AULA 3 - PDF - Hospedagemdesites.Ws

Transcrição

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Escola
Imortais da Terra
Bruxaria, Magia e Esoterismo
Equinócios
Sabats Menores
Dias e Noites Iguais
Os Equinócios acontecem em setembro e março, as duas ocasiões
em que o dia e a noite tem iguais durações.
Equinócio da Primavera
Pela primeira vez no ano pagão o dia e a noite se fazem iguais.
É, portanto, uma data de equilíbrio e reflexão. Os dias escuros se vão e a
terra está pronta para reconhecer toda semente plantada.
A semente da vida é desperta no ventre da Deusa, em sua Face Donzela
revigorada e cheia de alegria. E o Deus se arma devidamente mais uma vez para
sair em sua viagem pelo mundo e reconquistá-lo.
Ostara é o primeiro
dia de Primavera e sua
principal marca é o equilíbrio
em nosso planeta entre a luz e
a
escuridão,
enquanto
caminhamos para a luz do
Verão.
O Sol, face masculina
de nossa Dualidade Sagrada,
desperta jovem e belo, e a
grande Dança de Amor pela
vida começa a vibrar entre os
Deuses.
É
o
tempo
da
fertilidade e seus Ritos nos
remetem ao tempo em que
Deusas carregavam ovos e
lebres como símbolo do poder
gerador junto ao Sol.
As Deusas lembradas nesse Sabat são
Eostre (a Deusa saxônica da Fertilidade) e
Ostara (a Deusa alemã da fertilidade).
Os ovos, que obviamente são símbolos de fertilidade e
reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade.
Ainda hoje os pintamos com vários símbolos mágicos, os
consagramos, ofertamos como presentes, os lançamos ao
fogo, ou enterramos em magias aos Deuses.
Nossos Ancestrais pintavam os ovos do Equinócio de
Primavera de amarelo ou dourado (cores solares
sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o Deus Sol.
A lebre ou coelho possui a mais incrível
faculdade de procriação.
E sua presença sagrada gera
quantidade!
Os coelhos foram feitos pela Lua e dados a Gaia para representar sua fecundidade.
Um dos Símbolos Lunares mais antigos conhecido pela humanidade.
Representa o poder cíclico perpétuo da vida e da natureza.
Símbolo da longevidade eternamente primaveril.
Assim foi cultuado como símbolo de diversas Deusas Lunares, tanto na cultura
ocidental, quanto oriental. Incluindo Ostara e Eostre.
Como a maioria dos festivais pagãos, o Equinócio da
Primavera foi cristianizado pela Igreja na Páscoa, que celebra a
ressurreição de Jesus Cristo.
A Páscoa (em inglês “Easter”, nome derivado da Deidade
saxônica da fertilidade, Eostre) só recebeu oficialmente esse nome
da Deusa após o fim da Idade Média.
Para se sintonizar melhor...
Até hoje o domingo de Páscoa é
determinado pelo antigo sistema do
calendário
lunar
pagão,
que
estabelece o dia santo no primeiro
domingo de Lua Cheia, após o
Equinócio da Primavera. A Páscoa,
como quase todas as festividades
religiosas cristãs, é enriquecida com
inúmeras características, costumes e
tradições pagãs, como os Ovos de
Páscoa e o coelho. Os ovos, como
mencionado, eram símbolos antigos
de fertilidade oferecidos aos Deuses
Pagãos.
O Sabat do Equinócio da Primavera é
também conhecido como o Sabat do
Equinócio Vernal, Festival das Árvores,
Alban Eilir, Ostara e Rito de Eostre.
É o rito para fertilidade que celebra a
energia da Primavera e da boas-vindas
ao início da vida sobre a terra.
Nesse dia sagrado os Bruxos enfeitam
as árvores com fitas e sinos. É o
chamado pelas cores, sons e aromas
que começam a brotar.
Como a maioria das
espécies em Gaia, nos
enfeitamos para que o
Universo reconheça nossa
fertilidade, seja para o
amor, para a matéria ou
para o espírito.
Sendo assim, durante o
Sabat usamos coroas de
flores e plantas. É nosso
chamado pessoal pela
fertilidade da vida.
