revista - Raízen
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revista Ano 1 nº 2 outubro a dezembro 2011 Logística e distribuição Empresa investe em infraestrutura para crescimento sustentável Índice 4 Giro Rápido Etanol aditivado chega a Pernambuco e a Goiás 6 Páginas Roxas Pedro Mizutani 8 Sustentabilidade Solução natural 10 Raízes do Brasil Capitais de desenvolvimento 14 Gestão e Cultura Investindo em talentos 20 Apresentação Cultivando oportunidades 22 Fórmula 1 Emoções em alta 26 Tecnologia e Inovação Geração de valores 31 Questão de Ética Combate a cartéis no Brasil 16 Capa Crescendo com o Brasil Revista Raízen Editorial 3 Boas energias O fim do ano tradicionalmente é um momento de celebração e uma oportunidade para refletirmos sobre o que construímos ao longo dos 12 meses que passaram. No caso da Raízen, formamos a quinta maior empresa do país em faturamento e uma referência no mercado de biocombustíveis, com a cadeia de produção integrada do campo à revenda. Como empresa brasileira, buscamos levar o etanol nacional, produzido a partir da cana-de-açúcar, a outros países como uma solução de desenvolvimento sustentável. Investimos na difusão do modelo de consumo consciente e no controle eficiente de custos e estoques como ferramentas capazes de agregar valor ao negócio e contribuir para a preservação da riqueza ambiental de nosso planeta. A Raízen tem sonhos grandes e ambiciosos, e conta com a dedicação e o talento de seus funcionários como uma vantagem competitiva para concretizar esses planos. Estimulamos a criatividade, a inovação e o desenvolvimento das pessoas que trabalham conosco, pois queremos ser reconhecidos globalmente pela excelência no desenvolvimento, na produção e na comercialização de energia sustentável. Outro aspecto muito importante para a Raízen é a segurança, imprescindível não apenas nas operações, como também no dia a dia. Por isso é necessário cuidado na realização das atividades para não apenas assegurar a boa performance do negócio, mas, acima de tudo, garantir a segurança pessoal. O ano-safra continua até março e os esforços de todas as áreas da empresa serão concentrados para que 2012 seja marcado por avanços tão marcantes quanto os que vivenciamos em 2011. brasileira, Luis Henrique Guimarães Vice-presidente Executivo Comercial “Como empresa buscamos nacional, produzindo a partir levar o da cana-de-açúcar, a outros países como de desenvolvimento uma ” etanol solução sustentável Expediente Gerências de Comunicação Interna e Relações Externas: Giselle Innecco Valdevez Castro Natascha Nunes da Cunha Coordenação e Jornalistas Responsáveis: Andréa Melissa Pereira (MTb/SP 038015) Carina Andion Angulo (MTb/RJ 31804) Regina Maia (MTb/SP 49785) Produção Gráfica e Editorial: Cajá – Agência de Comunicação Conselho Editorial: Alessandra Moreira Ramos; Andrea Villares; Cláudio Oliveira; João Alberto Abreu; José Vitório Tararam; Luis Carlos Veguin; Márcio Fogaça; Paola Manfredini; Sandra Mainenti. Fotografia: Raízen Impressão: Burti E-mail de contato: [email protected] Tiragem: 10.000 Revista Raízen 4 Giro Rápido Etanol aditivado chega a Pernambuco e a Goiás Fotos: Arquivo Raízen O Shell V-Power Etanol, único etanol aditivado do país, chegou a mais dois estados brasileiros. Desde outubro, os motoristas de Recife e Goiânia podem abastecer com o produto nos postos com bandeira Shell dessas cidades. A expectativa da companhia é que as vendas do produto correspondam a mais de um terço das vendas totais de etanol na região. O novo combustível oferece a proprietários de carros e motos um pacote de aditivos, como o Friction Modification Technology (FMT), que confere uma maior proteção das partes internas do motor que entram em contato com o combustível, além da capacidade extra de limpeza do sistema de alimentação de combustível, como bomba, injetores e válvulas. Brindes foram distribuídos no lançamento do Shell V-Power Etanol Desde o seu lançamento, em 2010, já foram comercializados 200 milhões de litros do produto, o que equivale a 5 milhões de tanques cheios. O investimento total da companhia chega a R$ 20,4 milhões. O Shell V-Power Etanol já é vendido em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Paraná. Foto: Arquivo Raízen Consumidores mais perto da Ferrari Vencedores da promoção “Pilote uma Ferrari por um dia” comemoram em Maranello Revista Raízen Que tal viajar para a Itália, fazer uma visita exclusiva à fábrica da Ferrari e ainda ter a chance de pilotar um carro esportivo na pista de testes da escuderia? Esse foi o prêmio que dez clientes puderam desfrutar no dia 20 d e s e te m b r o p o r meio da promoção “Pilote uma Ferrari por um dia”. Para par ticipar da promoção, realizada em postos de bandeira Shell de todo o país, os consumidores deviam abastecer com gasolina Shell V-Power ou Shell V-Power Etanol entre março e maio deste ano e se inscrever via SMS no sorteio. Essa foi mais uma opor tunidade criada pela Raízen, joint venture entre Shell e Cosan, para aproximar consumidores e a parceria tecnológica existente entre a marca Shell e a Ferrari há mais de 60 anos. Paixão estampada no peito Os apaixonados por automobilismo ganharam mais uma oportunidade de demonstrar o fascínio pela Fórmula 1. De novembro de 2011 a janeiro de 2012, a Raízen preparou uma promoção que oferece aos consumidores dos postos com bandeira Shell seis modelos colecionáveis de camisetas. Cada modelo estampa o emblema da Ferrari e um modelo de carro com o qual a equipe italiana foi campeã ao longo de mais de 60 anos de parceria com a marca Shell nas pistas. Para ganhar o brinde, os consumidores dos postos urbanos deverão abastecer com 25 litros de combustíveis diferenciados da família Shell V-Power e pagar mais R$ 14,90. Quem trocar o óleo na rede com quatro litros de Shell Helix HX7 ou Ultra ou ainda comprar mais de R$ 25 em produtos das lojas Select pode participar acrescentando os mesmos R$ 14,90. Nas estradas, os motoristas deverão abastecer 200 litros de Shell Formula Diesel e pagar o mesmo valor. Soluções inovadoras na Fenatran A nova ferramenta de gestão de frotas da Raízen, Expers, foi o destaque da empresa no 19o Salão Internacional do Transporte – Fenatran 2011, entre os dias 24 e 28 de outubro, em São Paulo. Desenvolvido com a Ecofrotas, o sistema foi apresentado aos visitantes do evento, considerado o principal do Brasil no segmento e um dos cinco mais importantes do mundo na área de produtos e serviços detinados aos transportadores de carga. A solução tem como público-alvo empresas transportadoras, de logística e aquelas que utilizam o transporte rodoviário na cadeia produtiva. O sistema funciona integrado às bombas de combustível e permite ao gestor determinar o volume a ser abastecido, além de indicar quando e em qual posto o serviço deverá ser feito. Nos próximos cinco anos serão investidos R$ 30 milhões no Expers, principalmente em tecnologia, desenvolvimento do produto e marketing. A expectativa é de um faturamento de R$ 2 bilhões com a implementação da ferramenta. Atualmente, 200 estabelecimentos nas principais vias do país estão operando com Expers. A meta é que 350 postos