UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

Transcrição

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
U NI V E R S ID A DE F EDE RAL
DE
P E RN AM B U C O
CENTRO EE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS
ESCOLA DE ENGENHARIA DE PERNAMBUCO
DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA
COLETÂNEA DE RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS, SOBRE
ORGANISMOS AQUÁTICOS, POR PASSAVANTE & CIA.
(1971-2007)
JOSÉ ZANON DE OLIVEIRA PASSAVANTE.
RECIFE
2007
Apoio financeiro para a edição:
AGRADECIMENTOS
Coletânea de resumos publicados em eventos, sobre
organismos aquáticos, por Passavante & Cia (1971-2001)
José Zanon de Oliveira Passavante. -- Recife: UFPE /
Departamento de Oceanografia, 2002.
v.
1 – Oceanografia; 2 – Resumos. 3 – Oceanografia Biológica; 4
– Limnologia; 5 – Plâncton; 6 – Nécton; 7 – Bentos; 8 –
Fitoplâncton; 9 – Zooplâncton; 10 – Microalgas; 11 –
Macroalgas; 12 – Fanerógamas marinhas; 13 – Fungos
aquáticos; 14 – Climatologia; 15 – Hidrologia; 16 – Mamíferos
marinhos.
Passavante, José Zanon de Oliveira.
574.5 CDU( 2a.ed.) UFPE
574.92 CDD(20a.ed.) BC-99-049
AGRADECIMENTOS
¾ A Deus, que através da sua infinita bondade me colocou nesse Mundo, para
que pudesse ajudar aos outros. Ajudar dando a mão, ajudar orientando e
sendo orientado, ajudar dando uma palavra ou simplesmente estando ao lado.
Obrigado Senhor;
¾ ao que chamo de Cia., na realidade a todos os meus colegas que a quatro, seis
ou mais mãos juntas desenvolvemos a grande custo os trabalhos que geraram
estes resumos;
¾ a minha família, especialmente a Maria, minha mãe, pois mesmo sem
entender direito, mesmo com saudades e preocupações de uma mãe, ficava
feliz quando eu viajava para participar dos eventos. Posteriormente, já
casado, outros seres que participam da minha vida, tentam compreender às
minhas idas e vindas aos eventos. Renatta Caroline, uma das minhas filhas,
um desses seres, merece um agradecimento especial pela sua participação
direta na digitação da maioria dos resumos que constituem esta coletânea;
¾ à minha família cientifica, constituída não só pelas 106 pessoas que
trabalharam nas pesquisas e publicaram os resumos, mais pela minha mãe
científica, Dra. Enide Eskinazi Leça, que me adotou, isto é, me orientou
quando cursava apenas o terceiro semestre do Curso de Graduação em
História Natural e meu pai científico Dr Clóvis Teixeira, que me aceitou para
fazer o Curso de Doutorado em Oceanografia. Como toda a família após
maduro gerei filhos e netos, isto é, orientandos e orientandos dos meus
orientandos. Com cada um deles, deixamos a palavra, o conhecimento e o
calor humano. Hoje ainda tenho vários desses filhos, que ainda estão no inicio
da sua caminhada, porém como pai, estarei sempre junto a eles para ajuda-los
em suas jornadas.
¾ à Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Comissão Nacional de
Energia Nuclear – CNEN, Fundação de Apoio a Pesquisa de Pernambuco FACEPE e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico - CNPq, como instituições fomentadoras do desenvolvimento
científico, pelos apoios financeiros, cobrindo parcialmente as despesas das
viagens. O apoio dessa última, por exemplo, permitiu dar meia volta ao
Mundo, chegando até Shimizu no Japão;
PREFÁCIO
anon Passavante sempre foi uma pessoa determinada: sempre
buscando um objetivo, sempre tentando a realização de uma meta. È
assim que eu o vejo, desde os idos de 1968, quando ainda estudante de
graduação, iniciou seus estudos em Oceanografia. Não foi fácil, pois na época
também acumulava a profissão de bancário e contava, ainda, com o atropelo
da sede do Instituto Oceanográfico (hoje Departamento de Oceanografia)
localizar-se longe do centro da cidade, o que o obrigava a uma cansativa
jornada todos os dias. Mas isto, o que seria um empecilho para outros alunos
tornou-se para ele um objetivo, que não decepcionou aqueles que na época lhe
apoiaram. Mostrou a todos que o amor é um grande incentivo, pois foi seu
amor à Oceanografia que o fez chegar, hoje, no alto de sua carreira,
comprovada pela publicação dessa Coletânea.
Z
Zanon Passavante sempre buscou o ideal e soube, como ninguém,
compreender o real sentido da Oceanografia, ou seja, vê-la como uma ciência
interdisciplinar, onde o pesquisador necessita de várias armas para entender
seus fundamentos. A leitura da Coletânea remete os leitores aos vários ramos
da Oceanografia, quer seja pelo diversificado conteúdo, quer seja pela
quantidade de informações que apresenta. É um livro, pode-se dizer,
cosmopolita e seu conteúdo reflete a personalidade marcante do autor, que não
mediu esforços e ultrapassou todas as barreiras para mostrar a Oceanografia do
nordeste brasileiro, nas diferentes partes do mundo.
Zanon Passavante mostra com mais esta publicação que a sua seara é a
“produção”, no sentido amplo da palavra. Não se conteve em apenas trilhar os
caminhos da produtividade primária dos ecossistemas, mas também deixar
claro as interligações da vida no mar. Foi seu sentido astuto que o fez
compreender que Oceanografia se faz através de vários caminhos.
Zanon, agradeço o convite para prefaciar esse livro. Seu gesto representa o
fruto de uma amizade sólida, antiga e eu me incluo entre os tantos amigos que
você soube cultivar durante esses anos. Espero que seu exemplo sirva de lição
aos jovens, que hoje também com grandes dificuldades, tentam compartilhar a
labuta diária com o estudo da Oceanografia. Seu exemplo, por certo, será
refletido nos seus atuais “filhos e netos”.
Enide Eskinazi Leça
EPÍGRAFE
E disse Deus: Haja uma expansão no meio das
águas, e haja separação entre águas e águas.
E fez Deus a expansão e fez separação entre as
águas que estavam debaixo da expansão e as águas
que estavam sobre a expansão. E Assim foi.
E chamou Deus à expansão Céus, e foi assim à
tarde e a manhã o dia segundo.
E disse Deus: ajuntem-se as águas debaixo dos
céus num lugar; e apareça a porção seca. E Assim foi.
E chamou Deus à porção seca de Terra; e ao
ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus
que era bom.
GÊNESES c. 1 v. 6-10.
SUMÁRIO
Pág.
Agradecimentos
Prefácio
Epígrafe
Resumo
Abstract
CAPÍTULO 1 – ÍNDICE DA CIA. (AUTORES)
CAPÍTULO 2 – ÍNDICE DOS RESUMOS POR ÓRDEM CRONOLÓGICA INVERSA
CAPÍTULO 3 – ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO
CAPÍTULO 4 – RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
CAPÍTULO 5 – TÍTULOS DOS EVENTOS
CAPÍTULO 6 – ÍNDICE REMISSIVO
OBJETIVOS
DE QUE TRATA O LIVRO
sse livro, na realidade, como o próprio nome sugere, reúne uma
coletânea de cento e sete resumos de todos os trabalhos, publicados na
íntegra (Anais) ou somente em Resumos, apresentados nos mais diversos eventos e
em pontos geográficos bastantes diferentes, que inclui os três continentes, no decorrer
de trinta e um anos (1971-2001). Isto inclui toda a minha vida científica, neste
período, indo desde a fase de estagiário (graduando) até o presente momento. Por que
escreve-lo? Porque, essa diversidade de locais onde são realizados os Congressos ou
outras reuniões científicas, dificultam o acesso de especialistas interessados em tais
publicações. E o que contém? Contém resumos publicados em eventos que vão desde
a micologia (fungos aquáticos) com 2,75%, passando pela Limnologia, 3,67% dos
trabalhos (algas perifíticas, fitoplactônicas: taxonomia e produção e ecologia),
culminando com a Oceanografia (91,74%). Em Oceanografia existem trabalhos
distribuídos nas áreas da Oceanografia Meteorológica (Climatologia, com 3,17%) e
como há uma interação entre os entre a produção fitoplanctônica, e os fatores bióticos
e abióticos, dentro de cada pesquisa não deixa de existir alguns parâmetros da
Oceanografia Química e da Oceanografia Física. Porém a maior parte dos resumos
estar dentro da Oceanografia Biológica (80,95%), com trabalhos de Plâncton
(60,58%) Nécton (9,62%) e Bentos (29,80%). Abrange, portanto, quase todas as
áreas, mesmo que seja apenas um ou dois resumos, que incluem desde produção das
microalgas, minha especialidade, até mamíferos marinhos. O índice por autor,
relacionando os nomes dos 106 autores/co-autores que se envolveram diretamente nas
pesquisas e apresentações nos 63 eventos; os índices: por assunto; por congresso e
finalmente o índice remissivo que levam o leitor a uma melhor localização do assunto
de seu interesse. Acredito que valeu a pena tê-lo escrito.
E
OBJETIVOS
OUTROS
3,70%
LIMNOLOGIA
4,63%
OCEANOGRAFIA
91,67%
Distribuição dos trabalhos apresentados em eventos (19712001), de acôrdo com a área
BENTOS
28,28%
PLÂNCTON
61,62%
NECTON
10,10%
Distribuição dos trabalhos apresentados em
eventos (1971-2001), na área da oceanografia
biológica
Oc.Química
Oc.
16,95%
Meteorológi
ca
3,39%
Oc. Física
1,69%
Oc.
Biológica
Distribuição dos trabalhos apresentados em
76,27%
eventos
(1971-2001), de acôrdo com a área
Oc.
Geológic
1,69%
ABSTRACT
his book, as the name suggests, is a collection of one hundred and seven
Abstracts, presented in different meetings and places, including three
continents along thirty one years (1971-2001). This includes all my scientific life,
since a trainer (as a graduation student) until the present. Why to write it? Because,
the diversity of places where the Congresses and Scientific Meetings were done make
it difficult for the specialists interested in these publications to assess them. And what
they contain? They contain abstracts published in meetings like Micology (aquatic
fungi) with 2.75%, Limnology, 3.75% (periphytic algae, phytoplankton: taxonomy,
production and ecology) and Oceanography (91.74%). In Oceanography there are
abstracts about Meteorological Oceanography (Clime, with 3.17%) and as there is
interactions between the primary production and the other biotic and abiotic
parameters, in each research it is presented some Chemical and Physical
Oceanography data. Although, most abstracts are about Biological Oceanography
(80.95%), with Plankton abstracts (60.58%), nekton (9.62%) and Benthos (29.80%).
They embrace many subjects, even with only one or two abstracts, including since
microalgae production, my specialization, until marine mammals. The author index
lists the 106 authors and co-authors which are directly related to the research and
presentations in 63 meetings; the index: by subject; by Congress and a remissive
index are supplied to make easy the subject localization. I believe it was worth to
write it.
T
ABSTRACT
OUTROS
3,70%
LIMNOLOGIA
4,63%
OCEANOGRAFIA
91,67%
Distribuição dos trabalhos apresentados em eventos (19712001), de acôrdo com a área
BENTOS
28,28%
PLÂNCTON
61,62%
NECTON
10,10%
Distribuição dos trabalhos apresentados em
eventos (1971-2001), na área da oceanografia
biológica
Oc.Química
Oc.
16,95%
Meteorológi
ca
3,39%
Oc. Física
1,69%
Oc.
Biológica
Distribuição dos trabalhos apresentados em
76,27%
eventos
(1971-2001), de acôrdo com a área
Oc.
Geológic
1,69%
CAPÍTULO 1
ÍNDICE DA CIA. (AUTORES)
Clique no autor para visualizar o resumo
C
A
ABREU, César M. CANHOS, Vanderlei Perez
Adauto Ivo Milanez Carmem Medeiros de Queiroz
Adilma de Lourdes Montenegro Cocentino CARMO, J. L.
MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque CAVALCANTI, Maria Auxiliadora de
Aldineide de Alcântara Velho Barretto
Queiroz
Alessandra Prates Botelho CAVALCANTI, Okite Nyria
AMANCIO, Felipe Cunha César M. Abreu
AMARAL, Fernanda Duarte CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo
Ana Carolina do Nascimento Souza
Branco
ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas CHAMIXAES-LÓPEZ, Cláudia
Andrés Omar Mansila
Castelo Branco
Antônio Álamo Feitosa Saraiva CHELLAPPA, Naithirithi
Antônio Carlos Mariz Beltrão
Tiruvenkatachary
Antônio de Lemos Vasconcelos Filho Cláudia Batista Castelo Branco
ARAGÃO, José Oribe Rocha do
Chamixaes
Ariadne do Nascimento Moura Cláudia Castelo Branco Chamixaes
Augusto Knoechelmann
López,
AURELIANO, Joana Teresa Cláudia V. Silva
Cláudio C. Bartolomeu
B
BALTAR, Solma Lúcia de Araújo COCENTINO, Adilma de Lourdes
BARRETO, M. C.
Montenegro
BARROS NETO; Benício de COSTA, Kátia Muniz Pereira da
BARTOLOMEU, Cláudio C. COSTA, Leonor Maia
BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz COSTA, Maria Aliete Medeiros
Benício de Barros Neto Cristine Louise Braun Moraes
BOTELHO, Alessandra Prates
D
Bruno Machado Leão D. M. F. Gomes
C
D. M. Lima
C. L. Sant’Ana DAMASCENO, M. P.
CAPÍTULO 1
CIA. (AUTORES)
D
F
Dilma Aguiar do Nascimento Flávio José Lindolfo Ferreira Sobra
Dilma Aguiar do Nascimento Vieira FONSECA, Raquel Suiêne da
Dilma Bezerra Fernandes de Oliveira FONSÊCA–GENEVOIS, Verônica da
Dinalva de Sousa Guedes FRANCA, Luci Moreira de Barros
DUARTE, Marta Maria Menezes Bezerra Francinete F. Lacerda
DUTRA, Vlome Ribeiro Sotero
G
GARCIA, Pablo R.
E
Eleni N. Malagutti Geber Barbosa de Albuquerque Moura
Enide Eskinazi Leça Gilmara Tadeusa das Chagas Andrade
ESKINAZI-LEÇA, Enide GOMES, D. M. F.
Eugênia Cristina Gonçalves Pereira GOMES, Núbia Abrantes
Grácia Maria Bártholo Maranhão
F
Fábia de Oliveira Luna GUEDES, Dinalva de Sousa
Fabiana Cerqueira Nogueira de Sá GUIMARÃES, Karine Matos
Fabíola Medeiros
I
FEITOSA, Fernando Antônio do Iara Correia Lins
Nascimento Inaldo do Nascimento Ferreira
Felipe Cunha Amancio Ioneide A. de Souza
Fernanda Duarte Amaral Isabel Maria de Araújo Pinto
FERNANDES, M. J. S. Ise de Gorete Silva
FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo
J
Fernando Antônio do Nascimento Feitosa J. L. Carmo
Fernando Lima Joana Teresa Aureliano
Fernando Luis Emerenciano Medeiros José Edson da Silva
Fernando Pimentel José Oribe Rocha do Aragão
FERREIRA, Flaviano F. José Zanon de Oliveira Passavante
FERREIRA, Inaldo do Nascimento
K
FERREIRA, Maria Aparecida. F. Karine Matos Guimarães
FERREIRA, Rodolpho Madisson Salles Kátia Muniz
Flávia R. Lacerda Kátia Muniz Pereira da Costa
Flaviano F. Ferreira KNOECHELMANN, Augusto
CAPÍTULO 1
CIA. (AUTORES)
L
M
KOENING, Maria Luise Maria de Fátima P. de Sá
LACERDA, Flávia R. Maria Fernanda Pimentel
LACERDA, Francinete F. Maria Luise Koening
LACERDA, Sirleis Rodrigues de Maria Odete Parente Moreira,
LEÃO, Bruno Machado Maria Salete Ribeiro de Santana
NEUMANN-LEITÃO, Sigrid Marilene Felipe Santiago
Leonor Maia Costa Marta Maria Menezes Bezerra Duarte
LIMA, D. M. Maryse Nogueira Paranaguá
LIMA, Fernando MATOS, Maria das G. N.
LIMA JR, S. S. Mauricio Gaspari Resureição
LIMA, Régis Pinto de MEDEIROS, Fabíola
LINS, Iara Correia MEDEIROS, Fernando Luis
LOUREIRO, S. T. A.
Emerenciano
Luci Moreira de Barros Franca MILANEZ, Adauto Ivo
LUNA, Fábia de Oliveira MONTE, Suzana Suelene Jatobá do
MORAES, Cristine Louise Braun
M
M. A. de S. Souza MOREIRA, Maria Odete Parente
M. C. Barreto MOURA, Ariadne do Nascimento
M. J. S. Fernandes MOURA, Renaldo Tenório de
M. P. Damasceno MUNIZ, Kátia
MACÊDO, Sílvio José de
N
MALAGUTTI, Eleni N. Nádja Lins Silva
MANSILA, Andrés Omar Naithirithi Tiruvenkatachary Chellappa
MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo NASCIMENTO, Dilma Aguiar do
Maria Aliete Medeiros Costa NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma
Maria Aparecida de Araújo Fernandes
Aguiar do
Maria Aparecida F. Ferreira NEUMANN-LEITÃO, Sigrid
Maria Auxiliadora de Queiroz Cavalcanti NEVES, R. P.
Maria da Glória Gonçalves da Silva Cunha Núbia Abrantes Gomes
Maria das G. N. Matos
CAPÍTULO 1
CIA. (AUTORES)
S
O
Okite Nyria Cavalcanti SANTIAGO, Marilene Felipe
OLIVEIRA, Dilma Bezerra Fernandes de SANTOS-FERNANDES, Terezinha
Pablo R. Garcia
Lúcia dos
SARAIVA, Antônio Álamo Feitosa
P
PARANAGUÁ, Maryse Nogueira Sigrid Neumann Leitão
PASSAVANTE, José Zanon de.Oliveira SILVA, Cláudia V.
Pedro Ramirez Garcia SILVA, Ise de Gorete
PEREIRA, Eugênia Cristina Gonçalves SILVA, José Edson da
PEREIRA, Sônia Maria Barreto SILVA, Nádja Lins
PIMENTEL, Fernando SILVA, Valdinete Lins da
PIMENTEL, Maria Fernanda SILVA-CUNHA, Maria da Glória
PINTO, Isabel Maria de Araújo
Gonçalves da
Sílvio José de Macêdo
Q
QUEIROZ, Carmem Medeiros de Sirleis Rodrigues de Lacerda
SOBRAL, Flávio José Lindolfo
R
R. de S. Rodrigues
Ferreira
R. P. Neves Solma Lúcia de Araújo Baltar
RAMIREZ GARCIA , Pedro Sônia Maria Barreto Pereira
Raquel Suiêne da Fonseca SOUZA, Ioneide A. de
Régis Pinto de Lima SOUZA, M. A. de S.
Renaldo Tenório de Moura SOUZA, Sandra Rejane de
RESUREIÇÃO, Mauricio Gaspari SOUZA; Ana Carolina do Nascimento
Rodolpho Madisson Salles Ferreira Suzana Suelene Jatobá do Monte
RODRIGUES, R. de S.
T
Terezinha Lúcia dos Santos Fernandes
S
S. S. Lima Júnior
V
S. T. A. Loureiro Valdinete Lins da Silva
SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira de Vanderlei Perez Canhos
SÁ, Maria de Fátima P. de VASCONCELOS FILHO, Antônio de
Sandra Rejane de Souza
Lemos
SANT’ANA, C. L. VELHO-BARRETTO, Aldineide de
SANTANA, Maria Salete Ribeiro de
Alcântara
CAPÍTULO 1
CIA. (AUTORES)
V
V
Verônica da Fonseca Genevois Vlome Ribeiro Sotero Dutra
CAPÍTULO 1
INDICE DOS RESUMOS POR ORDEM INVERSA DE PUBLICAÇÃO
1.
2. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; DUARTE, Marta Maria Menezes
Bezerra; SILVA, Valdinete Lins da; COCENTINO, Adilma de Lourdes
Montenegro; SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira de; SANTIAGO, Marilene
Felipe; LIMA, Fernando. Avaliação sazonal da disponibilidade da
biomassa das algas arribadas em Piedade (Jaboatão dos Guararapes,
Pernambuco). In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9.,
2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 56.
Página
3. CHELLAPPA, N. T., COSTA, M. A. M., DAMASCENO, M. P.;
PASSAVANTE, J. Z. O. Phytoplankton community structure from
hypersaline regions of Galinhos, Rio Grande do Norte State, Northeast
Brazil. In: PLANKTON SYMPOSIUM, 2001. Espinho. Preoceedings ...
Espinho: 2001. p. 126
Página
4. MORAES, Cristine Louise Braun; SOUZA, Sandra Rejane de; COSTA,
Maria Aliete Medeiros; CHELLAPPA, Naithirithi Tiruvenkatachary;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Studies on diatom populations in
relation to salinity variation from hypersaline regions of Galinhos, Rio
Grande do Norte, Brazil. In: PLANKTON SYMPOSIUM, 2001. Espinho.
Preoceedings... Espinho: 2001. p. 124
Página
5. LOUREIRO, S. T. A.; CAVALCANTI, M. A.; NEVES, R. P.;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Ocorrência de leveduras nas
praias de Casa Caiada e Barro Novo, Olinda, PE. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE MICOLOGIA, 3. 2001. Águas de Lindóia. Resumos...
Águas de Lindóia: 2001. p. 58
Página
6. GOMES, D. M. F.; CAVALCANTI, M. A. Q.; FERNANDES, M. J. S.;
LIMA D. M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Isolamento de
fungos filamentosos nas praias de Casa Caiada e Bairro Novo, Olinda, PE.
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICOLOGIA, 3. 2001. Águas de
Lindóia. Resumos... Águas de Lindóia: 2001. p. 58
Página
7. CAVALCANTI, Okite Nyria; MONTE, Suzana Suelene Jatobá do;
NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira. O Estudo do plâncton no Ensino Fundamental II. In:
CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal.
Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 79
Página
6
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
8. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
PEREIRA, Sônia Maria Barreto; RAMIREZ-GARCIA Pedro; BARRETO,
M. C. Intervalo Plastocrono - Ferramenta para determinação da idade, da
estrutura etária e de problemas ambientais em prados de fanerógama marinha
Halodule wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no Litoral Norte de
Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9.,
2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 88
Página
9. AURELIANO, Joana Teresa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Balneabilidade das praias de Pernambuco. O Núcleo Metropolitano. In:
CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal.
Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 27
Página
10. LEÃO, Bruno Machado; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVACUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira
de; SANTIAGO, Marilene Felipe. Biomassa fitoplanctônica da praia de
Piedade (Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco) no período chuvoso. In:
CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal.
Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 14.
Página
11. FERREIRA, Inaldo do Nascimento; VELHO BARRETTO, Aldineide de
Alcântara; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA-CUNHA, Maria
da Glória Gonçalves da; MUNIZ, Kátia. Fitoplâncton da praia do Rio Doce
(Olinda, Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO NORDESTINO DE
ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 51.
Página
12. PINTO, Isabel Maria de Araújo; MILANEZ, Adauto Ivo; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira; CANHOS, Vanderlei Perez; MALAGUTTI, Eleni
N.. Aspecto hidrológico do rio Una do Prelado, estação ecológica de JuréiaItatins. São Paulo, Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE
ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 23
Página
13. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira; FONSECA-GENEVOIS, Verônica Gomes da; FONSÊCA, Raquel
Suiêne da. Variação sazonal da biomassa microfitobentônica da área recifal
de Porto Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In: CONGRESSO
NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001.
CD-ROM. 45.
Página
14. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; FONSÊCA-GENEVOIS, Verônica
da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; BOTELHO, Alessandra Prates.
Meiofauna da área recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In:
BIOINC. 2001. Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 2001.
Página
15. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento; LINS, Iara Correia; SILVA-CUNHA, Maria da Glória
Gonçalves da. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma,
Pernambuco): Produtividade e hidrologia. In: CONFERENCE
7
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE:
CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife: CD-ROM. 2000. p.1-34.
Página
16. DUARTE, Marta Maria Menezes; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
MEDEIROS, Fabíola; ABREU, César M. PIMENTEL; Maria Fernanda;
SILVA, Valdinete L. Avaliação da influência do pH na presença de ferro e
zinco e da quantidade de alga na biointeração chumbo/macroalga utilizando
planejamento fatorial. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE
ADSORÇÃO, 3., 2000. Jaboatão dos Guararapes. Resumos... Jaboatão dos
Guararapes: 2000. p. 87
Página
17. DUARTE, Marta Maria Menezes; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Avaliação do processo de
biointeração macroalgas/chumbo. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE
BRASILEIRA DE QUÍMICA, 23., 2000. Poços de Caldas. Resumos...
Poços de Calda: 2000. p. AB007.
Página
18. LIMA, Régis Pinto de; LUNA, Fábia de Oliveira; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira. Distribuição do peixe-boi marinho (Trichechus manatus,
Linnaeus 1758) no litoral norte do Brasil. In: REUNIÓN DE
ESPECIALISTAS EN MAMÍFEROS ACUÁTICOS DE AMÉRICA DEL
SUR, 9., 2000. Buenos Aires. Resumos... Buenos Aires: 2000. p.71-72
Página
19. PEREIRA, Eugênia Cristina Gonçalves; FERREIRA, Rodolpho Madisson
Salles; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; DUTRA, Vlome Ribeiro
Sotero; SOBRAL, Flávio José Lindolfo Ferreira. Estudo biogeográfico em
micro-ambiente: O caso das Ligya exotica na praia do Janga, Paulista/ PE.
In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE PERNAMBUCO, 7., 2000. Recife. Resumos... Recife: 2000.
v. 2. p. 50.
Página
20. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; MACÊDO, Sílvio
José de; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Fitoplâncton do
estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Produtividade e hidrologia.
In: CONFERENCE SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND
MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife.
Resumos... Recife: 2000. p. 74.
Página
21. AMANCIO, Felipe Cunha; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Maré
vermelha no oceano Pacífico. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE
BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 52., 2000. Brasília.
Resumos... Brasília: CD - ROM, 2000.
Página
22. FERREIRA, Inaldo do Nascimento; BARRETTO, Aldineide de Alcântara
Velho; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; AMARAL, Fernanda
Duarte. Perfil da degradação do ambiente recifal da praia de Conceição
(Paulista, Pernambuco). In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, 7., 2000. Recife.
8
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
Resumos... Recife: EDUFPE, 2000. v. 2. p. 55.
Página
23. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
MACÊDO, Sílvio José de. Phytoplankton primary productivity in a tropical
estuary Coco river estuary, Fortaleza, Ceará, Brazil. In: CONFERENCE
SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE:
CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife. Proceedings... Recife:
2000. p. 116.
Página
24. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira. Phytoplankton productivity and hydrology of Rocas Atol
Brazil). In: INTERNATIONAL CORAL REEF SYMPOSIUM, 9., 2000.
Bali. Proceedings... Bali: 2000. p. 14.
Página
25. LIMA, Régis Pinto de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Tipos de
capturas do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758) no
litoral norte do Brasil. In: REUNIÓN DE ESPECIALISTAS EN
MAMÍFEROS ACUÁTICOS DE AMÉRICA DEL SUR, 9., 2000, Buenos
Aires. Resumos... Buenos Aires: 2000. p. 79.
Página
26. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque; LACERDA, Francinete F.;
ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
SOUZA, Ioneide A. de; LACERDA, Flávia R.; FERREIRA; Maria
Aparecida F.; FERREIRA; Flaviano F.; SILVA, Cláudia V. da. Relação
entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e
Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do
Brasil: Parte I. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA; 9.,
REUNIÃO LATINOAMERICANA DE AGROMETEOROLOGIA, 2.,
1999, Florianópolis. CD-ROM. 1999. p. 1802-1808.
Página
27. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque; LACERDA, Francinete F.;
ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
SOUZA, Ioneide A de; LACERDA, Flávia R, FERREIRA, Maria
Aparecida.; FERREIRA, Flaviano F.; SILVA, Cláudia V da. Relação entre
temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico
com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil. Parte
II. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA, 9., REUNIÃO
LATINOAMERICANA DE AGROMETEREOLOGIA, 2., 1999,
Florianópolis. CD-ROM. 1999. p. 1809-1814.
Página
28. DUARTE, Marta Maria Menezes; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Algas arribadas, bioadsorvente
para remoção de metais pesados em efluentes industriais. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE QUÍMICA, 39., 1999, Goiânia. Resumos... Goiânia:
1999. p. 188.
Página
29. DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; LIMA, Fernando;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Avaliação da
influência da alga Sargassum na adsorção de chumbo em algas arribadas. In:
9
CAPÍTULO 2
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
ENCONTRO NACIONAL DE QUÍMICA ANALÍTICA, 10., 1999, Recife.
Resumos... Recife: 1999. p. QA 21.
Página
MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
PEREIRA, Sônia Maria Barreto. Densidade demográfica de Halodule
wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no litoral norte de Pernambuco
(Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca.
Resumos... Ipojuca: 1999. p. 106.
Página
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; SILVA-CUNHA, Maria da
Glória Gonçalves da, PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; NEUMANNLEITÃO, Sigrid; LINS, Iara Correia. Estrutura da comunidade
fitoplanctônica correlacionada com os parâmetros abióticos no sistema
estuarino do rio Goiana (Pernambuco-Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA
DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 54.
Página
CHAMIXAES-LÓPEZ, Cláudia Castelo Branco; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira. Ficoflórula, biomassa e produção primária do
fitoplâncton no açude de Apipucos, Recife - PE. In: REUNIÃO
BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca:
1999. p. 139.
Página
FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo F.; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; MACÊDO,
Sílvio José de. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma,
Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO NORDESTINO DE
ECOLOGIA, 8., 1999, Recife. Resumos... Recife: 1999.
Página
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica no Canal de
Santa Cruz (Itamaracá, Pernambuco). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE
FICOLOGIA, 8, 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 53.
Página
MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; FONSECA-GENEVOIS, Verônica;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Composição e ocorrência
meiofaunística em ambientes recifais estáveis, Pernambuco, Brasil. In:
CONGRESSO LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS DEL MAR, 6.,
1998. Mar del Plata. Resumos... Mar Del Plata: 1998. p. 127
Página
MOURA, Renaldo Tenório de; ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira. Distribuição e variação anual do microfitoplâncton
da baía de Tamandaré, Rio Formoso, Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO
LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS DEL MAR, 6., 1998. Mar del Plata.
Resumos... Mar Del Plata: 1998. p. 139
Página
ESKINAZI-LEÇA, Enide; GUIMARÃES, Karine Matos; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira. Características ecológicas dos prados da fanerógama
marinha Halodule wrightii Ascher. No litoral de Pernambuco (Nordeste do
Brasil). In: SIMPÓSIO IBÉRICO DE ESTUDOS DE BENTOS
10
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
MARINHOS, 10., 1998. Algave. Resumos... Algave: 1998, p. 18
Página
38. DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira; BARROS NETO; Benício de; SILVA, Valdinete L.
Adsorção de chumbo em macroalgas. In: ENCONTRO BRASILEIRO
SOBRE ADSORÇÃO, 2., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: 1998.
p. 403-412.
Página
39. MATOS, Maria das G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; ABREU; César
M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L.
DUARTE; Marta Maria Menezes. Bioadsorção/troca iônica de soluções de
cromo com algas arribadas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE
ADSORÇÃO, 2., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Leonel
Teixeira Pinto, 1998. p. 395-402.
Página
40. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque; ARAGÃO, José Oribe Rocha do;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LACERDA, Francinete F,;
RODRIGUES, R. de S.; FERREIRA, Maria Aparecida F.; LACERDA,
Flávia R.; SOUZA, Ioneide A. de. Estudo preliminar da variabilidade
pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte I. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA, 1998, Brasília. CD-ROM. 1998.
Página
41. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; ARAGÃO, José Oribe Rocha do,
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LACERDA, Francinete F.;
RODRIGUES, R. de S.; FERREIRA, Maria Aparecida F.; LACERDA,
Flávia R.; SOUZA, M. A. de S. Estudo preliminar da variabilidade
pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte II. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA, 1998, Brasília. CD-ROM. 1998.
Página
42. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; MOURA, Ariadne do
Nascimento; KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira. Cianofíceas planctônicas ocorrente no estuário do rio Jaguaribe,
Ilha de Itamaracá, Pernambuco. In: REUNIÃO NACIONAL DE
BOTÂNICA, 49., 1998, Salvador. Resumos... Salvador: 1998. p. 150-151.
Página
43. DUARTE, Marta Maria Menezes; BARROS NETO, Benício de;
PIMENTEL, Fernando, SOUZA; Ana Carolina do Nascimento; SILVA, José
Edson da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L.
Otimização do uso de algas no tratamento de efluentes industriais. In:
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 21.,
1998, Poços de Calda. Resumos... Poços de Calda: 1998. p. AB042.
Página
44. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; DUARTE, Marta Maria
Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
SILVA, Valdinete L. Recuperação de metais de efluentes industriais por
interação com algas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO,
1997, Fortaleza. Anais... Fortaleza: 1997. p. 204-207. In: ENCONTRO
BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 1997, Fortaleza. Resumos...
Fortaleza: 1997. p. E1-4. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE
11
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
ADSORÇÃO, 1996, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1996.
Página
45. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; DUARTE, Marta Maria
Menezes; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LIMA, F.; PIMENTEL,
F.; ABREU, C. A. M.; SILVA, Valdinete L. Bioadsorção de cromo por algas
arribadas. In: ENCONTRO NACIONAL DE QUÍMICA ANALÍTICA, 9.,
1997, São Carlos. Resumos... São Carlos: 1997. p. 280.
Página
46. FONSECA, Raquel Suiêne da; ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa fitoplanctônica do
ecossistema recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In:
REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 21., 1997, Caxias. Resumos...
Caxias: 1997. p. 116.
Página
47. ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas; FONSECA, Raquel Suiêne da;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa fitoplanctônica do
estuário de Maracaípe (Ipojuca, Pernambuco). In: REUNIÃO
NORDESTINA DE BOTÂNICA, 21., 1997, Caxias. Resumos... Caxias:
1997. p. 117.
Página
48. GUIMARÃES, Karine Matos; ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira. Características ecológicas dos prados de fanerógama
marinha Halodule wrightii Ascherson no litoral norte do Estado de
Pernambuco. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife.
Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 40.
Página
49. MOURA, Renaldo Tenório de; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves
da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Distribuição e variação anual
do microfitoplâncton da baía de Tamandaré (Rio Formoso, Pernambuco,
Brasil). In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos...
Recife: EDUFPE, 1997.p. 23.
Página
50. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira. Fitoplâncton do estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá,
Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO
SOBRE CIÊNCIAS DO MAR, 7., Santos. Boletim do Instituto
Oceanográfico da Universidade de São Paulo, São Paulo: EDIOUSP,
1997. p. 410-411.
Página
51. BALTAR, Solma Lúcia de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Metodologia de coleta para determinação das algas epífitas fixadas em
pneumatóforos de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa
(Itamaracá, Pernambuco). In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA,
48., 1997, Crato. Resumos... Crato:1997. p. 150
Página
52. ABREU, C. A .M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA,
Valdinete L. Otimização do processo de remoção de chumbo em efluentes
industriais utilizando algas arribadas. In: WORKSHOP NORDESTE
OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 19.
12
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
Página
53. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN; Augusto, DUARTE, Marta Maria
Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
SILVA, Valdinete L. Recuperação de metais de efluentes industriais por
interação com algas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO,
1997, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1997. p. E1-4.
Página
54. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; ABREU, César M.;
LIMA, Fernando; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA,
Valdinete L.; DUARTE, Marta Maria Menezes. Utilização de reatores de
leito fixo com algas arribadas para remoção de cromo em efluentes
industriais. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife.
Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 20.
Página
55. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FERNANDES, Maria Aparecida
de Araújo; SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos. Variação
nictemeral da biomassa fitoplanctônica das Barras de Santo Antônio,
Sapucaí e Sauaçuí (Paripueira, Alagoas). In: WORKSHOP NORDESTE
OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 25.
Página
56. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; SILVA, Iara Correia da. Variação
nictemeral e sazonal da hidrologia e biomassa fitoplanctônica do estuário do
rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco, Brasil). In: WORKSHOP
NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997.
p. 26.
Página
57. GUIMARÃES, Karine Matos; ESKINAZI-LEÇA, Enide; MANSILA,
Andrés Omar; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Dados ecológicos
dos prados de fanerógamos marinha Halodule wrightii Ascherson, no litoral
norte do Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA
- IOUSP, 3, 1996, São Paulo. Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1996. p.
160.
Página
58. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
PEREIRA, Sônia Maria Barreto; GARCIA, Pablo R. Dados preliminares
sobre idade, taxa de crescimento e produtividade de Halodule wrightii
Ascherson, no litoral norte do Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO
SOBRE OCEANOGRAFIA - IOUSP, 3., 1996, São Paulo. Resumos... São
Paulo: EDIOUSP, 1996. p. 163.
Página
59. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Estimativa da biomassa a fitoplanctônica e caracterização dos seus padrões
de variação no estuário do rio Coco (Fortaleza, Ceará). In: REUNIÃO
ESPECIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA
CIÊNCIA, 3., 1996, Florianópolis. Resumos... Florianópolis: 1996.
Página
60. SARAIVA, Antônio Álamo Feitosa; CAVALCANTI, Maria Auxiliadora;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; COSTA, Leonor Maia. Fungos
13
CAPÍTULO 2
61.
62.
63.
64.
65.
66.
67.
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
filamentosos isolados da lagoa do Araçá, Recife/PE. In: ENCONTRO
NORDESTINO DE MICROBIOLOGIA AMBIENTAL, 1996, Fortaleza.
Resumos... Fortaleza: 1996.
Página
ESKINAZI-LEÇA, Enide; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da;
KOENING, Maria Luise; CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Microalgas do nordeste do Brasil: Situação atual e perspectivas
de pesquisa. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA,
4., 1996, Caxambú. Resumos... Caxambú: 1996.
Página
ESKINAZI-LEÇA, Enide; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da;
KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Situação
atual e perspectivas no estudo das microalgas marinhas no Estado de
Pernambuco. In: SIMPÓSIO UNIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE NO
NORDESTE, 1995, Recife. Resumos... Recife: 1995, p. 48.
Página
MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
ESKINAZI-LEÇA, Enide. Densidade e abundância relativa do fitoplâncton
no estuário do rio Coco-Fortaleza – Ceará. In: SEMANA NACIONAL DE
OCEANOGRAFIA, 8., Rio Grande, 1995, Resumos... Rio Grande: 1995. p.
476
Página
SÁ, Maria de Fátima P. de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
CARMO, J. L.; LIMA JR, S. S. Condições limnológicas em tanques de
policultivo de peixes na região nordeste do Brasil. In: REUNIÃO ANUAL
DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA,
45., 1993, Recife. Resumos... Recife:1993. p. 574.
Página
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de
Pernambuco (Brasil): Área de Piedade. In: REUNIÃO
IBEROAMERICANA DE FICOLOGIA, 3.; CONGRESSO MEXICANO
DE FICOLOGIA, 1993, México. Resumos... México: 1993. p. 123.
Página
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento; SILVA, Iara Correia da; MACÊDO, Sílvio José de. Variação
sazonal da biomassa fitoplanctônica e hidrologia do estuário do rio Botafogo
(Itamaracá - Pernambuco - Brasil). In: CONGRESSO
LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA; REUNIÃO
IBEROAMERICANA DE FICOLOGIA.3.; CONGRESSO MEXICANO
DE FICOLOGIA, 1993, México. Resumos... México: 1993. p. 123.
Página
MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
SANT’ANA, C. L; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Algas
perifíticas encontradas sobre substratos naturais e artificiais em dois
estuários da Ilha de Itamaracá. In: ENCONTRO DO CENTRO DE
CIÊNCIA BIOLÓGICA, 4., 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 3.
p. 106. 1991.
14
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
Página
68. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Biomassa primária das algas
perifíticas fixadas em substrato artificial nos estuários do rio Paripe e
Igarassu - Ilha de Itamaracá - Pernambuco - Brasil. In: SIMPÓSIO SOBRE
OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 3., 1991, São Paulo: Resumos... São Paulo:
EDIOUSP, 1991. p. 80.
Página
69. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Biomassa primária do fitoplâncton da baía de Tamandaré, PE, Brasil. In:
SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 2., 1991, São Paulo.
Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1991. p. 79.
Página
70. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Chave para determinação das
espécies do Gênero Eucimostomus (Pisces Gerreidae) no Estado de
Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife: EDUFPE, 1991. v. 31. p. 83.
Página
71. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o
Estado de Pernambuco. I. Estuário do rio Igarassu, Ilha de Itamaracá. In:
REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 15., 1991. Maceió.
Resumos... Maceió: 1991. p. 9.
Página
72. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o
Estado de Pernambuco. II. Estuário do rio Paripe, Ilha de Itamaracá. In:
REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 15, 1991, Maceió. Resumos...
