values? - Joal Teitelbaum
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1 BestHOME | Editorial VALORES? MAS QUAIS VALORES? BEST HOME by Joal Teitelbaum é uma publicação da Best Home Publicidade Ltda. Conselho Editorial Joal Teitelbaum Jader Teitelbaum Claudio Teitelbaum Flavio Teitelbaum Coordenação Best Home Publicidade Ltda. Renata Bortolucci Mothes [email protected] (51) 4009-6307 Participação Editorial Faro Comunicação Estratégica (51) 3022-6894 www.farocomunicacao.com Projeto Gráfico Alex Santos Diagramação Tatiana Rayol Impressão Pallotti Revisão 3GB Consulting Tradução Traduzca Foto Capa Bruxelas Arquivo pessoal Best Home by Joal Teitelbaum tem distribuição gratuita, restrita a mailing determinado pelo Conselho Editorial. O conteúdo expresso em matérias assinadas é de inteira responsabilidade de seus autores. É proibida a reprodução, total ou parcial, de matérias e fotografias publicadas em Best Home by Joal Teitelbaum, sem autorização expressa por escrito de seus editores. Os materiais gráficos utilizados são meramente ilustrativos. 2 BEST HOME BY JOAL TEITELBAUM Marca Registrada Rua Tobias da Silva, 253/Conj. 506 Porto Alegre/RS Tel: (51) 4009-6307 VALUES? BUT WHICH VALUES? Joal Teitelbaum, Diretor-Presidente Temos perseverado em nossa linha editorial naquela nova dimensão em que ingressou o planeta na era da globalização, que é a velocidade em tempo real. A sociedade e o país que não ingressarem nesse ritmo da grande transformação em que a inovação está presente ficarão fora do cenário e não serão protagonistas, mas espectadores que se sujeitarão, inexoravelmente, a se tornar parte de um estado contemplativo. E é essa busca pelos valores que regem e regerão a humanidade nessa transformação que irá estruturar o mundo do futuro, futuro este mais próximo que se possa imaginar. Estamos ingressando numa terceira transformação. A primeira foi a industrial, que teve sua alavanca na energia física. A segunda, a da aceleração das mudanças, que se embasou nas novas tecnologias. E a terceira, que é inerente à sabedoria que o ser humano vem a agregar às ações e, portanto, será concretizada por meio de valores e do intelecto. Esses valores são aqueles que advêm da simplicidade, da transparência e da integridade. São os valores que caracterizam ações que solucionam as questões complexas, abandonando as retóricas da ilusão, e transmitem a confiança. A resultante será obtida com os componentes das três transformações – a energia física, a utilização da evolução tecnológica e a capacidade humana de bem usar a sabedoria –, mas com o fator velocidade que hoje está disponibilizado. Essa sabedoria tendendo a tempo real, por mais paradoxal que possa parecer, terá que ser acompanhada do exemplo que nos dá a pequena semente do ipê. Dela emerge a majestosa árvore, que não surge do dia para a noite, nem temos como acelerar o processo. A sabedoria irá residir no fluir da vida e intervir para que o processo seja estável. Em um cenário de densas nuvens, serão os valores dessa terceira transformação o farol que ilumina o rumo. We have been persevering in our editorial line in that new dimension in which the planet has entered the age of globalization, which happens in real time. Societies and countries that do not join the pace of this great change in which innovation is present will be out of the picture by not acting as protagonists but as spectators, who shall comply inexorably with becoming part of a contemplative state. And this is the search for the values that rule and will keep ruling mankind in this transformation, which will structure the world of the future. A future that is closer than it seems. We are entering a third transformation. The first one was industrial, which was leveraged by physical energy. The second was the acceleration of changes, based on the new technologies. And the third, which is inherent to the knowledge humans add to actions and, therefore, are solidified through values and intellect. These values are those that come from simplicity, transparency and integrity. They are the values that characterize actions that address complex issues, abandoning the rhetoric of illusion and conveying confidence. The result will be obtained from the components of the three transformations: physical energy, the use of technological evolution and the human capacity of using wisdom, but with the speed factor that is available today. This wisdom in real time, as paradoxical as it may seem, must be accompanied by the example that the Golden Trumpet Tree seed gives us. A majestic tree emerges from it, but it does not appear overnight, and we cannot accelerate the process. Knowledge will dwell in the flow of life so that the process is stable. In a scenario of dense clouds, the values of this third transformation will be the lighthouse lighting the path. 3 BestHOME | Sumário 03 EDITORIAL* 06 ONDE ENCONTRAR A BEST HOME 14 DESIGN Caique Niemeyer: Para além das barreiras do tempo e do espaço 14 26 INOVAÇÃO Eduardo Guaragna: Inove! Um imperativo às organizações 34 44 28 GESTÃO Daniel Levy: A rede colaborativa de gestão da Natura 34 INTERNACIONAL* Quality Leaders – matéria em inglês de Cecilia L. Kimberlin 42 GOVERNANÇA Magda Geyer Ehlers: Casos de família 60 GASTRONOMIA 44 SUSTENTABILIDADE 60 Para conhecer: O Butiá – Experiência além do paladar 64 Dica de Chef: O carré de cordeiro de Juan Guizzo 44 Lifestyle verde – Quartier, primeiro bairro sustentável do sul do país 50 Paisagismo com cheiro e sabor 54 Para além da valorização do verde 68 DECORAÇÃO Inspiração: Criatividade e conforto em espaço amplo 80 SAÚDE Andrea Schaeffer: Sorrir mais é viver melhor! 84 TURISMO Bruxelas, uma cidade que mistura história e sofisticação 90 TECNOLOGIA Muito além do simples andaime 98 MODA O que é tendência para o verão 2015? 68 84 102 ARQUITETURA 106 Construindo um sonho 106 ESPECIAL* A irreversível jornada da transformação 110 53 ANOS EEJT Cinquenta e três anos de uma história verdadeira 111 NOTÍCIAS DE CLASSE MUNDIAL* Gestão, qualidade, sustentabilidade e Classe Mundial 4 * Published also in English. 5 BestHOME | Coluna Este mês de setembro próximo nos leva a relembrar a aspiração dos primórdios do século XVII de sermos um país independente. Conta a história que, após o “Grito do Ipiranga”, em que se registrou o ato de D. Pedro I de declarar a nossa independência da Coroa de Portugal, surgiram reações de tropas portuguesas, e um dos embates decisivos foi a Batalha de Pirajá, em 8 de novembro de 1822. Segundo a história, nessa batalha as tropas imperiais brasileiras corriam o risco de serem aniquiladas pelas tropas portuguesas, em maior número. O comandante daquela tropa do novel império, major Barros Falcão, chamou seu ordenança corneteiro Luís Lopes e determinou que desse o toque de retirada. Corria a notícia de que reforços estavam por chegar para as tropas leais ao Império, o que era uma preocupação forte divulgação Da independência ao lema da nossa bandeira dos reinóis. Por razões não plenamente conhecidas, o corneteiro não cumpriu a ordem do comandante, e seu toque foi de “avançar cavalaria e degolar”. As tropas portuguesas, assustadas, partiram em debandada total, e a batalha, além da vontade de vencer das forças imperiais, foi ganha no susto, ou no grito. Vamos dar um salto na história e chegar a nossa bandeira republicana, com seu lema “Ordem e Progresso”. São os dois pilares de um país que aspira ser uma nação. Não há progresso sem ordem, como não há ordem sem progresso. A Batalha de Pirajá foi ganha com o auxílio do grito. Mas ordem e progresso não se conquistam no grito. Lá se vão 192 anos do Grito do Ipiranga e da Batalha de Pirajá. Tempo de tornar plenamente eficiente e eficaz o lema do Pavilhão Nacional. Joal Teitelbaum BestHOME | Onde encontrar 6 Rua Silveiro, 1111 – Meninos Deus (51) 2126.0000 Av. Cristóvão Colombo, 1493 | Av. Getúlio Vargas, 1135 Rua Alameda Alípio César, 203 – (51) 3028-1998 Rua Olavo Barreto Viana, 36 – Moinhos de Vento (51) 2123.20121 Rua Casemiro de Abreu, 1870 – Bela Vista (51) 3392.2695 Rua Des. Moreno Loureiro Lima, 505 – Bela Vista (51) 3012.8684 / 3012.4431 Av. Borges de Medeiros, 3120 – Centro (51) 3028.0616 Rua Vicente da Fontoura, 2336 – Rio Branco (51) 3332.2211 Ten. Cel. Fabricio Pilar, 757 – Mont Serrat (51) 3388.5329 Rua Uruguai, 303 – Centro (51) 3214.1414 Rua Ramiro Barcelos, 430 – Floresta (51) 3323.6000 / 3931.8888 Avenida Plínio Brasil Milano, 168 – Auxiliadora (51) 3022.2226 Rua Paulino Teixeira, 35 – Rio Branco (51) 3332.3726 Av. Alberto Bins, 514 – Centro (51) 3220.8000 Rua José de Alencar, 286 – subsolo/sala dos médicos – Menino Deus (51) 3230.6000 Av. Ipiranga, 7110 – Praia de Belas (51) 3382.1600 Rua Barão do Santo Angelo, 274 – Moinhos de Vento (51) 3222.2751 Rua Dona Laura, 646 – Rio Branco (51) 3331.6394 / 3388.4600 Av. Coronel Lucas de Oliveira, 995 – Bela Vista (51) 3019 8000 Rua Quintino Bocaiúva, 291 – Floresta (51) 3391.9270 / 3391.9273 Rua Dona Laura, 161 – Moinhos de Vento (51) 3019.7979 Rua Castro Alves, 678 – Rio Branco (51) 3264.6000 Avenida Ipiranga, 1500 – Azenha (51) 2117.1500 Av. Goethe, 125 – Av. Dr. Nilo Peçanha, 2593 (51) 3378.4200 / 3316.6300 Rua Fernando Gomes, 58 – Moinhos de Vento (51) 3346.3812 Gokan Sushi – Alameda Sebastião de Brito, 24 – (51) 3028.4080 Gokan Lounge – Rua Olavo Barreto Viana, 21 – (51) 3028.8490 Bourbon Country – Av. Túlio de Rose, 300 – Passo da Areia (51) 3012.7478 Moinhos – Rua Dona Laura, 307 – (51) 3028.5667 | ZS – Avenida Pereira Passos, 1089 (51) 3222.1400 | ZN – Avenida Panamericana, 865 – (51) 3348.8008 Av. Nilo Peçanha, 3410 – Boa Vista (51) 3378.1500 Av. Cel. Lucas de Oliveira, 1118 – Auxiliadora (51) 3330.3634 Rua Quintino Bocaiúva, 267 – Floresta (51) 4001.3030 / 4001.3010 / 3028.1818 Travessa Tuyuty, 74 – Centro (51) 3227.5066 Rua Carlos Von Koseritz, 1200 – Higienópolis (51) 3024.0751 | www.sommeliervinhos.com.br Rua Pedro Chaves Barcelos, 607 – Bela Vista (51) 3331.4005 Rua Des. Esperidião de Lima Medeiros, 317 v Três Figueiras (51) 3328.8330 / 8405.4499 7 casa bonita/divulgação BestHOME | Home Wishes Vasos Em cristal tcheco com detalhes em pintura com fio de ouro. dell aNno/divulgação Onde encontrar: Casa Bonita Rua Vicente da Fontoura, 2.336 Fone: (51) 3332-2211 www.casabonitars.com.br Estilo e sofisticação com madeira Em muitos ambientes, a presença de um elemento orgânico pode fazer toda a diferença, gerando proximidade e sugerindo um clima natural e sofisticado ao mesmo tempo. Foi com esse pensamento que a Dell Anno criou a Linha Bistrot. Os acessórios são produzidos em madeira certificada Lyptus®, de alta durabilidade, e todas as peças recebem tratamento antimicrobiano, inibindo a proliferação de micro-organismos. Além da beleza do material, têm design moderno e elegante, o que confere um ar contemporâneo às peças. A nova linha traz uma seleção de divisores, em madeira, com a exclusividade Dell Anno. São diversas opções diferenciadas e personalizadas que representam o equilíbrio perfeito entre estilo e sustentabilidade. divulgação Onde encontrar: Dell Anno Av. Nilo Peçanha, 1851 Fone: (51) 3321-1000 www.dellanno.com.br Abridor de vinho elétrico A tarefa pode ser fácil para a grande maioria, mas se você faz parte do grupo de pessoas que não têm habilidade alguma para abrir uma garrafa de vinho, anote a nossa dica. Para abrir a sua garrafa sem esforço algum, aposte em um abridor elétrico, em segundos estará aberta. Consulte disponibilidade nas principais lojas setorizadas do país. 8 9 Fotos divulgação BestHOME | Best Wishes Veuve Clicquot vira balde de gelo A edição Fashionably Clicquot é elegante e moderna, e a sua nova embalagem vai surpreendê-lo. Por trás da simplicidade aparente, a embalagem, envolvida por uma fita com uma grossa textura negra, é, na verdade, composta por duas partes, encaixadas uma na outra. Uma vez retirada a caixa, a outra parte se transforma num balde de gelo. Ela é inspirada no formato da clássica saia plissada e tem uma alça que facilita o transporte da garrafa. Bicicleta dobrável Modelo Tern Bikes aro 24 com 24 marchas oferece soluções para ir mais rápido, com alcance em deslocamentos superior ao dos tradicionais modelos aro 20. Incorpora inovações para maior rigidez e melhor dobragem de quadro, além de detalhes de ergonomia. Tem quadro de alumínio e freios a disco mecânicos. E, ainda, é ideal para se transportar na mala do carro em passeios ou viagens. Consulte disponibilidade nas principais lojas setorizadas do país. Sony apresenta câmera com maior zoom do mundo 10 A empresa anuncia novidades em câmeras digitais. Para satisfazer os fãs de zoom de alto alcance, um dos recursos mais desejados pelo consumidor, a Sony lança a DSC-H400, primeira câmera digital com lente fixa com zoom óptico de 63x. Ela possui uma lente equivalente a 24,5 – 1.550 mm, ou seja, compatível com aquelas lentes enormes das câmeras profissionais, mas com design ergonômico, leve e compacto. Além disso, tem um sensor de 20.1 megapixels que garante imagens com excelente qualidade, faz gravação de vídeos HD e tem quatro opções de efeitos visuais para foto e vídeo. O modelo chega às lojas do Brasil com preço sugerido de R$ 1.499. 11 Fotos divulgação BestHOME | Kids Wishes Tecnologia para os pequenos A PlayTable é uma mesa interativa touchscreen com jogos e atividades para educar e ao mesmo tempo divertir crianças de todas as idades, totalmente planejada para ambientes de educação ou lazer. Seu design lúdico e suas cores vibrantes atraem a criançada, ao mesmo tempo que seus cantos arredondados priorizam a segurança e o conforto. Os jogos e atividades instalados são construídos para desenvolver o lado cognitivo da criança, explorando suas habilidades de raciocínio, concepção, percepção, compreensão, além de sua coordenação motora. Para mais informações, acesse o site www.playtable.com.br e descubra como adquiri-la. O Roller volta a ser tendência O All Style Street Roller é muito confortável e seguro. Os patins se adaptam facilmente ao pé devido ao seu exclusivo sistema de ajuste de tamanho. Contém bota em espuma macia e poliéster com acabamento aveludado, velcro e cadarço, além de rodas com 58 mm em PU, estrutura reforçada em alumínio e rolamento ABEC-5. E ainda vem com uma bolsa, para facilitar o transporte. Onde encontrar: Del Turista Brinquedos Av. Nilo Peçanha, 55 Fone: (51) 3388-8412 www.delturista.com.br Interação e entretenimento 12 O Xbox One tem uma nova geração de jogos e entretenimento, em que os jogos beiram a fronteira do realismo e ouvir música enquanto joga acontece de maneira instantânea. Você pode mudar entre sua televisão para música ou um jogo em um instante. Mas esse é apenas o começo, o Xbox One vai sempre melhorar, com mais jogos, filmes, música e aplicativos sendo lançados o tempo todo. O entretenimento que você adora está em um só lugar. Saiba mais no site www.xbox.com e consulte disponibilidade nas principais lojas setorizadas do país. 13 Reprodução BestHOME | Design Para além das barreiras do tempo e do espaço Como a globalização transformou o universo do design em uma pequena aldeia cheia de formas e conteúdo. apenas um clique. A frenética velocidade das informações e o crescimento do público conhecedor (e consumidor!) também aceleraram a quebra de paradigmas e das fronteiras entre estilos e escolas desenvolvidas pelos países. Como avalia Daniela Giffoni, o fato de as produções estarem mais acessíveis ao público facilita o trabalho dos arquitetos, que passaram a ter clientes com mais conhecimento e familiaridade com as estéticas lançadas. “O cliente já chega e aponta sua afinidade com este ou aquele estilo”, comenta. Característica típica da contemporaneidade, o design também passa por paradoxos: por um lado, está mais valorizado pelo público; por outro, mais acessível. O acesso facilitado monetariamente a peças de design deve-se, também, à produção em série, desenvolvida e comercializada por grandes empresas que apostam na autoria de artistas de reconhecimento. Aos mais puristas, com a multiplicação das peças, perde-se Marcelo Donadussi/divulgação Em pouco mais de um século, desde o seu desenvolvimento e sua ampliação como técnica especializada, que mescla solução funcional e valorização estética, o design passou por diferentes marcos históricos. Há algum tempo, podia-se falar do estilo deste ou daquele país no quesito design. Hoje vive-se num cenário global em que o design figura no dia a dia, rompe barreiras. Pode-se ousar defini-lo como mundializado ou, até mesmo, pop. “Com a internet e a circulação das informações, já não há mais o que não chegue aos quatro cantos do planeta. O que se apresenta hoje no Salão de Milão, recebemos ainda hoje no Brasil”, comenta a arquiteta Daniela Giffoni, frequentadora da famosa feira italiana. Eventos como o citado salão e seus companheiros nas agendas que ditam tendências de design mundo afora, como as feiras de Londres, Nova York, Paris, fazem com que as últimas novidades sejam conhecidas pelo grande público em na sofisticação, mas, ainda assim, é possível denominar as peças assinadas e vendidas em grande escala como objetos de design. Na contramão do movimento mais massivo no consumo do design, estão empresas-boutique que desenvolvem móveis e objetos produzidos em menores quantidades e, portanto, com mais exclusividade. A loja Bó Jeito de morar, de Porto Alegre, além de comercializar o trabalho de designers, sobretudo brasileiros, desenvolve e representa peças e objetos assinados. “Hoje o design é mais levado a sério. As peças têm valor agregado, como a assinatura do designer, a utilização de materiais certificados, os desenhos exclusivos e a produção em pequena escala”, analisa Tais Mallaguez, responsável pela curadoria e estilo da Bó. A nova aposta da empresa é a linha Elo, assinada por Caique Niemeyer, bisneto de Oscar Niemeyer. Ainda que separados por várias gerações, o designer traz consigo traços típicos do mestre da arquitetura. O fato explica-se: entre outras questões, como o seu próprio talento, Caique trabalhou por mais de 20 anos ao lado do bisavô. As peças já desenvolvidas para a linha, o banco e a mesa de centro Elo, parecem flutuar, igual à leveza que seu bisavô sabia imprimir como ninguém às centenas de projetos criados e erguidos pelo mundo. Patrícia Palma, arquiteta que assina o projeto com Enio Brites, deixa pistas do quanto uma peça de design pode valorizar um projeto arquitetônico. “O banco é o primeiro olhar do espaço, chama muita atenção pela leveza. Está sendo um sucesso na mostra”, revela. Em entrevista à revista Best Home, o integrante mais contemporâneo da família Niemeyer contou como foi seu trabalho ao lado do gênio brasileiro da arquitetura e falou sobre a parceria com a empresa gaúcha, que colocou sua peça no Espaço Infinito da Casa Cor RS 2014. Formado em Desenho Industrial pela PUC do Rio de Janeiro, o jovem Caique Niemeyer foi desafiado pelo bisavô Oscar Niemeyer quando o mestre teve um problema na clavícula e o questionou sobre sua capacidade de desenvolver modelagens. Segundo Caique, foram necessários apenas 15 minutos, um papel-pluma e uma cola para modelar a catedral e conquistar de vez seu espaço como braço direito de Oscar Niemeyer. Antes disso, Caique teve experiência no escritório Ana Niemeyer Arquitetura e Urbanismo e na Fundação Niemeyer, além de uma rápida passagem pelo escritório de 14 Banco Elo desenvolvido por Caique Niemeyer para comercialização pela Bó – jeito de morar – e que compõe o Espaço Infinito na Casa Cor RS 2014 Sérgio Bernardes, um dos discípulos de Oscar Niemeyer – e outro clássico da arquitetura brasileira. 