mUITO ALÉm DOS LImITES DA fÁBRIcA - Kimberly

Transcrição

mUITO ALÉm DOS LImITES DA fÁBRIcA - Kimberly
Projeto Pescar:
estreitando relações entre fábricas e a comunidade
essencial
RELATÓRIO DE SUSTENTABILIDADE
Ano-base 2013
Aurélio Padovezi,
da ONG TNC, e
Janaína Coutinho,
Gerente de Meio
Ambiente da K-C
muito alÉm
dos limites
da fÁbrica
iniciativa de proteção
do tietÊ avança para
zerar a pegada hídrica
da empresa
essencial
Estação de tratamento hídrico
na Unidade de Mogi das Cruzes
(pág. 6)
SOCIAL.........................................................................................42
Fórmula da Motivação
Do diálogo nasce a luz
De portas abertas
Mudanças bem-vindas
Com o pé direito
Um olhar mais humano
Mais valor para o lixo
Tem festa na mata
Ambiente fértil para projetos
Por uma causa
RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO...................................70
O fim do lixo
Gestão de resíduos nota 10
Sinal vermelho para Infecção
Consumidor no centro das atenções
REPORTAGEM DE CAPA..............................................................6
Longa vida para o rio
O verde que protege a água
Gestão da Pegada Hídrica
Flora preservada no
Centro de Distribuição
Mata Atlântica
(pág. 62)
PERFIL..........................................................................................14
Nova gestão, sem rupturas
Presença nacional
Firmes rumo à visão 2015
Visão 2015
ECONÔMICO E GOVERNANÇA................................................24
Crescimento constante
Agilidade e precisão nos contratos
GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS........................................28
Por uma vida melhor
A melhor amiga da sustentabilidade
Inovação ao alcance de todos
Um conceito para exportação
Onde cabia um, cabem dois
carta do presidente
Desafio do tamanho
do Brasil
Assumir a presidência no país é uma
grande responsabilidade e motivo de
muito orgulho (G4-1)
T
rabalho há nove anos na companhia e, há mais de 22 anos, em multinacionais.
O Brasil é o sexto país em que trabalho. Apesar de ocupar uma posição
importante no Leste Europeu, comandando a operação em 15 países, quando
soube da possibilidade de vir trabalhar no Brasil, fiquei entusiasmado: o país é
uma potência mundial e foi desenvolvido, na filial brasileira da companhia, um
negócio muito bem-sucedido nos últimos dez anos. Ao chegar aqui, encontrei,
Nosso compromisso é melhorar, a cada dia, tanto
efetivamente, um negócio bem-sucedido não só na questão do crescimento da
os nossos indicadores econômicos quanto os que
companhia, mas também na questão do desenvolvimento de pessoas, e me dei
apontam nossos cuidados com os recursos do
conta de que podemos ser muito maiores, mais competitivos e consistentes, e,
planeta e com a qualidade dos produtos. Em termos
com equilíbrio, podemos alcançar resultados melhores.
ambientais, já estamos melhorando nossa capacidade
Os talentos brasileiros da companhia no Brasil ainda são pouco conhecidos
produtiva e investindo em tecnologias para reduzir
pela Kimberly-Clark no mundo. Meu desafio é abrir mais a K-C Brasil para a
refugos e todo tipo de desperdício. Queremos diminuir
corporação, para que possamos exportar mais talentos e processos, e importar
nosso impacto ambiental relativo à emissão de gases,
REFERÊNCIAS.............................................................................80
Índice remissivo
Verificação externa
ações que podem beneficiar o Brasil e integrar mais a companhia à sua estrutura
ao consumo de água, à redução de desperdícios, entre
global. Do ponto de vista de desenvolvimento, atração e retenção de talentos,
outros. Já em termos econômicos, queremos ser
PÁGINAS VERDES......................................................................92
Laços para o futuro
creio que a K-C Brasil é uma das mais avançadas da corporação. Oferece maior
líderes nas categorias de produtos que oferecemos e
número de programas efetivos de desenvolvimento, e as pessoas são motivadas
crescer de forma acelerada, não apenas em reais, mas
a permanecer, crescer e desenvolver-se na companhia.
também em dólares. Por isso, queremos aprimorar o
CONSULTA PÚBLICA...................................................................x
RADAR..........................................................................................94
Falando um pouco de sustentabilidade, um dos pilares a ser destacado é a
que está relacionado aos nossos produtos e impactar a
segurança dos empregados. Nenhum lucro ou êxito pode colocar em risco a
sociedade e a comunidade oferecendo artigos de maior
Publicação Anual do Relatório de Sustentabilidade
da Kimberly-Clark Brasil Indústria e Comércio de Protudos e Higiene Ltda. (G4-3, G4-7)
Ciclo de Emissão: Ciclo anual. Esta edição cobre o período de 01 de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013. (G4-28, G4-30)
Relatório Anterior: 1º de janeiro de 2012 à 31 de dezembro de 2012, com publicação em junho de 2013. (G4-29)
Limites do Relatório: Atuação da Kimberly-Clark Brasil Indústria e Comércio de Produtos de Higiene Ltda. no Brasil (G4-17)
Sede: Rua Olimpíadas, 205 - 6º, 7º e 13º andares - Vila Olímpia CEP: 04551-000 - São Paulo-SP (G4-5)
Diretor Responsável: Marco Antonio Iszlaji. Conselho Editorial: Jefferson Correia, Cíntia Rizzo e Jessica Abrahão
Consultoria GRI, projeto gráfico e redação: Via Gutenberg - Equipe: Sergio Serapião, Javiera F. Medina Macaya, Ricardo Seara Neto,
Salvador Iglesias Ramalho, Arthur Fajardo (projeto gráfico, arte), Elio Himori (assistente de arte), Fabio Castelo e Leandro Rodrigues (fotos),
Rosane Aubin (texto), Solução Supernova (tradução)
Tiragem: 8.000 cópias
Fale Conosco: Jefferson A. Correia - Assuntos Corporativos - [email protected] - 55 11 4503 4432 (G4-31)
Versão on-line deste relatório está disponível no endereço: https://www.kimberly-clark.com.br/novo/pagina.aspx?n=relatorios-de-sustentabilidade
segurança da nossa gente. Estamos com planos de segurança muito eficientes
qualidade.
Participaram deste relatório: Adrilitane Arikawa, Alessandro Brehm, Alex Garcia, Alexandre da Ressureição, Ana Ferraz, Ana Paula Generato, Ana Vieira, Andrea Peruso, Andrea Silva,
Aurélio Padovezi, Beatriz Neves, Bruna Gomes, Bruno Santiago, Carolina Gormezano, Claudete Fabris, Danieli Sales, Debora Melo, Eduardo Miranda, Eduardo Aron, Eloiza Lima,
Elson da Silva Lima, Felipe Kitagawa, Fernanda Felicetti, Guilherme Caetano, Henrique Melo, Janaína Coutinho, Janaina Rodrigues, Janice Souza, Jaqueline Ferezini, Joice Siqueira,
Jonathan Veras, Jonathas Soares, José Carlos, Joyce Bandeira, Juan Carlos Lenis, Kaique Gomes Américo, Kaue Khrisman, Leandro Nery, Letícia Kida, Laura Lage, Luis Castello,
Luiz F. Zanuto, Luiz Felipe de Souza, Fernanda Felicetti, Luiz Ferreira, Marcelo Lemes, Marcelo Ornellas, Marcelo Zenni, Márcia Ferran, Marco Antonio Iszlaji, Mariana Oliveira,
Marina Zaiantchick, Michele Rodrigues, Mirella Carvalho, Moisés Marques, Monique Tori, Nathalia Rudek, Patrícia dos Santos, Patrícia Fonseca, Patrícia Pelissaro, Patrícia Takeda,
Paulo Gandolfi, Paulo Henrique, Renato Novaes, Ricardo Yoshino, Rogerio Novelli, Sadi Oliveira, Sara Santos, Sergio Montanha, Sergio Nogueira, Tainá da Gama Neves,
Tamires da Silva, Tamires Wingeter, Thiago Almeida, Uelio Oliveira, Valter Benedito, Vivian Mantellatto.
4
| relatório de Sustentabilidade 2013
e, graças a isso, não tivemos nenhum acidente fatal nos últimos anos. O foco na
Nesta edição da revista Essencial, você acompanhará
comunidade também é muito importante. Queremos ampliar as condições de
os esforços que empreendemos ao longo de 2013 para
saúde, no trabalho e em casa, para os colaboradores e suas famílias, e estimular
endereçar cada um dos itens mencionados nesse texto,
o desenvolvimento social nos lugares em que estamos presentes.
além da nossa relação com o público consumidor. Os
Como nossa missão é liderar o mundo no que é essencial para uma vida
resultados apresentados são esforços da nossa gente,
melhor, queremos desenvolver, cada vez mais, programas sociais. Sinceramente,
que tem como objetivo não somente produzir e oferecer
sinto que devemos retribuir à comunidade, à sociedade, ao governo e ao país,
produtos essenciais para uma vida melhor, mas fazê-
porque estes nos permitem ter um negócio de sucesso no Brasil. Nós todos,
los garantindo a preservação dos recursos naturais e o
sociedade e governo, temos de buscar soluções para os problemas estruturais
bem-estar da sociedade.
e sociais, para termos uma sociedade mais justa e equilibrada. Só o nosso
Boa leitura!
trabalho interno, de oferecer mais condições de trabalho e um futuro à nossa
gente, já colabora muito para isso. Somos 3.865 colaboradores diretos e 2.622
terceirizados, totalizando 6.487 pessoas empregadas.
Sérgio Cruz
Presidente da Kimberly-Clark Brasil
essencial
5
capa
Pegada Hídrica
A k-c está investindo
R$ 1,2 milhão no projeto
de recuperação da
água do Tietê
diretor de Cuidados com a Família,
divisão da companhia responsável pelo papel higiênico Neve, que
patrocina a iniciativa, em linha com
a sua causa, “Por um Brasil mais
verde”. Dentro do projeto, a própria
K-C vai reflorestar 5.082 hectares,
plantando cerca de 25 mil mudas
até 2015.
Em 2013, a K-C retirou 5.810.100
a Companhia vai plantar
25 mil mudas para
compensar uso
de água do Tietê
metros cúbicos de água do Rio
Tietê e 7.418.500 do Rio Canoas,
que abastece a unidade de Correia
Pinto, em Santa Catarina.
A companhia tem como premissa
Longa vida para o rio
Projeto inédito no Brasil calcula o que a companhia precisa
fazer para compensar água retirada do Tietê
É
6
estabelecida em seus valores e
em sua política os cuidados com
as questões ambientais e institui,
a cada cinco anos, uma visão para
guiar suas estratégias corporativas. Cada unidade fabril estabelece
suas metas anuais para uma constante melhoria nas práticas que demandam uso dos recursos naturais
uma conta muito complexa.
tendimento”, avalia Marco Antônio
necessário para harmonizar o meio
e que possam ter relação com as
E nunca foi realizada no Bra-
Iszlaji, diretor de Assuntos Legais e
ambiente”.
questões ambientais. (G4 EN8)
sil, o que torna a tarefa ainda
Corporativos da K-C.
Em 2014, a ideia é fazer reflores-
Considerando que a K-C fabri-
mais difícil, porque não há parâme-
O projeto começou com o cálcu-
tamento, à luz deste relatório, ao
ca produtos de papel, a gestão da
tros estabelecidos. Em 2013, a Kim-
lo das pegadas azul, que é a quanti-
redor das nascentes e dos cursos
água torna-se importante por ser
berly-Clark Brasil conseguiu calcular
dade de metros cúbicos retirada de
d’água que abastecem a cabeceira
uma das principais matérias-primas
a sua pegada hídrica, ou seja, o que
rios, e cinza, a água necessária para
do Rio Tietê. De 2014 a 2016, pla-
de itens como papel higiênico, len-
deve à natureza pela retirada da água
diluir os poluentes resultantes do
nejamos plantar, reflorestar e tam-
ços e guardanapos. As unidades de
usada em sua unidade de Mogi das
processo fabril e que retorna para
bém trabalhar com as comunidades
Correia Pinto e Mogi das Cruzes são
Cruzes, região metropolitana de São
o rio na forma de efluente. Na pri-
locais sobre a importância desse
as que mais utilizam esse insumo
Paulo. “Ano passado fizemos o estu-
meira, a azul, a fábrica usa 254.889;
projeto. Não adianta plantar e no
e um controle sobre o uso da água
do. É complexo, porque é o primeiro
e na segunda, a cinza, 4.133.256,
dia seguinte virar pasto para gado.
impacta diretamente na produção,
realizado com profundidade científi-
somando 4.388.145 metros cúbi-
“É um investimento grande, 1,2 mi-
nos órgãos ambientais que fiscali-
ca, no Brasil, sobre a pegada hídrica.
cos. “Hoje sabemos exatamente
lhão de reais, dentro do programa
zam a atividade da companhia e na
É benchmarking de complexo en-
quanto usamos de água e o que é
como um todo”, diz Ricardo Yoshino,
comunidade na qual está inserida.
| relatório de Sustentabilidade 2013
Janaína Rodrigues, Gerente de Meio Ambiente da K-C
essencial
7
capa
Pegada Hídrica
A partir da constatação da im-
de oxigenação da água, ao fim do
A nova fábrica de Camaçari pode
dução por meio do programa “Caça-
A K-C tem como valor o cuidado
e aproximadamente 90% de efici-
portância da água para as ativida-
processo produtivo, é maior que o
ser citada como um exemplo de
dores de Oportunidades”. (G4-EN9)
com as questões ambientais e, para
ência de remoção. Já em Mogi das
des da K-C, é possível apontar algu-
nível inicial. Com a consciência da
que a água é um aspecto material
A K-C recicla e reutiliza 55% da
isso, estabelece metas e diretrizes
Cruzes, a média foi de 50 mil metros
mas iniciativas e estratégias. Toda
grande quantidade de água utiliza-
para a Kimberly-Clark Brasil: a uni-
água retirada dos riosTietê e Canoas.
para gerenciamento e redução do
cúbicos ao mês, com um percentual
a água utilizada na produção passa
da na produção, a empresa tomou
dade fabril foi concebida de for-
Em todas as unidades que utilizam
uso dos recursos naturais, restrin-
de 100% de efluente tratado e 80%
por uma medição com relação aos
a iniciativa de calcular sua pegada
ma a utilizar da maneira mais sus-
água em seu processo, são estabe-
gindo-os ao mínimo necessário.
de eficiência de remoção no siste-
efluentes descartados, e também
hídrica, considerando a água utiliza-
tentável a água da região, com
lecidas metas para aumentar a re-
(G4-EN10)
ma de tratamento, avaliando-se as
é identificada a porcentagem des-
da na nascente, a evaporação, sua
o reuso e o reaproveitamento.
circulação. A unidade de Mogi das
Nas duas unidades em que a
características físicas e químicas. A
se descarte que recebe tratamen-
utilização em serviços diários e a
(G4-DMA-Água)
Cruzes conseguiu uma recirculação
água faz parte do processo, Mogi
meta para 2014 é realizar a destina-
to; pode-se dizer que essa recircula-
maneira de neutralizar essa pegada.
ção é benéfica, uma vez que o nível
(G4-DMA-Água)
Aurélio Padovezi, da ONG TNC,
e Janaína Coutinho, Gerente
de Meio Ambiente da K-C
Vale mencionar que toda gestão
de 55%, com um volume aproxima-
das Cruzes e Correia Pinto, o trata-
ção da melhor qualidade de água de
de água feita pela K-C Brasil trou-
do de 110 metros cúbicos por hora
mento dos efluentes é feito de for-
efluente possível, diminuindo, as-
xe à empresa o reconhecimen-
e, a de Correia Pinto, uma recircula-
ma eficiente e passa por melhoras
sim, a pegada hídrica a cada ano, e
to como benchmarking de uso
ção de 23%, devido ao processo de
constantes. A unidade de Correia
aumentar a recirculação ao máximo,
de água em todas as produções
fibra reciclada. Ambas superaram a
Pinto descarta uma média de 53
de acordo com a saturação do pro-
da companhia ao redor do mun-
meta para o ano de 2013, que era
mil metros cúbicos ao mês, com
cesso e autodepuração de efluente
do (unidade de Mogi das Cruzes).
de 50% e 20%, respectivamente.
percentual de tratamento de 100%
descartado no rio. (G4-EN22)
(G4-DMA-Água)
O objetivo da empresa é sem-
Total de água
retirada por fonte
(m³)
pre utilizar a menor quantidade de
recursos naturais possível em seu
processo industrial, tendo assim
um trabalho de melhoria constante
Rio Canoas
de seus indicadores, como a redução do consumo de água potável no
processo e aumento na recirculação
de água interna, além da maximização da eficiência de tratamento de
efluente para redução constante de
sua pegada e menor impacto possível nos recursos hídricos. O aumento da recirculação da água e a
redução do consumo por tonelada
produzida são metas constantes e
Rio Tietê
2008
2009
Água
retirada
2010
Rio
Canoas
2011
2012
Rio
Tietê
inspiram várias iniciativas da companhia como um todo, envolvendo
desde a área de Inovação até os colaboradores das fábricas, que são
Água
Reciclada
2013
0
300000 600000 900000 1200000 1500000
0
20000
40000
60000
80000
estimulados a fazer projetos de re-
8
| relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
9
DPZ
capa
Pegada Hídrica
na parte microbiológica. E já conse-
aumentar a recirculação ao má-
O verde que
protege a água
guimos estender isso para Correia
ximo, de acordo com a saturação
Pinto e para as outras unidades,
do processo e a autodepuração de
apesar de não terem tanto uso de
efluentes descartados anualmen-
água”, diz Janaína. Em 2013, o gru-
te, são estudadas de forma cons-
po de estudos saiu da fábrica e fez
tante e ininterrupta. Por sua vez, o
o mapeamento dos problemas da
descarte de resíduos possui algu-
bacia hidrográfica do Tietê, identifi-
mas frentes de atuação, categori-
cando os sedimentos que prejudi-
zadas como pré-consumo e pós-
cam o rio e as áreas que deveriam
-consumo. A primeira se dá pela
Estudo da The Nature Conservancy (TNC) estabeleceu área
e número de mudas que a K-C deve plantar
ser reflorestadas para evitar que
busca da minimização de recursos
essas substâncias poluidoras che-
por embalagem; e destinação de
gassem à água.
refugos da produção da divisão de
P
O passo seguinte, já com o cál-
Cuidados Pessoais para que a co-
resente em 35 países e con-
culasse exatamente quanto deve
da fábrica, de forma a minimizar a
culo de quanto a K-C deveria recu-
operativa CRUMA possa processá-
siderada a maior organização
investir na conservação do rio para
necessidade de água. “Isso incluiu
perar em áreas verdes, foi a iden-
-los. O cuidado com os resíduos
de conservação ambiental do
repor o que consome. “Esse estu-
até pequenos ajustes de válvulas,
tificação dos 15 proprietários de
pós-consumo é feito por meio de
planeta, a The Nature Conservancy
do mostrou que o indicador é bem
vazamentos... Fomos detectando
terras que deveriam ser envolvidos
associações como a ABIHPEC (As-
(TNC) é a parceira da Kimberly-Clark
mais baixo do que prevíamos”, con-
os problemas e os ajustando”, diz
no projeto. “Além de favorecer os
sociação Brasileira das Indústrias
Brasil no projeto de compensação
ta Janaína Rodrigues, gerente de
Janaína. A unidade de Mogi das
recursos hídricos, também vamos
de Higiene Pessoal, Perfumaria e
da água retirada do Rio Tietê para
Meio Ambiente, setor responsável
Cruzes também investiu 100 mil re-
beneficiar a fauna e a flora da re-
Cosméticos) e do envolvimento na
uso na fábrica de Mogi das Cruzes.
pelo projeto.
ais em um projeto para melhorar a
gião. Com a criação de espaços
temática de logística reversa; ser-
Presente desde o início do projeto,
Em seguida, a TNC fez um mi-
qualidade do efluente. “Trocamos
isolados por cercas na margem do
viço pós-venda para o cliente para
a entidade primeiro realizou o estu-
nucioso levantamento de tudo o
todos os aeradores, colocamos um
rio, teremos um corredor verde que
conscientização de uso; e destina-
do que permitiu que a fábrica cal-
que poderia ser modificado dentro
sistema de tratamento mais efetivo
permitirá a passagem dos animais”,
ção para incineração. Os parceiros
detalha Janaína.
de compra de resíduos da K-C tam-
Pegada Hídrica Total (Mogi das Cruzes) – m3/ano
Azul-Fábrica
Pegada Hídrica Azul
Azul-Restaurante/sanitário
Cinza-Fábrica
Cinza-Restaurante/sanitário
Pegada Hídrica Cinza
Mede o volume necessário para
a diluição de um determinado
poluente até que a água em
que este efluente foi misturado
retorne a condições aceitáveis,
de acordo com padrões de
qualidade estabelecidos.
10 | relatório de Sustentabilidade 2013
294
Mede o volume das águas de rios,
lagos e lençóis freáticos, usualmente
utilizadas em irrigação, processamentos diversos, lavagens e refrigeração.
352.402
254.595
3.780.854
Gestão de efluentes
e resíduos
bém passam por uma auditoria de
classificação, que avalia todas as
iniciativas de descarte. As iniciati-
A gestão de efluentes e resídu-
vas estão sendo analisadas a cada
os afeta diretamente o ambiente
implementação, para que o cami-
no qual a K-C está inserida, os re-
nho mais rentável e sustentável
sultados econômicos da empresa
seja definido.
e do local de atividade, e o meio
A K-C, realiza a gestão de efluen-
ambiente de maneira geral. É im-
tes e resíduos. O descarte de re-
portante para a companhia, pois o
síduos é realizado diretamente
pilar da sustentabilidade faz parte
pela K-C para que seja possível
da visão estratégica da empresa,
maior responsabilidade e controle.
que assume a responsabilidade
Externamente, a companhia as-
por gerar resíduos de diferentes
sessora os parceiros de compra de
origens e também por buscar al-
produtos e acompanha os resulta-
ternativas sustentáveis de locais
dos dessa destinação seja para
para onde destinar esses resíduos.
aterro, compostagem, coproces-
A companhia compromete-se
samento ou incineração. Essa ges-
a realizar a destinação da melhor
tão rendeu, em 2013, o título de
qualidade de água de efluente pos-
campeã na categoria Gestão de Re-
sível, diminuindo, por consequên-
síduos do Guia Exame de Susten-
cia, a pegada hídrica do processo
tabilidade. G4-DMA-Efluentes e
fabril ano após ano. Maneiras de
Resíduos
Neve
Compacto.
Menos embalagem,
menos caminhão
no transporte,
menos poluição.
Os futuros Alfredos
agradecem.
Depois é só apertar o rolo
para voltar ao normal.
Mais suave para a sua pele.
Mais suave para o planeta.
www.marcaneve.com.br
capa
Pegada Hídrica
Eficiência no uso hídrico dentro da fábrica
SP
Gestão
Gestão na captação do recurso hídrico
A K-C captou 58.101 metros cúbicos de água do Rio Tietê em 2013.
A empresa tem como premissa os cuidados com o meio ambiente, e
realiza um trabalho de melhoria constante de seus indicadores, como
a redução o uso de água potável nos processos e no aumento da recirculação de água internamente. A fábrica de Mogi das Cruzes atingiu
uma recirculação de 55%, com um volume aproximado de 110 metros
cúbicos por hora.
Rio Tietê
da pegada
Hídrica
Mogi das Salesópolis
Cruzes
A empresa fez um levantamento de tudo o que poderia ser melhorado dentro da fábrica para diminuir o consumo de água, realizando diversos trabalhos. Um deles,
a substituição de água potável por água de recirculação
para diluir um produto químico, permitiu que a demanda
de água caísse de 10,5 metros cúbicos por hora para 9.
Com isso, a K-C chegou a um número, ou seja, à sua pegada hídrica: retira 4,388 milhões de metros cúbicos de
água por ano do rio.
São Paulo
Engajamento de stakeholders
Área a ser cultivada,
reposição de mata ciliar
Corredor verde:
Faixa de
5.572 hectares
Cerc
a
Rio
Tie
Proprietários
locais
Fábrica K-C
Unidade Mogi das Cruzes
O tratamento dos efluentes é aprimorado constantemente, como forma de devolver a água ao rio com a
melhor qualidade possível. Em 2013, Mogi das Cruzes descartou uma média de 50 mil metros cúbicos
ao mês, com um percentual de 100% de efluente
tratado e 80% de eficiência de remoção no sistema
de tratamento, avaliando-se as características físico
e químicas. A meta para 2014 é realizar a destinação
da melhor qualidade de água de efluente possível,
diminuindo, assim, a pegada hídrica a cada ano, e
aumentando a recirculação ao máximo, de acordo com
a saturação do processo e autodepuração de efluentes
descartados no rio.
55%
tê
de recirculação
de água, com
110 m3/h
No rio
Em 2013, os trabalhos foram concentrados em uma área de 55 quilômetros da bacia hidrográfica do
Tietê, desde a nascente até depois da fábrica, para definir o que
e onde seriam feitas ações para
compensar o total de água retirado. Os estudos da TNC mostraram as áreas mais críticas para a
preservação do rio e detectaram
sedimentos, nitrogênio e fósforo,
entre outros, em vários pontos.
Com isso, foram definidas as áreas em que é preciso plantar árvores, para que essas substâncias,
usadas na agricultura, não se depositem mais no leito. A área total é de 77 mil hectares, mas a
K-C já zera sua pegada plantando
5.572 hectares.
Na comunidade
Cerc
Durante 2013, foram identificados e mapeados
todos os proprietários de faixas de terra dentro
dos 5.572 hectares. Em uma etapa posterior,
ainda em 2014, eles serão contatados, receberão informações para entender a importância
do projeto e serão convidados a permitir que a
K-C realize o reflorestamento de uma parte de
suas terras. Serão plantadas mudas de árvores
nativas, como pata-de-vaca, manacá e palmeira
jussara, de forma a criar um corredor verde que
permita que a fauna volte a transitar na região.
O engajamento dos pequenos proprietários será
feito com muita atenção, pois a intenção é que
o reflorestamento seja duradouro, inclusive com
a construção de cercas que separem essa parte
das terras do restante. Eles também receberão
uma compensação por cederem as áreas.
12 | relatório de Sustentabilidade 2013
Responsabilidade com a devolução
de água ao rio
5.810 m3
retirados do
Rio Tietê em 2013
100%
a
de efluente
tratado
Cerc
Na região
a
A intenção da K-C é engajar outras empresas e
diversos órgãos para que todos os 77 mil hectares sejam reflorestados. A empresa faz parte
do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê,
e pretende engajar tanto órgãos públicos quanto outras empresas por meio dessa instituição.
Com o estudo já pronto, ficará mais fácil para
as outras companhias definirem a sua pegada
hídrica e as formas de compensá-la. Em um futuro ideal, o projeto poderia ser expandido para
outras regiões, ideia que já está sendo executada na unidade fabril de Correia Pinto, que
também retira água do Rio Canoas.
Rio
Proprietários
locais
Cerc
a
Área a ser cultivada,
reposição de mata ciliar
Tie
tê
essencial
13
Perfil
QUEM SOMOS
Nova gestão,
sem rupturas
Sérgio Cruz assume a liderança da
Kimberly-Clark Brasil com o sonho de
dobrar o tamanho da operação nos
próximos cinco anos
J
oão Luiz Damato foi presidente
Bógus, que era responsável pelos
da Kimberly-Clark Brasil entre
Recursos Humanos e passou a di-
2002 e 2013, quando lide-
rigir a empresa no Chile, sendo a
rou um ciclo de amadurecimento
primeira brasileira a assumir o cargo
da corporação, com excelentes re-
de Country Manager na K-C.
sultados, até dezembro de 2013.
