UM jeito bom de olhar

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UM jeito bom de olhar
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gr
Psiu nos Jogos
Parapan-Americanos
_ Nossa pequena repórter bate
foto: Flavia Rocha | 360
um papo com Pisu – Luiz Carlos
Marques – antes do para-atleta
embarcar para o México, onde
participará dos Jogos ParapanAmericanos 2011, em prova
programada para o dia 18/11.
Confira e torça!
ANO VI
•p.6
Circulação
Mensal.
12
mil
exemplares.
Cidades_ Avaré • Óleo • Santo Cruz do Rio Pardo
69
novembro|2011
UM jeito bom de olhar
• Ourinhos • Piraju • Timburi • Bernardino de Campos • Manduri • Cerqueira César • Águas de Santa
Bárbara • Fartura • São Pedro do Turvo • Espírito
Santo do Turvo • Ipaussu • Chavantes • Botucatu
• São Manuel • Areiópolis • Cândido Mota • Ibirarema • Palmital • Assis • Tatuí • Agudos • Canitar
|Pontos Rodoviários_ Cia. da Fazenda • Graal
Paloma • Graal Kafé • Rodoserv • RodoStar •
Orquidário Restaurante Café • Varanda do Suco •
Nesta edição:
Sabato Visconti
f a z boa dobradinha com
José Mário Rocha de Andrade,
interpretando-o com sensibilidade e técnica
Bem Viver_ Sua casa pode ser linda
arte: Sabato Visconti `| 360
Leia o 360 na internet:
www.caderno360.com.br
•p.14
Índice
sem que você gaste dinheiro com isso
Agronegócio_
•p.9
fotos: caderno 360
Indústria de molhos
de pimenta promove
cadeia produtiva de
espécies mexicanas
na região
Rodrigo Ferreira e as
pimentas jalapenho e
habanero orange,
originárias do México
•p.5
2_ editorial _oração
3_empresas
5_agronegócio
6_ esportes_acontece
8_gastronomia
9_bem viver
12_ meninada
14_ ponto de
vista15_gente
16_cultura_agenda
17_giro 360
19_astrologia
Ousadia. Eu começaria com coragem, para explicar
o que é ousadia. Mas ela não é só isso. Ela é mais. Ela
vai além. Da coragem, da fé, da normalidade, do status
quo. Ou seja, do que está acontecendo. Sem ousadia,
não há sucesso. Ele só acontece para quem ousa.
A oportunidade de ousar é inerente ao ser humano. Por
toda a vida. Quanto mais jovem ou mais velhos, mais
vão tentar dissuadí-lo disso. Mas o universo é pleno e
imenso, pra não dizer infinito. O que nos garante ter
muitas e muitas chances de acertar.
Sem ousadia, não há resultado. Não há novidade. Só o
normal. O pre estabelecido. O previsível. O mesmo. A
coragem não é suficiente para a mudança. Porque ela
pode ser vencida pela satisfação com o que há. O tal status quo. Já a ousadia... O 360, por ser um ambiente de
bons exemplos e dicas de como fazer as coisas de um
jeito legal, está sempre repleto de frutos da ousadia.
Esta edição, a última do Ano 6 deste periódico, já que
em dezembro começamos o ano 7, não será diferente.
Está repleta de ousadias. A primeira dá conta de uma
trinca de cavalheiros que resolveu apostar no setor de
alimentos. E está trazendo para a região um novo nicho
de mercado, o de molhos de pimentas diferentes, o que
implicou a ousadia de um vizinho que ousou plantar a
matéria-prima para esse novo empreendimento, como
o leitor poderá conferir nas seções EMPRESAS e AGRONEGÓCIO desta edição.
Seguramente, o personagem que concedeu entrevista
à nossa pequena – e ousada – repórter Paola, esbanja
ousadia. Não fosse ela, Psiu, o para-atleta santacruzense, não desceria de prédios para chamar a atenção a
respeito dos direitos – e deveres – dos deficientes físicos. Tampouco estaria embarcando para o México, para
representar o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos,
que acontecem neste novembro, como aparece em
GIRO 360.
É também ousando sem se preocupar com os outros,
que Hélio Silva, amigo carioca-paulistano desta editora,
…ninguém
acerta sem
expor-se
à possibilidade
de errar
transformou sua morada
em um lugar aconchegante,
instigante, inteligente e
muito divertido, como aparece em BEM VIVER.
A edição também traz as
idas e vindas de gente ousada, especialmente na hora
da escolha da trilha sonora de seus finais de semana,
regadas ao virtuosismo de tambores, cordas e amplificadores do universo do blues e do rock and roll, como
se pode ver em gente. Para completar, o Pingo ousa
apaixonar-se, nossos colunistas ousam olhar diferente
para o cotidiano, os desenhistas ousam no traço, a
ponto de conquistarem a principal imagem da capa,
como ocorre nesta edição, e eu ouso continuar a produzir um periódico pautado na integridade editorial, no
olhar sobre as coisas bem feitas e merecedoras de divulgação e em admitir que, por mais que minha alma
metropolitana ame as grandes cidades, especialmente
nossa capital, eu amo viver aqui. Ainda mais quando
percorro trechos de empoeiradas – ou enlameadas –
estradas de terra. As mais simples, as mais ricas, mas
mais completas e, por isso, encantadoras e instigantes.
Boa leitura!
Flávia Manfrin _ editora 360
| [email protected]
Ora,
Ação!
1João 3
Vs: 20
“Sabendo que,
se o nosso coração nos
condena, maior é Deus
do que o nosso coração,
e conhece todas
as coisas.”
c orreio
Olá Flávia,
Gostaria de te parabenizar pelo sucesso
do 360º, mostra toda sua competência.
Com relação à sua última edição, achei
PERFEITO seu editorial, afinal na nossa
idade (meninas novas que somos), desde
que não prejudiquemos outras pessoas,
temos o dever de sermos nós mesmas, independente da opinião alheia – nos posicionarmos! Tal qual a frase abaixo: "A
chave do sucesso pessoal e profissional é
você ser sempre você mesmo e não o que
outros esperam. Diga o que você quer
dizer e seja autêntico. Este lema tem funcionado para mim." Al Nirenstein - Presidente, Rodney Strong Vineyards
Elaine Valim Camarinha Marcos
Bauru/ SP
e erramos
O leitor Igor Andrade Freitas, de Fartura, Biólogo, graduado na Unicamp,
nos corrige informando a árvore que
aparece na capa da edição 68, e na matéria da pág. 4 da referida edição, é um
Jacarandá Mimoso e não um Ipê Roxo,
como foi divulgado. Agradecemos a informação!