15 Mônica Illa/Arquivo Pessoal “Como dizia meu bisavô: vamos armazenando tudo em nosso museu particular” Caique e Oscar Niemeyer Best Home – O traço de Niemeyer é fortemente identificado no seu trabalho. Como foi dada a influência da “Escola Niemeyer”? Caique Niemeyer – Digamos que foi por osmose, eu já nasci vendo e vivenciando essas obras. As informações que chegavam para ele eram as mesmas que chegavam a nós, familiares. Eu não sei fazer de outra forma, já que essa foi a minha formação profissional. Best Home – Conte um pouco do seu trabalho com Niemeyer. Você trabalhou com o mestre Niemeyer até há pouco? Caique Niemeyer – Trabalhei com ele por mais de 20 anos, até quando ele teve de se afastar por problemas de saúde. Foi aí que parti para uma carreira solo com a Mônica, minha esposa, como sócia. Ela não é arquiteta, é advogada, mas tem muito bom gosto. Best Home – Como é seu processo de criação? Caique Niemeyer – Não tem uma fórmula específica. Primeiro temos, digamos, uma necessidade. Daí, nasce o projeto. Eu não penso uma linha a seguir, a própria solução é que dá a forma. Como dizia meu bisavô, vamos armazenando tudo em nosso museu particular. Best Home – Como foi a sua participação nos trabalhos arquitetônicos de Niemeyer? Caique Niemeyer – Eu o auxiliava na prancheta. Em várias concepções, tive a oportunidade de colaborar, e, geralmente, minha eficiência maior era fazer os modelos volumétricos. Best Home – Conte para nós como foi estabelecida a parceria com a empresa gaúcha Bó Jeito de Morar e a linha Elo? Caique Niemeyer – Criamos um banco e uma mesa de centro. Temos, agora, um biombo em desenvolvimento. A linha começou a surgir de outra parceria, também gaúcha, e o banco era para compor um espaço VIP. 16 Best Home – O que você comenta sobre a sua pareceria com a Bó e com o espaço Infinito nesta edição da Casa Cor RS? Caique Niemeyer – Tenho a agradecer. Tão importante ou mais do que o designer é quem o ajuda a tornar suas criações realidade. Todos eles fizeram parte do que está acontecendo. Best Home – Quais outros projetos você assina? Caique Niemeyer – Tenho projetos em desenvolvimento, como conjuntos de jantar, uma cadeira de balanço, releitura da cadeira do meu bisavô. Essa peça será em fibra de carbono, devido à forma precisa de um material que a sustente. Só vendo... Best Home – Como é desenvolver linhas de móveis tão fluídas no espaço e no tempo como seu estilo? Precisa de materiais com tecnologia? Caique Niemeyer – Exato. Essa cadeira de balanço é um exemplo, até diria que, se existisse tecnologia quando meu bisavô a fez, ele teria ousado mais. Best Home – Quais os novos projetos de Caique Niemeyer? Caique Niemeyer – Estamos abrindo uma empresa em Miami para desenvolver esse mobiliário em fibra de carbono e, possivelmente, outros projetos, como prédios. Best Home – No que você mais gosta de trabalhar, móveis ou edificações? Caique Niemeyer – Móveis são mais fáceis de realizar, mas edificação é incrível também. Best Home – Como você vê o panorama do design brasileiro hoje? Caique Niemeyer – Eu não o diferenciaria do de outra parte do mundo, porque no mundo inteiro estão fazendo design superior, de qualquer tipo de material. Mas o Brasil tem a madeira, que favorece, propiciando tipos e formas diferentes que podem ser muito explorados. Best Home – Haveria um traço do design brasileiro, como formas ou materiais? Caique Niemeyer – O que diferencia são os materiais, a palha, as fibras naturais, que nós temos mais do que outros países. Em termos de design, a internet está aí e tudo é visto em qualquer lugar. Best Home – Quem é seu grande mestre? Caique Niemeyer – Meu bisavô certamente é uma grande influência. Mas hoje tem Fábio Bernardes, de quem adoro as casas, tem Carlos Motta e seus móveis. Ih, é tanta gente! 17 Condomínio com jeito de resort na Av. Central de Atlântida. 18 19 Sua opção de Lazer no Litoral tem tudo para entrar num capítulo incrível da sua história. A Joal Teitelbaum, uma empresa com 53 anos de experiência no gerenciamento de obras no Sistema de Preço de Custo e Grupo Fechado, está levando para Atlântida um empreendimento único, nunca visto no litoral gaúcho. Um condomínio de apartamentos de alta classe com mordomias exclusivas no sistema pay per use. Concierge, camareiras e serviços de alimentação at home ou no salão de festas serão apenas alguns dos privilégios dos moradores. Um sistema já provado e aprovado por quem frequenta praias como as de Punta del Este e que agora estarão ao seu alcance logo ali, bem pertinho de tudo. Atlântida, a praia da sua vida, nunca esteve tão perto de você. Área privativa de 130 a 297m². Apartamentos e duplex de 3 dormitórios com suíte, lavabo, amplas varandas, e 2 ou 3 vagas de garagem. Living Apartamento Duplex 20 Quarto de casal Varanda do Apartamento-Jardim 21 Perspectiva aérea do complexo de lazer Ampla infraestrutura de lazer de alto padrão com 4.200m². 22Espaços integrados de lazer Salão de festas • Churrasqueiras • Playground • Salão de festas • Espaço Gourmet • Espaço Família • Piscina adulto e infantil • Pista de caminhada Quadra de esportes • Play Baby e Kids Place • Quadra de esportes • Fitness Center • Guarita de segurança • Bicicletários e chuveiros • Spa • Vestiário Kids Place 23 Serviços pay per use • Camareira e limpeza do apartamento • Concierge no lugar de portaria • Equipe de manutenção a disposição 24h • Jardinagem • Instrutores na academia* • Equipe de recreação para crianças e adolescentes* • Transporte para a praia • Dog walking* • Aluguel de toalha para piscina e praia* • Amenities (sabonetes e shampoos) • Loja de conveniência* • Kit para churrasco (carvão, carnes, pães, bebidas, etc.) • Limpeza do salão de festas • Limpeza da churrasqueira • Serviço de alimentação para festas at home ou no salão de festas Automação de iluminação entregue em todas as unidades O controle do apartamento vai estar na palma da sua mão com a exclusiva tecnologia Green Box, instalada e pronta para integrar pontos de luz e outros equipamentos* da sua casa: áudio, vídeo, ar-condicionado, cortinas e persianas, por exemplo. E o melhor de tudo: já vem com programa para iPad, iPod e iPhone para acessar a residência de qualquer lugar do mundo, ao simples toque de um botão. *O funcionamento da automação para os outros equipamentos depende da execução, por parte do proprietário, de rede física que interligue os outros equipamentos com a central de automação. Visite o plantão de vendas, e surpreenda-se com a maquete e outros benefícios do Atlântida Green Square. 24 Av. Central, 1891, Atlântida | 51 9722.9333 | 9545.0101 | www.atlantidagreensquare.com.br Todas as imagens e plantas são meramente ilustrativas. Possíveis alterações de projeto serão executadas de acordo com o Memorial Descritivo do empreendimento. Projeto aprovado na Prefeitura Municipal de Xangri-Lá/RS, sob o Sustentabilidade De forma inédita, no litoral gaúcho, o Atlântida Green Square terá os conceitos de sustentabilidade. O empreendimento seguirá as diretrizes da Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) do US Green Building Council, de forma a reduzir os impactos no ambiente e conscientizar moradores e visitantes da importância de preservar os recursos naturais. Obra no Sistema Preço de Custo e Grupo Fechado Financie com o Financie com o Administração e coordenação 25 número 1546/11 e Alvará número 447/2012. Projeto Arquitetônico: Nedeff Arquitetura. Projeto de Arquitetura de Interiores Condominial: Arq. Ana Paula D. Teitelbaum. Projeto Paisagístico: Arq. Mariana Machado Simões e Arq. Christine Loro. Inove! Um imperativo às organizações arquivo pessoal/Divulgação BestHOME | Inovação por Eduardo Vieira da Costa Guaragna Eng. mecânico, mestre em Administração, diretor do PGQP e da Quali, membro da Academia Brasileira da Qualidade (ABQ). 26 A inovação, pode-se dizer, é contemporânea da qualidade. Neste momento o atendimento aos aspectos econômicos, sociais Enquanto a qualidade nascia na década de 20 pelo engenheiro e ambientais é o grande definidor. e matemático Shewhart com o uso de métodos estatísticos, • Ainda que a tecnologia e a atividade de P&D continuem a inovação, uma década depois, nascia pelas mãos do econo- importantes para a inovação, hoje muitas inovações não se limimista Schumpeter, com o viés de ser o motor para o desenvol- tam a isso. Há pelo menos quatro tipos de mudanças advindas vimento econômico. Hoje a inovação faz parte da qualidade da da inovação: novos modelos de negócio ou organizacionais, gestão empresarial de uma organização madura. novos produtos ou serviços, novos processos e novos mercados Mas o que há de novo na abordagem da inovação? Diria – mudanças estas que utilizam ou não tecnologias de ponta. que há quatro aspectos que tiveram seu entendimento ama• Fomos educados com a ideia de que a inovação é um durecido, principalmente neste novo século, embora o saudoso atributo de gênios, trabalhando só ou com pequenos grupos. Peter Drucker já os tenha, alguns anos atrás, abordado em suas obras. Ainda que isso exista, hoje é uma exceção. Equipes formadas 1. O conceito de inovação ampliou-se, agregando a susten- por pessoas criativas, analíticas, gestoras e executoras são tabilidade e as partes interessadas, não apenas o cliente. bem-vindas, pois cada uma tem um papel na transformação 2. A abrangência da inovação ampliou-se, não mais se de ideias em resultados concretos. limitando a P&D. • Por fim, felizmente se acredita hoje que a inovação possa 3. A inovação passa a ser um trabalho em equipe, com soma ser estudada, aprendida e incorporada ao modo de ser de uma de talento, método e disciplina. organização. Talvez essa seja a maior mudança, pois tira a inova4. A inovação torna-se uma disciplina e, como tal, pode ser ção do pedestal de ser acessível só por uma elite de organizações. aprendida pelas organizações. Muito bem! Mas por que a inovação é fundamental ao meu Vejamos cada um deles: negócio? E se eu não inovar? Escolher morrer é uma opção, • Embora não haja um único conceito para inovação, já disse Drucker com relação à falta de inovação. Enquanto as ideias em geral são similares. Particularmente aprecio a qualidade dos produtos e serviços e a produtividade dos o conceito formulado pelo Fórum de Inovação da FGV-EASP: recursos são os maiores responsáveis pela lucratividade do “Inovação é uma nova ideia que ao ser implementada gera negócio atual, a inovação é a responsável pela sustentação resultados + para fundadores, investidores e demais partes e pelo crescimento do negócio no futuro. interessadas, com Responsabilidade Social e por um prazo Assim, dentro desse contexto, o PGQP criou em 2010 razoável”. Assim, a inovação é mais rica que a criatividade o SAGRI (Sistema de Avaliação e Resultados da Inovação) e que a própria invenção. Enquanto a criatividade é uma e o Premio Inovação RS, visando desenvolver as organizações do poderosa fonte de geração de novas ideias, a invenção é as nosso estado nesse tema tão importante para a competitividade suas realizações. Mas a inovação tem algo a mais que a in- e a qualidade de vida. Após quatro ciclos, já é possível perceber venção: o compromisso com o resultado, o valor gerado pela que a educação para a inovação começa a dar os primeiros ideia implementada, incluindo a sua aceitação pela sociedade. passos. Temos que correr! 27 BestHOME | Gestão A rede colaborativa de gestão da Natura “Ser colaborativo é conseguir fazer uma rede trabalhar em prol de um propósito comum, em que cada um atinge a sua meta e a organização ganha com isso, cumprindo também o que se propõe a fazer”, Mathias Cramer/Divulgação aponta Daniel Levy, diretor comercial da região Sul da marca de cosméticos. 28 A conferência de abertura do 15º Congresso Internacional da Gestão, promovido pelo Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade (PGQP), explicitou como um modelo empresarial que explora a colaboração em rede pode revolucionar uma companhia. Com seus vendedores espalhados pelo país, a Natura apresenta a alternativa por ela escolhida para manter seus colaboradores entusiasmados e cooperativos entre si e com os clientes. Trata-se de um caminho iniciado lá em 1969, que se mostra positivo em relação a resultados satisfatórios quando se fala em um mundo atual de mudanças contínuas na forma de viver, trabalhar e consumir. “Essa linha de pensamento na gestão da organização vai ao encontro das mudanças dos dias atuais e também da economia”, afirmou Daniel Levy, diretor comercial da região Sul da marca de cosméticos. “A Natura nasceu colaborativa, baseada em duas grandes paixões: relação e cosmética. Somos uma empresa de relações, e é baseado nisso que vendemos nossos produtos.” Daniel Levy, diretor comercial da região Sul da Natura, em conferência de abertura do 15º Congresso Internacional da Gestão 29 Mathias cramer/divulgação 30 Levy destacou que, para obter melhores resultados, é preciso mais colaborativas, pois já são baseadas não no comando e no saber que uma gestão tradicional pode ser útil, mas precisa ser controle, e sim no trabalho participativo e no tipo de chefia que complementada com a colaboração, para que a empresa reflita escuta e reflete sobre as situações.” Flexibilidade, aprendizado, e evolua em seus sistemas. “Nosso ciclo se renova a cada 21 criatividade e reconhecimento devem integrar a cartilha de dias, e isso faz a economia girar. Mas, para se manter no mer- gestores e colaboradores. cado ativo, é preciso inovar constantemente as propostas e a Os resultados atestam o sucesso da gestão colaborativa dinâmica de gestão. E quando apregoada pela Natura. Hoje conseguimos mobilizar as a empresa conta com mais pessoas, tudo melhora, desde de 1,5 milhão de consultoras, o clima organizacional até os que fazem quase 2 milhões Para se manter no mercado ativo, resultados de receita.” de entregas por mês, gerané preciso inovar constantemente Para ele, uma gestão colado uma receita líquida de as propostas e a dinâmica de gestão. borativa é aquela que fortaleR$ 7 bilhões. “O bem-estar é ce sua rede de colaboradores essencial, pois valorizamos o e na qual as decisões são contato do cliente com o seu tomadas a partir do consenso. interior e a relação dele com o “Ser colaborativo é conseguir fazer uma rede trabalhar em prol mundo. E é essa relação harmoniosa e agradável do indivíduo de um propósito em comum, em que cada um cumpre o seu consigo mesmo, com seu corpo e com a natureza, que define o propósito e a organização ganha com isso, cumprindo tam- rumo do nosso negócio.” Hoje o Brasil está na terceira posição bém o que se propõe a fazer. Embora dentro da Natura essa mundial no mercado de cosméticos, atrás de Japão e Estados jornada esteja engatinhando, já temos traços de que isso dá Unidos. “Mas até 2020 devemos ocupar o primeiro lugar”, resultados”, explicou. “E as lideranças também começam a ser vislumbra Daniel Levy. 31 32 33 Jezper/SHUTTERSTOCK BestHOME | Internacional Quality Leaders by Cecilia L. Kimberlin PhD, CQA, CQM, RAC 2014 Chair-elect, ASQ Board of Directors | Kimberlin LLC 34 Numerous books and articles have been written about the subjects of quality and leadership that cover various approaches, tools and techniques, and the needed skills. The two areas are highly interrelated. Many respected names in quality, like J. Edwards Deming, J.M. Juran, Philip Crosby, and others, have emphasized the important role of leaders in establishing an environment that promotes quality, and expect from their organizational members the thinking and behaviors that optimize processes for quality outcomes. As the incoming Chair of the ASQ Board, and as someone who has been involved in quality leadership for many years, I believe that we are at a “tipping point” for quality and leadership to become even more highly integrated. As Malcolm Gladwell described in his book, “The Tipping Point: How Little Things Can Make a Big Difference” (Little Brown, 2000), a tipping point is a “moment of critical mass, the threshold, the boiling point”. Are we in the global quality community at our tipping point? Do we find ourselves on the sidelines, primarily as a support function, waiting to be called, or are we ready to stand up, stand out, and lead quality into the future? Gladwell goes on to discuss the importance of the involvement of people, particularly those with a specific set of gifts and abilities, to advance beyond the “tipping point” and to enable widespread change. We in the quality community continuously strive to develop and master a specific set of gifts and abilities, and we possess a strong desire to share these gifts, and apply them for the good of our customers, our organizations, and our communities at large. I offer that we are on the threshold of a new era for quality leadership. Quality professionals have been, and continue to be, catalysts in reaching higher levels of performance outcomes in our organizations across the globe. It is an exciting opportunity for all of us. What will it take to accelerate our ability to achieve this vision and advance a new era of quality improvement across the world? A combination of quality expertise and a leadership mind-set are essential. This article focuses on perspectives for what is needed from the quality professional as a leader, at any and every level of experience or position, and conversely, what is needed from organizational leaders, in business and society, to advance quality beyond our current “tipping point”. Let’s begin with quality professionals, holding the mirror up to ourselves, and doing some self-reflection. The opportunity for leadership resides within every quality professional just waiting to be tapped more fully. So why is it that although much progress has been made, we find that there is still work to do, to better integrate quality into our organizational strategies and practices in a sustainable manner? And, why is it, that quality professionals still report that we sometimes struggle to have a “voice at the table”, to exact the influence needed, to help shape strategy for better performance, and to help our organizations achieve and even exceed desired results? There are many of us quality professionals around the world who are passionate about quality and continuous improvement, committed to the pursuit of quality in all that we do. We learn all that we can about the proven methodologies and tools that help to assure quality outcomes. We work hard to become certified in various quality areas and maintain those certifications, through continuing studies and applications. Many of us have benefitted from the well-respected and recognized certifications provided by ASQ that cover various career levels and areas of quality. We find quality professionals striving for continuous improvement in almost every walk of life. This breadth of our work is evident from the twenty-two Divisions in ASQ, that go across areas of quality specialties (e.g., Quality Management, Quality Audit, Supply Chain, Lean Six Sigma); various technologies (e.g., Biotechnology, Software); and, industries or professions (e.g., Healthcare, Automotive, Education, and Aerospace). Clearly, it has been shown through studies and surveys conducted by ASQ and other sources, that such dedication and pursuit of knowledge and skills, go a long way to advance careers in the quality profession. I, along with many others, have benefitted enormously from the career and professional support that ASQ provided: the training, certifications, networking with quality professionals across many industries and enterprises. As a member for over 20 years, I am indebted to ASQ for helping me advance from my initial entry-level position throughout my career, to an executive level, as a corporate vice-president. My ASQ experience, like many other quality professionals in quality focused societies, whether a member of ASQ, or one of our Quality World Partners, has mostly been focused on learning more about quality – tools, approaches, and best practices. There were more limited opportunities to engage in strategic work; like that involved in ASQ’s Delphi research studies entitled Future of Quality conducted every few years. One of the most frequently expressed needs of quality professionals as they embark on their careers past entry-level, is for further development - not just in the approaches, tools and methodologies of quality improvement, but support in the development of leadership skills. They ask how they can have more influence with their peers and managers. Frustration arises when quality professionals know ways to bring improvements forward, but are unable to garner agreement and support from their organization’s leaders in order to invest in moving forward. Many quality professionals are positioned in operational areas where they have tremendous opportunity for positive impact. But, they want to be part of the overall strategic process of helping to shape the vision, especially how the vision is achieved, that will successfully propel the organization into the future. They see themselves, and the quality function, as more than just a support role. They know the value that quality brings to the customer, the role that quality plays in achieving efficiency and effectiveness in the organization, and the importance of quality to the credibility and value of their brand. Today, it is more apparent than ever, with the instant publicity and transparency of social media, that failure to deliver quality rapidly erodes trust in the marketplace and tarnishes reputations. Lets face it, many of us in quality roles came from technical backgrounds in the hard sciences of engineering, biological science, math and statistics. We made great career progress from our knowledge of quality improvement methodologies, combined with project management skills. Along the way though, we realize that we may have underestimated the importance of learning the business skills and the leadership skills needed to have the greatest impact. This is most evident when quality professionals reach a stage in our careers where, even though we remain very effective in our quality deployment efforts, our influence plateaus, especially our ability to influence top management and the future direction of the organization. Often the balance of our efforts are directed more toward the reactive side of fixing problems versus enabling us to influence the organization to invest in the proactive side of preventing problems. We face barriers, real or perceived, in our ability to influence our organizations more broadly and more strategically. We want to be more than today’s stewards of quality: fixing problems and preventing a few new issues from arising. We want to be an integrated part of our organizations’ vision of how to better serve our customers, our constituents, which then serves our broader stakeholders. So what can we do to better influence our own futures as leaders of quality and thus better influence our world in our quality mission? There are some basic fundamentals that perhaps deserve a much higher priority from quality professionals than we have consistently given them. We should consider areas that tie to leadership skills and business/organizational acumen as seriously as our quest to master quality tools and approaches. 