Agricultura Agronegócio

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Agricultura Agronegócio
ANO XXV - Fevereiro - 2011
www.camda.com.br
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4.000 exemplares
INFORMATIVO
Agronegócio
Agricultura
Produção de grãos deve crescer 37%
pág. 03
Padrão de qualidade do café
pág. 07
Dia da criação do Ibama
pág. 02
INFORMATIVO
Interessante
2
Fevereiro/2011
Dia 6 - Dia do Agente de Defesa Ambiental
No dia 6 de fevereiro é comemorado o Dia
do Agente de Defesa Ambiental, homenageando aqueles que trabalham pela proteção
do nosso meio ambiente e pelo desenvolvimento sustentável.
A natureza é um grande patrimônio da humanidade, do qual depende a nossa sobrevivência. Nos moldes de produção e consumo atuais, o meio ambiente do planeta
está sendo rapidamente degradado. Diversas
espécies encontram-se extintas e alterações
climáticas vêm destruindo cidades, au-
mentando o nível do mar e inutilizando áreas
que uma vez foram agricultáveis. Para reverter o processo e evitar a extinção da própria
raça humana precisamos tomar ações de
prevenção e manutenção do meio ambiente
enquanto ainda há tempo, permitindo que as
futuras gerações possam viver em harmonia.
Apesar de regulamentada como profissão,
todas as pessoas que de alguma forma protegem o meio ambiente, podem ser considerados agentes ambientais e também devem ser
parabenizadas nesse dia!
Dia 22 – Dia da criação do Ibama
Expediente
INFORMATIVO
Presidente de honra: Mário Matsuda
CONSELHO DIRETIVO
Osvaldo Kunio Matsuda – diretor presidente
Waldomiro Teixeira de Carvalho Jr. – diretor superintendente
Gumercindo Fernandes da Silva – diretor secretário
Conselho de Administração
Carlos Alberto de Oliveira, Eduardo Pedroso Resek, Julio Marcio Pereira de Oliveira, Luis Carlos Bocchi, Olivar Dosso e Oswaldo de Souza
Machado
Efetivos: José Roberto Ferreira, Nelson Tadao Matsuda e Sergio Cardim
Suplentes: Pedro Claudenir Saller Cassandre, Ribens Mozzini e João
Teixeira Marques Caldeira
ÓRGÃO INFORMATIVO CAMDA
Coordenação e reportagens: Roberta Marchioti
Rua Chujiro Matsuda, 25 – Tel.: (18) 3502-3047 - e-mail: [email protected]
Representante Comercial
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ENDEREÇOS
Adamantina – administrativo: Rua Chujiro Matsuda, 25 – Tel.: (18)
3502-3000 – [email protected]
Não havia no Brasil preocupação exclusiva
com os aspectos ambientais. Até a década de
1950, as normas existentes se limitavam aos
aspectos relacionados com o saneamento, a
conservação e a preservação do patrimônio
natural, histórico e artístico, e à solução de
problemas provocados por secas e enchentes. Na I Conferência Mundial sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento, realizada em
1972, em Estocolmo, Suécia, foi elaborada
a Declaração sobre o ambiente humano,
documento que reconhece a importância da
educação ambiental como elemento crítico
para o combate à crise ambiental existente
no mundo. Somente após a participação da
delegação brasileira nessa Conferência da
ONU, é que foram tomadas medidas efetivas
com relação ao meio ambiente no Brasil.
Com a promulgação da Constituição de 5
de outubro de 1988, foi possível elaborar a
política ambiental brasileira. A partir dessa
Constituição, o governo criou o Instituto
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama), por meio da
lei nº. 7.735, de 22/2/1989. O Ibama passou
a ser o único órgão gerenciador da questão
ambiental, responsável por formular, coordenar, executar e fazer executar a política nacional do meio ambiente e da preservação,
conservação e uso racional, fiscalização,
controle e manutenção dos recursos naturais
renováveis. A preservação do meio ambiente
e o desenvolvimento sustentável são vitais
para que as futuras gerações possam continuar a habitar o nosso planeta. Para que a
natureza seja preservada de forma eficiente,
todos os setores da sociedade devem estar
envolvidos e cientes de sua responsabilidade
ambiental. A Camda faz sua parte, faça você
também a sua!
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Nota da redação: Os leitores que desejarem manter contato conosco,
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INFORMATIVO
Fevereiro/2011
Desmatamento e degradação florestal custam até US$ 4,5 tri ao ano
Um novo relatório do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) alerta
para os impactos econômicos da perda da
biodiversidade no mundo. Em âmbito global,
os desmatamentos e a degradação florestal
geram um custo anual entre US$ 2 trilhões e
US$ 4,5 trilhões (R$ 3,6 trilhões e R$ 8,2 trilhões) – para se ter uma ideia, o valor é maior
do que os prejuízos provocados pela recente
crise financeira mundial.
Chamado de Terceiro Panorama Global
de Biodiversidade, o estudo do Pnuma demonstra também que espécies invasoras
(que podem competir com espécies nativas
e danificar plantações) podem custar para
a economia global US$ 1,4 trilhões (R$ 2,5
trilhões) ou mais. Somente na África subsaariana, os invasores são responsáveis por
perdas anuais que somam US$ 7 bilhões (R$
12,8 bilhões).
“Muitas economias continuam cegas para o
enorme valor e papel da diversidade de animais, plantas e outras formas de vida num
ecossistema saudável e funcional de florestas
e água para solos, oceanos e a atmosfera”,
diz Achim Steiner, diretor executivo do Pnuma. Alguns países
começam devagar a perceber a
importância econômica da biodiversidade. Porém, segundo as
Nações Unidas, as iniciativas precisam ganhar escala mais rapidamente.
Extinção
O relatório indica que 42% das
espécies de anfíbios e 40% das de
aves estão com sua população em
declínio. Afirma ainda que a população de espécies de vertebrados caiu, em
média, 31% globalmente entre 1970 e 2006.
Uma queda severa ocorreu nos trópicos
(59%), enquanto houve um aumento da população das espécies de locais temperados,
onde quase não ocorrem mais desmatamentos para fazer pastagens e plantações.
O estudo aponta cinco principais pressões
para a biodiversidade atualmente: a perda e
a degradação dos habitats (que são convertidos em plantações e, mais recentemente,
para produzir biocombustível), as mudanças
climáticas, a poluição, o uso insustentável
(super exploração) e, por fim, as espécies invasoras.
Em uma amostra de 57 países foram encontradas mais de 542 espécies invasoras com
algum impacto para a biodiversidade – uma
média de 50 por país. O número provavelmente está subestimado, já que há muitos
impactos que ainda não foram examinados e
muitos países têm falta de dados.
Produção de grãos deve crescer 37% nos próximos 11 anos
Estudo do Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento (Mapa) aponta que soja,
carne de frango, açúcar, etanol, algodão,
óleo de soja e celulose serão os produtos
com maior potencial de crescimento nos
próximos 11 anos. A pesquisa realizada pela
Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) indica cenários de produção, participação no
mercado mundial, exportação e consumo de
23 produtos da pauta agropecuária do país.
