2016abril - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra

Transcrição

2016abril - Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra
1941
2016
75
ANOS
Sede:Rua das Escolas Gerais, 82 – 1100-220 LISBOA
Tel./Fax 218 861 082 – [email protected]
www.casapampilhosadaserra.pt
Delegação:
Travessa de S. Pedro, nº 4
3320-236 Pampilhosa da Serra
A voz do regionalismo
Director:
Carlos Simões
— fundado em 1999 —
A N O X V I I • N . º 2 0 2 • P R E Ç O : E 1 , 5 0 P U B L I C A Ç Ã O M E N S A L A S S I N AT U R A A N U A L : E 1 5 , 0 0 • A B R I L 2 0 1 6
CELEBRAÇÃO DA AUTONOMIA MUNICIPAL LEMBRA
NECESSIDADE DE MELHORES ACESSIBILIDADES
5
ESPECTÁCULO E EMOÇÃO NA TAÇA
DE PORTUGAL DOWNHILL 2016
Págs. centrais
Pág. 9
CARLOS NEVES
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO
SÓCIO CULTURAL E AMBIENTAL
DE UNHAIS O VELHO
Pág. 3
VILA FOI PALCO DO 7.º ENCONTRO DE
FILARMÓNICAS
«Como somos uma
associação jovem com
apenas 10 anos de
atividade, vamos ao longo
do tempo estabelecendo
novas metas, sempre
com o desenvolvimento
sociocultural e ambiental da
aldeia na nossa mente.» Pág. 12
A NÃO PERDER...
SANTA CASA EQUACIONA SERVIÇO DE
CONTINUADOS EM SAÚDE MENTAL Pág. 3
3 ATIVIDADES DO PROJETO CLDS-3G
Pág. 4
PAMPILHOSA ATIVA!
3 HELICÓPTERO DE COMBATE AO
FOGO FICA NO CONCELHO
Pág. 15
3
Pág. 4
Jornal
“Serras da Pampilhosa”
Fundado em Junho de 1999
Ficha Técnica
Presidente:
José Ferreira
Director:
Carlos Simões
Sub-Director:
... .... ....
Redactores:
António Amaro Rosa
Aníbal Pacheco
Jorge Ramos
Colaboradores nesta edição:
Emília Fernandes
Júlio Cortez Fernandes
Liliana Mendes
Manuel Nunes
Manuel Xavier
Ramos Mendes
Sérgio Trindade
Zé Manuel
Paginação e Grafismo:
Beta Vicente
Sérgio Vicente
Montagem e Impressão:
Vigaprintes - Artes Gráficas, Lda.
Núcleo Empresarial
Quinta da Portela, n.º 38
Guerreiros – 2670-379 Loures
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Fax: 219 830 784
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Propriedade:
Casa do Concelho da
Pampilhosa da Serra
Sede:
Rua das Escolas Gerais, n.º 82,
1100-220 Lisboa
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218 861 082
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Distribuição:
Casa do Concelho da
Pampilhosa da Serra
Periodicidade:
Mensal
Tiragem:
1.500 exemplares
Depósito Legal n.º 228892/05
Inscrito no Instituto da Comunicação
Social sob o n.º 123.552
O Estatuto Editorial está
disponível para consulta em
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Todos os artigos são da exclusiva
responsabilidade dos seus autores e
não traduzem a opinião da Direcção
do Jornal e/ou dos órgãos sociais da
Casa do Concelho de Pampilhosa
da Serra.
Breves
O
EDITORIAL
nome Abril deriva do latim
Aprilis, que significa abrir,
numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus,
o nome etrusco de Vénus, deusa do
amor e da paixão. Outra versão é que
se relaciona com Afrodite, nome grego
da deusa Vênus, que teria nascido de
uma espuma do mar que, em grego
antigo, se dizia "abril".
Vivemos o mês de Abril. O mês
da chuva, como diz o ditado “Mês de
Abril águas mil”. E de facto, este ano na
nossa região e um pouco por todo o
país a meteorologia confirma o ditado.
Tem sido uma fartura de chuva e neve,
reforçando e engrossando os caudais
dos nossos rios e ribeiras. Esperamos
que estas reservas nos lençóis freáticos
persistam até ao escaldante verão que
se aproxima, mantendo as nascentes
fortes e as nossas barragens com nível
satisfatório de modo a satisfazer as
necessidades e os caudais ecológicos
a jusante.
Mas recuemos até ao dia 20 do mês
de Março onde vivemos mais um dia
de festa para o Rancho Folclórico da
Casa do Concelho de Pampilhosa
da Serra, que comemorou os seus 32
anos de existência. Data marcante para
todos os que fundaram este grupo e
o continuaram, que ao longo do seu
brilhante caminho tem levado bem
longe a cultura e tradições pampilhosenses. Estão de parabéns os fundadores e seus seguidores, sendo de realçar
a excelente qualidade e união do grupo
que atualmente integra o Rancho.
No último fim de semana de Março,
a Páscoa foi festejada um pouco por
todo o concelho, com a tradicional
Visita Pascal. Nas aldeias, na falta da
presença do Padre, um grupo de fiéis
percorre todas as casas que naquele
fim de semana se abrem para receber
a bênção do Senhor e beijar a Cruz.
Muitos aproveitam esta ocasião para
vir de outras paragens passar umas
mini férias e matar saudades da sua
aldeia. Damos conta com agrado, que
cada vez mais as coletividades regionalistas aproveitam este período para
realizar eventos e almoços de convívio
nas suas casas de convívio, otimizando
assim a presença de muitos associados
e amigos que se juntam em torno da
mesma mesa proporcionando assim
momentos de salutar convívio.
Continuam a realizar-se os almoços de aniversário das coletividades na
região de Lisboa. Apesar deste fenómeno parecer estar mais circunscrito
às coletividades das aldeias do Alto
Concelho, todas fazem ou já fizeram
o seu almoço de convívio. São eventos que continuam a mobilizar muitas
pessoas e a constituir um momento de
encontro entre conterrâneos e familia-
res, sendo também importante para
a coletividade angariar fundos para
a sua atividade, através da realização
dos tradicionais leilões de ofertas. Os
tempos são de crise e nestes leilões já
não se atingem as verbas de outrora,
longe disso, mas mesmo assim são
úteis, necessários e proporcionam
oportunidades para os que querem
e gostam de ajudar poderem fazê-lo
publicamente, entrado por vezes em
salutares disputas. O intercâmbio e
troca de representações entre coletividades congéneres é uma tradição
que se vem mantendo, associando
também a troca de donativos através
do leilão, que no final se anulam entre
si.
No início de Abril tivemos a Assembleia Geral da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra. Para
além de estar bem de contas, atribuiu
o título de Benemérito da Irmandade
da Misericórdia ao irmão Rui Manuel
Almeida Cortês Olivença, pelo grande
contributo que tem dado à instituição, contribuindo para o bem-estar e
conforto de seus utentes. Uma decisão
mais que acertada e da maior justiça,
para alguém que tem sido um exemplo
de solidariedade e merece os maiores
aplausos. Como ultimo gesto, ofereceu aos Bombeiros Voluntários uma
moderna ambulância. Obrigado Rui
Olivença.
Mas Abril é mês de festa para os
pampilhosenses. É o mês em que, a dia
10, se comemora o Feriado Municipal
que assinala a separação de Pampilhosa da Serra do concelho de Covilhã
em 1385.
Este ano as Comemorações contaram com a presença do Ministro-adjunto Eduardo Cabrita, que na Sessão
Solene nos Paços do Concelho ouviu
o Presidente da Câmara, José Brito,
reivindicar ao Governo a satisfação
de uma necessidade premente dos
pampilhosenses: A retificação e o alargamento da EN 344 que liga ao IC8
e A13.
Por parte do governante não ficaram grandes sinais de satisfação do
pedido, apesar de ter afirmado estar
solidário com a causa pampilhosense.
Pelos vistos vamos ter de esperar mais
algum tempo, porque o Ministro-adjunto disse que vão ainda definir prioridades regionais, acabando por pedir
resignação aos pampilhosenses face
à conjuntura atual e tempos difíceis e
exigentes que o país atravessa. Vamos
ter esperança que as prioridades que
vão ser definidas não deixem mais
uma vez a Pampilhosa da Serra como
uma “ilha isolada” no meio do Pinhal
Interior.
O Director
Carlos Simões
INFORMAÇÃO: Faça o pagamento do Jornal “Serras”
e/ou as quotas de sócio da Casa por transferência bancária
para o IBAN: PT50 0035 0582 00008286130 23
ORÇAMENTO DO ESTADO ATRIBUI AO
CONCELHO CERCA DE 6 MILHÕES DE EUROS
P
ouco mais de 6 milhões de euros é
quanto o concelho pampilhosense
vai receber na sequência do
Orçamento do Estado para 2016,
publicado no Diário da República no dia
30 de Março.
De acordo com o jornal oficial e dos
mapas constantes da Lei n.º 7-A/2016,
de 30 de março, o Orçamento do Estado
para 2016 prevê a atribuição ao Município
de Pampilhosa da Serra do montante de
5.759.498 euros, valor superior àquilo
que Góis e Pedrógão Grande
irão receber.
Já as oito freguesias existentes
no concelho receberão em
2016 um total de 398.705
euros. À freguesia de FajãoVidual caberá a maior fatia, com
78 mil euros, seguindo-se-lhe as
circunscrições de Pampilhosa
da Serra e de Portela do FojoMachio. O valor mais baixo,
cerca de 31.500 euros, caberá à
freguesia de Pessegueiro.
No total, as transferências
para o município e para as oito
freguesias traduzir-se-ão no
montante de 6.158.203 euros.
António Amaro Rosa
10.ª FEIRA DO LIVRO DE
PAMPILHOSA DA SERRA
I
niciou-se dia 6 de abril e vai até 16 de
maio de 2016, a 10.ª edição da Feira
do Livro, uma organização do Município de Pampilhosa da Serra, através da
sua Biblioteca Municipal, em colaboração
com Biblioteca Escolar do Agrupamento
de Escolas de Pampilhosa da Serra.
A 10.ª edição da Feira do Livro de
Pampilhosa da Serra estará patente até 16
de maio, na Biblioteca Municipal Dr. José
Fernando Nunes Barata.
Do programa, para além da presença de
diversas editoras que proporcionarão ao
público o contacto com as mais recentes
edições a preços reduzidos, destaque para
a apresentação dos livros: “A Prova Digital
em Processo Penal: O Correio Eletrónico”
de Armando Ramos e “O Vale da Tentação” de António Lopes, que tiveram lugar
no dia 9 de abril, pelas 15h00, na Biblioteca Municipal.
No dia 29 de abril pelas 21h30, poderá assistir à peça inserida no Ciclo de
Teatro Mise en Scène “O Tesouro do 25
de Abril” da CAFINVENÇÕES - Associação Cultural, Artística e Educativa, no
Auditório Municipal.
O “Vem Cear à Biblioteca!”, realiza-se
no dia 6 de maio, na Escola Básica D.
Eurico Dias Nogueira, em Dornelas
do Zêzere, e o “Vem Dormir à Biblioteca!” no dia 13 de maio, que fará o
encerramento da Feira, na Biblioteca
Municipal.
Ao longo dos dias da Feira, decorrerão diversos workshops, oficinas pedagógicas, horas do conto e ateliês.
A Feira do Livro poderá ser visitada
das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às
19h00, de segunda a sexta, e das 14h00
às 18h30, aos sábados.
A organização do evento está a cargo
da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra através da sua Biblioteca Municipal, em colaboração com a
Biblioteca Escolar do Agrupamento de Escolas Escalada, Pampilhosa da Serra.
CASA DO CONCELHO DE PAMPILHOSA DA SERRA
Horário de Abertura das Instalações
Segunda-feira: 15h30 – 19h30 | Quarta-feira: 15h30 – 19h30
Sábado: 15h30 – 19h30 | Até 22h00 em dia de ensaio do Rancho
Aos Domingos quando há eventos.
Para confirmar ligar 919 455 245 (Sr. António)
Actualidade
RANCHO FOLCLÓRICO DA CASA DO CONCELHO:
SANTA CASA EQUACIONA
32 ANOS A DIVULGAR A CULTURA PAMPILHOSENSE SERVIÇO DE CONTINUADOS
EM SAÚDE MENTAL
Rancho Folclórico da Casa do
O
Concelho de Pampilhosa da
Serra comemorou no dia 20 de
março de 2016 os 32 anos de fundação,
com a realização de um almoço-festa,
que teve lugar nas instalações da sua sede,
em Alfama, Lisboa.
Muitos foram os elementos do rancho
presentes e seus familiares, ao que se
juntaram ex-elementos, representantes
de coletividades do concelho e diversos
convidados e amigos.
Com a sala bem composta, na mesa
de honra esteve o presidente da Casa
do Concelho de Pampilhosa da Serra,
José Ferreira, acompanhado por Manuel
Medeiros representante da Junta de
Freguesia de Santa Maria Maior, por
Manuel Ferreira em representação da
Junta de Freguesia de Penha de França, Francisco Teófilo da Confederação
Portuguesa de Coletividades de Cultura Recreio e Desporto, António Pereira da Casa da Comarca de Arganil e
da Associação de Casas Regionais em
Lisboa (ACRL), Armindo do Rancho
Folclórico de Ribeira de Celavisa, Jaime
Carvalho da RDP Internacional e António Fernandes, ex-campeão nacional de
Xadrez.
Na qualidade de diretor do Rancho
aniversariante José Antão cumprimentou
efusivamente todos os presentes e deu
os parabéns a todos os que ajudaram a
percorrer o meritório caminho ao longo
dos 32 anos de vida do rancho. Lembrou
Armindo Antunes, falecido diretor do
Serras, como alguém sempre presente
com a sua atitude positiva e apoio.
José Antão disse ser pessoalmente
uma honra e um gosto imenso ser o diretor da Rancho da casa concelhia, quer
por liderar um grupo jovem, mas pela sua
união, sendo por isso mais fácil dirigir.
Elogiou largamente todos os elementos
do rancho pela sua disponibilidade e
qualidade das atuações, não esquecendo o trabalho meritório do seu ensaiador André Mendes, tendo o grupo tido
muitas atuações ao longo do ano.
Continuou José Antão por agradecer à
direção da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra todo o apoio, e também
a presença de todos, terminando a sua
intervenção lembrando o grande trabalho dos fundadores do Rancho, em especial Álvaro Margarido, Manuel Canhoto,
Manuel Ribeiro e outros, lendo de seguida uma mensagem enviada por Álvaro
Margarido, apelidado frequentemente
como “O Pai do Rancho”.
“Queria desejar os parabéns ao nosso
rancho, na impossibilidade de estar presente
devido a uma intervenção cirúrgica. Venho
felicitar o Rancho Folclórico, na pessoa do
seu diretor José Antão, e também a Casa
do Concelho. É uma honra para mim ver
este rancho da forma como está, continuem
assim. Aos elementos do rancho, uma palavra, continuem assim com esse sorriso, com
a simplicidade que vocês têm, que é isso
que vos faz serem diferentes…os melhores. Tenho muito orgulho no Rancho, nos
Ficha de Inscrição
Nome___________________________________________________________________________
Morada_________________________________________________________________________
Cód. Postal ___________ -________ ________________________________
Telef./Telemóvel_____________________
Serranitos e nos Bombos. Beijos e Abraços
a todos.”
De seguida foi dada a palavra a alguns
convidados, iniciando António Pereira
que em nome da congénere Casa da
Comarca de Arganil e da ACRL, deu os
parabéns ao Rancho e seus elementos,
afirmando que estar ali era um grande
prazer devido á amizade que une as duas
Casas e as boas ligações que são de há
muito. Enalteceu o trabalho do Rancho
na divulgação da cultura e tradições da
região serrana. Terminou com um rasgado elogio ao pessoal da cozinha que ali
apresentou um belo repasto.
Nuno Barata-Figueira em representação da Casa da Comarca da Sertã agradeceu o convite e deu os parabéns ao
Rancho pelo seu aniversário, salientando
também os laços de amizade e familiares
que unem as duas Casas ligadas a territórios de concelhos vizinhos.
Voz conhecida da rádio, Jaime Carvalho da RDP Internacional agradeceu o
convite e lembrou que o Rancho cumpre
um importantíssimo papel na divulgação
das tradições e cultura do concelho e da
região, assim como, disse ser admirador
do trabalho das casas regionais. Mostrou-se disponível para realizar um programa
em direto a partir das instalações da Casa
do Concelho pampilhosense, no âmbito
da comemoração do 75º aniversário da
fundação, dia 4 de junho, entre as 9 e as
13 horas, com uma atuação do Rancho
Folclórico da CCPS com áudio transmitido para todo o mundo.
Francisco Teófilo, conselheiro nacional da Confederação de Coletividades,
saudou todos os órgãos sociais da Casa
do Concelho, associados e outras entidades convidadas, e deu os parabéns
ao Rancho Folclórico da CCPS pelos
32 anos, considerando um momento
de festa mas também de reflexão e de
vontade para um futuro cada vez melhor.
Enalteceu o trabalho dos fundadores e
em nome da Confederação expressou
o reconhecimento a todos os dirigentes
pela dedicação e valorização que dão a
causas nobres em nome do bem comum.
Deixou a disponibilidade da Confederação e terminou com votos de êxitos.
Da Junta de freguesia de Penha de
França Manuel Ferreira trouxe uma palavra amiga, cumprimentos e parabéns
pelo aniversário, e da Junta de freguesia
de Santa Maria Maior, na qual a Casa
se insere, Manuel Medeiros em nome
do presidente da autarquia agradeceu
o convite e parabenizou o rancho pela
sua atividade há mais de três décadas,
agradecendo toda a colaboração com a
junta na participação em eventos culturais. Terminou expressando a disponibilidade da junta para desenvolver projetos
comuns e ao dispor para incrementar a
colaboração.
A terminar as intervenções usou da
palavra José Ferreira, presidente da direção, que após os cumprimentos aos
presentes e saudar os convidados e entidades, lembrou a perda recente do vice-presidente Armindo Antunes, tendo
sido guardado um minuto de silêncio
em sua memória, selado com uma salva
de palmas.
Agradeceu a presença e disponibilidade manifestada anteriormente por
Jaime Carvalho da RDP Internacional,
a presença de Isaura Fernandes e pediu
forte aplauso para o José Alexandre e
esposa, e ainda todos os que colaboraram no almoço.
Referindo-se à estrutura etnográfica
da Casa, José Ferreira começou por pedir
um aplauso a Sérgio Vicente, anterior
diretor do Rancho e vice-presidente da
direção, por ter assegurado a continuidade com a sua experiência. Para os atuais
elementos, desde o diretor José Antão,
ensaiadores, elementos dançarinos e
tocadores e todos os outros, teceu palavras de elogio e louvor ao seu trabalho
e à sua dedicação pelo tempo que, todas
as semanas, ficam afastados da sua família e privados de outros divertimentos,
devendo ser esse esforço reconhecido
por todos. Seguiu-se um forte aplauso.
A terminar o presidente manifestou
toda a disponibilidade da direção para
apoiar o Rancho e toda a estrutura etnográfica, onde se incluem ainda o Grupo
de Concertinas “Os Serranitos” e o
Grupo de Bombos da CCPS.
Logo de seguida entrou na sala um
bolo de aniversário com velas acesas para
a D. Maria do Céu, esposa do Zé Alexandre, que naquele dia também comemorava o seu aniversário, cantando-se os parabéns ao som das concertinas do grupo.
Pela tarde houve ainda muita alegria e
festa com animado baile com os elementos dos Rancho, Serranitos e Bombos a
animar a festa e a puxar pelos restantes
presentes.
Para finalizar foram cantados os parabéns, um brinde e apagadas as velas num
excelente e bonito bolo de aniversário,
mais uma vez gentilmente oferecido por
Fernando Nunes, de Janeiro de Baixo, a
quem a direção agradeceu, assim como
às senhoras que trouxeram sobremesas e
a Carlos Manuel, da Casa de Arganil que
ofereceu o barril de imperial.
Para o ano lá estaremos em força para
comemorar os 33 anos do nosso Rancho
Folclórico.
E-mail: ____________________________
Desejo receber os 12 números do Jornal “Serras da Pampilhosa”.
Carlos Simões
201__ / ____ / _______ Ass. _________________________________
2
Aprovado o Relatório e Contas de 2015,
atribuído o título de Benemérito da Irmandade
da Misericórdia a Rui Olivença e a utilidade que
vai ter o antigo Centro de Saúde convertido em
serviço de continuados na área de saúde mental.
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
N
o dia 5 de Abril de 2016 a Santa
Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra reuniu em assembleia geral ordinária, apresentando o relatório de atividades e contas referente ao ano
económico de 2015.
Tal como convocatória enviada a todos
os associados, às 19.00 horas, foi aberta a
sessão, sendo presidida pelo Dr. João de
Matos Ramos, presidente da assembleia
geral.