façam parte dessa rede até 2012. Estande da Raízen reúne visitantes na Fenatran 2011 6 Páginas Roxas: Pedro Mizutani Desafios da entressafra Momento de baixa na produção, a entressafra é considerada por muitos um dos principais desafios para a expansão do mercado de etanol. O vice-presidente executivo de Etanol, Açúcar e Bioenergia da Raízen, Pedro Mizutani, avalia o período e comenta expectativas para a próxima safra. Revista Raízen Índice Entramos no período de entressafra da cana-de-açúcar. Como avalia a última safra? A safra 2011/12 não foi muito diferente do previsto inicialmente pelos analistas de mercado. Como consequência dos canaviais envelhecidos e dos investimentos limitados, a produção de cana sofreu uma redução em todo o Brasil. Dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) mostram que do início da safra até outubro, houve uma queda de 18% na produtividade da cana em relação ao ano anterior. A Raízen seguiu a tendência de queda, porém com uma redução menor em virtude da estratégia adotada e de gerenciamento, e deve fechar o período moendo de 52 milhões a 54 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Os números ainda estão sendo consolidados pela empresa. Houve antecipação do fechamento da safra? 7 “Grande parte das está voltada para o da produtividade da , sem a necessidade de aumentar a área de pesquisas aumento cana-de-açúcar plantio” da expansão das unidades próprias e de aquisições. É importante ressaltar que as aquisições, que fazem parte da tendência de consolidação do setor sucroalcooleiro no Brasil, não resolvem o problema da produção no país. Daí a importância das medidas para incentivo de produção do governo. Como divulgado pela própria União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), algumas usinas do Centro Sul anteciparam o fechamento de suas safras. Regiões produtoras tradicionais de São Paulo sofreram uma quebra agrícola significativa. Nos primeiros 15 dias de outubro, mais de 40 usinas já haviam parado a produção. Das 24 unidades da Raízen, 50% entraram no período de entressafra em meados de novembro. As demais continuaram produzindo e tinham previsão de encerrar o ciclo ainda no mês de novembro. Como os investimentos em pesquisa podem contribuir para elevar a produção no Brasil e reduzir a influência do período de entressafra na oferta de etanol, por exemplo? O que podemos esperar do próximo período? Qual a importância do sorgo sacarino nesse contexto? A safra 2012/13 deve ser melhor que a deste ano. Mesmo assim, apresentará um crescimento tímido, de no máximo 10%. O setor voltou a investir, mas ainda será necessário tempo para que esses recursos comecem a se fazer sentir no mercado. Para se ter uma ideia, para atender à demanda brasileira de canade-açúcar é preciso que a moagem do país alcance 1 bilhão de toneladas nos próximos oito anos. Isso representa investimentos da ordem de US$ 67 bilhões ou 172 novas usinas, com capacidade de moagem de 3 milhões de toneladas cada. O sorgo sacarino, como uma cultura vegetal complementar à da canade-açúcar, pode contribuir para a produção do etanol e servirá para antecipar o início da próxima safra. Ele não substitui a cana, mas poderá ajudar a preencher a capacidade ociosa das usinas ou estender o período de safra. Para a próxima safra, plantaremos sorgo em duas regiões: Piracicaba e Jataí. Quais os planos da Raízen para incrementar a produção brasileira? A Raízen nasceu com um ousado plano de investimentos, que soma US$ 7 bilhões nos próximos cinco anos. Boa parte desses recursos será direcionada para expandir a capacidade de moagem da companhia, das atuais 65 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano para 80 milhões de toneladas no período. O aumento deve vir de novos projetos, os chamados greenfields, Os investimentos em pesquisa e novas tecnologias são parte do processo de incremento da produção brasileira. São importantíssimos e envolvem entidades renomadas, como o CTC. Grande parte das pesquisas está voltada para o aumento da produtividade da cana-de-açúcar, sem a necessidade de aumentar a área de plantio. A Raízen, juntamente com a Codexis, estuda enzimas que irão contribuir para a maior produtividade industrial. E esperamos que já em 2012 possamos ser beneficiados por esses estudos. Há ainda as pesquisas voltadas para o etanol de segunda geração. O que acontece nesse período de entressafra? Durante a entressafra, são realizados reparos em todas as 24 usinas da Raízen. É a nossa parada para manutenção, quando são feitas vistorias, reparos e a limpeza de todos os equipamentos. É um período que envolve muito planejamento e atenção, principalmente na área de segurança, pois a população industrial pode até triplicar em alguns casos. Até que ponto a entressafra das usinas afeta a oferta dos produtos nos mercados interno e externo? O setor sucroalcooleiro está extremamente profissionalizado e trabalha com um planejamento de longo prazo para justamente não ser afetado pela entressafra ou, então, mitigar os impactos de uma possível quebra de safra, por exemplo. O setor produz durante 7 ou 8 meses do ano e comercializa seus produtos nos 12 meses. A entressafra já é tradição, então o setor já se prepara com estoques e armazenagem. Revista Raízen 8Sustentabilidade Solução natural Recursos da própria natureza auxiliam no combate a pragas nas plantações de cana-de-açúcar Assim como na mesa dos brasileiros os alimentos cultivados sem agrotóxicos e sem fertilizantes químicos ganham terreno, no campo a Raízen trabalha para ser cada vez mais produtiva e ecologicamente eficiente. No processo de cultivo da cana-de-açúcar, por exemplo, o controle biológico de pragas é uma importante ferramenta na consolidação de práticas mais sustentáveis desde a plantação até a colheita. A cana, como todas as culturas agrícolas, recebe a influência de agentes externos que podem prejudicar seu desenvolvimento ou até mesmo impedir sua sobrevivência. Duas pragas que normalmente atingem os campos são a broca-da-cana Revista Raízen (Diatraea saccharalis) e a cigarrinha-da-raiz (Mahanarva fimbriolata). Juntas, elas podem destruir centenas de hectares e provocar uma redução significativa da produtividade em locais com focos de infestação. Para evitar que isso aconteça em suas plantações, a Raízen aposta no controle biológico, forma de combate às pragas que dispensa o uso de defensivos químicos. A Cosan, uma das companhias que criaram a Raízen, construiu, em 1973, o primeiro laboratório particular de controle biológico de pragas do Brasil. Atualmente, a Raízen tem oito unidades localizadas em São Paulo e Goiás responsáveis por distribuir a tecnologia para as usinas da empresa. Avanços significativos H o j e, c i n c o l a b o r a tó r i o s d a Raízen produzem mensalmente cerca de 130 milhões de vespas Cotesia flavipes, que combatem a larva broca-da-cana. Dos outros três saem 13 toneladas de esporos do fungo Metharizium anisoplea, organismo que controla naturalmente a cigarrinha-da-raiz. “O controle biológico, além do baixo impacto ambiental, tem como grande vantagem o fato do parasitoide que é liberado no campo se reproduzir