35 A few ideas are provided as examples: 1. How can we better understand and develop our ability to truly inspire others? Integrating quality into all that we do is an inspiring quest so it should be achievable but what are the needed leadership characteristics and skills to become most effective at influencing others? 2. Does our business or organizational acumen equal or exceed that of our quality expertise? Our grasp of the business basics is critical to being seen as a true partner. Do we speak “quality lingo” or communicate in the language and terms of business leaders (P & L, ROI, ROA, etc.)? Do we understand the marketplace dynamics and challenges, the key drivers of, and barriers to, success in our business areas? 3. Are we able to align and translate quality into business/societal outcomes that will build brand value with our current and future customers, and thus deliver the expected business results for our companies over the long term? 4. The level of our quality knowledge and skills can be measured and compared, but what about the “quality” of our leadership skills? Are we as highly rated by our executives and managers for our leadership skills as we are for our technical knowledge and quality skills? 36 Quality professionals are realizing that we can and must be leaders at every level. Leadership development is our responsibility. It is wonderful to be tapped by your organization to become part of a leadership development program but should take the initiative and not wait for someone to be tapped. We are ready to be true leaders from our current positions, and to further progress on the journey of quality. The classic Deming PDCA – Plan, Do, Check, Act – cycle, familiar to us in its application to technical and process problem solving, can be applied on a personal level, just as well, as a Personal PDCA. Of course, even though we are responsible to take the initiative for our own development, we will not be successful if this is done in a vacuum. To improve one’s leadership skills, it is best done in the context of what is most meaningful to the organization where we contribute: aligning with its culture, its strategic objectives. This simply means prioritizing those areas of our self-development with the behaviors and skills that are most valued by our organizations. We can start with an honest reflection on our current leadership skill levels, then determine, and embark upon, that “…personal leadership quality improvement plan…” How do we go about this? It takes effort and some steps that typically are taken, include: • Obtaining 360’ feedback on one’s current leadership skills and identifying both strengths and gaps; • Seeking a variety of mentors for their feedback; • Meeting with peers to get their suggestions for collaboration and partnering; • Taking classes in areas where specific gaps may exist, like, presentation skills, communications, negotiations, or business processes. You are to be commended if you have already embarked on such efforts and accepted that leadership development is your responsibility. You have prioritized the importance of your own leadership. You realize that leading quality takes more than expertise in quality body of knowledge. There are a number of ways to gain a greater understanding of business in general, and specifically, our businesses, whether through classes, articles or company information. Reading the annual reports of our organizations and our competitors, helps us to compare and contrast what is seen as critical to organizational success, and identify barriers and risks. Quality is recognized by most organizations as a key success factor to achieving the desired outcomes. This is especially evident when we read about the customers’ needs for new products, new features, and better services. These days we learn very quickly through the media how product reliability or service can drive market growth, or when inadequate, drive down profits, stock prices, and brand value. Within the global business community, the importance of the reliability of supply chains, design, manufacturing fluctuations and quality issues, has only grown. Quality challenges that are not met are risks to future business outcomes and are critical factors to the growth and sustainability of many organizations. Our challenge, as quality leaders, is to merge the thinking and the languages of business, and organizations, and the thinking and language of quality, into one voice, into one culture; to tie the desired objectives of the organization to quality, the big “Q”; from customer needs, design and development, production, distribution and service. It is not a difficult intellectual argument for we know that all of these are quality related. How do we become the trusted business partners, working with executive leadership, to get ahead of these business challenges with more predictable and reliable solutions; develop quality and reliability by design and intent; prevent the occurrence of quality issues or interruptions in supply and production; and establish early signals so mitigating steps are taken before problems and defects occur? The exciting aspect of all of this is that we are at that “tipping point” – these strategically critical areas are all about quality – serving the customer, design for quality and manufacturability, supply chain quality, manufacturing excellence, and so on. We know the power of quality to positively affect organizational outcomes, and we know how to do it. So, how can we better align and translate what we have to offer to have the greatest impact for today and the future? Assuming that we are mastering our knowledge of quality approaches and tools in good order, and we have focused on polishing our business language and acumen, let’s look at our ability to influence. How can we strengthen our ability to influence our organizations and their leaders? There is a quote about leadership attributed to Dwight Eisenhower, former President of the United States that gets at influence: “Leadership is the art of getting someone else, to do what you want done, because they want to do it...” Leadership is not about command and control; it is about influence. Harold Sharlatt wrote in his article “How to Influence when you don’t have authority” for Forbes, January 03, 2011, that “… influence is an essential leadership skill. Influence is, simply put, the power and ability to personally affect others’ actions, decisions, opinions or thinking. At one level, it is about compliance, about getting someone to go along with what you want them to do. But you often need genuine commitment from others to accomplish key goals and tasks. True commitment means you have succeeded in influencing people so that they’ll endorse and truly support you or your task or plan.” David Baldwin and Curt Grayson, with the Center for Creative Leadership, found that there are three influencing tactics: logical, emotional and cooperative approaches, and combinations of these. It should be added that when it comes to influence, it is not all about us getting our way, about seeing our way as the only way or solution, or about simply convincing others. It is about our understanding of others, and our understanding of the broader mission and vision. What do others want and why? What do they need and why is that so important? How do we partner with them to actually integrate quality into the vision, as part of the strategy for success? As broader understanding grows of how quality affects the desired outcomes, our business colleagues will welcome and invite us to become true strategic partners to help shape the mission, vision and strategic objectives. Quality professionals often believe that we should have greater influence simply because we are the technical experts, the most credentialed, we know best, and therefore, people should listen to us. Our proven competency is certainly an important factor in people’s willingness to listen to our recommendations. But that alone does not assure that listening will evolve into influencing their thinking and actions. Sometimes we miss the importance of investing in relationships building trust. We think that, because we are experts in what we do, of course we should be trusted. Trust isn’t just about what we know – it is about who we are, and how we are perceived. Trust is earned through a combination of credibility, competency, consistency, and character. Trust is built over time - yet it can be lost in an instance. Trust grows when you combine individual competencies with a shared awareness, learning, experiences, and perspectives. Trust strengthens when each party knows that they share a vested interest in the other’s wellbeing, and more importantly, that they are working toward the same objectives in the long term. Trust is maintained through honesty, transparency, consistency, and meeting ones commitments. It is not enough for our executive leaders to trust that we, as quality professionals, have the expected quality knowledge and experience. That is why they position us in our respective quality roles from the start. Our leaders also need to trust in our business knowledge and skills, our understanding of the organization, its culture, and strategic objectives. They need to believe in our ability to be leaders of both strategy and deployment, which go hand in hand. A good example of this is when mid-level quality managers are able to connect their roles as leaders to the business objectives, collaborate with their peers across other functions like research and development, supply chain, and production, to implement action plans that get expected results, and influence investment and deployment of improvement efforts that exceed expectations. When this occurs, it is more likely that such quality leaders will be given 37 broader leadership responsibilities within the business, and will be asked to develop other leaders with the combined abilities of business acumen, leadership skills and quality knowledge. What is stopping us from being that quality leader today? Lets turn our attention now to our fellow organizational/ business leaders. Every leader, in society, or in organizations of every kind, no matter at what level, regardless of their function or background, whether a middle line manager, a general manager or a CEO, has untapped potential as a leader of quality to achieve excellence and sustainable results. Juran, in his 1989 book, “Juran on Leadership for Quality”, posed some key questions that are still relevant for leaders today: “What role does quality play in the success of my company? What should I, as a manager, do that is different from what I have been doing?” Deming proposed in a number of his writings and speeches that, “Quality, if it is to exist, must be directed from the Board Room.” (“Leadership Principles from the Father of Quality” edited by J.N Orsini, 2013). 38 In the ASQ – sponsored Forbes Insights report, to be released in the latter half of 2014, entitled “Culture of Quality: Accelerating Growth and Performance in the Enterprise”, responses from more than 2,000 executives and quality professionals were analyzed. Interviews with leading corporations and experts were conducted, delivering insights that are global, relevant and actionable to a wide range of organization sizes and industries. The report was based on factors that defined quality for organizations: organizational structure, support elements, the work of the quality function, the quality measures used to drive change - factors that influenced the decision-making process at all levels of the organization and shaped how quality diffused throughout the organization. Leaders are expected to create and communicate a clear vision. When quality is articulated within the vision, the results are predictable - a greater culture of quality can be achieved. So how did current executives and quality leaders rate themselves? The research found that 60% of the executives reported that their quality vision was clearly stated. Only 32% viewed their own quality statement as compelling. By comparison, for those who described their quality programs as “world class”, the figure reached 82% of leaders who said that they had a clearly articulated quality vision. For this group, the question to pursue is whether the leaders’ clearly articulated quality vision tied to seeing themselves as “world class”, or did a strategic objective of being a “world class” organization drive their critical understanding of quality leadership begins at the top? An organization’s “values” help individuals at all levels make better and more responsible decisions relating to issues of quality. Sixty-two percent of the respondents said their management supported the quality vision and values unequivocally – rising to 80% among those describing themselves as world-class organizations in the pursuit of quality. This translates to roughly 20-40% of management not supporting the quality values and vision. Imagine what happens in organizations that are 100% aligned and supportive of the quality vision and values - this is a missed leadership opportunity to drive best-in-class organizations. The report elucidated executives’ understanding that customers demand quality in not just core products and services, but in all aspects of the customer relationship (e.g. logistics, financing, customer services). When asked, “What drives their company’s pursuit of quality?” the executives’ responses reflected their understanding that quality is a competitive advantage, and included comments regarding: • Customer demands for quality; • Quality drives effectiveness and profitability; • Product/service quality is a key competitive differentiator; • Competitors consistently “raising the bar”; • High quality serves as a barrier to entry to competitors; • Quality is a core leadership value; • Address social responsibility. In summary, the ASQ/Forbes report supports that to establish a culture of quality organizations should take a closer look at their vision, values and leadership. Leaders establish the culture and set the tone for the organization’s values. When a culture of quality exists, when quality is clearly articulated in the vision for the future, then we can expect performance excellence throughout the organization in its quest to fulfill its strategic objectives. Through a number of interactions with quality and business executives over the years, the question has arisen of what stands in the way of being more explicit about quality as a strategic organizational objective and imperative. Although the participants were from different industries, it was interesting that similar suggestions came forward. They suggested that there is a need for learning about quality as a business imperative earlier on, in the career learning and experience of business executives. We discussed that business school academic curricula, business case studies, and ongoing business analyses of best practices that result in performance excellence, provide a greater understanding of the integral role that quality plays. They also suggested that quality professionals could play an even more important role for them in understanding the underlying contributing factors to these business cases, and the importance of quality to both positive and negative outcomes. The Chartered Quality Institute (CQI) issued a report in 2012 that sampled 1991 companies worldwide measuring the number of companies with senior quality management people reporting to the CEO. The Germans had 93.7% of their senior quality managers reporting to the CEO, India 83.5%, Spain, 82.8%, France, 73.4%, Russia, 76.3%, China 72.4% and Brazil scoring 71.1%. In the same study, the USA had 68.2% and the UK, 67.1% of senior quality managers reporting directly to the CEO. The global average was 74.9%. While there may be debate about whether having senior quality management reporting to the CEO is an effective measure of predicting excellence in business outcomes, we can certainly imagine that most, if not all, of these CEOs had direct reports representing finance, commercial, marketing and product development/R&D. Why, because they know that these areas are critical and integral to business success. Another question that could arise, is whether the quality executive has a equal voice in the Board Room or with the executive staff. Additionally, an important consideration is whether the CEO engages in, and leads a dialogue about quality as much as the CEO engages in and leads the dialogue surrounding new markets, new products, the P & L, building shareholder value and brand value. Although it represents a single industry (medical devices), a report was issued from McKinsey in 2012 titled “Why quality should be on the medical device CEO agenda: the business case” by T. Fuhr, K. George, and J. Pai. They reported that quality is a vital component of profitability for this industry, and to achieve quality, cross-functional alignment is required. They concluded that it is senior management’s role to build a strong and committed quality team to provide individual departments, not just the quality department, with needed direction and support. To be successful, the leadership team should communicate desired quality improvements in their businesses in ways that excite people. This report validated what Deming pointed out years ago; the top management team must provide clear messages and direction to the management of each department to integrate quality changes throughout the organization. The McKinsey report stated, “The top team must first create a compelling business case that lays out the company’s overall objectives.” I would add, that it is also about mind-set and culture, about top management’s vision of why quality is essential for the organization’s long-term success. When quality is led from the top it cascades throughout every level and function. Quality professionals understand that quality has no functional boundaries; that it permeates throughout every function required for organizational success. We open our minds and thinking to the new possibilities and new demands. As quality professionals redefine our roles and better understand our responsibilities as partners in strategy and deployment, as catalysts and accelerators of improved business outcomes, our voices will be heard and sought after. The quality community will continue to flourish, as it has over the last 20 years. Together, as leaders, we will achieve excellence in the new era of quality; we will move beyond the “tipping point”, as partners in delivering quality, not just for the good of business and organizations, but for society as well. 39 asq Cecilia L. Kimberlin PhD, RAC, FRAPS, CQM, CQA Cecilia Kimberlin PhD is proprietor of Kimberlin LLC, Kimberlin Consulting, providing consulting and educational services in the areas of Quality, Regulatory Affairs, and Compliance for medical device and healthcare industries. Retired from Abbott (December 2012), where she was Vice President of Strategic Deployment for Quality & Regulatory, and a Corporate Officer, Dr. Kimberlin has extensive experience in Quality Systems, Compliance and Regulatory Affairs across various businesses in management/executive positions of increasing responsibility. She has demonstrated effective leadership for successful quality/compliance/regulatory outcomes. Her experience includes R&D, QA, RA/Compliance, Operations, and Risk Management. She maintains certifications in Quality Management and Quality Audit (CQM/CQA through ASQ), and Regulatory Affairs (RAC/Regulatory Affairs Professional Society (RAPS). Dr. Kimberlin is a RAPS Fellow, 40 and past President and Chair, RAPS Board of Directors. She is 2014 Chair-elect for the ASQ Board of Directors, and in 2015, will be Chair. In 2012, she was named in the “Top 100 Women in the US” in STEM (Science, Technology, Engineering & Math). Dr. Kimberlin served on AdvaMed’s Technology & Regulatory Committee for several years. She was an Industry Representative on the US FDA/CDRH/Medical Device GMP Advisory Committee through 2013. Dr. Kimberlin holds a BS in Medical Technology from the University of Louisville (Kentucky), and MS and PhD degrees in Microbiology from the University of Oklahoma. Dr. Kimberlin conducted post-doctoral work with the Harvard School of Public Health, and the Pasteur Institute while an Assistant Professor in Iran. She has held positions as an MT (ASCP) and Lab Director. Prior to Abbott, Dr. Kimberlin held academic positions at the University of Kentucky and University of Jundi Shapur (Iran), Medical Schools. 