A galinha e outros bichos inteligentes
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A galinha e outros bichos inteligentes
“A ‘poiesis’ é uma função lúdica... Ela está para além da seriedade, naquele plano mais primitivo e originário a que pertencem à criança e o visionário, na região do sonho, do encantamento, do êxtase, do riso. (...) Todo poema tem origem no jogo: jogo do culto, jogo da competição, jogo do humor. (...) Tudo que transcende a esfera do juízo lógico e deliberativo é lúdico.” Johan Huizinga “Mais do que ‘ensinar poesia’, caberia antes, discutir o termo ‘ensinar’. O caminho seria o de criar uma ‘impregnação’ ou de uma ‘sensibilização’, ‘aproximação’, ou ‘leitura’, do que propriamente de ‘ensino’. Na criança, tanto o desenvolvimento da personalidade e da sensibilidade quanto à expansão do real pela poesia, e pela arte em geral, se dão por meio do fluxo da fantasia, por sua percepção particular do mundo. Enquanto no adulto o que supre a suplência da percepção é o conhecimento prévio, na criança o que substitui a imperfeição do conhecimento é a imaginação.” Ligia M. Averbuck A galinha e outros bichos inteligentes Ronald Polito poemas visuais Guto Lacaz Poemas em sala de aula http://goo.gl/8eKg4s Oficina V http://goo.gl/h60Bsf Um gato se esbaldando na banheira? Uma minhoca no polo Norte? Um castor com uma casa de sucata? Uma formiga num rock-'n'-roll? Este é um livro todo de bichos, inusitados, surpreendentes em suas espécies, envolvidos em situações imprevistas, que requerem respostas e ações bem pensadas. Também um livro de poemas que, sem modelos definidos, comportam mil brincadeiras com estrofes, métricas, ritmos e rimas. Um zoológico diversificado, com nossos afetos e imaginações contemporâneas sobre os bichos, captado sobretudo com o humor e uma linguagem lúdica variada. A galinha e outros bichos inteligentes é o primeiro livro de Ronald Polito de poemas para jovens, com poemas visuais de Guto Lacaz. A galinha e outros bichos inteligentes foi inserido no catálogo de Bolonha 2014 – FNLIJ, Destaque 2013 – Revista Emília e selecionado para 9ª Traçando Histórias – Mostra de ilustração infantil e juvenil – Feira do Livro de Porto Alegre 2014 - Selecionado pela Fundação Itaú Social 2015. O Globo – RJ Ronald Polito lança mão de uma poesia imagética, que “ilude os olhos e quebra a banalidade repetitiva da existência”, como afirma Davi Arrigucci Jr. num outro contexto, e, portanto, agiria como um mágico ou feiticeiro que, segundo o crítico, “é o modificador por excelência [...], senhor do poder de metamorfosear o mundo”. O que pretende o mágico, assim como Polito, é criar o espanto ou o assombro instaurando um universo em que tudo pode acontecer, até as coisas mais inusitadas, como um camaleão se transformar em “uma pantera, um urso, um gavião [...]” Nesse livro de Polito e Lacaz, conforme se sabe desde os gregos, “a pintura é poesia muda e a poesia é pintura com as palavras”. Parece-me que uma nova geração de escritores para crianças surge com audácia e refinamento estético. Resta esperar por mais. Texto completo – O Globo - RJ http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2014/04/05/resenha-de-galinhaoutros-bichos-inteligentes-de-ronald-polito-529994.asp Penélope Martins - Toda hora tem história - ABCD Maior - 21/09/13 Texto completo http://goo.gl/TGtzMo Letra escreve ou letra desenha? Palavra ilustra ou palavra conta (opa, quem conta também é número)? Dentro do livro tem toda espécie de bicho sabido e pensante: desde uma pulga revoltada chamada Olga. O mosquito, que mora em Quito e tem