e xpediente
360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem desta
edição: 12 mil exemplares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Agudos • Areiópolis • Assis
• Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César •
Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí
• Timburi e paradas das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista Cabral
Rennó e Orlando Quagliato. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette
Rocha Manfrin ‹separação e receitas›, André Andrade Santos ‹correspondente SP›, Paola Pegorer ‹repórter especial›, Ana Claudia Cruzatti ‹estagiária›, Wladimir Soares de Oliveira
Jr.‹assitente de produção e contato publicitário›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade,
Fernanda Lira, Tiago Cachoni e Adriana Righetti Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara
Basseto, Sabato Visconti e Wellington Ciardulo. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados
não expressam necessariamente a opinião desta publicação. • Endereço: Praça Dep. Leônidas
Cama-rinha, 54 - CEP 18900-000 – Sta. Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548 _14 9653.6463
•
Redação:
[email protected]
•
Pu-blicidade/Assinaturas:
[email protected] • 360 on Line: www.caderno360.com.br | novembro_2011
foto: Flavia Rocha | 360
2 • editorial
3 • empresas
COMO fazer da ideia
promissora realidade
Unidos pelo vínculo familiar e pela vontade de trabalhar no interior,
empresários apostam num novo nicho de mercado e aproveitam as
oportunidades que todo obstáculo apresenta a quem sabe empreender
Início coletivo – Com uma capacidade
criativa acima da média e muita vontade
de fazer as coisas direito, respeitando e
contribuindo para o bem estar social, produtivo e ambiental, os novos sócios iniciaram o novo empreendimento em terras da
família de Marcelo, em Santa Cruz do Rio
Pardo. Ali pretendiam produzir os molhos.
Já a matéria-prima, pimentas do tipo
jalapenho e habanero orange, espécies mexicanas de picância elevada, eles trataram
de terceirizar. Como a empresa nasceu
com o conceito de priorizar e valorizar a
região foram em busca de parceiros. Num
evento da empresa de mudas Hidroceres,
ganharam sementes de um palestrante,
que foram entregues à empresa de Juninho Basseto para transformá-las em
mudas. Também conseguiram a adesão de
um vizinho de Marcelo, o produtor rural
Rodrigo Ferreira, que, com a garantia de
compra da colheita por um preço pré-determinado, que julgou um bom negócio,
apelo de marketing, especialidade de Spigariol, a linha de produtos já tem até um
personagem, o Chincho, que prometeu
contribuir com esse periódico revelando
uma de suas receitas, em alguma próxima
edição.
fotos: Flavia Rocha | 360
A ideia era criar uma empresa de alimentos de molhos de pimenta diferenciados.
Churrasqueiro e bom gourmet, Leandro
Spigariol, o Leo, colocou a sua inesgotável
energia, aliada à determinação e capacidade de realização que lhe são peculiares,
para fazer disso realidade. Uniu-se a um
grande e bom amigo (primo, vale dizer),
Marcelo Prado, artista plástico que dava
seus primeiros passos em São Paulo após
formar-se na FAAP, e criou a empresa
Western Co. Para completar, ganharam a
adesão de alguém com experiência, o
agroempresário Marcelo Santos, pai de
Marcelo e tio de Leo.
assumiu o risco do plantio (veja matéria na
próxima página). “Uma das nossas premissas é valorizar a região sempre. Então
todo tipo de matéria-prima, tudo que a
gente precisa, procuramos uma alternativa
próxima para depois ir aumentando o raio
de distância até encontrar o que é
necessário.”, afirma Spigariol.
Definida a cadeia produtiva, nascia a De
Cabrón, marca de molhos de pimenta que
propõe sabores e combinações inspiradas
no universo mexicano e norte-americano,
conhecido por sua elevada picância e ainda
pouco usuais por essas bandas, mas que
costumam ser muito bem recebidas por
quem trata de experimentar. Nas versões
curiosamente chamadas Mirim, Adulta,
Profissa e Insana, as variedades da De
Cabrón ainda são inéditas
no mercado, mas já encontraram seu caminho para a
produtividade. Com forte
A marca De Cabrón
em breve estará nas
prateleiras de supersupermercados molhos do
tipo texmex, típico
das regiões do Texas
(EUA) e México
A partir da esquerda: Marcelo
Santos, Leo Spigariol e Marcelo
Prado: sócios em nova empresa
Obstáculos e oportunidades – Já nos
primeiros meses, os sócios compreenderam que do sonho à realidade, o trabalho era considerável, mas eles não se
detiveram diante do cansaço, dos desafios
e dos obstáculos que encontraram. Um
deles foi a distância da cidade e a falta de
estrutura das terras da família para a instalação de uma pequena indústria de alimentos, que, como qualquer outra, tem
que seguir rigores e normas bastante apuradas. Na busca de local mais apropriado,
encontraram uma grande oportunidade:
assumir mais um nicho de negócio, no
caso, frutas desidratadas. “Como não conseguimos nos estruturar para produzir os
molhos e a colheita já estava atrasada,
procuramos a Vale do Rio Pardo para
fotos: Flavia Rocha | 360
desidratar nossas pimentas de modo a não
perdê-las”, conta Leo.
A unidade industrial bem montada da empresa, um trabalho feito pelo especialsita
Heitor Sampaio Gouvêa, que desenvolveu
o negócio, o nicho de negócios de frutas
desidratadas e a vontade do dono de passála adiante acabaram ampliando os horizontes da West Co., que prepara-se para
assumir a fabricação de frutas desidratadas
da marca Fruit Co. e para lançar a De
Cabrón no Mercado.
Pés no chão e mãos na massa – Para
dar conta do novo empreendimento, “los
tres cabaleros” dividiram as tarefas. Marcelo pai cuida do negócio, especialmente
das finanças e da parte administrativa. A
Leo cabe o marketing e todos os seus “derivados”, o que eleva a competitividade da
empresa, já que ele é sócio fundador da
Laika Design (www.laika.com.br). Artista
plástico, Marcelo filho converteu sua veia
criativa para a área de produção, e está
Marcelo Prado, à direita, e
a equipe de produção da
Fruit Co. Entrosamento e
disposição para fazer um
trabalho bem feito.
No destaque a linha
de frutas desidratadas
feliz com a
mudança.
Aliás, todos
estão. Inclusive a equipe
de funcionárias, que topou fazer uma foto no setor de embalagens
para mostrar um pouco do universo de industrialização de alimentos naturais, no
caso frutas e pimentas, que encontramos
logo à entrada de Santa Cruz do Rio Pardo.
Mudança de hábito – “O snack de frutas ainda não está inserido no hábito de
consumo das pessoas, então nosso desafio
é introduzir a linha Fruit Co. no dia a dia
das pessoas”, avalia Leo, que adianta que
em breve a categoria será ampliada com
novos produtos que fazem bem às pessoas.
