Regimento Interno da Comunidade Cristã El Shaddai – Terceiro

Transcrição

Regimento Interno da Comunidade Cristã El Shaddai – Terceiro
REGIMENTO INTERNO DA COMUNIDADE CRISTÃ EL
SHADDAI
HISTÓRICO
O primeiro culto da Comunidade Cristã El Shaddai foi realizado no dia 03 de junho de 2001, na
Rua Rafael Jaime Castiel nº 1612, Quadra 11, Conjunto Santo Antônio, bairro São João Bosco, Porto
Velho/RO, na residência do Pastor Antonio Wallace Pereira de Lucena e sua esposa Núbia Maria
Pinheiro Duran Lucena, ainda sem este nome, pois se esperava no Senhor a nomeação da instituição. O
grupo pioneiro, chamado por Jesus para esta Obra, era composto pelo Pastor Antonio Wallace Pereira de
Lucena e sua esposa irmã Núbia Maria Pinheiro Duran Lucena, Pastora Francisca Rona Lúcia da Silva e
seu marido Evangelista Altamiro José de Lima, Ministro de Louvor Floremil Silva Bicalho Júnior e sua
esposa irmã Maria Aparecida Gomes Garcia Bicalho, juntando-se ao grupo posteriormente o Evangelista
Sílvio Carlos de Carvalho Vieira e sua esposa irmã Maria Vitória Loureiro do Nascimento Vieira e o
irmão Ermeson de Souza Nunes. Não podemos esquecer os irmãos que aderiram a este grupo desde o
início, favorecendo com trabalhos e orações, pois foi o Senhor quem os mandou: Dario Xavier de Macedo
e sua esposa Everan Belmont Macedo, Antonio Nonato dos Santos e sua mulher Elizabete Barbosa de
Sales, Daniel Rodrigo de Medeiros Silva, Gerson Reis Carvalho, Hébert Pimenta Resplande, José Félix
Teixeira de Almeida Júnior e sua esposa Maria Imaculada Passos Ferreira Almeida, Laurena Maria de
Melo Caetano, Richardson Ferreira Silva, Rique Erverson Ferreira Silva e Tamyres Cristina da Silva. No
mês de julho de 2001, em uma reunião que se encontravam presentes o Pastor Antonio Wallace Pereira de
Lucena e sua esposa irmã Núbia Maria Pinheiro Duran Lucena, Pastora Francisca Rona Lúcia da Silva e
seu marido Evangelista Altamiro José de Lima, Ministro de Louvor Floremil Silva Bicalho Júnior e sua
esposa irmã Maria Aparecida Gomes Garcia Bicalho, irmão Ermeson de Souza Nunes, irmão Dario
Xavier de Macedo e sua esposa Everan Belmont Macedo, foram colocados dois nomes para a Igreja em
um recipiente: Comunidade Cristã El Shaddai e Comunidade Cristã El Shamah; depois todos oraram e
pediram a Deus para escolher o nome de seu agrado, ocasião que o Senhor Onipotente escolheu o nome
Comunidade Cristã El Shaddai (El Shaddai é uma termo hebraica que significa Deus Todo Poderoso ou
Deus Onipotente). A proposta da Comunidade era uma Igreja em Células, tanto que no mês de junho de
2001 ainda, instalou-se a Célula Protótipo na residência do Pastor Antonio Wallace Pereira de Lucena, as
sextas-feiras, no horário das 19h30min, havendo também uma tentativa de se implantar a primeira Célula
na residência do Irmão Dorival de Souza França Júnior, na Travessa Santa Maria n.º 81, bairro Olaria,
mas não deu certo. Ainda em Julho de 2001, teve inicio a Escola de Líderes, com os alunos Pastor Antonio
Wallace Pereira de Lucena, Irmã Núbia Maria Pinheiro Duran Lucena, Pastora Francisca Rona Lúcia da
Silva, Ministro Floremil Silva Bicalho Júnior, Irmã Maria Aparecida Gomes Garcia Bicalho, Irmão
Ermeson de Souza Nunes, Irmão Dario Xavier de Macedo, Irmã Everan Belmont Macedo e Evangelista
Silvio Carlos de Carvalho Vieira. No mês de agosto de 2001, quando já se haviam alcançadas várias
almas para Jesus, instalaram-se três Células: Na Rua Raimundo Mercês (antiga Rua 15) n.º 4512 Jardim das Mangueiras I – bairro Agenor de Carvalho (residência do irmão Miguel Alves de Freitas
Filho); na Rua José Camacho n.º 2120, bairro São João Bosco (residência da Pastora Francisca Rona
Lúcia da Silva); e na Rua Alexandre Guimarães n.º 3841, bairro Nova Porto Velho – Célula de Jovens e
Adolescentes (residência da Irmã Francineide de Freitas Azevedo). No dia 04 de agosto de 2001, foi
ministrada a primeira Ceia do Senhor da Comunidade Cristã El Shaddai, na residência do Pastor Antonio
Wallace Pereira de Lucena. Através de jejum e oração, o Senhor nos apontou um prédio para alugar na
Avenida 7 de Setembro n.º 2510, bairro Nossa Senhora das Graças, cuja inauguração se deu no dia 29 de
setembro de 2001, tornando-se assim o Templo da Comunidade. Já em 12 de outubro de 2001, foi
realizado na Fazenda Silvana (Br-364, Km 8,5 – sentido Cuiabá/MT), o primeiro Batismo nas Águas, com
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a imersão de vinte e seis irmãos. No dia 10 de novembro de 2001, foi realizada a primeira ordenação de
Ministros da Comunidade, tendo sido ordenada à Pastora, a assim considerada Francisca Rona Lúcia da
Silva; à evangelista, a irmã Núbia Maria Pinheiro Duran Lucena; à evangelista, a irmã Maria Vitória
Loureiro do Nascimento Vieira; e à Ministra de Louvor, a irmã Maria Aparecida Gomes Garcia Bicalho.
Ainda no mês de novembro de 2001, instalou-se a Classe de Auxiliar de Líder, na Escola de Líderes,
tendo sido escolhida como Diretora da Escola, a Pastora Francisca Rona Lúcia da Silva, como ViceDiretora a Evangelista Núbia Maria Pinheiro Duran Lucena e como Secretária a Irmã Elizabete Barbosa
de Sales. Pela graça e misericórdia do Senhor, a Comunidade conseguiu realizar o Primeiro Encontro com
Deus, nos dias 30 de novembro a 02 de dezembro (de mulheres) e nos dias 07 a 09 de dezembro de 2001
(de homens), na Fazenda Alexandre, no Km 30 da Br-364 (sentido Rio Branco/AC). No dia 23 de
dezembro de 2001, realizou-se a primeira Festa da multiplicação (no Clube do Sindicato dos Policiais
Civis do ex-Território Federal de Rondônia/SINPFETRO), com a instalação de dez (10) Células.
DA INSTITUIÇÃO
Artigo 1º – A Comunidade Cristã El Shaddai (Ministério em Células), instituição eclesiástica
devidamente registrada, trabalha com Células de Multiplicação, sendo, na realidade, um método bíblico,
implantado pelo Senhor Jesus (Yeshua), aplicado com grande êxito pela Igreja do Novo Testamento (B’rit
Hadashah), com o objetivo do Evangelho ser pregado em todo o mundo, conforme Ele mesmo determinou
no versículo 15 do capítulo 16 do Evangelho de Marcos.
§ 1º – O Novo Testamento (B’rit Hadashah) compara a Igreja de Cristo (Iēsous – Mashiach) ao corpo
humano, mostrando que diversos membros compõem um mesmo corpo (1 Coríntios 12). A célula é a base de
todo o organismo, e a somatória delas é que compõe o corpo. Assim também é com a Igreja: a Célula é o que
se chama de comunidade cristã de base, um grupo de pessoas que se reúne semanalmente para comunhão,
adoração, edificação e evangelização. Mas como o que compõe o corpo é a somatória de todas as Células,
estas se reúnem semanalmente para uma celebração conjunta na Congregação.
§ 2º – “Igreja em Células” é um método bíblico, previsto no Novo Testamento (B’rit Hadashah),
principalmente nos versículos: Mateus 10:12-13; 26:6 - Marcos 1:29; 2:15; 3:20; 7:17; 9:28; 14:13-18; 16:14
- Lucas 9::4; 10:5 – João 20:19-23 - Atos 2:44-47; 4:32; 5:42; 8:3; 9:11; 10:24; 16:15; 16:31,32,34; 16:40;
18:7,8,11; 20:20; 21:8; 28:30-31; Romanos 16:5; 1 Coríntios 16:19 - Colossenses 4:15 - Filemom 1:2.
§ 3º – Os artigos 1º ao 4º do Estatuto descrevem os fins e a natureza jurídica da instituição
Comunidade Cristã El Shaddai, como Comunidade.
DA COMUNIDADE
Artigo 2º – Comunidade é um grupo de pessoas que crê e obedece a Jesus, o Cristo (Yeshua
HaMashiach), tendo experimentado um encontro pessoal com Ele como Senhor e Salvador, crendo que a
Bíblia (Tanakh e B’rit Hadashah – Antigo e Novo Testamento) é a Palavra de Deus (YHWH – Yahweh) e
procurando aplicar seus ensinamentos à vida do homem contemporâneo, bem como redescobrindo o
cristianismo do Novo Testamento (B’rit Hadashah) e o poder do Espírito Santo (Ruach HaKodesh) em
toda sua eficácia e espontaneidade primitiva. Vivendo não retirado do mundo ou conformado com seus
valores, mas como uma igreja no mundo, sendo, portanto, um povo escolhido e salvo do mundo para
adorar a Deus e enviando de volta à sociedade para proclamar as boas novas do Evangelho, bem como um
estilo alternativo de vida e serviço
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§ 1º – Comunidade não é um local, mas um grupo de pessoas e famílias; tampouco um templo
sagrado, mas uma comunidade viva onde todos são importantes e têm uma função, sendo evangélicos na
fé, identificados com todas as instituições e movimentos que professam Jesus o Cristo (Yeshua
HaMashiach) como Senhor e Salvador e que vivem segundo os padrões de ética por Ele ensinados.
§ 2º – No Novo Testamento (B’rit Hadashah), a palavra grega “politeía” é encontrada com o
significado de Comunidade na Epístola de Paulo aos Efésios, capítulo 2, versículo 12, referindo-se a
Comunidade de Israel, como sendo o depósito e a fonte originadora das bênçãos e dos privilégios
espirituais. A Igreja atual, através de Jesus o Cristo (hebraico: Yeshua HaMashiach / ַ‫– יֵׁשּועַ הַ מָּ ִׁׁשיח‬
grego: Iēsous ho Christos / ησοῦς Χριστός), se tornou uma Comunidade Espiritual, alcançando a
mesma condição de Israel.
§ 3º – A Comunidade tem por finalidades essenciais as atividades previstas no artigo 3º e seus
incisos do Estatuto.
§ 4º – A Comunidade Cristã El Shaddai trabalhará diuturnamente para estar mais perto possível
dos padrões divinos, tais como:
a) Uma Comunidade salva – Que decidiu aceitar Jesus (Yeshua) como Senhor e Salvador (Romanos
10:9-10). Com cada um de seus membros unidos com Cristo (Mashiach) pela fé e crescendo em sua fé
e pureza através do Espírito Santo (Ruach HaKodesh).
b) Uma Comunidade que adora – Que entra com intrepidez na presença de Deus (YHWH – Yahweh)
para glorificar e exaltar o seu nome.
c) Uma Comunidade que ora – Sabendo que Deus (YHWH – Yahweh) tem poder para atender aquele
que o busca.
d) Uma Comunidade que aprende – Que estuda a Bíblia para melhor conhecer o caráter de Deus
(YHWH - Yahweh) e aplicar na vida contemporânea os mandamentos e princípios divinos.
e) Uma Comunidade unida – Com seus membros vivendo em amor uns para com os outros, exercitando
seus dons e talentos na comunidade, edificando-se mutuamente.
f) Uma Comunidade evangelística – Que proclama ao mundo que Jesus o Cristo (Yeshua HaMashiach)
veio para resgatar o pecador oferecendo uma vida verdadeira, bem como anuncia que Ele vai voltar
para buscar os escolhidos e exercer juízo.
g) Uma Comunidade que serve – Aos pobres, necessitados e oprimidos e no nome de Jesus, o Cristo
(Yeshua HaMashiach) procura para eles alívio e justiça.
h) Uma Comunidade que busca o Reino de Deus – Que prioriza o Reino de Deus na vida de seus
membros, assim como Jesus priorizava (Mateus 6:33).
i) Uma Comunidade que honra o Senhor com as finanças – Honrar significa “distinguir”, “valorizar”
“fazer diferença”. Deus não está atrás do dinheiro das pessoas, e sim da honra que deve ser expressa
por meio dele, havendo fidelidade nos dízimos, nas ofertas, nas primícias e nas esmolas.
j) Uma Comunidade vivendo na unção apostólica e profética – Como “embaixadores”, onde estiverem,
para proclamar o Reino de Deus na terra, ou seja, introduzir a cultura do céu na terra, e trazerem a
existência toda promessa do Altíssimo para os membros, apesar de toda oposição e perseguição.
k) Uma Comunidade santa – Levar uma vida santa significa simplesmente obedecer às leis do Reino de
Deus. Santidade não é um processo e sim uma posição adquirida através da aceitação de Jesus como
Senhor e Salvador; obviamente que o santo tem como obrigação buscar a condição moral de Deus,
dentro das suas limitações de ser humano, que é a purificação ou aperfeiçoamento.
l) Uma Comunidade que busca o caráter de Jesus (Yeshua) – O importante não é somente nascer de
novo e sim crescer até chegar à medida da estatura da plenitude de Cristo (Efésios 4:13-15).
