chicote elétrico para veículos automotores
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chicote elétrico para veículos automotores
ASSOCIAÇÃO UNIFICADA PAULISTA DE ENSINO RENOVADO OBJETIVO UNIP GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MECÂNICA ADILSON ALVES DE MATOS ANDERSON PEREIRA DE SOUZA ANDRÉ SANTOS DO NASCIMENTO IVAN EDSON DA SILVA MARCELO RODRIGUES DA SILVA CHICOTE ELÉTRICO PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES São Paulo (2012) ADILSON ALVES DE MATOS ANDERSON PEREIRA DE SOUZA ANDRÉ SANTOS DO NASCIMENTO IVAN EDSON DA SILVA MARCELO RODRIGUES DA SILVA CHICOTE ELÉTRICO PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APRESENTADO Á BANCA EXAMINADORA COMO REQUISITO PARCIAL À OBTENÇÃO DO GRAU ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO MECÂNICA, PELA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP/SP. ORIENTADOR: Professor Gilberto Joaquim da Silva São Paulo (2012) ADILSON ALVES DE MATOS 578642-8 ANDERSON PEREIRA DE SOUZA 934362-8 ANDRÉ SANTOS DO NASCIMENTO 705405-0 IVAN EDSON DA SILVA A20IHE-5 MARCELO RODRIGUES DA SILVA 620513-5 CHICOTE ELÉTRICO PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO APRESENTADO COMO REQUISITO PARCIAL À OBTENÇÃO DO GRAU ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO MECÂNICA, PELA UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP/SP. ________________________________________________ Professor Gilberto Joaquim da Silva Orientador São Paulo, novembro de 2012. LISTA DE FIGURAS Figura 01 – Linha de montagem de automóveis .............................................. 12 Figura 02 – Layout da fábrica ........................................................................... 14 Figura 03 – Desenho de produto ...................................................................... 15 Figura 04 – Mesa de montagem do produto..................................................... 17 Figura 05 – Montagem piloto - chicote .......................................................... 17 Figura 06 – Caixa plástica - KLT ...................................................................... 31 Figura 07 – Lixeiras para Coleta Seletiva ......................................................... 37 Figura 08 – Lixeiras de Escritório para Coleta Seletiva .................................... 38 Figura 09 – Coletor de Copos Plásticos ........................................................... 38 Figura 10 – Sacos Plásticos coloridos para Coleta Seletiva ............................ 39 Figura 11 – Caçambas de Coleta de Lixo Comum ........................................... 39 Figura 12 – Container de Coleta de papel ........................................................ 39 Figura 13 – Tambor de Coleta de Metais ......................................................... 40 Figura 14 - Máquina de corte e aplicação ....................................................... 49 Figura 15 – Mesa de montagem do chicote ..................................................... 50 Figura 16 – Mesa de teste ................................................................................ 51 Figura 17 – Prateleira FIFO .............................................................................. 51 Figura 18 – Caixa KLT ..................................................................................... 52 Figura 19 – Transpalete ................................................................................... 52 Figura 20 – Palete ............................................................................................ 53 Figura 21 –Compressor de ar........................................................................... 54 Figura 22 – Galpão da empresa ....................................................................... 97 LISTA DE TABELAS Tabela 01 – Características dos chicotes elétricos .......................................... 21 Tabela 02 – Lista de Materiais do chicote elétrico............................................ 26 Tabela 03 – Ficha técnica caixa KLT .............................................................. 30 Tabela 04 – Estimativa de custos com resíduos produzidos ............................ 36 Tabela 05 – Investimento em equipamento ..................................................... 40 Tabela 06 – Investimento em equipamento ..................................................... 41 Tabela 07 – Estudo de tempos – Linha de montagem ..................................... 62 Tabela 08 – Estudo de tempos – Linha de Corte e Aplicação ......................... 63 Tabela 09 – Estudo de tempos – Linha de Teste ............................................ 63 Tabela 10 – Estudo de tempos – Linha de Embalagem ................................... 63 Tabela 11 – Matriz de Operação ..................................................................... 64 Tabela 12 – Plano de Controle - Inspacao de Recebimento ........................... 65 Tabela 13 – Plano de Controle - Corte e Aplicacao Automático...................... 65 Tabela 14 – Plano de Controle - Embalagem.................................................. 66 Tabela 15 – Folhas de Processo - Corte e Aplicacao ...................................... 66 Tabela 16 – Folhas de Processo - Montagem .................................................. 67 Tabela 17 – Folhas de Processo - Acabamento............................................... 67 Tabela 18 – Folhas de Processo – Teste Elétrico ............................................ 68 Tabela 19 – Prioridade de Manutenção ........................................................... 68 Tabela 20 – Cronograma de Manutencao Preventiva ...................................... 70 Tabela 21 – Plano de Amostragem .................................................................. 88 Tabela 22 – Adequacao do Imóvel ................................................................... 97 Tabela 23 – Investimento em Equipamento ..................................................... 98 Tabela 24 – Plano de Treinamento .................................................................. 99 Tabela 25 – Plano de Producao ..................................................................... 100 Tabela 26 – Previsao de produçã versus Investimento em estoque .............. 100 Tabela 27 – Cronograma de implantacao da fábrica...................................... 101 Tabela 28 – Previsao de desmpenho ............................................................. 102 Tabela 29 – Cálculo de lote mínimo para uma semana de produção ............ 102 Tabela 30 – Producao da fábrica ................................................................... 103 Tabela 31 – Máquinas e equipamentos ......................................................... 103 Tabela 32 – Equipamentos e materiais administrativos ................................. 104 Tabela 33 – Encargos sociais e trabalhistas .................................................. 104 Tabela 34 – Custos de mão de obra direta ................................................... 105 Tabela 35 – Custos de mão de obra indireta.................................................. 105 Tabela 36 – Máquinas e equipamentos de escritório ..................................... 106 Tabela 37 – Utilidades básica ........................................................................ 106 Tabela 38 – Despesas com equipamentos em geral ..................................... 106 Tabela 39 – Composição do preço unitário .................................................... 107 Tabela 40 – Composição do preço produto ................................................... 107 Tabela 41 – Cálculo do preço de venda do produto ....................................... 107 RESUMO Para a satisfação dos desejos de seus clientes, as montadoras investem, constantemente, em inovação. Desta inovação, muitas vezes, nasce um novo automóvel. Para que um novo automóvel seja produzido, as montadoras precisam também projetar novos itens e novas peças que serão usadas para diversas funções neste veículo. Os fornecedores serão acionados para junto com a montadora desenvolver e produzir novos itens. As montadoras anseiam por produtos com maior qualidade, menor custo e com prazo de entrega reduzido atendendo a necessidade de produção. O objetivo fundamental deste trabalho é criar um produto capaz de fazer as funções de acionamento do break light, luz de placa traseira, trava porta malas, sensor alarme traseiro, o limpador de vidro traseiro e o desembaçador do vidro traseiro. Essas funções devem observar as normas que regem as boas práticas de montagem e gerenciamento de produção de automóveis como também as normas de segurança internacionais e nacionais. Inicialmente o trabalho apresenta o funcionamento básico de um chicote. Em seguida, o processo de produção e o layout de fábrica, bem como os custos envolvidos para a produção do mesmo. Palavras-chaves: Chicote elétrico para lanterna. Layout da produção. Custos envolvidos. ABSTRACT In order to satisfy the desires of their customers, automobile industries invest constantly in innovation. This innovation often comes a new car. For a new car to be produced, automakers need to also design new items and new parts that will be used for various functions in the vehicle. Vendors will be triggered along with the automaker to develop and produce new items. Automakers crave products with higher quality, lower cost and with reduced delivery time given the need for production. The primary goal of this work is to create a product capable of doing the functions of the lantern lighting, Reversing light, flashes of light and brake light. These functions must comply with the rules governing the practice of assembling and managing production of automobiles as well as international safety standards and national. Initially, the paper presents the basic operation of a whip. Then, the manufacturing process and the layout of the factory, as well as the costs involved in the production thereof. SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 11 1.1 - DEFINIÇÃO DO PROJETO DA MATRIZ ......................................................... 12 1.2 - NECESSIDADE DO CLIENTE .......................................................................... 12 1.3 - ELABORAÇÃO DO PROJETO ........................................................................ 13 1.4 - NACIONALIZAÇÃO DO PROJETO DA MATRIZ ............................................ 15 1.5 - ADEQUAÇÃO DO PROJETO AS NORMAS ................................................. 116 1.6 – DESENVOLVIMENTO DE MESAS PARA MANUFATURA DO PRODUTO . 116 1.7 - PRODUÇÃO INICIAL PARA ATENDER A PRODUÇÃO PILOTO .................. 17 1.8 - CORREÇÃO E AJUSTE PARA NOVA PRODUÇÃO PILOTO ........................ 18 2- PLANO DE NEGÓCIO .......................................................................................... 18 2.1 – ESTRUTURAÇÃO DA EMPRESA E DO NEGÓCIO ....................................... 18 2.2 – ESTRATÉGIA .................................................................................................. 19 2.3 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................................................................. 20 2.4 – SUMÁRIO EXECUTIVO ................................................................................... 20 3PROJETO DO PRODUTO ............................................................................. 21 3.1 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS CHICOTES ........................................ 21 3.2 – ÁRVORE DO PRODUTO (CHICOTE ELÉTRICO) .......................................... 22 3.3 – LISTA DE MATERIAIS T12 ............................................................................. 26 3.4 – MATÉRIA-PRIMA ............................................................................................ 26 3.4.1 – EMBALAGEM DE APRESENTAÇÃO DO PRODUTO ................................. 30 3.4.2 – CARACTERÍSTICAS DA EMBALAGEM DO PRODUTO ............................ 31 3.4.3 – IMAGEM ILUSTRATIVA DA EMBALAGEM ................................................ 31 3.4.4 – EMBALAGEM DE COMERCIALIZAÇÃO ..................................................... 32 3.4.5 – CARACTERÍSTICAS DA EMBALAGEM DE COMERCIALIZAÇÃO ........... 33 3.5. - GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E SEGURANÇA NO TRABALHO ..... 33 3.5.1 – CLASSIFICAÇÃO,DESTINAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS.. 34 3.5.2 - REDUÇÃO DE RESÍDUOS NA FONTE....................................................... 34 3.5.3- SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS ............................................... 35 3.5.4-FREQUÊNCIA DE COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS ...................... 36 3.5.5- CUSTOS COM A GESTÃO DE RESÍDUOS ................................................... 36 3.5.6-EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS.37 3.5.7- INVESTIMENTO ............................................................................................ 40 3.5.8- DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS .......................................................... 40 3.6 - SEGURANÇA NO TRABALHO ........................................................................ 41 3.6.1-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI .................................... 41 3.7 - TREINAMENTOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL, COLETA SELETIVA.........42 3.8- INDICADORES .................................................................................................. 42 3.9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 42 4– PROJETO DA FÁBRICA ..................................................................................... 42 4.1 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL .................................................................. 42 4.2 – AQUISIÇÕES DE MÁQUINAS ........................................................................ 49 4.3 –FLUXOGRAMA DO PROCESSO ..................................................................... 54 4.4 –FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE MONTAGEM DO CHICOTE ................. 61 4.5 –ESTUDO DE TEMPOS ..................................................................................... 62 4.6 –MATRIZ OPERACIONAL ................................................................................. 64 4.7 –PLANO DE CONTROLE ................................................................................... 64 4.8 –FOLHAS DE PROCESSO ................................................................................ 66 4.9 –ESTRUTURA DA MANUTENÇÃO ................................................................... 68 4.10 –PRIORIDADE DA MANUTENÇÃO ................................................................. 68 4.10.1 –PLANO DE MANUTENÇÃO ........................................................................ 70 4.11 –SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ..................................................... 72 4.11.1 –SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ESCOPO ................................... 72 4.11.2 –APLICAÇÃO ................................................................................................ 73 4.11.3 –REFERÊNCIAS ............................................................................................ 73 4.11.4 –SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE .................................................. 74 4.11.4.1 –REQUISITOS GERAIS .............................................................................. 74 4.11.4.2 –DOCUMENTAÇÃO ................................................................................... 74 4.11.4.2.1 –GENERALIDADES ................................................................................ 74 4.11.4.2.2 –MANUAL DA QUALIDADE ................................................................... 75 4.11.4.2.3 –CONTROLE DE DOCUMENTOS........................................................... 75 4.11.4.2.4 –REGISTROS .......................................................................................... 76 4.11.5 –RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO ......................................................... 76 4.11.5.1 –COMPROMETIMENTO DA DIREÇÃO ..................................................... 76 4.11.5.2 –FOCO NO CLIENTE ................................................................................. 77 4.11.5.3 –POLÍTICA DA QUALIDADE ..................................................................... 77 4.11.5.4 –PLANEJAMENTO ..................................................................................... 77 4.11.5.4.1 –OBJETIVOS DA QUALIDADE............................................................... 77 4.11.5.4.2 –PLANEJAMENTO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ........ 78 4.11.6 –RESPONSABILIDADE, AUTORIDADE E COMUNICAÇÃO....................... 78 4.11.6.1 –RESPONSABILIDADE E AUTORIDADE ................................................. 