jogos recreativos na educação infantil a ludicidade das
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26 JOGOS RECREATIVOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL - A LUDICIDADE DAS BRINCADEIRAS E SUA IMPORTÂNCIA Cleonice Marques de Sousa Gersileide Paulino de Aguiar2 RESUMO Um Educador deve ter como objetivo de aula a educação por inteiro. Isso quer dizer: uma educação que contemple os aspectos físicos (motor) e também os aspectos cognitivo, social e emocional. O jogo recreativo nos aproxima desse objetivo, e assim propicia essa educação por inteiro. Utilizando esses jogos, nota-se quanto o aluno se envolve com a atividade proposta. A liberdade de expressão e ação, a confiança em si mesmo e a alegria vivenciada oferecem oportunidades para a criança criar situações diferentes, pensar estratégias e garantir que o aluno seja ele mesmo, pois, as relações intersubjetivas ajudam cada indivíduo a se conhecer melhor, aumentando suas condições de transformar regras de um jogo, aceitar mudanças e acreditar que há possibilidade de transformar valores e atitudes de sua vida. O professor também aprende a importância de transformar conceitos, aceitar mudanças, questionar os alunos fazê-los pensar e acreditar que, a criança pode levar essa experiência vivida no jogo, (ser ele mesmo, ter confiança em si, saber o que quer) para além das quadras, incorporando-a para sua vida. Palavras chave: Jogos, educação infantil e ludicidade. ABSTRACT An educator should aim to classroom education as a whole. That is to say, an education that addresses the physical (motor) and also the cognitive, social and emotional. The recreational game brings us closer to that goal, and thus provides such education as a whole. Using these games, it is noted as the student engages with the proposed activity. Freedom of speech and action, self-confidence and joy experienced provide opportunities for children to create different situations, thinking strategies and ensure that the student himself is therefore intersubjective relations help each individual to know himself better, increasing their able to transform a set of rules to accept changes and believe that it is poss ible to transform values and attitudes of his life. The teacher also learns the importance of transforming concepts to accept changes, ask students to make them think and believe that the child can have this experience in the game (be it yourself, have confidence in yourself, know what you want) to beyond blocks, incorporating it into your life. Keywords: Games, children's education and playfulness. Autora do Artigo. Graduação em Pedagogia pelas Faculdades Unidas do Vale do Araguaia. Pós Graduanda Lato Sensu em Docência Multidisciplinar na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental com Ênfase em Psicopedagogia. 2 Orientadora do Trabalho de Conclusão de Curso em forma de Artigo. Graduação em Pedagogia pelas Faculdades Unidas do Vale do Araguaia. Especialização Lato Sensu em Psicopedagogia pelo ICE - Instituto Cuiabano de Educação. Mestranda em Educação pela UDE – Universidad de La Empresa. Professora e Assessora Pedagógica nas Faculdades Unidas do Vale do Araguaia. email [email protected] 1. INTRODUÇÃO É de se notar que a Educação Infantil está mudando a cada ano, um novo olhar está surgindo e modificando conceitos mais antigos. Exemplo disso é o fato de que os professores estão mais preocupados com o nível educacional, com o indivíduo e não tanto com ensinar “esportes”. Preocupamo-nos mais com a socialização, integração e participação dos alunos do que com os ensinamentos de esporte ou seu aperfeiçoamento. A Educação é um meio para o desenvolvimento dos indivíduos, é também uma forma On-line http://revista.univar.edu.br/ ISSN 1984-431X de o aluno adquirir uma melhor qualidade de vida. Um dos objetivos dos jogos recreativos é educar o aluno para viver bem a vida; daí a importância de desenvolver a cooperação. É de se perceber as diferenças que os alunos estabelecem com os próprios colegas de classe. Fica clara a distinção (e, constantemente, a discriminação): do mais lento para o mais rápido, do mais ágil para o mais desastrado, do mais gordo para o mais magro. Enfim, essas diferenças existem e sempre existirão, mas é necessário que sejam RESPEITADAS. Neste sentido, existem inúmeras vantagens nos jogos recreativos. Eles trazem o