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m) Uma Comunidade que ama – Que ama o Eterno em primeiro lugar (Deuteronômio 6:5; Marcos
12:30). O amor não é sentimento. O amor não consiste em mera emoção. É uma decisão seguida por
ações. Amor é decisão; é disposição; é escolha; é atitude; é compromisso; é determinação; é
fidelidade; é virtude; é justiça. É uma qualidade da alma, mediante a qual o indivíduo sente ser natural
servir ao próximo. Essa qualidade da alma é produzida pela influência transformadora do Espírito,
segundo se vê em Gálatas 5:22.
n) Uma Comunidade que acredita na vida e na família – Que crê que para Deus não há distinção entre
um ser humano que já veio à luz e um que está sendo gestado, sendo contra o aborto; assim como
contra o divórcio, contra o pecado, seja ele qual for, inclusive o pecado da homossexualidade, da
pedofilia, da prostituição, etc.
o) Uma Comunidade que luta contra o pecado – O que faz a pessoa pecadora não é o primeiro ato
pecaminoso e sim a natureza pecaminosa que possui desde que nasceu. O pecado não só desagrada a
Deus, como também separa a pessoa da sua glória. O Eterno quer que o crente abandone o pecado e
viva para Ele.
p) Uma Comunidade que exerce a batalha espiritual – Atentando para o que a Palavra de Deus diz em
Efésios 6:12 (“Pois a nossa luta não é contra seres humanos, mas contra os poderes e autoridades,
contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões
celestiais”) e 1 Pedro 5:8 (“Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor
como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar”).
q) Uma Comunidade liberta e curada – O sacrifício de Jesus (Yeshua) é absolutamente suficiente para
cura e libertação, e que verdadeiramente as maldições que eram contrárias a todos os que crêem foram
cravadas na Cruz e removidas inteiramente, de uma vez por todas, nas regiões celestiais; mas, é
necessário apropriação disso, o que a Comunidade Cristã El Shaddai faz com seus membros.
r) Uma Comunidade que restaura as veredas antigas (Jeremias 6:16) – Restaura caminhos antigos, ou
sejam, princípios universais de vida que não são apenas aplicados à cultura judaica ou a qualquer outra
cultura, mas a todos os seres humanos.
s) Uma Comunidade alinhada com o povo hebreu (Israel) – A bíblia deixa claro que o gentio foi
enxertado na Oliveira que é Israel e que agora faz parte dele, participando da mesma seiva, das
mesmas bênçãos (Romanos 11).
t) Uma Comunidade sobrenatural – “Uma geração eleita, escolhida, poderosa, profética, radical, a
geração da mão direita de Deus, da sua autoridade, do seu poder”. Uma Comunidade de membros
sobrenaturais (2 Coríntios 5:20; 1 Pedro 2:9 e 11).
DO CREDO DA COMUNIDADE CRISTÃ EL SHADDAI
Artigo 3º – Os membros da Comunidade Cristã El Shaddai devem crer que:
a) As Escrituras Sagradas, compostas do Antigo e Novo Testamento (Tanakh e B’rit Hadashah), são
inteiramente inspiradas por Deus (YHWH – Yahweh), infalíveis na sua composição original e
completamente dignas de confiança em quaisquer áreas que venham a se expressar, sendo também a
autoridade final e suprema de fé e conduta;
b) Há um só Deus (YHWH – Yahweh), Eterno, Poderoso e Perfeito em santidade, bondade, justiça e
amor, Imutável, Rei do Universo, Vivo e Verdadeiro, existindo em três pessoas: Pai, Filho e Espírito
Santo, reconhecendo-o como Supremo Criador dos céus e da terra, a seu filho Jesus o Messias (Yeshua
HaMashiach) como único Senhor e Salvador e a seu Espírito (Ruach HaKodesh) como Regenerador e
Consolador permanente da Igreja;
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c) Jesus, o Cristo nasceu do Espírito Santo e da virgem Maria (“Miryam”), sendo verdadeiro Deus e
verdadeiro Homem e o único mediador entre o Eterno e o homem. Somente Ele foi perfeito em
natureza, ensino e obediência;
d) O Espírito Santo (Ruach HaKodesh) é o regenerador e santificador dos redimidos, o doador dos dons e
fruto espiritual, o Consolador permanente e Mestre da Igreja;
e) Em Adão a humanidade foi criada à imagem e semelhança do Eterno. Devido à queda de Adão, a
humanidade tornou-se radicalmente corrupta e distanciada de único Deus. O essencial para o homem é
a restauração de sua comunhão com o Eterno, a qual o homem é incapaz de operar por si mesmo;
f) A salvação eterna, dom de Deus, tem sido providenciada para o homem unicamente pela graça do
Senhor e pela morte vicária de Jesus (Yeshua). Fé (fidelidade; confiança) é o meio pelo qual o crente
se apropria dos benefícios do senhorio e salvação, conseguido através de Sua morte;
g) Jesus, o Cristo (Yeshua Hamashiach) ressuscitou fisicamente dentre os mortos, ascendeu aos céus e
voltará na consumação dos séculos para julgar os homens;
h) A punição eterna, incluindo a separação e perda de comunhão com o único Deus, é o destino final do
homem não regenerado e de Satanás com todos os seus anjos;
i) A Igreja (o corpo e a noiva de Cristo), composta pelos gentios nascidos de novo e os judeus
messiânicos, é consagrada à adoração e ao serviço do Eterno através da proclamação fiel da Palavra, a
prática de boas obras e a observância do Antigo e Novo Testamento (Tanakh e B’rit Hadashah),
incluindo o Batismo nas águas e a Ceia do Senhor;
j) A tarefa da Igreja é ensinar a todas as nações, fazendo com que o Evangelho produza frutos em cada
aspecto da vida e do pensamento. A missão suprema da Igreja é viver o Reino de Deus e promover a
salvação de almas, levando as pessoas a experimentarem verdadeiramente o senhorio de Cristo. O
Eterno transforma a natureza humana, tornando-se isto, então, o meio para a redenção da sociedade.
DA VISÃO DA IGREJA EM CÉLULAS
Artigo 4º – A organização de um Ministério em Células é um retorno à comunidade cristã de base,
descrita no novo testamento: “Cada casa uma congregação, cada membro um ministro”; vivendo em
Cristo de casa em casa e na grande congregação.
§ 1º – A Célula é um grupo que se inicia com no mínimo três pessoas, com o objetivo de chegar a
quinze, as quais formam uma comunidade para experimentar o amor do Eterno, para crescer no
relacionamento com os outros e para alcançar os incrédulos.
§ 2º – Também existe o discipulado um a um, possibilitando um discipulado mais profundo,
intenso e específico.
§ 3º – A “Igreja em Células” está baseada em “Células” e “Cultos de Celebração”. Os “Cultos de
Celebração” são as reuniões de todas as células para adoração e para o ensino bíblico. Porém, a ênfase de
um Ministério em Células está sempre nas Células que se reúnem nas casas.
§ 4º – As Células são as reuniões de pessoas salvas, já integrantes do Corpo de Cristo, e de pessoas
que se deseja alcançar com o Evangelho. As reuniões das Células têm como objetivo precípuo o
evangelismo; nelas, outras Células são geradas.
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§ 5º – A finalidade das Células é ganhar vidas, salvar famílias, conquistar cidades. É necessário
um método organizado para ganhar almas e as Células de Multiplicação, bem como a intercessão
estratégica, os cultos de celebração aliados a consolidação, são a metodologia adotada na “Igreja em
Células”.
§ 6º – As reuniões das Células ocorrem semanalmente, com o escopo dos grupos aprenderem como
tornar-se uma família, adorarem ao Senhor (Adonai), buscarem cura e libertação, edificarem as vidas
espirituais uns dos outros, orarem uns pelos outros e levarem pessoas ao Evangelho.
§ 7º – Da visão celular pode-se esperar um crescimento com qualidade, envolvimento e
compromisso. Há muita comunhão nas Células, comunhão esta que se reflete em toda a Comunidade,
através das vidas que o Senhor Jesus (Yeshua) acrescenta. Há credibilidade nos relacionamentos, pois as
vidas são vistas como um verdadeiro tesouro. É desenvolvido um grande senso de responsabilidade de uns
para com os outros, e isso sem sobrecarga, mas com alegria. Não há competição; todos trabalham com
alegria pela multiplicação. O maior interesse é ganhar vidas, consolidá-las, treiná-las e enviá-las através
do processo do discipulado. Toda Comunidade se envolve e a glória de Deus se manifesta.
§ 8º – O modelo leva a todos a se tornarem responsáveis pela visão. Oferece a oportunidade para
que todos sejam bem doutrinados, falem uma só linguagem e tenham uma só proposta. O sucesso da visão
dependerá da persistência de todos e do envolvimento de todo o Corpo em unidade.
§ 9º – As Células possuem as seguintes vantagens:
1. Permitem a todo cristão usar seus dons e ministérios.
2. Permitem ainda a operação do Espírito Santo, através dos líderes e discípulos, nos milagres, curas
físicas e das almas e libertação espiritual.
3. São mais facilmente formadas, mantidas e terminadas.
4. São um agradável meio de envolvimento e comunhão para a maior parte das pessoas.
5. Atraem a maior parte das pessoas que “repelem” as denominações.
6. Trazem a presença de Eterno para qualquer lugar.
7. Podem acontecer em qualquer lugar.
8. Especializam-se em qualquer problema humano.
9. Permitem que mais líderes surjam e se desenvolvam.
10. Custam quase nada para serem formadas.
11. Ajudam cada novo crente a se tornar um ministro.
12. Facilmente, se necessário, transformam-se em novas Congregações.
13. Reproduzem-se com facilidade.
14. Encorajam a oração mútua e de modo mais pessoal.
15. Seguem de modo mais fiel o modelo de “Igreja” dos apóstolos.
16. Oferecem a todos oportunidade de ministérios.
17. Atendem às necessidades mais imediatas de todos.
18. Mantêm os líderes informados das necessidades dos membros.
19. Permitem que todos liderem, mesmo que momentaneamente.
20. O horário e o local de encontro atendem a todos.
21. São ambientes mais terapêuticos para pessoas feridas.
22. Facilitam a mobilização da maioria, numa urgência.
23. Fluem na espontaneidade, não apenas no nível profissional.
24. Provêem mais oportunidades para se expressar verdadeiro amor.
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25. Geram um ambiente de contexto cultural, apropriado para todos.
26. Oferecem ao descrente realidade cristã, ao invés de “sermões”.
27. Estimulam compromisso com a “Igreja”.
28. Permitem a socialização de marginalizados.
29. Treinam missionários num método transferível para outros locais.
30. Ensinam, através da liderança, a viver em santidade, experimentando a cultura do Reino de Deus na
terra.
31. Aliviam o Líder Congregacional da massacrante tarefa de suprir todo o rebanho.
32. Centralizam Cristo.
§ 10 – Os objetivos da visão celular são:
a) Conquistar as almas que estão cativas;
b) Manter entre os discípulos uma vida cristã vitoriosa, lutando contra o pecado, contra o inferno, contra
as adversidades e contra as enfermidades;
c) Consolidar os que receberam Jesus, discipulando cada novo convertido (“fechar a porta dos fundos”);
d) Restaurar os valores familiares (curar feridas, quebrar maldições);
e) Restaurar o sacerdócio individual de cada crente, pois todos são chamados para dar frutos (João
15:16);
f) Levar os discípulos a serem os reprodutores do caráter de Cristo (Mashiach), expressando uma vida de
compromisso e fidelidade a Deus;
g) Transformar cada casa em uma comunidade messiânica, e cada crente em um ministro, um líder,
conquistando os territórios onde eles estão, nas casas e ruas da cidade;
h) Conscientizar que as Células são o “coração da visão” – e o DNA é Cristo, que em um comando
avançado, implantará o Reino de Deus na cidade, através da sua luta contra as trevas (DNA significa
ácido desorribonucleico; é a molécula, ou seja, a base primária da vida, que possui as instruções que
comandam todas as funções da célula);
i) Batizar nas águas, treinar e capacitar cada novo convertido;
j) Incutir a necessidade da Comunidade ser 100% em Células, onde a linguagem, a cultura e o
comportamento de todos devem estar inseridos na visão de Células.
§ 11 – A dinâmica da visão do Ministério em Células está ilustrada e firmada em quatro degraus ou
pilares que se chama “Escada de Sucesso” ou “Escada de Êxito”:
a) O primeiro degrau ou pilar é GANHAR os não crentes em Jesus; ganha-se através das Células, dos
cultos de colheitas, cultos de celebração, do evangelismo pessoal, da oração e do jejum;
b) O segundo degrau ou pilar é CONSOLIDAR; depois de ganhar as pessoas para Cristo, essas pessoas
necessitam ser cuidadas. A consolidação é o trabalho eficaz que se faz para cuidar dos frutos para que
não se percam, mas permaneçam; um dos pontos mais importantes da consolidação e a participação do
crente no Encontro com Deus;
c) O terceiro degrau ou pilar é TREINAR ou DISCIPULAR, ou seja, depois que ganhar e consolidar, as
pessoas são discipuladas através da Escola de Lideres e do relacionamento nas Células ou outro meio
de discipulado;
d) O quarto degrau ou pilar é ENVIAR; depois que passa pelos processos citados acima, o crente é
enviado, debaixo de supervisão e ajuda, para abrir ou liderar Células e continuar o ciclo de
“evangelização com responsabilidade”.
