Rosa Cruz, a verdade bíblica - Assembléia de Deus do Porto Novo
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Rosa Cruz, a verdade bíblica - Assembléia de Deus do Porto Novo
PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Antiga e Mística Ordem Rosacruz (A.M.O.R.C.) A Ordem Rosacruz AMORC é uma organização internacional de caráter místico-filosófico, com sede mundial em São José na Califórnia, EUA, fundada em 1915 por Harvey Spencer Lewis. A AMORC tem por missão despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em espírito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradição e da Cultura Rosacruz. O nome AMORC, siginifica: Antiga e Mística Ordem Rosa Cruz e foi adotado para diferenciá-la de outras ordens filosóficas com nomes semelhantes, mas diferentes em essência. ORIGENS Segundo seus adeptos, as origens da Ordem Rosacruz AMORC, remontam às antigas escolas egípcias de mistérios, há 3.360 anos. E o faraó Tutmés III, da XVIII dinastia, é tido como seu fundador por volta de 1350 a.C. Teria o faraó fundado uma fraternidade secreta, com o objetivo de estudar os mistérios da vida. A Fraternidade Rosacruz ainda não se auto denominava assim, sendo oficialmente estabelecida em El Amarna pelo faraó Amenófis IV, conhecido também como Akhenaton, porém essas informações não podem ser comprovadas históricamente. A primeira menção histórica da ordem data de 1614, quando surgiu o famoso documento intitulado "Fama Fraternitatis", onde são contadas as viagens de Christian Rosenkreuz pela Arábia, Egito e Marrocos, locais onde teria adquirido sua sabedoria secreta, que só seria revelada aos iniciados. A LENDA DE CHRISTIAN ROSENKREUZ Segundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz (de início apenas designado por "Irmão C.R.C."), nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educação começou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Chipre. Após seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres árabes, que o teriam curado de uma doença e iniciado no conhecimento de práticas do ocultismo. Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde três discípulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado a "Casa Sancti Spiritus" (a Casa do Espírito Santo) onde, através da cura de doenças e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro, guiar os monarcas na boa condução dos destinos da humanidade. Segundo o texto "Fama Fraternitatis", C.R.C. morreu em 1484, e a localização da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos até 1604, quando teria sido, secretamente, redescoberta. Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura maçônica, originada por uma sociedade secreta altamente hierarquizada do século dezoito na Europa central e do leste, ao contrário dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submissão da Maçonaria ao seu poder, dispõe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sábio gnóstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discípulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fusão do cristianismo primitivo com os mistérios da mitologia egípcia. Segundo este relato, Rosenkreuz teria sido, apenas um Iniciado e, posteriormente Grão Mestre da Ordem e não seu fundador. Assim como ocorre com o Mestre Hiram Abif da lenda maçônica, a existência real de Christian Rosenkreuz divide a opinião dos grupos que se intitulam Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o veem apenas como um pseudônimo usado por personagens realmente históricos como, Francis Bacon, por exemplo. A ORDEM ROSA CRUZ E A MAÇONARIA O Rosacrucianismo, assim como a Maçonaria, é um sincretismo de diversas correntes filosóficas-religiosas: hermetismo egípcio, cabalismo judaico, gnosticismo cristão e alquimia. Existe ligação entre a Maçonaria e os rosacruzes e essa ligação começou já na Idade Média. No fim do período medieval e começo da Idade Moderna, “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira com inicio da decadência das corporações operativas (englobadas sob rótulo de maçonaria de Ofício ou operativa), estas começaram, paulatinamente, a aceitar elementos estranhos à arte de construir, admitindo, inicialmente, filósofos, hermetistas e alquimistas, cuja linguagem simbólica assemelhava-se à dos francosmaçons. Como a Ordem Rosa-cruz estava impregnada pelos alquimistas, deu-se a ligação do rosacrucianismo e da alquimia com a Maçonaria. Leve-se em consideração, também, que durante o governo de José II, imperador da Alemanha de 1765 a 1790, e co-regente dos domínios hereditários da Casa d'Áustria, houve um grande incremento da Ordem Rosa-cruz e sua comunidade, atingindo até a Corte e fazendo com que o imperador proibisse todas as sociedades secretas, abrindo exceção, apenas aos maçons, o que fez com que muitos rosacruzes procurassem as lojas maçônicas para alí poder continuar com os seus trabalhos. Ambas as Ordens são medievais, se for considerado o maior incremento da Maçonaria de Ofício durante a Idade Média e o início de sua