colcha tipo 1 - D Abst
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colcha tipo 1 - D Abst
MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO DEPARTAMENTO LOGÍSTICO DIRETORIA DE SUPRIMENTO Seção de Suprimento Classe II VISTO: 030/02 PROPOSTA DE TEXTO-BASE COLCHA SUMÁRIO 1. OBJETIVO .................................................................................................................. 1 2. NORMAS COMPLEMENTARES................................................................................. 1 a. Normas Brasileiras................................................................................................ 1 b. Outras Normas...................................................................................................... 2 3. CARACTERÍSTICAS GERAIS .................................................................................... 3 a. Descrição .............................................................................................................. 3 b. Dimensões ............................................................................................................ 3 4. CARACTERÍSTICAS ESPECIFÍCAS .......................................................................... 3 a. Tecido ................................................................................................................... 3 b. Linha de Costura................................................................................................... 5 5. CONTROLE DE QUALIDADE ..................................................................................... 7 a. Condições de Fabricação ..................................................................................... 7 b. Fiscalização .......................................................................................................... 7 c. Inspeção ............................................................................................................... 7 d. Métodos de Ensaio e Procedimento ..................................................................... 9 6. IDENTIFICAÇÃO....................................................................................................... 10 a. Etiqueta............................................................................................................... 10 b. Número de Estoque do Exército ......................................................................... 10 7. EMBALAGEM ........................................................................................................... 10 1. OBJETIVO Esta proposta tem por objetivo padronizar, especificar a matéria-prima e fixar as condições exigíveis que devem satisfazer a confecção da Colcha Azul para Hospitais e Colcha Branca. 2. NORMAS COMPLEMENTARES A relação de normas abaixo será utilizada na confecção e inspeção da Colcha Azul para Hospitais e Colcha Branca. a. Normas Brasileiras 1) NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos - Procedimento. Fl 2 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 030/02, de 22 Nov 02 VISTO: COLCHA 2) NBR 8427 - Emprego do Sistema Tex para Expressar Títulos Têxteis Procedimento. 3) NBR 8431 - Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor ao Suor – Método de Ensaio. 4) NBR 8431 - Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor a Fricção – Método de Ensaio. 5) NBR 10186 - Materiais Têxteis – Determinação da Solidez da Cor ao Cloro. 6) NBR 10187 - Regras Gerais para Efetuar Ensaios de Solidez da Cor em Materiais Têxteis. 7) NBR 10188 - Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Ação do Ferro de Passar a Quente – Método de Ensaio. 8) NBR 10320 - Materiais Têxteis - Determinação das Alterações Dimensionais de Tecidos Planos e Malhas - Lavagem em Máquina Doméstica Automática – Método de Ensaio. NBR 10588 - Materiais Têxteis - Determinação do Número de Fios de Tecidos Planos – Método de Ensaio. 9) NBR 10589 - Materiais Têxteis - Determinação da Largura de Tecidos – Método de Ensaio. 10) NBR 10591 - Materiais Têxteis - Determinação da Gramatura de Tecidos – Método de Ensaio. 11) NBR 10597 - Materiais Têxteis - Determinação da Solidez da Cor à Lavagem – Método Acelerado – Método de Ensaio. 12) NBR 12546 - Materiais Têxteis – Ligamentos Fundamentais de Tecidos Planos - Terminologia. 13) NBR 12996 - Materiais Têxteis – Determinação de Ligamentos Fundamentais de Tecidos Planos. b. Outras Normas 1) AATCC 8 - “Colorfastness to Croking: Crokmeter Method”. 2) AATCC 15 - “Colorfastness to Perspiration”. 3) AATCC 20 - “Fibers in Textiles: Identification”. 4) AATCC 20A - “Analysis of Textiles: Quantitative”. 5) AATCC 135 - “Dimensional Changes in Automatic Home Laundering Of Woven or Knit Fabrics”. 6) ASTM D 1059 - “Yarn number based in Short-length Speciments”. 7) ASTM D 1777 - “Measure Thickness of Textile Materials”. 8) ISO 139 - “Textiles - Standard Atmospheres for Conditioning and Testing”. 