“As frutas desidratadas têm alto teor nutricional, como as fibras, por exemplo.
Vamos mostrar que esses ‘snacks’ podem
substituir os biscoitos e outros alimentos
que engordam ou não contribuem para a
uma dieta saudável”, diz Spigariol. Atualmente, a empresa produz seis variedades
de snacks (caqui, banana, abacaxi, mamão,
manga e maçã), além de barrinhas de frutas com cereal.
Leo destaca que a Fruit Co. é a única marca
brasileira que tem essa variedade de frutas
desidratadas e que o nível de calorias das
barrinhas é o mais baixo do mercado. Segundo ele, isso foi possível graças ao sistema de desidratação criado por Heitor
Gouvêa, que garante perda mínima de
atribuos nutriciais e manutenção do sabor.
“As práticas industriais da empresa são
super rigorosas, desde o processo de seleção das frutas”, garante Leo.
No campo dos molhos de pimentas, a empresa aposta na salsa texmex, tipicamente
americanos. É uma pimenta americana defumada, com pimenta mexicana jalapenho
e tomate grelhado. “É como se fosse um
vinagrete com sabor intenso e refrescante.
Vai muito bem com carnes grelhadas.
Num cachorro quente, vai muito bem”,
garante Leo. A linha De Cabrón também
terá vinagres com picância da pimenta habanero orange, temperos secos e uma linha
de molhos envelhecida em barris de carvalho, que alcancará a qualidade primum.
“No futuro precisaremos de vários parceiros para produzir as matérias-primas
para os molhos”, informa Spigariol.
Consciência ambiental – Certo do
valor das ações sócio-ambientais como
prática diária, Spigariol mostra os displays
criados com reaproveitamento de caixas de
frutas que estão produzindo para levar os
produtos aos consumidores através de
mercearias, academias, supermercados,
farmácias. Lojas de conveniência e banca
de jornais da cidade e da região. “Estamos
adotando uma gestão moderna de negócio,
onde o social, o meio ambiente e a qualidade de vida são essenciais em todos os
campos e atividades”, afirma Leo.
5
• agronegócio
Diversidade garante
lucro ao setor agro
Rodrigo José Ferreira tem 32 anos, uma boa experiência
no setor de produção de estufas, onde atua há uma década, e acredita na diversificação como base da sustentabilidade de seu negócio, desenvolvido no setor agro.
Além de plantar hortaliças em ambiente protegido, incluindo rúcula, agrião, brócolis e variedades de alface, ele
presta serviço de colheita de soja, em parceria com os irmãos. Para completar, produz pimentão e não se deteve
em aceitar um novo desafio: cultivar pimenta mexicana
para suprir uma nova empresa que está se desenvolvendo
na região, a West Co. , criadora dos produtos De Cabrón,
que se prepara para entrar no mercado.
dos e mercearias de Santa Cruz, onde concentra as estufas,
e prepara as terras da Água Limpa para o plantio de milho.
Proteção é segurança – Um dos pontos que chama a
atenção na produção de Rodrigo Ferreira é a opção pelo
plantio de hortaliças e, agora, legumes, em ambiente protegido, as estufas. Ele avalia que vale a pena o investimento, especialmente em época de chuvas, quando
muitos deixam de suprir o mercado, enquanto sua produção é contínua.
As estufas, em regiões quentes como o Estado de São
Paulo, funcionam como um guarda-chuva para proteger
plantações, segundo Luís Felipe, pesquisador científico
responsável pelo departamento de horticultura do IAC –
Instituto Agronômico de Campinas. Ele esteve na região
em junho, onde ministrou palestra sobre as vantagens das
estufas para olericultura a convite da CATI de Ourinhos,
em evento dedicado a pequenos produtores. “Qualquer
hortaliça produzida em estufa é mais vantajosa na época
de chuvas, quando ocorre maior aparecimento de doenças
e danos de sujeira nas plantas, seja em folhosas ou frutas,
mas é preciso ser uma cultura que justifique o investimento”, explica o especialista.
Novo nicho – Convidado por Marcelo Prado para produzir a matéria-prima que precisam para seu novo empreendimento, Rodrigo tratou de se organizar para
fornecer pimentas dos tipos jalapenho e habanero orange
para a nova empresa. Para tanto, contou com a garantia de
compra, com preço pré estabelecido, e com cerca de 300
mudas, desenvolvidas pela Hidroceres. Numa área de
800m2, a estufa de pimentas mexicanas só não teve uma
safra melhor porque a colheita precisou ser adiada em
função da produção dos molhos, o que diminuiu o peso
dos frutos. Mesmo assim, ele diz que valeu a pena e vê com
otimismo a produção para a indústria prestes a funcionar
em Santa Cruz. “Deu muita pimenta e de primeira linha.
E o preço de compra era bom”, conta Rodrigo, que não
encontrou dificuldade em produzir algo novo. “Eu nem
conhecia essas espécies, pois não ligo para pimenta, não
sabia como seria”, conta acrescentando que a produção
segue o mesmo padrão do pimentão, não é difícil de cuidar
e dá uma pouco mais de trabalho durante a colheita, em
razão do volume de frutos. “Para a área plantada, apenas
uma pessoa é suficiente para cuidar”, diz o produtor.
Segundo Luiz Felipe, em regiões quentes, a estufa requer
controle de temperatura, o que se torna possível através de
aferição com termômetro e técnicas de manejo, como pé
direito alto, saídas de ar (mandernim), boa ventilação, não
fechar a estrutura lateralmente e nebulização. “A estufa é
fotos: Flavia Rocha | 360
Diversificação garante lucro – Disposto a renovar o
plantio das pimentas para suprir a West Co., desta vez em
área mais próxima à cidade, para otimização de mão de
obra, o agroempresário aposta na diversificação para assegurar o lucro de seu negócio. “Quando você diversifica,
pelo menos um dos negócios será o seu lucro”, ensina.
Para agregar novos negócios, ele se vale de uma pequena
estrutura de profissionais, incluindo a esposa Patrícia, que
cuidam das estufas que produzem em média 200 a 300
maços de folhas por dia em cerca de 6 mil m2, e da sociedade com os irmãos, com quem trabalha na colheita de
soja. Para baratear os custos, ele arrendou uma área próxima à cidade, já que sua distribuição é feita em merca-
Rodrigo Ferreira e as pimentas mexicanas que
plantou para nova e mpresa de Sta. Cruz. Abaixo,
à esquerda, a plantação de habanero orange
uma ferramenta muito interessante, mas requer conhecimento técnico para utilizar”, alerta o pesquisador. Segundo ele, além das unidades da CATI, o órgão de
assistência do estado de São Paulo, ou do próprio IAC, empresas privadas que têm engenheiro agrônomo também
podem orientar os produtores. “A dica é primeiro ter um
produto bem definido, que o produtor vai conseguir produzir e comercializar, verificar o custo de produção e ver
se compensa usar a tecnologia da estufa”, afirma o
pesquisador do IAC.
