Forplad Salvador – Relato da Reunião 17/09/2008 - Proad
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Forplad Salvador – Relato da Reunião 17/09/2008 - Proad
Forplad Salvador – Relato da Reunião 17/09/2008 – 19h15min – Abertura Oficial O evento foi aberto oficialmente com Mesa presidida pelo Magnífico Reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Professor Naomar Monteiro de Almeida Filho. Compuseram a Mesa também o Vice-Reitor da UFRB, Professor Sílvio Luiz de Oliveira Soglia, o Coordenador de Planejamento do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia (Cefet-BA), Professor Renato Anunciação Filho, o Pró-Reitor de Administração da Universidade Federal de Goiás (UFG) e Coordenador Nacional do FORPLAD, Professor Orlando Afonso Valle do Amaral, e a Arquiteta Sandra Scherrer de Amorin Nagen Vidal, Coordenadora de Orçamento e Planejamento das IFES da Diretoria de Desenvolvimento da Rede de IFES da SESu - Ministério da Educação. 18/09/2008 – 9h00min – Informes da Coordenação Nacional do FORPLAD Os trabalhos foram abertos pelo Professor Orlando Amaral, coordenador do Fórum, que fez os seguintes informes: • atualização da lista de endereços do FORPLAD, que agora tem novo endereço geral: [email protected] • os relatos e arquivos das reuniões passadas do FORPLAD estão sendo colocadas na página do Fórum, dentro da página da ANDIFES. • participação na reunião do diretório da ANDIFES em Brasília, no dia 14 de junho, com o secretário executivo do MEC, Dr. José Henrique Paim, para discussão do orçamento das IFES para 2009. Participaram também o Secretário de Educação Superior do MEC, prof. Ronaldo Mota, Sub-secretário de Planejamento e Orçamento do MEC, Sr. Paulo Rocha, o Presidente da Comissão de Orçamento da ANDIFES, Reitor Rômulo Polari, Presidente da Comissão de Modelos do FORPLAD Vilson Ongaratto, o Coordenador Nacional do FORPLAD, prof. Orlando Afonso Valle do Amaral. Inicialmente foi proposto pelo MEC, para a OCC de 2009, um aumento de 6% em relação ao valor de 1,2 bilhões (de 2008). Por esta proposta, este montante deveria incluir os recursos da Assistência Estudantil. Como a parcela de assistência sofrerá uma grande elevação, passando de 126 milhões para 200 milhões, o aumento proposto na OCC, seria basicamente comprometido com a elevação dos recursos da Assistência Estudantil. Após estas considerações ficou acordado que o montante de OCC para 2009 seria calculado com base em um aumento de 11% na OCC de 2008, resultando em um valor de 1,527 bilhões. Excluindo-se do montante da OCC/2009, o valor de R$ 200milhões correspondente à Assistência Estudantil, obtêm-se um percentual de aumento da OCC da ordem de 6% em relação ao valor de 2008. Relatos das Coordenações Regionais Professor Figurelli – Regional Sul Relatou reunião ocorrida no dia 05 de setembro na UFSC, onde houve discussão dos temas comentados a seguir: • Comissão de Administração do FORPLAD tem que ser mais atuante. Várias comissões especiais estão sendo criadas com temas de administração. Vários grupos estão querendo constituir fóruns independentes, para tratar de temas que são afetos ao FORPLAD. Estes temas poderiam ser absorvidos nas reuniões do FORPLAD. • Portaria 127, principalmente quanto à questão dos dirigentes de fundações. • Abordagens gerais sobre execução financeira: restos a pagar de 2007, do Reuni, saídas de campo (TCU). • Sugestão para que o FORPLAD sugira à ANDIFES a defesa da a criação da carreira de pregoeiro, e gratificação para as CGs. • SCDP: grande preocupação de IFES que tem sistema de gestão descentralizada, porque o novo modelo é centralizado. Pedir mais prazo para implantação. • Cartão corporativo, plano de saúde dos servidores (problemas, soluções). • PingIfes: que tem uma iniciativa de criar uma base única no MEC. • Relatório da comissão de RH da ANDIFES: FORPLAD deveria apoiar o conteúdo desse relatório, em particular, destaca-se: saúde complementar, cursos e concursos (recursos de pessoal, voltar), Portaria 581/2008 que trata de gratificações por cursos e concursos e que engessa muito o gasto. • Lei 8666: travar debates sobre os problemas (principalmente nas obras - empresas que são contratadas e não terminam as obras) - propõe a revisão da lei, ou nos editais terem cláusulas para garantir isso, solicitação para trazer o subsecretário de Administração do MEC para o próximo FORPLAD. O Professor Orlando comentou sobre o auto-denominado Grupo de Manutenção das IFES, criado recentemente para discutir e propor soluções para problemas na área de manutenção. Esclarece que foi procurado por representantes do Grupo, na reunião do REUNI em Goiânia, ocasião em que foi solicitado um espaço na próxima reunião do FORPLAD para apresentação das propostas do grupo. Sugere que este tema seja debatido com mais profundidade na sessão de sexta-feira à tarde. Professor Edilberto – Regional Nordeste Relatou reunião ocorrida ontem, 17 de setembro, em Salvador, onde houve discussão dos temas comentados a seguir: • Portaria 127 • • • • • • CDs e FGs: houve um consenso de que o critério foi a posteriori, pois apresentamos os planos não só para a expansão, mas também para a reestruturação. As IFES não foram atendidas. Outrossim, circulou na internet o resultado da reunião da ANDIFES com o Ministro do MEC. O MEC fez o compromisso de rever a distribuição respeitando o limite orçamentário. Tem uma fala corrente do MEC de que as gratificações de agora serão apenas para o Reuni, o passivo será tratado no PL que está tramitando no Congresso. Mudança da matriz 2008: discussão dobre a exclusão do cálculo do aluno equivalente dos alunos da expansão (interiorização) fase I. Assistência Estudantil: vários problemas foram encontrados, por exemplo, a negativa de se pagar bolsas. Em 2008, não se consegue rubricar adequadamente para Assistência Estudantil. SCDP: está se tornando um problema, nas simulações feitas. Fracionamento de diária impossível. Sugere que em Sergipe tenhamos nova conversa com o planejamento para discutirmos e encontrarmos soluções. Procedimento de empenhar para a própria IFES, que várias estão utilizando. Mas, se deve bater na tecla de voltarmos a ter autonomia para passar para o exercício futuro a sobra de recursos, principalmente recursos de investimento. A regional propõe ativar com urgência a Comissão de Administração do FORPLAD. As Regionais Norte, Sudeste e Centro-Oeste não se reuniram depois da última reunião. 