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DA DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO
Artigo 5º – O propósito da Comunidade Cristã El Shaddai é levar os membros a “viverem na
unção e no poder do Espírito Santo, edificando uma comunidade de vencedores, onde cada casa seja uma
congregação e cada membro seja um ministro, trazendo restauração integral para o homem, com plena
regeneração segundo a doutrina do Senhor Jesus, conquistando assim este país para Cristo, através das
Células”.
DOS INTEGRANTES DA COMUNIDADE
Artigo 6º – Todos os membros, devidamente inscritos no Rol de Membros da Comunidade, podem
participar voluntariamente dos trabalhos da Comunidade, com plenos direitos, desde que cumpram os
seguintes deveres (além dos previstos no artigo 10 do Estatuto):
1. Testemunhar Cristo (Mashiach) ao próximo, principalmente os da sua família e de seu
relacionamento;
2. Ser membro de uma Célula;
3. Ser uma pessoa espiritual;
4. Ter uma vida santa e irrepreensível (1 Pedro 1:16);
5. Zelar pelo Ministério Celular;
6. Não se desviar da Visão Celular (evangelismo, consolidação e multiplicação);
7. Participar dos cultos públicos da Comunidade;
8. Contribuir regularmente para a manutenção da Comunidade Cristã El Shaddai e de suas instituições;
9. Pautar seus atos pelos princípios do Evangelho;
10. Sujeitar-se às exortações ministeriais e de liderança;
11. Esforçar-se para se tornar um Líder de Célula e do Governo de Dez Líderes;
12. Reconhecer seu chamamento como Ministro de Deus para a propagação do Evangelho através das
Células e de Missões;
13. Exercer seu ministério participando dos serviços da Comunidade Cristã El Shaddai e da comunidade
onde milita;
14. Ser um Obreiro devotado (voltado para a oração, jejum e leitura da Palavra de Deus);
15. Participar do Encontro com Deus (Final de Semana com Deus);
16. Freqüentar a Escola de Lideres (Cursos de Auxiliar e de Liderança, principalmente);
17. Submeter-se à disciplina eclesiástica;
18. Entender que mais importante que o método celular é a oração, jejum e a unção.
19. Estar disposto a pagar o preço, pois a visão celular é de fácil compreensão, mas de difícil execução;
20. Estar disposto a lutar contra os principados e potestades, contra “os dominadores deste mundo
tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes” (Efésios 6:12);
21. Nutrir zelo pela visão de Células; crendo que é o melhor de Deus para sua vida, devendo assim zelar
por aquilo que Deus lhe dá;
22. Renunciar a muitas coisas de caráter pessoal e colocar o Reino de Deus em primeiro lugar (Mateus
6:33);
23. Envolver-se de corpo, alma e espírito, fazendo o trabalho na Célula ou na grande Congregação com
denodo e zelo (Jeremias 48:10);
§ 1º – Os Apóstolos (Apóstolas), Profetas (Profetisas), Pastores (Pastoras), Evangelistas, Mestres
(Mestras) e Diáconos (Diaconisas) são componentes do Ministério Geral da Comunidade, sendo, portanto
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obrigados a desempenharem com presteza os serviços da mesma, em todos os setores ou ministérios, se
preciso for, e ainda, participarem das atividades, cursos, treinamentos e reciclagem que a Comunidade
oferecer.
§ 2º – Será desligado da Comunidade o membro (conforme artigo 7º do Estatuto):
a) Que requerer o seu desligamento;
b) Por abandono ou falecimento;
c) Por recomendação do Presidente ao Conselho, após restar concluído que o seu comportamento está
incompatível com a ética cristã, e com os princípios bíblicos e doutrinários;
d) Que defender e professar doutrinas ou práticas que contrariem à Bíblia Sagrada, as normas estatutárias
e regimentais;
e) Que praticar ou propagar atos incompatíveis com o bom testemunho cristão e atentatórios contra a
Comunidade, seus costumes e doutrinas;
f) Que descumprir, deliberadamente, os seus deveres de membro, constantes do artigo 10 do Estatuto e
do “caput” deste artigo.
§ 3º – Os direitos dos membros estão previstos no artigo 9º do Estatuto.
§ 4º – A admissão e readmissão de membros estão previstos nos artigos 5º e 6º do Estatuto.
§ 5º – Anualmente a Comunidade fará revisão do rol de seus integrantes.
DOS COMPROMISSOS DOS MEMBROS NAS CÉLULAS
Artigo 7º - Os membros das Células devem cultivar o senso de responsabilidade e de fidelidade
para com a visão, sendo, portanto necessário os mesmos se comprometerem com a Célula que participam,
visto que os relacionamentos existem na base de alianças, declarando, voluntariamente, o seguinte:
1. Compromisso de Afirmação da Graça (amor incondicional, amor ágape – Colossenses 3:4-15) – “Eu
escolho amá-los, edificá-los e aceitá-los, meus irmãos e irmãs, não importa o que digam ou façam. Eu
escolho amá-los do jeito que vocês são. Nada do que fizeram ou farão vai me impedir de amá-los.
Posso não concordar com suas ações, mas vou amá-los como pessoas e fazer tudo para suportá-los
na certeza do amor de Deus”.
2. Compromisso da Honestidade (Efésios 4:25-32) – “Eu não vou esconder como me sinto a respeito de
vocês ou o que vem de vocês, bem ou mal, mas vou procurar, no tempo do Espírito, conversar
francamente e diretamente com vocês de modo amoroso e perdoador, para que vocês não fiquem
desestruturados quando estiverem em dificuldades e para que nossas frustrações mútuas não se
transformem em amargura. Vou tentar refletir para vocês aquilo que estou ouvindo e sentindo a
respeito de vocês. Se isso significa arriscar-me a sofrer, sabendo que ao falar a verdade em amor é
que crescemos em tudo em Cristo, que é o cabeça (Efésios 4:15), então eu aceito correr o risco. Vou
tentar expressar esta honestidade de maneira sincera e controlada de acordo com as percepções que
eu tenha das circunstâncias”.
3. Compromisso da Transparência (Romanos 7:15-25) – “Prometo me empenhar para me tornar uma
pessoa mais aberta, abrindo meus sentimentos, minhas lutas, minhas alegrias e minhas dores para
vocês da melhor maneira possível. A intensidade com que vou fazer isso tem como implicação o fato
10
de que não vou conseguir nada sem vocês. Digo isto para afirmar o valor de vocês para mim como
pessoa. Em outras palavras, eu preciso de vocês!”
4. Compromisso da Oração (2 Tessalonicenses 1:11-12) – “Eu me comprometo a orar por vocês
regularmente, crendo que nosso amado Pai deseja que oremos uns pelos outros e peçamos pelas
bênçãos que todos precisamos. Não serei um ouvinte passivo. Mas sim, escolho ser um participante
espiritual, desejoso de entrar na situação de vocês e auxiliá-los a levar os seus fardos em oração”.
5. Compromisso da Sensibilidade (João 4:1-29) – “Assim como desejo ser conhecido e compreendido
por vocês, faço o compromisso de ser sensível a vocês e às suas necessidades da melhor maneira
possível. Vou tentar ouvi-los e sentir o que se passa com vocês, e procurar tirá-los do abismo, do
buraco, do desânimo e isolamento. Vou procurar evitar, seriamente, dar respostas simplistas para as
situações difíceis que vocês se encontrarem”.
6. Compromisso da Disponibilidade (Atos 2:42-47) – “Aqui estou se precisarem de mim. Tudo o que
tenho – tempo, energia, entendimento, bens – está à disposição de vocês, se precisarem, até o limite
dos meus recursos”.
7. Compromisso da Confidencialidade (Provérbios 10:19; 11:9 e 13, 12:22; 15:4; 18:6-8) – “Prometo
manter em segredo tudo o que for compartilhado dentro do grupo, de modo a proporcionar uma
atmosfera de confiança, necessária à transparência. Entendo, no entanto, que esta confidencialidade
não proíbe o meu líder ou auxiliar de Célula de compartilhar, seja verbalmente, seja por escrito,
informações adequadas ao seus discipuladores. Entendo que os lideres e auxiliares trabalham sob a
supervisão ministerial, e lhes foi delegada a autoridade como extensão do ministério de
apascentamento desta Comunidade. Como resultado, devem prestar contas aos ministros da
Comunidade, que prestam contas ao Supremo Pastor, Jesus, o Cristo, nosso Senhor (Hebreus 13:17)”.
8. Compromisso da Prestação de Contas (Ezequiel 3:16-21 e Mateus 18:12-20) – “Faço o compromisso
de estudar os materiais de treinamento dos quais cada Célula se utiliza para o crescimento, como
parte do treinamento e assim fazendo, vou prestar contas semanalmente a um outro membro da minha
célula. Vou dar a vocês o direito de me questionar, confrontar e desafiar em amor, quando estiver
falhando em algum aspecto na minha vida, com Deus, família, devocional, crescimento espiritual em
geral ou algo semelhante. Confio que vocês estejam no Espírito e que sejam guiados por Ele quando
assim o fizerem. Preciso da sua correção e repreensão de modo a aperfeiçoar meu ministério dado
por Deus no meio de vocês. Faço o compromisso de não reagir. (Provérbios 12:l e l5; 13: l0 e 18)”.
9. Compromisso da Assiduidade (Lucas 9:57-62) – “Vou considerar o tempo normal que meu grupo
investe semanalmente, como um tempo sob a mão discipuladora de Cristo em nosso meio. Não
entristecerei o Espírito, nem impedirei o seu trabalho nas vidas dos meus irmãos pela minha
ausência, exceto em caso de emergência. Somente com a permissão do Espírito Santo, em oração, vou
considerar a ausência uma possibilidade. Se estiver impossibilitado de comparecer por qualquer
razão, por consideração, vou telefonar para o meu líder de célula para que todos os membros da
célula saibam por que estou ausente, para que possam orar por mim e não tenham maiores
preocupações comigo”.
10. Compromisso de Alcançar Outros (Mateus 25:31-46) – “Faço o compromisso de encontrar meios de
me sacrificar por aqueles que se encontram fora de nossa comunhão, da mesma forma como fiz a
aliança de me sacrificar por vocês, meus irmãos e irmãs. Vou dar o máximo para trazer dois ou mais
incrédulos ou pessoas que não congregam para a minha célula durante o seu ciclo de vida. Quero
fazê-lo em nome de Jesus, para que outras pessoas sejam adicionadas ao Reino de Deus pelo amor
dele”.
11
DOS ÓRGÃOS ADMINISTRATIVOS E SUAS COMPETÊNCIAS
Artigo 8º – O Senhor (Adonai), nosso Eterno Deus (Adonai Eloheinu), é o administrador maior da
Comunidade, cabendo a Ele capacitar e dar sabedoria aos seus escolhidos para a direção terrena dessa
Instituição, a fim de ser manifesto na terra o seu poder, glória e autoridade, cumprindo os propósitos
estabelecidos pelo seu querer e soberana vontade.
Parágrafo Único – São órgãos da administração da Igreja:
1. Assembléia Geral;
2. Conselho Ministerial;
3. Comissão de Exame de Contas.
DA ASSEMBLÉIA GERAL
Artigo 9º – A Assembléia Geral é o órgão superior de deliberação da Comunidade, sendo
constituída por todos os seus membros, cuja gestão está regulada pelos artigos 12, 13 e 14 do Estatuto.
DO CONSELHO MINISTERIAL
Artigo 10 – O Conselho Ministerial, órgão de deliberação colegiada representativo dos membros
da Comunidade, é composto pelo Presidente, cargo diretivo maior, e pelos componentes do governo deste,
dez homens e dez mulheres, ministros eleitos, ordinariamente, por um período de cinco anos, pelos
membros da Comunidade, possuindo os seguintes cargos:
1.
2.
3.
4.
5.
Presidente;
Vice-presidente;
Primeiro e Segundo Secretários;
Primeiro e Segundo Tesoureiros;
Quinze Auxiliares que participarão ativamente das deliberações.
§ 1º – A eleição, funcionamento, competência e atribuições do Conselho Ministerial estão
reguladas nas normativas previstas nos artigos 15 a 24 do Estatuto.
§ 2º – Qualquer membro do Conselho Ministerial, perderá o seu mandato nos seguintes casos (§ 3º
do artigo 15 do Estatuto):
1. Por renuncia ou abandono;
2. Por falecimento;
3. Por desligamento em virtude de: conduta comprovadamente desonrosa; grave infração cometida; por
mau testemunho dentro da Comunidade, ou no seio da sociedade; por rebeldia ou insubmissão à visão
administrativa e eclesiástica da Comunidade; por desvio da Palavra de Deus, discordância dos
Princípios de Fé, do Estatuto e deste Regimento Interno.
§ 3º – Em havendo vacância em cargos de vice-presidente, secretários ou tesoureiros, e pela
unanimidade dos votos dos seus membros, o Conselho Ministério poderá, na mesma oportunidade,
12
proceder a um remanejamento interno na ocupação dos cargos, elegendo ao final um novo ocupante
para a vaga que sobrar. Este remanejamento não poderá nunca incluir ou afetar o exercício da Presidência.
Artigo 11 – O Conselho Ministerial será composto pelo Presidente, cargo diretivo maior, pela
diretoria e pelos Conselheiros Auxiliares, todos estes componentes do governo dos dez (dez homens e dez
mulheres), podendo, entretanto, participar, excepcionalmente, qualquer membro da Comunidade.
§ 1º – Para as suas reuniões, ordinárias ou extraordinárias, o Conselho poderá convocar ou
convidar qualquer membro da Comunidade Cristã El Shaddai, inclusive, poderá aceitar pedido de
participação feito por qualquer membro.
§ 2º – Os dirigentes das Congregações descentralizadas da Comunidade Cristã El Shaddai (de
outros municípios de Rondônia, de outros Estados da Federação ou de outras nações do mundo) terão
assento permanente nas reuniões do Conselho.