41 BestHOME | Governança Casos de família Consultoria auxilia empresas familiares nos momentos de sucessão. As empresas familiares constituem a mais antiga forma de organização de negócios. Estima-se que elas sejam cerca de 70% de todas as companhias em atuação, desempenhando papel importante na criação de empregos e no crescimento das economias nacionais. Da mesma forma, é sabido que muitas dessas empresas não resistem por muito tempo depois da terceira geração de proprietários. Contudo, a implantação do sistema adequado de governança e as reflexões e ações sobre a sucessão iniciadas o mais cedo possível podem melhorar as chances de as empresas familiares sobreviverem e prosperarem. 42 noras... Hoje cada sócio tem sua empresa e seu representante no conselho da companhia.” Também é possível fazer um trabalho de gestão da carreira dos filhos que serão os possíveis sucessores dentro da empresa. “Avaliamos perfis e os desenvolvemos.” Magda ressalta que não há o melhor momento para começar a se preocupar com a sucessão. “O ideal é ser preventivo, começar o quanto antes”, resume. “Quando mais cedo for possível trabalhar a família empresária, educando gerações e criando condições de desenvolvimento e envolvimento na cultura da companhia, as chances de sucesso serão muito maiores.” instituto sucessor/Divulgação A psicóloga Magda Geyer Ehlers, junto com suas equipes da consultoria Geyer Ehlers e do Instituto Sucessor, trabalha a gestão da sucessão nas empresas. “A primeira questão que o empresário deve avaliar é se ele vai ter filhos como sucessores na gestão ou não. O que vemos é que cada vez mais as terceiras e quartas gerações estão buscando oportunidades diferenciadas de inserção no mercado. Eles querem construir a sua própria história”, avalia. Se não há filhos aptos ou interessados em dar continuidade à empresa, é preciso identificar outros herdeiros em potencial daquela estrutura empresarial. “Mergulhamos no cliente, fazendo um diagnóstico sobre a empresa, levantando suas necessidades. Em seguida, montamos um planejamento e um projeto de ação. Definimos com o cliente o modelo de governança e preparamos o fundador ou o empresário para escolher o melhor modelo de profissionalização da companhia”, enumera. “Com as combinações maduras entre todas as partes envolvidas, segue a fase de implantação do modelo. A partir daí, o Instituto entra para capacitar a família para a sucessão, com cursos, palestras, informação. E um trabalho de acompanhamento segue por um período definido junto com o cliente.” Mas o que é governança? “É a gestão do capital da empresa e da família. Trata-se do modelo pelo qual se organiza a gestão estratégica da empresa e da propriedade dos sócios, o legado da família”, explica Magda. “Hoje muitas empresas vêm optando pelas holdings familiares. Cada sócio vira uma pessoa jurídica que detém cotas de capital, fugindo da questão individual quando se trata da organização de objetivos e metas para estabelecer a sucessão. Antes, a empresa ficava com a viúva, os filhos, e todos iam para dentro da empresa, incluindo genros, 43 EEJT/divulgação BestHOME | Sustentabilidade Perspectiva ilustrada do bairro e do Parque Quartier Lifestyle verde Expo Arquitetura Sustentável discutiu construção, reforma, paisagismo e decoração sob o viés da sustentabilidade. Bairro Quartier foi apresentado como case de inspiração para a Ilha do Conhecimento do evento. 44 Pensar as cidades para o bem-estar dos cidadãos, em um modelo sustentável que priorize a mobilidade urbana e a convivência, sem castigar o meio-ambiente. A proposta levantada na primeira edição da Expo Arquitetura Sustentável – Feira Internacional de Construção, Reforma, Paisagismo e Decoração –, realizada em São Paulo, encontrou no bairro Quartier, que será construído na cidade de Pelotas (RS), sua melhor tradução. O empreendimento desenvolvido pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum e pela Guapo Capital Group, com o Master Plan executado pela Jaime Lerner Arquitetos Associados, foi apresentado como case de sucesso por Claudio Teitelbaum, diretor do Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum, no evento ocorrido no final de agosto, durante a seção plenária da Expo. 45 Daniel Katz/divulgação Arquiteto Jaime Lerner, referência mundial em planejamento urbano Inserido em um vazio urbano, o projeto do Quartier prioriza a facilidade do uso das vias públicas pelos cidadãos, como a inserção de ciclovias e a nivelação das vias ao passeio público. A reutilização da água das chuvas para aproveitamento no paisagismo do bairro; os telhados verdes, que diminuem a carga térmica; as placas de aquecimento solar, usadas para pré-aquecimento das águas; e os bloquetes de concreto, que favorecem a permeabilidade do solo, também integram o projeto e serão apresentados pelo diretor. “Tudo no Quartier foi feito na escala humana. O Quartier é um lugar que convida à caminhada”, resume Claudio Teitelbaum. O modelo de negócios do bairro deve ser usado em outros empreendimentos dos desenvolvedores, que estão abertos a parcerias com empresas alinhadas ao perfil de sustentabilidade do projeto. O bairro Quartier ocupará uma área de 30 hectares, sendo dez deles destinados ao Parque Quartier, uma área verde e de preservação, e já nasce atendendo às diretrizes de um dos mais importantes selos de urbanismo e sustentabilidade, o LEED for Neighborhood Development. O LEED-ND® é uma certificação chancelada pelo US Green Building Council para projetos capazes de impactar positivamente suas regiões, e o Quartier está sendo projetado de acordo com diversos critérios da certificação. Os empreendimentos a serem edificados também atenderão ao selo Procel Edifica, da Eletrobras, que promove condições para o uso eficiente da eletricidade nas edificações, reduzindo os desperdícios de energia e materiais e os impactos sobre o meio ambiente. Em maio deste ano, o Quartier já havia sido destaque no encontro do Global Real Estate Institute (GRI), também em São Paulo. Investidores, empreendedores e financiadores que integram o grupo ficaram impressionados com a proposta de sustentabilidade do bairro Quartier. EEJT/divulgação EEJT/divulgação A proposta inovadora de um bairro voltado ao bem-estar dos integração entre pedestres e a vida de bairro, num movimento cidadãos e a um modelo sustentável é baseada nos conceitos de gentileza urbana. Já o conceito Smart faz referência à prodo Novo Urbanismo. Para o arquiteto e urbanista Jaime Lerner, moção do bem-estar e da qualidade de vida de seus moradores as cidades atuais sofrem, sobretudo, de três problemas comuns: num espaço que promoverá facilidades ao dia a dia de seus mobilidade urbana, falta de sustentabilidade e de convivência moradores e frequentadores. “A cidade deve ser o cenário da – aspectos priorizados e com soluções contempladas no futuro acolhida e valorização da diversidade: de funções, de idades, bairro Quartier. Assim, o bairro foi concebido baseado em três de rendas, de usos, de tipologias. É o espaço que agrega e inconceitos que permeiam o projeto do Quartier – Vida em Evolu- tegra – quanto maior a mistura, mais humana ela será”, teoriza. ção: Green, Lifestyle e Smart. Green porque o projeto encontra “É isso que ajudará a garantir a coesão social, a segurança urbana soluções urbanas sustentáveis, como preservação ambiental, e, no limite, a possibilidade das trocas na cidade, o desejo de baixa emissão de carbono, gestão de energia, água e resíduos, se congregar em seus espaços comuns – ruas, praças, parques, entre outras. Lifestyle marca uma proposta diferenciada de mercados, calçadões, feiras.” Engº Claudio Teitelbaum, diretor da qualidade e relacionamento com o cliente do Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum 46 Maquete do bairro, apresentada na Expo Arquitetura Sustentável, em São Paulo 47 lifestyle o bairro pedestres e o bairro, para o deslocamento fácil e tranquilo. A rua é uma experiência agradável e segura, e a vida é um movimento de gentileza urbana. O Quartier é um bairro para pessoas. Perspectiva ilustrada do bairro e da nova Av. João Jacob Bainy com previsão de torre comercial, hotel e hipermercado green, lifestyle e smart: 3 ideias transformadoras para a qualidade de vida. green No Quartier existe espaço para a convivência, para a interação entre smart Vida inteligente é vida com qualidade. Por isso, tudo no Quartier é projetado para gerar o bem-estar: a diversidade de espaços de trabalho, estudo e lazer, a segurança de alta performance, os sistemas de mobilidade, a previsibilidade do Plano Diretor. Viver e trabalhar no Quartier é uma experiência transformadora. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS SUBTERRÂNEAS NAS PRINCIPAIS VIAS O bairro transformador, que inspira um mundo melhor com eficiência energética, preservação ambiental, design inteligente e baixa emissão de carbono. Assim é o Quartier. Porque sustentabilidade urbana é encontrar soluções viáveis que garantam MOBILIÁRIOS URBANOS E EQUIPAMENTOS PROJETADOS EM ESCALA HUMANA retorno positivo para todos, dos moradores aos empreendedores. SEGURANÇA PLANEJADA RUAS COMPARTILHADAS PARA PESSOAS, BICICLETAS E CARROS WI-FI DISPONÍVEL EM PONTOS DO BAIRRO Perspectiva ilustrada do bairro e do Parque Quartier 48 Complexo de lazer interno localizado em uma quadra de empreendimentos residenciais GESTÃO DE ÁGUA WALKABILITY CERTIFICAÇÃO LEED® GESTÃO DE ENERGIA PERMEABILIDADE DO SOLO CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL VIDA EM COMUNIDADE PRIORIDADE ÀS PESSOAS GESTÃO DE RESÍDUOS CICLOVIAS E TRANSPORTE PÚBLICO REDUÇÃO DA EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) Planejamento e urbanização: Mais informações: 51 4009.6300 www.bairroquartier.com.br 49 Imagens meramente ilustrativas. Viabilidade aprovada na Prefeitura de Pelotas sob o nº CTPD 53 de 19.12.2012, protocolo 200.039885/2012. BestHOME | Sustentabilidade | Em casa Paisagismo com cheiro e sabor Sistemas Construtivos Veja como cultivar uma horta em apartamento e desfrute do prazer de colher temperos em casa – mesmo se você tiver pouco espaço. Imagine a delícia de estar preparando algo na cozinha e poder colher, na hora, os temperos que irá utilizar no prato. Esse privilégio pode ser desfrutado não só por quem mora em casa com pátio. Moradores de apartamento também podem plantar a sua horta particular e aproveitar os cheiros e sabores naturais de quem colhe seus próprios temperos, sempre frescos e sem agrotóxicos. Uma horta vertical ou em vasinhos também decora os espaços, deixando o ambiente com uma cara mais natural. De acordo com o paisagista Fernando Thunm, é possível plantar uma diversidade de temperos e vegetais interessantes em apartamentos, como manjericão (verde, misto, roxo), alecrim, salsa, sálvia e cebolinha. “No caso dos vegetais, o que limita a plantação é a área a ser cultivada, porém, o mais comum é o plantio de tomate, tomate-cereja e alface”, afirma. A iluminação, claro, é fundamental. “Os temperos e vegetais precisam de duas a quatro horas de sol. Outro fator importante a ser cuidado é o vento, que resseca muito as folhas e pode ocasionar desperdício”, acrescenta. A base da horta, naturalmente, é a terra. Pode-se plantar as mudas ou sementes em vasos, jardineiras e até em garrafas PET. A bióloga Cândida Coelho indica o cultivo em uma base de terra com húmus de minhoca e composto orgânico, para a horta ter drenagem e não submergir. Cândida também indica a consulta de um profissional para saber a distância entre uma muda e outra. “O ideal é escolher espécies que sejam compatíveis, não misturando espécies diferentes em um mesmo vaso”, ensina. Para vasos pequenos, o ideal é plantar apenas um tipo de planta. “Em vasos médios, já é possível plantar mais de uma espécie, mas sempre escolhendo combinações que funcionam, pois os cuidados são diferentes com cada plantinha”, comenta. Para tratar de uma horta, não há regras. “Geralmente as pessoas pecam quando o assunto é rega, por encharcarem a planta. O negócio é colocar as mãos na terra e verificar se há excesso de água ou não. E fazer a adubação de cobertura a cada três meses”, orienta a bióloga. AUDITORIUM Raul Krebs/divulgação Praticidade e decoração: hortas em prateleiras SISTEMA ACÚSTICO PARA SALAS DE REUNIÕES, AUDITÓRIOS, TEATROS E OUTROS AMBIENTES Parceiros técnicos do Grupo Fiuza 50 Rua Butembender, 66 – Canoas/RS (51) 9594.2424 | www.grupofiuza.com.br | [email protected] 51 Cândida Coelho/divulgação Temperos e vegetais da mesma espécie plantados juntos Cândida Coelho/divulgação Veja as características próprias de algumas ervas para decidir qual delas cultivar: Manjericão – prefere temperaturas mais altas; Alecrim* – é uma planta muito resistente, ideal para quem não tem muito tempo para cuidar da horta. Adaptado aos climas mais quentes e secos, pode passar até três dias sem rega; Salsão – resiste bem ao inverno e precisa ser regado diariamente; Hortelã – deve sempre ser plantada sozinha, para não prejudicar o desenvolvimento das outras plantas; Orégano – adapta-se bem a vários ambientes e exige pouca água para se desenvolver; Pimenta – resistente, é uma planta que precisa de espaço para se desenvolver; Sálvia – resiste bem às baixas temperaturas, então se dá bem no inverno. É ideal para quem não tem muito tempo para cuidar, pois aguenta até dois dias sem ser regada. 52 *Alecrim, tomilho, sálvia, manjericão, manjerona e cebolinha podem ser plantados juntos. 53 Horta em caixotes de madeira Paulo Nogueira/divulgação BestHOME | Sustentabilidade Para além da valorização do verde Diretor da Faculdade de Arquitetura da PUCRS, o arquiteto e urbanista Paulo Horn Regal defende o trabalho pela sustentabilidade ambiental, mas também social e econômica. Prefeitura Municipal de Curitiba/divulgação Estufa do Jardim Botânico de Curitiba: a estrutura metálica abriga espécies botânicas que são referência nacional, além de uma fonte d’água 54 A população cruza as ruas de Copenhague, na Dinamarca, em ciclovias seguras Best Home – Qual foi a grande volta na arquitetura para que passássemos a vivenciar mundialmente uma valorização do desenvolvimento urbano sustentável? Há algum marco, alguma iniciativa que tenha colocado na agenda o desenvolvimento urbano sustentável? Paulo Horn Regal – Tudo indica que a grande crise do petróleo dos anos 1970 deflagrou uma preocupação global com os recursos energéticos não renováveis. A partir daí, passou-se a pensar em alternativas mais sustentáveis em todos os âmbitos, inclusive na arquitetura e no urbanismo. Mas não me agrada ver o conceito de sustentabilidade vinculado apenas à questão ambiental. Claro que ela é fundamental, mas se trata de um conceito mais amplo, em que os eixos norteadores devem observar a sustentabilidade social e econômica também. Best Home – Cite um bom exemplo de transformação do espaço urbano que valorize as pessoas, o meio ambiente e que tenha revitalizado áreas antes não valorizadas. Paulo Horn Regal – Há muitas iniciativas interessantes e já consolidadas. São conhecidas algumas delas nos países do norte europeu, Holanda, Inglaterra, Finlândia, Dinamarca, Alemanha. Todas elas partem da ideia de que o espaço público deve ter qualidade, aliada a uma garantia de circulação na cidade por meio de transporte público qualificado e ciclovias por todo lado, por exemplo. Best Home – Temos bons exemplos no Brasil? Paulo Horn Regal – Estamos tentando. Há o clássico exemplo de Curitiba e suas soluções para o transporte público. Mas o que temos visto de mais entusiasmante são as iniciativas da atual prefeitura de São Paulo, com uma decidida política urbana de valorização dos espaços públicos e dos cidadãos. Além disso, o novo Plano Diretor de São Paulo é elogiável nesse aspecto, o que pode acenar para um futuro melhor. Best Home – Na prática, o que esse conceito abrange? Paulo Horn Regal – Em países com desigualdades sociais flagrantes como o nosso, o desenvolvimento urbano sustentável deve considerar que o espaço urbano precisa ser entendido Best Home – Como diretor de uma importante faculdade de como um direito de todos, e a cidade deve ser compreendida arquitetura no estado, qual a diretriz curricular nesse sentido? em todas as suas facetas como local de interações sociais mais Paulo Horn Regal – A FAU-PUCRS trata essa questão de forma equilibradas, com moradia digna, oportunidades de trabalho, doutrinária. Não é mais possível o ensino de arquitetura e urbaemprego, renda, transporte público, lazer, etc. A inclusão e a nismo sem atentar para o tema. Temos várias disciplinas e ativiparticipação dos cidadãos são sempre sustentáveis, pois geram dades curriculares que se ocupam especificamente dos princípios acordos sociais mais duradouros. Nesse aspecto, decisões da sustentabilidade ambiental, econômica e social. Mas todas políticas precisam andar juntas com as decisões urbanís- as disciplinas de projeto de edificação, urbanismo, paisagismo e ticas. A destinação do lixo, tratamento de resíduos sólidos, design têm a sustentabilidade entranhada nos seus programas, esgoto, áreas de risco, margens de rios e arroios, encostas planos de ensino e aulas. A faculdade tem também, na área de são elementos do contexto urbano que dependem de ações pesquisa, um núcleo forte e atuante focado nesse tema, intitulado e decisões políticas e urbanísticas. O urbanismo sustentável “Núcleo de Habitação de Interesse Social e Sustentabilidade”. Do não é apenas aquele que observa o cuidado com o ambiente ponto de vista da extensão, congressos mundiais bianuais têm natural. É um grande desafio, claro, e ele vem não apenas do sido organizados por nós, tratando do tema sustentabilidade, âmbito da arquitetura e do urbanismo. com grande participação de estudantes, o que é um bom sinal. 