- Camera di Commercio Italiana per il Portogallo

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- Camera di Commercio Italiana per il Portogallo
PRIMEIRA PARTE
2
1.
A economia portuguesa em 2006: balanço e perspectivas
1.1
Convergência ainda longe
Mantendo-se inalterada a tendência que está a caracterizar estes primeiros “anos
2000”, também no exercício findo a economia portuguesa terá crescido bastante
aquém da zona Euro: 1,2% contra 2,7%. As previsões iniciais eram ainda mais
restritivas (0,8%) e este resultado é, de resto, mais favorável do de 2005, quando o
crescimento foi de apenas 0,4%, mas mesmo assim as conclusões não são mais
animadoras
tendo em conta que
Portugal continua a divergir das
médias
comunitárias, distanciando-se em termos de produto per capita, de competitividade,
de produtividade, etc.
No que diz respeito ao défice orçamental – mais uma vez acima dos fatídicos
parâmetros comunitários – o Governo conseguiu cumprir o objectivo estabelecido
(4,6% do P.I.B.); resultado este que merece ser realçado por contrariar uma tendência
de “previsões falhadas” que caracterizou os anos mais recentes. E convém, ao mesmo
tempo, lembrar que este défice testemunha uma nítida descida face aos 6,1% de 2005.
Sempre em comparação com o ano anterior, prevêem-se em diminuição quer o
crescimento da procura interna (apenas +0,1%, em lugar de 0,6%), quer o do consumo
privado (1,2%, em face a 1,7%) enquanto o consumo público até diminuiu (-0,2%).
Neste último caso, porém, as conclusões que se devem extrair têm uma componente
positiva, por quanto pela primeira vez, depois de muitos anos, a despesa pública
inverteu a tendência ascendente e, quando medida em percentagem do PIB, quase
chegou aos valores da zona Euro: 21,1%, face aos 20,5% da média europeia.
Se atendermos ao facto que também o investimento teve uma evolução negativa (-3,1%
sobre uma base, o ano de 2005, já por si negativa -2,6%), pode-se concluir que o
referido crescimento económico foi induzido pela procura externa, com exportações a
subir mais de 12% (12,6% até Outubro).
Esta foi, de facto, juntamente com a contenção da despesa pública, a performance
mais favorável averbada em 2006, e dela falaremos exaustivamente no capítulo a
seguir, dedicado ao comércio externo.
3
A menção dos principais dados macro-económicos completa-se, recordando que a
inflação (3,1%) ultrapassou quer a média europeia (1,6%) quer o nível de 2005 (2,3%)
e que o desemprego, devido a uma inesperada aceleração no último trimestre (8,2%),
fechou com uma taxa média de 7,7%.
A evolução conjuntural caracterizada por estes dados permitiu, pois, travar o
agravamento da dívida externa, que ter-se-á situado nos 7,6% do PIB (em 2005 foi de
8,1%), ao contrário do que aconteceu com a dívida pública que subiu, dos pouco mais
de 65%, para 68%.
Menção ainda para o PIB per capita (medido em PPC) que se manteve muito afastado
da média europeia: 71%, na estimativa da Comissão, ao passo que a Grécia – até
pouco tempo atrás na contenda para descolar da retaguarda – está a distanciar-se
decididamente: 82% desta média; e também que 3 dos países de “nova adesão”
ultrapassaram aquela fasquia (Republica Checa 73%, Eslovénia 80% e Chipre 83%). A
produtividade, por sua vez, teima em não descolar do patamar dos 60% ou pouco mais
(não temos dados oficiais de 2006), que coloca o país no último lugar da Europa a 15.
1.2
Competitividade e produtividade
De resto, é convicção generalizada que a solução do problema representado pelo baixo
nível do indicador da produtividade constitui a condição “sine qua non” para que a
economia se ponha dentro de carris que permitam a indispensável aceleração no
caminho de aproximação aos níveis comunitários, nomeadamente em termos de
competitividade (e produtividade).
As “receitas” que, uma vez ou outra, são apresentadas ou são pouco agressivas ou são
drásticas de mais para parecer viáveis, como foi o caso daquela apresentada
recentemente por um conceituado professor americano de economia do MIT que,
numa entrevista que mereceu cartaz no maior diário económico português,
apresentava duas propostas extremas para melhorar a produtividade, julgadas ambas
teoricamente ideais mas praticamente inexequíveis: ou um corte nos salários
nominais, sem redução de horário ou um aumento do horário de trabalho, a paridade
de salário.
4
Estas opiniões levantaram uma vaga de protestos e uma rejeição quase unânime. Nós,
sem a pretensão de propor receitas alternativas, achamos que a introdução de
medidas “erga omnes” teriam o defeito de incidir indiscriminadamente sobre um
cenário que, longe de ser uniforme, apresenta situações bastante diversificadas e
contrastantes.
Para já, existem empresas – infelizmente, ainda uma minoria – que podem exibir níveis
de produtividade não distantes ou até dentro dos melhores parâmetros europeus. E
são – estas – empresas portuguesas de uma ponta a outra.
Há também empresas de capitais – e de gestão – estrangeiros, com índices de
produtividade bastante superiores em geral, ao referido 60% (e socorrem, a confirmálo, as experiências profissionais por nós adquiridas).
E há, por fim, o caso de um país – o Luxemburgo – que encabeça as estatísticas
comunitárias da produtividade e onde um terço da mão-de-obra é portuguesa.
Se considerarmos correcta esta exposição, temos que enveredar por outro caminho e
espreitar dentro das empresas, onde encontraremos talvez a explicação de tudo.
Encontraremos, para começar, estruturas produtivas muitas vezes desequilibradas,
com instalações
e
processos
de
produção
ultrapassados
e
artesanais, com
equipamentos obsoletos e, acima de tudo, sem projectos (e sem capitais para investir).
Detectaremos também o elevado absentismo que se tornou crónico (atingindo às vezes
percentagens de dois dígitos); os atrasos impunes na chegada ao local de trabalho; os
“cafés com conversa” repetidos ao longo do dia; as ausências sem justificação dos
postos de trabalho; a desmotivação das pessoas, que cresce em paralelo com o
crescimento abnorme e “abusado” dos contratos a prazo e dos “recibos verdes” (para
não falar do tempo subtraído ao horário de trabalho quando se tem que tratar de
assuntos junto de serviços públicos).
Daí que se chega à conclusão que a mudança da situação actual, sendo linear na sua
enunciação, se torna complexa na sua execução, uma vez que implica dar resposta
cabal a todo um conjunto de problemas. Por outras palavras, achamos que uma
prestação laboral isenta de “anormalidades” só é possível se há um ambiente de
trabalho favorável (dentro de instalações racionais e actualizadas); estruturas bem
5
articuladas
e
eficientes;
profissionalismo
nos
órgãos
de
gestão; normas
de
funcionamento claras e aceites (e com pessoal que as faça respeitar); relações laborais
e humanas motivadoras.
E se depois de termos espreitado para dentro, olharmos em volta, nos vamos embater
nos chamados “custos de contexto”, isto é, os entraves que condicionam uma sã
gestão das empresas: são, estes, as limitações de uma lei laboral rígida e
desactualizada; são as múltiplas exigências de uma burocracia que invade a vida das
empresas; e são um dia-a-dia caracterizado de atrasos e demoras na obtenção de
prestações públicas nos mais diversos domínios (serviços sociais, saúde, justiça,
numa palavra, em tudo aquilo que substancia a relação cidadão-estado).
1.3
Estado e as empresas: tarefas decisivas
Chega-se,
portanto,
à
conclusão
–
se
estas
considerações
não
resultarem
desenquadradas – que quer a componente “pública” quer a “privada” tem que
enfrentar tarefas de grande alcance.
No que diz respeito ao “privado”, os resultados de um recente inquérito parecem
justificar o quadro que acabamos de pintar. A área inquirida é a dos níveis de
instrução de empregadores e empregados, a fonte é o INE, o ano de referência é o de
2004: sendo estes níveis, para ambos, dos mais baixos no âmbito comunitário, o da
classe empresarial – por estranho que possa parecer – é inferior ao dos empregados.
De facto, só 24% dos “patrões” têm curso superior (ou secundário superior/préuniversitário), em face aos 27% dos “subordinados”, enquanto a esmagadora maioria
(76% dos primeiros e 73% destes últimos) tem apenas um curso primário ou
secundário inferior (na UE/25 a média apresenta-se invertida: só 25% e 23%,
respectivamente, tem níveis de escolaridade tão baixo).
Por outro lado, numa óptica global, a situação de Portugal – isto é, a distância que
separa a economia do país do resto da Europa - é também consequência das “reformas
adiadas”, da lentidão (quando não do imobilismo) que caracterizou a actuação dos
governos que se sucederam ao longo de muitos anos na implementação das reformas
necessárias
para
modernizar
o
país
(educação,
justiça,
legislação
laboral,
administração pública, saúde, fisco, segurança social, para citar as principais).
6
O actual Executivo já deu claros sinais de uma determinação que vai na justa
direcção: arranque da reforma que deverá reduzir o peso da administração pública (e
torná-la mais eficiente); revisão em curso da lei laboral; significativas alterações
introduzidas na área da saúde (e outras em estudo); luta desencadeada contra a
evasão fiscal, representam factos eloquentes e promissores.