Cumprimentou os presentes, embora com um número muito reduzido de
presenças, o que é de lamentar, demonstrando desinteresse pela instituição, sendo
ali o local certo para se discutir os assuntos, por vezes da maior importância. Este
desinteresse, poderá causar desmotivação
a quem trabalha dia a dia zelando pelos
interesses dos utentes e de todos nós sem
nada pedir em troca.
É uma instituição de grande importância
para o concelho, não só para acolher os
nossos idosos, dando-lhe melhor qualidade de vida possível, como também para a
criação e manutenção de emprego, contando atualmente com cerca de 200 colaboradores.
Para esta assembleia geral a ordem de
trabalhos foi a seguinte:
Ponto 1, tomar conhecimento da ata
nº 4-2015 da assembleia geral, da sessão
ordinária de 30 de Novembro de 2015, a
qual depois de discutida foi aprovada por
unanimidade.
Ponto 2, apreciação e discussão do Relatório de Atividades e Contas do exercício
do ano económico de 2015, e apresentação
do Parecer do Conselho Fiscal.
Deste Relatório e Contas salientamos:
rendimentos 3.570.645,05 euros, despesas,
3.412.240,35 euros, saldo liquido positivo
158.404.70 euros.
O conselho fiscal presidido por Rui
Manuel de Almeida Cortês Olivença,
depois de ter devidamente analisado a
documentação deu parecer favorável. O
senhor provedor Dr. António Sérgio Brito
Martins demonstrou satisfação pelos resultados obtidos, salientando que não existem
dividas além das relativas ao empréstimo
para construção do novo centro, que está a
ser pago dentro da normalidade.
Após discussão, o Relatório e Contas de
2015 foi posto à votação, sendo aprovado
por unanimidade.
Ponto 3, atribuição do título de Benemérito da Irmandade da Misericórdia ao
irmão Rui Manuel Almeida Cortês Olivença, pelo grande contributo que tem dado à
instituição, contribuindo para o bem-estar
e conforto de seus utentes, ao longo de
poucos anos contribuindo com mais de
100.000,00 euros, depois de ser votado por
voto secreto foi aprovado por unanimidade
e aclamação.
Ponto 4, ratificação da deliberação da
assembleia anterior, para autorização da
venda do artigo rustico nº 12.388, sendo
aprovado por unanimidade.
Ponto 5 e último, tratar de assuntos de
interesse para a instituição.
Ao senhor provedor foi perguntado qual
seria o destino a dar ao atual Centro de
Saúde, propriedade da Santa Casa, após a
entrada em pleno funcionamento do novo
Centro. A resposta foi clara “ainda ninguém
disse se iria ou não ser entregue, o que tudo
indica que o será…se o for, irá ser tentado
criar um novo serviço de continuados na
área de saúde mental”.
O senhor Provedor informou que tudo
está correndo dentro da normalidade, que
a taxa de ocupação tem rondado os 100%,
satisfeito pelos resultados obtidos, prometeu continuar a fazer tudo para que os utentes se sintam o melhor possível, mostrando
o seu desânimo pelas poucas presenças de
associados.
Informou ainda o senhor Provedor que
o valor patrimonial da instituição passou
de 7.207.704,78 euros, para 7.393.919,72
euros, verificando-se um aumento do valor
bruto patrimonial de 2014 para 2015 de
2,58%.
Investimentos em ativos fixos tangíveis 278.314,68 euros, sendo doações
175.944,59 euros, aquisições de 102.370,09
euros, alineação de viaturas no valor de
92.099,74 euros.
Foram dados agradecimentos, ao
C.D.S.S. do Centro assim como o pessoal
técnico pela colaboração e apoio.
Ao I.E.F.P. de Arganil pelo apoio técnico.
À Camara Municipal de Pampilhosa da
Serra pelo apoio e colaboração prestada.
Aos jornais A Comarca de Arganil e ao
Serras da Pampilhosa pela pronta colaboração.
Aos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra pela magnífica colaboração
no socorro de utentes.
Aos elementos do voluntariado pelo
conforto dado aos nossos utentes.
Aos técnicos e funcionários desta instituição pela forma com que têm tratado os
nossos utentes, e a todos os que de algum
modo contribuíram com ajuda para que
possamos levar por diante os ensejos que
propomos realizar.
Aos membros da assembleia geral e
conselho fiscal pelo contributo sempre
dado.
Terminados os trabalhos a sessão foi
encerrada pelo senhor presidente da
assembleia geral agradecendo a presença
de todos.
Zé Manel
3
Actualidade
Actualidade
GNR PROMOVE «IGNIÇÃO ZERO» VILA FOI PALCO DO 7.º ENCONTRO DE
o dia 5 de abril, o Município de março em todo o território nacional e FILARMÓNICAS
de Pampilhosa da Serra, foi será levada a cabo por 1350 militares e
PÁSCOA EM BRAÇAL
N
visitado por 33 militares
do GIP`S (Grupo de Intervenção
Proteção e Socorro) da GNR, com 16
viaturas, procurando, de uma forma
inovadora, sensibilizar as pessoas para a
problemática dos incêndios florestais no
âmbito da Operação Ignição Zero.
Ignição Zero é o nome do projeto da
GNR que já chegou a 31 mil pessoas e
volta este ano com mais força. Esta iniciativa visa despertar consciências para a
problemática dos incêndios florestais.
A operação arrancou no passado dia 15
civis da GNR (Serviço de Proteção da
Natureza e do Ambiente e Grupo de
Intervenção Proteção e Socorro).
Numa primeira fase a GNR pretende “sensibilizar os residentes em zonas
próximas da floresta para limpeza do
terreno junto às habitações e estradas”,
depois da fase da sensibilização terminada seguem-se ações de fiscalização
para identificar situações de
ilegalidade no tratamento e
manutenção de terrenos junto
a florestas.
3.º ENCONTRO NACIONAL DE
VEÍCULOS ANTIGOS
C
om o apoio do
Município de
Pampilhosa
da Serra e da Liga de
Melhoramentos
da
Freguesia de Pessegueiro,
o Clube EDP vai levar a
efeito nos dias 30 Abril
e 1 de Maio de 2016 o
3.º Encontro Nacional
de Veículos Antigos
Motorizados
cuja
realização terá lugar no
Concelho de Pampilhosa
da Serra.
Durante dois dias, irão
percorrer e visitar os locais
turísticos do concelho,
como são Aldeia de Xisto
de Fajão, o Lagar e Praia
Fluvial de Pessegueiro, a
Barragem de Santa Luzia e
o Museu Municipal, assim
como poderão saborear a
gastronomia tradicional e
os produtos regionais.
O Programa inclui
estadia com pensão
completa no Villa
Pampilhosa Hotel,
visitas guiadas e
outras surpresas.
R
ealizou-se no passado
sábado, dia 9 de abril, o
7º Encontro de Bandas
Filarmónicas em Pampilhosa da
Serra, uma organização do Grupo
Musical Fraternidade Pampilhosense em colaboração com a
Câmara Municipal e com a Junta
de Freguesia de Pampilhosa da
Serra. Um evento que visou ainda
assinalar os 316 anos de existência
do Grupo Musical Fraternidade
Pampilhosense.
Este encontro teve início pelas
10:30, com a receção da banda
convidada, Banda Municipal
Mouranence, frente ao Edifício
dos Paços do Concelho, seguindo-se o desfile pelas principais ruas
da vila de Pampilhosa da Serra.
Após o almoço, seguiram-se os
concertos no Auditório Municipal
Monsenhor Nunes Pereira, a cargo
de cada uma das bandas participantes, Banda Municipal Mouranence, sob direção do Maestro
Luis Massano e do Grupo Musical
Fraternidade Pampilhosense, sob
O
Projeto CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!, promovido
pela Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere
com o apoio da Câmara Municipal de
Pampilhosa da Serra, dinamizou no
dia 23 de março, diversas atividades
em Dornelas do Zêzere.
A ação de gestão e mediação de
conflitos, denominada “Happy Teens”.
Esta ação consistiu num programa
de enriquecimento de competências
pessoais e sociais que teve como objetivo aumentar a confiança, autoestima,
capacidade de resposta perante situações de stress, treinar e promover um
autocontrolo saudável e positivo bem
como aumentar os níveis de bem-estar
e satisfação das crianças/ jovens que
alcançado excelentes níveis de adesão
e grande impacto no público-alvo,
desencadeando o interesse na realização de ações futuras.
Ainda no mesmo dia o Projeto
CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!, deu
continuidade a um Projeto já existente
no concelho, denominado “Loja Solidária” e dinamizou mais um momento
desta atividade em Dornelas do Zêzere. Esta iniciativa contou com uma boa
adesão da comunidade e teve como
objetivo promover e contribuir para
uma melhoria das condições de vida
dos indivíduos e famílias em situação
de maior vulnerabilidade social, através da distribuição de bens, nomeadamente vestuário, calçado e brinquedos.
O dia anterior, 22 de março, o
mesmo projeto dinamizou duas ações
de "Coaching Grupal". Uma ação foi
destinada a alunos do ensino secundário com o objetivo de ajudar a definir
objetivos de estudo e a utilizar mapas
mentais como auxílio ao estudo e outra
ação foi destinada aos desempregados
com o objetivo de adaptar e moldar
técnicas facilitadoras de mudança de
comportamentos conducentes ao seu
êxito pessoal e profissional.
As sessões decorreram na sala de
Conferências do Edifício Monsenhor
Nunes Pereira, em Pampilhosa da
Serra com um bom nível de adesão,
justificando-se assim a pertinência de
abordagens aos temas definidos.
convite da Liga de Melhoramentos
do Braçal e dando os parabéns
pelo trabalho desenvolvido nos
últimos anos. De seguida, alertou
os presentes para o facto da
freguesia de Pessegueiro estar a
correr sérios riscos, resultante do
baixo número de eleitores. Assim
sendo, apelou para que quem não
fosse eleitor naquela freguesia
que alterasse o seu recenciamento
para Pessegueiro. Uma mensagem
extensiva também aos que já são
eleitores, para que passem a palavra
e tentem sensibilizar as pessoas
que conhecem e que não estão
Maria Clara Safara, do Senhor
Presidente da Assembleia Municipal, Professor José Ramos Mendes,
do Senhor Presidente da Câmara
Municipal de Pampilhosa da Serra,
José Brito, da Senhora Vereadora,
Drª. Alexandra Tomé e do Senhor
Presidente da Junta de
Freguesia de Pampilhosa
da Serra, Nuno Almeida.
ATIVIDADES DO PROJETO CLDS-3G
PAMPILHOSA ATIVA!
nele participaram.
No mesmo dia 23 de março foi
ainda realizada uma ação de educação
parental para pais e filhos, também em
Dornelas do Zêzere. Esta ação, denominada “Family Buildings”, define-se
como um encontro ou reencontro de
memória, expansor de experiências
e impulsionador de caminhos. No
decorrer da ação surgiram momentos
em que as famílias foram convidadas
a refletir sobre questões relacionadas
com a parentalidade, fortalecendo
os laços familiares que as unem bem
como a encontrarem uma identidade
positiva.
Estas atividades foram dinamizadas
pela empresa “Quero-te Muito”, tendo
4
direção do Maestro Pedro Ralo.
O vasto reportório de ambos os
Grupos e suas notáveis execuções
musicais, elevou este concerto a
um excelente nível, merecendo
uma ovação por parte de todo o
público presente.
De assinalar ainda a presença
neste encontro, da Senhora Presidente da Câmara de Mourão, Drª.
U
ma vez mais na aldeia de
Braçal a época de Pascoa
foi vivida em clima de
amizade, que começou no sábado
com um almoço realizado na casa
de convívio e que contou com a
presença de cerca de 70 amigos.
Para além das representações de
muitas aldeias vizinhas, esteve
também presente o vereador da
Câmara Municipal de Pampilhosa
da Serra, Sr. Carlos Alegre, o
executivo da Junta de Freguesia de
Pessegueiro fez-se representar pelo
tesoureiro Sr. Jorge Ramos e da Liga
de Melhoramentos da Freguesia
Regionalismo
As crianças e jovens do concelho de Pampilhosa da Serra tiveram
oportunidade de visitar no dia 28 de
março o Estádio da Luz, numa atividade também dinamizada pelo Projeto
CLDS-3G Pampilhosa ATIVA! Esta
visita contou com a colaboração do
A.T.L da Cáritas Diocesana de Coimbra, do Centro Lúdico de Dornelas
do Zêzere e da Ludoteca Pampilho. A
atividade consistiu numa visita guiada
ao Estádio da Luz e ao Museu Cosme
Damião, com o intuito de promover o
desporto, saúde, a cultura e a educação
para uma cidadania plena.
As crianças/jovens tiveram ainda
oportunidade de participar em duas
oficinas temáticas sobre a “Filhó Espichada” - um produto endógeno do
de Pessegueiro esteve presente Sr.
Jorge Moreira.
O almoço decorreu em clima
de grande amizade e no final o
presidente da direcção Júlio Ramos
abriu as hostes dos discursos para
agradecer a presença de todos,
congratulando-se com o facto
de a casa estar bem composta, o
que demostra que o Braçal está
bem vivo e havendo condições
as pessoas confraternizam. De
seguida o presidente da Liga de
Melhoramentos da Freguesia de
Pessegueiro Jorge Moreira teve a
palavra para agradecer o convite
daquela colectividade, convite, esse,
que recebeu e aceitou com muito
agrado. Alertou as pessoas de que
a freguesia de Pessegueiro está a
precisar, urgentemente, de pessoas,
em especial de eleitores. Esse foi
um tema que foi aprofundado de
seguida pelo tesoureiro da Junta
de Freguesia de Pessegueiro. Mas
primeiro começou por agradecer o
concelho. Estas oficinas decorreram
nos dias 30 e 31 de março, em Dornelas do Zêzere e em Pampilhosa da
Serra nas quais crianças/jovens puderam conhecer e experimentar todo o
processo que envolve a confeção deste
produto.
Para o sucesso desta atividade o
Projeto contou com o apoio e colaboração das Juntas de Freguesia de
Dornelas do Zêzere e Pampilhosa da
Serra, do ATL da Cáritas Diocesana
de Coimbra, do Centro Lúdico de
Dornelas do Zêzere e da Ludoteca
Pampilho.
CLDS-3G Pampilhosa
ATIVA!
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
ali recenciadas. A finalizar teve a
palavra o vereador da Camara
Municipal de Pampilhosa da Serra,
Sr. Carlos Alegre, que agradeceu o
convite feito ao município dizendo
que era com enorme agrado que
estava presente numa aldeia tão
bonita, o espelho do “slogan” do
concelho, “Pampilhosa inspira
natureza”. A tarde continuou com
muita animação ao som da música
regional que só as concertinas e
vozes bem afinadas são capazes de
proporcionar.
Já no domingo, depois de almoço,
cumpriu-se uma vez mais a tradição
com a cruz a sair à rua para visitar as
casas da aldeia, acompanhada por
muitas pessoas do Braçal e também
da vizinha aldeia de Malhadas da
Serra, que com a sua presença e
contributo vieram dar um colorido
diferente a tradição.
Jorge Ramos
A PÁSCOA EM COVANCA TEVE COUVES COM
FEIJÕES E ASSEMBLEIA GERAL
C
onforme anunciado pela
Sociedade União e Progresso
de Covanca, realizou-se no
sábado, dia 26 de abril, um almoço
de Páscoa nas instalações da Casa de
Convívio de Covanca (Fajão).
Segundo os participantes estava
uma delícia o prato tradicional da
região que consta de couves e feijões,
com carne do espinhaço do porco,
focinho, chispe e orelha, acompanhado por bons enchidos. Saíram de
estomago bem aconchegado todos
os que ali acorreram naquele chuvoso
dia.
Ao início da tarde reuniu a assembleia geral ordinária da coletividade
local, tendo como primeiro ponto da
ordem de trabalhos, a apresentação,
discussão e votação do relatório e
contas do exercício da direção no ano
de 2015, tendo sido aprovado pela
unanimidade dos presentes.
O segundo ponto foi destinado à
apresentação do plano de atividades
e orçamento para 2016, tendo a presidente da direção apresentado verbalmente algumas obras necessárias na
aldeia, designadamente a construção
de praia fluvial no rio Ceira no local
do Poço do Calço, a manutenção da
Casa de Convívio e a construção de
quartos para turismo rural no edifício
da antiga escola.
No ponto seguinte foram apresentados assuntos de interesse para a
aldeia, designadamente o problema
da falta de rede de telemóvel, sendo
referido que a autarquia estabeleceu
protocolo com a Vodafone e está a
instalar fibra ótica no concelho, contudo este beneficio ainda não chegou ao
Alto Ceira, sendo um problema que a
direção irá estar atenta.
No último ponto da ordem de
trabalhos destinado à eleição de
órgãos sociais para o biénio 2016-
2017, a direção propôs o adiamento
dessa eleição para o final do mês de
Agosto de 2016, visto que o atual
mandato só completa os dois anos
em Setembro de 2016. A justificação desta proposta relaciona-se com a
programação da realização das Festas
de Agosto que já está a avançar, e
assim não afetaria a sua organização
e realização. Com eleições naquele
dia a realização da festa estaria em
risco com a eleição de outra equipa se
existisse. Por outro lado, o adiamento
não vai contra os estatutos nem regulamento interno, visto que não são
ultrapassados os dois anos para que
foram eleitos.
Na ocasião, a mesa da assembleia
geral esclareceu que a convocação de
eleições para aquele dia, teve apenas
como objetivo fazer coincidir as eleições com a assembleia geral ordinária, como sempre aconteceu, de
modo a facilitar a elaboração futura
de relatórios e contas que também se
reportam ao ano civil com inicio em
Janeiro.
Colocada à votação a proposta da
direção, a mesma foi aprovada por
maioria, ficando assim adiadas as eleições para o final do mês de Agosto,
em assembleia geral extraordinária, a
realizar em data a definir oportunamente.
Terminada a sessão, o temporal no
exterior continuava a não dar tréguas,
a pedir o conforto de uma lareira
acompanhado de um bom petisco.
Nesta época pascal a tradição religiosa voltou a cumprir-se em Covanca, sendo época de comunhão e paz
com a família.
Lá estaremos em Covanca para as
grandes Festas de Agosto, que se realizam nos dias 19, 20 e 21, com grandes
artistas como é habitual.
Carlos Simões
ALDEIA DE CAMBA VIVEU A PÁSCOA EM COMUNIDADE
N
a grande maioria das vilas
e aldeias da região da beiraserra e da Serra do Açor, tal
como em quase todo o país, o fim
de semana de Páscoa proporciona
umas mini-férias para todos aqueles
que, longe da sua aldeia, trabalham
e podem usufruir do feriado de
sexta-feira santa para assim poderem
deslocar-se à sua terra de origem.
Tal como vem sendo habitual, na
aldeia de Camba realizou-se nesse fim
de semana um almoço comunitário,
com a participação dos habitantes e
todos aqueles que ali estavam de visita,
para “matar” saudades de familiares e
amigos, e festejar e conviver em torno
da mesma mesa.
A organização esteve a cargo da
Comissão de Melhoramentos, que
conseguiu mobilizar no sábado,
dia 26 de março, para um almoço
de convívio, cerca de 90 pessoas,
enchendo por completo o salão
da Casa de Convívio de Camba e
seus anexos. O serviço do almoço
esteve a cargo de António Carlos, que
esteve em grande nível com fartas
e deliciosas entradas variadas e um
excelente Leitão Assado e outras
iguarias do gosto de todos.
Foi um grande convívio e um
momento histórico, ao conseguir
juntar tão elevado número de
presenças na sede da coletividade,
tendo-se ainda juntado representações
de aldeias vizinhas.
Como também vem sendo tradição
e por se tratar da Páscoa, a tarde
estava reservada para a visita pascal às
habitações da aldeia, contudo o mau
tempo impediu essa tarefa, tendo sido
levada a mensagem de Cristo e a Cruz
como símbolo até ao salão da Casa
de Convívio, onde se encontravam
todos os habitantes da aldeia, sendo
assim recebida pelas famílias que
aguardavam com devoção aquela
bênção de Páscoa.
No final da tarde, e porque não
houve barriga para comer tudo ao
almoço, o restaurante ainda deixou
muita alimentação que trouxe,
permitindo um grande lanche
ajantarado para os resistentes.
Num dia de intempérie de chuva
e frio, tendo como cenário a serra
sulcada pelos barrocos cheios de
água, no aconchego do salão da
sede da coletividade o ambiente foi
salutar e agradável, onde não faltou
a música tradicional, estando de
parabéns a coletividade de Camba e
os cambenses por demonstrarem um
sinal de união e alegria, numa época
em que se festeja a ressurreição e a
vida.
No domingo, após as despedidas,
foi hora de enfrentar o intenso trânsito
rodoviário no regresso a Lisboa e
outras paragens, ficando marcado o
regresso à aldeia, se não for antes,
para as férias de Verão, especialmente
para a grande Festa de Verão - Camba
2016, a realizar nos dias 12, 13 e 14
de agosto, numa grande realização,
este ano a cargo dos mordomos
Fábio Gonçalves, Joana Simões e a
coletividade cambense, que esperam
a presença de todos numa festa que
promete ser em grande.
