Débora e Gideão – Juízes valorosos Juízes 4 a 8

Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro
Estudo 8: Débora e Gideão – Juízes valorosos
Juízes 4 a 8
Elaborado por Pr Walter Hélmiton Barbosa
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Introdução
A nota triste e dissonante, que permeia
o Livro de Juízes, é a afirmação de que
“fizeram os filhos de Israel o que era
mau perante o SENHOR; pois
serviram os baalins (...) e se
esqueceram do SENHOR” (2.11; 3.7);
“... não obedeceram os seus juízes;
antes, se prostituíram após outros
deuses e os adoraram” (2.17);
“Tornaram, então, os filhos de Israel
a fazer o que era mau perante do
SENHOR” (3.12; 4.1); “... não destes
ouvidos à minha voz” (6.10). Por essa
razão, o SENHOR, na sua ira, os
entregava nas mãos dos seus inimigos.
Quando o povo clamava, o SENHOR
levantava juízes livrava Israel das mãos
dos inimigos e lhe concedia paz, que
era
novamente
quebrada
pela
desobediência reincidente de Israel,
que esquecia do SENHOR e se
entregava a idolatria (3.7, 12; 4.1).
A chamada de Débora (Jz 4.4-9)
Novamente, “os filhos de Israel
tornaram a fazer o que era mau
perante o SENHOR” (4.1), e o
SENHOR os entregou nas mãos de
Jabim, “rei de Canaã, que reinava em
Hazor” (4.2). Por tanto, em meio à
opressão, clamaram ao SENHOR por
livramento. O SENHOR, como sempre,
ouviu o clamor do seu povo e levantou
a profetiza Débora, mulher excepcional,
de sabedoria e influência, que tinha o
Espírito do SENHOR e julgava Israel
naquele tempo, para livrá-los.
Débora, em cumprimento ao que o
SENHOR falara, chama Baraque:
“Porventura, o SENHOR, Deus de
Israel, ao deu ordem, dizendo: Vai, e
leva gente ao monte Tabor, e toma
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contigo dez mil homens, dos filhos
de Naftali e dos filhos de Zebulom. E
farei ir a ti para o ribeiro Quisom a
Sísera, comandante do exército de
Jabim, com os seus carros e as sua
tropas; e os darei nas tuas mãos”
(4.6, 7).
Baraque só aceitou a missão, porque
Débora iria com ele e ambos foram
para Quedes, ao encontro de Sísera e
o exército de Jabim (4.9).
A vitória obtida (Jz 4.14-16)
Liderado por Débora (4.14), Baraque
desce o monte Tabor, levando consigo
dez mil homens e o “SENHOR
derrotou a Sísera, e todos os seus
carros, e todo o seu exército a fio de
espada, diante de Baraque; e Sísera
saltou do carro e fugiu a pé” (4.15).
Deus concedeu a vitória aos filhos de
Israel, dando-nos uma lição preciosa
para os dias atuais. Não devemos nos
desesperar por causa de nossas
fraquezas. O poder de Deus se
aperfeiçoa através delas (2Co 12.9).
Baraque mostrou-se um homem de fé,
embora frágil e dependente que, para
derrotar o rei Jabim e seu general
Sísera, condicionou a sua ação a
presença de Débora.
A chamada de Gideão (Jz 6.11-16)
O texto de Juízes (6.11, 12) é a
narrativa de mais uma Teofania, isto é,
o Anjo do SENHOR representa o
próprio Deus.
À saudação “o SENHOR é contigo,
homem valente?” (4.12), Gideão
retrucou: “Se o SENHOR é conosco,
porque nos sobreveio tudo isto?”
(4.13).
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A questão levantada por Gideão é a
mesma que comumente fazemos
quando estamos em dificuldades: Se
estamos sofrendo é por causa da
ausência de Deus. No entanto, essa é
uma teologia deficiente. Os castigos de
Israel assim como os nossos, são
provas da presença do SENHOR junto
a Israel que sofria porque se
esqueceram de Deus e “fizeram o que
era mau perante o SENHOR” (6.1) e
Deus quer nos corrigir. Por essa razão
nos disciplina como o pai disciplina o
filho que ama.
medrosos voltassem para Gileade (Jz
7.3) e, considerando que os que
ficaram, em número de 10 mil, ainda
eram muitos, o SENHOR mandou fazer
um teste com eles. Aqueles que ao
descer ao rio para beber, ficassem de
joelhos, deveriam ser dispensados e
somente iriam para a batalha aqueles
que lambessem “a água com a língua,
com faz o cão”. Somente 300
passaram no teste (Jz 7.4-7).
As dúvidas de um líder (Jz 6.17-24,
36-40)
Conclusão
As dúvidas e fraquezas de Gideão
mostram-nos quais líderes o SENHOR
chama e comissiona para sua obra. A
hesitação de Gideão, antes de mostrar
covardia, indicava profunda humildade,
qualidade essencial a todo homem que
Deus se digna a usar.
Gideão tinha suas dúvidas, porque ele
reconhecia quem ele era: O menor na
casa de seu pai; e a sua família era a
mais pobre da tribo dos filhos de
Manassés
(6.15),
portanto,
a
necessidade de que realmente, a
mensagem a ele dirigida tivesse vindo
de Deus. Quando Deus nos manda não
é hora de duvidar, no entanto,
precisamos nos certificar de que aquilo
que estamos recebendo vem mesmo
do SENHOR.
Com estes 300, o SENHOR deu uma
vitória espetacular a Israel (Jz 7.15-25).
1ª lição: Israel somente prosperava e
gozava de paz, enquanto ouvia e
obedecia a vontade do Senhor.
2ª lição: Na chamada de Débora,
podemos ver o quanto a mulher pode
ser
usada
poderosamente
pelo
SENHOR em diversas atividades,
sejam civis ou religiosas.
3ª lição: Na vitória contra Jabim, Deus
nos mostra que escolhe as coisas
fracas deste mundo para confundir as
fortes.
Portanto, Gideão pede ao SENHOR um
sinal (6.17, 18, 36-40);
4ª lição: Na vitória de Gideão contra os
midianitas, aprendemos que a vitória
não vem através de nossos recursos
ou forças, mas na dependência do
poder e ação do SENHOR. Se
quisermos vitórias, precisamos nos
entregar nas mãos do SENHOR
incondicionalmente e permitir que Ele
atue em nossas vidas.
Uma espetacular vitória (Jz 7.1-25)
Amém!
Consciente de que o SENHOR estava
com ele, Gideão convocou as outras
tribos para se juntarem para a luta
contra os midianitas que oprimiam a
Israel (Jz 6.35).
Inicialmente, os que uniram eram 32
mil. No entanto, o SENHOR, para que
Israel não dissesse que venceram os
midianitas por suas próprias mãos (Jz
7.2), mandou que os tímidos e
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Bibliografia:
[1] Bíblia de Estudo MacArthur. Barueri, SP.
Sociedade Bíblica do Brasil, 2010. 2048 p.
[2] ANDRADE, José Sélio de. A terra da
promessa – conquista e ocupação (Josué,
Juízes e Rute). Rio de Janeiro: JUERP: 2008.
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