Quimiodectoma de Corpo Carotídeo em Cão – Relato de Caso
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Quimiodectoma de Corpo Carotídeo em Cão – Relato de Caso
Caso Clínico Quimiodectoma de Corpo Carotídeo em Cão – Relato de Caso Carotid Body Chemodectoma in Dog – Case Report Simone C. MONTEIRO1 Neide Mariko TANAKA2 Aline Baumann da ROCHA3 MONTEIRO, S.C.; TANAKA, N.M.; ROCHA, A.B. da. Quimiodectoma de corpo carotídeo em cão – Relato de caso. MEDVEP – Rev Cientif Med Vet Pequenos Anim Anim Estim, Curitiba, v.1, n.2, p.113-117, abr./jun. 2003. Quimiodectomas de corpo carotídeo são tumores raros e de interesse na clínica veterinária, devido ao seu modo de apresentação e desafio em relação a abordagem clínica e cirúrgica. Desenvolvem-se como aumento de volume no pescoço, que normalmente é diagnosticado quando se faz necessária a resseção cirúrgica. Descreve-se o caso de cão da raça Beagle de 10 anos de idade, atendido no Hospital Veterinário Clinivet, na cidade de Curitiba-PR, com aumento de volume em região ventro-lateral direita do pescoço, de forma nodular, medindo em torno de 7 centímetros de diâmetro, de consistência firme e aderido ao tecido muscular. Ao exame clínico e físico não foi notado dor à palpação, observou-se um aumento discreto dos linfonodos poplíteos e demais parâmetros sem alteração. Radiografias torácicas e cervicais revelaram desvio lateral da traquéia em região cervical para esquerda, causado por massa de radiopacidade de tecidos moles. A área pulmonar mostrou-se sem alterações, assim como a silhueta cardíaca. Hemograma demonstrou discreta linfopenia. Foi preconizado a biópsia para coleta de fragmento e o exame histopatológico concluiu ser quimiodectoma de corpo carotídeo. O paciente foi medicado com doses diárias de prednisona. Este sobreviveu durante dois anos e nove meses sem alterações em relação ao tamanho do tumor. Porém, devido ao avançado da idade, o proprietário optou pela eutanásia. Foi permitida a realização da necropsia e constatou-se redução acentuada da massa neoplásica cervical, que mediu cerca de 2 centímetros de diâmetro, de características calcificadas em seu interior. Nos demais órgãos não se observaram alterações significantes. Embora a resseção cirúrgica do quimiodectoma de corpo carotídeo tenha resultados satisfatórios conforme a literatura, a morbidade ainda é um problema significante e pode debilitar o paciente. PALAVRAS-CHAVE: Tumor de corpo/veterinária; Cirurgia veterinária; Cães. 1Médica Veterinária, responsável pelo setor de Diagnóstico por Imagem/Hospital Veterinário Clinivet; Rua Holanda, 894 – CEP 82540-040, Curitiba, PR; e-mail: [email protected] 2Professora, PhD, Clínica Cirúrgica/Universidade Tuiuti do Paraná – UTP, Consultora em Oncologia Cirúrgica do Hospital Veterinário Clinivet; e-mail: [email protected] 3Acadêmica de Medicina Veterinária/Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR, Estagiária do Hospital Veterinário Clinivet INTRODUÇÃO Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação, Curitiba, v.1, n.2, p.113-117, 2003 Quimiodectoma de Corpo Carotídeo em Cão – Relato de Caso Os quimiodectomas são tumores de quimiorreceptores, tendo predileção pelos corpos aórticos e carotídeos. Os órgãos quimiorreceptores fazem parte do sistema nervoso simpático e funcionam como um monitor, estabilizando os níveis de oxigênio, dióxido de carbono e dos íons hidrogênio do sangue. Se o nível de oxigênio cair, os quimiorreceptores emitem impulsos aos centros cardíacos e respiratórios no cérebro, que promovem aumento na freqüência cardíaca e movimentos respiratórios. São tumores não-funcionais e produzem alterações significativas ao deslocarem estruturas adjacentes (MORRISON, 1998). Locais de órgãos quimiorreceptores no corpo incluem: o corpo carotídeo, o corpo aórtico, os gânglios do nervo vago, os glânglios ciliares na órbita, o pâncreas, a veia jugular interna abaixo do ouvido médio e os ramos do nervo glossofaríngeo. Em animais, tumores de quimiorreceptores desenvolvem-se principalmente no corpo carotídeo e aórtico (OWEN et al., 1996). Estes tumores podem surgir de forma nãoinvasiva ou invasiva, sendo que esta última forma caracteriza-se como massa infiltrativa, entremeandose em torno dos grandes vasos, podendo estender-se à câmara cardíaca direita (CARLTON & MACGAVIN, 1995). A ocorrência em gatos é rara e pouco freqüente nos cães, sendo os machos mais predispostos que as fêmeas. Os cães afetados geralmente são velhos, das raças braquicefálicas, entre 10 e 15 anos, sendo boxer e boston terrier as raças mais afetadas (OGILVIE, 1996). Também há relatos em cães da raça cocker spaniel, collie, chihuahua, husky siberiano, dachshund, sheepdog, schnauzer, pastor alemão, labrador retriever (OWEN et al., 1996). O quimiodectoma é o segundo tumor mais comum no coração de cães, sendo o tumor de corpo aórtico quatro vezes mais comum do que o de corpo carotídeo em cães, podendo chegar a 13 centímetros ou mais e causar insuficiência cardíaca congestiva (OGILVIE, 1996). Quimiodectomas de corpo carotídeo formamse próximo à bifurcação da artéria carótida comum na área cervical cranial. A localização dos tumores em sete cães, segundo Capen (1985), foi: três do lado esquerdo, dois do lado direito e dois bilaterais. O tumor normalmente ocorre unilateralmente, com crescimento lento da massa localizada na região retrofaringeana e caudal ao ângulo da mandíbula. Dean et al. (1975) relataram quatro casos de tumores de corpo carotídeo em cães. De 3.837 neoplasias caninas dos fichários da Universidade Estadual do Kansas, somente quatro eram tumores do corpo carotídeo. Um dos cães apresentou simultaneamente 114 tumor de corpo aórtico. A predisposição genética é agravada quando, juntamente a esta, tem-se associada uma hipóxia crônica. Os baixos níveis de oxigênio do sangue podem explicar a probabilidade aumentada destes tumores em determinadas raças braquicefálicas (especificamente boxers), pois as passagens respiratórias são mais curtas e dificultadas. Geralmente, os quimiodectomas do corpo carotídeo apresentam-se como massas cervicais, tendo como principais alterações: disfagia, dispnéia, regurgitação, pois aumenta a pressão sobre o esôfago, resultando também na compressão dos grandes vasos localizados na região cervical (BAUER & WOODIELD, 1997). Tumores endócrinos são freqüentemente encontrados em cães com quimiodectoma, sendo os tumores testiculares os mais freqüentemente reportados, mas o ovário, a tireóide, a paratireóide, a adrenal, a pituitária e os tumores pancreáticos também podem estar associados ao quimiodectoma. A ocorrência de neoplasia endócrina é de 40 a 60% dos casos em cães. Tumores malignos são raros. Quando ocorrem, freqüentemente são maiores do que adenomas e podem metastatizar para os pulmões, o miocárdio, o fígado, os rins, o cérebro e os ossos. Invasão local envolve vasos sangüíneos regionais. Invasões locais para vértebras torácicas também têm sido relatadas (MORRISON, 1998). O aspecto histológico do quimiodectoma não é um bom critério de malignidade, tumores biologicamente benignos freqüentemente aparecem altamente malignos e tumores malignos podem aparecer histologicamente benignos (CAPEN, 1985). Os diagnósticos diferenciais para estas massas incluem: timoma, hemangiossarcoma, carcinoma ectópico da tireóide, abscessos e granuloma. O quimiodectoma é diagnosticado através da avaliação dos sinais clínicos, hemograma, radiografias torácicas, ecocardiograma, ultra-som e avaliação citológica ou biópsia cirúrgica do tumor, sendo esta