Clínica Cirúrgica - Faculdade de Medicina de Itajubá

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Clínica Cirúrgica - Faculdade de Medicina de Itajubá
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
PLANO DE ENSINO – 2013
CURSO:
Disciplina:
Medicina
Docente(s)
Anexo 1: Clínica Cirúrgica
Heres Ribeiro Sallum Al’OstaD
Issao Imanishi
Marcelo Mendonça Rodrigues
Rodolfo Souza Cardoso
Sharley de Oliveira Charadia
Anexo 2: Cardiologia
Alexandre Freire Guimarães
José Albertino Lage Marinho
José Tarcisio Wood Noronha
Clínica Cirúrgica/
Rodrigo Oliveira de Sales Cabral
Saúde Coletiva
Anexo 3: Introdução aos Procedimentos Minimamente
Invasivos(IPMI):
Bruno Laurenti Janella
Felipe Nasser
Rodolfo Souza Cardoso
Seleno Glauber de Jesus Silva
Anexo 4: Saúde Coletiva
Rozana de Fátima Francisquini
Ano: 2012
Série:
6ª
Carga Horária:
350h
EMENTA GERAL
Proposta de conscientização de um modelo de saúde em novas bases, substituindo o
modelo tradicional e levando a saúde para mais perto das famílias, com prioridade para as
ações de educação, prevenção e recuperação da saúde de forma integral e contínua. .
Medicina baseada em evidência. Vigilância epidemiológica. Valorização da semiologia.
Saúde do Trabalhador. Conceitos e princípios da execução de procedimentos
minimamente invasivos em cirurgia vascular, radiologia intervencionista e em cardiologia
intervencionista, incluindo indicações e contra- indicações clínicas e aspectos técnicos e
práticos. Avaliação e condutas em pacientes internados na enfermaria da clínica cirúrgica;
Participação em cirurgias eletivas e de urgências. Orientação e interpretação de sinais e
sintomas. Diretrizes e consensos médicos. EEG. Radiografia de tórax. Ultra-sonografia.
Ressonância magnética. Medicina Nuclear. Mamografia Insuficiência cardíaca. Doença
arterial coronariana. Infarto do miocárdio. Arritmias. Edema agudo de pulmão. Embolia
pulmonar. Cardiopatia reumática. Tuberculose. Hanseníase.
Anexo 1 – Disciplina de Clínica Cirúrgica
EMENTA
Avaliação e condutas em pacientes internados na enfermaria da clínica cirúrgica;
Participação em cirurgias eletivas e de urgências.
(x) Exposição
( ) Estudo de Caso
METODOLOGIA
(x) Trabalho de grupo
( ) Seminário
( ) Discussão
( ) Outros:
AVALIAÇÃO
(x) Discursiva
( ) Múltipla Escolha
( ) Oral
( ) Prática
( ) Trabalho de pesquisa
( ) Outros:
RECURSOS
AUXILIARES:
( ) Computador
( ) Vídeos
(x) Data show
(x) Slides
( ) Manequins
(x ) Retroprojetor
(x) Atividades Clínicas
( ) Lousa
( ) Internet
( ) Laboratório
( ) Vídeo Conferência
( ) Outros:
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver raciocínio clínico cirúrgico, exame físico, análise de exames
complementares, visando elaborar hipóteses diagnósticas e suas respectivas condutas para
resolução dos casos apresentados.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de:
1.
2.
3.
4.
Fixar conhecimentos sobre as principais patologias cirúrgicas,
Entender a etiopatogenia, fisiopatologia, evolução, momento da indicação da
cirurgia, técnicas e táticas cirúrgicas,
Conhecer as indicações e contra indicações de exames e procedimentos,
Participar, em campo, das cirurgias a serem realizadas no período das
atividades práticas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Cuidados Pré e Pós-operatórios.
- Abdome Agudo traumático e Abdome Agudo não traumático.
- Cirurgia das Hérnias.
- Doenças das vias biliares/pâncreas.
- Cirurgia Gastrointestinal.
- Cirurgias do Cólon, Reto e Ânus.
- Cirurgia vascular.
- Cirurgia urológica.
- Cirurgia Pediátrica.
- Cirurgia Torácica.
- Outros temas que se apresentarem como casos de enfermaria.
METODOLOGIA
3ª Feira
4ª Feira
Horário
2ª Feira
7 às 11h
Dr. Issao
Dr. Heres
(Enfermaria)
(Enfermaria
+ Aula)
13 às 17 h
Dr. Marcelo
(Centro
Cirúrgico)
Medicina
Preventiva
5ª Feira
6ª Feira
Dr. Rodolfo/
Dr. Seleno
(Aula
Teórica)
Medicina
Preventiva
Dr. Heres
(Enfermaria
+ Aula)
Dr. Rodolfo/
Dr. Seleno
(Centro
Cirúrgico)
D. Sharley
(Centro
Cirúrgico)
Medicina
Preventiva
ATIVIDADES TEÓRICAS:
Aulas após discussão de casos em enfermaria às 3ª e 6ª feiras pela manhã. Aulas às 4ª
feiras pela manhã sobre procedimentos minimamente invasivos.
ATIVIDADES PRÁTICAS:
Atividades de enfermaria, discussão de casos clínicos e atividades no centro cirúrgico.
AVALIAÇÕES
Teórica (Prova) e Prática (Conceitual).
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1- Frantzides CT, Carlson MA. Atlas de cirurgia minimamente invasiva. Rio de
Janeiro: Elsevier; 2010.
2- Schneider PA. Técnicas endovasculares. 3ª ed. Rio de Janeiro: Di Livros; 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Carnevale FC. Radiologia intervencionista e cirurgia endovascular. Rio de janeiro:
Revinter; 2006.
Revista – Revista Ciências em Saúde. Disponível em:
http://187.120.100.11:8080/rcsfmit/ojs-2.3.3-3/index.php/rcsfmit_zero/index
Anexo 2 - Cardiologia
EMENTA
Orientação e interpretação de sinais e sintomas. Diretrizes e consensos médicos. EEG.
Radiografia de tórax. Ultrassonografia. Ressonância magnética. Medicina Nuclear.
