segurança especial aceleramos

Transcrição

segurança especial aceleramos
DistribuiçãoGratuitaedição8-ano2-maio/junho2010www.revistamundomoto.com.br
seGUranÇa
dificulte a vida dos ladrões
esPecial
A revista do motociclista
ssional
combustíveis
e lubrifiprofi
cantes
aceleramos
testamos a Yamaha Fazer 250 cc1
editorial
Reconhecer-se e ser reconhecido
O
termo “motoprofissional” foi
agregado pela revista Mundo Moto,
desde sua primeira edição. Em uma
rápida pesquisa pela internet é possível perceber que a cada dia a palavra conquista mais adeptos.
Com a proposta de valorização da
categoria, criamos uma denominação para tratar da carreira do profissional de duas rodas com o mesmo
respeito que se tem pelas outras. Progressivamente, o motoprofissional se
aprimora e solidifica sua importância
dentro da engrenagem econômica e
social dos grandes centros urbanos,
ganhando seu espaço inclusive no
interior do Brasil.
O termo é capaz de abraçar a todos
que têm na motocicleta uma ferramenta de trabalho. Quando decidimos criar a revista Mundo Moto,
em 2009, constatamos que estes
profissionais desejavam valorização. Estavam doidos para dizer:
“somos qualificados e não meros
entregadores de correspondências
e encomendas”.
E é sobre isso que vamos falar
nesta edição. A matéria de capa
“Precisa-se de Motoprofissional”
vem mostrar o que já deduzíamos. O aumento na demanda de
pessoal especializado, fruto da
exigência do mercado, cresce e
movimenta, indiretamente, R$
800 milhões ao ano, servindo
de estímulo para o aperfeiçoamento desta gente.
A garra dos nossos meninos e meninas também faz diferença na economia mundial. Em entrevista exclusiva, a
jornalista Flávia Guerra, diretora do filme
“Karl Max Way”, revela nas telas do cinema a face aventureira de motoprofissionais brasileiros que vivem ilegalmente em
Londres e arriscam suas vidas, todos os
dias, para ajudar a manter o ritmo frenético de vida e trabalho na capital inglesa.
Ficamos na torcida para que este
reconhecimento sirva de estímulo para a sociedade enxergar essa
importância e a própria categoria
sentir-se elemento contribuinte do
desenvolvimento mundial.
Salete Paludo
Diretora Executiva
[email protected]
A revista do motociclista profissional
3
índice
DistribuiçãoGratuitaedição8-ano2-maio/junho2010www.revistamundomoto.com.br
5
DIZ AÍ...
Mensagens dos leitores
6
MOTO VITRINE
Acessórios para a moto
8
MOTO WEAR
Novidades para você
10 ANTENADO
Giro de notícias
12 TE CUIDA!
Melhore sua alimentação
14 ESPECIAL
Combustíveis e
lubrificantes para
sua moto
20 MUNDO WEB
Dicas para curtir on-line
22 FIQUE LIGADO
Lei de Isenção de Pedágio
24 SEGURANÇA
Vacina contra roubo
26 ENTREVISTA
A vida de um
motoprofissional
na telona
30 ACELERAMOS
Nova Yamaha
Fazer YS250
34 SEU OSÓRIO
Soluções para
pneus danificados
36 SONHO DE CONSUMO
Conforto e velocidade da
Honda CB 600F Hornet
4
38 NAS PISTAS
Contos e causos de
uma motorrepórter
40 CRESCENDO
NA VIDA
Reportagem da capa
46 MOTO CLICK
Imagens do seu cotidiano
50 DIVIRTA-SE
Onde assistir à Copa
seGUranÇa
dificulte a vida dos ladrões
esPecial
A revista do motociclista
ssional
combustíveis
e lubrifiprofi
cantes
aceleramos
testamos a Yamaha Fazer 250 cc1
diz aí...
EXPEDIENTE
A Revista Mundo Moto é uma publicação
bimestral da SP8 Comunicações, dirigida aos
Motociclistas Profissionais de todo o Brasil.
Diretora Executiva: Salete Paludo
tem ALGUMA SUGESTÃO?
Redação
Coordenação Editorial: Antonia Costa
Fotógrafo: Fernando Reiff
Publicidade
Claudia Silva
Raphael Gherardi
Tudo o que você pensa nos interessa,
então, deixe seu recado no site
www.revistamundomoto.com.br ou mande um e-mail para
[email protected]
Gerente de Operações: Rafael Furquim
Assistente de Operações: Natália
Mislena
Parabéns por um ano de muito sucesso e boas informações dadas aos
leitores, suprindo a necessidade de uma orientação segura e objetiva,
necessária para a melhor locomoção dos nossos veículos.
Conselho Editorial
Antonia Costa, profissional de
comunicação
Felipe Fatarelli, motoprofissional
KK Batista, motoprofissional
Rafael Furquim, profissional de
marketing
Rodrigo França, jornalista
Salete Paludo, publicitária
Wander Antonio de Souza, empresário
do transporte motofrete
Jefferson Lacerda - RJ
Impressão
Log&Print Gráfica
e Logística S.A.
Administração
Rua Sansão Alves dos Santos, 76/121
04571-090 – São Paulo – SP
Tel. (11) 2174-6506
Peguei um exemplar da Mundo Moto em uma loja e, logo que cheguei
em casa, li e me cadastrei no site. Achei a revista muito bacana e
interessante. Percebi que nós (motoboys) ainda precisamos nos informar
sobre muitas coisas, e gostei bastante das dicas para o dia a dia. Um
abraço a todos.
Everaldo Frade Rosa - Ribeirão das Neves, MG
Conheci a revista na minha empresa e me inscrevi pela internet para
receber as edições em casa. Hoje chegou o primeiro exemplar.Agradeço
a gentileza, pois tenho uma CB300 e a revista é muito útil para ficarmos
por dentro dos assuntos relacionados ao motociclismo. Parabéns!
Paulo de Campos – Nova Prata, RS
Distribuição gratuita
Tiragem de 30.000 exemplares
auditada por
Mundo Moto errou na edição Março-Abril-2010, na matéria
Fique em dia com os seus pneus – Página 19
A foto do pneu publicada não se refere ao modelo Sport Dragon
da Pirelli. A imagem correta do pneu Sport Dragon é esta ao lado.
5
moto vitrine
Espaço e segurança
Calibrador digital
O bauleto Monolock E-29
da Givi é um dos mais
recomendados, pois possui
preço acessível e bastante
espaço interno. Para quem
dirige à noite, o brake light, acionado junto com
o freio, garante mais segurança.