naturalmente. Ou seja, é capaz de restabelecer o equilíbrio natural nessas áreas ao longo do tempo”, acrescenta o diretor. Cassio acredita que as exigências internacionais por uma produção agrícola mais limpa fazem com que muitas empresas privadas e algumas universidades dirijam o foco das suas pesquisas para o controle biológico. Como resultado, já há pesquisas em estágio avançado para combater outras importantes pragas, como o Sphenophorus (conhecido como bicudo da cana) e os Nematoides. Fotos: Arquivo Raízen “Da implantação dos primeiros laboratórios até hoje houve muita evolução. A prática de se fazer o controle da broca-da-cana com uso de inimigos naturais se disseminou por todo o setor sucroenergético e se consolidou como a forma mais eficaz de se conviver com esse inseto. Nestes 38 anos, os laboratórios se profissionalizaram, adotando um rigoroso controle de qualidade”, explicou o diretor de Produção Agrícola, Cassio Paggiaro. Funcionário aplica os agentes biológicos nas plantações de cana-de-açúcar Desafios Cerca de R$ 4 milhões são investidos anualmente na manutenção e na estrutura de controle biológico. Se comparado à utilização de defensivos agrícolas, o método que utiliza agentes naturais representa um ganho de 35% para a empresa. “O trabalho é economicamente viável e competitivo em termos de custo. Além do impacto muito reduzido no meio ambiente, contribuímos socialmente gerando emprego e renda para mais de 200 colaboradores diretos”, conta Cassio Paggiaro. 130 milhões de vespas e 13 toneladas de esporos de fungo são produzidas mensalmente nos laboratórios da empresa O diretor avalia ainda que os procedimentos são constantemente aprimorados e aponta caminhos para o desenvolvimento tecnológico. “Para a Cotesia e para o Metarhizium, que já são muito conhecidos e amplamente usados, o maior desafio é a gestão da produção, sempre em busca de custos competitivos e maior eficiência na produção em laboratório. Para as novas pesquisas, a meta principal é repetir os resultados conseguidos em laboratório nas condições de campo, onde uma diversidade grande de variáveis tem que ser considerada.” Revista Raízen 10 Raízes do Brasil Revista Raízen Capitais de desenvolvimento Vista da sede administrativa da Raízen em São Paulo (SP) São Paulo e Rio de Janeiro são símbolos da economia brasileira. Responsáveis por mais de 16% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2008, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as duas cidades produziram juntas mais de R$ 510 bilhões e conquistaram as duas primeiras colocações na lista dos municípios com mais expressão nos resultados nacionais. Também líderes no ranking dos municípios mais populosos dos país, São Paulo (11,2 milhões de habitantes) e Rio de Janeiro (6,3 milhões) tendem a manter o ritmo de desenvolvimento com a aproximação de eventos importantes do calendário mundial, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Com escritórios centrais nessas duas importantes cidades, a Raízen consolida sua posição estratégica nos principais centros de tomada de decisão de seus segmentos de negócio. Ao todo, a empresa mantém cerca de 700 funcionários divididos em diversas áreas de atuação nas unidades carioca e paulistana. Revista Raízen 12 Raízes do Brasil Terra de oportunidades Conhecida por sua força econômica, São Paulo concentra diversas áreas da Raízen, como Etanol, Açúcar e Bioenergia (EAB), Jurídico, Finanças, Logística, Distribuição e Trading (LD&T), Desenvolvimento Sustentável e Relações Externas, Recursos Humanos e parte dos setores Comercial e de Tecnologia da Informação. “Para os negócios da empresa, São Paulo agrega sob o ponto de vista e conômico e f ina nce iro. A capital paulista é a cidade mais próspera do Brasil quando falamos de opor tunidades. É importante para a Raízen estar ali, pois ela fica próxima de áreas-chave para o setor de EAB, por exemplo”, avalia o coordenador ambiental da Raízen, Humberto Magalhães, que trabalha no Rio de Janeiro e quinzenalmente viaja a São Paulo para discutir assuntos da área jurídica e alinhar estratégias. Na opinião de Marcelo Couto Almeida, gerente de Marketing da área Comercial para Meios de Pagamento e Fidelidade, a presença em São Paulo é importante para Sede administrativa da Raízen em São Paulo (SP) Revista Raízen o relacionamento com parceiros. “Dentro da área de marketing, temos algumas iniciativas importantes para os negócios da revenda. Uma delas é o Cartão Shell, lançado em parceria com o Santander, e outro projeto grande é na área de transação desses cartões nos postos, pensado junto com a Cielo. Apesar da minha base ser no Rio de Janeiro, preciso estar na capital paulista pelo menos um dia na semana pois a sede desses parceiros é em São Paulo. A pluralidade de oportunidades se repete no ambiente cultural paulistano, que reúne ícones das mais diversas culturas internacionais. “Em São Paulo, é possível tomar um café da manhã colonial, almoçar comida mexicana, tomar um chá da tarde árabe e jantar em um restaurante japonês sem sair do mesmo quarteirão. As pessoas correm o tempo todo e a cidade não para”, comenta a gerente financeira de LD&T, Gina Cassettari. Ela atua em São Paulo, dá suporte à parte fluminense da equipe e alterna entre as duas capitais nos fins de semana para ver o marido, que mora no Rio de Janeiro. Índice 13 Foto: Arquivo Raízen/Paulo Rodrigues Sede administrativa da Raízen no Rio de Janeiro (RJ) Um Rio de negócios No Rio de Janeiro, está a maior parte da área Comercial da Raízen. Sede de grandes empresas públicas e privadas de energia, laboratórios de pesquisa e órgãos relacionados ao petróleo, a Cidade Maravilhosa representa um importante polo de discussão do mercado. “O Rio é importante pelos negócios de distribuição de combustíveis. Todas as grandes distribuidoras têm base na cidade. A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom) estão ali. É muito importante para a empresa estar no centro onde se tomam as grandes decisões”, avalia Humberto Magalhães. Gina Cassettari acrescenta que a proximidade dos principais players do mercado favorece os resultados da empresa. “Os principais fornecedores e concorrentes estão na cidade, então acredito que a presença da área Comercial no Rio torna o relacionamento mais próximo e o negócio flui melhor.” Revista Raízen 14 Gestão e Cultura investindo em talentos Em outubro, foi lançado o Programa de Estágio Raízen 2012. Com o objetivo de conhecer, desenvolver e contratar novos talentos, a iniciativa quer formar profissionais com o perfil da companhia, capazes de trazer novas ideias e conhecimentos para contribuir com o crescimento de uma empresa que hoje está entre as cinco maiores do Brasil. Há oportunidades para as áreas de Etanol, Açúcar e Biocombustível (EAB), Comercial, Logística, Distribuição e Trading (LD&T), Finanças, Jurídico, Recursos Humanos, Desenvolvimento Sustentável e da Central de Serviço Compartilhado – que inclui processos de Recursos Humanos, Tecnologia da Informação, Transações Financeiras, Infraestrutura e Suporte ao Cliente. Murilo Mancuso orientou sua formação profissional para o trabalho no campo