78 4.11.6.2 –REPRESENTANTE DA DIREÇÃO ........................................................... 78 4.11.6.3 –COMUNICAÇÃO INTERNA ...................................................................... 79 4.11.7 –ANÁLISE CRÍTICA PELA DIREÇÃO .......................................................... 79 4.11.7.1 –GENERALIDADES ................................................................................... 79 4.11.7.2 –ENTRADAS PARA ANÁLISE CRÍTICA ................................................... 79 4.11.7.3 –SAÍDAS PARA ANÁLISE CRÍTICA.......................................................... 80 4.11.8 –GESTÃO DE RECURSOS ........................................................................... 80 4.11.8.1 –PROVISÃO DE RECURSOS .................................................................... 80 4.11.8.2 –RECURSOS HUMANOS ........................................................................... 80 4.11.8.2.1 –GENERALIDADES ................................................................................ 80 4.11.8.2.2 –TREINAMENTO ..................................................................................... 81 4.11.8.3 –INFRA ESTRUTURA ................................................................................ 81 4.11.8.4 –AMBIENTE DE TRABALHO ..................................................................... 82 4.11.9 –REALIZAÇÃO DO PRODUTO ..................................................................... 82 4.11.9.1 –PLANEJAMENTO DA REALIZAÇÃO DO PRODUTO ............................. 82 4.11.9.2 –PROCESSOS RELACIONADOS A CLIENTES ....................................... 82 4.11.9.2.1 –DETERMINAÇÃO DE REQUISITOS RELACIONADOS AO PRODUTO ........................................................................................................................ 82 4.11.9.2.2 –ANÁLISE CRÍTICA DOS REQUISITOS RELACIONADOS AO PRODUTO ...................................................................................................... 83 4.11.9.2.3 –COMUNICAÇÃO COM O CLIENTE ...................................................... 83 4.11.9.3 –PROJETO E DESENVOLVIMENTO ......................................................... 84 4.11.9.3.1 –PLANEJAMENTO DO PROJETO E DESENVOLVIMENTO ................. 84 4.11.9.3.2 –ENTRADAS DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO ........................... 84 4.11.9.3.3 –SAÍDAS DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO.................................. 85 4.11.9.3.4 –ANÁLISE CRÍTICA ................................................................................ 85 4.11.9.3.5 –VERIFICAÇÃO DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO ...................... 86 4.11.9.3.6 –VALIDAÇÃO DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO .......................... 86 4.11.9.3.7 –CONTROLE DE ALTERAÇÕES DE PROJETO E DESENVOLVIMENTO ........................................................................................................................ 86 4.11.9.4 –AQUISIÇÃO .............................................................................................. 86 4.11.9.4.1 –PROCESSO DE AQUISIÇÃO ................................................................ 86 4.11.9.4.2 –INFORMAÇÕES DE AQUISIÇÃO ......................................................... 87 4.11.9.4.3 –VERIFICAÇÃO DO PRODUTO ADQUIRIDO ........................................ 87 4.11.9.4.4 –CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE E FUNÇÕES A SEREM CONTROLADAS ............................................................................................ 87 4.11.9.5 – MATÉRIAS-PRIMAS ................................................................................ 88 4.11.9.5.1 –VALIDAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO E FORNECIMENTO DE SERVIÇO.................................................................................................. 91 4.11.9.5.2 –IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE ............................................. 91 4.11.9.5.3 –PRESERVAÇÃO DO PRODUTO........................................................... 91 4.11.9.6 –CONTROLE DE DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO E MONITORAMENTO .. 91 4.11.10 –MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA ......................................................... 92 4.11.10.1 –GENERALIDADES ................................................................................. 92 4.11.10.2 –MEDIÇÃO E MONITORAMENTO ........................................................... 92 4.11.10.2.1 –SATISFAÇÃO DOS CLIENTES ........................................................... 92 4.11.10.2.2 –AUDITORIA INTERNA......................................................................... 92 4.11.10.2.3 –MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DE PROCESSOS .......................... 93 4.11.10.2.4 –MEDIÇÃO E MONITORAMENTO DO PRODUTO............................... 93 4.11.10.3 –CONTROLE DO PRODUTO NÃO-CONFORME .................................... 94 4.11.10.4 –ANÁLISE DE DADOS ............................................................................. 94 4.11.10.5 –MELHORIAS ........................................................................................... 95 4.11.10.5.1 –MELHORIA CONTÍNUA ...................................................................... 95 4.11.10.5.2 –AÇÃO CORRETIVA ............................................................................. 95 4.11.10.5.3 –AÇÃO PREVENTIVA ........................................................................... 95 5– AVALIAÇÃO FINANCEIRA E ECONÔMICA ...................................................... 96 5.1– DESCRITIVO DE IMPLANTAÇÃO ................................................................... 96 5.1.1– AQUISIÇÃO DO IMÓVEL .............................................................................. 96 5.1.2– INFRA-ESTRUTURA , AQUISIÇÃO E MONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS ........................................................................................................................ 97 5.2–INVESTIMENTO EM EQUIPAMENTOS ............................................................ 98 5.3–CONTRATAÇÃO E TREINAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS ........................... 98 5.4–COMPRA DAS MATÉRIAS-PRIMAS ................................................................ 99 5.5–CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO ............................................................. 101 5.6.1–PREVISÃO DE DESEMPENHO DURANTE OS PRIMEIROS 2 ANOS........ 102 5.6.2–RELAÇÃO DE MATERIAIS E CUSTO MÍNIMO DE PRODUÇÃO ............... 102 5.6.3–MÃO DE OBRA - SALÁRIOS, ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS 104 5.6.4–COMPOSIÇÃO DO PREÇO DO PRODUTO ................................................ 107 CONCLUSÃO .........................................................................................................108 REFÊRENCIAS ....................................................................................................... 109 11 1- INTRODUÇÃO O uso de chicotes elétricos para o acionamento de dispositivos é comum não só nas montadoras de automóveis espalhadas pelo mundo, mas também em montadoras de aviões, estaleiros e em outros ramos que precisam de transmissão eletroeletrônica para algum componente com alguma função específica no veículo. No Brasil, as montadoras seguem as diretrizes de suas matrizes e aplicam os projetos lá desenvolvidos. Pode-se afirmar que 90% de todos os chicotes elétricos usados nos automóveis são criados em território nacional. Quando o projeto da matriz é usado no carro nacional, ele passa por um processo que é chamado de nacionalização. No processo de nacionalização o chicote elétrico é estudado pela engenharia de produto da montadora e pela engenharia de produto do fornecedor que irá reproduzir o projeto utilizando o máximo possível de componentes nacionais. Muitas vezes todos os itens são produzidos no Brasil eliminando a necessidade de importação, tornando o produto final mais barato e ainda com o prazo de entrega menor o que representa também uma vantagem para a economia. O chicote elétrico é um item fundamental na transmissão de sinais eletrônicos para todos os componentes do automóvel que precisam de sinais elétricos para funcionar e ainda elimina a grande quantidade de fios unitários em toda a extensão do automóvel. O presente trabalho tem como objetivo desenvolver e demonstrar as várias etapas do processo de fabricação de chicote elétrico para acionamento do break light, luz de placa traseira, trava porta malas, sensor alarme traseiro, o limpador de vidro traseiro e o desembaçador do vidro traseiro. 12 1.1 - DEFINIÇÃO DO PROJETO DA MATRIZ Consultando o cliente ao qual se destinará o produto foi constatado que: As principais vantagens são a economia gerada devido o baixo custo de produção e ainda a entrega em tempo que é um dos pontos mais fortes da empresa AMAIA LTDA. Como desvantagens foram citados os seguintes pontos: a) ainda não se pode constatar a confiabilidade do produto, pois se trata de um item nunca produzido no Brasil; b) dificuldade na montagem do produto; Diante desta realidade o presente trabalho tem como objetivo criar um produto e uma fábrica capazes de produzi-lo, visando eliminar as principais desvantagens citadas. 1.2 - NECESSIDADE DO CLIENTE Visando a atender a necessidade do nosso cliente - uma montadora de automóveis - no lançamento de novos veículos, bem como a observância de normas técnicas nacionais e internacionais de projeto e segurança, esse projeto vem ao encontro dessa necessidade. Fig. 1 - Linha de montagem de automóveis 13 O produto tem por objetivo a interligação elétrica do chicote de distribuição principal, proveniente do comando central do automóvel, até a parte traseira para que suas funções de comando sejam realizadas acionamento de break light, luz de placa traseira, trava porta malas, sensor alarme traseiro, o limpador de vidro traseiro e o desembaçador do vidro traseiro. O desenvolvimento do produto é de propriedade do cliente da empresa AMAIA LTDA e foi desenhado em sua matriz na Alemanha. A partir do projeto de um veículo, a empresa AMAIA LTDA foi considerada para desenvolver o chicote elétrico como fornecedor. Este trabalho relata este processo de desenvolvimento. 1.3 - ELABORAÇÃO DO PROJETO A elaboração do projeto foi realizada em sete etapas: Nacionalização do projeto da matriz; Adequação do projeto às normas da ABNT; Desenvolvimento das bancadas para a confecção do produto; Produção de protótipo; Correções e ajustes para produção piloto; Adequação do layout da fábrica para início da produção seriada; Estudos de custos para a viabilidade do produto. 14 Fig. 2 – Layout da fábrica 15 1.4 - NACIONALIZAÇÃO DO PROJETO DA MATRIZ Fig. 3 - Desenho do Produto 16 O projeto elaborado pela matriz foi repassado, no primeiro momento, à engenharia de produto do cliente no Brasil. E então, foi feita a concorrência para a definição do fornecedor que teria melhores condições de produzir o produto de acordo com o projeto original e em tempo de entrega esperado. Quando a AMAIA LTDA ganhou a concorrência, a sua engenharia de produto foi procurada para estudar o projeto e em 90 dias definir o processo de produção, bem como o layout das máquinas e treinamento dos operadores. Depois foi estudada junto à engenharia de produto do cliente a nacionalização dos itens do produto como: - terminais; - isolamento do chicote e os cabos a serem utilizados; bem como os sub-fornecedores destes componentes. 1.5 - ADEQUAÇÃO DO PROJETO AS NORMAS Existe no Mundo uma norma que rege todas as diretrizes para gerenciamento de montadoras bem como diretrizes de projeto, fornecimento e segurança em veículos terrestres que é a norma ISO TS 16949. No momento do desenvolvimento do projeto esta norma foi rigorosamente observada e aplicada. Quando foi feita a nacionalização dos itens do produto também foram observadas as normas NBR 15296 e 15832 da ABNT que definem um plano de produção e qualidade em peças automotivas. As bancadas foram desenvolvidas para a confecção do produto e foram aprovadas e homologadas pelo cliente. 1.6 – DESENVOLVIMENTOS DE MESAS PARA MANUFATURA DO PRODUTO Num primeiro momento foi confeccionada uma mesa de montagem para uma pré-produção também conhecida, no meio automobilístico, como produção piloto. Os primeiros produtos foram confeccionados sob a supervisão da engenharia de produto e da engenharia de qualidade de fornecedores do cliente e foram aprovados conforme os requisitos mínimos apresentados pelo cliente. 17 Fig. 4 – Mesa de montagem 1.7 - PRODUÇÃO INICIAL PARA ATENDER A PRODUÇÃO PILOTO Após serem feitos todos os testes pela engenharia e qualidade do cliente, foi liberado o primeiro lote para atender a produção piloto do veículo. Fig. 5 - Montagem piloto - chicote – HTTP://gmdobrasil.com.br 18 1.8 - CORREÇÃO E AJUSTE PARA NOVA PRODUÇÃO PILOTO Na produção piloto foram detectadas algumas falhas na montagem dos cabos que foram corrigidas e foi enviada uma nova remessa ao cliente. Esta remessa foi montada e testada em outros automóveis montados no cliente sem nenhum problema aparente. 2 – PLANO DE NEGÓCIO 2.1 – ESTRUTURAÇÕES DA EMPRESA E DO NEGÓCIO A AMAIA LTDA, criada em 2011 com o objetivo de atender de maneira inovadora aos clientes de chicote elétrico num mercado de automóveis, em franco crescimento no Brasil e também em São Paulo, mercado alvo desta empresa que além das montadoras pretende atender ao mercado de reposição de peças atualmente sem fornecedores definidos uma vez que os fabricantes que atuam neste mercado atendem, por contrato, exclusivamente e diretamente às montadoras. A idéia inovadora é definir, através do desenvolvimento do processo, a modularização do produto, de forma que possa atender de maneira flexível, aos vários modelos de chicotes com suas variáveis de funções. Todos os estudos realizados revelam o potencial de crescimento do setor e falta de empresas especializadas que representariam a concorrência. O produto, embora especializado, é bastante modular e requer métodos e condições que facilitem a produção em formatos que atendam a vários modelos de chicotes. Os clientes potenciais, montadoras situadas na zona clássica das montadoras de São Paulo, região do ABC paulista, onde será a sede da AMAIA LTDA, local pensado para atender de maneira mais eficaz, têm necessidades específicas como: variedade de modelos de chicotes, peso reduzido do produto e funcionalidade expandida, atendimento rápido e programado, preço e qualidade garantida. A AMAIA LTDA avaliam que os desejos destes clientes são obter todas estas vantagens com todas as garantias e no tempo adequado para a montagem de seus modelos de veículos. 19 A AMAIA LTDA define como: Missão: Alcançar a plena satisfação de seus clientes e parceiros através da prestação de serviços e do fornecimento de produtos de qualidade que possibilitem a liderança e a condição de referência em seus segmentos. Visão: Produzir para atendimento aos diversos clientes, montadoras de veículos e revendedores de autopeças, de maneira eficiente e adequada às necessidades de produção das linhas de montagem e revenda e ser destaque em termos de relacionamento de confiança. Meta: Atender aos pedidos de modelos pré-definidos pelos clientes e oferecer como diferencial, a opção de flexibilidade de montagem do produto a partir de módulos funcionais reduzindo custos e aumentando a eficiência no processo do cliente. 2.2 – ESTRATÉGIA A empresa AMAIA LTDA considerando competitivo o mercado de atuação em que estabelecerá suas operações, estabeleceu um plano de crescimento de sua que produção deverá atingir ao longo dos primeiros 2 anos, período em que normalmente é utilizado para medir o retorno do investimento aplicado inicialmente e para seu amadurecimento no mercado em que atua, estimando atingir sua total capacidade produtiva no terceiro ano de produção, e mantendo este nível até o quinto ano. Instalada na cidade de São Bernardo do Campo, por ser o maior, mais exigente, mais diversificado culturalmente e mais caro mercado brasileiro, a empresa AMAIA LTDA entende que tendo capacidade de atende e se manter nesse mercado terá plenas condições de expandir seu campo de ação para outras regiões do território nacional. 