Rodar com os pneus calibrados evita seu
desgaste antecipado. O calibrador digital
da Belmax facilita o trabalho, sendo leve
e compacto e medindo tanto em PSI
quanto em BAR.
www.motostore.com.br
Preço médio: R$ 203,00
www.ipirangashop.com
Preço médio: R$ 29,90
Monitore por telefone
Pelo celular, é possível
receber um chamado
alertando sobre o roubo
de sua moto e bloqueá-la
a distância, caso seja
roubada. Com função
manobrista, o
bloqueador
Cerruns
consome
pouca
bateria e
não tem
mensalidade.
www.cerruns.com.br
Preço médio: R$ 590,00
Com toda a força
O carregador de baterias
Luxcar funciona tanto
em 110V como em
220V. Eletrônico, pode
ser usado para cargas
de 6V, 12V ou 24V.
www.luxcar.com.br
Preço médio: R$ 9,90
Sem apuros
O kit Vipal permite consertos nas câmaras de ar do pneu a qualquer hora,
pelo processo de vulcanização a frio. Muito prático, contém reparos para
perfurações e rasgos, uma bisnaga de fluido vulcanizante e lixa para limpeza.
www.borrachasvipal.com.br
6
moto wear
Camiseta Yamaha
Pensada para os motociclistas que gostam de exclusividade
e dos modelos Yamaha, a camiseta em malha garante muito
conforto e estilo.
www.yamaha-motor.com.br
Capacete com
tecnologia
O capacete VGP 2, da
Vaz, possui sistema
antiembaçante e também
uma película, na região dos
ouvidos, para diminuir o
ruído causado pela ação do
vento, durante a aceleração.
www.vazcapacetes.com.br
Preço médio: R$ 320,00
Sem molhar os sapatos
Produzido em nylon
impermeável, a polaina
protege os sapatos contra a
chuva. Para melhor ajuste,
possui velcro duplo para
regulagem. O solado
é de borracha,
para facilitar a
aderência.
www.
minhamotovip.
com.br
Preço médio:
R$ 61,00
Com que roupa eu vou?
Dirigir longas distâncias pede conforto e segurança. Uma boa opção é o
macacão Golden Arrow, confeccionado em cordura, com forro impermeável
e proteções para ombros, cotovelos, costas e joelhos em EVA anatômico.
www.goldenarrowmotoshop.com
Preço médio: R$ 1.008,00
8
Conforto e
desempenho
A blusa X-Thermo
é uma
segunda pele
fabricada com
microfibras
sintéticas que
aceleram o
processo de
evaporação do
suor, mantendo o corpo seco
e com temperatura estável.
www.minhamotovip.com.br
Preço médio: R$ 109,90
Antenado
Vem aí a moto-carro
Já imaginou pilotar uma moto com a
segurança e o conforto de um carro?
É o que promete o K-Way Motus,
protótipo desenvolvido em Turim, berço
da indústria automobilística italiana.
Além das três rodas – duas localizadas
à frente – possui motor híbrido, que
alcança uma velocidade de até 150 km/h.
A roda traseira funciona a partir do motor
a combustão, enquanto as dianteiras são
acionadas por dois motores elétricos. Com esses três propulsores,
o veículo reduz o consumo de combustível e diminui a emissão de
poluentes. Menor que um automóvel compacto, o K-Way tem espaço
para dois ocupantes,
com direito a cinto de
segurança e proteção
contra impactos.
Agora é torcer para
que o modelo chegue
logo ao Brasil! Confira
detalhes no site:
www.k-waymotus.com
Atenção para o recall
Se você possui o modelo da Suzuki AN125 (anos 2008 e 2009)
ou as Honda NXR 150 Bros (anos 2009 e 2010) e XRE 300 (ano
2010), precisa ficar de olho no número do chassi para saber se a sua
moto precisa de reparos. O modelo da Suzuki terá a tampa do tanque de
combustível substituída, para evitar vazamento. Já quem possui alguma das duas Honda irá trocar o
corpo do acelerador, com problemas de retorno. Para saber se o seu chassi está na lista para recall, basta
conferir no site das empresas e correr para alguma concessionária autorizada. Mais informações:
www.suzukimotos.com.br e www.honda.com.br
10
Saúde
Atenção! Compartilhar capacetes aumenta a incidência de
doenças respiratórias. O médico infectologista dr. Antônio
Magela, da FMT/AM (Fundação de Medicina Tropical do
Amazonas), alerta que os vírus de meningite, tuberculose
e gripe H1N1 permanecem vivos dentro do acessório
por um tempo de 30 minutos a 48 horas. Nesse período,
a transmissão de doenças pode se dar a partir do contato
com as mucosas do nariz e dos olhos. Para os proprietários
de mototáxi, que tem grande rotatividade de passageiros, é
imprescindível higienizar a área externa e interna dos capacetes
antes de cada utilização. Um cuidado que faz diferença para a sua
saúde e a dos clientes que utilizam os seus serviços.
Agora é lei
Motoprofissionais e empresas que trabalham
com motofrete têm até o dia 10 de julho para
acertar todas as exigências previstas na Lei
12.209/2009, que regularizou a atividade. As
motos terão que utilizar placa vermelha e baús
de acordo com as dimensões padronizadas.
Para os motociclistas, capacetes diferenciados,
coletes retrorefletivos aprovados pelo Inmetro,
regras para a
utilização de
mochilas e curso
de pilotagem
segura. Em caso
de não utilização
de carga, não
será permitido
o transporte de
passageiros.
Informações
no site:
www.denatran.gov.br
Habilitação na faixa!
O Detran de alguns estados do Nordeste oferece a
oportunidade de tirar a carteira de habilitação para
motos sem nenhum custo. A ação foi criada para
tentar diminuir o número de motociclistas sem
documentação, reduzir os índices de acidentes e
melhorar o trânsito. No Ceará, serão oferecidas
42 mil habilitações. Já em Pernambuco, 14 mil
pessoas poderão fazer a CNH gratuitamente. Para
conquistar a carteira é necessário comprovar
impossibilidade financeira para custear uma
autoescola e cursar regularmente as aulas e
provas. Informações nos sites:
www.detran.pe.gov.br e www.detran.ce.gov.br
A revista do motociclista profissional
11
te cuida!
Comida para
quem tem pressa
Uma boa alimentação
é fator definitivo para
sua saúde. Mesmo
na correria, é possível
manter uma dieta
equilibrada e rica
em nutrientes
12
T
rânsito intenso, estresse e carga horária exaustiva são
fatores decisivos para encurtar o horário das refeições de
quem trabalha diariamente sobre duas rodas. Motoprofissionais desafiam a própria saúde com a falta de regularidade nas refeições e pouco critério na escolha dos alimentos.
Mas saiba que é possível se alimentar com cuidado, sem
gastar tempo e dinheiro.
Comer devagar e prestar atenção ao que come é a primeira
recomendação dos especialistas de plantão. “Mastigar com
calma permite uma digestão mais eficiente, melhor aproveitamento dos nutrientes e maior sensação de saciedade”, explica a nutricionista Ana Paula Gonçalves.
A grande dificuldade é fugir
do fast-food, que se prolifera pelas grandes cidades e
aparece sempre como alternativa barata e rápida
para quem mal tem tempo
de pensar na relação custo-benefício. A ingestão de
enxurradas de gorduras saturadas e lipídeos transforma o prato do almoço em
possibilidades de futuras
doenças coronarianas.
Além disso, motoprofissionais
costumam passar longos períodos do dia em jejum, com
poucas refeições e exagero no tamanho das porções.
“Quando comemos com pressa consumimos mais alimentos que o necessário. Há uma
piora na eficiência da absorção dos alimentos, que pode
levar à indigestão”, garante a
nutricionista.
João Carlos Nunes, 34 anos,
trabalha 12 horas por dia e
para apenas duas vezes durante o expediente para realizar as refeições. “Como na
rua mesmo, sem problema
nenhum. Perco muito tempo parando em restaurante.
E dinheiro também”, conta o
motoprofissional.
Uma pausa tranquila, já faz
milagres para a sua alimentação. Nada de comer em
pé, dirigindo, ou em situações extremamente estressantes. Fatores como esses podem ser responsáveis
por gastrites e até úlceras.
