Clipping de Acompanhamento 20 07 2010

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Clipping de Acompanhamento 20 07 2010
Correio do Povo
Arte & Agenda - Central
Correio do Povo
Economia – Página 7
Correio do Povo
Economia – Página 7
Correio do Povo
Economia – Página 8
Correio do Povo
Geral – Página 11
Jornal do Comércio
Economia – Página 5
Jornal do Comércio
Economia – Página 7
Jornal do Comércio
Economia – Página 13
Jornal do Comércio
Jornal das Cidades – Página 3
Zero Hora
Economia – Página 18
Zero Hora
Economia – Página 20
Valor Online
Sharp entra no mercado de livros digitais
SÃO PAULO - A japonesa Sharp planeja entrar no mercado de leitores eletrônicos com o
lançamento de um leitor de livros digitais para concorrer com o Kindle, da Amazon.com, em
setembro deste ano, informou a empresa nesta terça-feira.
A nova geração de leitores apresentada pela companhia japonesa de eletroeletrônicos vai
adotar um padrão próprio de leitura. De acordo com a empresa, o novo formato XMDF - uma
evolução da tecnologia criada em 2001 pela empresa - permite ao usuário acessar conteúdos
de áudio e vídeo, além de fotos e textos eletrônicos, em equipamentos compatíveis.
O formato XMDF permite que usuários naveguem pelo mesmo conteúdo em dispositivos
diferentes como smartphones, computadores e televisores, informa a Sharp. A empresa
anuncia sua entrada no mercado de livros eletrônicos um dia após a Amazon.com ter noticiado
que os downloads de livros digitais ultrapassaram as vendas de títulos em papel no segundo
trimestre deste ano. A companhia americana também anunciou ter triplicado as vendas de seu
e-reader, o Kindle, que teve seus preços reduzidos em junho.
(Daniela Braun | Valor)
Em: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/valor/2010/07/20/sharp-entra-no-mercado-delivros-digitais.jhtm
O Globo Online
Ladrão de livros antigos é condenado à prisão na Inglaterra
Plantão | Publicada em 20/07/2010 às 17h29m
Reuters/Brasil Online
LONDRES, 20 de julho (Reuters Life!) - Um ladrão apelidado de "Tome Raider" (Caçador de
Tomos), formado na Universidade Cambridge e que já roubou mais de 1 milhão de libras em
livros raros ao longo de sua carreira criminal, foi condenado a três anos e meio de prisão por
seu roubo mais recente.
William Jacques, de 41 anos, roubou livros antigos no valor de 40 mil libras (60.750 dólares) da
Biblioteca Lindley, da Sociedade Hortícola Real, em Londres, ouviu um tribunal.
Ele é acusado de ter levado os livros entre junho de 2004, quando foi realizada a última
auditoria dos volumes, e março de 2007, informou a Press Association.
A biblioteca possui livros, periódicos, imagens e arte sobre jardinagem prática, história dos
jardins, plantas e design, algumas datando de 1514.
Jacques usou um nome falso para se cadastrar na biblioteca Lindley. Ele fugiu com os livros
escondidos debaixo do paletó, ouviu a Corte da Coroa em Southwark.
O juiz Michael Holland disse a Jacques: "Você não tem intenção alguma de deixar de praticar
esse crime, que lhe parece ser extremamente lucrativo e fácil."
Ele acrescentou que crimes como esses "enfraquecem e destroem partes do patrimônio
cultural contido nessas bibliotecas."
Jacques, que estudou na Universidade Cambridge e foi filiado à Biblioteca Britânica e à
Biblioteca de Londres, já roubou mais de 1 milhão de libras (1,5 milhão de dólares) em livros
históricos de bibliotecas britânicas.
Em maio de 2002, ele foi condenado a quatro anos de prisão, por 21 acusações de furto, por
um juiz da Corte da Coroa em Middlesex Guildhall.
Em janeiro do próximo ano, ele enfrentará um procedimento para o confisco de seus bens.
(Reportagem de Nina Chestney)
Em: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/07/20/ladrao-de-livros-antigos-condenado-prisaona-inglaterra-917195192.asp
Jornal Brasil Online
Brasil Alfabetizado inscreverá 2,2 milhões de alunos este ano
As secretarias de educação de 23 estados, do Distrito Federal e de 1.444 municípios
informaram ao Ministério da Educação que vão matricular este ano 2,2 milhões de jovens e
adultos em turmas de alfabetização. Não aderiram ao programa Brasil Alfabetizado as
secretarias estaduais de educação de São Paulo, Espírito Santo e do Rio Grande do Sul.
