usina de belo monte
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PARTICIPAÇÃO NAS OBRAS REPRESENTA A MAIOR OPERAÇÃO DA HISTÓRIA DA SOTREQ REVISTAELO.COM.BR USINA DE BELO MONTE Nº 65 ANO 15 JAN/FEV/MAR UMA REVISTA DO GRUPO SOTREQ FORMAÇÃO TÉCNICA PROJETOS DO ISSO FAVORECEM A INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO REMANUFATURA E COMPONENTES NOVA FÁBRICA ATENDERÁ DEMANDAS DO PAÍS E DA AMÉRICA LATINA Elo65.indb 1 PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale 3/31/14 7:53 PM ED Elo65.indb 2 3/31/14 7:53 PM PIT: EDITORIAL CONSTRUÇÃO HISTÓRICA Não há como negar que as obras da futura Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no oeste do Estado do Pará, fazem parte de um dos maiores projetos de construção do país. Afinal de contas, são aproximadamente 30 mil pessoas que trabalham em dois turnos para concluir, em janeiro de 2018, aquela que será a terceira usina hidrelétrica do planeta. Neste cenário de tamanha magnitude, a Sotreq se faz presente com a atuação de nada menos do que 790 máquinas Caterpillar, que contam com o apoio de uma filial especialmente montada, além de quatro postos avançados com todo o suporte técnico e de almoxarifado. Para saber mais sobre essa empreitada, que representa a maior operação da história da Sotreq desde a sua fundação, confira todos os detalhes em nossa Matéria de Capa. Outros destaques desta edição ficam por conta dos projetos de formação técnica apoiados pelo Instituto Social Sotreq, criados com o objetivo de auxiliar cidadãos brasileiros a entrar no mercado de trabalho, e a inauguração da Fábrica de Remanufatura e Componentes, que utilizará tecnologia sustentável e atenderá a demanda do país e da América Latina. Confira também as matérias sobre nossa atuação nas regionais de todo o Brasil, bem como as novidades e os destaques em nossos serviços, facilidades e maquinários. Confira todo o conteúdo nas páginas a seguir. Boa leitura! CONSELHO EDITORIAL Gerente de Marketing: Kátia Sobral Coordenador de Marketing: Vanda Almeida [email protected] Analista de Marketing: Noemi Gonçalves Neponucena [email protected] CRIAÇÃO E PRODUÇÃO Dezoito Comunicação Rua Cotoxó, 608, 05021-000 – São Paulo – SP (11) 3674-4400 Diretora: Cléia Barros Editora-responsável: Cristina Judar e Simone Tavares [email protected] Subeditora: Camilla Chevitarese Repórter: Thayna Santos COLABORADORES: Aldridge Neto, Daniel Popov, Daniele Queiroz, Isac Souza Pinheiro, Guilherme Meirelles, Maira Reis, Marinheiro Manso, Renato Vicentini e Roberto Rocha. Direção de Arte: Gilvan Filho, Vinicius Ferreira Neves Atendimento: Dayandra Hernandes Produção Gráfica: Luana Trentin Revisão: Tânia Roiphe Comercial: Marco Santanna Pré-impressão: Impressão: Tiragem: 33.000 exemplares PUBLICIDADE Para anunciar, ligue (11) 3674-4400 Sua opinião é importante para nós. Envie suas sugestões, críticas e comentários para: [email protected] O Grupo Sotreq é constituído pela Sotreq – empresa que deu origem ao nome do grupo – Somov, Soimpex, MDPower, ISSO, Sitech e Sematech. Além de revender produtos, serviços e sistemas Cat, comercializa e fornece suporte técnico para equipamentos das marcas Mak, Hyster, Yale, Perkins, Trimble e SEM. A revista eLO é uma publicação do Grupo Sotreq. Para conhecer mais sobre a empresa, acesse: www.gruposotreq.com.br 3 Elo65.indb 3 3/31/14 7:53 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale ÍNDICE PRO BELO MONTE CAPA A 3ª maior hidrelétrica do planeta - Operação de venda e suporte a aproximadamente 1.000 equipamentos nos canteiros da obra da usina M 30 4 Elo65.indb 4 3/31/14 7:53 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: F: Ale SOMOV 08 FIDELIDADE À MARCA Locadora de empilhadeiras aposta na qualidade MINERAÇÃO COMMAND FOR DOZING – IDEAL PARA APLICAÇÕES DE MINER 10 PAVIMENTAÇÃO GANHO DE PRODUTIVIDADE NA PAVIMENTAÇÃO 11 CONSTRUÇÃO AGILIDADE E ECONOMIA EM GRANDES OBRAS Tradicional empresa do Vale do Paraíba adquire escrêiperes para serviços de terraplanagem em futuro aeroporto 19 RESPONSABILIDADE SOCIAL PROJETOS DE FORMAÇÃO TÉCNICA APOIADOS PELO ISSO GESTÃO E EQUIPAMENTOS TECNOLOGIA ACESSÍVEL PARA MANUTENÇÃO 12 14 FLORESTAL MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL ENERGIA TRÊS GRUPOS DE GERADORES PARA SUPRIR AS NECESSIDADES DE SHOPPING PAULISTANO 16 18 P&M PROJETO HISTÓRICO Sotreq forneceu quatro grupos geradores Caterpillar para a plataforma TLWP P-61 da Petrobras 40 CONSTRUÇÃO CONSTRUÇÃO CIVIL CRESCE NO LITORAL FLUMINESE FROTA UNIFICADA MAIS PRODUTIVIDADE EM OBRAS DE TERRAPLANAGEM RENOVAÇÃO NA AMAZÔNIA MAIOR CONFIANÇA E PRODUTIVIDADE NAS OBRAS COLHEITA SEGURA E PRODUTIVIDADE GARANTIDA TRANSPOSIÇÃO DO VELHO CHICO SITECH TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL 20 22 23 24 25 26 28 39 INSTITUCIONAL NAVEGANDO EM CONHECIMENTO FÁBRICA DE REMANUFATURA E COMPONENTES É INAUGURADA NO BRASIL EVENTO REÚNE MERCADO DE PEDREIRAS BATE-BOLA QUEM CONHECE RECOMENDA 46 47 48 50 INSTITUCIONAL ECONOMIA E EFICIÊNCIA COMPROVADAS Nova carregadeira Caterpillar Série K é aprovada pelo grupo sucroalcooleiro Usina Colombo, mostrando melhor desempenho em operações na lavoura 44 5 Elo65.indb 5 3/31/14 7:53 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale NOTAS MAR DE OPORTUNIDADES O segmento de mercado marítimo da Sotreq marcou presença na 10ª edição da Navalshore, principal evento do setor de serviços da indústria naval e offshore. Durante os três dias de feira, realizada no mês de agosto, no Rio de Janeiro, o estande da Sotreq permaneceu lotado. O sucesso do evento é devido às oportunidades do segmento. Vale lembrar que o faturamento desse mercado cresceu 200% nos últimos cinco anos, número que se reflete no público de mais de 17 mil pessoas que passaram pela feira. Segundo Rodrigo Feria, gerente de vendas, o evento cumpriu o propósito de estreitar o relacionamento com os clientes e potenciais interessados. SERVIÇOS PREMIADOS A Regional São Paulo da Sotreq conquistou o Prêmio MasterCana 2013 como o fornecedor mais recomendado no setor sucroenergético na categoria Logística & Transporte. A premiação acontece desde 1988 e é a mais tradicional do setor. A escolha partiu do voto espontâneo de empresas, que destacaram a qualidade dos serviços PMP e VisionLink. Nos anos anteriores, a Sotreq havia sido premiada como melhor locadora e melhor prestadora de serviços técnicos. Segundo João Falaschi, gerente das filiais Ribeirão Preto e Bauru, o prêmio reforça o compromisso da empresa junto ao setor no interior de São Paulo e nos estados vizinhos. FORMANDO APRENDIZES DE MOÇAMBIQUE A Sotreq formou, em seu Centro de Capacitação Técnico de Contagem, uma turma de 58 aprendizes que vieram da empresa Vale de Moçambique, a fim de participar de um treinamento para aprender conhecimentos básicos da Caterpillar e manutenção preventiva dos equipamentos de mineração. Desde 2012, os centros da Sotreq já formaram 109 técnicos, sendo 53 só em 2013. O curso de preparação básica de manutenção mecânica conta com carga horária de 560 horas, com aulas teóricas e práticas. Durante a capacitação, os técnicos são preparados para fazer a manutenção preventiva e corretiva de equipamentos como caminhões fora de estrada, carregadeiras de rodas, escavadeiras hidráulicas e tratores de esteiras. DESTAQUE NA POWER-GEN BRASIL São Paulo recebeu em setembro um dos maiores eventos mundiais na área de energia. Realizado pela primeira vez no Brasil, no Transamérica Expo-Center, o POWER-GEN Brasil reuniu as principais companhias do setor de energia e serviu como vitrine para a Sotreq ampliar seu portfólio na área de aplicações a gás natural, tanto para projetos de geração quanto para a cogeração de energia. Um dos destaques do evento foi o grupo gerador modelo CG260-16, com potência disponível de 4 MW, apresentado pela Caterpillar. 6 Elo65.indb 6 3/31/14 7:53 PM PIT: Elo65.indb 7 3/31/14 7:53 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale SOMOV FIDELIDADE À MARCA E CONFIANÇA NO PARCEIRO LOCADORA DE EMPILHADEIRAS PARA GRANDES EMPRESAS, A EMPIZA APOSTA NA QUALIDADE DA HYSTER E DA YALE E NÃO ABRE MÃO DO APOIO DA SOMOV Por Guilherme Meirelles Fotos Marinheiro Manso 8 Elo65.indb 8 O empresário Arivaldo Zapcosta C om uma frota de 437 máquinas, a Empiza (Empilhadeiras Zapacosta) é uma das maiores empresas do setor de locação de empilhadeiras do Estado de São Paulo. Fundada em 1995, em Leme, pelo empresário Arivaldo Zapacosta e seu filho Caio Fernando, a Empiza desenvolveu um sistema próprio de suporte técnico aos clientes e hoje atende companhias de peso da economia nacional, nos setores da agroindústria, aeronáutico, indústrias de papéis, automotiva, cerâmica de pisos e revestimentos. “Cliente da Empiza nunca fica parado por problema de máquina”, afirma Arivaldo, mais conhecido como “Seu Ari”. 3/31/14 7:53 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale ce Ya m ta té d co co d pi Pr ne po le pa pr 24 at te cu ho pe pa o PIT: O sucesso da Empiza está reforçado pela sólida parceria com a Somov, distribuidora das marcas Hyster e Yale, as únicas de total confiança de Arivaldo. As duas marcas pertencem à americana Nacco e são representadas no Brasil pela Somov. O modelo de assistência técnica e manutenção da Empiza é executado por meio de oito peruas Sprinter, que contam com dois mecânicos em cada uma e são verdadeiras oficinas móveis, com peças originais. As “oficinas móveis” circulam nas diversas regiões do estado e nas cinco bases da Empiza, situadas em Bebedouro (SP), Colina (SP), Ribeirão Preto (SP), Juiz de Fora (MG) e Sapucaia (RJ). Caso seja necessário, a empilhadeira é imediatamente substituída por outra e o equipamento que apresentar problemas é levado para a sede da Empiza em caminhões próprios para os devidos reparos. Segundo Arivaldo, alguns dos principais clientes são usinas de açúcar, que operam 24 horas durante toda a semana e não podem ter suas atividades interrompidas. Para se chegar a esse grau de excelência na manutenção, os mecânicos da Empiza passaram por diversos cursos. Entre eles um que teve a carga horária de 14 horas e foi ministrado nas dependências da empresa pelos técnicos da Somov. Durante o treinamento, foram passados ensinamentos básicos e essenciais de todo o sistema elétrico, hidraúlico e mecânico das máquinas, sta mes ham ho ómda oda a”, F: Ale Elo65.indb 9 CLIENTE DA EMPIZA NUNCA FICA PARADO POR PROBLEMA DE MÁQUINA desde a troca de uma transmissão até a lavagem correta das peças. “São técnicos excelentes. Quando surge uma dúvida, ligamos e imediatamente temos a solução”, diz Arivaldo. Apenas em 2013, a Empiza adquiriu junto à Somov 47 empilhadeiras Hyster e Yale, das quais 28 são novas. Os destaques são os modelos de ponta, como as 15 Hyster H90FT2 e as sete novas Yale GP 50VX. Os dois modelos são apropriados para empilhamento de “big bags” (sacos de 1,5 mil kg de açúcar) a uma altura de até 6 metros em usinas. De acordo com Arivaldo e seu filho, Caio, até o final do ano a Empiza espera fechar novos contratos e colocar em operação 60 outras máquinas, que hoje estão no estoque. 9 3/31/14 7:53 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CONSTRUÇÃO MINERAÇÃO CO COMMAND FOR G N DOZING M C T T COM TECNOLOGIA SEM FIO E SISTEMAS ELETRÔNICOS INTERNOS, EQUIPAMENTO PROPICIA A OPERAÇÃO REMOTA E É IDEAL PARA APLICAÇÕES INDUSTRIAIS E DE MINERAÇÃO Po M Por Maira Reis P ropiciar a operação remota de tratores de esteira nos processos de escarificação de bauxita, remoção de minério e retirada de repé. Esse é objetivo do sistema Command for Dozing, que utiliza tecnologia sem fio e sistemas eletrônicos internos para permitir que a máquina seja controlada sem o operador na cabine. Ideal para aplicações industriais e de mineração, incluindo alimentação de pilha de materiais, construção de depósito de lixívia e operações em paredes altas, o Command for Dozing permite a operação de maneira eficaz, enquanto mantém a visibilidade das informações críticas de integridade da máquina. Em novembro deste ano, a Sotreq realizou, na Mina de Bauxita Paragominas (PA), o processo de instalação do sistema em um dos tratores CAT D11 série T (TE 8015) do cliente Norsk Hydro, na primeira instalação desse tipo de produto na América do Sul. “É um sistema inovador que permite não só identificar possibilidades para operações mais seguras mas também abre um leque de opções para a implantação de sistemas mais competitivos e diferenciados dos que atualmente existem no campo da mineração”, afirma Edil Pimentel, engenheiro de mina da Norsk Hydro. No ocasião, antes da execução dos testes, foi ministrado um treinamento operacional referente às técnicas de escarificação de minério e utilização do console (simbologia, métodos operacionais, informações de segurança). Estiveram envolvidos na operação os consultores de mineração Ademar Amaral e Gileade Rodrigues, o consultor de tecnologia Francisco Neto, os instrutores de operação Wanderlei Nascimento e Josinei Valentim, além do técnico de serviço Daniel Pinheiro, va d m c su a c que fez a montagem no campo. Segundo Edil, atualmente todos os estudos estão sendo direcionados para aplicação do Command nas atividades de escarificação de bauxita, realizando assim a substituição da operação manual pela remota. “Espera-se que etapas relacionadas ao treinamento operacional (prática de campo) possam ser