A Kimberly-Clark Brasil Indústria
(G4-39). Nesse período, ele fez a
e Comércio de Produtos de Higiene
companhia crescer 5,5 vezes em
Ltda (G4-7) é uma multinacional
tamanho e 40 vezes em lucro ope-
norte-americana de produtos de
racional. Em janeiro de 2014, a pre-
higiene pessoal e doméstica, com
sidência passou a ser ocupada pelo
operações em 37 países e com
colombiano Sérgio Cruz, que dei-
suas marcas comercializadas em
xou o comando da K-C no Leste
175 países. As informações relevan-
Europeu para assumir a operação no
tes desse relatório estão relaciona-
Brasil. Elogiando o profissionalismo
das às operações no Brasil, excetu-
ness (empresa para empresa ou
produtos de higiene pessoal nas ca-
tores e um Gerente Nacional de
reporta à presidência. O Comitê de
e a motivação dos colaboradores,
ando as diretrizes organizacionais
B2B) e Business to Consumer (em-
tegorias de cuidados infantis, adul-
Divisão, e dentre estes há duas
Sustentabilidade analisa cenários e
ele sonha alto. “Temos muito po-
e os pactos assinados pela matriz,
presa para consumidor ou B2C). No
tos e femininos, além da linha de
mulheres. A Estrutura de Conselho
estabelece metas para a visão es-
tencial para sermos ainda maiores,
nos Estados Unidos, com vigência
primeiro caso, está a divisão Health
papéis para fins sanitários (tissues)
Diretivo da K-C é composta exclu-
tratégica de sustentabilidade cor-
e precisamos pensar que é possí-
no Brasil. (G4-6). O número total
Care, que atende ao mercado hos-
e cuidados para a casa (household).
sivamente por membros indicados
porativa e, por meio de encontros
vel dobrar nosso tamanho nos pró-
de colaboradores e terceiros na em-
pitalar público e privado em todo o
Os produtos da divisão de consumo
pela empresa, sem a presença de
bimestrais, analisa a evolução des-
ximos cinco anos.” Além de Dama-
presa é de 6.487, dos quais 3.865
território nacional, e a Kimberly-Cla-
da K-C são comercializados nas re-
membros independentes. A empre-
sas metas. Semanalmente, o corpo
to, também mudaram de cargo os
são próprios (G4-10), e atuam em
rk Professional, que oferece produ-
des de varejo (supermercados e far-
sa também conta com um Comitê
diretivo se reúne com a presidência
diretores Ricardo Tobera, que traba-
cinco fábricas e nos escritórios da
tos e serviços a estabelecimentos
mácias) e no atacado para redes de
de Sustentabilidade, composto por
para a tomada de decisões estraté-
lhava como Diretor de Operações
companhia. (G4-9)
de prestação de serviços, comércio
distribuidores. (G4-8)
Da esquerda para a direita, atrás:
Marco Antonio Iszlaji,
Juan Lenis, Claudio Vilardo,
Sérgio Cruz, Ricardo Gonçalves,
Sérgio Montanha, Sérgio Nogueira,
Luiz Padilla, Ricardo Yoshino,
Flávio Scalco; Da esquerda para
a direita, sentadas: Pryia Patel,
Carolina Kourroski
cerca de vinte executivos de diver-
gicas e para a definição de ações
no Brasil e assumiu a Operação
Os mercados atendidos pela K-C
e indústria em todo o Brasil. A Divi-
A diretoria executiva é compos-
sas áreas e níveis hierárquicos, li-
da companhia como um todo.
para a América Latina, e Ana Paula
dividem-se em Business to Busi-
são de Consumo, ou B2C, cuida de
ta por um Presidente, onze Dire-
derado por um executivo que se
(G4-34)
14 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
15
perfil
onde estamos
ESCRITÓRIO CENTRAL – FARIA LIMA (SP) (G4-9)
UNIDADE DE MOGI DAS CRUZES (SP) (G4-9)
Com 788 colaboradores, a sede da empresa no Brasil
Produz as marcas Neve, Scott, Kleenex,
concentra as atividades corporativas.
guardanapos Grand Hotel e papéis profissionais.
Endereço: Rua das Olimpíadas, 205 – 6º, 7º e 13º
Com 581 colaboradores, está localizada em um
andares, Bairro: Vila Olímpia, CEP: 04551-000
terreno de 273.337 metros quadrados, perto do
Cidade: São Paulo, Estado de São Paulo (G4-5)
Parque de Proteção da Serra do Mar.
UNIDADE DE CAMAÇARI (BA) (G4-9)
UNIDADE DE CORREIA PINTO (SC) (G4-9)
Com 379 colaboradores, investimentos de 100 milhões
Com 242 colaboradores, trabalha exclusivamente
de reais e capacidade para produzir produtos
com os papéis higiênicos Scott e Neve, e está
considerados de alto consumo, como fraldas, papel
localizada na área de proteção permanente do Rio
higiênico e absorventes, a fábrica e o CD ocupam
Canos, em Santa Catarina.
uma área de 220 mil metros quadrados.
CDMA (SP) (G4-9)
UNIDADE DE RECIFE (PE) (G4-9)
O Centro de distribuição Mata Atlântica (CDMA)
A K-C tem um centro de distribuição que responde
abriga também o CRSMA, tem 234 colaboradores
pelo abastecimento de produtos nas regiões
e ocupa uma área de 62 mil metros quadrados em
Norte e Nordeste, além de um escritório comercial
Mogi das Cruzes, no entorno da Estação Ecológica
e administrativo, somando 136 colaboradores
da Serra do Itapeti.
no total.
UNIDADE ELDORADO DO SUL (RS) (G4-9)
Com investimento de R$ 100 milhões, a K-C inaugura planta e CD em Camaçari (BA), em 2013
Presença nacional
E
m 2013, a K-C inaugurou
Atlântica, em Mogi das Cru-
Cubas voltada à educação am-
a nova fábrica e o Centro
zes. O CRSMA é uma parceria
biental, manejo e à preservação
de Distribuição em Camaçari,
da K-C e da Universidade Brás
das espécies.
UNIDADE DE SUZANO (SP) (G4-9)
Produz absorventes externos, protetores diários
Com 1.111 colaboradores, produz absorventes, lenços
e embala os absorventes internos da marca
umedecidos e fraldas descartáveis.
Intimus. Tem 390 colaboradores.
na Bahia, levando mais empregos
Número de Colaboradores por Filial
2012 x 2013
1200
diretos e indiretos, além de progra-
1000
mas sociais para a região, que, ape-
800
sar de ser próxima ao polo petroquímico do estado, tem baixos índices
de desenvolvimento social. (G4-13)
Outra novidade do ano é o início dos
trabalhos do Centro de Referência Socioambiental Mata Atlântica
(CRSMA), dentro da área do
Centro
de
Distribuição
Mata
16 | relatório de Sustentabilidade 2013
600
400
200
0
Camacari CDMA
Correia Cruzeiro Eldorado
Pinto
Faria
Lima
Mogi das Escritório Rio de
Cruzes Recife Janeiro
Suzano
2012
97
225
242
4
434
771
557
22
3
1.078
2013
379
234
242
4
390
788
581
136
0
1.111
essencial
17
Perfil
Missão e Materialidade
Firmes rumo
à Visão 2015
Kimberly-Clark Brasil cresce com solidez
e sem perder de vista a sua missão
“L
cias para administrar e gerir uma
mapa de relacionamento da compa-
área. Não há cotas ou metas de di-
nhia, e que é com base no entendi-
versidade de gênero para a direto-
mento da relação da empresa com
ria, porém, a K-C busca essa equi-
cada um de seus públicos de inte-
dade em sua liderança a cada ano.
resse que se definiram os aspec-
(G4-40)
tos materiais desse Relatório de
Missão, Visão, Valores e Princípios
(G4-56)
MISSÃO
Liderar o mundo no que é essencial para uma vida melhor
VALORES
O conteúdo desse Relatório de
Sustentabilidade. (G4-20, G4-21)
Sustentabilidade (2014, ano-base
Dentro da organização, o limi-
Valorização das pessoas
2013) foi definido de acordo com
te são os próprios colaborado-
Trabalho em equipe
os três grandes temas que a em-
res, também presentes no nosso
Paixão pelo que fazemos
presa acredita serem os mais re-
mapa primário de stakeholders.
Integridade
levantes para a sua atividade: ges-
Além da consulta feita pelo Rela-
Compromisso com o consumidor
iderar o mundo no que é es-
2009, quando se estabeleceu a Vi-
tão de recursos naturais, ligada ao
tório de Sustentabilidade, ao lon-
sencial para uma vida me-
são 2015, cujos pilares abrangem
processo de transformação e à ge-
go do ano os colaboradores são
lhor”. Essa é a missão da
as seguintes metas: financeiras;
ração de capital de manufatura e
ouvidos e considerados parte fun-
Compromisso com o cliente
Kimberly-Clark Brasil, que traça ob-
de liderança de mercado, de ino-
natural; gestão de relações com
damental do sucesso da orga-
Responsabilidade social
jetivos, estratégias e políticas sem-
vação com execução perfeita; dis-
stakeholders, ligada à geração de
nização.
pre de acordo com seus valores e
tribuição e conquista do ponto de
capital humano e social; e respon-
a pesquisa do Great Place To Work
princípios. O direcionamento estra-
venda; de competitividade opera-
sabilidade por produto, ligada ao ci-
(GPTW), cujo resultado é utiliza-
tégico da empresa é definido por
cional e de sustentabilidade. Essas
clo de vida, lixo, e à geração de ca-
do como ferramenta de gestão de
um grupo da alta hierarquia, com-
diretrizes e metas são definidas
pital intelectual e natural. (G4-19)
recursos humanos – em 2013 a
posto por membros da diretoria e o
de acordo com os cenários macro-
O relatório, que segue as diretrizes
Kimberly-Clark Brasil foi reconhe-
presidente. Esse grupo é incumbido
econômicos e de negócio, os indi-
estabelecidas pelo modelo G4, do
cida como a segunda melhor em-
de fiscalizar e avaliar o desempenho
cadores financeiros, as tendências
GRI, foi desenvolvido com base na
presa para se trabalhar no Brasil.
da gestão sob a ótica da Visão 2015.
do setor e as iniciativas em desen-
consulta aos seguintes stakehol-
Bianualmente, também é aplica-
Liberar o potencial da nossa gente.
Semanalmente, são discutidos, na
volvimento. Para a contratação de
ders: governo, sociedade, órgãos
da uma pesquisa global e interna
Cultivar e crescer nossas principais marcas.
reunião da diretoria, temas econô-
membros do corpo diretivo, consi-
ambientais, acionistas, mídia, co-
chamada Input to Action, que le-
Criar um futuro melhor.
micos, ambientais e sociais que de-
dera-se ter uma boa formação uni-
munidade, colaboradores, forne-
vanta índices de satisfação, clima,
vem ter seus resultados comunica-
versitária, ter experiência prévia
cedores, shoppers, consumidores
percepção e melhorias do ponto
Aumentar consistentemente as vendas, o lucro e o retorno
dos aos executivos seniores e aos
em indústrias de bens de consu-
e clientes. Salienta-se que esses
de vista do colaborador K-C. Há
outros empregados em até dois
mo e, também, se tem competên-
são os principais componentes do
também o Café com Ideias, que é
dias após a reunião, garantindo que
Aplica-se,
anualmente,
Responsabilidade
compromisso
com o cliente
mento da empresa e à sua visão es-
VISÃO
Ser um modelo de liderança, responsabilidade social e
desempenho para o mercado corporativo. Ser a melhor
empresa para se trabalhar no Brasil, e uma imensa fonte
de orgulho para todos os brasileiros.
PRINCÍPIOS
dos investimentos.
stakeholders, ou seja, assuntos
as relações com sindicatos, gover-
cutivo sênior da companhia, ou
que são críticos para grupos espe-
nos e terceiro setor; o desenvolvi-
pelo presidente, com diferentes
cíficos de stakeholders devem ter
mento de colaboradores, entre ou-
uma reunião liderada por um exe-
todos tenham acesso ao direciona-
Inovação
grupos multifuncionais e hierár-
prioridade. Alguns desses temas
tros (veja o conjunto completo de
A cada cinco anos, um time de lí-
quicos, dando a oportunidade de
materiais e, portanto, importantes
aspectos materiais na tabela
deres se reúne para realizar o pla-
compartilhar ideias e sugestões de
para o sucesso da K-C, são: o de-
página 21. (G4-19)
nejamento estratégico da empresa,
melhorias. (G4-20)
senvolvimento de matérias-primas
O conjunto de stakeholders crí-
tratégica. (G4-35)
com diretrizes e metas, claramente definidas, a serem conquistadas
nos próximos anos. A última vez
que esse processo ocorreu foi em
18 | relatório de Sustentabilidade 2013
Respeito
responsabilidade
social
Autenticidade
integridade
Respeito
trabalho
em time
da
As ideias e sugestões passam
alternativas; a responsabilidade so-
ticos é identificado com base no
por processo de priorização, tendo
bre os produtos; as ações com co-
impacto que apresentam para os
em conta a materialidade de cada
munidade e consumidores; o im-
negócios da K-C e vice-versa. Por
aspecto para a empresa e seus
pacto na cadeia de suprimentos;
consequência,
os
stakeholders
essencial
19
Perfil
Missão e Materialidade
ASPECTOS MATERIAIS (G4-19)
primários estão envolvidos e inte-
diálogo com seus públicos de in-
conforme já descrito, para enten-
ressados no avanço dos aspectos
teresse. Mensalmente, a empresa
der quais são as questões perti-
materiais da empresa, como no de-
tem representantes nos encontros
nentes e materiais para cada um
senvolvimento de matérias-primas
da diretoria da Associação Brasilei-
deles. No escopo do relato, apon-
alternativas, na forma de comer-
ra das Indústrias de Higiene, Per-
tamos esse resultado por meio da
cialização de produto, nas ações
fumaria e Cosméticos (ABIHPEC) e
matriz de materialidade. Compre-
com comunidade ou com clientes
nos comitês da Associação Brasi-
endemos que, ano a ano, avança-
e consumidores. (G4-25)
Questão Material
Categoria GRI-G4
Aspecto GRI-G4
Materiais
Indicador GRI-G4
G4-DMA-Materiais
G4-EN1G4-EN2
Água
Gestão de Recursos
Naturais
G4-DMA-Água
G4-EN8 G4-EN9
Ambiental
G4-EN10
leira das Indústrias de Papel e Ce-
mos na compreensão desse pú-
G4-DMA-Efluentes e
Resíduos
A construção de diálogo constan-
lulose (Bracelpa). Nas regiões de
blico, contudo, ainda há um amplo
G4-EN22 G4-EN23
te e o engajamento de stakeholders
suas fábricas, em São Paulo, a K-C
espaço para determinarmos amos-
G4-EN25 G4-EN26
no desenvolvimento de soluções
realiza o projeto Mulher Atuação,
tras quantitativas que sejam am-
que atendam à partes interessadas
no qual mantém um canal direto
plamente relevantes e confiáveis
é a grande preocupação da empre-
com representantes das comuni-
para, assim, fornecermos informa-
sa. Assim, são realizadas pesqui-
dades. Ainda nesse sentido, parti-
ções seguras. Isso se deve ao mo-
sas qualitativas, seguindo o teste
cipa da Comissão Interinstitucional
delo de negócio da organização e à
de materialidade do GRI, para os
Municipal de Educação Ambiental
sua atuação pulverizada e nacional.
clientes e fornecedores que com-
(CIMEA), na qual trata, diretamen-
(G4-21)
partilham de projetos e ações de
te com diversos representantes da
Como resultados das pesquisas
cunho sustentável com a K-C, além
sociedade, de temas relacionados
qualitativas e quantitativas, foram
de autoridades das regiões onde a
à educação ambiental. (G4-26)
elencados, por nível de interesse,
empresa tem operações e faz pes-
Desde as primeiras edições do
os assuntos que deveriam ser apro-
quisas quantitativas para a totalida-
nosso relatório, há um entendi-
fundados no Relatório de Susten-
de de fornecedores, colaboradores
mento e um trabalho do mapa de
tabilidade. O resultado da consulta
e clientes da empresa.
stakeholders da K-C. Com base
pública, realizada junto aos princi-
A K-C participa de diversos fó-
nisso, viemos desenvolvendo as
pais stakeholders, é confrontado
runs externos, nos quais mantém
relações com os stakeholders,
com o entendimento das priorida-
Efluentes e Resíduos
Econômico
Respeito
valorização
das pessoas
Treinamento e Educação
Social
de materialidade (veja quadro na páResponsabilidade
paixão pelo
que fazemos
Práticas Trabalhistas e
Trabalho Decente
gina 80), que resume as principais
G4-LA11
Diversidade e Igualdade de
Oportunidades
Comunidades Locais
Sociedade
Ambiental
sociedade, para o meio ambiente e
para a empresa. (G4-27)
20 | relatório de Sustentabilidade 2013
G4-DMA-Produtos e
Serviços
G4-EN27 G4-EN28
Avaliação Ambiental
de Fornecedores
G4-DMA-Avaliação Ambiental de Fornecedores
G4-EN32 G4-EN33
Responsabilidade
pelo Produto
Saúde e Segurança
do Cliente
Responsabilidade
pelo Produto
G4-DMA-Saúde e Segurança do Cliente
G4-PR1 G4-PR2
Rotulagem de Produtos
e Serviços
G4-DMA-Rotulagem de
Produtos e Serviços
G4-PR3 G4-PR4 G4-PR5
para construir uma gestão de sustentabilidade de relevância para a
G4-DMA-Comunidades
Locais
G4-SO1 G4-SO2
Produtos e Serviços
áreas de atenção que a K-C deve ter
Responsabilidade
compromisso com
o consumidor
G4-DMA-Diversidade e
Igualdade de Oportunidades
G4-LA12
foram entrevistados entre os meComo resultado, obteve-se a matriz
G4-DMA-Treinamento e
Educação
G4-LA9 G4-LA10
por seus principais executivos, que
ses de janeiro e fevereiro de 2014.
G4-DMA-Impactos
Econômicos Indiretos
G4-EC7 G4-EC8
des da empresa, representada aqui
Inovação
inovação
Impactos Econômicos
Indiretos
Sociedade
Avaliação de Fornecedores
e Impactos na Sociedade
G4-DMA-Avaliação de
Fornecedores em Impactos na Sociedade
G4-SO9 G4-SO10
essencial
21
Perfil
Visão 2015
Chapéu
Metas 2015 da Kimberly-Clark
Áreas
Metas
Produtos
Operações Supply Chain
Comunidade
1.1
40% do plástico de novos produtos provenientes de fontes renováveis.
1.2
30% de redução de plásticos em embalagens.
1.3
20% de materiais reciclados em embalagens.
1.4
25% de fibras recicladas em produtos de papel.
1.5
Parte do material de PdV deve ser de origem reciclada.
1.6
60% dos novos produtos lançados em 2015 devem ter um impacto
ambiental menor em relação aos anteriores ou semelhantes.
1.7
Todos os produtos conterão a tabela ambiental.
1.8
Reciclar 70% das embalagens (e 50% dos wipers).
1.9
Reaproveitar 50% (100%) dos dispensers inutilizados pelos clientes
da KCP.
2.1
Atingir o benchmark corporativo de emissão de carbono em todos
os processos da KCB.
2.2
Reciclar 30% de toda água de processo, sendo 100% em
Mogi das Cruzes.
2.3
Operar no benchmark de energia da corporação.
2.4
Zero de resíduos para aterros.
2.5
30% de fibras secundárias nos produtos de papel como um todo.
2.6
100% das fibras e dos insumos provenientes de madeira devem
ser certificados.
3.1
Obter o reconhecimento dos funcionários de que a K-C é
uma líder em responsabilidade social no seu setor de atuação
(pesquisa Great Place to Work).
3.2
Indicadores da marca devem associá-la com responsabilidade social.
3.3
Melhoria de, no mínimo, 20% dos Indicadores Comunitários
nas comunidades do entorno.
4.1
GPTW: 1º lugar no Brasil.
4.2
Input to Action: 95% engajamento e 90% suporte organizacional.
4.3
Programa de autogestão do desenvolvimento e da carreira: 90% de
adesão e 90% de satisfação.
4.4
Produtividade*: 2,5 x NS 2009/colaborador e 3,0 x NS 2009/gerente.
4.5
Remuneração: total entre as maiores e melhores de HBS.
4.6
Qualificação: 50% do pessoal com curso superior ou técnico.
Colaboradores
O que ganhamos com a
Como qualquer bom investimento, a
natureza também gera retornos. As
árvores absorvem 1/5 das emissões de
carbono. Recursos naturais são utilizados
em medicamentos no combate ao câncer.
Os oceanos sustentam quase 50% de
todas as espécies de vida na Terra. Por
que não investir na natureza?
Saiba mais sobre o trabalho da TNC e veja como nossos projetos
ajudam a conservar a água no mundo inteiro. Visite: tnc.org.br
© The Nature Conservancy and Kent Mason
22 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
23
Econômico e Governança
resultados financeiros
Crescimento
Faturamento associado à
porcentagem de crescimento a cada ano
constante
(em bilhões)
Faturamento da Kimberly-Clark Brasil aumenta 14% em 2013
A
Kimberly-Clark Brasil, que
do que em 2012, quando obteve
os custos dentro das metas são
ano a ano vem obtendo
3 bilhões. A gestão comprometi-
os principais responsáveis pela boa
avanços em seu faturamen-
da com a sustentabilidade e os es-
performance da companhia. Os
to, atingiu o valor de 3,5 bilhões
forços dos colaboradores para au-
custos operacionais do ano foram
de reais no período, 14% a mais
mentar o market share e manter
de 1,8 bilhões, e os investimentos
Distribuição dos pagamentos (%) – 2013
2%
0,2%
6%
18%
R$ 4,0
16%
R$ 3,5
14%
R$ 3,0
12%
R$ 2,5
10%
R$ 2,0
8%
R$ 1,5
6%
R$ 1,0
4%
R$ 0,5
2%
74%
2009
2010
2011
2012
2013
Total de impostos pagos
Doações não dedutíveis
Pagamentos a fornecedores (excluindo
folha, benefícios e verbas promocionais,
ou seja, apenas fornecedores externos)
Salários e benefícios a funcionários pagos
Diferença de faturamento total/contas
apresentadas
24 | relatório de Sustentabilidade 2013
R$ 4,5
2008
18%
Porcentagem de crescimento da K-C
Receita (R$)
Capex atingiram 150 milhões.
postos pagos a 709 milhões, e os
117
milhões
em
pagamen-
A inauguração da nova unida-
pagamentos a fornecedores, ex-
tos de encargos sobre a fo-
de fabril em Camaçari, na Bahia,
cluindo folha, benefícios e verbas
lha. Pagou 11,3 milhões em ju-
custou 100 milhões de reais e
promocionais, atingiram a marca de
ros referentes a empréstimos,
ampliou o número de emprega-
2,6 bilhões.
recebeu 10,2 milhões em in-
dos da companhia. Com isso, a
Além disso, a companhia fez
folha de pagamento chegou a
doações
não
dedutíveis
de
199 milhões de reais, o total de im-
158 mil reais, e despendeu
centivos fiscais de ICMS e
4,5 milhões em incentivos do
imposto de renda. (G4-EC1)
essencial
25
Econômico e Governança
Governança
Agilidade e precisão
nos contratos
Sistema Tedesco
aprimora performance
do setor jurídico
da companhia
Número de contratos
Contratos não padrão
Contratos padrão
Número de contratos
O
alinhamento de diversas
1.800
Volume de contratos
áreas e a criação de processos claros e bem defi-
nidos são a base para a solidez das
grandes organizações.
Sabendo disso, o departamento jurídico da Kimberly-Clark Brasil participa de diversos processos
para aprimorar a sua atuação e,
com ações de curto e longo prazo,
1.400
1.200
1.000
800
600
400
200
companhia cada vez mais forte.
A gestão e emissão de contratos
2011
na Kimberly-Clark é um dos exemúltimos anos, uma série de iniciati-
43%
1.600
contribui para a construção de uma
plos de adoção dessa postura. Nos
12%
2.000
2012
2013
Iakov Kalinin/Shutterstock
vas foi tomada pelo departamento
dos com maior segurança; e, 2) a
mero de contratos formalizados
Além disso, o percentual de
Companhia possibilita que os advo-
contratos por advogado ou a quan-
jurídico, possibilitando a definição de
formação de um grupo multifuncio-
aumentou 12% se comparado ao
contratos formalizados através de
gados tenham mais tempo para a
tidade de contratos solicitados por
uma forma eficaz de gerenciamento
nal que envolveu representantes
ano de 2012. Esse número é ain-
minuta padrão da Kimberly-Clark
análise de questões mais comple-
cada departamento da companhia.
e a formalização de contratos.
de todas as áreas da companhia,
da maior se comparado ao ano de
chegou à marca de 70%, ou seja,
xas”, explica Felipe Kitagawa, advo-
Com o sucesso obtido no Brasil,
utilizando a metodologia LEAN,
2011 – o aumento chega a 60%.
somente em 30% dos casos a
gado da Kimberly-Clark.
Dentre essas iniciativas, duas
todos os departamentos jurídi-
merecem destaque: 1) a contra-
que
processo
Com esse crescimento, pon-
companhia deixou de utilizar os
Esse sistema possibilitou que o
cos da Kimberly-Clark da Amé-
tação de um sistema amigável de
de contratos existente, eliminan-
tos essenciais para o negócio,
seus modelos de contrato para
departamento jurídico gerenciasse,
rica Latina adotarão as melho-
contratos que atende às exigências
do os desperdícios de tempo e as
como fidelização dos clientes,
analisar os documentos previa-
em tempo real, dados que ante-
res práticas encontradas no país.
das políticas da companhia e, prin-
refações.
proteção dos direitos e garantias,
mente formatados por seus clien-
riormente não existiam ou levavam
Em dezembro de 2013, todos já ha-
Kimberly-Clark e segurança nos ne-
tes e fornecedores. “O aumento
dias para serem levantados, como
viam adquirido o sistema de con-
gócios, foram alcançados.
da utilização de minutas padrão da
o tempo gasto para a análise de
tratos brasileiro.
redesenhou
o
cipalmente, possibilita que os ne-
Com essas medidas, em 2013,
gócios da empresa sejam concluí-
foi possível identificar que o nú-
26 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
27
Gestão de Recursos Naturais
MELHORIAS CONTÍNUAS
Dispenser de toalhas de mão Slimrol
Dispenser para saboneteira AUTOFOAM
Por uma vida
melhor
Produtos da
Kimberly-Clark
Brasil passam por
mudanças contínuas
que melhoram
sua qualidade,
performance e
aumentam sua
sustentabilidade
N
ada
demonstra
mais
comprometimento
Kimberly-Clark
Invólucros para esterilização
Produtos das linhas
Health Care e K-C Professional
(G4-4)
Papel higiênico
interfolhado NEVE®
o
da
Máscaras
Brasil
Sabonete com Spray Scott® Dermo
com sua missão – a de liderar o
mundo no que é essencial para
uma vida melhor – do que o seu
portfólio de produtos. A cada ano,
inovações, mudanças de processos
e
preocupações
com
LegendaS
WYPALL X-15 Industrial
cada
detalhe levam maior satisfação ao
Melhor mix e/ou eficiência no uso de insumos de produtos
consumidor, diminuem os impactos
sobre a natureza e promovem
Melhor eficiência na pegada hídrica
ações por uma sociedade mais
justa
e
igualitária.
Um
dos
exemplos significativos do ano de
2013 foi o aumento do portfólio
de papel higiênico compactado,
que já recebe o selo FSC e tem
suas
embalagens
aprovadas
Melhor eficiência na quantidade de embalagem (produto e/ou secundária/transporte)
Odorizador de ambiente Scott®
Formação de clientes e/ou cadeia de valor
Responsabilidade por destinação e/ou logística reversa
Maior eficiencia no transporte / distribuição
com o selo I’m Green por serem
28 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
29
Gestão de Recursos Naturais
melhorias contÍNUAS
Plenitud® Active Cotton Flex
Feminino e Plenitud® Active
Cotton Flex Masculino
Panos descartáveis
Scott® Duramax
Papel higiênico Neve® Supreme
Folha Tripla
Produtos das linhas Cuidados com
a Família e Cuidados Pessoais
(G4-4)
Absorvente Regular Intimus®
Fralda Huggies®
Turma da Mônica
Linha Turma da Mônica Jovem
Evolution Maxi Absorção e
Protetores Diários Intimus®
Evolution Maxi Proteção
A linha possui 15 produtos entre
desodorante, shampoo, condicionador,
fixador, creme de tratamento, espuma de
limpeza, entre outros
Supreme Care
Guardanapo Scott
Grand Hotel
Kleenex Essential
Lenços demaquilantes
para a região dos olhos
Gases emitidos por tonelada produzida
NOx
Lenços Umedecidos Huggies®
Turma da Mônica
Fralda Huggies® Up & Go
NH4
12
10
8
6
4
2
0
2010
30 | relatório de Sustentabilidade 2013
2011
2012
2013
feitas a partir de resina verde.
diminuição de 1,4% das viagens de
da
“Conseguimos
deixar
a
fralda
companhia,
que
estimula
caminhão. A mudança, na verdade,
tanto seus colaboradores, com
mais absorvente e com uma
foi
programas
espessura menor, o que reduziu
polímeros, a substância que retém
de Oportunidades, quanto seus
em 10% o consumo de plástico
os líquidos, foi aumentada de 30%
fornecedores, que são desafiados
nas embalagens e no número
para 45%, e a celulose diminuiu
a
de caminhões para transporte”,
de 70% para 55%. (G4 EN7)
menos danos à natureza. Confira
conta Sérgio Montanha, diretor de
“A presença de polímeros torna a
os ganhos que cada produto do
Operações da K-C. Com isso, houve
fralda mais absorvente”, explica o
portfólio da companhia obteve
redução no consumo de plástico
diretor. Essa constante renovação
durante 2013, com base em cinco
de 180 toneladas, bem como
resulta da cultura de inovação
quesitos.
simples:
a
quantidade
de
produzir
como
o
Caçadores
matéria-prima
com
essencial
31
Gestão de Recursos Naturais
Inovação para a sustentabilidade
A melhor amiga da
sustentabilidade
Projeto Sustentabilidade de Ponta a Ponta investe em inovação
para garantir o melhor uso possível dos recursos naturais
“N
Resultados anuais do projeto
(G4-EN7)
Redução na emissão de gases
5% os resíduos, o que soma quase
de efeito estufa:
uma tonelada por ano. “Foi um de-
35.533 kg
safio grande: como trazer melhoras
CO2 equivalente
ambientais num produto que tem
uma configuração de embalagem
tão simples? Quebramos a cabeça,
Redução no uso de energia fóssil:
mas conseguimos”, diz Luiz Ferreira.