Para atender a meta de alfabetização programada pelas 1.468 secretarias, o MEC vai investir
R$ 530 milhões. Do total de recursos, R$ 290 milhões serão destinados ao pagamento de
bolsas para 150 mil alfabetizadores, coordenadores de turmas e intérpretes da Língua
Brasileira de Sinais (libras), e R$ 240 milhões serão transferidos a estados e municípios para
custeio.
De acordo com Mauro Silva, coordenador de alfabetização da Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do MEC, os dados são muito bons, ainda que
estados e municípios não tenham alcançado a meta para este ano – atender 2,5 milhões de
jovens e adultos. Com relação a 2009, o programa ampliou o número de adesões de 1.318
parceiros para 1.468. E o cadastro de alunos subiu de 1,96 milhão (2009) para 2,2 milhões.
O coordenador explica que é difícil ampliar a capacidade instalada de estados e municípios:
mais salas de aula, maior número de alfabetizadores e de coordenadores de turmas e até a
mobilização de jovens e adultos de distritos e comunidades distantes. A ampliação seria
possível, diz, com a adesão de novos municípios e dos estados que estão fora do programa.
Municípios desistem – Programa do Ministério da Educação desenvolvido em parceria com
estados e municípios, o Brasil Alfabetizado recebeu adesões no período de 19 de abril a 9 de
julho. Mesmo com prazo de 82 dias, 86 municípios que entraram no sistema e informaram
metas de alfabetização não concluíram o processo. No conjunto, esses municípios informaram
ao MEC que pretendiam alfabetizar 15.278 alunos, mas não preencheram o Plano Plurianual
de Alfabetização (PPAlfa). É esse plano que define o volume de recursos a serem transferidos
e o pagamento das bolsas, além de livros didáticos e recursos da merenda e do transportes
escolar.
Entre os 86 municípios que não concluíram o plano estão Osasco e Campos do Jordão, de São
Paulo; Santos Dumont, Ponte Nova e Sobrália, de Minas Gerais; Inhambupe e Belo Campo, da
Bahia; Monção, Fortuna e São José de Ribamar, do Maranhão. Inhambupe, por exemplo,
comunicou ao MEC que sua meta de 2010 era matricular três mil alunos, e São José de
Ribamar, 1.615.
Avaliação – Na avaliação de Mauro Silva, ao chegar ao oitavo ano de funcionamento o Brasil
Alfabetizado se consolida como programa. Estabeleceu parcerias com estados e municípios,
tem metas anuais de alfabetização e recursos orçamentários assegurados, além de livros
didáticos e de literatura específicos para o público jovem e adulto.
Na metodologia, respeita os projetos de alfabetização de estados e municípios e caminha para
tornar efetiva a educação de jovens e adultos pós-alfabetização nas redes municipais da
educação básica. Buscamos, explica Mauro Silva, a integração do processo de alfabetização,
que vai de seis a oito meses, com a continuidade dos estudos no ensino fundamental e médio
e na educação profissional.
Segundo o coordenador, para que o programa alcance melhores resultados é preciso aumentar
o empenho dos gestores. Acompanhar desde a montagem das turmas e a seleção dos
alfabetizadores, ir às salas de aula verificar o andamento da aprendizagem, ver se os livros
didáticos e de literatura estão sendo usados, acompanhar a matrícula em turmas de educação
de jovens e adultos, são algumas dessas responsabilidades.
Fonte:Ministério da Educação
Em: http://www.jornalbrasil.com.br/interna.php?autonum=12205
Vox
Economia
Amazon já vende mais livros digitais do que físicos
notícia de 20/07/2010 16:11:15
Um sinal dos tempos, claramente, mas também um dia que os tradicionais leitores de livros, de
capa dura, não queriam ver. Pela primeira vez na história da Amazon, a conhecida loja online,
foram vendidos mais livros para o leitor digital Kindle do qu ...
fonte da notícia: RTP
Em: http://www.vox.com.pt/noticia.asp?id=692480&t=Amazon-j%E1-vende-mais-livros-digitaisdo-que-f%EDsicos
Portal G1
MP instaura inquérito para apurar descarte de livros no interior de SP
Material do governo federal estava em cooperativa em Colina.
Prefeitura afirma que livros foram descartados por funcionário público.
Do G1 SP, com informações da EPTV
Livros abandonados em cooperativa (Foto:
Reprodução/TV Globo)
O promotor de justiça Cleber Pereira Defina instaurou inquérito civil para apurar como centenas de
livros novos foram parar numa cooperativa de reciclagem em Colina, cidade a 406 km de São Paulo.
