Page 1 Abril 2008 2 EDIÇÃO ABRIL / 2008 EDITORIAL Somos
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Page 1 Abril 2008 2 EDIÇÃO ABRIL / 2008 EDITORIAL Somos
EDIÇÃO ABRIL / 2008 EDITORIAL Somos testemunhas de uma história de 15 anos de sucesso........3 PICA-PAU Matéria com o mais novo associ- Postos & Serviços é uma publicação mensal do Sindicato do Comércio ado Resan sobre como a aviação CORAÇÃO VALENTE salvou sua vida...........................4 - Bandeira branca chega a 44% Varejista de Derivados de Petróleo, Lava-rápidos e Estacionamentos de CURSOS ando tá cuid Você es seu bem do o? coraçã téria a Leia m l que especia mudar poderá a sua vida Santos e Região (Resan). Rua Manoel Tourinho, 269 Macuco - Santos/SP / 11015-031 Tel: (13) 3222-3535 www.resan.com.br [email protected] Presidente - Inscrições abertas para curso de treinamento - Reajuste salarial .....................5 VIOLÊNCIA Repúdio contra morte de revendedor em Guarujá - Lei de Guarujá proíbe capacete..7 Páginas 10 e 11 José Camargo Hernandes PAPEL SOCIAL Democrática, a área de convivên- ÁLCOOL X GASOLINA Jornalista responsável, textos e editoração eletrônica cia dos postos atrai cada dia mais Consumo de álcool poderá alcançar o de gasolina ainda neste mês. Christiane Lourenço (MT b. 23.998/SP) clientes .................................8 e 9 - P&S institui conselho editorial Em janeiro, a diferença era de apenas 49 milhões de litros. E-mail [email protected] NR’S Conheça as principais NR’s que Página 16 dizem respeito aos postos ......12 Repórter Renato Santana Colaboração: Luiz Alberto de Carvalho BIODIESEL 15 ANOS DO RESAN Governo aumenta percentual para 3% já em julho As opiniões emitidas em artigos as- Aniversário de 15 anos do sindicato será comemorado com a realização do Posto Pró no Vale do Ribeira. Participe! Em breve, teremos notícias sobre o evento especial que está sendo organizado para 2008. sinados publicados nesta revista são Página 5 do colunista Cláudio Correra ......14 Impressão: Demar Gráfica Tiragem: 1.600 exemplares Fotos: Divulgação e Resan - Alesat cria financeira .............13 COLUNA Confira dicas sobre conveniência ANVISA de total responsabilidade de seus autores. Reprodução de textos autorizada desde que citada a fonte. O Resan e os produtores da revista não se responsabilizam pela veracidade das informações e qualidade dos produtos e serviços di- Eliminando riscos ....................15 TRIBUTOS INDICADORES Cofnira dicas para não errar com a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) Ranking de preços .....................17 ANIVERSÁRIO Confira nomes da 2ª quinzena de Página 6 março e 1ª de fevereiro................18 vulgados em anúncios veiculados neste informativo. 2 Abril 2008 “ O caráter de um homem é formado pelas pessoas que escolheu para conviver ” (Sigmund Freud) EDITORIAL JOSÉ CAMARGO HERNANDES “SOMOS TESTEMUNHAS DE UMA HISTÓRIA DE 15 ANOS DE SUCESSO” É É quase impossível relembrar cada uma de nossas conquistas, lutas e mesmo das bandeiras assumidas nesses 15 anos de existência do Resan. Nossa maior vitória é testemunhar a consolidação de um sindicato regional que nasceu a duras penas, que passou por muitos entraves, inclusive jurídicos, para sua regularização, mas que contou com entusiasmo e empenho de um número significativo de revendedores que levaram a idéia avante. Hoje, 15 anos depois, temos a certeza de que estávamos certos quando no ano de 1993 decidimos pela regionalização. Além do contato mais direto com autoridades locais, a união de esforços para conseguirmos descontos e melhores negociações com prestadores de serviços também valeu a pena. Enfim, não poderíamos nunca questionar essa decisão até porque hoje vemos que o Resan se transformou num dos sindicatos mais atuantes do litoral de São Paulo, entre todas as categorias profissionais, e um dos mais respeitados entre os revendedores de combustíveis de todo o País. Até mesmo a nossa participação junto às discussões nacionais, quase sempre encabeçadas pela Fecombustíveis, mostra que o Resan hoje é mais do que uma entidade consultiva, somos parte da engrenagem que move nosso setor. É por isso que estamos num trabalho intenso que poderá resultar na organização de um “Hoje o Resan é um dos sindicatos mais atuantes ” grande evento comemorativo e também de trabalho envolvendo nossos associados e também revendedores e autoridades de outros estados. Espero sinceramente poder contar com o apoio de cada um de vocês nessa empreitada. Bom, nesta edição de Postos & Serviços, escolhemos um assunto emblemático para nós, empresários, que dormimos e acordamos pensando nos postos, nas contas a pagar, nos funcionários a treinar, nos combustíveis a receber e nas centenas de leis que temos que cumprir. Embora não seja uma realidade muito distante dos demais empresários, há um fator preponderante nesse desafio diário que é a carga horária excessiva. Por isso da brincadeira na capa desta revista de que coração não se compra. Cuide bem do seu! Não perca a entrevista com o cardiologista César Augusto Conforti. Aproveite as dicas e, se possível, mude um pouco a sua vida. Outra novidade é a criação de um conselho editorial que irá discutir as pautas de Postos & Serviços a cada mês, sempre com objetivo de aproximar os assuntos da realidade dos nossos associados. Se você tiver alguma sugestão para que nossa equipe possa correr atrás de informações e personagens para produzir uma nova reportagem, envie uma mensagem para o email [email protected]. Ainda nesta revista de abril, o leitor terá mais informações sobre a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), sobre as normas regulamentadoras que regem a atividade de revenda de combustíveis, sobre o novo papel social desempenhado por postos e, ainda, matérias gerais sobre o setor. Boa leitura e até o mês que vem!! “Outra novidade é a criação de um conselho editorial para discutir as pautas de Postos & Serviços” Abril 2008 3 “A AVIAÇÃO SALVOU A MINHA VIDA” Revendedor que acaba de abrir posto em Guarujá encontrou nos aviões um grande hobbie Laurindo Rozineli, da rede de postos Pica-pau, é o mais novo associado ao Resan O O mais novo posto filiado ao Resan ção Civil (Anac), Laurindo, com fala tem como líder um sujeito que investe e jeito típicos de caipira que prende nos negócios da mesma maneira que a atenção de qualquer espectador, pratica uma paixão de criança: voar. conta que seu primeiro posto foi aberLaurindo Carlos Rozineli voou até o to no ano de 1974, em Leme, interiGuarujá para abrir mais uma filial de or de São Paulo, cidade onde mora sua rede de postos, a Pica-Pau, que até hoje. alcança, agora, sua quinta revenda. Nessas alturas já era apaixonado Há 38 anos no ramo, Laurindo conta por aviões. Até que, em 1978, com seus “causos” revelando uma vida de os negócios em franca expansão, esmuito trabalho, tava em São Félix tanto na terra do Araguaia, no como no céu, a Mato Grosso, e Estou de olho em bordo de um de um amigo piloto uns postos. Fiz umas seus monomodeixou ele “guiar” amizades e já tenho tores. um pequeno onde deixar o avião. “Moço, a aviaavião. Resultado: Gosto muito da região, com 66 anos, já ção salvou minha vida. Nem os pospilota, oficialespecialmente de tos fizeram isso. mente, há sete e Guarujá Parei de beber e conta