18/09/2008 – 9h45min – Comissão de Modelos Propostas de mudanças na Matriz Professor Vilson Ongaratto (UTFPR) Deveria ser apresentada na sessão as propostas de mudanças na Matriz que estão sendo estudadas pela Comissão de Modelos. No entanto, em função das ocorrências que levaram ao ajuste da Matriz 2008, com a exclusão dos alunos da Expansão Fase 1, este assunto dominou a sessão. O Professor Vilson fez um histórico: os dados de 2006 foram coletados, tratados na SESu e publicados. Várias universidades levantaram o problema dos dados da interiorização fase 1, que teriam custeio diferenciado. Acredita que faltou a definição de um critério, uma política, antes de rodar o modelo. Recentemente a ANDIFES voltou a discutir o assunto, resultando em uma nova distribuição apresentada pelo Reitor Rômulo Polari (presidente da Comissão de Orçamento da ANDIFES). Na reunião com o MEC, o ministro estabeleceu a alocação de quase 7 milhões para acomodar as diferenças a maior, daquelas IFES que não participaram da Expansão na sua fase 1. Sandra Vidal (SESU) pondera que essa planilha não evoluiu, era a proposta da ANDIFES, mas que a SESu não adotou isso. Essa polêmica aconteceu porque não houve pactuação anterior (critérios antes de trabalhar). Vilson quer o esclarecimento do MEC sobre o critério para o ano de 2009, para evitar as polêmicas acontecidas em 2008. O Vilson apresentou a Planilha encaminhada pelo Reitor Polari, excluindo a interiorização fase I. Onivaldo diz que a reclamação da ANDIFES foi considerada, mas nenhum dado diferente da base da SESu foi utilizado. O Vilson apresentou proposta de um documento do FORPLAD à ANDIFES, abordado, entre outros a questão do Ajuste da Matriz. A proposta aborda 5 pontos. Destaca as políticas a serem acordadas pela ANDIFES e MEC em relação ao cálculo do aluno equivalente para a matriz/2009 e os dados da UAB que ainda não estão consolidados, por exemplo. A plenária discutiu o documento, que foi aprovado, pendente de ajustes finais. O documento foi encaminhado à Presidência da ANDIFES através do Ofício 006/2008/FORPLAD de 23/09/2008, cuja cópia está anexa a este Relato (arquivo “Ofício FORPLAD para ANDIFES.doc”). A segunda parte da sessão foi dedicada para a Apresentação do Grupo SAGEM, feita pelo Professor Manoel Fernando Martins (UFSCar). Os assuntos tratados na apresentação estão disponíveis no arquivo eletrônico de nome “comissaosistemaavaliacaoifessalvador.ppt”, e “Glossário ANEEL” anexos a este Relato. O Professor Manoel comentou sobre os trabalhos prévios com as metodologias MCDA (Multi-Criteria Decision Analysis) e DEA (Data Envelopment Analisys). Alguns inputs estão sendo coletados (energia elétrica, por exemplo) para serem aplicados. Estima-se que em Aracaju o grupo possa apresentar os primeiros resultados. Mostra o formulário distribuído. Mostra os novos passos; já tem os programas para os dois sistemas. Em outubro haverá reunião para fechar a análise para energia elétrica. Os resultados estarão sendo divulgados em Aracaju em novembro. Foi apresentado também o formulário que sintetiza o trabalho na área de energia elétrica, que está disponível no arquivo eletrônico de nome “Critérios EnergiaElétrica_05-SAGEM-FORPLAD (16set2008).xls”, anexo a este Relato. O Professor Orlando perguntou se foi distribuído o formulário pata todos e se vai ser solicitado seu preenchimento, e para quando. Manoel esclarece que agora apenas quer ajustes e sugestões quanto aos pesos. Mas os arquivos estarão na página da ANDIFES e do FORPLAD. Será enviado também na lista de e-mails. Espera-se que até final de outubro os dados estarão disponíveis. 18/09/2008 – 11h30min – Portaria 127 Dr. José Humberto Nozella – Procurador Federal da UFU O Procurador da UFU fez uma exposição sobre a Portaria 127, Decreto 6170 e LDO. Enfatizou as contradições com a lei das fundações de apoio e seu decreto regulamentador. Os principais pontos abordados foram os seguintes: • • • • • • • Faz menção ao seu parecer do decreto, parecer AGU/PGF/PF/UFU nº 192/2007, de 15/06/07. Menciona que está elaborando um novo parecer à luz de novas informações e documentos e, especialmente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2009, que contem artigos que são importantes para o funcionamento das IFES e as relações com as fundações de apoio. Se comprometeu a disponibilizar este novo parecer assim que terminá-lo. O TCU tem apertado o cerco, aumentando as decisões baseadas nas leis. Tudo inicia com o decreto 6170 veio por conta de alguns abusos, desvios acontecidos em 2005 (no governo). A portaria traz, entre outras, definições de concedente e convenente. Na Lei orçamentária de 2009 isto está posto. O órgão concedente (LDO) … "inclusive a descentralizações de créditos orçamentários", passíveis, portanto, de celebração de convênios e contratos com as fundações. Vai depender da modalidade de aplicação desses créditos. Chama a atenção para os conflitos entre o que consta na Lei 8958, que regulamenta a relação entre as IFES e as suas Fundações, com o decreto 6.170 e a portaria 127. Recursos públicos devem utilizar a lei das licitações. Já a portaria não exige isso, mas cria o SICONV. O Decreto e a Portaria definem o dirigente das fundações. Mas, a LDO diz que é vedada qualquer transação com fundações que tenham qualquer servidor em seus espaços deliberativos. Contradições entre os dois normativos. Outro ponto que merece cuidado é o pagamento da taxa de administração, de até 5%. A lei de inovação tecnológica traz a liberação de recursos para o pagamento das despesas administrativas, de até 5% também. O TCU está entendendo assim também. Recursos que são arrecadados diretamente pela fundação, o TCU entende que devem estar lançados na conta única (na 250). A LDO traz isso muito fechado. • • • • Pode causar problemas nas execução dos projetos da instituição. Por exemplo, o pagamento de bolsas ficará prejudicado. Imposição do menor preço. Às vezes, isso traz prejuízos de qualidade de produtos adquiridos pelas IFES. Também o artigo que diz que as terceirizadas devam ter suas contas abertas para auditorias traz complicações para a contratação. Sobre os recursos de final de exercício, o Dr. Nozella Pensa não em convênio, mas sim as IFES contratarem a fundação para que ela executar um certo objeto, atividade. Baseado na autorização da lei das fundações (arts 1o e 3o). Enfatiza que as mudanças na LDO e na lei orçamentária propriamente dita vão aumentar muito a atuação do TCU e CGU na execução do orçamento. Enquanto se tratar as IFES como uma grande repartição pública os problemas existirão. O dia-a-dia não tem paralelo no âmbito da administração pública. A existência das fundações de apoio está baseada nesse preceito. Até 1985 as IFES tinham grande autonomia de gestão. Veio um decreto e trancou isso em 1986. Posteriormente, foi sacramentada a isonomia "por