Revista Raízen O local de atuação dos aprovados dependerá da área escolhida, podendo variar entre os escritórios de São Paulo, Rio de Janeiro e Piracicaba (SP), além das unidades produtoras no interior de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Goiás e os terminais de distribuição e aeroportos espalhados pelo Brasil. O processo seletivo prevê as seguintes etapas: inscrição, testes on-line, dinâmica de grupo, painel com gestores e entrevista final. (Para mais informações, acesse Programa de Estágio 2012 no site www.raizen.com.br.) “Procuramos estagiários que tenham as atitudes Raízen. Queremos garantir que o programa de estágio seja fonte de re- Thiago Souza, de estagiário a coordenador crutamento de novos talentos, formados com o ‘perfil Raízen’ e que, ambientados à cultura, apoiarão o crescimento da empresa”, ressalta a analista de Desenvolvimento Humano & Organizacional, Anne Paula. Segundo a gerente de Desenvolvimento Humano e Organizacional, Sandra Mainenti, “durante o período de estágio, o participante será acompanhado pelo gestor da vaga e terá um plano de desenvolvimento estruturado, incluindo integração na área e na empresa como um todo, desenvolvimento individual, capacitação profissional, avaliações e Projeto Final de Estágio. A Raízen oferece bolsa de estágio e benefícios compatíveis com o mercado”. Monique: “Comprometimento mais dedicação é igual a reconhecimento” Exemplos Ao unir o melhor da Shell e da Cosan, a Raízen promoveu também a integração dos talentos das duas companhias. Muitos dos funcionários que hoje compõem o quadro da empresa tiveram as portas do desenvolvimento profissional abertas por programas de estágio. Coordenador de remuneração e benefícios, Thiago de Castro Souza entrou na Shell em 2001 como estagiário e foi contratado em 2002. Na opinião dele, as experiências vividas ao longo do programa foram decisivas para sua carreira. “Havia muita diferença entre o que vivi na faculdade e o que encontrei em uma empresa de padrão global. Acho que, se eu tivesse partido direto da faculdade para um emprego formal, teria tomado um baque difícil de reagir. O estágio foi a situação perfeita para fazer essa transição, para conhecer a rotina e a complexidade de uma grande empresa. Foi um belo test drive”, afirma Thiago, que se graduou em Comunicação Social. Situação semelhante viveu Murilo Mancuso, engenheiro agrônomo, ex-estagiário da Cosan e hoje supervisor de colheita da Raízen. “Planejei toda a minha formação voltada para o trabalho em usina. Acompanhando a rotina de uma empresa no dia a dia, pude conciliar isso ao que aprendi na graduação. Vivi na prática a sensação de estar em uma empresa, enfrentando desafios”, conta. Estagiário entre janeiro de 2006 e agosto de 2008, quando foi efetivado, Murilo acredita que o período como estagiário serviu para entender valores e compreender características que o ajudam na construção da identidade da Raízen. “É cada vez mais forte essa cultura de traçar metas, ter um objetivo.” Para Monique Domingues, recém-efetivada como engenheira júnior de Projetos, o estágio foi fundamental para seu desenvolvimento profissional. “A experiência me proporcionou vivência corporativa e uma maior visão do negócio”, aponta. Thiago Souza compartilha a ideia de que a experiência passada contribui para os progressos atuais. “Chegar ao estágio no primeiro dia foi uma grande novidade e vir para a Raízen, também. A experiência do processo de adaptação que vivi há dez anos foi muito útil para me preparar para esse novo desafio, para embarcar em uma nova empresa, com uma nova cultura.” Futuro Incentivados a crescer, Thiago, Murilo e Monique comentam o que motiva cada um a investir em longas carreiras na Raízen. “Os desafios me atraem. A empresa tem um potencial de crescimento enorme e sabemos dos planos ambiciosos para os próximos anos. Também quero crescer e me estimula saber que o crescimento da empresa passa pelo meu próprio crescimento”, avalia Murilo. Já Thiago se interessa pela complexidade da empresa, que tem negócios variados, como a produção de etanol e a revenda de combustíveis. “Sou atraído pelas oportunidades que isso gera. Podemos lidar com temas completamente diferentes no mesmo dia. Por sua grandeza, a Raízen proporciona múltiplas experiências dentro de uma mesma empresa.” Monique conta que tem traçado seu planejamento para crescer na empresa. Para isso, pretende, em curto prazo, assumir uma posição de campo, como engenheira de Campo, de Remediação ou assessora de SSMA, por exemplo, com o objetivo de adquirir conhecimento mais técnico. “Posteriormente, tenho a intenção de retornar ao escritório e trabalhar em diferentes áreas, o que me proporcionará um conhecimento mais sólido do negócio para, em longo prazo, assumir uma posição de liderança.” Para ela, a fórmula do sucesso é: comprometimento mais dedicação igual a reconhecimento. “É um orgulho fazer parte de uma das empresas mais competitivas do mundo na área de energia sustentável. As pessoas que trabalham na Raízen devem pensar grande sempre.” Revista Raízen 16Capa Base de distribuição da Raízen em Barueri (SP) Crescendo com o Brasil Revista Raízen Fotos: Arquivo Raízen Raízen investe em infraestrutura para sustentar planos de crescimento Com potencial produtivo reconhecido em todo o mundo, o Brasil tem um grande desafio pela frente: ampliar e modernizar sua infraestrutura de distribuição e de transporte para sustentar o crescimento da economia ao longo dos próximos anos. Com impacto direto no preço e na competitividade dos produtos nacionais no comércio interno e externo, os custos com frete e logística ainda são obstáculos para que o país acelere de vez em direção ao desenvolvimento. Compromissada com os interesses brasileiros, a Raízen busca condições equilibradas para que seus produtos sejam cada vez mais competitivos no mercado global. Nesse sentido, a área de Logística, Distribuição e Trading (LD&T) trabalha para otimizar o uso dos recursos e para superar barreiras logísticas que possam dificultar os planos de expansão da empresa. Após expressivo investimento, a Raízen inaugurou em junho deste ano um novo terminal de distribuição de combustíveis em Alto Taquari (MT). Com capacidade de armazenagem de 11 milhões de litros e de movimentação superior a 1 milhão de litros por dia, o empreendimento recebe biocombustíveis produzidos na região e também estoca e distribui derivados de petróleo. Gasolina e diesel são levados até o terminal mato-grossense por meio de vagões abastecidos em Paulínia (SP). “O empreendimento de Alto Taquari hoje é exemplo de sucesso de terminal intermodal, trazendo eficiência logística que se reverte em prosperidade para a região. Baseados nesse exemplo, estamos investindo em novos terminais em Palmas (TO) e Rondonópolis (MT). A chegada da ferrovia nesses locais traz um novo horizonte de possibilidades de negócios. Mais uma vez incentivamos e participamos do crescimento dessas novas fronteiras logísticas”, explica o vice-presidente executivo de LD&T, Leonardo Gadotti Filho. Revista Raízen 18Capa Gerenciamento e benefícios Além dos investimentos diretos e do recolhimento