faniquito, tem parentesco direto com tatu-bola, bicho que naturalmente se enrola. A sempre trabalhadeira formiga não tem tempo para arranjar nenhuma amiga. Sem tempo para ócio e levando essa vida sofrida, a formiga só sabe pensar em rechear o formigueiro de comida. Até que entra na história uma cigarra para liderar a grande farra! Tem mais bicho inteligente. Tem bicho pescoçudo e bicho que esguicha. Tem até bicho pregu… Tanta moleza que a palavra desenhada não escreveu a preguiça inteira. Para quem adora boa rima e projetos singulares, o livro da galinha é para nunca desgrudar. Os poemas se apoderam desse universo de sons e imagens conhecidas por nós para criar um diálogo dinâmico e envolvente, altamente recomendável para leitores de todas as idades. Regina Sormani Blog – AEILIJ Paulista – A galinha http://aeilijpaulista.blogspot.com.br/2014/01/um-livro-do-qual-gostei-muito.html Digestivo Cultural http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=3912&titulo =Poesia_vira_imagem:_Ronald_Polito_e_Guto_Lacaz Bichos em movimento - animação: Fernando Vianna - 29/10/2014 http://goo.gl/lS1dng TV Cultura - Quintal da Cultura - 18/03/2014 - http://goo.gl/2wz3uO Pois ia brincando... Gil Veloso imagens Alex Cerveny Poemas em sala de aula http://goo.gl/8eKg4s Oficina V http://goo.gl/h60Bsf O primeiro livro de poemas do autor paranaense oferece sutileza e profusão de significados para leitores de todas as idades. A palavra se desdobra em múltiplos significados e jogos verbais, de pronunciada musicalidade, que abordam o comportamento humano com humor. O aparentemente ingênuo fascínio do autor pela sonoridade da escrita é, na verdade, um recurso consciente para, com singela elegância, transmitir ao leitor, ao fim do verso ou da estrofe, um conteúdo muito maior do que aquele inicialmente entrevisto. O objetivo desses poemas, afinal, é fazer rir, e se depois sobrar alguma reflexão sobre o riso derramado, terá sido deleite. A obra inclui imagens de Alex Cerveny (2º lugar Prêmio Jabuti 2014 – Ilustração – Decameron - Cosac Naify). Pois ia brincando... foi inserido no catálogo de Bolonha 2014 – FNLIJ e selecionado para avaliação - Destaque 2013 – Revista Emília. Maria Lúcia Dal Farra - Professora titular - Literatura, poetisa, recebeu Prêmio Jabuti 2012 – 1º lugar - Poesia. Embora dirigidos a um público menor-de-idade, os poemas de Gil Veloso não têm prazo de validade: são poesia, e de grande categoria. Isto não é apenas rima – abra uma página e se depare. Tudo canta, tudo embala, tudo faz fantástica magia, hipnotiza - e você não tira o livro da vista. Neste mundo, a árvore sabe que nada é em vão: seus frutos fomentam o chão. O cachorro que manja macarrão se chama Manjericão; a gatinha que tanto mia perde o fio-da-miada; a borboleta vira gravata no pescoço da girafa; o porco espinho fura (com sua acupuntura) o balão vaidoso do leão. E os caramujos (ensimesmados) se aconchegam na concha, enquanto (entretanto) quem passa gosmento é o tempo! As descobertas que esta poesia nos promete são muitas – até metafísicas. E tudo com humor, com abundância. Porque os coelhos que saltam da cartola do mágico se multiplicam infinitamente – como os versos de Gil no nosso espírito. Ele mesmo o OVNI, o ovo que no meio do caminho cria asas diante da criançada chocada – dentre ela, eu. Márcio Junji - A poesia brincante de Gil Veloso Os poemas que compõem Pois ia brincando... apresentam um ponto de inflexão e ao mesmo tempo um resgate na produção de Gil Veloso: tendo partido da poesia para publicar seus primeiros quatro livros em prosa, ele retorna às origens