Os livros foram encontrados no barracão da cooperativa no dia 27 de maio. O material impresso faz
parte do programa nacional do livro didático, do governo federal.
Segundo a Secretaria da Educação do município, o material foi distribuído pelas editoras, mas não
chegou a ser usado. Como estava ultrapassado, foi doado para entidades assistenciais e levado
pelo caminhão que faz a coleta do lixo reciclável. Os livros não chegaram a ser destruídos e foram
devolvidos à prefeitura.
saiba mais
•
Livros didáticos são encontrados em barracão de reciclagem no interior
A administração municipal de Colina informou ter instaurado sindicância para apuração dos fatos,
atribuindo o descarte irregular a um funcionário público. De acordo com a prefeitura, depois de três
anos os livros doados pelo Ministério da Educação (MEC) passam a integrar o patrimônio do
município, a quem cabe decidir sobre conservar o material ou descartá-lo.
Como parte do inquérito, o Ministério Público enviou ofício à coordenadoria geral do programa de
livros do Ministério da Educação para informar sobre a existência de norma sobre o descarte de
materiais didáticos. O MEC informou que a sobra do material deveria ter sido comunicada, já que os
livros poderiam ter sido utilizados em outras cidades do país.
Também foi enviado ofício à prefeitura solicitando cópia do processo administrativo disciplinar
instaurado, cópia da relação dos livros descartados, quantidade remetida para reciclagem e outras
informações sobre as publicações.
Em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2010/07/mp-instaura-inquerito-para-apurar-descartede-livros-no-interior-de-sp.html
Publishnews
Apple amplia vendas do iPad para mais nove países
São eles: Áustria, Bélgica, Hong Kong, Irlanda, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia
e Cingapura
Mercado
Reuters - 20/07/2010 - Jim Finkle
A Apple planeja iniciar a venda do tablet iPad em nove mercados internacionais na sexta-feira
(23), disponibilizando assim o computador em um total de 19 países. Os novos mercados são
Áustria, Bélgica, Hong Kong, Irlanda, Luxemburgo, México, Holanda, Nova Zelândia e
Cingapura. A fabricante do iPhone disse que espera chegar a "muitos mais países" antes do
fim do ano, apesar de não ter dado detalhes. Estimativas de Wall Street apontam que a Apple
tenha vendido 3,3 milhões de iPads durante o último trimestre encerrado em 30 de junho.
Em: http://www.publishnews.com.br/telas/clipping/detalhes.aspx?id=58924
O Estado de São Paulo
Desempenho em português puxa média do Enem para baixo
Nenhum colégio do País registrou 70% de acerto nessa área; professores põem culpa na
internet
Fábio Mazzitelli
JORNAL DA TARDE
O desempenho na área de Linguagens e Códigos puxou para baixo a média final das escolas
no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2009. Essa parte do exame foi a única em que
nenhum colégio no País atingiu média de 700 pontos, numa escala de 0 a 1.000. Entre as
escolas da capital, o melhor desempenho ficou com o Colégio Vértice, com 686,70 pontos.
Nas questões dessa área foram medidas as habilidades dos jovens em língua portuguesa e
interpretação de textos - diferentemente do Enem de 2009, o deste ano terá prova de idioma
estrangeiro. Nas outras grandes áreas do conhecimento, a maior média dos colégios ficou
entre 700 e 800 pontos.
Com a maior média geral do País, o Vértice encabeça as notas das escolas da capital em
Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Em redação, a melhor média foi do
Colégio Batista.
A pontuação máxima abaixo de 700 em linguagens é considerada "preocupante" e um reflexo
da chamada "geração Y", educada com a ajuda da internet. Para gestores de escolas, com os
jovens cada vez mais conectados em redes sociais, a linguagem desenvolvida no mundo
virtual se distanciou da língua culta, empobrecendo o vocabulário e prejudicando a capacidade
de interpretar textos mais longos.
"Está tudo muito abreviado, curto, e eles deixam de produzir textos. É tudo copiado: control-C,
control-V", diz Maria Martinez, diretora pedagógica do Batista Brasileiro. "Não aceitamos
trabalhos copiados da internet. As próprias escolas, às vezes, entregam material pronto para o
aluno, que só tem o trabalho de responder, não de elaborar o texto". Diretor do Vértice, Adílson
Garcia reconhece que há dificuldade do jovem em adquirir hábitos de leitura.