baixo" na Constituição de 1998. Na sessão de Perguntas e Respostas, tivemos as seguintes manifestações: • • • Professor Emanoel – vice-reitor UFF: É defensor das fundações para resolver problemas de negócios de C&T. Considera que o TCU está certo pois as fundações se desviaram de suas finalidades iniciais. A discussão maior do termo “desenvolvimento institucional” é grande. Pensa que aquilo que está escrito no PDI é desenvolvimento, fora disso não. Expõe portanto, sua opinião quanto ao objetivo da fundação de apoio. Considera que tudo que se tem feito é ilegal. Temos que trazer esse instrumento para dentro da legislação e por transparência. Professor Edilberto faz menção da modificação na LDO que permite passar para o ano seguinte os recursos não utilizados. Resta saber em que base isso vai se dar, pois poderá ser pior operacionalizar isso. Professor Orlando pergunta se muda alguma coisa com o instrumento de contrato com as fundações. O procurador Nozella diz que não, o entendimento é o mesmo que foi divulgado quando da análise do decreto. Está participando de uma comissão, em rede, e em novembro será elaborado o relatório para ser encaminhado ao procurador geral da federal e tocará nesses pontos das fundações. 18/09/2008 – 13h05min - Almoço 18/09/2008 – 14h54min – Painel da SESu/MEC A Diretora de Desenvolvimento da Rede de Instituições Federais de Ensino Superior (DIFES) da Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC, Maria Ieda Costa Diniz introduziu o painel. A apresentação continuou sob a responsabilidade de Onivaldo Rosa Júnior, que falou sobre o PingIFES. Os assuntos tratados na apresentação estão disponíveis no arquivo eletrônico de nome “Apresentacao_PingIFES_Salvador.ppt”, anexo a este Relato. Foi relatado mais de um mês de atraso no cronograma de 2008, com várias IFES devendo os dados da última fase da coleta. A seguir, a Diretora da DIFES/SESu retomou a palavra e fez a apresentação das ações da SESu. Os assuntos tratados estão disponíveis no arquivo eletrônico de nome “SESu apresentação forplad - 17.04.08.ppt”, anexo a este Relato. Os seguintes pontos da apresentação podem ser destacados: • Os dados coletados até o momento, e os que serão coletados no futuro, são fundamentais para a verificação da implementação e acompanhamento do Reuni. • Sobre o Reuni: O MEC tem sido pressionado pelo presidente Lula para fornecimento dos dados sobre a expansão das IFES. O Palácio do Planalto quer isso para as agendas de inaugurações, e as demandas ocorrem em tempo real. Para isso foi criado o Simec, para acelerar o processo e para dar uniformidade na informação. • Histórico da expansão: Primeiro Ciclo: 10 universidades e mais 40 campi; Segundo Ciclo: expansão com reestruturação 2007-2012; Terceiro Ciclo: traz a expansão com ênfase nas interfaces internacionais - 2008 … tramitando no Congresso Nacional (UNILA – Foz do Iguaçu, PR; UFOPA – Santarém, PA; UNILAB – Redenção, CE; UFFS – Chapecó, SC); • Explicita as 6 dimensões, que foram incorporadas ao programa Reuni de cada ifes, e serão utilizados no processo de acompanhamento que será iniciado agora. • Apresenta tabela com os recursos: 2007 (250 milhões); 2008: uma parcela do recurso foi liberado, e muito pouco foi executado. Os recursos de 2008 só serão liberados com a execução; a liberação dos recursos de 2009 está condicionada à execução dos projetos de 2008. São 50% executados e só três meses para executar. Apela para a criação de forças tarefas. Não vai passar recursos para quem está atrasado; pretende repassar os recursos adiantando 2009 para aquelas que demonstrarem capacidade de execução. • Cobra o lançamento dos processos no Simec. Isso é muito importante. Fala em montar um grupo dentro do FORPLAD para destravar aquela IFES que estão tendo dificuldades. Está bastante preocupada com a execução e os órgãos estão • • • • • • • • • apostando que o volume de recursos repassados para o MEC não seria executado. Não há argumentação para os atrasos. Bolsas de Pós. Em 2009 os recursos estarão diretamente na Capes e tudo está correndo bem. Sempre no início do mês há abertura do Simec para alterações pertinentes. Fala da ocorrência da liberação de cargos para 2008 e 2009, expansão pactuada e UAB: 2008 (1.000); 2009 (18.221). A portaria autorizou a liberação de 1.000 cargos imediatamente. O MEC atendeu 56% de 2008. A decisão foi para a contratação de docentes. A ANDIFES solicitou que o MEC tratasse também dos professores de escolas de aplicação e agro-técnicas, e isso vai atrasar a portaria de escalonamento; 3 semanas mais. Mas, para as 1.000 vagas pode ser aberto concurso. Mas, a liberação das de 2009, será contra a comprovação das metas de vagas, etc. Vai observar instituição por instituição. Antecipação dos técnicos de 2010 para o final de 2009. Sairá uma portaria para cada IFES com o escalonamento: as definições devem ser feitas imediatamente. Semana que vem será publicada uma portaria e repassada para as IFES (quantitativos e cotas). Pressiona pela necessidade de concursar e usar as vaga, pois sua obtenção foi fruto de muita luta junto ao Ministério do Planejamento. Fala novamente no monitoramento de todo o processo do Reuni, com a alimentação correta de dados nos sistemas Pingifes, Simec e Datacapes. Fala dos eventos que o MEC tem feito para acelerar o processo do Reuni e nivelar as informações, dando ênfase em áreas. O próximo será em Maceió, sobre saúde, e em novembro, um seminário de fechamento das execuções em Brasília. Mostra gráficos sobre o crescimento de 2008 para 2009. Comentários adicionais foram feitos pela Sandra Vidal: • Desfecho do edital 08. Apenas 8 IFES já tiveram a descentralização, com seus planos corrigidos. • A pactuação tem recursos para algumas IFES para serem liberados. Têm que responder as mensagens da SESu. • Monitoramento de obras no Simec: comemora o preenchimento, até o momento, de 34 IFES. Tudo será confrontado com o plano original – equipe de engenheiros da SESu - para ver a coerência com o módulo Reuni. Daí, já se faz as alterações. Obra não cadastrada será considerada nula para receber recursos. • Sobre o banco de projetos: depois do encontro de Goiânia, ficou certo a criação deste banco e serão captados projetos, boas práticas, editais, fiscalização de obras e gerenciadora de projeto e obra de um campus (que será submetido ao TCU). Existem acórdãos do TCU sobre a necessidade de fazer pregão para os projetos. • CGU e TCU estão com acesso ao Simec. • Sobre a solicitação à RNP para ajudar na colocação de ligações de linha de dados para a interiorização. A IFES precisa dizer que aceita participar da licitação que será única. Apenas 