FAPEPE - PPC Design de Moda

Transcrição

FAPEPE - PPC Design de Moda
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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
DESIGN DE MODA
Presidente Prudente – SP
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 3
1 DADOS DA INSTITUIÇÃO ....................................................................................... 4
1.1 Mantenedora ......................................................................................................... 4
1.1.1 Diretoria da mantenedora ................................................................................... 4
1.1.2 Regularidade fiscal ............................................................................................. 6
2 MANTIDA ................................................................................................................. 7
2.1 Missão ................................................................................................................... 8
2.2 Objetivos e metas .................................................................................................. 8
2.3 Diretoria, Coordenação e Técnico-Administrativos ............................................. 10
2.4 Responsabilidade Sócio-Ambiental ..................................................................... 11
2.5 Contextualização e Relevância Social ................................................................ 18
3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO ............................................................. 19
3.1 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).......................................................................... 19
3.2 Do Curso de Design de Moda ............................................................................. 20
3.3 Missão do Curso ................................................................................................. 20
3.4 Concepção do Curso ........................................................................................... 21
3.4.1 Determinação do Motivo Central da Existência do Curso ................................ 22
3.4.2 Justificativa social para a criação do curso ...................................................... 22
3.5 Perfil do Aluno Ingressante ................................................................................. 24
3.6 Objetivos ............................................................................................................. 27
3.6.1 Objetivos gerais ................................................................................................ 27
3.6.2 Objetivos específicos........................................................................................ 27
3.7 Perfil do Egresso ................................................................................................. 28
3.7.1 Atribuições no mercado de trabalho ................................................................. 29
3.8 Matriz Curricular .................................................................................................. 30
3.8.1 Coerência da matriz curricular com os objetivos do curso ............................... 30
3.8.2 Coerência da matriz curricular com o perfil do egresso.................................... 31
3.8.3 Coerência da matriz curricular face às diretrizes curriculares .......................... 32
3.8.4 Adequação metodológica de ensino à concepção do curso............................. 33
3.8.5 Inter-relação execução da matriz curricular...................................................... 34
3.8.6 Organização Curricular..................................................................................... 35
3.8.7 Integralização final ........................................................................................... 38
3.9 Ementário e Bibliografia ...................................................................................... 38
3.10 Corpo Docente e Técnico Administrativo .......................................................... 53
3.10.1 Corpo docente ................................................................................................ 54
3.10.1.1 Implementação das políticas de capacitação no âmbito do Curso .............. 54
3.10.1.2 Apoio didático pedagógico .......................................................................... 55
3.10.1.3 Núcleo de apoio psicopedagógico ............................................................... 56
3.10.2 Apoio técnico- administrativo .......................................................................... 56
3.11 Coordenação de Curso ..................................................................................... 57
3.12 Colegiado de Curso ........................................................................................... 57
3.13 Núcleo Docente Estruturante ............................................................................ 58
3.14 Interação entre Alunos e Professores ............................................................... 59
3
3.15 Sistema de Avaliação ........................................................................................ 60
3.15.1 Coerência dos procedimentos de Avaliação do Processo EnsinoAprendizagem com a Concepção do Curso .............................................................. 60
3.15.2 Metodologia de ensino ................................................................................... 61
3.15.3 Sistema e procedimentos de avaliação/aprendizagem .................................. 63
3.15.4 Coerência do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem com a
concepção do curso .................................................................................................. 64
3.15.5 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional ... 65
3.16 Sistema de Auto-avaliação do Curso ................................................................ 65
3.17 Avaliação Institucional ....................................................................................... 67
3.18 Atividades Acadêmicas Articuladas à Formação............................................... 69
3.18.1 Prática profissional ......................................................................................... 69
3.18.2 Estágio profissional ........................................................................................ 70
3.18.3 Projeto Integrador ........................................................................................... 72
3.18.4 Atividades complementares ........................................................................... 74
3.18.4.1 Mecanismos efetivos de acompanhamento e cumprimento das atividades
complementares ........................................................................................................ 77
3.19 Atividades de Atendimento aos Discentes ........................................................ 77
3.19.1 Iniciação Científica ......................................................................................... 78
3.19.2 Monitoria......................................................................................................... 79
3.19.3 Participação de alunos em atividades de extensão ........................................ 80
3.19.4 Atividades paralelas ....................................................................................... 82
3.19.5 Nivelamento ................................................................................................... 83
3.19.6 Apoio Psicopedagógico .................................................................................. 84
3.19.7 Apoio Didático Pedagógico ............................................................................ 85
3.19.8 Projetos Sociais .............................................................................................. 86
3.19.9 Acompanhamento de egresso ........................................................................ 86
4 INFRA ESTRUTURA .............................................................................................. 88
4.1 Instalações Físicas .............................................................................................. 88
4.2 Infra-estrutura Planejada Para Portadores de Necessidades Especiais ............. 88
4.3 Laboratórios Específicos para o Curso de Design de Moda................................ 89
4.3.2 Laboratório modelagem.................................................................................... 90
4.3.3 Laboratório de costura e têxtil .......................................................................... 90
4.3.4 Laboratório midiático ........................................................................................ 90
4.3.5 Laboratórios de informática .............................................................................. 92
4.3.6 Biblioteca .......................................................................................................... 92
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APRESENTAÇÃO
A alta competitividade no mundo globalizado e a demanda de consumo têm
exigido da sociedade, profissionais capacitados, criativos e com repertório
multidisciplinar.
Dentre os vários campos de atuação pode-se citar a área da moda: um dos
setores de maior destaque nas últimas décadas, cujo crescimento econômico
potencializou as pequenas empresas e colocou o Brasil dentro dos grandes
expoentes internacionais como referência de mercado e tendência.
A moda destaca-se como fenômeno que interfere nos aspectos históricos,
culturais, sociais, econômicos, ambientais e comportamentais da humanidade.
Atrelado a isso, a moda ainda é apontada como fonte de imenso potencial para a
ciência, uma vez que a pesquisa nesta área seja tão recente.
O trabalho do profissional da área de moda era, no passado, considerado
como intuitivo, não havendo necessidade de conhecimentos avançados para atuar
nessa atividade. Entretanto, esse dilema tem sido combatido por meio dos esforços
de profissionais inseridos no âmbito acadêmico e pela crescente necessidade dos
empresários e das indústrias de confecção contratar profissionais capacitados.
O curso de Design de Moda oferece, através da sua estrutura curricular,
conhecimentos teóricos, práticos, de pesquisa e criação, tecnológicos, de
informática, entre outros, atendendo as necessidades locais e geográficas de cada
região.
O Curso de Design de Moda da Faculdade de Presidente Prudente (FAPEPE)
foi concebido como um curso de graduação voltado ao desenvolvimento profissional,
técnico, intelectual e crítico do aluno aperfeiçoando a instrumentalização técnica e o
repertório teórico necessários para o profissional. O curso oferece inovação através
da interação entre diversas áreas do conhecimento, como comunicação, ergonomia,
marketing, criação, computação gráfica e tecnologia têxtil e de confecção. Promovese o conhecimento diversificado estimulando a criatividade e a habilidade para
resolver problemas – competência esta extremamente cobrada do profissional de
design.
O Curso da FAPEPE, em face às políticas públicas sociais do Estado, das
demandas sociais e tomando ainda por horizonte a filosofia, a história, as
características, o perfil e a missão da Instituição, sinaliza para um
redimensionamento do Ensino Superior, consciente do seu papel enquanto agente
de transformação e orientado, sobretudo, por princípios éticos e democráticos.
Nesse contexto, o Projeto Pedagógico é documento central que estabelece
políticas para o fazer acadêmico, norteando as ações educacionais para a
consolidação da sua missão, de seus objetivos, de seus princípios e de suas
diretrizes, propiciando a qualidade de suas ações, visando à qualificação para o
trabalho e a ampliação dos direitos de cidadania. O PPC cumpre uma função para
além de mera formalidade, podendo constituir-se numa ação maior de reflexão
envolvendo o ensino, a pesquisa e a extensão, como constituinte do processo de
participação na Educação Superior, na produção e socialização do conhecimento.
Sabe-se que o Projeto Pedagógico é uma importante ferramenta para o corpo
docente e discente da IES, porém ele é passível de melhorias e deve ser sempre
aperfeiçoado. Caberá ao NDE – Núcleo Docente Estruturante do Curso de Design
de Moda da FAPEPE a tarefa de acompanhar a implementação e o desenvolvimento
deste Projeto Pedagógico.
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1 DADOS DA INSTITUIÇÃO
Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE
Avenida Presidente Prudente, nº 6093
Jardim Aeroporto
Presidente Prudente – SP
CEP: 19053-210
Telefone: (18) 3918-4700
Site: www.uniesp.edu.br/prudente
1.1 Mantenedora
Instituto Educacional do Estado de São Paulo – IESP
CNPJ: 63.083.869/0001-67
Rua Conselheiro Crispiniano, nº 116 – Complemento 120/124 - Centro
São Paulo – SP
CEP: 01.037-000
1.1.1 Diretoria da mantenedora
O Instituto Educacional do Estado de São Paulo – IESP foi fundado em
20/09/1969, assumiu a mantenedora da Faculdade de Presidente Prudente em
16/11/2009, através de Portaria de Transferência de Mantença nº 1.620 de 13 de
novembro de 2009.
Presidente: José Fernando Pinto da Costa
Vice–Presidente: Cláudia Aparecida Pereira
O IESP tem como objetivo:
a) Contribuir para o desenvolvimento da cultura, da pesquisa científica, da
tecnologia e do ensino no Brasil;
b) Promover e divulgar o ensino em todos os graus, ciclos e modalidades,
além da prestação de assistência social e educacional, visando ao
progresso cultural e social de São Paulo e do Brasil;
c) Manter, provendo com todos os recursos, de qualquer ordem, as escolas
ou cursos e demais atividades que instale, administre ou dirija;
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d) Assistir aos alunos das escolas mantidas, administradas ou dirigidas pela
Instituição, principalmente, os que sejam reconhecidamente pobres, na
forma de concessão de “Bolsas de Estudos” ou de outras formas
assistenciais aprovadas por sua administração
e) Criar, instalar e manter estabelecimentos de ensino e demais atividades
educacionais de forma a elevar o nível cultural e social na cidade e no
país;
f) Criar e manter serviços educativos, assistenciais e culturais que
beneficiem os estudantes e adolescentes em geral da localidade e do país;
g) Buscar, com fim de melhor atingir suas finalidades, contatos com outras
instituições congêneres ou grandes organizações econômicas, bem como
promover trabalhos e pesquisas de caráter cultural, técnicos e científico;
h) Contribuir para o desenvolvimento da solidariedade humana, através do
aperfeiçoamento do homem e da preservação da cultura brasileira,
inspirada nos princípios cristãos e democráticos;
i) Assistir filantropicamente a comunidade a que pertence e as que sediarem
suas unidades mantidas;
j) Constituir-se em um centro de documentação, para sistematizar e divulgar
conhecimentos científicos e teóricos;
k) Relacionar-se com entidades privadas e públicas, a fim de integrar-se na
realidade cultural brasileira;
l) Prover outros atos de relevante interesse social, atuando junto às
empresas públicas e privadas da comunidade, por meio de prestação de
serviço em atividades de extensão;
m) Promover e viabilizar palestras, eventos, encontros, seminários, semanas
acadêmicas, congressos, simpósios, exposições e outras atividades
acadêmicas, científicas, artísticas e culturais de interesse interno e
externo, à comunidade e ao público em geral;
n) Produzir e publicar livros, jornais, revistas, filmes, vídeos, CDs, DVDs,
softwares, sites, portais, programas em mídias diversas, documentários e
outros materiais com conteúdos culturais e educacionais produzidos pelos
docentes, discentes, grupos de estudos, grupos de iniciação científicas,
grupos de pesquisa, convidados e outros, e com os conteúdos das
atividades elencadas no item anterior.
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1.1.2 Regularidade fiscal
A
Instituição
tem
à
disposição
dos órgãos
competentes,
em
sua
documentação fiscal e parafiscal, situação de plena regularidade, que pode ser
verificada em análise da documentação que relacionamos abaixo:
1) Estatuto ou Contrato Social em vigor da Mantenedora;
2) Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ da
Mantenedora;
3) Inscrição de Contribuinte Municipal da Mantenedora;
4) Prova de Regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual ou
Municipal da Mantenedora;
5) Prova de Regularidade relativa à seguridade social e ao FGTS;
6) Demonstração de Patrimônio e Capacidade Financeira Própria para
manter a Instituição de Ensino Superior.
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2 MANTIDA
A FAPEPE – Faculdade de Presidente Prudente é uma Instituição isolada
particular de Ensino Superior, com sede e dependências administrativas à Avenida
Presidente Prudente, n° 6093 – Jardim Aeroporto. Fone: (18) 3918-4700, CEP
19053-210, Presidente Prudente/SP.
Fonte: Arquivo próprio (2010)
A Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE sedia-se na cidade de
Presidente Prudente, cuja população é de 207.610 habitantes (IBGE, 2010). Ainda
segundo o IBGE, a população total dos municípios da região de Presidente Prudente
é de 806.954 habitantes. A taxa de alfabetização é de 80,81% e o Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH-M é de 0,846).
Em razão disso, Presidente Prudente possui o IDH - Ranking dos Municípios:
34º lugar (Fonte: IBGE, 1996).
A cidade de Presidente Prudente conta hoje com 6.859 alunos matriculados
no ensino fundamental e 14.022 no ensino médio. Nas cidades, próximas esses
números são os seguintes: Presidente Bernardes – ensino fundamental e médio
1.788, Presidente Epitácio - Ensino Fundamental e Médio 6.053; Presidente
Venceslau – Ensino Fundamental e Médio 5.220; Álvares Machado – Ensino
Fundamental e Médio 3.504 Para atender essa grande demanda, já que o
investimento em educação é a base para que o nosso país possa alcançar o
desenvolvimento esperado, a Faculdade de Presidente Prudente tornou-se um
referencial no atendimento de uma população de baixa renda da cidade e da região.
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A FAPEPE é, certamente, uma das instituições privadas do país que mais
contribui para a inserção do estudante carente no ensino superior.
Além de praticar uma das menores mensalidades escolares do Estado,
oferece ao alunado amplas condições de obtenção de bolsas de estudos (do
Governo, de Entidades Privadas e até mesmo da própria Instituição), bem como
descontos que minimizam o impacto do custo das despesas com educação no
orçamento doméstico, oferecendo, ainda, programa de financiamento do Governo
Federal.
A IES foi criada em 08 de maio de 2000. Nasceu da iniciativa de contribuir
para a formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de
conhecimento, oferecendo cursos com diferencial que agreguem dinâmica ao
mercado de trabalho e atendam às necessidades da sociedade, iniciando suas
atividades com o curso de MBA Executivo, em outubro de 2000, sob a coordenação
do Prof. Dr.Takeshy Tachizawa (USP).
Em maio de 2001 foi autorizada a Faculdade de Presidente Prudente FAPEPE, criada para proporcionar a formação profissional com atendimento às
demandas do mercado de trabalho, objetivando um conjunto de princípios em
direção à qualidade do ensino superior.
2.1 Missão
“Formar profissionais, objetivando a inserção social, com valores e princípios
éticos, senso de justiça e igualdade, capazes de exercer a cidadania em sua
plenitude”.
2.2 Objetivos e metas
Especificamente, tanto para o cumprimento de sua missão quanto para
facilitar o alcance de seus objetivos gerais, a Faculdade de Presidente Prudente
estabeleceu quatro grandes objetivos relacionados à Instituição, ao Corpo Docente,
ao Corpo Discente e à Comunidade.
−
Instituição: Proporcionar o desenvolvimento sustentável da instituição
através de um sistema de ensino competitivo, planejando, coordenando,
acompanhando e avaliando suas ações administrativas e pedagógicas.
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−
Docentes: Investir na qualificação do corpo docente, através de uma
política de recursos humanos que garanta o seu aprimoramento contínuo
e sua satisfação profissional.
−
Discentes: Oferecer aos alunos um ensino de alta qualidade garantindolhes a sua inserção na sociedade, profissional e culturalmente.
−
Comunidade: Fortalecer a política sócio-educacional voltada ao contínuo
relacionamento da instituição para com a sociedade.
2.2.1 Descrição dos objetivos e quantificação das metas
Para garantir o cumprimento de seus objetivos gerais e específicos, a
FAPEPE estabeleceu algumas metas relacionadas a cada uma das dimensões.
-
Instituição: Sistematizar o trabalho acadêmico e administrativo e utilizar
este instrumento de orientação nas atividades a serem desenvolvidas
-
Docentes: Estruturar o plano de cargos e salários e de carreira do corpo
docente, de forma a instituir jornadas de trabalho horista, parcial e integral,
estabelecendo critérios para desenvolvimento de atividades em sala de
aula e atividades extra-classe e buscar a redução do índice de turn over
da instituição.
-
Discentes: Reestruturar os mecanismos de aplicação de trabalhos e
atividades práticas, com a participação direta dos alunos, contemplando os
processos de:
a) Ensino e aprendizagem;
b) Avaliação;
c) Estudo dirigido;
d) Monitoria;
e) Dependência e adaptação;
f) Práticas de estágio;
g) Prática profissional; e
h) Atividades complementares.
-
Comunidade: Estabelecer projetos de parceria que permitam, através das
atividades acadêmicas e sociais da FAPEPE, estreitar a interação com a
comunidade.
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2.3 Diretoria, Coordenação e Técnico-Administrativos
Equipe Administrativa
DEPARTAMENTO
RESPONSÁVEL
Diretoria Geral
Maria Helena de Carvalho e Silva Bueno
Assistente de Diretoria
Lizete Vara de Aquino Servantes
Pesquisadora Institucional
Fabiana Alessandra Sueko Tsunoda
Secretaria Acadêmica
Yoshio Ussami Junior
Tesouraria
Junior Cesar Silva
Projetos Sociais
Daniele Cano das Neves
Biblioteca
Silvia Cristiane de Paiva
Informática
Rodrigo Ferreira Capistano
Comunicação e Marketing
Lilian Regina Moreira Gualda
Recursos Humanos
Rosangela Aparecida Coelho de Oliveira
Apoio Coordenadores
Ana Lucia Ávila Augusto
Cursos Implantados
CURSO
SITUAÇÃO
Administração
Reconhecido
Ciências Biológicas
Autorizado
Ciências Contábeis
Reconhecido
Comunicação Social – Jornalismo
Reconhecido
Comunicação Social – Publicidade e Propaganda
Reconhecido
Design de Moda
Reconhecido
Direito
Reconhecido
Educação Física
Reconhecido
Enfermagem
Autorizado
Engenharia Ambiental e Sanitária
Autorizado
Engenharia Civil
Autorizado
Engenharia de Produção
Autorizado
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Física
Autorizado
Letras
Reconhecido
Matemática
Autorizado
Pedagogia
Reconhecido
Química
Autorizado
Secretariado Executivo
Reconhecido
Serviço Social
Reconhecido
Sistemas de Informação
Reconhecido
Turismo
Reconhecido
Núcleos de Apoio
NUCLEOS DE APOIO
Pesquisa e Extensão
Didático Pedagógico
Psicológico
Prática Jurídica
Projetos e Pesquisas Ambientais
Empresa Junior
Revista “Saber Acadêmico”
Estágio e Atividades Complementares
Representação Estudantil
2.4 Responsabilidade Sócio-Ambiental
A Faculdade de Presidente Prudente – FAPEPE considera o ensino superior
como o grande responsável pela construção do conhecimento, que incita a crítica da
realidade, e que, consequentemente, por despertar o aluno para os problemas da
sociedade o incentiva ao exercício da cidadania, portanto, não só preparar o
acadêmico para o exercício profissional, mas para a formação de um cidadão
atuante em todos os âmbitos da sociedade.
Sem perder de vista os objetivos que norteiam a formação de profissionais
cidadãos, a linha metodológica da Instituição procura formar profissionais capazes
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do exercício pleno de todas as atribuições que lhe são conferidas pela legislação e
pela própria evolução social e tecnológica.
O profissional, que se pretende graduar, deverá ser imbuído de capacidade e
iniciativa de buscar soluções inovadoras, estar aberto a mudanças, sendo articulador
e líder dos ambientes em que atuará, participando e auxiliando na tomada de
decisões. Para isso, precisa estar apto ao ato de comunicar, possuir aptidão
analítica e numérica, possuir comportamento equilibrado, alto senso crítico e ético, e
atenção e disponibilidade para ações de responsabilidade social.
Nesse sentido, além da formação profissional, a Faculdade de Presidente
Prudente, desde 2006 complementa dentro de sua área de atuação de
responsabilidade social o campo da responsabilidade ambiental, como um conjunto
de atitudes da Instituição e de seus alunos, voltado para o desenvolvimento
sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento
econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações
futuras, garantindo a sustentabilidade.
Para isso implantou o projeto de Revitalização Ambiental do Córrego do
Cedro, onde para cada aluno da Faculdade é plantada uma árvore para cada ano de
sua vida acadêmica, nas áreas verdes compreendidas pela bacia hidrográfica onde
se encontra a FAPEPE.
Criou ainda, uma parceria com a COOPERLIX – Cooperativa de Reciclagem
de Presidente Prudente visando a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).
Implantou a campanha intitulada de “Não jogue óleo de cozinha no sistema de
esgoto” coletando dos alunos e encaminhando este material para a reciclagem.
A IES segue o preceito de nunca adotar ações que possam provocar danos
ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento em sua
área de atuação a nível regional. Objetivando com sua conduta ambiental
sensibilizar seus discentes, docentes e comunidade em geral à preservação
ambiental.
Isto posto, a FAPEPE proporciona ao aluno a oportunidade de exercer a
plena cidadania, contribuindo com sua parcela de esforço para a solução dos
problemas sociais e ambientais da comunidade na qual está inserida.