A safra de grãos - soja, milho, trigo, arroz e
feijão - deverá crescer 36,7%, passando de
129,8 milhões de toneladas em 2008/2009
para 177,5 milhões em 2019/2020. As carnes
bovina, suína e de aves deverão seguir percentual parecido, com aumento de produção
estimado em 37,8%, incremento de 8,4 milhões de toneladas. Três outros itens com elevado crescimento previsto são açúcar (mais
Soja
Milho
15,2 milhões de toneladas), etanol (35,2 bilhões de litros) e leite (7,4 bilhões de litros).
O óleo de soja e a celulose merecem atenção, na opinião do coordenador-geral de
Planejamento Estratégico do Mapa, José Garcia Gasques. “O óleo de soja segue tendência mundial, pois a demanda tem crescido
nos mercados interno e externo, inclusive,
para a utilização como biocombustível. No
caso da celulose, o crescimento será expressivo, pela substituição de florestas nativas
por plantadas”, afirma.
Tendências - De acordo com a pesquisa,
o crescimento agrícola no Brasil deve ocorrer com base na produtividade. Os resultados revelam maior acréscimo da produção
agropecuária que de área plantada. As
projeções indicam que, de 2010 a 2020, a
taxa anual média de crescimento das lavou-
Trigo
ras deve ser de 2,67%, com incremento de
0,45% na área. As estimativas para o período
2019/2020 apontam que a área total de lavouras deve passar de 60 milhões de hectares em 2010, para 69,7 milhões em 2020,
incremento de 9,6 milhões de hectares. Essa
expansão concentra-se na soja (mais 4,7 milhões de hectares) e cana-de-açúcar (mais 4,3
milhões). O milho deve ocupar mais um milhão de hectares e as demais lavouras analisadas mantêm-se praticamente sem alteração
ou até perdem área, como as culturas de
café, arroz e laranja.
Apesar da tendência de aumento das exportações, nos próximos anos, o mercado interno será um forte fator de crescimento. Do
aumento previsto para a soja e o milho, 52%
e 80%, respectivamente, serão dirigidos ao
mercado interno.
(fonte: Mapa)
Arroz
Feijão
Agronegócio
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Fevereiro/2011
Agronegócio
INFORMATIVO
Resíduos agrícolas ampliam oferta de energia
Aumentar a oferta de energia no país com
o aproveitamento de biomassa (matéria
orgânica de animais e vegetais) é uma das
ações previstas no Decreto nº 7.404, que
regulamenta a Política Nacional de
Resíduos Sólidos. “O decreto reafirma a importância da utilização energética dos resíduos gerados pelas
cadeias produtivas de origem animal
e vegetal, além de fomentar o uso
dessas fontes renováveis”, destaca o
coordenador-geral de Agroenergia do
Ministério da Agricultura, Denilson
Ferreira. Para o coordenador, exemplo concreto é o uso do sebo (gordura) bovino na produção de biodiesel,
que correspondeu a cerca de 15% do
biocombustível fabricado no Brasil
em 2010.
“Além de ser baseada nos critérios
de sustentabilidade, a energia gerada por
meio da biomassa pode garantir renda
para os agricultores, já que o nosso país
tem potencial para produção de energia a
partir de resíduos gerados pelas atividades
agrícola, pecuária e silvícola” ressalta Fer-
reira. Ele explica que um dos diferenciais
do aproveitamento da matéria orgânica
é o fato de se tratar de um tipo de energia renovável e que pode contribuir na
redução da emissão de gases que provocam o efeito estufa.
Nesse contexto, iniciativas de produtores
brasileiros ganham cada vez mais espaço no
mercado nacional. O bagaço da cana-deaçúcar responde por 13% da energia gerada
no país, com o uso de 28,8 milhões de toneladas do produto. No caso de suínos e aves,
uma quantidade significativa de projetos está
em andamento com objetivo de proporcionar
a geração de biogás a partir de dejetos (fezes) de animais, especialmente na região
Sul. E ainda há potencial para briquetes
e pellets (carvão natural) a serem produzidos com resíduos de origem silvícola e
agrícola, como a casca de arroz e outros.
Sebo bovino
Conhecido como gordura animal, esse
material até pouco tempo atrás era
queimado ou enterrado. O que consolidou a gordura do boi como uma
das principais matérias-primas desse
tipo de biocombustível foi sua viabilidade econômica. O sebo é mais barato do que o óleo de soja.
Pesquisas da Universidade Federal do
Rio de Janeiro indicam que são retirados
20 quilos de sebo de cada boi abatido. O
Brasil é um dos maiores exportadores de
carne e detém o maior rebanho de gado
de corte do mundo, com cerca de 200 milhões de cabeças.
Brasil pretende avançar no segmento de cafés finos
De olho em um consumidor cada vez mais
exigente e na proliferação das máquinas de
espresso domésticas entre a classe média, o
Brasil pretende marcar presença no segmento
de cafés finos. A verba que o Ministério da
Agricultura destina para divulgação do café
“made in Brazil” vem crescendo ano a ano.
Foi de R$ 800 mil em 2009 e de R$ 1,5 milhão em 2010. Para 2011, a Agricultura orçou R$ 10 milhões e, mesmo após o corte da
Fazenda, conseguiu assegurar R$ 5 milhões.
“Queremos uma presença maior no exterior”,
disse o diretor do Departamento de Café do
Ministério da Agricultura, Robério Silva. A
estratégia, de acordo com ele, não é apenas
salientar que o Brasil é o maior produtor e
exportador de café mundial, mas mostrar que
há uma gama diversificada do produto, com
ênfase nos cafés de alta qualidade.
Para o presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Guilherme
Braga, mesmo crescente a verba pública para
difundir o café do Brasil ainda é pequena. “É
importante que estejam crescendo, mas não
se pode dizer que vão alavancar o volume de
vendas”, considerou. A receita cambial com
exportação de café (verde, solúvel, torrado e
moído) aumentou 20% de janeiro a setembro
de 2010 em relação ao mesmo período do ano
de 2009, atingindo US$ 3,693 bilhões. O volume exportado no período foi de 22,8 milhões
de sacas de 60 quilos, o que representou um
Cafés Finos
Brasil é o maior produtor e exportador de café mundial
crescimento de 2% sobre 2009 – grande parte
cafés do tipo robusta, de menor qualidade.
Não há dúvidas, de acordo com Braga, de
que a tendência é de crescimento das vendas,
principalmente dos cafés chamados “especiais”, que possuem maior valor agregado. “O
consumidor está mais exigente, e também disposto a pagar um pouco mais pelo produto de
boa qualidade.” O diretor do Cecafé estimou
que as vendas dos cafés finos ou de melhor
qualidade representem de 15% a 20% das
exportações totais. Apesar da fatia ainda ser
pequena, salientou, é considerável tendo em
vista que há 10 anos o Brasil praticamente
não vendia esse tipo de produto no exterior.