55 Divulgação Curitiba, Brasil Curitiba já recebeu inúmeros títulos relacionados ao assunto sustentabilidade. Além dos prêmios e referências, é a única cidade brasileira que integra, como convidada, a C-40 – conferência anual que reúne os prefeitos das 59 maiores cidades do mundo para debater ações e soluções que contemplam a superação dos desafios do milênio. GWL Terrain, Holanda, Amsterdã Um complexo livre de carros e atento à preservação do meio ambiente em plena área residencial. Assim é o GWL Terrain, criado em Amsterdã, na Holanda, em 1989. Um espaço livre de carros, muitas áreas ao ar livre para convivência, apartamentos que aproveitam os telhados com jardins suspensos e espaços verdes que podem ser aproveitados não somente pelos moradores locais, mas também por toda a vizinhança e a comunidade. GWL Terrain, complexo livre de carros em Amsterdã, na Holanda Cidade de Freiburg/Divulgação Copenhague, Dinamarca A capital da Dinamarca apostou nas bicicletas e ciclovias como alternativa de mobilidade urbana com emissão zero de gás carbônico. São 350 km de ciclovias que se conectam com as estradas e são realmente seguras para a prática de ciclismo. O sistema de transporte público é elogiado em todo o mundo e, aliado ao incentivo ao uso da bicicleta, resulta em um trânsito fluído, eficiente e seguro. Freiburg, Alemanha Situada no sudoeste da Alemanha, a cidade de 200 mil habitantes fundada no século XII, circundada pela Floresta Negra, tornou-se símbolo de consciência ecológica. Bicicletas e bondes elétricos cruzam as ruas e crianças aprendem em escolas localizadas em sítios ecológicos, proporcionando o aprendizado pela preservação do meio ambiente desde cedo, e na prática. Milhares de painéis solares complementam a paisagem, produzindo eletricidade com a luz do sol e espalhando mais de 400 metros de equipamentos pela cidade. 56 Cidade de Freiburg, na Alemanha, símbolo de consciência ecológica 57 MAIS NOVO EMPREENDIMENTO COM CONCEITO GREEN BUILDING, DOTADO DE INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS E ATRIBUTOS QUE CONTEMPLAM O PLENO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O Condomínio Príncipe de Greenhill é o mais recente empreendimento Administrado pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum, localizado em bairro nobre de Porto Alegre, na rua Lucas de Oliveira, nº 1.025. O Prédio foi construído no sistema de Preço de Custo e Grupo Fechado e possui conceito Green Building, dotado de inovações tecnológicas e de atributos que contemplam o pleno desenvolvimento sustentável, gerando benefícios para toda a vida útil do imóvel, além de melhorias para o meio ambiente e economia para os moradores. Administração e coordenação Obra no Sistema de Preço de Custo e Grupo Fechado 58 (51) 3019.1883 | (51) 9545.0101 | www.teitelbaum.com.br 59 BestHOME | Gastronomia | Para conhecer gastronomia a essa história, e vem dando muito certo”, garante Henrique. Mas também nesse quesito O Butiá não é nada convencional. “Nosso superchef, Viktor Silva, é de Porto Alegre mesmo, tem 22 anos, é um gurizão que aprendeu com um chef irlandês que já passou por aqui. Ele ainda está aprendendo, mas a comida dele é simplesmente maravilhosa. Resolvemos apostar em seu talento, em sua criatividade”, derrama-se o proprietário, com o aval das opiniões acaloradas dos clientes que fazem suas reservas todos os fins de semana para os almoços de sábado ou domingo. “Trata-se de um grande cozinheiro, que certamente ganhará o Experiência além do paladar Encravado na natureza de Itapuã, na zona sul de Porto Alegre, o restaurante O Butiá serve pratos bem elaborados e oferece atividades esportivas e culturais em uma região ainda pouco conhecida da capital dos gaúchos. Os porto-alegrenses ainda têm muito a descobrir sobre sua cidade, Porto Alegre. A contar de Itapuã, reserva natural localizada na zona sul da capital dos gaúchos, para a qual a maioria ainda torce o nariz, sem saber ao certo onde fica, como chegar lá, o que é possível fazer naquele espaço... Pronto: o restaurante O Butiá nasceu para servir de bússola. A história do espaço, por si só, já é bastante interessante. Há um ano e três meses, Henrique Theo Möller resolveu transformar a fazenda familiar em que passava os fins de semana na infância, que andava meio mal cuidada, em um espaço para o desfrute de todos. “Sempre adorei Itapuã e queria que esse lugar tão bonito e perto da cidade grande fosse conhecido por mais gente”, conta ele. “Ainda vivemos de costas para o Guaíba, que insisto em chamar de rio, como todo mundo em Porto Alegre foi acostumado a chamar. Aqui há praias, morros, formações de granito maravilhosas e praias na Lagoa dos Patos com areia, ilhas. As pessoas precisavam descobrir isso tudo.” Com a esposa, Desirée Hastenpflug, ele idealizou e pôs O Butiá para funcionar. O resultado é a revelação de um paraíso que já foi cenário, inclusive, de combates durante a Revolução Farroupilha, e que hoje anda se transformando a partir da gastronomia, do esporte e da cultura. O espaço vem atraindo um público acostumado a viajar e interessado em descobrir o novo em meio à aparente mesmice da cidade. “Queríamos algo além de proporcionar um lugar para passeios ou para a prática de esportes. Resolvemos aliar a alta Moqueca de camarões do chef d’O Butiá, Viktor Silva FOTOS Henrique Möller/divulgação Ingredientes 3 camarões rosa tamanho G Para o molho: 1/2 cebola roxa pequena 1/2 pimentão amarelo 1/2 pimentão verde 1/2 pimentão vermelho 100 ml de leite de coco 20 ml de azeite de dendê 50 g de creme de leite fresco sal e pimenta a gosto Pesto de coentro: 10 g de coentro 1/4 de dente de alho 75 ml de azeite de oliva 20 g de castanha-do-pará 5 g de queijo minas 60 Modo de preparo Pique a cebola e os pimentões e refogue-os no azeite de dendê. Em seguida, adicione o leite de coco e o creme de leite fresco e deixe ferver por 6 a 8 minutos até reduzir. Tempere com sal e pimenta a gosto e reserve. Temperar os camarões com sal e pimenta e grelhá-los em uma frigideira sob fogo alto com azeite de oliva. Para o pesto de coentro, macerar todos os ingredientes em um pilão e temperar com sal e pimenta a gosto. Para servir, disponha os camarões em um prato, regue-os com o molho e acrescente o pesto. 61 Henrique Möller/divulgação lETÍCIA rEMIÃO/divulgação 62 de caminhada pela mata. “O contato com a flora e a fauna está garantido. Os pássaros e animais silvestres estão presentes na mata, bem como os bugios. Quem tiver sorte pode ver o Chico, o Fusca e outro filhotinho que nasceu há pouco tempo. Eles vêm comer as flores do ipê”, conta Henrique, em tom de orgulho pela possibilidade de proporcionar tantas experiências únicas aos visitantes d’O Butiá. Toda a programação é atualizada no site do lugar: www.obutia.com. Acesse e descubra a sua. FOTOS Henrique Möller/divulgação mundo e não ficará por muito tempo conosco”, avisa. Melhor correr e garantir a reserva, não sem antes verificar a previsão do tempo. “Resolvemos abrir só quando o tempo está bom, para que todos possam desfrutar tudo que O Butiá tem para oferecer.” O menu, que muda a cada fim de semana, inclui pratos deliciosos e elaborados, como creme de moranga com velouté trufado de batatas, croûtons de foccacia artesanal e carne de panela, seguido de filet mignon, salada quente de batatas com Dijon, farofa de erva-mate e cebolinha com purê de couve-flor. Para sobremesa, mousse de chocolate belga, purê de ameixas, crumble de cacau, sorvete de pistache e chantilly de café. A carta de bebidas, reduzida, oferece boas opções de vinhos e cervejas artesanais, que também são substituídos conforme a harmonização com os pratos. E há os esportes e passeios. O público pode praticar stand up paddle – ou aprender a praticá-lo em aulas ministradas lá mesmo –, participar de passeios de barco que saem do restaurante e podem ou não ser combinados com o almoço, fazer remadas e desvendar trilhas que rendem até três horas 63 BestHOME | Gastronomia | Dica de Chef O carré de cordeiro de Juan Guizzo Chef coordena a cozinha do Fasano Punta del Este, que mescla ingredientes e a cultura de diferentes países carregando no toque italiano, próprio da rede de restaurantes. fotos Jose Luiz Somensi/divulgação Carré de cordeiro com purê de cenouras Carré de cordeiro Rendimento: 4 porções Ingredientes 4 kg de paleta de cordeiro com osso 3 cenouras 3 cebolas 2 ramas de aipo 2 ervas-doces 1 cabeça de alho 2 folhas de louro 2 ramas de tomilho 1 garrafa de vinho branco Paula Meloni, masseira; Juan Guizzo, chef executivo; e Zé Branco, chef de cozinha do restaurante Fasano em Punta del Este 64 Com importantes festivais gastronômicos no currículo, o argentino Juan Guizzo atua na alta gastronomia há mais de dez anos. Carregando know-how e reconhecimento na área, ele é o atual chef executivo do restaurante Fasano Punta del Este. Juan já apresentou seu trabalho no Japão, na China, nos EUA, no Uruguai e em seu país, a Argentina. Não por acaso atua em um dos melhores restaurantes da América Latina e é o responsável por levar a tradição gastronômica da família Fasano, cujo restaurante matriz fica em São Paulo, para a sede uruguaia. Para desenvolver o menu, o chef utiliza os ingredientes e a cultura dos diferentes países pelos quais passou, mas sua inspiração principal é a culinária italiana. Guizzo assinou um dos jantares do Première Gramado, evento gastronômico realizado no hotel Casa da Montanha, na serra gaúcha, durante o Festival de Cinema deste ano. Para o jantar, criou um menu elaborado, que dialogou com o ambiente e incluiu um prato bom para um almoço de domingo ou jantar especial: um carré de cordeiro com purê de cenoura. Modo de preparo Limpar as paletas de cordeiro, retirando a gordura aparente, e temperar; cortar os legumes e lavar em água fria corrente; em uma assadeira funda, colocar as paletas, legumes e ervas, cobrir com o vinho branco (se necessário, preencher com um pouco de água); fechar a assadeira com papel-alumínio e levar ao forno pré-aquecido por aproximadamente quatro horas, a 140°C; após assar, retirar do forno e deixar esfriar um pouco; retirar a carne do osso em pequenos pedaços; transferir o caldo para uma panela e deixar em fogo baixo para reduzir, até obter consistência de molho; manter os pedaços de cordeiro em outro recipiente para cortar conforme o tamanho do prato. Purê de cenoura Ingredientes 1 cebola 1 alho-poró 500 g de cenoura 2 dentes de alho 1 canela em pau 2 cravos-da-índia Ervas frescas diversas Modo de preparo Saltear a cebola com o alho-poró e o alho numa frigideira com azeite de oliva; acrescentar as cenouras cortadas em pequenos pedaços, temperar com um pouco de sal e cobrir com água, apenas o suficiente para cobrir as cenouras (para que cozinhem); importante não colocar muita água; adicionar a canela, o cravo e as ervas para temperar e perfumar o purê; quando a cenoura estiver cozida, retirar do fogo e processar no liquidificador. 65 Rua Marcelo Gama, 1.382 Auxiliadora • Estacionamento rotativo • Reuso de água da chuva • Projetos racionalizados • Uso de tinta à base de água • Paisagismo com plantas locais • Uso de madeira certificada • Vidros especiais na fachada oeste • Sala de reciclagem 3019.1883 | 9545.0101 www.teitelbaum.com.br 51 LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA! 66 Obra no Sistema Preço de Custo e Grupo Fechado Administração e coordenação 67 Projeto Arquitetônico: Eduardo Haetinger – SMOV: 002.235315.00.6 – Imagens meramente ilustrativas – Obra no sistema preço de custo e grupo fechado – Áreas conforme NBR 12721, no item 3.7 Alfonso Abraham/divulgação BestHOME | Decoração | Inspiração Criatividade e conforto em espaço amplo O sétimo andar do empreendimento Príncipe de Greenhill, nos altos da Bela Vista, em Porto Alegre, abriga apartamento chique e clean. Um casal jovem e cosmopolita, com filhos pequenos e cultura familiar fincada na tradição oriental, vive em um amplo apartamento do sétimo andar do empreendimento Príncipe de Greenhill, localizado nos altos do bairro Bela Vista, em Porto Alegre. A obra foi desenvolvida considerando os conceitos de sustentabilidade de um green building e através do Sistema de Gerenciamento do Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum. O desafio do arquiteto Marcelo Polido, responsável pela decoração do lugar, era manter a tradição, incorporando o clima contemporâneo da família. 68 69 fotos Alfonso Abraham/divulgação O apartamento chama a atenção, primeiro, por seu amplo espaço. A ideia dos profissionais da Polido Arquitetura foi desenvolver um projeto que abrigasse conforto e os padrões orientais dos moradores. Além disso, era necessário também acomodar as necessidades da família do casal, que é grande e costuma se reunir com frequência no lugar. O espaço divide-se em sala de TV, outra de visitas e uma terceira de jantar, que, segundo Marcelo, foi criada justamente para abrigar os jantares e reuniões da família, com espaço, mas sem perder o aconchego. “O fato de ter trabalhado desde a construção do edifício me permitiu personalizar o interior do apartamento conforme o modo de vida do cliente”, relata. “Como inspiração para o projeto, peguei justamente essa dualidade entre o clima cosmopolita do casal e a tradição familiar, com fortes raízes orientais.” 70 71 fotos Alfonso Abraham/divulgação O espaço segue dividido em sala de brinquedos, uma copa e cozinha ampla e um espaço gourmet com bar e churrasqueira. No lavabo, os destaques são o papel de parede e o mármore de ótima qualidade, também usado no hall de entrada. “O funcionamento da casa deve ser bem avaliado, a posição solar e das janelas, a circulação entre os ambientes. Tudo conta, tudo é importante”, afirma Ana. 72 Marcelo Polido diz que as decisões mais rígidas de espaço, como piso, forro e marcenaria, devem, dentro do possível, ser de um tom neutro, pois é a partir daí que a decoração vai tomar o caminho do estilo do morador. A tonalidade neutra possibilita fazer intervenções de cor e estilo de forma mais arrojada. “Na marcenaria, aplicamos o minimalismo oriental, com biombos que passam do hall de entrada para o living”, conta. Os móveis soltos trazem um estilo mais audacioso, e a decoração escolhida mescla sofisticação e aconchego. Os apartamentos do edifício Príncipe de Greenhill comportam um generoso número de janelas. “Por esse motivo, as cortinas são muito importantes”, revela a arquiteta da Polido Arquitetura Ana Hnszel. “No caso desse projeto, as cortinas fazem a luz solar ser filtrada sem que toda a iluminação externa seja perdida.” Muitos dos objetos utilizados na decoração do imóvel vêm da cultura familiar do casal. “Quanto mais o cliente agregar de informação e vontade, mais especial e personalizado resulta o projeto. E no caso desse cliente, as inspirações foram a cultura oriental e o recomeço da comunidade japonesa no Brasil”, explica Polido. Em seu trabalho, o arquiteto procura gerar sempre um design de interiores que perdure, mas decoração não é algo estático. “O ideal é investir em materiais nobres nos itens fixos, como piso, forro, parede e marcenaria, e o proprietário ir compondo a decoração conforme o tempo for passando.” 73 PRÉ-LANÇAMENTO SALAS COMERCIAIS 2 2 DE 35,21m A 103,88m E MODULÁVEIS PARA ANDAR INTEIRO. 74 75 Perspectiva ilustrada de um escritório Área ref. 3º andar Perspectiva ilustrada de um consultório Área ref. 2º andar Área ref. 4º andar Área ref. 5º ao 9º andar VÁRIAS OPÇÕES DE PLANTAS DISPONÍVEIS PARA SUA SALA COMERCIAL, INCLUSIVE PARA PISOS CORPORATIVOS COM ATÉ 386,37M2. CONFIRA. 76 77 Perspectiva ilustrada da recepção do prédio ÓTIMA INFRAESTRUTURA E EXCELENTE LOCALIZAÇÃO. O sucesso profissional depende de boas estratégias, mas um bom endereço também ajuda. O Columbus Office Center une a comodidade de poder trabalhar em um excelente bairro de Porto Alegre, com todas as facilidades de estar próximo aos pontos mais nobres da capital. É a praticidade e a qualidade de vida ao seu alcance. Av. Mariland, 387 Esquina com Av. Cristovão Colombo • Fachada com painéis arquitetônicos • Vidros especiais • 2 elevadores • Gerador parcial de energia • Cafeteria e auditório Obra no Sistema Preço de Custo e Grupo Fechado Administração e coordenação • Estacionamento rotativo • Loja térrea 78 Projeto arquitetônico: Elisete Machado Salvi – E.U.: 002.333711.00.1 – Imagens meramente ilustrativas sujeitas a possíveis alterações de projeto – Áreas conforme NBR 12721, no item 3.7. 79 BestHOME | Saúde Sorrir mais é viver melhor! A cirurgiã-dentista Andrea Schaeffer fala sobre as novidades tecnológicas aplicadas na odontologia. Arquivo pessoal/divulgação Para Andrea Schaeffer, proprietária da Odonto Vitalitá, é de fundamental importância para o desenvolvimento do profissional da área da saúde investir em novas técnicas e tecnologias e aprimorar os conhecimentos científicos. Graduada e pós-graduada pela UFRGS e especialista em implantodontia, fez mestrado com ênfase em biomateriais para implantes dentários. A partir disso, em sua clínica odontológica, decidiu investir na odontologia reabilitadora, concentrando seus estudos e cursos na área de implantodontia, paixão que surgiu com o tempo e pelas necessidades dos pacientes. “As experiências clínicas fizeram com que a odontologia estética, junto com a reabilitadora, também se tornasse meu foco”, comenta. Nesta entrevista, Andrea Schaeffer fala sobre a odontologia no Brasil e o que se pode esperar do futuro dessa área. 80 Best Home – O que você acha necessário para ser um profissional diferenciado? Dra. Andrea Schaeffer – Acredito que um profissional diferenciado necessita de um conjunto de características: primeiro, ao levantar pela manhã, ele precisa do estímulo de saber que passará o dia fazendo o que gosta e algo para o qual tenha vocação. Não dá para ser feliz como cirurgião-dentista se você não tiver um mínimo de habilidade manual, por exemplo. Acreditar que, se estiver preparado adequadamente, sempre haverá espaço e pacientes. Sair da zona de conforto, buscando sempre novos desafios. Manter sempre o foco na evolução dos estudos e pesquisas, além de buscar constantemente o aprimoramento em prevenção, desenvolvimento e reabilitação estrutural e funcional da região orofacial. Realizar planejamentos adequados, ter conhecimento nas diversas áreas da odontologia, a fim de reabilitar e harmonizar o sorriso dos pacientes. Quando necessário, buscar discutir casos com outros cirurgiões-dentistas, médicos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e outros especialistas na área, para melhor atender e conhecer o paciente e auxiliar no tratamento. Ter uma boa equipe de trabalho e saber passar as informações ao laboratório e ao paciente da maneira mais clara possível acredito ser fundamental também. Enfim, todos esses requisitos fazem o verdadeiro profissional sentir o prazer de saber que faz o melhor em cada detalhe de seu trabalho. 81 Arquivo pessoal/divulgação Irmãos Tomazelli, transformando o bruto em obra de arte, beleza e conforto para o seu bem-estar. Dra. Andrea Schaeffer e Dr. Christian Coachmann, no International Congress of Oral Implantologists (ICOI Brasil) Best Home – Como está a odontologia do Brasil? Dra. Andrea Schaeffer – Já estive na Europa acompanhando uma equipe da Universidade de Aachen RTWH, na Alemanha, e vi lá uma odontologia mais conservadora, embora com tecnologia e recursos infinitamente mais acessíveis. Realizei um curso nos Estados Unidos em outubro de 2013 e digo que o Brasil não deixa a desejar na área da odontologia. Eu diria que em nenhum outro país vemos tantos cursos de altíssimo nível como temos no Brasil. Acredito que, pela exigência estética da maioria dos pacientes, que desejam ter um sorriso bonito, o Brasil tornou-se hoje uma referência mundial, e isso nos enche de orgulho. Mesmo assim, incentivo a todos que tiverem oportunidade de passar por essa experiência fora do país, pois sempre agregamos conhecimentos diferenciados. Best Home – O que esperar da odontologia do futuro? Dra. Andrea Schaeffer – Uma odontologia digitalizada, com planejamento digital e execução dos trabalhos virtuais por meio de softwares, scanners intraorais e impressoras 3D, resultando em trabalhos com maior precisão. Aos poucos, embora com custo muito alto ainda, será realidade no mercado odontológico brasileiro. 