de sua arte, agora já depurada pela prática da escrita e pelo embate com o leitor. Pois ia brincando... traz poemas em que uma predominante tônica de humor dá vez a meditações sobre a vida, a sociedade e a cultura, ao mesmo tempo com profundidade e sutileza. O livro tanto oferece ao leitor o próprio deleite da leitura, quanto propor a reflexão sobre temas como a transitoriedade da vida, o reconhecimento social, a solidariedade. Complementam a escrita do autor imagens do artista Alex Cerveny, cuja produção tem em comum com o escritor o modo como funde gravidade à aura singela de suas imagens. Certos recursos constantes na produção em prosa de Veloso aparecem aqui de maneira lapidada e adensada pela métrica poética: o uso de termos incomuns para desdobrar os sentidos de acontecimentos prosaicos; as aliterações e rimas que criam jogos verbais reveladores de incontáveis camadas de significação; as construções cuja banalidade é revertida por associações sonoras e semânticas que denotam um raro domínio da palavra. Nara Vidal – 08/07/14 – http://goo.gl/XdmWxU Aqui está um dos livros mais encantadores que eu já li nos últimos tempos. Pois ia brincando, de autoria do Gil Veloso, é puro brilho. Não dá pra ler sem um sorriso no canto da boca ou de vez em quando, um suspiro. E quando a gente vê que os jovens não querem ler poesia? Seria o formato? Seria a estrutura dos versos que requer um treino de leitura diverso? Pois ia brincando... pode ajudar a quebrar essa resistência e apresentar pura alegria para jovens de todas as idades. Fabi Cunha - Brincadeiras Literárias - 17/10/14 - http://goo.gl/EvBqch POIS (EU) IA BRINCANDO de abrir o livro e descobrir que lindezas ele apresentava... E, mais uma vez, fiquei apaixonada pela poética do Gil Veloso. Apaixonada por sua escrita criativa, vibrante e brincante, que se apropria da língua portuguesa e a recria de maneira bem interessante. Neste livro de poemas, nos deparamos e encantamos com pessoas e sentimentos, figuras de linguagem, animais, brinquedos, seres mitológicos e muito da natureza. Seus versos divertem leitores de todas as idades e provocam um sorriso naqueles que já têm uma bagagem maior e conseguem perceber as brincadeiras linguísticas que ele faz, como ao trocar “rei na barriga” por “rei na pança” e construir versos como “Manja só o nome dele, chama-se Manjericão” e “Ajeito; há jeito pra tudo dar-se.” É um livro-convite não apenas à leitura, mas também à criação e experimentação linguística e literária. (E ambas as experiências – a de leitura e a de escritura – são imperdíveis.) Quintal da Cultura - TV Cultura - Brincando com poesia Vídeo - Poesia “Vocação” - 25/05/2015 https://goo.gl/utC4Gl Vídeo - Poesia “Mágica” - 19/05/2015 https://goo.gl/2TduI8 Vídeo - Poesia “Pipoca Sapeca” - 15/05/2015 https://goo.gl/BfO2Rf Vídeo - Poesia “Sereia Menina” - 08/05/2015 https://goo.gl/1UUxjX Projeto Vitrine – 26/04/2014 http://goo.gl/Oql8I1 Gil Veloso em Bariri – Prefeitura Municipal de Bariri – 20/10/2014 http://goo.gl/VkeheL Encontros com o autor: Gil Veloso em Bariri I – 09/10/2013 http://goo.gl/RA8sZB Gil Veloso em Bariri II – 10/10/2014 http://goo.gl/b8xuiR Um viaduto chamado Minhocão Gil Veloso ilustrações Paulo von Poser Poemas em sala de aula http://goo.gl/8eKg4s Oficina V http://goo.gl/h60Bsf O livro apresenta um novo olhar sobre o grande viaduto que atravessa o centro de São Paulo. Que belezas, agruras, deleites e feiuras contém esse tal Minhocão? Lançando mão de sua escrita enganadoramente simples, Gil Veloso cria versos em que o espaço ora é personagem, ora é cenário, e nos