(fonte: CNC)
INFORMATIVO
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Brasil amplia área livre de febre aftosa
O Ministério da Agricultura reconheceu mais
18 municípios como livres de febre aftosa com
vacinação. O novo status sanitário das localidades nos estados de Tocantins, Bahia, Rondônia e Amazonas foi publicado na Instrução
Normativa nº 45. Os oito municípios baianos
e sete tocantinenses, agora declarados livres
da doença com vacinação, estão situados em
uma zona de proteção que fica na divisa com
Maranhão, Piauí e Pernambuco, estados com
status de risco médio para aftosa.
“Vamos manter um sistema diferenciado de
fiscalização e vigilância nessa zona, para
proteger a área livre”, explica o coordenador do Programa Nacional de Erradicação
da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura,
Plínio Lopes.
De acordo com o coordenador, o trânsito de
animais entre os estados com risco médio e
os municípios declarados como livres terá
controle mais rigoroso. Para ingresso na zona
livre de febre aftosa, o Ministério da Agricultura exigirá que os animais permaneçam isolados por 30 dias na origem e mais 14 dias
no destino, além de se submeterem a testes
sorológicos para a doença.
O Ministério da Agricultura aguarda agora resposta ao pleito encaminhado à Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE) para reconhecimento internacional dessas regiões como
zona livre de febre aftosa com vacinação.
Neste mês, o relatório brasileiro será analisado
por uma comissão científica e, se aprovado, o
reconhecimento ocorrerá em maio, durante a
assembleia geral da entidade.
(fonte: Mapa)
Estudos questionam ligação entre carne e câncer
Uma revisão de evidências epidemiológicas sobre possíveis ligações entre carnes
vermelhas e câncer não foi capaz de estabelecer uma ligação independente entre os
dois, de acordo com um trabalho recente
divulgado na convenção anual da indústria
pecuária em San Antonio, Estados Unidos.
O estudo, chamado “Consumo de Carnes
Vermelhas e Carnes Processadas e Câncer:
Um Sumário Técnico de Evidências Epidemiológicas” foi escrito pelo epidemiologista, Dominik Alexander, e financiado pelos
programas de Checkoff de carne bovina e
suína.
Embora citando a dificuldade de identificar
os fatores fundamentais envolvidos no câncer, Alexander disse que “nenhum mecanismo da carne bovina foi estabelecido como
sendo responsável por aumentar os riscos
de câncer em estudos humanos e a totalidade das evidências científicas disponíveis
não suporta uma associação independente
entre carnes vermelhas e processadas com
o câncer”.
Seu estudo incluiu a avaliação de centenas
de estudos epidemiológicos sobre todos os
tipos de câncer.
“Isso servirá como um recurso amplo nas associações epidemiológicas da carne vermelha e processada e o câncer para os acionistas das indústrias, pesquisadores da área de
nutrição, educadores e comunicadores”,
disse o diretor executivo de pesquisa em
nutrição da Associação Nacional de Produtores de Carne Bovina dos Estados Unidos,
Shalene McNeill.
Alimentação bovina: vantagens e desafios da ensilagem de cana
Hoje já não restam dúvidas em relação ao
grande potencial dessa cultura - da qual o
Brasil é o maior produtor mundial - para utilização na composição da dieta de bovinos.
A cana-de-açúcar apresenta excelente adaptação ao solo brasileiro, sendo a forrageira de
maior produtividade por hectare e o melhor
é que apresenta sua maturidade nutricional justamente no período da seca, quando
a baixa oferta de pasto conduz à queda de
produção leiteira, da qualidade do leite e à
perda de peso do animal. Com relativamente
pouco ajuste nutricional, consegue-se formular uma dieta sem custos elevados e que
atenda bem a sistemas de média produção.
Por que ensilar cana-de-açúcar?
- Não há a necessidade do corte diário (comodidade nos dias chuvosos);
- Opção de fornecer a silagem nos fins de semana e feriados;
- Economiza tempo no manejo diário e organiza o uso da mão-de-obra;
- Aproveitamento das sobras do canavial de
um ano para o outro;
- Conservação da forragem em seu melhor
momento nutricional;
- Menor risco de perder a cultura em caso de
incêndio ou geada;
- Evita o problema de tombamento;
- Maior longevidade do canavial, pois a
adubação e aplicação de herbicidas podem
ser feitas de uma só vez;
- Praticidade e menor custo do litro de leite
produzido;
As máquinas devem ser preparadas (reguladas) para o corte da cana-de-açúcar, e as lâminas devem estar bem afiadas para não abalar a
soqueira. No caso de colheita manual, o pessoal deve estar bem preparado e em número
suficiente de pessoas para não atrasar muito o
preenchimento completo do silo.
A ensilagem de cana merece uma atenção
especial também em relação à sua grande
produção alcoólica, por conter alto teor de
açúcar que será convertido em álcool pelas
leveduras presentes na planta. Quando não
inoculamos a cana com inoculante apropriado, o álcool e gases produzidos evaporam e
ocorrem elevadas perdas de material e energia do alimento.
Inoculantes biológicos compostos pelo Lactobacillus plantarum são desaconselháveis
quando o volumoso que estamos ensilando é
a cana, porque as leveduras utilizam o ácido
lático produzido por eles para a produção
de álcool. Como as perdas advindas da
produção alcoólica são difíceis de calcular,
mas podem representar até 20% da massa
ensilada, os produtores e nutricionistas devem estar atentos a este detalhe.
Pecuária
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6
Fevereiro/2011
Agricultura
INFORMATIVO
Ampliado prazo para certificação de armazéns
Os armazéns de grãos e produtos agrícolas
terão maior prazo para adequar sua estrutura
às regras do Sistema Nacional de Certificação de Unidades Armazenadoras. O Ministério da Agricultura ampliou o prazo para certificação, por meio da Instrução Normativa
nº 41, publicada no Diário Oficial da União
(DOU). A regra alonga os prazos e prevê
também a revisão das normas para os requisitos técnicos obrigatórios ou recomendados,
que determinam as adequações estruturais,
tecnológicas e de capacitação técnica para
que as unidades armazenadoras possam obter a certificação.
Auditores técnicos de organizações acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
(Inmetro) executarão o trabalho de análise
nas unidades. Entre os requisitos que serão
avaliados pelos auditores para a certificação,
estão a adoção de sistemas de higienização
da estrutura e de temperatura dos grãos e as
condição estruturais de armazenagem. O ob-
jetivo é evitar perdas na produção,
melhorar a qualidade e quantidade dos grãos e capacitar os profissionais que atuam no setor.
O recadastramento, previsto na
Instrução Normativa nº41, compreendido no período de 2012 a
2017 estabelece percentuais de
implantação em seis etapas, sendo 15% das unidades nas cinco
primeiras e 25% na sexta etapa.
Adicionalmente, concede mais
quatro anos para que as unidades
armazenadoras mais antigas, de
difícil ou impossível adequação às normas
da certificação, promovam as intervenções
necessárias, para a desativação ou utilização
exclusiva no atendimento emergencial.