de impostos, a presença de empresas como a Raízen estimula ações que vão desde capacitação da mão de obra local até a implementação de unidades de outros setores da cadeia produtiva, que se beneficiam de matérias-primas disponíveis, como o etanol. “No caso de Palmas, o novo terminal terá condições de suprir o estado do Tocantins com eficiência e, ao mesmo tempo, ser um importante centro de distribuição para o NorteNordeste. Atualmente, 80% da produção de etanol está localizada nos estados de São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Revista Raízen Paraná, demandando movimentos rodoviários de mais de 1,5 mil quilômetros para suprimentos das regiões Sul, Norte e Nordeste”, acrescenta Gadotti. Para gerenciar sua capacidade de armazenagem em todo o Brasil, a Raízen desenvolveu um software de gestão chamado de Sistema Integrado de Comercialização e Logística do Etanol (Sicle). A ferramenta busca otimizar a comercialização e o uso da infraestrutura da empresa. Com o Sicle, é possível identificar a melhor maneira de alocar a produção, avaliando performance e resultados em tempo real. Ponto de carga e descarga de caminhões no terminal de combustíveis “O empreendimento de Alto Taquari hoje é exemplo de sucesso de terminal intermodal, trazendo que se reverte em para a região” eficiência logística prosperidade Fruto da joint venture entre Shell e Cosan, a Raízen une a capacidade produtiva e logística dessas duas empresas reconhecidas no mercado pela qualidade de seus produtos e serviços. Nesses primeiros meses de operação, a companhia promove a integração das duas estruturas, aprimorando o uso de recursos materiais, humanos e financeiros. Por meio da unificação de processos e procedimentos e do treinamento das equipes responsáveis, a empresa está centralizando a administração dos terminais antes divididos entre as duas distribuidoras. As unidades de Fortaleza (CE), Paulínia (SP) e Betim (MG) são exemplos de polos compar tilhados que agora contam com operação única. “Com a unificação, em locais onde a Raízen passou a dispor de tancagem própria, foi possível eliminar a contratação de tanques de terceiros”, conta Leonardo Gadotti. “Assim, melhoramos a eficiência do atendimento, reduzimos a dependência em relação a terceiros e alcançamos uma economia significativa de R$ 2 milhões por ano. É o caso de Madre de Deus (BA), Esteio (RS), Barueri (SP) e São José dos Campos (SP)”, acrescenta. eficiência do atendimento, reduzimos a dependência em relação a terceiros e alcançamos uma economia significativa de R$ 2 milhões por ano” Cabotagem O transporte aquaviário feito próximo às margens e entre dois portos de um mesmo país é chamado de cabotagem. Com amplo potencial de navegação a ser explorado em seus rios, o Brasil volta a investir nesse modelo como alternativa eficiente, econômica e com menor impacto ao meio ambiente. No último dia 29 de setembro, por exemplo, o BNDES aprovou empréstimo-ponte de R$ 1,7 bilhão à Logum Logística, empresa de transportes na qual a Raízen tem participação acionária de 20%. O sistema logístico de transporte de etanol a ser implantado abrange 1.330 km de dutos, com capacidade de transporte de 20,8 milhões de metros cúbicos por ano e dez terminais de armazenamento de etanol. O sistema ligará as principais regiões produtoras aos centros consumidores da Grande São Paulo e do Rio de Janeiro, assim como aos terminais marítimos de Ilha D’Água (RJ) e Caraguatatuba (SP), de onde o produto poderá ser distribuído para os demais centros consumidores do país e para outros mercados internacionais por meio da cabotagem. A união entre dutos e navios formará um modelo de transporte rápido, de menor custo e menos poluente. Tais avanços auxiliam na estabilização da oferta de biocombustíveis no país, já que os produtos poderão ser armazenados em regiões mais próximas dos principais mercados. Em Belém (PA), a criação da Raízen permitiu a integração da área do Centro Coletor de Etanol ao Terminal de Distribuição de Combustíveis, centralizando controles e equipes em escritório único. A infraestrutura adequada e preparada especialmente para operações de cabotagem de etanol (veja mais no box a seguir) permite à Raízen pioneirismo nessas operações, que já acontecem com frequência de um navio ao mês. Revista Raízen Fotos: Arquivo Raízen Integração “Melhoramos a 20Apresentação Cultivando oportunidades Fundação investe na educação como combustível para o desenvolvimento A Raízen tem planos ambiciosos de crescimento para os próximos anos, e faz parte desse planejamento oferecer oportunidades de desenvolvimento para seus funcionários e para as comunidades nas quais está inserida. Nesse contexto, a Raízen, por meio de sua Fundação – entidade criada pela Cosan em 2002 –, já beneficiou mais de 500 mil pessoas em suas ações comunitárias. Inicialmente voltada para a complementação escolar dos filhos de funcionários, a Fundação ampliou seu escopo de trabalho em 2009, passando a oferecer também cursos de formação profissional, e abrindo suas portas a toda a sociedade. Hoje, são beneficiadas mais de 600 pessoas, com idade entre 4 meses e 16 anos. A expectativa da empresa é a de que, até 2014, o número de pessoas beneficiadas pelas atividades realizadas diretamente nos núcleos alcance mais de mil crianças e jovens. Para as crianças com até seis anos, o foco é a educação infantil e a complementação escolar Revista Raízen Cursos profissionalizantes são oferecidos a jovens a partir de 18 anos Fotos: Arquivo Raízen “Para as crianças com até seis anos, o foco é a educação infantil. Aquelas entre 10 e 16 anos recebem acompanhamento pedagógico e complementação educacional fora do horário escolar. Além disso, elas realizam ações socioeducativas, culturais e têm a possibilidade de se preparar para o mercado de trabalho e participar do programa Aprendiz. Os núcleos oferecem ainda curso de artesanato e informática”, explica a gerente de Responsabilidade Social, Lucia Teles. A partir dos 18 anos, os jovens podem fazer cursos profissionalizantes, nas áreas de manutenção automotiva, logística e de calçados. Atualmente, são 15 salas em funcionamento, em parceria com a área de Formação de mão de obra, totalizando mais de 300 alunos. Até 2014, mil pessoas deverão ser beneficiadas diretamente pelas atividades dos núcleos da Fundação Somente ao longo da safra 2011/2012, a Raízen prevê investimentos de mais de R$ 10 milhões nas atividades da Fundação. A entidade já possui quatro núcleos em operação, nos municípios paulistas de Piracicaba, Barra Bonita, Dois Córregos e Jaú. “Em 2012, serão inaugurados mais quatro centros de atividade – Valparaíso, Ipaussu e Igaraçu do Tietê, em São Paulo, e Jataí, em Goiás –, além da Unidade Móvel de Treinamento, que percorrerá as cidades nas quais a empresa opera”, acrescenta Lucia. Somada à atuação dos núcleos, a Fundação realiza inúmeras ações de cidadania com as comunidades locais, promovendo saúde, cultura, educação e lazer. Todos os anos, mais de 90 mil pessoas são envolvidas. 