Page 1 Abril 2008 2 EDIÇÃO ABRIL / 2008 EDITORIAL Somos

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Page 1 Abril 2008 2 EDIÇÃO ABRIL / 2008 EDITORIAL Somos
EDIÇÃO ABRIL / 2008
EDITORIAL
Somos testemunhas de uma história de 15 anos de sucesso........3
PICA-PAU
Matéria com o mais novo associ-
Postos & Serviços é uma publicação
mensal do Sindicato do Comércio
ado Resan sobre como a aviação
CORAÇÃO VALENTE
salvou sua vida...........................4
- Bandeira branca chega a 44%
Varejista de Derivados de Petróleo,
Lava-rápidos e Estacionamentos de
CURSOS
ando
tá cuid
Você es
seu
bem do
o?
coraçã
téria
a
Leia m
l que
especia
mudar
poderá
a sua
vida
Santos e Região (Resan).
Rua Manoel Tourinho, 269
Macuco - Santos/SP / 11015-031
Tel: (13) 3222-3535
www.resan.com.br
[email protected]
Presidente
- Inscrições abertas para curso de
treinamento
- Reajuste salarial .....................5
VIOLÊNCIA
Repúdio contra morte de
revendedor em Guarujá
- Lei de Guarujá proíbe capacete..7
Páginas 10 e 11
José Camargo Hernandes
PAPEL SOCIAL
Democrática, a área de convivên-
ÁLCOOL X GASOLINA
Jornalista responsável, textos e
editoração eletrônica
cia dos postos atrai cada dia mais
Consumo de álcool poderá alcançar
o de gasolina ainda neste mês.
Christiane Lourenço
(MT b. 23.998/SP)
clientes .................................8 e 9
- P&S institui conselho editorial
Em janeiro, a diferença era de
apenas 49 milhões de litros.
E-mail
[email protected]
NR’S
Conheça as principais NR’s que
Página 16
dizem respeito aos postos ......12
Repórter Renato Santana
Colaboração: Luiz Alberto de Carvalho
BIODIESEL
15 ANOS DO RESAN
Governo aumenta percentual para
3% já em julho
As opiniões emitidas em artigos as-
Aniversário de 15 anos do sindicato
será comemorado com a realização
do Posto Pró no Vale do Ribeira.
Participe! Em breve, teremos notícias
sobre o evento especial que está
sendo organizado para 2008.
sinados publicados nesta revista são
Página 5
do colunista Cláudio Correra ......14
Impressão: Demar Gráfica
Tiragem: 1.600 exemplares
Fotos: Divulgação e Resan
- Alesat cria financeira .............13
COLUNA
Confira dicas sobre conveniência
ANVISA
de total responsabilidade de seus
autores. Reprodução de textos autorizada desde que citada a fonte.
O Resan e os produtores da revista não se responsabilizam pela veracidade das informações e qualidade dos produtos e serviços di-
Eliminando riscos ....................15
TRIBUTOS
INDICADORES
Cofnira dicas para
não errar com a
Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
Ranking de preços .....................17
ANIVERSÁRIO
Confira nomes da 2ª quinzena de
Página 6
março e 1ª de fevereiro................18
vulgados em anúncios veiculados
neste informativo.
2 Abril
2008
“
O caráter de um homem é formado pelas pessoas
que escolheu para conviver
”
(Sigmund Freud)
EDITORIAL
JOSÉ CAMARGO HERNANDES
“SOMOS TESTEMUNHAS DE UMA
HISTÓRIA DE 15 ANOS DE SUCESSO”
É
É quase impossível relembrar
cada uma de nossas conquistas, lutas e mesmo das bandeiras assumidas nesses 15 anos
de existência do Resan. Nossa
maior vitória é testemunhar a
consolidação de um sindicato
regional que nasceu a duras
penas, que passou por muitos
entraves, inclusive jurídicos,
para sua regularização, mas
que contou com entusiasmo e
empenho de um número significativo de revendedores que
levaram a idéia avante.
Hoje, 15 anos depois, temos
a certeza de que estávamos
certos quando no ano de 1993
decidimos pela regionalização.
Além do contato mais direto
com autoridades locais, a união
de esforços para conseguirmos
descontos e melhores negociações com prestadores de
serviços também valeu a pena.
Enfim, não poderíamos
nunca questionar essa decisão
até porque hoje vemos que o
Resan se transformou num dos
sindicatos mais atuantes do
litoral de São Paulo, entre todas
as categorias profissionais, e
um dos mais respeitados entre
os revendedores de combustíveis de todo o País. Até mesmo
a nossa participação junto às
discussões nacionais, quase
sempre encabeçadas pela
Fecombustíveis, mostra que o
Resan hoje é mais do que uma
entidade consultiva, somos
parte da engrenagem que move
nosso setor.
É por isso que estamos num
trabalho intenso que poderá
resultar na organização de um
“Hoje o Resan é
um dos sindicatos
mais atuantes ”
grande evento comemorativo e
também de trabalho envolvendo nossos associados
e também revendedores e
autoridades de outros
estados. Espero sinceramente poder contar com
o apoio de cada um de
vocês nessa empreitada.
Bom, nesta edição de
Postos & Serviços,
escolhemos um assunto
emblemático para nós, empresários, que dormimos e acordamos
pensando nos postos, nas contas
a pagar, nos funcionários a
treinar, nos combustíveis a receber e nas centenas de leis que
temos que cumprir. Embora não
seja uma realidade muito distante
dos demais empresários, há um
fator preponderante nesse desafio diário que é a carga horária
excessiva. Por isso da brincadeira
na capa desta revista de que
coração não se compra. Cuide
bem do seu! Não perca a entrevista com o cardiologista César
Augusto Conforti. Aproveite as
dicas e, se possível, mude um
pouco a sua vida.
Outra novidade é a criação
de um conselho editorial que
irá discutir as pautas de Postos & Serviços a cada mês,
sempre com objetivo de aproximar os assuntos da realidade
dos nossos associados. Se
você tiver alguma sugestão
para que nossa equipe possa
correr atrás de informações e
personagens para produzir
uma nova reportagem, envie
uma mensagem para o email
[email protected].
Ainda nesta revista de abril,
o leitor terá mais informações
sobre a Nota Fiscal Eletrônica
(NF-e), sobre as normas
regulamentadoras que regem a
atividade de revenda de combustíveis, sobre o novo papel
social desempenhado por
postos e, ainda, matérias
gerais sobre o setor.
Boa leitura e até o mês
que vem!!
“Outra novidade é a
criação de um conselho editorial para
discutir as pautas de
Postos & Serviços”
Abril
2008
3
“A AVIAÇÃO SALVOU A MINHA VIDA”
Revendedor que acaba de abrir posto em Guarujá encontrou nos aviões um grande hobbie
Laurindo Rozineli, da rede de postos Pica-pau, é o mais novo associado ao Resan
O
O mais novo posto filiado ao Resan ção Civil (Anac), Laurindo, com fala
tem como líder um sujeito que investe e jeito típicos de caipira que prende
nos negócios da mesma maneira que a atenção de qualquer espectador,
pratica uma paixão de criança: voar. conta que seu primeiro posto foi aberLaurindo Carlos Rozineli voou até o to no ano de 1974, em Leme, interiGuarujá para abrir mais uma filial de or de São Paulo, cidade onde mora
sua rede de postos, a Pica-Pau, que até hoje.
alcança, agora, sua quinta revenda.
Nessas alturas já era apaixonado
Há 38 anos no ramo, Laurindo conta por aviões. Até que, em 1978, com
seus “causos” revelando uma vida de os negócios em franca expansão, esmuito trabalho,
tava em São Félix
tanto na terra
do Araguaia, no
como no céu, a
Mato Grosso, e
Estou de olho em
bordo de um de
um amigo piloto
uns
postos.
Fiz
umas
seus monomodeixou ele “guiar”
amizades e já tenho
tores.
um
pequeno
onde
deixar
o
avião.