§ 3º – Os Ministros (e Ministras) de Apoio, previstos no artigo 31 do Estatuto, também poderão ser
convocados a participarem das reuniões do Conselho, assim como os Apóstolos (e Apóstolas), Profetas (e
Profetisas), Pastores (e Pastoras), Evangelistas, Mestres (e Mestras) e Diáconos (e Diaconisas) que não
participarem do Conselho Ministerial.
DA ELEIÇÃO DO CONSELHO MINISTERIAL
Artigo 12 – A eleição do Conselho Ministerial será feita por escrutínio secreto, coordenado por
uma Comissão Eleitoral previamente escolhida entre os líderes e homologada pelo Assembléia Geral.
Parágrafo único – A Comissão Eleitoral será composta por um Presidente, um Secretário e um
Escrutinador.
Artigo 13 – Para a eleição do Conselho Ministerial e Comissão de Exame de Contas, a Assembléia
Geral estará presente em uma reunião específica, sendo obedecidas as seguintes normas:
1. Qualquer membro pode se manifestar, sendo que, para isto, deverá se inscrever na mesa eleitoral.
2. O orador sempre se dirigirá à mesa.
3. O presidente da Comissão Eleitoral pode cassar a palavra ao orador, se este:
a) pedir a palavra pela ordem, mas estiver discutindo o assunto;
b) estiver tratando de assunto estranho;
c) usar termos ofensivos, contra qualquer pessoa, a critério da mesa;
d) usar linguagem incompatível com o ensino bíblico.
4. Toda proposta deve ser apresentada à mesa por escrito.
5. Cada orador tem direito a usar a palavra, no máximo três vezes, sobre qualquer assunto em discussão,
não podendo ultrapassar, porém, o total de dez minutos.
6. A Assembléia pode prorrogar o tempo limitado no inciso anterior, caso haja grande interesse em ouvir
a palavra do orador.
7. O Presidente da Assembléia será o Presidente do Conselho Ministerial em exercício, sendo ele o juiz
da mesma.
8. A mesa pode nomear cronometristas para auxiliar no controle do tempo dos oradores.
13
DA COMISSÃO DE EXAME DE CONTAS
Artigo 14 – A Comissão de Exame de Contas, órgão de fiscalização colegiada, representativo dos
membros da Comunidade, é composta por seis membros eleitos, ordinariamente, por um período de cinco
anos, pelos membros da Comunidade, juntamente com o Conselho Ministerial, possuindo os seguintes
cargos:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Primeiro Membro, que será o Presidente;
Segundo Membro;
Terceiro Membro;
Primeiro Suplente;
Segundo Suplente;
Terceiro Suplente.
§ 1º – A eleição, funcionamento, competência e atribuições da Comissão de Exame de Contas
estão reguladas nas normativas previstas nos artigos 25 a 26 do Estatuto.
§ 2º – A Comissão de Exame de Contas será eleita juntamente com o Conselho Ministerial.
§ 3º – Qualquer membro da Comissão de Exame de Contas perderá o seu mandato nos seguintes
casos:
1. Por renuncia ou abandono;
2. Por falecimento;
3. Por desligamento em virtude de: conduta comprovadamente desonrosa; grave infração cometida; por
mau testemunho dentro da Comunidade, ou no seio da sociedade; por rebeldia ou insubmissão à visão
administrativa e eclesiástica da Comunidade; por desvio da Palavra de Deus, discordância dos
Princípios de Fé, do Estatuto e deste Regimento Interno.
Artigo 15 – A Comissão de Exame de Contas será composta preferencialmente por Ministros do
Evangelho (Apóstolo, Profeta, Pastor, Evangelista e Mestre), podendo, entretanto, participar Diáconos,
Líderes de Governos de Dez e de Células.
DOS MINISTROS DO EVANGELHO
Artigo 16 – O Senhor Jesus conforme a sua Palavra, chama entre o seu povo, homens e mulheres
para assumirem diversos ofícios, cargos, funções e ministérios na sua Igreja, a fim de velar pela vida
espiritual do rebanho.
§ 1º – A Comunidade Cristã El Shaddai cumprirá a previsão bíblica contida no verso 11 do
capítulo 4 da Epístola do Apóstolo Paulo aos Efésios, considerando Apóstolo, Profeta, Pastor, Evangelista
e Mestre como ofícios ministeriais, bem como a previsão bíblica contida nos seis primeiros versículos do
capítulo 6 do Livro de Atos dos Apóstolos, considerando Diácono como cargo ministerial.
§ 2º – A Comunidade reconhece os seguintes Ofícios Ministeriais: Apóstolo (Apóstola), Profeta
(Profetisa), Pastor (Pastora), Evangelista e Mestre (Mestra), que serão conhecidos como Ministros do
Evangelho.
14
§ 3º – Para o exercício destes ofícios ministeriais, aquele que for chamado terá que ser
confirmado pela Comunidade, que o fará através do seu Conselho Ministerial e homologado pela
Assembléia Geral (letra “d”, item I do artigo 14 do Estatuto), mediante o cumprimento dos requisitos e o
exame do vocacionado quanto ao seu preparo, caráter, chamado e frutos, em reunião que deverá contar
sempre com a participação de ministros já ordenados e em exercício, a serem convidados à critério do
Conselho.
§ 4º – Os vocacionados que forem aprovados serão ordenados para os respectivos ofícios, por
imposição de mãos (unção), pelos Apóstolos ou componentes do Conselho Ministerial.
§ 5º – As reuniões do Conselho, para atos ordenatórios, transcorrerão sempre em cultos públicos
com a participação dos membros, sendo as atas dessas reuniões lavradas e transcritas no Livro próprio,
para os necessários registros.
Artigo 17 – São atribuições do Ministro (ou Ministra) do Evangelho:
a) Realizar matrimônios;
b) Liderar e supervisionar as atividades espirituais da Comunidade, conforme a necessidade ou
determinação do Presidente;
c) Auxiliar o Presidente no que for necessário;
d) Atuar como pregador no campo da Comunidade, quando necessário;
e) Ser titular de Ministério de Apoio ou de qualquer outra organização interna da Comunidade;
f) Receber remuneração condigna, caso seja contratado;
g) Orar com o rebanho e por ele, e apascentá-lo na doutrina cristã;
h) Assistir, com apascentamento, os crentes e suas famílias;
i) Zelar pelo exercício de seu ministério;
j) Ser exemplo aos fiéis, mantendo em dia os seus compromissos particulares e evitando as aparências do
mal;
k) Ser padrão nas contribuições (dízimos, ofertas, primícias e esmolas);
l) Cumprir os princípios estabelecidos pela Palavra de Deus;
m) Instruir os neófitos e cuidar especialmente da infância e da juventude;
n) Dedicar atenção especial aos pobres, necessitados, aflitos, anciãos, enfermos e desviados;
o) Liderar Célula, se preciso for;
p) Liderar um Governo de Dez;
q) Compor o Conselho Ministerial ou Comissão de Exame de Contas, quando eleito;
r) Servir de preletor na Escola de Líderes;
s) Quaisquer outras atribuições delegadas pelo Conselho Ministerial.
Artigo 18 – Além dos requisitos previstos no “caput” do artigo 6º deste Regimento, são prérequisitos para o ofício de Ministro do Evangelho (ou Ministra) – 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9; 1 Pedro
5:1-4:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Ter recebido um chamado do Eterno;
Ser uma pessoa vigilante;
Ser uma pessoa sóbria;
Ser uma pessoa honesta;
Ser uma pessoa fiel;
Ser uma pessoa apta a ensinar;
15
7. Ser uma pessoa irrepreensível;
8. Ser uma pessoa de casamento monógamo;
9. Ser uma pessoa que governe bem a sua família;
10. Ser uma pessoa moderada;
11. Ser uma pessoa altruísta;
12. Ser uma pessoa que demonstre equilíbrio em suas ações;
13. Ser uma pessoa de bom testemunho;
14. Ser uma pessoa de conhecimento bíblico e teológico;
15. Ser batizado nas águas e no Espírito Santo;
16. Ter concluído os Cursos de Auxiliar de Líder e de Liderança;
17. Ter passado pelo Encontro e Reencontro com Deus;
18. Ser um Líder de Célula ou Governador (Discipulador) exemplar;
19. Ser indicado e aprovado pelo Conselho Ministerial e homologado pela Assembléia Geral;
20. Ter gerado células, dentro de uma linha descendente.
Artigo 19 – Os Ministros remunerados pela Comunidade terão seus vencimentos fixados de
acordo com as necessidades impostas pelo padrão de vida local, tendo em vista, também, as condições de
família, dentro de uma remuneração condigna, férias remuneradas e seguridade social.
Artigo 20 – Todos os Ministros devidamente ordenados pela Comunidade ou recebidos
oficialmente, são componentes do ministério, gozando de todos os direitos inerentes ao oficio.
§ 1º – Os Ministros que por motivo de saúde, idade, tempo de trabalho ou invalidez não tiverem
mais condições para exercer o ministério, ouvido a Assembléia Geral, poderão ser jubilados.
§ 2º – Para efeitos jurídicos e eclesiásticos, jubilação é a aposentadoria honrosa do Ministro.
§ 3º – O Ministro será jubilado à pedido, a partir de setenta anos de idade ou trinta anos de
atividades ministeriais.
Artigo 21 – A inclusão no Ministério de um Ministro procedente de outra comunidade evangélica
depende do cumprimento das seguintes exigências:
1. Estar disposto a ser membro de uma célula;
2. Caso não seja de um Ministério em Células, deverá se submeter à transição, cumprindo o artigo 6º
deste Regimento, com mudanças de valores;
3. Possuir os pré-requisitos constantes do artigo 18 deste Regimento;
4. Apresentar documentos comprobatórios do exercício ativo das atribuições de Ministro;
5. Não existindo fatos impeditivos, devem ser examinados os seguintes aspectos:
a) motivos que determinaram a saída da comunidade a que pertencia;
b) experiência de vocação ministerial;
c) opiniões teológicas;
6. Aceitar o teor do Estatuto e deste Regimento Interno da Comunidade Cristão El Shaddai.
Artigo 22 – O candidato a Ministro será avaliado quanto ao seu chamado e conhecimento bíblico e
teológico; quanto à sua experiência de conversão e vocação; quanto à sua vida familiar e pessoal; quanto à
aceitação e fidelidade às Escrituras Sagradas, ao Estatuto, a este Regimento Interno e a outras normas
denominacionais.
16
Artigo 23 – As atribuições do Ministro do Evangelho cessam quando (§ 2º do artigo 6º deste
Regimento):
a) For afastado pelo Conselho ou pela Assembléia Geral, na condição de indigno para o ofício (de acordo
com a letra “c” do § 2º do artigo 6º deste Regimento);
b) Quando vier a sofrer a pena disciplinar de exclusão na qualidade de membro da Igreja (de acordo com
as letras “c a f” do § 2º do artigo 6º deste Regimento);
c) Por mudança que impeça o exercício do ofício;
d) Por abandono ou por falecimento (de acordo com a letra “b” do § 2º do artigo 6º deste Regimento);
e) Por renuncia ou pedido de desligamento (de acordo com a letra “a” do § 2º do artigo 6º deste
Regimento).
DO DIACONATO
Artigo 24 – O Diácono (ou Diaconisa), previsto nos seis primeiros versículos do capítulo 6 do
Livro de Atos dos Apóstolos, considerado como Ministro Auxiliar, faz parte do Ministério Geral da Igreja,
como cargo ministerial, servindo em tudo para o bem estar da Comunidade.
Artigo 25 – Além dos requisitos previstos no “caput” do artigo 6º deste Regimento, são prérequisitos para o Diaconato (1 Timóteo 3:8-13):
1. Ter recebido um chamado do Eterno;
2. Ser uma pessoa respeitável;
3. Ser uma pessoa de uma só palavra;
4. Ser uma pessoa não cobiçosa;
5. Ser uma pessoa fiel;
6. Ser uma pessoa de consciência limpa;
7. Ser uma pessoa irrepreensível;
8. Ser uma pessoa de casamento monógamo;
9. Ser uma pessoa que governe bem a sua família;
10. Ser batizado nas águas e no Espírito Santo;
11. Ter concluído os Cursos de Auxiliar de Líder e de Liderança;
12. Ter passado pelo Encontro e Reencontro com Deus;
13. Ser um Líder de Célula ou Governador exemplar;
14. Ser indicado e aprovado pelo Conselho Ministerial e homologado pela Assembléia Geral;
15. Ter gerado células, dentro de uma linha descendente.
Artigo 26 – Compete aos Diáconos e Diaconisas, além da atuação nas células ou governos (Atos
6:1-6):
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
Cumprir os princípios estabelecidos pela Palavra de Deus;
Atuar na recepção e introdução de pessoas na Congregação;
Cuidar para que haja ordem na Congregação durante a realização dos cultos;
Ajudar no recolhimento de contribuições;
Ser padrão nas contribuições (dízimos, ofertas, primícias e esmolas);
Cooperar no apoio geral aos cultos e às reuniões especiais;
Organizar e orientar o estacionamento da Comunidade;
Atuar como pregador no campo da Comunidade, quando solicitado pela equipe ministerial;
17
9. Participar dos atos de ordenação de outros Diáconos/Diaconisas;
10. Auxiliar a Comunidade nas obras assistenciais e filantrópicas;
11. Liderar Célula;
12. Liderar um Governo de Dez;
13. Compor o Conselho Ministerial ou Comissão de Exame de Contas, quando eleito;
14. Servir de preletor na Escola de Líderes;
15. Quaisquer outras atribuições indicadas pelo corpo ministerial.
Artigo 27 – O exercício do Diaconato é atividade espiritual livre e voluntária prestada a Deus, não
sendo devido aos que exercerem este cargo nenhum valor a título de remuneração ou indenização, a
qualquer tempo, relativo à colaboração prestada nos trabalhos da Comunidade, salvo se houver
contratação ou prestação de serviço.
