modo portátil - Sons da Lusofonia

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modo portátil - Sons da Lusofonia
 MODO PORTÁTIL CENTRO DE FORMAÇÃO ARTÍSTICA CONTEMPORÂNEA Tendo como referência a compositora Constança Capdeville e dentro de uma lógica de residência artística, o objectivo central é a construção de módulos de criação e improvisação envolvendo uma discussão criativa, que contribuam para o desenvolvimento de uma plataforma que estimule o encontro e o debate entre diferentes artistas e diferentes estruturas. Nesse sentido foram nesta fase convidados criadores de várias áreas a reflectirem e trabalharem em conjunto, tendo como caso de estudo a obra de Capdeville. A metodologia de trabalho é encontrada na base do conceito modular das diferentes disciplinas artísticas tal como foi assumidamente desenvolvido pela compositora portuguesa. Foram organizadas sessões de trabalho com este novo colectivo de artistas com espaços de improvisação que testaram a elasticidade e atritos das diferentes áreas artísticas, colocando o projecto numa zona de risco e de experimentação incomuns em Portugal. Esta é particularidade do CFAC – MODO PORTÁTIL, que assume claramente o seu carácter experimental em que o principal objectivo não é a produção de um objecto mas sim o debate sobre a criação de ferramentas cognitivas e discursivas. Estas diferentes sessões de trabalho foram coordenadas por André e. Teodósio, António de Sousa Dias, Carlos Martins e Inês Botelho. Pretendeu-­‐se com estes encontros estimular os artistas participantes a trabalharem o repertório de Constança Capdeville, repensando-­‐a e reinterpretando-­‐a nas múltiplas vertentes artísticas. Estes módulos de trabalho e de experimentação foram essenciais para a criação de material dramatúrgico do espectáculo a que iremos assistir. Associação Sons da Lusofonia Associação Sons da Lusofonia Rua da Rosa, nº 145 – 1200-­‐383 Lisboa Tel./Fax: +351 346 32 44 Tlm.: +351 91 311 70 57 www.sonsdalusofonia.com / [email protected] MODO PORTÁTIL a partir de Constança Capdeville 13.14 FEV 21h Pequeno Auditório CCB A consciência de uma vida resulta muitas vezes do espaço existente entre o espelho e a imagem que nele surge. Este espectáculo coloca-­‐se neste interstício: construído como uma homenagem à vida e obra de Constança Capdeville, é simultameamente uma loa afirmativa dos criadores que a reclamam para si. Porque quando morre alguém a única coisa que sabemos é que uma parte de nós morreu! E, em jeito comunitário, há que manter vivas algumas das conquistas feitas até ao momento à custa de muitas figuras como a Constança Capdeville para evitar que nos esqueçamos de coisas como esta: a da ideia de arte como o emergir da consciência que só pode advir de um certo tipo de experiência não regulada por uma objectificação deliberada tal como é cada vez mais presente nos tipos de sociedade que se auto-­‐encaram como fontes de produtividade sem face humana. Nós tomamos a face como imagem e re-­‐espelhamos sem medo de desembocar numa repetição em negativo, um laboratório experimental onde criadores de diferentes disciplinas, suportes artísticos, perseguindo diversos discursos, se encontram face-­‐a-­‐face conscientes das suas múltiplas contingências e dirigindo-­‐se articuladamente para libertação das suas constrições. Porque aquilo que fomos também é aquilo que somos ou que estamos ser. Por outras palavras, o espectáculo que estão prestes a assistir, e que poderia ter como título MISS YA, reúne todos os espectáculos que já viram feitos por nós e por outros mas nunca num mesmo tempo e por certo não por nós. Isto sim é mais do que obra de arte total: somos nós! MISS YA começa com um aviso e com a evocação de uma figura paradigmática e única da criação artística europeia e, depois de tentar libertar-­‐se dela, desembocando num final tautológico: Ela jamais se libertará de