20 2.3 – PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO -Instalar a empresa em ponto estratégico, na região onde se encontram as montadoras – clientes do nosso produto; - Disponibilizar atendimento 24 horas; - Atender de maneira rápida e sem erros de qualquer natureza; - Manter comunicação constante e efetiva com o cliente afim de satisfazer suas necessidades e seus desejos; - Atuar com parceria junto ao cliente. - Manter indicadores de desempenho de nosso produto no cliente; 2.4 – SUMÁRIO EXECUTIVO A indústria AMAIA LTDA - fabricante de chicotes elétricos automotivos. O seu objetivo é fabricar chicotes elétricos para as montadoras de automóveis instaladas no estado de São Paulo – ABC, interior. Devido a sua recente entrada no mercado, a AMAIA LTDA está desenvolvendo um chicote elétrico para acionamento do break light, da placa traseira e da abertura da tampa do porta malas. Os principais concorrentes da AMAIA neste mercado são: DELPHI, TCA, KROSCHU, SUMIDENSO, YAZAKI. A empresa está localizada no distrito industrial de São Bernardo do Campo/SP. O investimento inicial previsto é de R$ 1.097.925,40 (um milhão noventa e sete mil, novecentos de vinte e cinco reais e quarenta centavos). O faturamento mensal previsto é de R$ 95 812,5 (noventa e cinco mil oitocentos e doze e cinco reais). O lucro anual estimado é de R$ 1.149.750,00 (um milhão cento e quarenta e nove mil setecentos e cinqüenta reais). O tempo estimado de retorno do investimento é de aproximadamente 2 meses. 21 3 – PROJETO DO PRODUTO Levantamento de dados Para desenvolvimento deste produto, faz-se um levantamento de dados como material, comprimento e peso produto apresentando no relatório, obtendo as possíveis variações nos modelos dos diversos fabricantes. 3.1– CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS CHICOTES Algumas características são bastante relevantes em um chicote elétrico como mostra a tabela 1 abaixo. Tabela 1- Características dos chicotes elétricos Chicote Elétrico 2480 mm X 340 g X 25,55 Fabricante DELPHI KROSCHU YASAKI SUMIDENSO TCA Código do Material produto 354390 580504 120145 971145 320280 Cobre Cobre Cobre Cobre Cobre Dimensões internas Comprimento (mm) 2495 2500 2495 2500 2500 Peso (kg) 360 370 360 370 370 Preço (R$) 26,10 26,35 26,15 26,30 26,30 22 3.2 - ÁRVORE DO PRODUTO (CHICOTE ELÉTRICO) Chicote Elétrico Tampa Traseira 340900 Conector 1J0 973 333 A - C01 Desenho No 103 Polipropileno PP 5 Polos Cor Marrom Conector 1J0 973 333 - C02 Desenho No 103 Polipropileno PP 5 Polos Cor Preta Conector 1J0 973 333 A - C03 Desenho No 103 Polipropileno (PP) 5 Polos Cor Marrom Conector 1J0 973 333 - C04 Desenho No 103 Polipropileno (PP) 5 Polos Cor Preta Conector 1641-116-582 - C05 Desenho No 102 Naylon (PA 6.6) 2 Polos Cor Preta Retentor 1H0 971 848 L - R01 Desenho No 104 Naylon (PA 6.6) 1 Polos Cor Branca Tubo D’ Agua 6Q0 955 663 B - T01 Desenho No 105 Polietileno (PE) mm Cor Preta Grommet 6Q6 971 829 A - G01 Desenho No 106 Polipropileno (PP) 148 mm Cor Preta Condutores Elétricos Circuito 1 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 1.0 mm 2000 mm 23 Chicote Elétrico Tampa Traseira 340900 Condutores Elétricos Circuito 2 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 0.50 mm 2000 mm Condutores Elétricos Circuito 3 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 1.00 mm 1570 mm Condutores Elétricos Circuito 4 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 0.50 mm 2060 mm Condutores Elétricos Circuito 5 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 0.35 mm 2055 mm Condutores Elétricos Circuito 6 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 0.35 mm 2055 mm Condutores Elétricos Circuito 7 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 0.50 mm 2055 mm Condutores Elétricos Circuito 8 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 2.50 mm 1595 mm Condutores Elétricos Circuito 9 Desenho No 340900 Cobre / PVC Marrom Bitola 1.00 mm 540 mm Condutores Elétricos Circuito 10 Desenho No 340900 Cobre / PVC Marrom Bitola 1.00 mm 690 mm 24 Chicote Elétrico Tampa Traseira 340900 Condutores Elétricos Circuito 11 Desenho No 340900 Cobre / PVC Marrom Bitola 2.50 mm 660 mm Condutores Elétricos Circuito 12 Desenho No 340900 Cobre / PVC branca Bitola 2.50 mm 1280 mm Condutores Elétricos Circuito 13 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 0.50 mm 2005 mm Condutores Elétricos Circuito 14 Desenho No 340900 Cobre / PVC Branca Bitola 0.50 mm 2005 mm Terminal Contato N 103 358.01 Desenho No 101 Alumínio CuSn4 0.5 – 1.0 (mm2) Terminal Contato 964326-1 Desenho No 110 Alumínio CuFe 1.0 – 2.5 (mm2) Terminal Contato 964322-1 Desenho No 110 Alumínio CuFe 0.5 – 1.0 (mm2) Terminal Contato N 103 357.01 Desenho No 101 Alumínio CuFe2P 0.2 – 0.5 (mm2) Terminal Contato C-100645-1 Desenho No 109 Alumínio CuZn 1.0 – 2.5 (mm2) 25 Chicote Elétrico Tampa Traseira 340900 Terminal Contato 346103 Desenho No 100 Alumínio CuSn4 2.5 (mm2) Ø 2.2 – 3.0 mm Fita Tecido N 107 294 Desenho No 108 Tecido Anti-cortante 110mm x 5m Cor Preta Fita Isolante N 107 392 Desenho No 112 PVC 33mm x 9mm x 0.10mm Cor Preta Fita Crepe N 107 074 Desenho No 107 Autocolante 38mm x 50mm Cor Branca Etiqueta Identificação Desenho No 111 Termo Sensível 110mm x 55mm Cor Branca 26 3.3 - LISTA DE MATERIAIS – T12 Um chicote contém diversos componentes na sua construção. Tabela abaixo relaciona todos os itens necessários para montagem de um chicote elétrico para automóveis. Tabela 2 – Lista de Materiais do chicote elétrico LISTA DE MATERIAL PARA CHICOTE ELETRICO Medidas em bruto DIN Nº Material Quantidade Conector Preto 5 Polos 1451 Polipropileno 2 Conector Marrom 5 Polos 1451 2 1451 Polipropileno Nylon Retentor Branco 1451 Nylon 1 105 Tubo d agua Preto 1451 Polietileno 1 G01 106 Grommet Preto 1451 1 1,3,9,10 340900 Circuito Bitola 1.00 mm 1451 Polietileno Cobre 4 2,4,7,13,14 340900 Circuito Bitola 0.50 mm 1451 Cobre 5 Posição Desenho Nº Denominação C01,C03 103 C02,C04 103 C05 102 Conector Preto 2 Polos R01 104 T01 1 5,6 340900 Circuito Bitola 0.35 mm 1451 Cobre 2 8,11,12 340900 Circuito Bitola 2.50 mm 1451 Cobre 3 101 Terminal Contato (358.01) 2768 Alumínio 14 101 2768 Alumínio 4 2768 Alumínio 2 2768 Alumínio 2 46225 Alumínio 1 100 Terminal Contato (357.01) Terminal Contato (964326-1) Terminal Contato (964322-1) Terminal Contato (C-100645-1) Terminal Contato (346103) 46225 Alumínio 1 110 110 109 108 Fita Tecido (N 107 294) 2286-3 Tecido 1 112 Fita Isolante 2286-3 PVC 1 107 Fita Crepe (N 107 074) 2286-3 Papel 1 111 Etiqueta Identificação Papel 1 3.4 - MATÉRIA-PRIMA Conectores - Material: Polipropileno (PP/PA) Principais propriedades do material: • Estabilidade dimensional • Excelentes propriedades elétricas 27 • Fácil montagem • Resistência química • Boas propriedades a temperaturas elevadas • Reciclável Similaridades de aplicações: • Automotiva; • Elétrica e eletrônica; • Industrial e de consumo; Tubo d’ agua - Material: Polietileno (PE) Principais propriedades do material: • Baixo custo; • Baixo coeficiente de atrito; • Flexível; • Excelentes propriedades isolantes; • Baixa permeabilidade a água, atóxica e inodora; • Reciclável; Similaridades de aplicações: • Brinquedos; • Embalagens; • Canos e tubos; Grommet - Material: Polipropileno (PP) Principais propriedades do material: • Baixo custo; • Flexibilidade; • Alta resistência à oxidação e fratura por flexão ou fadiga; • Reciclável; 28 Similaridades de aplicações: • Aviões e tratores; Aparelhos eletrodomésticos; Condutores Elétricos (Fios) - Material: Cobre eletrolítico Nú ou SN, tempera mole, revestido de PVC Principais propriedades do material: • Alta Condutividade elétrica; • Flexibilidade; • Alto desempenho ao trilhamento elétrico e a erosão; • Boa resistência mecânica; Similaridades de aplicações: • Rede elétrica residencial; • Fiação para eletrodomésticos; Terminais - Material: Alumínio Principais propriedades do material • Alta Condutividade elétrica • Fácil montagem • Possibilidade de reposicionamento dos terminais • Boa resistência mecânica Similaridades de aplicações: • Componentes para rede elétrica residencial • Componentes para eletrodomésticos • Componentes para aviões e tratores Fita Tecido - Material: Tecido Anti-cortante Principais propriedades do material • Alta resistência ao atrito 29 Similaridades de aplicações: • Chicotes elétricos de aviões, tratores e caminhões Fita Isolante - Material: PVC Principais propriedades do material • Boa isolação elétrica • Baixo Custo • Excelente conformabilidade • Ótima flexibilidade Similaridades de aplicações: • Isolante na instalação residencial e industrial; • Proteção mecânica de cabos e ferramentas; Fita Crepe - Material: PVC Principais propriedades do material • Boa resistência • Baixo Custo • Fácil corte manual Similaridades de aplicações: • Uso geral Etiqueta Identificação - Material: PVC autocolante Principais propriedades do material • Boa resistência • Baixo Custo • Alta aderência Similaridades de aplicações: • Identificação de produto Retentor - Matéria: Polipropileno (PP) 30 Principais propriedades do material • Baixo custo • Dúctil Similaridades de aplicações: • Indústria automotiva • Indústria linha branca, eletrodomésticos • Elementos de fixação Embalagem - Será utilizada para apresentação a mesma caixa de comercialização do produto. 3.4.1 - EMBALAGEM DE APRESENTAÇÃO DO PRODUTO: Tabela abaixo ilustra em formato de ficha as especificações técnicas necessárias para fornecimento do chicote elétrico baseado nas especificações técnicas do cliente. Especificação do material de embalagem Tabela 3 – Ficha técnica caixa KLT Substitui: Novo – Especificado pelo cliente. Código: 6428 (C-KLT) Motivo: Embalagem para chicote elétrico. Embalagem para quinze unidades Produto: CAIXA PLÁSTICA Local de uso: Montagem final Dimensões internas: Materiais: Comprimento: Largura: Altura: Comprimento: Largura: Altura: PP - Polipropileno Peso da embalagem: 4,4kg Código de barras: Numeração: padrão EAN 13 Dimensões externas: Padrão: VDA 4902/6428 Acondicionamento: Observações: 530 mm 345 mm 230 mm (altura interna livre) 600 mm 400 mm 280 mm Local para etiqueta – 210 X 75 mm Contorno interno totalmente liso Permite empilhamento autotravável (cruzado 3X2) em palete 1,2 X 1,0. Admite peso interno de 50 kg. Carga admissível quando empilhada entre si: até 600 kg. Qualquer alteração na especificação deverá ser previamente comunicada e aprovada pelo departamento de desenvolvimento de embalagens antes do inicio da produção. 3.4.2 - CARACTERÍSTICAS DA EMBALAGEM DO PRODUTO 31 3.4.2 - CARACTERÍSTICAS DA EMBALAGEM DO PRODUTO Esta embalagem racionaliza manuseio, transporte e armazenamento da cadeia logística. Para melhor atender as expectativas do cliente e garantir integridade do produto esta caixa possui contornos internos totalmente lisos, onde facilita carga/descarga automatizada do conteúdo. Devido à facilidade de montagem, não exige mão-de-obra especializada. 3.4.3 - IMAGEM ILUSTRATIVA DA EMBALAGEM Fig.6 – Caixa plástica - KLT 32 3.4.4 - EMBALAGEM DE COMERCIALIZAÇÃO FICHA DE DESENVOLVIMENTO DA EMBALAGEM Substitui: Novo – Especificado pelo cliente. Motivo: Embalagem para 15 chicotes de apresentação Código: 6428 (C-KLT) Caixa de embarque Produto: CAIXA PLASTICA Dimensões internas: Comprimento: 530 mm Largura: 345 mm Altura: 230 mm (altura interna livre) Comprimento: 600 mm Largura: 400 mm Altura: 280 mm Tampa D64 Polipropileno (PP) Dimensões externas: Materiais: Peso 0,55 kg Peso da embalagem: 4,95kg Tipo de impressão: Flexografia uma cor (preto) Acabamento: Etiqueta deve apresentar boa qualidade (tonalidade forte, nitidez e texto dentro do esquadro). Acondicionamento: Palete com 15 caixas cintadas. Amarração entre as mesmas, de forma que fiquem visíveis as etiquetas de identificação do produto. Observações: Qualquer alteração na especificação deverá ser previamente comunicada e aprovada pelo departamento de desenvolvimento de embalagens antes do inicio da produção. 33 3.4.5 - CARACTERÍSTICAS DA EMBALAGEM DE COMERCIALIZAÇÃO O tipo de caixa foi definido para comportar 15 chicotes de apresentação do produto atendendo os critérios: ecológicos, econômica e quantitativa. Estas devem ser suficientemente robustas para acomodar os chicotes, ser capazes de serem levados diretamente as linhas de produção sem necessidades de manuseio e ao mesmo tempo garantindo integridade do produto. A caixa obedece à norma VDA 6428 tendo etiqueta de identificação feita em impressão flexográfica na cor preta e conter as seguintes indicações: Dados da empresa; Dados do Cliente; Nome do produto; Código do produto para cliente; Código do produto interno; Quantidade; Descrição do produto; Número de nota fiscal; 3.5 - GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS E SEGURANÇA NO TRABALHO INTRODUÇÃO O Plano de Gerenciamento de Resíduos – PGR é um documento integrante do sistema de Gestão Integrado, que tem como base evitar a produção de resíduos, incluindo a minimização na geração, segregação dos resíduos, acondicionamento, identificação, classificação, coleta e transporte interno, coleta e transporte externo e disposição final. OBJETIVO DO PGR O PGR tem por objetivo minimizar a geração de resíduos na fonte, segregar os mesmos na origem, assegurar o correto manuseio de disposição final dos mesmos em conformidade com as Legislações vigentes respeitando o Segurança e Saúde dos seres vivos e o Meio Ambiente. 34 POLÍTICA SMS AMAIA Ltda, empresa que visa a excelência e a confiabilidade na produção de chicotes elétricos, ao integrar os Sistemas de Gestão, Meio Ambiente, Saúde Ocupacional e Segurança a sua estratégia empresarial, confirma que seus princípios estão fundamentados no desenvolvimento sustentável, no respeito à sociedade e ao meio ambiente. Sua Direção está comprometida com a melhoria contínua e estabelece objetivos e metas para o Sistema de Gestão, que são mensurados e analisados, a fim de garantir o cumprimento de sua missão. Para todas as atividades e serviços de seu escopo de atuação, assegura: • O atendimento às normas NBR ISO 14001, OHSAS 18001, às legislações aplicáveis e aos requisitos dos clientes. • A educação e a conscientização de seus colaboradores na implementação da documentação, políticas e procedimentos do sistema de gestão. • As boas práticas profissionais, a qualidade, o controle dos aspectos ambientais significativos e a saúde do trabalhador. • A preservação ambiental e a segurança do trabalho, em ações de prevenção à poluição e à promoção da saúde. 3.5.1 - CLASSIFICAÇÃO, DESTINAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS Os resíduos devem ser classificados de acordo com a ABNT NBR 10.004/04, submetendo os resíduos aos testes de Solubilidade e Lixiviação, conforme a ABNT NBR 10.005/04 e ABNT NBR 10.006/04. Os resíduos são classificados em: Resíduos Classe II-A: São os resíduos exemplificados: restos de alimentos, sanitário, varrição, borracha, papel, papelão, plástico, etc. 3.5.2 - REDUÇÃO DE RESÍDUOS NA FONTE Para minimizar a geração de resíduos na fonte, algumas regras: - Listar as metas para a redução da geração, com os resíduos destinados àreutilização e a reciclagem, especificando classificação e quantidade; 35 - Detalhar a destinação dos resíduos passíveis de reutilização ou reciclagem, fornecendo nome da Empresa, endereço, contato telefônico, fax, e-mail e dados do responsável técnico do local de recebimento do material; - Indicar procedimentos de manejo utilizados na segregação dos resíduos, desde a origem a destinação final. - Incentivar a realização de ações coletivas, como por exemplo, a realização da coleta seletiva de resíduos, a reutilização de papel branco como rascunho, a reutilização de materiais contaminados após sofrerem tratamento de descontaminação interna e externa, etc. - A implantação de novos equipamentos que sejam adequados a coletar os resíduos gerados e que facilitem o armazenamento dos resíduos. 3.5.3- SEGREGAÇÃO DOS RESÍDUOS GERADOS A segregação nada mais é que a separação dos resíduos por classe, conforme a ABNT NBR 10.004/04, identificando-os no momento de sua geração, buscando formas de acondicioná-lo adequadamente e a melhor alternativa de armazenamento temporário e destinação final. A segregação tem como finalidade evitar a mistura daqueles incompatíveis, visando garantir a possibilidade de reutilização, reciclagem e a segurança do manuseio. A mistura de resíduos incompatíveis pode causar geração de calor, fogo, explosão, geração de fumos tóxicos, geração de gases e vapores inflamáveis ou tóxicos dentre outros. Abaixo, segue de forma generalizada, o acondicionamento dos resíduos: - 02 Tambor destinado para metais; - 01 Caçambas de 1,2m³ para armazenagem de lixo comum (sanitário, cozinha, material orgânico, etc) - Papéis e Papelões são armazenados em container apropriado e encaminhado á recicladores; - Plásticos e polímeros diversos são armazenados container de apropriado. 