Livreto_LBS_SBR_ Ariane_Maritânia_Taiana-1

Transcrição

Livreto_LBS_SBR_ Ariane_Maritânia_Taiana-1
INCLUSÃO
SOCIAL:
Simbologia Braille
e LIBRAS
ARIANE CARINE RAHMEIER,
MARITÂNIA SALETE RITTER E
TAIANA STOCKMANN
Simbologia Braille
Conceitos
O Sistema Braille utilizado universalmente na leitura e na escrita por pessoas
cegas, foi inventado na França por Louis Braille, um jovem cego, no ano de 1825.
A primeira escola para cegos no mundo foi fundada por Valentin Hauy, em 1784,
na cidade de Paris, denominado Instituto Real dos Jovens Cegos.
As pessoas com deficiências visuais são classificadas em pessoas com cegueira ou
baixa visão.
 PESSOAS COM CEGUEIRAS: são aquelas com acuidade visual igual ou
menor à 0,05 no melhor olho utilizando correção optica. Não possuem nenhuma
espécie de visão ou tem apenas a percepção de luz sem projeção.
 PESSOAS COM BAIXA VISÃO / SUBNORMAL: é quando o individuo
apresenta acuidade visual corrigida no melhor olho menor que 0,3 ou maior /
igual a 0,05. O grau de visão pode variar de acordo com a luminosidade, pois
essas pessoas apresentam sensibilidade a luz e ao contraste.
O sistema Braille é utilizado por pessoas cegas para a sua aprendizagem, porem é
necessário para suprir as necessidades a utilização também dos sentidos
remanescentes do individuo: como audição, tato, olfato e gustação; através desses
sentidos as pessoas com deficiências conseguem perceber o mundo a sua volta e
captar informações.
Já para as pessoas com baixa visão o Braille é utilizado quando o resíduo visual é
extremamente baixo.
Figura 01
Simbologia Braille
Dicas

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
Desenvolver de forma positiva nos educandos com baixa visão a autonomia e
independência ressaltando suas otencialidades visuais;
fortalecer a autoestima através das interações, bem como ampliar sua
capacidade funcional da visão explorando ao máximo seu potencial visual
útil.
Conduzir a aprendizagem visual através de um processo sistemático e
gradativo, conduzindo para a execução de tarefas como:
•
Luminosidade – fixação/segmento visual
•
Papel picado
•
Mosaico
•
Recorte com tesoura (livre, linhas, formas, gravuras)
•
Desenho livre
•
Pintura com pincel
•
Pontilhado/tracejado/ labirinto
•
Figura-fundo
•
Esquema corporal identificação/lateralidade/imitação de gestos
simples e complexos
•
Cores
 O apoio da família é fundamental para o desenvolvimento tanto de pessoas
com cegueira quanto com baixa visão.
 Estimular os sentidos remanescentes para maior autonomia e adaptação.
 Ao se dirigir a uma pessoa cega dê um simples toque suave em seu ombro
para mostrar que deseja iniciar uma conversa, se quiser auxiliá-la na
locomoção não precisa pegá-la pelo braço mas sim ofereça-lhe seu braço para
ela se apoiar, não grite quando falar com pessoas cegas, pois ela não é
“surda”.
 Outra forma de independência do cego é o auxilio do cão guia e a bengala
 As pessoas com baixa visão devem ser colocados em sala de aulas em locais
bem iluminados e apresentar-lhes materiais nítidos.
 A pessoa com baixa visão deve se incentivada a utilizar a visão que lhe resta
com a maior eficiência possível.
LIBRAS
Conceitos
Desde o inicio da Idade Antiga (4000 ac – 3500 ac) até a Idade Moderna ( 14531785), no séc. XIV os surdos eram considerados incapazes de aprender vistos pela
igreja como seres com alma mortal, eram rejeitados pela sociedade e também
considerados diferentes. Muitas vezes sendo expostos a castigos e condenados à
morte, os que sobreviviam tornavam-se escravos ou eram abandonados a própria
sorte.
Em 1453 surge a possibilidade dos surdos aprenderem por meio de sinais a língua
oral e escrita dando-se inicio a estudos e aprimoramento da Língua Brasileiras de
Sinais, com o intuito de incluir os surdos a sociedade.
A surdez é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir, podendo ter
como causa vários fatores que podem ocorrer antes, durante ou após o nascimento.
A deficiência auditiva pode variar de um grau leve a profunda . A Federação
Nacional de Educação e Integração de Surdos – FENEIS define a Língua Brasileira
de Sinais – Libras como a língua materna dos surdos brasileiros e, como tal, poderá
ser aprendida por qualquer pessoa interessada pela comunicação com esta
comunidade. Como língua, está composta de todos os componentes pertinentes às
línguas orais, como gramática, semântica, pragmática, sintaxe e outros elementos
preenchendo, assim, os requisitos científicos para ser considerado instrumento
linguístico de poder e força. Possui todos elementos classificatórios identificáveis
numa língua e demanda prática para seu aprendizado, como qualquer outra língua.
(...) É uma língua viva e autônoma, reconhecida pela linguística.
De acordo com o Decreto Presidencial nº 5626, de 22 de dezembro de 2005, que
regulamenta a Lei 10.436, de 24 de abril de 2002, a qual dispõe sobre a Língua
Brasileira de Sinais (LIBRAS) e o Artigo 18 da Lei 10.098, de 19 de dezembro de
2000 a LIBRAS passou a ser reconhecida como língua da comunidade surda
brasileira.
E com a Lei 11.869/2001 a educação de línguas de sinais para os surdos foi
assegurada e aprovada para as escolas públicas de Santa Catarina.
LIBRAS
Dicas