6 IFES responderam. Pede celeridade e vai abrir com as que tenham respondido. A sessão teve continuidade com uma apresentação de Claudete Alves (RNP e UFBA) – 16h31-16h46 sobre a Evolução da RNP. Foram apresentadas a rede internacional, a rede nacional, as redes metropolitanas e as expansões de todas. Destacou-se a importância da tele-medicina na estrutura. A RNP lança os seus projetos e leva-os para as considerações do MCT. Para 2008, os recursos já foram gastos. O MEC ajudou a liberar e isso virá para implantar a rede no interior e ajudas aos POPs. A licitação única, pela RNP, deverá resultar em valores bem mais em conta para as IFES. Na sessão de Perguntas e Respostas, foram anotadas as seguintes manifestações: • Professor Bruno: Comenta que, desde o começo, a instalação dos pontos de presença (POPs) não têm mudado muito. A Região Norte está sempre com poucos pontos. Deve haver uma política acertada para o Norte. Claudete responde que as condições para o Norte são complicadas, pois tem que ser via satélite. • Professor Renato: preocupado com o custo pós-implantação da rede. • Professor Jeblin: Lembra sobre a possibilidade de uso da rede comep. A capacidade instalada será alta. • Professor Vilson: Comenta que, com 56% das vagas de docentes, as contas da portaria não fecham. Gostaria de ter certeza para fazer os concursos e contratar em janeiro. As portarias não dizem nada sobre TAEs. Pergunta também sobre notícias recentes relativas a FGs e Cds. Sugere que o modelo de distribuição de vagas apreciado no PI, pela ANDIFES, poderia ser utilizado. • Professor Renato: Comenta sobre os problemas de professores para o CEFET-BA. • Ieda: Respondendo em geral, diz que as 1800 FGs vieram a menos: o Ministério do Planejamento deu um número menor do que o pedido pelo MEC. Haverá um novo PL para criação de FGs por compensação às CDs. Houve, no Reuni, a indicação das gratificações e pelo MEC foi estabelecido um teto anual. Vai fazer um esforço junto às IFES para receber o número de cargos a serem trocados e quando irão entrar de fato. • Professor Edilberto: indagou sobre os códigos de vagas. • Professor Eduardo: comentou sobre a nomenclatura de campus para entrar na interiorização da RNP. Sobre o técnico equivalente, a comissão de RH da ANDIFES tem alguns modelos trabalhados que podem ser colocados à disposição. • Ieda: Considera importante o técnico-equivalente e acha que será mais rápido sua inserção pelo planejamento. 18/09/2008 – 18h00min – Política de Informática do Ministério da Eduacação A sessão foi apresentada por José Eduardo Bueno de de Oliveira, Diretor de Tecnologia da Informação da Secretaria Executiva do MEC. Os assuntos tratados na apresentação estão disponíveis no arquivo eletrônico de nome “Política de TI do MEC.ppt”, anexo a este Relato. Os seguintes pontos da apresentação podem ser destacados: • Trabalharam no Simec. Mostra o decreto de criação do comitê estabelecendo as prioridades e diretrizes. Diretores de TI do MEC, INEP, … • Recentemente o TCU criou uma secretaria de fiscalização de TI, para estabelecer padrões de governança de TI. E o MEC vem sofrendo esse acompanhamento mais de perto. Resultou em acórdãos, resoluções, que colocaram metas de mudanças para TI, governança, contratação de pessoal, e outras. Foram apresentadas as Instruções Normativas 02 e 04 ( esta específica sobre TI); • Teve duas reuniões para aproximar TI das IFES e TI do MEC, para discutir conjuntamente os problemas nesta área. • Situações bem díspares no setor das IFES, algumas mais bem estabelecidas, outras muito precárias. Todas as áreas (desenvolvimento, redes, coordenação de contratos, etc) serão cobradas. • Preferencialmente, o Governo Federal deve seguir os padrões de software livre. O MEC tem utilizado software livre nas mais diversas plataformas. • Refere-se a capacidade de desenvolvimento das IFES, que acha ser muito grande. Poderiam ser melhor articuladas. Poderíamos ter um ganho de tempo enorme e, conseqüentemente, melhor seria a gestão das IFES. • Ponto número um é diagnóstico. • Tecnologia da informação do MEC e cenário futuro. Slide apresentado em branco para ouvir o FORPLAD e começar a criar. Na sessão de Perguntas e Respostas, ocorreram as seguintes manifestações: • Professor Sérgio Schneider (UFU) – Fala da parceria com o MEC que o Grupo de TI da ANDIFES tem feito. Fala contundentemente dos problemas que o MEC colocava, com 14 sistemas para serem preenchidos pela IFES, além dos internos de cada uma delas. Acha que, entre as IFES, 5 estão razoáveis, 40 cobrindo o pé, destapando a cabeça e vice-versa, e 15 muito precárias. Pede a contribuição do FORPLAD com propostas e mesmo levantamento de problemas. • Professor Jeblin: Experiências da UFG e as iniciativas particulares de ex-alunos. Comenta que é possível sim, de forma compartilhada, criar software para atender às IFES. • Professor Sérgio Schneider: Trilha de desenvolvimento de sistema de gestão • • • • • • (UFCE, UFRN, UFPE, UFSM e UFSC) - isso foi discutido na reunião de Foz. Tudo está acontecendo de maio para cá. Aproximar essas IFES para o debate de criação de um sistema de gestão único para todas feito por todas. Não vê que isto estará resolvido rapidamente – Bueno acha que sim – mas, pensa que até o final do ano uma semente pode estar sendo lançada, senão o país para, sem TI nos locais necessários. José Eduardo Bueno: Fala dos processos internos no MEC dos diversos órgãos. Por exemplo, um pregão para todos, juntamente, num esforço de uma única seção de compras. Acha que os sistemas são fáceis porque eles existem, as etapas de negócios já estão definidas. Portanto, dá para adaptar facilmente. Mais, existem 15 IFES que estão sem nada e têm que ser socorridas. Professor Vanderlei: Comenta que foi falado é para dentro das IFES. Mas, temos trabalhado com uma plataforma jurássica feita no Serpro e somos obrigados a usar sob pena de nada funcionar na IFES. Pede as considerações de Bueno. José Eduardo Bueno: Diz que isso tem sido abordado pelo secretário executivo do MEC com outros ministérios para termos por exemplo o Simec fazendo a ponte do Serpro para as IFES. A solução é a interoperabilidade, mas não é fácil a interlocução. Professor Emanuel (UFF): Parabeniza os dois expositores. Tem visto uma revolução nos últimos anos. As interações entre os órgãos federais em prol da educação superior federal. Verifica a mudança de paradigmas há muito esquecidos. Fala pela mobilidade do aluno, do técnico para um ente que chama de Universidade do Brasil. Professor Orlando: Pergunta sobre a integração do PingIfes e o Censo. José Eduardo Bueno: PingIfes é utilizado para obtenção de informações importantes. Já no censo, tem um contato com o INEP (a interlocução está bem melhor). Isso foi conversado, as questões foram apresentadas. O MEC teria uma solução, mas isso deve ser conversado e discutido no colegiado. Mas acha que a duplicidade de trabalho não pode continuar. 