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Um celeiro de informações para o homem do campo! Uso racional da água é tema de palestras na Expo Turismo. Pág. 7. www.agroredenoticias.com.br Nº 8, Ano 1 - Julho de 2008 Sabáudia é sede da 15ª edição da Expotécnica. Pág. 11. Campeão de Barretos vai garantir vaga em Las Vegas. Pág. 12. Dia do Agricultor – Julho é o mês de homenagem ao homem do campo A árdua tarefa de produzir alimentos Responsável por uma boa parte dos empregos gerados no País, por garantir resultados positivos da balança comercial e, principalmente, por produzir alimentos ao enfrentar adversidades climáticas e ganhos escassos: este é o agricultor brasileiro. Em nosso Editorial aproveitamos a oportunidade para cobrar uma maior atenção a esta digna profissão e agradecer pelo seu árduo trabalho. Pág. 2. Suínos: Pesquisadores realizam teste para melhorar a qualidade Um grupo de pesquisadores do curso de zootecnia da Universidade Estadual do Oeste Paraná (Unioeste), Campus de Marechal Cândido Rondon, testam um equipamento inédito para o setor. Pág. 8. Divulgação Brasil vai exportar manga Kent para o Japão Os exportadores brasileiros de manga da variedade Kent já podem comemorar. Desde o início de julho, o Brasil está autorizado a vender o produto para o mercado japonês. Pág. 9. Consumo nacional de etanol cresce mais de 50% Unica A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou no final de junho, dados do acompanhamento da safra 2008/09 que mostram um aumento expressivo no volume de etanol hidratado consumido no Brasil. Entre os Estados brasileiros, o destaque ficou para o Mato Grosso. Pág. 3. Divulgação Decreto diminui o ICMS do leite no Paraná O governador Roberto Requião assinou, na primeira quinzena de julho, decreto que reduz o ICMS do leite. Com isso, o leite produzido no Paraná ganha competitividade para ser comercializado em igualdade tributária dentro e fora do Estado. Segundo as lideranças do setor a medida é importante para a continuidade dos investimentos dos produtores e da indústria paranaense. Pág. 5. Congresso Nacional de Milho e Sorgo será realizado em Londrina. Pág. 10. 2 julho de 2008 opiniÃo Precisamos da Extensão rural, urgente! D urante a realização do primeiro Encontro Nacional de Inspetores Técnicos da ARCO, no final do ano passado, em Avaré, São Paulo, o professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Unesp, de Botucatu/SP, Edson Siqueira, foi enfático em afirmar que “não adiantava o país dispor de pesquisas avançadas na área, se a extensão rural não caminha no mesmo ritmo”. Quis dizer com isto que se não houver extensão rural organizada, que leve ao campo os resultados dos trabalhos realizados pelas diversas instituições de pesquisas existentes no Brasil, de nada vai adiantar prosseguir e investir nesta atividade. No início de minha carreira, no Rio Grande do Sul, fui trabalhar na ASCAR, empresa que seria o embrião da hoje EMATER. Minha região de atuação foi Rosário do Sul no oeste do Estado. Realizava atividades em várias áreas, não só em ovinocultura, que eu conhecia bastante pela vivência que tinha na propriedade de meu pai. Por esta experiência que tive e pelos anos que pude constatar a eficiência e a importância da Extensão Rural para o agronegócio, sou obrigado a concordar com o professor Siqueira. E não só concordar como também ressaltar que muitos avanços obtidos pelo produtor rural no que tange a questões de melhorias no manejo, nas questões sanitá- rias e na produção como um lando às suas empresas de todo, conquistando melhor Extensão Rural. Seja por produtividade na fazenda, corte nas verbas, seja pela foram conquistadas devido à demissão de técnicos que existência de um suporte prestavam importantes serdado pela Extensão Rural. viços e eram especializados Isto porque nas suas os técnicos áreas, o fato É preciso chamar que atuam é que muia atenção de todos nesta atividatas Emater os governantes que de, fazem reou assememanter em atividade almente um lhadas, esuma Emater é a trabalho fantão perdengarantia de boas tástico ao sedo força, produções no campo rem “consulvitalidade e tores” dos capacidade produtores, no que concerne de prosseguirem com suas à sua atividade no campo. importantes ações no camE por saber e comprepo. Um exemplo claro disto ender esta importância, não foi perceber que em recente posso deixar de ficar entrisreunião da Câmara Setorial tecido e indignado ao perde Ovinocultura do RS, o ceber que muitos governos técnico da EMATER que foi estaduais estão desmantedesignado a se fazer pre- “ ” sente era especializado em bovinos de leite. Não há mais, nos quadros da entidade, técnicos especializados em ovinos. A ovinocultura hoje depende muito de conhecimento. De aplicação dos conhecimentos que estão sendo gerados nas instituições de pesquisas. De um técnico que vá a campo e oriente o produtor a melhorar o seu manejo, a evitar perdas no rebanho, e ganhar mais dinheiro com a atividade, via aplicação destas pesquisas. Sabemos que os esforços são grandes para tentar manter as Emater como deveria, mas não podemos deixar de dizer que este é um serviço que precisa ser ampliado, fortalecido e mantido porque os benefícios que trazem para o campo são inestimáveis. É preciso chamar a atenção de todos os governantes que manter em atividade uma Emater é a garantia de boas produções no campo. Diminuição de perdas e, ao final de tudo, fortalecimento do agronegócio, mantendo o homem no campo. Por isto tudo que mostramos, quero reafirmar que precisamos muito da Extensão Rural, e isto é Urgente! Porque ela é quem vai auxiliar na melhoria dos conhecimentos dos produtores de ovinos e, por conseqüência, no aumento do nosso rebanho. Autor: Paulo Schwab - Presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos as vantagens da inseminação artificial com Tempo Fixo A Inseminação Artificial (IA) apresenta inúmeras vantagens, como a padronização do rebanho, o controle de doenças sexualmente transmissíveis, entre outras. Porém, o grande ganho na utilização da IA está diretamente ligada ao ganho genético e ao nascimento de animais com maior potencial de produção. Hoje, se faz mais necessário trabalhar com animais melhorados e melhoradores, em função da competitividade do mercado pecuário. A multiplicação do ganho genético é elevada devido ao grande número de filhos, obtidos com o emprego da IA. Assim, o uso de touros provados constitui-se um avanço no melhoramento genético, diminuindo significativamente os riscos que provém da utilização de reprodutores selecionados pelo aspecto morfológico, e possibilitando a previsão do ganho certo. Podemos dizer que a IA é uma ferramenta que possibilita ganhos rápidos e certeiros. Considerando as difito da utilização da IA, chaculdades existentes para a mado pelos especialistas de observação de cios, como IATF (Inseminação Artificial um dos fatores limitantes com Tempo Fixo). para a utilização da IA, deAs inúmeras vantagens senvolveu-se da IATF são: protocolos não há neÉ uma ferramenta que estabecessidade que possibilita ganhos de observalecem o horápidos e certeiros rário da ovução de cios; lação pela diminui o utilização de hormônios e intervalo entre partos; confacilitam o emprego da IA centra as inseminações em com tempo fixo. Indepenum período pré-determinadentemente da manifestado; concentra o retorno do ção do cio, estes protocolos cio das fêmeas que falhatem possibilitado o aumenram na primeira insemina- “ ” ção, facilitando o repasse; centraliza as taxas de prenhez no inicio da estação de monta; concentra a mão de obra, facilitando os trabalhos; centraliza o nascimento dos bezerros, diminuindo a mortalidade neonatal, e induz a ciclicidade em vacas em anestro temporário. Atualmente, existem inúmeros protocolos para a IATF. Porém, todos quando realizados com acompanhamento técnico especializado e utilização adequada da técnica alcançam índices em torno de 50% de prenhez com as fêmeas induzidas em uma única inseminação. E os animais que não emprenham nesta inseminação voltam a ciclar, facilitando o repasse e aumentando assim os índices reprodutivos da propriedade. É por isso que a IATF veio para ficar e aumentar a eficiência reprodutiva dos nossos rebanhos. Autor: Gustavo Colombo médico veterinário e consultor técnico da Araucária Genética Bovina EXPEDiENTE Um celeiro de informações para o homem do campo! Edição 8 – Ano I - Julho de 2008 Circulação Nacional O AgroRede Notícias é uma publicação mensal. EDiToriaL obrigado ao homem do campo Em 28 de julho se comemora o Dia do Agricultor. Desde o mais simples produto até os mais sofisticados que circulam nas residências dos centros urbanos passam, em sua maioria, pelas mãos do homem do campo. Sem contar que os dividendos com as vendas externas brasileiras e boa parte dos empregos gerados no País são de responsabilidade do setor agropecuário. Atualmente, muito se fala em crise de produção de alimentos e alguns especialistas chegam a condenar o setor agrícola nacional pela alta inflacionária. Esquecem que os custos de produção, principalmente os insumos, colaboram decisivamente para transformar a atividade agropecuária em vilã da economia. Além disso, o homem do campo, que sempre está na ponta mais fraca da corda e depende das condições do clima, vê seus ganhos diminuírem ano após ano. E com mais um agravante: fazem tudo sem receberem subsídios, como em muitos países da Europa. Por isso, ao cruzar com um agricultor, seja na cidade ou em uma estrada rural, agradeça-o pelo alimento que está na sua mesa todos os dias. Para um setor – como o agrícola - que carece muito de mão-de-obra especializada, os sobreviventes da atividade são, sem dúvida, verdadeiros heróis apaixonados pela profissão. Ainda mais, quando sabemos que a demanda por comida cresce em todo mundo a cada minuto!! Logo, não poderíamos deixar de lembrar e homenagear nesta data uma das mais importantes e antigas profissões: Obrigado Agricultor. CHargE Conselho Editorial Leonardo Mari Olavo Alves Sérgio Mari Jr. Editor-Chefe Olavo Alves Mtb 4285/17 Editoria de Arte Cedilha Comunicação e Design Colaborador Angelo Cesar Baroto (arte) Cristiano Mazzo (comercial) Hugo Nascimento (arte) Rogers Alberto Fernades (arte) Departamento Comercial Rua Foz do Iguaçu, 90 – sala 7 CEP 86061-000 Londrina - PR Telefones: (43) 3338-6367 / (43) 3025-3230 (43) 9978-9388 E-mail: [email protected] Impressão Gráfica Gazeta do Povo - Londrina Textos de articulistas e colaboradores não representam necessariamente a opinião dos editores. O AgroRede Notícias não se responsabiliza por produtos e serviços divulgados. 3 julho de 2008 Cana-de-Açúcar – O destaque ficou para o Estado do Mato Grosso, que registrou forte crescimento A União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) divulgou no final de junho, dados do acompanhamento da safra 2008/09 que mostram um aumento expressivo no volume de etanol hidratado consumido no Brasil, de janeiro a maio, atingindo os 5 bilhões de litros. No mesmo período do ano passado o valor ficou em 3,23 bilhões de litros, o que representou um crescimento de 54,8% em relação ao ano anterior. Em nove estados brasileiros, o crescimento ultrapassou a marca dos 100% no período, com destaque para Mato Grosso, onde o consumo cresceu em 219,7%. De acordo com a Unica, a safra 2008/09 de cana-de- açúcar no Centro-Sul do País também registrou crescimento até o dia 15 de junho, com um volume de cana moída 4,45% superior à safra anterior no mesmo período. A quantidade de açúcar por tonelada de cana (ATR) foi inferior em 6,31%. O resultado foi uma queda de 2,14% em relação ao mesmo período da safra anterior na quantidade total de ATR. A produção de etanol continuou em ascensão, crescendo 7,01% em relação à safra 2007/08, mantendo a tendência alcooleira registrada no início da nova safra. Até 15 de junho, 61,87% da cana-de-açúcar processada foi utilizada na produção de etanol, ficando 38,13% para a produção de açúcar. As condições climáticas, no período, foram consideradas negativas para a maturação da cana. O diretor-técnico da Unica, Antonio de Pádua Rodrigues, destacou o forte aumento no consumo de etanol em todo o país, registrando o que aconteceu em alguns estados: “temos crescimentos expressivos em estados como o Rio de Janeiro, com aumento de 143%, Bahia, com aumento de 133%, e Minas Gerais, onde o consumo de etanol praticamente dobrou. São índices que mostram um crescimento que vai além do que se espera em função do forte crescimento da frota de veículos flex, e que incorpora