Carlos Simões
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
5
Regionalismo
ActualidadeRegionalismo
MACHIO DE BAIXO EM FESTA COM RENOVAÇÃO DA CASA DE CONVÍVIO
E
ra noite de sexta-feira santa
da Páscoa 2016 e na aldeia
sentia-se como que um clima
de festa, embora o tempo que se fazia
sentir não se apresentasse lá muito
agradável, pois, com os chuviscos
de água geladinha que caiam de vez
em quando e com o muito frio que
fazia, só se estava confortável bem
acasacado ou em frente da lareira e
graças a Deus lenha era coisa que não
faltava e que até dava gosto ver arder
com as suas labaredas doiradas,
sentindo-se assim como que uma
certa alegria no ar, talvez porque o
dia seguinte estivesse programado
ser festivo.
Acabava de terminar a Assembleiageral da União Progressiva de
Machio de Baixo (UPMB), que tinha
corrido muito bem e de feição para
todos, pois tinham sido encontradas
soluções para os diversos problemas
que estavam equacionados serem
resolvidos, muito em especial, a
eleição dos novos órgãos associativos
para 2016/2017, cuja composição
ficou como se segue:
Assembleia-geral: - Presidente:
Domingos João Almeida, VicePresidente:
Carlos
Manuel
Gonçalves Antão, Secretário:
Manuel de Almeida Gonçalves
Xavier; Direção: - Presidente:
João Baltazar Rafael Afonso, VicePresidente: Humberto Neves
Mariano, 1º Secretário: Cláudia
Andreia Alves Ricardo, 2º Secretário:
Fernando Miguel Antão Abrantes,
Tesoureiro: Hugo Alexandre
Lopes Mariano; Conselho Fiscal: Presidente: Carlos Manuel Marujo
de Almeida, Secretário: Manuel
Simões Alves Afonso, Vogal: - Carlos
Manuel Maria de Almeida
No sábado, logo de manhã e
como é habitual, lá veio novamente
a azáfama do costume, com muitos
voluntários a ajudar a pôr as mesas,
talheres, copos, flores, etc., tudo,
porque iria novamente fazer-se
o tradicional almoço da Páscoa,
cujo serviço estava novamente
encomendado ao Restaurante a “A
Saborosa” de Tábua.
Por volta das 12:30h e porque a
chuva continuava a não dar tréguas,
foi pedido aos confraternizantes
que se sentassem, a fim de darem
as boas vindas ao Sr. Presidente da
Câmara Municipal, José Brito e ao
Sr. Presidente da Junta de Freguesia,
Henrique Marques, que chegando
pouco depois procederam ao
descerramento duma placa alusiva
às alterações agora feitas, dandose assim por feita a inauguração
das obras de renovação da Casa
Recreativa da UPMB, a qual, ao fim
de quase 40 anos de uso permanente
e intensivo, bem carecia de obras de
fundo.
Cremos que bem se pode dizer,
que a UPMB foi feliz com o trabalho
feito, pois a casa está mais bonita
6
e atraente, sendo visível a arte e o
engenho tidos no desenvolvimento
da obra, bem como a criatividade
tida por exemplo na escolha do novo
mobiliário e em diversos elementos
da decoração. A UPMB está de facto
de parabéns, tal como o seu jovem e
dinâmico elenco diretivo.
Contrariamente ao que é habitual,
foi antes se ser servido o almoço
que se disseram algumas palavras,
numa breve sessão conduzida pelo
Sr. Domingos Almeida, que após
saudar e agradecer a presença das
cerca de 110 pessoas presentes (teve
que ser utilizado o palco para colocar
mesas), passou a palavra ao associado
Manuel Xavier, que, em nome
da Assembleia-geral da UPMB,
agradeceu a presença dos ilustres
convidados e amigos e a todos
cumprimentou, congratulando-se
por a UPMB continuar tão pujante
e dinâmica. Disse ainda, que a obra
feita era o espelho da jovem arquiteta
machiense Cláudia Ricardo, que,
dando o seu toque pessoal como o
faz no programa televisivo “Querido
mudei a casa” em que há muito
colabora, conseguiu, com pouco
dinheiro, que a crise não permite
deslizes, dar à casa um ar rústico e
característico duma autêntica casa
de aldeia.
Referiu e ilustrou, que a
criatividade da Cláudia pôs em
destaque pela sala vários objetos há
muito guardados, os quais apenas
já só existiam nas nossas memórias.
Terminou, pedindo para ela uma
salva de palmas e dirigindo-se-lhe,
com um, “obrigado querida por nos
teres mudado a casa”, que está muito
acolhedora, bem decorada e digna
dos machienses e de quem os visita.
O Vice-presidente da Direção,
Humberto Mariano, após agradecer
o apoio financeiro dado pela
Camara para a obra, destacou o
trabalho que tem sido feito na
UPMB, designadamente, ao nível da
reorganização interna e da resolução
dos vários problemas ao longo
do ano, o que tem exigido muito
trabalho e uma enorme dedicação
de todos os dirigentes até hoje. No
breve historial que fez da obra, que
ainda não estava concluída por
faltarem os trabalhos da zona dos
WC´s, referiu o sábio e prudente
conselho do presidente José Brito
quando lhe foram pedir apoio, para
não se meterem em grandes obras
e serem contidos nos custos, razão
porque tinham avançado em duas
fases, faltando agora a parte da
entrada da casa.
O Presidente da Direção, João
Rafael, complementando o que se
previa fazer para concluir a total
remodelação da casa, referiu que
para tudo ficar concluído, teria
ainda que se fazer a melhoria das
acessibilidades à mesma com a
construção duma rampa e dum
telheiro na zona da entrada, os
quais permitirão melhorar as
condições de conforto, segurança e
de acesso ao espaço, especialmente
por deficientes, para que solicitou a
melhor atenção e apoio financeiro
e de licenciamento da Câmara
Municipal. Solicitou também
e de igual modo pediu o apoio da
Camara, para que fosse reativado o
Parque Infantil, cujos equipamentos
se encontram degradados.
De seguida, o Presidente da Junta
de Freguesia de Portela do Fojo Machio, agradeceu o convite por ali
estar e disse ser uma honra poder
ajudar à valorização do património
das coletividades apesar das
poucas possibilidades da Junta de
Freguesia, parabenizando a UPMB
pela excelente obra realizada.
Destacou ainda, a forma como se
está a trabalhar na nova freguesia
Portela do Fojo – Machio e o bom
entendimento que existe entre todos
os membros do elenco autárquico e
todas as coletividades da freguesia,
destacando em especial, a grande
dedicação do Tesoureiro da Junta de
Freguesia, Álvaro Margarido, pela
excelente colaboração e dedicação
que tem dado na gestão da freguesia
e a grande colaboração e ajuda que
sempre tem recebido da Camara
Municipal, a quem aproveitava
para publicamente agradecer ao seu
presidente.
O Presidente, José Brito, após a
todos cumprimentar, enalteceu
o trabalho feito pela jovem equipa
dirigente da UPMB, dizendo que
a casa está muito bonita apesar da
obra ter sido feita em tempo record.
Disse ainda, que a ajuda financeira
que tinha sido dada pela Camara era
a possível nos tempos de crise que
correm, elogiando o fato de terem
sido contidos nos custos. Quanto
aos pedidos de ajuda referiu; que
para a melhoria do acesso à Casa
Recreativa e da zona da entrada
desta, certamente
que, como sempre,
a Camara irá ajudar
com o que puder,
mas sobre o Parque
Infantil, alertava
desde já que a
legislação sobre os
mesmos é muito
exigente e complexa,
ilustrando até com
multas já aplicadas à
própria Camara na
Pampilhosa pela exigente fiscalização
que sobre eles incide e alertando para
pensarem bem o que queriam de fato
fazer. Terminou, enaltecendo o papel
das coletividades regionalistas, na
medida em que são elas que dão vida
às aldeias, desafiando até a UPMB,
a fazer uma eventual candidatura ao
programa disponível para beneficiar
durante um ano do apoio financeiro
para a constituição dum posto de
trabalho na coletividade.
Passava já um pouco das já 13:30h
quando os discursos terminaram,
altura em que se passou de imediato
ao almoço, que uma vez mais foi do
agrado de todos.
Findo o mesmo e, porque um povo
sem memória não tem passado nem
futuro, quis a Direção da UPMB
distinguir e homenagear, conforme
deliberado na assembleia-geral do
dia anterior, os sócios nº 1 e nº 4,
respetivamente, o Sr. Manuel Antão
e o Sr. António Afonso Antão, aos
quais foram entregues Diplomas de
Sócios Honorários, pelos relevantes
serviços que empenhadamente
sempre prestaram à UPMB, desde a
sua fundação há 44 anos.
Ambos gostaram da deferência
recebida e disseram que, apesar do
seu tempo já estar longínquo e as
forças lhes irem
faltando, se precisassem podiam
sempre contar com
eles do mesmo
modo e com o
mesmo empenho
de antes, embora
ambos reconhecessem que, “a UPMB
estava de boa saúde
e bem entregue, a
sangue novo, que é o que está correto”.
Terminado o almoço e com
a chegada do Sr. Padre Orlando
Henriques, desde logo se deu início
à cerimónia da bênção da casa,
auspiciando-se que as obras feitas
NO CONCELHO A PÁSCOA FOI EM JANEIRO ESPECTÁCULO E EMOÇÃO
S
sejam duradoiras e a casa seja sempre
um ponto de encontro, boa harmonia
e de convívio de todos os machienses
e seus familiares e amigos.
Pouco depois e para encerrar o
programa festivo do dia, seguiu-se a
atuação do Grupo de Concertinas
de Machio, que alegrou toda a
gente com as “modinhas” da região,
levando a que, como seria de esperar,
muitos dos nossos conterrâneos
dessem desde logo início ao
bailarico, onde algumas dezenas de
pares participaram.
Manuel Xavier
COMISSÃO DE RIBEIRO E FOLGARES
ELEGE NOVOS CORPOS SOCIAIS
R
ealizou-se no dia 06 de
Março, na Casa do Concelho
de Pampilhosa da Serra, a
Assembleia Geral Ordinária para
apresentação de contas do ano 2015
e eleição de novos órgãos sociais da
Comissão de Progresso de Ribeiro e
Folgares (CPRF).
Os novos elementos eleitos são:
Assembleia Geral
Presidente: Armando Mário Antão
Vice-Presidente: Afonso Coelho
Secretário: Hipólito Coelho Simões
Direção
Presidente: Carlos Manuel Tavares
Barata
Vice-Presidente: Nuno José Varela
Elvas Pereira
Tesoureiro: Emília Mª P. Nascimento
Antão Fernandes
1º Secretário: Sónia Cláudia Tavares
Coelho
2º Secretário: Tiago Miguel Tavares
Coelho
1º Vogal: Carlos Alexandre Silva
Barata
2º Vogal: Nuno Miguel Gomes
Martins
3º Vogal: José Henrique Antão
Fernandes
Conselho Fiscal
Presidente: Américo Antão Simões
1º Secretário: Augusto da Silva
Rodrigues
2º Secretário: Fernando Marques
Coelho
Delegação
Manuel Fernandes Barata
Pedro Miguel Marques Alves
Leonilde Simões Antão
Para além de outras atividades
ficaram programados vários eventos
que se vão realizar durante o ano
2016, designadamente:
– 6 a 8 de Agosto - Festa Anual das
Povoações de Ribeiro e Folgares;
– 5 de Novembro – Magusto,
incluindo um lanche-convívio
aberto aos associados e população
de Ribeiro do Soutelinho e Folgares,
bem como a celebração de missa,
pelas 16:00h, em memória dos
associados e habitantes já falecidos;
– 4 de Dezembro - Almoço do
38º Aniversário da Comissão de
Progresso de Ribeiro e Folgares
(dar-se-á mais informação no
decorrer da Festa Anual e no
Magusto)
Esperamos poder contar com a
presença nestes eventos dos nossos
conterrâneos e amigos.
Saudações regionalistas.
Emília Fernandes
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
ete da manhã e… trrrimm, é o
relógio a despertar!
Toca a levantar, porque às nove
horas temos onde estar.
É Sábado de Aleluia e vai ser hoje o
6º Passeio Pedestre, 26 de março de
2016 (percurso pedestre PR4-PPS),
promovido pela Junta de Freguesia
local e com apoio do Município. É no
Caminho do Xisto de Janeiro de Baixo
que a Páscoa tem mais significado.
Quem é que ainda não conhece o slogan
promocional da Junta de Freguesia, “A
Páscoa é em Janeiro”?!?!?!!!
Logo ao chegar, a animação já está no
adro promovida pelo grupo “Bombos
de Dornelas do Zêzere” – eles tocam e
cantam e até há quem não resista e ainda
dê um pé de valsa antes da partida!
Quando o grupo de caminhantes,
que nem S. Pedro de candeias às
avessas conseguiu demover, já estava
completo, procedeu-se à distribuição
do tradicional reforço - um farnel para
aconchegar o estômago e dar forças para
a jornada. São 3 horas a caminhar meus
amigos!
Quem nos leva até ao início do
percurso é o grupo de bombos. Depois,
depois é seguir atrás de quem sabe.
A primeira parte é feita ao longo da
margem do rio Zêzere, pelos caminhos
de acesso aos campos de lavoura.
Logo mais à frente caminhamos no
meio do arvoredo a ouvir o cantar
das águas a correr no leito do rio. Ao
contrário do que é habitual, o Sol não
marcou presença e portanto, lá fomos,
uns de chapéu-de-chuva, outros com
NA TAÇA DOWNHILL 2016
P
impermeáveis e outros sem nada porque
“O que é saudável nunca faz mal”, ou “
Eu sou um Homem da Serra!” diziam
eles.
O espírito de todos os participantes
é propício a uma das melhores
partes destas atividades: o convívio.
Conversamos com quem vai ao nosso
lado e que até ao dia de hoje nunca
tínhamos visto: “de onde vem?”, “Raízes
familiares?”, “quem conhece?”, etc. Não
são poucas as vezes em que descobrimos
alguém que conheceu um dos nossos
entes queridos e nesta conversa solta,
matamos um pouco das saudades que
trazemos no peito!
Palavra aqui, palavra ali, chegamos ao
ponto crítico deste troço: os penedos
que marginam o rio Zêzere. Este ano,
como o dia não estava mesmo para
brincadeiras, tínhamos à nossa espera
dois Soldados da Paz, cuja presença
garantia a travessia segura desta parte
do percurso.
Caminhando e palestrando, mas
já a subir, chegamos a
uma curva da estrada
sobranceira ao rio
Zêzere, a “Garganta do
rio Zêzere”. É magnífica
a vista sobre o rio e as
aldeias ao redor. Existem
aqui majestosas cristas
quartzíticas, classificadas
pela UNESCO e inseridas
no Geoparque Naturtejo.
Paisagem soberba, apesar
do dia cinzento!
Enquanto lemos a
informação disponível
no local, descansamos,
tiramos umas fotografias
e atiramos umas “boquitas” aos que
começam a ficar para trás.
Subimos mais um pouco e estamos
agora na primeira “zona de triagem”
quanto aos grupos de caminhantes:
uns vão seguir em frente e para eles
brevemente a caminhada estará
terminada. Outros, mais corajosos,
viram para a escadaria e embrenhamse encosta acima, galgando agora com
menos fôlego, os quilómetros que nos
separam do cimo da serra. Esta é a parte
em que muitos de nós pensam com os
seus botões coisas que não se dizem em
voz alta!!!
Pelo caminho uns sentam-se a
descansar, outros a comer e outros ficam
simplesmente à espera que o seu grupo
avance.
Já na fase da descida, quando
avistamos os campos envolventes
da aldeia e percorremos os últimos
metros em fila indiana- quase dez
quilómetros depois - pensamos nuns
ditos espirituosos para dirigir aos que
fizeram os trajetos mais curtos, coisas
tipo: “ não custa nada, faz-se com uma
perna às costas”; “ Na subida é que um
gajo fica um bocadito mais cansado, mas
faz-se bem!!”; “ Fraquitos, fraquitos…
assim também eu” e outras coisas que
tal… Já esquecemos como foi mesmo
difícil subir aquela encosta!
Mas certo, certo é que quando
chegamos ao fim sabe bem
descansar e mergulhar no almoço de
confraternização que já nos aguarda.
Também aqui houve dedo de S.
Pedro. Este ano o almoço decorreu entre
quatro paredes, mas estava excelente,
e para sobremesa todos puderam
deliciar-se com o bolo típico de azeite
acompanhado com queijo da serra.
No final o artista Sérgio Gonçalves,
natural do Concelho, animou os
comensais. Ainda as mesas estavam
no recinto e já alguns dos convivas
mostravam vontade de terminar à boa
maneira destas terras, com um bom e
bem animado bailarico.
Para nós era tempo de regresso! E
como dizia alguém que nos é muito
querido, “P`ra Páscoa a gente vê-se!”
Sérgio Trindade
Fotos de: Sérgio Trindade e João Santos
ALMOÇO CONVÍVIO DOS MANÉIS
S
ão bem vindos com a família e
os amigos ao almoço convívio
dos Manéis, que se vai realizar
no “Dia do Corpo de Deus”, quinta
feira, 26 de Maio de 2016, pelas 13:oo
horas do Concelho de Pa, no restaurante, Lagar do Lago em Castanheira
de Pera.
Para assinalar mais um ano, os
Manéis de Pampilhosa da Serra vão
juntar-se em mais um almoço convívio como vêm sendo tradição. Deste
modo, é importante que todos os
Maneis se inscrevam com a família e
os amigos. Por experiência de anos
anteriores o almoço é sempre um
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
bom motivo para nos juntarmos, para
conviver, para reviver velhos amigos,
para fazer outras amizades e para nos
divertirmos ao som das concertinas.
Por favor não faltes!...
Da Ementa constam:
Entradas: Pão, azeitonas, rissóis e
pastéis de bacalhau.
Sopa: de peixe e legumes.
Prato de peixe: Bacalhau á casa, Bacalhau frito com cebolada, batata e salada mista.
Prato de carne: Vitela assada c/batatas, migas e ananás natural.
Sobremesa: salada de fruta, pudim e
semifrio.
Bebidas: vinho tinto e branco, vinho
verde, sumos, águas e cerveja.
Café e digestivo.
Preço p/pessoa: € 12,00, doze euros.
As incrições devem ser feitas para:
Manuel Almeida Ribeiro: Coelhal
235 556 625
Manuel Francisco dos Reis: Aldeia
Fundeira 235 594 229
Manuel Garcia: Trinhão 966 168 521
Manuel Alves: Malhadas da Serra 235
556 233/966 215 418
Manuel Valente: Amoreira 235 566
251
A Comissão Organizadora
ampilhosa da Serra recebeu
a segunda etapa da Taça de
Portugal de Downhill 2016.
Duzentos e vinte e sete atletas
oriundos de todo o país e também de
Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha
e França, deram um verdadeiro
espetáculo e muita emoção pela
serra da Pampilhosa.
Josuhua Bryceland o número
ficou o Espanhol Edgar Carballo
com mais 3.772s.
A campeã Italiana de DHI,
Veronika Widmann esteve presente
também em Pampilhosa da Serra e
triunfou na prova feminina com o
tempo de 2m54,788s. Em terceiro
lugar ficou a campeã nacional Filipa
Peres.
Foram dois dias de adrenalina e
5 do ranking mundial, assumiu o
comando da classificação geral
do troféu, fazendo o tempo de
2m23,595s. Em segundo lugar ficou
o seu principal rival de prova, Vasco
Bica, campeão nacional DHI 2015,
com mais 3.408s e a fechar o pódio
emoção numa pista rapidíssima
como é caracterizada. Com 2000
metros de comprimento e 400m
de desnível, faz desta pista uma
verdadeira atração nacional para a
modalidade Downhill.
Mesmo com as condições
atmosféricas
condicionadas
com alguma chuva, a moldura
humana foi sempre uma constante,
proporcionando um verdadeiro
espetáculo desportivo.
Pampilhosa da Serra tem hoje
uma marca diferenciadora da sua
identidade, que acompanha toda a
vertente de desporto de natureza
e que se traduz na marca
“Pampilhosa da Serra
Inspira Natureza”.
MALHADAS DA SERRA
FESTA EM HONRA DO DIVINO ESPÍRITO SANTO
14 E 15 DE MAIO DE 2016
SÁBADO – DIA 14
10.00h – Inicio dos festejos
com música difundida pela aparelhagem sonora.
14.30h – Chegada da Banda
Filarmónica da Associação
Educativa e Recreativa de Gois.
15.00h – Celebração da Santa
Missa pelo Senhor Padre Ramiro Moreira, seguida de Procissão
com a Bandeira do Divino Espírito Santo, a cruz, as lanternas e os
andores, percorrendo as ruas da
aldeia acompanhada pela Banda
Filarmónica.
17.00h – Leilão de ofertas a
favor do Divino Espírito Santo,
para o qual pedimos a participação e o empenho de todos os
Malhadenses e amigos.
22.00h – Baile abrilhantado
pelo acordeonista Luís António
com música popular Portuguesa.
