Elsa e Fred – Um encontro possível

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Elsa e Fred – Um encontro possível
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Elsa e Fred – Um encontro possível
O amor é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que
podemos ser
(Mário Quintana).
Ana Carla Nogueira
Eliane Ferreira da Silva
Maria Alzira Guimarães Mendes Suzuki1
A
velhice, última fase do ciclo vital, é um momento esperado por homens
e mulheres que imaginam, após as inúmeras lutas travadas ao longo da
vida, merecer desfrutar descanso merecido. No entanto, a vida pode
reservar muitas surpresas, ou seja, possibilidades de trocar, compartilhar
experiências, lidar com as diferenças – mesmo aquelas que nos são
intragáveis – aprendizados e, por que não dizer, emoções fortes.
Este artigo mostra que o velho, ou idoso, como preferirem, septuagenário ou
octogenário, pode sim se apaixonar e viver um grande amor, ou melhor, um
amor possível. E para isso escolhemos um filme que retrata esse inusitado
encontro.
1
Colaboração da profª Luciana Mussi, durante o curso de Especialização em Gerontologia da
PUC-SP-campus Ipiranga/2012.
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Elsa e Fred é uma rara história de amor, incomum, sensível e divertida, que
fala do encontro de um homem e uma mulher com idade próxima aos 80 anos,
que se apaixonam “estranhamente” em suas diferenças e decidem viver a vida
da forma que lhes parece possível: com leveza, pequenas traquinagens e
muita descontração.
Naqueles dias bem improváveis de acontecer qualquer coisa, Fred conhece
Elsa, uma senhora pouco mais velha que ele e que mexe com sua cabeça, e
altera tudo que ele julgava adequado em uma mulher e, especialmente, na
relação a dois. Depois de muitas trapalhadas e algumas mentiras, os dois
aprendem a aproveitar as delícias do encontro, o bom de estar junto e o
mistério e possibilidade do amor, aos 80 anos.
Elsa e Fred (2005), comédia romântica com locações em Madri e Roma, tem
na direção o competente Marcos Carnevale, que recentemente esteve nos
cinemas com o bem-sucedido filme Viúvas (2011), produção que aborda as
conflituosas relações, encontros, desencontros e segredos entre homens e
mulheres.
A trama de Elsa e Fred se desenvolve em um contexto de mudança e
transformação de vida, e tem seu ponto de partida quando Alfredo, ou Fred,
como é chamado, muda-se (após recente viuvez) para um apartamento vizinho
ao da excêntrica Elsa.
Como bem explica a crítica de cinema Keila Vieira,
Em princípio, podemos apresentar Elsa (China Zorrilla)
como uma velhinha caloteira e mentirosa que, por
consequência, gasta todo o dinheiro que ganha do filho
mais velho para sustentar outro pseudoartista. Porém, a
foto de Anita, personagem do filme A Doce Vida, de
Fellini, mostra que, em tempos áureos, ela fora uma
mulher definitivamente de parar quarteirões. Mas, mesmo
sem os dotes tenros da juventude, nos apaixonamos pela
maneira como essa louca senhora conduz a vida.
(disponível em http://www.cranik.com/elsaefred.html.)
Razões de um encontro ou sinopse
Em Elsa e Fred somos surpreendidos com temas
relevantes relacionados à velhice: o direito à vez e
voz dos idosos, as duas faces da moeda mostradas
pelo avançar dos anos, o enfrentamento da finitude,
a controversa sexualidade e a difícil relação familiar.
A vida de Fred muda completamente após conhecer
Elsa. Ele vive sozinho, acompanhado de seu
cachorro; sente-se deprimido e prefere o isolamento,
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desde o falecimento da esposa. Representamos a história desse casal de
idosos como um jardim de tulipas amarelas.
A Tulipa é uma flor considerada muito luxuosa, com grande charme e requinte;
seu nome significa turbante, “rei das flores”. A cor amarela significava “amor
sem esperança”, porém evoluiu com o passar dos tempos, e agora é associada
à alegria e à esperança.
E quem seriam Elsa e Fred?
Elsa, com 82 anos, é uma mulher comunicativa, otimista,
espirituosa, vaidosa e sedutora. Ela vive a vida de “A até Z”.
Fred, 78 anos, é um homem nostálgico, reservado, que,
provavelmente, tem a viuvez na alma, além da hipocondria e de
ser um “tanto” sistemático em suas ações.