82 Best Home – O que há de novidade na implantodontia? Dra. Andrea Schaeffer – Desde a descoberta da osseointegração, em 1969, pelo professor Per Ingvar Bränemark, a implantodontia atingiu avanços importantes em relação ao prognóstico de sucesso na reabilitação bucal. O princípio permanece o mesmo, e as perspectivas futuras continuam em diminuir o tempo de osseointegração. Mas a odontologia em geral teve de se modernizar, para atender as novas necessidades dos pacientes, com expectativas estéticas mais exigentes. Hoje não basta apenas resolver a ausência dentária com próteses sobre dentes ou implantes. Existe uma nova face da odontologia, mais humanista, emocional PRODUTOS e artística. Os pacientes querem belos sorrisos integrados às suas características físicas e em harmonia com seus aspectos emocionais. A implantodontia não pode mais ser executada sem nos preocuparmos com a estética. Best Home – Fale sobre as novas técnicas no tratamento estético odontológico. Dra. Andrea Schaeffer – Estive recentemente com o criador das técnicas de planejamento e comunicação interdisciplinar Digital Smile Design (DSD), Dr. Christian Coachmann, dentista brasileiro e técnico em prótese dentária e referência mundial em odontologia estética, no International Congress of Oral Implantologists (ICOI Brasil). O grande diferencial dessa nova técnica é que o paciente pode visualizar o resultado antes mesmo de iniciar os procedimentos. O programa simula os resultados e mostra ao paciente quais modificações serão feitas em seu sorriso, de forma realista e segura. O DSD pode ser usado em reabilitações com facetas de porcelana indicadas para dentes manchados, restaurações defeituosas ou quando há espaço entre os dentes, para confecções de próteses e implantes, correção de sorriso gengival, e até em casos mais complexos, como o bruxismo, que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono, levando ao desgaste dentário e a dor na articulação. Desse modo, é muito importante envolver o paciente na reconstrução do novo sorriso, pois ter um sorriso agradável, saudável, natural e bonito é viver melhor. - Mármores e Granitos - Basalto Diversos - Ardosia - Filete São Tomé - Quartzito São Tomé - Arenito - Pedra Miracema - Silestone A Tomazelli garante plena satisfação de seus clientes, pois acompanha desde o início ao término da obra a execução dos mínimos detalhes. Isso é o nosso compromisso. SERVIÇOS - Cortes personalizados - Polimentos - Boleados - Aberturas e fixação de cubas - Colocação, Instalação e mão-de-obra especializada para todos os nossosproduto comercializados. Ligue e solicite orçamento Dra. Andrea Schaeffer 51 3340.2111 Desde 1963 CRO/RS 12059 Rua Dona Laura, 45 – Sala 701 – Rio Branco Porto Alegre/RS – Telefone: 51 3028.4630 Av. Do Forte, 1062 - Porto Alegre - Zona Norte www.irmaostomazelli.com.br | e-mail: [email protected] 83 Pawel Szczepanski/Shutterstock BestHOME | Turismo Bruxelas não é apenas a capital da Bélgica, também é considerada a capital da União Europeia, por ser a sede da Comissão e do Conselho Europeu, além de ser responsável por 75% do trabalho do Parlamento Europeu. É um lugar com história, além de ter uma intensa agenda cultural, parques e diversos museus com diferentes temas, que vão desde história em quadrinhos até cerveja e chocolate. Uma cidade cosmopolita, capaz de revelar uma nova surpresa a cada esquina. Se você gosta de caminhar, a melhor forma de conhecer Bruxelas é a pé. Bruxelas também tem um excelente sistema de transporte e você pode facilmente se locomover via metrô e utilizar as três principais estações de trem: Brussel-Zuid (ou Bruxelles-Midi), Brussel-Centraal (ou Bruxelles-Central) e Brussel-Noord (ou Bruxelles-Nord). Para visitar os principais pontos da cidade, prepare-se para percorrer aproximadamente 10 km, com algumas subidas – parece bastante, mas vale a pena. Outra opção é o ônibus turístico, que passa por 22 pontos durante mais ou menos três horas. Você pode descer em qualquer parada, aproveitar a atração turística e pegar o próximo ônibus. Como alternativa, muitos turistas preferem conhecer a cidade de bicicleta. O “Brussels Bike Tours” sai da Grand Place, com duração aproximada de três horas e meia. O passeio é guiado em inglês e percorre os principais pontos turísticos. A cidade também conta com um sistema de aluguel de bicicletas com mais de 60 estações de retirada espalhadas por diferentes locais. Bruxelas, uma cidade que 84 mistura história e sofisticação Dicas que você também pode usar ao visitar outras cidades da Europa: • Baixe o app Smart maps e tenha o mapa da cidade e todas as facilidades que precisar guiadas por um GPS. • Compre um chip pré-pago que funciona em toda a comunidade europeia e que você pode pedir para ser entregue no seu primeiro hotel! Um exemplo é o Prepaid Zero. • Baixe um app como o Trip Wolf e tenha as principais atrações turísticas e restaurantes. Existe a opção de funcionamento offline (sem internet), bastando apenas fazer um download prévio. • Verifique a empresa de transportes locais e baixe o app gratuito ou escolha um app pago para escolher as melhores linhas para chegar ao seu destino. 85 fotos EEJT/DIVULGAÇÃO Agora que você já tem dicas de como visitar a cidade, saiba as principais razões para conhecer Bruxelas: Grand Place É a principal atração turística de Bruxelas, considerada um dos mais belos conjuntos de edificações da Europa. A praça é delimitada por prédios datados dos séculos XV e XVIII, com pelo menos quatro estilos arquitetônicos. A Grand Place é Patrimônio Mundial da UNESCO. Com 96 m de altura, o prédio mais imponente é o da Prefeitura (Hôtel de Ville), construído entre 1402 e 1455. Outro prédio famoso é o da Casa do Rei (Maison du Roi), onde fica o Museu de Bruxelas. Manneken Pis Manneken Pis Pequena escultura de bronze (61 cm) em formato de um menino fazendo xixi, localizada na Rue de l’Étuve, a poucos passos da Grand Place. A estátua original foi construída em 1618 e está guardada na Maison du Roi. Existem várias lendas que cercam sua origem. Toda semana, a estátua é vestida com roupas de diferentes temas. Para quem tiver interesse, na Grand Place há um museu com o “guarda-roupa” completo do Manneken Pis. Caminhando pelas ruelas até chegar ao Manneken Pis, você vai encontrar muitas lojas de chocolates e waffles feitos na hora com os mais diversos sabores! Palais Royal St. Michael e St. Gudula Cathedral Quarteirão Europeu Uma das mais bonitas catedrais da Europa, localizada no alto do monte Treurenberg, é a primeira igreja do país, datada do século XV. O nome faz referência aos santos padroeiros da Bélgica. Da base da escadaria, construída em 1861, é possível ver boa parte da cidade. A fachada de pedra branca e o elevado espaço interno são impressionantes, exibe alguns dos vitrais mais bonitos do século XVI e um maravilhoso púlpito barroco. Reúne os prédios mais imponentes e modernos da cidade. Vale passar em frente das sedes da Comissão e do Parlamento Europeu para apreciar a arquitetura. No Parque do Centenário, aproveite o gramado e a vista do Arco do Triunfo (construído em 1905) para fazer um piquenique. E ainda, vá até a Praça de Luxemburgo para conhecer os bares com mesinhas na calçada, além de admirar a bela paisagem do local. Mont des Arts Palais Royal É o quarteirão histórico da cidade. Fica numa ladeira repleta de museus de artes e belos mirantes. Do jardim da centenária e florida L’Albertine Square é possível avistar o Grand Place, a Basílica de Koekelberg e até o Atomium. Localizado num dos prédios mais bonitos da cidade, o Musée des Instruments de Musique tem 8.000 peças no acervo, das quais 1.500 em exposição, o que representa a maior coleção do mundo. E por fim, visite o Carillon du Mont des Arts, com os diversos sinos e figuras históricas e folclóricas da história belga. O Palácio Real é o local onde o Rei Albert II administra o país. As salas e os jardins são abertos todo ano para visitação, entre final de julho e início de setembro. Atomium Grand Place 86 Para ter uma visão panorâmica de Bruxelas, este é o lugar ideal para se visitar, um conjunto de nove esferas metálicas construídas para a exibição universal da cidade em 1958. Localizado no Heysel Park, tem 103 metros de altura e simboliza uma molécula de ferro ampliada 165 bilhões de vezes. A melhor parte é visitá-la por dentro, passear pelas esferas com cerca de 18m de diâmetro e percorrer o interior do complexo através dos tubos que ligam tais esferas. Você chega facilmente a essa atração pegando um metrô. 87 Atominum Bruges 88 Escolha uma das estações de trem de Bruxelas, de acordo com a localização do seu hotel, e compre um bilhete de ida e volta para Bruges. A dica é pegar a passagem de primeira classe, pois o trem sempre está cheio, e a diferença de preço é muito pequena! Os trens partem várias vezes ao dia, e apenas tome cuidado pois o destino final do trem que sai de Bruxelas não é Bruges! Não se esqueça de descer na estação certa. A distância entre as cidades é de 160 km, e a viagem tem duração de aproximadamente uma hora. Logo na saída da estação, existe o Tourist Office, onde você pode pegar o mapa de Bruges, mas a grande dica é ter o Smart Map no seu dispositivo móvel e ir se guiando pelo GPS. Você vai cruzar Minnewater Park, com o famoso Lago do Amor e os Jardins das Beguinas de Flandres, que fica em frente, e seguir em direção ao centro de Bruges. Esta cidade medieval é uma das mais belas de toda a Europa, e suas paisagens, dignas de cartões-postais, atraem milhares de turistas todos os anos. Conhecida como a “Veneza do Norte” pelos inúmeros canais arborizados que a atravessam, oferece diversas opções de passeios de barco pelos seus belos canais. Há ainda casas Bruges fotos EEJT/DIVULGAÇÃO Um dia em que parecem minicastelos, espalhadas por ruelas de pedras onde você vai encontrar lojas de chocolate, artesanatos locais, como os relógios tipo “cuco”, e onde ainda passam charretes conduzidas por cocheiros. A praça central tem aproximadamente 600 anos e, além de exibir as maravilhas arquitetônicas dos edifícios que a rodeiam, proporciona também uma enorme variedade de restaurantes ao seu redor. Não deixe de subir o campanário, uma torre construída para abrigar o sino da cidade, que teve sua construção iniciada em 1300. Do alto se tem uma das melhores vistas da cidade, um panorama de 360 graus de uma altura de cem metros. 89 BestHOME | Tecnologia Muito além do simples andaime Estruturas de apoio para construção civil, eventos e manutenção industrial utilizam a tecnologia para proporcionar soluções práticas e, principalmente, seguras. fotos Orpec Engenharia/divulgação Quem curtiu as atrações e o clima de confraternização da Fan Fest durante a Copa do Mundo de 2014, em Porto Alegre e em Curitiba, mal faz ideia do trabalho despendido para montar as estruturas do espaço. Soluções customizadas de apoio para eventos, bem como para obras e manutenção industrial, precisam levar em conta, sobretudo, a agilidade e a segurança. Especializada no assunto há 50 anos, a Orpec Engenharia foi a responsável por fabricar e alugar as estruturas metálicas para a festa dos torcedores. Situada na grande Curitiba, no Paraná, a Orpec prima por seguir as normas de regulamentação relacionadas à segurança que regem o setor – sua especialidade e maior preocupação. A Orpec Engenharia busca na tecnologia o apoio para atuar no mercado de construção civil em segmentos diferenciados. Os andaimes de quadro são equipamentos largamente utilizados na construção civil, com uso atrelado à alvenaria, instalações elétrica e hidráulica e às mais variadas situações de obras. Os andaimes fachadeiros, como diz o nome, são usados para trabalhos de revestimentos, pinturas e manutenção. Já os de acesso são compostos de peças multidirecionais com uma grande variação de medidas, em que é possível uma gama de modulações muito grande, permitindo o ajuste a cada situação 90 Estrutura Fan Fest durante a Copa do Mundo de 2014 Estruturas de apoio da Orpec Engenharia garantem a segurança e o bom andamento de obras, reformas e eventos de dimensionamento encontrada em obras. Extremamente fácil de montar, seguro e resistente, os andaimes de acesso trazem soluções eficazes para empresas que estão em busca de redução de custos com mão de obra e agilidade em suas obras ou paradas de manutenção. Em comparação com sistemas convencionais de tubos e abraçadeiras, leva grande vantagem, uma vez que não precisa de parafusos para sua fixação nem de gabaritos prévios. Escadas de acesso, arenas, palcos, camarotes, tablados e rampas de acesso também integram a cartela de produtos oferecidos pela empresa. Além de fornecer todo o equipamento de andaimes e estruturas de acesso a obras, a empresa também elabora e monta projetos de alta complexidade. Os projetos são elaborados por profissionais experientes do setor e com a base dos 50 anos de atividade e know-how adquirido. A equipe de montagem da Orpec é composta por técnicos capacitados para efetuarem qualquer tipo de atividade nos segmentos de atuação da empresa. 0s colaboradores da Orpec são submetidos a treinamentos constantes para desenvolvimento da boa técnica de montagem e segurança na execução. 91 Venha morar em um lugar longe do estresse do dia a dia e com a mais bela vista da cidade. Rua Cônego Viana, 123 e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140 Com projeto arquitetônico de Eduardo Haetinger, paisagístico de Mariana Machado Simões e Christine Loro, interiores de Ana Paula Teitelbaum e de segurança da Squadra Gestão de Riscos, a Joal Teitelbaum apresenta o Príncipe de Constantino, um empreendimento residencial com o exclusivo conceito Green Building em Porto Alegre.(1) 92 (1) O Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum é membro do United States Green Building Council e do Green Building Brasil. 93 Salão de festas Apartamentos com 203m² e 207m², 3 dorm. c/ suíte, 3 vagas de garagem e depósito. Brinquedoteca Fitness center 94 Além do conforto dentro de casa, no Príncipe de Constantino você e sua família podem desfrutar de uma série de comodidades sem sair do condomínio. Com total segurança, as crianças vão querer passar horas na brinquedoteca, na quadra de esportes e na piscina infantil. Enquanto isso, você aproveita o fitness center, a piscina com raia ou relaxa no deck molhado. Pode também reunir a família inteira e os amigos no salão de festas com espaço gourmet. O que não faltarão são opções de entretenimento num empreendimento diferenciado, onde as áreas de lazer serão entregues decoradas e equipadas. 95 Área de lazer Living Área externa da cobertura Vista externa área de lazer pilotis Mais que um simples condomínio, o Príncipe de Constantino foi planejado para você viver em perfeita harmonia com o meio ambiente: tem automação de iluminação, espera para o ar-condicionado tipo inverter, medição individual de água e gás natural, bicicletário, gerador parcial de energia e reaproveitamento de água da chuva. O revestimento das fachadas, com painéis arquitetônicos e vidros duplos nos dormitórios, alia a beleza do prédio ao conforto térmico e acústico interno de todos os ambientes, resultando em uma redução de custos de energia ao longo de toda a vida útil do prédio. Todas as unidades têm três vagas de garagem e armário privativo. O prédio oferece estacionamento para visitantes com entrada independente dos moradores e guarita com elementos blindados. Rua Cônego Viana, 123 e Rua Doutor Lauro de Oliveira, 140 Vista externa área de lazer pilotis Terreno com área total de aproximadamente 2.000m² 51 3019.1883 | 51 9545.0101 | www.teitelbaum.com.br Obra no Sistema Preço de Custo e Grupo Fechado Administração e coordenação Implantação da área de lazer 96 97 Imagens meramente ilustrativas – Projeto Arquitetônico: Eduardo Haetinger– SMOV: 002.328794.00.7 – Projeto paisagístico: Arq. Mariana Machado Simões e Arq. Christine Loro. Projeto de Arquitetura de Interiores: Arq. Ana Paula Teitelbaum. Áreas conforme NBR 12721, no item 3.7 BestHOME | Moda O que é tendência para o verão 2015? Graça Ottoni/divulgação Animale/divulgação O verão 2015 pede flores, estampas étnicas, couro, anáguas e franjas, cada um dentro de propostas diferenciadas e sempre adequadas ao estilo de cada pessoa. “Estar bem vestida não é só estar bonita, é estar vestida de acordo com o clima e inspirar conforto”, resume a consultora de moda Mauren Motta. “Lembre-se de que moda vem de fora, estilo vem de dentro.” Portanto, inspire-se nas tendências para a estação do calor, mas aproveite para usá-las de acordo com o seu estilo próprio. SERVIÇOS DE REDE ELÉTRICA DE MÉDIA E BAIXA TENSÃO. Especializada nos ramos da indústria e construção civil, prestamos serviços desde 2002 sob a administração de profissionais experientes e mão-de-obra qualificada, para serviços inclusive em linha viva. As tendências de moda para o verão 2015 invadem as passarelas Oferecemos elaboração de projeto e instalação: - Rede elétrica aérea e subterrânea; - Subestação em poste e em cabine de alvenaria; - Iluminação pública. Empresa cadastrada nas concessionárias CEEE-D e AES SUL. ANÁGUAS – Ao longo dos anos, a anágua revolucionou a moda, acompanhando as mudanças históricas do modo de vestir e da cultura feminina. Agora volta com tudo, colorida, em tons como amarelo, laranja e azul-Klein, assumindo papel principal nas produções. Para garantir aquele toque especial, as anáguas podem ser usadas na mesma cor do restante da roupa ou harmonizadas com tons contrastastes. 98 www.abtenergia.com.br 51 3338.1177 COURO EM P&B – A indefectível dupla preto e branco vem impressa no couro, que aparece como coringa nas produções de verão, fazendo o estilo hi-low com leveza e charme. Aposte na combinação de peças mais pesadas com outras mais leves, em tecidos naturais e fluídos, como blusas de alcinha e saias mais soltas, ou o look couro total. 99 Av. Ipiranga, 7464 – Cj. 1008 | 1009 – Jardim Botânico – CEP 91530-000 – Porto Alegre-RS Blue Marine/divulgação Valentino/divulgação ÉTNICO – O novo étnico mistura estampas geométricas – linhas, listras e grades. Batas, quimonos, top croppeds, elementos da cultura africana, indiana, peruana e mexicana. Os desenhos tribais aparecem em looks mais expressivos e vibrantes. Os desenhos tribais bem coloridos estão com tudo, mas, para não exagerar, aposte em apenas uma peça colorida, combinada com outras mais sóbrias e com preto. 