realizadas com o auxílio do Command, facilitando a troca de informações entre instrutor e operador”, finaliza. d “a b A re q c o m ve d ta n e n c m ç d m se d c Operação realizada na Mina de Bauxita Paragominas (PA) 10 Elo65.indb 10 3/31/14 7:53 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: CONSTRUÇÃO GANHO DE PRODUTIVIDADE NA PAVIMENTAÇÃO MODELOS CS54B E CP54B DE COMPACTADORES VIBRATÓRIOS TRAZEM NOVO MOTOR E TECNOLOGIA MAIS AVANÇADA Por Daniel Popov M aior produtividade, durabilidade, economia de combustível e conforto na operação. Essas são apenas algumas das vantagens oferecidas pelos novos Compactadores Vibratórios de Solo Série B da Caterpillar, modelos CS54B e CP54B, que a Sotreq começa a comercializar no país. As máquinas – que vieram para substituir os anteriores CS533E e CP533E – fazem com que a Sotreq possa ganhar ainda mais espaço no mercado, com expectativa de vendas superior à dos anos anteriores. Segundo o Consultor de Desenvolvimento de Mercados da Sotreq na área de Pavimentação, Cesar Albuquerque, “a procura está sendo grande e as vendas têm sido muito boas desde que os modelos começaram a ser vendidos”. A linha de compactadores é o carro-chefe do segmento e representa cerca de 70% de suas vendas. Albuquerque lembra que os compactadores são máquinas essenciais na execução de diversos tipos de obra, como as de infraestrutura e de transporte, previstas para ocorrer em todo o Brasil nos próximos anos – especialmente diante de fatores como novas concessões do governo e eventos esportivos programados. Uma das mudanças mais importantes trazidas pelos dois compactadores – um com tambor liso e outro com tambor no formato conhecido como “pé de carneiro” – é o novo motor, o Cat C4.4, que trouxe mais força, menos ruído e maior facilidade de manutenção. Além disso, as máquinas passaram a ter maior peso frontal, o que aprimora a capacidade de compactação. De acordo com Albuquerque, ainda é possível obter maior economia de combustível, que é favorecida pela opção de trabalhar com o Modo Econômico, acionado quando a máquina fica parada, reduzindo assim a rotação por minuto (RPM) do motor. O Modo Econômico também pode ser programado para desligar a máquina. Outro destaque são os novos opcionais, como o sistema de monitoramento de compactação, chamado MDP (Machine Drive Power, na sigla em inglês). O MPD, exclusivo da os os tia, da sao de m a e A) F: Ale PAVIMENTAÇÃO Caterpillar e novidade no Brasil, realiza a medição da rigidez do solo (independentemente do tipo de solo existente), o que a diferencia dos sistemas das outras máquinas disponíveis no mercado. “Nas máquinas da concorrência, essa característica é bem mais limitada. Em nosso caso, trata-se de um sistema de compactação inteligente”, explica o consultor. Além de se adaptar a diferentes tipos de solo, o MDP dá maior agilidade à obra e permite que seja usada menos mão de obra. “O cliente não fica na dependência da equipe de laboratório para medir sempre o índice de resistência do solo”, acrescentou Albuquerque. Em relação ao desenho dos novos modelos, a cabine de operação foi reprojetada para oferer maior conforto para o operador, de modo que ele consiga ter uma maior visão da operação, além de contar com um monitor de LED integrado, que pode ser personalizado e consolida indicadores, fornece diagnósticos e dados adicionais para o operador. Os compactadores da Série B ainda são equipados com um pára-choque universal, que facilita o uso de implementos como lâmina de nivelação e o kit de citas patas, viabilizando trocas mais rápidas e, com isso, aumentando a disponibilidade da máquina. Os compactadores estão sendo produzidos na fábrica de Piracicaba, no estado de São Paulo, o que facilita a manutenção e a formação de estoque de peças, de forma que a Sotreq possa atender clientes situados em todo o país. 11 Elo65.indb 11 3/31/14 7:53 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale RESPONSABILIDADE SOCIAL Alexandre Rodrigo de Oliveira concluiu o curso de Técnico em Eletromecânica EDUCAÇÃO PARA A VIDA PROJETOS DE FORMAÇÃO TÉCNICA APOIADOS PELO ISSO BENEFICIAM CIDADÃOS BRASILEIROS am An m d tr (F Por Maira Reis Fotos Roberto Rocha / Aldridge Neto C om o objetivo de minimizar as dificuldades relacionadas ao cenário de desigualdade social do país – em que muitos jovens e adultos encontram barreiras para entrar e permanecer no mercado de trabalho – o Instituto Social Sotreq (ISSO) vem investindo desde 2005 em convênios de cooperação técnica educacional em diferentes regiões do Brasil. Para enfrentar essa realidade, todos os esforços das esferas públicas e privadas precisam ser acompanhados por uma nova concepção da educação profissional, com movimentos capazes de criar maior interação entre os sistemas de ensino e o mundo do trabalho, gerando assim melhoria na qualidade e nas condições de oferta. Afinal de contas, temos visto o crescimento em relação à oferta de vagas no ensino médio e o surgimento de novas linhas de formação em especialidades consolidadas ou incipientes, evidenciados, por exemplo, através do Pro- grama Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), criado pelo governo federal em 2011. E se há investimento, ampliação da oferta, existe também a busca por resultados. Contudo, comprovar e mensurar se houve ou não mudança na vida daqueles que concluíram o percurso de um itinerário formativo não é tarefa fácil. Considerando que há muitas histórias de sucesso, confira a seguir os depoimentos de quatro egressos dos projetos de formação apoiados pelo ISSO, que hoje atuam em empresas de médio e grande porte. “O vid tu co çã m do M C DEPOIMENTOS DOS PARTICIPANTES ““A importância deste curso é a grade curricular, que proporciona ao aluno um aprendizado sólido, agregando conhecimento prático ao teórico. Tive a oportunidade de tornar-me um profissional preparado para o mercado de trabalho, com qualificação no ramo de equipamentos fora de estrada em “D co ca lid 12 Elo65.indb 12 3/31/14 7:53 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: PROJETOS Em 2005, o ISSO celebrou o 1º Convênio de Cooperação Técnica Educacional, e atualmente conta com sete convênios voltados para a educação profissional de nível médio. Congonhas (Mg) Fundação CSN/Centro de Educação Tecnológica General Edmundo de Macedo Soares e Silva Itabira (Mg) Fundação Itabirana Difusora de Ensino Macaé (rJ) SENAI Rio de Janeiro - Unidade Macaé Campinas (sp) Centro Paula Souza/Escola Técnica Estadual Bento Quirino u a goiânia (gO) SENAI GOIÂNIA - Unidade Vila Canãa Belém (pA) SEEDUC/Escola Técnica Estadual Magalhães Barata Suzy Coelho fez o curso de Especialização em Máquinas Fora da Estrada go m se o nom orcime m m F: Ale parauapebas (pA) Centro Profissionalizante da Comunidade Kolping Sophie Link ambas as áreas: mecânica e elétrica. Atualmente, trabalho na Anglo American, na área de manutenção e montagem eletromecânica de equipamentos de mina.” Alexandre Rodrigo de Oliveira, 23 anos, fez o curso de Técnico em Eletromecânica na Fundação Itabirana Difusora do Ensino (FIDE), em Minas Gerais. de mecânicos que me respeitam e me aceitam como um deles. É muito bom fazer aquilo que se gosta e ainda estar rodeada de bons amigos e ótimos profissionais.” Suzy Elen da Silva Coelho, 25 anos, fez o curso de Especialização em Máquinas Fora de Estrada na Escola Técnica Estadual Magalhães Barata, em Belém, no Pará. “O curso trouxe muitas mudanças importantes para minha vida, pois influenciou minha renda familiar, aumentou as oportunidades no mercado de trabalho e ofereceu um amplo conhecimento. Hoje trabalho como técnico em manutenção na Mills Estruturas e Serviços de Engenharia e estou muito feliz por essas conquistas e oportunidades.” Antônio dos Santos Carvalho, 32 anos, fez o curso Técnico em Manutenção de Máquinas Pesadas na Escola SENAI Vila Canaã em Goiânia, Goiás. “O curso me trouxe a oportunidade de crescer na vida. Graças a ele, hoje tenho um emprego relativamente bem remunerado, pude realizar o sonho de ter um carro e futuramente pretendo construir ou comprar uma casa maior. Agora posso enxergar essas coisas como uma possibilidade não muito distante da minha realidade. Hoje sou mecânico de equipamentos na Sotreq e tenho mais chances no mercado de trabalho justamente pelo projeto ISSO abrir portas para a oportunidade de me capacitar e me profissionalizar.” Reinaldo Pereira de Jesus, 25 anos, fez o curso Técnico em Eletromecânica com ênfase em Equipamentos Fora de Estrada no Centro de Ensino Tecnológico General Edmundo de Macedo Moraes e Silva (CET), em Congonhas, Minas Gerais. “Depois que fiz o curso, pude ingressar no Grupo Sotreq como mecânica. Para uma mulher, trabalhar como mecânica onde moro não é algo muito comum, ainda mais porque lido com máquinas pesadas. Hoje faço parte de uma equipe 13 Elo65.indb 13 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale GESTÃO & EQUIPAMENTOS TECNOLOGIA ACESSÍVEL O Ó de pe co to ot qu em an PARA MANUTENÇÃO PROGRAMA SOS CONQUISTA NOVOS CLIENTES NO BRASIL E AMPLIA NÚMERO DE AMOSTRAS ANALISADAS m ól pe te es qu da do Por Daniel Popov m de bé es çõ Pa tid ce de la am tra re am vo m do co co C O cu pe 14 Elo65.indb 14 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: O Programa SOS – Schedule Oil Sampling (Retirada Programada de Amostras de Óleo) –, considerado o maior programa de monitoramento de fluidos do mundo, pertencente à Caterpillar, está prestes a completar 40 anos no Brasil e possui muitos motivos para comemorar, com planos otimistas para o futuro. A previsão é conquistar novos clientes no país e aumentar em 10% o número de amostras de fluidos analisadas em 2014. O programa foi trazido ao Brasil – um dos maiores mercados mundiais de análise de óleo, ao lado dos Estados Unidos – em 1976 pela Sotreq, revendedora de produtos Caterpillar, que conta com dois laboratórios SOS. Neles, equipes especializadas realizam a análise dos fluidos das máquinas, o que possibilita um detalhado monitoramento da manutenção das frotas dos clientes, reduzindo custos e tempo de parada dos equipamentos, além de evitar quebras. Um dos laboratórios, que está entre os três maiores do mundo em volume de análises, está localizado na cidade de Contagem, em Minas Gerais. Um novo laboratório também foi construído recentemente em Vitória do Xingu, no estado do Pará, local estratégico para suportar as operações na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Para a construção desse laboratório, em 2012, foram investidos cerca de R$ 4 milhões e sua capacidade é de processar 9 mil amostras por mês. Segundo o consultor de Desenvolvimento de Vendas de Tecnologia da Sotreq João Boniaris, no total os dois laboratórios possuem capacidade de análise de 800 mil amostras por ano. Em 2013 foram estudadas 473.498 amostras, e para 2014 é estimado um incremento de 10% em relação ao ano passado, chegando a cerca de 520 mil amostras processadas. Esse número deve ser atingido com a conquista de novos clientes, além da manutenção dos atuais. “Hoje temos mais de 2 mil clientes ativos, principalmente nos mercados de mineração e construção. Há também um trabalho constante de conquista de novos clientes em segmentos como petróleo, marítimo e energia”, explicou Boniaris. O F: Ale CustO-BeNeFÍCIO O consultor explica que o alcance e, principalmente, o custo-benefício é o que faz as empresas se interessarem pelo programa. O SOS pode monitorar a manutenção de qualquer tipo de equipamento que tenha óleo, lubrificante ou líquido arrefecedor, seja Caterpillar ou não, incluindo até ônibus e caminhões, por um baixo custo. “Em uma máquina com 5 mil horas de operação, por exemplo, um cliente faria 20 análises e investiria cerca de R$ 1 mil. Com esse valor, ele pode salvar uma quebra, a reforma de um motor. A reforma parcial de um motor de pequeno porte pode custar R$ 50 mil”, ressalta. O funcionamento do programa também é simples e é mais uma vantagem, já que o cliente precisa apenas adquirir um kit de coleta de amostra do óleo e enviar a amostra ao laboratório para análise. Os resultados são interpretados por uma equipe de técnicos em manutenção, que produzem um relatório que é enviado ao cliente com recomendações, observações em relação ao desgaste, à degradação do equipamento etc. “Assim, a empresa planeja a manutenção, consegue ter economia em peças, substituição, reposição. Também há ganhos em relação a sua produtividade, porque é possível identificar quais equipamentos podem continuar operando e quais oferecem condições de utilização mais severa”, afirma. Consequentemente, Boniaris também aponta benefícios, como a maior economia de combustível e o aumento do valor de revenda dos equipamentos. A Sotreq ainda investe constantemente na melhoria dos processos e da tecnologia usada nos laboratórios, devendo aprimorar seu Sistema de Gestão de Qualidade para gerar informações mais precisas para os clientes. “Do posto técnico, trabalhamos sempre no limite máximo da tecnologia disponível mundialmente para laboratórios de análise de óleo. Se surgirem novas tecnologias, o laboratório SOS irá implementar”, finaliza. 