Consulta aqui - Quinta do Vale da Lama

Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
Curso de Gestão e Coordenação de Campos de Férias 2016
- Formação 18 a 24 de março -
Conteúdo programático – Geral
1. Organizar Campos de Férias - “Uma experiência de Grupo”
Como sonhar, planificar, fazer e celebrar uma experiência de grupo
1.1 – Estado atual da animação de campos de férias
Raiz e história da animação de campos de férias
Tipos, estrutura e estilos de campos de férias
Regras e limites? - Acordo de grupo
1.2 – Planificar, fazer, avaliar e celebrar uma experiência de grupo
Fases da planificação
Progressão e equilíbrio no programa de atividades
As perguntas essenciais a realizar
Outros aspetos a considerar
Avaliação e celebração – Como e porquê?
1.3 – Saúde, bem-estar e segurança
O risco
Segurança em diferentes situações
Equipas de trabalho: ação e interação
Noções básicas de primeiros socorros
2. O papel do Animador - “Saber Ser”
Funções, competências e conceitos do papel do animador
2.1 – Funções e papel do animador
O que se espera de um animador
Como é um bom animador
Estratégias e competências
2.2 – Relações e liderança
Relações e orientação com os participantes de uma experiência de grupo
Relações com os colegas e outras equipas de trabalho
Liderança – diferentes estilos, diferentes situações, diferentes resultados
2.3- Conceitos psicológicos na animação de grupos em Campos de Férias e ATL
Noções Básicas - bagagem emocional
Desenvolvimento de um jovem
Necessidades psicológicas (crianças, jovens e adultos)
Desafio da adolescência
2.4 – Casos práticos
3. Animação de atividades comunitárias - “Criar momentos de descoberta”
Expressões, materiais, inovação no contexto da animação
3.1 – Dinâmicas de Grupo – comunicação, linguagem e inclusão
Conceito de grupo e comunidade
Comunicação e linguagem
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
Discussões e conflitos – o que fazer?
Comunicação não agressiva
Inclusão – Porque, como? - Noções básicas
3.2 – Processos de facilitação em animação
Teoria do jogo e formação de grupos
Jogos e outras metodologias de animação
5 Passos essenciais para uma boa dinâmica
Ferramentas práticas em animação
Criatividade
4. Ferramentas para a educação de uma nova geração – “Cuidar da terra, cuidar as
pessoas e cuidar o futuro”
Conceitos, métodos e exemplos de educação para a sustentabilidade
4.1 – Educação não-formal e autorregulação na aprendizagem
O quê? Onde? Para quem? Como? Quando, e porquê?
4.2 - Educação para a sustentabilidade e regeneração
4.3 – Educação pela experiência prática e para a vida
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
Conteúdo programático - Geral
Dia 1 – Gestão PND 2015
9.00 – Chegada – Acomodações
10.00 – Jogos iniciais:
Gathering, apresentações e quebra-gelo
10.45 – Logísticas/ Housekepping
(sentados na sala de aula de forma tradicional)
Espaços e eventuais riscos presentes
Equipa, horários (apresentação de um dia típico de formação - POSTER)
Zero desperdício
Primeiros socorros (onde e quem)
Bebidas e álcool
Privacidade e responsabilidade pelos bens
Computadores, telemóveis, registos e fotografias (na sala de aula)
Responsabilidade e auto-regulação na aprendizagem de cada um
Tarefas – Como e porquê? - onde inscrever-se?
Onde está o mapa de tarefas – por inscrições
Importante trabalho de grupo/ comunitário
Faz parte da experiência prática
Contribuição para o bem-estar de todos
(PERGUNTA AOS FORMANDOS - Porque seria isto importante num campo de férias – o
housekeeping?)
11.15 – Apresentação da nossa ética como “professoras” - POSTER
* Dar informação coerente, de forma clara e verificável na prática
* Proporcionar ensino com respeito pelo formando, de forma sucinta e sem chavões ou
clichés
* Tratar os formandos como pessoas com competências e experiência adquirida no
passado
- Metodologia de ensino utilizada:
Aprendizagem participativa centrada no aluno
Educação pela experiência prática
Cada um é responsável pela sua aprendizagem
Tem em conta diferentes estilos de aprendizagem
Tem em conta que os formandos são alunos mas também serão facilitadores tal como
nós
No processo de aprendizagem quem interessa são os alunos
Todos somos aprendizes e todos podemos ser professores
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
11.30 – Apresentação dos outcomes – resultados finais- da formação de animadores
(POSTER)
No final da formação deverão ser capazes de....
11.45 – Exercício – Sala de aula TRADICIONAL
A sala inicialmente foi, propositadamente colocada com o professor á frente e os
formandos em filas a olhar todos para o professor e para as costas uns dos outros.
PERGUNTA-SE ao grupo como se sentem naquela posição?
Se acham que está de acordo com o que dissemos nas nossa ética como professoras
Desenhar no quadro diferentes formas e opções de organização de sala de aulas,
dinâmicas de grupo...
O professor deve estar no grupo e ser visto por todos
Todos podemos ser professores e aprendizes
Onde devemos colocar algo que devemos expor ao grupo?
DESAFIAR o grupo a serem eles a reestruturar a sala – re arranjado-se – em que todos
se devem ver...
QUEM É AGORA O FACILITADOR?