Apesar de serem muito diferentes na maneira peculiar de sentir,
pensar e agir, encontraram o equilíbrio que precisavam para
viver intensamente os últimos momentos juntos.
Elsa e Fred têm formas diferentes de lidar com a velhice e a morte. Ela, mesmo
com a certeza da própria morte, uma realidade que logo se apresentará – pois
estava doente e fazia hemodiálise – vivia intensa, exagerada, criativa e
alegremente. Ele, deprimido pela morte recente da esposa, acreditava que era
preciso tomar todos os cuidados possíveis e não brincar com a vida. Afinal, já
era “um homem velho” e, portanto, de “saúde frágil”. Assim, como pensa a
maioria, devia ter e receber cuidados redobrados.
No entanto, na relação recém-construída, as diferenças são compreendidas e,
juntos, redescobrem o prazer da vida, com cumplicidade, amor e desejo de
estar junto.
Como tudo começou
Elsa bateu no carro da filha de
Fred, que estava estacionado na
porta do edifício no dia da mudança
dele. Mas como Elsa é uma
senhora
“diferente”,
não
se
preocupou
em
ressarcir
os
prejuízos causados. Seu filho
Gabriel, homem responsável e
honesto, compromete-se a pagar
os danos, e deixa um cheque para
Elsa entregar à dona do carro
danificado. Elsa decide então entregar ao pai da moça, que mora ao lado do
seu apartamento, em uma tentativa de aproximação com o vizinho que ela
espreita pela janela de sua sala.
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Elsa bate à porta de Fred para entregar-lhe o cheque e conta uma história: diz
ter cinco netos, que seu filho, pai das crianças, está desempregado, e teve que
pagar pelo prejuízo que ela causou, e que a filha cobrou muito caro o conserto
dos faróis avariados. Como Fred não esboça nenhuma reação à história
inventada por ela, Elsa se despede e sai, mas não sem antes resmungar um
xingamento ao vizinho:
- Frio, miserável! (resmunga)
- Elsa!
- O que esqueci dessa vez? (com ironia)
- Isto! (ele acena com o cheque) Se precisa do dinheiro...
- Não, não posso aceitar. Sua filha foi grossa comigo (ela é a vítima).
- Não ligue para a Cuca, ela é temperamental, mas é boa.
- Cuca?! (pergunta com voz de desdém)
- Sim. Seu nome é Alicia, mas nós a chamamos de Cuca. Não posso! (Elsa
simula escrúpulos).
- Tome! Fique com o cheque e pague quando puder. Darei o dinheiro para a
minha filha. Vai acalmá-la. O mais importante no momento são seus netos.
- Você é um anjo! Diferente da Cuckoo. Sei que foi uma piada de mau gosto. E
você não gostou. Não quis ofender (ela faz a piada e tenta se desculpar, mas é
apenas para constar).
- Tudo bem.
- Alfredo, obrigada (agradece, sedutora).
A filha deve ter puxado a mãe. Pois este viúvo é um charme, diz Elsa,
demonstrando interesse.
Elsa usa seu poder de sedução para constranger Fred (ou Alfredo) e ficar com
o cheque, que pretende passar ao filho mais novo, que se encontra em
situação financeira muito ruim. Elsa começa a observar os hábitos de Fred
através da janela da sala, e nota que ele fica muito tempo somente na
companhia do cachorro. Assim, essa “louca” mulher se dispõe a mostrar-lhe
que o tempo que lhes resta de vida é precioso, e que não só podem como
devem desfrutá-lo de forma diferente.
A amizade começa quando Elsa bate à porta de Fred e o convida a tomar um
vinho do porto. Ele aceita, mas acaba não comparecendo ao encontro. Elsa
insiste, e no dia seguinte bate novamente à porta do vizinho levando uma
pequena bandeja com copos e uma garrafa de conhaque, pois o vinho
prometido havia acabado. Ele fica sem graça diante da insistência, e é criticado
por seu médico e amigo, que se convida a tomar o conhaque. Diante da atitude
de Elsa ele promete que irá.
Fred cumpre a promessa e vai ao apartamento de Elsa. Lá eles conversam e
ela tenta saber o máximo de informações sobre Fred, que fica meio
constrangido em falar de si com uma desconhecida. Nesse primeiro encontro
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Elsa adota postura de “terapeuta”, mas na verdade é apenas uma mulher
curiosa, que a todo o momento interpreta o que é dito.