15 Elo65.indb 15 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CONSTRUÇÃO FLORESTAL C flo Fl a m nã re flo en co co te do tu ac do at eq ar na em in te di MANEJO SUSTENTÁVEL DA FLORESTA TROPICAL MÁQUINAS FLORESTAIS DA CATERPILLAR OPERAM EM CONCESSÕES DE MANEJO SUSTENTÁVEL DE MADEIRA NO NORTE DO PAÍS 16 Por Guilherme Meirelles Elo65.indb 16 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.19 • AF: Ale PIT: F: Ale C om o objetivo de assegurar a geração de emprego e renda para a população do Pará e simultaneamente garantir a preservação de suas florestas, o governo estadual instituiu a Lei de Gestão de Florestas Públicas (Lei 11.284/2006), através da qual concede a empresas e comunidades, por meio licitatório, o direito de manejar florestas públicas a fim de extrair madeira e produtos não madeireiros, tais como óleos vegetais, castanha e frutas regionais. Em contrapartida ao direito de uso sustentável da floresta, os concessionários remuneram o poder público e envolvem a comunidade durante a execução dos projetos. Para atender a essa demanda, a Sotreq oferece a linha completa de equipamentos florestais Caterpillar, bem como dispõe de um pós-venda especializado. “São clientes que necessitam de atenção especial, pois, na maioria dos casos, suas máquinas operam em pontos remotos, situados a até mil quilômetros de distância de Belém, onde o acesso é feito apenas por meio de balsas”, afirma Fernando Pancieri, consultor florestal da filial da Sotreq em Belém. Entre os equipamentos Caterpillar mais utilizados nessa atividade estão os skidders – tratores florestais de rodas equipados com uma garra traseira, capazes de segurar e arrastar a tora de madeira até o pátio para o carregamento na balsa. Os modelos disponíveis são o 525C e o 545C. A Rondobel atua em uma área florestal de 16 mil hectares, em Santarém (PA), e conta com uma frota Caterpillar que inclui, entre outros, quatro skidders 525-C, dois tratores de esteira D6N e carregadeiras de rodas 938G e 938H. Apesar da distância, a Rondobel contratou o PMP (Programa de Manu- ÁREA DE CONCESSÃO FLORESTAL tenção Preventiva), no qual a Sotreq compartilha responsabilidade de manutenção com o cliente, em que um mecânico da Sotreq vai ao local para execução das intervenções a cada 500 horas. “Vamos entrar em mais uma concessão florestal e reforçar nossa frota Caterpillar junto à Sotreq”, afirma Vinicius Belusso, diretor da Rondobel. Há dois anos, a madeireira Golf atua no manejo sustentável em uma área de 18 mil hectares no município de Oriximiná (PA). São sete dias de balsa de lá até Belém pelo rio Trombetas. A frota Caterpillar é composta por tratores de esteira D6N e carregadeiras 924H e 938H, entre outros modelos. Os operadores receberam treinamento da Sotreq. Segundo Isaías Lacerda, diretor da Golf, a assistência técnica da Sotreq e o estoque de peças fazem a diferença em relação a outras marcas. Com cerca de 100 funcionários trabalhando em uma área de 46 mil hectares em Santarém, a empresa concessionária LN Guerra possui um mecânico no local para atender a frota de skidders 525C, tratores D6N e carregadeiras 938G, 938H e 950H. “Em breve esse profissional irá fazer um curso de capacitação na Sotreq”, afirma Ricardo Tamanho, diretor operacional da LN Guerra. A Sotreq dispõe de uma estrutura dedicada à realização de treinamentos e seminários voltados a aprimorar o conhecimento das equipes de técnicos e operadores de seus clientes. A confiabilidade da marca Caterpillar e sua resistência em regiões de altas temperaturas, chuvas frequentes e terrenos enlameados têm influência na hora da compra, afirma Esdras de Souza, diretor da Ebata, que opera na cidade de Oriximiná. “É o melhor equipamento florestal do mercado”, conclui. PEAEX Curumucuri ÁREAS AMPLIADAS PEAEX Aruã PA Flora do Paru Almeirin UMF I BRASIL PEAEX Mariazinha-Aracati GLEBA Nova Olinda III PEAS Repartimento UMF I Monte Alegre PEAEX Vista Alegre N UMF II UMF III O L UMF II UMF IV UMF V S UMF VIII UMF VI UMF VII UMF IX PROA Mamuru Prainha UMF III Região Mamuru Região Paru Sob Concessão Florestal Área Total: 326184,17 ha Nº de UMFs: 6 Classes: 2 Pequenas 2 Médias 2 Grandes Elo65.indb 17 Prioritária para Concessão Florestal Área total: 108.524,54 ha Nº de UMFs: 3 Classes: 1 Pequena 2 Média Sob Concessão Florestal Área Total: 150956,96 ha Nº de UMFs: 3 Classes: 1 Pequenas 1 Médias 1 Grandes Prioritária para Concessão Florestal Área total: 102.300,50 ha Nº de UMFs: 3 Classes: 1 Pequena 2 Média Área total: 102.300,50 ha Nº de UMFs: 3 Classes: 1 Média 17 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.19 • AF: Ale ENERGIA CO FORÇA RENOVADA! EMPRESA ADQUIRE TRÊS GRUPOS GERADORES PARA SUPRIR AS NECESSIDADES DE SHOPPING PAULISTANO Por Guilherme Meirelles Fotos Divulgação E m caso de falta de energia, suprir as necessidades de um dos mais importantes shopping centers da cidade de São Paulo. Esse foi o objetivo da CTI – empresa de engenharia de instalações elétricas, hidráulicas e mecânicas, que foi a responsável pelo projeto junto ao Shopping Frei Caneca, em São Paulo, e atua desde 2002 nas regiões Sul e Sudeste do Brasil – ao estabelecer um acordo com a Sotreq para o fornecimento de uma usina diesel geradora de aproximadamente 1,7 MVA, composta por três grupos geradores Olympian modelo GEP563, de 563 kVA cada. Os equipamentos atendem, especificamente, a demanda dos novos pavimentos do prédio principal do Shopping Frei Caneca, que são parte da obra de ampliação do estabelecimento, iniciada em meados de 2012 e finalizada em dezembro de 2013. “Assim que surgiu a necessidade, foi aberta uma concorrência entre outras marcas, e a Sotreq foi a escolhida, especialmente por oferecer as melhores condições técnicas, além da confiabilidade, da qualidade dos serviços prestados e do histórico positivo da empresa, com a qual já trabalhamos anteriormente”, afirma Anderson Lopes, supervisor de compras da CTI, sobre os três grupos geradores, que estão instalados no Shopping Frei Caneca desde junho de 2013. Conforme Carlos Pereira, coordenador de Vendas de Energia da Sotreq, “este projeto reforça a atuação da Sotreq nos segmentos de construtoras e instaladoras em grandes obras, assim como a participação em shopping centers, em que a Sotreq possui outros fornecimentos em alguns dos principais estabelecimentos do país”. “Fomos muito bem atendidos pela Sotreq neste fornecimento. Estreitamos, assim, nosso relacionamento comercial e firmamos ainda mais essa parceria, que tem dado bons resultados finais. Além disso, confiamos que os equipamentos irão atender com confiabilidade as necessidades do empreendimento”, finaliza Anderson. A G T P P F H Q do pl pe Ar se Os equipamentos instalados atendem a demanda dos novos pavimentos do prédio principal do Shopping Frei Caneca. do pa so se m na o se um ra ba e to 18 Elo65.indb 18 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: CONSTRUÇÃO SUDESTE S O AGILIDADE E ECONOMIA EM GRANDES OBRAS TRADICIONAL EMPRESA DO VALE DO PARAÍBA ADQUIRE ESCRÊIPERES PARA SERVIÇOS DE TERRAPLENAGEM EM FUTURO AEROPORTO Por Guilherme Meirelles Fotos Marinheiro Manso H á mais de duas décadas afastados dos canteiros de obras, os tratores-escrêiperes voltaram com tudo na região do Vale do Paraíba, em São Paulo. Quatro modelos Caterpillar 621H e dois 621G estão operando a todo vapor nas obras de terraplenagem do futuro complexo aeronáutico Aerovale, em Caçapava. Os equipamentos pertencem à Fabio Extratora, Terraplenagem e Comércio de Areia, de Taubaté, uma das mais tradicionais empresas do setor de construção da região. Adquiridos recentemente na filial da Sotreq de São José dos Campos, os tratores-escrêiperes são recomendados para grandes obras em que o trajeto entre a raspagem do solo e o carregamento da caçamba em relação ao bota-fora seja em torno de 600 metros. São máquinas que apresentam mais economia e oferecem ganho de tempo e produtividade na obra por substituírem o transporte de terra por caminhão, o que resulta em menor consumo de combustível e na presença de apenas um operador. O escrêiper nada mais é que um trator acoplado a uma grande caçamba motorizada, que raspa, carrega e leva a terra até o local de despejo. A caçamba do 621H, por exemplo, tem capacidade para 26 m³ de terra e o veículo atinge a velocidade de 53,9 km/h. Segundo Adilson Franciscate, presidente da Fabio Extratora, a compra dos equipamentos Caterpillar foi uma ope- rédio F: Ale ração planejada em conjunto com os técnicos da Sotreq. “Sou parceiro da Sotreq há 20 anos e confio na experiência de seus profissionais. Durante as negociações, fizemos análises de consumo de diesel, e a compra foi uma excelente relação de custo-benefício”, afirma. Além da economia de combustível, Franciscate destaca a qualidade dos equipamentos, que jamais apresentaram problemas, e a agilidade demonstrada nas obras. “Uma máquina faz entre 1,5 mil m³ e 1,8 mil m³ por dia”, afirma. Até meados de outubro, já haviam sido retirados 2 milhões de m³ de solo e a previsão é de mais 2 milhões de m³ até dezembro. A estimativa de abertura do Aerovale é para o primeiro semestre do próximo ano. Assim que estiverem terminados os serviços de terraplenagem do Aerovale, Franciscate revela que os equipamentos serão transferidos para uma nova obra em um condomínio residencial. “São máquinas que duram 30 anos”, afirma. E todas elas estão dentro do programa de manutenção PMP. Além dos escrêiperes, a Fabio Extratora possui os seguintes equipamentos Caterpillar: 18 unidades do modelo escrêiper 621S, três tratores de esteira D8T, um trator D8K, uma motoniveladora 12M, uma motoniveladora 140H, uma motoniveladora 140K, uma carregadeira de rodas 950H, duas carregadeiras de rodas 966H e três escavadeiras 320DL. 19 Elo65.indb 19 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CONSTRUÇÃO LESTE H CONSTRUÇÃO CIVIL se tru da Ri at qu m cr tic to As re sa da ao Fr Ag co a pr de CRESCE NO LITORAL FLUMINENSE A OCEANIA CONSTRUTORA APROVEITA A PROXIMIDADE DA COPA E DAS OLIMPÍADAS PARA AMPLIAR SEUS NEGÓCIOS E PREVÊ CRESCIMENTO ACIMA DE 20% EM 2014 Por Daniel Popov no 20 Elo65.indb 20 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: F: Ale H á cerca de 20 anos, o empresário Lauro Bulcão já via o potencial de desenvolvimento e crescimento da construção civil da cidade de Cabo Frio e da Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro. Na época, começou a atuar no mercado de loteamento, no qual foi um dos precursores na cidade, mas logo percebeu a oportunidade de crescer e diversificar seu negócio, participando de maiores empreendimentos e obras públicas de infraestrutura. Assim nasceu a Oceania Construtora, responsável por concluir no ano passado uma das obras mais importantes da Região dos Lagos, a via de acesso ao Aeroporto Internacional de Cabo Frio – o maior do interior do estado. Agora a companhia segue otimista com a proximidade de eventos como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, projetando um crescimento de mais de 20% em seus negócios este ano. Para suportar esse crescimento e o novo volume de negócios, a construtora decidiu ampliar sua frota em 2013, que já é própria em sua maioria, e começou a comprar novas máquinas com a Sotreq, revendedora da Caterpillar. Entre elas estão uma motoniveladora e uma retroescavadeira. Segundo Bulcão, proprietário da Oceania, a ideia era atender as novas obras adquirindo máquinas que fossem mais modernas e resistentes, podendo ainda contar com um bom suporte pós-venda na região. “Fizemos uma reunião com nossos técnicos e engenheiros e chegamos à conclusão de que, para o nível de trabalho que prestamos, deveríamos trabalhar com equipamentos de ponta, com uma assistência presente e atuante”, conta Bulcão. “Precisamos de máquinas robustas e avançadas tecnologicamente”, completa. Segundo o diretor de marketing da Oceania, Ítalo Sampaio, em 2013 a construtora cresceu 28% e deve manter ritmo semelhante este ano em função de empreendimentos que estão surgindo, impulsionados pela Copa do Mundo e pelas Olimpíadas no Brasil, além de destacar que a região segue promissora por atrair novos moradores. “Os grandes centros estão saturados e o processo de migração está latente. Novos empreendimentos surgem a cada instante”, disse, afirmando ainda que esse cenário deve levar à compra de novas máquinas. Atualmente a companhia realiza dois projetos: um condomínio industrial em Cabo Frio, em uma área de 30 mil metros quadrados, que será destinada a galpões e depósitos para atender o crescimento da cidade, e o Canal Residence, um condomínio residencial voltado para o mercado de luxo. A perspectiva agora é conquistar mais obras públicas. “Acreditamos que a qualidade dos serviços prestados, somados à garantia de um cadastro sólido e seguro, e políticas de precificação inteligentes e justas certamente nos farão pegar novas obras”, aposta o empresário, sempre otimista com o potencial da região. bra na is pela o sponsáve re s o d lcão: um Lauro Bu os Lagos Região d 21 Elo65.indb 21 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CONSTRUÇÃO AMAZÔNIA FROTA CO UNIFICADA H á mais de 25 anos no mercado de construção de estradas, pavimentação, terraplanagem e pontes, o engenheiro civil Wilson Pinheiro de Souza – formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM) – está à frente da MCW Construções Comércio e Terraplanagem Ltda., empresa com dez anos de atividades, localizada em Manaus (AM), e que em março de 2010 recebeu a Certificação de Qualidade. Entre os trabalhos de destaque da companhia estão grandes obras no estado do