UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
U NI V E R S ID A DE F EDE RAL DE P E RN AM B U C O CENTRO EE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS ESCOLA DE ENGENHARIA DE PERNAMBUCO DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA COLETÂNEA DE RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS, SOBRE ORGANISMOS AQUÁTICOS, POR PASSAVANTE & CIA. (1971-2007) JOSÉ ZANON DE OLIVEIRA PASSAVANTE. RECIFE 2007 Apoio financeiro para a edição: AGRADECIMENTOS Coletânea de resumos publicados em eventos, sobre organismos aquáticos, por Passavante & Cia (1971-2001) José Zanon de Oliveira Passavante. -- Recife: UFPE / Departamento de Oceanografia, 2002. v. 1 – Oceanografia; 2 – Resumos. 3 – Oceanografia Biológica; 4 – Limnologia; 5 – Plâncton; 6 – Nécton; 7 – Bentos; 8 – Fitoplâncton; 9 – Zooplâncton; 10 – Microalgas; 11 – Macroalgas; 12 – Fanerógamas marinhas; 13 – Fungos aquáticos; 14 – Climatologia; 15 – Hidrologia; 16 – Mamíferos marinhos. Passavante, José Zanon de Oliveira. 574.5 CDU( 2a.ed.) UFPE 574.92 CDD(20a.ed.) BC-99-049 AGRADECIMENTOS ¾ A Deus, que através da sua infinita bondade me colocou nesse Mundo, para que pudesse ajudar aos outros. Ajudar dando a mão, ajudar orientando e sendo orientado, ajudar dando uma palavra ou simplesmente estando ao lado. Obrigado Senhor; ¾ ao que chamo de Cia., na realidade a todos os meus colegas que a quatro, seis ou mais mãos juntas desenvolvemos a grande custo os trabalhos que geraram estes resumos; ¾ a minha família, especialmente a Maria, minha mãe, pois mesmo sem entender direito, mesmo com saudades e preocupações de uma mãe, ficava feliz quando eu viajava para participar dos eventos. Posteriormente, já casado, outros seres que participam da minha vida, tentam compreender às minhas idas e vindas aos eventos. Renatta Caroline, uma das minhas filhas, um desses seres, merece um agradecimento especial pela sua participação direta na digitação da maioria dos resumos que constituem esta coletânea; ¾ à minha família cientifica, constituída não só pelas 106 pessoas que trabalharam nas pesquisas e publicaram os resumos, mais pela minha mãe científica, Dra. Enide Eskinazi Leça, que me adotou, isto é, me orientou quando cursava apenas o terceiro semestre do Curso de Graduação em História Natural e meu pai científico Dr Clóvis Teixeira, que me aceitou para fazer o Curso de Doutorado em Oceanografia. Como toda a família após maduro gerei filhos e netos, isto é, orientandos e orientandos dos meus orientandos. Com cada um deles, deixamos a palavra, o conhecimento e o calor humano. Hoje ainda tenho vários desses filhos, que ainda estão no inicio da sua caminhada, porém como pai, estarei sempre junto a eles para ajuda-los em suas jornadas. ¾ à Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, Fundação de Apoio a Pesquisa de Pernambuco FACEPE e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, como instituições fomentadoras do desenvolvimento científico, pelos apoios financeiros, cobrindo parcialmente as despesas das viagens. O apoio dessa última, por exemplo, permitiu dar meia volta ao Mundo, chegando até Shimizu no Japão; PREFÁCIO anon Passavante sempre foi uma pessoa determinada: sempre buscando um objetivo, sempre tentando a realização de uma meta. È assim que eu o vejo, desde os idos de 1968, quando ainda estudante de graduação, iniciou seus estudos em Oceanografia. Não foi fácil, pois na época também acumulava a profissão de bancário e contava, ainda, com o atropelo da sede do Instituto Oceanográfico (hoje Departamento de Oceanografia) localizar-se longe do centro da cidade, o que o obrigava a uma cansativa jornada todos os dias. Mas isto, o que seria um empecilho para outros alunos tornou-se para ele um objetivo, que não decepcionou aqueles que na época lhe apoiaram. Mostrou a todos que o amor é um grande incentivo, pois foi seu amor à Oceanografia que o fez chegar, hoje, no alto de sua carreira, comprovada pela publicação dessa Coletânea. Z Zanon Passavante sempre buscou o ideal e soube, como ninguém, compreender o real sentido da Oceanografia, ou seja, vê-la como uma ciência interdisciplinar, onde o pesquisador necessita de várias armas para entender seus fundamentos. A leitura da Coletânea remete os leitores aos vários ramos da Oceanografia, quer seja pelo diversificado conteúdo, quer seja pela quantidade de informações que apresenta. É um livro, pode-se dizer, cosmopolita e seu conteúdo reflete a personalidade marcante do autor, que não mediu esforços e ultrapassou todas as barreiras para mostrar a Oceanografia do nordeste brasileiro, nas diferentes partes do mundo. Zanon Passavante mostra com mais esta publicação que a sua seara é a “produção”, no sentido amplo da palavra. Não se conteve em apenas trilhar os caminhos da produtividade primária dos ecossistemas, mas também deixar claro as interligações da vida no mar. Foi seu sentido astuto que o fez compreender que Oceanografia se faz através de vários caminhos. Zanon, agradeço o convite para prefaciar esse livro. Seu gesto representa o fruto de uma amizade sólida, antiga e eu me incluo entre os tantos amigos que você soube cultivar durante esses anos. Espero que seu exemplo sirva de lição aos jovens, que hoje também com grandes dificuldades, tentam compartilhar a labuta diária com o estudo da Oceanografia. Seu exemplo, por certo, será refletido nos seus atuais “filhos e netos”. Enide Eskinazi Leça EPÍGRAFE E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E Assim foi. E chamou Deus à expansão Céus, e foi assim à tarde e a manhã o dia segundo. E disse Deus: ajuntem-se as águas debaixo dos céus num lugar; e apareça a porção seca. E Assim foi. E chamou Deus à porção seca de Terra; e ao ajuntamento das águas chamou Mares. E viu Deus que era bom. GÊNESES c. 1 v. 6-10. SUMÁRIO Pág. Agradecimentos Prefácio Epígrafe Resumo Abstract CAPÍTULO 1 – ÍNDICE DA CIA. (AUTORES) CAPÍTULO 2 – ÍNDICE DOS RESUMOS POR ÓRDEM CRONOLÓGICA INVERSA CAPÍTULO 3 – ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO CAPÍTULO 4 – RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS CAPÍTULO 5 – TÍTULOS DOS EVENTOS CAPÍTULO 6 – ÍNDICE REMISSIVO OBJETIVOS DE QUE TRATA O LIVRO sse livro, na realidade, como o próprio nome sugere, reúne uma coletânea de cento e sete resumos de todos os trabalhos, publicados na íntegra (Anais) ou somente em Resumos, apresentados nos mais diversos eventos e em pontos geográficos bastantes diferentes, que inclui os três continentes, no decorrer de trinta e um anos (1971-2001). Isto inclui toda a minha vida científica, neste período, indo desde a fase de estagiário (graduando) até o presente momento. Por que escreve-lo? Porque, essa diversidade de locais onde são realizados os Congressos ou outras reuniões científicas, dificultam o acesso de especialistas interessados em tais publicações. E o que contém? Contém resumos publicados em eventos que vão desde a micologia (fungos aquáticos) com 2,75%, passando pela Limnologia, 3,67% dos trabalhos (algas perifíticas, fitoplactônicas: taxonomia e produção e ecologia), culminando com a Oceanografia (91,74%). Em Oceanografia existem trabalhos distribuídos nas áreas da Oceanografia Meteorológica (Climatologia, com 3,17%) e como há uma interação entre os entre a produção fitoplanctônica, e os fatores bióticos e abióticos, dentro de cada pesquisa não deixa de existir alguns parâmetros da Oceanografia Química e da Oceanografia Física. Porém a maior parte dos resumos estar dentro da Oceanografia Biológica (80,95%), com trabalhos de Plâncton (60,58%) Nécton (9,62%) e Bentos (29,80%). Abrange, portanto, quase todas as áreas, mesmo que seja apenas um ou dois resumos, que incluem desde produção das microalgas, minha especialidade, até mamíferos marinhos. O índice por autor, relacionando os nomes dos 106 autores/co-autores que se envolveram diretamente nas pesquisas e apresentações nos 63 eventos; os índices: por assunto; por congresso e finalmente o índice remissivo que levam o leitor a uma melhor localização do assunto de seu interesse. Acredito que valeu a pena tê-lo escrito. E OBJETIVOS OUTROS 3,70% LIMNOLOGIA 4,63% OCEANOGRAFIA 91,67% Distribuição dos trabalhos apresentados em eventos (19712001), de acôrdo com a área BENTOS 28,28% PLÂNCTON 61,62% NECTON 10,10% Distribuição dos trabalhos apresentados em eventos (1971-2001), na área da oceanografia biológica Oc.Química Oc. 16,95% Meteorológi ca 3,39% Oc. Física 1,69% Oc. Biológica Distribuição dos trabalhos apresentados em 76,27% eventos (1971-2001), de acôrdo com a área Oc. Geológic 1,69% ABSTRACT his book, as the name suggests, is a collection of one hundred and seven Abstracts, presented in different meetings and places, including three continents along thirty one years (1971-2001). This includes all my scientific life, since a trainer (as a graduation student) until the present. Why to write it? Because, the diversity of places where the Congresses and Scientific Meetings were done make it difficult for the specialists interested in these publications to assess them. And what they contain? They contain abstracts published in meetings like Micology (aquatic fungi) with 2.75%, Limnology, 3.75% (periphytic algae, phytoplankton: taxonomy, production and ecology) and Oceanography (91.74%). In Oceanography there are abstracts about Meteorological Oceanography (Clime, with 3.17%) and as there is interactions between the primary production and the other biotic and abiotic parameters, in each research it is presented some Chemical and Physical Oceanography data. Although, most abstracts are about Biological Oceanography (80.95%), with Plankton abstracts (60.58%), nekton (9.62%) and Benthos (29.80%). They embrace many subjects, even with only one or two abstracts, including since microalgae production, my specialization, until marine mammals. The author index lists the 106 authors and co-authors which are directly related to the research and presentations in 63 meetings; the index: by subject; by Congress and a remissive index are supplied to make easy the subject localization. I believe it was worth to write it. T ABSTRACT OUTROS 3,70% LIMNOLOGIA 4,63% OCEANOGRAFIA 91,67% Distribuição dos trabalhos apresentados em eventos (19712001), de acôrdo com a área BENTOS 28,28% PLÂNCTON 61,62% NECTON 10,10% Distribuição dos trabalhos apresentados em eventos (1971-2001), na área da oceanografia biológica Oc.Química Oc. 16,95% Meteorológi ca 3,39% Oc. Física 1,69% Oc. Biológica Distribuição dos trabalhos apresentados em 76,27% eventos (1971-2001), de acôrdo com a área Oc. Geológic 1,69% CAPÍTULO 1 ÍNDICE DA CIA. (AUTORES) Clique no autor para visualizar o resumo C A ABREU, César M. CANHOS, Vanderlei Perez Adauto Ivo Milanez Carmem Medeiros de Queiroz Adilma de Lourdes Montenegro Cocentino CARMO, J. L. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque CAVALCANTI, Maria Auxiliadora de Aldineide de Alcântara Velho Barretto Queiroz Alessandra Prates Botelho CAVALCANTI, Okite Nyria AMANCIO, Felipe Cunha César M. Abreu AMARAL, Fernanda Duarte CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Ana Carolina do Nascimento Souza Branco ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas CHAMIXAES-LÓPEZ, Cláudia Andrés Omar Mansila Castelo Branco Antônio Álamo Feitosa Saraiva CHELLAPPA, Naithirithi Antônio Carlos Mariz Beltrão Tiruvenkatachary Antônio de Lemos Vasconcelos Filho Cláudia Batista Castelo Branco ARAGÃO, José Oribe Rocha do Chamixaes Ariadne do Nascimento Moura Cláudia Castelo Branco Chamixaes Augusto Knoechelmann López, AURELIANO, Joana Teresa Cláudia V. Silva Cláudio C. Bartolomeu B BALTAR, Solma Lúcia de Araújo COCENTINO, Adilma de Lourdes BARRETO, M. C. Montenegro BARROS NETO; Benício de COSTA, Kátia Muniz Pereira da BARTOLOMEU, Cláudio C. COSTA, Leonor Maia BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz COSTA, Maria Aliete Medeiros Benício de Barros Neto Cristine Louise Braun Moraes BOTELHO, Alessandra Prates D Bruno Machado Leão D. M. F. Gomes C D. M. Lima C. L. Sant’Ana DAMASCENO, M. P. CAPÍTULO 1 CIA. (AUTORES) D F Dilma Aguiar do Nascimento Flávio José Lindolfo Ferreira Sobra Dilma Aguiar do Nascimento Vieira FONSECA, Raquel Suiêne da Dilma Bezerra Fernandes de Oliveira FONSÊCA–GENEVOIS, Verônica da Dinalva de Sousa Guedes FRANCA, Luci Moreira de Barros DUARTE, Marta Maria Menezes Bezerra Francinete F. Lacerda DUTRA, Vlome Ribeiro Sotero G GARCIA, Pablo R. E Eleni N. Malagutti Geber Barbosa de Albuquerque Moura Enide Eskinazi Leça Gilmara Tadeusa das Chagas Andrade ESKINAZI-LEÇA, Enide GOMES, D. M. F. Eugênia Cristina Gonçalves Pereira GOMES, Núbia Abrantes Grácia Maria Bártholo Maranhão F Fábia de Oliveira Luna GUEDES, Dinalva de Sousa Fabiana Cerqueira Nogueira de Sá GUIMARÃES, Karine Matos Fabíola Medeiros I FEITOSA, Fernando Antônio do Iara Correia Lins Nascimento Inaldo do Nascimento Ferreira Felipe Cunha Amancio Ioneide A. de Souza Fernanda Duarte Amaral Isabel Maria de Araújo Pinto FERNANDES, M. J. S. Ise de Gorete Silva FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo J Fernando Antônio do Nascimento Feitosa J. L. Carmo Fernando Lima Joana Teresa Aureliano Fernando Luis Emerenciano Medeiros José Edson da Silva Fernando Pimentel José Oribe Rocha do Aragão FERREIRA, Flaviano F. José Zanon de Oliveira Passavante FERREIRA, Inaldo do Nascimento K FERREIRA, Maria Aparecida. F. Karine Matos Guimarães FERREIRA, Rodolpho Madisson Salles Kátia Muniz Flávia R. Lacerda Kátia Muniz Pereira da Costa Flaviano F. Ferreira KNOECHELMANN, Augusto CAPÍTULO 1 CIA. (AUTORES) L M KOENING, Maria Luise Maria de Fátima P. de Sá LACERDA, Flávia R. Maria Fernanda Pimentel LACERDA, Francinete F. Maria Luise Koening LACERDA, Sirleis Rodrigues de Maria Odete Parente Moreira, LEÃO, Bruno Machado Maria Salete Ribeiro de Santana NEUMANN-LEITÃO, Sigrid Marilene Felipe Santiago Leonor Maia Costa Marta Maria Menezes Bezerra Duarte LIMA, D. M. Maryse Nogueira Paranaguá LIMA, Fernando MATOS, Maria das G. N. LIMA JR, S. S. Mauricio Gaspari Resureição LIMA, Régis Pinto de MEDEIROS, Fabíola LINS, Iara Correia MEDEIROS, Fernando Luis LOUREIRO, S. T. A. Emerenciano Luci Moreira de Barros Franca MILANEZ, Adauto Ivo LUNA, Fábia de Oliveira MONTE, Suzana Suelene Jatobá do MORAES, Cristine Louise Braun M M. A. de S. Souza MOREIRA, Maria Odete Parente M. C. Barreto MOURA, Ariadne do Nascimento M. J. S. Fernandes MOURA, Renaldo Tenório de M. P. Damasceno MUNIZ, Kátia MACÊDO, Sílvio José de N MALAGUTTI, Eleni N. Nádja Lins Silva MANSILA, Andrés Omar Naithirithi Tiruvenkatachary Chellappa MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo NASCIMENTO, Dilma Aguiar do Maria Aliete Medeiros Costa NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Maria Aparecida de Araújo Fernandes Aguiar do Maria Aparecida F. Ferreira NEUMANN-LEITÃO, Sigrid Maria Auxiliadora de Queiroz Cavalcanti NEVES, R. P. Maria da Glória Gonçalves da Silva Cunha Núbia Abrantes Gomes Maria das G. N. Matos CAPÍTULO 1 CIA. (AUTORES) S O Okite Nyria Cavalcanti SANTIAGO, Marilene Felipe OLIVEIRA, Dilma Bezerra Fernandes de SANTOS-FERNANDES, Terezinha Pablo R. Garcia Lúcia dos SARAIVA, Antônio Álamo Feitosa P PARANAGUÁ, Maryse Nogueira Sigrid Neumann Leitão PASSAVANTE, José Zanon de.Oliveira SILVA, Cláudia V. Pedro Ramirez Garcia SILVA, Ise de Gorete PEREIRA, Eugênia Cristina Gonçalves SILVA, José Edson da PEREIRA, Sônia Maria Barreto SILVA, Nádja Lins PIMENTEL, Fernando SILVA, Valdinete Lins da PIMENTEL, Maria Fernanda SILVA-CUNHA, Maria da Glória PINTO, Isabel Maria de Araújo Gonçalves da Sílvio José de Macêdo Q QUEIROZ, Carmem Medeiros de Sirleis Rodrigues de Lacerda SOBRAL, Flávio José Lindolfo R R. de S. Rodrigues Ferreira R. P. Neves Solma Lúcia de Araújo Baltar RAMIREZ GARCIA , Pedro Sônia Maria Barreto Pereira Raquel Suiêne da Fonseca SOUZA, Ioneide A. de Régis Pinto de Lima SOUZA, M. A. de S. Renaldo Tenório de Moura SOUZA, Sandra Rejane de RESUREIÇÃO, Mauricio Gaspari SOUZA; Ana Carolina do Nascimento Rodolpho Madisson Salles Ferreira Suzana Suelene Jatobá do Monte RODRIGUES, R. de S. T Terezinha Lúcia dos Santos Fernandes S S. S. Lima Júnior V S. T. A. Loureiro Valdinete Lins da Silva SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira de Vanderlei Perez Canhos SÁ, Maria de Fátima P. de VASCONCELOS FILHO, Antônio de Sandra Rejane de Souza Lemos SANT’ANA, C. L. VELHO-BARRETTO, Aldineide de SANTANA, Maria Salete Ribeiro de Alcântara CAPÍTULO 1 CIA. (AUTORES) V V Verônica da Fonseca Genevois Vlome Ribeiro Sotero Dutra CAPÍTULO 1 INDICE DOS RESUMOS POR ORDEM INVERSA DE PUBLICAÇÃO 1. 2. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; DUARTE, Marta Maria Menezes Bezerra; SILVA, Valdinete Lins da; COCENTINO, Adilma de Lourdes Montenegro; SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira de; SANTIAGO, Marilene Felipe; LIMA, Fernando. Avaliação sazonal da disponibilidade da biomassa das algas arribadas em Piedade (Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco). In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 56. Página 3. CHELLAPPA, N. T., COSTA, M. A. M., DAMASCENO, M. P.; PASSAVANTE, J. Z. O. Phytoplankton community structure from hypersaline regions of Galinhos, Rio Grande do Norte State, Northeast Brazil. In: PLANKTON SYMPOSIUM, 2001. Espinho. Preoceedings ... Espinho: 2001. p. 126 Página 4. MORAES, Cristine Louise Braun; SOUZA, Sandra Rejane de; COSTA, Maria Aliete Medeiros; CHELLAPPA, Naithirithi Tiruvenkatachary; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Studies on diatom populations in relation to salinity variation from hypersaline regions of Galinhos, Rio Grande do Norte, Brazil. In: PLANKTON SYMPOSIUM, 2001. Espinho. Preoceedings... Espinho: 2001. p. 124 Página 5. LOUREIRO, S. T. A.; CAVALCANTI, M. A.; NEVES, R. P.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Ocorrência de leveduras nas praias de Casa Caiada e Barro Novo, Olinda, PE. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICOLOGIA, 3. 2001. Águas de Lindóia. Resumos... Águas de Lindóia: 2001. p. 58 Página 6. GOMES, D. M. F.; CAVALCANTI, M. A. Q.; FERNANDES, M. J. S.; LIMA D. M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Isolamento de fungos filamentosos nas praias de Casa Caiada e Bairro Novo, Olinda, PE. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICOLOGIA, 3. 2001. Águas de Lindóia. Resumos... Águas de Lindóia: 2001. p. 58 Página 7. CAVALCANTI, Okite Nyria; MONTE, Suzana Suelene Jatobá do; NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. O Estudo do plâncton no Ensino Fundamental II. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 79 Página 6 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA 8. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; PEREIRA, Sônia Maria Barreto; RAMIREZ-GARCIA Pedro; BARRETO, M. C. Intervalo Plastocrono - Ferramenta para determinação da idade, da estrutura etária e de problemas ambientais em prados de fanerógama marinha Halodule wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no Litoral Norte de Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 88 Página 9. AURELIANO, Joana Teresa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Balneabilidade das praias de Pernambuco. O Núcleo Metropolitano. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 27 Página 10. LEÃO, Bruno Machado; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVACUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira de; SANTIAGO, Marilene Felipe. Biomassa fitoplanctônica da praia de Piedade (Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco) no período chuvoso. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 14. Página 11. FERREIRA, Inaldo do Nascimento; VELHO BARRETTO, Aldineide de Alcântara; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; MUNIZ, Kátia. Fitoplâncton da praia do Rio Doce (Olinda, Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 51. Página 12. PINTO, Isabel Maria de Araújo; MILANEZ, Adauto Ivo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; CANHOS, Vanderlei Perez; MALAGUTTI, Eleni N.. Aspecto hidrológico do rio Una do Prelado, estação ecológica de JuréiaItatins. São Paulo, Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 23 Página 13. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FONSECA-GENEVOIS, Verônica Gomes da; FONSÊCA, Raquel Suiêne da. Variação sazonal da biomassa microfitobentônica da área recifal de Porto Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 45. Página 14. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; FONSÊCA-GENEVOIS, Verônica da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; BOTELHO, Alessandra Prates. Meiofauna da área recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In: BIOINC. 2001. Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 2001. Página 15. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; LINS, Iara Correia; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Produtividade e hidrologia. In: CONFERENCE 7 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife: CD-ROM. 2000. p.1-34. Página 16. DUARTE, Marta Maria Menezes; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MEDEIROS, Fabíola; ABREU, César M. PIMENTEL; Maria Fernanda; SILVA, Valdinete L. Avaliação da influência do pH na presença de ferro e zinco e da quantidade de alga na biointeração chumbo/macroalga utilizando planejamento fatorial. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 3., 2000. Jaboatão dos Guararapes. Resumos... Jaboatão dos Guararapes: 2000. p. 87 Página 17. DUARTE, Marta Maria Menezes; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Avaliação do processo de biointeração macroalgas/chumbo. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 23., 2000. Poços de Caldas. Resumos... Poços de Calda: 2000. p. AB007. Página 18. LIMA, Régis Pinto de; LUNA, Fábia de Oliveira; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Distribuição do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus 1758) no litoral norte do Brasil. In: REUNIÓN DE ESPECIALISTAS EN MAMÍFEROS ACUÁTICOS DE AMÉRICA DEL SUR, 9., 2000. Buenos Aires. Resumos... Buenos Aires: 2000. p.71-72 Página 19. PEREIRA, Eugênia Cristina Gonçalves; FERREIRA, Rodolpho Madisson Salles; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; DUTRA, Vlome Ribeiro Sotero; SOBRAL, Flávio José Lindolfo Ferreira. Estudo biogeográfico em micro-ambiente: O caso das Ligya exotica na praia do Janga, Paulista/ PE. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, 7., 2000. Recife. Resumos... Recife: 2000. v. 2. p. 50. Página 20. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; MACÊDO, Sílvio José de; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Produtividade e hidrologia. In: CONFERENCE SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife. Resumos... Recife: 2000. p. 74. Página 21. AMANCIO, Felipe Cunha; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Maré vermelha no oceano Pacífico. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 52., 2000. Brasília. Resumos... Brasília: CD - ROM, 2000. Página 22. FERREIRA, Inaldo do Nascimento; BARRETTO, Aldineide de Alcântara Velho; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; AMARAL, Fernanda Duarte. Perfil da degradação do ambiente recifal da praia de Conceição (Paulista, Pernambuco). In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, 7., 2000. Recife. 8 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA Resumos... Recife: EDUFPE, 2000. v. 2. p. 55. Página 23. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de. Phytoplankton primary productivity in a tropical estuary Coco river estuary, Fortaleza, Ceará, Brazil. In: CONFERENCE SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife. Proceedings... Recife: 2000. p. 116. Página 24. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Phytoplankton productivity and hydrology of Rocas Atol Brazil). In: INTERNATIONAL CORAL REEF SYMPOSIUM, 9., 2000. Bali. Proceedings... Bali: 2000. p. 14. Página 25. LIMA, Régis Pinto de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Tipos de capturas do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758) no litoral norte do Brasil. In: REUNIÓN DE ESPECIALISTAS EN MAMÍFEROS ACUÁTICOS DE AMÉRICA DEL SUR, 9., 2000, Buenos Aires. Resumos... Buenos Aires: 2000. p. 79. Página 26. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque; LACERDA, Francinete F.; ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SOUZA, Ioneide A. de; LACERDA, Flávia R.; FERREIRA; Maria Aparecida F.; FERREIRA; Flaviano F.; SILVA, Cláudia V. da. Relação entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte I. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA; 9., REUNIÃO LATINOAMERICANA DE AGROMETEOROLOGIA, 2., 1999, Florianópolis. CD-ROM. 1999. p. 1802-1808. Página 27. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque; LACERDA, Francinete F.; ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SOUZA, Ioneide A de; LACERDA, Flávia R, FERREIRA, Maria Aparecida.; FERREIRA, Flaviano F.; SILVA, Cláudia V da. Relação entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil. Parte II. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA, 9., REUNIÃO LATINOAMERICANA DE AGROMETEREOLOGIA, 2., 1999, Florianópolis. CD-ROM. 1999. p. 1809-1814. Página 28. DUARTE, Marta Maria Menezes; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Algas arribadas, bioadsorvente para remoção de metais pesados em efluentes industriais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 39., 1999, Goiânia. Resumos... Goiânia: 1999. p. 188. Página 29. DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; LIMA, Fernando; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Avaliação da influência da alga Sargassum na adsorção de chumbo em algas arribadas. In: 9 CAPÍTULO 2 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA ENCONTRO NACIONAL DE QUÍMICA ANALÍTICA, 10., 1999, Recife. Resumos... Recife: 1999. p. QA 21. Página MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; PEREIRA, Sônia Maria Barreto. Densidade demográfica de Halodule wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no litoral norte de Pernambuco (Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 106. Página FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da, PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; NEUMANNLEITÃO, Sigrid; LINS, Iara Correia. Estrutura da comunidade fitoplanctônica correlacionada com os parâmetros abióticos no sistema estuarino do rio Goiana (Pernambuco-Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 54. Página CHAMIXAES-LÓPEZ, Cláudia Castelo Branco; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Ficoflórula, biomassa e produção primária do fitoplâncton no açude de Apipucos, Recife - PE. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 139. Página FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo F.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; MACÊDO, Sílvio José de. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 8., 1999, Recife. Resumos... Recife: 1999. Página PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica no Canal de Santa Cruz (Itamaracá, Pernambuco). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8, 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 53. Página MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; FONSECA-GENEVOIS, Verônica; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Composição e ocorrência meiofaunística em ambientes recifais estáveis, Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS DEL MAR, 6., 1998. Mar del Plata. Resumos... Mar Del Plata: 1998. p. 127 Página MOURA, Renaldo Tenório de; ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Distribuição e variação anual do microfitoplâncton da baía de Tamandaré, Rio Formoso, Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS DEL MAR, 6., 1998. Mar del Plata. Resumos... Mar Del Plata: 1998. p. 139 Página ESKINAZI-LEÇA, Enide; GUIMARÃES, Karine Matos; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Características ecológicas dos prados da fanerógama marinha Halodule wrightii Ascher. No litoral de Pernambuco (Nordeste do Brasil). In: SIMPÓSIO IBÉRICO DE ESTUDOS DE BENTOS 10 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA MARINHOS, 10., 1998. Algave. Resumos... Algave: 1998, p. 18 Página 38. DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; BARROS NETO; Benício de; SILVA, Valdinete L. Adsorção de chumbo em macroalgas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 2., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: 1998. p. 403-412. Página 39. MATOS, Maria das G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; ABREU; César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. DUARTE; Marta Maria Menezes. Bioadsorção/troca iônica de soluções de cromo com algas arribadas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 2., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Leonel Teixeira Pinto, 1998. p. 395-402. Página 40. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque; ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LACERDA, Francinete F,; RODRIGUES, R. de S.; FERREIRA, Maria Aparecida F.; LACERDA, Flávia R.; SOUZA, Ioneide A. de. Estudo preliminar da variabilidade pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte I. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA, 1998, Brasília. CD-ROM. 1998. Página 41. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; ARAGÃO, José Oribe Rocha do, PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LACERDA, Francinete F.; RODRIGUES, R. de S.; FERREIRA, Maria Aparecida F.; LACERDA, Flávia R.; SOUZA, M. A. de S. Estudo preliminar da variabilidade pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte II. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA, 1998, Brasília. CD-ROM. 1998. Página 42. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; MOURA, Ariadne do Nascimento; KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Cianofíceas planctônicas ocorrente no estuário do rio Jaguaribe, Ilha de Itamaracá, Pernambuco. In: REUNIÃO NACIONAL DE BOTÂNICA, 49., 1998, Salvador. Resumos... Salvador: 1998. p. 150-151. Página 43. DUARTE, Marta Maria Menezes; BARROS NETO, Benício de; PIMENTEL, Fernando, SOUZA; Ana Carolina do Nascimento; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Otimização do uso de algas no tratamento de efluentes industriais. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 21., 1998, Poços de Calda. Resumos... Poços de Calda: 1998. p. AB042. Página 44. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Recuperação de metais de efluentes industriais por interação com algas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 1997, Fortaleza. Anais... Fortaleza: 1997. p. 204-207. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 1997, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1997. p. E1-4. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE 11 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA ADSORÇÃO, 1996, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1996. Página 45. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; DUARTE, Marta Maria Menezes; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LIMA, F.; PIMENTEL, F.; ABREU, C. A. M.; SILVA, Valdinete L. Bioadsorção de cromo por algas arribadas. In: ENCONTRO NACIONAL DE QUÍMICA ANALÍTICA, 9., 1997, São Carlos. Resumos... São Carlos: 1997. p. 280. Página 46. FONSECA, Raquel Suiêne da; ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa fitoplanctônica do ecossistema recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 21., 1997, Caxias. Resumos... Caxias: 1997. p. 116. Página 47. ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas; FONSECA, Raquel Suiêne da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa fitoplanctônica do estuário de Maracaípe (Ipojuca, Pernambuco). In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 21., 1997, Caxias. Resumos... Caxias: 1997. p. 117. Página 48. GUIMARÃES, Karine Matos; ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Características ecológicas dos prados de fanerógama marinha Halodule wrightii Ascherson no litoral norte do Estado de Pernambuco. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 40. Página 49. MOURA, Renaldo Tenório de; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Distribuição e variação anual do microfitoplâncton da baía de Tamandaré (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil). In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997.p. 23. Página 50. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Fitoplâncton do estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO SOBRE CIÊNCIAS DO MAR, 7., Santos. Boletim do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, São Paulo: EDIOUSP, 1997. p. 410-411. Página 51. BALTAR, Solma Lúcia de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Metodologia de coleta para determinação das algas epífitas fixadas em pneumatóforos de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa (Itamaracá, Pernambuco). In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 48., 1997, Crato. Resumos... Crato:1997. p. 150 Página 52. ABREU, C. A .M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Otimização do processo de remoção de chumbo em efluentes industriais utilizando algas arribadas. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 19. 12 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA Página 53. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN; Augusto, DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Recuperação de metais de efluentes industriais por interação com algas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 1997, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1997. p. E1-4. Página 54. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; ABREU, César M.; LIMA, Fernando; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L.; DUARTE, Marta Maria Menezes. Utilização de reatores de leito fixo com algas arribadas para remoção de cromo em efluentes industriais. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 20. Página 55. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos. Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica das Barras de Santo Antônio, Sapucaí e Sauaçuí (Paripueira, Alagoas). In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 25. Página 56. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; SILVA, Iara Correia da. Variação nictemeral e sazonal da hidrologia e biomassa fitoplanctônica do estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco, Brasil). In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 26. Página 57. GUIMARÃES, Karine Matos; ESKINAZI-LEÇA, Enide; MANSILA, Andrés Omar; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Dados ecológicos dos prados de fanerógamos marinha Halodule wrightii Ascherson, no litoral norte do Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA - IOUSP, 3, 1996, São Paulo. Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1996. p. 160. Página 58. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; PEREIRA, Sônia Maria Barreto; GARCIA, Pablo R. Dados preliminares sobre idade, taxa de crescimento e produtividade de Halodule wrightii Ascherson, no litoral norte do Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA - IOUSP, 3., 1996, São Paulo. Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1996. p. 163. Página 59. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estimativa da biomassa a fitoplanctônica e caracterização dos seus padrões de variação no estuário do rio Coco (Fortaleza, Ceará). In: REUNIÃO ESPECIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 3., 1996, Florianópolis. Resumos... Florianópolis: 1996. Página 60. SARAIVA, Antônio Álamo Feitosa; CAVALCANTI, Maria Auxiliadora; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; COSTA, Leonor Maia. Fungos 13 CAPÍTULO 2 61. 62. 63. 64. 65. 66. 67. ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA filamentosos isolados da lagoa do Araçá, Recife/PE. In: ENCONTRO NORDESTINO DE MICROBIOLOGIA AMBIENTAL, 1996, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1996. Página ESKINAZI-LEÇA, Enide; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; KOENING, Maria Luise; CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Microalgas do nordeste do Brasil: Situação atual e perspectivas de pesquisa. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA, 4., 1996, Caxambú. Resumos... Caxambú: 1996. Página ESKINAZI-LEÇA, Enide; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Situação atual e perspectivas no estudo das microalgas marinhas no Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO UNIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE NO NORDESTE, 1995, Recife. Resumos... Recife: 1995, p. 48. Página MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; ESKINAZI-LEÇA, Enide. Densidade e abundância relativa do fitoplâncton no estuário do rio Coco-Fortaleza – Ceará. In: SEMANA NACIONAL DE OCEANOGRAFIA, 8., Rio Grande, 1995, Resumos... Rio Grande: 1995. p. 476 Página SÁ, Maria de Fátima P. de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; CARMO, J. L.; LIMA JR, S. S. Condições limnológicas em tanques de policultivo de peixes na região nordeste do Brasil. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 45., 1993, Recife. Resumos... Recife:1993. p. 574. Página PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de Pernambuco (Brasil): Área de Piedade. In: REUNIÃO IBEROAMERICANA DE FICOLOGIA, 3.; CONGRESSO MEXICANO DE FICOLOGIA, 1993, México. Resumos... México: 1993. p. 123. Página PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; SILVA, Iara Correia da; MACÊDO, Sílvio José de. Variação sazonal da biomassa fitoplanctônica e hidrologia do estuário do rio Botafogo (Itamaracá - Pernambuco - Brasil). In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA; REUNIÃO IBEROAMERICANA DE FICOLOGIA.3.; CONGRESSO MEXICANO DE FICOLOGIA, 1993, México. Resumos... México: 1993. p. 123. Página MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SANT’ANA, C. L; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Algas perifíticas encontradas sobre substratos naturais e artificiais em dois estuários da Ilha de Itamaracá. In: ENCONTRO DO CENTRO DE CIÊNCIA BIOLÓGICA, 4., 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 3. p. 106. 1991. 14 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA Página 68. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Biomassa primária das algas perifíticas fixadas em substrato artificial nos estuários do rio Paripe e Igarassu - Ilha de Itamaracá - Pernambuco - Brasil. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 3., 1991, São Paulo: Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1991. p. 80. Página 69. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa primária do fitoplâncton da baía de Tamandaré, PE, Brasil. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 2., 1991, São Paulo. Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1991. p. 79. Página 70. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Chave para determinação das espécies do Gênero Eucimostomus (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife: EDUFPE, 1991. v. 31. p. 83. Página 71. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o Estado de Pernambuco. I. Estuário do rio Igarassu, Ilha de Itamaracá. In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 15., 1991. Maceió. Resumos... Maceió: 1991. p. 9. Página 72. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o Estado de Pernambuco. II. Estuário do rio Paripe, Ilha de Itamaracá. In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 15, 1991, Maceió. Resumos... Maceió: 1991. p. 10. Página 73. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Diapterus olisthotomus (Good & Bean, 1882) (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco-Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 31. p. 84, 1991. Página 74. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Diapterus rhombeus (Cuvier 1829) (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 31. p. 85. 1991. Página 75. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Eucinostomus milanopterus (Bleeker,1863) (Pisces Gerreidae), no Estado de Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICA, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 31. p. 86. 1991. Página 15 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA 76. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; ESKINAZI-LEÇA, Enide; MACÊDO, Sílvio José de GOMES, Núbia Abrantes. Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de Pernambuco: Área de Itamaracá. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 2., 1991, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1991. p. 81. Página 77. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Incubadora versátil para determinação da produção primária. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990. p. 114. Página 78. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Produtividade primária do fitoplâncton ao longo da plataforma continental de Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990. p. 60. Página 79. SILVA, Ise de Gorete; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Variação diurna da clorofila a e feopigmentos no estuário do rio Paripe (Itamaracá - PE). In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990. p. 46. Página 80. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Pisces Gerreidae Gunther (1862) do Estado de Pernambuco - Brasil. Chave analítica para determinação dos gêneros. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICA, 3., 1989, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 1. p. 161. 1989. Página 81. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa PASSAVANTE; José Zanon de Oliveira. Pisces Gerreidae Gunther (1962) do Estado de Pernambuco - Brasil. Gênero Eugerres Jordan & Evermann, 1927. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICA, 3., 1989, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 1. p.163. 1989. Página 82. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Produção primária do fitoplâncton relacionada com parâmetros bióticos e abióticos na Bacia do Pina (Recife - PE). In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA, 1989, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1989. p. 11-13. Página 83. NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Composição do zooplâncton da Bacia do Pina (Recife - PE). In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1988, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 19. Página 16 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA 84. MEDEIROS, Fernando Luis Emerenciano; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; MACÊDO, Sílvio José de Produção e biomassa primária do fitoplâncton de regiões costeiras e oceânicas do nordeste do Brasil: Foz do Rio São Francisco à Olinda (PE). In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1988, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 20. Página 85. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; ESKINAZI-LEÇA, Enide; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; GOMES, Núbia Abrantes. Variação na concentração de clorofila a em área costeira do Estado de Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1988, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 16. Página 86. OLIVEIRA, Dilma Bezerra Fernandes de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa primária do fitoplâncton do estuário do rio Potengi (Natal - Brasil). In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA MARINHA; SYMPOSIUM SOBRE ALGAS MARINHAS CHILENAS, 3, 1987, Valdivia. Resumos... Valdivia: 1987. p. 16. Página 87. KOENING, Maria Luise; LACERDA, Sirleis Rodrigues de; BARTOLOMEU, Cláudio C.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. Cultivo em laboratório de Tetraselmis chuii e Tetraselmis tetrathele (Chlorophyceae) com fertilizantes orgânicos. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1987, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 12. Página 88. VASCONCELOS-FILHO, Antônio de Lemos; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Nádja Lins. Ocorrência de dinoflagelados (Gomiodoma sp), no conteúdo estomacal dos peixes mugilídeos cultivados em viveiro estuarino (Itamaracá - PE). In: REUNIÃO BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 39., 1987, Brasília. Resumos... Brasília: 1987. p. 57 Página 89. KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. O vinhoto no cultivo de microalgas. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA MARINHA. SYMPOSIUM SOBRE ALGAS MARINHAS CHILENAS, 3., 1987, Valdivia. Resumos... Valdivia: 1987. p. 37. Página 90. KOENING, Maria Luise; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Experimentos preliminares sobre a viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o cultivo de microalgas. Parte I. Calda mineralizada. In: REUNIÃO BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 27., 1986, Curitiba. Ciência e Cultura, São Paulo, 1986. v. 31. p. F6. Página 91. CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira.. Produção primária do fitoplâncton do Açude de Apipucos. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986, 17 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 14. Página 92. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Produtividade primária do fitoplâncton da plataforma continental do Estado de Pernambuco (Brasil). In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986, Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 13. Página 93. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; KOENING, Maria Luise; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. Viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o cultivo de microalgas. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986, Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 16. Página 94. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco. 2. Biomassa primária do fitoplâncton. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO, 3., 1985, Fortaleza. Anais... Fortaleza:1985. p. 363-371. Página 95. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; COSTA, Kátia Muniz Pereira da; QUEIROZ, Carmem Medeiros de; PARANAGUÁ, Maryse Nogueira; NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; KOENING, Maria Luise; SILVA, Maria da Glória Gonçalves da; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; NEUMANN-LEITÃO, Sigrid. Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO, 3., 1985, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1985. p. 18 Página 96. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Production of phytoplankton in Santa Cruz Channel (Brasil). In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM OF MARINE PLANKTON, 1985, Shimizu. Bulletin of Marine Science,. Miami: 1985. v. 37. p. 774. Página 97. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco. Biomassa primária do fitoplâncton do açude de Apipucos. Recife - PE. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON. 1984, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 1984. v. 1. p. 6-7 Página 98. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Produtividade primária do fitoplâncton de viveiros de peixes em Itamaracá - PE. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 1984, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 1984. v. 1. p. 17-18. Página 99. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; KOENING, Maria Luise. Clorofila a e material em suspensão no rio Botafogo (Itamaracá - PE). In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQÜICULTURA. 1978. Recife. Resumos... Recife: 1978. p. 88-89. Página 18 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA 100. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FRANCA, Luci Moreira de Barros. Composição do microfitoplâncton do estuário do rio Igarassu (Pernambuco). In: SIMPÓSIO LATINOAMERICANO SOBRE OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA, 5., 1978, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1978. p. 15-16. Página 101. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; SANTANA, Maria Salete Ribeiro de; KOENING, Maria Luise. Variação anual de nutrientes e clorofila a do fitoplâncton do Canal de Santa Cruz (Itamaracá - PE). In: SIMPÓSIO LATINOAMERICANO SOBRE OCEANOGRAFIA BOLÓGICA, 5., 1978, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1978. p. 9-10. Página 102. ESKINAZI-LEÇA, Enide; MACÊDO, Sílvio José de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudo ecológico da região de Itamaracá (Pernambuco, Brasil). II – Hidrologia e fitoplâncton do Canal de Santa Cruz. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 29., 1977, São Paulo. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 29 n. 7 . p. 542-543. 1977. Página 103. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FRANCA, Luci Moreira de Barros. Ocorrência Rhizosolenia setigera var. daga, Muller-Melchers, em águas estuarinas de Pernambuco. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 26., 1974, Recife. Ciência e Cultura, São Paulo: v. 26. p. 206. 1974. Página 104. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Ocorrência de Coscinodiscus centralis, Ehrenberg, na região estuarina de Itamaracá (Pernambuco - Brasil). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 26., 1974, Recife. Ciência e Cultura. São Paulo, v. 26. p. 206. 1974. Página 105. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; NASCIMENTO, Dilma Aguiar do Composição do plâncton da Lagoa Mundaú (Maceió - AL). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 25., 1973, Rio de Janeiro. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 25. p. 333. 1973. Página 106. ESKINAZI-LEÇA, Enide; NASCIMENTO, Dilma Aguiar do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudo da plataforma continental da área do Recife. V. Medidas volumétricas do plâncton. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 24., 1972, Curitiba. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 24. p. 371. 1972. Página 107. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; Estudo preliminar dos dinoflagelados na plataforma continental de Pernambuco (Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 3., 1972, Garanhuns. 19 CAPÍTULO 2 ÍNDICE DOS RESUMOS POR ORDEM CRONOLÓGICA INVERSA Resumos... Garanhuns: 1972. p. 27. Página 108. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudos da plataforma continental da área do Recife. IV - Aspectos quantitativo do fitoplâncton. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 23., 1971, Curitiba. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 23. p. 396. 1971. Página 20 CAPÍTULO 3 ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO Adsorção de chumbo em macroalgas Página Algas arribadas, bioadsorvente para remoção de metais pesados em efluentes industriais Página Algas perifíticas encontradas sobre substratos naturais e artificiais em dois estuários da Ilha de Itamaracá Página Aspecto hidrológico do rio Una do Prelado, estação ecológica de Juréia-Itatins. São Paulo, Brasil Página Avaliação da influência da alga Sargassum na adsorção de chumbo em algas arribadas Página Avaliação da influência do pH, da presença de ferro e zinco e da quantidade de alga na biointeração chumbo/macroalga utilizando planejamento fatorial Página Avaliação do processo de biointeração macroalgas/chumbo Página Avaliação sazonal da disponibilidade da biomassa das algas arribadas em Piedade (Jaboatão dos Guararapes-PE) Página Balneabilidade das praias de Pernambuco. O Núcleo Metropolitano Página Bioadsorção de cromo por algas arribadas Página Bioadsorção/troca iônica de soluções de cromo com algas arribadas Página Biomassa fitoplanctônica da praia de Piedade (Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco) no período chuvoso Página Biomassa fitoplanctônica do ecossistema recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco) Página Biomassa fitoplanctônica do estuário de Maracaípe (Ipojuca, Pernambuco) Página Biomassa primária das algas perifíticas fixadas em substrato artificial nos estuários do rio Paripe e Igarassu - Ilha de Itamaracá - Pernambuco - Brasil Página Biomassa primária do fitoplâncton da baía de Tamandaré, PE, Brasil Página Biomassa primária do fitoplâncton do açude de Apipucos. Recife - PE Página Biomassa primária do fitoplâncton do estuário do rio Potengi (Natal - Brasil) Página CAPÍTULO 3 ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO Características ecológicas dos prados da fanerógama marinha Halodule wrightii Ascher. No litoral de Pernambuco (Nordeste do Brasil) Página Chave para determinação das espécies do Gênero Eucimostomus (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco - Brasil Página Cianofíceas planctônicas ocorrente no estuário do rio Jaguaribe, Ilha de Itamaracá, Pernambuco Página Clorofila a e material em suspensão no rio Botafogo (Itamaracá - PE) Página Composição do microfitoplâncton do estuário do rio Igarassu (Pernambuco) Página Composição do plâncton da Lagoa Mundaú (Maceió - AL) Página Composição do zooplâncton da Bacia do Pina (Recife - PE) Página Composição e ocorrência meiofaunística em ambientes recifais estáveis, Pernambuco, Brasil Página Condições limnológicas em tanques de policultivo de peixes na região nordeste do Brasil Página Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o Estado de Pernambuco. I. Estuário do rio Igarassu, Ilha de Itamaracá Página Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o Estado de Pernambuco. II. Estuário do rio Paripe, Ilha de Itamaracá Página Cultivo em laboratório de Tetraselmis chuii e Tetraselmis tetrathele (Chlorophyceae) com fertilizantes orgânicos Página Dados ecológicos dos prados de fanerógamos marinha Halodule wrightii Ascherson, no litoral norte do Estado de Pernambuco Página Dados preliminares sobre idade, taxa de crescimento e produtividade de Halodule wrightii Ascherson, no litoral Norte do Estado de Pernambuco Página Densidade demográfica de Halodule wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no litoral norte de Pernambuco (Brasil) Página Densidade e abundância relativa do fitoplâncton no estuário do rio CocoFortaleza – Ceará Página Diapterus olisthotomus (Good & Bean, 1882) (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco-Brasil Página Diapterus rhombeus (Cuvier 1829) (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco - Brasil 22 CAPÍTULO 3 ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO Página Distribuição do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus 1758) no litoral norte do Brasil Página Distribuição e variação anual do microfitoplâncton da baía de Tamandaré, Rio Formoso, Pernambuco, Brasil Página Estimativa da biomassa a fitoplanctônica e caracterização dos seus padrões de variação no estuário do rio Coco (Fortaleza, Ceará) Página Estrutura da comunidade fitoplanctônica correlacionada com os parâmetros abióticos no sistema estuarino do rio Goiana (Pernambuco-Brasil) Página Estudo biogeográfico em micro-ambiente: O caso das Ligya exotica na praia do Janga, Paulista/ PE Página Estudo da plataforma continental da área do Recife. V. Medidas volumétricas do plâncton Página Estudo ecológico da região de Itamaracá (Pernambuco, Brasil). II – Hidrologia e fitoplâncton do Canal de Santa Cruz Página Estudo preliminar da variabilidade pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte I Página Estudo preliminar da variabilidade pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte II Página Estudo preliminar dos dinoflagelados na plataforma continental de Pernambuco (Brasil) Página Estudos da plataforma continental da área do Recife. IV - Aspectos quantitativo do fitoplâncton Página Eucinostomus milanopterus (Bleeker, 1863) (Pisces Gerreidae), no Estado de Pernambuco - Brasil Página Experimentos preliminares sobre a viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o cultivo de microalgas. Parte I Página Ficoflórula, biomassa e produção primária do fitoplâncton no açude de Apipucos, Recife - PE Página Fitoplâncton da praia do Rio Doce (Olinda, Pernambuco): Biomassa Página Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Biomassa Página Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Produtividade e hidrologia 23 CAPÍTULO 3 ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO Página Fitoplâncton do estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco): Biomassa Página Fungos filamentosos isolados da lagoa do Araçá, Recife/PE Página Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco Página Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco. 2. Biomassa primária do fitoplâncton Página Incubadora versátil para determinação da produção primária Página Intervalo Plastocrono - Ferramenta para determinação da idade, da estrutura etária e de problemas ambientais em prados de fanerógama marinha Halodule wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no Litoral Norte de Pernambuco, Brasil Página Isolamento de fungos filamentosos nas praias de Casa Caiada e Bairro Novo, Olinda, PE Página Maré vermelha no oceano Pacífico Página Meiofauna da área recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco) Página Metodologia de coleta para determinação das algas epífitas fixadas em pneumatóforos de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa (Itamaracá, Pernambuco) Página Microalgas do nordeste do Brasil: Situação atual e perspectivas de pesquisa Página O estudo do plâncton no Ensino Fundamental II Página O vinhoto no cultivo de microalgas Página Ocorrência de Coscinodiscus centralis, Ehrenberg, na região estuarina de Itamaracá (Pernambuco - Brasil) Página Ocorrência de dinoflagelados (Gomiodoma sp), no conteúdo estomacal dos peixes mugilídeos cultivados em viveiro estuarino (Itamaracá - PE) Página Ocorrência de leveduras nas praias de Casa Caiada e Barro Novo, Olinda, PE Página Ocorrência Rhizosolenia setigera var. daga, Muller-Melchers, em águas estuarinas de Pernambuco Página Otimização do processo de remoção de chumbo em efluentes industriais utilizando algas arribadas Página Otimização do uso de algas no tratamento de efluentes industriais 24 CAPÍTULO 3 ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO Página Perfil da degradação do ambiente recifal da praia de Conceição (Paulista, Pernambuco) Página Phytoplankton community structure from hypersaline regions of Galinhos, Rio Grande do Norte State, Northeast Brazil Página Phytoplankton primary productivity in a tropical estuary Coco river estuary, Fortaleza, Ceará, Brazil Página Phytoplankton productivity and hydrology of Rocas Atol Brazil) Página Pisces Gerreidae Gunther (1862) do Estado de Pernambuco - Brasil. Chave analítica para determinação dos gêneros Página Pisces Gerreidae Gunther (1962) do Estado de Pernambuco - Brasil. Gênero Eugerres Jordan & Evermann, 1927 Página Produção das algas epífitas, no Canal de Santa Cruz, Itamaracá, Pernambuco. Página Produção e biomassa primária do fitoplâncton de regiões costeiras e oceânicas do nordeste do Brasil: Foz do rio São Francisco à Olinda (PE) Página Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de Pernambuco (Brasil): Área de Piedade Página Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de Pernambuco área de Itamaracá Página Produção primária do fitoplâncton do Açude de Apipucos Página Produção primária do fitoplâncton relacionada com parâmetros bióticos e abióticos na Bacia do Pina (Recife - PE) Página Production of phytoplankton in Santa Cruz Channel (Brasil) Página Produtividade primária do fitoplâncton ao longo da plataforma continental de Pernambuco Página Produtividade primária do fitoplâncton da plataforma continental do Estado de Pernambuco (Brasil) Página Produtividade primária do fitoplâncton de viveiros de peixes em Itamaracá - PE Página Recuperação de metais de efluentes industriais por interação com algas Página Recuperação de metais de efluentes industriais por interação com algas Páginas Relação entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e 25 CAPÍTULO 3 ÍNDICE DOS RESUMOS POR TÍTULO Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte I Página Relação entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil. Parte II Página Situação atual e perspectivas no estudo das microalgas marinhas no Estado de Pernambuco Página Studies on Diatom populations in relation to salinity variation from hypersaline regions of Galinhos, Rio Grande do Norte, Brazil Página Tipos de capturas do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758) no litoral norte do Brasil. Página Utilização de reatores de leito fixo com algas arribadas para remoção de cromo em efluentes industriais Página Variação anual de nutrientes e clorofila a do fitoplâncton do Canal de Santa Cruz (Itamaracá - PE) Página Variação diurna da clorofila a e feopigmentos no estuário do rio Paripe (Itamaracá - PE) Página Variação na concentração de clorofila a em área costeira do Estado de Pernambuco Página Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica das barras de Santo Antônio, Sapucaí e Sauaçuí (Paripueira, Alagoas) Página Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica no Canal de Santa Cruz (Itamaracá, Pernambuco) Página Variação nictemeral e sazonal da hidrologia e biomassa fitoplanctônica do estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco, Brasil) Página Variação sazonal da biomassa fitoplanctônica e hidrologia do estuário do rio Botafogo (Itamaracá - Pernambuco - Brasil) Página Variação sazonal da biomassa microfitobentônica da área recifal de Porto Galinhas (Ipojuca, Pernambuco) Página Viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o cultivo de microalgas Página 26 CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 1. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; DUARTE, Marta Maria Menezes Bezerra; SILVA, Valdinete Lins da; COCENTINO, Adilma de Lourdes Montenegro; SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira de; SANTIAGO, Marilene Felipe; LIMA, Fernando. Avaliação sazonal da disponibilidade da biomassa das algas arribadas em Piedade (Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco). In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 56. RESUMO NTRODUÇÃO: Na busca de alternativas para eliminação de metais pesados, as algas arribadas, denominadas localmente de sargaço, se mostram bastante promissoras, pois até o presente momento elas são utilizadas como adubo, rações e alimentos. A grande quantidade de algas que o mar atira às praias em certas regiões da costa nordestina, pode ser utilizada como biomassa em tratamento de efluentes industriais, visto que é de fácil coleta e manuseio. ÁREA DE ESTUDO. O município de Jaboatão dos Guararapes, possui 234km2, representando 10,64% da área metropolitana do Recife e 0,24% do Estado de Pernambuco. Têm limite norte os municípios de São Lourenço da Mata e Recife; ao sul as cidades do Cabo de Santo Agostinho e Moreno; a leste a Cidade do Recife e a oeste o Oceano Atlântico. Seu litoral possui cerca de 9,8km localizada ao sul da Cidade do Recife. Santos (1993), localiza a praia de Piedade fazendo limite com a praia de Boa Viagem no município de Recife; possui uma extensão de 5,6km e apresenta duas zonas bastante distintas: uma formação de recifes emergindo durante as baixa-mares, no mediolitoral e a outra apresentando tais formações. A área escolhida para estudos de quantificação da variação sazonal das algas arribadas faz parte da referida praia, estando concentrada na área recifal. METODOLOGIA: O trabalho foi realizado uma vez por mês, sendo a UFPE responsável pela coleta para análise das algas e a Prefeitura Municipal do Jaboatão dos Guararapes (PMJG) pela retirada do sargaço da praia e pesagem. Mensalmente foi realizada medição do banco de algas e recolhido as amostras para estudo em Laboratório. Neste as algas arribadas são lavadas, para retiradas da areia e sais, depois secas e então colocadas em recipientes com metais pesados (chumbo, cromo, mercúrio, etc.) para experimentos de biossorção. RESULTADOS: As amostras analisadas mostraram que o sargaço recolhido retém cerca de 50 a 60% dos referidos metais. Nos meses de julho a outubro a quantidade de algas que chega a ser praticamente a zero, enquanto que nos demais meses esta quantidade variou entre 3,120 a 56,330 toneladas, ocorrendo respectivamente nos meses junho e dezembro de 2000, com uma média mensal 10,750 toneladas. I CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 2. CHELLAPPA, N. T., COSTA, M. A. M., DAMASCENO, M. P.; PASSAVANTE, J. Z. O. Phytoplankton community structure from hypersaline regions of Galinhos, Rio Grande do Norte State, Northeast Brazil. In: PLANKTON SYMPOSIUM, 2001. Espinho. Preoceedings ... Espinho: 2001. p. 126 ABSTRACT s a part of Brazilian Northeast Ecology project evaluation of human impact on Hypersaline ecosystems, we studied phytoplankton community structure in order to find salinity variation, phytoplankton diversity and chlorophyll a levels during the period of October 1999 te September 2000. A second aim of the invetigation was to compare phytoplankton assemblages between Galinhos estuary and that of hypersaline ecosystems. Phytoplankton samples were collected from three sampling stations in the Galinhos estuary and hypersaline ponds with varying salinity of 42.70 and 90%. Highest chlorophyll biomass were encountered in Galinhos estuary, and the lowest ones in 90% salinity regime of hypersaline pond. Phytoplankton species composition varied considerably in both ecosystems with the overwhelming dominance of diatom populations. Species of cyanobacteria, green algae and other groups were present as reduced flora. Phytoplankton diversity decreased gradually in relation to increasing salinity and the dominance of diatoms species is related to salinity adaptation and their superior competitive ability. A 3. MORAES, Cristine Louise Braun; SOUZA, Sandra Rejane de; COSTA, Maria Aliete Medeiros; CHELLAPPA, Naithirithi Tiruvenkatachary; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Studies on diatom populations in relation to salinity variation from hypersaline regions of Galinhos, Rio Grande do Norte, Brazil. In: PLANKTON SYMPOSIUM, 2001. Espinho. Preoceedings... Espinho: 2001. p. 124 ABSTRACT ypersaline ecosystems are considered a simple environment due to reduced biotic diversity at each trophic level. Salinity is considered a determinant factor that influences the composition and dynamics of these aquatic ecosystems. The aim of this study is to describe the diatom populations and the abiotic parameters, in three stations with different salinity gradients (42.70 and 90 ppt), in a saltwork as well as to compare those data to the natural environment of the Estuarine System of Galinhos located at the Rio Grande do Norte State, Northeastern Brazil. The area is situated between the National grid lines 05° 05’ 00’’ to 05° 08’ 00’’ S 36° 11’ 00’’ to 36° 18’ 13’’ W. This estuary is considered a negative estuary due to a lack of fresh water input and high salinity (average of 42ppt). The H CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS study area is situated in the tropical region where the temperature variation restricted to a minimum of 26°C and a maximum of 31°C. The dissolved oxygen varied from 2.3 to 7.4 mg.l-1 and pH from 7.0 to 9.0, and higher values of these two parameters were associated to lower salinity. Chlorophyll a varied from 1.1 to 8.2 mg/m3, showing the highest values during the dry season. The overwhelming dominance of diatom populations throughout the study period suggest preferential selectivity induced by the salinity variation. 4. LOUREIRO, S. T. A.; CAVALCANTI, M. A.; NEVES, R. P.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Ocorrência de leveduras nas praias de Casa Caiada e Barro Novo, Olinda, PE. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICOLOGIA, 3. 2001. Águas de Lindóia. Resumos... Águas de Lindóia: 2001. p. 58 RESUMO s praias de Casa Caiada e Bairro Novo, localizadas no município de Olinda, PE, foram selecionadas com o objetivo de se analisar a diversidade de leveduras nesses ambientes marinhos. Foram coletadas amostras de solo e de água nos meses de dez/00 e fev/01, considerando os períodos de baixa-mar e preamar. As amostras foram coletadas em superfície e profundidade, sendo 20cm e 1m de profundidade para o solo e água respectivamente, totalizando 16 amostras. Utilizou-se 50g de solo sendo procedida diluição em 90ml de água destilada e esterilizada e 0,5ml semeada em triplicata em Sabourad + estrato de leveduras + cloranfenicaol, contido em placas de Petri. Nas mesmas condições de semeio usou-se 0,5ml de água. Candida, Rhodotorula e Trichosporon ocorreram no solo, num total de 9, 2 e 1 espécies respectivamente, e na água Trichosporon e Candida, com 1 e 3 espécies, respectivamente, e uma levedura ascosporada. Menor número de espécies ocorreu em profundidade, tanto no solo quanto na água, num total de 3 e 4 espécies, respectivamente. A 5. GOMES, D. M.F.; CAVALCANTI, M. A. Q.; FERNANDES, M. J. S.; LIMA D. M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Isolamento de fungos filamentosos nas praias de Casa Caiada e Bairro Novo, Olinda, PE. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MICOLOGIA, 3. 2001. Águas de Lindóia. Resumos... Águas de Lindóia: 2001. p. 58 RESUMO A s praias de Casa Caiada e Bairro Novo, localizadas no município de Olinda, PE, foram selecionadas a fim de ser investigada a CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS diversidade de fungos filamentosos nesses ambientes marinhos. Foram coletadas amostras de solo e água nos meses de dez/00 e fev/01 considerados os períodos de baixa-mar e preamar As amostras foram coletadas em superfície e profundidade, sendo 20cm e 1m de profundidade para o solo e água, respectivamente, totalizando 16 amostras. Utilizou-se 50g de solo sendo procedida diluição em 90ml de água destilada e esterilizada e 0,5ml semeada em triplicata em Sabourad c/ cloranfenicaol, contido em placas de Petri. Nas mesmas condições de semeio, usou-se 0,5ml de água. Penicillium, Aspergillus, Cladosporium, Curvularia, Phoma, Lasiodiplodia, e Fusarium ocorreram no solo e Trichoderma, Thilachlidium, Spegazzinia, Acremonium, Penicillium, Cladosporium, Curvularia, Phoma e Fusarium na água, totalizando 16 e 14 espécies, respectivamente. Menor número de espécies ocorreu em profundidade, tanto no solo quanto na água, num total de 8 e 9 espécies respectivamente. 6. CAVALCANTI, Okite Nyria; MONTE, Suzana Suelene Jatobá do; NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. O Estudo do plâncton no Ensino Fundamental II. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 79 RESUMO comunidade planctônica (fitoplâncton e zooplâncton) tem um papel importante em qualquer ecossistema aquático como produtores primários e secundários da teia trófica, sendo o fitoplâncton responsável por grande parte da produção do oxigênio atmosférico, enquanto que o zooplâncton faz o papel de transferência da matéria orgânica do primeiro elo trófico para os demais. A despeito da sua importância, pouco tem sido abordado sobre o plâncton no Ensino Fundamental II. Este estudo teve o objetivo de treinar os professores envolvidos na elaboração do presente trabalho para que sirvam de multiplicadores desse conhecimento como também despertar o interesse dos alunos sobre o assunto abordado. A metodologia utilizada foi a de aulas práticas e teóricas, bem como a coleta de amostras em campo e análise em laboratório, para alunos dos colégios Contato e São José, localizados nas cidades do Recife e Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco. No laboratório os alunos puderam observar então este maravilhoso mundo microscópico. Testes de aprendizado foram aplicados durante todo período de estudo. Foi observado um interesse crescente em todo processo ensino-aprendizagem, à medida que os alunos compreendiam a importância do plâncton para a vida. A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 7. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; PEREIRA, Sônia Maria Barreto; RAMIREZ-GARCIA Pedro; BARRETO, M. C. Intervalo Plastocrono - Ferramenta para determinação da idade, da estrutura etária e de problemas ambientais em prados de fanerógama marinha Halodule wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no Litoral Norte de Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 88 RESUMO NTRODUÇÃO. O litoral norte de Pernambuco possui um dos maiores complexos estuarinos do nordeste. O complexo abrange a Ilha de Itamaracá situada entre 07o 41’ 00’’ e 7o 49’ 16’’ Lat. S, 34o 49’ 48’’ e; 34o 53’ 00’’ Long. W. Na Ilha encontra-se uma diversificada fauna e flora, um exuberante manguezal e expressivos e densos prados de Halodule wrightii. Entretanto, há muito se registra declínio nesses prados, sem contudo poder se inferir sobre as causas e sua real dimensão. O Intervalo Plastocrono- PI foi elaborado para medir a idade biológica de plantas rizomatosas de crescimento modular. É utilizada em fanerógamas marinhas, e em diversos grupos vegetais. O PI é definido como o intervalo de tempo necessário para a formação de duas novas células internodais consecutivas. Trabalho sobre estrutura de idade de plantas aquáticas tem sido utilizada nos Estados Unidos na Europa, sendo ainda poucos difundidos no Brasil. O PI é uma das mais eficazes ferramentas para estudos comportamentais em fanerógamas, para conhecimento da estrutura etária, taxa de crescimento, produtividade, sendo ainda utilizada para estimar a taxa de sedimentação costeira e o monitoramento de impactos ambientais. O conhecimento da estrutura de idade de populações permite a avaliação de seu status. O desenvolvimento da planta pode ser predito confrontando-se o recrutamento e a taxa de mortalidade. OBJETIVO. O presente trabalho estima a idade e a estrutura etária de Halodule wrightii, através do Intervalo Plastocrono; evidencia o declínio exponencial do número de indivíduos com o envelhecimento da planta e infere sobre o estado de equilíbrio da comunidade no ambiente. A pesquisa é pioneira na área, e poderá servir como subsídio para a verificação de possíveis impactos ambientais. MATERIAL E MÉTODOS. Durante agosto de 1996 a julho de 1997, realizaram-se estudos sobre a estrutura de idade de Halodule wrightii Ascherson, da Ilha de Itamaracá. As coletas foram realizadas mensalmente na praia de rio Âmbar e na praia de Jaguaribe. A idade da planta, foi conseguida através do método de reconstrução e de marcação (Método do Intervalo Plastocrono-PI). Mediram-se aproximadamente 14.000 rizomas. A idade biológica foi conseguida por sinais temporais da planta e transformada em idade cronológica a partir do método de marcação. RESULTADOS. Halodule wrightii apresentou PI com médias de 13,63 a 13,68, e uma rápida taxa de renovação das folhas (7,30 a 7,38% fls.haste.d-1) ou 26,54 folhas.haste-1ano-1. A distribuição de freqüência apresentou o maior número de hastes com idades inferires a 10Pis (4,55meses). A haste mais velha alcançou idade biológica de 70,00PIs (2,65anos). A distribuição de freqüência mostrou uma alta taxa de recrutamento das espécies e um rápido I CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS declínio da abundância de plantas a partir da idade de 4,55 meses, o que indica o início da senescência ou a expectativa de vida da planta a partir dessa idade. Halodule wrightii apresentou taxa de recrutamento maior que a taxa de mortalidade (R > M) o que sugere equilíbrio ecológico. 8. AURELIANO, Joana Teresa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Balneabilidade das praias de Pernambuco. O Núcleo Metropolitano. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 27 RESUMO oram analisados dados sobre balneabilidade das praias do Núcleo Metropolitano, que compreende as praias dos municípios de Olinda, Recife e Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, Brasil, tendo como objetivo a avaliação do monitoramento da balneabilidade das praias, efetuado pela Companhia Pernambucana de Meio Ambiente – CPRH, no sentido de possibilitar sua utilização na tomada de decisões que permitam equilibrar os diversos usos do litoral, de forma a garantir à população a utilização das praias para recreação de contato primário. Para tanto, foram adotadas as seguintes linhas principais de abordagem: 1 – avaliação da evolução da balneabilidade das praias, no período de 1995 a 1999; 2 – avaliação da qualidade das praias através de índice de qualidade; e, 3 – elaboração do mapa de vulnerabilidade específica a poluição por esgoto doméstico. O resultado da avaliação da evolução da balneabilidade das praias, indicou que 77% das estações de amostragem monitoradas, permaneceram indefinidas, durante o período de estudo, não apresentado alterações predominantes de melhora e piora, registrando oscilações ao longo do período estudado. O município de Jaboatão dos Guararapes, foi detectado como o de condição mais crítica em relação à qualidade das praias, necessitando prioritariamente de benfeitorias que revertam à situação atual. Durante o ano de 1999, foi verificado que 42% das estações monitoradas, permaneceram qualificadas como: Muito Boa, um resultado bastante distante da condição ideal (100% Muito boa), que reflete aspiração da sociedade. As áreas de Muito Alta Vulnerabilidade correspondem a 5,7% da extensão de praia do Núcleo Metropolitano, de onde pode ser concluído, que a influência da qualidade das águas dos rios sobre a balneabilidade ocorre em área restrita do Núcleo Metropolitano. As áreas de Alta Vulnerabilidade correspondem a 56,4% da extensão de praia estudada, de onde se conclui que as galerias de águas pluviais são responsáveis por mais da metade do potencial de ação degradadora sobre as praias do Núcleo Metropolitano, devendo portanto, ser o principal alvo das ações de controle. F CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 9. LEÃO, Bruno Machado; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVACUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; SÁ, Fabiana Cerqueira Nogueira de; SANTIAGO, Marilene Felipe. Biomassa fitoplanctônica da praia de Piedade (Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco) no período chuvoso. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 14. RESUMO NTRODUÇÃO: A praia de Piedade, Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, bem como os demais ecossistemas costeiros, possui relevante importância ao ambiente devido à diversidade de organismos encontrados e a sua localização dentro da área urbana de seu referido município, sendo utilizada como área de pesca, lazer e ponto turístico, e recebendo a pressão antrópica da região através do lançamento de lixo e esgotos domésticos. Este trabalho tem por objetivo estudar a dinâmica do fitoplâncton deste local através de sua biomassa, obtendo as possíveis relações com os parâmetros ambientais do mesmo. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram delimitadas três estações compreendidas no ambiente recifal da praia de Piedade, sendo a estação 2, contudo, desprovida de recifes a sua frente, recebendo maior influência oceânica que as estações 1 e 3. Nelas, a partir do mês de abril, foram realizadas coletas mensais durante a baixa-mar e preamar, e obtidos os parâmetros hidrológicos. A temperatura, o pH e a condutividade foram analisados por meio de instrumento digital próprio, enquanto a salinidade foi medida através de um refratômetro marca Atago. A obtenção dos níveis de clorofila a deu-se através de análise espectrofotométrica, segundo a metodologia de Richards e Thompson (1952), modificada por Creitz e Richards (1955). RESULTADOS: A salinidade variou de 33 a 37ups na estação 3, de 34 a 37ups na 2 e de 35 a 37ups na estação 1, nos respectivos meses de maio e junho. A temperatura da água variou entre 27,1oC (junho) e 31,8oC (abril) na estação 3. Já o pH variou entre 7,9 na baixa-mar da estação 3 (junho) a 8,7, na baixa-mar da estação 2 e preamar da estação 1 (ambas em maio). A análise dos teores de clorofila a indicou valores (em mg . m-3) para as estações 1, 2 e 3, respectivamente, de: 8,12, 4,72 e 1,5 em abril; 26,04, 4,98 e 7,74 em maio; e 5,92, 3,94 e 2,7 em junho, todas na baixa-mar. Na preamar os valores foram de: 11,15, 4,31 e 3,36 em abril; 3,98, 7,58 e 3,97 em maio; e 6,22, 6,3 e 16,12 em junho. CONCLUSÕES: Analisando os resultados obtidos, de acordo com a biomassa fitoplanctônica, pode-se considerar a área como eutrófica principalmente durante as de baixa-mares, talvez por influência de aportes de água doce e nutrientes, mais significativa na estação 3, proveniente do rio Jaboatão. I CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 10. FERREIRA, Inaldo do Nascimento; VELHO BARRETTO, Aldineide de Alcântara; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; MUNIZ, Kátia. Fitoplâncton da praia do Rio Doce (Olinda, Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 51. RESUMO NTRODUÇÃO. A Praia do rio Doce, Olinda, PE, foi alvo de intensa erosão marinha nas última décadas, devido ao avanço do mar. Para conter esse avanço foram construído ao longo da costa quatro quebra-mares semi-submersos. O resultado dessa construção, no entanto, tem gerado problemas ao ecossistema local, bem como processos erosivos no litoral do Janga, em Paulista/PE (Pereira, 1996). O objetivo do presente trabalho é analisar a biomassa fitoplanctônica dessa área, devido a sua importância na teia trófica dos ecossistemas marinhos. MATERIAL E MÉTODOS. Foram escolhidas quatro estações distintas e fixas para coletas superficiais durante a baixa-mar. Em cada estação foram analisados parâmetros hidrológicos e biológicos. Os dados relativos à temperatura foram registrados in situ e obtidos através de um termômetro com bulbo de álcool. O oxigênio dissolvido foi determinado através da aplicação do método de Winkler. Na taxa de saturação de oxigênio foi aplicada a tabela padrão da Internacional Oceanograph Tables (UNESCO, 1973). Para a salinidade foi aplicado o método indireto de Morh-Knudsen. O teor de clorofila a foi determinado através da análise espectrofotométrica, segundo a metodologia descrita por Richards e Thompson (1952), modificado por Creitz e Richards (1955). RESULTADOS. A temperatura variou entre 27 e 32ºC na estação 2 nos meses de janeiro e novembro/99 respectivamente, durante o período de estiagem. No período chuvoso a temperatura variou entre 24.3ºC em julho/00 na estação 1 e 29.5ºC em junho/00, na estação 2. A salinidade no período de estiagem variou entre 5,88 na estação 1 em janeiro/99, e 35,56ups nas estações 1e 4 no mês de dezembro/99. No período chuvoso, variou entre 2,69 na estação 1 em janeiro/00 e 34,99 na estação 3 em julho/00. Oxigênio Dissolvido: Variou entre 0,83ml.l-1 na estação 1 no mês de dezembro/99 e 9,32ml.l-1 na estação 2 no mês de dezembro/99, durante o período de estiagem. Durante o período chuvoso, variou entre 0,51ml.l-1 na estação 1 no mês de junho/00 e 9,60ml.l-1 na estação 2 em julho/00. DBO: Os valores da demanda bioquímica de oxigênio variaram entre 1,97ml.l-1 na estação 2 em janeiro/00 e 8,20ml.l-1 na estação 2 em novembro/99, durante o período de estiagem. Enquanto que durante o período chuvoso, a variação foi de 0,14ml.l-1 na estação 1 no mês de julho/00 e 8,35 ml.l-1 na estação 2 no mês de junho/00. A taxa de saturação do oxigênio variou entre 18,65 a 212,86% ocorrendo respectivamente em dezembro/1999 e julho/2000. A estação 1, que fica localizado no estuário do rio Doce, foi a que apresentou menores valores de taxa de saturação, isto devido a grande ação antrópica, com esgotamento doméstico. A biomassa fitoplanctônica, medidas em termos de clorofila a, variou durante o período de estiagem entre 8,8mg.m-3 na estação 1 no mês de janeiro/00 e 142,28mg.m-3 na estação 1 no mês de novembro/99. No período chuvoso a variação foi de 0,00mg.m-3 na estação 3 em maio/00 e 25,54mg.m- I CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 3 na estação 1. CONCLUSÃO: Pelos valores de biomassa obtidos pode-se classificar este ambiente como eutrófico. 11. PINTO, Isabel Maria de Araújo; MILANEZ, Adauto Ivo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; CANHOS, Vanderlei Perez; MALAGUTTI, Eleni N. Aspecto hidrológico do rio Una do Prelado, estação ecológica de JuréiaItatins. São Paulo, Brasil. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 23 RESUMO NTRODUÇÃO: A Fundação de Pesquisa e Tecnologia “André Tosello”, Campinas, São Paulo, com projetos de pesquisas em taxonomia e ecologia de microorganismos em Mata Atlântica, direcionou seus estudos na Estação Ecológica de Jureía-Itatins-EEJI (Attli et al., 1994). Tendo como um dos objetivos o estudo da micota existente nas águas e sedimentos do rio Una do Prelado pertencente a esta reserva, surgiu a necessidade de coletas de dados ecológicas para maiores informações sobre este ecossistema e biologia dos referidos fungos. CARACTERÍSTICAS DA ÁREA: A EEJI situa-se no litoral sul do Estado de São Paulo entre os paralelos 28º 18’ 47” e 24º 36’ 10” Lat. S. e os meridianos 27º 00’ 03” e 47º 30’ 07” Long. W. (Langeani Filho, 1989), possuindo uma área de 79.245 ha (SEMA, 1990), compreendendo a típica Mata Atlântica Brasileira, caracterizada por região tripartida de faixas concêntricas de crescente complexidade: a orla marítima, o Banhado Grande e a Serranias dos Itatins (Cortesão, 1989). MATERIAL E MÉTODOS: As amostras de água foram coletadas trimestralmente em 10 Estações fixa, numa extensão de aproximadamente 50km, durante as baixa-mares, para análise de nitrogênio total, fósforo total pH, salinidade, temperatura e transparência. RESULTADOS: Os teores de fósforo variaram entre 15,58 a 91,20mg/L, ocorrendo respectivamente nos meses de maio/1992 e agosto/1991; o nitrogênio variou entre 0,00 a 0,49mg/L ocorrendo nos meses de maio e janeiro de 1992; a temperatura da água variou entre 16,50 e 27,50ºC, ocorrendo nos meses agosto/1991 e janeiro/1992; o pH variou entre 4,10 e 8,20, ocorrendo em janeiro/1992 e agosto/1991; a transparência variou entre 0,36 a 1,45m ocorrendo em maio/1992 e agosto/1991 e, quanto à salinidade ela foi desde ambiente limnético 0,00 a estuarino 25,00ups, o valor mínimo ocorreu em agosto e novembro de 1991 e maio de 1992 e o valor máximo em novembro/1991. DISCUSSÃO: Os teores de nitrogênio e fósforo não apresentaram uma sazonalidade, contudo houve uma variação espacial; a transparência da água, por sua vez, apresentou uma certa sazonalidade. CONCLUSÃO: pelos resultados hidrológicos obtidos pode-se verificar que o rio Una do Prelado é um ambiente bastante estável, com águas tendendo a uma certa acidez e teores de fósforo significativamente elevado. I CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 12. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FONSECA-GENEVOIS, Verônica Gomes da; FONSÊCA, Raquel Suiêne da. Variação sazonal da biomassa microfitobentônica da área recifal de Porto Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 9., 2001. Natal. Resumos... Natal: 2001. CD-ROM. 45. RESUMO NTRODUÇÃO: Os organismos microfitobentônicos são de grande importância para o meio aquático uma vez que elas constituem o primeiro elo da rede trófica. Vários estudos meiofaunísticos revelam a sua importância para a teia trófica marinha e estes dependem por sua vez da produção de microalgas seja ela: fitoplanctônica, bentônicas ou perifíticas. Apesar da sua importância há uma carência muito grande em estudos sobre o microfitobentos, objetivo principal deste trabalho. ÁREA DE ESTUDO: A praia de Porto de Galinhas localiza-se no litoral sul de Pernambuco à cerca de 50km da cidade do Recife, situada entre os paralelos 8° 33’ 00” a 8° 33’ 33” Lat. S e os meridianos 35° 00’ 27” a 34° 59’ 00” Long. W, possui uma extensa linha de recifes costeiros bem característicos. MATERIAL E MÉTODOS: No período de outubro/1997 a outubro/1998 foram coletadas mensalmente amostras para análise biomassa microfitobentônica em nove (9) pontos no ecossistema recifal de Porto de Galinhas. Em campo as amostras foram coletadas manualmente com auxílio de um quadrado de 25cm2 jogado aleatoriamente, no qual removia-se superficialmente os primeiros 2mm do sedimento. Posteriormente cada amostra foi distribuída sobre uma superfície plana, de modo que forme uma camada bem compacta de espessura equivalente a um grão de sedimento, para proceder à retirada da sub-amostra equivalente a 1cm2. A quantidade da clorofila a funcional e feofitina a foram estimada por medidas de densidade óptica em espectrofotômetro. No cálculo do teor de clorofila a e feofitina a utilizou-se às equações de TETT et al (1975). RESULTADOS: Considerando a área recifal como um todo se verifica que a clorofila a do microfitobentos variou entre 10,63 a 99,76mg.clor./m2, respectivamente ocorrendo em outubro e março de 1998 no Perfil A, Estação 1, Perfil B Estação 3, com uma média de 39,34mg.clor./m2. No Perfil A, a quantidade de clorofila a variou entre 10,63 e 86,75mg.clor./m2, ocorrendo respectivamente nos meses de outubro/1998 e setembro/1997. No Perfil B ela variou entre 10,84 a 99,76mg.clor./m2, ocorrendo em junho e julho de 1998 e março do mesmo ano. No Perfil C, a clorofila variou de 13,01 a 95,42mg.clor./m2, ocorrendo respectivamente em maio/1998 e novembro/1997. CONCLUSÃO: As estações localizadas no infralitoral (Perfil 1B e 3B) apresentaram os maiores valores no período estudado, enquanto que o Perfil 2B não teve a mesma performance devido à ação antrópica na área. O encrave (Perfil 2C) apresentou valores bastante significativos principalmente durante o período de estiagem. Os altos valores da biomassa microfitobentônica indicam a grande contribuição desses produtores primários para o ecossistema, uma vez que vários organismos da meio fauna deles se alimentam. I CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 13. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; FONSÊCA-GENEVOIS, Verônica da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; BOTELHO, Alessandra Prates. Meiofauna da área recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In: BIOINC. 2001. Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 2001. RESUMO NTRODUÇÃO: Em 1990 foi fundado o GERPE (Grupo de Estudo dos Recifes de Pernambuco) visando discutir os aspectos dinâmicos e o Biomonitoramento desses ambientes, um projeto integrado que visava a compreensão dos organismos recifais, face aos parâmetros ambientais e sua contribuição para o continente. Maranhão (1996), aborda pela primeira vez a meiofauna em recifes sob aspectos relevantes para caracterizar a dinâmica dos grupos que a compõe. ÁREA ESTUDADA: A praia de Porto de Galinhas localiza-se no litoral sul de Pernambuco, à cerca de 50km da cidade do Recife. Situada entre os paralelos 8° 33’ 00” a 8° 33’ 33” Lat. S e os meridianos 35° 00’ 27” a 34° 59’ 00” Long. W, possui uma extensa linha de recifes costeiros bem característicos. MATERIAL E MÉTODOS: No período de outubro/1997 a outubro/1998 foram coletadas mensalmente amostras para análise da taxonomia dos principais grupos da meiofauna em nove (9) pontos no ecossistema recifal de Porto de Galinhas. As amostras foram coletadas, manualmente e acondicionadas em garrafas plásticas de 200ml, etiquetadas e fixadas com formol salino a 4%. Para triagem da meiofauna as amostras sofreram lavagens em peneiras geológicas de 0,044 mm e 0,50mm. sob água corrente à pressão graduada. Em seguida, o material retido na peneira com abertura de malha de 0,044mm foi vertido em placa de Petri. Três subamostras foram retiradas e analisadas em placas de Dollfus, sendo prospectada em seus duzentos quadrados, a fim de separar a meiofauna ao nível dos grandes grupos zoológicos. RESULTADOS: A meiofauna esteve representada por: Tuberllaria, Nematoda, Annelida Polichaeta, Oligochaeta, Copepoda Harpacticoidea, Copepoda Cyclopoida, Gastrotricha, Ostracoda e Acarina. Os grupos mais representativos foram Nematoda e Copepoda Harpacticoidea. CONCLUSÃO: As estações localizadas no infralitoral sob o ponto de vista de ocorrência de Nematoda e Copepoda Harpacticoidea foram os mais abundantes I CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 14. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; LINS, Iara Correia; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Produtividade e hidrologia. In: CONFERENCE SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife: CD-ROM. 2000. p.134 ABSTRACT his research was made at the estuary of the River Congo (07° 46’ 26” S; 34° 53’ 27” W) located 50km north of Recife City (PE). This river has na extension of 2.42km from its river-head, at Itapissuma Town, to its mouth at Santa Cruz Channel. Along its edge develop a dense mangrove vegetation, riverine type. This research was developed in order to know the microflora spatial and temporal primary production) and its correlation with the hydrological. A van Dorn botle was used for production determination and a Nansen botle for hydrology. primary produtivity was measured through the 14C method using incubation in situ for 3 hours. The hydrological data showed a homogeneous estuary, mixo-mesohaline to euhaline, free of organic and industrial pollutions. The rainy season presented higher phytoplankton production (from 5.16 to 78.17mg C.h-1.m- T KEYWORDS: 1 – Primary productivity; 2 – Hydrology; 3 - Phytoplankton. 15. DUARTE, Marta Maria Menezes; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MEDEIROS, Fabíola; ABREU, César M. PIMENTEL; Maria Fernanda; SILVA, Valdinete L. Avaliação da influência do pH na presença de ferro e zinco e da quantidade de alga na biointeração chumbo/macroalga utilizando planejamento fatorial. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 3., 2000. Jaboatão dos Guararapes. Resumos... Jaboatão dos Guararapes: 2000. p. 87 RESUMO C omparando-se os tratamentos convencionais para remoção de metais em efluentes industriais com processos de bioadsorção, estes últimos ofereceram a vantagem do baixo custo, da alta eficiência da desintoxicação de efluentes muitos diluídos e não necessita da utilização de nutrientes. O processo de bioadsorção de macroalgas ocorre através da superfície exterior das algas que possuem uma composição de proteínas e carboidratos com as quais as espécies metálicas interagem. O uso de algas arribadas para tratamento de efluentes industriais tem se mostrado atraente por ser um recurso renovável, economicamente viável e abundante no litoral CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS pernambucano. Neste trabalho utilizou-se um planejamento fatorial 23 para avaliar a influência da quantidade de alga (0,5 e 2,0g), do pH da solução (1 e 3) e da presença dos íons ferro e zinco nos processos de biointeração do chumbo com macroalgas. Os experimentos foram realizados em duplicata e em ordem aleatória. Amostras de algas arribadas foram coletadas na praia de Jaguaribe – Itamaracá, lavadas e em seguidas secas em casa de vegetação (32 ± 2ºC). As soluções para realizar os ensaios de retenção forma preparadas a partir dos sais Pb(NO3)2, Zn(NO3)2. 6 H2O e Fe(NO3)3.9H2O em ácido nítrico, com concentrações de Pb e Fe de 30mg/L e 2mg/L para o Zn. Os teores dos metais foram quantificados por Espectrometria de Emissão em Plasma Individualmente Acoplado (ICP-AES) antes e após os experimentos de biossorção. Nestes experimentos, 50ml das soluções, com concentração dos metais, pH e quantidade da água previstos na matriz de planejamento, foram deixadas em contato por 24 horas, sem agitação. A análise dos dados mostrou que são significativos, no nível de 95% de confiança, os efeitos principais das variáveis quantidade de alga e pH, como também o efeito de interação entre elas. A presença dos metais ferro e zinco não mostrou efeito significativo nas faixas das variáveis estudadas. O efeito da quantidade de alga, quando o pH é um, é no sentido de aumentar a remoção em torno de 63%. Já em pH igual a 3, a elevação da remoção é de 12%, em média. Variando-se o pH de 1 para 3, com 0,5g de alga, observa-se um aumento médio da remoção de 52%. Com 2g de alga, o efeito da variação de pH passa a não ser significativo. Portanto, aumentando-se o pH e a quantidade de alga, há uma melhor remoção de chumbo presente em solução, pois é maior o número de sítios disponíveis e menor a quantidade de prótons que competem pelos mesmos sítios de ligação. No entanto, existe uma condição de equilíbrio entre a concentração do metal em solução e a adsorvida pela alga, havendo sempre chumbo residual em solução mesmo aumentando-se a massa de alga e o pH. 16. DUARTE, Marta Maria Menezes; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Avaliação do processo de biointeração macroalgas/chumbo. In: REUNIÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 23., 2000. Poços de Caldas. Resumos expandido... Poços de Calda: 2000. p. AB007. RESUMO as últimas décadas tem se dado ênfase à utilização de biomassa mortas para remover metais pesados de efluentes industriais. A avaliação da ligação metal-biomassa tem sido realizada por muitos pesquisadores, sendo propostos mecanismos diversos devidos à alta complexidade dos biossorventes (Volesky, 1999). Quando são comparados os modelos convencionais para remoção de metais pesados de efluentes industriais com os processos de biossorção, este último oferece a vantagem de baixo custo de operação, alta eficiência na desintoxicação de efluentes N CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS muito diluídos e não requer utilização de nutrientes (Crist et. al., 1990; Volesk, et al and Willams et. al., 1998). Esse trabalho propõe o uso de algas arribadas como alternativa de efluentes industriais por apresentar a vantagem de ser um recurso renovável, economicamente viável e abundante no litoral pernambucano. Com o objetivo de avaliar o processo de biointeração do chumbo com as macroalgas foram realizados experimentos de saturação dos sítios de ligação com íons H+, influência da temperatura. Microscopia óptica (MO), Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Após o estabelecimento da melhor condição de trabalho, em batelada, utilizando a técnica de planejamento fatorial (4g de alga/100mL de solução contendo 30mg/L de Pb, 30mg/L de Fé e 2mg/L de Zn em pH1, sem agitação por 3 horas), foi realizada a saturação das algas Arribadas com íons H+ adicionando-se HNO3 0,1M até a concentração de Ca e Mg em solução ficar a menor possível (em torno de 1mg/L). As algas foram lavadas com água deionizada até pH 5 e em seguida foram adicionadas soluções contendo 30mg/L de Pb nos pHs 1 e 5. Os teores de chumbo foram quantificados antes e após o contato com a alga. Os experimentos de bioadsorção com algas arribadas, nas temperaturas de 27, 50, 65 e 80ºC, foram executados utilizando-se um banho termostatizado. Para observação em MET foi utilizada a alga do gênero Sargassum (mais abundantes no contexto total das algas Arribadas) em três diferentes formas: in natura; tratado com HNO3 0,1 e após contato com solução contendo 30mg/L de Pb, 30mg/L de Fé e 2mg.L de Zn em Pb 1. As três formas sofreram tratamento prévio de fixação, desidratação, embebição e emblocagem. Com a observação em Microscopia Óptica do material emblocado foi escolhida a melhor área de corte para visualização em MET-JEO 100 CX II. Na Microscopia Eletrônica de Varredura utilizou-se o Sargassum apenas seco; Sargassum seco tratado com HNO3 0,1 M e Sargassum seco após contato com solução contendo 30mg/L de Pb, 30mg/L de Fe e 2mg.L de Zn em Pb 1, fixado em uma placa de alumínio com uma fita de carbono condutora e em seguida introduzida no equipamento, realizou-se diversas eletromicrofotografias em Microscópio LEICA, modelo S440i. Os teores de chumbo em solução foram quantificados utilizando-se Espectrometria de Emissão Atômica em Plasma IndutivamenteAcoplado (ICP-AES/Spectroflame). As algas Arribadas removeram 96,0% do chumbo em solução para o pH 1 e 90,5% para o pH 5, mesmo após remoção quase total de Ca e Mg da alga. O pH final de ambas as soluções ficou abaixo de 1, indicando uma troca pelo íon H+ em excesso, visto que, quando a bioadsorção é realizada com a alga sem este tratamento, o pH final da solução fica em torno de 4. A remoção de chumbo nas temperaturas de 27, 50, 65 e 80ºC foram de 96,0, 98,5, 98,7 e 98,4% respectivamente, demonstrando que a temperatura não interferiu no processo de biossorção. A observação da alga em MET não revelou qualquer rompimento da parede celular devido ao contato com a solução ácida, confirmando o resultado da Microscopia Óptica. Isto indica que a presença de Ca e Mg em solução, após o contato com a alga, é devido ao processo de troca iônica. Na MEV foram identificados na superfície das algas os elementos Ca, Mg, K, Na, Cl, S, Si, Al, Fe, O e C, não sendo CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS detectado o chumbo. Esse fato pode ser atribuído a limitação do método, ou ainda, pode confirmar a teoria da troca iônica, segundo a qual o chumbo encontra-se dentro da estrutura da alga. Os resultados obtidos mostraram que a remoção do chumbo de uma solução que simula um efluente industrial, para as condições estudadas, ocorre um mecanismo de troca iônica associado a um processo de adsorção. BIBLIOGRAFIA CRIST, R. H.; MARTIN, J. K. R.; GUPTILL, P. W.; ESLINGER, J. M.; CRIS, D. R. Interations of metals and protins with algae. 2. Ion exchanges in adsorption and metal displacement by protons. Environmental Sicence and Technology. v. 24. p. 237-342, 1990 VOLESKY B. And KRATOCHVIL, D. Advances in the biosorption of heavy metals. Tibtech. July, v. 16. p. 291-300, 1998 VALESKY, B. Biosorption for the next century. El Escorial. Spain. July 2023, 1998 WILIAMS, C. J; ADERHOLD, D. and EDYVEAN, R. G. Comparison between biosorbents for the removal of metal ions from aqueous solutions. Wat. Res. v. 32. n. 1. p. 216-224. 1998. 17. LIMA, Régis Pinto de; LUNA, Fábia de Oliveira; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Distribuição do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus 1758) no litoral norte do Brasil. In: REUNIÓN DE ESPECIALISTAS EN MAMÍFEROS ACUÁTICOS DE AMÉRICA DEL SUR, 9., 2000. Buenos Aires. Resumos... Buenos Aires: 2000. p. 71-72 RESUMO ando continuidade aos trabalhos da Unidade Móvel “IGARAKUE” do centro de Peixe-Boi/ IBAMA, com o apoio da Fundação do Boticário de Proteção à Natureza e da Fundação Mamíferos Marinhos, realizou-se em 1992 e 1993 em extenso levantamento em 1800km do litoral norte do Brasil (Rio Parnaíba/MA, divisa com o estado do Piauí, ao Oiapoque/AP, divisa com a Guiana Francesa) através de entrevistas direcionadas à pescadores, sobre a distribuição do Peixe-Boi Marinho (Trichechus manatus) neste litoral, onde visou-se 145 localidades, com 262 entrevistas. Por critérios ambientais e oceanográficos o litoral do Maranhão (MA) foi considerado norte, juntamente com o Pará (PA) e Amapá (AP), pois exatamente no Rio Parnaíba acabam as extensas praias de areia com rasos manguezais, para dar lugar a manguezais quase que constantes, formados por Rhizophora, Avicennia e Laguncularia, que de tão densos e altos dão uma aparência de floreta costeira e igarapés (geralmente importantes bioadouros D CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS do peixe-boi). O litoral foi dividido em cinco regiões ecológicas, onde: Região I- Delta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses; Região II- baía do Tubarão e golfão maranhense; Região III- Reentrâncias do MA e PA; Região IV – golfão amazônico; Região V – litoral do Amapá. As informações coletadas indicam uma área de distribuição descontínua, não havendo registros de ocorrência na Região I, ocorrendo em poucas localidades (apenas 08 localidades das 43 visitadas) e com baixa quantidade de animais na Região IV, e encontrando-se maior concentração de ocorrência, com maior número de animais na Região II principalmente na Baia do Tubarão onde em todas as localidades visitadas ocorre o peixe-boi marinho, chegando a média de número de peixes-bois por entrevistas de 14 animais em Axuí/ MA, 10 na ilha de Carrapatal/ MA, 9,5 em Manuma/ MA e 8 em Porto da Rosa/ MA. Ocorrendo também na Região III, com maiores médias em Alcântara/ MA 4,5 animais por entrevista, Viseu/ PA com 4,8 e Marapanim/ PA com 6,6 e na Região V com valores médios de 4,0 em Goiabal/AP e 3,6 no Oiapoque/AP. Devido às características deste litoral, com extensos manguezais e igarapés, grande disponibilidade de alimentos e pouca ocupação humana nos habitats dos peixes-bois, esperava-se não haver tais descontinuidades de ocorrência da espécie no mesmo, com exceção da região IV, localizada na foz do rio Amazonas que laça ao mar um volume imenso de água doce principalmente na época da cheia, onde o peixe-boi marinho ocorre em poucas localidades, nas quais a água do mar penetra em períodos secos. Nesta região ocorre em grande quantidade o peixe-boi Amazônico (Trichechus inunguis), sendo o único lugar do mundo que possibilita a ocorrência de duas espécies de sirênios. Informações dos moradores mais antigos indicam que o animal já ocorreu em várias localidades que não ocorre mais, e acusam esta ausência ao aumento de barcos de motor, mas há indícios de que a pressão da caça foi muito grande em várias dessas localidades provocando extinção da espécie nas mesmas. Estes pontos descontínuos reforçam a hipótese de que os peixes-bois marinhos não realizam grandes migrações no litoral brasileiro, e sugere a hipótese de isolamento de pequenos grupos de peixes-bois remanescentes. Um estudo mais profundo na região, com análises genéticas poderiam confirmar tais hipótese. 18. PEREIRA, Eugênia Cristina Gonçalves; FERREIRA, Rodolpho Madisson Salles; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; DUTRA, Vlome Ribeiro Sotero; SOBRAL, Flávio José Lindolfo Ferreira. Estudo biogeográfico em micro-ambiente: O caso das Ligya exotica na praia do Janga, Paulista/ PE. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, 7., 2000. Recife. Resumos... Recife: 2000. v. 2. p. 50. RESUMO P oucos são os estudos sobre micro-ambientes do litoral pernambucano visando a análise de mudanças de causa antrópica. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS Por isso, este trabalho teve como meta o estudo da proliferação da Ligya exotica na área de rebentação da Praia do Janga, em Paulista. A metodologia compreende um levantamento bibliográfico e cartográfico, com respectivas pesquisas de campo para fotografias e coletas de espécimens, uma delimitação da área do fenômeno, para fins de comparação com outras áreas praiais (Rio Doce, Casa Caiada e Pau Amarelo) e, finalmente, a observação do pequeno crustáceo quanto ao seu comportamento ao longo do dia. Constatou-se a notável degradação ambiental da linha da praia, chegando, em alguns casos, a poluição a cobrir as áreas de “molhes” - barreiras de contenção construídas para amenizar os efeitos do avanço oceânico (transgressão marinha). Nestes ambientes se proliferam as vulgarmente denominadas baratinhas-de-praia (Ligya exótica), especificamente na área de rebentação da praia do Janga delimitada. Após estudos, observações e análises comparativas do microambiente em que ela se desenvolve, percebeuse que o aparecimento em grande número das lígias nos molhes foi proporcionado pelas favoráveis condições ambientais do meio: elevada taxa de umidade, considerável quantidade de rochas que compõe o molhe (servindo de proteção e habitat), alimento em abundância (grande número de microorganismos marinhos e pequenos insetos devido ao material orgânico nos molhes) e ausência de predadores. Estudos posteriores no sentido de avaliar os efeitos proliferativos e impactos ambiental serão conduzidos para melhor elucidação do problema. 19. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; MACÊDO, Sílvio José de; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Produtividade e hidrologia. In: CONFERENCE SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife. Resumos... Recife: 2000. p. 74. RESUMO O rio Congo (07º 46’ 26” Lat. S, 34º 53’ 27” Long. W) é um rio litorâneo com cerca de 2,4km de extensão, nascendo no município de Itapissuma, Pernambuco e desaguando no Canal de Santa Cruz, Itamaracá, Pernambuco, apresentando em suas margens uma densa vegetação de mangue. Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a distribuição espacial e temporal da microflora (composição e produção) e suas relações com as condições abióticas do ecossistema, foi desenvolvido o presente trabalho, fundamentado nas diretrizes básicas do plano diretor do Departamento de Oceanografia da UFPE. As coletas foram realizadas durante um período sazonal completo (abril de 1995 a abril de 1996), durante ciclos periódicos de marés e a diferentes níveis de profundidade, em três estações fixas, delimitadas ao longo do estuário. A área apresenta dois períodos bem delimitados: um seco (setembro a fevereiro) e outro chuvoso (março a CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS agosto), apresentando valores de precipitação pluviométrica que variam de 1,4mm (dezembro) a 559,8mm (junho). A temperatura e a salinidade da área estudada apresentam o mesmo ritmo cíclico, sendo mais elevadas durante o período seco e mais baixo durante o período chuvoso. O índice de variação térmica, em torno de 6ºC, é bastante próximo ao das águas continentais do Recife registradas por Resurreição et al. (1990). O estuário apresenta um regime de salinidade que varia do eualino para o mixo-mesoalino, estando suas variações diretamente relacionadas com os níveis de chuva, e estiagens da área. Os teores de oxigênio dissolvido apresentam-se dentro dos limites normais para regiões estuarinas não impactadas. Associados a esses valores de oxigênio dissolvido baixo valores de DBO e valores alcalinos de pH foram registrados durante todo o ano e em todas as estações. Os nutrientes inorgânicos (nitrito-N, nitrato-N, fosfato-P e silicato-Si) apresentaram variações sazonais bastantes significativas, principalmente em relação às marés e às estações do ano. Os níveis de produção fitoplanctônica estiveram mais elevado durante o período chuvoso, com teores oscilando entre 5,16mgC.h-1.m-3 e 78,17mgC.h-1.m-3. A associação de amostras indicou não haver diferenças significativas entre os vários locais e horários de coleta, o que demonstra que a área é de grande mistura entre fluxos marinhos e limnéticos. 20. AMANCIO, Felipe Cunha; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Maré vermelha no oceano Pacífico. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 52., 2000. Brasília. Resumos... Brasília: CD - ROM, 2000. RESUMO maré vermelha é um fenômeno de ocorrência natural ou antrópica registrado em todos os mares e oceanos, resultante da proliferação momentânea e exacerbada de determinados organismos planctônicos. Prejuízos econômicos e sanitários são atribuídos ao fenômeno, envolvendo diferentes setores da atividade humana, ligada direta ou indiretamente ao mar. Neste trabalho registramos em mapa as principais ocorrências do fenômeno da Maré Vermelha no Oceano Pacifico nos últimos dez anos. A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 21. FERREIRA, Inaldo do Nascimento; BARRETTO, Aldineide de Alcântara Velho; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; AMARAL, Fernanda Duarte. Perfil da degradação do ambiente recifal da praia de Conceição (Paulista, Pernambuco). In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO, 7., 2000. Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 2000. v. 2. p. 55. RESUMO C ada vez mais o homem sente a necessidade de se voltar para o mar como forma de buscar alimento. Porém essa necessidade aos recursos bióticos dos oceanos, precisa de um controle reacional de um dos ecossistemas mais ricos do planeta e tão ameaçados por ações antrópicas. Dentro desse ecossistema único a região costeira tropical se caracteriza como um ambiente altamente produtivo possuindo uma das maiores diversidades ecológicas do mundo. Os ambientes recifais se caracterizam por certas exigências quanto a sua presença pois precisam de águas quentes e transparentes, esses fatores abióticos permitem enquadrar Pernambuco como uma área bastante propicia a proliferação dessas estruturas. A praia da Conceição possui uma faixa estrutural formada por recifes costeiros de arenito onde predominam algumas espécies típicas desses ambientes. A finalidade desse trabalho é fomentar o anseio de identificar as principais causas dessa degradação bem como apontar as possíveis soluções. Para o levantamento de dados foram coletados manualmente algumas espécies típicas desses ambientes durante a baixa-mar com o intuito de identificar a composição do recife bem como a sua estrutura. Para o material fixo se utilizou um martelo e uma pequena talha onde o material foi colocado em um balde com água do mar para não altera a sua composição. Para a classificação dos corais se utilizou um guia para identificação dos corais do Brasil (Leão, 1986). Dentre as espécies estudadas os corais presentes em maior evidência foram Siderastrea stellata encontrados em pequenas poças nos recifes e circundado em piscinas naturais, já o coral Favia gravida se encontra com pouco distribuição, esse fato foi observado também no Atol das Rocas por Laborel (1969). No período estudado foi observado também a presença maciça de algas calcárias (Melobeziaceas) correspondendo a mais da metade da estrutura recifal. A bioerosão é causada principalmente por fendas nos recifes onde se instalam equinóides que ao se alimentarem acabam fragmentando grandes colônias de corais. Foi observado também o branqueamento de colônias ou partes delas devido principalmente a constante sedimentação em poças da água principalmente em período chuvoso, bem como a infestação em certas de algas clorófitas. Em poços rasos foi encontrado uma diversidade de Zoantídeos ao longo da faixa recifal de cores variadas azul, marrom, verde. Foi apontado como principal agente prejudicial desse ecossistema às ações antrópicas através da pesca predatória, coletas de bentos, contrabando de peixes ornamentais e turismo. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 22. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de. Phytoplankton primary productivity in a tropical estuary Coco river estuary, Fortaleza, Ceará, Brazil. In: CONFERENCE SUSTAINABLE USE OF ESTUARIES AND MANGROVE: CHALLENGES AND PROSPECTS, 2000. Recife. Proceedings... Recife: 2000. p. 116. ABSTRACT hytoplankton primary productivity was measured in Cocó River estuary (3º 45” – 3º 47” Lat. S; 38º 26” – 38º 30” Long. W), Fortaleza- Ceará State, at the Northeastern Brazilian coast. Climate in the region is characterized by two seasons, dry and rainy. The tide regime is semidiurnal and the estuary may be classified as a partially mixed. The Cocó River has a low water flux and both, the river and the estuary, are under increasing anthropogenic pressure, receiving effluents from domestic and industrial origins. A series of samplings was carried out every two months, from February 1991 to March 1992, at three fixed stations in the lower, middle and upper estuarine regions. Samples were taken from the surface layer, at low tides in the morning. Water samples were collected using a bucked or van Dorn bottle. Phytoplankton primary productivity was measured by inoculation of 14C and incubated in situ. The radioactivity of 14C assimilated by phytoplankton was measured with a liquid scintillator. Water temperature, salinity, transparency, pH, O2 and inorganic nutrient (nitrite, nitrate. phosphate and silicate), were also measured. Phytoplankton produtivity ranged from 12.07 (lower estuarine portion- rainy season) up to 726.65mgC.m-3.h-1 (middle estuarine portion - dry seasons). Productivity presented a clear seasonal pattern in the three portions of the estuary, with the lowest values being found during rainfall, spite of high nutrient concentration in the water. The increasing light extinction coefficient, observed during this period seems to limit phytoplankton growth in the estuary. High values of productivity and nutrients concentration (0,01 to 65,8µg-at N-NO2.L-1; 0,22 to 61,75µg-at-N-NO3.L-1; 0,29 to 20,02µg-at PO4-3.L-1 and 4,58 to 117,41µgat Si-SiO2.L-1; 0,29 to 20,02µg-at PO4-3.L-1 and 4,58 to 117,41µg at SiSiO2.L-1), together with oxygen sub-saturation conditions recored on several occasions, shows that the Cocó River estuary is under strong eutrophication process. P 23. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Phytoplankton productivity and hydrology of Rocas Atol Brazil). In: INTERNATIONAL CORAL REEF SYMPOSIUM, 9., 2000. Bali. Proceedings... Bali: 2000. p. 14. RESUMO he Rocas Atoll a Biological Brazilian Reserve is locate att the South Atlantic Ocean at 31º 51’ 30” S and 33º 49’ 29” W, T CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS arround 265km offshore from Natal City, Rio Grande do Norte State. This Atoll ocupies a 3km² area being an arid and of carcarious formation free of anthopic influence. This stady was carried out in order know the area hydrology and the phytoplakton community producion. In January/99 diurnal sampling were made at surface at low tide in three natural pools inside measure the Atoll (Tartarugas, Âncora e Barretão) and one collection out side to measure the in situ productivity by the 14C method and biomass by the spectrophotometric method. Concurrent hydrological data (salinity, tempreature, pH, dissoved oxygen, nitrite, nitrate, phosphate and silicate) were obaind for comparation with the phytoplankton. The results showed that the area is free of pollution with oxygen saturation over 100% the pH is alcaline and salinity of 35,29‰, the silicate varied from 8,91 to 16,51μmol.l1 , nitrate from 0,66 to 1,34μmol.l-1, nitrite from 0,04 to 0,06μmol.l-1, and phosphate from 0,01 to 0,02μmol.l-1, and the chlorophyll a concentration varied from 0,64 to 1,10 mg.l-3, 24. LIMA, Régis Pinto de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Tipos de capturas do peixe-boi marinho (Trichechus manatus, Linnaeus, 1758) no litoral norte do Brasil. In: REUNIÓN DE ESPECIALISTAS EN MAMÍFEROS ACUÁTICOS DE AMÉRICA DEL SUR, 9., 2000, Buenos Aires. Resumos... Buenos Aires: 2000. p. 79. RESUMO través de entrevistas com pesquisadores do litoral norte do Brasil, no período de 1992 a 1993, dando continuidade aos trabalhos realizados no litoral nordeste pela Unidade Móvel “IGARAKUE” do Centro Peixe-Boi/ IBAMA, com o apoio da Fundação do Boticário de Proteção à Natureza e da Fundação Mamífero Marinhos, pode-se identificar os tipos de captura do peixe-boi marinho (Trichechus manatus) em aproximadamente 1800km deste litoral, em que se visitou 145 localidades, com 161 entrevistas. Por critérios ambientais e oceanográficos o litoral do Maranhão (MA) foi considerado norte, juntamente com o Pará (PA) e Amapá (AP). A região foi dividida em cinco regiões ecológicas, onde: Região IDelta do Parnaíba e Lençóis Maranhenses; Região II-Baía do Tubarão e golfão maranhense; Região III-Reentrâncias do MA e PA; Região IV-Golfão amazônico; Região V-Litoral do Amapá. As informações coletadas indicam que a captura seguida de morte intencional foi responsável por 222 (94,07%) casos da mortalidade do peixe-boi marinho, enquanto que o encalhe representou apenas 14 casos (5,93% sendo 4,24% de adultos e 1,69% de filhotes). A caça com o arpão ocorreu em 203 casos (86,38% das capturas intencionais sendo 42,98% canoa com arpão e em 43,40% mutuá, espécie de girau montado à beira do mangue onde o caçador espera a caça escondido, com arpão), as demais capturas foram: rede de malhadeira/espera com 10 casos (4,26%); curral com 9 casos (3,83%); rede de tapagem com 6 casos (2,55%); rede de camarão com 5 casos (2,13%) e tarrafa com 2 casos A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS (0,85%). O maior número de peixe-boi capturados ocorreu na Região V, seguida da III e II respectivamente. O aproveitamento após a captura foi em 63,83% dos casos utilizados no alimentação; a alimentação para comércio + alimentação representou 30,64%; 4,68% dos animais capturados foram liberados e 0,85% foram destinados a cativeiros. Não houve um número significativo de encalhe de filhotes, diferentemente da região nordeste onde esse encalhe acidental representou 25% da captura do peixe-boi marinho, o que reforça a hipótese de que o encalhe de filhotes ocorre nas regiões onde as fêmeas já não encontram ambientes propícios para darem os primeiros cuidados para seus filhotes, o que não é o caso da região norte do Brasil. A captura intencional é um fator muito forte na mortalidade do peixe-boi marinho, e embora, durante as visitas, tenha sido realizadas campanhas de conscientização sobre a importância de se preservar o peixe-boi no seu habitat, além de informar a existência da lei que proíbe a caça desta espécie (Lei nº 5.197/67 do Código da Fauna), é necessário dar continuidade às mesmas tanto ao nível de público em geral como para o público - alvo específico, principalmente nas localidades onde ocorrem capturas. 25. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; LACERDA, Francinete F.; ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SOUZA, Ioneide A. de; LACERDA, Flávia R.; FERREIRA; Maria Aparecida F.; FERREIRA; Flaviano F.; SILVA, Cláudia V. da. Relação entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte I. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA; 9., REUNIÃO LATINOAMERICANA DE AGROMETEOROLOGIA, 2., 1999, Florianópolis. CD-ROM. 1999. p. 1802-1808. ABSTRACT The interanual rainfall variability (March – July) of the east sector of Northeastern Brazil (NEB) has been studied in relation with the El Nino/Soultern Oscillation (ENSO) phenomenon for the period 1912 to 1985. The relationship between precipitation a and ENSO is significant and only 3 El Nino events out of 17 did not impact over rainfall. The Atlantic Dipole also has impacted over rainfall in some years. 