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PARA-ATLETA de Sta. Cruz vai
disputar título Pan-americano
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Paola: Como você teve a ideia de começar a
treinar?
Psiu: Foi em 2006, eu sofri o acidente no final
de 2003. Eu passei 2004 resolvendo a minha
vida, como o carro que eu devia comprar, a
minha casa, acertando a minha vida. Depois eu
fui chamado para ser secretário de esportes e
nessa época um pessoal de Lençóis Paulista me
convidou para fazer parte da equipe de natação
deles, que estava faltando um, para disputar os
Jogos Regionais, já que em Santa Cruz não tinha
equipe. Fui para ver como que era e voltei com
3 medalhas. Daí eu tomei gosto.
Paola: Qual modalidade você pratica?
Psiu: Eu pratico natação em 3 estilos – nado
livre, nado costa e nado peito – e também corrida em cadeira, arremesso de peso e arremesso
de disco em competições de nível regional e estadual, pois por causa do meu biotipo não consigo me desenvolver além do estadual. E pelo
meu histórico antes do acidente, o halterofilismo, que é o levantamento de peso, é o que
eu me dei melhor em nível nacional e até internacional. Faço as outras modalidades mais pra
ter volume de medalha, uma coisa que eu
gosto, pois sou professor de educação física,
mais eu pratico mesmo o halterofilismo.
Psiu: Olha, até a última competição eu queria
competir os Jogos Parapan-Americanos, que
envolve as três Américas, num total de 42 países. Estou indo para o México hoje por ter conseguido a vaga como campeão brasileiro na
minha categoria. Agora, por ter conseguido
estar no Parapan-Americanos, minha meta é
estar em uma Paraolimpíada, que é o máximo
para qualquer atleta.
Paola: Quem ajuda você como patrocinador?
Psiu: Olha eu tenho ajuda de muita gente. Eu
não tenho só ajuda financeira, essa quem me dá
é a Special Dog e a Brasilia Alimentos, alem da
prefeitura que me ajuda com despesas de viagem até São Paulo. Depois eu tenho um outro
tipo de ajuda, que é uma ajuda mais moral. Por
exemplo, o Dr. Aluizio Zacura. Ele faz todo o
acompanhamento médico e não me cobra
nada. O Jean, da loja Atitude Suplementos, que
tem um pequeno negócio, me vende tudo a
preço de custo, o que me ajuda muito, e a Apocalipse Painéis, que me ajuda na divulgação,
com faixas, sem cobrar nada.
Paola: Quais os prêmios que você conquistou,
você tem uma média? Quantas medalhas?
Psiu: Nunca contei, mais quantas você acha que
tem aqui? São muitas, mais de 100 eu tenho.
(numa contagem rápida, apuramos cerca de 75
prêmios, entre medalhas e troféus). Essa de
Jogos Abertos do Interior, que acontecem há 75
anos, nenhum atleta de Santa Cruz tinha. Eu
tenho 19.
Paola: O que o esporte representa na sua vida?
Psiu: Pra mim ele representa uma qualidade de
vida muito maior, porque há pouco tempo a
pessoa com deficiência não tinha direito, era excluída, ficava dentro de casa e não saia, ficava
trancada. Hoje é diferente, temos uma evolução
não só do meio que a gente vive, mas também
na capacidade das pessoas de percepção de
que uma pessoa com deficiência não deixa de
ser um ser humano, ela é igualzinha. E não digo
só deficiência física, mas deficiência mental, que
a gente chama hoje de deficiência intelectual e
a física também.
Paola: E onde que você pretende chegar?
Paola: Você esperava que um dia seria um
fotos: Flavia Rocha | 360
No dia 18/11,o para-atleta Luiz Carlos Marques, o Psiu,
representará o Brasil em prova de halterofilismo nos
Jogos Parapan-Americanos, que acontece no México
atleta assim tão premiado?
Psiu: Na verdade, é aquela história que eu te
contei. Quando eu fui convidado para nadar
pela equipe de Lencóis, em 2006, eu que nadava antes, falei “poxa, agora com deficiência
como eu vou?”. Só que eu esqueci que outras
pessoas também tinha deficiência e a hora que
eu vi que ganhei, achei que poderia ir além. E
quando a Flavia escreveu a matéria no Caderno
360 (edição 3 – março/2006), ela falou que eu
poderia representar Santa Cruz, São Paulo e até
o Brasil em jogos nacionais e internacionais.
Quando eu li a matéria, eu falei “não é tanto
não”, só que eu percebi uma coisa, que quando
o ser humano acredita ele consegue. Eu precisei
ler aquilo na matéria para perceber que eu poderia correr atrás. E hoje é uma realidade.
Psiu em entrevista a
Paola, antes de viajar
para o México
360: Você é o único da categoria entre os brasileiros nos Parapan-Americanos?
Psiu: Sim, sou o único brasileiro da minha categoria. Somos sete categorias de pesos. Foi a
mais acirrada de todas as disputadas das sete
categorias.
360: Qual o tamanho da equipe de para-atletas brasileira?
Psiu: O para atletismo destaca bastante o Brasil.
Nas olimpíadas de Pequin, o Brasil ficou em 23º
lugar, enquanto nas Para Olimpíadas, o pais
ficou em 9º lugar. Nos Pan-Americanos do Rio, o
Brasil ficou em 6º lugar e em 1ª no para-atletismo. Queremos repetir esse resultado em Guadalajara. Serão mais de 200 atletas no
Parapan-Americanos deste ano.
360: Quais são os maiores prêmios conquistados até agora?
Psiu: Temos duas confederações, a CTB (Comitê
Parolímpico Brasileiro) que é igual a do boxe, e
a IPF (Internetional Powerlifiting Federation) ,
pois esse tipo de esporte que eu faço chama se
Power nos Estado Unidos . Pelo CTB, que é
quem pode me levar ao Parapan-Americanos e
às Paraolimpíadas, eu sou campeão brasileiro e
3 vezes vice-campeão brasileiro. Pela IFP sou 4
vezes campeão brasileiro e 4 vezes campeão sul
americano.
360: O que você precisa para participar das Paraolimpíadas?
Psiu: Preciso ser o primeiro do Parapan-Americano. Para conseguir a vaga eu levantei meio
quilo a mais que o meu adversário. Foram
180,5k. Ontem consegui levantar 190k na academia. Com essa marca eu tenho chances.
