Standard Operating Procedures

Transcrição

Standard Operating Procedures
Standard Operating Procedures
COLD WEATHER OPERATIONS
APPENDICE 3
Setembro 2010
SOP-VV Standard Operating Procedures – Virtual Varig Brasil
COLD WEATHER OPERATIONS
REGRA GERAL
Caso qualquer um dos tripulantes tenha dúvidas em uma ou mais fases dos
procedimentos previstos neste manual no tocante a formação de gelo e ou
“holdover time”, retorne ao estacionamento para novas verificações.
É importante lembrar que mesmo dentro da validade do “holdover time” a
decolagem não pode ser iniciada sem que a tripulação tenha certeza que as
superfícies estejam livres de qualquer tipo de gelo ou neve.
informação sobre anti-ice em vôo
Aviso para que o “ANTI-ICE” seja usado antes de entrar em condições
adversas (ICE / HAIL / HEAVY RAIN), principalmente em descida (neste caso
há uma mudança de IDLE P/ APPROACH IDLE.
INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS
Intensity of Snow
a) Light: visibility 5/8 statute mile or more
b) Moderate: visibility between 5/8 and 5/16 st. mile
c) Heavy: visibility less than 5/16 st. mile
# 5/8st. mile = 1000m
# 5/16 st. mile = 0500m
Condições de Gelo - Limitações Operacionais
Em qualquer condição meteorológica onde seja previsível a aderência de
geada, gelo ou neve em uma aeronave, esta não poderá decolar a menos que
tenha sido verificado que as asas, superfícies de controle e outras superfícies
críticas estejam livres de geada, gelo ou neve. Tal verificação deve ocorrer
dentro dos últimos cinco minutos anteriores ao início da decolagem e deve ser
conduzida pelo exterior do avião, pelo piloto ou pelo mecânico habilitado.
Verificação de formação de gelo na fuselagem
A formação de gelo limpo ("clear ice") é bastante difícil de ser identificada,
principalmente quando a superfície estiver molhada ou existir pouca
luminosidade. O gelo limpo poderá estar coberto por uma camada de neve ou
lama de neve ("slush"), que é uma mistura de água e neve onde prevalece a
cor da água e fluido anti-gelo.
• Caso a aeronave esteja coberta com gelo ou neve compactados, deve-se
proceder a uma inspeção técnica de recebimento antes de pressurizar os
sistemas hidráulicos ou de se movimentarem as superfícies de controle de vôo.
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• Caso os flaps e/ou slats tenham sido deixados estendidos após um
procedimento de pouso devido a condições de formação de gelo, deve-se
proceder uma inspeção nestas áreas antes destes sistemas serem novamente
acionados.
• Os trens de pouso devem ser criteriosamente inspecionados após operação
em pistas contaminadas por lama de neve ("slush").
• Para inspeção dos profundores e estabilizadores, dispositivos de elevação
podem ser requeridos.
• Em nevascas e condições de congelamento, a parte posterior das laminas
dos motores (IGV) também deve ser verificada.
Procedimentos Degelo/Anti-gelo
• O procedimento de degelo (procedimento pelo qual será removida toda e
qualquer contaminação da aeronave motivada pela formação de gelo) deve ser
acionado antes da partida, quando as superfícies da aeronave estiverem
contaminadas.
• O procedimento de anti-gelo (procedimento pelo qual será aplicado produto
específico para evitar a formação de gelo na aeronave) deve ser acionado
antes da partida quando houver risco de congelamento para a aeronave.
• Se ambos forem necessários, o procedimento pode ser feito em uma ou duas
etapas. A escolha de procedimento de uma ou duas etapas dependerá das
condições meteorológicas, dos equipamentos disponíveis, dos fluídos
disponíveis e do tempo de duração do processo "holdover time” *. Para obterse um maior "holdover time" deve-se utilizar um processo de duas etapas.
* Ver mais detalhes a respeito do “holdover time” na página 20.
ATENÇÃO: A remoção de gelo e neve dos motores deve ser efetuada por
meios mecânicos ou por intermédio de jato de ar aquecido
• A contaminação deve ser removida mecanicamente ou com fluídos
aquecidos.
• Uma técnica especial deve ser usada e o pessoal envolvido deve ser treinado
para este tipo de procedimento.
• Deve-se utilizar um fluido anti-gelo para proteger as superfícies da aeronave
com uma fina camada.
O fluído Tipo I tem efetividade limitada, razão pela qual é aconselhável, sempre
que possível, o uso do fluído Tipo II não aquecido, uma vez que este
proporciona uma melhor proteção.
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• O procedimento de anti-gelo deve ser efetuado imediatamente antes da
decolagem de forma a manter-se dentro dos limites do "holdover time".
Procedimento de cabine
• O procedimento de degelo e anti-gelo deverá ser coordenado com a
manutenção e será efetuado pela empresa ligada à administração do
aeroporto. Lembramos que quando este procedimento se fizer necessário,
todas as aeronaves assim o farão, gerando atraso em nossos vôos. Portanto
coordene com a manutenção para que a solicitação seja feita o mais breve
possível.
