A infografia no ensino das alterações climáticas File
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Pr oj et o: Índice 1 SUMÁRIO ............................................................................................................................... 1 2 ENQUADRAMENTO GERAL .................................................................................................... 2 3 INFOGRAFIA........................................................................................................................... 2 4 3.1. Infografia estática.......................................................................................................... 2 3.2. A infografia dinâmica ou digital .................................................................................... 4 MULTIMÉDIA E MULTIPLATAFORMA .................................................................................... 5 4.1. Multimédia e multiplataforma: um exemplo ................................................................ 8 5 INFOGRAFIA E EDUCAÇÃO .................................................................................................... 9 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................... 11 1 SUMÁRIO Para além do texto, há outras formas de apresentar informação. A infografia pode ser utilizada em jornalismo com o objetivo de mostrar visual e graficamente uma série de dados. O que em texto seria extenso e difícil de ler e interpretar, em infografia fica esquematizado e pode tornar-se fácil de entender numa primeira leitura. A infografia pode recorrer a grafismos, desenhos ou imagens, para além de texto. Podemos, até, classificar um gráfico como uma infografia, já que é uma forma visual de apresentar informação. No jornalismo, regra geral, a infografia é integrada num trabalho mais global, como complemento. Pode enquadrar-se numa estratégia multimédia, que utiliza mais do que um meio para transmitir uma dada informação, ou conjunto de informações. Um trabalho multimédia pode ser constituído, tão simplesmente, por um texto (por exemplo, uma reportagem) acompanhado por uma infografia ou, mesmo, por uma fotografia. A infografia pode ser estática ou dinâmica e pode, também, estar presente em trabalhos multiplataforma. Este último termo pressupõe, como o próprio nome sugere, a utilização de diversas plataformas (por exemplo, um jornal impresso e um website) para apresentar e complementar a informação, adequando-a a um determinado tipo de leitores. Numa lógica multiplataforma, como, por exemplo, o trabalho da revista Visão com o título “O clima já está a mudar as nossas vidas” (ver vídeo da componente dos média deste módulo), é possível ver, na versão em papel, um texto com maior aprofundamento e uma infografia estática, e, na versão para a Internet, um texto mais curto e uma infografia dinâmica1. A infografia dinâmica é, pois, originária do mundo digital, uma vez que requer interatividade e/ou animação, enquanto a infografia estática é pensada para publicação em periódicos, como jornais e revistas. A infografia, pela sua forma atraente e visual de apresentar informação, pode ser uma ferramenta útil em sala de aula, para ensinar uma determinada matéria. Palavras-chave: reportagem, multimédia, multiplataforma, infografia 1 http://visao.sapo.pt/o-clima-ja-esta-a-mudar-a-nossa-vida=f804925 1 2 ENQUADRAMENTO GERAL A palavra infografia é um acrónimo proveniente do inglês infographics, que quer dizer, precisamente, informação gráfica. O termo tem vindo a ser popularizado nas redações, desde os finais da década de 80 e inícios da década de 90 (Cairo, 2008). Nessa altura, a linha gráfica do jornal norte-americano USA Today, por exemplo, já valorizava a imagem como uma forma de comunicar. O slogan do jornal era “Mostre-me, não conte!” (Sousa, 2012). A infografia pode ser definida como uma forma gráfica de apresentar informação. Segundo Peltzer (1991), infografias (ou infográficos) “são expressões gráficas, mais ou