confirmativa. A análise sangüínea pode indicar uma baixa contagem da série vermelha (anemia), devido à grande possibilidade de sangramento destes tumores. O eletrocardiograma pode apresentar-se sem alterações ou refletir a presença de efusão pericárdica. Arritmias, especialmente taquicardia ventricular, podem ser encontradas em cães com quimiodectoma de tamanho expressivo. O exame radiográfico pode demonstrar a massa localizada na região cervical, projetando-se em direção e promovendo deslocamento lateral da traquéia. Metástases pulmonares são achados ocasionais. Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação, Curitiba, v.1, n.2, p.113-117, 2003 Quimiodectoma de Corpo Carotídeo em Cão – Relato de Caso A ecocardiografia é útil para confirmar a presença de efusão pericárdica, bem como características da massa, sendo também de grande valia na determinação sobre a viabilidade cirúrgica ou não (OGILVIE, 1995). Citologia aspirativa é usualmente não-diagnóstica em quimiodectomas, sendo a cirurgia exploratória e avaliação histopatológica do tecido o método mais confirmativo. O tratamento do quimiodectoma foi muito pouco descrito na literatura e a intervenção cirúrgica é dificultada devido ao grau de invasibilidade e a possibilidade de metástase deste tumor. Em uma série de dez cães com tumores do corpo carotídeo, a excisão cirúrgica foi realizada e houve 40% de óbitos durante o transoperatório (BAUER & WOODFIEL, 1997). Obradovich et al. (1992) relataram 11 casos (1978-1988) de tumores do corpo carotídeo em cães histologicamente confirmados. Excisão cirúrgica foi preconizada em dez cães e um cão foi eutanasiado ao ser diagnosticado. Não houve morte intra-operatória, porém 40% dos óbitos ocorreram no pós-operatório. Síndrome de Horner e paralisia laringeana foram as principais causas da morbidade. A média de sobrevida em quatro cães no pós-operatório foi de 25,5 meses (média de 12 a 45 meses). Dois cães submetidos a radioterapia durante o pós-operatório tiveram tempo de sobrevida de 6 e 27 meses.Três cães morreram com metástases e os remanescentes foram eutanasiados após 12 meses do pós-operatório. Por et al. (2002) descreveram o manejo cirúrgico e pós-operatório de tumores de corpo carotídeo em oito casos (1989-1999) de humanos operados. A técnica operatória envolveu boa exposição, controle vascular, identificação e preservação de estruturas neurovasculares e dissecção do tumor. Em todos os casos o nervo vago foi preservado. Dois pacientes apresentaram alteração na voz no pós-operatório devido à paralisia do nervo vago. Nenhum paciente apresentou metástase local ou distante após a cirurgia. A radioterapia é recomendada para prolongar o tempo de vida do paciente e para evitar o crescimento do tumor, porém os efeitos colaterais, como pneumonia, reduzem a sua utilização. O prognóstico para cães e gatos com quimiodectoma é bastante reservado, tendo o paciente uma média de vida de 12 a 45 meses (MORRISON, 1998). O objetivo deste trabalho foi relatar um caso raro de quimiodectoma de corpo carotídeo em cão e a descrição da abordagem terapêutica. RELATO DE CASO Foi atendido no Hospital Veterinário Clinivet, na cidade de Curitiba-PR, um cão da raça Beagle de 10 anos de idade, apresentando aumento de volume em região ventro-lateral direita do pescoço, de forma nodular, medindo em torno de 7 centímetros de FIGURA 1: Radiografia cervical lateral – radiopacidade de tecidos moles na região ventro-lateral direita. Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação, Curitiba, v.1, n.2, p.113-117, 2003 115 Quimiodectoma de Corpo Carotídeo em Cão – Relato de Caso prednisona 5mg, até o proprietário decidir por uma possível exérese tumoral, além do tratamento do quadro dermatológico já existente de lesões de automutilação em região dos carpos e dígitos, decorrentes de grau acentuado de prurido e outras lesões pruriginosas no cotovelo axilar e região da virilha, assim como otite bilateral, que sugeria atopia. Segundo o proprietário, ao se reduzir a dose, o prurido retornava. Apesar dos efeitos colaterais previstos, optou-se pelo uso intermitente de corticosteróide para o bem-estar do paciente. Este animal sobreviveu durante dois anos e nove meses sem alterações em relação ao tamanho do tumor, observado através de controle radiográfico periódico. Não apresentou nenhum sinal de disfagia, vômito ou dispnéia. Porém, devido ao avançado da idade, o proprietário optou pela eutanásia. Foi permitida a realização da necropsia e constatou-se redução acentuada da massa neoplásica cervical, que mediu cerca de 2 centímetros de diâmetro de características calcificadas em seu interior. Nos demais órgãos não foram observados alterações significantes. FIGURA 2: Projeção radiográfica cervical ventro-dorsal, desvio lateral da traquéia em região cervical para esquerda. diâmetro, de consistência firme e aderido ao tecido muscular. Ao exame clínico e físico, não foi notado dor à palpação, constatou-se um aumento discreto dos linfonodos poplíteos e demais parâmetros sem alteração. Ao exame radiográfico torácico e cervical em dupla exposição, revelou-se desvio lateral da traquéia em região cervical para a esquerda, causado por provável massa de radiopacidade de tecidos moles. A área pulmonar mostrou-se sem alterações, assim como a silhueta cardíaca (Figuras 1 e 2). Hemograma demonstrou discreta linfopenia. Foi preconizada a biópsia para coleta de fragmento e este encaminhado para histopatologia. Na análise microscópica, a massa tissular era formada por tecido conjuntivo fibroso frouxo hemorrágico e abundantes estruturas vasculares, muitas delas com características arteriais e algumas contendo trombos. Em associação com as estruturas vasculares, principalmente as de menor calibre, observou-se proliferação de células neoplásicas de origem epitelial, regulares e bem diferenciadas com núcleos esféricos, nucléolo único e central e abundante citoplasma vacuolar. Não foram observados sinais de invasividade. O exame histopatológico revelou ser quimiodectoma de corpo carotídeo. Com o intuito de promover tratamento paliativo, na tentativa de reduzir o tamanho tumoral, foi prescrita para o paciente uma dose total diária de 116 RESULTADO/DISCUSSÃO O estado geral do paciente, mesmo com o tamanho considerável do tumor, apresentou-se estável após o diagnóstico definitivo. Segundo Hahn & Richardson (1995), corticosteróides de curta ação como a prednisona são geralmente utilizados para terapia imunossupressiva. Além da curta meia-vida, reduz a permeabilidade capilar e aumenta a vasoconstrição, inibe a proliferação de fibroblastos, diminui a resposta celular a mediadores da inflamação e promove flexibilidade em ajustar níveis sangüíneos para ativar a resposta clínica. Prednisona é freqüentemente incluída em protocolos quimioterápicos. A sua associação com agentes alquilantes tem aumentado a eficácia de outros agentes, como ciclofosfamida e melfalan, em linfoma canino, insulinoma, mielomas múltiplos e mastocitomas, e tem sido amplamente relatada na oncologia (MACEWEN & YOUNG, 1996). Constatou-se, no ato da necropsia, significativa redução tumoral, sugerindo benefício da terapia empregada ao paciente, tanto no tratamento quimioterápico do quimiodectoma como na condição dermatológica em que se apresentava o paciente. CONSIDERAÇÕES FINAIS Quimiodectoma de corpo carotídeo é um tumor raro na rotina da clínica de cães e gatos, que pode comprometer condições fisiológicas vitais. Embora a resseção cirúrgica do quimiodectoma de Medvep - Revista Científica