22 Fórmula 1 Emoções em alta na Fórmula 1 Revista Raízen Momento mais esperado do ano para os fãs brasileiros do automobilismo, o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 foi realizado no último dia 27 de novembro. Para reforçar a presença tradicional da marca Shell, por meio do patrocínio à Ferrari, no mundo do automobilismo, a Raízen promoveu diversas ações na cidade de São Paulo e nos postos de sua rede em todo o país. a empresa promoveu uma verdadeira invasão de Ferraris: mais de 30 miniaturas de carros de corrida da montadora italiana circularam por pontos estratégicos da cidade pilotadas por controle remoto. As pessoas que circulavam pelos locais da ação puderam brincar com os modelos e sentir um pouco da emoção de comandar um carro em alta velocidade. No dia 23, o piloto Felipe Massa foi a um shopping de São Paulo para fazer uma demonstração aberta ao público dos benefícios que a gasolina Shell V-Power oferece para o seu carro de corrida e para os motores dos milhões de veículos que abastecem na rede Shell. Já nas paredes dos grandes prédios paulistanos, os fãs do esporte a motor se tornaram pilotos virtuais de uma Ferrari em uma volta pelo circuito brasileiro do calendário da Fórmula 1. Uma equipe contratada pela Raízen percorreu a cidade com equipamentos para projetar nas paredes dos edifícios um jogo gigante de videogame, convidando a população para curtir o desafio. Para entrar no clima do grande prêmio do Brasil, a Raízen levou para as ruas da capital paulista algumas de suas ações de marketing relacionadas à Fórmula 1. Pelas calçadas de São Paulo, Na noite de sábado, um show exclusivo de Zeca Pagodinho foi realizado no Transamérica Expo Center. Os três mil convidados da empresa dançaram e se divertiram ao som de sucessos como “Deixa a vida me levar” e “Samba pras moças”. A abertura do show foi feita pelo pianista Glaucio Christelo, que empolgou o público misturando no piano clássicos do rock e sucessos atuais. Foto: Arquivo Raízen/Marcos Issa No evento, o piloto misturou ingredientes tradicionais de um coquetel de frutas para ilustrar os componentes do combustível (veja receita a seguir). Massa – que completou sua 100ª corrida pela Ferrari neste GP Brasil – foi acompanhado pelo apresentador Daniel Hope e pelo engenheiro técnico de combustíveis da Raízen, Gilberto Pose. Felipe Massa em volta rápida pelo circuito de Interlagos (SP) Revista Raízen 24 Fórmula 1 1 No autódromo “É sensacional correr em casa, na pista que cresci. Sempre trabalho para conquistar um bom resultado para todos que vêm ao autódromo. O trabalho com os combustíveis da Shell é cada dia mais importante para dar rendimento e diminuir o consumo. Para se ter uma ideia, em Interlagos, 10 quilos a menos de combustível no tanque representam quase três décimos de segundo por volta”, contou Felipe Massa aos convidados do HC da Raízen. O piloto brasileiro acrescentou ainda que os combustíveis oferecidos nos postos com bandeira Shell levam aos motoristas a tecnologia desenvolvida nas pistas. “Em um treino em Maranello retiramos a Shell V-Power usada nas corridas e enchemos o tanque com a Shell V-Power vendida nos postos. A diferença de rendimento foi de apenas dois décimos. Isso prova que o desenvolvimento tecnológico está chegando ao consumidor.” O espanhol Fernando Alonso, também piloto da Ferrari, comentou as dificuldades enfrentadas pela equipe este ano e contou algumas de suas expectativas para 2012. “Este ano foi difícil, mas serviu para que a equipe saísse mais forte de todos os problemas. As pessoas mais inteligentes dizem que aprendemos nessas situações e a temporada de 2011 serviu para isso, para um aprendizado. Houve uma evolução importante nos nossos combustíveis. Temos a sorte de trabalhar com a Shell nessa área e, para o próximo ano, esse trabalho continuará importantíssimo.” Stefano Domenicali, chefe da escuderia italiana, agradeceu pelos esforços conjuntos e disse que espera um cenário de inovação em 2012. “Gostaria de agradecer a Shell pelo apoio técnico com os combustíveis, certamente itens fundamentais para a performance. Podemos esperar novidades para o ano que vem com o novo regulamento para a área de escape. Vamos melhorar a performance, com o desenvolvimento de um novo motor, novas tecnologias.” Coquetel de Shell V-Power • 200 ml de suco de laranja fresco: equivale ao combustível básico de alta densidade, como os aromáticos. • 200 ml de limonada: combustível básico de baixa densidade, como as parafinas. • 50 ml de suco de romã misturado com banana: altos fluxos de energia, como as olefinas. • 10 ml de mel: tecnologia de modificação de atrito (FMT) – aditivo projetado para ajudar a manter as peças do motor funcionando sem problemas, melhorando o desempenho. • Suco de 1 limão: detergente que ajuda a manter o motor limpo, reduzindo a formação de depósitos. Revista Raízen Fotos: Arquivo Raízen/Marcos Issa Na sexta-feira, dia 25, o Hospitality Centre (HC) da Raízen em Interlagos foi aberto aos revendedores e convidados da empresa. Ao todo, mais de três mil pessoas passaram pelo HC e pelas arquibancadas da empresa até o domingo da corrida, entre jornalistas, empresários e personalidades. Na lista, estão a dupla oficial de pilotos da Ferrari, Fernando Alonso e Felipe Massa, o chefe da equipe, Stefano Domenicali e a dupla de pilotos de teste da escuderia italiana, Jules Bianchi e Marc Gené. 2 3 4 5 1. O público encontrou na entrada da arquibancada D o espaço da Raízen simulando o interior de um motor; 2. Os mecânicos da Ferrari durante treino de pit stop; 3. Alonso visita o HC e conversa com os convidados sobre a corrida. 4. Massa acena confiante antes da corrida; 5. Valdeno Brito, Jacques Villeneuve e o diretor Leonardo Linden; 6. Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, fala sobre as expectativas para a corrida, no HC. 6 26 Tecnologia e Inovação Geração de valores Revista Raízen Do uso intensivo do carvão, principalmente após a Revolução Industrial no final do século XVIII, ao desenvolvimento dos biocombustíveis, o mercado de energia sofreu profundas transformações. Hoje, -ções. Hoje, com com empresas empresas e governos focados na eficiência econômica e ambiental, o aprimoramento do etanol de primeira geração e as pesquisas para produção da segunda geração do biocombustível em larga escala são dois importantes caminhos do desenvolvimento sustentável. desafiode deser seconsolidado consolidar como Com oo desafio uma commodity global, o etanol é objeto de análise constante. Além do aprimoramento do processo de fermentação do suco que se extrai da cana-de-açúcar – método a partir do qual é produzida a primeira geração do biocombustível novas estudos buscam maneiras de –, novos aproveitar as demais partes da planta, como o bagaço, para dar origem ao etanol de segunda geração. O gerente de Desenvolvimento Estratégico Industrial do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Jaime Finguerut, acredita que os custos e a preocupa- ção ambiental devem estimular o uso de matrizes mais ecológicas. “Os combustíveis fósseis tradicionais continuarão como os principais fatores de facilitação do desenvolvimento, porém a tendência da sua substituição é clara e crescente. Os biocombustíveis são produtos agroindustriais e