menos complexas, de informações cujo conteúdo são factos ou acontecimentos, a explicação de como algo funciona, ou a informação de como é uma coisa” (1991, p. 130). O autor reforça, também, que não podemos classificar como infografia o desenho que ilustra um artigo. Este deve ser apenas considerado uma ilustração. Um exemplo clássico de infografia é a informação que é colocada sobre um mapa. A revista Visão, na edição de 11 a 17 de dezembro de 2014 (ver vídeo da componente dos média deste módulo), utilizou, para a realização de uma infografia, um mapa de Portugal, sobre o qual representou geograficamente os impactes das alterações climáticas mais relevantes. Neste manual, distinguimos entre infografia estática e dinâmica, bem como entre os conceitos de multimédia e multiplataforma. Estes elementos podem ser explorados em sala de aula, pelo que incluímos uma pequena secção sobre as potencialidades de infografia na educação. 3 INFOGRAFIA 3.1. Infografia estática Nas palavras de Cairo (2008), autor de referência na área da infografia e docente na Universidade de Miami, a infografia é uma representação diagramática de dados. A infografia estática é feita, normalmente, para jornais e revistas. Um gráfico, por exemplo, pode ser considerado uma infografia, uma vez que é uma forma gráfica de apresentar uma informação e de a organizar visualmente. 2 Porque trabalha precisamente com informação, uma infografia pode ser considerada um trabalho jornalístico, mostrando e detalhando vários dados que, de outra forma, poderiam não ser claros ou passar despercebidos ao leitor. No entanto, quem a faz pode não ser jornalista, mas sim designer gráfico especializado em infografia, que pode ou não colaborar com a equipa de informação. No entanto, se realizar um trabalho infográfico independente, deverá ter conhecimentos básicos de pesquisa jornalística. Sancho (2008) defende, mesmo, que quem faz infografia deve estar ao mesmo nível de um jornalista, não pode ser unicamente um designer e deve distinguir-se por ter conhecimento de outras ferramentas para transmitir uma determinada informação. Já para Sullivan (citado por Peltzer, 1991), o mais importante é que quem faz infografia tenha a capacidade de pensar como um jornalista, sendo a habilidade para o desenho secundária. À semelhança do que se deve fazer com um texto para uma notícia ou reportagem, a informação que está presente numa infografia deve ser rigorosa e baseada em fontes credíveis. A fonte deve estar, também, sempre presente no trabalho e devidamente identificada. De acordo com Peltzer (1991, p. 26), “do ângulo puramente jornalístico, o visual sempre foi verdadeira informação”. O autor reforça que uma boa “tradução” da informação em elementos visuais “constitui, sem margem para dúvidas, melhor jornalismo e melhor informação, seja qual for o meio” (idem). Sancho (1999a, para. 2) refere a importância da infografia, no sentido em que “o homem moderno entende melhor o que vê do que aquilo que lhe contam, e apropriase facilmente de um novo modo de conceber ideias através de infografias”. A infografia, a nível jornalístico, pode ser entendida, segundo Sancho (1999b), como tendo oito funções essenciais a cumprir, que se apresentam na tabela 1. Tabela 1 – Oito funções essenciais da infografia jornalística (Sancho, 1999b). Funções essenciais da infografia jornalística - Dar significado a uma informação plena e independente; - proporcionar informação atual; - permitir a compreensão dos factos; - conter informação escrita em formas tipográficas; - conter elementos icónicos precisos; - sintetizar a informação e funcionar de forma isolada, como entidade própria ou complementar a 3 Funções essenciais da infografia jornalística informação escrita; - proporcionar uma certa sensação estética; - não conter erros ou falhas de concordância. 