9) ISO 5081 - “Textiles - Determination of Strength and Elongation (Strip Method)”. Fl 3 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 030/02, de 22 Nov 02 VISTO: COLCHA 3. CARACTERÍSTICAS GERAIS a. Descrição 1) As colchas deverão apresentar um perfeito acabamento, observando-se ourelas bem definidas lateralmente e bainhas de 30mm de largura nas duas cabeceiras. 2) O tecido não poderá apresentar excesso de apresto e deverá ser bem alvejado. b. Dimensões 1) Comprimento 2300mm, no mínimo. 2) Largura 1400mm, no mínimo. 3) Espessura 1mm, no mínimo. 4. CARACTERÍSTICAS ESPECIFÍCAS a. Tecido 1) Aspecto Visual e Acabamento a) O tecido deve estar limpo, íntegro, e sua cor deve ser uniforme e estar em conformidade com a Norma AATCC 153, com o seguinte espectro colorimétrico: SISTEMA CIELAB 10º TECIDO MAQUINETA PARA COLCHA AZUL D65 - Luz do dia L* 50,75 a* 1,64 b* -32,82 Reflectância 360 - 22,22 380 - 27,62 400 - 34,87 420 - 41,95 440 - 43,71 460 - 41,33 480 - 34,89 500 - 29,17 520 - 21,93 540 - 17,69 560 - 14,51 580 - 13,10 600 - 12,71 620 - 13,19 640 - 14,53 660 - 16,48 680 - 18,92 700 - 21,76 720 - 23,79 740 - 25,97 b) A tolerância deve estar dentro de um DE < 1,5 unidades, para todas as fontes de luz. Não deve existir metamerismo nas amostras. Fl 4 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 030/02, de 22 Nov 02 VISTO: COLCHA SISTEMA CIELAB 10º TECIDO MAQUINETA PARA COLCHA BRANCA D65 - Luz do dia L* 95,29 a* 0,19 b* -5,55 Reflectância 360 - 20,21 380 - 17,97 400 - 26,27 420 - 72,89 440 -105,88 460 -101,43 480 - 93,74 500 - 91,33 520 - 89,18 540 - 87,18 560 - 86,76 580 - 86,20 600 - 86,23 620 - 86,48 640 - 87,03 660 - 87,90 680 - 87,90 700 - 88,66 720 - 89,12 740 - 89,42 c) A tolerância deve estar dentro de um DE < 1,5 unidades, para todas as fontes de luz. A cor não pode apresentar aspecto amarelado. 2) Composição 100% algodão. 3) Armação Tipo maquineta, conforme a figura nr 1. 4) Gramatura 300 g/m², no mínimo. 5) Densidade a) Urdume: 15 fios/cm retorcidos com 2 cabos. b) Trama: 12 fios/cm. 6) Espessura 1,00 mm, no mínimo. 7) Resistência à Tração a) Urdume: 58 Kgf. b) Trama: 45 Kgf. 8) Alongamento a) Urdume: 34mm. b) Trama: 23mm. 9) Encolhimento pela Lixiviação a) Urdume: 8%. b) Trama: 6%. 10) Solidez da Cor a Fricção (colcha azul) a) Úmido: Transferência – grau 5. Fl 5 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 030/02, de 22 Nov 02 VISTO: COLCHA b) Seco: Transferência – grau 5. 11) Solidez da Cor à Lavagem (colcha azul) a) Alteração: grau 5. b) Transferência: grau 5. 12) Solidez da Cor à Ação do Ferro de Passar à Quente (colcha azul) a) Úmido (1) Alteração: grau 5. (2) Transferência: grau 5. b) Seco (1) Alteração: grau 5 . (2) Transferência: grau 5. 13) Solidez da Cor à Água Clorada (colcha azul) O índice mínimo de solidez da cor à água clorada para a colcha azul deve ser grau 4 . 14) Tingimento (colcha azul) Reativo. b. Linha de Costura 1) Composição 100% algodão. 2) Título 700Tex, no mínimo devendo possuir 2 ou mais cabos. 3) Resistência à Tração 5800 cN, no mínimo. 4) Alongamento Percentual 10%, no mínimo. 5) Variação Dimensional 5%, no máximo. 6) Metamerismo A linha tingida deve estar isenta de metamerismo. 7) Solidez da Cor a Lavagem a) Grau 3 para cores escuras tanto para alteração quanto para transferência de cor. b) Grau 4 para as cores médias e claras, tanto para alteração quanto para transferência de cor. Fl 6 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 030/02, de 22 Nov 02 COLCHA Fig 1 - Armação do tecido tipo maquineta VISTO: Fl 7 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 030/02, de 22 Nov 02 VISTO: COLCHA 5. CONTROLE DE QUALIDADE a. Condições de Fabricação 1) Responsabilidade pela Fabricação O fabricante é o responsável pela produção do artigo, de acordo com as características estabelecidas na presente Proposta. A presença do fiscal militar ou agente técnico credenciado nas instalações de fabricação não exime o fabricante da responsabilidade pela produção do artigo. 2) Processos de Fabricação Os processos de fabricação, embora sejam da escolha do fabricante, condicionados pela natureza dos equipamentos disponíveis, devem assegurar ao artigo a conformidade com os requisitos desta Proposta. 3) Garantia da Qualidade O fabricante deve garantir a qualidade do artigo mediante o controle de qualidade das matérias-primas e do produto acabado, em todo o processo de fabricação, segundo um plano de controle sistemático o qual deve ser dado conhecimento ao fiscal militar ou agente técnico credenciado. b. Fiscalização 1) O Exército se reserva o direito de, sempre que julgar necessário, verificar por meio do fiscal militar ou agente técnico credenciado, se as prescrições da presente Proposta são cumpridas pelo fabricante. Para tal, o fabricante deve garantir, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, livre acesso às dependências pertinentes da fábrica, bem como, apresentar toda a documentação relativa à aceitação da matériaprima utilizada na fabricação do produto. 