com 1.000 tenho planos de horas de vôo. É ser mais que piloto de recreio (atual como se estivesse estado nos céus classificação de seu brevê)”. Com re- por 400 dias ou um ano e alguns gistro na Agência nacional de Avia- meses, sem aterrisar. “ ” 4 Abril 2008 “Moço, já tomei três quedas. Todas foram por imprudência e numa época em que bebia. Foi aí que percebi: ou paro de beber ou de pilotar”. O último apuro foi uma tempestade que enfrentou no céu paulista. O desespero foi tão grande, que um amigo pediu para que ele pousasse no meio da Anhangüera. “Imagina se eu ia fazer isso. Olha a confusão que ia ser... um monte de carro passando. (...) Quando conseguimos pousar, em Americana, minhas pernas tremiam e meu companheiro não conseguia sair do avião”. Laurindo pilota uma aeronave tipo aquelas que passam na praia com faixas de propaganda, um Orion. Desse, ele tem dois. No momento está montando outro, com um custo, só da planta (espécie de mapa para estruturar a aeronave) de R$ 14 mil. O modelo é o KR2, igual ao que o cantor Herbet Vianna se acidentou há alguns anos. Para o futuro, o “revendedor de asas” pretende construir um helicóptero. Casado e com três filhos, a única que gosta de avião é uma de suas netas. Com 11 anos, a menina sai sempre com o vovô Laurindo, que não perde uma só oportunidade para uma nova viagem. “Já fui para Minas Gerais, Mato Grosso, interior de São Paulo inteirinho. É um gosto, uma paixão que pegou toda minha vida”. REVENDA Sobre seus projetos na revenda, ele pretende ainda abrir outros postos em Guarujá e deixar, de vez, um de seus aviões por aqui. “Estou namorando uns postos, nada certo, mas estou de olho. Fiz umas amizades e já tenho onde deixar o avião. Gosto muito da região e especialmente do Guarujá”, declara. 15 ANOS DO RESAN POSTO PRÓ NO VALE DO RIBEIRA MARCARÁ O DEBUTE DO SINDICATO O O Resan chegou à adolescência e o maior símbolo do sucesso de sua luta pelo associado nesses 15 anos é o reconhecimento da entidade como uma das principais articuladoras da defesa da categoria junto às autoridades nacionais, estaduais e as que formam a nossa base, espalhadas em 23 municípios de Bertioga à Barra do Turvo. Para comemorar essa data emblemática, o sindicato levará o Posto Pró, um evento técnico destinado à atualização do revendedor, ao Vale do Ribeira no próximo dia 17. Comemorado no dia 23 de abril, o aniversário de fundação do sindicato terá ainda outros eventos até o final deste ano, mas ainda sem datas confirmadas. O Posto Pró, no entanto, antecipará discussões importantes para a categoria como a apresentação de linhas de créditos para a aquisição de equipamentos. “O que vamos fazer é um grande bate-papo. Levantar problemas, apontar soluções”, disse Carol Caram, assessora do Posto Pró, evento promovido pelas empresas Metalsinter, Zeppini, Dresser Wayne e Sideraço. Em junho do ano passado, a primeira edição do Posto Pró aconteceu na sede do sindicato, tendo sido eleita pelos organizadores como a melhor edição do evento desde a sua criação. A primeira edição do Posto Pró no litoral foi realizada em Santos, em junho passado SINDICATOS SE REÚNEM PARA DISCUTIR REAJUSTE SALARIAL O Resan tem participado ativamente de todas as etapas de discussão do acordo coletivo de trabalho entre patrões e empregados. Além de dois encontros estaduais, sendo um deles na sede do sindicato, o Resan ainda promoveu uma discussão regional, envolvendo associados, contadores e os representantes dos frentistas. Resan promoveu uma das reuniões estaduais INSCRIÇÕES PARA OS CURSOS DE TREINAMENTO JÁ ESTÃO ABERTAS O Os cursos de treinamento que o Resan programou para este primeiro semestre acontecerão entre os dias 26 e 30 de maio. As aulas para os cursos de Treinamento de Atendimento e Vendas e Treinamento de Frentistas serão ministradas em dois períodos, manhã e tarde, possibilitando o revezamento de turmas de funcionários que trabalham em horários alternados. A turma da manhã terá aulas das 8h30 às 12h30 e a da tarde, das 14 às 18 horas. O Treinamento em Atendimento e Vendas terá duração de quatro horas e é destinado aos atendentes de loja de conveniência, lubrificadores, trocadores de óleo e frentistas. Treinamento de Frentistas também tem carga horária de 4 horas e é destinado a frentistas, encarregados de pista e gerentes. Já o Treinamento Básico Segurança e Meio Ambiente, com duração de 8 horas, que atende a norma NBR 14276, da ABNT, deverá ser ministrado a funcionários de todos os setores do posto. Na programação deste curso estão inseridas noções básicas de segurança e meio ambiente), o que inclui a capacitação de brigadas de incêndio. Tudo para garantir a capacitação de sua equipe para a implantação de um plano de resposta a incidentes. Abril 2008 5 NF-e MUDA A ROTINA NOS POSTOS DO PAÍS D Desde o último dia 1º de abril, toda operação de descarga de combustíveis nos postos é antecedida por uma nova rotina instituída a partir da obrigatoriedade de as distribuidoras emitirem a nota fiscal eletrônica (NF-e). Assim, a recomendação da NO POSTO... 1 Antes do teste de qualidade do combustível que será descarregado, verifique se o motorista está de posse do Danfe. 2 Faça a consulta no site www.nfe.fazenda.gov.br. Se seu posto não tiver internet ou a rede esteja em pane, ligue para seu contador para que ele faça a consulta naquele momento. 3 Se ainda não tiver, providencie internet em banda larga. Há riscos de a operação de consulta via internet discada inviabilizar a consulta. própria Receita é para que o revendedor, de posse do Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe), entre na internet, no site www.nfe.fazenda.gov.br, e consulte se a operação foi autorizada pelo Fisco e, portanto, se há a nota fiscal relacionada aquele Danfe. O revendedor deve se preocupar tão e somente com a autenticidade do Danfe. Não é necessário realizar nenhuma impressão via site. É o Danfe que ficará arquivado no posto e na sua contabilidade pelo prazo decadencial de cinco anos, devendo ser apresentado à administração tributária, quando solicitado. A informação foi confirmada pelo fiscal da Fazenda Estadual, Carlos Queiroz, que esteve reunido com a assessoria técnica do Resan para o esclarecimento de dúvidas. Segundo ele, qualquer entrega de combustíveis com documento fiscal que não seja a NF-e poderá ser encarado como sonegação pelos órgãos fiscalizadores. Hernandes, Beto, o contador João Gualberto e o fiscal da Receita, Carlos Queiroz O que é a NF-e? A A nota fiscal eletrônica é um documento fiscal de registro de circulação de mercadorias e serviços equivalente às notas fiscais de papel utilizadas até agora para documentar operações entre empresas. A diferença é que ela é virtual, ou seja, é emitida e armazenada eletronicamente. É um 6 Abril 2008 documento que só existe digitalmente e não em meios físicos (papel). Sua autenticidade pode ser comprovada através da assinatura digital (garantia de autoria e de integridade) da empresa que vende a mercadoria. O novo documento vai substituir as notas modelo 1 e modelo 1 A, e seguirá um único padrão em todos os estados brasileiros. PASSO-A-PASSO 1 A distribuidora deverá gerar um arquivo eletrônico contendo as informações fiscais da operação comercial, o qual deverá ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria do emissor. 