Ciente que as instituições são por excelência o veículo natural de
disseminação de responsabilidade social, pois são as responsáveis pela formação
do cidadão, a Faculdade de Presidente Prudente proporciona aos jovens carentes a
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possibilidade de ingresso ao ensino superior, e para tanto ao longo da sua existência
firmou parcerias Órgãos Governamentais, Instituições e com a UNIESP SOLIDÁRIA,
através da qual oferece à comunidade projetos sociais, programas facilitadores para
o acesso de jovens e adultos carentes no Ensino Superior, concedendo bolsas de
estudos de até 100%.
A UNIESP SOLIDARIA é uma instituição, filantrópica, de cunho social e
educacional, constituída em 1999 e que é consciente de que o fator embrionário da
pobreza, da exclusão social e da criminalidade se encontra na falta ou escassez da
educação.
Acreditando que, em Responsabilidade social, na área educacional, não pode
existir doação e sim reciprocidade, a Faculdade exige dos alunos contemplados bom
desempenho acadêmico e contrapartida social através da prestação de serviços em
creches, asilos, hospitais, associação de produtores rurais, escolas municipais e
estaduais e Instituições beneficentes.
Dentro dos Projetos Sociais da UNIESP Solidaria firmou convênios com
prefeituras, sindicatos, empresas, associações, fundações, cooperativas, entre
outras.
Para os mais de 150 parceiros, os convênios promovem a valorização do
funcionário associado por proporcionar um elemento facilitador para ingresso no
ensino superior. Além disso, esse incentivo acarreta na melhoria da motivação do
funcionário, e, consequentemente, no aumento da produtividade. Com isso, este
passa a aplicar o conhecimento adquirido na faculdade em seu dia-dia, o que pode
representar um trabalho de maior qualidade, visto que há um maior conhecimento.
Nesse sentido, apresentamos uma síntese dos Projetos Sociais, e ainda as
parcerias com os Governos Federais e Estaduais.
FAPEPE E UNIESP SOLIDÁRIA
BOLSA ESCOLA MUNICIPAL PARA O ENSINO SUPERIOR
O Projeto Bolsa Escola Municipal para o ensino superior é uma parceria
com as prefeituras municipais, e tem como objetivo proporcionar a
promoção do desenvolvimento local e sustentável através da inserção
de estudantes carentes no ensino superior. Nesse projeto cabe a
FAPEPE a concessão de 50% de Bolsa de Estudo a estudantes ingressantes no Ensino
Superior, residentes nos municípios das prefeituras conveniadas. Caberá à prefeitura
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municipal conveniada promover a concessão de Bolsa de Estudo para o Ensino Superior
em sua municipalidade, de no máximo 50% da mensalidade escolar da Faculdade e o
transporte do aluno de acordo com o convênio firmado.
O principal objetivo do Projeto é propiciar a Integração Faculdade X Município,
para a promoção do desenvolvimento local, integrado e sustentável. Podemos dizer ainda
que este projeto visa fixar o estudante no seu local de origem, melhorando a qualificação
da mão de obra local e fazendo com que este estudante, participe ativamente como
cidadão nos segmentos públicos de sua cidade.
UNIVERSITÁRIO CIDADÃO
Consiste na contemplação de bolsa de até 50% tendo como proposta a
prestação de serviço voluntário do aluno bolsista em instituições
filantrópicas, asilos, creches, hospitais, ONGS e instituições sociais,
transformando-as em centros comunitários, voltados para o exercício da
cidadania. Com o objetivo de inserir o jovem no ensino superior e, conseqüentemente
incentivar o voluntariado, o Universitário Cidadão é sem dúvida uma criativa e
contundente política social implementada em nossa região, de extraordinária dimensão
social, pois atende diretamente a classe social menos favorecida através da mais nobre
ação social que uma instituição pode conceber: a educação aliada à consciência de
cidadania e dever cívico.
Este benefício é válido até o final do curso de graduação, desde que o aluno
mantenha um desempenho acadêmico satisfatório e também mantenha a entrega mensal
do relatório de projetos sociais.
GOVERNO FEDERAL
PROUNI – PROGRAMA UNIVERSIDADE PARA TODOS
O Programa Universidade para Todos, denominado de PROUNI é
destinado à concessão de bolsas de estudo integrais e bolsas de
estudo parciais de cinqüenta por cento (meia-bolsa) para cursos de
graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino
superior, com ou sem fins lucrativos e oferece ainda a implementação de políticas
afirmativas de acesso ao ensino superior aos auto-declarados indígenas ou negros e aos
portadores de deficiência. A Faculdade, diante do lançamento do PROUNI pelo Ministro da
Educação e ciente da carência social existente no Oeste Paulista, apoiou o Secretário
Executivo do MEC - Fernando Haddad e foi à primeira das 35 instituições que aderiram ao
programa, quando do lançamento pelo Ministro da Educação disponibilizando 10% de
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suas vagas iniciais, para ingresso de alunos ao ensino superior. Para o aluno concorrer a
bolsa é necessário realizar o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM e conseguir uma
nota satisfatória na prova.
GOVERNO ESTADUAL
BOLSA ESCOLA DA FAMÍLIA
Visando a contribuir para o desenvolvimento de uma cultura de paz, o
Programa Bolsa Escola da Família, elaborado pelo Governo do Estado de
São Paulo proporciona a abertura, aos finais de semana, de várias escolas
da Rede Estadual de Ensino no Oeste Paulista transformando-as em centro de
convivência, com atividades voltadas às áreas esportiva, cultural, de saúde e de
qualificação para o trabalho.
Os alunos inseridos neste programa desenvolvem atividades ligadas à Família,
Saúde, Cultura, Esporte, lazer e Qualificação para o Trabalho nas escolas da Rede
Estadual aos finais de semana e em contrapartida o aluno estuda com bolsa de 100%.
PROGRAMA DE FINANCIAMENTO DE ESTUDOS
A Faculdade de Presidente Prudente é consciente de que uma grande
parcela de seus alunos, principalmente as classes C e D, são trabalhadores por
vezes braçais que não dispõem de tempo e disposição para se dedicar a um dos
projetos sociais que a IES oferece, é pensando nestes alunos que a FAPEPE
oferece ainda aos seus alunos a possibilidade de financiar o seu estudo. Por meio
de parceria com o Governo Federal através do FIES.
NOVO FIES
O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é um
programa do Ministério da Educação destinado a financiar a graduação na
educação
superior
de
estudantes
matriculados
em
instituições
não
gratuitas. O FIES foi criado em 1999 e a partir de 2010 passou a funcionar com
importantes mudanças que facilitaram ainda mais a contratação do financiamento por
parte dos estudantes. Dentre as maiores mudanças está na questão do fiador, pois em
alguns casos a figura do fiador não é mais uma obrigatoriedade. Além disso, a taxa de
juros diminuíram para 3,4% a.a e o prazo de amortização foi alterado para até três vezes
o tempo do curso.
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INSTITUIÇÕES PARCERIAS
ASSOCIAÇÕES
AAFC
Associação dos Aposentados da Fundação Cesp
ACCIP
Associação Comercial e Industrial de Presidente Prudente
AFITESP
Associação dos Funcionários do Instituto de Terras do Estado de São Paulo
AFPESP
Associação dos Funcionários Públicos do Estado de São Paulo
AMVET
Associação dos Médicos Veterinários de Presidente Prudente e Região
ACIASA
Associação Comercial Industrial e Agropecuária de Santo Anastácio
ARSEF
Associação Regional dos Servidores da Polícia Federal do Oeste Paulista
ASSPM
Associação dos Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar do Estado de São Paulo;
ATEFFA
Associação dos Técnicos de Fiscalização Federal Agropecuária do Estado de São Paulo;
AVIESP
Associação das Agências de Viagens Independentes do Interior do Estado de São Paulo;
CORREIOS
Associação Recreativa Funcionários etc. Interior Estado de São Paulo
CPP
Centro do Professorado Paulista de Presidente Prudente
CLUBE DE SERVIÇOS
Rotary Clube de Martinópolis
Rotary Clube de Presidente Prudente Leste
Rotary Clube de Presidente Prudente Sudoeste
COOPERATIVAS
COOPERTEL
Cooperativa de Economia e Crédito Mútuos dos Empregados do grupo Telefônica
COOPMIL
Cooperativa de Economia e Créditos Mútuo dos Policiais Militares e Servidores da
Secretaria dos Negócios da Segurança Pública do Estado de São Paulo
EMPRESAS
Andorinha Cargas
Bebidas Wilson
Casas Pernambucanas
Fraternidade São Damião
Grupo Rede Energia
Grupo Segurança
Jandaia Transporte e Turismo
Rosa Cruz Presidente Prudente
Regina Festas
SEST-SENAT
UNIMED
XXXXX
ENTIDADES
GOSP
Grande Oriente Loja Maçônica do Estado de São Paulo
VICENTINOS
Sociedade São Vicente de Paula de Presidente Prudente
FUNDAÇÕES
Fundação Mirim
Fundação
Mirim
de
Desenvolvimento
Social,
Educacional
e
18
Profissional do Adolescente de Presidente Prudente
FUNDAP
Fundação de Desenvolvimento Administrativo
HOSPITAL
Hospital Yamada
IGREJAS
Assembléia de Deus
Igreja Batista no Mario Amato
Igreja Cristã Presbiteriana
XXXXXX
ÓRGÃOS PÚBLICOS
DER - 12° Divisão do Estado de São Paulo
UNSP - União Nacional dos Servidores Públicos
do Brasil
Aeronáutica
Marinha do Brasil
Polícia Civil
Polícia Federal
Polícia Militar
XXXXX
PREFEITURAS
Alfredo Marcondes
Álvares Machado
Alvorada do Sul
Anhumas
Bataguassu
Caiabú
Centenário do Sul
Emilianópolis
Estrela do Norte
Euclides da Cunha
Iepê
Indiana
João Ramalho
Marabá Paulista
Martinópolis
Mirante do Paranapanema
Nantes
Narandiba
Piacatu
Piquerobi
Pirapozinho
Presidente Bernardes
Presidente Prudente
Presidente Venceslau
Rancharia
Regente Feijó
Ribeirão dos Índios
Sandovalina
Santo Anastácio
Santo Expedito
Santo Inácio
Taciba
Tarabai
Teodoro Sampaio
19
2.5 Contextualização e Relevância Social
O Curso de Design de Moda da Faculdade de Presidente Prudente demonstra
estar perfeitamente contextualizado com a região onde ele está inserido.
Relacionando as ações da IES, no que tange à sua missão, e o dever de
contribuir para a promoção do desenvolvimento social e local na área profissional,
através de seus projetos sociais o curso de Design de Moda volta sua demanda
profissional para a vocação de uma região que concentra o pólo de produção de
couro e artefatos no estado de São Paulo, para o crescente desenvolvimento do
varejo e para as confecções com destaque na moda esportiva da região.
20
3 CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
Curso de Graduação
Design
Habilitação
Moda
Modalidade
Bacharelado
Autorização
Portaria 391, de 19/07/2006
Local de Oferta
Cidade de Presidente Prudente - SP
Regime
Seriado semestral
Turnos de Funcionamento
Matutino / Noturno
Total de Vagas Anuais
200 (100 por semestre)
Nº Alunos por Turma
Máximo 50 alunos
Duração
7 períodos letivos
Carga Horária
3120 horas
Integralização
horária do curso
da
carga
Deverá ser integralizado em um período mínimo de
3 anos 6 meses (sete semestres) e um prazo
máximo de 7 anos, em catorze semestres.
3.1 Articulação com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI)
O Projeto Pedagógico do curso Design de Moda da FAPEPE mantém
articulação com o PDI e PPI, enquanto atende às políticas voltadas para a
graduação, buscando a qualificação, a dinamização, a diversificação e a ampliação
de oportunidades que resultem na melhoria da qualidade acadêmica e de sua
contribuição ao desenvolvimento científico, tecnológico e social nas regiões de sua
abrangência.
A FAPEPE, para atender de modo satisfatório a realidade social e
profissional, local e regional, trabalha com currículos flexíveis, possibilitando
aproveitamento de estudos e de competências, bem como a inserção do aluno na
vida profissional, enquanto dá continuidade à sua formação acadêmica. Algumas
políticas definidas para a área acadêmica:
−
Priorizar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão;
21
−
Priorizar a formação de profissionais cidadãos socialmente responsáveis e
empreendedores nas diferentes áreas do conhecimento, aptos à
participação no desenvolvimento da sociedade em que interagem;
−
Estabelecer áreas preferenciais para o desenvolvimento de cursos,
orientando-os para responder às demandas do mercado de trabalho local,
regional e nacional;
−
Aprimorar a qualidade do estudante universitário, no que se refere à
formação da atitude científica, que se reflita no preparo profissional
capacitado a enfrentar os desafios que se impõem à sociedade
contemporânea;
−
Implementar ações que contribuam para o desenvolvimento social e para
o desenvolvimento da investigação científica e tecnológica.
Para atender de forma especial à articulação preconizada, o Curso de Design
de Moda da FAPEPE proporciona ao aluno, além da sua formação técnicoprofissional, sua formação como cidadão participativo. Além das atividades práticas
desenvolvidas no campus o aluno desenvolve atividades em parceria com a
comunidade e com a sociedade, prezando pela ética e pela cidadania.
3.2 Do Curso de Design de Moda
O curso de Design de Moda da FAPEPE foi autorizado pela Portaria n°. 391,
de 19 de julho de 2006 com 200 (duzentas) vagas totais anuais, nos turnos diurnos e
noturnos, em turmas de, no máximo, 50 (cinquenta) alunos, a ser ministrado pela
Faculdade Pontal do Paranapanema - FACPONTAL.
Em agosto de 2008, através da Portaria nº. 600 de 27/08/2008, publicada do
DOU. em 28/08/2008 o curso de Design de Moda passa a ser mantido pela FAPEPE
– Faculdade de Presidente Prudente. Sendo assim a FAPEPE, assume a
responsabilidade
integral
pelos
cursos
em
funcionamento
e
regularmente
autorizados.
3.3 Missão do Curso
“Formar agentes modificadores do mundo da moda que compreendam e
dominem o processo de criação de peças do vestuário, de coleções, de divulgação
22
de produtos, de marketing e de design das áreas de confecção que efetivamente
dominem os conceitos adequados para desenvolver de maneira criativa, estética e
funcionalmente os produtos de moda e estejam capacitados para atuar com
competência num mercado cada vez mais seletivo e exigente”.
3.4 Concepção do Curso
O Curso Superior de Design de Moda foi concebido como um curso de
graduação voltado ao desenvolvimento profissional, técnico intelectual e crítico do
aluno, destinado a candidatos que buscam, além de uma inserção satisfatória no
mercado de trabalho, a instrumentalização técnica e o repertório teórico necessários
para o aproveitamento das crescentes oportunidades surgidas no emergente leque
de opções profissionais que compõem o universo da moda. Sem perder de vista a
formação cultural e holística, o curso visa o aprofundamento imediato do aluno nos
conhecimentos de formação específica do campo da moda, como a criação,
produção têxtil e industrial, modelagem e negócios da moda.
Privilegiando a área de design como fundamento para o desenvolvimento
profissional oferecido, em conjunto com a área de negócios da moda, o curso
oferece inovação através da interação entre diversas áreas do conhecimento, como
comunicação, arquitetura (ergonomia da roupa), branding, gestão de negócios de
moda, tecnologia têxtil e de confecção, que promovem a aquisição de conhecimento
diferenciado a ser aplicado na prática dos ofícios de moda, estimulando a
criatividade e a produção profissional na área.
A estrutura curricular do curso de Design de Moda supre a necessidade de
uma região que concentra um pólo de confecção no País. Contempla a formação de
um profissional diferenciado que atue junto às indústrias de confecção, otimiza o
sistema de produção de moda, inova conceitualmente o universo das marcas e
reformula
a
estrutura
de
criação
e modelagem através
da
pesquisa e
desenvolvimento em design de moda e ergonomia da roupa – elementos chaves,
ainda pouco explorados pelas universidades de moda de São Paulo e que
contribuirão para o desenvolvimento deste pólo têxtil e de confecção.
23
3.4.1 Determinação do Motivo Central da Existência do Curso
O Projeto Pedagógico do Curso de Design de Moda da Faculdade de
Presidente Prudente é realista e foi pensado e concebido para atender ao perfil do
aluno ingressante, não detentor desses pré-requisitos.
Desta forma, cumprindo o seu papel de formar profissionais competentes para
o mercado de trabalho e com um olhar voltado para o perfil do aluno ingressante,
contempla mecanismos específicos para permitir que ele venha adquirir uma
formação adequada e compatível com as possibilidades profissionais da cidade e
região.
Considerando o desejo de grande parte dos alunos ingressantes, que hoje
escolhem o curso de Design de Moda – exatamente pelas múltiplas opções de
inserção no mercado de trabalho – o Projeto Pedagógico apresenta sua matriz
curricular voltada para a formação generalista. Todavia, a matriz curricular é dotada
de flexibilidade, com o oferecimento de disciplinas eletivas e atividades
complementares que permitem ao aluno a possibilidade de aprofundamento
temático em área do seu interesse.
A concepção do curso de Design de Moda da FAPEPE apóia-se nas lições de
Paulo Freire para o qual “é indispensável e, antes, a visão total do contexto para,
depois, separar seus elementos”.
3.4.2 Justificativa social para a criação do curso
A indústria têxtil tem um papel significativo na economia mundial, e no Brasil,
um país em desenvolvimento, esse setor representa uma parcela muito elevada. É
constatado como o segundo setor que mais emprega no Brasil hoje, perdendo
apenas para a indústria da construção civil.
É
uma
cadeia
que
movimenta
muito
investimento
e
contribui
significativamente para o aumento do PIB brasileiro. Uma indústria que envolve
desde a produção de corantes, fios, fibras e tecidos até a venda e distribuição dos
produtos ao consumidor final.
Um fator considerável e que incentiva os grandes investimentos, tanto no
campo profissional quanto no acadêmico, que visa formar profissionais capacitados
24
para contribuir com bom desempenho e profissionalização desse setor que tanto
cresce e se destaca pelo mundo.
Sabemos que o profissional brasileiro, talvez por sua origem batalhadora, é
considerado um dos profissionais mais criativos do mundo, faltando a capacitação e
qualificação para poder concorrer de igual para igual com o resto do mundo.
O mercado da moda se configura como um dos mais importantes
empreendimentos do mundo contemporâneo, possibilitando respostas rápidas que
atendam às necessidades e demandas do consumidor.
A proposta do curso se fundamenta na existência de profissionais
interessados em sistematizar seus conhecimentos nas teorias da moda, articulandoas com ferramentas criativas, estabelecendo níveis de saber para atuação
profissional na área. Além de suprir uma necessidade de especialização profissional,
justifica-se pelo potencial de capacitar profissionais liberais, cujas possíveis
alternativas demandam uma autonomia profissional.
Presidente Prudente é considerada uma cidade com um grande potencial
empreendedor, onde as grandes instituições de ensino acreditam e se apóiam para
implementar na cidade um contexto de tecnologia e investimentos nas mais diversas
áreas do conhecimento. Então porque não incentivar a indústria da moda, que se
contextualiza
como
um
destaque
nacional
e
inicia
seu
processo
de
internacionalização, onde os conceitos de exportação começam a aparecer e se
destacar.
Por isso, como forma de propiciar uma ampla perspectiva de inserção no
mercado de trabalho e promover um mercado carente destes profissionais, a
FAPEPE pretende introduzir no seu elenco de cursos, um curso para formar e
especializar profissionais na área da moda.
Inserir a cultura de moda na região, profissionalizar e capacitar profissionais,
visando melhorias na capacidade produtiva das empresas locais e regionais.
Incentivar o mercado produtivo de moda, aumentando a oferta de emprego para
mão-de-obra e privilegiando a economia local. Trazer para a região, eventos de
moda de grande porte, fortalecendo assim, o turismo profissional regional,
arrecadando receitas e incentivos para a região.
O curso visa contribuir para a formação da consciência de moda na região,
fato que sustenta e faz com que a área de moda cresça e permaneça em destaque
nacional.
25
Aproveitar recursos que a cidade oferece na implementação dos segmentos
relacionados, como por exemplo, um incentivo a produção de artigos de couro
proveniente dos curtumes implantados na cidade.
Gerar perspectiva de implantação de grandes indústrias nacionais da área
têxtil e de confecção numa cidade que pode se transformar em pólo regional de
confecção e de criação de movas marcas influentes no mercado nacional ou que
atenda um público específico da cidade.
Potencializar e fortalecer a indústria da moda, hoje tão evidente, através da
formação de profissionais bem informados e capacitados para atuar nas diversas
áreas que compõem esse mundo paralelo, o mundo da moda.
3.5 Perfil do Aluno Ingressante
Os quadros a seguir demonstram os dados do perfil do aluno ingressante na
Faculdade de Presidente Prudente.
SEXO
Homens:
48%
Mulheres:
52%
48,15%
51,85%
HO M E NS
M ULHE RE S
26
PREDOMINÂNCIA DE FAIXA ETÁRIA
Faixa etária
Porcentagem
Até 18
16,77%
19 a 24
47,83%
25 a 29
14,29%
30 a 34
10,56%
35 a 39
4,35%
40 a 44
3,11%
45 a 49
1,24%
50 a 54
0,62%
1,24%
0,00%
Até18
0,00%
0,62%
19a24
1,24%
4,35% 3,11%
25a29
16,77%
30a34
10,56%
35a39
40a44
45a49
14,29%
50a54
47,83%
55 a 59
0,00%
60 a 64
0,00%
Mais de 64
1,24%
55a59
60a64
Mais de64
Conhecimento da Faculdade (Soube da FAPEPE por:)
Parentes e Amigos
12,96%
Colégio
2,47%
Alunos UNIESP
12,96%
TV
21,60%
Rádio
3,09%
Jornal
1,85%
Panfleto
3,09%
Outros
35,19%
Não Respondeu
4,32%
Cursinho
1,23%
Convênios
1,23%
Parentes
Colégio
4%
1% 1%
Alunos UNI
13%
TV
2%
13%
36%
Rádio
Jornal
Panfleto
3% 2%
3%
22%
Outros
Não Respondeu
Cursinho
Convênios
27
RENDA FAMILIAR
até 390,00
3,03%
391 a 760
28,79%
761 a 1000
15,15%
1001 a 2000
27,27%
1001 a 2000
2001 a 3000
15,15%
2001 a 3000
acima de 3000
1,52%
não respondeu
9,09%
até 390,00
3%
2% 9%
29%
15%
391 a 760
761 a 1000
27%
acima de 3000
15%
não respondeu
RENDA PESSOAL
Até 390
10,61%
391 a 760
34,85%
761 a 1200
7,58%
Acima de 1201
13,64%
Não tenho
24,24%
Não
9,09%
9%
11%
Até 390
391 a 760
24%
761 a 1200
34%
14%
acima de 1201
Não tenho
Não Respondeu
8%
Respondeu
PRETENDE SE MANTER
Trabalhando
63,64%
63,64%
Recurso dos
Pais
70,00%
7,58%
60,00%
Projetos
50,00%
Sociais
40,00%
18,18%
Não
10,61%
Trabalhando
Recurso dos Pais
18,18%
30,00%
7,58%
20,00%
Respondeu
Projetos Sociais
10,61%
Não Respondeu
10,00%
0,00%
1
Delineado o perfil do ingressante, o Projeto contempla uma matriz que tem
por objetivo primeiro formar profissionais competentes. Nesse sentido, o ensino das
disciplinas do eixo de formação fundamental não tem como escopo preparar os
alunos para se tornarem cientistas do Design, deixando, assim, de se constituírem
28
apenas disciplinas de caráter teórico e abstrato para fazer com que o estudante
possa olhar de frente para a realidade em que ele vai intervir.