19/09/2008 – 8h55min – Dr. José Henrique Paim – Secretário Executivo do MEC O Professor Orlando, abrindo os trabalhos do dia, faz um agradecimento à presença do Dr. Henrique Paim, Secretário Executivo do MEC. Agradece também a presença do Dr. Paulo Rocha, Sub-Secretário de Planejamento e Orçamento do MEC. Em seguida, destaca o excelente trabalho que o MEC (Ministro, Secretários, Diretores, Coordenadores) vem fazendo para o ensino superior no País. Iniciando sua exposição, o Dr. Henrique Paim saúda o FORPLAD, destacando a importância do fórum, e lembra a presença da equipe do MEC, de seus principais dirigentes. Anuncia que vai falar sobre a necessidade de se alcançar as metas, aqui especificamente, para o REUNI. Inicialmente comentou o trabalho continuado que resultou no aporte orçamentário que permitiu a implantação da expansão fase I das IFES (interiorização). Passou, então, a trabalhar nos desafios do MEC, na elaboração de um plano de desenvolvimento, de expansão da educação, especialmente na superior. Isso foi feito baseado em metas, ousadas diria. Destacou que, na semana passada, foram divulgados dados expressivos sobre o avanço do educação pública federal, quase duplicando os números. A equipe do MEC trabalhou para a recuperação de custeio, de investimento, de pessoal, e, uma vez feita essa recuperação, o Governo a exigir o cumprimento de metas. No entanto, reconhece que a situação atual das IFES não dá conta tranqüilamente do aumento das atividades, principalmente nessas expansões. Destacou também os resultados das avaliações da graduação publicados recentemente na imprensa, onde se constata que as federais se apresentam entre as melhores universidades do país, evidenciando sua busca pela excelência. A seguir, fala do papel desempenhado pelas fundações de apoio, que seguraram as IFES nos anos de orçamento público muito baixo, por conta de políticas de governo. Diz que cumpriram papel importante para as IFES, inclusive para a execução orçamentária, principalmente para aqueles recursos liberados no final do ano. Lembra, ainda, que as fundações auxiliaram muito com a contratação de pessoal, para importantes tarefas nas IFES. Entretanto, destaca que vários problemas na atuação das fundações vêm sendo detectados pelos órgãos de controle. Lembra que, com o aumento dos orçamentos das IFES, a tendência será de aumento da autuação dos órgãos de controle. Lembra que hoje o orçamento está muito melhor, tendo recuperando os níveis do ano de 1994. O TCU vem fazendo sistematicamente as auditorias e escolheu o ano de 2008 para isso, atuando nas fundações e nas IFES, e mesmo dentro do MEC. Tem conversado muito com o Ministério do Planejamento para resolver os problemas com as fundações (repasse de orçamento, contratação de pessoal). A discussão tem avançando; uma vez por semana está ocorrendo uma reunião com o Ministério do Planejamento. O Ministro da Educação disse na reunião com o Ministério do Planejamento que a sua preocupação é com as universidades, não com as fundações; quer resolver os problemas das IFES. O Secretário deu a boa notícia de que o projeto de lei de orçamento anual de 2009 tem um dispositivo que permite reabertura de crédito não utilizados em 2008 para o ano de 2009, comentando que essa possibilidade já existia no Governo Federal antes de 1994. Solicita que as IFES trabalhem para empenhar todos os recursos, não deixando para utilizar esse dispositivo indiscriminadamente. No ano passado, foram utilizadas Medidas Provisórias para liberação de crédito orçamentário suplementar. Este ano não será possível utilizar essa prática, que foi proibida pelo Supremo Tribunal Federal. Com relação aos Hospitais Universitários, o ministro os colocou na pauta de 2008 do MEC. Inicialmente, comenta que outra vitória foi a aprovação da lei dos plantões, para os servidores dos HUs. Destaca que, inicialmente há a necessidade de se fazer um diagnóstico primeiro. Iniciou com a portaria de criação das UO e UPAG para os HUs. A visão disso só fica clara quando os contratos fiquem todos separados (prazo até março para isso ser cumprido). Servirá, sem dúvidas, para reduzir a dependência de ações nas fundações. Também estão trabalhando num registro de preço de medicamentos que os HUs possam aderir. Tem já 90 itens definidos para pregão até o final do ano, ou início do ano que vem. Pensa num REHUF, um REUNI da reestruturação dos HUs. Quer ter um plano definido com o Ministério da Saúde para melhorar a situação nos HUs. Uma questão importante é o problema de pessoal para os HUs. Mas, depende do modelo de gestão. Haverá um painel sobre o assunto na reunião da ANDIFES da semana que vem. Há uma discussão emergencial com o Ministério da Saúde para estabelecer um aditivo de recursos para os HUs que produzem mais do que recebem. Mas, frisa que a mudança do modelo de gestão é importantíssimo. Alerta que devemos entender esse momento de auditorias, pressão do TCU não com receio, medos, mas uma oportunidade de corrigir falhas para o cumprimento das metas. A terceirização de mão-de-obra foi pactuada com fôlego, através de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) até 2010. O SIMEC é destacado como instrumento de transparência, de acompanhamento de todas as ações, das obras, serviços, pessoal, metas do Reuni, etc. Vários órgão estão utilizando o SIMEC para verificar o andamento de tudo (Casa Civil, TCU, CGU, e outras). Finaliza sua apresentação explicitando seu desejo de ouvir as manifestações do fórum, com o objetivo de unir forças para crescer mais e mais, duplicar, quadruplicar vagas nas IFES, cumprir metas, com recursos de agora, e, no futuro, do petróleo recém-descoberto na camada do pré-sal. Na sessão de Perguntas e Respostas, foram anotadas as seguintes manifestações: • • • • • • • Professor Emanuel: Sobre fundações e IFES: gostou da fala de que o foco são as IFES e não as fundações. Destacou, então, a necessidade de recuperar a máquina do estado, muitos anos devastada. A capacitação é importante nesse ponto. Fala que as fundações tem uma lógica de banco. Concorda com muito do que está na Portaria 127. Quer as universidades fora das fundações, para que elas tenham gestão independente e profissional. Portanto, recuperação das IFES é ponto central. Professor Vanderlei: Lembra que ontem vimos os dados macro de crescimento do sistema. Mas