Numa contagem rápida, somamos
cerca de 175 premiações do
paraatleta de Sta. Cruz, o Psiu
8 • gastronomia
COSTELINHA de porco
bem temperada
Flávia Rocha Manfrin
| editora 360
•:360 indica
Outro ponto alto do quitute é o tempero. Uma mistura de sabores que deixa a carne mais macia e muito
mais saborosa. Na brasa, não tem pra ninguém, a
costelinha de dona Odette é sucesso absoluto, capaz
de converter o mais convicto dos vegetarianos!
O segredo deste prato tão corriqueiro e capira, é o
corte da carne, mais estreita. A limpeza também faz
diferença. Nossa quituteira de plantão tira o excesso
de gordura deixando o suficiente para a carne ficar
tenra. E não perde nada. A “mochiba”, como chama
o excesso extraído das costelinhas, segue para uma
panela quente, onde permanece até virar pequenos
torresminhos, uma delícia para comer com pão ou
misturar numa farofa.
Costelinha de Porco
BAR DA NEUSA
é parada obrigatória
em Sodrélia
fotos: Flavia Rocha | 360
Quando o assunto é algo que vai render elogios acima
do normal à cozinha de dona Odette é a costelinha de
porco. Seja na panela ou na brasa, ninguém resiste a
somar muitos ossinhos ao lado do prato, todos devidamente limpos de tanto sabor que levam ao paladar.
Isso significa que quem insiste em não botar literalmente “a mão na costelinha”, levando-a diretamente
à boca, deixa de aproveitar o melhor.
receita de Odette Rocha Manfrin
Ingredientes:
1 kg de costeleta de porco cortada em
3cm de largura
sal
shoyo
limão
gengibre em pó ou ralado
molho de pimenta vermelha
alho moído
limão
Preparo no forno: Separe as costelinhas da ripa, cortando entre os ossinhos. Misture os ingredientes do
tempero a seu gosto e passe cada
uma das costelinhas neles. Depois
coloque todas na vasilha do tempero
e reserve. Em uma panela coloque um
pouco de óleo e frite as costelinhas até
ficarem bem douradas. Vá acrescentando água quente aos poucos, de
modo que cozinhem. Mantenha a panela tampada. Separadamente, cozinhe os legumes de sua preferência,
como batadas, batatas doces, cenoura
e mandioquinha. Quando a carne estiver molinha, transfira as costelinhas
para uma forma. Coloque os legumes
cozinhos entre elas, além de outros
como cebolas cortadas em fatias. Leve
ao forno para dar uma apurada e
sirva.Sirva com uma farofinha, arroz,
feijão e couve refogada.
Preparo no churrasco:Após deixar as
costelinhas no tempero, espete cada
uma delas de modo que não fiquem
muito próximas umas das outras. Asse
em brasa farta e forte, deixando o espeto em altura média. Vá virando para
assar igualmente em todos os lados.
Fica ótima servida com salada de
agrião, pão e molho vinagrete.
Ali você bate um bom papo diante do balcão
ou sentado defronte à rua da bucólica Sodrélia,bairro rural de Sta. Cruz que fica
entre a cidade e Bernardino de Campos.
Além de cerveja gelada a toda hora, Neusa
serve porções de frios e salgados, como as
saborosas – e quentinhas – cochinhas da
foto. Ao lado, mantém uma sala para jogos
de sinuca. É perguntar para ela para saber
também onde estão programados os melhores forrós da região. Aliás, ela acaba de inaugurar um
salão de festas.
Vale conferir. Basta
rodar pela aprazível
rodovia e passear
no bairro que viveu
dias de glória à
época da ferrovia
Sorocabana.
9 • bem
viver
SUA casa pode ser linda
às custas de sua criatividade
É possível ter uma casa
bonita, confortável e
diferente sem ter que
gastar uma fortuna com
isso. Basta ousar criar algo
que se goste e que combine
Na sala de estar, a TV e o
som estão instalados num
hack feito com portas de
guarda-droupa e tubos de PVC
pintados. Abaixo, mesa com
porta-espelho que fica à
entrada da casa
fotos: rafael Salomão e
Flávia Rocha | 360
É comum as pessoas pensarem que para
deixar uma casa bem decorada e aprazível
é preciso investir muito dinheiro. Ou seja,
que viver num lugar bacana é para poucos.
Não é verdade. O aconchego, o estilo, a
elegância, a arte e o conforto não precisam
necessariamente ser conquistados às custas de compras em lojas caras tendo um
decorador – ou arquiteto de interiores – a
tiracolo. Aliás, possivelmente, poucos deles
conseguiriam criar um ambiente tão personalizado e diferenciado, que mistura o
lúdico ao audacioso, o conforto ao
aproveitamento de espaço, a arte e ao material de descarte, como pudemos conferir
na casa de Hélio Silva, figurinista publicitário que acaba de mudar-se de um pequeníssimo sobrado, situado aos fundos de
uma casa no bairro de Pinheiros. Em vias
de ser demolida, Hélio nos autorizou a registrar sua criação, mesmo às vésperas de
sua mudança.
Ao fundo da foto, o escritório
com tudo o que o morador
precisa. E algo a mais
O que vemos na casa de Hélio, além do
senso estético muito apurado, é a capacidade de asbtração e de subversão de materiais. É corriqueiro encontrar ali uma
garrafa de água transformada numa descolada lixeira para escritório, portas de
guarda-roupas transformadas em hack
para som e TV da sala, caixas de madeira
servindo de bancada de escritório e estante, entre outras boas surpresas.
Diversão e arte – Enquanto muitos
bares e casas noturnas tratam de decorar
espaços como se fosse uma casa muito curiosa, Hélio faz disso o seu lar. Entrar ali dá
vontade de explorar cada ambiente, observar cada detalhe e, lógico, conhecer todos
os cômodos. Já à entrada, o pequeno hall
tem uma porta antiga onde janelas foram
preenchidas por espelhos, ampliando o
ambiente. Uma mesa-aparador revela que
ali se vê muitos filmes e se ouve muita
música. Ao lado, o diminuto corredor sob a
escada foi transformado num escritório re-
Em F a
o te lho . O me lh
e n te e c o m p r ov e !! !
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Sta
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ntes, Canitar,
A cozinha é repleta de cores e tem
tudo à mão. Tampas de garrafas
são transformadas em objetos de
decoração, fotos e adesivos são
colados na parede com harmonia
pleto de informação e equipamentos,
como discos, livros, objetos lúdicos e,
claro, um ótimo computador.
Dali se vê a sala de confortáveis sofás e
novas investidas em uma decoração personalíssima, sem medo de criar. Máscaras
são coladas às paredes, cascas de ovos ocupam um cilindro de vidro coberto por um
globo de lustre e terços de campanhas
católicas, como podemos notar nas fotos.