2 O arquivo eletrônico, que corresponderá à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), será então transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda de jurisdição (Estado) do contribuinte que fará uma pré-validação do arquivo e devolverá um protocolo de recebimento (Autorização de Uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria. 3 Para acompanhar o trânsito da mercadoria será impressa uma representação gráfica simplificada da Nota Fiscal Eletrônica, intitulado Danfe, em papel comum, em única via, que conterá impressa, em destaque, a chave de acesso para consulta da NF-e na Internet e um código de barras bi-dimensional que facilitará a captura e a confirmação de informações da NF-e pelas unidades fiscais. 4 O posto revendedor, que não é emissor de NF-e, poderá escriturar os dados contidos no Danfe para a escrituração da NF-e, sendo que sua validade ficará vinculada à efetiva existência da NF-e nos arquivos das administrações tributárias envolvidas no processo, comprovada através da emissão da Autorização de Uso. VIOLÊNCIA CONTRA POSTOS RESULTA EM MORTE P Precisou um revendedor de combustíveis morrer para que as autoridades se conscientizem de uma vez por todas que os postos são um dos principais alvos de marginais aqui na Baixada Santista. O Resan lamenta profundamente a morte do associado Antônio Borges Gomes, de 74 anos, assassinado durante um assalto a seu posto, no dia 20 de março. O episódio foi o ato mais extremo de violência nos últimos anos contra um dono de posto. Assaltos freqüentes, pequenos furtos e mais recentemente o roubo de oito bombas de combustíveis de um posto na Via Anchieta, em Santos, são sinais de que a categoria está desamparada pelas autoridades policiais. Localizado no Pae Cara, em Vicente de Carvalho, em Guarujá, o Posto Acaraú já havia sido assaltado outras vezes. Entretanto, desta vez, a violência terminou com a morte do empresário depois de levar um tiro no abdômen. Segundo testemunhas, o crime foi praticado por três jovens que usavam bicicletas. Antonio Borges Gomes era o proprietário do Auto Posto Acaraú, administrado também por sua mulher e filho. Assassinato do revendedor foi noticiado por todos os jornais da região e emissoras de TV. Ao lado, reprodução de matéria publicada no jornal A Tribuna Os marginais teriam chegado ao posto por volta das 19 horas pedindo por R$ 1,50 de gasolina. Por desconfiar do iminente assalto, o filho da vítima entrou no escritório para alertar o pai e pedir que ele acionasse a polícia. No entanto, o comerciante resolveu ir à pista onde estavam os assaltantes. Em pouco tempo, os marginais o cercaram e dispararam o tiro. Gomes foi levado ao Hospital Santo Amaro, mas não resistiu ao ferimento. EM GUARUJÁ, MOTOCICLISTAS TÊM QUE TIRAR O CAPACETE assaltos, tão comuns ao revendedor, infelizmente”. A opinião é de Carlos Nunes Bento, dono do posto Bom Amigo, localizado na Avenida Oswaldo Cruz, em Vicente de Carvalho. Ele mesmo já sofreu dois assaltos do tipo: um motoqueiro, acompanhado de um “garupa”, entrou no posto como se fosse abastecer, não tirou o capacete e realizou o assalto. “Claro que não são todos os motoqueiros, mas nem câmera consegue pegar o rosto do bandido”, afirma Bento, que é um dos que pretendem seguir a lei. O revendedor de Guarujá poderá se negar a atender o cliente que não retirar o capacete. Segundo autoridades policiais, a corporação punirá quem não acatar as regras, regulamentadas 60 dias após a publicação da lei. Medida igual já foi adotada em Ribeirão Preto (SP) e Florianópolis (SC), ao passo que em Porto Alegre (RS) um projeto de lei encontra-se em tramitação. Q Qualquer motociclista que adentrar estabelecimentos públicos ou privados, em Guarujá, terá de tirar o capacete. A Lei 3.565/07 foi sancionada no último dia 7 de março pelo prefeito da cidade, Farid Madi. O vereador autor da lei, Francisco Pereira de Melo, justificou a medida não em números ou pesquisas, mas com um fato corriqueiro ao comércio do município: assaltantes usando capacete para evitar identificação. No pacote dos beneficiados pela lei estão os 27 postos de gasolina situados no Guarujá. ”É uma questão de segurança, mesmo porque essa é uma maneira de evitar Abril 2008 7 ESPAÇO DOS MAIS DEMOCRÁTICOS, POSTOS GANHAM NOVO PAPEL NA SOCIEDADE,O DE INTEGRAR ‘TRIBOS’ H Há muito tempo os postos de gasolina deixaram de ser, simplesmente, sinônimos de abastecimento de combustível. Como diversos outros espaços de concentração e circulação de grande público, eles foram se reestruturando para atender demandas da comunidade e transformaram-se em centros de aglutinação para grupos sociais diversos, principalmente aos finais de semana. Para a revenda, bons saldos financeiros e transtornos dos mais variados são as duas faces de uma mesma moeda. Na prática, a responsabilidade maior por tantas modificações ao longo dos últimos anos é das lojas de conveniência. Vendendo desde livros a itens de primeira necessidade, as lojas cresceram em estrutura. Ganham aquelas que oferecem estacionamento, música, espaço para um café ou para um almoço. Não podemos esquecer das compras rápidas (cigarro, gelo, guloseimas, jornais e revistas), saques em caixas eletrônicos, todos disponíveis na maioria das lojas. Em alguns postos, existem vídeolocadora, floricultura, venda de gás de cozinha e muito mais. “O posto de gasolina precisa mudar de nome. Sua função na sociedade já mudou, está muito mais ampla”, brinca o sociólogo e professor universitário Cláudio José dos Santos. Para ele, a atual configuração dos postos ocorre por três fatores: o crescimento das cidades, mudanças de paradigmas e falta de locais públicos estruturados, principalmente destinados aos jovens. Cláudio explica que todos os outros espaços são muito limitados: “Num shopping não se pode ficar conversando com o som do carro ligado, madrugada à fora. Uma praça não oferece estruturas de consumo. O posto, ao contrário, não cria limitações de comportamento, tampouco financeira, ou seja, não se paga nada para ficar ali”. Acrescenta o fato de a revenda ser 8 Abril 2008 um dos símbolos da modernidade, compactando serviços antigos de manutenção e atraindo, principalmente, os jovens com sua movimentação de carros, pessoas e ícones sociais. “SALDO FINAL DO POSTO É ÓTIMO” No Posto Brumar, localizado na confluência das Avenidas Ana Costa e Francisco Glicério, em Santos, a movimentação é diária, intensificada por um grande hipermercado, além da igreja evangélica que fica ao lado. Por mês, cerca de 50 mil pessoas passam por ali, segundo levantamento feito por funcionários a partir dos cupons fiscais. Nesta conta não estão computadas as pessoas que passam por ali e nada consomem. “Para o saldo final do posto é ótimo. Às vezes, temos que segurar a onda para evitar que a rapaziada passe dos limites”. A colocação é de Daniela dos Santos, gerente da loja de conveniência do posto. Com oito anos de trabalho, vê o movimento crescer ano a ano. Afirma que muitas pessoas não vão mais tomar café em padarias, substi- Seja para um café ou uma refeição rápida, os postos estão entre as primeiras... ...opções dos clientes, que têm um leque imenso de produtos à sua disposição tuindo-as pelas lojas dos postos. Também não esquece de outras medidas que intensificam