também as decisões de um número crescente de consumidores que estão optando pelo etanol ao invés da gasolina”. Preços Pádua ressaltou ainda que o crescimento no consumo do etanol é altamente favorável ao consumidor: “nas últimas semanas, em 92% do mercado brasileiro, o etanol na bomba registrou uma relação de preço inferior a 65% do preço do litro da gasolina, o que significa ganhos expressivos para quem está utilizando etanol. No estado de São Paulo, o preço médio do etanol na bomba foi de R$1,24, o valor mais baixo do ano”. O diretor-técnico da Unica ressalta ainda que, mesmo registrando o menor crescimento em termos percentuais entre todos os estados, o aumento no volume consumido no estado de São Paulo é significativo, por ser esse o estado que lidera o País no uso do etanol como combustível. O volume de etanol hidratado consumido em São Paulo em maio superou os 581 milhões de litros, contra 423 milhões de litros a um ano atrás. As vendas de etanol Unica Consumo nacional de etanol cresce 54,8% para o mercado externo também registraram aumento. Até 15 de junho, a saída de etanol das usinas para exportação totalizou 854 milhões de litros, superando em 64% o volume embarcado no mesmo período da safra 2007/08. Da Redação Equipav demonstra geração de bioeletricidade com o uso de palha de cana O Grupo Equipav implantou em sua usina da cidade de Promissão/SP, um processo inovador para otimizar o uso da palha da cana-de-açúcar na co-geração de energia. A empresa, em parceria com a Unica, apresentou seu projeto de bioeletricidade no início de julho, para um grupo de 40 pessoas, incluindo representantes do governo federal e de entidades do setor elétrico. A Usina Equipav é a primeira a fazer o carregamento simultâneo da palha junto com a cana que será moída. A usina aproveita 50% da palha colhida na lavoura, que é separada por um sistema de ventiladores. Em seguida, a cana vai para a linha de moagem e a palha é picada para se juntar ao bagaço e seguir para a caldeira de alta pressão, que gera eletricidade. Com o novo processo, a Equipav gerará um total de 620 mil MWh por ano, sendo que desse total, 470 mil MWh serão exportados para a rede pública, o suficiente para abastecer uma cidade de 500 mil habitantes. “Foi uma demonstração real do potencial da bioenergia e muito importante para a integração do setor da cana-deaçúcar com o setor elétrico,” afirmou o diretor executivo da Unica, Eduardo Leão de Sousa. Coocarol coloca fábrica de açúcar para funcionar no PR SP: Decreto elimina tributação do bagaço como matéria-prima para a bioeletricidade Com capacidade para produzir 12 mil sacas de 50 kg de açúcar VHP (não refinado) ou 700 toneladas/dia e armazenar 12 mil toneladas, entrou em operação em maio a nova fábrica de açúcar da Coocarol Cooperativa Agroindustrial de Produtores de Cana de Rondon (PR). A expectativa para esta safra é de produzir 80 mil toneladas, diversificando a linha de produtos da empresa que já produz 100 milhões de litros de álcool hidratado. Para isso serão esmagados 2,1 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, quase que o dobro do período anterior. Investimentos A visita também contou com a participação do especialista em bioeletricidade da Unica, Onorio Kitayama, e do vicepresidente executivo da Associação de Co-geração de Energia (COGEN), Carlos Roberto Silvestrin. De acordo com a COGEN, os investimentos em co-geração de energia têm sido crescentes. Ainda este ano, poderão ser comprados nos leilões de energia 2500 MW. No próximo ano, a oferta deverá ser de 5000 MW, devido aos novos projetos que estão sendo realizados pelo setor. Um decreto do governo do Estado de São Paulo, publicado no final de junho, elimina a cobrança do ICMS nas operações realizadas entre usinas de açúcar e álcool e as centrais de co-geração de eletricidade. Segundo o assessor jurídico da Unica, Francesco Giannetti, a medida desonera o setor e estimula a produção de energia a partir da biomassa. “Muitas usinas abriram outras razões sociais “Os investimentos estão ocorrendo em cadeia. A bioeletricidade veio para ficar e deverá ser a segunda maior unidade de negócios das usinas, a partir de 2012, depois do etanol e seguida, em terceiro lugar, pela produção do açúcar”, prevê Silvestrin. O presidente do Grupo Equipav, José Carlos Toledo, e o diretor de novos negócios, Ricardo Aquino, foram os responsáveis pela recepção dos convidados, que incluiu membros do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério de Minas e Energia (MME), Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Secretaria de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (CTEEP) e investidores. para operar a co-geração. Por isso, teriam de pagar ICMS sobre o bagaço destinado a gerar bioeletricidade e também sobre a aquisição da energia gerada”, explicou Giannetti. “Com o decreto do governo estadual, essa cobrança deixa de ocorrer”. A medida estadual também serve tanto para as operações de saída de energia elétrica e bagaço, como também para vapor (energia térmica) e água. Álcool produzido de batatadoce é nova opção de renda Os pequenos agricultores paranaenses que apostarem no plantio da batata-doce terão mais uma fonte de renda e a garantia de compra da produção. A Comissão de Ecologia e Meio Ambiente da Assembléia Legislativa promoveu, no final de junho, uma audiência pública sobre a geração de etanol a partir da batata-doce. Foram convidados para debater o tema, representantes da Bioex - empresa de Ponta Grossa que já tua neste ramo - e técnicos das Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente, Emater Copel, Tecpar, Lactec e Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Entre os pontos positivos da produção do álcool proveniente da batata- doce, está o fato de que o plantio pode ser feito em áreas degradadas e solos arenosos com baixo custo. Devido à sua alta produtividade o tubérculo está sendo considerado por pesquisadores e especialistas como a mais promissora matéria-prima do etanol fino. Para que se tenha uma idéia, em Ponta Grossa estão sendo plantadas dez espécimes - as mais promissoras selecionadas entre 600 espécimes - que estão rendendo, em média, 40 toneladas de raízes por hectare e teores de 27% de amido, capazes de produzir 170 litros de álcool por tonelada do tubérculo. Estes resultados se devem ao alto teor de açúcares encontrados na batata-doce. Meio ambiente A proposta traz ainda benefícios ambientais, já que os cerca de 300 quilos de resíduo resultantes do processo de extração - com 16% de teores de proteína - podem ser utilizados como ração para alimentar rebanhos bovinos, ovinos, caprinos, suínos e peixes. O coordenador do Programa de Biodiesel da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento, Richardson de Souza, disse que a Secretaria e suas autarquias (Iapar e Emater) estarão estudando a viabilidade técnica para incluir a proposta ao Programa de Bioenergia do Governo do Paraná, que disponibiliza aos pequenos agricultores alternativas de plantas oleoginosas para a produção de biodiesel. 4 julho de 2008 Cooperativismo – Murate: “Precisamos adequar os produtos para atender às exigências do mercado japonês” O momento é oportuno para estreitar as relações e ampliar os negócios entre Brasil e Japão. A opinião é do presidente da Integrada, Carlos Murate, que acompanhou a visita do governador da província de Hyogo, Toshizo Ido, à Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), no final de junho. “O Japão é um grande consumidor de produtos agropecuários. Há um imenso potencial comercial para o Brasil e, sobretudo, para as cooperativas do Paraná. Podemos fazer grandes parcerias comerciais”, afirmou. De acordo com o dirigente, trata-se de adequar os produtos das cooperativas para atender às exigências do mercado japonês. “É fundamental para que tenhamos um posicionamento mais forte no comércio internacional. Temos, sem dúvida alguma, muitas oportunidades de negócios no Japão”, disse. Imin 100 Segundo Murate, as comemorações dos 100 anos da imigração japonesa foram marcantes e inesquecíveis. “Como descendente de japoneses, me senti orgulhoso e feliz com a receptividade da população brasileira, que participou com intensidade das festividades do Imin 100”, enfatizou. “Foi uma homenagem justa às pessoas que vieram para o Brasil e conseguiram se destacar com dedicação, competência e comprometimento. Vi o orgulho e o brilho de felicidade nos olhos de toda a colônia japonesa nas co- memorações em Londrina e Rolândia, principalmente das pessoas mais idosas. Com a presença do príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, foi um momento muito especial”, concluiu. A Cooperativa Integrada, com sede em Londrina, norte do Paraná, tem 5,5 mil cooperados, cerca de 25% deles são nikkeis (descendentes de japoneses). A cooperativa gera 1.500 empregos diretos e, em 2007, teve um faturamento superior a R$ 800 milhões. Da Redação AgroRede Paranaenses querem ampliar negócios com Japão Carlos Murate, presidente da Integrada O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou no dia 4 de julho, mensagem de encaminhamento ao Congresso Nacional de dois projetos de lei sobre cooperativismo e documento com subsídios à lei geral do setor, em debate na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. A iniciativa do Executivo propõe avanços ao sistema cooperativista e contempla medidas reivindicadas há 20 anos. As principais sugestões propostas pelo Governo Federal são: o fim da bitributação nas operações realizadas pelas cooperativas, a liberdade de representação das cooperativas - retirando a obrigatoriedade de filiação junto à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) - e a redução do número mínimo de 20 para sete sócios para constituir cooperativas. O secretário-executivo do Ministério da Agricultu- ra, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Silas Brasileiro, destacou a importância do ministério nas políticas públicas destinadas ao cooperativismo. “O Mapa é responsável pelo apoio e estímulo ao cooperativismo em todos os seus ramos de atuação e não apenas no setor agropecuário. Temos grande interesse na atualização da lei porque será redefinido o ato cooperativista e todo o segmento será beneficiado”, afirmou. Cooperativas são convidadas para o XV Seminário Internacional do Trigo Curitiba irá sediar de 19 a 21 de outubro, o XV Seminário Internacional do TrigoBrasil, que este ano terá como tema “Trigo - Integração”. A Ocepar e as cooperativas do Paraná foram convidadas a participar pelo presidente do Conselho Deliberativo da Abitrigo, Roland Guth, e pelo presidente do Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Paraná, Marcelo Vosnika, que estiveram no início de julho, na sede do Sistema Ocepar, onde foram recebidos pelo presidente João Paulo Koslovski. “O evento é promovido anualmente pela Abitrigo e, este ano, juntamente com o Sindicato da Indústria do Trigo no Estado do Paraná, conseguimos fazer com que o evento ocorra em Curitiba”, conta Guth. “O Paraná é referência em trigo de qualidade e tem um trabalho integração mais avançado entre as indústrias e o campo. A proposta é trazer cases de outros e setores, como o café e o vinho, para tentar expandir o trabalho realizado no Paraná e vender esta idéia para o resto do Brasil”, completa Vosnika. Programação O evento será realizado no Estação Embratel Convention Center e será composto por painéis, palestras, debates e apresentações. Estarão presentes cerca de 500 pessoas, entre as quais, as principais lideranças dos vários setores da cadeia do trigo, e autoridades governamentais ligadas ao agronegócio. “Estamos fazendo um esforço para contar com uma presença forte do setor produtivo. Por isso, estamos pedindo o apoio da Ocepar, da Faep e da Secretaria da Agricultura”, disse Marcelo Vosnika. Mais informações sobre o XV Seminário Internacional do Trigo-Brasil podem ser obtidas pelo site: http:// www.abitrigo.com.br/XV_seminario_internacional.asp Gallassini é indicado para conselho do Conex Sicredi e Confepar firmam convênio O engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini, presidente da Coamo Agroindustrial, foi confirmado, em junho, como membro do Conselho Consultivo do Setor Privado (Conex) e representante dos setores “Cooperativa” e “Agronegócio”. O Conex é um órgão de apoio as atividades da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e o mandato será de dois anos. Gallassini fez parte do primeiro conselho da entidade no período de 2006 a 2008, e recebeu a confirmação da sua indicação pelo ministro Miguel Jorge, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Criado em fevereiro de 2006, o Conex tem a missão de assessorar o Comitê Executivo de Gestão do Ministério do Uma parceria foi firmada entre a cooperativa Sicredi Norte do Paraná e a Cooperativa Central Agro-Industrial (Confepar), ambas com sede em Londrina. A parceria pretende atender toda a área de atuação da cooperativa Sicredi Norte do Paraná e funcionará de maneira simplificada. O contrato foi firmado no dia 11 de julho na sede da Confepar. Participaram da assinatura do convênio o presidente da Sicredi Norte do Paraná, Jaime Pimenta Neves Junior, o vice, Valmir Batista Graciano, o superintendente, Vanderlei Fiametti, além de gerentes de setor. Pela Confepar estiveram presentes, o presidente, Renato José Beleze, o vice, Sebastião Jamil Beleboni e o gerente de captação, Rogério Luiz Vanot. Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), sendo formado por 20 representantes do setor privado escolhidos por sete ministérios que compõem a Camex: Desenvolvimento, Casa Civil, Relações Exteriores, Planejamento, Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento Agrário.”É uma satisfação muito grande ser indicado para mais um mandato do Conex, que é um órgão importante composto por lideranças de vários segmentos do pais, como produção, importação, exportação, trabalho, entre outros. Pretendo, a exemplo do meu primeiro mandato, continuar apresentando propostas visando o aperfeiçoamento e também o fortalecimento da política de comércio exterior do nosso país”, prevê Gallassini. Produtores que compareceram ao Campo Experimental C.Vale, no dia 2 de julho, estavam interessados em híbridos de milho que permitam reduzir o risco de prejuízos por geadas. Questionamentos sobre a capacidade de tolerância das plantas às baixas temperaturas foram muito ouvidas pelos técnicos de oito empresas produtoras de sementes de milho durante dia de campo sobre a cultura, realizado em Palotina. Essa preocupação é conseqüência dos efeitos dos danos provocados às lavouras pelas geadas de 16 e 17 de junho. Apesar de não encontrar híbridos imunes ao frio extremo, os produtores puderam conhecer bem o desempenho de 61 materiais, já que as plantas cultivadas no Campo Experimental pouco foram afetadas pelas baixas temperaturas. O engenheiro agrônomo da C.Vale, Enoir Pellizzaro, disse que a safrinha de milho passa por um planejamento ligado à implantação da safra de verão e que a precocidade dos híbridos como estratégia para diminuir risco de danos por geadas é apenas um dos fatores que o produtor precisa considerar. “Outros híbridos com boas perspectivas e sustentados por números de safras anteriores também têm seu espaço. Podem apresentar resultados satisfatórios desde que sejam seguidas as recomendações como época de plantio, adubação e fertilidade do solo”, assegurou. Tecnologia Pellizzaro adiantou que os produtores terão híbridos de milho com resistência a insetos já para a próxima safra de verão. Essa nova tec- Iapar Novas regras irão evitar C.Vale: Produtores conhecem bitributação para as cooperativas novas tecnologias para milho nologia será uma importante aliada dos produtores para o controle da lagarta do cartucho, uma das pragas mais nocivas à cultura. “É uma tecnologia com resultados bastante interessantes. Tenho certeza de que vai agregar muito aos produtores”, avalia. Coodetec divulga os campeões de produtividade de soja RR 249,8 sacas da cultivar CD 226RR por alqueire, ou o equivalente a 103,2 sacas por hectare. Um catarinense, Sady Dutra, de Campos Novos (Copercampos), foi o campeão em produtividade da CD 225RR, com colheita de 215,2 sacas por alqueire, ou 88,9 sacas por hectare. Segundo o presidente, Irineo da Costa Rodrigues, o concurso foi lançado pela Coodetec como um desafio aos sojicultores brasileiros. “O Brasil já alcançou níveis de produtividade em soja, comparáveis aos nossos maiores concorrentes no mercado mundial. Mas ainda estamos longe de esgotar todo o potencial genético de nossas cultivares”, diz, lembrando que a produtividade média da soja no Brasil, segundo a Conab, alcançou na última safra, 46,9 sacas por hectare, ou 113,6 sacas por alqueire. Copacol inaugura Unidade Industrial de Peixes Lar inaugura unidade em Serranópolis do Iguaçu A Coodetec reuniu em Cascavel, durante o mês de junho, lideranças de cinco estados brasileiros, para a solenidade de premiação do Concurso de Produtividade das Cultivares CD 226RR e CD 225RR. O certame reuniu mais de 300 representantes da elite da sojicultura nacional e os números finais impressionaram: o gaúcho Antonio Claudio Felix Cavalheiro, de Caçapava do Sul (Cotrisul), colheu exatas A Copacol - Cooperativa Agroindustrial Consolata, com sede no município de Cafelândia, região Oeste do Paraná, inaugurou no final de junho, em Nova Aurora, a Unidade Industrial de Peixes. O sistema de integração entre a cooperativa e 150 piscicultores cooperados, compreende o processo de produção, abate e comercialização dos produtos a base de tilápia para o mercado interno e externo. Inicialmente, serão abatidos 10 toneladas de tilápia ao dia, com previsão de chegar a 50 toneladas diárias em 2012. A indústria gerou 100 novos empregos diretos. “Dessa forma, a Copacol continua a investir no crescimento integrado, onde as bases para o sucesso estão apoiadas no fortalecimento dos associados, na geração de empregos e no desenvolvimento dos municípios de sua área de atuação”, destaca Valter Pitol, presidente da cooperativa. A Copacol completa em outubro deste ano 45 anos de atuação. Conta com 4,3 mil associados, mais de 6 mil colaboradores diretos e previsão de faturamento para 2008 de R$ 870 milhões. Após nove meses de trabalho, será inaugurada no mês de julho, a nova estrutura da Cooperativa Lar em Serranópolis do Iguaçu/ PR, que compreende unidade de recebimento e loja Lar Supermercados. O espaço totaliza 1.480 m2 e contém 64 vagas de estacionamento próprio. Irineo da Costa Rodrigues, presidente da Lar, ressalta que além desta obra, estão sendo ampliadas a loja de Itaipulândia e a do distrito de Santa Rosa do Ocoy. 5 julho de 2008 Pecuária de Leite – Thiensen: “Medida é importante para a continuidade dos investimentos” Decreto diminui o ICMS do leite no Paraná O 28 de Julho Dia do Agricultor AEN/PR governador Roberto Requião assinou, na primeira quinzena de julho, decreto que reduz o ICMS do leite. Com isso, o leite produzido no Paraná ganha competitividade para ser comercializado em igualdade tributária dentro e fora do Estado. De acordo com o governador, a medida é uma resposta à guerra fiscal iniciada por São Paulo, que zerou o ICMS para o leite comprado dentro daquele Estado. Para o leite comprado em outros estados, o governo paulista tributa o produto em 18%. O secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, destacou que a medida fiscal é mais uma política de governo de incentivo ao setor leiteiro do Paraná, que cresce 6% ao ano e que consolidou o Estado como o segundo maior estado produtor de leite do País, com uma produção anual de 2,8 bilhões de litros. O problema foi criado quando o estado de São Paulo, que tem o maior mercado varejista do País, zerou o ICMS do leite comprado dentro do Estado, em detrimento de outros estados. “Essa medida prejudica o Paraná, que está incentivando a pecuária leiteira e já está produzindo mais do que consome. Metade da nossa produção é vendida em outros estados, o que explica a dificuldade da indústria pa- Requião e lideranças do setor, durante a assinatura ranaense”, disse o presidente do Sindicato da Indústria do Leite, Wilson Thiensen. A medida fiscal também representa uma resposta aos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina que, na perda de competitividade para vender seus produtos para São Paulo, desovam seus estoques no Paraná. Decreto Conforme o decreto, as empresas paranaenses que compram o leite in natura ganham um crédito presumido de 4% sobre o valor de entrada do leite no laticínio. Nas operações internas, o crédito de ICMS concedido às indústrias, que era de 5%, passou para 8,5%. Com isso, a indústria que tem carga tributária de 12% nas operações internas, agora vai pagar apenas 3,5% de impostos, ou metade da carga que pagava antes, que era de 7%. Com o artifício do crédito presumido e da redução tarifária, dependendo do va- Artigo: O momento agora é de ter calma na atividade leiteira O mercado ainda continua nervoso. Por um lado, grandes variações nos preços das commodities, e do outro, uma pressão muito grande nos custos de produção. Nada se estabilizou ainda, e o que se ouve é uma grande especulação, bem como apostas de todos os tipos dos principais analistas de mercado. Na verdade, ainda temos de ter mais um pouco de paciência para não fazermos loucuras, principalmente, quando se diz em investimentos. No segundo semestre, provavelmente, vai ter mais leite. Já é possível observar, em algumas regiões, um aumento de volume de leite captado. O que não sabemos ainda é como vão ficar os custos de produção. De qualquer forma, esperamos que o mercado se acerte e que a atividade leiteira continue viável. No mercado externo, o preço continua firme, porém, o dólar está muito baixo, outro fator do qual o produtor de leite deve sempre estar atento. Se o dólar abaixar ainda mais, teremos de nos reajustarmos com os preços internacionais para, assim, viabilizarmos nossa produção. Entre os altos e baixos, estaremos trabalhando forte este ano para continuar adquirindo e repassando animais para os cooperados, sempre com o apoio da Assistência Técnica. E, na Confepar, estaremos consolidando redução de custos em razão da efetivação da unidade industrial da cooperativa em Pato Branco, e em função da automação da planta industrial de Londrina. Autor: Renato José Beleze - Presidente da Confepar lor agregado do leite, a carga tributária tende a zero, o que dá competitividade para a comercialização dos produtos paranaenses dentro de fora do Estado. Nas operações externas, a carga tributária dos laticínios também é de 12% com crédito presumido concedido de 7%. Assim a carga tributária cai para 5%. Ocorre que essa carga fica menor ainda com a redução de ICMS de outros serviços que as indústrias utilizam para a fabricação dos produtos como energia elétrica, óleo combustível e de embalagens destinadas à comercialização do leite. Com isso, a carga tributária também tende a zero, dependendo do valor agregado do produto. Para o presidente do Sindileite, Wilson Thiensen, a medida fiscal que está sendo adotada “é importante para a continuidade dos investimentos dos produtores e da indústria paranaense”. Da Redação Dia de homenagear, você homem do campo pelo trabalho dedicado à nossa terra! Com parcelinhas,você monta um tratorzão. A peça que faltava para voçê ter seu John Deere Londrina: Rua Demóstenes, 240 - Jardim Guaporé Fone: (43) 3028-5500 - Fax: (43) 3028-5537 Plantão Peças: (43) 9935-2726 Plantão de Serviços: (43) 9935-2725 [email protected] Cornélio: Av. Getúlio Vargas, 31 - Centro Fone/Fax: 3523-7500 Plantão de Peças: (43) 9975-1415 Plantão de Serviços: (43) 9975-1387 [email protected] Comissão organizadora divulga programação da Agroleite 2008 A abertura oficial da Agroleite Internacional 2008 será em 12 de agosto, à tarde, no Parque de Exposições Dario Macedo, em Castro/PR. Esta é a oitava edição da feira que nos cinco dias de duração reúne produtores, empresários e pesquisadores de área de pecuária de leite. Na terça-feira, o dia será dedicado ao agricultor com as palestras de dois especialistas na área agrícola: Eugênio Stefanelo, ex-Secretário de Agricultura do Paraná, e Leonardo Sologurin, especialista em Análises de Mercados Derivativos Agrícolas. Na quarta-feira (13/08), será o “Dia do Suinocultor”. Os palestrantes serão Glauber Machado (Doutor em Ciência Animal pela UFMG) e Luciano Roppa (Grupo Provimi), que tratarão temas específicos do setor. Na quinta-feira, a Agroleite sedia o 4º Simpósio Internacional de Pecuária Leiteira, com palestras de Marcos Neves Pereira (Universidade Federal de Lavras), Altair Valloto (Superint. Técnico da APCBRH) e Eial Izak (Faculdade de Ciências Veterinárias de Buenos Aires). Na sexta-feira será celebrado o “Dia da Integração Agropecuária” com palestras de Huibert Pieter Janssen (Cooperativa Castrolanda) e Eltje Loman Filho (Fundação ABC). Neste mesmo dia, haverá o Leilão Elite Multirraças, que deve reunir cerca de 60 animais das raças Holandesa, PardoSuíça, Jersey e Simental. Haverá transmissão ao vivo pelo canal Terra Viva. Outras atividades Também faz parte da programação, o Troféu Agroleite, Dinâmicas de Campo, Julgamento dos Animais, Torneio Leiteiro e Clube de Bezerras. Mais de 700 animais de várias raças estarão em exposição. O evento, que é organizado pela Cooperativa Castrolanda, deve movimentar cerca de R$ 10 milhões em volume de negócios, 10% a mais do que no ano passado. Segundo o coordenador executivo da Agroleite Internacional, Marco Aurélio Bomm, “a feira é uma ótima oportunidade para a realização de negócios e conhecer os novos horizontes do setor leiteiro”. Ivaiporã: Av. Itália, 843 - Centro Fone/Fax: (43) 3472-0101 Plantão de Peças: (43) 9935-2732 Plantão de Serviços: (43) 9917-6962 [email protected] Câmara do Leite debate regulamentação de tanques comunitários A regulamentação de tanques comunitários para que os pequenos produtores de leite possam preservar a qualidade do produto foi discutida, no início de julho, em Minas Gerais, durante a 16ª Reunião Ordinária da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite. A expectativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de que a Instrução Normativa sobre o tema entre, em breve, para consulta pública. De acordo com o presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Leite, Rodrigo Sant’Anna Alvim, cerca de 700 mil produtores comercializam o leite e o estado de Minas Gerais representa 28% da produção. 