Artigo 28 – Os Diáconos (ou Diaconisas) serão indicados pelo Conselho Ministerial a qual estarão
diretamente subordinados, e serão ordenados em culto público, com lavratura de ata, com a participação
de toda Comunidade, principalmente a equipe ministerial, sendo as atas dessas reuniões transcritas no
Livro próprio, para os necessários registros.
Artigo 29 – As atribuições do Diácono (ou Diaconisa) cessam da mesma forma que cessam as
atribuições do Ministro do Evangelho, conforme previsão do artigo 23 deste Regimento.
DO GOVERNO (DISCIPULADOR)
Artigo 30 – O Governo de Discipulado e Liderança e Governo de Dez Líderes (GDL) é o
direcionamento dado por Deus para implementar os trabalhos desenvolvidos pela Comunidade Cristã El
Shaddai dentro da Visão Celular.
§ 1º – O Governo de Dez é um grupo homogêneo de líderes (com exceção do Governo tronco do
Presidente), formado por dez discípulos sob a cobertura de um Discipulador (Governador ou Líder de
Governo de Dez). Trata-se da estrutura que dá qualidade e unidade à Comunidade na Visão Celular.
Todos os líderes de Célula de Multiplicação fazem parte de um Governo e, portanto, estão sob a
autoridade e o discipulado direto de alguém.
§ 2º – Além dos requisitos previstos no “caput” do artigo 6º deste Regimento, são pré-requisitos
para ser um componente do Governo de Dez Líderes:
1. Ser uma pessoa que renuncia o ressentimento, a mágoa e o rancor;
2. Ser uma pessoa que considera o perdão como uma decisão constante em sua vida;
3. Ser uma pessoa de fé;
4. Ser uma pessoa cheia de virtudes;
5. Ser uma pessoa que se interessa em adquirir conhecimentos;
6. Ser uma pessoa com domínio próprio;
7. Ser uma pessoa piedosa;
8. Ser uma pessoa com afeto fraternal;
9. Ser uma pessoa que sabe derrubar argumentos e sofismas;
10. Ser uma pessoa que governe bem a sua casa;
11. Ser uma pessoa batizada nas águas e no Espírito Santo;
18
12. Ser um Líder de Célula exemplar;
13. Ter passado pelo Encontro e Reencontro com Deus;
14. Ter gerado Células, dentro de sua linha descendente.
Artigo 31 – O Líder de Governo de Dez (Governador ou Discipulador) possui as seguintes
responsabilidades (além das previstas no artigo 28 do Estatuto):
1. Reunir-se periodicamente e individualmente com os seus Dez e com os Líderes de Células de seu
Governo, visando um discipulado eficiente;
2. Estabelecer, juntamente com os Dez e Líderes de Células, as metas a serem alcançadas dentro do
Governo respectivo e em cada Célula dirigida;
3. Supervisionar a assistência aos carentes no âmbito das células de sua supervisão;
4. Participar das reuniões previamente marcadas pelo Conselho Ministerial ou por componente deste;
5. Supervisionar a geração de novos Líderes, dentro das Células de sua Supervisão;
6. Entregar mensalmente os relatórios administrativos de seu Governo;
7. Ser padrão nas contribuições (dízimos, ofertas, primícias e esmolas);
8. Verificar se os Líderes das Células de seu Governo estão estimulando a entrega das contribuições
(dízimos, ofertas, primícias e esmolas) e a Ceia do Senhor;
9. Verificar se está havendo consolidação dos novos convertidos;
10. Observar se as Células têm crescido em comunhão;
11. Checar se os membros das Células estão sendo ministrados, através do ensino e da oração;
12. Acompanhar o crescimento de cada Célula de seu Governo;
13. Verificar se cada Célula possui, no mínimo, um Auxiliar de Líder;
14. Acompanhar, de perto, a freqüência de cada Célula;
15. Verificar se os Líderes das Células estão visitando, evangelizando e promovendo devocional (leitura
da Palavra, jejum e oração) com os membros, regularmente;
16. Orientar em tudo os seus Dez;
17. Cumprir e fazer cumprir os princípios estabelecidos pela Palavra de Deus;
18. Orar por seu Governo, Liderança e Liderados;
19. Treinar e Discipular seus governadores e líderes;
20. Estar sempre presente nas celebrações da Comunidade (cultos, festas, reuniões, etc.);
21. Ajudar seus governadores e líderes a resolverem dificuldades nas Células e no Governo;
22. Organizar o discipulado um a um;
23. Incutir a necessitada de multiplicação no seio de cada Célula supervisionada.
DO LÍDER DE CÉLULA
Artigo 32 – Além dos requisitos previstos no “caput” do artigo 6º deste Regimento, são prérequisitos para ser um Líder de Célula:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Ter aliança com a visão da Comunidade e com sua liderança;
Vida santa, irrepreensível e consagrada ao Senhor (coração ensinável, transparência e submissão);
Prática diária de oração e leitura bíblica, e jejum semanal;
Ter passado pelo Encontro com Deus;
Ter sido batizado nas águas e no Espírito Santo;
Ter concluído ou estar freqüentando o curso de liderança.
19
Artigo 33 – O Líder de Célula possui as seguintes responsabilidades (além das previstas no
artigo 29 do Estatuto):
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
Estar na reunião da Célula com disposição e alegria;
Planejar junto com seus auxiliares a reunião principal;
Coordenar o compartilhamento da Palavra com a participação de todos os membros do grupo;
Resolver todos os problemas de discórdia durante a reunião;
Proporcionar vínculos de comunhão no grupo;
Entrar em contato com os membros que faltaram na reunião, o mais rápido possível;
Fazer o apascentamento dos membros, semanalmente ou quando necessitar;
Visitar os membros e aqueles que visitarem a Célula;
Resolver – e comunicar imediatamente a seu Líder de Governo (Governador ou Discipulador) – todos
os casos de pecado dentro da Célula;
10. Planejar e realizar reuniões extras;
11. Monitorar a assistência social aos carentes;
12. Repassar todos os avisos da semana;
13. Participar do projeto de oração e de reuniões previamente marcadas;
14. Participar das reuniões com o seu Líder de Governo (Governador ou Discipulador) ou com outra
autoridade eclesiástica, a que for convocado;
15. Entregar os relatórios mensal ou semanalmente;
16. Valorizar cada momento de reunião da Célula;
17. Responder amorosa e imediatamente a uma necessidade surgida;
18. Lidar com pessoas problemáticas, individualmente, fora do contexto da Célula;
19. Manter um ambiente calmo e descontraído no grupo;
20. Consolidar os novos convertidos;
21. Ser padrão nas contribuições (dízimos, ofertas, primícias e esmolas);
22. Não permitir que a Célula seja infrutífera;
24. Estar sempre presente nas celebrações da Comunidade (cultos, festas, reuniões, etc.);
23. Ter compromisso de oração e ministração nas celebrações da Comunidade;
24. Ser modelo de intensidade na oração, no louvor e na adoração nas celebrações da Comunidade;
25. Auxiliar na ministração dos apelos na Comunidade;
26. Anotar e repassar para o grupo todos os avisos da Comunidade;
27. Cumprir e fazer cumprir os princípios estabelecidos pela Palavra de Deus;
28. Orar por sua liderança e pelos liderados;
29. Treinar e discipular seus auxiliares e liderados;
30. Organizar o discipulado um a um;
31. Ser submisso ao Líder do Governo de Dez que pertence.
§ 1º – O Líder de Célula deve ter como objetivo principal na Célula a edificação dos irmãos,
levando cada membro do grupo a funcionar no Corpo, providenciando para que seja suprido em amor,
disciplina, alimento e proteção. Deve levar o grupo à multiplicação, no mínimo uma vez por ano. Deve
trabalhar sempre com muita alegria, diligência e motivação, lembrando que “no Senhor, o nosso trabalho
não é vão”.
§ 2º – O Líder de Célula age como um maestro. Ele faz a Célula toda funcionar em harmonia. Ele é
um facilitador e não um manipulador. Seu alvo é ver todos os membros funcionando. Ele trabalha para o
Reino de Deus e tributa toda glória ao Senhor.
20
§ 3º – Todo Líder de Célula possui autonomia na sua Célula. O Líder de Governo (Governador
ou Discipulador) e os demais Ministros da Comunidade não o controlarão. Ele é livre para ministrar ou
não a Palavra, ou transformar a reunião numa festa de aniversário.
§ 4º – Autonomia implica em responsabilidade e esta produz autoridade. Se o Líder é responsável,
ele tomará decisões – não ficará passivo esperando todas as direções do Líder de seu Governo
(Governador ou Discipulador) ou dos Ministros. Ele é o apascentador de sua Célula.
DO AUXILIAR DE LÍDER DE CÉLULA
Artigo 34 – Na Célula, o Auxiliar está submisso à autoridade do seu Líder, ao qual deverá sempre
estar consultando sobre suas ações; e, debaixo das orientações do Líder, poderá assumir outras funções
dentro da Célula.
Artigo 35 – O Auxiliar de Líder de Célula possui as seguintes responsabilidades:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Participar do planejamento de todos os eventos da Célula, junto com o Líder;
Facilitar e proporcionar os vínculos de comunhão na Célula;
Fazer o apascentamento dos membros durante a semana;
Organizar uma escala de visitas entre os membros;
Monitorar a assistência social e as contribuições na Célula;
Participar das orações e das reuniões previamente marcadas, assim como manter uma vida constante
de oração, jejum, leitura da Palavra e santidade;
7. Cumprir os princípios estabelecidos pela Palavra de Deus;
8. Ajudar na consolidação dos novos convertidos;
9. Participar, quando solicitado pelo Líder, da reunião com o Líder de Governo ou Conselho Ministerial;
32. Motivar o surgimento de novos Líderes;
33. Auxiliar o Líder de Célula no treinamento e discipulado dos demais liderados;
34. Auxiliar o Líder de Célula a organizar o discipulado um a um;
10. Planejar, junto com o Líder, a multiplicação da Célula.
DO HOSPEDEIRO (OU ANFITRIÃO)
Artigo 36 – Hospedeiro (ou Anfitrião) é aquele que cede sua casa para hospedar a Célula,
produzindo um ambiente físico propício para o fluir de Deus, sendo agradável e hospitaleiro para com os
irmãos.
Artigo 37 – O Hospedeiro da Célula possui as seguintes responsabilidades:
1. Estar sempre presente na reunião, resguardando-se das possíveis eventualidades;
2. Participar do projeto de oração e de reuniões previamente marcadas, assim como manter uma vida
constante de oração, jejum, leitura da Palavra e santidade;
3. Receber bem os membros da Célula – com alegria e satisfação – sem formalidades;
4. Preparar o ambiente com oração e organizar os assentos;
5. Participar ativamente da Célula;
21
6. Informar sempre ao Líder sobre eventuais problemas de abuso de liberdade na casa ou quaisquer
prejuízos de ordem material causados pelos membros da Célula;
7. Auxiliar e motivar, juntamente com o Líder, o surgimento de novos hospedeiros.
DA ESCOLA DE LÍDERES
Artigo 38 – A Escola de Líderes faz parte da visão celular executando eficientemente o
discipulado. Nela o discípulo terá a oportunidade de firmar os seus passos no caminho com Jesus,
compreendendo e sistematizando a sua fé a fim de crescer produtivamente aonde quer que seja plantado.
O seu funcionamento é de uma escola normal. A Escola de Líderes deverá se adaptar às realidades da
Comunidade, mas não pode fugir da sua proposta original, que é a de atuar na formação de seus líderes.
§ 1º – A Escola de Líderes tem como objetivo:
a) Treinar em um curto espaço de tempo cada discípulo dentro da visão da “Igreja Celular”, envolvendo
todas as Células;
b) Fornecer “know-how” a cada discípulo para seu bom desenvolvimento no acompanhamento de suas
Células;
c) Capacitar teologicamente cada líder dentro das respectivas necessidades, ampliando sua visão celular;
d) Envolver toda a igreja dentro de um treinamento sistemático da fé cristã através dos seus programas,
conscientizando assim a visão e a sã doutrina;
e) Habilitar discipuladores para que possam fluir dentro da visão, compreendendo todo o funcionamento
da “Igreja Celular”; sendo capacitados para então capacitar a outros;
f) Descobrir Líderes com potencial para envolvimento nas diferentes esferas da “Igreja Celular”;
g) Gerar segurança na Comunidade como um todo e que os seus discipuladores deverão possuir
qualificação necessária para acompanhamento no discipulado individual e celular.
§ 2º – Os cursos principais e obrigatórios para os membros da Comunidade Cristã El Shaddai,
promovidos pela Escola de Líderes, são: Curso de Auxiliar de Líder e Curso de Liderança.
§ 3º – A Escola de Líderes poderá introduzir outros cursos para crescimento espiritual dos
membros, tais como: Curso de Mestre; Curso de Missões; Curso de Maturidade Espiritual; Curso
Teológico de nível fundamental e médio; Curso de Apologética; Curso Intensivo de Liderança ou outros,
conforme a necessidade da Comunidade.
§ 4º – As atividades da Escola de Líderes são coordenadas por um Diretor, Vice-Diretor e
Secretário, indicados pelo Ministério de Ensino, que a supervisiona, e referendados pelo Conselho
Ministerial.
§ 5º – A Escola de Líderes terá um Regulamento próprio, que definirá seu funcionamento e suas
metas.