Maceió: 1991. p. 10.
Página
73. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Diapterus olisthotomus (Good &
Bean, 1882) (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco-Brasil. In:
ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica
Brasílica, Recife, v. 31. p. 84, 1991.
Página
74. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Diapterus rhombeus (Cuvier 1829)
(Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 31.
p. 85. 1991.
Página
75. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Eucinostomus milanopterus
(Bleeker,1863) (Pisces Gerreidae), no Estado de Pernambuco - Brasil. In:
ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICA, 1991, Recife. Biológica
Brasílica, Recife, v. 31. p. 86. 1991.
Página
15
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
76. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento; ESKINAZI-LEÇA, Enide; MACÊDO, Sílvio José de GOMES,
Núbia Abrantes. Produção primária do fitoplâncton da plataforma
continental de Pernambuco: Área de Itamaracá. In: SIMPÓSIO SOBRE
OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 2., 1991, São Paulo. Resumos... São Paulo:
1991. p. 81.
Página
77. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Incubadora versátil para determinação da produção primária. In:
ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos...
Recife: 1990. p. 114.
Página
78. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Produtividade primária do fitoplâncton ao longo da plataforma
continental de Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE
PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990. p. 60.
Página
79. SILVA, Ise de Gorete; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA,
Fernando Antônio do Nascimento. Variação diurna da clorofila a e
feopigmentos no estuário do rio Paripe (Itamaracá - PE). In: ENCONTRO
BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990.
p. 46.
Página
80. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Pisces Gerreidae Gunther (1862)
do Estado de Pernambuco - Brasil. Chave analítica para determinação dos
gêneros. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICA, 3., 1989, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 1. p. 161.
1989.
Página
81. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa
PASSAVANTE; José Zanon de Oliveira. Pisces Gerreidae Gunther (1962)
do Estado de Pernambuco - Brasil. Gênero Eugerres Jordan & Evermann,
1927. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICA, 3., 1989, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 1. p.163.
1989.
Página
82. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira. Produção primária do fitoplâncton relacionada com parâmetros
bióticos e abióticos na Bacia do Pina (Recife - PE). In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA, 1989, São Paulo. Resumos... São
Paulo: 1989. p. 11-13.
Página
83. NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; FEITOSA, Fernando Antônio
do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Composição do
zooplâncton da Bacia do Pina (Recife - PE). In: ENCONTRO BRASILEIRO
DE PLÂNCTON, 3., 1988, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988.
p. 19.
Página
16
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
84. MEDEIROS, Fernando Luis Emerenciano; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; MACÊDO, Sílvio
José de Produção e biomassa primária do fitoplâncton de regiões costeiras e
oceânicas do nordeste do Brasil: Foz do Rio São Francisco à Olinda (PE). In:
ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1988, Pontal do Sul.
Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 20.
Página
85. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; ESKINAZI-LEÇA, Enide;
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; GOMES, Núbia Abrantes.
Variação na concentração de clorofila a em área costeira do Estado de
Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1988,
Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 16.
Página
86. OLIVEIRA, Dilma Bezerra Fernandes de; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira. Biomassa primária do fitoplâncton do estuário do rio Potengi (Natal
- Brasil). In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA
MARINHA; SYMPOSIUM SOBRE ALGAS MARINHAS CHILENAS, 3,
1987, Valdivia. Resumos... Valdivia: 1987. p. 16.
Página
87. KOENING, Maria Luise; LACERDA, Sirleis Rodrigues de;
BARTOLOMEU, Cláudio C.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
COSTA, Kátia Muniz Pereira da. Cultivo em laboratório de Tetraselmis
chuii e Tetraselmis tetrathele (Chlorophyceae) com fertilizantes orgânicos.
In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1987, Pontal do Sul.
Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 12.
Página
88. VASCONCELOS-FILHO, Antônio de Lemos; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira; SILVA, Nádja Lins. Ocorrência de dinoflagelados (Gomiodoma
sp), no conteúdo estomacal dos peixes mugilídeos cultivados em viveiro
estuarino (Itamaracá - PE). In: REUNIÃO BRASILEIRA PARA O
PROGRESSO DA CIÊNCIA, 39., 1987, Brasília. Resumos... Brasília: 1987.
p. 57
Página
89. KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. O vinhoto
no cultivo de microalgas. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE
FICOLOGIA MARINHA. SYMPOSIUM SOBRE ALGAS MARINHAS
CHILENAS, 3., 1987, Valdivia. Resumos... Valdivia: 1987. p. 37.
Página
90. KOENING, Maria Luise; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia
Muniz Pereira da. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Experimentos
preliminares sobre a viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o
cultivo de microalgas. Parte I. Calda mineralizada. In: REUNIÃO
BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 27., 1986, Curitiba.
Ciência e Cultura, São Paulo, 1986. v. 31. p. F6.
Página
91. CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira.. Produção primária do fitoplâncton do Açude de
Apipucos. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986,
17
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 14.
Página
92. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Produtividade primária do fitoplâncton da plataforma
continental do Estado de Pernambuco (Brasil). In: ENCONTRO
BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986, Salvador. Resumos... Salvador:
1986. p. 13.
Página
93. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
KOENING, Maria Luise; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia
Muniz Pereira da. Viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o
cultivo de microalgas. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2.,
1986, Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 16.
Página
94. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Hidrologia e plâncton da plataforma continental de
Pernambuco. 2. Biomassa primária do fitoplâncton. In: ENCONTRO
BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO, 3., 1985, Fortaleza.
Anais... Fortaleza:1985. p. 363-371.
Página
95. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
COSTA, Kátia Muniz Pereira da; QUEIROZ, Carmem Medeiros de;
PARANAGUÁ, Maryse Nogueira; NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar
do; KOENING, Maria Luise; SILVA, Maria da Glória Gonçalves da;
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; NEUMANN-LEITÃO,
Sigrid. Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco. In:
ENCONTRO BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO, 3.,
1985, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1985. p. 18
Página
96. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Production of phytoplankton in
Santa Cruz Channel (Brasil). In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM OF
MARINE PLANKTON, 1985, Shimizu. Bulletin of Marine Science,.
Miami: 1985. v. 37. p. 774.
Página
97. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; CHAMIXAES, Cláudia Batista
Castelo Branco. Biomassa primária do fitoplâncton do açude de Apipucos.
Recife - PE. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON. 1984, Rio de
Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 1984. v. 1. p. 6-7
Página
98. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Produtividade primária do
fitoplâncton de viveiros de peixes em Itamaracá - PE. In: ENCONTRO
BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 1984, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de
Janeiro: 1984. v. 1. p. 17-18.
Página
99. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; KOENING, Maria Luise. Clorofila
a e material em suspensão no rio Botafogo (Itamaracá - PE). In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE AQÜICULTURA. 1978. Recife. Resumos... Recife:
1978. p. 88-89.
Página
18
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
100. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
FRANCA, Luci Moreira de Barros. Composição do microfitoplâncton do
estuário do rio Igarassu (Pernambuco). In: SIMPÓSIO
LATINOAMERICANO SOBRE OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA, 5.,
1978, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1978. p. 15-16.
Página
101. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de;
SANTANA, Maria Salete Ribeiro de; KOENING, Maria Luise. Variação
anual de nutrientes e clorofila a do fitoplâncton do Canal de Santa Cruz
(Itamaracá - PE). In: SIMPÓSIO LATINOAMERICANO SOBRE
OCEANOGRAFIA BOLÓGICA, 5., 1978, São Paulo. Resumos... São
Paulo: 1978. p. 9-10.
Página
102. ESKINAZI-LEÇA, Enide; MACÊDO, Sílvio José de; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira. Estudo ecológico da região de Itamaracá (Pernambuco,
Brasil). II – Hidrologia e fitoplâncton do Canal de Santa Cruz. In:
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O
PROGRESSO DA CIÊNCIA, 29., 1977, São Paulo. Ciência e Cultura, São
Paulo, v. 29 n. 7 . p. 542-543. 1977.
Página
103. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
FRANCA, Luci Moreira de Barros. Ocorrência Rhizosolenia setigera var.
daga, Muller-Melchers, em águas estuarinas de Pernambuco. In: REUNIÃO
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA
CIÊNCIA, 26., 1974, Recife. Ciência e Cultura, São Paulo: v. 26. p. 206.
1974.
Página
104. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Ocorrência de Coscinodiscus centralis, Ehrenberg, na região estuarina de
Itamaracá (Pernambuco - Brasil). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE
BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 26., 1974, Recife.
Ciência e Cultura. São Paulo, v. 26. p. 206. 1974.
Página
105. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
NASCIMENTO, Dilma Aguiar do Composição do plâncton da Lagoa
Mundaú (Maceió - AL). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE
BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 25., 1973, Rio de
Janeiro. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 25. p. 333. 1973.
Página
106. ESKINAZI-LEÇA, Enide; NASCIMENTO, Dilma Aguiar do;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudo da plataforma continental
da área do Recife. V. Medidas volumétricas do plâncton. In: REUNIÃO
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA
CIÊNCIA, 24., 1972, Curitiba. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 24. p. 371.
1972.
Página
107. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; Estudo preliminar dos
dinoflagelados na plataforma continental de Pernambuco (Brasil). In:
REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 3., 1972, Garanhuns.
19
CAPÍTULO 2
ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA
Resumos... Garanhuns: 1972. p. 27.
Página
108. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudos
da plataforma continental da área do Recife. IV - Aspectos quantitativo do
fitoplâncton. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA
PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 23., 1971, Curitiba. Ciência e
Cultura, São Paulo, v. 23. p. 396. 1971.
Página
20
CAPÍTULO 3
ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO
Adsorção de chumbo em macroalgas
Página
Algas arribadas, bioadsorvente para remoção de metais pesados em efluentes
industriais
Página
Algas perifíticas encontradas sobre substratos naturais e artificiais em dois
estuários da Ilha de Itamaracá
Página
Aspecto hidrológico do rio Una do Prelado, estação ecológica de Juréia-Itatins.
São Paulo, Brasil
Página
Avaliação da influência da alga Sargassum na adsorção de chumbo em algas
arribadas
Página
Avaliação da influência do pH, da presença de ferro e zinco e da quantidade de
alga na biointeração chumbo/macroalga utilizando planejamento fatorial
Página
Avaliação do processo de biointeração macroalgas/chumbo
Página
Avaliação sazonal da disponibilidade da biomassa das algas arribadas em
Piedade (Jaboatão dos Guararapes-PE)
Página
Balneabilidade das praias de Pernambuco. O Núcleo Metropolitano
Página
Bioadsorção de cromo por algas arribadas
Página
Bioadsorção/troca iônica de soluções de cromo com algas arribadas
Página
Biomassa fitoplanctônica da praia de Piedade (Jaboatão dos Guararapes,
Pernambuco) no período chuvoso
Página
Biomassa fitoplanctônica do ecossistema recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca,
Pernambuco)
Página
Biomassa fitoplanctônica do estuário de Maracaípe (Ipojuca, Pernambuco)
Página
Biomassa primária das algas perifíticas fixadas em substrato artificial nos
estuários do rio Paripe e Igarassu - Ilha de Itamaracá - Pernambuco - Brasil
Página
Biomassa primária do fitoplâncton da baía de Tamandaré, PE, Brasil
Página
Biomassa primária do fitoplâncton do açude de Apipucos. Recife - PE
Página
Biomassa primária do fitoplâncton do estuário do rio Potengi (Natal - Brasil)
Página
CAPÍTULO 3
ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO
Características ecológicas dos prados da fanerógama marinha Halodule wrightii
Ascher. No litoral de Pernambuco (Nordeste do Brasil)
Página
Chave para determinação das espécies do Gênero Eucimostomus (Pisces
Gerreidae) no Estado de Pernambuco - Brasil
Página
Cianofíceas planctônicas ocorrente no estuário do rio Jaguaribe, Ilha de
Itamaracá, Pernambuco
Página
Clorofila a e material em suspensão no rio Botafogo (Itamaracá - PE)
Página
Composição do microfitoplâncton do estuário do rio Igarassu (Pernambuco)
Página
Composição do plâncton da Lagoa Mundaú (Maceió - AL)
Página
Composição do zooplâncton da Bacia do Pina (Recife - PE)
Página
Composição e ocorrência meiofaunística em ambientes recifais estáveis,
Pernambuco, Brasil
Página
Condições limnológicas em tanques de policultivo de peixes na região nordeste
do Brasil
Página
Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o
Estado de Pernambuco. I. Estuário do rio Igarassu, Ilha de Itamaracá
Página
Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o
Estado de Pernambuco. II. Estuário do rio Paripe, Ilha de Itamaracá
Página
Cultivo em laboratório de Tetraselmis chuii e Tetraselmis tetrathele
(Chlorophyceae) com fertilizantes orgânicos
Página
Dados ecológicos dos prados de fanerógamos marinha Halodule wrightii
Ascherson, no litoral norte do Estado de Pernambuco
Página
Dados preliminares sobre idade, taxa de crescimento e produtividade de
Halodule wrightii Ascherson, no litoral Norte do Estado de Pernambuco
Página
Densidade demográfica de Halodule wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no
litoral norte de Pernambuco (Brasil)
Página
Densidade e abundância relativa do fitoplâncton no estuário do rio CocoFortaleza – Ceará
Página
Diapterus olisthotomus (Good & Bean, 1882) (Pisces Gerreidae) no Estado de
Pernambuco-Brasil
Página
Diapterus rhombeus (Cuvier 1829) (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco
- Brasil
22
CAPÍTULO 3
ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO
Página
Distribuição do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus 1758) no
litoral norte do Brasil
Página
Distribuição e variação anual do microfitoplâncton da baía de Tamandaré, Rio
Formoso, Pernambuco, Brasil
Página
Estimativa da biomassa a fitoplanctônica e caracterização dos seus padrões de
variação no estuário do rio Coco (Fortaleza, Ceará)
Página
Estrutura da comunidade fitoplanctônica correlacionada com os parâmetros
abióticos no sistema estuarino do rio Goiana (Pernambuco-Brasil)
Página
Estudo biogeográfico em micro-ambiente: O caso das Ligya exotica na praia do
Janga, Paulista/ PE
Página
Estudo da plataforma continental da área do Recife. V. Medidas volumétricas do
plâncton
Página
Estudo ecológico da região de Itamaracá (Pernambuco, Brasil). II – Hidrologia e
fitoplâncton do Canal de Santa Cruz
Página
Estudo preliminar da variabilidade pluviométrica do setor Leste do Nordeste do
Brasil: Parte I
Página
Estudo preliminar da variabilidade pluviométrica do setor Leste do Nordeste do
Brasil: Parte II
Página
Estudo preliminar dos dinoflagelados na plataforma continental de Pernambuco
(Brasil)
Página
Estudos da plataforma continental da área do Recife. IV - Aspectos quantitativo
do fitoplâncton
Página
Eucinostomus milanopterus (Bleeker, 1863) (Pisces Gerreidae), no Estado de
Pernambuco - Brasil
Página
Experimentos preliminares sobre a viabilidade do vinhoto como fonte de
nutrientes para o cultivo de microalgas. Parte I
Página
Ficoflórula, biomassa e produção primária do fitoplâncton no açude de
Apipucos, Recife - PE
Página
Fitoplâncton da praia do Rio Doce (Olinda, Pernambuco): Biomassa
Página
Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Biomassa
Página
Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Produtividade
e hidrologia
23
CAPÍTULO 3
ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO
Página
Fitoplâncton do estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco): Biomassa
Página
Fungos filamentosos isolados da lagoa do Araçá, Recife/PE
Página
Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco
Página
Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco. 2. Biomassa
primária do fitoplâncton
Página
Incubadora versátil para determinação da produção primária
Página
Intervalo Plastocrono - Ferramenta para determinação da idade, da estrutura
etária e de problemas ambientais em prados de fanerógama marinha Halodule
wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no Litoral Norte de Pernambuco,
Brasil
Página
Isolamento de fungos filamentosos nas praias de Casa Caiada e Bairro Novo,
Olinda, PE
Página
Maré vermelha no oceano Pacífico
Página
Meiofauna da área recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco)
Página
Metodologia de coleta para determinação das algas epífitas fixadas em
pneumatóforos de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa
(Itamaracá, Pernambuco)
Página
Microalgas do nordeste do Brasil: Situação atual e perspectivas de pesquisa
Página
O estudo do plâncton no Ensino Fundamental II
Página
O vinhoto no cultivo de microalgas
Página
Ocorrência de Coscinodiscus centralis, Ehrenberg, na região estuarina de
Itamaracá (Pernambuco - Brasil)
Página
Ocorrência de dinoflagelados (Gomiodoma sp), no conteúdo estomacal dos
peixes mugilídeos cultivados em viveiro estuarino (Itamaracá - PE)
Página
Ocorrência de leveduras nas praias de Casa Caiada e Barro Novo, Olinda, PE
Página
Ocorrência Rhizosolenia setigera var. daga, Muller-Melchers, em águas
estuarinas de Pernambuco
Página
Otimização do processo de remoção de chumbo em efluentes industriais
utilizando algas arribadas
Página
Otimização do uso de algas no tratamento de efluentes industriais
24
CAPÍTULO 3
ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO
Página
Perfil da degradação do ambiente recifal da praia de Conceição (Paulista,
Pernambuco)
Página
Phytoplankton community structure from hypersaline regions of Galinhos, Rio
Grande do Norte State, Northeast Brazil
Página
Phytoplankton primary productivity in a tropical estuary Coco river estuary,
Fortaleza, Ceará, Brazil
Página
Phytoplankton productivity and hydrology of Rocas Atol Brazil)
Página
Pisces Gerreidae Gunther (1862) do Estado de Pernambuco - Brasil. Chave
analítica para determinação dos gêneros
Página
Pisces Gerreidae Gunther (1962) do Estado de Pernambuco - Brasil. Gênero
Eugerres Jordan & Evermann, 1927
Página
Produção das algas epífitas, no Canal de Santa Cruz, Itamaracá, Pernambuco.
Página
Produção e biomassa primária do fitoplâncton de regiões costeiras e oceânicas do
nordeste do Brasil: Foz do rio São Francisco à Olinda (PE)
Página
Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de Pernambuco
(Brasil): Área de Piedade
Página
Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de Pernambuco área de Itamaracá
Página
Produção primária do fitoplâncton do Açude de Apipucos
Página
Produção primária do fitoplâncton relacionada com parâmetros bióticos e
abióticos na Bacia do Pina (Recife - PE)
Página
Production of phytoplankton in Santa Cruz Channel (Brasil)
Página
Produtividade primária do fitoplâncton ao longo da plataforma continental de
Pernambuco
Página
Produtividade primária do fitoplâncton da plataforma continental do Estado de
Pernambuco (Brasil)
Página
Produtividade primária do fitoplâncton de viveiros de peixes em Itamaracá - PE
Página
Recuperação de metais de efluentes industriais por interação com algas
Página
Recuperação de metais de efluentes industriais por interação com algas
Páginas
Relação entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e
25
CAPÍTULO 3
ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO
Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do
Brasil: Parte I
Página
Relação entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e
Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil.
Parte II
Página
Situação atual e perspectivas no estudo das microalgas marinhas no Estado de
Pernambuco
Página
Studies on Diatom populations in relation to salinity variation from hypersaline
regions of Galinhos, Rio Grande do Norte, Brazil
Página
Tipos de capturas do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758)
no litoral norte do Brasil.
Página
Utilização de reatores de leito fixo com algas arribadas para remoção de cromo
em efluentes industriais
Página
Variação anual de nutrientes e clorofila a do fitoplâncton do Canal de Santa Cruz
(Itamaracá - PE)
Página
Variação diurna da clorofila a e feopigmentos no estuário do rio Paripe
(Itamaracá - PE)
Página
Variação na concentração de clorofila a em área costeira do Estado de
Pernambuco
Página
Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica das barras de Santo Antônio,
Sapucaí e Sauaçuí (Paripueira, Alagoas)
Página
Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica no Canal de Santa Cruz
(Itamaracá, Pernambuco)
Página
Variação nictemeral e sazonal da hidrologia e biomassa fitoplanctônica do
estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco, Brasil)
Página
Variação sazonal da biomassa fitoplanctônica e hidrologia do estuário do rio
Botafogo (Itamaracá - Pernambuco - Brasil)
Página
Variação sazonal da biomassa microfitobentônica da área recifal de Porto
Galinhas (Ipojuca, Pernambuco)
Página
Viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o cultivo de microalgas
Página
26
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
1.
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; DUARTE, Marta Maria Menezes
Bezerra; SILVA, Valdinete Lins da; COCENTINO, Adilma de Lourdes
Montenegro; SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira de; SANTIAGO, Marilene
Felipe; LIMA, Fernando. Avaliação sazonal da disponibilidade da biomassa
das algas arribadas em Piedade (Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco). In:
CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal.
Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 56.
RESUMO
NTRODUÇÃO: Na busca de alternativas para eliminação de
metais pesados, as algas arribadas, denominadas localmente de
sargaço, se mostram bastante promissoras, pois até o presente momento elas
são utilizadas como adubo, rações e alimentos. A grande quantidade de algas
que o mar atira às praias em certas regiões da costa nordestina, pode ser
utilizada como biomassa em tratamento de efluentes industriais, visto que é
de fácil coleta e manuseio. ÁREA DE ESTUDO. O município de Jaboatão
dos Guararapes, possui 234km2, representando 10,64% da área metropolitana
do Recife e 0,24% do Estado de Pernambuco. Têm limite norte os municípios
de São Lourenço da Mata e Recife; ao sul as cidades do Cabo de Santo
Agostinho e Moreno; a leste a Cidade do Recife e a oeste o Oceano
Atlântico. Seu litoral possui cerca de 9,8km localizada ao sul da Cidade do
Recife. Santos (1993), localiza a praia de Piedade fazendo limite com a praia
de Boa Viagem no município de Recife; possui uma extensão de 5,6km e
apresenta duas zonas bastante distintas: uma formação de recifes emergindo
durante as baixa-mares, no mediolitoral e a outra apresentando tais
formações. A área escolhida para estudos de quantificação da variação
sazonal das algas arribadas faz parte da referida praia, estando concentrada na
área recifal. METODOLOGIA: O trabalho foi realizado uma vez por mês,
sendo a UFPE responsável pela coleta para análise das algas e a Prefeitura
Municipal do Jaboatão dos Guararapes (PMJG) pela retirada do sargaço da
praia e pesagem. Mensalmente foi realizada medição do banco de algas e
recolhido as amostras para estudo em Laboratório. Neste as algas arribadas
são lavadas, para retiradas da areia e sais, depois secas e então colocadas em
recipientes com metais pesados (chumbo, cromo, mercúrio, etc.) para
experimentos de biossorção. RESULTADOS: As amostras analisadas
mostraram que o sargaço recolhido retém cerca de 50 a 60% dos referidos
metais. Nos meses de julho a outubro a quantidade de algas que chega a ser
praticamente a zero, enquanto que nos demais meses esta quantidade variou
entre 3,120 a 56,330 toneladas, ocorrendo respectivamente nos meses junho e
dezembro de 2000, com uma média mensal 10,750 toneladas.
I
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
2. CHELLAPPA, N. T., COSTA, M. A. M., DAMASCENO, M. P.;
PASSAVANTE, J. Z. O. Phytoplankton community structure from
hypersaline regions of Galinhos, Rio Grande do Norte State, Northeast Brazil.
In: PLANKTON SYMPOSIUM, 2001. Espinho. Preoceedings ... Espinho:
2001. p. 126
ABSTRACT
s a part of Brazilian Northeast Ecology project evaluation of
human impact on Hypersaline ecosystems, we studied
phytoplankton community structure in order to find salinity variation,
phytoplankton diversity and chlorophyll a levels during the period of October
1999 te September 2000. A second aim of the invetigation was to compare
phytoplankton assemblages between Galinhos estuary and that of hypersaline
ecosystems. Phytoplankton samples were collected from three sampling
stations in the Galinhos estuary and hypersaline ponds with varying salinity
of 42.70 and 90%. Highest chlorophyll biomass were encountered in
Galinhos estuary, and the lowest ones in 90% salinity regime of hypersaline
pond. Phytoplankton species composition varied considerably in both
ecosystems with the overwhelming dominance of diatom populations.
Species of cyanobacteria, green algae and other groups were present as
reduced flora. Phytoplankton diversity decreased gradually in relation to
increasing salinity and the dominance of diatoms species is related to salinity
adaptation and their superior competitive ability.
A
3. MORAES, Cristine Louise Braun; SOUZA, Sandra Rejane de; COSTA,
Maria Aliete Medeiros; CHELLAPPA, Naithirithi Tiruvenkatachary;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Studies on diatom populations in
relation to salinity variation from hypersaline regions of Galinhos, Rio
Grande do Norte, Brazil. In: PLANKTON SYMPOSIUM, 2001. Espinho.
Preoceedings... Espinho: 2001. p. 124
ABSTRACT
ypersaline ecosystems are considered a simple environment due
to reduced biotic diversity at each trophic level. Salinity is
considered a determinant factor that influences the composition and
dynamics of these aquatic ecosystems. The aim of this study is to describe
the diatom populations and the abiotic parameters, in three stations with
different salinity gradients (42.70 and 90 ppt), in a saltwork as well as to
compare those data to the natural environment of the Estuarine System of
Galinhos located at the Rio Grande do Norte State, Northeastern Brazil. The
area is situated between the National grid lines 05° 05’ 00’’ to 05° 08’ 00’’ S
36° 11’ 00’’ to 36° 18’ 13’’ W. This estuary is considered a negative estuary
due to a lack of fresh water input and high salinity (average of 42ppt). The
H
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
study area is situated in the tropical region where the temperature variation
restricted to a minimum of 26°C and a maximum of 31°C. The dissolved
oxygen varied from 2.3 to 7.4 mg.l-1 and pH from 7.0 to 9.0, and higher
values of these two parameters were associated to lower salinity. Chlorophyll
a varied from 1.1 to 8.2 mg/m3, showing the highest values during the dry
season. The overwhelming dominance of diatom populations throughout the
study period suggest preferential selectivity induced by the salinity variation.
4. LOUREIRO, S. T. A.; CAVALCANTI, M. A.; NEVES, R. P.;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Ocorrência de leveduras nas praias
de Casa Caiada e Barro Novo, Olinda, PE. In: CONGRESSO BRASILEIRO
DE MICOLOGIA, 3. 2001. Águas de Lindóia. Resumos... Águas de Lindóia:
2001. p. 58
RESUMO
s praias de Casa Caiada e Bairro Novo, localizadas no município
de Olinda, PE, foram selecionadas com o objetivo de se analisar
a diversidade de leveduras nesses ambientes marinhos. Foram coletadas
amostras de solo e de água nos meses de dez/00 e fev/01, considerando os
períodos de baixa-mar e preamar. As amostras foram coletadas em superfície
e profundidade, sendo 20cm e 1m de profundidade para o solo e água
respectivamente, totalizando 16 amostras. Utilizou-se 50g de solo sendo
procedida diluição em 90ml de água destilada e esterilizada e 0,5ml semeada
em triplicata em Sabourad + estrato de leveduras + cloranfenicaol, contido
em placas de Petri. Nas mesmas condições de semeio usou-se 0,5ml de água.
Candida, Rhodotorula e Trichosporon ocorreram no solo, num total de 9, 2 e
1 espécies respectivamente, e na água Trichosporon e Candida, com 1 e 3
espécies, respectivamente, e uma levedura ascosporada. Menor número de
espécies ocorreu em profundidade, tanto no solo quanto na água, num total de
3 e 4 espécies, respectivamente.
A
5. GOMES, D. M.F.; CAVALCANTI, M. A. Q.; FERNANDES, M. J. S.;
LIMA D. M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Isolamento de fungos
filamentosos nas praias de Casa Caiada e Bairro Novo, Olinda, PE. In:
CONGRESSO BRASILEIRO DE MICOLOGIA, 3. 2001. Águas de Lindóia.
Resumos... Águas de Lindóia: 2001. p. 58
RESUMO
A
s praias de Casa Caiada e Bairro Novo, localizadas no município
de Olinda, PE, foram selecionadas a fim de ser investigada a
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
diversidade de fungos filamentosos nesses ambientes marinhos. Foram
coletadas amostras de solo e água nos meses de dez/00 e fev/01 considerados
os períodos de baixa-mar e preamar As amostras foram coletadas em
superfície e profundidade, sendo 20cm e 1m de profundidade para o solo e
água, respectivamente, totalizando 16 amostras. Utilizou-se 50g de solo
sendo procedida diluição em 90ml de água destilada e esterilizada e 0,5ml
semeada em triplicata em Sabourad c/ cloranfenicaol, contido em placas de
Petri. Nas mesmas condições de semeio, usou-se 0,5ml de água. Penicillium,
Aspergillus, Cladosporium, Curvularia, Phoma, Lasiodiplodia, e Fusarium
ocorreram no solo e Trichoderma, Thilachlidium, Spegazzinia, Acremonium,
Penicillium, Cladosporium, Curvularia, Phoma e Fusarium na água,
totalizando 16 e 14 espécies, respectivamente. Menor número de espécies
ocorreu em profundidade, tanto no solo quanto na água, num total de 8 e 9
espécies respectivamente.
6. CAVALCANTI, Okite Nyria; MONTE, Suzana Suelene Jatobá do;
NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira. O Estudo do plâncton no Ensino Fundamental II. In: CONGRESSO
NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001.
CD-ROM. 79
RESUMO
comunidade planctônica (fitoplâncton e zooplâncton) tem um
papel importante em qualquer ecossistema aquático como
produtores primários e secundários da teia trófica, sendo o fitoplâncton
responsável por grande parte da produção do oxigênio atmosférico, enquanto
que o zooplâncton faz o papel de transferência da matéria orgânica do
primeiro elo trófico para os demais. A despeito da sua importância, pouco
tem sido abordado sobre o plâncton no Ensino Fundamental II. Este estudo
teve o objetivo de treinar os professores envolvidos na elaboração do
presente trabalho para que sirvam de multiplicadores desse conhecimento
como também despertar o interesse dos alunos sobre o assunto abordado. A
metodologia utilizada foi a de aulas práticas e teóricas, bem como a coleta de
amostras em campo e análise em laboratório, para alunos dos colégios
Contato e São José, localizados nas cidades do Recife e Jaboatão dos
Guararapes, Pernambuco. No laboratório os alunos puderam observar então
este maravilhoso mundo microscópico. Testes de aprendizado foram
aplicados durante todo período de estudo. Foi observado um interesse
crescente em todo processo ensino-aprendizagem, à medida que os alunos
compreendiam a importância do plâncton para a vida.
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
7. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
PEREIRA, Sônia Maria Barreto; RAMIREZ-GARCIA Pedro; BARRETO,
M. C. Intervalo Plastocrono - Ferramenta para determinação da idade, da
estrutura etária e de problemas ambientais em prados de fanerógama marinha
Halodule wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no Litoral Norte de
Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9.,
2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 88
RESUMO
NTRODUÇÃO. O litoral norte de Pernambuco possui um dos
maiores complexos estuarinos do nordeste. O complexo abrange a
Ilha de Itamaracá situada entre 07o 41’ 00’’ e 7o 49’ 16’’ Lat. S, 34o 49’ 48’’
e; 34o 53’ 00’’ Long. W. Na Ilha encontra-se uma diversificada fauna e flora,
um exuberante manguezal e expressivos e densos prados de Halodule
wrightii. Entretanto, há muito se registra declínio nesses prados, sem
contudo poder se inferir sobre as causas e sua real dimensão. O Intervalo
Plastocrono- PI foi elaborado para medir a idade biológica de plantas
rizomatosas de crescimento modular. É utilizada em fanerógamas marinhas,
e em diversos grupos vegetais. O PI é definido como o intervalo de tempo
necessário para a formação de duas novas células internodais consecutivas.
Trabalho sobre estrutura de idade de plantas aquáticas tem sido utilizada nos
Estados Unidos na Europa, sendo ainda poucos difundidos no Brasil. O PI é
uma das mais eficazes ferramentas para estudos comportamentais em
fanerógamas, para conhecimento da estrutura etária, taxa de crescimento,
produtividade, sendo ainda utilizada para estimar a taxa de sedimentação
costeira e o monitoramento de impactos ambientais. O conhecimento da
estrutura de idade de populações permite a avaliação de seu status. O
desenvolvimento da planta pode ser predito confrontando-se o recrutamento
e a taxa de mortalidade. OBJETIVO. O presente trabalho estima a idade e a
estrutura etária de Halodule wrightii, através do Intervalo Plastocrono;
evidencia o declínio exponencial do número de indivíduos com o
envelhecimento da planta e infere sobre o estado de equilíbrio da
comunidade no ambiente. A pesquisa é pioneira na área, e poderá servir
como subsídio para a verificação de possíveis impactos ambientais.
MATERIAL E MÉTODOS. Durante agosto de 1996 a julho de 1997,
realizaram-se estudos sobre a estrutura de idade de Halodule wrightii
Ascherson, da Ilha de Itamaracá. As coletas foram realizadas mensalmente
na praia de rio Âmbar e na praia de Jaguaribe. A idade da planta, foi
conseguida através do método de reconstrução e de marcação (Método do
Intervalo Plastocrono-PI). Mediram-se aproximadamente 14.000 rizomas. A
idade biológica foi conseguida por sinais temporais da planta e transformada
em idade cronológica a partir do método de marcação. RESULTADOS.
Halodule wrightii apresentou PI com médias de 13,63 a 13,68, e uma rápida
taxa de renovação das folhas (7,30 a 7,38% fls.haste.d-1) ou 26,54
folhas.haste-1ano-1. A distribuição de freqüência apresentou o maior número
de hastes com idades inferires a 10Pis (4,55meses). A haste mais velha
alcançou idade biológica de 70,00PIs (2,65anos). A distribuição de
freqüência mostrou uma alta taxa de recrutamento das espécies e um rápido
I
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
declínio da abundância de plantas a partir da idade de 4,55 meses, o que
indica o início da senescência ou a expectativa de vida da planta a partir
dessa idade. Halodule wrightii apresentou taxa de recrutamento maior que a
taxa de mortalidade (R > M) o que sugere equilíbrio ecológico.
8. AURELIANO, Joana Teresa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Balneabilidade das praias de Pernambuco. O Núcleo Metropolitano. In:
CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos...
Natal: 2001. CD-ROM. 27
RESUMO
oram analisados dados sobre balneabilidade das praias do Núcleo
Metropolitano, que compreende as praias dos municípios de
Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, Brasil, tendo
como objetivo a avaliação do monitoramento da balneabilidade das praias,
efetuado pela Companhia Pernambucana de Meio Ambiente – CPRH, no
sentido de possibilitar sua utilização na tomada de decisões que permitam
equilibrar os diversos usos do litoral, de forma a garantir à população a
utilização das praias para recreação de contato primário. Para tanto, foram
adotadas as seguintes linhas principais de abordagem: 1 – avaliação da
evolução da balneabilidade das praias, no período de 1995 a 1999; 2 –
avaliação da qualidade das praias através de índice de qualidade; e, 3 –
elaboração do mapa de vulnerabilidade específica a poluição por esgoto
doméstico. O resultado da avaliação da evolução da balneabilidade das
praias, indicou que 77% das estações de amostragem monitoradas,
permaneceram indefinidas, durante o período de estudo, não apresentado
alterações predominantes de melhora e piora, registrando oscilações ao longo
do período estudado. O município de Jaboatão dos Guararapes, foi detectado
como o de condição mais crítica em relação à qualidade das praias,
necessitando prioritariamente de benfeitorias que revertam à situação atual.
Durante o ano de 1999, foi verificado que 42% das estações monitoradas,
permaneceram qualificadas como: Muito Boa, um resultado bastante distante
da condição ideal (100% Muito boa), que reflete aspiração da sociedade. As
áreas de Muito Alta Vulnerabilidade correspondem a 5,7% da extensão de
praia do Núcleo Metropolitano, de onde pode ser concluído, que a influência
da qualidade das águas dos rios sobre a balneabilidade ocorre em área restrita
do Núcleo Metropolitano. As áreas de Alta Vulnerabilidade correspondem a
56,4% da extensão de praia estudada, de onde se conclui que as galerias de
águas pluviais são responsáveis por mais da metade do potencial de ação
degradadora sobre as praias do Núcleo Metropolitano, devendo portanto, ser
o principal alvo das ações de controle.
F
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
9. LEÃO, Bruno Machado; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVACUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira de;
SANTIAGO, Marilene Felipe. Biomassa fitoplanctônica da praia de Piedade
(Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco) no período chuvoso. In:
CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos...
Natal: 2001. CD-ROM. 14.
RESUMO
NTRODUÇÃO: A praia de Piedade, Jaboatão dos Guararapes,
Pernambuco, bem como os demais ecossistemas costeiros, possui
relevante importância ao ambiente devido à diversidade de organismos
encontrados e a sua localização dentro da área urbana de seu referido
município, sendo utilizada como área de pesca, lazer e ponto turístico, e
recebendo a pressão antrópica da região através do lançamento de lixo e
esgotos domésticos. Este trabalho tem por objetivo estudar a dinâmica do
fitoplâncton deste local através de sua biomassa, obtendo as possíveis
relações com os parâmetros ambientais do mesmo. MATERIAIS E
MÉTODOS: Foram delimitadas três estações compreendidas no ambiente
recifal da praia de Piedade, sendo a estação 2, contudo, desprovida de recifes
a sua frente, recebendo maior influência oceânica que as estações 1 e 3.
Nelas, a partir do mês de abril, foram realizadas coletas mensais durante a
baixa-mar e preamar, e obtidos os parâmetros hidrológicos. A temperatura, o
pH e a condutividade foram analisados por meio de instrumento digital
próprio, enquanto a salinidade foi medida através de um refratômetro marca
Atago. A obtenção dos níveis de clorofila a deu-se através de análise
espectrofotométrica, segundo a metodologia de Richards e Thompson (1952),
modificada por Creitz e Richards (1955). RESULTADOS: A salinidade
variou de 33 a 37ups na estação 3, de 34 a 37ups na 2 e de 35 a 37ups na
estação 1, nos respectivos meses de maio e junho. A temperatura da água
variou entre 27,1oC (junho) e 31,8oC (abril) na estação 3. Já o pH variou entre
7,9 na baixa-mar da estação 3 (junho) a 8,7, na baixa-mar da estação 2 e
preamar da estação 1 (ambas em maio). A análise dos teores de clorofila a
indicou valores (em mg . m-3) para as estações 1, 2 e 3, respectivamente, de:
8,12, 4,72 e 1,5 em abril; 26,04, 4,98 e 7,74 em maio; e 5,92, 3,94 e 2,7 em
junho, todas na baixa-mar. Na preamar os valores foram de: 11,15, 4,31 e
3,36 em abril; 3,98, 7,58 e 3,97 em maio; e 6,22, 6,3 e 16,12 em junho.
CONCLUSÕES: Analisando os resultados obtidos, de acordo com a
biomassa fitoplanctônica, pode-se considerar a área como eutrófica
principalmente durante as de baixa-mares, talvez por influência de aportes de
água doce e nutrientes, mais significativa na estação 3, proveniente do rio
Jaboatão.
I
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
10. FERREIRA, Inaldo do Nascimento; VELHO BARRETTO, Aldineide de
Alcântara; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA-CUNHA, Maria
da Glória Gonçalves da; MUNIZ, Kátia. Fitoplâncton da praia do Rio Doce
(Olinda, Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO NORDESTINO DE
ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 51.
RESUMO
NTRODUÇÃO. A Praia do rio Doce, Olinda, PE, foi alvo de
intensa erosão marinha nas última décadas, devido ao avanço do
mar. Para conter esse avanço foram construído ao longo da costa quatro
quebra-mares semi-submersos. O resultado dessa construção, no entanto, tem
gerado problemas ao ecossistema local, bem como processos erosivos no
litoral do Janga, em Paulista/PE (Pereira, 1996). O objetivo do presente
trabalho é analisar a biomassa fitoplanctônica dessa área, devido a sua
importância na teia trófica dos ecossistemas marinhos. MATERIAL E
MÉTODOS. Foram escolhidas quatro estações distintas e fixas para coletas
superficiais durante a baixa-mar. Em cada estação foram analisados
parâmetros hidrológicos e biológicos. Os dados relativos à temperatura foram
registrados in situ e obtidos através de um termômetro com bulbo de álcool.