Mamografia Insuficiência cardíaca. Doença arterial coronariana. Infarto do miocárdio.
Arritmias. Edema agudo de pulmão. Embolia pulmonar. Cardiopatia reumática..
(X) Exposição
(X) Estudo de Caso
METODOLOGIA
(X) Trabalho de grupo
( ) Seminário
(X) Discussão
( ) Outros:
RECURSOS
AUXILIARES:
(X) Computador
( ) Vídeos
(X) Data show
( ) Slides
( ) Manequins
( ) Retroprojetor
(
(
(
(
(
(
) Atividades Clínicas
) Lousa
) Internet
) Laboratório
) Vídeo Conferência
) Outros:
AVALIAÇÃO
( ) Discursiva
(X) Múltipla Escolha
( ) Oral
( ) Prática
( ) Trabalho de pesquisa
( ) Outros:
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver raciocínio clínico através de treinamento em serviços, com ênfase nas doenças
mais prevalentes na comunidade, obtendo formação ética e moral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final do estágio, o aluno deverá ter desenvolvido capacidades como:
1. Promover o conhecimento científico vinculado aos determinantes sociais, culturais,
comportamentais, éticos e legais;
2. Promover o conhecimento das bases moleculares e celulares, estruturais e funcionais
do sistema cardiovascular para a prática médica, estabelecendo conexões necessárias
entre estes elementos, com foco na história natural da doença;
3. Fazer diagnósticos sindrômicos, anatômicos e funcionais, e estabelecer o
etiodiagnóstico e o prognóstico.
4. Enfatizar ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde;
5. Reconhecer situações de urgência e emergência;
6. Estabelecer condutas, com base na medicina baseada em evidências, tendo como
referência as diretrizes divulgadas.
7. Reconhecer a importância da História Natural da Doença no diagnóstico, na
efetividade das condutas e no prognóstico e nas decisões.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Prof. Marinho
Enfermaria
- Relação médico-paciente;
- Valorização da semiologia, com ênfase na história clínica e exame físico;
- Interpretação dos sinais e sintomas;
- Condutas com base nas evidências divulgadas como diretrizes ou consensos;
- Discussão dos casos à beira do leito durante a ronda aos leitos, ou de outra forma.
- Discussão de casos e situações com ênfase em especificidades relacionadas a:
 Exame físico e seus objetivos
 Integração cardiologia e clínica
 O ECG na prática
 Insuficiência cardíaca
 Doença arterial coronariana
 Infarto do miocárdio (SCA)
 Arritmias
 Edema agudo de pulmão
 Embolia pulmonar
 Cardiopatia reumática
Prof. Marinho
Enfermaria de cardiologia:
Em escala estabelecida pela secretaria de ensino do HE, um ou mais aluno ficam
de “plantão na enfermaria” em períodos de 12 ou 24 horas. Durante o plantão os alunos
responsabilizam-se pela admissão dos pacientes na enfermaria, internados pelo prontosocorro ou por outro serviço; realizam história clínica, exame físico e solicitação de
exames estabelecidos na rotina e outros que se fizerem necessários; participam do
atendimento às urgências e emergências que ocorram nos pacientes internados; fazem
uma avaliação pré-operatória ambulatorial.
Prof. Marinho
Ambulatório:
- Ambulatório geral e ambulatórios específicos (hipertensão e Diabetes mellitus;
doença arterial coronariana; valvopatia). Haverá integração com a Liga de Cardiologia,
conforme programação específica, com participação do residente em treinamento na
cardiologia.
- Aplicação de imagenologia/Ecocardiograma.
METODOLOGIA
ATIVIDADES TEÓRICAS:
Exposição de assuntos relevantes no contexto epidemiológico da morbidade cardiovascular,
habitualmente vivenciados e discutidos à beira do leito, em integração teórico-prática, com
alerta sobre dificuldades e facilidades da prática médica em suas variadas dimensões.
ATIVIDADES PRÁTICAS:
Desenvolvidas na enfermaria, pelo contato e interação diária com os pacientes internados,
preceptores, enfermagem e demais funcionários; a história clínica e exame físico
admissional dos pacientes, a evolução diária e apresentação do estado do paciente na ronda
aos leitos devem seguir, no mínimo, o estabelecido. Em nível ambulatorial, atendem à
demanda do serviço; em nível externo, acompanham a realização de ecocardiograma.
AVALIAÇÕES
São realizadas no final do estágio de cada grupo, com base nos seguintes princípios:
- Desenvolvimento pessoal no âmbito dos objetivos e na assimilação dos conteúdos;
- Demonstração de interesse e participação;
- Desenvolvimento da capacidade técnica e sua aplicação no paciente;
- Relacionamento ético e moral com os professores, funcionários e pacientes;
- Prova teórica constando de 20 questões que serão respondidas em 40 minutos.
BIBLIOGRAFIA
- BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Braunwald E. Tratado de medicina cardiovascular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2009.
2. Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Manual de cardiologia SOCESP. São
Paulo: Atheneu; 2000.
- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Maffei FHA. Doencas vasculares perifericas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Medsi; 2002. 2v.
Site - Consensos e Diretrizes da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.
Disponível em: http://publicacoes.cardiol.br/consenso/
Revista – Revista Ciências em Saúde. Disponível em:
http://187.120.100.11:8080/rcsfmit/ojs-2.3.3-3/index.php/rcsfmit_zero/index
Anexo 3 – Introdução aos Procedimentos Minimamente Invasivos
EMENTA
Conceitos e princípios da execução de procedimentos minimamente invasivos em cirurgia
vascular, radiologia intervencionista e em cardiologia intervencionista, incluindo indicações
e contra-indicações clínicas e aspectos técnicos e práticos.