DO ENCONTRO
Artigo 39 – O Encontro (final de semana com Deus) é um retiro espiritual, é uma saída para estar a
sós com Deus; é algo extraordinário na vida de qualquer pessoa que o experimenta, deixando-se ser
movido pelo Espírito de Deus. É um acampamento de fim de semana, onde os novos convertidos recebem
22
ministrações da Palavra de Deus, cura, libertação, a compreensão sobre o Espírito Santo, sobre o
pecado, sobre a santidade, o serviço do crente, o evangelismo, a visão celular e a sua nova vida em Cristo.
§ 1º – O Encontro com Deus traz um grande benefício para os discípulos, deixando-os:
a) Abertos para a unção da multiplicação na visão celular;
b) Libertos das amarras – o que os impedia de crescer, de envolver-se nos ministérios, de dar frutos – das
maldições hereditárias e ministeriais, etc. Tudo pode ser resolvido, de certa forma, no Encontro, pelo
poder do nome de Jesus, o Cristo (Yeshua HaMashiach). As pessoas tornam-se libertas para produzir
frutos abundantemente;
c) Curados interiormente. É impressionante ver o quanto a Igreja de Jesus encontra-se presa pelas
experiências amargas do passado. Há uma unção tremenda e específica nos Encontros que promove
cura em todas as áreas da vida;
d) Consolidados completamente, pois compreenderam a visão de Deus ao passarem pelo Encontro. Só
após o Encontro estarão prontos para ingressarem na Escola de Líderes e para, então, serem
discipulados e permanecerem firmes no propósito de servir a Jesus.
§ 2º - O Encontro divide-se em três fases: Pré-Encontro, Encontro e Pós-Encontro:
a) O Pré-Encontro são reuniões, diárias ou semanais, de estudos específicos para a vida do novo
discípulo (novo convertido), realizadas antes do Encontro. Durante as reuniões ele será
constantemente motivado a ir ao Encontro. Nessa fase o discípulo será sondado para verificar se
realmente houve conversão e/ou encontra-se apto a ir para o Encontro.
b) O Pós-Encontro são reuniões, diárias ou semanais, realizadas após o Encontro, de ministrações
específicas sobre como as pessoas poderão se defender das retaliações de Satanás, como conservar a
libertação, além de firmarem-se mais na doutrina e na comunhão com os irmãos. Só depois do pósEncontro o discípulo poderá ser encaminhado para a Escola de Líderes.
§ 3º – A Comunidade poderá organizar Encontros em outros níveis espirituais, como Encontros de
Liderança, de Adoradores, de Levitas, de Casais, de Libertação, de Jovens, de Adolescentes, de Crianças,
evangelísticos, ou quaisquer outros.
DO REENCONTRO
Artigo 40 – O Reencontro é uma estratégia de edificação para Líderes. Depois de um longo tempo
de trabalho, estudo e envolvimento com as Células, o Líder precisa ser reabastecido e ao mesmo tempo
aperfeiçoado. O Reencontro é terapêutico, pois provoca relacionamentos e ajuda o Líder a compartilhar a
sua experiência motivando a outros produzirem com mais alegria.
§ 1º – No Reencontro, o despertar por algo maior e a ampliação dos horizontes são tônicas
imprescindíveis para a solidificação da visão. O Líder é conscientizado que a ordem de Jesus é ganhar
vidas e fazer discípulos de todas as nações, ensinando-os a guardar tudo quanto Yeshua ensinou.
§ 2º – Somente poderão participar do Reencontro os membros que concluírem ou estarem
freqüentando o Curso de Liderança na Escola de Líderes.
23
DOS MINISTÉRIOS DE APOIO DA COMUNIDADE CRISTÃ EL SHADDAI
Artigo 41 – A Comunidade Cristã El Shaddai manterá como essenciais para o cumprimento de sua
missão os seguintes Ministérios de Apoio, previstos no artigo 31 do Estatuto (Da Palavra, Ação Social,
Comunicação, Ensino, Música, Oração e Intercessão, Evangelismo, Dança, Teatro, Jovens, Adolescentes,
Juniores, Crianças, Seniores, Casais, Homens e Mulheres):
1. MINISTÉRIO DA PALAVRA – Este ministério será composto pelos Apóstolos (Apóstolas),
Profetas (Profetisas), Pastores (Pastoras), Evangelistas, Mestres (Mestras), Diáconos, Líderes de
Governos (Governadores ou Discipuladores) e de Células e qualquer membro designado e treinado
para o serviço de apascentamento, ao qual compete:
a) Compor grupos de oração e reflexão permanente sobre a vida e a missão da Comunidade;
b) Exercer o ministério do culto, buscando formas para sua renovação e aprofundamento;
c) Prestar assistência regular aos membros da Comunidade, especialmente em horas de crise
(enfermidade, luto, dificuldades pessoais e familiares, etc.) a fim de que se tornem fortalecidos em sua
vida e missão;
d) Dar assessoria ao Conselho Ministerial nas questões em que for solicitado;
e) Colaborar com os Líderes de Governos (Governadores ou Discipuladores) e com os Líderes de Células
na preparação e orientação dos futuros membros da Comunidade, visando à sua perfeita integração na
vida e nos serviços cristãos;
f) Representar a Comunidade em reuniões e atividades em que for convidada;
g) Acompanhar e prestar apoio às famílias da Comunidade, orientando-as e auxiliando-as quanto à
prática da fé cristã no dia-a-dia do lar, em consonância com os Líderes tanto de Governos como de
Células;
h) Estimular projetos que contribuam para que a Comunidade seja, de fato, uma Instituição de apoio onde
as pessoas encontrem amor, confiança, amizade, fraternidade e união;
i) Favorecer, no âmbito de sua atuação, outras organizações evangélicas, quando solicitado;
j) Organizar Células Ministeriais dentro de seu campo de atuação.
2. MINISTÉRIO DE AÇÃO SOCIAL – Ao qual compete:
a) Promover estudos dos problemas sociais das comunidades onde estão situadas as Células, visando
levar os membros da Comunidade à compreensão dos mesmos e ao reconhecimento da
responsabilidade de participarem na sua solução;
b) Dar atendimento aos pobres e necessitados por meios próprios, através das Células ou da Comunidade,
ou em colaboração com instituições existentes nas comunidades (coerentes com os princípios da
Comunidade Cristã El Shaddai), como expressão concreta do amor e serviço cristãos, priorizando os
domésticos da fé.
c) Promover campanhas de esclarecimento sanitário, de combate aos vícios e outros males sociais;
d) Exercer o ministério profético da Comunidade contra toda a prática de discriminação (contra o
excepcional, o negro, o pobre, o indígena, a mulher, a criança, o velho, etc.), e no anúncio do valor de
cada vida humana aos olhos de Deus;
e) Apoiar as iniciativas em defesa da preservação do meio ambiente, desde que haja coerência com a
Palavra de Deus e a visão da Comunidade;
f) Mobilizar a Comunidade e a sociedade em geral para uma resposta rápida e eficaz em momentos de
calamidade natural e graves tensões sociais;
g) Promover a criação de instituições de assistência social;
24
h) Favorecer, no âmbito de sua atuação, outras organizações evangélicas, quando solicitado;
i) Organizar Células Ministeriais, dentro de seu campo de atuação.
3. MINISTÉRIO DE COMUNICAÇÃO – Ao qual compete:
a) Manter a Comunidade informada dos atos internos e externos de seu interesse;
b) Encaminhar, para a publicação em jornais, boletins, e periódicos da Comunidade e da Imprensa em
geral, mensagens e notícias de eventos significativos para a vida e missão da Comunidade;
c) Despertar a Comunidade para o uso apropriado dos meios de comunicação social como veículo de
propagação do Evangelho e realização de missão;
d) Manter um espaço na internet, através das redes sociais, site, email, etc., para difusão da Palavra de
Deus e divulgação dos eventos da Comunidade;
e) Promover encontros com o objetivo de refletir sobre o impacto dos meios de comunicação sobre a vida
e o comportamento das pessoas;
f) Dinamizar o processo de comunicação na Comunidade através da elaboração e organização de
recursos audiovisuais e de multimídia, colocando-os à disposição dos demais Ministérios;
g) Estimular os membros da Comunidade à leitura de livros, revistas e jornais que contribuam para o seu
crescimento integral e cristão;
h) Divulgar e incentivar a participação da Comunidade nas atividades que promovam a edificação dos
membros, como encontros, seminários, congressos, cursos, palestras, festas, etc.;
i) Orientar e coordenar as atividades recreativas e esportivas da Comunidade, levando em conta as
características próprias das pessoas (sexo, idade, condição física, etc.), bem como a conveniência das
Células;
j) Organizar acampamentos, retiros espirituais e passeios, conforme os objetivos e momentos
específicos, desenvolvendo sua programação em conjunto com os Líderes de Governos (Governadores
ou Discipuladores) e de Células e com outros Ministérios;
k) Organizar Células Ministeriais, dentro de seu campo de atuação.
4. MINISTÉRIO DE ENSINO – Ao qual compete:
a) Exercer o ministério docente da Comunidade, buscando formas novas e dinâmicas de ensino e
aprendizagem;
b) Promover estudos bíblicos, históricos, doutrinários e outros que capacitem os membros da
Comunidade para a prática do Evangelho e serviço cristão;
c) Incrementar o uso da literatura de “Igreja em Células”;
d) Estabelecer programas de formação e preparação de professores e monitores e incentivar a
participação nos cursos existentes;
e) Desenvolver cursos profissionalizantes, de alfabetização, de reforço escolar, ou outros voltados para a
promoção humana;
f) Organizar encontros de reflexão e estudo, de acordo com os interesses e necessidades da Comunidade;
g) Apoiar e desenvolver, junto com os Ministérios de Crianças e de Juniores, atividades infantis, a fim de
estimular a integração plena das crianças e dos pré-adolescentes, na vida e na missão da Comunidade;
h) Elaborar material didático-pedagógico, com embasamento teológico, visando à publicação de apostilas
e materiais ligados à Educação Cristã;
i) Supervisionar a Escola de Líderes, indicando Diretor, Vice-Diretor, Secretário, Professores e
Monitores;
j) Promover a organização da Escola de Líderes, em todos os seus cursos (Curso de Auxiliar de Líder,
Curso de Liderança, Curso de Mestre, ou quaisquer outros Cursos Teológicos ou não);
25
k) Promover, junto com os Ministérios de Crianças e de Juniores, a organização da Escola de Líderes
Infantis;
l) Promover a organização de uma Biblioteca;
m) Cuidar da literatura da Escola de Lideres (apostilas, estudos específicos, revistas, etc., para uso nos
cursos, pelos professores e alunos);
n) Elaborar o Regulamento Interno da Escola de Lideres.
5. MINISTÉRIO DE MÚSICA – Ao qual compete:
a) Promover e dinamizar a programação musical na Comunidade como expressão de culto ao Eterno e
veículo de comunicação do Evangelho;
b) Incentivar a participação dos membros da Comunidade em cursos de música vocal, instrumental e de
regência, procurando integrá-los à vida e à missão da Comunidade;
c) Criar espaço para que os membros e demais participantes da Comunidade possam manifestar e cultivar
suas habilidades artísticas;
d) Organizar grupos vocais e instrumentais e coordenar as suas atividades;
e) Estimular o louvor ao Senhor pelo ensaio e aprendizado de músicas que traduzam, na linguagem de
hoje, o nosso compromisso com o Reino de Deus, a visão celular e a promoção da vida;
f) Promover recitais, encontros, festivais e seminários que despertem o interesse e crescimento musical;
g) Organizar a escala de músicos para estarem presentes nas atividades de culto e outras atividades da
Comunidade;
h) Regulamentar o uso dos instrumentos musicais e o equipamento de som da Comunidade e zelar pela
sua conservação;
i) Adequar os horários de ensaio às necessidades da Comunidade;
j) Favorecer, no âmbito de sua atuação, outras organizações evangélicas, quando solicitado;
k) Organizar, em parceria com outros Ministérios, Encontros com Deus de Adoração e Louvo;
l) Organizar Células Ministeriais, dentro de seu campo de atuação.
6. MINISTÉRIO DE ORAÇÃO E INTERCESSÃO – Ao qual compete:
a) Conscientizar a todos da Comunidade que orar é pedir ao Eterno que entre em nossa condição humana
e em todas as nossas muitas necessidades e inunde a nossa insensibilidade espiritual com Seu poder
ressuscitador.
b) Conscientizar ainda a todos da Comunidade que interceder é colocar-se no lugar de outro e pleitear a
sua causa, como se fora sua própria. É estar entre Deus e os homens, a favor destes, tomando seu lugar
e sentindo suas necessidades de tal maneira que luta em oração até a vitória na vida daquele por quem
intercede;
c) Elaborar planos de trabalho e coordenar as atividades relacionadas à oração;
d) Organizar Células de Oração e Intercessão, despertando assim os membros da Comunidade para um
maior comprometimento com a visão;
e) Promover e dirigir reuniões de oração nas Células respectivas, na Congregação, nos lares, retiros,
seminários, congressos, encontros e vigílias;
f) Assistir e acompanhar com orações e solidariedade às pessoas e famílias em crise, aos doentes e
necessitados em geral;
g) Interceder pelas pessoas atingidas por catástrofes, crises, conflitos, e nas decisões importantes dos
Ministérios;
h) Dar atenção especial aos acontecimentos significativos na vida dos membros da Comunidade
(nascimento, aniversário, batismo, formatura, casamento, bodas, falecimento, etc.);
26
i) Organizar equipes de intercessão para trabalharem nos Encontros, Reencontros ou quaisquer outros
eventos espirituais da Comunidade.
j) Exercer com desprendimento a Batalha Espiritual no âmbito da Comunidade Cristã El Shaddai;
k) Favorecer, no âmbito de sua atuação, outras organizações evangélicas, quando solicitado;
l) Organizar Encontros com Deus de Libertação ou outros encontros que exijam a Batalha Espiritual.