O oxigênio dissolvido foi determinado através da aplicação do método de
Winkler. Na taxa de saturação de oxigênio foi aplicada a tabela padrão da
Internacional Oceanograph Tables (UNESCO, 1973). Para a salinidade foi
aplicado o método indireto de Morh-Knudsen. O teor de clorofila a foi
determinado através da análise espectrofotométrica, segundo a metodologia
descrita por Richards e Thompson (1952), modificado por Creitz e Richards
(1955). RESULTADOS. A temperatura variou entre 27 e 32ºC na estação 2
nos meses de janeiro e novembro/99 respectivamente, durante o período de
estiagem. No período chuvoso a temperatura variou entre 24.3ºC em julho/00
na estação 1 e 29.5ºC em junho/00, na estação 2. A salinidade no período de
estiagem variou entre 5,88 na estação 1 em janeiro/99, e 35,56ups nas
estações 1e 4 no mês de dezembro/99. No período chuvoso, variou entre 2,69
na estação 1 em janeiro/00 e 34,99 na estação 3 em julho/00. Oxigênio
Dissolvido: Variou entre 0,83ml.l-1 na estação 1 no mês de dezembro/99 e
9,32ml.l-1 na estação 2 no mês de dezembro/99, durante o período de
estiagem. Durante o período chuvoso, variou entre 0,51ml.l-1 na estação 1 no
mês de junho/00 e 9,60ml.l-1 na estação 2 em julho/00. DBO: Os valores da
demanda bioquímica de oxigênio variaram entre 1,97ml.l-1 na estação 2 em
janeiro/00 e 8,20ml.l-1 na estação 2 em novembro/99, durante o período de
estiagem. Enquanto que durante o período chuvoso, a variação foi de
0,14ml.l-1 na estação 1 no mês de julho/00 e 8,35 ml.l-1 na estação 2 no mês
de junho/00. A taxa de saturação do oxigênio variou entre 18,65 a 212,86%
ocorrendo respectivamente em dezembro/1999 e julho/2000. A estação 1, que
fica localizado no estuário do rio Doce, foi a que apresentou menores valores
de taxa de saturação, isto devido a grande ação antrópica, com esgotamento
doméstico. A biomassa fitoplanctônica, medidas em termos de clorofila a,
variou durante o período de estiagem entre 8,8mg.m-3 na estação 1 no mês de
janeiro/00 e 142,28mg.m-3 na estação 1 no mês de novembro/99. No período
chuvoso a variação foi de 0,00mg.m-3 na estação 3 em maio/00 e 25,54mg.m-
I
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
3
na estação 1. CONCLUSÃO: Pelos valores de biomassa obtidos pode-se
classificar este ambiente como eutrófico.
11. PINTO, Isabel Maria de Araújo; MILANEZ, Adauto Ivo; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira; CANHOS, Vanderlei Perez; MALAGUTTI, Eleni N.
Aspecto hidrológico do rio Una do Prelado, estação ecológica de JuréiaItatins. São Paulo, Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE
ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 23
RESUMO
NTRODUÇÃO: A Fundação de Pesquisa e Tecnologia “André
Tosello”, Campinas, São Paulo, com projetos de pesquisas em
taxonomia e ecologia de microorganismos em Mata Atlântica, direcionou
seus estudos na Estação Ecológica de Jureía-Itatins-EEJI (Attli et al., 1994).
Tendo como um dos objetivos o estudo da micota existente nas águas e
sedimentos do rio Una do Prelado pertencente a esta reserva, surgiu a
necessidade de coletas de dados ecológicas para maiores informações sobre
este ecossistema e biologia dos referidos fungos. CARACTERÍSTICAS DA
ÁREA: A EEJI situa-se no litoral sul do Estado de São Paulo entre os
paralelos 28º 18’ 47” e 24º 36’ 10” Lat. S. e os meridianos 27º 00’ 03” e 47º
30’ 07” Long. W. (Langeani Filho, 1989), possuindo uma área de 79.245 ha
(SEMA, 1990), compreendendo a típica Mata Atlântica Brasileira,
caracterizada por região tripartida de faixas concêntricas de crescente
complexidade: a orla marítima, o Banhado Grande e a Serranias dos Itatins
(Cortesão, 1989). MATERIAL E MÉTODOS: As amostras de água foram
coletadas trimestralmente em 10 Estações fixa, numa extensão de
aproximadamente 50km, durante as baixa-mares, para análise de nitrogênio
total, fósforo total pH, salinidade, temperatura e transparência.
RESULTADOS: Os teores de fósforo variaram entre 15,58 a 91,20mg/L,
ocorrendo respectivamente nos meses de maio/1992 e agosto/1991; o
nitrogênio variou entre 0,00 a 0,49mg/L ocorrendo nos meses de maio e
janeiro de 1992; a temperatura da água variou entre 16,50 e 27,50ºC,
ocorrendo nos meses agosto/1991 e janeiro/1992; o pH variou entre 4,10 e
8,20, ocorrendo em janeiro/1992 e agosto/1991; a transparência variou entre
0,36 a 1,45m ocorrendo em maio/1992 e agosto/1991 e, quanto à salinidade
ela foi desde ambiente limnético 0,00 a estuarino 25,00ups, o valor mínimo
ocorreu em agosto e novembro de 1991 e maio de 1992 e o valor máximo em
novembro/1991. DISCUSSÃO: Os teores de nitrogênio e fósforo não
apresentaram uma sazonalidade, contudo houve uma variação espacial; a
transparência da água, por sua vez, apresentou uma certa sazonalidade.
CONCLUSÃO: pelos resultados hidrológicos obtidos pode-se verificar que o
rio Una do Prelado é um ambiente bastante estável, com águas tendendo a
uma certa acidez e teores de fósforo significativamente elevado.
I
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
12. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira; FONSECA-GENEVOIS, Verônica Gomes da; FONSÊCA, Raquel
Suiêne da. Variação sazonal da biomassa microfitobentônica da área recifal
de Porto Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In: CONGRESSO NORDESTINO
DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 45.
RESUMO
NTRODUÇÃO: Os organismos microfitobentônicos são de grande
importância para o meio aquático uma vez que elas constituem o primeiro
elo da rede trófica. Vários estudos meiofaunísticos revelam a sua importância
para a teia trófica marinha e estes dependem por sua vez da produção de
microalgas seja ela: fitoplanctônica, bentônicas ou perifíticas. Apesar da sua
importância há uma carência muito grande em estudos sobre o
microfitobentos, objetivo principal deste trabalho. ÁREA DE ESTUDO: A
praia de Porto de Galinhas localiza-se no litoral sul de Pernambuco à cerca de
50km da cidade do Recife, situada entre os paralelos 8° 33’ 00” a 8° 33’ 33”
Lat. S e os meridianos 35° 00’ 27” a 34° 59’ 00” Long. W, possui uma
extensa linha de recifes costeiros bem característicos. MATERIAL E
MÉTODOS: No período de outubro/1997 a outubro/1998 foram coletadas
mensalmente amostras para análise biomassa microfitobentônica em nove (9)
pontos no ecossistema recifal de Porto de Galinhas. Em campo as amostras
foram coletadas manualmente com auxílio de um quadrado de 25cm2 jogado
aleatoriamente, no qual removia-se superficialmente os primeiros 2mm do
sedimento. Posteriormente cada amostra foi distribuída sobre uma superfície
plana, de modo que forme uma camada bem compacta de espessura
equivalente a um grão de sedimento, para proceder à retirada da sub-amostra
equivalente a 1cm2. A quantidade da clorofila a funcional e feofitina a foram
estimada por medidas de densidade óptica em espectrofotômetro. No cálculo
do teor de clorofila a e feofitina a utilizou-se às equações de TETT et al
(1975). RESULTADOS: Considerando a área recifal como um todo se
verifica que a clorofila a do microfitobentos variou entre 10,63 a
99,76mg.clor./m2, respectivamente ocorrendo em outubro e março de 1998
no Perfil A, Estação 1, Perfil B Estação 3, com uma média de
39,34mg.clor./m2. No Perfil A, a quantidade de clorofila a variou entre 10,63
e 86,75mg.clor./m2, ocorrendo respectivamente nos meses de outubro/1998 e
setembro/1997. No Perfil B ela variou entre 10,84 a 99,76mg.clor./m2,
ocorrendo em junho e julho de 1998 e março do mesmo ano. No Perfil C, a
clorofila variou de 13,01 a 95,42mg.clor./m2, ocorrendo respectivamente em
maio/1998 e novembro/1997. CONCLUSÃO: As estações localizadas no
infralitoral (Perfil 1B e 3B) apresentaram os maiores valores no período
estudado, enquanto que o Perfil 2B não teve a mesma performance devido à
ação antrópica na área. O encrave (Perfil 2C) apresentou valores bastante
significativos principalmente durante o período de estiagem. Os altos valores
da biomassa microfitobentônica indicam a grande contribuição desses
produtores primários para o ecossistema, uma vez que vários organismos da
meio fauna deles se alimentam.
I
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
13. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; FONSÊCA-GENEVOIS, Verônica
da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; BOTELHO, Alessandra Prates.
Meiofauna da área recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In:
BIOINC. 2001. Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 2001.
RESUMO
NTRODUÇÃO: Em 1990 foi fundado o GERPE (Grupo de Estudo
dos Recifes de Pernambuco) visando discutir os aspectos
dinâmicos e o Biomonitoramento desses ambientes, um projeto integrado que
visava a compreensão dos organismos recifais, face aos parâmetros
ambientais e sua contribuição para o continente. Maranhão (1996), aborda
pela primeira vez a meiofauna em recifes sob aspectos relevantes para
caracterizar a dinâmica dos grupos que a compõe. ÁREA ESTUDADA: A
praia de Porto de Galinhas localiza-se no litoral sul de Pernambuco, à cerca
de 50km da cidade do Recife. Situada entre os paralelos 8° 33’ 00” a 8° 33’
33” Lat. S e os meridianos 35° 00’ 27” a 34° 59’ 00” Long. W, possui uma
extensa linha de recifes costeiros bem característicos. MATERIAL E
MÉTODOS: No período de outubro/1997 a outubro/1998 foram coletadas
mensalmente amostras para análise da taxonomia dos principais grupos da
meiofauna em nove (9) pontos no ecossistema recifal de Porto de Galinhas.
As amostras foram coletadas, manualmente e acondicionadas em garrafas
plásticas de 200ml, etiquetadas e fixadas com formol salino a 4%. Para
triagem da meiofauna as amostras sofreram lavagens em peneiras geológicas
de 0,044 mm e 0,50mm. sob água corrente à pressão graduada. Em seguida, o
material retido na peneira com abertura de malha de 0,044mm foi vertido em
placa de Petri. Três subamostras foram retiradas e analisadas em placas de
Dollfus, sendo prospectada em seus duzentos quadrados, a fim de separar a
meiofauna ao nível dos grandes grupos zoológicos. RESULTADOS: A
meiofauna esteve representada por: Tuberllaria, Nematoda, Annelida
Polichaeta, Oligochaeta, Copepoda Harpacticoidea, Copepoda Cyclopoida,
Gastrotricha, Ostracoda e Acarina. Os grupos mais representativos foram
Nematoda e Copepoda Harpacticoidea. CONCLUSÃO: As estações
localizadas no infralitoral sob o ponto de vista de ocorrência de Nematoda e
Copepoda Harpacticoidea foram os mais abundantes
I
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
14. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento; LINS, Iara Correia; SILVA-CUNHA, Maria da Glória
Gonçalves da. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma,
Pernambuco): Produtividade e hidrologia. In: CONFERENCE
SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE:
CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife: CD-ROM. 2000. p.134
ABSTRACT
his research was made at the estuary of the River Congo (07° 46’
26” S; 34° 53’ 27” W) located 50km north of Recife City (PE).
This river has na extension of 2.42km from its river-head, at Itapissuma
Town, to its mouth at Santa Cruz Channel. Along its edge develop a dense
mangrove vegetation, riverine type. This research was developed in order to
know the microflora spatial and temporal primary production) and its
correlation with the hydrological. A van Dorn botle was used for production
determination and a Nansen botle for hydrology. primary produtivity was
measured through the 14C method using incubation in situ for 3 hours. The
hydrological data showed a homogeneous estuary, mixo-mesohaline to
euhaline, free of organic and industrial pollutions. The rainy season presented
higher phytoplankton production (from 5.16 to 78.17mg C.h-1.m-
T
KEYWORDS: 1 – Primary productivity; 2 – Hydrology; 3 - Phytoplankton.
15. DUARTE, Marta Maria Menezes; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
MEDEIROS, Fabíola; ABREU, César M. PIMENTEL; Maria Fernanda;
SILVA, Valdinete L. Avaliação da influência do pH na presença de ferro e
zinco e da quantidade de alga na biointeração chumbo/macroalga utilizando
planejamento fatorial. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE
ADSORÇÃO, 3., 2000. Jaboatão dos Guararapes. Resumos... Jaboatão dos
Guararapes: 2000. p. 87
RESUMO
C
omparando-se os tratamentos convencionais para remoção de
metais em efluentes industriais com processos de bioadsorção,
estes últimos ofereceram a vantagem do baixo custo, da alta eficiência da
desintoxicação de efluentes muitos diluídos e não necessita da utilização de
nutrientes. O processo de bioadsorção de macroalgas ocorre através da
superfície exterior das algas que possuem uma composição de proteínas e
carboidratos com as quais as espécies metálicas interagem. O uso de algas
arribadas para tratamento de efluentes industriais tem se mostrado atraente
por ser um recurso renovável, economicamente viável e abundante no litoral
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
pernambucano. Neste trabalho utilizou-se um planejamento fatorial 23 para
avaliar a influência da quantidade de alga (0,5 e 2,0g), do pH da solução (1 e
3) e da presença dos íons ferro e zinco nos processos de biointeração do
chumbo com macroalgas. Os experimentos foram realizados em duplicata e
em ordem aleatória. Amostras de algas arribadas foram coletadas na praia de
Jaguaribe – Itamaracá, lavadas e em seguidas secas em casa de vegetação (32
± 2ºC). As soluções para realizar os ensaios de retenção forma preparadas a
partir dos sais Pb(NO3)2, Zn(NO3)2. 6 H2O e Fe(NO3)3.9H2O em ácido
nítrico, com concentrações de Pb e Fe de 30mg/L e 2mg/L para o Zn. Os
teores dos metais foram quantificados por Espectrometria de Emissão em
Plasma Individualmente Acoplado (ICP-AES) antes e após os experimentos
de biossorção. Nestes experimentos, 50ml das soluções, com concentração
dos metais, pH e quantidade da água previstos na matriz de planejamento,
foram deixadas em contato por 24 horas, sem agitação. A análise dos dados
mostrou que são significativos, no nível de 95% de confiança, os efeitos
principais das variáveis quantidade de alga e pH, como também o efeito de
interação entre elas. A presença dos metais ferro e zinco não mostrou efeito
significativo nas faixas das variáveis estudadas. O efeito da quantidade de
alga, quando o pH é um, é no sentido de aumentar a remoção em torno de
63%. Já em pH igual a 3, a elevação da remoção é de 12%, em média.
Variando-se o pH de 1 para 3, com 0,5g de alga, observa-se um aumento
médio da remoção de 52%. Com 2g de alga, o efeito da variação de pH passa
a não ser significativo. Portanto, aumentando-se o pH e a quantidade de alga,
há uma melhor remoção de chumbo presente em solução, pois é maior o
número de sítios disponíveis e menor a quantidade de prótons que competem
pelos mesmos sítios de ligação. No entanto, existe uma condição de
equilíbrio entre a concentração do metal em solução e a adsorvida pela alga,
havendo sempre chumbo residual em solução mesmo aumentando-se a massa
de alga e o pH.
16. DUARTE, Marta Maria Menezes; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Avaliação do processo de
biointeração macroalgas/chumbo. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE
BRASILEIRA DE QUÍMICA, 23., 2000. Poços de Caldas. Resumos
expandido... Poços de Calda: 2000. p. AB007.
RESUMO
as últimas décadas tem se dado ênfase à utilização de biomassa
mortas para remover metais pesados de efluentes industriais. A
avaliação da ligação metal-biomassa tem sido realizada por muitos
pesquisadores, sendo propostos mecanismos diversos devidos à alta
complexidade dos biossorventes (Volesky, 1999). Quando são comparados
os modelos convencionais para remoção de metais pesados de efluentes
industriais com os processos de biossorção, este último oferece a vantagem
de baixo custo de operação, alta eficiência na desintoxicação de efluentes
N
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
muito diluídos e não requer utilização de nutrientes (Crist et. al., 1990;
Volesk, et al and Willams et. al., 1998). Esse trabalho propõe o uso de algas
arribadas como alternativa de efluentes industriais por apresentar a vantagem
de ser um recurso renovável, economicamente viável e abundante no litoral
pernambucano.
Com o objetivo de avaliar o processo de biointeração do chumbo com
as macroalgas foram realizados experimentos de saturação dos sítios de
ligação com íons H+, influência da temperatura. Microscopia óptica (MO),
Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) e Microscopia Eletrônica de
Varredura (MEV).
Após o estabelecimento da melhor condição de trabalho, em batelada,
utilizando a técnica de planejamento fatorial (4g de alga/100mL de solução
contendo 30mg/L de Pb, 30mg/L de Fé e 2mg/L de Zn em pH1, sem agitação
por 3 horas), foi realizada a saturação das algas Arribadas com íons H+
adicionando-se HNO3 0,1M até a concentração de Ca e Mg em solução ficar
a menor possível (em torno de 1mg/L). As algas foram lavadas com água
deionizada até pH 5 e em seguida foram adicionadas soluções contendo
30mg/L de Pb nos pHs 1 e 5. Os teores de chumbo foram quantificados antes
e após o contato com a alga. Os experimentos de bioadsorção com algas
arribadas, nas temperaturas de 27, 50, 65 e 80ºC, foram executados
utilizando-se um banho termostatizado. Para observação em MET foi
utilizada a alga do gênero Sargassum (mais abundantes no contexto total das
algas Arribadas) em três diferentes formas: in natura; tratado com HNO3 0,1
e após contato com solução contendo 30mg/L de Pb, 30mg/L de Fé e 2mg.L
de Zn em Pb 1. As três formas sofreram tratamento prévio de fixação,
desidratação, embebição e emblocagem. Com a observação em Microscopia
Óptica do material emblocado foi escolhida a melhor área de corte para
visualização em MET-JEO 100 CX II. Na Microscopia Eletrônica de
Varredura utilizou-se o Sargassum apenas seco; Sargassum seco tratado com
HNO3 0,1 M e Sargassum seco após contato com solução contendo 30mg/L
de Pb, 30mg/L de Fe e 2mg.L de Zn em Pb 1, fixado em uma placa de
alumínio com uma fita de carbono condutora e em seguida introduzida no
equipamento, realizou-se diversas eletromicrofotografias em Microscópio
LEICA, modelo S440i. Os teores de chumbo em solução foram quantificados
utilizando-se Espectrometria de Emissão Atômica em Plasma
IndutivamenteAcoplado (ICP-AES/Spectroflame).
As algas Arribadas removeram 96,0% do chumbo em solução para o
pH 1 e 90,5% para o pH 5, mesmo após remoção quase total de Ca e Mg da
alga. O pH final de ambas as soluções ficou abaixo de 1, indicando uma troca
pelo íon H+ em excesso, visto que, quando a bioadsorção é realizada com a
alga sem este tratamento, o pH final da solução fica em torno de 4. A
remoção de chumbo nas temperaturas de 27, 50, 65 e 80ºC foram de 96,0,
98,5, 98,7 e 98,4% respectivamente, demonstrando que a temperatura não
interferiu no processo de biossorção. A observação da alga em MET não
revelou qualquer rompimento da parede celular devido ao contato com a
solução ácida, confirmando o resultado da Microscopia Óptica. Isto indica
que a presença de Ca e Mg em solução, após o contato com a alga, é devido
ao processo de troca iônica. Na MEV foram identificados na superfície das
algas os elementos Ca, Mg, K, Na, Cl, S, Si, Al, Fe, O e C, não sendo
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
detectado o chumbo. Esse fato pode ser atribuído a limitação do método, ou
ainda, pode confirmar a teoria da troca iônica, segundo a qual o chumbo
encontra-se dentro da estrutura da alga.
Os resultados obtidos mostraram que a remoção do chumbo de uma
solução que simula um efluente industrial, para as condições estudadas,
ocorre um mecanismo de troca iônica associado a um processo de adsorção.
BIBLIOGRAFIA
CRIST, R. H.; MARTIN, J. K. R.; GUPTILL, P. W.; ESLINGER, J. M.;
CRIS, D. R. Interations of metals and protins with algae. 2. Ion exchanges in
adsorption and metal displacement by protons. Environmental Sicence and
Technology. v. 24. p. 237-342, 1990
VOLESKY B. And KRATOCHVIL, D. Advances in the biosorption of
heavy metals. Tibtech. July, v. 16. p. 291-300, 1998
VALESKY, B. Biosorption for the next century. El Escorial. Spain. July 2023, 1998
WILIAMS, C. J; ADERHOLD, D. and EDYVEAN, R. G. Comparison
between biosorbents for the removal of metal ions from aqueous solutions.
Wat. Res. v. 32. n. 1. p. 216-224. 1998.
17. LIMA, Régis Pinto de; LUNA, Fábia de Oliveira; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira. Distribuição do peixe-boi marinho (Trichechus manatus,
Linnaeus 1758) no litoral norte do Brasil. In: REUNIÓN DE
ESPECIALISTAS EN MAMÍFEROS ACUÁTICOS DE AMÉRICA DEL
SUR, 9., 2000. Buenos Aires. Resumos... Buenos Aires: 2000. p. 71-72
RESUMO
ando continuidade aos trabalhos da Unidade Móvel
“IGARAKUE” do centro de Peixe-Boi/ IBAMA, com o apoio da
Fundação do Boticário de Proteção à Natureza e da Fundação Mamíferos
Marinhos, realizou-se em 1992 e 1993 em extenso levantamento em 1800km
do litoral norte do Brasil (Rio Parnaíba/MA, divisa com o estado do Piauí, ao
Oiapoque/AP, divisa com a Guiana Francesa) através de entrevistas
direcionadas à pescadores, sobre a distribuição do Peixe-Boi Marinho
(Trichechus manatus) neste litoral, onde visou-se 145 localidades, com 262
entrevistas. Por critérios ambientais e oceanográficos o litoral do Maranhão
(MA) foi considerado norte, juntamente com o Pará (PA) e Amapá (AP), pois
exatamente no Rio Parnaíba acabam as extensas praias de areia com rasos
manguezais, para dar lugar a manguezais quase que constantes, formados por
Rhizophora, Avicennia e Laguncularia, que de tão densos e altos dão uma
aparência de floreta costeira e igarapés (geralmente importantes bioadouros
D
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
do peixe-boi). O litoral foi dividido em cinco regiões ecológicas, onde:
Região I- Delta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses; Região II- baía do
Tubarão e golfão maranhense; Região III- Reentrâncias do MA e PA; Região
IV – golfão amazônico; Região V – litoral do Amapá. As informações
coletadas indicam uma área de distribuição descontínua, não havendo
registros de ocorrência na Região I, ocorrendo em poucas localidades (apenas
08 localidades das 43 visitadas) e com baixa quantidade de animais na
Região IV, e encontrando-se maior concentração de ocorrência, com maior
número de animais na Região II principalmente na Baia do Tubarão onde em
todas as localidades visitadas ocorre o peixe-boi marinho, chegando a média
de número de peixes-bois por entrevistas de 14 animais em Axuí/ MA, 10 na
ilha de Carrapatal/ MA, 9,5 em Manuma/ MA e 8 em Porto da Rosa/ MA.
Ocorrendo também na Região III, com maiores médias em Alcântara/ MA
4,5 animais por entrevista, Viseu/ PA com 4,8 e Marapanim/ PA com 6,6 e
na Região V com valores médios de 4,0 em Goiabal/AP e 3,6 no
Oiapoque/AP. Devido às características deste litoral, com extensos
manguezais e igarapés, grande disponibilidade de alimentos e pouca
ocupação humana nos habitats dos peixes-bois, esperava-se não haver tais
descontinuidades de ocorrência da espécie no mesmo, com exceção da região
IV, localizada na foz do rio Amazonas que laça ao mar um volume imenso de
água doce principalmente na época da cheia, onde o peixe-boi marinho
ocorre em poucas localidades, nas quais a água do mar penetra em períodos
secos. Nesta região ocorre em grande quantidade o peixe-boi Amazônico
(Trichechus inunguis), sendo o único lugar do mundo que possibilita a
ocorrência de duas espécies de sirênios. Informações dos moradores mais
antigos indicam que o animal já ocorreu em várias localidades que não ocorre
mais, e acusam esta ausência ao aumento de barcos de motor, mas há indícios
de que a pressão da caça foi muito grande em várias dessas localidades
provocando extinção da espécie nas mesmas. Estes pontos descontínuos
reforçam a hipótese de que os peixes-bois marinhos não realizam grandes
migrações no litoral brasileiro, e sugere a hipótese de isolamento de pequenos
grupos de peixes-bois remanescentes. Um estudo mais profundo na região,
com análises genéticas poderiam confirmar tais hipótese.
18. PEREIRA, Eugênia Cristina Gonçalves; FERREIRA, Rodolpho Madisson
Salles; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; DUTRA, Vlome Ribeiro
Sotero; SOBRAL, Flávio José Lindolfo Ferreira. Estudo biogeográfico em
micro-ambiente: O caso das Ligya exotica na praia do Janga, Paulista/ PE.
In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE PERNAMBUCO, 7., 2000. Recife. Resumos... Recife: 2000.
v. 2. p. 50.
RESUMO
P
oucos são os estudos sobre micro-ambientes do litoral
pernambucano visando a análise de mudanças de causa antrópica.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
Por isso, este trabalho teve como meta o estudo da proliferação da Ligya
exotica na área de rebentação da Praia do Janga, em Paulista. A metodologia
compreende um levantamento bibliográfico e cartográfico, com respectivas
pesquisas de campo para fotografias e coletas de espécimens, uma
delimitação da área do fenômeno, para fins de comparação com outras áreas
praiais (Rio Doce, Casa Caiada e Pau Amarelo) e, finalmente, a observação
do pequeno crustáceo quanto ao seu comportamento ao longo do dia.
Constatou-se a notável degradação ambiental da linha da praia, chegando, em
alguns casos, a poluição a cobrir as áreas de “molhes” - barreiras de
contenção construídas para amenizar os efeitos do avanço oceânico
(transgressão marinha). Nestes ambientes se proliferam as vulgarmente
denominadas baratinhas-de-praia (Ligya exótica), especificamente na área de
rebentação da praia do Janga delimitada. Após estudos, observações e
análises comparativas do microambiente em que ela se desenvolve, percebeuse que o aparecimento em grande número das lígias nos molhes foi
proporcionado pelas favoráveis condições ambientais do meio: elevada taxa
de umidade, considerável quantidade de rochas que compõe o molhe
(servindo de proteção e habitat), alimento em abundância (grande número de
microorganismos marinhos e pequenos insetos devido ao material orgânico
nos molhes) e ausência de predadores. Estudos posteriores no sentido de
avaliar os efeitos proliferativos e impactos ambiental serão conduzidos para
melhor elucidação do problema.
19. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; MACÊDO, Sílvio
José de; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Fitoplâncton do
estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Produtividade e hidrologia.
In: CONFERENCE SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND
MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife.
Resumos... Recife: 2000. p. 74.
RESUMO
O
rio Congo (07º 46’ 26” Lat. S, 34º 53’ 27” Long. W) é um rio
litorâneo com cerca de 2,4km de extensão, nascendo no
município de Itapissuma, Pernambuco e desaguando no Canal de Santa Cruz,
Itamaracá, Pernambuco, apresentando em suas margens uma densa vegetação
de mangue. Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a distribuição
espacial e temporal da microflora (composição e produção) e suas relações
com as condições abióticas do ecossistema, foi desenvolvido o presente
trabalho, fundamentado nas diretrizes básicas do plano diretor do
Departamento de Oceanografia da UFPE. As coletas foram realizadas durante
um período sazonal completo (abril de 1995 a abril de 1996), durante ciclos
periódicos de marés e a diferentes níveis de profundidade, em três estações
fixas, delimitadas ao longo do estuário. A área apresenta dois períodos bem
delimitados: um seco (setembro a fevereiro) e outro chuvoso (março a
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
agosto), apresentando valores de precipitação pluviométrica que variam de
1,4mm (dezembro) a 559,8mm (junho). A temperatura e a salinidade da área
estudada apresentam o mesmo ritmo cíclico, sendo mais elevadas durante o
período seco e mais baixo durante o período chuvoso. O índice de variação
térmica, em torno de 6ºC, é bastante próximo ao das águas continentais do
Recife registradas por Resurreição et al. (1990). O estuário apresenta um
regime de salinidade que varia do eualino para o mixo-mesoalino, estando
suas variações diretamente relacionadas com os níveis de chuva, e estiagens
da área. Os teores de oxigênio dissolvido apresentam-se dentro dos limites
normais para regiões estuarinas não impactadas. Associados a esses valores
de oxigênio dissolvido baixo valores de DBO e valores alcalinos de pH
foram registrados durante todo o ano e em todas as estações. Os nutrientes
inorgânicos (nitrito-N, nitrato-N, fosfato-P e silicato-Si) apresentaram
variações sazonais bastantes significativas, principalmente em relação às
marés e às estações do ano. Os níveis de produção fitoplanctônica estiveram
mais elevado durante o período chuvoso, com teores oscilando entre
5,16mgC.h-1.m-3 e 78,17mgC.h-1.m-3. A associação de amostras indicou não
haver diferenças significativas entre os vários locais e horários de coleta, o
que demonstra que a área é de grande mistura entre fluxos marinhos e
limnéticos.
20. AMANCIO, Felipe Cunha; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Maré
vermelha no oceano Pacífico. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE
BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 52., 2000. Brasília.
Resumos... Brasília: CD - ROM, 2000.
RESUMO
maré vermelha é um fenômeno de ocorrência natural ou
antrópica registrado em todos os mares e oceanos, resultante da
proliferação momentânea e exacerbada de determinados organismos
planctônicos. Prejuízos econômicos e sanitários são atribuídos ao fenômeno,
envolvendo diferentes setores da atividade humana, ligada direta ou
indiretamente ao mar. Neste trabalho registramos em mapa as principais
ocorrências do fenômeno da Maré Vermelha no Oceano Pacifico nos últimos
dez anos.
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
21. FERREIRA, Inaldo do Nascimento; BARRETTO, Aldineide de Alcântara
Velho; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; AMARAL, Fernanda
Duarte. Perfil da degradação do ambiente recifal da praia de Conceição
(Paulista, Pernambuco). In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, 7., 2000. Recife.
Resumos... Recife: EDUFPE, 2000. v. 2. p. 55.
RESUMO
C
ada vez mais o homem sente a necessidade de se voltar para o
mar como forma de buscar alimento. Porém essa necessidade aos
recursos bióticos dos oceanos, precisa de um controle reacional de um dos
ecossistemas mais ricos do planeta e tão ameaçados por ações antrópicas.
Dentro desse ecossistema único a região costeira tropical se caracteriza como
um ambiente altamente produtivo possuindo uma das maiores diversidades
ecológicas do mundo. Os ambientes recifais se caracterizam por certas
exigências quanto a sua presença pois precisam de águas quentes e
transparentes, esses fatores abióticos permitem enquadrar Pernambuco como
uma área bastante propicia a proliferação dessas estruturas. A praia da
Conceição possui uma faixa estrutural formada por recifes costeiros de
arenito onde predominam algumas espécies típicas desses ambientes. A
finalidade desse trabalho é fomentar o anseio de identificar as principais
causas dessa degradação bem como apontar as possíveis soluções. Para o
levantamento de dados foram coletados manualmente algumas espécies
típicas desses ambientes durante a baixa-mar com o intuito de identificar a
composição do recife bem como a sua estrutura. Para o material fixo se
utilizou um martelo e uma pequena talha onde o material foi colocado em um
balde com água do mar para não altera a sua composição. Para a classificação
dos corais se utilizou um guia para identificação dos corais do Brasil (Leão,
1986). Dentre as espécies estudadas os corais presentes em maior evidência
foram Siderastrea stellata encontrados em pequenas poças nos recifes e
circundado em piscinas naturais, já o coral Favia gravida se encontra com
pouco distribuição, esse fato foi observado também no Atol das Rocas por
Laborel (1969). No período estudado foi observado também a presença
maciça de algas calcárias (Melobeziaceas) correspondendo a mais da metade
da estrutura recifal. A bioerosão é causada principalmente por fendas nos
recifes onde se instalam equinóides que ao se alimentarem acabam
fragmentando grandes colônias de corais. Foi observado também o
branqueamento de colônias ou partes delas devido principalmente a constante
sedimentação em poças da água principalmente em período chuvoso, bem
como a infestação em certas de algas clorófitas. Em poços rasos foi
encontrado uma diversidade de Zoantídeos ao longo da faixa recifal de cores
variadas azul, marrom, verde. Foi apontado como principal agente prejudicial
desse ecossistema às ações antrópicas através da pesca predatória, coletas de
bentos, contrabando de peixes ornamentais e turismo.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
22. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
MACÊDO, Sílvio José de. Phytoplankton primary productivity in a tropical
estuary Coco river estuary, Fortaleza, Ceará, Brazil. In: CONFERENCE
SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE:
CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife. Proceedings... Recife:
2000. p. 116.
ABSTRACT
hytoplankton primary productivity was measured in Cocó River
estuary (3º 45” – 3º 47” Lat. S; 38º 26” – 38º 30” Long. W),
Fortaleza- Ceará State, at the Northeastern Brazilian coast. Climate in the
region is characterized by two seasons, dry and rainy. The tide regime is
semidiurnal and the estuary may be classified as a partially mixed. The Cocó
River has a low water flux and both, the river and the estuary, are under
increasing anthropogenic pressure, receiving effluents from domestic and
industrial origins. A series of samplings was carried out every two months,
from February 1991 to March 1992, at three fixed stations in the lower,
middle and upper estuarine regions. Samples were taken from the surface
layer, at low tides in the morning. Water samples were collected using a
bucked or van Dorn bottle. Phytoplankton primary productivity was
measured by inoculation of 14C and incubated in situ. The radioactivity of 14C
assimilated by phytoplankton was measured with a liquid scintillator. Water
temperature, salinity, transparency, pH, O2 and inorganic nutrient (nitrite,
nitrate. phosphate and silicate), were also measured. Phytoplankton
produtivity ranged from 12.07 (lower estuarine portion- rainy season) up to
726.65mgC.m-3.h-1 (middle estuarine portion - dry seasons). Productivity
presented a clear seasonal pattern in the three portions of the estuary, with the
lowest values being found during rainfall, spite of high nutrient concentration
in the water. The increasing light extinction coefficient, observed during this
period seems to limit phytoplankton growth in the estuary. High values of
productivity and nutrients concentration (0,01 to 65,8µg-at N-NO2.L-1; 0,22
to 61,75µg-at-N-NO3.L-1; 0,29 to 20,02µg-at PO4-3.L-1 and 4,58 to 117,41µgat Si-SiO2.L-1; 0,29 to 20,02µg-at PO4-3.L-1 and 4,58 to 117,41µg at SiSiO2.L-1), together with oxygen sub-saturation conditions recored on several
occasions, shows that the Cocó River estuary is under strong eutrophication
process.
P
23. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira. Phytoplankton productivity and hydrology of Rocas Atol
Brazil). In: INTERNATIONAL CORAL REEF SYMPOSIUM, 9., 2000.
Bali. Proceedings... Bali: 2000. p. 14.
RESUMO
he Rocas Atoll a Biological Brazilian Reserve is locate att the
South Atlantic Ocean at 31º 51’ 30” S and 33º 49’ 29” W,
T
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
arround 265km offshore from Natal City, Rio Grande do Norte State. This
Atoll ocupies a 3km² area being an arid and of carcarious formation free of
anthopic influence. This stady was carried out in order know the area
hydrology and the phytoplakton community producion. In January/99 diurnal
sampling were made at surface at low tide in three natural pools inside
measure the Atoll (Tartarugas, Âncora e Barretão) and one collection out side
to measure the in situ productivity by the 14C method and biomass by the
spectrophotometric method. Concurrent hydrological data (salinity,
tempreature, pH, dissoved oxygen, nitrite, nitrate, phosphate and silicate)
were obaind for comparation with the phytoplankton. The results showed that
the area is free of pollution with oxygen saturation over 100% the pH is
alcaline and salinity of 35,29‰, the silicate varied from 8,91 to 16,51μmol.l1
, nitrate from 0,66 to 1,34μmol.l-1, nitrite from 0,04 to 0,06μmol.l-1, and
phosphate from 0,01 to 0,02μmol.l-1, and the chlorophyll a concentration
varied from 0,64 to 1,10 mg.l-3,
24. LIMA, Régis Pinto de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Tipos de
capturas do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758) no
litoral norte do Brasil. In: REUNIÓN DE ESPECIALISTAS EN
MAMÍFEROS ACUÁTICOS DE AMÉRICA DEL SUR, 9., 2000, Buenos
Aires. Resumos... Buenos Aires: 2000. p. 79.
RESUMO
través de entrevistas com pesquisadores do litoral norte do
Brasil, no período de 1992 a 1993, dando continuidade aos
trabalhos realizados no litoral nordeste pela Unidade Móvel “IGARAKUE”
do Centro Peixe-Boi/ IBAMA, com o apoio da Fundação do Boticário de
Proteção à Natureza e da Fundação Mamífero Marinhos, pode-se identificar
os tipos de captura do peixe-boi marinho (Trichechus manatus) em
aproximadamente 1800km deste litoral, em que se visitou 145 localidades,
com 161 entrevistas. Por critérios ambientais e oceanográficos o litoral do
Maranhão (MA) foi considerado norte, juntamente com o Pará (PA) e Amapá
(AP). A região foi dividida em cinco regiões ecológicas, onde: Região IDelta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses; Região II-Baía do Tubarão e
golfão maranhense; Região III-Reentrâncias do MA e PA; Região IV-Golfão
amazônico; Região V-Litoral do Amapá. As informações coletadas indicam
que a captura seguida de morte intencional foi responsável por 222 (94,07%)
casos da mortalidade do peixe-boi marinho, enquanto que o encalhe
representou apenas 14 casos (5,93% sendo 4,24% de adultos e 1,69% de
filhotes). A caça com o arpão ocorreu em 203 casos (86,38% das capturas
intencionais sendo 42,98% canoa com arpão e em 43,40% mutuá, espécie de
girau montado à beira do mangue onde o caçador espera a caça escondido,
com arpão), as demais capturas foram: rede de malhadeira/espera com 10
casos (4,26%); curral com 9 casos (3,83%); rede de tapagem com 6 casos
(2,55%); rede de camarão com 5 casos (2,13%) e tarrafa com 2 casos
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
(0,85%). O maior número de peixe-boi capturados ocorreu na Região V,
seguida da III e II respectivamente. O aproveitamento após a captura foi em
63,83% dos casos utilizados no alimentação; a alimentação para comércio +
alimentação representou 30,64%; 4,68% dos animais capturados foram
liberados e 0,85% foram destinados a cativeiros. Não houve um número
significativo de encalhe de filhotes, diferentemente da região nordeste onde
esse encalhe acidental representou 25% da captura do peixe-boi marinho, o
que reforça a hipótese de que o encalhe de filhotes ocorre nas regiões onde as
fêmeas já não encontram ambientes propícios para darem os primeiros
cuidados para seus filhotes, o que não é o caso da região norte do Brasil. A
captura intencional é um fator muito forte na mortalidade do peixe-boi
marinho, e embora, durante as visitas, tenha sido realizadas campanhas de
conscientização sobre a importância de se preservar o peixe-boi no seu
habitat, além de informar a existência da lei que proíbe a caça desta espécie
(Lei nº 5.197/67 do Código da Fauna), é necessário dar continuidade às
mesmas tanto ao nível de público em geral como para o público - alvo
específico, principalmente nas localidades onde ocorrem capturas.
25. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; LACERDA, Francinete F.;
ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
SOUZA, Ioneide A. de; LACERDA, Flávia R.; FERREIRA; Maria
Aparecida F.; FERREIRA; Flaviano F.; SILVA, Cláudia V. da. Relação
entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e
Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do
Brasil: Parte I. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA; 9.,
REUNIÃO LATINOAMERICANA DE AGROMETEOROLOGIA, 2.,
1999, Florianópolis. CD-ROM. 1999. p. 1802-1808.
ABSTRACT
The interanual rainfall variability (March – July) of the east sector of
Northeastern Brazil (NEB) has been studied in relation with the El
Nino/Soultern Oscillation (ENSO) phenomenon for the period 1912 to 1985.
The relationship between precipitation a and ENSO is significant and only 3
El Nino events out of 17 did not impact over rainfall. The Atlantic Dipole
also has impacted over rainfall in some years.
1. Introdução
A possibilidade de se prever, com razoável margem de segurança, as
variações climáticas em escala interanual representam uma conquista de
dimensões históricas, com profundas implicações no progresso do
entendimento das interações entre os seres humanos (a sociedade) e o meio
ambiente. Há evidências observacionais, teóricas e resultados de modelos de
circulação geral da atmosfera, de que as condições oceânicas e atmosféricas o
Atlântico e Pacífico Tropical influenciam fortemente na variabilidade
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
interanual do clima sobre as Américas (Aragão, 1986; Aragão et al., 1994;
Hasterath e Heller, 1977; Moura e Shukla, 1981; Hastenrath et al., 1984;
Hastenrath e Greischar, 1993 ; Nobre e Shukla, 1996).
Tem sido obtido êxito considerável nas previsões dos eventos do
fenômeno El Niño – Oscilação Sul (ENOS), por meio de simulações
(modelos) de evolução solidária dos fenômenos físicos da interface oceano atmosfera. Além disso, o conhecimento sobre o Atlântico tropical (Dipolo do
Atlântico), conjuntamente com as informações sobre o ENOS, nos permite
elaborar uma previsão sobre a precipitação do semi-árido nordestino.