A interdisciplinaridade deve permear durante todo o processo ensinoaprendizagem, eis que o conhecimento sai cada vez mais de seus espaços próprios
e entrelaça-se com o que se produz em outros campos.
Os alunos do Curso de Design de Moda da FAPEPE, especialmente aqueles
com perfil específico, são incentivados para realizar atividades de pesquisas e de
extensão que são oferecidas pelos núcleos existentes na Instituição.
3.6 Objetivos
3.6.1 Objetivos gerais
O Curso Superior de Design de Moda tem como base a formação humanística
e profissional de seus discentes.
O Objetivo do curso Design de Moda é o de formar agentes modificadores do
mundo da moda que compreendam e dominem o processo de criação de peças do
vestuário, de coleções, de divulgação de produtos, de marketing e de design das
áreas de confecção com: criatividade, estética, funcionalidade e sustentabilidade.
Propõe-se formar profissionais capacitados para atuar com competência num
mercado cada vez mais seletivo e exigente – tanto nos pequenos mercados de nicho
quantos nas multinacionais e grandes marcas, seja contribuindo no desenvolvimento
do mercado da moda regional quanto no nacional.
3.6.2 Objetivos específicos
−
Desenvolvimento da concepção crítica como ponto de partida para a
criação/produção profissional aplicada ao mercado, em associação ao
interesse pela investigação e desenvolvimento em teoria e prática;
−
Gerar, a partir da concentração em disciplinas específicas de moda, um
pólo no estado de São Paulo onde as possibilidades de uma moda
brasileira sejam analisadas, ampliadas e também produzidas;
−
Possibilitar ao aluno, o reconhecimento de seu potencial em atividades de
pesquisa e o desenvolvimento deste em produção conceitual e técnica;
29
−
Preparar um profissional cujo desempenho no mercado seja voltado
também à dimensão social e à contribuição para o fortalecimento do
universo da moda no País;
−
Promover pesquisa que contribua para o desenvolvimento da comunidade
e para o crescimento do mercado regional e nacional;
−
Associar, através da interdisciplinaridade, a formação intelectual/conceitual
à produção voltada para o mercado de moda brasileira;
−
Gerar no aluno o interesse pelo aprofundamento do conhecimento e da
pesquisa através da educação continuada.
3.7 Perfil do Egresso
O aluno formado pelo Curso Superior de Design de Moda será um profissional
com
pensamento
reflexivo
tendo
adquirido
conhecimentos
específicos:
comportamentais, culturais e artísticos. Também terá perspectiva crítica associada
ao desenvolvimento das habilidades técnicas que o instrumentalizarão na atuação
profissional.
O aluno egresso poderá desenvolver diferentes projetos que envolvam:
sistemas de informações visuais, artísticas, estéticas culturais e tecnológicas,
observados o ajustamento histórico, os traços culturais e de desenvolvimento das
comunidades bem como as características dos usuários e de seu contexto sócioeconômico e cultural. A formação profissional irá revelar as seguintes competências
e habilidades:
−
Capacidade criativa para propor soluções inovadoras, utilizando domínio
de técnicas e de processo de criação;
−
Capacidade para o domínio de linguagem própria expressando conceitos e
soluções, em seus projetos, de acordo com as diversas técnicas de
expressão e reprodução visual;
−
Capacidade de interagir com especialistas de outras áreas de modo a
utilizar conhecimentos diversos e atuar em equipes interdisciplinares na
elaboração e execução de pesquisas e projetos;
−
Visão sistêmica de projeto, manifestando capacidade de conceituá-lo a
partir da combinação adequada de diversos componentes materiais e
30
imateriais, processos de fabricação, aspectos econômicos, psicológicos e
sociológicos do produto;
−
Domínio das diferentes etapas do desenvolvimento de um projeto, a saber:
definição de objetivos, técnicas de coleta e de tratamento de dados,
geração e avaliação de alternativas, configuração de solução e
comunicação de resultados;
−
Conhecimento do setor produtivo de sua especialização, revelando sólida
visão setorial, relacionado ao mercado, materiais, processos produtivos e
tecnologias abrangendo mobiliário, confecção, calçados, jóias, cerâmicas,
embalagens, artefatos
de
qualquer natureza,
traços
culturais
da
sociedade, softwares e outras manifestações regionais;
−
Domínio de gerência de produção, incluindo qualidade, produtividade,
arranjo físico de fábrica, estoques, custos e investimentos, além da
administração de recursos humanos para a produção;
−
Visão histórica e prospectiva, centrada nos aspectos sócio-econômicos e
culturais, revelando consciência das implicações econômicas, sociais,
antropológicas, ambientais, estéticas e éticas de sua atividade.
O egresso será um profissional versátil, crítico, informado e atuante no campo
da moda, preparado para criar alternativas e construir caminhos novos no universo
da moda brasileira em ascensão, de forma a respeitar o ser humano e compreender
a sociedade em que está inserido.
A Empresa Júnior da FAPEPE ficará responsável pelo acompanhamento dos
alunos egressos, mantendo a convivência acadêmica com os mesmos, através de
convites para eventos da instituição, oferta de novos cursos, dentre outros e,
principalmente: encaminhando e auxiliando-o na inserção do mercado de trabalho
atual.
3.7.1 Atribuições no mercado de trabalho
O designer é um profissional que agrega conhecimentos que vão desde a
técnica à criatividade, portanto, os segmentos de atuação são diversificados. O
profissional do curso de Design de Moda da FAPEPE será capacitado a atuar nas
seguintes áreas:
31
−
Projeto de criação de moda: criação de vestuário e acessórios. Confecção
de desenhos, modelagem e acompanhamento da execução de peças de
vestuário e complementos com a habilidade pertinente do designer de
resolver problemas;
−
Produção de Moda: poderá atuar na realização de desfiles, eventos, feiras
e produções para catálogos e publicidade na área de Moda;
−
Estamparia e design têxtil: criação e acompanhamento da produção de
estampas e padronagens em tecidos, vestuário e acessórios com os
conhecimentos de técnicas, materiais e processos;
−
Indústrias têxteis, de aviamentos, malharias e tecelagens;
−
no varejo, trabalhando com grandes redes a empresas de pequeno porte;
−
Editoras de jornais e revistas, atuando com criação e ilustração de
imagens de moda e de acessoria sobre tendência;
−
Com TV, vídeo e cinema, através da pesquisa e construção de cenário e
figurinos;
−
Assessoria de Estilo: o profissional estará apto a assessorar grandes
magazines e lojas na compra de coleções, assessoria pessoal de estilo,
cartelas de cores e pesquisa de tendências;
−
No Ensino Superior e atividades de pesquisa: atuação em cursos de
moda, estilismo e design têxtil, no ensino superior e áreas ligadas à
pesquisa de tendências, História da Moda, identificação de características
regionais e pesquisa de materiais têxteis;
−
E também atuar no mercado como autônomo: em escritórios de estilo e
criação, ateliês, confecções, acessórios, criação de birôs de tendência;
3.8 Matriz Curricular
3.8.1 Coerência da matriz curricular com os objetivos do curso
O Projeto Pedagógico do Curso de Design de Moda da FAPEPE, em
consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em
Design e com os objetivos preconizados, favorece a formação de profissionais aptos
a desempenhar o múnus profissional.
32
O Curso de Design de Moda da FAPEPE, não se olvidando das necessidades
do mercado de trabalho, se propõe a preparar o egresso para o exercício da
profissão.
Como a graduação o profissional passa, necessariamente pela questão da
cidadania, função primordial da educação em todos os seus graus de ensino - Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira, os conteúdos programáticos são sempre
articulados com a realidade social.
Será de responsabilidade de todo o corpo docente a condução de um
processo ensino-aprendizagem que proporcione aos alunos a aquisição das
habilidades e competências necessárias à compreensão do fenômenos artísticos,
sócio-culturais, históricos e técnicos, bem como o de despertar hábitos, atitudes,
valores éticos e morais que sempre irão nortear o seu envolvimento, após a
conclusão do curso, com o mercado de trabalho e com a sua vida pessoal e coletiva.
A matriz curricular, desta forma, mantém estreita coerência com os objetivos
do curso, além de atender às diretrizes curriculares do curso de graduação em
Design de Moda e as recomendações emanadas das comissões de ensino do
MEC/INEP.
Há flexibilidade encontrada na matriz curricular por meio das disciplinas
eletivas e das atividades complementares.
3.8.2 Coerência da matriz curricular com o perfil do egresso
Buscando coerência com o perfil desejado do egresso, o Curso de Design de
Moda define seu currículo objetivando a formação do designer e do profissional
crítico, capaz de contribuir para a sociedade com a compreensão do ser humano, de
seus hábitos e suas necessidades.
A matriz curricular apresenta disciplinas que atendem aos objetivos propostos
pelo curso, buscando oferecer aulas teóricas e práticas incentivando o espírito
investigativo, a produção de material experimental e empírico, bem como o
reconhecimento do estado da arte.
Dessa maneira, o Curso é estruturado de forma a estimular a aquisição de
conhecimentos, que permitam ao educando:
−
Compreender a si próprio, o outro e o seu ambiente;
33
−
Situar-se no contexto global e regional de acordo com as diferentes
culturas;
−
Agir com competência e responsabilidade em sistemas que necessitam de
intervenções ergonômicas, estéticas, tecnológicas e de design.
Assim, o currículo do Curso de Design de Moda da FAPEPE se ajusta
perfeitamente ao perfil do egresso, tendo sido concebido de forma a oferecer
resposta rápida às novas exigências e transformações do mundo contemporâneo.
3.8.3 Coerência da matriz curricular face às diretrizes curriculares
O currículo do Curso de Design de Moda da FAPEPE atende na íntegra à
Resolução Nº. 5, de 8 de março 2004, que institui as Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso de Graduação em Design. Está distribuído em períodos
semestrais e é composto por disciplinas básicas, específicas e teórico-práticas, além
do estágio supervisionado curricular, das atividades complementares.
A matriz curricular do curso contempla disciplinas que abarcam todos os
conteúdos das matérias estabelecidas para o eixo de formação profissional:
DISTRIBUIÇÃO DAS DISCIPLINAS CONFORME OS EIXOS DO SABER
Conteúdo
Descrição
Conteúdos
Básicos
Estudo da história e das teorias
do Design abrangendo métodos
e técnicas de projetos, meios de
representação,
estudo
de
materiais, processos, gestão e
outras relações com a produção
e o mercado.
Conteúdos
específicos
Estudos
que
envolvam
produções específicas de Moda
e que correspondam a níveis de
satisfação pessoal
Disciplinas enquadradas
Laboratório de Criatividade
Desenvolvimento da Percepção visual
História da Arte e da Indumentária
Desenho de Observação
Composição e Programação Visual
Sociologia Geral e da Moda
Cultura Brasileira e Regional
Desenho técnico
Metodologia Científica
História e Teoria do Design
Fotografia
Ergodesign
Computação gráfica
Ergonomia Aplicada ao trabalho
Organização e processo produtivo
Gestão do Design
Estudos da Realidade Contemporânea
Desenho de Moda
Materiais Têxteis
Teoria da Moda
História da Moda
Ilustração de Moda
Processos Têxteis
Modelagem Plana I
Pesquisa e criação em moda
34
Conteúdos
teórico-práticos
Domínios que integram a
abordagem teórica e a prática
Modelagem Plana II
Desenvolvimento de Produto I
Produção de Eventos de Moda
Modelagem Tridimensional
Desenvolvimento de Produto II
Tecnologia da confecção
Comunicação em moda
Modelagem computadorizada
Laboratório de Confecção
Cenário e figurino
Marketing de Moda
Acessórios de Moda
Atividades Complementares
Estágio Supervisionado 1
Estágio Supervisionado 2
Estágio
* As Disciplinas eletivas enquadram-se em dois eixos do saber: de conteúdos
básicos e específicos
Deve ser ressaltado que além dos conteúdos mínimos listados no eixo de
formação profissional, são oferecidas, em complemento, mais três disciplinas
optativas, quais sejam: Libras, Marketing de Moda 2 e Moda Contemporânea.
Assim, o currículo do Curso de Design de Moda da FAPEPE está em perfeita
consonância com as diretrizes curriculares proporcionando ao lado da formação
técnico-profissional e da formação prática, uma formação sócio-política ou formação
humanística. Além dos conteúdos profissionalizantes, o curso propicia a sólida
fundamentação interdisciplinar, que permita ao aluno situar-se como cidadão e
pessoa humana, na sociedade em mudanças, para melhor compreender as
transformações históricas, políticas, ideológicas, econômicas e tecnológicas.
3.8.4 Adequação metodológica de ensino à concepção do curso
A metodologia é proposta a partir da análise do processo de ensinoaprendizagem e de sua relação com o contexto global do fenômeno educativo, bem
como configura o ensino e a aprendizagem como uma dinâmica interativa, situada
historicamente, destacando o papel do aluno e do professor. Os conteúdos de
ensino e o desenvolvimento curricular são organizados como um campo de
intervenção e ação do professor, visando:
−
Inserir o aluno nos campos de atuação desde o início do curso,
propiciando a interação da teoria com a prática, influindo na sua motivação
e valorizando a integração interdisciplinar;
35
−
Desenvolver a aprendizagem centrada no aluno, visando a estimular a
formação do pensamento lógico-crítico;
−
Criar ambiente cooperativo de aprendizagem, possibilitando modos de
interação social com desenvolvimento de projetos que atendam aos
diversos segmentos sociais;
−
Despertar a autonomia intelectual do acadêmico para que ele possa
aprender a aprender a desenvolver a metodologia de design;
−
Conciliar, na medida do possível, a teoria com a prática dos diversos
conteúdos
programáticos,
permitindo
sua
perfeita
adequação
às
realidades local e regional, com vistas à profissionalização do graduado
em função do respectivo mercado de trabalho.
Desta forma, o conteúdo das disciplinas fundamentais não deve se restringir
apenas ao momento em que elas são oferecidas na matriz curricular, e sim
consideradas verdadeiros alicerces para a compreensão e aplicação dos conteúdos
das matérias constantes dos eixos profissional e prático.
A metodologia de ensino a ser buscada pelo professor deve ser aquela que
priorize o “aprender a aprender”, incentivando os alunos a participar do processo
ensino-aprendizagem realizando pesquisas, dentro e fora das salas de aula, na
busca do conhecimento necessário.
É importante salientar que essa postura dos alunos/professores deve
proporcionar resultados mais satisfatórios nas avaliações, especialmente no ENADE
para a consecução de uma nova postura metodológica do professor. Há que se
promover reuniões que tenham por objetivo discutir o assunto exaustivamente.
Nesse sentido, é de fundamental importância o assessoramento do Núcleo de apoio
psicopedagógico, do Núcleo de Apoio Didático aos Discentes e Docentes, do
Colegiado de Curso e do Núcleo Docente Estruturante.
3.8.5 Inter-relação execução da matriz curricular
O Projeto Pedagógico do Curso de Design de Moda da FAPEPE prioriza o
inter-relacionamento dos conteúdos das matérias anteriores e correlatas, a
recapitulação periódica dos estudos e o atendimento individualizado a alunos que
apresentam dificuldades.
36
Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais, o TCC-Trabalho de Conclusão
de Curso não é obrigatório no Curso de design de Moda, que é substituido pelo
Projeto Intergrador – Cidadania e Responsabilidade Social.
Para tanto, o Coordenador do Curso designará professor para dar o
atendimento aos alunos que necessitarem de atenção especial.
Os espaços pedagógicos (disciplinas, projetos, estudos de casos, pesquisas,
estudos de meio) abrem oportunidades para a prática interdisciplinar, evitando uma
visão parcelada da realidade. Para garantir o desenvolvimento integral, não é
possível tratar as disciplinas de forma isolada, acarretando no conhecimento
fragmentado.
Para atender a tais pressupostos, a matriz curricular apresenta uma
seqüência lógica das diversas disciplinas com a finalidade de estabelecer os prérequisitos básicos para que o processo ensino-aprendizagem se desenvolva
regularmente.
A metodologia de ensino utilizada pelo professor é centrada na inter-relação
dos conteúdos das disciplinas componentes dos eixos de formação, proporcionando
ao aluno uma visão de que a profissão do design deve ser compreendida como um
todo harmônico e não de forma compartimentada.
3.8.6 Organização Curricular
Matriz Curricular: disciplinas e carga horária
1° PERÍODO
Carga-horária
Semanal Total
4
80
Disciplina
Eixo do saber (Conteúdo)
Desenho de Observação
Básico
Desenvolvimento da Percepção Visual
Básico
4
80
História da Arte e da Indumentária
Básico
4
80
Laboratório de Criatividade
Básico
4
80
Teoria da Moda
Específico
4
80
Carga-horária Total:
400
37
2° PERÍODO
Carga-horária
Semanal Total
4
80
Disciplina
Eixo do saber (Conteúdo)
Composição e Programação Visual
Básico
Desenho de Moda
Específico
4
80
História da Moda
Específico
4
80
Materiais Têxteis
Específico
4
80
Sociologia Geral e da Moda
Básico
4
80
Carga-horária Total:
400
3° PERÍODO
Carga-horária
Semanal Total
2
40
Disciplina
Eixo do saber (Conteúdo)
Cultura Brasileira e Regional
Básico
Desenho técnico
Básico
2
40
Ilustração de moda
Específico
4
80
Modelagem Plana I
Específico
4
80
Pesquisa e criação em moda
Específico
4
80
Processos Têxteis
Específico
4
80
Carga-horária Total:
400
4° PERÍODO
Carga-horária
Semanal
Total
4
80
Disciplina
Eixo do saber (Conteúdo)
Desenvolvimento de Produto I
Específico
Fotografia
Básico
4
80
História e Teoria do Design
Básico
2
40
Metodologia Científica
Básico
2
40
Modelagem Plana II
Específico
4
80
Produção de Eventos de Moda
Específico
4
80
Carga-horária Total:
400
5° PERÍODO
Disciplina
Eixo do saber (Conteúdo)
Computação gráfica
Básico
Comunicação em moda
Específico
Carga-horária
Semanal
Total
4
80
4
80
38
Desenvolvimento de Produto II
Específico
4
80
Ergodesign
Básico
2
40
Modelagem Tridimensional
Específico
4
80
Tecnologia da confecção
Específico
2
40
Carga-horária Total:
400
6° PERÍODO
Carga-horária
Semanal Total
4
80
Disciplina
Eixo do saber (Conteúdo)
Cenário e figurino
Específico
Ergonomia Aplicada ao trabalho
Básico
2
40
Estágio Supervisionado I
Teórico-prático
2
40
Laboratório de Confecção
Específico
4
80
Marketing de Moda
Específico
4
80
Organização e processo produtivo
Básico
4
80
Carga-horária Total:
400
7° PERÍODO
Carga-horária
Semanal
Total
4
80
Disciplina
Eixo do saber (Conteúdo)
Acessórios de Moda
Específico
Estágio Supervisionado II
Teórico-prático
2
40
Gestão do Design
Básico
4
80
Modelagem computadorizada
Específico
4
80
Estudos da Realidade Contemporânea
Básico
4
80
2
40
Disciplina Optativa*
Carga-horária Total:
As disciplinas optativas oferecidas são:
−
Libras (básico)
−
Marketing de Moda 2 (básico)
−
Moda Contemporânea (específico).
400
39
3.8.7 Integralização final
ATIVIDADES
Disciplinas
EIXO DO SABER
Não eletivas
Eletivas
CARGA-HORÁRIA
Básicas
1040
Específicas
1560
Teóricas-Práticas
160
Básicas e específicas
40
2800
Atividades Acadêmicas Complementares
Teóricas-Práticas
120
Estágio
Teóricas-Práticas
200
Projeto Integrador
EAD
420
Total Geral do Curso
3540
INTEGRALIZAÇÃO
PERÍODO
Prazo mínimo para integralização curricular
7
Prazo máximo para integralização curricular
14
3.9 Ementário e Bibliografia
1° SEMESTRE
DESENHO DE OBSERVAÇÃO
Descrição / Ementa: Estudos práticos e teóricos sobre a expressão e a linguagem do desenho no
seu sentido mais amplo, considerando o bidimensional e o tridimensional. A proposta da
representação gráfica e sua manifestação como meio de expressão individual. Introdução ao desenho
de figura humana.
Bibliografia Básica
DERDYK, D. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990.
HALLAWELL, P. A mão livre: a linguagem do desenho. São Paulo: Melhoramentos, 1994.
WONG, W. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins, 1998.
Bibliografia Complementar
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual. São Paulo: Pioneira, 1996.
DOMINGUES, D. A arte no século XXI: a humanização da tecnologia. São Paulo: Unesp, 1997.
KANDINSKI, W. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MORRIS, B. Fashion IIlustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208p.
RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005.
DESENVOLVIMENTO DA PERCEPÇÃO VISUAL
40
Descrição / Ementa: Definição de percepção visual. Princípios das Leis de Gestalt, elementos
básicos da composição visual: equilíbrio, harmonia, contraste, proporção, estruturas. Teoria da cor:
cores primárias, secundárias, complementares, matiz, saturação e brilho.
Bibliografia Básica
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
GOMES Filho, J. Gestalt do Objeto. São Paulo: Escrituras, 2004
MUNARI, B. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Bibliografia Complementar:
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira
Thomson, 2005. 503 p.
BARNARD, M. Moda e Comunicação. Rio de Janeiro: Rocco, 2003.
EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. 223 p.
PEDROSA, I. Universo da cor. São Paulo: Senac, 2003.
HISTÓRIA DA ARTE E DA INDUMENTÁRIA
Descrição / Ementa: História da arte da pré-história ao século XXI. História da moda sob o ponto de
vista Antropológico. A arte como influência na moda dos períodos. A moda na história humana.
Análise das composições indumentárias nas civilizações da antiguidade até o século XVI.
Bibliografia Básica
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
HOLLANDER, A. O sexo e as roupas. Rio de Janeiro: Rocco, 1996.
KOHLER, Carl. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Bibliografia Complementar
BRAGA, J. História da moda: uma narrativa. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
BURNS, E. M. História da civilização ocidental. Porto Alegre: Globo, 1996.
LAVER, J. A roupa e a moda. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
MENDES, V.; de la HAYE, A. A moda do século XX. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 314 p.
SOUZA, G. M. O espírito das roupas: a moda no século XIX. São Paulo: Cia das Letras, 1987.
LABORATÓRIO DE CRIATIVIDADE
Descrição/Ementa: Estudo do conceito de criação e do processo de criar. Psicodinâmica das cores:
interpretação sob o ponto de vista estético, psicológico e analítico. Técnicas de desenvolvimento da
criatividade e com materiais alternativos.
Bibliografia Básica
BARRETO, R.M. Criatividade no trabalho e na vida. São Paulo: Summus, 1997.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis, Vozes, 2001.
RAPPAPORT, C. R. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo: EPU, 2003
Bibliografia Complementar
BARTES, S. Sistema da moda. São Paulo: Nacional 1979.
BARTHES, R. O óbvio e o obtuso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004. 284 p.
DONDIS, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 234 p.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 375 p.
PREDEBON, José. Criatividade: abrindo o lado inovador da mente. São Paulo: Atlas, 2005. 248 p.
TEORIA DA MODA
Descrição / Ementa: Conceito de moda em sua concepção estética e dimensão técnica. Observação
empírica das estruturas de evolução de tendências, sazonalidade e ciclos de vida. Os ofícios de
moda, birôs de estilo, sistema de disseminação de tendências. Grandes nomes da moda.
Bibliografia Básica
JONES, S. J. Fashion design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p.
41
SANT'ANNA, M. R. Teoria de moda: sociedade, imagem e consumo. São Paulo: Estação das Letras
e Cores, 2008.
VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
Bibliografia Complementar
CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999.
LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São
Paulo: Cia das letras, 1998.
MENDES, Valerie. A moda do século XX. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
CALLAN, G. O. Enciclopédia da moda. São Paulo: Cia das Letras, 1992.
RODRIGUES, L.; ACIOLI, P. 30 estilistas: à moda do Rio. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.
2° SEMESTRE
COMPOSIÇÃO E PROGRAMAÇÃO VISUAL
Descrição / Ementa: Comunicação visual e design gráfico para projetos de moda. Definição e
exemplificação de elementos visuais, unidade visual e identidade visual. A composição visual usada
para criação de diagramação e materiais experimentais de merchandising visual. Utilização de
elementos textuais e não textuais para comunicação com público-alvo.
Bibliografia Básica
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
EMBACHER, Airton. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
MUNARI, B. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Bibliografia Complementar
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira
Thomson, 2005. 503 p.
DEARLOVE, D. O livro definitivo das marcas. São Paulo: Makron Books, 2002.
FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. 223 p.
GOMES Filho, J. Gestalt do Objeto. São Paulo: Escrituras, 2004.
SCHIMID, E. Marketing de varejo de moda. São Paulo: Qualitymark, 2004.
DESENHO DE MODA
Descrição / Ementa: Estudos práticos de representação da figura humana observando a proporção,
movimentos e equilíbrio considerando o bidimensional e o tridimensional. Representações de rostos,
mãos e pés. Aprofundamento na atividade de criação através do croqui de moda a partir de
desenvolvimento de características próprias.
Bibliografia Básica
DERDYK, D. O desenho da figura humana. São Paulo: Scipione, 1990.
KANDINSKI, W. Ponto e linha sobre o plano. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MORRIS, B. Fashion Ilustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208 p.
Bibliografia Complementar
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira
Thomson, 2005. 503 p.
FRY, Rr. Visão e forma. São Paulo: Cosac & Nayfy, 2002. 360 p.
HALLAWELL, P. Visagismo: estrutura, propriedades e envelhecimento. São Paulo: SENAC, 2004.
286 p.
PIRES, D. B. (org.) Design de moda: olhares diversos. São Paulo: Estação da Letras, 2008.
WONG, W. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins, 1998.
HISTÓRIA DA MODA
42
Descrição / Ementa: O conceito de moda a partir do século XVI e sua representatividade na história
da moda, até os novos conceitos de história da moda do século XXI. A difusão do sistema de moda
pelo mundo.
Bibliografia Básica
GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1988.
LAVER, J. A roupa e a moda. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São
Paulo: Cia das letras, 1998.
Bibliografia Complementar
BARTES, S. Sistema da moda. São Paulo: Nacional 1979.
CATELLANI, R. M. Moda Ilustrada de A a Z. São Paulo: Manole, 2003.
ECO, U. História da beleza. Rio de Janeiro: Record, 2004. 438 p.
KOHLER, Carl. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MENDES, V.; de la HAYE, A. A moda do século XX. São Paulo: Martins Fontes, 2003. 314 p.
MATERIAIS TÊXTEIS
Descrição / Ementa: Estudo da evolução das fibras têxteis e outros materiais utilizados como roupa
e adornamento no Brasil e no mundo. Início da indústria têxtil. Definição e análise das diferentes
fibras e filamentos têxteis. Diferenciação entre fibras naturais, artificiais e sintéticas. Processos de
fiação de filamento e fibras têxteis. Estudo dos processos químicos de fabricação de fibras e
filamentos sintéticos. A relação entre fibras, fios e tecidos e a avaliação dos produtos finais em função
de seu desempenho técnico, estético e de conforto.
Bibliografia Básica
BUENO, D. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. São Paulo: SENAC, 2007.
CHATAIGNIER, G. Fio a fio: tecidos, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras, 2006.
FAJARDO, E.; JOPPERT, G.; CALAGE, E. Fios e fibras. São Paulo: Senac, 2002.
Bibliografia Complementar
BRUNO, F. S. Tecelagem: conceitos e princípios. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1992.
LOPES, F. B. S. [et al.]. Denim: história, moda e tecnologia. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1993. 63 p.
RIBEIRO, L. G. Introdução a tecnologia têxtil. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1984.
RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005.
SINGER Sewing Machine Company. Livro brasileiro de bordados Singer. São Paulo: Singer, 1947.
224 p.
SOCIOLOGIA GERAL E DA MODA
Descrição / Ementa: Abordagem da moda na dimensão sócio-cultural, como fenômeno sociológico
derivado das estruturas sociais capitalistas modernas e atravessado por instâncias antropológicas,
políticas, econômicas, artísticas e tecnológicas. A moda como fato social, como mudança de estilo:
que ocorre em função da imitação, a grife e suas funções sociais, artísticas e magias; a moda como
mercadoria fetiche, detentora de funções simbólicas. Cultura de massa e industrial cultural.
Bibliografia Básica
BRAGA, J. Reflexões sobre moda. São Paulo: Editora Anhembi Morumbi, 2005.
COSTA, C. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 2002.
GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, A. J.; WAJNMAN, S. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo:
Arte & Ciência, 2002.
BARTES, R. Sistema da moda. São Paulo: Nacional 1979.
CALDAS, D. Observatório de sinais: teoria e prática da pesquisa de tendências. Rio de Janeiro:
SENAC, 2006.
43
LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São
Paulo: Cia das letras, 1998.
MESQUITA, C. Moda contemporânea: quatro ou cinco conexões possíveis. São Paulo: Editora
Anhembi Morumbi, 2004.
3° SEMESTRE
CULTURA BRASILEIRA E REGIONAL
Descrição / Ementa: A questão da identidade cultural brasileira. Manifestações culturais. Aspectos
de miscigenação e sua influência na sociedade brasileira e regional. Estudo de temas
contemporâneos de cultura.
Bibliografia Básica
FREYRE, G. Casa-grande e senzala. São Paulo: Record, 1992.
HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2005.
SODRÉ, N. W. Síntese de história da cultura brasileira. São Paulo: Bertrand Brasil, 2003.
Bibliografia Complementar
CUNHA, C. K. Moda Brasil: fragmentos de um vestir tropical. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2001.
EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2005.
NOVAIS, F. A. et al. História da vida privada no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
RODRIGUES, L.; ACIOLI, P. 30 estilistas: à moda do Rio. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.
DESENHO TÉCNICO
Descrição / Ementa: Representação técnica das peças de vestuário e acessórios: femininas,
masculinas, infantil, entre outros. Interpretação da linguagem gráfica. Utilização de software de
computação gráfica para representação gráfica.
Bibliografia Básica
FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005. 112
p.
LEITE, A. S.; VELLOZO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. Rio de Janeiro: Senac
Nacional, 2006. 160 p.
ROMANATO, D. Desenhando moda com CorelDraw. São Paulo: Brasport, 2008.
Bibliografia Complementar
FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
144 p.
JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p.
MORRIS, B. Fashion Illustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208
p.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005.
ILUSTRAÇÃO DE MODA
Descrição / Ementa: Identificação e aperfeiçoamento no traço pessoal e na identidade visual de
estilos de representação gráfica. Desenho ilustrativo de figuras estilizadas com aplicação de cores.
Técnicas de representação. Aplicação de diferentes técnicas de ilustração. Representação da
superfície dos materiais e texturas através de papéis e suportes adequados.
Bibliografia Básica
44
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira
Thomson, 2005. 503 p.
MORRIS, B. Fashion Illustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208p.
PEDROSA, I. Universo da cor. São Paulo: Senac, 2003.
Bibliografia Complementar
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
EMBACHER, Airton. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. 223 p.
PIRES, D. B. (org.) Design de moda: olhares diversos. São Paulo: Estação da Letras, 2008.
RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005.
MODELAGEM PLANA I
Descrição / Ementa: Introdução aos métodos e técnicas de modelagem plana e montagem.
Conhecer o processo de construção das principais bases de modelagem feminina e masculina.
Estudo de tabelas de medidas, instrumentos e materiais utilizados e viabilidade produtiva.
Bibliografia Básica
FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
112p.
FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
144p.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
Bibliografia Complementar
CATELLANI, R. M. Moda ilustrada de A a Z. Barueri, SP: Manole, 2003.
DUARTE, S.; SAGGESE, S. Modelagem industrial brasileira. Rio de Janeiro: Rocco, 2008
JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p.
LINDEN, J. V. D. Ergonomia e design: prazer, conforto e risco no uso de produtos. Rio de Janeiro:
Uniritter, 2007.
SOUZA, S C. Introdução a tecnologia da modelagem industrial. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT,
1997.
PESQUISA E CRIAÇÃO EM MODA
Descrição / Ementa: O que define as tendências. Pesquisa e sua adaptação para a criação e
desenvolvimento de produtos e coleções de moda. Necessidade da pesquisa macro e micro
tendências, materiais, formas e cores. Eficazes metodologias aplicadas à pesquisa de moda.
Utilização das informações dos birôs de estilo, cartela de cores, tipos de materiais, estilos, formas e
segmento de mercado.
Bibliografia Básica
AGUIAR, T. Personal Stylist: guia para consultores de imagem. São Paulo: São Paulo, 2003.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos de criação. Petrópolis, Vozes, 2001.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005.
Bibliografia Complementar
CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999.
DUALIBI, R.; SIMONSEN, J. H. Criatividade e Marketing. São Paulo: Mc GrawnHill, 1989.
EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p.
NAKAO, J. A costura do invisível. São Paulo: SENAC, 2005.
FARINA, M. Psicodinâmica das cores em comunicação. São Paulo: Edgard Blücher, 1990. 223p.
PROCESSOS TÊXTEIS
Descrição / Ementa: Tecelagem e construção dos tecidos planos, armações fundamentais e
variações. Reconhecimento, manipulação e aplicabilidade. Equipamentos e teares. Processos de
malharia circular e retilínea e sua classificação. Equipamentos industriais eletrônicos. Estudos dos
45
processos de beneficiamento têxtil. Maquinário. Classificação e aplicações. Pesquisa e análise dos
desenvolvimentos tecnológicos implantados na indústria têxtil. Tecidos inteligentes. Acabamento final.
Bibliografia Básica
BUENO, D. Tecidos: história, tramas, tipos e usos. São Paulo: SENAC, 2007.
CHATAIGNIER, G. Fio a fio: tecidos, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras, 2006.
MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thompson, 2004.
Bibliografia Complementar
BRUNO, F. S. Tecelagem: conceitos e princípios. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1992.
RIBEIRO, L. G. Introdução a tecnologia têxtil. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1984.
RODRIGUES, L. H. Tecnologia da tecelagem. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1996.
SABOYA, W. Iniciação à serigrafia. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1993. 83p.
SINGER Sewing Machine Company. Livro brasileiro de bordados Singer. São Paulo: Singer, 1947.
224p.
4° SEMESTRE
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO I
Descrição / Ementa: Etapas do projeto de design de moda. Funções práticas e estéticas do produto
de moda. Ferramentas do projeto: síntese e análise. Processo de desenvolvimento de produto.
Desenvolvimento de influência de moda com criação de ambiência, cartelas de cores, tipos de
materiais, linhas, formas e segmentos de mercado. Mini-coleções e família de produtos. Utilização de
ficha técnica de acompanhamento de produto.
Bibliografia Básica
BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273 p.
FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005.
Bibliografia Complementar
DUALIBI, R.; SIMONSEN, J. H. Criatividade e Marketing. São Paulo: Mc GrawnHill, 1989.
EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall, 2005.
SORCINELLI, P.; MALFITANO, A.; PRONI, G. Estudando a moda: corpos, vestuários, estratégias.
São Paulo: Senac, 2008.
GURGEL, F. Administração do produto. São Paulo: Atlas, 1995.
FOTOGRAFIA
Descrição / Ementa: Introdução à fotografia, sua história e evolução. Tipos de iluminação. Tipos de
máquinas, equipamentos e acessórios de estúdio. Diferenças entre a revelação química e a digital.
Tipos de produtos e materiais fotográficos. Composição e estética fotográfica. Fotografia como forma
de comunicação em moda. Produção fotográfica em estúdio e ao ar livre, em cores e PB.
Bibliografia Básica
BUSSELLE, M. Tudo sobre fotografia. São Paulo: Pioneira Thomson, 1979.
HEDGECOE, J. O novo manual de fotografia: guia completo para todos os formatos. São Paulo:
SENAC, 2007.
ZUANETTI, R. (et al.). Fotógrafo: o olhar, a técnica e o trabalho. Rio de Janeiro: SENAC, 2004.
Bibliografia Complementar
ARNHEIM, R. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. São Paulo: Pioneira
Thomson, 2005. 503p.
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MUSEUM L. C. La fotografia del siglo XX. São Paulo: Taschen do Brasil, 2004.
A. G. E. Fotostock. Fotostock. Rio de Janeiro: Editora A.G.E. Fotostock, sem data.
46
AGÊNCIA Keystone .Exceptional Stock photography. São Paulo: Keystone, sem data.
HISTÓRIA E TEORIA DO DESIGN
Descrição / Ementa: Promover a discussão teórica do Design, dimensionando sua importância,
amplitude e participação na composição da matriz contemporânea, social, cultural, econômica e
tecnológica. Estudo da história do design, das escolas e dos estilos e suas vertentes. Etapas de um
desenvolvimento de projeto de design e diferença entre design comercial e projeto conceitual.
Bibliografia Básica
AZEVEDO, Wilton. O que é design. São Paulo: Brasiliense, 1998. 91p.
DENIS, Rafael Cardoso. Uma introdução à história do design. São Paulo: Edgard Blücher, 2008.
PEVSNER, Nikolaus. Origens da arquitetura moderna e do design. 3.ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2001.
Bibliografia Complementar
JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p.
LÖBACH, B. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo:
Edgard Blücher, 2001.
MANZINI, C.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: Edusp,
2005.
MUNARI, B. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 375p.
TAMBINI, M. O design do século XX. São Paulo, Editora Ática, 2004.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
Descrição / Ementa: Introdução ao conhecimento científico. Noções gerais sobre o método
científico, formas de pesquisa e projeto de pesquisa. Processo de investigação, abordagem e
finalização de um trabalho de design de moda. Formas de divulgação científica, formatação e ética.
Bibliografia Básica
LAKATOS, E. M. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2007.
ANDRADE, M. M. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2003.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. Cortez, 2007.
Bibliografia Complementar
CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Vozes, 2006.
DEMO, P. Metodologia cientifica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 1995.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
SUNG, J. M. Conversando sobre ética e sociedade. São Paulo: Vozes, 1999.
TACHIZAWA, T.; MENDES, G. Como fazer monografia na prática. São Paulo: FGV, 1999.
MODELAGEM PLANA II
Descrição / Ementa: Continuação do tema com modelagem plana e montagem de peças masculinas
e infantis. Interpretação de detalhes e acabamentos de diversos modelos. Modelagem aplicada a
tecidos de malha e suportes com elastano. Graduação e preparação do molde para o corte.
Bibliografia Básica
FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
144 p.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
DUARTE, S.; SAGGESE, S. Modelagem industrial brasileira. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
Bibliografia Complementar
CATELLANI, R. M. Moda ilustrada de A a Z. Barueri, SP: Manole, 2003.
FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
112p.
JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p.
47
LINDEN, J. V. D. Ergonomia e design: prazer, conforto e risco no uso de produtos. Rio de Janeiro:
Uniritter, 2007.
SOUZA, S C. Introdução a tecnologia da modelagem industrial. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT,
1997.
PRODUÇÃO DE EVENTOS DE MODA
Descrição / Ementa: Elementos de produção de moda para fotos de catálogos “books”, pressreleases para desfiles, ambientação em vitrines de lojas ou stands, apresentação de coleções de
vestuário. Eventos de moda: atividades e ofícios envolvidos. O perfil do produtor de eventos em
moda. Etapas da realização de um evento de moda. Relacionamento com agências de modelos,
contratação de fotógrafos, visagistas, empresas prestadoras de serviços.
Bibliografia Básica
CESCA, C. G. G. Organização de Eventos: manual para planejamento e execução. São Paulo:
Summus, 1997.
OLIVEIRA, J. B. Como promover eventos. São Paulo: Madras, 2000. 138p.
VEIGA, P. Moda em Jornal. Rio de Janeiro, SENAC Rio, 2004.
Bibliografia Complementar
AGUIAR, T. Personal Stylist: guia para consultores de imagem. São Paulo: São Paulo, 2003.
CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999.
EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
MILANI, Anselmo. Organização de uma empresa de beleza. São Paulo: SENAC, 2004. 120p.
VINCENT-RICARD, Françoise. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
5° SEMESTRE
COMPUTAÇÃO GRÁFICA
Descrição / Ementa: Prática de computação gráfica a partir do uso de softwares específicos para
desenho e representação gráfica. Realização de desenhos da figura humana e croquis, projetos,
criação de produtos, estampas, padronagens e painel baseados na reprodução industrial. Edição e
tratamento de imagem, diferenciação entre sistemas de cores, aprendizagem de configuração de
arquivos.
Bibliografia Básica
MORRIS, B. Fashion Illustrator: manual do ilustrador de moda. São Paulo: Cosac Naify, 2007. 208p.
VIEIRA, A. S. Adobe Photoshop CS: Guia prático e visual. Rio de Janeiro, 2004. 289p.
ROMANATO, D. Desenhando moda com CorelDraw. São Paulo: Brasport, 2008.
Bibliografia Complementar
CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999.
CHATAIGNIER, G. Fio a fio: tecidos, moda e linguagem. São Paulo: Estação das Letras, 2006.
DONDIS, D. A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.
RUBIM, R. Desenhando a superfície. São Paulo: Rosari, 2005.
COMUNICAÇÃO EM MODA
Descrição / Ementa: Estudo de signos e símbolos de linguagem. Introdução à semiologia. Relação
do vestuário com os veículos de informação. Aspectos lúdicos da moda. A manifestação da tendência
na mídia, em editoriais e cobertura de eventos e entrevistas. Elaboração textual. Verbetes de moda.
Bibliografia Básica
BARNARD, M. Moda e Comunicação. São Paulo: Rocco, 2003.
BERLO, D, K. O processo da comunicação. SP: Martins Fontes, 2003.
48
GARCIA, C. Moda é comunicação. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005. 126p.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, A. J.; WANJMAN, S. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo:
Arte e Ciência, 2002.
BARTES, R. Sistema da moda. São Paulo: Nacional 1979.
CUNHA, K. C. Discursos da moda: semiótica, design e corpo. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005.
MESQUITA, C. Moda Contemporânea: quatro ou cinco conexões possíveis. São Paulo: Anhembi
Morumbi, 2004. 127p.
VEIGA, P. Moda em Jornal. Rio de Janeiro, SENAC Rio, 2004.
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO II
Descrição / Ementa:
O Design de produto. Direcionamento mercadológico do projeto de design de moda. Etapas de
produção. Conteúdo de inovação. Coerência e equilíbrio relacionando as bases estéticas, econômica
e de mercado. Projeto de coleção. Canais de distribuição, cronograma, pack, budget, etc.
Bibliografia Básica
GURGEL, F. A. Administração do produto. São Paulo: Atlas, 2001.