“O estresse é uma resposta do corpo ao aumento de
tensão e nessa situação várias funções do organismo
podem ser alteradas. Com a
poluição, ingerimos compostos que podem prejudicar a
função das enzimas que participam do processo digestivo e isso piora a capacidade
de aproveitar os nutrientes”,
explica Ana Paula.
Uma forcinha para estabelecer horários fixos e prestar
atenção ao que coloca no prato, garante melhora na saúde
e até aumento de disposição!
DICAS
• Não pule o café da manhã.
Antes de pegar sua moto,
abasteça bem o corpo para
garantir energia para o dia todo
• Reprograme seus horários de
trabalho e estabeleça um tempo
certo para as suas refeições
• Não fique muito tempo
sem comer durante o
restante do expediente. Como
o ideal é se alimentar a cada
3 horas, você pode abusar de
frutas, barrinhas de cereais
e sanduíches saudáveis
• Evite o consumo de alimentos
ricos em gorduras, para não
tornar a digestão mais lenta
• Coma mais verduras!
• Procure fazer sua hora de
almoço em locais que disponibilizam o serviço self-service.
Assim você consegue fazer
escolhas saudáveis sem tirar
muita grana do bolso
• Carregue sempre uma
garrafinha de água
Pesquisa realizada na cidade de São José dos Campos, pela
Universidade do Vale do Paraíba, aponta que apenas 10% dos
motoprofissionais têm dieta adequada.
PARTICIPE E ENVIE SUA SUGESTÃO PARA NOSSA SEÇÃO TE CUIDA.
A revista do motociclista profissional
13
especial
Para a fome
e a sede do
seu motor
Especialistas e fabricantes explicam o que é
importante no momento de abastecer e lubrificar
P
ara obter o melhor desempenho e até aumentar
a vida útil da sua moto, vale
a pena prestar atenção na
hora de escolher o combustível mais adequado a
sua necessidade. O que é
mais importante: economia
ou performance?
Depois da decisão, lembre-se
de comprar o melhor lubrificante. Os dois componentes
são fundamentais para que
a sua máquina atue com efi-
14
ciência total sem comprometer o seu bolso e agredir o
meio ambiente.
Comum ou flex?
Nem sempre o modelo desejado da moto possui mais
de uma alternativa de combustível, deixando o motociclista sem escolha. Para
alívio dos motoprofissionais,
alguns fabricantes já começaram a investir em novas
tecnologias, como os mo-
tores bicombustíveis para
motos, aumentando o leque de possibilidades para
quem compra.
Presente no mercado há
um ano, os modelos flex
trazem como vantagem a
liberdade de escolha entre álcool ou gasolina na
hora de abastecer e pagar
a conta no posto. “O cliente pode optar entre o etanol, a gasolina e a mistura de ambos, o que pode
lhe trazer vantagem econômica. Além disso, existe a questão ambiental,
pois o etanol apresenta
uma redução considerável
das emissões de gases poluentes”, garante Christian
Okuda, Gerente de Serviços Pós-Venda da Honda.
Quando colocar os gastos
na ponta do lápis, considere que cada combustível tem
um poder de consumo diferenciado. O etanol, apesar de
A revista do motociclista profissional
Combustível de
má qualidade
pode causar
queda no
desempenho,
aumento do
consumo e maior
emissão de
poluentes
15
especial
ter um valor menor no preço, se comparado à gasolina, é consumido mais rapidamente. “O álcool tem um
poder calorífico – propriedade diretamente ligada à capacidade do combustível de
liberar energia térmica – menor que a gasolina. Essa característica do etanol faz com
que seja necessário utilizar
maior quantidade do combustível”, explica Celso Argachoy, professor do Programa
16
de Especialização em Engenharia Automotiva do Instituto Mauá de Tecnologia.
Para os interessados em performance, a melhor escolha
fica por conta dos modelos
feitos apenas para um tipo
de combustível. Os melhores índices de desempenho
de um motor de combustão
interna aparecem quando o
projeto desse motor é feito
para uma fonte específica.
Agora, independentemente
de ser álcool ou gasolina, é
sempre bom ficar atento à
qualidade do combustível utilizado. Fuja das promoções
milagrosas de alguns postos
de serviço e siga sempre os
planos de manutenção estabelecidos pelos fabricantes, mesmo fora do período
da garantia. Assim você ficará livre de reparos constantes, não comprometerá
o desempenho e economizará no consumo.
As motocicletas
flex foram
desenvolvidas
para utilizar
os mesmos
lubrificantes que
os modelos com
motor a gasolina
Hora de lubrificar
Lubrificantes podem ser de
origem mineral, elaborados
com bases derivadas do petróleo e aditivos, ou sintética, produzidos por síntese
de moléculas em reações
controladas, com estrutura
estável, o que permite proteção extra e desempenho
superior. A mistura dos dois
gera o semissintético.
Grande parte das motocicletas que saem de fábrica
possui motor e transmissão
acoplados (4 tempos). Assim, o óleo fica responsável
pela lubrificação do motor e
precisa ser de base sintética
com aditivação específica,
para gerar fricção e evitar
o deslizamento dos discos
da embreagem.
A Castrol desenvolve a tecnologia Trizone Tm, que garante tudo isso e protege
o motor do desgaste ocasionado por altas rotações
A revista do motociclista profissional
O PREÇO DA
TECNOLOGIA
Apesar da liberdade de escolha
do combustível, as motos flex
costumam ser mais caras,
já que agregam o valor da
tecnologia aplicada. O modelo
bicombustível da Honda, a CG
Titan Mix ES, sai por R$ 6.781.
Já a versão a gasolina, a
CG Fan ES, custa R$ 6.190.
17
especial
e temperaturas elevadas.
“Nossos produtos mantêm
o resfriamento e a fluidez
de fricção, evitam a perda
de viscosidade e conservam as características originais de desempenho”, diz
18
Juliana Maranhão, gerente
de Marketing da Linha Moto
da Castrol Brasil.
O conselho é seguir as recomendações de viscosidade (SAE) e classificação de
serviço (JASO ou API), pre-
sentes no manual da moto,
e respeitar os períodos de
troca. “Opte por lubrificantes
especialmente desenvolvidos
para motos. Óleos para automóveis não devem ser utilizados em motocicletas”, indica
Celso Cavallini, coordenador
de relações com as fabricantes da Mobil Lubrificantes.
Repsol, Agip, Yamalube e
Lubrax são outras marcas
disponíveis no mercado que
também produzem óleos de
alta qualidade com excelentes resultados.
O descarte
Para quem costuma fazer a
troca de lubrificante por conta própria, cuidado na hora
de descartar o produto. Atrás
das embalagens ou nos sites dos fabricantes, é possível encontrar lugares específicos para depositar esse tipo
de material. A Petrobras, por
exemplo, recebe óleos Lubrax usados, em qualquer
posto da empresa. “O óleo
descartado recolhido é basicamente destinado ao rerrefino, por intermédio de uma
empresa contratada por licitação para esse fim. Dessa
forma, a Petrobras Distribuidora colabora no aproveita-
mento racional destes resíduos, reduzindo seu impacto
ambiental e impedindo sua
utilização inadequada”, explica Paulo da Luz Costa, gerente de Tecnologia e GNV
da Rede de Postos da Petrobras Distribuidora.
O MITO DA
MISTURA
Dizem por aí que, para limpar o sistema de injeção de
motores flex, é necessário
alternar, periodicamente,
álcool e gasolina. Errado. “Se
a moto é abastecida sempre
com combustíveis de boa
qualidade – seja álcool ou
gasolina – e os períodos de
troca de óleo recomendados
são respeitados, essa alternância não se faz necessária”,
afirma Celso Argachoy.
