Revestimentos para altas temperaturas
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Revestimentos para altas temperaturas
Revestimentos para altas temperaturas A.S.D’Oliveira Modificação da Superfície Adição de Camada Superficial Sem alteração da composição Hardfacing Têmpera Fusão Com alteração da composição Processos termoquimicos Implantação iônica Soldagem (processos com fusão do substrato) Aspersão térmica (processos sem fusão do substrato) Filmes CVD, PVD A.S.D’Oliveira MOTIVAÇÃO Componentes diversos estão expostos a ambientes agressivos (desgaste, temperatura, corrosão) Cada componente está exposto a solicitações específicas Proteção contra a agessividade dos condições de operação Degradação adiada Processamento individualizado ou costumizado A.S.D’Oliveira Revestimentos soldados material depositado pode atuar como material de sacrifício A.S.D’Oliveira Deposição por Laser e por Plasma com arco Transferido - PTA Versatilidade Ligas comerciais Desenvolvimento de ligas Modificação de Ligas A.S.D’Oliveira Laser cladding Plasma por Arco Transferido => Características dos revestimentos soldados determinadas por: Diluição Cinética de solidificação A.S.D’Oliveira Correlação entre processos A.S.D’Oliveira Efeito dos parâmetros de processamento Taxa de alimentação (Stellite 1/AISI 304) Superfície Detalhe Centro 22g/min 38g/min A.S.D’Oliveira Cinética de solidificação Desenvolvimento da estrutura de solidificação Velocidade de solidificação – determina refino da estrutura Maiores densidade de energia no laser=> maiores velocidades de solidificaçãoA.S.D’Oliveira Cinética de solidificação VARIAÇÃO DA TEMPERATURA NA POÇA DE FUSÃO (ºC) DIREÇÃO SOLDAGEM Poça de fusão para velocidade de soldagem baixa (de 20 a 40 cm/min) Linha Isotérmica à frente de soldagem – Adaptado de Marconi, 2002. Poça de fusão para velocidade de soldagem normal (de 40 a 60 cm/min) A.S.D’Oliveira Aspersão Térmica Revestimentos com até 0.5mm de espessura Material de adição A.S.D’Oliveira Caracteristicas dos revestimentos Revestimentos aderem por ligação mecânica, que não é tão resistente quanto uma ligação metalúrgica; menor resistência ao impacto Componentes demasiado grandes que sejam difíceis de manipular (rotacionar) são um problema. Geometrias complexas que incluam diâmetros internos que necessitam de ser aspergidos com angulo baixo resultam em revestimentos de baixa qualidade Apenas materiais disponíveis no tamanho correto de partículas de podem ser usados como revestimentos Revestimentos podem apresentar tensões residuais trativas ou compressivas Espessuras entre 0.1 e 0.5mm A.S.D’Oliveira Caracteristicas dos revestimentos A.S.D’Oliveira Processos A.S.D’Oliveira Processos: Impacto na temperatura e velocidade da particula A.S.D’Oliveira Conjunto complexo de parametros a serem controlados A.S.D’Oliveira PVD vs CVD • PVD • CVD Physical vapor deposition Chemical vapor deposition até 100 micra de espessura A.S.D’Oliveira CVD vs PVD • CVD: usa gases ou precursores em estado vapor e o filme depositado a partir de reações químicas sobre superfície do substrato. • PVD: vaporiza o material sólido por calor ou sputtering e recondensa o vapor sobre a superfície do substrato para formar o filme fino sólido. A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais CVD vs PVD CVD PVD A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais CVD vs PVD • Filmes CVD: melhor cobertura de degrau. • Filmes PVD: melhor qualidade, baixa concentração de impurezas e baixa resistividade. A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais Cobertura de Degrau Cobertura de degrau de filme evaporado é pobre devido a natureza direcional do material evaporado (sombreamento). Maior limitação. Aquecimento (resultando na difusão de superfície) e rotação do substrato (minimiza o sombreamento) auxilia a cobertura de degrau. A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais Processo de Deposição PVD: a) O material a ser depositado (fonte sólida) é convertido a fase vapor por processo físico. b) O vapor é transportado da fonte até o substrato através de uma região de baixa pressão. c) O vapor condensa sobre o substrato para formar o filme fino. A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais PVD Fase