Amazonas, como a terraplanagem e o asfaltamento dos municípios de Humaitá, Lábrea e Maués, além do recapeamento de parte da cidade de Manaus, da construção do Shopping Ponta Negra e do pontilhão que faz parte do complexo da Ponte Rio Negro. Nos últimos meses, a Sotreq e a MCW intensificaram sua parceria. A empresa adquiriu um total de 21 máquinas da marca Caterpillar que serão utilizadas em trabalhos de terraplanagem: quatro motoniveladoras modelo 140K, três tratores de esteiras modelo D6N, três escavadeiras hidráulicas modelo 320D2, quatro retroescavadeiras modelo 416E, COM IMPORTANTE ATUAÇÃO NA REGIÃO NORTE DO BRASIL, A MCW CONSTRUÇÕES COMÉRCIO E TERRAPLANAGEM INTENSIFICA SUA PARCERIA COM A SOTREQ Por Maira Reis Fotos Isac Pinheiro seis rolos compactadores modelo CP54B e uma carregadeira de rodas modelo 938H. Ao ser questionado sobre os motivos da escolha da Caterpillar para a aquisição desses maquinários e o consequente aumento de sua frota, Souza explica: “Optei pela marca com a intenção de unificar a frota. Já tenho outros 280 equipamentos, com os quais executo boa parte dos trabalhos, e 80% deles são da Caterpillar. Outro motivo determinante para a escolha se deve ao reconhecimento da companhia por sua qualidade e excelentes preços”. Além disso, o engenheiro ressalta a facilidade de encontrar peças para os equipamentos, quando necessário, dentro da região onde atua. Para finalizar, Souza aponta o diferencial de sua relação com a Sotreq: “Gosto de ser muito bem atendido. A atenção que a empresa me dá é importante. Por isso a recíproca é verdadeira”, completa. C na de eq cr tu te m co G an de e m m A co 31 pr ta de 22 Elo65.indb 22 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: CONSTRUÇÃO MAIS PRODUTIVIDADE EM OBRAS a- da nla os os vo ns”. ar ro ão no- F: Ale SP DE TERRAPLANAGEM APÓS AUMENTAR SUA FROTA DE EQUIPAMENTOS COM A SOTREQ, A EMPRESA PAULISTA JJ TERRAPLENAGEM PLANEJA CRESCER CERCA DE 30% NOS PRÓXIMOS ANOS C Por Daniel Popov Fotos Marinheiro Manso om estrutura familiar e localizada em Diadema, na Grande São Paulo, a JJ Terraplanagem completou 20 anos no mercado de obras de terraplanagem e locação de equipamentos, com um plano ambicioso: crescer anualmente cerca de 30% em faturamento nos próximos anos, isso após ter renovado e ampliado sua frota com máquinas da Caterpillar. A JJ Terraplanagem, fundada e comandada por João Luiz Morais Godinho, conta com quatro obras em andamento e possui hoje uma frota de nove equipamentos, dois caminhões e uma caminhonete, sendo sete máquinas da Caterpillar, aquiridas por meio da Sotreq, revendedora da marca. A frota ainda acabou de ser ampliada com mais uma escavadeira Cat modelo 315D, que a companhia irá receber nos próximos meses. E João não descartando novas compras, dependendo da demanda de obras. O empresário explica que a decisão de renovar e ampliar sua frota foi tomada em 2009, quando comprou a primeira máquina Caterpillar. Mesmo sendo uma máquina usada, Godinho afirma que a produtividade e o bom estado do equipamento foram as qualidades que mais chamaram sua atenção. “Ela era usada, de 2002, mas eu vi a diferença em relação às outras. Em 2009, ainda era uma máquina muito boa e está na ativa até hoje. Foi aí que eu resolvi comprar uma Caterpillar nova.” Desde então, o empresário já comprou da Sotreq cinco retroescavadeiras, uma escavadeira, uma minicarregadeira e um rolo compactador Cat. Godinho destaca o desempenho das máquinas que adquiriu desde então e estima que os equipamentos Cat têm produtividade cerca de 20% maior do que as outras marcas. Ele também cita como vantagem a facilidade de manutenção e de conseguir peças, quando necessário. Com isso, Godinho garante agilidade para se manter no mercado – que afirma ser bastante dinâmico – e conseguir mais obras no segmento de terraplanagem, com planos de crescimento em torno de 30% em faturamento neste e nos próximos anos. Além disso, deve manter e até ampliar parcerias com empreiteiras e construtoras, alugando seus equipamentos, o que complementa os negócios da empresa. Uma das parcerias que possui é com a Goiânia Mauá Construtora, que faz serviços em obras da Sabesp ¬– empresa que realiza o trabalho de saneamento básico no estado de São Paulo –, para a qual tem três máquinas Caterpillar alugadas atualmente. A JJ também presta serviços para a construção de tubulações de gás na construção de um novo shopping center na cidade de Santo André, também na Grande São Paulo. O número de obras das quais participa, no entanto, não deve parar por aí. “A nova escavadeira que está para chegar será levada para um novo serviço em Barueri. Onde tiver trabalho, eu vou”, afirma o empresário. 23 Elo65.indb 23 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CONSTRUÇÃO NORTE II RENOVAÇÃO NA AMAZÔNIA A AGROPALMA, UMAS DAS MAIORES PRODUTORAS DE ÓLEO DE PALMA DA AMÉRICA LATINA, INVESTE NA MELHORIA DE SUA INFRAESTRUTURA AO RENOVAR FROTA COM MÁQUINAS CATERPILLAR Por Daniel Popov Fotos Aldrige Neto M ais de 1,6 mil quilômetros de estradas, 107 mil hectares de área, 3 mil moradores, fábricas, casas, escola, ambulatórios, clubes, academia. Parece a descrição de uma cidade, mas são apenas alguns dos números do imenso complexo agroindustrial da Agropalma, localizada nos municípios de Tailândia e Acará, no Pará. A companhia, fundada em 1982, pioneira na produção de óleo de palma (dendê) e derivados no Brasil e uma das maiores produtoras da América Latina, possui 40 mil hectares plantados com a oleaginosa e cinco usinas de extração do óleo. Além desse grande complexo localizado no coração da Amazônia, o grupo também atende clientes do setor de alimentos e cosméticos, entre eles grandes empresas como Nestlé, Ferrero e Natura. Ao todo, a companhia pro- duz cerca de 650 toneladas de óleos por dia e teve um faturamento de R$ 651 milhões no ano passado. Para cuidar de toda essa estrutura, no entanto, é necessária a manutenção constante dessas estradas, além de diversos equipamentos para extração e produção. Para isso, a companhia também está investindo na renovação de sua frota, que antes era composta por máquinas de diversas marcas e, agora, deverá dar um espaço cada vez maior aos equipamentos da Caterpillar. A escolha, segundo o gerente-geral da Agropalma, Oto Barbosa, deve-se à confiança na durabilidade e qualidade das máquinas. Com o início desse processo de renovação e contato com a Sotreq, revendedora da Caterpillar, foi realizada a demonstração de uma carregadeira modelo 924 com o acompanhamento de técnicos. O objetivo foi CO avaliar o desempenho e o consumo de combustível em trabalho de manutenção de estradas e carregamento de cachos de dendê para abastecimento da fábrica, alcançando-se resultados excelentes, o que ocasionou a aquisição de onze máquinas, sendo cinco carregadeiras modelo 924, três motoniveladoras 120K, duas retroescavadeiras 416E e um rolo compactador CP533E. Com isso, quase toda a frota de máquinas destinadas para o serviço de manutenção de estradas está sendo renovada. Os resultados da troca dos primeiros equipamentos já podem ser vistos. “Antes da Caterpillar, estávamos com índice de disponibilidade em torno de 75% a 80%. Agora, nossa disponibilidade passou para 91%”, afirma Barbosa. Os equipamentos ainda possuem a opção de usar o chamado Vision Link, software de monitoramento que proporciona o maior controle de frota e operações via web. A Agropalma também deve adquirir um contrato de PMP (Programa de Manutenção Preventiva): “Teremos, com a manutenção, maior período de garantia das máquinas e maior segurança”, completa Barbosa. Com o objetivo de preparar a Equipe de Operação e Manutenção da Agropalma, a Sotreq realizou um Seminário de Suporte ao Produto nas próprias instalações do cliente, quando foi possível fazer apresentações sobre assuntos diversos, como manutenção preventiva, utilização adequada de ferramentas de penetração no solo, análise de óleo, técnicas de operação etc. M E N A C O Po H pe eq de m es pr eq da de to a no qu o Tr pe trê ta m de an o ce te ve qu ni se 24 Elo65.indb 24 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: de nde to os sico nias áde do os er os no ilia. m on ue e mMP a): or e CONSTRUÇÃO MAIOR CONFIANÇA E PRODUTIVIDADE NAS OBRAS A MENDES JÚNIOR REINVESTE EM FROTA PRÓPRIA COM MÁQUINAS CATERPILLAR E CONTRATA PMP E SERVIÇO DE MECÂNICO DEDICADO NA OBRA DE TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO Por Daniel Popov H á cerca de quatro anos, a Mendes Júnior Trading e Engenharia – uma das maiores do país e com 60 anos de experiência no segmento de construção pesada – tomou a decisão de reinvestir em frota própria de equipamentos, com o objetivo de obter maior competitividade e produtividade em suas obras. Após ampla pesquisa no mercado, a companhia optou pelas máquinas Caterpillar e escolheu a Sotreq, revendedora da marca, como uma de suas principais fornecedoras. Desde então, já foram adquiridos 43 equipamentos e diversos serviços da Sotreq. Os investimentos da construtora, no entanto, não param por aí, com a previsão de mais aquisições para obras em andamento e novos projetos previstos para 2014. Uma das maiores obras em andamento da construtora é a transposição do rio São Francisco, na cidade de Salgueiro, no estado de Pernambuco. A previsão é de que o projeto, que receberá o investimento total de R$ 8,2 bilhões, segundo o Ministério da Integração Nacional, estenda-se até 2015. Na Transposição, a Mendes Júnior é responsável pela execução de obras civis de canalização e três estações de bombeamento, além de instalação, montagem e testes de equipamentos mecânicos e elétricos. E, para garantir o bom andamento das atividades no canteiro, a companhia fechou, no final do ano passado, um contrato com a Sotreq para ter o serviço de mecânico dedicado, um profissional certificado pelo grupo que fica permanentemente na obra. Esse mecânico realiza revisões preventivas e corretivas dos equipamentos sempre que necessário, o que traz maior segurança. O gerente de equipamentos da Mendes Júnior, Carlos Alberto Oliveira, destaca que a presença do mecânico na obra tem trazido maior pe oio sel os va, de c- F: Ale MINAS Elo65.indb 25 produtividade. “Esse atendimento é fundamental, a revisão está sempre em dia, mantendo o equipamento em plenas condições de funcionamento. Isso nos ajuda a mitigar problemas, a evitar paralisações e perda de tempo, garantindo a produtividade”, completa Oliveira. Para ele, serviços como esse e o suporte de assistência técnica e de pós-venda da Sotreq – além da confiabilidade nos produtos da Cat – foram determinantes para que a construtora fechasse negócio e continuasse na parceria com o grupo. “Para vencer novos desafios de projetos e atender prazos, precisamos de equipamentos confiáveis que tenham condições de produção, tecnologia agregada e, principalmente, de assistência técnica”, ressalta o gerente. Além do mecânico dedicado e das máquinas Cat, a Mendes Júnior possui outros serviços da Sotreq, como contratos de manutenção preventiva (PMPs), que incluem peças, óleos e também mão de obra certificada para a execução das manutenções periódicas. 25 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CONSTRUÇÃO CENTRO-OESTE A dú de de m S za de pe du COLHEITA SEGURA E PRODUTIVIDADE GARANTIDA G va o 70 cu do Ve da na “T qu A BRASIL VERDE AGROINDÚSTRIAS, COMPANHIA QUE PRODUZ BIOMASSA A PARTIR DE FLORESTAS DE EUCALIPTO, INVESTE NA MECANIZAÇÃO DA COLHEITA E VÊ AUMENTO DA PRODUÇÃO Por Daniel Popov 26 Elo65.indb 26 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: F: Ale A umento da produtividade, redução de custos e novos clientes. Esses foram apenas alguns dos resultados alcançados pela Brasil Verde Agroindústrias – há mais de 40 anos no mercado de formação de florestas de eucalipto para produção de biomassa – depois que apostou na mecanização da sua colheita com máquinas da Caterpillar, adquiridas por meio do grupo Sotreq, revendedora da marca. Desde o início da mecanização, já foram comprados 14 equipamentos, com previsão de aquisição de outros seis até o final de 2014. Isso deve permitir que a empresa triplique sua capacidade de produção em relação a este ano. Antes da mecanização, a empresa, fundada pelo italiano Gastone Zuffellato, atual presidente da companhia, realizava o corte e a retirada do eucalipto de forma manual, com o uso de motosserras, chegando a ter aproximadamente 700 funcionários na folha de pagamento, o que elevava o custo de produção e diminuía a margem de lucro. Segundo o supervisor de compras, logística e máquinas da Brasil Verde, José Ângelo Almeida Gama, outro ponto de dificuldade na época era obter mão de obra na região, localizada na área rural da cidade de Ipameri, no estado de Goiás. “Tínhamos que buscar mão de obra na cidade vizinha, o que encarecia a produção”, explica. Com a necessidade de mudar o sistema de colheita e de modernizá-la, a opção foi a mecanização, que começou em 2011 com apenas duas máquinas – um feller (que realiza a derrubada das árvores) e um skidder (para o arraste de lenha) –, compradas com a Sotreq. Porém, de acordo com o diretor, a satisfação foi tanta que após três meses já decidiram adquirir novos equipamentos. Para Gama, a produtividade dos equipamentos Caterpillar e a vantagem de ter uma assistência técnica de qualidade fornecida pela Sotreq foram essenciais para a escolha. “Decidimos pela Caterpillar por causa da vasta rede de assistência técnica que possui, vimos que teríamos um concessionário com condições de nos atender nessa região. O pós-venda, principalmente no campo, é essencial.” Desde então, a companhia investiu todos os anos na ampliação e manutenção de sua frota, tanto que para 2014 planeja a aquisição de outras seis máquinas. Hoje, a companhia possui três fellers, três garras traçadoras, três carregadeiras, dois skidders, uma retroescavadeira, um trator de esteira e uma motoniveladora, algumas compradas recentemente. “Com a aquisição de novas máquinas, zeramos gastos com mão de obra na colheita e elevamos a capacidade de produção”, destaca o supervisor. 