DE OLHO NO MEIO AMBIENTE
Um litro de óleo lubrificante usado demora até 300 anos para se degradar e, por ter menor densidade
que a água, é capaz de formar, em poucos dias, uma fina camada sobre uma superfície de mil metros
quadrados. O bloqueio de ar e luz dificulta a troca de oxigênio e pode causar danos irreversíveis para
o ecossistema afetado.
A revista do motociclista profissional
19
moto web
Copa, pérolas e poesia
Quer umas dicas do que fuçar na internet no seu tempo
livre? Fique de olho nas sugestões da revista Mundo Moto.
O Hit da Copa
Apesar de não ter sido nomeada
como o “hino oficial” da Copa
do Mundo, a música “Wavin´
Flag” (bandeira tremulante, em
português), do cantor somali
K´Naan, faz muito sucesso na
internet e já pode ser considerado
como um hit da Copa. Um trecho
dela é até usado na vinheta da TV
Bandeirantes após os gols. Vale
a pena dar uma olhada no clipe.
Poesia do asfalto
Não se iluda pelo nome: nessa
poesia gravada em vídeo, Poeta
e Fernandão declamam fatos
corriqueiros que rodeiam o
motoprofissional. A vida corrida,
o preconceito e a esperança de
ruas mais justas são os temas
abordados pela dupla.
www.youtube.com/
watch?v=oL7PfH5PQ8c
www.youtube.com/
watch?v=WTJSt4wP2ME
w w w. r e
20
vistam
É preciso ter cuidado com as
fotos que são colocadas no
Orkut, principalmente se forem
muito estranhas ou curiosas.
Apesar de já não ser novidade,
o site “Pérolas do Orkut” é
garantia de risada para aqueles
que são familiarizados com o
site de relacionamento. E quem
não é também se diverte, uma
vez que, a cada dia que passa,
o conteúdo do site aumenta,
e fica difícil de sair dele sem
ter visto pelo menos umas
dez bizarrices.
www.perolasdoorkut.com.br
O site da revista Mundo Moto contém informação
do seu interesse atualizada todo dia para você.
Não deixe de nos visitar!
oto.c
undom
Pérolas do Orkut
om.br
Acesse também nossa página no orkut:
6704#
http://www.orkut.com.br/Main?cmm=5100
8
5791
=949
?cmm
unity
Comm
Seja você também um seguidor da Revista Mundo
Moto no Twitter e fique por dentro das últimas notícias
do nosso mundo. twitter.com/MundoMoto
NOVO
RÓTULO
VOCÊ RODA MAIS
POR MUITO MENOS.
API-SL
2000
API-SJ
1998
API-SH
1994
(óleos da
1988
API-SE
1979
API-SD
1971
API-SC
1967
Ano
API-SB
COMPARE E VEJA A
SUPERIORIDADE DO
ÓLEO YAMALUBE.
API-SF concorrência)
1989 API-SG
Atende a classificação
API SL, a melhor
para o motor de sua moto.
API-SA
Imagens meramente ilustrativas. Verifique o nível do óleo regularmente e siga as instruções contidas no Manual do Proprietário da sua motocicleta.
YAMALUBE. SUPERIORIDADE E DESEMPENHO.
MAIOR
GRAU DE
SEVERIDADE
MENOR
ALÉM DE SER DESENVOLVIDO POR QUEM MAIS ENTENDE DE
MOTOS NO PAÍS, O ÓLEO YAMALUBE ATENDE AS ESPECIFICAÇÕES
API SL E JASO MA, AS MAIS EXIGENTES CLASSIFICAÇÕES
MUNDIAIS PARA MOTORES A GASOLINA. ISSO SIGNIFICA
MAIS DESEMPENHO E MAIOR VIDA ÚTIL DO MOTOR.
ASSIM VOCÊ PODE RODAR MAIS POR MENOS.
fique ligado
Motocicletas
terão isenção
de pedágio
Tramita em caráter conclusivo projeto de lei que
propõe o fim do pedágio em rodovias federais
22
A
Comissão de Trabalho,
Administração e de Serviço
Público da Câmara dos Deputados aprovou a isenção
de pagamento de pedágio
para motocicletas. O texto
aprovado é um substitutivo
do relator, deputado Roberto
Santiago (PV-SP), ao Projeto
de Lei 6027/09 do deputado
Marcelo Itagiba (PMDB-RJ).
Ambos argumentam que as
motocicletas são veículos leves, incapazes de danificar o
asfalto e causar algum custo à concessionária.
Diferente da proposta de Itagiba, o projeto de Santiago
aceita que as concessionárias repassem a tarifa das
motos aos outros veículos.
O projeto tramita em caráter conclusivo na Câmara,
mas ainda será analisado
pelas comissões de Viação
e Transportes; de Finanças e
Tributação; e de Constituição
e Justiça e de Cidadania.
Sindicato
O Sindimoto (Sindicato dos
Motoboys de São Paulo) coloca-se a favor do projeto de
lei, afirmando que a categoria já possui altos custos em
seu trabalho, como o pagamento de taxas, impostos
e peças de reposição para
suas motos. “Tudo que se
fizer para que diminuam os
custos no exercício da profissão tem nossa aprovação,
como é o caso da isenção
dos pedágios” , diz o presidente do sindicato, Gilberto
Almeida dos Santos.
Ele ainda diz que, embora
a concessionária argumente que o pedágio é destinado a cobrir custos com
resgates médicos, o pagamento do IPVA (Imposto
sobre Propriedade de Veículos Automotores) e do
DPVAT (Seguro Obrigatório
de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre)
deveria cobrir tais despesas médicas.
Resposta
A ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de
Rodovias) afirma que o IPVA
é um imposto que pode ser
investido em qualquer área
que o governo decidir, como
saúde, educação ou infraestrutura, enquanto o DPVAT
A revista do motociclista profissional
indeniza vítimas de trânsito,
mas não tem nenhum vínculo
com as rodovias. Por ­causa
disso, “é obrigação contratual
das concessionárias prestar
o primeiro socorro a ­qualquer
vítima de acidente no trecho
sob sua responsabilidade,
cabendo a elas estes custos,
que estão considerados nos
valores dos pedágios”, justifica a ABCR.
“Enfim alguém
carrega a
bandeira dos
motociclistas.
Torço muito
pelo sucesso
do projeto”
Motociclistas
No site da Abram (Associação Brasileira de Motociclistas), os comentários
são bastante positivos em
relação ao projeto. O motociclista Halim José de Araújo comemora: “Enfim alguém
carrega a bandeira dos motociclistas. Torço muito pelo
sucesso do projeto”.
23
segurança
Vacine sua moto
O sistema “Moto Protegida” garante o controle das peças da moto,
dificultando a vida dos ladrões e oficinas de desmanche
N
o Brasil, cerca de 371 mil veículos são roubados ou furtados ao ano, ou seja, mais de mil por
dia. Só no estado de São Paulo, 100 motos são
roubadas diariamente e boa parte delas acaba em
desmanches ou é adulterada. Com o intuito de inibir esse tipo de ação, a empresa Grav System, em
parceria com a Associação Brasileira de Distribuidores Honda (Assohonda), lançou o sistema de
segurança passiva “Moto Protegida”.