a aglomeração de pessoas, como é o caso de um acordo feito com empresas de turismo. Os ônibus são abastecidos ali com desconto e o local é sempre usado como ponto de concentração das excursões. Já no Posto Travessia, situado à Avenida Almirante Saldanha da Gama, 200, a gerente Débora de Lima diz que a concentração de público distinto do que apenas comparece para abstecer o carro “aumenta as vendas, traz mais clientes. Para o posto é ótimo, mesmo porque o pessoal que pára aqui é muito tranquilo”. Padrões de disciplina Ricardo Eugênio de Araújo, diretor do Resan, é dono de dois postos em Guarujá e no ano que vem completará 20 anos de revenda. Observou de perto as transformações no setor e hoje administra duas realidades antagônicas: um posto que não gera grandes concentrações e outro, encravado no centro da cidade, completamente avesso à realidade do primeiro. “Você tem o lado das vendas alavancadas e o outro da aglomeração de pessoas. Na balança, há um saldo positivo”, afirma Ricardo. No mês passado, ele estima que 1.400 pessoas tenham passado, por dia, das 22 às 6 horas, pelo posto. Esse dado também foi retirado de cupons fiscais e é a única informação oficial possível. “(Apesar de expressivo, o número) deixa de traduzir a realidade porque se baseia nas compras feitas. Em muitos casos uma pessoa compra um refrigerante, mas está acompanhado pelos amigos”. O revendedor aponta o risco dessa popularização: para evitar afugentar clientes que querem simplesmente abastecer é preciso ter sob controle absoluto a ordem entre os grupos que elegem o posto como ponto de encontro. Por isso, sugere Ricardo, “crie padrões de disciplina. O saldo financeiro é bom, mas imponha limites desde cedo para não gerar uma cultura ruim. Caso contrário, fica difícil de lidar”. Problema x solução Segundo o professor Alberto Claro, especialista em comunicação social e gerente de Relacionamentos e Negócios da Universidade Católica de Santos (UniSantos), onde é professor do mestrado em Gestão de Negócios, as diversas tribos urbanas elegem lugares, espalhados pela cidade, para se instalarem. Os locais atendem e respaldam uma estética específica adotada pelo grupo, ambientando aspectos subjetivos e psicológicos. No caso dos postos, a atração está relacionada aos automóveis, em alta na lista de bens mais desejados pelos brasileiros, a sensação de segurança e a liberdade em todos os sentidos, inclusive no espaço físico. “Sem contar o baixo custo: o dono do posto não cobra nenhuma taxa para o grupo se instalar ali. O gasto é apenas com o que se compra na loja de conveniência´´. Para o professor, é interessante que a revenda entenda quem é o público que freqüenta seu posto e saiba se é estratégico para seu negócio tê-lo como cliente. “Caso seja, o conselho é investir nele. As gerações se renovam, bem como as posturas sociais, e o posto não pode deixar de acompanhá-las´´. Lembra, ainda, que isso ajuda até a evitar determinados problemas, como algazarras e posturas nocivas por parte dos frequentadores. Na opinião do sociólogo Cláudio José dos Santos, a função dos postos na sociedade mudou, “está muito mais ampla” por conta de três fatores: o crescimento das cidades, mudanças de paradigmas e falta de locais públicos estruturados P&S INSTITUI CONSELHO EDITORIAL E CONVIDA ASSOCIADOS PARA A DISCUSSÃO DE PAUTAS E Esta edição de Postos & Combustíveis é a primeira desde a criação de um conselho editorial que se reunirá mensalmente para definir a pauta da revista, ou seja, garantir que os assuntos que serão lidos por nossos leitores serão o de maior interesse para a categoria sejam eles na área da revenda, de assuntos econômicos, fiscais ou mesmo matérias que contem experiências de nossos associados. A idéia é que a cada mês sejam chamados dois revendedores da base do Resan para participar do conselho como membros transitórios, o que irá democratizar as discussões e permitir que assuntos específicos de cada cidade sejam contemplados. Além disso, Postos & Serviços espera contar com sugestões dos leitores que podem ser enviadas pelo email [email protected]. Fazem parte do conselho editoral como membros permanentes o presidente do sindicato José Camargo Hernandes, a editora da revista Christiane Lourenço, o repórter Renato Santana, a secretária Marize Ramos Albino e o assessor/visitador Luiz Alberto de Carvalho. Abril 2008 9 ATENÇÃO PARA QUANDO O O O semáforo passou do vermelho para o verde e em frações de segundo o motorista de trás já está buzinando e ameaçando avançar com o carro sobre o da frente, uma clara manifestação do estresse diário que assola as grandes cidades. O exemplo acima é citado pelo cardiologista César Augusto Conforti, chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca da Santa Casa de Misericórdia de Santos e também da Unidade Coronariana mantida pelo hospital. A morte prematura por infarto de Aurélio Batista Félix, aos 49 anos, criador da Fórmula Truck, um dos esportes mais apreciados por donos de postos de combustíveis, no mês passado, deixou a categoria em estado de alerta. Formada essencialmente por homens numa idade crítica para o desenvolvimento de doenças coronarianas, a revenda de combustíveis é uma das profissões propícias para o infarto. Sobrecarregado com tantas atribuições que vão desde o cumprimento de dezenas de leis, normas e resoluções, pagamento de combustíveis, riscos de assaltos e com a gestão do quadro funcional, o revendedor-padrão é sedentário, muitas vezes está acima do peso e sofre de estresse. “Uma pessoa para ter infarto não precisa chegar aos 60 ou 65 anos. Essa doença é traiçoeira. A perda de músculo do coração ocorre muitas vezes sem aviso prévio”, disse Conforti, numa entrevista exclusiva a Postos & Serviços. “ Há um desenvolvimento da doença em função do estresse cada vez maior. Ninguém mais tem paciência com nada. A angústia é a pior coisa na vida moderna. Não é o trabalho que mata, mas a angústia”. Como se prevenir? Conforti dá uma dica, que pode ser valiosa: “O bom humor é uma das grandes armas para desafogar o estresse. Ter mais equilíbrio é o segredo de tudo”. 10 Abril 2008 Artéria coronária normal depósito de gordura VIOLÊNCIA Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, 25% dos casos de infartos são fulminantes, ou seja, não dão chance de um atendimento médicohospitalar. Entre os muitos avisos que a doença dá para o paciente estão desde os sintomas característicos como uma forte dor no peito, sudorese, mau estar e desmaio até uma dor de dente, na coluna ou estômago. Muitos pacientes ignoram os falsos sintomas e não procuram sequer os médicos especialistas nessas áreas. Você sabia que quanto mais cedo a doença coronariana se manifestar mais grave ela é? O que se deve levar em conta, diz Conforti, é quanto tempo mais o paciente aguentará passar por procedimentos como a angioplastia. Na prática, um homem de 45 anos infartado terá que se submeter a mais procedimentos para sobreviver do que um paciente idoso. PODER DE DECIDIR O cardiologista diz que o poder de decisão em busca de uma vida melhor está nas mãos do paciente. “Andando três vezes por semana, num ritmo de marcha (não é caminhada de passeio), por 40 minutos, diminuem muito as chances de um infarto. A pessoa vai aumentar seu nível de HDL (bom colesterol), haverá