“Vou fazendo aos poucos, sem medo do
resultado”, diz Hélio, um grande conhecedor de estilos, já que desenvolve os figurinos para filmes publicitários apenas com
descrições de cada personagem.
Mesa e banho – Outros dois cômodas
da casa foram decorados de forma criativa
e econômica. O banheiro, todo em preto e
branco, traz soluções simples, divertidas e
capazes de renovar as instalações. A cozinha, multicolorida, traz os objetos de uso
sempre à mão, sem exigir trabalho para
manter-se organizada.
Itens diversos, aproveitamento de móveis,
uso de cores, transformação utilidade,
criatividade e ousadia. Pode parecer simples. E pode mesmo ser simples. Basta desprender-se de padrões pré estabelecidos,
não se preocupar com os outros, mas com
o seu senso de estilo e não temer colocar
algo que geralmente ocuparia um lugar
sem graça, como uma gaveta, na parede
da sala. É isso e ter uma casa linda. Onde
você sente prazer em estar. E onde todos
querem ficar mais um pouco!
Objetos coloridos
ficam nos cantos
dos degraus da
escada, como o
que aparece
à esquerda
No andar superior,
portas e paredes são
decoradas com liberdade.
O banheiro em preto e
branco ganha charme
com diversão. Abaixo,
Helio mostra o painel do
quarto, ainda sendo
pintado por amigos com
canetinhas coloridas
12 • meninada
LATIU u m ,
latiram todo s
P
I
N
G
O
Quando um cachorro late, todos
latem atrás. Se o coro de latidos
é por causa da cachorra mais
charmosa do pedaço, a orgulhosa Madona, saiam de perto,
ou tampem os ouvidos. São cachorros em saltos e latidos altíssimos, incontroláveis. Alvinho
deve ter se lembrado de alguma
garota assim, pois pensou em
voz alta: “essa cachorra é
mesmo irresistível.”
O que é…
artes: Wellington Ciardulo | 360
E N C O N T R E à S 10 D I F E R E N ç A S
…Qual e a única pedra
que fica em cima da água??
…O que é que sobe
quando a chuva desce? ?
RESPOSTAS: Adivinha: 1- A pedra de gelo. 2. Guarda-chuva.
de vista
s
o
h
c
a
OS m ser
trouxas?
precisam
O Rio
que encanta
*José Mário Rocha de Andrade
*Fernanda Lira
Em 1908 o maranhense Coelho Neto
não se conteve e chamou
o Rio de “Cidade Maravilhosa”. Em 1934 a alma do
baiano André Filho criou e
cantou a música: “Cidade
Maravilhosa” que, desde
1960 é o hino oficial do
Rio. Foi o Marinho, meu
irmão, que se lembrou da
música que o Tom fez na
mesma situação, quando
viu as fotos do Rio que tirei
da janela pouco antes do
avião pousar.
ele te encante e te faça
sentir um pouco do bom
que a vida pode te oferecer. O que você conquista
genuinamente
irradia
para todos que te amam.
arte: Sabato Visconti | 360
E faz a alma cantar. Foi o
que sentiu Tom Jobim no
avião: “Minha alma canta, vejo o Rio de Janeiro,
estou morrendo de sau
dades, Rio, seu mar, praia
sem fim, Rio você foi
feito pra mim...” Fui à
formatura da Manuela, minha filha, e a
janela do avião era
moldura do Rio que
encanta desfilando
tudo o que a alma
do Tom cantou:
“Cristo Redentor,
braços abertos
sobre a Guanabara...”
No clima do Rio que encanta e fez a alma do Tom
cantar escrevi no cartão
de formatura: “Saboreie e
se delicie com o sabor de
sua conquista. Deixe que
Parabéns e
obrigado.” E10 vivas para
tudo o que encanta.
*médico santa-cruzense que vive em Campinas | [email protected]
Basta assistir à novela do
horário nobre da Globo para se
ficar, mais uma vez, pensando:
mas os homens são mesmo
uns trouxas, bananas, manipuláveis! E depois vem a clássica
pergunta: Existe mesmo homem assim? O pior é que não
se trata de caricatura. Eles existem mesmo, às pencas.
Na telinha, o mocinho da
história faz o marido ultra fiel
de uma mulher desmedida.
Algum amor resiste àquilo ou
ele se acomoda graças à fortuna da moça? Pessoa tão elegante, sincera e educada
aguentaria mesmo mais que
seis meses com uma mulher
daquelas? Só se for por muito,
mas muito dinheiro, ou se for
muito trouxa.
E o cunhado dele, o tal
Paulo, com aquele magnânimo casamento? O cara se diz
ultra apaixonado, dispensa
uma modelo no primeiro capí-
tulo da novela e cai de boca,
sem pensar ou reagir, na armadilha de uma mulher claramente mau caráter e vulgar,
que arma uma atrás de outra
pra cima dele. Transa com ela
sem nem ao menos estar de
porre e ainda acorda achando
que está em casa, com a esposa. Não percebe as armações da vadia? Sim, vadia,
porque quem quer o cara de
outra é vadia, não tem jeito,
devia tratar de conquistar o
seu, mas isso é outra história. A
pergunta que aparece é: Quantos ho-mens você conhece que
se deixa levar pela conversa
desse tipo de mulher? Eu não
tenho dedos pra contar todos
os que vi caírem nessa.
Para completar o trio B.O.s
(bonitos e otários), temos o lutador. Cá entre nós, há mesmo
alguém disposto a morrer
arte: Franco Catalano Nardo | 360
14 • ponto
jovem e praticando sua profissão não por amor ao que se
faz, mas para garantir uma
piriguete a tiracolo??? Ulalá! E
a danada ainda vai aprontar
muito com outro de corpo
sarado e mente fraca: o filho da
protagonista. Aquele que
mesmo milionário almeja continuar sendo garçom de botequim. Nada contra os
profissionais que atendem
nesses estabelecimentos, mas
todo mundo almeja uma mudança de vida quando tem recursos disponíveis. Nem que
seja ser o dono do botequim,
né?
No fim das contas, com tantos
caras bancando os trouxas por
aí, o que me dá é uma sensação de ausência. Afinal, cadê
o homem pra chamar de meu?
Sim, porque um trouxa, eu não
quero!
*jornalista paulistana que adora o inteior | [email protected]
BRIN DES Tieta
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Relógios de Bolso. Todos
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15 • gente
Rir é o melhor remédio.
Deixa todo mundo mais bonito
e o mundo mais feliz.
Riso rasgado, maroto, tímido,
posado… não importa.
Sempre vale a pena sorrir!