Mesmo assim, preferimos não cair na tentação de acabar estas linhas com um toque
de optimismo consolatório, tendo em conta que estamos ainda no começo de uma
caminhada difícil e demorada, por não serem instantâneos, na maioria dos casos, os
efeitos das reformas (para não falar do tempo que inevitavelmente vai levar a reforma
mais importante e decisiva: a do ensino e formação das novas gerações).
7
2.
A balança comercial e as trocas com Itália
2.1
Crescimento das exportações acima da média mundial
Antes de entrar na análise dos temas relacionados com a balança comercial – e de
realçar, mais uma vez, o brilhante resultado conseguido nas vendas ao estrangeiro –
achámos interessante dar uma sintética referência de ordem geral, dentro da qual se
coloca, em termos comparativos, o comércio externo português.
E a primeira coisa a realçar, enquanto se fala de crescimento, é que a performance de
Portugal foi superior àquela averbada pelo comércio mundial no seu todo: de facto,
enquanto o aumento global foi de 9%, o português ficou pouco abaixo dos 10% (9,7%)
e este diferencial a mais, embora não relevante, não deve ser subestimado, tendo em
conta dois aspectos estreitamente ligados entre si: primeiro, o facto do crescimento
mundial ter tido um resultado invulgar (o de 2005, por exemplo, tinha rondado os
6/7%) e, enquanto tal, de não fácil acompanhamento (nem por países com estruturas
produtivas mais consolidadas); a isto acresce que a maior contribuição para este
resultado veio de países que estão a ocupar em força a cena mundial, com a pujança
que lhes advém da dimensão e da dinâmica das suas economias, isto é, China, Índia,
Brasil na primeira linha e mais um ou outro país asiático (só incidentalmente
lembramos que esta referência aos novos actores mundiais traria outro género de
considerações – e de preocupações – mas não nos parece ser esta a sede mais idónea
para aprofundar um tema tão vasto e articulado).
E para acabar com as comparações que posicionam o país dentro do contexto
internacional, convém referir os dados de uma estatística pouco referenciada mas
muito eloquente, a que mede a incidência do valor do export sobre o PIB (desta vez no
âmbito comunitário): sendo a percentagem média da zona Euro superior a 40 pontos
(40,4%), o mesmo coeficiente situa-se, no caso de Portugal, a um nível sensivelmente
inferior (calcula-se que tenha sido, no ano findo, igual a 31,5% do produto interno).
2.2
Os resultados que marcaram o ano
Analisando agora, em pormenor, o quadro dos resultados convém referir, antes de
mais, que os dados disponíveis na altura da redacção destas notas abrangem onze
duodécimos do ano, mas mesmo assim pensamos ser possível extrair conclusões de
cariz definitivo, enquanto achamos que o mês em falta não chega para alterar um
quadro já consolidado.
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Referido, mais uma vez, que as exportações averbaram um crescimento acima das
expectativas mais optimistas (+12,7%), resta dizer que também as importações
registaram uma subida considerável (+8,4%), subida esta que, incidindo – em
numerário – sobre valores de base de maior dimensão, ultrapassou o montante das
exportações (quase 3.800 milhões de euros a mais em comparação com 2005, em face
dos pouco menos de 3.600 sacados a mais nas vendas ao estrangeiro). Em
consequência destes valores, o défice acabou por se agravar (+1,1% do que no ano
anterior).
Nota positiva merece a diminuição “saudável” do peso das trocas dentro do espaço
comunitário: as exportações baixaram dos 80% de 2005 para 77%, enquanto nas
importações a contracção foi mais contida (76,3% em 2005 e 75,3% no exercício
findo).
Em paralelo, foram as exportações que, no comércio extra-UE, cresceram mais:
27,3%, ou seja quase uma vez e meia a mais que o Total geral (12,6%) e mais que três
vezes que as saídas dentro do espaço comunitário (9,-%). Na outra vertente o
crescimento foi, obviamente, mais moderado: +12,8% contra os +8,4% do geral e os
+7,-% das importações comunitárias.
O peso da Espanha como natural partner principal cresce de ano para ano, tendo
representado 27% do Total das vendas portuguesas e 29% do que entrou ao longo do
ano (a nível de trocas intra-UE estas percentagens são obviamente mais expressivas:
35,5% as saídas e 40,2% as entradas).
A posição dos outros países comunitários não sofreu alterações de vulto, feita
excepção pela Alemanha que, na veste de comprador, recuperou o segundo lugar
(16,7%), por troca com a França (16,1%). Sempre nesta vertente, o quarto lugar
continua a ser ocupado pelo Reino Unido (9,1%), que ao mudar de papel, ou seja na
posição de país vendedor, cede esta posição à Itália, e também neste caso trata-se de
posições consolidadas no tempo: 7,7% do Total que Portugal importa no espaço
comunitário vem de Itália, enquanto que as mercadorias que chegam do R.U.
preenchem 5,7% deste mesmo Total (mas das trocas italo-portuguesas falaremos logo
a seguir).
9
Na óptica sectorial, confirma-se a tendência dos anos mais recentes, ao ponto de ter
dificuldade em descortinar factos ou aspectos que tragam algo de novo. Os mais
significativos parecem talvez ser dois: de cariz positivo, e fora do habitual, foi o
aumento das exportações extra-UE de produtos petrolíferos refinados (+81%) e
maquinaria (+41%) em relação a 2005 (pese embora as perplexidades de quem se
interroga se não estamos a assistir a um fenómeno meramente conjuntural), ao passo
que alguma indefinição que surge relativamente à evolução do sector automóvel
representa, como é evidente, um factor que levanta não poucas preocupações,
acrescidas pelo facto deste processo de relocalização de empresas a que se assiste
estar a acontecer dentro do espaço europeu.
Por enquanto, os resultados na vertente em saída até foram melhores, tendo averbado
um aumento, em comparação com 2005, próximo de 11%, ao passo que a entradas se
mantiveram estáveis (+1,2%).
2.3
Um olhar sobre os tempos mais próximos
Uma análise mais aprofundada dos resultados torna-se desnecessária, quer pelas
razões apontadas mais acima e quer pelo facto deste relatório reportar, na segunda
parte, todos os dados estatísticos. Achamos, portanto preferível pegar na referência
feita sobre tendências e perspectivas para fazer menção das considerações contidas no
mais recente boletim económico do Banco de Portugal sobre a possibilidade de repetir
em 2007 o exploit do ano findo.
Por largos trechos, este relatório põe o acento sobre circunstâncias notórias que, em
nosso entender, devem ser tidas em devida conta. Uma diz respeito ao facto de as
empresas portuguesas estarem à procura de novos mercados (alguns deles emergentes
e menos estáveis) e de estarem ao mesmo tempo em fase de restruturação da
produção, tendo em conta que os produtos de baixo valor acrescentado – que são
ainda preponderantes na composição do export português – estão a ser cada vez mais
prejudicados.
Outra circunstância não menos relevante é a de que as exportações portuguesas não
aumentaram por terem ganho quotas de mercado, isto é, não se tornaram mais
competitivas (os custos de produção até subiram) mas sim porque os mercados de
10
destino estiveram em expansão. Sendo assim, diz o referido boletim, é difícil
perspectivar em que medida esta evolução favorável registada em 2006 corresponde a
um fenómeno sustentável ou se não foi, pelo contrário, o reflexo de um
comportamento de natureza temporária.
Pela nossa parte, limitamo-nos a acrescentar – em jeito de conclusão – que, sendo
estas
preocupações
inquestionáveis,
a
repetidamente
invocada
exigência
de
modernização, nesta como noutras áreas, impõe tempos rápidos, sob pena não só de
não repetir o exploit de 2006 como de continuar a ficar expostos, sem defesas, aos
ventos que sopram de fora.
2.4
As relações económico-comerciais entre Portugal e Itália
Antes de mais, os resultados: o crescimento das exportações portuguesas para Itália
foi de 5,8%, isto é, abaixo da média intra-UE (o já referido 9,-%), apesar de uma ainda
maior abertura do mercado italiano às importações, registada em 2006 (+12,8% até
Novembro, a nível global, enquanto o aumento intra-UE foi de 7,5%).
As importações vindas de Itália, por seu lado, cresceram muito acima do Total
comunitário: 14,8%, ou seja mais que o dobro deste sub total (7,-%). Em face destes
resultados, as respectivas posições no papel de fornecedores (e sempre na óptica do
comércio de Portugal) divergiram ainda mais: o que Portugal vendeu para Itália teve
um peso ligeiramente menor sobre o Total da balança intra-UE (tendo baixado de
5,5% para 5,3%) e as mercadorias vindas de Itália aumentaram a sua incidência sobre
este mesmo subtotal: de 7,1% para 7,7%. Obviamente, a taxa de cobertura desceu de
50,1% de 2005 para 46,2%.
Olhando para as mercadorias e começando pelas exportações portuguesas, o que
sobressai é a quebra (-45,7%) do sector dos veículos automóveis, que perderam o
primeiro lugar mantido por muitos anos (de 17,1% de 2005 para 8%), sendo
ultrapassados pelos tabacos (16,3% do Total) e pelos aparelhos e outro material
eléctrico (12,6%). Trata-se de um fenómeno que tem origens e explicações “internas” (a
redução da produção da AutoEuropa e a perda de appeal de um ou outro modelo) uma
vez que o mercado automóvel teve, em Itália, um crescimento assinalável (+3,74%
correspondente a 2.321.000 carros vendidos) e também que, como já dissemos antes,
as importações em geral registaram um aumento (lembramos, só a título de
informação, que as exportações italianas cresceram menos: +8,6%).