permitem uma produção distribuída geograficamente, criando empregos, principalmente nas áreas que têm terra, água, sol e mão-de-obra. mão de obra. O Brasil é provavelmente o país que está melhor preparado tanto para vender biocombustíveis como para vender tecnologia.” Finguerut aponta a experiência brasileira como um diferencial no processo de estímulo aos biocombustíveis. “Conseguimos ter aqui o principal programa de substituição de gasolina do mundo, com grande geração de renda e desenvolvimento regional. Existem outros países que também produzem etanol para misturar na gasolina, porém como a sua produção não está bem desenvolvida, estes países esses países têm têm de de subsidiar o processo, tornando a substituição da gasolina uma política pública que pode ser alterada ou mesmo abandonada.” Tecnologias Fotos: Divulgação CTC As tecnologias para melhorar o aproveitamento da cana-de-açúcar são diversas e a Raízen analisa a capacidade de adaptação dos modelos ao seu processo produtivo. “Existe uma série de iniciativas que estão acontecendo, principalmente para aumentar a produtividade. Mantemos um grupo da área agrícola sempre próximo desses estudos para ver quais técnicas podem ser aplicadas em nossos negócios”, explica o diretor de Projetos, Pesquisa e Desenvolvimento da empresa, Rodrigo Pacheco. Jaime Finguerut avalia que as pesquisas podem trazer ganhos significativos e multiplicar os índices de produção. “Se a cana tivesse iluminação dia e noite, sem restrição de água e de outros nutrientes, talvez pudesse gerar cinco ou oito vezes mais do que é obtido comercialmente hoje. Todavia, não é viável plantar cana deste jeito. Promovendo a adaptação aos ambientes, podemos aumentar a produtividade e, ao mesmo tempo, perenizar a planta nesse ambiente. Para isso, é necessário conhecer profundamente as técnicas de melhoramento genético.” O gerente do CTC estima que o uso da biotecnologia permitirá o desenvolvimento de variedades locais de alta produtividade que, se forem rapidamente propagadas e plantadas, podem dar ganhos de 20 a 50% em poucos anos. Revista Raízen 28 Tecnologia e Inovação Segunda geração O etanol de segunda geração é um importante reforço produtivo para atender à demanda crescente por biocombustíveis. Ao aproveitar as partes da cana-de-açúcar dispensadas no processamento da primeira geração, chamada de biomassa, o método contribui para o aumento da produção e para a redução de resíduos. “A pesquisa do etanol de segunda geração é vista como uma oportunidade de agregar valor à biomassa que você já tem, aumentando a produção. Ou seja, existe hoje um potencial que está sendo investigado para descobrir como ele pode ser viabilizado economicamente. A Raízen, como player líder do mercado, está atenta a esse movimento para saber qual o momento certo para aplicar a melhor tecnologia, já que nem todas estão prontas para uma escala comercial”, analisa Rodrigo Pacheco. O diretor da Raízen ressalta que os novos métodos devem entrar em processo de validação. “Ainda não existe hoje uma planta processando etanol de segunda geração em escala comercial. Existem várias experiências mais avançadas que estão entrando agora em um ciclo de demonstração, depois de ter sido comprovado o modelo em escala piloto. Vemos isso com muito bons olhos e temos parcerias com diversas empresas mais buscar estrutura para aplicar a tecnologia adequada no momento que acreditarmos que ela tenha atingido sua maturidade e possa ir para uma escala comercial.” Jaime Finguerut destaca que o etanol de segunda geração aumenta a produção anual de biocombustíveis por hectare de forma significativa, inclusive em áreas onde não é mais possível ampliar o canavial. “É fazer mais com menos. De certa forma, é semelhante a buscar o petróleo cada vez mais fundo. Vamos ‘cavando’ a estrutura da cana, retirando açúcares fermentáveis da estrutura fibrosa da cana, de onde antes só conseguíamos retirar energia por meio da queima.” Segundo ele, o Brasil e o CTC já têm conhecimento tecnológico para iniciar estudos em escala real de produção tão rápido como os Estados Unidos ou a Europa. “Temos base científica e técnica necessária para concretizarmos esse salto tecnológico e há interesse real dos produtores, dos desenvolvedores de tecnologia e dos órgãos de promoção à inovação. Assim, se a primeira planta de demonstração efetivamente iniciar o seu projeto em 2012, teremos etanol de segunda geração em escala experimental em 2014 e, nesse ano ou no seguinte, veremos plantas industriais em implantação e início de produção.” “É fazer com menos. De certa forma, é semelhante a o petróleo cada vez mais . Vamos ‘cavando’ a da cana, retirando fermentáveis de onde antes só conseguíamos retirar por meio da queima” fundo açúcares energia Jaime Finguerut Gerente de Desenvolvimento Estratégico Industrial do CTC Revista Raízen Foto: Divulgação CTC segunda geração oportunidade biomassa aumentando potencial economicamente” “A pesquisa do etanol de é vista como uma de agregar valor à a produção. Ou seja, existe hoje que você já tem, que está sendo investigado para descobrir como um ele pode ser viabilizado Rodrigo Pacheco Diretor de Projetos, Pesquisa e Desenvolvimento da Raízen Mercado futuro Ao analisar como estará o mercado de biocombustíveis daqui a 20 anos, Jaime Finguerut aponta que estarão disponíveis tipos de cana mais produtivos (até duas vezes mais por hectare e por ano) e “planejados” para facilitar o transporte e o processamento. Além disso, o gerente do CTC imagina que outras culturas estarão em estágio inicial de sinergia com a cana para maximizar o aproveitamento da energia solar, da água e da fertilidade do solo. “A partir da cana estaremos produzindo mais e melhores biocombustíveis, atendendo a outros setores de transporte, como os baseados em motores do ciclo diesel e em aviação. A cana será muito importante também convertendo energia solar em outras energias utilizáveis como bioeletricidade. A substituição do petróleo estará também em franco desenvolvimento na fa- bricação de bioplásticos e biomateriais em geral, adicionando valor e aumentando a estabilidade da cadeia da cana. O mercado estará maior e mais exigente, e somente produtos sustentáveis serão aceitos”, conta Finguerut. Na opinião do diretor Rodrigo Pacheco, o etanol de segunda geração ainda será o principal horizonte de estudos. “O etanol celulósico é, e será por um longo prazo, a grande tecnologia que precisa ser desenvolvida e implementada para poder se concretizar como um diferencial para o setor. Hoje, não vejo outra tecnologia que venha a estar no mesmo grau de maturidade do etanol de segunda geração. Acredito que teremos uma mudança de patamar com o etanol celulósico e durante um bom tempo vai haver uma consolidação dessa tecnologia dentro do setor, antes migrarmos para o próximo passo.” Revista Raízen 30 Tecnologia e Inovação Parceria estratégica Em setembro, a Raízen assinou um acordo com a empresa norteamericana de biotecnologia Codexis para o desenvolvimento de novas tecnologias que aumentem a produtividade da cana-de-açúcar na produção de etanol de primeira geração. Em entrevista para