BAXTER, M. Projeto de produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blucher, 2003.
VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 2008.
Bibliografia Complementar
EMBACHER, A. Moda e identidade. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2004.
FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall,
2005.
SORCINELLI, P.; MALFITANO, A.; PRONI, G. Estudando a moda: corpos, vestuários, estratégias.
São Paulo: Senac, 2008.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005.
ERGODESIGN
Descrição / Ementa: Relação homem – ambiente – objeto baseados nos conceitos de usuário,
produto de design e usabilidade. Consideração aos parâmetros técnicos, estéticos, ergonômicos do
produto. Experimentação e criação de produtos ergonômicos de moda. Fundamentos da ergonomia
aplicada ao projeto de moda visando à qualidade, a adequação ao usuário e aproveitamento de
recursos.
Bibliografia Básica
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 1993. 465p.
MORAES, A. de. FRISONI, B. C. Ergodesign: produtos e processos. Rio de Janeiro: 2AB, 2001.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
Bibliografia Complementar
AZEVEDO, W. O que é design. São Paulo: Brasiliense, 1998. 91p.
DANTAS, E. H. M. Pensando o corpo e o movimento. Rio de Janeiro: Shape, 2005.
GOMES FILHO, J. Ergonomia do objeto: sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo:
Escrituras, 2003.
QUEIROZ, R. S. O corpo do brasileiro. São Paulo: SENAC, 2000.
SCHLOESSER, E. Desenhando anatomia: a figura humana. São Paulo: Opera Graphica, 2007.
MODELAGEM TRIDIMENSIONAL
Descrição / Ementa: Implementação das técnicas do moulage como ferramenta para a criação do
produto de moda. Estudo de formas, volumes e proporções. Relação entre forma, estrutura e função
49
de um produto. Execução de produtos considerando fatores como usabilidade, conforto e viabilidade
produtiva.
Bibliografia Básica
DUARTE, S.; SAGGESE, S. Modelagem industrial brasileira. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p.
Bibliografia Complementar
CATELLANI, R. M. Moda ilustrada de A a Z. Barueri, SP: Manole, 2003.
FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
144p.
FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
112p.
SOUZA, S C. Introdução a tecnologia da modelagem industrial. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT,
1997.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005.
TECNOLOGIA DA CONFECÇÃO
Descrição / Ementa: Evolução histórica do processo tecnológico da confecção: do artesanato
manual à produção industrial em grande escala. A indústria de confecção. Perfil dos profissionais
especializados. Engenharia, fichamento, análise e estudo da viabilidade econômica do produto;
análise dos métodos de fabricação; determinação do tempo padrão das operações; balanceamento
da linha de produção; desenvolvimento de eficiência; implantação das células de produção.
Bibliografia Básica
MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. São Paulo: Pioneira Thompson, 2004.
OLIVEIRA, A. C.; CASTILHO, K. Corpo e moda: por uma compreensão do contemporâneo. São
Paulo: Estação das Letras, 2008.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
Bibliografia Complementar
ABRANCHES, G. P., BRASILEIRO JÚNIOR, A. Manual da gerência de confecção. Rio de Janeiro:
SENAI/CETIQT, 1995.
BRUNO, F. S. Tecelagem: conceitos e princípios. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1992.
RODRIGUES, L. H. Tecnologia da tecelagem. Rio de Janeiro: Senai/Cetiqt, 1996.
SENAI. Centro da Tecnologia da Indústria Química e Têxtil. Glossário têxtil e de confecção. São
Paulo: Senai/Cetiqt, 1986.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005.
6° SEMESTRE
CENÁRIO E FIGURINO
Descrição / Ementa: Pesquisa e desenvolvimento de figurino para peças teatrais e TV. Métodos de
pesquisa em história da moda e da indumentária, planejamento e desenvolvimento de peças
específicas para espetáculos. Noções de cenografia e ambientação de espetáculos.
Bibliografia Básica
ARRUDA, L. Entre tramas, rendas e fuxicos: o figurino na teledramaturgia da tv Globo. Rio de
Janeiro: Globo, 2008.
NERY, M. L. A evolução da indumentária: subsídios para a criação de figurino. São Paulo: SENAC,
2003.
O´HARA, Georgina. Enciclopédia da moda. São Paulo: Cia das Letras, 1992.
Bibliografia Complementar
AGUIAR, T. Personal Stylist: guia para consultores de imagem. São Paulo: São Paulo, 2003.
DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina: construção de encenações. São Paulo: SENAC, 2001
MUNIZ, R. Vestindo os nus. Rio de Janeiro: SENAC, 2004.
50
NAKAO, J. A costura do invisível. São Paulo: SENAC, 2005.
WEIL, P.; TOMPAKOV, R. O corpo fala. São Paulo: Vozes.
ERGONOMIA APLICADA AO TRABALHO
Descrição / Ementa: A descrição da ergonomia enquanto sistema. Definição e conceitos de
desenvolvimento de produto e usabilidade através da funcionalidade e da adequação dos processos
industriais. Principais componentes do trabalho. Os sistemas homem-máquina. Layout, iluminação e
outros fatores do ambiente e condição de trabalho. Adequação do ambiente de trabalho ao homem.
Bibliografia Básica
IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e produção. São Paulo: Edgard Blucher, 1993. 465 p.
GOMES Filho, J. Gestalt do Objeto. São Paulo: Escrituras, 2004.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
Bibliografia Complementar
BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273p.
MORAES, A. de. FRISONI, B. C. Ergodesign: produtos e processos. Rio de Janeiro: 2AB, 2001.
DANTAS, E. H. M. Pensando o corpo e o movimento. Rio de Janeiro: Shape, 2005.
LINDEN, J. V. D. Ergonomia e design: prazer, conforto e risco no uso de produtos. Rio de Janeiro:
Uniritter, 2007.
SCHLOESSER, E. Desenhando anatomia: a figura humana. São Paulo: Opera Graphica, 2007.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Descrição / Ementa: Conhecimento e interação com a realidade produtiva de diferentes segmentos
do setor de moda. Exercício da prática profissional supervisionada pelo docente e orientado pelo
profissional de campo.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, A. J.; WANJMAN, S. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo:
Arte e Ciência, 2002.
JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p.
STRUNCK, G. Viver de Design. Rio de Janeiro: 2AB, 2004.
Bibliografia Complementar:
CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999.
DISITZER, M.; VIEIRA, S. A Moda como ela é. São Paulo: SENAC, 2006.
PALOMINO, É. A moda. São Paulo: Publifolha, 2002.
VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
LABORATÓRIO DE CONFECÇÃO
Descrição / Ementa: Conhecimento de maquinários específicos e acessórios. Definição e exercícios
práticos de tipos de pontos e costuras. Iniciação à costura e montagem de peças do vestuário.
Introdução à prática de costura em tecido plano e malharia. Estudo de encaixe, risco e corte.
Bibliografia Básica
LEITE, A. S.; VELLOZO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. Rio de Janeiro: Senac
Nacional, 2006. 160 p.
PICKEN, Mary Brooks. Livro de Costura Singer. São Paulo: Editora Nacional, 1957.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
Bibliografia Complementar
CATELLANI, R. M. Moda ilustrada de A a Z. Barueri, SP: Manole, 2003.
JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204 p.
SABINO, Marco. Dicionário da Moda. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
SENAI. Centro da Tecnologia da Indústria Química e Têxtil. Glossário têxtil e de confecção. São
Paulo: Senai/Cetiqt, 1986.
51
SESI. Método Sesi corte e técnicas de costura. São Paulo: SESI, 1988.
MARKETING DE MODA
Descrição / Ementa: Noções de marketing, estudos do comportamento do consumidor de moda e
grupos de referência. Dimensionamento e segmentação de mercado. Canais de distribuição.
Marketing e mercado de moda. Ciclo de vida do produto.
Bibliografia Básica
COBRA, M. Marketing básico. São Paulo: Atlas, 1997.
FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.
SCHIMID, E. Marketing de Varejo de Moda. São Paulo: Qualitymark, 2004.
Bibliografia Complementar
DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina: construção de encenações. São Paulo: SENAC, 2001
GONÇALVES, R. N. Marketing têxtil. São Paulo: SENAI/CETIQT, 2000.
MCKENNA, R. Marketing de relacionamento. São Paulo: Campus, 1997.
SILVA, J. C. Merchandising no varejo de bens de consumo. São Paulo: Atlas, 1990.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005.
ORGANIZAÇÃO E PROCESSO PRODUTIVO
Descrição / Ementa: Evolução sistêmica do processo produtivo. Organização industrial, máquinas e
equipamentos. Capacidade de produção. Cronograma do processo industrial. Planejamento da
produção. Planejamento, programação e controle de produção. Métodos de controle de produção,
estoque, tempo, produtividade e recursos. Processo produtivo. PCP.
Bibliografia Básica
ABRANCHES, G. P., BRASILEIRO Jr., A. Manual da gerência de confecção. Rio de Janeiro:
SENAI/CETIQT, 1995.
BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273p.
KOHLER, C. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Bibliografia Complementar
BAXTER, M. Projeto de Produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273 p.
GURGEL, F. A. Administração do Produto. São Paulo: Atlas, 2001.
OAKLAND, J. S. Gerenciamento da qualidade total. São Paulo: Nobel, 1994.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
SLACK, N; CHAMBERS S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2.ed. São Paulo; Atlas,
2002.
7° SEMESTRE
ACESSÓRIOS DE MODA
Descrição / Ementa: Pesquisa histórica de desenvolvimento, criação e evolução dos acessórios de
moda. Importância e influência nos diversos períodos históricos. Laboratório prático experimental de
desenvolvimento de protótipos dos acessórios.
Bibliografia Básica
BAUDOT, François. Moda do século. São Paulo: Cosac & Nayfy, 2002.
PEZZOLO, Dinah Bueno. A pérola: história, cultura e mercado. São Paulo: SENAC, 2004.
O´HARA, Georgina. Enciclopédia da moda. São Paulo: Cia das Letras, 1992.
Bibliografia Complementar
HALLAWELL, P. Visagismo: estrutura, propriedades e envelhecimento. São Paulo: SENAC, 2004.
286p.
KOHLER, C. História do vestuário. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
52
MUNIZ, R. Vestindo os nus. Rio de Janeiro: SENAC, 2004.
KURY, Lorelai. Ritos do corpo. Rio de Janeiro: SENAC, 2000.
SABINO, F. Havaianas as legítimas. São Paulo: DBA, 2000.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II
Descrição / Ementa: Conhecimento e interação com a realidade produtiva de diferentes segmentos
do setor de moda. Exercício da prática profissional supervisionada pelo docente e orientado pelo
profissional de campo.
Bibliografia Básica
ALMEIDA, A. J.; WANJMAN, S. Moda, comunicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo:
Arte e Ciência, 2002.
JONES, S. J. Fashion Design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005. 204p.
STRUNCK, G. Viver de Design. Rio de Janeiro: 2AB, 2004.
Bibliografia Complementar
CALDAS, D. Universo da moda: curso online. São Paulo: Anhembi Morumbi, 1999.
DISITZER, M.; VIEIRA, S. A moda como ela é. São Paulo: SENAC, 2006.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
PALOMINO, E. A moda. São Paulo: Publifolha, 2002.
VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
GESTÃO DO DESIGN
Descrição / Ementa: Introdução à administração, organização, direção e controle. Identificação dos
diferentes negócios de Moda e Moda e mercado. Estágios do processo de desenvolvimento e
elaboração do produto de moda. Ações gerenciais integradas na indústria de confecção. Conceitos
de gestão do design e sua contribuição na estratégia da empresa de moda. O fenômeno da
globalização, da sustentabilidade nos dias atuais. O processo empreendedor e dimensões da
capacidade empreendedora. Oportunidade de carreira.
Bibliografia Básica
BARBARÁ, S.; FREITAS, S. Design: gestão, métodos e processos. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,
2007.
GURGEL, F. A. Administração do Produto. São Paulo: Atlas, 2001.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
Bibliografia Complementar
BAXTER, M. Projeto de Produto: guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São
Paulo: Edgard Blucher, 2003. 273p.
LÖBACH, B. Design industrial: bases para a configuração dos produtos industriais. São Paulo:
Edgard Blücher, 2001.
KOTLER, Philip. Administração de marketing: a edição do novo milênio. São Paulo: Prentice Hall,
2000.
MANZINI, C.; VEZZOLI, C. O desenvolvimento de produtos sustentáveis. São Paulo: Edusp,
2005.
SLACK, N; CHAMBERS S.; JOHNSTON, R. Administração da Produção. 2.ed. São Paulo; Atlas,
2002.
MODELAGEM COMPUTADORIZADA
Descrição / Ementa: Desenvolvimento de modelagem com auxílio de software e ferramentas
específicas ä execução, interpretação, manipulação e graduação de modelos. Processo de
digitalização, planejamento, encaixe e risco de modelos direcionados ao contexto de indústria de
confecção do vestuário.
Bibliografia Básica
DUARTE, S.; SAGGESE, S. Modelagem industrial brasileira. Rio de Janeiro: Rocco, 2008.
53
LEITE, A. S.; VELLOZO, M. D. Desenho técnico de roupa feminina. Rio de Janeiro: Senac
Nacional, 2006. 160 p.
OSÓRIO, L. Modelagem, organização e técnicas de interpretação. Porto Alegre: Educs, 2007.
Bibliografia Complementar
FULCO, P.; SILVA, R. L. A. Modelagem plana feminina. Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2005.
112p.
FULCO, P. T.; SILVA, R. L. Modelagem plana masculina. Rio de Janeiro: Ed. Senac Nacional, 2005.
144p.
SOUZA, S C. Introdução a tecnologia da modelagem industrial. Rio de Janeiro: SENAI/CETIQT,
1997.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3. ed. Brusque: Do Autor, 2005.
VENDITTI. M. V. R. Desenho Técnico sem Prancheta com AutoCAD 2008. Florianópolis: Visual
Books, 2008.
ESTUDOS DA REALIDADE CONTEMPORÂNEA
Descrição / Ementa: Cultura e Arte; Avanços tecnológicos; Ciência, tecnologia e sociedade;
Democracia, ética e cidadania; Ecologia/biodiversidade; Globalização e política internacional;
Políticas públicas: educação, habitação, saneamento, saúde, transporte, segurança, defesa,
desenvolvimento sustentável. Relações de trabalho; Responsabilidade social: setor público, privado,
terceiro
setor;
Sociodiversidade
e
multiculturalismo:
violência,
tolerância/intolerância,
inclusão/exclusão e relações de gênero; Tecnologias de Informação e Comunicação; Vida urbana e
rural.
Bibliografia Básica
DIEGUES, A. C. O Mito Moderno da Natureza Intocada, Ed. Hucitec: São Paulo. 1996, Introdução,
capitulos IV e V
SCHUMPETER, J. “Capitalismo, Socialismo, Democracia”. Zahar, Rio de Janeiro. Caps. VII, X e XI
EVANS, P. Autonomia e parceria. Estados e transformação industrial. Rio de Janeiro:
UFRJ,2004. Capítulos 2 e 3, p.49-109.
MOORE JR., B. As origens sociais da ditadura e da democracia: senhores e camponeses na
construção do mundo moderno. São Paulo: Martins Fontes, 1983 (Terceira parte, “A via democrática
para a sociedade moderna”, p. 407-425)
Bibliografia Complementar
DIEGUES, A. C. S. & ARRUDA, R. S. V. (Orgs.)(2001) - Saberes tradicionais e biodiversidade no
Brasil. Programa Nacional de Conservação da Biodiversidade, série Biodiversidade nº 4. Ministério
do Meio Ambiente-MMA:. USP/NUPAUB. 176 p.
SALLES FILHO (org). Ciência, Tecnologia e Inovação - Desafio para a sociedade brasileira.
Ministério da Ciência e Tecnologia e Academia Brasileira de Ciências. Brasília, 2001.
LOCKE, Richard; KOCHAN, Thomas; PIORE, Michael. Replanteamiento del estudio comparado de
las relaciones laborales: enseñanzas de una investigación internacional. Revista Internacional
del Trabajo, v. 114, nº 2, p. 157-184, 1995
ANNI, Octavio. Teorias da globalização. Rio de Janeiro: Record, 1997.
STIGLITZ, Joseph. A Globalização do capital e seus malefícios. SP: Futura, 2002
OPTATIVAS
LIBRAS
Descrição / Ementa: Princípios gerais que determinam o funcionamento da comunicação através de
LIBRAS. Fundamentação teórica do conhecimento da língua de sinais. Ensino da linguagem para
surdos e do contexto social e cultural para a inclusão social.
Bibliografia Básica
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP, 1998.
MOREIRA, Glauco Roberto Marques. Pessoas portadoras de deficiência: pena e constituição.
Porto Alegre: Sérgio Antonio Fabris, 2008.
54
SALLES, Heloisa Maria Moreira Lima. Ensino da língua portuguesa para surdos: caminhos para a
prática pedagógica. São Paulo: SEESP, 2004.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Saberes e práticas da inclusão. Distrito Federal: MEC,
2006.
CORRER, Rinaldo. Deficiência e Inclusão Social. Bauru: EDUSC, 2003.
GOES, Maria C. R. de. Linguagem, surdez e educação. Autores Associados, 1997.
MOREIRA, G. R. M. Pessoas portadoras de deficiência. São Paulo: Sérgio Antonio Fabris, 2008.
RINALDI, Giuseppe (et al.). Deficiência auditiva: programa de capacitação de recursos humanos do
Ensino Fundamental. São Paulo: SEESP, 1997.
MARKETING DE MODA II
Descrição / Ementa: Investigação sobre moda e marketing no contexto atual e globalizado. A
informação e a comunicação como ferramentas para alavancar o negócio de Moda, mix de marketing
(produto, preço, praça e promoção), plano de marketing.
Bibliografia Básica
COBRA, M. Marketing básico. São Paulo: Atlas, 1997.
FEGHALI, M. K. As engrenagens da moda. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.
SCHIMID, E. Marketing de Varejo de Moda. São Paulo: Qualitymark, 2004.
Bibliografia Complementar
DEMETRESCO, Sylvia. Vitrina: construção de encenações. São Paulo: SENAC, 2001
GONÇALVES, R. N. Marketing têxtil. São Paulo: SENAI/CETIQT, 2000.
MCKENNA, R. Marketing de relacionamento. São Paulo: Campus, 1997.
SILVA, J. C. Merchandising no varejo de bens de consumo. São Paulo: Atlas, 1990.
TREPTOW, D. Inventando moda: planejamento de coleção. 3.ed. Brusque: Do Autor, 2005.
MODA CONTEMPORÂNEA
Descrição / Ementa: Compreensão das últimas décadas da moda e do cenário atual. O contexto
histórico, social, tendências e o surgimento dos novos conceitos de moda e design. A indústria, o
consumo e a tecnologia da moda. O perfil dos novos estilistas, o advento do surgimento de grandes
empresas e a busca pela identidade brasileira.
Bibliografia Básica
JONES, S. J. Fashion design: manual do estilista. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
SANT'ANNA, M. R. Teoria de moda: sociedade, imagem e consumo. São Paulo: Estação das Letras
e Cores, 2008.
VINCENT-RICARD, F. As espirais da moda. São Paulo: Paz e Terra, 1989.
Bibliografia Complementar
CUNHA, C. K. Moda Brasil: fragmentos de um vestir tropical. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2001.
NAKAO, J. A costura do invisível. São Paulo: SENAC, 2005.
MENDES, V.; de la HAYE, A. A moda do século XX. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
MESQUITA, C. Moda contemporânea: quatro ou cinco conexões possíveis. São Paulo: Editora
Anhembi Morumbi, 2004.
RODRIGUES, L.; ACIOLI, P. 30 estilistas: à moda do Rio. Rio de Janeiro: SENAC, 2001.
3.10 Corpo Docente e Técnico Administrativo
O Curso de Design de Moda da FAPEPE conta com um corpo docente
altamente qualificado, na sua maioria com mestrado e/ou doutorado e com invejável
experiência acadêmica e profissional.
55
O corpo docente além de contar com o apoio do Núcleo de Apoio Didático aos
Discentes e Docentes é assessorado por um corpo administrativo qualificado.
O Coordenador do Curso é o responsável direto pelas ações que têm por
objetivo permitir uma eficaz interação entre os corpos docente e administrativo, bem
como de solicitar à Diretoria Geral as medidas necessárias no sentido de alocar
pessoal e de promover treinamentos dos recursos humanos necessários ao bom
andamento das atividades do curso.
O Corpo Docente da FAPEPE está constituído de professores Mestres,
Doutores e Especialistas que superam o mínimo estabelecido pelo MEC, bem como
está estruturado de forma a atender, também, o quesito regime de trabalho: jornada
parcial e jornada integral.
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Design de Moda é integrado pelo
Coordenador do Curso, e preferencialmente por professores portadores de diploma
de pós-graduação stricto sensu. Preferencialmente o NDE é integrado por
professores representantes dos eixos de formação: fundamental, profissional e
prático.
3.10.1 Corpo docente
3.10.1.1 Implementação das políticas de capacitação no âmbito do Curso
A FAPEPE, preocupada com a formação pedagógica de docentes, tem como
política promover o desenvolvimento, aprimoramento e qualificação do profissional
como agente de transformação social.
O exercício do ensino superior, além de estar ancorado no manejo do
conhecimento específico da área em que o professor atua, não pode prescindir do
domínio do saber pedagógico, o que favorece o emprego de instrumentos didáticos
adequados na realização do planejamento, do desenvolvimento e avaliação do
processo educativo.
A formação pedagógica do professor é essencial para a melhoria do processo
de ensino/aprendizagem. Com o objetivo de criar condições para uma reflexão
contínua e coletiva sobre o fazer docente, entendido como processo dinâmico de
ação-reflexão-ação, são criadas atividades sob a responsabilidade do Setor de
Ensino, apoiado pelo Setor de Extensão.
