pdf - Externato Grão Vasco

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EXTERNATO GRÃO VASCO
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EXTERNATO GRÃO VASCO
PROJECTO EDUCATIVO DE ESCOLA
(PEE)
CAPÍTULO I
1. INTRODUÇÃO
O Projecto Educativo é o documento que consagra a orientação educativa da escola, no
qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais nos
propomos cumprir a nossa função educativa. Desta forma, o Projecto Educativo assume-se
como o primeiro grande instrumento de planeamento da Acção Educativa, devendo servir de
quadro permanente de referência e no qual se revejam todos os elementos da nossa Comunidade
Educativa.
Na realização deste projecto baseámo-nos, entre outros, em princípios tão importantes
como aqueles que defendeu Jacques Delors, aquando da realização do Relatório para a
UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Séc. XXI, onde “Face aos
múltiplos desafios do futuro, a Educação surge como um trunfo indispensável à Humanidade na
sua construção dos ideais da Paz, da Liberdade e da Justiça Social. “
É neste sentido que procuramos que o Acto Educativo não tenha só a preocupação de
dotar a Criança de competências cognitivas, psicomotoras e sócio – afectivas, mas também
desenvolver nela capacidades e valores que conduzam à formação de cidadãos conscientes,
críticos e actuantes na sociedade.
Assim, o aprender a fazer, o aprender a ser e o aprender a viver juntos na diferença,
devem ser elementos fundamentais na formação dos nossos alunos, de modo a sentirem-se
integrados no mundo em que vivem e a aspirarem a uma autonomia cultural, social e humana.
Citando de novo Jacques Delors, se bem que ao considerarmos que a Educação não é
“um remédio milagroso”, ela deverá constituir ”... uma via que conduza a um desenvolvimento
humano mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social,
as incompreensões, as opressões, as guerras...”
É com base nestes fundamentos, que tentamos que o acto de Ensino/Aprendizagem
aconteça de forma interdisciplinar, através de experiências interactivas e criativas, não receando
ousar todo o tipo de trocas educativas entre Professor e Aluno.
Temos igualmente a finalidade de integrar na Comunidade Escolar e Extra – Escolar,
crianças que frequentam as nossas Classes de Ensino Especial. São cerca de 30 crianças
portadoras de multideficiência ou com dificuldades escolares devido a causas emocionais
graves, crianças que, após um tempo de reeducação e estimulação, poderão ser integrados nas
Classes de Ensino Regular com Currículos Adaptados e Apoio Individualizado Especializado.
Em resumo, que aquilo que nos motiva não é só o sucesso educativo dos alunos, mas
também proporcionar-lhes um ambiente onde possam crescer e ser felizes e, ao mesmo tempo,
ser capaz de lhes estimular Valores Individuais e Morais, ensinando e educando “a liberdade”
em comunidade através da Relação Afectiva, sabendo OUSAR “A TROCA”.
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EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO II
2. AMBIENTE EXTERNO
2.1. Localização Externa
O Externato Grão Vasco está localizado em Lisboa, na Freguesia de Benfica, na Avenida
Grão Vasco nº 40/42.
2.2. Perspectiva Histórica do Meio Circundante
História
A freguesia de Benfica foi incorporada na Cidade de Lisboa em Julho de 1885, mas uma
parte para além da então nova estrada da Circunvalação passou para o Concelho de Oeiras. As
condições naturais do local, outrora um vale fértil com um curso de água, explicam que se tenha
verificado a ocupação humana do território desde o início da pré-história.
São conhecidas estações arqueológicas dos períodos do Paleolítico, Neolítico e Calcolítico,
cujas descobertas estão espalhadas por vários museus do concelho.
Não existem certezas sobre a origem do vocábulo Benfica e quando não há certezas
imediatamente aquela se explica na lenda e no folclore popular. Assim, atribui-se o baptismo da
zona ao diálogo estabelecido entre D. João I, de visita àquele local e D. João das Regras, onde o
ditoso rei por duas vezes utilizou a expressão “bem fica”. Há, porém, certezas de que estes sítios
foram desde os alvores da humanidade habitados, como o provam os inúmeros achados
arqueológicos. O nome que lhes adveio estará, provavelmente, ligado à privilegiada situação da
futura Benfica, à abundância de água e arvoredo e ao microclima ameno, características sempre
sedutoras para a fixação de populações.
Vestígios Romanos
Existe a tradição que a Quinta da Granja está assente sobre uma villa romana com a
configuração de um trevo de quatro folhas, o que até à data ainda não foi confirmado. E sob a
Estrada das Garridas consta estar soterrada uma ponte romana que atravessava o pequeno
ribeiro ali existente.
Período Muçulmano
Após a reconquista de Lisboa, em 1147, os moçárabes puderam continuar nas suas
terras do Temo, bem como os mouros forros, que tiveram foral em 1170.
A presença muçulmana faz-se notar em Benfica sobretudo pelas características saloias
que os habitantes levaram até ao século XVIII. O saloio deriva do çahroi (habitante do campo),
designação dada com desdém pelos mouros aos habitantes dos arrabaldes.
Idade Média
As mais antigas referências documentais a lugares desta área, dizem respeito a Carnide (1187),
Alfornel, Louro e Falagueira (1220). Benfica surge citada num documento de 21 de Janeiro de
1263, em que um D. Vivaz Liger faz doação ao cabido da Sé de Lisboa de uma casa no lugar de
Benfica.
No início do século XIV, tinham propriedades em Benfica: o Mosteiro de Chelas, no
Calhariz de Benfica (1304) e Alfornel (1306); e o Mosteiro de São Vicente de Fora em Benfica ,
Quinta da Granja e Safardom.
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Em 1322 surgem mencionados em documentos desse período referências a Benfica-aNova, onde foi construído o convento de São Domingos de Benfica. Existiam em Benfica Paços
de El-Rei não frequentados, existem apenas registos das presenças de D. Dinis (1315), D.
Afonso IV (1331), D. Pedro I, (1364) e D. João I ( 1395).
O ano da criação da freguesia de Benfica não é clara, mas supõe-se que date dos
primeiros tempos da Reconquista, tal como sucedeu com a maioria das igrejas paroquiais com a
invocação de Santa Maria.
A mais antiga referência a Santa Maria de Benfica data do ano de 1337, no testamento
de D. Maria de Aboím. Depois, só voltamos a ter notícias em 1390 e 1392, e nessa data já teria
a invocação de Nossa Senhora do Amparo. Dessa época restam, como vestígios, algumas
cabeceiras das sepulturas que serviram de adorno a uma moradia perto da actual igreja de
Benfica.
A Freguesia de Benfica
Benfica era então uma aldeia de camponeses (os Saloios), onde abundavam hortas,
pomares e jardins. Com eles também algumas ordens religiosas se instalavam no território.
Século XVI
Benfica foi promovida a sede de julgado sendo-lhe concedidos dois juízes privativos.
Foi também nessa altura que se fixaram três importantes Irmandades: Nossa Senhora do
Amparo, Santo António e São Sebastião.
Século XVIII
A partir de 1730 verificou-se um grande aumento demográfico. Isto deveu-se sobretudo
aos trabalhos da construção do Aqueduto das Águas Livres. E também as novas classes
abastadas foram fortemente atraídas para a zona, seduzidas pela paisagem.
Século XIX
Aparecem as ligações com transportes públicos, e assiste-se à divisão da paróquia em dois e ao
crescimento da cidade. Em 1885 separam-se do Concelho de Belém para passarem a ser
território de Lisboa.
Século XX
O território divide-se e dá origem a São Domingos de Benfica em 1959. A cidade
continua a crescer de forma veloz e deliberada. Chegam mais homens ricos que trazem riqueza e
maior desenvolvimento às terras. Na década de 50 habitavam na área 17 843 pessoas que
cresceram para 50 000 em quarenta anos.
Nos últimos dez anos do século XX assiste-se a uma diminuição da população para 42
000 habitantes devido ao envelhecimento da população e à emigração dos jovens para zonas
suburbanas da cidade.
Monumentos
A maioria dos monumentos em Benfica ficaram das quintas que se espalhavam pelo
território. A título de exemplo salientamos a Vila Ana, e a Vila Ventura (embora estejam em
muito mau estado de preservação) assim como a Quinta da Granja que está a ser incluída num
Parque urbano cujas obras estão paradas desde 2002.
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Entre outros destacam-se:
- Chafariz de Benfica, na Estrada de Benfica
- Igreja de Nossa Senhora do Amparo, na Estrada de Benfica.
- Igreja do Calhariz
- Parque Silva Porto (Mata de Benfica)
- Portas de Benfica
- Quinta do Peres, Travessa Francisco Resende.
- Quinta da Granja
- Troço do Aqueduto das Águas Livres, na Buraca.
- Vila Ana, na Estrada de Benfica
Os símbolos heráldicos
O Brasão da freguesia de Benfica é constituído por um escudo em ouro com a Coroa
Mariana que representa o orago da freguesia, Nossa Senhora do Amparo. O escudo apresenta
ainda dois pinheiros representantes do Parque Florestal de Monsanto. O escudo é encimado por
uma Coroa Mural de prata com três torres. Por baixo do escudo está o listel branco com o nome
da freguesia e do concelho ao qual esta pertence.
O Brasão foi aprovado a 23 de Dezembro de 2004 pela Comissão de Heráldica da
Associação de Arqueólogos Portugueses, tal como também foram aprovados a bandeira e o selo.
A Bandeira é azul com um cordão e borlas de ouro e azul. A haste e a lança são também elas em
ouro.
2.3. Caracterização sociológica da população de Benfica
Na freguesia de Benfica existe um número estatisticamente significativo de indivíduos
que carecem de estruturas económicas e sociais.
A população é bastante heterogénea e podemos encontrar a grande maioria no sector
terciário, com níveis médios e superiores de escolaridade, o que de certa forma justifica o facto
de ter uma representação social do espaço onde vive. Isto é, conhece os serviços comerciais e
institucionais existentes na freguesia, considera que a falta de segurança é um dado a ter em
conta e que os problemas sociais da sociedade são uma fonte de preocupações. De uma maneira
geral gosta de viver em Benfica, mas considera que os serviços institucionais deveriam ser em
maior número.
2.3.1. Variáveis Sócio - Estruturais
2.3.1.1. Estrutura Etária e Sexual
A freguesia de Benfica está ao nível nacional. A maioria da população é do sexo
feminino.
A população de Benfica está a envelhecer. O número de indivíduos com idades
compreendidas entre os 56-69 anos também é muito elevado. A percentagem de indivíduos com
idades compreendidas entre os 20-29 anos e os 70 ou mais anos é praticamente igual. Isto
significa que a população jovem e idosa está equilibrada.
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2.3.1.2. Nível de Ensino
Os residentes de Benfica têm na sua maioria elevado grau de escolaridade. A população
é, na sua maioria, licenciada ou completou o ensino complementar. No entanto, entre as 10
zonas de residência há distinções profundas. Há uma pequena percentagem que não sabe ler
nem escrever. Segunda categoria com maior peso é a de indivíduos com o Ensino Básico.
2.3.1.3. Estado Civil
O estado civil que domina é o casado. Os indivíduos solteiros são significativos e
também os viúvos. A percentagem de divorciados é relativamente baixa.
2.3.1.4. Estrutura Sócio - Profissional
A percentagem de empregados (população activa) é preocupante quando comparada
com a que se refere aos reformados, o que vem confirmar o envelhecimento da população
residente.
A população inactiva, que engloba os estudantes, domésticas, reformados, aposentados
por doença, desempregados à procura do primeiro emprego e desempregados à procura de novo
emprego, é em menor número do que a população activa. Mesmo sendo uma percentagem mais
baixa, é preocupante visto que todas estas categorias juntas fazem com que o número de
inactivos seja significativo.
A população activa distribui-se, segundo o sector de actividade económica da seguinte
forma: o Sector Primário é o que apresenta um valor menor, segue-se o Sector Secundário e
finalmente o Terciário cujo valor é o mais elevado.
A freguesia não dispõe de qualquer grande empresa industrial. A Fábrica Simões fechou
na década de 80.
A esmagadora maioria da população activa trabalha no centro da cidade.
As profissões intelectuais predominam. Nesta categoria estão incluídas todas as
profissões intelectuais e técnicos superiores. Segue-se os técnicos intermédios, o pessoal
administrativo e os trabalhadores não qualificados, que ainda são em número elevado. O pessoal
dos serviços corresponde ao escalão seguinte. A percentagem de operários artífices é ainda
significativa, tendo os agricultores e os operadores de máquinas uma percentagem muito
reduzida.
2.3.3. Variáveis Sócio - Urbanísticas
2.3.3.1. Habitação
A situação da habitação pode-se caracterizar-se de maneira geral como boa. A maioria
das habitações tem satisfatórias condições de habitabilidade.
Os bairros clandestinos tem vindo a desaparecer progressivamente, sendo as pessoas
realojados em habitações sociais dignas.
Tem havido algum crescimento urbanístico, que tem levado ao aumento de pessoas que
possuem habitação própria permanente. Contudo, grande parte da população ainda vive em casa
alugada.
2.3.3.2. Agregado Familiar
O número de pessoas que predomina nos agregados familiares é de três. Seguem-se as
duas e as quatro pessoas. Hoje as famílias oscilam entre um e dois filhos. A percentagem de
famílias com apenas dois agregados revela, por um lado o envelhecimento da população e por
outro que alguns casais novos ainda não têm filhos.
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EXTERNATO GRÃO VASCO
A maioria dos agregados familiares têm uma família nuclear. Seguem-se os agregados
familiares com duas e três famílias nucleares.
2.3.3.3. Naturalidade
A grande maioria dos residentes são naturais de Lisboa. Seguem-se os naturais dos
distritos de Santarém e Castelo Branco. Depois os distritos de Leiria, Faro e Viseu.
Há um número significativo de indivíduos estrangeiros, sendo a maioria proveniente de
Angola, Guiné e Moçambique. Também já se encontram um considerável número de cidadãos
vindos de dos ex-países de leste e do Brasil.
2.3.3.4. Residência na Freguesia
A população reside na sua maioria na freguesia há mais de vinte anos. Seguem-se os
indivíduos que residem há mais de dez anos, mais de cinco e menos de cinco.
Houve um aumento do número de famílias a escolher Benfica para morar, nos últimos
anos. Isto revela um aumento da população jovem nesta freguesia.
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CAPÍTULO III
3. AMBIENTE INTERNO
3.1. A Quinta da Feiteira
O Externato está localizado na Avenida Grão Vasco, nº 40, Freguesia de Benfica, em
Lisboa, num dos espaços onde anteriormente existia a Quinta da Feiteira, situada mesmo em
frente da Igreja Paroquial.
3.2. Breve referência ao pintor Vasco Fernandes
O Externato Grão Vasco localiza-se na Avenida Grão Vasco, nº. 40 – Benfica, e é
importante fazer referência a esta figura do panorama artístico português.
Grão Vasco, de nome Vasco Fernandes, foi um pintor português. Tornou-se uma figura
mítica, porque durante muito tempo lhe foi atribuída uma percentagem impressionante da
pintura portuguesa.
Nasceu em Viseu ou nos arredores, em época ainda por determinar, mas anterior a 1480. sabe-se
que viveu bastante tempo em Viseu, onde trabalhou intensamente na Sé, durante a primeira
metade do século XVI. Aí deixou, de sua autoria, o altar-mor. Viveu em Lisboa entre 1513 e
1515, indo depois para Coimbra, onde executou o Pentecostes da Igreja de Santa Cruz.
Entre as inúmeras obras que nos deixou incluem-se o retábulo da Sé de Lamego, o
tríptico da Coroa, os dezasseis painéis de Freixo de Espada à Cinta, o políptico do Paço
Episcopal de Viseu e os grandes painéis da Sé de Viseu: S. Pedro, S. Sebastião, Baptismo de
Cristo, Pentecostes e Calvário.
3.3. Historial
O Externato Grão Vasco foi fundado em 24 de Novembro de 1958, com a denominação
de “Externato “Feminino Grão Vasco”. Como a própria denominação o indica, a frequência era
exclusivamente do sexo feminino. Funcionava numa casas principais da Quinta da Feiteira, com
autorização para leccionar os Ensinos Infantil e Primário.
Nos anos seguintes o Externato teve várias transferências de propriedade, mas manteve
sempre a mesma denominação e valências de ensino.
O dia 1 de Julho de 1971 foi uma data marcante na História do Externato. Foi neste dia
que foi autorizada a constituição da Sociedade “Grão Vasco - Estabelecimento de Educação
Infantil, Lda.”, tendo como co-proprietárias Amélia Ferreira Pires do Rio e a Dra. Ana Maria
Barros Alves Caetano, actual Coordenadora do Externato e que veria a desempenhar um papel
importante no seu desenvolvimento.
Mudada a denominação e Externato passou a ser designado por “Externato Grão
Vasco”.
Mas o grande ponto de viragem aconteceu a 24 de Novembro de 1971, com a
autorização de ministrar o Ensino Infantil e Primário também a alunos do sexo masculino.
Nesta altura o Externato abre igualmente as suas portas a crianças com deficiência ou
com Necessidades Educativas Especiais, aparecendo como pioneiro na finalidade de integrar na
Comunidade Escolar Classes de Ensino Especial, muito por impulsão Dra. Ana Maria Caetano e
da sua vasta experiência no campo da saúde mental.
Estas Classes eram e são compostas por crianças portadoras de multideficiência ou com
dificuldades de aprendizagem devido a problemas emocionais profundos.
O trabalho desenvolvido com estas crianças tem como principal objectivo o
desenvolvimento de hábitos de essenciais de vida diária, procurando que se tornem cada vez
mais autónomas e, assim, poderem mais facilmente integrar-se na sociedade. Algumas, após um
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EXTERNATO GRÃO VASCO
tempo de reeducação e estimulação, poderão ser incluídas em Classes de Ensino Regular com
Currículos Adaptados e Apoio Individualizado Especializado.
Nos anos seguintes o Externato foi crescendo, quer em experiência pedagógica,
acompanhado sempre as novas correntes e inovações educativas, quer ao nível dos espaços e
meios materiais, tornando-se uma referência educativa, em especial no trabalho com Alunos
com Dificuldades de Aprendizagem e inclusão de Crianças com Deficiência.
3.4. O Edifício
O Externato encontra-se instalado num edifício para seu uso exclusivo, alugado à
Câmara Municipal de Lisboa, composto por um prédio de Rés do Chão e 1º andar, com um
recreio privativo no qual se construíram várias salas de aula.
R/C a nível do recreio
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7 Salas de Ensino Básico
1 Sala de apoio
6 Salas de Ensino Pré-Escolar
1 Mediateca
1 Gabinete de Apoio - Psicologia
1 Gabinete de Apoio - Terapêutica da Fala
8 Instalações Sanitárias ( 2 adaptadas a deficientes físicos)
1 Ginásio
3 Recreios cobertos
1 Campo de jogos polivalente
1 Sala de computadores
1 Lavandaria
2 Despensas
R/C - Edifício Principal
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Hall de entrada
Cozinha (refeita em 2000 segundo as normas prescritas pela U.E)
3 Refeitórios
Sala de Música
Gabinete de Direcção
1º. Andar
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3 Salas de Ensino Especial
2 Salas de Ensino Básico
1 Sala polivalente
1 Secretaria
1 Despensa
4 Instalações sanitárias
Sotão
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Economato
Arquivo
3 Gabinetes de Psicologia/Terapia da Fala
Sala de Professores
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EXTERNATO GRÃO VASCO
3.5. Recursos Humanos
3.5.1. Organograma
ENTIDADE TITULAR
(COORDENADORA)
DIRECÇÃO
PEDAGÓGICA
SECRETARIADO
CONSELHO
PEDAGÓGICO
CONSELHO
DIRECÇÃO
ESCRITURÁRIAS
CONSELHO
ESCOLAR
COMUNIDADE
ESCOLAR
CORPO
DOCENTE
ALUNOS
AUXILIARES
DE ACÇÃO
EDUCATIVA
PESSOAL
AUXILIAR
AUXILIARES
DE COZINHA
SERVIÇOS
ESPECIALIZADOS
DE APOIO
EDUCATIVO
MUSICOTERAPIA
PSICOMOTRICIDADE
COZINHEIRA
MOTORISTAS
PSICOLOGIA
10
TERAPIA DE FALA
EXTERNATO GRÃO VASCO
3.5.1 Pessoal Docente
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7 Educadoras de Infância
9 Professores do Ensino Básico
1 Professor de apoio e substituição
1 Educadora do Ensino Especial Especializada
2 Professoras do Ensino Especial
1 Professora de Música - Piano e órgão
1 Professor de Ginástica e Acrobática
2 Professores de Educação Física
1 Professora de Ballet
1 Professor de Jogos Desportivos
1 Professor de Informática
1 Professora de Inglês
3 Professores de Judo
1 Professora do Projecto”Matemática a Brincar”
Escola de Natação (a trabalhar em protocolo com o Colégio)
Catequese - ministrada na Igreja de Benfica
3.5.2. Pessoal Administrativo
 1 Secretária
 1 Secretária Adjunta
 Empresa de Contabilidade
3.5.3. Conselho de Direcção
 1 Coordenadora Geral
 2 Directores Pedagógicos
3.5.4. Pessoal não Docente / Auxiliares de Acção Educativa
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6 Auxiliares de Acção Educativa(Classe Pré-Escolar)
3 Auxiliares de Acção Educativa (Classes de Ensino Especial)
1 Cozinheira
10 Auxiliares ( manutenção e serviços)
4 Motoristas
Nota: Para além dos funcionários atrás mencionados, o Externato tem contrato com mais 3
colaboradores que prestam serviços ocasionais, para vigilância do espaço de recreio.
3.5.5. Equipas de Apoio
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
1 Terapeuta da Fala
10 Psicólogos
1 Professora de Musicoterapia
1 Professora de Psicomotricidade
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EXTERNATO GRÃO VASCO
3.6. Recursos físicos/didácticos – pedagógicos/tecnológicos
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Computadores
Ecran interactivo (tecnologia smart notebook)
Acesso à internet fixa, wireless e banda larga
Material audio – visual (televisores, vídeos, DVD´s, leitor de cd´s, gravadores)
Retroprojector
Projector de diapositivos
Materiais didácticos de Iniciação e consolidação das diversas Áreas de Ensino
Equipamentos de Educação Física
3.7. Conclusão
Os recursos disponíveis satisfazem a necessidades da população escolar, no
entanto, o Externato valoriza a actualização dos mesmos, sempre que tal se
justifique.
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EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO IV
4. QUADROS RESUMO DOS RECURSOS HUMANOS
4.1. Introdução
O Externato é constituído por uma vasta equipa de profissionais, distribuídos por
diversas áreas.
Os quadros seguintes referem-se à distribuição de pessoal ao nível dos vários sectores
de intervenção.
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4.2. Quadros de Pessoal
4.2.1 . Conselho de Direcção
Nomes
Ana Mª. B. A . Caetano
Funções
Gerente / Coordenadora
Geral/ Terapeuta da Fala
Habilit. Literárias
-
Cristina Mª Jesus Lucas
Rogério Paulo Cândido
Professora do 1º. Ciclo do
Ensino Básico / Directora
Pedagógica
Professor do 1º. Ciclo do
Ensino Básico / Director
Pedagógico
-
-
Diploma Prof. Ens. Particular nº. 22761 de Maio
1959
Diploma Curso de Terapeuta da Fala de 4/12/69
homologado pela Direcção Geral dos Hospitais
Técnica em Saúde mental
Licenciatura no Curso de Professores do 1º. Ciclo
do Ensino Básico
Licenciatura no Curso de Professores do 1º. Ciclo
do Ensino Básico
Especialização em Ensino Especial e Apoios
Educativos
Data
Admissão
TOTAL
1970
1988
1993
TOTAL
3
4.2.2. Serviços Administrativos
Pessoal Administrativo
Isabel Mª. P. P. S. Garcia
Rosa Mª. Ildefonso Cabra
Funções
Assistente Administrativa I
Assistente Administrativa II
Habilit. Literárias
-
Curso Inglês do British Council
12º. Ano
Frequência Universitária
Curso de Secretariado e dactilografia
Frequência 12º. Ano
TOTAL
Data
Admissão
TOTAL
1995
1988
2
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EXTERNATO GRÃO VASCO
4.2.3. Ensino Pré-Escolar / Quadro de Distribuição de Educadores de Infância
Educadoras de Infância
Habilitações Literárias
Idades dos Alunos
3A
3 A / M 4 A 4 A / M 5 A Lic. C.E.S.E.
Local Formação
Data
Adm.
Mestrado
Ana Cecília Sentieiro
X
X
X
X
X
X
ESE João Deus
2001
Catarina Gago S.Limão
X
X
X
X
X
X
ESE Mª. Ulrich
1998
Catarina Mafalda G.F.S.Neves
X
X
X
X
X
X
ESE Mª. Ulrich
1998
X
X
X
X
X
Cristina Mª V. S. N. S.
Gonçalves
X
TOTAL
1999
ESE Mª. Ulrich
Mª.Carla S. S. A. Ferreira
X
X
X
X
X
X
Mº Luísa . Cunha
X
X
X
X
X
X
Paula Xavier
TOTAL
X
X
X
X
X
X
X
15
ESE Mª. Ulrich
ESE Mª. Ulrich
ESE João Deus
1995
ESE Mª. Ulrich
2005
1991
7
EXTERNATO GRÃO VASCO
4.2.4 Professores Ensino Básico/ Distribuição por Classes
Pessoal
Docente
Ano de
Escolaridade
1º 2º 3º 4º
Habilitações Literárias
Lic.
Local
Formação
Data de
Admissão
C.E.S.E. Mestrado
Carla Mª. R. Barbudo
X
X
X
ESE Castelo Branco
1999
Carla Mª V. Correia
X
X
X
ESE João de Deus
2000
Cristina Mª. J. Lucas
X
X
X
ISCE / ESE Almeida Garrett
1988
ESE João de Deus
1994
ESE Almeida Garrett
1988
ESE Setúbal/ISEC
1993
ESE João de Deus
2002
ESE - Lisboa
2001
ISEC
2006
Cristina Mª R. Fonseca
X
X
X
Mª. Emília B.S.F. Macedo
X
X
Rogério Paulo Cândido
X
Susana Mº J. R. de Sousa
X
X
Tânia Patrícia P. B. L. Martins
X
X
Vanessa Sofia T. Lopes
TOTAL
X
X
X
X
X
X
X
X
X
TOTAL
X
9
16
EXTERNATO GRÃO VASCO
4.2.5. Professores do Ensino Especial / Distribuição por Classes
Pessoal Docente
Níveis de Ensino
Esp. 1
Ana Mº Berkemeier
Esp.2
Habilitações Literárias
Esp.3
X
Lina Mª. P. F. Lopes
X
Pedro Simona
TOTAL
Local Formação
Data
Admissão
Lic.
C.E.S.E.
X
X
ESE Jean Piaget
2001
X
X
ESE Jean Piaget
1997
X
X
U.T.L – F.M.H
2010
TOTAL
Mestrado
3
4.2.6. Actividades de Enriquecimento Curricular
Docentes
Funções
Habilit. Literárias
Data
Admissão
Andreia Margarida F. Soares
Profª Inglês
Linc. Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão)
2001
José Jorge M.M. B. Caldeira
Prof. Educação Física
Escola Superior de Motricidade Humana
1994
Pedro Pestana
Prof. Educação Física
Escola Superior de Motricidade Humana
Professora Especializada pelo Conservatório de Lisboa
2006
Rute Margarida P. Monteiro
Profª Educação Musical
Gonçalo Gomes
TOTAL
Prof. Informática
TOTAL
1994
Técnico Superior Informática
2009
5
NOTA: Para além das actividades acima referidas, o Externato proporciona a todos os alunos, a partir do Ensino Pré – Escolar, aulas de Iniciação à Filosofia
para Crianças. As aulas são ministradas pelos Professores/Educadoras das Classes, que receberam formação específica para o efeito.
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EXTERNATO GRÃO VASCO
4.2.7. Actividades Extra – Curriculares
Docentes
Funções
Habilit. Literárias
Ana Cecília R. Silva
Profª. Ballet
Pedro Pestana
Prof. Jogos Desportivos
Rita Conde B. C. C. da Luz Antunes
Profª. de Acrobática/ginástica
Rute Margarida P. Monteiro
Profª Educação Musical
Nuno Delgado
Luís Bettencourt
João Cardoso
Cristina Côrte-Real
TOTAL
Prof. De Judo
Profª Proj. “Matemática a Brincar”
Curso da Escola Superior de Dança de
Lisboa
Escola Superior de Motricidade
Humana
Escola Superior de Motricidade
Humana
Ex- Atleta de Competição federada na
Federação Portuguesa de Ginástica
Professora Especializada pelo
Conservatório de Lisboa
Escola Superior de Motricidade
Humana
Ex- Atleta de Competição federado na
Federação Portuguesa de Judo
Curso de Formação na Faculdade de
Ciências
Data
Admissão
TOTAL
1988
2006
2006
1994
2000
2009
6
OUTRAS ACTIVIDADES:
-
Sala de Estudo – Acompanhamento aos Trabalhos de Casa (dada pelos professores do Externato)
Natação - Protocolo com Escola de Natação exterior ao Colégio (Escola De Natação “Mega Craque Clube”)
Catequese – Actividade desenvolvida pela Paróquia de Benfica (aulas ministradas na Igreja da Paróquia de Benfica)
NOTA: Excluindo a Catequese, todas as Actividades Extra – Curriculares são pagas à parte e só podem ser frequentadas depois de o aluno se inscrever nas
mesmas.
18
EXTERNATO GRÃO VASCO
4.2.8. Pessoal Técnico Especializado
Técnicos Especializados
Funções
Habilit. Literárias
-
Diploma do Curso de Terapeuta de Fala de
4/12/69 homologado pela Direcção Geral dos
Hospitais
Técnica em Saúde Mental
Data
Admissão
Ana Mª. Barros A . Caetano
Terapeuta da Fala
-
Mª Luisa Norton de Matos
Psicóloga
1992
Rute Margarida P. Monteiro
Prof. Música (Musicoterapia)
Prof. Ed. Especial e Reabilitação
(Psicomotricidade)
Mestrado em Psicologia Clínica pelo ISPA
Professora Especializada pelo Conservatório de
Lisboa
Licenciatura em Educação Especial e Reabilitação
Diploma de Terapeuta de Fala de Agosto /84 Escola Superior de Reabilitação de Alcoitão
2005
Pedro Simona
Zulmira S. Mendes Duarte
TOTAL
Terapeuta da Fala
1970
1992
1994
5
NOTA : O Externato possibilita igualmente serviços de psicologia em Gabinete Privado, através de psicólogas clínicas especializadas.
O Corpo de Psicólogas é actualmente o seguinte:










TOTAL
Dra. Isabel Plantier
Dra. Madalena Gomes
Dra. Margarida Bilreiro
Dra. Sarah Botelho
Dra. Rita Stillwell
Dra Rita Gameiro
Dr. Tiago Morais
Dra. Margarida Bilreiro
Dra. Luísa Norton de Matos
Dra. Vera Vieira
19
EXTERNATO GRÃO VASCO
4.2.9. Pessoal não Docente
Nomes
Funções
Habilitações Literárias
Data Admis.
TOTAL
1ºCiclo
2º.Ciclo
3º.Ciclo
Ens.Sec. Outros
Adelina J. L. S. Matos
Auxiliar de Classe/ Manutenção e
Serviços
Alfredo Pinto
Motorista/ Manutenção e Serviços
Ana Carina S. Monteiro
Manutenção e Serviços
Ana Mª B. A. Gomes
Manutenção e Serviços
Andreia Filipa F. Costa
Manutenção e Serviços
António Vicente Vaz
Motorista/ Manutenção e Serviços
Dora Mª F. M. Reis
Manutenção e Serviços
Emília de Almeida P. Abreu
X
2008
Fátima P. B. Marques
Manutenção e Serviços
Auxiliar de Classe/ Manutenção e
Serviços
X
1993
Fernanda A. . S. Alves
Manutenção e Serviços
X
2001
Ilda M. S. Henriques
Motorista/Manutenção e Serviços
Auxiliar de Classe/ Manutenção e
Serviços
Auxiliar de Classe/ Manutenção e
Serviços
X
2003
X
1996
X
2007
Lisete C. G. Pires
Mª Catarina S. M. Vicente
X
X
1995
2000
X
X
2006
2006
X
2008
X
X
20
2007
2009
EXTERNATO GRÃO VASCO
Mª de Fátima R. F. Gaspar
Mª. Fernanda L. S. Proença
Mª Helena R. Beirão da
Veiga
Mª. João L. B. C. Pinheiro
Mª. Luizette C.P. Vicente
Mª. Natividade S. V.
Carvalho
Auxiliar de Classe/ Manutenção e
Serviços
Auxiliar de Classe / Manutenção e
Serviços
Motorista/ Manutenção e Serviços
X
X
1992
Auxiliar de Classe/Coordenação
Artes Plásticas
Auxiliar de Classe/ Manutenção e
Serviços
Manutenção e Serviços
Mª. Teresa O. S. Bimbarra
Manutenção e Serviços
Mª. Violeta M. P. Pinheiro
Patrícia Andreia V. G. Pais
Cozinheira
Auxiliar de Classe/ Manutenção e
Serviços
Paula Cristina M. P. Neiva
Rosa Paula P. R. C. Brito
TOTAL
1997
X
1997
X
1986
X
1972
X
1970
X
X
2004
1988
X
2006
Manutenção e Serviços
X
2003
Manutenção e Serviços
X
2008
24
21
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO V
5. POPULAÇÃO ESCOLAR
5.1. Valências de Ensino
O Externato é formado por uma população escolar que se encontra distribuída por três
valências de ensino:

Ensino Pré – Escolar

1º. Ciclo do Ensino Básico

Ensino Especial.
5.2. Distribuição da População Escolar
Em cada Ano Lectivo, a população escolar do Externato não mantém um número
constante de alunos, variando conforme as inscrições/matriculas de cada ano. Assim, em termos
de variação anual aluno/valência de ensino temos:

Ensino Pré-Escolar = 130 a 145 alunos

Ensino Básico = 230 a 278 alunos

Ensino Especial = 29 a 33 alunos
23
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPITULO VI
6. IDEÁRIO DA ESCOLA
O nosso Ideário foi baseado na nossa vasta experiência pedagógica, que, para além do
acto de Ensino/Aprendizagem, sempre procurou fomentar valores que conduzissem a formação
humana e cívica dos nossos alunos, levando-os a crescer não só cognitivamente, mas também
em termos sócio - afectivos.
Assim, o respeito mútuo, o respeito pela diferença, a discriminação positiva e as trocas
educativas entre Professor e Aluno, são parte integrante do nosso Processo Educativo.
6.1. O nosso Ideário
 Educar através da Relação Afectiva
 Ensinar através da “Descoberta” e da Maturidade de cada criança
 Estimular os Valores Individuais e Morais ensinando e educando “a liberdade” em
comunidade
 Integrar e reeducar alunos com Necessidades Educativas Especiais a fim de os poder incluir
no Ensino Regular e na Sociedade
Pedindo
Dando
Sabendo OUSAR “A TROCA”
Recebendo
Recusando
O que leva à aprendizagem do Respeito Mútuo
 Reconhecer os Outros na sua Diferença;
 Discutir e elaborar regras de modo a que possam ser aceites e vividas pela Comunidade
Educativa;
 Servir de modelo de Identificação através do nosso constante elaborar de adultos sobre nós
próprios;
 Ajudar a permanente procura, não só do “Saber” como do “Ser” na descoberta da Identidade
própria e suas aptidões, para orientar a criança para o seu futuro de Homem, no Ideal de uma
melhor Sociedade, em que todos os elementos, mesmo os diferentes ou “menos dotados”
sejam reconhecidos e integrados ou incluídos.
24
EXTERNATO GRÃO VASCO
6.2. Objectivos Gerais e modo de funcionamento
Desde a reformulação do Externato, em 1971, que o nosso grande objectivo tem sido,
não só o de Educar e Ensinar a Comunidade Educativa, ao nível do Ensino Pré-Escolar e Ensino
Básico, como o de reeducar crianças com Necessidades Educativas Especiais, tentando
posteriormente incluí-las no Ensino Regular e sobretudo dar-lhes “o direito de igualdade na
sua diferença”, tanto na Comunidade Escolar como na Comunidade em Geral.
A fim de atingir para cada nível de Ensino as Competências propostas pelo Programa
Curricular do Ministério da Educação, usamos:
RACIONAIS
MÉTODOS
INTUITIVOS
É também importante não esquecer determinados factores tais como:

O relacionamento humano

A motivação para a participação através:
-
Da actividade em liberdade expressiva e sua criatividade
-
Da sociabilidade numa personalização de atendimento a cada criança e a cada
Pai

A interdisciplinaridade

A transversalidade

A intercomunicação Escola / Meio ambiente, com todo o tipo de “trocas educativas”
6.3. Paralelismo Pedagógico e Alvará
O Externato beneficia do estatuto de paralelismo pedagógico concedido pelo Ministério de
Educação.
O Alvará nº. 1566 autoriza o Colégio a funcionar com 453 alunos (145 alunos do PréEscolar, 278 alunos do Ensino Básico e 30 alunos do Ensino Especial). Esta lotação não tem
sido preenchida a nível do Ensino Regular.
O Externato funciona em regime de semi-internato para os alunos que o desejarem.
25
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO VII
ENSINO PRÉ – ESCOLAR
7. INTRODUÇÃO
É unicamente através do conhecimento dos estádios de desenvolvimento da criança
nestas idades, que se pode intervir de forma conveniente. Cada idade exige um tipo de actuação
específico e perfeitamente direccionado, no sentido de corresponder correctamente às
solicitações das crianças.
É com base nestes princípios que se desenvolve todo o trabalho anual das Educadoras de
Infância deste Externato.
7.1. Caracterização das Crianças até aos 5 anos de idade
Dos 3 aos 5 anos de idade :
Considera-se que estas crianças estão no
Período pré-operatório
com pensamento egocêntrico e simbólico
A inteligência é sensorial - motora
Ou seja :
a criança entende o mundo através das experiências vividas ao nível do concreto, o seu
raciocínio continua a fazer-se através dos sentidos dos movimentos e do próprio corpo.
- A capacidade da função simbólica surge da possibilidade de imagem mental que
provém da imitação.
- Dá-se o início da interiorização dos esquemas de acção em representações gráficas.
- A cada coisa significada corresponde um significante, ou seja, um símbolo.
Assim, as manifestações da função simbólica, são :
 o jogo simbólico
 o sonho
 a linguagem.
- A criança está apta à conquista de muitos conhecimentos, tais como :
 cores
 conhecimento do esquema corporal
 aquisição das noções espaço-temporais
 conhecimento da família
 meio envolvente e circundante.
26
EXTERNATO GRÃO VASCO
Afectiva
- Continua a dar-se a aquisição da autonomia
Social


Afectiva – movimento de separação via individuação.
Social – Aquisição gradual de autonomia nas rotinas diárias.
- A linguagem é caracterizada pelo egocentrismo e pelo monólogo.
AOS 3 ANOS DE IDADE








Afectivamente a criança está na fase do egocentrismo, com uma grande necessidade de
relação próxima com o adulto que lhe permita uma suficiente dependência e segurança, para
que a pouco e pouco se separe via independência e auto-confiança.
A Educadora é a continuação da figura da Mãe na escola maternal.
A fase do “não” ainda não desapareceu. O “não” é uma forma de afirmação perante o outro –
Início do “SER”.
A criança usa a imitação para, sendo igual poder vir a ser diferente.
A linguagem sofre uma verdadeira explosão . A criança elabora pequenas frases, adquire
muito vocabulário, usa o “EU” para se denominar, diferenciando-se do outro; através da
descoberta da diferença de sexos pode usar masculino e feminino adequadamente.
Surge a primeira fase dos porquês.
A criança brinca com os palavrões num jogo de provocação/oposição ao adulto sem perceber
o seu real significado.
A nível da expressão grafo-motora
 É a fase da garatuja
 O aparecimento do esboço do círculo

A concentração nas actividades é ainda muito reduzida.
AOS 4 ANOS DE IDADE



Afectivamente a criança vai-se sentindo mais segura e vai progredindo na sua autonomia
social e afectiva interiorizando pequenas regras.
Brinca a pares.
A este nível etário a imitação surge na ausência do modelo.
27
EXTERNATO GRÃO VASCO



A sua capacidade simbólica aumenta manifestando-se através do jogo, do desenho e da
linguagem.
Na linguagem as frases são gramaticalmente mais correctas, melhor elaboradas. O
vocabulário continua a aumentar e a articulação da palavra é quase correcta.
Na expressão grafo-motora :
Aparece o esboço da figura humana (girino)

O seu poder de concentração e atenção aumentam.
AOS 5 ANOS DE IDADE






Afectivamente a criança reconhece-se cada vez mais como indivíduo diferente dos outros,
podendo aceitar os seus pontos de vista. Dá-se assim o início da socialização.
A criança começa a estar mais tranquila com a interiorização de regras que permitem a
concentração necessária à concretização das actividades.
Nas rotinas da vida diária a criança já é autónoma.
O jogo é francamente cooperativo, as crianças gostam de se juntar, criando regras próprias
de convivência e entendimento.
A nível da linguagem as frases estão gramaticalmente correctas, o vocabulário é imenso e
usado de acordo com o seu significado. A articulação da palavra é correcta.
Na expressão grafo-motora :
- Aparece a figura humana na sua plena forma. O perfil e o pescoço ainda não surgem.
Os braços e as pernas já têm dois traços. A cabeça tem todos os pormenores.

Os seus conhecimentos gerais adquirem todos os elementos necessários para o despontar do
pensamento simbólico e abstracto de modo a poder concretizar a aquisição de iniciação à
linguagem escrita, à matemática e ao conhecimento do meio físico e social.
POSTURA
3-5
A
N
O
S
 Controlo automático
 Automatismo postural
integrado
MOTRICIDADE
PREENSÃO
 Dominância lateral
 Manipulação construtiva
 Corre, salta e evolui ao
 Constrói torres com cubos
pé coxinho
 Desenvolvimento das
 Aparecimento do sentido
praxias
das posições e das direcções
no espaço em relação com o
corpo
28
EXTERNATO GRÃO VASCO
LINGUAGEM
3-5
A
N
O
S
 Aparecimento da função
simbólica
 Imitação diferida
 Estruturação espacial e
temporal dos
acontecimentos
 Reconhece o nome das
diferentes partes do corpo
PERSONALIDADE






DESENHO DO CORPO
Assimilação do real ao eu
Cópia de atitudes
Usa correctamente a colher
Calça-se
Recria-se com brinquedos
Adapta-se a situações novas
7.2. Estrutura Curricular
ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO




ÁREAS DE ENRIQUECIMENTO





Desenvolvimento Afectivo
Desenvolvimento Psico - motor
Desenvolvimento Pessoal e Social
Desenvolvimento Cognitivo
Educação Musical
Educação Física
Iniciação ao Inglês (*)
Informática (*)
Filosofia para Crianças(*)
(*) Actividades desenvolvidas a partir dos 5 anos
7.3. Objectivos gerais do Ensino Pré - escolar
 Adaptação através da relação afectiva com o adulto
 Desenvolvimento sócio – afectivo


Dar relevo à relação para entender e ajudar a resolver conflitos
Despertar ou continuar os movimentos para a autonomia
29
EXTERNATO GRÃO VASCO
 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO I
RACIOCÍNIO
IMAGINAÇÃO
CRIATIVIDADE
MEMÓRIA
 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO II
LINGUAGEM
VOCABULÁRIO
ARTICULAÇÃO
FRASE
 DESENVOLVIMENTO PSICO –MOTOR
MOTRICIDADE
GROSSA
MOTRICIDADE
FINA
NOÇÕES DE
ESPAÇO E TEMPO
7.4. Plano geral de desenvolvimento do Ensino Pré – escolar
Desenvolvimento Afectivo :
 Promover a Segurança e “Autonomia-Separação” na relação afectiva com o adulto
 Sociabilização :
 Tomar consciência de si próprio
 Respeitar o outro
 Respeitar e aceitar regras
 Autonomia Social :
 Higiene – estimular na criança todos os hábitos de higiene, utilização da
sanita, saber lavar as mãos.
 Alimentação – estimular a criança a Ter um comportamento correcto à mesa,
estimulá-la a comer sózinha.
 Vestuário – estimular a criança a calçar e a descalçar sózinha, vestir e despir
peças simples.
Desenvolvimento Psico-Motor
 Motricidade Global :
 Jogos de movimentos de exploração do corpo (rastejar, saltar, correr, saltar
pequenos obstáculos)
 Jogos e fichas para desenvolvimento a coordenação óculo-motora
30
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Motricidade Fina:
 Desenho – Livre e orientado
 Pintura – digitinta, carimbos, estampagens, pincéis grossos
 Enfiamentos
 Rasgagem, colagem
 Preenchimento de espaços
Desenvolvimento Cognitivo
 Memória
 jogos de memória visual
 jogos de memória auditiva
 histórias de reprodução oral (lengas-lengas, poesias)
 Iniciação à Matemática :
 Noções espaço-temporais – em cima, em baixo, atrás, à frente, dentro, fora
 Noções de forma – círculo, quadrado, triângulo, rectângulo
 Noções de quantidade – muito, pouco, conjunto, número; jogos de
associação, de encaixe, de concentração, de memorização
 Iniciação à escrita :
 Grafismos
 Associar o som à forma
 Identificação de símbolos
Desenvolvimento da linguagem
Compreensão
Aumento
Vocabulário
Expressão
Correcção frásica
através de :










Fantoches
Diálogos de experiências vividas pelas crianças
Lengas-lengas
Análise de imagens
Temas de vida
Cantinhos
 Casinha de bonecas
 Biblioteca
 Garagem
Canções
Dramatizações
Filosofia para Crianças
Histórias – com respectivas perguntas acerca da compreensão e memorização do seu
contexto
31
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO VIII
1º. CICLO DO ENSINO BÁSICO
8. INTRODUÇÃO
O Ensino Básico constitui-se como a etapa da escolaridade em que se concretiza de
forma mais ampla o princípio democrático que informa todo o Sistema Educativo e contribui
por sua vez, decisivamente, para aprofundar a democratização da sociedade, numa perspectiva
de desenvolvimento e de progresso, quer promovendo a realização individual de todos os
cidadãos, em harmonia com os valores da solidariedade social, quer preparando-os para uma
intervenção útil e responsável na comunidade.
São vários os objectivos do Ensino Básico explícitos nos artigos 7.º e 8.º da lei n.º 46/86
– Lei de Bases do Sistema Educativo. Um dos objectivos visa assegurar uma formação geral a
todos, que lhes garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões,
capacidade de raciocínio, memória, espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade
estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade
social. É deste modo fundamental que na formação estejam inter – relacionados o saber e o
saber fazer, a teoria e a prática, a cultura escolar e a cultura do quotidiano.
Por outro lado é também um dos objectivos do Sistema proporcionar o desenvolvimento
físico e motor, o conhecimento e o apreço pelos valores característicos da identidade, língua,
história e cultura portuguesa.
Um outro aspecto importante e que está consagrado na Lei de Bases do Sistema
Educativo é a necessidade da Educação proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a
sua maturidade cívica e sócio – afectiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e
cooperação, quer no plano dos seus vínculos de família, quer no da intervenção consciente e
responsável na realidade circundante. Deve proporcionar igualmente a aquisição de atitudes
autónomas, visando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente
intervenientes na vida comunitária.
Salientamos ainda um outro ponto da Lei de Bases que tem a ver com o facto de que a
Educação deve fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos e permitir a
colaboração das famílias no processo de informação e orientação.
Desta forma o Ensino Básico baseia-se em três grandes objectivos gerais de extrema
importância. O primeiro tem a ver com a necessidade de serem criadas condições para o
desenvolvimento global e harmonioso da personalidade, mediante a descoberta progressiva de
interesses, aptidões e capacidades que proporcionem uma formação pessoal, a nível individual e
social.
O segundo visa proporcionar a aquisição e domínio de saberes, instrumentos,
capacidades, atitudes e valores indispensáveis a uma escolha esclarecida das vias escolares ou
profissionais subsequentes.
O terceiro e último grande objectivo está relacionado com a necessidade de desenvolver
valores, atitudes e práticas que contribuam para a formação de cidadãos conscientes e
participativos numa sociedade democrática.
32
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.1. Caracterização das Crianças
DOS 6 AOS 10 ANOS DE IDADE
Considera-se que as crianças nestas idades entram no período da inteligência representativa
operatória,
surgindo a possibilidade da reversibilidade de pensamento
 O pensamento torna-se também lógico, racional e conceitual, a criança
realiza as operações de classificação e de seriação, como ainda obtém as
relações que estruturam o tempo e o espaço.
 Afectivamente a criança entra num estado de acalmia em relação aos
sobressaltos afectivos internos que lhe foram permitindo crescer, dando-se
agora a maturidade necessária à aquisição de outros conhecimentos que
fazem parte do mundo externo.
 Na linguagem, o monólogo dá lugar ao diálogo cada vez mais interrogativo
e rico.
 O egocentrismo cede lugar à socialização
consequentemente a toda a socialização.
do
pensamento
e
 A curiosidade muda de centros de interesse, estando agora ligada sobretudo
à aquisição de novos conhecimentos .
“O mundo surge à criança na sua riqueza e diversidade”, conferindo-lhe a aptidão para
iniciar uma aprendizagem escolar sistemática e contínua.
POSTURA
MOTRICIDADE