sucesso para todos os participantes. As crianças que jogam Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º 7 p. 26 - 30 27 sentem prazer, alegria e descontração; o medo de errar passa a ser inexistente e ganhar ou perder não é o mais importante. O jogo recreativo une os extremos: aquela criança que é mais ágil fisicamente, ou que tem uma habilidade motora melhor acaba não sendo a única a se sobressair; aquele aluno que é o último a concluir uma tarefa, ou aquele que fracassa, também terá nos jogos recreativos mais sucesso, porque conseguirá realizar as atividades propostas. É num ambiente assim que a criação ou recriação de jogos surge, pois a criança não está sendo tolhida pelos colegas ou pelo professor que, nesse momento, assume um papel importante porque, caso ele não facilite tal abertura para as crianças, de nada adianta a criação espontânea dos alunos. Desenvolver a cooperação nas crianças através dos jogos cooperativos, além de ajudá-las a construir esse conceito tão importante, fará com que sejam crianças felizes, corajosas, confiantes, amorosas, criativas e cooperadoras. O jogo exerce um fascínio muito grande nas pessoas, tanto em quem joga como em quem assiste. Em apenas um jogo, somos capazes de sentir tantas emoções… E essas emoções se misturam: ansiedade, nervosismo, alegria e tristeza, choro e riso. Sobre isso, Freire afirma que, para crianças da Educação Infantil à Séries Iniciais do Ensino Fundamental, tudo se reduz ao concreto, ou seja, a vida é “vista” pelo corpo. Por isso as produções físicas ou intelectuais são produções corporais que se dão nas interações com o mundo. O jogo é um ótimo instrumento de trabalho nas aulas de Educação Infantil. Ele promove a interação dos participantes, faz pensar, tem a capacidade de transformar valores, atitudes e também aprender a ser e estar no mundo. Com isso, fica reforçada a importância que se deve dar para a aprendizagem da cooperação nessa faixa etária. Tudo que a criança aprende é pelo corpo, pelo movimento. Suas sensações, atitudes e emoções são corporais, então a cooperação, sendo aprendida nessa faixa etária, fará parte do comportamento cotidiano desse indivíduo. Neste momento, também é dado o mesmo valor para a criação e re-criação de jogos. Pode-se afirmar que, com os jogos recreativos a criança desenvolve todo este potencial: de ser ela mesma, de aprender a cooperar, de ser crítica, criativa. Quando adulta, poderá utilizar destes elementos para “ser” um indivíduo mais atuante em nossa sociedade. Dentro dos jogos recreativos, ou mesmo jogos criados e re-criados pelos alunos, são trabalhados todas e quaisquer habilidades motoras, (saltar, pular, arremessar, pegar, chutar, lançar), com uma vantagem: a criança, ao jogar, não estará preocupada com a forma de executar o movimento, o aprendizado faz-se mais facilmente, pois não há pressão em acertar ou errar. On-line http://revista.univar.edu.br/ ISSN 1984-431X 2. COMO UTILIZAR OS JOGOS RECREATIVOS NA LUDICIDADE? O que a criança aprende quando pequena, serve de orientação para futuras aprendizagens. Ela não aprende de um dia para o outro, mas gradativamente. Portanto, deve-se trabalhar em grupo suas capacidades individuais, para que seja desenvolvido o convívio sócio integracionista. “A Educação lúdica não precisa ser uma disciplina auxiliar das outras, mas ter uma identidade própria, mantendo com as demais uma necessária interdisciplinaridade, a união entre elas, como discorremos até o momento. Porém, todo conhecimento adquirido serve de base para o próximo, mais elaborado. Sendo assim uma vez que tenha um bom domínio de alguma habilidade, pode-se combiná-la com ensinamentos de sala de aula, como leitura, escrita e cálculo.” (FREIRE, 2002, p.188) “Na escola, o jogo dramático estimula a leitura e a escrita e, com base neste estímulo, o indivíduo exercita-se sem fadiga, adquirindo um bom domínio na linguagem corporal, oral e escrita, naturalmente desencadeada pelo exercício gestual, geralmente de forma prazerosa.” (CANDA, 2006) Com as atividades corporais, a criança melhora suas habilidades na qual já existe um conhecimento. E também aprendem outras, aprende a realizá-las em grupos e com regras. Espera-se que todo conhecimento em matemática, da escrita e leitura, e da Educação Física possam se entrelaçar num todo que garante a esse aluno uma vida de participação social