Disponível em mais de 30 concessionárias Honda
da Grande São Paulo, o sistema funciona da seguinte maneira: os dados do piloto e da moto são
cadastrados e 30 peças do veículo têm o número
24
Entenda
Os desmanches regularizados
são aqueles que, após danos
que comprovem perda total
ou inutilização do veículo,
desmontam e comercializam
as peças que podem ser
reutilizadas. Cabe então ao
estabelecimento dar baixa
do veículo no Detran, que
tem o dever de publicar as
informações na internet.
de chassi gravado em baixo
relevo. As informações são
armazenadas em um banco
de dados e ficam à disposição para consultas e investigações. “É um sistema de
segurança passiva que não
depende de acionamento”,
explica Mário Franciscato,
diretor geral da Grav System.
Até o momento, apenas a
Honda conta com o serviço, o
que não impede a aplicação
do sistema em motos “concorrentes”, pelo custo de 180
reais. “Está disponível para
qualquer marca e é mais barato que um seguro”, garante Luiz Roberto Guimarães,
gerente geral da Assohonda.
O “Moto Protegida” teve início com a Lei 12.521, do
­deputado estadual Vanderlei Siraque. Por criar normas
de ­regulamentação dos desmontes, dentre elas a marcação do número do chassi
nas peças recondicionadas,
ganhou o apelido de “Lei dos
Desmanches”.
O deputado acredita que a
iniciativa ajuda a criar melhores condições para as investigações policiais sobre
desmanches clandestinos,
alterações em peças e motos clonadas. “É uma ideia
importante e deveria ser
transformada em lei. Motos
só deveriam deixar a con-
cessionária com as peças
gravadas”, sugere Siraque.
E admite que a solução para
problemas como o do desmanche vai além da criação de leis
e sistemas. “A criação de leis
serve para aumentar o debate.
Os desmanches clandestinos
dependem de uma fiscalização
maior pela corregedoria e pelo
Ministério Público”, conclui.
Peças
vacinadas
Além do motor, paralamas e
aros das rodas, o farol e as
lanternas também recebem
a gravação com o número
de chassi, numa inovação
da Grav System.
Pontos estratégicos da moto ganham adesivos para espantar os ladrões.
A revista do motociclista profissional
25
Entrevista
Um artista
de cinema
Jornalista leva para as telonas a vida dos
motoprofissionais brasileiros que vivem, sofrem
e ganham dinheiro na capital da Inglaterra
26
A
ilegalidade dificulta o
levantamento de informações
e não existem dados oficiais
precisos. Há quem diga que
mais de cinco mil motoprofissionais trabalham em Londres.
Destes, 80% são brasileiros.
Para “conhecer de perto este
mundo paralelo”, Flávia Guerra,
jornalista de O Estado de S.
Paulo e diretora de cinema,
resolveu se aventurar pelas ruas
e oficinas da capital inglesa,
onde conheceu o sujeito que
inspirou o filme “Karl Max
Way”. O documentário, feito
em parceira com o fotógrafo
e montador Maurício Osaki,
foi exibido no festival “É tudo
verdade” deste ano e recebeu
Menção Honrosa. Merecido.
Em entrevista à Mundo Moto,
a diretora conta os detalhes
desta fantástica história.
MUNDO MOTO – Como
conheceu Karl Max?
Flávia Guerra – Sempre quis
filmar a vida dos motoboys
brasileiros de Londres. Um
dia, passando por uma oficina em East London, ouvi
um cara dizer: “Meu nome é
Karl Max”. Tipo o filósofo, mas
sem o R. Minha mãe lê muito.
Um dia ela leu um livro cha-
“Ouvi um cara dizer:
‘Meu nome é Karl
Max’. O dono da
voz era um cara
de quase dois
metros de altura,
vestindo a camisa da
seleção brasileira.
Tinha achado o
meu ‘filósofo’
do cotidiano dos
motoboys brasileiros
em Londres”
mado “O Capital” e ficou encantada com ele. E meu pai
­chamava-se Dimax. Então, ela
juntou uma coisa com a outra e resolveu me chamar Karl
Max, que eu acho um nome
bonito, diferente.” O dono da
voz era um cara de quase dois
metros de altura, vestindo a
camisa da seleção brasileira.
Não tive dúvidas, tinha acha-
A revista do motociclista profissional
do o meu “filósofo” do cotidiano dos motoboys brasileiros
em Londres.
Qual a intenção do filme?
Queria revelar a face aventureira e feliz de imigrantes que,
ilegais ou não, driblam as dificuldades com muita coragem. Queria contar a história
do ponto de vista de quem
27
Entrevista
Flávia Guerra e Karl Max, no intervalo
das filmagens de “Karl Max Way”
vive este dia a dia na carne.
Levanta cedo sob um frio de
-5°C para cair na estrada só
para entregar um documento.
Come um marmitex com arroz
e feijão e, mesmo com medo
de ser preso e deportado, prefere sentir o vento na cara a
lavar pratos ou fazer faxina.
A situação dos motoprofissionais na Europa é muito
diferente da dos brasileiros?
A hora do motoboy na Inglaterra é quase o triplo. Conheci
motoboys ingleses que tinham
contratos fixos e só saíam de
casa quando eram chamados. Os brasileiros, na maioria ilegais, não têm direito a
nenhum benefício. Quanto
mais entregas fazem, mais
28
“Um dia, ouvi
o chefe do Max
dizer: ‘Eu gosto dos
brasileiros porque
o inglês reclama e
não quer trabalhar
no frio. O brasileiro
trabalha até debaixo
de neve’”
recebem. Por isso, não negam trabalho e são capazes
de ir até a Escócia e voltar no
mesmo dia em pleno inverno.
Quais as diferenças entre os
motoprofissionais brasileiros
e os ingleses?
A diferença está no trânsito. Não
tem esta de “pegar o corredor”,
parar em local proibido, passar
com a moto em cima da calçada para cortar caminho. Nem
da parte do motorista de carro tem isso de fechar, de agir
de má-fé por pura implicância,
de achar que motoboy é “tudo
vida loka” sem responsabilidade.
O respeito é mútuo. Acho que é
isso que falta ao trânsito brasileiro e à relação “motoboy-motorista”: mais respeito.
Qual a sua meta?
Minha meta é mostrá-lo. Mostrar este Brasil que vive fora
do Brasil. E que vive dentro
de quem está lá fora. Revelar
as contradições do chamado
Primeiro Mundo que quer ser
o suprassumo da civilização,
mas não vive sem as contradições do Terceiro Mundo.
O protagonista assistiu?
Assistiu umas 20 vezes (risos). E adora. Ele só reclama
de uma cena em que mostro ele procurando o endereço no GPS. Depois de ver
o filme pela primeira vez. Um
filme em que eu escancaro
sua vida, ele fala: “Pode deixar tudo, adorei. Mas tira a
“Queria contar esta
história do ponto
de vista de quem
levanta cedo sob
um frio de -5°C.
De quem come um
marmitex com arroz
e feijão e, mesmo
com medo de ser
preso e deportado,
prefere sentir o
vento na cara a lavar
pratos”
cena do Ton Ton (o GPS).
O que os caras vão pensar
de mim? Que eu sou um motoboy amador?”
Que resposta você espera da
categoria para a sua obra?
Espero que se reconheçam
no Max. Um cara batalhador,
que, por falta de oportunidade ou por pura paixão, arrisca
sua vida para, como ele mesmo diz, “ajudar a movimentar
a economia do país”. Não sou
panfletária, mas acho ridículo criticar os motoboys e fingir que não se vê que, sem
eles, cidades como São Paulo e Londres entrariam em
colapso ou teriam de rever
seu ritmo de vida.