Vários modelos de previsão climática para o semi-árido do Nordeste,
já operacionais, vêm sendo utilizados por diversos organismos regionais,
nacionais e internacionais. Por meio desses modelos é possível elaborar
prognósticos sobre a qualidade da estação chuvosa do norte semi-árido do
Nordeste (período que vai de fevereiro a maio), com antecedência de um a
três meses e, para os casos 2 de extremos de pluviosidade, com até seis meses
de antecedência. A confiabilidade dessas previsões, pode chegar até a 80%,
na dependência de definições acentuadas dos parâmetros envolvidos.
Já para a faixa costeira ao leste da região, de climas úmidos e semiúmidos, ainda não existem modelos operacionais para prognósticos
confiáveis. Estudos recentes demonstram a importância de três parâmetros
oceano-atmosféricos na definição da estação chuvosa dessa região: a direção
dos ventos dominantes à superfície; o posicionamento da Alta do Atlântico
Sul; e a temperatura da superfície do mar (TSM) no Atlântico tropical.
O objetivo deste estudo foi verificar a distribuição de chuvas sobre o
setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) durante os anos de ocorrência da fase
quente do ENOS. Através dessa análise pode-se ter uma idéia de como esses
episódios influencia a costa leste do NEB.
2 - Dados e metodologia
Neste trabalho utilizou-se totais mensais de precipitação de 39 postos
pluviométricos distribuídos espacialmente ao longo do setor leste do NEB,
disponíveis no banco de dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio
Ambiente (SECTMA), os quais foram obtidos junto ao Departamento
Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS). Estes dados compreendem um
período de observação que varia desde o início do século até 1985, com todos
os postos pluviométricos apresentando um período superior a 30 anos de
dados.
Utilizou-se ainda, as variáveis oceânicas e atmosféricas, tais como,
Temperatura da Superfície do Mar (TSM), Pressão ao Nível Médio do Mar
(PNM) e ventos na superfície, observadas sobre os Oceanos Pacífico e
Atlântico.
Através de técnicas de agrupamento escolheu-se os meses de março a
julho como período chuvoso do setor leste do NEB (Fig. 1). A variabilidade
interanual da precipitação, durante o período chuvoso no setor leste do NEB,
foi investigada através do total pluviométrico relativo a este período. Este
cálculo foi para cada ano de observação e cada posto pluviométrico.
Posteriormente, foi obtido um total pluviométrico médio para o setor leste do
NEB, definido como a soma dos totais pluviométricos individuais divididos
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
pelo número de postos pluviométricos com informação no referido ano. Estes
totais anuais (março a julho) foram utilizados para comparar como a
precipitação no setor leste do NEB (considerando-se um desvio para o setor
leste do NEB) se comportou em anos de episódios ENOS.
Foram também investigadas algumas características da variabilidade
de curto prazo (5 anos) da precipitação no leste do NEB, através de desvios
normalizados pelo respectivo desvio padrão, calculadas a para o período de
MAMJJ, para o setor leste do NEB.
Para estudar esta relação entre anos em que se observaram os eventos
ENOS com a distribuição de chuvas no leste do NEB, as análises
fundamentaram-se na série dos totais de precipitação de marco a julho para o
período chuvoso do setor leste do NEB (dada pelo desvio).
Os episódios ENOS foram selecionados dentro do período
compreendido entre 1912/1985. Foram escolhidos 17 casos considerados
como episódios quentes ENOS (El Niño) de acordo com Rasmusson e
Carpenter (1983): 1914, 1918, 1923, 1925, 1930, 1932, 1939,. 1941, 1951,
1953, 1957, 1965, 1969, 1971, 1976, 1982, 1983. Rasmusson e Carpenter
(1983) observaram que, em um grande número de episódios El Niño
documentados, o ciclo de vida desses fenômenos dura em torno de 18 meses,
embora tenha sido verificados eventos com período vital mais curto (como
por exemplo o de 1986). Segundo Ropelewski e Halpert (1986), os ENOS
são divididos em três períodos: ano (-), fase de maturação; ano (0), fase
madura; e ano (+) onde os ENOS geralmente encontra-se em fase de
dissipação. Por exemplo, para o evento 1976 o ano (-) equivaleu ao período
de julho a dezembro de 1975, o ano (0) aos doze meses de 1976 e o ano (+)
de janeiro a julho de 1977.
3 – Resultados e discussão
A Figura 2 mostra a variabilidade da precipitação do setor leste do
NEB. Dessa figura, percebe-se que 82% dos anos que se configurou os
eventos quentes ENOS houve precipitações abaixo das médias
climatológicas.
No início do Século (1912 – 1924), o setor leste teve precipitações
pluviométricas acima da média, na maioria dos anos.
No período de 1926 a 1934, houveram chuvas abaixo da média (com
desvio de @-0,
), concomitante com eventos quentes ENOS (três no
período), que contribuíram para a redução das chuvas.
No período de 1935 a 1951 houve chuvas em torno da média
climatológica na maioria dos anos. Os anos 1938, 1939, 1942, e 1946 ficaram
abaixo da média @-s).
Para o Período de 1952 a 1959, houve chuvas abaixo da média
devido ao impacto de episódios quentes ENOS (três no período), e Dipolo
(com anomalias de TSM negativas no Atlântico Sul). O Dipolo teve
influência plausível nesse período dos 8 anos, e 7 tiveram anomalias
negativas de TSM no Atlântico Sul. Para o período de 60 a 78 as chuvas
foram acima da média climatológica @0, s), exceto para os anos 1962/1963,
1965, 1970/1971/1972, e 1976. Nos anos 1965, 1970,1971, e 1972 houveram
influência do fenômeno ENOS, e de anomalias de TSM negativas no
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
Atlântico Sul. Já para os anos 1962/1963 do episódios quentes ENOS e o
Dipolo não explica as chuvas abaixo da média
climatológica.
No período de 1979 a 1985, houveram chuvas abaixo da média
climatológica @-s), e a redução ocorreu principalmente nos primeiros 5
anos, devido ao impacto de eventos El Niño. Para os anos 1984/1985,
houveram chuvas acima da média @s), devido ao evento anti-El Niño e ao
aquecimento acima do normal da TSM do Atlântico Sul.
4 – Conclusão
Este trabalho investigou a variabilidade da precipitação em escala de
tempo interanual, durante o período chuvoso (março a julho) sobre o setor
leste do NEB, ao longo deste século, em associação aos fenômenos ENOS e
ao Dipolo do Atlântico.
O período chuvoso é de março a julho (Fig. 1), e não de abril a julho
(veja Lima, 1991).
No início do século houve chuvas acima da média @0, s).
Dos anos que se configuraram como de episódios quentes ENOS, 82%
ocorreram precipitações abaixo da média climatológica.
Uma avaliação sinótica da circulação troposférica sobre o Oceano
Atlântico Sul e Oceano Pacífico, subsidiada com maiores informações, é
fundamental para um melhor monitoramento da precipitação do setor leste do
NEB.
6 – Agradecimentos
Os autores agradecem à Fundação de Apoio a Pesquisa de
Pernambuco (FACEPE).
7 – Referências Bibliográficas
ALVES, J.M.B., REPELLI, C.A. e MELLO, N.G. A pré-estação chuvosa do
setor norte do Nordeste do Brasileiro e sua relação com a temperatura dos
oceanos adjacentes. Revista Brasileira de Meteorologia, 8, 22-30, 1993.
ARAGÃO, J.O.R. A general circulation model investigation of the
atmospheric response o El Niño. [s.l.] : National Center for Atmospheric
Research, 1986. 144p. (NCAR Cooperative Thesis, 100).
ARAGÃO, J.O.R.; ROUCOU, P.; HARZALLAH, A.; FONTAINE, B;
JANICOT, S. Variabilité atmosphérique sur le Nordeste brésilien dans le
modèle de circulation générale du LMD (1970-1988). Publications de
l’Association Internationale de Climatologie, v.7, Panagotis Maheras (Ed),
Grécia, p. 432-438, 1994.
HASTENRATH, S.; GREISCHAR, L. Further work on the prediction of
Northeast Brazil rainfall anomalies, Journal of Climate, v.6, p.743-758,
1993.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
HASTENRATH, S.; HELLER, L. Dynamics of climatic hazards in Northeast
Brazil. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire,
v.103, p. 77-92, 1977.
LIMA, M. C. Variabilidade da precipitação no Litoral Leste da Região
Nordeste do Brasil. Dissertação (Mestrado) Instituto Nacional de Pesquisas
Espaciais, 1991.
HASTENRATH, S.; WU, M.C.; CHU, P.S. Towards the monitoring and
prediction of Northeast Brazil droughts. Quarterly Journal of the Royal
Meteorological Society, Berkshire, v.110, p.411-425, 1984.
MOURA, A.D.; SHUKLA, J. On the dynamics of droughts in Northeast
Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general
circulation model. Journal of the Atmospherical Sciences, Boston, v.38,
p.2653-2675, 1981.
RASMUSSON, E. M.; CARPENTER, T. H. 1983. The relationship between
eastern equatorial Pacific sea temperature and rainfall over Índia and Sri
Lanka. Mon. Wea. Rev. 111, 517-528.
ROPELEWSKI, C. F.; HALPERT, M. S. 1986. North American precipitation
and temperature patterns associated with the El Niño Southern Oscilation
(ENSO). Mon. Wea. Rev., 114, 2352-2362.
26. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; LACERDA, Francinete F.;
ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
SOUZA, Ioneide A de; LACERDA, Flávia R, FERREIRA, Maria
Aparecida.; FERREIRA, Flaviano F.; SILVA, Cláudia V da. Relação entre
temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico
com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil. Parte
II. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA, 9., REUNIÃO
LATINOAMERICANA DE AGROMETEREOLOGIA, 2., 1999,
Florianópolis. CD-ROM. 1999. p. 1809-1814.
ABSTRACT
he objective of this work was to study the possible relationship
between the variability of precipitation in six sub-regions for the
sector East of Northeast Brazil (NEB) and the El Niño phenomenon from
1912 throughout 1985. The analyses shows that there is a very strong trend
for years with occurrence of ENSO events with precipitation below normal.
However, the effects of this phenomenon are varied regarding the intraregional rain distribution. These effects take account the specific
T
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
characteristics of each sub-region mainly the geographic position and the
atmospheric systems responsible for rainfall in the these sub-regions.
O objetivo deste estudo foi comparar a variabilidade pluviométrica
sobre o setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) com anomalias de
temperatura da superfície do Oceano Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico
(área do El-Niño 4). Através dessa análise pode-se ter uma idéia de como
esses episódios influenciam a costa leste do NEB. Dos anos que tiveram
Dipolos favoráveis à precipitação do setor leste dos Estados de Alagoas,
Sergipe e Bahia, 76% choveram em torno ou acima da média climatológica.
1. Introdução
A possibilidade de se prever, com razoável margem de segurança, as
variações climáticas em escala interanual representa uma conquista de
dimensões históricas, com profundas implicações no progresso do
entendimento das interações entre os seres humanos (a sociedade) e o meio
ambiente.
Há evidências observacionais, teóricas e resultados de modelos de circulação
geral da atmosfera, de que as condições oceânicas e atmosféricas o Atlântico
e Pacífico Tropical influenciam fortemente na variabilidade interanual do
clima sobre as Américas (Aragão, 1986; Aragão et al., 1994; Hasterath e
Heller, 1977; Moura e Shukla, 1981; Hastenrath et al., 1984; Hastenrath e
Greischar, 1993 ; Nobre e Shukla, 1996).
Tem sido obtido êxito considerável nas previsões dos eventos do
fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS), por meio de simulações
(modelos) de evolução solidária dos fenômenos físicos da interface oceano atmosfera. Além disso, o conhecimento sobre o Atlântico tropical (Dipolo do
Atlântico), conjuntamente com as informações sobre o ENOS, nos permite
elaborar uma previsão sobre a precipitação do semi-árido nordestino.
Vários modelos de previsão climática para o semi-árido do Nordeste, já
operacionais, vêm sendo utilizados por diversos organismos regionais,
nacionais e internacionais. Por meio desses modelos é possível elaborar
prognósticos sobre a qualidade da estação chuvosa do norte semi-árido do
Nordeste (período que vai de fevereiro a maio), com antecedência de um a
três meses e, para os casos de extremos de pluviosidade, com até seis meses
de antecedência. A confiabilidade dessas previsões, pode chegar até a 80%,
na dependência de definições acentuadas dos parâmetros envolvidos.
Já para a faixa costeira ao leste da região, de climas úmidos e semiúmidos, ainda não existem modelos operacionais para prognósticos
confiáveis. Estudos recentes demonstram a importância de três parâmetros
oceano-atmosféricos na definição da estação chuvosa dessa região: a direção
dos ventos dominantes à superfície; o posicionamento da Alta do Atlântico
Sul; e a temperatura da superfície do mar (TSM) no Atlântico tropical.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
O objetivo deste estudo foi comparar a variabilidade pluviométrica
sobre o setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) com anomalias de
temperatura da superfície do Oceano Atlântico (área do dipolo) e Pacífico
(área do El-Niño 4). Através dessa análise pode-se ter uma idéia de como
esses episódios influenciam a costa leste do NEB.
2 - Material e métodos
Neste trabalho utilizou-se totais mensais de precipitação de 39 postos
pluviométricos distribuídos espacialmente ao longo do setor leste do NEB,
disponíveis no banco de dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio
Ambiente (SECTMA), os quais foram obtidos junto ao Departamento
Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS). Estes dados compreendem um
período de observação que varia desde 1945 até 1985, com todos os postos
pluviométricos apresentando um período superior a 30 anos de dados
Utilizou-se ainda, as variáveis oceânicas, tais como, Anomalias de
Temperatura da Superfície do Mar (ATSM) , observadas sobre os Oceanos
Pacífico (El Niño 4) e Atlântico (Dipolo). Os episódios de anomalias de TSM
foram selecionados dentro do período compreendido entre 1945/1985. Foi
obtida uma média trimestral de anomalias de TSM de dezembro a fevereiro,
para cada ano nas regiões de EN-4 e Dipolo.
A variabilidade interanual da precipitação, durante o período chuvoso
no setor leste do NEB, foi investigada através do total pluviométrico relativo
a este período. Este cálculo foi para cada ano de observação e cada posto
pluviométrico. Posteriormente, foi obtido um total pluviométrico médio para
o setor leste do NEB, definido como a soma dos totais pluviométricos
individuais divididos pelo número de postos pluviométricos com informação
no referido ano. Estes totais anuais (março a julho) foram utilizados para
comparar como a precipitação no setor leste do NEB (considerando-se um
desvio para o setor leste do NEB) se comportou em anos de episódios EN-4.
Para estudar esta relação entre anos em que se observaram os eventos
EN-4, Dipolo (ATN e ATS) com a distribuição de chuvas no leste do NEB,
as análises fundamentaram-se na série dos totais de precipitação de marco a
julho para o período chuvoso do setor leste do NEB (dada pelo d
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
3 – Resultados e discussão
Tabela 1 Correlações entre anomalias de precipitação do setor leste
do Nordeste do Brasil e anomalias de temperatura da
superfície do mar do Pacífico Equatorial e do Atlântico
(setor do Dipolo)
Variáveis DRN DPB DPE DAL DSE DBA ATS ATN EN_4
1,00
0,64
0,43
0,33
0,44
0,46
0,39 -0,06 -0,28
DRN
0,64
1,00
0,45
0,43
0,55
0,52
0,35 -0,07 -0,02
DPB
0,43
0,45
1,00
0,62
0,52
0,30
0,22 -0,10 0,04
DPE
0,33
0,43
0,62
1,00
0,73
0,39
0,21 -0,22 -0,02
DAL
0,44
0,55
0,52
0,73
1,00
0,67
0,36 -0,10 -0,11
DSE
0,46
0,52
0,30
0,39
0,67
1,00
0,30 0,03 -0,05
DBA
0,39
0,35
0,22
0,21
0,36
0,30
1,00 0,04
0,11
ATS
-0,06 -0,07 -0,10 -0,22 -0,10 0,03
0,04 1,00
0,21
ATN
-0,28 -0,02 0,04 -0,02 -0,11 -0,05 0,11 0,21
1,00
EN_4
As Figuras de 1 a 3 mostram a variabilidade da precipitação do setor leste dos
estados do Alagoas, Sergipe, Bahia e de anomalia de TSM para o Pacífico e
para o Atlântico (área do Dipolo).
Das Figuras 1 a 3, observou-se que ocorreram 11 casos de Dipolos
favoráveis a precipitação do setor leste do NEB, e 17 casos desfavoráveis.
Para o estado de Alagoas (Figura 1) dos 11 casos de Dipolos
favoráveis, 8 casos tiveram precipitação acima, e em torno da média
climatológica, e 3 casos abaixo, dos quais o gradiente térmico era muito
pequeno. :Para os casos desfavoráveis, 7 casos tiveram precipitação acima e
em torno da média, e 10 casos abaixo da média climatológica.
Para o estado da Sergipe (Figura 2), dos 11 casos de Dipolos favoráveis, 9
casos tiveram precipitação acima, e em torno da média climatológica, e 2
casos abaixo, dos quais o gradiente térmico era muito pequeno. :Para os casos
desfavoráveis, 7 casos tiveram precipitação acima, e em torno da média, e 10
casos abaixo da média.
Para o estado da Bahia (Figura 3), dos 11 casos de Dipolos favoráveis, 8
casos tiveram precipitação acima, e em torno da média climatológica, e 3
casos abaixo, dos quais o gradiente térmico era muito pequeno. :Para os casos
desfavoráveis, 9 casos tiveram precipitação acima, e em torno da média, e 8
casos abaixo da média.
4 – Conclusão
Este trabalho investigou a variabilidade da precipitação em escala de
tempo interanual, durante o período chuvoso (março a julho) sobre o setor
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
leste do NEB, ao longo de 40 anos, em associação aos fenômenos EN-4 e ao
Dipolo do Atlântico.
Observou-se da Tabela 1, que o EN-4 tem correlação muito baixa
com a precipitação do setor leste do NEB, o que era de se esperar, pois, o
EN-3 é o que tem melhor correlação com a precipitação do setor leste.
Da Tabela 1 observou-se que há uma alta correlação entre as precipitações
dos Estados de Alagoas, Sergipe e Bahia, isso, é devido aos sistemas
atmosféricos atuantes nesses Estados, serem praticamente os mesmos.
Dos anos que tiveram Dipolos favoráveis à precipitação do setor leste
dos três Estados aqui analisados, 76% choveram em torno ou acima da média
climatológica.
Uma avaliação sinótica da circulação troposférica sobre o Oceano Atlântico
Sul e Oceano Pacífico, subsidiada com maiores informações, é fundamental
para um melhor monitoramento da precipitação do setor leste do NEB.
5 – Agradecimentos
Os autores agradecem à Fundação de Apoio a Pesquisa de Pernambuco
(FACEPE).
6 – Referências Bibliográficas
ALVES, J. M. B.; REPELLI, C. A.; MELLO, N. G. A pré-estação chuvosa
do setor norte do Nordeste do Brasileiro e sua relação com a temperatura dos
oceanos adjacentes. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 8, p. 22-30,
1993.
ARAGÃO, J. O. R. A general circulation model investigation of the
atmospheric response to El Niño. [s.l.]: National Center for Atmospheric
Research, 1986. 144p. (NCAR Cooperative Thesis, 100).
ARAGÃO, J. O. R.; ROUCOU, P.; HARZALLAH, A.; FONTAINE, B;
JANICOT, S. Variabilité atmosphérique sur le Nordeste brésilien dans le
modèle de circulation générale du LMD (1970-1988). Publications de
l’Association Internationale de Climatologie, v. 7, Panaglotis Maheras (Ed),
Grécia, p. 432-438, 1994.
HASTENRATH, S.; GREISCHAR, L. Further work on the prediction of
Northeast Brazil rainfall anomalies. Journal of Climate, v. 6, p. 743-758,
1993.
HASTENRATH, S.; HELLER, L. Dynamics of climatic hazards in Northeast
Brazil. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire,
v. 103, p. 77-92, 1977.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
LIMA, M. C. Variabilidade da precipitação no Litoral Leste da Região
Nordeste do Brasil. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1991.
Dissertação de mestrado.
HASTENRATH, S.; WU, M. C.; CHU, P. S. Towards the monitoring and
prediction of Northeast Brazil droughts. Quarterly Journal of the Royal
Meteorological Society, Berkshire, v.110, p.411-425, 1984.
MOURA, A. D.; SHUKLA, J. On the dynamics of droughts in Northeast
Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general
circulation model. Journal of the Atmospherical Sciences, Boston, v. 38, p.
2653-2675, 1981.
RASMUSSON, E. M.; CARPENTER, T. H. The relationship between
eastern equatorial Pacific sea temperature and rainfall over Índia and Sri
Lanka. Mon. Wea. Rev. v. 111, p. 517-528. 1983.
ROPELEWSKI, C. F.; HALPERT, M. S. North American precipitation and
temperature patterns associated with the El Niño Southern Oscilation
(ENSO). Mon. Wea. Rev., v. 114, p. 2352-2362. 1986.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
27. DUARTE, Marta Maria Menezes; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Algas arribadas, bioadsorvente
para remoção de metais pesados em efluentes industriais. In: CONGRESSO
BRASILEIRO DE QUÍMICA, 39., 1999, Goiânia. Resumos... Goiânia:
1999. p. 188.
RESUMO
presença de metais em curso d`água ocasionam retenções por
sedimentos, microrganismos, plantas submersas e animais. O
desenvolvimento de formas de remoção destes materiais tem suscitado
interesse, indicando soluções e entre estas, os processos de bioadsorção.
Recorrendo a capacidade de algas marinhas de concentrar espécies metálicas
de soluções aquosas, propõe-se sua utilização como bioadsorvente de metais
em efluentes industriais. Neste trabalho estudo-se a capacidade de
biointeração das algas Arribadas pelo metal chumbo presente em efluentes
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
industriais, estabilidade ao armazenamento e variação sazonal. Após a coleta,
as algas foram lavadas, secas a temperatura ambiente em casa de vegetação e
usadas em banho finito utilizando 4g de algas seca/100ml de solução de
chumbo de 30ppm, pH 1,0 (típico do efluente em estudo) temperatura
ambiente, sem agitação e por três horas. Foram utilizados experimentos
utilizando-se algas Arribadas coletadas a cada dois meses, no período de
fevereiro/98 a maio/99, com o objetivo de verificar a variação na capacidade
de remoção dos metais de acordo com o ano e o efeito de armazenamento
nessa capacidade de remoção. Com o objetivo de estabelecer uma
comparação entre os resultados obtidos neste trabalho para o pH 1 (típico ao
do efluente), e os da literatura (pH 5), ensaios foram realizados para soluções
de 30 e de 100ppm de chumbo. No estudo da variação sazonal, observou-se
que a quantidade de chumbo removido variou numa faixa de 89,9 a 99,1%
com desvio padrão de 2,5%. As algas armazenadas a temperatura ambiente
mantiveram sua capacidade de remoção situando-se numa faixa de 85,3 a
99,1%. A percentagem de remoção de chumbo pelas algas Arribadas em pH
1 para concentração de 30 ppm foram de 97,4% e de 97,1% e para 100 ppm,
esses valores foram de 97,8 e 95,1% respectivamente para o pH de 1 e 5.Os
resultados apresentados levam às seguintes conclusões:1) as algas podem ser
coletadas e utilizadas em qualquer época do ano, sem variação considerável
da sua capacidade de biointeração; 2) no estudo da estabilidade ao
armazenamento, verificou-se uma estimativa conjunta do desvio padrão de
4% para da percentagem de remoção de chumbo. Esse valor é considerável
ao desvio padrão dos próprios ensaios de retenção, evidenciando a
estabilidade ao armazenamento ao período estudado; 3) a variação de pH não
levou a mudança considerável na capacidade de interação entre o metal e o
bioadsorvente. Esses estudos confirmam que a alternativa sugerida de
utilização algas Arribadas é de grande potencial pra o tratamento final de
efluentes industriais.
28. DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; LIMA, Fernando;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Avaliação da
influência da alga Sargassum na adsorção de chumbo em algas arribadas. In:
ENCONTRO NACIONAL DE QUÍMICA ANALÍTICA, 10., 1999, Recife.
Resumos... Recife: 1999. p. QA 21.
RESUMO
ecnologias tradicionais para remoção de metais em efluentes
industriais nem sempre são eficientes e na maioria dos casos tem
custo elevado. Novas alternativas utilizando biomassa têm sido propostas, e
as algas têm se mostrado promissoras devido ao elevado potencial de
remoção de metais em soluções aquosas. Algas Arribadas, constituintes de
várias espécies e abundantes na costa nordestina, é uma opção atraente com
biomassa em tratamento de efluentes industriais. Neste trabalho estudos na
composição das algas Arribadas foram realizados e a capacidade de
T
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
biointeração destas algas com o chumbo, presente em efluentes de indústria,
foi comparada a da Sargassum (mais abundante no contexto total).
Considerando que a adsorção é a etapa predominante no processo de
biointeração essa comparação foi realizada através da aplicação do modelo de
Langmuir para representação do equilíbrio isotérmico de adsorção
chumbo/alga. Os ensaios de retenção foram realizados em condições
otimizadas estabelecidas através de planejamentos favoráveis. Após as
coletas as algas foram lavadas, secas à temperatura ambiente em casa de
vegetação e usadas em banho fino utilizando 4g de alga seca/100ml de
solução de chumbo 0,5 a 30ppm, pH 1,0 (típico de efluentes de estudo),
temperatura ambiente e sem agitação. A alga Sargassum apresenta-se na
proporção de 16,6% de massa total das algas arribadas obtendo-se uma
retenção de chumbo em torno de 96,8%. Foram quantificados os valores de
Kpb de 146,34μEq-1/L e ymax de 6,16μEq de Pb/g de alga, para as algas
Arribadas enquanto que para a Sargassum foi de 357μEq-1/L para o KPb e
ymax 15μEq de Pb/g de alga. A diferenciação nas percentagens de remoção de
chumbo para ambas as algas, nas condições trabalhadas, não é
estatisticamente significativa. Pelos valores dos parâmetros de equilíbrio do
processo de adsorção observa-se que a quantidade de chumbo retido por
grama de alga e a afinidade do metal são maiores para a Sargassum, o que
permitia diminuir a quantidade de alga por litro de efluente a ser tratado.
Entretanto, o custo elevado do processo de separação da Sargassum favorece
a utilização das algas Arribadas nos processos industriais.
29. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
PEREIRA, Sônia Maria Barreto. Densidade demográfica de Halodule
wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no litoral norte de Pernambuco
(Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca.
Resumos... Ipojuca: 1999. p. 106.
RESUMO
o complexo estuarino de Itamaracá, litoral norte de Pernambuco,
situado entre as coordenadas geográficas 7º 34’ 00” S 34º 48’ 48’
W e 7º 55’ 16” S; 34º 52’ 24” W, estão localizados os mais expressivos
prados da fanerógama marinha Halodule wrightii do Estado. Esses prados
tem significativa importância ecológica e econômica, uma vez que deles
dependem uma diversificada fauna e flora. Pouco ainda é conhecido sobre a
densidade e a produção das fanerógamas marinhas naquela região e devido as
aspecto antrópicos, verifica-se um declínio nos últimos anos. Esse trabalho
tem como objetivo determinar a densidade demográfica de Halodule wrightii
na área, suas variações sazonais e correlação com parâmetros hidrológicos.
Para realização do estudo foram eleitas duas estações de coleta mensais, no
período de agosto de 1996 a julho de 1997. As amostras da água para análise
de nutrientes foram coletadas através de garrafa oceanográfica, e as amostras
de Halodule wrightii, através de um nucleador medindo 30cm de diâmetros
N
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
em cinco repetições (n=5; e=10%). Após a coleta, o material botânico
previamente levado à separação da fauna acompanhante foi encaminhado ao
laboratório e mantido sob refrigeração até a determinação da densidade das
folhas e hastes, a qual foi realizada por contagem direta em cada nucleador.
A densidade de Halodule wrightii atingiu 5.725,15 ± 249,59 hastes.m-2 e
15.067,88 folhas.m-2, em Jaguaribe e 5.096,30 ± 146,01 hastes.m-2, e
14.713,35 folhas.m-2, na praia do Rio Âmbar as análises de regressão
multivariada comprovam haver correlação inversa com a pluviometria e com
NH4; NO2; NO3; PO4, para hastes verticais e positivas com NH4 para folhas.
Em Jaguaribe, as correlações mostraram-se positivas com NO2; NO3 e PO4,
para as hastes e para densidade de folhas.
30. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; SILVA-CUNHA, Maria da
Glória Gonçalves da, PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; NEUMANNLEITÃO, Sigrid; LINS, Iara Correia. Estrutura da comunidade
fitoplanctônica correlacionada com os parâmetros abióticos no sistema
estuarino do rio Goiana (Pernambuco-Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA
DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 54.
RESUMO
área estuarina do rio Goiana corresponde a 4.776 hectares sendo
uma das maiores reservas biológicas da Região Metropolitana do
Recife, representando 19,7% do total das áreas estuarinas de Pernambuco.
Esgotos domésticos são lançados na maioria dos casos na bacia hidrográfica
deste rio, assim como resíduos líquidos industriais sendo que os mais
significativos são provenientes de engenhos e usinas de açúcar e álcool
comprometendo lentamente a qualidade de suas águas. Dentre os organismos
afetados pelas alterações das condições normais dos ecossistemas estuarinos
estão os fitoplanctônicos, que constituem o primeiro elo da teia trófica desses
ambientes. Com objetivo de conhecer cadeias fitoplanctônicas foram
realizado coletas mensais (março de 1992 a fevereiro de 1993) em quatro
estações fixas durante baixa mar e preamar. As amostras de plâncton foram
obtidas através de arrastos horizontais na superfície com rede com abertura
de malha de 65µm durante 3 minutos e para determinação dos parâmetros
físico-químicos (temperatura, salinidade, DBO, pH, O2 dissolvido, PO4, NO3,
NO2, SiO2, material de suspensão) foram obtidos alíquotas de água com
garrafa de Nansen. Foram identificadas 119 espécies do fitoplâncton,
destacando-se marinhas eurialinas sendo as mais freqüentes e abundantes
Actinoptychus splendens, Bellerochea malleus, Biddulphia regia,
Coscinodiscus centralis e Thalassiosira sp. Os parâmetros hidrológicos
revelaram um sistema variando de limnético a eualino, sendo que nos
períodos chuvosos ocorreram variações mais acentuadas. A associação de
espécies e parâmetros ambientais evidenciou um grupo predominando
espécies com características marinhas. Os sais nutrientes indicaram tratar-se
de um ambiente eutrófico, com marés concentrações no período chuvoso e na
baixa-mar, estando correlacionado inversamente com a produtividade
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
fitoplanctônica, dentre eles, destacou-se o silicato por apresentar-se mais
concentrado, estando relacionado diretamente a grande quantidade de
diatomáceas presentes nessa área.
31. CHAMIXAES-LÓPEZ, Cláudia Castelo Branco; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira. Ficoflórula, biomassa e produção primária do
fitoplâncton no açude de Apipucos, Recife - PE. In: REUNIÃO
BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca:
1999. p. 139.
RESUMO
O
Açude de Apipucos está localizado na área urbana do Recife, e
vem sofrendo há anos o efeito de eutrofização artificial, pois
recebe freqüentemente despejos principalmente de natureza orgânica, tais
como esgoto e lixos domiciliares. Nesse açude, realizaram-se estudos sobre a
variação sazonal da biomassa e produção primária do fitoplâncton, a fim de
classificar o nível trófico e as condições sanitárias dessas águas. As coletas
foram realizadas mensalmente na superfície em três estações fixas. A
composição de espécies, biomassa e produção primária são característicos de
ambientes eutróficos. Foram identificados 38 espécies, 14 variedades e 2
formas taxonômicas. No açude as espécies dominantes são aquelas
pertencentes à ordem Chlorococcales seguida pelas Euglenales. Os teores de
oxigênio são na maioria dos meses críticos para a maioria das espécies
aquáticas. A densidade do fitoplâncton variou de 0,41 a 90,07mg Clor. a.m-3
e a produção primária de 93,79 a 6.641,29mg C.m-3.h-1. Ocorreram duas
florações de algas coloniais Microcystis aeruginosa Kutzing e Volvox aereus
Ehr., respectivamente em agosto de 1981 e 1982. Os nutrientes dissolvidos
(sílica, nitrito, nitrato e fosfato) são encontrados em pequenas concentrações,
pois se encontram compacto à biomassa das macrófitas, fitoplâncton e algas
perifíticas. A análise dos fatores ambientais, revelam que há um processo
acelerado de eutrofização e que os gradientes horizontais são uma função
direta das entradas de nutrientes. Recomendou-se à retirada de macrófitas
periodicamente com forma de melhorar a qualidade da água.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
32. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo F.; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; MACÊDO,
Sílvio José de. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma,
Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO NORDESTINO DE
ECOLOGIA, 8., 1999, Recife. Resumos... Recife: 1999.
RESUMO
O
estuário do rio Congo (07º 46’ 26” Lat. S; 34º 53’ 27” Long.
W), situado a 50km ao norte da cidade de Recife. Trata-se de um
rio litorâneo com cerca de 2,4km de extensão, nascendo no Município de
Itapissuma, no Estado de Pernambuco e desaguando no Canal de Santa Cruz.
As coletas foram realizadas no período de abril de 1995 a abril de 1996, em
três estações fixas, durante as baixa-mares e preamares de um mesmo dia,
com auxílio de garrafas de Kitahara e em Laboratório, antes da filtração as
amostras foram fracionadas para quantificação da fração mais importante do
fitoplâncton. A determinação da biomassa fitoplanctônica foi realizada por
medidas da concentração da clorofila a, através do método de
espectrofotometria. Os resultados obtidos não indicaram uma variação
sazonal no período estudado e os valores oscilaram entre 3,0 e 26,58mg.m-3,
sendo a fração entre 0,45 e 20µm a mais representativa na área estudada.
33. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica no Canal de
Santa Cruz (Itamaracá, Pernambuco). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE
FICOLOGIA, 8, 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 53.
RESUMO
O
presente trabalho foi desenvolvido como parte de um convênio
de Cooperação Técnica-Científica, celebrado entre o
Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco, e o
Zetrum für Marine Tropenokölogie (Alemanha) e posteriormente foi dado
continuidade através do Projeto de Gerenciamento Ambiental Participativo
financiado pelo PADCT/CIAMB/FINEP, envolvendo várias instituições
como a UFPE, UFRPE e a FUNDAJ. O propósito maior deste projeto era
fazer um levantamento completo sobre a ecologia do Complexo Estuarino de
Itamaracá, por se tratar de uma das áreas mais produtivas e representativas do
ponto de vista pesqueiro para o Estado de Pernambuco, sendo também de
grande importância sócio econômica. Como parte integrante deste projeto foi
determinado a variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica na parte mais
interna do Canal de Santa Cruz (proximidade do estuário do Botafogo, Ponte
Getúlio Vargas e estuário do rio Igarassu). As amostras de água foram
coletadas na superfície através de garrafa de van Dorn, a cada três horas
completando um ciclo de 24 horas, sendo uma no inverno (julho/96) e outra
no verão (dezembro/96) numa maré de sizígia e em três estações fixas. O
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
volume filtrado variou entre 200 a 1000ml, passando-se primeiro por uma
tela com malha de 20µm por gravidade e depois por um filtro Millipore de
47mm de diâmetro e porosidade de 0,45µm. O método empregado para
determinação da clorofila, foi o da espectrofotometria, utilizando-se como
solvente orgânico à acetona a 90%. De acordo com os resultados obtidos
percebe-se, que a área estudada apresentou uma biomassa fitoplanctônica
bem elevada tanto no período de inverno como no de verão, sendo que no
inverno devido ao maior aporte de nutrientes o teores de clorofila foram bem
mais alto, caracterizando-a com uma região eutrófica. Os teores de clorofila a
variaram entre 2,15 e 17,42mg.m-3 sendo a fração dominante a inferior a
20µm. Com relação à variação nictemeral percebeu-se que no período
noturno das 19:00 às 04:00 horas os valores estiveram inferiores aos diurnos
(07:00 às 16:00 horas) na preamar na estação localizada próxima ao estuário
do rio Botafogo.
34. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; FONSECA-GENEVOIS, Verônica;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Composição e ocorrência
meiofaunística em ambientes recifais estáveis, Pernambuco, Brasil. In:
CONGRESSO LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS DEL MAR, 6.,
1998. Mar del Plata. Resumos... Mar Del Plata: 1998. p. 127
RESUMO
O
estudo da comunidade meiofaunística de diversos ambientes
recifais e de “beach rocks” da baía de Tamandaré, Pernambuco,
Brasil, foi realizado em coletas mensais entre 1991/1992. Por mergulho em
apnéia, coletou-se material biosedimentológico e água para dosagem dos
nutrientes. Usou-se as técnicas de peneiramento úmido para separação da
meio fauna e a elutriação manual para a contagem dos organismos. A
freqüência de ocorrência apontou a dominância de Turbellaria, Nematoda,
Polychaeta e Copepoda em poços de profundidade menor que 10cm. Nas
poças de até 50cm os Turbellaria dominaram junto com os Nematoda e
Polychaeta. Na parte interna dos recifes, observou-se maior incidência de
Turbellaria, Nematoda e Copepoda. Já na porção mais rasa do enclave
detectou-se a dominância dos Turbellaria, Nematoda, Polychaeta, Copepoda
e Ostracoda, enquanto na mais profunda, de até 3,0 metros, três grupos se
destacaram: Turbellaria, Nematoda, Copepoda Harpacticoida. A dominância
da comunidade é intrinsecamente ligadas às frações sedimentológicas: nas
areias finas e médias, dominam os Nematodas e nas mais grosseiras, os
Copepoda. Os Turbellaria parecem não sofrer influência em relação a esta
variável. A densidade máxima atingiu 4.525ind.10cm, sendo sua composição
considerada estável, porém inferior para valores encontrados para outros
pontos do Estado que apresentam maior instabilidade por grau de poluição.
35. MOURA, Renaldo Tenório de; ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira. Distribuição e variação anual do microfitoplâncton
da baía de Tamandaré, Rio Formoso, Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS DEL MAR, 6., 1998. Mar del Plata.
Resumos... Mar Del Plata: 1998. p. 139
RESUMO
ste trabalho objetiva apresentar a distribuição e o comportamento
anual do fitoplâncton na Baía de Tamandaré, Pernambuco-Brasil
(08º 45’ 36” S, 08º 47’ 20” S e 35º 03’ 45” W, 35º 06’ 45” W). Para tanto,
realizaram-se coletas durante quinze meses em três estações fixas
paralelamente à linha de costa, em ambos os regimes de marés. Procurou-se
correlacionar as variações do fitoplâncton com as condições hidrológicas e
meteorológicas do local. O tratamento estatístico dos dados procedeu-se
através de regressão multivariada, e do índice de diversidade específica.
Observou-se que, dentre os parâmetros físico-químicos estudados,
destacaram-se a pluviometria, a salinidade e a temperatura da água como os
mais expressivos na ocorrência e distribuição das espécies. O fitoplâncton
apresentou-se como típico de águas neríticas, registrando-se 152 táxons
distribuídos em 5 Classes, sendo as Bacillariophyceae e Dinophyceae as mais
representativas em número de espécies.
E
36. ESKINAZI-LEÇA, Enide; GUIMARÃES, Karine Matos; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira. Características ecológicas dos prados da fanerógama
marinha Halodule wrightii Ascher. No litoral de Pernambuco (Nordeste do
Brasil). In: SIMPÓSIO IBÉRICO DE ESTUDOS DE BENTOS
MARINHOS, 10., 1998. Algave. Resumos... Algave: 1998, p. 18
RESUMO
o nordeste oriental do Brasil, as fanerógamas marinhas estão
principalmente representadas por Halodule wrightii, a qual se
encontra em densas populações, formando prados ao longo de toda a costa,
desde o limite da maré baixa até a profundidade de 10 metros.
Uma análise sobre a importância ecológica desses prados foi
realizada, através da determinação da morfometria foliar, biomassa e
produtividade primária. O material foi coletado com o auxílio de um
nucleador medindo 30cm de diâmetro e 40cm de comprimento, entre abril/94
e julho/96, no litoral leste da Ilha de Itamaracá - Pernambuco (7º 34’ 00” e 7º
55’ 16” Lat. Sul 34º 48’ 48” e 34º 52’ 24” Long. Oeste).
Mediu-se o comprimento e largura das folhas, a biomassa através do
os.m-2 e a produtividade pelo método do oxigênio dissolvido, tendo sido o
material incubado in situ por 4 horas. A planta apresenta bastante plasticidade
e cada nível batimétrico corresponde a uma morfose particular, observandose folhas mais longas (15 a 35cm) e mais largas (0,7 1,0mm) nos prados
sempre imersos, enquanto que folhas mais estreitas (0,3 a 0,4mm) e menores
(4,0 a 6,0cm) são geralmente encontradas nos prados à linha da maré baixa.