de Medicina Veterinária - Pequenos Animais e Animais de Estimação, Curitiba, v.1, n.2, p.113-117, 2003 Quimiodectoma de Corpo Carotídeo em Cão – Relato de Caso corpo carotídeo tenha resultados satisfatórios conforme a literatura, a morbidade ainda é um problema significante e pode debilitar o paciente. Face à incidência em pacientes de idade avançada e devido ao quadro em que se encontram os pacientes quando diagnosticados, faz-se necessária abordagem terapêutica com intuito de proporcionar maior sobrevida e qualidade de vida. MONTEIRO, S.C.; TANAKA, N.M.; ROCHA, A.B. da. Carotid body chemodectoma in dog – Case report. MEDVEP – Rev Cientif Med Vet Pequenos Anim Anim Estim, Curitiba, v.1, n.2, p.113-117, abr./jun. 2003. Carotid body chemodectoma are rare tumors which have veterinary clinical interest due to their way of presentation and to the challenge they mean in relation to clinical and surgical approach. They develop as an increasing volume on the neck and are usually diagnosed when surgical resection is necessary. A 10-year-old Beagle dog, presented to the Clinivet Veterinary Hospital in Curitiba city, with an increasing volume on the ventro-lateral area of the neck, with nodular form, measuring around 7 centimeters of diameter, firm consistence and adhered to muscular tissue. During the clinical and physical examinations, no pain was noted on palpation. Popliteal lymphonodus was slightly increased and did not present alterations in other parameters. Thoracic and cervical radiographs revealed lateral deviation of the trachea in the cervical area to the left, caused by a radiopaque mass of soft tissue. Pulmonary area did not show alterations, and neither the cardiac silhouette. Hemogram demonstrated lymphopenia. Biopsy to collect a fragment was preconized and the histopathological exam concluded to be a carotid body chemodectoma. Medication with diary doses of prednisone was done. This patient survived during 2 years and 9 months without alterations of the tumor size. However, due to its advanced age, the owner made a choice for the euthanasia. Necropsy was consented and a pronounced reduction of the cervical neoplastic mass was evidenced, which measured about 2 centimeters of diameter, with calcified characteristics inside. In other organs, no significant alterations were observed. Although the surgical resection of the carotid body chemodectoma usually presents satisfactory results in accordance to the literature, morbidity is still a significant problem and can debilitate to the patient. KEYWORDS: Carotid body tumor/veterinary; Surgery veterinary; Dogs. AGRADECIMENTO • Dr. Marcelus Natal Sanson – Diretor do Hospital Veterinário Clinivet; • Equipe de Médicos Veterinários do Hospital Veterinário Clinivet; • Profa. Mestre Denise Kozemjakin e Prof. Ph.D. Pedro Ribas Werner, Clinilab – Laboratório de Patologia Animal; • Prof. Mestre Marconi Rodrigues de Farias, Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PUCPR e Consultor em Dermatologia Hospital Veterinário Clinivet; • Cristiana G. Ribeiro, proprietária do paciente. REFERÊNCIAS BAUER, T.; WOODFIELD, J.A. Afecções mediastinais, pleurais e extrapleurais. In: ETTINGER & FELDMAN, Tratado de Medicina interna veterinária. São Paulo: Manole, 1997, p.1179-1181. CAPEN, C.C. The endocrine glands. In. MOULTON, J.E. Tumor in domestic animals. 3.ed. Berkeley: University of California Press, 1990, p.636-628. CAPEN, C.C. The endocrine glands. In. JUBB, K.V. et al. (Eds.) Pathology of domestic animals. 3 ed. New Yourk: Academic Press, 1985. p.237-303. CARLTON, W.W.; MACGAVIN, M.D. The heart. In: THOMSON Special veterinary pathology. 2.ed. Baltimore: Mosby, 1995, p.278-282. DEAN, M.J.; STRAFUSS, A.C. 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