630.200 MJ
Uma simples e inovadora ideia foi a
ós nos sentimos estimula-
ta (Project End to End) do Walmart,
de água na fabricação da celulo-
dos a participar do projeto
em que realizou melhorias ambien-
se foram contabilizadas junto com
Sustentabilidade de Ponta
tais na cadeia produtiva dos lenços
os avanços realizados no proces-
Redução no uso de água:
3.151 m
retirada total do visor de plástico do
3
formato box. “Como não tínhamos
a Ponta, que sempre nos impulsio-
de papel Kleenex versões box e
so produtivo interno da K-C, geran-
na a buscar inovações sustentáveis
pocket, além de ter lançado um
do resultados (veja infográfico) que
para a Kimberly-Clark junto com im-
novo item box com 100 folhas sem
são proporcionais ao volume anual
Redução na geração de resíduos
to, o box com cem unidades, que
portantes parceiros, como o Wal-
o uso de plástico na embalagem.
de lenços Kleenex produzidos pela
sólidos pós-consumo:
abrange todas as melhorias sus-
mart. A longo prazo, vislumbro a
Internamente, a K-C realizou melho-
K-C na fábrica de Mogi das Cruzes.
3.429 kg
tentáveis, sem visor plástico, com
Kimberly-Clark como uma empresa
rias no processo produtivo dos len-
(G4 EN7)
líder em sustentabilidade no Brasil,
ços, como redução no consumo de
Todos os números são validados
facilita a reciclagem e capacidade
e essa parceria, sem dúvida, contri-
gás natural e de água. As embala-
pelo Centro de Tecnologia de Emba-
para armazenar mais lenços”, expli-
bui para a concretização dessa nos-
gens foram repensadas para utilizar
lagem (Cetea), divisão do Instituto
ca o especialista em Inovação. Esta
sa visão.” A declaração de João Luiz
menor quantidade de material: re-
de Tecnologia de Alimentos (Ital),
inovação permitirá que a embalagem
Damato, ex-presidente da Kimberly-
dução do tamanho das etiquetas da
órgão da Agência Paulista de Tec-
seja totalmente reciclada, o que não
-Clark Brasil, para a revista Susten-
versão pocket pela metade, e a re-
nologia dos Agronegócios (APTA),
ocorre nas demais com materiais
tabilidade de Ponta a Ponta, mos-
dução do plástico dos cartuchos dos
que pertence à Secretaria de Agri-
mistos, como papel e plástico, que
tra o empenho da companhia em
lenços box 50 e 60/50 reduzido em
cultura e Abastecimento do Gover-
têm cola e dois tipos de materiais.
sempre procurar novas soluções
36%. As mudanças incluíram a eli-
no do Estado de São Paulo. “Foi um
Complementarmente à inovação da
que aliam a rentabilidade e a pre-
minação de uso de tinta de impres-
grande aprendizado. O Cetea exigiu
embalagem, a marca abraçou a cau-
servação do planeta. As palavras do
são nesse visor e da “gancheira”, re-
e nos ensinou a trabalhar com mé-
ex-presidente ilustram a reportagem
duzindo o uso de cartão em 1,2%.
todos de mensuração padronizados
100% de certeza, decidimos validar o conceito com um novo produ-
embalagem só de papel cartão, que
sa social do desenvolvimento de
Cruzes, unidade que produz todos
19 metros cúbicos por tonelada, o
comunidades a partir do protagonismo das mulheres, e desenvolveu o
que narra como a empresa aceitou e
Além disso, o projeto atuou na
para analisar todo o ciclo de vida do
os lenços Kleenex. Também busca-
uso de gás. “Criamos mais vínculo,
superou o desafio de tornar os len-
pré-cadeia de Kleenex, estabelecen-
produto”, explica Luiz Ferreira, espe-
mos os fornecedores de celulose
estão nos ajudando a entregar um
programa Por Mulheres que Trans-
ços Kleenex mais sustentáveis, com
do parceria com os fornecedores
cialista em Inovação na K-C. “Essa
para explorar, com eles, o que po-
produto mais sustentável”, diz Luiz.
formam, no bairro de Miguel Badra,
mudanças que impactam desde os
Suzano Papel e Celulose e Fibria
é a nossa terceira participação no
deriam fazer para tornar nosso pro-
Dentro da fábrica, os grupos de
em Suzano, região metropolitana
fornecedores de matéria-prima até o
S/A, que fornecem a celulose, prin-
projeto do Walmart. É um exercí-
duto mais sustentável”, conta Luiz
Lean Manufacturing conseguiram
de São Paulo. A iniciativa atua no
consumidor final.
cipal matéria-prima dos lenços. As
cio que envolve toda a cadeia. Na
Ferreira. Resultado: a Suzano redu-
reduzir em 20% o consumo de
empoderamento econômico, social
A K-C foi umas das empresas parti-
melhorias que obtiveram em ter-
pré-cadeia, colocamos o projeto de
ziu em 2% o consumo de gás, e em
água e em 6% o de gás. A redu-
e cultural de mulheres, e está inse-
cipantes da terceira edição do proje-
mos de redução no uso de ener-
pegada hídrica realizado pela área
6% o de água por tonelada de celu-
ção da etiqueta da embalagem da
rida no do Projeto Mulher Atuação,
to Sustentabilidade de Ponta a Pon-
gia fóssil e redução no consumo
de Meio Ambiente em Mogi das
lose; a Fibria diminuiu em 24%, ou
linha pocket em 50% diminuiu em
assinado pela marca institucional.
32 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
33
Gestão de Recursos Naturais
Inovação para a sustentabilidade
O K-C Inova É
• Um modo disciplinado de trabalho, e
não apenas um processo.
• Um projeto focado em desenvolvimento,
validação e implementação dos planos
de negócios.
• Um redesenho de todo o processo
de lançamento de produtos da
• Uma ferramenta colaborativa e
companhia, uma vez que a empresa
engajadora da cultura K-C Brasil.
• Organização e alinhamento do escopo
do projeto, critérios de sucesso e
acompanhamento de tempo e riscos de
cada lançamento de produto.
O K-C Inova NÃO É
já lida com esses projetos diariamente.
• Um passo a passo escrito
no manual.
• A solução de todos os problemas e
possíveis riscos de um projeto
de lançamento de produto.
Inovação ao alcance de todos
diretores quanto os colaboradores, tenham mais transparência
e clareza do que está sendo feito. Além disso, promove a diversidade, com grupos multifuncionais trabalhando o mesmo tema.
A partir do momento em que você
tem maior visibilidade e transparência, tem menor retrabalho,
pessoas mais felizes, mais efici-
“N
ência”, resume Ricardo Yoshino, di-
a Confex, a conferência
retor de Cuidados com a Família,
anual de resultados, de
sobre a nova ferramenta que pro-
relacionadas com qualidade e sus-
2012, identificamos a ne-
mete tornar ainda mais presente
tentabilidade.
cessidade de melhorar as interfaces
a cultura de inovação que tornou
Trata-se de uma ferramenta fle-
ras nos processos produtivos. “Era
Em 2014, nossa nova meta é incluir
frequência e seus andamentos”,
na companhia. Colocamos em
a companhia líder de mercado e,
xível e customizável, que permite
uma de nossas metas e consegui-
todos os projetos técnicos. Dessa
afirma Marcia de Ferran, gerente
ação, em 2013, o K-C Inova, o jeito
principalmente, a alçou a uma po-
o acesso geral a todas as fases do
mos colocar no sistema todos os
forma, vamos unificar as formas
de Inovação. Ela explica que mes-
e a cultura Kimberly de Inovar.
sição de vanguarda no lançamen-
processo que envolvem o lança-
projetos de inovação e lançamento
de mensuração e entender me-
mo projetos que não são liderados
Isso faz com que todos, tanto os
to de novos produtos e tendências
mento de um produto ou melho-
de produtos até dezembro de 2013.
lhor o peso de cada iniciativa, sua
pelo Brasil entram no sistema.
34 | relatório de Sustentabilidade 2013
Lizandra Bertoncini, líder do projeto K-C Inova
essencial
35
Gestão de Recursos Naturais
Inovação para a sustentabilidade
O K-C Inova é dividido em quatro
Todos os produtos do portfólio
fases. Na primeira, a ideia é estru-
obedecem a algum órgão que re-
turada e levada para aprovação da
gulamenta itens de rotulagem, se-
diretoria. Na segunda, após a apro-
jam os dizeres obrigatórios para
vação, é formado um time multifun-
produtos regulados pela ANVISA,
cional para realizar o trabalho, que
INMETRO ou outros específicos.
inclui estudo de viabilidade econômica e mercadológica. Na terceira
fase, o plano de lançamento é apresentado e, na quarta, é feita uma
avaliação do projeto a partir das premissas do K-C Inova.
Rótulos corretos
gredientes da formulação de pro-
tido. “Temos o cuidado de educar
A seguir, os regulamentos que a K-C segue: * Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, Prote-
dutos para garantir legislação e
os colaboradores para que sigam
ção do consumidor; Decreto n° 8077/PR, de 14 de agosto de 2013, Regulamenta a lei nº 6.360/1976;
transparência ao consumidor, até
todas as normas. Criamos fóruns
Resolução RDC n° 4/ANVISA, de 30 de janeiro de 2014, Requisitos técnicos para a regularização de pro-
(G4-PR3)
quesitos voltados à honestidade
com as equipes de Inovação e
dutos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes; * Resolução RDC nº 03, de 18 de janeiro de 2012,
Cada vez que a Kimberly-Clark
da comunicação ao consumidor.
Marketing, para que todos conhe-
Lista restritiva de cosméticos; * Resolução RDC nº 30, de 1º de junho de 2012, Regulamento técnico
Brasil lança um novo produto no
Os “claims” alinham cuidadosa-
çam o arcabouço de informações
sobre protetores solares em cosméticos; * Resolução, RDC Nº 47 , de 16 de março de 2006, Lista de
mercado, todas as informações
mente a melhor linguagem da
para que os produtos, a rotula-
filtros ultravioletas permitidos para cosméticos; * Resolução, RDC nº 29 de 1º de junho de 2012, Conser-
exigidas pelos órgãos regulado-
comunicação com o benefício do
gem e as propagandas estejam de
vantes em cosméticos; * Resolução, RDC nº 38, de 21 de março de 2001, Cosméticos de uso infantil;
res são observadas. Os produtos
produto e sua prova. Letícia Kida,
acordo com as regras”, diz.
* Resolução nº 10, de 21 de outubro de 1999, Comunicação prévia de absorventes higiênicos descartá-
regulados pela ANVISA ou qual-
gerente de Assuntos Regulatórios
Quanto à rotulagem ambien-
veis; * Portaria nº 1480, de 31 de dezembro de 1990, Normas e requisitos técnicos para absorventes higi-
quer outro órgão estão rigorosa-
na K-C, conta que a Cultura Re-
tal, a K-C possui ferramentas de
ênicos descartáveis (absorventes e fraldas); * Pareceres técnicos para cosméticos emitidos pela Câmara
mente de acordo com as normas
gulatória está cada vez mais con-
controle voltadas à reciclagem
Técnica de Cosméticos/ANVISA; * Resolução nº 44, de 9 de agosto de 2012, Corantes para cosméticos;
regulatórias, desde questões obri-
solidada na empresa e que o K-C
dos materiais de embalagem,
* Resolução RDC nº 48, de 16 de março de 2006, lista de substâncias que não podem ser utilizadas
gatórias e legais, envolvendo in-
Inova é mais um passo nesse sen-
bem como comunicação proativa.
em cosméticos; *Resolução, RDC nº 332, de 1º de dezembro de 2005, Cosmetovigilância; * Portaria
Dentro desse escopo, os produ-
INMETRO/MDIC nº 157, de 19 de agosto de 2002, Declaração do conteúdo nominal de
tos da K-C visam atender às ne-
produtos premedidos;* Resolução RD 59, de 17 de dezembro de 2010, requisitos para notificação e
cessidades de consumidores e
registro de saneantes; * Resolução RDC 40, de 5 de junho de 2008,
shoppers, e apostam no viés sus-
Regulamento para produtos de limpeza; * Resolução RDC 42, de 13 de
tentável para agregar valor ao seu
agosto de 2009, Procedimento para notificação de saneantes de risco 1;
produto. Nesta temática, citamos
* Resolução RDC 14, de 28 de fevereiro de 2007, Regulamento técnico
a apresentação do selo FSC e,
para saneantes com ação antimicrobiana; * Guia para confecção de ró-
na divisão de negócios, do selo
tulos, produtos notificados, saneantes notificados; * Link: <http://portal.
Green Building Council para todas
anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/f9d7420047457ce18946dd3fbc4c6735/
as embalagens e dispensers da li-
guia_confeccao_rotulos_risco1.pdf?MOD=AJPERES>.
nha profissional.
36 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
37
Gestão de Recursos Naturais
Neve Compacto
Um conceito para
A ideia de compactação
do papel higiênico foi
exportada para Israel
e África do Sul
exportação
A compactação do papel higiênico ganha adeptos na concorrência
e é adotada pela Kimberly-Clark em Israel e na África do Sul
Israel
Brasil
África do Sul
portfólio, a K-C gerou reduções em
tenha uma ideia precisa da quan-
vários insumos: em 2013, deixou
tidade de resíduos que deixará de
de consumir 22.071.016 megajou-
ser descartada no meio ambiente”,
interessante é que es-
les de energia fóssil, entre outros
adianta Luiz Ferreira, especialista
tamos movimentando o
(veja infográfico).
em Inovação.
“O
mercado na direção da
Redução de impactos ambientais
associada com o aumento
de compactos
Segundo Márcia Ferran, geren-
Um estudo realizado pelo Servi-
te de Inovação, no final de 2013
ço de Atendimento ao Consumi-
a compactação dos itens que in-
dor mostrou que os consumidores
tegravam a lista chegou ao limite.
percebem a vantagem em termos
Mas a companhia, que tem como
de espaço, já que o papel higiênico
missão “liderar o mundo no que é
compacto também ocupa menos
no ponto de venda, no caminhão e
kg CO2 equiv / 1000 fds
essencial para uma vida melhor”,
espaço nas prateleiras ou nos ar-
na residência das pessoas, com re-
kg PE film / 1000 fds
continuou as pesquisas e os tes-
mários das casas.
compactação do papel higiênico.
A concorrência e outros países,
como Israel e África do Sul, estão
percebendo que essa é uma boa
Produção de compactos (fds)
estratégia para usar menos espaço
dução da emissão de gases do efei-
O compacto
pelo mundo:
embalagens
de Israel
(ao lado) e da
África do Sul
(abaixo)
tes para incluir outros produtos
O Neve, que é o principal
no formato. “Revimos estratégias
produto da companhia na linha de
das embalagens”, diz Ricardo Yoshi-
e, depois de vários estudos téc-
papel higiênico, é tema de estudos
ços em termos econômicos e am-
no, diretor de Cuidados com a Fa-
nicos para entender se consegui-
que buscam o aperfeiçoamento
bientais. Há, também, a destinação
ríamos manter o mesmo nível de
do produto tanto em qualidade
das aparas de parte da produção
qualidade e performance na folha
quanto em responsabilidade socio-
de Cuidados Pessoais para uma
tripla, decidimos iniciar a compac-
ambiental. (G4-EN28)
cooperativa de catadores, que, a
to estufa e do descarte de resíduos
mília. A Kimberly-Clark Israel lan-
150
10000000
8000000
120
çou, em outubro de 2013, a versão
compacta do pacote de 32 rolos, e
6000000
90
tação do Neve Supreme no início
tem obtido sucesso de vendas. Na
África, a opção com 16 rolos também foi compactada em janeiro de
4000000
60
2000000
30
de 2014”, diz Márcia.
Gestão de materiais
partir disso, vislumbram a oportunidade de aumento de renda com a
Como no caso do folha dupla, as
A gestão de materiais é im-
campanhas de educação do con-
portante para a K-C, pois tem
sumidor são feitas para falar dos
impacto direto na qualidade, no re-
Há gestão ativa ao longo do ano,
efeitos por conta da dimensão do
ganhos em sustentabilidade. “Es-
torno econômico, no produto que é
com o acompanhamento dos níveis
país. Aqui no Brasil, a concorrência
tamos criando uma nova comuni-
entregue ao consumidor e no rela-
em volume de produtos renováveis,
cação, que será colocada no site
cionamento direto com fornecedo-
plástico, polímero, aparas, ou seja,
de Neve, para apontar, de forma
res. Em 2013, uma das estratégias
os principais materiais da produção.
2014, e a Austrália estuda a viabilidade do projeto, que teria grandes
também atentou para os ganhos
0
2011
2012
2013
0
em sustentabilidade e adere ao for-
venda dos produtos feitos com refugos da produção de fraldas.
mato de forma gradual e consisten-
higiênico compacto, considerando
sa obteve menor emissão de CO2,
lúdica e prática, os ganhos. Vamos
e das iniciativas foi a redução do
Garantir que os produtos sejam de
te: em 2011, três marcas adotaram
os volumes de produção de itens
porque mais produtos podem ser
explicar, por exemplo, quanto de
uso de material plástico nas emba-
excelente qualidade desde sua fon-
a compactação; em 2012, quatro; e
compactáveis. Excetuam-se des-
transportados por caminhão e me-
plástico é economizado a cada um
lagens de fralda, de forma que não
te é uma preocupação, assim como
em 2013, nove.
se formato os pacotes de quatro
nos plástico de embalagem é uti-
milhão de rolos de Neve, e quanto
afetasse a qualidade do produto
sua utilização da maneira mais sus-
Em 2013, a K-C ampliou de 77,2%
rolos e a linha Neve Supreme, de
lizado. Com o gradativo aumento
isso daria em sacolinhas de super-
nem a percepção do consumidor,
tentável possível.
para 94,8% a proporção de papel
folhas triplas. Com isso, a empre-
do volume de Neve compacto no
mercado, para que o consumidor
mas que tivesse importantes avan-
(G4-DMA-Materiais)
38 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
39
Gestão de Recursos Naturais
Eficiência no uso de Recursos
double deck – Alessandro Brehm
Transferências das Plantas de Suzano/Mogi
para o CDMA com veículos do tipo double
deck geram diminuição das viagens por mês.
Onde cabia um,
tos direto da fábrica para o cliente,
sem passar pelo CD. “Com isso
também economizamos em fre-
cabem dois
tes e, em vez de carregar e descarregar os produtos quatro vezes, fazemos isso apenas duas”, diz
Novelli. Nesses casos, é preciso
Caminhões com prateleiras ou duas carretas e garfos de empilhadeira
dobram capacidade de transporte sem aumentar emissões
observar o mix de produtos solicitado: em geral, o expediente é
usado para grandes pedidos de
um item. A inteligência da logísti-
U
ca também é usada para a opera-
m motor de caminhão que
Para poder rodar com esse tipo
Já entre as fábricas de Suza-
ção chamada de Backhaul, em que
traciona duas carretas; um
de caminhão, é preciso obter uma
no e Mogi das Cruzes, e o Cen-
o veículo do cliente, que já está na
veículo double deck, com
autorização especial junto à ANTT
tro de Distribuição da Mata Atlân-
rua fazendo entregas na loja, passa
uma prateleira que permite acomo-
– Agência Nacional de Transportes
tica (CDMA), que são próximos, o
no CD e retorna com produtos.
dar produtos embaixo e em cima;
Terrestres. Ele só pode transitar
transporte é feito com uma carre-
e um Garfo Duplo Inteligente (GDI)
em rodovias de pista dupla, do nas-
ta normal, que tem uma prateleira,
(G4-EN30)
que consegue movimentar dois
cer ao pôr do sol, e na velocidade
o que permite transportar o dobro
Na K-C, possuímos várias formas de transporte rodoviário. Em 2013, estivemos
pallets ao mesmo tempo, fazendo
de até 80 quilômetros por hora.
de produtos. “É um projeto feito
centrados no estudo de inovações para otimização desses processos, tais como:
com uma empilhadeira o trabalho
“E, no caso de nossos clientes, é
especificamente por um fornece-
que teria de ser feito por duas. Es-
preciso que eles tenham estrutura
dor para a nossa operação”, diz o
sas são algumas das ações realiza-
para receber um veículo de 30 me-
gerente. Outra ação que diminui o
das pela área de transportes e lo-
tros de comprimento”, diz Novelli,
trânsito de veículos e, portanto, as
gística da Kimberly-Clark Brasil, que
que calcula que sejam feitas 270
emissões de gases que causam o
sempre procura formas de obter
viagens por mês no rodotrem.
efeito estufa, é o envio de produ-
Utilização de RODOTREM entre plantas e CDs para economia em
transporte e redução de emissão de poluentes: 270 viagens/mês
• CDMA – Camaçari/BA: 60 viagens/mês (transferência de
produtos acabados).
Mais espaço no CD
O CDMA conseguiu reduzir consumo de gás, desgaste de pneus,
peças e manutenção com uma opção simples, porém engenhosa: o
• Eldorado do Sul/RS – CDMA: 100 viagens/mês (transferência de
produtos acabados).
Garfo Duplo Inteligente, que con-
• CDMA — Eldorado do Sul/RS: 30 viagens/mês (transferência de
produtos acabados)
com apenas uma empilhadeira. “É
• Correia Pinto/SC – Camaçari/BA: 80 viagens/mês (transferência de
Jumbo Roll).
só que dentro do CD”, diz Alessan-
Transferências das Plantas de Suzano/Mogi para o CDMA:
2.460 viagens/mês
tro projeto otimiza o espaço dentro
mero de fretes, acomodando mais
de Distribuição (CD), deixamos de
• Veículos do tipo double deck, que têm capacidade de transportar o dobro da
quantidade de pallets, se comparado a uma carreta convencional.
trafegar com um motor emitindo
Volume produzido em Camaçari (2013)
dos com os clientes para aumen-
poluentes”, explica Rogério Novelli,
• Pelo volume total de produtos que vamos produzir na Planta de Camaçari
em 2014 (228.600 m³/ano), deixaremos de enviar 2.540 carretas do CDMA
para atendimento dos clientes do Nordeste.
tar a altura limite do pallet, porque
• Por outro lado, passamos a enviar cerca de 820 carretas/ano de produtos
semiacabados (Jumbo Roll) de Correia Pinto/SC para Camaçari/BA.
programa Caçadores de Oportuni-
mais produtividade com menor impacto sobre a natureza. “Trabalhamos o máximo, em todas as rotas
possíveis, com o rodotrem. Como
são duas composições, quando enviamos esse veículo para uma de
nossas fábricas, clientes ou Centro
Gerente de Transportes.
RODOTREM – Sadi S. Oliveira
Sua utilização entre plantas e CDs
diminui o número de viagens por
mês, gerando economia e menor
emissão de poluentes.
40 | relatório de Sustentabilidade 2013
• Saldo: 1.720 carretas a menos, anualmente, na rota do Nordeste.
segue movimentar dois pallets
o mesmo conceito do caminhão,
dro Brehm, gerente do CDMA. Oudos caminhões para diminuir o núprodutos. “Estamos fazendo acor-
há um padrão do mercado. Já fechamos com vários, é uma ideia do
dades que funciona muito bem”,
diz Brehm.
essencial
41
Social
Gestão de talentos
Fórmula da
motivação
Fórmula da Kimberly-Clark Brasil para
manter as pessoas motivadas é baseada na
autonomia e no treinamento
Ser um,
não
mais um
Sérgio Montanha tem 39 anos, é
engenheiro químico, cursou MBA
2010, fui transferido para Suza-
de processos de coaching,
no, onde fiquei como gerente
mentoring, fui exposto pe-
de planta até 2013. E a partir
rante o quadro de diretores,
de 2014, assumi a diretoria de
para que todos me vissem
operações.
como um futuro líder. A transição foi preparada e planejada ao longo do tempo. Quan-
O que ajudou você a alcan-
do foi anunciado, não foi
çar esses bons resultados?
em Gestão Empresarial e atual-
Primeiro, acho que são os
mente faz um curso no Massachu-
comportamentos, querer ser
setts Institute of Technology (MIT).
um sujeito e não assujeitado.
lhados pela matriz, também contri-
Entrou na Kimberly-Clark em 1999
Nunca fiquei esperando que
buem para o alinhamento da cultura
e, no início de 2014, assumiu a di-
alguém demandasse, sempre
“Sem as pessoas, não terí-
colaborador é visto como
organizacional entre todos os cola-
retoria de Operações no Brasil no
fui atrás daquilo que a compa-
amos a virada e o crescimen-
peça essencial para o su-
boradores. Nesse momento, a em-
lugar de Ricardo Tobera, promovi-
nhia esperava. Foquei bastan-
to do negócio”, diz Sérgio Nogueira, diretor de Recursos
Treinamento e
educação
O
cesso da organização, por
presa está desenhando, para 2014,
do para o mesmo cargo para toda
te em redução de custos e de
isso, a companhia considera impor-
um programa que possa dar supor-
a América Latina. “A Kimberly propi-
índices de acidentes, ganho de
tante seu desenvolvimento e sua
te ao funcionário que está passan-
ciou e me deu liberdade para fazer
qualidade, na melhora de proces-
exposição a treinamentos que es-
do pela aposentadoria ou por uma
tudo aquilo que eu queria e acredi-
sos e produtos, sempre com base
tejam alinhados com a cultura da
rescisão de contrato.
surpresa.
O que faz a excelência de
uma empresa?
Sergio Montanha, diretor de Operações
Humanos da Kimberly-Clark
Brasil. Com 3.865 colaboradores
próprios e 6.487 (G4-9), conside-
tava. Alinhado com as estratégias
em metodologia, como o Lean Ma-
time atua no dia a dia. Trabalhamos
rando colaboradores e terceiros
empresa. A K-C aplica treinamen-
Há gestão dos programas e os
da companhia, pude executar ideias
nufacturing.
dando mais autonomia e poder,
que receberam 124.491,18 horas
tos para gestão de competências
públicos beneficiados de cada uma
para melhorar performances e tra-
para que o time entregue resulta-
de treinamento em 2013, a com-
e aprendizagem contínua, apoian-
das iniciativas são claramente defi-
zer resultados”, diz o diretor.
do. A engenharia foca mais em tra-
panhia investe constantemente na
do a continuidade e o desenvolvi-
nidos. São contabilizadas as horas
mento da carreira do funcionário.
de participação em treinamento
São oferecidos suportes para ajudar
oferecidas aos empregados e são
cada colaborador no gerenciamen-
propostos ajustes nos programas
Foi você que introduziu essa
balhos de melhorias contínuas e, a
gestão de talentos, com programas
Não, foi um grupo de discussão
gestão, fica responsável pelo de-
para todos os níveis hierárquicos e
que começou em 2008, para sus-
senvolvimento do time. Cada célu-
grande foco na formação dos futu-
tentar o crescimento da companhia.
la de produção conta com a presen-
ros líderes. (G4LA9) O resultado,
metodologia?
Essencial – Como foi a sua trajetória dentro da Kimberly?
to de sua carreira. O Programa de
já oferecidos, assim que ocorrem
Sérgio Montanha – Comecei
Além de tudo, acho que é importan-
ça de facilitadores de cada área e
como não poderia deixar de ser, é
Desenvolvimento Individual (PDI)
mudanças no cenário interno ou
como estagiário de Cuidados com
te promover um ambiente saudá-
são regidas por indicadores de
o crescimento consistente: de mar-
e Programa de Desenvolvimento
externo da organização.
a Família na antiga unidade de Cru-
vel, deixando as pessoas falarem e
performance.