DOMINGO – DIA 15
09.00h – Inicio da festa com
música da região difundida pela
aparelhagem sonora.
10.30h – Bênção do Bodo
e missa cantada em Honra do
Divino Espírito Santo.
11.30h – Distribuição do
bodo, tremoços e merendeiras, pelas ruas da aldeia como
é tradição.
MORDOMO DA CAPELA
A COMISSÃO DA CAPELA
Para que possamos manter bem
viva a festa em Honra do Divino
Espírito Santo, apelamos à participação de todos.
7
ActualidadeOpinião
COMISSÃO DE CAMBA FESTEJOU OS 61 ANOS DE ATIVIDADE
A
Comissão Associativa de Melhoramentos de Camba (CAMC)
foi fundada no ano de 1955, no
seguimento da atividade de um grupo de
cambenses que, nos anos 30, se associaram e começaram a pensar o regionalismo
naquela aldeia pampilhosense da freguesia
de Fajão-Vidual.
Como habitual a direção desta coletividade não deixou de assinalar esta efeméride, com as comemorações do seu 61º
aniversário, com um almoço de convívio que reuniu quase centena e meia de
cambenses, convidados e dirigentes de
coletividades congéneres, designadamente, as coletividades das aldeias de Fajão,
Gralhas, Covanca, Castanheira da Serra,
Ceiroco, Ponte de Fajão, Vale Derradeiro e
Porto da Balsa.
Este tradicional almoço teve lugar no
restaurante Caravela de Ouro, em Algés,
num salão agradável que quase esgotou
a sua capacidade. Pela manhã, realizou-se
o tradicional jogo de futsal entre solteiros
e casados, e também foi celebrada Missa
em memória dos associados e familiares
falecidos, na igreja do Campo Grande, em
Lisboa.
Na mesa de honra a presidir esteve Carlos
Simões, presidente da assembleia-geral da
coletividade aniversariante, acompanhado
por António Barata Lopes como vice-presidente da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra e esposa, por António Lopes
Machado diretor do jornal A Comarca de
Arganil, por Pedro Moreira presidente da
direção da Liga de Fajão acompanhado
de Isaura Fernandes, António Fernandes e
Fernando Moreira.
Após as entradas e aperitivos servidos
no piso inferior do restaurante, pelas 13:30
horas todos subiram ao salão para se deliciarem com o bom Bacalhau à Caravela
8
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
e Nacos de Vitela, superiormente confecionado a avaliar pelos comentários dos
presentes.
Após o excelente almoço, o presidente
Carlos Simões deu as boas vindas a todos e
agradeceu a sua presença. Passou de imediato a palavra ao Sr. Luís Manuel Gonçalves
Barata, que, na qualidade de presidente da
direcção da comissão cambense, começou
por saudar as entidades ali representadas e a
todas as colectividades congéneres, agradecendo a todos a sua presença, e congratulou-se por estar ali elevado número de associados, familiares e amigos, o que é motivo
de orgulho e incentivo para a coletividade.
Teve palavras de agradecimento para todos
os que apoiaram a direção na realização
daquele almoço, com uma palavra especial
para o serviço do restaurante e seus funcionários. Terminou apelando para apoiem
a direção nas suas iniciativas, anunciando
o Almoço de Convívio de Páscoa, que se
realiza no sábado dia 26 de Março, no salão
da Casa de Convívio de Camba.
Passou-se de seguida á entrega dos
diplomas e medalhas de 25 anos de associado, tendo sido agraciados 11 associados: Andreia Filipa Machado Alves, Maria
Arlete Pereira Machado, Luís Filipe Gomes
Almeida, José Manuel Marques Gonçalves,
Anabela da Silva Gonçalves, Elvira Alves
Pereira, Vitor Manuel Marques Neves,
Fernando António Gomes Alves, Gabriel
Gomes Batista Miguel, José Manuel
Fernandes Rebelo e Raquel da Costa
Fernandes Antunes.
Após esta simples mas significativa
cerimónia, seguiram-se intervenções
alusivas ao 61º aniversário da colectividade cambense, tendo usado da palavra os
presidentes de coletividades congéneres
começando por Sónia Luís da congénere
de Covanca, seguindo-se António Almei-
da por Ceiroco, Sérgio Trindade por Vale
Derradeiro, Lourdes Maia por Porto da
Balsa, Arménio Ramos por Ponte de Fajão
e Pedro Moreira por Fajão, tendo todos
proferido palavras incentivadoras e elogiosas para com a coletividade em festa, assim
como para com aos associados que receberam medalhas de 25 anos, deixando votos
de sucessos e os parabéns pelo aniversário.
Pedro Moreira salientou ainda o espírito de
missão que caracteriza os dirigentes regionalistas, sendo a Camba um exemplo.
Marco Almeida na qualidade de associado, mostrou-se muito orgulhoso de
ali estar e apontou os corpos sociais da
coletividade como um grande exemplo de
coragem e dedicação, pedindo de seguida
um forte aplauso. Salientou a importância de honrar os antepassados e os fundadores, assim como a união de todos para
lutar pelo desenvolvimento da aldeia. Disse
que todos são necessários e a numerosa
presença naquele almoço era uma prova
inequívoca de apoio e união. Terminou
saudando Pedro Moreira, pela sua coragem
de assumir a presidência da Liga de Fajão,
sendo ainda jovem nas lides regionalistas
representa um sinal de renovação e novas
ideias.
Interveio de seguida Isaura Fernandes que após saudar os presentes e dar os
parabéns à coletividade de Camba e aos
associados agraciados, reforçou a ideia da
importância do regionalismo para o desenvolvimento do concelho, considerando os
dirigentes pessoas dignas de mérito, tendo
anunciado uma homenagem ao presidente
da assembleia geral da coletividade, organizada pelas coletividades da freguesia e
outras, a 29 de Maio. A encerrar apelou
à participação de todos no 11º Encontro
Convívio de Colectividades Fajaenses e
amigas, que este ano se realizará em Fajão,
no dia 12 de Junho (domingo), informando que inicialmente foi previsto para sábado 11, mas a maioria dos organizadores
decidiu alterar, agendando-se este grande
evento regionalista para Domingo, dia 12
de Junho, aproveitando assim os feriados.
De seguida usou da palavra António
Barata Lopes, em representação da Casa
concelhia, que destacou a vitalidade da
coletividade em festa e união dos cambenses, bem demonstrada pela aderência ao
almoço e pelas atividades realizadas. Foi
da opinião que a atividade dos dirigentes
regionalistas merece ser reconhecida, referindo que “por vezes sabe bem uma palmadinha nas costas”.
Continuou António Lopes referindo-se
ao jornal Serras da Pampilhosa, recordando o saudoso Armindo Antunes e o seu
grande exemplo, considerando que a sua
sucessão na direção do jornal está também
em boas mãos. Deu destaque ao grande
valor que considera terem as pessoas do
concelho, considerando que há muita gente
válida que deve ser aproveitada, acarinhada e incentivada para trabalhar em prol
da Pampilhosa da Serra. Encerrou a sua
intervenção convidando os presentes para
as comemorações dos 75 anos da Casa
concelhia, tendo já como próximo evento o
Torneio de Futsal Inter-coletividades com
inicio dia 2 de abril, em Lisboa, e está já
marcado o almoço de aniversário da Casa
e dos 17 anos do jornal Serras para dia 5
de Junho.
Encerrou o período de intervenções o
presidente da assembleia-geral da coletividade, Carlos Simões, que complementou
a sua primeira intervenção agradecendo a
presença das entidades representadas e às
colectividades. Deu os parabéns aos associados galardoados, reforçando as referências elogiosas já anteriormente realizadas.
Pediu também aplausos para todos os que
confeccionaram e serviram o almoço e para
a Joana e Luísa que executaram e ofereceram brindes individuais de chocolate a
todos com o lema “Vive o Lado Camba
da Vida”.
Continuou Carlos Simões enaltecendo o trabalho da direção e informando os
presentes da realização da obra de ampliação do recinto de festas em Camba, com a
deslocação do Bar para um terreno contiguo junto ao caminho da Fonte, e que se
pretende esteja pronto na festa em Agosto.
A esse propósito anunciou as Festas de
Verão em Camba, a realizar nos dias 12, 13
e 14 de agosto, onde irão acontecer diversas
atividades promovidas pelos jovens mordomos Joana Simões e Fábio Gonçalves e, em
nome destes, pediu o apoio e a presença
de todos, para participar nesses dias com
grandes eventos como a Festa da Espuma,
Festa das Crianças, Aulas de Zumba, Filhós
Espichada, Rifas, Jogos, Rock in Camba
com a presença de Tiago Silva e sua banda,
e atuações dos conjuntos Lámiré e Geração
3. Terminou reforçando os elogios à direção
e agradeceu a presença e apoio.
Regionalismo
Logo de seguida Carlos Simões conduziu um bem disputado leilão de ofertas,
muitas delas vindas de Camba, que renderam preciosos fundos para custear os projetos da coletividade.
Seguiu-se o bolo de aniversário mais
uma vez oferta da pastelaria “A Cabreira” no
Largo da Graça, executado pelo dirigente
e pasteleiro Rui Batista Gonçalves, a quem
a direção agradeceu esta oferta. Foi dado
ainda um agradecimento especial à Delegação em Camba, pela presença em Lisboa de
José Manuel Silva, Luís Gonçalves e esposa
Otília, e a todos os que deram belas ofertas
de produtos da região.
Apesar dos momentos difíceis, podemos
dizer que a Camba mostrou mais uma vez
toda a sua dinâmica no movimento associativo pampilhosense, pelo que demonstrou
nos últimos 61 anos e pelo exemplo de
vitalidade que continua a dar.
Carlos Simões
EVENTOS DE COLETIVIDADES
REGIONALISTAS PAMPILHOSENSES
7 maio - Final do Torneio Futsal
Intercoletividades CCPS 2016 – 15h00
no C.F.Varejense, Lx.
8 maio - Comissão Associativa de
Melhoramentos de Porto da Balsa –
12:30 h – Almoço de Convívio, na cantina da Universidade Lusófona, Lisboa;
15 maio - Comissão de Melhoramentos de Castanheira da Serra – 12:30 h
– Almoço de aniversário, na cantina da
Universidade Lusófona, Lisboa, atuação
do grupo “Os Serranitos;
22maio - Liga de Amigos de Sobral
Bendito – 12h30:Almoço de Aniversário, na Casa de Convívio;
28 maio – Comissão de Melhoramentos dos Povos da Soelheira (Lobatos, Lobatinhos, Signo-Samo e Sobral
magro), Almoço de aniversário, 12:30h
- Restaurante O Areias, em Talaíde - Rua
dos Fundadores,97 A.
29 maio – Almoço de Homenagem
a Carlos Simões, 12:30 h, na Quinta
Valenciana, Fernão Ferro;
01 junho – Dia Comemorativo dos
75 anos de fundação da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra – 19h30:
Hastear da bandeira – Sessão Solene –
Porto de Honra, na sede;
05 junho – Comemorações dos 75
anos da Casa do Concelho de Pampilho-
sa da Serra e 17 anos do jornal Serras da
Pampilhosa – 10:00h – Jogo Futebol 11
entre Casa Concelho x Grupo Desportivo Pampilhosense, no Campo do Amora
Futebol Clube
12:30 h – Almoço comemorativo do
75º aniversário da Casa e do 17º Aniversário do Jornal “Serras da Pampilhosa”,
na Quinta Valenciana, Fernão Ferro,
atuação do Rancho da CCPS, Bombos
e Grupo Concertinas os Serranitos –
Música para dançar com artistas surpresa;
12 junho - 11º Encontro Convívio de
Coletividades Fajaenses e amigas – 7h00
– Saída dos autocarros de Lisboa; 12:00
h – piquenique no recinto de festas de
Nª. Srª. da Guia, em Fajão, 15h30 - atuação do Rancho Folclórico de Dornelas
do Zêzere.
Outros eventos de outras coletividades se realizarão durante 2016, que serão
divulgados após receção dessa informação (enviar por email para [email protected]).
Não faltem. A vossa participação é
a motivação para que o associativismo
regionalista seja cada vez mais forte e
interventivo. Apoiem o movimento
regionalista.
Carlos Simões
9
Destaque
Destaque
CELEBRAÇÃO DA AUTONOMIA MUNICIPAL LEMBRA NECESSIDADE DE
MELHORES ACESSIBILIDADES
A
ssinalou-se no dia de 10 de
Abril o Feriado Municipal de
Pampilhosa da Serra, com as
Cerimónias Oficiais a iniciaram-se no
edifício dos Paços do Concelho com o
hastear da bandeira, seguindo-se pelas
10:00 horas, a receção do Ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, frente ao edifício com guarda de honra a cargo do
Bombeiros Voluntários de Pampilhosa
da Serra e o Hino Nacional executado pelo Grupo Musical Fraternidade
Pampilhosense.
Com condições climatéricas adversas de chuva e baixa temperatura, o
espaço frente aos Paços do Concelho
rapidamente se esvaziou de pessoas,
continuando as comemorações com a
realização da Sessão Solene do Dia do
Município no átrio de entrada do edifício, onde, perante diversas personalidades e entidades convidadas, foram
assinados protocolos com instituições
do concelho e concedidas pelo município medalhas e distinções honorificas a
personalidades de mérito.
A presidir à cerimónia esteve o
Ministro-adjunto, Eduardo Cabrita,
acompanhado na mesa de honra pelo
coordenador adjunto da Unidade de
Missão para a Valorização do Interior,
Paulo Catarino, o vice-presidente da
CCDR Centro, António Veiga Simão,
o presidente da Comunidade Intermu-
nicipal (CIM) da Região de Coimbra,
João Ataíde, o presidente da Assembleia Municipal, José Ramos Mendes
e o presidente da Câmara Municipal,
José Brito Dias.
Estavam ainda presentes vários
deputados eleitos pelo círculo de
Coimbra, autarcas e ex-autarcas da
região, deputados municipais, autoridades civis e religiosas e outras entidades e personalidades do concelho e
da região.
Na introdução da cerimónia foi
recordada a história da origem do
concelho que remonta ao dia 10 de
abril de 1385, data em que D. João
I reconheceu nas Cortes de Coimbra o concelho, através de uma Carta
de Privilégios dando-lhe autonomia,
10
ficando finalmente independente da
Covilhã, culminando assim a luta dos
bravos pampilhosenses.
Após prévia decisão camarária,
foram naquela cerimónia oficialmente
assinados protocolos de colaboração
e apoio financeiro com instituições do
concelho, nomeadamente, Bombeiros
Voluntários, Santa Casa da Misericórdia, Casa do Concelho, Grupo Musical
Fraternidade Pampilhosense, Rancho
Folclórico de Dornelas do Zêzere,
Rancho Folclórico de Pampilhosa da
Serra e Grupo Desportivo Pampilhosense, num total de apoios de 135 mil
euros.
Reconhecendo e homenageando
algumas pessoas e instituições que,
devido à sua dedicação, desempenho
e entrega à causa pública, obtiveram
destaque nas suas atividades ao longo
da vida, foram distinguidas publicamente, com a entrega de Medalhas de
Bons Serviços e de Valor e Altruísmo.
As Medalhas de Bons Serviços
foram atribuídas a três funcionários da
autarquia que se aposentaram recentemente, e que ao longo das suas carreiras desempenharam o seu trabalho de
uma forma cumpridora, dedicada e
responsável, conquistando o respeito e a simpatia de colegas e chefias.
Os distinguidos foram Jorge Manuel
dos Santos Dias, José Barata Nunes e
Mário Garcia Mendes.
Sete ilustres personalidades mereceram a distinção do município com a
Medalha de Mérito Valor e Altruísmo.
A autarquia justificou estas distinções,
pelo que as personalidades escolhidas
têm feito fora do território pampilhosense, mas também no concelho. Característica comum a todos é
fazer das dificuldades oportunidades,
mesmo fora das suas raízes venceram
as adversidades e conquistaram os
seus sonhos Os agraciados foram José
Henrique Martins Almeida, Carlos
Alberto de Almeida, Arnaldo Rodrigues de Almeida, António Monteiro
Antunes Robalo, Isaura do Carmo
Costa Fernandes, Carlos Eduardo da
Silva Pereira e, a titulo póstumo, Carlos
Manuel Rebelo Simões. (ver caixa)
Após a entrega das medalhas, seguiu-se a intervenção de José Brito Dias, na
qualidade de Presidente da Câmara,
começando por calorosamente dar as
boas vindas e apresentar os cumprimentos a todas as entidades e personalidades presentes.
Nesta intervenção (ver discurso em
caixa separada), José Brito lembra o
exemplo histórico da luta dos pampilhosenses para obterem a sua autonomia face ao concelho da Covilhã, em
10 de abril de 1385, para “distinguir e
honrar diversos pampilhosenses, que pelo
seu percurso de vida e pela sua entrega, são
fundamentais para o concelho e para o
país”, tendo considerado que aquele dia
era “…dia das pessoas e para as pessoas...
dia de reconhecermos a vontade férrea de
vencer na vida.” Nesse sentido dirigiu
palavras de reconhecimento acerca de
cada um dos ilustres pampilhosenses
agraciados naquela cerimónia.
José Brito vincou que os pampilhosenses nunca deixarão de lutar “por
aquilo que entendem ser de justiça e que
acham fundamental para a valorização
dos recursos e para a atração de investimentos, que permitam a criação de mais
postos de trabalho”.
Neste dia de festa para o concelho e aproveitando a presença de um
membro do Governo, o Presidente
da Câmara apresentou um pedido:
“A Pampilhosa da Serra precisa, e merece, uma melhor ligação a Coimbra e a
Lisboa. E está tão fácil! Apenas e só a
retificação e alargamento da EN 344, que
nos liga ao IC 8 e à A13. São cerca de 20
Km. Segundo o estudo prévio feito pelo
Município, e já entregue nas Infraestruturas de Portugal, tem um custo de cerca de
oito milhões de euros.”, disse José Brito.
Por não se tratar de uma obra de
grande vulto, o presidente considerou
que o pedido é atendível, e reforçou
“Pedimos apenas que nos tratem como
portugueses que cumprem as suas obrigações e que, para terem sucesso, fazem o
dobro do esforço daqueles que vivem junto
das grandes vias.”
A terminar, José Brito deixou o desejo de que aquele dia fique na história
tal como o dia 10 de abril de 1385,
pedindo ao governante que interceda
por esta causa que considerou de extrema justiça.
Seguiu-se a intervenção do Ministro-adjunto, Eduardo Cabrita, após ter
cumprimentado os presentes, disse
ter com a Pampilhosa da Serra uma
relação muito especial, tendo percebido que possui duas marcas distintivas. Na primeira, salientou a ligação
que os pampilhosenses mostram ter
à sua terra mesmo estando longe,
tendo mencionado o mérito da Casa
do Concelho de Pampilhosa da Serra,
que em Lisboa engloba várias entidades que ligam ao território de origem.
Disse que em Lisboa, vários pampilhosenses com quem fala referem frequentemente a sua terra. Na segunda marca,
o Ministro-adjunto lembrou o verão
de 2005 quando esteve na Pampilhosa da Serra, devido aos destruidores
incêndios florestais, em que percebeu
as dificuldades, o empenho e a resistência dos pampilhosenses, tendo colaborado com o então presidente Hermano Almeida “Nélito”, a quem dirigiu
cumprimento.
Continuou a sua intervenção aludindo às dificuldades do país, como é
exemplo a falta de emprego, mas disse
Discurso do Presidente da Câmara Municipal, José Brito
Após cumprimentar as personalidades e
entidades presentes José Brito disse:
estarmos a viver agora momentos de
pacificação e retoma de rendimentos
da população. Reconheceu a importância do novo Programa Comunitário
Portugal 2020 que beneficia os territórios de baixa densidade, sublinhando
no entanto se encontra ainda em fase
embrionária, verificando-se algumas
dificuldades na definição de prioridades e necessidade de agilizar procedimentos.
Manifestou opinião que, alterar
prioridades neste momento iria causar
atrasos, sendo que o que se pretende é
fazer chegar rapidamente os recursos
às empresas e promover investimentos
de proximidade, olhar para o futuro, no
sentido de reduzir o défice do Estado.
Afirmou que o Orçamento do Estado 2016 reconhece e valoriza a autonomia local, criando um contrato de
confiança com as autarquias de modo a
valorizar o interior, descentralizando e
elevando a capacidade de intervenção
dos municípios.
Em resposta à reivindicação do
Presidente da Câmara relativamente às
acessibilidades, o Sr. Ministro-adjunto
informou que o Governo pretende que
haja concertação regional para definição de prioridades. Disse que os investimentos nesse setor só serão feitos
após a avaliação das prioridades locais.
Mostrou-se solidário com a causa, mas
pediu resignação face à conjuntura e
os tempos difíceis e exigentes que o
país atravessa. Terminou o membro do
Governo afirmando: “A interioridade
não é fatalidade mas sim oportunidade”
e prosseguiu adiante dizendo “Podem
contar comigo na aposta na valorização da Pampilhosa da Serra, como uma
mais-valia em valor natural e valor das
suas gentes – Viva a Pampilhosa da
Serra”.