5-7
A
N
O
S







Aperfeiçoamento da
coordenação geral
Galopa e trota
Domina a bicicleta e os
patins
Aprende a nadar
Aperfeiçoamento
perceptivo-motor
Recebe e devolve
objectos
Aquisições
gnosopraxicas
Gnosia de lateralidade
33
PREENSÃO
EXTERNATO GRÃO VASCO
POSTURA
MOTRICIDADE



8-9
A
N
O
S
LINGUAGEM

5-7
A
N
O
S





Enriquecimento de
vocabulário
Faz perguntas
Usa conjuções
Percebe
proposições
Aprende a ler
Fala sem a
articulação infantil
LINGUAGEM

8-9

A
N
O
S


Estruturação lógica
da linguagem
Coordenação das
acções por sistemas
mais coerentes e
reversíveis
Aprendizagens
escolares
automatizadas
Interesse pela
leitura
Aprendizagens lúdicas
e recreativas
Jogos de orientação
Valorização dos
factores de execução e
controlo do movimento
PERSONALIDADE





Independência da mãe,
no vestuário, na
nutrição e na higiene
Veste-se sem ajuda
Condutas sociais
Joga cooperativamente
Utilização dos
primeiros conceitos
PERSONALIDADE





PREENSÃO



Interesse por
actividades
construtivas complexas
Dissociação de
movimentos
Supressão das
sincinésias e das
paratonias
DESENHO DO CORPO
Bonhomme perfil
Pormenores de vestuário
DESENHO DO CORPO
Desenvolvimento da
sociabilidade
Binómio afectivo
Formação de grupos
Liderança e submissão
Desenvolvimento da
curiosidade e da
responsabilidade
Melhores proporções corporais
34
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.2. Currículo Formal
8.2.1. Introdução
Para o 1.º Ciclo, além do progressivo domínio de instrumentos básicos de comunicação
e compreensão (leitura, escrita e cálculo) e à iniciação em diferentes formas de expressão
(verbal, motora, plástica, musical) há também uma primeira abordagem do meio natural e
social.
O 1.º Ciclo, respeitando um modelo de ensino globalizante, a cargo de um professor
único, privilegia o desenvolvimento integrado de estudos e actividades.
Todas as crianças possuem um conjunto de experiências e saberes que foram
acumulando ao longo da sua vida, no contacto com o meio que as rodeia. Cabe à escola
valorizar, reforçar, ampliar e iniciar a sistematização dessas experiências e saberes, de modo a
permitir, aos alunos, a realização de aprendizagens posteriores mais complexas.
O meio local, deverá ser o objecto privilegiado de uma primeira aprendizagem metódica
e sistemática da criança já que, nestas idades, o pensamento está voltado para a aprendizagem
concreta.
As crianças deste nível etário apercebem-se da realidade como um todo globalizado. Por
esta razão, o Estudo do Meio é apresentado como uma área para a qual concorrem conceitos e
métodos de várias disciplinas científicas como a História, a Geografia, as Ciências da Natureza,
a Etnografia, entre outras, procurando-se assim, contribuir para a compreensão progressiva das
inter – relações entre a natureza e a sociedade.
Reconhece-se a Língua Materna como o elemento mediador que permite a nossa
identificação, a comunicação com os outros e a descoberta e compreensão do mundo que nos
rodeia. Entende-se que o domínio da Língua Materna, como factor de transmissão e apropriação
dos diversos conteúdos disciplinares, condiciona o sucesso escolar.
Progressivamente, pelo uso da Língua, pela valorização de vivências, conhecimentos,
referências e interesses, pela reflexão oportuna e integrada sobre o funcionamento da Língua, o
aluno evolui para práticas mais normativizadas da comunicação oral e escrita.
As grandes finalidades do ensino da Matemática são o desenvolvimento das
capacidades de raciocínio, das capacidades de comunicação e das capacidades relacionadas com
a resolução de situações problemáticas.
35
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.3. Estrutura Curricular
ACTIVIDADES CURRICULARES
DISCIPLINARES




Estudo do Meio
Matemática
Língua Portuguesa
Expressões Artísticas e Físico – Motoras
ACTIVIDADES CURRICULARES
DISCIPLINARES
ACTIVIDADES CURRICULARES
NÃO DISCIPLINARES
 Iniciação ao Inglês
 Informática
 Filosofia para Crianças
 Área de Projecto
 Formação Cívica
 Estudo Acompanhado
36
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.4. Competências Essenciais do 1º Ciclo
8.4.1. Área de Ensino de Estudo do Meio
AMBIENTE NATURAL E SOCIAL E SUAS INTER-RELAÇÕES











Reconhece e valoriza as características do seu grupo de pertença (normas de convivência, relações entre membros, costumes, valores, língua, credo,
religião...) e respeita e valoriza outros povos e outras culturas, repudiando qualquer tipo de descriminarão
Participa em actividades de grupo, adoptando um comportamento construtivo, responsável e solidário, valoriza os contributos de cada um em função
do objectivos comuns e respeita os princípios básicos do funcionamento democrático
Exprime, fundamenta e discute ideias pessoais sobre fenómenos e problemas do meio físico e social com vista a uma aprendizagem cooperativa e
solidária
Utiliza formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica e aplica técnicas elementares de pesquisa, organização e tratamento de dados
Participa em actividades lúdicas de investigação e descoberta e utiliza processos científicos na realização de actividades experimentais
Identifica os principais elementos do meio físico e natural, analisa e compreende as suas características mais relevantes e o modo como se organizam e
interagem, tendo em vista a evolução das ideias pessoais na compreensão do meio envolvente
Reconhece as mudanças e transformações no Homem e na sociedade e através desse conhecimento interpreta e compreende diferentes momentos
históricos
Analisa criticamente algumas manifestações de intervenção humana no Meio e adopta um comportamento de defesa do património cultural próximo e
de recuperação do equilíbrio ecológico
Preserva a saúde e a segurança do seu corpo de acordo com o conhecimento que tem das suas potencialidades e limitações e respeita as diferenças
individuais (idade, sexo, raça, cor, personalidade)
Concebe e constrói instrumentos simples, utilizando o conhecimento das propriedades elementares de alguns materiais e objectos
Identifica alguns objectos e recursos tecnológicos, reconhece a sua importância na satisfação de determinadas necessidades humanas e adopta uma
postura favorável ao seu desenvolvimento
37
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.4.2. Área de Ensino de Matemática
NÚMEROS E CALCULO







GEOMETRIA

Compreensão global dos números e das operações e a sua utilização flexível
para fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de
manipulação dos números e das operações
Aptidão para efectuar cálculos mentalmente, com os algoritmos de papel e
lápis ou usando a calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é
apropriado à situação
Sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão
para estimar valores aproximados de resultados de operações e decidir da
razoabilidade de resultados obtidos por qualquer processo de cálculo ou
estimação
Predisposição para procurar explorar padrões numérico em situações
matemáticas e não matemáticas e o gosto por investigar relações numéricas,
nomeadamente em problemas envolvendo divisores e múltiplos de números
ou implicando processos organizados de contagem
Aptidão para dar sentido a problemas e para reconhecer operações que são
necessárias à sua resolução, assim como para explicar os métodos e o
raciocínio que foram usados
Compreensão do sistema de numeração de posição e do modo como este se
relaciona com os algoritmos das quatro operações
Reconhecimento dos números inteiros e decimais e de formas diferentes de
os representar e relacionar, bem como a aptidão para usar as propriedades das
operações em situações concretas, em especial quando facilitam a realização
de cálculos






38
Aptidão para realizar construções geométricas e para reconhecer e
analisar propriedades de figuras geométricas, nomeadamente
recorrendo a materiais manipuláveis e a software geométrico
Aptidão para utilizar a visualização e o raciocínio espacial na análise
de situações e na resolução de problemas em geometria e em outras
áreas
Compreensão de conceitos de comprimento e perímetro, área, volume e
amplitude, assim como a aptidão para utilizar conhecimentos sobre
estes conceitos na resolução e formulação de problemas
Aptidão para efectuar medições e estimativas em situações diversas,
bem como a compreensão do sistema internacional de unidades
Predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto
por investigar propriedades e relações geométricas
Aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à visualização e
ao raciocínio espacial, explicitando-os em linguagem corrente
Sensibilidade para apreciar a geometria no mundo real e o
reconhecimento e a utilização de ideias geométricas em diversas
situações, nomeadamente na comunicação
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.4.3. Área de Ensino de Língua Portuguesa
COMPREENSÃO
ORAL



Alargamento da compreensão a

discursos em diferentes
variedades do português,
incluindo o português padrão
Capacidade de extrair e reter a

informação essencial de discursos
em diferentes variedades do
português, incluindo o português
padrão
Familiaridade com vocabulário e 
estruturas gramaticais de
variedades do português e
conhecimento da chaves
linguísticas e não linguísticas
para identificação de objectivos
comunicativos
EXPRESSÃO
ORAL
Alargamento da compreensão a 
discursos em diferentes
variedades do português,
incluindo o português padrão
Capacidade de extrair e reter a 
informação essencial de
discursos em diferentes
variedades do português,
incluindo o português padrão
Familiaridade com vocabulário
e estruturas gramaticais de
variedades do português e

conhecimento da chaves
linguísticas e não linguísticas
para identificação de objectivos
comunicativos
LEITURA
Aprendizagem dos
mecanismos de extracção de
significação do material
escrito
Capacidade para decifrar de
forma automática cadeias
grafemáticas, para localizar
informação em material
escrito e para aprender o
significado global de um
texto curto
Conhecimento de estratégias
básicas para a decifração
automática de cadeias
grafemáticas e para a
extracção de informação de
material escrito
39
EXPRESSÃO
ESCRITA



Domínio das técnicas

instrumentais da escrita
Capacidade para produzir
textos escritos com diferentes 
objectivos comunicativos
Conhecimento de técnicas
básicas de organização
textual

CONHECIMENTO
EXPLÍCITO
Desenvolvimento da
consciência linguística com
objectivos instrumentais
Capacidade de usar o
conhecimento da língua
como instrumento na
aprendizagem da leitura e da
escrita
Conhecimento de paradigmas
flexionais e de regras
gramaticais básicas
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.5. Objectivos Específicos
8.5.1 Estudo do Meio
1º ANO
BLOCO 1 – À DESCOBERTA DE SI MESMO
1. A sua identificação
 Conhecer :
- nome(s) próprio(s), nome de família(apelido(s);
- sexo, idade;
- endereço.
2. Os seus gostos e preferências
 Seleccionar jogos e brincadeiras, músicas, frutos, cores, animais...
 Descrever lugares, actividades e momentos passados com amigos, com familiares, nos
seus tempos livres...
3. O seu corpo
 Identificar características familiares (parecenças com o pai e com a mãe, cor do cabelo,
dos olhos...).
 Reconhecer modificações do seu corpo (peso, altura...).
 Reconhecer a sua identidade sexual.
 Reconhecer partes constituintes do seu corpo (cabeça, tronco e membros).
 Representar o seu corpo (desenhos, pinturas, modelagem...).
 Comparar-se com os outros:
- com os colegas da escola (mais novo/mais velho, mais alto/mais baixo,
louro/moreno...);
- com os pais e irmãos.
4. A saúde do seu corpo
 Reconhecer e aplicar normas de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, lavar
os dentes...).
 Conhecer normas de higiene alimentar (importância de uma alimentação variada, lavar
bem os alimentos que se consomem crus, desvantagem do consumo excessivo de doces,
refrigerantes...).
 Reconhecer a importância de posturas correctas do exercício físico e do repouso para a
saúde (estar bem sentado, brincar ao ar livre, deitar cedo...).
 Conhecer e aplicar normas de vigilância da sua saúde (idas periódicas ao médico,
boletim individual de saúde).
5. A segurança do seu corpo
 Conhecer e aplicar normas de prevenção rodoviária (caminhar pela esquerda nas
estradas, atravessar nas passadeiras, respeitar os semáforos...).
40
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Conhecer e aplicar normas de prevenção de acidentes domésticos :
- cuidados a ter com objectos e produtos perigosos (cortantes, contundentes,
inflamáveis, corrosivos, tóxicos...);
- cuidados a ter com a electricidade;
- sinalização relativa à segurança (venenos, electricidade...).
6. O seu passado próximo
 Descrever a sucessão de actos praticados ao longo do dia, da semana...
- localizar no espaço;
- localizar numa linha de tempo;
- estabelecer relações de anterioridade, posteridade e simultaneidade (antes de, depois
de, ao mesmo tempo que);
- reconhecer unidades de tempo: dia e semana;
- nomear os dias da semana.
7. As suas perspectivas para o futuro próximo
 O que irá fazer amanhã, no fim – de – semana, nas férias que estão próximas...
- exprimir aspirações;
- enunciar projectos.
BLOCO 2 - À DESCOBERTA DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES
1. Os membros da sua família
 Conhecer os nomes próprios, apelidos, sexo, idade.
 Estabelecer relações de parentesco (pai, mãe, irmãos, avós).
 Representar a sua família (pinturas, desenhos...).
2. Outras pessoas com quem mantém relações próximas
 Conhecer os nomes, idades, sexo de :
- amigos da escola e de fora da escola;
- vizinhos;
- o(a) professor(a);
- outros elementos da escola.
3. A sua escola
 A sua classe:
- conhecer o número de alunos, horários, regras de funcionamento, funções dos vários
elementos da classe;
- participar na organização do trabalho da sala (planificação, avaliação...);
- participar na arrumação, arranjo e conservação da sala, do mobiliário e dos
materiais;
- participar na dinâmica do trabalho em grupo e nas responsabilidades da turma.
 O funcionamento da sua escola:
- participar na elaboração de regras;
- conhecer direitos e deveres dos alunos, professores e pessoal auxiliar.
41
EXTERNATO GRÃO VASCO
BLOCO 3 - À DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL
1. Os seres vivos do seu ambiente
 Criar animais e cultivar plantas na sala de aula ou no recinto da escola.
 Reconhecer alguns cuidados a ter com as plantas e os animais.
 Reconhecer manifestações da vida vegetal e animal (observar plantas e animais em
diferentes fases da sua vida).
2. Os aspectos físicos do meio local
 O tempo que faz (registar de forma elementar e simbólica as condições atmosféricas
diárias).
 A noite e o dia (comparar a duração do dia e da noite ao longo do ano...).
 Reconhecer diferentes formas sob as quais a água se encontra na natureza (rios, ribeiros,
poços...).
3. Identificar cores, sons e cheiros da Natureza
(das plantas, do solo, do mar, dos cursos de água, dos animais, do vento...)
BLOCO 4 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
1. A casa
 Reconhecer os diferentes espaços da casa (salas, quartos, cozinha...).
 Reconhecer as funções desses espaços.
 Representar a sua casa (desenhos, pinturas...).
2. O espaço da sua escola
 Reconhecer os diferentes espaços da sua escola (salas de aula, cantina, recreio, outras
dependências).
 Reconhecer as funções desses espaços.
 Representar a sua escola (desenhos, pinturas...).
3. Os seus itinerários
 Descrever os seus itinerários diários (casa/escola, lojas, tempos livres...).
 Representar os seus itinerários (desenhos, pinturas...).
4. Localizar espaços em relação a um ponto de referência
(perto de/longe de; em frente de /atrás de; dentro de/fora de; entre; ao lado de; à esquerda de
/à direita de...).
BLOCO 5 - À DESCOBERTA DOS MATERIAIS E OBJECTOS
1. Realizar experiências com alguns materiais e objectos de uso corrente (sal, açúcar, leite,
madeira, barro, cortiça, areia, papel, cera, objectos variados...)
 Comparar alguns materiais segundo propriedades simples (forma, textura, cor, sabor,
cheiro...).
 Agrupar materiais segundo essas propriedades.
42
EXTERNATO GRÃO VASCO
2. Realizar experiências com a água
 Realizar experiências que conduzem à conservação da capacidade/volume,
independentemente da forma do objecto.
 Identificar algumas propriedades físicas da água (incolor, inodora, insípida).
 Reconhecer materiais que flutuam e não flutuam.
 Verificar experimentalmente o efeito da água nas substâncias (molhar, dissolver, tornar
moldável...).
3. Realizar experiências com o som
 Identificar sons do seu ambiente imediato.
 Produzir sons (percutindo, soprando, abanando objectos e utilizando instrumentos
musicais simples).
4. Manusear objectos em situações concretas (tesoura, martelo, sacho, máquina de escrever,
gravador, lupa, agrafador, furador...)
 Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização e conservação.
2º ANO
BLOCO 1 - Á DESCOBERTA DE SI MESMO
1. O passado mais longínquo da criança
 Reconhecer datas e factos (data de nascimento, quando começou a andar e a falar...):
- localizar numa linha de tempo datas e factos significativos;
- reconhecer unidades de tempo: o mês e o ano;
- identificar o ano comum e o ano bissexto.
 Localizar em mapas ou plantas o local de
anteriormente ou tenha passado férias...
nascimento, locais onde tenha vivido
2. As suas perspectivas para um futuro mais longínquo
 O que irá fazer nas férias grandes, no ano que vem:
- exprimir aspirações;
- enunciar projectos.
3. O seu corpo
 Os órgãos dos sentidos:
- localizar no corpo os órgãos dos sentidos;
- distinguir objectos pelo cheiro, sabor, textura, forma...;
- distinguir sons, cheiros e cores do ambiente que o cerca (vozes, ruídos de máquinas,
cores e cheiros de flores...).
 Reconhecer modificações do seu corpo (queda dos dentes de leite e nascimento da
dentição definitiva...).
43
EXTERNATO GRÃO VASCO
4. A saúde do seu corpo
 Conhecer e aplicar normas de :
- higiene do corpo (hábitos de higiene diária);
- higiene alimentar (identificação dos alimentos indispensáveis a uma vida saudável,
importância da água potável, verificação do prazo de validade dos alimentos...);
- higiene do vestuário;
- higiene dos espaços de uso colectivo (habitação, escola, ruas...).
 Identificar alguns cuidados a ter com a visão e a audição (não ler às escuras, ver
televisão a uma distância correcta, evitar sons de intensidade muito elevada...)
 Reconhecer a importância da vacinação para a saúde.
5. A segurança do seu corpo
 Conhecer e aplicar normas de prevenção rodoviária (sinais de trânsito úteis para o dia-a-dia da criança : sinais de peões, pistas de bicicletas, passagens de nível...).
 Identificar alguns cuidados na utilização:
- dos transportes públicos;
- de passagens de nível.
 Conhecer e aplicar regras de segurança na praia, nos rios, nas piscinas.
BLOCO 2 – À DESCOBERTA DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES
1. O passado próximo familiar
 Reconhecer datas e factos (aniversários, festas...);
- localizar numa linha de tempo datas e factos significativos
 Localizar em mapas ou plantas: local de nascimento, habitação, trabalho, férias...
2. A vida em sociedade
 Conhecer e aplicar algumas regras de convivência social.
 Respeitar os interesses individuais e colectivos.
 Conhecer e aplicar formas de harmonização de conflitos: diálogo, consenso, votação.
3. Modos de vida e funções sociais de alguns membros da comunidade
(merceeiro, médico, agricultor, sapateiro, operário, carteiro...)
 Contactar e descrever em termos de :
- idade;
- sexo;
- o que fazem;
- onde trabalham;
- como trabalham...
4. Instituições e serviços existentes na comunidade
 Contactar e recolher dados sobre colectividades, serviços de saúde, correios, bancos,
organizações religiosas, autarquias...
44
EXTERNATO GRÃO VASCO
BLOCO 3 – À DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL
1. Os seres vivos do seu ambiente
 Observar e identificar algumas plantas mais comuns existentes no ambiente próximo:
- plantas espontâneas;
- plantas cultivadas;
- reconhecer diferentes ambientes onde vivem as plantas;
- conhecer partes constitutivas das plantas mais comuns (raiz, caule, folhas, flores e
frutos);
- registar variações do aspecto, ao longo do ano, de um arbusto ou de uma árvore.
 Observar e identificar alguns animais mais comuns existentes no ambiente próximo:
- animais selvagens;
- animais domésticos;
- reconhecer diferentes ambientes onde vivem os animais (terra, água, ar);
- reconhecer características externas de alguns animais (corpo coberto de penas,
pêlos, escamas, bico, garras...);
- recolher dados sobre o modo de vida desses animais ( o que comem, como se
reproduzem, como se deslocam...).
2. Os aspectos físicos do meio local
 O tempo que faz (registar de forma elementar e simbólica as condições atmosféricas
diárias).
 Reconhecer alguns estados do tempo (chuvoso, quente, frio, ventoso...).
 Relacionar as estações do ano com os estados do tempo característicos.
 Reconhecer a existência do ar (realizar experiências).
 Reconhecer o ar em movimento (vento, correntes de ar...).
3. Conhecer aspectos físicos e seres vivos de outras regiões ou países
BLOCO 4 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
1. Os seus itinerários
 Descrever os seus itinerários diários (casa/escola, lojas...).
 Localizar os pontos de partida e chegada.
 Traçar o itinerário na planta do bairro ou da localidade.
2. Os meios de comunicação