11
E para acabar com esta referência às mercadorias em saída, resta dizer que nos
lugares seguintes encontram-se os artigos de vestuário e malhas (6,7%), celulosa e
papel (6,1%), máquinas e suas partes (5,3%), cortiça (4,4%) e material plástico (2,7%).
No que respeita às mercadorias vindas de Itália, o primeiro lugar continua a pertencer,
destacado, as máquinas e aparelhos mecânicos e eléctricos, que preenchem, em
conjunto, quase 44% do Total. Os automóveis, que ocupam tradicionalmente o
segundo lugar, tiveram um aumento de 31,5%, mas mesmo assim não chegam a 10%
do Total (8,1%). Seguem: laborações em ferro e aço (5%), material plástico (4,3%),
produtos farmacêuticos (3,6%) e, com percentagens decrescentes, peles, móveis, etc.
O quadro geral das relações entre os nossos dois países, mantém-se substancialmente
inalterado. Do ponto de vista do intercâmbio comercial, apesar das variações pontuais
que se verificam uma vez ou outra, as exportações portuguesas continuam
concentradas nos sectores tradicionais (tabaco, peixe, pasta de celulosa, papel,
cortiça), de baixo valor acrescentado (à excepção dos automóveis e aparelhos
eléctricos, que preenchem, juntos, 20% do Total) ao passo que o que se importa de
Itália diz respeito a bens de equipamento e automóveis numa proporção que ronda os
60%.
E de resto, enquanto a posição de Itália pode considerar-se satisfatória (4º lugar como
país vendedor, à frente de outros que beneficiam de presenças mais marcantes no
contexto económico português), a de Portugal não desancora de uma postura “a priori”
renunciatória, por achar difícil e dispendiosa uma acção concertada de penetração
naquele mercado. E todas as nossas démarches e iniciativas junto dos meios
empresariais portugueses, reiteradas ao longo dos anos, para desfazer esta convicção
que consideramos fruto de uma visão alterada, não conseguiram mudar esta situação.
Mais em geral, continua a não se manifestar, de parte a parte, um maior interesse e
assiste-se, pelo contrário, a uma postura tanto quanto apática e inerte. Não há dúvida
que a pouca relevância dos investimentos italianos (os portugueses em Itália são
quase inexistentes) não joga a favor de uma intensificação destas relações (que nos
outros domínios – institucional, político, cultural, social, turístico – continuam a ser
excelentes).
12
SEGUNDA PARTE
13
1.
A balança comercial portuguesa
Período: Janeiro/Dezembro 2006 (dados provisórios).
Valores: 106 €uros, CIF para as importações e FOB para as exportações.
Fonte: I.N.E. – Instituto Nacional de Estatística – Portugal.
TOTAL PAÍS
Total
Importações C.I.F.
2005
Janeiro-Dezembro
49.138,4
2006
Janeiro-Dezembro
53.056,8
Diferença
%
8,0
Exportações F.O.B.
30.710,4
34.503,4
12,4
Saldo
Taxa de cobertura (%)
-18.428,0
64.8
-18.553,4
62.8
0,7
A balança intracomunitária
Importações
C.I.F.
Total
do qual de:
Espanha
Alemanha
França
Itália
Holanda
Reino Unido
Bélgica
Suécia
Irlanda
Áustria
Dinamarca
Polónia
Rep. Checa
Finlândia
Luxemburgo
Grécia
Hungria
Eslováquia
Eslovénia
Lituânia
Malta
Letónia
Estónia
Chipre
2005
Jan-Dez
%
37.533,5 100,00
15.022
6.788
4.296
2.686
2.181
2.144
1.436
558
469
328
367
248
224
298
122
81
71
34
21
42
13
74
26
4
40,00
18,08
11,44
7,16
5,81
5,71
3,83
1,49
1,25
0,87
0,98
0,66
0,60
0,79
0,33
0,22
0,19
0,09
0,06
0,11
0,03
0,20
0,07
0,01
2006
Jan-Dez
40.070,8
%
100,0
Diferença
%
6,80
16.173
7.309
4.464
3.066
2.401
2.267
1.463
505
480
342
340
320
283
229
158
89
62
44
28
24
8
5
5
5
40,36
18,24
11,14
7,65
5,99
5,66
3,65
1,26
1,20
0,85
0,85
0,80
0,71
0,57
0,39
0,22
0,15
0,11
0,07
0,06
0,02
0,01
0,01
0,01
7,66
7,67
3,91
14,15
10,09
5,74
1,88
-9,50
2,35
4,27
-7,36
29,03
26,34
-23,15
29,51
9,88
-12,68
29,41
33,33
-42,86
-38,46
-93,24
-80,76
25,00
14
Exportações
F.O.B.
Total
do qual para:
Espanha
Alemanha
França
Reino Unido
Itália
Holanda
Bélgica
Suécia
Finlândia
Dinamarca
Polónia
Irlanda
Áustria
Hungria
Rep. Checa
Grécia
Eslováquia
Luxemburgo
Eslovénia
Letónia
Chipre
Lituânia
Estónia
Malta
2005
Jan-Dez
%
24.497,0 100,00
8.295
3.719
4.192
2.642
1.345
1.230
1.150
363
249
252
178
177
171
116
89
137
33
37
31
16
17
14
8
11
33,86
15,18
17,11
10,78
5,49
5,02
4,69
1,48
1,02
1,03
0,73
0,72
0,69
0,47
0,36
0,56
0,13
0,15
0,13
0,06
0,07
0,06
0,03
0,04
2006
Jan-Dez
%
26.625,3 100,00
9.459
4.523
4.268
2.433
1.415
1.288
1.085
410
262
245
231
183
182
146
130
128
47
41
29
26
20
13
10
9
35,53
16,99
16,03
9,14
5,31
4,84
4,07
1,54
0,98
0,92
0,86
0,68
0,68
0,55
0,49
0,48
0,18
0,15
0,11
0,10
0,08
0,05
0,04
0,03
Diferença
%
8,7
14,03
21,62
1,81
-7,91
5,20
4,72
- 5,65
12,95
5,22
- 2,78
29,78
3,39
6,43
25,86
46,07
- 6,57
42,42
10,81
- 6,45
62,50
17,65
-7,14
25,00
-18,18
A balança com os países extra-comunitários
Importações
C.I.F.
Total
do qual de:
Argélia
Estados Unidos
Brasil
Nigéria
Japão
China
Noruega
Arábia Saudita
Rússia
Turquia
Suiça
Coreia do Sul
Líbia
Guiné Equatorial
Kazaquistão
(os primeiros 15 em milhares de Euros)
2005
2006
Jan-Dez
%
Jan-Dez
%
11.604.853 100,00
12.985.975 100,00
1.102.891
1.068.659
984.355
968.860
583.158
568.942
528.003
424.724
374.700
358.984
328.447
306.781
302.837
300.142
254.203
9,5
9,2
8,5
8,3
5,0
4,9
4,5
3,7
3,2
3,1
2,8
2,6
2,6
2,6
2,2
896.599
774.077
1.232.498
769.060
550.416
773.116
690.387
535.549
649.259
464.474
361.808
304.764
461.134
398.482
330.104
6,9
6,0
9,5
5,9
4,2
6,0
5,3
4,1
5,0
3,6
2,8
2,3
3,6
3,1
2,5
Diferença
%
11,90
-18,70
-27,56
25,21
-20,62
-5,61
35,89
30,75
26,10
73,27
29,39
10,16
-0,66
52,27
32,76
29,86
15
A balança com os países extra-comunitários
(os primeiros 15 em milhares de Euros)
Exportações
F.O.B.
Total
do qual para:
Estados Unidos
Angola
Singapura
Suiça
Brasil
Turquia
China
Cabo Verde
Marrocos
Canadá
México
Noruega
Japão
Rússia
Hong Kong
2.
2005
Jan-Dez
%
6.213.406
100.0
1.653.048
803.029
381.118
252.483
178.131
230.711
170.589
148.822
131.103
140.817
86.252
94.761
87.116
78.764
100.549
26,6
12,9
6,1
4,1
2,9
3,7
2,7
2,4
2,1
2,3
1,4
1,5
1,4
1,3
1,6
2006
Jan-Dez
7.878.104
Diferença
%
26,80
%
100.0
2.104.951
1.209.832
700.441
270.153
254.691
232.426
213.858
188.578
164.281
151.185
139.410
110.333
108.943
108.098
91.876
26,7
15,4
8,9
3,4
3,2
3,0
2,7
2,4
2,1
1,9
1,8
1,4
1,4
1,4
1,2
27,34
50,66
83,79
7,42,98
0,74
25,36
26,71
25,31
7,36
61,63
16,43
25,05
37,24
-8,62
Intercâmbio comercial Portugal – Itália
Período: Janeiro/Dezembro 2006 (dados provisórios).
Valores: €uros
Fonte: I.N.E. – Instituto Nacional de Estatística – Portugal.
Principais produtos italianos importados por Portugal
Cap.