melhor circulação intracoronariana e oxigenação do cérebro, além da perda de peso”. Uma outra máxima na cardiologia é que a obesidade é a responsável direta pelo aumento da pressão arterial. Os principais fatores de risco depois da hipertensão são o colesterol, o diabetes e a hereditariedade. MULHERES A relação que predomina há anos entre homens e mulheres com problemas cardíacos é de 38% contra 25%. Hoje em dia, a relação entre homens e CORAÇÃO PEDIR SOCORRO mulheres que morrem por doença coronária é de 2,45 para 1, mas na década de 70 esta relação era de 10 para 1. Conforti explica que a cada dia essa distância é menor. Na verdade, a vida calma do passado que muitas mulheres tinham dentro de casa se transformou numa rotina exaustiva com a divisão de tarefas domésticas com a vida profissional cada vez mais agitada. A desvantagem delas, no entanto, fica pela maior gravidade com que a doença coronariana se desenvolve. Por conta da anatomia diferente, as artérias femininas são mais finas, o que facilita a obstrução por placas de gordura, mesmo que de menores proporções. Homens, até mesmo os idosos, têm a vantagem de possuir uma circulação colateral (pequenas artérias) mais eficiente. Até os 50 anos a incidência de infarto é cinco vezes maior nos homens, mas estes números mudam violentamente na quinta e sexta década de vida, quando a mulher perde a proteção do estrogênio natural. VISITA MÉDICA A partir de qual idade se deve procurar um cardiologista? “A partir de 30 anos é preciso procurar um cardiologista rotineiramente e fazer uma vez ao ano o teste de esforço, além dos exames de colesterol e diabetes”. CIGARRO SAL NÃO É O ÚNICO MAL DA HIPERTENSÃO, QUE AFETA 35% DA POPULAÇÃO Diferentemente do que se imagina, não é o sal propriamente, e sim o sódio, o grande vilão da pressão alta, doença que afeta 35% da população acima de 40 anos. E essa substância está presente em outros compostos, como estabilizantes, conservantes e flavorizantes. Uma famosa marca de adoçante nacional, por exemplo, não traz no rótulo a quantidade que possui de sódio. Mas sua composição básica é sacarina sódica e ciclamato de sódio. Mesmo quando o rótulo do alimento não traz, na tabela nutricional, a quantia de sódio, é recomendável que pacientes hipertensos verifiquem, no rótulo, se há presença de ingredientes como glutamato monossódico, benzoato, cozeinato, citrato, nitrito, sosfato, propionato, sacarina, ciclamato, guanilato, alginato e sulfito. Além dos produtos industrializados, o sódio também está presente em outros alimentos, como a carne e o leite. Por dia, o consumo ideal recomendado por especialistas é de 2,4g de sódio, equivalente a 6g de sal de cozinha. Mas deve-se levar em conta também o sódio contido em alimentos naturais. O paciente hipertenso deve restringir para 4g de sal por dia ou 1,6g de sódio diários. O jovem que fuma é mais propenso a ter infarto ou um espasmo coronário. O espasmo é caracterizado quando há a contração da artéria, diminuição do calibre e da irrigação da artéria. “Geralmente isso ocorre em situações de grande estresse, choques térmicos”. “A mortalidade por infarto no Brasil ainda é a mais prevalente. Muita gente não dá o devido valor para a doença coronariana. Faça sempre atividades físicas e uma dieta livre de carnes gordas. Peixes, frango, legumes e saladas são ótimos aliados”, aconselha Conforti. Conforti: “O equilíbrio é o segredo” CARDÍACOS NÃO SE AJUDAM; PREFEREM OS REMÉDIOS E Estudo recém-concluído realizado pela Secretaria de Estado da Saúde aponta que pacientes cardíacos tem maior dificuldade em romper com os maus hábitos de vida e acreditam que apenas os medicamentos serão o suficiente para manter a doença sobre controle. A pesquisa foi feita com 3.000 pacientes do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia. Cardíacos são resistentes a levar uma vida mais saudável, o que inclui o consumo de fibras e a prática de atividades físicas. Cerca de 40% dos entrevistados não consomem legumes e verduras diariamente e apenas 18% deles consomem alimentos integrais todos os dias. Até mesmo cuidados básicos na compra de produtos não são levados em consideração pelos cardiopatas: 60% deles, por exemplo, não adquirem no supermercado margarinas sem gordura trans. O consumo de produtos como salsichas, lingüiças e embutidos (altamente gordurosos e que possuem excesso de sal) também faz parte da rotina de 60% dos entrevistados pelo menos uma vez por semana. Quanto às atividades físicas, 51% dos entrevistados são totalmente sedentários. Entre os que fazem alguma atividade física (49% dos entrevistados), apenas 45% fazem exercícios três vezes por semana. Abril 2008 11 RESAN DIVULGA NR’S OBRIGATÓRIAS PARA POSTOS DE COMBUSTÍVEIS S Se por um lado as Normas Regulamentadoras (NRs) são os requisitos de prevenção aos acidentes de trabalho, para a revenda elas representam a possibilidade de evitar problemas que podem custar caro. No Brasil, segundo os poucos estudos sobre gastos com acidentes de trabalho, um deles de 2004, o custo médio resultante de um acidente pode chegar a R$ 8.472,00, envolvendo compensação salarial e despesas médicas. Pelo menos 50% desse dinheiro sai do bolso do empresário. As NRs são obrigatórias, sendo sua função detalhar, na prática, de que maneira pode-se evitar ameaças à saúde dos funcionários e fugir de processos e despesas intermináveis. A revista Postos & Serviços inicia, nesta edição, uma série de reportagens a fim de entender e trocar em miúdos 11 das 33 NRs existentes, que dizem respeito aos postos de combustíveis. Seguiremos a ordem de instalação das normas, começando pelas NR 5, que trata da constituição da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), e NR 6, que dispõe sobre os Equipamentos de Proteção Individual (EPI). NR 5 - CIPA A designação de funcionários para compor a Cipa se dá a partir de um quadro funcional com 20 empregados. Nestes casos, é exigida a nomeação, pelo empregador, de um membro efetivo e um suplente, além da escolha, através de eleição direta, de dois representantes dos trabalhadores, sendo um titular e outro suplente. A mesma conta deve ser feita no caso de equipes com até 50 funcionários. Entre 51 e 80 colaboradores, a lei exige quatro membros efetivos e quatro suplentes, sendo dois designados pelo empregador e os outros dois pelos empregados. De 101 a 140, número pula para seis em cada categoria. De acordo as determinações da lei, revendas com menos de 20 funcionários devem designar um, de sua escolha, para cumprir os objetivos da CIPA. Em redes de postos com mais de um estabelecimento no mesmo município, deve-se garantir a integração das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho. Depois de constituída a CIPA, os integrantes devem ser treinados e a empresa deve protocolizar, em até dez dias, cópias das atas de eleição e posse, bem como o calendário anual das reuniões ordinárias, no órgão do Ministério do Trabalho localizado na cidade sede do posto. Depois desse procedimento, de acordo com a NR, o revendedor não pode diminuir o número de representantes e nem desfazê-la antes do término do mandato. 