Relação Médico – Paciente: uma amizade?

Transcrição

Relação Médico – Paciente: uma amizade?
Flávia Cristina Gonçalves de Aquino
Graciella Calsolari Figueiredo
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: UMA AMIZADE?
São Paulo
2014
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Flávia Cristina Gonçalves de Aquino
Graciella Calsolari Figueiredo
RELAÇÃO MÉDICO-PACIENTE: UMA AMIZADE?
Trabalho
realizado
para
o
Fórum UNIV Brasil – 2014/
2015, cujo tema foi “Amizade:
modelo
de
uma
nova
cidadania”, sob a orientação da
Dra.
Luciana
Theodoro,
médica
Cristina
formada
pela UNICAMP.
São Paulo
2014
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RESUMO
Este trabalho tem por objetivo discutir a amizade, bem como suas definições
criando um paralelo entre o vínculo estabelecido entre dois amigos e aquele que pode
ser observado entre um médico e o seu paciente.
Para poder analisar esses dois tipos de relações recorremos à diferentes
concepções de amizade, definições atribuídas a filósofos e grandes pensadores, mas
principalmente às suas classificações e diferentes formas de manifestação.
O mesmo foi feito com aquilo que se entende hoje por relação médicopaciente, vínculo profissional por vezes bastante superficial, mas que pode ultrapassar
o espaço dos consultórios e trazer as mais variadas implicações tanto para o médico,
quanto para aquele que recebe cuidado.
Nesse estudo nos propusemos avaliar a visão que os pacientes tem de sua
relação com seu médico (se de amizade ou apenas uma relação profissional). Para
isso, elaboramos um questionário online com perguntas fechadas para que as
pessoas se posicionassem a respeito de sua relação com seu médico e permeando
um pouco sua visão de amizade.
Verificamos que pelo público atingido - maioria jovens - muitos não se
consideram amigos de seus médicos, mas que dentre os que se consideram, 94%, se
tornou amigo de seu médico através das consultas.
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 5
3 OBJETIVOS ........................................................................................................................ 7
4 METODOLOGIA ................................................................................................................. 8
5 RESULTADOS.................................................................................................................... 9
6 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 12
7 REFERÊNCIAS BiBLIOGRÁFICAS ............................................................................... 14
8 ANEXOS ............................................................................................................................ 15
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1 INTRODUÇÃO
Dissertar sobre a amizade e tentar entender não só seu conceito, mas também
suas diferentes formas de manifestação numa determinada sociedade nunca foi tarefa
fácil. Os filósofos clássicos já tinham essa preocupação e deixaram diversas reflexões
acerca das características próprias da amizade, que tornam uma relação passível de
ser considerada como tal.
Marco Túlio Cícero, no século I a.C., atribuiu a ela grande distinção dentre os
muitos sentimentos capazes de unir os homens e tornar sua natureza mais humana.
Superior ao parentesco, seria gerada e preservada pela virtude, permitindo assim
ajuda mútua e trocas de favores entre indivíduos, sempre a favor da ética e de acordo
os limites morais de uma sociedade.
Também Aristóteles estudou a amizade, mas dentro de suas análises sobre a
virtude. Para ele, a amizade consiste em um modo geral de designar as relações entre
os homens. Como nesses relacionamentos interpessoais pode haver três “objetos
dignos de ser amados”, também a amizade pode ser classificada em graus de acordo
com aquilo que principalmente se busca no amigo.
O primeiro deles seria a amizade pelo prazer, pelo bem estar causado pela
presença daquele que se chama de amigo. Esse caso é bastante comum entre
pessoas tidas como agradáveis num determinado grupo social. Elas estão sempre
cercadas por amigos que assim o fazem por ser bom ou complacente a eles próprios.
Há ainda um grau de amizade pautado na utilidade, característico daqueles que se
mantêm amigos pelo interesse no bem que podem obter uns dos outros. Essa relação,
que pode se formar por acidente, faz com que pessoas amem e sejam amadas não
pelo que elas são, mas sim pelo que procuram para si no outro. Sendo o mais raro,
capaz, portanto, de parecer inalcançável, o terceiro tipo de amizade tem como
característica principal o fato de ser desinteressada, não se basear no prazer ou em
recompensas, apenas no amigo e naquilo que lhe faz bem.