Frente aos Paços do Concelho,
debaixo de forte chuva que àquela hora
se fazia sentir na vila, e contando com
a presença das individualidades convidadas e o comandante dos Bombeiros
Voluntários, Marco Alegre, procedeu-
-se à bênção pelo Padre João Prior e
entrega de uma moderna ambulância à
Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra,
oferta do benemérito Sr. Rui Manuel
Almeida Cortez Olivença, sendo mais
um gesto generoso e altruísta de um
ilustre pampilhosense e grande empresário da região. Na ocasião os Soldados
da Paz agradeceram o gesto através da
leitura de um poema da autoria de uma
jovem bombeira da corporação.
As comemorações do Feriado Municipal terminaram no salão de eventos do Villa Pampilhosa Hotel, onde
o Município ofereceu um almoço a
todos os convidados, proporcionando
assim o convívio neste dia de festa para
o concelho, encerrado com o Hino
da Pampilhosa da Serra, executado
e cantado por elementos do Grupo
Musical Fraternidade Pampilhosense.
Carlos Simões
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
Hoje é o dia em que temos a obrigação de
honrar os pampilhosenses. Aqueles que ao longo
da história nunca desistiram e lutaram pela sua
terra.
Hoje é o dia em que assinalamos o fim da
injustiça imposta por D. Fernando ao anexar a
Pampilhosa ao concelho da Covilhã e da vitória
dos pampilhosenses que com determinação,
acreditaram na sua autonomia, reconhecida
por D. João I nas Cortes de Coimbra de 1385.
Essa determinação valeu a pena!
Não pela Covilhã, da qual somos vizinhos e
amigos e que emprega muitos pampilhosenses
nas Minas da Panasqueira, mas pela grandeza
do nosso território, em área, e pela excelência
dos nossos recursos.
Senhor Ministro Adjunto, Dr. Eduardo
Cabrita, é para nós subida honra ter Vossa
Excelência connosco neste dia. Penso que é a
terceira vez que nos visita, e nem sempre em
momentos fáceis.
Não esqueço que, após os incêndios de 2005,
que dizimaram mais de dois terços deste
território, seguidos de grandes inundações, o
Dr. Eduardo Cabrita aqui esteve para assinar
um contrato-programa com o então Presidente
da Câmara, Hermano Almeida, que permitiu
requalificar todas as estradas atingidas.
Hoje está aqui novamente, e os pampilhosenses
dizem: - Bem-haja por estar connosco neste dia!
Vossa Excelência, Senhor Ministro Adjunto,
bem sabe que a luta deste povo soma décadas.
Nunca, mas mesmo nunca, deixarei de lutar
por respostas adequadas e justas aos problemas
deste concelho e desta região. O dia em que o
não fizesse, deixaria de merecer a confiança
deste povo maravilhoso e de honrar os nossos
conterrâneos que, com grande determinação,
levaram D. João I, nas Cortes de Coimbra, a
anular a nossa anexação à Covilhã.
Senhor Ministro Adjunto, hoje vou fazer-lhe
apenas um pedido, fundamental para este
concelho, e que todos vão compreender. Antes,
permita que refira o outro objetivo desta
cerimónia, que é distinguir e honrar diversos
pampilhosenses, que pelo seu percurso de vida
e pela sua entrega, são fundamentais para o
concelho e para o país.
Dr. Eduardo Cabrita, hoje, dia de festa, é dia de
afetos, é dia de convívio e de alegria. É o dia da
Pampilhosa da Serra. É o dia das pessoas e para
as pessoas. É dia de reconhecermos a vontade
férrea de vencer na vida.
A Câmara Municipal decidiu por unanimidade
atribuir a Medalha Municipal de Valor e
Altruísmo a sete pessoas, sete grandes exemplos!
Permitam-me que refira em primeiro lugar o
meu amigo Carlos Manuel Rebelo Simões.
Não é por ter sido um grande amigo que o refiro,
em primeiro lugar; é porque, para além de ter
estado de forma exemplar no seu trabalho,
nunca deixou de se interessar pelas “coisas” da
Pampilhosa, por tudo!
Infelizmente partiu cedo de mais! Foi um
grande amigo, um grande pai e marido. Foi
um enorme pampilhosense.O Carlos, que viveu
tão depressa, e deixou tantas saudades e tantos
amigos, foi também o principal colaborador da
Dr.ª Telma, na criação da Fundação Dr. José
Fernando Nunes Barata. Obrigado Carlos!
Senhor Ministro Adjunto, Vossa Excelência
já percebeu que Pampilhosa da Serra tem em
Lisboa uma grande comunidade, cerca de
trinta mil descendentes deste concelho. Todos
eles com percursos de vida diferentes, mas, na
sua maioria, com caminhadas de sucesso em
diferentes setores.
Os nossos conterrâneos José Henrique Martins
de Almeida, Carlos Alberto de Almeida e
Arnaldo Rodrigues de Almeida são exemplo,
sendo-lhes atribuída a Medalha Municipal de
Valor e Altruísmo.
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
Grandes empresários, grandes homens, grandes
pampilhosenses.
As suas caminhadas de sucesso, nunca
impediram uma forte ligação ao seu concelho,
traduzida em investimentos vários, grande
participação em inúmeras iniciativas e apoio
aos mais carenciados.
Muito obrigado pela forma ativa e colaborante
que sempre têm.
António Monteiro Antunes Robalo, nascido em
Vidual de Cima, de onde saiu muito jovem.
Há tempos contou-me o seu começo: uma, duas
garagens em Lisboa, que serviam de armazém.
Quem quiser sentir o que é subir a pulso, visite os
armazéns do Grupo Pollux em Vila Franca de
Xira e perceberá.
Ninguém imagina a forma como, ainda hoje,
o nosso conterrâneo António Robalo vive o
negócio; parece que os anos não passaram por
ele. Parabéns, amigo António Robalo!
Continuando a falar do Vidual, quero
agora referir o grande amigo Carlos Pereira,
descendente de vidualenses que, na sua
juventude, migraram para Lisboa.
O Carlos, nunca deixou de participar nas
festas e eventos do concelho. Quando estava no
Sporting, jogava connosco, naqueles campos
de então no Vidual, sujeitando-se a algumas
caneladas, e sendo para nós, adolescentes,
motivo de grande admiração.
O Carlos Pereira continua a colaborar connosco,
ajudando também os mais carenciados e
animando as nossas iniciativas.
Grande Carlos Pereira! Parabéns pelo teu
percurso de vida e por nunca teres esquecido o
concelho do qual te sentes natural.
Senhor Ministro Adjunto, a grande
comunidade pampilhosense em Lisboa, cedo
se uniu e lutou pelo desenvolvimento do seu
concelho. A Casa do Concelho de Pampilhosa
da Serra em Lisboa, presidida pelo amigo José
Ferreira, aqui presente, é a sede de cerca de
oitenta coletividades regionalistas.
Tem, há muitos anos, um Rancho Folclórico que
preserva a nossa cultura e as nossas tradições.
Lança todos os meses um jornal, o “Serras
da Pampilhosa”, onde divulga muitos dos
acontecimentos que aqui têm lugar.
Estas iniciativas, e a sua concretização, devemse a pessoas que se entregam de alma e coração
à causa, que ajudam, que trabalham, que
dão o seu tempo. Muitos têm sido aqueles que
mereceriam grande reconhecimento por parte
de todos nós, mas hoje, é o dia de dizer obrigado
à grande Isaura do Carmo Costa Fernandes!
Cinquenta anos de dedicação ao Regionalismo,
com diversos cargos ligados à Casa do Concelho
e à Liga Pró-Melhoramentos da Freguesia de
Fajão. Obrigado, amiga Isaura!
Costumam dizer que ao lado de um grande
homem está sempre uma grande mulher.
Permita que brinque com a frase e diga que,
neste caso, é ao contrário. Obrigado amigo
António por ser aquele que está ao lado de uma
grande mulher.
Para três colaboradores do Município, que se
aposentaram no ano de 2015, é atribuída a
Medalha de Bons Serviços: Jorge Dias, José
Nunes e Mário Mendes. Todos eles, em diferentes
atividades, desempenharam cabalmente a sua
missão, tendo dado o seu contributo para a
resolução de muitos problemas.
Bem sabem a importância que dou a todos
os colaboradores. Independentemente da sua
missão, todos são fundamentais. Nenhum
executivo consegue concretizar os seus objetivos,
se não tiver total dedicação por parte dos seus
colaboradores. Obrigado a todos!
Senhor Ministro Adjunto, Dr. Eduardo
Cabrita, estamos no coração do Pinhal, um
território de baixa densidade, mas com grandes
potencialidades. O Turismo de Natureza,
a floresta, as energias eólica e hídrica, são
exemplos de sucesso e de grandes fontes de
riqueza.
Pampilhosa da Serra já é conhecida por
muitos e bons motivos: as nossas praias fluviais
de excelência; sete percursos pedestres já
homologados, que se estendem por paisagens
maravilhosas; três rios e três barragens, com
excelente qualidade de água; o nosso ar puro; as
nossas Aldeias do Xisto; a nossa gastronomia e
as nossas gentes que sempre acolhem de forma
simpática, fazem com que possamos dizer que
todo este esforço tem valido a pena!
Senhor Ministro Adjunto, no verão, a população
do concelho quintuplica, sinal de que, cada
vez mais este território, pelo seu turismo de
natureza, é procurado.
Como Vossa Excelência bem sabe, muitos têm
sido os governantes a falar do Interior. Eu sei que
todos eles sabem, que o país não se pode dar ao
luxo de desperdiçar parte do seu território.
Há que passar das palavras aos atos!
A criação do conceito “baixa densidade” foi um
começo, mas, se ficar pelo conceito, de nada vale.
Este governo procedeu recentemente, à criação
da Unidade de Missão para a Valorização do
Interior. Estou convencido, que a coordenadora,
Prof. Helena Freitas, e o coordenador adjunto,
Eng.º João Paulo Catarino, ambos com vasto
conhecimento do interior deste país, terão um
papel fundamental na sinalização de situações
e obras, que permitam a afirmação do Interior
de Portugal e provoquem uma nova abordagem
no aproveitamento e valorização dos recursos.
Senhor coordenador adjunto, Eng.º João Paulo
Catarino, desejo-lhe a si e a toda a equipa, o
maior sucesso, que será também o sucesso do
Interior do País.
Dr. Eduardo Cabrita, temos aí o “Portugal
2020”. Vem devagarinho e, quanto a mim, vem
também um pouco de costas voltadas para os
municípios, partindo do princípio de que, no que
às infraestruturas diz respeito, quase tudo estará
feito. Todos sabemos que assim não é, mas, como
nos chega desta forma, saberemos aproveitar o
melhor possível os objetivos que traz, tanto em
Comunidade, como regionalmente.
Espero que também os nossos empresários
vejam nele uma ferramenta que lhes permita
crescer, aumentar a competitividade e que seja
possível criar mais emprego nesta região.
Senhor Ministro adjunto, no início falei da
alma e do vigor das gentes deste concelho. Disse
também que nunca deixámos de lutar por aquilo
que entendemos ser de justiça e que achamos
fundamental para a valorização dos nossos
recursos e para a atração de investimentos, que
permitam a criação de mais postos de trabalho.
Estou a falar da acessibilidade à Pampilhosa da
Serra!
Dr. Eduardo Cabrita, Pampilhosa da Serra
precisa, e merece, uma melhor ligação a
Coimbra e a Lisboa. E está tão fácil! Apenas e
só a retificação e alargamento da EN 344, que
nos liga ao IC 8 e à A13. São cerca de 20 Km.
Segundo o estudo prévio feito pelo Município, e
já entregue nas Infraestruturas de Portugal, tem
um custo de cerca de oito milhões de euros.
Senhor Ministro Adjunto, Pampilhosa e a região
precisam e merecem esta melhoria. Não estamos
a pedir uma obra megalómana. Pedimos
apenas que nos tratem como portugueses que
cumprem as suas obrigações e que, para terem
sucesso, fazem o dobro do esforço daqueles que
vivem junto das grandes vias.
No dia 10 de abril de 1385, D. João I concedeu
a este concelho, a Carta de Privilégios, que ficou
na História.
E chegou o momento do pedido referido no
início: permita, Dr. Eduardo Cabrita, que
hoje, aqui e agora, lhe peça que envide todos os
esforços junto do Senhor Primeiro Ministro e do
Senhor Ministro das Infraestruturas, para que
a concretização deste objetivo, que é de extrema
justiça, seja realizada.
Seria muito bom para todos nós que, também
nesta matéria, se fizesse História.
Eu acredito!
Senhor Ministro Adjunto, os Bombeiros que
aqui saúdo e a quem agradeço a participação
nesta cerimónia, passarão a contar com mais
uma ambulância de excelente qualidade, fruto
da generosidade de um grande pampilhosense,
o nosso grande empresário, Rui Olivença.
Agradeço também a colaboração da nossa
Banda Filarmónica que soma já 308 anos de
existência e que é constituída por executantes
tão jovens!
Dr. Eduardo Cabrita, é uma honra muito
grande, tê-lo connosco neste dia. Espero que se
sinta bem entre nós, e obrigado por ter vindo à
Pampilhosa da Serra, mais uma vez.
Os pampilhosenses esperam que o nosso
problema possa ter resposta positiva nas decisões
de Vossa Excelência e do Governo de Portugal.
Muito obrigado a todos os presentes. Muito
obrigado, Senhor Ministro.
Viva a Pampilhosa da Serra! Viva a
Pampilhosa da Serra!
José Brito
Presidente da Câmara Municipal
Medalhas de Valor e Altruísmo
José Henrique Martins Almeida, nasceu em Pescanseco Cimeiro,
onde frequentou o ensino primário, vindo a concluir
em Pampilhosa da Serra. Continuou os estudos
no Seminário da Figueira da Foz até ao 4º ano. Em
Lisboa completou o Curso de Correspondentes no
Instituto Português do Comércio e o curso de língua
inglesa no Cambridge School e no British Council.
Foi profissional em várias áreas, vindo a fundar em
1 de julho de 1963, a empresa Martins de Almeida e Rodrigues Lda,
- Manufaturas Roma, que é uma referência nacional na sua área de
negócio.
Carlos Alberto de Almeida, também nasceu em Pescanseco Cimeiro.
Foi para Lisboa ainda em criança, tendo concluído
o Curso Comercial. Considerado um homem
determinado e um grande empreendedor, associouse ao grande projeto empresarial Martins de Almeida
e Rodrigues Lda, - Manufaturas Roma, da qual é
sócio gerente e ao qual se dedica, respondendo com
eficiência aos desafios do mercado e apostando
sempre na excelência da sua marca.
Arnaldo Rodrigues de Almeida, com origem em Pescanseco Cimeiro,
nasceu em Lisboa onde concluiu o Curso Comercial e
desenvolveu a sua carreira profissional. Considerado
um homem de grande visão, fundou em 1982 a
Cartune, uma empresa de referencia a nível nacional
com mais de 30 anos de prestígio e qualidade, sendo
líder na inovação, design, conceção e produção de
material para a industria e publicidade empresarial.
António Monteiro Antunes Robalo, natural de Vidual de Cima,
foi ainda muito novo para Lisboa, onde estudou no
Curso Complementar do Comércio. Com uma vasta
experiencia profissional na área do comércio e das
vendas, em 1988 iniciou um novo projeto ao adquirir
a Pollux, mantendo a sua atividade principal na
venda ao público de artigos para o lar. O seu espirito
empreendedor permitiu-lhe desenvolver a empresa
com uma vasta rede de lojas por todo o pais, introduzindo a vertente de
revenda para profissionais na área da hotelaria.
Isaura do Carmo Costa Fernandes, nascida em Lisboa no seio de uma
família fajaense, dedicou profissionalmente a sua vida
à arte de moldagem manual de calçado para senhora,
mas o amor à sua terra valeu-lhe uma vida de quase 50
anos dedicada ao Regionalismo, com diversos cargos
na Liga Pró-melhoramentos da Freguesia de Fajão,
associada de mais de 15 coletividades, tendo sido
vice-presidente da Casa do Concelho de Pampilhosa
da Serra. O espirito solidário e a vontade de servir a comunidade,
valeram-lhe inúmeras homenagens e reconhecimentos públicos, sendo
o exemplo vivo de dedicação ao movimento associativo pampilhosense,
sendo conhecida como “Dama do Regionalismo”.
Carlos Eduardo da Silva Pereira, com origens familiares em Vidual
de Cima, nasceu em Lisboa, iniciando a sua vida
desportiva com apenas 13 anos de idade no Sporting
Clube de Portugal. Aos 17 anos já era jogador
profissional no clube leonino. Foi internacional
nas seleções de Juniores, Esperanças e Seleção A.
Terminou a sua carreira de jogador profissional de
futebol em 1982, aos 32 anos, no Clube Futebol “Os
Belenenses”. A sua paixão pelo futebol e o seu talento valeram-lhe uma
vida profissional de sucesso, enquanto jogador e treinador, atividade que
iniciou em 1985 nas camadas jovens do Sporting, Treinou nomes como
Figo, Ronaldo, Quaresma, Simão, Nani, Miguel Veloso, João Moutinho,
Rui Patrício e Abel Xavier. Em 2005 integrou a equipa sénior com Paulo
Bento, tendo conquistado duas Taças de Portugal e duas Supertaças.
Atualmente é comentador desportivo na SIC e na Bola TV.
Carlos Manuel Rebelo Simões (a título póstumo), nasceu na vila de
Pampilhosa da Serra em 1964, onde viveu e exerceu
durante 15 anos, as funções de gerente da Caixa
Geral de Depósitos. Um conterrâneo sobejamente
conhecido pela forma como se relacionava coma
comunidade, pela dedicação, valor e altruísmo que
dedicou ao seu trabalho e pelo inabalável amor ao seu
concelho. Homem de uma sensibilidade única nas suas
funções profissionais, acreditou e apoiou muitos dos objetivos e sonhos
de empresários e familias. Esta sensibilidade revelou-se ainda na arte da
pintura, deixando inúmeras obras de elevada qualidade artistica, que
expôs no seu concelho e fora dele. O seu lado humanista fez dele uma
personalidade amplamente acarinhada, tendo tido um papel relevante
na criação da Fundação Dr. Fernando Nunes Barata, onde era membro
do conselho de administração. Faleceu a 19 de junho de 2015, sendo a
distinção entregue à viúva Maria Albertina Antão Pires Simões.
11
Entrevista
CARLOS NEVES,
PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO SÓCIO CULTURAL
E AMBIENTAL DE UNHAIS O VELHO
«A manutenção e limpeza de caminhos pedestres continuará a ser uma das prioridades,
mas pretendemos continuar a nossa ação na melhoria das condições socioculturais e
ambientais da aldeia, sendo que no imediato vamos apostar na requalificação da zona
envolvente ao Cruzeiro de Unhais o Velho e a reparação de um Moinho tradicional.»
Carlos Neves ajudou a criar a Associação Sócio-Cultural e Ambiental de Unhais-o-Velho que foi fundada em 2006, apenas três dias antes de
perfazer 30 anos de idade. Este jovem dirigente associativo foi eleito presidente da direção logo na fundação, cargo que ocupa até ao presente,
liderando um grupo jovem coeso e unido que tem como principal objetivo o desenvolvimento sociocultural e ambiental de Unhais o Velho em
prol do bem estar das suas gentes. Com alguns projetos em mente, mostra-se fortemente preocupado com o despovoamento crescente que se
verifica na aldeia e na região.
Carlos Simões
Serras da Pampilhosa:
Como caracteriza o grupo que
hoje comanda os destinos da
ASCAUV ? Foi difícil reunir este
grupo?
Carlos Neves: É um grupo
excelente. Não foi difícil
encontrar elementos para
integrar a associação, visto que
somos um grupo bastante unido
que se mantem desde a fundação
em 2006 e que quer trabalhar
em prol da sua aldeia e das suas
gentes, assim, a dificuldade em
chegar a estes membros dos
órgãos socias foi até bastante fácil
visto que há continuidade nos
cargos.
Serras da Pampilhosa: Que
realizações têm sido levadas a
cabo pela associação?
Carlos Neves: Ao nível de
atividades sociais e recreativas
realizamos anualmente um
almoço de convívio e a festa anual
da ASCAUV na aldeia. Ao nível de
melhoramentos, temos apostado
essencialmente na manutenção e
limpeza de caminhos pedestres,
contando para isso com o apoio
das autarquias locais.
Serras da Pampilhosa: Que
balanço fazem da vossa gestão?
Carlos Neves: De um modo
geral, podemos considerar que
ao longo destes dez anos de
existência, o balanço tem sido
positivo tendo em conta os
objetivos a que nos propomos.
Serras da Pampilhosa:
Quantos associados tem a
comissão atualmente?
Carlos Neves: Como ainda
somos uma coletividade jovem,
neste momento temos 125
associados.
Serras da Pampilhosa: As
instalações da ASCAUV têm
conhecido vida própria e de
forma regular?