Distinguir diferentes tipos de transportes utilizados na sua comunidade.
Conhecer outros tipos de transportes.
Reconhecer tipos de comunicação pessoal (correio, telefone...).
Reconhecer tipos de comunicação social (jornais, rádio, televisão...).
45
EXTERNATO GRÃO VASCO
BLOCO 5 - À DESCOBERTA DOS MATERIAIS E OBJECTOS
1. Realizar experiências com alguns materiais e objectos de uso corrente
(sal, açúcar, vidro, madeira, barro, areia, cortiça, papel, cera, objectos variados...)
 Comparar materiais segundo algumas das suas propriedades (flexibilidade, resistência,
solubilidade, dureza, transparência, combustibilidade...).
 Agrupar materiais segundo essas propriedades.
 Relacionar essas propriedades com a utilidade dos materiais.
 Identificar a sua origem (natural/artificial).
2. Realizar experiências com o ar
 Reconhecer a existência do ar (balões, seringas...).
 Reconhecer que o ar tem peso (usar balões e bolas com ar e vazios.
 Experimentar o comportamento de objectos em presença de ar quente e de ar frio
(objectos leves sobre um calorífero, balões de S. João...).
3. Manusear objectos em situações concretas
(tesoura, martelo, sacho, serrote, máquina de escrever, gravador, lupa, agrafador, furador...)
 Reconhecer a sua utilidade.
 Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização.
3º ANO
BLOCO 1 - À DESCOBERTA DE SI MESMO
1. A sua naturalidade e nacionalidade
 Distinguir freguesia / concelho / distrito / país.
2. O seu corpo
 Identificar fenómenos relacionados com algumas das funções vitais :
- digestão (sensação de fome, enfartamento...);
- circulação (pulsação, hemorragias...);
- respiração (movimentos respiratórios, falta de ar...).
 Conhecer as funções vitais (digestiva, respiratória, circulatória, excretora,
reprodutora/sexual).
 Conhecer alguns orgãos dos aparelhos correspondentes (boca, estômago, intestinos,
coração, pulmões, rins, genitais) :
- localizar esses orgãos em representações do corpo humano.
 Reconhecer situações agradáveis e desagradáveis e diferentes possibilidades de reacção
(calor, frio, fome, conforto, dor...).
 Reconhecer estados psíquicos e respectivas reacções físicas (alegria/riso, tristeza/choro,
medo/tensão...).
 Reconhecer alguns sentimentos (amor, amizade...) e suas manifestações (carinho,
ternura, zanga...).
3. A saúde do seu corpo
 Reconhecer a importância do ar puro e do sol para a saúde.
46
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Identificar perigos do consumo de álcool, tabaco e outras drogas.
1. A segurança do seu corpo
 Conhecer algumas regras de primeiros socorros :
- mordeduras de animais;
- hemorragias.
BLOCO 2 - À DESCOBERTA DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES
1. Os membros da sua família
 Estabelecer relações de parentesco (tios, primos, sobrinhos...):
- construir uma árvore genealógica simples (até à 3ª geração – avós).
2. O passado familiar mais longínquo
 Reconhecer datas e factos significativos da história da família.
- localizar numa linha de tempo.
 Reconhecer locais importantes para a história da família:
- localizar esses locais em mapas ou plantas.
 Conhecer unidades de tempo: a década.
3. O passado do meio local
 Identificar figuras da história local presentes na toponímia, estatuária, tradição oral...
 Conhecer factos e datas importantes para a história local (origem da povoação,
concessão de forais, batalhas, lendas históricas...).
 Conhecer vestígios do passado local:
- construções (habitações, castelos, moinhos, antigas fábricas, igrejas, monumentos
pré - históricos, pontes, solares, pelourinhos...);
- alfaias e instrumentos antigos e actividades a que estavam ligados;
-
costumes e tradições locais (festas, jogos tradicionais, medicina popular, trajes,
gastronomia...);
- feriado municipal (acontecimento a que está ligado).
 Reconhecer a importância do património histórico local.
4. Conhecer costumes e tradições de outros povos
5. Reconhecer símbolos locais ( bandeiras e brasões )
 Da freguesia.
 Do concelho.
 Do distrito.
6. Outras culturas da sua comunidade
 Conhecer aspectos da cultura das minorias que eventualmente habitem na localidade ou
bairro (costumes, língua, gastronomia, música...).
47
EXTERNATO GRÃO VASCO
BLOCO 3 - À DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL
1. Os seres vivos do ambiente próximo
 Comparar e classificar plantas segundo alguns critérios tais como: cor da flor, forma da
folha, folha caduca ou persistente, forma da raiz, plantas comestíveis e não
comestíveis...(constituição de um herbário).
 Realizar experiências e observar formas de reprodução das plantas (germinação das
sementes, reprodução por estaca...).
 Reconhecer a utilidade das plantas (alimentação, mobiliário, fibras vegetais...).
 Comparar e classificar animais segundo as suas características externas e modo de vida.
 Identificar alguns factores do ambiente que condicionam a vida das plantas e dos
animais (água, ar, luz, temperatura, solo) – realizar experiências.
 Construir cadeias alimentares simples.
2. Aspectos físicos do meio local
 Recolher amostras de diferentes tipos de solo:
- identificar algumas das suas características (cor, textura, cheiro, permeabilidade);
- procurar o que se encontra no solo (animais, pedras, restos de seres vivos).
 Recolher amostras de rochas existentes no ambiente próximo:
- identificar algumas das suas características (cor, textura, dureza...);
reconhecer a utilidade de algumas rochas.
 Distinguir formas de relevo existentes na região (elevações, vales, planícies...):
- observar directamente e indirectamente (fotografias, ilustrações...);
- localizar em mapas.
 Distinguir meios aquáticos existentes na região (cursos de água, oceano, lagoas...)
- localizar em mapas;
- reconhecer nascente, foz, margem direita e esquerda, afluentes.
3. Os astros




Reconhecer o Sol como fonte de luz e calor.
Verificar as posições do Sol ao longo do dia (nascente/sul/poente).
Conhecer os pontos cardeais.
Distinguir estrelas de planetas ( Sol – estrela; Lua – planeta ).
BLOCO 4 - À DESCOBERTA DAS INTER – RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
1. Os seus itinerários
 Descrever itinerários não diários ( passeios, visitas de estudo, férias...).
 Localizar os pontos de partida e de chegada.
 Traçar os itinerários em plantas ou mapas.
2 . Localizar espaços em relação a um ponto de referência
 Identificar processos de orientação ( sol, bússola...).
 Conhecer os pontos cardeais.
3 . Os diferentes espaços do seu bairro ou da sua localidade
( habitação, comércio, lazer...)
 Reconhecer as funções desses espaços.
48
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Representar esses espaços (desenhos, pinturas...).
 Localizar esses espaços numa planta do bairro ou da localidade.
4 . Deslocações dos seres vivos
 Reconhecer que as pessoas se deslocam ( para a escola, para o trabalho, para férias...).
 Reconhecer as deslocações dos animais ( andorinhas, rolas, cegonhas...):
- para onde vão, quando partem, quando voltam.
5 . O comércio local
 Contactar, observar e descrever diferentes locais de comércio ( super – mercado,
mercearia, sapataria, praça, feira... ):
- o que vendem;
- onde se abastecem;
- como se transportam os produtos;
- como se conservam os produtos alimentares;
- como se vendem ( condições de armazenamento e manuseamento );
- reconhecer menções obrigatórias nos produtos ( composição, validade, modo de
emprego...);
- reconhecer a importância do recibo e / ou factura.
6 . Meios de comunicação
 Investigar sobre a evolução dos transportes.
 Investigar sobre a evolução das comunicações ( pessoais e sociais ).
BLOCO 5 - À DESCOBERTA DOS MATERIAIS E OBJECTOS
1 . Realizar experiências com a luz
 Identificar fontes luminosas.
 Observar a passagem da luz através de objectos transparentes ( lentes, prismas, água...).
 Observar a intersecção da luz pelos objectos opacos – sombras.
 Realizar jogos de luz e sombra e sombras chinesas.
 Observar e experimentar a reflexão da luz em superfícies polidas ( espelhos...).
2 . Realizar experiências com ímanes
 Realizar jogos com ímanes.
 Observar o comportamento dos materiais em presença de um íman ( atracção ou não
atracção, repulsão ).
 Magnetizar objectos metálicos ( pregos, alfinetes...).
 Construir uma bússola.
3 . Realizar experiências de mecânica





Realizar experiências com alavancas, quebra – nozes, tesouras... (forças).
Realizar experiências e construir balanças, baloiços, mobiles... (equilíbrio)
Realizar experiências com roldanas e rodas dentadas (transmissão do movimento).
Realizar experiências com molas e elásticos (elasticidade).
Realizar experiências com pêndulos (movimentos).
49
EXTERNATO GRÃO VASCO
4 . Manusear objectos em situações concretas
( tesoura, martelo, sacho, serrote, máquina fotográfica e de escrever, gravador, retroprojector,
projector de diapositivos, lupa, bússola, microscópio...)
 Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização e conservação.
 Reconhecer a importância da leitura das instruções e / ou normas de utilização.
BLOCO 6 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A
SOCIEDADE
1 . A agricultura do meio local
 Fazer o levantamento dos principais produtos agrícolas da região.
 Reconhecer a agricultura como fonte de matérias – primas (trigo/farinha,
tomate/concentrado, uvas / vinho...).
 Identificar alguns factores naturais com influência na agricultura (clima, solo, relevo).
 Fazer o levantamento de algumas técnicas utilizadas pelo homem para superar
dificuldades originadas por factores naturais ( estufas, rega, socalcos, adubação...).
 Investigar algumas técnicas tradicionais e modernas e instrumentos que lhe estão
associados (lavra - arado/tractor; rega / picota, nora /aspersão...).
 Observar o ritmo dos trabalhos agrícolas ao longo do ano (sementeiras, mondas,
colheitas...).
 Identificar alguns perigos para o homem e para o ambiente resultantes do uso de
produtos químicos na agricultura (cuidados a ter com o uso de pesticidas, herbicidas,
adubos químicos...).
2 . A criação de gado no meio local
 Fazer o levantamento das principais espécies animais criadas na região.
 Distinguir entre exploração pecuária familiar e industrial (nº. de animais, como vivem e
se alimentam, cuidados sanitários...)
 Reconhecer a criação de gado como fonte de alimentos.
 Reconhecer a criação de gado como fonte de matérias-primas (lacticínios, salsicharia,
cortumes...).
 Relacionar algumas actividades com a criação de gado (pastorícia, tosquia...).
 Identificar alguns problemas de poluição provocados pela criação de gado.
3. A exploração florestal do meio local




Fazer o levantamento das principais espécies florestais da região.
Identificar alguns produtos derivados da floresta da região.
Reconhecer a floresta como fonte de matérias – primas (madeira, resina, cortiça...).
Relacionar algumas actividades com a exploração florestal (serrações,
descorticagem...).
 Conhecer algumas normas de prevenção de incêndios florestais.
4. A actividade piscatória no meio local
 Fazer o levantamento de locais de pesca da região ( mar, rios, lagoas, albufeiras ).
 Fazer o levantamento das principais espécies pescadas na região ( peixes, crustáceos,
bivalves... ).
 Reconhecer a pesca como fonte de alimentos.
 Reconhecer a pesca como fonte de matérias – primas ( conservas, farinha de peixe...).
50
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Reconhecer formas de criação de peixes em cativeiro (viveiros de trutas, achigãs...).
 Identificar alguns factores que podem pôr em perigo as espécies aquáticas (poluição,
pesca excessiva...).
 Fazer o levantamento de algumas técnicas de pesca ( tipos de barcos, de redes...).
 Reconhecer formas de comercialização e conservação do pescado (lotas, redes de
frio...).
 Fazer o levantamento de outras actividades ligadas aos meios aquáticos (extracção de
sal, apanha de algas).
5 . A exploração mineral do meio local
 Fazer o levantamento de locais de exploração mineral (mina, pedreiras, areeiros...).
 Fazer o levantamento dos principais produtos minerais da região.
 Reconhecer a exploração mineral como fonte de matérias-primas (construção,
indústria...).
 Identificar alguns perigos para o homem e para o ambiente decorrentes da exploração
mineral ( poluição provocada pelas pedreiras, silicose dos mineiros...).
6 . A indústria do meio local
 Fazer o levantamento das indústrias existentes no meio local.
 Identificar algumas matérias – primas usadas nessas indústrias (de onde vêm, como
vêm...).
 Identificar fontes de energia utilizadas na sua transformação.
 Identificar a mão-de-obra e observar a maquinaria utilizada.
 Identificar para onde vão e como vão os produtos finais.
 Reconhecer as indústrias como fontes de poluição ( atmosférica, aquática, sonora...).
7 . O turismo no meio local
 Identificar alguns factores de atracção turística ( praias, parques naturais, termas,
monumentos...).
 Reconhecer algumas infra - estruturas turísticas da região ( hotéis, parques de
campismo, restaurantes...).
 Discutir vantagens e desvantagens do turismo para a região.
8 . As construções do meio local
 Observar edifícios construídos e em diversas fases de construção.
 Identificar materiais utilizados na sua construção.
 Identificar profissões envolvidas na sua construção.
 Reconhecer funções dos edifícios ( habitação, comércio, teatro, locais de culto,
indústrias...).
 Reconhecer outras construções ( pontes, estradas, portos, caminhos de ferro,
barragens...).
 Reconhecer a importância e a necessidade do saneamento básico e do abastecimento de
água.
 Reconhecer a importância e a necessidade dos espaços de lazer ( jardins, recintos
desportivos, cinemas...)
9 . Investigar sobre as construções de outras regiões ou países
51
EXTERNATO GRÃO VASCO
4º ANO
BLOCO 1 - À DESCOBERTA DE SI MESMO
1. O seu corpo
 Os ossos:
- reconhecer a existência dos ossos;
- reconhecer a sua função (suporte e protecção);
- observar em representações do corpo humano.
 Os músculos :
- reconhecer a existência dos músculos;
- reconhecer a sua função (movimento, suporte...);
- observar em representações dos músculos humanos.
 A pele :
- identificar a função de protecção da pele.
2. A segurança do seu corpo
 Identificar alguns cuidados a ter com a exposição ao Sol.
 Conhecer algumas regras de primeiros socorros :
- conhecer algumas medidas elementares a ter em conta em casos de queimaduras
solares, fracturas e distensões.
 Conhecer e aplicar regras de prevenção de incêndios (nas habitações, locais públicos,
florestas...).
 Conhecer regras de segurança anti-sísmicas (prevenção e comportamentos a ter durante
e depois de um sismo).
BLOCO 2 - À DESCOBERTA DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES
1. O passado do meio local
 Pesquisar sobre o passado de uma instituição local (escola, autarquia, instituições
religiosas, associações...):
- recorrer a fontes orais e documentais para a reconstituição do passado da
instituição.
2. O passado nacional
 Conhecer personagens e factos da história nacional com relevância para o meio local
(batalha ocorrida em local próximo, reis que concederam forais a localidades da
região...).
 Conhecer os factos históricos que se relacionam com os feriados nacionais e seu
significado.
 Recolher dados sobre aspectos da vida quotidiana de tempo em que ocorreram esses
factos.
 Localizar os factos e as datas estudados no friso cronológico da História de Portugal.
 Conhecer unidades de tempo : o século.
3. Reconhecer símbolos nacionais
 Bandeira Nacional.
 Hino Nacional.
52
EXTERNATO GRÃO VASCO
BLOCO 3 - À DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL
1. Aspectos físicos do meio
 Reconhecer e observar fenómenos:
- de condensação (nuvens, nevoeiro, orvalho);
- de solidificação (neve, granizo, geada);
- de precipitação (chuva, neve, granizo).
 Realizar experiências que representem fenómenos de :
- evaporação;
- condensação;
- solidificação;
- precipitação.
 Compreender que a água das chuvas se infiltra no solo dando origem a lençóis de água
 Reconhecer nascentes e cursos de água.
2. Os astros
 Constatar a forma da Terra através de fotografias, ilustrações...
 Observar e representar os aspectos da Lua nas diversas fases.
 Observar num modelo o sistema solar.
3. Aspectos físicos de Portugal
 Identificar os maiores rios (Tejo, Douro, Guadiana, Mondego, Sado):
- localizar no mapa de Portugal;
- observar directa ou indirectamente (fotografias, ilustrações...).
 Identificar as maiores elevações (Pico, Serra da estrela, Pico do Areeiro):
- localizar no mapa de Portugal;
- observar directa ou indirectamente (fotografias, ilustrações...).
BLOCO 4 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
1. O contacto entre a terra e o mar
 Observar directa ou indirectamente :
- alguns aspectos da costa (praias, arribas, dunas, cabos...);
- alguns aspectos da Costa Portuguesa (“Ria” de Aveiro, Cabo Carvoeiro, Cabo da
Roca, Estuário do Tejo e do Sado, Ponta de Sagres).
 Localizar no mapa de Portugal.
 Localizar em mapas ilhas e arquipélagos (Açores e Madeira).
 Localizar no planisfério e no globo e os continentes e os oceanos.
 Reconhecer o Oceano Atlântico como fronteira marítima de Portugal.
 Observar a acção do mar sobre a costa.
 Observar as marés.
 Observar e recolher seres vivos e materiais encontrados na praia.
 Identificar a sinalização das costas (faróis, sinais sonoros, bóias de sinalização...).
2. Os aglomerados populacionais
 Reconhecer aglomerados populacionais (aldeias, vilas e cidades).
 Identificar as cidades do seu distrito:
- localizar no mapa.
53
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Localizar no mapa a capital do País.
 Localizar as capitais de distrito.
3. Portugal na Europa e no Mundo