12.00 – Acordo de classe – ecossistema de aprendizagem – POSTER
Porquê e o quê – adicionamento
*Porquê no processo de facilitação quem interessa são os participantes e o grupo
* Por isso cuidamos da zona 00
* Para criar um ambiente que permita que as pessoas cuidem delas próprias ( e não
nós a cuidar delas...)
* Para permitir um ambiente de facilitação/ aprendizagem, sem bloqueios
*O quê: depende das características do grupo – idades, espaços, objetivos de grupo,
dias juntos – no entanto deverão ser discutidas ideias gerais que permitam a boa
convivência do grupo e que possam atingir os seus objetivos – sem bloqueios – e ao
mesmo tempo salvaguarde que as pessoas possam tomar conta delas próprias.
APRESENTAÇÃO do parking LOT - Estacionamento de ideias – POSTER numa porta
12.20 – Energyzer rápido
12.30 – Expectativas de grupo e caixa das preocupações
* Dinâmica específica em que os formandos escrevem as suas expectativas num papel
e em outro as preocupações que trazem lá de fora.
* Todos são convidados em círculo, a expor rapidamente as suas expectativas ao
mesmo tempo que colocam o papel das preocupações (com o nome da cada um de
fora) numa caixa especial que só será aberta de novo, no final da formação
* Pede-se ao grupo que se vir para o colega do lado, e 2 a 2 discuta as suas
expectativas para a formação.
* Convida-se o grupo a colocar as suas expectativas num quadro de cortiça...
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
12.50 – Dinâmica closing da manhã
13.00 - Almoço e tempo livre
14.30 –Jogos iniciais - Tarde
Gathering e quebra-gelo
TEAMBUILDING – Gincana de cordas
15.30 – Revisitar o mapa de atividades da formação de animadores (POSTER do mapa
de atividades – a ser colocados mais tarde visível a todos)
Mapa de atividades: o que tem de ter, o que deve ter, o que pode ter
ADICIONAMENTOS do grupo
Apresentação do conteúdo programático (na FLOR GIGANTE – mais tarde a colocar
visível a todos)
Conteúdo programa a dar em Handouts aos formandos
16.00 – Lanche
16.30 – DINÂMICA PARA OS MÓDULOS
1.1 – Estado atual da animação de campos de férias
Raiz e história da animação de campos de férias
Tipos, estrutura e estilos de campos de férias
Regras e limites? - Acordo de grupo
1.2 – Planificar, fazer, avaliar e celebrar uma experiência de grupo
Fases da planificação
Progressão e equilíbrio no programa de atividades
As perguntas essenciais a realizar
Outros aspetos a considerar
Avaliação e celebração – Como e porquê?
18.00 – Closing do tarde – Reflexões
- Relembrar inscrições para as tarefas diárias e quando se efectuam (depois do
pequeno almoço e depois do jantar)
18.30 – Higiene pessoal
20.00 – Jantar e tarefas diárias
21.00 – Serão – típico PND como prática do MÓDULO:
2.1 – Funções e papel do animadores
O que se espera de um animador
Como é um bom animador
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
Estratégias e competências
22.15 - Closing do Dia – Reflexões
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
Dia 2 – Formação PND 2014
7.30 – Atividades matinal opcional - Passeio de reconhecimento do espaço
8.00 – Acordar
8.30 – Pequeno Almoço e tarefas diárias
9.30 – Gathering e atividades de bom dia
10.00 – Rever aprendizagens do dia anterior – reflexões sem comentários
- Apresentação do dia 2 de formação (POSTER)
10.30 - DINÂMICA PARA OS MÓDULOS
2.2 – Relações e liderança
Relações e orientação com os participantes de uma experiência de grupo
Relações com os colegas e outras equipas de trabalho
Liderança – diferentes estilos, diferentes situações, diferentes resultados
2.3- Conceitos psicológicos na animação de grupos em Campos de Férias e ATL
Noções Básicas - bagagem emocional
Desenvolvimento de um jovem
Necessidades psicológicas (crianças, jovens e adultos)
Desafio da adolescência
12.45 – Closing Manhã
Apresentação da MICRO-ANIMAÇÃO
Orientação – O quê? Como? Quando?
13.00 - Almoço e tempo livre
14.30 –MICRO-ANIMAÇÃO
15.30 – Reflexão em grupo - Micro-animação
16.00 – Lanche
16.30 - DINÂMICA PARA OS MÓDULOS
O papel do Animador - “Saber Ser”
Funções, competências e conceitos do papel do animadores
2.4 – Casos práticos
18.00 – Closing do tarde – Reflexões
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Micro-animação para o dia seguinte:
O quê? Como? Quando?
HANDOUTS – 1.3 – Leitura para o serão
18.30 – Higiene pessoal
20.00 – Jantar e tarefas diárias
21.00 – Serão –Dinâmica do MÓDULO:
1.3 – Saúde, bem-estar e segurança
Círculo de partilha – eventual convidado
22.15 - Closing do Dia – Reflexões
Indicações para o dia seguinte (atividades matinais opcionais...)