“Moço, a aviaavião. Resultado:
Gosto muito da região, com 66 anos, já
ção salvou minha
vida. Nem os pospilota, oficialespecialmente de
tos fizeram isso.
mente, há sete e
Guarujá
Parei de beber e
conta com 1.000
tenho planos de
horas de vôo. É
ser mais que piloto de recreio (atual como se estivesse estado nos céus
classificação de seu brevê)”. Com re- por 400 dias ou um ano e alguns
gistro na Agência nacional de Avia- meses, sem aterrisar.
“
”
4 Abril
2008
“Moço, já tomei três quedas. Todas foram por imprudência e numa
época em que bebia. Foi aí que percebi: ou paro de beber ou de pilotar”.
O último apuro foi uma tempestade
que enfrentou no céu paulista. O desespero foi tão grande, que um amigo pediu para que ele pousasse no
meio da Anhangüera. “Imagina se eu
ia fazer isso. Olha a confusão que ia
ser... um monte de carro passando.
(...) Quando conseguimos pousar,
em Americana, minhas pernas tremiam e meu companheiro não conseguia sair do avião”.
Laurindo pilota uma aeronave tipo
aquelas que passam na praia com faixas de propaganda, um Orion. Desse, ele tem dois. No momento está
montando outro, com um custo, só
da planta (espécie de mapa para
estruturar a aeronave) de R$ 14 mil.
O modelo é o KR2, igual ao que o
cantor Herbet Vianna se acidentou há
alguns anos. Para o futuro, o
“revendedor de asas” pretende construir um helicóptero.
Casado e com três filhos, a única
que gosta de avião é uma de suas netas. Com 11 anos, a menina sai sempre com o vovô Laurindo, que não
perde uma só oportunidade para uma
nova viagem. “Já fui para Minas Gerais, Mato Grosso, interior de São
Paulo inteirinho. É um gosto, uma
paixão que pegou toda minha vida”.
REVENDA
Sobre seus projetos na revenda, ele
pretende ainda abrir outros postos em
Guarujá e deixar, de vez, um de seus
aviões por aqui. “Estou namorando uns
postos, nada certo, mas estou de olho.
Fiz umas amizades e já tenho onde deixar o avião. Gosto muito da região e
especialmente do Guarujá”, declara.
15 ANOS DO RESAN
POSTO PRÓ NO VALE DO RIBEIRA
MARCARÁ O DEBUTE DO SINDICATO
O
O Resan chegou à adolescência e o
maior símbolo do sucesso de sua luta
pelo associado nesses 15 anos é o
reconhecimento da entidade como
uma das principais articuladoras da
defesa da categoria junto às autoridades nacionais, estaduais e as que
formam a nossa base, espalhadas em
23 municípios de Bertioga à Barra do
Turvo.
Para comemorar essa data
emblemática, o sindicato levará o
Posto Pró, um evento técnico destinado à atualização do revendedor, ao
Vale do Ribeira no próximo dia 17.
Comemorado no dia 23 de abril, o
aniversário de fundação do sindicato
terá ainda outros eventos até o final
deste ano, mas ainda sem datas confirmadas.
O Posto Pró, no entanto, antecipará discussões importantes para a
categoria como a apresentação de
linhas de créditos para a aquisição de
equipamentos. “O que vamos fazer é
um grande bate-papo. Levantar problemas, apontar soluções”, disse
Carol Caram, assessora do Posto
Pró, evento promovido pelas empresas Metalsinter, Zeppini, Dresser
Wayne e Sideraço.
Em junho do ano passado, a primeira edição do Posto Pró aconteceu
na sede do sindicato, tendo sido eleita
pelos organizadores como a melhor
edição do evento desde a sua criação.
A primeira edição do Posto Pró no litoral foi realizada em Santos, em junho passado
SINDICATOS SE REÚNEM PARA DISCUTIR REAJUSTE SALARIAL
O Resan tem participado ativamente de todas as etapas de discussão do
acordo coletivo de trabalho entre patrões e empregados. Além de dois encontros estaduais, sendo um
deles na sede do sindicato,
o Resan ainda promoveu
uma discussão regional,
envolvendo associados,
contadores e os representantes dos frentistas.
Resan promoveu uma das reuniões estaduais
INSCRIÇÕES PARA
OS CURSOS DE
TREINAMENTO JÁ
ESTÃO ABERTAS
O
Os cursos de treinamento que o Resan
programou para este primeiro semestre acontecerão entre os dias 26 e 30
de maio. As aulas para os cursos de
Treinamento de Atendimento e Vendas
e Treinamento de Frentistas serão ministradas em dois períodos, manhã e
tarde, possibilitando o revezamento de
turmas de funcionários que trabalham
em horários alternados. A turma da
manhã terá aulas das 8h30 às 12h30 e
a da tarde, das 14 às 18 horas.
O Treinamento em Atendimento e
Vendas terá duração de quatro horas e
é destinado aos atendentes de loja de
conveniência, lubrificadores, trocadores de óleo e frentistas. Treinamento
de Frentistas também tem carga horária de 4 horas e é destinado a frentistas,
encarregados de pista e gerentes.
Já o Treinamento Básico Segurança e Meio Ambiente, com duração de 8
horas, que atende a norma NBR 14276,
da ABNT, deverá ser ministrado a funcionários de todos os setores do posto. Na programação deste curso estão
inseridas noções básicas de segurança
e meio ambiente), o que inclui a
capacitação de brigadas de incêndio.
Tudo para garantir a capacitação de sua
equipe para a implantação de um plano
de resposta a incidentes.
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5
NF-e MUDA A ROTINA
NOS POSTOS DO PAÍS
D
Desde o último dia 1º de abril, toda
operação de descarga de combustíveis nos postos é antecedida por
uma nova rotina instituída a partir da
obrigatoriedade de as distribuidoras
emitirem a nota fiscal eletrônica
(NF-e). Assim, a recomendação da
NO POSTO...
1
Antes do teste de qualidade
do combustível que será descarregado, verifique se o motorista
está de posse do Danfe.
2
Faça a consulta no site
www.nfe.fazenda.gov.br. Se
seu posto não tiver internet ou a
rede esteja em pane, ligue para
seu contador para que ele faça a
consulta naquele momento.
3
Se ainda não tiver, providencie
internet em banda larga. Há
riscos de a operação de consulta
via internet discada inviabilizar a
consulta.
própria Receita é para que o
revendedor, de posse do Documento
Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica
(Danfe), entre na internet, no site
www.nfe.fazenda.gov.br, e consulte
se a operação foi autorizada pelo Fisco e, portanto, se há a nota fiscal
relacionada aquele Danfe.
O revendedor deve se preocupar
tão e somente com a autenticidade
do Danfe. Não é necessário realizar
nenhuma impressão via site. É o
Danfe que ficará arquivado no posto
e na sua contabilidade pelo prazo
decadencial de cinco anos, devendo
ser apresentado à administração tributária, quando solicitado.
A informação foi confirmada pelo
fiscal da Fazenda Estadual, Carlos
Queiroz, que esteve reunido com a
assessoria técnica do Resan para o
esclarecimento de dúvidas. Segundo
ele, qualquer entrega de combustíveis com documento fiscal que não
seja a NF-e poderá ser encarado
como sonegação pelos
órgãos fiscalizadores.
Hernandes, Beto, o contador João Gualberto e o fiscal da Receita, Carlos Queiroz
O que é a NF-e?
A
A nota fiscal eletrônica é um documento fiscal de registro de circulação de
mercadorias e serviços equivalente às
notas fiscais de papel utilizadas até
agora para documentar operações entre empresas. A diferença é que ela é
virtual, ou seja, é emitida e
armazenada eletronicamente. É um
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documento que só existe digitalmente
e não em meios físicos (papel). Sua autenticidade pode ser comprovada através da assinatura digital (garantia de
autoria e de integridade) da empresa
que vende a mercadoria. O novo documento vai substituir as notas modelo 1
e modelo 1 A, e seguirá um único padrão em todos os estados brasileiros.