Localizar Portugal no mapa da Europa, no planisfério e no globo.
Reconhecer a fronteira terrestre com a Espanha.
Localizar no planisfério e no globo os países lusófonos.
Fazer o levantamento de países onde os alunos tenham familiares emigrados.
BLOCO 5 - À DESCOBERTA DOS MATERIAIS E OBJECTOS
1. Realizar experiências com alguns materiais e objectos de uso corrente
(sal, açúcar, leite, madeira, barro, rochas, cortiça, areia, papel, cera, objectos variados...)
 Classificar os materiais em sólidos, líquidos e gasosos segundo as suas propriedades.
 Observar o comportamento dos materiais face à variação da temperatura (fusão,
solidificação, dilatação...).
 Realizar experiências que envolvam mudanças de estado.
2. Realizar experiências com a água
 Realizar experiências que permitam constatar o princípio dos vasos comunicantes
(construir um repuxo).
 Observar os efeitos da temperatura sobre a água (ebulição, evaporação, solidificação,
fusão e condensação).
3. Realizar experiências com a electricidade
 Produzir electricidade por fricção entre objectos.
 Realizar experiências simples com pilhas, lâmpadas, fios e outros materiais condutores
e não condutores.
 Construir circuitos eléctricos simples (alimentados por pilhas).
4. Realizar experiências com o ar
 Reconhecer através de experiências a existência do oxigénio no ar (combustões).
 Reconhecer através de experiências a pressão atmosférica (pipetas, conta-gotas,
palhinhas de refresco...).
5. Realizar experiências com o som
 Realizar experiências, de transmissão do som através dos sólidos, líquidos e gases
(construir um telefone de cordel, campainha dentro de um recipiente com água...).
6. Manusear objectos em situações concretas
(tesoura, martelo, sacho, serrote, máquina fotográfica e de escrever, gravador, retroprojector,
projector de diapositivos, lupa, bússola, microscópio...).
 Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização e conservação.
 Reconhecer a importância da leitura das instruções e/ou normas de utilização.
54
EXTERNATO GRÃO VASCO
BLOCO 6 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A
SOCIEDADE
1. Principais actividades produtivas nacionais
 Reconhecer a agricultura, pecuária, silvicultura, pesca, indústria, comércio e serviços
como actividades económicas importantes em Portugal.
 Identificar os principais produtos agrícolas portugueses (vinho, azeite, frutos, cereais,
cortiça...).
 Identificar os principais produtos da floresta portuguesa (madeira, resina...).
 Identificar os principais produtos ligados à pecuária (produção de carne, ovos, leite...).
 Identificar os principais produtos da indústria portuguesa (têxteis, calçado, pasta de
papel, conservas, derivados de cortiça...).
2. A qualidade do ambiente
 A qualidade do ambiente próximo:
- identificar e observar alguns factores que contribuem para a degradação do meio
próximo (lixeiras, indústrias poluentes, destruição do património histórico...);
- enumerar possíveis soluções;
- identificar e participar em formas de promoção do ambiente.
 A qualidade do ar:
- reconhecer os efeitos da poluição atmosférica (efeito de estufa, a rarefacção do
ozono, chuvas ácidas...);
- reconhecer a importância das florestas para a qualidade do ar.
 A qualidade da água:
- reconhecer algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos,
fluentes industriais, marés negras...).
 Reconhecer algumas formas de poluição sonora (fábricas, automóveis, motos...):
- identificar alguns efeitos prejudiciais do ruído.
 Identificar alguns desequilíbrios ambientais provocados pela actividade humana:
- extinção de recursos;
- extinção de espécies animais e vegetais
- reconhecer a importância das reservas e parques naturais para a preservação do
equilíbrio entre a Natureza e a Sociedade.
55
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.5.3. Matemática
TEMAS MATEMÁTICOS
CAPACIDADES TRANSVERSAIS
Números e operações
Resolução de problemas
Geometria e Medida
Raciocínio matemático
Álgebra
Comunicação matemática
Organização e tratamento de dados
NÚMEROS E OPERAÇÕES
1.º e 2.º ANOS
TÓPICOS
Números naturais
• Noção de número natural
• Relações numéricas
• Sistema de numeração
decimal
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Classificar e ordenar de acordo com um dado critério.
• Realizar contagens progressivas e regressivas, representando os
números envolvidos.
• Compreender várias utilizações do número e identificar
números em contextos do quotidiano.
• Realizar estimativas de uma dada quantidade de objectos.
• Compor e decompor números.
• Comparar e ordenar números.
• Utilizar a simbologia <, > e =.
• Identificar e dar exemplos de diferentes representações para o
mesmo número.
• Identificar e dar exemplos de números pares e ímpares.
• Representar números na recta numérica.
• Ler e representar números, pelo menos até 1000.
• Compreender o valor posicional de um algarismo no sistema de
numeração decimal.
• Resolver problemas envolvendo relações numéricas.
Operações com números
naturais
• Adição
• Subtracção
• Compreender a adição nos sentidos combinar e acrescentar.
• Compreender a subtracção nos sentidos retirar, comparar e
completar.
56
EXTERNATO GRÃO VASCO
• Multiplicação
• Divisão
• Compreender a multiplicação nos sentidos aditivo e
combinatório.
• Reconhecer situações envolvendo a divisão.
• Usar os sinais +, - , x e : na representação horizontal do
cálculo.
• Compreender e memorizar factos básicos da adição e
relacioná-los com os da subtracção.
• Estimar somas, diferenças e produtos.
• Adicionar, subtrair e multiplicar utilizando a representação
horizontal e recorrendo a estratégias de cálculo mental e escrito.
• Compreender, construir e memorizar as tabuadas da
multiplicação.
• Resolver problemas envolvendo adições, subtracções,
multiplicações e divisões.
Regularidades
• Sequências
Números racionais não
Negativos
• Fracções
• Elaborar sequências de números segundo uma dada lei de
formação e investigar regularidades em sequências e em tabelas
de números.
• Identificar a metade, a terça parte, a quarta parte, a décima
parte e outras partes da unidade e representá-las na forma de
fracção.
• Compreender e usar os operadores: dobro, triplo, quádruplo e
quíntuplo e relacioná-los, respectivamente, com a metade, a
terça parte, a quarta parte e a quinta parte.
57
EXTERNATO GRÃO VASCO
3º e 4º ANOS
TÓPICOS
Números naturais
• Relações numéricas
• Múltiplos e divisores
Operações com números
naturais
• Adição
• Subtracção
• Multiplicação
• Divisão
Regularidades
• Sequências
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Realizar contagens progressivas e regressivas a partir de
números dados.
• Comparar números e ordená-los em sequências crescentes e
decrescentes.
• Ler e representar números, pelo menos até ao milhão.
• Compreender o sistema de numeração decimal.
• Identificar e dar exemplos de múltiplos e de divisores de um
número natural.
• Compreender que os divisores de um número são divisores dos
seus múltiplos (e que os múltiplos de um número são múltiplos
dos seus divisores).
• Utilizar estratégias de cálculo mental e escrito para as quatro
operações usando as suas propriedades.
• Compreender e realizar algoritmos para as operações de adição
e subtracção.
• Compreender a divisão nos sentidos de medida, partilha e
razão.
• Compreender, na divisão inteira, o significado do quociente e
do resto.
• Compreender, construir e memorizar as tabuadas da
multiplicação.
• Resolver problemas tirando partido da relação entre a
multiplicação e a divisão.
• Compreender e realizar algoritmos para as operações
multiplicação e divisão (apenas com divisores até dois dígitos).
• Compreender os efeitos das operações sobre os números.
• Realizar estimativas e avaliar a razoabilidade de um dado
resultado em situações de cálculo.
• Compreender e usar a regra para calcular o produto e o
quociente de um número por 10, 100 e 1000.
• Resolver problemas que envolvam as operações em contextos
diversos.
• Investigar regularidades numéricas.
• Resolver problemas que envolvam o raciocínio proporcional.
58
EXTERNATO GRÃO VASCO
Números racionais não
negativos
• Fracções
• Decimais
• Compreender fracções com os significados quociente, partetodo e operador.
• Reconstruir a unidade a partir das suas partes.
• Resolver problemas envolvendo números na sua representação
decimal.
• Ler e escrever números na representação decimal (até à
milésima) e relacionar diferentes representações dos números
racionais não negativos.
• Comparar e ordenar números representados na forma decimal.
• Localizar e posicionar números racionais não negativos na
recta numérica.
• Estimar e calcular mentalmente com números racionais não
negativos representados na forma decimal.
• Adicionar, subtrair, multiplicar e dividir com números
racionais não negativos na representação decimal.
• Compreender que com a multiplicação (divisão) de um número
por 0,1, 0,01, e 0,001 se obtém o mesmo resultado do que,
respectivamente, com a divisão (multiplicação) desse número
por 10,100 e 1000.
GEOMETRIA
1º E 2º ANOS
TÓPICOS
Orientação espacial
• Posição e localização
• Pontos de referência e
itinerários
• Plantas
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Situar-se no espaço em relação aos outros e aos objectos, e
relacionar objectos segundo a sua posição no espaço.
• Seleccionar e utilizar pontos de referência, e descrever a
localização relativa de pessoas ou objectos no espaço, utilizando
vocabulário apropriado.
• Realizar, representar e comparar diferentes itinerários ligando
os mesmos pontos (inicial e final) e utilizando pontos de
referência.
• Ler e desenhar plantas simples.
59
EXTERNATO GRÃO VASCO
Figuras no plano e sólidos
geométricos
• Propriedades e classificação
• Interior, exterior e fronteira
• Composição e decomposição
de figuras
• Linhas rectas e curvas
• Reflexão
• Comparar, transformar e descrever objectos, fazendo
classificações e justificando os critérios utilizados.
• Comparar e descrever sólidos geométricos identificando
semelhanças e diferenças.
• Identificar polígonos e círculos nos sólidos geométricos e
representá-los.
• Reconhecer propriedades de figuras no plano e fazer
classificações.
• Distinguir entre interior, exterior e fronteira de um domínio
limitado por uma linha poligonal fechada.
• Realizar composições e decomposições de figuras
geométricas.
• Identificar superfícies planas e não planas, em objectos
comuns e em modelos geométricos.
• Identificar linhas rectas e curvas a partir da observação de
objectos e de figuras geométricas e representá-las.
• Identificar no plano figuras simétricas em relação a um eixo.
• Desenhar no plano figuras simétricas relativas a um eixo
horizontal ou vertical.
• Resolver problemas envolvendo a visualização e a
compreensão de relações espaciais.
3º e 4º ANOS
TÓPICOS
Orientação espacial
• Posição e localização
• Mapas, plantas e maquetas
Figuras no plano e sólidos
geométricos
• Propriedades e classificação
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Visualizar e descrever posições, direcções e movimentos.
• Identificar, numa grelha quadriculada, pontos equidistantes
de um dado ponto.
• Descrever a posição de figuras desenhadas numa grelha
quadriculada recorrendo à identificação de pontos através das
suas coordenadas e desenhar figuras dadas as coordenadas.
• Ler e utilizar mapas e plantas, e construir maquetas simples.
• Comparar e descrever propriedades de sólidos geométricos e
classificá-los (prisma, paralelepípedo, cubo, pirâmide, esfera,
cilindro e cone).
• Construir sólidos geométricos analisando as suas
propriedades.
60
EXTERNATO GRÃO VASCO
• Planificação do cubo
• Círculo e circunferência
• Noção de ângulo
• Rectas paralelas e
perpendiculares
• Reflexão
• Investigar várias planificações do cubo e construir um cubo a
partir de uma planificação dada.
• Distinguir círculo de circunferência e relacionar o raio e o
diâmetro.
• Compreender a noção de ângulo.
• Comparar e classificar ângulos (recto, agudo, obtuso e raso) e
identificar ângulos em figuras geométricas.
• Representar rectas paralelas e perpendiculares.
• Identificar no plano eixos de simetria de figuras.
• Construir frisos e identificar simetrias.
• Construir pavimentações com polígonos.
• Resolver problemas envolvendo a visualização e a
compreensão de relações espaciais.
MEDIDAS
TÓPICOS
Dinheiro
• Moedas, notas e contagem
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Conhecer e relacionar as moedas e notas do euro e realizar
contagens de dinheiro.
• Representar valores monetários.
• Comparação e ordenação de
valores
• Estimação
• Realizar estimativas.
• Resolver problemas envolvendo dinheiro.
Comprimento, massa,
capacidade e área
• Medida e unidade de medida
• Comparação e ordenação
• Compreender as noções de comprimento, massa, capacidade
e área.
• Compreender o que é uma unidade de medida e o que é
medir.
• Comparar e ordenar comprimentos, massas, capacidades e
áreas.
61
EXTERNATO GRÃO VASCO
• Medição
• Perímetro
• Estimação
Tempo
• Sequências de acontecimentos
• Unidades de tempo e medida
do tempo
Comprimento, massa,
capacidade, área e volume
• Medida e medição
• Unidades de medida SI
• Perímetro, área
Tempo
• Unidades de tempo
• Realizar medições utilizando unidades de medida não
convencionais e compreender a necessidade de subdividir
uma unidade em subunidades.
• Realizar medições utilizando unidades de medida
convencionais (centímetro, metro, quilograma e litro).
• Determinar o perímetro de figuras.
• Estimar comprimentos, massas, capacidades e áreas.
• Resolver problemas envolvendo grandezas e medidas.
• Estabelecer relações entre factos e acções que envolvam
noções temporais e reconhecer o carácter cíclico de certos
fenómenos e actividades.
• Relacionar entre si hora, dia, semana, mês e ano.
• Identificar a hora, a meia-hora e o quarto-de-hora.
• Resolver problemas envolvendo situações temporais.
• Compreender a noção de volume.
• Realizar medições de grandezas em unidades SI, usando
instrumentos adequados às situações.
• Comparar e ordenar medidas de diversas grandezas.
• Calcular o perímetro de polígonos e determinar, de modo
experimental, o perímetro da base circular de um objecto.
• Estimar a área de uma figura por enquadramento.
• Desenhar polígonos em papel quadriculado com um dado
perímetro e uma dada área.
• Resolver problemas relacionando perímetro e área.
• Compreender e utilizar as fórmulas para calcular a área do
quadrado e do rectângulo.
• Determinar o volume do cubo de uma forma experimental.
• Realizar estimativas de medidas de grandezas.
• Resolver problemas respeitantes a grandezas, utilizando e
relacionando as unidades de medida SI.
• Ler e representar medidas de tempo e estabelecer relações
entre hora, minuto e segundo.
• Medir e registar a duração de acontecimentos.
62
EXTERNATO GRÃO VASCO
• Intervalo de tempo
• Estimação
• Identificar intervalos de tempo e comparar a duração de
algumas actividades.
• Ler e interpretar calendários e horários.
• Resolver problemas envolvendo situações temporais.
• Realizar estimativas relativas à duração de acontecimentos.
ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS
1º e 2º ANOS
TÓPICOS
Representação e
interpretação de dados
• Leitura e interpretação de
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
• Ler, explorar e interpretar informação (apresentada em
listas, tabelas de frequências, gráficos de pontos e
pictogramas) respondendo a questões e formulando novas
questões.
informação apresentada em
tabelas e gráficos
• Classificação de dados
utilizando diagramas de Venn e
de Carroll
• Tabelas de frequências
absolutas, gráficos de pontos e
• Classificar dados utilizando diagramas de Venn e de
Carroll.
• Formular questões e recolher dados registando-os através de
esquemas de contagem gráfica (tally charts) e de gráficos de
pontos.
• Organizar os dados em tabelas de frequências absolutas e
representá-los através de pictogramas.
pictogramas
3º e 4º ANOS
TÓPICOS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
Representação e interpretação
de dados e situações aleatórias
• Ler, explorar, interpretar e descrever tabelas e gráficos, e,
responder e formular questões relacionadas com a
informação apresentada.
• Formular questões, recolher e organizar dados qualitativos e
quantitativos (discretos) utilizando tabelas de frequências, e,
tirar conclusões.
• Construir e interpretar gráficos de barras.
• Leitura e interpretação de
informação apresentada em
tabelas e gráficos
• Gráficos de barras
63
EXTERNATO GRÃO VASCO
• Moda
• Situações aleatórias
• Identificar a moda num conjunto de dados e usá-la quando
oportuno para interpreta
• Explorar situações aleatórias que envolvam o conceito de
acaso e utilizar o vocabulário próprio para as descrever
(certo, possível, impossível, provável e improvável).
CAPACIDADES TRANSVERSAIS
Resolução de problemas
• Compreensão do problema
• Concepção, aplicação e
justificação de estratégias
• Identificar o objectivo e a informação relevante para a
resolução de um dado problema.
• Conceber e pôr em prática estratégias de resolução de
problemas, verificando a adequação dos resultados obtidos e
dos processos utilizados.
• Usar exemplos que permitam distinguir entre a resposta à
questão do problema e o resultado dos cálculos efectuados.
• Solicitar a verificação e interpretação dos resultados
revendo os dados e as estratégias utilizadas.
Raciocínio matemático
• Justificação
• Formulação e teste de
Conjecturas
Comunicação matemática
• Interpretação
• Representação
• Expressão
• Discussão
• Explicar ideias e processos e justificar resultados
matemáticos.
• Formular e testar conjecturas relativas a situações
matemáticas simples.
• Interpretar informação e ideias matemáticas representadas
de diversas formas.
• Representar informação e ideias matemáticas de diversas
formas.
• Expressar ideias e processos matemáticos, oralmente e por
escrito, utilizando linguagem e vocabulário próprios.
• Discutir resultados, processos e ideias matemáticos.
64
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.5.4. Língua Portuguesa
1º ANO
COMUNICAÇÃO ORAL
1. Comunicar oralmente, com progressiva autonomia e clareza
 Exprimir-se por iniciativa própria:
- em momentos privilegiados de comunicação oral (conversas, diálogos);
- em pequeno ou em grande grupo :
 para organização e avaliação do trabalho, do tempo e dos conteúdos das
aprendizagens;
 na realização de projectos ou de actividades em curso (apresentar sugestões,
pedir esclarecimentos, informar...);
 Relatar acontecimentos, vividos ou imaginados, desejos...
 Descrever desenhos e pinturas (realizadas pelo aluno), fotografias, locais visitados...
 Comunicar oralmente descobertas realizadas pelo aluno.
 Contar histórias.
 Participar, em grupo, na elaboração de histórias e de relatos.
 Contar histórias inventadas.
 Completar histórias (imaginar o desenlace ou desenlaces de histórias).
 Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos individuais ou de grupo (estudos
realizados, desenhos, pinturas...).
 Intervir, oralmente, tendo em conta a adequação progressiva a situações de
comunicação (diálogo, conversa, apresentação de trabalhos...).
 Regular a participação nas diferentes situações comunicativas (aguardar a vez de falar,
ouvir e respeitar a fala dos outros).
2. Desenvolver a capacidade de retenção da informação oral
 Interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizações verbal e não verbal
(uma ordem, um pedido, duas ordens seguidas, um recado).
 Identificar intervenientes (em contos orais).
 Reter informações a partir de um enunciado oral (um recado, um aviso).
 Formular perguntas e respostas.
 Responder a questionários.
 Dramatizar cenas do quotidiano, situações vividas ou imaginadas.
 Transpor enunciados orais para outras formas de expressão (gestual, sonoras...) e viceversa).
 Experimentar variações expressivas da Língua oral (variar a entoação de uma frase,
dizendo-a como quem ri, como quem chora, como quem pede, como quem manda,
como quem pergunta).
3. Criar o gosto pela recolha de produções do património literário oral
 Recolher produções do património literário oral (lenga - lengas, adivinhas, rimas, travalínguas, contos, cantares).
 Participar em jogos de reprodução da literatura oral (reproduzir trava-línguas, lenga lengas, rimas, cantares).
65
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Reconhecer elementos sonoros comuns e diferentes (em rimas, lengas-lengas, travalínguas).
 Construir rimas, cantilenas...
COMUNICAÇÃO ESCRITA
1. Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitura
 Contactar com diversos registos de escrita (produções dos alunos, documentação,
biblioteca, jornais, revistas, correspondência, etiquetas, rótulos, registos de presenças,
calendários, avisos, recados, notícias...).
 Experimentar múltiplas situações que despertem e desenvolvam o gosto pela Língua
escrita (actividades de biblioteca da aula, da escola, municipais, itinerantes).
 Ouvir ler histórias e livros de extensão e complexidade progressivamente alargadas que
correspondam aos interesses dos alunos.
 Manifestar interesse por situações ou por personagens de histórias.
 Levantar hipóteses acerca do conteúdo de livros ou de textos a partir das suas
ilustrações.
 Comparar as hipóteses levantadas com o conteúdo original (que ouve ler).
 Localizar, em jornais, notícias, a partir de imagens.
 Comparar, em diferentes jornais, as mesmas notícias e as imagens que as ilustram
 Localizar, em jornais, as páginas que indicam programas de televisão...programas
infantis...
 Descobrir e localizar, em jornais e revistas, e através das imagens, um programa de
televisão de que gosta.
 Experimentar múltiplas situações que façam surgir a necessidade de produção de escrita
(recados, avisos, descobertas realizadas, convites, correspondência inter - escolar,
correspondência com autarquias, bibliotecas, museus...).
2. Desenvolver as competências de Escrita e de Leitura
 Participar em múltiplas situações que desenvolvam o convívio e o gosto pela escrita e
pela leitura (participar no registo escrito de experiências vividas ou imaginadas,
correspondência...).
 Experimentar diferentes tipos de escrita requeridos pela organização da vida escolar e
pela concretização de actividades e de projectos em curso (escrita do nome próprio,
nome completo, nomes dos companheiros, registo de presenças, de tarefas, de
aniversários, etiquetas, avisos, recados, convites, correspondência, relatos de visitas de
estudo).
 Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa própria (cada aluno ter um caderno onde
possa fazer tentativas de escrita, garatujar, escrever como souber, o que quiser, quando
quiser).
 Relacionar produções orais dos alunos com a sua forma escrita (discursos do
quotidiano, histórias).
 Experimentar múltiplas situações de descoberta, de análise e de síntese, a partir de
textos, de frases, de palavras.
 Reconstruir o texto com expressões ou com palavras recortadas, em presença do
modelo, sem a presença do modelo, no quadro de pregas, no flanelógrafo, nos cadernos.
 Descobrir expressões iguais ou palavras iguais em produções diferentes e nas mesmas
produções.
 Reconhecer expressões ou palavras iguais em produções diferentes e nas mesmas
produções.
 Coleccionar as palavras descobertas e reconhecidas.
66
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Construir novos textos com expressões ou palavras já recortadas.
 Comparar textos, expressões e palavras, a fim de descobrir semelhanças e diferenças
nos aspectos gráfico e sonoro.
 Descobrir elementos comuns a várias palavras.
 Construir palavras por combinatória de elementos conhecidos.
 Construir listas de palavras que contenham elementos conhecidos (a mesma sílaba,
inicial...média, ou final...).
 Construir rimas ou cantilenas a partir de palavras conhecidas.
 Realizar jogos de substituição de letras ou de sílabas para formar outras palavras (com
letras móveis, sem letras móveis).
 Realizar jogos de comutação de letras para formar outras palavras.
 Produzir textos escritos por iniciativa própria (de criação livre, discursos do quotidiano,
de carácter utilitário, a partir de palavras ou de imagens).
 Praticar o aperfeiçoamento de textos, em grupo, com o professor, e integrá-los em
circuitos comunicativos (correspondência inter-escolar, jornal escolar...).
 Ler textos produzidos por iniciativa própria (para toda a turma, para um grupo, para um
companheiro, para o professor).
 Ler textos produzidos pelos companheiros, pelos correspondentes (para o professor,
para um grupo, para um companheiro).
 Relacionar textos lidos com as suas vivências escolares e extra-escolares.
 Ler livros ou textos adequados à sua idade e nível de competência de leitura.
 Identificar personagens e acções.
 Recriar textos em várias linguagens (recontar histórias, dramatizar histórias).
3. Utilizar técnicas de recolha e de organização da informação
 Recolher documentação (gravuras, postais ilustrados, manuais de diferentes disciplinas,
fotocópias de páginas de enciclopédias, textos...).
 Organizar e classificar a documentação segundo critérios diversos (grandes temas,
subtemas, ordem alfabética...).
 Construir um dicionário ilustrado (imagem/palavra), organizando-o segundo critérios
combinados (por temas, por ordem alfabética...).
 Consultar listas de palavras organizadas segundo critérios diversificados.
 Consultar ficheiros de imagens.
 Consultar o dicionário ilustrado.
2º ANO
COMUNICAÇÃO ORAL
1. Comunicar oralmente, com progressiva autonomia e clareza
 Exprimir-se por iniciativa própria:
- em momentos privilegiados de comunicação oral (conversas, diálogos...);
- em pequeno ou grande grupo :
 para organização e avaliação do trabalho, do tempo e dos conteúdos
das aprendizagens;
 na realização de projectos ou de actividades em curso (apresentar
sugestões, pedir esclarecimentos, informar...).
 Relatar acontecimentos, vividos ou imaginados, desejos...
 Descrever desenhos, pinturas (realizadas pelo aluno), fotografias, quadros...
 Comunicar oralmente descobertas (realizadas pelo aluno).
 Contar histórias.
67
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Participar, em grupo, na elaboração de histórias e de relatos.
 Contar histórias inventadas.
 Completar histórias (imaginar o desenlace ou desenlaces possíveis, construir uma
história da qual conhece apenas o desenlace ou as personagens).
 Construir histórias a partir de ilustrações.
 Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos individuais ou de grupo (estudos
realizados, pinturas, desenhos...).
 Intervir, oralmente, tendo em conta a adequação progressiva a situações de
comunicação (diálogo, conversa, apresentação de trabalhos).
 Regular a participação nas diferentes situações de comunicação (saber ouvir, respeitar
as opiniões dos outros, intervir oportunamente).
2. Desenvolver a capacidade de retenção da informação oral
 Interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizações verbal e não verbal
(uma ordem, um pedido, duas ordens seguidas, um recado, um aviso).
 Identificar intervenientes (em contos orais).
 Reter informações a partir de um enunciado oral (recados, avisos).
 Formular perguntas e respostas, recados, avisos.
 Responder a questionários.
 Dramatizar cenas da vida quotidiana, situações vividas ou imaginadas.
 Transpor enunciados orais para outras formas de expressão (gestual, sonora...) e viceversa.
 Experimentar variações expressivas da Língua oral (variar a entoação de uma frase,
dizendo-a como quem ri, como quem chora, como quem pede, como quem manda...).
3. Criar o gosto pela recolha de produções do património literário oral
 Recolher produções do património literário oral (lengas-lengas, adivinhas, rimas, travalínguas, contos, cantares).
 Participar em jogos de reprodução da literatura oral (reproduzir trava-línguas, lengaslengas, rimas, adivinhas).
 Participar na produção de rimas, cantilenas...
 Reconhecer elementos sonoros comuns e diferentes em rimas, lengas-lengas...
 Construir rimas, lengas-lengas...
COMUNICAÇÃO ESCRITA
2. Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitura
 Contactar com diversos registos de escrita (produções dos alunos, documentação,
biblioteca, jornais, revistas, correspondência, etiquetas, rótulos, registos de presenças,
calendários, avisos, recados, notícias...).
 Experimentar múltiplas situações que despertem e desenvolvam o gosto pela Língua
escrita (actividades de biblioteca da aula, da escola, municipais, itinerantes).
 Ouvir ler histórias e livros de extensão e complexidade progressivamente alargadas que
correspondam aos interesses dos alunos.
 Manifestar interesse por situações ou por personagens de histórias.
 Levantar hipóteses acerca do conteúdo de livros ou de textos, a partir das suas
ilustrações, do título, da capa.
 Comparar hipóteses levantadas com o conteúdo original (que ouviu ler).