3.2. A infografia dinâmica ou digital A infografia dinâmica surgiu a acompanhar a transição do jornalismo para as plataformas digitais. Como o próprio nome indica, existe um dinamismo neste tipo de infografia. Este consegue-se alcançar através, precisamente, das características da Internet, como a interatividade e a hipertextualidade (Sancho, 2008). A informação surge numa lógica de interação, através, por exemplo, de ícones ou de caixas de texto, que funcionam como “botões”, em que o utilizador, se quiser saber mais informação sobre aquela temática, é convidado a clicar neles com o rato. A infografia dinâmica não disponibiliza, assim, toda a informação de uma só vez, pois o objetivo é promover a interação com o cibernauta, que explora o conteúdo da forma mais conveniente ao seu interesse. A interatividade é, pois, uma ferramenta fundamental ao serviço de uma informação individualizada, pois permite também que os leitores possam indagar, questionar-se e aprender, ao mesmo tempo que ficam envolvidos na mensagem e se divertem no processo. A infografia ganha quase um papel de serviço público e consegue atrair a atenção de muitos utilizadores, o que aumenta a responsabilidade de quem faz a infografia, na veiculação de informação rigorosa (Sancho, 2008). A elaboração de uma infografia dinâmica requer, regra geral, para além de conhecimentos de design gráfico, conhecimento de vários softwares e de linguagens de programação. A infografia dinâmica pode ter ícones, imagens, fotografias e, também, texto, que podem ser animados. Como existe uma grande diversidade de infografias digitais, Ribas (2004) considerou pertinente classificá-las e esquematizá-las, quanto a tipos, estados e categorias, como podemos ver nas tabelas que se seguem. Tabela 2 – Tipos de infografia multimédia (adaptado de Ribas, 2004). Tipos Autónomas Características Não necessitam de texto paralelo, pois têm toda a informação 4 Tipos Complementares Ao texto Ao infográfico Características inerente à compreensão da mensagem. Servem como complemento à peça jornalística principal em texto. Servem como complemento à peça jornalística principal, que, neste caso, já é apresentada na forma de infografia. Tabela 3 – Categorias de infografia multimédia (adaptado de Ribas, 2004). Categorias Sequenciais Características Pretendem demonstrar, detalhadamente, um determinado acontecimento, processo ou fenómeno em sequência. É necessário um acompanhamento sequencial para a compreensão global do assunto. Pretendem permitir escolhas, da parte do utilizador, que deem origem a determinados processos, conseguindo assim estabelecer relações de causa-efeito. Pretendem reconstruir o interior de um ambiente, tal como ele é, em termos físicos, permitindo quase uma “visita guiada” virtual. Relacionais Espaciais Tabela 4 – Estado de infografia multimédia (adaptado de Ribas, 2004). Estado De atualidade De memória 4 Características São desenvolvidas no momento em que se dá um acontecimento. São arquivos. Ganham esta classificação quando perdem atualidade. MULTIMÉDIA E MULTIPLATAFORMA A infografia dinâmica, tal como a infografia estática, pode ser um trabalho independente ou, então, pertencer a um trabalho jornalístico global, em que a informação se complementa. Neste caso, trata-se de um conteúdo multimédia em que se pode conjugar, por exemplo, texto e infografia. Segundo Salaverría (2005), a multimedialidade, característica associada ao multimédia, é a capacidade atribuída ao suporte digital de transmitir informação, pela conjugação de, pelo menos, dois dos seguintes elementos: texto, imagem e som. Neste sentido, uma infografia dinâmica pode ser, por si só, um trabalho multimédia, por conjugar texto e imagem, podendo, ainda, ter pequenos trechos de áudio, entre outros suportes. O multimédia já é considerado, aliás, um novo tipo de jornalismo, que usa diferentes combinações de textos, fotos, vídeo, áudio, animação e gráficos, que são apresentados de forma não linear e, também, não redundante, dando ao leitor a possibilidade de escolher o que quer ver (Gradim, 2002). 