100 Tom Ford/divulgação FRANJAS – Franjas em roupas e acessórios começaram a ser usadas nos anos de 1920. Hoje o detalhe aparece mais nas bolsas, colares e brincos, com inspiração Boho Chique, comunicando-se com o urbano. O visual fica mais descontraído e com movimento, mas é preciso ter cuidado. Se você for mais cheinha, deixe as franjas para os acessórios. Para compor um visual mais elegante, as franjas podem ser usadas em colares ou detalhes em camisetas. FLORAL – Os florais apareceram em grande parte dos desfiles de verão e virão em diversos tamanhos e peças – vestidos, biquínis, sapatos, bolsas e até óculos de sol. As cores vão das mais pastel até as fotos, estilo tropical mesmo. Destaque para os vestidos longos e médios, no maior estilo lady like. 101 BestHOME | Arquitetura Construindo um sonho imprensa oficial/divulgação Imagine uma turma de jovens elaborando a construção de um edifício de mais de 30 andares em pleno Centro da São Paulo de 1952? Pois Oscar Niemeyer (1907-2012) e Carlos Lemos o fizeram. “Ele desenhava os croquis, eu os transformava em projeto executivo. Fazia as plantas de execução, com base nos cálculos de concreto”, conta Lemos, 89 anos, único remanescente daquela turma, que lança agora o livro A História do Edifício Copan, narrando a saga da construção do prédio, que levou 18 anos para ficar totalmente pronto. Trata-se do primeiro volume da trilogia que a Editora Imprensa Oficial do Estado de São Paulo dedicará ao prédio – os demais serão Viver no Centro – da Colônia ao Copan, de Maria Ruth Amaral de Sampaio, Jefferson del Rios e outros, e Oscar Niemeyer: 34 anotações para um perfil, de Eric Nepomuceno. Nesse primeiro volume, Carlos A. C. Lemos conta a história do edifício, situando-o no contexto da evolução urbana da cidade e do sistema imobiliário que despontava na época. A cons- 102 Carlos Lemos na obra do Edifício Copan imprensa oficial/divulgação O arquiteto Carlos Lemos lança um livro contando a saga para erguer o paulistano Edifício Copan, que criou junto com seu parceiro Oscar Niemeyer. Há mais de 20 anos atuando no comércio de materiais de construção e na pavimentação. trução, que durou 18 anos, é analisada a partir das dificuldades cotidianas no canteiro de obras, das alterações que o projeto sofreu, dos procedimentos de incorporação imobiliáCapa do livro A história do Edifício Copan, ria e dos profissionais de de Carlos Lemos inúmeras áreas que nela trabalharam. Os desenhos técnicos estão reproduzidos em escala adequada, incluindo-se plantas, cortes e a tipologia dos apartamentos nos seis blocos do edifício. O texto, em tom coloquial e conciso, é ilustrado com fotos da cidade, inclusive da Vila Normanda, que dominava aquele quarteirão antes da construção do Copan e do edifício Itália, do sistema de construção, de sua arquitetura e ainda da comercialização do Copan, por meio de anúncios e matérias de jornais, além dos panfletos à época de seu lançamento. Arquiteto designado por Oscar Niemeyer a conduzir, fiscalizar e resolver os problemas concernentes à arquitetura do Copan, hoje Carlos Lemos é referência em arquitetura e urbanismo no país (também participou, por exemplo, da concepção do Parque do Ibirapuera) e leciona na Faculdade de Arquitetura da Universidade de São Paulo. Em dezembro de 1952, Lemos tinha 27 anos e havia se formado havia dois no Mackenzie quando Oscar Niemeyer o chamou para conversar. “Ele queria estar mais em Brasília e precisava de alguém para representá-lo em São Paulo”, recorda o então novato arquiteto. “Ele me chamou para uma conversa no Hotel Excelsior e combinamos tudo. Acabamos trabalhando juntos e viramos amigos. Sempre que eu ia ao Rio, visitava o conFira os nossos serviços: 51 - Pavimentação em pedra portuguesa; - Pavimentação em pedra irregular; - Pavimentação em bloco intertravados; - Pavimentação em paralelepípedo; - Locação de máquinas e equipamentos pesados; - Comércio de brita, saibro, aterro e areia. 3625.2071 www.planauto.com.br Av. Cezar Bittercourt, 533 – Sala 01 Zona Nova – Capão da Canoa/RS 103 CREA 86.734. Oscar, costumava almoçar com ele no seu apartamento. Nunca mais projetamos nada juntos, mas a amizade perdurou.”Ícone internacional no campo da arquitetura e urbanismo, não apenas por sua forma, por sua implantação, mas também por ser um modelo de habitação residencial coletiva, que abriga cerca de 5.000 habitantes, o Copan é dono de uma história de idas e vindas, paradas, retrocessos, avanços, mudanças de planos dos investidores, inadimplências dos compradores das imprensa oficial/divulgação imprensa oficial/divulgação 104 Edifício Copan em diferentes fases: fundações, esqueleto, evolução e finalizado primeiras unidades, percalços na companhia empreendedora. Encomendado para comemorar o quarto centenário da cidade de São Paulo, serviria de teste para um novo tipo de construção, para abrigar mais gente, visando o aumento da população e o problema habitacional consequente. Começou a ser construído em 1953, mas teve suas obras paradas pela quebra do Banco Nacional Imobiliário, fonte dos recursos para sua construção. Os trabalhos foram retomados em 1957, quando o Bradesco incorporou o BNI. “O Copan não foi inaugurado, assim, ‘ficou pronto’. Ele foi sendo entregue aos poucos”, conta Lemos. Independentemente das agruras burocráticas, o arquiteto orgulha-se de ter participado das obras, do primeiro buraco aberto para a construção do edifício até o último fechado. “Imagine você, aquele monstro de concreto armado que é o Copan... os trabalhadores subiram tudo em carrinho manual! Eu, toda quinta-feira, subia a pé 30 andares. Evoluíram as técnicas construtivas, e hoje se bombeia o concreto sem problemas. Tudo mudou.” Tal como o Parque Ibirapuera e também o Memorial da América Latina, o edifício Copan destaca-se ao lado de outros edifícios projetados por Oscar Niemeyer no centro de São Paulo – o Edifício Eiffel, Montreal, Califórnia e Triângulo –, todos marcados pelos traços que caracterizam o início do movimento moderno de arquitetura em nossa cidade. O projeto segue as formas sinuosas características da obra de Oscar Niemeyer, quebrando os ângulos retos predominantes na capital paulista. O brise soleil utilizado serve, além de proteger do sol, para enfatizar a ondulação da fachada. Esse recurso já havia sido utilizado por Niemeyer antes, no Edifício Montreal, também em São Paulo. Depois de tudo pronto, o Copan virou símbolo da cidade de São Paulo e acompanhou os altos e baixos do Centro da cidade, incluindo sua decadência, na década de 1970, quando era sinônimo de cortiço, e o começo da revitalização, na década de 1990, quando começou a atrair a classe média em busca de moradia de qualidade a preços mais em conta. Atualmente integra o imaginário moderninho da capital paulista, sendo habitado por gente de todas as profissões, adorado por fotógrafos, artistas e jornalistas e gerenciado pelos próprios moradores com pulso de ferro. Assim o Copan segue soberano na Avenida Ipiranga, número 200, com seus 115 metros de altura e 1.160 apartamentos, divididos em seis blocos, 35 andares e 20 elevadores, considerado o maior edifício residencial da América Latina. Sua área comercial tem 72 lojas e um cinema, o antigo Cine Copan. Se o Copan é mesmo exemplo de arquitetura e urbanismo a ser seguido para as grandes cidades resolverem seus problemas de habitação, como se pensou na época de sua concepção? “Não. O Copan é bom porque é único”, resume Carlos Lemos. Av. Guaporé, 480 Bairro Petrópolis Próximo ao Clube Grêmio Náutico União PRONTO PARA MORAR c/ 2 vagas INDIVIDUAIS DE GARAGEM Área ref. unid. 01 (REF. UNID. 701) + COZINHA AMERICANA C/ CHURRASQUEIRA BANHEIRO LAVABO ÓTIMA LOCALIZAÇÃO, PRÉDIO DE ESQUINA APARTAMENTO COM VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO CRUZADA 51 APARTAMENTOS DE 96,60m² 2 dorm. (SUÍTE) 3019.1883 | 51 9545.0101 | www.teitelbaum.com.br Obra no Sistema de Preço de Custo e Grupo Ferchado Administração e coordenação 105 Projeto Arquitetônico: Eduardo Haetinger– SMOV: 002.308340.00.3 – Imagens meramente ilustrativas – Obra no Sistema Preço de Custo e Grupo Fechado – Áreas conforme NBR 12721, no item 3.7 BestHOME | Especial A irreversível jornada da transformação The irreversible journey of transformation fotos Mathias Cramer/divulgação O que pode existir em comum entre nomes como o de Euclides, Descartes, Einstein, Deming, Toffler, Tony Blair, Griffin, Schaar Bill Gates, Steve Jobs, entre tantos outros? Alguns levaram a humanidade de um mundo de duas dimensões, da Terra Plana apresentada por Euclides em duas dimensões, a este Planeta que hoje vivenciamos em cinco dimensões onde o tempo real é a mais nova e que, globalizado como se encontra, tem que ser construído o novo cenário de um mundo em transformação permanente. Em recente painel de que participaram Stephen Hacker, presidente da American Society for Quality (ASQ), e Joal Teitelbaum, vice-presidente internacional do PGQP e membro do Board da ASQ, foram analisados cenários e traçada perspectiva que abrange a humanidade em suas múltiplas atividades a partir dos dois temas centrais: “A qualidade em tempo de transformação” e “Uma trilogia para o século XXI”. 106 What do names like Euclid, Descartes, Einstein, Deming, Toffler, Tony Blair, Griffin Schaar, Bill Gates and Steve Jobs have in common among so many others? Some of them have led humanity from the two dimensional world of a flat planet Earth presented by Euclid, to the five dimensional planet that we experience today, in which real time is the newest dimension. A world that is so globalized that it requires the construction of a scenario consistent with its constant transformation. In a recent panel that included Stephen Hacker, president of the American Society for Quality (ASQ), and Joal Teitelbaum, global Vice President of PGQP and board member of the ASQ, scenarios were analyzed and perspectives that encompass humanity in its multiple activities were drawn from two main themes: “Quality in times of change” and “A trilogy for the 21st century”. Presidente da ASQ Stephen Hacker Stephen Hacker, President of ASQ A opção: agentes protagônicos ou espectadores? Hoje, segundo alguns afirmam, a humanidade, devido à alta velocidade das mudanças, somente se apercebe delas quando já começam a desaparecer. Imagem semelhante à das estrelas: mesmo estando tão distantes de nós, continuamos a ver sua luminosidade quando elas não mais estão naquelas coordenadas. As ações protagônicas de não sermos meros espectadores, e sim capacitados para fazermos as perguntas certas e obtermos as respostas também certas, é que se constitui no diferencial de acompanhar estes tempos de mudanças. O estudo que vem sendo desenvolvido desde a virada do século, e na versão em vigor do estudo do futuro, elencou as forças de mudança, a saber, responsabilidade Global; consciência do consumidor; globalização; crescimento da velocidade de mudança; força de trabalho do futuro; aumento de idade da população; qualidade no século XXI; e inovação, bem define parâmetros para agirmos conscientemente. Isso leva os agentes a perseguir o ideal da qualidade, no qual se encontra presente a transformação, a sustentabilidade, a inovação e a responsabilidade social, e a perseguir também a conquista da excelência organizacional, a excelência operacional e a excelência pessoal. Portanto, essa opção de sermos protagonistas e não meros observadores tem que ser assumida, pois assim nos transformamos em agentes de tais mudanças. The option: protagonists or spectators? Today, some argue that due to the high speed of change, humanity only really notices them when they are already disappearing. Just like the stars: despite being so far from us, we can still see their brightness, even when they are no longer at the same coordinates. Acting as protagonists instead of just mere spectators and being able to ask the right questions and obtain the right answers, is what enable us to keep up with these changing times. The study that has been developed since the beginning of the century, and in the current version of the study of the future, listed the forces of change, namely global responsibility, consumer awareness, globalization, the increasing rate of change, the workforce of the future, an aging population, 21st century quality and innovation are the characteristics that set the parameters for acting consciously. This leads to the pursuit of the ideal of quality, in which transformation, sustainability, innovation and social responsibility can be found, as well as the achievement of organizational, operational and personal excellence. Therefore, the position between being mere spectators or protagonists must be accepted, allowing us to become agents of this change. 107 A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial eejt/divulgação Mathias Cramer/divulgação Notícias de Classe Mundial Empresário Joal Teitelbaum, Vice-Presidente Internacional do PGQP Entrepreneur Joal Teitelbaum, PGQP International Vice-President 108 A ação em busca da qualidade global Jamais será um exercício de retórica. Serão ações concretas na área pública e na área privada, projetadas, perseguidas e obtidas por meio de um alto grau de engajamento e competência, obtidos com a soma da gestão e governança nas mencionadas áreas e multiplicados pela velocidade com que a ação projetada se concretiza. Quem exige essa ação global é a Terra, pois desses resultados é que depende a sustentabilidade do Planeta. Actions in the search for global quality It will never be a rhetorical exercise. They will be concrete actions in the public and private sector that are designed, pursued and obtained through a high degree of commitment and competence, derived from the sum of management and governance in the aforementioned areas and multiplied by the speed in which the projected action materializes. These global actions are demanded by the Earth, because the plane’s sustainability depends on their results. Criando o futuro e uma trilogia para o século XXI Ícones do pensamento criativo da humanidade têm se dedicado a expandir as mentes na direção de criar o futuro. Há uma convergência básica: o futuro não resulta de escolhas disponibilizadas em prateleiras ou oferecidas em pacotes bonitos do presente. O futuro não é um ponto fixo aonde uma pessoa, a sociedade ou os países chegam. Na extensa jornada para criar o futuro, são produzidas mudanças. Essas mudanças ocorrem com os protagonistas e com os pontos futuros. Essa complexa construção do futuro é o agente dinâmico na não menos dinâmica e irreversível jornada da transformação. Há uma trilogia de projetos para dar o suporte da qualidade na construção dessas pontes virtuais que interligam os caminhos do futuro. O Projeto Imagine, o Projeto Gift of Quality e o Projeto Culture of Quality estão presentes nessa meta da construção do futuro, e, nas coordenadas em que estamos, vislumbra-se o limiar de uma grande transformação em que a qualidade é a alavanca dessa ação. Creating the future and a trilogy for the 21st century Icons of humanity’s creative thinking have been dedicated to expanding minds towards creating the future. There is a basic convergence: the future is not the result of choices made available on shelves or offered in pretty gift packages. The future is not a fixed spot where people, society or countries arrive. In the extensive journey for creating the future, changes are produced. These changes occur with the protagonists and the future points. This complex construction of the future is the dynamic agent in a no less dynamic and irreversible journey of transformation. There is a trilogy of projects to provide quality support in building the virtual bridges that connect the paths of the future. The Imagine Project, the Gift of Quality Project and the Culture of Quality Project are present in this goal of building the future, and at our the coordinates, we can glimpse the threshold of a major transformation where quality is driving the action. 109 Notícias de Classe Mundial BestHOME | 53 anos EEJT A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial 110 Edifício San Ciro em 1969 Edifício San Ciro em 2014 É um conceito consagrado aquele de Peter Drucker ao afirmar que “A melhor forma de prever o futuro é criá-lo”. Pois há cerca de 50 anos, com uma visão de futuro, o Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum passou a elaborar um projeto que coordenou e administrou e cuja construção foi concluída em 1969, transformando-se em referência em Porto Alegre: o edifício San Ciro. Sabe-se em qualidade que um conceito fundamentado em seus princípios pode ser igualado, mas dificilmente superado. E assim vem sendo neste 53 anos. A Rua Almirante Abreu, em sua parte próxima ao Parcão, abriga um prédio de um apartamento por andar, com paredes externas duplas, sistema de som e ar-condicionado central, intercomunicação entre as dependências do apartamento, entre apartamentos e portaria, sistema de mestragem em fechaduras, gás central, esquadrias externas de dimensões que permitem a mais ampla visibilidade, painéis de jacarandá, pisos de mármore, cobertura com amplos terraços, churrasqueira, racionalização do projeto elétrico voltado a reduzir o consumo de energia, isolamento termoacústico, entre tantas outras facilidades. Essas características não seriam notáveis se o prédio com a marca da qualidade da Joal Teitelbaum não estivesse completando em 2014 quarenta e cinco anos de sua conclusão e mantivesse a aparência externa de novo. Além disso, todos os componentes citados são daquela época. Assim são os projetos, a coordenação e a administração do Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum. A visão de futuro é a garantia da qualidade desta já reconhecida Empresa de Classe Mundial, título conquistado como reconhecimento público da Fundação Nacional da Qualidade. Pois estes são os objetivos permanentes da empresa: projetar, coordenar e administrar empreendimentos com visão de futuro, trazendo a cada projeto inovações em sustentabilidade que assegurem uma qualidade diferenciada através de décadas. Em 24 de outubro, quando estará completando 53 anos de atividades, o Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum estará afirmando, mais uma vez, o seu pétreo paradigma: os ganhos em qualidade e produtividade somente têm sentido quando são compartilhados com todos os intervenientes do sistema: clientes, fornecedores, colaboradores, a empresa e a sociedade como um todo. O presidente da Sociedade Americana da Qualidade (ASQ), Stephen Hacker, esteve reunido com o presidente do Conselho Superior do PGQP (Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade), Jorge Gerdau Johannpeter, e com o vice-presidente internacional do PGQP, Joal Teitelbaum. Também participaram da reunião a general manager da ASQ, Laurel Nelson-Rowe, e o gerente técnico do PGQP, Edgar Bertshinger. Foi realizada uma extensa análise dos rumos da qualidade e da importância de as lideranças da qualidade estarem amplamente engajadas em nível mundial. A comprovada colaboração entre ASQ e PGQP, concretizada na aliança firmada em 2012, que resultou na joint venture denominada QUALI, é uma iniciativa única que se constitui em exemplo inequívoco dessa construtiva colaboração. A QUALI vem treinando e proporcionando a certificação pela ASQ em engenharia da qualidade, gestor da qualidade, auditor da qualidade, entre outras especializações. O grande diferencial é que o aprendizado nos treinamentos e o exame de certificação são em português. Stephen Hacker sugeriu que fosse constituída uma delegação de brasileiros engajados com a qualidade para participar, em maio de 2015, em Nashville, estado do Tennessee, Estados Unidos, da Conferencia Mundial da Qualidade organizada pela ASQ. The President of the American Society for Quality (ASQ), Stephen Hacker, met with the President of the PGQP (the Rio Grande do Sul Quality and Productivity Program) Supreme Council, Jorge Gerdau Johannpeter and the Global Vice President of PGQP, Joal Teitelbaum. The Managing Director of the ASQ, Laurel Nelson-Rowe and the Technical Manager of PGQP, Edgar Bertshinger, also participated. A comprehensive analysis was performed on quality trends and the importance of quality leaders being widely engaged on a worldwide level. The proven collaboration between the ASQ and PGQP solidified the alliance created in 2012, which resulted in a joint venture called QUALI, a unique initiative that is an unequivocal example of this constructive collaboration. QUALI has been training and providing certifications for quality engineers, quality management, quality audits and other specializations through the ASQ. Its biggest differential is that the trainings and certification test it offers are done in Portuguese. Stephen Hacker suggested that a delegation of Brazilians who are dedicated to quality participate in the World Quality Conference held by the ASQ in Nashville, Tennessee in the United States in May 2015. mATHIAS cRAMER/DIVULGAÇÃO fotos EEJT/DIVULGAÇÃO Cinquenta e três anos de uma história verdadeira LIDERANÇAS DA QUALIDADE SE REÚNEM COM O PRESIDENTE DA ASQ LEADERS IN QUALITY MEET WITH THE PRESIDENT OF THE ASQ Da esquerda para a direita: o Presidente do Conselho Superior do PGQP empresário Jorge Gerdau Johannpeter, o Presidente da ASQ Stephen Hacker, a Manager Director da ASQ Laurel Nelson-Rowe, o Vice-Presidente Internacional do PGQP e membro do Board da ASQ Joal Teitelbaum e o Gerente Técnico do PGQP Edgar Bertshinger From left to right, PGQP Superior Council President Jorge Gerdau Johannpeter, ASQ President Stephen Hacker, ASQ Manager Director Laurel Nelson-Rowe, PGQP International Vice-President and ASQ Board member Joal Teitelbaum and Edgar Bertshinger PGQP Technical Manager 111 Notícias de Classe Mundial Notícias de Classe Mundial A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial PRESIDENTE DO CRIAS PROCEDERÁ A CONTATOS E ANÁLISES RELACIONADOS COM A INFRAESTRUTURA E A INTEGRACAO FISICA DA EUROPA E EM REUNIÃO GLOBAL FÓRUM DOS MERCADOS EMERGENTES AVALIARÁ ECONOMIA GLOBAL 112 No próximo mês de outubro, o empresário Joal Teitelbaum, presidente das Rotas de Integração da América do Sul (CRIAS) e