36 3.5.4-FREQUÊNCIA DE COLETA E DESTINAÇÃO DE RESÍDUOS A freqüência de coleta e destinação de resíduos foi definida em contrato com a Prestadora de Serviços em Coleta e Destinação de resíduos. Foi acordado da seguinte forma: - 02 Tambores de para Metais (por solicitação); - 01 Caçamba de 1,2m³ para armazenagem de lixo comum (5 vezes por semana) Os resíduos de coleta seletiva não foram abordados no contrato de prestação de serviços ficando a definição da destinação ao responsável pelo PGR. 3.5.5- CUSTOS COM A GESTÃO DE RESÍDUOS A empresa terá custo somente com a destinação do não inerte (restos de alimentos, sanitário, varrição, borracha, etc), os resíduos recicláveis (papel, papelão, plástico e metal) possuem valor de mercado e poderão ser revertidos em recursos, sendo assim, será considerado aqui somente os custos para dispor o resíduo não inerte (restos de alimentos, sanitário, varrição, borracha, papel, papelão, plástico, etc). De acordo com contrato firmado com a prestadora de serviços, foram acertados os seguintes valores, já com uma prévia de quanto será gasto somente com a coleta dos resíduos conforme tabela 4 abaixo: Tabela 4 - Estimativa de custos com resíduos produzidos Caçamba ou resíduo Lixo Comum CUSTO COM COLETA DE RESÍDUOS – LIXO COMUM Valor de Valor Final Taxa de Estimativa Periodicidade Coleta Mensal Aterro de kg (R$/caçamba) (R$) (R$) 5 vezes por semana 140/coleta R$ 40,00 R$ 27,52 TOTAL (O valor citado é aproximado e pode ter variação da produção de resíduos). R$ 1.350,40 R$ 1.350,40 Vale ressaltar que é apenas uma estimativa tendo em vista que a mesma poderá ser confirmada ou modificada no decorrer do ano com a implantação do 37 PGR, e os valores variam de acordo com a quantidade de resíduos produzidos e necessidade de retirada dos mesmos. 3.5.6- EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PARA GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS Todo PGR necessita de equipamentos e mão de obra qualificada para obter o sucesso desejado com sua implantação. Utilizaremos caçamba, lixeiras coloridas para coleta seletiva e sacos plásticos coloridos. Abaixo temos algumas figuras ilustrativas de alguns equipamentos que são utilizados: Fig. 7 - Lixeiras para Coleta Seletiva Fonte: Internet 38 Fig. 8 - Lixeiras de Escritório para Coleta Seletiva Fonte: Internet Fig. 9 - Coletor de Copos Plásticos Fonte: Internet 39 Fig. 10 - Sacos Plásticos coloridos para Coleta Seletiva Fonte: Internet Fig. 11 - Caçambas de Coleta de Lixo Comum Fonte: Internet Fig. 12 - Container de Coleta de papel 40 Fonte: Internet Fig.13 – Tambor de Coleta de Metais Fonte: Internet 3.5.7- INVESTIMENTO A Tabela 5 abaixo relaciona os equipamentos necessário à coleta seletiva e seus respectivos preços. Tabela 5 – Investimento em equipamento Equipamento Lixeiras para coleta seletiva Lixeiras para escritório Coletor de copos plásticos Container de coleta de papel Sacos plásticos coloridos Tambores Quantidade Preço unitário 2 R$ 643 ,00 5 R$ 59,00 4 R$ 110,00 1 R$ 800,00 4 R$ 28,90 2 R$ 50,00 Total Valor total R$ 1.286,00 R$ 295,00 R$ 440,00 R$ 800,00 R$ 115,60 R$ 100,00 R$ 3.036,60 3.5.8- DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS Todos os resíduos gerados devem ser coletados, classificados, armazenados e destinados corretamente de acordo com as normas pertinentes. Toda destinação final deverá ser comprovada de alguma forma legal, seja por nota fiscal, recibo, manifesto de transporte de resíduos carimbados pelo local receptor dos resíduos, comprovante de destinação de resíduos. No caso de venda ou doação de materiais segregados na coleta seletiva, deverá ser solicitado Nota Fiscal ou comprovante de doação do material. 41 3.6 - SEGURANÇA NO TRABALHO Para reconhecimento dos riscos bem como as medidas preventivas relacionadas a segurança e saúde ocupacional dos trabalhadores, a empresa elabora Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA e Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional – PCMSO e atende a todas as Normas Regulamentadoras da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego aplicáveis as atividades desenvolvidas pela empresa. 3.6.1-EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI Em ordem hierárquica, a empresa fornece EPI quando as medidas de proteção coletivas não oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho. A tabela abaixo dá conta dos equipamentos de proteção individual que são necessários e seu custo. Lembrando que estes acessórios são obrigatórios. Tabela 6 – Investimento em equipamento Equipamento Quantidade Preço unitário Valor total Óculos de proteção 40 R$ 37,00 R$ 1.480,00 Protetor auditivo 40 R$ 21,00 R$ 840,00 Luva de proteção 40 R$ 18,00 R$ 720,00 Botina com biqueira 40 R$ 41,00 R$ 1.640,00 Total R$ 4.032,00 42 3.7 - TREINAMENTOS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL, COLETA SELETIVA, SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO Periodicamente e sempre que necessário, ocorrerão treinamentos em educação ambiental, coleta seletiva, segurança e saúde no trabalho visando à maior conscientização dos colaboradores e funcionários. O programa SMS deve ser implantado, onde a eficácia do programa estará sendo avaliada através de indicadores que vão demonstrar os setores que necessitarão de mais treinamentos e supervisão nas questões de SMS. 3.8- INDICADORES Os indicadores são divulgados mensalmente nos quadros de avisos e informações aos funcionários, estabelecidos em locais de grande fluxo de funcionários da empresa. Os Indicadores informam e demonstram a evolução do sistema de gestão, servindo como um guia e auxiliando nas escolhas e ações que serão tomadas para melhor gestão de SMS causados pelas atividades da empresa. 3.9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Deverão ser disponibilizadas informações acerca do acompanhamento da evolução do sistema de gerenciamento implantado, através do monitoramento das ações e metas planejadas e proposição de ações corretivas. Deverão ser elaborados relatórios de avaliação, que serão apresentados e analisados para possíveis melhorias, contendo o acompanhamento e avaliação das atividades como meio de aferição das ações planejadas e implementadas. 4– PROJETO DA FÁBRICA 4.1 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Gerente Geral O objetivo do referido cargo é promover o crescimento da empresa e de sua marca, a fim de desenvolver parcerias com fornecedores e clientes. Estar sempre 43 atualizado quanto à tecnologia, novos materiais e equipamentos. Manter os produtos competitivos e maximizar os lucros, otimizar os recursos. Função básica: Gerenciar a empresa atendendo o retorno de investimento desejado pelos acionistas. Principais atribuições: - Gerenciar os departamentos administrativos, produção e vendas; - Elaborar relatórios de investimentos e lucros aos acionistas; - Desenvolver estratégias de comercialização, produção e marketing com os respectivos responsáveis pelas áreas; - Elaborar estimativas de custos, gerar projeção, controle do orçamento; - Manter previsões de lançamentos e investimentos dentro do planejamento; - Manter a equipe informada quanto aos objetivos e resultados alcançados; - Elaborar programas de segurança do trabalho e meio ambiente. Requisitos do cargo: - Superior em engenharia de produção; - Inglês fluente; - Informática – Bons conhecimentos do pacote office; - Saber negociar, liderar, planejar e ter facilidade para relacionamento interpessoal. - Ter dois anos de experiência, principalmente nas áreas de produção, comercialização e logística. Auxiliar Administrativo Este documento tem como objetivo determinar as tarefas e responsabilidades do profissional que estará responsável por assessorar a equipe administrativa. Função básica: Estar apto a desempenhar funções administrativas, manter contatos com contratados como: contas a pagar e receber, agência de emprego e contabilidade e recursos humanos. 44 Também está agregada ao cargo a função de recepcionista, atendimento telefônico e agendamento de visitantes (clientes e fornecedores). Principais atribuições: - Apto a desempenhar funções administrativas; - Auxiliar o gerente geral nas rotinas administrativas; - Controlar contas a pagar e receber; - Saber emitir notas fiscais; - Administrar empresas contratadas, como recursos humanos e contabilidade; - Auxiliar vendedor agendando os pedidos, na ausência do mesmo; - Cumprir as normas de segurança do trabalho e meio ambiente; - Atendimento telefônico; - Recepcionar visitantes e controlar agenda de visitas. Requisitos do cargo: - 2º grau completo ou cursando; - Boa comunicação e relacionamento interpessoal; - Simpática e receptiva com os clientes; - Prestativa e organizada; - Informática - Bons conhecimentos do pacote office. Líder de produção Função básica: Liderar o grupo de maneira eficiente, buscando sempre alcançar e superar objetivos de produção, eliminar perdas no processo, Também esta agregado ao cargo à função de programar a produção. Principais atribuições: - Zelar pela segurança respeitando normas da empresa; - Gerenciar a organização e limpeza do seu setor de trabalho; - Exercer liderança sobre a equipe de trabalho; - Trabalhar em equipe, estabelecendo relações baseadas em confiança. - Monitorar funcionamento dos equipamentos, realizar manutenções; - Implementar, registrar e comunicar as ações de melhoria; - Planejar diariamente com atingir as metas de produção; 45 - Acompanhar a realização do trabalho de acordo com os padrões exigidos; - Aprovar, rejeitar lotes, produção intermediária ou produto acabado; - Preparar, executar e avaliar treinamentos de qualidade e segurança; - Coordenar e programar férias, folgas e revezamentos; - Monitorar aprovação ou rejeição de matéria-prima, material de embalagem; - Produtos em processo e produtos acabados realizadas pela equipe; - Avaliar o desempenho de seus colaboradores nos treinamentos; - Verificar níveis de perda e implementar ações corretivas; - Coordenar execução do inventário mensal; - Manter eficiência da produção e do setor; - Acompanhar diariamente a evolução da produção através dos relatórios. Requisitos do cargo: - Nível técnico; - Conhecer e aplicar normas de segurança; - Conhecer e aplicar padrões de qualidade; - Programar a produção; - Boa comunicação e relacionamento interpessoal; - Habilidade para desenvolver trabalhos em grupo. Operador de Mesa de Teste Função básica: Operar mesa de teste de maneira eficiente, buscando sempre alcançar e superar objetivos de produção, eliminar perdas no processo. Principais atribuições: - Cumprir as normas de segurança do trabalho. - Operar as mesas de testes maximizando a eficiência, buscando alcançar os objetivos; - Supervisionar o trabalho de seus colegas, organizar o trabalho em grupo; - Acompanhar a qualidade do produto fazendo os ajustes necessários no processo para que este se mantenha dentro dos padrões especificados; - Checar e corrigir possíveis desvios do processo; 46 - Participar de treinamentos para desenvolvimento e reciclagem de suas habilidades; - Sugerir melhorias em seu ambiente de trabalho; - Preencher corretamente os relatórios de teste do chicote; Requisitos do cargo: - 2º grau completo ou cursando; - Relatórios de testes elétricos; - Preenchimento com lista de verificação; - Boa comunicação e relacionamento interpessoal; - Habilidade para trabalhar em grupo; - Conhecimento em informática. Vendedor/ Comprador Objetivo: Função básica: -Divulgar e vender produtos. Desenvolver novos clientes e novos mercados; -Pesquisar preços; -Promover concorrência entre fornecedores para obter menores preços; -Obter vantagens competitivas no mercado em relação aos concorrentes. Principais atribuições: - Apto a desenvolver funções administrativas; - Auxiliar o gerente geral nas rotinas administrativas; - Emitir notas fiscais; - Contratar serviços de terceiros; - Auxiliar o gerente quanto a programação dos tamanhos de lotes; - Cumprir as normas de segurança; - Habilidade em negociar com atacadistas e varejistas; - Demonstrar o produto para visitantes; - Desenvolver fornecedores de cada matéria-prima ; - Analisar mercado para estabelecer política de compra de estoque; 47 - Vender produtos com preço, qualidade, quantidade e prazos corretos; - Divulgar os produtos da empresa em feiras, distribuidores; - Elaborar relatório de visitas, assim como preenchimento dos pedidos; - Cumprir as normas de segurança do trabalho. Requisitos do cargo: - Superior completo; - Boa comunicação e relacionamento interpessoal; - Habilidade para trabalhar em grupo; - Fluência em Inglês e Espanhol; - Conhecimentos em pacote Office e SAP. Representante de Vendas Função básica: Divulgar e vender os produtos, desenvolver novos clientes e novos mercados. Principais atribuições: - Possuir habilidades de negociação com clientes; - Ser comunicativo e dinâmico; - Possuir boa relação interpessoal; - Conhecer a capacidade produtiva da companhia; - Conhecer os níveis mínimos de estoque; - Emitir pedido de produtos ao setor de expedição. Requisitos do cargo: - Nível técnico; - Boa comunicação e relacionamento interpessoal; - Conhecimento do pacote Office; - Possuir habilitação e veículo próprio; - Prestativo e organizado. 48 Montador de Produção Função básica: - Montar clips nos chicotes de maneira eficiente, buscando sempre alcançar e superar objetivos de produção, eliminar perdas no processo. Principais atribuições: - Cumprir as normas de segurança do trabalho. - Operar equipamentos com eficiência, buscando alcançar os objetivos; - Participar de treinamentos para desenvolvimento implementar habilidades; - Sugerir melhorias em seu ambiente de trabalho; - Preencher corretamente os relatórios de serviços. Requisitos do cargo: - 2º grau completo ou cursando; - Ter conduta e noções de segurança; - Boa comunicação e relacionamento interpessoal; - Habilidade para trabalhar em grupo; - Conhecimento em informática. Inspetor de Qualidade Função básica: -Inspecionar os chicotes de maneira eficiente, buscando sempre manter a qualidade do produto e eliminar produtos com falha de qualidade. Principais atribuições: - Cumprir as normas de segurança do trabalho. - Inspecionar a qualidade dos produtos manufaturados; - Supervisionar o trabalho de seus colegas, organizar o trabalho em grupo; - Acompanhar qualidade do produto fazer ajustes necessários ao processo; - Checar e corrigir possíveis desvios do processo; - Limpeza e organização do setor para manter o ambiente de trabalho seguro; - Participar de treinamentos para desenvolvimento de suas habilidades; - Sugerir melhorias em seu ambiente de trabalho; - Preencher corretamente os relatórios de qualidade; 49 Requisitos do cargo: - Nível Técnico em qualidade ou gestão da qualidade; - Controle de medidas; - Ter conduta e noções de segurança; - Boa comunicação e relacionamento interpessoal; - Habilidade para trabalhar em grupo; - Conhecimento em informática. 4.2 – AQUISIÇÕES DE MÁQUINAS A Empresa deverá adquirir algumas máquinas necessárias para sua produção. Abaixo a relação: Máquina para corte de cabo e aplicação de terminais. Máquina projetada para cortar, decapar e aplicação de terminais nos cabos. Possui sistema de duplo aperto envolvendo diferentes tipos de comprimentos ou tipos de fio. Com um ultra-preciso sistema de lâminas de duplos canais, permite cortar uma grande variedade de cabos sem a necessidade de troca da lâmina. Aplicação com controle automático, os processos são constantemente confrontados com os valores especificados durante a produção com funções que monitoram força da climpagem, selos, emendas, fim do fornecimento de arame, e comprimento. Quaisquer cabos com defeitos de processamento são removidos e um número apropriado de cabos são pós-tratados automaticamente à sua substituição. Fig.14 – Máquina de corte e aplicação 50 Limite de comprimento: 60mm – 65000mm Comprimento de decapagem: 0.1 – 35mm Secção transversal do fio: 0.22mm2 – 6.0mm2 Conexão pneumática: 5 – 8bar Conexão elétrica: 3 X 208 – 480V 50/60Hz, 5kVA Fabricante: KOMAX, MODELO ALPHA 365 Mesa de montagem Mesa de madeira adicionada folha plotada com roteiro do chicote obedecendo a desenho de produto. Na disposição do layout inserido hastes e topes de alumínio para fixação de cabos e conectores. Fig.15 – Mesa de montagem do chicote Mesa para testes Mesa de ferro com plataforma em madeira acondicionando no lay out os módulos de baquelite com agulhas em alumínio para detectar pontos elétricos definidos pelo sistema integrado de teste. 51 Fig.16 – Mesa de testes do chicote Fabricante – TSK BRASIL Prateleira FIFO Para sistema de armazenagem de componentes, proporcionando redução de espaço e clareza no fluxo de consumo. Fig.17 – Prateleira FIFO Fabricante: MANUTAN 52 Caixa KLT - 6428 Caixa para armazenamento de peças para estocagem. Fig.18 – Caixa KLT Capacidade: 20 Litros Dimensões (altura x largura x comprimento): Internas: 230x345x530 (mm) Externas: 280x400x600 (mm) Fabricante: Plastitalia Transpalete Hidráulico Para movimentação de itens alocados em paletes. Fig.19 – Transpalete 53 Capacidade: 2200Kg Altura total: 1215mm Comprimento útil dos garfos: 1150mm Largura externa dos garfos: 680mm Fabricante: Paletrans Palete Para alocação de produtos acabados Fig.20 – Palete Marca: Bezafer – equipamento novo. 54 Compressor de ar Para alimentação dos equipamentos pneumáticos. Fig.21 - Compressor de ar Motor 5HP 353 litros Fabricante: SCHULTZ 4.3 - FLUXOGRAMA DO PROCESSO Neste fluxograma esta ilustrada as etapas a serem seguidas em nosso processo para confecção do chicote elétrico, detalhado por etapas na qual significa a fases do processo a ser seguido. O mesmo foi desenvolvido pela engenharia de manufatura. 