Uma das propostas do novo Enem era avaliar a capacidade do estudante de interpretar textos,
ter raciocínio lógico e leitura crítica. "Linguagens acaba interferindo em outras áreas, como
história, geografia e até na área de exatas, por causa da leitura", diz Miguel Arruda,
coordenador do ensino médio do Colégio Santo Américo.
Em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100720/not_imp583523,0.php
Publishnews
CBL pode ter segunda presidente
Karine Gonçalves Pansa foi escolhida pela atual diretoria para liderar a chapa Trabalho &
Seriedade
Mercado
Maria Fernanda Rodrigues
A eleição para a Câmara Brasileira do Livro só será em fevereiro, mas a atual diretoria já
começa a se movimentar para garantir a continuidade do trabalho que vem sendo feito sob o
comando de Rosely Boschini nas duas últimas gestões. Escolhida pela chapa Trabalho &
Seriedade para concorrer à presidência,Karine Gonçalves tem 33 anos, é sócia da Girassol e
diretora creditista da CBL, representando o mercado de porta a porta. “A atual diretoria vem
mudando a cara da CBL e isso vai continuar”. O primeiro desafio, diz, é vencer a eleição. A
tomar como exemplo a passada, a disputa deve ser acirrada. A chapa de Rosely, no entanto,
venceu com 77% dos votos. De 1946 a 2007, a entidade foi comandada por homens. Karine
pode ser a segunda presidente.
Em: http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=58936
Publishnews
Depois de artigo, livro?
Maria Amélia Mello foi convidada a escrever livro sobre os bastidores do mercado editorial
Mercado
Redação
Há 25 anos trabalhando na José Olympio, Maria Amélia Mello tem muita história para contar.
Na semana passada ela tirou uma sobre Rachel de Queiroz da gaveta e a Ilustríssima
publicou, no domingo (18), No fio do bigode. O sucesso foi tanto que agora ela pensa
seriamente no convite que recebeu ontem para reunir todas essas lembranças dos bastidores
do mercado editorial em livro. Vale lembrar que a José Olympio tem em seu catálogo nomes
como Ferreira Gullar e Ariano Suassuna, garantia de boas histórias.
Em: http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=58928
Publishnews
Gaúcha cria blog para esvaziar estante
Ela precisa se desfazer de 250 livros, mas quer garantir que eles fiquem com quem realmente
dê valor a eles
Mundo Digital
Redação
Está com a estante cheia e tem dó de se desfazer daqueles livros que foram importantes, mas
que já não fazem mais tanto sentido? Sabrina Dotto Billo, uma gaúcha de Santa Maria, receosa
quanto ao futuro de 250 obras essenciais para sua formação – todas nas áreas de psicologia e
educação, criou um blog onde indica o livro, publica a resenha e deixa um espaço para os
leitores manifestarem seu interesse por aquele título e comentarem a obra. Depois, ela sorteia
o livro. Simples assim. Quem ganha paga o sedex. Fica a dica para quem tem problema
semelhante ou para aqueles que queiram seus livros! O dessa semana, por exemplo, é sobre
psicanálise e está esgotado.
Em: http://www.publishnews.com.br/telas/noticias/detalhes.aspx?id=58915
Publishnews
A parada do livro no editorial
Cindy Leopoldo explica o que o editorial está fazendo quando todos os outros departamentos
pensam que ele está “segurando a produção do livro”
Antes de tudo, gostaria de agradecer aos profissionais que me ajudaram com as informações
para a coluna anterior, são eles: Aline Naomi, Marcelo Pulido, Luciana Chagas e Rita Jobim.
No Twitter, afinal:http://twitter.com/cindyleopoldo. E agora, ao texto de hoje!
A primeira etapa [gerenciamento de escopo] a ser comentada será a que é chamada de
“edição” ou “verificação interna”, que é o momento em que o livro “estaciona” no editorial para
ser “resolvido”. Essa é a fase que considero mais curiosa na produção de um livro, pois ela é
muitas vezes “invisível”, apesar de delicadíssima e fundamental. Ao mesmo tempo que este é o
momento de modificar trechos importantes do livro, identificar e resolver saltos de tradução,
tirar dúvidas com autores etc., é a mais difícil de explicar aos nossos superiores ou colegas de
outros departamentos, que às vezes entendem que o editorial está “segurando a produção do
livro”.
Usei a palavra “estaciona”, porque os livros estão em sua corrida pelo mundo – já que é
comum trabalharmos com profissionais freelancer [gerenciamento de pessoas e de contratos]
em todas as outras etapas –, indo da casa do tradutor para a do copidesque, depois para o
escritório de design e, por fim (ou não), para as casas dos revisores, indexadores etc.