27 Elo65.indb 27 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CONSTRUÇÃO NORDESTE U vid da In do go te 70 ei (P de im de ag su o re so afi to pr pr dr ob C So pe tre da ni ob 55 co tra ra va TRANSPOSIÇÃO DO VELHO CHICO im re da pr ob m A de to co qu ca se PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO VISA LEVAR ÁGUA PARA 12 MILHÕES DE HABITANTES DE 390 MUNICÍPIOS Por Maira Reis 28 Elo65.indb 28 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: U ma iniciativa sem precedentes, capaz de impactar de maneira única grande parte da região Nordeste, transformando definitivamente a vida da população que ainda sofre com a seca e a aridez da terra. Nomeada pelo governo brasileiro como Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional, a obra – um empreendimento do governo federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional (MIN) – prevê a construção de mais de 700 quilômetros de canais de concreto em dois grandes eixos (norte e leste) ao longo do território de quatro estados (Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte) para o desvio das águas do rio. “Os impactos da transposição do Rio São Francisco são imensuráveis sob o ponto de vista da melhoria de qualidade de vida do sofrido povo nordestino, pois os benefícios agregados a essa região, em termos de fortalecimento da sua economia, da melhoria da perspectiva de vida com o aumento da possibilidade de fixação do povo na sua região natal, traduzem de forma muito clara que essa tão sonhada obra trará a esse povo as melhorias necessárias”, afirma Dinarte Maia Filho, Gerente de Contrato da Construtora Queiroz Galvão, uma das empresas de destaque no projeto e cliente da Sotreq. As principais atividades da construtora, que atua no projeto desde setembro deste ano, são terraplenagem, drenagem, revestimento e estruturas de controle de canais e obras civis de construção dos reservatórios Morros, Boa Vista e Caiçara, incluindo suas estruturas de controle. A parceria com a Sotreq tem sido efetiva com a utilização do serviço especializado de material rodante, do estoque consignado, treinamento de operação e da realização de análises técDetalhe da obra executada nicas dos pelo equipamentos. A maquinário obra opera com um total de 55 equipamentos Caterpillar, com destaque para quatro tratores D8T, duas escavadeiras 345B e outras quinze escavadeiras 330 e 336D. “A parceria com a Sotreq é importante, pois as metas para realização da obra são arrojadas, e para o cumprimento dos prazos contratuais é preciso obter a máxima disponibilidade mecânica dos equipamentos. A Sotreq, com a realização de um plano de atendimento específico para essa obra, com disponibilização de estoque consignado, suporte em campo na área de serviços e serviço especializado do mate- O F: Ale A PARCERIA COM A SOTREQ TEM VIABILIZADO, DE FORMA ÁGIL E EFICIENTE, O FORNECIMENTO DE EQUIPAMENTOS, PEÇAS E SERVIÇOS rial rodante, contribuirá significativamente para esse objetivo”, destaca o Gerente de Equipamentos da Construtora Queiroz Galvão, Murilo Trevisan Bresci. “A parceria com a Sotreq tem viabilizado, de forma ágil e eficiente, o fornecimento de equipamentos, peças e serviços, possibilitando que o desempenho das operações de terraplanagem da obra ocorram de forma contínua, atendendo assim ao cronograma estipulado e aos parâmetros de custo do orçamento do empreendimento”, completa Dinarte. Ao longo do caminho, o projeto prevê a construção de nove estações de bombeamento de água e tem o objetivo de assegurar oferta de água para 12 milhões de habitantes de 390 municípios. 29 Elo65.indb 29 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CAPA BELO M 30 Elo65.indb 30 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: F: Ale MONTE A 3ª MAIOR HIDRELÉTRICA DO PLANETA OPERAÇÃO DE VENDA E SUPORTE A APROXIMADAMENTE 1.000 EQUIPAMENTOS NOS CANTEIROS DA OBRA DA USINA E ATIVIDADES COMPLEMENTARES EXIGIRAM INVESTIMENTOS SIGNIFICATIVOS EM ESTRUTURAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL Por Guilherme Meireles Fotos Folhapress / Guilherme Meireles 31 Elo65.indb 31 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CAPA Durante o dia, a temperatura é sempre muito alta no oeste do estado do Pará. No coração da região amazônica, à beira do imenso Xingu, a umidade está sempre presente e aumenta ainda mais o desconforto provocado pelo inclemente calor dos trópicos. Em áreas dominadas por pastagens, em vez de causarem momentâneo alívio, as chuvas torrenciais, que chegam em dezembro e só se despedem em maio ou junho, trazem ainda mais transtorno nas obras da futura Usina Hidrelétrica de Belo Monte, uma vez que dificultam a operação das máquinas nos canteiros em boa parte do ano. Mas, mesmo diante das agruras e intempéries climáticas, cerca de 25 mil pessoas trabalham arduamente em dois turnos para concluir no tempo previsto aquela que, quando totalmente concluída, em 2018, será a terceira maior usina hidrelétrica do planeta, com potência instalada de 11.233,1 MW, atrás apenas da chinesa de Três Gargantas e da binacional Itaipu. A previsão é de que as 18 turbinas da casa de força principal comecem a ser instaladas a partir do início de 2016 e estejam integralmente em operação a partir de 2019. É nesse gigantesco canteiro de obras que operam aproximadamente 800 máquinas Caterpillar, envolvidas tanto na construção da usina quanto em atividades complementares, como supressão vegetal e execução de obras de infraestrutura nos municípios circunvizinhos à obra. A frota conta com o apoio de uma filial especialmente montada em três postos avançados com todo o suporte técnico, oficina especializada suporte e parceria em projetos. É uma das maiores operações da história da Sotreq desde a sua fundação. “A maneira com que a Sotreq foi estruturada reflete claramente na qualidade dos serviços prestados, e isso é evidenciado pelo recorde de produção que se comprova mensalmente na obra”, afirma Antônio Kelson, diretor de construção da Norte Energia, empresa responsável pela construção da usina, em leilão realizado em 2010. Com tantos obstáculos pela frente, poucas empresas poderiam se habilitar a encarar tamanho desafio, cujo reservatório terá 502,8 km², dos quais quase a metade corresponde ao leito natural do Rio Xingu. A área alagável é menor do que a de outras hidrelétricas de grande porte, como Tucuruí (2.850 km²) e Itaipu (1.350 km²). Após inúmeras audiências públicas com representantes do governo, comunidades indígenas e moradores das áreas ribeirinhas, a Norte Energia S/A (NESA) contratou, em fevereiro de 2011, o Consórcio Construtor de Belo Monte (CCBM), formado por dez das principais companhias do setor, tais como Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Correa, OAS e Queiroz Galvão. Caberia a elas montar a infraestrutura no local e nas imediações, executar o cronograma de obras preestabelecido, contratar funcionários e, principalmente, escolher os equipamentos necessários como os da linha amarela e, consequentemente, a empresa que daria suporte às máquinas e a sua operação. M Tudo seria mais fácil se a obra estivesse perto de uma grande metrópole. A cidade mais próxima de Belo Monte (cujo nome se deve a uma pequena localidade nas imediações) é Altamira, município hoje com cerca de 100 mil habitantes, até pouco tempo totalmente desprovido e ainda hoje carente de infraestrutura básica de transportes, saneamento e saúde. Para que pudesse garantir o suporte adequado desde o início da operação dos equipamentos Caterpillar, em 2011 a Sotreq se instalou em dois galpões provisórios, na região urbana de Altamira, onde foi possível instalar sua estrutura inicial, contemplando inclusive almoxarifado de peças com cerca de 2.000 itens e componentes de reserva. “Foi uma ação corajosa da Sotreq antes mesmo de fecharmos o contrato com o CCBM. Acreditamos em nosso potencial e saímos na frente da concorrência”, recorda o engenheiro Agostinho Lima, coordenador da área de serviços da Sotreq em Altamira, que colaborou decisivamente na montagem da equipe e da estrutura desde os primeiros momentos. Até aquela data, a base mais próxima da Sotreq era a filial situada em Marabá, a cerca de 500 quilômetros de distância por estrada de terra pela Rodovia Transamazônica (BR-230), com direito a travessia de balsa pelo Rio Xingu, o que significa, no mínimo, 8 horas de viagem em boas condições de tráfego e meteorológicas. O acesso à capital Belém, sede da Regional Norte da Sotreq, era ainda mais longo – 12 horas por transporte terrestre em rodovia de precárias condições, principalmente na época das chuvas ou de balsa, cuja duração da viagem leva cerca de cinco dias. C MOBILIZAÇÃO INICIAL Antes mesmo da instalação de sua base provisória, a Sotreq forneceu ao consórcio o primeiro lote de 150 equipamentos Caterpillar (escavadeiras, motoniveladoras, compactadoras e tratores de esteira) para dar início às obras. As máquinas saíram do porto de Belém e chegaram por meio de balsa, cinco dias depois, no município de Vitória do Xingu, a cerca de 100 quilômetros do canteiro principal de obras. Durante vários meses, lotes entre 50 e 60 equipamentos devidamente inspecionados e acompanhados até a entrega, chegavam para atender o andamento das obras. Ao mesmo tempo, o CCBM executava obras nas vias de acesso aos canteiros. Dentre os equipamentos envolvidos na construção da usina, destacam-se 189 caminhões articulados Caterpillar 740B, construídos na Inglaterra, com capacidade de transportar 39,5 toneladas, próprios para trabalho em condições de pista irregular e nos períodos de chuva. “Avalio a performance dos equipamentos Caterpillar na obra como muito boa, chegando a excelente em alguns casos. Acredito que esse resultado seja também fruto da qualidade dos equipamentos Caterpillar e da manutenção deles”, afirma Kelson. Com o avanço das obras, foi construído um porto no Rio Xingu, ao lado do canteiro que abrigará a futura barragem principal. Conforme planejado desde a elaboração da proposta de suporte à frota, visando atender uma demanda da obra que seria cada vez mais crescente, a Sotreq adquiriu uma área de 27 mil metros quadrados no km 18 da Rodovia Transa- 32 Elo65.indb 32 3/31/14 7:54 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: Mapa do projeto ma te abije to do ar, na sas oi os al ro eq da té aor m no e al salda Conheça a localização dos sítios e onde ficará situada a terceira maior hidrelétrica do planeta Senador José Porfírio Para a realização do projeto trabalham cerca de 25 mil pessoas em dois turnos para concluir no tempo previsto. Em 2018, esta será a terceira maior usina hidrelétrica do planeta, com potência instalada de 11.233,1 MW. A previsão é de que as 18 turbinas da casa de força principal comecem a ser instaladas a partir do início de 2016 e estejam integralmente em operação a partir de 2019. Área ampliada Vitória do Xingu Brasil Novo Altamira Kararaô Medicilândia Rio Xingu PARÁ eq os as as a, de os sra M os mos as, os os te m aoi ue de ue ea a- F: Ale 33 Elo65.indb 33 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CAPA en um fo M 20 14 pr ci de ca to ça ao so fo no ba po m qu di ca po ao mazônica, pertencente ao município Vitória do Xingu, na qual construiu uma filial com almoxarifado estruturado para abrigar até 10.000 itens, oficina e um laboratório completo para análise de óleo (SOS). A inauguração da filial aconteceu em abril de 2013 e conta atualmente com 127 funcionários, sendo 80% oriundos da própria região. A oficina está estruturada para atender serviços de giro/troca de pinos e buchas de esteiras, garreamento de sapatas, reparo de cilindros (inclusive com brunimento de camisas), montagens e desmontagens parciais de máquinas e componentes e serviços de lavagem. Um dos principais desafios da Sotreq foi a capacitação dos funcionários. Antes mesmo de o primeiro equipamento chegar em Belo Monte, a Sotreq firmou um convênio com o Senai-Altamira, promoveu uma seleção de 60 mecânicos e os enviou para um treinamento de nove meses em suas unidades de Contagem (MG), Carajás (PA) e Belém (PA). Ao retornarem, foram direcionados às atividades de manutenção nos diversos sítios e continuaram a receber treinamentos voltados às frotas existentes no projeto. pOstOs AVANÇADOs A filial da Sotreq fica localizada a 80 quilômetros do ponto mais longínquo do complexo de Belo Monte. As obras estão divididas em quatro canteiros – Belo Monte, Pimental, Canais e Diques e Bela Vista (sítio mais remoto) – atendidos por três postos avançados ligados à filial Vitória do Xingu. Há uma rede de estradas vicinais de aproximadamente 60 quilômetros