6 julho de 2008 Pecuária de Corte – Os dados foram divulgados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil A s exportações brasileiras de couros registraram US$ 1,07 bilhão no primeiro semestre deste ano, decréscimo de 4%, em relação ao mesmo período do ano passado, apurando receita de US$ 177,36 milhões em junho, segundo dados elaborados pelo Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), com base no balanço da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Mantendo-se a média mensal até agora registrada, as vendas externas de couros em 2008 poderão atingir US$ 2,15 bilhões. Em relação aos couros bovinos, os embarques alcançaram US$ 1,06 bilhão, com recuo de 4% ante o primeiro semestre anterior e 13,6 milhões de unidades exportadas, volume 23% menor que o acumulado passado. “A redução nos embarques é provocada pela apreciação do real, que compromete o preço do couro brasileiro nos mercados internacionais, reduzindo a sua competitividade da indústria nacional”, analisa o presidente do CICB, Luiz Bittencourt. Para amenizar esse cenário, o Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) vem pleiteando ao governo a agilização da restituição de créditos federais e estaduais retidos em operações de exportação, uma política cambial que não comprometa o desempenho do comércio exterior, a simplificação e agilização de trâmites burocráticos, e a desoneração da produção. Principais Destinos No mês de junho, os principais destinos do couro brasileiro foram: a China e Hong Kong, ambos com US$ 333 milhões – participação de 19,9% e 11%, com redução de 16% e 4%, respectivamente; Itália, com US$ 293,3 milhões (27,28% de participação e decréscimo de 8% ante 2007); e Estados Unidos (9,7% e diminuição de 9%). Os demais países que adquiriram o produto nacional foram o Vietnã, país que aumentou suas compras em 103%, atingindo US$ 55 mi- lhões, Indonésia, México, Alemanha, Japão e Países Baixos. Segundo análise do CICB, dos embarques registrados nos seis meses do ano, os couros crust e acabados foram os que mais agregaram valor, sendo 76,97% em valor e 64,95% em volume. O Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) é uma entidade federativa que representa, há 51 anos, cerca de 800 empresas de produção e processamento de couro. O complexo industrial emprega cerca de 50 mil pessoas, movimenta um PIB estimado em US$ 3,5 bilhões e recolheu impostos da ordem de US$ 1 bilhão em 2007. Divulgação Exportações de couros somaram US$ 1 bi no semestre Estados Exportadores O balanço das vendas externas dos estados brasileiros, em junho de 2008, ante o mesmo mês do ano passado, indica que São Paulo continua na liderança estadual (US$ 350,57 milhões, participação de 32,61% e decréscimo de 10%), seguido pelo Rio Grande do Sul (US$ 280,9 milhões, participação de 26,13 e crescimento de 3%), Ceará (US$ 104 milhões, 9,68% e aumento de 66%), Mato Grosso do Sul (US$ 60,45 milhões, 5,62% e redução de 14%). Os demais estados são Bahia (US$ 58,45 milhões, 5,44% e elevação de 10%), Paraná, Goiás e Mato Grosso. Da Redação Limousin: Associação elege novo conselho de administração Foi eleito no final de junho, o novo Conselho de Administração da Associação Brasileira de Limousin, que já tomou posse de forma oficial, imediatamente após o processo eleitoral. A nova diretoria é formada por Luiz Meneghel Neto (Paraná), Presidente do Conselho da entidade, Wan- derley Berté (Santa Catarina), 1º Vice-Presidente, Wilson Lopes Moço Filho (São Paulo), 2º Vice Presidente e Maria Conceição Montans Baer (Paraná), Secretária. Compondo o Conselho, foram também eleitos, Carlos Henrique Pinto Fadel (Paraná), Haroldo César Duarte Pereira (Minas Gerais), Johann Nick (Paraná) e Leopoldo Pandini Júnior (Santa Catarina). Como Conselheiros Natos (formado pelos antigos presidentes da entidade), Amilcar Farid Yamin (São Paulo), Carlos Roberto Manhani (São Paulo) e Wilson Brochmann (Rio Grande do Sul), além do Conselheiro Benemérito, Serafim Meneghel (Paraná). As inscrições para o 7º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas, evento que irá ocorrer dentro da 1ª ExpoGenética, já podem ser feitas pela internet no website da feira (www.abcz.org. br/expogenetica). O evento vai reunir pesquisadores da área de melhoramento genético animal, universitários de Ciências Agrárias e criadores de zebu com o intuito de debater os avanços genéticos alcançados com a utilização de programas específicos. Entre os assuntos que serão abordados pelos palestrantes estão: marcadores moleculares na sele- ção de bovinos, habilidade materna e como funcionam os diversos programas de melhoramento genético existentes no Brasil. A programação do evento já está disponível no site. O 7º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas terá um formato inovador. As palestras serão interativas e realizadas na pista de julgamentos, e não em recinto fechado, como geralmente acontecem em eventos desse tipo. Esse formato vai permitir que os participantes comparem as informações recebidas sobre os programas de melhoramento com Paraná quer exportar carne bovina para Israel O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, solicitou, no início de julho, ao ministro da Agricultura de Israel, Shalom Simhon, o reconhecimento do estado do Paraná como livre da febre aftosa com vacinação. A intenção do Governo Federal é viabilizar a exportação de carne bovina da região para o país hebreu. O encontro entre os dois ministros ocorreu na sede do Mapa, em Brasília. O pleito do governo brasileiro é baseado no reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em maio deste ano, do estado paranaense como livre de febre aftosa com vacinação. No encontro, o Brasil também requisitou ao Estado de Israel os critérios do país para exportação de soro bovino brasileiro. A autoridade israelense declarou interesse em exportar para o Brasil produtos vegetais utilizados em rituais religiosos, como o salgueiro e uma espécie de palmeira. Esses vegetais estão sob análise de risco de pragas, pré-requisito para a importação do produto. Agronegócio Dados do ministério indicam que o agronegócio tem participação de destaque nas exportações brasileiras para Israel. Dos US$ 356 milhões comercializados para o país, em 2007, US$ 236 milhões foram em produtos agropecuários. Dentre os principais estão: a carne bovina in natura, a soja em grão, o açúcar refinado, o suco de laranja, o milho e o café verde. AEN/PR Inscrições abertas para o 7º Congresso Brasileiro das Raças Zebuínas os animais expostos de cada programa. Além do congresso, o site da 1 ª ExpoGenética disponibiliza a inscrição de zebuínos para a feira e para o leilão de touros. A programação completa da feira também está no site. A ExpoGenética será realizada de 17 a 22 de agosto, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Câmara de Carne vai avaliar Sisbov e fabricação de vacinas A criação de um grupo de trabalho para promover a integração entre os estados e analisar os procedimentos do Serviço de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos (Sisbov) foi decidida, no final de junho, em Brasília, durante reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina. No encontro, também foi constituído outro grupo de trabalho para verificar a fabricação de vacinas contra a febre aftosa na América do Sul. Participam do grupo de análise, representantes dos ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, membros do Sindicato Nacional da Indústria de Produção para Saúde Animal (Sindan) e entidades de produtores. Feicorte 2008 registra R$ 10 milhões em leilões O evento organizado anualmente pelo Agrocentro encerrou sua edição 2008, no mês de junho, com saldo positivo: R$ 10 milhões em negócios gerados – somente considerando os leilões - e 20 mil visitas de pecuaristas, empresários, especialistas, estudantes e membros do setor vindos de várias partes do Brasil e também do Exterior. Nos 70 mil metros quadrados destinados ao evento no Centro de Exposições Imigrantes (São Paulo/SP), 350 expositores de todos os elos da cadeia produtiva estiveram presentes nos cinco dias de feira (17 a 21 de junho) oferecendo o que há de mais avançado em genética, nutrição, saúde animal, infra-estrutura, tecnificação e serviços, transformando o local em um grande centro de oportuni- dades de negócios e relações empresariais. Dezenas de Raças Nesta edição, a feira contou com a presença de 3.600 bovinos, pertencentes às raças Nelore, Nelore Mocho, Simental, Simbrasil, Brahman, Tabapuã, Santa Gertrudis, Caracu, Caracu Mocho, Bonsmara, Senepol, Angus, Canchim, Limousin, Wagyu e Guzerá, além de 400 ovinos e caprinos (ovinas Dorper, White Dorper, Santa Inês, Texel e caprinas Boer e Anglonubiana). A edição deste ano da Feicorte contou com 19 leilões, com exemplares de elite das raças Nelore, Brahman, Guzerá, Wagyu, Canchim, Angus, Santa Gertrudis, Simental, Simbrasil e Senepol (bovinas), Santa Inês (ovina) e Quarto de Milha, Paint Horse e Appaloosa (eqüinas). BiogénesisBagó anuncia nova vacina de combate à aftosa No ano em que completa 10 anos de operações no Brasil, a Biogénesis-Bagó anunciou o deferimento da licença da vacina para prevenção da febre aftosa – a Aftogen Óleo, no país. O registro, aprovado recentemente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, autoriza a comercialização da vacina para imunização dos rebanhos nacionais. O último registro concedido no Brasil para produção de vacina contra a aftosa foi verificado há 22 anos. A Aftogen Óleo apresenta uma novidade. O processo de purificação de antígenos que compõem a vacina é o ponto chave para assegurar a não interferência com os testes em diferentes animais vacinados, dos animais infectados. 