Carlos Neves: A ASCAUV não
dispunha até há pouco tempo
atrás de instalações próprias, até
ao momento em que em boa hora
a Junta de freguesia de Unhais o
Velho disponibilizou instalações,
onde agora é a sede desta
associação e que pretendemos
dinamizar.
12
Serras da Pampilhosa: Têm
página de Internet ou Facebook?
Quando surgiu?
Carlos Neves: Sim, temos
Facebook. Surgiu em 2011 e pode
ser consultado em https://www.
facebook.com/unhaisovelho.
ascauv .
Serras da Pampilhosa: Que
projetos tencionam realizar num
futuro a curto e médio prazo?
Carlos Neves: A manutenção
e limpezas de caminhos
pedestres continuará a ser
uma das prioridades, mas
pretendemos continuar a nossa
ação na melhoria das condições
socioculturais e ambientais da
aldeia, sendo que no imediato
vamos apostar na requalificação
da zona envolvente ao Cruzeiro
de Unhais o Velho e a reparação
de um Moinho tradicional. No
aspeto recreativo, a festa e almoço
anual da ASCAUV continuarão a
fazer parte das nossas atividades
regulares.
Serras da Pampilhosa: Têm
recebido algum apoio com vista
à realização dos vossos projetos?
Carlos Neves: Sim, o apoio
por parte das autarquias locais
tem-se revelado essencial para
atingirmos os nossos objetivos
e realizar os projetos que
pretendemos para o bem-estar
da população de Unhais o Velho.
Serras da Pampilhosa: Que
parcerias têm estabelecido?
Carlos Neves: Para além
dos apoios dos associados, de
momento só temos o apoio das
autarquias locais.
Serras da Pampilhosa: Quais
são as maiores dificuldades
sentidas pela ASCAUV?
Carlos Neves: A perda de
habitantes e o despovoamento
crescente da nossa aldeia e da
região é uma grande preocupação
da ASCAUV e tudo faremos para
tentar inverter a situação.
Serras da Pampilhosa: E
quais são as vossas prioridades?
Carlos Neves: O caminho
faz-se caminhando e como já
referido atrás, a conclusão dos
projetos que temos em mãos é a
nossa primeira prioridade. Como
somos uma associação jovem
com apenas 10 anos de atividade,
vamos ao longo do tempo
estabelecendo novas metas,
sempre com o desenvolvimento
sociocultural e ambiental da
aldeia na nossa mente.
Serras da Pampilhosa: Em
que medida a Casa do Concelho
de Pampilhosa da Serra poderia
ajudar a ASCAUV ?
Carlos
Neves:
Só
recentemente nos tornámos
uma associação filiada na Casa
do Concelho de Pampilhosa
da Serra. No imediato, a casa
concelhia através do jornal Serras
da Pampilhosa pode ter um papel
importante na divulgação desta
associação e das suas atividades,
podendo assim tornarmos
mais fortes e interventivos no
desenvolvimento da nossa aldeia
e da nossa região.
PERFIL
Nascido a 18/07/1976, de seu
nome Carlos Filipe Almeida Neves,
residente em Unhais o Velho, sua
terra Natal. Frequentou a escola
primária e telescola em Unhais o
Velho, de seguida continuando os
seus estudos na escola básica de
Pampilhosa da Serra, onde concluiu
o 12º Ano em 1998.
Ingressando no mundo do trabalho,
começou por fazer um POK
(contrato emprego-inserção) na
Junta de Freguesia de Unhais o Velho, através do centro de emprego
de Arganil, mais tarde mudou-se para a Associação de Solidariedade
Social de Dornelas do Zêzere onde exerce funções de secretariado até
aos dias de hoje.
Desde cedo nutriu um gosto pela sua terra e juntamente com um
grupo de Unhaisenses em 15/07/2006 fundaram a Associação Sócio
Cultural e Ambiental de Unhais o Velho, onde é Presidente da Direção
desde a sua fundação.
IMAGEM E IMPRESSÃO DIGITAL LDA
IMPRIMIMOS AS SUAS IDEIAS
Núcleo Empresarial Quinta da Portela - Pavilhão 38
2670-541 Loures
Tel: 219 831 849
Email: [email protected]
CORPOS SOCIAIS DA ASSOCIAÇÃO SÓCIO CULTURAL E AMBIENTAL DE
UNHAIS O VELHO
Assembleia - Geral
Presidente:Armindo Carlos Ramos
1º secretário: Vitor Barata
2º secretário: Cláudia Almeida
Direção
Presidente: Carlos Neves
Vice-Presidente: Ricardo Neves
Tesoureiro: Luís Gavinhos
Secretário: André Duarte
Vogal: António Manuel Gomes
Vogal: António Martins
Vogal: Carlos Barata
Conselho Fiscal
Presidente: Carlos Vaz
Vogal: Nuno Castanheira
Vogal: José Júlio Pacheco
Vogal: Adelaide Almeida
Vogal: Luís Matias
BREVE HISTORIAL DA ASSOCIAÇÃO SÓCIO CULTURAL E
AMBIENTAL DE UNHAIS O VELHO
A Associação Sócio-Cultural e Ambiental de Unhais-o-Velho, foi criada a
15/07/2006, pois não existia nenhuma
associação na aldeia de Unhais-o-Velho,
foi criada com o intuito de ser uma associação sem fins lucrativos, pretendendo
dinamizar atividades de caráter lúdicas,
recreativas e culturais.
Também querendo
sensibilizar e trabalhar
em articulação com as
entidades locais nomeadamente autarquias e
coletividades, para tentar
minimizar os problemas
da população Unhaisense nomeadamente
combater a desertificação do interior apostando no turismo e ambiente, aproveitando a beleza
natural que possuímos.
Até a data esta associação não possuí
uma atividade muito intensa, destacando-se o almoço convívio anual da
ASCAUV, a festa de Agosto e a limpeza e conservação de caminhos e zonas
turísticas.
Neste momento estamos com alguns
projetos em mãos, que futuramente
esperamos realizar para contrariar a
pouca atividade e dar um maior apoio
às nossas gentes.
Contactos:
Sede: Associação Sócio Cultural e
Ambiental de Unhais o Velho
Rua da Casa do Povo - 3320-368 Unhais
o Velho
Correio eletrónico: [email protected]
Presidente:
Carlos Neves Telm:
936639202
Email: cfaneves76@
hotmail.com
Vice Presidente: Ricardo Neves Telm:
934912834 Email: ricardoneves80@
hotmail.com
Sítio na Internet: https://www.facebook.com/unhaisovelho.ascauv
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
13
ActualidadeOpinião
Actualidade
OS “JOSÉS” DO NOSSO CONCELHO DA PAMPILHOSA
COELHAL CUMPRE A TRADIÇÃO COM
ALMOÇO DE PASCOELA E VISITA PASCAL CONFRATERNIZAM HÁ 46 ANOS
A
Liga dos Amigos do Coelhal
promoveu e seu tradicional almoço de convívio, este ano comemorando o 66º aniversário.
Este evento teve lugar no sábado de
pascoela dia 2 de Abril e contou com
a presença de cerca de 90 pessoas. Do
programa constou às 12.00 horas missa
celebrada pelo senhor padre Ramiro
Moreira na capela local, seguindo-se o
almoço, sendo a mesa de honra composta pela presidente de Junta de Freguesia
de Pessegueiro Teresa Batista, Dr. Henrique de Almeida, António Fernando, o
presidente da direção Manuel de Almeida Ribeiro com toda sua equipa diretiva, sendo o almoço presidido por Sónia
Moreira, na impossibilidade do presidente da Assembleia geral estar presente.
Findo o almoço Sónia Moreira depois
de saudar e agradecer aos presentes
passou a palavra ao presidente da direção, que satisfeito como tudo estava a
decorrer pediu para ser guardado um
minuto de silêncio de pé em memória de
todos os falecidos do Coelhal e intenção
dos vivos. Salientou de seguida as obras
já feitas na casa de convívio, e as que
estavam em curso, considerando uma
mais-valia para aldeia tornando-a mais
acolhedora. Terminou pedindo para que
a seguir ninguém faltasse na visita pascal.
Dr. Henrique de Almeida um dos
símbolos de Coelhal, vendo-se em si
enorme felicidade por se encontrar
entre amigos, incentivou a direção e seus
continuadores para a darem seguimento
aos destinos da coletividade, e para que
Coelhal se mantenha vivo, criando as
melhores condições de vida à população.
Teresa Batista, presidente da junta de
freguesia de Pessegueiro visivelmente
satisfeita, disse que sempre que possível
está em todos os eventos da freguesia que
adora, agradeceu o convite, cumprimen-
tou os presentes, salientando que está
próximo do final de seu último mandato,
tendo feito todos os possíveis, e continuará a fazer para seu engrandecimento,
mas que a freguesia se encontra apenas
com 151 eleitores, a mais pequena do
distrito de Coimbra. Informou que se
a freguesia baixar de 150 eleitores pode
deixar de ser freguesia, o que não é nada
bom para as pessoas, estando a trabalhar
em colaboração com as coletividades
locais, sensibilizando os presentes para
se recensearem na freguesia. Informou
ainda que em breve se irá realizar um
almoço organizado pela junta de freguesia, com a finalidade de cativar para o
recenseamento nesta, apelando a todos
para que não faltem.
A presidente da mesa Sónia Moreira
encerrou agradecendo a todos a presença e que para o ano se não formos mais
cá estaremos novamente.
Uma verdadeira festa cristã foi a visita pascal que se seguiu, dirigida por
Teresa Batista, percorrendo e entrando
em todas as casas, onde não faltaram
todos os jovens e idosos com convívio
e amizade entre todos, sendo manifestada opinião geral que se deve manter as
tradições que os antepassados adoravam,
sendo na época para eles um dia de
muita importância cuja memória se deve
manter.
Esta visita como costume e a seu pedido terminou na casa de Adriano Moreira
e sua esposa. Tal como em outras casas
sempre há algo de comer e beber, ali
nada faltou, sendo uma verdadeira festa,
ficando o desejo do proprietário poder
repetir a ação por muitos anos.
E assim terminou mais uma visita
pascal, com todos no final visivelmente
satisfeitos e decerto com vontade de para
o ano voltar.
Zé Manel
"A PROVA DIGITAL EM PROCESSO PENAL" E "VALE DA PAMPILHOSA DA SERRA - UM
TENTAÇÃO" APRESENTADOS NA FEIRA DO LIVRO
MUNICÍPIO A DESCOBRIR
N
R
emonta ao ano de 1970 o início
das confraternizações de um
grupo dos “Josés” do concelho,
que se juntam todos os anos, convivendo
como uma verdadeira família. Este ano,
a comissão organizadora composta por,
José Luís Tavares (Pampilhosa da Serra),
José Martins Costa (Porto de Vacas) e José
Ramos Barata Nunes (Souto do Brejo),
convocou o grupo para o dia 20 de Março,
no restaurante “As Beiras”, no Casal da
Lapa, onde compareceram cerca de 60
convivas para um almoço excelentemente
servido, marcando assim o 46º aniversário.
Antes de se dar início ao almoço José
Henriques de Almeida (Praçais), um
grande entusiasta nestes convívios, usou
da palavra anunciando algumas novidades, designadamente apresentando uma
bandeira alusiva aos “Zés”, assim como
uma bandeira nacional por si oferecidas,
as quais foram colocadas numa base tripé
com respetivas hastes, oferecida pela
Câmara Municipal, tal como a bandeira do
Concelho de Pampilhosa da Serra. Todos
ficaram agradecidos ao senhor José Henriques e ao senhor Presidente da Câmara, também presente, que fez questão de
salientar que, sempre que possível, marcaria presença naquele convívio, mas que
essa presença seria na qualidade de José
Brito e não como presidente da câmara,
tendo ambos os oradores recebido grandes aplausos.
De seguida foi cantado o Hino Nacional, e guardado um minuto de silêncio em
memória dos “Zés” falecidos.
Terminado o almoço o José das Moradias, como é mais conhecido, sendo um
símbolo do grupo e fundador, usando da
palavra, cumprimentou os presentes agradecendo a sua presença, e salientou que
o grupo não tem ainda existência legal
porque ainda não foi necessário sua legalização como instituição, contudo têm-se
mantido durante 46 anos e irá certamente
continuar, fiel aos ideais dos seus fundadores a fim de promover a confraternização entre amigos com o mesmo nome.
Recordou com agrado o 1º convívio, e
lembrou que a grande maioria já não se
encontra entre nós, nomeando apenas um,
que representa todos, o José Mendes de
Oliveira, (Póvoa) como sendo o principal
obreiro desta iniciativa.
Continuou o José das Moradias afirmando ser sua intenção mandar fazer
uma bandeira do grupo, mas ao falar
sobre o caso ao José Henriques, este lhe
disse que não era necessário, visto que
esta já estava em sua casa, assim como a
bandeira nacional para trazer neste dia.
Perante esta surpresa pela convergência
de ideias, deitou mãos à obra para obter
uma bandeira do concelho. Para isso, disse
que em boa hora se dirigiu ao senhor
presidente da Câmara Municipal, o qual
de imediato se prontificou para a oferecer,
assim como a base tripé e respetivas hastes
para as mesmas. Ficando surpreendido
com sua sensibilidade, agradecia em seu
nome e mandatado pelos “Zés” e comissão organizadora, ao senhor presidente
reiterando-lhe mais uma vez toda a consideração e respeito, assim como ao senhor
José Henriques, sendo merecedores da
consideração e estima de todo o grupo.
Terminou pedindo um forte aplauso, que
foi correspondido de pé, encerrando com
um “Viva os Zés da Pampilhosa da Serra”.
O senhor presidente da Câmara fez
questão mais uma vez de salientar que
estava ali como um dos “Zés” (José Brito),
enaltecendo a figura do José das Moradias,
não esquecendo os demais. Agradeceu
o as palavras a seu respeito, apelando a
todos para que, em suas terras, incentivem outros Zés para comparecerem, que
decerto alguns não tiveram conhecimento, para que sejam cada vez mais. Quanto
ao tripé e respetivas hastes, são património
do grupo dos “Zés”, mas como é pouco
utilizado, se outros grupos precisarem e se
não estiver a ser utilizado nesse dia, poder
ser emprestado, evitando assim despesas.
Para completar esta excelente confraternização, o grupo foi agraciado por
uma música muito apreciada, tanto local
como a nível nacional, O FADO, tocado e cantado por António Martins (da
Póvoa da Raposeira) à guitarra e o Zezito
(de Dornelas) à viola. O primeiro fado
foi “Amor de Mãe” dedicado a todas as
mulheres, cantado pelo Zezito, e o segundo “Amor de Pai” cantado por António
Martins.
Durante um pequeno intervalo foi apresentada a comissão organizadora para o
convívio de 2017, sendo eles, José Lourenço Pereira Batista (Unhais-o-Velho), José
Júlio Baraço Nunes (Pescanseco) José
Manuel Lourenço Tomé (Amoreira) e
José António da Costa Barata (Ribeiros).
E o fado continuou até que chegou a
hora de cada um seguir para os seus destinos, decerto com vontade de voltar.
Zé Manel
CONTRA MAUS TRATOS
CONCURSO DE IDEIAS DE NEGÓCIO CAMPANHA
uma atividade conjunta entre uma peça de roupa de
A
Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra
lançou mais uma vez o mote
do empreendedorismo no âmbito
das Escolas e a Câmara Municipal
de Pampilhosa da Serra, em articulação com o Agrupamento de Escolas
Escalada, Pampilhosa da Serra aceitaram o desafio.
Com o objetivo de criar uma
cultura empreendedora, promover
o espírito de iniciativa, de cooperação e criatividade, e permitir aos
jovens uma experiência real e válida
na área do empreendedorismo, terá
lugar, mais uma vez, no concelho o
Concurso Municipal de Ideias de
Negócio – 20 maio, conducente à 3ª
edição do Concurso Intermunicipal
de Ideias de Negócio – 4 junho, na
qual a Pampilhosa estará novamente
representada, por alunos do 3º CEB.
Poderá acompanhar passo a passo
todos os momentos importantes
deste Projeto na página do
Facebook “Empreendedorismo CIM RC”.
14
N
a Comissão de Proteção de
Crianças e Jovens (CPCJ) de
Pampilhosa da Serra, o Agrupamento de Escolas Escalada, Pampilhosa
da Serra (GAAF – Gabinete Apoio
ao Aluno e Família – voluntários e
representantes das turmas) e o Projeto
CLDS- Pampilhosa Ativa! ao longo
do mês de abril desenvolveram-se
diversas atividades que fazem parte
da campanha de prevenção dos maus
tratos na infância. Estas ação surgiram
numa lógica de comemorar o Mês de
Abril: Mês da Prevenção dos Maus
Tratos na Infância, iniciativa lançada
pela Comissão Nacional de Proteção
de Crianças e Jovens em Risco.
Do programa previsto foi realizada a
distribuição da história do laço azul e
de postais com mensagens/atividades
–“Uma ideia para cada dia!” do mês de
abril, pelas crianças que frequentam os
estabelecimentos de ensino do concelho. No dia 11 de Abril - “dia Azul”,
lançou-se o desafio a toda a comunidade/serviços e em especial à comunidade escolar, que se vestissem com
cor azul e registassem
fotograficamente, o
momento e, no dia 13
de abril, uma prova de
pedipaper no Agrupamento de Escolas Escalada, Pampilhosa da
Serra (escola sede).
Está ainda previsto
no dia 28 de Abril, pelas
10h30 – a distribuição
de Laços Azuis, com
a mensagem (história
do “laço azul”) no dia
de feira pela Vila, e no
dia 30 de Abril, sábado,
pelas 15h30, a realização de um Passeio
Pedestre pela “Promoção dos Direitos da
Criança – eu não sou
(In)diferente”, destinada às famílias e população concelhia em geral
e lanche partilhado no final.
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
o âmbito da dinamização
da 10.ª edição da Feira do
Livro de Pampilhosa da
Serra, que decorre de 6 de abril a
16 de maio, na Biblioteca Municipal
Dr. José Fernando Nunes Barata,
realizou-se no passado dia 9 de
abril, sábado, pelas 15h00, a sessão
de apresentação dos livros: “A Prova
Digital em Processo Penal: o correio
eletrónico” de Armando Ramos e “O
Vale da Tentação” de António Lopes.
“A prova digital em Processo Penal:
o correio eletrónico” é da autoria do
Doutor Armando Ramos, inspetor
da Polícia Judiciária.
Armando Ramos, Doutorado em
Direito, é natural do Concelho de
Pampilhosa da Serra e desempenha,
há mais de uma década, a sua atividade de investigação na Secção de
Investigação da Criminalidade Informática e Tecnológica, na Diretoria de
Lisboa e Vale do Tejo.
V
“A prova digital em Processo Penal:
o correio eletrónico”, aborda uma
questão cada vez mais pertinente nos
nossos dias, face à desmaterialização
da correspondência tradicional e ao
uso regular do correio eletrónico.
O prefácio desta obra esteve a cargo
do Senhor Presidente do Supremo
Tribunal de Justiça, Conselheiro
Henriques Gaspar, ilustre jurista,
também ele natural de Pampilhosa
da Serra.
“O Vale da Tentação” da autoria do
Dr. António Lopes, é uma obra que
presta homenagem às histórias tradicionais, confirmando deste modo o
talento literário deste ilustre pampilhosense. Nascido em Vale Serrão,
concelho de Pampilhosa da Serra,
cedo partiu para Lisboa onde cresceu
e estudou.
Docente de profissão, em 2014
publicou o romance “Como se fosse a
última vez”, tendo depois colaborado
no livro “A Máquina Iluminada –
Cognição e Computação”. O “Vale da
Tentação” é a sua mais recente obra.
Este lançamento contou com
a presença do Senhor Presidente
da Câmara, José Brito, da Senhora Vereadora, Drª. Alexandra Tomé,
e ainda, do Senhor Diretor
da Editora Parsifal, Marcelo
Teixeira.
HELICÓPTERO DE COMBATE AO FOGO FICA
NO CONCELHO
C
om o intuito de potenciar a articulação entre todos os intervenientes que concorrem para o
sucesso das operações de socorro, em
especial no combate a Incêndios Florestais, estiveram presentes numa reunião
de preparação do Dispositivo Especial
de Combate a Incêndio Florestal 2016
(DECIF) os 3 pilares centrais de acordo
com o Sistema Nacional de Defesa da
Floresta Contra Incêndios (SNDFCI).
Esta reunião decorreu no Município
de Pampilhosa da Serra, no passado dia
21 de março, pelas 14:30 horas tendo
contado a presença do Senhor Presidente da Câmara, José Brito Dias.
Para além deste responsável pela
Proteção Civil Municipal, a reunião
contou ainda com a Eng.ª Inês Lopes
em representação da AFN (Autoridade Florestal Nacional), como 1º Pilar
- Prevenção Estrutural, assim como, o
Sargente Chefe Armando Afonso em
representação da GNR, como 2º Pilar Vigilância, deteção e fiscalização.
