aldemir martins - TNT
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aldemir martins - TNT
ALDEMIR MARTINS Brasil, Ceará | 1922 – 2006 Seus temas brasileiros na essência vão dos cangaceiros em seu habitat de origem, aos galos, gatos e frutas tropicais. Nascido na região do Vale do Carirí, estado do Ceará, Aldemir foi filho de Miguel de Souza Martins e Raimunda Costa Martins. Seu pai era encarregado da construção de estradas de ferro na Rede Viação Cearense, por isso a família se mudou várias vezes durante sua infância. Finalmente estabeleceram-se no município de Pacatuba, próximo à Fortaleza, quando Aldemir tinha, aproximadamente 11 anos. Desde menino, Aldemir dedicou-se ao desenho. Em 1934 é enviado ao Colégio Militar de Fortaleza, onde é feito orientador artístico de classe devido à sua habilidade no desenho. Em 1939 é transferido para o Ateneu São José, onde conclui o curso ginasial. Serve ao exército, no período de 1941 a 1945, desenha o mapa aerofotogramétrico de Fortaleza, onde conquista seu primeiro prêmio ao vencer o concurso promovido pela Oficina de Material Bélico da 10ª Região Militar, na pintura de viaturas do exército, e é nomeado “Cabo Pintor”. Ao lado de Antonio Bandeira, Inimá de Paula e outros artistas, integra o grupo que implantou a arte moderna no Ceará. É gravador, pintor, desenhista, ilustrador. Foi um dos fundadores da Sociedade Cearense de Artes Plásticas (Scap) nos anos 40. Fundou, também, o Grupo Artys, com Mário Barata, Barbosa Leite, Antônio Bandeira e João Maria Siqueira em 1942. Expôs individualmente pela primeira vez em 1946, na sede do Instituto dos Arquitetos do Brasil de São Paulo, IAB/SP. Em 1947 é convidado a participar da exposição “19 Pintores”, que marca a ascensão de uma nova geração de artistas brasileiros. Nesta exposição Aldemir conquista um prêmio na 3ª colocação. Desde então, participa ativamente do movimento artístico brasileiro. Em 1949, fez um curso de história da arte com Pietro Maria Bardi e tornou-se monitor do Masp, onde também estudou gravura com Poty. Após uma viagem ao Ceará, em 1951, Martins decidiu retornar a São Paulo num caminhão pau-de-arara. Com essa experiência, iniciou uma série de desenhos de temática nordestina, que caracterizaria sua carreira. Expos em Santiago, Buenos Aires, Caracas, Japão, Estados Unidos, México, Chile e Bolívia. Em 1985, lançou o livro “Linha, Cor e Forma”, em que registrou a trajetória de sua obra. Paralelamente à atividade de gravador e pintor, fez ilustrações para jornais e livros. Aldemir muda-se em 1945, para o Rio de Janeiro, onde participou do Salão Nacional de Belas Artes. Tomou parte de várias edições da Bienal Internacional de São Paulo, entre 1951 e 1994. Em 54, 55 e 58 integrou o Salão de Paulista de Arte Moderna, de São Paulo; em 1956, esteve na Bienal de Veneza; em 82 sendo o primeiro brasileiro a ganhar um prêmio na Bienal de Veneza, na Feira de Arte de Estocolmo, na Suécia. Últimas mostras: Fortaleza CE - Aldemir Martins: Um olhar sobre o Brasil, na Casa D’Arte (2000)/ São Paulo SP - Individual, no Centro Empresarial de São Paulo (2003). Participa de outros eventos internacionais e expôs individualmente nas principais capitais brasileiras. Fonte: http://www.tntarte.com.br/tnt/scripts/biografias/aldemir_martins.asp http://pt.wikipedia.org/wiki/Aldemir_Martins Livro Eco Art, editora Spala, patrocinado pelo Banco Bozano Simonsen.