Motoprofissionais reúnem-se no fim de semana para cuidar das
motos e saborear um churrasco, em oficina de Londres
A revista do motociclista profissional
29
aceleramos
30
Yamaha Fazer YS250
Novo visual
com a qualidade
de sempre
por Jaime Nazário e Gisele Flores
A
Fazer 250 recebeu um novo design, um
“face lift” como se diz na indústria, e manteve sua mesma base de chassis, motor e
suspensão. Mais bonita e moderna, a moto
continua com o conforto e excelente relação
de custo-benefício, que sempre foi uma marca deste modelo da Yamaha.
Especialmente concebida para o mercado
brasileiro, a Fazer é considerada uma moto
de transição para quem vem de motos de
menor cilindrada como as de 125 cc. Seus
traços esportivos ficam por conta dos piscas
traseiros, que lembram uma “naked” de média cilindridada, do conjunto óptico maior e
rabeta com lanterna com LEDs.
Motor e desempenho
Por ter sido a primeira moto de sua categoria a contar com sistema de injeção eletrônica de combustível, a Fazer sustenta uma
boa confiabilidade em relação ao seu funcionamento e desempenho. A partida é sempre
A revista do motociclista profissional
31
aceleramos
Yamaha Fazer YS250
imediata, mesmo com temperaturas mais baixas, e a resposta à aceleração acontece sem falhas e de
forma suave e progressiva.
O motor continua o mesmo quatro
tempos com bom torque em rotação baixa, que proporciona boas
retomadas, apesar de ter mantido a potência máxima de 21 cv a
7.500 rpm.
Na cidade, a Fazer se sai muito
bem: seu motor vibra pouco e seu
escapamento é muito bem dimensionado, o que faz dela a moto de
250 cc mais silenciosa de todas, e
uma das mais econômicas. Em média, nos testes de consumo realizados, sua pior marca foi de 23,6
km/L e a melhor 29,8 km/L, números
bem expressivos para uma 250 cc.
32
ESPECIFICAÇÃO
Visual e conforto
Segundo uma pesquisa feita com usuários da Fazer,
constatou-se que o design
é um dos principais fatores
de avaliação e afinidade da
moto. Este foi um dos principais fatores que levaram a fábrica a dedicar tanta atenção
ao estilo da moto, uma vez
que, tecnicamente, a ­Fazer
já tinha boa aceitação.
Depois do novo visual, sua
característica mais marcante é o conforto. O posicionamento dos bancos, ­guidão
e pedaleiras proporciona
uma ergonomia maior, o
que causa menos cansaço para o piloto. O conforto
do banco e da ­suspensão
também considerou a carona, que se acomoda muito
bem atrás.
Novidades
As novidades técnicas ficam por conta da inclusão
de disco de 220 mm na roda
traseira e de um novo farol de maior luminosidade.
O painel agora tem incorporado um display digital repleto de informações que enche os olhos e traduz muita
modernidade para a moto,
tendo sido inspirado no da
Fazer 600.
Opinião
A nova Yamaha YS250 Fazer modelo 2011 ficou muito mais bonita e atrativa,
de visual mais agressivo e
aparência mais robusta. Tecnicamente não ocorreram
grandes mudanças. Isso não
­chega a ser negativo, porque a Fazer sempre foi reconhecida como uma moto
de boas qualidades, como
conforto, desempenho e economia. A Fazer 2011 é muito
confiável para uso no dia a
dia comum ou mesmo para o
trabalho do motoprofissional.
A revista do motociclista profissional
Comprimento total
2.065 mm
Largura total
745 mm
Altura total
1.065 mm
Altura do assento
805 mm
Distância entre eixos
1.360 mm
Peso seco
137 kg
Motor
4 tempos, OHC, refrigerado
a ar com radiador óleo, 2
válvulas
Cilindrada
250 cc
Diâmetro x curso
74,0 x 58,0 mm
Taxa de compressão
9.80:1
Potência máxima
21 cv a 8.000 rpm
Torque máximo
2,1 kgf.m a 6.500 rpm
Tanque de combustível 19,2 litros (4,5 reserva)
(reserva)
Câmbio
5 velocidades, engrenagem
constante
Quadro
Berço duplo de aço
Pneu dianteiro
100/80 17 M/C 52S
Pneu traseiro
130/70 17 M/C 62S
Freio dianteiro
Disco hidráulico de 282 mm
de diâmetro
Freio traseiro
Disco hidráulico de 220 mm
de diâmetro
Suspensão dianteira
Garfo telescópico
Suspensão traseira
Monoamortecida
Curso da suspensão 120 mm
dianteira
Curso da suspensão 120 mm
traseira
Cores
Preta, vermelha e roxa
33
seu osório
Pneu furou?
Conheça quais as melhores soluções de
acordo com seu tipo de pneu e de dano
O
fato de as motos não
terem estepe pode ser muito
desagradável para quem se
depara com um pneu vazio.
Não existe receita para evitar
os temidos furos, e sempre
há a possibilidade de que
eles venham a ocorrer, em
algum momento, por motivos variados.
A manutenção do pneu calibrado e as boas práticas de
direção, ao evitar buracos e
materiais pontiagudos, são
princípios básicos para todo
motociclista. Mas se, apesar
dessas práticas, o pneu furar, os produtos selantes po-
34
dem ser a melhor solução
antes de pensar em substituir seu pneu.
Selantes preventivos
São produtos à base de polímeros, aplicados antes que
o pneu fure. Os fabricantes
de pneus, porém, alertam
para o desbalanceamento
e outros problemas. “O objeto que causou o furo poderá permanecer no local e
causar outros inconvenientes, como a separação de lonas, que pode até inutilizar
o pneu”, alerta Paulo Rampon, que trabalha no setor
de Pesquisa e Desenvolvimento da Vipal Pneus.
Selantes curativos
São produtos que devem ser
aplicados depois do furo. No
caso de consertos com produtos de vulcanização a frio,
o próprio usuário, seguindo
as orientações de aplicação,
pode fazer o reparo. Ao escolher produtos que necessitem de vulcanização a quente, com temperatura, tempo e pressão controlados, o
ideal é procurar uma borracharia com equipamentos e
pessoas treinadas para isso.
Pneus com câmara
e sem câmara
A diferença básica entre
pneus com e sem câmara está em seu interior. “Os
pneus sem câmaras são produzidos com uma fina camada de borracha, denominada
liner, que possui alta impermeabilidade, fazendo com
que o ar não escape do seu
interior. Os pneus com câmara são fabricados sem liner,
portanto, para manter o pneu
inflado, existe a necessidade
da instalação de uma câmara
de ar”, explica Rampon.
Os pneus sem câmara não
estouram e, quando furam,
esvaziam-se lentamente ou
são vedados pelo próprio
prego. Os pneus com câmara esvaziam-se depressa e têm conserto um pouco mais complicado, pois
necessitam de remendos
na câmara. O baixo preço
da câmara faz a substituição valer mais a pena.
O pneu enfrenta pedras, detritos e
sujeira diariamente. Isso pode causar
desde um dano superficial até um
problema que inutilize seu pneu.
Então, se furou, fique esperto com
estas dicas:
As soluções curativas são indicadas
para pneus com câmara. Em pneus sem
câmara, uma boa solução provisória
é o macarrão, um tubo de borracha
aplicado sobre pressão no local do
A maneira de
cuidar de um
pneu furado
varia de
acordo com
a posição,
o tamanho
e as causas
do dano
furo. O principal fabricante
nacional é a Vipal.