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Férias PND 2016
Dia 3 – Formação PND 2014
7.30 – Atividades matinal opcional – a serem organizadas pelos formandos
8.00 – Acordar
8.30 – Pequeno Almoço e tarefas diárias
9.30 – Gathering e atividades de bom dia
10.00 – Rever aprendizagens do dia anterior – reflexões sem comentários
- Apresentação do dia 3 de formação (POSTER)
10.30 - DINÂMICA PARA O MÓDULO
3.1 – Dinâmicas de Grupo – comunicação, linguagem e inclusão
Conceito de grupo e comunidade
Comunicação e linguagem
Discussões e conflitos – o que fazer?
Comunicação não agressiva
Inclusão – Porque, como? - Noções básicas
12.50 – Closing Manhã
13.00 - Almoço e tempo livre
14.30 –MICRO-ANIMAÇÃO
15.30 – Reflexão em grupo - Micro-animação
16.00 – Lanche
16.30 - DINÂMICA PARA O MÓDULO
3.2 – Processos de facilitação em animação
Teoria do jogo e formação de grupos
Jogos e outras metodologias de animação
5 passos essenciais para uma boa dinâmica
Ferramentas práticas em animação
Criatividade
18.00 – Closing do tarde – Reflexões
Micro-COanimação para o dia seguinte:
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Férias PND 2016
O quê? Como? Quando?
HANDOUTS – 4.1 – Leitura para o serão
18.30 – Higiene pessoal
20.00 – Jantar e tarefas diárias
21.00 – Serão –Dinâmica do MÓDULO:
4.1 – Educação não-formal e auto-regulação
- Apresentação do desafio de grupo
Orientação – O quê? Como? Quando? Onde? e Porquê?
22.15 - Closing do Dia – Reflexões
Indicações para o dia seguinte (atividades matinais opcionais...)
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Dia 4 – Formação PND 2014
7.30 – Atividades matinal opcional – a serem organizadas pelos formandos
8.00 – Acordar
8.30 – Pequeno Almoço e tarefas diárias
9.30 – Gathering e atividades de bom dia
10.00 – Rever aprendizagens do dia anterior – reflexões sem comentários
Avaliação Meio da formação
O que se está a aprender?
Dormidas, instalações, comida, horários, higiene..
Todos a falar
Comunicação e check do espírito em geral
Problemas e soluções
- Apresentação do dia 4 de formação (POSTER)
10.30 - DINÂMICA PARA O MÓDULO
4.2 – Educação para a sustentabilidade e regeneração
12.50 – Closing Manhã
13.00 - Almoço e tempo livre
14.30 –MICRO-COANIMAÇÃO
15.30 – Reflexão em grupo - Micro-COanimação
16.00 – Lanche
16.30 - DINÂMICA PARA O MÓDULO
4.3 –Educação pela experiência prática e para a vida
18.00 – Closing do tarde – Reflexões
HANDOUTS – 3.1 – Leitura para o serão
18.30 – Higiene pessoal
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
20.00 – Jantar e tarefas diárias
21.00 – Serão –Dinâmica do MÓDULO:
3.1 – Dinâmicas de grupo – comunicação, linguagem e inclusão
Círculo de comunicação – com eventual convidado
Amassar o folar - senhora
22.15 - Closing do Dia – Reflexões
Indicações para o dia seguinte (atividades matinais opcionais...)
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
Dia 5 – Formação PND 2014
7.30 – Atividades matinal opcional – a serem organizadas pelos formandos
8.00 – Acordar
8.30 – Pequeno Almoço e tarefas diárias
9.30 – Gathering e atividades de bom dia
10.00 – Rever aprendizagens do dia anterior – reflexões sem comentários
- Apresentação do dia 5 de formação (POSTER)
10.30 - DINÂMICA PARA PREPARAÇÃO DO EVENTO DA TARDE
3.2 - Processos de facilitação em animação
Preparação de espaços e da dinâmica da tarde ATIVIDADE PRÁTICA
12.50 – Closing Manhã
13.00 - Almoço e tempo livre
14.30 –“Amassar o Folar” - uma experiência prática de facilitação de grupos
intergeracional
Lar de idosos Odiáxere + Pólo de leitura + Crianças de Burgau
16.00 – Lanche
18.00 –
Reflexão em grupo – Atividade da tarde
O que observámos
O que poderia ter corrido melhor
O que faríamos de diferente
O que correu bem
Closing do DIA - Indicações para o dia seguinte (atividades matinais opcionais,
apresentações de grupo...)
18.30 – Higiene pessoal
20.00 – Jantar e tarefas diárias
21.00 – Serão –LIVRE:
- Tempo livre para a preparação em grupos das apresentações do desafio de
grupo – UM MAPA DE ATIVIDADES PARA UM CAMPO DE FÉRIAS DE 5 DIAS
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Dia 6 – Formação PND 2014
7.30 – Atividades matinal opcional – a serem organizadas pelos formandos
8.00 – Acordar
8.30 – Pequeno Almoço e tarefas diárias
9.30 – Gathering e atividades de bom dia
10.00 – Rever aprendizagens do dia anterior – reflexões sem comentários
- Apresentação do dia 6 de formação (POSTER)
10.30 – Dinâmica para a ordem de apresentação
APRESENTAÇÕES dos grupos
12.50 – Feedback aos grupos e Closing Manhã
13.00 - Último Almoço e tempo livre para arrumações
14.30 – Avaliação e celebração
Dinâmicas de Closing e jogos de confiança
Avaliação e celebração (entrega de certificados e diplomas)
16.30 – Lanche
17.00 – Arrumações e despedidas
18.30 – Arrumação Campo do Vale – Saída
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Dia Típico de Formação
7.30 – Atividade matinal – Opcional
8.00 – Acordar
8.30 – Pequeno-almoço e tarefas diárias
9.30 – Encontro e dinâmicas de bom dia
10.00 – Sessão I
11.00 – intervalo 15 minutos
11.15 – Sessão II
13.00 – Almoço e tempo livre
14.30 – Encontro e dinâmicas inicio tarde
15.00 – Sessão III
16.00 – Lanche
16.30 – Sessão IV
18.00 – Reflexões final do dia
18.30 – Higiene pessoal e descanso
20.00 – Jantar e tarefas diárias
21.00 – Serão
22.15 – Encerramento do dia
23.30 - Silêncio
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Férias PND 2016
Acordo de Classe
Para cuidar as pessoas e não para tomar conta delas...