A ampliação dos prazos dá condições à
unidade para alcançar metas mais afinadas
com a realidade do complexo armazenador
do país, sem extrapolar a capacidade de investimentos por parte da iniciativa privada,
responsável por mais de 95% da capacidade
estática instalada no Brasil. “Ouvindo os operadores de diversos setores da economia, o
Mapa se sensibilizou em relação à flexibilização do processo de implantação e revisão das
normas”, explica a coordenadora-geral de Infraestrutura Rural e Logística da Produção do
Ministério da Agricultura, Maria Auxiliadora
Domingues de Souza.
IBGE lança o primeiro Mapa da Cobertura e Uso da Terra
O IBGE lançou o primeiro Mapa da Utilização e do Uso da Terra no Brasil, produto
inédito que revela dados sobre a história e
as tendências de ocupação e utilização do
território nacional. Apresentado na escala de
1:5.000.000 (em que 1 cm corresponde a 50
km de território), o mapa pode ser acessado
no site do IBGE, no link: http://geoftp.ibge.
gov.br/mapas/tematicos/mapas_murais
O mapeamento permite visualizar concentrações e direções que o uso da terra desenha no país. A lavoura temporária se organiza desde a região Sul do país, se estende
pelo Sudeste e entra na região Norte através
da abertura de frentes de ocupação mais recentes. A pastagem plantada tem grande expressão na região Centro-Oeste, onde desde
1985 vem substituindo a pastagem natural.
A maior área de incidência do extrativismo
vegetal está na região Norte, onde a cobertura da vegetação representa a principal
reserva de biodiversidade do mundo, apesar
dos desmatamentos; enquanto a região Nordeste se destaca pela grande diversidade de
usos agrícolas e extrativos.
O estudo transforma em imagens os números
do último Censo Agropecuário (2006) e disponibiliza os dados em nível de setor censitário, que corresponde à menor unidade de
recorte territorial para fins censitários. Traz
ainda informações sobre extrativismo, mineração, unidades de conservação, terras indígenas e usos das águas, provenientes de fontes diversas.Os resultados são indispensáveis
para o desenvolvimento de estudos e ações
nacionais e internacionais voltados direta ou
indiretamente para o uso da terra, como a
economia e a preservação do meio ambiente.
Mofo branco: a ameaça tem jeito
Dentre as doenças que causam perdas na
soja está o mofo branco, também conhecido
como podridão branca da haste. No Brasil,
está disseminado nas regiões que apresentam
condições de temperaturas amenas e alta
umidade relativa e de solo, sendo mais preo-
cupante em anos de chuvas acima da média.
Os principais sintomas começam a surgir no
florescimento da cultura, ao atingir as pétalas
das flores, quando o fungo encontra nutrientes que favorecem o seu desenvolvimento.
Para evitar a introdução do fungo em áreas
livres é necessário a aquisição de sementes
certificadas, evitar o trânsito e a limpeza de
máquinas e utilizar quebra ventos, entre outras ações. E o controle químico pode ser feito a partir da mistura de fungicidas contendo
(fonte: A Granja)
benzimidazóis.
INFORMATIVO
7
Padrão de qualidade do café torrado
e moído entra em vigor em fevereiro
Apesar dos apelos da Associação Brasileira
da Indústria de Café (Abic), as normas de
qualidade do café torrado e moído entrarão
em vigor no dia 17 de fevereiro. As novas
regras, publicadas na Instrução Normativa nº 16, de maio de 2010, estabelecem padrões mínimos de sabor e pureza para a comercialização do produto.
O regulamento técnico – uma demanda
da própria indústria - foi discutido entre governo e setor privado durante três
anos e, de acordo com o ministro da
Agricultura, Wagner Rossi, será uma garantia de qualidade do café que chega
ao consumidor. “Desde criança, todos
ouvimos dizer que o café bom nós mandamos para o exterior e só tomamos o
de menor qualidade. Isso não é mais
verdade”, diz o ministro. “O consumidor brasileiro de café deve ser tratado da
mesma forma que o consumidor estrangeiro e,
portanto, precisamos cuidar da qualidade do
café no mercado interno”, ressalta.
O Padrão Oficial de Classificação do Café
Torrado e Moído estabelece limites de 5%
de umidade e 1% de impurezas (cascas,
paus e restos de folhas) e matérias estranhas
(sementes de milho e fragmentos metálicos
do moinho do café, por exemplo). Em termos de sabor, a nota mínima aceitável é 4,
numa escala de 0 a 10 que avalia atributos
como aroma, sabor residual e acidez. A Abic
alega falta de profissionais licenciados pelo
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) justamente para a chamada
prova da xícara, que testa o sabor do café.
Para garantir que a indústria esteja preparada para cumprir as exigências, o Mapa promoverá o treinamento de 340 degustadores
ao longo de 2011. Numa primeira fase, a ação
do ministério e desses novos degustadores
será no sentido de apoiar as torrefadoras
indicando, eventualmente, a necessidade
de mais apuro no preparo do café quanto ao sabor, aroma, por exemplo. “Não
haverá efeito punitivo, até porque esses
atributos são subjetivos e quem deve escolher seu café predileto é o consumidor”, afirma o ministro. Já com relação
à pureza e umidade, Rossi ressalta que
o rigor será absoluto.
“O ministério está proporcionando todas as condições para o que os torrefadores atendam à instrução normativa,
promovendo cursos, fazendo reuniões
com o segmento e dando os esclarecimentos necessários”, afirma Wagner Rossi.
Para o ministro, com esse apoio do poder
público, as empresas, após garantirem a
pureza do café, poderão melhorar também
os demais atributos, garantindo ao consumidor brasileiro um café de melhor qualidade.
Eucalipto: danos e controle dos cupins
O setor florestal brasileiro vem se expandindo rapidamente nos últimos anos,
principalmente com plantações de espécies híbridas de eucalipto. Atualmente, há
aproximadamente 3,5 milhões de hectares
de eucalipto e planta-se em torno de 500
mil hectares por ano, entre áreas novas e de
reforma. Os projetos de expansão da base
florestal estão localizados principalmente
no Rio Grande do Sul, na Bahia e em Mato
Grosso do Sul, além de São Paulo e Minas
Gerais. São baseados no plantio clonal de
híbridos de eucalipto, para produção de
madeira para diversos fins, como papel e
celulose, chapas de fibra, carvão vegetal
para siderurgia, serraria e lenha utilizada
na secagem de grãos. As plantações de eucalipto sofrem o ataque de pragas durante
todo seu ciclo de crescimento, que é de
seis a sete anos. Depois das formigas cortadeiras, os cupins são considerados como as
pragas principais.
Danos
As espécies C. cumulans, C. bequaerti e S.
nanus - chamadas de “cupins das mudas”
- são problema para plantios de eucalipto
entre um e seis meses de idade. Já o cupimdo-cerne ataca árvores de eucalipto a partir
de cinco anos de idade, deixando-as ocas.