7 julho de 2008 AgroDestaque – Lançamento oficial da Expo Turismo foi realizado em londrina, no final de junho Uso racional da água é tema de palestras A preocupação com projetos sustentáveis de preservação do meio ambiente será assunto durante a Expo Turismo – Feira de pesca, lazer, turismo e meio-ambiente, que acontecerá entre os dias 27 e 31 de agosto, no Centro de eventos do Catuaí Shopping. Na ocasião, o engenheiro civil Ricardo Teruo Gharib, sócio da empresa Tekenge Engenharia, que implanta sistemas de captação de água de chuva em todo o Brasil, proferirá a palestra “Aproveitamento de Água de Chuva – Solução Econômica e Ecológica, a forma mais eficiente de adotar o uso racional da água”. Além de apre- sentar os benefícios ecológicos e econômicos, a palestra abordará as leis adotadas por governos estaduais e municipais, a nova norma técnica da ABNT, equipamentos disponíveis no mercado e obras que utilizam o sistema. A Tekenge Engenharia disponibiliza kits de chuva residenciais e industriais. O primeiro foi desenvolvido para simplificar o aproveitamento da água da chuva em residências para uso em fins não potáveis, como irrigação de jardins, lavagem de pisos e veículos, piscinas e descargas sanitárias. Todos os componentes do kit auxiliam na limpeza da água, o que garante a eficiência do sistema. O kit industrial engloba as instalações comerciais, rurais e em clubes. Ele permite que a água da chuva seja utilizada em resfriamento de equipamentos e máquinas, serviços de limpeza, lavagens de piso e irrigação de campos verdes. O Centro de pesquisa e tecnologia experimental em Bambu também estará presente na Expo Turismo. Celina Llerena irá debater sobre a construção sustentável utilizando o bambu como matéria-prima. A arquiteta coordena um projeto desde junho de 2002, que reúne profissionais que buscam investigar, utilizar, aperfeiçoar e repassar tecnologias ambientais, culturais e econômicas em construções e demais usos. Desde então a Ebiobambu, como foi batizada a entidade, já realizou múltiplas atividades nesta área, dentre elas curso de capacitação profissional e palestras e estudos do comportamento dos materiais. Expo Turismo Com o objetivo de divulgar os pontos turísticos de todo o Brasil relacionados ao ecoturismo, empresas hoteleiras, de atividades pesqueiras, de atividades de exploração de trilhas ecológicas, produtos náuti- cos, energia alternativa voltada para o lazer e até incorporadoras e imobiliárias do setor de loteamentos rurais, estarão juntas em um evento inédito na região norte do Paraná. A Expo Turismo também concentrará atenções especiais à preservação do meio ambiente. O público de todas as idades poderá participar gratuitamente de palestras voltadas às áreas de pesquisas em biodiversidades dos fatores energéticos e seus substitutos naturais (ecologicamente corretos), efeito estufa, mudanças do clima em nosso planeta e soluções voltadas para a educação ambiental. Cerca de 80% dos Expointer 2008 recebe a inscrição de 6.148 animais de elite associações de raças segue até o dia 4 de agosto. A feira está marcada para ocorrer de 30 de agosto a 7 de setembro, em Esteio. Machado destaca o crescimento das inscrições de ovinos (13%), b o v i n o s (19,4%), bub a l i n o s (33,3%), bovinos de leite (11,3%) e suínos (18,5%). “O aumento nas principais raças de produção, que são o eixo da feira, é uma prova do aquecimento do mercado no Estado”. Outro diferencial deste ano é a volta de bovinos do Uruguai. Após mais de uma década de ausência, os bovinos da raça Hereford retornarão à Expointer. Raças A participação internacional no evento ainda tem a presença confirmada de um eqüino da raça Friesian, que virá dos Estados Unidos. Da mesma raça, virão dois animais do Paraná, importados recentemente da Holanda. O chefe de Exposi- Da Redação BARRACAS - MOCHILAS - POCHETES TENDAS - CALÇADOS - ROUPAS E ACESSÓRIOS PARA CAMPING E ESPORTES DE AVENTURA Av. Higienópolis, 2002 - Lj 03 - Centro - Londrina - PR Fone: (43) 3321-1320 E-mail: [email protected] Site: www.aventurapontocom.com.br Receita Federal começa a receber em agosto declaração do ITR/2008 AgroRede Depois de dois anos, a Expointer voltará a receber bovinos e ovinos de fora do Rio Grande do Sul. Superadas as restrições sanitárias para o trânsito de animais entre os Estados brasileiros, em virtude dos focos de febre aftosa registrados em 2005 no Mato Grosso do Sul e no Paraná, a Expointer terá a participação de 6.148 animais de elite - número 0,67% superior ao ano passado. “A presença de animais só não será maior porque estamos no limite do espaço disponível no parque Assis Brasil”, explica o secretário da Agricultura, João Carlos Machado. Em 2007, foram inscritos 6.107 animais de argola. A divulgação dos números ainda contou com a presença do secretário adjunto, Gilmar Tietbohl, e do diretor do Departamento de Produção Animal (DPA), Cláudio Dagoberto Lucas Bueno. O secretário estima que mais de 8 mil animais circulem pelo parque durante a 31ª Expointer, considerada a maior feira agropecuária da América Latina e a 3ª maior do mundo. “Ainda esperamos as inscrições de aproximadamente 1,8 mil animais rústicos”, diz Machado. O prazo de cadastramento dos rústicos junto às estandes já foram comercializados e já está confirmada a participação de algumas cidades da região e da secretaria estadual de turismo do Mato Grosso. A estimativa dos promotores do evento é de atrair 30.000 pessoas. Mais informações no site: www.pescalazereturismo. com.br. ções e Feiras da secretaria, José Arthur Martins, cita a vinda de suínos de Santa Catarina e do Paraná e bovinos do Paraná e de São Paulo. Igualmente está prevista a participação de eqüinos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso. “Teremos sete estados com animais na Expointer”, resume Martins. Ele informa que as raças Blonde D’Aquitaine (bovino de corte), Friesian (eqüino) e Pietrin (suíno) estão retornando à feira este ano. A raça zebuína Guzerá foi a que mais aumentou a presença na Expointer, passando de um animal nas duas últimas feiras para 32 nesta. A Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) começará a receber no dia 11 de agosto a Declaração do Imposto Territorial Rural (DITR) para o exercício de 2008. O prazo para entrega termina às 20 horas do dia 30 de setembro. A declaração poderá ser feita pela Internet, mediante utilização do programa de transmissão Receitanet, que estará disponível no site da Receita (www.receita.fazenda.gov. br) ou em formulário, observados os casos específicos. Ano passado foram recebidos cerca de 4,8 milhões de documentos. As regras constam da Instrução Normativa RFB nº 857, publicada no DOU de julho. Estão obrigados a apresentar a DITR/2008 os contribuintes, pessoa física ou jurídica que na data da entrega do documento se- jam proprietários de imóveis rurais, titulares do domínio útil ou possuidores a qualquer título. Será também obrigado a declarar pelo menos um dos membros de condomínio de imóvel rural, quando na data de apresentação o mesmo pertencer a mais de uma pessoa física ou jurídica, em decorrência de contrato ou decisão judicial, ou a ma mais de um donatário, em função de doação recebida em comum. Multa Quem declarar após o prazo está sujeito à multa de 1% (um por cento) ao mês, calculada sobre o total do imposto devido, não podendo seu valor ser inferior a R$ 50,00 (cinqüenta reais), no caso de imóvel rural sujeito à apuração do imposto, sem prejuízo da multa e dos juros de mora devidos pela falta ou insuficiência do recolhimento do imposto ou quota; e de R$ 50,00 (cinqüenta reais), no caso de imóvel rural imune ou isento do ITR. O documento deverá ser entregue em disquete nas agências do Banco do Brasil S.A. e da Caixa Econômica Federal, durante seus horários de expediente, ou ainda nas agências e nas lojas franqueadas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ao custo de R$ 3,50 (três reais e cinqüenta centavos). 8 julho de 2008 Suinocultura – Projeto da Unioeste pode trazer inúmeros benefícios, especialmente com leitões m grupo de pesquisadores do curso de zootecnia da Universidade Estadual do Oeste Paraná (Unioeste), Campus de Marechal Cândido Rondon, está testando um equipamento inédito, desenvolvido pelo professor Vladimir de Oliveira. Os estudos e a avaliação de resultados estão sob a responsabilidade de Vanessa Piovesan, mestranda em Nutrição de Monogástricos do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia da Unioeste, e de William Rui Wesendorck, acadêmico do 4º ano do curso. Segundo eles, o projeto pode trazer inúmeros benefícios para a área de pesquisa com suínos, especialmente com leitões. Os alimentos e rações Inscrições para o Simpósio Brasil de Suinocultura já estão abertas Já estão abertas as inscrições para o primeiro Simpósio Brasil Sul de Suinocultura, realizado pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários, com o apoio da Abraves - SC, Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos - Regional de Santa Catarina, Prefeitura Municipal de Chapecó e Embrapa Suínos e Aves. O evento vai debater com profissionais do setor as principais tendências e desafios para a suinocultura brasileira no cenário global, como o abastecimento de grãos e aumento de preço das commodities agrícolas provocadas pelo aumento da demanda mundial e quebras de safra no hemisfério norte. A palestra de abertura com o tema “Grãos na produção de suínos: mercado mundial” será apresentada pelo diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli. As inscrições podem ser feitas pelo website: www.nucleovet.com.br usados para leitões devem ser de excelente qualidade para evitar prejuízos ao desempenho do animal. Segundo o professor Vladimir, uma das maneiras de estudar alimentos e rações é por meio de experimentos chamados de ensaios de metabolismo. “Neste tipo de estudo é fornecida aos leitões certa quantidade do produto a ser avaliado, coletandose toda a urina e fezes produzidas durante o período de alimentação”, explica. sos as soluções encontradas geram outras dificuldades, como a redução da precisão experimental, em virtude da maior variação nos dados obtidos e a necessidade de maior número de animais para os estudos”, afirma. O equipamento desenvolvido elimina muitas dessas dificuldades. Permite que mais estudos com leitões sejam feitos dentro da Universidade e também em outras instituições do País. “Iniciamos uma série de projetos de avaliação do novo equipamento e, se necessário, vamos aperfeiçoá-lo, para, posteriormente buscarmos financiamento público ou privado para a continuidade das pesquisas”, disse. Segundo Vladimir de Oliveira, a execução do proje- Adaptabilidade De acordo com Vladimir, tais estudos são difíceis de serem conduzidos com os equipamentos atualmente disponíveis, porque os suínos não se adaptam às condições experimentais. “Em muitos ca- Estudos são feitos com a alimentação dos filhotes to até neste nível só foi possível porque uma empresa metalúrgica de Marechal Cândido Embrapa promove I Simpósio sobre Gerenciamento de Resíduos Animais A Embrapa Suínos e Aves (Concórdia/SC) - unidade descentralizada da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária e vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – vai promover o I Simpósio sobre Gerenciamento de Resíduos Animais, previsto para ocorrer em Florianópolis (SC), nos dias 12 e 13 de março de 2009. O evento abordará temas ambientais de relevância para sustentabilidade das produções animais e apresentação de resultados de pesquisas. Também é uma oportunidade para promover parcerias entre os participantes, internalizar o tema nas cadeias produtivas e sensibilizar a sociedade. Segundo o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Airton Kunz, a idéia de realizar o evento surgiu a partir da observação que há vários grupos estudando a questão de gerenciamento de resíduos, porém os resultados são dispersos e estão restritos. “O Simpósio terá o objetivo de promover parcerias e trocas de experiências entre esses grupos”, comentou Kunz. Divulgação U Divulgação Pesquisadores realizam teste de qualidade Tópicos Os assuntos abordados no I Simpósio sobre Gerenciamento de Resíduos Animais incluem desde os sistemas de tratamento, uso de resíduos como fertilizantes orgânicos, agroenergia, poluição atmosférica e odores, melhoria nas instalações relacionadas à produção e ao manejo dos resíduos até o ordenamento territorial das produções. O Simpósio é direcio- nado para pesquisadores, profissionais da agropecuária e que atuam em órgãos de extensão rural e agências ambientais municipais, estaduais e federais, além de estudantes de graduação e pós-graduação. Os trabalhos científicos serão apresentados na forma de painéis. O prazo para inscrição e as regras para submissão dos trabalhos já estão disponíveis na página do evento: www.cnpsa. embrapa.br/sigera. Rondon investiu no projeto. “Mas estamos confiantes na participação de outros setores neste importante projeto de pesquisa”, afirmou. Da Redação Primeira vacina contra circovirose suína indicada para leitões é lançada A Fort Dodge Saúde Animal acaba de lançar no mercado brasileiro a primeira vacina para combater a circovirose suína, disponível comercialmente para aplicação em leitões: a Suvaxyn PCV2. O lançamento do produto era muito aguardado pelos produtores nacionais, já que a vacinação é uma das principais formas de prevenir essa doença imunossupressora responsável por enormes prejuízos relacionados à perda de desempenho e mortalidade nos plantéis afetados e que tem causado grandes prejuízos a suinocultura do País nos últimos anos. Diagnosticada pela primeira vez no Canadá, em 1990, a circovirose, que ataca o sistema imunológico dos suínos, é uma das doenças da suinocultura que mais cresceram no mundo. No Brasil, o primeiro caso da enfermidade foi registrado em 2000. Segundo a Embrapa, não existem dados