satisfatória, de dignidade, de justiça e de felicidade. “As atividades motoras, desenvolvidas através de propostas de ensino da Educação Física podem permitir a abertura às experiências dos alunos e uma formação para cidadania, destacando-se, sobretudo, as questões morais, sua prática pedagógica e a forma de conduzir e propor as situações de ensino e aprendizagem por meio das atividades, procurando captar as perspectivas de descoberta através da proposição de conflitos, a tomada de consciência, as relações entre o fazer e compreender.” (FREIRE, 2002, p. 23) Talvez ocorra preocupação em saber que as matérias podem se unir, ou se transformar em apenas uma. Isto pode perturbar muitos professores na escola, achando que por causa da interdisciplinaridade o ensinamento não será o mesmo, e nem o aprendizado. De acordo com Platão, a criança aprende através de jogos: se "ensina(va) matemática às crianças em forma de jogo e preconizava que os primeiros anos das crianças deveriam ser ocupados com os jogos educativos" (AGUIAR, 1998, p. 36). A importância da Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º 7 p. 26 - 30 28 criança aprender com o lúdico é muito bem focado por outros autores, sendo um deles Silva (2005; 2006), que afirma: "A importância dos jogos no desenvolvimento da criança tem que ser enfatizados" (SILVA, 2005, p. 22). É através destes momentos que a Educação Física pode trazer benefícios a estas crianças; uma vez que possibilita o desenvolvimento de habilidades e oportunidade para o aprendizado. Froebel apud AGUIAR (1998, p. 36) foi o primeiro pedagogo a "incluir o jogo no sistema educativo, acreditava que a personalidade da criança pode ser aperfeiçoada e enriquecida pelo brinquedo". Consequentemente, as crianças aprendem através do brincar: admirável instrumento para promover a educação, o jogo é um artifício que a natureza encontrou para envolver a criança numa atividade útil ao seu desenvolvimento físico e mental. "A criança que joga acaba desenvolvendo suas percepções, sua inteligência, suas tendências à experimentação, seus instintos sociais" (PIAGET, 1972, p. 156). Os jogos não apenas é uma forma de entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo por isso, indispensável à prática educativa. E, pelo fato de o jogo ser um meio tão poderoso para a aprendizagem das crianças que em todo lugar onde se consegue transformar em jogo a iniciação a leitura, ao calculo ou à ortografia, observa-se que as crianças se apaixonam por essas ocupações, geralmente tidas como maçante (AGUIAR, 1998, p. 37). Através da atividade lúdica ocorre um progresso da assimilação a tudo que lhe é passado. Por todos estes motivos que "os jogos fazem parte do universo infantil; são objetos sociais que trazem dentro de si uma infinidade de conteúdos que integram as disciplinas escolares" (AGUIAR, 1998, p. 43). Aprender brincando é crescer atuando no desempenho, o jogo é praticamente a vida de uma criança, é fazer com que ela aprenda a viver e a desenvolver seus conhecimentos ensinados. Além de ajudar a criança dentro da sala de aula, poderá colaborar no desenvolvimento corporal e também no desenvolvimento de relacionamentos mais amigáveis entre professores e alunos. Mesmo que alguns professores não acreditem muito no relacionamento amigável com o aluno, pensando que a seriedade "impõe respeito", a grande dificuldade de certos professores é exatamente incluir o lúdico na sala de aula, pensando que o lúdico não é algo sério, por essa razão o lúdico e a seriedade são colocados em corpos opostos. Se analisarmos a relação de não-seriedade (e descompromisso) do jogo, isso não significa que o jogo não é sério, pelo contrário, muitas formas de jogo são extremamente sérias: "a seriedade procura excluir o jogo, ao passo que o jogo pode muito bem incluir a seriedade" (GALLARDO, 1998, p. 112). On-line http://revista.univar.edu.br/ ISSN 1984-431X “O professor pode adquirir um relacionamento com seu aluno, passando a ser um amigo em todos os momentos. Não adianta o professor somente querer ensinar e esquecer-se de aprender. É preciso procurar saber se algo está errado com a criança; pelo simples fato de ela, na atividade e na execução de um exercício, não conseguir ter a capacidade para realizá-lo.” (MOREIRA, 2004) Daí a utilização também as propostas das inteligências múltiplas, associadas às características dos jogos e da ludicidade no ambiente escolar. 