( X ) Exposição
( X ) Estudo de Caso
METODOLOGIA
( ) Trabalho de grupo
( ) Seminário
( X ) Discussão
( ) Outros:
RECURSOS
AUXILIARES:
( X ) Computador
( X ) Vídeos
( X ) Data show
( ) Slides
( ) Manequins
( ) Retroprojetor
( X ) Atividades Clínicas
( ) Lousa
( ) Internet
( ) Laboratório
( ) Vídeo Conferência
( ) Outros:
AVALIAÇÃO
( ) Discursiva
( X ) Múltipla Escolha
( ) Oral
( X ) Prática
( ) Trabalho de pesquisa
( ) Outros:
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar aos alunos uma visão geral dos diversos procedimentos minimamente
invasivos disponíveis em várias especialidades médicas, clínicas e cirúrgicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de :
- Entender e aplicar, em casos da prática clínica, os conceitos e princípios do acesso vascular
arterial e venoso;
- Compreender a anatomia vascular topográfica, os princípios da angioplastia vascular e da
embolização percutânea;
- Conhecer as indicações e contraindicações de procedimentos minimamente invasivos no
aparelho gastrointestinal;
- Compreender a correção endovascular de aneurismas de aorta torácica e abdominal e a
angioplastia de artérias dos membros inferiores;
- Conhecer as indicações e contraindicações do implante de filtro de veia cava;
- Compreender os aspectos gerais da angiografia coronária e do tratamento percutâneo das
lesões ateroscleróticas coronárias;
- Compreender o tratamento percutâneo de doenças valvares cardíacas e das doenças
cardíacas congênitas.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO
- Introdução aos procedimentos minimamente invasivos:
a. Definição.
b. Materiais e técnicas básicas (introdutores, técnica de Seldinger, cateteres, fiosguia).
- Intervenção no aparelho gastrointestinal:
a. Anatomia vascular gastrointestinal.
b. Quimioembolização intra-arterial, hemorragia digestiva aguda, trauma
gastrointestinal, TIPS.
- Intervenção vascular:
a. Anatomia vascular da aorta, de artérias ilíacas e de membros inferiores.
b. Princípios básicos da correção endovascular de aneurisma de aorta torácica e
abdominal e da angioplastia arterial e venosa periférica,
c. Tratamento minimamente invasivo do trauma vascular.
d. Princípios básicos do tratamento endovascular da estenose carotídea extracraniana. Indicações atuais.
- Acessos venosos centrais
a. Tipos básicos de cateteres venoso centrais (duplo lúmen simples, diálise
temporário, diálise permanente, port-a-cath).
b. Técnica de punção e complicações.
- Filtros de veia cava (FVC) (indicações e contra-indicações).
7. Intervenção Coronária:
a. Anatomia e angiografia coronária.
b. Angioplastia coronária na doença aterosclerótica.
c. Tratamento de doença valvar e de malformações congênitas cardíacas.
METODOLOGIA
- ATIVIDADES TEÓRICAS:
Aulas com recursos visuais. Discussão do conteúdo ministrado ao longo da explanação.
- ATIVIDADES PRÁTICAS:
Casos ao vivo na sala de intervenção no centro cirúrgico. Discussão de imagens
complementares úteis para indicação e preparo dos procedimentos a serem realizados.
Discussão de imagens angiográficas de procedimentos realizados anteriormente.
AVALIAÇÕES
Provas dissertativas e/ou de múltipla escolha com 10 (dez) questões, envolvendo casos
clínicos variados e conceitos básicos discutidos em sala de aula e em centro cirúrgico.
BIBLIOGRAFIA
– BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1- Frantzides CT, Carlson MA. Atlas de cirurgia minimamente invasiva. Rio de Janeiro:
Elsevier; 2010.
2- Schneider PA. Técnicas endovasculares. 3ª ed. Rio de Janeiro: Di Livros; 2011.
– BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Carnevale FC. Radiologia intervencionista e cirurgia endovascular. Rio de janeiro: Revinter;
2006.
Revista – Revista Ciências em Saúde. Disponível em:
http://187.120.100.11:8080/rcsfmit/ojs-2.3.3-3/index.php/rcsfmit_zero/index.
Anexo 4: Saúde Coletiva
EMENTA
Proposta de conscientização de um modelo de saúde em novas bases, substituindo o
modelo tradicional e levando a saúde para mais perto das famílias, com prioridade para as
ações de educação, prevenção e recuperação da saúde de forma integral e contínua. .
Medicina baseada em evidência. Vigilância epidemiológica. Valorização da semiologia.
Saúde do Trabalhador. Tuberculose. Hanseníase.
( ) Exposição
( ) Estudo de Caso
METODOLOGIA
( ) Trabalho de grupo
( ) Seminário
( ) Discussão
( ) Outros:
RECURSOS
AUXILIARES:
(
(
(
(
(
(
) Computador
) Vídeos
) Data show
) Slides
) Manequins
) Retroprojetor
AVALIAÇÃO
( ) Discursiva
( ) Múltipla Escolha
( ) Oral
(
(
(
(
(
(
) Atividades Clínicas
) Lousa
) Internet
) Laboratório
) Vídeo Conferência
) Outros:
( ) Prática
( ) Trabalho de pesquisa
( ) Outros:
OBJETIVOS GERAIS
Conhecer a história da Saúde Pública no Brasil em toda sua trajetória até a criação do SUS
(Sistema Único de Saúde), compreendendo os conceitos de epidemiologia e da história
natural das doenças. Conhecer a realidade dos serviços de atenção primária à saúde, sua
importância e ação complementar aos demais níveis de atenção, com promoção da saúde e
prevenção de doenças. Saber reconhecer as características de manifestações das doenças,
seus fatores determinantes e mudanças em sua estrutura epidemiológica, bem como a
importância para a saúde pública da observação e notificação dessas mudanças.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Promover o conhecimento científico vinculado aos determinantes sociais,
culturais, comportamentais, éticos e legais;
2. Valorizar o trabalho em equipe e a interdisciplinaridade;
3. Promover a prática em nível do Programa de Saúde da Família (PSF), aliada ao
conhecimento da Epidemiologia;
4. Identificar os problemas de saúde coletiva mais comuns e os fatores que possam
interferir no risco de adoecer;
5. Enfatizar ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde;
6. Realizar um atendimento humanizado e integral do paciente, com a compreensão
de seu funcionamento pessoal no núcleo familiar e em sua comunidade;
7. Utilizar exames subsidiários com base na sensibilidade, especificidade e valores
preditivos, e outros parâmetros da medicina baseada em evidências;
8. Estabelecer condutas, com base na medicina baseada em evidências, tendo como
referência as diretrizes divulgadas;
9. Reconhecer a importância da História Natural da Doença no diagnóstico, na
efetividade das condutas e no prognóstico e nas decisões;
10. Desenvolver o papel educativo do médico em relação ao paciente, à família e à
comunidade quanto ao tratamento, prevenção e reabilitação, com abordagem da
terminalidade e cuidados com o paciente e com a família.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Apresentação do conteúdo e objetivos da disciplina, normas e avaliações.