2) Por ocasião da inspeção, o fabricante deve fornecer, ao fiscal militar ou agente técnico credenciado, um certificado onde conste que o produto foi fabricado e controlado de acordo com as prescrições desta Proposta, e que a matéria-prima utilizada na sua fabricação e embalagem foi aceita em obediência às normas específicas. 3) O fabricante deve colocar à disposição do fiscal militar ou agente técnico o seguinte: os aparelhos de controle, os instrumentos e os auxiliares necessários à inspeção. c. Inspeção 1) Inspeção Visual e Metrológica a) A inspeção visual deve observar a Norma NBR 5426 nas condições constantes da tabela 1. LOTE PLANO DE AMOSTRAGEM De fabricação Simples Tabela 1 - INSPEÇÃO REGIME NÍVEL Normal I Plano de Amostragem para Inspeção Visual (NQA 2,5%) Fl 8 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 030/02, de 22 Nov 02 VISTO: COLCHA b) Para os valores dimensionais estabelecidos na presente proposta, admite-se as tolerâncias constantes da tabela 2. INTERVALOS DE MEDIDAS (em mm) TOLERÂNCIAS DE A 0,1 0,4 ± 0,05 0,5 1 ± 0,1 1,1 1,5 ± 0,2 1,6 2,5 ± 0,3 2,6 5 ± 0,5 5,1 7 ±1 7,1 25 ±2 25,1 70 ±3 70,1 150 ±4 150,1 250 ±5 Acima de 250,1 ±6 Tabela 2 - Tolerâncias de Medidas 2) Ensaios Destrutivos a) O fabricante deve fornecer, a matéria-prima utilizada na fabricação do artigo, na forma original, na quantidade especificada na tabela 3, quando solicitado. MATÉRIA-PRIMA Tecido para colcha branca Tecido para colcha azul QUANTIDADE 3m 3m Tabela 3 - Quantidade de Matéria-prima para Ensaios Destrutivos b) A amostragem para ensaios destrutivos deve observar a Norma NBR 5426 nas condições constantes da tabela 4. LOTE PLANO DE AMOSTRAGEM De fabricação Simples INSPEÇÃO ESPECIAL REGIME NÍVEL Reduzido S-2 Tabela 4 - Plano de Amostragem para Ensaios Destrutivos (NQA 2,5%) Fl 9 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 030/02, de 22 Nov 02 VISTO: COLCHA d. Métodos de Ensaio e Procedimento 1) Composição Submeter a amostra aos ensaios descritos nas Normas AATCC 20 e AATCC 20 A e comparar com a especificação. 2) Armação Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 12546 e comparar com a especificação. 3) Gramatura Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10591 e comparar com a especificação. 4) Espessura Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma ASTM D 1777, utilizando um apalpador de 30 mm de diâmetro, e comparar com a especificação. 5) Número de Fios Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10588 e comparar com a especificação. 6) Título do Fio Submeter a amostra à exigência da Norma ASTM D 1059 e comparar com a especificação. Verificar a Norma NBR 8427 em relação ao emprego do sistema Tex. 7) Resistência à Tração Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma ISO 5081 e comparar com a especificação. 8) Alongamento Percentual Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma ISO 5081 e comparar com a especificação. 9) Variação Dimensional Submeter a amostra ao ensaio descrito na NBR 10320 para ciclo de lavagem normal, temperatura de lavagem ambiente e secagem em corrente de ar e comparar com a especificação. 10) Solidez da Cor à Lavagem Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10597 (Método B1) e comparar com a especificação. 11) Solidez da Cor ao Calor: Ferro de Passar a Quente Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10188, a uma temperatura de 150 ± 2 º C, e comparar a especificação. 12) Solidez da Cor ao Suor Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 8431 e comparar com a especificação. 13) Solidez da Cor ao Cloro Submeter a amostra ao ensaio descrito na Norma NBR 10186, utilizando solução de cloro ativo de 2g/l, por uma hora, e comparar com a especificação. Fl 10 da Proposta de Texto-base DS/Sec Sup Cl II - 030/02, de 22 Nov 02 VISTO: COLCHA 6. IDENTIFICAÇÃO a. Etiqueta A etiqueta de identificação deve ser afixada em caráter permanente e indelével na bainha da colcha, e estar em conformidade com a Resolução Nº 1, de 31 de maio de 2001, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, publicado no Diário Oficial nº 115, de 15 Jun 2001. b. Número de Estoque do Exército A informação do Número de Estoque do Exército (NEE), na etiqueta, deverá obedecer à tabela 5: ARTIGO Colcha Azul Colcha Branca NEE 7210BR1301442 7210BR1301520 Tabela 5 - NEE das Colchas 7. EMBALAGEM De acordo com as Normas Técnicas para Embalagem de Material de Intendência. Brasília, DF, 22 de novembro de 2002 ____________________________ ANTONIO RAMOS - Cel Int QEMA Chefe da Seção de Suprimento Classe II APROVO: _______________________________________ Gen Div DENYS LÉLIO DE OLIVEIRA GARCIA Diretor de Suprimento
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