Constituindo o 3º Pilar - Combate,
rescaldo e vigilância pós-incêndio, estiveram presentes Carlos Luís Tavares, da
Autoridade Nacional de Proteção Civil
(ANPC) e o Comando Operacional
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
Distrital (CODIS) com o 2.º Comandante, António Oliveira,.
O CODIS fez-se acompanhar pelo
representante da Policia Judiciária, o
Inspetor Messias Mira, que não fazendo
parte do SNDFCI é fundamental no
processo de investigação de incêndios
florestais provocados por dolo.
O encontro contou ainda com a
presença de várias Entidades do Concelho de Pampilhosa da Serra, nomeadamente, o representante da GNR
local, o Comandante do Posto, Sargento Pedro Araújo, o comandante dos
Bombeiros Voluntários de Pampilhosa
da Serra, Marco Alegre, o Comandante
do GIP`S locais, Cabo César Costa,
da Associação de Produtores Florestais
de Pampilhosa da Serra, Eng.ª Daniela
Basílio, as juntas de freguesia de Cabril,
Janeiro de Baixo, Dornelas do Zêzere;
Portela do Fojo-Machio, Pampilhosa da
Serra e Pessegueiro.
Durante a apresentação do DECIF,
o CODIS mencionou a permanência
do Helicóptero ligeiro no Concelho,
bem como todos os outros meios à
semelhança do ano transato. Os presentes destacaram ainda a articulação dos
meios envolvidos, e a excelente entreajuda entre todos, rogando para que nos
tempos que se avizinham, não decorram grandes incêndios como já aconteceu em anos passados. Destacou-se
ainda o facto de os meios inseridos
no Dispositivo cobrirem praticamente
toda a área geográfica do Município de
Pampilhosa da Serra, o que facilita uma
rápida primeira intervenção.
Esta foi a primeira reunião do
Comando Distrital, que irá realizar até
30 de abril com os restantes
16 Municípios do Distrito de
Coimbra.
isitar o concelho de
Pampilhosa da Serra, um
município cuja ligação
à natureza mostra paisagens
inspiradoras, é como chegar a
um “paraíso” para todos aqueles
que gostam do contacto com a
geografia física e humana dum
território como este. Na verdade, a
extensa paisagem que se desenrola
ante os olhos do visitante,
em qualquer lugar em que se
encontre, além de encantadora,
a cada passo o cativa e o convida
a uma paragem para uma
observação mais pormenorizada
do ambiente que o rodeia. É
que, perante tão reconfortante e
diversificado património natural,
a beleza esplendorosa de serras,
vales e cursos de água, sentir-se-á
tentado a descobrir tão sublimes
paisagens, deixando de lado o
alcatrão para se embrenhar por
caminhos que o levem a fruir tão
admirável obra da natureza. E se
a tal se atrever, chegará fatalmente
à conclusão de que não andou
por caminhos perdidos mas por
realidades encontradas, em que os
favores da natureza se combinam
admiravelmente com gente
genuína que, amando a sua terra,
sabe receber e proporcionar uma
boa estadia a quem a queira visitar.
Vivemos num tempo em que
as correntes turísticas estão
em crescendo por todo o país,
de tal modo que o número de
pessoas que se deslocam com
o objectivo de conhecer novos
locais, associando o lazer ao
conhecimento, aumenta de ano
para ano. E uma realidade que se
vai acentuando com o afluxo de
pessoas a muitas zonas do interior,
a mostrar que há cada vez mais
gente que deixa de fazer férias na
orla marítima, substituindo-as pelo
sossego do interior. Necessário
é captar essa gente através de
campanhas promocionais, como
aliás já vem sendo feito através de
programas adequados e capazes
de mostrar a beleza da paisagem,
a genuinidade das gentes e tudo
aquilo que lhes pode interessar no
domínio de valores locais como
a gastronomia, o património, a
cultura, a tipicidade das nossas
aldeias, pois no seu todo
constituem fortes motivos de
atractividade a concorrerem para
um crescimento sustentado dessa
actividade económica.
Há vários anos que penso
que a linha orientadora do
crescimento do município passa
pelo aproveitamento da floresta
e do turismo, explorando o
potencial que possuem de
modo a constituírem dois
pilares fundamentais do seu
desenvolvimento. E se é verdade
que no concelho de Pampilhosa
da Serra não existem praias
banhadas por um oceano que
lhe fica a grande distância, mas
nem por isso deixam de existir
variadas opções para quem queira
contrariar o calor estival com
banhos retemperadores. E poderá
fazê-lo em
diversos
l o c a i s
es pa l had o s
p e l o
território
c o n c e l h i o,
em alguns
dos
quais
até encontrará boas condições de
alojamento. Para além de piscinas
construídas fora do leito dos
cursos de água, como sucede em
algumas aldeias, encontrará locais
emblemáticos que resultaram
do aproveitamento das linhas de
água que atravessam o município
de modo a criar condições de
excelência que dão resposta cabal
a tais necessidades. As opções
para os visitantes são várias
e todas de grande qualidade,
situadas em locais agradáveis
onde a mão do homem soube tirar
partido das condições naturais
dos espaços para criar áreas de
lazer onde a qualidade da água
e a acessibilidade se combinam
harmoniosamente com a natureza
e o ambiente circundante.
E a culminar todas estas
condições, a instalação de uma
moderna unidade hoteleira
de quatro estrelas – o Villa
Pampilhosa Hotel - tornou
realidade um velho sonho,
disponibilizando comodidades
de última geração num ambiente
tranquilo e oferecendo aos seus
clientes um conceito inovador
onde impera a qualidade e a
excelência do alojamento. Para
além dum conjunto de serviços
adicionais ao seu dispor, esta
unidade hoteleira é a estrutura
que faltava para que os visitantes
que querem conhecer o concelho
ali possam permanecer. A sua
construção, para além de valorizar
o tecido urbano da vila, veio
abrir enormes possibilidades ao
afluxo de visitantes, dando um
forte impulso para o incremento
da actividade turística de modo
a poder tornar-se num dos
pilares em que poderá assentar
o seu desenvolvimento social e
económico.
Em resumo, o desenvolvimento
dum turismo sustentado na
natureza poderá ser a plataforma
para potenciar o crescimento
dum município que se vê
confrontado com crescentes
índices de envelhecimento e
de desertificação. O seu futuro
estará assegurado caso se
desenvolvam esforços numa
estratégia de qualificação dos
recursos potenciais e se consiga
o envolvimento de pessoas e
empresas em projectos tendentes
à continuidade da afirmação do
município em áreas onde existam
potencialidades que lhes possam
augurar um futuro de esperança.
Aníbal Pacheco
15
CulturaOpinião
AS NOSSAS MONTANHAS E A
JOSÉ LOURENÇO GIL
DESTEMIDO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL NOSSA GENTE – 1
uando, vindo de outras ou sonhou que viu (ou sonhou que
DE PAMPILHOSA DA SERRA
regiões e de outras terras, sonhou que viu) um mouro, de calças
A
apreciação do trabalho
desenvolvido por responsáveis do poder, durante a
seu “governo” após a substituição
no cargo por outros protagonistas,
em muitos casos é pouco isenta,
raramente se reconhece mérito a
quem permaneceu, as vezes durante
dilatado tempo, a frente de uma
organização social ou política.
O povo é porventura pouco
propenso a avaliar serena e positivamente a acção daqueles a que dirigem, órgãos do poder mais “cercanos” do seu quotidiano, como são
os municípios.
Nas pequenas comunidades, caso
do concelho de Pampilhosa da
Serra, nem sempre é realçado o facto
de por escassez de meios humanos e
materiais, ambiente social e político
adversos, o cargo de Presidente da
Câmara é trabalhoso e difícil.
Digno de menção neste aspecto,
José Lourenço Gil, professor primário, diferentes épocas responsável
máximo camarário, presidente da
comissão concelhia da união nacional, partido único do estado novo,
promotor do grandioso congresso
eucarístico, teve lugar na Pampilhosa em 1943, leigo da paróquia,
pessoa influente na sociedade local.
O professor Gil, teve papel muito
importante e activo na defesa do
concelho, nunca deixou de erguer a
voz, sabendo correr riscos, porque
era tempo da ditadura, ausência de
liberdade de expressão, e ser apoiante do regime salazarista.
A atitude corajosa do Presidente da Câmara teve apogeu no acto
de encerramento das comportas da
Barragem de Santa Luzia.
A administração da Companhia
Eléctrica das Beiras, convidou
naquela ocasião todas as entidades
oficiais directamente relacionadas
com a concretização do empreendimento. Compareceu unicamente o Director Geral dos Serviços
Hidráulicos e Eléctricos Eng.º
Abecassis, curiosamente, parente
do mais tarde Presidente da Câmara
de Lisboa, com mesmo apelido. O
município pampilhosense convidado fez-se representar pelo presidente José Lourenço Gil.
No dia 11 de Novembro de 1942,
as 10horas e 30 minutos, festividade
de São Martinho, fecharam-se as
comportas da albufeira, iniciou-se
a retenção do caudal do rio Unhais
ou Pampilhosa. Aproximava-se do
epílogo: “afogamento” da aldeia do
Vidual de Baixo.
Mesmo sabendo, os membros do
governo não iriam ao evento por
ordem expressa de Salazar, o professor Gil, esteve presente, proferiu
importante discurso. Começou por
agradecer, e dar “ferroada” pela falta
dos governantes.
“Não podíamos deixar de aceder
visto se trata da inauguração de uma
obra a todos os títulos notável”
16
Continuou referindo alguns
aspectos circunstanciais, para de
seguida, dizer preto no branco, a
barragem seria garantia de rendimento não só para o País, mas
também e muito significativo para
os accionistas da Companhia, “
vieram v.exas encontrar no concelho da Pampilhosa uma grande
fonte de energia nacional e porque
não dizê-lo – de riqueza particular”
A afirmação desmistificava a
ideia de se tratar de investimento
de interesse essencialmente público, para justificar as miseráveis
indemnizações pagas pelas casas e
“fazendas” das pessoas afectadas.
Pagavam pouco para aumentar o
lucro de particulares. Depois para
não quedar qualquer dúvida quanto
a pretensos obstáculos, teriam sido
levantados:
“Não encontraram v.exas neste
concelho dificuldades que pudessem entravar a marcha ascensional
do empreendimento. Ninguém
pretendeu de facto impedir o bom
resultado das vossas aspirações”
Referiu, se as vereações camarárias, ao longo do tempo necessário
para construir a obra, colocaram
objecções, ficou a dever-se a objectivo de garantir as melhores condições de indemnização as pessoas
prejudicadas. No entanto afirmava:
“Encontram v.exas, apenas o
desgosto profundo, absolutamente humano e desculpável, de um
povo que vê hoje com lágrimas nos
olhos e dor no coração. O submergir das suas leiras. Dos seus lares,
e todos as suas condições de vida.
Mas nem esses mesmos queriam
impedir a vossa obra, mas somente
a indemnização condigna dos seus
haveres, que por serem poucos para
eles eram tudo. Não é isto motivo bastante para que v.exas. alberguem nos vossos corações o menor
vislumbre de ressentimento ou
hostilidade, antes pelo contrário,
um sentimento de dó e compaixão
pela sua desgraça.
A câmara da Pampilhosa tem
de sentir, naturalmente as mágoas
profundas que nesta hora alanceiam
as almas de uma boa parte dos seus
munícipes, sem contudo querer
deixar. Por esses motivos, se associar á justa e compensadora alegria
que advém para todos da obra quase
terminada
Se nos nossos corações não há
apesar de tudo, ressentimento, mas
só mágoas absolutamente humanas e justificáveis por certas razões
de ordem moral e económica, nos
vossos deveis sentir o carinho a
simpatia e o bom desejo de poderes ainda ser úteis a um concelho
tão pobre pela natureza topográfica tão desprezado e desconhecido
por estar muito longe dos grandes
centros e da vista dos altos poderes
do Estado”
Desassombro e critica contun-
dente a actuação do governo.
Contrariamente ao que todos
f uncionários
e
membros
das autarquias
nomeados pelo
Estado invariavelmente faziam, não
citou o nome do Presidente do
Conselho, Oliveira Salazar, apesar
da barragem ser a mais imponente
até então construída em Portugal.
Aproveitando o ensejo o edil da
Pampilhosa, lembrou a situação do
concelho e principalmente da sede,
no aspecto da energia.
“A câmara tem no seu plano para
o próximo ano de 1943, a electrificação, pelo menos da sede do
concelho”. A urgência desta realização advinha em consequência do
conflito mundial, escassearem bens
e produtos.
“A vila da Pampilhosa encontra-se as escuras, sem possibilidade de
por falta de acetileno com que até
aqui se iluminava, adquirir outro
meio de iluminação”…”Que o holocausto do desditoso povo do Vidual
reverta sim, não só para o bem-estar
nacional, mas também de alguma
utilidade para o seu concelho”
Sabemos a iluminação eléctrica
da Pampilhosa seria inaugurada em
1947, depois de terminada segunda
guerra, o apelo de J. Lourenço Gil,
não surtiu efeito.
Este discurso causou profunda
impressão e mal-estar na assistência,
a censura prévia só deixaria publicar o texto passados quinze dias, as
notícias relatadas nos jornais acerca do acontecimento, não fizeram
qualquer menção a comunicação
do Presidente da Câmara de Pampilhosa da Serra.
Corajosamente, tom falsamente reverencial perante os donos da
Companhia e poder político vigente, o “nosso” presidente em período de grandes dificuldades sociais
e políticas, defendeu os direitos
do povo, sabendo poderia sofrer
consequências pessoais.
A população da Pampilhosa
tratava carinhosamente o professor Gil pelo “calcinhas”, desconheço a razão, afinal demonstrou ser
abnegado defensor dos munícipes,
considerou a questão compensatória dos prejuízos, “O holocausto do
Povo do Vidual de Baixo”.
José Lourenço Gil ganhou respeito da História, merece eterna gratidão de todos os Pampilhosenses.
Durante o regime Salazarista, os
documentos oficiais e qualquer
discurso terminavam com o slogan
“A bem da Nação”. Suprema ironia,
para não restarem dúvidas da intenção, concluiu dizendo “A bem do
Concelho”.
Júlio Cortez Fernandes
Q
reentro na região montanhosa do concelho da Pampilhosa
da Serra, o meu ritmo vital altera-se de imediato. É um processo de
início inconsciente, mas do qual vou,
minuto após minuto, tomando consciência: o carro a desacelerar, a janela
do carro a abrir-se para que eu possa
inspirar o ar e os aromas, os meus
olhos, por um lado, a projetarem-se
para o alto e para o longe e, por outro
lado, a extasiarem-se com pormenores disponíveis a curta distância… E,
sobretudo, a alma a insuflar-se de uma
paz inquieta…
Quando me demoro por alguns
dias na casa onde nasci, a minha
primeira atividade matinal é subir ao
alto dos montes em cujo colo se abriga a minha aldeia natal. Caminhar
lá em cima torna-se metáfora viva
da minha dimensão mística: aspirar
ao alto, disponibilizar-me a acolher
os dons mais elevados… Sentar-me
em cima de um daqueles rochedos
e espraiar a minha vista por aquela
vastidão de montes é abrir-me a inefáveis experiências de arrebatamento e
de êxtase.
- Isto é lindo! – encontro-me, com
frequência, a exclamar. – Isto é demasiado belo!
E vêm-me à memória aquelas palavras tão sentidas daquele homem
inglês, há já quase quatro décadas,
lá mais acima, naquele penedo mais
alto, aonde atualmente já é muito difícil chegar porque o mato tapou os
caminhos de acesso:
- És feliz por teres nascido aqui!
…
Há já muitos, muitos anos, cá mais
abaixo, num dos penedos dos Lameiros, no alto do Cabril, uma criança, que andava a guardar cabras, viu
largas, esbranquiçadas, e jaqueta
amarela, junto ao pórtico em forma
de arco de ferradura, no penedo
vulgarmente conhecido por A Igreja
dos Mouros.
- Diz lá à tua gente que não é igreja
dos mouros que se deve dizer – ordenou à criança o mouro de rosto largo
e tez morena. – Mesquita é que se deve
dizer. Ouviste? Mesquita e não igreja.
Afinal, o meu padrinho tem razão! –
pensou, exultante, a criança.
- Olha, querido afilhado, não te
deixes enganar pelos ignorantes –
advertia-o, com frequência, o padrinho. – As pessoas dizem muitas tolices e muitas asneiras, principalmente
quando, em vez de ficarem caladas, se
põem a falar de assuntos de religião.
Por exemplo, dizem que, num dos
penedos dos Lameiros, está a porta
daquilo que teria sido outrora uma
igreja dos mouros. Coitados dos ignorantes: pensam que estão a dizer uma
grande coisa mas, afinal, é uma grande
asneira! É mesquita dos mouros que
se deve dizer, querido afilhado, e não
igreja dos mouros.
Afinal, o meu padrinho tem razão!...
Quis dizê-lo ao mouro de rosto largo
e tez morena, de calças largas e jaqueta amarela, mas, de repente, deixou de
o ver. Teria sonhado? Teria sonhado
que sonhou?
As pessoas, em geral, não gostavam
do seu padrinho. Acusavam-no de ter
sido militante do Partido Republicano e da Carbonária quando, nos
primeiros anos do século XX, trabalhava em Lisboa. Mas ele gostava dele,
pois era dele que, naqueles tenebrosos
anos 40, recebia alguma luz acalentadora de futuro.
Manuel Nunes
Museu de Pampilhosa da Serra
Peça do mês de Abril
LIVRO DE JURAMENTOS
A
o longo dos
tempos, as sociedades
foram
assistindo a acontecimentos marcantes ao
nível político e administrativo. No seio da atividade das suas instituições concelhias, nomeadamente das Câmara
Municipais, os cargos e
as funções a elas associadas eram
registados em Livros de Juramentos,
cujo objetivo era o de assinalar, no
ato da tomada de posse, o compromisso solene em exercer com rigor
e empenho, as obrigações do cargo
que lhes eram impostas pelo código
municipal.
O Museu Municipal apresenta
como peça do mês de abril, o
Livro de Juramentos da Câmara
Municipal, do período de 1869 a
1902, onde foram registados os
termos de juramento dos seguintes
cargos municipais: guardas florestais;
juízes de paz; membros do Conselho
Municipal; zeladores das diferentes
freguesias do concelho; professores
interinos da cadeira de instrução
primária elementar do tipo masculino
e feminino; zeladores da Câmara e
guardas campestres.
O ato de juramento era realizado
nos Paços do Concelho, na antiga Casa
da Câmara e Cadeia (atual Museu
Municipal), na vila da Pampilhosa,
na presença do Presidente da Câmara
e do Secretário da Câmara que
escriturava o respetivo testemunho.
De modo a recordar memórias
que contribuem para a construção da
identidade e da história do concelho,
e no mês em que se soleniza o
Feriado Municipal, divulga-se este
documento que recorda todos
os cidadãos que, no período em
referência, estiveram ao serviço dos
pampilhosenses.
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
ActualidadeCultura
O CARVOEIRO FOI À BTL 2016
A
Comissão de Melhoramentos do Povo
do Carvoeiro (CMPC), visitou a BTL –
Bolsa de Turismo de Lisboa, no passado
dia 2 de Março de 2016.
A presença da Presidente Célia Rodrigues e
da Secretária Liliana Mendes, veio na sequência
do convite realizado pela Câmara Municipal de
Pampilhosa da Serra, de cujo programa constava a visita ao Stand “Pampilhosa da Serra Inspira
Natureza”, seguido de um Jantar/Reunião com
as coletividades do concelho, com a apresentação de projetos no âmbito do “Portugal 2020”
e a apresentação oficial do novo vídeo promocional “Pampilhosa da Serra Inspira Natureza”.
Na BTL, e após visita atenta ao Stand que
representou o Concelho, foi evidente a excecional intenção de promover as enormes potencialidades turísticas do território Pampilhosense.
Se dúvidas existissem, as palavras da secretária
da Direção da Comissão de Melhoramentos do
Povo do Carvoeiro, Liliana Mendes, refletem o
impacto positivo causado pela vista:
“Foi com enorme prazer que anuímos ao convite
que nos foi feito. Estamos uma vez mais representados de uma forma que muito nos orgulha na Bolsa
de Turismo de Lisboa. O Stand da Pampilhosa da
Serra, encontra-se para além de muito bem posicionado, com uma imagem deslumbrantemente
agradável que nos remete para tudo o que de tradicional nos representa: a fachada a imitar as típicas
casas de pedra, os candeeiros e os cestos decorativos
no seu interior, os adornos exteriores com fardos de
palha, mantas de fitas, panelas de ferro e lanternas
de antigamente. Sem sombra de dúvidas inspira-se
uma Ruralidade de Excelência.”
O Jantar aconteceu no restaurante a Caravela de Ouro, em Algés. Foram os presentes
brindados à entrada com cálices de jeropiga,
uma forma simpática e tradicional de receber os
convidados para a ocasião.
Lugares escolhidos e com todos sentados,
o jantar foi agradável, onde predominou o
convívio entre colectividades. No decorrer do
mesmo, como constava no programa foi iniciada uma reunião e uma apresentação de projetos
no âmbito do “Portugal 2020”.