- Políticas de Saúde pública do Brasil I e II.
- SUS I e II.
- Promoção de Saúde,
- Programa de agentes comunitários(PACS),
- Programa de Saúde da Família (PSF).
- Epidemiologia.
- Perfil Epidêmico.
- Vigilância Epidemiológica.
- Doenças de notificação compulsória.
- Indicadores de saúde.
- Raiva/Tétano.
- Tuberculose/hanseníase.
- Saúde do trabalhador.
- Declaração de óbito.
METODOLOGIA
- ATIVIDADES TEÓRICAS:
Aulas teóricas com abordagem e revisão de temas de medicina preventiva e epidemiologia
em data show, textos complementares e artigos referentes aos conteúdos apresentados.
- ATIVIDADES PRÁTICAS:
Aulas práticas em campo de estágio em unidade de Estratégia da Saúde da Família, com
atendimentos ambulatoriais e visitas domiciliares. Orientação sobre o modo de
funcionamento da unidade e do relacionamento em equipe. Conhecimento sobre os
diversos programas da atenção primária à saúde: cesta básica de medicamentos, sistema
de referência e contra referência, grupos específicos de atenção á saúde, etc.
AVALIAÇÕES
A avaliação teórica será realizada ao final de cada módulo sobre todo o conteúdo
apresentado durante o estágio.
A nota de conceito compreenderá:
- Avaliação do interesse do interno em relação aos conteúdos apresentados;
- Conduta com o professor, paciente, colegas e equipe;
- Frequencia e pontualidade;
- Aquisição do aprendizado no final do curso do estágio.
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Campos GWS. Tratado de saúde coletiva. 2ª ed. Rio de Janeiro: Fiocruz; 2009.
2. Rouquayrol MZ, Almeida Filho N. Epidemiologia e saúde. 6ª ed. Rio Janeiro:
Guanabara Koogan; 2003.
3. Medronho RA. Epidemiologia. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Revista - Ciência & Saúde Coletiva. Disponível em:
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-8123&nrm=iso&lng=pt
Revista - Physis: Revista de Saúde Coletiva. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php/script_sci_serial/lng_pt/pid_0103-7331/nrm_iso
Revista – Revista Ciências em Saúde. Disponível em:
http://187.120.100.11:8080/rcsfmit/ojs-2.3.3-3/index.php/rcsfmit_zero/index
Rothman Kj, Greenland S. LashTL. Epidemiologia moderna. 3ª ed.. Porto Alegre:
Artmed; 2011.
Starfield B. Atenção primária, equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços-tecnologia.
Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde; 2002.
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ERJ. Medicina ambulatorial: condutas de atenção
primaria baseadas em evidencias 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2005.
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
PLANO DE ENSINO - 2013
CURSO:
Medicina
Disciplina:
Docente(s)
Clínica de Urgência e José Marcos Junqueira Rezek
Emergência
Lizete Chaves Toledo
Marcos Antonio da Silva
Flavius Vinicius Teixeira de Toledo
Fernando Fonseca Costa
Ano: 2013
Série:
6ª
Carga Horária:
350h
EMENTA
Terapia Intensiva e Pronto Socorro. Paciente grave. Suportes Básico e Avançado de Vida.
Insuficiência Respiratória. Assistência Ventilatória Mecânica. Síndromes Coronarianas
Agudas. Arritmias Cardíacas. Hemodinâmica. Monitorização Hemodinâmica. Distúrbios
Hidroeletrolíticos e Ácido-Base. Síndrome Inflamatória Sistêmica. Transtornos da
Consciência.
( x ) Exposição
(x ) Estudo de Caso
METODOLOGIA
(x ) Trabalho de grupo
( ) Seminário
(x ) Discussão
( ) Outros:
AVALIAÇÃO
( x ) Discursiva
( ) Múltipla Escolha
( ) Oral
( ) Prática
( ) Trabalho de pesquisa
( ) Outros:
RECURSOS
AUXILIARES:
(x ) Computador
( x ) Vídeos
(x ) Data show
( ) Slides
(x ) Manequins
( ) Retroprojetor
(x ) Atividades Clínicas
( ) Lousa
( x ) Internet
( ) Laboratório
( ) Vídeo Conferência
( ) Outros:
OBJETIVOS GERAIS
Habilitar o aluno a reconhecer e tratar as principais situações graves com risco de vida,
baseados em evidências técnico-científicas, levando-se em conta sempre o aspecto humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao longo do curso o aluno deverá ser capaz de:
1.
2.
3.
Identificar as condições graves e com potencial risco de vida;
Identificar e tratar os transtornos respiratórios e circulatórios;
Prevenir complicações que levam ao agravamento do paciente.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO
- Discussão de Casos Clínicos
- Ventilação Mecânica – Básico
- Atendimento Cardiológico de Emergência – Suporte Básico e Avançado de Vida
- Atendimento ao Politraumatizado
- Grande Queimado
- Cetoacidose Diabética e Estado Hiperosmolar
- Distúrbios Ácido-Básicos, Interpretação de Gasometrias Arterial e Venosa Central.
- Classificação Hemodinâmica dos Estados de Choque
METODOLOGIA
- ATIVIDADES TEÓRICAS:
Aulas expositivas e apresentação de temas, pelos alunos. Grupos de Discussão.
- ATIVIDADES PRÁTICAS:
Aulas Práticas: Visitas e discussão dos casos internados na Unidade de Demonstração de
procedimentos especiais, tais como: acesso venoso central, marcapasso cardíaco, tratamento
elétrico das arritmias, etc., dependendo da existência de pacientes com tais necessidades.
Atividades práticas diárias com o plantonista.
