HISTÓRIA DO HIPISMO Amizade entre o homem e o cavalo

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HISTÓRIA DO HIPISMO Amizade entre o homem e o cavalo
HISTÓRIA DO HIPISMO
Amizade entre o homem e o cavalo remonta os princípios da civilização,
quando o animal começa a ser usado como meio de locomoção. Conduzindo
os soldados nas guerras, participando das famosas caçadas à Inglaterra.
O cavalo sempre foi presença obrigatória e bem amada na vida do homem.
Hoje, raramente ele puxa um arado, foi substituido pelo automóvel . E cavalgar
transformou-se num esporte: o hipismo praticado por homens,mulheres e
crianças.
Esporte conhecido pela elegância , o hipismo surgiu do costume de nobres
europeus, especialmente ingleses, de praticarem a caça à raposa, quando os
cavalos precisavam saltar troncos, riachos, pequenos barrancos e outros
obstáculos que os caçadores encontravam pelas florestas. O desenvolvimento
da atividade ocorreu no século XX, com a criação das primeiras pistas com
obstáculos exclusivamente para a prática de saltos.
O esporte tem como linha básica para um bom resultado a integração entre o
conjunto (cavaleiro/cavalo). E com o passar do tempo o comportamento do
cavaleiro foi mudando, buscando facilitar o trabalho do animal. Inicialmente, o
montador ficava com o corpo na vertical, forçando o seu equilíbrio nas rédeas e
no estribo.
No final do século XIX, o italiano Frederico Caprilli decidiu deixar a cabeça e o
pescoço da montaria livres, sem alterar o equilíbrio do cavalo no instante do
salto. Atualmente, os cavaleiros mantém o corpo inclinado para a frente,
acompanhando a direção do animal na transposição do obstáculo.
O hipismo fez parte do programa da primeira Olimpíada da Era Moderna, em
1896, em Atenas, como esporte de demonstração. Entretanto, somente foi
incorporado definitivamente aos Jogos Olímpicos em 1912, em Estocolmo.
Uma característica particular do hipismo é que homens e mulheres podem
competir juntos com as mesmas possibilidades de vitória, diferentemente de
outros esportes, em que a performance masculina é superior devido à maior
força física. Além da categoria da amazona ou cavaleiro e da integração entre
animal e condutor, o importante é contar com uma montaria saudável e bem
condicionada. Sem divisão por sexo, os competidores são separados conforme
a idade: minimirim (oito a 12 anos), mirim (12 a 14), juniores (14 a 18) e
seniores (acima de 18). As entidades que dirigem o esporte costumam utilizar
também as seguintes sub divisões: principiantes, aspirantes, jovens cavaleiros,
seniores novos, veteranos e proprietários.
Além do salto, os esportes eqüestres têm outras modalidades. Nos Jogos
Olímpicos são disputados também o adestramento, (em que o cavalo executa
movimentos cadenciados, em perfeita harmonia com o cavaleiro); concurso
completo de equitação, (disputado em três dias com provas de adestramento,
corrida no campo com obstáculos naturais e artificiais, de resistência ao trote e
salto); enduro, entre outros.
HISTÓRIA DO HIPISMO NO BRASIL
O primeiro registro de uma competição de hipismo no Brasil data de abril de
1641, graças a um holandês. A prova inicial realizada em território nacional
teria sido organizada por Maurício de Nassau, em Recife (Pernambuco), com a
presença de cavaleiros holandeses, franceses e brasileiros.
Mas, somente, em 1911, os primeiros clubes hípicos foram fundados no país: a
Hípica Paulista (SP) e o Clube Esportivo de Equitação do Rio de Janeiro. A
formação das hípicas era uma conseqüência natural do hábito de industriais e
proprietários rurais de São Paulo praticarem a caça à raposa.
O esporte ganhou nova dimensão, no Brasil, na primeira metade da década de
20, com a chegada de uma missão militar francesa. Os especialistas europeus
permitiram uma melhoria na organização e da técnica do esporte no país.
O esporte é coordenado no país pela Confederação Brasileira de Hipismo
(CBH), auxiliada pelas diversas federações estaduais. Vários brasileiros
conquistaram destaque no esporte, como Luiz Felipe Azevedo, Vítor Alves
Teixeira, André Bier Johannpeter e Alvaro Affonso de Miranda Neto e Bernardo
Alves Rezende.
A principal referência do hipismo nacional e no mundo é hoje Rodrigo Pessoa.
Nelson Pessoa que conquistou excelentes resultados em algumas das
principais competições internacionais, foi considerado um dos maiores
cavaleiros de todos os tempos. Hoje Rodrigo, seu filho, que conquistou três
prêmios que o pai tentou e não conseguiu, podendo substituí-lo como o maior
cavaleiro brasileiro e do mundo da História. Rodrigo Pessoa integrou a equipe
que conquistou a medalha olímpica de bronze em Atlanta (96), a única do
hipismo brasileiro desde 48, quando o país participou pela primeira vez dos
Jogos Olímpicos. E em outubro do mesmo ano, Rodrigo, aos 26 anos, se
tornou o mais jovem campeão mundial da história, vencendo a prova individual
de saltos dos Jogos Eqüestres Mundiais, disputados em Roma (Itália). O maior
feito do hipismo nacional. Seis meses antes, em abril, Rodrigo conquistou a
Copa do Mundo. Os resultados de Rodrigo Pessoa e da equipe brasileira, na
Olimpíada de Atlanta , demonstram que o hipismo brasileiro alcançou um
estágio que o coloca no mesmo patamar dos principais países da modalidade.
A equipe brasileira ficou em quarto na última edição da Copa das Nações,
realizada na Alemanha, e em quinto no Mundial. E no GP de Roterdã
(Holanda), um dos mais importantes da Europa, realizado em agosto de 99, o
Brasil ocupou os dois primeiros lugares do pódio. e nos Jogos Panamericanos
em 99 a equipe brasileira conquistou a medalha de ouro para o Brasil.
Em maio deste ano Rodrigo conquistou o tricampeonato do mundo no salto,
passando a ser o 1° no ranking mundial. E agora che gou a vez de torcermos
para que a equipe brasileira conquiste o ouro nos jogos olímpicos em Sydney
2.000.
Fonte: www.horseonline.com.br

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