5 Segundo Carvalho (2002), vários autores defendem que a utilização de diversos elementos para representar o conhecimento pode contribuir para a aprendizagem, de forma diversa e multifacetada. No ensino, a informação pode ser esquematizada e representada através de infografia, o que pode traduzir-se numa forma de explicação das matérias mais atraente para os estudantes; serve, por exemplo, para ilustrar o fenómeno do efeito de estufa (ver figura 1) ou para mostrar como a temperatura tem subido ao longo dos anos (ver figura 2). É fundamental, no entanto, perceber que nem todos os temas e informações se adequam a ser transmitidos através de um trabalho multimédia ou através de uma infografia. Figura 1 – Infografia estática educativa sobre o efeito de estufa. 6 Figura 2 – Infografia sobre a subida das temperaturas. Fonte: Público2 Muitos meios de comunicação utilizam, atualmente, estratégias de comunicação multiplataforma. Quando falamos em multiplataforma, estamos a fazer referência a uma distribuição da informação em diferentes plataformas, como por exemplo, o jornal impresso, uma página na Internet, aplicações para smartphones e tablets, entre outras. É de reforçar que os conteúdos devem ser sempre adaptados e pensados para as diferentes plataformas nas quais se pretendem ver inseridos. Pode existir uma redundância nestes conteúdos ou uma complementaridade entre as plataformas impressa, web e móvel. A utilização desta estratégia permite alcançar e atrair diferentes públicos. Num contexto multimédia, e mesmo multiplataforma, as infografias apresentam um papel importante na transmissão da informação, ao atrair o leitor para a exploração do trabalho desenvolvido. Um estudo conduzido pelo Poynter Institute, que analisou e registou a forma como os leitores navegaram nas páginas de jornais, concluiu que 87% dos participantes que viram uma infografia também leram o texto 2 http://www.publico.pt/multimedia/infografia/2012-no-top-10-dos-anos-mais-quentes-93 7 que a acompanhava, ao passo que apenas 41% leram o texto de uma página “vulgar”, sem qualquer conteúdo adicional (Quinn, Stark & Edmonds, 2007). 4.1. Multimédia e multiplataforma: um exemplo Numa lógica multimédia, a revista Visão utilizou uma infografia dinâmica (ver figura 3) como complemento ao texto, na reportagem “O clima já está a mudar as nossas vidas”. Neste trabalho, a infografia abordava, de forma mais sintética em relação ao texto, cada uma das diferentes áreas (como a agricultura, a biodiversidade ou a saúde) em que se fazem sentir os impactes das alterações climáticas. A infografia chama a atenção para cada assunto, de uma forma apelativa, e permite que o leitor explore os temas que mais lhe interessam. A infografia dinâmica pode, assim, ser usada para explicar de forma sucinta um tema passível de ser dividido em várias temáticas. Figura 3 – Infografia dinâmica da revista Visão, publicada no dia 18 de dezembro de 2014. 3 Paralelamente, a Visão desenvolveu uma reportagem para o formato impresso4, sobre a mesma temática. Neste trabalho, recorre a várias fotografias, texto e a uma infografia estática, que apresenta informação relativa aos impactes associados às 3 4 http://visao.sapo.pt/o-clima-ja-esta-a-mudar-a-nossa-vida=f804925 Ver versão impressa nº1136 referente à semana de 11 a 17 de dezembro de 2014. 8 alterações climáticas, por regiões (ver figura 4). Assim, a reportagem impressa classifica-se, igualmente, como multimédia. Figura 4 – Infografia da revista Visão sobre impactes das alterações climáticas. Fonte: AR/Visão. Para além de ser multimédia, este trabalho valeu-se, ainda, de uma estratégia multiplataforma, pelo facto de ter uma versão online e outra impressa. A informação é explorada, para cada um dos suportes, de forma distinta. Assim, a reportagem publicada em formato papel tem um maior desenvolvimento, por comparação com a disponível online. Já na versão digital, o texto está adaptado à web e é complementado por uma infografia dinâmica, que só pode existir nesta plataforma. 