fazem refletir sobre como uma grande edificação urbana criada à força e de maneira inadequada pode ser ensejo de encontros, contemplações e transmutações. Já o traço ao mesmo tempo livre e seguro de Paulo von Poser cria ilustrações que multiplicam as camadas de entendimento da obra, indicada tanto para o público adulto quanto para o infanto juvenil. Livro no Guia Folha – Livros, Discos, Filmes – março 2015. “Um viaduto chamado Minhocão” propõe-se a reinterpretar aquele que talvez seja o maior símbolo de decisões equivocadas pelos administradores da metrópole. A imensa estrutura de concreto que rasga o centro da capital paulista é vista aqui de maneira não tão crítica e os autores propõe uma nova perspectiva de análise para ela. A questão que colocam em torno do Minhocão é como renovar seu uso. As ilustrações de Paulo Von Poser parecem não se concluir e convidam o leitor a intervir para terminá-las e colorir. Os versos rimados e aparentemente simples de Gil Veloso dão voz ao Minhocão, que é ao mesmo tempo cenário e personagem principal. Mário Bresighello Release – Márcio Junji O minhocão e sua insuspeitada poesia Em Um viaduto chamado Minhocão, o escritor Gil Veloso e o artista Paulo von Poser criam poesia escrita e visual para explorar os sentidos — humanos, artísticos, sociais, urbanísticos — do viaduto que corta o centro de São Paulo. O livro apresenta um olhar – digamos, elevado – sobre a construção, nas entrelinhas do pensamento técnico. Afinal, sua presença na cidade envolve sua relação com o humano, individual e coletivo. Que belezas, agruras, deleites e feiúras contém esse tal Minhocão? Lançando mão de sua escrita enganadoramente simples, Gil Veloso cria versos em que o espaço ora é personagem, ora é cenário, e nos fazem refletir sobre como uma grande edificação urbana criada à força e de maneira inadequada pode ser ensejo de encontros, contemplações e transmutações. O estilo de Veloso inclui brincadeiras semânticas, palíndromos e desconcertantes metáforas que a pesquisadora Adélia Bezerra de Menezes comentou: “o jogo verbal não é mera brincadeira, mas uma visada intensa: momento de encontro de contrários, condensação, renovação do nosso olhar sobre o real. A poesia – como toda arte – pode ser a continuação do brincar infantil; mas esse brincar é instrumento cognitivo”. Para a poeta Maria Lúcia Dal Farra, não obstante sua simplicidade, “os poemas de Gil Veloso não têm prazo de validade: são poesia, e de grande categoria. Isto não é apenas rima – abra uma página e se depare. Tudo canta, tudo embala, tudo faz fantástica magia, hipnotiza - e você não tira o livro da vista. As descobertas que esta poesia nos promete são muitas – até metafísicas. E tudo com humor, com abundância. Já o traço ao mesmo tempo livre e seguro de Paulo von Poser desenha ilustrações que podem ser descritas como poesias visuais e que multiplicam as camadas de entendimento da publicação, que é indicada tanto para o público adulto quanto para o jovem leitor. No que se refere à questão educacional, poemas e desenhos possibilitam reflexões a respeito de urbanismo e cidadania Revista de Higienópolis e Região –15/05/2015 - http://goo.gl/dERN0q “Melhoramentos da cidade – Projecto da Prefeitura” – Paulo von Poser dá de presente a SP livro inspirado no Minhocão - Revista de Higienópolis e Região. Postagem no blog Glamurama - 21/01/2015 - http://goo.gl/IWdeSQ Vídeo de lançamento do livro - 25/01/2015 - http://goo.gl/0u32TA Vídeo de Vic von Poser - Cenário Brasil Comentário de Fabi Cunha – Brincadeiras Literárias (Facebook) – 15/02/2015 https://goo.gl/gGwyNV