Por exemplo, Fred afirma que sua esposa era organizada e que ele viveu uma
“vida organizada” ao lado dela. Elsa argumenta que não é possível que ele veja
a esposa apenas como uma pessoa organizada e pergunta sobre as demais
qualidades.
Elsa pressente que aquele homem não viveu
realmente a vida, pois foi sempre muito
correto, fiel e controlado, e provavelmente
“domesticou” as emoções. Isso provoca
incômodo em Elsa, que vive a vida muito
intensamente. Assim, começa a desconstruir
todo o passado sem emoções de Fred e a
aconselhá-lo a viver alguns riscos daí para
frente.
Em outro dia Elsa o convida a jantarem juntos em um restaurante famoso de
Madrid, onde ele declara que está se sentindo muito bem em sua companhia.
Ao final do jantar, para total surpresa de Fred, ela avisa que deverão sair de
fininho para não pagar a conta. Ele, apavorado, segue o plano proposto e os
dois saem tranquilamente, de braços dados.
Entram no carro e vão embora antes que o gerente do restaurante os alcance.
No meio do caminho ouvem uma sirene de carro de polícia e Fred entra em
pânico. Brigam e ele acaba explodindo: fala para Elsa que ela é muito diferente
da sua esposa, que jamais faria uma loucura daquelas (comer e dar calote em
um restaurante). Fred se sente mal e pensa que está tendo um infarto, e eles
acabam a noite no hospital. Acusa-a de ter provocado tudo. Elsa se sente
culpada e se despede dele, não sem antes lhe pedir desculpas. Fred, que
parecia ser sempre muito correto, volta atrás e lhe diz que irão juntos para
casa.
Nesse momento, sabemos que Elsa e Fred são um casal. Eles passam a noite
juntos no apartamento de Fred, com direito a um despertar romântico e
delicado.
Relações familiares
Ambas as famílias interpretaram os sentimentos como relação “sem muita
esperança”, porque entenderam que naquela altura da vida um encontro
amoroso era impossível, pois, “velhos”, logo morreriam.
Fred passa a ter atitudes “incomuns”: joga fora seus inúmeros medicamentos,
sente-se vaidoso, muda a postura sempre submissa que, provavelmente, tinha
com a falecida, e adota uma maneira nova de se relacionar com a filha,
exigindo liberdade e respeito. Fred ressignifica a vida, retomando seu controle,
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não permitindo intromissões de sua filha e genro. Fred compreende que Elsa
estava certa quando disse que ele não vivera até então.
O destino reserva uma desagradável surpresa ao “novo” Fred: descobre que
Elsa, sempre tão disposta a aventuras, está com a saúde por um fio. Ela diz a
Fred que tem um encontro com amigas toda semana, e que fala dele para elas.
Na verdade, Elsa esconde de Fred que faz hemodiálise.
Ele procura saber sobre a doença e as chances de Elsa com seu amigo
médico, e ouve que não há muito tempo. Fred descobre outros problemas, mas
a cumplicidade e o amor descoberto falam mais forte, e ele não a confronta.
Nesse momento, desperta o novo Fred, não
mais o velho Fred depressivo e triste, rígido, mas
um Fred capaz de enxergar novas possibilidades
e aproveitar a oportunidade que a vida está lhe
dando. Decide que Elsa terá o melhor que ele
puder lhe proporcionar. As posições se invertem
e Fred passa a se preocupar com Elsa,
amparando-a, incentivando-a a prosseguir e
levar a cabo seus sonhos. Ela tem um sonho de juventude: quando jovem,
sendo uma linda mulher, diziam que lembrava muito a atriz Anita Ekberg.
Aliás, Elsa tem em sua sala de estar uma foto da
atriz em cena, no filme “La Dolce Vita”, estrelado
por Marcello Mastroianni e dirigido por Federico
Fellini. Elsa acalentou por toda a vida o desejo de
fazer a cena em que os personagens entram na
“Fontana de Trevi”, imortalizada no filme.
Elsa tentou convencer seu ex-marido a viajarem e viverem a cena juntos, mas
ele sempre achou uma insanidade.
Fred resolve proporcionar a Elsa a satisfação desse desejo tão sonhado.
Mostra a transformação sofrida a partir do convívio e a ressignificação de seus
valores quando prefere investir todo o seu dinheiro numa viagem a Roma, para
viverem o sonho, ao invés de investir num negócio com sua filha e genro. Uma
vez em Roma, os dois se hospedam num luxuoso hotel e passam a frequentar
excelentes restaurantes, como os personagens do filme de Fellini.