nós. Porque nada se liberta de nós. E isto só pode ser como quem diz: MISS YA Constança. André e. Teodósio / António de Sousa Dias Equipa artística e técnica Coordenação CFAC MODO PORTÁTIL: Carlos Martins Coordenação sessões de trabalho: André e. Teodósio, António de Sousa Dias, Carlos Martins, Inês Botelho Co-­‐criação: André e. Teodósio, António de Sousa Dias, Inês Botelho, Joana Sá, Jonas Runa, José Luís Ferreira, Luiz Antunes, Nuno Moura, Patrícia da Silva, Ramiro Guerreiro, Tatiana Macedo Participação Especial: Eládio Clímaco Produção: Associação Sons da Lusofonia Co-­‐Produção : Centro Cultural de Belém Mecenas CFAC MODO PORTÁTIL: Fundação EDP Apoios: Goethe-­‐Institut Portugal, Cia. Olga Roriz, Bomba Suicida, CircuitPower, Ponto Zurca, Teatro Praga, ZdB Apoio à Divulgação: Câmara Municipal de Lisboa Agradecimentos: Margarida Garcia, Ana Carapinha, Alexandra Sabino, Alkantara, Sandro Araújo, Vasco Costa Direcção de Produção: Alaíde Costa Produção Executiva: Gisela Barros Assistente de Produção: António Ferrador Desenho de Luz: Pedro Leston e Pedro Leston Júnior Operação de Luz: Pedro Leston Júnior Operação Vídeo: Jorge Santos Associação Sons da Lusofonia Rua da Rosa, nº 145 – 1200-­‐383 Lisboa Tel./Fax: +351 346 32 44 Tlm.: +351 91 311 70 57 www.sonsdalusofonia.com / [email protected] BIOGRAFIAS CONSTANÇA CAPDEVILLE Compositora, pianista e percussionista, aliou a música à componente cénica no contexto do teatro musical, nomeadamente através de vários grupos que fundou. Iniciou os estudos musicais em Barcelona antes de se estabelecer permanentemente em Portugal a partir de 1951, devido a condicionantes político-­‐sociais decorrentes da Guerra Civil de Espanha. Constança Capdeville prosseguiu os estudos superiores no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, cursando piano com Varela Cid e composição com Jorge Croner de Vasconcellos. Formou-­‐se em interpretação de música antiga (transcrição, instrumentação, prática de clavicórdio e acompanhamento pianístico) através de cursos ministrados por Macário Santiago Kastner. Em 1969, a pedido da Fundação Calouste Gulbenkian, Constança Capdeville realizou a primeira participação no Festival de Música Gulbenkian, que lhe permitiu uma orientação para um estilo próprio, mantendo ao longo da sua carreira uma participação constante nestes festivais. Constança Capdeville foi precursora da escrita de obras para teatro musical em Portugal, género a que se dedicou mais especialmente a partir da década de 1980 com o grupo ColecViva, que fundou e dirigiu. A criação de Constança espelha assim a reflexão estética sobre a indissociabilidade entre a vida e as artes, sem nunca esquecer a importância da pesquisa sonora, corporal/gestual e literária da obra. É também de realçar a utilização de elementos cénicos em algumas das suas peças de câmara e a escrita de música para cinema. Constança Capdeville notabilizou-­‐se ainda no ensino da composição, nomeadamente na Academia de Música de Santa Cecília, na Escola Superior de Música de Lisboa e no Departamento de Ciências Musicais da Universidade Nova de Lisboa. Em 1992, a título póstumo, foi-­‐lhe atribuído o Grau de Comendador da Ordem de Santiago de Espada. ASSSOCIAÇÃO SONS DA LUSOFONIA A surge em 1996 pelas mãos do saxofonista português Carlos Martins, com o intuito de criar projectos na área da música e comportamentos expressivos a ela associados, que promovam o enriquecimento do património comum dos povos de língua portuguesa, fomentando assim o multiculturalismo e a Lusofonia. 