Direito de falar e de passar a sua vez de falar
Geralmente sentimo-nos bem ao saber que temos o direito de passar a nossa
vez de falar e mantermo-nos em silêncio
Liberdade de contribuir ou não
Estamos todos em diferentes momentos e posições na viagem da aprendizagem
Temos diferentes formas e tipos de aprendizagem
Existe um constante mudar de posições no processo de aprender
PSHIU...
Confidencialidade do professor e do grupo
O que é dito ou o que se passa na classe fica dentro da classe
Cooperação
Para progredir em grupo
Cada um fala por si
Não desperdiçar palavras
Não nos escondermos atrás das palavras “nós” ou “eles”, “outros”
Valorizar o EU e contrariar o pensamento da corrente coletiva
Ser positivo e realista
Construir e não destruir
Dar feedback positivo
Pegar no que é dito para chegar aos nossos fins
Linguagem positiva e não negativa ou destrutiva
Observar e cuidar do que foi dito
Todos os professores são aprendizes e o contrário é igualmente verdade
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
Todos devemos sentir que temos algo a partilhar
Manter-se no assunto/ tópico
Arranjar estratégias para não sair do assunto
PARKING LOT – estacionamento de ideias
Diverte-te
Aprendemos mais e melhor se nos divertirmos!
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APONTAMENTOS
ADICIONAMENTOS AOS MÓDULOS – NOVAS MATÉRIAS
1.2 – Planificar, fazer, avaliar e celebrar uma experiência de grupo
Progressão e equilíbrio no programa de atividades
Atenção ao ritmo/flow de energia de uma atividade, de um dia e do campo de férias
completo:
- Em termos de energia deverá ter-se em conta que numa sessão ou atividade é
necessário aumentar a energia inicialmente, realizar ciclos de 15 minutos (sendo que
ao 10º minuto obtém-se o pico de energia e de atenção, realizar pequenos intervalos
entre 15 e 15 minutos; e alternar entre aspetos mais práticos e mais teóricos (de
reflexão). Sendo que as componentes mais práticas deverão estar quando a energia
desce (após 30, 60, 90min do inicio da sessão...) e os mais de reflexão, apreciação ou
feedbacks quando a energia está alta (após 15, 45, 75 min. do inicio da sessão); acabar
sempre a atividade em ponto alto de divertimento para que se possa efetuar de novo
no futuro e seguir de reflexão ou debrief no final de cada atividade, nem que seja
rápido e simples...
- Em termos do flow de energia do dia, atenção aos intervalos necessários a meio da
manha, da tarde, do almoço e jantar. Aumentar a energia nos inícios de manha e de
tarde, acordar o cérebro – e realizar energyzers a seguir aos breaks ou mesmo quando
se acaba uma atividade...Os pontos de maior energia diários são por volta das 10.00 da
manhã e depois de novo por volta do 12.00 e por volta das 16h e de novo por volta das
18.00, depois de jantar por volta das 21.00... Muita atenção a preparar o grupo para os
momentos de repouso e baixar a sua energia (antes de almoço, antes do jantar e antes
de dormir. Aumentar a energia depois do pequeno almoço, inicio tarde e inicio serão...
O pico do divertimento das atividades deverá estar na tarde...
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Férias PND 2016
- Em termos de flow do campos de férias para além do equilíbrio de divertimento em
que o pico deverá estar a 3 quartos do inicio do campo, deverá ser feito também a
preparação para a saída... Devermos também aumentar a energia do grupo e
proporcionar os conhecimentos e formação inicial, a energia do grupo e inclusão
completa no ¾ dia, fortalecimento do grupo 5/6 dia e preparar a separação e saída,
baixando a energia a partir do 7 dia...
NÃO deverás organizar um campo de férias sozinho
PREPARAÇÃO DE ESPAÇOS:
Ter atenção: á segurança e perigos dos espaços (delimitá-los e avisar os participantes –
assinalá-los)
Verificar fora e dentre, luz natural e artificial, água acessível em vários pontos, áreas
de jogos e de lazer, de convívio ou de atividades individuais, casas de banho, acessos e
funcionamento, materiais de apoio, almofadas e cobertores, aquecimento ou
arrefecimento, sombras e proteções de vento, jogos, livros, relógio, mapas de
atividades, mapas de tarefas e outras informações acessíveis ao grupo, caixotes de lixo
e lixo reciclável, composto, acessos de bicicleta, a pé..., espaços de descontração e
sossego, arejamento das áreas e proteção contra o frio, de onde vem o vento, onde
nasce e se põem o sol e em que época do ano estamos, telefones fixos, contactos de
emergência, onde está assinalada as caixas de primeiros socorros...