nós, pró-reitores, lidamos com o miúdo. Os processos precisam ter celeridade e às vezes tudo para nos procuradores (que não são do quadro das universidades) e nas ações do Ministério Público. Pergunta de onde virá o custeio para os HUs que tinham vínculo com as IFES. Pergunta porque o MEC não faz um pregão geral de veículos e outros, porque tem um poder de articulação fantástica. Secretário Paim: O MEC tem trabalhado na capacitação. Pode ser acelerado, inclusive com a SEAD. Sobre o orçamento dos HUs, as propostas foram feitas pelas IFES. Isso vai ser sabido em breve; é assim mesmo, estamos no período de conhecer o todo. Mas, destaca que o MEC vem trabalhando com a SAA e DTI para a criação de diretrizes para atuar nas IFES. Isso pode ser replicado. Comitês gestores, são exemplos disso. Pode haver convites para o FORPLAD participar de 2 em 2 meses das reuniões e propor as compras coletivas. Áreas de TI, de veículos e outras, podem ser trabalhadas. Faz sugestão para as licitações. Organizar reunião com os procuradores, a CONJUR do MEC, para esclarecimentos sobre as licitações, no sentido da celeridade. Professora Neuza: Comenta sobre o conflito entre o decreto, portaria e lei das fundações, sobre a diretoria das fundações. Professor Zanetti: Comenta sobre o fato de termos muito dinheiro, para gastar, gastar bem, aumentar os indicadores e não levar processo do TCU. Fala da necessidade da universidade ter gestores com experiência, com competência para gerir a quantidade de recursos que o MEC está colocando nas IFES. Comenta que, por outro lado, a forma de escolha dos gestores das IFES é inadequada. Professor Osório: Fala da montagem da sua universidade, que é nova (Unipampa), e que vai aprendendo ao longo do caminho. Fala de como acelerar os processos e destaca que tempos atrás o MEC vinha constrangido porque a demanda das IFES era imensa. Mas hoje isso se inverteu, o MEC cobra de nós a execução do orçamento sob pena de perder recursos. Isso é ótimo, mas cria muitas responsabilidades. Acha que temos necessidades de choque de gestão e para isso a capacitação é importantíssima. Fala do problema de pessoal dos HUs. Professor Orlando: Enfatiza a necessidade da capacitação, por exemplo, sobre orçamento. • • • • • • • • Secretário Paim: Sobre a portaria 127, houve conversa com o planejamento (Paulo Rocha). Vai sair nova portaria corrigindo algumas coisas: é esperar!. Sobre o marco legal para a escolha de dirigentes, é necessário. Não vê problema de encaminhar para nova resolução a respeito do assunto. Sobre o aumento dos recursos, brinca dizendo que pode reduzir os repasses para ajudar as equipes das IFES para executarem. O problema de execução é nacional, está em toda parte, no PAC. Mas, temos que melhorar rapidamente e acredita que no MEC conseguiremos. A capacitação é possível, tem recursos, tem a decisão, vamos marcar as datas. Montarmos uma agenda com os comitês gestores do MEC para começarmos a trabalhar em conjunto para resolvermos os problemas das IFES. Professor Teatini: Além do problema da expansão, da contratação, da capacitação. Mas, os TAs que assumem, se capacitam e saem em função dos baixos valores de salário. Está sendo pensado numa gratificação administrativa? Professor Bruno: em 2004 uma comissão do FORPLAD já discutia, com o então Secretário Executivo Fernando Haddad, os problemas das IFES, tendo sido apresentados 10 pontos de travamento. Muitos foram resolvidos. Mas, a questão das diárias não foi. O que se pode fazer? Professor Eduardo: Os dados da expansão são animadores. A capacitação é importantíssima e fala da disparidade de situações entre as IFES: uma está propondo mestrado em gestão universitária, outra está precisando de treinamento em software básico. Mas, destaca, vai perder os técnicos por conta dos atrativos fora das IFES. Professora Neusa: Sobre a carreira de pregoeiros. É um grande problema dentro das IFES. Tem um decreto que exige o cumprimento do SCDP até o final do ano e os técnicos não estão capacitados para tanto, nem estão ficando. O que fazer? Secretário Paim: Para os problemas aqui citados, a administração do MEC tem enfrentado sempre. Entende todas as preocupações. Avançou na gratificação para TI (vai ser regulamentado). O número de gratificações não vai resolver todos os problemas. O grupo de TI do MEC pode apontar uma solução maior. Para os administrativos, o problema do sistema e a grande quantidade de servidores, de modo que qualquer movimento de ajuste salarial leva a grandes dificuldades. No MEC acontece o mesmo que nas IFES, com a saída de técnicos recentemente empossados. Convida mais uma vez o FORPLD para participar das reuniões dos comitês. Sobre as diárias, o MEC cobra permanentemente ao planejamento. Houve uma sinalização que em 2008 viria alguma mudança, mas até agora nada. É aguardar. Professor Francisco: Sobre a reposição da quantidade de TAs desde a época do presidente Collor: o passivo. Fala das distorções entre as IFES. Fala da necessidade do técnico-equivalente. Professor Jeblin: Parabeniza o trabalho do MEC. No encontro com o CNPq foi falado muito sobre a capacitação dos servidores. A UFG tem muitas dificuldades • em realizar esses cursos. Fala que o MEC poderia encaminhar um curso em EAD para formar gestores, pois tem poder de aglutinar e realizar. Secretário Paim: Vê um conjunto de pontos interessantes. Participação do FORPLAD nas reuniões dos comitês do MEC. Sobre os TAE-equivalente, acha que o planejamento tem abertura para isso e que deve ser pautado. É interesse do MEC fazer o cursos de capacitação. O Secretário Paim encerra sua participação, agradecendo o convite para vir ao FORPLAD. Julga importante o trabalho realizado pelos pró-reitores, principalmente agora com a expansão do sistema. Informa que a agenda está aberta. 