Os cupins das mudas cortam as raízes e as
radicelas das mudas de eucalipto, retirando
a casca das raízes principais, danos conhecidos por descortiçamento do “pião”. As
mudas atacadas por cupins ficam com as
folhas avermelhadas e, em seguida, murcham e secam. Sua morte pode demorar de
três a sete dias, dependendo de sua idade e
do teor de umidade do solo. Outro dano é
o anelamento do caule das mudas, causado
por S. nanus, que tem o hábito de forragear
na superfície do solo à noite e pode retirar a casca das mudas, sem afetar as raízes.
Muitas vezes, o dano às raízes é parcial,
não causando a morte das mudas.
Controle
A estratégia de controle é baseada no estabelecimento de uma barreira de proteção ao
redor da muda. Essa barreira pode ser física
ou química. A barreira física é pouco usada
devido ao alto custo e à impossibilidade de
sua remoção posterior. A barreira química,
com uso de inseticidas, é o método mais utilizado nos reflorestamentos.
Para os cupins das mudas, a melhor forma
de controle é o tratamento preventivo das
mudas, por meio de sua imersão em solução
inseticida. Com a utilização de tubetes
plásticos na formação de mudas de eucalipto, o tratamento por imersão foi amplamente difundido. As principais vantagens
desse método são alto rendimento no tratamento das mudas e redução dos custos da
operação de controle. A desvantagem é que
a área da barreira química é bem menor,
restringindo-se apenas ao substrato tratado.
(Fonte: Unesp – Campus de Botucatu)
Agricultura
Fevereiro/2011
INFORMATIVO
Agricultura
8
Fevereiro/2011
INFORMATIVO
Fevereiro/2011
Filial Três Lagoas
Filial de
Três Lagoas
Data de fundação: 5 de fevereiro de 1997
Endereço: Av. Capitão Olinto Mancini, 3.236
e-mail: [email protected]
telefone: (67) 3509.1800
Há 14 anos a Camda se instalou em Três Lagoas para
atuar principalmente no setor da pecuária, especialmente na prestação de serviços de assistência por
veterinários e zootecnistas, além do fornecimento
de sal mineral e ração que é produzida pela própria
cooperativa. Apesar de a pecuária ser a atividade
tradicional do município, existe a necessidade da
implantação de novas culturas para melhorar a capacidade de suporte de gado. A Camda vem atuando também na conscientização dos produtores para
a necessidade da reforma nas pastagens. Atualmente
a unidade tem 13 funcionários atuando para o bemestar dos associados.
Filial Jaú
Desde o ano de 1990 a Camda vem atuando em
Jaú no atendimento de centenas de agricultores de
cana-de-açúcar, que encontram na cooperativa um
balizar de custos, especialmente na área de insumos.
A atuação de sua equipe técnica, sempre presente
nas propriedades dos cooperados, é considerada um
exemplo de competência e dedicação. Trabalham
também com pecuaristas da região, fornecendo os
mais avançados produtos relacionados à área. Hoje
10 funcionários trabalham na filial de Jaú.
Filial de
Jaú
Data de fundação: 15 de fevereiro de 1990
Endereço: Av. Zien Nassif, 1.240
e-mail: [email protected]
telefone: (14) 3602.1050
Filial S. J. Rio Preto
Filial de
S. J. Rio Preto
Data de fundação: 27 de fevereiro de 2004
Endereço: Av. Arthur Nonato, 1.735
e-mail: [email protected]
telefone: (17) 3201.7474
A Camda atua em São José do Rio Preto desde 2004.
Seu diferencial é o suporte técnico oferecido aos
produtores, tanto na agricultura - que é a atividade
predominante - quanto na pecuária. O pessoal técnico vai para o campo cumprir um roteiro de trabalho que envolve informações sobre preparação
do solo, plantio, colheita, vacinação, pastagem,
enfim, um atendimento que ocorre desde o básico
até o resultado final, atendendo qualquer que seja
a necessidade do cooperado. A filial de São José do
Rio Preto conta com 14 funcionários.
Filiais
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Fevereiro/2011
Parcerias e Eventos
INFORMATIVO
Jogo beneficente promovido na Camda arrecada material escolar
Ocorreu no Clube de Campo da Camda um
jogo de futebol beneficente com o intuito de
arrecadar material escolar para doação ao
Iama (Instituto de Assistência ao Menor de Adamantina).
Esta instituição filantrópica acolhe e capacita
cerca de 150 crianças carentes do município
que permanecem no local em horário complementar ao da escola. No Iama elas participam
de atividades de recreação, aprendizagem
além de receberem alimentação.
Cada integrante do time e outros convidados que participaram do evento que ocorreu
no clube da cooperativa contribuíram com a
aquisição dos materiais escolares; após contabilizada a arrecadação obtiveram 660 itens
entre resmas de folha sulfite, cola branca, borracha, caixas de lápis de cor com 12 unidades,
placas de EVA, caixas de caneta hidrográfica,
caixas de giz de cera, tesoura e caixas de tinta
guache.
Na ocasião os jogadores do time Amigos do
Valdir disputaram contra os Amigos do Glauco;
o jogo finalizou com a vitória de Amigos do
Integrantes do time Amigos do Valdir e Amigos do Glauco que participaram do jogo beneficente
Valdir num placar de 4 x 2.
“Este tipo de evento já entrou no calendário da
Camda. Este é o quarto ano em que realizamos
este tipo de ação e acreditamos que a tendência é arrecadar e ajudar cada vez mais as pessoas que necessitam”, finalizou Valdir Valle.
Confraternização da equipe de auditoria interna da Camda. Comemoração!
INFORMATIVO
11
Manoelito realiza obra assistencial em Araçatuba
JVitrine
Através do voluntariado surgiu em Araçatuba
o Lar São João. Esta é uma associação nãogovernamental, sem fins lucrativos, fundada
por membros da comunidade luso-brasileira.
O asilo estava sendo concebido para abrigar
idosos carentes devido à falta desse tipo de
serviço na cidade de Araçatuba.
Desta forma, o agropecuarista e cooperado
Camda Manoel Marques - mais conhecido
como Manoelito - foi um dos idealizadores
da nova entidade. Depois de muitos anos
de luta, com a construção prosseguindo entre erros e acertos, a obra está terminada.
“O asilo pode abrir suas portas e receber os
primeiros moradores para dar assistência e
moradia digna para todos”, disse. Manoelito
faz questão de enaltecer e agradecer o apoio
recebido. “Nada se realiza sozinho e tenho
muito que agradecer àqueles que fizeram
este sonho se tornar real. A Camda fez parte
desta história. Muito obrigado”, finalizou.
Cooperado investe em transgênico com respaldo agronômico da Camda
Produtores na região de Presidente Prudente
vêm investindo em tecnologias transgênicas, buscando maximizar seu teto produtivo,
devido à estabilidade e segurança que as sementes oferecem – pois estas contêm proteínas que controlam altas infestações de pragas.