AVALIAÇÕES
Apresentação de temas relacionados a Terapia Intensiva, de acordo com bibliografia
específica recomendada pelo professor, para cada grupo, ao final do estágio. Conceito:
Conforme ficha de avaliação, sendo elaborado com a participação do corpo de plantonistas.
BIBLIOGRAFIA
– BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Andreoli TE. Cecil medicina interna basica. 6ª ed. Rio Janeiro: Elsevier; 2005.
2. Erazo GA. Manual de emergências em pronto-socorro. 7ª ed. Rio de Janeiro: Medsi;
2002.
3. Higa EMS, Atallah AN. Guia de medicina de urgência. São Paulo: Manole; 2004.
4. Knobel E. Condutas no paciente grave. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; 2006.
5. Martins HS, Scalabrini A, Velasco IT. Emergências clínicas. São Paulo: Atheneu; 2006.
6. Petroianu A. Urgências clínicas e cirurgicas. Rio Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
- BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Amaral RVG, Auler Jr. JOC. Assistência ventilatória mecânica. São Paulo: Atheneu; 2006.
Auler J. JOC. Equilíbrio hidroeletrolítico e reposição volêmica em UTI. São Paulo:
Atheneu; 2005.
Carvalho CRR. Ventilação mecânica. São Paulo: Atheneu; 2000.
III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica. J Bras Pneumol. 2007;3 (Supl 2).
Disponível em:
http://www.jornaldepneumologia.com.br/portugues/suplementos_caps.asp?id=47
Martins HS, Damasceno MCT, Awada SB. Pronto socorro condutas HCFMUSP. Sao Paulo:
Manole; 2007.
Net A, Benito S. Ventilação mecânica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Revinter; 2002.
SAVC. Manual para provedores. Rio de Janeiro: American Heart Association; Fundação
InterAmericana do Coração. 2004.
Terzi RGG, Araújo S. Monitorização hemodinâmica em UTI. São Paulo: Atheneu; 2004.
ATLS – Suporte Avançado de Vida no Trauma. Colégio Americano de Cirurgia
www.sti-hspe.com.br/
www.pneumoatual.com.br/
www.amib.com.br/
www.abramede.com.br/
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
PLANO DE ENSINO - 2013
CURSO:
Medicina
Disciplina:
Docente(s)
Luiz Armando Teixeira
Clínica
Maria Silvana Cardoso Ferreira
Ginecológica
e Manuel Alberto Gonçalves Marques
Obstétrica
Pierre Neves de Castro
Roger Willian Mendes Morais
Celia Regina Ferreira
Ano: 2013
Série:
6ª
Carga Horária:
350h
EMENTA
Conhecimentos básicos em Ginecologia e Obstetrícia. Diagnóstico e tratamento da saúde
da mulher. Atendimento ambulatorial, emergencial e enfermaria, básico e preventivo.
Orientação sobre os exames básicos complementares usados nas especialidades.
(x ) Exposição
(x ) Estudo de Caso
METODOLOGIA
(x ) Trabalho de grupo
(x ) Seminário
(x ) Discussão
( ) Outros:
AVALIAÇÃO
(x ) Discursiva
( x ) Múltipla Escolha
( ) Oral
(x ) Prática
(x ) Trabalho de pesquisa
( ) Outros:
RECURSOS
AUXILIARES:
(x ) Computador
( ) Vídeos
( x ) Data show
(x ) Slides
( ) Manequins
( ) Retroprojetor
(x ) Atividades Clínicas
(x ) Lousa
( x ) Internet
( ) Laboratório
( ) Vídeo Conferência
( x ) Outros:
OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver habilidades práticas dentro da especialidade de ginecologia e obstetrícia,
baseadas em evidências técnico-científicas, em regime ambulatorial ou de internação,
com prescrição diária, usando raciocínio clínico, levando-se em conta sempre o aspecto
humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de:
1. Responsabilizar-se pelo parto de maneira integral, com acompanhamento de
preceptoria, residente e plantonistas;
2. Participar dos atos cirúrgicos de rotina e urgência como instrumentador ou auxiliar;
3. Praticar o ato operatório sob orientação direta do preceptor;
4. Orientar o pré-natal normal e de alto risco;
5. Diagnosticar as patologias ginecológicas mais comuns;
6. Apresentar técnicas e habilidades mínimas consideradas indispensáveis à formação do
médico generalista com relação aos problemas médicos da mulher, especialmente da
gestante.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO
Dr. Pierre
- Desenvolvimento mamário.
- Biopsia de lesões mamárias.
- AFBM e fluxo papilar.
- Mastites.
- Rastreamento de Câncer de mama.
- Seguimento de Câncer de mama.
- Câncer de vulva e vagina.
Dr. Roger
- Mecanismos de parto cefálico e pélvico.
- Climatério.
- Endometriose.
- Sexualidade e disfunção sexual.
- Tumores malignos e benignos de ovário.
- Contracepção.
- AIDS e gravidez.
- Histeroscopia e laparoscopia.
- Câncer de colo.
- Infertilidade.
- Câncer de endométrio.
- Tumores benignos do útero.
- TRH.
- Sangramento uterino anormal.
Dr. Luiz Armando
- Diagnóstico de gravidez.
- Pré-natal.
- Assistência ao trabalho de parto.
- Aborto.
- Prenhez ectópica.
- Mola hidatiforme.
- DPP e PP.
- Rotura uterina.
- Trabalho de parto prematuro.
- Amniorrexe prematura.
- Forceps.
- DHEG.
- Diabetes e gravidez.
- Isoimunização ao fator Rh.
- Gestação de alto risco.
- Cardiotocografia.
- Drogas e gravidez.
- Anemia e gravidez.
- Tireóide e gravidez.
- Óbito fetal.
- Torch e gravidez.
METODOLOGIA
- ATIVIDADES TEÓRICAS:
Aulas teóricas expositivas, com utilização de recursos audiovisuais.