1. Introdução A possibilidade de se prever, com razoável margem de segurança, as variações climáticas em escala interanual representam uma conquista de dimensões históricas, com profundas implicações no progresso do entendimento das interações entre os seres humanos (a sociedade) e o meio ambiente. Há evidências observacionais, teóricas e resultados de modelos de circulação geral da atmosfera, de que as condições oceânicas e atmosféricas o Atlântico e Pacífico Tropical influenciam fortemente na variabilidade CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS interanual do clima sobre as Américas (Aragão, 1986; Aragão et al., 1994; Hasterath e Heller, 1977; Moura e Shukla, 1981; Hastenrath et al., 1984; Hastenrath e Greischar, 1993 ; Nobre e Shukla, 1996). Tem sido obtido êxito considerável nas previsões dos eventos do fenômeno El Niño – Oscilação Sul (ENOS), por meio de simulações (modelos) de evolução solidária dos fenômenos físicos da interface oceano atmosfera. Além disso, o conhecimento sobre o Atlântico tropical (Dipolo do Atlântico), conjuntamente com as informações sobre o ENOS, nos permite elaborar uma previsão sobre a precipitação do semi-árido nordestino. Vários modelos de previsão climática para o semi-árido do Nordeste, já operacionais, vêm sendo utilizados por diversos organismos regionais, nacionais e internacionais. Por meio desses modelos é possível elaborar prognósticos sobre a qualidade da estação chuvosa do norte semi-árido do Nordeste (período que vai de fevereiro a maio), com antecedência de um a três meses e, para os casos 2 de extremos de pluviosidade, com até seis meses de antecedência. A confiabilidade dessas previsões, pode chegar até a 80%, na dependência de definições acentuadas dos parâmetros envolvidos. Já para a faixa costeira ao leste da região, de climas úmidos e semiúmidos, ainda não existem modelos operacionais para prognósticos confiáveis. Estudos recentes demonstram a importância de três parâmetros oceano-atmosféricos na definição da estação chuvosa dessa região: a direção dos ventos dominantes à superfície; o posicionamento da Alta do Atlântico Sul; e a temperatura da superfície do mar (TSM) no Atlântico tropical. O objetivo deste estudo foi verificar a distribuição de chuvas sobre o setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) durante os anos de ocorrência da fase quente do ENOS. Através dessa análise pode-se ter uma idéia de como esses episódios influencia a costa leste do NEB. 2 - Dados e metodologia Neste trabalho utilizou-se totais mensais de precipitação de 39 postos pluviométricos distribuídos espacialmente ao longo do setor leste do NEB, disponíveis no banco de dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTMA), os quais foram obtidos junto ao Departamento Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS). Estes dados compreendem um período de observação que varia desde o início do século até 1985, com todos os postos pluviométricos apresentando um período superior a 30 anos de dados. Utilizou-se ainda, as variáveis oceânicas e atmosféricas, tais como, Temperatura da Superfície do Mar (TSM), Pressão ao Nível Médio do Mar (PNM) e ventos na superfície, observadas sobre os Oceanos Pacífico e Atlântico. Através de técnicas de agrupamento escolheu-se os meses de março a julho como período chuvoso do setor leste do NEB (Fig. 1). A variabilidade interanual da precipitação, durante o período chuvoso no setor leste do NEB, foi investigada através do total pluviométrico relativo a este período. Este cálculo foi para cada ano de observação e cada posto pluviométrico. Posteriormente, foi obtido um total pluviométrico médio para o setor leste do NEB, definido como a soma dos totais pluviométricos individuais divididos CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS pelo número de postos pluviométricos com informação no referido ano. Estes totais anuais (março a julho) foram utilizados para comparar como a precipitação no setor leste do NEB (considerando-se um desvio para o setor leste do NEB) se comportou em anos de episódios ENOS. Foram também investigadas algumas características da variabilidade de curto prazo (5 anos) da precipitação no leste do NEB, através de desvios normalizados pelo respectivo desvio padrão, calculadas a para o período de MAMJJ, para o setor leste do NEB. Para estudar esta relação entre anos em que se observaram os eventos ENOS com a distribuição de chuvas no leste do NEB, as análises fundamentaram-se na série dos totais de precipitação de marco a julho para o período chuvoso do setor leste do NEB (dada pelo desvio). Os episódios ENOS foram selecionados dentro do período compreendido entre 1912/1985. Foram escolhidos 17 casos considerados como episódios quentes ENOS (El Niño) de acordo com Rasmusson e Carpenter (1983): 1914, 1918, 1923, 1925, 1930, 1932, 1939,. 1941, 1951, 1953, 1957, 1965, 1969, 1971, 1976, 1982, 1983. Rasmusson e Carpenter (1983) observaram que, em um grande número de episódios El Niño documentados, o ciclo de vida desses fenômenos dura em torno de 18 meses, embora tenha sido verificados eventos com período vital mais curto (como por exemplo o de 1986). Segundo Ropelewski e Halpert (1986), os ENOS são divididos em três períodos: ano (-), fase de maturação; ano (0), fase madura; e ano (+) onde os ENOS geralmente encontra-se em fase de dissipação. Por exemplo, para o evento 1976 o ano (-) equivaleu ao período de julho a dezembro de 1975, o ano (0) aos doze meses de 1976 e o ano (+) de janeiro a julho de 1977. 3 – Resultados e discussão A Figura 2 mostra a variabilidade da precipitação do setor leste do NEB. Dessa figura, percebe-se que 82% dos anos que se configurou os eventos quentes ENOS houve precipitações abaixo das médias climatológicas. No início do Século (1912 – 1924), o setor leste teve precipitações pluviométricas acima da média, na maioria dos anos. No período de 1926 a 1934, houveram chuvas abaixo da média (com desvio de @-0, ), concomitante com eventos quentes ENOS (três no período), que contribuíram para a redução das chuvas. No período de 1935 a 1951 houve chuvas em torno da média climatológica na maioria dos anos. Os anos 1938, 1939, 1942, e 1946 ficaram abaixo da média @-s). Para o Período de 1952 a 1959, houve chuvas abaixo da média devido ao impacto de episódios quentes ENOS (três no período), e Dipolo (com anomalias de TSM negativas no Atlântico Sul). O Dipolo teve influência plausível nesse período dos 8 anos, e 7 tiveram anomalias negativas de TSM no Atlântico Sul. Para o período de 60 a 78 as chuvas foram acima da média climatológica @0, s), exceto para os anos 1962/1963, 1965, 1970/1971/1972, e 1976. Nos anos 1965, 1970,1971, e 1972 houveram influência do fenômeno ENOS, e de anomalias de TSM negativas no CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS Atlântico Sul. Já para os anos 1962/1963 do episódios quentes ENOS e o Dipolo não explica as chuvas abaixo da média climatológica. No período de 1979 a 1985, houveram chuvas abaixo da média climatológica @-s), e a redução ocorreu principalmente nos primeiros 5 anos, devido ao impacto de eventos El Niño. Para os anos 1984/1985, houveram chuvas acima da média @s), devido ao evento anti-El Niño e ao aquecimento acima do normal da TSM do Atlântico Sul. 4 – Conclusão Este trabalho investigou a variabilidade da precipitação em escala de tempo interanual, durante o período chuvoso (março a julho) sobre o setor leste do NEB, ao longo deste século, em associação aos fenômenos ENOS e ao Dipolo do Atlântico. O período chuvoso é de março a julho (Fig. 1), e não de abril a julho (veja Lima, 1991). No início do século houve chuvas acima da média @0, s). Dos anos que se configuraram como de episódios quentes ENOS, 82% ocorreram precipitações abaixo da média climatológica. Uma avaliação sinótica da circulação troposférica sobre o Oceano Atlântico Sul e Oceano Pacífico, subsidiada com maiores informações, é fundamental para um melhor monitoramento da precipitação do setor leste do NEB. 6 – Agradecimentos Os autores agradecem à Fundação de Apoio a Pesquisa de Pernambuco (FACEPE). 7 – Referências Bibliográficas ALVES, J.M.B., REPELLI, C.A. e MELLO, N.G. A pré-estação chuvosa do setor norte do Nordeste do Brasileiro e sua relação com a temperatura dos oceanos adjacentes. Revista Brasileira de Meteorologia, 8, 22-30, 1993. ARAGÃO, J.O.R. A general circulation model investigation of the atmospheric response o El Niño. [s.l.] : National Center for Atmospheric Research, 1986. 144p. (NCAR Cooperative Thesis, 100). ARAGÃO, J.O.R.; ROUCOU, P.; HARZALLAH, A.; FONTAINE, B; JANICOT, S. Variabilité atmosphérique sur le Nordeste brésilien dans le modèle de circulation générale du LMD (1970-1988). Publications de l’Association Internationale de Climatologie, v.7, Panagotis Maheras (Ed), Grécia, p. 432-438, 1994. HASTENRATH, S.; GREISCHAR, L. Further work on the prediction of Northeast Brazil rainfall anomalies, Journal of Climate, v.6, p.743-758, 1993. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS HASTENRATH, S.; HELLER, L. Dynamics of climatic hazards in Northeast Brazil. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire, v.103, p. 77-92, 1977. LIMA, M. C. Variabilidade da precipitação no Litoral Leste da Região Nordeste do Brasil. Dissertação (Mestrado) Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1991. HASTENRATH, S.; WU, M.C.; CHU, P.S. Towards the monitoring and prediction of Northeast Brazil droughts. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire, v.110, p.411-425, 1984. MOURA, A.D.; SHUKLA, J. On the dynamics of droughts in Northeast Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general circulation model. Journal of the Atmospherical Sciences, Boston, v.38, p.2653-2675, 1981. RASMUSSON, E. M.; CARPENTER, T. H. 1983. The relationship between eastern equatorial Pacific sea temperature and rainfall over Índia and Sri Lanka. Mon. Wea. Rev. 111, 517-528. ROPELEWSKI, C. F.; HALPERT, M. S. 1986. North American precipitation and temperature patterns associated with the El Niño Southern Oscilation (ENSO). Mon. Wea. Rev., 114, 2352-2362. 26. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; LACERDA, Francinete F.; ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SOUZA, Ioneide A de; LACERDA, Flávia R, FERREIRA, Maria Aparecida.; FERREIRA, Flaviano F.; SILVA, Cláudia V da. Relação entre temperatura da superfície dos oceanos Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico com anomalias de precipitação do Setor Leste do Nordeste do Brasil. Parte II. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGRONOMIA, 9., REUNIÃO LATINOAMERICANA DE AGROMETEREOLOGIA, 2., 1999, Florianópolis. CD-ROM. 1999. p. 1809-1814. ABSTRACT he objective of this work was to study the possible relationship between the variability of precipitation in six sub-regions for the sector East of Northeast Brazil (NEB) and the El Niño phenomenon from 1912 throughout 1985. The analyses shows that there is a very strong trend for years with occurrence of ENSO events with precipitation below normal. However, the effects of this phenomenon are varied regarding the intraregional rain distribution. These effects take account the specific T CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS characteristics of each sub-region mainly the geographic position and the atmospheric systems responsible for rainfall in the these sub-regions. O objetivo deste estudo foi comparar a variabilidade pluviométrica sobre o setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) com anomalias de temperatura da superfície do Oceano Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico (área do El-Niño 4). Através dessa análise pode-se ter uma idéia de como esses episódios influenciam a costa leste do NEB. Dos anos que tiveram Dipolos favoráveis à precipitação do setor leste dos Estados de Alagoas, Sergipe e Bahia, 76% choveram em torno ou acima da média climatológica. 1. Introdução A possibilidade de se prever, com razoável margem de segurança, as variações climáticas em escala interanual representa uma conquista de dimensões históricas, com profundas implicações no progresso do entendimento das interações entre os seres humanos (a sociedade) e o meio ambiente. Há evidências observacionais, teóricas e resultados de modelos de circulação geral da atmosfera, de que as condições oceânicas e atmosféricas o Atlântico e Pacífico Tropical influenciam fortemente na variabilidade interanual do clima sobre as Américas (Aragão, 1986; Aragão et al., 1994; Hasterath e Heller, 1977; Moura e Shukla, 1981; Hastenrath et al., 1984; Hastenrath e Greischar, 1993 ; Nobre e Shukla, 1996). Tem sido obtido êxito considerável nas previsões dos eventos do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS), por meio de simulações (modelos) de evolução solidária dos fenômenos físicos da interface oceano atmosfera. Além disso, o conhecimento sobre o Atlântico tropical (Dipolo do Atlântico), conjuntamente com as informações sobre o ENOS, nos permite elaborar uma previsão sobre a precipitação do semi-árido nordestino. Vários modelos de previsão climática para o semi-árido do Nordeste, já operacionais, vêm sendo utilizados por diversos organismos regionais, nacionais e internacionais. Por meio desses modelos é possível elaborar prognósticos sobre a qualidade da estação chuvosa do norte semi-árido do Nordeste (período que vai de fevereiro a maio), com antecedência de um a três meses e, para os casos de extremos de pluviosidade, com até seis meses de antecedência. A confiabilidade dessas previsões, pode chegar até a 80%, na dependência de definições acentuadas dos parâmetros envolvidos. Já para a faixa costeira ao leste da região, de climas úmidos e semiúmidos, ainda não existem modelos operacionais para prognósticos confiáveis. Estudos recentes demonstram a importância de três parâmetros oceano-atmosféricos na definição da estação chuvosa dessa região: a direção dos ventos dominantes à superfície; o posicionamento da Alta do Atlântico Sul; e a temperatura da superfície do mar (TSM) no Atlântico tropical. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS O objetivo deste estudo foi comparar a variabilidade pluviométrica sobre o setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) com anomalias de temperatura da superfície do Oceano Atlântico (área do dipolo) e Pacífico (área do El-Niño 4). Através dessa análise pode-se ter uma idéia de como esses episódios influenciam a costa leste do NEB. 2 - Material e métodos Neste trabalho utilizou-se totais mensais de precipitação de 39 postos pluviométricos distribuídos espacialmente ao longo do setor leste do NEB, disponíveis no banco de dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTMA), os quais foram obtidos junto ao Departamento Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS). Estes dados compreendem um período de observação que varia desde 1945 até 1985, com todos os postos pluviométricos apresentando um período superior a 30 anos de dados Utilizou-se ainda, as variáveis oceânicas, tais como, Anomalias de Temperatura da Superfície do Mar (ATSM) , observadas sobre os Oceanos Pacífico (El Niño 4) e Atlântico (Dipolo). Os episódios de anomalias de TSM foram selecionados dentro do período compreendido entre 1945/1985. Foi obtida uma média trimestral de anomalias de TSM de dezembro a fevereiro, para cada ano nas regiões de EN-4 e Dipolo. A variabilidade interanual da precipitação, durante o período chuvoso no setor leste do NEB, foi investigada através do total pluviométrico relativo a este período. Este cálculo foi para cada ano de observação e cada posto pluviométrico. Posteriormente, foi obtido um total pluviométrico médio para o setor leste do NEB, definido como a soma dos totais pluviométricos individuais divididos pelo número de postos pluviométricos com informação no referido ano. Estes totais anuais (março a julho) foram utilizados para comparar como a precipitação no setor leste do NEB (considerando-se um desvio para o setor leste do NEB) se comportou em anos de episódios EN-4. Para estudar esta relação entre anos em que se observaram os eventos EN-4, Dipolo (ATN e ATS) com a distribuição de chuvas no leste do NEB, as análises fundamentaram-se na série dos totais de precipitação de marco a julho para o período chuvoso do setor leste do NEB (dada pelo d CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 3 – Resultados e discussão Tabela 1 Correlações entre anomalias de precipitação do setor leste do Nordeste do Brasil e anomalias de temperatura da superfície do mar do Pacífico Equatorial e do Atlântico (setor do Dipolo) Variáveis DRN DPB DPE DAL DSE DBA ATS ATN EN_4 1,00 0,64 0,43 0,33 0,44 0,46 0,39 -0,06 -0,28 DRN 0,64 1,00 0,45 0,43 0,55 0,52 0,35 -0,07 -0,02 DPB 0,43 0,45 1,00 0,62 0,52 0,30 0,22 -0,10 0,04 DPE 0,33 0,43 0,62 1,00 0,73 0,39 0,21 -0,22 -0,02 DAL 0,44 0,55 0,52 0,73 1,00 0,67 0,36 -0,10 -0,11 DSE 0,46 0,52 0,30 0,39 0,67 1,00 0,30 0,03 -0,05 DBA 0,39 0,35 0,22 0,21 0,36 0,30 1,00 0,04 0,11 ATS -0,06 -0,07 -0,10 -0,22 -0,10 0,03 0,04 1,00 0,21 ATN -0,28 -0,02 0,04 -0,02 -0,11 -0,05 0,11 0,21 1,00 EN_4 As Figuras de 1 a 3 mostram a variabilidade da precipitação do setor leste dos estados do Alagoas, Sergipe, Bahia e de anomalia de TSM para o Pacífico e para o Atlântico (área do Dipolo). Das Figuras 1 a 3, observou-se que ocorreram 11 casos de Dipolos favoráveis a precipitação do setor leste do NEB, e 17 casos desfavoráveis. Para o estado de Alagoas (Figura 1) dos 11 casos de Dipolos favoráveis, 8 casos tiveram precipitação acima, e em torno da média climatológica, e 3 casos abaixo, dos quais o gradiente térmico era muito pequeno. :Para os casos desfavoráveis, 7 casos tiveram precipitação acima e em torno da média, e 10 casos abaixo da média climatológica. Para o estado da Sergipe (Figura 2), dos 11 casos de Dipolos favoráveis, 9 casos tiveram precipitação acima, e em torno da média climatológica, e 2 casos abaixo, dos quais o gradiente térmico era muito pequeno. :Para os casos desfavoráveis, 7 casos tiveram precipitação acima, e em torno da média, e 10 casos abaixo da média. Para o estado da Bahia (Figura 3), dos 11 casos de Dipolos favoráveis, 8 casos tiveram precipitação acima, e em torno da média climatológica, e 3 casos abaixo, dos quais o gradiente térmico era muito pequeno. :Para os casos desfavoráveis, 9 casos tiveram precipitação acima, e em torno da média, e 8 casos abaixo da média. 4 – Conclusão Este trabalho investigou a variabilidade da precipitação em escala de tempo interanual, durante o período chuvoso (março a julho) sobre o setor CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS leste do NEB, ao longo de 40 anos, em associação aos fenômenos EN-4 e ao Dipolo do Atlântico. Observou-se da Tabela 1, que o EN-4 tem correlação muito baixa com a precipitação do setor leste do NEB, o que era de se esperar, pois, o EN-3 é o que tem melhor correlação com a precipitação do setor leste. Da Tabela 1 observou-se que há uma alta correlação entre as precipitações dos Estados de Alagoas, Sergipe e Bahia, isso, é devido aos sistemas atmosféricos atuantes nesses Estados, serem praticamente os mesmos. Dos anos que tiveram Dipolos favoráveis à precipitação do setor leste dos três Estados aqui analisados, 76% choveram em torno ou acima da média climatológica. Uma avaliação sinótica da circulação troposférica sobre o Oceano Atlântico Sul e Oceano Pacífico, subsidiada com maiores informações, é fundamental para um melhor monitoramento da precipitação do setor leste do NEB. 5 – Agradecimentos Os autores agradecem à Fundação de Apoio a Pesquisa de Pernambuco (FACEPE). 6 – Referências Bibliográficas ALVES, J. M. B.; REPELLI, C. A.; MELLO, N. G. A pré-estação chuvosa do setor norte do Nordeste do Brasileiro e sua relação com a temperatura dos oceanos adjacentes. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 8, p. 22-30, 1993. ARAGÃO, J. O. R. A general circulation model investigation of the atmospheric response to El Niño. [s.l.]: National Center for Atmospheric Research, 1986. 144p. (NCAR Cooperative Thesis, 100). ARAGÃO, J. O. R.; ROUCOU, P.; HARZALLAH, A.; FONTAINE, B; JANICOT, S. Variabilité atmosphérique sur le Nordeste brésilien dans le modèle de circulation générale du LMD (1970-1988). Publications de l’Association Internationale de Climatologie, v. 7, Panaglotis Maheras (Ed), Grécia, p. 432-438, 1994. HASTENRATH, S.; GREISCHAR, L. Further work on the prediction of Northeast Brazil rainfall anomalies. Journal of Climate, v. 6, p. 743-758, 1993. HASTENRATH, S.; HELLER, L. Dynamics of climatic hazards in Northeast Brazil. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire, v. 103, p. 77-92, 1977. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS LIMA, M. C. Variabilidade da precipitação no Litoral Leste da Região Nordeste do Brasil. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1991. Dissertação de mestrado. HASTENRATH, S.; WU, M. C.; CHU, P. S. Towards the monitoring and prediction of Northeast Brazil droughts. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire, v.110, p.411-425, 1984. MOURA, A. D.; SHUKLA, J. On the dynamics of droughts in Northeast Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general circulation model. Journal of the Atmospherical Sciences, Boston, v. 38, p. 2653-2675, 1981. RASMUSSON, E. M.; CARPENTER, T. H. The relationship between eastern equatorial Pacific sea temperature and rainfall over Índia and Sri Lanka. Mon. Wea. Rev. v. 111, p. 517-528. 1983. ROPELEWSKI, C. F.; HALPERT, M. S. North American precipitation and temperature patterns associated with the El Niño Southern Oscilation (ENSO). Mon. Wea. Rev., v. 114, p. 2352-2362. 1986. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 27. DUARTE, Marta Maria Menezes; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Algas arribadas, bioadsorvente para remoção de metais pesados em efluentes industriais. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE QUÍMICA, 39., 1999, Goiânia. Resumos... Goiânia: 1999. p. 188. RESUMO presença de metais em curso d`água ocasionam retenções por sedimentos, microrganismos, plantas submersas e animais. O desenvolvimento de formas de remoção destes materiais tem suscitado interesse, indicando soluções e entre estas, os processos de bioadsorção. Recorrendo a capacidade de algas marinhas de concentrar espécies metálicas de soluções aquosas, propõe-se sua utilização como bioadsorvente de metais em efluentes industriais. Neste trabalho estudo-se a capacidade de biointeração das algas Arribadas pelo metal chumbo presente em efluentes A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS industriais, estabilidade ao armazenamento e variação sazonal. Após a coleta, as algas foram lavadas, secas a temperatura ambiente em casa de vegetação e usadas em banho finito utilizando 4g de algas seca/100ml de solução de chumbo de 30ppm, pH 1,0 (típico do efluente em estudo) temperatura ambiente, sem agitação e por três horas. Foram utilizados experimentos utilizando-se algas Arribadas coletadas a cada dois meses, no período de fevereiro/98 a maio/99, com o objetivo de verificar a variação na capacidade de remoção dos metais de acordo com o ano e o efeito de armazenamento nessa capacidade de remoção. Com o objetivo de estabelecer uma comparação entre os resultados obtidos neste trabalho para o pH 1 (típico ao do efluente), e os da literatura (pH 5), ensaios foram realizados para soluções de 30 e de 100ppm de chumbo. No estudo da variação sazonal, observou-se que a quantidade de chumbo removido variou numa faixa de 89,9 a 99,1% com desvio padrão de 2,5%. As algas armazenadas a temperatura ambiente mantiveram sua capacidade de remoção situando-se numa faixa de 85,3 a 99,1%. A percentagem de remoção de chumbo pelas algas Arribadas em pH 1 para concentração de 30 ppm foram de 97,4% e de 97,1% e para 100 ppm, esses valores foram de 97,8 e 95,1% respectivamente para o pH de 1 e 5.Os resultados apresentados levam às seguintes conclusões:1) as algas podem ser coletadas e utilizadas em qualquer época do ano, sem variação considerável da sua capacidade de biointeração; 2) no estudo da estabilidade ao armazenamento, verificou-se uma estimativa conjunta do desvio padrão de 4% para da percentagem de remoção de chumbo. Esse valor é considerável ao desvio padrão dos próprios ensaios de retenção, evidenciando a estabilidade ao armazenamento ao período estudado; 3) a variação de pH não levou a mudança considerável na capacidade de interação entre o metal e o bioadsorvente. Esses estudos confirmam que a alternativa sugerida de utilização algas Arribadas é de grande potencial pra o tratamento final de efluentes industriais. 28. DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; LIMA, Fernando; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Avaliação da influência da alga Sargassum na adsorção de chumbo em algas arribadas. In: ENCONTRO NACIONAL DE QUÍMICA ANALÍTICA, 10., 1999, Recife. Resumos... Recife: 1999. p. QA 21. RESUMO ecnologias tradicionais para remoção de metais em efluentes industriais nem sempre são eficientes e na maioria dos casos tem custo elevado. Novas alternativas utilizando biomassa têm sido propostas, e as algas têm se mostrado promissoras devido ao elevado potencial de remoção de metais em soluções aquosas. Algas Arribadas, constituintes de várias espécies e abundantes na costa nordestina, é uma opção atraente com biomassa em tratamento de efluentes industriais. Neste trabalho estudos na composição das algas Arribadas foram realizados e a capacidade de T CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS biointeração destas algas com o chumbo, presente em efluentes de indústria, foi comparada a da Sargassum (mais abundante no contexto total). Considerando que a adsorção é a etapa predominante no processo de biointeração essa comparação foi realizada através da aplicação do modelo de Langmuir para representação do equilíbrio isotérmico de adsorção chumbo/alga. Os ensaios de retenção foram realizados em condições otimizadas estabelecidas através de planejamentos favoráveis. Após as coletas as algas foram lavadas, secas à temperatura ambiente em casa de vegetação e usadas em banho fino utilizando 4g de alga seca/100ml de solução de chumbo 0,5 a 30ppm, pH 1,0 (típico de efluentes de estudo), temperatura ambiente e sem agitação. A alga Sargassum apresenta-se na proporção de 16,6% de massa total das algas arribadas obtendo-se uma retenção de chumbo em torno de 96,8%. Foram quantificados os valores de Kpb de 146,34μEq-1/L e ymax de 6,16μEq de Pb/g de alga, para as algas Arribadas enquanto que para a Sargassum foi de 357μEq-1/L para o KPb e ymax 15μEq de Pb/g de alga. A diferenciação nas percentagens de remoção de chumbo para ambas as algas, nas condições trabalhadas, não é estatisticamente significativa. Pelos valores dos parâmetros de equilíbrio do processo de adsorção observa-se que a quantidade de chumbo retido por grama de alga e a afinidade do metal são maiores para a Sargassum, o que permitia diminuir a quantidade de alga por litro de efluente a ser tratado. Entretanto, o custo elevado do processo de separação da Sargassum favorece a utilização das algas Arribadas nos processos industriais. 29. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; PEREIRA, Sônia Maria Barreto. Densidade demográfica de Halodule wrightii Ascherson (Cymodoceaceae) no litoral norte de Pernambuco (Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 106. RESUMO o complexo estuarino de Itamaracá, litoral norte de Pernambuco, situado entre as coordenadas geográficas 7º 34’ 00” S 34º 48’ 48’ W e 7º 55’ 16” S; 34º 52’ 24” W, estão localizados os mais expressivos prados da fanerógama marinha Halodule wrightii do Estado. Esses prados tem significativa importância ecológica e econômica, uma vez que deles dependem uma diversificada fauna e flora. Pouco ainda é conhecido sobre a densidade e a produção das fanerógamas marinhas naquela região e devido as aspecto antrópicos, verifica-se um declínio nos últimos anos. Esse trabalho tem como objetivo determinar a densidade demográfica de Halodule wrightii na área, suas variações sazonais e correlação com parâmetros hidrológicos. Para realização do estudo foram eleitas duas estações de coleta mensais, no período de agosto de 1996 a julho de 1997. As amostras da água para análise de nutrientes foram coletadas através de garrafa oceanográfica, e as amostras de Halodule wrightii, através de um nucleador medindo 30cm de diâmetros N CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS em cinco repetições (n=5; e=10%). Após a coleta, o material botânico previamente levado à separação da fauna acompanhante foi encaminhado ao laboratório e mantido sob refrigeração até a determinação da densidade das folhas e hastes, a qual foi realizada por contagem direta em cada nucleador. A densidade de Halodule wrightii atingiu 5.725,15 ± 249,59 hastes.m-2 e 15.067,88 folhas.m-2, em Jaguaribe e 5.096,30 ± 146,01 hastes.m-2, e 14.713,35 folhas.m-2, na praia do Rio Âmbar as análises de regressão multivariada comprovam haver correlação inversa com a pluviometria e com NH4; NO2; NO3; PO4, para hastes verticais e positivas com NH4 para folhas. Em Jaguaribe, as correlações mostraram-se positivas com NO2; NO3 e PO4, para as hastes e para densidade de folhas. 30. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da, PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; NEUMANNLEITÃO, Sigrid; LINS, Iara Correia. Estrutura da comunidade fitoplanctônica correlacionada com os parâmetros abióticos no sistema estuarino do rio Goiana (Pernambuco-Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 54. RESUMO área estuarina do rio Goiana corresponde a 4.776 hectares sendo uma das maiores reservas biológicas da Região Metropolitana do Recife, representando 19,7% do total das áreas estuarinas de Pernambuco. Esgotos domésticos são lançados na maioria dos casos na bacia hidrográfica deste rio, assim como resíduos líquidos industriais sendo que os mais significativos são provenientes de engenhos e usinas de açúcar e álcool comprometendo lentamente a qualidade de suas águas. Dentre os organismos afetados pelas alterações das condições normais dos ecossistemas estuarinos estão os fitoplanctônicos, que constituem o primeiro elo da teia trófica desses ambientes. Com objetivo de conhecer cadeias fitoplanctônicas foram realizado coletas mensais (março de 1992 a fevereiro de 1993) em quatro estações fixas durante baixa mar e preamar. As amostras de plâncton foram obtidas através de arrastos horizontais na superfície com rede com abertura de malha de 65µm durante 3 minutos e para determinação dos parâmetros físico-químicos (temperatura, salinidade, DBO, pH, O2 dissolvido, PO4, NO3, NO2, SiO2, material de suspensão) foram obtidos alíquotas de água com garrafa de Nansen. Foram identificadas 119 espécies do fitoplâncton, destacando-se marinhas eurialinas sendo as mais freqüentes e abundantes Actinoptychus splendens, Bellerochea malleus, Biddulphia regia, Coscinodiscus centralis e Thalassiosira sp. Os parâmetros hidrológicos revelaram um sistema variando de limnético a eualino, sendo que nos períodos chuvosos ocorreram variações mais acentuadas. A associação de espécies e parâmetros ambientais evidenciou um grupo predominando espécies com características marinhas. Os sais nutrientes indicaram tratar-se de um ambiente eutrófico, com marés concentrações no período chuvoso e na baixa-mar, estando correlacionado inversamente com a produtividade A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS fitoplanctônica, dentre eles, destacou-se o silicato por apresentar-se mais concentrado, estando relacionado diretamente a grande quantidade de diatomáceas presentes nessa área. 31. CHAMIXAES-LÓPEZ, Cláudia Castelo Branco; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Ficoflórula, biomassa e produção primária do fitoplâncton no açude de Apipucos, Recife - PE. In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8., 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 139. RESUMO O Açude de Apipucos está localizado na área urbana do Recife, e vem sofrendo há anos o efeito de eutrofização artificial, pois recebe freqüentemente despejos principalmente de natureza orgânica, tais como esgoto e lixos domiciliares. Nesse açude, realizaram-se estudos sobre a variação sazonal da biomassa e produção primária do fitoplâncton, a fim de classificar o nível trófico e as condições sanitárias dessas águas. As coletas foram realizadas mensalmente na superfície em três estações fixas. A composição de espécies, biomassa e produção primária são característicos de ambientes eutróficos. Foram identificados 38 espécies, 14 variedades e 2 formas taxonômicas. No açude as espécies dominantes são aquelas pertencentes à ordem Chlorococcales seguida pelas Euglenales. Os teores de oxigênio são na maioria dos meses críticos para a maioria das espécies aquáticas. A densidade do fitoplâncton variou de 0,41 a 90,07mg Clor. a.m-3 e a produção primária de 93,79 a 6.641,29mg C.m-3.h-1. Ocorreram duas florações de algas coloniais Microcystis aeruginosa Kutzing e Volvox aereus Ehr., respectivamente em agosto de 1981 e 1982. Os nutrientes dissolvidos (sílica, nitrito, nitrato e fosfato) são encontrados em pequenas concentrações, pois se encontram compacto à biomassa das macrófitas, fitoplâncton e algas perifíticas. A análise dos fatores ambientais, revelam que há um processo acelerado de eutrofização e que os gradientes horizontais são uma função direta das entradas de nutrientes. Recomendou-se à retirada de macrófitas periodicamente com forma de melhorar a qualidade da água. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 32. FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo F.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; MACÊDO, Sílvio José de. Fitoplâncton do estuário do rio Congo (Itapissuma, Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO NORDESTINO DE ECOLOGIA, 8., 1999, Recife. Resumos... Recife: 1999. RESUMO O estuário do rio Congo (07º 46’ 26” Lat. S; 34º 53’ 27” Long. W), situado a 50km ao norte da cidade de Recife. Trata-se de um rio litorâneo com cerca de 2,4km de extensão, nascendo no Município de Itapissuma, no Estado de Pernambuco e desaguando no Canal de Santa Cruz. As coletas foram realizadas no período de abril de 1995 a abril de 1996, em três estações fixas, durante as baixa-mares e preamares de um mesmo dia, com auxílio de garrafas de Kitahara e em Laboratório, antes da filtração as amostras foram fracionadas para quantificação da fração mais importante do fitoplâncton. A determinação da biomassa fitoplanctônica foi realizada por medidas da concentração da clorofila a, através do método de espectrofotometria. Os resultados obtidos não indicaram uma variação sazonal no período estudado e os valores oscilaram entre 3,0 e 26,58mg.m-3, sendo a fração entre 0,45 e 20µm a mais representativa na área estudada. 33. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica no Canal de Santa Cruz (Itamaracá, Pernambuco). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 8, 1999, Ipojuca. Resumos... Ipojuca: 1999. p. 53. RESUMO O presente trabalho foi desenvolvido como parte de um convênio de Cooperação Técnica-Científica, celebrado entre o Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco, e o Zetrum für Marine Tropenokölogie (Alemanha) e posteriormente foi dado continuidade através do Projeto de Gerenciamento Ambiental Participativo financiado pelo PADCT/CIAMB/FINEP, envolvendo várias instituições como a UFPE, UFRPE e a FUNDAJ. O propósito maior deste projeto era fazer um levantamento completo sobre a ecologia do Complexo Estuarino de Itamaracá, por se tratar de uma das áreas mais produtivas e representativas do ponto de vista pesqueiro para o Estado de Pernambuco, sendo também de grande importância sócio econômica. Como parte integrante deste projeto foi determinado a variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica na parte mais interna do Canal de Santa Cruz (proximidade do estuário do Botafogo, Ponte Getúlio Vargas e estuário do rio Igarassu). As amostras de água foram coletadas na superfície através de garrafa de van Dorn, a cada três horas completando um ciclo de 24 horas, sendo uma no inverno (julho/96) e outra no verão (dezembro/96) numa maré de sizígia e em três estações fixas. O CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS volume filtrado variou entre 200 a 1000ml, passando-se primeiro por uma tela com malha de 20µm por gravidade e depois por um filtro Millipore de 47mm de diâmetro e porosidade de 0,45µm. O método empregado para determinação da clorofila, foi o da espectrofotometria, utilizando-se como solvente orgânico à acetona a 90%. De acordo com os resultados obtidos percebe-se, que a área estudada apresentou uma biomassa fitoplanctônica bem elevada tanto no período de inverno como no de verão, sendo que no inverno devido ao maior aporte de nutrientes o teores de clorofila foram bem mais alto, caracterizando-a com uma região eutrófica. Os teores de clorofila a variaram entre 2,15 e 17,42mg.m-3 sendo a fração dominante a inferior a 20µm. Com relação à variação nictemeral percebeu-se que no período noturno das 19:00 às 04:00 horas os valores estiveram inferiores aos diurnos (07:00 às 16:00 horas) na preamar na estação localizada próxima ao estuário do rio Botafogo. 34. MARANHÃO, Grácia Maria Bártholo; FONSECA-GENEVOIS, Verônica; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Composição e ocorrência meiofaunística em ambientes recifais estáveis, Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS DEL MAR, 6., 1998. Mar del Plata. Resumos... Mar Del Plata: 1998. p. 127 RESUMO O estudo da comunidade meiofaunística de diversos ambientes recifais e de “beach rocks” da baía de Tamandaré, Pernambuco, Brasil, foi realizado em coletas mensais entre 1991/1992. Por mergulho em apnéia, coletou-se material biosedimentológico e água para dosagem dos nutrientes. Usou-se as técnicas de peneiramento úmido para separação da meio fauna e a elutriação manual para a contagem dos organismos. A freqüência de ocorrência apontou a dominância de Turbellaria, Nematoda, Polychaeta e Copepoda em poços de profundidade menor que 10cm. Nas poças de até 50cm os Turbellaria dominaram junto com os Nematoda e Polychaeta. Na parte interna dos recifes, observou-se maior incidência de Turbellaria, Nematoda e Copepoda. Já na porção mais rasa do enclave detectou-se a dominância dos Turbellaria, Nematoda, Polychaeta, Copepoda e Ostracoda, enquanto na mais profunda, de até 3,0 metros, três grupos se destacaram: Turbellaria, Nematoda, Copepoda Harpacticoida. A dominância da comunidade é intrinsecamente ligadas às frações sedimentológicas: nas areias finas e médias, dominam os Nematodas e nas mais grosseiras, os Copepoda. Os Turbellaria parecem não sofrer influência em relação a esta variável. A densidade máxima atingiu 4.525ind.10cm, sendo sua composição considerada estável, porém inferior para valores encontrados para outros pontos do Estado que apresentam maior instabilidade por grau de poluição. 