2.1. Como Estimular as Inteligências com Jogos Recreativos? “Existe certo consenso intelectual de que inteligência passa a ser concebida como uma capacidade de resolver problemas ou de elaborar produtos que seja valorizado em um ou mais ambientes culturais” (ANTUNES, 2002, p. 13) Os jogos pedagógicos têm que ser planejados pelo professor cuidadosamente, para saber o objetivo da aula. "Os jogos ou brinquedos pedagógicos são desenvolvidos com a intenção explícita de provocar uma aprendizagem significativa, estimular a construção de um novo conhecimento" (ANTUNES, 2002, p. 38). O professor deve preparar seus alunos para o momento especial a ser propiciado pelo jogo e explicar a razão pela qual está adotando o jogo naquele momento da aula. Na língua portuguesa, podem ser utilizados jogos que explorem as inteligências lingüísticas, espaciais e pessoais. Aplicando o uso da linguagem para facilitar a expressão, compreender textos escritos e orais, construir imagens diversas com as palavras e transformar a linguagem em instrumento para a aprendizagem. Já nas Ciências, "entender a natureza como um todo dinâmico e como um conjunto complexo de seres e ambiente, incluindo o homem, e perceber sua atuação como agente transformador da paisagem" (ANTUNES, 2002, p. 44), poder-se-ia estimular os educandos a realizarem experimentos, analisarem situações e reações, incluindo o funcionamento e reações orgânicas e fisiológicas durante o esforço e exercício, os períodos amturacionais, hormônios e sexualidade poderiam ser facilmente trabalhados também. "Um teste de inteligência de fato prevê a habilidade da pessoa de haver-se com materiais escolares embora preveja pouco sobre o sucesso na vida". (GARDNER, 1994, p. 3) Na matemática, são utilizados os jogos que explorem a inteligência lógico-matemática, musical e espacial. Identificar os conhecimentos matemáticos como um dos meios para o conhecimento do mundo, resolver problemas e desenvolver formas de raciocínio. Na história, pode-se utilizar os jogos que explorem a inteligência musical, cinestésico-corporal e espacial. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º 7 p. 26 - 30 29 Através destes jogos, poder-se-á identificar no próprio grupo os fundamentos da historicidade do ambiente, perceber o espaço em que vivem como portadores de outras características em outros tempos, localizar eventos em uma seqüência temporal e explicar o presente, através de analogias com o passado, ou previsões ou prognósticos comparativos do futuro. “Jamais pense em usar os jogos pedagógicos sem um rigoroso e cuidadoso planejamento, marcando por etapas muito nítidas e que efetivamente acompanhem o progresso dos alunos.” (ANTUNES, 2002, p. 37) Na Geografia, os docentes podem se utilizar dos jogos que explorem a inteligências pessoais e a naturalista (ambiental). Fazer com que conheçam o espaço geográfico e construam conexões que permitam aos alunos perceber a ação de homem em sua transformação e em sua organização no espaço físico e social. Vale ressaltar que "os temas não constituem novas áreas e, menos ainda, novas disciplinas curriculares, e assim pressupõe um tratamento integrado pelas diferentes áreas, e, portanto uma concreta interdisciplinaridade" (ANTUNES, 2002, p.44). 2.1.1. Exemplos de algumas atividades com função educativa Para o desenvolvimento destas habilidades, serão apresentadas como exemplos ilustrativos algumas atividades lúdicas com função educativa, que se apresentam a seguir. A brincadeira "Fantasiando com a verdade" poderão ser desenvolvidas através de teatro, abordando os assuntos como: geografia, história, literatura, ciências e educação física. O professor poderá sugerir divagações e a criação de fantasias que contextualizem esses temas ou tema que se pretende demonstrar, os personagens da história podem ser inventados pelos alunos, mas o cenário do enredo criado pode ser verdadeiro. 