- ATIVIDADES PRÁTICAS:
Aulas práticas em campo de estágio em Unidades Básicas de Saúde, com atendimentos
ambulatoriais, bem como nos ambulatórios da especialidade no HE. Atividades
desenvolvidas nas enfermarias, pelo contato e interação com os pacientes internados,
preceptores, enfermagem e demais funcionários; a história clínica e exame físico
admissional dos pacientes, a evolução diária e apresentação do estado do paciente na
ronda aos leitos devem seguir, no mínimo, o estabelecido. Atividades no centro cirúrgico,
acompanhando partos de rotina e urgência, como instrumentador ou auxiliar.
AVALIAÇÕES
No final de cada estágio haverá uma avaliação escrita com todos os assuntos discutidos
durante o estágio. A avaliação escrita valerá 60% e a prática 40%.
BIBLIOGRAFIA
– BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Berek JS. Berek e Novak Tratado de ginecologia. 14ª ed. Rio Janeiro: Guanabara
Koogan; 2010.
2. De Luca LA. Ginecologia: semiologia clínica e laboratorial. São Paulo: Sarvier; 1981.
3. Delascio D. Obstetrícia operatória. 2ªed. São Paulo: Sarvier; 1979.
4. Guariento A. Raul Briquet Obstetricia normal. São Paulo: Manole; 2011.
5. Lucena CE, Silva Jr. GA, Barra AA. Propedêutica em mastologia. Rio de Janeiro:
Guanaba Koogan; 2005.
6. Montenegro CAB, Rezende Filho J. Rezende obstetrícia fundamental. 12ª ed. Rio
Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.
7. Piato S. Diagnóstico e terapêutica das patologias obstetricas. São Paulo: Atheneu;
1989.
8. Rezende J. Obstetrícia. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
9. Neme Bussamara Obstetrícia básica. 2ª ed. São Paulo: Sarvier; 2000.
10. Segre CAM, Costa HPF, Lippi UG. Perinatologia: fundamentos e prática. São Paulo:
Sarvier; 2009.
11. Zugaib M. Obstetrícia. 2ª ed. São Paulo. Manole; 2012.
– BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Camano Luiz. Guia de obstetrícia. Sao Paulo: Manole; 2005.
Cunningham FG. Williams Obstetrícia. 20ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000.
De Palo G. Colposcopia e patologia do trato genital inferior. 2ª ed. Rio de Janeiro: Medsi;
1996.
Dias M. Noções práticas de obstetrícia. 12ª ed. Rio de Janeiro: Medsi; 1999.
Freitas F, Menke CH, Rivoire WA, Passos EP. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto
Alegre: Artmed; 2011.
Halbe H W. Tratado de ginecologia. 3ªed. São Paulo: Roca, 2000.3v.
Piato S. Ginecologia: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Manole; 2008.
Revista – Femina.
Revista – Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0100-7203&lng=pt&nrm=iso
Rezende J. Obstetrícia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.
Sogimig. Ginecologia e obstetrícia. 4ª ed. São Paulo: Medsi; 2006.
Speroff L. Endocrinologia ginecológica clínica e infertilidade. 5ª ed. São Paulo: Manole;
1995.
Zugaib M. Obstetricia. São Paulo: Manole; 2008.
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
PLANO DE ENSINO - 2013
CURSO:
Medicina
CONTEUDO PROGRAMÁTICO
Disciplina:
Docente(s)
Afonso Carlos da Silva
Ângelo Flávio Adami
Bruno Michel e Silva
Clínica Médica
Camila V do Amaral Secches
Carlos Magno Castro Gonçalves
Luciene Azevedo Morais
Marlene Marisa dos Santos Mota
Orlando Wood Sanches
Reginaldo Cipullo
Ano:
Série:
Carga Horária: 350 h
2013
6ª
EMENTA
Temas clínicos baseado em revisão de grandes tópicos, através da interação de atividades teóricas
e práticas desenvolvidas na enfermaria de clínica médica.
( X ) Exposição
(X ) Estudo de Caso
METODOLOGIA
( ) Trabalho de grupo
( X) Seminário
( X ) Discussão
( X ) Outros:
AVALIAÇÃO
( X ) Discursiva
( X) Múltipla Escolha
( X ) Oral
( X ) Prática
( ) Trabalho de pesquisa
( X ) Outros:
RECURSOS
AUXILIARES:
( X ) Computador
( X ) Vídeos
( X ) Data show
( ) Slides
( ) Manequins
( ) Retroprojetor
( X ) Atividades Clínicas
( X ) Lousa
(X ) Internet
( X ) Laboratório
( ) Vídeo Conferência
( X) Outros:
OBJETIVOS GERAIS
Proporcionar meios de informação e formação acadêmica/profissional aos alunos do último ano
de medicina, tanto em aspectos teóricos quanto práticos, reafirmando os conceitos morais no
exercício da medicina e lapidando a ética da conduta médica. Aplicar em todas as oportunidades
os conhecimentos adquiridos ao longo do curso de graduação, encarando os limites e
responsabilidades do profissional médico perante o paciente, a instituição e a comunidade.
Apresentar aos alunos as vantagens e necessidades de uma atuação médica integrada com outros
colegas médicos e demais elementos da equipe médica, mantendo como prioridade a promoção e
preservação da saúde.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de:
1. Modelar e aperfeiçoar o atendimento médico na enfermaria de clínica médica,
2. Respeitar a hierarquia dos membros que compõem a equipe e aprender a trabalhar em
grupo.
3. Conhecer e respeitar rigorosamente todas as normas internas do serviço do HE-FMIt.
4. Saber respeitar o paciente, não como mais um doente e sim como um ser humano,
independente da sua condição social, raça, cor ou plano de saúde.
5. Reconhecer casos que necessitem de internação, daqueles que podem ser acompanhados
no ambulatório.
6. Redigir uma história clínica, realizar o exame físico geral e segmentar com desenvoltura.
7. Solicitar exames complementares adequados, sem excessos e interpretá-los.
8. Sugerir hipóteses diagnósticas, bem como orientar o tratamento clinico em pacientes
internados.
9. Com supervisão do preceptor, residente e plantonista, tomar a responsabilidade integral
pelo paciente internado.
10. Com acompanhamento do preceptor ou residente, participar ativamente dos
procedimentos de rotina ou urgência daqueles pacientes que estão sob sua
responsabilidade.
11. Ser responsável pela admissão e acompanhamento clínico dos pacientes que forem
admitidos durante sua escala de plantão.