19/09/2008 – Intervalo para Café – 10h57min 19/09/2008 – 11h30min – Orçamento MEC 2008-2009 O Sub-Secretário de Planejamento e Orçamento do MEC, Dr. Paulo Eduardo Nunes de Moura Rocha apresentou o tema. Os assuntos tratados na apresentação estão disponíveis no arquivo eletrônico de nome “Apresentação Paulo.ppt”, anexo a este Relato. Os seguintes pontos da apresentação podem ser destacados: • • • • Orçamento 2008 (2003-2009) - de 20bi para 48bi. Destaca o aumento com pessoal no âmbito do MEC, revisão de carreiras e realização de concursos. Recuperando indicadores antigos, em relação ao PIB (comparativo a 1994). Sobre o PLOA: da abertura de créditos suplementares. O orçamento ainda continua anual, mas o MEC estaria autorizado a abrir créditos suplementares para amparar os saldos não utilizados no ano anterior sem ter que passar pelo legislativo. Alterar a questão da anualização é complicado pois só pode ser acontecer por emenda constitucional. Passivos previdenciários, tem uma decisão judicial que determina 5 anos para prescrição e não 10 como a Previdência executa. Sobre os problemas com os créditos adicionais que tiveram neste ano. Primeiro, a falha na conectividade dos sistemas federais, do Serpro. Depois, o sistema fechou para o lançamento da proposta orçamentária, abriu agora e está sendo lançado e deve sair já. Mas, várias unidades não fizeram as solicitações para o superávit de 2007, e dentre as que fizeram, foram encontrados erros que param a análise da SOF atrasando tudo. Na redistribuição da matriz Andifes, foi batido o martelo, não sem discussões, mas atrasou tudo novamente. • • • • • • • • • • • • • • • Vê a necessidade de cursos de capacitação para toda a área de gestão. A SPO tem feio isso e pode aumentar mais. Sobre crédito para pessoal, não há prazos; a SPO está considerando a data de 30 de dezembro como data limite. Para 2009 estão alocados 3,2 bi para reestruturação de cargos, para crédito de pessoal (principalmente o aumento de pessoal do REUNI). Despesas obrigatórias para 2009: assistências pré-escolar e médica e odontológica; Fala do limite para o gasto em saques em dinheiro com suprimento de fundos. Quem ultrapassou, vai ter que se explicar. Haverá um comunicado da SPO alertando sobre um acórdão do TCU. Sobre os HUs: as discussões estão acontecendo. A nova contratualização é algo a ser buscado, sempre trabalhando com metas a serem cumpridas. Haverá um novo módulo do SIMEC para a entrada de dados dos HU; primeiro os de 2007, depois os demais, para o MEC elaborar um diagnóstico e apontar as soluções. Fala da importância de incluir nessas discussões a parte acadêmica dos HUs não só assistenciais. Emendas: só serão liberadas as emendas licitadas. Nada de passar para as fundações ou empenhar para a própria IFES. Colocar ressalva no edital para contemplar o condicionante da liberação de limite de crédito. O bloqueio das emendas não interfere na 8.666. Dotação do programa de capacitação de servidores. Vê a possibilidade de se discutir a liberação orçamentária para as IFES de forma extra, similar ao PNAES. Distribui cópia do SIMEC para uso nas IFES (elaborado em plataforma livre); Uso do SIMEC para o acompanhamento das despesas. Para 2009 será exigida a inserção dos PI's das despesas, de obras, por exemplo. Ressalta que a liberação de recursos estará atrelada à inserção das informações no sistema. Abre o SIMEC e mostra o plano de trabalho do PDE. Mostras as diversas informações sobre o monitoramento da execução de cada projeto. Vinculou esta árvore ao PPA. O PI traz a necessidade de se utilizá-lo para todas as ações, e o SIAFI exigirá isso a partir daí. Utilizar a vinculação ao PDI da IFES é possível mas existem diferenças neste item nas IFES. PI's entendidos como centro de custo e dotações, portanto, não devem ser modificados com tanta liberdade. Sairá portaria sobre isso. Encaminha a necessidade de uma reunião com o Forplad, em 15 dias, para discutir a entrada em operação da obrigatoriedade do uso dos PI's em 2009 e esclarecer dúvidas nos procedimentos. 19/09/2008 – Almoço 19/09/2008 – 15h00min – Auditorias do TCU A sessão da tarde começou com uma pequena etapa de Perguntas e Respostas com o Dr. Paulo Rocha, na qual foram esclarecidas algumas dúvidas relacionadas à execução das despesas de assistência à saúde e restos a pagar. A seguir, a Pró-Reitora Cláudia Chelala (Unifap), fez uma apresentação sobre as auditorias que o TCU está realizando em 15 universidades, a respeito das fundações de apoio. Os assuntos tratados na apresentação estão disponíveis no arquivo eletrônico de nome “Apresentação Chelala.ppt”, anexo a este Relato. A Professora Cláudia fez uma compilação das informações recebidas de várias IFES que receberam a auditoria do TCU. Em todas as universidades, os auditores do TCU sempre apresentaram um formulário padrão inicial, solicitando várias informações. Na conclusão da apresentação, a Professora Cláudia manifestou sua opinião de que o sistema IFES deveria se manifestar em conjunto, propondo sugestões de encaminhamento de soluções ao TCU. Na sessão de discussão sobre a questão, foram anotadas as seguintes manifestações: • • Professor Nagib: Complementou as informações da Professora Cláudia com os eventos ocorridos na auditoria do TCU na UFMG. Informou que em junho houve um treinamento coletivo para os auditores que participaram das auditorias, ocorrido em Belo Horizonte – a Secex/MG foi a coordenadora nacional do trabalho. A auditoria foi profunda, por exemplo, na relação com a fundação de apoio, na execução do projeto de obras Campus 2010 (obras do Reuni). O relatório preliminar contém alguns absurdos, cuja contestação está sendo feita preparada pela universidade. Informou também que cada auditoria (nas 15 IFES) é independente, e vai gerar um acórdão individual. Mas, servirá para criar um material-padrão para ser utilizado no sistema. Professor Teatini: ação política forte no Congresso. Fala do momento e da experiência de tempos atrás. Que a UnB tem hoje todas as auditorias possíveis e imagináveis. Fala da ausência do TCU quando as universidades estavam à deriva. Concorda com a Cláudia sobre respondermos em conjunto, como sistema. Mas, acha ainda tímido demais. Temos que exercer uma posição política no Congresso Nacional, aproveitando o momento virtuoso das IFES, para solicitar cooperação quanto ao seu órgão de fiscalização. A ANDIFES deve se inserir nessa ação política. • • • • • • Professor Adriano: Comenta que no Paraná, as auditorias foram mais voltadas para os contratos/convênios com a fundação e na presença dos professores nas salas de aula. Sandra (SESu): Informa que a CGU pediu todas as informações sobre o Reuni, metas gerais, projetos individuais, tudo. Diz que o MEC está tentando estabelecer um TAC para a execução do Reuni. Acha que essas informações todas, colhidas no MEC e nas universidades, podem estar subsidiando um acórdão para a execução do Reuni. O Secretário Executivo está muito empenhado nisso. Professor Edilberto: Comentou sobre a passagem da auditoria na UFPI. Professora Neuza: Comentou sobre a passagem da auditoria na UFAM. Enfatizou o problema de falta de pessoal, das condições de salários, de gratificações. Professor J. Emanuel: Comentou sobre a passagem da auditoria na UFRN. Foco na auditagem foi no pagamento de bolsas a professores em DE. Nenhuma IFES recebeu relatório final sobre a auditoria. O Professor Orlando, iniciando a fase de encaminhamentos, lembra que o FORPLAD é um órgão assessor da ANDIFES, sugerindo que poderíamos encaminhar um ofício para a ANDIFES com a análise da situação, com seus eventuais problemas, para ação da própria ANDIFES. A Professora Cláudia Chelala comenta que deveria ser dada ênfase a dois aspectos: "dano ao erário" e a conceituação de “desenvolvimento institucional”. Sandra, da SESu, comenta que a conceituação de “desenvolvimento institucional” tem sido um dos principais pontos de conflito com o TCU. Plenária concorda com o encaminhamento; Nagib e Cláudia elaborarão o documento a ser encaminhado à ANDIFES. 