1998 e 1999 foram os anos de consolidação do trabalho da ASL, em todas as suas áreas de actividade: criação da Orquestra Sons da Lusofonia (composta por músicos oriundos de países de lingua portuguesa, como Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Moçambique, Portugal, S. Tomé e Príncipe); trabalho de investigação em etnomusicologia; formação artística baseada em Educação Global para jovens, organização e produção de espetáculos e lançamento do CD "Caminho Longe". Desde a sua fundação, que um dos grandes objetivos da ASL, é o de contribuir para a cooperação (inter)cultural dentro de Portugal e entre países geo-­‐culturalmente diversos, promovendo o desenvolvimento de uma identidade baseada nas tradições comuns, mas orientada para o futuro como forma de comunicação entre gerações e grupos com hábitos e heranças culturais diferentes. Actualmente, a face mais visível da Associação traduz-­‐se na concepção e organização de dois grandes festivais, com periodicidade anual: a Festa do Jazz do São Luiz / Festa do Jazz Português, criada em 2001, uma celebração do Jazz, que conta com a participação de músicos portugueses e internacionais, promovendo o único encontro nacional de escolas e alunos de jazz de diferentes níveis; o Festival Lisboa Mistura, criado no ano de 2006, e que promove o cruzamento intercultural das comunidades lisboetas, de diversas nacionalidades e desenvolve oficinas portáteis de artes (OPA) na zona da Grande Lisboa. Desde 2012 que tem desenvolvido em parceria com vários artistas, estruturas e pensadores o projecto MODO PORTÁTIL. CARLOS MARTINS Saxofonista e compositor, Carlos Martins trabalhou desde muito cedo com grandes nomes da música contemporânea, do jazz e da world music. Estudou em Grândola, Lisboa, Barcelona e Nova Iorque. Compôs para cinema, teatro e dança e desde sempre participou em projectos interdisciplinares. Como músico fundou alguns dos melhores grupos de jazz nacionais e participou na maioria dos festivais nacionais e alguns festivais internacionais. Dirige as suas próprias formações dada a natureza do seu som. Editou 7 CDs de música da sua autoria. Como arranjador tem ensaiado o cruzamento do jazz com a música popular, trabalho de que o disco Sempre constitui um testemunho prioritário. Mais recentemente, tem explorado a sua matriz portuguesa, nomeadamente na sua vertente mediterrânica na música improvisada. Tem registos que foram considerados melhor disco do ano pela crítica especializada. Fundou e é presidente e director artístico da Associação Sons da Lusofonia, um projecto em que colaboram artistas de várias culturas para uma melhor cidadania. É desde 2002 o director artístico da Festa do Jazz do São Luís e director do Festival Lisboa Mistura que começou em 2006. Estreou-­‐se em 2007 como autor para televisão no Lisboa Mistura TV um projecto para a SIC-­‐Notícias sobre a cidade de Lisboa. Foi professor convidado no New Jersey Performing Arts Center. Associação Sons da Lusofonia Rua da Rosa, nº 145 – 1200-­‐383 Lisboa Tel./Fax: +351 346 32 44 Tlm.: +351 91 311 70 57 www.sonsdalusofonia.com / [email protected] Dirigiu o projecto pedagógico “Caminhos Alternativos” em coordenação com a AMLA, é professor convidado da Universidade Lusíada e tem criado e coordenado diversos pedagógicos na AML, nomeadamente a Oficina Portátil de Artes. Foi um dos consultores convidados para a elaboração do livro “Estratégias para a Cultura em Lisboa”. É actualmente coordenador do projecto MODO PORTÁTIL que se realiza até 2015 em parceria com a Fundação EDP. ANDRÉ e. TEODÓSIO Nasceu em Lisboa em 1977 e viveu algum tempo nos Estados Unidos da America (época Clinton). É membro do Teatro Praga (a companhia mais megalopsyquica™ de todos os tempos) com quem se apresenta regularmente em Portugal e pela Europa. Foi membro do Coro Gulbenkian, da companhia de teatro Casa Conveniente, e colabora assiduamente com a companhia de teatro Cão Solteiro. Para além de teatro, encenou óperas na Culturgest, Fundação Calouste Gulbenkian e Teatro Nacional São Carlos. É autor dos textos 'Shoot the Freak', 'Cenofobia', 'Susana Pomba' e 'Paula Sá Nogueira' bem como do bailado para a CNB intitulado 'Perda Preciosa' (prémio SPA). É editado pela Documenta. ANTÓNIO DE