55 AMAIA FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE MANUFATURA Engenharia de Manufatura Cliente: Volkswagen Brasil KS Ident: Conforme Anexo Peça: Conforme anexo Data Desenho: Conforme Anexo Nº Cliente: Conforme anexo Vinculado ao PFMEA nº: INÍCIO D RECEBIMENTO/ INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO ETAPA 1 Espera para decisão da não chefia Recebimento 1 / conferência de quantidade OK? sim Espera Espera para decisão conforme IT. não 2 Inspeção de recebimento / 3 material OK? sim Transporte 12 ETAPA 2 5 Decisão/ Inspeção Espera Estocagem Fornecimento ALMOXARIFADO Estocagem não O material será manufaturado? A sim Operação Operação combinada 12 Transporte Retrabalho Terminal B Transporte Revisões 25/09/2012 - REVISÃO NUMERO 00 – NOVO PROJETO Página 1 de 6 56 AMAIA FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE MANUFATURA Engenharia de Manufatura Cliente: Volkswagen Brasil dent: Conforme Anexo Peça: Conforme anexo Data Desenho: Conforme Anexo Nº Cliente: Conforme anexo Vinculado ao PFMEA nº: 1 B É tubo? Inspeção inicial set up conforme PI. não não sim sim ETAPA 3 CORTE DE TUBO sim Inspeção inicial set up conforme PI. CORTE E APLICAÇÃO não ETAPA 4 Corte, decape de cabos, montagem de selo e crimpagem de terminais/auto controle 4 Corte de tubo/ auto controle não 10 Controle de processo por amostragem Inspeção Q.A. 9 sim Espera formar lote Espera formar lote 29 Transporte não Tubo será utilizado na preparação? Transporte 29 12 12 sim A Inspeção inicial set up conforme PI. sim ETAPA 6 Montagem de sub-conjunto/ auto controle Espera formar lote A 56 SUB-MONTAGEM não 29 não É aplicação especial ou clipe ? sim Transporte 12 C A Revisões 25/09/2012 - REVISÃO NUMERO 00 – NOVO PROJETO Página 2 de 6 57 AMAIA FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE MANUFATURA Engenharia de Manufatura Cliente: Volkswagen Brasil KS Ident: Conforme Anexo Peça: Conforme anexo Data Desenho: Conforme Anexo Nº Cliente: Conforme anexo Vinculado ao PFMEA nº: 1 E ÁREA DE ESPERA ETAPA 13 Espera formar lote 29 F INSPEÇÃO FINAL ETAPA 12 não Inspeção por amostragem ok? (Qualidade) 42 sim Transporte 12 44 Estocagem ESTOQUE ETAPA 14 não 45 Está conforme solicitado pelo cliente ? EXPEDIÇÃO ETAPA 18 Separar produtos conforme solicitado pelo cliente 20 sim Transporte Cliente 43 46 Fim Revisões 25/09/2012 - REVISÃO NUMERO 00 – NOVO PROJETO Página 3 de 6 58 AMAIA FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE MANUFATURA Engenharia de Manufatura Cliente: Volkswagen Brasil KS Ident: Conforme Anexo Peça: Conforme anexo Data Desenho: Conforme Anexo Nº Cliente: Conforme anexo Vinculado ao PFMEA nº: 1 MONTAGEM D Montagem do chicote/ auto controle Controle de processo por amostragem Inspeção Q.A. sim ETAPA 7 não 21 12 Transporte ETAPA 9 34 TESTE Teste Elétrico 100% OK ? (Produção) não Transporte sim 12 RETRABALHO 33 Reparo 19 ETAPA 10 12 Transporte ETAPA 11 Verificação final ok? (produção 100%) (visual) sim 35 Embalagem Transporte 41 EMBALAGEM não F 12 E Revisões 25/09/2012 - REVISÃO NUMERO 00 – NOVO PROJETO Página 4 de 6 59 AMAIA FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE MANUFATURA Engenharia de Manufatura Cliente: Volkswagen Brasil KS Ident: Conforme Anexo Peça: Conforme anexo Data Desenho: Conforme Anexo Nº Cliente: Conforme anexo Vinculado ao PFMEA nº: 1 C Inspeção inicial set up conforme PI. sim não sim Aplicação de Terminal 16 solda ultrassônica não É realizada operação no terminal aplicado ? sim Transporte Isolar terminal / splice Espera formar lote Transporte 24 APLICAÇÃO ESPECIAL / CLIPE ETAPA 5 12 6 32 29 12 A Estocagem Estocagem 13 D Revisões 25/09/2012 - REVISÃO NUMERO 00 – NOVO PROJETO Página 5 de 6 60 AMAIA FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE MANUFATURA Engenharia de Manufatura Cliente: Volkswagen Brasil KS Ident: Conforme Anexo Peça: Conforme anexo Data Desenho: Conforme Anexo Nº Cliente: Conforme anexo Vinculado ao PFMEA nº: 1 Descrição das operações mencionadas no fluxograma acima 1 Recebimento de materiais produtivos 2 Espera para liberação da inspeção de recebimento 3 Inspeção de recebimento (material produtivo) 4 Corte de tubo plástico liso 5 Estocagem de matéria prima (material produtivo) 6 Isolação de terminal 9 Corte / decape / aplicação de selo e terminal automático 10 Corte de tubo plástico corrugado 12 Movimentação interna (materiais produtivos ou conjuntos manufaturados) 13 Armazenamento de material manufaturado 16 Aplicação de terminal em prensa semi-automática 19 Retrabalho 20 Conferência de embarque 21 Montagem do chicote 24 Soldagem ultrassônica 29 Espera formar lote para a próxima operação 32 Isolação de clipe 33 Espera para liberação de teste de continuidade elétrica 34 Teste de continuidade elétrica 35 Verificação visual 100% 41 Embalar 42 Inspeção final (amostragem) 43 Transporte do produto acabado para o cliente 44 Estocagem de produto acabado 45 Separação de produtos 46 Rastreabilidade 56 Acabamento do chicote com termoretrátil Revisões 25/09/2012 - REVISÃO NUMERO 00 – NOVO PROJETO Página 6 de 6 61 4.4 - FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE MOTAGEM DO CHICOTE A montagem do Chicote inicia com a montagem dos conectores nos Topes (suporte de fixação da mesa), em seguida inicia a passagem dos circuitos pelo roteiro inserindo nas cavidades dos conectores. Efetua-se a passagem do tubo D’água, logo, efetua-se o acabamento das fitas com as fitas especificadas para cada região conforme desenho da mesa montagem. Fixa-se o retentor de fixação com fita ao corpo do chicote. Assim obtemos o chicote elétrico na manufatura, passo n°16 do fluxo a seguir. 62 4.5 - ESTUDO DE TEMPOS O método adotado para medir o tempo do trabalho, é o método REFA. O método desenvolvido pela Verband für Arbeitsstudien – REFA (1980) aborda o desenvolvimento, aplicação e divulgação de desenvolvimentos e know-how no campo do estudo do trabalho, de organização de empresas, métodos para análise de problemas e áreas afins. Este método serve para à execução de tarefas, onde pessoa(s) e meios de produção atuam em conjunto com a entrada, sob a influência do meio ambiente, proporcionando saídas (resultados) da interação entre os elementos. Estes sistemas podem ser: a) novos, ainda não existentes, b) aperfeiçoamento de situações existentes e que funcionam adequadamente e c) na melhoria de sistemas de trabalho com funcionamento deficiente, ou seja, que apresentem problemas. Os valores foram obtidos através de operações similares como apresentado nas tabelas de 7 a 10 abaixo: Tabela 7 - Estudo de tempos – Linha de montagem 2,3 Total tempo médio Tempo médio % Armazenamento 4,8 Espera Movimentação Tempo por tipo de operação (tempo médio) Inspeção Linha de montagem Operação TEMPOS POR OPERAÇÃO (min.) 0,9 0,7 1,8 7% 17% 10,5 46% 22% 9% 63 Tabela 8 – Estudo de tempos – Corte e Aplicação 0 Total tempo médio Tempo médio % Armazenamento 0,48 Espera Movimentação Tempo por tipo de operação (tempo médio) Inspeção Corte e aplicação Operação TEMPOS POR OPERAÇÃO (min.) 0,2 0,1 0 13% 0% 0,78 62% 0% 26% Tabela 9 - Estudo de tempos –Teste 0,3 Total tempo médio Tempo médio % Armazenament o 1,1 Espera Movimentação Tempo por tipo de operação (tempo médio) Inspeção Teste Operação TEMPOS POR OPERAÇÃO (min.) 0,23 0 0 14% 0% 0% 1,63 67% 18% Tabela 10- Estudo de tempos –Embalagem 0,04 Total tempo médio Tempo médio % Armazenamento 0,2 Espera Movimentação Tempo por tipo de operação (tempo médio) Inspeção Embalagem Operação TEMPOS POR OPERAÇÃO (min.) 0 0 0 0% 0% 0,24 83% 17% 0% 64 4.6 – MATRIZ DE OPERAÇÃO Após obtenção dos tempos por operação, analisa-se a capacidade de produção pela Matriz de Operação, onde se avalia quantidades de máquinas, turnos e pessoas em função da programação de produção estipulado por vendas. No caso da AMAIA, foi avaliada uma produção de 1800 peças/dia. Tabela ilustra mapeamento das operações e maquinas do processo produtivo. Tabela 11 – Matriz de Operação Operação Máquina / dispositivo Pçs./ Hr /Máq Peças/ Turno Peças/ Hr Requerida Máq. Requeridas Horas por turno Total de Pessoas Pessoas por turno Número de turno(s) Corte Aplicação Komax 74 591 600 1 8 3 1 3 Linha de Montagem Mesa de montagem 5 44 600 7 8 21 7 3 Teste Mesa de testes 35 283 600 2 8 6 2 3 Embalagem e etiquetagem - 240 1920 600 1 8 1 1 1 4.7 – PLANO DE CONTROLE O plano de controle foi desenvolvido pela engenharia junto à manutenção com intuito de padronizar e garantir todo os registro das operações realizadas no processo. As tabelas 12, 13 e 14 abaixo apresentam a operação referente à inspeção de recebimento, corte e aplicação e embalagem nos planos de controles. 65 Tabela 12 – Plano de controle - Inspeção de Recebimento Tabela 13 – Plano de controle - Corte e Aplicação Automático 66 Tabela 14 – Plano de controle - Embalagem 4.8 – FOLHAS DE PROCESSO As tabelas 15 a 18 abaixo apresentam as folhas de processo com as especificações de ferramental com descrição das operações necessárias, parâmetro de processo, frequência de inspeção, instrumentos de medição e material. Tabela 15 – Folha de Processo - Corte e Aplicação 67 Tabela 16 – Folha de Processo - Montagem Tabela 17 – Folha de Processo - Acabamento 68 Tabela 18 – Folha de Processo - Teste Elétrico 4.9 – ESTRUTURA DA MANUTENÇÃO A manutenção prevista para atuar na AMAIA LTDA é de forma centralizada a fim de manter um efetivo menor, com menor número de equipamento e mantendo uma estrutura enxuta. 4.10 – PRIORIDADE DA MANUTENÇÃO As prioridades de manutenção são definidas de acordo com o impacto que o equipamento tem na produção conforme mostra a tabela abaixo. Tabela 19 – Prioridade de manutenção Prioridade da manutenção Qual o impacto da falha? S Prioridade ALERTA Equipamentos s/ reserva cujas falhas Urgente: provocam parada geral da refinaria, 10 90 80 70 60 50 40 30 20 10 Programação Tocha constante,agressão severa do M. imediata Amb. Ou riscos graves Equipamentos s/ reserva cujas falhas provocam paradas de unidades de processo, vazamentos, agressão ao 9 81 72 63 54 45 36 27 18 9 M.Amb., Perda de Qualidade, Não atendimento ao cliente 69 Equipamentos s/ reserva cujas falhas provocam paradas de sistemas importantes das unidades de processo, Perda de qualidade de produtos no processo Equipamentos c/ reserva operando Em condições precárias, cujas falhas provoquem; Paradas de sistemas ou unidades de processo, Perda de qualidade de produtos, Agressão ao meio ambiente, Não atendimento a Clientes. Equipamentos c/ reserva operando Em condições precárias, cujas falhas provoquem; Paradas de sistemas ou unidades de processo, Perda de qualidade de produtos, Agressão ao meio ambiente, Não atendimento a Clientes. Equipamentos c/ reserva operando Em boas condições, cujas falhas provoquem ; Paradas de sistemas ou unidades de processo, Perda de Qualidade de produtos, Agressão ao meio ambiente, Não atendimento a Clientes. Equipamentos s/ reserva cujas falhas não provoquem não conformidades nos produtos, perda de produção, risco às pessoas e ao meio Ambiente porém apresentem altos custos Equipamentos c/ reserva operando Em condições precárias, cujas falhas não provoquem não conformidades nos produtos, Perda de produção, Risco às pessoas e ao Meio Ambiente, porém apresentem custos altos ou Relevantes. Equipamentos c/ reserva operando Em boas condições, cujas falhas não provoquem não conformidades nos produtos, Perda de produção, Risco às pessoas e ao Meio Ambiente, porém apresentem custos altos ou relevantes. Outros equipamentos que não provoquem perdas de produção, Qualidade, M.Ambiente, riscos ou custos relevantes TIPOS DE INTERVENÇÃO Trabalhos associados com a eliminação de 8 72 64 56 48 40 32 24 16 8 Prioritário: 7 63 56 49 42 35 28 21 14 7 Programação em 48h 6 54 48 42 36 30 24 18 12 6 5 45 40 35 30 25 20 15 10 5 4 36 32 28 24 20 16 12 8 4 3 27 24 21 18 15 12 9 6 3 2 18 16 14 12 10 8 4 2 1 9 8 7 6 5 4 6 3 2 1 9 8 7 6 5 4 3 2 1 Importante: Programação em 7 dias Normal: Programação em 7 dias 70 perigo iminente, fogo e ameaça à vida . Trabalhos para eliminação de vazamentos, emissões e riscos ambientais . Trabalhos para eliminação de outros tipos de riscos Trabalhos para manter os sistemas operando (manter a função) Manutenção Preventiva/Preditiva . Manutenção Corretiva de equipamentos isolados Trabalhos para implementação de melhorias no processo Manutenção de equipamentos auxiliares não relacionados ao processo Limpeza, pintura e arrumação . 4.10.1 – PLANO DE MANUTENÇÃO Este plano foi elaborado de acordo com as especificações técnicas e necessidades definidas pelo fabricante. Todas as ordens de serviço atendem tabela 19 de prioridade de manutenção. Tabela abaixo ilustra cronograma de manutenção preventiva de acordo com especificações e necessidades existentes no processo. Tabela 20 – Cronograma de manutenção preventiva. CRONOGRAMA DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA DESCRIÇÃO Máquina KOMAX 1 Mesa de montagem Mesa de teste elétrico Manutenção predial PERIODICAMENTE EM MESES AÇÕES 1 3 6 12 Consultar a secção do X manual de instruções Consultar a secção do X manual de instruções Consultar a secção do X manual de instruções Consultar a secção do X manual de instruções INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO MÁQUINA KOMAX - TRIMESTRAL Área: corte e aplicação 1) Inspecionar as buchas de passagem do cabo dos dois tambores, se não existem cantos vivos, canaletas feitas pela passagem do cabo, vestígios de PVC nas buchas, no caso de uma destas condições efetuar troca imediata. Verificar tanto o lado interno quanto o lado externo das buchas. 2) Inspecionar guia de entrada do cabo localizada na máquina, se não existem vestígios de PVC de cabos, cantos vivos e canaletas feitas pela passagem do 71 3) 4) 5) 6) 7) 8) cabo nesta área. No caso de qualquer uma destas condições efetuarem troca imediata. Inspecionar o detetor de emendas se está funcionado corretamente, o mesmo não deve estar virando em falso e não deve possuir cantos vivos que possam vir a danificar o PVC. Inspecionar todos os roletes endireitadores, se está girando livremente, se não possuem cantos vivos e quanto ao desgaste dos mesmos. Após inspeção efetuar a lubrificação com óleo em spray e retirar o excesso do óleo com um pano após a lubrificação. Retirar o bloco de facas da maquina e inspecionar a situação das facas de corte e decape da maquina. Substituir se necessário. No caso de haver condição NOK em qualquer dos itens, abrir nova OS para substituição de pecas, preenchendo abaixo com numero da mesma. Retirar filtro de ar, e retirar o pó. Verificar condições de cinta transportadora (esteira). Ver se as paredes estão OK. Se preciso substituir, fazer programação. INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO MESA DE MONTAGEM - MENSAL Área: montagem final 1) Inspecionar condição do desenho disposto na mesa de montagem, se rasgado ou sem ilustração visual efetuar correção imediata. Acionar engenharia. 2) Inspecionar topes, se esta solto, torto ou quebrado. No caso de qualquer uma destas condições efetuarem troca imediata. 3) Inspecionar suporte de fixação da mesa de montagem, se quebrado ou torto. No caso de qualquer uma destas condições efetuarem troca imediata. INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO MESA DE TESTE ELÉTRICO - TRIMESTRAL Área: montagem final 1- Aspirar mesa de teste com o aspirador, para que as sujeiras mais grossas nos blocos dos módulos de teste e nos tampos possam sair utilizar também para limpar a parte interna da mesa de teste; 2- Aplica-se com a pistola de ar, juntamente com água raz, thinner, limpa contato a limpeza mais profunda nos blocos dos módulos, pois apenas com a sucção a sujeira permanece nos blocos. Podem-se utilizar juntamente pincéis, cotonetes para auxílio da limpeza; 3- Submeter os pinos de teste, acionamento, detecção um teste visual, se os pinos de teste estiverem com defeito, desalinhados, quebrados devem ser trocados imediatamente e reparados. Deve-se atentar para o fato de que o pino de teste empregado esta de acordo com o numero pré-determinado na lista de peças de reposição; 72 4- Inspecionar se os pinos de teste que testam os circuitos estejam ajustados corretamente sua altura; 5- Inspecionar superfície da mesa de teste, todos os módulos de teste devem estar parafusados de forma correta fixados na mesa de teste, campos que não estiver com módulos de teste devem ser completados com placas vazias. As placas vazias podem ser limpas com agua raz, thinner, álcool. Para isso deve umedecer com um pano limpo e sem poeira. INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO PREDIAL - SEMESTRAL Área: montagem final 1- Inspecionar condição do sistema pluvial de agua, cobertura da empresa, se apresentar anomalias acionar empresa terceira para efetuar devidos concertos. 2- Inspecionar rede elétrica, rede de esgoto, se apresentar anomalias acionar empresa terceira para efetuar devidos concertos. 