Seguindo esta tendência, o cooperado José de
Jesus Santos possui uma plantação de milho
transgênico e está bastante satisfeito com os
resultados. “Desde que decidi lidar com essas sementes tive todo o respaldo técnico dos
agrônomos da Camda e isso me deu mais segurança ainda para investir”, disse.
Desta forma, Luiz Siviero (agrônomo da filial
de Presidente Prudente) explica os benefícios
que o uso desta semente transgênica pode
oferecer.
“As altas temperaturas e instabilidade de
chuvas são fatores que favorecem o ataque
da Spodoptera frugiperda (lagarta do cartucho ou canudo foliar), praga que causa
grande dano a cultura. Por ser um animal
de curto ciclo, essas lagartas se tornam resistentes, dificultando o controle com inseticidas. Com isso, as aplicações se tornam rotineiras aumentando o custo de sua lavoura.
Já com o uso dessa semente, essas operações
são minimizadas”, finalizou.
O agrônomo Luiz Siviero com o cooperado José
de Jesus Santos
Parceria
A cooperativa Camda recebeu como gratificação do Banco do Brasil quatro ingressos para o Grande Prêmio de Fórmula 1 que ocorreu no autódromo
de Interlagos em São Paulo. Desta forma, ocorreu um sorteio entre os funcionários e os felizardos foram Daniel, Sato, Clóvis e Douglas. Parabéns!
Parcerias e Eventos
Fevereiro/2011
INFORMATIVO
Fevereiro/2011
Classificados
12
Ótimas Ofertas
Colheitadeira modelo SLC 6200
Colheitadeira modelo 1175
Ano 1986. Local de visitação: pátio filial Nova Andradina/MS; informações fone (67)
3441-9500 – falar com Marcelo Rigolin
Venda de veículos da frota da Cooperativa
Gm S-10 2.2 – Ano 2000/2000, cabine simples, com direção hidráulica, branca, gasolina
Strada 1.8 Trekking cabine simples, ano 2005/05, com ar e direção hidráulica, branca
Stradas 1.4 Fire Flex - ano 2005/06, 2006/06, 2006/07, 2007/08 – todas cabine simples,
básica, branca, flex
Ano 1986. Local de visitação: pátio filial Nova Andradina/MS; informações fone (67)
3441-9500 – falar com Marcelo Rigolin
Seringueira - Mudas
Mudas de seringueira/lichia. Tratar com Fagundes pelo fone (18)
3623.7344 / 3623.2513 – Araçatuba/SP
Propriedade - Venda
Parati 1.6 Track Field Flex, ano 2007/08, cinza
Um sítio de 116 ha cultivados com cana. Tratar com Maria do Carmo pelo
fone (43) 9911.4697 – Ibirarema/SP
Interessados favor entrar em contato com Paulo (Setor de Compras) pelo
Semente
telefone (18) 3502-3041 ou 9706-1471
Mucuna Aná - Tratar com Clair Zerbini pelo fone (18) 3522.1552 –
Adamantina/SP
Animais
Venda de ovinos - liquidação de plantel de ovinos da raça Suffolk. Tratar na Estância das Águas ou pelo fone (18) 9793.0000 - Pereira Barreto/SP
Venda de equinos - éguas, potros e potras mestiços Árabe. Tratar na fazenda Eldorado ou pelo fone (18) 9793.0000 - Três Lagoas/MS
Venda de carneiros - reprodutores e matrizes raças Sta. Ines e Dorper; reprodutores sangue Dorper com Sta. Ines; venda de ovelhas comum prenhas de Dorper. Venda de
cordeiros para corte. Tratar com Fuad Eid Cunha pelo fone (18) 3647.1127/9791.3645 - sítio Rancho Alegre – Glicério/SP
Venda de touros – venda de touros Nelore PO. Preços e condições especiais. Tratar com Laurindo, Ricardo ou Ana Maria Lima pelo fone (18) 3521.1578/9784.2006 rancho Pingo de Leite – Adamantina/SP
Tosquia em ovinos - maior produtividade. Serviços de primeira qualidade e ainda mais: compramos as lãs. Tratar com Elias Oliveira pelo fone (18) 3521.4038 - Adamantina/SP
Venda de ovinos - matrizes e reprodutores. Para pronta entrega raça Suffolk. Tratar com Jair ou Fábio pelo fone (17) 9702.0923 - cabana Santa Filomena – Cedral/SP
Venda de potros/crioulo - com registros trazidos do Rio Grande do Sul. Tratar com Fernando Gonide pelo fone (18) 3581.1062/9707.0833 - Flórida Paulista/SP
Venda de cavalo - venda de um cavalo Quarto de Milha para prova de laço. Tratar com Edson pelo fone (11) 4712.4008
Venda de touros – venda permanente de touros e matrizes Nelore Mocha. Tratar com Fábio pelo fone (14) 3622.8411 - Jaú/SP
Venda de ovelhas - ovelhas e borregas para reprodução. Rebanho especializado em ovinocultura de corte. Tratar na Fazenda Pedra Azul pelo fone (18) 9751.5122 –
Santópolis do Aguapeí/SP
Venda de touro - touro holandês, 38 meses. Tratar com João Carlos pelo fone (18) 9771.4628 – Presidente Prudente/SP
Maquinários
Venda - uma abanadeira de café; valor R$ 1.500. Tratar com Milton Bombarda pelo fone (17) 3266.5096 / 9774.2099
Venda - motor 10 HP com bomba para irrigação e mangueiras de gotejamento. Tratar com José Merino pelo fone (18) 3521.3113 – Adamantina/SP
Venda - um cobridor de cana DMB 2007. Tratar com Cláudio pelo fone (18) 9725.1842
Venda - um resfriador de leite semi novo, marca Bósio, 2.000 l com 2 ordenhas. Tratar com Ramiro de Oliveira pelo fone (18) 3281.1993 / 9727.5392
Venda - MF 50X, reformado, com carreta 4 rodas (visitação na Corema Oeste). Tratar com Santo pelo fone (18) 9631.8135 – Adamantina/SP
Venda - Colhedeira de cana Case – Brastof A 7000 - 250, ano 99/98. Tratar com Túlio pelo fone (16) 7811.4843 – Ribeirão Preto/SP
Serviços
Eletrosom O.P. – assistência técnica em qualquer tipo de eletrificador de cercas, reparo e bobinas das seguintes marcas: Nellore – Mastershoch, Agria, Monitor – Peon
– Power – Ballerup – Zebu – Walmur – Guaxuca – Scorpion – Vaqueiro- Marcal e outros. Tratar com Orlando na Camda ou pelo fone (18) 3522.1180 - Adamantina/SP
INFORMATIVO
13
ANIVERSARIANTES
Fevereiro/ 2011
- FEVEREIRO ShowTec 2011
Local: Fundação MS - Estrada da Usina Velha, km 2 – Maracaju/MS
Informações: www.fundacaoms.org.br
Data: de 1º a 3
Cursos de Ultrassonografia e Aspiração Folicular para FIV em Bovinos
Local: Rua Padre Serafim, 50/101 – Viçosa/MG
Informações: www.cptcursospresenciais.com.br
Data: de 8 a 12
XXXIV Congresso Paulista de Fitopatologia
Local: Av. Barão de Itapura, 1481, Bairro Botafogo – Campinas/SP
Informações: www.eventos.fundepag.br
Data: de 15 a 17
Feicana e FeiBio 2011 - Feira de Negócios do Setor de Energia
Local: Recinto de Exposições Clibas de Almeida Prado – Araçatuba/SP
Informações: www.feicana.com.br
Data: de 15 a 17
Curso GPS para planejamento
Local: Assis/SP
Informações: www.infoagro.com.br ou (11) 5533.0330 (com Camila)
Data: 24 e 25
Dia
Nome
11333344445555678899910 11 11 11 12 14 15 15 16 16 17 18 18 19 19 19 20 20 21 22 22 22 23 23 23 25 25 25 26 27 27 -
REINALDO DELMONTE .................................................. SILO ANDRADINA
MARIA DE LOURDES DOS S CAMPOS ........................................... NAVIRAÍ