da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Chile, desenvolverá contatos no setor de infraestrutura física em relação ao aproveitamento integrado de portos e aeroportos, com a formação de polos de desenvolvimento, em modelos como o do porto e do aeroporto de Barcelona, e à multimodalidade dos transportes. Sabe-se que foi devido ao processo integrado de transportes no continente europeu que os reflexos da crise econômica não foram mais acentuados. Da mesma forma que em 1808, na então consagrada expressão “abertura dos portos às nações amigas”, são fatores críticos para a competitividade brasileira na globalização iniciativas que estabeleçam estrategicamente os hubports do Brasil e a infraestrutura aeroportuária, associados às redes rodoferroviárias, de navegação interior e à logística científica integrada a uma rede de armazenagem. Ao mesmo tempo em que busca consolidar a sua ação participativa no macroprojeto de integração sub-regional (América do Sul), é essencial voltar-se também para as prioridades da integração decorrente da integração, em que os custos em transporte no binômio exportação-importação escancaram a falta de competitividade pelo peso do componente transporte no preço dos produtos. In October, businessman Joal Teitelbaum, President of the South American Integration Routes (CRIAS) and the Brasil-Chile Chamber of Commerce and Industry, will be working with contacts in the physical infrastructure sector to improve integrated use of ports and airports, through creating development centers, using models such as the Barcelona airport’s as well as multimodal transportation. It is widely known that the integrated transportation process in Europe is what kept the economic crisis from having more severe effects. Much like in 1808, the famous phrase “opening doors to friendly nations” is important. It is a critical factor for Brazilian competitiveness in the globalization of initiatives that strategically establish hub ports and airport infrastructure in Brazil, combined with rail networks, inland navigation and scientific logistics linked to a storage network. While he is working to consolidate his participation in the macro project of sub-regional integration in South America, it is essential that he also focus on the priorities created by the integration, since the transportation costs in the export-import binomial have clearly exposed the lack of competitiveness due to the weight of the transportation component in the prices of products. Próximo à capital dos Estados Unidos, Washington, em Warrenton, Virgínia, reúne-se em outubro o Fórum dos Mercados Emergentes (EMF, em inglês), sendo Harinder Kohli diretor fundador e CEO da organização que é sediada na capital norte-americana. Os temas compreenderão uma atualização sobre a economia global, as perspectivas de longo prazo para os mercados emergentes, os desafios para os países de economia mediana e a governança global e seu relacionamento com os países emergentes. Nesse cenário o tema da infraestrutura e da qualidade de vida no planeta são sempre destacados. As sessões serão dirigidas por lideranças mundiais como Horst Koeller, ex-presidente da Alemanha; Fidel Ramos, ex-presidente das Filipinas; Michel Camdessus, ex-diretor do Fundo Monetário Internacional; Yakehiko Nokao, presidente do Banco de Desenvolvimento da Ásia; e Enrique Garcia, presidente e CEO do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF). O evento deverá reunir cerca de cem lideranças mundiais da Europa, das Américas, Ásia, África e Oceania. O empresário brasileiro Joal Teitelbaum, presidente das Rotas de Integração da América do Sul (CRIAS), estará pela quinta vez participando desse encontro, quando focará sua presença no processo de integração sub-regional da América do Sul e na participação do setor empresarial. EEJT/DIVULGAÇÃO EEJT/DIVULGAÇÃO CRIAS PRESIDENT WILL NETWORK AND CARRY OUT ANALYSES RELATED TO INFRASTRUCTURE AND PHYSICAL INTEGRATION IN EUROPE AT GLOBAL MEETING EMERGING MARKETS FORUM WILL EVALUATE THE GLOBAL ECONOMY Located near Washington D.C., the capital of the United States, Warrenton, Virginia will be the location of the Emerging Markets Forum (EMF) in October. Harinder Kohli is the founding director and CEO of the organization, which is headquartered in the nation’s capital. The topics discussed will include an update on the global economy, the long-term perspectives for emerging markets, the challenges for countries with medium-sized economies and global governance and its relationship with emerging countries. The themes of infrastructure and quality of life will be highlighted within these overall topics. The sessions will be led by global leaders such as Horst Koeller, ex-President of Germany, Fidel Ramos, ex-President of the Philippines, Michel Camdessus, ex-Director of the International Monetary Fund, Yakehiko Nokao, President of the Asian Development Bank and Enrique Garcia, President and CEO of the Latin American Development Bank (CAF). The event will bring together over 100 world leaders from Europe, the Americas, Asia, Africa and Oceania. Brazilian businessman Joal Teitelbaum, President of the South American Integration Routes (CRIAS) will be participating in this event for the fifth time. He will be focusing on the sub-regional South American integration process and cooperation in the business sector. 113 Notícias de Classe Mundial Notícias de Classe Mundial A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial PRESIDENTE DA SOCIEDADE AMERICANA DA QUALIDADE FAZ VISITA E É HOMENAGEADO PELO ESCRITÓRIO DE ENGENHARIA JOAL TEITELBAUM PREFEITO DE PORTO ALEGRE RECEBE PRESIDENTE DA ASQ MAYOR OF PORTO ALEGRE RECEIVES ASQ PRESIDENT Em 2005, quando o PGQP iniciou seu trabalho de gestão na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, o modelo de gestão municipal era a cidade de Charlotte, nos Estados Unidos. Em 2007, quando o professor Armand Feigenbaum, um dos maiores gurus da qualidade, esteve na capital do Rio Grande do Sul, ele declarou que esse projeto de gestão implementado em Porto Alegre poderia servir de modelo para a cidade de Boston, também nos Estados Unidos. Ao conhecer o projeto em seus detalhes, o presidente da ASQ (Sociedade Americana da Qualidade), Stephen Hacker, mostrou-se efetivamente impressionado com a transparência e o nível de detalhamento desse produto resultante de ações conjuntas do PGQP (setor privado) e da municipalidade (setor público), tendo sido o projeto apresentado pelo prefeito José Fortunati com a secretária Izabel Matte. O vice-presidente internacional do PGQP e membro do Board of Directors da ASQ e também do Board da Academia Internacional da Qualidade, empresário Joal Teitelbaum, discorreu sobre os projetos globais que a ASQ vem desenvolvendo e sobre ações conjuntas do PGQP, da ASQ e Prefeitura de Porto Alegre. Também participou da reunião a general manager da ASQ, Laurel Nelson-Rowe. In 2005, when PGQP began working with the management plan at Porto Alegre City Hall, the management model was based on the city of Charlotte in the United States. In 2007, when Professor Armand Feigenbaum, one of the most famous quality gurus in the world, was in the capital of Rio Grande do Sul, he declared that the management project implemented in Porto Alegre could be used as a model for the city of Boston, also located in the United States. After learning about the details of the project, the President of the ASQ (American Society for Quality), Stephen Hacker was very impressed by the transparency and level of detail in this project, which is the result of joint projects between PGQP (private sector) and the municipality (public sector). It was presented by Mayor José Fortunati and Secretary Izabel Matte. Global Vice President of PGQP and member of the ASQ Board of Directors as well as the Board of the International Academy for Quality, businessman Joal Teitelbaum discussed the global projects that the ASQ has been developing and the joint projects between PGQP, ASQ and Porto Alegre City Hall. Laurel Nelson-Rowe, ASQ Managing Director, also participated in the meeting. ivo gonçalves/PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE fotos EEJT/DIVULGAÇÃO PRESIDENT OF THE AMERICAN SOCIETY FOR QUALITY VISITS AND IS HONORED BY THE JOAL TEITELBAUM ENGINEERING FIRM O Presidente da ASQ, Stephen Hacker, recebendo do Presidente do EEJT empresário Joal Teitelbaum o Diploma de Campeão da Qualidade ASQ President Stephen Hacker receiving from EEJT President the Quality Champion diploma 114 Stephen Hacker, presidente da Sociedade Americana da Qualidade (ASQ, em inglês), acompanhado da manager director Laurel Nelson-Rowe, visitou o Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum e foi recebido pelo presidente, Joal Teitelbaum, e pelos diretores Jader, Claudio e Flavio Teitelbaum. Ao saudar o presidente da ASQ, Joal Teitelbaum, que é o único brasileiro membro do Board of Directors da ASQ, enalteceu a dedicação de Stephen Hacker à causa da qualidade e as ações que ele vem desenvolvendo para fortalecimento dos fundamentos da qualidade em nível mundial. Por esse seu trabalho voluntário dedicado à melhoria contínua da qualidade e à motivação que vem desenvolvendo para uma transformação da qualidade, o EEJT concedeu a Stephen Hacker o Diploma de Campeão da Qualidade. O presidente da ASQ, ao agradecer, expressou seu reconhecimento pelas ações que o empresário Joal Teitelbaum vem desenvolvendo, já reconhecido em duas oportunidades pela ASQ quando a empresa completou 45 e 50 anos, respectivamente, e pela sua efetiva participação como líder em projetos globais da ASQ. Stephen Hacker, the president of the American Society for Quality (ASQ) accompanied by Managing Director Laurel Nelson-Rowe, visited the Joal Teitelbaum Engineering Firm (EEJT) and was received by President Joal Teitelbaum and three directors, Jader, Claudio and Flavio Teitelbaum. In his welcome to the ASQ President, Joal Teitelbaum, the only Brazilian on the ASQ Board of Directors, highlighted Stephen Hacker’s dedication to the quality cause and the actions he has taken to strengthen the fundamentals of quality at a global level. For his volunteer work dedicated to continuous improvements to quality and his motivation for a quality transformation, EEJT awarded Stephen Hacker the Quality Champion Diploma. In his thanks, the President of the ASQ expressed his gratitude for the actions that businessman Joal Teitelbaum has taken. Mr. Teitalbaum has been recognized by the ASQ twice, when the company celebrated its 45th and 50th anniversaries and for his effective participation as a leader in ASQ global projects. No sentido horário: O Presidente da ASQ Stephen Hacker, o Prefeito Municipal de Porto Alegre José Fortunati, a Manager Director da ASQ Laurel Nelson-Rowe, o Vice-Presidente Internacional do PGQP e membro do Board da ASQ empresário Joal Teitelbaum e a Secretária Municipal Izabel Matte Clock wise direction, ASQ President Stephen Hacker, Porto Alegre Mayor José Fortunati, ASQ Manager Director Laurel Nelson-Rowe, PGQP International Vice-President and ASQ Board member Joal Teitelbaum and Municipal Secretary Izabel Matte 115 Notícias de Classe Mundial Notícias de Classe Mundial A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial BEST HOME COM TEXTOS EM LÍNGUA INGLESA RECEBE MENSAGENS DOS MAIS VARIADOS PONTOS DO PLANETA ASQ, PUCRS E QUALI ANALISAM RUMOS DA QUALIDADE ASQ, PUCRS AND QUALI ANALYZE QUALITY TRENDS A Best Home alcançou os mais variados pontos da Terra, e as matérias e notícias em inglês caracterizam essa publicação como inovação setorial. Da Ásia, da Europa, das Américas e naturalmente também do Brasil, são inúmeras as mensagens de cumprimentos que estão sendo recebidas em cada edição. É um incentivo qualificado esse que recebemos, e o consideramos mais um desafio nesta jornada de produzir uma leitura diversificada, quer na forma impressa, quer em nosso site. Continuem a nos escrever e expressem temas que gostariam que incluíssemos na pauta. Consideramos os nossos leitores os acionistas, e as suas sugestões, o ativo patrimonial. Escrevam sempre e mandem suas mensagens. Best Home has reached every corner of the globe, and the articles and news in English make this publication an innovation in this industry. After each edition is published, numerous messages and greetings are received from Asia, Europe, the Americas, and of course Brazil. We enjoy receiving these messages; they encourage us to face the challenges of producing a variety of reading material for our audience, both in print and on our website. Please keep writing and let us know what topics you would like to read about. We see our readers as our shareholders and their suggestions as our equity. Please write and send always us your messages. O presidente da Sociedade Americana da Qualidade (ASQ), Stephen Hacker; a general manager Laurel Nelson-Rowe; o vice-reitor da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Evilázio Teixeira; diretores da Universidade e do Hospital São Lucas; o vice-presidente internacional do PGQP e membro do Board da QUALI – joint venture entre a ASQ e o PGQP –, Joal Teitelbaum; juntamente com o diretor técnico Eduardo Guaragna e a gerente geral Marta Kassab, realizaram reunião de trabalho para analisar o rumo da qualidade e como as transformações e inovações decorrentes do processo de globalização estão influenciando na melhoria contínua da qualidade nas mais variadas atividades profissionais e inclusive em hospitais. Foi acordado constituir uma força-tarefa para construir diretrizes. No próximo mês de setembro, quando da visita ao estado do CEO da ASQ, William Troy, para participar da reunião presencial do Board da QUALI, será realizada nova reunião entre ASQ, PUC e QUALI. The President of the American Society for Quality (ASQ) Stephen Hacker, Managing Director Laurel Nelson-Rowe, Vice President of the Pontifical Catholic University (PUC) Evilázio Teixeira, directors at the University and São Lucas Hospital, Global Vice President of PGQP and member of the QUALI (joint venture between the ASQ and PGQP) Board, Joal Teitelbaum, Technical Director Eduardo Guaragna and General Manager Marta Kassab, participated in a meeting to analyze quality trends and how transformations and innovations caused by the globalization process are influencing continuous improvements in quality in a variety of professional activities, including in hospitals. They agreed to create a task force to establish guidelines. This September, the ASQ CEO, William Troy, will visit the state to participate in the QUALI Board meeting. At that time, a new meeting between the ASQ, PUC and QUALI will take place. Gilson oliveira/pucrs Best Home/DIVULGAÇÃO BEST HOME WITH ARTICLES IN ENGLISH RECEIVES MESSAGES FROM EVERY PART OF THE PLANET Primeiro Empreendimento COM Certificado LEED-NC em Santa Catarina First Building WITH LEED-NC certified in Santa Catarina 116 Following extensive analysis by the US Green Building Council, LEED-NC (Leadership in Energy and Environmental Design - New Construction) Certification has been granted to the building home to the head office of ONS (Brazilian Energy System Operator), managed by Joal Teitelbaum, in Santa Catarina. The goal of attaining Silver certification has been achieved. The development is housed in the Office Park Complex on roadway SC-401, in Florianópolis. Certification covers items like work site sustainability, energy efficiency, efficient water use, rational use of materials and resources and also design and constructive process innovations. The building measures some 10,000 m2 of built area and is the first to attain LEED certification in the state of Santa Catarina. DIVULGAÇÃO Após extensa análise procedida pelo US Green Building Council, foi emitido o Certificado LEED-NC (Leadership in Energy and Environmental Design – New Construction) para o edifício sede do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico), gerenciado pela Joal Teitelbaum em Santa Catarina. A meta da certificação Silver foi atingida. O empreendimento fica no Complexo Office Park, na SC-401, em Florianópolis. A certificação contemplou itens como a sustentabilidade do site, eficiência energética, racionalização do uso da água, uso de materiais e recursos de forma racionalizada e também inovações de projeto e de processos construtivos. A edificação tem aproximadamente 10 mil metros quadrados de área construída e é a primeira a ser certificada LEED no estado de Santa Catarina. Participantes da reunião no Salão Nobre da Pontificia Universidade Católica, PUCRS Meeting participants at the Pontifice Catholic University - PUCRS, Noble Hall ENGENHEIRO PEDRO SIMÃO GUS Dias após receber a justa homenagem do Sindicato da Indústria da Construção (Sinduscon), partiu para outras construções o engenheiro Pedro Simão Gus. Ele teve uma vida dedicada à engenharia, a instituições profissionais, esportivas, filantrópicas e à família. O EEJT tem uma ligação maior com o engenheiro Pedro Simão Gus. No ano de 1959, o fundador e presidente do EEJT, então estudante de engenharia, Joal Teitelbaum, teve sua iniciação prática em engenharia no Escritório de Engenharia e Arquitetura, cujos titulares eram o engenheiro que nos deixou e o arquiteto Irineu Breitman. Lá ele aprendeu a admirar a ética, a transparência e a integridade de Pedro Simão Gus e também de seu parceiro. A sua partida inesperada deixa um vácuo para seus familiares e amigos. Mas deixa também as boas lembranças e a certeza de que os que o conheceram conviveram com um ser humano do maior valor e que soube valorizar a vida. 117 Notícias de Classe Mundial Notícias de Classe Mundial A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial REUNIÃO DE TRABALHO COM O EMBAIXADOR DO CHILE O presidente da CCIBC, empresário Joal Teitelbaum, registrou a satisfação de receber essas duas autoridades do país amigo e relatou a história da constituição da CCIBC e do CRIAS (Comitê das Rotas de Integração da América do Sul), em 1996, quando da visita do presidente do Chile ao Brasil, acompanhado de membros de seu governo e de empresários, que se constituiu em um marco no relacionamento entre o Chile e o Brasil. O embaixador chileno voltará em futuro próximo, para tratar de missões empresariais entre os dois países. fotos EEJT/DIVULGAÇÃO Com a presença do novo embaixador do Chile no Brasil, Jaime Gazmuri Mujica, e do cônsul-geral Eduardo Cisternas, foi realizada reunião de trabalho da Câmara de Comercio e Industria Brasil-Chile (CCIBC). Na oportunidade foram analisadas as oportunidades nas áreas econômica, social, cultural e de infraestrutura física para acelerar o processo de integração entre os dois países. O embaixador e o cônsul-geral receberam os diplomas de sócios honorários da Câmara. Da direita para a esquerda: Presidente da FEDERASUL Ricardo Russowsky, empresário Joal Teitelbaum Presidente do CRIAS/CCIBC, Embaixador do Chile Jaime Gazmuri Mujica, Cônsul-Geral do Chile Eduardo Cisternas e o Vice-Presidente da Federação de Câmaras Arno Gleisner EMBAIXADOR DO CHILE É RECEBIDO PELO PRESIDENTE DO ESCRITORIO DE ENGENHARIA JOAL TEITELBAUM 118 Embaixador do Chile Jaime Gazmuri Mujica (E) e Joal Teitelbaum, Presidente do Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum Jaime Gazmuri Mujica, que assumiu como embaixador do Chile no Brasil, esteve em visita ao Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum e foi recebido por seu presidente, empresário Joal Teitelbaum. O embaixador estava acompanhado do cônsul-geral Eduardo Cisternas. Joal Teitelbaum relatou as experiências destes 53 anos de atividades empresariais e institucionais, dos quais 18 contemplam esse relacionamento institucional com o Chile, iniciados quando era embaixador no Brasil o atual ministro das Relações Exteriores do Chile, Heraldo Muñoz. O embaixador expressou sua positiva impressão com as ações desenvolvidas pela empresa no âmbito da qualidade e da sustentabilidade e do trabalho de vanguarda que ela desenvolve. Joal Teitelbaum recebeu recentemente, do governo do Chile, a comenda Bernardo O`Higgins. 119 Notícias de Classe Mundial A conquista do Prêmio Nacional da Qualidade pelo Escritório de Engenharia Joal Teitelbaum tornou-o a primeira e única construtora brasileira de Classe Mundial 120
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