(cenários: Bar do Celsão, Barrica
Garagem Haus Bar, Icaiçara Clube
e Bar do Formiga _ Sta. Cruz)
Fotos:Flávia
Rocha | 360
16 • cultura_agenda
Info: 14 3302.1809 |
www.dancaourinhos.art.br
AGUD OS
Circuito Cultural Paulista. Rio (cinema)
Praça Tiradentes| 18/11_20h30 | livre.
Info: 14 3262.1918
B E RN A R DI NO
Baile do Havaí | Clube Igarapé | 12/11 |
Info: 14 3346.2010
_ 21h : Corpo e alma_Adriano Amaral,
Petruschka Suite_Victor Navarro |Ballet
da Cidade de Taubaté
_13/11_15h: Anjos do Hip-Hop_
Ritmo Urbano, Os Guardiões_
Simplesmente Rua | Cia de Dança Eclipse
Cultura e Arte
_21h : Cia Brasileira de Ballet | Cia. de
Dança Eclipse Cultura e Arte
15/11_21h: Grupo Municipal de
Bailado | Cia. Experimental, Cia Ourinhos,
Infantil e Cia. Exprimental e Os Guardiões|
Ginásio Monstrinho:
12/11_ 20h : Grupos Convidados e Escola Mun. de Bailado
OUR IN H OS
Samba e Botequim (música) | Bar do
Cambeta| 14/11_ 17h | R. 12 de outubro,
654, Vila Margarida | Info: 14 3325.4543
6º DANçA OURINHOS:
Teatro Municipal Miguel Cury:
10/11_ 21h: Lago dos Cisnes |Cia.
Brasileira de Ballet e Cia. Jovem Escola
Municipal de Bailado
11/11_ 21h: Sabiá (1988)_Vasco
Wellenkamp, Além da Pele_Patrick
Delcroix, Calunga (2011)_Rui Moreira
12/11_19h: Grupos Convidados e
Escola Municipal de Bailado
13/11_ 15h: Batalha B. Boy
_ 19h: Grupos Participantes e Escola
Municipal de Bailado
14/11_ 19h: Danças típicas do folclore Russo e Eslavo | Cia. Nacional de
Danças da Bielo-Russia
AVARÉ
Trovadores Urbanos (música). O
espetáculo que conta a história de 21 anos
do grupo faz parte das Comemorações dos
150 anos de Avaré | 14/11 _ 21h | Centro
Avareense | Info: 14 9774.6933
P I RA JU
3º Encontro de Antigomobi lismo.
13/11 _ 08h30 | Estância Turística de
Piraju | Info: 14 3305.9000 | G R á T I S
Studio Musical (música)| Canto do Rio
12/11 _ 21h | Info: 14 3325.4543
ST A CR U Z D O R IO P A RD O
Choro Bem Temperado (música) | Barrica Cervejaria | 24/11_ 21h
Info: 14 3325.4543
Brincadeiras de Criança. Colégio Objetivo | 23/11_ 18h | Info: 14 3372.3731
Oficina de Confecção de Berimbau.
CEIJ Prof. Moraes | 14/11 _ 8h
Info: 14 3373.2910
Pastinha uma vida pela capoeira
(documentário). ACOGELC | 15/11_ 10h
Info: 14 3373.2910
Curso de Samba de Roda | ACOGELC
16/11_ 14h | Info: 14
3373.2910
Workshop de Ritmos de
Matrizes Africanas |
CRAS São José | 17/11_
14h | Info: 14 3373.2910
Workshop e aulas de
capoeira para crianças
e adolecentes. Expopardo | 18/11_ 14h
Info: 14 3373.2910
Apresentações de Danças Afrobrasileiras. Palácio da Cultura
Umberto Magnani Netto| 18/11_ 22h |
Info: 14 3373.2910
foto: divulgação
agenda CULTural
novembro
“Ô menino que isso,
vocês se perderam, foi?"
Com estas palavras o nordestino Zenilton bradava, inflamado, contra aquilo que ele julgava não ser rock, iniciando
o melhor disco brasileiro da década de 90, a estreia auto-intitulada dos brasilienses dos Raimundos.
Lançado em 1994 pelo extinto selo Banguela, de Carlos
Eduardo Miranda e do Titãs (que participa de todo o disco),
"Raimundos", o álbum, é um marco do rock nacional que
influenciou toda uma geração de bandas. Na época, com
9 anos de idade, eu não sabia o que era a "maria tonteira"
que a "Nêga Jurema" trazia descendo a ladeira, nem o que
significava o tal matinho nordestino tão alardeado, mas já
começava a desconfiar qual era o prazer de ser o banquinho da bicicleta, e o que Bersange e Augusto proporcionaram ao primo recém-adolescente numa certa casa
em João Pessoa. E também era divertido assustar a família
com estas músicas.
Com uma ótima vendagem e uma exposição maciça nas
rádios e na mídia em geral, "Raimundos" é de um tempo
que, infelizmente, passou. Um Brasil onde o politicamente
correto ainda não imperava. Hoje é impressionante imaginar como um som tão pesado e pornográfico teve acesso
até ao progama
da Xuxa!
*Tiago Cachoni
A improvável
mistura de forró
com hardcore tomou de assalto uma legião de adolescentes que não tinha (ainda) como referência as famosas
bandas dos anos 80 (eu incluso), inaugurando uma nova
era. Após 6 discos de uma carreira muito bem sucedida, em
2001 o vocalista Rodolfo entrou numa bad trip inacreditável, da qual não saiu até hoje, deixando o guitarrista
Digão com o microfone. O Raimundos foi até o fundo do
poço, ao ponto da maioria das pessoas acharem que a
banda acabou (o que nunca aconteceu), e aos poucos,
pelas beiradas, começou a aparecer novamente.
Pois no próximo dia 14 de novembro veremos a "reconsagração" deste pilar do rock nacional: após ser a banda
mais pedida em todas as redes sociais, o Raimundos abrirá
o palco principal do melhor dia do megafestival SWU.
Poderia ser o Restart ou o NxZero, mas foi o Raimundos o
mais votado. Ainda há esperança. Dia 14, lá emPaulínia,
"eu quero é ver o oco": "o Raimundos nunca vai se acabar!".
*músico passível de cometer loucuras para ver um "simples" show. "It's only rock and roll, but I like it."
Oficina de Capoeira Angola. Contra
mestre Xandão Angoleiros do Sertão.
19/11_ 08h30 | Chácara DeLarissa ~
Info: 14 3373.2910
Realismo e a arte da alma
(exposição)|Técnicas de Luz, Sombra e
Grafite – Pedro Serra (Natural de Santa
Cruz)| novembro_ 8h às 22h | Palácio
da Cultura Umberto Magnani Netto
Info: 14 3373.2910
2011 – Ano internacional dos Afro descendentes (exposição) Personalidades
históricas, instrumentos musicais e documentários na cultura afro brasileira.