[gerenciamento de comunicação] Mas, ao fim de cada etapa (ou de algumas etapas, depende
da editora), o livro faz um “pitstop” no editorial para que este avalie o trabalho que foi realizado
e veja todas as dúvidas e sugestões feitas por esses primeiros leitores. [gerenciamento de
qualidade]
Como o pitstop da Fórmula 1, essa primeira etapa é um trabalho com minutos e segundos
contados [gerenciamento de tempo], apesar de muito complexo. E, diferentemente da Fórmula
1, no editorial as etapas não costumam ser feitas todas ao mesmo tempo por um time coeso de
18 a 25 integrantes, mas por uma pessoa (ou não muito mais que isso) a cada etapa. Portanto,
quanto mais preciso o produtor editorial for, melhor; e para ser preciso é necessário
treinamento, ou pela experiência , ou por aquele oferecido pela empresa. [gerenciamento de
comunicação, tempo, qualidade, pessoas, integração]
(Este é o momento em que uma metodologia simples e difundida faz toda a diferença para a
qualidade, os custos e a velocidade da produção de um livro – ou de qualquer outro projeto –,
mas este é um assunto que trata de um futuro possível para o departamento editorial. Por ora,
ficamos no presente documentando o dia a dia.)
Por exemplo: um título internacional de não ficção é comprado pelo diretor de aquisições, e o
livro em inglês chega para que o editorial o transforme em um livro em português. Resumo do
que faz o departamento editorial no “pitstop”:
Antes de jogar o livro na linha de produção tradução-copi-diagramação-revisão-etc., o editorial
tem a função de avaliar esse original em inglês para ver se possui imagens. Se tem, precisa
descobrir como adquiri-las. Se forem coloridas, deverá definir com a diretoria se eles estão
dispostos a pagar para fazer um livro com miolo colorido. Se não estiverem, é necessário ver
com agência literária se haveria opções de uso dessas imagens (transformá-las em PB ou
retirá-las do livro). [gerenciamento de escopo e risco] Depois, é preciso ler um pouco do
original e ver quais são os tradutores que estão acostumados àquele tipo de
assunto/vocabulário. E assim o original é enviado para a tradução. [gerenciamento de
comunicação, contrato, custos, pessoas]
(Em um livro de 600 laudas, aproximadamente 2 meses depois...)
O original volta da tradução: é preciso conferir se o tradutor usou o prazo de tempo que tinha
ou se o extrapolou e ler um pouco da tradução, cotejando-o com o original para avaliar se está
coerente, fluido em português, se as notas do original, os dísticos e legendas das imagens e o
índice foram traduzidos. Se não foram, o texto volta para o tradutor ou é, dependendo da
pressa, resolvido pelo próprio editorial, que precisa traduzir com os mesmos termos usados
pelo tradutor, isto é, tem que fazer busca no arquivo da tradução o tempo todo para verificar se
o tradutor optou, por exemplo, traduzirhome por “lar” ou “casa”. Depois, o editorial avalia quais
copidesques estão acostumados àquele tipo de assunto e envia para copi. (Algumas editoras,
dependendo da qualidade da tradução o copidesque, dispensam essa etapa. Eu,
sinceramente, acho isso muitíssimo arriscado.)
[daqui para frente serão necessários em todas as etapas: gerenciamento de risco, qualidade,
comunicação, escopo, contrato, custos, pessoas, tempo]
(Mais ou menos 1 mês depois...)
O original volta do copidesque impresso: o editorial verifica cada correção feita, de forma a
avaliar se está de acordo com o estilo da editora, com as preferências do autor/agência, com a
gramática e com o vocabulário oficial da língua portuguesa. Depois, são resolvidas todas as
dúvidas levantadas pelo copi, como, por exemplo: “No original em inglês está home, e o
tradutor às vezes colocou ‘casa’ e às vezes colocou ‘lar’. Padronizei como ‘casa’, mas, como
há muitas aparições, aconselho que seja feita busca no arquivo” ou a trabalhosa “acho que em
vez de ‘16’ aqui deveria ser ‘316’. Conferir se é erro do original” ou a bombástica, e não rara,
“esse trecho não foi traduzido”. O editorial deve tentar padronizar, traduzir e resolver o máximo
de dúvidas neste momento. Pois a próxima etapa é a diagramação e, muitas vezes, a partir
desse momento qualquer inserção ou exclusão de muito texto que modifique o número final de
páginas pode, literalmente, custar muito caro, pois pode ser considerada uma nova
diagramação, que é possível, inclusive, que exija uma nova revisão e uma nova geração de
índice.