12 Abril 2008 que se objetiva com o uso dos EPIs é evitar a ocorrência de lesões ou atenuar sua gravidade e, também, proteger o corpo e o organismo das substâncias com características tóxicas, alérgicas ou agressivas, das quais resultam em doenças ocupacionais”, explica Agnaldo Vaz. INSALUBRIDADE Máscara e óculos fazem parte dos EPI’s para a troca de óleo dos carros NR 6 - EPIs Uniforme, luvas e botas. Esses são alguns dos EPI’s obrigatórios nos postos de combustíveis. Embora determinados na NR6, é por intermédio do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) que serão definidos quais equipamentos de proteção individual o funcionário deverá usar. Segundo o Manual de Operações e Manutenção de Postos, desenvolvido pela BR Distribuidora, nenhum funcionário pode trabalhar sem o uniforme padrão. A lavagem de veículos, por exemplo, exige ainda o uso de bota, luva e avental. Já o abastecimento deve ser realizado com o frentista vestido com bota, boné e flanela nas mãos. Na troca de óleo, a exigência inclui bota, luva, óculos e capacete. Já nas lojas de conveniência a recomendação é pelo uso de bota e boné. Assim, a partir de uma análise da NR6, observa-se que a quantidade e tipo de equipamento variam de acordo com a função de risco do posto. “Na prática o Pela lei, os postos, na grande maioria dos casos, são classificados como empresas insalubres enquadrando-se nos critérios da NR 15, que rege as atividades e operações insalubres. Apenas por isso, numa situação hipotética em que os EPIs não fossem usados ou exigidos, o valor adicional ao salário, de acordo com o enquadramento da condição, seria de 10%, 20% e até 40%. Com a utilização dos EPIs, a revenda pode eliminar ou neutralizar a situação insalubre, já que a utilização adequada do equipamento atenua ou elimina o risco de dano ao empregado. Isso isenta a empresa de pagamentos adicionais, além de evitar processos trabalhistas futuros. Aliás, não é só o empregador que possui responsabilidades com os EPIs; o funcionário também deve enfrentar encargos legais sobre a utilização dos equipamentos. Luvas e botas no dia-a-dia dos frentistas BIODIESEL CHEGARÁ A 3% EM JULHO M Menos três meses depois da obrigatoriedade da adição de 2% de biodiesel ao diesel comum, o Governo já anuncia que a partir de 1º de julho o Brasil passará a adotar 3% da mistura nos veículos movidos a óleo diesel. A decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) foi publicada no Diário Oficial da União do último dia 14 de março. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que o País tem condições de garantir o abastecimento do produto para o sucesso do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel e já anunciou que poderá ampliar a mistura para 5% já em 2010 e não mais em 2013, segundo as previsões iniciais. A adição de 3% de biodiesel ao diesel Reprodução não exigirá alteração nos motores. Os veículos que passarem a utilizar o biodiesel misturado nesta proporção têm garantia de fábrica assegurada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Com isso, garante-se também maior segurança para os consumidores. Passando à 3%, o consumo no País de biodiesel passará de 840 milhões de litros para 1,260 bilhão de litros por ano. O ministro garantiu ao mercado que os produtores têm capacidade de gerar 2,5 bilhões de litros/ano. Com a adição maior de biocombustível ao diesel, o Brasil reduz sua dependência do derivado de petróleo importado, numa economia anula de US$ 700 milhões na balança comercial. Atualmente, 70% do biodiesel que chega às distribuidoras de combustíveis para a mistura obrigatória vêm da soja e o restante, de fontes como mamona, sebo bovino e girassol. ALESAT CRIA SERVIÇOS FINANCEIROS QUE SERÃO DISPONIBILIZADOS A PARTIR DOS POSTOS DA REDE A Adaptando-se ao desenvolvimento do mercado, a AleSat Combustíveis, sexta maior distribuidora nacional, irá oferecer à revenda e aos consumidores, a partir do segundo semestre, produtos e serviços financeiros, desde cartão de crédito da rede à diversas ofertas de créditos e seguros. A iniciativa possibilitará que revendedores tenham participação em resultados financeiros, mesmo porque as lojas da financeira funcionarão nos postos de combustíveis. Essa tem sido a grande novidade do varejo como canal de distribuição de pacotes financeiros. Com o investimento, os postos recebem a credencial de atores importantes neste cenário de tendências, que visa ampliar e diversificar margens de lucros. A estratégia já é muito usada por todo interior do Estado de São Paulo e do País, sendo que aos poucos está se espalhando nos grandes centros urbanos. Observando tais experiências, a AleSat decidiu, para melhor alocar o projeto, estruturar uma empresa, a Alecred, que será responsável pelo lançamento dos produtos. O investimento foi de R$ 10 milhões e o projeto-piloto deverá ser iniciado em Minas Gerais, São Paulo, Bahia e Rio Grande do Norte. Nesse campo, o principal público são os jovens. Para isso, a empresa terá como jogada de marketing o lema: ‘Uma empresa que combina com cada lugar´´. A medida pretende atingir os 1.200 postos da rede, distribuídos por todo País. “É um bom negócio também para os revendedores”, afirma o vice-presidente da ALE, Jucelino Sousa. Segundo o executivo, os postos da rede têm localização estratégica no Sudeste e no Nordeste, incluindo em municípios não bancarizados. Como correspondente bancário, a ALECred receberá também pagamento de contas. “Isso vai aumentar o movimento nos postos.” Um passo de cada vez Numa primeira fase, as ações da ALECred serão focadas nos cartões de crédito. O objetivo é ter 300 mil ativos num prazo de dois anos. A ALE fechou 2007 com vendas 15% maiores que as registradas no ano anterior. O faturamento somou R$ 5,8 bilhões. Para 2008, a meta é crescer mais 10%. PAPO RÁPIDO Qual foi a análise feita antes desta iniciativa? A companhia já observava a tendência do mercado varejista de diversificar o mix de produtos e serviços por meio da área financeira. O cenário econômico positivo no país foi determinante. O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresce há 24 trimestres consecutivos. Três pontos foram observados: o controle da inflação, juros em queda nos últimos anos e aumento da renda da população. Com o reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 380 para R$ 415 (alta de 9,2%), aumentou o número de consumidores das classes C, D e E. Existem exemplos desse novo sistema já implementados no Brasil ou no mundo? Sim, a Renner, a Riachuelo, a C&A e o Carrefour são exemplos de empresas varejistas que diversificaram o mix de produtos e serviços por meio do setor financeiro. Abril 2008 13 PRODUTIVIDADE É O ALVO Por Cláudio Correra, consultor da MPP Marketing, especialista em mercado de varejo e conveniência Reprodução Produtividade no varejo A produtividade no varejo é medida pelo giro dos produtos, margens, controle de custos fixos, principalmente os de pessoal e os variáveis, como perdas e desperdícios, despesas com energia elétrica, manutenção, dentre outros. A localização do ponto de venda determina o seu valor como negócio, mas vez por outra deparamos com estabelecimentos instalados onde com certeza nenhum especialista recomendaria, porém, fazem sucesso de vendas, público e lucro. Não existe mágica para que isso ocorra. Na realidade é a operação que supera as deficiências do local, pelo atendimento diferenciado dos concorrentes da região, boa variedade de