CARLOS ALBERTO C TOLENTINO ................................................... MATRIZ
TIAGO CAMPOS GARCIA PARRA .................................................... MATRIZ
SANDRA PATRICIA CARDOSO GATTO ........................................ DRACENA
CASSIA CRISTHIANE B SILVA ....................................... NOVA ANDRADINA
NILTON CEZAR SPOLAORE RUZA ......................................................... SJRP
DANIELE ALINE LORENCETTI .......................................................... MATRIZ
RENATO MOREIRA GASPARINI ........................................................ MATRIZ
RODRIGO FERREIRA .................................................... NOVA ANDRADINA
MURILO RODRIGUES URIAS ................................................. TRÊS LAGOAS
MICHELE HELOISE BOTAN .............................................................. MATRIZ
RICARDO FABIANO BARBOSA ....................................................... MATRIZ
TOBIAS TEODORO DE O NOGUEIRA ................................... BATAGUASSU
JACKSON JADER BERNINI .................................................................... ASSIS
OSVALDO ALVES LELIS .............................................................. PARANAÍBA
LUCIANA AP DE A NASCIMENTO .................................................... MATRIZ
CLEONILDES OSAKI KIRSCHNER .............................................. OURINHOS
LEANDRO MACEDO E SILVA ............................................... AQUIDAUANA
CELSO JOSE PEREIRA ....................................................................... LAVÍNIA
CIRSO CLODOALDO BATISTA ..................................................... DRACENA
JORGE LUIZ SANTANA .................................................................... LAVÍNIA
CARLOS EDUARDO MARQUES ...................................................... LAVÍNIA
CARLOS HENRIQUE M DA C FILHO ............................................... MATRIZ
WASHINGTON LUIZ DA SILVA ................................................ ARAÇATUBA
ODAIR ANTONIO DE LIMA ............................................................. LAVÍNIA
SUZETE CAMARGO DE SOUZA ............................................................ LINS
ROBERTO OLIVEIRA DOS SANTOS .................................. PRES. PRUDENTE
ALESSANDRA BERBERT MARIANO .................................. CAMPO GRANDE
VAGNER ROBERTO DAMASIO ........................................ CAMPO GRANDE
FRANCISCO AUGUSTO F NEGRAO ...................................... TRÊS LAGOAS
VALDECIR CAZARINI ....................................................................... LAVÍNIA
RONALDO RODRIGO PRANDINI .......................................... LENÇÓIS PTA
LUIS AUGUSTO SIVIERO ..................................................................... ASSIS
RODRIGO CARLOS DE PADUA ........................................ PRES. PRUDENTE
JOAO HENRIQUE COSTA PIRES ...................................... SANTA FÉ DO SUL
MARIA RAQUEL DOMINGUES ........................................................ MATRIZ
MILENE DOS SANTOS OLIVEIRA .................................... FÁB. ANDRADINA
THIAGO SANCHES FERRARI ..................................................... PARANAÍBA
MILAINE DA SILVA GOMES .................................................. AQUIDAUANA
JOSELI CRISTINA RODRIGUES ........................................................ LAVÍNIA
ROBERTO PARPINELLI ARAUJO ................................................. PENÁPOLIS
ARIANE HENRIQUE DE JESUS ................................................ BATAGUASSU
DANIEL SIQUEIRA DE GUSMAO .................................... FÁB. ANDRADINA
JOSE RICARDO USTULIN ........................................................................ JAÚ
JUAREZ CAMPOS DE SOUZA ..................................................... LONDRINA
KATIA MATIAS UREL ............................................................................... LINS
NILZA CORREA ............................................................................. DRACENA
SILVIA MARIA ARIOZO .............................................................. OURINHOS
MARCOS RENATO BURIM ............................................................... MATRIZ
JOSE PERAZZOLLI ................................................................................. CAFÉ
ISABEL FREDI MONTEIRO ................................................................ MATRIZ
Filiais
Agenda
Fevereiro/2011
14
Fevereiro/2011
Crédi - Camda
INFORMATIVO
CONHEÇA O QUE É A CRÉDI-CAMDA
As Cooperativas de Crédito são empreendimentos econômicos, regido pela Lei 5.764/71 e por Resoluções do Conselho Monetário Nacional.
A Crédi-Camda é uma cooperativa de crédito-mútuo, constituída pelos próprios funcionários da Camda e da Cocrealpa, que, em conjunto se
obrigam a contribuir para o exercício de uma atividade econômica, de proveito comum e sem finalidade lucrativa. Equipara-se a uma instituição financeira, segue normas do Banco Central e juridicamente é independente da empresa mantenedora (Camda). A Crédi-Camda é administrada por um conselho de administração, por uma diretoria executiva e por um conselho fiscal, todos eleitos em Assembléia Geral pelos
próprios associados. É a diretoria executiva quem administra o dia a dia da cooperativa, e é composta por três diretores escolhidos entre os
membros do Conselho de Administração. Os funcionários da Camda e da Cocrealpa, que são os seus associados e donos da Crédi-Camda,
portanto, devem investir em seu negócio, mensalmente esses associados capitalizam, no mínimo, 1% sobre o salário bruto. Esta capitalização é obrigatória pelo estatuto social, sendo os descontos feitos em folha de pagamento. Cada associado possui sua conta capital, cujo valor
só pode ser retirado em caso de desligamento da cooperativa. Este capital é remunerado anualmente pela incorporação de juros ao capital,
num percentual definido pela Lei Complementar 130/2009. Tal percentual oscila de acordo com a Taxa Selic (Taxa Referencial do Sistema
Especial de Liquidação e Custódia). Além dos juros ao capital, os associados que contraíram empréstimo durante o exercício tem direito à
participação na distribuição das sobras, como em toda cooperativa, por ser uma instituição sem fins lucrativos. Dessa forma, os juros pagos
pelos associados em seus empréstimos acabam ficando ainda mais reduzidos frente aos juros praticados pelo Sistema Bancário Nacional.