transformação em "Maçonaria dos Aceitos" (também chamada, indevidamente, de "Especulativa"). Se, todavia, considerarmos o início das corporações operativas, em Roma, no século VI antes de Cristo, históricamente a maçonaria é mais antiga. Isso é claro, levando em consideração apenas, as evidências históricas autênticas e não as "lendas", que faz remontar a origem de ambas as instituições ao Antigo Egito. A maçonaria é uma ordem totalmente templário, ou seja, os ensinamentos só ocorrem dentro das lojas. Seus graus vão do 1 ao 3 nas "Lojas Base" e do 4 ao 33 nas "Lojas de Graus Filosóficos". Já a Antiga e Mística Ordem Rosa-cruz dá ao estudante o livre arbítrio de estudar em casa ou em um templo Rosa-cruz. O estudo em casa é acompanhado à distância, e assim como na maçonaria, é composto de vários graus, que vão do neófito (iniciante) ao 12º grau, conhecido como grau do ARTESÃO. O estudo no templo, mesmo não sendo obrigatório, proporciona ao estudante além do contato social como os demais integrantes, a possibilidade de participar de experimentos místicos em grupo, e poder discutir com os presentes os resultados, e por último, a reunião templário fortalece a egrégora da organização, o que também ocorre na maçonaria. “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira A maior evidência de uma ligação histórica entre a Ordem Rosa-Cruz e a Maçonaria é a existência do "Capítulo Rosa-Cruz" que é o 18º Grau do "Rito Escocês Antigo e Aceito" da Franco-Maçonaria, (representando simbolicamente a 9ª Iniciação Menor no grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz"), que tem como símbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz. AS INICIAÇÕES Uma singularidade entre a AMORC e a Maçonaria, são as iniciações nos seus respectivos graus, sendo que para ambas, a primeira é a mais marcante. No caso da Maçonaria a iniciação é no grau de Aprendiz, na AMORC, a admissão se dá no Primeiro Grau de Templo. As iniciações têm o mesmo objetivo, impressionar o iniciante, levá-lo à reflexão, para que ele decida naquele momento se deve ou não seguir adiante, e se o fizer, assumir o compromisso de manter velado todos os símbolos, usos e costumes da instituição de que fará parte. Origem remota, rituais ocultos e superdesenvolvimento mental. Esses são alguns dos assuntos que fascinam os iniciados nessa sociedade. Segundo a própria Ordem, sua finalidade é estudar, testar e ensinar as leis de Deus e da natureza capazes de tornar nossos membros mestres do sagrado templo (o corpo físico) e obreiros do divino laboratório (os reinos da natureza). Isto nos permite prestar auxílio mais eficaz aos que ainda não conhecem aquelas leis e que precisam de assistência. Todo iniciado tem dever de servir, considerando imperativo estudar e praticar as leis ensinadas em nossa Ordem, aplicando-as sempre que oportuno [Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 201]. O objetivo maior dos rosas-cruzes, sempre foi ajudar toda a humanidade a evoluir ao mais alto grau de perfeição terrena, e prestar auxílio a toda criatura, para a glória de Deus e o bem-estar da humanidade [Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 67]. O SIMBOLISMO “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Vários são os símbolos comuns às duas instituições, a começar pela disposição dos mestres com cargos, lembrando os pontos cardeais, e a passagem do Sol pela Terra, do Oriente ao Ocidente. Cada ponto cardeal é ocupado por um membro. A figura do venerável mestre na maçonaria, ocupando sua posição no Oriente, encontra similar na Ordem Rosa-cruz, na figura de um mestre instalado, que ocupa seu lugar no leste. A linha imaginária que vai do altar dos juramentos ao Painel do Grau, e a caminhada somente no sentido horário, também é similar. Em ambos os casos o templo é pintado na cor azul celeste, e a entrada dos membros ocorre pelo Ocidente. O altar dos juramentos encontra semelhança no Shekinah na ordem Rosa Cruz, sendo que neste último não se usa a bíblia ou outro livro, mas sim 3 velas dispostas de forma triangular, que são acesas no início do ritual e apagadas ao final deste, simbolizando a luz, a Vida e o Amor. Outra semelhança é o uso de avental por todos os membros iniciados ao adentrarem o templo, enquanto que os oficiais, (equivalente aos mestres com cargo), usam paramentos especiais, cada qual simbolizando o cargo que ocupa no ritual. O avental usado pelos membros não diferencia o grau de estudo.Algumas das diferenças ficam por conta da condução do ritual, onde na rosa cruz tem caráter místico-filosófico. Os iniciantes na Ordem Rosa Cruz recebem seus estudos em um templo separado, anexo ao templo principal, enquanto que os aprendizes maçons recebem suas instruções juntamente com os demais irmãos e, finalmente, o formato físico da loja maçônica lembra as construções greco-romanas, enquanto que a Ordem Rosa Cruz (AMORC) lembra as construções egípcias. ROSACRUZES FAMOSOS Ramon Llull, Dinis de Portugal (o Rei-Poeta), Rainha Santa Isabel (alquimia das Rosas), Leonardo