84
72
39
88
Descrição
Reactores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes
Veículos automóveis, tractores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios
Máquinas, aparelhos e materiais eléctricos e suas partes;
aparelhos de gravação ou de reprodução do som, aparelhos de
gravação ou de reprodução de imagens e de som em TV e as
suas partes e acessórios
Ferro fundido, ferro e aço
Plásticos e suas obras
Aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais e suas partes
30
73
41
94
Produtos farmacêuticos
Obras de ferro fundido, ferro ou aço
Peles, excepto as peles com pêlo, e couros
Móveis; mobiliário médico-cirúrgico; colchões, almofadas e
87
85
Valor
552.435.387
249.537.942
163.819.020
148.850.338
133.104.583
122.330.429
116.620.714
103.918.488
100.302.455
16
61
90
62
52
83
51
74
48
76
71
33
64
32
27
55
29
34
54
40
42
38
19
60
44
70
56
82
59
similares; aparelhos de iluminação não especificados nem
compreendidos noutros capítulos; anúncios, cartazes ou
tabuletas e placas indicadoras, luminosas e artigos semelhantes; construções pré-fabricadas
Vestuário e seus acessórios, de malha
Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia ou cinematografia, medida, controlo ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios
Vestuário e seus acessórios, excepto de malha
Algodão
Obras diversas de metais comuns
Lã, pêlos finos ou grosseiros; fios e tecidos de crina
Cobre e suas obras
Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de papel ou de
cartão
Alumínio e suas obras
Pérolas naturais ou cultivadas; pedras preciosas ou
semipreciosas e semelhantes, metais preciosos, metais
folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas obras;
bijutaria; moedas
Óleos essenciais e de resina; produtos de perfumaria e toilette;
preparados cosméticos
Calçado, polainas e artefactos semelhantes, e suas partes
Extractos tanantes e tintoriais; taninos e seus derivados; pigmentos e outras matérias corantes; tintas e vernizes; mástiques; tintas de escrever
Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua
destilação; matérias betuminosas; lubrificantes minerais
Fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas
Produtos químicos orgânicos
Sabões, agentes orgânicos de superfície, preparações para
lavagem, reparações lubrificantes, ceras artificiais, ceras
preparadas, produtos de conservação e limpeza, velas e artigos
semelhantes, massas ou pastas para modelar, "ceras" para
dentistas e composições para dentistas à base de gesso
Filamentos sintéticos ou artificiais
Borracha e suas obras
Obras de couro; artigos de correeiro ou de seleiro; artigos de
viagem, malas, bolsas e artefactos semelhantes; obras de tripa
Produtos diversos das indústrias químicas
Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou de
leite; produtos de pastelaria
Tecidos de malha
Madeira, carvão vegetal e obras de madeira
Vidro e suas obras
Feltros e falsos tecidos
Ferramentas, artefactos de cutelaria e talheres, e suas partes,
de metais comuns
Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados;
artigos para usos técnicos de matérias têxteis
90.179.862
89.598.604
73.255.096
71.561.720
58.920.235
47.370.036
45.083.662
41.896.843
35.544.911
35.339.776
34.568.878
31.209.393
32.223.817
30.337.031
30.040.139
29.613.079
28.822.781
26.184.550
24.974.310
22.236.086
21.790.281
20.029.441
17.686.278
16.891.077
16.793.089
16.182.275
14.601.057
14.296.873
14.255.926
17
69
75
21
96
68
09
22
58
15
02
53
49
95
18
89
08
23
28
03
93
10
50
06
63
35
20
79
25
65
91
04
45
37
17
67
Produtos cerâmicos
Níquel e suas obras
Preparações alimentícias diversas
Obras diversas
Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias
semelhantes
Café, chá, mate e outras especiarias
Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres
Tecidos especiais
Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua
dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem
animal ou vegetal
Carnes e miudezas comestíveis
Outras fibras têxteis vegetais; fios de papel e tecidos de fios de
papel
Livros, jornais, produtos das indústrias gráficas, textos
manuscritos ou dactilografados, planos e plantas
Brinquedos, jogos, artigos para divertimento ou para desporto;
suas partes e acessórios
Cacau e suas preparações
Embarcações e estruturas flutuantes.
Frutas; cascas de citrinos e de melões
Resíduos das indústrias alimentares; alimentos para animais
Produtos químicos inorgânicos; compostos inorgânicos ou
orgânicos de metais preciosos, de elementos radioactivos, de
metais das terras raras ou de isótopos
Peixes e crustáceos; moluscos e outros invertebrados aquáticos
Armas e munições; suas partes e acessórios
Cereais
Seda
Plantas vivas e produtos de floricultura
Outros artefactos têxteis confeccionados; sortidos; artefactos
de matérias têxteis; calçado, chapéus e artefactos de uso semelhante, usados; trapos
Matérias albuminóides; produtos à base de amidos ou de
féculas modificados; colas; enzimas
Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras
partes de plantas
Zinco e suas obras
Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento
Chapéus e artefactos de uso semelhante e suas partes
Artigos de relojoaria
Leite e lacticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal, não especificados nem compreendidos
noutros capítulos
Cortiça e suas obras
Produtos para fotografia e cinematografia
Açúcares e produtos de confeitaria
Penas e penugem preparadas e suas obras; flores artificiais;
13.128.889
12.821.989
12.603.303
12.509.536
12.250.761
11.546.293
10.789.630
10.755.101
10.157.297
9.569.755
8.431.330
8.185.084
8.035.136
8.011.605
7.819.934
7.530.750
6.533.571
5.794.535
5.263.489
5.035.377
3.802.039
3.388.782
3.050.505
3.034.263
2.857.735
2.782.833
2.611.030
2.400.181
2.223.802
2.178.873
2.125.769
1.863.785
1.278.905
1.238.755
18
92
43
12
obras de cabelo
Instrumentos musicais, suas partes e acessórios
Peles com pelo e suas obras; peles com pelo artificiais
Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos
diversos; plantas industriais ou medicinais; palha e forragem
1.185.428
1.121.508
912.679
909.203
Principais produtos portugueses exportados para Itália
Cap.
24
85
87
61
48
84
45
39
55
62
40
52
03
16
69
44
27
29
63
64
47
22
72
38
08
74
20
73
25
Descrição
Tabaco
Máquinas, aparelhos e materiais eléctricos e suas partes;
aparelhos de gravação ou de reprodução do som, aparelhos de
gravação ou de reprodução de imagens e de som em TV e as
suas partes e acessórios
Veículos automóveis, tractores, ciclos e outros veículos terrestres, suas partes e acessórios
Vestuário e seus acessórios, de malha
Papel e cartão; obras de pasta de celulose, de papel ou de
cartão
Reactores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes
Cortiça e suas obras
Plásticos e suas obras
Fibras sintéticas ou artificiais, descontínuas
Vestuário e seus acessórios, excepto de malha
Borracha e suas obras
Algodão
Peixes e crustáceos; moluscos e outros invertebrados aquáticos
Preparações de carnes, de peixes ou de crustáceos, de
moluscos ou de outros invertebrados aquáticos
Produtos cerâmicos
Madeira, carvão vegetal e obras de madeira
Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua
destilação; matérias betuminosas; lubrificantes minerais
Produtos químicos orgânicos
Outros artefactos têxteis confeccionados; sortidos; artefactos
de matérias têxteis; calçado, chapéus e artefactos de uso semelhante, usados; trapos
Calçado, polainas e artefactos semelhantes, e suas partes
Pastas de madeira ou de outras matérias fibrosas celulósicas;
papel ou cartão para reciclar (desperdícios e aparas)
Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres
Ferro fundido, ferro e aço
Produtos diversos das indústrias químicas
Frutas; cascas de citrinos e de melões
Cobre e suas obras
Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras
partes de plantas
Obras de ferro fundido, ferro ou aço
Sal; enxofre; terras e pedras; gesso, cal e cimento
Valor
229.050.001
178.733.014
110.340.903
97.292.969
86.981.958
74.156.679
61.909.580
35.612.400
29.613.145
26.322.146
25.413.152
22.385.432
22.359.346
18.866.745
17.571.352
17.275.587
15.734.745
15.218.637
14.756.317
13.489.271
12.738.553
11.487.960
10.990.534
10.564.496
10.245.791
9.591.860
9.427.308
8.832.990
8.693.028
19
30
68
32
70
94
04
43
90
34
56
33
88
89
76
82
59
96
21
41
19
54
07
51
12
06
17
58
83
05
Produtos farmacêuticos
Obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matérias
semelhantes
Extractos tanantes e tintoriais; taninos e seus derivados; pigmentos e outras matérias corantes; tintas e vernizes; mástiques; tintas de escrever
Vidro e suas obras
Móveis; mobiliário médico-cirúrgico; colchões, almofadas e
similares; aparelhos de iluminação não especificados nem
compreendidos noutros capítulos; anúncios, cartazes ou
tabuletas e placas indicadoras, luminosas e artigos
semelhantes; construções pré-fabricadas
Leite e lacticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal, não especificados nem compreendidos
noutros capítulos
Peles com pelo e suas obras; peles com pelo artificiais
Instrumentos e aparelhos de óptica, fotografia ou cinematografia, medida, controlo ou de precisão; instrumentos e aparelhos médico-cirúrgicos; suas partes e acessórios
Sabões, agentes orgânicos de superfície, preparações para
lavagem, reparações lubrificantes, ceras artificiais, ceras
preparadas, produtos de conservação e limpeza, velas e artigos
semelhantes, massas ou pastas para modelar, "ceras" para
dentistas e composições para dentistas à base de gesso
Feltros e falsos tecidos
Óleos essenciais e de resina; produtos de perfumaria e toilette;
preparados cosméticos
Aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais, e suas
partes
Embarcações e estruturas flutuantes.
Alumínio e suas obras
Ferramentas, artefactos de cutelaria e talheres, e suas partes,
de metais comuns
Tecidos impregnados, revestidos, recobertos ou estratificados;
artigos para usos técnicos de matérias têxteis
Obras diversas
Preparações alimentícias diversas
Peles, excepto as peles com pêlo, e couro.
Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou de
leite; produtos de pastelaria
Filamentos sintéticos ou artificiais
Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos, comestíveis
Lã, pêlos finos ou grosseiros; fios e tecidos de crina
Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes e frutos
diversos; plantas industriais ou medicinais; palha e forragem
Plantas vivas e produtos de floricultura
Açúcares e produtos de confeitaria
Tecidos especiais
Obras diversas de metais comuns
Outros produtos de origem animal, não especificados nem
8.547.925
7.270.853
7.071.345
6.687.303
6.672.210
5.961.838
5.365.618
4.924.765
3.951.697
3.726.684
3.249.672
3.138.375
3.131.662
3.115.600
3.013.897
2.786.374
2.739.609
2.710.947
2.685.847
2.604.083
2.473.172
2.431.880
2.359.508
2.325.515
2.293.141
2.214.430
1.994.185
1.880.051
1.615.773
20
57
60
15
65
71
compreendidos em outros capítulos
Tapetes e outros revestimentos para pavimentos, de matérias
têxteis
Tecidos de malha
Gorduras e óleos animais ou vegetais; produtos da sua
dissociação; gorduras alimentares elaboradas; ceras de origem
animal ou vegetal
Chapéus e artefactos de uso semelhante e suas partes
Pérolas naturais ou cultivadas; pedras preciosas ou
semipreciosas e semelhantes, metais preciosos, metais
folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas obras;
bijutaria; moedas
1.462.417
1.454.815
995.108
994.112
990.256
21
TERCEIRA PARTE
22
1.
Actividades da Câmara
Comentário ao balanço consumptivo do exercício 2006
O exercício 2006 encerrou com um défice de 77.701,46 euros; entre os factores que o
determinaram encontram-se a redução do co-financiamento do Ministério do Comércio
Internacional (que dos € 127.862,18 atribuídos em 2005, passou para € 99.462,34)
que teve um peso relevante. Tal redução revela-se ainda mais relevante se
compararmos o referido montante com o valor atribuído em 2004: € 150.772,79.
Como é sabido, a explicação reside na redução global do orçamento do Ministério
destinado às Câmaras de Comércio Italianas no Estrangeiro e devido, talvez, ao
excessivo aumento dos projectos de rede – ou seja, dos projectos realizados por grupos
de CCIE, que gozaram de um “canal preferencial” – e dos projectos prioritários
(realizados por cada Câmara e que se inserem no âmbito da promotion que o Ministério
entende como de importância primordial no que respeita a determinados países, como
a China, a Índia e o Brasil), que, como se sabe, gozam de um financiamento garantido,
bem como de 50% das despesas.
O esgotamento dos fundos comunitários atribuídos pela União Europeia ao governo
português para o período 2000/2006 para a formação profissional, obrigou-nos
igualmente a reduzir os programas previstos para 2006 dentro dos limites de
compromisso financeiro rigorosamente atribuídos. Para além disso, alguns reembolsos
de despesas efectuadas (correspondentes a 1% do valor total da formação realizada no
período 2001/2006) encontram-se actualmente em contencioso, por um montante de
cerca de € 40.000,00.
Examinando mais detalhadamente as rubricas do balanço, verificamos, no segmento
das entradas:
-
Uma ligeira flexão do produto das quotas sociais (pouco mais de 2%),
correspondente a uma redução do número de sócios (porém bastante reduzida,
se considerarmos a situação de crise da economia portuguesa);
-
Uma entrada extraordinária de € 16.400,00, com origem na diminuição da
reserva para a cessação de contratos de trabalho, resultante da demissão de
um funcionário sem direito a indemnização por cessação do contrato de
trabalho, e à aposentação de duas trabalhadoras do serviço de limpeza que,
tendo optado por continuarem ao serviço da Câmara, perderam o direito à
indemnização;
23
-
no que se refere ao financiamento ministerial, remetemos para os comentários
que fizemos no início deste capítulo;
-
a área informativa regista um aumento de mais de 100%, devido à recuperação
de um financiamento da Unioncamere para a edição, em 2004, de uma
publicação editada por ocasião do campeonato europeu de futebol de 2004,
que teve lugar em Portugal;
-
as inscrições nos cursos de língua italiana registaram um aumento de cerca de
18%, facto que merece ser assinalado por ter sido conseguido numa
conjuntura extremamente desfavorável;
-
a formação profissional regista uma visível diminuição, devida aos factores
atrás expostos;
-
na área das feiras e missões, registámos uma diminuição das receitas dos
serviços dirigidos à Fiera Milano, devida às dificuldades acrescidas das
empresas portuguesas em participarem em feiras internacionais; por outro
lado esta descida foi compensada pelas receitas decorrentes da realização de
uma iniciativa promocional da Região Lombardia, de que falaremos mais
adiante;
-
na secção dos serviços prestados às empresas, os valores não se distanciam
dos registados no ano anterior, excepto no que respeita aos serviços
informáticos, cujo valor registou um decréscimo de cerca de 70%, devido à
perda de um “cliente”, que abandonou o país.
No que respeita às despesas, verificamos uma diminuição das despesas relativas ao
pessoal (na ordem dos 5%), devida à saída de um funcionário e ao facto de não se
terem verificado alterações nas remunerações no ano anterior.
As despesas de investimento não registam variações dignas de nota, ao passo que as
despesas gerais revelam uma diminuição de cerca de 8%, em virtude, sobretudo, da
cessação do contrato de arrendamento das oficinas para a formação, ocorrido nos
últimos meses do ano, isto é, quando a sua utilização deixou de ser necessária.
O montante total de todas as outras despesas – excepção feita às referentes à
formação profissional, cuja diminuição, como já foi explicado, resultou da redução da
actividade – não apresenta variações relevantes em relação ao montante do ano
anterior.
Para o corrente ano, foram já adoptadas medidas tendentes a uma maior contenção
das despesas que prevêem, entre outras, uma nova redução de dois funcionários,
enquanto se espera obter uma maior receita de quotas associativas, uma contribuição
por parte do ENIT para as actividades que desde há dois anos desenvolvemos
24
gratuitamente e a realização de actividades com as regiões, Gabinetes de relações
externas e outras entidades, potencialmente interessadas em reforçar as respectivas
posições neste país.
Movimento associativo
A 31 de Dezembro de 2006 os sócios eram 365, menos 4 que no ano anterior. Como já
mencionámos acima, esta leve redução revela-se bastante contida, se tivermos em
conta a crise da economia portuguesa.
Assistência às empresas
Identificação de possíveis alternativas : não obstante a relativa facilidade com a
qual è possível obter rapidamente uma gama vastíssima de informações via INTERNET
(páginas amarelas, bases de dados de acesso gratuito, etc.) em 2006 continuámos a
receber pedidos, ainda que em menor escala, da parte de empresas e operadores
individuais dos dois países que pretendem dirigir-se pela primeira vez ao outro
mercado ou, nos casos em que já existam relações comerciais, pretendam alargá-las a
outros possíveis interlocutores. A assistência consiste na indicação de potenciais
agentes, representantes, grossistas ou fornecedores de bens ou serviços, com os quais
seja possível estabelecer relações comerciais. Conforme os procedimentos previstos no
Manual da Qualidade ISO, cada pedido recebido é previamente analisado para
identificar com maior precisão os objectivos pretendidos pelo requerente. A selecção
dos nominativos fornecidos é realizada com recurso às fontes mais qualificadas e
fiáveis para as categorias merceológicas relativas aos produtos/serviços pedidos,
utilizando ainda bases de dados, internas ou externas, verificando ainda a existência
de eventuais pedidos em sentido inverso e tendo consentido, nos casos em que se
obteve resposta afirmativa, uma correspondência entre procura e oferta.
No total, as empresas assistidas ao longo do ano 2006 foram 422, das quais 281
italianas e 141 portuguesas.
Informações comerciais sobre empresas italianas e portuguesas : em 2006 deu-se
resposta a 31 pedidos de informação comercial, dos quais 21 por conta de empresas
portuguesas e 10 por conta de empresas italianas.
As informações fornecidas compreendem as certidões de registo das empresas
emitidas pelas das Câmaras de Comércio, Indústria Artesanato e Agricultura em Itália,
os certificados emitidos em Portugal pelas Conservatórias do Registo Comercial
existentes nas capitais de distrito, e ainda, quando disponíveis, os balanços e a
indicação de eventuais processos de falência a decorrer.
25
Recuperação de créditos : este serviço compreende quer os pedidos de intervenção
relativos a crédito mal parado, quer ao reembolso do IVA debitado às empresas
italianas não residentes, por serviços prestados em Portugal por parte de empresas
locais (decoração e montagem de equipamentos em feiras, etc.). No que respeita aos
créditos em contencioso, recebemos 36 pedidos dos quais 6 foram resolvidos de forma
positiva, ao passo que aos outros, esgotadas as tentativas de resolução amigável,
foram indicados os contactos de escritórios de advogados de confiança, tanto em Itália
como em Portugal. No âmbito da recuperação do IVA, instruímos e apresentámos 12
novos pedidos de reembolso, contra os 10 efectuados em 2005; foram concluídos por
nosso intermédio três processos de reembolso ainda de 2005 e seis dos apresentados
em 2006, o dobro do montante total dos direitos de secretaria em relação ao ano
anterior.
Assistência para concursos e contractos: em 2006 não foram lançados em Portugal
concursos e empreitadas susceptíveis de estimular o interesse de empresas italianas,
uma vez que as grandes obras públicas (TGV e novo aeroporto) se encontram ainda em
fase de projecto.