ço de 2002 ao final de 2013, a K-C
de Liderança (PDL) são exemplos
(G4-DMA-Treinamento
zeiro (SP) e depois passei a analis-
serem quem são, ser um, não mais
e Educação)
ta, engenheiro e supervisor da área
um. Atuei fortemente na Gestão
de Conversão. Em 2006, assumi a
Semiautônoma, modelo que adota-
gerência da fábrica de Cruzeiro, que
mos em Operações em 2008.
que ilustram as iniciativas voltadas
aos colaboradores. Ao entrarem
na companhia, por sua vez, os es-
Gestão de talentos
tagiários também passam por um
A gestão de talentos da K-C é ba-
fechou em 2007. Mudei para Mogi
programa que oferece diferentes
seada na autonomia e nos progra-
das Cruzes, onde assumi Inovação
treinamentos práticos e comporta-
mas de desenvolvimento de lide-
Brasil de Cuidados com a Família,
mentais ao longo dos dois anos de
ranças. A Gestão Semiautônoma
até 2008, época em que comecei
seu desenvolvimento. Já os treina-
dá mais poder aos colaboradores,
a gerenciar a unidade de Mogi. Em
mentos de compliance, comparti-
agiliza a tomada de decisões e au-
42 | relatório de Sustentabilidade 2013
aumentou 5,5 vezes em tamanho
Como foi sua preparação para
assumir a diretoria?
e 40 vezes em lucro operacional. E
também a satisfação dos colabora-
Desde 2008 a companhia bus-
dores: pelo terceiro ano consecu-
cava um substituto para o Ricardo
tivo a empresa ficou entre os três
Tobera. De lá para cá, eu vim traba-
melhores lugares para se trabalhar
lhando no meu desenvolvimento,
da Great Place To Work (GPTW). Em
Dividimos em três áreas. Na ope-
fiz o MBA, busquei profundidade
2011, ficou em terceiro; e em 2012
ração, é a forma com que nosso
e metodologia. Também participei
e 2013, em segundo.
O que é a Gestão Semiautônoma?
essencial
43
Social
Gestão de talentos
menta o engajamento em relação
decisões de forma mais ágil e con-
para escutar dos colegas a impres-
a metas sustentáveis e de produ-
sistente”, diz o diretor.
são sobre o fato, se foi justa ou não,
tividade. E os programas para pre-
Para ele, o engajamento dos co-
e explicar os motivos para tal deci-
parar líderes envolvem uma com-
laboradores e sua adesão à cultu-
são”, conta. Em 2013, 100% dos co-
plexa teia de iniciativas, desde o
ra K-C estão sempre na agenda.
laboradores receberam avaliação de
incentivo a realizar cursos de gra-
“Temos sempre um termômetro
desempenho e de desenvolvimen-
duação até coaching e mentoring.
por pesquisas como a do GPTW,
to de carreira. (G4-LA11)
Sérgio Nogueira conta que a ferra-
Melhores para Começar a Carrei-
Uma das metas estabelecidas
menta Workday, que começou a
ra, Input to Action e consultas apli-
para 2014 é a divulgação dos vários
ser usada em 2013, permitirá tam-
cadas no Lean Manufacturing”, diz.
canais de comunicação para denún-
bém que os processos de gestão
Uma das medidas para manter as
cias sobre conduta ética, que po-
de talentos sejam mais claros e
equipes sempre alinhadas é a co-
dem ser feitas direto com os ges-
consolidados. “Como se trata de
municação clara, direta e transpa-
tores ou com profissionais de RH,
um sistema de gestão global que
rente. “No caso de desligamentos,
por e-mail ou pelo telefone 0800-
reúne mais dados, os gestores e
por exemplo, temos o cuidado de
891-4205, ou até pela hotline es-
profissionais de RH poderão tomar
que os gerentes façam reuniões
pecífica para este fim, que é confi-
Treinamentos (G4-LA9)
Número de Colaboradores
Sérgio Nogueira, diretor de RH, explica a importância do Workday
Quantidade total de participações
4500
4000
90000
80000
dencial. Por não ser uma empresa
3500
3000
70000
60000
2500
2000
50000
40000
1500
1000
30000
20000
500
0
10000
0
2012
2013
Telnov Oleksii/Shutterstock
é encontrar no mercado a pessoa
por quase doze anos, e Sérgio Cruz,
de capital aberto, a K-C não tem
certa, que saiba como a Kimberly-
antes responsável pela companhia
nenhum órgão de governança.
-Clark pensa, nossos comporta-
no Leste Europeu. “Temos um pla-
(G4-LA12a)
mentos”, diz. Para isso, estão sen-
no de integração para o ano todo.
Outra ferramenta para manter
do criadas formas de divulgar para
Nossa cultura é consolidada e forte.
alto o nível de engajamento é o
esse público-alvo as estratégias e
Sabemos que o passado não garan-
Role Model, que destaca profissio-
os conceitos que norteiam a com-
te o futuro, mas as realizações e o
nais que incorporam os valores da
panhia. “Queremos que a K-C seja
orgulho que temos da nossa histó-
companhia e, desde o ano passa-
prioritária na escolha do profissio-
ria nos dão um alicerce muito for-
do, passou a ser chamado de Gen-
nal que é nosso target”, detalha
te. Mostramos a todos a seriedade
te de Valor. Em 2013, venceram
Ana Elisa Castro, especialista de
com que elaboramos nossos pro-
Marcos Moraes, Renato Castro,
comunicação interna, também en-
dutos, o que a empresa propõe, a
Yuri Pawluk, Ivan Cascardi de Oli-
volvida no projeto.
transparência ética. E ele colabora
veira, Mauro Silva, Milla Siqueira,
Sara Santos e Claudete Fabris.
44 | relatório de Sustentabilidade 2013
Em 2014, o RH e a área de comu-
com o discurso de aprender, viven-
nicação da K-C enfrentam também o
ciar e entender primeiro. Como ele
Aperfeiçoar as formas de atração
desafio de fazer de forma tranquila,
mesmo fala, uma pessoa sozinha
de novos talentos também é uma
a transição da presidência entre
não toca uma operação desse por-
das metas do RH. “Nosso sonho
João Damato, que ocupou o cargo
te”, afirma Nogueira.
essencial
45
Social
Gestão de talentos
Conheça os programas (G4 LA10a)
A organização oferece uma série de programas para gestão de
competências e aprendizagem contínua, que apoia o desenvolvimento
dos funcionários, bem como o gerenciamento de suas carreiras.
Conheça os programas e seu escopo.
Programa de Desenvolvimento Individual (PDI): Baseado em recursos
Programa de
Desenvolvimento de
Individual
internos (resultado da avaliação de desempenho, materiais sobre as
competências da empresa, entre outros), todo funcionário deve ter seu
PDI estruturado a partir do autoconhecimento e do autodesenvolvimento
profissional, baseado nos Comportamentos One K-C e nas competências
requeridas pela Visão 2015.
Cross Boarder / SWAPS / Proyectos Especiales: Intercâmbios
que visam acelerar o desenvolvimento dos Talentos da K-C Brasil, via
experiência internacional, a fim de prepará-los para as oportunidades
que o crescimento acelerado dos negócios tem proporcionado. Em
2013, seis funcionários participaram.
K-C Performance & Development: Avaliação de desempenho disponível ao público administrativo.
O processo começa com o registro das metas do ano, segue com o acompanhamento periódico do
status de cada meta, feedback 360°, reunião de consistência com os líderes de cada departamento e
feedback formal ao funcionário.
Cross Function: Lançado em 2013, oferece
a oportunidade de um profissional passar um
tempo pré-estabelecido em outra área, para
Gestão do Desempenho e Desenvolvimento
Operacional (GDO): Avaliação de desempenho
conhecer a realidade local e aprender.
Falandode
disponível ao público técnico e operacional.
Estabelece metas coletivas ou individuais, feedback
Falando de Negócios: Espaço aberto aos colaboradores
360º, reunião de consistência com os líderes e
interessados em conhecer mais sobre temas de negócios
feedback formal ao funcionário.
diretamente com os líderes, da companhia. Também tem o
objetivo de expor os líderes para que os colaboradores os
conheçam ainda mais e vice-versa.
Programa de Desenvolvimento de Liderança
(PDL): Visa desenvolver e alinhar os líderes em
Incentivo à Graduação: Programa que oferece
relação à cultura, aos valores, ao estilo, às práticas
subsídio de 40% a 80% para cursos de graduação aos
de gestão e negócios da K-C Brasil. Está baseado
funcionários contemplados. O processo é totalmente
em três pilares: Essenciais para Liderança,
Essenciais para Negócio e Processos de Gestão.
meritocrático e a definição do percentual de subsídio é
Programa de Desenvolvimento
Acelerado (PDA): Plano estruturado para
realizada conforme a última avaliação de desempenho
do participante.
atender à necessidade da companhia de
acelerar o desenvolvimento dos Talentos
da K-C Brasil, a fim de prepará-los para
as oportunidades que o crescimento dos
negócios tem proporcionado.
46 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
47
Social
Gestão de talentos
Conheça os programas (continuação) (G4 LA10a)
Programa de Oportunidades Internas (POI): Lançado
Aprendizagem Livre: Treinamentos mensais de livre
em 2008, possui regras bem definidas para elegibilidade,
inscrição para complementar e aperfeiçoar a formação
candidaturas e etapas do processo seletivo para vagas
em temas relacionados ao desenvolvimento pessoal.
administrativas e técnico-operacionais na K-C Brasil.
Programa de Idiomas: Programa que oferece diferentes
soluções para que os colaboradores aprendam e/ou desenvolvam
os idiomas inglês e espanhol, compreendendo, desde um subsídio
Geração K-C: Oferece treinamentos comportamentais e de
mensal para cursos em escolas da escolha do colaborador, até
negócios voltados aos jovens potenciais, para melhor prepará-los
inglês na empresa, para estagiários.
para posições de liderança. Lançado em 2011, está na terceira turma.
Programa de Desenvolvimento dos Estagiários: Tem como objetivo
fornecer módulos de treinamentos que desenvolvam as habilidades
comportamentais, técnicas e a visão de negócio dos estagiários.
Harvard Manage Mentor: Cursos online com cargas horárias
®
variadas, e divididos por temas e de acordo com o One K-C Role.
Estão disponíveis a todos os funcionários e proporcionam acesso
a conteúdos de desenvolvimento de Harvard, de acordo com
cada One K-C Role.
Oportunidade para todos
Patrícia Fonseca, de 32 anos, entrou em 2002 na KimberlyClark como auxiliar de produção. Fez um curso técnico de
Mecânica e já foi promovida duas vezes: para operadora
de máquinas 1 e 2. Com seu comportamento, ela mostra
os efeitos do sistema de Gestão Semiautônoma sobre
o dia a dia das fábricas, em que cada um é responsável
por zelar por seu equipamento, cumprir metas e buscar o
desenvolvimento. Ela já participou do programa Caçadores
de Oportunidades que incentiva todos os colaboradores a
sugerir melhoras nos processos de produção e premia
os escolhidos.
durante um ano e meio, e a empresa ajudou a pagar.
Quando estava concluindo, passei a operadora 1. Depois,
tive outra promoção, em 2011, e passei a ser operadora 2.
Essencial - Como você chegou à Kimberly e
evoluiu dentro da empresa?
Patrícia Fonseca - Meu pai trabalhou na Kimberly durante
25 anos, então, desde criança, era o meu sonho. Entrei
em 2002, aos 20 anos, na extinta unidade de Cruzeiro,
e depois passei para Mogi das Cruzes. Era auxiliar de
produção, mas tinha muita vontade de aprender e o
pessoal incentivava. Para passar a ser operadora, tive que
fazer o curso técnico em Mecânica, no Liceu Brás Cubas,
Como funciona a Gestão Semiautônoma no dia a dia?
A gente tem autoridade, assumimos a responsabilidade,
se a máquina tem problemas, chamamos o mecânico.
Temos a oportunidade de resolver. No começo foi meio
difícil, mas é muito prático, porque tenho o senso de
propriedade e vejo possibilidades de melhorias. Sinto que
eu posso dar ideias, falar o que eu penso. É um time, a
gente trabalha em time. Fazemos reuniões matinais de
Lean Manufacturing, e aí não tem diferença entre mim,
48 | relatório de Sustentabilidade 2013
O que mudou quando você passou a ser operadora?
Para mim, que gosto do que faço, todo dia é um desafio,
aprendo coisas diferentes, novos ajustes, é muito
gratificante. Ainda mais sendo uma mulher e trabalhando
com muitos homens. Na máquina em que eu trabalho,
que faz os papéis Scott da Kimberly-Clark Professional, sou
a única operadora mulher.
engenheiro, gestor, sinto que posso dar ideia e eles me
escutam, tenho credibilidade, não vejo desigualdade.
Você participou do Caçadores de Oportunidades.
Qual foi a sua sugestão?
Em 2013, fiz um plano de melhoria de processos.
Eu trabalhava com uma máquina veloz, que grava a
florzinha. Quando o papel enrola, a máquina para, e
demora a voltar. Como o sensor ficava na parte de cima,
a máquina parava mesmo sem que o papel enrolasse.
Sugeri colocar na parte de baixo, e com isso a máquina
passou a não parar mais.
No feedback que eu tive com o gestor, ele me
incentivou a dar novas ideias para o Caçadores de
Oportunidades e já inscrevi uma sugestão em
produtividade, que espero que me dê um prêmio em
dinheiro. Vai melhorar o tempo na troca de bobina,
que estava em cinco minutos. Pedi para trocar a válvula,
o que vai permitir que a operação seja feita em
menos tempo.
Patricia, uma das profissionais destacadas no
Programa Caçadores de Oportunidades em 2013
essencial
49
Social
Relações Institucionais
Do diálogo nasce a luz
Engajamento com vários órgãos permitiram a instalação de linha de
transmissão de energia para Suzano
A
no, a comunidade foi apresentada
menos 15 pessoas da engenha-
sem prejudicar pessoas ou meio
a um representante da K-C, que
ria da companhia e mais de 50,
ambiente. “Procuramos envolver
passou a receber diretamente as
se contarmos representantes de
moradores, comunidade, escola,
reclamações. (G4-SO1)
instituições”, resume Sérgio Mon-
para disseminar a educação sobre
fábrica da Kimberly-Clark
Tecnologia de Saneamento Am-
lógicos também foi realizada, o
“Esse projeto durou seis anos,
tanha, diretor de Operações da
o patrimônio arqueológico e am-
em
Suzano,
de
São
na
Gran-
biental
Fundação
que resultou em uma campanha
começou em 2007 e consolidou-
Kimberly-Clark Brasil. Ele conta
biental”, diz. Os moradores foram
Paulo,
sofria
Florestal e o Departamento de
educacional com cartilhas e apos-
-se em fevereiro de 2014. Tivemos
que a empresa tomou a iniciativa
orientados sobre cuidados com
com quedas de energia que pa-
Águas e Energia Elétrica (DAEE).
tilas sobre o tema, que foi tema
que discutir todas as licenças am-
de plantar 11 mil mudas de espé-
a energia, já que os fios são de
ravam as máquinas. Em 2013,
“Foi um trabalho grandioso, por-
de palestras com alunos e con-
bientais, fazer tratativas com os
cies nativas para que o projeto não
alta-tensão e a área ocupada pelos
por conta de um esforço con-
que cruzou uma área muito ex-
versas com professores e mora-
órgãos de regulação de energia,
tivesse impacto ambiental, e fes-
postes, que substituíram as torres
junto de várias áreas da compa-
tensa, desde regiões urbanas até
dores. Com relação a queixas da
num processo que envolveu pelo
teja o fato de ter sido inaugurado
de energia, é maior.
nhia, foi concluída e aprovada
de preservação, incluindo rios”,
comunidade local, os interessa-
uma nova linha de transmissão,
conta Janaína. A companhia tra-
dos puderam contatar a K-C por
de 5,5 quilômetros e capacida-
balhou de forma integrada com
meio do telefone do Serviço de
de de 88/138 kilovolts, o que
a EDP Bandeirante, distribuidora
Atendimento ao Cliente, que di-
permite atender a uma deman-
de energia da região. A empresa
recionou a demanda à área res-
da de 2.500 kilowatts. (G4 EC7)
do setor energético, aliás, passa
ponsável. No caso de projetos es-
Desde que a linha foi energizada,
a ser a proprietária da linha de-
pecíficos, como a implementação
a unidade não sofreu mais que-
pois de pronta, o que permitirá
da linha de transmissão em Suza-
das e já planeja aumentar sua
que outras empresas ou comuni-
produção, gerando mais empre-
dades também a utilizem.
gos para a região.
(Cetesb),
a
A parte de preservação do
A nova linha
de transmissão
atende a uma
demanda de
2.500 kilowatts
Relação transparente com Sindicatos
De portas abertas
Respeito e ética marcam o relacionamento da Kimberly-Clark com sindicatos
N
os dias 5 e 6 de março deste
ano, o gerente de Recursos
Humanos, Paulo Henrique,
participou de um encontro da
“Foi a primeira linha de trans-
meio ambiente foi muito intensa
missão realizada pela iniciativa
no projeto. “Tivemos que fazer
privada no Brasil. Geralmente, a
ajustes no traçado em vários mo-
transmissão é feita por conces-
mentos. Em um dos casos, tive-
bem-sucedida experiência com
sionárias de energia, então, como
mos o cuidado de evitar que os
sindicatos no Brasil. Marcelo Ca-
se pode imaginar, passamos por
fios de alta tensão passassem
valheiro Mendes, presidente do
muitas dificuldades. Como os ór-
por cima de um bioma de vida sil-
Sindicato dos Trabalhadores nas
gãos públicos não estavam acos-
vestre, mesmo sem ter a certe-
Indústrias de Papel, Papelão e
tumados a licenciar para empre-
za de que os campos magnéticos
Cortiça de Mogi das Cruzes, Su-
sas, tivemos que fazer muitos
pudessem interferir. E durante a
zano, Poá e Ferraz de Vasconce-
mapeamentos e colocar nosso
obra, mudamos o trajeto por cau-
los, e Pedro Flores, presidente do
plano em prática com eles”, diz
sa de uma grande copa de árvo-
Sindicato dos Papeleiros de Cor-
Janaína Rodrigues, gerente de
re que teríamos que podar para
reia Pinto, foram convidados pela
meio ambiente da Kimberly-Clark
a passagem dos fios”, conta Ja-
companhia para o diálogo, que
Brasil. Os principais órgãos en-
naína. Uma grande pesquisa para
tratou de temas de direitos hu-
volvidos foram a Companhia de
detectar possíveis sítios arqueo-
manos, ambientais , entre outros.
Kimberly-Clark em Atlanta, nos
Estados Unidos, para narrar a
“Estamos há dez anos sem gre-
50 | relatório de Sustentabilidade 2013
Da esquerda para a direita: Paulo Henrique (Gerente de Relações Sindicais da
K-C), Marcelo Cavalheiros (Presidente do sindicato), Marivaldo Brito (dirigente
sindical), Marcio Ribeiro (dirigente sindical), Nilson Oliveira (dirigente sindical).
essencial
51
Social
Relações Institucionais
ves, e isso é resultado de nossa fi-
tura da companhia como um todo,
tes ao mercado, e na opinião dos
de se atualizar leis e regulamentos,
toda uma pressão da indústria, que
regularização na ANVISA, passan-
losofia de respeito e diálogo”, ava-
porque grande parte dos conflitos
funcionários quanto às propostas
e decidimos levar a sugestão de re-
procura conquistar este novo nicho
do pela fabricação até a distribui-
lia Paulo Henrique.
são causados por problemas de
e políticas de remuneração. Os
ver a legislação sobre produtos de
de consumidores. A criança é mais
ção pelos CDs. Todos os envolvi-
Para a K-C, os sindicatos são
gestão”, diz Paulo Henrique. Para
colaboradores são representados
higiene e cosméticos infantis para a
sensível, sua pele é mais delicada
dos nesta cadeia precisam atender
parte atuante da sociedade e con-
ele, a falta de confiança no ges-
por emissários dos sindicatos de
ANVISA, porque a atual está defasa-
e, portanto,
é muito importante
às legislações sanitárias, (G4-PR1,
tribuem para o processo democrá-
tor, que representa a empresa,
papel e celulose, e outros envol-
da. Como resultado, foi publicada a
termos um novo regulamento que
G4-PR3b), diz a gerente. Em outu-
tico. A empresa abre suas portas
faz com que o colaborador bus-
vidos no processo. Compilando
Consulta pública em 2012, que pro-
estabeleça de forma clara os requi-
bro de 2013, quando o Regulatório
para que as entidades realizem o
que ajuda no sindicato, portanto, a
todas essas informações, são atri-
põe novos critérios de registro para
sitos para garantir a segurança no
saiu da Área Jurídica da empresa e
processo de associação dos fun-
melhor solução para os conflitos é
buídos os valores tangíveis de re-
os produtos infantis e que substi-
uso de cosméticos e produtos de
passou a se reportar à Operações,
cionários aos sindicatos, inscre-
realmente a relação de confiança.
muneração. (G4-53) A K-C tam-
tuirá a legislação atual. Esperamos
higiene para este público específi-
o trabalho da área passou a ser ain-
vendo-os. Durante 2013, não hou-
Além disso, a K-C leva em con-
bém mantém relações estreitas
que a ANVISA publique o novo re-
co, alinhado aos avanços científicos
da mais abrangente e desafiante.
ve nenhuma operação que tenha
ta a opinião de stakeholders para
com sindicatos patronais, inclusi-
gulamento oficial o mais breve pos-
atuais, observa Letícia. A área de
“A área de Operações era, até então,
colocado em risco o exercício do
definir a remuneração. O cálculo
ve um de seus membros participa
sível”, conta Letícia Kida, gerente
Assuntos Regulatórios da K-C foi
pouco atendida pelo Regulatório e,
direito à associação. (G4-HR4)
é baseado em pesquisas e reco-
da diretoria da Bracelpa – Associa-
de Assuntos Regulatórios na K-C.
criada em 2008, quando a empresa
a partir da mudança, passamos a
“A boa relação é um reflexo da cul-
lhimento de informações referen-
ção Brasileira de Celulose e Papel.
A atualização tornou-se necessária
começou a entrar em novas cate-
entender cada vez mais as necessi-
por uma mudança comportamental
gorias de produtos regulados pela
dades específicas deste grande pú-
e mercadológica: ao mesmo tempo
ANVISA. “Agora temos uma cultura
blico de novos clientes. Por estar-
em que pais e crianças têm o impul-
regulatória cada vez mais consolida-
mos agora, muito próximos do dia
so de usar produtos como esmaltes
da na empresa. Desde o desenvol-
a dia da operação, esperamos con-
e batons cada vez mais cedo, existe
vimento de novos produtos e sua
tinuar de forma ainda mais acelera-
Atuação proativa com Órgãos reguladores
Mudanças bem-vindas
da o fortalecimento da Cultura Re-
Área de Assuntos Regulatórios ganha mais abrangência e participa
ativamente da ABIHPEC
gulatória na K-C”. Além disso, Letícia
Kida conta que é muito importante
estabelecer um bom relacionamen-
área de Assuntos Regulató-
A
Regulatório de discussão na Asso-
gorias de produtos de uso infantil
to com os órgãos reguladores, es-
rios da Kimberly-Clark Bra-
ciação Brasileira da Indústria de Hi-
e atualizará os testes obrigatórios
pecialmente a ANVISA e as Vigi-
sil obteve duas grandes vi-
giene Pessoal, Perfumaria e Cosmé-
para comprovação da segurança de
lâncias Sanitárias locais. “Antes de
tórias nos dois últimos anos: uma
ticos (ABIHPEC) (G4-16, G4-26),
uso. Isso demonstra a preocupação
abrir a fábrica em Camaçari, por
relacionada ao público interno da
com o objetivo de revisar a Resolu-
da empresa em incentivar boas prá-
exemplo, nós construímos um for-
companhia, e a outra voltada para
ção RDC 38/2001 e que resultou na
ticas no mercado como um todo,
te relacionamento com a Vigilância
o bem-estar da sociedade. Em ou-
publicação da Consulta Pública, em
mesmo que não tenha uma relação
Sanitária local, o que facilitou muito
tubro de 2013, passou a fazer parte
2012, pela Agência Nacional de Vi-
direta com a questão.
o processo”, diz. A área esteve pre-
da Área de Operações, o que permi-
gilância Sanitária (ANVISA), que pro-
“Atuamos de forma constante na
sente desde o começo do projeto,
te uma atuação mais abrangente e
pôs um novo regulamento que es-
ABIHPEC, procurando influenciar
orientando e acompanhando para
alinhada com as fábricas. Em 2012,
tabelecerá critérios para o registro
positivamente no avanço do am-
facilitar a obtenção da licença sa-
incentivou, junto com representan-
de cosméticos, produtos de higiene
biente regulatório brasileiro. Eu par-
nitária, necessária para o início da
tes de outras empresas relevantes
pessoal e perfumes para crianças
ticipo de um grupo técnico estraté-
do setor, a formação de um Grupo
de até 12 anos, incluirá novas cate-
gico, que discute as oportunidades
52 | relatório de Sustentabilidade 2013
Cultura regulatória: Letícia Kida destaca a disseminação das regras na companhia
operação desta nova fábrica.
essencial
53
Social
Camaçari
Com o pé direito
Companhia inicia operações na Bahia com atuação
socioambiental integrada à gestão de performance
O
ano de 2013 marcou o
início
da
operação
gerente da fábrica.
Cruzes (SP) aos estados do Nor-
da
Além de beneficiar a companhia,
deste, diminuindo a emissão de
Kimberly Clark no muni-
a iniciativa também leva desenvol-
gases que causam o efeito estufa.
cípio de Camaçari, na Bahia, com
vimento à comunidade local e ao
(G4 EC7 e EC8)
uma nova fábrica e um Centro de
polo acrílico onde foi instalada. Fo-
“A inauguração da fábrica em
Distribuição. (G4-13) “Estamos co-
ram investidos 100 milhões de re-
Camaçari é um dos destaques de
lhendo os bons frutos e os resul-
ais na unidade fabril, que criou 500
2013 e já começou com um proje-
tados dos treinamentos realizados.
novos empregos, além de outros
to social que nos insere na comuni-
Obtivemos um índice de 95% em
500, diretos e indiretos, durante as
dade, o Mulher Atuação. Acho que
nossa curva de aprendizado, den-
obras. Só durante o ano de 2013, fo-
contribuirá para a conscientização
tro do que esperávamos, levando
ram computadas 329 admissões, e
sobre direitos e abrirá os horizon-
em conta que a maioria dos nos-
um total de 1.494 trabalharam para
tes das mulheres, permitindo inse-
sos colaboradores não tinha noção
a empresa durante o ano inteiro.
ri-las em alguma atividade econô-
alguma do que seria fabricar uma
Além disso, a Kimberly economi-
mica”, avalia Marco Antonio Iszlaji,
retamente 65 mulheres da região,
fralda, um absorvente ou um pa-
zou com transportes e fretes nos
diretor de Assuntos Legais e Cor-
oferecendo oficinas de empreen-
pel higiênico”, diz Marcelo Zenni,
trajetos qe eram feitos de Mogi das
porativos. O programa beneficia di-
dedorismo e empregabilidade, com
Engajados e produtivos: colaboradores da nova fábrica localizada na Bahia
um investimento anual de cerca de
R$ 300 mil. (G4EC7 e G4-SO1)
Outro avanço que beneficia a comunidade local é o incentivo à observação da legislação. “Fizemos,
além daquilo que é exigido pelos
regulamentos ambientais, outros
levantamentos na área do polo
onde a planta está localizada, e
eles poderão até auxiliar que outras empresas se instalem com
mais facilidade no entorno”, diz
Janaína Rodrigues, coordenadora
Ambiental da Kimberly-Clark Brasil. Ela conta que a companhia fez
uma análise minuciosa do solo e
do lençol freático da área ocupada
Unidade operacional de Camaçari, na Bahia
54 | relatório de Sustentabilidade 2013
Impactos Econômicos Indiretos
(G4-DMA)
A gestão dos impactos econômicos indiretos é importante,
pois influi diretamente no plano de crescimento da empresa.
Investir em infraestrutura assegura processos mais modernos e
ambientes salutares para o desenvolvimento do trabalho.
No ano de 2013, houve um grande investimento na construção
da nova unidade da Kimberly-Clark Brasil, localizada em Camaçari
– BA. Houve, também, a verticalização da planta de wipes,
propiciando o aumento de capacidade para atender à
demanda local e, consequentemente, gerando cerca de
50 empregos diretos.
Há gestão deste aspecto, principalmente porque a K-C considera
que seu crescimento enquanto companhia é consequência da
gestão de infraestrutura e capacidade. O assunto é tema atual das
reuniões da alta gestão, que está definindo a visão estratégica que
norteará a empresa nos próximos cinco anos.
pela empresa, para que sua qua-
essencial
55
Social
Camaçari
Social
Diversidade
lidade possa ser monitorada, no
desde estudantes de nível funda-
futuro, em caso de algum sinistro.
mental até moradores do entorno”,
Como não há planos, por en-
Zenni acentua que 100% dos re-
explica o gerente da unidade. Já
quanto, de contratação de mais
síduos do processo industrial são
em avançadas negociações com
funcionários para a unidade, a
reciclados e fala, também, sobre
as autoridades locais, a K-C pre-
K-C definiu que as vagas criadas
uma das metas para 2014, que é
tende estreitar cada vez mais os
pelo turn over, que atingiu a mé-
o uso de um sistema para valori-
laços com a comunidade, promo-
dia de 3,88% em 2013, sejam
zar mais os refugos de fraldas, se-
vendo o desenvolvimento social.
preenchidas por mão de obra lo-
parando polpa, polímeros e plásti-
“Outro projeto que já colocamos
cal e preferencialmente feminina,
cos. Outro desafio é a criação de
em ação em 2013, e pretende-
visando o desenvolvimento des-
uma área de preservação ambien-
mos incrementar em 2014, é o de
te público. “Temos uma parceria
tal, com o plantio de espécies na-
levar grupos de voluntários para
com escolas da região e vamos
tivas como a própria árvore que dá
visitar creches, abrigos e lares de
participar de um evento do Senai,
nome à cidade, a camaçari. “Será
idosos pelo menos uma vez por
em abril, para buscar esse públi-
um centro de integração entre as
mês”, acrescenta. Hoje, a unida-
co feminino que está fazendo cur-
escolas, a indústria e a comuni-
de já conta com um comitê de
sos de eletrônica e mecânica”,
dade, um local para recebermos
voluntariado
diz Zenni. (G4-EC7).
que
gerencia
as
inscrições dos colaboradores.