• Antes do tratamento, certifique-se de que todas as portas e janelas estejam
fechadas, ar condicionado desligado (all packs and all bleeds off) e luzes
externas apagadas. Os motores, se já acionados, devem ser mantidos em
neutro ("idle"). É aconselhável, se possível, cortá-los *. Se houver algum rádio
ou freqüência disponível para comunicação especial durante o tratamento, useo.
• O local para este procedimento será coordenado pelo pessoal de manutenção
com a administração de pátio e a autorização pelo comandante junto à TWR.
* Verifique junto à manutenção a viabilidade de efetuar este procedimento com
os motores cortados. Atenção: Informar aos passageiros antes de iniciar o
procedimento.
Verificação após degelo e anti-gelo
• A aeronave não deve ser despachada sob condições de gelo ou após
operação de degelo/anti-gelo, até que a verificação final tenha sido efetuada e
reportada por uma pessoa responsável autorizada no solo para o piloto no
comando. A verificação é visual e, em caso de "gelo limpo", também via
verificação física*. O tratamento deve ser repetido, se assim requisitado pela
pessoa de solo responsável ou pelo piloto no comando.
• A pessoa de solo responsável deve reportar ao piloto no comando sobre o
tipo de procedimento degelo/anti-gelo e o tipo de fluido utilizado. Tal reporte
pode ser efetuado tanto verbalmente quanto por meio escrito.
* Verificação física consiste em remover qualquer impureza sobre a área a ser
verificada, para facilitar a identificação do “gelo fino” através do toque.
• O Comandante é responsável por aceitar o procedimento efetuado e a
aeronavegabilidade da aeronave. Portanto, a decisão por degelo/anti-gelo pode
ser tomada tanto pelo responsável no solo quanto pelo Comandante (ou
ambos).
• Há muitos fatores que devem ser considerados para determinar um tipo de
procedimento. Por exemplo, as condições de tempo, contaminação, hora de
saída, tempo de taxi e “holdover time”.
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• A decisão do momento adequado para efetuar um procedimento deve-se
basear em um julgamento efetuado pelo responsável no solo e pelo
Comandante.
• Embora o Comandante tenha aceitado a informação sobre o tratamento
efetuado e recebido o reporte de verificação para partida, a pessoa de solo
ainda é responsável pela limpeza da aeronave até que esta inicie seu
movimento por meios próprios.
Atenção: O vôo não deve ser iniciado sem que tal reporte de partida seja
recebido.
SUPLEMENTARY PROCEDURES - ADVERSE WEATHER
Seguem abaixo os itens que deverão ser observados por não fazerem parte da
nossa rotina operacional.
- Engine Start
- Flap position
- Stabilizer trim
- APU
- Control column
- Engine anti-ice operation on the ground
- Engine anti-ice operation in flight
- Operations manual bulletin - (GOT)
Nota: Recomendamos a máxima atenção ao item do Suplementary
Procedures, “FLAP POSITION” visto que mesmo não faz parte da nossa
operação rotineira.
Informações especiais para operação com formação de gelo
Congelamento de motores no solo
• As lâminas dos motores (IGV) podem coletar gelo em algumas condições
extremas no solo. Normalmente, nesta situação, o tempo apresenta névoa
gelada com ventos leves. O acúmulo de gelo pode acontecer na parte posterior
das lâminas dos "fans" dos motores, com as partes visíveis destas lâminas
ainda aparentando limpeza. Isto pode não ser notado em um "walk-around"
normal.
• O congelamento das lâminas dos "fans" pode causar trepidação durante e
após a partida dos motores, seguido de vibração severa e possivelmente danos
ao revestimento acústico nas tampas dos motores. Acionar o anti-gelo do motor
não resolve este problema. Se a vibração permanecer durante o táxi, retorne
ao pátio e inspecione os motores.
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Táxi prolongado em condições de formação de gelo
• Com temperatura igual ou inferior a 10ºC efetue um “engine run up” em
intervalos não superiores à 30 minutos (acelere o motor até o mínimo de 70%
N1 por aproximadamente 30 segundos). Certifique-se que a área de "blast"
esteja limpa.
Este procedimento minimizará a formação de gelo nos motores.
• Faça uma verificação completa dos controles de vôo em intervalos de 10
minutos e quando estiver pronto para decolagem.
Holdover time
O "holdover time" é o tempo estimado durante o qual um fluido anti-gelo
prevenirá a formação ou deposição de gelo, neve ou umidade sobre as
superfícies protegidas de uma aeronave, sob as condições meteorológicas
médias.
Os limites de tempo não impedem a decolagem caso se verifique que as asas
estão livres de gelo, geada ou neve durante o "roll" para decolagem.
Esta verificação deve ser feita antes da decolagem, através da observação das
asas a partir da cabine de passageiros, e se restar alguma dúvida quanto à
limpeza da aeronave retorne ao pátio para repetir o tratamento.
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