DESAFIO AO GRUPO: desenhar em grupo de 5 – O ESPAÇO PERFEITO DE CAMPO DE
FÉRIAS
Avaliação e celebração – Como e porquê? - PATRICIA
(ver apontamentos de row impressos – hand outs)
A aprendizagem deve ser observável
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Férias PND 2016
Devemos ter forma de poder observar no final um conjunto de mudanças e
objetivos atingidos, quer através de avaliação direta quer avaliação prática
* Quem é o nosso grupo?
Idade?
Proveniência?
Escolaridade?
Habilitações?
Quantos?
quanto tempo ficarão juntos?
conhecem-se ou não?
quais os objetivos a atingir como grupo?
Que experiência de vida e de atividades em grupo têm?
Quais as suas expetativas para esta atividade?
Quais são as suas ambições, e preocupações?
Como chegaram até ali?
Quais os seus papeis e funções na vida lá fora?
Qual é a sua linguagem?
Quais são os seus recursos?
Quais são as suas ocupações e profissões?
(...)
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APONTAMENTOS
ADICIONAMENTOS AOS MÓDULOS – NOVAS MATÉRIAS
2.1 – Funções e papel do animadores
O que é que as pessoas procuram num animador?
(TEMPESTADE DE IDEIAS...)
Um ambiente seguro para se divertirem
Profissionalismo e entendimento do que facilita
Respeito e compreensão e empatia
Entusiasmo, entrega e energia no que faz
Como é um bom animador?
- É um motivador;
- É um guia inspirador do grupo
- É um gestor (do tempo, das atividades, dos espaços, dos conteúdos a facilitar...)
- Tem conhecimento profissional do que está a fazer e da sua função como
animador/facilitador
- Tem capacidade de simplificar e sintetizar informação que passa ou recebe do grupo
– capacidade de sumarizar.
- É um bom comunicador
- Sabe definir bem o seu papel e funções, e sabe reenviar para as outras equipas de
trabalho o que não são as suas funções.
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
- Utiliza métodos diversificados para facilitar e para levar o grupo aos seus outcomes
- Sabe dar instruções claras e objetivas
- Sabe adaptar a sua ação a diferentes públicos com diferentes características
- Sabe manter a energia do grupo UP ou Down e sabe reconhecer as situações em que
necessita de fazê-lo e com as ferramentas certas.
- Conhece diferentes metodologias e ferramentas de facilitação de grupos e de
atividades e sabe usá-las corretamente adaptadas a diferentes situações, grupos e
objetivos.
- Faz parecer as coisas fáceis
- Age segundo uma ética e tem humildade
- São inspiradores
- Dá exemplos concretos sobre o que facilita
- Sabe jogar e estar em grupo nas dinâmicas que facilita
- Faz-se respeitar e respeita os outros
- É divertido e dá reforço positivo
- É inclusivo e não segrega
- Faz boas perguntas e utiliza diferentes metodologias de facilitação
- É confiante, um bom líder e um bom modelo
- Trata os participantes como iguais
- É flexível e sabe adaptar-se ao individuo e ao grupo
- É um bom observador
- Partilha experiências e histórias
- Bom comunicador a vários níveis – utiliza diferentes tipos de linguagem – corporal,
visula, gestual...
SENTEM-SE DESAFIADOS???:)
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Formação de animadores Campos de
Férias PND 2016
O que é que os bons animadores FAZEM:
- Mantém as suas opiniões ao mínimo
- Reconhecem que erram e que não sabem tudo
- Fala 30% do tempo e deixa o grupo falar escutando ativamente
- Sabe o seu papel e funções
- Não aponta erros porque sabe que isso não tem nenhum efeito positivo na
aprendizagem – Leva a ver o erro... Com perguntas direcionadas para tal efeito
- Concentra-se em dar feedback positivo e no que as pessoas fazem bem
- Assiste dando appraisel ao progresso do participante e do grupo
- Dá um honesto e constante feedback utilizando uma comunicação não agressiva
- Apresenta soluções, mais do que apontar problemas
- Faz questões estratégicas e direcionadas para puder apontar eventuais situações,
atitudes ou pensamentos errados
- Faz pensar
- Tem a capacidade de ouvir diferentes pontos de vista e a mudar a sua forma de ver
as coisas (por vezes o que lhe parecia um erro, em outra perspetiva deixa de o ser...)
2.2 – Relações e liderança
Como é que o animador pode:
* Projetar empatia, entusiasmo, e conexão com o grupo?
Utilizar linguagem corporal, contacto visual, a voz, dar valor ao que diz o participante,
saber ouvir verdadeiramente, realizar perguntas aos participantes e ao grupo, colocarse numa posição de igual.
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Férias PND 2016
* Comunicar de forma clara e simples?
Dar exemplos concretos do que está a falar no abstrato, saber do que está a falar,
informar- se, utilizar diferentes metodologias de facilitação.
* Ser autentico?
Confiar no processo de facilitação, projetar uma imagem de si em que o participante se
possa identificar, dizer apenas no que acredita e ser coerente entre o que diz e o que
faz.