N
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
Essas variações morfológicas condicionam diferenças marcantes nos valores
de biomassa, que variam entre 20 e 116 g.os.m-2 sendo que 80% da biomassa
está representada pela parte da planta que cresce abaixo do solo, ou seja
raízes e rizomas.
A produção primária da planta apresenta valores em torno de
3,73mgC g os-1 h-1.
As folhas de Halodule wrightii também representam bons substratos
para a fixação de organismos a epífitos, notadamente diatomáceas, as quais
podem apresentar uma densidade média em torno de 3 800cel.cm-2.
37. DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira; BARROS NETO; Benício de; SILVA, Valdinete L.
Adsorção de chumbo em macroalgas. In: ENCONTRO BRASILEIRO
SOBRE ADSORÇÃO, 2., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: 1998.
p. 403-412.
RESUMO
presença de metais em curso d`água ocasionam retenções por
sedimentos, microrganismos, plantas submersas e animais. O
desenvolvimento de formas de remoção desses materiais tem suscitado
interesse, indicando soluções e entre estas, os processos de bioadsorção.
Metais pesados agem como inibidores de muitas reações bioquímicas, e o
chumbo de efluentes de indústrias de baterias apresenta-se como altamente
tóxico, mesmo a baixas concentrações. Neste trabalho após otimização dos
parâmetros (quantidade de alga, tempo de contato, agitação e tratamento de
alga) utilizando planejamento fatorial 2****, processou-se em banho finito
soluções de nitrato de chumbo de 0,5 a 30 mg/L em presença de algas
Arribadas, no pH 1,0 (do efluente). A análise do meio líquido,
complementada pela quantificação das massas do metal retidas nas algas
sólidas, foram realizadas por ICP-AES, estabelecendo-se o balanço de massa
líquido-sólido. Deslocamentos dos cátions Pb++, H+, Ca++, Mg++ por troca
iônica foram obtidos em função da acidez do meio, refletindo em diferentes
possibilidade de remoção para distintos metais. Propondo-se a adsorção dos
metais na superfície das algas como etapa controladora do processo de
retenção, aplicou-se o modelo de Langmuir para representação do equilíbrio
isotérmico de adsorção chumbo-alga. Foram quantificadas as constantes de
equilíbrio de adsorção e a concentração de saturação do chumbo no
bioadsorvente, as quais assumiram respectivamente as ordens de grandeza de
Kpb=140,72mEq-1 e Ymax=6,21µEq Pb/g. A aplicação de algas arribadas
conduziu uma troca de cerca de 96% de chumbo da fase líquida em três horas
de contato.
A
ABSTRACT
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
iquid effluents with havy metals may be treated by adsorption
and/or íon exchange reducing its contents to accepteable levels.
Forseeing the elimination of crome from the effuents of lamination
industries, tannaries, etc., the metal retention was tried, putting the liquids in
contact with marine algae of the “arribada” type. Equilibrium and kinetic
experiments performed in an agitated tank served as basis for the modeling of
the discontinous process, allowing the calculation of the equilibrium and the
fluid-solid mass transfer constants. Based of experimental evidences
adsorption and ion ex-change steps were considered. The respective models,
at 25ºC, resulted an adsorption constant K= 5.40 L. mEq-1, and an
equilibrium exchange constant Keq= 232.47 and a volumetric mass transfer
coefficient Kca= 9.2.10-3. The estimated values were used for the continous
algae fixed bed system. The breakthough curves obtained for cromeconcentrations from the dynamic experiments were compared with the values
of a heterogeneous model and final values were, for the equilibrium Keq=
171.29 and mass transfer parameters Ka= 7.81.10-2. At these conditions, it
was suggested that the controlling step of the process was the external mass
transfer with a fast ion exchange equilibrium.
L
38. MATOS, Maria das G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; ABREU; César
M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L.
DUARTE; Marta Maria Menezes. Bioadsorção/troca iônica de soluções de
cromo com algas arribadas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE
ADSORÇÃO, 2., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Leonel
Teixeira Pinto, 1998. p. 395-402.
RESUMO
E
fluentes líquidos de metais pesados podem ser tratados por
adsorção e/ou troca iônica, reduzindo teores de Cr, Pb, etc, a
níveis aceitáveis. Prevendo-se a eliminação de cromo de rejeitos líquidos de
indústrias de laminação, curtume e similares, procedeu-se à retenção de metal
solúvel estabelecendo-se contato com algas marinhas do tipo arribadas
(constituídas de várias espécies arrastadas de seu habitat natural e chegam a
praia juntas). Experiências de equilíbrio e cinética foram conduzidas em
banho fino, servindo de base à modelagem do processo descontínuo,
permitindo a quantificação de constantes de equilíbrio e de transferência de
massa fluído - sólido. Admitindo ocorrência de etapas de adsorção e troca
iônica com base em evidências experimentais, modelos respectivos
forneceram a 25ºC, os valores da constante de adsorção Ka=5,40 L.mEq-1,
constante de equilíbrio de troca Keq= 232,47 e coeficiente volumétrico de
transferência de massa Kca=9,2.10-3. Os valores estimados foram utilizados
como base para a transposição do processo em batelada ao processo contínuo
em leito fixo de algas. Experiências dinâmicas forneceram curvas de
concentração de cromo do tipo “breakthrough”, na saída do leito, foram
confrontadas as previsões de um modelo heterogêneo, resultando valores
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
finais dos parâmetros de equilíbrio (Keq=171,29) e de transferência de massa
(Kca=7,81.10-2). Nas condições praticadas adotou-se proposta de controle do
processo pela etapa de transferência de massa externa com rápido equilíbrio
de troca iônica.
39. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; ARAGÃO, José Oribe Rocha do;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LACERDA, Francinete F,;
RODRIGUES, R. de S.; FERREIRA, Maria Aparecida F.; LACERDA,
Flávia R.; SOUZA, Ioneide A. de. Estudo preliminar da variabilidade
pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte I. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA, 1998, Brasília. CD-ROM. 1998.
ABSTRACT
The interanual rainfall variability (March – July) of the east sector of
Northeastern Brazil (NEB) has been studied in relation with the El
Nino/Soultern Oscillation (ENSO) phenomenon for the period 1912 to 1985.
The relationship between precipitation a and ENSO is significant and only 3
El Nino events out of 17 did not impact over rainfall. The Atlantic Dipole
also has impacted over rainfall in some years.
Introdução
A possibilidade de se prever, com razoável margem de segurança, as
variações climáticas em escala interanual representa uma conquista de
dimensões históricas, com profundas implicações no progresso do
entendimento das interações entre os seres humanos (a sociedade) e o meio
ambiente.
Há evidências observacionais, teóricas e resultados de modelos de
circulação geral da atmosfera, de que as condições oceânicas e atmosféricas o
Atlântico e Pacífico Tropical influenciam fortemente na variabilidade
interanual do clima sobre as Américas (Aragão, 1986; Aragão et al., 1994;
Hasterath e Heller, 1977; Moura e Shukla, 1981; Hastenrath et al., 1984;
Hastenrath e Greischar, 1993; Nobre e Shukla, 1996).
Tem sido obtido êxito considerável nas previsões dos eventos do
fenômeno El Niño – Oscilação Sul (ENOS), por meio de simulações
(modelos) de evolução solidária dos fenômenos físicos da interface oceano atmosfera. Além disso, o conhecimento sobre o Atlântico tropical (Dipolo do
Atlântico), conjuntamente com as informações sobre o ENOS, nos permite
elaborar uma previsão sobre a precipitação do semi-árido nordestino.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
Vários modelos de previsão climática para o semi-árido do Nordeste,
já operacionais, vêm sendo utilizados por diversos organismos regionais,
nacionais e internacionais. Por meio desses modelos é possível elaborar
prognósticos sobre a qualidade da estação chuvosa do norte semi-árido do
Nordeste (período que vai de fevereiro a maio), com antecedência de um a
três meses e, para os casos de extremos de pluviosidade, com até seis meses
de antecedência. A confiabilidade dessas previsões, pode chegar até a 80%,
na dependência de definições acentuadas dos parâmetros envolvidos.
Já para a faixa costeira ao leste da região, de climas úmidos e semiúmidos, ainda não existem modelos operacionais para prognósticos
confiáveis. Estudos recentes demonstram a importância de três parâmetros
oceano-atmosféricos na definição da estação chuvosa dessa região: a direção
dos ventos dominantes à superfície; o posicionamento da Alta do Atlântico
Sul; e a temperatura da superfície do mar (TSM) no Atlântico tropical.
O objetivo deste estudo foi verificar a distribuição de chuvas sobre o
setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) durante os anos de ocorrência da fase
quente do ENOS. Através dessa análise pode-se ter uma idéia de como esses
episódios influenciam a costa leste do NEB.
2 - Dados e metodologia
Neste trabalho utilizou-se totais mensais de precipitação de 39 postos
pluviométricos distribuídos espacialmente ao longo do setor leste do NEB,
disponíveis no banco de dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio
Ambiente (SECTMA), os quais foram obtidos junto ao Departamento
Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS). Estes dados compreendem um
período de observação que varia desde o início do século até 1985, com todos
os postos pluviométricos apresentando um período superior a 30 anos de
dados
Utilizou-se ainda, as variáveis oceânicas e atmosféricas, tais como,
Temperatura da Superfície do Mar (TSM), Pressão ao Nível Médio do Mar
(PNM) e ventos na superfície, observadas sobre os Oceanos Pacífico e
Atlântico.
Através de técnicas de agrupamento escolheu-se os meses de março a
julho como período chuvoso do setor leste do NEB (Fig. 1) A variabilidade
interanual da precipitação, durante o período chuvoso no setor leste do NEB,
foi investigada através do total pluviométrico relativo a este período. Este
cálculo foi para cada ano de observação e cada posto pluviométrico.
Posteriormente, foi obtido um total pluviométrico médio para o setor leste do
NEB, definido como a soma dos totais pluviométricos individuais divididos
pelo número de postos pluviométricos com informação no referido ano. Estes
totais anuais (março a julho) foram utilizados para comparar como a
precipitação no setor leste do NEB (considerando-se um desvio para o setor
leste do NEB) se comportou em anos de episódios ENOS.
Foram também investigadas algumas características da variabilidade
de curto prazo (5 anos) da precipitação no leste do NEB, através de desvios
normalizados pelo respectivo desvio padrão, calculadas a para o período de
MAMJJ, para o setor leste do NEB.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
Para estudar esta relação entre anos em que se observaram os eventos
ENOS com a distribuição de chuvas no leste do NEB, as análises
fundamentaram-se na série dos totais de precipitação de marco a julho para o
período chuvoso do setor leste do NEB (dada pelo desvio).
Os episódios ENOS foram selecionados dentro do período
compreendido entre 1912/1985. Foram escolhidos 17 casos considerados
como episódios quentes ENOS (El Niño) de acordo com Rasmusson e
Carpenter (1983): 1914, 1918, 1923, 1925, 1930, 1932, 1939,. 1941, 1951,
1953, 1957, 1965, 1969, 1971, 1976, 1982, 1983.
Rasmusson e Carpenter (1983) observaram que, em um grande
número de episódios El Niño documentados, o ciclo de vida desses
fenômenos dura em torno de 18 meses, embora tenha sido verificados
eventos com período vital mais curto (como por exemplo o de 1986).
Segundo Ropelewski e Halpert (1986), os ENOS são divididos em três
períodos: ano (-), fase de maturação; ano (0), fase madura; e ano (+) onde os
ENOS geralmente encontram-se em fase de dissipação. Por exemplo, para o
evento 1976 o ano (-) equivaleu ao período de julho a dezembro de 1975, o
ano (0) aos doze meses de 1976 e o ano (+) de janeiro a julho de 1977.
3 – Resultados e discussão
A Figura 2 mostra a variabilidade da precipitação do setor leste do
NEB. Dessa figura, percebe-se que 82% dos anos que se configurou os
eventos quentes ENOS, houveram precipitações abaixo das médias
climatológicas. No início do Século (1912 – 1924), o setor leste teve
precipitações pluviométricas acima da média, na maioria dos anos (@ 0,5s).
No período de 1926 a 1934, houveram chuvas abaixo da média (com desvio
de @-0,6s), concomitante com eventos quentes ENOS (três no período), que
contribuíram para a redução das chuvas. No período de 1935 a 1951
houveram chuvas em torno da média climatológica na maioria dos anos. Os
anos 1938, 1939, 1942, e 1946 ficaram abaixo da média (@-1s).
Para o Período de 1952 a 1959, houveram chuvas abaixo da média
devido ao impacto de episódios quentes ENOS (três no período), e Dipolo
(com anomalias de TSM negativas no Atlântico Sul). O Dipolo teve
influência plausível nesse período dos 8 anos, e 7 tiveram anomalias
negativas de TSM no Atlântico Sul.
Para o período de 60 a 78 as chuvas foram acima da média
climatológica (@0,7s), exceto para os anos 1962/1963, 1965,
1970/1971/1972, e 1976. Nos anos 1965, 1970,1971, e 1972 houveram
influência do fenômeno ENOS, e de anomalias de TSM negativas no
Atlântico Sul. Já para os anos 1962/1963 do episódios quentes ENOS e o
Dipolo não explica as chuvas abaixo da média climatológica.
No período de 1979 a 1985, houveram chuvas abaixo da média
climatológica (@-1s), e a redução ocorreu principalmente nos primeiros 5
anos, devido ao impacto de eventos El Niño. Para os anos 1984/1985,
houveram chuvas acima da média (@1s), devido ao evento anti-El Niño e ao
aquecimento acima do normal da TSM do Atlântico Sul.
4 – Conclusão
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
Este trabalho investigou a variabilidade da precipitação em escala de
tempo interanual, durante o período chuvoso (março a julho) sobre o setor
leste do NEB, ao longo deste século, em associação aos fenômenos ENOS e
ao Dipolo do Atlântico.
O período chuvoso é de março a julho (Fig. 1), e não de abril a julho
(veja Lima, 1991).
No início do século houve chuvas acima da média (@0,5s). Dos anos
que se configuraram como de episódios quentes ENOS, 82% ocorreram
precipitações abaixo da média climatológica.
Uma avaliação sinótica da circulação troposférica sobre o Oceano
Atlântico Sul e Oceano Pacífico, subsidiada com maiores informações, é
fundamental para um melhor monitoramento da precipitação do setor leste do
NEB.
6 – Agradecimentos
Os autores agradecem à Fundação de Apoio a Pesquisa de Pernambuco
(FACEPE).
7 – Referências Bibliográficas
ALVES, J. M. B., REPELLI, C. A.; MELLO, N. G. A pré-estação chuvosa
do setor norte do Nordeste do Brasileiro e sua relação com a temperatura dos
oceanos adjacentes. Revista Brasileira de Meteorologia, 8, 22-30, 1993.
ARAGÃO, J. O. R. A general circulation model investigation of the
atmospheric response to El Niño. [s.l.] : National Center for Atmospheric
Research, 1986. 144p. (NCAR Cooperative Thesis, 100).
ARAGÃO, J. O. R.; ROUCOU, P.; HARZALLAH, A.; FONTAINE, B;
JANICOT, S. Variabilité atmosphérique sur le Nordeste brésilien dans le
modèle de circulation générale du LMD (1970-1988). Publications de
l’Association Internationale de Climatologie, v. 7, Panaglotis Maheras
(Ed), Grécia, p. 432-438, 1994.
HASTENRATH, S.; GREISCHAR, L. Further work on the prediction of
Northeast Brazil rainfall anomalies. Journal of Climate, v. 6, p. 743-758,
1993.
HASTENRATH, S.; HELLER, L. Dynamics of climatic hazards in Northeast
Brazil. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire,
v. 103, p. 77-92, 1977.
LIMA, M. C. Variabilidade da precipitação no Litoral Leste da Região
Nordeste do Brasil. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1991.
Dissertação de mestrado.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
HASTENRATH, S.; WU, M. C.; CHU, P. S. Towards the monitoring and
prediction of Northeast Brazil droughts. Quarterly Journal of the Royal
Meteorological Society, Berkshire, v.110, p.411-425, 1984.
MOURA, A. D.; SHUKLA, J. On the dynamics of droughts in Northeast
Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general
circulation model. Journal of the Atmospherical Sciences, Boston, v.38,
p.2653-2675, 1981.
RASMUSSON, E. M.; CARPENTER, T. H. The relationship between
eastern equatorial Pacific sea temperature and rainfall over Índia and Sri
Lanka. Mon. Wea. Rev. 111, 517-528. 1983.
ROPELEWSKI, C. F.; HALPERT, M. S. 1986. North American precipitation
and temperature patterns associated with the El Niño Southern Oscilation
(ENSO). Mon. Wea. Rev., 114, 2352-2362.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
40. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; ARAGÃO, José Oribe Rocha do,
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LACERDA, Francinete F.;
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
RODRIGUES, R. de S.; FERREIRA, Maria Aparecida F.; LACERDA,
Flávia R.; SOUZA, M. A. de S. Estudo preliminar da variabilidade
pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte II. In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA, 1998, Brasília. CD-ROM. 1998.
RESUMO
objetivo deste estudo foi comparar a variabilidade
pluviométrica sobre o setor leste do nordeste do Brasil (NEB)
com anomalias de temperatura da superfície do Oceano Atlântico (área do
Dipolo) e Pacífico (área do El-Niño 4). Através dessa análise pode-se ter uma
idéia de como esses episódios influenciam a costa leste do NEB. Dos anos
que tiveram Dipolos favoráveis à precipitação do setor leste dos Estados de
Alagoas, Sergipe e Bahia, 76% choveram em torno ou acima da média
climatológica.
O
ABSTRACT
he objective of this work was to study the possible relationship between
the variability of
precipitation in six sub-regions for the sector east of Northeast Brazil (NEB)
and the El Niño phenomenon from 1912 throughout 1985. The analyses
shows that there is a very strong trend for years with occurrence of ENSO
events with precipitation below normal. However, the effects of this
phenomenon are varied regarding the intra-regional rain distribution. These
effects take account the specific characteristics of each sub-region mainly the
geographic position and the atmospheric systems responsible for rainfall in
the these sub-regions.
T
1. Introdução
Há evidências observacionais, teóricas e resultados de modelos de
circulação geral da atmosfera, que as condições oceânicas e atmosféricas
sobre a Bacia do Atlântico e Pacífico Tropical influenciam fortemente na
variabilidade interanual do clima sobre as Américas (Aragão, 1986; Aragão
et al., 1994; Hasterath e Heller, 1977; Moura e Shukla, 1981; Hastenrath et
al., 1984; Hastenrath e Greischar, 1993; Nobre e Shukla, 1996). Tem-se
obtido êxito considerável nas previsões dos eventos do fenômeno “El Nilo” –
Oscilação Sul (ENOS), por meio de simulações (modelos) de evolução
solidária dos fenômenos físicos da interface oceano - atmosfera. Além disso,
o conhecimento sobre o Atlântico tropical (dipolo do Atlântico),
conjuntamente com as informações sobre o ENOS, nos permite elaborar uma
previsão sobre a precipitação do semi-árido nordestino. Vários modelos de
previsão climática para o semi-árido do Nordeste vêm sendo utilizados por
diversos organismos regionais, nacionais e internacionais. Por meio desses
modelos é possível elaborar prognósticos sobre a qualidade da estação
chuvosa do norte semi-árido do Nordeste (período que vai de fevereiro a
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
maio), com antecedência de um a três meses e, para os casos de extremos de
pluviosidade, com até seis meses de antecedência.
A confiabilidade dessas previsões, pode chegar até a 80%, na
dependência de definições acentuadas dos parâmetros envolvidos.
Já para a faixa costeira ao leste da região, de climas úmidos e semiúmidos, ainda não existem
modelos operacionais para prognósticos confiáveis. Estudos recentes
demonstram a importância de três parâmetros oceano-atmosféricos na
definição da estação chuvosa dessa região: a direção dos ventos dominantes à
superfície; o posicionamento da Alta do Atlântico Sul; e a temperatura da
superfície do mar (TSM) no Atlântico tropical.
O objetivo deste estudo foi verificar a distribuição de chuvas sobre o
setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) durante os anos de ocorrência da fase
quente do ENOS, para se ter uma idéia de como esses episódios influenciam
as regiões da costa leste do NEB.
2 - Dados e metodologia
Neste trabalho utilizou-se totais mensais de precipitação de 39 postos
pluviométricos distribuídos espacialmente ao longo do setor leste do NEB,
disponíveis no banco de dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio
Ambiente (SECTMA), os quais foram obtidos junto ao Departamento
Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS). Estes dados compreendem um
período de observação que varia desde o início do século até 1985, com todos
os postos apresentando um período superior a 30 anos de dados.
Utilizou-se ainda, as variáveis oceânicas e atmosféricas, tais como,
Temperatura da Superfície do Mar (TSM), Pressão ao Nível Médio do Mar
(PNM) e ventos na superfície, observadas sobre os Oceanos Pacífico e
Atlântico Tropical.
A variabilidade interanual da precipitação, durante o período chuvoso
no setor leste do NEB, foi investigada através do total mensal pluviométrico.
Foi obtido um total pluviométrico médio para cada Estado do setor leste do
NEB, definido como a soma dos totais pluviométricos mensais individuais
divididos pelo número de postos pluviométricos com informação no referido
ano. Somente os dados sazonais de março a julho foram utilizados.
Foram também investigadas algumas características da variabilidade
de prazo curto (5 anos) da precipitação no leste do NEB, através de
anomalias normalizadas pelo respectivo desvio padrão,
calculadas para o período de MAMJJ, para os Estados do setor leste do NEB.
Os episódios ENOS foram selecionados dentro do período
compreendido entre 1912/1985. Foram escolhidos 17 casos considerados
como episódios ENOS de acordo com Rasmusson e
Carpenter (1983): 1914, 1918, 1923, 1925, 1930, 1932, 1939, 1941, 1951,
1953, 1957, 1965, 1969,
1971, 1976, 1982, 1983. Rasmusson e Carpenter (1983) observaram que, em
um grande número de ENOS documentados, o ciclo de vida desses
fenômenos dura em torno de 18 meses, embora tenha sido verificados ENOS
com período vital mais curto (como por exemplo o de 1986). Segundo
Ropelewski e Halpert (1986), os ENOS são divididos em três períodos: ano (-
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
), fase de maturação; ano (0), fase madura; e ano (+) onde os ENOS
geralmente encontram-se em fase de dissipação. Por exemplo, para o ENOS
1976 o ano (-) equivaleu ao período de julho a dezembro de 1975, o ano (0)
aos doze meses de 1976 e o ano (+) de janeiro a julho de 1977.
3 – Resultados e discussão
As figuras de 1.a a 1.f mostram a variabilidade da precipitação do
setor leste do NEB. Dessas figuras, percebe-se que nos estados de Rio
Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco 71% dos anos que se configurou o
ENOS, houveram precipitações abaixo das médias climatológicas. Já para os
Estados de Alagoas, Sergipe e Bahia foram 59% dos anos que tiveram
redução de precipitação relacionada com os eventos ENOS.
o início do Século, o setor leste do Rio Grande do Norte a
Pernambuco (Fig. 1a-1c) tiveram precipitações pluviométricas acima da
média, na maioria dos anos. No período de 1951 a 1963 houveram chuvas
abaixo da média (com desvio de -1s), concomitante com eventos ENOS e
anomalias negativas no TSM no Atlântico Sul. No período de 1964 a 1977
houveram chuvas acima da média na maioria dos anos, e não houve um
impacto forte dos fenômenos ENOS e do Dipolo (com anomalias negativas
no Atlântico Sul). Para o Período de 1978 a 1983 houveram chuvas abaixo da
média, com impacto do ENOS apenas nos últimos dois anos, e o Dipolo (com
anomalias positivas no Atlântico) não teve influência.
O Setor Leste de Alagoas a Bahia (Fig. 1d a 1f) tiveram chuvas
acima da média no início do
século, exceto Sergipe. No período de 1933 a 1951 os Estados Alagoas e
Bahia tiveram chuvas acima e em torno da média, respectivamente. Já o
Estado de Sergipe esteve abaixo da média climatológica. No período de 1952
a 1985 o Estado da Bahia ficou em torno da média, exceto para os anos de
76, 77, 79 e 80.Nesses quatros anos ocorreram episódio ENOS, contudo
havia anomalia negativa de TSM no Atlântico Sul. Para os Estado de Alagoas
e Sergipe as chuvas ficaram acima da media para a maioria dos anos, exceto
para os anos de 55 e 56, 58 e 59, 70, 71 e 72, e, 82 e 83. Nos anos 55/56,
70/71 e 82/83 houve o impacto de eventos ENOS. Para os anos 55/56 teve o
impacto do Dipolo (com anomalias negativas no Atlântico Sul).
4 – Conclusão
Este trabalho investigou a variabilidade da precipitação em escala de tempo
interanual, durante o período chuvoso (março a julho) sobre o setor leste do
NEB, ao longo deste século, em associação ao ENOS e ao Dipolo.
No início do século houve chuvas acima da média para todos Estados
aqui analisados, exceto Sergipe.
As precipitações pluviométricas da Paraíba e Pernambuco ficaram
em torno da média
climatológica (com desvios normalizados dentro dos limites de ±1s). A
maioria dos Estados sofreram influência do ENOS e do Dipolo, com a Bahia
e Sergipe
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
apresentando o menor impacto. Uma avaliação sinótica da circulação
troposférica sobre o Oceano Atlântico Sul e Oceano Pacífico, subsidiada com
maiores informações, é fundamental para uma melhor monitoramento da
precipitação do setor leste do NEB.
Inserir imagem dos gráficos
6 – Agradecimentos
Os autores agradecem à Fundação de Apoio a Pesquisa de
Pernambuco (FACEPE).
7 – Referências Bibliográficas
ALVES, J. M. B., REPELLI, C. A.; MELLO, N. G. A pré-estação chuvosa
do setor norte do Nordeste do Brasileiro e sua relação com a temperatura dos
oceanos adjacentes. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 8, p. 22-30,
1993.
ARAGÃO, J. O. R. A general circulation model investigation of the
atmospheric response to El Niño. [s.l.] : National Center for Atmospheric
Research, 1986. 144p. (NCAR Cooperative Thesis, 100).
ARAGÃO, J. O. R.; ROUCOU, P.; HARZALLAH, A.; FONTAINE, B;
JANICOT, S. Variabilité atmosphérique sur le Nordeste brésilien dans le
modèle de circulation générale du LMD (1970-1988). Publications de
l’Association Internationale de Climatologie, v. 7, Panaglotis Maheras
(Ed), Grécia, p. 432-438, 1994.
HASTENRATH, S.; GREISCHAR, L. Further work on the prediction of
Northeast Brazil rainfall anomalies. Journal of Climate, v. 6, p. 743-758,
1993.
HASTENRATH, S.; HELLER, L. Dynamics of climatic hazards in Northeast
Brazil. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire,
v. 103, p. 77-92, 1977.
HASTENRATH, S.; WU, M. C.; CHU, P. S. Towards the monitoring and
prediction of Northeast Brazil droughts. Quarterly Journal of the Royal
Meteorological Society, Berkshire, v. 110, p. 411-425, 1984.
MOURA, A. D.; SHUKLA, J. On the dynamics of droughts in Northeast
Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general
circulation model. Journal of the Atmospherical Sciences, Boston, v. 38, p.
2653-2675, 1981.
RASMUSSON, E. M.; CARPENTER, T. H. The relationship between
eastern equatorial Pacific sea temperature and rainfall over Índia and Sri
Lanka. Mon. Wea. Rev. v. 111, p. 517-528. 1983.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
ROPELEWSKI, C. F.; HALPERT, M. S. North American precipitation and
temperature patterns associated with the El Niño Southern Oscilation
(ENSO). Mon. Wea. Rev., v. 114, p. 2352-2362. 1986.
41. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; MOURA, Ariadne do
Nascimento; KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira. Cianofíceas planctônicas ocorrente no estuário do rio Jaguaribe,
Ilha de Itamaracá, Pernambuco. In: REUNIÃO NACIONAL DE
BOTÂNICA, 49., 1998, Salvador. Resumos... Salvador: 1998. p. 150-151.
RESUMO
ste trabalho é parte de um projeto maior que tem como objetivo
estudar os aspectos taxonômicos e ecológicos do organismos do
microfitoplâncton do estuário do rio Jaguaribe, o qual trará valiosas
informações sobre esta importante comunidade que forma o primeiro elo
trófico deste ecossistema tão importante para a população circunvizinha que
retira alimentos ricos em proteínas utilizadas na sua alimentação diária ou
comercializados na região. A presente pesquisa visou contribuir para o
conhecimento da flórula de cianofíceas marinhas ocorrentes em estuários que
se situam ao norte do Estado de Pernambuco. Para realização do mesmo
foram feitas coletas mensais, ao longo do estuário do rio Jaguaribe, em dois
regimes de marés, em três estações fixas as quais apresentavam condições
hidrológicas diferentes, durante o período compreendido de maio de 1995 a
julho de 1996. As amostras para o estudo das cianofíceas foram provenientes
de arrastos horizontais, durante três minutos, utilizando-se redes de náilon,
com malha de 65µm, tendo sido posteriormente fixadas com formol a 4%,
neutralizado com bórax, sendo analisadas em microscópio óptico, acoplado
com câmara clara e ocular de medição. A análise do material permitiu a
identificação de 22 táxons infragenéricos pertencentes a duas Ordens, quatro
Famílias e oito Gêneros, os quais foram detalhadamente descritos e
ilustrados, os quais ampliam a distribuição deste grupo de algas para a região
do nordeste do país. Quanto à abundância relativa, observou-se que as
cianofíceas estiveram presentes em todas as amostras, exceto no mês de
junho na estação três da preamar, tendo-se destacado a espécie Phormidium
molle, por sua maior representatividade.
E
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
42. DUARTE, Marta Maria Menezes; BARROS NETO, Benício de;
PIMENTEL, Fernando, SOUZA; Ana Carolina do Nascimento; SILVA, José
Edson da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L.
Otimização do uso de algas no tratamento de efluentes industriais. In:
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 21.,
1998, Poços de Calda. Resumos... Poços de Calda: 1998. p. AB042.
RESUMO
presença de metais no meio ambiente como agente poluidor
resultante das descargas de efluentes industriais tem crescido
muito nos últimos anos. O efeito tóxico desses metais em organismo aquático
é preocupante por serem estes uma via até o homem através da cadeia
alimentar aonde suas concentrações vão aumentando de um nível da cadeia a
outro (1-5).
A necessidade de remoção de compostos poluentes tem demandado o
desenvolvimento de processos de tratamento que sejam economicamente
viáveis, bem como garantam uma qualidade do despejo tratado dentro dos
padrões de lançamento. A Legislação baseada na Resolução Nº. 20
CONAMA no seu Art. 21º permite que sejam laçadas nos cursos hídricos,
efluentes contendo pH até 0,5 mg/L.
Algumas indústrias produzem efluentes ricos em metais,
principalmente o chumbo, decorrentes do processo de fabricação. O uso de
macroalgas, abundantes nas praias do Estado de Pernambuco, torna o
processo de baixo custo, com grande vantagem de recuperar o metal que será
reutilizado no processo.
O objetivo deste trabalho foi à otimização dos parâmetros para o uso
de algas no tratamento deste efluente.
Amostras de algas arribadas (constituídas de várias espécies
arrastadas do seu habitat natural e que chegam à praia juntas devido à ação
dos ventos e marés) foram coletadas na praia de Itamaracá, município de
Itapissuma - Pernambuco, lavadas inicialmente com água do mar e em
seguida com água destilada exaustivamente para retirar partículas de sólidos.
Em seguida foram secas em casa de vegetação (32± 1ºC), e parte delas foram
trituradas em moinhos de facas (Tecnal) passadas em peneiras de 35 mesh.
Separou-se essas algas em três partes para serem usadas, apenas secas e
moídas, com e sem peneiramento.
Soluções foram preparadas a partir dos sais de Pb(NO3)2 p.a, Fe(NO3)
3.9H2O p.a. e Zn(NO3)2.6H2O p.a. em ácido nítrico 0,1M com concentração
do metal aproximadamente 50% maior que o efluente real (30mg/L de Pb e
Fe e 4 mg/L Zn) e suas concentrações foram determinadas por
Espectrometria de Emissão Plasma (ICP), modelo Espectroflame/Spectro.
Apropriadas diluições foram realizadas a partir desta solução utilizando ácido
nítrico 0,1 M, ajustando o pH sempre para 1,0.
Para otimização(6) do sistema de remoção de metais por interação com
macroalgas utilizou-se Planejamento Fatorial 23 e as variáveis estudadas
foram utilização ou não de agitação, tempo de retenção, quantidade e
tratamento da alga. Para avaliação das três primeiras variáveis incluiu-se o
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
ponto central em duas fases do cubo. Os experimentos foram realizados em
triplicata nos pontos centrais o que resulta em 14 experimentos.
O planejamento foi realizado par alga seca sem ser moída, seca e
moída e seca, moída e peneirada (35 mesh).O pH das soluções estudadas foi
fixado em 1,0 devido às condições extremamente ácidas, típicas dos efluentes
de indústrias de baterias.
Ficou estabelecido que a agitação não é uma variável significativa e
que apenas a quantidade de algas (4,0 g) para o tempo de 3,0 horas são
significativa, obtendo-se 97,0% de retenção de chumbo em apenas um ciclo
de adsorção, indicando possibilidade sua remoção via tratamento com leitos
de algas.
43. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; DUARTE, Marta Maria
Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
SILVA, Valdinete L. Recuperação de metais de efluentes industriais por
interação com algas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO,
1997, Fortaleza. Anais... Fortaleza: 1997. p.204-207. In: ENCONTRO
BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 1997, Fortaleza. Resumos... 1997.
p.E1-4. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 1996,
Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1996.
RESUMO
utilização de algas na recuperação ambiental recorre à remoção
de metais via processo de troca iônica visando à reciclagem
destes para fins industriais. A interação de metais com algas sugerem seu uso
em tratamento de efluentes industriais e monitoramento de águas residuárias.
Em processos de cromatização das placas de alumínio teores de cromo no
efluente final são observados, indicando possibilidades de sua remoção via
tratamento com leitos de algas.
No presente trabalho processou-se em banho finito soluções de nitrato
de cromo de 50 a 1000mg/L em presença de algas arribadas (constituídas de
várias espécies de algas, arrastadas de seu habitat natural e que chegam à
praia juntas) na faixa de pH de 2 a 3. A análise do meio líquido,
complementada pela quantificação das massa de metal retidas nas algas
sólidas, foram realizadas por adsorção atômica, estabelecendo-se balanço de
massa líquido-sólido. Nas condições praticadas propõe-se interações líquidosólido regidas segundo um mecanismo de Langmuir, podendo-se prever
retenções da ordem de 753,56μEquiv de cromo/g de alga. Deslocamentos dos
cátions Cr3+, K+, Na+, Ca2+ por troca iônica foram obtidos em função de
acidez do meio, refletindo em diferentes possibilidades de remoção para
distintos metais.
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
44. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; DUARTE, Marta Maria
Menezes; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LIMA, F.; PIMENTEL,
F.; ABREU, C. A. M.; SILVA, Valdinete L. Bioadsorção de cromo por algas
arribadas. In: ENCONTRO NACIONAL DE QUÍMICA ANALÍTICA, 9.,
1997, São Carlos. Resumos... São Carlos: 1997. p. 280.
RESUMO
Palavras-chave: Cromo, algas, efluentes industriais.
_ O
s processos de cromatização em fábricas de placas de alumínio
conduzem a teores elevados de cromo no efluente final (32mg/L
de Cr+3 e/ou Cr+6), lançados nos mananciais, levando a poluição dos recursos
hídricos.
As algas vem sendo usadas na recuperação ambiental com a remoção
de metais via processo de troca iônica, visando à reciclagem destes para fins
industriais. A interação de metais com algas sugere seu uso em tratamento de
efluentes industriais e monitoramento de águas residuárias.
Este trabalho tem com objetivo avaliar a bioadsorção de cromo em
algas Arribadas (constituídas de várias espécies arrastadas de seu habitat
natural e que chegam à praia juntas), coletadas nas costas da Ilha de
Itamaracá em Pernambuco.
A possibilidade de mecanismo de troca iônica, associado ao processo
de adsorção foi investigada, assim como o efeito do pH na adsorção e o reuso
da biomassa através de vários ciclos de adsorção/dessorção. Processou-se em
banho finito de soluções de nitrato de cromo de 50 a 1000mg/L em presença
de Arribadas, em pH 3,0 (considerando ser este o pH do efluente industrial) e
o modelo de Langmuir foi aplicado para descrever o processo de
bioadsorção.
Nas condições praticadas (pH 3,0, T 25 + 0,5ºC, 0,1g de alga)
propõe-se interações líquido-sólido, podendo-se prever retenções da ordem
de 753,568μEuiv de cromo/g de alga e K=5.319 M-1. Deslocamentos dos
cátions Ca++, Mg++ pelo Cr+++ foram obtidos através de troca iônica.
Uma retenção em torno de 97% de cromo, pH 3,0, após 3 horas de
contato com a biomassa, indicam possibilidades de sua remoção via
tratamento com leito de algas.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
45. FONSECA, Raquel Suiêne da; ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa fitoplanctônica do
ecossistema recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In:
REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 21., 1997, Caxias. Resumos...
Caxias: 1997. p. 116.
RESUMO
egiões recifais tem sido pouco estudada sob o ponto de vista
ecológicos em relação a vasta plataforma continental brasileira.
Especificamente trabalhos de biomassa fitoplanctônica de área recifais são
raríssimos, por esta razão deu-se início a um projeto na região recifal de
Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco), que não só abrange a biomassa
fitoplanctônica, mais sua produção, os fatores abióticos que influem na
comunidade fitoplanctônica, bem como a identificação dos organismos meso
e macrobentônico, determinação da produção e biomassa do fitobentos, etc.
A referida área vem sofrendo uma ação antrópica bastante forte em virtude
das atividades turísticas internas e externas, atraídas por exuberante beleza.
Mensalmente foram coletadas amostras d’água, oxigênio dissolvido, pH,
nutrientes, em (3) três estações fixas. A metodologia empregada na
determinação da clorofila, foi o espectrômetro, descrito por Thompson
(1952), modificada por Creitz & Richards (1955) e a fórmula empregada foi
o de Parsons e Strickland (1963). Foram obtidos 1,68; 1,72; 1,85mg clorofila
“a”/m3, respectivamente nas estações 1, 2, 3, com média de 1,75mg clorofila
“a”/m3. Pelos resultados parece que a região chega a ter influência do rio
Maracaípe.
R
46. ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas; FONSECA, Raquel Suiêne da;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa fitoplanctônica do
estuário de Maracaípe (Ipojuca, Pernambuco). In: REUNIÃO
NORDESTINA DE BOTÂNICA, 21., 1997, Caxias. Resumos... Caxias:
1997. p. 117.
RESUMO
O
s estuários são de grande importância ecológica portanto suas
características eutróficas permitem manter uma alta produção
fitoplanctônica e conseqüentemente sustentar os demais níveis tróficos e por
estas razões servem como nichos ecológicos para um mensurável número de
espécies que através de suas larvas meroplanctônicas tem ou não nos
estuários um ecossistema importante nas suas relações tróficas e de
reprodução. A Universidade Federal de Pernambuco, através do seu
Departamento de Oceanografia há muito tempo vem estudando a biomassa
fitoplanctônica (clorofila) de diversos estuários. Tal estudo também é o
objetivo do presente trabalho, tendo como área escolhida o estuário do rio
Maracaípe (Ipojuca, Pernambuco). Único estuário que exerce influência
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
sobre os recifes de corais da Praia de Porto de Galinhas. A metodologia
empregada na determinação da clorofila, foi o espectrômetro, descrito por
Thompson (1952), modificada por Creitz & Richards (1955) e a fórmula
empregada foi o de Parsons e Strickland (1963). Os resultados obtidos nas
três estações de coleta na presente pesquisa demonstram claramente um
gradiente da biomassa fitoplanctônica (6,39; 4,19; 2,31mg clorofila “a”/m3)
indo da montante à foz do referido estuário
47. GUIMARÃES, Karine Matos; ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE,
José Zanon de Oliveira. Características ecológicas dos prados de fanerógama
marinha Halodule wrightii Ascherson no litoral norte do Estado de
Pernambuco. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife.
Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 40.