Um olhar mais humano
Inclusão de deficientes e busca da diversidade, em
sentido amplo, ganham força na companhia
Comunidades Locais (G4-DMA)
Ao iniciar suas atividades em um determinado local, a K-C sabe que impacta a vida de muitas pessoas
direta e indiretamente. Esse aspecto é importante devido à sua dimensão de alcance, ou seja, uma
pequena ação pontual afeta os primariamente envolvidos, que, por sua vez, afetam suas famílias, seus
bairros, a sociedade e a economia.
Uma vez inserida em determinada comunidade, a K-C Brasil preocupa-se em criar iniciativas que
possam impactar diretamente na vida dessas pessoas. Os projetos de responsabilidade social trabalham
necessariamente com o público da região. Como exemplo, seguem em desenvolvimento o Projeto Pescar,
que está mudando a vida de jovens em vulnerabilidade social do munícipio de Suzano (em 2014, o mesmo
projeto será colocado em prática em Eldorado do Sul); o Mulher Atuação, que já atua pelo desenvolvimento
e autonomia das mulheres de Mogi e Suzano; e, tão logo foi inaugurada a unidade em Camaçari, foi levado
para os bairros locais o Centro de Referência Socioambiental Mata Atlântica, inaugurado em 2013 em
parceria com a Universidade Brás Cubas, e que entregará um centro de conhecimento para a região onde
Da esquerda para a direita: Andrea Silva, Ana Paula Generato, Flávia Caroni, Márcia Barbosa e
Patrícia Pelissaro: colaboradores de Recursos Humanos
O
preconceito, concordam os
amadurecendo juntos e construin-
do alguém ocupa indevidamente
pensadores, é sempre fru-
do este processo de forma efetiva.
uma vaga para deficientes no esta-
to do medo do desconhe-
A participação dos nossos colabora-
cionamento”, diz Ana Paula Genera-
cido. Na Kimberly-Clark, os avanços
dores PCDs é ativa nos processos
to, analista de Recursos Humanos,
A gestão é baseada no bom relacionamento com a comunidade do entorno das unidades, e está focada no
do programa Faça a Diferença, que
de adaptações necessárias. Quan-
cadeirante e coordenadora do pro-
desenvolvimento local e na valorização da imagem da K-C Brasil. Levar projetos que atendam diretamente,
busca a inclusão de deficientes e o
do você não convive, não percebe
grama. Ela percebeu que o conhe-
esses stakeholders e, além de iniciá-los, geri-los e ter o cuidado de adaptá-los à realidade local é uma
incremento da diversidade de forma
o que está errado, como uma cal-
cimento e a convivência são a me-
forma de gestão explicitada em todas as iniciativas das unidades da K-C Brasil. O acompanhamento
geral, mostraram que essa premis-
çada malfeita, um restaurante que
lhor forma de retirar do caminho as
acontece periodicamente e os resultados são cobrados pela alta gestão da empresa.
sa é verdadeira. “A inclusão torna a
não é adaptado. Hoje eu percebo
possíveis barreiras que os diferen-
empresa mais humana. Estamos
que o pessoal fica enfurecido quan-
tes encontram. Os números mos-
está instalado, no Centro de Distribuição de São Paulo. Nas unidades da região Sul, várias iniciativas são
desenvolvidas para impactar diretamente a comunidade, tanto no desenvolvimento quanto na educação.
56 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
57
tram os avanços: em 2013, ocorreu
um aumento de 32% no número de
pessoas com deficiência contrata-
100%
Diversidade (G4-LA12)
das. Outro progresso, esse no que-
0,4%
sito gênero, é que a empresa tam-
5%
bém conseguiu aumentar o número
100%
é por meio da cultura da diversidade que a companhia estará alinhada
total de homens na mesma posição
com a sociedade atual, sendo capaz
é de 196, ou 62%.
81%
“Queremos chegar a 50% nesse nível, até 2020. E também esta-
Aprendizes
3%
pação feminina em todas as áreas.
discutindo formas de ter mais mu-
Profissional/Profissional de Suporte
2%
mos focados em aumentar a partici-
fatura, que é gigante, mas estamos
cresçam”, diz.
K-C porque a empresa acredita que
ça, com 121, ou 38%, enquanto o
Temos o grande desafio da manu-
cemos oportunidades para que eles
A diversidade é importante para a
3%
4%
Gerente Profissional Sênior
não há limitação de cargos, e ofere-
3%
Feminino
1.084
Estagiários
Faça a Diferença
Total de colaboradores
“Não precisa quase nada”
Gestão da diversidade
0,4%
Gerente Sênior / Profissional Sênior
6%
de mulheres em cargos de lideran-
Executivo / Executivo Sênior
Iiravega/Shutterstock
Social
diversidade
de atender às necessidades dos di-
87%
versos stakeholders, proporcionando
um ambiente aberto a novas ideias,
1%
fomentando o pilar da Inovação, im-
1%
portante frente estratégica de atua-
3%
Masculino
2.744
ção da K-C.
O programa Faça a Diferença está
atuando cada vez com mais força
lheres nas fábricas, ressaltando
fios, está o de elevar o patamar do
grama. Estamos deixando o papel
para poder proporcionar um ambien-
que, nos processos de seleção,
mercado local para premium, incre-
dela mais influente e decisivo, para
te de inclusão para a Kimberly-Clark.
buscamos os melhores talentos
mentando vendas, além de colocar
orientar melhor quem está entrevis-
Os esforços são contínuos, porém,
com as melhores competências”,
em prática mudanças para alinhar
tando e recebendo essas pessoas,
mais do que buscar o cumprimento
diz Sérgio Nogueira, diretor de Re-
a operação chilena com as políti-
por isso toda a área passa por uma
da meta, que aumenta a cada nova
cursos Humanos. Atualmente, do
cas globais da empresa. Ana Pau-
preparação”, diz Sérgio Nogueira.
leva de contratação, a ideia é fomen-
total de 3.865 colaboradores, 1.084
la é graduada em Administração
Ele destaca a contratação do primei-
tar essa cultura internamente e ofe-
são mulheres e 2.744 homens (ver
de Empresas, pós-graduada em
ro funcionário com deficiência visual
recer oportunidades de desenvol-
tabela G4-LA12). Uma das evidên-
Economia Internacional e fez MBA
severa, Pietro Ayres Sanchini, de 24
vimento de carreira para todos. Há
cias do espaço que as mulheres
pela Universidade de Pittsburg.
Pietro Ayres Sanchini perdeu a visão aos 13 anos, devido à Síndrome
“
do Pseudotumor Cerebral. Com 24 anos, casado, ele desloca-se todo dia
de Guarulhos, de trem, e depois de táxi, até o escritório da Faria Lima.
A empresa reembolsa em parte as despesas com táxi para ele fazer o
pequeno trajeto entre a estação Vila Olímpia da CPTM e a sede. Confira
o depoimento do analista.
“Eu trabalhava no setor bancário, na área de mercado de capitais, e saí
procurando oportunidades em outras áreas, porque não era o que eu de-
sejava. Fiquei vários meses procurando trabalho, sem sucesso, porque
as cotas eram preenchidas com deficiências parciais, talvez por questão
estrutural, por medo do novo e das adaptações que teriam de ser feitas
para uma deficiência severa. Só o fato de a Kimberly-Clark ter me chamado para a entrevista, por mais que não passasse, já demonstrava um
sentimento de querer este desafio, querer não somente cumprir cotas,
mas efetivamente procurar a inclusão social. Esta foi minha percepção
desde o começo. Já dentro da empresa, percebo que todos querem
aprender; creio que para a maioria é novo ter uma experiência com um
deficiente visual, saber como guiar. Para mim não é tabu falar da minha
deficiência, sou bem tranquilo. O pessoal é muito receptivo. Adaptações
para deficiente visual? Não precisa quase nada. Só um programa leitor
anos, que atua como analista de In-
também o esforço de equilibrar a di-
recebem dentro da companhia é
Segundo o diretor de Recursos
teligência de Mercado desde janeiro
ferença de gêneros dentro da com-
a carreira bem-sucedida da admi-
Humanos, a grande meta é chegar
de 2014. Nogueira explica que o pro-
panhia. Para isso, há projetos que
nistradora de empresas Ana Pau-
a ter a sociedade refletida dentro
jeto, que adotou o slogan “Diversi-
são executados na base da pirâmi-
la Bógus, de 39 anos, a primeira
da companhia, com todos os seg-
dade por uma empresa melhor”, in-
de, com a contratação de estagiárias
mulher brasileira a assumir o car-
mentos raciais ou econômicos re-
clui divulgação interna e externa,
maior que a contratação de estagiá-
as pessoas, ser sustentável, este acolhimento no sentido isonômico da
go de Country Manager da em-
presentados.
de tela, e no caso aqui da Kimberly também uma máquina de café (risos).
Em lugares fechados como escritório, sempre vou beirando pela parede, tateando com a bengala. Dois pontos: a arquitetura é acessível, as
pessoas têm uma receptividade muito grande. Essa é minha percepção
até agora. O que eu espero? Que isso permaneça, esse intuito de incluir
incentivando os colaboradores a in-
rios, fomentando uma mudança de
palavra, tratar os iguais com igualdade e os desiguais com desigualda-
presa, no Chile. Há cinco anos na
Quanto à inclusão de deficien-
dicar pessoas, palestras de sensibi-
cenário a médio e longo prazo.
de, mas procurar me tratar como ser humano, respeitar as limitações.
empresa, Ana Paula começou na
tes, uma das barreiras ainda é o
lização, e até uma feira de produtos
A diversidade é um tema que possui
Eu sempre quis trabalhar em Inteligência de Mercado, em que posso
área comercial, onde reestruturou
trabalho nas fábricas, que, por
artesanais feitos somente por defi-
diferentes iniciativas e que é frequen-
usar minha parte analítica. Muito embora nós tenhamos metas financei-
o setor e ajudou no crescimento
natureza, são ambientes de muito
cientes, realizada no dia 31 de ou-
temente discutido com a alta gestão.
ras, minha maior meta é crescimento profissional. Quando você é pro-
anual de 12% nas vendas. Depois
barulho, força e técnica.
tubro no escritório da Faria Lima.
Busca-se oferecer oportunidades para
movido, tem aquela sensação de que evoluiu, aprendeu coisas novas,
de três anos, passou para a direto-
No escritório central, a ajuda dos
Outro ponto que ele destaca é a po-
todos, independentemente de gênero,
ocorreu uma troca interessante entre colaborador e empresa. É isso que
ria de RH e, desde o início de 2014,
portadores de deficiências tem
lítica de contratar para realmente in-
classe social, formação acadêmica ou
espero. Eu dando meu serviço, minhas capacidades analíticas, e a em-
comanda a operação da empresa
sido determinante para o suces-
cluir, não apenas para cumprir cotas.
se possui alguma deficiência ou não.
presa fornecendo conhecimento e ascensão profissional.”
no Chile, a quinta maior da Amé-
so do Programa Faça a Diferença.
“A gente contrata analista sênior, e
G4-DMA-Diversidade e Igualdade
rica Latina. Lá, entre seus desa-
“A Ana Generato coordena o pro-
com isso e estamos mostrando que
de Oportunidades
58 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
59
Social
Cruma
Mais valor
para o lixo
Cooperativa de Poá, apoiada pela Kimberly-Clark, inicia manufatura
de produtos com maior valor agregado
E
presa para, juntando com outros
ção, padronização), além de cursos
com documentação, a Prefeitura
plásticos oriundos da coleta seleti-
sobre tipos de plástico e suas apli-
interferiu para realizar uma mudan-
va, produzirem chapas que podem
cações. “Isso melhorou muito o
ça na administração e os planos
ter mais de 240 aplicações na in-
sistema de trabalho deles”, observa
para 2014 incluem a realização de
dústria.
a gerente de Meio Ambiente.
treinamentos com colaboradores
“As primeiras 100 peças de plás-
A Cooperativa de Suzano, que
voluntários. “Estamos discutindo
tico foram compradas pela própria
seria beneficiada pelo projeto num
como fazer para que se organizem
companhia para fazer gôndolas em
primeiro momento, também rece-
e aproveitem melhor os materiais e
o tempo”, diz Janaína
m 2013, os 17 participantes
e venda”, conta Janaína Rodrigues,
investir na cooperativa de catado-
pontos de venda. Eles podem fazer
beu ajuda da K-C durante 2013. A
da Cooperativa Unidos pelo
gerente de Meio Ambiente da
res, que em 2013 instalou-se em
quase 30 tipos de produtos, entre
empresa auxiliou os cooperados
Meio Ambiente (Cruma),
Kimberly-Clark Brasil. A ideia do pro-
novo endereço − a antiga sede foi
os que foram levantados até ago-
de Poá, venderam as primeiras uni-
jeto, que contempla tanto a questão
fechada porque ficava na rota do
ra, e podem vendê-los por desde
dades de chapas feitas a partir dos
social quanto a ambiental, é tripli-
Rodoanel. (G4-14) (G4-16)
17 reais até 2.750 reais,, no caso
plásticos provenientes de refugos
car o salário médio dos integran-
“Já estamos mandando os refu-
na produção de fraldas. “O ano de
tes da entidade e fazer com que
gos para eles produzirem as cha-
2013 foi muito produtivo na Cruma.
eles passem a vender um produto
pas, e eles estão num momento
Durante um ano, a K-C vai pres-
Foram feitos treinamentos para o
já manufaturado, em vez de apenas
de aperfeiçoar os processos”, ava-
tar uma assessoria à cooperativa,
uso dos equipamentos, testes de
matéria-prima, como costumavam
lia Marco Antônio Iszlaji, diretor de
cuidando da manutenção dos equi-
produção, levantamento de todos
fazer. A empresa obteve um crédito
Assuntos Legais e Corporativos da
pamentos. Ao longo de 2013, fo-
os tipos de reciclados que pode-
social de 342 mil reais com o Ban-
K-C. Os cooperados usam os plás-
ram realizados treinamentos em
riam ser usados, plano de negó-
co Nacional de Desenvolvimento
ticos das fraldas que não passam
Lean Manufacturing e 5S (classifi-
cio, desenvolvimento de produtos
Econômico e Social (BNDES) para
pelo controle de qualidade da em-
cação, seleção, limpeza, organiza-
Chapa feita a partir de refugos da produção de fraldas
Progresso constante:
o primeiro passo é diminuir a
perda de materiais: o montante de
refugos já diminui a cada ano
de estações de coleta para lixo reciclável”, conta Janaína.
Várias utilidades:
o produto substitui o
compensado com melhor
performance e pode ser
empregado em móveis,
portas ou gôndolas
Inovação:
nova tecnologia,
desenvolvida junto com
a cooperativa CRUMA,
aproveita o refugo em
produto similar
ao compensado
de madeira
De volta ao processo:
estudos definiram a melhor forma de
destinação para o refugo pré-consumo,
aproveitando plástico em outros produtos
60 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
61
Social
Meio ambiente, educação e comunidade
Tem festa na Mata
Início dos trabalhos de catalogação da fauna e da flora
em Mogi das Cruzes encontra 16 espécies
O
CRSMA
Centro de Referência Socioambiental Mata Atlântica
Algumas espécies encontradas
Bradypus variegatus
Preguiça-comum
Centro de Referência So-
cação, faz parte do Centro de Dis-
“Não tínhamos iniciativas na área
cioambiental Mata Atlânti-
tribuição Mata Atlântica (CDMA),
de biodiversidade, agora temos. Os
Mazama Americana
Veado-mateiro
ca (CRSMA), uma parceria
nas imediações da Estação Ecoló-
registros das espécies que por lá
da Kimberly-Clark Brasil com a Uni-
gica da Serra do Itapeti, em Mogi
transitam mostram que o reflores-
versidade Brás Cubas, começou
das Cruzes. “É importante salien-
tamento foi efetivo, porque os bi-
efetivamente a existir em agosto
tar que a K-C adotou o terreno
chos estão frequentando a nossa
de 2013, quando quatro estagiá-
para fazer um corredor ambiental e
mata. Agora, vamos fazer os estu-
Leopardus tigrinus
rios iniciaram os trabalhos de ca-
plantou 13 mil mudas de espécies
dos, elaborar um material pedagó-
Gato-do-mato-pequeno
talogação e caracterização da flora
nativas em um lugar antes usado
gico e, depois, faremos visitas mo-
e da fauna locais, e a preparação
para pasto, com longas áreas de
nitoradas com os estudantes das
dos conteúdos e das instalações
solo aparente. Agora, com o cor-
escolas da região, para que eles
para as atividades educativas.
redor já em nível médio de desen-
conheçam a fauna e a flora do local
(G4-EC7) A área, uma fazenda an-
volvimento, as espécies do entor-
em que eles vivem”, adianta Marco
tiga que tem uma casa sede que
no estão voltando a transitar”, diz
Antônio Iszlaji, diretor de Assuntos
será reformada e usada como cen-
Jefferson Correia, gerente de Rela-
Legais e Corporativos da compa-
tro do espaço de estudos e edu-
ções Públicas da K-C Brasil.
nhia. O centro terá um herbário e
Cuniculus Paca
Paca
Hydromedusa Maximiliana
Cágado-pescoço-de-cobra
Procyon cancrivorus
Mão-pelada
Enyalius Perditus
Camaleãozinho
trilhas para visitas guiadas dentro
da mata.
Da esquerda para a direita: Mirella Carvalho, Danieli Sales, José Carlos
Souza, Janice Souza Almeida e Patrícia Takeda.
62 | relatório de Sustentabilidade 2013
As estagiárias Patrícia Mayumi Take-
ricana, ou veado, Cuniculus paca, a
flora, os estagiários já estão provo-
Os quatro estagiários que já tra-
da e Danieli da Silva Alves elabora-
paca, e Hydromedusa maximilia-
cando um efeito benéfico na preser-
balham no local são de diferentes
ram, com orientação dos professores
ni, o cágado-pescoço-de-cobra. O
vação. “Vários animais fogem para
áreas: engenharia florestal, arqui-
Anderson Pagoto e Pedro Luiz Toma-
gato-do-mato-pequeno está em
as estradas e ruas, e os estudan-
tetura, biologia e pedagogia. “O
sulo, um relatório parcial sobre a fau-
grau crítico de ameaça, já que é
tes estão nos ajudando a chamar o
(estagiário) de arquitetura está cui-
na e a flora do CRSMA, com base
uma raridade tanto em escala glo-
socorro quando eles veem animais
dando da reforma da casa e o de
em estudos realizados entre outubro
bal quanto nacional e local, ou seja,
machucados., conta Brehm. Além
pedagogia está fazendo um levan-
e dezembro de 2013. Com a obser-
está em risco de extinção em todo
disso, a equipe também faz um le-
tamento das demandas das esco-
vação de pegadas, uso de câmeras e
o planeta. Quanto à cobertura ve-
vantamento semelhante na região
las da região, para definir a direção
outras metodologias científicas, foram
getal, 78% é de espécies nativas
da unidade fabril de Mogi das Cru-
do trabalho. Ainda não estamos
registradas 16 espécies de animais:
e 22% de exóticas, com predomi-
zes, no bairro de Cocuera. “No fu-
recebendo visitas, mas eles já es-
11 mamíferos e cinco répteis. Entre
nância de eucaliptos. “Temos um
turo, faremos um Centro de Refe-
tão criando as trilhas na mata, de-
elas, sete estão incluídas nas lista-
material sofisticado em termos de
rência Socioambiental também em
senhando como será o processo
gens de espécies ameaçadas de ex-
imagens, com infravermelho e câ-
Camaçari, que, no caso, será criado
de visitas”, explica o gerente do
tinção, como o Leopardus tirginus, ou
meras escondidas”, conta Brehm.
de acordo com as condições locais”,
CDMA, Alessandro Brehm.
gato-do-mato-pequeno, Mazama ame-
Além de documentar a fauna e a
adianta Jefferson Correia.
essencial
63
social
projetos
Formando cidadãos:
jovens do Projeto Pescar
em aula na fábrica da K-C
Ambiente
fértil para
projetos
Política da empresa favorece
o surgimento de projetos e
a ação dos voluntários
“T
emos um terreno fértil para a
bro de 2013 na Unidade de Suzano,
responsabilidade social, está
na Grande São Paulo, e que será
na nossa cultura. Às vezes,
levado à Unidade de Eldorado do
temos uma quantidade tão grande
Sul (RS) em 2014.
de pessoas querendo ser voluntá-
Com aulas diárias de cinco horas
rias que temos dificuldade de dar
de duração, de segundas a sextas-
oportunidade a todas. Aqui, a gente
feiras, num total de 900 horas
fala e o pessoal sai fazendo”, diz Moi-
anuais,o programa tem como finali-
sés Marques, gerente de Recursos
dade incentivar a inclusão de jovens
Humanos (RH) para Operações na
em situação de vulnerabilidade so-
Kimberly-Clark Brasil. O ano de 2013
cial. “Eles vêm para a fábrica no con-
foi especialmente pródigo em pro-
traturno, estão no final do Ensino
jetos de responsabilidade social, to-
Médio. Quanto às aulas, 60% delas
dos com adesão dos colaboradores,
sempre dispostos a oferecer seu
Pescar envolve mais de 80 volun-
rativos, conta que a ideia é expandir
na categoria Responsabilidade So-
Ricardo Yoshino, diretor de Cui-
tários. “Temos um problema bom:
para outras fábricas. “Foi uma inicia-
cial da premiação interna Gente que
dados com a Família, aprovou a ex-
não temos mais horas para encai-
tiva bacana, abre possibilidade de
Brilha de 2013. Este prêmio desta-
periência. “Dei um módulo de uma
xar gente”, diz, sorridente. A primei-
um voluntariado mais efetivo, não
ca histórias de colaboradores com-
manhã inteira sobre sonhos e fi-
ra turma de Suzano, que começou
de um só dia. E entra numa agenda
prometidos com os oito valores da
são voltadas para o desenvolvimen-
nanças pessoais. Esses jovens são
em outubro de 2013, tem término
de desenvolvimento local, muito li-
K-C Brasil. “Trabalhamos muito du-
to pessoal, e 40% da grade refere-
de famílias com renda per capita de
previsto para junho, mas já foi feita
gada com o que fazemos no Mulher
rante o ano. Com o nosso progra-
talento para atividades voluntárias.
-se a temas voltados a processos
meio salário mínimo. Se conseguir-
uma avaliação com os pais dos 19
Atuação, em que trabalhamos no
ma mais forte, o projeto Crescer,
“Algumas pessoas do turno da noi-
industriais. Cada setor da fábrica é
mos prepará-los e inseri-los no mer-
alunos. “As palavras com que eles
entorno das unidades.” (G4-SO1)
que englobamos várias ações de
te chegam a deixar de ir para casa
apresentado a eles pelos próprios
cado, com certeza o salário será
definiam o Pescar eram muito for-
descansar e passam a manhã dan-
colaboradores,
professo-
maior que a renda da família toda.
tes: ‘bênção’, ‘salvação’, ‘conquista’,
do aulas aos jovens”, conta Monique
res voluntários de todas as áreas:
Olha o impacto que eles podem
‘futuro’, ‘vitória’, ‘alegria’…’”, conta a
Claudete Fabris, assessora da ge-
MBA em Recursos Humanos. Em
Macedo Otsuka Torii, orientadora
Comunicação, Recursos Humanos,
causar nas famílias e na comuni-
orientadora. Marco Antônio Iszlaji,
rência da Unidade de Correia Pinto,
2013, o grande diferencial foi a es-
do projeto Pescar, iniciado em outu-
Supply, Jurídico, Qualidade etc,
dade”, avalia. Monique conta que o
diretor de Assuntos Legais e Corpo-
em Santa Catarina, foi vencedora
truturação do programa de Volun-
64 | relatório de Sustentabilidade 2013
pelos
explica Monique.
Projeto Crescer
educação”, conta Claudete, que é
formada em Administração e fez
essencial
65
social
projetos
tariado, com a participação do Sesi
vistas e visitas às instituições so-
tema a conscientização ambien-
diz Sérgio Montanha. Com isso, as
e a parceria com a Secretaria de
ciais e secretarias de governo. Os
tal; os do 7º Ano, drogas e álcool,
famílias, além de estudantes das
Educação de Correia Pinto. Foram
colaboradores
foram
mostrando os malefícios do vício
escolas do entorno, foram convida-
consultados, por meio da aplica-
e a importância de se ter uma vida
das a participar das várias ativida-
ção de um questionário que de-
saudável; os do 8º e do 9º Ano, gra-
des, que incluem workshops, expo-
finiu o desenvolvimento de suas
videz na adolescência, mostrando
sições, oficinas de aproveitamento
atividades em quatro eixos: educa-
as consequências de uma gravidez
de resíduos, como fazer uma horta
rios por oficina, o que envolveu 14
ção, meio ambiente, saúde e ge-
não planejada e os riscos de doen-
vertical, entre outras. Todas as uni-
pessoas da empresa. A Escola Mu-
ração de emprego e renda para jo-
ças sexualmente transmissíveis;
dades fabris tiveram programações
vens e adolescentes do município.
os do da 1ª Série do Ensino Médio
que envolveram mais de 2 mil estu-
(G4-SO1)
aprenderam sobre sustentabilidade
dantes e 50 professores. Entre os
e metodologia Lean; e os da 2ª e 3ª
efeitos da educação ambiental nas
Séries, sobre desenvolvimento de
áreas de atuação da companhia, es-
oferecidas oficinas de inglês, dança, música, esporte, matemática e
jogos em horários pela manhã e à
tarde, com dois monitores voluntá-
nicipal José do Patrocínio foi escolhida a partir dos resultados de uma
olimpíada de matemática realizada
pela K-C em 2012. Esta olimpíada
Lista Completa
de Projetos
Desenvolvidos
na K-C
• Pescar
• Crescer
• K-C – Cultiva
• CRSMA
• Todos por Um
• Semana do Meio Ambiente
• Leve para a Vida – Scott
• Programa de Doações
• Por um Brasil mais Verde
voluntários
K-C Cultiva
Desenvolvimento
carreira, com uma preparação para
tão a implementação da coleta se-
O programa K-C Cultiva, que
o mercado de trabalho. “Primeiro,
letiva no bairro vizinho à unidade de
existe desde 2010 na fábrica de
trabalhamos a questão ambiental.
Suzano e um aumento de 25% na
Mogi das Cruzes, teve um upgrade
Agora, mostrando o que cada um
inclusão de temas ambientais nas
em 2013. “Decidimos incluir ou-
faz dentro da fábrica, podemos in-
aulas de escolas vizinhas em Mogi
tras questões além da ambiental,
fluenciar positivamente na tomada
das Cruzes, Correia Pinto e Eldora-
como o desenvolvimento pessoal
de decisão, porque muitos dos alu-
do do Sul.
e profissional”, explica Janaína Ro-
nos não sabem o papel de um en-
Outra atividade relacionada à Se-
radores em 413 horas de trabalho
drigues, gerente de Meio Ambien-
genheiro, de um administrador, de
mana do Meio Ambiente ocorreu
voluntário. Dentro do mesmo proje-
te. O nome mudou para K-C Cultiva
um psicólogo… Falamos um pouco
durante a Virada Sustentável, de 6
to, também foram realizadas outras
Desenvolvimento e foram incluídos
de cada função para ajudá-los a fa-
a 9 de junho, quando a K-C realizou
ações, como o ABCKids, de soletra-
temas como carreira, saúde e cul-
zer uma escolha mais assertiva no
a ação “Arte no Tubete” no Parque
ção: “Foi um projeto com aprovação
tura, abordando desde como ela-
futuro”, conta Sérgio Montanha, di-
Villa-Lobos, na cidade de São Pau-
da Secretaria de Educação. Ao fim,
borar um currículo e comportar-
retor de Operações.
lo. “As crianças ou adultos podiam
doamos livros para as crianças
-se em entrevistas de trabalho até
de várias escolas lerem”, conta
gravidez na adolescência. A em-
Claudete. O desafio era que os
presa adotou uma parceira com
40 livros doados chegassem ao
a Escola Estadual Professor Fran-
A Semana do Meio Ambiente,
diretor de Cuidados com a Família
Consultoria em Responsabilidade
permitiu que a empresa pudesse
fazer um diagnóstico e perceber
quais eram as deficiências de ensino enfrentadas pelos alunos. Além
das oficinas, várias outras ações na
área de educação foram realizadas
sob o guarda-chuva do Crescer, somando a participação de 31 colabo-
fazer uma ilustração ou brincadeiras
nos tubetes doados pelos funcionários da K-C”, explica Ricardo Yoshino,
cisco de Souza Melo e, durante o
ocorrida no início de junho, teve
na K-C. Ao final, os participantes po-
ças, o que foi garantido por meio do
O projeto foi desenvolvido por um
Corporativa do Sesi de Santa Cata-
ano, mais de 800 crianças, adoles-
uma nova abrangência em 2013.
diam levar para casa suas criações
acompanhamento de um voluntário.
comitê formado por representantes
rina. A escolha do foco de atuação
centes e professores foram bene-
“Chegamos à conclusão de que
ou deixá-las no grande painel cole-
Depois, seis alunos foram esco-
das áreas de RH, Produção, Admi-
também teve como base a consul-
ficiados com atividades que mo-
nossos funcionários têm consciên-
tivo, que foi doado para a Associa-
lhidos para participar de um pro-
nistrativa, Qualidade, Gerência e
ta à comunidade do município de
bilizaram 40 funcionários ao dia.
cia ambiental e nos perguntamos:
ção Comunitária Pequeno Príncipe,
grama de correção de palavras,
Meio Ambiente, e teve o apoio da
Correia Pinto, realizada em entre-
Os alunos do 6º Ano tiveram como
‘Será que os familiares também?”,
de Parelheiros.
maior número possível de crian-
66 | relatório de Sustentabilidade 2013
que mobilizou 30 voluntários.