7. MINISTÉRIO DE EVANGELIZAÇÃO – Ao qual compete:
a) Elaborar planos de trabalho e coordenar as atividades relacionadas à proclamação e testemunho da fé
cristã;
b) Realizar programas, encontros ou série de pregações visando a expansão missionária;
c) Conscientizar a Comunidade acerca da importância do evangelismo nas Células;
d) Levar a evangelização a se tornar um aspecto constante do estilo de vida da Comunidade, ajudando
cada membro, individual e comunitariamente, a assumir a responsabilidade de compartilhar a sua fé;
e) Promover trabalhos de evangelização em residências ou em outro local, e distribuir literatura
apropriada, juntamente com os Líderes de Governos e de Células;
f) Organizar grupos de visitadores e outras atividades que visem ao aperfeiçoamento dos crentes para o
desempenho do seu testemunho perante o mundo, em colaboração com os Líderes de Célula ou de
Governos (Governadores ou Discipuladores);
g) Cuidar para que os visitantes, na Grande Congregação, sejam bem recebidos, entregando-lhes o cartão
de visitante ou outra lembrança;
h) Organizar Encontros com Deus de caráter evangelístico;
i) Organizar Células Ministeriais, dentro de seu campo de atuação.
8. MINISTÉRIO DE DANÇA – Ao qual compete:
a) Conscientizar que adoração através da dança não é ensaiar e se apresentar; não é ter expressão ou
técnica; não é ter “domínio de palco” ou de “espaço”; adoração através da dança vai muito além disso,
é muito mais, vai além do que se imagina. É algo mais sublime, é algo concreto no mundo espiritual;
b) Demonstrar a todos que a dança é uma forma espontânea de adoração que conduz o crente a uma
verdadeira comunhão com o Pai, permitindo louvá-lo e sentir a sua presença;
c) Promover, através de gestos e passos, uma verdadeira expressão de adoração ao Eterno. A dança é
muito mais do que simples gestos; são coreografias especialmente criadas para exaltar a Deus, e isso
acontece de forma especial; somente o Espírito conduz a essa verdadeira adoração;
d) Demonstrar que a dança, assim como a música, nada mais é que exteriorizar aquilo que se sente, bem
no fundo, onde só o Espírito Santo consegue chegar e revelar;
e) Conscientizar, que adoração ao Senhor (Adonai) através da dança, não tem público e sim irmãos que,
no momento da apresentação, compartilham com os dançarinos um momento de adoração;
f) Demonstrar que o objetivo da dança na Comunidade não é agradar o público. Essa é a grande
diferença com a dança mundana. Aquele que dança para o Senhor (Adonai) tem que ter outro objetivo:
adorar a Deus, somente a Ele, pois, agradando a Ele a Comunidade se alegra porque o Senhor
(Adonai) se faz presente e recebe a adoração. Esse é o segredo de um verdadeiro adorador: se
posicionar como tal, se prostrar, dedicar ao Deus Todo Poderoso (El Shaddai) com um louvor
verdadeiro sem interesse ou satisfação pessoal, mas sim, pela alegria de estar em sua presença. Esse
simples segredo faz a diferença e mantém o crente seguro num ministério abençoado, seguindo e
olhando para o alvo que é Cristo;
g) Atender as necessidades de outros Ministérios, Governos e Células, dentro de sua área de atuação;
h) Favorecer, no âmbito de sua atuação, outras organizações evangélicas, quando solicitado;
27
i) Organizar Células Ministeriais, dentro de seu campo de atuação.
9. MINISTÉRIO DE TEATRO – Ao qual compete:
a) Buscar, com criatividade, a glorificação do nome de Jesus (Yeshua), através da arte cênica;
b) Colocar o teatro a serviço do Reino de Deus;
c) Mostrar que o teatro e um grande meio de evangelismo, sendo uma arma poderosa para divulgação do
Evangelho do Senhor Jesus;
d) Conscientizar que o teatro é como uma janela que dá acesso a vida de outras pessoas, às emoções, e
que tem um potencial para envolver o público de uma forma tão intensa que, quando este potencial é
bem aproveitado fica quase impossível não prestar atenção e não se render a Cristo;
e) Demonstrar que o amor a Deus pode ser expresso através da arte, levando outros a fazerem o mesmo;
f) Ganhar, através do teatro, almas para o Reino de Deus;
g) Atender as necessidades de outros Ministérios, Governos e Células, dentro de sua área de atuação,
principalmente nos Encontros com Deus;
h) Favorecer, no âmbito de sua atuação, outras organizações evangélicas, quando solicitado;
i) Organizar Células Ministeriais, dentro de seu campo de atuação.
10. MINISTÉRIO DE JOVENS – Ao qual compete:
a) Criar, através de suas reuniões, um clima propício para que jovens de todas as classes (de 18 a 30 anos
e solteiros) sejam ganhos para o Senhor Jesus, o Cristo;
b) Resgatar jovens rebeldes e que se encontram à margem da sociedade;
c) Promover reuniões com muita música, danças de louvor e adoração a Deus, para que haja empatia e
identificação por parte dos descrentes e estes sejam salvos;
d) Sintonizar cada jovem na proposta que o Eterno tem para eles (discipulado);
e) Conscientizá-los, através das ministrações, sobre os perigos do mundo, tais como: prostituição, drogas,
músicas satânicas, etc.;
f) Evangelizar o maior número de jovens perdidos;
g) Impactar a cidade através dos cultos apropriados para essa idade, numa forma de alcançar os perdidos;
h) Ganhar jovens para Jesus;
i) Promover crescimento espiritual adequado ao jovem de Deus;
j) Organizar seus próprios Encontros;
k) Organizar acampamentos, seminários, congressos, palestras, cultos e quaisquer outros meios de
relacionamento e edificação dos jovens da Comunidade;
l) Trabalhar na geração de Líderes e Governadores de Jovens;
m) Coordenar e supervisionar as Células de Jovens da Comunidade Cristã El Shaddai;
n) Gerar compromisso, para que outros jovens sejam ganhos.
11. MINISTÉRIO DE ADOLESCENTES – Ao qual compete:
a) Trazer uma conscientização na Comunidade que a adolescência (de 12 a 17 anos – conforme a
legislação brasileira) é o período entre a infância e a idade adulta, caracterizada por alterações no
desenvolvimento biológico, psicológico e social;
b) Criar, através de suas reuniões, um clima propício para que adolescentes de todas as classes (de 12 a
17 anos) sejam ganhos para o Senhor Jesus, o Cristo;
c) Resgatar adolescentes rebeldes e que se encontram à margem da sociedade;
28
d) Promover reuniões com muita música, danças de louvor e adoração ao Eterno, para que haja empatia
e identificação por parte dos descrentes e estes sejam salvos;
e) Sintonizar cada adolescente na proposta que Deus tem para eles (discipulado);
f) Conscientizá-los, através das ministrações, sobre os perigos do mundo, tais como: prostituição, drogas,
músicas satânicas, etc.;
g) Evangelizar o maior número de adolescentes perdidos;
h) Impactar a cidade através dos cultos apropriados para essa idade, numa forma de alcançar os perdidos;
i) Gerar adolescentes para Jesus.
j) Promover crescimento espiritual adequado ao adolescente de Deus;
k) Organizar seus próprios Encontros;
l) Organizar acampamentos, seminários, congressos, palestras, cultos e quaisquer outros meios de
relacionamento e edificação dos adolescentes da Comunidade;
m) Trabalhar na geração de Líderes e Governadores de Adolescentes;
n) Coordenar e supervisionar as Células de Adolescentes da Comunidade Cristã El Shaddai;
o) Gerar compromisso, para que outros adolescentes sejam ganhos.
12. MINISTÉRIO DE JUNIORES – Ao qual compete:
a) Propiciar espaços de aprendizagem para que os juniores (de 07 a 11 anos) descubram o prazer de
conhecer Jesus como Filho de Deus, servi-lo, identificarem-se com Ele nas ações e sentirem-se
motivados a exercitar dons espirituais;
b) Levar os juniores a buscarem a Deus, e aprenderem a conhecer o nosso Senhor e Salvador Jesus, o
Cristo da melhor maneira possível, e também fazê-lo conhecido;
c) Levar os juniores a terem um conceito verdadeiro do Eterno Deus, através da Sua Palavra;
d) Criar, através das reuniões, um clima propício para que os juniores de todas as classes (de 07 a 11
anos) sejam ganhos para o Senhor Jesus, o Cristo;
e) Evangelizar juniores;
f) Organizar seus próprios Encontros;
g) Desenvolver nos meninos e meninas (de 07 a 11 anos) o crescimento cristão, amor por missões,
evangelismo, trabalhar a sexualidade, a importância da Comunidade, da família, os relacionamentos
interpessoais, a diversidade humana e sua individualidade;
h) Trabalhar para que os meninos e meninas (de 07 a 11 anos) saibam enfrentar o mundo e suas
complexidades e terem uma visão integral do ser humano;
i) Ensinar aos meninos e meninas (de 07 a 11 anos) a transformarem a leitura da bíblia em um momento
de deleite, descobrindo a fonte de conhecimento cristão, bem como transformá-los em obreiros
aprovados e preparados na Palavra do Senhor;
j) Levar os juniores a serem evangelistas para os seus parentes, colegas, amigos, vizinhos e conhecidos,
dando exemplo que é possível ter uma infância e juventude sadias, sem maus hábitos e atitudes
reprováveis diante da sociedade;
k) Promover, junto com o Ministério de Ensino e de Crianças, a organização da Escola de Líderes
Infantis;
l) Trabalhar na geração de Líderes e Governadores de Juniores;
m) Coordenar e supervisionar as Células de Juniores da Comunidade Cristã El Shaddai.
13. MINISTÉRIO DE CRIANÇAS – Ao qual compete:
29
a) Desenvolver nas crianças (de 04 a 06 anos) o crescimento cristão; trabalhar a importância da
Comunidade, da família, os relacionamentos interpessoais, a diversidade humana e sua
individualidade;
b) Levar as crianças a buscarem a Deus, e aprenderem a conhecer o nosso Senhor e Salvador Jesus, o
Cristo da melhor maneira possível;
c) Evangelizar crianças;
d) Resgatar crianças cujos pais já congregam na Comunidade;
e) Promover eventos evangelísticos, visando alcançar crianças que não são salvas no Senhor Jesus, o
Cristo;
f) Transmitir a visão na linguagem apropriada para as crianças e envolvê-las na visão celular,
respeitando suas limitações;
g) Ensinar princípios da Palavra de Deus às crianças, a fim de que elas possam crescer firmes no Reino
de Deus;
h) Promover, junto com o Ministério de Ensino e de Juniores, a organização da Escola de Líderes
Infantis;
i) Conscientizar aos pais das crianças que eles devem ser exemplos para seus filhos – “Ensine a criança
no caminho em que ela deve seguir; e, mesmo quando ficar velha, não se desviará dele” (Provérbios
22:6);
j) Organizar seus próprios Encontros;
k) Organizar acampamentos, seminários, congressos, palestras, cultos e quaisquer outros meios de
relacionamento e edificação das crianças da Igreja;
l) Organizar espaço adequado para o entretenimento das crianças de zero a 03 anos, através de berçários,
“briquedotecas”, parques de diversão, salas de jogos e outros meios adequados a esta faixa etária,
dentro dos princípios da Palavra de Deus e da visão celular;
m) Trabalhar na geração de Líderes e Governadores de Crianças;
n) Coordenar e supervisionar as Células de Crianças da Comunidade Cristã El Shaddai.
14. MINISTÉRIO DE SENIORES – Ao qual compete:
a) Integrar os seniores (idosos, a partir de 60 anos) na vida da Comunidade, ampará-los nas suas
necessidades e conduzi-los ao compromisso pessoal com o Eterno e Sua obra;
b) Conscientizar os seniores que o envelhecimento ativo pode significar para as pessoas mais velhas a
oportunidade de continuarem a trabalhar, partilharem suas experiências e continuarem a desempenhar
um papel ativo na sociedade e na Comunidade de maneira saudável e independente;
c) Desenvolver nos seniores (idosos, a partir de 60 anos) o crescimento cristão, amor por missões,
evangelismo, trabalhar a sexualidade, a importância da Comunidade, da família, os relacionamentos
interpessoais, a diversidade humana e sua individualidade;
d) Proporcionar a oportunidade de entretenimentos sociais, de lazer, de cultura e assuntos de interesse
dos seniores, conquistando amigos, deixando a solidão, o isolamento e promovendo a inserção das
pessoas de mais idade no meio onde vivem e na sociedade;
e) Trabalhar pela autonomia e a independência dos idosos, não só em relação à saúde física, mas nas
questões sociais, econômicas, culturais, civis e espirituais;
f) Organizar atividades que eficazmente aproxime e integre os seniores da Comunidade;
g) Capacitar muitos seniores a influenciarem muitos outros;
h) Promover o alcance de seniores não cristãos;
i) Identificar as necessidades e definir a ajuda apropriada aos seniores da Comunidade;
j) Produzir material próprio e específico para o ensino e aconselhamento dessa faixa etária e que sirva de
apoio a outras lideranças e Congregações;
30
k)
l)
m)
n)
Organizar seus próprios Encontros;
Trabalhar na geração de Líderes e Governadores de Seniores;
Promover, junto com o Ministério de Ensino, a organização da Escola de Líderes de Seniores;
Coordenar e supervisionar as Células de Seniores da Comunidade Cristã El Shaddai
15. MINISTÉRIO DE CASAIS – Ao qual compete:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
Ganhar casais para Jesus, o Cristo;
Resgatar casais com relacionamento rompido;
Solidificar casamentos;
Promover esclarecimentos contra o divórcio, o aborto, a violência contra a mulher, o abuso infantil,
vícios no lar e outros males na família;
Prevenir separações e divórcios, promovendo a reestruturação conjugal;
Cuidar das famílias, orientando os casais com relação à educação dos filhos, às finanças, à vida sexual,
etc.;
Tratar o caráter de cada cônjuge, através do discipulado individual;
Promover eventos de evangelização, tais como: jantares, coquetéis, etc.;
Organizar os seus próprios Encontros;
Organizar acampamentos, seminários, congressos, palestras, cultos, clínicas familiares e quaisquer
outros meios de relacionamento e edificação dos casais da Comunidade;
Coordenar e supervisionar as Células de Casais da Comunidade Cristã El Shaddai.