da Vinci, Paracelso, Nostradamus, Michael Servetus, Luís Vaz de Camões, John Dee, Giordano Bruno, Heinrich Khunrath, Lutero, Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck, Valentin Weigel, Johann Arndt, Francis Bacon, William Shakespeare, Michael Maier, Robert Fludd, Coménio (Jan Amos Komenský), René Descartes, Elias “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Ashmole, Isaac Newton, Gottfried Wilhelm Leibniz, Alessandro Cagliostro, Johann Wolfgang von Goethe, Conde de St. Germain, Johann Sebastian Bach, Vitor Hugo, Paschal Beverly Randolph, Edward Bulwer-Lytton, Franz Hartmann, William Wynn Westcott, Samuel Liddell MacGregor Mathers, Richard Wagner, Rudolf Steiner, Max Heindel, Arnold Krumm-Heller, Reuben Swinburne Clymer, Harvey Spencer Lewis, George Alexander Sullivan, Hermann Hesse, J. van Rijckenborgh,Corinne Heline, Manly Palmer Hall, Elsa M. Glover. A ROSA CRUZ NA ATUALIDADE Além da AMORC, existem atualmente diversas Organizações Rosacrucianas. Apresentamos à seguir uma breve descrição da mais conhecida no Brasil: FRATERNIDADE ROSACRUZ No Brasil e em Portugal (em inglês, The Rosicrucian Fellowship), foi fundada por Max Heindel entre 1909 e 1911, nos Estados Unidos, e não reivindica o título de "Ordem Rosacruz". Considera-se apenas uma escola de exposição de suas doutrinas e de preparação para o indivíduo para ingresso em caminhos mais profundos na Ordem espiritual, sendo que a verdadeira Ordem Rosacruz funciona apenas nos mundos espirituais. Ao contrário da maioria das demais organizações rosa cruzes, as escolas de Max Heindel se consideram indissociáveis do Cristianismo considerando-o como a única verdadeira religião universal e Cristo como o único salvador, daí ser mais propriamente chamada de Cristianismo Rosacruz, ou, por vezes, Cristianismo Esotérico. Outras organizações rosa cruzes também se consideram cristãs, mas não com este ênfase. CERIMÔNIAS E PRÁTICAS São as seguintes cerimônias e práticas celebradas regularmente que identificam os rosa-cruzes como seita: 1. RITUAL DE APOSIÇÃO DE NOME – deve ser realizado até os 18 meses da data do nascimento, em uma cerimônia semelhante com o batismo de crianças realizado na igreja católica. “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira 2. RITUAL DE MATRIMÔNIO -um tipo de cerimônia religiosa de casamento pode ser realizado até uma semana após o casamento civil. 3. RITUAL FÚNEBRE – cerimônia realizada só quando o morto tiver pertencido à Ordem. 4. ORDEM JUVENIL DOS PORTADORES DE ARCHOTE – cerimônia realizada com crianças e adolescentes entre os 5 e 17 anos, com três classes por idade. 5. RITOS ANUAIS – Festa Sagrada do Ano Novo, com refeição simbólica (março); Festa da Pirâmide (setembro) em comemoração à construção da grande Pirâmide de Quéops. BENÉFICOS PARA QUEM PERTENCE Á ORDEM Melhora da saúde; cura a distância; cura por contado; melhora em compreensão espiritual e maior felicidade. Melhora dos afazeres domésticos: no cuidado de crianças, no companheirismo com o conjugue e em outros assuntos íntimos. Tais “benefícios”, porém, são alcançados por intermédio de poderes ligados ao ocultismo, que é visto como resultado do desenvolvimento mental. A Bíblia ensina que existem duas manifestações de curas de milagres: os realizados pelo poder de Deus (At 14.3) e os realizados pelo poder do diabo (Êx 7.1022; 8.7). Jesus ensinou que nos últimos dias surgiriam falsos profetas e falsos cristos, e que os tais fariam grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os próprios escolhidos (Mt 24.24; ver Ap 19.20). Esses milagres não devem ser aceitos (Dt 19.20; 2ª Ts 2.10-11), pois não procedem de Deus. Os milagres realizados sob o poder de Deus servem para glorificálo e para a conversão de pecadores (Hb 2.4; At 19.11-12). O homem não tem poderes latentes que possam ser desenvolvidos por exercícios mentais, como procura ensinar a Ordem Rosa-Cruz (Sl 39.5; Jr 17.5; Is 2.22; Sl 103.14-16). O JURAMENTO “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Assim como na maçonaria, existe também na Ordem Rosa-Cruz um juramento, o que lhe confere o caráter de sociedade secreta. Tal juramento representa o compromisso assumido pelos iniciados, quando da Iniciação ao Primeiro Grau, e também em outras ocasiões. Durante o juramento, ocorrem cerimônias e convocações. As palavras de juramento são procedidas do sinal-da-cruz (não se trata do sinalda-cruz dos católicos), que deve ser feito lentamente, com dignidade e sincera reverência. “Diante do sinal-da-cruz, prometo por minha honra não revelar a ninguém que não seja conhecido Frater ou Sóror desta Ordem, os sinais secretos ou palavras que aprender antes, durante ou depois de ter passado pelo Primeiro Grau” [Monografia de iniciação]. A Ordem Rosa-Cruz procura negar a proibição bíblica contra os juramentos e a filiação com sociedades secretas: “Não há injunção alguma, em qualquer parte da Bíblia, contra a associação com sociedades de estudos privados. Na verdade, podemos verificar, por uma leitura atenciosa da