PASSO-A-PASSO
1
A distribuidora deverá gerar um arquivo eletrônico contendo as informações
fiscais da operação comercial, o
qual deverá ser assinado digitalmente, de maneira a garantir a integridade dos dados e a autoria
do emissor.
2
O arquivo eletrônico, que corresponderá à Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), será então transmitido pela Internet para a
Secretaria da Fazenda de jurisdição
(Estado) do contribuinte que fará uma
pré-validação do arquivo e devolverá um protocolo de recebimento (Autorização de Uso), sem o qual não poderá haver o trânsito da mercadoria.
3
Para acompanhar o
trânsito da mercadoria será impressa
uma representação gráfica simplificada da
Nota Fiscal Eletrônica, intitulado
Danfe, em papel comum, em única via,
que conterá impressa, em destaque,
a chave de acesso para consulta da
NF-e na Internet e um código de
barras bi-dimensional que facilitará a captura e a confirmação de
informações da NF-e pelas unidades fiscais.
4
O posto revendedor, que não é emissor de NF-e, poderá escriturar os dados contidos no Danfe para a escrituração da NF-e, sendo que sua validade ficará vinculada à efetiva existência da NF-e nos arquivos das administrações tributárias envolvidas no
processo, comprovada através da
emissão da Autorização de Uso.
VIOLÊNCIA CONTRA POSTOS RESULTA EM MORTE
P
Precisou um revendedor de combustíveis
morrer para que as autoridades se
conscientizem de uma vez por todas que
os postos são um dos principais alvos de
marginais aqui na Baixada Santista. O
Resan lamenta profundamente a morte
do associado Antônio Borges Gomes, de
74 anos, assassinado durante um assalto
a seu posto, no dia 20 de março. O
episódio foi o ato mais extremo de
violência nos últimos anos contra um
dono de posto. Assaltos freqüentes,
pequenos furtos e mais recentemente o
roubo de oito bombas de combustíveis
de um posto na Via Anchieta, em Santos,
são sinais de que a categoria está
desamparada pelas autoridades policiais.
Localizado no Pae Cara, em Vicente
de Carvalho, em Guarujá, o Posto Acaraú
já havia sido assaltado outras vezes.
Entretanto, desta vez, a violência terminou
com a morte do empresário depois de levar
um tiro no abdômen. Segundo
testemunhas, o crime foi praticado por três
jovens que usavam bicicletas. Antonio
Borges Gomes era o proprietário do Auto
Posto Acaraú, administrado também por
sua mulher e filho.
Assassinato
do revendedor foi
noticiado por
todos os
jornais da
região e
emissoras
de TV. Ao
lado, reprodução de
matéria
publicada
no jornal
A Tribuna
Os marginais teriam chegado ao posto por volta das 19 horas pedindo por
R$ 1,50 de gasolina. Por desconfiar do
iminente assalto, o filho da vítima entrou
no escritório para alertar o pai e pedir
que ele acionasse a polícia. No entanto,
o comerciante resolveu ir à pista onde
estavam os assaltantes. Em pouco tempo, os marginais o cercaram e dispararam o tiro. Gomes foi levado ao Hospital
Santo Amaro, mas não resistiu ao
ferimento.
EM GUARUJÁ, MOTOCICLISTAS
TÊM QUE TIRAR O CAPACETE
assaltos, tão comuns ao revendedor,
infelizmente”. A opinião é de Carlos
Nunes Bento, dono do posto Bom
Amigo, localizado na Avenida Oswaldo
Cruz, em Vicente de Carvalho.
Ele mesmo já sofreu dois assaltos
do tipo: um motoqueiro, acompanhado de um “garupa”, entrou no posto
como se fosse abastecer, não tirou o
capacete e realizou o assalto. “Claro que
não são todos os motoqueiros, mas nem
câmera consegue pegar o rosto do bandido”, afirma Bento, que é um dos que
pretendem seguir a lei.
O revendedor de Guarujá poderá
se negar a atender o cliente que não
retirar o capacete. Segundo autoridades policiais, a corporação punirá
quem não acatar as regras, regulamentadas 60 dias após a publicação
da lei. Medida igual já foi adotada em
Ribeirão Preto (SP) e Florianópolis
(SC), ao passo que em Porto Alegre
(RS) um projeto de lei encontra-se
em tramitação.
Q
Qualquer motociclista que adentrar
estabelecimentos públicos ou privados,
em Guarujá, terá de tirar o capacete. A
Lei 3.565/07 foi sancionada no último
dia 7 de março pelo prefeito da cidade,
Farid Madi. O vereador autor da lei,
Francisco Pereira de Melo, justificou
a medida não em números ou pesquisas, mas com um
fato corriqueiro ao
comércio do município: assaltantes
usando capacete
para evitar identificação.
No pacote dos
beneficiados pela
lei estão os 27 postos de gasolina situados
no
Guarujá. ”É uma
questão de segurança, mesmo
porque essa é uma
maneira de evitar
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ESPAÇO DOS MAIS DEMOCRÁTICOS,
POSTOS GANHAM NOVO PAPEL NA
SOCIEDADE,O DE INTEGRAR ‘TRIBOS’
H
Há muito tempo os postos de gasolina
deixaram de ser, simplesmente, sinônimos de abastecimento de combustível.
Como diversos outros espaços de concentração e circulação de grande público, eles foram se reestruturando para
atender demandas da comunidade e
transformaram-se em centros de
aglutinação para grupos sociais diversos,
principalmente aos finais de semana. Para
a revenda, bons saldos financeiros e
transtornos dos mais variados são as duas
faces de uma mesma moeda.
Na prática, a responsabilidade maior por tantas modificações ao longo dos
últimos anos é das lojas de conveniência. Vendendo desde livros a itens de
primeira necessidade, as lojas cresceram em estrutura. Ganham aquelas que
oferecem estacionamento, música, espaço para um café ou para um almoço. Não podemos esquecer das compras rápidas (cigarro, gelo, guloseimas,
jornais e revistas), saques em caixas
eletrônicos, todos disponíveis na maioria das lojas. Em alguns postos, existem vídeolocadora, floricultura, venda
de gás de cozinha e muito mais.
“O posto de gasolina precisa mudar de nome. Sua função na sociedade
já mudou, está muito mais ampla”, brinca o sociólogo e professor universitário Cláudio José dos Santos. Para ele,
a atual configuração dos postos ocorre por três fatores: o crescimento das
cidades, mudanças de paradigmas e
falta de locais públicos estruturados,
principalmente destinados aos jovens.
Cláudio explica que todos os outros espaços são muito limitados:
“Num shopping não se pode ficar
conversando com o som do carro ligado, madrugada à fora. Uma praça
não oferece estruturas de consumo.
O posto, ao contrário, não cria limitações de comportamento, tampouco
financeira, ou seja, não se paga nada
para ficar ali”.
Acrescenta o fato de a revenda ser
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um dos símbolos da modernidade,
compactando serviços antigos de manutenção e atraindo, principalmente, os
jovens com sua movimentação de carros, pessoas e ícones sociais.
“SALDO
FINAL DO POSTO É ÓTIMO”
No Posto Brumar, localizado na
confluência das Avenidas Ana Costa e
Francisco Glicério, em Santos, a movimentação é diária, intensificada por
um grande hipermercado, além da igreja evangélica que fica ao lado. Por mês,
cerca de 50 mil pessoas passam por
ali, segundo levantamento feito por
funcionários a partir dos cupons fiscais. Nesta conta não estão computadas as pessoas que passam por ali e
nada consomem.
“Para o saldo final do posto é ótimo. Às vezes, temos que segurar a onda
para evitar que a rapaziada passe dos
limites”. A colocação é de Daniela dos
Santos, gerente da loja de conveniência do posto. Com oito anos de trabalho, vê o movimento crescer ano a ano.
Afirma que muitas pessoas não vão
mais tomar café em padarias, substi-
Seja para um café ou uma refeição rápida, os postos estão entre as primeiras...