RESUMO
s fanerógamas marinhas estão amplamente distribuídas e podem
ser encontradas tanto em mares temperados como nos tropicais e
subtropicais. Apresentam-se na natureza sob forma de extensos prados e são
de grande importância para o ambiente marinho costeiro, principalmente por
constituírem fonte de alimento e abrigo para diversos animais bem como
proteção para pequenos organismos contra seus predadores. Um papel
importante dos prados de fanerógamas marinhas é a ciclagem de nutrientes,
favorecendo a transferência de matéria orgânica do sedimento para as folhas
e daí sua distribuição, sob forma de detritos para colunas d`água. No litoral
de Pernambuco, as fanerógamas marinhas estão principalmente representadas
por Halodule wrightii a qual se encontra em densas populações de há 10
metros de profundidade. O objetivo do presente trabalho foi analisar a
importância ecológica dos prados através da determinação da morfometria,
biomassa e produtividade primária tendo sido o material coletado entre
abril/94 e julho/96, no litoral leste da Ilha de Itamaracá-PE (7º 34’ 00” e 7º
55’ 16” Sul; 34º 48’ 48” e 34º 52’ 24” Leste). Este ambiente, se caracteriza
por apresentar temperaturas elevadas em torno de 26ºC, salinidade em torno
de 30‰. A biomassa foi determinada através do ps/m2, a produtividade
estimada pela medição do oxigênio dissolvido, tendo sido o material
incubado “in situ” por 4 horas. As medições morfométricas das folhas foram
obtidas nos locais permanentemente imersos, onde o comprimento foliar
pode atingir até 26cm, e as mais estreitas nos locais mais rasos, onde há uma
maior influência das variações das marés, batimento das ondas e insolação.
Os valores médios de biomassa mostraram um gradiente crescente a partir da
linha de maré até uma profundidade média de 10m, variando entre 20 e 116g
ps/m2. A principal parcela de biomassa da planta está representada pela parte
subterrânea (82%), enquanto que a parte aérea contribuiu com apenas 18%. A
produção primária apresentou os seguintes resultados: produção primária
bruta igual a 9,20mgC/gMS/h; atividade respiratória 5,47mgC/gMS/h;
produção primária líquida 3,73mgC/gMS/h (onde mgC= miligrama de
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
Carbono; gMS= grama de massa seca de fanerógama). Os resultados
mostraram que os prados da fanerógama representa um tipo de vegetação de
grande produtividade primária, sendo capaz de sustentar uma fauna
diversificada, constituindo-se em um ecossistema de fundamental
importância para o litoral do Estado de Pernambuco.
48. MOURA, Renaldo Tenório de; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves
da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Distribuição e variação anual
do microfitoplâncton da baía de Tamandaré (Rio Formoso, Pernambuco,
Brasil). In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos...
Recife: EDUFPE, 1997.p. 23.
RESUMO
studos sobre a distribuição e variação anual do microfitoplâncton
foram realizados na Baia de Tamandaré, PE. (08º 45’ 36” S e 35º
03’ 45” e 35º 06’ 45” W). As coletas realizaram-se mensalmente, durante
quinze meses, em três estações fixas e em ambos os regimes de marés.
Procurou-se correlacionar as variações do fitoplâncton com as condições
hidrográficas e pluviométricas do local. Os resultados foram comparados
através de análise de componentes principais e índice de diversidade
específica de Shanonn. Dentre os parâmetros físico-químicos estudados, a
pluviometria, a salinidade e a temperatura da água são os que melhor
explicam as variação e distribuição das espécies. O microfitoplâncton
apresentou-se como típico de águas neríticas, registrando-se 152 taxa
distribuídos em 5 Classes e 92 Espécies sendo as Bacillariophycea e
Dinophyceae as mais representativas em número de espécies.
E
49. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira. Fitoplâncton do estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá,
Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO
SOBRE CIÊNCIAS DO MAR, 7., Santos.[Resumo Expandido}. Boletim do
Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, São Paulo:
EDIOUSP, 1997. p. 410-411.
ABSTRACT
rom may/95 to july/96 samples were collected for phytoplankton
biomass analysis (chlorophyll a) in the estuary of Jaguaribe river
(Itamarcá, Pernambuco-Brazil). The clorophyll a values ranged from 1.35 to
38.47mg.m-3. The results allowed to identify the estuary of Jaguaribe river
like a high productivity area, introducing a large phytoplanktonic biomass,
mainly during the rainy period.
F
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
KEY WORDS: 1-Estuary; 2-Chlorophyll-a; 3-Phytoplankton; 4-Biomass.
RESUMO
determinação da massa fitoplanctônica através da clorofila a é
um dos métodos mais preciosos que possibilita a avaliação da
comunidade dos produtores primários aquáticos; em Pernambuco, estudos
dessa natureza vem sendo realizados em vários estuários e também em
regiões costeiras.
O presente estudo tem como objetivo principal determinar a biomassa
fitoplanctônica, com a finalidade de se conhecer a eutrofização do estuário do
rio Jaguaribe, localizado na porção norte da Ilha de Itamaracá, entre 07º 43’
08” Lat. S a 34º 50’ 14” e 34º 51’ 05” Long. W., é o mais importante curso
d’água da ilha. A sua bacia hidrográfica ocupa cerca de 18km2 do território
municipal. É formado pela junção do Riacho Jacaré que nasce nas imediações
da mata do Amparo e o riacho do Poço de Cobre, que nasce no Morro do Giz.
O rio, a partir da nascente tem direção sudeste/nordeste e percorre
aproximadamente 9 (nove) Km de extensão, desaguando no oceano Atlântico
em uma área denominada Pontal de Jaguaribe (Andrade, 1955; FIDEM,
1986).
Na margem direita, na região de antigas salinas, várias famílias estão
abrigadas vivendo basicamente da agricultura de subsistência, da atividade
pesqueira do estuário do rio e da prática da piscicultura bastante artesanal, em
viveiros que são despescados uma vez por ano. Na margem direita a ação
antrópica é bastante evidente, a vegetação é composta de mangue de pequeno
porte e em alguns trechos o manguezal deu lugar à construção de salinas,
atualmente utilizadas como viveiros.
Para presente estudo foram escolhidas três estações de coleta
demarcada ao longo do estuário do rio (Estação 1, localizada à montante do
estuário, a aproximadamente 2km da foz; estação 2, localizada à
aproximadamente a 1,5km da estação 1, nas imediações de uma ilhota
coberta de manguezais; Estação 3, localizada na desembocadura do rio, em
uma região denominada Pontal de Jaguaribe, onde ocorre a travessia dos
pedestres. Mensalmente (maio/95 a junho/96), foram feitas amostragens na
camada superficial da água, em dois regimes de marés, sendo empregada à
análise espectrofotométrica descrita pro Thompson (1952), modificada pro
Creitz e Richards (1955), para determinação da biomassa fitoplanctônica.
Os valores de clorofila a total registrados no estuário do rio Jaguaribe
durante a baixa-mar, variaram entre 4,06 a 35,49mg.m-3, registrados nos
meses de setembro e outubro/95 na estação 2; o valor médio para esse regime
foi de 13,04mg.m-3. Em preamar os valores variaram entre 1,35 e 38,47mg.m3
, sendo o menor valor registrado no mês de março/96 na estação 2, e o
máximo no mês de junho/96 na estação 1. O valor médio deste regime foi de
9,90mg.m-3.
Pelos valores obtidos, verifica-se que não há variação ao longo do
estuário, apresentando valores superiores durante as baixa-mares, sendo
maiores no período de maior intensidade de chuvas. Ratificando o estudo de
vários autores sobre biomassa fitoplanctônica em outros estuário
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
pernambucanos, verifica-se também a influência dos períodos de maior
pluviosidade, exceto quando a lixiviação do solo é muito elevada, como na
bacia do Pina, que diminui sensivelmente a penetração de luz no meio
aquático, limitando assim o desenvolvimento do fitoplâncton.
Tabela 01 – Variação sazonal da biomassa fitoplanctônica (mg Clor. a. m-3)
nas estações 01 a 03 no estuário do rio Jaguaribe, Itamaracá,
Pernambuco.
MESES
Maio/95
Jun.
Jul.
Ago.
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan./96
Fev.
Mar.
Abr.
Maio
Jun.
Jul.
Média.
D. Padrão
Estação 1
Baixa-mar Preamar
25,48
6,48
20,49
21,36
18,97
14,10
7,19
10,48
7,19
3,06
11,63
2,76
9,88
4,17
17,54
11,89
13,69
2,61
11,12
2,67
12,39
3,29
12,23
3,92
9,25
5,01
12,77
38,47
8,39
14,71
13,21
9,66
5,26
9,79
Estação 2
Baixa-mar Preamar
30,55
7,95
23,83
17,35
30,67
31,15
5,95
5,99
4,06
3,17
35,49
6,04
9,13
6,49
14,38
13,48
14,10
2,86
10,60
3,66
11,12
1,35
11,27
5,55
7,53
4,72
14,75
26,70
9,03
17,58
15,50
10,29
9,85
9,15
Estação 3
Baixa-mar Preamar
25,69
8,25
29,25
19,88
20,95
27,72
4,84
6,21
4,51
3,73
4,36
1,75
6,50
4,94
13,16
13,39
7,64
2,31
6,66
2,40
9,72
2,91
9,11
3,67
7,46
5,91
18,87
27,95
8,90
15,75
10,40
9,74
6,50
9,09
ANDRADE, J. O. de. Itamaracá: Contribuição para o estudo
geomorfológico da costa pernambucana. 1968. Imp. Of. Recife. 84p.
CREITZ G. I.; RICHARDS, F. A.. The estimation and caracterization of
populations by pigments analysis II A note on the of Millipore membrane
filter in the estimation of plankton. Journal of Marine Reseach. v. 14 n. 3 p.
211-216
FIDEM – FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO
METROPOLITANA DO RECIFE. Região metropolitana do Recife: Plano
de desenvolvimento integrado da ilha de Itamaracá. Recife. 1986. 317p
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
50. BALTAR, Solma Lúcia de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Metodologia de coleta para determinação das algas epífitas fixadas em
pneumatóforos de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa
(Itamaracá, Pernambuco). In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA,
48., 1997, Crato. Resumos... Crato:1997. p. 150
RESUMO
C
om o objetivo de desenvolver uma metodologia para determinar
a quantidade de matéria orgânica produzida pelas algas epífitas
fixadas em pneumatóforos de Avecennia schaueriana e Laguncularia
racemosa foram realizados durante 16 meses estudos no manguezal de
Itamaracá-PE, localizados sobre as coordenadas de 07º 46’ 11” Lat. S e 34º
52’ 44” Long. W. As coletas foram monitoradas mensalmente, durante a
baixa-mar, através do método aleatório de amostragem. Foram analisados
parâmetros bióticos e abióticos. De acordo com a análise dos dados através
da abundância relativa, verificou-se a presença de macro e microalgas sendo
a divisão Rhodophyta (75% a 95%) a Bacillariophyta (61% a 95%
considerada dominantes; Chlorophyta (2% a 25%) freqüente; Chyanophyta
(3% a 29%) e Flagelados (2% a 19%), considerados esporádicos na estação
de coleta. A metodologia aplicada apresentou-se satisfatória para as
comunidades investigadas (Controle e Experimental), sendo possível à
comparação entre elas, nos diferentes estágios de desenvolvimento.
51. ABREU, C. A .M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA,
Valdinete L. Otimização do processo de remoção de chumbo em efluentes
industriais utilizando algas arribadas. In: WORKSHOP NORDESTE
OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 19.
RESUMO
s algas têm sido propostas para tratamento de efluentes
industriais, na remoção de metais pesados e monitoramento em
estuários. A otimização dos parâmetros o para uso de algas no tratamento
deste efluentes é o objetivo deste trabalho. O uso de macroalgas, abundantes
nas praias do Estado de Pernambuco, torna o processo de baixo custo, com a
grande vantagem de recuperar o metal que será reutilizado no processo sem
gasto de energia. A influência do sistema de remoção de metais utiliza
planejamento fatorial 23 e as variáveis estudadas Marta m.m.b. Duarte** (PG),
Fernanda Pimentel***(PQ), foram utilização ou não de agitação, tempo de
retenção, quantidade e tratamento de alga. Para avaliação das três primeiras
variáveis foi feito um Planejamento Fatorial 23 incluindo ponto central de
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
duas faces do cubo. Os experimentos foram realizados em triplicata nos
pontos centrais o que resulta em 14 experimentos. O mesmo planejamento foi
repetido para alga seca sem ser moída, seca e moída e seca moída e peneirada
(35mesh). O pH das soluções estudadas foi fixado em 1,0 devido às
condições a extremamente ácidas típicas dos efluentes de indústrias de
baterias. Ficou estabelecido que a agitação não é uma variável significativa e
que apenas a quantidade de algas (4,0g) para o tempo de três horas foi
significativa, obtendo-se 99,0% de retenção do chumbo indicando
possibilidades de sua remoção via tratamento com leitos de algas.
52. BALTAR, Solma Lúcia de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
PEREIRA, Sônia Maria Barreto; MOURA, Ariadne do Nascimento.
Produção das algas epífitas, no Canal de Santa Cruz, Itamaracá, Pernambuco.
In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife:
EDUFPE, 1997. p.27.
RESUMO
presente pesquisa teve como objetivo, determinar a quantidade
de matéria orgânica produzidas pelas algas epífitas fixadas em
substrato vegetal (pneumatóforos de Avicennia schaueriana e Laguncularia
racemosa). Durante o período de dezesseis meses foram realizados estudos
em um manguezal localizado geograficamente sob as coordenadas de 07º 46’
11” Lat. S. e 34º 52’ 44” Long. W., Itamaracá-PE. As coletas realizaram-se
mensalmente, durante a baixa-mar, através do método aleatório de
amostragem. Foram analisados parâmetros climatológicos, hidrológicos e
biológicos. A medição da produtividade foi feita pela técnica do oxigênio
dissolvido em água. As análises da produção permitiram classificar a área de
manguezal como um ambiente eutrófico, apresentando uma produção e
biomassa epífita bastante elevada, com valores de produção bruta para a
comunidade Controle entre 1,47mgC/h/m2 e 814,40mgC/h/m2, enquanto que
a Comunidade Experimental, indicou valores entre 3,13mgC/h/m2 e
177,76mgC/h/m2. Os parâmetros climatológicos determinaram o
comportamento e a distribuição das comunidades, as quais associaram-se a
outros fatores de origem biótica e abiótica.
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
53. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; ABREU, César M.;
LIMA, Fernando; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA,
Valdinete L.; DUARTE, Marta Maria Menezes. Utilização de reatores de
leito fixo com algas arribadas para remoção de cromo em efluentes
industriais. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife.
Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 20.
RESUMO
O
s processos de cromatização em fábrica de placas de alumínio,
conduzem a teores elevados de cromo no efluente final (32mg/L
de Cr3+ e/ou Cr6+), lançados nos mananciais, levando a poluição dos recursos
hídricos. A utilização de algas na recuperação ambiental recorre à remoção
de metais via processo de troca iônica visando à reciclagem destes para fins
industriais. Este trabalho tem como objetivo a utilização de reator de leito
fixo contendo algas arribadas para tratamento de efluentes industriais. Foi
utilizando um reator de bancada em tubo de vidro com 10,0cm de
comprimento e 1,2cm de diâmetro contendo 1,9g de algas secas a 32ºC,
moídas e peneiradas a 100 mesh, sendo possível reter até 99,9% de Cr+3
numa concentração de 780mg/L em apenas 30 segundos. Foi construída uma
curva de breakthrough para estudo da performance do reator, estabelecendose o breakpoint em 94,1% de retenção em 93 minutos com uma vazão de
1,2mL/min, pH 3,0 T 25± 0,5ºC. Os resultados apresentados indicam a
possibilidade do uso de macroalgas em tratamento de efluentes industriais.
54. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FERNANDES, Maria Aparecida
de Araújo; SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos. Variação
nictemeral da biomassa fitoplanctônica das Barras de Santo Antônio, Sapucaí
e Sauaçuí (Paripueira, Alagoas). In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO,
1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p.25. In: SIMPÓSIO
SOBRE OCEANOGRAFIA - IOUSP, 3, 1996, São Paulo Resumos... São
Paulo: EDIOUSP, 1996. p.11.
RESUMO
evido a ação antrópica sobre os ecossistemas aquáticos o número
de peixe-boi marinho vem sendo reduzido sensivelmente,
levando a espécie a fase de extinção. O Centro Nacional de Sirênios
Marinhos vem fazendo um grande esforço para a preservação e proteção dos
espécimes naturais ainda existentes. Em caso de exemplares que são
encontrados enfermos ou desgarrados, o centro recolhe, e os mantém em
cativeiro até que possam ser reintroduzidos na natureza. A primeira
reintrodução do peixe-boi marinho ao ambiente natural ocorreu em
Paripueira-Alagoas, local onde existem manadas nativas. Como pouco se
conhece sobre esse ecossistema, foram realizadas análises de alguns
parâmetros hidrológicos e biológicos do ambiente. No presente trabalho
D
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
foram realizadas amostragens nas Barras de Santo Antônio, Sapucaí e
Sauaçuí. Para análise da clorofila a utilizou-se o método espectrofotométrico.
Amostras foram coletadas durante as baixa-mares e preamares nas Barras de
Sapucaí e Sauaçuí e durante 24 (vinte e quatro) horas e com intervalo de 3
(três) horas, na Barra do Santo Antônio. Na Barra de Sapucaí os valores da
clorofila a total foram de 4,35 e 0,84mg/m3 na baixa-mar e preamar
respectivamente. Na Barra de Sauaçuí os valores foram de 2,10 e 0,80mg de
clorofila/m3. Na Barra de Santo Antônio a biomassa fitoplanctônica mais
significativa ocorreu às 7:00 horas, apresentando um teor de clorofila a de
3,48mg/m3, ocorrendo também em baixa-mar, enquanto que o menor valor
foi observado às 2:00 horas, com 0,50mg/m3 na preamar. Os valores obtidos
indicam que nos três locais de coleta durante as baixa-mares a biomassa
fitoplanctônica foi bastante elevada demonstrando a importância que tem
estes ecossistemas para a eutrofização do ambientes contíguos.
55. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; SILVA, Iara Correia da. Variação
nictemeral e sazonal da hidrologia e biomassa fitoplanctônica do estuário do
rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco, Brasil). In: WORKSHOP
NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997.
p.26. In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 20. 1996, Natal.
Resumos... Natal: 1996. p.85.
RESUMO
O
rio Jaguaribe, localizado na porção norte da Ilha de Itamaracá, é
o mais importante curso d’água da Ilha. A sua bacia hidrográfica
ocupa uma área de 18km2 do território municipal. A partir da nascente tem
uma direção sudoeste/nordeste, percorre aproximadamente 9km de extensão
e através de várias coroas de areia, deságua no oceano Atlântico antes das
linhas de recifes. Ele faz parte do complexo estuarino de Itamaracá, tendo o
Canal de Santa Cruz, um braço de mar, como principal via de deságüe de
vários rios continentais, tais como o Catuama, Siri, Botafogo, Congo,
Igarassu e o rio Paripe. Além dos trabalhos da variação nictemeral da
biomassa fitoplanctônica, objetivo principal do presente trabalho, foram
realizados mensalmente amostras para análise de hidrologia, ecologia,
sistemática e produção fitoplanctônica. Para analisar a biomassa
fitoplanctônica, foram coletadas amostras de água em dois períodos
(estiagem e chuvoso) de 1996, durante 24 horas com intervalos de três horas
e em duas profundidades (superfície e desaparecimento do disco de Secchi).
A clorofila foi analisada pelo método espectrofotométrico de Strickland e
Parsons (1967). Para conhecimento das diversas frações do fitoplâncton as
amostras foram filtradas em telas, nas quais permitiram determinar as frações
>50, entre 20 e 50 e <20µm. Na superfície, durante o período de estiagem os
valores de clorofila a total ficaram entre 1,22 e 8,35mg/Clor.m-3, ocorrendo
respectivamente às 08:00 e 14:00h, enquanto que na profundidade de
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
desaparecimento do disco de Secchi os valores ficaram entre 2,08 e
10,00mg/Clor.m-3, ocorrendo respectivamente às 02:00 e 14:00h, neste
período a fração <20µm correspondeu uma biomassa fitoplanctônica entre 53
e 96 %, o período mais produtivo foi entre 11:00 e 14:00 horas. No período
chuvoso, na superfície, os valores de clorofila a total ficaram entre 4,80 e
18,96mg/Clor.m-3, ocorrendo respectivamente às 03:00 e 06:00 h, enquanto
que na profundidade de desaparecimento do disco de Secchi estes valores
ficaram entre 3,15 e 23,55mg/Clor.m-3 , ocorrendo respectivamente às 03:00
e 09:00 h. Neste período a fração < 20 µm ficou entre 46 e 89 % o período
mais produtivo foi entre 06:00 e 09:00 horas.
56. GUIMARÃES, Karine Matos; ESKINAZI-LEÇA, Enide; MANSILA,
Andrés Omar; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Dados ecológicos
dos prados de fanerógamos marinha Halodule wrightii Ascherson, no litoral
norte do Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA
- IOUSP, 3, 1996, São Paulo. Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1996. p.
160.
RESUMO
fanerógama marinha mais comum no litoral do Estado de
Pernambuco é Halodule wrightii, a qual é encontrada em
populações densas, formando prados que se distribuem ao longo de todo o
litoral. A planta apresenta uma exigência fotófila acentuada, pois sua
distribuição está limitada a uma profundidade máxima de 10 metros.
Observações sobre suas características norte do Estado, tendo sido abordados
aspectos sobre a fotometria, biomassa e produtividade primária. A planta
mostrou-se com bastante plasticidade, com morfose particular de acordo com
os níveis batimétricos, apresentando folhas mais curtas e mais finas em locais
descobertos pelas baixa-mares (4 a 6 cm X 0,3 a 0,4 mm de largura) e folhas
maiores e mais largas nos locais permanentemente submersos (15 a 35cm de
comprimento X 0,5 a 1,0mm de largura). Estas variações morfométricas
condicionaram diferenças de biomassa, encontrando-se valores elevados nos
prados permanentemente imersos, onde as plantas apresentavam-se sempre
bem desenvolvidas. De maneira geral, a biomassa apresentou um gradiente
crescente da linha de maré baixa para as zonas do infralitoral, com valores
que variaram entre 20g os/m2 e, em todos os casos, as partes enterradas da
planta, ou seja, raízes e rizomas representaram a maior parcela de biomassa,
em torno de 80%. A produção primária líquida apresentou valores em torno
de 3.73mgC/gms/h e estes dados, quando comparados com outros obtidos em
outros países, levam a concluir que a fanerógama marinha Halodule wrightii
desempenha um importante papel ecológico em áreas costeiras do Estado de
Pernambuco, não só como produtor primário como também por sua
biomassa, qual pode suportar uma elevada flora e fauna epífitas.
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
57. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
PEREIRA, Sônia Maria Barreto; GARCIA, Pablo R. Dados preliminares
sobre idade, taxa de crescimento e produtividade de Halodule wrightii
Ascherson, no litoral Norte do Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO
SOBRE OCEANOGRAFIA - IOUSP, 3, 1996, São Paulo. Resumos... São
Paulo: EDIOUSP, 1996. p.163.
RESUMO
O
bjetivando verificar a contribuição da fanerógama Halodule
wrightii, na cobertura vegetal do infralitoral da costa leste da
Ilha de Itamaracá, estudos sobre a sua idade, taxas de crescimento e
produtividade estão sendo realizados na costa norte do litoral de Pernambuco.
As coletas foram realizadas mensalmente durante três meses, em duas
estações localizadas na Praia do Jaguaribe e rio Âmbar – Ilha de ItamaracáPE. Para extração da amostra utilizou-se de um cilindro de ferro com trinta
centímetros de diâmetro. Paralelamente realizou-se coleta e análise
hidrológica com objetivo de correlaciona-los com o padrão de crescimento da
fanerógama. Para verificação do padrão de crescimento e produção foi
utilizado o método de reconstrução, para o qual foram tomadas todas as
medidas das hastes verticais (parte aérea) e horizontais (parte subterrânea da
planta). A unidade de idade biológica da planta foi expressa em Índice
Plastocrono, o qual indicou um “PI” igual a 6,5. A produção de folha
alcançou uma média de 1,5 haste-1, com a haste atingindo um tamanho médio
igual a 18,53 = 8,84. As taxas de crescimento, produção bem como os dados
hidrológicos apresentaram-se dentro dos padrões normais para áreas
costeiras, indicando ainda, ser a área estudada livre de poluição orgânica,
com altas taxas de oxigênio dissolvido e baixa demanda bioquímica de
oxigênio.
58. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Estimativa da biomassa a fitoplanctônica e caracterização dos seus padrões
de variação no estuário do rio Coco (Fortaleza, Ceará). In: REUNIÃO
ESPECIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA
CIÊNCIA, 3., 1996, Florianópolis. Resumos... Florianópolis: 1996.
RESUMO
C
om o objetivo de estimar a biomassa fitoplanctônica e
caracterizar os seus padrões de variação espacial foram
realizadas coletas bimestrais (fev./1991 a mar./ 1992), em três estações
situadas nas porções inferior, intermediária e superior do rio Coco. As
amostras foram coletadas na superfície, nas baixa-mares, matutinas e
preamares vespertinas. Os dados de biomassa (clorofila a) apresentaram
padrões de variação sazonal condicionados ao regime de chuva da
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
microrregião. Nas baixa-mares estes foram semelhantes nas três porções do
estuário, sendo a biomassa estimulada no período chuvoso e durante o
período seco, diminuindo com o aumento das chuvas, principalmente nas
porções superior e intermediária. Na preamar, cada porção do estuário
revelou uma padrão de variação distinto, sendo semelhante aos de baixa-mar
na superior, apresentando relação direta com a precipitação pluviométrica na
inferior e sendo indefinida na intermediária. Os resultados sugeriram ter sido
a luz o fator limitante da biomassa no período chuvoso. Os padrões de
variação sazonal foram distintos para os dois regimes de maré. Nas
preamares a biomassa foi crescente da foz para a porção interna e nas baixamares os valores da intermediária superaram os da superior. A menor
biomassa (0,64mg Cl a. m-3) ocorreu na porção inferior, durante uma
preamar, no final da estiagem e a maior (234,69mg Cl a. m-3) na porção
superior, numa preamar, no início das chuvas. Os elevados valores da
biomassa nas porções inferior e intermediária caracterizaram as águas do
estuário como bastante eutrofizadas e revelaram que o poder de diluição das
águas marinhas foi limitado às porções intermediária e inferior do estuário.
59. SARAIVA, Antônio Álamo Feitosa; CAVALCANTI, Maria Auxiliadora;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; COSTA, Leonor Maia. Fungos
filamentosos isolados da lagoa do Araçá, Recife/PE. In: ENCONTRO
NORDESTINO DE MICROBIOLOGIA AMBIENTAL, 1996, Fortaleza.
Resumos... Fortaleza: 1996.
RESUMO
lagoa do Araçá localizada no bairro da Imbiribeira-Recife/PE,
com 3ha de área e profundidade média de 1m, é ligada ao rio
Tejipió (Bacia do Pina) e recebe influência marinha, sendo visível a variação
das marés, bem como a presença de peixes, crustáceos, moluscos e vegetação
de mangue. Essa lagoa tem problemas referentes a saneamento básico das
áreas circunvizinhas, dentre os quais, efluentes domésticos e detritos
industriais que são lançados sem tratamento em seu leito ou no rio que a
alimenta. Foram escolhidas três estações para coleta de água: (1) no canal, (2)
na entrada da Lagoa e (3) no ponto de entrada dos esgotos. No período das
chuvas, entre os meses de junho e agosto foram realizadas 8 coletas de água
da superfície da lagoa, sendo quatro na maré alta e quatro na maré baixa.
Foram avaliados valores de temperatura, pH, oxigênio dissolvido, salinidade
e transparência da água. Amostras foram coletadas em seringas descartáveis,
diluídas em água destilada esterilizada (1:100), sendo feito plaqueamento, em
triplicata, em meios de Sabouraud e Martin, acrescido de cloranfenicol
(25mg/l) e tetraciclina (50mg/l). Após 72h de incubação foi iniciada a
contagem do número de unidades formadoras de colônia (u.f.c.) e posterior
isolamento e identificação dos fungos. A temperatura média da água foi
27,1ºC, 27,3ºC e 27,4ºC, enquanto o pH variou entre 7,39 e 7,29,
respectivamente nas estações 1, 2 e 3. A transparência da água foi 50cm na
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
maré alta e 70cm na maré baixa. Analises preliminares indicam variações na
predominância dos taxa de fungos entre marés, já tendo sido identificados,
em coletas de preamar: Aspegillus japonico, Saito, A. aculeatus Lizuca, A.
flavus link, A. sydowii (Baian & Sart.) Thom & Church, A. carneus (v.
Thieghaem) Vlochwitz, A. caesiellus Saito, Monilia sitophila (Mont.) Sacc. E
Fusarium solani (Mart.) App. & Wr. As coletas de baixa mar apresentaram
aparentemente menor número de u.f.c. e menor variedade de taxa,
apresentando Clodosponium sphaerospermum Pens., Phoma tropica
Schneider & Boerema e Trichoderma vivens (Miller, Golddens & Foster von
Arx). Os parâmetros físicos químicos avaliados será discutido em relação à
ocorrência dos fungos registrados em cada uma das estações de coletas.
60. ESKINAZI-LEÇA, Enide; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da;
KOENING, Maria Luise; CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Microalgas do nordeste do Brasil: Situação atual e perspectivas
de pesquisa. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA,
4., 1996, Caxambú. Resumos... Caxambú: 1996.
RESUMO
Sociedade Brasileira de Botânica – Séc. Pernambuco – vem
apoiando a redação de um livro, no qual será apresentado o
levantamento sobre a situação atual e as perspectivas de pesquisas sobre a
fauna e a vegetação do nordeste do Brasil. O presente trabalho faz parte desse
texto e apresenta uma revisão sobre os principais trabalhos que tratam dos
aspectos mais significativos no estudo das microalgas, procurando-se mostrar
o progresso cientifico neste campo da ficologia no nordeste brasileiro. Foram
levantadas centenas de publicações, notando-se que a grande maioria delas
está relacionada ao estudo das microalgas marinhas, especialmente aquelas
de hábito planctônico. Existe uma quantidade razoável de informações sobre
a composição florística, tendo ocorrido uma série de avanços que permitiram
o desenvolvimento de pesquisas capazes de caracterizar a flora de alguns
ecossistemas marinhos e lacustres, especialmente nos Estados de
Pernambuco e Paraíba, onde existem equipamentos adequados e bibliografia
especializada. Estão totalmente dominadas as técnicas para o estudo qualiquantitativo, o que tem permitido pesquisas direcionadas à ecologia desta
comunidade algal, já sendo possível o estabelecimento de padrões para os
ciclos anuais das algas planctônicas. Recomenda-se um maior incentivo na
formação de pesquisas no Estado do Piauí, como também pesquisas
referentes à fração microalgal < 2um.
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
61. ESKINAZI-LEÇA, Enide; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da;
KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Situação
atual e perspectivas no estudo das microalgas marinhas no Estado de
Pernambuco. In: SIMPÓSIO UNIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE NO
NORDESTE, 1995, Recife. Resumos... Recife: 1995, p. 48.
RESUMO
s microalgas são organismos de grande importância na biologia
marinha, pois são responsáveis por grande parte da produção
primária dos ambientes costeiros. No Estado de Pernambuco algumas
instituições tem dispensado especial atenção ao estudo desta microvegetação,
através do conhecimento de sua estrutura florística, tanto no ambiente
marinho propriamente dito, como em áreas estuarinas. Mais de uma centena
de trabalho já foi publicada, resultando no conhecimento de cerca de 350
espécies, entre diatomáceas, dinoflagelados, cianofíceas e silicoflagelados.
Os levantamentos florísticos foram, na maioria das vezes acompanhados por
estudos hidrológicos e possibilitaram o conhecimento dos aspectos
ecológicos das populações e suas associações com as massas de água.
Atualmente já é possível reconhecer os padrões de distribução qualiquantitativa nos diferentes ecossistemas marinhos com base nas investigações
sobre a densidade, biomassa e produtividade primária.
A
62. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
ESKINAZI-LEÇA, Enide. Densidade e abundância relativa do fitoplâncton
no estuário do rio Coco-Fortaleza – Ceará. In: SEMANA NACIONAL DE
OCEANOGRAFIA, 8., Rio Grande, 1995, Resumos... Rio Grande: 1995. p.
476
RESUMO
ocalizado na cidade de Fortaleza, o estuário do rio Cocó,
encontra-se sujeito a uma grande carga de esgotos domésticos e
industriais, tendo em vista o precário sistema de saneamento da cidade e o
fato da bacia de drenagem do rio Cocó corresponder a aproximadamente
70,78% da área do município. Estes fatos, associados à baixa vazão do rio,
fazem com que a eutrofização artificial do estuário seja uma realidade.
Visando auxiliar na sua caracterização, esta pesquisa teve por objetivos
específicos a estimativa da densidade do fitoplâncton total e a identificação
dos principais grupos, com determinação de suas respectivas abundâncias
relativas, e a caracterização dos padrões de variação sazonal e espacial destes
parâmetros. Durante um ano (fevereiro/1991 – março/1992), foram realizadas
coletas bimestrais, em três estações, situadas nas porções inferior,
intermediária e superior do estuário. As amostras foram coletadas apenas na
superfície, porém, nos dois níveis de maré (baixa-mares e preamares). O
estudo quantitativo seguiu o método de Utermohl, com contagem em
L
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
separado dos principais grupos. A densidade do fitoplâncton total variou de
57.800 (baixa-mar/porção inferior/período chuvoso) a 72.050.000 células. L1
, sendo 81,9% apenas da diatomácea Cylindrotheca closterium (baixamar/porção intermediária/ período seco), com média geral no período de
5.783.200 células.L-1. Os padrões de variação sazonal apresentaram-se
condicionados no regime de chuvas e secas da microrregião. Entretanto,
foram evidenciadas diferenças entre estes padrões em função do nível da
maré e da distribuição horizontal, principalmente quando comparada à porção
inferior com a superior. As medidas das baixa-mares revestem um modelo de
varrição espacial crescente da porção inferior para a intermediária e
decrescente desta para a superior. Com as médias das preamares constatou-se
uma varrição longitudinal crescente da porção inferior para a superior. As
diatomáceas constituíram um grupo predominante na matéria das amostras,
alternando ou dividindo esta posição com as cianofíceas e com as clorofíceas
em algumas amostragens do período chuvoso principalmente na porção
superior. Em todas as porções do estuário foram identificados táxons
considerados como indicadores de águas poluídas, tanto no grupo das
diatomáceas, como no das cianofíceas até das clorofíceas. Os grupos menos
representativos foram das euglenofíceas e o dos dinoflagelados. As elevadas
densidades, as abundâncias relativas dos grupos, os florescimentos e a
presença de alguns táxons, quando analisadas juntamente com resultados de
outras investigações feitas no estuário, reforçam a conclusão sobre o elevado
grau de eutrofização de suas águas.
63. SÁ, Maria de Fátima P. de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
CARMO, J. L.; LIMA JR, S. S. Condições limnológicas em tanques de
policultivo de peixes na região nordeste do Brasil. In: REUNIÃO ANUAL
DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA,
45., 1993, Recife. Resumos... Recife: 1993. p. 574.
RESUMO
V
isando caracterizar e controlar, parcialmente as condições
limnológicas em tanques de cultivo de peixes, bem como avaliar
a influência da adubação orgânica sobre o “standing stock” do fitoplâncton e
sobre a produção dos peixes utilizados em um experimento de policultivo,
durante o período de julho à dezembro de 1988, foram monitoradas algumas
variáveis ambientais: temperatura do ar e da água, pH (método
potenciômetro), oxigênio dissolvido (627/O2 – Meter Metrohm),
transparência (Secchi) e clorofila-a (PARKSON & STRICKLAND, 1963).
As coletas de água e as medições foram efetuadas a 0,20m da
profundidade em 4 (quatro) tanques da Base de Piscicultura “Raimundo
Adhemar Braga” da UFRPE.
No início do experimento, realizou-se análise do solo adicionado ao
fundo dos tanques. Determinou-se, no início e final do período, os teores de
nitrito, fosfato e silicato (STRICKLAND & PARSONS, 1965) da água dos
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
tanques e do canal de abastecimento.
Os resultados indicaram pH ácido no solo (4,8 e 4,7), além de
alterações no período em relação aos teores dos nutrientes. A temperatura da
água mostrou um ligeiro aumento do início ao final do período (25,6 a
29,6ºC), correspondendo às variações características da temperatura do ar na
região. As concentrações de oxigênio dissolvido mostraram amplas variações
(7,91% a 130%), influenciadas principalmente pelos processos de
fotossíntese/respiração/ decomposição que, por sua vez, foram controlados
pela intensidade luminosa. A variação do pH (5,4 a 7,9) indica que as taxas
de metabolismo totais da comunidade influenciaram, no equilíbrio do CO2 na
água, não chegando a afetar o crescimento dos peixes cultivados. A baixa
transparência da água (0,2m, no mínimo) foi atribuída à matéria orgânica
particulada do esterco e da ração, ao plâncton e às bactérias, sendo também
influenciada pela baixa atividade das espécies bentônicas que impediram o
desenvolvimento de macrófitas aquáticas de fundo.
Independente do tratamento utilizado, o “standing stock” do
fitoplâncton apresentou ampla flutuação. A medida de clorofila a e a
dominância de Chlorophyta indicaram condições eutróficas nos tanques de
cultivo. Não foi observada relação direta entre as produções dos peixes e do
fitoplâncton.
64. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de
Pernambuco (Brasil): Área de Piedade. In: REUNIÃO
IBEROAMERICANA DE FICOLOGIA, 3.; CONGRESSO MEXICANO
DE FICOLOGIA, 1993, México. Resumos... México: 1993. p. 123.
RESUMO
ste trabalho faz parte de um projeto integrado do Departamento
de Oceanografia da UFPE, intitulado “Hidrografia e Plâncton da
Plataforma Continental de Pernambuco” que teve o apoio financeiro do
CNPq, visando ampliar os conhecimentos sobre as condições bióticas e
abióticas dessa região. Durante o período de março/85 a fevereiro/86, foram
feitas coletas d`água na superfície, em quatro estações fixas situadas em um
perfil perpendicular à costa para avaliação da produção primária
fitoplanctônica. O método empregado foi o do C14 e a incubação foi do tipo
simulada, com duração de três horas. Observou-se variação espacial e
temporal na produção primária ao longo do perfil com valores oscilando
entre 0,08 e 57,34mg C. m-3.h-1. De acordo com os valores médios obtidos
em cada estação percebeu-se uma maior produção nas estações mais
próximas da costa (1 e 2) e um gradiente decrescente de 18,33, 8,39, 1,92 e
0,88mg C. m-3.h-1 da estação 1 para a 4.
E
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
65. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento; SILVA, Iara Correia da; MACÊDO, Sílvio José de. Variação
sazonal da biomassa fitoplanctônica e hidrologia do estuário do rio Botafogo
(Itamaracá - Pernambuco - Brasil). In: CONGRESSO
LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA; REUNIÃO
IBEROAMERICANA DE FICOLOGIA.3.; CONGRESSO MEXICANO DE
FICOLOGIA, 1993, México. Resumos... México: 1993. p. 123.
RESUMO
O
rio Botafogo é um rio perene pertencente ao grupo de pequenas
bacias litorâneas do Estado de Pernambuco, distando 3,5km ao
norte da cidade de Recife. É o principal curso d`água da região de Itamaracá,
apresentando uma vazão sazonal de 4.460 l/seg. É alvo de uma intensa
atividade pesqueira artesanal, recebendo influência de algumas industrias que
laçam, neste rio, resíduos de atividades Açucareira e de cloro. Com o intuito
de avaliar as condições hidrológicas (temperatura, salinidade, oxigênio
dissolvido, pH, DBO, nitrito, nitrato, fosfato e silicato) e biológica (biomassa
fitoplanctônica) do referido estuário é que se vem realizando coletas mensais
desde maio/92, em três estações fixas, durante as baixa-mares. Observou-se,
portanto, que a biomassa fitoplanctônica esteve elevada durante todo o
período estudado com teores de clorofila “a” entre 2,97 e 16,31mg/m3 e os
picos máximos ocorrendo em estação chuvosa, coincidindo com baixos
valores de salinidade, demonstrando uma nítida influência deste rio no
mecanismo de fertilização da área.
66. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
SANT’ANA, C. L; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Algas
perifíticas encontradas sobre substratos naturais e artificiais em dois
estuários da Ilha de Itamaracá. In: ENCONTRO DO CENTRO DE
CIÊNCIA BIOLÓGICA, 4., 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 3.
p. 106. 1991.
RESUMO
oram estudadas nas comunidades de algas perifíticas que se
desenvolvem em substratos naturais (caule de Avicennia
schaueriana Staft & Leechman e raiz de Rhizophora mangle L.), e substrato
artificial (lâmina de vidro) coletadas mensalmente, por ocasião das baixas
marés, em três estações previamente estabelecidas, ao longo dos estuários dos
rios Paripe e Igarassu – Itamaracá, durante o período de maio/89 a abril/90.
Os resultados obtidos mostraram que a comunidade de algas apresentou 102
táxos específicos e infra-específicos, distribuídos em 6 grupos de algas, tendo
as diatomáceas sido o mais representativo com 60 espécies e três variedades,
seguidas das cianofíceas com 28 espécies e uma variedade, clorofíceas com 6
F
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
espécies, euglenofíceas com 2 espécies, rodofíceas com 1 espécie e dinofícea
com uma espécie.
67. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Biomassa primária das algas
perifíticas fixadas em substrato artificial nos estuários do rio Paripe e
Igarassu - Ilha de Itamaracá - Pernambuco - Brasil. In: SIMPÓSIO SOBRE
OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 3., 1991, São Paulo: Resumos... São Paulo:
EDIOUSP, 1991. p. 80.
RESUMO
presente pesquisa teve o objetivo de estudar a “biomassa
primária” (Clorofila “a” e feopigmentos) da comunidade de algas
perifíticas em substrato artificial (lâminas de vidro). As amostras foram
coletadas mensalmente por ocasião das baixa-mares após um período de
exposição no ambiente, entre 28 a 33 dias, em três estações, previamente
estabelecidas ao longo dos estuários dos rios Paripe e Igarassu (PE) no
período compreendido entre maio/89 e abril/90, sendo a biomassa
determinada através do método espectrofotométrico. Os resultados obtidos
mostraram que os valores de clorofila “a” variaram 0,00μg Cl ”a”/cm² (não
detectável) a 2,7μg Cl ”a”/cm², apresentando uma média de 0,74μgcl”a”/cm²
e o feopigmento variaram de 0,01μgPhaeo/cm² a 2,49μgPhaeo/cm² e a média
de 0,05μgPhaeo/cm²; verificou-se ainda, em termos médios, um gradiente de
clorofila “a” e feopigmentos da estação 01 para a 03.
A
68. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Biomassa primária do fitoplâncton da baía de Tamandaré, PE, Brasil. In:
SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 2., 1991, São Paulo.
Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1991. p. 79.
RESUMO
studos sobre a biomassa primária do fitoplâncton foram
realizados na baía de Tamandaré-PE (08º 45’ 36” Lat. S e 35º 05’
45” e 35º 06’ 45” Long. W), durante o período de junho/89 a agosto/90.
Realizaram-se coletas mensais utilizando-se de garrafas de van Dorn em três
estações fixas, na superfície e na profundidade de desaparecimento do disco
de Secchi. Para a extração da clorofila-a total, utilizou-se acetona a 90%,
após a qual efetuaram-se as leituras por espectrofotometria. Registraram-se
variações sazonais com maiores valores no inverno (março-agosto). A média
dos valores atinge 1,4 mg Cl a m-3, com índices no intervalo de 0,00<Cl a
<3,52, S=1,06, a 95%. As análises estatísticas indicam correlação e modelo
matemático com parâmetros climatológicos.
E
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
69. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Chave para determinação das
espécies do Gênero Eucimostomus (Pisces Gerreidae) no Estado de
Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS,
1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife: EDUFPE, 1991. v. 31. p. 83.
RESUMO
O
gênero Eucinostomus (Pisces, Gerreidae), segundo a literatura
consultada ocorre no Estado de Pernambuco com cinco espécies.
Nas coletas realizadas, abrangendo seis estuários do Estado: Canal de Santa
Cruz, Rio Igarassu, Rio Paripe, rio Timbó, rio Arrumador, rio Serinháem; foi
constatada a presença de quatro espécies: Eucinostomus gula (Cuvier, 1830),
Eucinostomus argenteus (Baird & Girard, 1854), Eucinostomus pseudogula
Poey, 1875, Eucinostomus melanopterus (Bleker, 1963), para as quais foi
elaborada uma chave.
70. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o
Estado de Pernambuco. I. Estuário do rio Igarassu, Ilha de Itamaracá. In:
REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 15., 1991, Maceió. Resumos...
Maceió: 1991. p. 9.
RESUMO
O
presente trabalho trata das cianofíceas perifíticas fixadas em
dois tipos de substratos no estuário do rio Igarassu – Itamaracá –
PE. Os substratos utilizados foram; caule da Avicennia schaueriana Stapf &
Laechman e lâminas de vidro transparente com área de 17,1cm2. O material
estudado foi coletado mensalmente, na baixa-mar, durante o período de 1
ano, compreendido entre maio/89 e abril/90. Foram identificados 21 táxons
específicos e infra-específico distribuídos em 6 gêneros; Chrorococcus,
Lyngbya, Merismopedia, Oscillatoria, Phormidium, Spirulina. Observou-se
ainda que 9 espécies foram comuns aos substratos natural e artificial sendo
elas: Oscillatoria amphibia, Oscillatoria hamelii, Oscillatoria limosa,
Oscillatoria numidica, Oscillatoria princips, Oscillatoria terebriformis,
Phormidium hormoidea, Phormidium retzii, Spirulina major.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
71. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o
Estado de Pernambuco. II. Estuário do rio Paripe, Ilha de Itamaracá. In:
REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 15, 1991, Maceió. Resumos...
Maceió: 1991. p. 10.
RESUMO
ste trabalho é um levantamento das cianofíceas perifíticas
estuarinas coletadas em três tipos de substratos, dois naturais
(raízes escoras de Avicennia schauerianoa Starpf & Laechman e Rhizophora
mangle L.), e um artificial (lâmina de vidro transparente com área de
17,1cm2). O material estudado foi coletado mensalmente por ocasião das
baixa-mares, durante o período de 01 ano, compreendido entre maio/89 e
abril/90. Identificou-se 22 táxons distribuídos em 1 Classe, 2 Ordens, 3
Família e 7 Gêneros: Chamaesiophon, Chroococcia, Lyngbya,
Merismopedia, Oscillatoria, Phormidium e Spirulina. Verificou-se ainda que
6 espécies foram comuns a Rhizophora mangle L. e Avicennia shaueriana
Stapf & Laechman, foram elas: Lyngbya rubida, Oscillatoria hamelli,
Oscillatoria limosa; Oscillatoria numidica, Oscillatoria princeps, Oscillatoria
sp., e 5 espécies foram comuns aos três tipos de substratos Lyngbia rhida,
Oscillatoria hameli, Oscillatoria liimosa, Oscillatoria princeps e Oscillatoria
sp.
E
72. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Diapterus olisthotomus (Good &
Bean, 1882) (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco-Brasil. In:
ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica
Brasílica, Recife, v. 31. p. 84, 1991.
RESUMO
E
spécie com elevado valor comercial. Normalmente cultivada em
viveiros estuarinos no Estado de Pernambuco, Brasil. Foram
examinados 250 espécimes, provenientes de oito estuários do Estado: rio
Goiana, Canal de Santa Cruz, rio Botafogo, rio Igarassu, Barra de Orange, rio
Timbó, rio Serinháem, rio Arrumador. Apresentam distribuição geográfica
abrangendo desde a Flórida ao sul do Brasil (Santa Catarina). Citações para o
Estado de Pernambuco são encontradas nos trabalhos de: Eskinazi (1970),
Eskinazi (1979), Vasconcelos Filho & Souza Junior (1979), Cavalcanti;
Coelho et alii (1980), Nomura (1980), Okada & Rocha (1980), Rocha &
Okada (1980), Rocha; Sant`Anna Filho (1980), Vasconcelos Filho; Souza
Junior (1981); Koening (1983), Rocha; Maia et alii (1986), Beltrão (1988).
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
73. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Diapterus rhombeus (Cuvier 1829)
(Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 31.
p. 85. 1991.
RESUMO
spécie com elevado valor comercial. Normalmente cultivadas em
viveiros estuarinos no Estado de Pernambuco. Foram estudadas
452 espécimens, provenientes de nove estuários do Estado: rio Goiana, Canal
de Santa Cruz, rio Botafogo, rio Igarassu, Barra de Orange, rio Timbó, rio
Paripe, rio Serinháem, rio Arrumador, rio Perssinunga. Apresentam
distribuição geográfica abrangendo desde as grandes Antilhas até o sul do
Brasil (Santa Catarina). Citações para o Estado de Pernambuco são
encontradas nos trabalhos de: Gilbert (1900 apud: Fowlep, 1941), Casto
(1940), Eskinazi (1970), Eskinazi (1972), Cavalcanti; Coelho et alii (1980),
Okada & Rocha (1980), Rocha & Okada (1980), Rocha; Sant`Anna Filho
(1980), Nomura (1980), Vasconcelos Filho; Alves et alii (1981); CPRH
(1982), Koening (1988), Nomura (1984), Rocha; Maia et alii (1986), Beltrão
(1988).
E
74. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Eucinostomus milanopterus
(Bleeker, 1863) (Pisces Gerreidae), no Estado de Pernambuco - Brasil. In:
ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICA, 1991, Recife. Biológica
Brasílica, Recife, v. 31. p. 86. 1991.
RESUMO
spécie considerada de pouco valor comercial no Estado de
Pernambuco, visto o pequeno número de espécimens que
ocorrem na pesca artesanal estuarina e de viveiro. Foram analisados quarenta
exemplares, provenientes de sete estuários do Estado: Canal de Santa Cruz,
rio Paripe, rio Igarassu, rio Timbó, rio Serinháem rio Arrumador. Apresentam
distribuição geográfica desde: Bermudas até o Rio Grande do Sul. No
Atlântico Ocidental esta espécie encontra-se referida entre outros autores,
por: Franca & Vasconcelos (1962), Gonçalves (1957).
E
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
75. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento; ESKINAZI-LEÇA, Enide; MACÊDO, Sílvio José de GOMES,
Núbia Abrantes. Produção primária do fitoplâncton da plataforma
continental de Pernambuco: Área de Itamaracá. In: SIMPÓSIO SOBRE
OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 2., 1991, São Paulo. Resumos... São Paulo:
1991. p. 81.
RESUMO
V
isando um maior conhecimento sobre as condições biológicas da
plataforma continental de Pernambuco, o Departamento de
Oceanografia da UFPE, realizou no período de março de 1987 a fevereiro de
1988, coletas mensais de amostras para determinação da produção primária
do fitoplâncton, em quatro estação fixas, posicionadas nas isóbatas de 5. 10.
20 e 30 metros, em um perfil perpendicular a plataforma. As amostras foram
coletadas na superfície, com o auxílio de uma garrafa de van Dorn e após a
inoculação do carbono radioativo (C14), foi feita a inoculação simulada. Os
valores de produção primária variaram de 0,08 a 140mg C.m-3.h-1, ocorrendo
na estação 4 no mês de abril de 1987 e na estação 1, no mês de fevereiro de
1988, respectivamente. As médias obtidas nas quatro estações foram: 15,69,
6,96, 7,93 e 6,10mg C.m-3.h-1 para as estações 1, 2, 3 e 4, respectivamente,
indicando que as estações localizadas nas isóbatas de 5 a 20 metros foram
mais produtivas.
76. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Incubadora versátil para determinação da produção primária. In:
ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos...
Recife: 1990. p. 114.
RESUMO
ste trabalho, é fruto de pesquisa que resultou a invenção de uma
incubadora utilizada na determinação da produção primária do
fitoplâncton, fitobentos, perifiton, em processo de incubação “in situ”. Esta,
pode set empregada tanto na metodologia do oxigênio dissolvido, quanto na
fixação do carbono radioativo (C14). Sua utilização é vista na oceanografia
e/ou na limnologia. Foi utilizada com o objetivo de suprir sua necessidade no
setor, evidenciada pela carência de equipamentos específicos e adequada;
contribuir para a resolução de problemas com a segurança do material na fase
de incubação; imperfeição dos resultados provocados por processos ou
tratamentos inadequados, garantindo confiabilidade e fidelidade nas
conclusões dos estudos a que se propõe. É caracterizada por possuir suporte
quadrangular; bóias para sua flutuação; âncora para estabilidade câmaras
incubantes de superfície, sub-superfície e de profundidade; compostas por
sub-câmaras claras e escuras; correntes graduadas, fixadas a partir do suporte
E
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
em sentido vertical, para acomodação das câmaras nas profundidades
planejadas na pesquisa
77. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Produtividade primária do fitoplâncton ao longo da plataforma
continental de Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE
PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990. p. 60.
RESUMO
C
oncomitantemente as viagens de pesquisas realizadas pela
SUDENE, sobre prospecção de bancos de macroalgas ao longo
da plataforma continental de Pernambuco, nas isóbatas de 0 a 10m, o
Departamento de Oceanografia da UFPE, coletou amostras d’água para
estudo de plâncton desta região. As amostras para determinação da
produtividade e biomassa primária do fitoplâncton, foram coletadas na
superfície, através de uma garrafa do tipo van Dorn, a bordo de um barco do
tipo lagosteiro, durante o mês de novembro/84, em sete perfis
perpendiculares à costa. Na determinação da produtividade primária, foi
utilizado o método do Carbono radioativo (C14) e a incubação foi do tipo
simulada, enquanto a biomassa fitoplanctônica (teor de clorofila “a”) foi
utilizado o método espectrofotométrico. Verificou-se, para a área estudada,
que os níveis de produtividade variaram de 0,33 a 8,95mgC.m-3.h-1, ambos no
perfil de Piedade, no litoral sul do Estado, sendo o primeiro na isóbata de 2m
e o segundo de 10m. Os teores de clorofila “a” variaram de 0,56 a 3,97mg de
clorofila “a”.m-3, sendo que o primeiro foi registrado no perfil de Tamandaré
e o segundo no perfil de Barra de Jangada, ambos situados no litoral sul do
Estado e na isóbata de 10m.
78. SILVA, Ise de Gorete; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA,
Fernando Antônio do Nascimento. Variação diurna da clorofila a e
feopigmentos no estuário do rio Paripe (Itamaracá - PE). In: ENCONTRO
BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990.
p. 46.
RESUMO
O
presente trabalho foi realizado numa área estuarina tropical,
tendo como objetivo principal acompanhar a variação sazonal
diurna da biomassa primária fitoplanctônica (clorofila a e feopigmentos). O
rio Paripe está localizado a 7º 48’ 38” Lat. S e 03º 51’ 27” Long. W, sendo o
único rio que nasce na Ilha de Itamaracá e deságua no Canal de Santa Cruz,
na parte sul ou Barra de Orange. Possui este rio uma extensão de 4km, sendo
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
que seu estuário apresenta 1,6km de comprimento e larguras variáveis com
0,55km na sua parte mais larga. As amostras foram coletadas em uma estação
fixa, a cada duas horas, por um período de doze horas consecutivas, com o
auxílio de uma garrafa de van Dorn, em duas profundidades distintas ou seja,
na superfície e na profundidade de desaparecimento do disco de Secchi. O
ambiente em estudo apresentou valores de clorofila “a” variando de 2,14 a
19,25mg/m3, ambos na superfície e na baixa-mar, com o teor mínimo
ocorrendo no inverno e o máximo no início do outono. Os feopigmentos
variaram de 0,53 a 14,11mg/m3, ambos na superfície, sendo que o mínimo
ocorreu na preamar no início do outono e o máximo na baixa-mar, no
inverno.
79. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Pisces Gerreidae Gunther (1862)
do Estado de Pernambuco - Brasil. Chave analítica para determinação dos
gêneros. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICA, 3., 1989, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 1. p. 161.
1989.
RESUMO
encionados para a América Central por Oviedo (1526), os
Gerreidae foram referidos no litoral brasileiro desde o século
XV por Lery (1555) na Bahia de Guanabara, e Souza (1597) na Bahia de
Todos os Santos. No Estado de Pernambuco, Brandão (1618), representa a
mais antiga citação consultada: “Curimã é pescado na feição de Tainhas, mas
maiores e mais gordos, carapeva é o peixe estimado por gordo, o qual se acha
no mar e também nos rio de água doce”. No período Nassoviano, a literatura
registra as descrições iniciais destes espécimens no Nordeste Oriental
brasileiro, com os trabalhos de Marcgrave (1648) e Piso (1658). Na área
pesquisada ocorrem cinco gêneros: Eugerres Jordan & Evermann; Diapterus
Ranzani; Eucinostomus Baird & Girard; Gerres Cuvier; Ulaema Jordan &
Evermann. A literatura consultada abrangendo o período de 1500-1988.
Foram capturados 1120 espécimens em nove estuários da região estudada,
sendo citadas novas localidades para o Estado de Pernambuco. Os
espécimens encontram-se depositados na coleção de Ictiologia do
Departamento de Zoologia/ CCB/ UFPE, sob sigla: Coleção ACMB/
Departamento de Zoologia/ CCB/UFPE. Um esforço específico para o estudo
da biologia desta Família no Estado de Pernambuco, encontra-se iniciado.
M
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
80. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa
PASSAVANTE; José Zanon de Oliveira. Pisces Gerreidae Gunther (1962)
do Estado de Pernambuco - Brasil. Gênero Eugerres Jordan & Evermann,
1927. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS
BIOLÓGICA, 3., 1989, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 1. p.163.
1989.
RESUMO
O
s Gerreidae, considerados peixes de valor comercial na pesca
artesanal e de viveiros, no litoral do Estado de Pernambuco
ainda não foram objeto de estudo que tornem possível sua exploração. A
análise da literatura relativa a região em estudo comprova esta assertiva.
Deve-se ressaltar, que as pesquisas sobre a biologia de cultivo destes
espécimens remonta aos trabalhos de Piso (1658) nos viveiros de peixes no
Palácio Friburgo, no estuário do rio Capibaribe, PE. Entre os diversos
trabalhos que se reportam a esta espécie, ressalta-se o de Ihering (1939). O
gênero Eugerres Jordan & Evermann, 1927, ocorre na região estudada com
uma espécie: Eugerres brasilianus (Cuvier, 1830) que alcança o maior porte
(40 cm de comprimento total) e que é alvo de pescaria acentuada. Sua
distribuição geográfica abrangendo das Antilhas ao Rio Grande do Sul
(Brasil). Foram coletadas 300 espécimens, com as seguintes procedências:
rios Botafogo (02 espécimens), Igarassu (04 espécimens), Timbó (11
espécimens), Paratibe (15 espécimens, Capibaribe (04 espécimens),
Serinhaém (42 espécimens), Arrumador (34 espécimens), citados pela
primeira vez como ocorrentes para estes estuários, e para outras áreas: Canal
de Santa Cruz (espécimens), viveiros da P.A.I. (100 espécimens), Barra de
Orange (40 espécimens).
81. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira. Produção primária do fitoplâncton relacionada com parâmetros
bióticos e abióticos na Bacia do Pina (Recife - PE). In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA, 1989, São Paulo. Resumos... São
Paulo: 1989. p. 11-13.
RESUMO
Bacia do Pina esta situada na parte interna do Porto do Recife,
em plena zona urbana (08º 53’ 58’’ e 08º 05’ 06” Lat. Sul; 034º
53’ 58’’ Long. W), formada pela confluência dos rios Capibaribe (braço sul),
Tejipió, Jiquiá e Pina. É um ambiente dinâmico do ponto de vista
hidrográfico com características estuarina, sujeita à ação das marés e as
alterações ambientais devido a despejos de efluentes domésticos e industriais.
Desenvolve-se, nesta área, diariamente, uma grande atividade pesqueira,
exercendo portanto um papel de muita importância sócio-econômica,
principalmente para a população ribeirinha carente de proteínas de alto teor
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
nutritivo. O presente trabalho é pioneiro no que diz respeito à medição da
produção primária do fitoplâncton e determinação da capacidade
fotossintética do ambiente visando seu comportamento ao longo de um ano.
As amostras foram coletadas no período de novembro/85 a dezembro/86, em
três estações fixas, na superfície e na profundidade de desaparecimento do
disco de Secchi, durante a preamar e a baixa-mar de um mesmo dia. O
método utilizado foi a do carbono radioativo (C14) de Steemann-Nielsen
(1952), e a incubação foi “in situ”. Sazonalmente, observou-se que os valores
de produção primária variaram entre 0,00 e 765,21mg C.m-3.h-1 e na coluna
d`água os índices oscilaram entre 0,05 e 279,42mg C.m-2.h-1. O teor de
clorofila “a” também apresentou variação sazonal com valores entre 2,43 a
260,45mg/m3, enquanto que a coluna d`água variou de 0,98 a 198,86mg/m2.
Verificou-se que na Bacia do Pina a produção primária foi muito mais baixa
durante o outono e o inverno e mais alta na primavera e no verão coincidindo
com os índices de maior e menor precipitação, respectivamente.
82. NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; FEITOSA, Fernando Antônio
do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Composição do
zooplâncton da Bacia do Pina (Recife - PE). In: ENCONTRO BRASILEIRO
DE PLÂNCTON, 3., 1988, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988.
p. 19.
RESUMO
Bacia do Pina está situada na parte interna do Porto do Recife,
entre os paralelos de 08º 04’ 03” e 08º 05’ 06” Lat.S; e os
meridianos 034º 52’ 16” e 034º 53’ 58” Long. W, formada pela confluência
dos rios Capibaribe, Tejipió, Jiquiá, Jordão e Pina. É um ambiente estuarino,
sujeito a alterações ambientais devido a despejos de efluentes domésticos e
industriais sendo atualmente um grande potencial de espécies de importância
econômica principalmente de moluscos, peixes e crustáceos. As amostras de
zooplâncton foram coletadas no período de novembro/85 a dezembro/86 em
três estações fixas, em arrastos horizontais, superficiais de 5 minutos de
duração. Foi utilizada uma rede de náilon com malha de 120µm e as amostras
foram fixadas logo após as coletas. A composição zooplanctônica foi
bastante diversificada sendo registrados organismos pertencentes aos Phyla
Cnidária, Mollusca, Annelida, Crustacea, Chaetognatha e Chordata. O grupo
mais representativo tanto em abundância como em freqüência de ocorrência
foi Cirripedia, seguido pelos Copepoda, larva Crustácea e Mollusca. A
dominância da larva Cirripedia no plâncton pode está relacionada com a
grande quantidade de substrato adequado à fixação e ao grande número de
adultos fixos nas margens da bacia e embarcações encontradas no ambiente,
durante todo o período de estudo. Com relação aos Copepoda foram
identificados as espécies Paracalonus crassirostris, Acartia lilljeborgii,
Pseudodiatomus, Calanopia Centropages velificatus, Oitbona bages,
Oithona oswaldocruzi, Corycaeus sp. e Microsetella sp.
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
83. MEDEIROS, Fernando Luis Emerenciano; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; MACÊDO, Sílvio
José de Produção e biomassa primária do fitoplâncton de regiões costeiras e
oceânicas do nordeste do Brasil: Foz do Rio São Francisco à Olinda (PE). In:
ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1988, Pontal do Sul.
Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 20.
RESUMO
C
om intuito de avaliar os conhecimentos da interação entre os
processos oceânicos, biológicos, geológicos, hidrológicos e
meteorológico que ocorrem do sistema de correntes que ocorrem na região
nordeste correspondendo ao outono, foi realizada a 125 Comissão
Oceanográfica denominada “Operação Nordeste III”, na costa nordeste
brasileira, no período de 22/04 à 12/07/86, compreendendo o trecho entre a
foz do Rio São Francisco (AL/SE) e Macau (RN). Tal Operação foi efetuada
pela Diretoria de Hidrologia e Navegação (DHN) da Marinha do Brasil com a
participação técnico-científica das Universidades dos Estados de Alagoas,
Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Ao todo foram
realizados 16 perfis oceanográficos, dos quais 14 perpendiculares à costa e 2
paralelos à mesma, na área central do Atlântico Sul. No presente trabalho são
abordados os resultados referentes a 1 etapa da operação compreendida entre
a foz do rio São Francisco (10º 32’ 00” Lat. S; 036º 07’ 00” Long. W) a
Olinda (PE) (08º 00’ 00” Lat. S; 034º 44’ 08” Long. W), perfazendo um total
de 6 perfis e 48 estações oceanográficas “Almirante Saldanha” com auxílio
de garrafa do tipo van Dorn. As amostras destinadas à determinação da
produção primária do fitoplâncton foram retiradas da superfície, ou seja,
100% da penetração da luz, nas estações diurnas (05:00 às 13:00 horas), o
método utilizado foi a do carbono radioativo (C14) e a incubação foi
simulada. Para medição da biomassa primária do fitoplâncton, as amostras
foram coletadas nas profundidades de 100%, 50%, 25% e 10% de penetração
da luz em estação diurnas e noturnas sendo determinado o teor de clorofila
“a“ através do método espectrofotométrico. Analisando-se as amostras
observou-se valores de produção primária variando entre 0,03 e 2,14mgC.m3 -1
.h , enquanto os valores de biomassa primária variaram de 0,30 a 3,83 mgCl
“a”.m-3.
84. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; ESKINAZI-LEÇA, Enide;
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; GOMES, Núbia Abrantes.
Variação na concentração de clorofila a em área costeira do Estado de
Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1988,
Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 16.
RESUMO
studos sobre a variação nas concentrações de clorofila “a” do
fitoplâncton foram realizadas durante o período de março/87 a
E
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
fevereiro/88, em quatro estações localizadas em um perfil perpendicular à
costa (7º 40’S e 34º e 50’W). As estações foram posicionada entre l,5; 5; 10 e
15,5 milhas de distância da costa e as amostras foram coletadas mensalmente
com garrafas de van Dorn, na superfície e na profundidade de
desaparecimento do disco de Secchi de cada estação. Na determinação da
clorofila “a” foi empregado o método espectrofotométrico modificado, tendo
sido as amostras filtradas sub vácuo de 0,5atm em filtros Millipore HA de
0,47cm de diâmetro e de 0,45µm de porosidade. As concentrações de
clorofila “a“ do fitoplâncton apresentaram amplas variações com relação às
estações e aos períodos anuais. Os valores mínimos se situaram em torno de
0,6mg/m3, no mês de outubro/87 e o máximo de 13,50mg/m3, em julho/87. A
média anual obtida em cada estação mostrou um decréscimo da estação 1
para a estação 4, demonstrando que as concentrações de clorofila “a”
diminuem à medida que as estações se afastam da costa. Os valores mais
elevados foram observados durante o período chuvoso (março a agosto) com
um declínio acentuado durante o período de estiagem (setembro a fevereiro),
sendo estas as variações mais evidentes nas estações mais próximas da costa
e sujeitas à influência terrígenas.
85. OLIVEIRA, Dilma Bezerra Fernandes de; PASSAVANTE, José Zanon de
Oliveira. Biomassa primária do fitoplâncton do estuário do rio Potengi (Natal
- Brasil). In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA
MARINHA; SYMPOSIUM SOBRE ALGAS MARINHAS CHILENAS, 3,
1987, Valdivia. Resumos... Valdivia: 1987. p. 16.
RESUMO
studos pioneiro sobre biomassa primária do fitoplâncton, foi
realizado no estuário do rio Potengi, tendo sido considerado o
conteúdo de clorofila a e por envolver uma metodologia relativamente
simples e eficiente para estimar a biomassa algal. A metodologia utilizada foi
o de análise espectrofotométrica, sendo as amostras coletadas em três
estações fixas, durante o período de setembro de 1982 a setembro de 1984,
em duas profundidades (superfície e profundidade coincidente com o
coeficiente de absorção de luz) nas baixa-mares. O fitoplâncton do estuário
apresentou uma biomassa elevada, variando entre 3,53 e 28,90mg Cl/m3 e na
coluna d’água os resultados ficaram ente 0,87 a 26,62mg Cl/m2. De acordo
com os resultados obtidos, o estuário do rio Potengi é um ecossistema
eutrófico, havendo grande disponibilidade de alimento para os níveis tróficos
seguintes.
E
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
86. KOENING, Maria Luise; LACERDA, Sirleis Rodrigues de;
BARTOLOMEU, Cláudio C.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
COSTA, Kátia Muniz Pereira da. Cultivo em laboratório de Tetraselmis
chuii e Tetraselmis tetrathele (Chlorophyceae) com fertilizantes orgânicos.
In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1987, Pontal do Sul.
Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 12.
RESUMO
xperimentos com a utilização do esterco de galinha como meio
de cultura para Tetraselmis chuii e Tetraselmis tetrathele fora
realizados, visando a determinação da fase de maior crescimento exponencial
e a determinação dos teores de clorofila “a”. Paralelamente a esses
experimentos, foram feitas dosagens das concentrações de nutrientes (NO2,
NO3, PO4), pH e salinidade. Foram testadas as adições de 10, 20, e 40ml do
esterco de galinha, tendo sido observado que as densidades celulares
apresentaram os melhores resultados na adição de 30ml para ambas as
espécies utilizadas. A espécie T. chuii apresentou uma média máxima de 9,3
x 10 células e T. tetrathele uma média de 1,2 x 10 células/ml. Os teores de
clorofila “a”, no entanto, apresentou um pico máximo de 1 003,89mg/m3 para
T. chuii na adição de 30ml do esterco de galinha e para T. tetratele 2
014,16mg/m3 na adição de 40ml do esterco. A análise dos nutrientes revelou
uma alta concentração do nitrato e fosfato, mostrando ser o meio propício ao
desenvolvimento destas algas.
E
87. VASCONCELOS-FILHO, Antônio de Lemos; PASSAVANTE, José Zanon
de Oliveira; SILVA, Nádja Lins. Ocorrência de dinoflagelados (Gomiodoma
sp), no conteúdo estomacal dos peixes mugilídeos cultivados em viveiro
estuarino (Itamaracá - PE). In: REUNIÃO BRASILEIRA PARA O
PROGRESSO DA CIÊNCIA, 39., 1987. Brasília. Resumos... Brasília: 1987.
p. 57
RESUMO
studos realizados no conteúdo estomacal da tainha (Mugil
curema Valencienes, 1836) e da curimã (Mugil lisa
Valenciennes, 1836), provenientes do viveiro da Ilha de Itamaracá-PE,
revelaram ser as microalgas os alimentos essenciais desses peixes.
Paralelamente a esse estudo foram realizados também pelo Departamento de
Oceanografia da UFPE, pesquisas relacionadas com a hidrologia, plâncton,
perifíton e microbentos para que se pudesse no final avaliar um verdadeiro
relacionamento entre estes organismos, com aqueles constantes no bolo
alimentar dos peixes. Para isto, foram realizadas pescarias especiais,
mensalmente, no viveiro experimental. A captura dos exemplares ocorreu
com redes em torno de 20m de comprimento e malha de 1,0cm. Após a
coleta, transportaram-se os peixes, imediatamente, ao laboratório da base de
E
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
Piscicultura, onde foram classificados e obtidos os dados ictiométricos tais
como: comprimento e peso total. No estudo da alimentação, além da grande
dominância de microalgas, principalmente o grupo das Chrysophyta
(diatomáceas) e Cyanophyta (cianofíceas), também se sobressaiu nas análises
um outro grupo que é o das Pyrophyta (dinoflagelados) da espécie
Goniodoma sp. Esses dinoflagelados ocorreram em quase todos os meses nas
análises estomacais tanto da tainha como da curimã, chegando, muitas vezes,
alcançando altos percentuais, demonstrando com isso a grande importância
dessas microalgas na alimentação desses peixes. (CNPq).
88. KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. O vinhoto
no cultivo de microalgas. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE
FICOLOGIA MARINHA. SYMPOSIUM SOBRE ALGAS MARINHAS
CHILENAS, 3., 1987, Valdivia. Resumos... Valdivia: 1987. p. 37.
RESUMO
O
Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de
Pernambuco vem desenvolvendo há alguns anos o cultivo de
peixes e camarões. Estas atividades de cultivo necessitam de pesquisas de
apoio relacionadas com a alimentação dos organismos cultivados. Foram
desenvolvidos experimentos com microalgas, com a finalidade de obtenção
de alimentos mais baratos para subsidiar os projetos ora em desenvolvimento.
Estudos sobre o uso do vinhoto vem sendo desenvolvido na tentativa de um
meio de cultura menos oneroso, uma vez que este fertilizante é um produto
orgânico de grande disponibilidade na região nordeste do Brasil. O objetivo
deste trabalho é transformar estes produtos poluentes e causador de desastres
ecológicos em nossos rios, em nutrientes específicos para desenvolvimento
de microalgas. Foram testadas a calda bruta e mineralizada, com diferentes
adições, em duas espécies de clorofíceas: Tetraselmis chuii e Dunaniella
tertiolecta. A calda mineralizada apresentou resultados bastantes satisfatórios
na adição de 40ml com 1,8x105cel/ml e 117,71mg/m3 de clorofila a. Os
bioensaios realizados com a adição diária de 10ml na unidade experimental
de 40ml apresentaram os melhores resultados (1,8x105cel/ml e 117,71mg/m3
de clorofila a). Nos experimentos com cauda bruta, as densidades algais não
foram significativas (inferiores a 9,0x104cel/ml), sendo esta não propícia ao
desenvolvimento das microalgas, devido às baixas concentrações de nutriente
e um pH variando de neutro a ácido e uma grande quantidade de matéria
orgânica. A análise dos nutrientes da calda mineralizada revelou uma alta
concentração de nitrato-N, porém, um total consumo deste final dos
experimentos. O vinhoto apresentou resultado dos próximos aos alcançados
com fertilizantes orgânicos.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
89. KOENING, Maria Luise; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia
Muniz Pereira da. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Experimentos
preliminares sobre a viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o
cultivo de microalgas. Parte I. Calda mineralizada. In: REUNIÃO
BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 27., 1986, Curitiba.
Ciência e Cultura, São Paulo, 1986. v. 31. p. F6.
RESUMO
a tentativa de tornar o cultivo de microalgas menos oneroso, o
Departamento de Oceanografia da UFPE vem desenvolvendo
experimentos de cultivo, utilizando o vinhoto, produto orgânico de grande
disponibilidade na região nordeste. O presente trabalho tem como objetivo
determinar a fase de maior crescimento algal e a melhor concentração do
vinhoto. Foram realizados testes, inicialmente com alga mineralizada,
proveniente de lagoas de estabilização, nas concentrações de 25 e 50% e para
controle, utilizou-se água do estuário e o meio Guillard. Cada erlenmyer de 2
litros continha 1.500ml de água do estuário, 160ml de cultura de Tetraselmis
chuii e 10ml de calda nas concentrações estabelecidas, utilizando-se 2
réplicas para cada experimento. Os resultados objetivos estão expressos em
termo do número de célula/ml e do teor de clorofila a. A calda de 25%
atingiu 357.000 célula/ml no sexto dia e a 50% 372.000 células/ml no sétimo
dia. A medição de clorofila-a veio ratificar a análise quantitativa, com 106,94
e 164,94mg/m3 respectivamente, nas concentrações acima referidas.A calda
mineralizada forneceu uma concentração elevada de nutrientes e um pH
alcalino, propício ao desenvolvimento de microalgas.
N
90. CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira. Produção primária do fitoplâncton do Açude de
Apipucos. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986,
Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 14.
RESUMO
O
Açude de Apipucos está localizado na área urbano do Recife,
bairro de Apipucos e vem sofrendo, há anos, efeito da
eutrofização artificial, ocasionada principalmente por despejos de esgoto e
lixo domiciliares.
A grande variação do fluxo de drenagem do material orgânico
provenientes dos canais e da lixiviação do solo, além das variações das
biomassas das macrófitas e a periodicidade das coletas (mensal), são fatores
que acentuam a marcada irregularidade do ciclo sazonal da produtividade
deste açude, encontrando-se valor mínimo de 94,64mgC.m-3.h-1 em janeiro de
1982 na estação 2 e valor máximo de 6.641,29 mgC.m-3.h-1 em agosto de
1982 na mesma estação sendo a média para todo o período de estudo (13
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
meses) de 1 377,96 mgC.m-3.h-1. Esta irregularidade também foi observada
no ciclo sazonal dos nutrientes (NO2, NO3, PO4, SiO2) e do CO2. Conclui-se
que há uma elevada produtividade do fitoplâncton neste ecossistema.
O trabalho foi pioneiro na área tendo sido utilizado o método C14 pela
primeira vez em limnociclos da região nordeste. Havendo, sugestões para o
desenvolvimento de trabalhos desta natureza e análise dos resultados obtidos.
91. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Produtividade primária do fitoplâncton da plataforma
continental do Estado de Pernambuco (Brasil). In: ENCONTRO
BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986, Salvador. Resumos... Salvador:
1986. p. 13.
RESUMO
O
Departamento de Oceanografia da UFPE, tendo em vista
ampliar os conhecimentos da plataforma continental do Estado
de Pernambuco, vem desenvolvendo várias pesquisas, às quais visam à
determinação de fatores bióticos e abióticos que influem neste ecossistema.
Dentre estes trabalhos destacam-se o de produtividade primária. Na presente
pesquisa foram considerados dois tipos de amostragens: uma ao longo da
plataforma com (4) perfis e várias estações, realizado paralelamente com o
projeto algas, desenvolvido pela SUDENE, durante o mês de novembro/84; e
uma outra etapa compreendendo o período de março/85 a fevereiro/86, onde
as amostras foram coletadas mensalmente em quatro (4) estações fixas, em
um projeto apoiado pelo CNPq. As amostras foram coletadas na camada
superficial (100% de penetração de luz), a incubação foi o simulado e o
método de determinação da produção primária foi a do carbono radioativo
(C14). Analisando-se as amostras coletadas ao longo da plataforma
continental de Pernambuco, encontrou-se valores variando entre 0,33 e
8,95mgC/h/m3, enquanto que a variação sazonal, encontrou-se valores entre
0,08 e 57,34mgC/h/m3.
92. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
KOENING, Maria Luise; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia
Muniz Pereira da. Viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o
cultivo de microalgas. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2.,
1986, Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 16.
RESUMO
O
Departamento de Oceanografia da UFPE, na tentativa de tornar
menos oneroso o cultivo de microalgas vem desenvolvendo
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
experimentos com o vinhoto, resíduo da indústria açucareira. Os estudos
preliminares realizados com a calda bruta e a calda mineralizada, revelaram
ser a primeira, não propícia para o cultivo. Sendo assim, partiu-se para a
realização de experimentos com a calda mineralizada (provenientes de lagoas
de estabilização), testadas em várias concentrações. Os melhores resultados
foram obtidos com a concentração de 40ml de calda em 1.500ml de água do
mar esterilizada. A espécie testada no momento foi Dunaliella tertiolecta.
Pretende-se, com a realização de bioensaios, se definir o potencial de
nutrientes do vinhoto, seu aproveitamento pelas microalgas e a importância
das lagoas de estabilização. Para tal foram feitas as seguintes avaliações:
contagem diária do número de células/ml; medição do teor de clorofila “a”;
medição das concentrações de nutrientes, além da análise estatística dos
experimentos.
93. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do
Nascimento. Hidrologia e plâncton da plataforma continental de
Pernambuco. 2. Biomassa primária do fitoplâncton. In: ENCONTRO
BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO, 3., 1985, Fortaleza.
Anais... Fortaleza:1985. p. 363-371.
RESUMO
O
presente trabalho está baseado em amostras de águas
superficiais, coletadas mensalmente, em três estações fixas,
localizadas a 08º 12’ Lat. S e entre 034º 41’ e 034º 54’ Long. W, na
plataforma continental do Estado de Pernambuco. Durante o período de um
ano de estudo (março/85 a fevereiro/86), verificou-se que a quantidade de
clorofila “a” apresentou uma variação mínima de 0,31 e máxima de
7,95mg/m3 e a média da ordem de 2,37mg/m3. De acordo com este
levantamento ficou claro que as estações situadas mais próximas à costa (Est.
01 e 02) apresentaram valores superiores aos das estações situadas mais ao
largo (Est. 03 e 04).
ABSTRACT
T
he present work is based in superficial water samples, monthly
collected, in 4 fixed stations, located at 08º 12’ Lat. S and from
034º 41’ and 034º 54’ Long. W at Pernambuco Continental Shelf. During one
year of study it was observed that the quantity of Chlorophyll “a” presented a
minimum of 0.31 and maximum of 7.95mg/m3, with an avarege of
2.37mg/m3. According to this research it was clear that the stations located
closer to the coast (station 1 and 2) presented higher values than those located
more off shore (station 3 and 4).
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
94. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
COSTA, Kátia Muniz Pereira da; QUEIROZ, Carmem Medeiros de;
PARANAGUÁ, Maryse Nogueira; NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar
do; KOENING, Maria Luise; SILVA, Maria da Glória Gonçalves da;
FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; NEUMANN-LEITÃO, Sigrid.
Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco. In:
ENCONTRO BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO, 3.,
1985, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1985. p. 18
RESUMO
O
Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de
Pernambuco, com o apoio do CNPq, vem realizando estudos
hidrológicos e planctonológicos em 4 (quatro) estações fixas da área costeira
da plataforma continental de Pernambuco. Tais estudos visam basicamente
caracterizar as atuais condições ecológicas da área, levando-se em conta que
a faixa costeira do Estado, sofre a ação do vinhoto, resíduo da indústria da
cana-de-açúcar. As estações de estudo, localizam-se em linhas
perpendiculares, onde são coletadas mensalmente amostras para
determinação da temperatura da água, salinidade, oxigênio dissolvido,
nutrientes, além de amostras qualitativas e quantitativas do fitoplâncton, do
zooplâncton e produtividade primária. As amostragens foram iniciadas em
março/1985 e deverão ser continuadas até fevereiro/ 1986, podendo-se
concluir, com os dados até o presente obtidos, que as condições
oceanográficas, da área em estudo, têm se apresentado com características
próprias em ambientes costeiros, sem que se tivesse observado efeitos
perniciosos do vinhoto.
95. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Production of phytoplankton in
Santa Cruz Channel (Brasil). In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM OF
MARINE PLANKTON, 1985, Shimizu. Bulletin of Marine Science,.
Miami: 1985. v. 37. p. 774.