Bíblia cristã, que existiam sociedades de estudo privado nos tempos bíblicos ou nos primórdios do cristianismo, e que elas não eram condenadas” [Pergunta e resposta rosa-cruzes, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 195]. Refutação. A Bíblia ensina que o juramento é proibido: “Eu, porém, vos digo: de modo algum jureis; nem pelo céu, por ser o trono de Deus; nem pela terra, por ser estrado de seus pés; nem por Jerusalém, por ser cidade do grande Rei; nem jures pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. Seja, porém, a tua palavra: Sim, sim; não, não. O que disto passar vem do maligno” (Mt 5.34-37). No livro de Levítico 5.4, o Senhor adverte que aquele que jurar sem saber o que está jurando, será considerado culpado. O NT, na carta do apóstolo São Tiago 5.12, também proíbe o juramento. “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira O segredo, organizado ou sistemático, é condenado pela Bíblia (Mt 10.26-27; Jo 18.20). Satanás é o príncipe das trevas, e as trevas são o refúgio do pecado (Jo 3.20-21; Ef 5.8-11). SÍMBOLOS E MISTICISMO Utiliza-se de objetos em suas práticas ocultistas, tais como: incenso, velas, estátuas, toalhas, aventais, bandeiras, decalques, discos, fitas K-7; publicações como monografias de vários graus enviadas pelo Correio para os membros do Sanctum da Grande Loja – lugar de encontros e atividades para o rol de membros. O símbolo da Ordem é uma cruz negra com uma rosa vermelha no centro. Essa rosa, parcialmente desabrochada, simboliza a consciência em evolução à medida que recebe a Luz Maior [Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 235]. Refutação. Em nossos dias, o interesse das pessoas por magias, ocultismo, psicologia e desenvolvimento mental tem sido grande. Por isso o fascínio que a Ordem Rosa-Cruz exerce sobre seus iniciados. O ambiente de mistérios que envolvem seus rituais e práticas tem seduzido seus adeptos que, dificilmente, deixam a Ordem por quaisquer razões que sejam. No entanto, a Bíblia nos adverte que a pratica de ocultismo, é contrário aos desígnios de Deus e é por Ele condenado (Dt 18.9-12). OBJETOS UTILIZADOS NOS RITUAIS Ritual praticado pela ordem: “Selecione qualquer ocasião ou dia da noite, a qualquer período da semana que seja conveniente para realizar este ritual. Requererá o isolamento de uma convocação de Sanctum. Velas: Ascenda duas velas (archote) no altar de seu Sanctum, colocando-as cerca de 20 cm de distância uma da outra, no mesmo plano. Se tiver a Cruz do Sanctum, coloque-a ligeiramente por trás das duas velas e no centro entre as mesmas. “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Incenso: Na ocasião em que preparar as velas, acenda também o incenso no incensório. O incensório deve ser colocado cerca de 10 cm em frente à Cruz do Sanctum. Avental: Se tiver o seu avental ritualístico, deverá usa-lo, atando-o da maneira usual. Luzes: Todas as luzes devem ser apagadas, em seu Sanctum, com exceção das velas e a lâmpada próxima à cadeira em que estiver sentado, para a leitura. Evite, se possível, ter luzes brilhantes acesas no teto” [Adito número Um, p. 6]. Ritual: Durante o ritual o estudante será referido como postulante. Esta palavra significa alguém que o solicitou ou aquele que busca sabedoria ou verdade espiritual de uma fonte exaltada ou superior. Postulante: Levante e se aproxima de seu altar com este manuscrito. Diante do altar faz o sinal-da-cruz como foi anteriormente instruído. Em seguida, lê o que se segue suavemente: “Contemplo a luz do archote à minha frente. Ela revela a mim o que as trevas ocultam. Mas a glória da luz não é autocontida. Ela se alimenta dos elementos materiais do archote e dos elementos químicos do ar no qual eles existem. Embora o archote não tenha criado a chama e sua luz, não obstante esta é dependente do archote. O archote é o corpo necessário, e a chama e a luz são a coroação de sua realização. Possa eu, humilde Postulente, aprender bem esta lição e respeitar a santidade e necessidade de meu físico! Assim seja!”[Adito número Um, p. 6]. Refutação. A Bíblia declara que Jesus é o caminho, a verdade e a vida; e ninguém vai ao Pai senão por Ele. (Jo 14.6). Jesus mesmo declara: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32). Vimos que Jesus chama a si mesmo de a Verdade. Assim, somente Ele é a Verdade que liberta o homem. Jesus é a luz do mundo: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (João 8.12). “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Os rosa-cruzes precisam conhecer Jesus. Somente assim poderão conhecer, de fato, a Verdade. E, uma vez que conhecerem a Verdade, conhecerão também a sabedoria, pois Tiago afirma: “Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida” (Tg 1.5). ASTROLOGIA A Astrologia (do grego astron, "astros", "estrelas", "corpos celestes", e logos, "palavra", "estudo") é uma pseudociência segundo a qual as posições relativas dos corpos celestes poderiam, hipoteticamente, prover informação sobre a personalidade, as relações humanas, e