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
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
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A linguagem de libras aproxima e auxilia o aluno com deficiência auditiva a ser
incluso nos ambientes sociais, possibilitando a interação entre os surdos com os
ouvintes.
Através da linguagem de sinais o intérprete ou professor consegue repassar os
conteúdos e diferentes conhecimentos ao aluno com deficiência auditiva assim
como desenvolver uma troca de saber entre educador e educando.
A linguagem de libras é uma forma de inclusão social para os surdos, não só em
instituições de ensino mas também na sociedade em geral.
O estímulo da família é primordial para a evolução da pessoa com deficiência
para a aquisição de sua independência e autonomia.
Através de novas tecnologias os surdos tem diversas possibilidades de
aprendizagem, podendo optar por aparelhos auriculares no auxilio de suas
necessidades como também aprimoramentos exclusivos para surdos, surgindo
novidades médico-tecnológicas a cada dia para a superação da deficiência.
O surdo caracteriza-se como um sujeito bilíngue onde a LIBRAS é sua primeira
língua e o português escrito (falado) como segunda língua.
Figura 02
REFERÊNCIAS
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Vida, 2000.
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http://www.eusurdo.ufba.br/arquivos/cultura_surda.doc. Acessado em 23/08/2014.
SÁ, Nídia Limeira. A produção de significados sobre a surdez e sobre os surdos:
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UDESC/CEAD, 2002.
Figura 01:
https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+braille&tbm=isch&tbo=u&sou
rce=univ&sa=X&ei=EUj6U6zTF9DeoAT8oYKQAw&sqi=2&ved=0CBwQsAQ&
biw=1366&bih=657#facrc=_&imgdii=_&imgrc=IIpZEg94UmYlhM%253A%3BE
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Figura 02:
https://www.google.com.br/search?q=imagens+de+libras&tbm=isch&tbo=u&sour
ce=univ&sa=X&ei=uEX6U7KrO6PesAS3xIHgCA&sqi=2&ved=0CBwQsAQ&bi
w=1366&bih=657#facrc=_&imgdii=_&imgrc=Be0EEBoEIfk7AM%253A%3BDS
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