68
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Assinalar diferenças e semelhanças entre as hipóteses levantadas e o conteúdo original.
 Descobrir em jornais, que apresentam programas de televisão, o que há para além
desses programas.
 Referenciar o tipo de jornal onde os programas estão inseridos (semanário, diário, jornal
ou revistas da especialidade).
 Comparar, naqueles jornais, os lugares atribuídos a um determinado programa (tipo de
letra e tamanho de letra, página, ilustrações).
 Experimentar múltiplas situações que façam surgir a necessidade de comunicação
escrita (recados, avisos, decisões tomadas, convites, correspondência inter - escolar,
correspondência com autarquias, museus, bibliotecas).
3. Desenvolver as competências de Escrita e de Leitura
 Participar em múltiplas situações que desenvolvam o convívio e o gosto pela escrita e
pela leitura (participar no registo escrito de experiências vividas ou imaginadas, em
correspondência, em actividades de biblioteca da aula, da escola, municipais,
itinerantes).
 Experimentar diferentes tipos de escrita requeridos pela organização da vida escolar e
pela concretização de actividades e de projectos em curso (avisos, recados, convites,
correspondência, registo de presenças, de tarefas, de aniversários, decisões...).
 Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa própria (ter cada aluno um caderno onde
possa fazer tentativas de escrita, escrever como souber, o que quiser, quando quiser).
 Produzir textos escritos por iniciativa própria (de criação livre, sugeridos a partir de
uma imagem, de imagens em sequência ou desordenadas, a partir de palavras dadas...).
 Praticar o aperfeiçoamento de textos produzidos, em grupo, com o professor e integrálos em circuitos comunicativos (correspondência inter - escolar, jornal de turma ou de
escola).
 Reconstruir textos com frases em desordem.
 Apreender o sentido de um texto eliminando uma frase fora do contexto (“frase pirata”).
 Apreender o sentido de um texto com lacunas.
 Praticar jogos de palavras (palavras com letras ou sílabas desordenadas para formar
palavras com sentido, palavras com uma letra “pirata” e formar uma palavra com letras
“piratas”).
 Construir rimas e cantilenas a partir de palavras dadas.
 Fazer jogos de substituição, de comutação e de combinatória de letras e de sílabas (a
partir de enganos, de trocas de letras, explorar situações de “nonsense”).
 Ler, com frequência regular, textos produzidos por iniciativa própria (para toda a turma,
para um grupo, para o professor).
 Ler e apreciar textos produzidos pelos companheiros, pelos correspondentes (para a
turma, para um grupo, para o professor).
 Ler, na versão integral, histórias, livros, poemas, de extensão e complexidade
progressivamente alargadas, adequadas à sua idade e ao seu nível de competência de
leitura.
 Relacionar o que leu com as suas vivências escolares e extra-escolares.
 Identificar personagens e acções.
 Recriar personagens e acções.
 Recriar textos em várias linguagens (recontar histórias, dramatizar histórias, transformar
histórias em banda desenhada).
4. Utilizar técnicas de recolha e de organização da informação
 Recolher documentação (gravuras, fotografias, postais ilustrados, manuais de diferentes
disciplinas, fotocópias de páginas de enciclopédias, textos...).
69
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Organizar e classificar a documentação segundo critérios diversos (grandes temas,
subtemas, ordem alfabética...).
 Construir um dicionário, organizando-o segundo critérios combinados (temática, ordem
alfabética...).
 Consultar listas de palavras organizadas segundo critérios diversos.
 Consultar ficheiros de imagens.
 Consultar o dicionário ilustrado.
3º ANO
BLOCO 1 - COMUNICAÇÃO ORAL
1 . Comunicar oralmente, com progressiva autonomia e clareza
 Exprimir-se por iniciativa própria:
- em momentos privilegiados de comunicação oral ( conversas, diálogos, debates ):
 no âmbito da turma para organização, gestão e avaliação do trabalho, do
tempo e dos conteúdos das aprendizagens;
 na realização de projectos e de actividades em curso ( apresentar sugestões,
apreciar sugestões, pedir esclarecimentos, informar );
 Formular recados, avisos, instruções.
 Relatar acontecimentos, vividos ou imaginados, desejos...
 Contar histórias.
 Contar histórias inventadas.
 Participar, em grupo, na elaboração de histórias, de relatos.
 Completar histórias ( imaginar desenlaces possíveis, imaginar cenários, lugar, tempo,
personagens, acções ).
 Recriar histórias ( transformar personagens – animais em pessoas e vice-versa – em
objectos fantásticos ).
 Apresentar e apreciar trabalhos individuais ou de grupo, dar sugestões para os melhorar
ou continuar ( estudos realizados, ou em curso, desenhos, pinturas ).
 Intervir, oralmente, tendo em conta a adequação progressiva a situações de
comunicação ( diálogo, conversa, apresentação de trabalhos ).
 Regular a participação nas diferentes situações de comunicação ( saber ouvir, respeitar
opiniões, intervir oportunamente ).
2 . Desenvolver a capacidade de retenção da informação oral
 Interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizações verbal e não verbal
( recados, avisos, instruções...).
 Reter informações a partir de um enunciado oral ( recados, avisos, instruções ).
 Formular recados, avisos, instruções...
 Responder a questionários.
 Dramatizar textos próprios ou de outros, sequências de situações.
 Transpor enunciados orais para outras formas de expressão (gestual, sonora, pictórica).
 Experimentar variações expressivas da Língua oral (variar a entoação de frases,
pronunciando-as com intencionalidades diferentes...).
 Interpretar e recriar em linguagem verbal mensagens não verbais (sons, gestos,
imagens)
70
EXTERNATO GRÃO VASCO
3 . Criar o gosto pela recolha de produções do património literário oral
 Recolher e seleccionar produções do património literário oral ( contos, lendas, cantares,
quadras populares, lengas – lengas, trava-línguas...).
 Participar em jogos de reprodução da literatura oral (reproduzir trava-línguas, lengas –
lengas, rimas, adivinhas, cantares, contos).
 Comparar versões diferentes dos mesmos contos.
 Participar na produção de rimas, lengas – lengas.
BLOCO 2 - COMUNICAÇÃO ESCRITA
1. Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitura
 Experimentar múltiplas situações que desenvolvam o gosto pela escrita (textos de
criação livre, textos com tema sugerido, textos com temas á escolha...).
 Escrever individualmente e em grupo, a partir de motivações lúdicas (completar
histórias, criar histórias a partir de gravuras desordenadas ou em sequência, banda
desenhada, jogos de palavras...).
 Experimentar diferentes tipos de escrita, com intenções comunicativas diversificadas,
requeridos pela organização da vida escolar e pela concretização de projectos em curso
(avisos, recados, notícias, convites, relatos de visitas de estudo, relatos de experiências,
correspondência, jornais de turma, de escola).
 Recriar textos em diversas linguagens (transformar histórias, recontar histórias,
dramatizar momentos e histórias completas).
 Organizar textos próprios e alheios segundo critérios diversificados (temática, prosa,
poesia).
 Seleccionar, em livros, textos que correspondem às temáticas das produções por
iniciativa própria.
 Registar, por escrito, produções do património literário oral para as conservar ou para as
transmitir.
 Praticar a leitura por prazer (actividades de biblioteca de turma, de escola, municipais,
itinerantes).
 Ler, com frequência regular, textos produzidos por iniciativa própria (para a turma, para
o grupo, para um companheiro, para o professor).
 Responder às perguntas dos ouvintes.
 Ouvir ler e ler narrativas e poemas de extensão e complexidade progressivamente
alargadas.
 Manifestar preferência por personagens e situações da história.
 Recontar um livro ou um texto que leu individualmente, em casa ou na biblioteca.
 Relacionar livros e outros textos com as suas vivências escolares e extra-escolares, com
os seus gostos e preferências.
 Ler, na versão integral e por escolha própria, livros e outros textos.
 Fazer jogos de pesquisa de sentido (antecipar o desenlace de narrativas, propor um
título para um texto, escolher, entre vários títulos, o mais adequado a um texto).
 Levantar hipóteses acerca do conteúdo de livros ou de textos a partir da capa, do título,
das personagens.
 Comparar hipóteses levantadas com o conteúdo original.
 Assinalar diferenças e semelhanças entre as hipóteses levantadas e o conteúdo original.
 Ler e interpretar textos narrativos e poéticos.
 Estabelecer relações de sinonímia e antonímia para aprofundar a compreensão do texto.
 Descobrir, num contexto, o sentido de palavras desconhecidas.
 Estabelecer a sequência de acontecimentos.
 Localizar a acção no espaço e no tempo.
 Praticar a leitura dialogada, distinguindo as intervenções das personagens.
71
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Apreender o sentido de um texto no qual foram apagadas ou semiapagadas palavras ou
letras.
 Conhecer em jornais, que apresentam programas de televisão, os símbolos que
assinalam uma emissão de qualidade, medíocre ou má.
 Comparar, em dois jornais diferentes, os símbolos que classificam o mesmo programa.
2. Desenvolver as competências da Escrita e da Leitura
 Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa própria (ter cada aluno um caderno onde
possa escrever como souber, o que quiser, quando quiser).
 Praticar o aperfeiçoamento de textos escritos (com toda a turma, em pequeno grupo),
questionando o autor do texto, emitindo opiniões e apresentando críticas e sugestões
para o melhorar.
 Participar na reescrita do texto, confrontando hipóteses múltiplas, tendo em vista o seu
aperfeiçoamento ( organização das ideias, supressão de repetições desnecessárias,
adequação do vocabulário, adjectivação, formas básicas da ortografia, da acentuação, do
discurso directo).
 Participar na comparação entre o texto original e o texto trabalhado.
 Registar ( por cópia ou por ditado, na imprensa, no computador...) o texto trabalhado,
cuidando da sua apresentação gráfica, e integrá-lo em circuitos comunicativos
(correspondência interescolar, jornal escolar).
 Construir livros de histórias com os seus textos, com textos de companheiros, de
correspondentes, de escritores...
 Exercitar-se, em momentos de trabalho individual, na superação de dificuldades
detectadas (organização das ideias, pontuação, vocabulário, ortografia...), através de
fichas auto-correctivas ou outras.
3. Utilizar técnicas de recolha e de organização da informação
 Recolher documentação (gravuras, fotografias, postais ilustrados, manuais de diferentes
disciplinas, fotocópias de páginas de enciclopédias, textos).
 Organizar e classificar a documentação segundo critérios diversos (grandes temas,
subtemas, ordem alfabética...).
 Organizar um índice da documentação.
 Construir materiais de informação, consulta e estudo, listas de palavras, dicionários
ilustrados, prontuários ortográficos para a recolha de regularidades e de excepções da
Língua “descobertas” no trabalho de aperfeiçoamento do texto.
 Recorrer à consulta de prontuários para procurar soluções para dúvidas levantadas na
produção de escritos.
 Descobrir critérios de organização de dicionários.
 Treinar a consulta de dicionários, enciclopédias infantis, prontuários...
BLOCO 3 - FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA, ANÁLISE E REFLEXÃO
Descobrir aspectos fundamentais da estrutura e do funcionamento da Língua a partir
de situações de uso






Distinguir diferentes tipos de texto (prosa, poesia, banda desenhada, teatro, texto oral).
Distinguir, em frases simples, os elementos fundamentais (por extensão e por redução).
Verificar a mobilidade de alguns elementos da frase.
Distinguir as formas afirmativa e negativa de frases (por transformação).
Estabelecer relações de significado entre as palavras (sinonímia, antonímia).
Organizar famílias de palavras (segundo critérios diversificados)
72
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Exercitar o uso de sinais de pontuação e auxiliares da escrita : ponto final, ponto de
interrogação, vírgula apenas na enumeração ( no decurso de aperfeiçoamento de texto e
em momentos de trabalho individual, ficheiros auto-correctivos e outros).
 Identificar nomes.
 Distinguir nomes comuns, próprios e colectivos.
 Identificar o género, o número e o grau dos nomes pelas marcas e pelo contexto.
 Identificar adjectivos.
 Substituir adjectivos por outros de sentido equivalente num determinado contexto.
 Aplicar os pronomes pessoais ligados às pessoas do discurso.
 Identificar verbos.
 Identificar diferentes sons da Língua (vogais e consoantes).
 Combinar, ludicamente, diferentes sons da Língua.
 Comparar onomatopeias com os sons que imitam ou sugerem.
 Estabelecer relações entre sons e letras (fonemas e grafemas correspondentes).
 Decompor palavras em sílabas (para efeitos de translineação).
 Distinguir sílaba tónica e sílaba átona.
 Exercitar o uso de sinais gráficos de acentuação (acentos agudo, grave, circunflexo, til).
4º ANO
BLOCO 1 - COMUNICAÇÃO ORAL
1. Comunicar oralmente com progressiva autonomia e clareza
 Exprimir-se por iniciativa própria:
- em momentos privilegiados de comunicação oral (conversas, diálogos, debates);
 no âmbito da turma para organização, gestão e avaliação do trabalho, do tempo e
dos conteúdos das aprendizagens;
 na realização de projectos e de actividades em curso (apresentar sugestões, expor e
justificar opiniões, pedir esclarecimentos, informar...);
 Formular recados, avisos, instruções.
 Relatar acontecimentos, vividos ou imaginados, desejos, sonhos.
 Contar histórias inventadas.
 Contar, resumidamente, histórias.
 Participar na elaboração oral de histórias, relatos, resumos.
 Completar histórias (a partir do seu desenlace, criando cenários, lugar, tempo, acções,
personagens).
 Recriar histórias (transformando personagens : animais em pessoas, em animais
fantásticos, em pessoas fantásticas).
 Imaginar uma história (a partir de ilustração da capa de um livro, a partir do título de
uma história, a partir da descrição das personagens) e compará-la com o texto original.
 Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos individuais ou de grupo, dar sugestões
para os continuar ou melhorar, expor e justificar opiniões, pedir esclarecimentos,
informar.
 Intervir, oralmente, tendo em conta a adequação progressiva a situações de
comunicação (diálogo, conversa, apresentação de trabalhos).
 Regular a participação nas diferentes situações de comunicação (saber ouvir, respeitar
opiniões, intervir oportunamente).
2. Desenvolver a capacidade de retenção da informação oral
 Interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizações verbal e não
verbal (avisos, instruções).
 Identificar intervenientes e acções, referenciando-os no espaço e no tempo.
73
EXTERNATO GRÃO VASCO







Reter informações a partir de um enunciado oral (avisos, instruções).
Formular avisos, instruções.
Distinguir factos de opiniões.
Responder a questionários.
Dramatizar cenas do quotidiano, textos próprios ou textos de outros.
Transpor enunciados orais para outras formas de expressão (gestual, sonora, pictórica).
Verificar experimentalmente características da Língua oral (variar a entoação de frases,
dizendo-as com intencionalidades diferentes).
 Interpretar e recriar em linguagem verbal mensagens não verbais (sons, gestos,
imagens).
3 . Criar o gosto pela recolha de produções do património literário oral
 Recolher e seleccionar produções do património literário oral (contos, lendas, cantares,
quadras populares, lengalengas, trava – línguas).
 Participar em jogos de reprodução da literatura oral (reproduzir trava – línguas,
lengalengas, rimas, adivinhas, contos...).
 Comparar versões diferentes dos mesmos contos.
 Participar na produção de rimas e de lengalengas, introduzindo-lhes novos elos.
 Colaborar na produção de contos (com companheiros, com o professor...).
BLOCO 2 - COMUNICAÇÃO ESCRITA
1. Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitura
 Experimentar múltiplas situações que desenvolvam o gosto pela escrita (textos de
criação livre, textos com tema sugerido, textos com temas à escolha...).
 Escrever, individualmente e em grupo, a partir de motivações lúdicas (completar
histórias, criar histórias a partir de gravuras desordenadas ou em sequência, banda
desenhada, jogos de palavras).
 Experimentar diferentes tipos de escrita, com intenções comunicativas diversificadas,
requeridos pela organização da vida escolar e pela concretização de projectos em curso
(avisos, recados, notícias, convites, relatos de visitas de estudo, relatos de experiências,
correspondência, jornais de turma, de escola...).
 Recriar textos em diversas linguagens (transformar histórias, recontar histórias,
dramatizar momentos ou histórias completas).
 Organizar textos próprios e alheios segundo critérios diversificados (temática, prosa,
poesia).
 Seleccionar, em livros, textos que correspondam ás temáticas das produções por
iniciativa própria.
 Registar, por escrito, produções do património literário oral para as conservar ou para
as transmitir.
 Praticar a leitura por prazer (actividades de biblioteca de turma, de escola, municipais,
itinerantes).
 Ler, com frequência regular, textos produzidos por iniciativa própria (para a turma, para
um grupo, para um companheiro, para o professor).
 Responder às perguntas dos ouvintes.
 Confrontar opiniões próprias com as de outros.
 Ouvir ler e ler narrativas e poemas de extensão e de complexidade progressivamente
alargadas.
 Manifestar preferência por personagens e situações da história
 Recontar um livro ou um texto que leu individualmente (em casa ou na biblioteca).
74
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Relacionar livros e outros textos com as suas vivências escolares e extra – escolares,
com os seus gostos e preferências.
 Ler, na versão integral e por escolha própria, livros e outros textos.
 Fazer jogos de pesquisa de sentido (antecipar o desenlace de narrativas, propor um
título para um texto, recolher, entre vários títulos, o mais adequado a um texto).
 Descobrir, num contexto, o sentido de palavras desconhecidas.
 Estabelecer a sequência de acontecimentos.
 Localizar a acção no espaço e no tempo.
 Praticar a leitura dialogada distinguindo as intervenções das personagens.
 Apreender o sentido de um texto no qual foram apagadas ou semiapagadas palavras ou
frases.
 Levantar hipóteses acerca do conteúdo de livros ou de textos, a partir do título, das
personagens...
 Comparar as hipóteses levantadas com o conteúdo original.
 Assinalar diferenças e semelhanças entre as hipóteses levantadas e o conteúdo original.
 Conhecer, em jornais que apresentam programas de televisão, os símbolos que
assinalam uma emissão de qualidade, medíocre ou má.
 Comparar, em dois jornais diferentes, os símbolos que classificam o mesmo programa.
2. Desenvolver as competências de Escrita e de Leitura
 Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa própria (ter cada aluno um caderno onde
possa escrever como souber, o que quiser, quando quiser).
 Praticar o aperfeiçoamento de textos escritos (em colectivo, em pequeno grupo),
questionando o autor, emitindo opiniões e apresentando críticas e sugestões para o
melhorar.
 Participar na reescrita do texto, confrontando hipóteses múltiplas, tendo em conta o seu
aperfeiçoamento (organização das ideias, supressão de repetições desnecessárias,
adequação do vocabulário, adjectivação, formas básicas da ortografia, da acentuação e
do discurso directo).
 Participar na comparação entre o texto original e o texto trabalhado.
 Registar (por cópia ou por ditado na imprensa, no computador) o texto trabalhado,
cuidando da sua apresentação gráfica, e integrá-lo em circuitos comunicativos
(correspondência interescolar, jornais de turma ou de escola).
 Construir livros de leitura com os seus textos, com textos de companheiros e
correspondentes, com textos de escritores.
 Construir livros de histórias.
 Exercitar-se, em momentos de trabalho individual, na superação de dificuldades
detectadas (organização das ideias, pontuação, vocabulário, ortografia) através de fichas
auto-correctivas ou outras.
3. Utilizar técnicas de recolha e de organização da informação
 Recolher documentação (gravuras, fotografias, postais ilustrados, manuais de diferentes
disciplinas, fotocópias de páginas de enciclopédias, textos).
 Organizar e classificar a documentação segundo critérios diversos (grandes temas,
subtemas, ordem alfabética...).
 Organizar um índice da documentação.
 Construir materiais de informação, consulta e estudo, listas de palavras, dicionários
ilustrados, segundo critérios diversificados (temática, ordem alfabética...), prontuários
ortográficos para recolha de regularidades e de excepções da Língua “descobertas” no
trabalho de aperfeiçoamento do texto).
 Consultar listas de palavras.
75
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Recorrer à consulta de prontuários para ampliar conhecimentos e para procurar soluções
para as dúvidas levantadas nas produções escritas.
 Descobrir critérios de organização de dicionários.
 Treinar a consulta de dicionários, enciclopédias infantis, prontuários...
BLOCO 3 - FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA, ANÁLISE E REFLEXÃO
1. Descobrir aspectos fundamentais da estrutura e do funcionamento da Língua a partir
de situações de uso






