Semana do
Meio Ambiente
essencial
67
Foto: Edson Kumasaka
social
Projetos
Por uma causa
Foco é essencial: conceito do produto serve de base
para ações que beneficiam a sociedade
U
ma das principais causas
sempre alinhados ao perfil da con-
indicados pela equipe gerontológica
sociais
encampadas
Atividade do Circuito Maior Idade,
na Cinemateca Brasileira
pela
sumidora de suas categorias. Um
do projeto (composta por médicos
Kimberly-Clark Brasil é o pro-
exemplo é o Circuito Maior Ida-
gerontólogos, ou seja, profissionais
jeto Mulher Atuação, que em 2013
de. “Eu estava sem fazer mui-
que estudam o processo de enve-
foi expandido para a comunidade do
tas coisas, vim fazer ginástica,
lhecimento, de modo a atender
entorno da nova fábrica de Camaçari,
dança e teatro. Faz bem para a
às necessidades físicas, emocio-
na Bahia, e já havia sido testado em
autoestima, temos prazer de estar
nais e sociais do idoso). Já o espe-
dois municípios da Grande São Pau-
aqui”, diz Dina Bergman, uma das
táculo Menor que o Mundo teve
cia regular demonstraram melhoras
a missão, que é oferecer soluções
lo, Mogi das Cruzes e Suzano, locais
idosas que participaram das ativida-
oito sessões, nove oficinas, e en-
no domínio psicológico, pulando de
inteligentes para uma vida melhor
onde a companhia também opera.
des físicas, culturais e cognitivas do
volveu dez instituições, entre seus
75 para 79,16; participação social,
dentro de casa, foi expandida para
Trata-se de uma iniciativa comanda-
Circuito Maior Idade, projeto reali-
técnicos e idosos frequentadores.
de 94,81 para 100; e intimidade, de
a sociedade. “Pensamos em disse-
da pelas mulheres da comunidade,
zado pela Via Gutenberg e abraçado
Além disso, durante o ano, par-
94,81 para 100. Erico Marmiroli, fa-
minar esse conceito nos abrigos de
e que mobiliza diferentes setores,
pela marca Plenitud, por estar alinha-
cerias com a ABG (Associação Bra-
cilitador do Circuito, nota as melho-
crianças, e em como poderíamos
como moradores, colaboradores da
do com o conceito “Viva Plenamen-
sileira de Gerontologia) e a Uni-
ras no seu dia a dia. “Muitos deles
levar a mesma leveza que oferece-
companhia e representantes dos
te” que a marca trabalha. Os partici-
fesp (Universidade Federal de São
chegam tristes, desanimados, e a
mos aos consumidores para a casa
ganizamos as despensas, retirando
órgãos públicos, todos com o ob-
pantes assistiram a peças do grupo
Paulo) permitiram um avanço nas
mudança é perceptível”, diz Ma-
deles”, detalha. Primeiro, a equi-
produtos vencidos, os corredores,
jetivo de realizar diagnósticos e
teatral Nau de Ícaros e participaram
avaliações de qualidade de vida, re-
ria Ruiz Correia, outra integrante
pe procurou divulgar a ideia den-
para que as crianças pudessem
ações para melhorar os indicadores
de oficinas e formações. O espetá-
alizadas entre outubro e novembro
do grupo, que fez questão de dar
tro da K-C, para facilitar o engaja-
transitar sem problemas…”, diz Cín-
sociais de alguns bairros carentes
culo Tirando os pés do Chão reali-
de 2013, todas de acordo com o
seu depoimento. “A gente trabalha
mento de voluntários. O resultado
tia. “Esses locais são organizados
dessas regiões.
Mulher Atuação. Da esquerda para a direita: Edileusa Sena (K-C Camaçari),
Cintia Rizzo (Relações Públicas da K-C), Djalma Machado (Secretário de
Desenvolvimento Econômico de Camaçari), Mariella Caseri (Gestora de
Projetos CIEDS), Erica Moraes (estagiária Projeto Mulher Atuação CIEDS),
Mônica Caldas (Gestora local Projeto Mulher Atuação CIEDS), Márcia Bezerra
(Educadora Social Projeto mulher Atuação CIEDS)
Mutirão Cuidar do Lar É Cuidar do
Futuro, da marca Scott
zou 12 exibições teatrais e desen-
método de aferição recomendado
mais a cabeça e vai menos ao médi-
surpreendeu. “Foi um sucesso.
por pessoas empreendedoras de
Além do Mulher Atuação, a K-C
volveu quatro oficinas a partir dos
pela ONU (Organização das Nações
co. Eles não sabem, mas estamos
Tivemos quase 100 pessoas can-
bom coração, que nem sempre têm
também realiza outros projetos,
temas abordados no espetáculo,
Unidas). Participantes com frequên-
aprendendo com eles.”
didatando-se ao voluntariado”, diz
boas noções de gerenciamento de
Melo. Cíntia Rizzo, analista de Rela-
tempo e espaço. Falta alguém que
ções Públicas, ajudou na comunica-
as ajude a organizar”, completa Hen-
ção interna e conta como foram es-
rique Melo. As instituições benefi-
Cuidar do lar
é cuidar do futuro
Lista Completa de Projetos
apoiados pela K-C
• Cruma
• Circuito Maior Idade
• Praticatatum
• Viva Plenamente
68 | relatório de Sustentabilidade 2013
• Mulher Atuação
• Na Mão Certa
• Vôlei para Brilhar
A intenção da K-C Brasil é que
colhidas as instituições. “As três já
ciadas foram a Associação Casa da
cada uma de suas marcas tenha
eram atendidas pela K-C no progra-
Criança Nossa Senhora Aparecida,
uma causa social alinhada com
ma de doações, sabíamos que ti-
em São Paulo; a Associação Bene-
as características dos produtos.
nham a documentação certa e eram
ficente de Renovação e Assistência
A marca Scott, de soluções inte-
sérias. Fizemos uma visita com a
à Criança (Abrac), em Mogi das Cru-
ligentes para a limpeza da casa,
equipe da Juliana Rocha, uma espe-
zes; e o Instituto Beneficente Viva
definiu e colocou em prática sua
cialista em organização de casas e
a Vida, em Suzano, todas no estado
causa social em 2013. Em sintonia
ambientes, para saber se era viável.”
de São Paulo. A ideia, inclusive, é
com o slogan, “Leve para a vida”, a
Depois disso, chegou a hora de colo-
que a iniciativa passe a fazer parte
equipe chegou ao conceito “Cuidar
car a mão na massa: no fim do dia, os
do calendário da K-C e seja estendi-
do lar é cuidar do futuro”. Henrique
voluntários, instruídos por Juliana,
da a outros lugares do país em que
Melo, gerente da marca, conta que
deixaram os abrigos um brinco. “Or-
a companhia está presente.
essencial
69
Responsabilidade Pelo Produto
Reuso e destinação adequada
O fim do lixo
Em vez do descarte, uma nova utilidade: até as cinzas das toalhas
de limpeza Wypall são aproveitadas
“E
aproveitadas pela indústria cimen-
apenas uma entrega mensal, redu-
correta de resíduos, oferecemos o
teira”, explica Juan Lenis, diretor da
zindo em 75% o número de fretes
produto”, diz Andrea. (G4-EN23)
K-C Professional.
e, consequentemente, a emissão
Realizar um projeto com essa
abrangência exigiu os esforços de
uma equipe multifuncional. Um
de CO2 dos caminhões.
Gestão de
stakeholders
“Se ele não tem licença de funcionamento e seus resíduos vão para o
lixo comum, a orientação é não vender o Wypall”, diz Nery. Caso a em-
stamos trabalhando para dei-
forços da companhia para transfor-
tos. “Faltava ainda colocarmos à
grupo que envolve várias áreas da
xar de ser uma indústria es-
mar os artigos usados em insumos.
disposição do cliente uma alterna-
empresa, desde a equipe de Ven-
A maior dificuldade de um proje-
so correto de gestão de resíduos,
presa não tenha ainda um proces-
tigmatizada pelo termo ‘des-
(G4-14) Em 2013, a companhia co-
tiva para a correta destinação do
das até gestores de Meio Ambien-
to com essa magnitude, explicam
pode optar pelo programa da K-C,
cartáveis’: queremos que nossos
locou em prática, pela primeira vez,
produto após o uso, que na maior
te, estuda possíveis soluções há
os integrantes da equipe, é que ele
que providencia o recolhimento e o
produtos possam ser aproveita-
um projeto que abrange o ciclo in-
parte dos casos, fica contamina-
pelo menos oito anos. “Fomos es-
extrapola os muros da companhia
reaproveitamento.
dos de alguma forma após o uso,
teiro de vida de um produto, no
do com substâncias como óleos
barrando em vários obstáculos, in-
e passa a envolver uma complexa
A Gestão Industrial para a Sus-
em vez de seguirem para aterros”,
caso, os panos de limpeza Wypall,
e graxas ou outros produtos quí-
clusive legais. Tivemos de buscar
cadeia, que vai desde os fornece-
tentabilidade, uma exclusividade da
diz Marco Antonio Iszlaji, diretor de
da K-C Professional, divisão que
micos. Com a solução ofertada,
os parceiros certos para realizar o
dores de matéria-prima até os par-
K-C Professional brasileira − os
Assuntos Legais e Corporativos da
atende indústrias, hospitais, esco-
ele passa a gerar energia e até
processo, avaliar custos para tornar
ceiros que realizam a parte final do
outros países só têm o progra-
Kimberly-Clark, sinalizando os es-
las, restaurantes e outros segmen-
mesmo as cinzas que restam são
a operação viável… Levamos mui-
processo, ou seja, a transformação
to tempo, foi difícil”, conta Leandro
das cinzas em cimento. Gerente de
Nery, gerente nacional de Work-
Categorias para a América Latina,
place. Em 2013, o projeto piloto foi
Andrea Peruso conta que a logís-
iniciado com poucos clientes. “A
tica reversa está inserida em uma
partir do final do ano começamos
plataforma mais ampla, a de Ges-
apresentar essa solução para o
tão Industrial para a Sustentabilida-
mercado e já temos outros clientes
de, que tem como base os princí-
e contratos assinados com a Logís-
pios do Lean Manufacturing. “É um
tica Reversa”, detalha Nery. A logís-
programa que oferecemos e come-
tica reversa passa a ser um grande
ça com um giro dentro da fábrica,
diferencial para a Área de Vendas,
para identificar riscos e desperdí-
alinhada com outras vantagens que
cios atrelados aos insumos que
os produtos K-C oferecem. Para se
oferecemos ao processo produtivo.
ter uma ideia, um cliente que antes
Neste giro, se o consultor compro-
usava um sistema de locação de
va que o cliente é potencial para a
toalhas
(retornáveis)
logística reversa, ou já tem o seu
consumia em torno 480 mil unida-
próprio programa de destinação
Ciclo de vida: uma das fases do projeto do Wypall
é a educação dos clientes para a sustentabilidade,
visando o correto manejo interno dos resíduos
Sem desperdício: a lixeira branca é
usada para armazenar Wypalls que
podem ser reutilizados
70 | relatório de Sustentabilidade 2013
industriais
des, com custo ao redor de 212 mil
reais ao ano, e recebia quatro entregas e retiradas ao mês. Com o
Wypall X75, consome 468 mil toalhas ao ano, com investimento em
torno de 180 mil reais, recebendo
Processo completo: os Wypalls
que não podem ser mais reutilizados vão para a lixeira laranja,
e sua destinação é determinada
pelo plano de logística reversa
essencial
71
Responsabilidade Pelo Produto
Reuso e destinação adequada
Ciclo de vida do Wypall
G4-DMA-PRODUTOS E SERVIÇOS
ma de Gestão Industrial −, inclui,
uma folha a menos por dia”, con-
seus novos Centros de Distribui-
A forma de gestão de produtos e serviços é impor-
além da identificação de riscos e
ta Andrea. Esse processo educa-
ção, uma nova fábrica no Nordeste
tante para a Kimberly-Clark Brasil, pois trata direta-
desperdícios, programas de capa-
tivo inclui palestras e a instalação
e um processo logístico, todos os
mente do cerne da existência da empresa, ou seja,
citação de operários. “Em vez de
de banners que trazem, por exem-
instrumentos de medição e avalia-
o que faz com que a empresa atue e seja reconhe-
falar que eles devem usar apenas
plo, o quanto será poupado em um
ção do impacto ambiental, além de,
cida no mercado. A gestão sobre esse aspecto im-
um Wypall ao invés de dois, conta-
ano com a simples diminuição do
ter como diretriz-mestra de inova-
pacta toda a cadeia de stakeholders. A preocupa-
mos por que é importante econo-
consumo diário. “Com isso, passa-
ção, a questão da precaução, com a
ção com o pós-consumo é uma das iniciativas que
mizar. Mostramos vídeos com os
mos de fornecedores de produtos
minimização dos impactos ambien-
pode ser apontada dentro desse aspecto: nesse
impactos ambientais e com o ciclo
para fornecedores de serviços”,
tais e a multiplicação dos impactos
campo, há os trabalhos vinculados à ABIHPEC na
de vida do produto, quantos quilos
diz Juan Lenis.
positivos na cadeia de valor. Além
busca da melhor segregação e destinação de resí-
de polipropileno, quantos kilowat-
Esse projeto, destinado a mini-
disso, a empresa estabeleceu o
duos pós-consumo, com o projeto Dê a Mão para
ts de energia, litros de água e ár-
mizar os impactos no final do ciclo
valor de utilizar em seus produ-
o Futuro e, também, o projeto de Logística Re-
vores foram gastos na sua produ-
de vida do produto, soma-se a um
tos a quantidade mínima neces-
versa de Wypall, oferecido aos clientes da Divisão
ção… Então, o usuário consegue
cuidado contínuo em todas as eta-
sária de embalagem, para mini-
KCP, de incentivo à reciclagem para embalagens
ter uma ideia dos recursos que
pas de produção. A K-C colocou em
mizar os impactos ambientais.
nos centros cirúrgicos (Divisão Health Care) e do
podem ser poupados se ele usar
prática, durante o planejamento de
(G4-EN27)
acordo com a Cooperativa de Catadores para uso
dos refugos da produção de fraldas. A empresa
G4-DMA-Avaliação ambiental de Fornecedores
e de Impactos na Sociedade
trabalha, também, com a quantidade mínima necessária de embalagem nos produtos, para cau-
1
Produto
responsável
2. O consultor avalia e identifica riscos e desperdícios no
processo, desenvolve um estudo de como mitigá-los
assim como diminuir custos diretos e indiretos para
o cliente e para o meio ambiente.
2
de verificação – quando identificados impactos
sustentabilidade
sociais ou ambientais negativos e reais, é
de sua atuação, além de oferecerem assessoria
responsabilidade sobre todas as etapas do seu
estabelecido um plano de ação para a adequação
e treinamento pós-venda sobre temas de sus-
processo produtivo e daqueles que são envolvidos
do fornecedor ou desqualificação do mesmo.
tentabilidade aos clientes. Entre eles, estão a
nele. É importante, prioritariamente, para os
A gestão ainda está em fase de maturação,
como
elemento
estratégico
educação de destinação de resíduo, treinamen-
atuais e potenciais fornecedores, para acionistas e
uma vez que esse acompanhamento
to para equipe do próprio cliente Kimberly-Cla-
para órgãos ambientais, associações e governo.
(com auditorias) é feito prioritariamente com
rk Professional ou Health Care sobre o uso dos
nossos fornecedores de matéria-prima e
produtos de maneira mais sustentável, e melhor
fornecedores de materiais e serviços, parte
produtos acabados.
forma de descarte.
nacionais e parte importados, em que as
Por mais que eles sejam a maior parcela da
Gerenciar seus produtos e serviços é o que faz
negociações são definidas para cada categoria de
nossa carteira de fornecedores, a verificação,
com que a empresa se mantenha em destaque e
compra por uma estrutura local, regional ou global,
ainda não acontece com cada um dos
líder em muitas de suas categorias no mercado.
dependendo da necessidade e estratégia de cada
parceiros. A gestão, neste caso, acontece de
As iniciativas apresentadas são controladas e
item. Em 2013, todos os novos fornecedores
maneira remota e documental, ou seja, na
constantemente são estudadas melhorias e for-
de matérias-primas ou produtos acabados
hipótese de ser constatado e de ficar evidente
mas de agregar valor a cada um dos itens ofereci-
responderam a um formulário de qualidade no
que os fornecedores não cumprem requisitos
dos ou dos serviços prestados. Conheça um dos
qual foram questionados sobre temas de direitos
legais e/ou trabalhistas , eles não são
exemplos dessa estratégia de compromisso com
humanos, trabalhistas e ambientais, entre outros.
homologados e, na hipótese de já ter
o ciclo total do produto, no projeto de Logística
sido contratado, é reincidido o contrato por
Reversa do Wypall.
A cadeia da K-C é estabelecida por
Para os demais fornecedores, a K-C elege os
críticos e realiza com o mesmo e uma auditoria
72 | relatório de Sustentabilidade 2013
3
Formação da equipe do
cliente e de terceiros
4 Atendimento ao cliente
Os serviços, concentrados no B2B, utilizam a
A avaliação socioambiental de fornecedores
Entendimento da
demanda do cliente
3. A K-C apresenta um
programa de educação em
sustentabilidade, visando a
redução de consumo de produtos,
correto manejo interno dos resíduos e
redução de recursos naturais. O programa
apresenta vídeos de impactos ambientais e
apresentações que mostram, por exemplo,
quantas árvores serão poupadas em um ano se
usarem um Wypall* a menos por dia. Materiais
educativos são utilizados para a identificação
do correto local do descarte.
sar o menor impacto possível ao meio ambiente.
é importante porque a K-C assume a
1. A K-C usa matérias-primas renováveis e busca
fornecedores que executem um correto manejo florestal,
apresentando seus produtos na linha Wypall, * com o selo verde
PEFC. Nossa fábrica apresenta certificações ISO 14.001 e 9.001,
assim como, possui o selo SGS de conformidade em produto. Os
processos de fabricação são constantemente aprimorados para
usar o mínimo possível de recursos naturais. Os produtos são
compactos para ter um melhor aproveitamento logístico.
5. Quando os containers
estão próximos de 100% de sua
capacidade, o cliente
solicita a retirada do resíduo, e
este segue para uma estação de
transbordo em Cabreúva-SP com o
objetivo de consolidação de resíduos
de mesma característica para
proporcionar maior eficiência logística.
Logística
reversa
6. Posteriormente, o produto segue
para a estação de tratamento de resíduos
em Chapecó-SC, onde ocorre um processo
de reciclagem energética chamada
Coprocessamento.
5
Um engenheiro ambiental da K-C presta
consultoria aos clientes para dar suporte na
documentação e auditorias necessárias ao
processo. Todo o trabalho realizado pelos
parceiros é certificado e o cliente recebe um
documento que atesta o correto destino dos
resíduos
4. A K-C disponibiliza em
conjunto com seu
parceiro, contêineres para
a central de resíduos a fim
de consolidar todo
resíduo da linha Wypall .
Por oferecer produtos
compactos a K-C
consegue programar com
o cliente uma eficiente
entrega reduzindo
significativamente a
quantidade de caminhões
utilizados, diminuindo a
emissão de gases do
efeito estufa por queima
de combustíveis fósseis.
6 Gestão da destinação do Resíduo
justo motivo.
essencial
73
Responsabilidade Pelo Produto
Prêmio Exame
Gestão de
resíduos
nota dez
Guia Exame premia Kimberly-Clark por
iniciativa realizada em hospitais
A
Kimberly-Clark ganhou, em
pital Israelita Albert Einstein, no Sa-
2013, o prêmio do Guia Exa-
maritano e no Hospital do Coração
me Sustentabilidade 2013.
(HCor)”, conta Vivian Mantellatto,
A comissão julgadora avaliou uma
executiva de Vendas da divisão.
série de quesitos, desde o compro-
Ela explica que, para estar apto
metimento com o desenvolvimen-
a fazer parte do grupo, o hospital
to sustentável até as relações de
precisa, primeiro, entrar no progra-
trabalho, gestão de fornecedores e
ma de reciclagem. “Nosso primei-
relações com a comunidade e a so-
ro passo foi retirar o que não esta-
ciedade. Os casos analisados foram
va infectado de dentro da lata de
clusive, um saco transparente, para
bem pequenas”, explica a profis-
no Nordeste e processo logístico,
Para o principal produto da
o do aproveitamento de refugos de
lixo de material contaminado”, lem-
incentivar as pessoas”, diz Vivian. O
sional. Depois disso, a nova maté-
todos os instrumentos de medi-
companhia na linha de papel hi-
fraldas para a confecção de chapa-
bra. Isso, que parece tão simples,
insumo reciclável é o invólucro des-
ria-prima vai para a indústria e vira
ção e avaliação do impacto am-
giênico, o papel Neve, foram re-
tex, no entorno da fábrica de Mogi
ganha dimensões maiores quando
cartável que acondiciona os mate-
matéria-prima novamente, já que o
biental, além de ter como diretriz
alizados diversos testes de me-
das Cruzes, e, principalmente, o da
entram em jogo resíduos hospita-
riais cirúrgicos e é retirado antes
tipo de plástico obtido é indicado
mestra de inovação, a questão da
lhorias e busca de um produto
logística reversa de material hospita-
lares. O cuidado precisa ser grande
do início das cirurgias. “O Einstein
para a confecção de produtos que
precaução, em busca da minimiza-
cada vez mais premium no que
lar não contaminado, o qual é usa-
para que gestos cotidianos, como
recicla uma tonelada por mês. Fa-
exigem insumos de alta qualidade.
ção dos impactos ambientais e da
tange a responsabilidade socio-
do, após um processo industrial, na
tirar uma luva e jogá-la no lixo, não
zemos a retirada, com todo o cui-
Com a meta de manter o pro-
multiplicação dos impactos positi-
ambiental. Após a realização de
confecção de brinquedos, vasos e
acarretem em grandes problemas.
dado, e levamos para a recicladora,
cesso de redução de impactos,
vos na cadeia de valor. A K-C esta-
testes e a fabricação de produtos
sinalizadores. O projeto, realizado
“Fazemos um treinamento den-
onde o material passa por sete má-
conservação de energia e educa-
beleceu a premissa de utilizar em
com embalagem de até 50% de
pela área de Health Care, começou
tro do centro cirúrgico para garantir
quinas e diferentes processos, en-
ção para sustentabilidade, a K-C
seus produtos a quantidade mí-
material reciclado, a K-C estabe-
em 2012, mas ganhou fôlego e força
que apenas o material correto seja
tre eles: picota o plástico em máqui-
colocou em prática, durante o pla-
nima necessária de embalagem,
leceu metas mais audaciosas de
em 2013. “Terminamos o ano com a
acondicionado dentro dos sacos
nas, derrete em altas temperaturas
nejamento de seus novos Cen-
para minimizar os impactos am-
tornar os produtos ainda mais
iniciativa em funcionamento no Hos-
para a reciclagem. Escolhemos, in-
e o transforma em pelets, bolinhas
tros de Distribuição, nova fábrica
bientais. (G4-EN27)
sustentáveis. (G4-EN28)
74 | relatório de Sustentabilidade 2013
Equipe da Kimberly-Clark durante a cerimômia de premiação do Guia Exame 2013
essencial
75
Responsabilidade Pelo Produto
A saúde está em suas mãos
Sinal vermelho
para alertar sobre o
Juan Lenis apresenta o crachá
Kleen Protect, que identifica
quando o profissional da saúde
necessita lavar suas mãos em
áreas de alto risco de infecção
risco de infecção
Luz Verde
Assim que a
higienização é
realizada, a luz
verde acende
novamente
Sistema lançado pela K-C Professional do Brasil incentiva profissionais
das áreas de saúde e alimentação a higienizar as mãos
A
importância de uma correta assepsia das mãos em
ambientes hospitalares é
reconhecida desde que o médico
húngaro Ignaz Philip Semmelweis
Luz Vermelha
Acende quando é
necessário fazer
a higienização
das mãos
propôs, ano de 1847, que os médicos e estudantes passassem a fazer uma higiene com solução clorada antes de passar das salas de
autópsia para a clínica obstétrica.
Resultado: em apenas um mês de
aplicação, a taxa de mortalidade
das gestantes caiu de 12,2% para
1,2%. Mesmo assim, até hoje,
Juan Carlos Lenis, Diretor de K- C Professional
essa falta de higiene ainda é uma
va (UTIs), o sistema funciona com
so, sensores acionam novamente a
utilizou sabonete ou álcool e até o
A Kimberly-Clark Professional, cuja
mente, essa tecnologia poderá ser
diretor da K-C Professional, que afir-
transmissão de sinais via radiofre-
luz vermelha se o funcionário pas-
número de vezes que se esqueceu
atuação é guiada pela plataforma
exportada para os Estados Unidos
ma que o sistema permite que se
quência. Quando o funcionário en-
sar em áreas críticas, como banhei-
desse procedimento. Isso permi-
“A saúde está em suas mãos”, bus-
e outras regiões, para ser lançada
atinja índices de adesão de higieni-
tra e se registra no sistema, seu
ros, depósitos de resíduos ou ou-
te que programas de treinamento
cava uma solução para ajudar seus
pela K-C local.
das maiores causas das infecções.
zação de 80% ou mais, ajudando a
crachá sinaliza com uma luz verme-
tras que podem ser definidas pelo
sejam realizados com os funcioná-
clientes a resolver essa questão.
“Trata-se de um sistema que mo-
reduzir a proliferação das infecções.
lha que ele deve higienizar as mãos.
cliente, alertando-o para higienizar
rios, com o objetivo de melhorar a
Junto com um parceiro da Irlanda,
nitora a atividade de higienização
Indicado para restaurantes, indús-
Quando aciona um dispensador de
novamente as mãos. Uma unida-
adesão deles ao projeto. A intenção
que já oferecia o serviço em peque-
das mãos pelo funcionário. As es-
trias de processamento de alimen-
sabonete ou álcool, a luz fica verde,
de de registro armazena os dados
desse tipo de iniciativa é instaurar
na escala, desenvolveu o sistema
tatísticas provam que esse hábito
tos e hospitais, especialmente em
indicando que as suas mãos estão
e gera relatórios que indicam, indi-
uma cultura de boas práticas de hi-
“KleenProtect” em 2013 e o lançou
é essencial para diminuir os índices
áreas críticas, como, por exemplo,
limpas e que ele pode iniciar suas
vidualmente, quantas vezes a pes-
giene das mãos e reduzir o risco de
em fevereiro deste ano. Posterior-
de infecções”, diz Juan Carlos Lenis,
as Unidades de Terapia Intensi-
tarefas de forma segura. Além dis-
soa higienizou as mãos, o local, se
transmissão de infecções.
76 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
77
Responsabilidade Pelo Produto
diálogo e transparência
Consumidor no centro
das atenções
Atendimento rápido, ágil e atencioso garante o bem-estar
e a satisfação dos clientes e consumidores
Saúde e segurança
do cliente
higiênico. “Quando consumidores
apresentam dúvidas sobre o for-
Rotulagem de
produtos e serviços
mato compactado, deixamos claro
A Kimberly-Clark tem como uma
que toda a qualidade e maciez de
de suas principais premissas a ga-
Neve são preservadas, e ainda te-
rantia da qualidade de seus pro-
mos um item mais sustentável” diz
dutos e serviços, além de ter o
Ana Vieira.
compromisso de manter a transpa-
A meta para 2014, conta Ana Viei-
rência na relação com os stakehol-
ra, é dar maior visibilidade ao tra-
ders. Por isso, os processos de
balho do SAC, realizar revisão nos
rotulagem e forma com que os
processos e auditorias junto aos
produtos são divulgados e comer-
fornecedores para, cada vez mais,
cializados são realizados a partir de
controles rígidos.