Gasosa Fase Gasosa Transporte Evaporação Fase Condensada (sólido) Condensação Fase Condensada (filme sólido) A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais Conversão para Fase Gasosa Pode ser feita por: a) Adição de Calor EVAPORAÇÃO. b) Pelo desalojamento dos átomos da superfície do alvo através de transferência de momentum por bombardeio iônico – SPUTTERING. A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais MÉTODOS DE PVD: a) - Evaporação A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais Tipos de Evaporação: • Aquecimento resistivo (filamentos) • Feixe de eletrons (e-beam) • Aquecimento indutivo. A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais Limitações da Evaporação: a) Difícil controle na evaporação de ligas; Algumas ligas são dificeis de evaporar b) Substratos de baixo ponto de fusão;a evaporação de filmes espessos pode queimar o alvo. c) A adesão do filme obtido por sputering é melhor d) É mais fácil de modificar as composição e) Com sputtering é mais fácil melhorar cobertura de degrau; f) e-beam gera raio X quando os eletrons energéticos incidem sobre o metal alvo causan danos no dispositivo. A.S.D’Oliveira Seleção de Materiais b) - SPUTTERING A.S.D’Oliveira Motivação -> Turbinas a gás Maiores T de trabalho=> maior eficiência / maior vida útil As exigências destas turbinas dependem da aplicação: Transporte (Aviões, navios, trens) Geração de energia Componentes mecânicos (bombas, compressores) Dois fatores determinam a vida útil: Duração do Ciclo de operação (liga/desliga) Tempo na temperatura de operação A.S.D’Oliveira A.S.D’Oliveira São determinantes para o desempenho de uma turbina o seu projeto e a seleção de materiais Material estrutural e revestimento Sistema de refrigeração Função Caracteristicas dos materiais Redução na T da superfície Baixa condutividade térmica Baixa transferência de calor por radiação Redução na taxa de oxidação Oxido termodinamicamente estável com baixas tx de crescimento Redução na taxa de corrosão a quente Óxidos quimicamente estáveis Resistência a erosão por particulas Material duro e denso Capacidade de atuar como material de sacrifico Tolerância a deformação plástica por deslizamento Energia de transformação absorvida por fratura (perda de material) Melhora da abrasividade Inclusão de partículas duras para induzir o corte do contra corpo A.S.D’Oliveira Dois tipos de revestimento: - Difusão (material depositado de difundir ou reagir com o substrato gerando um gradiente continuo de composição) - Recobrimento (material depositado sobre o substrato gerando um gradiente acentuado de composição e propriedades) A.S.D’Oliveira Superfícies revestidas vs superfícies difundidas A.S.D’Oliveira Revestimentos utilizados em componentes de superligas usados em regiões quentes Tipo de revestimento Aluminide Chromide MCrAlY Ceramic Oxide Função principal Oxidação Corrosão a quente Oxidação Barreira térmica Nominal 65 25 125 250 Intervalo aceitável 25-100 25-50 125-500 > 125 °C 815-1150 600-925 815-1150 980-1200 °F 1500-2100 1100-1700 1500-2100 1800-2200 Técnica Vapor Vapor Aspersão térmica Aspersão térmica reação reação air/vacuum air/vacuum Espessura (µm) Temperatura de Serviço pack cementation above the pack chemical vapor Deposition CVD slurry pack cementation above the pack plasma plasma combustion Vapor deposition electron beam sputtering Laser deposition powder cladding Reaction sinteringa controlled composition Vapor deposition electron beam Sputtering A.S.D’Oliveira Composição dos revestimentos considerando a relação entre a resistência a oxidação e a corrosão A.S.D’Oliveira A.S.D’Oliveira Benefícios e Limitações dos processos de deposição atômicos e por partículas Features Evaporation Sputtering Deposition CVD Electro deposition Thermal Spraying Mechanism to produce depositing species Thermal energy Momentum transfer Chemical reaction Solution Flames or plasmas Deposition rate Moderate (up to 750,000 Å/min.) Low Moderate Low to high Very high Deposition species Atoms Atoms/ions Atms/ions Ions Droplets Complex shapes Poor line of sight Good but nonuniform Good Good Poor resolution Deposits in small, blind holes Poor Poor Limited Limited Very limited Metal/alloy deposition Yes Yes Yes Yes Yes Refractory