outros assuntos mundanos. É, como tal, uma atividade divinatória, quando usada como oráculo, mas também pode ser usada como ferramenta para definição das personalidades humanas. Um praticante de Astrologia é chamado astrólogo. A Ordem Rosa-Cruz admite a prática da astrologia. Alegam, sem base, que a ciência da astrologia era aceita e que o Antigo Testamento admite a influência dos astros sobre as pessoas. A astrologia é praticada pelos chamados horóscopos (hora + exame) e se constitui em um dos princípios elementos com os quais se envolve a Ordem Rosa-Cruz: “Há uma parte da astrologia que é de fato interessante: É a parte inicial simples que possibilita ao indivíduo ler ou as tendências e capacidades de outro indivíduo. A pessoa não precisa ser grande conhecedor, nem ter longa prática para que possa ler o caráter de outro indivíduo através de um horóscopo cuidadosamente elaborado, mas quando se trata de interpretar o futuro, ou a tentativa de prever acontecimentos futuros, mesmo superficialmente, quando mais detalhadamente, então se incorre em sérias dificuldades, e é este aspecto da astrologia que veementemente condenados, a menos que sejampraticados pelos muito poucos ‘experts’ da América ou Europa. “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Espero que nenhum de nossos membros chegue a nos pedir que lhe revelemos quem são eles” [Fórum Rosa-cruz, vol XIV, abr/1983, nº 2, p.3]. Refutação. A Bíblia afirma que o Universo foi criado para manifestar a existência e a glória de Deus: “O céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos” (Sl 19.1; Jó 9.7-9; 38.4-7]. As constelações receberam nomes dos deuses antigos, o que envolve idolatria (2ª Rs 23.5; Is 47.13; Jr 10.2-3). A idolatria é uma prática condenada por Deus, e foi destruída pelos reis fiéis entre o povo de Israel. O raciocínio de que os astros exercem influencia sobre a vida das pessoas é completamente estranho à própria Bíblia, pois o que encontramos, tanto no Antigo quanto no Testamento, são condenações a essa prática (Dt 4.19; At 13.6-8; 19.19; 14.8-15). AS PALAVRAS MÁGICAS Ordem Rosa-Cruz, afirmam que existem determinadas palavras mágicas que ao serem pronunciadas trazem proteção contra as adversidades da vida. Ensinam que os membros quando se confrontam com situações graves e ameaçadoras, ao repetirem a palavra Mathrem, ou a palavra Mathra, recebem proteção imediata para o corpo e paz para a mente. O uso da palavra Mathrem constitui um apelo às hostes cósmicas e ao poder cósmico protetor, enquanto que a palavra Ambetta cria imediatamente uma influencia protetora à sua volta. Para justificar toda essa onda de ocultismo com palavras mágicas, os rosasCruzes afirmam que Jesus proferiu, como suas últimas palavras na cruz, à palavra RAMA, que é uma combinação de essência positiva masculina (RA) e da essência feminina, negativa (MA); TH representa o poder emanado da combinação de RA e MA. Refutação. “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira A Bíblia ensina que podemos até ser tolerante com certas pessoas que andam na prática do ocultismo. Todavia, não podemos negar que tais práticas são demoníacas (Is 2.6; At 8.9, 10). As últimas palavras de Jesus na cruz foram: “Está consumado” (Jo 19.30). De onde os rosas-cruzes tiram essas idéias. 1ª Timóteo 6.3-5: “Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, Perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.” O SIGNIFICADO DA CRUZ “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1ª Co 1.18). Os rosas-cruzes removeram a loucura da cruz e criaram, para si mesmo, outro sentido para a palavra cruz. Afirmam: “Rosa-Cruz: símbolo abstrato ou artificial, composto de dois elementos. Representa o corpo físico do homem, com os braços abertos, voltado para a luz. No centro, no ponto em que braço horizontal da cruz se une ao madeiro vertical, está sobreposta a rosa, representando a personalidade-alma. Essa rosa, parcialmente desabrochada, simboliza a consciência em evolução à medida que recebe a Luz Maior” [Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 235]. Para os membros do rosacrucionismo, o verdadeiro sentido da cruz é: “Não obstante, desejamos assegurar, tanto a judeus como a gentios, a católicos romanos como a protestantes, que os orientais (que não pertencem a qualquer dessas quatro categorias) consideram sagrado o símbolo da rosa-cruz, não como símbolo religioso, mas com símbolo divino, porque representa a verdadeira divindade do homem e de toda a natureza.”[Manual rosa-cruz, H. Spencer Lewis, 7ª ed., 1981, p. 89]. “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Em uma de suas monografias, a ordem dos rosas-cruzes, ensina a seus seguidores a repetir o seguinte ritual: “Eu sou puro! Eu sou puro! Eu sou puro! “Minha pureza é a pureza da Divindade do Templo Sagrado. Portanto, não me acontecerá mal neste mundo porque eu, mesmo eu, conheço as leis de Deus, que são o próprio Deus.”