2.1.1.3 Adivinhar o tempo O professor avisa às crianças que vai marcar no relógio um determinado tempo, em segundos e/ou minutos. Ao sinal de início do professor, as crianças tentam calcular mentalmente o tempo. Conforme seus cálculos, elas informam ao professor quando acham que o relógio chegou ao tempo proposto pelo professor. Assim, ao término do jogo, o professor revela qual delas chegou mais perto ou acertou o tempo (FREIRE, 2002). O espaço e o tempo não são categorias acessíveis ao nosso mecanismo sensorial, ninguém vê o tempo ou o espaço, somente vai formando a idéia de tempo. Os professores devem estimular a realização de atividades rítmicas, com a preocupação de desenvolver a noção de tempo das crianças. As atividades com música, com capoeira e danças folclóricas, o uso de instrumentos, da voz, são alguns dos recursos que, dependendo das condições de cada escola, podem ser propostas num programa de Educação Física. (FREIRE, 2002, p.186) 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 2.1.1.1 Jogo de palavras/ jogo do telefone sem fio/ trava-línguas O jogo do telefone sem fio, além de ser uma estratégia para o pensamento crítico, é um estímulo às contextualizações e também representa uma ferramenta valiosa para a inteligência verbal-lingüística. O jogo de trava-línguas também irá estimular o aluno a desenvolver sua inteligência verballinguística, pois exigirá um empenho maior da criança sobre o que está sendo ensinado. A forma em que a criança consegue pronunciar palavras rápidas e longas, desenvolvendo a fala, a audição e atenção. 2.1.1.2 Jogo de caça ao erro Um jogo elaborado pelo próprio professor dentro da sala de aula. O "caça aos erros" pode ser feito em anúncios, avisos, recados, frases ou mesmo nos textos elaborados pela escola. É possível selecioná-los nos conteúdos das disciplinas ensinadas, inclusive a EF, ou em alguns eixos temáticos importantes e solicitar aos alunos que busquem notícias sobre os mesmos, estimulando a concepção visual, a escrita, trabalhando a língua portuguesa Fantasiando com a verdade On-line http://revista.univar.edu.br/ ISSN 1984-431X Os professores devem usar a interdisciplinaridade para ensinar as crianças. E precisam planejar cuidadosamente os objetivos das aulas e trocar informações entre si. Os professores precisariam se unir para trazer novamente o prazer às crianças em aprender. E também os próprios professores recuperarem a vontade de ensinar. O foco que devemos ter é apenas o benefício da criança, conhecê-la realmente, saber suas dificuldades e vontades; e é através do lúdico que conseguiremos reconhecer os problemas de cada criança, apresentando a elas um mundo real, misterioso e curioso para se aprender e transformar. Através da interdisciplinaridade, os professores não deixariam os aspectos teóricos e os conhecimentos de lado... Apenas problematizá-los em conjunto com os aspectos práticos e problematizações reais e contextualizadas. Ensinariam o que fosse preciso, aplicável, usando a dinâmica de jogos e brincadeiras, que poderia estimular o desenvolvimento do raciocínio, além de estimulá-las com desafios que as incitassem a serem mais ágeis, espertas, atenciosas, criativas e dinâmicas, condutoras de seus próprios movimentos. Trabalhar as inteligências múltiplas na Educação Física desenvolveria diversos domínios, além dos motores: o pensar; o compreender; o movimentar; o falar; dentre outros. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º 7 p. 26 - 30 30 A Educação não deveria estar tão distante da sala de aula, pois ela é quem pode mostrar com propriedade o verdadeiro fundamento da atividade lúdica para o desenvolvimento infantil. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, A. Ludicidade como Instrumento Pedagógico. Disponível em: http://www.cdof.com.br. Acesso em 19 de outubro de 2011. ANTUNES, C. Novas Maneiras de Ensinar - Novas Formas de Aprender. Rio de Janeiro: Artmed, 2002, p.113-152. AGUIAR, J. S. Jogos para o ensino de conceitos. Campinas: Papirus, 1998, p.33-40. AQUINO, J. G. Indisciplina na Escola: Alternativas Teóricas e Práticas. 10 ed. São Paulo: Summus, 1996, p. 110-111. CANDA, C. N. Jogando, se expressando e aprendendo. http://www.faced.ufba.br. Acesso em 17 de junho de 2011. FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: História, Teoria e Pesquisa. Campinas. SP: Papirus, 1994, p. 29. FREIRE, J. B. Educação de Corpo Inteiro: Teoria e Prática da Educação Física. 4 ed. São Paulo: Scipione, 2002. GARDNER, H. Estruturas da mente: A teorias das Inteligências Múltiplas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1994. On-line http://revista.univar.edu.br/ ISSN 1984-431X Interdisciplinar: Revista Eletrônica da Univar (2012) n.º 7 p. 26 - 30
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