SOUSA DIAS Compositor, artista multimédia e investigador, António de Sousa Dias divide seu trabalho entre a criação, a pesquisa e o ensino. Doutorado em Musicologia (Paris 8), é autor de obras explorando diversas formações e géneros (instrumental, electroacústico e misto), bem como de música para filmes, documentários e animação. A performance e o teatro musical (enquanto autor, músico, e performer) também desempenham um papel importante no seu percurso. Membro do grupo ColecViva, colabora desde 1992 com o Grupo Música Nova e, presentemente, participa, com o grupo Les Phonogénistes, nos projectos Vertiges de l’Espace e Vertiges de l’image. As suas pesquisas no campo da criação musical e ambientes virtuais levaram-­‐no ao desenvolvimento de ferramentas de assistência à concepção e construção de espaços musicais navegáveis, onde os instrumentos digitais que concebe ou transcreve encontram as suas aplicações. Paralelamente, iniciou um trabalho de pesquisa na área da criação visual. É o autor da série Tonnetz (Museu de Arte Contemporânea, Lisboa, 2011) e Natureza Morta | Stilleben (com Susana de Sousa Dias) e A Dama e o Unicórnio (com Maria Teresa Horta, TMSL / Temps d’Images / Dom Quixote, 2013). INÊS BOTELHO É artista visual. Estudou na Faculdade de Belas Artes, no Ar.Co e em Nova Iorque, no Hunter College. Expõe desde 1998. Destacam-­‐se os projectos individuais: “O espaço diz à matéria como se mover e a matéria diz ao espaço como se curvar”, “Presença Inflectida”, “Resistência e Desistência”, “Inês Botelho” (Galeria Filomena Soares), “Laboratório de Curadoria” (Guimarães Capital da Cultura), “Lugar Falhado” (Pavilhão Branco do Museu da Cidade de Lisboa), “El Original Espacio Social” (Matadero Madrid e ruas e centros culturais de Getafe e Fuenlabrada, Madrid), “Trade-­‐off / Gravidade e Graça” (Fachada da Casa d’Os Dias da Água), “Inês Botelho” (ZDB); E suas participações nas colectivas: “A Natureza ri da Cultura” (Museu da Luz), “Fronteiras” (Junho das Artes em Óbidos), “Linhas Invisíveis” (intervenções na cidade de Torres Vedras), “Sítio das Artes” (Centro de Arte Moderna, Gulbenkian), “Metaphysics of Youth – Fuoriuso” (Pescara, Itália), “Europart” (rolling-­‐boards em Viena e Salzburgo), “Conflux Festival” (McCarren Park, Brooklyn), “EDP Novos Artistas” (Museu de Serralves), “Veneer /Folheado” (Catalyst Arts, Belfast), “Inês Botelho/Mário Cordeiro” (Sala do Veado), “46 Salon de Montrouge” (Salon de Montrouge, Paris), “Gotofrisco”, (ZDB e Southernexposure, Lisboa e São Francisco), “T9” e “Inmemory” (ZDB). Está representada nas colecções: EDP; Portugal Telecom; Governo Regional dos Açores; Fundação PLMJ; MAK – Museu de Artes Aplicadas, Viena, Áustria; Associação Nacional de Jovens Empresários; ANACOM; António Cachola; Zé dos Bois; Pedro Cabrita Reis; Fundação Leal Rios. JOANA SÁ Pianista, compositora e improvisadora, desenvolve o seu trabalho na área da música nova/música contemporânea. Tem especial interesse na incorporação de outros meios e de outras áreas artísticas nos seus trabalhos. O seu primeiro trabalho a solo 'through this looking glass', filmado pelo realizador e director de fotografia Daniel Costa Neves, foi editado em dvd+cd pela alemã 'blinker -­‐ Marke für Rezentes' em 2011. ELOGIO DA DESORDEM, o seu mais recente trabalho a solo, teve edição em Outubro de 2013 pela Shhpuma, editora subsidiária da Clean Feed. Tem-­‐se apresentado em concerto no âmbito de diversos festivais e em importantes salas nacionais e internacionais. É membro dos grupos Almost a Song (com Luís José Martins), POWERTRIO (com Eduardo Raon e Luís José Martins) e Associação Sons da Lusofonia Rua da Rosa, nº 145 – 1200-­‐383 Lisboa Tel./Fax: +351 346 32 44 Tlm.: +351 91 311 70 57 www.sonsdalusofonia.com / [email protected] colabora regularmente com os artistas Rita Sá, Daniel Costa Neves e Pedro Diniz Reis. Fez música para