oficiais sobre o impacto da doença no País, mas sabe-se que em granjas infectadas a mortalidade pode atingir 30% do plantel. Custos Estima-se que o custo da doença para o produtor fique entre US$ 4 e US$ 20 dólares por animal acometido. Na União Européia, os prejuízos chegaram a 600 milhões de euros no ano passado. Segundo Alberto Inoue, gerente de produto de aves e suínos da empresa, estudos com a Suvaxyn PCV2 demonstraram excelente retorno econômico, não apenas pela redução da mortalidade, mas também pela melhora na conversão alimentar e ganho de peso em plantéis acometidos pela circovírose. Comercializada com sucesso em países como EUA, Canadá, México e em algumas regiões da Europa e Ásia, a vacina produzida pela Fort Dodge foi recentemente aprovada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e já havia passado pelo crivo da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBIO) em março deste ano. Caprinos/Ovinos: Ao falar sobre a cadeia produtiva da caprinovinocultura, o presidente da Comissão Nacional de Caprinos e Ovinos da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Francisco Edilson Maia da Costa, em audiência pública, no Senado Federal, disse que “a sanidade vai abrir portas para o melhoramento genético, proporcionando melhor qualidade à carne para o consumo”. Por esse motivo, considera que o programa de sanidade para o segmento deve ser “a prioridade número um” da política de Governo para o setor. Este ponto também foi reafirmado aos senadores pelo presidente da CNA, Fábio de Salles Meirelles: “A sanidade tem sido uma exigência cada vez maior do mercado”. Segundo Maia, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Ovinos e Caprinos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), também presidida por ele, está discutindo a implantação do Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovinos, que dará diretrizes para a adoção de padrões de sanidade para os rebanhos e os produtos oriundos da caprinoovinocultura. A intenção é apresentar o programa ainda neste ano ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes. Segundo o representante da CNA, a falta de padrões de sanidade para o setor faz com que muitos criadores de cabras e ovelhas façam aba- tes clandestinos para a comercialização. “Com a implantação deste programa, poderemos trazer estes criadores para o processo legal da cadeia produtiva e fazer com que contribuam para o crescimento da atividade”. Outras Iniciativas Na avaliação de Maia, a padronização da sanidade e outras iniciativas, como a implantação de um programa de melhoramento genético e de ações de pesquisa e desenvolvimento para a produção de carne, leite e lã, além da integração dos elos da cadeia produtiva, proporcionariam o aumento do rebanho dos caprinos e ovinos e sua melhor distribuição pelo País. O rebanho de ovinos e caprinos totaliza, hoje, 25 milhões de cabeças, sendo que 93% dos caprinos e 58% dos ovinos se encontram na região Nordeste. Acrescentou, ainda, que o aumento do número de cabeças elevaria a regularidade na oferta de matéria-prima à indústrias. “Muitos frigoríficos que abatem ovinos e caprinos funcionam com 40% da capacidade pela falta de oferta de animais”, ressaltou o presidente da Comissão de Caprinos e Ovinos da CNA, atribuindo este fator ao abate descontrolado de matrizes e fêmeas. Entraves A ausência de um programa voltado para a saúde do rebanho e a fragmentação dos elos da cadeia são alguns dos entraves que impedem o crescimento da cadeia de ca- Divulgação Sanidade é fundamental para alavancar o setor, aponta CNA prinos e ovinos no País. Segundo Maia, ainda se somam a estes obstáculos a falta de capacitação de mão-de-obra, precariedade logística e o endividamento dos produtores. No entanto, para o presidente da Comissão de Caprinos e Ovinos da CNA, o Brasil reúne condições favoráveis à expansão da caprinoovinocultura, entre elas a facilidade de produção à pasto e de ex- ploração, independente do tamanho da propriedade, baixo impacto ambiental, integração com outras culturas, rápido retorno econômico e ciclo curto de produção, além de adaptação às variadas condições climáticas. Durante a audiência no Senado, Maia mostrou preocupação com o baixo consumo per capita de caprinos e ovinos. 9 julho de 2008 FrUTiCULTUra – negociações começaram em 2005, por intermédio do departamento de sanidade vegetal (dsv) Brasil vai exportar manga Kent para o Japão de Sanidade Vegetal (DSV), da Secretaria de Defesa Agropecuária. As autoridades japonesas aceitaram os tratamentos propostos pelos pesquisadores brasileiros, que garantem a sanidade exigida para as mangas. O Governo brasileiro deverá convidar inspetores do Japão para acompanhar o tratamento hidrotérmico aplicado na manga durante a safra, que tem início em outubro. Negociações O Brasil já exporta manga da variedade Tomy Athkins desde 2004. As negociações que possibilitaram o comércio dessa fruta para o mercado japonês duraram 28 anos. No ano passado, o País produziu 15,7 mil toneladas de manga Kent, sendo 20% voltados para o mercado externo. A Holanda é o principal destino das exportações. Divulgação O s exportadores brasileiros de manga da variedade Kent já podem comemorar. Desde o início de julho, o Brasil está autorizado a vender esse produto para o mercado japonês. A medida foi publicada no boletim oficial do Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão. As negociações para a exportação da manga Kent começaram em 2005, por intermédio do Departamento Da Redação Cocamar: Fábrica de pellets de polpa cítrica deve operar a pleno vapor Com a intensificação da colheita de laranja, a fábrica de pellets de polpa cítrica instalada pela Cocamar junto à fábrica de suco concentrado de laranja, em Paranavaí, já deve operar a todo vapor em julho. A unidade vai fornecer o produto a granel e em sacos de 50 quilos, o qual é destinado à alimentação de ruminantes. A fábrica vai ter capacidade inicial de processamento de 40 mil toneladas de bagaço, produzindo 11,36 mil toneladas de pellets. Futuramente, os planos são aumentar esse volume para 20 mil toneladas. Segundo o gerente industrial Celso Carlos dos Santos Júnior, o produto deve che- gar ao mercado com um mínimo de 5% de proteína e máximo de 12% de umidade e 14% de fibra. A principal característica está na palatabilidade, que torna o alimento bem mais atraente para o animal. Os pellets de polpa cítrica visam atender criações mantidas em sistema de confinamento e semi-confinamento na região. Técnicos testam novo método de controle contra praga do abacaxi Um novo método de controle contra a principal praga do abacaxi, a fusareose, foi testado pela segunda vez no início de julho, em Itaberaba, principal pólo produtor da fruta no Estado da Bahia. O objetivo dos testes foi avaliar o manejo de controle biológico com os fungos Tricodermaç Xylária e T. Cana, durante a floração do fruto para observar o comportamento e ver o grau de eficiência para combate da praga. Participaram da ação técnicos da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab) e da Comissão Exe- cutiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). “A doença já assolou cerca de 30% dos abacaxizeiros do município e assim que sejam obtidos os resultados deste novo método de controle serão instaladas unidades demonstrativas para orientação dos produtores da região quanto ao uso dos fungos para o combate a frusareose”, afirmou o engenheiro agrônomo da Adab e coordenador do Programa Fitossanitário para Cultura do Abacaxi, Antônio Bergerman. Segundo informações de Bergerman, paralelamente a fase de testes do controle biológico, a Adab está em processo de finalização da consulta pública para criação de uma legislação específica, afirma. Já o engenheiro agrônomo da Ceplac, Luiz Carlos Cordeiro, está bastante otimista quanto aos resultados dos fungos para o combate a fusareose. Ele afirmou que o dois fungos já foram utilizados em plantações de maracujá tendo obtido resultados promissores. “Já usamos no laboratório, agora vamos a campo para ver se funciona”, conclui. MEio aMBiENTE: Ceasa faz campanha de combate ao desperdício No dia 16 de julho, à tarde, foi realizado o lançamento da campanha contra o desperdício que a Ceasa do Paraná está promovendo em suas cinco unidades estaduais. A central atacadista de Londrina tem uma movimentação de 600 mil quilos por dia de hortigranjeiros e, destes, cerca de sete mil quilos são descartados como resíduos, com apenas dois mil quilos encaminhados para doação no Banco de Alimentos. Antônio Comparsi de Mello, presidente da empresa, explica que o banco atua como ponte entre o mercado e entidades assistenciais, agilizando uma antiga prática de solicitação de doações. “As instituições cadastradas sabem, antecipadamente, quando comparecer na Ceasa e, dependendo da época do ano, até o volume médio de doação que irão levar. Além do aspecto social, ao incentivar a seleção do lixo a campanha desperta cuidados com o meio ambiente”. Todo o trabalho executado é acompanhado e debatido com um grupo de apoio local, instituído por representantes dos governos federal e estadual, e das instituições municipais e regionais que compõem o Conselho Gestor. Seleção O objetivo da Ceasa é reduzir o volume do que é descartado, com uma seleção mais apurada dos produtos. Para isso, vai realizar intenso trabalho de conscientização com seus 71 atacadistas e cerca de 300 produtores da região que ofertam seus produtos diariamente, para que selecionem tudo que não terá mercado por estar levemente danificado ou fora dos padrões comerciais. Sob o lema “Seu Desperdício é o Meu Alimento”, a Ceasa espera aumentar em 20% o volume de doações já nas primeiras semanas. Após o lançamento da campanha, os organizadores promoveram degustação de sopas, sucos e outros alimentos feitos com as doações dos usuários da Ceasa, além da distribuição de receitas e orientação nutricional de profissionais da área. Secretaria recolhe 10 mil litros de óleo vegetal por mês A Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, por meio do Programa Desperdício Zero, garante o recolhimento mensal de 10 mil litros de óleo de cozinha, em 240 municípios paranaenses, desde março de 2007 quando a campanha foi lançada. No final de junho, o “Fritaço” – ação de educação ambiental criada para mostrar a população a importância da correta destinação do óleo de cozinha, foi realizado em Apucarana. “Esta é mais uma ação da Secretaria do Meio Ambiente para garantir a efetiva mudança de comportamen- to da população, relativa ao consumo. Em menos de um ano, colocamos à disposição dos paranaenses 5.374 pontos de coleta de óleo, evitando que este resíduo atinja o meio ambiente”, declarou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Rasca Rodrigues. Durante a solenidade de lançamento em Apucarana, o prefeito Valter Pergorer e o coordenador do Programa Desperdício Zero, Laerty Dudas, assinaram um termo de cooperação técnica com 17 instituições e empresas para a correta destinação do óleo vegetal pós-consumo. 