3- Inspecionar vestiários, acessórios não produtivos (mesas, cadeiras, armários, bancos, ventiladores), se apresentar anomalias acionar empresa terceira para efetuar devidos concertos. 4.11 – SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE AMAIA LTDA Ltda, fundada em 2012, se propõe a ser um dos principais fabricantes de Chicote elétrico para veículos automotores, para atendimento dos clientes – montadoras instaladas na região sudeste do país, sobretudo São Paulo e buscar a posição de liderança neste setor e também atingir o mercado de reposição de peças. A empresa se propõe a trabalhar continuamente na busca da participação de mercado e conta com a experiência, compromisso de seus colaboradores para adquirir o mais alto nível de confiabilidade e respeito de seus clientes. 4.11.1 - SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE ESCOPO A AMAIA LTDA Ltda. propõe um Sistema de Gestão da Qualidade, baseado na NBR ISO 9001, para demonstrar a capacidade de fornecer produtos que atendam 73 aos requisitos e normas para o produto e requisitos regulamentares aplicáveis , para aumentar a satisfação de seus clientes através da aplicação do Sistema e de processos de melhoria contínua e garantia da conformidade com os requisitos dos clientes. O Sistema de Gestão da Qualidade está desenvolvido para : “ Produção de Chicote elétrico para veículos automotores”. 4.11.2 - APLICAÇÃO O Sistema de Gestão da Qualidade aplica-se a todos os seus processos e áreas: Administração, Produção, Logística. O Sistema de Gestão da Qualidade exclui o Requisito 7.5.2 - Validação dos Processos de Produção e Fornecimento de Serviço, pois seus métodos de inspeção são capazes de garantir a conformidade do produto. 4.11.3 – REFERÊNCIAS Referências -NBR ISO 9001:2000 – Sistemas de Gestão da Qualidade - Requisitos. -ISO TS 16949 – Especificações de fornecimento e segurança para linha automotiva -NBR ISO 9000:2005 – Sistemas de Gestão da Qualidade - Fundamentos e Vocabulário. -NBR ISO 9004:2000 – Sistemas de Gestão da Qualidade - Diretrizes para Melhoria de Desempenho. Abrangência - Diretorias, Departamentos, Setores. 74 4.11.4 - SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE 4.11.4.1 - Requisitos Gerais A AMAIA LTDA, estabelece, documenta e mantém um Sistema de Gestão da Qualidade, com processos que buscam sua melhoria contínua, de acordo com os requisitos da NBR ISO 9001:2000 a partir das seguintes etapas: Identificação dos processos de Gestão da Qualidade; de Realização do Produto; de Medição, Análise e Melhoria e de Apoio; − Determinação da seqüência e a interação desses processos; − Monitoração, medição e análise de processos, de acordo com procedimentos aplicáveis; − Implementação de ações para atingir resultados planejados e melhoria contínua . 4.11.4.2 – Documentação 4.11.4.2.1 – Generalidades A documentação do Sistema de Gestão da Qualidade inclui: − Declarações documentadas de Política e Objetivos da Qualidade; − Manual da Qualidade; − Procedimentos da Qualidade requeridos pela Norma ISO 9001:2000; − Documentos necessários para planejamento, operação e controle dos processos; − Registros da Qualidade. A estrutura da documentação do Sistema de Gestão da Qualidade tem o seguinte aspecto hierárquico: 75 1 2 1 - Manual / Política / Objetivos - da qualidade. 2 - Planejamentos e Procedimentos da Qualidade. 3 3 - Documentos Técnicos: (instruções de trabalho, especificações, desenhos, documentos de origem externa, normas, etc...) 4 4 - Registros da Qualidade. 4.11.4.2.2 - Manual da Qualidade O Manual inclui: − Sistema de Gestão da Qualidade e a justificativa para exclusões; − A descrição da interação entre os processos, no Mapeamento de Processos. O Manual da Qualidade é elaborado, revisado e mantido pelo Representante da Direção, ou um designado formal. O Manual da Qualidade, em sua versão original, é mantido pelo Departamento da Qualidade e sua distribuição é realizada, de forma controlada; Todos os colaboradores têm acesso à versão atualizada do Manual da Qualidade e devem consultá-lo, como forma de conhecimento e esclarecimento, quanto às informações referentes ao Sistema de Gestão da Qualidade; Os clientes, fornecedores ou empresas de consultoria podem receber, caso necessário, cópias deste Manual da Qualidade, porém de forma “Não-Controlada”, sem garantia de atualização; Qualquer alteração no Manual da Qualidade, gera uma revisão, que é analisada pelos responsáveis pelas atividades afetadas . 4.11.4.2.3 - Controle de Documentos Os documentos estabelecidos pelo Sistema de Gestão da Qualidade são controlados, e este procedimento define os controles necessários para: 76 − Aprovar documentos; − Analisar atualizações; − Assegurar identificação de alterações e revisões; − Assegurar disponibilidade de documentos atualizados nos locais de uso; − Assegurar que documentos permaneçam legíveis e identificáveis; − Assegurar identificação e distribuição controlada dos documentos de origem externa; − Evitar uso não intencional de documentos obsoletos ou retidos por qualquer necessidade ou propósito. 4.11.4.2.4 - Registros Os registros da qualidade são determinados para servir como evidências da conformidade com os requisitos e demonstrar a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade. São mantidos legíveis identificáveis e recuperáveis. O Procedimento de Controle de Registro define como será a identificação, armazenamento, proteção, recuperação, indexação, tempo de retenção e descarte ou disposição dos registros da qualidade. 4.11.5 - RESPONSABILIDADE DA DIREÇÃO 4.11.5.1 - Comprometimento da Direção A Alta Direção está comprometida com o Sistema de Gestão da Qualidade e reforça sua importância através de: − Comunicação a todos os colaboradores da necessidade e importância de atender aos requisitos dos clientes, requisitos regulamentares e normativos através do sistema de gestão da Qualidade; − Definição e aplicação da Política da Qualidade, elaborada e aprovada pelo Diretor Presidente; 77 − Definição e divulgação dos Objetivos da Qualidade, mensuráveis e monitorados através de indicadores de desempenho; − Condução de análises críticas pela Alta Direção em períodos préestabelecidos; − Garantia da disponibilidade de recursos, através do Planejamento de Recursos. 4.11.5.2 - Foco no Cliente A Alta Direção se compromete com que os requisitos do cliente sejam continuamente avaliados e atendidos seguindo os critérios do Pedido de Venda como forma de aumentar sua satisfação. 4.11.5.3 - Política da Qualidade A Alta Direção se compromete com que a Política da Qualidade: − Seja apropriada aos propósitos das empresas; − Explicite o comprometimento com o atendimento aos requisitos e com melhoria contínua do Sistema de Gestão da Qualidade; − Proporcione a estrutura suficiente para a definição e análise crítica dos Objetivos da Qualidade; − Seja comunicada de maneira plena, através de palestras, eventos, quadro mural, treinamentos, garantindo o seu entendimento por todos os colaboradores; − Seja analisada, nas reuniões pela Direção, visando à manutenção de sua adequação. 4.11.5.4 – Planejamento 4.11.5.4.1 - Objetivos da Qualidade 78 A Alta Direção se compromete com que os Objetivos da Qualidade, sejam estabelecidos nas funções e níveis pertinentes desta organização. Os Objetivos da Qualidade são mensuráveis, através de Indicadores de Desempenho consistentes com a Política da Qualidade e divulgados a todos os colaboradores. 4.11.5.4.2 - Planejamento do Sistema de Gestão da Qualidade A Alta Direção se compromete com que o Planejamento do Sistema de Gestão da Qualidade seja realizado de forma a satisfazer aos requisitos gerais da Norma ISO 9001:2000 e aos Objetivos da Qualidade e que a integridade do Sistema de Gestão da Qualidade seja mantida, quando mudanças sejam implementadas. 4.11.6 - Responsabilidade, Autoridade e Comunicação 4.11.6.1 - Responsabilidade e Autoridade A Alta Direção define as responsabilidades e autoridades na Matriz de Atribuições e Responsabilidades que é comunicada a todos os colaboradores, através do Organograma Funcional. 4.11.6.2 - Representante da Direção A Alta Direção indicou o Representante da Direção, através da Declaração de Designação do Representante da Direção, que independente de outras atividades tem responsabilidade e autoridade para: − Assegurar que estejam estabelecidos, implantados e mantidos os processos necessários para o Sistema de Gestão da Qualidade; − Informar à Alta Direção, através das reuniões de análise crítica pela Direção, o desenvolvimento do Sistema de Gestão da Qualidade; − Promover a conscientização sobre os requisitos do cliente, nas empresas, através de reuniões, treinamentos e palestras específicas. 79 4.11.6.3 - Comunicação Interna A Alta Direção se compromete com que sejam estabelecidos os processos de comunicação apropriados no âmbito da empresa e que seja realizada a comunicação relativa à eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade, através da divulgação dos resultados de auditorias da qualidade, das análises de dados e das reuniões de análise crítica pela Direção. 4.11.7 - Análise Crítica pela Direção 4.11.7.1 - Generalidades A Alta Direção, semestralmente, analisa criticamente o Sistema de Gestão da Qualidade, visando assegurar a sua contínua pertinência, adequação e eficácia, através da aplicação do Procedimento de Análise Crítica pela Direção, que inclui a avaliação de oportunidades para melhoria, necessidade de mudanças, Política da Qualidade e Objetivos da Qualidade. São mantidos os registros das análises críticas pela Alta Direção, sob a forma de Atas de Reunião. 4.11.7.2 - Entradas para Análise Crítica As entradas para a análise crítica pela Direção, apresentadas sob a forma de Pauta da Reunião de Análise Crítica pela Direção, asseguram a avaliação, no mínimo, dos tópicos descritos a seguir: − Desempenho de processo e conformidade de produto; − Resultados de auditorias; − Situação das ações preventivas e corretivas; − Acompanhamento das ações provenientes de análises críticas anteriores pela Direção; − Recomendações para melhoria. − Mudanças que possam afetar o Sistema de Gestão da Qualidade; 80 4.11.7.3 - Saídas da Análise Crítica As saídas da análise crítica pela direção, apresentadas na forma de ata de reunião, incluem decisões e ações relacionadas a: − Melhoria da eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade e de seus processos; − Melhoria do produto em relação aos requisitos do cliente; − Necessidades de recursos para o Sistema de Gestão da Qualidade. 4.11-8 - GESTÃO DE RECURSOS 4.11.8.1 - Provisão de Recursos A AMAIA LTDA determinou, através do Planejamento de Recursos, as atividades de auditorias externas de Órgão Certificador Credenciado (certificação / manutenção) e provê os recursos necessários para: − Implantar e manter o Sistema de Gestão da Qualidade e melhorar continuamente sua eficácia; − Aumentar a satisfação dos clientes, através do atendimento aos seus requisitos. 4.11.8.2 - Recursos Humanos 4.11.8.2.1 - Generalidades A AMAIA LTDA se compromete com assegurar a competência dos colaboradores que executam atividades que afetam a qualidade do produto com base em educação, treinamento, habilidade e experiência apropriados. 81 4.11.8.2.2 - Treinamento Através do Procedimento de Competência, Conscientização e Treinamento, a AMAIA LTDA: − Determinam as competências, com base no levantamento dos conhecimentos, experiências e aptidões, necessárias aos colaboradores que executam atividades que afetam a qualidade do produto; − Fornece treinamento para satisfazer essas necessidades de competência; − Avalia a eficácia dos treinamentos executados, através de pesquisa, junto a um superior hierárquico, quanto à melhoria do desempenho do colaborador treinado; − Assegura que os seus colaboradores sejam conscientes sobre a importância de suas atividades e de como elas contribuem para atingir os Objetivos da Qualidade; − Mantêm os registros aplicáveis de educação, treinamento, habilidade e experiência. 4.11.8.3 - Infra-estrutura A AMAIA LTDA estabelece a infra-estrutura necessária para alcançar a conformidade com os requisitos do produto, assegurando os recursos necessários e adequados quanto a: edifícios, instalações, postos de trabalho, equipamentos, ferramentas e dispositivos, transporte, comunicação, limpeza e conservação. Através de procedimentos específicos, define e aplica métodos de manutenção dos equipamentos e edifícios, assegurando a continuidade do atendimento às necessidades de infra-estrutura. 82 4.11.8.4 - Ambiente de Trabalho A AMAIA LTDA define as condições do ambiente de trabalho, necessárias para alcançar a conformidade com os requisitos do produto, desenvolvendo e aplicando, entre outras: − Distribuição de uniformes completos e equipamentos de proteção individual; − Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); − Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional (PCMSO); − Assistência social. 4.11.9 - REALIZAÇÃO DO PRODUTO 4.11.9.1 - Planejamento da Realização do Produto A AMAIA LTDA define através do Procedimento de Planejamento da Realização do Produto, os processos necessários para a Realização dos seus produtos. Tal planejamento, que é coerente com os requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade, determina: − A necessidade de estabelecer processos e documentos, e prover recursos específicos para o produto; − Os requisitos para o produto; − Os registros necessários para fornecer evidências de que os processos de realização e o produto resultante atendem aos especificados; − A verificação, monitoramento e inspeção para o produto. 4.11.9.2 - Processos Relacionados a Clientes 4.11.9.2.1 - Determinação de Requisitos Relacionados ao Produto requisitos 83 - Requisitos especificados pelos clientes, inclusive os requisitos para entrega e para atividades de pós-venda; − Requisitos não declarados pelo cliente, mas necessários ao uso especificado ou intencional; − Requisitos estatutários e regulamentares relacionados ao produto; − Requisitos que venham a ser propostos. 4.11.9.2.2 - Análise Crítica dos Requisitos Relacionados ao Produto A AMAIA LTDA analisa criticamente os requisitos relacionados ao produto, antes de assumir o compromisso de fornecimento, e assegura que: − Tais requisitos estejam claramente definidos; − Aqueles requisitos que sejam diferentes dos previamente estabelecidos sejam discutidos, esclarecidos e resolvidos; − Registros dos resultados das análises críticas e das ações resultantes dessas análises sejam mantidos adequadamente; Quando os requisitos do produto são alterados, é assegurado que os documentos pertinentes sejam complementados e que os colaboradores envolvidos sejam alertados sobre as alterações. 4.11.9.2.3 - Comunicação com o Cliente A AMAIA LTDA toma providências eficazes para se comunicar com os clientes, em relação a: − Informações sobre o produto; − Tratamento de consultas e solicitações específicas, inclusive alterações de contratos ou pedidos; − Realimentação do cliente, incluindo suas reclamações, através de contatos diretos ou indiretos. 84 4.11.9.3 - Projeto e Desenvolvimento A AMAIA LTDA fabrica seus produtos a partir de projetos e especificações dos clientes ou de acordo com desenvolvimentos específicos para cada cliente. Projeto e Desenvolvimento são realizado conforme Procedimento de Desenvolvimento de Produto. Cada desenvolvimento de produto gera arquivo específico documentação que fica sob a responsabilidade do com sua Departamento de Desenvolvimento. 4.11.9.3.1 - Planejamento do Projeto e Desenvolvimento A AMAIA LTDA planeja e controla os desenvolvimentos de produtos, quando realizados conforme necessidades específicas dos clientes e considera neste planejamento: − Estágios do desenvolvimento; − Análise crítica, verificação e validação apropriada a cada etapa do desenvolvimento; − Responsabilidades e autoridades para o desenvolvimento. As interfaces, entre diferentes grupos envolvidos no desenvolvimento, são gerenciadas, assegurando a comunicação eficaz e a clara designação de responsabilidades. As saídas do planejamento são atualizadas de acordo com progresso do desenvolvimento do produto. 4.11.9.3.2 - Entradas de Projeto e Desenvolvimento As entradas, relativas aos requisitos do produto, são definidas a partir da análise crítica dos requisitos relacionados ao produto a ser desenvolvido, executada pelo Departamento de Vendas e, com base nesses dados de entrada, é realizada a reunião de análise crítica do produto a ser desenvolvido, com a participação dos colaboradores envolvidos, onde são considerados os seguintes aspectos: 85 − Requisitos de funcionamento e desempenho; − Requisitos estatutários e regulamentares aplicáveis; − Informações originadas de desenvolvimentos anteriores semelhantes se e quando aplicável; − Similaridade com desenvolvimentos anteriores aprovados; − Critérios de aceitação; − Itens críticos para a produção. Os resultados das análises críticas são relatados em registros aplicáveis, os quais são adequadamente mantidos. 