A Primavera anuncia o
poder da luz que reinará
no Verão.
É costume pagão levar
flores para dentro de casa
em Ostara. Algumas destas
geralmente em arranjos
deve ser secas e
permanecer dentro da casa
durante toda a Roda do
Ano. Elas manterão a sorte,
a saúde e a felicidade de
todos.
E aquelas que são colhidas
neste dia devem ser secas
e guardadas para magia,
pois guardam a força da
natureza.
Em Ostara realizamos o
Festival dos Ovos
E eles se multiplicam em infinitas receitas.
Ovos cozidos e recheados com pastas.
Ovos assados, cobertos com temperos e
especiarias são os nossos prediletos. Mas vale
os simplesmente cozidos e pintados, os mais
antigos de que me lembro. Ou suas
casquinhas recheadas com guloseimas.
Material Mágico
Decoramos ovos de porcelana e os consagramos para serem usados como
geradores de desejos.
Em Ostara é especial consagrar ninhos de pássaros junto ao altar, para serem
usados como berçários de magias – palhas são uma boa opção.
Pétalas de flores secas para magias de fogo e vasinhos para magia de plantio
tambem devem ser lembrados.
Sabat de Ostara
O Deus em sua face
O Fausto Semeador
Tema ritualístico
O Consorte
Na Jornada Iniciática da
Tradição ele
assume o Dom
“Aquele que revela o
Mistério”
Arquétipo: O Guerreiro
Face do Deus
O Fausto Semeador
A Preparação do Consorte
é o Grande Tema Ritualístico deste Sabat
Onde começa a preparação e o caminho até o Grande Rito de
Fertilidade. E tão importante quanto o ato sexual em si, era o
comprometimento com o desenvolvimento ou maturidade
para tal.
Nas Sociedades Ancestrais havia dois olhares distintos sobre a
preparação do Consorte.
O primeiro referente ao Sagrado e a tudo que cada união
gerava em todos os mundos. Nada existe isoladamente e
sempre irá espalhar mais sementes. Este olhar também seguia
para toda a caminhada espiritual do ser enquanto único.
O Segundo contemplava o poder da União. Unir-se era a
expressão máxima do Sagrado Ancestral, e compartilhar a
energia de vida era compartilhar o próprio Sagrado.
Sendo assim, havia em todas as Sociedades Antigas Ritos de
Passagem para que o homem estivesse pronto ou fosse
realmente O Consorte.
Na Jornada Iniciática da Tradição ele assume o Dom
“Aquele que revela o Mistério”
Ostara ocorre após o encerramento dos Mistérios Iniciáticos
da Tradição, e o Jovem Deus Solar é quem nos revela o Novo
Mundo. Ele é a energia e o impulso para a nova caminhada e
pertencem a ele as marcas tribais alcançadas por todos os
caminhantes da floresta.
A força individual e o preparo único a cada jornada
Vivenciar o Arquétipo Guerreiro entregue aos humanos pelo Deus é colocar-se diante do combate
individual. Onde não estão em pauta somente a bravura ou a força física, mas sim a experiência
espiritual que modifica radicalmente o modo de ser, ou a personalidade do jovem guerreiro.
Nas sociedades primitivas envolviam Ritos em que os jovens eram levados ao ponto extremo de
sua humanidade, para então poder transmutá-la e através da vivência de seu instinto mais
primitivo. Este é o momento vivido na prática, ou melhor em carne e osso, através de vivências e
experiências físicas com reflexos espirituais e mentais. O real treinamento do Guerreiro.
Equinócio de Outono
Sabat de Mabon
Equinócio de Outono
O Deus em sua face
O Mártir
Tema ritualístico
A Decisão
Na Jornada Iniciática da
Tradição ele assume o Dom
“Aquele que se entrega”
Arquétipo: Limitador
Restando na Roda Pagã, o Ciclo Sazonal, apenas mais três meses no
calendário, é tempo de trabalhar arduamente para nossas colheitas
diversas, compreendendo suas formas e o porquê de serem necessárias.
Sejam estas de milho e feno nos campos, ou dos projetos e metas pessoais
que planejamos para os meses de luz, é tempo de colher.