16. MINISTÉRIO DE HOMENS – Ao qual compete:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Ganhar homens para Jesus, o Cristo;
Promover crescimento espiritual adequado ao homem de Deus;
Estabelecer a vida de Deus na vida dos homens;
Gerar compromisso para que outros homens sejam ganhos;
Organizar seus próprios Encontros;
Solidificar o bem-estar da família;
Organizar acampamentos, pescarias, confraternizações, seminários, congressos, palestras, cultos e
quaisquer outros meios de relacionamento e edificação dos homens da Comunidade;
h) Coordenar e supervisionar as Células de Homens da Comunidade Cristã El Shaddai.
17. MINISTÉRIO DE MULHERES – Ao qual compete:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
Ganhar mulheres para Jesus, o Cristo;
Promover crescimento espiritual adequado à mulher de Deus;
Estabelecer a vida de Deus na vida das mulheres;
Gerar compromisso para que outras mulheres sejam ganhas;
Organizar seus próprios Encontros;
Solidificar o bem-estar da família;
Estabelecer estratégias de evangelismo e consolidação, tais como: chás, feiras, desfiles, festas, etc.;
Organizar acampamentos, seminários, congressos, palestras, cultos e quaisquer outros meios de
relacionamento e edificação das mulheres da Comunidade;
i) Coordenar e supervisionar as Células de Mulheres da Comunidade Cristã El Shaddai.
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DO BATISMO NAS ÁGUAS
Artigo 42 – O Batismo nas Águas é uma ordenança clara de Jesus (Yeshua) para todo aquele que
crê, conforme suas palavras em Mateus, capítulo 28, verso 19.
§ 1º – O batismo é um testemunho público da fé em Jesus e o meio através do qual se externa que
tipo de fé a pessoa deposita em Jesus, o Cristo (“Yeshua HaMashiach”). O batismo é o testemunho da
identificação com Cristo. Através do batismo, a pessoa entra na ressurreição de Jesus, o Cristo, assim
como Noé e sua família foram salvos através da água (1 Pedro 3:20-22).
§ 2º – O Batismo nas Águas na Comunidade Cristã El Shaddai deve ser feito por “imersão”, se
possível em águas correntes, e em “nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”; deve haver a declaração
de “filho de Deus” e membro da “Comunidade Messiânica”, participante do “Corpo de Yeshua”. Também
deve ser declarado o derramamento do “Espírito de Ressurreição” sobre aquele que está sendo batizado.
§ 3º – O batismo deve ser realizado, se possível, no momento da confissão de fé ou durante os
Encontros com Deus. A posição da imersão, se possível, deve ser em forma de sepultamento e
ressurreição (de maneira figurada), podendo ser usada vestimenta característica (bata) ou não. Não deve
ser fixado idade para o batismo nas águas; toda pessoa que tiver discernimento da verdade sobre Jesus e
do próprio batismo poderá recebê-lo.
§ 4º – Poderão ministrar Batismo nas Águas os Ministros Credenciados, Líderes de Governos ou
Líderes de Células.
DO BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Artigo 43 – Um dos alvos principais de Cristo na sua missão terrena foi Batizar seu povo no
Espírito Santo (Mateus 3:11; Marcos 1:8; Lucas 3:16; João 1:3), sendo assim este Batismo para todos
aqueles que professam sua fé em Jesus.
§ 1º – Desta forma, todo crente da Comunidade Cristã El Shaddai deve buscar este Batismo,
experimentando assim a plenitude do Espírito Santo (Atos 1:5; 2:4) e se capacitando para exercer o
ministério de liderança.
§ 2º – Assim como os cincos sentidos do homem (olfato, paladar, visão, audição e tato) o fazem
entrar em contato com o mundo ao seu redor, os nove dons espirituais, previstos na Primeira Epístola de
Paulo aos Coríntios, capítulo 12, versos 4 a 11, faz o cristão entrar em contado com o mundo espiritual.
Além do Batismo no Espírito Santo, o crente da Comunidade Cristã El Shaddai deve buscar os melhores
dons.
DA CEIA DO SENHOR
Artigo 44 – O verbo “cear” no grego é “deipneõ”, que significa: “jantar”, “fazer a principal
refeição do dia”, “fazer a refeição noturna”. A Ceia do Senhor deve ser uma festa de comunhão, e o
ambiente, de alegria e celebração. Quando os membros se reunirem para a refeição, devem partir e dividir
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o pão, assim como comer uma refeição, terminando assim com o cálice de fruto da vinha. A Ceia deve
ser com muita comida compartilhada.
§ 1º – A Ceia do Senhor é a oportunidade do crente lembrar o sacrifício que Jesus fez na cruz, nos
oferecendo a esperança de vida eterna. É um momento especial em que cada membro deve refletir sobre o
Salvador sofredor e o alto preço que ele pagou por nossos pecados.
§ 2º - A Ceia do Senhor é um ato espiritual partilhado pelo Senhor com aqueles que estão em
fraternidade com ele, sendo também um ato de comunhão entre os membros. A Ceia do Senhor é um
momento de recordação do que Ele fez por nós ao morrer na cruz para a remissão dos nossos pecados
(memorial). Quando é celebrada, estará sendo anunciada a morte do Senhor Jesus até que Ele volte! Os
elementos são, portanto, figurativos, e não literais.
§ 3º – Na Comunidade Cristã El Shaddai, a Ceia do Senhor é celebrada geralmente nas Células ou
nos Governos, como uma festa de comunhão, com um ambiente de alegria e celebração, isto é, uma
refeição (jantar) completa, organizada por cada pessoa participante (cada participante oferece um “prato”,
se tiver condições). Deve ser ministrada no mínimo uma vez por mês, utilizando, se possível, pão asmo
(sem fermento) e suco de uva natural, como elementos simbólicos do corpo e do sangue de Jesus.
DO MATRIMÔNIO (OU CASAMENTO)
Artigo 45 – Casamento é a mais básica e influente unidade social do mundo. Não é um expediente
humano, pois Deus diz que ele mesmo estabeleceu, instituiu e ordenou desde o início da história da
humanidade (Gênesis 1:27-28 e 2:18-24; Mateus 19:4-6; Marcos 10:7-9; 1 Coríntios 7:1-40; Efésios 5:2233; Colossenses 3:18-25; Tito 2:4-5; 1 Pedro 3:1-7 ). O casamento é um dom de Deus aos homens e
mulheres; a pedra fundamental da sociedade humana; a célula-mãe da sociedade. Do casamento dependem
todas as outras instituições.
§ 1º – Devido à importância do casamento, os membros da Comunidade Cristã El Shaddai devem
considerar que:
a) O casamento deve ser heterossexual;
b) O casamento deve ser monogâmico;
c) O casamento deve ser monossomático (o homem e a mulher tornam-se uma só carne, ou seja, podem
desfrutar da relação sexual com alegria, santidade e fidelidade);
d) O casamento deve ser indissolúvel;
e) O casamento envolve um pacto diante de Deus;
f) O casamento é um presente de Deus;
g) O casamento é um símbolo do relacionamento entre Cristo e a Igreja (Efésios 5:32);
h) O casamento não é compulsório;
i) O casamento deve ser legal e legítimo (cumprindo a legislação estabelecida para o caso, desde que não
contrarie a Palavra de Deus; recebendo a bênção do Eterno dentro dos padrões do Evangelho; e
efetivando o relacionamento sexual – homem e mulher, como está previsto nas Escrituras – Marcos
10:6-9).
§ 2º – O divórcio não é o ideal de Deus para o homem e a mulher; Deus não o instituiu (Mateus
19:8). Na verdade, Deus odeia o divórcio (Malaquias 2:16).
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§ 3º – O casamento foi instituído por Deus para a felicidade do homem e da mulher. O mesmo
Deus que criou o homem à sua imagem e semelhança e criou macho e fêmea, também instituiu o
casamento (entre homem e mulher). Foi Deus quem disse: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e
se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne” (Gênesis 2:24).
§ 4º – Como o chamado casamento homossexual (homem com homem ou mulher com mulher)
não é considerado como casamento à luz da Palavra de Deus, nem à luz das ciências biológicas, sendo
uma relação sexual ilícita, a Comunidade Cristã El Shaddai somente permitirá casamento entre um
homem e uma mulher (macho e fêmea biológicos – Gênesis 1:27 e 5:2; Mateus 19:4; Marcos 10:6).
§ 5º – A Comunidade Cristã El Shaddai adotará a Corte como meio para que Deus promova a
união matrimonial de seus membros, sendo a Corte uma prática antiga e de fundamental importância para
os relacionamentos que se pretendem duradouros e conscientes, desaconselhando assim o namoro.
§ 6º – Corte é o relacionamento de amizade entre duas pessoas de sexos opostos onde ambas
entregam seus corações ao Eterno e permitem que o próprio Deus diga se, ou quando aquela amizade deve
se encaminhar para um casamento. Em princípio, não tem a intenção de noivado, nem de um futuro
casamento; é uma simples amizade. Com a convivência, as pessoas ficam se conhecendo melhor, sendo
que a participação dos pais nesse relacionamento é fundamental.
DA MULTIPLICAÇÃO
Artigo 46 – Multiplicação é o desdobramento da Célula em duas ou mais, dentro do período
compreendido de seis a nove meses.
§ 1º – Existindo uma data programada para a multiplicação, todo Líder deverá trabalhar com
dedicação para atingir o alvo proposto e participar da multiplicação.
§ 2º – A escolha do outro grupo que se multiplicará é espontaneamente produzida durante o
treinamento do Auxiliar (que provavelmente será o Líder da nova Célula), ficando com aqueles que
melhor se identificam.
DA DOUTRINA
Artigo 47 – Doutrina é o ensino bíblico normativo, terminante, final, derivado das Sagradas
Escrituras, como regra de fé e prática de vida, para a Igreja através de seus membros. Ao contrário dos
costumes, concebidos ao gosto de cada povo, a doutrina é uniforme, a mesma em todos os lugares, para
todas as pessoas, em todos os tempos.
Parágrafo único – Os membros da Comunidade Cristã El Shaddai devem cumprir as doutrinas das
Escrituras Sagradas, compostas do Antigo e Novo Testamento (Tanakh e B’rit Hadashah), que são
inteiramente inspiradas pelo Eterno Deus, infalíveis na sua composição original e completamente dignas
de confiança em quaisquer áreas que venham a se expressar, sendo também a autoridade final e suprema
de fé e conduta.
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DOS COSTUMES
Artigo 48 – Costumes são maneiras de agir das pessoas, consideradas essenciais à sociedade. São
em si só sociais, humanos, regionais e temporais, porque ocorrem na esfera humana, sendo quase sempre
gerados e influenciados pelas etnias, etariedades, tradições, religiões, crendices, individualismo,
humanismo, estrangeirismo, fanatismo e ignorância.
Parágrafo único – Os membros da Comunidade Cristã El Shaddai devem adotar os costumes
sociais respaldados pela Palavra de Deus, ou seja, as expressões do porte, postura e comportamento social
devem confirmar a doutrina bíblica, a moral e a ética cristãs.
DO PATRIMÔNIO E DOS RECURSOS FINANCEIROS
Artigo 49 – A Administração do patrimônio e dos recursos financeiros da Comunidade ocorre em
conformidade com o Capítulo XII do Estatuto da Comunidade Cristão El Shaddai (artigos 32 a 35).
DO EXERCÍCIO SOCIAL E DO ORÇAMENTO
Artigo 50 – O exercício social e orçamentário da Comunidade é em conformidade com o Capítulo
XIII do Estatuto da Comunidade Cristã El Shaddai (artigos 36 a 37).
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Artigo 51 – Qualquer proposta de mudança deste Regimento deverá ser encaminhada ao Conselho
Ministerial e aprovada pela Assembléia Geral (reunida exclusivamente para esse fim), em decisão
favorável tomada pela maioria dos seus membros presentes (item IV do artigo 13, letra “b” do item II do
artigo 14 do Estatuto).
Artigo 52 – Os atuais Apóstolos (Apóstolas), Profetas (Profetisas), Pastores (Pastoras),
Evangelistas, Mestres (Mestras) e Diáconos (Diaconisas) estão confirmados em seus ofícios e cargos,
como membros do Ministério Geral da Comunidade Cristão El Shaddai.
Artigo 53 – Este Regimento entra em vigor a partir da data de seu registro no estabelecimento
cartorário respectivo.
Porto Velho/RO, 10 de outubro de 2013.
Apóstolo ANTONIO WALLACE PEREIRA DE LUCENA
Presidente do Conselho Ministerial
Dra. MICHELE PEREDO CHAVES SANTOS
Advogada OAB nº 2755/RO
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