Traduções, interpretariado e outros serviços de secretaria : o produto total dos
serviços de tradução teve uma diminuição devida a uma concorrência de qualidade
duvidosa mas a custos muitos inferiores aos nossos, feita sobretudo por estudantes
italianos que se encontram em Portugal no âmbito do programa Erasmus, explorados
pelas agências locais. A diminuição das entradas por serviços de informática é reflexo
da crise que obrigou algumas empresas “clientes” da Câmara a encerrar a actividade.
Os serviços de secretaria, por seu lado, tiveram um aumento de cerca de 10%.
Consultadoria jurídica e fiscal : no decurso do ano, demos resposta a 24 pedidos de
informações para a abertura de actividades no campo da venda a retalho e da
restauração.
GLOBUS/PLANET: em 2006 recebemos 1814 e-mail contra 1602 registados em 2005.
Os pedidos mais simples (endereços de empresas e de instituições, telefones, marcas,
etc.) foram respondidas em termos de reply to sender, enquanto que as outras foram
distribuídas pelas secções enumeradas acima para lhes dar dado o seguimento
oportuno.
Publicações da Câmara
Do programa editorial da Câmara para 2006 fizeram parte as seguintes publicações:
“A Câmara .... informa” : é uma news letter bimestral, editada em língua portuguesa
com uma tiragem de 700 exemplares, dos quais 500 são destinados às empresas
associadas e aos dirigentes das mesmas e 200 enviados às principais associações
26
empresariais, entidades e instituições públicas e privados e à imprensa económica. Os
conteúdos variam desde comentários acerca da conjuntura à análise de situações de
maior relevância nos dois países, estatísticas sobre as trocas comerciais dos dois
países entre si e com terceiros, assinalando ainda as iniciativas dignas de destaque,
relativas tanto às empresas italianas como às empresas portuguesas, para além do
destaque dado a notícias sobre a actividade da Câmara. Os textos encontram-se
reproduzidos no website da Câmara.
“Opportunità d’Affari” e “Oportunidades de Negócios” : Estas duas publicações,
editadas respectivamente em língua italiana e portuguesa, registam os pedidos de
bens, de serviços e de colaboração industrial chegados à Câmara, da parte de
empresas dos dois países, páginas afectas às feiras com as quais a Câmara colabora e
eventuais anúncios publicitários a pagamento, a pedido de empresas associadas.
Foi mantida em 2006, uma frequência de edição bimestral das duas publicações, num
total de seis exemplares para cada uma delas. A tiragem da edição em língua
portuguesa foi de 700 exemplares por cada número, de acordo com uma mailing list
composta por contactos de 400 empresas associadas e de 200 associações
empresariais e publicações económicas, ao passo que 100 exemplares foram mantidos
à disposição para satisfazer os pedidos chegados no decurso do ano por parte de
operadores interessados. A edição italiana manteve-se com uma tiragem de 400
exemplares, suficiente para o envio aos sócios residentes em Itália e às CCIAA, aos
Gabinetes de relações externas, às Agências Especiais e às principais associações
empresariais. Os pedidos e ofertas são também reproduzidos na respectiva rubrica do
website da Câmara.
Relatório do Presidente sobre a actividade desenvolvida pela Câmara em 2006:
esta publicação, editada nas línguas italiana e portuguesa, foi, como é habitual,
dividida em três partes: a primeira é constituída pela análise da situação económica
portuguesa acompanhada pelos dados macroeconómicos disponíveis, seguida de
comentários acerca das relações e das trocas comerciais com a Itália. A segunda parte
reporta os dados sobre a balança comercial portuguesa, a indicação dos principais
produtos, quer na importação, quer na exportação, e os dados relativos à composição
das trocas com a Itália. A terceira parte compreende a exposição da actividade
desenvolvida pela Câmara no ano de 2006. O Relatório foi elaborado no mês de Março
e faz parte da documentação que acompanha o balanço de 2006, enviada ao
Ministério das Actividades Produtivas no final do mesmo mês. A impressão é realizada
no mês de Maio, com uma tiragem de 1000 exemplares, isto é: 600 da edição em
língua portuguesa, dos quais 400 destinados às empresas associadas, 50 à imprensa
27
portuguesa, 150 a entidades e personalidades do mundo económico, e 400 em língua
italiana das quais 100 para os sócios, 75 para as Câmaras de Comércio Italianas no
Estrangeiro, 140 para as Camere di Commercio, Industria, Artigianato e Agricoltura,
respectivas Agências Especiais e Gabinetes de relações externas, e as cópias restantes
para satisfazer os pedidos que nos chegam ao longo do ano.
Calendario delle fiere internazionali che si realizzano in Portogallo e Calendário
das feiras internacionais que se realizam em Itália : os calendários foram
publicados no mês de Janeiro, com base nos dados fornecidos pelas entidades
organizadoras dos eventos. As tiragens e a distribuição foram análogas às realizadas
para as circulares de Opportunità d’Affari e Oportunidades de Negócios.
WEB SITE www.ccitalia.pt : graças ao software que permite operar online no nosso
website, mantivemos uma actualização constante, de todas as rubricas que o
compõem, introduzindo pontualmente todas as publicações supra mencionadas.
Il Portogallo visto da vicino : realizámos uma revisão completa do texto desta
monografia, quer no que respeita aos conteúdos, quer no que respeita à gráfica. O
texto foi completado no final de Dezembro e será distribuído no início de 2007.
Cursos de língua italiana
Os cursos de língua italiana foram realizados, como nos anos anteriores, na Delegação
da Câmara no Porto. O programa didáctico previu, seguindo os critérios adoptados
pelo Instituto Italiano de Cultura de Lisboa, nove níveis progressivos, com uma
duração de três meses cada um, que se realizam em três períodos do ano:
Janeiro/Março, Abril/Junho e Outubro/Dezembro. O horário é pós-laboral, em turnos
que vão das 17.30 às 19.00 e das 19.00 às 20.30, todos os dias da semana excepto
quartas-feiras e fins-de-semana. Em 2006 realizámos, nos meses de Junho e
Setembro, quatro cursos intensivos de frequência diária. Todos os professores são
licenciados e de língua materna italiana: a organização dos cursos e os programas
didácticos foram supervisionados pelo leitor de língua e literatura italiana na
Faculdade de Letras da Universidade do Porto. A partir da superação do terceiro nível,
a Câmara passa atestados de frequência e diplomas, que são reconhecidos nos
ambientes locais como elementos de qualificação no curriculum dos candidatos a
empregos em empresas que têm relações com a Itália. As inscrições nos cursos
registaram um aumento de cerca de 14% em relação ao ano anterior: 396 contra 341.
28
Formação Profissional
O esgotamento dos fundos disponíveis para a formação profissional co-financiada pelo
Fundo Social Europeu e pelo Ministério do Trabalho português, limitou os programas
para 2006. Em tal contexto, a Câmara realizou todo o plano de formação proposto e
aprovado – cujo volume registou uma diminuição de cerca de 12% em relação ao ano
anterior – que incidiu na sua totalidade na conservação e restauro de obras de
pintura, escultura, cerâmica, obras em madeira e documentos históricos.
Promoção de Feiras
FIERA MILANO: no âmbito das actividades previstas no contrato de representação
que a FIERA MILANO, S.p.A. subscreveu com a nossa Câmara e que foi renovado para
o período de Julho 2006/Junho 2007, desenvolvemos as seguintes actividades:
Calendário Fiere FM - O Calendário para 2006, traduzido em língua portuguesa, foi
inserido no website da Câmara na secção “Eventos – Feiras”: para além disso, foram
impressas 1000 cópias do referido calendário que distribuímos por ocasião da “BTL –
Bolsa de Turismo de Lisboa” que teve lugar de 18 a 22 de Janeiro de 2006 e onde a
Câmara esteve presente com um stand de 72 metros quadrados, doze dos quais
reservados à Fiera Milano.
E-comunicações mensais – no seguimento da reestruturação dos canais de difusão da
Fiera Milano, durante 2006 enviámos 6 comunicações via e-mail aos 1200 endereços
incluídos da Base de Dados elaborada no ano de 2004 e actualizada regularmente. Os
comunicados, relativos às notícias da Fiera Milano, foram redigidos de acordo com as
linhas mestras emanadas pelo “Ufficio Rete Estera di FM” e previamente aprovadas
pelo mesmo.
Jornal “Fiera Today” - recebemos 100 exemplares de cada edição desta publicação
bimestral, que distribuímos por ocasião das feiras portuguesas onde a Câmara esteve
presente com um desk (Ambiurbe e Tektónica) e às empresas que se dirigiram a esta
Câmara para informações acerca das feiras que têm lugar em Milão.
Desk informativo – o nosso desk informativo registou uma média mensal de cerca de
35 contactos. Os pedidos diziam respeito às feiras relativas aos sectores de maior
interesse: moda, móveis/mobiliário, brindes, bijutaria, maquinaria e utensílios,
material eléctrico. A estes contactos directos, devemos acrescentar as consultas à
página “feiras”, no nosso website, que em 2006 atingiram um total de 5.221.
Serviço Hospitality – no seguimento do que foi acordado por ocasião da Convention
Uffici Esteri da Fiera Milano realizada no mês de Janeiro de 2004, realizámos um
29
prospecto divulgativo dos serviços de acolhimento que a Fiera Milano pôs à disposição
dos visitantes estrangeiros. Este mesmo prospecto foi distribuído em todos os eventos
nos quais a Câmara esteve presente e foi anexado a toda a correspondência
respeitante aos pedidos de informação sobre feiras.