...opções dos clientes, que têm um leque imenso de produtos à sua disposição
tuindo-as pelas lojas dos postos. Também não esquece de outras medidas
que intensificam a aglomeração de pessoas, como é o caso de um acordo
feito com empresas de turismo. Os
ônibus são abastecidos ali com desconto e o local é sempre usado como ponto de concentração das excursões.
Já no Posto Travessia, situado à
Avenida Almirante Saldanha da Gama,
200, a gerente Débora de Lima diz que
a concentração de público distinto do
que apenas comparece para abstecer
o carro “aumenta as vendas, traz mais
clientes. Para o posto é ótimo, mesmo
porque o pessoal que pára aqui é muito tranquilo”.
Padrões de disciplina
Ricardo Eugênio de Araújo, diretor
do Resan, é dono de dois postos em
Guarujá e no ano que vem completará
20 anos de revenda. Observou de perto as transformações no setor e hoje
administra duas realidades antagônicas:
um posto que não gera grandes concentrações e outro, encravado no centro da cidade, completamente avesso
à realidade do primeiro. “Você tem o
lado das vendas alavancadas e o outro
da aglomeração de pessoas. Na balança, há um saldo positivo”, afirma
Ricardo.
No mês passado, ele estima que
1.400 pessoas tenham passado, por dia,
das 22 às 6 horas, pelo posto. Esse
dado também foi retirado de cupons
fiscais e é a única informação oficial
possível. “(Apesar de expressivo, o
número) deixa de traduzir a realidade
porque se baseia nas compras feitas.
Em muitos casos uma pessoa compra
um refrigerante, mas está acompanhado pelos amigos”.
O revendedor aponta o risco dessa
popularização: para evitar afugentar
clientes que querem simplesmente
abastecer é preciso ter sob controle
absoluto a ordem entre os grupos que
elegem o posto como ponto de encontro. Por isso, sugere Ricardo, “crie
padrões de disciplina. O saldo financeiro é bom, mas imponha limites desde cedo para não gerar uma cultura
ruim. Caso contrário, fica difícil de lidar”.
Problema x solução
Segundo o professor Alberto Claro, especialista em comunicação social e gerente de Relacionamentos e Negócios da Universidade Católica de
Santos (UniSantos), onde é professor
do mestrado em Gestão de Negócios,
as diversas tribos urbanas elegem lugares, espalhados pela cidade, para se
instalarem. Os locais atendem e respaldam uma estética específica adotada pelo grupo, ambientando aspectos
subjetivos e psicológicos.
No caso dos postos, a atração está
relacionada aos automóveis, em alta na
lista de bens mais desejados pelos brasileiros, a sensação de segurança e a
liberdade em todos os sentidos, inclusive no espaço físico. “Sem contar o
baixo custo: o dono do posto não cobra nenhuma taxa para o grupo se instalar ali. O gasto é apenas com o que
se compra na loja de conveniência´´.
Para o professor, é interessante que
a revenda entenda quem é o público
que freqüenta seu posto e saiba se é
estratégico para seu negócio tê-lo como
cliente. “Caso seja, o conselho é investir nele. As gerações se renovam,
bem como as posturas sociais, e o posto
não pode deixar de acompanhá-las´´.
Lembra, ainda, que isso ajuda até a
evitar determinados problemas, como
algazarras e posturas nocivas por parte dos frequentadores.
Na opinião do sociólogo Cláudio
José dos Santos, a função dos postos
na sociedade mudou, “está muito
mais ampla” por conta de três fatores: o crescimento das cidades,
mudanças de paradigmas e falta
de locais públicos estruturados
P&S INSTITUI CONSELHO EDITORIAL E CONVIDA
ASSOCIADOS PARA A DISCUSSÃO DE PAUTAS
E
Esta edição de Postos & Combustíveis é a primeira desde a criação de
um conselho editorial que se reunirá
mensalmente para definir a pauta da
revista, ou seja, garantir que os assuntos que serão lidos por nossos leitores
serão o de maior interesse para a categoria sejam eles na área da revenda, de
assuntos econômicos, fiscais ou mesmo matérias que contem experiências
de nossos associados.
A idéia é que a cada mês sejam chamados dois revendedores da base do
Resan para participar do conselho
como membros transitórios, o que irá
democratizar as discussões e permitir
que assuntos específicos de cada cidade sejam contemplados.
Além disso, Postos & Serviços
espera contar com sugestões dos leitores que podem ser enviadas pelo email [email protected].
Fazem parte do conselho editoral
como membros permanentes o presidente do sindicato José Camargo
Hernandes, a editora da revista
Christiane Lourenço, o repórter Renato
Santana, a secretária Marize Ramos
Albino e o assessor/visitador Luiz
Alberto de Carvalho.
Abril
2008 9
ATENÇÃO PARA QUANDO O
O
O semáforo passou do vermelho para
o verde e em frações de segundo o
motorista de trás já está buzinando e
ameaçando avançar com o carro sobre
o da frente, uma clara manifestação do
estresse diário que assola as grandes
cidades. O exemplo acima é citado pelo
cardiologista César Augusto Conforti,
chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca
da Santa Casa de Misericórdia de Santos e também da Unidade Coronariana
mantida pelo hospital. A morte prematura por infarto de Aurélio Batista Félix,
aos 49 anos, criador da Fórmula Truck,
um dos esportes mais apreciados por
donos de postos de combustíveis, no
mês passado, deixou a categoria em
estado de alerta.
Formada essencialmente por homens numa idade crítica para o desenvolvimento
de
doenças
coronarianas, a revenda de combustíveis é uma das profissões propícias para o infarto. Sobrecarregado
com tantas atribuições que vão desde o cumprimento de dezenas de
leis, normas e resoluções, pagamento de combustíveis, riscos de assaltos e com a gestão do quadro funcional, o revendedor-padrão é sedentário, muitas vezes está acima do
peso e sofre de estresse.
“Uma pessoa para ter infarto não
precisa chegar aos 60 ou 65 anos.
Essa doença é traiçoeira. A perda de
músculo do coração ocorre muitas
vezes sem aviso prévio”, disse
Conforti, numa entrevista exclusiva
a Postos & Serviços. “ Há um desenvolvimento da doença em função
do estresse cada vez maior. Ninguém
mais tem paciência com nada. A angústia é a pior coisa na vida moderna. Não é o trabalho que mata, mas a
angústia”.
Como se prevenir? Conforti dá uma
dica, que pode ser valiosa: “O bom
humor é uma das grandes armas para
desafogar o estresse. Ter mais equilíbrio é o segredo de tudo”.
10
Abril
2008
Artéria coronária normal
depósito de gordura
VIOLÊNCIA
Segundo a Sociedade Brasileira de
Cardiologia, 25% dos casos de infartos
são fulminantes, ou seja, não dão
chance de um atendimento médicohospitalar. Entre os muitos avisos que
a doença dá para o paciente estão desde os sintomas característicos como
uma forte dor no peito, sudorese, mau
estar e desmaio até uma dor de dente,
na coluna ou estômago. Muitos pacientes ignoram os falsos sintomas e não
procuram sequer os médicos especialistas nessas áreas.
Você sabia que quanto mais cedo a
doença coronariana se manifestar mais
grave ela é? O que se deve levar em
conta, diz Conforti, é quanto tempo
mais o paciente aguentará passar por
procedimentos como a angioplastia. Na
prática, um homem de 45 anos infartado
terá que se submeter a mais procedimentos para sobreviver do que um paciente idoso.
PODER DE DECIDIR
O cardiologista diz que o poder de
decisão em busca de uma vida melhor
está nas mãos do paciente. “Andando
três vezes por semana, num ritmo de
marcha (não é caminhada de passeio),
por 40 minutos, diminuem muito as
chances de um infarto. A pessoa vai
aumentar seu nível de HDL (bom
colesterol), haverá melhor circulação
intracoronariana e oxigenação do cérebro, além da perda de peso”.