cinema, destacando-­‐se a música para o filme “Tabú” de Miguel Gomes. Encontra-­‐se actualmente a fazer um doutoramento em música (variante Performance) na Universidade de Aveiro. Tem a licenciatura em piano com os professores e pianistas Caio Pagano e Paulo Álvares, tendo estudado em Lisboa, Paris, Castelo Branco e Colónia. JONAS RUNAS Compositor, improvisador, musicólogo e multi-­‐instrumentista com formação em Física e Matemática (IST), licenciado em Sonologia -­‐ Composição, Performance e Investigação em Música Electrónica -­‐ pelo conservatório real de Haia (Holanda), e doutorando em Ciência e Tecnologia das Artes, especialização em Informática Musical, com Tese: "Estéticas da Música Informática : A energia musical irrealizada". Criou, com Jorge Lima Barreto, o duo musical Zul Zelub , atuando em algumas das principais salas nacionais (e.g. Culturgest, Casa da Música), na companhia de prestigiados músicos internacionais (e.g. Eddie Prevost, Jacques Berrocal), tendo editado o CD "Zul Zelub -­‐ Ultimaton" , pela Plancton Music . Com Jorge Lima Barreto, inventou uma teoria da filosofia da música : a "Energia Musical Irrealizada ", que foi a base conceptual do grupo Zul Zelub . Jonas Runa realizou também diversos concertos com o músico, filósofo e xamã, Spiridon Shishigin, um dos maiores virtuosos mundiais do Khomus (Berimbau de boca), sendo nomeado representante da música de khomus em Portugal. Compôs música para instrumentos orquestrais tradicionais, com ou sem electrónica, e também para instrumentos não convencionais (e.g. composição: Sagres , música para 8 apitos de mestre e Kyma, uma peça apresentada a bordo do navio Sagres , no dia dos seus 75 anos). Utiliza o instrumento Kyma X: simultaneamente hardware/software e uma das mais avançadas linguagens de programação de som existentes atualmente. Fez música original, em quadrifonia, para as coreografias "Dez Mil Seres ", "Dance, Bailarina, Dance!" e "Fica no Singelo" de Clara Andermatt. No ano de 2013, concebeu e realizou dois concertos e uma conferência na Bienal de Veneza, a convite da artista plástica Joana Vasconcelos. JOSÉ LUIS FERREIRA Doutorando em Informática Musical, pelo CITAR/Escola das Artes -­‐ Universidade Católica do Porto. Licenciado em composição (2001) pela Escola Superior de Música de Lisboa (E.S.M.L.), sob orientação de Christopher Bochmann, António de Sousa Dias e António Pinho Vargas. Paralelamente ao curso de composição, assistiu a seminários e workshops de diversos compositores, nomeadamente, Emanuel Nunes, Salvatore Sciarrino, Jean-­‐Claude Risset, John Chowning, Per Anders Nilsson, Trevor Wishart e André Bartetski. A sua música, para diversos tipos de grupo instrumental e vocal com e sem electrónica, tem sido executada por diversos agrupamentos portugueses (Remix Ensemble / Orchestrutópica / Sinfonietta de Lisboa / Ricercare / Saxofínia / MAchina Mundi). Ao nível da assistência musical, tem colaborado com vários compositores e intérpretes/ ensembles (Francisco Monteiro, João Madureira, Luís Tinoco, José Júlio Lopes, Orchestrutópica, Machina Mundi, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Sond'Ar-­‐
te Electric Ensemble e Pedro Rodrigues). LUIZ ANTUNES Licenciado em Dança pela FMH da UTL, é pós-­‐graduado em Gestão Cultural no ISCTE, onde termina o mestrado no Business School. É Coordenador de Arte da revista literária Textos e Pretextos CEC da FLL, onde foi editor convidado do n.