Para rasgos grandes, uma
boa solução definitiva é
a vulcanização, a quente ou
a frio. Ela deve ser feita na
oficina. Reparar o pneu sozinho,
no entanto, é recomendado
somente para viajantes de
longas distâncias, e requer
muitos equipamentos.
Pergunte ao Seu Osório, envie suas dúvidas para o e-mail: [email protected]
A revista do motociclista profissional
35
sonho de consumo
Honda CB
600F Hornet:
Velocidade
e conforto
36
Especificações Técnicas (Sem Combined ABS)
Categoria
Motor
Potência máxima
Torque máximo
Diâmetro x curso
Alimentação
Relação de compressão
Sistema de ignição
Bateria
Farol
Sistema de partida
Capacidade do tanque
Transmissão
Transmissão final
I
nspirada nas motos esportivas do Mundial de Velocidade, a mais nova geração
CB 600F Hornet alia conforto
e alta performance, além de
trazer um design inovador.
Com um motor mais compacto e potente, a Hornet
ficou mais leve e fácil de
manejar, mas sem deixar
de lado os traços agressivos típicos do modelo street
sport naked. O conforto tanto do piloto quanto do garupa também ganhou mais
atenção no modelo, com
assentos mais ergonômicos e alças laterais.
Apesar de sua vocação esportiva, a moto também é
ideal para o uso urbano, devido à alta tecnologia utilizada no conjunto de suspensões e seu baixo consumo.
Suspensão dianteira
Suspensão traseira
Freio dianteiro
Freio traseiro
Pneu dianteiro
Pneu traseiro
Altura do assento
Altura mínima do solo
Chassi
Dimensões (c x l x a)
Entre-eixos
Peso seco
Cores
Preço
A revista do motociclista profissional
Naked
DOHC (Double Over
Head), 599,3 cm3, 4
cilindros, 16 válvulas,
arrefecido a líquido
102 cv a 12.000 rpm
6,53 kgf.m a 10.500 rpm
67,0 x 42,5 mm
Injeção eletrônica de
combustível – PGM – FI
12,0 : 1
Eletrônica digital
12V – 8,6 Ah
55/55W (baixo/alto)
Elétrica
19 litros
6 velocidades
Corrente com anéis de
vedação
Telescópica invertida, 41
mm de diâmetro e 120
mm de curso
Monoamortecida, 128
mm de curso e sete
regulagens de pré-carga
da mola
Discos duplos flutuantes
de 296 mm e cáliper de
dois pistões
Disco simples de 240
mm com cáliper de
pistão simples
120/70 – ZR17 M/C
180/55 – ZR17 M/C
804 mm
135 mm
Diamond Frame
(Alumínio)
2.085 x 760 x 1.090
1.435 mm
173 kg (versão
Standard) 177 kg
(versão ABS / CBS)
Amarela metálica e preta
R$ 33.260,00 (versão
Standard) e R$ 36.680,00
(versão ABS / CBS)
37
nas pistas
Ela para
o trânsito
Repórter de uma revista e um site dedicados ao motociclismo,
personal trainer e apaixonada por grandes cilindradas.
Conheça a mulher que viaja o Brasil sobre duas rodas
P
aulistana de 31 anos,
Eliana Malizia ainda se lembra de quando adquiriu sua
primeira moto. “Aos 18 anos,
comprei uma scooter, para
ir ao trabalho, à faculdade e
à academia.” Com o tempo,
ganhou confiança, trocou de
motocicleta e seguiu destinos cada vez mais distantes.
Hoje, ela viaja pelo Brasil
sobre gigantes de grandes
cilindradas. O hobby virou
mais uma de suas profissões – é graduada em Educação Física e atua como
personal trainer. Passou a
ser repórter de uma coluna da revista Moto Adventure e colaboradora do site
Mulher ao Volante. “Escrevo
toda a rota dos lugares por
onde passo e sempre colo-
38
co a visão feminina nestes roteiros”, explica.
No dia a dia, Eliana não larga a scooter. Mas,
na hora de fazer reportagens, assume o guidão de máquinas como Mt 03, Ninja 250r,
Vmax, Shadow, Harley, para explorar o interior de estados como São Paulo, Minas e
Rio de Janeiro. Em busca de pontos turísticos, sempre curte um passeio perto da natureza. “Gosto de fazer trilhas que me levam
a cachoeiras”, conta.
As voltas que esta aventureira já deu não
se resumem ao território nacional. Eliana
morou em Los Angeles, Califórnia. Lá, teve
uma zx600 preta com a qual caiu na estrada e conheceu Las Vegas, São Francisco e
Santa Bárbara. “Vi grupos de mulheres harlystas em Vegas. Não sei se lá existem mais
grupos de mulheres motociclistas. Mas nunca vi uma circulando de moto no dia a dia
da cidade”, lembra.
O que chamou mais a atenção nos EUA?
“A educação no trânsito. Lá, quando um muda
de faixa, sempre dá seta e olha para trás. É
uma regra que se aprende no treinamento
para tirar a licença de motorista. Eu tirei e
passei sem entender inglês”, revela.
Com todo este gás, a moça acredita que preconceito e machismo no trânsito são coisas
do passado. “Percebo olhares admirados das
pessoas ao nos verem pilotando grandes
motos”, diz. Não só grandes motos. “Organizei um passeio para mulheres de scooter em
São Paulo e, literalmente, paramos o trânsito.”
Reforçando essa ideia, o site Mulher ao Volante leva informação sobre carros, motos,
dicas de pilotagem e temas ligados ao universo feminino, como beleza e fitness. “Muitas têm medo de dirigir moto e escrevo no
site para servir como apoio”, afirma.
O sonho dessa contadora de histórias é ter
mais tempo para fazer viagens incríveis. A começar por Punta del Este, no Uruguai. Para
Eliana, o motociclismo representa liberdade
saudável, que permite sair da rotina, conhecer novos lugares, hábitos e culturas. “Posso
experimentar, um pouco, a sensação de voar.”
A revista do motociclista profissional
39
crescendo na vida
Precisa-se de
motoprofissional
Empresas estão em busca de pessoal
qualificado, com experiência, mínimo de dois
anos de carteira e com registro na função
40
A revista do motociclista profissional
41
crescendo na vida
N
o Brasil, há cerca de
2 milhões de motoprofissionais. O crescimento de
empresas especializadas
em serviços de entrega se
deve à saturação do trânsito
e à condição econômica favorável que exigem cada vez
mais rapidez e segurança.
“Devido à regulamentação
do setor, cada vez mais as
empresas investem em qualificação de motoboy e isso
ajuda a mudar a cara do setor”, afirma o presidente do
Sindimoto SP, Gilberto Almeida dos Santos, o Gil.
Empresários confirmam o
aumento na demanda de
quase 30% a mais do que
o normal. São muitas vagas,
mas quem quer acompanhar
o mercado precisa estar de
olhos bem abertos à concorrência, de olho no aprimoramento dos profissionais e no
desejo dos clientes.
Qualificado
Estão em alta os motoprofissionais qualificados, maiores
de 21 anos, com experiência, dois anos de carteira de
motociclista e que conhecem
a cidade como a palma da
mão. Os contratantes con-
42
Ganha o empregador que
oferece facilidades como
atendimento imediato,
funcionários capacitados
e uniformizados e tem
sistema de comunicação
digital. Diversidade
de serviços, como
entrega 24 horas e maior
cobertura de regiões,
também determinam a
escolha do cliente.
fessam: não é fácil encontrar profissionais com todos
esses requisitos.