Uma outra máxima na cardiologia
é que a obesidade é a responsável direta pelo aumento da pressão arterial.
Os principais fatores de risco depois
da hipertensão são o colesterol, o diabetes e a hereditariedade.
MULHERES
A relação que predomina há anos
entre homens e mulheres com problemas cardíacos é de 38% contra 25%.
Hoje em dia, a relação entre homens e
CORAÇÃO PEDIR SOCORRO
mulheres que morrem por doença
coronária é de 2,45 para 1, mas na década de 70 esta relação era de 10 para
1. Conforti explica que a cada dia essa
distância é menor. Na verdade, a vida
calma do passado que muitas mulheres tinham dentro de casa se transformou numa rotina exaustiva com a divisão de tarefas domésticas com a vida
profissional cada vez mais agitada.
A desvantagem delas, no entanto, fica
pela maior gravidade com que a doença
coronariana se desenvolve. Por conta da
anatomia diferente, as artérias femininas
são mais finas, o que facilita a obstrução por placas de gordura, mesmo que
de menores proporções. Homens, até
mesmo os idosos, têm a vantagem de
possuir uma circulação colateral (pequenas artérias) mais eficiente.
Até os 50 anos a incidência de
infarto é cinco vezes maior nos homens, mas estes números mudam violentamente na quinta e sexta década de
vida, quando a mulher perde a proteção do estrogênio natural.
VISITA MÉDICA
A partir de qual idade se deve procurar um cardiologista? “A partir de 30
anos é preciso procurar um
cardiologista rotineiramente e fazer uma
vez ao ano o teste de esforço, além dos
exames de colesterol e diabetes”.
CIGARRO
SAL NÃO É O ÚNICO
MAL DA HIPERTENSÃO,
QUE AFETA 35% DA
POPULAÇÃO
Diferentemente do que se imagina,
não é o sal propriamente, e sim o
sódio, o grande vilão da pressão alta,
doença que afeta 35% da população
acima de 40 anos. E essa substância está presente em outros compostos, como estabilizantes, conservantes e flavorizantes. Uma famosa
marca de adoçante nacional, por
exemplo, não traz no rótulo a quantidade que possui de sódio. Mas sua
composição básica é sacarina sódica
e ciclamato de sódio. Mesmo quando o rótulo do alimento não traz, na
tabela nutricional, a quantia de sódio,
é recomendável que pacientes
hipertensos verifiquem, no rótulo, se
há presença de ingredientes como
glutamato monossódico, benzoato,
cozeinato, citrato, nitrito, sosfato,
propionato, sacarina, ciclamato,
guanilato, alginato e sulfito. Além dos
produtos industrializados, o sódio
também está presente em outros alimentos, como a carne e o leite. Por
dia, o consumo ideal recomendado
por especialistas é de 2,4g de sódio,
equivalente a 6g de sal de cozinha.
Mas deve-se levar em conta também o sódio contido em alimentos
naturais. O paciente hipertenso deve
restringir para 4g de sal por dia ou
1,6g de sódio diários.
O jovem que fuma é mais propenso a ter infarto ou um espasmo
coronário. O espasmo é caracterizado quando há a contração da artéria,
diminuição do calibre e da irrigação
da artéria. “Geralmente isso ocorre em
situações de grande estresse, choques
térmicos”.
“A mortalidade por infarto no Brasil ainda é a mais prevalente. Muita
gente não dá o devido valor para a
doença coronariana. Faça sempre atividades físicas e uma dieta livre de
carnes gordas. Peixes, frango, legumes e saladas são ótimos aliados”,
aconselha Conforti.
Conforti: “O equilíbrio é o segredo”
CARDÍACOS NÃO SE AJUDAM; PREFEREM OS REMÉDIOS
E
Estudo recém-concluído realizado pela
Secretaria de Estado da Saúde aponta
que pacientes cardíacos tem maior dificuldade em romper com os maus hábitos de vida e acreditam que apenas
os medicamentos serão o suficiente
para manter a doença sobre controle. A
pesquisa foi feita com 3.000 pacientes
do Instituto Dante Pazzanese de
Cardiologia.
Cardíacos são resistentes a levar uma
vida mais saudável, o que inclui o consumo de fibras e a prática de atividades
físicas. Cerca de 40% dos entrevistados não consomem legumes e verduras
diariamente e apenas 18% deles consomem alimentos integrais todos os dias.
Até mesmo cuidados básicos na compra de produtos não são levados em
consideração pelos cardiopatas: 60%
deles, por exemplo, não adquirem no
supermercado margarinas sem gordura
trans. O consumo de produtos como
salsichas, lingüiças e embutidos (altamente gordurosos e que possuem excesso de sal) também faz parte da rotina de 60% dos entrevistados pelo menos uma vez por semana.
Quanto às atividades físicas, 51%
dos entrevistados são totalmente sedentários. Entre os que fazem alguma atividade física (49% dos entrevistados),
apenas 45% fazem exercícios três vezes por semana.
Abril
2008
11
RESAN DIVULGA NR’S OBRIGATÓRIAS
PARA POSTOS DE COMBUSTÍVEIS
S
Se por um lado as Normas Regulamentadoras (NRs) são
os requisitos de prevenção aos acidentes de trabalho,
para a revenda elas representam a possibilidade de evitar
problemas que podem custar caro. No Brasil, segundo os
poucos estudos sobre gastos com acidentes de trabalho,
um deles de 2004, o custo médio resultante de um acidente pode chegar a R$ 8.472,00, envolvendo compensação salarial e despesas médicas. Pelo menos 50% desse
dinheiro sai do bolso do empresário.
As NRs são obrigatórias, sendo sua função detalhar,
na prática, de que maneira pode-se evitar ameaças à saúde dos funcionários e fugir de processos e despesas intermináveis. A revista Postos & Serviços inicia, nesta
edição, uma série de reportagens a fim de entender e trocar em miúdos 11 das 33 NRs existentes, que dizem respeito aos postos de combustíveis.
Seguiremos a ordem de instalação das normas, começando pelas NR 5, que trata da constituição da Comissão
Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), e NR 6, que
dispõe sobre os Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
NR 5 - CIPA
A designação de funcionários para compor a Cipa se
dá a partir de um quadro
funcional com 20 empregados. Nestes casos, é
exigida a nomeação, pelo
empregador, de um membro
efetivo e um suplente, além
da escolha, através de eleição direta, de dois representantes dos trabalhadores, sendo um titular e outro suplente. A mesma conta deve ser feita no caso
de equipes com até 50 funcionários. Entre
51 e 80 colaboradores, a lei exige quatro
membros efetivos e quatro suplentes,
sendo dois designados pelo empregador
e os outros dois pelos empregados. De
101 a 140, número pula para seis em cada
categoria.
De acordo as determinações da lei, revendas com menos de 20 funcionários devem
designar um, de sua escolha, para cumprir
os objetivos da CIPA. Em redes de postos
com mais de um estabelecimento no mesmo município, deve-se garantir a integração
das CIPA e dos designados, conforme o
caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de segurança e saúde no trabalho.
Depois de constituída a CIPA, os integrantes devem ser treinados e a empresa
deve protocolizar, em até dez dias, cópias das atas de eleição e posse, bem como
o calendário anual das reuniões ordinárias, no órgão do Ministério do Trabalho localizado na cidade sede do posto.
Depois desse procedimento, de acordo
com a NR, o revendedor não pode diminuir o número de representantes e nem
desfazê-la antes do término do mandato.
12 Abril
2008
que se objetiva com o uso dos EPIs é
evitar a ocorrência de lesões ou atenuar
sua gravidade e, também, proteger o corpo e o organismo das substâncias com
características tóxicas, alérgicas ou agressivas, das quais resultam em doenças
ocupacionais”, explica Agnaldo Vaz.