12. Com supervisão direta do preceptor, evoluir e prescrever os pacientes que estão sob sua
responsabilidade.
13. Preparar casos clínicos e participar ativamente das discussões.
14. Preparar temas pré-determinados em apresentação de “power point”, para revisão de
grandes temas.
- Enfermaria clínica médica: acompanhamento de pacientes
- Discussão de casos de enfermaria.
- Sessão Clínica/radiológica
- Revisão de revista: informações recentes sobre grandes temas dentro da medicina interna e
revisão de assuntos de interesse.
- Ambulatório
- Caso clínico
- Escala de plantão
- Aula/Infectologia
METODOLOGIA
- ATIVIDADES TEÓRICAS:
- Na reunião de temas de revistas poderão ser convidados professores ligados ao assunto para
discussão de grande temas dentro da medicina interna.
- As aulas dos internos serão expositivas com a utilização de recursos visuais.
- A discussão de caso clínico será preparada pelo interno com auxílio do residente e apresentada
em datashow e/ou retroprojetor.
- ATIVIDADES PRÁTICAS:
As aulas se limitarão a discussão prática de casos observados na enfermaria, visando, na maioria
das vezes, o diagnóstico diferencial e tratamento.
As aulas práticas na enfermaria serão administradas para grupos de, no máximo, 9 alunos para
cada preceptor. O interno na enfermaria assume o doente e após a exposição do caso à equipe,
preceptores e residentes discutem e orientam as condutas. Os plantões de enfermaria de clínica
serão distribuídos em escala para os finais de semana onde um interno assume os pacientes do
grupo e com auxilio do residente e supervisão do preceptor, conduz o paciente.
AVALIAÇÕES
1. Pratica: consiste em nota de conceito, de acordo com a evolução do interno na enfermaria.
Abrange área afetiva, cognitiva e psicomotora.
2. Teórica: constará de duas avaliações:
A- Prova oral, onde o interno terá de desenvolver o tema teórico. Serão fornecidos 8 temas
no início do estágio e a prova será no final das primeiras 4 semanas. O aluno que, por
qualquer motivo, não realizar a prova oral, terá a segunda avaliação com peso 2.
B- Prova teórica com 50 testes (50% do valor da prova) e um caso clínico (50% do valor da
prova).
BIBLIOGRAFIA
– BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Dani R. Gastroenterologia essencial. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2006.
2. Focaccia R, Diament D, Ferreira MS. Veronesi tratado de infectologia. 4ª ed. São Paulo:
Atheneu; 2009.
3. Forbes, C. D. Atlas colorido e texto de clínica médica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1997.
4. Freitas EV. Tratado de geriatria e gerontologia. 2ª ed . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2005.
5. Goldman L, Ausiello D. Cecil Tratado de medicina interna. 23ª ed. Rio Janeiro: Elsevier;
2009.
6. Lopes AC. Tratado de clínica médica. 2ª ed. São Paulo: Roca; 2009.
7. Manual Merck. Manual Merck. 17ª ed. São Paulo: Roca; 2001.
8. McPhen SJ, Papadakis MA, Rabow MW. Current medical diagnosis e treatment 2011. 50th
ed. New York: McGraw Hill; 2011.
9. Prado FC, Ramos JA, Valle JR. Atualização terapêutica. 24ª ed. São Paulo: Artes Médicas;
2012.
10. Rapaport SJ. Hematologia introdução. 2ª ed. São Paulo: Roca; 1990.
11. Riella MC. Princípios de nefrologia e distúrbios hidroeletrolíticos. 5ª ed. Rio Janeiro:
Guanabara Koogan; 2010.
12. Rowland LP. Merritt tratado de neurologia. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
13. Tarantino AB. Doenças pulmonares. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.
– BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Arameda P, Miroli AB. Farmacologia e terapêutica clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2005.
Fauci A, kasper D. Harrison medicina interna. 16ª ed. São Paulo: McGraw Hill; 2005.
Filgueira NA, Costa Jr. JI, Lucena VG. Condutas em clínica médica. 4ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2007.
Lopes AC. Diagnóstico e tratamento. São Paulo: Manole; 2006. 3v.
Mayeaux Jr. EJ. Guia ilustrado de procedimentos médicos. Porto Alegre: Artmed; 2011.
McPhen SJ, Papadakis MA, Rabow MW. Current medical diagnosis e treatment 2011. 50ª ed.
New York: McGraw – Hill; 2011.
Porto CC. Vademecum de clínica médica 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
Revista – Revista Ciência & Saúde Coletiva. Disponível em:
http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_serial&pid=1413-8123&nrm=iso&lng=pt
Revista – Revista Ciências em Saúde. Disponível em: http://187.120.100.11:8080/rcsfmit/ojs2.3.3-3/index.php/rcsfmit_zero/index
Revista - Revista da Sociedade Brasileira de Clinica Médica. Disponível:
http://www.sbcm.org.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=21&Itemid=40
Rothman Kj, Greenland S, Lash TL. Epidemiologia moderna. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2011.
Site - Consenso sobre diagnostico e tratamento em clínica médica. Disponível em:
http://www.consensos.med.br
FACULDADE DE MEDICINA DE ITAJUBÁ
PLANO DE ENSINO - 2013
CURSO:
Medicina
Disciplina:
Docente(s)
Clínica Pediátrica
Benedita Maria Lopes Vianna
Tania Massini Evangelista
Leandro Cesar Guimarães Guedes
Glenia Junqueira Machado Medeiros
Lubélia Maria Cardoso Anacleto Nunes
Marcus Vinícius Chiaradia
Ano: 2013
Série:
6ª
Carga Horária:
350h
EMENTA
Desenvolvimento de atividades teóricas e práticas, sob supervisão docente, em ambiente
hospitalar com atuação em enfermaria, berçário, sala de parto e centro cirúrgico,
ambulatório e pronto socorro pediátrico e subespecialidades.