produtos, ambiente agradável, bons preços e ofertas que fazem com que os clientes andem até um pouco mais por tais “valores agregados” percebidos por eles como positivos. Comprar bem para vender bem Variedade na medida certa para o público que se pretende atender, itens de giro rápido bem expostos e posicionados na loja, com fartura para atrair os clientes pelos produtos que os atende, sem perder de vista os vários públicos que passam pela loja nos diferentes horários e dias da semana. Um bom planograma e as exposições num misto de arrumação e visual merchandising ajudam a venda por impulso e quando bem usada agrega valor ao ticket médio. Como exemplo os snaks colocados na porta da ge14 Abril 2008 Controle dos custos ladeira de bebidas, os salgadinhos por perto da geladeira e do check-out, as pilhas junto ao vidro, displays móveis, etc. Margens Não existe uma regra matemática para compor a margem da loja, porém valem algumas dicas básicas : aproveitar os produtos que geram tráfego na loja para vender outros itens de maior valor agregado aos clientes. Nos produtos de alto giro normalmente as margens são menores e as compensações vêm com os itens que o cliente compra pela conveniência do ponto de venda, e o preço não é a variável mais importante. Para compor as margens, considere não apenas os preços de compra acrescidos do markup, mas o valor que o cliente atribui aos produtos que estará comprando. Observe os concorrentes e trabalhe na média do mercado. O maior custo do varejo está na equipe, quer pela alta rotatividade fruto de falta de critérios no processo de seleção, desperdícios por falhas na operação, ou mesmo pela falta de interesse em “fazer bem feito o que tem que ser feito”, gerando queda na produtividade. Selecionar e treinar colaboradores é parte estratégica do varejo. Outros custos chamados de invisíveis levam consigo boa parte do lucro no fim mês, como as perdas e desperdícios que acontecem sem critério ou por falta de controle, que podem ser através de produtos vencidos ou preparados sem chance de venda no seu tempo de vida útil, como no caso dos salgados, luzes e equipamentos ligados sem necessidade, desgaste dos equipamentos por falta de cuidado e manutenção preventiva, serviços terceirizados que poderiam ser feitos nas horas de baixo movimento, falta de controle com os “descartáveis” como copos, guardanapos, sachês, sacolas, etc. As grandes redes de varejo operam hoje com mix de produtos e política de preços ponto a ponto, para atender melhor o público e manter margens compatíveis com a localização da loja. Utilizam para isso indicadores construídos a partir de análise de vendas, margens, perdas, desperdícios, e dos demais custos, visando aprimorar a operação diariamente. A regra é clara: tem que produzir resultados positivos e a equipe tem que ser regida por metas e resultados que devem ser compartilhados entre todos. ELIMINANDO RISCOS S Seres microscópicos, causadores de moléstias que, em alguns casos, podem ser fatais à vida de qualquer pessoa. Eles estão em todos os lugares, mas em estabelecimentos que comercializam alimentos como as lojas de conveniência, encontram terreno fértil para se proliferarem. Combatê-los virou política de estado, regulamentada por normas estipuladas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e quem se exime da tarefa pode pagar caro. Portanto, a revenda deve ficar atenta. Embora o Manual de Boas Práticas e os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP´s) da Anvisa tenham sido criados há quatro anos, ainda hoje há muitas dúvidas por parte do comércio. Além disso, os municípios têm regras próprias. Em Santos, por exemplo, em dezembro do ano passado, os vereadores alteraram a Lei Orgânica do Município obrigando que os canudos de plástico sejam fornecidos aos consumidores, embalados um a um. Fora que catchup, mostarda, maionese e demais condimentos devem ficar à disposição em saches. Tudo para manter a higiene e evitar contaminações. Especificamente para os postos, o manual e os POP´s exigem que sejam atendidos quatro procedimentos, todos passíveis de multa: higiene dos manipuladores, limpeza das instalações, equipamentos e móveis, controle de pragas e limpeza da caixa d´água. Lourdes Bernadete Costanz, engenheira de alimentos e professora de cursos voltados ao setor varejista, aponta que tais exigências não são difíceis de serem atendidas e podem gerar bons saldos ao comércio. “(Nos postos) há uma concorrência muito grande e se o cliente percebe que determinada loja de conveniência não é limpa e higiênica, migra para outra´´. FISCALIZAÇÃO Quando um fiscal chega a um posto irá pedir pelos POP´s que são específicos para a atividade. No geral são dois: limpeza e higiene pessoal. O revendedor deve, então, apresentar um check-list de tudo aquilo que é passível de limpeza, além da higiene dos funcionários. Neste documento é necessário apontar a freqüência dos procedimentos, quem são os responsáveis por eles e a pontuação cronológica de quando foram realizados. Não atender aos requisitos pode gerar uma multa de R$ 3 mil, como estipula a Resolução 216 da Anvisa. “Observando que o estabelecimento ainda não se adequou, sempre oriento o empresário a procurar informações e, caso o fiscal apareça no local, dar indícios de que atitudes estão sendo tomadas´´. HIGIENE E LIMPEZA Exigir dos funcionários que estejam sempre barbeados, de unhas cortadas, usando luvas durante a manipulação de alimentos, redinha para prender os cabelos, bonés e uniforme limpos é uma maneira de evitar problemas. Outro fator é a limpeza das mãos: sempre com sabonete anti-bactericida ou industrial, esfregando- as durante um minuto, além de fazer a secagem com toalha de papel. Com relação aos alimentos, partir da premissa de que uma vez esquentados, nunca devem ser submetidos a temperaturas inferiores. “A estufa não passa de 40°, o que é ruim. Se passasse, com certeza, ressecaria o alimento. A dica é deixar apenas um como amostra e esquentar os outros na hora do pedido´´, orienta Lourdes. Legumes e frutas devem ser higienizados, bem como os frios não devem ser cortados para mais de dois dias. Sobre os equipamentos, a engenheira aconselha limpá-los com água clorificada. Xícaras e copos: sempre na água quente. VALIDADE Nas lojas de conveniência são muito comuns os serviços self-service. Café, sanduíches, iogurtes. Nesse caso, a revenda deve redobrar a atenção com a validade e não permitir situações onde o cliente possa contaminar os produtos. Tampouco deixar de limpar e lavar as embalagens. Da mesma forma o ambiente deve sempre ser higienizado: balcão, mesas, cadeiras, chão, prateleiras, geladeiras. Para ficar claro: tudo isso deve estar nos POP´s. “É sempre bom pensarmos que as exigências documentais da Anvisa são como álbuns onde se coloca todo o processo feito pela loja. A dica é gerenciar rotinas. Por exemplo: se limpo as janelas quatro vezes por semana, no final do mês limpei 16 vezes´´, explicou a especialista. Abril 2008 15 CONSUMO DE ÁLCOOL PODERÁ SUPERAR O DE GASOLINA O O consumo de álcool poderá superar o de gasolina ainda nesse mês. A estimativa foi feita pelo superintendente de Abastecimento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Edson Silva. Em janeiro, 1,466 bilhão de litros de álcool foram despejados dentro