Em 2013, a empresa realizou o re-
giado em contato com o SAC. “Ti-
garantir uma atuação adequada de
call do absorvente Interno Intimus
vemos um retorno muito positivo,
todos os fornecedores envolvidos
gestão de saúde e seguran-
e Intimus Evolution, com aplicador
com elogios à agilidade e à pronti-
no Serviço de Atendimento ao Con-
pela K-C estão rigorosamente de
ça dos clientes e consumi-
o que comprovou a preocupação da
dão com que as substituições e a
sumidor. “Temos vários indicadores
acordo com as diversas normas
A
Os
produtos
comercializados
dores é de suma importân-
empresa com a saúde e segurança
devolução dos valores foram reali-
de performance junto aos fornece-
regulatórias que regem sua ven-
cia, pois é de responsabilidade da
de seu consumidor. A organização,
zadas”, diz Ana Vieira. Como a ação
dores, que direcionam os planos de
da, seja no escopo da ANVISA,
empresa oferecer produtos que não
de maneira proativa iniciou um pro-
da companhia foi voluntária, o Mi-
melhoria contínua da área”, explica.
do INMETRO ou de qualquer ou-
os afetem nesse aspecto.
cesso de recolhimento de seus pro-
nistério da Justiça e a ANVISA não
A companhia, que atua sob os prin-
tro órgão regulador, incluindo des-
dutos ao perceber que algumas das
aplicaram nenhum tipo de penali-
cípios da sustentabilidade, estende
de questões obrigatórias e legais,
unidades produzidas entre janeiro
dade para o recall de absorventes.
essa estratégia à sua relação com
envolvendo ingredientes da for-
feito pelas áreas de SAC, Qualidade
de 2011 e março de 2013 tinham as
(G4-PR12)
o consumidor, que, em vez de ser
mulação de produtos para garantir
e Assuntos Regulatórios que a K-C
pétalas do aplicador abertas, o que
alvo apenas de planos de marketing
legislação e transparência ao con-
garante a saúde e a segurança de to-
poderia causar desconforto e dor
ou propaganda, passa a ser prota-
sumidor, até temas voltados à ho-
dos que consomem produtos comer-
durante a aplicação. Em um esfor-
gonista na criação e no aperfeiço-
nestidade da comunicação com o
cializados pela empresa. (G4-DM
ço conjunto, com destaque para as
O atendimento sempre é fei-
amento de produtos. A constante
consumidor – ou seja, os benefí-
Saúde e Segurança do Cliente)
áreas de Categorias, Comunicação,
to da melhor forma possível.
interação do setor com diretores e
cios de seus produtos, comunica-
Jurídico e Serviço de Atendimento
“Quando temos os contatos dos
com a área de Inovação permite a
dos pela empresa, em seus produ-
ao Consumidor, a empresa obteve
nossos consumidores, sempre te-
identificação de possíveis melhorias
tos são transmitidos com a melhor
uma eficaz interação com os consu-
mos o cuidado de orientar e escla-
na produção e a consequente dimi-
linguagem para o entendimento
midores, com saldo positivo.
recer a situação apresentada da
nuição de relatos negativos por par-
completo do consumidor e possuem testes que os comprovam.
Alena Serdiukova/Shutterstock
É através do gerenciamento e
acompanhamento de reclamações
78 | relatório de Sustentabilidade 2013
Educação para
o consumo
“Tivemos 1.094 contatos com
melhor forma possível inclusive, se
te dos consumidores, desperdícios
pessoas com dúvidas, dos quais
necessário, envolvemos uma pes-
e ruídos para a imagem das mar-
A gestão é liderada pelas ca-
311 eram sobre o recall, efetiva-
soa da área de Qualidade no aten-
cas. Além disso, mantém sempre a
tegorias responsáveis pelo de-
mente: destes, recolhemos 541
dimento presencial junto ao con-
meta de manter-se em conformida-
senvolvimento do produto e pela
caixinhas com o produto”, relata Ana
sumidor, para falarmos um pouco
de com regulamentos e códigos vo-
área regulatória e de marcas e
Vieira, Gerente de Relacionamento
mais a respeito do produto, da
luntários relacionados aos impactos
patentes da Kimberly-Clark Bra-
com o Consumidor.
Tribalium/Shutterstock
“
Consumidoras
elogiam atendimento
“Recebi hoje o envelope de vocês
com uma caixa de Intimus e um vou-
cher de R$ 15,00. Confesso ter ficado mais uma vez surpresa e feliz com
o atendimento de vocês. Em primeiro lugar pelo atendimento à minha
dúvida por e-mail. Em segundo lugar
pelo atendimento via telefone e hoje
a retirada do produto. E em terceiro
lugar por receber uma caixinha de absorvente, já que eu esperava apenas
o voucher para troca do mesmo.”
Trecho de e-mail enviado por
Jessica G. Specht
“Gostaria de agradecer a Intimus,
pois fui muito bem tratada por todos.
Eu havia entrado em contato por
causa do recall e não imaginei que
a agilidade e a solução seriam tão
imediatas. Volto a agradecer, pois fui
produção deste e até, em alguns
gerados por produtos e serviços na
sil. Nenhum produto é liberado
muito bem tratada e estou satisfeita
De forma ágil, as consumidoras
momentos, direcionamos orienta-
saúde e segurança. (G4-PR2) Todos
sem o aval das áreas internas e
com a atenção de todos.”
receberam vouchers com o valor do
ções quanto à reeducação ao uso”.
os produtos da Kimberly-Clark são
dos órgãos reguladores externos.
Trecho de e-mail enviado por
produto e também o absorvente in-
Um exemplo é o caso de contatos
avaliados em relação à saúde e se-
(G4-DMA-Rotulagem de Produ-
Hilaiza Ferreira dos Reis
terno sem aplicador, o que foi elo-
com observações sobre o papel
gurança do cliente. (G4-PR1)
tos e Serviços)
essencial
79
consulta pública
Matriz de materialidade
Produtos, ambiente
e pessoas
Consultas externas e internas definiram os três temas mais
relevantes para os diferentes públicos de interesse da empresa
três padrões de questionários ele-
midor, seguido por mecanismos de
tante da construção da imagem da
trônicos. O primeiro questionário foi
combate à corrupção e uso de insu-
companhia. (G4-25) O conjunto de
endereçado a representantes das
mos sustentáveis.
stakeholders engajado pela organi-
organizações sociais em comuni-
zação é composto por clientes, con-
dades impactadas pelas atividades
sumidores, fornecedores, público
da companhia, consumidores e for-
interno (colaboradores), entidades
necedores. O segundo questionário
Durante todo o ano, são desen-
de classe, autoridades das esferas
foi endereçado a colaboradores e,
volvidas várias ações para engajar e
federais, estaduais e municipais,
o terceiro, a alguns dos principais
conhecer o que é importante para
Engajamento de
stakeholders
A Kimberly-Clark Brasil mantém
relevância para a Kimberly-Clark
teriais; água; efluentes e resídu-
Comissão Interinstitucional, ONGs,
executivos da empresa. A consulta
os stakeholders, entre elas: as pes-
canais de diálogo constantes com
Brasil e para os seus stakeholders:
os; produtos e serviços; avaliação
órgãos ambientais e K-C Corpora-
ocorreu entre os dias 28 de feverei-
quisas qualitativas, já citadas, se-
tion (matriz). (G4-24)
ro e 11 de abril de 2014.
guidas do teste de materialidade
seus stakeholders, a fim de com-
gestão do ciclo de vida de produtos,
ambiental de fornecedores; treina-
preender suas demandas e percep-
responsabilidade ambiental no pro-
mento e educação; diversidade e
ções sobre a atuação da empresa.
cesso produtivo e engajamento de
igualdade de oportunidades; comu-
Durante a elaboração do Relatório
pessoas, envolvendo não só aspec-
nidades locais; avaliação de forne-
de Sustentabilidade ano-base 2013,
tos ligados tipicamente ao RH, mas
cedores e de impactos na socieda-
foram realizados testes de materia-
também os demais stakeholders
de; saúde e segurança do cliente;
anteriores,
com
lidade para reavaliar os temas e as
importantes da empresa.
rotulagem de produtos e serviços.
(G4-18)
abordagens mais importantes para
O conteúdo do Relatório da K-C
os diversos públicos de interesse da
foi retratado na forma de cases e
companhia. A partir das consultas e
artigos, evidenciando a atuação da
com base nas orientações do novo
empresa versus seu impacto nos
O mapa geral de stakeholders,
modelo GRI-G4, foram definidos
indicadores GRI G4, a saber: im-
definido em 2010, continua válido.
três pilares com assuntos de maior
pactos econômicos indiretos; ma-
A única mudança importante nele
Matriz de materialidade
Nível de importância para a
Kimberly-Clark Brasil
pois são considerados parte impor-
Temas muito
importantes
Temas pouco
importantes
Temas
importantes
Uso de insumos sustentáveis
que os diferentes atores da socie-
Produtos e serviços
dade apresentam para os negócios
Perfil do Relatório
foi definido com base no impacto
da K-C, e vice-versa, e também para
rias-primas alternativas; comerciali-
Engajamento de Stakeholder
comunidade e consumidores; im-
Avaliação de fornecedores
Mecanismos de queixas
e reclamações
(veja figurão gráfico), os stakehol-
res que compartilham de projetos
ders consideram importantes os te-
e ações de cunho sustentável com
mas: combate à corrupção, integra-
a K-C (além de autoridades das re-
ção de direitos humanos à gestão e
giões onde a empresa tem opera-
stakeholders foram feitas de forma
engajamento de stakeholders. Para
ções) e pesquisa quantitativa para a
a respeitar a linguagem de cada gru-
a Kimberly-Clark Brasil, o tema mais
totalidade de fornecedores, colabo-
po. Foram desenvolvidos, portanto,
relevante é a valorização do consu-
radores e clientes da empresa.
Teste de
materialidade
Em 2014, assim como nos anos
as
consultas
Referências
Índice GRI
Conteúdos Padrão Gerais
Página/Respostas
Verificação
Externa
(Pág.90)
Nível de
informação
ESTRATÉGIA E ANÁLISE
como: desenvolvimento de matézação de produto final; ações com
Valorização do consumidor
do GRI para clientes e fornecedo-
tratar de temas socioambientais,
Combate à corrupção
Treinamento e educação
80 | relatório de Sustentabilidade 2013
cia de stakeholders relacionados à
nova planta de Camaçari. O mapa
Impactos econômicos ditetos
Nível de importância para os
stakeholders da Kimberly-Clark Brasil
foi o fortalecimento da relevân-
Investimentos em pesquisas
para proteção ambiental
Integração de
Direitos Humanos à gestão
Temas
importantes
Mapa de stakeholders
Segundo o teste de materialidade
G4-1 Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização.
p. 5
Não
Completo
G4-2 Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades.
p. 18
Sim
Completo
pacto na cadeia de suprimentos;
PERFIL ORGANIZACIONAL
sindicatos; autoridades das regiões
G4-3 Nome da organização.
p. 4
Sim
Completo
onde a empresa tem operações e
G4-4 Principais marcas, produtos e/ou serviços.
p. 28, 29, 30, 31
Sim
Completo
parceiros em associações empre-
G4-5 Localização da sede.
p. 4
Sim
Completo
sariais. Comunidade e público in-
G4-6 Número de países em que a organização opera.
p. 14
Sim
Completo
terno também foram selecionados,
G4-7 Tipo e natureza jurídica da propriedade.
p. 14
Sim
Completo
G4-8 Mercados atendidos.
p. 15
Sim
Completo
G4-9 Porte da organização.
p. 14, 17, 43
Sim
Completo
essencial
81
Referências
G4-10 Número total de empregados.
p. 14
Sim
Completo
G4-11 Percentual do total de empregados cobertos
por acordos de negociação coletiva.
100%
Sim
Completo
G4-12 Descreva a cadeia de fornecedores da organização.
A Cadeia de fornecedores da KC é estabelecida por fornecedores de Materiais e Serviços, parte Nacional e parte Importado, onde as negociações são definidas para cada Categoria de
Compra por uma estrutura Local, Regional ou Global, dependendo da necessidade e estratégia de cada item.
Sim
G4-13 Principais mudanças durante o período coberto
pelo relatório.
p. 16, 52
Sim
Completo
G4-14 Princípio da Precaução.
p. 60, 70
Sim
Completo
G4-15 Cartas, princípios ou outras iniciativas externas
subscritas ou endossadas.
p. 90
Sim
Completo
G4-16 Participação em associações e/ou organismos.
p. 50, 60
Sim
Completo
G4-28 Período coberto pelo relatório.
p. 4
Não
Completo
G4-29 Data do relatório anterior mais recente.
p. 4
Não
Completo
G4-30 Ciclo de emissão de relatórios.
p. 4
Não
Completo
G4-31 Dados para contato.
p. 4
Sim
Completo
G4-32 Tabela que identifica a localização das informações no relatório.
p. 81
Sim
Completo
G4-33 Política e prática relativa à busca de verificação
externa.
p. 86, 87
Sim
Completo
Sim
Completo
Sim
Completo
GOVERNANÇA
G4-34 Estrutura de governança.
G4-17 Entidades incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas ou documentos equivalentes da
organização.
p. 4
Sim
Completo
G4-18 Processo para definição do conteúdo do relatório e os limites dos Aspectos.
Com base nas orientações do novo modelo GRI-G4, definiu-se três pilares com temas de maior relevância para a Kimberly-Clark Brasil e seus stakeholders, sendo eles: Análise do
Ciclo de Vida de produtos, Iniciativas Ambientais e Pessoas,
envolvendo gestão de talentos e projetos sociais.
Para definir o conteúdo do relatório a K-C se baseou em ações
e cases que apresentassem impactos relevantes em suas atividades. Dentre eles, priorizou-se àqueles onde os impactos
(sejam econômicos, ambientais ou sociais) influenciassem na
imagem difundida da empresa e nas avaliações e tomadas de
decisões de seus stakeholders.
Sim
Completo
p. 18, 19
Sim
ÉTICA E INTEGRIDADE
G4-56 Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho
econômico, ambiental e social, assim como o estágio de
sua implementação.
Impactos Econômicos
Indiretos
Completo
G4-20 Limite do Aspecto dentro da organização.
p. 19
Sim
Completo
p. 19, 20
Sim
Completo
G4-22 Efeitos de reformulações anteriores de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões
para essas reformulações.
Nesta edição não houve modificações ou reformulações no
conteúdo do relatório, com exceção da definição dos temas
prioritários orientados pelo modelo G4, do GRI.
Sim
Completo
G4-23 Alterações significativas em relação a períodos
cobertos por relatórios anteriores em escopo e limites
de aspecto.
Nesta edição não houve modificações ou alterações no conteúdo do relatório, apenas enfatizou-se as temáticas mais
relevantes à K-C e seus stakeholders, conforme novo modelo
GRI-G4.
Sim
Completo
Materiais
Água
ENGAJAMENTO DE STAKEHOLDERS
Clientes, consumidores, fornecedores, público interno (colaboradores), entidades de classe, autoridades das esferas Federais,
Estaduais e Municipais, Comissão Interinstitucional, ONGs, órgãos ambientais e K-C Corporation (matriz) são os grupos de
stakeholders engajados ao longo do ano pela Kimberly-Clark
Brasil.
Sim
G4-25 Base usada para a identificação e seleção de
stakeholders para engajamento.
p. 20
Sim
G4-26 Abordagem adotada pela organização para
envolver os stakeholders, inclusive a frequência do
seu engajamento discriminada por tipo e grupo,
com uma indicação de que algum engajamento foi
especificamente promovido como parte do processo
de preparação do relatório.
p. 20, 50
G4-27 Principais tópicos e preocupações levantadas
durante o engajamento de stakeholders e medidas
adotadas para abordar esses tópicos e preocupações,
inclusive no processo de relatá-las. Relate os grupos de
stakeholders que levantaram cada uma das questões e
preocupações mencionadas.
p. 20
82 | relatório de Sustentabilidade 2013
p. 19
CONTEÚDOS PADRÃO ESPECÍFICOS MATERIAIS
Aspectos Materiais
G4-21 Limite do Aspecto fora da organização.
G4-24 Relação de grupos de stakeholders engajados
pela organização.
p. 15
Completo
ASPECTOS MATERIAIS IDENTIFICADOS E LIMITES
G4-19 Aspectos materiais identificados no processo de
definição do conteúdo do relatório.
PERFIL DO RELATÓRIO
Completo
Efluentes e Resíduos
Sim
Completo
Completo
Informações sobre a forma de gestão e indicadores
Omissões
Verificação
externa
(Pág. 90)
G4-DMA
p. 53
N/A
Sim
G4-EC7
p. 52
N/A
Sim
G4-EC8
p.52
N/A
Sim
G4-DMA
p. 39
N/A
Material
Categoria
Valor
Plástico
Polímero
Aparas
Não Renovável
Não Renovável
Renovável
201 ton
18.721 ton
8.247 ton
G4-EN1
n/a
N/A
G4-EN2
Não há mensuração desse indicador
Não foi relatado
Sim
G4-DMA
p. 8
N/A
Sim
G4-EN8
p. 7
N/A
Sim
G4-EN9
p. 8
N/A
Sim
G4-EN10
p. 9, 86
N/A
Sim
G4-DMA
p. 11
N/A
Sim
G4-EN22
p. 9
N/A
Sim
G4-EN23
p. 71
N/A
Sim
G4-EN24
Não ocorreram vazamentos no período
N/A
Sim
N/A
Sim
G4-EN25
Resíduos(*)
Peso
Lâmpadas fluorescentes
Resíduo infectante
1 ton/ano
5 kg/mês
(*) Nenhum resíduo perigoso é exportado, 100% é enviado para tratamento, reciclagem ou incineração
Sim
Completo
Produtos e Serviços
G4-EN26
Os corpos d’água afetados por descarte de água são: Mogi das Cruzes /SP- Rio
Tietê - classe II e Correia Pinto /SC - Rio Canoas - classe II
N/A
Sim
G4-DMA
p. 73
N/A
Sim
G4-EN27
p.72, 75
N/A
Sim
G4-EN28
p. 39, 75
N/A
Sim
essencial
83
Referências
Avaliação Ambiental de
Fornecedores
G4-DMA
p. 72
N/A
Sim
G4-EN32
A K-C possui um sistema e gestão de fornecedores que conta com critérios
ambientais. Todos os fornecedores de matéria-prima e produto passam por essa
avaliação.
N/A
Não
G4-EN33
100% dos fornecedores foram submetidos a avaliações de impacto ambiental e
nenhum foi identificado como causador de impactos ambientais negativos.
N/A
Sim
Treinamento e Educação G4-DMA
p. 42
N/A
Sim
G4-LA9
p. 43, 44
N/A
Sim
G4-LA10
p. 47
N/A
Sim
G4-LA11
p. 44
N/A
Sim
Diversidade e igualdade
de oportunidades
G4-DMA
p. 59
N/A
Sim
G4-LA12
p. 44
N/A
Não
Comunidades locais
G4-DMA
p. 54
N/A
Sim
G4-SO1
p. 48, 52, 65, 66
N/A
Não
G4-SO2
Não foram levantadas operações com impactos negativos significativos.
N/A
Não
G4-DMA
p. 72
N/A
Sim
G4-SO9
A K-C possui um sistema e gestão de fornecedores que conta com critérios
sociais. Todos os fornecedores de matéria-prima e produto passam por essa
avaliação.
N/A
Não
G4-SO10
100% dos fornecedores foram submetidos a avaliações de impacto ambiental e
nenhum foi identificado como causador de impactos sociais negativos.
N/A
Sim
G4-DMA
p. 78
N/A
Sim
G4-PR1
p. 51, 79
N/A
Não
G4-PR2
p. 79
N/A
Não
G4-DMA
p. 79
N/A
Sim
G4-PR3
p. 36, 51
N/A
Sim
G4-PR4
Não houve na K-C qualquer caso de não conformidade com regulamentos e
códigos voluntários relativos a informações e rotulagem de produtos e serviços
N/A
Sim
GR-PR5
As pesquisas que temos se atentam para satisfação do cliente e são elaboradas
para lançamento de produto; não fizemos pesquisa de satisfação que sejam mensuráveis a ponto de serem reportadas.
N/A
Sim
Avaliação de Fornecedores em Impactos na
Sociedade
Saúde e segurança do
cliente
Rotulagem de produtos
e serviços
G4-EC2
“Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização em decorrência de mudanças climáticas. Em 2013, ocorreu uma grande precipitação de água de chuva em Esteio-RS,
ocasionando um grande alagamento do Centro de Distribuição da KC, onde muitos produtos foram perdidos
devido a serem molhados na enchente. Toda a área interna/externa teve uma total limpeza gerando:
• Volume de resíduos: 882,44 toneladas.
• Quantidade de Viagens: 77.
• Destino: Aterro Industrial – Ecotattal Sistema de gestão de Resíduos / após testes para coprocessamento - que
foram inviabilizados tecnicamente
• Tipo de resíduos: Fraldas, Absorventes, Papel Higiênico, Toiletries.
• Custos de operação: R$ 114.717,20+R$ 76.000,00+R$ 15.000,00= R$ 205.717,20
toda a contenção de riscos ambientais ao meio foram contidas e uma verificação mesmo fora da propriedade
da KC foi verificada para que tudo ficasse da melhor forma e não apresentasse vestígios do acidente natural
ambiental.”
Completo
Sim
G4-EC3
Cobertura das obrigações previstas no plano de pensão de benefício da organização. A Kimberly-Clark
oferece aos seus colaboradores um plano de aposentadoria complementar ao plano de previdência social (K-C
Prev). O plano oferece o plano dividido em dois grupos: Para salários acima de R$ 4.167: a empresa contribui
com 100%, limitado a 6% do salário de participação. Para salários abaixo de R$ 4.167: contribuição voluntária
sem contrapartida da empresa.
Completo
Sim
G4-EC4
Assistência financeira recebida do governo. A empresa recebeu por equalização de juros do DESENBAHIA
(agência de fomento do estado da Bahia S/A) o valor de R$ 408 mil, como parte dos incentivos da Construção
da Planta de Camaçari (BA). O valor total de empréstimo recebido do BNDES em 2013 foi de R$ 50 milhões.
Além de empréstimos do BNDES a empresa não recebe qualquer ajuda financeira do Governo.
Completo
Sim
G4-EC6
Proporção de membros da alta direção contratados na comunidade local em unidades operacionais
importantes. A K-C não possui política de contratação local para cargos de alta gerência. No entanto, possui
o Programa de Oportunidades Internas (POI) onde 40% das vagas são ofertadas internamente, promovendo
oportunidades de ascensão para seus colaboradores além das promoções por desempenho. As vagas geradas
para os níveis mais baixos são abertas aos colaboradores terceirizados prioritariamente.
Completo
Sim
G4-EC9
Proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes. Continuamos procurando utilizar fornecedores locais para serviços menos complexos, que estão disponíveis e com mão de obra qualificada, a um custo relativamente baixo devido à proximidade física com a fábrica. Permanecemos não conseguindo
mensurar os valores ou mesmo porcentagem de serviços/materiais destes fornecedores locais frente ao gasto total,
pois são gastos pulverizados e de baixo valor. Se tivermos outras opções de fornecimento de materiais/serviços de
fornecedores de outras localidades, teremos que optar sempre pelo menor custo.
A meta consiste em permanecer apoiando o desenvolvimento de fornecedores locais (ao redor das fábricas) desde
que haja custo competitivo.
Completo
Sim
Presença no Mercado
Práticas de Compra
CATEGORIA AMBIENTAL
Energia
Conteúdos Padrão Específicos
G4-EN3
Consumo de energia dentro da organização. A K-C deve utilizar somente combustíveis limpos e de preferência que sejam de fontes renováveis buscando sempre a redução da emissão de emissões atmosféricas e
redução de impactos ambientais
O consumo de energia dentro da fábrica em 2013 foi:
Gás Natural: 7519516.00m³
Biomassa: 18920528.00m³
Energia elétrica: 7609960.00MWH
Vapor: 207206.00MWH
Parcial
Sim
INDICADORES POR ASPECTO
G4-EN4
Consumo de energia fora da organização. O consumo de energia fora da organização não foi mensurado.
Completo
Sim
CATEGORIA ECONÔMICA
G4-EN5
Intensidade energética. A organização mede seu consumo de energia por: Consumo de Energia Específico
(MBTU/BDMT) que vai de 2 a 10.
Essa taxa condiz à energia consumida dentro da organização no processo produtivo. Estão incluídas nesta mensuração a energia elétrica, vapor, gás natural e biomassa.
Parcial
Sim
G4-EN6
Redução do consumo de energia. Os programas de conservação de energia e melhoria de eficiência são
implementados em todas as unidades K-C, considerando eficiência de equipamentos, otimização de circuitos,
melhoria na eficiência e produtividade. Nesse contexto, se compararmos 2012 com 2013, reduzimos 3% da
energia gasta para produção de todos os produtos K-C no Brasil. Além disso, uma equipe especializada em
processos Lean focou esforços no processo de energia, conseguindo um ganho energético 5% maior em equipamentos de produção.
Os combustíveis com óleo diesel foram reduzidos em 100%, ou seja, não são mais utilizados.
Completo
Sim
G4-EN7
Reduções nos requisitos energéticos de produtos e serviços. P. 31
Completo
Sim
Página/Resposta
Nível de
informação
Verificação
Externa
(Pág.
90 )
Desempenho Econômico
G4-EC1
“Valor econômico direto gerado e distribuído.
Custos Operacionais: R$ 1.800.000.000.00
Salário e benefícios de empregados: R$199.000.000.00.
Total de impostos pagos em 2013: R$639.000.000.00.
Doações 2013 não dedutíveis: R$157.000.00
Pagamentos a fornecedores (excluindo folha, benefícios e verbas promocionais, ou seja, apenas fornecedores
externos): R$2.600.000.000.00.
CAPEX de 2013: R$150.000.000.00.
Incentivo Fiscal do ICMS em 2013: R$10.200.000.00.
Incentivo Imposto de renda em 2013: R$4.500.000.00
84 | relatório de Sustentabilidade 2013
Completo
Sim
essencial
85
Referências
Biodiversidade
G4-EN11
CATEGORIA SOCIAL
“Unidades operacionais próprias, arrendadas ou administradas dentro ou nas adjacências de áreas
protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade situadas fora de áreas protegidas.
1. Unidade de Mogi das Cruzes, área total de 273.337 m² localizada próximo do parque estadual da Serra do
Mar e Serra do Itapety – Estação Ecológica e dentro de área de proteção de mananciais da Bacia do Alto Tietê.
Esta unidade possui uma Área de Proteção Ambiental - APA de 79.000 m² e uma Área de APP 13.000 m² a
800 m do nível do mar.
2. Unidade do Centro de Distribuição Mata Atlântica – CDMA com 62.000 m² de área construída e localizada
nas adjacências da Estação Ecológica da Serra do Itapeti, Mogi das Cruzes.
3. Unidade de Correia Pinto, Sta. Catarina. Área construída com cerca de 80.000 m²; Área de Proteção Permanente do Rio Canoas.- esta área encontra-se fechada limitando a intervenção antrópica da área de APP do rio.
4. Unidade de Suzano, conta hoje com um terreno em sua adjacência que pode receber no ano de 2013 uma
área de APP com recuperação de área através de um plantio de 582 mudas.
5. Unidade de Camaçari, conta com uma área adjacente cedida pela SUDIC à KC para a recuperação da mata
ciliar de duas lagoas e criação de um centro educativo para a comunidade e colaboradores, o qual já está em
projeto.”
Parcial
Descrição de impactos significativos de atividades, produtos e serviços sobre a biodiversidade em
áreas protegidas e áreas de alto índice de biodiversidade situadas fora de áreas protegidas. Todas as
atividades das unidades da K-C do Brasil em áreas protegidas ou não, tiveram seus impactos significativos identificados no período. No que tange a biodiversidade, não foram identificadas impactos significativos em áreas
protegidas ou em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas. As interações realizadas da
KC com essas áreas em 2013 foram benéficas ao meio , trazendo a possibilidade do mesmo voltar cada vez
mais as suas condições naturais e possibilitar uma riqueza em fauna e flora.
Parcial
G4-EN13
Habitats protegidos ou restaurados. Área Protegida: Mogi das Cruzes: 92 mil m² e Suzano: 10 mil m². Área
restaurada: Suzano: 68 mil m², Centro de Distribuição Mata Atlântica: 72 mil m² e Correia Pinto: 9 mil m².