INSALUBRIDADE
Máscara e óculos fazem parte dos
EPI’s para a troca de óleo dos carros
NR 6 - EPIs
Uniforme, luvas e botas. Esses são alguns
dos EPI’s obrigatórios nos postos de combustíveis. Embora determinados na NR6, é
por intermédio do Programa de Prevenção
de Riscos Ambientais (PPRA) que serão
definidos quais equipamentos de proteção
individual o funcionário deverá usar.
Segundo o Manual de Operações e Manutenção de Postos, desenvolvido pela BR
Distribuidora, nenhum funcionário pode
trabalhar sem o uniforme padrão. A
lavagem de veículos, por exemplo, exige
ainda o uso de bota, luva e avental. Já o
abastecimento deve ser realizado com o
frentista vestido com bota, boné e flanela
nas mãos. Na troca de óleo, a exigência
inclui bota, luva, óculos e capacete. Já
nas lojas de conveniência a recomendação é pelo uso de bota e boné.
Assim, a partir de uma análise da NR6,
observa-se que a quantidade e tipo de
equipamento variam de acordo com a função de risco do posto. “Na prática o
Pela lei, os postos, na grande maioria
dos casos, são classificados como
empresas insalubres enquadrando-se
nos critérios da NR 15, que rege as
atividades e operações insalubres. Apenas por isso, numa situação hipotética
em que os EPIs não fossem usados ou
exigidos, o valor adicional ao salário,
de acordo com o enquadramento da
condição, seria de 10%, 20% e até 40%.
Com a utilização dos EPIs, a revenda pode
eliminar ou neutralizar a situação insalubre,
já que a utilização adequada do equipamento atenua ou elimina o risco de dano ao
empregado. Isso isenta a empresa de pagamentos adicionais, além de evitar processos trabalhistas futuros. Aliás, não é só o
empregador que possui responsabilidades
com os EPIs; o funcionário também deve
enfrentar encargos legais sobre a utilização
dos equipamentos.
Luvas e botas no
dia-a-dia dos
frentistas
BIODIESEL CHEGARÁ A 3% EM JULHO
M
Menos três meses depois da
obrigatoriedade da adição de 2% de
biodiesel ao diesel comum, o Governo
já anuncia que a partir de 1º de julho o
Brasil passará a adotar 3% da mistura
nos veículos movidos a óleo diesel. A
decisão do Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE) foi
publicada no Diário Oficial da União do
último dia 14 de março. O ministro de
Minas e Energia, Edison Lobão, disse
que o País tem condições de garantir o
abastecimento do produto para o
sucesso do Programa Nacional de
Produção e Uso do Biodiesel e já
anunciou que poderá ampliar a mistura
para 5% já em 2010 e não mais em
2013, segundo as previsões iniciais.
A adição de 3% de biodiesel ao diesel
Reprodução
não exigirá alteração nos motores. Os
veículos que passarem a utilizar o
biodiesel misturado nesta proporção
têm garantia de fábrica assegurada pela
Associação Nacional dos Fabricantes
de Veículos Automotores (Anfavea).
Com isso, garante-se também maior
segurança para os consumidores.
Passando à 3%, o consumo no País
de biodiesel passará de 840 milhões de
litros para 1,260 bilhão de litros por ano.
O ministro garantiu ao mercado que os
produtores têm capacidade de gerar 2,5
bilhões de litros/ano. Com a adição
maior de biocombustível ao diesel, o
Brasil reduz sua dependência do
derivado de petróleo importado, numa
economia anula de US$ 700 milhões na
balança comercial.
Atualmente, 70% do biodiesel que
chega às distribuidoras de combustíveis
para a mistura obrigatória vêm da soja
e o restante, de fontes como mamona,
sebo bovino e girassol.
ALESAT CRIA SERVIÇOS FINANCEIROS QUE SERÃO
DISPONIBILIZADOS A PARTIR DOS POSTOS DA REDE
A
Adaptando-se ao desenvolvimento do
mercado, a AleSat Combustíveis, sexta
maior distribuidora nacional, irá oferecer à revenda e aos consumidores, a
partir do segundo semestre, produtos
e serviços financeiros, desde cartão de
crédito da rede à diversas ofertas de
créditos e seguros. A iniciativa possibilitará que revendedores tenham participação em resultados financeiros, mesmo porque as lojas da financeira funcionarão nos postos de combustíveis.
Essa tem sido a grande novidade
do varejo como canal de distribuição
de pacotes financeiros. Com o investimento, os postos recebem a credencial
de atores importantes neste cenário de
tendências, que visa ampliar e diversificar margens de lucros.
A estratégia já é muito usada por todo
interior do Estado de São Paulo e do
País, sendo que aos poucos está se espalhando nos grandes centros urbanos.
Observando tais experiências, a AleSat
decidiu, para melhor alocar o projeto,
estruturar uma empresa, a Alecred, que
será responsável pelo lançamento dos
produtos. O investimento foi de R$ 10
milhões e o projeto-piloto deverá ser
iniciado em Minas Gerais, São Paulo,
Bahia e Rio Grande do Norte.
Nesse campo, o principal público
são os jovens. Para isso, a empresa terá
como jogada de marketing o lema: ‘Uma
empresa que combina com cada lugar´´.
A medida pretende atingir os 1.200 postos da rede, distribuídos por todo País.
“É um bom negócio também para os
revendedores”, afirma o vice-presidente
da ALE, Jucelino Sousa. Segundo o
executivo, os postos da rede têm
localização estratégica no Sudeste e no
Nordeste, incluindo em municípios não
bancarizados. Como correspondente
bancário, a ALECred receberá também
pagamento de contas. “Isso vai aumentar
o movimento nos postos.”
Um passo de cada vez
Numa primeira fase, as ações da
ALECred serão focadas nos cartões de
crédito. O objetivo é ter 300 mil ativos
num prazo de dois anos. A ALE fechou
2007 com vendas 15% maiores que as
registradas no ano anterior. O
faturamento somou R$ 5,8 bilhões.
Para 2008, a meta é crescer mais 10%.
PAPO RÁPIDO
Qual foi a análise feita antes desta
iniciativa?
A companhia já observava a tendência do mercado varejista de diversificar o mix de produtos e serviços por
meio da área financeira. O cenário
econômico positivo no país foi
determinante. O Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro cresce há 24
trimestres consecutivos. Três pontos foram observados: o controle da
inflação, juros em queda nos últimos anos e aumento da renda da
população. Com o reajuste do salário mínimo, que passou de R$ 380
para R$ 415 (alta de 9,2%), aumentou o número de consumidores das
classes C, D e E.
Existem exemplos desse novo
sistema já implementados no Brasil ou no mundo?
Sim, a Renner, a Riachuelo, a C&A e
o Carrefour são exemplos de empresas varejistas que diversificaram
o mix de produtos e serviços por
meio do setor financeiro.
Abril
2008
13
PRODUTIVIDADE É O ALVO
Por Cláudio Correra, consultor da MPP Marketing, especialista em mercado de varejo e conveniência
Reprodução
Produtividade no varejo
A produtividade no varejo
é medida pelo giro dos produtos, margens, controle de
custos fixos, principalmente
os de pessoal e os variáveis,
como perdas e desperdícios,
despesas com energia elétrica, manutenção, dentre outros.
A localização do ponto de
venda determina o seu valor
como negócio, mas vez por
outra deparamos com estabelecimentos instalados
onde com certeza nenhum
especialista recomendaria,
porém, fazem sucesso de
vendas, público e lucro. Não
existe mágica para que isso
ocorra. Na realidade é a operação que supera as deficiências do
local, pelo atendimento diferenciado dos concorrentes da região, boa
variedade de produtos, ambiente
agradável, bons preços e ofertas
que fazem com que os clientes andem até um pouco mais por tais “valores agregados” percebidos por
eles como positivos.
Comprar bem para vender bem
Variedade na medida certa para
o público que se pretende atender,
itens de giro rápido bem expostos
e posicionados na loja, com fartura
para atrair os clientes pelos produtos que os atende, sem perder de
vista os vários públicos que passam
pela loja nos diferentes horários e
dias da semana.