56
As ações desenvolvidas estão fundamentadas em estudos que vêm
demonstrando que os procedimentos bem sucedidos de formação continuada de
docentes são aqueles contextualizados, ou seja, desenvolvidos nas próprias
unidades de ensino e são constituídas por cursos, oficinas, plantões de atendimento,
ações com Coordenadores, grupos de reflexão e pesquisa, utilização de textos de
apoio e grupos de discussão.
Os encontros com Coordenadores e professores são regulares. Neles, o
compartilhamento de práticas de professores, a discussão dos problemas do
processo de ensino-aprendizagem peculiares a cada curso, são um espaço
privilegiado para a melhoria do processo educativo.
3.10.1.2 Apoio didático pedagógico
A FAPEPE conta com o um Núcleo de Apoio Didático Pedagógico que tem
como finalidade precípua orientar os Coordenadores dos Cursos, a quem compete
oferecer aos professores apoio pedagógico e condições para a contínua atualização
dos projetos pedagógicos de seus cursos, ou seja, a organização/reorganização
curricular e das atividades de ensino, aprendizagem e avaliação. Essas ações
visam, além do atendimento à legislação, abrir um espaço de reflexão sobre as
concepções didático-pedagógicas inovadoras das Diretrizes Curriculares.
Entre outras, são as seguintes as atividades do Núcleo:
−
Coordena o planejamento e a execução de reuniões pedagógicas com os
Coordenadores de curso;
−
Acompanha e coordena o desenvolvimento do currículo, bem como a
integração vertical dos conteúdos e dos objetivos;
−
Desencadeia as ações dos Coordenadores, em relação aos professores,
no sentido de:
−
Participar do processo de ensino-aprendizagem como sujeito ativo e
autônomo, na busca de um trabalho em equipe, viabilizando o Projeto
Pedagógico Institucional;
−
Buscar uma relação de respeito e crença no potencial de todos os
envolvidos no processo pedagógico, favorecendo o êxito das ações
propostas;
57
−
Colaborar na elaboração e execução do projeto pedagógico, contribuindo
para que ocorra a interdisciplinaridade.
−
Capacitação de professores;
−
Atualização de métodos e técnicas de ensino.
Destaca-se que o professor deve ter sempre a postura de orientador do
processo de ensino-aprendizagem, proporcionado dentro e fora da sala de aula, o
apoio didático-pedagógico ao seu aluno. Nesse sentido ele deve se posicionar de
forma a dar ao aluno o amparo necessário, encaminhando-o, quando for o caso, ao
Coordenador do Curso caso necessite de atendimento especializado.
3.10.1.3 Núcleo de apoio psicopedagógico
Por meio de ações do Núcleo de Apoio Psicopedagógico é realizado
atendimento individualizado nas questões pessoais que interferem na vida
profissional do docente.
O psicólogo ajudará a identificar situações e comportamentos que o afetem
no modo de ser do professor, buscando outras possibilidades para novas atuações
através de reflexões e discussões sobre a dificuldade apresentada. O conhecimento
de si conduz a facilitação de ações para o professor crescer enquanto ser individual
e coletivo.
O trabalho do núcleo objetiva fundamentalmente o crescimento pessoal e
uma melhor integração no processo educacional. A psicologia contribui de forma
diferenciada à educação, ao mesmo tempo sem divergir da proposta central da
mesma: o desenvolvimento do indivíduo.
3.10.2 Apoio técnico- administrativo
O Acadêmico Suporte é encarregado da ligação entre os setores oficiais e a
Faculdade. Esse Setor atua junto aos cursos, informando e esclarecendo diretores,
coordenadores e docentes sobre a legislação em vigor e supervisionando a
adequação dos projetos pedagógicos às determinações do Ministério da Educação.
É, nesse Setor, que estão arquivados os prontuários dos docentes, com as
informações sobre sua formação e produção técnico-científica.
58
A Secretaria Acadêmica, onde são concentradas as informações discentes,
atende
aos
professores
recebendo
as
informações
sobre
freqüência
e
aproveitamento discente e fornecendo as informações que os Coordenadores e
professores possam necessitar.
Cabe à Secretaria orientar os alunos nos assuntos pertinentes à sua vida
acadêmica, especialmente no que tange à matrícula, avaliação do rendimento
escolar, freqüência às aulas, expedição de documentos, etc.
A Coordenação do Curso será sempre o elo entre os discentes e os demais
setores administrativos da Universidade, contando ele com o apoio: do NUPE, do
setor de Estágios e Projetos Sociais, da infra-estrutura e Laboratórios especifico do
curso e das Atividades Complementares e de Pesquisa.
3.11 Coordenação de Curso
A coordenação acadêmica do Curso de Design de Moda da FAPEPE é
exercida pelo Coordenador do Curso que é designado pelo Diretor Acadêmico.
As atribuições do Coordenador do Curso estão descritas no Regimento Geral
da Faculdade de Presidente Prudente.
O Colegiado de Curso e o Núcleo Docente Estruturante serão integrados e
presididos pelo Coordenador do Curso.
O Coordenador do Curso age de forma empreendedora fazendo com que o
Curso se torne um local privilegiado para o desenvolvimento do aluno, incentivando
e favorecendo a implementação de mudanças que propiciem a melhoria do ensinoaprendizado.
Nesse sentido o Coordenador do Curso deverá constituir uma equipe coesa
de modo que os objetivos e metas constantes do Projeto Pedagógico sejam
conhecidos e mais do que isso, executados na sua plenitude.
Atualmente a Coordenação do Curso de Design de Moda é dirigida pela
professora Joyce Ribeiro dos Santos, graduada em Design de Moda pela
Universidade Anhembi Morumbi e especialista em Moda: Comunicação e Produto
UEL- Universodade Estadual de Londrina. Joyce leciona no grupo UNIESP desde
2009.
59
3.12 Colegiado de Curso
O Colegiado do Curso de Design de Moda é órgão de natureza consultiva
para o planejamento e a avaliação das atividades acadêmicas, sendo composto pelo
Coordenador do Curso; por todos os docentes do quadro de professores havendo
um núcleo principal composto por docentes formados na área e em áreas afins.
As atribuições e competências do Colegiado de Curso estão descritas no
Regimento da Faculdade de Presidente Prudente.
Componentes
Regime de trabalho
Titulação - data
Camila Alberti Scobosa
Parcial
Especialista – 2006
Danielli Maximino Morini
Parcial
Especialista - 2013
Gustavo Borges Musardo
Parcial
Mestre – 2006
Joyce Ribeiro dos Santos
Integral
Especialista – 2009
Maria Zilda Costa Gomes Ramos
Parcial
Especialista – 2007
Veridianna Cristina Teodoro Ferreira
Parcial
Mestranda - cursando
3.13 Núcleo Docente Estruturante
O Núcleo Docente Estruturante do Curso de Design de Moda da FAPEPE
será responsável pela formulação do Projeto Pedagógico, sua implementação e
desenvolvimento.
Será composto por professores, que em sua maioria possuíram titulação em
nível de pós-graduação stricto sensu, contratados em regime de tempo integral e
com experiência docente.
Na composição do Núcleo Docente Estruturante procurar-se-á escolher
professores pertencentes a cada um dos eixos de formação e que um deles faça
parte da CPA - Comissão Permanente de Avaliação.
Componentes
Regime de trabalho
Titulação - data
Camila Alberti Scobosa
Parcial
Especialista – 2006
Danielli Maximino Morini
Parcial
Especialista - 2013
Gustavo Borges Musardo
Parcial
Mestre – 2006
60
Joyce Ribeiro dos Santos
Integral
Especialista – 2009
Veridianna Cristina Teodoro Ferreira
Parcial
Mestranda - cursando
3.14 Interação entre Alunos e Professores
O professor do Curso de Design de Moda da FAPEPE deverá adotar a
postura de facilitador do desenvolvimento das capacidades dos alunos para pensar
e agir ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Ao assumir o papel de ajudar o aluno a aprender e não, simplesmente,
transmitir informações, o professor deve criar condições para que o aluno adquira os
conhecimentos necessários, organizando estratégias para que venha conhecer o
conteúdo ministrado.
Neste sentido, o aluno precisa sentir que tanto os seus professores e como os
seus colegas são seus aliados e lhes darão todo o suporte necessário que o
encorajam a desenvolver suas potencialidades.
Para consecução dessa meta, os professores devem enfatizar no processo de
ensino-aprendizagem, o como as coisas serão aprendidas, e evitar a simples
memorização dos fatos, as avaliações de perguntas fechadas, para as quais só há
uma resposta certa.
O processo de avaliação, dentro dessa concepção, ajudará ao aluno a utilizálas como elemento de tomada de decisão para o planejamento das etapas seguintes
da aprendizagem.
A moderna pedagogia exige que se opere um relacionamento eficiente entre
professores e estudantes, afastando-se de vez o protecionismo, a informalidade ou a
falta de comunicação. A pedagogia a ser usada é aquela que visa satisfazer os
interesses e as necessidades dos estudantes. O estudante, por sua vez, não pode
pretender adaptar as atividades universitárias aos seus interesses, assim como o
professor não pode subordinar os interesses dos estudantes a seus próprios
interesses.
Com base nas assertivas antes mencionadas, a FAPEPE estabelece que o
Professor do Curso de Design de Moda deve possuir preparo técnico-didático,
vocação para a vida docente, estabilidade emocional e, aptidão para se relacionar
adequadamente com os alunos.
61
Nesse sentido, além das reuniões que terão como objetivo promover a
discussão dos métodos de ensino, a FAPEPE oferece aos professores cursos de
capacitação.
Além da convivência desenvolvida ao longo dos períodos, a interação entre
alunos e professores ocorre de forma mais dinâmica nas atividades práticas
desenvolvidas pelo curso.
3.15 Sistema de Avaliação
3.15.1 Coerência dos procedimentos de Avaliação do Processo EnsinoAprendizagem com a Concepção do Curso
A avaliação do rendimento escolar do aluno é objeto de constante reflexão na
FAPEPE, considerando sua importância no desenvolvimento acadêmico e social dos
seus alunos.
Preocupada com a sua missão de formar cidadãos com domínio de
conteúdos, competências e habilidades relacionadas não somente com o mercado
de trabalho, mas também, com as necessidades da sociedade que irá receber seus
graduados, a avaliação não poderá ficar restrita tão somente a que ocorre nas salas
de aulas, como também fora delas, isto é, extra muros da Instituição.
Os critérios gerais para a avaliação são fixados no Regimento Geral. Já os
critérios específicos de cada disciplina e atividade são estabelecidos em discussões
realizadas pelo conjunto de professores das áreas específicas e organizadas
juntamente
com
os
professores
de
cada
período.
Devendo
atender
às
especificidades da disciplina/atividade, seus objetivos e ao plano de competências e
habilidades que visam desenvolver.
As avaliações dos alunos do Curso de Design de Moda, em sala de aula, são
realizadas em cada uma das disciplinas componentes da matriz curricular, por meio
de diferentes tipos de atividades, podendo incluir provas escritas (de natureza
teórica ou prática), trabalhos individuais e/ou em equipe, relatórios de atividades
realizadas em aulas práticas, apresentação de seminários, publicações, painéis,
entrevistas e argüições; resoluções de exercícios; resoluções de situaçõesproblemas; participação em projetos; relatórios referentes a trabalhos e visitas
técnicas, debates, etc.
62
A composição da média final deverá sofrer variações conforme a disciplina
em função de sua natureza, carga horária, relação teoria/prática e exigências
específicas envolvidas com as aulas e com os processos de avaliação.
Para as disciplinas de cunho exclusivamente teórico, de reduzida carga
horária, fica estabelecida uma exigência por um processo de avaliação continuada,
que deverá envolver, no mínimo, três tipos de instrumentos distintos. A fórmula de
cálculo da média final fica por conta do professor responsável pela disciplina, que
deve submeter um plano de avaliação, juntamente com o programa da disciplina, ao
início de cada período letivo.
Os critérios de aprovação em cada uma das disciplinas será realizado
conforme determina a legislação vigente à freqüência em consonância com o
Regimento Geral da FAPEPE, que regulamenta a Avaliação do Desempenho
Discente.
3.15.2 Metodologia de ensino
A metodologia de ensino aplicada no Curso Superior de Design de Moda da
Instituição segue o princípio da transmissão do conhecimento teórico e técnico,
desenvolvimento da consciência crítica, desenvolvimento da capacitação técnica e
instrumentalização plena do aluno para o trabalho no grande leque dos ofícios de
moda. Desta forma, sem perder de vista a formação cultural discente e o princípio de
educar, não apenas para o trabalho, mas também para a vida, o ensino neste curso
dá ênfase às disciplinas de caráter técnico e de aplicabilidade no mercado, como o
Desenho de Moda, Materiais Têxteis e Design Têxtil, Pesquisa e Criação em Moda,
Modelagem e Produção de Moda.
A formação teórico-conceitual está aqui presente desde o início do curso,
dado que, embora no Brasil a indústria da confecção remonte décadas de
existência, o conceito de universo da moda e a aplicabilidade deste conceito como
um fenômeno de mercado reestruturado e industrial é recente, razão pela qual a
pesquisa conceitual e reflexão crítica sobre este fenômeno social e mercadológico é
foco de estudo e debate como um dos princípios dos métodos de ensino do curso de
Design de Moda, através de disciplinas como Teoria da Moda e História da Moda,
Cultura Brasileira e Regional.
63
Desta forma, o conhecimento técnico-especializado encontra-se subsidiado
pela formação cultural desenvolvida no curso, de forma que, com base na evolução
da formação crítica do aluno de moda, os conhecimentos técnicos sejam
potencializados e orientados adequadamente no âmbito profissional, gerando um
profissional tecnicamente preparado que conseguirá se posicionar de forma
otimizada num mercado extremamente volátil e que necessita de mentes versáteis e
adaptativas.
Tendo-se
em
mente
também
a
formação
profissionalizante
voltada
especificamente às atividades de mercado e indústria da moda, uma das áreas em
ascensão dentro deste universo, em todos os semestres do curso trabalhamos
paralelamente a formação do aluno em um conjunto de disciplinas onde este estará
apto a assumir atividades profissionais no campo do marketing de moda e da gestão
de empresas de moda.
Outro aspecto da metodologia de ensino deste curso é a atualidade do tema e
a efemeridade do sistema da moda, o que necessariamente vê-se refletido num
mercado que se renova sazonalmente. Em face desta realidade, desenvolvemos no
curso o ensino de disciplinas com conteúdo de atualidades da Moda, cuja estrutura
semi-aberta incorpora, a cada ano, alterações pertinentes com a realidade do
universo da moda. Estas disciplinas, divididas ao longo do curso, enfatizam a Moda
e o Mercado na Sociedade Pós-Moderna, a Atualidade da Moda Brasileira, os
Processos de Comunicação em Moda e as Novas Estruturas de Design e Marketing
de Moda. Assim sendo, embora haja uma proposta temática básica destas
disciplinas, elas podem ser reestruturadas conforme a orientação para a
aprendizagem e o exercício de pesquisa de novos temas que possuam relevância
real no campo da moda.
Acima de tudo, trabalhamos em todas as disciplinas ministradas a ênfase no
desenvolvimento das potencialidades pessoais do aluno e sua participação efetiva
na dinâmica das aulas, para que não apenas o conhecimento seja ensinado como
também gerado, a partir da estímulo mental dos alunos através das atividades
desenvolvidas em classe, o que permite que o processo de aprendizagem seja uma
construção
gerada
pelo
entrosamento
e
produção
docente/discente.
As aulas serão ministradas nos seguintes moldes:
da
relação
corpo
64
−
Aulas expositivas, ministradas com auxílio de data show para a projeção
de imagens, dado que o estudo da moda é, sobretudo, um estudo do
universo das imagens e formas;
−
Aulas em laboratório, onde os alunos serão introduzidos na dimensão
técnica do universo da moda “aprendendo a fazer” diretamente,
desenvolvendo a capacitação técnica e exercício da criatividade;
−
Seminários, através dos quais as disciplinas de formação teórica visam
despertar no aluno o interesse pela pesquisa e onde suas pesquisas serão
compartilhadas com os colegas de classe através da sua apresentação;
−
Visitas a espaços de moda: estas visitas monitoradas permitirão ao aluno
conhecer e pesquisar espaços onde são desenvolvidos processos de
produção de moda, como indústrias têxteis, confecções, atelier de
designers de moda, museus de moda, eventos e desfiles.
3.15.3 Sistema e procedimentos de avaliação/aprendizagem
A verificação da aprendizagem é feita por disciplina e abrange sempre os
aspectos de assiduidade e aproveitamento, ambos eliminatórios por si mesmo.
A assiduidade é aferida pela freqüência às aulas e demais atividades da
disciplina, considerando-se nela reprovado o aluno que não alcançar, no mínimo,
75% (setenta e cinco por cento) da freqüência total, vedado o abono de faltas.
O aproveitamento é aferido pelo grau de aplicação do aluno aos estudos,
encarados como processo e em função dos seus resultados.
São considerados, para efeitos de avaliação do aluno, a assimilação
progressiva e cumulativa de conhecimentos, a capacidade de aplicação dos
mesmos em trabalhos individuais e o domínio da matéria lecionada, sendo que o
conceito final constitui-se de uma síntese de resultados obtidos em trabalhos
escolares - provas ou tarefas - realizadas durante o período letivo, de acordo com as
normas fixadas pelo Colegiado do Curso.
Os resultados das avaliações são expressos por notas, numa escala de zero
(0) a dez (10), cuja atribuição é de inteira responsabilidade do professor da
disciplina.
O curso adota o sistema de provas escritas e práticas, além de trabalhos
apresentados acerca do conteúdo ministrado na respectiva disciplina e exigido na
65
apresentação ao docente, isso na conveniência das disciplinas e de acordo com o
conteúdo programático.
As avaliações na Instituição são bimestrais e as disciplinas são semestrais.
As aulas são participativas e presenciais.
A metodologia de ensino aplicada no curso segue o princípio da transmissão
do conhecimento teórico, prático e técnico com desenvolvimento da consciência
crítica, para que o aluno possa estar apto a trabalhar nesta profissão tão
multidisciplinar.
Dá-se ênfase no desenvolvimento das potencialidades pessoais do aluno,
estimulando-o mentalmente e artisticamente, com a sua participação efetiva na
dinâmica das aulas.
As aulas ministradas se diversificam como: expositivas, em laboratório e
ateliê. São realizadas apresentação de seminários, visitas a espaços de moda,
museus e eventos. São realizados trabalhos de campo, desfile e produção de
evento, entre outros.
3.15.4 Coerência do sistema de avaliação do processo ensino-aprendizagem
com a concepção do curso
O sistema de avaliação de aprendizagem do Curso Superior de Design de
Moda obedece ao princípio da averiguação constante da assimilação dos conteúdos
apresentados através das disciplinas do curso. Esta avaliação é realizada de forma
sistemática e dividida entre a presença e participação efetiva nas aulas, as provas e
os trabalhos solicitados pelos professores, assim, o docente fica munido de diversos
processos de avaliação que permitem uma averiguação mais aprofundada e
diversificada.
Assim sendo, este sistema é coerente com a concepção de formação de um
profissional cuja amplitude de conhecimentos se entenda dos aspectos teóricos às
práticas do trabalho em moda e cuja capacidade de ação seja otimizada pela
dinâmica das práticas de ensino e da averiguação constante da eficácia das
mesmas para o presente curso.
66
3.15.5
Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação
institucional
A Faculdade de Presidente Prudente considera a avaliação como uma prática
sócio-educacional com a finalidade política e a de promover transformações sociais.
Desta forma, as análises obtidas através do processo avaliatório devem consistir em
análises críticas que permitirá a consecução dos objetivos educacionais.
Desta forma, tanto a auto-avaliação como a avaliação institucional estão
ancoradas dentro dos mesmos princípios que as compõem e consideradas um
empreendimento científico orientado para aperfeiçoar e subsidiar o processo de
tomada de decisões que visem garantir a eficiência do ensino e a aprendizagem do
aluno.
Nesse sentido, tanto a auto-avaliação como a avaliação institucional priorizam
o caráter democrático, contemplando a participação de todos os envolvidos no
processo de acordo com o seu papel institucional, especialmente no que diz respeito
a tomada de decisões em face dos resultados alcançados na avaliação.
3.16 Sistema de Auto-avaliação do Curso
A avaliação acadêmica do Curso está inserida no contexto geral de avaliação
da Faculdade, de acordo com o plano institucional de avaliação, sendo
documentado nos relatórios e pareceres das comissões avaliadoras externas.
No caso específico do Curso de Design de Moda, a auto-avaliação se dá por
diversos processos que, em conjunto, permitem um diagnóstico periódico, tais como:
reuniões de professores; fórum conjuntos com alunos – representantes e
professores; acompanhamento da execução do plano de ensino pelos docentes;
análise de índices numéricos referentes ao Curso (retenção, evasão, inadimplência,
reprovação).
O Coordenador do Curso e o Núcleo Docente Estruturante acompanha o diaa-dia do desenvolvimento do projeto pedagógico no contato direto com professores
e alunos. Os representantes de turma mantêm um contato permanente com o
Coordenador e com os professores do Colegiado de Curso. Dessa forma, problemas
e dificuldades dos alunos podem ser acompanhados, encaminhados e sempre que
possível, são atendidos prontamente.
67
No âmbito da auto-avaliação do Curso de Design de Moda, o Colegiado terá
como missão conduzir o processo de avaliação do desempenho didático dos
docentes e acadêmicos dos discentes, visando à identificação de problemas, das
mudanças necessárias e das inovações que a cada dia são exigidas pelo mercado
de trabalho. A auto-avaliação do curso constituirá em instrumento valioso para a
elaboração das medidas corretivas ao longo do processo ensino-aprendizagem.
A auto-avaliação é, portanto, caracterizada como um empreendimento
científico, devendo sempre se orientar para a busca do aperfeiçoamento e de
subsídios para o processo de tomada de decisões que visem garantir a eqüidade e a
eficácia do ensino. Nesse sentido, e partindo do pressuposto de que a autoavaliação é um indutor de melhoria da qualidade da educação ministrada, a
comunidade acadêmica, especialmente os professores e os acadêmicos, é
conscientizada de que ela deverá ser coletiva e participativa.