10 julho de 2008 Avicultura – Apesar da boa fase, especialistas esperam por melhores resultados no consumo interno Mercado de frango abatido apresenta melhora O do ao aumento dos custos na produção do frango. “As vendas até melhoraram, mas se comparadas ao crescimento dos gastos com a produção, os valores ainda ficaram abaixo do esperado”, avalia. Para o próximo semestre, entretanto, as expectativas se mostram favoráveis. De acordo o gerente comercial, “as exportações irão crescer, e, com isso, o aumento do consumo no mercado interno certamente acontecerá”. Produção de frango cresce 12% no primeiro trimestre de 2008 Congresso Nacional de Milho e Sorgo será realizado em Londrina Mercado externo O mercado externo de frango abatido também passa por uma expectativa de obter melhores resultados no próximo semestre. Edemir Trevizoli Jr., gerente de exportação da Frangos Canção, empresa associada a Unifrango Agroindustrial, afirma que Foi oficialmente lançado no final de junho, durante a solenidade alusiva aos 36 anos do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), o 27º Congresso Nacional de Milho e Sorgo, que acontecerá de 31 de agosto a 4 de setembro, no Centro de Convenções e Eventos de Londrina. O congresso será or- O Brasil registrou nos três primeiros meses de 2008, aumento na produção de frango, suínos, leite e ovos, segundo dados trimestrais da pesquisa Estatística da Produção Pecuária do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada no final de junho. A carne de frango foi o destaque do período, com um incremento de 12,2% no abate. A exportação do produto, por sua vez, apresentou crescimento de 12,6%, em comparação aos três primeiros meses de 2007. Já o faturamento passou de US$ 1.192 para US$ 1.233. A produção de ovos de galinha também cresceu. Entre janeiro e março deste ano, foram registradas 570,5 mil dúzias de ovos, representando aumento de 8,2%. “apesar do volume de negócios realizados no mês de junho não ter sido muito grande, os índices do mês estão melhores se comparados à maio”. De acordo com o gerente, os altos estoques de frango, principalmente nos países do Oriente Médio e do Extremo Oriente, contribuíram para a diminuição das negociações brasileiras. Já com relação ao primeiro semestre do ano passado, o gerente explica que o mercado avícola externo apresentou melhora, mas alguns fatores atrapalharam o completo desenrolar das atividades, em especial no faturamento com as exportações. “O volume de negócios aumentou em relação a 2007, mas o câmbio mais alto e o aumento dos custos na produção fizeram com que, no fim das contas, o mercado ganizado pelo Iapar em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo, e promete transformar Londrina no palco nacional das discussões sobre a cadeia produtiva desses grãos. A programação, dividida em palestras, painéis, workshops e simpósios, abordará o tema “Agroenergia, Produção de Alimentos Vendas externas devem ser maiores no segundo semestre ficasse um pouco pior”, explica. Entretanto, há a previsão de melhora para o próximo semestre. Segundo Trevizoli, o preço da carne e Mudanças Climáticas: Desafios para Milho e Sorgo”, com a presença de especialistas como Décio Gazzoni (Embrapa Soja), Ernesto Paterniani (ESALQ/USP), José Antônio Marengo (INPE), entre outros. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de agosto, no endereço www. cnmslondrina.com.br ABEF participa de encontro empresarial na Colômbia Representada pelo seu presidente executivo, Francisco Turra, a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (ABEF), participou, a convite da presidência da República, da delegação empresarial brasileira que visitou a Colômbia nos dias 19 e 20 de julho. A agenda, que contou com a presença do ministro do Desenvolvimen- to, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, incluiu a realização de um Encontro Empresarial Brasil-Colômbia, em Bogotá, organizado pelo Ministério das Relações Exteriores. “Esses encontros são de enorme importância dentro do esforço permanente da ABEF de ampliar os mercados já existentes e de conquistar novos países compra- Divulgação Alojamento de matrizes de postura aumentou quase 18% no 1º semestre De acordo com a União Brasileira de Avicultura (UBA), foram alojadas no Brasil no encerramento do primeiro semestre, 104.611 matrizes de postura, 68,73% delas (71,9 mil cabeças) de linhagens voltadas à produção de ovos brancos. O volume registrado, o mais elevado em quase quatro anos, representou aumentos de 9,07% sobre junho de 2007 e de 25,73% sobre maio de 2008. Não tanto em função do último resultado, mas em decorrência dos significativos aumentos observados nos meses de janeiro, fevereiro e abril, o primeiro semestre do ano foi encerrado com um volume de 468.635 matrizes de postura, 17,83% a mais que no mesmo período de 2007 uma expansão sem dúvida preocupante para um setor que continua perseguindo o melhor equilíbrio possível entre oferta e demanda. É AEN/PR mês de junho apresentou melhores resultados de venda no mercado avícola interno e externo em relação a maio deste ano. Apesar da boa fase do segmento da avicultura paranaense, principalmente no setor voltado para as exportações, as vendas de frango no mercado interno ainda não atingiram os patamares esperados por especialistas do setor. De acordo com Antônio Paulino de Mello, gerente comercial da Avebom Indústria de Alimentos Ltda, empresa associada ao grupo Unifrango Agroindustrial, “o mercado no mês de junho se mostrou retraído”. Segundo ele, o consumo interno ficou um pouco abaixo do esperado. Mello explica que as expectativas de consumo não foram alcançadas devi- interessante ressalvar, no entanto, que o atual alojamento permanece aquém do acumulado no primeiro semestre de 2005, período em que o volume alojado aproximou-se das 500 mil matrizes de postura. Projetado para a totalidade do ano, o volume registrado no primeiro semestre (média mensal de 78.105 reprodutoras) suge- re alojamento global de pouco mais de 937 mil matrizes de postura, quantidade cerca de 35% superior à alojada no ano que passou. A alta variação é justificada pelo baixo alojamento registrado no segundo semestre de 2007 (média de 49.804 cabeças), o menor dos últimos quatro semestres. As informações são da Avisite. dores da carne de frango brasileira”, frisou Turra. A Colômbia ainda não faz parte da lista de 159 mercados onde a carne de frango brasileira está presente. O Brasil exportou 151 mil toneladas do produto para a América do Sul, entre janeiro e maio deste ano, o que representa um crescimento de 88% em relação ao mesmo período do ano passado. Sadia inaugura escola de capacitação no Nordeste A Sadia deu início, no dia 18 de julho, às atividades de sua escola de capacitação profissional montada em Vitória de Santo Antão/PE, município que receberá a primeira fábrica da companhia na Região Nordeste. A escola, batizada de Saber Sadia, será responsável por capacitar a mão-de-obra da região, possibilitando o acesso da população às vagas que serão abertas com a chegada da Sadia e de outros novos empreendimentos. Para a nova unidade serão criadas 1.500 vagas. A expectativa é que gere outros 4 mil empregos indiretos. “A criação da escola de capacitação foi um compromisso assumido pela Sadia com o Governo do Estado e tem como objetivo não só formar mãode-obra para a Sadia, mas também elevar o nível de capacitação profissional da população”, diz Fernando Meller, gerente de projetos da Sadia. do frango deverá melhorar juntamente com o aumento do volume consumido. “A demanda mundial é maior, o poder aquisitivo da popula- ção está crescendo e a carne de frango é a proteína animal mais barata do mercado”, completa. Da Redação Charque de galinha poedeira é apresentado na Expo Imin 100 A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior participou em Londrina/PR, da Expo Imin 100, exposição do Centenário da Imigração Japonesa. No estande da Secretaria foram apresentados ao público diversos projetos realizados pelo sistema de ciência, tecnologia e ensino superior do Paraná. Entre eles está o “Charque da Galinha Poedeira”, desenvolvido pela equipe do professor Massami Shimokomaki, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade Estadual de Londrina (UEL), com recursos da Fundação Araucária. O projeto tem o objetivo de sistematizar a produção agrária de galinhas poedeiras, visando agregar valor à matéria-prima e favorecer o consumo pela população de menor pode aquisitivo que não tem acesso a grandes redes de frigoríficos. As galinhas poedeiras, após o período produtivo de postura, representam um problema para os produtores. Poucos frigoríficos fazem o abate dessas aves e muitas vezes são vendidas na forma de carcaça congelada para a região do Nordeste. Baixo Custo A equipe da UEL desenvolveu os charques com a colaboração e textura semelhantes às carnes de galinha “in-natura” e com um baixo custo de produção. Após a produção do charque ele torna-se acessível à população, apresentando um bom rendimento e não necessita de refrigeração, com preço compatível com o mercado e grande versatilidade na sua utilização. Segundo o professor Shimokaki, o potencial de produção do produto é enorme, além de beneficiar também o meio ambiente, tanto na questão do abate quando ao uso da eletricidade que não é necessário para a comercialização do produto. “O próximo passo é comercializar o charque agregando valor ao produto, que é extremamente rico em proteínas”, disse o professor. ISO tem nova norma para ambientes frios A Organização Internacional para Padronização (em inglês, International Organization for Standardization, identificada mundialmente pela sigla ISO) acaba de lançar uma nova norma voltada especificamente para o gerenciamento de riscos em ambientes de trabalho frios, como abatedouros, instalações de processamento de carnes e câmaras de estocagem. A nova norma (identificada pela sigla ISO 15743:2008) propõe estratégias e apresenta instruções práticas para a detecção e o gerenciamento de riscos ocasionados pelo frio no ambiente de trabalho. Ela inclui: modelos e métodos de detecção e gerenciamento de riscos; checklist para identificação de problemas relaciona- dos ao frio no ambiente de trabalho; modelo, métodos e questionário para uso de profissionais voltados à saúde ocupacional. O material auxilia, por exemplo, a identificar indivíduos com maior sensibilidade ao frio, possibilitando a adoção prévia de medidas protetoras; guia prático sobre como aplicar os padrões térmicos e outros métodos científicos reconhecidos na análise dos riscos relacionados ao frio; e exemplo prático de ambiente de trabalho frio. As normas ISO são de aplicação voluntária, mas refletem o consenso de especialistas reconhecidos internacionalmente, diz a própria ISO. As normas ISO estão presentes e são reconhecidas em 157 países. 11 julho de 2008 grÃoS – a soJa impulsionou as vendas externas do estado no primeiro semestre Pr é o segundo maior exportador do agronegócio Paraná subiu do terceiro para o segundo lugar no ranking dos estados exportadores de produtos do agronegócio nos primeiros seis meses de 2008. Nesse período, as vendas externas do Paraná totalizaram US$ 5,2 bilhões, quase 50% a mais que no primeiro semestre do ano passado, quando os paranaenses exportaram US$ 3,5 bilhões. São Paulo se manteve no topo da classificação, mas a participação nas exportações brasileiras do agronegócio diminuiu de 26% para 20,9%. As informações são do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Mesmo com essa queda, São Paulo registrou crescimento de 1,34% no valor das vendas externas, entre janeiro e junho deste ano, atingindo US$ 7 bilhões. O Rio Grande DuPont O do Sul, que em igual período de 2007 era o segundo maior estado exportador, vendeu o equivalente a US$ 5,1 bilhões nos primeiros seis meses de 2008. O valor das exportações gaúchas do agronegócio cresceu 38,5% e a participação subiu de 13,9%, no ano passado, para 15,2% este ano. Crescimento Uma das causas da redução do ritmo de crescimento de São Paulo é o decréscimo das exportações de açúcar, principal produto da pauta exportadora do estado. No primeiro semestre de 2008, as vendas paulistas de açúcar foram reduzidas em 24,7% devido à queda do preço do produto no mercado internacional. Por outro lado, as exportações paranaenses do agronegócio foram impulsionadas pelas vendas de soja em grão que cresceram 114,9%, nos primeiros 180 dias de 2008, alcançando a cifra de US$ 1,1 bilhão. Da Redação Sabáudia é sede da 15ª Expotécnica A 15ª edição da Expotécnica será realizada nos dias 7 e 8 de agosto no Sítio São José, de Cláudio D’Algostini – Comunidade Km 21, em Sabáudia. A promoção é da Prefeitura Municipal de Sabáudia, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Governo do Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab/PR), Emater, Embrapa Soja e Iapar. Os principais atrativos são dinâmicas de máquinas para agricultura familiar, exposição de maquinário e equipamentos novos, feira de máquinas e equipamentos usados e Feira da Agroindústria Familiar. A programação inclui as seguintes unidades didáticas expositivas: olericultura, grãos, madeira, café, meio ambiente – energia limpa, produção animal e fruticultura. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas junto à Emater de Apucarana, pelo telefone: (43) 3422-8644. FaEP: Plano agrícola e Pecuário é positivo, mas não encobre gargalos do setor O Plano Safra 2008/2009 traz medidas favoráveis para a expansão da agricultura brasileira, como o aumento do volume de recursos a juros controlados, mas os produtores ainda aguardam ações complementares urgentes para aumentar a competitividade e a renda do setor. Segundo o presidente do Sistema FAEP (Federação da Agricultura do Paraná), Ágide Meneguette, o crédito agrícola tem o seu papel, mas não resolve gargalos que impedem avanços substanciais da agropecuária. Ele cita a necessidade de barateamento dos fertilizantes, tema de insistência do ministro da Agricultura junto aos outros setores federais. “Os fertilizantes, a maioria importados, tiveram um aumento extraordinário de mais de 100% em menos de um ano. Assim, os excelentes preços internacionais não estão chegando como deveriam aos produtores rurais”, diz Meneguette. A sugestão é para que o Governo retome, com urgência, as minas de fosfato e potássio das empresas que têm o direito de lavra, mas que não as exploram. Além disso, a Petrobras precisaria investir na produção de nitrogenados derivados de petróleo. Outros Fatores O presidente da FAEP, que acompanhou o lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2008/2009 em Curitiba, no início de julho, aponta para outros fatores limitadores do avanço da agricultura brasileira. O seguro rural, apesar do empenho do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, ainda precisa ser melhor estruturado para atingir a renda do produtor. “Essa sintonia depende também de outros setores do Governo Federal, que andam um pouco devagar”, diz. Há ainda o câmbio e as deficiências de infra-estrutura. Para Meneguette, “além de não estancar a entrada de dólar especulativo, a política cambial só ajuda na sobrevalorização da nossa moeda e derruba nossos preços, prejudicando enormemente os produtores rurais”. Por outro lado, as péssimas estradas, a falta de ferrovias e a situação dos portos deprimem os preços e reduzem a renda dos produtores rurais. inpEV divulga estatísticas da destinação de embalagens vazias No primeiro semestre deste ano, as unidades de recebimento de embalagens de defensivos agrícolas de todo o Brasil encaminharam para reciclagem ou incineração 12 mil toneladas de recipientes. Esse volume representa um crescimento de 9,8% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram destinadas 10,9 mil toneladas. Apenas em junho, foram 2,4 mil t, informou o InpEV. De acordo com o diretor-presidente do InpEV, João Cesar Rando, esses índices mostram a evolução do sistema de destinação final de embalagens de defensivos, que deu um importante passo com a inauguração da Campo Limpo Reciclagem e Transformação. “Esta nova recicladora segue os conceitos de ecoeficiência, um dos maiores atributos do sistema, e atuará como um centro de desenvolvimento de novas tecnologias voltadas à reciclagem. A unidade possui uma moderna estação de tratamento de efluentes, reaproveitamento da água da chuva e uso racional da luz solar”, comenta. Estados Os Estados que mais encaminharam embalagens para reciclagem ou incineração no primeiro semestre deste ano foram Mato Grosso (2,6 mil t), Paraná (2 mil t) e São Paulo (1,6 mil t). Já os que apresentaram maior crescimento nos primeiros cinco meses de 2008 em comparação ao primeiro semestre do ano passado, foram Alagoas (465,9%) Tocantins (278,3%) e Maranhão (95,6%). Mais informações sobre o InpEV e o Sistema de Destinação Final de Embalagens Vazias estão disponíveis no site: www.inpev.org.br. Exportações de café em junho mostram alta na receita A receita das exportações brasileiras de café no mês de junho alcançou US$ 297.451 milhões, para um total de 1.849.383 sacas embarcadas. No mesmo mês em 2007, o volume embarcado foi de 2.097.755, para uma receita de US$ 276.204 milhões. Ou seja, embora o volume exportado em junho tenha sido inferior ao do mesmo mês no ano passado, a receita cambial foi 7,7% superior à do mesmo período em 2007, o que confirma que os preços do produto continuam em alta no mercado. “Estamos encerrando uma safra pequena. Agora estamos vivendo uma outra safra, mais generosa, que está em processo de colheita e já está entrando no mercado”, disse o diretor-geral do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil - Cecafé, Guilherme Braga. 12 julho de 2008 agroDESTaqUE – nova cooperativa vai atender cerca de 600 agricultores familiares da regiÃo Uma cerimônia realizada no dia 14 de julho, no município de Rio Bonito do Iguaçu/PR, marcou a inauguração da 75ª cooperativa singular filiada a Central Cresol Baser. A cidade era sede de um PAC da Cresol Laranjeiras do Sul, que foi desmembrado para formação da cooperativa municipal. A Cresol Rio Bonito já nasce grande com cerca de 600 associados e um bom patrimônio. “Nosso objetivo com o desmembramento é fazer o melhor para a agricultura familiar, para que nossos associados possam se desenvolver cada vez mais. Nós já estamos perto de 600 associados e nossa meta até o final do ano é chegar a 700”, diz Paulo João Beleira, presidente da Cresol Rio Bonito do Iguaçu. Estiveram presentes no evento o presidente em exercício da Central Cresol Baser, Luiz Possamai, o coordenador da Base Centro-Oeste, Nilceu Kempf, associados, diretores e funcionários de Rio Bonito do Iguaçu, além de autoridades da cidade. Futuro Promissor Para Luiz Possamai, o desmembramento após o município sediar um PAC é muito interessante para o Cresol, pois a cooperativa já nasce forte e com chances reais de ter um futuro promissor. “Cumprimos com essa inauguração mais uma missão do Sistema Cresol que é a descentralização. Rio Bonito do Iguaçu tem cerca de 2000 propriedades rurais e com certeza a cooperativa tem boas chances de dar muito certo”, completa Possamai. Rio Bonito do Iguaçu tem aproximadamente 20 mil habitantes e sua população é formada predominantemente por famílias agricultoras. Com a inauguração da Cresol Rio Bonito do Iguaçu, as cooperativas filiadas a Cresol Cresol inaugura unidade em rio Bonito do iguaçu Central Cresol chegam ao número de 75. A Base Centro-Oeste tem agora nove cooperativas. Da Redação Campeão de Barretos vai garantir vaga na Final Mundial de Las Vegas A 53ª edição da maior Festa do Peão da América Latina, que acontecerá de 21 a 31 de agosto deste ano pode revelar um novo milionário nas montarias em touros. Se ganhar “Barretos” já era o sonho de todo o competidor, ganhar “Barretos” e garantir uma vaga na final do milionário evento de Las Vegas é quase inimaginável. Mas é esta a novidade da maior Festa de Rodeio da América Latina que com um bônus de R$ 130 mil em premiação ao campeão de touro, o colocará entre os “Top 45” da final mundial da PBR (Professional Bull Riders) que acontecerá em outubro, em Las Vegas (EUA). “É uma grande oportunidade para os competidores que poderão disputar a final mais almejada do mundo com a possibilidade de ganhar muito dinheiro”, explica o presidente da Festa do Peão de Barretos,Jerônimo Luiz Muzetti. Tradicionalmente, o Brasil destaca-se nos eventos norte-americanos e já fez campeões como Adriano Moraes (tri-campeão mundial) e Ednei Caminhas. Outros competidores também colocaram as suas marcas nas finais mundiais, é o caso de Guilherme Marchi (3 vezes vice-campeão), Paulo Crim- ber, Valdiron de Oliveira e Renato Nunes Rosa. Caminho Curto “Antes, para chegar a final de Las Vegas, o competidor tinha que passar uma temporada nos EUA participando (e ganhando) as etapas do circuito que têm o ranking baseado em quantidade de dinheiro (em dólares) que o competidor acumula durante o circuito. Agora, os competidores que estão no Brasil, no rodeio de Barretos brigarão de igual para igual com os atletas que estão fora do país, já que vencer esta etapa garantirá a vaga na final de Las Vegas”, afirma Cacá Santos, diretor de rodeio do clube Os Independentes. Poderão disputar o 16º Barretos International Rodeo os finalistas do Circuito Barretos de Rodeio, os 20 melhores colocados no ranking de pontos da PBR Brasil, 10 competidores ranqueados por dinheiro da PBR Mundial e 10 atletas vindos do Encontro de Estrelas/PBR que será realizado em Barretos no período de 25 a 27 de agosto. “Talento, técnica e até sorte serão determinantes. Pode ir para a final mundial um competidor experiente, mas também pode ir um atleta “revelação”. As inúmeras possibilidades tornarão a disputa emocionante”, acrescenta Cacá Santos. Mais informações sobre a 53ª Festa do Peão de Barretos podem ser obtidas no website: www. independentes.com.br REDE DE EVENTOS Exposição Agropecuária e Industrial de Além Paraíba/MG Data: 05/08 a 10/08/2008 Local: Além Paraíba/MG Mais informações: (32) 34626733 Congresso Mercosul de Aviação Agrícola 2008 Data: 06/08 a 08/08/2008 Local: Foz do Iguaçu/PR Mais informações: (51) 35947000 35ª Grand Expo Bauru 2008 Data: 07/08 a 17/08/2008 Local: Bauru/SP Mais informações: (14) 32361040 7º Congresso Brasileiro de Agribusiness Data: 11/08 a 12/08/2008 Local: São Paulo/Capital Mais informações: (11) 32853100 Agroleite 2008 Data: 12/08 a 16/08/2008 Local: Castro/PR Mais informações: (42) 32348042 Expocop 2008 Data: 30/08 a 07/09/2008 Local: Cornélio Procópio/PR Mais informações: (43) 35243315 ExpoCarne 2008 Data: 13/08 a 17/08/2008 Local: Salvador/BA Mais informações: (71) 32473296 Expointer 2008 Data: 30/08 a 07/09/2008 Local: Esteio/RS Mais informações: (51) 32886223 Expo AgroRevenda Data: 14/08 a 15/08/2008 Local: Jaguariúna/SP Mais informações: (11) 56832717 XXVII Congresso Nacional de Milho e Sorgo Data: 31/08 a 04/09/2008 Local: Londrina/PR Mais informações: (43) 30255223 Expogenética 2008 Data: 17/08 a 22/08/2008 Local: Uberaba/MG Mais informações: (11) 3063-1899 GranExpoES 2008 Data: 19/08 a 24/08/2008 Local: Serra/ES Mais informações: (27) 32818004 XXXVI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola Data: 31/08 a 07/09/2008 Local: Foz do Iguaçu/PR Mais informações: (11) 38713626 Encontro divulga o sistema de plantio direto na palha O 11º Encontro Nacional de Plantio Direto na Palha foi realizado entre os dias 2 e 4 de julho, no Parque de Exposições Governador Ney Braga, em Londrina/PR. Cerca de 800 agricultores, técnicos e estudantes de todo o País participaram do evento com o intuito de estimular a adoção e a difusão do plantio direto na palha, além de apresentar o que há de mais moderno nesse sistema de produção. Membro do Conselho Fiscal da Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha (Febrapdp), Maurício Oliveira, representou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Ele coordenou mesa-redonda sobre a integração lavoura-pecuária em plantio direto. “Esse tipo de integração desponta como alternativa de diversificação da fonte de renda para o produtor rural, reduzindo a oscilação de receita no agronegócio ao longo dos anos. Isso é possível graças à alternância da lavoura de grãos com pastagens numa mesma área de produção”, explicou Oliveira. De acordo com Maurício Oliveira, o plantio direto na palha é uma das formas mais eficazes de produção sustentável, já que a tecnologia tem por base a mínima intervenção física no solo - em permanente cobertura - e a rotação de culturas. De acordo com a Febrapdp, que promoveu o evento, atualmente no Brasil, mais de 25 milhões de hectares empregam o Sistema de Plantio Direto (SPD), seja na pequena, média ou grande propriedade. Encontro técnico reúne mais de mil sericicultores em iporã A Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Emater, Prefeitura e Associação dos Sericicultores de Iporã promoveram, em Iporã/PR, em 17 de julho, o XXVI Encontro Estadual de Sericicultores. O evento que teve o apoio do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Unioeste, Cooperativas, Sindicatos e das prefeituras de Altônia, São José do Patrocínio, Pérola e Francisco Alves reuniu mais de 1,5 agricultores e tratou de temas relacionados ao mercado e a produção. O extensionista Roberto Quintino de Araújo destacou a importância estratégica da reunião que aconteceu cerca de 60 dias antes do início da nova safra. “Representantes das indústrias de seda tiveram a oportunidade de falar sobre as perspectivas mundiais de mercado. Historicamente, temos observado que estas previsões se confirmam e sempre motivam a participação dos produtores porque ajudam a planejar o trabalho na propriedade”, conta. O encontro teve, ainda, palestras técnicas sobre controle de doenças da criação e divulgação de novas variedades de amoras desenvolvidas pelo Iapar Iporã tem cerca de 50 famílias que se dedicam a sericultura, cultivando uma área de aproximadamente 100 hectares e produzindo cerca de 40 mil quilos de casulos verdes por ano. Mercado O Paraná é o líder na produção de casulo verde para fabricação dos fios de seda. Na safra passada respondeu por 89%, das 8,6 mil toneladas de casulo produzidos em todo o Brasil. Os casulos paranaenses têm qualidade reconhecida internacionalmente, já que 85% da produção é vendida a países da Europa e também para o Japão e os 15% restantes são utilizados para o consumo interno. O próximo encontro estadual será realizado em Guraniaçu, em julho de 2009. www.agroredenoticias.com.br