4.11.9.3.3 - Saídas de Projeto e Desenvolvimento Desenvolvimento de projeto gera como saídas: documentos técnicos, desenhos, roteiros, procedimentos, instruções de trabalho. Esses documentos são analisados criticamente para assegurar que: − Atendam aos requisitos de entrada do desenvolvimento; − Forneçam informações apropriadas para aquisição, produção e fornecimento de serviço; − Identifiquem os critérios de aceitação do produto; − Especifiquem as características do produto, que são essenciais para seu uso seguro e adequado. 4.11.9.3.4 - Análise Crítica São realizadas análises críticas sistemáticas, no decorrer do processo de desenvolvimento do produto, com a participação dos colaboradores envolvidos nos respectivos estágios do desenvolvimento, com o objetivo de: − Avaliar a capacidade dos resultados do processo de desenvolvimento em atender aos requisitos especificados; − Identificar e tratar qualquer problema ocorrido 86 Os resultados dessas análises críticas são registrados e adequadamente mantidos. 4.11.9.3.5 - Verificação de Projeto e Desenvolvimento O desenvolvimento do produto é verificado, conforme descrito em procedimento específico, para assegurar que as saídas do desenvolvimento do produto atendem aos requisitos de entrada estabelecidos. Os resultados da verificação do desenvolvimento do produto, e de quaisquer ações necessárias, são relatados em registrados e adequadamente mantidos. 4.11.9.3.6 - Validação de Projeto e Desenvolvimento A validação do desenvolvimento do produto é executada pelo solicitante, conforme estabelecido em procedimento específico, antes da entrega ou implementação do produto. Os resultados são registrados e adequadamente mantidos. 4.11.9.3.7 - Controle de Alterações de Projeto e Desenvolvimento Todas as solicitações de alteração são identificadas, analisadas criticamente, verificadas, validadas e aprovadas antes da sua implementação. São mantidos os registros aplicáveis dos resultados da análise crítica de alterações, e quaisquer ações necessárias. 4.11.9.4 – Aquisição 4.11.9.4.1 - Processo de Aquisição A AMAIA LTDA assegura que os produtos adquiridos estão de acordo com os requisitos especificados, sendo o tipo e a extensão do controle aplicado ao fornecedor e ao produto adquiridos, diretamente relacionados ao efeito do produto adquirido no produto final. 87 A AMAIA LTDA avalia e seleciona seus fornecedores com base na sua capacidade de fornecer produtos conforme os requisitos especificados. Os critérios para seleção, avaliação e reavaliação são estabelecidos em procedimento específico e os resultados dessas avaliações e de quaisquer ações necessárias, originadas da avaliação, são registrados e adequadamente mantidos. 4.11.9.4.2 - Informações de aquisição A Ordem de Compra define claramente as informações de aquisição do produto a ser adquirido e contém os requisitos para: − Aprovação do produto, procedimentos, processos e equipamentos; − Qualificação do pessoal do fornecedor; − Existência de um Sistema de Gestão da Qualidade implantado. O responsável pelo Departamento de Suprimentos, ou seu designado, assegura a adequação dos requisitos de aquisição especificados, antes da sua comunicação ao fornecedor. 4.11.9.4.3 - Verificação do Produto Adquirido O inspetor de qualidade, juntamente com o responsável pela área de recebimento de materiais, é responsável pela verificação dos produtos adquiridos, quando aplicável, assegurando que os produtos recebidos atendam aos requisitos especificados na ordem de compra. 4.11.9.4.4 – Características de Qualidade e Funções a Serem Controladas Com o objetivo de reduzir inspeções no processo, determinadas exigências deverão ser atendidas no recebimento onde as matérias-primas, componentes externos, componentes terceirizados e material de embalagem, terão controles por amostragem conforme tabela. 88 Tabela 21 – Plano de amostragem Plano de Amostragem Tamanho do lote Amostra 2–8 2 9 – 15 3 16 – 25 5 26 – 50 8 51 – 90 13 91 – 150 20 151 – 280 32 281 – 500 50 501 – 1200 80 1201 – 3200 125 Conforme ABNT NBR 5426 - N.Q.A 2,5 A AMAIA LTDA desenvolve sistema de qualificação de fornecedores, para que estes obtenham status de fornecedor com qualidade assegurada. 4.11.9.5 - MATÉRIAS-PRIMAS Conectores: - 5 polos - Part number (mundial) 1J0973333ABR , cód. Amaia C201251; - 5 polos - Part number (mundial) 1J0973333SW , cód. Amaia C201252; - 2 polos - Part number (mundial) 1J0973119Preto , cód. Amaia C201253; Recebimento: Caixas com 600 conectores 1J0973333ABR; Caixas com 600 conectores 1J0973333SW; Caixas com 600 conectores 1J0973119Preto; Controle: Quantidades por código, Aspecto visual, acondicionamento; Terminais: - Part number (mundial) N_907_326_01 , cód. Amaia T201251; - Part number (mundial) N_907_327_01 , cód. Amaia T201252; 89 - Part number (mundial) N_103_357_01 , cód. Amaia T201253; - Part number (mundial) N_103_358_1 , cód. Amaia T201254; - Part number (mundial) N_017_516_5 , cód. Amaia T201255; - Part number (mundial) N_906_679_01 , cód. Amaia T201256; Recebimento: - Caixas com 1200 Terminais N_907_326_01 ; - Caixas com 1200 Terminais N_907_327_01; - Caixas com 1400 Terminais N_103_357_01; - Caixas com 1400 Terminais N_103_358_1; - Caixas com 1100 Terminais N_017_516_5 ; - Caixas com 1100 Terminais N_906_679_01; Controle: Quantidades por código, Aspecto visual, acondicionamento; Retentor: - Part number (mundial) 1H0971848L , cód. Amaia R201257; Recebimento: - Caixas com 600 Retentores 1H0971848L; Controle: - Quantidades por código, Aspecto visual, acondicionamento; Tubo d´água: - Part number (mundial) 6Q0955663B, cód. Amaia U201258; Recebimento: - Caixas com 50 Tubos d água 6Q0955663B; Controle: - Quantidades por código, Aspecto visual, acondicionamento; Tampa do Tubo d´água: - Part number (mundial) 6Q1955663B, código AMAIA U2201258; 90 Recebimento: - Caixas com 200 Tampas de Tubos d´água 6Q1955663B; Controle: Quantidades por código, Aspecto visual, acondicionamento; Grommet (Coifa): - Part number (mundial) 6Q6971829ASW, cód. Amaia F201259; Recebimento: - Caixas com 50 Grommet´s 6Q6971829ASW; Controle: Quantidades por código, Aspecto visual, oxidação, Rebarba, acondicionamento; Fita Tecido: - Part number (mundial) N_105_095_01 , cód. Amaia F201260; Recebimento: - Caixas com 60 Rolos de Fita tecido N_105_095_01; Controle: Quantidades por código, Aspecto visual, acondicionamento; Condutor: - Bitola 2,5 mm ; - Bitola 1,0 mm ; - Bitola 0,5 mm ; - Bitola 0,35 mm ; Recebimento: - Bobinas com 500 m de cada bitola; Controle: Quantidades por bitola, aspecto visual, filamentos por bitola, exame metalográfico, acondicionamento; Etiqueta de identificação: Recebimento: Controle: Recebimento: - Caixas com 5000 etiquetas ; Quantidades, Aspecto visual, acondicionamento; - Caixas com 200 Rolos de Fita Crepe 91 Controle: Quantidades, Aspecto visual, acondicionamento; 4.11.9.5.1- Validação dos Processos de Produção e Fornecimento de Serviço A AMAIA LTDA definiu que não há processos com saída resultante que não possa ser medida ou monitorada e, portanto não aplica o requisito no Sistema de Gestão da Qualidade, conforme descrito na Seção 2. 4.11.9.5.2 - Identificação e Rastreabilidade A AMAIA LTDA identifica o produto e sua situação por meios e procedimentos adequados ao longo de seu processo para fins de controle e monitoramento com etiquetas específicas para este fim. 4.11.9.5.3 - Preservação do Produto A AMAIA LTDA preserva a conformidade do produto durante o processo de produção e entrega no destino requerido, incluindo a identificação, manuseio, embalagem, armazenamento e proteção. 4.11.9.6 - Controle de Dispositivos de Medição e Monitoramento A AMAIA LTDA determina as aferições necessárias aos dispositivos de medição e controle para que estes possam verificar a conformidade dos produtos com seus requisitos especificados. Os dispositivos de controle são devidamente: − Calibrados; − Identificados; − Protegidos; − Mantidos em condições; Procedimento específico garante os resultados e a representação das condições reais de seus produtos. 92 A AMAIA LTDA avalia e registra a validade dos resultados de medições anteriores, caso se verifique que o dispositivo não está conforme com os requisitos estabelecidos. Os registros dos resultados de calibração, verificação e validação desses resultados são mantidos adequadamente. 4.11.10 - MEDIÇÃO, ANÁLISE E MELHORIA 4.11.10.1 - Generalidades A AMAIA LTDA definiu processos de medição, monitoramento, análise e melhoria para: − Demonstrar a conformidade do produto; − Assegurar a conformidade do Sistema de Gestão da Qualidade; − Melhorar continuamente o Sistema de Gestão da Qualidade. 4.11.10.2 - Medição e Monitoramento 4.11.10.2.1 - Satisfação dos Clientes Como forma de avaliação do desempenho do Sistema de Gestão da Qualidade, a AMAIA LTDA considera a informações dos clientes sobre o atendimento aos seus requisitos utilizando métodos de Pesquisa de Satisfação dos Clientes que são descritos em procedimento específico. 4.11.10.2.2 - Auditoria Interna A AMAIA LTDA realiza auditorias internas em intervalos planejados, para determinar se o Sistema de Gestão da Qualidade está: − Conforme com disposições planejadas, com os requisitos da Norma ISO 9001 e com os requisitos do Sistema de Gestão da Qualidade; − Implantado e operando de forma eficaz. 93 O programa de auditoria é definido conforme o Planejamento Anual de Auditorias da Qualidade, considerando a situação e a importância dos processos e as áreas a serem auditadas, bem como os resultados de auditorias anteriores. Os critérios da auditoria, escopo, freqüência e métodos são definidos, bem como a seleção dos auditores e a Realização da auditoria assegura a objetividade e a imparciabilidade da auditoria. Os auditores têm assegurada sua independência. As responsabilidades e os requisitos para planejamento, programação, execução, relato dos resultados e manutenção dos registros das auditorias estão definidos em procedimento específico. É assegurado que o responsável pela área auditada execute ações corretivas, sem demora indevida, para eliminar as causas das não-conformidades detectadas na auditoria. A área de Coordenação do Sistema de Gestão da Qualidade executa as atividades de acompanhamento das ações corretivas, que incluem a verificação das ações implantadas e o registro dos resultados da verificação. 4.11.10.2.3 - Medição e Monitoramento de Processos A AMAIA LTDA definiu indicadores de desempenho para medição e monitoramento dos processos do Sistema de Gestão da Qualidade, os quais demonstram a capacidade dos processos em alcançar os resultados planejados. Quando os resultados planejados não são alcançados, são efetuadas as correções e estabelecidas as ações corretivas para assegurar a conformidade com o produto. 4.11.10.2.4 - Medição e Monitoramento do Produto A AMAIA LTDA define a necessidade de medição e monitoramento das características dos produtos, para assegurar que os requisitos especificados sejam atendidos, em estágios apropriados do processo de Realização do produto, conforme providências planejadas. 94 As evidências de conformidade com os critérios de aceitação são mantidas através dos registros, que também identificam as pessoas autorizadas a liberar os produtos. A liberação do produto e sua respectiva entregam não se desenvolve até que todas as providências, definidas nos documentos técnicos, tenham sido satisfatoriamente concluídas. 4.11.10.3 - Controle do Produto Não - Conforme A AMAIA LTDA assegura que os produtos não conforme sejam identificados e segregados durante o processo para evitar seu uso ou entrega não intencional. A sistemática definida e as responsabilidades e autoridades para tratar os produtos não-conformes são descritas em procedimento específico. A AMAIA LTDA trata os produtos não-conformes, através de uma ou mais das seguintes formas: − Elimina as não-conformidades detectadas; − Autoriza, através de autoridade competente, seu uso, liberação ou concessão, quando aplicável, pelo cliente; − Impede o uso pretendido ou aplicações originais. Os registros, referentes à natureza das não-conformidades, ações executadas e concessões obtidas, são mantidos adequadamente. Após a correção de um produto não-conforme, esse é reinspecionado, visando demonstrar a conformidade com os requisitos originais. Para os casos de não-conformidades detectadas após a entrega ou início da utilização do produto, a AMAIA LTDA adota as ações apropriadas em relação aos seus efeitos, ou potenciais efeitos. 4.11.10.4 - Análise de Dados A AMAIA LTDA determina coleta e analisa os dados apropriados para avaliar o Sistema de Gestão da Qualidade e realizar melhorias contínuas. A análise dos dados, realizada com periodicidade definida em procedimento específico, fornece informações relativas a: 95 − Satisfação dos clientes; − Conformidade com os requisitos do produto; − Características e tendências dos processos e produtos; − Fornecedores. 4.11.10.5 – Melhorias 4. 11.10.5.1 - Melhoria Contínua A AMAIA LTDA melhora continuamente o Sistema de Gestão da Qualidade, através da Política da Qualidade,dos Objetivos da Qualidade, das auditorias, da análise de dados, das ações corretivas e preventivas e da análise crítica pela Direção. 4.11.10.5.2 - Ação Corretiva A AMAIA LTDA executa ações corretivas para eliminar as causas das nãoconformidades e evitar sua repetição. Um procedimento específico define os requisitos para: − Análise crítica das não-conformidades (incluso reclamações de cliente); − Determinação das causas das não-conformidades; − Avaliação da necessidade de ações para assegurar que aquelas nãoconformidades não ocorrerão novamente; − Determinação e implantação das ações necessárias; − Registro dos resultados das ações executadas; − Análise crítica das ações corretivas executadas. 4.11.10.5.3 - Ação Preventiva A AMAIA LTDA define ações para eliminar as causas de não-conformidades potenciais para evitá-las. Um procedimento específico define os requisitos para: − Definição de não-conformidades potenciais e suas causas; 96 − Avaliação da necessidade de ações para evitar a ocorrência de nãoconformidades; − Definição e implantação das ações necessárias; − Registros dos resultados das ações executadas; − Análise crítica das ações preventivas executadas. 5 – AVALIAÇÃO FINANCEIRA E ECONÔMICA 5.1 – DESCRITIVO DE IMPLANTAÇÃO Para a implantação da empresa serão realizadas as seguintes ações: Fase 1: Aquisição do imóvel; Fase 2: Infra-estrutura do imóvel - instalações dos sistemas hidráulico, elétrico, pneumático, etc, alem de melhorias nas estrutura da edificação; Fase 3: Aquisição e montagem dos equipamentos e dispositivos; Fase 4: Contratação e treinamento dos funcionários; Fase 5: Compra das matérias-primas; Fase 6: Estimativa de tempo e capital para o inicio das atividades. 5.1.1 - AQUISIÇÃO DO IMÓVEL Após os estudos de localização da fábrica realizados, optou-se pelo aluguel de um imóvel com um galpão de 650m² de área construída, onde é o suficiente para as necessidades da empresa na fabricação das telas. Justificativa do aluguel do imóvel com o galpão Opção 1 – Aquisição de terreno: R$ 350.000,00 Construção de galpão: R$ 370.000,00 Opção 2 – Adquirir imóvel construído: De R$ 800.000,00 Opção 3 – Alugar imóvel: R$ 7.500,00/mês 97 Para início das atividades a opção foi de alugar o imóvel em função do baixo capital investido. A decisão de adquirir imóvel próprio será tomada posteriormente dependendo da rentabilidade da empresa. Fig.22 – Galpão fabril 5.1.2 - INFRA-ESTRUTURA , AQUISIÇÃO E MONTAGEM DOS EQUIPAMENTOS Para o inicio das atividades e utilização do galpão, será necessário a adequação das instalações em geral (elétrica, pneumática, hidráulica) aos equipamentos que irão compor a empresa. A composição dos equipamentos da empresa são produtos de linha dos fabricantes, não requerendo nenhuma alteração ou modificação, ao passo que os dispositivos serão confeccionados especificamente para o produto. Tabela abaixo relaciona os itens necessários para adequação da infra-estrutura para galpão industrial. Tabela 22 – Adequação do Imóvel Adequação do Imóvel Item Descrição 1 Projeto de lay out Tempo – Estimativa 12 horas Custo (R$) R$ 1.000,00 1.1 Projeto elétrico 32 horas R$ 1.900,00 2 Piso cimento “queimado” – fabrica 15 dias R$ 9.000,00 2.1 Pintura base epóxi – fabrica 42 horas R$ 4.700.00 2.2 Dmarcações de piso – fabrica 8 horas R$ 630,00 3 Pintura acrílica – escritório 12 horas R$ 1.300,00 98 3.1 Piso Paviflex – escritório Instalação de maquinas / equipamentos - 4 fabrica 6 horas R$ 1.220,00 12 horas R$ 430,00 4.1 Instalação elétrica / adequações - fabrica 3 dias R$ 2.800,00 4.2 Instalação iluminação / adequação – fabrica 2 dias R$ 1.900,00 5 Instalação elétrica / iluminação – escritório 6 horas R$ Total de investimento estimado R$ 450,00 25.330,00 5.2 – INVESTIMENTO EM EQUIPAMENTOS Para calcular os investimentos, foram orçados somente os equipamentos diretamente ligados ao produto conformo tabela abaixo. Tabela 23 – Investimento em equipamento Equipamento Quantidade Corte e aplicação 1 Mesa de montagem 14 Mesa para testes 2 Prateleira FIFO 14 Preço unitário R$ 350.000,00 R$ 5.900,00 R$ 18.445,00 R$ 850,00 Suporte 14 R$ 700,00 R$ 9.800,00 Caixa KLT 400 R$ 40,00 R$ 16.000,00 Transpalete 1 R$ 700,00 R$ 700,00 Palete 15 R$ 40,00 R$ 600,00 Ferramentas diversas 1 R$ 2.800,00 R$ 2.800,00 Trena 14 R$ 35,00 R$ 490,00 Compressor 1 R$ 6.640,00 R$ 6.640,00 Paquímetro 3 R$ 170,00 R$ 510,00 Micrômetro 3 R$ 230,00 R$ 690,00 Total R$ 519.620,00 Valor total R$ 350.000,00 R$ 82.600,00 R$ 36.890,00 R$ 11.900,00 5.3 - CONTRATAÇÃO E TREINAMENTO DOS FUNCIONÁRIOS Antes do inicio das atividades por parte dos colaboradores, os mesmos receberão treinamentos específicos conforme plano de treinamento e de acordo com a atividade exercida ilustrada na tabela abaixo. 