[Monografia de neófito, 2º grau] Segundo a Bíblia, a cruz foi o instrumento de tortura usado pelos romanos para executar a sentença da morte do Senhor Jesus. Quando o apóstolo Paulo se refere à palavra cruz, na sua carta aos coríntios, ele está dizendo que a morte de Cristo e o evangelho é loucura perante a sabedoria humana e que a mensagem da cruz não somente abrange a sabedoria e a verdade, mas também o poder ativo de Deus, para salvar, curar, libertar, e redimir a alma do poder do pecado. No manual dos rosas-cruzes, diz: “....porque representa a verdadeira divindade do homem e de toda a natureza”. Segundo a Bíblia o homem não é um ser divino, pois, embora criado à imagem e semelhança de Deus, é apenas criatura (Gn 1.26-270). Deus é supremo Criador (Gn 1.1). O desejo de ser divino, à semelhança de Deus, foi o pecado de Satanás, que o lançou fora da presença de Deus (Is 14.12-17). O homem não é Deus. Logo, os dois não podem ser confundidos (Is 31.3; Ez 28.2, 9). OS ENSINOS SOBRE JESUS segundo a AMORC A ordem rosa cruz, confronta os ensinos bíblicos sobre Jesus: a) “Jesus foi, inquestionavelmente, a culminação da evolução de centenas dos grandes místicos e seres inspirados dos séculos anteriores” [Fórum rosa-cruz, jul/1980, p.55]. Resposta apologética. Jesus não pode ser comparado a nenhum líder religioso, pois a Bíblia diz que Ele é o próprio Deus (Jo 1.1; 10.30), o único caminho para a salvação (Mt 16.13), o único “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira caminho para Deus (Jo 14.6). Jesus, de fato, é o único meio de salvação providenciado por Deus Jesus comprovou sua autoridade fazendo milagres por onde passava. Quando contestado, operava milagres para confirmar sua autoridade divina (Mc 2.5-7). b) “A mãe e o pai de Jesus tinham vivido na comunidade essênica. José era membro dos graus elevados da Irmandade, enquanto que Maria era virgem vestal, em um dos templos da Irmandade. Assim, Jesus nasceu na Irmandade Essênia; mas Irmandade Essênia não constituía uma religião ou igreja, ou realmente uma seita” [Monografia do templo, 12º grau]. Resposta apologética. Jesus nasceu em Belém da Judéia (Mt 2.1; Lc 2.11), e “ficou morando numa cidade chamada Nazaré. Isso aconteceu para se cumprir o que os profetas tinham dito: “O Messias será chamado de Nazareno” (Mt 2.23 NLH). Os ensinos e atitudes contrários de viver dos essênios: Quanto ao legalismo: Os essênios eram ferrenhos no seu legalismo de guardar o sábado. Jesus se mostrou tolerante quanto à guarda do sábado (Mt 12.10-12). Quanto ao ascetismo (consiste na prática da renúncia do prazer ou mesmo a não satisfação de algumas necessidades primárias, com o fim de atingir determinados fins espirituais): Os essênios viviam asceticamente e tinham certas restrições quanto à alimentação. Jesus não se afastava do povo nem fazia restrições quanto a comida (Mt 11.19; 15.17-20). c) A doutrina da expiação, ensinada pela Igreja, consiste em que Cristo expiou todos os pecados da humanidade, morrendo na cruz. Como homem havia caído em “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira tão forte condição de pecado, e o abismo ente ele e Deus tinha tornado tão grande que era impossível o próprio homem fazer alguma coisa para expiar o seu pecado, foi necessário o próprio Deus, na Pessoa do Cristo, fizesse essa expiação pelo homem. Sabemos que a doutrina da expiação é misticamente verdadeira, mas somente no sentido de que o próprio homem, alcançando o estado de Consciência Cósmica, pode expiar seu estado pecaminoso. [Discurso suplementar, série III, p. 4]. Resposta apologética. A Bíblia diz que a salvação é dom de Deus. Não pode ser alcançada por intermediário de méritos próprios pessoas (Rm 3.24; Ef 2.8-9; Tt 3.4-7). Jesus expiou nossos pecados na cruz do Calvário e nos declarou justificados diante de Deus (Rm 3.25-26; 1ª Jo 1.7-9). Negar a expiação pela morte de Cristo é estar compactuando com o diabo (Mt 16.21-23). d) É interessante chamarmos a atenção para o fato de que, em nenhuma passagem dos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João existem a declaração positiva, feita com base na observação pessoal desses discípulos, de que Jesus morreu na cruz, ou que estava morto quando o removeram e colocaram no sepulcro. Em João 19.33 encontra-se a declaração de que os soldados acreditaram que Jesus estava morto, mas São João não faz uma declaração positiva e, quando menciona o golpe de lança, não nos da motivo para crer que isto teria causado mais do que um ferimento superficial; por outro lado, o fato de que teriam fluido sangue e água indicaria que Jesus ainda estava vivo [Vida mística de Jesus, 1ª ed., 1985, p. 249). Resposta apologética. De todas as religiões existentes no mundo, o cristianismo é a única que teve seu fundador ressurreto. De fato, os primeiros apóstolos demonstravam a autenticidade do cristianismo baseado no fato da ressurreição do Senhor Jesus Cristo. É interessante notar que a maioria das mensagens apresentadas no livro de Atos “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira enfatiza a morte, sepultamento e ressurreição (At 1.22; 4.33; 