Ainda no tocante à auto-avaliação do Curso de Design de Moda, o Projeto
Pedagógico consiste, além de ser uma documentação que contempla os objetivos,
planos, estratégias e intenções do curso, um instituto dinâmico, de maneira a
manter-se sempre atualizado e poder contribuir constantemente com a melhoria da
qualidade do Curso. Aperfeiçoamentos e correções são providenciados junto às
disciplinas pelos próprios professores, ouvido o Coordenador do Curso, e
implantadas período a período, trazendo providências que visam resultados práticos
importantes tais como: atualizações no conteúdo das disciplinas e atividades
conforme as modificações legais que ocorram; forma de abordagem didática dos
assuntos visando à eficiência e a eficácia; a inter-relação nas abordagens de
assuntos comuns tratados por diferentes disciplinas; a proposição de atividades
contextualizadas e mais próximas das situações e dos problemas reais; adoção de
publicações mais atualizadas; organização de atividades especiais extra-sala com
os alunos, tais como palestras, fóruns, debates, seminários, etc.
As propostas que impliquem modificações nas bases do Projeto Pedagógico
devem ser efetuadas com a implantação de uma atualização curricular, sendo objeto
de discussão junto ao Núcleo Docente Estruturante do Curso e aprovação pelo
Conselho Superior da
Faculdade.
Exemplos dessas alterações
envolvem:
modificações referentes aos objetivos do Curso; modificação da carga horária das
disciplinas; modificação no fluxograma de evolução das disciplinas para facilitar o
68
aprendizado; modificações de conteúdos de disciplinas modulares para adequação
da seqüência de aprendizado; substituição ou supressão de disciplinas.
O processo será sempre realizado em clima de confiança, ética, incentivo e
liderança. Esta etapa será realizada por meio de mecanismos, tais como: coleta de
dados, análise das tendências, questionários, entrevistas, trabalho de grupo, visita
de especialistas. Todos os dados devem ser inter-relacionados com a finalidade de
produzir explicações que tenham força para provocar mudanças no Curso e na
Instituição. Com base nas variáveis levantadas por meio dos indicadores, o
Colegiado de Curso fará uma análise dos aspectos positivos e negativos do Curso,
avaliará a situação existente, discutirá o perfil do aluno que o curso quer formar em
confronto com as demandas do mercado de trabalho, e, por fim, apresentará uma
análise crítica da matriz curricular e sugerirá as mudanças que gostaria que fossem
introduzidas para que o curso se torne o ideal desejado.
Desta forma, o Colegiado de Curso é a entidade que concentra as ações
referentes à avaliação interna do curso, deliberação e tomada de decisões com
vistas a eventuais redirecionamentos do projeto pedagógico. Em alguns casos
poderá também participar das avaliações consultores externos, auxiliando o
processo de avaliação do curso e na sugestão de novos rumos.
É o confronto entre a situação existente e a ideal que orienta a avaliação para
o início de um processo de melhoria da qualidade do ensino e o melhor desempenho
do curso.
O relatório que deverá ser elaborado ao final desta etapa, levantará questões,
estimulará a discussão e informará os demais processos de avaliação (interno e
externo) sobre os tópicos mais importantes da auto-avaliação.
3.17 Avaliação Institucional
A Avaliação Institucional é um dos procedimentos indispensáveis para a
verificação e aprimoramento do projeto educacional. É pelo recurso da avaliação
que se analisam as dificuldades e problemas enfrentados no processo de
desenvolvimento visando superá-los. Por essa razão, a Instituição toma para si o
desvendar-se como uma opção político-pedagógica, por meio do Programa de
Avaliação Institucional.
69
Na realidade, a prática avaliativa sempre permeou a trajetória histórica da
FAPEPE, indicando seu crescimento contínuo, suas dificuldades e avanços. Porém,
considerou-se a necessidade de sistematizar essa prática, estruturando um
Programa de Avaliação que esclarece e projeta as formas de avaliação interna e
externa. Uma comissão permanente representando todos os segmentos da
Instituição encaminha esse programa com objetivos e estratégias definidos de forma
a vencer etapas, diagnosticando, analisando e, principalmente, redimensionando as
ações previstas.
A Avaliação Institucional caracteriza-se na FAPEPE como um processo de
aperfeiçoamento do desempenho acadêmico que constitui ferramenta fundamental
para o planejamento da gestão e do desenvolvimento da Instituição. Tem como
objetivo articular informações e garantir uma visão de conjunto da qualidade da
Faculdade.
No percurso realizado pela Instituição, foram realizadas diversas ações
avaliativas que, embora não se configurassem como um Programa Institucional
desenvolveram-se como processo de auto-avaliação e de aperfeiçoamento
constante e criterioso. Recentemente foram efetuadas avaliações internas na
Instituição, com o objetivo de se obter um diagnóstico situacional. Foi aplicado a
alunos, professores e funcionários da FAPEPE instrumento, que, com base no
Diagnóstico Institucional e em dados e informações coletadas, expressa o resultado
do processo avaliatório.
Todos os resultados das avaliações desenvolvidas na FAPEPE vêm sendo
apresentados de forma a serem interpretados e utilizados por Coordenadores,
professores, alunos e comunidade, favorecendo a tomada de decisão em todos os
níveis e, sobretudo, a elaboração e/ou a reestruturação do Projeto Pedagógico dos
Cursos e do Plano de Desenvolvimento Institucional.
O processo avaliativo de caráter institucional, atualmente em desenvolvimento
na FAPEPE, constitui o instrumento básico para repensar, sistematizar e aperfeiçoar
as diferentes formas de avaliação que vêm sendo praticadas nos últimos anos.
O escopo do Programa de Avaliação Institucional é contribuir para a melhoria
da qualidade dos serviços que a Faculdade presta à sua clientela e à região,
enquanto fortalece o seu compromisso social. Tem como finalidade primordial
contribuir para revisão e aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sócio-político da
70
Instituição e para estabelecer diagnósticos capazes de sinalizar as necessárias
mudanças no processo de seu crescimento.
O processo de auto-avaliação se apresenta como oportunidade para que a
FAPEPE aperfeiçoe a sua atuação, planeje o seu futuro e envolvendo toda a
comunidade acadêmica tome as decisões para implementação das ações
necessárias para o seu auto-desenvolvimento.
Ao Programa de Avaliação Institucional Interna, somam-se os resultados da
avaliação externa, advindos do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes –
ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino, bem como da Avaliação Externa,
modelos instituídos pelo MEC com o objetivo de garantir ensino de qualidade frente
às exigências da sociedade.
A análise integrada dos resultados obtidos em todas as modalidades de
avaliação, permitindo a percepção atual da Instituição, do desempenho médio dos
alunos e da adequação das condições de ensino dos cursos, fornece à Instituição
melhores condições para definir prioridades, estabelecer metas e estratégias
determinantes das ações nos vários níveis da gestão acadêmica. É, ainda, essa
análise integrada que permite atribuir valores aos resultados apresentados e definir,
com segurança, o que é significativo para a Instituição e para as pessoas que
usufruem os seus serviços, gerando elementos para o estabelecimento de novos
referenciais de qualidade.
3.18 Atividades Acadêmicas Articuladas à Formação
3.18.1 Prática profissional
A prática profissional será desenvolvida de forma efetiva nos dois últimos
semestres do curso, por meio do estágio profissional. Desta forma, a prática
profissional do Curso de Design de Moda da FAPEPE passa a atender às diretrizes
curriculares; as recomendações das comissões de ensino MEC/INEP, bem como
aos princípios norteadores da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB,
ao estabelecer que a educação escolar deva estar vinculada ao trabalho e à prática
social.
71
3.18.2 Estágio profissional
O estágio profissional do Curso Superior de Design de Moda, visto como um
instrumentalizador da prática dos ofícios de moda propõe que a atividade seja vivida
e pensada por meio de atividades técnicas, de criação, de desenvolvimento de
produtos e de marketing de moda, além de reflexões, projetos individuais e em
grupo.
São consideradas diretrizes do estágio profissional as normas que
regulamentam o Regulamento de Estágio do curso.
Paralelo ao estágio profissional se encontra a disciplina de “Estágio
Supervisionado” que é realizada no sexto e sétimo semestres do curso, perfazendo
um total de 80 horas.
O Estágio Supervisionado pressupõe a inserção do acadêmico-estagiário em
uma situação de realidade e, a atuação participativa em todas as etapas do
processo, seja no exercício das atividades técnicas, seja pela participação em outras
situações de desenvolvimento dos produtos de moda, como sua criação e sua
comercialização. Pressupõe, ainda, a relação entre o acadêmico-estagiário e os
diferentes contextos, mediada por profissionais experientes: o professor-orientador
do estágio e os profissionais que o recebem nos espaços de desenvolvimento
prático do estágio, como confecções, indústrias, grandes e pequenas empresas e
ambientes de produção de moda.
É imprescindível, portanto, o estabelecimento de vínculos e de parcerias entre
a instituição formadora e as empresas que recebem os estagiários, o que no curso
de Design de Moda se dá por meio de parcerias.
O Estágio Supervisionado consta de atividades teóricas e práticas,
supervisionadas pelo professor da disciplina e exercidas em situações reais de
trabalho. A carga horária total do estágio inclui as horas destinadas ao
planejamento, orientação e avaliação.
Assim, propiciamos ao futuro profissional de Design de Moda que cresça
pessoal e profissionalmente, aprendendo a comprometer-se com a qualidade de sua
formação.
O Relatório final, como um dos mecanismos de avaliação, é elaborado e
entregue ao final das atividades e dos projetos organizados e executados pelo
72
estagiário sob orientação e acompanhamento do professor coordenador de estágio.
Apresenta uma estrutura contendo as seguintes partes:
−
Introdução e Desenvolvimento, que incluem os projetos e análise das
atividades realizadas a partir desses projetos;
−
Conclusão, Anexos, podendo conter comprovantes do desenvolvimento
das atividades, fotos, e trabalhos desenvolvidos pelos alunos, além das
fichas comprobatórias da carga horária realizada, da freqüência.
Os mecanismos de acompanhamento do Estágio são realizados através do
acompanhamento do professor responsável.
Adequação da carga horária
A carga horária estabelecida para a realização do Estágio Supervisionado
atende plenamente as diretrizes curriculares e as recomendações emanadas das
comissões de especialistas do MEC/INEP atendendo um total de 200 horas
3.18.3 Projeto Integrador
O projeto Integrador – Cidadania e Responsabilidade Social, inclui como
expressão da Missão Institucional para agregar conhecimento aos alunos de Ética,
Moral,
responsabilidade social e Educação para a Cidadania como elementos
essenciais para a qualidade de vida em todos os aspectos e setores da vida
humana. Aborda questões como Cidadania e responsabilidade Social, Tolerância e
Diversidade, direitos Humanos e Educação das relações Étnico-Raciais, Meio
Ambiente e Sustentabilidade.
O projeto Integrador se divide em duas partes: teórica e prática. A parte
teórica é realizada em EAD com atividades de estudos e a parte prática com entrega
de Relatórios de Contrapartida Social dos alunos.
Desenvolve no aluno essas novas competências profissionais - a ética e
solidariedade, para que ele possa competir com vantagem no mercado de trabalho e
para que essas competências se mostrem no seu desempenho profissional, nas
suas relações humanas.
3.18.4 Atividades complementares
73
Conforme dispõe o art. 8º da Resolução CNE/CES n. 09, de 24/09/04, as
atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores e
complementadores do perfil do formando, possibilitando o reconhecimento, por
avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida
fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas
relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à
comunidade. Como se vê, as atividades complementares objetivam a formação
acadêmico-científico-cultural do aluno, propiciando, pois, a sua participação em
eventos de natureza social, cultural, científica e tecnológica, tanto no âmbito das
Ciências de um modo geral quanto no âmbito de sua preparação e formação
profissional, ética e humanística.
Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, ditas "laboratoriais",
formatadas em um padrão de turma/docente/horas-aula semanais, são previstas
neste Projeto Pedagógico Atividades Complementares que visam propiciar ao aluno
a oportunidade de realizar uma trajetória, autônoma e particular, no desenvolvimento
do currículo.
As atividades complementares podem ser desenvolvidas em três níveis:
1)
Como instrumento de integração e de conhecimento do aluno da realidade
social, econômica e da realidade do trabalho de sua área/curso;
2)
Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;
3)
Como instrumento de iniciação profissional.
As Atividades Complementares são componentes curriculares cuja carga
horária é parte integrante e obrigatória do Curso de Design de Moda da FAPEPE.
Sua função é o de oferecer a possibilidade ao aluno de aprimorar o conhecimento
por meio de atividades desenvolvidas fora do espaço da sala de aula.
A carga horária total das Atividades Complementares do Curso de Design de
Moda é de 120 horas que poderá ser cumprida até o 7º período.
O Regulamento de Atividades Complementares do Curso de Design de Moda
da FAPEPE explicita detalhadamente como se deve dar o cumprimento da carga
horária destinada às Atividades Complementares.
Os comprovantes dessas participações e/ou documentos expedidos pela
Instituição promotora do evento são arquivados na pasta dos alunos, na Secretaria
74
Geral da Instituição. No final do curso, o coordenador avalia o cumprimento do total
mínimo de 120 horas cumprido pelo aluno.
Entende-se também, por estudos complementares a possibilidade de o(a)
graduando(a) realizar a sua matrícula em disciplinas de outros cursos da Faculdade.
As Atividades Complementares deverão ser cumpridas, pelo estudante,
dentre as seguintes modalidades e com as respectivas cargas horárias máximas:
a) Atividades de ensino:
−
Disciplinas pertencentes a outros cursos de graduação e/ou seqüenciais
não convalidadas no curso de Design de Moda (40 h);
−
Monitoria em disciplinas constantes da organização curricular – o aluno
poderá aproveitar a aprendizagem decorrente de atividades de monitoria
como auxiliar direto do professor e em tarefas compatíveis com o seu nível
de conhecimento (40 h);
−
Programa de apoio pedagógico, o aluno poderá computar as horas
investidas no programa como tempo de atividades complementares (40 h);
−
Atividades didáticas desenvolvidas através dos projetos sociais e projetos
de ensino (40h).
b) Atividades de pesquisa:
−
Iniciação científica e participação em grupos de estudo sob tutoria de
docentes (60 h);
−
Projeto de pesquisa sob tutoria de docentes (40 h);
−
Publicação em evento científico, periódico, jornais, revistas ou similares
(50h);
−
Trabalho completo publicado em Anais (50h);
−
Autoria de livro completo, capítulo de livro e organização em coletânea de
livro (50h);
−
Assistência à defesa de monografias ou projetos finais de curso (15 h).
Excluem-se destas modalidades os trabalhos e atividades desenvolvidas
no âmbito das disciplinas do curso.
c) Atividades de extensão:
−
Atividades de disseminação de conhecimentos e eventos de formação
acadêmica: seminários, simpósios, conferências, ciclo de palestras (20 h);
−
Participação em: formação continuada, viagens de estudo e visitas
técnicas (20 h);
75
−
Atividades de prestação de serviços (assistências, assessorias e
consultorias) (40 h);
−
Atividades desenvolvidas no âmbito de programas de difusão cultural,
realização de eventos ou produtos artísticos e culturais (30 h);
−
Participação na produção de eventos de moda, como: trabalho em
backstage, modelo de desfile e organização de evento (30h);
−
Desenvolvimento e apresentação de peças de coleção em desfile (40 h);
−
Exposição de trabalhos ou produção artística/cultural (30 h);
−
Cursos, Oficinas, Workshop, como cursos de informática, língua
estrangeira, cursos preparatórios e outros que agreguem conhecimento e
portifólio para o aluno e aprovados pela Coordenação de Curso (40);
−
Participação em concursos na área (3 primeiros lugares) (30 h);
−
Estágios extracurriculares: os estágios acordados entre o aluno, a
empresa e a direção do Centro Universitário da Cidade, desde que sejam
do interesse do curso, também poderão ser considerados.(40h)
−
Participação como voluntário em projetos sociais (30 h).
Integram as Atividades de Extensão as atividades realizadas pelos alunos
inscritos e selecionados para: a Agência de Turismo, para a Empresa Junior da
FAPEPE e para jogos estudantis, de acordo com avaliação de resultados dos
respectivos coordenadores:
−
Concurso - finalista: 20h;
−
Congresso: 20h;
−
Seminário: 20h;
−
Simpósio: 20h;
−
Conferência/Palestra: 20h;
−
Participação como voluntário em projetos sociais: 30h.
Outras
informações
constam
no
Regulamento
das
Atividades
Complementares.
3.18.4.1 Mecanismos efetivos de acompanhamento e cumprimento das
atividades complementares
76
O Coordenador do Curso designará professores que têm a responsabilidade
de orientar os alunos quanto à realização das Atividades Complementares, bem
como de efetivar o controle e a verificação daquelas realizadas.
A
comprovação
do
cumprimento
da
carga
horária
das
atividades
complementares se fará pela apresentação dos documentos respectivos, em
original, devidamente arrolados em requerimento protocolado dentro do prazo
estabelecido no calendário letivo e na forma do Regulamento das Atividades
Complementares.
3.19 Atividades de Atendimento aos Discentes
O apoio pedagógico ao discente é realizado por meio de reuniões regulares
com os representantes de classe, que relatam as ocorrências em sala de aula,
desde os fatos referentes às questões materiais, como a condição de conservação
das salas, ventilação, iluminação e capacidade, até os referentes a problemas
didático-pedagógicos, como os procedimentos de avaliação, a metodologia de
ensino, a postura do professor. Tal diálogo permite ao Coordenador do Curso a
tomada de decisões. Além disso, há um permanente contato direto da comunidade
discente com o Coordenador que, dentro da informalidade, tem colhido opiniões
sobre o andamento de cada Curso.
Para o acompanhamento pedagógico dos discentes são estabelecidas
atividades/projetos/programas,
visando
a
dinâmica
do
processo
ensino-
aprendizagem, a formação global e a realização profissional do aluno, facilitando,
dessa forma, a integração à vida universitária e social. Procura-se fazer feedback
entre as necessidades do aluno e as possibilidades da FAPEPE proporcionando,
através do planejamento, a expansão dos programas de acompanhamento que
visem à adaptação e à permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição.
O Coordenador do Curso também mantém franco e constante diálogo com o
órgão de representação estudantil, que na FAPEPE denomina-se NRE – Núcleo de
Representação Estudantil, no qual tem como objetivo implementar ações que
tenham por objetivo minimizar as dificuldades encontradas pelos alunos durante o
processo ensino-aprendizagem.
Assim, periodicamente serão realizadas reuniões para descrição da realidade,
reflexão crítica desta realidade e criação coletiva de propostas para o Curso.
77
Eventualmente, se necessário, professores, pedagogos ou psicólogos, externos ao
Curso de Design de Moda poderão participar, com o intuito de enriquecer as
discussões.
Além disso, os alunos contam com o apoio do Núcleo de Apoio Didático e
Psicológico, cuja atuação está calcada nos seguintes princípios:
−
Proporcionar atendimento individual ao aluno, buscando identificar os
obstáculos estruturais e funcionais ao pleno desenvolvimento do processo
educacional;
−
Acompanhar e orientar didaticamente, de modo prioritário, os alunos
ingressantes com dificuldades de aprendizagem;
−
Estimular o relacionamento produtivo entre professor e aluno;
−
Definir o aluno como foco principal do processo ensino-aprendizagem
3.19.1 Iniciação Científica
A FAPEPE propõe políticas que priorizam o desenvolvimento da pesquisa em
todas as áreas do conhecimento, com vistas ao avanço científico, a promoção da
inovação tecnológica, ao intercâmbio e à divulgação científica e tecnológica,
contribuindo significativamente para a formação de recursos humanos.
A iniciação científica envolve o aluno com os fundamentos da ciência e com
as formas de construção dessa ciência, preparando-o para a futura atuação
profissional e, mais do que isso, para uma atuação profissional crítica e autônoma,
dando-lhe condições de enfrentar, com maiores chances de sucesso, as novidades
científicas.
A prática pedagógica que possibilita ao aluno, além do conhecimento
acumulado de uma área, o acesso ao método de construção desse conhecimento,
contribui para a formação de um profissional capaz de identificar um problema de
pesquisa, procurando equacioná-lo com instrumentos conceituais adequados e com
matrizes teóricas que ajudem a resolvê-lo ou a avançar na sua formulação. O
espaço da sala de aula, no entanto, não é o bastante para a formação de alunos que
desejam se aprofundar no universo da pesquisa. Condições adicionais são
necessárias para iniciar cientificamente os alunos que tenham vocação para a
pesquisa, permitindo-lhes participar ativamente em projetos de investigação de
docentes.
78
Nesse sentido, é imprescindível o apoio à iniciação científica para a
concretização do projeto acadêmico da Faculdade, propiciando o engajamento do
aluno no desenvolvimento de projetos de pesquisa conduzidos por docentes e
grupos de pesquisadores experientes. A busca do incentivo à atividade da iniciação
científica conduz a uma melhor articulação do grupo de pesquisa, aumenta o
impacto do trabalho e o efeito multiplicador dessa atividade, além de diminuir a
possibilidade de acomodação institucional, contribuindo para que a sala de aula
tenha novo significado enquanto espaço de aprendizagem de habilidades teóricas e
práticas e de convivência social eticamente qualificadas.
Além disso, contribui para formar futuros pesquisadores, encaminhar os
alunos para programa de pós-graduação e diminuir seu tempo de permanência
nesse programa.
3.19.2 Monitoria
O Programa de Monitoria tem por objetivo promover o desenvolvimento dos
alunos por meio de diversas atividades relacionadas ao processo ensinoaprendizagem, tais como o atendimento aos colegas, esclarecendo dúvidas,
orientando a realização de exercícios, acompanhando experiências nas aulas
práticas, auxiliando em trabalhos de grupo, etc.
A monitoria pode ser exercida por Monitor Bolsista ou Voluntário. Ambos têm
direito ao certificado com validade na formação profissional. Para concorrer à vaga
na Monitoria, é necessário submeter-se a processo de seleção. O Monitor Bolsista
recebe uma bolsa-auxílio e exerce suas atividades sem qualquer vínculo
empregatício com a FAPEPE.