3ª a 6ª_8h às 17h, sáb._ dom._9h às
17h | Museu Histórico e Pedagógico
Ernesto Bertoldi | Info: 14 3373.2910
Sobre Tomates, Tamancos e Tesouras
(teatro) | Cia Mafalda. Artista de cabaré é
banida pelo seu público após uma apresentação mal sucedida | class. : 14 anos
AVARÉ_25/11 _ 20h | Anfiteatro da
FREA. | Info: 14 9774.6933
STA. CRUZ_ 26/11 _ 20h | Palácio da
Cultura Umberto Magnani Netto
Info: 14 3372.1227
S Ã O P D RO D O TU R V O
3º Baile do Hawaí.Com Jair Supercap
Show, frutas tropicais e sorvete | 14/11_
23h | Centro de lazer São Pedro do Turvo
Info: 14 9726.1612
Vila Tarsila-Cia. Druw (dança infantil)
ASSIS_ 05/11 _ 16h | Teatro Municipal
Padre Enzo Ticinelli | Info: 18 3322.2613
OURINHOS_ 06/11 _ 16h | Teatro Municipal Miguel Cury | Info: 14 3302.3344
TAT U Í
5°Encontro Internacional de Percussão (música) . Teatro Procópio Ferreira 09
a 12/11_ 20h30 | Info: 15 3205.8444
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17 • giro
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BARES
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Adrenalina’s_ Tilápia no alho por preço
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Taças e Cachaças_ Cachaças, petiscos,
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O Posto Beira Rio, de Sta. Cruz, agora tem
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Com isso, quem aprecia um bom café da Nestlé
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fica aberta das 6h30 às 22h! Mas o abastecimento funciona 24 horas!
BERNARDINO
Quintal do Romão_Balada com DJ,
drinks e petiscos. Não perca show de Igor
Ribeiro. 6a.s e sab. 23h_4h F.: 14
91328035
STA. CRUZ
Bar da Neusa (Bairro de Sodrélia)_
Todo dia 8h00_20h ou até o último
cliente. Sinuca, salgagos e cerveja gelada.
Bar do Celsão (Bairro dos Andrades)_ Reduto de rock’roll, abre diariamente após as 19h30. Drinks, assados e
porções. Em alguns domingos, almoço no
estilo caipira (ligar e confirmar), na segunda semana de cada mês, festa de rock
com bandas, das 23h às 4h. F: 14
9697.2224
Garagen HAUSbar_Ponto e encontro
de jovens e casais. 5ª a dom. a partir das
18h F: 14 3372.5656
LANCHES
STA. CRUZ
Nina Lanches_Tradição em lanches há
décadas. Todo dia 18h_0h |F: 14
3372.6555
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Todo dia 9h_23h | F: 14 3372.3644
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PIRAJU-OURINHOS
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Cia. da Fazenda_Km 334: Lanches e
refeições com destaque para pratos
levando palmito, loja de presentes e delícias. F: 14 3346.1175
OURINHOS-S.CRUZ
| SP 352 ‹ORLANDO QUAGLIATO›
RestauranteCruzadão_Km 16:
Restaurante-churrascaria.
F: 14 3372.1353. Aberto 24 horas
Orquidário Restaurante Café_Km
14: Lanches, sucos e o mais famoso
parmegiana da região. Loja de presentes
e anti-guidades, orquidário. Todo dia
7h_19h F: 14 9782.0043
Varanda do Suco_Km 27,5: Refeições,
lanches, sucos, salgados e doces deliciosos. Loja de presentes.Todo
dia.9h_19h
F: 14 8125.3433
Pesqueiro Paulo Andrade (SAÍDA
STA.CRUZ-S.PEDRO) Peixes frescos, Aves e
assados ‹sob encomenda›. Atendimento
familiar dia e noite. Após 9h | F: 14
9706.6518
IPAUSSU-BAURU
|SP 225 ‹ENG. JOÃO BAPTISTA CABRAL
RENNó›
Paloma Graal_Km 309: A melhor praça
de alimentação da região,Destaque para
a cafeteria
F: 14 3332.1033. Aberto 24 horas
Estação Kafé_Km 316: Parada cultural
com museu , obras de arte e antiguidades. Lanches e restaurante com fogão
a lenha
OURINHOS-JACAREZINHO
BR 153 ‹TRANSBRASILIANA›
Graal Ourinhos_Km 345: O novo endereço da rede traz massas feitas na
horal, além do tradicional buffet de
saladas, pratos quentes e grelhados.
Além de ou-tras opções da praça de
alimentação. F: 14 3324.6319. 24 horas
O que os astros nos proporcionam no mês de NOVEMBRO
*Adriana Righetti
Tempo bom para ser MELHOR
Ao mesmo tempo em que a energia
solar nos incita a mergulhar em nós
mesmos, Mercúrio e Vênus transitam
por Sagitário, um signo mais aberto a
novas experiências. Essa é uma boa
combinação, já que poderemos aliar o
desejo de melhorarmos nossa vida a
partir de uma melhor compreensão do
que nos motiva a agir desta ou daquela
forma.
No dia 12, quando Marte ingressar em
Virgem, buscaremos ainda mais o aper-
feiçoamento de nossa postura e conduta diante da vida cotidiana. Devemos
encarar esse período como oportunidade de nos reciclarmos e renovarmos,
com o intuito de fazermos renascer
uma nova personalidade, muito
mais madura e consciente.
Poderá parecer difícil no início, já
que teremos que encarar nossas
limitações e dificuldades seja em
que área da vida for. Entretanto,
após termos consciência das
nossas partes ocultas, será
muito mais fácil evitarmos
situações que não nos
fazem bem ou ainda, mudarmos o modo de lidar
com elas.
A mensagem que os astros trazem para
nós neste mês, é que a partir do momento em que nos tornarmos melhores
para nós mesmos,
seremos
melhores para os
outros e desta
forma, para a sociedade e
para o planeta.
O importante é que
nós nos esforcemos
para entrar em sintonia com nosso
espírito, mente
e coração.
*astróloga paulistana que vive em
São Tomé das Letras
| [email protected]
arte: Clara Basseto | 360
O mês de novembro é influenciado pela
passagem do Sol no signo de Escorpião.
Escorpião é um signo profundo, intenso,
obstinado e regido por Plutão, que na
mitologia grega é análogo a Hades, o
deus do mundo subterrâneo. O inconsciente é o nosso mundo subterrâneo, por
isso, tudo o que for voltado para nosso
íntimo será favorecido este mês.
Natura: 30 a 60%
de desconto
Até 30/11 ou quando acabar o
estoque. Agende sua visita:
F: 14 23372.1142 ou 14 9141.0029

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