ABSTRACT
any rivers discharge into Santa Cruz Channel (27º 49’ S Lat.,
34º 50’ W Long.) which separates Intamaracá Island from the
continent of South America. Water samples were collected monthly at five
fixed stations, in three different depths, for physical-chemical analysis
(temperature, transparency, dissolved oxygen, pH, salinity, nitrite-N, nitrateN, phosphate-P and suspended material), phytoplankton biomass (chlorophyll
a, fractionization) and primary production This work presents only the
primary production results; as other parameters by me appear in the other
reports and are referred to for a comparison because the samples were
collected together. The primary production of the phytoplankton during the
M
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
studied period was relatively high, varying from 0,94 to 76.59mgC/h/m3
(averege value was 17.68mgC/h/m3).
96. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; CHAMIXAES, Cláudia Batista
Castelo Branco. Biomassa primária do fitoplâncton do açude de Apipucos.
Recife - PE. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON. 1984, Rio de
Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 1984. v. 1. p. 6-7
RESUMO
studos ecológicos quantitativos e dinâmicos em limnociclos são
recentes no Brasil, pois a bem pouco tempo nada se conhecia
sobre o complexo mecanismo de transferência de energia ao longo da teia
trófica, pela inexistência de dados quantitativos sobre estes ecossistemas. No
nordeste brasileiro, apesar da grande quantidade de ambientes limnéticos, não
há estudos de biomassa primária, para que sirvam de base na implantação de
projetos de aqüicultura. A determinação da biomassa primária do fitoplâncton
é um parâmetro básico intrinsecamente ligado a produção da matéria
orgânica de um ecossistema e geralmente a alta produção primária, somente
será possível, quando a biomassa primária for elevada, sendo portanto, um
aspecto extremamente importante na tipificação e quantificação da
capacidade produtora dos ecossistemas limnéticos da região. Este
conhecimento servirá de base para o desenvolvimento de projetos que visem
explorar racionalmente os mananciais, permitindo assim, uma produção
protéica de baixo custo, diminuindo a carência alimentar da região nordeste.
O Açude de Apipucos está localizado na área urbana do Recife. Há anos vem
sofrendo efeito da eutrofização artificial, acelerada principalmente por
despejos urbanos (lixos e esgotos), proveniente da bacia hidrográfica, cuja
densidade aumentou significativamente nos últimos anos. Foram realizadas
coletas no período de agosto de 1981 a setembro de 1982, para determinação
da biomassa primária do fitoplâncton, feita através da contagem do número
de células por litro e determinação de clorofila “a”. Durante todo o período
de estudo a biomassa primária do fitoplâncton em termos de célula por litro
variou entre 972.200 a 22.092.400cel/L, sendo a média para todo o período
de estudo de 3.695.876cel/L1. Quantitativamente a ordem Chlorococcales foi
a melhor representada seguida pela ordem Chroococcales e Euglenales. A
biomassa primária do fitoplâncton determinada em termos de clorofila “a”
variou de 0,41 a 90,07mg/m3, sendo a média para o período de estudo, de
13,01mg/m3. Com este experimento pode-se concluir que a biomassa
primária do fitoplâncton neste açude é normalmente elevada, havendo uma
variação sazonal bastante irregular durante todo o período de estudo em
decorrência principalmente de fatores tais como: precipitação pluviométrica,
vento, suprimento de nutrientes e presença de macrófitas.
E
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
97. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Produtividade primária do
fitoplâncton de viveiros de peixes em Itamaracá - PE. In: ENCONTRO
BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 1984, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de
Janeiro: 1984. v. 1. p. 17-18.
RESUMO
quicultores de todos os países têm o maior interesse em cultivar
os organismos que ganhem peso e tamanho o mais rapidamente
possível e que sejam de grande aceitabilidade no mercado interno e/ou
externo. Uma das práticas mais comuns para tal objetivo é tentar elevar a
produção primária do fitoplâncton, através de um aumento substancial da
disponibilidade de nutrientes originados da decomposição de fezes de bois,
porcos e galinhas. Na base da piscicultura, pertencente ao Departamento de
Oceanografia da UFPE (Itamaracá), vem sendo realizado uma série de
experimentos para que se possa implantar uma piscicultura racional e
economicamente viável. Entre esses experimentos pode-se citar os de
densidade e biometria de peixes, policultivos, monocultivos, tipo de
comportas, seleção de espécies a serem cultivadas, além dos
acompanhamentos das condições ecológicas dos viveiros, tais como:
hidrologia, sedimentologia, planctonologia e também estudos do conteúdo
estomacal dos peixes e desenvolvimento de perifíton e sua utilização na
nutrição de peixes. Dando continuidade a estas pesquisas, foram realizados
experimentos de eutrofização com fezes de galinhas; como fonte de
fertilizantes orgânico, a fim de que fosse possível aumentar a produção
primária, e, conseqüentemente, a disponibilidade alimentar dos consumidores
primários em 4 (quatro) viveiros, com diferentes quantidades de adubos. Foi
determinada a produção primária do fitoplâncton durante o período de junho
de 1980 a julho de 1981 e verificou-se que houve um aumento médio de
13,5% em relação ao viveiro controle. Os viveiros, adubados ou não (viveiro
controle) apresentaram uma produção primária 4 (quatro) vezes superior à do
Canal de Santa Cruz, corpo de água que abastece os referidos viveiros.
Durante todo o período de estudo, o valor mínimo de produção primária foi
16,86 mgC/h/m-3 e o máximo 467,31 mgC/h/m-3 havendo vários
florescimentos do fitoplâncton, descaracterizando uma variação sazonal, que
pudesse existir. Com esse experimento pode-se concluir que a produção
primária do fitoplâncton dos viveiros adubados, não teve um aumento tão
significativo, porém, deve-se levar em conta que o crescimento dos peixes
pode estar associado a outros fatores que são diretamente influenciados pela
adubação, como pro exemplo os microbentos. Com a adubação, uma coisa é
certa, o piscicultor tem que exercer uma rígida vigilância no controle do
oxigênio dissolvido na água e na observação da proliferação de organismos
prejudiciais a piscicultura, renovando, urgentemente, a água dos viveiros, tão
logo seja detectada qualquer anormalidade.
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
98. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; KOENING, Maria Luise. Clorofila
a e material em suspensão no rio Botafogo (Itamaracá - PE). In: SIMPÓSIO
BRASILEIRO DE AQÜICULTURA. 1978. Recife. Resumos... Recife:
1978. p. 88-89.
RESUMO
O
Departamento de Oceanografia da UFPE, com o auxílio
financeiro da SUDENE e da FINEP, vem desenvolvendo uma
série de pesquisas químicas, físicas, geológicas e biológicas no Canal de
Santa Cruz (Itamaracá-PE), com a finalidade de avaliar os estoques dos
organismos de interesse econômico para o homem. Além dessas pesquisas
vem aperfeiçoando técnicas a serem empregadas em projetos de aqüicultura
na região. A medida de produção e a avaliação do “standing crop” do
fitoplâncton são de enorme importância de projetos desse gênero. A
concentração da clorofila a é freqüentemente empregada durante as pesquisas
biológicas no mar, como uma rápida e conveniente estimativa do “standing
crop” do fitoplâncton. Foram analisadas sessenta e seis (66) amostras de
clorofila a e igual número de amostras em suspensão, procedentes de três
estações fixas localizadas ao longo do rio Botafogo. As amostras foram
coletadas mensalmente, durante o período de julho de 1974 a maio de 1975,
em duas profundidades: superfície e profundidade de coeficiente de extinção
de luz. Os resultados revelaram que a maior quantidade de clorofila a foi
15,3mg/m3, observada na estação localizada mais a montante e a menor foi
1,6mg/m3, encontrada na localidade um pouco mais a jusante. Quanto ao
material em suspensão, verificou-se que quase sempre o material inorgânico
foi superior ao orgânico. Os valores oscilaram entre 0,58 a 20,80mg/l para o
material orgânico, e 2,17 a 62,60mg/l para o material em suspensão total. A
temperatura da água durante o período estudado variou entre 25,24 a 30,80ºC
enquanto que o coeficiente de extinção da luz variou entre 0,547 a 5,667.
Pelos valores médios de clorofila a obtidos na área, pode-se dizer que a
biomassa é bastante elevada na região, sendo capaz de sustentar uma grande
quantidade de organismos que direta ou indiretamente dela dependem. Devese ressaltar, contudo, que as pesquisas de produção primária deverão ser
realizadas na região para se verificar a renovação da biomassa primária e as
necessidades nutricionais dos organismos fitoplanctônicos.
99. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
FRANCA, Luci Moreira de Barros. Composição do microfitoplâncton do
estuário do rio Igarassu (Pernambuco). In: SIMPÓSIO
LATINOAMERICANO SOBRE OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA, 5.,
1978, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1978. p. 15-16.
RESUMO
presente pesquisa faz parte de um trabalho desenvolvido na
região do Canal de Santa Cruz (50km ao norte do Recife-PE), o
qual tem por finalidade o levantamento das condições bióticas e abióticas do
A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
referida canal e estuários dos vários rios que nele deságuam. Como parte
deste plano foi realizado o estudo qualitativo de microfitoplâncton do
estuário do rio Igarassu, pretendendo-se com isto observar a influência que as
águas deste rio desempenham no canal, principalmente quanto ao
aparecimento de espécies polissapróbias uma vez que as águas do rio vem
sofrendo constantemente a ação de resíduos industriais.
As diatomáceas se constituíram no grupo mais abundante e freqüente.
As espécies mais importantes foram: Coscinodiscus centralis, Biddulphia
regia e Rhizosolenia setigera var. daga, as quais chegaram a dominar,
algumas vezes, mais de 80% da população total.
Com respeito à influência dos resíduos industriais, lançados no rio,
observou-se que até o limite das estações estudadas, o fitoplâncton
apresentou um comportamento semelhante ao do Canal de Santa Cruz, não
tendo sido observada a presença de espécies polissapróbias, o que vem
demonstrar que as condições apresentam-se favoráveis durante o período
estudado.
Por outro lado, foi observado uma dominância das formas marinhas
eurialinas, denotando uma forte influência das águas de alta salinidade,
oriundas do canal.
100. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de;
SANTANA, Maria Salete Ribeiro de; KOENING, Maria Luise. Variação
anual de nutrientes e clorofila a do fitoplâncton do Canal de Santa Cruz
(Itamaracá - PE). In: SIMPÓSIO LATINOAMERICANO SOBRE
OCEANOGRAFIA BOLÓGICA, 5., 1978, São Paulo. Resumos... São
Paulo: 1978. p. 9-10.
RESUMO
O
Departamento de Oceanografia da UFPE, vem concentrando
suas atenções, para a região de Itamaracá (Lat. 7º 49’ S; Long.
34º 50’ W), no sentido de efetuar a caracterização ecológica da área e
conseqüente avaliação de sua potencialidade pesqueira, com vistas à
aqüicultura.
O presente trabalho, tem como objetivo a caracterização das águas do
Canal de Santa Cruz em função dos fatores físico-químico e da biomassa
primária, os quais se constituem como suporte básico e indispensável a todos
os estudos de natureza biológica ora desenvolvido.
Durante o período de maio de 1973 a junho de 1974, foram coletadas
mensalmente, amostras d’água na parte sul do Canal de Santa Cruz, para
análise de salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido, transparência,
substâncias nutrientes e clorofila a.
O coeficiente de extinção da luz variou entre 0,38 e 2,62. A
temperatura apresentou um definido ciclo sazonal, cujos valores oscilaram
entre 31,30ºC e 25,40ºC, mostrando uma certa homogeneidade tanto em
relação aos níveis de profundidade, como em relação às estações. A
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
salinidade variou de 6,87‰ a 34,99‰, delimitando para a região estudada os
regimes eualino, polialino e mesoalino, sendo que os mais elevados foram
registrados na zona de confluência de Canal com o mar. Os teores de
oxigênio dissolvidos mantiveram-se entre 2,46ml/l (50,5% de saturação) e
5,53ml/l (122,1% de saturação).
Os resultados obtidos para a substância nutrientes (NO2-N, NO3-N e
PO4-P) e clorofila a, indicaram que a região possui um certo grau de
eutrofização, bem como elevada biomassa primária, constituída
principalmente por nanofitoplâncton.
101. ESKINAZI-LEÇA, Enide; MACÊDO, Sílvio José de; PASSAVANTE, José
Zanon de Oliveira. Estudo ecológico da região de Itamaracá (Pernambuco,
Brasil). II – Hidrologia e fitoplâncton do Canal de Santa Cruz. In:
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O
PROGRESSO DA CIÊNCIA, 29., 1977, São Paulo. Ciência e Cultura, São
Paulo, v. 29 n. 7 . p. 542-543. 1977.
RESUMO
o presente trabalho são apresentados os resultados obtidos no
levantamento realizado no Canal de Santa Cruz, no que diz
respeito às condições hidrológica e ao fitoplâncton. Foram feitas observações
mensais sobre salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido e sais nutrientes
(nitrito, nitrato e fosfato). Quanto ao fitoplâncton foram analisadas quali e
quantitativamente amostras coletadas em 4 estações fixas, com rede de malha
de 65µm. O resultado das análises revelou que as condições hidrológicas se
mantiveram estáveis durante todo o ano, principalmente com respeito à
salinidade e temperatura, as quais apresentaram uma pequena variação anual
e pequena estratificação. Os sais nutrientes também evidenciaram um
pequeno ciclo estacional, apresentando flutuações constantes em suas
concentrações. Quantitativamente, o fitoplâncton apresentou elevados índices
no standing stock, não se observando uma variação anual acentuada, fato
decorrente provavelmente, da pequena variação nas condições ambientais.
Qualitativamente, as diatomáceas se constituíram no principal grupo do
fitoplâncton, ocorrendo quase sempre percentuais acima de 80%, sobre os
dinoflagelados e cianofíceas. Observou-se, por outro lado, que houve um
estreito relacionamento entre a floração das diatomáceas e o standing stock
do fitoplâncton. De um modo geral, os teores de oxigênio dissolvido e a
população das espécies de diatomáceas, demonstraram que o Canal de Santa
Cruz apresenta condições favoráveis para o desenvolvimento dos organismos
aquáticos notadamente aqueles de importância econômica.
N
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
102. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
FRANCA, Luci Moreira de Barros. Ocorrência Rhizosolenia setigera var.
daga, Muller-Melchers, em águas estuarinas de Pernambuco. In: REUNIÃO
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA
CIÊNCIA, 26., 1974, Recife. Ciência e Cultura, São Paulo: v. 26. p. 206.
1974.
RESUMO
hizosolenia setigera var. daga, foi pela primeira vez descrita por
Muller-Melchers (1957) para o norte do Brasil
Em águas estuarinas de Pernambuco a espécie foi abundante
atingindo grande percentagem no mês de setembro de 1971, na foz do rio
Congo (Itamaracá, Pernambuco), sendo esta a primeira citação da espécie
para o nordeste do Brasil.
Paralelos aos estudos quantitativos os autores realizaram também
análise sobre temperatura salinidade, oxigênio dissolvido e sais nutrientes nas
mesmas estações a espécie ocorreu.
R
103. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.
Ocorrência de Coscinodiscus centralis, Ehrenberg, na região estuarina de
Itamaracá (Pernambuco - Brasil). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE
BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 26., 1974, Recife.
Ciência e Cultura. São Paulo, v. 26. p. 206. 1974.
RESUMO
C
oscinodiscus centralis, Ehrenberg é uma espécie cujas exigências
ecológicas são ainda pouco conhecida (Brunet, 1962).
Na região estuarina de Itamaracá é uma das espécies mais
abundantes, responsáveis pelos maiores picos do microfitoplâncton.
Os autores fizeram um estudo quantitativo de espécie, determinando
sua variação anual relacionando com os dados ecológicos, temperatura,
salinidade, oxigênio dissolvido e sais nutrientes.
No Brasil, foi assinalada por Wood (1966), na foz do rio Amazonas.
A presente comunicação estende a distribuição da espécie para o
nordeste brasileiro.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
104. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira;
NASCIMENTO, Dilma Aguiar do Composição do plâncton da Lagoa
Mundaú (Maceió - AL). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE
BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 25., 1973, Rio de
Janeiro. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 25. p. 333. 1973.
RESUMO
lagoa Mundaú (Maceió-Alagoas) cuja área é de 23km2 e
profundidade média de 2 metros, representa importante papel na
economia pesqueira daquele Estado, em virtude de grande ocorrência do
molusco, vulgarmente chamado sururu (Myttella falcata D’Orbogney, 1846).
Com a finalidade de desenvolver a exploração do sururu em escala
verdadeiramente comercial a SUDENE e a Universidade Federal de Alagoas
vêm realizando um levantamento bioecológico da lagoa, cujos resultados
servirão para esclarecer problemas acerca do ciclo bioecológico do animal e
conseqüentemente subsidiar estudos sobre se aproveitamento econômico.
Como parte do vasto plano de pesquisa, vem sendo realizado um
levantamento qualitativo das condições planctonológicas da lagoa, cujos
resultados preliminares são agora apresentados.
Foram analisadas amostras de plâncton coletadas em vários pontos da
lagoa, distribuídos em dois lotes: uma parte coletada em janeiro de 1967 e
outra parte em fevereiro de 1973. O estudo de tais amostras teve como
finalidade principal determinar a composição do fitoplâncton e zooplâncton,
assim como observar a influência das flutuações das marés na distribuição
horizontal dos grupos mais importantes.
O fitoplâncton esteve constituído principalmente por diatomáceas e
cianofíceas. Entre as primeiras destacaram-se as espécies Cerataulus
turgidus, Bellerochea maleus, Coscinodiscus sp. Entre as cianofíceas as
espécies mais importantes foram Microcystis sp e Anabaena sp.
No zooplâncton destacaram-se os Tintinídeos, os quais chegaram a
compor cerca de 90% a 95% do plâncton, em algumas estações. Outros
grupos de igual importância foram os Rotíferos e Copepodos.
A
105. ESKINAZI-LEÇA, Enide; NASCIMENTO, Dilma Aguiar do;
PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudo da plataforma continental
da área do Recife. V. Medidas volumétricas do plâncton. In: REUNIÃO
ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA
CIÊNCIA, 24., 1972, Curitiba. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 24. p. 371.
1972.
RESUMO
O
Laboratório de Ciências do Mar da Univ. Fed. de Pernambuco
vem desenvolvendo uma séries de estudos que visa, obter um
levantamento oceanográfico da plataforma continental do Recife.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
O presente trabalho dá prosseguimento a séries planctonológica, e foi
elaborado com o objetivo de apresentar as variações volumétricas do
plâncton no tempo e no espaço e a relação como a temperatura e salinidade.
Os dados obtidos estão baseados em 130 amostras de plâncton
coletadas por arrastos superficiais em 8 estações costeiras, durante os anos de
1965 a 1967, tendo sido usada uma rede quantitativa do tipo Kitahara.
Os volumes foram medidos pelo método de sedimentação em
cilindros graduados e estão apresentados em cc/10 litros d’água.
Como geralmente acontece nos mares tropicais o plâncton da
plataforma continental do Recife, apresentou-se pobre com volumes bastante
reduzidos. A variação volumétrica entre as estações foi muito pequena, e os
valores mais altos foram encontrados nos meses chuvosos.
106. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; Estudo preliminar dos
dinoflagelados na plataforma continental de Pernambuco (Brasil). In:
REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 3., 1972, Garanhuns.
Resumos... Garanhuns: 1972. p. 27.
RESUMO
O
s dinoflagelados constituem, um dos mais importantes grupos do
fitoplâncton, principalmente em mar aberto uma vez que eles são
os mais abundantes e vão servir de alimentação aos organismos marinhos
pelágicos como já foi ressaltado por Sousa (1950). Aqui no Brasil, este grupo
é pouco estudado, sendo raros os trabalhos sobre os dinoflagelados que aqui
ocorrem. Entre eles podemos citar os trabalhos de Faria & Cunha (1917),
Cunha & Fonseca (1918) e mais recentemente Bath (1965), Balech (19661971), Bicudo & Skovortzov (1968), Bicudo & Skovortzov (1970) e
Eskinazi-Leça & Passavante (1971).
As amostras estudadas em número de 20, foram coletadas em 10
estações, em duas séries. Na primeira séries foram estudadas 11 amostras
coletadas mensalmente durante o ano de 1965, em uma estação fixa,
localizada a 8º 8’ 40” Lat. S e 34º 54’ 20” Long. W, distando portanto,
apenas duas milhas da costa. Na segunda séries foram estudas 9 amostras
coletadas em 9 estações, localizadas ao longo da plataforma continental de
Pernambuco, também, no ano de 1965.
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
107. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudos
da plataforma continental da área do Recife. IV - Aspectos quantitativo do
fitoplâncton. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA
PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 23., 1971, Curitiba. Ciência e
Cultura, São Paulo, v. 23. p. 396. 1971.
RESUMO
rosseguindo com o levantamento planctonológico da plataforma
continental da área do Recife, foram estudas 11 amostras de
plâncton, coletadas mensalmente durante o ano de 1965 numa estação fixas,
localizada a 8º 8’ Lat. S. e 34º 54’ Long. W.
O estudo de tais amostras visou caracterizar o fitoplâncton da região,
assim como determinar a variação anual e a quantidade de indivíduos por
litro d’água.
O fitoplâncton mostrou-se principalmente constituído por
diatomáceas e dinoflagelados secundados pelas cianofíceas.
Qualitativamente foram identificadas 50 espécies de diatomáceas, 19
de dinoflagelados e 1 de cianofícea.
As espécies que mais se destacaram durante o ano foram:
Chaetoceros coarctatus, Chaetoceros didymus, Istmia enervis, Rhizosolenia
calcar-avis, Rhizosolenia hebetata f. semiispina entre as diatomáceas e
Ceratium massiliense, Ceratium furca var. furca, Pyrocistis pseudonoctiluca
e Dinophysis caudata entre os dinoflagelados.
O florescimento anual mostrou uma forte preferência pela estação
chuvosa (março a agosto), tendo atingido o máximo de indivíduos em junho
com cerca de 2800 indivíduos por litro. Este florescimento caracterizou-se
pela abundância de espécies do gênero Chaetoceros.
Por outro lado à estação seca (setembro a fevereiro) foi considerada
época de pobreza, tendo o fitoplâncton apresentado um sensível declínio,
principalmente em janeiro e fevereiro com apenas 3 indivíduos por litro.
P
DIATOMÁCEAS (BACILLARIOPHYCEAE) OCORRENTES NO
ESTUÁRIO DO RIO JAGUARIBE (ITAMARACÁ, PERNAMBUCO,
BRASIL)
Terezinha Lucia dos Santos1, Maria Luise Koening2, José Zanon de Olivewira Passavante3
DIATOMÁCEAS (BACILLARIOPHYCEAE) OCORRENTES NO ESTUÁRIO DO RIO JAGUARIBE
(ITAMARACÁ, PERNAMBUCO, BRASIL)
Terezinha Lucia dos Santos(1)
Maria Luise Koening(1)
José Zanon de Olivewira Passavante(2)
1 ? EMPARN ? Projeto Camarão
2 ? UFPE ? Departamento de Oceanografia
UFPE, DOCEAN, Av. Arquitetura, s/n, Recife, Pernambuco, 50.670-901, [email protected]
CAPÍTULO 4
RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS
A flora diatomológica do estuário do Rio Jaguaribe (Itamaracá-Pernambuco-Brasil) foi
estudada, com a finalidade de complementar os trabalhos anteriores desenvolvidos na área.
As coletas foram realizadas em três (3) estações fixas durante o período de maio /95 a
julho/96 durante as baixa-mares e preamares, através de arrastos horizontais superficiais,
com rede de 65µm de abertura de malha. 87 táxons genéricos e infragenéricos foram
identificados. As famílias Biddulphiaceae, Fragilariaceae, Chaetoceraceae e Coscinodiscaceae
destacaram-se com mais de 10 espécies cada. Asterionellopsis glacialis, Bellerochea malleus,
Cyclotella sp., Chaetoceros compressus e Leptocylindrus danicus foram dominantes na área.
Asterionellopsis glacialis, dentre as espécies mencionadas, foi responsável pelos grandes
florescimentos durante os meses de junho e julho, os quais corresponderam ao período de
maior precipitação pluviométrica e neste período, esta espécie esteve presente em todas as
estações e em ambos regimes de marés, alcançando percentuais de até 98,2% sobre a flora
planctônica. Como espécies muito frequentes destacaram-se: Bacillaria paxillifera,
Climacosphenia moniligera, Cylindrotheca closterim, Cerataulus turgidus, Bellerochea malleus
e Pleurosigma/Gyrosigma sp, esta última, ocorrendo em 100% das amostras. A estrutura
florística esteve representada principalmente por espécies marinhas planctônicas eurialinas.
CNPq & FACEPE.
1.
2.
3.
UFPE, DOCEAN, Av. Arquitetura, s/n, Recife, Pernambuco, 50.670-901,
[email protected]
UFPE, DOCEAN
UFPE, DOCEAN
CAPÍTULO 5
TÍTULOS DOS EVENTOS
Bioinc. Rio de Janeiro. 2001
Conference Sustainable Use of Estuaries and Mangrove: Challenges and Prospects,
2000, Recife
Congresso Brasileiro de Agronomia, 9; 1999, Florianópolis
Congresso Brasileiro de Micologia, 3. Águas de Lindóia, 2001
Congresso Brasileiro de Química, 39, 1999, Goiânia
Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pernambuco, 7, 2000,
Recife
Congresso Latinoamericano de Ciências del Mar, 6. 1998. Mar del Plata
Congresso Latinoamericano de Ficologia Marinha, 1987, Valdivia
Congresso Latinoamericano de Ficologia, 4, 1996, Caxambú
Congresso Latinoamericano sobre Ciências do Mar, 7, Santos
Congresso Mexicano de Ficologia, 1993, México
Congresso Nacional de Botânica, 48, 1997, Crato
Congresso Nordestino de Ecologia,
8, 1999, Recife
9. Natal. 2001
Encontro Brasileiro de Gerenciamento Costeiro, 3. 1985, Fortaleza
Encontro Brasileiro de Plâncton,
1, 1984. Rio de Janeiro
2, 1986, Salvador
3, 1987, Pontal do Sul
4, 1990m Recife
Encontro Brasileiro Sobre Adsorção,
1, 1996, Fortaleza
2, 1998, Florianópolis
3, 2000, Jaboatão dos Guararapes
Encontro De Ciências do Centro de Ciências Biológica
3, 1989, Recife.
4, 1989, Recife
CAPÍTULO 5
TÍTULOS DOS EVENTOS
Encontro Nacional de Química Analítica
9, 1999, São Carlos.
10, 1999, Recife
Encontro Nordestino de Microbiologia Ambiental, 1996, Fortaleza
International Coral Reef Symposium, 9, 2000, Bali
International Symposium of Marine Plankton, 1985, Shimizu
Plankton Symposium. 2001. Espinho
Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, 21, 1998, Poços de Calda
Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência
23, 1971, Curitiba
24, 1972, Curitiba
25, 1973, Rio de Janeiro
26, 1974 ,Recife
27, 1986, Curitiba
29, 1977. São Paulo
39, 1987, Brasília
45, 1993, Recife
52, 2000, Brasília
Reunião Brasileira de Ficologia,
3, 1972, Garanhuns
8, 1999, Ipojuca
Reunião da Sociedade Brasileira de Química, 23, 2000, Poços de Calda
Reunião Especial da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 3, 1996,
Florianópolis
Reunião Iberoamericana de Ficologia, 3, 1993, México.
Reunião Latinoamericana de Agrometeorologia, 2, 1999, Florianópolis
Reunião Nacional de Botânica,
15, 1991, Maceió
20, 1996, Natal
21, 1997, Caxias
49, 1998, Salvador
Reunión de Especialistas en Mamíferos Acuáticos de América del Sur, 9 , 2000,
Buenos Aires
Semana Nacional de Oceanografia, 8. Rio Grande, 1995
CAPÍTULO 5
TÍTULOS DOS EVENTOS
Simpósio Brasileiro de Aqüicultura. 1978. Recife
Simpósio Brasileiro de Climatologia, 1998, Brasília
Simpósio Brasileiro de Oceanografia, 1989, São Paulo
Simpósio Ibérico de Estudos de Bentos Marinhos, 10. 1998. Algave
Simpósio Latinoamericano Sobre Oceanografia Biológica, 5, 1978, São Paulo
Simpósio Sobre Oceanografia - IOUSP,
2, 1991, São Paulo
3, 1996, São Paulo
Simpósio Universidade e Meio Ambiente no Nordeste, 1995, Recife
Simposium sobre Algas Marinhas Chilenas, 3, 1987, Valdivia
Workshop Nordeste Oceano, 1997, Recife
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
A
A
Ambiente recifal da praia de
Piedade
Anabaena sp.
Abiótica
Análise espectrofotométrica
Acarina
Âncora
Acartia lilljeborgii
Annelida
Acremonium
Annelida Polichaeta
Actinoptychus splendens
Antilhas
Açude de Apipucos
Antrópica
Adsorção
Aqüicultores
Adsorção atômica
Área Recifal de Porto de
Galinhas
Adubação
Aspegillus aculeatus Lizuca
Agricultura
Aspegillus caesiellus Saito
Alagoas
Aspegillus
carneus
Thieghaem) Vlochwitz
Alcântara/ MA
Aspegillus flavus Link
Alga
Aspegillus japonico, Saito
Algas arribadas
Aspegillus sydowii (Baian &
Sart.) Thom & Church
Algas calcárias
Algas epífitas
Algas perifíticas
Almirante Saldanha (NOc)
Alumínio
Amapá
Ambiental
Ambiente marinho costeiro
Ambientes recifais
(v.
Aspergillus
Atividade pesqueira
Atlântico
Avicennia
Avicennia schaueriana Staft &
Leechman
Axuí/ MA
B
Bacia do Pina
Bacia hidrográfica
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
B
Biointeração
Bacillariophycea
Biológicos
Bactérias
Biomassa
Baia de Guanabara
Biomassa do fitobentos
Baía de Tamandaré
Biomassa epífita
Baía de Todos os Santos
Biomassa fitoplanctônica
Baia do Tubarão
Biomassa Microfitobentônica
Bairro da Imbiribeira
Biomassa primária
Baixa-mar
Biometria de peixes
Balneabilidade
Biomonitoramento
Bancos de macroalgas
Bioquímicas
Baratinhas-de-praia
Biossorção,
Barra de Jangada
Biossorventes
Barra de Orange
Biótica
Barra de Santo Antônio
Bostrychyetum
Barra Sapucaí
Botafogo
Barra Sauaçuí
Braço de mar
Barretão
Brasil
Baterias
Breakpoint
Bellerochea malleus
Breakthrough
Bentônicas
C
Bentos
Cabo de Santo Agostinho
Bermudas
Calanopia
Biddulphia regia
Calda bruta
Bioadsorção
Calda mineralizada
Bioadsorvente
Camarões
Bioensaios
Canal de Santa Cruz
Biogeográfico
Cândida
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
Capibaribe (braço sul)
Copepoda Harpacticoida
Carboidratos
Coral
Carbono radioativo (C14)
Coroas de areia
Carrapatal/ MA
Correlação
Cartográfico
Corrente
Cátion
Corycaeus sp
Catuama
Coscinodiscus
Ehrenberg
Ceará
Coscinodiscus sp.
Centro Nacional
Marinhos
de
Sirênios
Cromatização
Centropages velificatus
Cromo
Cerataulus turgidus
Crustácea
Ceratium furca var. furca
Crustáceo
Ceratium massiliense
Curimã
Cianofíceas
Curvularia
Cirripedia
Cyanobacteria
Cladosporium
Cyanophyta
Climatológicos
Cylindrotheca closterium
Clodosponium
Pens.
sphaerospermum
Cymodoceaceae
Cloranfenicol
Chaetoceros
Clorofíceas
Chaetoceros coarctatus
Clorofila
Chaetoceros didymus
Cnidária
Chaetognatha
Coeficiente de absorção de luz
Chamaesiophon
Colégio Contato
Chlorococcales
Colégio São José
Chlorophyceae
Conteúdo estomacal
Chlorophyta
Copepoda
Chordata
Copepoda Cyclopoida
Chroococcia
centralis,
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
Chroococcus
Efluente
Chrysophyta
El Niño
Chumbo
Elo trófico
Chuva
Elutriação
Chuvoso
Ensino Fundamenta
D
Equinóides
DBO
Esgotos domésticos
Decomposição
Espacial
Delta do Parnaíba
Espectrofotometria
Densidade
Espectrometria de Emissão Plasma
Determinação da morfometria
Espectrômetro
Detritos
Esterco
Diapterus olisthotomus (Good &
Bean, 1882)
Diapterus rhombeus (Cuvier 1829)
(Pisces Gerreidae)
Estiagem
Diatomáceas
Estuário de Maracaípe
Dinophyceae
Eualino
Dinophysis caudata
Eucimostomus
Dipolo
Disco de Secchi
Diurna
Diversidade de organismos
Dunaliella tertiolecta
E
Ecologia
Ecossistema
Ecossistemas marinhos
Estuarinas
Estuário
Dinoflagelados
Diretoria
de
Hidrologia
Navegação (DHN)
Estrato de leveduras
e
Eucinostomus argenteus (Baird &
Girard, 1854)
Eucinostomus gula (Cuvier, 1830)
Eucinostomus
melanopterus
(Bleker, 1963)
Eucinostomus pseudogula Poey,
1875
Eugerres brasilianus (Cuvier,
1830)
Eugerres Jordan & Evermann,
1927
Euglenales
Euglenofíceas
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
Euhaline
Fundação Mamíferos Marinhos
Eutrofização
Fungos filamentosos
Experimentos
Fusarium
F
Fusarium solani (Mart.) App. &
Wr.
Fanerógama marinha
G
Fatores físico-químico
Galinhos (RN)
Favia gravida
Gastrotricha
Feopigmentos
Geológicos
Ferro
Geomorfológico
Fertilizante
GERPE (Grupo de Estudo dos
Recifes de Pernambuco)
Fezes de bois
Fezes de galinhas
Fezes de porcos
Ficoflórula
Fitobentos
Fitoplâncton
Fitoplanctônica
Flagelados
Florescimentos
Flórida
Flórula
Fortaleza
Fosfato
Fotossíntese
Foz do Rio São Francisco
Fracionada
Frações
Fundação do Boticário de Proteção
à Natureza
Gerreidae
Goiabal/AP
Golfão amazônico
Golfão maranhense
Gomiodoma sp
Guiana Francesa
H
Halodule wrightii Ascherson
Hidrográficas
Hidrologia
Hidrológicos
Hypersaline
I
IBAMA
Idade
Igarakue
Igarassu
Ilha de Itamaracá
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
Impactos ambiental
Lençóis Maranhense
In situ
leste
Incubação
Ligya exotica
Incubadora versátil
Limnético
Indústrias de laminação
Litoral
Inibidores
Litoral do Janga
Intensidade luminosa
Lixiviação
Intervalo Plastocrono
Lyngbya
Ipojuca
M
Isóbatas
Macau
Istimia enervis
Maceió
Itamaracá
Macroalga
Itapissuma
Macrobentônico
J
Macrófitas
Janga
Mangue
Jiquiá
Manguezais
K
Manuma/ MA
Kitahara
Maranhão
L
Marapanim/ PA
Lacustre
Maré vermelha
Lagoa do Araçá
Marés
Lagoa Mundaú
Marinhos
Lagosteiro
Mata do Amparo
Laguncularia
Matéria orgânica
Laguncularia racemosa
Material em suspensão
Lançamento de lixo
Mediolitoral
Larvas meroplanctônicas
Meio de Sabouraud
Lasiodiplodia
Meio Guillard
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
Meio Martin
Monocultivos
Meiofauna
Moreno
Meiofaunísticos
Morfométricas
Merismopedia
Morro do Giz
Mesoalino
Mugil curema Valencienes, 1836
Mesobentônicos
Mugil lisa Valenciennes, 1836)
Metais pesados
Myttella
1846
Metal
N
Meteorológico
Nansen
Método espectrofotométrico
Nematoda
Métodos
Nictemeral
Microalgas
Nitrato
Microalgas bentônicas
Nitrato de cromo
Microalgas fitoplanctônica
Nitrito
Microalgas perifíticas
Níveis tróficos
Micro-ambiente
Nordeste
Microcystis aeruginosa Kutzing
Núcleo Metropolitano
Microcystis sp
Nutriente
Microfitoplâncton
O
Microflora
Oceânicos
Microrganismo
Oceano
Microrregião
Oceano Atlântico
Microscopia
eletrônica
transmissão (MET)
Microscopia
eletrônica
varredura (MEV).
de
de
falcata
D’Orbogney,
Oceano Pacífico
Oiapoque/AP
Microsetella sp.
Oitbona bages
Mixo-mesoalino
Oithona oswaloocruzi
Mollusca
Oligochaeta
Monilia sitophila (Mont.) Sacc.
Olinda
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
Operação Nordeste III
Pernambuco
Organismos microfitobentônicos
Pesca
Organismos planctônicos
Pescadores
Organismos recifais
pH
Oscillatoria
Phoma
Oscillatoria amphibia
Phoma tropica
Boerema
Oscillatoria hamelii
Phormidium
Oscillatoria limosa
Phormidium hormoidea
Oscillatoria numidica
Phormidium molle
Oscillatoria princips
Phormidium retzii
Oscillatoria sp
Phytoplankton
Oscillatoria terebriformis
Piauí
Ostracoda
Picofitoplâncton
Oxigênio
Piedade
P
Pina
Palácio de Friburgo
Pisces
Pará
Piscicultura
Paracalonus crassirostris
Placas de alumínio
Paraíba
Placas de petri
Parâmetros físico-químicos
Plâncton
Paripueira
Planejamento fatorial
Paulista
Planta submersa
Peixe
Plataforma continental
Peixe-boi marinho
Pluviometria
Penicillium
Pluviosidade
Perifíton
Pneumatóforos
Período chuvoso
Polialino
Período seco
Policultivo
Schneider
&
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
Poluição
Pyrocistis pseudonoctiluca
Polychaeta
Pyrrophyta
Pontal de Jaguaribe
R
Porto da Rosa/ MA
Ração
Porto de Galinhas
Reator de bancada
Porto do Recife
Reatores de leito fixo
Prados
Recifal
Prados de fanerógama marinha
Recife
Praia da Conceição
Reentrâncias do Maranhão
Praia de Boa Viagem
Reentrâncias do Pará
Praia de Casa Caiada
Região metropolitana
Praia de Pau Amarelo
Relações tróficas
Praia de Piedade
Reprodução
Praia de Porto de Galinhas
Respiração
Praia de Rio Âmbar
Rhizophora
Praia do Jaguaribe
Rhizophora mangle L.
Praia do Janga
Rhizosolenia calcar-avis
Praia do Rio Doce
Rhizosolenia
hebetata
f.
semiispina
Rhizosolenia setigera var. daga,
Muller-Melchers
Preamar
Precipitação
Precipitação pluviométrica
Predadores
Produção dos peixes
Produção fitoplanctônica
Produção primária
Produtividade
Proteínas
Pseudodiatomus
Rhodophyta
Rhodotorula
Riacho do Poço de Cobre
Riacho Jacaré
Rio
Rio Âmbar
Rio Arrumador
Rio Botafogo
Rio Capibaribe
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
Rio Cocó
S
Rio Congo
Sabourad
Rio Congo
Salinidade
Rio Doce
Saneamento
Rio Formoso
Santa Catarina
Rio Goiana
São Lourenço
Rio Grande do norte
São Lourenço da Mata
Rio Grande do sul
Sargaço
Rio Igarassu
Sargassum
Rio Jaguaribe
Sazonal
Rio Jiquiá
Base de Piscicultura
Rio Jordão
Secchi
Rio litorâneo
Seco
Rio Maracaípe
Sedimentos
Rio Paratibe
Senescência
Rio Paripe
Setor Leste
Rio Parnaíba/MA
Silicato
Rio Perssinunga
Sirênios marinhos
Rio Pina
Siri
Rio Potengi
Sistemática
Rio Serinháem
South Atlantic Ocean
Rio Siri
Spegazzinia
Rio Tejipió
Spirulina
Rio Timbó
Spirulina major.
Rocas Atol
Standing stock
Rodofíceas
Substrato artificiais
Rotíferos
Substratos naturais
T
CAPÍTULO 6
ÍNDICE REMISSIVO
Tainha
Trichosporon
Tanques
Troca iônica
Tartarugas
Tropical
Taxa de crescimento
Tuberllaria
Táxon
Turbidez
Taxonômicos
U
Teia trófica
Ulaema Jordan & Evermann
Tejipió
V
Temperatura
van Dorn
Tetraselmis chuii
Variações sazonais
Tetraselmis tetrathele
Vinhoto
Thalassiosira sp
Viseu/ PA
Thilachlidium
Viveiros
Transgressão marinha
Volvox aereus Ehr.
Transparência
Z
Trichechus inunguis
Zinco
Trichechus
1758
manatus,
Linnaeus
Trichoderma
Trichoderma
vivens
(Miller,
Golddens & Foster von Arx)
Zoantídeos
Zooplâncton

Documentos relacionados