O original volta do copidesque feito “na tela”: o editorial aceita ou não cada alteração feita no
arquivo da mesma forma que é feita no impresso; as dúvidas, no copi eletrônico, porém, vêm
em caixas de comentários. O editorial, neste caso, além de tentar padronizar, traduzir e
resolver o máximo de dúvidas neste momento para que o número de páginas não seja alterado
depois da diagramação, deve deixar o texto completamente limpo de alterações e comentários.
Se não for completamente limpo, após diagramado, todas as alterações e comentários podem
vir inseridos no miolo como se fossem parte do livro.
(Até uma semana depois...)
O diagramador (que pode ser designer de miolo ou uma empresa de diagramação) envia um
modelo para o editorial (em conjunto ou não, com outros departamentos), para que sejam
aprovados tipografias, espaçamentos, harmonia entre tipologias e entre tipologias e imagens,
cores etc. Esse modelo (projeto gráfico) pode ser proposto pela editora ou pelo diagramador, e
isso faz com que o preço da etapa varie. Se aprovado, o diagramador envia, geralmente em
menos de uma semana, todo o livro diagramado para o editorial. Senão, tem início uma
negociação frequentemente recheada de pedidos subjetivos como, por exemplo, “está meio
sem vida”. Esse tipo de discussão ocorre muito na hora da produção da capa, que inclusive
poderá ser elaborada pelo mesmo designer de miolo. Pessoalmente, sempre acho que essas
discussões não terão fim por causa da falta de vocabulário, mas, incrível, sempre têm!
Desconfio sinceramente que isso só ocorre porque todos são vencidos pelo cansaço...
E o livro então segue para a(s) revisão(ões) com suas batidas e inserções de emendas.
(Até duas semanas depois...)
O número de revisões varia de editora para editora. Mas a função do editorial aqui é parecida
com aquela depois do copi: avaliar todas as alterações no texto, que, se tudo tiver dado certo
nas etapas anteriores, já deverão ser poucas e simples (erros como “pastel”, isto é, erros de
ortografia, basicamente). Ainda assim, se o livro tiver índice, é aconselhável aguardar até a
última inserção de emendas para fazê-lo.
O que sempre faço questão de lembrar: estou falando do trabalho de uma (ou pouco mais)
pessoa(s) que tem em produção algumas dezenas de livros ao mesmo tempo. Enquanto está
tirando as dúvidas do copi do livro A, o produtor editorial percebeu que tem que comprar as
imagens do livro B para poder fechar a diagramação, que também está esperando a aprovação
do projeto gráfico do livro C e está tentando acertar a capa do livro D, que estava “meio morta”.
Há ainda cinco livros em tradução, três em copi, dois em diagramação em outros birôs, sete em
primeira revisão, três em segunda revisão, trinta parados, esperando o “ok” para ir para a
próxima etapa, cinco aguardando tradutores, três aguardando copidesques. Considere que
70% dos profissionais freelancer entram em contato por e-mail e/ou telefone para tirar dúvidas,
muitas vezes relacionadas a pagamentos, ou serão pedidos de testes para serem novos
colaboradores da editora, ou estarão cobrando o resultado destes testes, ou apresentando
problemas nos livros etc. E, sim, é necessário dar atenção a tudo, pois tudo é realmente muito
importante. Claro que há prioridades, mas nada pode deixar de ser controlado ou gerenciado
por mais de 48 horas sem criar a possibilidade de falha.
Portanto, defendo que, além do desenvolvimento da aptidão “natural” do departamento editorial
pelas ciências humanas, necessitamos ser treinados em todas as áreas de gerenciamento o
máximo possível. E o mais urgentemente possível.
Nas colunas seguintes, continuarei analisando as etapas, por isso aqui procurei ver apenas o
trabalho do editorial, sem discutir mais profundamente tradução, copi etc.
Cindy Leopoldo , A coluna Making of trata do mundo que existe do lado de dentro das editoras.
Mais especificamente, dentro de seus departamentos editoriais.