Além dos objetivos acima preconizados, a Monitoria no Curso de Design de
Moda será considerada como Atividade Complementar.
3.19.3 Participação de alunos em atividades de extensão
A extensão como prática acadêmica interliga a Faculdade nas suas atividades
de ensino e de pesquisa com a sociedade civil e define como política nessa área o
desenvolvimento de ações que possibilitem a formação do profissional-cidadão.
79
Embora os conceitos sobre extensão sejam diversos e existam diferentes
propostas para sua prática no mundo universitário, a integração do aprimoramento
do saber com o exercício da cidadania parece definir a verdadeira vocação
extensionista da FAPEPE.
É a extensão que propicia a integração participativa e produtiva da Instituição
com a comunidade e permite, por meio dos projetos da educação continuada, de
divulgação científica, de ações culturais, artísticas, desportivas, de lazer, de
preservação ambiental, comunitárias e de cursos em geral, expandir, transmitir e
definir o potencial de conhecimentos acumulados por meio do ensino, da pesquisa e
da produção científica.
Na FAPEPE, a extensão se caracteriza pelo desenvolvimento algumas
vertentes de ação:
−
Cursos: têm por objetivo a educação continuada e a divulgação científica.
Em sua maioria são cursos propostos e coordenados por docentes da
Instituição, nas áreas de Humanas, Exatas e Saúde e, geralmente,
atendem a solicitações de entidades de classe, órgãos públicos, Ong’s,
etc.
−
Projetos Artístico-Culturais, Esportivos e Comunitários: empreendem
ações que permitem ao aluno participar de atividades que se caracterizam
por aspectos significativos de convivência; com o público externo de
maneira criativa, multidisciplinar e modificadora, bem como a promoção
social dos setores mais fragilizados da sociedade.
−
Atividades extracurriculares: desempenhadas pelo corpo discente, pelos
próprios cursos (por meio de seus Coordenadores e professores), e pelas
entidades
representativas
como
as
Ligas,
Diretórios
e
Centros
Acadêmicos. As jornadas, os congressos, as semanas de estudos,
workshops, entre outros, estabelecem parcerias externas e internas, no
seu ambiente de organização, financiamento e execução.
−
Serviços: prestados nas diversas Clínicas e unidades de atendimento da
FAPEPE. Tendo a sua gestão pelos próprios cursos de graduação,
contribuem para a formação técnico-profissional dos alunos, amplia a ação
social da instituição e multiplica os espaços multidisciplinares para um fértil
e produtivo trabalho educacional, científico e comunitário.
80
A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, mini-cursos,
mesas redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE
para, proporcionar aos acadêmicos, professores e pesquisadores da instituição o
exercício da prática e buscar o aprimoramento dos diferentes segmentos da
sociedade.
O Curso de Design de Moda conta ainda com o desenvolvimento de
atividades paralelas e com desfiles que devem ser inclusos anualmente na dinâmica
do curso.
Para dar suporte aos docentes e discentes nas atividades de extensão a
Faculdade de Presidente Prudente possui o Núcleo de Pesquisa e de Extensão
(NUPE) que objetiva auxiliar os cursos de graduação no desenvolvimento das
atividades de pesquisa e de extensão universitária, procurando direcionar,
dinamizar, gerenciar e auxiliar a instauração de um ambiente científico e acadêmico,
complementando as atividades ensino. Tais atividades contribuem para promover o
desenvolvimento profissional e pessoal dos discentes. Para isso, o NUPE incentiva,
organiza, promove e registra atividades como: monitoria, curso de extensão, projeto
de extensão e projeto de iniciação científica. Desse modo, são objetivos do NUPE:
I.
Desenvolver mecanismos que permitam sensibilizar e conscientizar a
comunidade acadêmica sobre o papel e a importância da pesquisa e
da extensão universitária como atividades acadêmicas;
II. Estabelecer instrumentos que dinamizem o desenvolvimento da pesquisa
e da extensão universitária;
III. Estabelecer, desenvolver e avaliar as atividades de pesquisa e extensão
universitária;
IV. Criar mecanismo para assessorar e acompanhar os docentes, discentes e
funcionários administrativos na elaboração de propostas e no
desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão;
V. Gerenciar e registrar todas as etapas integrantes das atividades de
pesquisa e de extensão;
VI. Registrar
as
atividades
no
banco
de
dados
no
site
www.uniesp.edu.br/nupe;
VII. Promover o intercâmbio e a cooperação entre a Faculdade de Presidente
Prudente e as diversas entidades representativas dos vários
segmentos da sociedade;
81
VIII.
Criar canais de divulgação das atividades de pesquisa e extensão tal
como a revista eletrônica SABER ACADÊMICO – ISSN 1980-5950,
Cadernos de Resumos e Anais com os trabalhos apresentados nos
eventos científicos.
3.19.4 Atividades paralelas
Com o intuito de promover o potencial criativo, a capacidade de concepção de
produto e as demais competências que regem o mundo da moda, o curso de Design
de Moda oferecerá aos alunos a possibilidade de desenvolver projetos paralelos, tais
como desfiles de moda, onde estes poderão demonstrar o seu conhecimento e o
crescimento adquirido no decorrer do curso.
Projeto de Desfile
Desenvolver e implementar um desfile onde, estes alunos, com auxílio dos
professores, iniciarão um processo de desenvolvimento de coleção que será
apresentada para o público acadêmico e para comunidade em geral.
Iniciar um processo prático de inserção do aluno no mundo da moda, fazendo
com que o aprendizado referente aos semestres iniciais do curso seja trabalhado de
forma mais profissional e real, ganhando assim, reconhecimento público do aluno e
a visibilidade do próprio curso no cenário da moda na cidade, no estado e no
possivelmente no país.
Empenhar a maior quantidade possível de alunos na realização do evento é
um dos grandes interesses do projeto, onde cria a conscientização de envolvimento
com todas as etapas do processo e a total participação dos alunos, que poderão
contribuir de diversas formas desde a elaboração das coleções, participação na
divulgação, da equipe de imprensa, de camarim, de cabelo e maquiagem, etc.
Formando equipes onde desenvolvam seus interesses e competências.
Por ser um projeto implementado por alunos, com apoio dos professores,
torna-se motivador, onde o aluno expressará o seu conceito e conhecimento
adquirido, e serão os principais interessados em ajudar, participar e mostrar da
melhor forma o seu trabalho.
Contando com a parceria de diversas empresas, entidades e pessoas
interessadas e relacionadas com a área de moda, como por exemplo, agências de
82
modelo, som, iluminação, etc. também é foco do projeto, o evento ganha respaldo e
fortalecimento no cenário da moda.
O evento contará com uma estrutura diferenciada, evidenciando o potencial
do aluno, com uma linguagem moderna e limpa, longe dos conceitos tradicionais
que, a cada dia tem mais dificuldades em se manter. O apoio, entendimento e
comprometimento das pessoas, grupos e empresas envolvidas são fundamentais na
viabilização deste projeto, que aqui se apresenta como uma fonte de arrecadação de
subsídios para doação e apoio a entidades assistenciais e beneficentes.
Proporcionar qualidade ao futuro profissional da moda é uma das finalidades
desse projeto, que mostra todas as possibilidades de um grande evento. Hoje os
clientes são muito mais exigentes e querem inovações. O marketing social, cultural e
institucional, tornou-se a grande arma de fixação de marca do século XXI.
A promoção de eventos diferenciados como palestras, debates, mini-cursos,
mesas redondas etc. tem sido a forma mais ágil e flexível encontrada pela FAPEPE
para, proporcionar aos acadêmicos, professores e pesquisadores da instituição o
exercício da prática e buscar o aprimoramento dos diferentes segmentos da
sociedade.
3.19.5 Nivelamento
O Processo Seletivo é o primeiro ato pedagógico da Instituição e, por isso, é
visto como um momento de análise diagnóstica do perfil de ingressante. Da mesma
forma, a avaliação em sala de aula é vista como um instrumento diagnóstico que
aponta e corrige os rumos do processo de ensino e aprendizagem. A partir disso, é
planejado o nivelamento dos alunos.
A Faculdade de Presidente Prudente adota uma série de mecanismos que
têm por finalidade superar as deficiências dos alunos ingressantes. De uma maneira
geral elas são as seguintes:
−
Atividades didáticas preventivas e/ou terapêuticas, presenciais ou não,
coordenadas por professores e executadas por alunos monitores ou
estagiários de licenciaturas;
−
Dedicação para sanar as dificuldades detectadas pelo processo seletivo,
em sala de aula, nas disciplinas do primeiro bimestre do semestre letivo;
83
−
Acompanhamento e orientação didática, de moda prioritário, aos alunos
ingressantes com dificuldades de aprendizagem;
−
Estímulo aos alunos do primeiro período, ingressantes na Universidade, a
participarem de eventos promovidos pela Instituição que vislumbrem a
integração dos alunos e seu desenvolvimento; e
−
Outros que os professores acharem interessantes, desde que aprovados
pelo Colegiado de Curso.
3.19.6 Apoio Psicopedagógico
O atendimento psicopedagógico é realizado pela do Núcleo de Apoio
Psicopedagógico quando o problema do aluno assim o exigir. Em situações em que
o problema é de natureza exclusivamente pedagógica, o grupo de docentes do
Curso
a
que
o
aluno
está
vinculado
assume
a
responsabilidade
pelo
encaminhamento do atendimento, após análise, pelo coletivo dos docentes, do aluno
em questão.
Com relação à extensão, procura-se a integração da comunidade interna e
externa, oferecendo programas especiais que promovem a saúde mental, o
enriquecimento da qualidade de vida e o sucesso acadêmico.
Os programas oferecidos estão nas áreas de orientação pessoal-relacional,
vocacional-profissional e acadêmica.
Tendo em vista a orientação vocacional/profissional, as atividades realizadas
são de caráter interno e externo.
Interno:
−
Orientação profissional em grupos e individual, reopção de curso, e
orientação vocacional;
−
Eventos voltados à escolha profissional como Feira das Profissões e
aplicação de testes;
−
Atendimento
psicológico,
psicopedagógico
e
de
encaminhamento
profissional;
−
Promoção de eventos, como, Seminários, Congressos, Campanhas;
−
Programa de visitação, para conhecimento das dependências da FAPEPE
e de seus cursos;
84
−
Atendimento psicopedagógico a alunos, funcionários e professores com
dificuldades de adaptação à vida universitária, de relacionamento
interpessoal e outras situações.
Externo:
−
Programa de visitação, para conhecimento das dependências da
Instituição e de seus cursos;
−
Programa
de
orientação
vocacional/profissional
desenvolvido
em
Instituições de Ensino Médio da região;
−
Participação em Feiras de Profissões com intuito de apresentar as
diferentes opções oferecidas pela Instituição.
O apoio psicopedagógico realiza-se por meio das seguintes ações:
−
Atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão
escrita, de falta de concentração etc;
−
Esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição das
dificuldades encontradas por parte dos acadêmicos;
−
Trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da
repetência;
−
Realização
de
pesquisas
de
satisfação
para
subsidiar
o
redimensionamento das atividades, periodicamente ou quando necessário;
−
Orientação para a reopção de curso quando necessário.
3.19.7 Apoio Didático Pedagógico
A FAPEPE conta com o um Núcleo de Apoio Didático Pedagógico que tem
como finalidade encaminhar aqueles alunos com dificuldade de adaptação a
disciplinas, professores ou processos de avaliação; trabalhar em conjunto com o
Núcleo em âmbito psicológico e com o setor de Design de Moda.
O atendimento a alunos é feito por meio de palestra informativa, atendimento
individual, cursos de redação de texto dissertativo e gramática e atendimento via
correio eletrônico.
A palestra informativa trata sobre a importância do ato de estudar, oferecida
às classes iniciantes de todos os cursos da Faculdade.
O atendimento individual ocorre para aqueles que apresentem dificuldades
específicas de estudo, entendimento da matéria lecionada, que precisem de ajuda
85
em bibliografias e indicações ou orientação de estudos. A cada atendimento são
preenchidas fichas individuais.
Já os cursos de redação de texto dissertativo e gramática, acontecem em
horários que possam agregar o maior número de alunos.
E o atendimento via correio eletrônico ocorre para ajuda de orientações,
sugestões de bibliografias, empréstimo de livros, documentos e outros tipos de ajuda
na área pedagógica.
3.19.8 Projetos Sociais
Os alunos do curso de Design de Moda contam também com as bolsas de
estudos, de ate 100% concedidas por meio dos Projetos Sociais que a Faculdade de
Presidente Prudente oferece ao seu corpo discente, através das parcerias com
Órgãos Governamentais, Instituições e com a UNIESP SOLIDÁRIA.
3.19.9 Acompanhamento de egresso
O curso de Design de Moda da FAPEPE irá estabelecer um permanente
acompanhamento voltado a dar atendimento especial aos alunos concluintes e aos
egressos, com as seguintes finalidades:
−
Proporcionar aos concluintes acompanhamento especial nas etapas finais
do seu curso; e
−
Acompanhar e orientar a inserção profissional dos egressos.
O acompanhamento do egresso tem como objetivo instruir um canal de
integração entre o ex-aluno e o curso de Design de Moda da FAPEPE.
Essa integração se permite através:
−
Empresa Junior;
−
Participação dos egressos das Semanas de Curso, como ouvintes e
convidados;
−
Monitoria;
−
Visitas a FAPEPE durante o período letivo;
−
Trocas de e-mails entre professores e coordenador com os alunos
egressos.
86
Essa integração faz com que o curso de Design de Moda saiba sobre a vida
profissional dos ex-alunos e use-as como exemplo aos nossos discentes.
4 INFRA ESTRUTURA
4.1 Instalações Físicas
A Faculdade de Presidente Prudente se beneficia de sua localização
geográfica (próxima a avenidas principais e acesso à rodovias).
Além das
instalações básicas a FAPEPE dispõe de vários laboratórios, biblioteca com acervo
87
diversificado, espaço para lazer e exposições e serviços ao público e de prestação
de consultoria à comunidade.
As instalações comportam salas especiais como: Laboratório de Modelagem,
Laboratório de Costura e Têxtil, Laboratório de Desenho e Criação, Laboratório
Midiático, Laboratório de Informática e Tecidoteca.
À área atual oferece bom ambiente de ensino e aprendizagem. Saliente-se
que as salas de aula foram projetadas segundo as exigências específicas do ensino
superior, particularmente para as aulas noturnas. São arejadas, com iluminação
natural e artificial adequadas, amplas, comportando turmas de, até, 60 alunos.
Dispõem de instalações próprias para a utilização dos recursos audiovisuais
disponíveis, além do quadro branco.
As instalações destinadas ao Curso de Design de Moda atendem,
plenamente, aos parâmetros da Portaria CEJ/OAB nº 5/95, visto que:
−
Os alunos e a comunidade acadêmica podem contar com as instalações, o
auditório e acesso ao corpo docente e aos funcionários da FAPEPE;
−
Os seus professores contarão com salas de aula teórica, ateliês e
laboratórios;
−
A secretaria a administração e as coordenações do curso ficarão ao
acesso do público.
4.2 Infra-estrutura Planejada Para Portadores de Necessidades Especiais
O prédio está todo adaptado e preparado para que portadores de
necessidades especiais não tenham dificuldades de locomoção, sendo que recursos
para deficientes visuais e auditivos estarão disponíveis na instituição (quando
necessário), atendendo a tudo o que determina a portaria acima citada.
Os portadores de deficiências físicas, visuais ou auditivas, que desejam
ingressar no ensino superior, deverão encontrar condições adequadas para exercer
esse direito.
Entre os requisitos exigidos para atender os portadores de deficiências físicas
estão os seguintes: rampas de acesso, vagas marcadas no estacionamento,
adaptação de portas dos banheiros, barras de apoio. Esse prédio compõe-se de
edificações, espaços livres, áreas de esportes e lazer, serviços e apoios, podendo
88
apresentar um bom índice de aproveitamento das dependências nos dois turnos,
além de infra-estruturas de apoio ao aluno.
4.3 Laboratórios Específicos para o Curso de Design de Moda
O Curso de Design de Moda da Faculdade de Presidente Prudente conta com
salas de aula e laboratórios específicos do curso e da faculdade:
−
Laboratório de desenho e criação,
−
Laboratório de modelagem,
−
Laboratório de costura e têxtil com tecidoteca,
−
Laboratório midiático,
−
Laboratórios de informática, e
−
Biblioteca especializada.
A composição dos locais de ensino estão dispostos abaixo.
4.3.1 Laboratório de desenho e criação
Este laboratório dispõe de espaço para criação e de experimentação com
materiais alternativos – propiciando a didática exigida para várias disciplinas
específicas do curso.
Recursos Materiais:
−
50 pranchetas de desenho com cadeiras;
−
01 mesa com cadeira para o professor;
−
01 mesa de luz;
−
02 armários para acervo de revistas;
−
05 murais de exposição dos trabalhos.
4.3.2 Laboratório modelagem
Possui um amplo espaço de trabalho para o desenvolvimento de modelagens
planas e tridimensionais.
Recursos Materiais:
− 04 mesas de 3 x 1,8m, contendo apoio para material na parte inferior;
− 30 bancos;
89
− 30 manequins próprios para modelagem tridimensional;
− 01 mesa com cadeira para professor
− 02 armários com prateleiras para expor trabalhos.
4.3.3 Laboratório de costura e têxtil
Este laboratório possui equipamento para que os alunos aprendam sobre
costura, tecido e estamparia.
Recursos Materiais:
−
01 mesas de 3 x 1,8m, contendo apoio para material na parte inferior;
−
15 bancos;
−
03 máquinas de costura reta;
−
02 máquinas overloque;
−
01 máquina galoneira;
−
01 tábua de passar;
−
01 ferro de passar roupa;
−
01 pia;
−
01 quadro branco;
−
02 armários com prateleiras para expor trabalhos;
−
02 araras;
−
Tecidoteca;
−
Materiais diversos de aula: aviamentos, revistas, catálogos, etc.
4.3.4 Laboratório midiático
Possui um estúdio de fotografia que propiciará as tomadas de imagem com
câmeras digitais.
É um ambiente climatizado, como possibilidade de controle de luz, onde estão
instalados todos os equipamentos fotográficos, sistemas de flash-stúdio, fundo
infinito, refletores halogêneos, tripés e demais acessórios das máquinas fotográficas.
Equipamentos:
−
Flash 200 master x bivolt automático AT-020-M;
−
Mini-tripés AT-081;
−
Refletor angulares AT-030;
90
−
Sombrinha plástica mini AT-064 – prata;
−
Sombrinha plástica grande dourada rebatedora;
−
Soft light;
−
Cabo de sincronismo AT-029-F;
−
Flash 160 plus x bivolt AT-017-BI;
−
Girafa media AT-910;
−
Snoot concentrador de luz AT-025-A;
−
Flash 160 plus x bivolt AT-017-BI;
−
Tripé de fundo back-light AT-1500;
−
Refletor 180mm para fundo AT-177-B;
−
Tripés blck II (ferro) AT-931;
−
Par de forquilhas AT-148;
−
Eixo avulso complete AT-047;
−
Tela pintada 2x3m (azul) AT-352;
−
Gerador 1200 ACL x bivolt automático AT-439;
−
Tripé WF-3720;
−
Tripé WF-6902;
−
Tripé WF-6635;
−
Cartão de memória compact flash ultra 1gb;
−
Cabo TTL cânon OC-E3;
−
Câmera Cânon EOS Rebel XT;
−
Câmera Nikon FM10;
−
Iluminador de 1000w AT-800-A;
−
Difusor com armação;
−
Lâmpada palito de 1000W;
−
Mini tripés de 4 seções AT-011;
−
Bolsa Alhva;
−
Iluminador fluorescente com 4 lâmpadas;
−
Bag para tripé.
4.3.5 Laboratórios de informática
A Faculdade de Presidente Prudente, conta com 6 laboratórios de informática
disponíveis aos cursos por ela oferecidos.
91
Os professores e alunos têm livre acesso aos equipamentos de informática
seja nos Laboratórios, bem como em terminais instalados na Biblioteca.
Os laboratórios de informática em período de acesso livre, contam com
monitores para auxílio de alunos e professores.
Os professores contam ainda, com equipamentos de multimídia, com livre
acesso desde que previamente agendado, para aula, exposições, seminários e
outras atividades.
4.3.6 Biblioteca
O acervo da Faculdade de Presidente Prudente conta com acervo distribuído
da seguinte forma:
Tipo
Área do conhecimento
Qtidade. 2011
2012
2013
2014
2015
Ciências Exatas
598
678
813
975
1170
1404
Ciências Biológicas
269
88
105
126
151
181
Engenharia/Tecnologia
31
38
45
54
64
76
Ciências da Saúde
475
1478
1778
2133
2560
3072
Ciências Agrárias
76
90
108
129
154
184
Ciências Sociais
10523
10800 12960 15552 18662 22394
Ciências Humanas
4652
5306
6367
7640
9168
11001
4535
4898
5387
6464
7110
7821
Periódico Correntes/Assinaturas
87
90
96
106
116
128
Revista
12
16
20
24
28
33
Jornal
03
03
4
4
4
4
DVD
385
423
465
512
563
619
CD Rom's
39
39
39
39
39
39
Livro
Lingüística,
Letras
e
Artes
Atualidades
Horário de funcionamento
De segunda a sexta: 08h às 22h
Sábados: 08h às 12h
92
Serviços oferecidos
Empréstimo domiciliar e local, levantamento (pesquisa) bibliográfico via
internet, interbibliotecas com outras instituições, elaboração de ficha catalográfica,
orientação bibliográfica e auxilio a pesquisa, videoteca.
A biblioteca da Faculdade Presidente Prudente, oferece aos alunos do curso
de Design de Moda, alem das bibliografias básicas e complementar do curso, livros
de áreas correlatas, periódicos de atualidades e científicos da área, empréstimos de
moldes de roupas, vídeos e dvds que podem ser utilizados como apoio em sala de
aula. A biblioteca também oferece treinamento de usuários no inicio do ano letivo,
orientação bibliográfica e elaboração de fichas catalográficas para monografias.

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