MACEF PRIMAVERA E OUTONO : procedemos à divulgação de material informativo –
composto por uma carta promocional, uma ficha de pré-adesão e um pacote de viagem
– destinado seja à promoção de visitantes, seja à venda de espaços expositivos para as
edições de Primavera e Outono da feira, através de um mailing seleccionado de 1.128
nominativos. Foram vendidos espaços expositivos num total de 357,50 metros
quadrados para a edição de Primavera e 126 para a edição de Outono.
MIFLOR / FLORMART : realizámos uma acção promocional para a venda de espaços
e, não obstante a crise particularmente sentida neste sector, conseguimos manter a
presença de um expositor português na edição de Outono da feira, com um stand de
14 metros quadrados.
EXPOCOMFORT 2006 : a organização aceitou a nossa proposta de colaboração para
a edição 2006 destinada à venda de espaços expositivos. Elaborámos um mailing de
500 endereços e estabelecemos contacto com as principais associações do sector. Esta
acção deu os seus frutos com a adesão de 4 expositores, por um total de 83,5 metros
quadrados vendidos.
XILEXPO 2006 : a entidade organizadora, EFIMALL, atribuiu-nos a promoção de
visitantes. Para este fim, actualizámos a base de dados elaborada para a edição de
2006, reduzida a 1500 endereços seleccionados com base no potencial interesse
efectivo para a exposição.
MYWINE 2006 : a pedido da entidade organizadora, elaborámos um mailing de 750
endereços de empresas portuguesas do sector, que transmitimos à organização da
feira. Correspondendo ao pedido da organização, procedemos à selecção de
compradores portugueses e assistência aos mesmos na sua visita à feira.
Participação em feiras portuguesas:
TEKTONICA (Lisboa 23/27.05.2006) : tal como previsto, estivemos presentes nesta
feira internacional dedicada ao sector dos equipamentos, máquinas e materiais para a
construção e obras públicas, com um desk de 4 metros quadrados. Para além da
assistência e fornecimento de informações aos operadores que nos contactaram (tanto
expositores como visitantes) procedemos a uma ampla divulgação da feira BUILD UP,
que terá lugar pela primeira vez em Milão, de 6 a 10 de Fevereiro de 2007.
AMBIURBE (Lisboa, 8/12.11.2006) : fomos convidados a participar nesta feira que
se realizou pela primeira vez em Portugal, e foi dedicada a temas de grande interesse,
30
tais como: a água, a eliminação de resíduos urbanos, sólidos e líquidos, e as energias
alternativas. A nossa presença com um stand de 12 metros quadrados, colocado à
nossa disposição gratuitamente pela organização uma semana antes da abertura da
feira, foi utilizada, sobretudo, para divulgar as feiras análogas que têm lugar em Itália
e assinalar os serviços da Câmara, quer aos expositores quer aos visitantes.
Actividades como Observatório ENIT
Bolsa de Turismo de Lisboa – Na nossa qualidade de Observatório ENIT para
Portugal, estivemos presentes na edição 2006 da BTL (Bolsa de Turismo de Lisboa),
ocorrida de 18 a 22 de Janeiro, com um stand de 72 metros quadrados. Tal foi
possível graças ao apoio Câmara de Comércio de Verona, à qual reservámos um
espaço de 40 metros, e da Fiera Milano, que representamos em Portugal há 11 anos.
Esta feira, a única do género em Portugal, representa uma ocasião única de encontro
entre as realidades turísticas dos diversos países e regiões e entre os operadores
interessados. A edição do ano passado registou uma afluência de cerca de 60.000
pessoas, que representou para este importante meeting internacional um incremento
geral de cerca de 4% em comparação com o ano anterior. Cerca de metade dos
visitantes era constituída por profissionais do sector.
A nossa missão teve como objectivo a promoção do produto turístico italiano em geral,
distribuindo depliants, cd’s, dvd’s, posters, etc. das várias regiões italianas,
contactadas
por nós
anteriormente
para obter
o
respectivo
material,
como
complemento do material recebido do ENIT no ano precedente.
O nosso stand – graças à posição privilegiada que nos foi concedida pela FIL – registou
uma enorme afluência de público – que manifestou o seu apreço pela presença
italiana – e este interesse manteve-se do primeiro ao último dia.
O balanço da nossa participação foi largamente positivo, tendo em conta o número de
pedidos recebidos e a atenção de que fomos objecto.
Distribuição de material promocional – Durante o ano de 2006, demos resposta a
749 pedidos de material informativo, cerca de 10% provenientes de agências de
viagens, e o resto de escolas, associações e pessoas interessadas em efectuar viagens a
Itália.
É de salientar que tanto a Embaixada de Itália em Lisboa como o Instituto Italiano de
Cultura de Lisboa nos remetem todos os pedidos de informação turística.
Os pedidos chegam-nos sobretudo via telefone, e-mail, e, muito frequentemente,
através do contacto pessoal nas nossas instalações.
Para além dos destinos tradicionais (Roma, Veneza, Florença, Milão), registámos um
número crescente de pedidos relativos ao turismo religioso ( Assis, Pádua, Cássia,
31
S. Giovanni Rotondo, etc.), ao passo que durante o Verão (de Junho a Setembro) se
verificou um considerável número de pedidos respeitantes aos percursos de ferry de
Itália para a Croácia e para as ilhas gregas com permanência logística nas nossas
cidades portuárias.
É de referir ainda o interesse pela região da Campania por parte dos turistas
portugueses, sobretudo Nápoles, Costa Amalfitana e ilhas (Capri, Ischia, Procida).
No que respeita esta actividade, convém salientar a escassez de material turístico de
que dispomos, que frequentemente nos obrigou a criar material novo, composto por
textos e fotografias recolhidas na Internet e traduzindo alguns ficheiros fornecidos pelo
ENIT de Madrid no início das nossas relações institucionais. É de lamentar que a
maior parte das mensagens e-mail que dirigimos a todos os APT solicitando o envio de
material divulgativo, não tenham obtido resposta. Apenas através de contactos
pessoais realizados por ocasião das visitas de trabalho a Itália, efectuadas por pessoal
da Câmara, conseguimos obter material para distribuir.
Pedidos de Informação por parte da sede do ENIT- Em 2006, demos resposta aos
seguintes pedidos provenientes da Direcção do ENIT:
- Pesquisa sobre as festividades 2006-2007 em Portugal;
- Informações acerca das taxas turísticas;
- O Sul de Itália nos catálogos dos Tour Operators;
- Voos directos para Itália;
- Pesquisa acerca dos produtos turísticos Balnear e Cultural;
- Pesquisa sobre o Natal 2006;
- Estudo sobre o mercado turístico português.
Projectos de área
Em 2006 participámos em três projectos de área, concretamente:
Projecto sobre as energias renováveis – Mesmo antes dos contactos realizados com
a homóloga de Frankfurt, no último semestre de 2005, tínhamos começado a recolha
de dados acerca da situação das energias renováveis em Portugal, por causa dos
concursos para a instalação de novos parques eólicos (em Portugal existiam já alguns,
dos quais um é considerado o maior da Europa). Tínhamos então a intenção de
elaborar um projecto prioritário, mas quando tivemos conhecimento do projecto de
área, de iniciativa da CCIE de Frankfurt, preferimos aderir como parceiros,
formalizando a nossa adesão no início de Janeiro de 2006.
32
Logo após termos obtido a aprovação do projecto da parte do Ministério do Comércio
Internacional, iniciámos a nossa actividade com a revisão do prospecto recebido de
Frankfurt, a adaptação do mesmo à realidade portuguesa, tradução, impressão e
difusão nos ambientes interessados.
Nos meses de Maio/Junho criámos uma base de dados das empresas portuguesas e
multinacionais a operar no território, com o objectivo de as convidar a participarem
num seminário sobre as energias renováveis, a realizar em Lisboa, e em encontros 1 to
1, que teriam lugar na Feira ECOMONDO, em Rimini.
O seminário realizou-se a 3 de Outubro, no Hotel Dom Pedro, em Lisboa, e tivemos
como oradores:
-
o Dr. Miguel Barreto, Director Geral de Geologia e Energia do Ministério da
Economia;
-
o Eng. Alessandro Brusa, Director da APER (Associazione Produttori Energia
da Fonti Rinnovabili);
-
o Eng. Jorge Borrego – antecessor do Dr. Barreto e actualmente consultor
interno da GALP ENERGIA (a GALP corresponde à ENI italiana, que participa
na mesma com 33,4 do capital, representando o maior investimento italiano
em Portugal).
Participaram no seminário, para além dos membros do Conselho da nossa Câmara e
representantes da Embaixada de Itália e do ICE, 21 pessoas, das quais 11
representantes das mais importantes empresas portuguesas do sector. Esteve ainda
presente durante toda a sessão, o Dr. Mário Marques da Silva, Secretário-geral do
Ministério da Economia.
Após o seminário, tomámos contacto com as empresas portuguesas incluídas na base
de dados – cerca de 250 – para a divulgação da nossa presença na feira ECOMONDO,
que teve lugar em Rimini, de 8 a 11 de Novembro. A nossa presença na feira foi
assegurada pela nossa funcionária encarregada do projecto.
Da parte portuguesa, estiveram presentes o INETI (Instituto Nacional para a Energia e
a Tecnologia Industrial) e a AMBISADO, empresa especializada no sector das energias
renováveis, que tiveram encontros 1 to 1.