interligando os quatro canteiros, cuja via de acesso é a Transamazônica. O Sítio Canais situa-se a 36 quilômetros da filial. Lá, está sendo construído um canal de 20 quilômetros, com cerca de 200 metros de largura no fundo e até 300 metros de borda superior e profundidade média de 20 metros, que ligará o trecho do desvio do Rio Xingu até o reservatório. As escavações, na sua maior parte de material rochoso, tem estimadamente, volume equivalente ao Canal do Paramá. O Sítio Canais é o canteiro em que a Sotreq dispõe de maior efetivo em seu posto avançado por ter uma concentração maior de equipamentos, contando com um engenheiro de operações, um supervisor, quinze mecânicos e quatro funcionários dedicados ao fornecimento de peças. Mais adiante, a 46 quilômetros da filial, está o canteiro do Sítio Pimental, cuja casa de força complementar, com potência instalada de 233,1 MW, tem inauguração prevista para o primeiro semestre de 2015. O sistema é formado por seis unidades geradoras com turbinas Bulbo, que ficarão submersas e propiciam maior entrada de água com menor gasto de energia. Esse é o canteiro em que os trabalhos se encontram em estágio mais avançado e onde estará o vertedouro principal, encarregado de manter o nível do rio estabilizado. Ao contrário de outros projetos, o barramento e o vertedouro principal em Belo Monte ficarão no Sítio Pimental, onde será instalada também a Casa de Força Complementar, no leito do Rio Xingu, a cerca de 40 quilômetros da cidade de Altamira (PA). Há ainda um conjunto de diques que serão usados para fechamento lateral de pontos baixos no reservatório dos canais. Nesse canteiro, a Sotreq conta com uma equipe fixa composta por cinco mecânicos, um consultor de suporte ao produto, um técnico de mangueiras e dois auxiliares, além do posto de suprimento de peças. da la at tim ap Vi tra vo So Pa o es co Pa tu Br M Vi a M çõ fe va co e de té 34 Elo65.indb 34 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: Números de Belo Monte tes, complementadas com a emissão de relatórios No Sítio Belo Monte, a 34 quilômetros da filial, com as devidas recomendações, de modo que encontra-se um posto com seis mecânicos e seja possível a utilização de toda a vida útil de cada um supervisor. Nesse local funcionará a casa de componente, resultando na redução dos custos. força principal da usina, que deverá gerar 11.000 Outro tipo de monitoramento é realizado por saMW de energia com previsão de conclusão em télite, já que praticamente toda a frota Caterpillar é 2018. Para seu funcionamento serão utilizadas equipada com o sistema Product Link, que permite 14 unidades geradoras com turbinas Francis, o acompanhamento de informações vitais das mápróprias para o desnível de 90 metros. Seu funquinas que auxiliam nos procedimentos de manucionamento só será acionado quando todas as O custo final tenção e operação. Os dados do Product Link são demais obras estiverem concluídas. do projeto é compartilhados com os técnicos do CCBM, permiAlém de dispor de itens de maior giro estoestimado em tindo maior agilidade na identificação e solução de cados nos postos avançados, a Sotreq tem em eventuais anormalidades com a frota. todos os canteiros um serviço de entrega de peA filial de Vitória do Xingu conta também com ças, oriundas da filial Vitória do Xingu três vezes bilhões um laboratório SOS para análise de fluidos, simiao dia. Os itens não disponíveis naquela filial são lar ao existente em Contagem, com capacidade solicitados em caráter de emergência de outras de analisar 9.900 amostras/mês. São seis técnifontes, que poderão ser uma das filiais da Sotreq cos com dedicação exclusiva, recrutados na reno Brasil ou mesmo na Caterpillar em Piracicagião e treinados durante um semestre em Minas ba (SP). Nos casos mais extremos de peças disGerais. Trata-se do único laboratório da Sotreq poníveis no Brasil, o atendimento consome, em fora de Contagem, instalado para atender em média, seis dias corridos por via terrestre e, natempo mínimo as análises provenientes dos queles que exigem importação de peças, o atenequipamentos envolvidos na obra, reduzindo o dimento é feito em 11 dias. O principal gargalo no turbinas da casa caso do transporte aéreo é a disponibilidade nos de força principal tempo de paralisação e o custo operacional. Para reforçar o treinamento aos milhares de porões das aeronaves, em razão da prioridade estarão em operadores, a Sotreq levou ao canteiro de obra ao tráfego de passageiros. operação a partir seis simuladores (dois de escavadeiras, dois de Porém, mesmo diante dos obstáculos, os de 2019 caminhões, um de motoniveladora e outro de dados do ano passado indicam que em retrator de esteira). Os simuladores retratam com lação acerca de 85% dos itens solicitados o fidelidade todos os detalhes das operações e facilitam o trabaatendimento foi imediato, em consequência do alto inveslho dos funcionários. Os equipamentos foram entregues diretimento em estoques dedicados ao projeto, que importam tamente ao CCBM, que conta com um centro de capacitação aproximadamente R$ 38 milhões, considerando-se a filial de formadores de operadores no canteiro. Vitória do Xingu e os postos avançados. A criação da filial de Vitória do Xingu é resultado de um intenso trabalho de prospecção e conquista de novos clientes, desenNOVAs teCNOLOgIAs volvido pela Regional Norte da Sotreq. Além de Belo Monte, a Em uma obra do porte de Belo Monte, afetada pelas intempéSotreq participou de obras relevantes no sistema hidrelétrico no ries climáticas, é preciso estar sempre atento às novas tecnoPará, como a de Santo Antônio do Jari, no Rio Jari, na divisa com o Amapá. Com o maior volume de demanda, a Regional Norte está ampliando suas instalações em Belém (PA) para atender com maior padrão de excelência os clientes, uma vez que o Pará vem sendo objeto de vultosos investimentos em infraestrutura. “A Filial Belém é hoje uma das principais bases da Sotreq no Brasil”, afirma José de Ribamar Nóbrega, gerente-geral regional. R$ 30 18 os, eos, o. m O or ão de o- do ia eies o. m ciAo ro rá eide ão erma or is F: Ale MONItOrAMeNtO DAs CONDIÇÕes OperACIONAIs Visando minimizar os custos operacionais dos equipamentos, a Sotreq está executando, desde o início da operação em Belo Monte, um programa completo de monitoramento das condições operacionais dos componentes de material rodante e das ferramentas de penetração do solo (FPS), itens de consumo elevado devido às características da obra, onde existe um trabalho constante em material rochoso que proporciona alto impacto e é de difícil desagregação. Com uma equipe integralmente dedicada a esse serviço, composta por um engenheiro e três técnicos, são realizadas inspeções periódicas nos componen- Laboratório SOS para análise de fluidos. 35 Elo65.indb 35 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CAPA Números de Belo Monte da transposição das águas do Rio São Franlogias para buscar incremento na produtividade. cisco, na Região Nordeste, Belo Monte é a No final do ano passado, a Sotreq apresentou ao obra mais relevante do Programa de Aceleconsórcio CCBM o sistema AccuGrade®, lançaração do Crescimento (PAC). O custo final do do na Alemanha e até então inédito no Brasil. Traprojeto é estimado em R$ 30 bilhões. ta-se de um sistema de tecnologia embarcada Segundo dados da NESA, 80% do sistema capaz de identificar a composição geológica do energético brasileiro é gerado por hidrelétricas, terreno e aumentar a produtividade em até três e o consumo aumenta a cada ano em função vezes, reduzindo as passagens de máquinas e a do crescimento econômico vindo da indústria, do repetição de manobras na área. Além do ganho comércio e de residências. Um estudo do Plano de tempo, o sistema propicia grande economia Decenal de Expansão de Energia 2019 estima que de combustível das máquinas. “Estamos sempre o crescimento em 2010 foi de 7,8% em relação a ao lado do CCBM, apresentando as melhores pessoas 2009 e deve alcançar 829,5 TWh em 2019. Esse soluções”, afirma o gerente-geral regional Ribatrabalham mar Nóbrega. arduamente em aumento prevê que há urgência na geração de mais 71.300 MW médios na capacidade instalada Em um primeiro momento, o AccuGrade® foi dois turnos entre 2009 e 2019, provenientes de diversas fontes. empregado nas obras de transição de fundo de Quando concluída, estima-se que a Usina de canal, no Sítio Canais, em tratores de esteira D6T Belo Monte adicione 4.571 MW médios de enere em escavadeiras 320D e 336D. Para acelerar gia ao sistema elétrico nacional, o suficiente para os trabalhos, a Sotreq disponibilizou treinamento abastecer 40% de todo o consumo residencial nos dois turnos de trabalho e manteve suporte brasileiro. Segundo estudo da NESA, os 4.571 MW permanente no local. Houve ainda reforço de pemédios a serem adicionados de Belo Monte reças de reposição na filial de Vitória de Xingu e um presentariam um custo 73% superior, caso foscontêiner ficou alocado dentro do almoxarifado máquinas sem produzidos em uma pequena central hidreda Sotreq no posto avançado do canteiro. Caterpillar estão létrica, ou ainda mais elevado, se fossem gerados O resultado de todo esse empenho não poenvolvidas na por meio de biomassa, gás natural, energia eólica deria ter sido melhor. A aplicação do AccuGraconstrução ou nuclear. No caso da energia solar, o custo seria de® aumentou a produtividade das atividades da usina e mais de seis vezes superior ao valor contratado de terraplenagem e melhorou a qualidade do em atividades para Belo Monte, que é de R$ 77,97 por MWh. acabamento. Por sua vez, os operadores execomplementares Por ocasião do contrato, foi acordado que a cutaram as funções com menos fadiga devido NESA fará uma série de ações compensatórias nos municíao sistema de automatização das lâminas e menor númepios impactados pelas obras. As ações envolvem medidas ro de funções do joystick. de saneamento básico, remoção de moradores em áreas de risco e políticas sociais. Segundo Kelson, a Norte Energia já INserÇÃO sOCIAL contratou mais de R$ 400 milhões em projetos na área de O papel da Sotreq em Altamira não se limita a participar da saneamento básico em Altamira. maior obra da engenharia brasileira em execução. Há dois anos, o Instituto Social Sotreq (ISSO) firmou parceria com a unidade do Serviço Nacional da Indústria (SENAI) em Altamira para a formação de jovens mecânicos de máquinas. Na ocasião, a Sotreq doou à entidade dois motores a diesel (um modelo C6.6 e o outro, modelo 3054), uma transmissão, um comando final, componentes hidráulicos e eletrônicos. Segundo João Vieira de Melo Neto, diretor do Senai-Altamira, a iniciativa da parceria foi um sucesso. “Formamos 20 alunos na primeira turma em 2012 e abrimos mais cinco turmas este ano”, afirma. Os cursos são ministrados por instrutores treinados pela Sotreq em 800 horas/ano de temas específicos (eletrônica embarcada, manutenção, entre outras disciplinas) e mais 60 horas de conceitos básicos de ética e cidadania. “Aqui formamos cidadãos”, diz João Vieira. Após o encerramento do curso, os alunos são acompanhados pelo SENAI em suas inserções no mercado de trabalho. Segundo o diretor da entidade, boa parte dos formandos é aproveitada em empresas que atuam no ramo de terraplenagem. Em meio às polêmicas levantadas por determinados setores da sociedade, a Usina de Belo Monte deverá Parceria entre o ISSO e o Senai-Altamira trazer enormes benefícios a longo prazo ao país. Ao lado 30 mil 800 36 Elo65.indb 36 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: na edo ma as, ão do no ue a se de da es. de erra al W eseos ca ia do a cías de já de F: Ale 37 Elo65.indb 37 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale CAPA SIT T N MARCO TULIO PINTO – Quando dimensionamos a obra e os recursos necessários, levamos em consideração os desafios da região amazônica, que é afetada por fortes períodos chuvosos entre os meses de dezembro e maio. Era fundamental ter um forte apoio de suporte técnico e operacional no pós-venda e total confiabilidade nos equipamentos. Fizemos uma pesquisa de preços e condições entre todos os fabricantes e optamos pela Sotreq não apenas pelas condições de venda, mas principalmente pelo suporte, com profissionais experientes e competentes. ELO MARCO TULIO PINTO PARCERIA COM A SOTREQ FAZ A DIFERENÇA NO CRONOGRAMA DA OBRA DIRETOR DESTACA PRESTEZA, RAPIDEZ E DEDICAÇÃO COMO FATORES FUNDAMENTAIS NA ESCOLHA A costumado a lidar com grandes obras de infraestrutura, o engenheiro civil Marco Tulio Pinto considera a obra de Belo Monte como “o maior desafio de sua vida. Como diretor de engenharia do Consórcio Construtor Belo Monte (CCBM), coube a ele definir os equipamentos e a empresa que daria suporte técnico e operacional para o maior complexo energético em construção no país. “Fizemos um investimento de R$ 1,2 bilhão em equipamentos, dos quais 790 equipamentos são da Caterpillar, pensando nas condições adversas de chuva na região amazônica”, afirma. Hoje, no chamado “pico” da obra, no qual 30 mil funcionários trabalham em dois turnos para atender o cronograma, Marco Tulio está seguro que fez a escolha correta. “O prazo é curto e o desafio, imenso. O apoio da Sotreq em todos os momentos nos ajuda a avançar no cronograma e atender os anseios do cliente”. Em seu escritório, no canteiro do Sítio Belo Monte, ele atendeu