Um bom planograma e as exposições num misto de arrumação e visual merchandising ajudam a venda por impulso e quando bem usada agrega valor ao
ticket médio. Como exemplo os
snaks colocados na porta da ge14
Abril
2008
Controle dos custos
ladeira de bebidas, os salgadinhos por perto da geladeira e do
check-out, as pilhas junto ao vidro, displays móveis, etc.
Margens
Não existe uma regra matemática para compor a margem da loja,
porém valem algumas dicas básicas : aproveitar os produtos que
geram tráfego na loja para vender
outros itens de maior valor agregado aos clientes. Nos produtos de
alto giro normalmente as margens
são menores e as compensações
vêm com os itens que o cliente
compra pela conveniência do ponto de venda, e o preço não é a variável mais importante.
Para compor as margens, considere não apenas os preços de compra acrescidos do markup, mas o valor que o cliente atribui aos produtos
que estará comprando. Observe os
concorrentes e trabalhe na média do
mercado.
O maior custo do varejo está na equipe, quer
pela alta rotatividade fruto de falta de critérios no
processo de seleção, desperdícios por falhas na
operação, ou mesmo pela
falta de interesse em “fazer bem feito o que tem
que ser feito”, gerando
queda na produtividade.
Selecionar e treinar colaboradores é parte estratégica do varejo.
Outros custos chamados
de invisíveis levam consigo
boa parte do lucro no fim
mês, como as perdas e
desperdícios que acontecem sem critério ou por falta de controle, que podem
ser através de produtos vencidos
ou preparados sem chance de venda no seu tempo de vida útil, como
no caso dos salgados, luzes e
equipamentos ligados sem necessidade, desgaste dos equipamentos por falta de cuidado e manutenção preventiva, serviços
terceirizados que poderiam ser feitos nas horas de baixo movimento, falta de controle com os
“descartáveis” como copos, guardanapos, sachês, sacolas, etc.
As grandes redes de varejo
operam hoje com mix de produtos e política de preços ponto a
ponto, para atender melhor o público e manter margens compatíveis com a localização da loja.
Utilizam para isso indicadores
construídos a partir de análise de
vendas, margens, perdas, desperdícios, e dos demais custos, visando aprimorar a operação diariamente. A regra é clara: tem que
produzir resultados positivos e a
equipe tem que ser regida por
metas e resultados que devem ser
compartilhados entre todos.
ELIMINANDO RISCOS
S
Seres microscópicos, causadores de
moléstias que, em alguns casos, podem
ser fatais à vida de qualquer pessoa. Eles
estão em todos os lugares, mas em estabelecimentos que comercializam alimentos como as lojas de conveniência, encontram terreno fértil para se proliferarem. Combatê-los virou política de estado, regulamentada por normas estipuladas pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa), e quem se exime da
tarefa pode pagar caro.
Portanto, a revenda deve ficar atenta. Embora o Manual de Boas Práticas
e os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP´s) da Anvisa tenham
sido criados há quatro anos, ainda hoje
há muitas dúvidas por parte do comércio. Além disso, os municípios têm regras próprias. Em Santos, por exemplo, em dezembro do ano passado, os
vereadores alteraram a Lei Orgânica do
Município obrigando que os canudos
de plástico sejam fornecidos aos consumidores, embalados um a um. Fora
que catchup, mostarda, maionese e
demais condimentos devem ficar à disposição em saches. Tudo para manter
a higiene e evitar contaminações.
Especificamente para os postos, o
manual e os POP´s exigem que sejam
atendidos quatro procedimentos, todos
passíveis de multa: higiene dos
manipuladores, limpeza das instalações,
equipamentos e móveis, controle de pragas e limpeza da caixa d´água. Lourdes
Bernadete Costanz, engenheira de alimentos e professora de cursos voltados ao
setor varejista, aponta que tais exigências
não são difíceis de serem atendidas e podem gerar bons saldos ao comércio. “(Nos
postos) há uma concorrência muito grande e se o cliente percebe que determinada
loja de conveniência não é limpa e higiênica, migra para outra´´.
FISCALIZAÇÃO
Quando um fiscal chega a um posto
irá pedir pelos POP´s que são específicos para a atividade. No geral são dois:
limpeza e higiene pessoal. O revendedor
deve, então, apresentar um check-list de
tudo aquilo que é passível de limpeza,
além da higiene dos funcionários.
Neste documento é necessário apontar a freqüência dos procedimentos,
quem são os responsáveis por eles e a
pontuação cronológica de quando foram
realizados. Não atender aos requisitos
pode gerar uma multa de R$ 3 mil, como
estipula a Resolução 216 da Anvisa.
“Observando que o estabelecimento
ainda não se adequou, sempre oriento o
empresário a procurar informações e,
caso o fiscal apareça no local, dar indícios de que atitudes estão sendo tomadas´´.
HIGIENE E LIMPEZA
Exigir dos funcionários que estejam
sempre barbeados, de unhas cortadas,
usando luvas durante a manipulação de
alimentos, redinha para prender os cabelos, bonés e uniforme limpos é uma maneira de evitar problemas. Outro fator é a
limpeza das mãos: sempre com sabonete
anti-bactericida ou industrial, esfregando-
as durante um minuto, além de fazer a
secagem com toalha de papel.
Com relação aos alimentos, partir da
premissa de que uma vez esquentados,
nunca devem ser submetidos a temperaturas inferiores. “A estufa não passa de
40°, o que é ruim. Se passasse, com certeza, ressecaria o alimento. A dica é deixar apenas um como amostra e esquentar os outros na hora do pedido´´, orienta
Lourdes. Legumes e frutas devem ser
higienizados, bem como os frios não devem ser cortados para mais de dois dias.
Sobre os equipamentos, a engenheira
aconselha limpá-los com água clorificada.
Xícaras e copos: sempre na água quente.
VALIDADE
Nas lojas de conveniência são muito comuns os serviços self-service.
Café, sanduíches, iogurtes. Nesse
caso, a revenda deve redobrar a atenção com a validade e não permitir situações onde o cliente possa contaminar
os produtos. Tampouco deixar de limpar e lavar as embalagens. Da mesma
forma o ambiente deve sempre ser
higienizado: balcão, mesas, cadeiras,
chão, prateleiras, geladeiras.
Para ficar claro: tudo isso deve estar nos POP´s. “É sempre bom pensarmos que as exigências documentais
da Anvisa são como álbuns onde se
coloca todo o processo feito pela loja.
A dica é gerenciar rotinas. Por exemplo: se limpo as janelas quatro vezes
por semana, no final do mês limpei 16
vezes´´, explicou a especialista.
Abril
2008
15
CONSUMO DE ÁLCOOL PODERÁ SUPERAR O DE GASOLINA
O
O consumo de álcool poderá superar o
de gasolina ainda nesse mês. A estimativa foi feita pelo superintendente de
Abastecimento da Agência Nacional do
Petróleo (ANP), Edson Silva. Em janeiro, 1,466 bilhão de litros de álcool
foram despejados dentro dos tanques
da frota nacional de veículos, contra
1,515 bilhão de gasolina - uma diferença de apenas 49 milhões de litros.
A ANP chegou a tais dados somando o volume total do álcool hidratado
(usado diretamente nas bombas da revenda) com o do anidro (misturado na
gasolina, com proporção de 25%). Entretanto, outros fatores contribuem para
isso. O resultado é reflexo do aumento
da
quantidade
de
carros
biocombustíveis (que podem receber
tanto gasolina quanto álcool) no mercado, representando 88% das vendas
do setor automotivo.
Fato semelhante já havia ocorrido
no final da década de 80, auge do Pro-
16
Abril
2008
grama Brasileiro de Álcool (Proálcool)
e nove anos depois dos primeiros veículos movidos a álcool serem lançados
no País. Só do ano passado para cá
observou-se, novamente, um encurtamento da distância no consumo entre
os dois combustíveis, culminando nos
números de janeiro.