Momento também para as escolhas e podas necessárias para a próxima
Roda. Não deixe que as escolhas das sementes futuras ocorram sem você.
É o término da Colheita. Momento em que o Deus se entrega em Grão e
olha novamente a Deusa como A Grande Mãe.
Mabon deriva de Maponos
ou Maponus ("filho divino")
O Filho da Deusa Mãe
Dea Matrona
A lei da Polaridade pela
Dualidade. O equilíbrio
requer que todas as coisas
estejam em harmonia com
seus opostos.
Em Mabon nossos
Ancestrais alinham-se
psíquica e espiritualmente
conosco. É o momento de
equilibrar-se no fluxo e
refluxo da vida.
Ritual para meditarmos
sobre nossas
reencarnações. A vida ou a
alma eterna.
Aqui no hemisfério sul também se
comemora a entrada do ano
astrológico, saudando Marte, o
Senhor dos inícios, do ímpeto e das
metas.
Sendo a colheita o tempo para
Decisão (de + cisão), e conscientes
de que toda escolha sacrifica algo,
abrimos espaço em nossas vidas
para o novo.
É o tempo para a grande análise
pessoal, possibilitando deixar morrer
na terra aquilo que não mais
ganhará vida de tuas mãos. E gerar o
espaço vazio necessário para que
Marte traga o novo princípio. Não
negligencie o poder da escolha, pois
Marte é o Senhor da Guerra e nele
também se encontram tuas armas
de vida.
Deus Ares
Mitologia Grega
Na mitologia grega, Ares é filho do
famoso Zeus (o Soberano dos Deuses) e
Hera (Rainha dos Deuses). Ele é mais
exatamente o Deus da guerra selvagem,
energia do impulso absoluto.
Ares tem a personalidade cheia de
emoções e reações intensas,
apaixonadas, incontidas, instintivas e
selvagens, que fogem de qualquer
controle e, portanto, leva os homens a
lutar ferozmente sem pensar em nada.
Amou intensamente Afrodite, Deusa que personifica a beleza e o amor feminino.
Esta face de seus mitos é mais reconhecida contemporaneamente.
Pai extremamente protetor de seus filhos, capaz de usar toda sua fúria
e meios para protegê-los ou vingá-los.
Anuncia o fim de um ciclo e o início de outro.
Tempo de reciclar as
energias e direcionar os
caminhos. Magias neste
período são poderosas,
mas podem trazer efeitos
surpresas, pois temos um
enorme Universo a nos
observar e quem precisa
decidir pode fazê-lo
consciente ou não!
Reverenciamos o grão
que se transforma em
semente e celebramos
Mabon com um Grande
Festival de Grãos.
Festival dos Grãos
Grãos de todas as formas e sabores ganham o Sabat, simbolizando o final da
colheita e o poder de escolha para as novas sementes.
A atividade mágica do Sabat é a confecção das Cornucópias, chifres simbolizando
o Deus, preenchidos com grãos, frutos e flores para perpetuar a fartura nos
tempos difíceis que virão.
Material Mágico
Consagramos diversos grãos, como arroz, feijão, milho, e os
misturamos em pequenas porções a todos os grãos que serão
consumidos durante o Inverno.
O Deus em sua face
O Mártir
Do grego, martys
“testemunha”. Significa
“aquele que morre por sua
crença, fé ou religião”.
O Deus que se entrega à
morte, eternizando a
crença no retorno da vida.
Tema ritualístico para o Sabat
A Decisão
Caminhar para o futuro não significa deixar para trás o passado, pois
em cada passo existem as marcas da sabedoria e do aprendizado.
E reconhecer cada jornada já percorrida é saber
por onde trilhar as futuras.
Na Jornada Iniciática da
Tradição ele assume o Dom
“Aquele que se entrega”
O Caldeirão de Fogo
Equinócios
Equinócio de
Outono
SABATS MENORES - MAIS RECENTES
Mabon
O Caminho para
Morte
O Sabat da
Colheita
O Mártir
O Fausto Semeador
O Sabat do
Plantio
O Caminho para
Vida
Ostara
Equinócio de
Primavera
Tradição Imortais da Terra
Espaço

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