a reportagem da revista eLO: ELO – O que pesou para o CCBM no momento da escolha da Sotreq e dos equipamentos Caterpillar? C E N P F C ELO – Qual a importância de ter a Sotreq ao lado no momento que um equipamento apresenta problemas? MTP – Temos 790 equipamentos trabalhando em ritmo frenético e precisamos de agilidade na manutenção preventiva e na hora de reparos. Como os dias trabalháveis na região amazônica são menores que em outros pontos do país, (chuvas), temos prazos curtos. A filial da Sotreq montada no km 18 da BR-230 propicia rápido deslocamento nos casos de reparos mais complexos, como sistema hidráulico e material rodante. Se precisássemos deslocar o equipamento para Marabá, por exemplo, a 500 quilômetros de distância, haveria transtornos pela demora na execução dos reparos. ci co pr D to pa si tro SI em vid D o m o ca (fo es ELO – E com relação aos postos avançados nos Sítios Pimental, Canais e Belo Monte? MTP – Proporcionam incrível agilidade quanto ao suprimento de peças e trocas mais simples. Contar com a presteza, a rapidez e a dedicação do pessoal da Sotreq nos diferencia e nos ajuda a avançar no cronograma e atender os anseios do cliente. ELO – Com todos esses desafios, como está o cronograma de obras? MTP – Conseguimos avançar na primeira etapa, que foi consolidar a infraestrutura. Todos os canteiros estão assentados, as centrais industriais estão em funcionamento, assim como a britagem de concreto. Os centros de apoio aos trabalhadores estão prontos, com áreas de lazer, refeitórios e centros de convivência. No Sítio Pimental, já fizemos todas as escavações e as obras de montagem de concreto foram iniciadas, como a casa de força e o vertedouro, que irá atuar junto ao nível do rio. Nosso objetivo é inaugurar a primeira turbina de 233,1 MW em fevereiro de 2015. d gr qu es d o qu d M ELO – Haverá ainda incremento de novas tecnologias para aumentar a produtividade dos equipamentos nas obras? MTP – Sim. Fui para a Alemanha e tomei contato com o sistema eletrônico AccuGrade®, da Caterpillar (ver texto nesta reportagem), que permite ao operador mais precisão na laminação, escavação e compactação do solo. Em breve, a Sotreq irá providenciar a instalação em parte de nossos tratores de esteira, escavadeiras e rolos compactadores. 38 Elo65.indb 38 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: SITECH TECNOLOGIA E INOVAÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL os os uno os ries o- o ? ea o s, o os ao a, CONSTRUTORA MINEIRA BARBOSA MELLO GANHA MAIS EFICIÊNCIA E CONCORRÊNCIA COM SISTEMA ACCUGRADE®, QUE AGILIZA O NIVELAMENTO DE ESTRADAS Por Daniel Popov Fotos Roberto Rocha C ompetitividade e produtividade. É isso o que a Construtora Barbosa Mello, que atua há mais de 50 anos no mercado de construção pesada, precisa para executar um bom trabalho no dia a dia e ganhar a concorrência por grandes projetos. Com esse intuito, a empresa adquiriu, há cerca de três anos, o sistema AccuGrade® Duplo GPS, que já utilizou em algumas obras. Agora, a construtora pretende levar o sistema para projetos que está realizando para a companhia Vale – no Complexo Minerador de Carajás, situado no estado do Pará –, de olho na participação em outros projetos da mineradora na região. O sistema AccuGrade®, comercializado pela distribuidora SITECH – que pertence ao grupo Sotreq¬¬ –, pode ser instalado em equipamentos para aumentar em até cinco vezes a produtividade ao laminar, escavar, compactar ou pavimentar uma área. De acordo com Patrícia Herrera, consultora técnica da SITECH, o sistema permite que a lâmina do equipamento se mova automaticamente devido a sensores que são capazes de interpretar o projeto da obra, embarcado em um computador dentro da cabine da máquina. Dessa forma, elimina-se o estaqueamento (forma manual de fazer as marcações de projetos por meio de estacas de madeira), que não garante a precisão. “As estradas geralmente são construídas com a referência de estacas de madeira, locadas por uma equipe de topografia a cada 10 ou 5 metros, dos dois lados da pista, para que o operador da máquina siga essas referências. Entre as estacas não existe qualquer tipo de controle e, portanto, é difícil garantir precisão”, afirma a técnica, acrescentando que o sistema tira a necessidade desse processo, o que faz com que a equipe de topografia possa ser reaproveitada em atividades com maior demanda. O engenheiro de planejamento e controle da Barbosa Mello, Elias Seidel, concorda com as vantagens do sistema s risos er o- ns, o aos as, o e e afirma que ele até traz ganho de competitividade para a construtora. “Esse sistema vai tanto agilizar a obra como auxiliar no processo com a Vale, que tem muitas exigências. Isso nos ajuda a trabalhar melhor com eles.” Segundo Seidel, a intenção é instalar o AccuGrade® em pelo menos um trator e uma escavadeira no início do ano que vem, nas obras de infraestrutura que a construtora realiza para a mineradora. O complexo de Carajás é o maior projeto da Vale, atualmente também considerado o maior da indústria de minério de ferro no mundo. De acordo com a previsão, receberá um total de US$ 19,6 bilhões em investimentos da mineradora, sendo US$ 8 bilhões destinados à instalação de uma nova mina e usina de processamento e o restante voltado para a infraestrutura logística na região, o que inclui a duplicação de uma rodovia e a expansão da estrada de ferro e do Terminal Portuário de Ponta da Madeira, localizado no Maranhão, para onde é escoado o minério de ferro extraído. Além desse projeto, a Barbosa Mello, fundada na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, participa de outras importantes obras de infraestrutura públicas e privadas em todo o país. Entre elas, a duplicação da Rodovia LMG-800, para facilitar o acesso para o Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN), em Confins (próximo à capital mineira), na qual também utiliza o sistema AccuGrade®. A obra, prevista para acabar em 2014, integra um conjunto de iniciativas lançado pelo governo de Minas, que está recebendo investimentos de R$ 373 milhões. “O sistema superou nossa expectativa, otimizou muito o controle geométrico da obra, melhorou a produção e a qualidade do trabalho, assim como reduziu a mão de obra”, finaliza Seidel. a sa miq e F: Ale 39 Elo65.indb 39 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PETRÓLEO & MARÍTIMO PROJETO HISTÓRICO SOTREQ FORNECEU QUATRO GRUPOS GERADORES CATERPILLAR PARA A PLATAFORMA TLWP P-61 DA PETROBRAS Por Guilherme Meirelles N as próximas décadas, o futuro do Brasil passará pela exploração comercial das grandes reservas de petróleo em águas profundas e ultraprofundas do pré-sal e a Sotreq estará participando desse desafio com o fornecimento de vários motores e grupos geradores Caterpillar para as sondas de perfuração e plataformas de produção. Como não podia deixar de ser, a Sotreq quer registrar a sua participação também nesse projeto histórico – a companhia forneceu quatro grupos geradores Caterpillar para a plataforma TLWP (Tension Leg Wellhead Plataform) P-61, a primeira desse tipo no Brasil, construída no Estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis (RJ). O negócio foi fechado junto à Float-Tec, uma joint-venture entre a J. Ray McDermott, projetista da plataforma, e o Estaleiro Keppel FELS, construtor da obra. 40 Elo65.indb 40 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.19 • AF: Ale PIT: F: Ale 41 Elo65.indb 41 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PETRÓLEO & MARÍTIMO A TLWP P-61, que está em instalação no campo de Papa-Terra, distante 110 km da costa, em águas profundas com lâmina d´água entre 400 e 1.400 metros, produzirá óleo pesado com grau API entre 14 e 17. A tecnologia de ancoragem dessa plataforma é efetuada através de tendões verticais que proporcionam baixa amplitude de movimentos, permitindo que os 13 poços de produção previstos sejam interligados à plataforma através das válvulas de controle do poço da Árvore de Natal, de completação seca, instalada no deque da plataforma, em vez da instalação no fundo do mar. Toda a produção da P-61 será transferida para o FPSO P-63 e então escoada através de navios aliviadores. A P-61 será assistida por uma sonda de apoio do tipo TAD (Tender Assisted Drilling). Para alimentar essa plataforma foram selecionados pelo cliente quatro grupos geradores Caterpillar, instalados em contêineres customizados com atenuação acústica e proteção contra fogo, sendo três para a geração de energia principal, modelo C280-08 de média rotação, com potência contínua de 2.200 kWe, 13.8 kV, 60 Hz e 900 rpm, e um grupo gerador de emergência, modelo 3516CHD, com potência contínua de 2.000 kWe, 480 V, 60 Hz e 1.800 rpm. Os equipamentos foram fabricados pela Caterpillar Inc., em Lafayette IN (EUA), e especialmente configurados de acordo com as especificações elaboradas para o projeto da P-61. Os sistemas de refrigeração dos grupos geradores principais atuam por meio de radiadores para operação offshore e foram 42 Elo65.indb 42 montados remotamente com circuitos fechados de água doce tanto para o motor a diesel quanto para o gerador, que tem invólucro de proteção IP56, refrigerado a água. O radiador do gerador de emergência foi montado no próprio contêiner do grupo gerador. “Esse foi um dos maiores desafios da nossa área de engenharia. Fizemos o gerenciamento do projeto desde o início, sempre dialogando com a Caterpillar nos EUA e as fornecedoras contratadas”, afirmou Eduardo Nowak, Gerente de Engenharia da Unidade de Petróleo e Marítimo da Sotreq. Os técnicos da Sotreq da área de Suporte ao Produto viajaram para Cingapura e, em parceria com técnicos do revendedor Caterpillar local, efetuaram no Estaleiro Keppel Fels a montagem final, os serviços de comissionamento de todos os sistemas e os testes operacionais a bordo do módulo principal da plataforma. Também foram fornecidos para a Float-Tec os sobressalentes para utilização durante a fase de comissionamento e para dois anos de operação. O módulo principal da plataforma viajou para o Brasil e foi acoplado e integrado ao casco, no mar, pelo Estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis (RJ), através de uma complexa operação chamada Deck Mating. A plataforma P-61 foi entregue à Petrobras no final de 2013 e seguiu para instalação no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, onde será operada pelo consórcio Petrobras (62,5%) e Chevron (37,5%). 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: ua or, O óes am firde to do el to do os a e ro xa e de %) F: Ale 43 Elo65.indb 43 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale INSTITUCIONAL LANÇAMENTOS ECONOMIA E EFICIÊNCIA COMPROVADAS NOVA CARREGADEIRA CATERPILLAR SÉRIE K É APROVADA PELO GRUPO SUCROALCOOLEIRO USINA COLOMBO, MOSTRANDO MELHOR DESEMPENHO EM OPERAÇÕES NA LAVOURA Por Guilherme Meirelles 44 Elo65.indb 44 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: F: Ale Dados técnicos das carregadeiras da Série K: 924K Peso Operacional: 11.560 kg Potência Líquida: 137 hp Carga de Tombamento no Giro (40%): 7.488 kg Range de Caçambas: 1,7 – 5,0 m³ 930K Peso Operacional: 13.135 kg Potência Líquida: 156 hp Carga de Tombamento no Giro (40%): 8.477 kg Range de Caçambas: 2,1 – 5,0 m³ 938k Peso Operacional: 15.146 kg Potência Líquida: 184 hp Carga de Tombamento no Giro (40%): 9.698 kg Range de Caçambas: 2,5 – 5,0 m³ E volução na redução de consumo de combustível, maior conforto para o operador, facilidade na manutenção e limpeza. Essas foram algumas das vantagens que uma das maiores usinas de cana-de-açúcar do Brasil, a Usina Colombo, comprovou ao testar a 938K – nova carregadeira de rodas de pequeno porte da Série K da Caterpillar –, lançada neste ano. Disponíveis em três tamanhos – 924K, 930K e 938K – e comercializadas pela Sotreq, as carregadeiras da Série K foram reprojetadas e incorporaram funcionalidades significativas, passando a oferecer melhor desempenho, com destaque para a economia de combustível de até 30% em relação às carregadeiras da Série H, a linha anterior. A Usina Colombo, sediada no interior do estado de São Paulo, onde produz o açúcar Caravelas – sua marca própria – e etanol, foi uma das primeiras companhias que testou a novidade. Uma carregadeira 938K foi utilizada por 3.280 horas, entre janeiro e outubro, em diferentes operações da usina, como no carregamento de bagaço (subproduto obtido após a moagem da cana-de-açúcar, que é reaproveitado para produzir energia) e no trabalho de conservação do solo na lavoura. Após esse período de testes na matriz da Usina Colombo, situada no município paulista de Ariranha, a conclusão do engenheiro mecatrônico e responsável pela manutenção automotiva da companhia, Lucas Marini, foi que “a máquina realmente evoluiu, ficou mais simples e eficiente”. Entre as melhorias, Marini se surpreendeu com a economia de combustível do novo maquinário, além de ressaltar que o novo motor da linha é mais silencioso, o que torna a operação da máquina mais agradável. Outro ponto de destaque foi o novo desenho da cabine de operação, que trouxe maior conforto e permitiu ainda maior visibilidade para o operador. A facilidade de manutenção e de limpeza também foi apontada por Marini. “A limpeza do ar-condicionado, por exemplo, que agora é do lado de fora, ficou mais fácil. Essa máquina já vem de fábrica com o que chamamos de reversão da hélice do radiador, o que faz com que ela não tenha de ser parada o tempo todo para a limpeza do radiador. Isso é um bom quesito para uma máquina que trabalha com bagaço”, acrescenta o engenheiro. Marini explica que, no caso das máquinas que não possuem essa nova característica, é necessário parar a cada duas ou três horas para limpar o radiador. Já com a 938K não foi preciso fazer essa limpeza nenhuma vez durante as horas em que foi utilizada. Com o bagaço oriundo do processamento da cana-de-açúcar, a Usina Colombo consegue gerar até 125 mil megawatts de energia, usada para suprir a necessidade da própria usina. Na safra 2013/2014, que termina em dezembro deste ano, o grupo Colombo prevê colher mais de 8 milhões de toneladas de cana nas três unidades que possui em São Paulo, com previsão de crescimento no ano que vem. Além de energia, o processamento da cana também gera 8,2 milhões de sacas de açúcar de 50 quilos e 420 milhões de litros de etanol por ano. Grande parte desse trabalho já é feito por máquinas Cat. A companhia, fundada na década de 1940 pela família Colombo, já é por muitos anos parceira da Sotreq, por meio da qual adquiriu 56 equipamentos da marca, que compõem quase a totalidade de sua frota de 68 máquinas. 