ATENÇÃO – Os animadores podem inibir a facilitação de atividades, a formação de
grupo e aprendizagem em geral da seguinte forma:
- Sermões e palestras
- Ao apresentar-se demasiado sério ou colocar-se em situações de desrespeito
- Distanciar-se através de ferramentas aborrecidas, powerpoints, livros leituras chatas
- Através da monotonia
- Se for bastante exigente e crítico
- Se se apresentar incoerente e contraditório
- Se for distraído ou muito tímido
- Se se valorizar demasiado
- Se falar para o ar, para fora e não estabelecer contacto visual
- Se deitar abaixo o grupo ou o individuo, se utilizar o gozo como ferramenta
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- Se for pouco claro e simples
- Se for controlador e autoritário
- Se não aceitar feedback, se não ouvir ou estiver aberto á mudança
- Se não souber dar informações corretas ou mesmo nenhuma informação
- Se for julgador ou se gritar
- Se não tiver empatia e humildade
OS PARTICIPANTES ESTÃO SEMPRE ATENTOS A TODOS ESTES ASPECTOS
Relações e orientação com os participantes de uma experiência de grupo
AUTORIDADE versus PODER
O que significa cada um?
Exemplos de comportamentos autoritários é o uso de sarcasmo, encorajar
participantes favoritos e amigos, falar de si próprio constantemente, falar da sua
reputação e do que sabe fazer, colocar-se acima do grupo...
Comportamentos de autoridade é por exemplo manter os participantes a realizar algo,
fora de horários estabelecidos em acordo de grupo, falar-se muito do que se pensa ou
se faz...
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O animador deverá estabelecer uma relação de orientador do grupo. Em círculo
deverá procurar ser uma autoridade natural pela situação em que se encontra o
grupo...
A autoridade natural ganha-se e conquista-se:
* Não manipulando emoções
* Tomando responsabilidades dos outcomes que queremos que o grupo atinja
* Saber muito bem o que estamos a fazer e como devemos faze-lo – profissionalismo
* Não se falar em nome dos outros
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2.3- Conceitos psicológicos na animação de grupos em Campos de Férias e ATL
Necessidades psicológicas no processo de facilitação de aprendizagem
Adultos:
Crianças:
Têm mais preconceitos
São mais transparentes
Aguentam momentos de maior
concentração
Têm muito potencial
Conseguem auto-regular-se melhor
Tem mais curiosidade e está mais ligada aos
processos primitivos sociais
Têm mais expectativas e esperanças
Apresentam uma maior visão holística
O seu pensamento é mais abstrato e
complexo
O seu pensamento é mais concreto
Utilizam e apresentam mais técnicas e Estão mais ligados ás emoções, ao corpo e à
competências
experiência sensorial
Têm menos energia
Variam as atitudes e necessidades com o fator
idade
Cumpre-se mais um plano de
atividades com um grupo de adultos
Têm mais energia
Estão menos abertos á mudança
Apresentam uma linguagem diferente e
própria - informal
Querem mais respostas
Fazem mais perguntas e estão no aqui e no
agora
Têm mais expectativas e questões que
influenciam a ação do facilitador
Os planos de atividades deverão ser mais
flexíveis, com maior improvisação – não se
cumpre o plano de atividades tão facilmente
Querem informação relevante para poderem
aplicar
São mais abertos á mudança, sem tantas
barreiras mentais
São mais cooperantes do que as crianças
Absorvem a informação mais rápido
Se não veem um propósito em algo não se
interessam
Não necessitam de ver um uso/ propósito das
coisas para se interessarem nelas
Apresentam um interesse genuíno na
aprendizagem
Ouvem mais e têm mais iniciativa e motivação
Muitas vezes não confiam logo no inicio
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APONTAMENTOS
ADICIONAMENTOS AOS MÓDULOS – NOVAS MATÉRIAS
3.1 – Dinâmicas de Grupo – comunicação, linguagem e inclusão
Conceito comunidade (PATRÍCIA)
PORQUÊ É VANTAJOSO TRABALHAR EM GRUPOS PEQUENOS??
- Boa ferramenta para levar a que o grupo atinja um objetivo comum
- Requer monitorização por parte dos facilitadores
- Permite mudar atitudes em grupo
- Deverá ser utilizado para proporcionar informação CONCRETA ao pequeno grupo e
eles deverão chegar a outcomes ABSTRACTOS
- Rico para debater assuntos tendo em consideração diferentes opiniões
- Maior entendimento em debates e riqueza – o que num grupo maior levaria a triplo
do tempo, haveria distrações e quem se abstivesse a falar
- Possibilita poupança de tempo
- Eficiência de energia – não é necessário tanto desgaste do animador para contactar
com o grupo todo
- Existem diferentes funções dos vários elementos do grupo pequeno-almoço
- Maior probabilidade de todos os elementos do grupo poderem participar
- Maior monitorização
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- Maior partilha e comunicação
- É uma boa forma de perceber como está a funcionar o grupo como tal e em que fase
de formação está
- Maior inclusão, integração de informação e experiências e de possibilidades de
intercomunicação
- As pessoas conhecem-se melhor umas ás outras
- Boa ferramenta de trabalho e de revisão
- Fala-se mais facilmente com o grupo
Grupos de 2 : Existe maior partilha, temos de assegurar que os dois falam –
manipular... Deverá ser utilizado mais no inicio de formação do grupo completo...