Em: http://www.publishnews.com.br/telas/colunas/detalhes.aspx?id=58934
Zwela Angola
Livro digital ameaça o de papel na Amazon
Por: Redacção Zwela
| Em: America - Norte, Economia Internacional, Internacional, Literatura, Negócios, Tecnologia
Foto: Diretor-presidente da Amazon, Jeff Bezos, também procurou combater a percepção de
que as vendas do leitor eletrônico Kindle havia sofrido por causa da concorrência de outros
aparelhos, como o iPad da Apple Inc. (Sipa Press)
Geoffrey A. Fowler
The Wall Street Journal
A Amazon.com Inc. informou que atingiu um ponto de inflexão em sua operação de livros
eletrônicos, vendendo mais e-books do que livros de capa dura (o formato típico dos
lançamentos editoriais nos Estados Unidos) nos últimos três meses.
Mas editores disseram que ainda é muito cedo para medir para toda a indústria se o
crescimento dos livros eletrônicos está canibalizando as vendas do importante mercado de
livros de capa mole.
Num comunicado ontem, o diretor-presidente da Amazon, Jeff Bezos, também procurou
combater a percepção de que as vendas do leitor eletrônico Kindle havia sofrido por causa da
concorrência de outros aparelhos, como o iPad da Apple Inc.
Ele disse que a taxa de crescimento das vendas do Kindle haviam "atingido um ponto de
desequilíbrio", tendo triplicado desde que a empresa baixou o preço de US$ 259 para US$ 189,
no mês passado, depois de uma redução semelhante por parte da rival Barnes & Noble
Inc., que cortou o preço de seu leitor Nook.
A Amazon informou que as vendas unitárias do leitor Kindle aceleraram a cada mês no
segundo trimestre — tanto em relação ao mês anterior quanto em relação a igual período de
um ano antes. A empresa nunca informou quantos Kindles ou livros eletrônicos vendeu.
A Amazon também descreveu um quadro de aceleração no crescimento das vendas de livros
eletrônicos, que podem ser lidos no Kindle e num punhado de outros aparelhos, como o iPad.
Nos últimos 30 dias, a varejista on-line, que tem sede em Seattle, vendeu 180 e-books Kindle
para cada 100 livros de capa dura.
Mas a comparação não significa necessariamente que o fim dos livros de papel seja iminente.
A Amazon informou que as vendas de livros de capa dura também continuaram a aumentar.
Fonte: WSJ
Em: http://www.zwelangola.com/ler.php?id=2473
FNDC
Twitter está substituindo as agências de notícias
Juan Larzabal
Os Cursos de Verão da Universidade Complutense em El Escorial, na Espanha, reuniram em
uma mesa de debate responsáveis de um serviço gratuito, um grupo de sites informativos e de
um banco. Grande mistura. Trata-se de Virginia P. Alonso, diretora adjunta do site
20minutos.es, Mario Tascón, editor da Diximedia (que publica 233grados.com, Practicopedia e
Lainformacion.com) e José Manuel Valenzuela, responsável de comunicação online do BBVA.
Os conferencistas participam de um curso que se intitula "A responsabilidade da informação:
Os meios de comunicação no século XXI" e que, na tarde da terça-feira, 13 de julho, debateu
sobre a "Simbiose: Novas tecnologias nos meios tradicionais".
Mario Tascón não tem rodeios. "Uma das chaves informativas é a Internet em tempo real.
Estamos vendo como uma ferramenta como o Twitter, por exemplo, está até começando a
substituir as agências de notícias. Pode-se dizer que ele está substituindo inclusive um meio
convencional como o rádio. Pelo menos, para boa parte das pessoas".
Essa é a chave do seu discurso. As pessoas e sua nova capacidade para consumir
informação. São essas mudanças, na opinião de Mario Tascón, que estão mudando o
ecossistema informativo e são produzidos, precisamente, pela tecnologia. Uma vez certificada
a mudança nos usuários em seu modelo de consumo dos meios, é preciso pensar, afirma, nos
jornalistas que são necessários para assumir os novos desafios.
Nisso, ele quis matizar algumas declarações que tiveram "certo eco". "Quando digo que não
preciso de um jornalista que não saiba usar o Facebook ou o Twitter, me refiro a que não
confio em um jornalista que não é capaz de entender as mudanças que se produziram, um
jornalista que não é capaz de entender a sociedade na qual vive. Acredito que assim pode-se
entender melhor o que eu queria dizer", matiza.
Dos jornalistas ao jornalismo, Tascón entende que, "em um território que nos iguala, onde
todos competem por tudo, é preciso se perguntar não só quem é a nossa concorrência, mas
também como competimos". E então explicou que a concorrência hoje é de duas formas: "De
conseguir tempo de atenção das pessoas e, como sempre, pela publicidade. Competimos para
que os anunciantes encontrem em nós uma boa plataforma".