17.18-31). Cristo fala da sua ressurreição (Jo 2.19), Paulo mostra que o fato histórico da ressurreição de Cristo é fundamental ao Evangelho. “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé” (1ª Co 15.14). Sem um Cristo ressurreto, não teríamos Evangelho nenhum para anunciar! “Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã a nossa fé. Se mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo perecem”. Paulo confessou abertamente que a ressurreição de Cristo era um fato absolutamente fundamental à sua pregação, pois sem essa ressurreição, não havia mensagem alguma de salvação e nem esperança para se pregar. A recusa de muitos em admitir e confessar o fato da ressurreição não é novidade do século XX, pois tal atitude se manifestou logo após a ressurreição do Mestre! (Mt 28.12-15). Outros indivíduos, não querendo admitir o fato da ressurreição, preferem acreditar que Jesus apenas desmaiou, mas não morreu. Tal teoria não convence as pessoas de mente sadia e bem intencionadas, o mesmo Cristo reapareceu em pleno vigor físico e mental; não estado de fraqueza ou semi-inconsciência. Além disso, os mesmos soldados que crucificaram Jesus cravaram uma lança no Seu lado esquerdo, e observaram que das Suas feridas saíram sangue e água, do qual João foi também testemunha ocular (Jo 19.34-35). Os fisiologistas dos nossos dias são unânimes em declarar que tal efusão de água e sangue dos órgãos vitais do corpo resulta da morte do organismo previamente ocorrida. Outros críticos incrédulos preferem dizer que Jesus apareceu apenas em espírito. Porém Jesus fez questão de comer na presença de muitas testemunhas após Sua ressurreição, comprovando assim a qualidade física do seu corpo ressurreto. (Lc 24.39). É mais correto concluir que aqueles que não creem, nem aceitam a ressurreição corporal do Senhor Jesus Cristo, adotam tal atitude para por meio dela tentarem “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira acalmar sua consciência e daí evitarem a responsabilidade de responder à chamada pessoal e insistente de Jesus Cristo em seus corações, para que creiam no Evangelho, se arrependam, abandonem as vãs imaginações humanas, as heresias e recebam a salvação que Jesus lhes oferece graciosamente. Havendo examinado vários argumentos contrários à ressurreição, vamos ver as evidências que comprovam a veracidade desse fato histórico. Túmulo vazio (Mc 16.4-6), os lençóis deixados em ordem (Jo 20.4-6), o testemunho dos soldados (Mt 28.2-4), os testemunhos dos discípulos: em quarto lugar veremos as palavras do apóstolo Paulo (1ª Co 15.3-7). Essas são as testemunhas vivas naqueles dias e que atestavam terem visto a Jesus ressurreto durante o período de quarenta dias antes da sua ascensão. Todos os onze apóstolos viram-no e com Ele falaram. Depois um grupo de quinhentas pessoas também o viram pouco antes da sua ascensão. João afirma claramente (Jo 7.5) que, no início do ministério de Jesus, seus próprios irmãos não criam n’Ele. Sabemos que eles passaram a crer e permaneceram fiéis a Jesus após Sua ressurreição, pois At 1.14 menciona como estando no cenáculo com os demais discípulos por ocasião do Pentecostes. Durante os quarenta dias que permaneceu na terra após a Sua ressurreição, Jesus apareceu às seguintes pessoas: 1 A Maria Madalena 2 Aos dez sob portas fechadas Jo 20.19-23 3 Aos onze, inclusive Tomé Jo 20.26-29 4 Aos sete, à beira do Mar da Galiléia 5 A Pedro 6 A Maria Madalena e a outra Maria 7 A Maria,Joanae as demais mulheres Lc 24.1-10 8 Aos onze num monte da Galiléia Mt 28.16-17 9 Aos dois, no caminho de Emaús Lc 24.13-35 10 Aos quinhentos galileus 11 A Tiago Jo 20.11-18 Jo 21.1-14 Lc 24.34; 1ª Co 15.5 Mt 28.1-10 1ª Co 15.6 1ª Co 15.7 “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira 12 A todos os apóstolos 1ª Co 15.7 13 A Paulo 1ª Co 15.8; At 9.3-7 14 A Estevão At 7.35-60 e) “É certo que, se todos os cristãos estivessem completamente, treinados os familiarizados com os puros ensinamentos de Cristo, tanto no seu sentido místico como religioso, não existiriam as várias denominações cristãs que temos hoje, nem a rivalidade e a oposição que podem ser encontradas nessas várias denominações da mesma escola de pensamento” [Monografia do templo, 10º grau]. Resposta apologética. Nenhum cristão ortodoxo deve filiar-se à Ordem Rosa Cruz: 2ª Co 6.11-17: “Ó coríntios, a nossa boca está aberta para vós, o nosso coração está dilatado. Não estais estreitados em nós; mas estais estreitados nos vossos próprios afetos. Ora, em recompensa disto, (falo como a filhos) dilatai-vos também vós. Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor;E não toqueis nada imundo,E eu vos receberei;” O HOMEM Os rosacruzes afirmam que o homem passa por sete períodos de renascimentos. Em cada período desses, ele evolui um pouco mais. Ao chegar ao último período o homem será divino. Noutras palavras, isso é reencarnacionismo espírita. Foi com esta mentira que a serpente tentou a Eva no Éden: “Sereis como Deus” (Gn 3.5). A REENCARNAÇÃO “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira A Ordem Rosa-Cruz orgulha do seu ensino sobre a reencarnaçãoe declara: “Existem no mundo poucas escolas de ocultismo que têm ensinado esta lei muito sagrada e secreta. A Ordem Rosa Cruz é a única das escolas metafísica ou ocultistas, em todos os tempos, que ensinaram ao mundo ocidental, esta lei em versão original, correta e completa”. E explica a forma reecarnacionista que adota: “De acordo com a lei da reencarnação, cada ser humano renasce no plano terrestre a Cada 144 anos, em média. Em outras palavras, se pudéssemos acompanhar as reencarnações de uma pessoa em um período de mil anos atrás, verificamos a ocorrência de um renascimento em um corpo a cada 144 anos, em média”[Monografia de neófito, 2º grau, nº 12, p.4]. Resposta apologética. Nenhum cristão que analisa os ensinamentos do Novo Testamento pode acreditar na reencarnação. Jesus ensinou a unicidade da vida terrestre ao declarar que o homem rico morreu e foi para o inferno, ao passo que Lázaro, ao morrer, foi para o seio de Abraão (Lc 16.22-26). O Senhor falou da existência de um lugar definido para o perdido (Mt 25.41 e de um lugar definido para o salvo (Mt 25.34-36). Ensinou que a redenção só é possível por sua morte na cruz, e não por esforço humano (Mt 20.28; 26.26-28; Lc 19.1-10; Jo 3.16-17). Falou da ressurreição do corpo (Jo 5.28-29). Além dos ensinos do próprio Jesus, a Bíblia declara que o homem morre uma só vez, vindo depois disso o juízo (Hb 9.27). Paulo afirmou que o cristão, ao morrer fisicamente, vai estar com Cristo no céu (2ª Co 5.6-8; Fl 1.21-23). O corpo aguarda a ressurreição. João viu o cavaleiro chamado morte e o Hades seguia-o (Ap 6.8). Todos os que creem em Jesus se tornam filhos de Deus, e não se perdem (Jo 1.12), mas vão para o céu (Jo 14.2-3). Reencarnação se opõe ao ensino bíblico da salvação, pois afirma que a salvação se alcança pelas obras (Rm 4.4-5; Ef 2.8-9). “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Jesus deixou claro que a teoria do carma não é verdadeira (Jo 9.1-3). A EXISTÊNCIA DE SATANÁS A ordem Rosa-cruz nega a realidade de um diabo pessoal e da possessão demoníaca, e afirma: “O homem primitivo tinha a tendência de personalizar todos os poderes e princípios, a ponto de personalizar deuses para os ventos e tempestades, calor, frio, e outras condições do Universo e da vida humana. É natural, então, encontrarmos sua tendência de personificar este poder do mal que parecia penetrar no corpo de algum ser humano causando-lhe toda sorte de problema” [Ibid., 11º, nº 46, p.3]. “Os mestres da Grande Fraternidade Branca iniciaram seus primeiros ataques quando à existência de Satã, mostrando que não ere necessário à existência de um deus mau para justificar todo o mal que existia no mundo” [Ibid., 10º, nº 46, p.3]. Resposta apologética. A Bíblia é clara quanto ao diabo. Ensina que um dos anjos da mais alta ordem chamava-se Lúcifer que decidiu ser igual a Deus e, por isso, foi desalojado de sua posição (Is 14.12-14). O diabo passou a lutar contra Deus e tentou, no Éden, nossos primeiros pais, que cederam á tentação (Gn 3.1-5, 9-19). Assim, por meio de Adão, o pecado entrou no homem, causando os males que hoje são vistos no mundo inteiro (Rm 5.12; Jo 8.44). O diabo vive ao nosso derredor, buscando a quem possa tragar (1ª Pe 5.8), e os demônios possuem o corpo das pessoas para se manifestar (Mc 1.23-27; 5.1-16). Jesus deu poder aos seus seguidores para que expulsassem os demônios (Mc 16.17; At 19.12-13). “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b) PEQUENA COLETANÊA TEOLÓGICA ADPN Pr. Jorge Luiz Silva Vieira Paulo afirmou que, nos últimos dias, surgiriam doutrina de demônios. Negar a existência de Satanás e dos demônios faz que as pessoas fiquem vulnerável ás insídias do diabo (1ª Tm 4.1; 1ª Jo 4.1-3; 2ª Co 11.13-15). A ERA DE AQUÁRIOS A Ordem Rosa-Cruz admite a praticada astrologia, por isso aceita a passagem para a Era de Aquários. Em verdade, é uma organização que a integra o Movimento Nova Era: “A Nova Era, a Era de Aquários, verá reencarnado um número cada vez maior de personalidades de maior compreensão [Forum Rosa Cruz, jan/1983, p.15]. Resposta apologética. A Bíblia ensina que realmente haverá uma nova era, a era do reinado de Cristo, e que essa era será precedida pelo anticristo (1ª Jo 2.18; Lc 1.31-33). O cavaleiro do cavalo branco (Ap 6.1), traz consigo uma comitiva macabra. O cavalo branco será seguido pelo segundo cavalo (vermelho), que tira a paz da terra ao trazer a guerra. O terceiro cavalo (preto) trará fome. E o quarto cavalo (amarelo) trará a morte (Ap 6.1-8). Jesus, no entanto, aparece para desfazer as obras do anticristo e do falso profeta, vencendo-os e trazendo paz permanente por mil anos (Ap 19.11-21; 20.1-6). As pessoas que confiam na astrologia serão decepcionadas e ficarão frustadas quando tais coisas acontecerem (Is 47.12-15). “... Errais, não conhecendo as Escrituras, nem o Poder de Deus”. (Mt 22.29b)
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