( x) Exposição
( ) Estudo de Caso
METODOLOGIA
( ) Trabalho de grupo
( ) Seminário
(x) Discussão
( ) Outros:
AVALIAÇÃO
(x) Discursiva
( ) Múltipla Escolha
( ) Oral
( ) Prática
( ) Trabalho de pesquisa
( ) Outros:
RECURSOS
AUXILIARES:
(x) Computador
( ) Vídeos
( ) Data show
( ) Slides
( ) Manequins
( ) Retroprojetor
(
(
(
(
(
(
) Atividades Clínicas
) Lousa
) Internet
) Laboratório
) Vídeo Conferência
) Outros:
OBJETIVOS GERAIS
Capacitar o aluno a aplicar, em todas as oportunidades, os conhecimentos adquiridos ao
longo do curso de graduação, com responsabilidade da atuação do médico perante o
doente, a instituição e a comunidade, apresentando o hábito de uma atuação médica
integrada não só aos colegas médicos, como também aos demais elementos que compõem
a equipe médica.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ao final do curso o aluno deverá ser capaz de:
Área Cognitiva:
1. Enumerar os fundamentos da assistência à criança;
2. Identificar os aspectos normais e os principais desvios do crescimento e
desenvolvimento;
3. Determinar os princípios gerais da neonatologia;
4. Identificar as necessidades afetivas da criança e os distúrbios de conduta;
5. Especificar como nutrir a criança normal e a patológica, enfatizando a importância do
leite materno;
7. Descrever os métodos profiláticos das doenças mais comuns, enfatizando a
imunização;
8. Identificar os grandes sintomas da pediatria, caracterizando o estado geral, nutricional e
de hidratação;
9. Identificar as peculiaridades da criança normal e patológicas, identificando as crianças
com patologias leves, graves e que necessitam de assistência urgente;
10. Identificar as patologias de nutrição, descrevendo as condutas terapêuticas usadas no
tratamento destas patologias;
11. Prescrever o tratamento das crianças enfermas;
12. Identificar a falha na anamnese e no exame físico como causa de erro médico;
13. Formular diagnóstico diferencial corretamente, especificando os exames
complementares necessários;
14. Interpretar os dados clínicos e os exames complementares necessários, corretamente;
15. Explicar corretamente à família, a prescrição médica, orientando a criança e a família
sobre o diagnóstico, a prescrição e o seguimento da criança;
16. Distinguir as patologias que devem ser resolvidas pelos generalistas, pelo pediatra ou
pelo especialista.
Área afetiva
1. Assistir globalmente a criança, apresentando atitudes mais preventivas que curativas;
2. Considerar a criança como um ser físico, mental, social indivisível, respeitando o
aspecto sócio-econômico e cultural da criança e da família;
3. Valorizar o tratamento da criança junto à família, apreciando as desvantagens da
hospitalização;
4. Manter bom relacionamento com todos, principalmente com a criança e a família;
5. Valorizar o trabalho dos profissionais da área;
6. Demonstrar ética, aceitando críticas e sugestões, que visam o seu crescimento;
7. Demonstrar pontualidade e participação em todas as atividades (não é
presente/ausente);
8. Discutir com o preceptor a assistência à criança.
Área Psicomotora:
1. Executar anamnese e exame físico satisfatoriamente;
2. Redigir objetivamente com clareza, precisão e de maneira legível as folhas do serviço e
prescrição médica;
3. Acompanhar procedimentos fundamentais para o exercício da prática médica.
CONTEUDO PROGRAMÁTICO
- Ênfase a prática, com programação geral de atividades conjuntas.
- Patologias mais comuns, principalmente de ocorrência em ambulatório, berçário e
pronto socorro, que culminam, muitas vezes, em internações e que são questões
frequentes em concursos de residência médica.
METODOLOGIA
- ATIVIDADES TEÓRICAS:
Aulas expositivas, quando necessárias, com utilização de recursos audiovisuais. Discussão
de casos na enfermaria de Pediatria e Berçário.
ATIVIDADES PRÁTICAS:
Atividades práticas na Enfermaria de Pediatria, Atividade de Berçário, atendimento em
Ambulatório Infantil do HE, atendimento em Ambulatório de UBS, atendimento e
acompanhamento em Ambulatório de Cirurgia Pediátrica e em Pronto Socorro Infantil.
Plantões diários na pediatria, de acordo com escala.
AVALIAÇÃO
No final de cada estágio haverá uma avaliação escrita com todos os assuntos discutidos
durante o estágio. A Avaliação escrita valerá 60% e a prática 40%.
Teórica de Enfermaria e Berçário no último dia do 1º mês de estágio, antes do rodízio,
no valor de 60 pontos.
Prática de todas as atividades, no valor de 40 pontos.
BIBLIOGRAFIA
– BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. Behrman R. Nelson: principios de pediatria. 5ª ed. São Paulo: Elsevier; 2006.
2. Farhat CK. Infectologia pediatrica. 3ª ed. São Paulo: Atheneu; 2008.
3. Leão E. Pediatria ambulatorial. 4ª ed. Belo Horizonte: Coopmed; 2005.
4. Marcondes E. Pediatria básica. 9ª ed. São Paulo: Sarvier; 2004.
5. Murahovschi J. Pediatria: diagnóstico mais tratamento. 6ª ed. São Paulo: Sarvier;
2006.
6. Murahovschi J. Pediatria: urgências mais emergências. 2ª ed. São Paulo: Sarvier;
2010.
7. Rodrigues YT, Rodrigues PPB. Semiologia pediatrica. 3ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan; 2012.
8. Rozov T. Doencas pulmonares em pediatria: diagnóstico e tratamento. São Paulo:
Atheneu; 1999.
9. Silva LR. Diagnóstico em pediatria. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2009.
– BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
Carvalho WB. Emergência e terapia intensiva pediátrica. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2004.
Gomella TL. Neonatologia. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1994.
Oliveira RG. Blackbook pediatria 3ª ed. Belo Horizonte: Black Book; 2005.
Revista - Jornal de Pediatria. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0021-7557&lng=pt&nrm=iso
Revista - Pediatria Moderna. Disponível em:
http://www.moreirajr.com.br/revistas.asp?fase=r001&id_=22
Revista – Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=1519-3829&lng=pt&nrm=iso
Rotinas médicas disciplina de pediatra neonatal da Escola Paulista de Medicina. São
Paulo: Atheneu; 1995.

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