Por sua vez, sua filha Cuca, mesmo decepcionada com a atitude do pai,
compreende que ele havia priorizado a vida, os momentos felizes que poderia
desfrutar com Elsa, ao invés de priorizar a segurança de um investimento
financeiro. Assim como Fred se transformou a partir da convivência com Elsa, é
possível que sua filha Cuca se transforme em uma pessoa menos controladora
e rígida, tendo o exemplo desse novo pai que surge aos seus olhos.
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Fred realiza o sonho de Elsa de ir a
Roma, com todos os detalhes que ela
conseguia lembrar. Sonho tornado
realidade, vida encerrada, assim é. Elsa
se vai, deixando um novo Fred.
Na despedida Fred e seu neto levam
flores a Elsa, a “caloteira”, diz ele de
forma carinhosa e divertida. Um novo
Fred, pronto para a vida, e uma Elsa que viveu com alegria e pôde viver seus
sonhos antes do final de sua existência.
Análise à luz da psicanálise
Os personagens do filme se comunicam por meio de mecanismos de defesa.
Segundo Sigmund Freud, psiquiatra e pai da psicanálise, o aparelho psíquico é
permeado, com frequência, por situações e conflitos, levando o indivíduo a
experimentar enorme desconforto. O psiquismo, sentindo-se ameaçado, busca
afastar ou eliminar a sensação incômoda por meio da utilização dos
Mecanismos de Defesa do Ego, estratégia comum a todos os seres humanos,
considerada saudável, mas que, utilizada em excesso, denuncia sintoma de
neurose.
O mecanismo de defesa “isolamento” é utilizado por Fred quando sofre a perda
da esposa e prefere viver solitário, tendo como companhia seu cachorro. Ele se
isola em seu mundo, sem muitas possibilidades, na tentativa de manter o
equilíbrio do ambiente e diminuir seu incômodo com a perda; com isso, deixase dominar e manipular pela filha e genro, tendo como única forma de alegria o
convívio com o netinho.
A filha, por sua vez, não se sente
confortável com o fato de cuidar do pai, pois
sua mãe “organizada” tinha essas
atribuições. O mecanismo utilizado por
Cuca é a “formação reativa”. Ela também
vivencia
outro
mecanismo,
o
de
“deslocamento”, pois, não se sentindo bem
com a tarefa de cuidadora, desconta no
filho e no marido suas frustrações. Já Fred
lançou mão da “repressão” em toda a sua
vida.
Elsa observa, durante as conversas que mantém com Fred, um homem que
viveu para a família, não se dando o direito de viver os desejos mais simples.
Ele mantém a reputação de homem sério e respeitável sem nunca exceder os
limites em qualquer campo de sua existência, ao contrário dela, transgressora
por natureza.
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O mecanismo de defesa da “identificação” é notado quando Fred consegue
superar naturalmente a morte de Elsa, transformando seu estilo de vida, agora
identificado com a forma de viver da companheira, que ele aprendeu a amar.
Elsa, assim como a bela da Fontana de Trevi, ficou eternizada em Alfredo (ou
Fred). A mulher que sinalizou vida, possibilidade de recomeço aos 80 anos.
Referências
BALLONE,
GJ
Alfred
Adler,
in.
PsiqWeb.
http://www.psiqweb.med.br/. Acesso em 09/08/2012.
Disponível
em
FARO, A.C.M. A situação social do idoso no Brasil: uma breve consideração.
Disponível em http://www.scielo.br/pdf/ape/v18n4/a11v18n4.pdf. Acesso em
01/08/2012.
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Acesso em 01/08/2012.
Data de recebimento: 15/11/2012; Data de aceite: 08/03/2013.
____________________
Ana Carla Nogueira – Fonoaudióloga. Especializanda em Gerontologia
pela Pontifícia Universidade
Católica
PUC/SP.
E-mail:
[email protected]
Eliane Ferreira dos Santos – Assistente Social. Especializanda em
Gerontologia pela Pontifícia Universidade Católica - PUC/SP. E-mail:
[email protected]
Maria Alzira Guimarães Mendes Suzuki – Psicóloga clínica, formada pela FMUSP. Especializanda em Terapia Familiar e de Casal e em Gerontologia pela
Pontifícia Universidade Católica – PUC/SP. Psicóloga voluntária no Centro
Assistencial Cruz de Malta. E-mail: [email protected]
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