No seu livro “A Amizade”, mesmo se dizendo incapaz de descrever todas as
vantagens e benefícios de uma amizade verdadeira, o romano atribuiu a ela a
capacidade de “tornar mais maravilhosos os favores da vida, e mais leves, porque
comunicados e partilhados, seus golpes mais duros.”¹
Isso permite reparar numa das faces mais belas da relação entre dois amigos.
Aquela face que se mostra nos momentos de sofrimento, quando uma fragilidade se
apresenta e cabe ao verdadeiro amigo zelar pela recuperação daquele a quem quer
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bem. É como se a ajuda mútua, já descrita por Cícero, nesse momento desse lugar a
uma ajuda solidária, sem retorno imediato, mas motivada por um altruísmo incapaz de
ver nisso algum prejuízo àquele que se dedica em cuidar do outro.
A prática da medicina, muito anterior até mesmo à concepção de médico que
se tem hoje, sempre foi norteada tanto por elementos objetivos quanto subjetivos. Se
por um lado não pode faltar àquele que se dispõem em cuidar do outro conhecimento
técnico e aparato científico, o componente humano, a consciência social e o amor ao
próximo são essenciais.
Essa visão humanizada da medicina tem ganhado força nos últimos anos, com
estudos e pesquisas que revelam o quanto o modo como é estabelecida a relação
médico-paciente pode influenciar no exercício do cuidado médico, no tratamento e até
mesmo na recuperação de alguns doentes.
Rourke, Smith e Brown (1993) discutem as implicações, nem sempre positivas,
da intimidade que pode se estabelecer antes ou com o decorrer das consultas. Eles
defendem que quando o médico e seu paciente são também amigos pessoais, é
preciso saber lidar com demandas tanto do vínculo profissional quanto da amizade. O
conflito dessas obrigações poderia prejudicar o trabalho do médico e causar estresse.
Há ainda, segundo eles, o risco de que a amizade pessoal produza timidez,
prejudique os julgamentos e as resoluções entre os envolvidos. Assim, só com
definições bem claras dos limites dessas relações, tanto a amizade quanto o cuidado
médico poderiam gerar os resultados esperados, sem qualquer prejuízo.³
Isso mostra que, havendo benefícios numa maior aproximação entre o médico
e o paciente, há também implicações que podem ser bastante negativas, caso não
haja entre os envolvidos uma consciência dessas diferentes esferas e do que se deve
esperar de cada uma das relações.
Havendo então um componente de cuidado na amizade, uma busca pelo bem
estar daquele que por algum momento necessita de algum tipo de amparo, seria
possível qualificar outras relações que envolvam essa atenção como um tipo de
amizade?
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2 JUSTIFICATIVA
Tratar da relação médico-paciente e suas implicações na prática da Medicina é
algo que tem se mostrado cada vez mais importante nos dias de hoje. Útil não só para
aquele que necessita de algum cuidado médico, entender melhor como se estabelece
esse vínculo e suas diferentes formas de manifestação pode ser algo muito
enriquecedor para a formação médica, daí a importância de disciplinas que coloquem
esse tema em pauta nas universidades.
Foi justamente com o embasamento oferecido por disciplinas voltadas para a
Atenção Primária à Saúde e Medicina Humanizada que o tema deste projeto foi
escolhido. Discutir a Amizade nesse contexto se mostra uma ótima oportunidade para
que conceitos importantes da profissão médica sejam revistos e estudados de forma
mais aprofundada.
3 OBJETIVOS
Dada a necessidade constatada, alguns objetivos foram traçados a fim de
alcançar resultados efetivos e poder elaborar propostas concretas baseadas em
aspectos específicos considerados relevantes ao longo da execução desse projeto.
Esses objetivos foram em primeiro lugar, estudar a Amizade e entender quais
qualidades humanas estão relacionadas ao estabelecimento desse tipo de relação
interpessoal. A partir disso, entender o papel dos diálogos estabelecidos nas consultas
e tentar compreender fatores que levam ao estabelecimento de relações de amizade
nesse âmbito.
Então, relacionar ambos os dois aspectos levantados, ou seja, as
características pessoais que estão presentes entre dois amigos e as que estão
presentes no relacionamento entre médico e paciente, avaliando a importância dada
por cada um dos envolvidos nessa relação. A partir disso,
discutir as possíveis
implicações da criação de uma relação de amizade pessoal entre um médico e um
paciente, no exercícios da medicina, questionando os papéis que devem ou não ser
ocupados pelos primeiros bem como os possíveis limites dessa relação.