compounds and ceramics Yes Yes Yes Limited Yes Energy of depositspecies Low Can be high Can be high Can be high Can be high Growth interface perturbation Not normally Yes Yes No No Substrate heating Yes, normally Not generally Yes No Not normally A.S.D’Oliveira Tipos de degradação em material elevadas estruturais que operam em temperaturas Modo de ruptura Definição Fluência Time-dependent, thermally activated inelastic deformation of a material. The rate of creep increases as the temperature increases for constant stress. Fadiga de alto ciclo Microstructural damage mechanism that results from small stress amplitude cyclic loading, such as vibrations; failure will occur after a relatively large number of cycles. Fadiga de baixo ciclo Microstructural damage mechanism that results from large stress amplitude cyclic loading; failure will occur after a relatively small number of cycles. Very abrupt thermal changes, such as from engine start and stop cycles, are the driving force for this failure mode. Oxidação em alta temperatura Solid-gas chemical reaction that produces the oxide(s) of constituents within the solid. The rate of oxidation increases exponentially with temperature, certain oxides (notably those of aluminum and chromium) are slow growing and protective of the underlying substrate. Corrosão a quente Electrochemical reaction between substrate and molten salts, typically sodium and potassium sulfates. Two forms of hot corrosion are generally recognized: Type I (high temperature), which typically occurs between the temperatures of 820°C and 920°C, with a maximum at about 870°C , characterized by the buildup of a nonprotective oxide layer as oxidation and sulfidation destroy the metal substrate; Type II (low-temperature), which typically occurs between 590°C and 820°C, with a maximum at about 700°C, often exhibiting pitting. A.S.D’Oliveira Tipos de degradação em revestimentos que operam em temperaturas elevadas Tipo de falha Definição Oxidação a alta T Solid-gas chemical reaction that produces the oxide(s) of constituents within the solid. The rate of oxidation increases exponentially with temperature; certain oxides (notably those of aluminum and chromium) are slow growing and protective of the underlying substrate. Corrosão a quente Electrochemical reaction between metal and molten salts, typically sodium and potassium sulfates. Two forms of hot corrosion are generally recognized: Type I (high-temperature), which typically occurs between the temperatures of 820 and 920°C, with a maximum at about 870°C; Type II (low-temperature), which typically occurs between 590 and 820°C, with a maximum at about 700°C. Esforço mecânico Erosion and impact damage caused by the ingestion of particles in the air stream. Difusão no estado sólido Reduction of the aluminum content of the coating because of interdiffusion with the base metal. Spallation Loss of protective oxide at the coating/oxide interface. Fadiga termomecânica Long-term (i.e., over many cycles) formation and propagation of cracks because of external mechanical stresses and to residual stresses from lack of thermal expansion compatibility between the substrate and the coating A.S.D’Oliveira Em um sistema de materiais, os revestimentos são especificados em função de: Necessidade de aumentar a T de trabalho Melhorar a vida útil do componentes Permitir a utilização de combustíveis com maior intervalo de eficiências térmicas e nível de contaminantes A.S.D’Oliveira Compatibilidade entre revestimento e o material estrutural: - Metalúrgica: pode requerer interdiffusão entre revestimento e substrato mas tem de ser estáveis na T de trabalho, evitando regiões empobrecidas em elementos importantes e/ou a formação de fases frágeis ou de baixo ponto de fusão - Processamento: as propriedades do material estrutural não podem ser modificadas; processos que exigem o aquecimento do substrato ou a preparação da superfície devem ser utilizados com cuidado - Mecânica: coeficiente de expansão térmica, ductilidade do revestimento, peso, coesão, adesão e rugosidade são alguns dos fatores que devem ser avaliados; o revestimento tem de apresentar capacidade de acomodar esforços decorrentes de pequenas diferenças com o substrato A.S.D’Oliveira