Grupos de 3: Maior monitorização e a possibilidade de partilha e de ninguém ficar de
parte é maior, posição triangular permite que existe contacto visual mais eficaz, mais
tempo para os três, maior partilha de divisão de tarefas e uma comunicação mais
efetiva.
Grupos de 4: Geralmente dividem-se me 2 a 2 ...
Grupos de 5: Maior confusão e alguém fica sempre de fora e aproveita para não
participar, realçam-se os que falam mais e os mais tímidos não encontram espaço... Mais útil se dermos uma tarefa ao grupo que ele necessita de realizar em conjunto.
No grupo facilmente podemos encontrar diferentes funções:
* O OBSERVADOR
* Os que mantém todos ligados e fazem a ponte com os que participam menos
* Os que mantém noção do tempo
* O brincalhão
* Os que fazem bastantes perguntas, questionam tudo... Por vezes são pessimistas,
mas trazem o grupo á realidade
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* Os criativos que trazem ideias e fazem o grupo sonhar..
(ISTO TEM MUITO HAVER COM OS ESTILOS DE APRENDIZAGEM DE CADA UM)
O animador deverá ter isto presente e ao realizar a monitorização do trabalho de
grupo mantendo sempre o grupo na estrada certa para o objetivo a cumprir,
utilizando, de forma estratégica, as diferentes funções dos diferentes elementos do
grupo.
Comunicação e linguagem
* 80% da nossa linguagem é corporal!
* Usamos as mãos, os olhos, os pés e os braços para mostrar: ABORRECIMENTO,
EXCITAÇÃO, ZANGA, IRRITAÇÃO, IMPACIÊNICA – O animador deverá saber ler estes
SINAIS e deverá também saber utilizá-los e aplicá-los na facilitação de atividades
Comunicação não agressiva - Critica
Ter boas capacidades de ouvir
Ser imparcial - “eu observei”
Falar em nome do Eu e não atrás do Nós ou os outros...
Falar de sentimentos sentidos pelo próprio
Realizar pedidos em vez de utilizar sugestões – tu devias, nós devíamos – mais eu
sugeri, eu proponho
Não utilizar a ordem – Faz isto ou aquilo – mas antes dar conselhos – podes fazer
isto.... podes fazer aquilo...
Não utilizar o julgamento mas sim a observação e a reflexão
Não utilizar a ameaça -se não estudarem não... - mas sim levar a reflexão e
responsabilizar o outro pela sua auto-regulação
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3.2 – Processos de facilitação em animação
Jogos e outras metodologias de animação
* Porquê utilizar diferentes metodologias de facilitação?
- Para controlar a energia do grupo – UP ou DOWN
- Para adaptar os métodos aos diferentes objetivos pretendidos e ainda aos diferentes
estilos de aprendizagem de cada individuo e de cada grupo
- Para que a transmissão da informação seja mais eficiente
- Para se ter diferentes formas de organização da informação a passar ou a receber do
grupo
- Para dar boas instruções e orientações na facilitação
- Para ensinar através de uma experiência prática que é fácil usar qualquer coisa para
aprender, divertir e estar com o outro ou a natureza
Ferramentas práticas em animação
Exercício ao grupo – TEMPESTADE DE IDEIAS - Exemplos de diferentes métodos e
ferramentas de facilitação:
Tempestade de ideias; Jogos de equipa; Contar histórias; Dar feedback e apreciação
final; Desenho e mímica; Role-play; Discussão/ debates de temáticas; Trabalho de
grupo em grupos mais pequenos; Utilização de posters grandes; Utilizar a natureza;
Realizar experiências práticas; Criatividade; Utilização de perguntas e respostas;
Reflexão final de atividades de grupo; Demonstração se exemplos práticos; Utilizar a
cor; Utilização de expressão artística (dança, teatro, modelagem, maquetas,
artesanato...); Exploração dos dons individuais de cada um; Caixas de animação com
materiais próprios, materiais naturais; modelos e maquetas...
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TODAS ESTAS CATEGORIAS PODEM DIVIDIR-SE EM:
Demonstrativas: ex. Role play, experiências práticas, atividades sensoriais
Audiovisuais; ex. Posters; leituras, filmes...
Sociais: ex. Jogos, discussões de grupo, contar histórias, canções, apreciações e
feedback...
Impressas: Livros, relatórios, poste-its, fotos e imagens...
Ferramentas: ex. Perguntas e questões; cores; materiais/ caixas próprias; modelos;
cartões...
O TRUQUE É SABER:
QUANDO?...
ONDE?...
COMO?...
COM QUEM?...
O QUÊ?...
COM QUE OBJECTIVOS?...
Utilizar as metodologias e ferramentas corretas!
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Selecionar diferentes ferramentas de facilitação:
- As ferramentas escolhidas deverão ser atrativas e ter um efeito visual (ao trabalhar
com qualquer tipo de grupos)
- Deveremos procurar utilizar materiais naturais (exemplos: paus, pedras, madeira,
natureza, flores, qualquer objeto á nossa volta... uma maça... Tecidos...)
- Deverão satisfazer, e estar adaptadas, aos diferentes objetivos a atingir de
facilitação/ animação
- Deverão ter um objetivo didático
- Deverão tornar o abstrato no concreto visual e palpável/ sensitivo
- Deverão ter impacto na aprendizagem visível
- Deverão tornar a assimilação de informação simples, concreta e adaptada á realidade
que nos rodeia
- Deverão ser demonstrativos, aplicáveis a vários aspetos e expandir-se a vários
exemplos...