dos tanques da frota nacional de veículos, contra 1,515 bilhão de gasolina - uma diferença de apenas 49 milhões de litros. A ANP chegou a tais dados somando o volume total do álcool hidratado (usado diretamente nas bombas da revenda) com o do anidro (misturado na gasolina, com proporção de 25%). Entretanto, outros fatores contribuem para isso. O resultado é reflexo do aumento da quantidade de carros biocombustíveis (que podem receber tanto gasolina quanto álcool) no mercado, representando 88% das vendas do setor automotivo. Fato semelhante já havia ocorrido no final da década de 80, auge do Pro- 16 Abril 2008 grama Brasileiro de Álcool (Proálcool) e nove anos depois dos primeiros veículos movidos a álcool serem lançados no País. Só do ano passado para cá observou-se, novamente, um encurtamento da distância no consumo entre os dois combustíveis, culminando nos números de janeiro. DESAFIO DO PREÇO As constantes altas no preço mundial do barril do petróleo podem, a qualquer momento, fazer com que o preço da gasolina sofra reajustes. Apesar de o próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva já ter descartado repasses ao consumidor, a procura pelo álcool será alavancada ainda mais com a diferença entre os preços de bomba dos dois produtos. A primeira semana da safra 2008/2009 de cana-de-açúcar em São Paulo (última semana de março) já sinali- zou com a queda no preço do álcool nas usinas e destilarias. O preço do hidratado caiu 2,3% e do anidro, 1,62% nas usinas, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq). O litro do hidratado foi de R$ 0,76220 para R$ 0,74479, o primeiro recuo após seis semanas, e o anidro recuou de R$ 0,83386 o litro para R$ 0,82037, numa tendência de queda iniciada na semana passada. Os valores citados não incluem impostos. UNICA Em janeiro, País consumiu 1,466 bilhão de litros de álcool INDICADORES Confira os índices máximos e mínimos e as variações de preços e custos de combustíveis, segundo dados oficiais da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os índices citados são referentes à média nacional, do Estado de São Paulo e de cinco cidades da Baixada Santista (Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá) e devem ser utilizados apenas como fonte de informação para o gerenciamento dos postos revendedores. RANKING DE CUSTOS E PREÇOS FEVEREIRO X MARÇO FEVEREIRO (1) Semana 24 a 29 PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA MARÇO (2) Semana 23 a 29 PREÇO AO CONSUMIDOR METODOLOGIA: PREÇO DA DISTRIBUIDORA VARIAÇÕES (2-1) Média Consumidor Média Distribuidora O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange Gasolina Comum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípios em todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA., de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalho paralelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços e custos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelo site da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267. CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃO DOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL Fonte: Fecombustíveis (*) Valores médios estimados SAIU NA IMPRENSA (Gazeta Mercantil, 27/3/2008) Shell fará gasolina a partir de açúcar A Royal Dutch Shell e a empresa norte-americana Virent descobriram a fórmula para produzir gasolina a partir de açúcares. A petroleira angloholandesa está a um passo de não depender mais de petróleo para vender combustíveis. As duas empresas mantinham sob sigilo uma parceria que desenvolve há um ano pesquisas para a obtenção da chamada “biogasolina”. A comercialização do novo combustível está prevista para daqui a quatro anos. A Abril 2008 17 Variedades ANIVERSARIANTES 2ª QUINZENA DE MARÇO 18 19 20 22 24 27 28 André Rodriguez Pereira Auto Posto Pariquera-açu - Pariquera-açu Geraldo Toshiiti Oki Oki Centro Automotivo - Registro Arazil Samartins Auto Posto Vale do Itariri - Itariri Eloy Enriquez Casal Auto Serviços Indaiá - Santos Clean Car Super Lavagem Autom e Co mércio Ltda - Santos Auto Posto Via de Rossano - Santos Auto Posto Via Uno - Santos Auto Posto Praia Azul - Mongaguá Fórmula Indy Comércio e Serviços Autom Nelson Gonçalves Pinto Auto Posto 7 Passos - Peruíbe Daniel Lareu Morais Auto Posto Stop Car - Santos Roberto Goiti Hashimoto Auto Posto Ouro Verde Sete Barras Antônio Carlos da Silva Sobrinho Auto Posto Fortaleza do Litoral - SV Luiz Carlos Matte Auto Posto Romano - Santos Augusto Pignatari Rovai Luigi Vestenius Auto Posto Aster - Guarujá João Ferrarez Júnior Auto Posto Miramar - Guarujá Pedro Rosa Auto Posto Barra de Peruíbe - Peruíbe Mônica Maria Fernandes Auto Posto Xixová - Praia Grande Rui Márcio Leal Auto Posto Novos Tempos - Praia Grande Auto Posto Delta Mar - Praia Grande Stelamaris Pasin Cardozo Com. de Comb. Vitória - Cajati 29 30 Santa Felipe Rossi Auto Posto Intermares - Praia Grande Auto Posto Portal da Praia Grande Manuel Antônio Tomé Auto Posto Bertioga - Bertioga 1ª QUINZENA DE ABRIL 1 2 5 6 7 10 11 12 15 Diego Maúricio Augusto Duarte Auto Posto Canal Ok - Santos Marcos Antônio Dip Abud Auto Posto Arara Thuany - Guarujá Elisabete Pires Leite Calpena Posto Conselheiro Nébias - Santos Napoleão Fernandes Morais Auto Posto Stop Car - Santos Auto Posto Oceano Atlântico - Santos Álvaro Francisco Ameixeiro Super Posto 800 Milhas - São Vicente Vera Lúcia Soares Batista Posto de Serv. Braz Cubas - Santos Leandro Ribeiro Goldoni Com e Serv Autom Tropical - Santos João Luiz Fernandes Auto Posto Xixová - Praia Grande José Roberto Gonçalves João Gonçalves Posto de Gasolina - SV Tiago Ongarato Pontes Abastecedora de Comb Turismo - Jacupiranga Antônio Luiz Sobrinho Auto Posto Fortaleza do Litoral - SV Marcos Campagnaro Posto de Serviços Travessia de Santos Auto Posto Brumar - Santos Presidentes dos Sindicatos 21 Ademir Antônio Onzi Presidente do Sindicato de Caxias do Sul 02 Seguro de vida com a Marítima Seguros 03 Resan promove treinamento para funcionários 04 Nota Fisca Eletrônica (NFe) obrigatória a partir de 01/04/ 2008 FEVEREIRO 05 - Reunião com a Federação dos Empregados em Postos de Serviços do Estado de São Paulo, acompanhado pelo vice-presidente Ricardo Lopez, o assessor Avelino Morgado e o advogado Dr Rodrigo Julião, em São Paulo; 11 - Reunião do Conselho Editorial da Revista Postos & Serviços, acompanhado do diretor Artur Schor, em Santos; 19 - Reunião com a Federação dos Empregados em Postos de Serviços do Estado de São Paulo, acompanhado pelo vice-presidente Ricardo Lopez, o assessor Avelino Morgado e o advogado Dr José Ivanóe Freitas Julião, em Santos; 24 - Reunião com Inspetor da Secretaria da Fazenda Estadual, Carlos Alves Queiroz, em Santos; 25 - Reunião do GT Treinamento da Câmara Ambiental da CETESB, representado pelo assessor Avelino Morgado, em São Paulo; - Reunião Ordinária do Conselho Regional do SENAC, em São Paulo. Dados fornecidos pela secretaria do Resan: SAÚDE OCUPACIONAL Marize Albino Ramos Secretária AV. ANA COSTA, 136 - VILA MATHIAS - SANTOS TELEFAX (013): 3233-2877 www.labormed-sso.com.br - e-mail: [email protected] ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL 18 Abril 2008 Maria do Socorro G. Costa Telemarketing PARA ANUNCIAR, LIGUE (11) 5641-4934 OU (11) 9904-7083 Abril 2008 19