Por fim, propor uma abordagem médica que se mostre preocupada com o
paciente em sua totalidade, ultrapassando muitas vezes aspectos técnicos e objetivos
da consulta;
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4 METODOLOGIA
Como um meio de orientar nosso tema de estudo e acrescentar alguma
experiência prática ao trabalho, foram desenvolvidos um pequeno questionário online
denominado “O que você busca no seu médico?”. Elaborado na plataforma Google
Forms®, o formulário contava com doze perguntas, sendo 10 de múltipla escolha e 2
dicotômicas e um campo para sugestões e comentários. Foi selecionados esse tipo de
pergunta devido a sua facilidade de aplicação, processo e análise; e facilidade e
rapidez no ato de responder.
Utilizamos um processo de amostragem aleatório não probebilístico, por se
tratar de um estudo piloto para melhor elaboração do questionário. Durante quinze
dias ele foi mantido aberto e compartilhado, tanto via e-mail quanto através das redes
sociais.5
Para a escolha das perguntas foram levados em consideração tanto o tema
inicial quanto novos questionamentos levantados com o início do trabalho de pesquisa.
Havia, por exemplo, uma dúvida em relação ao que era mais frequente: amizades
pessoais que ganhavam um componente médico paciente ou vínculos profissionais
entre médicos e pacientes que acabam se transformando em amizade. Com os
resultados obtidos no questionário ficou claro que o segundo caso é mais comum, o
que tornou possível direcionar nossa escrita e abranger uma parcela maior a
população em nosso estudo.
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5 RESULTADOS
Análise das respostas ao questionário: O que você busca no seu médico?
As primeiras perguntas do questionário buscavam formar um perfil do
entrevistado, incluindo informações como sexo, idade e estado geral de saúde. Isso
permitiu concluir que a maioria das respostas foram obtidas por mulheres (64% sexo
feminino e 36% sexo masculino) jovens (82% na faixa entre 15 e 24 anos) e saudáveis
(63% não apresentavam qualquer problema de saúde).
No tocante à frequência com a qual os entrevistados iam ao médico, embora as
respostas registradas tenham sido bem diversas, foi observado que uma parcela muito
pequena admitiu nunca passar por consultas (apenas 7%) e as frequências mais
registradas foram de 1 vez ao ano (29%) e 2 vezes ao ano (21% das respostas
registradas).
Já buscando entender melhor o relacionamento entre os pacientes e médicos,
foi questionada a existência de um médico de referência, e as respostas indicaram
quase um empate, em que 51% dos entrevistados disseram possuir sim um médico
que o acompanhe há bastante tempo e os outros 49% negaram. Ainda assim a grande
maioria das respostas (84%) indicaram um interesse por parte dos pacientes em
médicos com os quais possam conversar de forma descontraída durante a consulta,
ainda que sobre assuntos pessoais, em relação aos médicos que se restringem aos
aspectos clínicos da consulta.
Com isso é possível perceber que mesmo muitos daqueles que não
consideram sua relação com o médico uma relação de amizade, preferem
profissionais que adotem um comportamento menos protocolar, que saibam direcionar
a conversa com perguntas precisas (57% faz suas queixas e expõe seus problemas a
partir das perguntas do médico), mas deem a eles liberdade para que possam fazer
suas queixas e contar seus problemas (32% contam as coisas por iniciativa própria).
Quando perguntado se o médico poderia ser considerado um amigo ou não, as
respostas obtidas mostraram que apenas 32% dos entrevistados dizem possuir com o
seu médico uma relação de amizade. Uma minoria admitiu que já tinha uma amizade
pessoal
com
seu
médico
antes
que
fosse
criado
o
vínculo
profissional
(aproximadamente 6%), o que orientou esse trabalho na direção oposta, no caso
daqueles que se tornaram amigos após passarem com frequência por consultas
médicas (FIGURA 1).
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Entendendo um pouco melhor a relação estabelecida entre os entrevistados e
os seus médicos, foi possível questionar sua concepção de bom profissional da saúde,
perguntando as características valorizadas naquele que presta serviço médico.