(poderá ser lançado aqui o desafio ao grupo de utilizarem no desafio final – materiais
naturais e á nossa volta para apresentar o campo de férias de 5 dias... os seus espaços,
plano de atividades...)
(MOSTRAR A SAND BOX E A CAIXA DE FACILITAÇÃO)
Porque é que a TEMPESTADE DE IDEIAS na discussão de temáticas em grupo é importante?
Regras: Todo pode ser colocado na tempestade de ideias sobre um assunto – é
inclusivo; Não se permitem ofensas ou julgamentos do que é dito; o limite é a própria
imaginação e a criatividade; deverá ser processado no final;
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Objetivos: Expansão de ideias e da mente e criar novas ideias sobre um assunto;
Permite perceber o que o grupo pensa sobre aquele assunto; Ajuda a organizar a
informação que se sabe sobre um determinado assunto; Permite que todos possam
falar sem se sentir julgados ou com receio de errar; Permite por as pessoas em
contacto e a comunicar entre elas;
Processar a informação da Tempestade de ideias:
1º Realizar círculos com cores nos vários tópicos considerados mais importantes e
verificar as relações entre ele;
2º Encontrar as relações entre os tópicos e dar-lhes um nome mais geral – agrupandoos e utilizando cores
3º Realizar um sumário das grandes ideias existentes na tempestade de ideias, como
se relacionam para aquele assunto – discussão em grupo
4º Reescrever o conjunto principal de tópicos, olhar para eles em grupo e discutir se
assume todo o que é importante sobre determinado assunto, para aquele grupo.
PERGUNTAS como ferramentas de facilitação – Como usá-las como ferramenta de
facilitação de experiências de grupo/ atividades?
- São importantes porque provocam a reflexão do grupo e do individuo
- É importante saber reformular as nossas questões ou fazê-las da forma corretamente
- Importante saber utilizar diferentes tipos de perguntas: abertas, fechadas... de exploração...
Estratégicas... de esclarecimento...
- É importante saber quando utilizar cada um destes tipos...
- Devem ir sempre do CONCRETO ao ABSTRATO e do FÁCIL para o DÍFICIL O animador deverá sempre que não perceber a clareza de uma pergunta que lhe é efetuada,
ao invés de especular o que o participante está a tentar dizer, deverá antes perguntar mais
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detalhes acerca da pergunta: DESCULPA, ÉS CAPAZ DE ME EXPLICAR MELHOR O QUE ME
PERGUNTAS; FALA- ME MAIS NISSO...
PASSAR: O animador poderá passar a pergunta, devolvê-la ao grupo
Quando o grupo faz uma pergunta, 3 passos a realizar-se:
Agradecer: Obrigada pela tua pergunta – tem muito valor naquilo que estamos a falar...
Assistir: podes explicar melhor o que estás a perguntar? O que entendi do que perguntaste
foi...
Aprovar: Fazer mais perguntas relacionadas com a resposta...
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APONTAMENTOS
ADICIONAMENTOS AOS MÓDULOS – NOVAS MATÉRIAS
4.1 – Educação não-formal e auto-regulação na aprendizagem
Intro – Educação Não-formal
Existem diferentes tipos de facilitação e ensino... E existem diferentes formas de
encarar o participante:
* Como uma tábua rasa ou copo vazio, em que a aprendizagem é centrada no
professor e não se tem em consideração as experiências prévias existentes no aluno. A
aprendizagem e ensino é apenas focada na transmissão de informação professoraluno...
* Ou encarar o aluno como individuo com aprendizagens anteriores, com capacidades
de pensamento, ideias e capaz de auto regular a sua própria aprendizagem,
adaptando-a ao seu estilo de aprendizagem, características, capacidades e
dificuldades... Trata-se de uma aprendizagem centrada no aluno, participativa e
prática.
(POSTER)
A educação formal:
- Com o professor no topo, do tipo piramidal funciona apenas num sentido. As pessoas
são certificadas por serem ensinadas por um professor. Existe um currículo para todos,
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a ser cumprido e não é adaptado ao aluno. Os alunos que quiserem subir na pirâmide
têm de passar muitos obstáculos, exames, políticas, requerimentos, currículos e
credenciais. Tratam-se de inibidores do sistema que mantém o saber dentro de uma
bolha – Apresentam muitas resistências á mudança.
Na educação não-formal:
O paradigma de aprendizagem é participativo, existe um sistema de rede e links. Existe
um centro com muitas ligações e outros centros. Não existe hierarquia e é
tridimensional à estrutura. Cada pessoa pode ser um potencial professor e assim
expande-se o saber facilmente, o padrão espalha-se. O que torna este sistema mais
forte que o piramidal é o facto de ter muitas ligações e capacidade de mudança e
resiliência. A aprendizagem não está fechada numa bolha, ao invés espalha-se – a
função de um sistema de aprendizagem cujo o paradigma é a rede – é a própria
propagação. A informação fluí e não encontra obstáculos nem perda de conteúdos.
Relembrar estilos de aprendizagem e diferentes ferramentas a serem utilizadas
(2.3 e 3.2)
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