Principais objetivos estatutários da Crédi-Camda:
•Estabelecer política de assistência ao trabalhador cooperado, minimizando seus problemas sócio-econômicos;
•Despertar o espírito de poupança e economia;
•Conceder empréstimos a juros baixos;
•Educar o associado a administrar seu orçamento e;
•Promover o espírito de equipe e ajuda mútua.
DEMONTRATIVO DAS TAXAS DE JUROS PRATICADA EM DEZEMBRO 2010
Bancos
Empréstimo Pessoal
(ao mês)
Cheque Especial
(ao mês)
5,28%
5,50%
4,78%
4,30%
6,02%
5,40%
5,63%
8,05%
8,40%
7,15%
9,55%
8,75%
12,30%
9,66%
Banco do Brasil
Bradesco
Caixa Ec. Federal
HSBC
Itaú
Safra
Santander
TAXAS PRATICADAS PELA CRÉDI-CAMDA
Modalidade
Social
Pessoal
Emergencial
Curto Prazo
Especiais
Aquisição de Terreno
Aquisição de Veículo
Antecipação do 13º salário
Data da Coleta: 02 a 03/12/2010
COMPARATIVO ENTRE TAXAS PRATICADAS
Taxas
Empréstimo
Pessoal
Cheque
Especial
Menor
Maior
TAXA MÉDIA AO MÊS
TAXA EQUIVALENTE AO ANO
Menor
Maior
TAXA MÉDIA AO MÊS
TAXA EQUIVALENTE AO ANO
Fundação Procon
Bancos
HSBC
Itaú
Caixa Ec.Federal
Safra
%
4,30%
6,02%
5,27%
85,27%
7,15%
12,30%
9,12%
185,09%
Taxa
ao mês
1,2 a 1,5%
1,5 a 2,1%
2,1 a 2,4%
2,2 a 2,4%
1,5 a 1,7%
1,5%
1,5 a 2,0%
1,5%
INFORMATIVO
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Viveiro Camda
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INFORMATIVO
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Nossa Gente
Cooperado
Francisco Olivier é casado com Rosa; desta união tiveram 5 filhos: Gilda, Maria Célia, Marinete, Francisco
Vanderlei e Francisco Sérgio
Francisco Olivier nasceu na cidade de Gália,
Estado de São Paulo, no dia 20 de outubro de
1942. Criado em uma família originalmente
agrícola, seus pais – Fortunato Olivier (in memorian) e Elvira Mogonari (in memorian) –
desde cedo lhe repassaram os ensinamentos
necessários com a terra. “Na lavoura aprendi a ter o meu sustento e me orgulho muito
disso”, comentou.
Após 10 anos, em busca de novos desafios,
decidiram continuar com a atividade agrícola em outro município. E desta forma, mudaram-se para Junqueirópolis. A cultura era o
café e deste grão mantinham os negócios familiares. “O café sempre nos rendeu muito.
Época de boas colheitas”, recorda Francisco.
Sendo assim, era necessário encontrar uma
maneira segura e rentável para escoar esta
produção e nesta oportunidade, surgiu a
Camda em sua história de vida. “Eu participei junto a alguns amigos agricultores de
uma reunião onde articulamos para que a
cooperativa se instalasse na cidade. Conheci
a Camda logo no início e nunca mais me
desvinculei”. Após certo tempo – mas precisamente em 31 de julho de 1975 – tornou-
se cooperado (sua matrícula é de nº 1.683).
Atualmente ainda cultiva um pouco de café,
mas também lida com outras culturas como
a seringueira e acerola.
“Me sinto muito feliz por ser cooperado da
Camda durante todo esse tempo, pois tenho
certeza que durante esses anos acompanhei de
perto o crescimento desta cooperativa que, sem
dúvida, é uma das melhores do Brasil”, disse.
“Uma cooperativa sólida, de muita credibilidade no mercado, no qual nós cooperados
nos sentimos muito honrados por fazer parte
da família Camda”, finalizou.
Nós do informativo Camda agradecemos
você, Francisco, por participar e acreditar em
nosso desenvolvimento.
Funcionário
Anibal José Mendes é casado com Vera Lúcia e irão completar em 2011, 23 anos de uma bela união
Anibagil José Mendes nasceu no dia 22 de
dezembro na cidade de Apucarana, Estado
do Paraná. Anibal (como é conhecido) permaneceu neste município pela infância e
adolescência, sempre em busca de desafios.
“Uma ocupação era meu objetivo e para isso,
corri atrás”, disse.
Após o término do serviço militar, surgiu o
primeiro emprego na Companhia Segurança
de Armazéns Gerais onde iniciou os trabalhos como auxiliar administrativo – isto foi em
março de 1974. “Comecei a ter contato com
produtores rurais e a discutir sobre agricultura.
Conheci classificação e manuseio de produtos
agrícolas neste período”, comentou.
Após 10 meses neste serviço conseguiu se
decidir por qual graduação optar: o curso escolhido foi, então, agronomia. Após formado,
Anibal se recorda de uma característica bastante curiosa do Estado: “Nós saíamos da faculdade já direcionados a trabalhar em uma
cooperativa, pois em quase todas as cidades
existia uma”.
Sendo assim, com Anibal não foi diferente e
sua primeira função como agrônomo ocorreu
em uma cooperativa onde trabalhava como
técnico auxiliar de produção de sementes.
“Neste local exerci diversas funções: fui gerente de entreposto, técnico responsável por
produção de sementes, responsável pelo departamento técnico e comercial de vendas de insumos agrícola e projetos técnicos. Aprendi muita
coisa e sou grato pela oportunidade”, falou.
Já com bastante experiência e em busca de
novos desafios, surgiu então a Camda na vida
profissional de Anibal. “Tive conhecimento de
que a Camda estava contratando um profissional para exercer a função de gerente de filial; me candidatei ao cargo. Fiz várias entrevistas - com Laercio, Paolo, Rubens, Waldomiro
e por fim com o presidente na época, Mário
Matsuda - e após essa avaliação fui contratado
exercendo a função de gerente na unidade de
Dracena”. Isso foi em 1º de abril de 1995.
Permaneceu no local até fevereiro de 2002,
passando a exercer a mesma função posteriormente na cidade de Lins – onde abriu uma
nova filial. Após 2 anos, foi transferido para
gerência da unidade Camda da cidade de
Penápolis (onde exerce a função até a presente data).
Em 2011, Anibal irá completar 16 anos de serviços prestados à cooperativa. “Após anos trabalhando em cooperativas, tenho uma visão
clara e simples para falar sobre a Camda. Sua
diretoria é harmônica e com funções bem
definidas. Além disso, realizam um planejamento anual apurado e priorizam a cultura
profissional qualificada”, disse.
“É uma empresa tradicional, conservadora
com sua cultura e moderna em suas ações.
A diretoria da Camda é muito acessível e
transparente; acredito que continuando desta
forma, daqui a pouco estaremos comemorando os 90 anos desta cooperativa. Fazer parte
da equipe Camda é uma satisfação pessoal
e profissional muito grande e cada ano que
começa tenho a certeza que teremos sucesso”, finalizou.

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