5 INFOGRAFIA E EDUCAÇÃO Na sequência do estudo da Poynter Institute (Quinn, Stark & Edmonds, 2007), para um público jovem, parece ser mais aliciante um conteúdo informativo com o qual pode interagir e explorar de variadas formas. A Internet, com a possibilidade de publicação 9 de infografias dinâmicas e de trabalhos multimédia, oferece uma poderosa ferramenta ao serviço da aprendizagem. Também as infografias estáticas, apoiadas na cor e no grafismo, poderão ser usadas para dar a conhecer uma determinada temática, em educação. Para explicar temas de ciência, particularmente os associados às alterações climáticas, a utilização de infografias é recomendada, pois através delas é possível descrever, sequencialmente, processos complexos (Junior, Lisbôa & Coutinho, 2011), como fenómenos meteorológicos ou o aumento das emissões de gases com efeito de estufa, através da visualização de dados. Metade do cérebro do ser humano é dedicada à área visual. Neste contexto, toda a forma de ensino que use recursos visuais será mais atrativa para os estudantes (Pik to Chart, 2015). A utilização da infografia em sala de aula pode ser feita de várias formas, sendo que o professor pode usar, nesta área, a sua criatividade. Como se trata de um trabalho cuja produção exige competências específicas (devido a questões gráficas e de design), poderá explorar o processo que leva à criação de uma infografia e também pode incentivar a interpretação de diversas infografias sobre as alterações climáticas. Que fontes utilizou o autor da infografia? Que pesquisa foi necessária? Que formas (códigos de cor, ícones, etc.) utilizou para transmitir a informação? A proposta de estratégia de ensino “Cidadãos com Impacte”, presente neste módulo, inclui um quadro que sintetiza as principais vantagens do uso da infografia no ensino. Aconselhamos a consulta do mesmo para a exploração do tema. 10 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cairo, A. (2008). Infografía 2.0: visualización interactiva de informacíon en prensa. Madrid: Alamut. Carvalho, A. (2002). Multimédia: um conceito em evolução. Revista Portuguesa de Educação, 15(1), pp. 245-268. Braga: CIEd – Universidade do Minho. Junior, J., Lisbôa, E., & Coutinho, C. (2011). O infográfico e as suas potencialidades educacionais. Quaestio: revista de estudos em educação, 13(2), p. 163-183. Gradim, A. (2008). Os géneros e a convergência: o jornalista multimédia do século XXI. Acedido a 13 de maio, 2015, de: http://www.labcom.ubi.pt/files/agoranet/ Peltzer, G. (1991). Jornalismo Iconográfico. Lisboa: Planeta Editora. Pik to Chart (2015). Using Infographics effectively in the classroom: 5 simple ideas. Acedido a 14 de maio, 2015, de: http://piktochart.com/using-infographics-effectively-in-theclassroom-5-simple-ideas/ Quinn, S., Stark, P. & Edmonds, R. (2007). Eyetracking the news: a Study of Print and Online Reading. Florida: The Poynter Institute. Ribas, B. (2004). Infografia multimídia: um modelo narrativo para o webjornalismo. Acedido a 13 de maio, 2015, de: http://br.monografias.com/trabalhos/infografia-multimidia-modelonarrativo-webjornalismo/infografia-multimidia-modelo-narrativo-webjornalismo.shtml Salaverría, R. (2005). Redacción periodística en internet. Navarra: Ediciones Universidad de Navarra. Sancho V. J. (1999a). La imagen periodística dibujada y su forma de comunicar mensajes. Revista Latina de Comunicación Social, 20. Acedido a 14 de maio de 2015, de: http://www.ull.es/publicaciones/latina/biblio/libroinfo/52valero.htm Sancho V. J. (1999b). La Infografía: técnicas, análisis y usos periodísticos. Barcelona: Universitat Autónoma de Barcelona. Sancho, V. J. (2008). La infografía digital en el ciberperiodismo. Revista Latina de Comunicación Social, 63, pp. 492-504. Acedido a 13 de maio, 2015, de: http://www.ull.es/publicaciones/latina/08/42_799_65_Bellaterra/Jose_Luis_Valero.html Sousa, A. F. T. (2012). A Infografia é jornalismo?. Revista Comunicando, 1(1), pp. 43-56. 11
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