19/09/2008 – 17h10min – Assuntos Internos Foram tratados os seguintes assuntos: • • Professor Vilson: Apresentou a versão final do documento elaborado para envio à ANDIFES, abordando, entre outros, o relacionamento entre a Comissão de Modelos do FORPLAD e a Comissão de Orçamento da ANDIFES. Aprovado por unanimidade. A versão enviada está no arquivo eletrônico de nome “Ofício FORPLAD para ANDIFES.doc”, anexo a este Relato. Professor Francisco: Fez um relato sobre a coordenação da Comissão de Administração. As demandas estão levantadas através do relato das Regionais. Situação de Pessoal: o futuro (Reuni) e o passado (déficit); várias áreas são importantes, como pregoeiros, TI, Compras, Diárias e Passagens. Falou também sobre a criação do “Conselho Permanente de Manutenção das IFES”, criado pelas áreas ligadas à manutenção de algumas IFES. Propôs esforços para trabalhar • • • • • • • • • • • emendas para 2009, para programas especiais como frota, computadores, etc. As IFES deverão estar levantando suas demandas. Professor Orlando: Fez comentários sobre o Conselho Permanente de Manutenção das IFES. Informou que foi procurado em Goiânia para abrir espaço para apresentação dos trabalhos do grupo no FORPLAD. Está trazendo para o fórum a questão: devemos abrir o espaço na reunião de Aracaju para o grupo? Informou também que o Conselho enviou ofício para a SESu (Maria Ieda), solicitando destinação de recursos para manifestação, isoladamente. Maria Ieda respondeu que o assunto seria da alçada do FORPLAD e da ANDIFES. Professora Adriana: Manifesta-se com muita preocupação sobre o assunto. A ANDIFES não reconhece outros fóruns além dos já existentes: FORPLAD, FORGRAD, etc. Entende que os problemas de manutenção são da alçada da Comissão de Administração do FORPLAD. Esses assuntos devem ser pautados nas nossas reuniões, mas não para a criação de um fórum independente. Professor Figurelli: A sua universidade está listada na formação do Conselho, mas não dá respaldo para a criação desse fórum. Os temas são inerentes ao FORPLAD, e tratados pelos representantes das IFES nele. Considera que o Conselho não deve ser convidado para a reunião de Aracaju. Em votação a solicitação de espaço no FORPLAD para o Grupo de Manutenção apresentar as suas propostas. Negado por unanimidade. Professor Figurelli: Fala da necessidade de ter um espaço nas reuniões para abordar as boas práticas mais importantes para as IFES. Professor Eduardo: Necessidade de retomar as visitas à CGU para tratar do relatório de gestão de 2009. Aconteceu no ano passado e julga que foi importante. Edilberto acha que pode ser um tema para Aracaju. Em votação, foi aceito por unanimidade. Professor Orlando: Necessidade da indicação de nomes para a participação nos Comitês do MEC, de acordo com o proposto pelo Secretário Paim. Em seguida, lê requerimento do Professor Zanetti que solicita iniciar discussão da legislação sobre as eleições nas IFES. O professor Zanetti chama a atenção para a questão do Vice-reitor não poder assumir quando há vacância do titular. Professor Edilberto: Concorda com a argumentação, mas não vê que deva ser iniciativa desse fórum. Talvez um Reitor possa levar a discussão na ANDIFES. Professor Zanetti: Fala do cenário de precariedade na gestão nas IFES na atualidade. É desse fórum sim as manifestações para melhorar isso, pois é sério e tem sensibilidade para isso. Acha que não vai sair da ANDIFES por motivos óbvios. Professor Marcos: Acha que não é o fórum para deliberar sobre isso. Vê a ANDIFES como espaço apropriado para isso. Deve-se ter cuidado com o que se vai escrever. Professora Adriana: Entende a preocupação do Zanetti, pelo fato do processo sucessório vivido na UFPR. Diverge quando ele diz que as IFES não são bem • • • • • • geridas. Também, entende que não é momento para propormos à ANDIFES essa discussão. A comunidade universitária está em ebulição por vários motivos. Mas, gostaria de ver isso discutido na base, nas universidades. Não temos elementos para deliberarmos hoje. Encaminha para conversarmos com os nossos Reitores para verificar a pertinência de se abrir discussões em cada IFES. Professor Zanetti: retira a solicitação de votação. Professor Orlando: Verifica a indicação dos nomes para estarem nos comitês do MEC. Vanderlei se manifestou para estar no de HU. Jeblin, Eduardo e Manoel para RH. Luiz Osório pode ser um nome, por conta de sua experiência com RH. Mas, tudo isso deve ser coordenado para dentro da Comissão de Administração. Sobre SCDP, não conseguimos discutir nesse fórum; seria interessante pautar Neuza fica responsável para trabalhar uma pesquisa nas IFES sobre o portal de convênios. Paulo Adriano fica responsável para a pesquisa sobre SCDP para apresentar em Aracaju. Professora Jenny, Pró-Reitora de Planejamento da Universidade Federal de Sergipe (UFS) : Sobre a quarta reunião do FORPLAD, em Aracajú: 05, 06 e 07 de novembro. Convida todos para estarem em Aracaju. Encerramento – 18h27min Nossos anfitriões da UFBA e do Cefet-BA encerraram a reunião com o Professor Orlando, com uma nota especial de agradecimento à equipe de apoio ao evento, composta por professores e funcionários da UFBA e do Cefet-BA, que receberam uma salva de palmas. Anexos Os seguintes arquivos eletrônicos, listados na ordem em que são citados no texto acima, são anexos e parte integrante desse relato: 1. Ofício FORPLAD para ANDIFES.doc – enviado pelo Coordenador Nacional do Forplad para o Presidente da Andifes em 23 de setembro de 2008 2. comissaosistemaavaliacaoifessalvador.ppt – utilizado pelo Professor Manoel Fernando Martins 3. Critérios EnergiaElétrica_05-SAGEM-FORPLAD (16set2008).xls – Professor Manoel Fernando Martins utilizado pelo 4. Apresentacao_PingIFES_Salvador.ppt – utilizado por Onivaldo Rosa Júnior (SESuMEC) 5. FORPLAD BAHIA IEDA 18 09 08.ppt – utilizado por Maria Ieda Costa Diniz 6. Política de TI do MEC.ppt – utilizado por José Eduardo Bueno de Oliveira 7. Apresentação Paulo.ppt – utilizado por Paulo Eduardo Nunes de Moura Rocha 8. Apresentação Chelala.ppt – utilizado pela Professora Cláudia Chelala