“No início, o motoboy fazia
a entrega sem se importar
com quem estava pedindo.
Hoje, tentamos personalizar
nosso atendimento. Sabemos que cada cliente funciona de uma maneira”, explica Larissa Hack, gerente
da C.A.R. Express, empresa
de motofrete de Porto Alegre (RS) que trabalha com
profissionais uniformizados.
Com a formalização do
setor, a necessidade de profissionalizar os entregadores
aumentou. “Em 1995, o mercado era bastante ­informal
No Brasil, cerca de
3,5 mil municípios
permitem a atividade
de mototáxi
e praticamente toda contratação era feita diretamente
entre prestadores e empregados, sem qualquer relação empregatícia. Hoje esta
realidade mudou”, diz Marcelo Martini, Diretor de Desenvolvimento da Speedy
Service Logística S.A., que
presta serviço para grandes
empresas de transportes de
documentos e delivey, entre elas a rede de fast-food
McDonald’s. “Estamos atentos no recrutamento e na seleção dos profissionais, prin-
cipalmente no que
diz respeito a antecedentes criminais e experiência profissional.”
Mototáxi
Michele de Fátima Martins,
28 anos, encontrou a solução para o desemprego
no Mototáxi Vermelhinho,
em Poços de Caldas (MG).
Há dois anos, ela leva pessoas na garupa da sua 150.
“Bastante gente me procura
porque mulher é mais cuidadosa para carregar crian-
A revista do motociclista profissional
ça, comprar remédio, etc.”, diz.
O curso de Direção
Defensiva para transporte de passageiro é obrigatório. Além desse requisito,
­pede-se atestado de bons
antecedentes, moto com no
máximo cinco anos de uso e
mínimo de dois anos de carteira. A aparência também
conta. “Brigo com meus meninos para fazerem a barba,
o cabelo”, fala Sônia Regina
Moras, gerente da empresa. Ela conta que no ­início
43
crescendo na vida
Empresas preferem
profissionais experientes,
com segundo grau e
maiores de 21 anos
44
Chico Brasil Perfil
As empresas que fazem
terceirização de motofretes
dominam o mercado. Confira
os números:
• 3% ao ano é o crescimento de
companhias formais, desde
2007, segundo o IBGE
• 4,4 milhões de empresas estão
dentro do Cempre (Cadastro
Central de Empresas)
• 25% dos motoprofissionais de
São Paulo são motofretistas
de pequenas cargas
• 53% têm entre 18 e 29 anos
• 40% possuem escolaridade
até o ensino fundamental
• 54% pilotam de 100 a 250
km por dia
Adailton de Jesus, motoprofissional com inglês fluente
do ano a demanda costuma
cair – “às vezes sobra motoqueiro e falta corrida” – e
que a maioria dos profissionais que saem migra para
outras áreas.
Bilíngue
Administração de gestão de
serviços, informática, curso
superior incompleto em Biomedicina e inglês fluente.
É com esse currículo que
Adailton de Jesus consegue
fazer diferença no mercado
de motoprofissionais. “Esse
investimento me tornou uma
pessoa comunicativa. Sei me
expressar bem e entender
as necessidades dos clientes em vários seguimentos.
Tudo isso empregado numa
profissão que eu particularmente adoro: motoboy”,
conta. E para quem acredita que não há necessidade
de se aprimorar na carreira,
ele rebate: “Devido à minha
boa qualificação, desde que
eu comecei a trabalhar eu
nunca fiquei desempregado.
Não sei nem o que é isso.”
A revista do motociclista profissional
• 59% pilotam 9 horas ou mais
por dia
• 60% dos motofretistas
mantêm vínculo de trabalho
formal com empresas do setor
• 80% deles trabalham exclusivamente nesse tipo
de serviço
(Fonte: IBOPE/CET)
45
moto click
respeita o motoboy!
Motorista conscieixnte
caba, SP
de
Lucas Ale o Soro
Todo
do ama a mag
motocicletamun
rela:
ad
ap
tada pa
Pedro Silva da
Zona Sul dera deficientes
São Paulo, SP
Mototaxista em Goiana, PE
Por Jaqueline Moura
Paixão pela gar
desde cedo upa
ça
A união faz a forAG
M em Brasília, DF
x
e
Fl
de
Re
e
p
ui
eq
da
s
re
do
Vende
46
cinema
gra, RJ
Cena deia de Ponta Ne
ias na Pra
Rodrigo D
Lev
David Franacndo a solução
isco de Goia
na, PE
48
A revista do motociclista profissional
49
divirta-se
Lugares campeões!
Falta pouco para o mais importante evento de futebol do planeta. No dia
11 de junho, acontece a abertura da Copa do Mundo na África do Sul.
Para curtir toda a emoção da seleção com os amigos, elegemos alguns
dos melhores e mais tradicionais bares do país:
La Cancha Sports Bar
Inaugurada na Copa de 2006, a casa conta
com dois telões e dez televisões de 42
polegadas. No cardápio, além do chope
gelado, há petiscos como batata frita,
mandioca, pasteizinhos e sanduíches.
Rua Pium - I, 1122 – Sion –
Belo Horizonte – MG
www.lacancha.com.br
Cervejaria Mangueira
O local conquista por seu atendimento
de qualidade. Em uma ampla varanda,
três telões e duas TVs exibem os jogos.
No cardápio, cerveja gelada, espetinhos,
caldos e carnes na chapa.
Rua R-11, 895 – Setor
Oeste – Goiânia – GO
www.cervejariamangueira.com.br
50
Bar O Torcedor
Localizado no térreo do estádio do
Pacaembu, o bar possui 23 televisões
de LCD espalhadas pelo ambiente com
transmissão exclusiva de partidas de futebol
e fotos de torcedores nas paredes. O chope
Brahma é tradição entre os frequentadores.
Praça Charles Miller –
Pacaembu – São Paulo – SP
www.barotorcedor.com.br
Alzirão
Nas ruas, grandes telões concentram
uma multidão que se une para torcer
pela seleção, com fitas, apitos e muita
alegria. O local costuma reunir mais
de 30 mil pessoas por jogo.
Rua Alzira Brandão –
Rio de Janeiro – RJ
Se dirigir,
não beba
Segundo o Departamento
de Trânsito (Detran), mais
da metade dos acidentes
é causada por motoristas
embriagados. Assim, se
for beber mais do que uma
latinha de cerveja (limite
estabelecido pela Lei Seca),
siga nossas dicas:
• Alimente-se bem antes de
beber. Os efeitos do álcool
são mais fortes se você
estiver em jejum.
• Para cada dose ingerida,
espere uma hora para que
o álcool seja diluído pelo
organismo.
• Opte por bebidas
não alcoólicas, como
refrigerantes, cervejas
sem álcool, sucos e
água mineral.
• Não dirija nem dê carona
se tiver ingerido bebida
alcoólica em excesso.
• Deixe a moto em um
local seguro e procure
alternativas de transporte:
pegue carona, um ônibus
ou táxi.
Feito para uma espécie
que vive no asfalto.
Pneus IRA
Kits relação
transmissão IRA
Tudo para sua moto.
Câmaras de ar IRA
Sapatas e pastilhas
de freio IRA
Na moto
com você.
A IRA é fornecedora oficial:
ira.com.br

Documentos relacionados