99 Tabela 24 – Plano de treinamento AMAIA LTDA Pag.1/1 UNIDADE AREA FABRICAÇÃO PRODUÇÃO Operação Treinamento Justificativa Conhecimento das normas, regras internas, direitos de Integração. Corte e aplicação deveres da instituição. Saúde, Meio Ambiente e Segurança Conhecimento das normas de SMS e EPI necessários no trabalho. para o processo. Princípios básicos de operação das Conhecimentos das características, operação, ajustes maquinas e equipamentos. e cuidados. Conhecimento básico de uso de Conhecimento das características, uso e condições ferramentas para manutenção. Conhecimento do comprometimento da empresa com Política da qualidade a qualidade de produtos e satisfação do cliente. Conhecimento das normas, regras internas, direitos de Integração. Linha de montagem deveres da instituição. Saúde, Meio Ambiente e Segurança Conhecimento das normas de SMS e EPI necessários no trabalho. para o processo. Princípios básicos de operação das Conhecimentos das características, operação, ajustes maquinas e equipamentos. e cuidados. Conhecimento básico de uso de Conhecimento das características, uso e condições ferramentas para manutenção. Conhecimento do comprometimento da empresa com Política da qualidade a qualidade de produtos e satisfação do cliente. Conhecimento das normas, regras internas, direitos de Integração. Testes deveres da instituição. Saúde, Meio Ambiente e Segurança Conhecimento das normas de SMS e EPI necessários no trabalho. para o processo. Princípios básicos de operação das Conhecimentos das características, operação, ajustes maquinas e equipamentos. e cuidados. Conhecimento básico de uso de Conhecimento das características, uso e condições ferramentas para manutenção. Conhecimento do comprometimento da empresa com Política da qualidade a qualidade de produtos e satisfação do cliente. Conhecimento das normas, regras internas, direitos de Integração. Embalagem e etiquetagem ANO 2013 PLANO DE TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO deveres da instituição. Saúde, Meio Ambiente e Segurança Conhecimento das normas de SMS e EPI necessários no trabalho. para o processo. Princípios básicos de operação das Conhecimentos das características, operação, ajustes maquinas e equipamentos. e cuidados. Conhecimento básico de uso de Conhecimento das características, uso e condições ferramentas para manutenção. Política da qualidade Conhecimento do comprometimento da empresa com a qualidade de produtos e satisfação do cliente. Fornece Tipo Horas F 2 Interno F/AC 4 Interno F 4 Externo F 4 Externo F/AC 3 Interno F 2 Interno F/AC 4 Interno F 4 Externo F 4 Externo F/AC 3 Interno F 2 Interno F/AC 4 Interno F 4 Externo F 4 Externo F/AC 3 Interno F 2 Interno F/AC 4 Interno F 4 Externo F 4 Externo F/AC 3 Interno dor LEGENDA F=FORMAÇÃO R=RECICLAGEM AC=AVALIAÇÃO DE COMPORTAMENTO Investimento inicial estimado (capital): R$ 4.200,00 5.4 - COMPRA DAS MATÉRIAS-PRIMAS As matérias-primas serão adquiridas inicialmente para compor um lote piloto, correspondente a uma semana de produção, desta forma, verificar conformidade e possíveis necessidades de ajustes no processo produtivo. 100 Tabela abaixo descreve necessidade de matéria prima e seu custo no período de cindo dias. Tabela 25 – Plano de produção PLANO DE PRODUÇÃO PLANO TIPO: VIGÊNCIA: PILOTO UMA SEMANA DE PRODUÇÃO = 5 DIAS Item Conector Preto 5 Pólos Quantidade Valor total 18000 18000 9000 9000 9000 9000 36000 45000 R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 3.699,00 2.671,20 455,40 215,10 5.858,10 1.428,48 11.833,20 14.431,50 18000 27000 126000 R$ R$ R$ 5.580,00 8.923,50 4.662,00 36000 18000 18000 R$ R$ R$ 3.888,00 1.072,80 1.393,20 45000 9000 R$ R$ 15.300,00 954,00 Fita Isolante 9000 9000 R$ R$ 16.659,00 858,60 Fita Crepe (N 107 074) 45000 R$ 157,50 Conector Marrom 5 Pólos Conector Preto 2 Pólos Retentor Branco Tubo d água Preto Grommet Preto Circuito Bitola 1.00 mm Circuito Bitola 0.50 mm Circuito Bitola 0.35 mm Circuito Bitola 2.50 mm Terminal Contato (358.01) Terminal Contato (357.01) Terminal Contato (964326-1) Terminal Contato (964322-1) Terminal Contato (C-100645-1) Terminal Contato (346103) Fita Tecido (N 107 294) Na tabela abaixo foi previsto total investimento necessário em estoque para produção de um mês do produto. Tabela 26 – Previsão de produção versus investimento em estoque Produção de chicotes Investimento mínimo de estoque: Por dia 1800 R$ 20.030,62 Por semana (plano piloto) 9000 R$ 100.153,08 Por mês 45000 R$ 500.765,40 Obs.: Valores obtidos através de pesquisa e orçamento de mercado. 101 INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DA EMPRESA – ESTIMATIVA Imóvel (aluguel): R$ 7.500,00 Infra – estrutura (melhorias): R$ 25.330,00 Treinamento e capacitação: R$ 4.200,00 Máquinas e equipamentos: R$ 519.620,00 Matéria - prima: R$ 500.765,40 (para um mês) ---------------------------------------------------------Total: R$ 1.057.415,40 → capital Com base nos levantamentos descritos, bem como adequação do imóvel e legalização documental da empresa junto aos órgãos oficiais, conclui-se que: • Tempo total estimado para início das atividades →12 meses 5.5 - CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO Tabela abaixo ilustra dados referente ao processo de implementação do processo produtivo, na qual se divide em período de implementação, produção piloto e inicio da operação. Tabela 27 – Cronograma de Implantação da fábrica AÇÕES Levantamento do capital Aluguel do galpão Legalização da empresa Infra - estrutura Maquinas - aquisição Maquinas - instalação Contratação - funcionários Treinamento - funcionários Compra de matéria - prima mai/13 abr/13 mar/13 fev/13 jan/13 dez/12 nov/12 out/12 set/12 ago/12 jul/12 TEMPO - PREVISÃO jun/12 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO 102 Produção inicial (piloto) Início das operações Período de implantação Produção piloto Início da operação 5.6.1 – PREVISÃO DE DESEMPENHO DURANTE OS PRIMEIROS 2 ANOS Na tabela abaixo esta ilustrada produção prevista para um ano ocasionado crescimento de 25% para próximo ano. Tabela 28 – Previsão de desempenho PREVISÃO DE DESEMPENHO PERÍODO 1 ANO % Peças PRODUÇÃO VENDAGEM 100 45.000 2 ANOS 25 56.250 O critério de desempenho é estimado de acordo com o mercado nacional. Para essa estimativa de produção não se está levando em conta a possibilidade de expansão. 5.6.2 – RELAÇÃO DE MATERIAIS E CUSTO MÍNIMO DE PRODUÇÃO Na tabela abaixo discrimina calculo da necessidade do lote mínimo para uma semana de produção. Tabela 29 – Cálculo de lote mínimo para uma semana de produção CÁLCULO DE LOTE MÍNIMO DE MATÉRIA PRIMA PARA UMA SEMANA DE PRODUÇÃO Valor total por item para uma semana Item Código desenho Quantidades por item Valor unitário Quantidades por dia Quantidades por semana Conector Preto 5 Pólos 103 2 R$ 0,2055 3600 18000 R$ 3.699,00 Conector Marrom 5 Pólos 103 2 R$ 0,1484 3600 18000 R$ 2.671,20 Conector Preto 2 Pólos 102 1 R$ 0,0506 1800 9000 R$ 455,40 Retentor Branco 104 1 R$ 0,0239 1800 9000 R$ 215,10 103 Tubo d água Preto 105 1 R$ 0,6509 1800 9000 R$ 5.858,10 Grommet Preto 106 1 R$ 0,1587 1800 9000 R$ 1.428,48 Circuito Bitola 1.00 mm 340900 4 R$ 0,3287 7200 36000 R$ 11.833,20 Circuito Bitola 0.50 mm 340900 5 R$ 0,3207 9000 45000 R$ 14.431,50 Circuito Bitola 0.35 mm 340900 2 R$ 0,3100 3600 18000 R$ 5.580,00 Circuito Bitola 2.50 mm 340900 3 R$ 0,3305 5400 27000 R$ 8.923,50 Terminal Contato (358.01) 101 14 R$ 0,0370 25200 126000 R$ 4.662,00 Terminal Contato (357.01) 101 4 R$ 0,1080 7200 36000 R$ 3.888,00 Terminal Contato (964326-1) 110 2 R$ 0,0596 3600 18000 R$ 1.072,80 Terminal Contato (964322-1) 110 2 R$ 0,0774 3600 18000 R$ 1.393,20 Terminal Contato (C-1006451) 109 1 R$ 0,3400 9000 45000 R$ 15.300,00 Terminal Contato (346103) 100 1 R$ 0,1060 1800 9000 R$ Fita Tecido (N 107 294) 108 1 R$ 1,8510 1800 9000 R$ 16.659,00 954,00 Fita Isolante 112 1 R$ 0,0954 1800 9000 R$ 858,60 Fita Crepe (N 107 074) 107 1 R$ 0,0035 9000 45000 R$ 157,50 Etiqueta Identificação 111 1 R$ 0,0025 9000 45000 R$ 112,50 Na tabela abaixo discrimina produção de chicote em período verso investimento. Tabela 30 – Produção da fábrica PRODUÇÃO DA FÁBRICA Produção de chicotes Investimento mínimo de estoque: Por dia 1.800 R$ 20.030,62 Por semana 9.000 R$ 100.153,08 Por mês 45.000 R$ 500.765,40 PRODUÇÃO – MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Para calcular os investimentos, foram orçados somente os equipamentos diretamente ligados a fabricação do produto conforme descrito na tabela abaixo. Tabela 31 – Máquinas e Equipamentos MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Equipamento Corte e aplicação Mesa de montagem Mesa para testes Prateleira FIFO Suporte Caixa KLT Quantidade 1 14 2 14 14 400 Preço unitário – R$ R$ 350.000,00 R$ 5.900,00 R$ 18.445,00 R$ 850,00 R$ 700,00 R$ 40,00 Valor total – R$ R$ 350.000,00 R$ 82.600,00 R$ 36.890,00 R$ 11.900,00 R$ 9.800,00 R$ 16.000,00 104 Transpalete Palete Ferramentas diversas Trena Compressor Paquímetro Micrômetro 1 15 14 1 3 3 R$ 700,00 R$ 40,00 R$ 2.800,00 R$ 35,00 R$ 6.640,00 R$ 170,00 R$ 230,00 Total R$ 700,00 R$ 600,00 R$ 2.800,00 R$ 490,00 R$ 6.640,00 R$ 510,00 R$ 690,00 R$ 519.620,00 ESCRITÓRIO – MATERIAIS ADMINISTRATIVOS Tabela abaixo descrimina relação de equipamentos, matérias administrativas e seus perspectivos valores necessários para fabrica. Tabela 32 - Equipamentos e materiais administrativos EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ADMINISTRATIVOS Equipamento Quantidade Preço unitário – R$ Valor total – R$ Mesa para escritório 15 200,00 3000,00 Cadeira para escritório (giratória) 15 170,00 2550,00 Cadeira para escritório (4 pés) 24 75,00 1800,00 Computadores 15 1.700,00 25.500,00 Impressoras 2 850,00 1.700,00 Telefone 17 40,00 680,00 Arquivo 4 gavetas 12 260,00 3120,00 Mesa circular 6 360 2160,00 Total R$ 40.510,00 5.6.3 – MÃO DE OBRA - SALÁRIOS, ENCARGOS TRABALHISTAS E SOCIAIS Tabela ilustra cálculos necessários em relação ao percentual de encargos sobre o salário atendendo os encargos sociais e trabalhistas. Tabela 33 - Encargos Sociais e Trabalhistas ENCARGOS SOCIAIS E TRABALHISTAS Encargos Sociais 13º Salário Férias INSS SAT Salário educação INCRA/SEST/SEBRAE/SENAT 20,00 % 3,00 % 2,50% 3,30 % Encargos Trabalhistas 8,33 % 11,11 % 105 FGTS FGTS/Provisão de Multa para Rescisão Previdenciário s/13º e Férias 8,00 % 4,00 % 7,93 % Total geral 68,17% Tabela baixo descreve todos os cálculos direcionados a custos envolvendo cargos e operações referentes a mão de obra direta. Tabela 34 - Custos de Mão de obra Direta. Fonte (salários): www.catho.com.br CUSTO DE MÃO DE OBRA - DIRETA Cargo Operador de Máquina Montador Téc. Qualidade Montador Salário Bruto (mês) R$ Encargos (%) Custo p/ func. R$ Custo total (mês) R$ Operação Qtde Corte Aplicação 3 1.110,00 68,17 1.866,69 3.330,00 Linha de Montagem 21 920,00 68,17 1.547.16 19.320,00 Teste 6 1140,00 68,17 1.917,14 11.682,84 Embalagem e etiquetagem 1 920,00 68,17 1.547.16 1.547,16 Total por mensal: 35.880,00 Tabela baixo descreve todos os cálculos direcionados a custos envolvendo cargos e operações referentes a Mao de obra indireta. Tabela 35 - Custos de Mao de obra Indireta. CUSTO DE MÃO DE OBRA - INDIRETA Cargo Gerente Geral Auxiliar Administrativ o Líder de Produção Inspetor de qualidade Técnico de produto e processo Vendedor / Comprador Analista de PCP Operador logístico Salário Bruto (mês) R$ Encargos (%) Custo p/ func. R$ Custo total (mês) R$ Operação Qtde - 1 5.000,00 68,17 8.408,50 8.408,50 - 1 1.000,00 68,17 1.681,70 1.681,70 - 3 1.500,00 68,17 2.522,55 7.567,65 - 3 1.200,00 68,17 - 1 2.800,00 68,17 4.708,76 4.708,76 - 1 2.000,00 68,17 3.363,40 3.363,40 - 1 1.800,00 68,17 3.027,06 3.027,06 - 2 900,00 68,17 1.513,53 3.027,06 Total por mensal: 37.838,25 2.018,04 6,054,12 106 Tabela baixo descreve as maquinas e os equipamentos necessários para escritório da empresa com seus perspectivos valores. Tabela 36 – Máquinas e equipamentos de escritório MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DE ESCRITÓRIO Equipamento Quantidade Preço unitário – R$ Valor total – R$ Mesa para escritório Cadeira para escritório (giratória) Cadeira para escritório (4 pés) 4 200,00 800,00 4 170,00 680,00 4 75,00 300,00 Computador 4 1.700,00 6.800,00 Impressora multifuncional 1 850,00 850,00 Telefone 4 40,00 160,00 Arquivo 4 gavetas 3 260,00 780,00 Armário 2 portas 2 190,00 380,00 Total R$ 10.750,00 UTILIDADE BÁSICA Tabela baixo informa custo relacionado a utilidade básica tais como água e eletricidade. Tabela 37 – Utilidade Básica ÁGUA E ELETRICIDADE – ESTIMATIVA DE CONSUMO MENSAL Descrição Quantidade Preço unitário – R$ Água - - 400,00 Eletricidade - - 900,00 Total Valor total – R$ R$ 1.300,00 EQUIPAMENTOS EM GERAL Tabela baixo informa quantidades e custos relacionados a despesas com equipamentos em geral. Tabela 38 – Despesas com equipamentos em geral DESPESAS COM EQUIPAMENTOS EM GERAL Descrição Extintores Quantidade 8 Preço unitário – R$ 150,00 Valor total – R$ 1.200,00 107 Sinalizações de segurança 50 3,00 150,00 Iluminação de emergência 10 53,00 530,00 Segurança patrimonial monitorado 1 1.150,00 1.150,00 Linha telefônica 4 110,00 440,00 Total R$ 3.470,00 5.6.4 – COMPOSIÇÃO DO PREÇO DO PRODUTO Para definir o preço do produto serão observados os custos e as despesas, bem como a competitividade e a rentabilidade conforme ilustrados nas tabelas 39, 40 e 41. Tabela 39 – Composição do preço unitário Composição do Preço do Unitário Descrição Valores – R$ Custo total da matéria-prima 9,74 Custo operacional 1,86 Custo unitário do chicote (total) 11,60 Tabela 40 – composição do preço do produto Composição do Preço do Produto Descrição Valores – R$ Custo unitário do chicote 11,60 Impostos Federais Impostos Estaduais Comissão de venda Frete Despesas fixas gerais Lucro (pretensão) Percentual - % Tabela 41 – Cálculo do preço de venda do produto. Formula para formação de preço de venda (100%-(%Imposto+%Custo Fixo+%Comissão+%Frete+%Margem de Lucro)) 100 – (4,58 + 1,46 + 10+3+17) 100 – 36,04 = 63,96% FORMAÇÃO DE PREÇO R$ 11,60 + 63,96% = R$ 19,24; MARGEM DE LUCRO: 40% PREÇO DE VENDA DO PRODUTO: R$ 25,55 4,58 1,46 10,00 3,00 17,00 40,00 108 CONCLUSÃO As montadoras de veículos têm uma necessidade especial em nacionalizar projetos de chicote elétrico para acionamento de break light, da placa traseira, do limpador de vidro traseiro e do desembaçador do vidro traseiro cujos projetos originais pertencem a sua sede localizada na Alemanha. Tais dispositivos são perfeitamente nacionalizáveis e seus processos totalmente viáveis, segundo estudos realizados pela AMAIA. No processo de desenvolvimento do fornecedor do produto, a AMAIA LTDA preencheu todos os critérios de qualidade além de apresentar preço competitivo. Uma proposta efetiva de processo de desenvolvimento do produto foi feita ao cliente e a mesma foi aprovada. Apesar de se tratar de um novo produto no mercado nacional, a engenharia de produto da AMAIA LTDA desenvolveu o chicote atendendo às normas nacionais e internacionais. Foi também verificada a necessidade de desenvolver subfornecedores nacionais para acessórios do produto o que tornou a logística para a entrega do produto mais rápida excedendo então as expectativas do cliente. A conclusão principal é que o preço do chicote tornou-se muito mais competitivo do que quaisquer outros chicotes já produzidos em território nacional. O projeto tornou-se viável pelo que representa em termos de investimento, das vantagens que tem em relação ao processo de produção proposto, do preço que consegue oferecer e das estratégias que planejou para atender de maneira mais efetiva e colaborativa seus clientes potenciais. 109 REFERÊNCIAS SEBRAE. Como elaborar um plano de negócio. Brasília, 2009. REFA. Fundamentos da cronometragem na produção. São Paulo, 1994. KROMBER & SCHUBERT DO BRASIL. Website, 2012. <http://intranet.kroschu.com//upload/qmdocuments/PORTUGESE/01___Qualidade/0 1AAsVAsFormulareQMH/03nstrues_de_trabalho/01_Instrues_de_Trabalho_00/Aug_ 15_10.45.52.pdf>Acesso em 23 Out.2012, 13h10min. EDS Engineer’s Handbook & Guide – Ford Motor Company, 1994. Machado MC, Toledo NN. Gestão de processos de desenvolvimento de produto, 1º edição. São Paulo: Atlas; 2008.