35. MOURA, Renaldo Tenório de; ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Distribuição e variação anual do microfitoplâncton da baía de Tamandaré, Rio Formoso, Pernambuco, Brasil. In: CONGRESSO CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS LATINOAMERICANO DE CIÊNCIAS DEL MAR, 6., 1998. Mar del Plata. Resumos... Mar Del Plata: 1998. p. 139 RESUMO ste trabalho objetiva apresentar a distribuição e o comportamento anual do fitoplâncton na Baía de Tamandaré, Pernambuco-Brasil (08º 45’ 36” S, 08º 47’ 20” S e 35º 03’ 45” W, 35º 06’ 45” W). Para tanto, realizaram-se coletas durante quinze meses em três estações fixas paralelamente à linha de costa, em ambos os regimes de marés. Procurou-se correlacionar as variações do fitoplâncton com as condições hidrológicas e meteorológicas do local. O tratamento estatístico dos dados procedeu-se através de regressão multivariada, e do índice de diversidade específica. Observou-se que, dentre os parâmetros físico-químicos estudados, destacaram-se a pluviometria, a salinidade e a temperatura da água como os mais expressivos na ocorrência e distribuição das espécies. O fitoplâncton apresentou-se como típico de águas neríticas, registrando-se 152 táxons distribuídos em 5 Classes, sendo as Bacillariophyceae e Dinophyceae as mais representativas em número de espécies. E 36. ESKINAZI-LEÇA, Enide; GUIMARÃES, Karine Matos; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Características ecológicas dos prados da fanerógama marinha Halodule wrightii Ascher. No litoral de Pernambuco (Nordeste do Brasil). In: SIMPÓSIO IBÉRICO DE ESTUDOS DE BENTOS MARINHOS, 10., 1998. Algave. Resumos... Algave: 1998, p. 18 RESUMO o nordeste oriental do Brasil, as fanerógamas marinhas estão principalmente representadas por Halodule wrightii, a qual se encontra em densas populações, formando prados ao longo de toda a costa, desde o limite da maré baixa até a profundidade de 10 metros. Uma análise sobre a importância ecológica desses prados foi realizada, através da determinação da morfometria foliar, biomassa e produtividade primária. O material foi coletado com o auxílio de um nucleador medindo 30cm de diâmetro e 40cm de comprimento, entre abril/94 e julho/96, no litoral leste da Ilha de Itamaracá - Pernambuco (7º 34’ 00” e 7º 55’ 16” Lat. Sul 34º 48’ 48” e 34º 52’ 24” Long. Oeste). Mediu-se o comprimento e largura das folhas, a biomassa através do os.m-2 e a produtividade pelo método do oxigênio dissolvido, tendo sido o material incubado in situ por 4 horas. A planta apresenta bastante plasticidade e cada nível batimétrico corresponde a uma morfose particular, observandose folhas mais longas (15 a 35cm) e mais largas (0,7 1,0mm) nos prados sempre imersos, enquanto que folhas mais estreitas (0,3 a 0,4mm) e menores (4,0 a 6,0cm) são geralmente encontradas nos prados à linha da maré baixa. N CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS Essas variações morfológicas condicionam diferenças marcantes nos valores de biomassa, que variam entre 20 e 116 g.os.m-2 sendo que 80% da biomassa está representada pela parte da planta que cresce abaixo do solo, ou seja raízes e rizomas. A produção primária da planta apresenta valores em torno de 3,73mgC g os-1 h-1. As folhas de Halodule wrightii também representam bons substratos para a fixação de organismos a epífitos, notadamente diatomáceas, as quais podem apresentar uma densidade média em torno de 3 800cel.cm-2. 37. DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; BARROS NETO; Benício de; SILVA, Valdinete L. Adsorção de chumbo em macroalgas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 2., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: 1998. p. 403-412. RESUMO presença de metais em curso d`água ocasionam retenções por sedimentos, microrganismos, plantas submersas e animais. O desenvolvimento de formas de remoção desses materiais tem suscitado interesse, indicando soluções e entre estas, os processos de bioadsorção. Metais pesados agem como inibidores de muitas reações bioquímicas, e o chumbo de efluentes de indústrias de baterias apresenta-se como altamente tóxico, mesmo a baixas concentrações. Neste trabalho após otimização dos parâmetros (quantidade de alga, tempo de contato, agitação e tratamento de alga) utilizando planejamento fatorial 2****, processou-se em banho finito soluções de nitrato de chumbo de 0,5 a 30 mg/L em presença de algas Arribadas, no pH 1,0 (do efluente). A análise do meio líquido, complementada pela quantificação das massas do metal retidas nas algas sólidas, foram realizadas por ICP-AES, estabelecendo-se o balanço de massa líquido-sólido. Deslocamentos dos cátions Pb++, H+, Ca++, Mg++ por troca iônica foram obtidos em função da acidez do meio, refletindo em diferentes possibilidade de remoção para distintos metais. Propondo-se a adsorção dos metais na superfície das algas como etapa controladora do processo de retenção, aplicou-se o modelo de Langmuir para representação do equilíbrio isotérmico de adsorção chumbo-alga. Foram quantificadas as constantes de equilíbrio de adsorção e a concentração de saturação do chumbo no bioadsorvente, as quais assumiram respectivamente as ordens de grandeza de Kpb=140,72mEq-1 e Ymax=6,21µEq Pb/g. A aplicação de algas arribadas conduziu uma troca de cerca de 96% de chumbo da fase líquida em três horas de contato. A ABSTRACT CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS iquid effluents with havy metals may be treated by adsorption and/or íon exchange reducing its contents to accepteable levels. Forseeing the elimination of crome from the effuents of lamination industries, tannaries, etc., the metal retention was tried, putting the liquids in contact with marine algae of the “arribada” type. Equilibrium and kinetic experiments performed in an agitated tank served as basis for the modeling of the discontinous process, allowing the calculation of the equilibrium and the fluid-solid mass transfer constants. Based of experimental evidences adsorption and ion ex-change steps were considered. The respective models, at 25ºC, resulted an adsorption constant K= 5.40 L. mEq-1, and an equilibrium exchange constant Keq= 232.47 and a volumetric mass transfer coefficient Kca= 9.2.10-3. The estimated values were used for the continous algae fixed bed system. The breakthough curves obtained for cromeconcentrations from the dynamic experiments were compared with the values of a heterogeneous model and final values were, for the equilibrium Keq= 171.29 and mass transfer parameters Ka= 7.81.10-2. At these conditions, it was suggested that the controlling step of the process was the external mass transfer with a fast ion exchange equilibrium. L 38. MATOS, Maria das G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; ABREU; César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. DUARTE; Marta Maria Menezes. Bioadsorção/troca iônica de soluções de cromo com algas arribadas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 2., 1998, Florianópolis. Anais... Florianópolis: Leonel Teixeira Pinto, 1998. p. 395-402. RESUMO E fluentes líquidos de metais pesados podem ser tratados por adsorção e/ou troca iônica, reduzindo teores de Cr, Pb, etc, a níveis aceitáveis. Prevendo-se a eliminação de cromo de rejeitos líquidos de indústrias de laminação, curtume e similares, procedeu-se à retenção de metal solúvel estabelecendo-se contato com algas marinhas do tipo arribadas (constituídas de várias espécies arrastadas de seu habitat natural e chegam a praia juntas). Experiências de equilíbrio e cinética foram conduzidas em banho fino, servindo de base à modelagem do processo descontínuo, permitindo a quantificação de constantes de equilíbrio e de transferência de massa fluído - sólido. Admitindo ocorrência de etapas de adsorção e troca iônica com base em evidências experimentais, modelos respectivos forneceram a 25ºC, os valores da constante de adsorção Ka=5,40 L.mEq-1, constante de equilíbrio de troca Keq= 232,47 e coeficiente volumétrico de transferência de massa Kca=9,2.10-3. Os valores estimados foram utilizados como base para a transposição do processo em batelada ao processo contínuo em leito fixo de algas. Experiências dinâmicas forneceram curvas de concentração de cromo do tipo “breakthrough”, na saída do leito, foram confrontadas as previsões de um modelo heterogêneo, resultando valores CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS finais dos parâmetros de equilíbrio (Keq=171,29) e de transferência de massa (Kca=7,81.10-2). Nas condições praticadas adotou-se proposta de controle do processo pela etapa de transferência de massa externa com rápido equilíbrio de troca iônica. 39. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; ARAGÃO, José Oribe Rocha do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LACERDA, Francinete F,; RODRIGUES, R. de S.; FERREIRA, Maria Aparecida F.; LACERDA, Flávia R.; SOUZA, Ioneide A. de. Estudo preliminar da variabilidade pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte I. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA, 1998, Brasília. CD-ROM. 1998. ABSTRACT The interanual rainfall variability (March – July) of the east sector of Northeastern Brazil (NEB) has been studied in relation with the El Nino/Soultern Oscillation (ENSO) phenomenon for the period 1912 to 1985. The relationship between precipitation a and ENSO is significant and only 3 El Nino events out of 17 did not impact over rainfall. The Atlantic Dipole also has impacted over rainfall in some years. Introdução A possibilidade de se prever, com razoável margem de segurança, as variações climáticas em escala interanual representa uma conquista de dimensões históricas, com profundas implicações no progresso do entendimento das interações entre os seres humanos (a sociedade) e o meio ambiente. Há evidências observacionais, teóricas e resultados de modelos de circulação geral da atmosfera, de que as condições oceânicas e atmosféricas o Atlântico e Pacífico Tropical influenciam fortemente na variabilidade interanual do clima sobre as Américas (Aragão, 1986; Aragão et al., 1994; Hasterath e Heller, 1977; Moura e Shukla, 1981; Hastenrath et al., 1984; Hastenrath e Greischar, 1993; Nobre e Shukla, 1996). Tem sido obtido êxito considerável nas previsões dos eventos do fenômeno El Niño – Oscilação Sul (ENOS), por meio de simulações (modelos) de evolução solidária dos fenômenos físicos da interface oceano atmosfera. Além disso, o conhecimento sobre o Atlântico tropical (Dipolo do Atlântico), conjuntamente com as informações sobre o ENOS, nos permite elaborar uma previsão sobre a precipitação do semi-árido nordestino. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS Vários modelos de previsão climática para o semi-árido do Nordeste, já operacionais, vêm sendo utilizados por diversos organismos regionais, nacionais e internacionais. Por meio desses modelos é possível elaborar prognósticos sobre a qualidade da estação chuvosa do norte semi-árido do Nordeste (período que vai de fevereiro a maio), com antecedência de um a três meses e, para os casos de extremos de pluviosidade, com até seis meses de antecedência. A confiabilidade dessas previsões, pode chegar até a 80%, na dependência de definições acentuadas dos parâmetros envolvidos. Já para a faixa costeira ao leste da região, de climas úmidos e semiúmidos, ainda não existem modelos operacionais para prognósticos confiáveis. Estudos recentes demonstram a importância de três parâmetros oceano-atmosféricos na definição da estação chuvosa dessa região: a direção dos ventos dominantes à superfície; o posicionamento da Alta do Atlântico Sul; e a temperatura da superfície do mar (TSM) no Atlântico tropical. O objetivo deste estudo foi verificar a distribuição de chuvas sobre o setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) durante os anos de ocorrência da fase quente do ENOS. Através dessa análise pode-se ter uma idéia de como esses episódios influenciam a costa leste do NEB. 2 - Dados e metodologia Neste trabalho utilizou-se totais mensais de precipitação de 39 postos pluviométricos distribuídos espacialmente ao longo do setor leste do NEB, disponíveis no banco de dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTMA), os quais foram obtidos junto ao Departamento Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS). Estes dados compreendem um período de observação que varia desde o início do século até 1985, com todos os postos pluviométricos apresentando um período superior a 30 anos de dados Utilizou-se ainda, as variáveis oceânicas e atmosféricas, tais como, Temperatura da Superfície do Mar (TSM), Pressão ao Nível Médio do Mar (PNM) e ventos na superfície, observadas sobre os Oceanos Pacífico e Atlântico. Através de técnicas de agrupamento escolheu-se os meses de março a julho como período chuvoso do setor leste do NEB (Fig. 1) A variabilidade interanual da precipitação, durante o período chuvoso no setor leste do NEB, foi investigada através do total pluviométrico relativo a este período. Este cálculo foi para cada ano de observação e cada posto pluviométrico. Posteriormente, foi obtido um total pluviométrico médio para o setor leste do NEB, definido como a soma dos totais pluviométricos individuais divididos pelo número de postos pluviométricos com informação no referido ano. Estes totais anuais (março a julho) foram utilizados para comparar como a precipitação no setor leste do NEB (considerando-se um desvio para o setor leste do NEB) se comportou em anos de episódios ENOS. Foram também investigadas algumas características da variabilidade de curto prazo (5 anos) da precipitação no leste do NEB, através de desvios normalizados pelo respectivo desvio padrão, calculadas a para o período de MAMJJ, para o setor leste do NEB. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS Para estudar esta relação entre anos em que se observaram os eventos ENOS com a distribuição de chuvas no leste do NEB, as análises fundamentaram-se na série dos totais de precipitação de marco a julho para o período chuvoso do setor leste do NEB (dada pelo desvio). Os episódios ENOS foram selecionados dentro do período compreendido entre 1912/1985. Foram escolhidos 17 casos considerados como episódios quentes ENOS (El Niño) de acordo com Rasmusson e Carpenter (1983): 1914, 1918, 1923, 1925, 1930, 1932, 1939,. 1941, 1951, 1953, 1957, 1965, 1969, 1971, 1976, 1982, 1983. Rasmusson e Carpenter (1983) observaram que, em um grande número de episódios El Niño documentados, o ciclo de vida desses fenômenos dura em torno de 18 meses, embora tenha sido verificados eventos com período vital mais curto (como por exemplo o de 1986). Segundo Ropelewski e Halpert (1986), os ENOS são divididos em três períodos: ano (-), fase de maturação; ano (0), fase madura; e ano (+) onde os ENOS geralmente encontram-se em fase de dissipação. Por exemplo, para o evento 1976 o ano (-) equivaleu ao período de julho a dezembro de 1975, o ano (0) aos doze meses de 1976 e o ano (+) de janeiro a julho de 1977. 3 – Resultados e discussão A Figura 2 mostra a variabilidade da precipitação do setor leste do NEB. Dessa figura, percebe-se que 82% dos anos que se configurou os eventos quentes ENOS, houveram precipitações abaixo das médias climatológicas. No início do Século (1912 – 1924), o setor leste teve precipitações pluviométricas acima da média, na maioria dos anos (@ 0,5s). No período de 1926 a 1934, houveram chuvas abaixo da média (com desvio de @-0,6s), concomitante com eventos quentes ENOS (três no período), que contribuíram para a redução das chuvas. No período de 1935 a 1951 houveram chuvas em torno da média climatológica na maioria dos anos. Os anos 1938, 1939, 1942, e 1946 ficaram abaixo da média (@-1s). Para o Período de 1952 a 1959, houveram chuvas abaixo da média devido ao impacto de episódios quentes ENOS (três no período), e Dipolo (com anomalias de TSM negativas no Atlântico Sul). O Dipolo teve influência plausível nesse período dos 8 anos, e 7 tiveram anomalias negativas de TSM no Atlântico Sul. Para o período de 60 a 78 as chuvas foram acima da média climatológica (@0,7s), exceto para os anos 1962/1963, 1965, 1970/1971/1972, e 1976. Nos anos 1965, 1970,1971, e 1972 houveram influência do fenômeno ENOS, e de anomalias de TSM negativas no Atlântico Sul. Já para os anos 1962/1963 do episódios quentes ENOS e o Dipolo não explica as chuvas abaixo da média climatológica. No período de 1979 a 1985, houveram chuvas abaixo da média climatológica (@-1s), e a redução ocorreu principalmente nos primeiros 5 anos, devido ao impacto de eventos El Niño. Para os anos 1984/1985, houveram chuvas acima da média (@1s), devido ao evento anti-El Niño e ao aquecimento acima do normal da TSM do Atlântico Sul. 4 – Conclusão CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS Este trabalho investigou a variabilidade da precipitação em escala de tempo interanual, durante o período chuvoso (março a julho) sobre o setor leste do NEB, ao longo deste século, em associação aos fenômenos ENOS e ao Dipolo do Atlântico. O período chuvoso é de março a julho (Fig. 1), e não de abril a julho (veja Lima, 1991). No início do século houve chuvas acima da média (@0,5s). Dos anos que se configuraram como de episódios quentes ENOS, 82% ocorreram precipitações abaixo da média climatológica. Uma avaliação sinótica da circulação troposférica sobre o Oceano Atlântico Sul e Oceano Pacífico, subsidiada com maiores informações, é fundamental para um melhor monitoramento da precipitação do setor leste do NEB. 6 – Agradecimentos Os autores agradecem à Fundação de Apoio a Pesquisa de Pernambuco (FACEPE). 7 – Referências Bibliográficas ALVES, J. M. B., REPELLI, C. A.; MELLO, N. G. A pré-estação chuvosa do setor norte do Nordeste do Brasileiro e sua relação com a temperatura dos oceanos adjacentes. Revista Brasileira de Meteorologia, 8, 22-30, 1993. ARAGÃO, J. O. R. A general circulation model investigation of the atmospheric response to El Niño. [s.l.] : National Center for Atmospheric Research, 1986. 144p. (NCAR Cooperative Thesis, 100). ARAGÃO, J. O. R.; ROUCOU, P.; HARZALLAH, A.; FONTAINE, B; JANICOT, S. Variabilité atmosphérique sur le Nordeste brésilien dans le modèle de circulation générale du LMD (1970-1988). Publications de l’Association Internationale de Climatologie, v. 7, Panaglotis Maheras (Ed), Grécia, p. 432-438, 1994. HASTENRATH, S.; GREISCHAR, L. Further work on the prediction of Northeast Brazil rainfall anomalies. Journal of Climate, v. 6, p. 743-758, 1993. HASTENRATH, S.; HELLER, L. Dynamics of climatic hazards in Northeast Brazil. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire, v. 103, p. 77-92, 1977. LIMA, M. C. Variabilidade da precipitação no Litoral Leste da Região Nordeste do Brasil. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 1991. Dissertação de mestrado. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS HASTENRATH, S.; WU, M. C.; CHU, P. S. Towards the monitoring and prediction of Northeast Brazil droughts. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire, v.110, p.411-425, 1984. MOURA, A. D.; SHUKLA, J. On the dynamics of droughts in Northeast Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general circulation model. Journal of the Atmospherical Sciences, Boston, v.38, p.2653-2675, 1981. RASMUSSON, E. M.; CARPENTER, T. H. The relationship between eastern equatorial Pacific sea temperature and rainfall over Índia and Sri Lanka. Mon. Wea. Rev. 111, 517-528. 1983. ROPELEWSKI, C. F.; HALPERT, M. S. 1986. North American precipitation and temperature patterns associated with the El Niño Southern Oscilation (ENSO). Mon. Wea. Rev., 114, 2352-2362. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 40. MOURA, Geber Barbosa de Albuquerque ; ARAGÃO, José Oribe Rocha do, PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LACERDA, Francinete F.; CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS RODRIGUES, R. de S.; FERREIRA, Maria Aparecida F.; LACERDA, Flávia R.; SOUZA, M. A. de S. Estudo preliminar da variabilidade pluviométrica do setor Leste do Nordeste do Brasil: Parte II. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CLIMATOLOGIA, 1998, Brasília. CD-ROM. 1998. RESUMO objetivo deste estudo foi comparar a variabilidade pluviométrica sobre o setor leste do nordeste do Brasil (NEB) com anomalias de temperatura da superfície do Oceano Atlântico (área do Dipolo) e Pacífico (área do El-Niño 4). Através dessa análise pode-se ter uma idéia de como esses episódios influenciam a costa leste do NEB. Dos anos que tiveram Dipolos favoráveis à precipitação do setor leste dos Estados de Alagoas, Sergipe e Bahia, 76% choveram em torno ou acima da média climatológica. O ABSTRACT he objective of this work was to study the possible relationship between the variability of precipitation in six sub-regions for the sector east of Northeast Brazil (NEB) and the El Niño phenomenon from 1912 throughout 1985. The analyses shows that there is a very strong trend for years with occurrence of ENSO events with precipitation below normal. However, the effects of this phenomenon are varied regarding the intra-regional rain distribution. These effects take account the specific characteristics of each sub-region mainly the geographic position and the atmospheric systems responsible for rainfall in the these sub-regions. T 1. Introdução Há evidências observacionais, teóricas e resultados de modelos de circulação geral da atmosfera, que as condições oceânicas e atmosféricas sobre a Bacia do Atlântico e Pacífico Tropical influenciam fortemente na variabilidade interanual do clima sobre as Américas (Aragão, 1986; Aragão et al., 1994; Hasterath e Heller, 1977; Moura e Shukla, 1981; Hastenrath et al., 1984; Hastenrath e Greischar, 1993; Nobre e Shukla, 1996). Tem-se obtido êxito considerável nas previsões dos eventos do fenômeno “El Nilo” – Oscilação Sul (ENOS), por meio de simulações (modelos) de evolução solidária dos fenômenos físicos da interface oceano - atmosfera. Além disso, o conhecimento sobre o Atlântico tropical (dipolo do Atlântico), conjuntamente com as informações sobre o ENOS, nos permite elaborar uma previsão sobre a precipitação do semi-árido nordestino. Vários modelos de previsão climática para o semi-árido do Nordeste vêm sendo utilizados por diversos organismos regionais, nacionais e internacionais. Por meio desses modelos é possível elaborar prognósticos sobre a qualidade da estação chuvosa do norte semi-árido do Nordeste (período que vai de fevereiro a CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS maio), com antecedência de um a três meses e, para os casos de extremos de pluviosidade, com até seis meses de antecedência. A confiabilidade dessas previsões, pode chegar até a 80%, na dependência de definições acentuadas dos parâmetros envolvidos. Já para a faixa costeira ao leste da região, de climas úmidos e semiúmidos, ainda não existem modelos operacionais para prognósticos confiáveis. Estudos recentes demonstram a importância de três parâmetros oceano-atmosféricos na definição da estação chuvosa dessa região: a direção dos ventos dominantes à superfície; o posicionamento da Alta do Atlântico Sul; e a temperatura da superfície do mar (TSM) no Atlântico tropical. O objetivo deste estudo foi verificar a distribuição de chuvas sobre o setor leste do Nordeste do Brasil (NEB) durante os anos de ocorrência da fase quente do ENOS, para se ter uma idéia de como esses episódios influenciam as regiões da costa leste do NEB. 2 - Dados e metodologia Neste trabalho utilizou-se totais mensais de precipitação de 39 postos pluviométricos distribuídos espacialmente ao longo do setor leste do NEB, disponíveis no banco de dados da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTMA), os quais foram obtidos junto ao Departamento Nacional de Obras Contra Secas (DNOCS). Estes dados compreendem um período de observação que varia desde o início do século até 1985, com todos os postos apresentando um período superior a 30 anos de dados. Utilizou-se ainda, as variáveis oceânicas e atmosféricas, tais como, Temperatura da Superfície do Mar (TSM), Pressão ao Nível Médio do Mar (PNM) e ventos na superfície, observadas sobre os Oceanos Pacífico e Atlântico Tropical. A variabilidade interanual da precipitação, durante o período chuvoso no setor leste do NEB, foi investigada através do total mensal pluviométrico. Foi obtido um total pluviométrico médio para cada Estado do setor leste do NEB, definido como a soma dos totais pluviométricos mensais individuais divididos pelo número de postos pluviométricos com informação no referido ano. Somente os dados sazonais de março a julho foram utilizados. Foram também investigadas algumas características da variabilidade de prazo curto (5 anos) da precipitação no leste do NEB, através de anomalias normalizadas pelo respectivo desvio padrão, calculadas para o período de MAMJJ, para os Estados do setor leste do NEB. Os episódios ENOS foram selecionados dentro do período compreendido entre 1912/1985. Foram escolhidos 17 casos considerados como episódios ENOS de acordo com Rasmusson e Carpenter (1983): 1914, 1918, 1923, 1925, 1930, 1932, 1939, 1941, 1951, 1953, 1957, 1965, 1969, 1971, 1976, 1982, 1983. Rasmusson e Carpenter (1983) observaram que, em um grande número de ENOS documentados, o ciclo de vida desses fenômenos dura em torno de 18 meses, embora tenha sido verificados ENOS com período vital mais curto (como por exemplo o de 1986). Segundo Ropelewski e Halpert (1986), os ENOS são divididos em três períodos: ano (- CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS ), fase de maturação; ano (0), fase madura; e ano (+) onde os ENOS geralmente encontram-se em fase de dissipação. Por exemplo, para o ENOS 1976 o ano (-) equivaleu ao período de julho a dezembro de 1975, o ano (0) aos doze meses de 1976 e o ano (+) de janeiro a julho de 1977. 3 – Resultados e discussão As figuras de 1.a a 1.f mostram a variabilidade da precipitação do setor leste do NEB. Dessas figuras, percebe-se que nos estados de Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco 71% dos anos que se configurou o ENOS, houveram precipitações abaixo das médias climatológicas. Já para os Estados de Alagoas, Sergipe e Bahia foram 59% dos anos que tiveram redução de precipitação relacionada com os eventos ENOS. o início do Século, o setor leste do Rio Grande do Norte a Pernambuco (Fig. 1a-1c) tiveram precipitações pluviométricas acima da média, na maioria dos anos. No período de 1951 a 1963 houveram chuvas abaixo da média (com desvio de -1s), concomitante com eventos ENOS e anomalias negativas no TSM no Atlântico Sul. No período de 1964 a 1977 houveram chuvas acima da média na maioria dos anos, e não houve um impacto forte dos fenômenos ENOS e do Dipolo (com anomalias negativas no Atlântico Sul). Para o Período de 1978 a 1983 houveram chuvas abaixo da média, com impacto do ENOS apenas nos últimos dois anos, e o Dipolo (com anomalias positivas no Atlântico) não teve influência. O Setor Leste de Alagoas a Bahia (Fig. 1d a 1f) tiveram chuvas acima da média no início do século, exceto Sergipe. No período de 1933 a 1951 os Estados Alagoas e Bahia tiveram chuvas acima e em torno da média, respectivamente. Já o Estado de Sergipe esteve abaixo da média climatológica. No período de 1952 a 1985 o Estado da Bahia ficou em torno da média, exceto para os anos de 76, 77, 79 e 80.Nesses quatros anos ocorreram episódio ENOS, contudo havia anomalia negativa de TSM no Atlântico Sul. Para os Estado de Alagoas e Sergipe as chuvas ficaram acima da media para a maioria dos anos, exceto para os anos de 55 e 56, 58 e 59, 70, 71 e 72, e, 82 e 83. Nos anos 55/56, 70/71 e 82/83 houve o impacto de eventos ENOS. Para os anos 55/56 teve o impacto do Dipolo (com anomalias negativas no Atlântico Sul). 4 – Conclusão Este trabalho investigou a variabilidade da precipitação em escala de tempo interanual, durante o período chuvoso (março a julho) sobre o setor leste do NEB, ao longo deste século, em associação ao ENOS e ao Dipolo. No início do século houve chuvas acima da média para todos Estados aqui analisados, exceto Sergipe. As precipitações pluviométricas da Paraíba e Pernambuco ficaram em torno da média climatológica (com desvios normalizados dentro dos limites de ±1s). A maioria dos Estados sofreram influência do ENOS e do Dipolo, com a Bahia e Sergipe CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS apresentando o menor impacto. Uma avaliação sinótica da circulação troposférica sobre o Oceano Atlântico Sul e Oceano Pacífico, subsidiada com maiores informações, é fundamental para uma melhor monitoramento da precipitação do setor leste do NEB. Inserir imagem dos gráficos 6 – Agradecimentos Os autores agradecem à Fundação de Apoio a Pesquisa de Pernambuco (FACEPE). 7 – Referências Bibliográficas ALVES, J. M. B., REPELLI, C. A.; MELLO, N. G. A pré-estação chuvosa do setor norte do Nordeste do Brasileiro e sua relação com a temperatura dos oceanos adjacentes. Revista Brasileira de Meteorologia, v. 8, p. 22-30, 1993. ARAGÃO, J. O. R. A general circulation model investigation of the atmospheric response to El Niño. [s.l.] : National Center for Atmospheric Research, 1986. 144p. (NCAR Cooperative Thesis, 100). ARAGÃO, J. O. R.; ROUCOU, P.; HARZALLAH, A.; FONTAINE, B; JANICOT, S. Variabilité atmosphérique sur le Nordeste brésilien dans le modèle de circulation générale du LMD (1970-1988). Publications de l’Association Internationale de Climatologie, v. 7, Panaglotis Maheras (Ed), Grécia, p. 432-438, 1994. HASTENRATH, S.; GREISCHAR, L. Further work on the prediction of Northeast Brazil rainfall anomalies. Journal of Climate, v. 6, p. 743-758, 1993. HASTENRATH, S.; HELLER, L. Dynamics of climatic hazards in Northeast Brazil. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire, v. 103, p. 77-92, 1977. HASTENRATH, S.; WU, M. C.; CHU, P. S. Towards the monitoring and prediction of Northeast Brazil droughts. Quarterly Journal of the Royal Meteorological Society, Berkshire, v. 110, p. 411-425, 1984. MOURA, A. D.; SHUKLA, J. On the dynamics of droughts in Northeast Brazil: Observations, theory and numerical experiments with a general circulation model. Journal of the Atmospherical Sciences, Boston, v. 38, p. 2653-2675, 1981. RASMUSSON, E. M.; CARPENTER, T. H. The relationship between eastern equatorial Pacific sea temperature and rainfall over Índia and Sri Lanka. Mon. Wea. Rev. v. 111, p. 517-528. 1983. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS ROPELEWSKI, C. F.; HALPERT, M. S. North American precipitation and temperature patterns associated with the El Niño Southern Oscilation (ENSO). Mon. Wea. Rev., v. 114, p. 2352-2362. 1986. 41. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; MOURA, Ariadne do Nascimento; KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Cianofíceas planctônicas ocorrente no estuário do rio Jaguaribe, Ilha de Itamaracá, Pernambuco. In: REUNIÃO NACIONAL DE BOTÂNICA, 49., 1998, Salvador. Resumos... Salvador: 1998. p. 150-151. RESUMO ste trabalho é parte de um projeto maior que tem como objetivo estudar os aspectos taxonômicos e ecológicos do organismos do microfitoplâncton do estuário do rio Jaguaribe, o qual trará valiosas informações sobre esta importante comunidade que forma o primeiro elo trófico deste ecossistema tão importante para a população circunvizinha que retira alimentos ricos em proteínas utilizadas na sua alimentação diária ou comercializados na região. A presente pesquisa visou contribuir para o conhecimento da flórula de cianofíceas marinhas ocorrentes em estuários que se situam ao norte do Estado de Pernambuco. Para realização do mesmo foram feitas coletas mensais, ao longo do estuário do rio Jaguaribe, em dois regimes de marés, em três estações fixas as quais apresentavam condições hidrológicas diferentes, durante o período compreendido de maio de 1995 a julho de 1996. As amostras para o estudo das cianofíceas foram provenientes de arrastos horizontais, durante três minutos, utilizando-se redes de náilon, com malha de 65µm, tendo sido posteriormente fixadas com formol a 4%, neutralizado com bórax, sendo analisadas em microscópio óptico, acoplado com câmara clara e ocular de medição. A análise do material permitiu a identificação de 22 táxons infragenéricos pertencentes a duas Ordens, quatro Famílias e oito Gêneros, os quais foram detalhadamente descritos e ilustrados, os quais ampliam a distribuição deste grupo de algas para a região do nordeste do país. Quanto à abundância relativa, observou-se que as cianofíceas estiveram presentes em todas as amostras, exceto no mês de junho na estação três da preamar, tendo-se destacado a espécie Phormidium molle, por sua maior representatividade. E CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 42. DUARTE, Marta Maria Menezes; BARROS NETO, Benício de; PIMENTEL, Fernando, SOUZA; Ana Carolina do Nascimento; SILVA, José Edson da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Otimização do uso de algas no tratamento de efluentes industriais. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE QUÍMICA, 21., 1998, Poços de Calda. Resumos... Poços de Calda: 1998. p. AB042. RESUMO presença de metais no meio ambiente como agente poluidor resultante das descargas de efluentes industriais tem crescido muito nos últimos anos. O efeito tóxico desses metais em organismo aquático é preocupante por serem estes uma via até o homem através da cadeia alimentar aonde suas concentrações vão aumentando de um nível da cadeia a outro (1-5). A necessidade de remoção de compostos poluentes tem demandado o desenvolvimento de processos de tratamento que sejam economicamente viáveis, bem como garantam uma qualidade do despejo tratado dentro dos padrões de lançamento. A Legislação baseada na Resolução Nº. 20 CONAMA no seu Art. 21º permite que sejam laçadas nos cursos hídricos, efluentes contendo pH até 0,5 mg/L. Algumas indústrias produzem efluentes ricos em metais, principalmente o chumbo, decorrentes do processo de fabricação. O uso de macroalgas, abundantes nas praias do Estado de Pernambuco, torna o processo de baixo custo, com grande vantagem de recuperar o metal que será reutilizado no processo. O objetivo deste trabalho foi à otimização dos parâmetros para o uso de algas no tratamento deste efluente. Amostras de algas arribadas (constituídas de várias espécies arrastadas do seu habitat natural e que chegam à praia juntas devido à ação dos ventos e marés) foram coletadas na praia de Itamaracá, município de Itapissuma - Pernambuco, lavadas inicialmente com água do mar e em seguida com água destilada exaustivamente para retirar partículas de sólidos. Em seguida foram secas em casa de vegetação (32± 1ºC), e parte delas foram trituradas em moinhos de facas (Tecnal) passadas em peneiras de 35 mesh. Separou-se essas algas em três partes para serem usadas, apenas secas e moídas, com e sem peneiramento. Soluções foram preparadas a partir dos sais de Pb(NO3)2 p.a, Fe(NO3) 3.9H2O p.a. e Zn(NO3)2.6H2O p.a. em ácido nítrico 0,1M com concentração do metal aproximadamente 50% maior que o efluente real (30mg/L de Pb e Fe e 4 mg/L Zn) e suas concentrações foram determinadas por Espectrometria de Emissão Plasma (ICP), modelo Espectroflame/Spectro. Apropriadas diluições foram realizadas a partir desta solução utilizando ácido nítrico 0,1 M, ajustando o pH sempre para 1,0. Para otimização(6) do sistema de remoção de metais por interação com macroalgas utilizou-se Planejamento Fatorial 23 e as variáveis estudadas foram utilização ou não de agitação, tempo de retenção, quantidade e tratamento da alga. Para avaliação das três primeiras variáveis incluiu-se o A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS ponto central em duas fases do cubo. Os experimentos foram realizados em triplicata nos pontos centrais o que resulta em 14 experimentos. O planejamento foi realizado par alga seca sem ser moída, seca e moída e seca, moída e peneirada (35 mesh).O pH das soluções estudadas foi fixado em 1,0 devido às condições extremamente ácidas, típicas dos efluentes de indústrias de baterias. Ficou estabelecido que a agitação não é uma variável significativa e que apenas a quantidade de algas (4,0 g) para o tempo de 3,0 horas são significativa, obtendo-se 97,0% de retenção de chumbo em apenas um ciclo de adsorção, indicando possibilidade sua remoção via tratamento com leitos de algas. 43. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; DUARTE, Marta Maria Menezes; ABREU, César M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Recuperação de metais de efluentes industriais por interação com algas. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 1997, Fortaleza. Anais... Fortaleza: 1997. p.204-207. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 1997, Fortaleza. Resumos... 1997. p.E1-4. In: ENCONTRO BRASILEIRO SOBRE ADSORÇÃO, 1996, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1996. RESUMO utilização de algas na recuperação ambiental recorre à remoção de metais via processo de troca iônica visando à reciclagem destes para fins industriais. A interação de metais com algas sugerem seu uso em tratamento de efluentes industriais e monitoramento de águas residuárias. Em processos de cromatização das placas de alumínio teores de cromo no efluente final são observados, indicando possibilidades de sua remoção via tratamento com leitos de algas. No presente trabalho processou-se em banho finito soluções de nitrato de cromo de 50 a 1000mg/L em presença de algas arribadas (constituídas de várias espécies de algas, arrastadas de seu habitat natural e que chegam à praia juntas) na faixa de pH de 2 a 3. A análise do meio líquido, complementada pela quantificação das massa de metal retidas nas algas sólidas, foram realizadas por adsorção atômica, estabelecendo-se balanço de massa líquido-sólido. Nas condições praticadas propõe-se interações líquidosólido regidas segundo um mecanismo de Langmuir, podendo-se prever retenções da ordem de 753,56μEquiv de cromo/g de alga. Deslocamentos dos cátions Cr3+, K+, Na+, Ca2+ por troca iônica foram obtidos em função de acidez do meio, refletindo em diferentes possibilidades de remoção para distintos metais. A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 44. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; DUARTE, Marta Maria Menezes; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; LIMA, F.; PIMENTEL, F.; ABREU, C. A. M.; SILVA, Valdinete L. Bioadsorção de cromo por algas arribadas. In: ENCONTRO NACIONAL DE QUÍMICA ANALÍTICA, 9., 1997, São Carlos. Resumos... São Carlos: 1997. p. 280. RESUMO Palavras-chave: Cromo, algas, efluentes industriais. _ O s processos de cromatização em fábricas de placas de alumínio conduzem a teores elevados de cromo no efluente final (32mg/L de Cr+3 e/ou Cr+6), lançados nos mananciais, levando a poluição dos recursos hídricos. As algas vem sendo usadas na recuperação ambiental com a remoção de metais via processo de troca iônica, visando à reciclagem destes para fins industriais. A interação de metais com algas sugere seu uso em tratamento de efluentes industriais e monitoramento de águas residuárias. Este trabalho tem com objetivo avaliar a bioadsorção de cromo em algas Arribadas (constituídas de várias espécies arrastadas de seu habitat natural e que chegam à praia juntas), coletadas nas costas da Ilha de Itamaracá em Pernambuco. A possibilidade de mecanismo de troca iônica, associado ao processo de adsorção foi investigada, assim como o efeito do pH na adsorção e o reuso da biomassa através de vários ciclos de adsorção/dessorção. Processou-se em banho finito de soluções de nitrato de cromo de 50 a 1000mg/L em presença de Arribadas, em pH 3,0 (considerando ser este o pH do efluente industrial) e o modelo de Langmuir foi aplicado para descrever o processo de bioadsorção. Nas condições praticadas (pH 3,0, T 25 + 0,5ºC, 0,1g de alga) propõe-se interações líquido-sólido, podendo-se prever retenções da ordem de 753,568μEuiv de cromo/g de alga e K=5.319 M-1. Deslocamentos dos cátions Ca++, Mg++ pelo Cr+++ foram obtidos através de troca iônica. Uma retenção em torno de 97% de cromo, pH 3,0, após 3 horas de contato com a biomassa, indicam possibilidades de sua remoção via tratamento com leito de algas. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 45. FONSECA, Raquel Suiêne da; ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa fitoplanctônica do ecossistema recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco). In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 21., 1997, Caxias. Resumos... Caxias: 1997. p. 116. RESUMO egiões recifais tem sido pouco estudada sob o ponto de vista ecológicos em relação a vasta plataforma continental brasileira. Especificamente trabalhos de biomassa fitoplanctônica de área recifais são raríssimos, por esta razão deu-se início a um projeto na região recifal de Porto de Galinhas (Ipojuca, Pernambuco), que não só abrange a biomassa fitoplanctônica, mais sua produção, os fatores abióticos que influem na comunidade fitoplanctônica, bem como a identificação dos organismos meso e macrobentônico, determinação da produção e biomassa do fitobentos, etc. A referida área vem sofrendo uma ação antrópica bastante forte em virtude das atividades turísticas internas e externas, atraídas por exuberante beleza. Mensalmente foram coletadas amostras d’água, oxigênio dissolvido, pH, nutrientes, em (3) três estações fixas. A metodologia empregada na determinação da clorofila, foi o espectrômetro, descrito por Thompson (1952), modificada por Creitz & Richards (1955) e a fórmula empregada foi o de Parsons e Strickland (1963). Foram obtidos 1,68; 1,72; 1,85mg clorofila “a”/m3, respectivamente nas estações 1, 2, 3, com média de 1,75mg clorofila “a”/m3. Pelos resultados parece que a região chega a ter influência do rio Maracaípe. R 46. ANDRADE, Gilmara Tadeusa das Chagas; FONSECA, Raquel Suiêne da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa fitoplanctônica do estuário de Maracaípe (Ipojuca, Pernambuco). In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 21., 1997, Caxias. Resumos... Caxias: 1997. p. 117. RESUMO O s estuários são de grande importância ecológica portanto suas características eutróficas permitem manter uma alta produção fitoplanctônica e conseqüentemente sustentar os demais níveis tróficos e por estas razões servem como nichos ecológicos para um mensurável número de espécies que através de suas larvas meroplanctônicas tem ou não nos estuários um ecossistema importante nas suas relações tróficas e de reprodução. A Universidade Federal de Pernambuco, através do seu Departamento de Oceanografia há muito tempo vem estudando a biomassa fitoplanctônica (clorofila) de diversos estuários. Tal estudo também é o objetivo do presente trabalho, tendo como área escolhida o estuário do rio Maracaípe (Ipojuca, Pernambuco). Único estuário que exerce influência CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS sobre os recifes de corais da Praia de Porto de Galinhas. A metodologia empregada na determinação da clorofila, foi o espectrômetro, descrito por Thompson (1952), modificada por Creitz & Richards (1955) e a fórmula empregada foi o de Parsons e Strickland (1963). Os resultados obtidos nas três estações de coleta na presente pesquisa demonstram claramente um gradiente da biomassa fitoplanctônica (6,39; 4,19; 2,31mg clorofila “a”/m3) indo da montante à foz do referido estuário 47. GUIMARÃES, Karine Matos; ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Características ecológicas dos prados de fanerógama marinha Halodule wrightii Ascherson no litoral norte do Estado de Pernambuco. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 40. RESUMO s fanerógamas marinhas estão amplamente distribuídas e podem ser encontradas tanto em mares temperados como nos tropicais e subtropicais. Apresentam-se na natureza sob forma de extensos prados e são de grande importância para o ambiente marinho costeiro, principalmente por constituírem fonte de alimento e abrigo para diversos animais bem como proteção para pequenos organismos contra seus predadores. Um papel importante dos prados de fanerógamas marinhas é a ciclagem de nutrientes, favorecendo a transferência de matéria orgânica do sedimento para as folhas e daí sua distribuição, sob forma de detritos para colunas d`água. No litoral de Pernambuco, as fanerógamas marinhas estão principalmente representadas por Halodule wrightii a qual se encontra em densas populações de há 10 metros de profundidade. O objetivo do presente trabalho foi analisar a importância ecológica dos prados através da determinação da morfometria, biomassa e produtividade primária tendo sido o material coletado entre abril/94 e julho/96, no litoral leste da Ilha de Itamaracá-PE (7º 34’ 00” e 7º 55’ 16” Sul; 34º 48’ 48” e 34º 52’ 24” Leste). Este ambiente, se caracteriza por apresentar temperaturas elevadas em torno de 26ºC, salinidade em torno de 30‰. A biomassa foi determinada através do ps/m2, a produtividade estimada pela medição do oxigênio dissolvido, tendo sido o material incubado “in situ” por 4 horas. As medições morfométricas das folhas foram obtidas nos locais permanentemente imersos, onde o comprimento foliar pode atingir até 26cm, e as mais estreitas nos locais mais rasos, onde há uma maior influência das variações das marés, batimento das ondas e insolação. Os valores médios de biomassa mostraram um gradiente crescente a partir da linha de maré até uma profundidade média de 10m, variando entre 20 e 116g ps/m2. A principal parcela de biomassa da planta está representada pela parte subterrânea (82%), enquanto que a parte aérea contribuiu com apenas 18%. A produção primária apresentou os seguintes resultados: produção primária bruta igual a 9,20mgC/gMS/h; atividade respiratória 5,47mgC/gMS/h; produção primária líquida 3,73mgC/gMS/h (onde mgC= miligrama de A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS Carbono; gMS= grama de massa seca de fanerógama). Os resultados mostraram que os prados da fanerógama representa um tipo de vegetação de grande produtividade primária, sendo capaz de sustentar uma fauna diversificada, constituindo-se em um ecossistema de fundamental importância para o litoral do Estado de Pernambuco. 48. MOURA, Renaldo Tenório de; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Distribuição e variação anual do microfitoplâncton da baía de Tamandaré (Rio Formoso, Pernambuco, Brasil). In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997.p. 23. RESUMO studos sobre a distribuição e variação anual do microfitoplâncton foram realizados na Baia de Tamandaré, PE. (08º 45’ 36” S e 35º 03’ 45” e 35º 06’ 45” W). As coletas realizaram-se mensalmente, durante quinze meses, em três estações fixas e em ambos os regimes de marés. Procurou-se correlacionar as variações do fitoplâncton com as condições hidrográficas e pluviométricas do local. Os resultados foram comparados através de análise de componentes principais e índice de diversidade específica de Shanonn. Dentre os parâmetros físico-químicos estudados, a pluviometria, a salinidade e a temperatura da água são os que melhor explicam as variação e distribuição das espécies. O microfitoplâncton apresentou-se como típico de águas neríticas, registrando-se 152 taxa distribuídos em 5 Classes e 92 Espécies sendo as Bacillariophycea e Dinophyceae as mais representativas em número de espécies. E 49. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Fitoplâncton do estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco): Biomassa. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO SOBRE CIÊNCIAS DO MAR, 7., Santos.[Resumo Expandido}. Boletim do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, São Paulo: EDIOUSP, 1997. p. 410-411. ABSTRACT rom may/95 to july/96 samples were collected for phytoplankton biomass analysis (chlorophyll a) in the estuary of Jaguaribe river (Itamarcá, Pernambuco-Brazil). The clorophyll a values ranged from 1.35 to 38.47mg.m-3. The results allowed to identify the estuary of Jaguaribe river like a high productivity area, introducing a large phytoplanktonic biomass, mainly during the rainy period. F CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS KEY WORDS: 1-Estuary; 2-Chlorophyll-a; 3-Phytoplankton; 4-Biomass. RESUMO determinação da massa fitoplanctônica através da clorofila a é um dos métodos mais preciosos que possibilita a avaliação da comunidade dos produtores primários aquáticos; em Pernambuco, estudos dessa natureza vem sendo realizados em vários estuários e também em regiões costeiras. O presente estudo tem como objetivo principal determinar a biomassa fitoplanctônica, com a finalidade de se conhecer a eutrofização do estuário do rio Jaguaribe, localizado na porção norte da Ilha de Itamaracá, entre 07º 43’ 08” Lat. S a 34º 50’ 14” e 34º 51’ 05” Long. W., é o mais importante curso d’água da ilha. A sua bacia hidrográfica ocupa cerca de 18km2 do território municipal. É formado pela junção do Riacho Jacaré que nasce nas imediações da mata do Amparo e o riacho do Poço de Cobre, que nasce no Morro do Giz. O rio, a partir da nascente tem direção sudeste/nordeste e percorre aproximadamente 9 (nove) Km de extensão, desaguando no oceano Atlântico em uma área denominada Pontal de Jaguaribe (Andrade, 1955; FIDEM, 1986). Na margem direita, na região de antigas salinas, várias famílias estão abrigadas vivendo basicamente da agricultura de subsistência, da atividade pesqueira do estuário do rio e da prática da piscicultura bastante artesanal, em viveiros que são despescados uma vez por ano. Na margem direita a ação antrópica é bastante evidente, a vegetação é composta de mangue de pequeno porte e em alguns trechos o manguezal deu lugar à construção de salinas, atualmente utilizadas como viveiros. Para presente estudo foram escolhidas três estações de coleta demarcada ao longo do estuário do rio (Estação 1, localizada à montante do estuário, a aproximadamente 2km da foz; estação 2, localizada à aproximadamente a 1,5km da estação 1, nas imediações de uma ilhota coberta de manguezais; Estação 3, localizada na desembocadura do rio, em uma região denominada Pontal de Jaguaribe, onde ocorre a travessia dos pedestres. Mensalmente (maio/95 a junho/96), foram feitas amostragens na camada superficial da água, em dois regimes de marés, sendo empregada à análise espectrofotométrica descrita pro Thompson (1952), modificada pro Creitz e Richards (1955), para determinação da biomassa fitoplanctônica. Os valores de clorofila a total registrados no estuário do rio Jaguaribe durante a baixa-mar, variaram entre 4,06 a 35,49mg.m-3, registrados nos meses de setembro e outubro/95 na estação 2; o valor médio para esse regime foi de 13,04mg.m-3. Em preamar os valores variaram entre 1,35 e 38,47mg.m3 , sendo o menor valor registrado no mês de março/96 na estação 2, e o máximo no mês de junho/96 na estação 1. O valor médio deste regime foi de 9,90mg.m-3. Pelos valores obtidos, verifica-se que não há variação ao longo do estuário, apresentando valores superiores durante as baixa-mares, sendo maiores no período de maior intensidade de chuvas. Ratificando o estudo de vários autores sobre biomassa fitoplanctônica em outros estuário A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS pernambucanos, verifica-se também a influência dos períodos de maior pluviosidade, exceto quando a lixiviação do solo é muito elevada, como na bacia do Pina, que diminui sensivelmente a penetração de luz no meio aquático, limitando assim o desenvolvimento do fitoplâncton. Tabela 01 – Variação sazonal da biomassa fitoplanctônica (mg Clor. a. m-3) nas estações 01 a 03 no estuário do rio Jaguaribe, Itamaracá, Pernambuco. MESES Maio/95 Jun. Jul. Ago. Set. Out. Nov. Dez. Jan./96 Fev. Mar. Abr. Maio Jun. Jul. Média. D. Padrão Estação 1 Baixa-mar Preamar 25,48 6,48 20,49 21,36 18,97 14,10 7,19 10,48 7,19 3,06 11,63 2,76 9,88 4,17 17,54 11,89 13,69 2,61 11,12 2,67 12,39 3,29 12,23 3,92 9,25 5,01 12,77 38,47 8,39 14,71 13,21 9,66 5,26 9,79 Estação 2 Baixa-mar Preamar 30,55 7,95 23,83 17,35 30,67 31,15 5,95 5,99 4,06 3,17 35,49 6,04 9,13 6,49 14,38 13,48 14,10 2,86 10,60 3,66 11,12 1,35 11,27 5,55 7,53 4,72 14,75 26,70 9,03 17,58 15,50 10,29 9,85 9,15 Estação 3 Baixa-mar Preamar 25,69 8,25 29,25 19,88 20,95 27,72 4,84 6,21 4,51 3,73 4,36 1,75 6,50 4,94 13,16 13,39 7,64 2,31 6,66 2,40 9,72 2,91 9,11 3,67 7,46 5,91 18,87 27,95 8,90 15,75 10,40 9,74 6,50 9,09 ANDRADE, J. O. de. Itamaracá: Contribuição para o estudo geomorfológico da costa pernambucana. 1968. Imp. Of. Recife. 84p. CREITZ G. I.; RICHARDS, F. A.. The estimation and caracterization of populations by pigments analysis II A note on the of Millipore membrane filter in the estimation of plankton. Journal of Marine Reseach. v. 14 n. 3 p. 211-216 FIDEM – FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE. Região metropolitana do Recife: Plano de desenvolvimento integrado da ilha de Itamaracá. Recife. 1986. 317p CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 50. BALTAR, Solma Lúcia de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Metodologia de coleta para determinação das algas epífitas fixadas em pneumatóforos de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa (Itamaracá, Pernambuco). In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 48., 1997, Crato. Resumos... Crato:1997. p. 150 RESUMO C om o objetivo de desenvolver uma metodologia para determinar a quantidade de matéria orgânica produzida pelas algas epífitas fixadas em pneumatóforos de Avecennia schaueriana e Laguncularia racemosa foram realizados durante 16 meses estudos no manguezal de Itamaracá-PE, localizados sobre as coordenadas de 07º 46’ 11” Lat. S e 34º 52’ 44” Long. W. As coletas foram monitoradas mensalmente, durante a baixa-mar, através do método aleatório de amostragem. Foram analisados parâmetros bióticos e abióticos. De acordo com a análise dos dados através da abundância relativa, verificou-se a presença de macro e microalgas sendo a divisão Rhodophyta (75% a 95%) a Bacillariophyta (61% a 95% considerada dominantes; Chlorophyta (2% a 25%) freqüente; Chyanophyta (3% a 29%) e Flagelados (2% a 19%), considerados esporádicos na estação de coleta. A metodologia aplicada apresentou-se satisfatória para as comunidades investigadas (Controle e Experimental), sendo possível à comparação entre elas, nos diferentes estágios de desenvolvimento. 51. ABREU, C. A .M.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L. Otimização do processo de remoção de chumbo em efluentes industriais utilizando algas arribadas. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 19. RESUMO s algas têm sido propostas para tratamento de efluentes industriais, na remoção de metais pesados e monitoramento em estuários. A otimização dos parâmetros o para uso de algas no tratamento deste efluentes é o objetivo deste trabalho. O uso de macroalgas, abundantes nas praias do Estado de Pernambuco, torna o processo de baixo custo, com a grande vantagem de recuperar o metal que será reutilizado no processo sem gasto de energia. A influência do sistema de remoção de metais utiliza planejamento fatorial 23 e as variáveis estudadas Marta m.m.b. Duarte** (PG), Fernanda Pimentel***(PQ), foram utilização ou não de agitação, tempo de retenção, quantidade e tratamento de alga. Para avaliação das três primeiras variáveis foi feito um Planejamento Fatorial 23 incluindo ponto central de A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS duas faces do cubo. Os experimentos foram realizados em triplicata nos pontos centrais o que resulta em 14 experimentos. O mesmo planejamento foi repetido para alga seca sem ser moída, seca e moída e seca moída e peneirada (35mesh). O pH das soluções estudadas foi fixado em 1,0 devido às condições a extremamente ácidas típicas dos efluentes de indústrias de baterias. Ficou estabelecido que a agitação não é uma variável significativa e que apenas a quantidade de algas (4,0g) para o tempo de três horas foi significativa, obtendo-se 99,0% de retenção do chumbo indicando possibilidades de sua remoção via tratamento com leitos de algas. 52. BALTAR, Solma Lúcia de Araújo; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; PEREIRA, Sônia Maria Barreto; MOURA, Ariadne do Nascimento. Produção das algas epífitas, no Canal de Santa Cruz, Itamaracá, Pernambuco. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p.27. RESUMO presente pesquisa teve como objetivo, determinar a quantidade de matéria orgânica produzidas pelas algas epífitas fixadas em substrato vegetal (pneumatóforos de Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa). Durante o período de dezesseis meses foram realizados estudos em um manguezal localizado geograficamente sob as coordenadas de 07º 46’ 11” Lat. S. e 34º 52’ 44” Long. W., Itamaracá-PE. As coletas realizaram-se mensalmente, durante a baixa-mar, através do método aleatório de amostragem. Foram analisados parâmetros climatológicos, hidrológicos e biológicos. A medição da produtividade foi feita pela técnica do oxigênio dissolvido em água. As análises da produção permitiram classificar a área de manguezal como um ambiente eutrófico, apresentando uma produção e biomassa epífita bastante elevada, com valores de produção bruta para a comunidade Controle entre 1,47mgC/h/m2 e 814,40mgC/h/m2, enquanto que a Comunidade Experimental, indicou valores entre 3,13mgC/h/m2 e 177,76mgC/h/m2. Os parâmetros climatológicos determinaram o comportamento e a distribuição das comunidades, as quais associaram-se a outros fatores de origem biótica e abiótica. A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 53. MATOS, M. G. N.; KNOECHELMANN, Augusto; ABREU, César M.; LIMA, Fernando; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Valdinete L.; DUARTE, Marta Maria Menezes. Utilização de reatores de leito fixo com algas arribadas para remoção de cromo em efluentes industriais. In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p. 20. RESUMO O s processos de cromatização em fábrica de placas de alumínio, conduzem a teores elevados de cromo no efluente final (32mg/L de Cr3+ e/ou Cr6+), lançados nos mananciais, levando a poluição dos recursos hídricos. A utilização de algas na recuperação ambiental recorre à remoção de metais via processo de troca iônica visando à reciclagem destes para fins industriais. Este trabalho tem como objetivo a utilização de reator de leito fixo contendo algas arribadas para tratamento de efluentes industriais. Foi utilizando um reator de bancada em tubo de vidro com 10,0cm de comprimento e 1,2cm de diâmetro contendo 1,9g de algas secas a 32ºC, moídas e peneiradas a 100 mesh, sendo possível reter até 99,9% de Cr+3 numa concentração de 780mg/L em apenas 30 segundos. Foi construída uma curva de breakthrough para estudo da performance do reator, estabelecendose o breakpoint em 94,1% de retenção em 93 minutos com uma vazão de 1,2mL/min, pH 3,0 T 25± 0,5ºC. Os resultados apresentados indicam a possibilidade do uso de macroalgas em tratamento de efluentes industriais. 54. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FERNANDES, Maria Aparecida de Araújo; SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos. Variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica das Barras de Santo Antônio, Sapucaí e Sauaçuí (Paripueira, Alagoas). In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p.25. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA - IOUSP, 3, 1996, São Paulo Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1996. p.11. RESUMO evido a ação antrópica sobre os ecossistemas aquáticos o número de peixe-boi marinho vem sendo reduzido sensivelmente, levando a espécie a fase de extinção. O Centro Nacional de Sirênios Marinhos vem fazendo um grande esforço para a preservação e proteção dos espécimes naturais ainda existentes. Em caso de exemplares que são encontrados enfermos ou desgarrados, o centro recolhe, e os mantém em cativeiro até que possam ser reintroduzidos na natureza. A primeira reintrodução do peixe-boi marinho ao ambiente natural ocorreu em Paripueira-Alagoas, local onde existem manadas nativas. Como pouco se conhece sobre esse ecossistema, foram realizadas análises de alguns parâmetros hidrológicos e biológicos do ambiente. No presente trabalho D CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS foram realizadas amostragens nas Barras de Santo Antônio, Sapucaí e Sauaçuí. Para análise da clorofila a utilizou-se o método espectrofotométrico. Amostras foram coletadas durante as baixa-mares e preamares nas Barras de Sapucaí e Sauaçuí e durante 24 (vinte e quatro) horas e com intervalo de 3 (três) horas, na Barra do Santo Antônio. Na Barra de Sapucaí os valores da clorofila a total foram de 4,35 e 0,84mg/m3 na baixa-mar e preamar respectivamente. Na Barra de Sauaçuí os valores foram de 2,10 e 0,80mg de clorofila/m3. Na Barra de Santo Antônio a biomassa fitoplanctônica mais significativa ocorreu às 7:00 horas, apresentando um teor de clorofila a de 3,48mg/m3, ocorrendo também em baixa-mar, enquanto que o menor valor foi observado às 2:00 horas, com 0,50mg/m3 na preamar. Os valores obtidos indicam que nos três locais de coleta durante as baixa-mares a biomassa fitoplanctônica foi bastante elevada demonstrando a importância que tem estes ecossistemas para a eutrofização do ambientes contíguos. 55. SANTOS-FERNANDES, Terezinha Lúcia dos; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; SILVA, Iara Correia da. Variação nictemeral e sazonal da hidrologia e biomassa fitoplanctônica do estuário do rio Jaguaribe (Itamaracá, Pernambuco, Brasil). In: WORKSHOP NORDESTE OCEANO, 1997, Recife. Resumos... Recife: EDUFPE, 1997. p.26. In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 20. 1996, Natal. Resumos... Natal: 1996. p.85. RESUMO O rio Jaguaribe, localizado na porção norte da Ilha de Itamaracá, é o mais importante curso d’água da Ilha. A sua bacia hidrográfica ocupa uma área de 18km2 do território municipal. A partir da nascente tem uma direção sudoeste/nordeste, percorre aproximadamente 9km de extensão e através de várias coroas de areia, deságua no oceano Atlântico antes das linhas de recifes. Ele faz parte do complexo estuarino de Itamaracá, tendo o Canal de Santa Cruz, um braço de mar, como principal via de deságüe de vários rios continentais, tais como o Catuama, Siri, Botafogo, Congo, Igarassu e o rio Paripe. Além dos trabalhos da variação nictemeral da biomassa fitoplanctônica, objetivo principal do presente trabalho, foram realizados mensalmente amostras para análise de hidrologia, ecologia, sistemática e produção fitoplanctônica. Para analisar a biomassa fitoplanctônica, foram coletadas amostras de água em dois períodos (estiagem e chuvoso) de 1996, durante 24 horas com intervalos de três horas e em duas profundidades (superfície e desaparecimento do disco de Secchi). A clorofila foi analisada pelo método espectrofotométrico de Strickland e Parsons (1967). Para conhecimento das diversas frações do fitoplâncton as amostras foram filtradas em telas, nas quais permitiram determinar as frações >50, entre 20 e 50 e <20µm. Na superfície, durante o período de estiagem os valores de clorofila a total ficaram entre 1,22 e 8,35mg/Clor.m-3, ocorrendo respectivamente às 08:00 e 14:00h, enquanto que na profundidade de CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS desaparecimento do disco de Secchi os valores ficaram entre 2,08 e 10,00mg/Clor.m-3, ocorrendo respectivamente às 02:00 e 14:00h, neste período a fração <20µm correspondeu uma biomassa fitoplanctônica entre 53 e 96 %, o período mais produtivo foi entre 11:00 e 14:00 horas. No período chuvoso, na superfície, os valores de clorofila a total ficaram entre 4,80 e 18,96mg/Clor.m-3, ocorrendo respectivamente às 03:00 e 06:00 h, enquanto que na profundidade de desaparecimento do disco de Secchi estes valores ficaram entre 3,15 e 23,55mg/Clor.m-3 , ocorrendo respectivamente às 03:00 e 09:00 h. Neste período a fração < 20 µm ficou entre 46 e 89 % o período mais produtivo foi entre 06:00 e 09:00 horas. 56. GUIMARÃES, Karine Matos; ESKINAZI-LEÇA, Enide; MANSILA, Andrés Omar; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Dados ecológicos dos prados de fanerógamos marinha Halodule wrightii Ascherson, no litoral norte do Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA - IOUSP, 3, 1996, São Paulo. Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1996. p. 160. RESUMO fanerógama marinha mais comum no litoral do Estado de Pernambuco é Halodule wrightii, a qual é encontrada em populações densas, formando prados que se distribuem ao longo de todo o litoral. A planta apresenta uma exigência fotófila acentuada, pois sua distribuição está limitada a uma profundidade máxima de 10 metros. Observações sobre suas características norte do Estado, tendo sido abordados aspectos sobre a fotometria, biomassa e produtividade primária. A planta mostrou-se com bastante plasticidade, com morfose particular de acordo com os níveis batimétricos, apresentando folhas mais curtas e mais finas em locais descobertos pelas baixa-mares (4 a 6 cm X 0,3 a 0,4 mm de largura) e folhas maiores e mais largas nos locais permanentemente submersos (15 a 35cm de comprimento X 0,5 a 1,0mm de largura). Estas variações morfométricas condicionaram diferenças de biomassa, encontrando-se valores elevados nos prados permanentemente imersos, onde as plantas apresentavam-se sempre bem desenvolvidas. De maneira geral, a biomassa apresentou um gradiente crescente da linha de maré baixa para as zonas do infralitoral, com valores que variaram entre 20g os/m2 e, em todos os casos, as partes enterradas da planta, ou seja, raízes e rizomas representaram a maior parcela de biomassa, em torno de 80%. A produção primária líquida apresentou valores em torno de 3.73mgC/gms/h e estes dados, quando comparados com outros obtidos em outros países, levam a concluir que a fanerógama marinha Halodule wrightii desempenha um importante papel ecológico em áreas costeiras do Estado de Pernambuco, não só como produtor primário como também por sua biomassa, qual pode suportar uma elevada flora e fauna epífitas. A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 57. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; PEREIRA, Sônia Maria Barreto; GARCIA, Pablo R. Dados preliminares sobre idade, taxa de crescimento e produtividade de Halodule wrightii Ascherson, no litoral Norte do Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA - IOUSP, 3, 1996, São Paulo. Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1996. p.163. RESUMO O bjetivando verificar a contribuição da fanerógama Halodule wrightii, na cobertura vegetal do infralitoral da costa leste da Ilha de Itamaracá, estudos sobre a sua idade, taxas de crescimento e produtividade estão sendo realizados na costa norte do litoral de Pernambuco. As coletas foram realizadas mensalmente durante três meses, em duas estações localizadas na Praia do Jaguaribe e rio Âmbar – Ilha de ItamaracáPE. Para extração da amostra utilizou-se de um cilindro de ferro com trinta centímetros de diâmetro. Paralelamente realizou-se coleta e análise hidrológica com objetivo de correlaciona-los com o padrão de crescimento da fanerógama. Para verificação do padrão de crescimento e produção foi utilizado o método de reconstrução, para o qual foram tomadas todas as medidas das hastes verticais (parte aérea) e horizontais (parte subterrânea da planta). A unidade de idade biológica da planta foi expressa em Índice Plastocrono, o qual indicou um “PI” igual a 6,5. A produção de folha alcançou uma média de 1,5 haste-1, com a haste atingindo um tamanho médio igual a 18,53 = 8,84. As taxas de crescimento, produção bem como os dados hidrológicos apresentaram-se dentro dos padrões normais para áreas costeiras, indicando ainda, ser a área estudada livre de poluição orgânica, com altas taxas de oxigênio dissolvido e baixa demanda bioquímica de oxigênio. 58. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estimativa da biomassa a fitoplanctônica e caracterização dos seus padrões de variação no estuário do rio Coco (Fortaleza, Ceará). In: REUNIÃO ESPECIAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 3., 1996, Florianópolis. Resumos... Florianópolis: 1996. RESUMO C om o objetivo de estimar a biomassa fitoplanctônica e caracterizar os seus padrões de variação espacial foram realizadas coletas bimestrais (fev./1991 a mar./ 1992), em três estações situadas nas porções inferior, intermediária e superior do rio Coco. As amostras foram coletadas na superfície, nas baixa-mares, matutinas e preamares vespertinas. Os dados de biomassa (clorofila a) apresentaram padrões de variação sazonal condicionados ao regime de chuva da CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS microrregião. Nas baixa-mares estes foram semelhantes nas três porções do estuário, sendo a biomassa estimulada no período chuvoso e durante o período seco, diminuindo com o aumento das chuvas, principalmente nas porções superior e intermediária. Na preamar, cada porção do estuário revelou uma padrão de variação distinto, sendo semelhante aos de baixa-mar na superior, apresentando relação direta com a precipitação pluviométrica na inferior e sendo indefinida na intermediária. Os resultados sugeriram ter sido a luz o fator limitante da biomassa no período chuvoso. Os padrões de variação sazonal foram distintos para os dois regimes de maré. Nas preamares a biomassa foi crescente da foz para a porção interna e nas baixamares os valores da intermediária superaram os da superior. A menor biomassa (0,64mg Cl a. m-3) ocorreu na porção inferior, durante uma preamar, no final da estiagem e a maior (234,69mg Cl a. m-3) na porção superior, numa preamar, no início das chuvas. Os elevados valores da biomassa nas porções inferior e intermediária caracterizaram as águas do estuário como bastante eutrofizadas e revelaram que o poder de diluição das águas marinhas foi limitado às porções intermediária e inferior do estuário. 59. SARAIVA, Antônio Álamo Feitosa; CAVALCANTI, Maria Auxiliadora; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; COSTA, Leonor Maia. Fungos filamentosos isolados da lagoa do Araçá, Recife/PE. In: ENCONTRO NORDESTINO DE MICROBIOLOGIA AMBIENTAL, 1996, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1996. RESUMO lagoa do Araçá localizada no bairro da Imbiribeira-Recife/PE, com 3ha de área e profundidade média de 1m, é ligada ao rio Tejipió (Bacia do Pina) e recebe influência marinha, sendo visível a variação das marés, bem como a presença de peixes, crustáceos, moluscos e vegetação de mangue. Essa lagoa tem problemas referentes a saneamento básico das áreas circunvizinhas, dentre os quais, efluentes domésticos e detritos industriais que são lançados sem tratamento em seu leito ou no rio que a alimenta. Foram escolhidas três estações para coleta de água: (1) no canal, (2) na entrada da Lagoa e (3) no ponto de entrada dos esgotos. No período das chuvas, entre os meses de junho e agosto foram realizadas 8 coletas de água da superfície da lagoa, sendo quatro na maré alta e quatro na maré baixa. Foram avaliados valores de temperatura, pH, oxigênio dissolvido, salinidade e transparência da água. Amostras foram coletadas em seringas descartáveis, diluídas em água destilada esterilizada (1:100), sendo feito plaqueamento, em triplicata, em meios de Sabouraud e Martin, acrescido de cloranfenicol (25mg/l) e tetraciclina (50mg/l). Após 72h de incubação foi iniciada a contagem do número de unidades formadoras de colônia (u.f.c.) e posterior isolamento e identificação dos fungos. A temperatura média da água foi 27,1ºC, 27,3ºC e 27,4ºC, enquanto o pH variou entre 7,39 e 7,29, respectivamente nas estações 1, 2 e 3. A transparência da água foi 50cm na A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS maré alta e 70cm na maré baixa. Analises preliminares indicam variações na predominância dos taxa de fungos entre marés, já tendo sido identificados, em coletas de preamar: Aspegillus japonico, Saito, A. aculeatus Lizuca, A. flavus link, A. sydowii (Baian & Sart.) Thom & Church, A. carneus (v. Thieghaem) Vlochwitz, A. caesiellus Saito, Monilia sitophila (Mont.) Sacc. E Fusarium solani (Mart.) App. & Wr. As coletas de baixa mar apresentaram aparentemente menor número de u.f.c. e menor variedade de taxa, apresentando Clodosponium sphaerospermum Pens., Phoma tropica Schneider & Boerema e Trichoderma vivens (Miller, Golddens & Foster von Arx). Os parâmetros físicos químicos avaliados será discutido em relação à ocorrência dos fungos registrados em cada uma das estações de coletas. 60. ESKINAZI-LEÇA, Enide; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; KOENING, Maria Luise; CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Microalgas do nordeste do Brasil: Situação atual e perspectivas de pesquisa. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA, 4., 1996, Caxambú. Resumos... Caxambú: 1996. RESUMO Sociedade Brasileira de Botânica – Séc. Pernambuco – vem apoiando a redação de um livro, no qual será apresentado o levantamento sobre a situação atual e as perspectivas de pesquisas sobre a fauna e a vegetação do nordeste do Brasil. O presente trabalho faz parte desse texto e apresenta uma revisão sobre os principais trabalhos que tratam dos aspectos mais significativos no estudo das microalgas, procurando-se mostrar o progresso cientifico neste campo da ficologia no nordeste brasileiro. Foram levantadas centenas de publicações, notando-se que a grande maioria delas está relacionada ao estudo das microalgas marinhas, especialmente aquelas de hábito planctônico. Existe uma quantidade razoável de informações sobre a composição florística, tendo ocorrido uma série de avanços que permitiram o desenvolvimento de pesquisas capazes de caracterizar a flora de alguns ecossistemas marinhos e lacustres, especialmente nos Estados de Pernambuco e Paraíba, onde existem equipamentos adequados e bibliografia especializada. Estão totalmente dominadas as técnicas para o estudo qualiquantitativo, o que tem permitido pesquisas direcionadas à ecologia desta comunidade algal, já sendo possível o estabelecimento de padrões para os ciclos anuais das algas planctônicas. Recomenda-se um maior incentivo na formação de pesquisas no Estado do Piauí, como também pesquisas referentes à fração microalgal < 2um. A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 61. ESKINAZI-LEÇA, Enide; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da; KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Situação atual e perspectivas no estudo das microalgas marinhas no Estado de Pernambuco. In: SIMPÓSIO UNIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE NO NORDESTE, 1995, Recife. Resumos... Recife: 1995, p. 48. RESUMO s microalgas são organismos de grande importância na biologia marinha, pois são responsáveis por grande parte da produção primária dos ambientes costeiros. No Estado de Pernambuco algumas instituições tem dispensado especial atenção ao estudo desta microvegetação, através do conhecimento de sua estrutura florística, tanto no ambiente marinho propriamente dito, como em áreas estuarinas. Mais de uma centena de trabalho já foi publicada, resultando no conhecimento de cerca de 350 espécies, entre diatomáceas, dinoflagelados, cianofíceas e silicoflagelados. Os levantamentos florísticos foram, na maioria das vezes acompanhados por estudos hidrológicos e possibilitaram o conhecimento dos aspectos ecológicos das populações e suas associações com as massas de água. Atualmente já é possível reconhecer os padrões de distribução qualiquantitativa nos diferentes ecossistemas marinhos com base nas investigações sobre a densidade, biomassa e produtividade primária. A 62. MOREIRA, Maria Odete Parente; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; ESKINAZI-LEÇA, Enide. Densidade e abundância relativa do fitoplâncton no estuário do rio Coco-Fortaleza – Ceará. In: SEMANA NACIONAL DE OCEANOGRAFIA, 8., Rio Grande, 1995, Resumos... Rio Grande: 1995. p. 476 RESUMO ocalizado na cidade de Fortaleza, o estuário do rio Cocó, encontra-se sujeito a uma grande carga de esgotos domésticos e industriais, tendo em vista o precário sistema de saneamento da cidade e o fato da bacia de drenagem do rio Cocó corresponder a aproximadamente 70,78% da área do município. Estes fatos, associados à baixa vazão do rio, fazem com que a eutrofização artificial do estuário seja uma realidade. Visando auxiliar na sua caracterização, esta pesquisa teve por objetivos específicos a estimativa da densidade do fitoplâncton total e a identificação dos principais grupos, com determinação de suas respectivas abundâncias relativas, e a caracterização dos padrões de variação sazonal e espacial destes parâmetros. Durante um ano (fevereiro/1991 – março/1992), foram realizadas coletas bimestrais, em três estações, situadas nas porções inferior, intermediária e superior do estuário. As amostras foram coletadas apenas na superfície, porém, nos dois níveis de maré (baixa-mares e preamares). O estudo quantitativo seguiu o método de Utermohl, com contagem em L CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS separado dos principais grupos. A densidade do fitoplâncton total variou de 57.800 (baixa-mar/porção inferior/período chuvoso) a 72.050.000 células. L1 , sendo 81,9% apenas da diatomácea Cylindrotheca closterium (baixamar/porção intermediária/ período seco), com média geral no período de 5.783.200 células.L-1. Os padrões de variação sazonal apresentaram-se condicionados no regime de chuvas e secas da microrregião. Entretanto, foram evidenciadas diferenças entre estes padrões em função do nível da maré e da distribuição horizontal, principalmente quando comparada à porção inferior com a superior. As medidas das baixa-mares revestem um modelo de varrição espacial crescente da porção inferior para a intermediária e decrescente desta para a superior. Com as médias das preamares constatou-se uma varrição longitudinal crescente da porção inferior para a superior. As diatomáceas constituíram um grupo predominante na matéria das amostras, alternando ou dividindo esta posição com as cianofíceas e com as clorofíceas em algumas amostragens do período chuvoso principalmente na porção superior. Em todas as porções do estuário foram identificados táxons considerados como indicadores de águas poluídas, tanto no grupo das diatomáceas, como no das cianofíceas até das clorofíceas. Os grupos menos representativos foram das euglenofíceas e o dos dinoflagelados. As elevadas densidades, as abundâncias relativas dos grupos, os florescimentos e a presença de alguns táxons, quando analisadas juntamente com resultados de outras investigações feitas no estuário, reforçam a conclusão sobre o elevado grau de eutrofização de suas águas. 63. SÁ, Maria de Fátima P. de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; CARMO, J. L.; LIMA JR, S. S. Condições limnológicas em tanques de policultivo de peixes na região nordeste do Brasil. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 45., 1993, Recife. Resumos... Recife: 1993. p. 574. RESUMO V isando caracterizar e controlar, parcialmente as condições limnológicas em tanques de cultivo de peixes, bem como avaliar a influência da adubação orgânica sobre o “standing stock” do fitoplâncton e sobre a produção dos peixes utilizados em um experimento de policultivo, durante o período de julho à dezembro de 1988, foram monitoradas algumas variáveis ambientais: temperatura do ar e da água, pH (método potenciômetro), oxigênio dissolvido (627/O2 – Meter Metrohm), transparência (Secchi) e clorofila-a (PARKSON & STRICKLAND, 1963). As coletas de água e as medições foram efetuadas a 0,20m da profundidade em 4 (quatro) tanques da Base de Piscicultura “Raimundo Adhemar Braga” da UFRPE. No início do experimento, realizou-se análise do solo adicionado ao fundo dos tanques. Determinou-se, no início e final do período, os teores de nitrito, fosfato e silicato (STRICKLAND & PARSONS, 1965) da água dos CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS tanques e do canal de abastecimento. Os resultados indicaram pH ácido no solo (4,8 e 4,7), além de alterações no período em relação aos teores dos nutrientes. A temperatura da água mostrou um ligeiro aumento do início ao final do período (25,6 a 29,6ºC), correspondendo às variações características da temperatura do ar na região. As concentrações de oxigênio dissolvido mostraram amplas variações (7,91% a 130%), influenciadas principalmente pelos processos de fotossíntese/respiração/ decomposição que, por sua vez, foram controlados pela intensidade luminosa. A variação do pH (5,4 a 7,9) indica que as taxas de metabolismo totais da comunidade influenciaram, no equilíbrio do CO2 na água, não chegando a afetar o crescimento dos peixes cultivados. A baixa transparência da água (0,2m, no mínimo) foi atribuída à matéria orgânica particulada do esterco e da ração, ao plâncton e às bactérias, sendo também influenciada pela baixa atividade das espécies bentônicas que impediram o desenvolvimento de macrófitas aquáticas de fundo. Independente do tratamento utilizado, o “standing stock” do fitoplâncton apresentou ampla flutuação. A medida de clorofila a e a dominância de Chlorophyta indicaram condições eutróficas nos tanques de cultivo. Não foi observada relação direta entre as produções dos peixes e do fitoplâncton. 64. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de Pernambuco (Brasil): Área de Piedade. In: REUNIÃO IBEROAMERICANA DE FICOLOGIA, 3.; CONGRESSO MEXICANO DE FICOLOGIA, 1993, México. Resumos... México: 1993. p. 123. RESUMO ste trabalho faz parte de um projeto integrado do Departamento de Oceanografia da UFPE, intitulado “Hidrografia e Plâncton da Plataforma Continental de Pernambuco” que teve o apoio financeiro do CNPq, visando ampliar os conhecimentos sobre as condições bióticas e abióticas dessa região. Durante o período de março/85 a fevereiro/86, foram feitas coletas d`água na superfície, em quatro estações fixas situadas em um perfil perpendicular à costa para avaliação da produção primária fitoplanctônica. O método empregado foi o do C14 e a incubação foi do tipo simulada, com duração de três horas. Observou-se variação espacial e temporal na produção primária ao longo do perfil com valores oscilando entre 0,08 e 57,34mg C. m-3.h-1. De acordo com os valores médios obtidos em cada estação percebeu-se uma maior produção nas estações mais próximas da costa (1 e 2) e um gradiente decrescente de 18,33, 8,39, 1,92 e 0,88mg C. m-3.h-1 da estação 1 para a 4. E CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 65. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; SILVA, Iara Correia da; MACÊDO, Sílvio José de. Variação sazonal da biomassa fitoplanctônica e hidrologia do estuário do rio Botafogo (Itamaracá - Pernambuco - Brasil). In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA; REUNIÃO IBEROAMERICANA DE FICOLOGIA.3.; CONGRESSO MEXICANO DE FICOLOGIA, 1993, México. Resumos... México: 1993. p. 123. RESUMO O rio Botafogo é um rio perene pertencente ao grupo de pequenas bacias litorâneas do Estado de Pernambuco, distando 3,5km ao norte da cidade de Recife. É o principal curso d`água da região de Itamaracá, apresentando uma vazão sazonal de 4.460 l/seg. É alvo de uma intensa atividade pesqueira artesanal, recebendo influência de algumas industrias que laçam, neste rio, resíduos de atividades Açucareira e de cloro. Com o intuito de avaliar as condições hidrológicas (temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido, pH, DBO, nitrito, nitrato, fosfato e silicato) e biológica (biomassa fitoplanctônica) do referido estuário é que se vem realizando coletas mensais desde maio/92, em três estações fixas, durante as baixa-mares. Observou-se, portanto, que a biomassa fitoplanctônica esteve elevada durante todo o período estudado com teores de clorofila “a” entre 2,97 e 16,31mg/m3 e os picos máximos ocorrendo em estação chuvosa, coincidindo com baixos valores de salinidade, demonstrando uma nítida influência deste rio no mecanismo de fertilização da área. 66. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SANT’ANA, C. L; SILVA-CUNHA, Maria da Glória Gonçalves da. Algas perifíticas encontradas sobre substratos naturais e artificiais em dois estuários da Ilha de Itamaracá. In: ENCONTRO DO CENTRO DE CIÊNCIA BIOLÓGICA, 4., 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 3. p. 106. 1991. RESUMO oram estudadas nas comunidades de algas perifíticas que se desenvolvem em substratos naturais (caule de Avicennia schaueriana Staft & Leechman e raiz de Rhizophora mangle L.), e substrato artificial (lâmina de vidro) coletadas mensalmente, por ocasião das baixas marés, em três estações previamente estabelecidas, ao longo dos estuários dos rios Paripe e Igarassu – Itamaracá, durante o período de maio/89 a abril/90. Os resultados obtidos mostraram que a comunidade de algas apresentou 102 táxos específicos e infra-específicos, distribuídos em 6 grupos de algas, tendo as diatomáceas sido o mais representativo com 60 espécies e três variedades, seguidas das cianofíceas com 28 espécies e uma variedade, clorofíceas com 6 F CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS espécies, euglenofíceas com 2 espécies, rodofíceas com 1 espécie e dinofícea com uma espécie. 67. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Biomassa primária das algas perifíticas fixadas em substrato artificial nos estuários do rio Paripe e Igarassu - Ilha de Itamaracá - Pernambuco - Brasil. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 3., 1991, São Paulo: Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1991. p. 80. RESUMO presente pesquisa teve o objetivo de estudar a “biomassa primária” (Clorofila “a” e feopigmentos) da comunidade de algas perifíticas em substrato artificial (lâminas de vidro). As amostras foram coletadas mensalmente por ocasião das baixa-mares após um período de exposição no ambiente, entre 28 a 33 dias, em três estações, previamente estabelecidas ao longo dos estuários dos rios Paripe e Igarassu (PE) no período compreendido entre maio/89 e abril/90, sendo a biomassa determinada através do método espectrofotométrico. Os resultados obtidos mostraram que os valores de clorofila “a” variaram 0,00μg Cl ”a”/cm² (não detectável) a 2,7μg Cl ”a”/cm², apresentando uma média de 0,74μgcl”a”/cm² e o feopigmento variaram de 0,01μgPhaeo/cm² a 2,49μgPhaeo/cm² e a média de 0,05μgPhaeo/cm²; verificou-se ainda, em termos médios, um gradiente de clorofila “a” e feopigmentos da estação 01 para a 03. A 68. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa primária do fitoplâncton da baía de Tamandaré, PE, Brasil. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 2., 1991, São Paulo. Resumos... São Paulo: EDIOUSP, 1991. p. 79. RESUMO studos sobre a biomassa primária do fitoplâncton foram realizados na baía de Tamandaré-PE (08º 45’ 36” Lat. S e 35º 05’ 45” e 35º 06’ 45” Long. W), durante o período de junho/89 a agosto/90. Realizaram-se coletas mensais utilizando-se de garrafas de van Dorn em três estações fixas, na superfície e na profundidade de desaparecimento do disco de Secchi. Para a extração da clorofila-a total, utilizou-se acetona a 90%, após a qual efetuaram-se as leituras por espectrofotometria. Registraram-se variações sazonais com maiores valores no inverno (março-agosto). A média dos valores atinge 1,4 mg Cl a m-3, com índices no intervalo de 0,00<Cl a <3,52, S=1,06, a 95%. As análises estatísticas indicam correlação e modelo matemático com parâmetros climatológicos. E CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 69. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Chave para determinação das espécies do Gênero Eucimostomus (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife: EDUFPE, 1991. v. 31. p. 83. RESUMO O gênero Eucinostomus (Pisces, Gerreidae), segundo a literatura consultada ocorre no Estado de Pernambuco com cinco espécies. Nas coletas realizadas, abrangendo seis estuários do Estado: Canal de Santa Cruz, Rio Igarassu, Rio Paripe, rio Timbó, rio Arrumador, rio Serinháem; foi constatada a presença de quatro espécies: Eucinostomus gula (Cuvier, 1830), Eucinostomus argenteus (Baird & Girard, 1854), Eucinostomus pseudogula Poey, 1875, Eucinostomus melanopterus (Bleker, 1963), para as quais foi elaborada uma chave. 70. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o Estado de Pernambuco. I. Estuário do rio Igarassu, Ilha de Itamaracá. In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 15., 1991, Maceió. Resumos... Maceió: 1991. p. 9. RESUMO O presente trabalho trata das cianofíceas perifíticas fixadas em dois tipos de substratos no estuário do rio Igarassu – Itamaracá – PE. Os substratos utilizados foram; caule da Avicennia schaueriana Stapf & Laechman e lâminas de vidro transparente com área de 17,1cm2. O material estudado foi coletado mensalmente, na baixa-mar, durante o período de 1 ano, compreendido entre maio/89 e abril/90. Foram identificados 21 táxons específicos e infra-específico distribuídos em 6 gêneros; Chrorococcus, Lyngbya, Merismopedia, Oscillatoria, Phormidium, Spirulina. Observou-se ainda que 9 espécies foram comuns aos substratos natural e artificial sendo elas: Oscillatoria amphibia, Oscillatoria hamelii, Oscillatoria limosa, Oscillatoria numidica, Oscillatoria princips, Oscillatoria terebriformis, Phormidium hormoidea, Phormidium retzii, Spirulina major. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 71. MOURA, Ariadne do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Contribuição ao conhecimento das cianofíceas perifíticas estuarinas para o Estado de Pernambuco. II. Estuário do rio Paripe, Ilha de Itamaracá. In: REUNIÃO NORDESTINA DE BOTÂNICA, 15, 1991, Maceió. Resumos... Maceió: 1991. p. 10. RESUMO ste trabalho é um levantamento das cianofíceas perifíticas estuarinas coletadas em três tipos de substratos, dois naturais (raízes escoras de Avicennia schauerianoa Starpf & Laechman e Rhizophora mangle L.), e um artificial (lâmina de vidro transparente com área de 17,1cm2). O material estudado foi coletado mensalmente por ocasião das baixa-mares, durante o período de 01 ano, compreendido entre maio/89 e abril/90. Identificou-se 22 táxons distribuídos em 1 Classe, 2 Ordens, 3 Família e 7 Gêneros: Chamaesiophon, Chroococcia, Lyngbya, Merismopedia, Oscillatoria, Phormidium e Spirulina. Verificou-se ainda que 6 espécies foram comuns a Rhizophora mangle L. e Avicennia shaueriana Stapf & Laechman, foram elas: Lyngbya rubida, Oscillatoria hamelli, Oscillatoria limosa; Oscillatoria numidica, Oscillatoria princeps, Oscillatoria sp., e 5 espécies foram comuns aos três tipos de substratos Lyngbia rhida, Oscillatoria hameli, Oscillatoria liimosa, Oscillatoria princeps e Oscillatoria sp. E 72. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Diapterus olisthotomus (Good & Bean, 1882) (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco-Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 31. p. 84, 1991. RESUMO E spécie com elevado valor comercial. Normalmente cultivada em viveiros estuarinos no Estado de Pernambuco, Brasil. Foram examinados 250 espécimes, provenientes de oito estuários do Estado: rio Goiana, Canal de Santa Cruz, rio Botafogo, rio Igarassu, Barra de Orange, rio Timbó, rio Serinháem, rio Arrumador. Apresentam distribuição geográfica abrangendo desde a Flórida ao sul do Brasil (Santa Catarina). Citações para o Estado de Pernambuco são encontradas nos trabalhos de: Eskinazi (1970), Eskinazi (1979), Vasconcelos Filho & Souza Junior (1979), Cavalcanti; Coelho et alii (1980), Nomura (1980), Okada & Rocha (1980), Rocha & Okada (1980), Rocha; Sant`Anna Filho (1980), Vasconcelos Filho; Souza Junior (1981); Koening (1983), Rocha; Maia et alii (1986), Beltrão (1988). CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 73. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Diapterus rhombeus (Cuvier 1829) (Pisces Gerreidae) no Estado de Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 31. p. 85. 1991. RESUMO spécie com elevado valor comercial. Normalmente cultivadas em viveiros estuarinos no Estado de Pernambuco. Foram estudadas 452 espécimens, provenientes de nove estuários do Estado: rio Goiana, Canal de Santa Cruz, rio Botafogo, rio Igarassu, Barra de Orange, rio Timbó, rio Paripe, rio Serinháem, rio Arrumador, rio Perssinunga. Apresentam distribuição geográfica abrangendo desde as grandes Antilhas até o sul do Brasil (Santa Catarina). Citações para o Estado de Pernambuco são encontradas nos trabalhos de: Gilbert (1900 apud: Fowlep, 1941), Casto (1940), Eskinazi (1970), Eskinazi (1972), Cavalcanti; Coelho et alii (1980), Okada & Rocha (1980), Rocha & Okada (1980), Rocha; Sant`Anna Filho (1980), Nomura (1980), Vasconcelos Filho; Alves et alii (1981); CPRH (1982), Koening (1988), Nomura (1984), Rocha; Maia et alii (1986), Beltrão (1988). E 74. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Eucinostomus milanopterus (Bleeker, 1863) (Pisces Gerreidae), no Estado de Pernambuco - Brasil. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICA, 1991, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 31. p. 86. 1991. RESUMO spécie considerada de pouco valor comercial no Estado de Pernambuco, visto o pequeno número de espécimens que ocorrem na pesca artesanal estuarina e de viveiro. Foram analisados quarenta exemplares, provenientes de sete estuários do Estado: Canal de Santa Cruz, rio Paripe, rio Igarassu, rio Timbó, rio Serinháem rio Arrumador. Apresentam distribuição geográfica desde: Bermudas até o Rio Grande do Sul. No Atlântico Ocidental esta espécie encontra-se referida entre outros autores, por: Franca & Vasconcelos (1962), Gonçalves (1957). E CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 75. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; ESKINAZI-LEÇA, Enide; MACÊDO, Sílvio José de GOMES, Núbia Abrantes. Produção primária do fitoplâncton da plataforma continental de Pernambuco: Área de Itamaracá. In: SIMPÓSIO SOBRE OCEANOGRAFIA DO IOUSP, 2., 1991, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1991. p. 81. RESUMO V isando um maior conhecimento sobre as condições biológicas da plataforma continental de Pernambuco, o Departamento de Oceanografia da UFPE, realizou no período de março de 1987 a fevereiro de 1988, coletas mensais de amostras para determinação da produção primária do fitoplâncton, em quatro estação fixas, posicionadas nas isóbatas de 5. 10. 20 e 30 metros, em um perfil perpendicular a plataforma. As amostras foram coletadas na superfície, com o auxílio de uma garrafa de van Dorn e após a inoculação do carbono radioativo (C14), foi feita a inoculação simulada. Os valores de produção primária variaram de 0,08 a 140mg C.m-3.h-1, ocorrendo na estação 4 no mês de abril de 1987 e na estação 1, no mês de fevereiro de 1988, respectivamente. As médias obtidas nas quatro estações foram: 15,69, 6,96, 7,93 e 6,10mg C.m-3.h-1 para as estações 1, 2, 3 e 4, respectivamente, indicando que as estações localizadas nas isóbatas de 5 a 20 metros foram mais produtivas. 76. MOURA, Renaldo Tenório de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Incubadora versátil para determinação da produção primária. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990. p. 114. RESUMO ste trabalho, é fruto de pesquisa que resultou a invenção de uma incubadora utilizada na determinação da produção primária do fitoplâncton, fitobentos, perifiton, em processo de incubação “in situ”. Esta, pode set empregada tanto na metodologia do oxigênio dissolvido, quanto na fixação do carbono radioativo (C14). Sua utilização é vista na oceanografia e/ou na limnologia. Foi utilizada com o objetivo de suprir sua necessidade no setor, evidenciada pela carência de equipamentos específicos e adequada; contribuir para a resolução de problemas com a segurança do material na fase de incubação; imperfeição dos resultados provocados por processos ou tratamentos inadequados, garantindo confiabilidade e fidelidade nas conclusões dos estudos a que se propõe. É caracterizada por possuir suporte quadrangular; bóias para sua flutuação; âncora para estabilidade câmaras incubantes de superfície, sub-superfície e de profundidade; compostas por sub-câmaras claras e escuras; correntes graduadas, fixadas a partir do suporte E CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS em sentido vertical, para acomodação das câmaras nas profundidades planejadas na pesquisa 77. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Produtividade primária do fitoplâncton ao longo da plataforma continental de Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990. p. 60. RESUMO C oncomitantemente as viagens de pesquisas realizadas pela SUDENE, sobre prospecção de bancos de macroalgas ao longo da plataforma continental de Pernambuco, nas isóbatas de 0 a 10m, o Departamento de Oceanografia da UFPE, coletou amostras d’água para estudo de plâncton desta região. As amostras para determinação da produtividade e biomassa primária do fitoplâncton, foram coletadas na superfície, através de uma garrafa do tipo van Dorn, a bordo de um barco do tipo lagosteiro, durante o mês de novembro/84, em sete perfis perpendiculares à costa. Na determinação da produtividade primária, foi utilizado o método do Carbono radioativo (C14) e a incubação foi do tipo simulada, enquanto a biomassa fitoplanctônica (teor de clorofila “a”) foi utilizado o método espectrofotométrico. Verificou-se, para a área estudada, que os níveis de produtividade variaram de 0,33 a 8,95mgC.m-3.h-1, ambos no perfil de Piedade, no litoral sul do Estado, sendo o primeiro na isóbata de 2m e o segundo de 10m. Os teores de clorofila “a” variaram de 0,56 a 3,97mg de clorofila “a”.m-3, sendo que o primeiro foi registrado no perfil de Tamandaré e o segundo no perfil de Barra de Jangada, ambos situados no litoral sul do Estado e na isóbata de 10m. 78. SILVA, Ise de Gorete; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Variação diurna da clorofila a e feopigmentos no estuário do rio Paripe (Itamaracá - PE). In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 4., 1990, Recife. Resumos... Recife: 1990. p. 46. RESUMO O presente trabalho foi realizado numa área estuarina tropical, tendo como objetivo principal acompanhar a variação sazonal diurna da biomassa primária fitoplanctônica (clorofila a e feopigmentos). O rio Paripe está localizado a 7º 48’ 38” Lat. S e 03º 51’ 27” Long. W, sendo o único rio que nasce na Ilha de Itamaracá e deságua no Canal de Santa Cruz, na parte sul ou Barra de Orange. Possui este rio uma extensão de 4km, sendo CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS que seu estuário apresenta 1,6km de comprimento e larguras variáveis com 0,55km na sua parte mais larga. As amostras foram coletadas em uma estação fixa, a cada duas horas, por um período de doze horas consecutivas, com o auxílio de uma garrafa de van Dorn, em duas profundidades distintas ou seja, na superfície e na profundidade de desaparecimento do disco de Secchi. O ambiente em estudo apresentou valores de clorofila “a” variando de 2,14 a 19,25mg/m3, ambos na superfície e na baixa-mar, com o teor mínimo ocorrendo no inverno e o máximo no início do outono. Os feopigmentos variaram de 0,53 a 14,11mg/m3, ambos na superfície, sendo que o mínimo ocorreu na preamar no início do outono e o máximo na baixa-mar, no inverno. 79. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Pisces Gerreidae Gunther (1862) do Estado de Pernambuco - Brasil. Chave analítica para determinação dos gêneros. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICA, 3., 1989, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 1. p. 161. 1989. RESUMO encionados para a América Central por Oviedo (1526), os Gerreidae foram referidos no litoral brasileiro desde o século XV por Lery (1555) na Bahia de Guanabara, e Souza (1597) na Bahia de Todos os Santos. No Estado de Pernambuco, Brandão (1618), representa a mais antiga citação consultada: “Curimã é pescado na feição de Tainhas, mas maiores e mais gordos, carapeva é o peixe estimado por gordo, o qual se acha no mar e também nos rio de água doce”. No período Nassoviano, a literatura registra as descrições iniciais destes espécimens no Nordeste Oriental brasileiro, com os trabalhos de Marcgrave (1648) e Piso (1658). Na área pesquisada ocorrem cinco gêneros: Eugerres Jordan & Evermann; Diapterus Ranzani; Eucinostomus Baird & Girard; Gerres Cuvier; Ulaema Jordan & Evermann. A literatura consultada abrangendo o período de 1500-1988. Foram capturados 1120 espécimens em nove estuários da região estudada, sendo citadas novas localidades para o Estado de Pernambuco. Os espécimens encontram-se depositados na coleção de Ictiologia do Departamento de Zoologia/ CCB/ UFPE, sob sigla: Coleção ACMB/ Departamento de Zoologia/ CCB/UFPE. Um esforço específico para o estudo da biologia desta Família no Estado de Pernambuco, encontra-se iniciado. M CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 80. BELTRÃO, Antônio Carlos Mariz; GUEDES, Dinalva de Sousa PASSAVANTE; José Zanon de Oliveira. Pisces Gerreidae Gunther (1962) do Estado de Pernambuco - Brasil. Gênero Eugerres Jordan & Evermann, 1927. In: ENCONTRO DE CIÊNCIAS DO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICA, 3., 1989, Recife. Biológica Brasílica, Recife, v. 1. p.163. 1989. RESUMO O s Gerreidae, considerados peixes de valor comercial na pesca artesanal e de viveiros, no litoral do Estado de Pernambuco ainda não foram objeto de estudo que tornem possível sua exploração. A análise da literatura relativa a região em estudo comprova esta assertiva. Deve-se ressaltar, que as pesquisas sobre a biologia de cultivo destes espécimens remonta aos trabalhos de Piso (1658) nos viveiros de peixes no Palácio Friburgo, no estuário do rio Capibaribe, PE. Entre os diversos trabalhos que se reportam a esta espécie, ressalta-se o de Ihering (1939). O gênero Eugerres Jordan & Evermann, 1927, ocorre na região estudada com uma espécie: Eugerres brasilianus (Cuvier, 1830) que alcança o maior porte (40 cm de comprimento total) e que é alvo de pescaria acentuada. Sua distribuição geográfica abrangendo das Antilhas ao Rio Grande do Sul (Brasil). Foram coletadas 300 espécimens, com as seguintes procedências: rios Botafogo (02 espécimens), Igarassu (04 espécimens), Timbó (11 espécimens), Paratibe (15 espécimens, Capibaribe (04 espécimens), Serinhaém (42 espécimens), Arrumador (34 espécimens), citados pela primeira vez como ocorrentes para estes estuários, e para outras áreas: Canal de Santa Cruz (espécimens), viveiros da P.A.I. (100 espécimens), Barra de Orange (40 espécimens). 81. FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Produção primária do fitoplâncton relacionada com parâmetros bióticos e abióticos na Bacia do Pina (Recife - PE). In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE OCEANOGRAFIA, 1989, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1989. p. 11-13. RESUMO Bacia do Pina esta situada na parte interna do Porto do Recife, em plena zona urbana (08º 53’ 58’’ e 08º 05’ 06” Lat. Sul; 034º 53’ 58’’ Long. W), formada pela confluência dos rios Capibaribe (braço sul), Tejipió, Jiquiá e Pina. É um ambiente dinâmico do ponto de vista hidrográfico com características estuarina, sujeita à ação das marés e as alterações ambientais devido a despejos de efluentes domésticos e industriais. Desenvolve-se, nesta área, diariamente, uma grande atividade pesqueira, exercendo portanto um papel de muita importância sócio-econômica, principalmente para a população ribeirinha carente de proteínas de alto teor A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS nutritivo. O presente trabalho é pioneiro no que diz respeito à medição da produção primária do fitoplâncton e determinação da capacidade fotossintética do ambiente visando seu comportamento ao longo de um ano. As amostras foram coletadas no período de novembro/85 a dezembro/86, em três estações fixas, na superfície e na profundidade de desaparecimento do disco de Secchi, durante a preamar e a baixa-mar de um mesmo dia. O método utilizado foi a do carbono radioativo (C14) de Steemann-Nielsen (1952), e a incubação foi “in situ”. Sazonalmente, observou-se que os valores de produção primária variaram entre 0,00 e 765,21mg C.m-3.h-1 e na coluna d`água os índices oscilaram entre 0,05 e 279,42mg C.m-2.h-1. O teor de clorofila “a” também apresentou variação sazonal com valores entre 2,43 a 260,45mg/m3, enquanto que a coluna d`água variou de 0,98 a 198,86mg/m2. Verificou-se que na Bacia do Pina a produção primária foi muito mais baixa durante o outono e o inverno e mais alta na primavera e no verão coincidindo com os índices de maior e menor precipitação, respectivamente. 82. NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Composição do zooplâncton da Bacia do Pina (Recife - PE). In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1988, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 19. RESUMO Bacia do Pina está situada na parte interna do Porto do Recife, entre os paralelos de 08º 04’ 03” e 08º 05’ 06” Lat.S; e os meridianos 034º 52’ 16” e 034º 53’ 58” Long. W, formada pela confluência dos rios Capibaribe, Tejipió, Jiquiá, Jordão e Pina. É um ambiente estuarino, sujeito a alterações ambientais devido a despejos de efluentes domésticos e industriais sendo atualmente um grande potencial de espécies de importância econômica principalmente de moluscos, peixes e crustáceos. As amostras de zooplâncton foram coletadas no período de novembro/85 a dezembro/86 em três estações fixas, em arrastos horizontais, superficiais de 5 minutos de duração. Foi utilizada uma rede de náilon com malha de 120µm e as amostras foram fixadas logo após as coletas. A composição zooplanctônica foi bastante diversificada sendo registrados organismos pertencentes aos Phyla Cnidária, Mollusca, Annelida, Crustacea, Chaetognatha e Chordata. O grupo mais representativo tanto em abundância como em freqüência de ocorrência foi Cirripedia, seguido pelos Copepoda, larva Crustácea e Mollusca. A dominância da larva Cirripedia no plâncton pode está relacionada com a grande quantidade de substrato adequado à fixação e ao grande número de adultos fixos nas margens da bacia e embarcações encontradas no ambiente, durante todo o período de estudo. Com relação aos Copepoda foram identificados as espécies Paracalonus crassirostris, Acartia lilljeborgii, Pseudodiatomus, Calanopia Centropages velificatus, Oitbona bages, Oithona oswaldocruzi, Corycaeus sp. e Microsetella sp. A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 83. MEDEIROS, Fernando Luis Emerenciano; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; MACÊDO, Sílvio José de Produção e biomassa primária do fitoplâncton de regiões costeiras e oceânicas do nordeste do Brasil: Foz do Rio São Francisco à Olinda (PE). In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1988, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 20. RESUMO C om intuito de avaliar os conhecimentos da interação entre os processos oceânicos, biológicos, geológicos, hidrológicos e meteorológico que ocorrem do sistema de correntes que ocorrem na região nordeste correspondendo ao outono, foi realizada a 125 Comissão Oceanográfica denominada “Operação Nordeste III”, na costa nordeste brasileira, no período de 22/04 à 12/07/86, compreendendo o trecho entre a foz do Rio São Francisco (AL/SE) e Macau (RN). Tal Operação foi efetuada pela Diretoria de Hidrologia e Navegação (DHN) da Marinha do Brasil com a participação técnico-científica das Universidades dos Estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Ao todo foram realizados 16 perfis oceanográficos, dos quais 14 perpendiculares à costa e 2 paralelos à mesma, na área central do Atlântico Sul. No presente trabalho são abordados os resultados referentes a 1 etapa da operação compreendida entre a foz do rio São Francisco (10º 32’ 00” Lat. S; 036º 07’ 00” Long. W) a Olinda (PE) (08º 00’ 00” Lat. S; 034º 44’ 08” Long. W), perfazendo um total de 6 perfis e 48 estações oceanográficas “Almirante Saldanha” com auxílio de garrafa do tipo van Dorn. As amostras destinadas à determinação da produção primária do fitoplâncton foram retiradas da superfície, ou seja, 100% da penetração da luz, nas estações diurnas (05:00 às 13:00 horas), o método utilizado foi a do carbono radioativo (C14) e a incubação foi simulada. Para medição da biomassa primária do fitoplâncton, as amostras foram coletadas nas profundidades de 100%, 50%, 25% e 10% de penetração da luz em estação diurnas e noturnas sendo determinado o teor de clorofila “a“ através do método espectrofotométrico. Analisando-se as amostras observou-se valores de produção primária variando entre 0,03 e 2,14mgC.m3 -1 .h , enquanto os valores de biomassa primária variaram de 0,30 a 3,83 mgCl “a”.m-3. 84. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; ESKINAZI-LEÇA, Enide; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; GOMES, Núbia Abrantes. Variação na concentração de clorofila a em área costeira do Estado de Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1988, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 16. RESUMO studos sobre a variação nas concentrações de clorofila “a” do fitoplâncton foram realizadas durante o período de março/87 a E CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS fevereiro/88, em quatro estações localizadas em um perfil perpendicular à costa (7º 40’S e 34º e 50’W). As estações foram posicionada entre l,5; 5; 10 e 15,5 milhas de distância da costa e as amostras foram coletadas mensalmente com garrafas de van Dorn, na superfície e na profundidade de desaparecimento do disco de Secchi de cada estação. Na determinação da clorofila “a” foi empregado o método espectrofotométrico modificado, tendo sido as amostras filtradas sub vácuo de 0,5atm em filtros Millipore HA de 0,47cm de diâmetro e de 0,45µm de porosidade. As concentrações de clorofila “a“ do fitoplâncton apresentaram amplas variações com relação às estações e aos períodos anuais. Os valores mínimos se situaram em torno de 0,6mg/m3, no mês de outubro/87 e o máximo de 13,50mg/m3, em julho/87. A média anual obtida em cada estação mostrou um decréscimo da estação 1 para a estação 4, demonstrando que as concentrações de clorofila “a” diminuem à medida que as estações se afastam da costa. Os valores mais elevados foram observados durante o período chuvoso (março a agosto) com um declínio acentuado durante o período de estiagem (setembro a fevereiro), sendo estas as variações mais evidentes nas estações mais próximas da costa e sujeitas à influência terrígenas. 85. OLIVEIRA, Dilma Bezerra Fernandes de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Biomassa primária do fitoplâncton do estuário do rio Potengi (Natal - Brasil). In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA MARINHA; SYMPOSIUM SOBRE ALGAS MARINHAS CHILENAS, 3, 1987, Valdivia. Resumos... Valdivia: 1987. p. 16. RESUMO studos pioneiro sobre biomassa primária do fitoplâncton, foi realizado no estuário do rio Potengi, tendo sido considerado o conteúdo de clorofila a e por envolver uma metodologia relativamente simples e eficiente para estimar a biomassa algal. A metodologia utilizada foi o de análise espectrofotométrica, sendo as amostras coletadas em três estações fixas, durante o período de setembro de 1982 a setembro de 1984, em duas profundidades (superfície e profundidade coincidente com o coeficiente de absorção de luz) nas baixa-mares. O fitoplâncton do estuário apresentou uma biomassa elevada, variando entre 3,53 e 28,90mg Cl/m3 e na coluna d’água os resultados ficaram ente 0,87 a 26,62mg Cl/m2. De acordo com os resultados obtidos, o estuário do rio Potengi é um ecossistema eutrófico, havendo grande disponibilidade de alimento para os níveis tróficos seguintes. E CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 86. KOENING, Maria Luise; LACERDA, Sirleis Rodrigues de; BARTOLOMEU, Cláudio C.; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. Cultivo em laboratório de Tetraselmis chuii e Tetraselmis tetrathele (Chlorophyceae) com fertilizantes orgânicos. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 3., 1987, Pontal do Sul. Resumos... Pontal do Sul: 1988. p. 12. RESUMO xperimentos com a utilização do esterco de galinha como meio de cultura para Tetraselmis chuii e Tetraselmis tetrathele fora realizados, visando a determinação da fase de maior crescimento exponencial e a determinação dos teores de clorofila “a”. Paralelamente a esses experimentos, foram feitas dosagens das concentrações de nutrientes (NO2, NO3, PO4), pH e salinidade. Foram testadas as adições de 10, 20, e 40ml do esterco de galinha, tendo sido observado que as densidades celulares apresentaram os melhores resultados na adição de 30ml para ambas as espécies utilizadas. A espécie T. chuii apresentou uma média máxima de 9,3 x 10 células e T. tetrathele uma média de 1,2 x 10 células/ml. Os teores de clorofila “a”, no entanto, apresentou um pico máximo de 1 003,89mg/m3 para T. chuii na adição de 30ml do esterco de galinha e para T. tetratele 2 014,16mg/m3 na adição de 40ml do esterco. A análise dos nutrientes revelou uma alta concentração do nitrato e fosfato, mostrando ser o meio propício ao desenvolvimento destas algas. E 87. VASCONCELOS-FILHO, Antônio de Lemos; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; SILVA, Nádja Lins. Ocorrência de dinoflagelados (Gomiodoma sp), no conteúdo estomacal dos peixes mugilídeos cultivados em viveiro estuarino (Itamaracá - PE). In: REUNIÃO BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 39., 1987. Brasília. Resumos... Brasília: 1987. p. 57 RESUMO studos realizados no conteúdo estomacal da tainha (Mugil curema Valencienes, 1836) e da curimã (Mugil lisa Valenciennes, 1836), provenientes do viveiro da Ilha de Itamaracá-PE, revelaram ser as microalgas os alimentos essenciais desses peixes. Paralelamente a esse estudo foram realizados também pelo Departamento de Oceanografia da UFPE, pesquisas relacionadas com a hidrologia, plâncton, perifíton e microbentos para que se pudesse no final avaliar um verdadeiro relacionamento entre estes organismos, com aqueles constantes no bolo alimentar dos peixes. Para isto, foram realizadas pescarias especiais, mensalmente, no viveiro experimental. A captura dos exemplares ocorreu com redes em torno de 20m de comprimento e malha de 1,0cm. Após a coleta, transportaram-se os peixes, imediatamente, ao laboratório da base de E CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS Piscicultura, onde foram classificados e obtidos os dados ictiométricos tais como: comprimento e peso total. No estudo da alimentação, além da grande dominância de microalgas, principalmente o grupo das Chrysophyta (diatomáceas) e Cyanophyta (cianofíceas), também se sobressaiu nas análises um outro grupo que é o das Pyrophyta (dinoflagelados) da espécie Goniodoma sp. Esses dinoflagelados ocorreram em quase todos os meses nas análises estomacais tanto da tainha como da curimã, chegando, muitas vezes, alcançando altos percentuais, demonstrando com isso a grande importância dessas microalgas na alimentação desses peixes. (CNPq). 88. KOENING, Maria Luise; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. O vinhoto no cultivo de microalgas. In: CONGRESSO LATINOAMERICANO DE FICOLOGIA MARINHA. SYMPOSIUM SOBRE ALGAS MARINHAS CHILENAS, 3., 1987, Valdivia. Resumos... Valdivia: 1987. p. 37. RESUMO O Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco vem desenvolvendo há alguns anos o cultivo de peixes e camarões. Estas atividades de cultivo necessitam de pesquisas de apoio relacionadas com a alimentação dos organismos cultivados. Foram desenvolvidos experimentos com microalgas, com a finalidade de obtenção de alimentos mais baratos para subsidiar os projetos ora em desenvolvimento. Estudos sobre o uso do vinhoto vem sendo desenvolvido na tentativa de um meio de cultura menos oneroso, uma vez que este fertilizante é um produto orgânico de grande disponibilidade na região nordeste do Brasil. O objetivo deste trabalho é transformar estes produtos poluentes e causador de desastres ecológicos em nossos rios, em nutrientes específicos para desenvolvimento de microalgas. Foram testadas a calda bruta e mineralizada, com diferentes adições, em duas espécies de clorofíceas: Tetraselmis chuii e Dunaniella tertiolecta. A calda mineralizada apresentou resultados bastantes satisfatórios na adição de 40ml com 1,8x105cel/ml e 117,71mg/m3 de clorofila a. Os bioensaios realizados com a adição diária de 10ml na unidade experimental de 40ml apresentaram os melhores resultados (1,8x105cel/ml e 117,71mg/m3 de clorofila a). Nos experimentos com cauda bruta, as densidades algais não foram significativas (inferiores a 9,0x104cel/ml), sendo esta não propícia ao desenvolvimento das microalgas, devido às baixas concentrações de nutriente e um pH variando de neutro a ácido e uma grande quantidade de matéria orgânica. A análise dos nutrientes da calda mineralizada revelou uma alta concentração de nitrato-N, porém, um total consumo deste final dos experimentos. O vinhoto apresentou resultado dos próximos aos alcançados com fertilizantes orgânicos. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 89. KOENING, Maria Luise; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Experimentos preliminares sobre a viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o cultivo de microalgas. Parte I. Calda mineralizada. In: REUNIÃO BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 27., 1986, Curitiba. Ciência e Cultura, São Paulo, 1986. v. 31. p. F6. RESUMO a tentativa de tornar o cultivo de microalgas menos oneroso, o Departamento de Oceanografia da UFPE vem desenvolvendo experimentos de cultivo, utilizando o vinhoto, produto orgânico de grande disponibilidade na região nordeste. O presente trabalho tem como objetivo determinar a fase de maior crescimento algal e a melhor concentração do vinhoto. Foram realizados testes, inicialmente com alga mineralizada, proveniente de lagoas de estabilização, nas concentrações de 25 e 50% e para controle, utilizou-se água do estuário e o meio Guillard. Cada erlenmyer de 2 litros continha 1.500ml de água do estuário, 160ml de cultura de Tetraselmis chuii e 10ml de calda nas concentrações estabelecidas, utilizando-se 2 réplicas para cada experimento. Os resultados objetivos estão expressos em termo do número de célula/ml e do teor de clorofila a. A calda de 25% atingiu 357.000 célula/ml no sexto dia e a 50% 372.000 células/ml no sétimo dia. A medição de clorofila-a veio ratificar a análise quantitativa, com 106,94 e 164,94mg/m3 respectivamente, nas concentrações acima referidas.A calda mineralizada forneceu uma concentração elevada de nutrientes e um pH alcalino, propício ao desenvolvimento de microalgas. N 90. CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Produção primária do fitoplâncton do Açude de Apipucos. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986, Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 14. RESUMO O Açude de Apipucos está localizado na área urbano do Recife, bairro de Apipucos e vem sofrendo, há anos, efeito da eutrofização artificial, ocasionada principalmente por despejos de esgoto e lixo domiciliares. A grande variação do fluxo de drenagem do material orgânico provenientes dos canais e da lixiviação do solo, além das variações das biomassas das macrófitas e a periodicidade das coletas (mensal), são fatores que acentuam a marcada irregularidade do ciclo sazonal da produtividade deste açude, encontrando-se valor mínimo de 94,64mgC.m-3.h-1 em janeiro de 1982 na estação 2 e valor máximo de 6.641,29 mgC.m-3.h-1 em agosto de 1982 na mesma estação sendo a média para todo o período de estudo (13 CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS meses) de 1 377,96 mgC.m-3.h-1. Esta irregularidade também foi observada no ciclo sazonal dos nutrientes (NO2, NO3, PO4, SiO2) e do CO2. Conclui-se que há uma elevada produtividade do fitoplâncton neste ecossistema. O trabalho foi pioneiro na área tendo sido utilizado o método C14 pela primeira vez em limnociclos da região nordeste. Havendo, sugestões para o desenvolvimento de trabalhos desta natureza e análise dos resultados obtidos. 91. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Produtividade primária do fitoplâncton da plataforma continental do Estado de Pernambuco (Brasil). In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986, Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 13. RESUMO O Departamento de Oceanografia da UFPE, tendo em vista ampliar os conhecimentos da plataforma continental do Estado de Pernambuco, vem desenvolvendo várias pesquisas, às quais visam à determinação de fatores bióticos e abióticos que influem neste ecossistema. Dentre estes trabalhos destacam-se o de produtividade primária. Na presente pesquisa foram considerados dois tipos de amostragens: uma ao longo da plataforma com (4) perfis e várias estações, realizado paralelamente com o projeto algas, desenvolvido pela SUDENE, durante o mês de novembro/84; e uma outra etapa compreendendo o período de março/85 a fevereiro/86, onde as amostras foram coletadas mensalmente em quatro (4) estações fixas, em um projeto apoiado pelo CNPq. As amostras foram coletadas na camada superficial (100% de penetração de luz), a incubação foi o simulado e o método de determinação da produção primária foi a do carbono radioativo (C14). Analisando-se as amostras coletadas ao longo da plataforma continental de Pernambuco, encontrou-se valores variando entre 0,33 e 8,95mgC/h/m3, enquanto que a variação sazonal, encontrou-se valores entre 0,08 e 57,34mgC/h/m3. 92. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; KOENING, Maria Luise; BARTOLOMEU, Cláudio C.; COSTA, Kátia Muniz Pereira da. Viabilidade do vinhoto como fonte de nutrientes para o cultivo de microalgas. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 2., 1986, Salvador. Resumos... Salvador: 1986. p. 16. RESUMO O Departamento de Oceanografia da UFPE, na tentativa de tornar menos oneroso o cultivo de microalgas vem desenvolvendo CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS experimentos com o vinhoto, resíduo da indústria açucareira. Os estudos preliminares realizados com a calda bruta e a calda mineralizada, revelaram ser a primeira, não propícia para o cultivo. Sendo assim, partiu-se para a realização de experimentos com a calda mineralizada (provenientes de lagoas de estabilização), testadas em várias concentrações. Os melhores resultados foram obtidos com a concentração de 40ml de calda em 1.500ml de água do mar esterilizada. A espécie testada no momento foi Dunaliella tertiolecta. Pretende-se, com a realização de bioensaios, se definir o potencial de nutrientes do vinhoto, seu aproveitamento pelas microalgas e a importância das lagoas de estabilização. Para tal foram feitas as seguintes avaliações: contagem diária do número de células/ml; medição do teor de clorofila “a”; medição das concentrações de nutrientes, além da análise estatística dos experimentos. 93. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento. Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco. 2. Biomassa primária do fitoplâncton. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO, 3., 1985, Fortaleza. Anais... Fortaleza:1985. p. 363-371. RESUMO O presente trabalho está baseado em amostras de águas superficiais, coletadas mensalmente, em três estações fixas, localizadas a 08º 12’ Lat. S e entre 034º 41’ e 034º 54’ Long. W, na plataforma continental do Estado de Pernambuco. Durante o período de um ano de estudo (março/85 a fevereiro/86), verificou-se que a quantidade de clorofila “a” apresentou uma variação mínima de 0,31 e máxima de 7,95mg/m3 e a média da ordem de 2,37mg/m3. De acordo com este levantamento ficou claro que as estações situadas mais próximas à costa (Est. 01 e 02) apresentaram valores superiores aos das estações situadas mais ao largo (Est. 03 e 04). ABSTRACT T he present work is based in superficial water samples, monthly collected, in 4 fixed stations, located at 08º 12’ Lat. S and from 034º 41’ and 034º 54’ Long. W at Pernambuco Continental Shelf. During one year of study it was observed that the quantity of Chlorophyll “a” presented a minimum of 0.31 and maximum of 7.95mg/m3, with an avarege of 2.37mg/m3. According to this research it was clear that the stations located closer to the coast (station 1 and 2) presented higher values than those located more off shore (station 3 and 4). CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 94. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; COSTA, Kátia Muniz Pereira da; QUEIROZ, Carmem Medeiros de; PARANAGUÁ, Maryse Nogueira; NASCIMENTO-VIEIRA, Dilma Aguiar do; KOENING, Maria Luise; SILVA, Maria da Glória Gonçalves da; FEITOSA, Fernando Antônio do Nascimento; NEUMANN-LEITÃO, Sigrid. Hidrologia e plâncton da plataforma continental de Pernambuco. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE GERENCIAMENTO COSTEIRO, 3., 1985, Fortaleza. Resumos... Fortaleza: 1985. p. 18 RESUMO O Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco, com o apoio do CNPq, vem realizando estudos hidrológicos e planctonológicos em 4 (quatro) estações fixas da área costeira da plataforma continental de Pernambuco. Tais estudos visam basicamente caracterizar as atuais condições ecológicas da área, levando-se em conta que a faixa costeira do Estado, sofre a ação do vinhoto, resíduo da indústria da cana-de-açúcar. As estações de estudo, localizam-se em linhas perpendiculares, onde são coletadas mensalmente amostras para determinação da temperatura da água, salinidade, oxigênio dissolvido, nutrientes, além de amostras qualitativas e quantitativas do fitoplâncton, do zooplâncton e produtividade primária. As amostragens foram iniciadas em março/1985 e deverão ser continuadas até fevereiro/ 1986, podendo-se concluir, com os dados até o presente obtidos, que as condições oceanográficas, da área em estudo, têm se apresentado com características próprias em ambientes costeiros, sem que se tivesse observado efeitos perniciosos do vinhoto. 95. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Production of phytoplankton in Santa Cruz Channel (Brasil). In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM OF MARINE PLANKTON, 1985, Shimizu. Bulletin of Marine Science,. Miami: 1985. v. 37. p. 774. ABSTRACT any rivers discharge into Santa Cruz Channel (27º 49’ S Lat., 34º 50’ W Long.) which separates Intamaracá Island from the continent of South America. Water samples were collected monthly at five fixed stations, in three different depths, for physical-chemical analysis (temperature, transparency, dissolved oxygen, pH, salinity, nitrite-N, nitrateN, phosphate-P and suspended material), phytoplankton biomass (chlorophyll a, fractionization) and primary production This work presents only the primary production results; as other parameters by me appear in the other reports and are referred to for a comparison because the samples were collected together. The primary production of the phytoplankton during the M CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS studied period was relatively high, varying from 0,94 to 76.59mgC/h/m3 (averege value was 17.68mgC/h/m3). 96. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; CHAMIXAES, Cláudia Batista Castelo Branco. Biomassa primária do fitoplâncton do açude de Apipucos. Recife - PE. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON. 1984, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 1984. v. 1. p. 6-7 RESUMO studos ecológicos quantitativos e dinâmicos em limnociclos são recentes no Brasil, pois a bem pouco tempo nada se conhecia sobre o complexo mecanismo de transferência de energia ao longo da teia trófica, pela inexistência de dados quantitativos sobre estes ecossistemas. No nordeste brasileiro, apesar da grande quantidade de ambientes limnéticos, não há estudos de biomassa primária, para que sirvam de base na implantação de projetos de aqüicultura. A determinação da biomassa primária do fitoplâncton é um parâmetro básico intrinsecamente ligado a produção da matéria orgânica de um ecossistema e geralmente a alta produção primária, somente será possível, quando a biomassa primária for elevada, sendo portanto, um aspecto extremamente importante na tipificação e quantificação da capacidade produtora dos ecossistemas limnéticos da região. Este conhecimento servirá de base para o desenvolvimento de projetos que visem explorar racionalmente os mananciais, permitindo assim, uma produção protéica de baixo custo, diminuindo a carência alimentar da região nordeste. O Açude de Apipucos está localizado na área urbana do Recife. Há anos vem sofrendo efeito da eutrofização artificial, acelerada principalmente por despejos urbanos (lixos e esgotos), proveniente da bacia hidrográfica, cuja densidade aumentou significativamente nos últimos anos. Foram realizadas coletas no período de agosto de 1981 a setembro de 1982, para determinação da biomassa primária do fitoplâncton, feita através da contagem do número de células por litro e determinação de clorofila “a”. Durante todo o período de estudo a biomassa primária do fitoplâncton em termos de célula por litro variou entre 972.200 a 22.092.400cel/L, sendo a média para todo o período de estudo de 3.695.876cel/L1. Quantitativamente a ordem Chlorococcales foi a melhor representada seguida pela ordem Chroococcales e Euglenales. A biomassa primária do fitoplâncton determinada em termos de clorofila “a” variou de 0,41 a 90,07mg/m3, sendo a média para o período de estudo, de 13,01mg/m3. Com este experimento pode-se concluir que a biomassa primária do fitoplâncton neste açude é normalmente elevada, havendo uma variação sazonal bastante irregular durante todo o período de estudo em decorrência principalmente de fatores tais como: precipitação pluviométrica, vento, suprimento de nutrientes e presença de macrófitas. E CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 97. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Produtividade primária do fitoplâncton de viveiros de peixes em Itamaracá - PE. In: ENCONTRO BRASILEIRO DE PLÂNCTON, 1984, Rio de Janeiro. Resumos... Rio de Janeiro: 1984. v. 1. p. 17-18. RESUMO quicultores de todos os países têm o maior interesse em cultivar os organismos que ganhem peso e tamanho o mais rapidamente possível e que sejam de grande aceitabilidade no mercado interno e/ou externo. Uma das práticas mais comuns para tal objetivo é tentar elevar a produção primária do fitoplâncton, através de um aumento substancial da disponibilidade de nutrientes originados da decomposição de fezes de bois, porcos e galinhas. Na base da piscicultura, pertencente ao Departamento de Oceanografia da UFPE (Itamaracá), vem sendo realizado uma série de experimentos para que se possa implantar uma piscicultura racional e economicamente viável. Entre esses experimentos pode-se citar os de densidade e biometria de peixes, policultivos, monocultivos, tipo de comportas, seleção de espécies a serem cultivadas, além dos acompanhamentos das condições ecológicas dos viveiros, tais como: hidrologia, sedimentologia, planctonologia e também estudos do conteúdo estomacal dos peixes e desenvolvimento de perifíton e sua utilização na nutrição de peixes. Dando continuidade a estas pesquisas, foram realizados experimentos de eutrofização com fezes de galinhas; como fonte de fertilizantes orgânico, a fim de que fosse possível aumentar a produção primária, e, conseqüentemente, a disponibilidade alimentar dos consumidores primários em 4 (quatro) viveiros, com diferentes quantidades de adubos. Foi determinada a produção primária do fitoplâncton durante o período de junho de 1980 a julho de 1981 e verificou-se que houve um aumento médio de 13,5% em relação ao viveiro controle. Os viveiros, adubados ou não (viveiro controle) apresentaram uma produção primária 4 (quatro) vezes superior à do Canal de Santa Cruz, corpo de água que abastece os referidos viveiros. Durante todo o período de estudo, o valor mínimo de produção primária foi 16,86 mgC/h/m-3 e o máximo 467,31 mgC/h/m-3 havendo vários florescimentos do fitoplâncton, descaracterizando uma variação sazonal, que pudesse existir. Com esse experimento pode-se concluir que a produção primária do fitoplâncton dos viveiros adubados, não teve um aumento tão significativo, porém, deve-se levar em conta que o crescimento dos peixes pode estar associado a outros fatores que são diretamente influenciados pela adubação, como pro exemplo os microbentos. Com a adubação, uma coisa é certa, o piscicultor tem que exercer uma rígida vigilância no controle do oxigênio dissolvido na água e na observação da proliferação de organismos prejudiciais a piscicultura, renovando, urgentemente, a água dos viveiros, tão logo seja detectada qualquer anormalidade. A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 98. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; KOENING, Maria Luise. Clorofila a e material em suspensão no rio Botafogo (Itamaracá - PE). In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE AQÜICULTURA. 1978. Recife. Resumos... Recife: 1978. p. 88-89. RESUMO O Departamento de Oceanografia da UFPE, com o auxílio financeiro da SUDENE e da FINEP, vem desenvolvendo uma série de pesquisas químicas, físicas, geológicas e biológicas no Canal de Santa Cruz (Itamaracá-PE), com a finalidade de avaliar os estoques dos organismos de interesse econômico para o homem. Além dessas pesquisas vem aperfeiçoando técnicas a serem empregadas em projetos de aqüicultura na região. A medida de produção e a avaliação do “standing crop” do fitoplâncton são de enorme importância de projetos desse gênero. A concentração da clorofila a é freqüentemente empregada durante as pesquisas biológicas no mar, como uma rápida e conveniente estimativa do “standing crop” do fitoplâncton. Foram analisadas sessenta e seis (66) amostras de clorofila a e igual número de amostras em suspensão, procedentes de três estações fixas localizadas ao longo do rio Botafogo. As amostras foram coletadas mensalmente, durante o período de julho de 1974 a maio de 1975, em duas profundidades: superfície e profundidade de coeficiente de extinção de luz. Os resultados revelaram que a maior quantidade de clorofila a foi 15,3mg/m3, observada na estação localizada mais a montante e a menor foi 1,6mg/m3, encontrada na localidade um pouco mais a jusante. Quanto ao material em suspensão, verificou-se que quase sempre o material inorgânico foi superior ao orgânico. Os valores oscilaram entre 0,58 a 20,80mg/l para o material orgânico, e 2,17 a 62,60mg/l para o material em suspensão total. A temperatura da água durante o período estudado variou entre 25,24 a 30,80ºC enquanto que o coeficiente de extinção da luz variou entre 0,547 a 5,667. Pelos valores médios de clorofila a obtidos na área, pode-se dizer que a biomassa é bastante elevada na região, sendo capaz de sustentar uma grande quantidade de organismos que direta ou indiretamente dela dependem. Devese ressaltar, contudo, que as pesquisas de produção primária deverão ser realizadas na região para se verificar a renovação da biomassa primária e as necessidades nutricionais dos organismos fitoplanctônicos. 99. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FRANCA, Luci Moreira de Barros. Composição do microfitoplâncton do estuário do rio Igarassu (Pernambuco). In: SIMPÓSIO LATINOAMERICANO SOBRE OCEANOGRAFIA BIOLÓGICA, 5., 1978, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1978. p. 15-16. RESUMO presente pesquisa faz parte de um trabalho desenvolvido na região do Canal de Santa Cruz (50km ao norte do Recife-PE), o qual tem por finalidade o levantamento das condições bióticas e abióticas do A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS referida canal e estuários dos vários rios que nele deságuam. Como parte deste plano foi realizado o estudo qualitativo de microfitoplâncton do estuário do rio Igarassu, pretendendo-se com isto observar a influência que as águas deste rio desempenham no canal, principalmente quanto ao aparecimento de espécies polissapróbias uma vez que as águas do rio vem sofrendo constantemente a ação de resíduos industriais. As diatomáceas se constituíram no grupo mais abundante e freqüente. As espécies mais importantes foram: Coscinodiscus centralis, Biddulphia regia e Rhizosolenia setigera var. daga, as quais chegaram a dominar, algumas vezes, mais de 80% da população total. Com respeito à influência dos resíduos industriais, lançados no rio, observou-se que até o limite das estações estudadas, o fitoplâncton apresentou um comportamento semelhante ao do Canal de Santa Cruz, não tendo sido observada a presença de espécies polissapróbias, o que vem demonstrar que as condições apresentam-se favoráveis durante o período estudado. Por outro lado, foi observado uma dominância das formas marinhas eurialinas, denotando uma forte influência das águas de alta salinidade, oriundas do canal. 100. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; MACÊDO, Sílvio José de; SANTANA, Maria Salete Ribeiro de; KOENING, Maria Luise. Variação anual de nutrientes e clorofila a do fitoplâncton do Canal de Santa Cruz (Itamaracá - PE). In: SIMPÓSIO LATINOAMERICANO SOBRE OCEANOGRAFIA BOLÓGICA, 5., 1978, São Paulo. Resumos... São Paulo: 1978. p. 9-10. RESUMO O Departamento de Oceanografia da UFPE, vem concentrando suas atenções, para a região de Itamaracá (Lat. 7º 49’ S; Long. 34º 50’ W), no sentido de efetuar a caracterização ecológica da área e conseqüente avaliação de sua potencialidade pesqueira, com vistas à aqüicultura. O presente trabalho, tem como objetivo a caracterização das águas do Canal de Santa Cruz em função dos fatores físico-químico e da biomassa primária, os quais se constituem como suporte básico e indispensável a todos os estudos de natureza biológica ora desenvolvido. Durante o período de maio de 1973 a junho de 1974, foram coletadas mensalmente, amostras d’água na parte sul do Canal de Santa Cruz, para análise de salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido, transparência, substâncias nutrientes e clorofila a. O coeficiente de extinção da luz variou entre 0,38 e 2,62. A temperatura apresentou um definido ciclo sazonal, cujos valores oscilaram entre 31,30ºC e 25,40ºC, mostrando uma certa homogeneidade tanto em relação aos níveis de profundidade, como em relação às estações. A CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS salinidade variou de 6,87‰ a 34,99‰, delimitando para a região estudada os regimes eualino, polialino e mesoalino, sendo que os mais elevados foram registrados na zona de confluência de Canal com o mar. Os teores de oxigênio dissolvidos mantiveram-se entre 2,46ml/l (50,5% de saturação) e 5,53ml/l (122,1% de saturação). Os resultados obtidos para a substância nutrientes (NO2-N, NO3-N e PO4-P) e clorofila a, indicaram que a região possui um certo grau de eutrofização, bem como elevada biomassa primária, constituída principalmente por nanofitoplâncton. 101. ESKINAZI-LEÇA, Enide; MACÊDO, Sílvio José de; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudo ecológico da região de Itamaracá (Pernambuco, Brasil). II – Hidrologia e fitoplâncton do Canal de Santa Cruz. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 29., 1977, São Paulo. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 29 n. 7 . p. 542-543. 1977. RESUMO o presente trabalho são apresentados os resultados obtidos no levantamento realizado no Canal de Santa Cruz, no que diz respeito às condições hidrológica e ao fitoplâncton. Foram feitas observações mensais sobre salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido e sais nutrientes (nitrito, nitrato e fosfato). Quanto ao fitoplâncton foram analisadas quali e quantitativamente amostras coletadas em 4 estações fixas, com rede de malha de 65µm. O resultado das análises revelou que as condições hidrológicas se mantiveram estáveis durante todo o ano, principalmente com respeito à salinidade e temperatura, as quais apresentaram uma pequena variação anual e pequena estratificação. Os sais nutrientes também evidenciaram um pequeno ciclo estacional, apresentando flutuações constantes em suas concentrações. Quantitativamente, o fitoplâncton apresentou elevados índices no standing stock, não se observando uma variação anual acentuada, fato decorrente provavelmente, da pequena variação nas condições ambientais. Qualitativamente, as diatomáceas se constituíram no principal grupo do fitoplâncton, ocorrendo quase sempre percentuais acima de 80%, sobre os dinoflagelados e cianofíceas. Observou-se, por outro lado, que houve um estreito relacionamento entre a floração das diatomáceas e o standing stock do fitoplâncton. De um modo geral, os teores de oxigênio dissolvido e a população das espécies de diatomáceas, demonstraram que o Canal de Santa Cruz apresenta condições favoráveis para o desenvolvimento dos organismos aquáticos notadamente aqueles de importância econômica. N CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 102. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; FRANCA, Luci Moreira de Barros. Ocorrência Rhizosolenia setigera var. daga, Muller-Melchers, em águas estuarinas de Pernambuco. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 26., 1974, Recife. Ciência e Cultura, São Paulo: v. 26. p. 206. 1974. RESUMO hizosolenia setigera var. daga, foi pela primeira vez descrita por Muller-Melchers (1957) para o norte do Brasil Em águas estuarinas de Pernambuco a espécie foi abundante atingindo grande percentagem no mês de setembro de 1971, na foz do rio Congo (Itamaracá, Pernambuco), sendo esta a primeira citação da espécie para o nordeste do Brasil. Paralelos aos estudos quantitativos os autores realizaram também análise sobre temperatura salinidade, oxigênio dissolvido e sais nutrientes nas mesmas estações a espécie ocorreu. R 103. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Ocorrência de Coscinodiscus centralis, Ehrenberg, na região estuarina de Itamaracá (Pernambuco - Brasil). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 26., 1974, Recife. Ciência e Cultura. São Paulo, v. 26. p. 206. 1974. RESUMO C oscinodiscus centralis, Ehrenberg é uma espécie cujas exigências ecológicas são ainda pouco conhecida (Brunet, 1962). Na região estuarina de Itamaracá é uma das espécies mais abundantes, responsáveis pelos maiores picos do microfitoplâncton. Os autores fizeram um estudo quantitativo de espécie, determinando sua variação anual relacionando com os dados ecológicos, temperatura, salinidade, oxigênio dissolvido e sais nutrientes. No Brasil, foi assinalada por Wood (1966), na foz do rio Amazonas. A presente comunicação estende a distribuição da espécie para o nordeste brasileiro. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 104. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; NASCIMENTO, Dilma Aguiar do Composição do plâncton da Lagoa Mundaú (Maceió - AL). In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 25., 1973, Rio de Janeiro. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 25. p. 333. 1973. RESUMO lagoa Mundaú (Maceió-Alagoas) cuja área é de 23km2 e profundidade média de 2 metros, representa importante papel na economia pesqueira daquele Estado, em virtude de grande ocorrência do molusco, vulgarmente chamado sururu (Myttella falcata D’Orbogney, 1846). Com a finalidade de desenvolver a exploração do sururu em escala verdadeiramente comercial a SUDENE e a Universidade Federal de Alagoas vêm realizando um levantamento bioecológico da lagoa, cujos resultados servirão para esclarecer problemas acerca do ciclo bioecológico do animal e conseqüentemente subsidiar estudos sobre se aproveitamento econômico. Como parte do vasto plano de pesquisa, vem sendo realizado um levantamento qualitativo das condições planctonológicas da lagoa, cujos resultados preliminares são agora apresentados. Foram analisadas amostras de plâncton coletadas em vários pontos da lagoa, distribuídos em dois lotes: uma parte coletada em janeiro de 1967 e outra parte em fevereiro de 1973. O estudo de tais amostras teve como finalidade principal determinar a composição do fitoplâncton e zooplâncton, assim como observar a influência das flutuações das marés na distribuição horizontal dos grupos mais importantes. O fitoplâncton esteve constituído principalmente por diatomáceas e cianofíceas. Entre as primeiras destacaram-se as espécies Cerataulus turgidus, Bellerochea maleus, Coscinodiscus sp. Entre as cianofíceas as espécies mais importantes foram Microcystis sp e Anabaena sp. No zooplâncton destacaram-se os Tintinídeos, os quais chegaram a compor cerca de 90% a 95% do plâncton, em algumas estações. Outros grupos de igual importância foram os Rotíferos e Copepodos. A 105. ESKINAZI-LEÇA, Enide; NASCIMENTO, Dilma Aguiar do; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudo da plataforma continental da área do Recife. V. Medidas volumétricas do plâncton. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 24., 1972, Curitiba. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 24. p. 371. 1972. RESUMO O Laboratório de Ciências do Mar da Univ. Fed. de Pernambuco vem desenvolvendo uma séries de estudos que visa, obter um levantamento oceanográfico da plataforma continental do Recife. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS O presente trabalho dá prosseguimento a séries planctonológica, e foi elaborado com o objetivo de apresentar as variações volumétricas do plâncton no tempo e no espaço e a relação como a temperatura e salinidade. Os dados obtidos estão baseados em 130 amostras de plâncton coletadas por arrastos superficiais em 8 estações costeiras, durante os anos de 1965 a 1967, tendo sido usada uma rede quantitativa do tipo Kitahara. Os volumes foram medidos pelo método de sedimentação em cilindros graduados e estão apresentados em cc/10 litros d’água. Como geralmente acontece nos mares tropicais o plâncton da plataforma continental do Recife, apresentou-se pobre com volumes bastante reduzidos. A variação volumétrica entre as estações foi muito pequena, e os valores mais altos foram encontrados nos meses chuvosos. 106. PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira; Estudo preliminar dos dinoflagelados na plataforma continental de Pernambuco (Brasil). In: REUNIÃO BRASILEIRA DE FICOLOGIA, 3., 1972, Garanhuns. Resumos... Garanhuns: 1972. p. 27. RESUMO O s dinoflagelados constituem, um dos mais importantes grupos do fitoplâncton, principalmente em mar aberto uma vez que eles são os mais abundantes e vão servir de alimentação aos organismos marinhos pelágicos como já foi ressaltado por Sousa (1950). Aqui no Brasil, este grupo é pouco estudado, sendo raros os trabalhos sobre os dinoflagelados que aqui ocorrem. Entre eles podemos citar os trabalhos de Faria & Cunha (1917), Cunha & Fonseca (1918) e mais recentemente Bath (1965), Balech (19661971), Bicudo & Skovortzov (1968), Bicudo & Skovortzov (1970) e Eskinazi-Leça & Passavante (1971). As amostras estudadas em número de 20, foram coletadas em 10 estações, em duas séries. Na primeira séries foram estudadas 11 amostras coletadas mensalmente durante o ano de 1965, em uma estação fixa, localizada a 8º 8’ 40” Lat. S e 34º 54’ 20” Long. W, distando portanto, apenas duas milhas da costa. Na segunda séries foram estudas 9 amostras coletadas em 9 estações, localizadas ao longo da plataforma continental de Pernambuco, também, no ano de 1965. CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS 107. ESKINAZI-LEÇA, Enide; PASSAVANTE, José Zanon de Oliveira. Estudos da plataforma continental da área do Recife. IV - Aspectos quantitativo do fitoplâncton. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA PARA O PROGRESSO DA CIÊNCIA, 23., 1971, Curitiba. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 23. p. 396. 1971. RESUMO rosseguindo com o levantamento planctonológico da plataforma continental da área do Recife, foram estudas 11 amostras de plâncton, coletadas mensalmente durante o ano de 1965 numa estação fixas, localizada a 8º 8’ Lat. S. e 34º 54’ Long. W. O estudo de tais amostras visou caracterizar o fitoplâncton da região, assim como determinar a variação anual e a quantidade de indivíduos por litro d’água. O fitoplâncton mostrou-se principalmente constituído por diatomáceas e dinoflagelados secundados pelas cianofíceas. Qualitativamente foram identificadas 50 espécies de diatomáceas, 19 de dinoflagelados e 1 de cianofícea. As espécies que mais se destacaram durante o ano foram: Chaetoceros coarctatus, Chaetoceros didymus, Istmia enervis, Rhizosolenia calcar-avis, Rhizosolenia hebetata f. semiispina entre as diatomáceas e Ceratium massiliense, Ceratium furca var. furca, Pyrocistis pseudonoctiluca e Dinophysis caudata entre os dinoflagelados. O florescimento anual mostrou uma forte preferência pela estação chuvosa (março a agosto), tendo atingido o máximo de indivíduos em junho com cerca de 2800 indivíduos por litro. Este florescimento caracterizou-se pela abundância de espécies do gênero Chaetoceros. Por outro lado à estação seca (setembro a fevereiro) foi considerada época de pobreza, tendo o fitoplâncton apresentado um sensível declínio, principalmente em janeiro e fevereiro com apenas 3 indivíduos por litro. P DIATOMÁCEAS (BACILLARIOPHYCEAE) OCORRENTES NO ESTUÁRIO DO RIO JAGUARIBE (ITAMARACÁ, PERNAMBUCO, BRASIL) Terezinha Lucia dos Santos1, Maria Luise Koening2, José Zanon de Olivewira Passavante3 DIATOMÁCEAS (BACILLARIOPHYCEAE) OCORRENTES NO ESTUÁRIO DO RIO JAGUARIBE (ITAMARACÁ, PERNAMBUCO, BRASIL) Terezinha Lucia dos Santos(1) Maria Luise Koening(1) José Zanon de Olivewira Passavante(2) 1 ? EMPARN ? Projeto Camarão 2 ? UFPE ? Departamento de Oceanografia UFPE, DOCEAN, Av. Arquitetura, s/n, Recife, Pernambuco, 50.670-901, [email protected] CAPÍTULO 4 RESUMOS PUBLICADOS EM EVENTOS A flora diatomológica do estuário do Rio Jaguaribe (Itamaracá-Pernambuco-Brasil) foi estudada, com a finalidade de complementar os trabalhos anteriores desenvolvidos na área. As coletas foram realizadas em três (3) estações fixas durante o período de maio /95 a julho/96 durante as baixa-mares e preamares, através de arrastos horizontais superficiais, com rede de 65µm de abertura de malha. 87 táxons genéricos e infragenéricos foram identificados. As famílias Biddulphiaceae, Fragilariaceae, Chaetoceraceae e Coscinodiscaceae destacaram-se com mais de 10 espécies cada. Asterionellopsis glacialis, Bellerochea malleus, Cyclotella sp., Chaetoceros compressus e Leptocylindrus danicus foram dominantes na área. Asterionellopsis glacialis, dentre as espécies mencionadas, foi responsável pelos grandes florescimentos durante os meses de junho e julho, os quais corresponderam ao período de maior precipitação pluviométrica e neste período, esta espécie esteve presente em todas as estações e em ambos regimes de marés, alcançando percentuais de até 98,2% sobre a flora planctônica. Como espécies muito frequentes destacaram-se: Bacillaria paxillifera, Climacosphenia moniligera, Cylindrotheca closterim, Cerataulus turgidus, Bellerochea malleus e Pleurosigma/Gyrosigma sp, esta última, ocorrendo em 100% das amostras. A estrutura florística esteve representada principalmente por espécies marinhas planctônicas eurialinas. CNPq & FACEPE. 1. 2. 3. UFPE, DOCEAN, Av. Arquitetura, s/n, Recife, Pernambuco, 50.670-901, [email protected] UFPE, DOCEAN UFPE, DOCEAN CAPÍTULO 5 TÍTULOS DOS EVENTOS Bioinc. Rio de Janeiro. 2001 Conference Sustainable Use of Estuaries and Mangrove: Challenges and Prospects, 2000, Recife Congresso Brasileiro de Agronomia, 9; 1999, Florianópolis Congresso Brasileiro de Micologia, 3. Águas de Lindóia, 2001 Congresso Brasileiro de Química, 39, 1999, Goiânia Congresso de Iniciação Científica da Universidade Federal de Pernambuco, 7, 2000, Recife Congresso Latinoamericano de Ciências del Mar, 6. 1998. Mar del Plata Congresso Latinoamericano de Ficologia Marinha, 1987, Valdivia Congresso Latinoamericano de Ficologia, 4, 1996, Caxambú Congresso Latinoamericano sobre Ciências do Mar, 7, Santos Congresso Mexicano de Ficologia, 1993, México Congresso Nacional de Botânica, 48, 1997, Crato Congresso Nordestino de Ecologia, 8, 1999, Recife 9. Natal. 2001 Encontro Brasileiro de Gerenciamento Costeiro, 3. 1985, Fortaleza Encontro Brasileiro de Plâncton, 1, 1984. Rio de Janeiro 2, 1986, Salvador 3, 1987, Pontal do Sul 4, 1990m Recife Encontro Brasileiro Sobre Adsorção, 1, 1996, Fortaleza 2, 1998, Florianópolis 3, 2000, Jaboatão dos Guararapes Encontro De Ciências do Centro de Ciências Biológica 3, 1989, Recife. 4, 1989, Recife CAPÍTULO 5 TÍTULOS DOS EVENTOS Encontro Nacional de Química Analítica 9, 1999, São Carlos. 10, 1999, Recife Encontro Nordestino de Microbiologia Ambiental, 1996, Fortaleza International Coral Reef Symposium, 9, 2000, Bali International Symposium of Marine Plankton, 1985, Shimizu Plankton Symposium. 2001. Espinho Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, 21, 1998, Poços de Calda Reunião Anual da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência 23, 1971, Curitiba 24, 1972, Curitiba 25, 1973, Rio de Janeiro 26, 1974 ,Recife 27, 1986, Curitiba 29, 1977. São Paulo 39, 1987, Brasília 45, 1993, Recife 52, 2000, Brasília Reunião Brasileira de Ficologia, 3, 1972, Garanhuns 8, 1999, Ipojuca Reunião da Sociedade Brasileira de Química, 23, 2000, Poços de Calda Reunião Especial da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, 3, 1996, Florianópolis Reunião Iberoamericana de Ficologia, 3, 1993, México. Reunião Latinoamericana de Agrometeorologia, 2, 1999, Florianópolis Reunião Nacional de Botânica, 15, 1991, Maceió 20, 1996, Natal 21, 1997, Caxias 49, 1998, Salvador Reunión de Especialistas en Mamíferos Acuáticos de América del Sur, 9 , 2000, Buenos Aires Semana Nacional de Oceanografia, 8. Rio Grande, 1995 CAPÍTULO 5 TÍTULOS DOS EVENTOS Simpósio Brasileiro de Aqüicultura. 1978. Recife Simpósio Brasileiro de Climatologia, 1998, Brasília Simpósio Brasileiro de Oceanografia, 1989, São Paulo Simpósio Ibérico de Estudos de Bentos Marinhos, 10. 1998. Algave Simpósio Latinoamericano Sobre Oceanografia Biológica, 5, 1978, São Paulo Simpósio Sobre Oceanografia - IOUSP, 2, 1991, São Paulo 3, 1996, São Paulo Simpósio Universidade e Meio Ambiente no Nordeste, 1995, Recife Simposium sobre Algas Marinhas Chilenas, 3, 1987, Valdivia Workshop Nordeste Oceano, 1997, Recife CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO A A Ambiente recifal da praia de Piedade Anabaena sp. Abiótica Análise espectrofotométrica Acarina Âncora Acartia lilljeborgii Annelida Acremonium Annelida Polichaeta Actinoptychus splendens Antilhas Açude de Apipucos Antrópica Adsorção Aqüicultores Adsorção atômica Área Recifal de Porto de Galinhas Adubação Aspegillus aculeatus Lizuca Agricultura Aspegillus caesiellus Saito Alagoas Aspegillus carneus Thieghaem) Vlochwitz Alcântara/ MA Aspegillus flavus Link Alga Aspegillus japonico, Saito Algas arribadas Aspegillus sydowii (Baian & Sart.) Thom & Church Algas calcárias Algas epífitas Algas perifíticas Almirante Saldanha (NOc) Alumínio Amapá Ambiental Ambiente marinho costeiro Ambientes recifais (v. Aspergillus Atividade pesqueira Atlântico Avicennia Avicennia schaueriana Staft & Leechman Axuí/ MA B Bacia do Pina Bacia hidrográfica CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO B Biointeração Bacillariophycea Biológicos Bactérias Biomassa Baia de Guanabara Biomassa do fitobentos Baía de Tamandaré Biomassa epífita Baía de Todos os Santos Biomassa fitoplanctônica Baia do Tubarão Biomassa Microfitobentônica Bairro da Imbiribeira Biomassa primária Baixa-mar Biometria de peixes Balneabilidade Biomonitoramento Bancos de macroalgas Bioquímicas Baratinhas-de-praia Biossorção, Barra de Jangada Biossorventes Barra de Orange Biótica Barra de Santo Antônio Bostrychyetum Barra Sapucaí Botafogo Barra Sauaçuí Braço de mar Barretão Brasil Baterias Breakpoint Bellerochea malleus Breakthrough Bentônicas C Bentos Cabo de Santo Agostinho Bermudas Calanopia Biddulphia regia Calda bruta Bioadsorção Calda mineralizada Bioadsorvente Camarões Bioensaios Canal de Santa Cruz Biogeográfico Cândida CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO Capibaribe (braço sul) Copepoda Harpacticoida Carboidratos Coral Carbono radioativo (C14) Coroas de areia Carrapatal/ MA Correlação Cartográfico Corrente Cátion Corycaeus sp Catuama Coscinodiscus Ehrenberg Ceará Coscinodiscus sp. Centro Nacional Marinhos de Sirênios Cromatização Centropages velificatus Cromo Cerataulus turgidus Crustácea Ceratium furca var. furca Crustáceo Ceratium massiliense Curimã Cianofíceas Curvularia Cirripedia Cyanobacteria Cladosporium Cyanophyta Climatológicos Cylindrotheca closterium Clodosponium Pens. sphaerospermum Cymodoceaceae Cloranfenicol Chaetoceros Clorofíceas Chaetoceros coarctatus Clorofila Chaetoceros didymus Cnidária Chaetognatha Coeficiente de absorção de luz Chamaesiophon Colégio Contato Chlorococcales Colégio São José Chlorophyceae Conteúdo estomacal Chlorophyta Copepoda Chordata Copepoda Cyclopoida Chroococcia centralis, CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO Chroococcus Efluente Chrysophyta El Niño Chumbo Elo trófico Chuva Elutriação Chuvoso Ensino Fundamenta D Equinóides DBO Esgotos domésticos Decomposição Espacial Delta do Parnaíba Espectrofotometria Densidade Espectrometria de Emissão Plasma Determinação da morfometria Espectrômetro Detritos Esterco Diapterus olisthotomus (Good & Bean, 1882) Diapterus rhombeus (Cuvier 1829) (Pisces Gerreidae) Estiagem Diatomáceas Estuário de Maracaípe Dinophyceae Eualino Dinophysis caudata Eucimostomus Dipolo Disco de Secchi Diurna Diversidade de organismos Dunaliella tertiolecta E Ecologia Ecossistema Ecossistemas marinhos Estuarinas Estuário Dinoflagelados Diretoria de Hidrologia Navegação (DHN) Estrato de leveduras e Eucinostomus argenteus (Baird & Girard, 1854) Eucinostomus gula (Cuvier, 1830) Eucinostomus melanopterus (Bleker, 1963) Eucinostomus pseudogula Poey, 1875 Eugerres brasilianus (Cuvier, 1830) Eugerres Jordan & Evermann, 1927 Euglenales Euglenofíceas CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO Euhaline Fundação Mamíferos Marinhos Eutrofização Fungos filamentosos Experimentos Fusarium F Fusarium solani (Mart.) App. & Wr. Fanerógama marinha G Fatores físico-químico Galinhos (RN) Favia gravida Gastrotricha Feopigmentos Geológicos Ferro Geomorfológico Fertilizante GERPE (Grupo de Estudo dos Recifes de Pernambuco) Fezes de bois Fezes de galinhas Fezes de porcos Ficoflórula Fitobentos Fitoplâncton Fitoplanctônica Flagelados Florescimentos Flórida Flórula Fortaleza Fosfato Fotossíntese Foz do Rio São Francisco Fracionada Frações Fundação do Boticário de Proteção à Natureza Gerreidae Goiabal/AP Golfão amazônico Golfão maranhense Gomiodoma sp Guiana Francesa H Halodule wrightii Ascherson Hidrográficas Hidrologia Hidrológicos Hypersaline I IBAMA Idade Igarakue Igarassu Ilha de Itamaracá CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO Impactos ambiental Lençóis Maranhense In situ leste Incubação Ligya exotica Incubadora versátil Limnético Indústrias de laminação Litoral Inibidores Litoral do Janga Intensidade luminosa Lixiviação Intervalo Plastocrono Lyngbya Ipojuca M Isóbatas Macau Istimia enervis Maceió Itamaracá Macroalga Itapissuma Macrobentônico J Macrófitas Janga Mangue Jiquiá Manguezais K Manuma/ MA Kitahara Maranhão L Marapanim/ PA Lacustre Maré vermelha Lagoa do Araçá Marés Lagoa Mundaú Marinhos Lagosteiro Mata do Amparo Laguncularia Matéria orgânica Laguncularia racemosa Material em suspensão Lançamento de lixo Mediolitoral Larvas meroplanctônicas Meio de Sabouraud Lasiodiplodia Meio Guillard CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO Meio Martin Monocultivos Meiofauna Moreno Meiofaunísticos Morfométricas Merismopedia Morro do Giz Mesoalino Mugil curema Valencienes, 1836 Mesobentônicos Mugil lisa Valenciennes, 1836) Metais pesados Myttella 1846 Metal N Meteorológico Nansen Método espectrofotométrico Nematoda Métodos Nictemeral Microalgas Nitrato Microalgas bentônicas Nitrato de cromo Microalgas fitoplanctônica Nitrito Microalgas perifíticas Níveis tróficos Micro-ambiente Nordeste Microcystis aeruginosa Kutzing Núcleo Metropolitano Microcystis sp Nutriente Microfitoplâncton O Microflora Oceânicos Microrganismo Oceano Microrregião Oceano Atlântico Microscopia eletrônica transmissão (MET) Microscopia eletrônica varredura (MEV). de de falcata D’Orbogney, Oceano Pacífico Oiapoque/AP Microsetella sp. Oitbona bages Mixo-mesoalino Oithona oswaloocruzi Mollusca Oligochaeta Monilia sitophila (Mont.) Sacc. Olinda CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO Operação Nordeste III Pernambuco Organismos microfitobentônicos Pesca Organismos planctônicos Pescadores Organismos recifais pH Oscillatoria Phoma Oscillatoria amphibia Phoma tropica Boerema Oscillatoria hamelii Phormidium Oscillatoria limosa Phormidium hormoidea Oscillatoria numidica Phormidium molle Oscillatoria princips Phormidium retzii Oscillatoria sp Phytoplankton Oscillatoria terebriformis Piauí Ostracoda Picofitoplâncton Oxigênio Piedade P Pina Palácio de Friburgo Pisces Pará Piscicultura Paracalonus crassirostris Placas de alumínio Paraíba Placas de petri Parâmetros físico-químicos Plâncton Paripueira Planejamento fatorial Paulista Planta submersa Peixe Plataforma continental Peixe-boi marinho Pluviometria Penicillium Pluviosidade Perifíton Pneumatóforos Período chuvoso Polialino Período seco Policultivo Schneider & CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO Poluição Pyrocistis pseudonoctiluca Polychaeta Pyrrophyta Pontal de Jaguaribe R Porto da Rosa/ MA Ração Porto de Galinhas Reator de bancada Porto do Recife Reatores de leito fixo Prados Recifal Prados de fanerógama marinha Recife Praia da Conceição Reentrâncias do Maranhão Praia de Boa Viagem Reentrâncias do Pará Praia de Casa Caiada Região metropolitana Praia de Pau Amarelo Relações tróficas Praia de Piedade Reprodução Praia de Porto de Galinhas Respiração Praia de Rio Âmbar Rhizophora Praia do Jaguaribe Rhizophora mangle L. Praia do Janga Rhizosolenia calcar-avis Praia do Rio Doce Rhizosolenia hebetata f. semiispina Rhizosolenia setigera var. daga, Muller-Melchers Preamar Precipitação Precipitação pluviométrica Predadores Produção dos peixes Produção fitoplanctônica Produção primária Produtividade Proteínas Pseudodiatomus Rhodophyta Rhodotorula Riacho do Poço de Cobre Riacho Jacaré Rio Rio Âmbar Rio Arrumador Rio Botafogo Rio Capibaribe CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO Rio Cocó S Rio Congo Sabourad Rio Congo Salinidade Rio Doce Saneamento Rio Formoso Santa Catarina Rio Goiana São Lourenço Rio Grande do norte São Lourenço da Mata Rio Grande do sul Sargaço Rio Igarassu Sargassum Rio Jaguaribe Sazonal Rio Jiquiá Base de Piscicultura Rio Jordão Secchi Rio litorâneo Seco Rio Maracaípe Sedimentos Rio Paratibe Senescência Rio Paripe Setor Leste Rio Parnaíba/MA Silicato Rio Perssinunga Sirênios marinhos Rio Pina Siri Rio Potengi Sistemática Rio Serinháem South Atlantic Ocean Rio Siri Spegazzinia Rio Tejipió Spirulina Rio Timbó Spirulina major. Rocas Atol Standing stock Rodofíceas Substrato artificiais Rotíferos Substratos naturais T CAPÍTULO 6 ÍNDICE REMISSIVO Tainha Trichosporon Tanques Troca iônica Tartarugas Tropical Taxa de crescimento Tuberllaria Táxon Turbidez Taxonômicos U Teia trófica Ulaema Jordan & Evermann Tejipió V Temperatura van Dorn Tetraselmis chuii Variações sazonais Tetraselmis tetrathele Vinhoto Thalassiosira sp Viseu/ PA Thilachlidium Viveiros Transgressão marinha Volvox aereus Ehr. Transparência Z Trichechus inunguis Zinco Trichechus 1758 manatus, Linnaeus Trichoderma Trichoderma vivens (Miller, Golddens & Foster von Arx) Zoantídeos Zooplâncton