DESAFIO DO PREÇO
As constantes altas no preço mundial do barril do petróleo podem, a qualquer momento, fazer com que o
preço da gasolina sofra reajustes.
Apesar de o próprio presidente
Luiz Inácio Lula da Silva já ter
descartado repasses ao consumidor, a procura pelo álcool será
alavancada ainda mais com a diferença entre os preços de bomba
dos dois produtos.
A primeira semana da safra
2008/2009 de cana-de-açúcar em São
Paulo (última semana de março) já sinali-
zou com a queda no preço do álcool nas
usinas e destilarias. O preço do hidratado
caiu 2,3% e do anidro, 1,62% nas usinas, segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada
(Cepea/Esalq). O litro do hidratado foi de
R$ 0,76220 para R$ 0,74479, o primeiro
recuo após seis semanas, e o anidro recuou de R$ 0,83386 o litro para R$
0,82037, numa tendência de queda iniciada na semana passada. Os valores citados não incluem impostos.
UNICA
Em janeiro, País consumiu 1,466
bilhão de litros de álcool
INDICADORES
Confira os índices máximos
e mínimos e as variações
de preços e custos de
combustíveis, segundo
dados oficiais da Agência
Nacional de Petróleo
(ANP).
Os índices citados são referentes à média nacional,
do Estado de São Paulo e
de cinco cidades da Baixada Santista (Santos, São
Vicente, Praia Grande,
Itanhaém, Cubatão e
Guarujá) e devem ser utilizados apenas como fonte
de informação para o
gerenciamento dos postos
revendedores.
RANKING DE CUSTOS E PREÇOS
FEVEREIRO X MARÇO
FEVEREIRO (1)
Semana 24 a 29
PREÇO AO CONSUMIDOR
PREÇO DA DISTRIBUIDORA
MARÇO (2)
Semana 23 a 29
PREÇO AO CONSUMIDOR
METODOLOGIA:
PREÇO DA DISTRIBUIDORA
VARIAÇÕES (2-1)
Média
Consumidor
Média
Distribuidora
O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrange Gasolina
Comum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum, pesquisados em 411 municípios
em todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e as cidades de Santos, São Vicente, Praia
Grande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviço é realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA.,
de acordo com procedimentos estabelecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalho
paralelo desenvolvido pelo Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços e
custos praticados pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelo
site da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.
CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃO
DOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL
Fonte: Fecombustíveis
(*) Valores médios estimados
SAIU NA
IMPRENSA
(Gazeta Mercantil, 27/3/2008)
Shell fará gasolina a partir de açúcar
A Royal Dutch Shell e a empresa norte-americana Virent descobriram a fórmula para produzir
gasolina a partir de açúcares. A petroleira angloholandesa está a um passo de não depender
mais de petróleo para vender combustíveis.
As duas empresas mantinham sob sigilo uma
parceria que desenvolve há um ano pesquisas
para a obtenção da chamada “biogasolina”. A
comercialização do novo combustível está prevista para daqui a quatro anos.
A
Abril
2008
17
Variedades
ANIVERSARIANTES
2ª QUINZENA DE MARÇO
18
19
20
22
24
27
28
André Rodriguez Pereira
Auto Posto Pariquera-açu - Pariquera-açu
Geraldo Toshiiti Oki
Oki Centro Automotivo - Registro
Arazil Samartins
Auto Posto Vale do Itariri - Itariri
Eloy Enriquez Casal
Auto Serviços Indaiá - Santos
Clean Car Super Lavagem Autom e Co
mércio Ltda - Santos
Auto Posto Via de Rossano - Santos
Auto Posto Via Uno - Santos
Auto Posto Praia Azul - Mongaguá
Fórmula Indy Comércio e Serviços Autom
Nelson Gonçalves Pinto
Auto Posto 7 Passos - Peruíbe
Daniel Lareu Morais
Auto Posto Stop Car - Santos
Roberto Goiti Hashimoto
Auto Posto Ouro Verde Sete Barras
Antônio Carlos da Silva Sobrinho
Auto Posto Fortaleza do Litoral - SV
Luiz Carlos Matte
Auto Posto Romano - Santos
Augusto Pignatari Rovai
Luigi Vestenius Auto Posto Aster - Guarujá
João Ferrarez Júnior
Auto Posto Miramar - Guarujá
Pedro Rosa
Auto Posto Barra de Peruíbe - Peruíbe
Mônica Maria Fernandes
Auto Posto Xixová - Praia Grande
Rui Márcio Leal
Auto Posto Novos Tempos - Praia Grande
Auto Posto Delta Mar - Praia Grande
Stelamaris Pasin Cardozo
Com. de Comb. Vitória - Cajati
29
30
Santa Felipe Rossi
Auto Posto Intermares - Praia Grande
Auto Posto Portal da Praia Grande
Manuel Antônio Tomé
Auto Posto Bertioga - Bertioga
1ª QUINZENA DE ABRIL
1
2
5
6
7
10
11
12
15
Diego Maúricio Augusto Duarte
Auto Posto Canal Ok - Santos
Marcos Antônio Dip Abud
Auto Posto Arara Thuany - Guarujá
Elisabete Pires Leite Calpena
Posto Conselheiro Nébias - Santos
Napoleão Fernandes Morais
Auto Posto Stop Car - Santos
Auto Posto Oceano Atlântico - Santos
Álvaro Francisco Ameixeiro
Super Posto 800 Milhas - São Vicente
Vera Lúcia Soares Batista
Posto de Serv. Braz Cubas - Santos
Leandro Ribeiro Goldoni
Com e Serv Autom Tropical - Santos
João Luiz Fernandes
Auto Posto Xixová - Praia Grande
José Roberto Gonçalves
João Gonçalves Posto de Gasolina - SV
Tiago Ongarato Pontes
Abastecedora de Comb Turismo - Jacupiranga
Antônio Luiz Sobrinho
Auto Posto Fortaleza do Litoral - SV
Marcos Campagnaro
Posto de Serviços Travessia de Santos
Auto Posto Brumar - Santos
Presidentes dos Sindicatos
21
Ademir Antônio Onzi
Presidente do Sindicato de Caxias do Sul
02 Seguro de vida com a Marítima Seguros
03 Resan promove treinamento para funcionários
04 Nota Fisca Eletrônica (NFe) obrigatória a partir de 01/04/
2008
FEVEREIRO
05 - Reunião
com a Federação dos Empregados em Postos de Serviços do Estado de
São Paulo, acompanhado
pelo vice-presidente Ricardo
Lopez, o assessor Avelino
Morgado e o advogado Dr
Rodrigo Julião, em São Paulo;
11 - Reunião do Conselho
Editorial da Revista Postos &
Serviços, acompanhado do
diretor Artur Schor, em Santos;
19 - Reunião com a Federação
dos Empregados em Postos
de Serviços do Estado de São
Paulo, acompanhado pelo
vice-presidente Ricardo Lopez,
o assessor Avelino Morgado e
o advogado Dr José Ivanóe
Freitas Julião, em Santos;
24 - Reunião com Inspetor da
Secretaria da Fazenda Estadual, Carlos Alves Queiroz,
em Santos;
25 - Reunião do GT Treinamento da Câmara Ambiental
da CETESB, representado
pelo assessor Avelino Morgado, em São Paulo;
- Reunião Ordinária do Conselho Regional do SENAC,
em São Paulo.
Dados fornecidos pela secretaria do Resan:
SAÚDE OCUPACIONAL
Marize Albino Ramos
Secretária
AV. ANA COSTA, 136 - VILA MATHIAS - SANTOS
TELEFAX (013): 3233-2877
www.labormed-sso.com.br - e-mail: [email protected]
ESTACIONAMENTO PARA CLIENTES NO LOCAL
18 Abril
2008
Maria do Socorro G. Costa
Telemarketing
PARA ANUNCIAR,
LIGUE (11) 5641-4934
OU (11) 9904-7083
Abril
2008
19

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