º11 “Coreo-­‐Grafias”. Desde 2010 é Professor Assistente do EEDC Anna Mascolo. No Ballet Gulbenkian, estagiou na área artística/produção sob direcção de Iracity Cardoso e Paulo Ribeiro. Foi assistente de coreografia da Companhia Olga Roriz. Trabalhou com a estrutura BS Cultural e com a coreógrafa Tânia Carvalho nos seus últimos trabalhos. Tem formação em Música pelo Conservatório e iniciou os estudos em Dança com Jorge Levy e Joclécio Azevedo. Complementou a sua formação em cursos na escola da Ópera de Paris e na escola de Jacques Lecoq. Trabalhou com Anna Mascolo, João Fiadeiro, Rui Lopes Graça, Né Barros, René Bon, Winthrop Corey, Allan Falieri e Iratxe Ansa, entre outros. Desenvolve trabalho como coreógrafo desde 2000. É co-­‐fundador do colectivo –mente. Associação Sons da Lusofonia Rua da Rosa, nº 145 – 1200-­‐383 Lisboa Tel./Fax: +351 346 32 44 Tlm.: +351 91 311 70 57 www.sonsdalusofonia.com / [email protected] NUNO MOURA Poeta e recitador errante, tem oito livros publicados, foi editor da Mariposa Azual e agora é editor da Mia Soave e da Douda Correria, organiza eventos de música e poesia, faz parte dos colectivos O COPO, Ventilan e Mau Sangue, leva os filhos ao parque. PATRÍCIA DA SILVA Licenciou-­‐se em Formação de Actores pela Escola Superior de Teatro e Cinema tendo iniciado a sua actividade profissional como actriz e assistente de encenação na Casa Conveniente onde também colaborou em trabalhos de Mónica Calle e André e. Teodósio. Faz parte do Teatro Praga desde 2002 tendo participado como actriz e criadora em espetáculos como “Um mês no campo” “Private lives”, “5*****”, “Agatha Christie”, “O Avarento”, “Turbo-­‐Folk”, “Demo” ou “Sonho de uma noite de verão”. Mais recentemente colaborou com a companhia Cão Solteiro no espetáculo “A Africana”. Participou em trabalhos dos artistas plásticos Vasco Araújo, Gabriel Abrantes e Javier Nuñez Gasco. E mais não diz. RAMIRO GUERREIRO Inicia os seus estudos em arquitectura, no Porto (1997/ 2001), para depois os interromper e fazer o Programa de Estudos Independentes na MAUMAUS – escola de artes visuais, em Lisboa (2001/ 05). Em 2005 recebeu uma Menção Honrosa no Prémio EDP novos artistas (Pavilhão Centro de Portugal, Coimbra), tendo sido também um dos agraciados com o Prémio BES revelação, na sua 1ª edição (Fundação Serralves, Porto). Das suas exposições individuais destacam-­‐se Coreography for L.A. (Old School, Teatro Praga, Lisboa, 2012), Resto (2011, Pavilhão Branco do Museu da Cidade, Lisboa), Corredor com Abertura Zenital (Carpe Diem, Lisboa, 2011), Verdes Anos (2009, Sala do Cinzeiro 8, Museu da Electricidade, Lisboa), Acções, Propostas e uma Intervenção (2009, Galeria Lumiar Cité, Lisboa), ou ainda Vislumbre (2008, antiga Igreja de Santiago, Óbidos). Em 2013 participa no programa de performance apresentado por ocasião do 30º aniversário do Centro de Arte Moderna (FCG), com a peça Homógrafo. Foi bolseiro da F. C. Gulbenkian na residência artística da Casa de Velazquez, em Madrid (2007/ 08) e do Palais de Tokyo, tendo feito o programa Le Pavillon, em Paris (2009/ 10). Para além do trabalho em artes visuais tem colaborado com as artes do palco tanto em dança como no teatro, quer ao nível do espaço cénico como enquanto intérprete para coreografias e performances de vários artistas e criadores. TATIANA MACEDO Estudou na Central St. Martins College of Arts (Lic. Belas Artes) em Londres e na FCHS da Univ. Nova de Lisboa (Mestrado em Antrolologia Visual). Em 2012 estreou o seu primeiro filme Seems So Long Ago, Nancy – um documentário rodado na Tate Morden e Tate Britain em Londres durante 2011, que foi apresentado em diversos festivais no Reino Unido, Holanda, Portugal, Espanha, Macau, Argentina e Peru. Uma primeira versão deste filme foi apresentada no Stedelijk Museum Bureau e na Tate Britain (2012) integrado no programa Late At Tate Program. Tem apresentado o seu trabalho na European Biennial of Contemporary Art, Amesterdão (2013) e Visões do Desterro, Caixa Cultural do Rio de Janeiro. Das exposições individuais poderemos destacar Staff Only, Museu do Chiado, Lisboa (2013/2014). Trabalha principalmente em fotografia e em filme nas suas formas expandidas. Associação Sons da Lusofonia Rua da Rosa, nº 145 – 1200-­‐383 Lisboa Tel./Fax: +351 346 32 44 Tlm.: +351 91 311 70 57 www.sonsdalusofonia.com / [email protected]