Foram apresentações concisas mas claras,
que contaram com exposições teóricas com
suporte informatizado. Aos representantes de
cada colectividade, foram distribuídas cópias do
conteúdo apresentado em papel, para propiciar
a todos a consulta de dados posterior.
Uma reunião organizada que, segundo
opinião expressa por Célia Rodrigues, Presidente da C.M.P. Carvoeiro, foi fundamental para
o desenvolvimento das colectividades a título
individual, e realçar a importância que representam e o papel que podem desempenhar, para e
no concelho da Pampilhosa da Serra:
“Extremamente interessante! O conteúdo desta
apresentação foi bastante útil pois possibilitou, mais
uma vez, conhecermos tudo aquilo que a Pampilhosa da Serra tem para nos oferecer, nas mais
diversas áreas, e não só enquanto coletividade mas
também a título particular, enquanto cidadãos.
Acho fantástica, por exemplo, a medida de
incentivo à fixação de indústria no Concelho, com
o aluguer dos pavilhões da zona industrial a 0,01€
o m2! Em termos educativos temos os subsídios de
natalidade e o apoio com manuais escolares gratuitos para os estudantes. Tudo isto torna o nosso
concelho cada vez mais apelativo.
Já no que diz respeito a coletividades ficámos
a conhecer alguns dos apoios comunitários a que
podemos concorrer, direcionados sobretudo para a
inovação e ainda para o desenvolvimento de áreas
florestais.
Por último, foi-nos ainda destacado o subsídio, no valor de 5.000€, atribuído às coletividades
criadoras de um novo posto de trabalho. Estas são
excelentes medidas pois visam principalmente a
fixação de pessoas no concelho através da melhoria
das suas condições de vida e ao mesmo tempo é
uma ótima oportunidade para as coletividades
para desenvolverem os seus serviços.”
Por último antecedendo-se ao discurso do
ilustre Sr. Presidente José Brito, foi apresentado
o novo vídeo promocional da Pampilhosa da
Serra que tem uma vez mais como slogan:
“Pampilhosa da Serra Inspira Natureza”.
Um vídeo que substitui o anterior, também
ele de excelência.
Foram os presentes durante cerca de seis
minutos abrilhantados pela apresentação do
mesmo.
A sala ficou num silêncio que evidenciava a
atenção concedida. Só o som do vídeo se ouvia.
Imagens após imagem, com uma banda
sonora adequada ao conteúdo visualizado, os
convidados enchiam-se de alegria e satisfação.
Aparentemente superou as expectativas de
todos.
A secretária da CMPC, Liliana Mendes não
conseguiu mostrar indiferença, considerando
“Arrepiante! Nenhum conterrâneo, descendente,
amigo ou simpatizante da Pampilhosa da Serra
conseguirá ficar indiferente ao visualizar o novo
vídeo promocional do Concelho. Com o principal
objectivo de aliciar o turismo, será certamente com
facilidade que o farão. O vídeo inclui paisagens
deslumbrantes, actividades de lazer, apresenta
alguns dos serviços da região e transmite as tradições e a cultura do Concelho. Contando com a
presença de figures ilustres do nosso país, algumas
das quais reconhecidas internacionalmente, e todas
elas com ligações familiares à Pampilhosa da Serra.
Cria um forte impacto a quem o visualiza e preenche-nos de um sentimento imenso de orgulho das
nossas gentes e das nossas raízes.
O Município da Pampilhosa da Serra está uma
vez mais de Parabéns. A produção deste vídeo foi
muito bem executada. Acredito que a realização
do mesmo tenha sido alvo de um desmedido esforço
e dedicação, mas o produto final foi certamente
compensatório. Foi visível a satisfação estampada
no rosto de todos os que comigo tiveram o privilégio
de serem presenteados com a apresentação oficial
do novo vídeo promocional do Concelho. E como
com vaidade visível se ouve algumas vozes durante
o vídeo, eu também o afirmo com especial orgulho:
Sim, eu sou Pampilhosa da Serra!”
Com um contentamento evidente, o Sr.
Presidente da Camara Municipal da Pampilhosa da Serra, discursou por breves instantes e
finalizou assim os festejos do dia, agradecendo
a presença de todos. Do discurso, resultou a
seguinte apreciação da presidente da CMPC,
Célia Rodrigues: “O Sr. Presidente José Brito
estava visivelmente agradecido pela comparência de
imensas figuras ilustres que fizeram questão de estar
presentes na noite de hoje. E nós, estamos visivelmente agradecidos a todo o Executivo da Camara
Municipal de Pampilhosa da Serra, que tem feito
um trabalho de louvar a levar o nosso Concelho a
cada vez mais pessoas, quem não conhece, certamente irá querer conhecer porque Pampilhosa da
Serra é paisagens majestosas; Pampilhosa da Serra
é tradição; Pampilhosa da Serra é lazer; Pampilhosa da Serra é cultura; Pampilhosa da Serra é
ar puro; Pampilhosa da Serra é regionalismo e
associativismo: Pampilhosa da Serra é ÚNICA!
Seguindo as palavras de ordem do Sr. Presidente
gritemos: Sim, eu Sou Pampilhosa da Serra!”
Liliana Mendes
PEREGRINAÇÃO DE COMBATENTES A FÁTIMA
A
Associação de Combatentes do
Concelho de Pampilhosa da
Serra (ACCPS), recentemente
fundada, vai ter o seu primeiro encontro
em Fátima no dia 1 de Maio.
A associação pampilhosense junta-se
assim à concentração a nível nacional,
organizada pela União de Combatentes
de Vila Nova de Famalicão, onde se
prevê a presença de alguns milhares
de peregrinos combatentes, que decerto serão acompanhados de familiares e
amigos.
A saída de Pampilhosa da Serra
está prevista para as 07:45 horas, com
chegada a Fátima cerca das 10:00.horas,
onde se irão juntar aos demais grupos.
É intenção da ACCPS que após esta
primeira iniciativa de grande importância outras se seguirão, visto que o
motivo e o objetivo da fundação desta
associação, visa honrar todos os combatentes do concelho de Pampilhosa
da Serra, e perpetuar a memória dos
jovens que perderam o mais precioso
que tinham, A VIDA, na mais linda
idade ao serviço de sua, nossa Pátria,
numa guerra injusta, morrendo sem
saber porquê, motivado por alguém
que também não soube porquê.
Só quem por lá passou e sentiu no
corpo os horrores do que é uma guerra
lhes pode dar o verdadeiro valor.
Os que tiveram a sorte de voltar e
todos mais, nada mais podemos fazer
além de perpetuar sua memória, para
que nossos vindouros possam saber o
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
que foram seus antepassados.
Não podemos esquecer os que voltaram
mutilados, uns psicologicamente, outros fisicamente, e para muitos
a isso se deve sua morte.
Não morreram na guerra mas devido a ela,
ficando no anonimato
sem a justa homenagem.
Uma grande maioria
voltou com marcas, uns
mais outros menos, os
que voltaram sem qualquer mazela podem-se
considerar uns felizardos, mas decerto nunca
se esquecerão o que
são os horrores de uma
guerra que não tinha
razão de existir.
Nada mais podemos
fazer senão recordar, e para isso, irá ser
erguido um memorial em honra dos
combatentes do concelho de Pampilhosa da Serra, onde constará o nome
de todos os falecidos, perpetuando
sua memória, para o qual já foi cedido
pelo município o local assim como seus
custos.
Um nobre gesto que temos de agradecer.
Aquando da inauguração, que talvez
seja ainda este ano, a ACCPS pretende
a maior dignidade no ato, para tal, irá ser
cunhada uma medalha alusiva.
Haverá poucas famílias no concelho
que não tenham perdido um seu ente
querido, é de todos um dever comparecer nesta inauguração, que na devida
altura será divulgada.
Pretende-se que o memorial seja um
ponto de visita, o qual dignificará um
concelho que honra os seus combatentes.
Zé Manel
DITOS E FACTOS
N
o passado dia 10
do
corrente,
o
nosso Município de
Pampilhosa da Serra comemorou
festivamente o seu Feriado
Municipal. Como escrevi já
noutro órgão de comunicação
regional, falar do Concelho de
Pampilhosa da Serra é sublimar
um território autárquico com
características geofísicas e
humanas muito próprias, no
contexto deste vasto território da
Beira-Serra.
Como todo e qualquer
espaço territorial, o concelho de
Pampilhosa da Serra tem a sua
história que vem desde tempos
pré-históricos que vários achados,
como pinturas rupestres e outros
atestam e confirmam, tendo em
conta estudos já feitos por pessoas
estudiosas e conhecedoras da
matéria. A este propósito pergunto
para quando a continuação destes
estudos, porque me parecem
de suma importância para
chegarmos às origens e à presença
do ser humano neste território
rumo ao seu crescimento e
desenvolvimento.
A sua verdadeira história,
atendendo aos dados históricos
que chegaram até nós, podemos
dizer, começou em 1308, ano
em que o Rei D. Dinis elevou a
povoação de Pampilhosa da Serra,
então conhecida apenas pelo
topónimo Pampilhosa, à categoria
de vila e lhe concedeu o primeiro
foral, como consta da inscrição
da lápide exposta na frontaria do
actual Museu Municipal. Mas, se
durante o reinado deste monarca
e dos seus sucessores até D.
Fernando as coisas se mostraram
pacíficas na pacatez destas
montanhas e na frescura das
margens dos três rios que banham
o território pampilhosense, com
a subida deste ao trono as coisas
complicaram-se. A nordeste
da Pampilhosa, mesmo nas
faldas da serra da Estrela, uma
outra vila crescia imponente,
graças a factores diversos entre
os quais era de ter em conta a
sua localização geográfica e
outros que contribuíam para o
seu crescimento. Talvez por isso,
talvez para fazer a vontade aos
magnatas da Covilhã, este Rei
retira à vila de Pampilhosa todos
os seus direitos e pergaminhos
e anexa-a à Covilhã. Seguiramse anos de lutas escaramuças
entre as populações das duas
vilas. Recordando estas lutas,
ainda hoje temos na Pampilhosa,
a montante do povoado, sobre
o rio Unhais, a chamada Ponte
Covilhã, certamente no local em
que o caminho da Covilhã para
a Pampilhosa atravessava o rio
antes de alcançar o casario.
Entretanto, sobe ao trono o
Rei D. João I. Descontentes com
a situação, “os homens bons”
do concelho, em 1385, dirigemse às Cortes de Coimbra para
dar a conhecer ao Rei esse seu
descontentamento e os agravos de
que o concelho
sofria e exigirem
a
reposição
de todos os
seus direitos e
pergaminhos. O
monarca ouviuos, deu-lhes razão
e, a 10 de Abril desse mesmo ano,
assina uma Carta de Privilégios
pela qual reconhece à Pampilhosa
todos os seus direitos como vila e
a sua autonomia em relação à vila
da Covilhã.
Eis a razão por que este marcante
dia 10 de Abril de 1308 ficou a
ser o dia do Feriado Municipal,
particularmente celebrado com
maior brilho nas últimas décadas,
como aconteceu este ano. As
cerimónias foram presididas pelo
senhor Ministro Adjunto Dr.
Eduardo Cabrita, do decorrer
das quais o senhor Presidente
da Câmara celebrou protocolos
de cooperação com várias
instituições do concelho e atribuiu
significativas condecorações
de reconhecimento a alguns
empresários e a pampilhosenses
que se têm distinguido em
diversas áreas da vida cívica do
concelho. Não foram esquecidos
os funcionários do Município
que passaram à aposentação e
pelos serviços prestados à causa
pública receberam a medalha de
reconhecimento e mérito
É de assinalar, por ser de inteira
justiça, mais um acto de altruísmo
e benemerência do empresário
e grande pampilhosense Rui
Olivença que ofereceu aos nossos
Bombeiros mais uma nova
ambulância. A sua generosidade
não pára e o seu amor à
Pampilhosa é indesmentível.
A cerimónia comemorativa
do Feriado Municipal terminou
com as intervenções do senhor
Presidente da Câmara e do
senhor Ministro Adjunto. No
seu discurso o Presidente José
Brito, além de vários aspectos de
interesse para o concelho, focou
essencialmente e mais uma vez, a
premente necessidade de uma via
condigna que ligue a Pampilhosa
ao IC 8, no Pedrógão Grande.
Aspiração legítima de todos os
pampilhosenses que não aceitam
ser tratados como cidadãos de
segunda. Na sua resposta, o
senhor Ministro proferiu um
discurso marcadamente político
e em relação ao problema da
acessibilidade para o exterior não
abriu a porta, mas também a não
fechou. Deixou o caso nas mãos
da coordenadora da Unidade
de Missão para valorização do
Interior, uma nova estrutura
equiparada a Subsecretaria de
Estado, Professora Doutora
Helena Freitas e sua equipa.
Resta aguardar. Fica aqui uma
esperança. Que ela não seja
defraudada.
Ramos Mendes
17
Rancho Folclórico da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra
Desporto
PÉ ESQUERDO DE FLÁVIO SALGADO FOI SUFICIENTE PARA VENCER
PAMPILHOSENSE 3 – 0 POIARES
26ª Jornada da Divisão de Honra
AF Coimbra
Estádio Municipal de Pampilhosa da
Serra
Assistência: cerca de 100 espectadores
Árbitro: Diogo Silva
Assistentes: Luís Jesus e Rodrigo
Ventura
Ao intervalo: 2-0
Pampilhosense: João Pedro, Carapau,
Carlos Lima, Cristiano, Flávio Salgado, David Gonçalves, Ricky, David
Lopes, Ratana, Galego e Valana
(Nuno Batista 86m).
Suplentes não utilizados: Folhas,
Figueiredo e Ricardo Almeida
Treinador: Carlos Alegre
Poiares: Gui, Abel, Vasco, Mika, Xi,
Bernardo, Pimenta (Fábio 72m),
Narito, Miguel, Igor (Tó Rodrigues)
e Quim (Morsa 54m).
Suplentes não utilizados: Sérgio,
Samy, Julinho e Marcos.
pa queria somar a segunda vitória consecutiva no campeonato e
cimentar uma posição tranquila na
tabela. Mas do outro lado estava um
Poiares motivado pela estreia de um
novo treinador e com a intenção de
somar pontos na luta pela manutenção.
E logo nos primeiros segundos a
equipa serrana construiu a primeira
oportunidade de golo, Ricky cruzou da
direita e Valada apareceu ao primeiro
poste a rematar para boa defesa de
Gui. Parecia estar dado o mote para
uma boa partida de futebol, mas não
foi isso que aconteceu. O jogo entrou
numa toada morna e embrulhada, sem
que as duas equipas conseguissem
desenhar boas jogadas de ataque. E
foi preciso recorrer as bolas paradas
para se ver ação nas balizas, neste caso
apenas na baliza visitante. Aos 31m
Flávio Salgado cobrou um livre direto
de forma exemplar e colocou o Pampilhosense em vantagem no marcador.
Pouco depois, aos 34m, Galego cruzou
e Vasco tocou a bola com a mão no
interior da grande área, grande penalidade que Ratana não desperdiçou para
colocar o Pampilhosense a vencer por
2-0. E a primeira parte resume-se a estes
três lances!
A segunda metade não foi muito
melhor em termos de espetáculo. O
Pampilhosense tentou gerir a vantagem
no marcador enquanto o Poiares apareceu mais atrevido no ataque. Aos 68m
os visitantes ameaçam, Morsa aparece
em boa posição pela direita e remata
para uma boa defesa de João Pedro. O
Poiares voltou a criar perigo aos 77m,
na sequência de um pontapé de canto,
com Vasco a cabecear, ao segundo
poste, mas João Pedro responde com
uma enorme intervenção e mantém
a vantagem de dois golos. Até que,
aos 81m, o Pampilhosense vai colocar
um ponto final na partida, com Flávio
Salgado, num pontapé de ressaca de
Classificação:
Treinador: Luís Girão
Ação disciplinar:
Amarelos: Carlos Lima 79m, Figueiredo 80m e Cristiano 92m (Pampilhosense); Miguel 16m, Abel 34m e Igor
40m (Poiares).
Resultados:
Febres 3-2 Cova Gala
Apesar das limitações que o plantel serrano atravessa, com lesões
e castigos, a jogar em casa a equi-
FABRICO DE PASTELARIA E PADARIA PARA REVENDA
35 anos ao serviço dos clientes
Gerência de Paulo Simão
RUA SABINO DE SOUSA Nº 5 – A/B
1900-370 LISBOA
TELEFONES 218132523/218128086
F
TORNEIO FUTSAL
INTERCOLETIVIDADES CCPS 2016
oram realizadas as duas
primeiras jornadas do
Torneio de Futsal Intercoletividades da Casa do Concelho de
Pampilhosa da Serra, a decorrer no
pavilhão do Clube Futebol Varejense, em Lisboa, todos os sábados
a partir das 15:00 horas, até dia 7
de Maio.
Das oito equipas participantes,
divididas em dois grupos, destacam-se até ao momento as equipas
de Janeiro de Baixo e de Camba
que lideram os respetivos grupos
contando com vitórias nos jogos
disputados.
Os jogos têm decorrido em bom
ritmo e apesar de alguma falta de
entrosamento de algumas equipas,
temos assistido a alguns lances de
excelente recorte técnico, em jogos
onde os jogadores de várias idades
e diferentes graus de experiência
têm oportunidade de mostrar os
seus dotes em defesa das cores da
sua aldeia.
Nas bancadas os apoiantes têm
vibrado e aplaudido as equipas das
suas aldeias, resultando em salutar
convívio através do desporto.
Os resultados e classificações
após a 2ª jornada realizada em 16
CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA
Os Águias 0-1 Carapinheirense
Penelense 0-0 Vigor Mocidade
Vinha da Rainha 1-2 União FC
Lagares da Beira 0-2 Sourense
Ançã FC 2-1 Eirense
Pampilhosense 3-0 Poiares
Condeixa 1-0 Académica OAF B
Próxima Jornada:
Académica OAF B – Febres
Cova Gala – Os Águias
Carapinheirense – Penelense
Vigor Mocidade – Vinha da Rainha
União FC – Lagares da Beira
Sourense – Ançã FC
Eirense – Pampilhosense
Poiares – Condeixa
Fonte: Jorge Ramos
in http://gdpampilhosense.blogs.sapo.pt/
INFANTIS
GÓIS 8 - 0 PAMPILHOSENSE
Golos: Flávio Salgado 31m e 81m,
Ratana (pen) 34m (Pampilhosense).
DIAL
fora da grande área depois de um livre
lateral, a bisar e fazer o 3-0 final. A partir
daqui, foi apenas aguardar o ultimo
apito para confirmar o triunfo pampilhosense.
Não foi uma partida exuberante em
termos técnicos e táticos. Mas o Pampilhosense fez o suficiente para levar de
vencida um Poiares que, na segunda
parte, ainda ameaçou e tentou reentrar
na discussão do resultado. Mas as bolas
paradas ditaram o merecido triunfo do
Pampilhosense, que aproveitou bem
três lances para fazer os três golos.
O trio de arbitragem não esteve
imaculado de erros, mas sem influência
no resultado final.
de Abril, são as seguintes:
GRUPO A
Resultados 1ª jornada:
Aldeias B 7 – 0 Rancho CCPS
Covanca 1 – 14 Janeiro de
Baixo
Resultados 2ª jornada:
Aldeias B 0 – 4 Covanca
Rancho CCPS 0 – 17 Janeiro de
Baixo
GRUPO B
Resultados 1ª jornada:
Camba 7 – 1 Aldeias A
21ª Jornada do Campeonato de
Infantis AFC Série A
Atl. Arganil 2-2 Oliv. Hospital
Resultados:
Poiares 7-1 COJA
Lousanense 4-3 Ac. Gândaras
Tourizense 1-3 Tabuense
Góis 8-0 Pampilhosense
Próxima Jornada:
Oliv. Hospital – Góis
COJA – Nogueirense
Tabuense – Poiares
Ac. Gândaras – Tourizense
Pampilhosense – Lousanense
Classificação:
Malhadas da Serra 1 – 3 Meãs/
Malhada do Rei
Resultados 2ª jornada:
Camba 2 – 1 Malhadas da Serra
Aldeias A 3 – 2 Meãs/Malhada
do Rei
A 3ª jornada realiza-se dia 23 de
Abril a partir das 15:00 h, e a fase
final nos dias 30/4 e 7/5.
Consultar calendário completo em
www.casapampilhosadaserra.pt
JUVENIS
ATL. ARGANIL 7 - 1 PAMPILHOSENSE
20ª Jornada do Campeonato de
Juvenis Série A AFC
Resultados:
Tourizense 9-0 Arouce Praia
Lousanense 6-0 Góis
Nogueirense 1-0 Poiares
Atl. Arganil 7-1 Pampilhosense
Mirandense 1-8 Tabuense
Classificação:
COJA 7-1 Oliv. Hospital
Próxima Jornada:
Pampilhosense – Mirandense
Tabuense – Lousanense
Tourizense – Oliv. Hospital
Arouce Praia – Nogueirense
Poiares – Atl. Arganil
Góis – COJA
19

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