a Revista Raízen, o presidente da empresa parceira, Alan Shaw, analisa o mercado e aponta caminhos para o crescimento sustentável. CO2 desde 1975 devido à adoção destas políticas estratégicas. Estamos otimistas quanto ao futuro do mercado. Muitos governos têm visto o potencial dos biocombustíveis e estão apoiando seu desenvolvimento. A Agência Internacional de Energia prevê que os biocombustíveis terão potencial de atender mais de 25% da demanda mundial de combustíveis de transporte em 2050. Como a parceria entre Codexis e Raízen contribui para atender a demanda global? O Brasil construiu a primeira economia sustentável de biocombustíveis do mundo e hoje é o segundo maior produtor mundial de etanol. O país desfruta de uma posição competitiva na agricultura, e parte disso é consequência do desenvolvimento avançado de biocombustíveis baseados na cana-de-açúcar. Acreditamos que o Brasil continuará em um papel de liderança e poderá servir de modelo para outros países. Qual é a importância do etanol para o desenvolvimento sustentável? O Brasil é referência mundial na construção de uma economia sustentável de biocombustíveis e o etanol é extremamente importante na busca pelo desenvolvimento sustentável. O governo brasileiro começou a adotar a mistura de etanol e gasolina em 1976, como reação à crise do petróleo no início da década de 1970. De acordo com um estudo divulgado em 2009 na revista Energy Policy, o país deixou de emitir mais de 600 milhões de toneladas de Revista Raízen Estamos honrados em ser parceiros da Raízen, porque ambos acreditam no relevante papel da tecnologia. A parceria foca na melhoria da performance econômica do etanol. O governo brasileiro estima que a produção de etanol do Brasil precisa dobrar na próxima década para atender à demanda doméstica. Nossa parceria ajudará a atender essa crescente demanda ao trabalhar para melhorar a produção de etanol. Quais são as vantagens do etanol de segunda geração? A segunda geração de etanol utiliza a mesma quantidade de terra para produzir mais ao aproveitar a porção da cana-de-açúcar que é atualmente descartada. Essa geração será produzida usando fontes não destinadas à alimentação, como o bagaço. O combustível de segunda geração não retira alimentos da cadeia humana ou animal, e resulta em menores emissões de gases de efeito estufa e maiores rendimentos. Qual será o papel desse biocombustível no futuro? Acreditamos que o etanol celulósico será o único caminho para o Brasil suprir sua demanda por combustível. Aguardamos ansiosamente a implantação desse novo e impor tante combustível. A Codexis tem trabalhado com a Raízen no d e se nvo l v im e nto d a se gu n d a geração de etanol, e os progressos têm sido excelentes: obtivemos rápidos avanços na produção de enzimas comercialmente viáveis. Essa parceria existe porque a Shell é um dos maiores distribuidores de biocombustíve is no mundo, com profunda experiência na produção e na distribuição global de combustíveis. Acreditamos que essa experiência pode propiciar a transição do desenvolvimento para a produção em larga escala e ajudar a acelerar a viabilidade dos biocombustíveis em escala global. Foto: Divulgação Codexis Como a Codexis analisa o mercado global de biocombustíveis? Questão deÍndice Ética 31 Combate a cartéis no Brasil Em 2010, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) condenou, por unanimidade, cinco grandes empresas do segmento de gases industriais e hospitalares e sete de seus executivos pela prática de cartel. As multas aplicadas somam R$ 2,9 bilhões, sendo que, para apenas uma das empresas, a multa atingiu a quantia de R$ 2.218.699.838,45. No segmento de revenda de combustíveis em particular, há tantas condenações e investigações de cartel em curso, que a Secretaria de Direito Econômico (SDE) entendeu por bem publicar uma “Cartilha sobre combate a cartéis da revenda de combustíveis”. O bem-sucedido histórico recente de combate a cartéis transformou o Cade em destaque mundial nessa área. Entretanto, na tarefa de investigar e punir cartéis, a autarquia não atua sozinha. Nos últimos anos, foram desenvolvidos mecanismos de estreita cooperação com outras autoridades, como a SDE, a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Procon. Essas autoridades dispõem de sofisticadas ferramentas de investigação, como escutas telefônicas, ações de busca e apreensão e programas de leniência (delação premiada). O resultado desse conjunto de iniciativas foi o desbaratamento de centenas de cartéis, com aplicação de multas a empresas e indivíduos, mas também com a instauração de inúmeros processos criminais. Sim, além de ilícito administrativo, o cartel configura crime, sujeito à pena de reclusão de até cinco anos. Consta que há mais de uma centena de processos criminais no Brasil contra executivos acusados de participação em cartéis. Um conhecido exemplo de coordenação entre a SDE e a Polícia Federal é a operação que ficou conhecida como “Operação Mão Invisível”, deflagrada em 2008 e que resultou na prisão imediata de 22 indivíduos, entre revendedores de combustíveis, diretores do sindicato da revenda local e representantes de distribuidoras. Mas, afinal, o que exatamente configura um cartel? Cartel é o acordo explícito ou tácito entre concorrentes com vistas a reduzir ou eliminar a concorrência, na tentativa de obter lucros em patamares próximos aos de um agente monopolista, em prejuízo dos consumidores. Entre as práticas que tipicamente configuram cartel incluem-se os acordos entre concorrentes que tenham por objeto: (i) fixação de preços, incluindo aumentos programados e descontos; (ii) divisão de mercado, por cliente, região geográfica ou outros critérios, assim como pactos de não agressão; (iii) boicotes coletivos a clientes, fornecedores e outros competidores; (iv) limitação de produção; (v) fraude à licitação; (vi) limitação a avanços tecnológicos. Claudia Pitta Diretora Jurídica Corporativa da Raízen Atualmente, também é considerada ilícita a simples troca de informações competitivas sensíveis, que pode ensejar ou facilitar a adoção de conduta concertada entre concorrentes. A Raízen adota, entre seus princípios de negócio, o apoio à livre concorrência e o respeito à legislação antitruste dos países em que opera. No mês de novembro, iniciamos o treinamento antitruste presencial, que permeará as diversas camadas e áreas da organização, priorizando aquelas mais expostas a riscos concorrenciais. Esse treinamento é mandatório para todo o público elegível. Revista Raízen VISTA A CAMISA FERRARI COM SHELL V-POWER Agora, quem vai aos postos Shell participantes abastece duas vezes: o tanque e o guarda-roupa. Abasteça 25 litros de Shell V-Power + R$14,90 e ganhe uma camisa exclusiva Ferrari. São 6 modelos colecionáveis para você escolher. Passe em um posto Shell participante e aproveite. A marca Shell é licenciada para Raízen, uma joint venture entre Shell e Cosan. Promoção válida apenas nos postos Shell participantes no período de 01/11/2011 a 31/01/2012 ou enquanto durarem os estoques. A camisa não pode ser vendida separadamente.
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