45 Elo65.indb 45 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale INSTITUCIONAL WORKSHOP MARÍTIMO P&M IN NAVEGANDO EM CONHECIMENTO FOI REALIZADO EM SETEMBRO, NO RIO DE JANEIRO, O 1º SEMINÁRIO DA SOTREQ, QUE DISCUTIU NOVIDADES E AVANÇOS TECNOLÓGICOS DA INDÚSTRIA OFFSHORE Por Daniel Popov O crescimento da indústria offshore e naval no Brasil – estimulado por grandes investimentos realizados no setor petrolífero, especialmente na camada pré-sal – exige que empresas e profissionais do segmento tenham à mão um número cada vez maior de informações, atualizando-se constantemente sobre novas tecnologias disponíveis no mercado. Percebendo essa necessidade, a Sotreq realizou seu 1º Seminário – Mercado Offshore no dia 12 de setembro de 2013, no Rio de Janeiro. Segundo Rodrigo Feria, gerente de Vendas de Motores Marítimos da Sotreq, o principal intuito do evento foi discutir novidades e temas relevantes para essa indústria. “Quisemos trazer assuntos que estão sendo discutidos globalmente em nosso negócio. A ideia é debater com os players do mercado, pessoas envolvidas nos estaleiros, donos de embarcações e outros profissionais”, afirmou o gerente. Para Feria, a experiência da Sotreq no setor faz com que a companhia – que tem se tornado uma importante referência em conhecimento – tenha condições de dar amplo suporte aos integrantes desse mercado. “Estamos reforçando a imagem da Sotreq como líder no segmento, além de provedora de solução e de produtos.” Foram vários os assuntos escolhidos para ser abordados nessa primeira edição, como a importância das empresas realizarem estudos de Custo Total de Propriedade (TCO, Total Cost of Ownership, na sigla em inglês) no início de projetos do setor, as novas formas de usar e instalar geradores de rotação variável, as vantagens de utilizar soluções que combinem grupos geradores de média e alta rotação, o monitoramento remoto de equipamentos e os impactos do uso de diesel e gás (solução dual fuel) em embarcações. O seminário contou com seis palestras, uma delas apresentada pela empresa convidada WEG Engenharia, que trouxe novidades sobre a instalação de geradores. O evento recebeu quase 60 participantes, incluindo profissionais das maiores empresas do setor, de norte a sul do Brasil. O número de integrantes e a boa receptividade foram maiores do que a expectativa inicial e fazem com que a Sotreq já pense na realização de outros eventos como esse. “Ainda não temos data definida, mas com certeza va- U te Es pa ca de lin (S pr Pa es os mos fazer um novo seminário no ano que vem”, diz Feria. “Pensamos inclusive em transformá-lo em um evento anual.” Além de já ser líder de mercado no fornecimento de equipamentos como geradores para o setor marítimo, a unidade de Petróleo e Marítimo da Sotreq está entre os focos do grupo e vem recebendo volumosos investimentos. Conforme já anunciado na edição anterior da revista Elo, a companhia fará um aporte de R$ 20 milhões na construção de uma nova filial em Macaé, no estado fluminense, ao lado da Bacia de Campos, onde estão localizadas as maiores reservas de petróleo do país. Segundo a Associação Brasileira das Empresas do Setor Naval e Offshore (Abenav), a descoberta do pré-sal brasileiro trouxe novas perspectivas para o mercado, o que deve mantê-lo aquecido. A previsão da entidade é de que o setor fature US$ 15 bilhões por ano até 2020. Além disso, a estatal Petrobras, que alimenta uma enorme cadeia de fornecedores e projetos no setor, já anunciou um plano de investimentos de US$ 236,7 bilhões entre 2013 e 2017. 46 Elo65.indb 46 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: INSTITUCIONAL FÁBRICA DE REMANUFATURA FÁBRICA DE REMANUFATURA E COMPONENTES É INAUGURADA NO BRASIL UNIDADE UTILIZARÁ TECNOLOGIA SUSTENTÁVEL E ATENDERÁ A DEMANDA DO PAÍS E DA AMÉRICA LATINA U Por Cristina Judar ma nova fábrica, exclusiva para a montagem de mangueiras hidráulicas e remanufatura de componentes Caterpillar, que utiliza tecnologia sustentável e atenderá a demanda do país e da América Latina. Esse é o novo grande feito da Caterpillar, que, em novembro passado, inaugurou uma nova unidade na cidade de Piracicaba, no estado de São Paulo. A operação de montagem de mangueiras hidráulicas Cat® de baixa, média e alta pressão abastecerá inicialmente as linhas de produção das máquinas das fábricas de Piracicaba (SP) e Campo Largo (PR). O objetivo também é suprir no curto prazo a rede de revendedores do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Essa operação é a nona da Caterpillar no mundo especializada na montagem de mangueiras hidráulicas para os produtos Cat. A operação de remanufatura também é iné- a. al.” de a os. o, ue, as dita na região e, embora seja a primeira da Caterpillar na América do Sul, é a décima oitava no mundo. “Remanufatura não é retífica nem recondicionamento, mas uma tecnologia que devolve a vida útil de recursos não renováveis que seriam descartados, trazendo-os de volta em condições iguais ou melhores do que as do produto original”, afirma Luiz Carlos Calil, presidente da Caterpillar Brasil. “Trata-se de uma tecnologia nova no Brasil e, por essa razão, estamos satisfeitos por continuarmos crescendo, ao mesmo tempo que inserimos o país na rota do desenvolvimento sustentável”, completa Calil. Vale destacar que o projeto envolveu um investimento de R$ 20 milhões na instalação industrial de 10 mil metros quadrados, além de gerar inicialmente 80 empregos diretos, entre operacionais, técnicos e administrativos. eaue ue o, de de F: Ale 47 Elo65.indb 47 3/31/14 7:55 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale INSTITUCIONAL QUARRY DAYS EVENTO REÚNE MERCADO DE PEDREIRAS PROMOVIDO EM PARCERIA PELA CATERPILLAR, SOTREQ, PESA E ANEPAC, O QUARRY DAYS TROUXE PALESTRAS E NOVIDADES PARA O SETOR Por Daniel Popov C Fotos Marinheiro Manso om o objetivo de compartilhar ideias, boas práticas e novidades – que irão ajudar os clientes do segmento de pedreiras a reduzir os custos e a aumentar a eficiência em suas operações –, a Caterpillar Brasil, a Sotreq e a Pesa realizaram em agosto uma nova edição do Quarry Days na pedreira da Embu S/A Engenharia e Comércio, empresa do segmento, localizada em São Paulo. O evento, que contou com o apoio da Associação Nacional das Entidades de Produtores de Agregados para Construção Civil (Anepac), atraiu mais de cem empresas desse setor da mineração. No primeiro dia, palestras técnicas mostraram aos participantes detalhes sobre o funcionamento de equipamentos, além de apresentar informações para otimizar frotas e novas tecnologias no setor. Houve ainda um debate sobre a proposta de um novo marco regulatório para mineração no Brasil, que tramita no Congresso Nacional, e a apresentação de perspectivas da economia interna e externa – feita pelo economista Carlos Alberto Sardenberg –, além das perspectivas no segmento pelo presidente da Caterpillar Brasil, Luiz Calil. No segundo dia, empresários e técnicos tiveram a oportunidade de conhecer e de ver o funcionamento da linha de produtos Caterpillar na própria pedreira. “É onde o valor dos nossos produtos se destaca, onde conseguimos provar o desempenho, a força e a durabilidade das nossas máquinas”, conta Arnoud Schardt, representante comercial para construção pesada, da Caterpillar Brasil. Segundo Schardt, a companhia já é líder de vendas em equipamentos específicos para o segmento de pedreiras no país, que também é um dos focos dentro da empresa. Mes- mo com um nome já consolidado, o evento ajuda a reforçar a presença da marca no Brasil, além de estreitar o relacionamento entre os empresários e revendedores do setor. A prova do sucesso da iniciativa é que o plano agora prevê fazer o Quarry Days a cada dois anos no Brasil. O evento já é uma tradição na Caterpillar, que o realiza com formato semelhante em outros países. Este ano já ocorreram edições na Espanha e na China, por exemplo. Além da boa receptividade aos temas abordados nesta edição, as apresentações tiveram resultado até na venda de novas máquinas, de acordo com Schardt. O diretor-presidente da Embu S/A (empresa que em dezembro de 2013 completou 50 anos de atividade), Luiz Eulálio Terra, aprovou o evento: “A experiência é muito boa, há um convívio com as empresas, técnicos, produtores de outros estados, além do contato com a própria Caterpillar e a Sotreq. Também aproveitamos o conteúdo em si, com as palestras, a apresentação de mais detalhes da linha Caterpillar e o uso de equipamentos. Por sediarmos o evento, nossa equipe operacional ainda aproveita por mais tempo esse contato”, acrescentou o diretor. A Embu S/A também colaborou com a exposição de produtos – demonstrando algumas máquinas Caterpillar de sua frota de cerca de quarenta equipamentos – e apresentou uma palestra sobre seu Instituto Embu de Sustentabilidade, que realiza trabalhos de educação, treinamentos e relacionamento com comunidades próximas. Além da pedreira de Embu das Artes, a companhia possui mais duas no estado de São Paulo e uma no Espírito Santo. 48 Elo65.indb 48 3/31/14 7:56 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale ar a- eto to dioa eui- ma, io m oão os. o- oua ma F: Ale 49 Elo65.indb 49 3/31/14 7:56 PM BATE-BOLA QUEM CONHECE RECOMENDA HÁ SEIS ANOS ATUANDO COMO OPERADOR DE EMPILHADEIRAS, LEANDRO CONSIDERA A YALE MR16 O MODELO MAIS MODERNO DO MERCADO Por Guilherme Meirelles Fotos Marinheiro Manso Q uando a Braspress Logística decidiu comprar na Somov a sua segunda empilhadeira modelo Yale MR16 para seu depósito, situado em Barueri, na Grande São Paulo, um dos consultados foi o operador Leandro Batista de Assis. “Recomendei o equipamento, pois já o conhecia e posso dizer que é a empilhadeira mais moderna do mercado”, afirma. Leandro tem motivos de sobra para afirmar isso, afinal de contas, a Yale MR16 é leve, ágil, capaz de suportar até 1,6 mil quilos e de elevar as caixas com segurança a até 7,5 metros de altura. Com apenas 26 anos, Leandro possui longa experiência como operador e já trabalhou com diversas marcas em empresas na região de Osasco. Considera a área de logística sua vocação e tem planos de crescer na carreira dentro da empresa. Revista ELO: Por que você recomendou a Yale MR16 à direção da empresa quando foi consultado sobre a compra de uma nova empilhadeira? Leandro Batista de Assis: Trabalho há seis anos com empilhadeiras e já conhecia a MR16 na empresa em que atuava antes de chegar na Braspress. É um equipamento confortável, fácil de manejar, os manetes são anatômicos. Trabalho oito horas por dia e nunca tive problemas como dores na coluna, já que o banco tem ajuste conforme o peso do operador. RE: Você já operou com equipamentos de outras marcas. Dá para sentir a diferença? LBA: Sem dúvida. Há mais agilidade no giro dentro do galpão, mais estabilidade. Além disso, minha visão não é “tampada” na hora da empilhagem e o tempo de duração da bateria é maior. RE: A Yale MR16 já apresentou algum problema ou deixou você parado? LBA: Nunca. Só quando vieram os técnicos da Somov para a revisão. RE: E qual é sua avaliação sobre o trabalho dos técnicos? LBA: Eles foram excelentes. Os serviços de revisão da Somov foram rápidos e não atrasaram nossa rotina de trabalho. RE: Fora da empresa, o que você gosta de fazer nos finais de semana? LBA: Saio com minha namorada, vamos ao shopping, a bares e a restaurantes com os amigos. RE: Você faz planos para sua vida profissional? LBA: Sim. Gosto muito de trabalhar na área de logística. A Braspress é uma empresa com ambiente saudável e tenho perspectiva de crescer na área. RE: Quando estiver em outro cargo você vai recomendar as empilhadeiras da Yale? LBA: Com certeza! 50 Elo65.indb 50 3/31/14 7:56 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale PIT: s? ão na os a A e- n- F: Ale Elo65.indb 51 3/31/14 7:56 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale Elo65.indb 52 3/31/14 7:56 PM PIT: R-S30008-13-7 • ARTE: Revista Elo 65 • FORMATO: 21,0x27,7cm • PROPORÇÃO: 100% 300 DPI • DATA: 2014.03.24 • AF: Ale
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