Com relação à integração das redações, ele tirou do manual e esboçou em uma série de
pontos todos os problemas que ele percebe nesse tipo de processo, dos quais reconheceu que
é "um dos seus favoritos".
Mario Tascón, em primeiro lugar, entende que um dos problemas da integração "é que ela é
uma questão de conceito. Soa bem e é elegante, e por isso é difícil rebatê-la".
A segunda é uma questão de objetivos. "Para que funcionem bem ambos os canais", afirma.
"Mas sempre encobrem, embora não o verbalizem, uma operação de proteção do papel".
Em terceiro lugar, encontra "um problema profissional". O que significa que é complicado fazer
bem tudo o que é preciso fazer, e ele dá o exemplo da "febre dos jornais pelos podcasts",
quando "o que sabem fazer é escrever".
Em quarto lugar, estima que há um problema de análise. "Pensam que vão mudar a fábrica,
mas só mudam o final, a distribuição".
E se despede com um golpe, que pode ser também uma voz de alarme: "As integrações, em
muitos sites, estão sendo manejadas por consultoras. Faz parte da confusão e é pouco
profissional, porque não há uma análise séria do que se quer fazer".
Virginia P. Alonso, do 20 Minutos.es, mudou o manual de Mario Tascón pela definição de
"simbiose" que o dicionário oficial apresenta, e disse que essa definição "pode ser transferida
perfeitamente para o momento jornalístico". Por isso, compartilhou com o público que "a
espécie mais rara para muitos jornalistas é a da Internet". Mas advertiu que "não é outra
espécie, mas sim o ecossistema em que vão ter que viver com todas as demais. A Internet é o
suporte mãe do rádio, da televisão e da imprensa escrita".
Ela justificou suas afirmações porque ela "trouxe uma mudança climática, que é a
imediaticidade informativa, junto com a possibilidade de contar históricas com uma grande
angular (texto, fotos, áudio, link, contextualização), o que permite melhorar nossa tarefa
jornalística".
Virginia Pérez Alonso acredita que "romperam-se as barreiras. Agora, todos somos emissores
e receptores. Quem não souber escutar as requisições de seus leitores – afirma, convencida –
estará perdido".
Por último, confirmou que "acabou o púlpito dos jornalistas", que vem a ser, no fim das contas,
o jornalismo sem tarimba.
José Manuel Valenzuela, do BBVA, foi o mais conciso de todos, embora posteriormente
participou de forma ativa no debate com os alunos. Valenzuela afirmou que "a sociedade está
bem à frente das empresas e dos meios" e que "o exemplo está no uso das novas
ferramentas".
Sobre "o discurso de que a Internet é o futuro", reconheceu "que me parece rançoso, porque a
Internet é o presente. Viemos de uma etapa de estabilidade dos meios. E agora chegamos a
uma etapa de adaptação contínua. Estamos na transição e não sabemos o quanto ela irá
durar".
*do Periodismo al Pil Pil (13/07/2010), com tradução de Moisés Sbardelotto.
Em: http://www.fndc.org.br/internas.php?p=noticias&cont_key=559912
Ministério da Cultura Direito Autoral
O Ministério da Cultura recebeu, na tarde desta segunda-feira (19 de julho), o primeiro
documento formal de entidades culturais, com contribuições para a consulta pública sobre a lei
de Direitos Autorais. Durante uma semana, integrantes do Conselho Brasileiro de Entidades
Culturais (CBEC) discutiram e trabalharam em propostas ao anteprojeto.
A entrega - realizada pela presidente do conselho, Eneida Soller - marcou o encerramento do
seminário O autor, o artista e o direito autoral brasileiro, que começou na última segunda-feira
(12), no Itaú Cultural, em São Paulo, e seguiu com debates na internet. Estavam presentes o
cantor e compositor Luiz Airão, o cineasta Ícaro Martins e o artista plástico Carlos Franco,
dentre outros.
Divididas em quatro pontos, as propostas tratam de questões relacionadas às novas
tecnologias, à cessão de direitos e às licenças de uso, à licença não voluntária e o papel do
governo, e ao escritório central de arrecadação e às associações de gestão coletiva.
Em: http://www.cultura.gov.br/site/2010/07/19/direito-autoral-12/
Folha de São Paulo
Ilustrada - Capa
Folha de São Paulo
Ilustrada – Página e3
Folha de São Paulo
Mercado – Página b2
Folha de São Paulo
Mercado – Página b6
Folha de São Paulo
Mercado – Página b6