Durante a feira realizou-se um congresso/reunião sobre as energias renováveis,
dividido em duas partes:
-
a realidade das energias alternativas nos países que faziam parte do projecto;
-
apresentação de casos práticos nos países intervenientes.
33
Da parte portuguesa, convidada por nós, interveio o Eng. Santino di Berardino,
Director do INETI já citado, que ilustrou a situação existente em Portugal.
Considerando o êxito do projecto e verificado o interesse crescente do tema em cada
país, estamos interessados em participar numa eventual segunda edição do projecto.
Projecto sobre a biotecnologia – a nossa homóloga de Frankfurt tinha já realizado
em 2005 com outras CCIE, a primeira edição deste projecto. Dado o interesse que o
sector tem para Portugal, requeremos e conseguimos a participação na edição de
2006. Neste âmbito, desenvolvemos as seguintes actividades:
PORTAL www.biotech-net.org: procedemos à recolha de informações respeitantes ao
sector das biotecnologias em Portugal para a inserção no PORTAL www.biotechnet.org, organizado segundo as seguintes rubricas:
1. Ficha país: elaborada segundo as normas habituais, incluindo os dados
macroeconómicos actualizados;
2. O Biotech: análise do sector empresarial português e do mercado local do
sector;
3. Quadro jurídico: recolha das principais disposições legais que regulam a
matéria;
4. Fontes e tipologias de financiamentos: relatórios sobre as principais fontes de
financiamento, públicas ou privadas, à disposição das empresas que operam
no sector;
5. Links úteis: indicação das referências de instituições públicas, universidades,
centros de pesquisa, etc.
6. Bases de Dados das empresas portuguesas: elaborámos as fichas de 15
empresas que se declararam interessadas em colaborar com congéneres
estrangeiras.
Os textos destas rubricas foram apresentados nas línguas italiana e inglesa.
Contactos com as empresas portuguesas – No mês de Maio tivemos um encontro com
a APBio – Associação Portuguesa das BioIndústrias para recolha de dados sobre o
sector e solicitar-lhes a colaboração para a divulgação junto dos seus associados do
BIOFORÚM (realizado em Milão nos dias 19 e 20 de Setembro), obtendo uma total
disponibilidade. Procedemos depois à elaboração e envio de um e-mail personalizado a
71 empresas do sector (quase todas associadas da APBio) informando-as do
BIOFORÚM e anexando uma ficha para a inserção das mesmas no PORTAL. Seguiu-se
ainda um contacto telefónico directo que permitiu receber 15 boletins devidamente
34
preenchidos os quais,
após terem sido traduzidos para italiano e inglês, foram
inseridos no PORTAL.
A 16 de Outubro expedimos uma comunicação às empresas registadas informando-as
do procedimento de registo e obtenção do seu ID e Password para acesso e consulta da
Base de Dados inserida no PORTAL.
Montra das empresas – contribuímos, de acordo com as nossas competências, para a
secção do PORTAL denominada “Montra das EMPRESAS” na qual cada empresa
participante no BIOFORUM teve
uma página publicitária onde se encontra
reproduzido o respectivo logótipo, imagens e fotografias extraídas dos seus websites,
para além de uma apresentação da empresa.
BIOFORUM – Universidade de Milão – 19 e 20 de Setembro – No seguimento dos
contactos efectuados via e-mail e telefone, as seguintes empresas portuguesas
demonstraram interesse em participar no evento: CPC – Pinto & Costa, Lda.; HALORIS – Nanotecnologias ; BIOALVO – Serviços, Investigação e Desenvolvimento
em Biotecnologia, S.A. (que mais tarde renunciou devido a problemas respeitantes ao
registo das suas patentes). As empresas portuguesas foram acompanhadas e
assistidas pela nossa responsável de projecto.
Durante o BIOFORUM foram realizadas:
-
uma sessão de apresentação do projecto de rede;
-
uma sessão de apresentação das 30 empresas presentes;
-
encontros 1to1.
ENCONTROS 1TO1
Foi organizada uma agenda de encontros segundo o perfil das empresas aderentes:
A CPC – Castro & Costa, Lda. teve 3 encontros; a HALORIS NANOTECNOLOGIAS teve
2 e a BIOALVO teve 8, nos quais, na ausência dos representantes pelas razões
expostas acima, foi representada pela nossa funcionária.
Às empresas participantes foi enviado um questionário de avaliação dos encontros 1 to
1, que, da parte das empresas portuguesas, foram restituídos com avaliação média
superior a “boa”.
Projecto sobre o DESIGN ITALIANO – o estilo da receptividade mundial – Este
projecto, que teve à cabeça a nossa homóloga de Nice, consistiu numa pesquisa a
desenvolver junto das estruturas hoteleiras de Lisboa e da Costa do Sol, para
identificar as eventuais necessidades em termos de renovação do mobiliário ou
alargamento das instalações.
35
Neste âmbito, procedemos à selecção dos hotéis de 3, 4 e 5 estrelas existentes na área
da grande Lisboa e de Cascais, que tivessem salas para reuniões e conferências, num
total de 100 unidades. Ao mesmo tempo, seleccionámos os dez principais Centros de
Congressos existentes nas áreas mencionadas.
Com os dados recolhidos, criámos uma Base de Dados com os seguintes dados:
-
nome do hotel e do Centro de Congressos;
-
categoria;
-
endereço completo, telefone, fax, e-mail e website;
-
nome do responsável pelo mobiliário.
No mês de Junho recebemos da CCIE de Nice o programa definitivo do projecto e os
questionários para enviar às estruturas hoteleiras e aos centros de congressos.
Procedemos à tradução dos mesmos em língua portuguesa e à elaboração de uma
carta de acompanhamento que enviámos por e-mail às 110 estruturas seleccionadas,
a 30 de Junho.
No mês de Julho contactámos telefonicamente todos os destinatários para solicitar a
devolução dos questionários, devidamente preenchidos. A 12 de Julho, enviámos à
chefe de projecto, em Nice, a nossa Base de Dados.
Em 12 de Setembro recebemos da CCIE de Nice o texto a inserir no nosso website e as
novidades sobre a planificação temporal do programa.
No mês de Outubro/Novembro actualizámos a Base de Dados com as respostas
recebidas, concluindo assim a recolha dos questionários que produziu os seguintes
resultados:
Hotel
Centros
Congressos
QUESTIONÁRIOS
ENVIADOS
QUESTIONARIOS
RECEBIDOS
%
RESPOSTAS
POTENCIAIS
INTERESSADOS
NÃO
INTERESSADOS
100
26
26%
17
9
10
4
40%
3
1
A Base de Dados e os questionários recebidos estão à disposição do Gestor do projecto
e de todas as empresas italianas interessadas.
36
Seminário sobre os domínios INTERNET
Previmos para 2006 a realização de três seminários informativos, mas conseguimos
realizar apenas um, remetendo os outros dois para 2007. Devemos enaltecer que a
intervenção de conferencistas qualificados foi efectuada a título gratuito, e, portanto,
estamos sujeitos à disponibilidade de tempo destes técnicos, imprescindíveis, aliás,
para garantir o interesse e a validade das iniciativas em causa. Concretamente,
pudémos realizar o seminário dedicado à regulamentação dos nomes de domínio na
Internet, graças à participação activa do responsável máximo do Instituto Português
competente para a atribuição e a manutenção das identificações “.pt” e controlo no
território das identificações internacionais (.com; .org; .net).
O seminário foi realizado a 17 de Maio, numa sala da nossa Câmara, com a
participação de 21 empresas, que confirmaram unanimemente o interesse na
iniciativa.
Esperamos realizar em 2007 os seminários sobre os temas da “Protecção dos dados
pessoais nas empresas” e “E-Commerce”.
Actividades da rede das Câmaras de Comércio Italianas no Estrangeiro
Esta rubrica descreve
as
actividades organizadas
pela nossa Associação, a
ASSOCAMERESTERO, que envolvem todas as CCIE tanto globalmente como pela sua
localização em termos geográficos:
Redacção do Business Atlas – esta publicação compreende as fichas-País de todas as
CCIE, para além dos dados relativos a cada Câmara, com indicação dos serviços
disponíveis e das principais actividades programadas. A actualização da ficha sobre
Portugal foi realizada no mês de Março.
Convention anual das CCIE – O Presidente e o Secretario-Geral participaram na
Convention anual das CCIE, ocorrida em Bellagio, de 21 a 27 de Outubro.
Reuniões de área – O Presidente e o Secretário-geral participaram na reunião CCIE
da área EUROPA, realizada em Roma de 23 a 25 de Fevereiro.
Seminário de formação para os Secretários-gerais - O Secretário-Geral participou
no seminário de formação organizado pelo Assocamerestero de 26 a 30 de Junho em
Matera.
*****
Antes de concluir este relatório, desejo exprimir, em nome pessoal, do Conselho
Directivo e de todos os associados, os maiores agradecimentos ao Embaixador de
Itália, o Dr. Emílio Barbarani, pelo interesse demonstrado no que se refere à nossa
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actividade, à Dra. Gaia Danese, responsável pela Secção Comercial da Embaixada, que
assegurou a sua colaboração participando activamente nas nossas reuniões.
Um agradecimento final aos membros do Conselho, ao Secretário-geral e ao pessoal da
Câmara pela sua colaboração, que tornaram possível a realização da nossa actividade.
Lisboa, 31 de Dezembro de 2006
O Presidente
(Dr. Filippo Montera)
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