Cada pessoa deveria escolher três, dentre as nove opções apresentadas, que
julgasse mais importantes e as respostas obtidas (FIGURA 2) mostraram um interesse
maior dos pacientes em médicos que sejam resolutivos (19%), que digam a verdade
sobre os diagnósticos (18%), tenham paciência para responder as perguntas que são
a eles dirigidas (16%) e que sejam atualizados (13%).
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Não foram tão valorizados aspectos como a disponibilidade, mas foi possível
perceber um grande interesse nas habilidades técnicas do profissional médico. Já
quando a pergunta foi direcionada àquilo que se valoriza num amigo (FIGURA 3), a
confiança foi a qualidade mais escolhida (26%), seguida pelo companheirismo (18%) e
pela sinceridade (17%).
No campo de sugestões e comentários, foram observadas tanto críticas em
relação à elaboração das perguntas e a estrutura do questionário, quanto impressões
bastante pessoais sobre o modo como a relação médico paciente se dá na prática,
seguindo a visão do próprio paciente.
Uma das pessoas entrevistadas, por exemplo, garantiu “ir a médicos que, em
primeiro lugar, demonstrem ser confiáveis e receptivos em resolver seu problema.”
Consciente de que nem sempre a solução do problema possa ser rápida, em seu
comentário classificou “sinceridade e a firmeza no diagnóstico” como aspectos
imprescindíveis em qualquer profissional da saúde.
Outro entrevistado argumentou haver sim amizade entre o médico e o paciente,
desde que haja “mútuo conhecimento, confiança e respeito.” Em sua opinião, com o
decorrer das consultas não só a parte técnica do atendimento melhora, mas os
encontros ganham profundidade e mesmo para o médico, deixam de ser “só um
trabalho”.
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6 CONCLUSÃO
Se a finalidade deste projeto era entender sob quais aspectos a relação entre
um médico e o seu paciente pode ser considerada uma amizade, muitas outras
conclusões puderam ser tiradas, tanto do trabalho de pesquisa quanto das respostas
obtidas no questionário aqui anexado.
Num primeiro momento, buscando noções sobre o papel da amizade em
diferentes contextos filosóficos, foi possível perceber que nas suas mais variadas
formas e graus, esse vínculo capaz de unir duas pessoas sem qualquer parentesco,
tem como uma de suas bases a busca pelo bem estar. Seja ele o sentir-se bem em
relação ao outro, com o outro ou por causa do outro, estar com um amigo é algo que
sempre deve oferecer condições melhores do que aquelas encontradas em sua
ausência.
O que dizer então sobre um paciente que, em situação de desconforto buscou
um profissional da saúde e com ele encontrou a solução para algum de seus
problemas? Seria isso suficiente para caracterizar a relação médico-paciente como
uma amizade?
Embora o alívio de sintomas e a cura para doenças, que podem ou não ser
garantidos pelos médicos, sejam em geral os principais motivos da criação dessa
relação profissional, não são suficientes para que se chame um médico e o seu
paciente de amigos. Isso porque, mais do que um objetivo daquele que presta o
cuidado, o bem estar de seu paciente deve ser um compromisso ético e humanitário,
jamais uma forma de buscar proximidade pessoal.
A criação de um vínculo de amizade sob esse contexto é sim possível, mas
deve contar com outros elementos que vão muito além da fragilidade daquele que
sofre ou da sua gratidão diante do alívio desse sofrimento. Para que haja amizade
entre um médico e o seu paciente deve haver entre eles certa intimidade, comumente
adquirida após certo número de consultas, real interesse de um no outro, respeito
mútuo e devem ser compartilhadas informações que muitas vezes vão além daquelas
solicitadas na anamnese.
Outra questão importante levantada nas respostas ao questionário diz respeito
ao grande interesse demonstrado pelos entrevistados nas habilidades técnicas de
seus médicos, sem que características como “demonstrar interesse pelos meus
problemas, mesmo os de natureza pessoal” ou “ser compreensivo e me tratar bem”,
fossem tão valorizadas. Há talvez, entre os próprios pacientes, uma imagem de
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“médico ideal” como aquele capaz de curar todas as doenças, não necessariamente
aquele que mais se preocupe com a qualidade de vida de quem precisa de cuidados.
Deve-se atentar ainda aos possíveis aspectos negativos presentes na amizade
pessoal entre médico e paciente, em geral mais associados a casos de amizade
anteriores ao vínculo profissional, mas que ressaltam a importância de que sejam
estabelecidos limites e definições bem claras em cada uma das duas relações.