Completo
Sim
G4-EN14
Número total de espécies incluídas na lista vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação
com habitats situados em áreas afetadas por operações da organização, discriminadas por nível de
risco de extinção. Todas as áreas já eram degradadas por ações antrópicas que não foram por ações diretas
da indústria e a flora proposta para plantio foi levantada conforme bioma local e necessidade de plantas específicas para o equilíbrio da vegetação local.
Completo
Sim
G4-EN12
Emprego
Sim
G4-LA1
Número total e taxas de novas contratações de empregados e rotatividade de empregados por faixa etária, gênero e região. Feminino: 375 novas contratações e Masculino: 608 novas contratações.
Completo
Sim
G4-LA3
Taxas de retorno ao trabalho e retenção após uma licença maternidade/paternidade, discriminadas por gênero.
Em 2013, 46 mulheres e 31 homens retornaram ao trabalho após uma licença maternidade/paternidade.
Completo
Sim
Completo
Sim
Relações Trabalhistas
G4-LA4
Prazo mínimo de notificação sobre mudanças operacionais e se elas são especificadas em acordos de
negociação coletiva. Não existe uma politica específica para isto.
G4-LA6
Tipos e taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e número de óbitos relacionados ao Trabalho, discriminados por região e gênero. Incident Rate: 0,16 (Brasil). Doenças Ocupacionais: Zero. Óbitos: Zero. Gênero: Ferimento Corte Contuso, Luxações Região Geográfica: 1 evento Eldorado do
Sul (RS), 1 evento Correia Pinto (SC), 1 evento Suzano (SP) e 1 evento Mogi das Cruzes (SP).
Completo
Sim
G4-LA7
Empregados com alta incidência ou alto risco de doenças relacionadas à sua ocupação. Não apresentado.
Completo
Sim
Saúde e Segurança no Trabalho
Sim
Igualdade de Remuneração entre Mulheres e Homens
G4-LA13
Razão matemática do salário e remuneração entre mulheres e homens, discriminada por categoria
funcional e unidades operacionais relevantes. Todas as nossas unidades operacionais são relevantes.
Parcial
Não
G4-LA14
Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relativos a práticas trabalhistas. A K-C possui um sistema de gestão de fornecedores que alia os times de Supply Chain, Qualidade, Inovação, Manutenção e uma consultoria externa. Todos os fornecedores de matéria-prima e produto acabado
passam pela auditoria em questão. Em 2013, 18 fornecedores de matéria-prima foram auditados e 100% dos
fornecedores de produto acabado passaram pela avaliação. Esta avaliação do sistema de gestão de fornecedores é baseada em 7 pilares principais.
Após cada avaliação, na hipótese de ser constatado de ficar evidente de que os fornecedores não cumprem
com suas responsabilidades ambientais e de sustentabilidade ambiental, o fornecedor não é homologado e, na
hipótese de ser constatado, é reincidido contrato por justo motivo.
Completo
Não
G4-LA15
Impactos negativos significativos reais e potenciais para as práticas trabalhistas na cadeia de fornecedores e medidas tomadas a esse respeito. Não houve impactos negativos significativos reais e potenciais para
as práticas trabalhistas na cadeia de fornecedores.
Completo
Sim
G4-LA16
Número de queixas e reclamações relacionadas a práticas trabalhistas registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal. Das 144 ações trabalhistas ajuizadas em 2013, 32 foram encerradas no mesmo ano.
Completo
Sim
G4-HR1
Completo
Número total e percentual de acordos e contratos de investimentos significativos que incluem cláusulas de direitos humanos ou que foram submetidos à avaliação referente a direitos humanos. O Guia
de Sustentabilidade (para fornecedores) é um documento que integrou a maioria dos contratos de investimentos realizados em 2013. Além desse Guia, pelo menos 50% dos contratos celebrados em 2013 contém cláusula proibindo o trabalho escravo, infantil e o trabalho em atividades insalubres. Em 2013, incluímos em nossos
pedidos de compra as cláusulas sociais, através de link de acesso.
Não
G4-HR2
Número total de horas de treinamento de empregados em políticas de direitos humanos ou procedimentos relacionados a Aspectos dos direitos humanos relevantes para as operações da organização,
incluindo o percentual de empregados treinados. Não há como contabilizar horas, pois, em 2013, o foco
foi em dois treinamentos online: antitrust e privacidade de dados. Porém os treinamentos de código de conduta e o próprio código em si conscientizam quanto à questão de direitos humanos.
Completo
Sim
G4-HR3
Número total de casos de discriminação e medidas corretivas tomadas. Não houve casos de discriminação.
Completo
Sim
G4-HR4
Operações e fornecedores identificados em que o direito de exercer a liberdade de associação e a
negociação coletiva possa estar sendo violado ou haja risco significativo e as medidas tomadas para
apoiar esse direito. A K-C entende que os sindicatos são parte atuante da sociedade e contribuem para o
processo democrático, sendo assim, a empresa abre suas portas para que os sindicatos venham fazer o processo de associação dos funcionários, inscrevendo-os, e em 2013, não houve nenhuma operação com o risco de
exercer seu direito a associação.
Emissões
G4-EN15
Emissões diretas de gases de efeito estufa (GEE) (Escopo 1). Não houve emissões diretas de gases de efeito estufa.
Completo
Sim
G4-EN16
Emissões indiretas de gases de efeito estufa (GEE) provenientes da aquisição de energia (Escopo 2).
Não houve emissões indiretas de gases de efeito estufa.
Completo
Sim
G4-EN18
Intensidade de emissões de gases de efeito estufa (GEE). A intensidade de emissões de gases de efeito
estufa (GEE) não é mensurada.
Completo
Sim
G4-EN20
Emissões de substâncias que destroem a camada de ozônio (SDO). A K-C tem como premissa a adesão
ao Protocolo de Quioto e Montreal eliminando o uso e geração em seus processos produtivos a emissão de gases que afetem a camada de ozônio.
Com o objetivo de substituir, eliminar e manter o uso 0 de substancias que afetem a camada de ozônio.
Completo
Sim
G4-EN21
Emissões de NOx,SOx e outras emissões atmosféricas significativas. Em 2013, as emissões foram: NOx
- 0,98 Ton e NH4 - 9,12 Ton. Os dados são calculados com base no fator de conversão fornecidos pela KCC,
baseados em diretrizes da EPA (Environment Protection Agency).
Completo
Sim
Investimentos
Conformidade
G4-EN29
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos ambientais. Não houve nenhum caso envolvendo arbitragem bem como nenhuma multa significativa relacionada a não conformidade com leis e regulamentos na esfera ambiental.
Completo
Sim
Não discriminação
Geral
G4-EN31
Total de investimentos e gastos com proteção ambiental, discriminado por tipo. Houve um gasto de
631 mil reais para disposição de resíduos nas unidades da K-C Brasil entre aterro, compostagem, coprocessamento e incineração.
Completo
Sim
Completo
Sim
Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Impactos Ambientais
G4-EN34
Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos ambientais registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal. Não houve reclamações de impactos ambientais.
86 | relatório de Sustentabilidade 2013
Liberdade de Associação e Negociação Coletiva
Completo
essencial
87
Referências
Trabalho Infantil
G4-HR5
“Operações e fornecedores identificados como de risco para a ocorrência de casos de trabalho infantil e medidas tomadas para contribuir para a efetiva erradicação do trabalho infantil. A empresa não
possui operações identificadas com estes riscos.
Desde 2009, para todos os novos fornecedores de Materiais Diretos e Produto Acabado, temos a prática de realizar uma auditoria da Qualidade antes da aprovação do mesmo para início de fornecimento para a K-C. Nesta
auditoria da Qualidade são checados alguns temas de responsabilidade social, como trabalho infantil e escravo.
Além disto, temos também para os fornecedores atuais, uma seleção anual de fornecedores críticos para que
sejam realizadas auditorias de verificação.
Na área de compras de Fibras (Celulose e Aparas), há frequentes e periódicas visitas em 100% de seus fornecedores.
Em relação a fornecedores de Celulose, nossa principal matéria-prima de Family Care, 100% dos nossos fornecedores possuem certificação FSC, e para se obter este certificado, os fornecedores passam por uma auditoria
do órgão certificador onde é checada toda a questão de sustentabilidade e são bordados temas como trabalho
infantil.
Para Peças de Reposição e Serviços, são realizadas visitas técnicas com alguns fornecedores para a tratativa
de diversos temas, entre eles o tópico acima, e uma vez verificado trabalho infantil o fornecedor seria desclassificado.
Comunidades Locais
Completo
Sim
Completo
Sim
G4-SO1
Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo
G4-HR6
Operações e fornecedores identificados como de risco significativo para a ocorrência de trabalho
forçado ou análogo ao escravo e medidas tomadas para contribuir para a eliminação de todas as
formas de trabalho forçado ou análogo ao escravo. A empresa não possui operações identificadas com
estes riscos.
Práticas de Segurança
G4-HR7
Percentual do pessoal de segurança que recebeu treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a direitos humanos que sejam relevantes às. 100% do pessoal de segurança foi submetido a treinamentos relativos compliance. Considerando que fazem parte do quadro de funcionários e, que
todos os colaboradores, recebem esse treinamento, indicamos que todos foram treinados em 2013. Ex.: Treinamento online do Código de Conduta com questionário de avaliação ao término, no qual só foram certificados
os colaboradores que tiveram aproveito de mais de 80% das respostas referentes ao treinamento. Os fornecedores são orientados e passam pelo treinamento de compliance.
Número total de casos de violação de direitos de povos indígenas e tradicionais e medidas tomadas a
esse respeito. Não houve casos de violação de direitos de povos indígenas e tradicionais.
G4-HR9
Número total e percentual de operações submetidas a análises ou avaliações de direitos humanos de
impactos relacionados a direitos humanos. Em 2013, 7 operações foram submetidas a análises ou avaliações de direitos humanos de impactos relacionados a direitos humanos.
Completo
Sim
Número total e percentual de operações submetidas a avaliações de riscos relacionados à corrupção
e os riscos significativos identificados. Em 2013, 100 operações foram submetidas a avaliações de riscos
relacionados à corrupção.
Completo
Sim
G4-SO4
Comunicação e treinamento em políticas e procedimentos de combate à corrupção. Em 2013, todos os
colaboradores foram comunicados sobre as políticas e procedimentos anticorrupção adotados pela K-C.
Completo
Sim
G4-SO5
Casos confirmados de corrupção e medidas tomadas. Não houve casos de corrupção no ano de 2013.
Completo
Sim
Completo
Sim
Completo
Sim
Conformidade
Completo
Sim
Completo
Sim
Percentual de novos fornecedores selecionados com base em critérios relacionados a direitos humanos. A K-C possui um sistema de gestão de fornecedores que alia os times de Supply Chain, Qualidade,
Inovação, Manutenção e uma consultoria externa. Todos os fornecedores de matéria-prima e produto acabado
passam pela auditoria em questão. Em 2013, 18 fornecedores de matéria-prima foram auditados e 100% dos
fornecedores de produto acabado passaram pela avaliação.
A avaliação do sistema de gestão de fornecedores é baseada em 7 pilares principais.
Após cada avaliação, na hipótese de ser constatado de ficar evidente de que os fornecedores não cumprem
com suas responsabilidades ambientais e de sustentabilidade ambiental, o fornecedor não é homologado e, na
hipótese de ser constatado, é reincidido contrato por justo motivo.
Completo
Sim
Impactos negativos significativos reais e potenciais em direitos humanos na cadeia de fornecedores
e medidas tomadas a esse respeito. Em 2013, não houve impactos negativos significativos reais nem potenciais em direitos humanos na cadeia de fornecedores.
Completo
G4-SO8
Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não monetárias aplicadas em decorrência da não conformidade com leis e regulamentos. Em 2013, não houve nenhum caso envolvendo
arbitragem bem como nenhuma multa significativa relacionada a não conformidade com leis e regulamentos.
G4-SO11
Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade registradas, processadas e
solucionadas por meio de mecanismo formal. O número total de queixas e reclamações relacionadas a impactos na sociedade registrado foi 39.014
Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Impactos na Sociedade
Avaliação de Fornecedores em Direitos Humanos
G4-HR11
CATEGORIA RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO
Número de queixas e reclamações relacionadas a impactos em direitos humanos registradas, processadas e solucionadas por meio de mecanismo formal. Não foram recebidas queixas nem reclamações relacionadas a impactos em direitos humanos.
88 | relatório de Sustentabilidade 2013
Comunicações de Marketing
G4-PR6
Venda de produtos proibidos ou contestados. Não há questionamentos ou debates públicos abertos por
parte dos stakeholders com relação aos produtos.
Completo
Sim
G4-PR7
Número total de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de
resultados. Em 2013, não houve nenhum caso de não conformidade nessas áreas.
Completo
Sim
Completo
Sim
Completo
Sim
Privacidade do cliente
Sim
G4-PR8
Número total de queixas comprovadas relativas à violação de privacidade e perda de dados de clientes. Não foram recebidas queixas quanto ao vazamento de informações e violação de privacidade de nossos
clientes e parceiros.
Conformidade
Mecanismos de Queixas e Reclamações Relacionadas a Direitos Humanos
G4-HR12
Não
G4-SO3
Avaliação
G4-HR10
Completo
Combate à Corrupção
Direitos Indígenas
G4-HR8
“Percentual de operações com programas implementados de engajamento da comunidade local,
avaliação de impactos e desenvolvimento local. Unidade Camaçari - Implementação do Projeto Mulher Atuação. Status e ações realizadas: Reuniões periódicas com os parceiros– Secretaria de Desenvolvimento
Econômico , Secretaria de Políticas para as Mulheres, SEBRAE e SENAC; Realização de Oficinas com foco em
Garantia de Direitos; Realização de Oficinas com foco em Geração de Renda
Participação Semana Global do Empreendedorismo promovido pelo SEBRAE; Participação no lançamento da
Campanha 16 Dias de Ativismo; Participação no lançamento do projeto Catar para Transformar e do Centro de
Economia Solidária, promovidos pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico; participação na inauguração
da Ong Gravatá.
Unidade Correia Pinto - Projeto Crescer - O PROJETO CRESCER foi desenvolvido por um Comitê formado por
representantes das áreas de Recursos Humanos, Produção, Administrativo, Qualidade, Gerência e Meio Ambiente, com o apoio da Consultoria em Responsabilidade Corporativa, do SESI/SC.
A escolha do foco de atuação também teve como base a consulta à comunidade do Município de Correia Pinto, realizada por meio de entrevistas e visitas às instituições sociais e secretarias de governo. Os colaboradores
voluntários também foram consultados, por meio da aplicação de um questionário.
Em suma, as atividades dos voluntários serão desenvolvidas em quatro eixos: educação, meio ambiente, saúde
e geração de emprego e renda para jovens e adolescentes do município.
Unidade Suzano - Projeto Pescar - alimentado por voluntários K-C, 20 jovens recebem aulas dentro da unidade
de Suzano 5 dias por semana sobre Processos Industriais - 60% da carga horária é voltada para comportamento; 40% dedicados à conteúdos técnicos.
Com relação à queixas da comunidade local, pode-se contatar a K-C através da telefone do Serviço de Atendimento ao Cliente, que direcionará a queixa para a área responsável. No casa de projetos específicos, como a
implementação da linha de transmissão em Suzano, a comunidade foi apresentada a um representante da K-C
sendo ele o canal direto para reclamações.”
Completo
Sim
G4-PR9
Valor monetário de multas significativas aplicadas em razão de não conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços. Em 2013, não houve nenhum caso
envolvendo arbitragem bem como nenhuma multa significativa relacionada a não conformidade com leis e
regulamentos.
essencial
89
referências
Verificação externa
Parceria com academia
dá transparência ao
Relatório de
Sustentabilidade
A Kimberly-Clark investe em inovação para garantir
o melhor uso possível dos recursos naturais
A
Processo de verificação externa com alunos e professores da EACH/USP, da esquerda para direita:
Ricardo Seara Neto, Thais Camolesi, Thais Mancini, Júlia Tonetto, Gabriel Joseph, Caroline Kerestes,
Guilherme Souza, Marcela Miranda Francisco, Tallita Ellen Marão, Juliana Venturin,
Prof.ª Dra. Sylmara Gonçalves Dias, Prof. Dr. Alexandre Igari, Sérgio Serapião.
Kimberly-Clark Brasil sub-
forma mais coerente e fidedigna a
terialidade (G4-18 e G4-19), porém
mete seus Relatórios de
gestão da sustentabilidade da em-
seria
recomendável
aprofundar
Qualidade do
relatório
Formas de gestão de
aspectos materiais
Por fim, o relato é bastante ilustrativo sobre o empenho da empresa
Sustentabilidade anuais à
presa e sua atuação em relação
mais a questão dos limites dos as-
verificação externa por organiza-
aos aspectos materiais de seu ne-
pectos materiais.
ções não comercialmente relacio-
gócio. Verificamos, também, que a
As respostas são de fácil enten-
tidão e o relatório tem clareza no
nadas, a fim de conferir maior in-
empresa realizou o relatório na op-
dimento, assim como os dados
que expõe. Ainda são encontradas
Os aspectos materiais foram bem
questão de emissão de gases de
tegridade e credibilidade, e por
ção “de acordo”, - padrão essencial,
nos gráficos e nas planilhas. A or-
oportunidades para o aperfeiço-
desenvolvidos, com destaque para
efeito estufa, não identificado como
recomendação da Global Reporting
e o segue apropriadamente.
ganização mostra-se envolvida nos
amento do equilíbrio de informa-
os seguintes: impactos econômicos
aspecto material, mas que a empre-
aspectos sociais da dinâmica local
ções no que se refere aos impac-
indiretos; água; treinamento e edu-
sa comprometeu-se em desenvol-
como descrito em G4-EC7.
tos negativos diretos e indiretos no
cação; avaliação de fornecedores
ver estudos para entender seus im-
Os dados são expostos com exa-
(Disclosure of Management
Approach – DMA)
na gestão das questões materiais
e essenciais. Vale observação para
Initiative (GRI). Este ano a verifica-
A equipe de verificação externa
ção foi realizada em parceria com o
foi exposta aos indicadores e suas
Núcleo de Pesquisa em Organiza-
respostas, sem o texto final do re-
O desafio da empresa, no mo-
contexto social e ambiental, e em
em impactos na sociedade. Há es-
pactos para a publicação de relatório
ções, Sociedade e Sustentabilidade
lato, o que limitou o entendimento
mento, parece ser levar sua exce-
todos os indicadores que reque-
paço para aprofundar o desenvolvi-
de emissões.
(NOSS) da Escola de Artes, Ciências
do contexto em alguns aspectos.
lência em gestão da sustentabili-
rem essas informações, como no
mento de um aspecto em especial:
e Humanidades da Universidade
Complementarmente, a empresa
dade para novos patamares, tais
indicador G4-EC8.
rotulagem de produtos e serviços.
de São Paulo (EACH-USP), sob co-
abriu-se para uma visita do grupo.
como, para o mais alto órgão de
ordenação da professora Sylmara
Gonçalves Dias, doutora em Ciência Ambiental pela USP, e do profes-
Conteúdo do
relatório
São Paulo, abril de 2014.
governança corporativa, que poderia ser avaliado também com base
Coordenação:
em tópicos ambientais e sociais,
Sylmara Gonçalves Dias, professora do curso de Gestão Ambiental EACH-USP, doutora em Ciência Ambiental pela
sor Alexandre Toshiro Igari, doutor
A organização identificou, por
conforme se requere em G4-44.
Universidade de São Paulo (PROCAM-USP) e doutora em Administração pela Escola de Administração de São Paulo
em Ecologia (IB-USP). (GRI G4-33)
meio de processo estruturado, um
Também reforçamos a importân-
da Fundação Getúlio Vargas (EAESP-FGV).
Alexandre Toshiro Igari, doutor em Ecologia pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP).
O sétimo relatório de sustentabili-
número significativo de stakehol-
cia de fazer uso da melhoria contí-
dade da Kimberly-Clark organiza-se
ders, como se vê nos indicadores
nua nas metas de indicadores, tais
a partir do recém-publicado padrão
G4-24 e G4-25. Foram listados im-
como o de recirculação de água,
Alunos participantes:
GRI G4, o que permite relatar de
portantes temas referentes à ma-
como proposto em G4-EN10.
Caroline Kerestes, Guilherme Souza, Jessica Rosani, Marcela Miranda Francisco, Marcela Rissardi, Tallita Ellen Marão.
90 | relatório de Sustentabilidade 2013
essencial
91
Páginas verdes
entrevista
Laços para o futuro
Companhia mantém relacionamento
próximo e transparente com stakeholders
Renata
Franco
A
Kimberly-Clark Brasil promove, todos os anos, con-
Executiva de negócios da Fibria,
versas para conhecer a opi-
“
Renata Franco lê os Relatórios de
nião dos seus públicos de interesse.
Sustentabilidade da Kimberly-Clark
Essa é uma forma de estreitar a re-
Brasil e destaca as parcerias que a
lação com os stakeholders, que cos-
empresa estabelece com fornece-
tumam ter contatos frequentes e
dores.
duradouros com a empresa. Conhe-
“Tenho uma grande admiração pela
ça a opinião de alguns deles.
Thaís
Siqueira
do Rosário
Kimberly-Clark. É o maior cliente da
Márcia Pinter, do Hospital Israelita
Fibria, e tem uma atuação muito
Albert Einstein, destaca a preocupa-
alinhada com os valores e premissas que adotamos na empresa. Temos vários trabalhos em conjunto,
como o Sustentabilidade de Ponta
A doutora Thaís, como é chamada
a Ponta, do Walmart, que pensa no
em Camaçari (BA), foi a responsável
pela Delegacia da Mulher do município por quase cinco anos. No final
consumidor final. A semelhança em
Drª Thaís Siqueira do Rosário, Delegada de Camaçari
termos de diretrizes e as bases sólidas permitem que a Kimberly-Clark
res, um índice enorme de agresso-
lidade para entrar no polo, recebe-
e a Fibria estejam, para além da par-
para a 18ª Delegacia Territorial, mas
res. Antes, a dificuldade para che-
mos até convites deles para fazer
ceria comercial, alinhadas em boas
continua em contato com a Kimber-
garmos até essas empresas era
palestras. E a Kimberly também dá
práticas. Todo o investimento na ca-
ly-Clark e elogia o papel da compa-
muito grande, e era complicado
o exemplo, porque mostra que te-
deia de valor, que procura oferecer
nhia, que, segundo ela, abre portas
até para fazer uma palestra lá den-
mos de nos voltar também para a
benefícios ao consumidor e reduzir
na região.
tro. A Kimberly chegou e abriu essa
inclusão das mulheres vítimas de
impactos socioambientais no pós-
do primeiro semestre, foi transferida
“
“É muito importante que o setor
porta, propondo um trabalho social
violência no mercado de trabalho,
-consumo, são dignos de admira-
privado atue junto com os órgãos
que preparasse as mulheres para o
para que elas possam recomeçar
ção. A transparência do relatório de
públicos na questão de gênero. Aqui
mercado de trabalho. É uma inicia-
suas vidas. Não é só reprimir o cri-
sustentabilidade e as boas práticas
mesmo nós temos um polo petro-
tiva muito importante e que surtiu
me.” Thaís está sempre em contato
anticorrupção são outros temas que
químico que é o maior gerador de
um efeito muito positivo dentro do
com a K-C. “O pessoal é muito re-
julgo importantes.”
renda e tem, entre seus trabalhado-
município. Agora, temos mais faci-
ceptivo”, diz.
92 | relatório de Sustentabilidade 2013
Márcia
Galucci
Pinter
“
ção da Kimberly-Clark com o desenvolvimento de produtos ecologica-
Albano
Araújo
mente corretos, com a gestão dos
impactos na distribuição dos produ-
Coordenador da Estratégia de Água
tos e no pós-consumo, e com a lo-
Doce na The Nature Conservancy
gística reversa.
(TNC), no Brasil, Albano Araújo par-
“De todos os fornecedores do Hospital Albert Einstein, a Kimberly-Clark foi a pioneira a se preocupar com
o descarte de resíduos. Junto com
o hospital, busca soluções. Com a
logística reversa, consegue uma
boa minimização dos impactos pós-consumo”, explica.
“
ticipa do projeto de recuperação
das áreas de manancial do Rio Tietê, realizado pela companhia e seus
parceiros. Ele destaca a iniciativa
inédita da empresa.
“O que foi comentado diversas vezes: a K-C não tinha nenhuma obrigação de fazer o que está fazendo.
É uma empresa com postura proativa e inovadora nas questões de sustentabilidade e ambiental, pois busca informações novas e atua nessas
áreas, diferentemente de outras
empresas, que esperam por uma
lei (ou seja, obrigatoriedade) para se
posicionarem.”
essencial
93
notas
radar
Redução na embalagem,
menos emissões
A Kimberly-Clark tem como princípio criar e colocar em ação, de forma constante e organizada, iniciativas para diminuir o
impacto de seus produtos na natureza. Em 2013, a redução na embalagem que transporta os lenços umedecidos permitiu
uma diminuição de 3% no uso de caminhões na logística, percentual que foi calculado levando em conta o número de
viagens necessárias para o transporte antes da iniciativa. O avanço foi alcançado graças à retirada das divisórias internas
de papelão ondulado, projeto que exigiu que as caixas fossem reformuladas para terem mais resistência e transportarem
o produto sem nenhum tipo de risco à sua integridade. (G4-EN7)
Apoio a
iniciativas
Valorização
do patrimônio
cultural
A Kimberly-Clark subscreve, desde 2010, o
Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), que reúne as empresas comprometidas a alinhar suas operações e estratégias
aos dez princípios universalmente aceitos nas
áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e combate à corrupção. Há dois anos,
também endossa o Princípio de Empoderamento das Mulheres, desenvolvido pelo Pacto
Global e ONU Mulheres. Além disso, a empresa é signatária da Agenda 21 e do projeto Na
Mão Certa, da ONG World Childhood Foudation, iniciativa que busca enfrentar, de modo,
eficaz a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras. Também é integrante do projeto De bem com Você, programa em associação ao Look Good Feel Better®,
coordenado no Brasil pela Associação Brasileira
da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e
Cosméticos (ABIHPEC). Os princípios e pactos
acima são de nível nacional, com exceção do
Pacto Global, que foi aderido pela matriz nos
Estados Unidos, logo, envolve todas as operações da empresa no mundo. (G4-15)
Durante a instalação da linha de transmissão de energia em
Mogi das Cruzes, a Kimberly-Clark realizou ações para conscientizar alunos, professores e moradores do município sobre a importância da preservação do patrimônio cultural. “Decidimos fazer
esse trabalho mesmo após não encontrar nenhum sítio arqueológico na área da linha. Elaboramos cartilhas e apostilas, e fizemos
ações com os professores e palestras com alunos e moradores”,
diz Janaína Rodrigues, gerente de Meio Ambiente da companhia. A cartilha serviu como material de apoio aos professores,
explicando a importância da educação patrimonial e sugerindo
vários tipos de atividades para serem desenvolvidas com os alunos. Para explorar o tema linguagem, a indicação foi coletar material em entrevistas e pesquisas; transformá-lo, com a elaboração
de peças de teatro, exposições, histórias e discussão na sala de
aula; também foi feita uma pesquisa de termos de épocas passadas, comparando-os com os usados atualmente e identificando
a diferença de pronúncia. Em história, a ideia foi a de conhecer
objetos patrimoniais, sítios arqueológicos, edifícios e centros históricos que remetem à história do Brasil e do mundo. Entre as
atividades, foram elaboradas oficinas de arqueologia, arte indígena; memória, com elaboração de colchas de retalho e livros de
tecidos e até de confecção de taipa de mão, técnica de construção muito usada na arquitetura colonial brasileira, que vem sendo
resgatada pela bioconstrução.
Gente de Valor
O prêmio Role Model, que teve sua primeira edição em 2012, mudou de nome em 2013 e passou a chamar-se Gente
que Brilha. Em cerimônia realizada durante a Confex (Conferência Executiva), no Hotel Sofitel Jequitimar, no Guarujá (SP),
oito colaboradores que melhor exercitaram os valores da companhia receberam um troféu. Dan Stulbach, o mordomo das
campanhas de Neve no ano de 2013, e Natalia Taglieri, funcionária de Recursos Humanos, foram os mestres de cerimônia.
Marcos Moraes, assistente de Distribuição do CDMA, ganhou por Valorização das Pessoas; Renato Castro, analista de produção de Mogi das Cruzes, por Trabalho em Time; Yuri Pawluk, analista de Recursos Humanos em Mogi, por Integridade;
Ivan Cascardi, analista de manutenção em Suzano, por Paixão pelo que Fazemos; Mauro Silva, analista de produção de
Mogi, por Inovação; Milla Siqueira, executiva de Vendas na Divisão SPSul, por Compromisso com o Cliente; Sara Santos,
especialista em Inovação, por Compromisso com o Consumidor; e Claudete Fabris, assessora da gerência de Correia Pinto, por Responsabilidade Social.
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