Assim, a amizade entre um médico e o seu paciente deve ser um vínculo
construído a partir de uma postura interessada, tanto de um profissional da saúde que
não se limite aos aspectos objetivos da sua profissão, quanto de um paciente que
esteja disposto a ver seu médico não como uma solução para seus problemas
orgânicos, mas como alguém preocupado com o seu bem estar geral.
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7 REFERÊNCIAS BiBLIOGRÁFICAS
1.
CICERO. A Amizade. Tradução Luiz Feracine. São Paulo: Editora Escala,
2006.
2.
ARISTÓTELES. A Ética. Tradução e notícia histórico-biográfica Cássio M.
Fonseca. Rio de Janeiro: Editora Tecnoprint. Coleção Universidade.
3.
ROURKE, James T. B., SMITH, Lindsay F. P., BROWN, Judith B. Patients,
Friends and Relationship Boundaries. Canadian Family Physician VOL 39
December 1993: 3, 8.
4.
MATTAR, F. N. (1994) Pesquisa de marketing: metodologia, planejamento,
execução e análise, 2a. ed. São Paulo: Atlas, 2v., v.2.
5.
KITCHENHAM, B. and PFLEEGER, S. (2002a). Principlesof survey research:
part 2: designing a survey. ACM SIGSOFT Software Engineering Notes,
27(1):44–45.)
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8 ANEXOS
O que você busca no seu médico?
As informações obtidas nesse questionário serão analisadas e discutidas em um
trabalho acadêmico sobre a relação entre o paciente e o seu médico para o Fórum
UNIV Brasil. Muito obrigada por colaborar!
*Obrigatório
Sexo *
o
Feminino
o
Masculino
Idade *
o
15 a 24 anos
o
25 a 34 anos
o
35 a 49 anos
o
50 a 65 anos
o
mais de 65 anos
Você tem algum problema de saúde? *
o
Sim, e necessito passar regularmente em consulta médica.
o
Sim, mas vou ao médico poucas vezes.
o
Não.
Com que frequência você vai ao médico? *
o
Nunca vou ao médico.
o
1 vez por ano.
o
2 vezes por ano.
o
3 vezes por ano.
o
4 vezes por ano.
o
Mensalmente
Você tem um médico que considere de referência (que o/a acompanhe há
bastante tempo)? *
o
Sim
o
Não
15
Você prefere: *
o
Um médico com quem você possa se abrir e conversar de forma
descontraída durante a consulta, mesmo que seja sobre assuntos pessoais
o
Um médico que durante a consulta restrinja os assuntos pessoais ao
mínimo necessário para compor o quadro de seu diagnóstico
No momento da consulta, você: *
o
Conta as coisas por iniciativa própria.
o
Apenas responde às perguntas do médico.
o
A partir das perguntas do médico, faz suas queixas e expõe seus
problemas.
Você se considera amigo do seu médico? *
o
Sim
o
Não
Se sim, você:
o
Era amigo pessoal antes de que ele fosse seu médico.
o
Tornou-se amigo depois de passar com frequência em consultas médicas.
Quais das características abaixo você valoriza num bom profissional
médico? (Indique três opções) *
o
Dizer a verdade sobre os diagnósticos;
o
Ser atualizado;
o
Ter paciência para responder às minhas perguntas sempre que
necessário;
o
Demonstrar interesse pelos meus problemas, mesmo os de natureza
pessoal;
o
Estar disponível para que possa consultá-lo sempre que precisar;
o
Saber ouvir sem ficar interrompendo;
o
Ser compreensivo e me tratar bem;
o
Ser resolutivo nos problemas;
o
Outro:
Quais das características abaixo você valoriza nas suas amizades?
(Indique até três opções) *
16
o
Presença
o
Companheirismo
o
Carinho
o
Disponibilidade
o
Cumplicidade
o
Atenção
o
Compreensão
o
Sinceridade
o
Interesses comuns
o
Confiança
o
Outro:
Por que você procura manter as amizades que possui ou fazer novos
amigos? *
o
Porque eu e meus amigos temos gostos em comum.
o
Para me sentir bem.
o
Porque meus amigos me são agradáveis.
o
Porque assim como gosto deles, eles gostam de mim.
Nunca envie senhas em Formulários Google.
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