Distinguir diferentes tipos de texto (prosa, poesia, banda desenhada, texto oral).
Distinguir, em frases, os elementos fundamentais (por expansão e por redução).
Verificar a mobilidade de alguns elementos da frase.
Explorar diferenças semânticas e estéticas resultantes da mobilidade de elementos da
frase.
Transformar frases (afirmativa – negativa e interrogativa directa).
Estabelecer relações de significado entre palavras (sinonímia, antonímia).
Organizar famílias de palavras (segundo critérios diversificados).
Exercitar o uso de sinais de pontuação e auxiliares da escrita (ponto final, ponto de
interrogação, ponto de exclamação, vírgula apenas na enumeração, travessão, dois
pontos ( no decurso do aperfeiçoamento do texto e em momentos de trabalho individual,
ficheiros auto - correctivos e outros).
Identificar nomes.
Distinguir nomes próprios, comuns e colectivos.
Identificar o género, o número e o grau dos nomes pelas marcas e pelo contexto.
Verificar a regra geral e as excepções mais frequentes do género e do número.
Identificar adjectivos.
Substituir adjectivos por outros de sentido equivalente num determinado contexto.
Seleccionar e comparar adjectivos que, num determinado contexto, qualifiquem um
animal, uma pessoa, uma situação.
Aplicar os diferentes graus do adjectivo estabelecendo comparações, diversificando a
superlativação.
Identificar numerais cardinais e ordinais.
Substituir elementos da frase por determinantes possessivos e demonstrativos.
Aplicar os pronomes pessoais ligados às pessoas do discurso.
Identificar verbos.
Aplicar as formas do Presente, Presente – Futuro, Futuro e Pretérito Perfeito do
Indicativo de verbos regulares e dos verbos irregulares (ser, estar, ter).
Distinguir sons vocálicos e consonânticos.
Combinar, ludicamente, diferentes sons da língua.
Comparar onomatopeias com sons que imitam ou sugerem.
Inventar onomatopeias.
Nomear, por ordem, as letras do alfabeto.
Decompor palavras em sílabas.
Distinguir sílaba tónica e sílaba átona.
Estabelecer a diferença entre acento gráfico e acento tónico.
Exercitar o uso de sinais gráficos de acentuação (acento agudo, acento grave, acento
circunflexo, til).
76
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.6. ESTRATÉGIAS DE ENSINO
8.6.1. Introdução
Para atingir os objectivos a que nos propomos utilizamos as estratégias que melhor se
adaptam a cada um dos conteúdos das várias áreas de ensino.
8.6.2. Estratégias utilizadas
ESTUDO DO MEIO
1º ANO
-
Observação e diálogos das situações em estudo
Organização de espaço ( sala de aula, recreio )
Organização e exploração de gravuras
Jogos de aplicação de conhecimento e jogos de desenvolvimento da atenção e da
memória visual
Observação e comentário de filmes de video
Organização de visitas de estudo a locais com vista à observação de situações de
descoberta em estudo
Organização de debates sobre informações recebidas, gravuras de livros, situações
observadas
Audição de histórias ( individualmente e em grupo )
Dramatização de histórias
Elaboração de desenhos sobre situações estudadas e/ou observadas
Problematização de situações/conceitos
Formulação de hipóteses
Experimentação a partir das hipóteses formuladas
Registo de conclusões
2ºANO
-
Observação e diálogo de situações em estudo
Entrevista a alunos, professores, pais e diversas pessoas da comunidade envolvente
Organização de espaço ( sala de aula, recreio )
Elaboração de quadros ( direitos e deveres de alunos , professores, auxiliares de acção
educativa )
Organização e exploração de gravuras
Jogos de aplicação de conhecimentos e de jogos de desenvolvimento da atenção e da
memória visual )
Observação e comentário de filmes de vídeo relacionados com os temas em estudo
Registo de situações observadas
Elaboração de gráficos
Leitura e comparação de dados apresentados em gráficos
Organização de debates sobre informações recebidas, gravuras de livros, situações
observadas e vividas
77
EXTERNATO GRÃO VASCO
-
Recolha de informação de diversas fontes ( jornais, revistas, enciclopédias, internet... )
Recolha de textos populares tradicionais
Localização de locais num mapa
Elaboração de desenhos sobre situações estudadas e/ou observadas
Problematização de situações/conceitos
Formulação de hipóteses
Experimentação das hipóteses formuladas
Registo de conclusões
3ºANO
-
-
Participação correcta em diálogos, manifestando opiniões, sugerindo regras e relatando
acontecimentos vividos
Produção de trabalhos de pesquisa sobre temas em estudo
Elaboração de cartazes
Exploração de mapas, globo terrestre e planisfério
Realização de entrevistas
Realização de experiências, sabendo observar, pôr hipóteses, experimentar e concluir
Domínio de técnicas de registo de informações recolhidas ou de experiências realizadas
Recolha de amostras, sua classificação e comparação
Construção de herbários, maquetas e instrumentos de orientação
Consulta de documentação sobre temas em estudo ( enciclopédias, livros, jornais,
revistas, etc... )
Manuseamento, em situações concretas, de objectos utilizados no quotidiano e saber
aplicar as regras de segurança na manipulação dos mesmos
Realização de trabalhos em grupo
Realização de conferências e debates temáticos com diversos suportes para a sua
apresentação
Observação e comentário de filmes de video, registando situações observadas
Recolha de informação sobre o património histórico e etnográfico ( conhecer factos,
figuras e monumentos do nosso passado histórico; conhecer tradições populares e
recolher histórias e textos da nossa tradição popular )
Organização de visitas de estudo com vista a uma melhor aprendizagem das situações
em estudo
4.º ANO
-
Observação de figuras, imagens, slides ou filmes
Pesquisa e compilação de textos
Elaboração de cartazes
Construção de “puzzles”
Construção do esqueleto
Elaboração de registos
Dramatização de textos
Observação a pele com uma lupa
Estabelecimento de diálogos sobre os efeitos do Sol
Elaboração de cartazes de sensibilização
78
EXTERNATO GRÃO VASCO
-
Visita a um quartel de bombeiros
Observação de gravuras de bombeiros em acção de combate ao fogo
Recolha de bibliografia
Registo de conclusões
Realização de exercícios práticos
Realização de visitas de estudo
Compilação de textos
Realização de entrevistas
Pesquisa de factos ocorridos
Visitas a museus e monumentos
Análise do significado da bandeira e do hino
Entoar o hino nacional
Realização de experiências
Representação do Ciclo da Água
Observação da Lua
Representação das diferentes fases da Lua e do Sistema Solar
Registo de novos vocábulos
Observação do mapa de Portugal Continental
Dialogo com os alunos sobre os rios e a sua importância
Assinalar no mapa as elevações de Portugal
Elaboração de um mapa de Portugal
Recolha e observação de gravuras
Observação de um rio
Recolha de pequenos seres vivos e materiais
Elaboração de um dicionário ilustrado com os novos conceitos aprendidos
Estabelecer diálogos sobre o local onde se encontra a escola e localizá-la
Localização no mapa das cidades do seu distrito
Decalque de mapas da Península Ibérica
Organização de um jornal de parede sobre os países da União Europeia
Localização no planisfério e no globo, dos países lusófonos
Realização de experiências com materiais variados submetendo-os a variações de
temperatura
Manusear objectos diferentes para reconhecer propriedades
Realização de experiências com a água
Construção de circuitos eléctricos simples
Realização de experiências que comprovem a existência de oxigénio no ar
Realização de experiências que comprovem a existência de pressão atmosférica
Realização de experiências de transmissão de sons
Estabelecer diálogos sobre a utilização correcta de ferramentas
Leitura e interpretação de rótulos
Realização de entrevistas sobre actividades produtivas
Observação e identificação de anomalias de degradação no exterior da escola
79
EXTERNATO GRÃO VASCO
MATEMÁTICA
NÚMEROS E OPERAÇÕES
1º e 2º ANOS
• Propor situações que envolvam classificação (invariância da quantidade), contagem
(correspondência termo a termo), ordenação e cardinalidade.
• Propor o uso de modelos estruturados de contagem como, por exemplo, o colar de contas,
cartões com pontos, molduras de dez e ábacos horizontais.
• No trabalho inicial com números, criar situações para introduzir o número zero.
• Inicialmente, os alunos usam a numeração apenas como designação evoluindo,
progressivamente, na compreensão do sistema de numeração decimal.
• Fazer decomposições de números do tipo: 30=15+15; 30=18+12; 30=6+24.
• Levar os alunos a:
- contar gradualmente até 5, 10 e 20, numa etapa seguinte até 100 e, depois, até 1000;
- contar a partir de um número dado, de 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5, 6 em 6, 10 em 10.
• Utilizar números em situações envolvendo quantidades, ordenação, identificação e localização.
• Propor aos alunos que estimem, por exemplo, a quantidade de feijões que estão dentro de um
frasco e comparem a estimativa com o número exacto dos feijões.
• Salientar diferentes representações de um número, como no exemplo: o número 9 pode
começar por ser representado, utilizando figuras ou pontos e posteriormente por 9, nove, 6+3,
4+5, 7+2, 10-1.
• Propor aos alunos que usem, por exemplo, rectas com números entre 0 e 20, 50 e 100, 200 e
250.
• Nas operações com números naturais trabalhar também com o número zero.
• Propor aos alunos situações em que o modelo rectangular seja o adequado para resolver a
situação.
• Sugerir o uso de estratégias e registos informais, recorrendo a desenhos, esquemas ou a
operações conhecidas.
• Solicitar aos alunos que digam rapidamente o resultado da adição de dois números menores ou
iguais a 10 usando diferentes estratégias, como nos exemplos:
- 3+3=6; 4+4=8; 5+5=10 (dobro);
- 8+9= 8+8+1=17 (quase dobro);
- 6+7=5+1+5+2=10+3=13 (5 como número de referência);
- 6+8=7+7=14 (compensação);
- 6+8=14, então 7+8=14+1=15 (relações já conhecidas).
• Propor o uso de tabelas da adição para realizar subtracções, identificando a subtracção como
operação inversa da adição.
• Por exemplo:
- estimar um produto arredondando um dos factores (4x19 é um resultado próximo de 4x20);
- calcular 143+264, adicionando mentalmente 14 dezenas+26 dezenas (o resultado é um pouco
acima de 400).
• Por exemplo, calcular 39-24 de diferentes formas:
- decompondo os números, 30-20+9-4=10+5=15;
- usando a propriedade da invariância do resto, 40-25=15; 40-20-5=15;
- utilizando uma recta graduada;
- utilizando uma recta não graduada
+5
+10
______________________________
24
29
39
80
EXTERNATO GRÃO VASCO
• Propor a construção das tabuadas do 2, 3, 4, 5, 6 e 10, começando por estudar as tabuadas do
2, 5 e 10. Utilizar a tabuada de multiplicação do 2 e através dos dobros descobrir a do 4; fazer o
mesmo para as tabuadas do 3 e do 6 e verificar que na tabuada do 6 já são conhecidos os
resultados até ao 5x6 e que só falta saber a partir de 6x6.
• Exemplos:
- 2, 4, 6, 8, 10... (números pares);
- 1, 4, 7, 10, 13... (começar com 1 e adicionar 3 sucessivamente);
- 2, 5, 11, 23... (duplicar o número e adicionar 1).
• Colocar questões do tipo: Numa tabela de números até 100, marcar números de 5 em 5,
começando no 3. Qual é o padrão representado pelos algarismos das unidades?
• Explorar intuitivamente situações de partilha equitativa e de divisão da unidade em partes
iguais, envolvendo quantidades discretas e contínuas. Representar estas quantidades por
palavras, desenhos, esquemas ou fracções.
3º e 4 ANO
• Propor a utilização de tabelas com números de 1000 em 1000, de 10 000 em 10 000 e outras
deste tipo, como apoio na contagem de números até ao milhão.
• Propor a leitura e representação de números, aumentando gradualmente o seu valor, a par da
resolução de problemas.
• Propor aos alunos que trabalhem com múltiplos de 2, 3, 4, 5... 10 e respectivos divisores.
• Usar estratégias como:
- recorrer à propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição:
14 x 5=10x5 + 4x5= 50+20=70;
- usar diferentes representações para o mesmo produto:
4x25=2x50=1x100;
- simplificar os termos de uma divisão para obter o quociente:
24:4=12:2 =6:1=6.
• Promover a aprendizagem gradual dos algoritmos, integrando o trabalho realizado nos dois
primeiros anos. Por exemplo, para calcular:
- 543+267 representar, numa primeira fase, as somas parciais;
- 346-178 representar as diferenças parciais, previamente ao algoritmo de decomposição ou ao
algoritmo de compensação.
• Propor a construção das tabuadas do 7, 8, 9, 11 e 12.
• Usar o conhecimento de tabuadas aprendidas anteriormente para o estudo de outras.
• Começar por usar representações mais detalhadas dos algoritmos. Por exemplo, para calcular:
- 34x25 representar os produtos parciais antes do algoritmo na sua representação usual;
- representar os quocientes parciais e as subtracções sucessivas, antes da representação usual
• Explorar regularidades em tabelas numéricas e tabuadas, em particular as dos múltiplos.
• Usar tabelas na resolução de problemas que envolvam raciocínio proporcional.
Por exemplo:
Duas bolas custam 30 €.
Quanto custam 40 bolas? E 400 bolas?
N.º de bolas 2 4 40 ...
Custo das bolas 30 60 600 ....
• Explorar intuitivamente problemas do tipo:
Dois chocolates foram divididos igualmente por 5 crianças. Quanto recebeu cada uma?
(quociente)
Uma barra de chocolate foi dividida em 4 partes iguais. O João comeu 3 dessas partes. Que
parte do chocolate comeu o João? (parte-todo).
A Ana tem uma caixa com 48 lápis de cor. O Rui tem ¼ dessa quantidade de lápis. Quantos
lápis tem ele? (operador)
• Explorar, por exemplo, situações de partilha equitativa, medida e dinheiro.
81
EXTERNATO GRÃO VASCO
• Trabalhar com situações de partilha equitativa envolvendo quantidades discretas (como o
número de objectos de uma dada colecção) e contínuas (como uma porção de pão ou piza).
• Utilizar modelos (rectangular, circular) na representação da décima, centésima e milésima e
estabelecer relações entre elas.
• Usar valores de referência representados de diferentes formas. Por exemplo:
0,5, 1/2 e 50%;
0,25, 1/4 e 25%; 0,75,
3/4 e 75%;
0,1 e 1/10 ;
0,01 e 1/100;
0,001 e 1/1000.
• Localizar, por exemplo, o número 2,75 numa recta numérica. Posicionar, por exemplo, o
número 1,5.
• Representar também na recta numérica números como
1/2, 1/4, 3/4; 1/10; 5/10, relacionando a representação fraccionária com a decimal.
• Valorizar o cálculo mental. Por exemplo, para calcular 15 - 0,5 não é necessário utilizar um
algoritmo.
• Trabalhar as operações a partir de situações do quotidiano. No exemplo,
Metade de um chocolate a dividir por duas crianças, seria:
0,5:2 = 0,25 ou 1/4 do chocolate.
• Usar estratégias como:
1,5+2,7=1,5+2,5+0,2=4,0+0,2=4,2.
• Averiguar com os alunos o que acontece na multiplicação quando um dos factores é menor
que 1 e, na divisão, quando o divisor é menor que 1.
GEOMETRIA
1º E 2º ANOS
• Propor situações que envolvam vocabulário como: à esquerda, à direita, em cima, em baixo,
atrás, à frente, entre, dentro, fora, antes, depois.
• Solicitar aos alunos, por exemplo, que descrevam o trajecto de casa à escola, desenhando
itinerários e indicando pontos de referência.
• Propor a realização de jogos de orientação, percursos e labirintos e as suas representações em
papel quadriculado.
• A propósito de itinerários usar vocabulário como: meia-volta, um quarto de volta (à direita ou
à esquerda) ou uma volta inteira.
• Pedir representações no plano e fazer construções a partir de representações no plano.
• Propor, como desenho, por exemplo, a planta da sala de aula.
• Classificar objectos quanto ao tamanho, forma, espessura, textura e cor.
• Promover a observação de modelos de sólidos geométricos, separando, por exemplo, os que
têm todas as superfícies planas (poliedros) e os que têm superfícies curvas (não poliedros).
• Solicitar o desenho de polígonos (triângulo, quadrado, rectângulo, pentágono e hexágono) e
círculos contornando superfícies planas de modelos de sólidos geométricos.
• Salientar que o quadrado pode ser visto como um caso particular do rectângulo.
• Propor o desenho no geoplano de figuras geométricas de diferentes tamanhos e em diferentes
posições e a sua reprodução em papel ponteado.
• Usar peças do tangram para a construção de figuras equivalentes e para a obtenção de figuras
(triângulos e quadriláteros).
• Utilizar espelhos e miras na exploração de reflexões.
• Propor a construção, no plano, de figuras simétricas através de dobragens e recortes e
utilizando papel quadriculado.
• Dar e pedir exemplos que evidenciem reflexões como simetrias axiais no meio natural e físico.
82
EXTERNATO GRÃO VASCO
• Resolver, por exemplo, o problema: Qual é a face do dado que está oposta à face com seis
pintas? E à face com uma pinta?
3º E 4 ANOS
• Propor, por exemplo, a realização do jogo da batalha naval.
• Propor a representação em papel ponteado de figuras desenhadas no geoplano, respeitando a
sua posição relativa.
• Propor a realização de maquetas (da sala de aula, rua, bairro) integrando-as em estudos ou
projectos interdisciplinares.
• Chamar a atenção que o paralelepípedo e o cubo podem ser vistos como casos particulares de
prismas.
• Utilizar caixas cúbicas de cartão, peças poligonais encaixáveis ou quadrados de cartolina e
elásticos para que os alunos possam descobrir planificações do cubo, registando-as em papel
quadriculado.
• Pedir a utilização do compasso.
• Recorrer ao movimento de rotação de uma semi-recta em torno da sua origem para apoiar a
compreensão da noção de ângulo.
• Para comparar ângulos dobrar, sucessivamente, metade de um círculo e utilizá-la como se
utiliza um transferidor.
• A propósito do estudo dos ângulos, retomar o estudo dos triângulos e dos quadriláteros,
analisando as suas propriedades.
• Propor a exploração de frisos identificando simetrias, de translação, reflexão, reflexão
deslizante e rotação (meia-volta).
• Propor a exploração de pavimentações utilizando polígonos e descobrindo polígonos regulares
que pavimentam o plano.
MEDIDA
1º E 2º ANOS
• Utilizar réplicas de moedas e notas para manipulação e contagem.
• Propor situações do quotidiano, incluindo aquelas em que surge naturalmente a representação
decimal (por exemplo, folhetos com preços).
• Propor situações que permitam explorar propriedades mensuráveis em objectos, reconhecendo
a invariância de determinado atributo num dado conjunto de objectos.
• Propor a utilização de unidades de medida não convencionais, como palmos, pés, passos e
objectos para medir comprimentos, e recipientes para medir capacidades.
• Propor aos alunos a sobreposição de figuras para comparar áreas.
• Propor aos alunos que realizem partições equitativas de uma unidade de medida e que
relacionem as unidades usadas com o resultado da medição, concluindo que quanto menor é a
unidade mais vezes é necessário repeti-la.
• Solicitar medições com instrumentos de medida adequados às situações.
• Propor a utilização do geoplano, do tangram e dos pentaminós no trabalho com perímetros e
áreas de figuras.
• Salientar as relações entre o quilo, o meio quilo e o quarto de quilo, e entre o litro, o meio litro
e o quarto de litro.
• Criar situações para o uso dos termos antes, entre, depois; ontem, hoje, amanhã; agora, já, em
breve; muito tempo, pouco tempo, ao mesmo tempo; rápido e lento.
• Salientar a sequência de algumas rotinas relacionadas com as actividades que os alunos fazem
regularmente num determinado período de tempo.
• Utilizar ampulhetas e relógios para explorar a duração de acontecimentos.
• Considerar situações como noite/dia, pequeno-almoço/almoço/jantar, dias da semana, fim-desemana, estações do ano, fases da Lua.
83
EXTERNATO GRÃO VASCO
• Propor a exploração de calendários assinalando datas e acontecimentos.
• Usar tabelas estruturadas em semanas ou meses para registar, por exemplo, o estado do tempo,
as presenças e faltas dos alunos ou as suas tarefas na sala de aula e realizar sínteses desses
registos.
3º E 4º ANOS
• Propor o preenchimento de volumes por empilhamento de objectos de igual volume contando
as unidades necessárias.
• Construir com os alunos as seguintes unidades de medida: m, dm, cm e dam; cm2, dm2 e m2 ;
dm3. Projectar a construção do m3 a partir do dm3. Propor a realização de medições.
• Para o estudo da capacidade, usar recipientes correspondentes às várias unidades de medida e
estabelecer as relações correspondentes. Proceder de modo análogo para as outras grandezas.
• Usar o método das metades e do enquadramento em figuras desenhadas no geoplano e em
papel ponteado ou quadriculado, para calcular aproximadamente a respectiva área.
• Promover a utilização do geoplano, tangram e pentaminós para investigar o perímetro de
figuras com a mesma área e a área de figuras com o mesmo perímetro.
• Promover a exploração de volumes de objectos, colocando-os num recipiente graduado com
líquido.
• Propor, por exemplo, a estimação da massa de objectos e comparar com o valor obtido por
pesagem.
• Colocar questões do tipo:
- Quantos períodos de cinco minutos tem uma hora? E de dez minutos? E quantos quartos de
hora?
• Usar diferentes tipos de horários (por exemplo, escolares, de programas televisivos e de
transportes).
• Colocar questões do tipo: - A próxima 5ª feira que dia é? Quanto tempo falta para tu fazeres
anos? Que dia é de hoje a quinze dias?
TRATAMENTO DE DADOS
1º E 2º ANOS
• Chamar a atenção, por exemplo, que quando se diz que 7 alunos da turma têm 3 irmãos,, 3
representa o número de irmãos e 7 representa quantas vezes esse valor ocorre na turma, ou seja,
a frequência.
• Recolher dados de diversas formas: observação, questionário e análise de documentos, usando
registos e contagens.
• Propor a construção de diagramas de Carroll em situações como, classificar os dados 2, 3, 6, 7,
8, 9, 11, 12, 32, 45 na seguinte tabela:
Par Ímpar
Menor ou igual a 20
Maior que 20
• Trabalhar dados qualitativos (que não se podem obter por contagem ou medição, como a cor
de olhos) e dados quantitativos discretos (que se obtêm por contagem, como o número de
irmãos). Podem ser trabalhados dados de tipo contínuo, que são discretizados. Por exemplo, os
dados referentes à altura podem ser organizados em classes de acordo com critérios
devidamente especificados.
• Indicar o uso de papel quadriculado para construir gráficos de pontos.
84
EXTERNATO GRÃO VASCO
3º E 4º ANOS
• Utilizar gráficos trabalhados nos anos anteriores e abordar outras representações gráficas,
como os gráficos circulares e o diagrama de caule e folhas.
• Começar por discutir com os alunos aspectos importantes sobre um dado assunto, como o
estado do tempo num determinado período (sol, chuva, nebulosidade, vento, nevoeiro e
temperatura); fazer registos e organizar e tratar a informação, tirando conclusões, formulando e
respondendo a questões.
• Nas situações em que se tenha recolhido informação sobre alguns alunos da escola discutir se
será ou não razoável generalizar os resultados obtidos para todos os alunos da escola.
• Chamar a atenção de que os gráficos de pontos podem evoluir para gráficos de barras.
• É possível construir gráficos circulares informalmente, por exemplo, através de dobragens do
círculo em partes iguais para os casos em que essas divisões sejam adequadas (duas, quatro ou
oito partes).
• Explorar situações aleatórias simples, como por exemplo:
- a extracção de um berlinde de um saco com berlindes de várias cores, e registo das ocorrências
em várias extracções;
- o lançamento de um dado com faces numeradas de 1 a 6, e registo do número da face voltada
para cima em vários lançamentos.
- o registo do número de carros encarnados que passam à frente da escola, no intervalo da
manhã. Como resultado da exploração deste tipo de situações, os alunos ordenam
acontecimentos numa escala do menos provável ao mais provável.
CAPACIDADES TRANSVERSAIS
• Usar formulações de problemas com informação irrelevante ou dados insuficientes ou sem
solução.
• Partir de estratégias informais e evoluir para estratégias formais. Por exemplo, o problema Um
carro tem 4 rodas, quantas rodas têm 5 carros? pode ser resolvido usando desenhos (estratégia
informal) ou a multiplicação (estratégia formal).
• Salientar que uma mesma estratégia pode ser usada em diferentes problemas e que estratégias
diferentes podem ser utilizadas num mesmo problema.
• Para modelar problemas propor, quando apropriado, o recurso a materiais manipuláveis.
• Usar exemplos que permitam distinguir entre a resposta à questão do problema e o resultado
dos cálculos efectuados.
• Solicitar a verificação e interpretação dos resultados revendo os dados e as estratégias
utilizadas.
• Pedir a explicação de raciocínios matemáticos oralmente e por escrito.
• Solicitar exemplos, contra-exemplos e analogias.
• Propor a investigação de regularidades e relações numéricas nas tabuadas.
• Usar as tabuadas para a formulação e teste de conjecturas.
• Usar como recursos livros, manuais, jornais e Internet.
• Recorrer a diversos tipos de representação, usando desenhos e palavras para representar
informação e ideias matemáticas e introduzindo progressivamente símbolos, tabelas, esquemas
e gráficos.
• Introduzir associações entre símbolos criados pelos alunos e a notação convencional.
• Solicitar o uso progressivo de vocabulário adequado às situações.
• Incentivar os alunos a expor e discutir ideias matemáticas, tanto em pequenos grupos como na
turma, solicitando a explicação dos processos e resultados e a justificação das afirmações e
argumentos utilizados.
85
EXTERNATO GRÃO VASCO
LÍNGUA PORTUGUESA
1º ANO
-
Receber e transmitir pequenos recados
Observação de histórias em video, slides, acetatos
Audição e dramatização de histórias
Relato de histórias a partir de gravuras, desenhos ou utilizando apenas o gesto
Descrever gravuras e fotografias
Diálogos sobre temas em estudo
Relatos orais ( de situações vividas, de visitas de estudo )
Debates sobre trabalhos realizados ( cartazes, histórias )
Utilização de diversos materiais na realização de grafismos da escrita. Pincel, giz, lápis,
etc.
Decorar poesias relacionadas com os temas em estudo
Dramatização de situações observadas ou vividas
Produção de textos orais livres que o professor escreverá
Leitura e escrita de pequenas frases
Realização de vários jogos de sistematização da leitura e da escrita
Observação e aplicação das regras de escrita das frases. Iniciar com letra maiúscula,
terminar com a pontuação adequada, usar diversas entoações ( ?, ! )
Copiar frases e textos como forma de aplicar as regras ortográficas e praticar a
caligrafia
Ordenação de frases
Associação de palavras às imagens correspondentes
Interpretação simples de pequenos textos
Invenção de perguntas para respostas já elaboradas
Elaboração de um dicionário ilustrado
Prática de jogos de palavras e frases ligados aos temas em estudo
Praticar a auto - avaliação
2º ANO
-
Relatar histórias ou episódios vividos
Descrever gravuras e fotografias
Dramatizações
Jogos de transposição de códigos orais e escritos
Composição de textos orais e escritos a partir de imagens
Jogos para a distinção do alfabeto impresso e manuscrito
Leitura de textos
Audição de histórias
Recolha de textos da tradição popular
Construção de textos ( de livre iniciativa ou reproduzidos )
Aproveitamento de textos para estudo do funcionamento da língua
Diálogos sobre temas em estudo e sobre acontecimentos do dia – a – dia
Relatos ( orais e escritos ) de visitas de estudo feitas
Debates sobre trabalhos efectuados ( cartazes, histórias .... )
Prática de jogos de palavras e frades, ligados aos temas em estudo
86
EXTERNATO GRÃO VASCO
-
-
Organização de questionários e entrevistas aos alunos professores, auxiliares de acção
educativa, pais e diversas pessoas da comunidade envolvente
Elaboração de um cantinho da leitura
Reconstrução de frases em desordem relacionadas com um tema
Participação nas eleições de responsáveis por tarefas semanais
Apresentações orais e escritas de conclusões de trabalho de grupo
Realização de jogos de palavras e frases
Produção de quadras lengas – lengas, rimas a partir de outras tradicionais
Elaboração de cartazes
Identificação de personagens de histórias
Participação correcta em diálogos ou debates
Análise de partes construtivas de uma história e identificação de :
- personagens
- objectivos que conduzem a acção dos personagens
-problematização das acções desenvolvidas na história
Praticar a auto – avaliação
3º ANO
-
Realização de situações de dialogo, manifestando opiniões, sugerindo regras, relatando
factos da vida quotidiana presenciados ou vividos
Relatos, orais e escritos, de visitas de estudo
Relato de histórias
Dramatização de histórias
Descrição de gravuras, fotografias ....
Jogos de transposição de códigos orais e escritos
Leitura e audição de histórias
Reconstrução por palavras suas, oralmente ou por escrito, da história ouvida ou lida
Composição de textos com tema sugerido ou por escolha própria
Leitura e interpretação de textos
Aproveitamento de textos para o estudo do Funcionamento da Língua
Debates sobre trabalhos efectuados ( cartazes, conferências, histórias ... )
Prática de jogos visando a consolidação de conteúdos gramaticais
Organização de questionários e entrevistas
Redacção de diversos tipos de texto ( prosa, poesia, banda-desenhada, teatro ... )
Construção de histórias a partir de um princípio ou de um fim dado, inventando
diferentes desenlaces para a mesma
Registo de conclusões sobre temas estudados e apresentação oral das mesmas
Organização de uma biblioteca de sala
Elaboração de fichas de leitura de um livro ou texto lido
Recolha e estudo de textos e histórias da tradição popular
Realização de jogos de palavras e frases com vista a trabalhar o vocabulário e o
funcionamento da língua
Produção de quadras, lenga – lengas, rimas a partir de outras tradicionais
Elaboração de cartazes com regras ortográficas ou com regras gramaticais
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EXTERNATO GRÃO VASCO
-
-
Construção e análise de partes construtivas de uma história e identificação:
- personagens
- objectivos que conduzem a acção dos personagens
- problematização das acções desenvolvidas na história
Consulta de dicionários-, de prontuários ortográficos e de gramáticas
Organização de um glossário com novos vocabulos
Praticar a auto - avaliação
4º ANO
-
Pesquisa de lengalengas
Criação, dramatização e ilustração de textos
Recolha de informações
Realização do intercâmbio escolar
Analise gramatical de textos
Elaboração de um dicionário ilustrado
Diálogo sobre vivências
Registo de textos
Pesquisa de diferentes tipos de textos
Análise de textos
Diálogo sobre vários temas
Leitura, escrita e ilustração de textos
Inventar histórias individualmente e/ ou em grupo
Execução de recortes e compilação de resumos
Diálogo sobre sentimentos
Dramatização de ocorrências
Elaboração de composições colectivas
Consulta de revistas, jornais...
Análise de frases
Consulta de dicionários
Construção de “famílias de palavras”
Realização de conversas, debates, entrevistas...
Reprodução e pesquisa de temas
Visitas a bibliotecas
Realização de agrupamentos de famílias de palavras
Recolha de histórias, lendas...
Leitura dialogada
Realização de exercícios ortográficos
Pontuação de textos
Análise do G.N. , do G.V. e do G.M. das frases
Exploração e criação de cartazes sobre famílias de palavras
Realização de composições escritas com base em histórias ou lendas do passado
Narrar acontecimentos, histórias vividas...
Elaboração de cartazes com nomes próprios, comuns e colectivos
Leitura de histórias
Interpretação e representação de textos
88
EXTERNATO GRÃO VASCO
-
Resumo de temas
Realização de debates
Diálogo sobre situações ocorridas
Leitura de histórias em ritmos diferentes
Interpretação de textos
Dramatização de textos inventados
Análise do género, número e grau dos nomes em diferentes frases
Elaboração de um conto de Natal
Análise e registo de adjectivos
Realização de entrevistas sobre a antiguidade das “Janeiras”
Registo de frases inventadas/ ouvidas
Trabalhar os adjectivos (por escrito e oralmente)
Identificação e análise de adjectivos
Registo de observações, inquéritos...
Realização de leitura individual e expressiva
Organização de um álbum ilustrado com recolha de adjectivos
Realização de jogos com lengalengas, rimas, trava-línguas...
Recriação de histórias
Inventar frases e distinguir Grupo Nominal de Grupo Verbal
Construção de frases com diferentes adjectivos
Realização de composições
Interpretação de símbolos
Organização de listas de frases com determinantes possessivos e demonstrativos
Diálogo sobre o que observou ou sobre imagens que recolheu
Resolução de questionários
Inventar histórias a partir de um tema
Observação de imagens e diálogos sobre as mesmas
Preenchimento de frases com lacunas
Aproveitamento de situações concretas para introduzir pronomes pessoais e verbos
Identificação de verbos
Ouvir partes soltas de um texto e adivinhar a conclusão
Diálogo sobre trabalhos de grupo
Interpretação de legendas, símbolos
Identificação de pronomes pessoais
Escrita de verbos nos vários tempos
Construção de frases com Grupo Nominal, Grupo Verbal e Grupo Móvel
Criação de rimas
Realização de histórias em banda desenhada
Recolha de onomatopeias a partir de bandas desenhadas
Exposição de temas em estudo
Leitura de textos com entoação
Elaboração do ”retrato” físico e psicológico dos colegas
Realizar a leitura de uma história e comentá-la
Utilização de palavras para descobrir a sílaba tónica
Organização de quadros de registo sobre o diferente tipo de sílabas
Completar histórias iniciadas
Resolução de questionários orais sobre temas abordados
89
EXTERNATO GRÃO VASCO
-
Transmissão, por linguagem gestual de mensagens ouvidas
Aplicação dos graus dos adjectivos
Separação de sílabas a partir de palavras
Realização de exercícios de consolidação
Realização de exercícios com os graus dos adjectivos, oralmente e por escrito
Análise de diferentes tipos de escrita
Consulta de jornais
Enunciar verbos
8.7. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES
8.7.1. Estudo Acompanhado
Esta área Curricular Não Disciplinar procura promover a apropriação pelos alunos de
métodos de estudo, de trabalho e de organização, assim como o desenvolvimento de atitudes e
capacidades que favoreçam uma crescente autonomia na realização das suas próprias
aprendizagens.
As actividades serão desenvolvidas, interdisciplinarmente, ao longo do Ano Lectivo.
Estas poderão ser:





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






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


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




Organização do dossier;
Organização espacial da folha;
Organização do local de estudo e material;
Planeamento do tempo de estudo;
Leitura e compreensão das instruções: - enumera, circunda, identifica, sublinha,
relaciona, estabelece, preenche;
Aprendizagem de técnicas de memorização;
Leitura de diferentes tipos de texto;
Destacamento de informações importantes;
Construção de resumos/ sínteses orais e escritos;
Descoberta de palavras – chave para alguns assuntos;
Esquematização;
Explicação, utilizando as palavras do próprio aluno;
Consulta enciclopédias, manuais e de dicionários;
Consulta de índice de livros;
Pesquisar e seleccionar informação;
Consulta e pesquisa pela Internet (motores de busca, «palavras chave» e como
seleccionar informação);
Jogos e exercícios acerca de conteúdos que os alunos tenham mais dificuldade
(como por exemplo, jogos gramaticais, técnicas de memorização das tábuas da
multiplicação e divisão)
Técnicas para a elaboração de calculo mental
Mnemónicas
Organização dados pessoais, entre outros.
Elaboração de regras para organização individual e colectiva.
Recurso a várias formas de apresentação de trabalhos (cartazes, material escrito, as
TIC – computados (powerpoint, smartboard), retroprojector, etc…);
Registo de aspectos do seu percurso escolar (assiduidade, pontualidade, dúvidas e
saberes adquiridos.
90
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.7.2. Formação Cívica
A Formação Cívica é um espaço privilegiado para o desenvolvimento da Educação para
a Cidadania, em que a Educação Ambiental é um dos aspectos que deverá ser considerado.
É um espaço favorável ao diálogo e reflexão sobre experiências vividas, preocupações
sentidas pelos intervenientes no processo educativo e comunidade e sobre questões relativas à
sua participação, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade.
Visa essencialmente o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento
fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e
intervenientes.
A Formação Cívica do aluno é permanente, contínua e trabalhada sempre que oportuno.
No espaço sala de aula serão debatidos temas como: a família, a amizade, a liberdade, a
solidariedade, o racismo, entre outros assuntos de relevante interesse para a formação do
indivíduo enquanto cidadão.
Nesta área iremos, assim, privilegiar o debate de assuntos relacionados com a vivência
dos alunos; e / ou de temas da actualidade; e/ou de situações de exploração de diversas situações
imaginadas. Tudo para que os alunos possam analisar e questionar os seus hábitos de cidadania,
os seus valores e atitudes de convivência em sociedade.
Procuramos igualmente o intercâmbio Escola/Pais neste campo, para que haja
consonância entre os valores adquiridos e transmitidos na escola e os valores da Família.
A Formação Cívica tem como objectivos:


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







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
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

Despertar para os valores da liberdade, responsabilidade, justiça, solidariedade e
espírito crítico;
Desenvolver atitudes e valores;
Melhorar as relações interpessoais;
Partilhar e discutir problemas e ideias relativas à escola, sociedade, família,
ambiente e saúde;
Identificar situações/problema;
Perceber por que motivo se tornam “problemas”;
Reflectir, no grupo, que preocupação nos sugere;
Saber relacionar uma situação/ problema com a vida em sociedade;
Confrontar ideias sobre o assunto;
Discutir os assuntos que advenham de um determinado conhecimento;
Expressar opinião;
Aceitar todas as opiniões;
Argumentar (com serenidade) quando não se está de acordo;
Decidir quanto à atitude a tomar para melhor resolver a situação;
Resolver as situações.
Usar o sentido crítico para analisar e emitir juízos acerca do seu trabalho e dos
outros.
Argumentar adequadamente os seus pontos de vista.
Respeitar o trabalho e os pontos de vista dos outros.
Apresentar sugestões no sentido de melhorar os resultados.
Aceitar as regras da escola, da sala de aula, do recreio, do trabalho em equipa.
91
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.7.3. Área de Projecto
É uma área Curricular Não Disciplinar que pretende ajudar o Aluno a adquirir métodos
que lhe permita organizar e desenvolver trabalhos de uma forma autónoma, ou seja, levando-o a
realizar as suas próprias aprendizagens. Esta formas de trabalho tanto pode ser realizada
individualmente ou em grupo.
Neste âmbito procuramos realizar pequenos projectos de investigação/acção, de forma
transversal, adaptados a cada Nível de Ensino, partindo sempre de um tema relacionado com o
do Tema Anual.
A Área de Projecto tem como objectivos:

















Envolver os alunos na concepção, realização e avaliação de projectos;
Estimular a pesquisa de informação;
Saber relacionar, organizar, produzir e tratar informação;
Saber problematizar situações;
Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e
para abordar situações e problemas do quotidiano;
Permitir articular saberes de diversas áreas em torno de problemas ou tema de pesquisa;
Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões;
Dar a conhecer mecanismos que permitam a aplicação do método científico;
Aprofundar assuntos específicos que dêem consistência à construção do Projecto;
Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a
objectivos visados;
Permitir um trabalho autónomo;
Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa;
Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns;
Favorecer a capacidade de aquisição de competências sociais; Fomentar a participação
cívica na vida social;
Proporcionar debates, sessões de esclarecimento e acções de intervenção cívica;
Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico para se
expressar;
Favorecer a auto e hetero-avaliação;
8.8. ÁREAS DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
8.8.1. Iniciação à Filosofia para crianças
O nosso Externato foi pioneiro na experiência da Introdução à “Filosofia para
Crianças”, tendo todos os Professores feito um curso especial ministrado pela Sociedade
Portuguesa de Filosofia.
A filosofia baseia-se no estudo dos princípios e das causas, através de uma análise
crítica do mundo, do Homem e do seu papel no universo e do próprio conhecimento.
Permite uma abordagem reflexiva e crítica de aspectos que não são tratados
profundamente.
Este programa pretende levar as crianças a “mergulhar” nas palavras retirando destas o
seu significado mais profundo. Este trabalho é desenvolvido de formas diversas, de acordo com
as idades.
92
EXTERNATO GRÃO VASCO
Historial sobre o programa
Mathew Lipman, professor universitário, criou textos (histórias) que ajudam as crianças
a raciocinar de uma forma lógica. Existem várias histórias, destinadas aos diversos níveis etários
e que abordam temas que se adaptam perfeitamente às necessidades e interesses de cada grupo.
São muitas as histórias criadas para desenvolver este programa (Elfi, Kio, Gugas, Ari,
Lisa e Pimpa entre outras). A Pimpa tem sido a história que habitualmente utilizamos.
Este programa pode ser trabalhado com crianças e adultos. Em Londres o projecto é
aplicado em centros de recuperação de toxicodependentes e no Canadá em Lares de 3ª. Idade.
O programa nasceu na América e está implantado em vários países (Brasil, México,
Canadá, Austrália, Espanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica e Itália) . Houve algumas experiências
feitas na China e no Japão. Em Portugal existem alguns centros onde se trabalha com diversos
níveis etários.
O programa Pimpa
É um programa de raciocínio, comunicação e expressão que visa aperfeiçoar as
habilidades de pensamento e que, através de várias questões e do diálogo, proporciona às
crianças a possibilidade de pensar filosoficamente sobre as ideias que lhes interessam.
O propósito inicial de Pimba é deixar os leitores intrigados. Desse modo pode-se chegar
o mais perto possível do estado de encantamento e perplexidade, que é uma característica geral
da infância.
As crianças não querem saber apenas como as coisas são causadas, elas também ficam
intrigadas com o facto de as coisas serem como são. O seu entusiasmo e curiosidade faz com
que desejem obter respostas às suas interrogações, saber o “porquê” das coisas. E quando
perguntam, é como se quisessem que alguém justificasse o mundo para elas.
Ao lerem a Pimpa irão identificar-se com ela, porque verificarão que também tem
encanto por tudo o que a rodeia, curiosidade pelas coisas e uma insistente busca de razões para
os vários acontecimentos.
O mundo pelo qual as crianças se sentem maravilhadas é um mundo cujos significados
querem apreender, tentando dar sentido a tudo o que as intriga. É por isso que elas gostam tanto
de histórias, porque estas dão sentido ao mundo, mas fazem-no de uma forma encantadora.
As habilidades de raciocínio estão relacionadas com a aquisição de significados. Quanto mais
rapidamente as crianças identificarem, distinguirem, avaliarem, definirem e questionarem as
situações, mais rica será a totalidade de significados que serão capazes de extrair da sua
experiência.
Objectivos do programa
 Desenvolver as capacidades de raciocínio
 Desenvolver o pensamento filosófico através da discussão de tópicos filosóficos que
tenham interesse para elas
 Desenvolver as capacidades de comunicação oral
 Desenvolver as capacidades de socialização
 Desenvolver as capacidades de escrita
 Desenvolver a auto-estima nas crianças, revelando-lhes a importância dos seus
próprios pensamentos.
93
EXTERNATO GRÃO VASCO
O ciclo filosófico
 Leitura partilhada em voz alta (de um episódio, um capítulo ou parte deste)
 Formular perguntas (sobre algo que acharam interessante e digno de investigação).
As perguntas são escritas no quadro com o nome, a página e a linha. Estas podem ser
agrupadas por temas.
 Discussão (é escolhida uma pergunta para discussão)
Papel do orientador
O orientador deve saber ouvir e facilitar a discussão. Não deve transmitir conhecimentos e só
deve dizer algo sobre o que é discutido quando isso não alterar as ideias dos outros. O trabalho é
centrado nos alunos e não no orientador.
O manual
Há um manual com exercícios ou planos de discussão relacionados com as perguntas que são
feitas.
Estes exercícios ajudam o orientador a desenvolver os comentários das crianças e servem para
incentivar o diálogo, explorar ideias e clarificar certos assuntos.
Conclusão
É com base nos Objectivos Específicos definidos para cada ano e área de ensino que se
elaboram as estratégias a aplicar para atingir as metas desejadas. Desta forma, é possível levar
as crianças, de cada nível etário, a adquirir um progressivo domínio dos instrumentos básicos de
comunicação e raciocínio.
Além da abordagem Pedagógica, cabe à Escola um importante papel que é o de valorizar,
reforçar, ampliar e iniciar a sistematização de todas as experiências e saberes, permitindo aos
alunos a realização de aprendizagens posteriores mais complexas.
94
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.8.2. Iniciação ao Inglês
A aprendizagem do Inglês no 1º Ciclo assenta essencialmente no desenvolvimento de
competências e capacidades que possam facilitar no futuro a aprendizagem formal desta Língua
de uma forma mais fácil.
Assim, e de acordo com as orientações gerais propostas pelo Ministério de Educação, o ensino
da Língua Inglesa deve ter como finalidades:












Sensibilizar para a diversidade linguística e cultural;
Promover o desenvolvimento da consciência da identidade
Linguística e cultural através do confronto com a língua estrangeira e a(s) cultura(s) por
ela veiculada(s);
Fomentar uma relação positiva com a aprendizagem da língua;
Fazer apreciar a língua enquanto veículo de interpretação e comunicação do/com o
mundo que nos rodeia;
Promover a educação para a comunicação, motivando para valores como o respeito pelo
outro, a ajuda mútua, a solidariedade e a cidadania;
Contribuir para o desenvolvimento equilibrado de capacidades cognitivas
socioafectivas, culturais e psicomotoras da criança;
Proporcionar experiências de aprendizagem significativas, diversificadas, integradoras e
socializadoras;
Favorecer atitudes de auto-confiança e de empenhamento no saber fazer;
Estimular a capacidade de concentração e de memorização;
Promover o desenvolvimento de estratégias de aprendizagem;
Fomentar outras aprendizagens.
95
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.8.2.1. O nosso Programa Curricular
Pré-Escolar
Título da história e tema
subjacente
Hello Patch
Patch and the Elephant
-o corpo
It’s cold
-vestuário
Objectivos
Conteúdos (vocabulário)
. conhecer o Patch
. cumprimentar
. familiarizar-se com algum vocabulário
de sala de aula
. identificar algumas partes do corpo
. reconhecer tamanhos
. aprender uma cor
. familiarizar-se com expressões de sala
de aula
. identificar algumas peças de vestuário
Patch, puppet
Hello, bye bye
Jump, wave,
Ears, nose, tummy, toes
Big, small
yellow
Tidy up
-brinquedos
Boots, scarf, hat, coat
. aprender uma cor
. desejar um Feliz Natal
. aprender vocabulário relacionado com
esta época festiva
. aprender o nome de alguns brinquedos
. convidar os outros a brincar
blue
. aprender uma cor
red
96
My ears ...
Is it big or small ?
Stand up, sit down
. informar sobre o clima
The Christmas tree
-Natal
Conteúdos (expressões)
I want my scarf.
Put on your coat.
It’s cold, it’s hot.
It’s Patch cold or hot?
Merry Christmas!
Tree, stars, bells
Doll, teddy, car ball
Let’s play with the car!
Who’s got a doll ?
EXTERNATO GRÃO VASCO
Título da história e
tema subjacente
Bedtime
-família
Easter
-Páscoa
On the Farm
-animais
Patch’s birthday
-alimentos
Objectivos
Conteúdos (vocabulário)
. aprender o nome de alguns membros
da família
. aprender vocabulário relacionado com
a história e tema
Mummy, daddy, brother,
sister
Bed, family
. aprender uma cor
. desejar uma Feliz Páscoa
. aprender vocabulário relacionado com
esta época festiva
. aprender o nome de alguns animais da
quinta
. identificar actividades
. adquirir vocabulário relacionado com a
história
. aprender uma cor
. aprender o nome de alguns alimentos
. exprimir preferências alimentares
. aprender vocabulário relacionado com
a história
. aprender uma cor
green
97
Conteúdos (expressões)
Where’s mummy ?
Goodnight, jump in
Jump out
Happy Easter
Easter egg, Easter bunny
Horse, pig, duck, cat
Run, climb, swim, roll
Clean, dirty
Let’s run!
Who’s clean ?
pink
Apples, sausages, bananas,
cakes
Hungry, delicious
Apples are my favourite.
I’m hungry. It’s delicious!
brown
EXTERNATO GRÃO VASCO
1º Ciclo
1º Ano
Título da história e
tema subjacente
Hide and seek
-insectos
Halloween
The Magic Elf
-brinquedos
Christmas
Touch your toes
-o corpo
Run giraffe, run
-os animais da selva
Easter
Objectivos
. conhecer os nomes dos
animais (insectos)
. relembrar os números até 5
. conhecer uma tradição inglesa
. aprender os nomes de alguns
brinquedos
. enumerar objectos até 5
. rever as cores
. desejar um Feliz Natal
. aprender algumas palavras
relacionadas com esta quadra
. identificar partes do corpo
. relembrar os números de 5 a 10
. aprender o nome de alguns
animais selvagens
. exprimir capacidades
. adquirir vocabulário relacionado
com a Páscoa
Conteúdos
(vocabulário)
Caterpillar, ladybird, snail, bee,
butterfly
Conteúdos
(expressões)
I can see a bee.
Witch, bat, cat
Bike, ball, doll, scooter, robot, car
Happy Halloween
Can I have a ball, please?
Let’s play!
Blue, green, brown, orange, yellow,
purple, red
Merry Christmas
Santa, sleigh, presents
Ears, eyes, nose, mouth, fingers, toes
Lion, zebra, mouse, elephant, giraffe,
parrot
Jump, read, run, sing, swim, write
Easter bunny, Easter eggs
98
Touch your nose.
I listen with my ears. I
see,
I smell, I eat, I touch.
Here’s the giraffe.
I can run. I can’t swim.
Happy Easter
EXTERNATO GRÃO VASCO
Título da história e
tema subjacente
The enormous
sandwich
-os alimentos
Objectivos
. identificar alimentos
Conteúdos (vocabulário)
Tomatoes, ham, eggs, cheese,
chicken, lettuce, apples, pears,
oranges, bananas
. perguntar e exprimir preferências
The three bears
-a família e a casa
. relembrar membros da família
Conteúdos (expressões)
Do you like cheese ?
Yes, I do. No, I don’t.
Daddy, mummy, brother, sister, baby;
Bowl, chair, bed
. identificar e caracterizar objectos
da casa
This bowl is tiny; this chair
is small; this bed is big.
2ºAno
Título da história e
tema subjacente
Lucy’s pencil case
-os objectos da escola
Objectivos
. identificar objectos escolares
Conteúdos
(vocabulário)
Pencil, pencil sharpener, rubber,
scissors, crayons, glue
. pedir emprestado
Halloween
Let’s play, Tanya
-brinquedos e
actividades
. rever os números até 10
. rever os nomes dos insectos
. conhecer uma tradição inglesa
. aprender o nome de brinquedos
e brincadeiras
. exprimir preferências
. sugerir uma brincadeira
. rever e aprender cores
Conteúdos
(expressões)
I’ve got a rubber.
Can I borrow your scissors,
please? Yes, of course, here
you are.
Cat, witch, bat, hat
Cards, football, board game, music,
computer game, TV
Pink, black, white
99
Happy Halloween
I want to watch TV.
Let’s play football, play a
computer/board game,
swim, listen to music, play
cards, run, read.
EXTERNATO GRÃO VASCO
Christmas
The Moon is in the
River
-animais da quinta
Título da história e
tema subjacente
The Old House
-a família e a casa
Easter
Crocodile Tears
-o corpo
. desejar um Feliz Natal
. aprender vocabulário relativo
ao Natal
. relembrar os animais da quinta
. aprender palavras relacionadas
com a história
. aprender os números até 20
Objectivos
. relembrar e aprender membros
da família
. identificar várias partes da casa
. aprender os nomes de animais de
estimação
. desejar uma Feliz Páscoa
. relembrar palavras relacionadas
com esta quadra festiva
. rever e aprender partes do corpo
Merry Christmas
Star, ball, card, present, bell, Santa
Claus
Cow, sheep, cat, duck, horse, hen.
Farm, river, moon, bird, tree, boat,
star.
Conteúdos (vocabulário)
Mum, dad, grandma, grandad,
brother, sister.
Garden, kitchen, bathroom, living
room, garage, bedroom.
Dog, rabbit, turtle, hamster, cat,
guinea pig,
The princess and the
Frog
-os alimentos
Where are you going ?
Conteúdos (expressões)
This is my mum and dad.
Let’s go to the garden.
Where’s Felix ? In the
kitchen.
Is dad in the bedroom?
Happy Easter
Easter bunny, Easter eggs
Tooth, head, tummy, nose, mouth,
arms, legs, fingers, toes, neck, ear,
back, eyes.
. exprimir uma dor
. aprender vocabulário relativo à
história
. rever e aprender os nomes de
alimentos
I can see a cow
Crocodile, mouse, frog, turtle,
monkey.
What’s the matter?
I’ve got a
headache/toothache
Soup, bread, ice-cream, cereal,
pizza, toast.
. identificar as várias refeições
Breakfast, lunch, dinner.
. articular vocabulário relacionado
com a história
Princess, prince, frog, palace, pond.
100
What’s for dinner ?
EXTERNATO GRÃO VASCO
3º Ano
Título da história e
tema subjacente
Hello Bugs !
-revisões
-introdução ao tema
geral do livro
Objectivos
. cumprimentar e
responder
a um cumprimento
. perguntar o nome e
identificar-se
. perguntar a idade
Archie’s Pet
-objectos da escola e
Pets
. rever cores e
números
. rever e aprender
vocabulário de sala
de
aula
. relembrar os
animais de
estimação
Conteúdos
(vocabulário)
Fine, awful, thanks
Webs, spiders, leaves,
flowers, rocks, grasshopper
Red, yellow, pink, green,
purple, orange, blue, brown,
black, white, grey
Desk, pen, ruler, notebook,
schoolbag, chair.
Conteúdos
(expressões)
Conteúdos
(gramática e
fonética)
Hello. How are you ?
I’m fine, thanks.
What’s your name ?
My name is...
How old are you ?
I’m ... years old.
Where’s the schoolbag ?
The schoolbag is under the
desk.
Preposições: in,
on,
under
Tortoise, bird, fish, dog,
Grasshopper, hamster.
Antennae, mouth, eye, legs
wings.
. aprender partes do
corpo
dos animais
silent [r] :
hamster
under
spider
grasshopper
101
EXTERNATO GRÃO VASCO
It’s a witch
-vestuário e família
Christmas
What’s the matter,
Tiger ?
-corpo
. adquirir
vocabulário de
vestuário
. descrever o que se
veste
. identificar os
membros da
família
. desejar um Feliz
Natal
. aprender a escrever
uma
carta ao Pai Natal
. rever e aprender
palavras
relativas ao corpo
Trainers, hat, jeans, t-shirt,
coat, shoes, dress, socks.
What is she wearing ?
She’s wearing a blue coat.
Sister, mum, cousin, dad,
Uncle, auntie, brother
Is it Annie’s brother ?
Yes, it is / no, it isn’t
Sack, socking, Christmas tree, Merry Christmas
Christmas Eve
Dear Father Christmas, can I
have a kite for Christmas ?
Whiskers, tongue, tail, ear,
Eyes, mouth, teeth, body.
Jungle, grasslands, sea
I’m very hungry !
-alimentos
. descrever
fisicamente
. aprender o nome
de alguns alimentos
. exprimir
preferências
. adquirir
vocabulário
relativo ao tema
[ I ] : witch
big
she
green
jeans
Sausages, fish, chips, rice,
ice-cream, salad, orange
juice, macaroni, rice, eggs,
fruit, vegetables, bread.
Adjectivos : big
long
I live in the jungle.
I’ve got a long tail.
I haven’t got whiskers.
I’m hungry.
I like.../ I don’t like...
Plate, glass, spoon, fork,
knife.
102
[s] : snake
scared
sleep
[ aI ] : ice - cream
rice, like
≠
[ I ] : fish, milk,
chip
3ª pessoa singular:
Phil likes
vegetables.
EXTERNATO GRÃO VASCO
Ok McKay !
-desportos e
actividades
. identificar
desportos e
actividades
Skateboard, play football,
play basketball, play tennis,
rollerblade, ride a bike
Can you ride a bike ? yes, I
can / no, I can’t.
I can play tennis / I can’t play
basketball
[ æ ] : black, bag,
hat
salad
. descrever
capacidades
. aprender os
números
até 50
Easter
Gerry the Giant
-rotina diária e horas
. desejar uma Feliz
Páscoa
. aprender
vocabulário
relativo a esta
quadra
festiva
. aprender
actividades de
rotina diária
[ eI ] : play, eight,
plate
famous,
skate
≠
Easter bunny, eggs, Eggs
hunt
Happy Easter
Get up, get dressed, brush
my teeth, have a shower,
have breakfast, go to school,
have lunch/dinner.
I get up at 8 o’clock.
I have lunch at half past 12.
O’clock, half, past, to
What’s the time ?
It’s half past four.
. perguntar e indicar
as
horas
Advérbios :
everyday
[ g ]: go, get, goal,
≠
[ dз ]: jump, giant
103
EXTERNATO GRÃO VASCO
Peter’s holiday
-tempos livres e clima
Puss in Boots
-caracterização de
personagens
. adquirir vocabulário
relacionado com
tempos
livres
. perguntar e
descrever o
clima
. caracterização física
e
psicológica de
personagens da
história
Beach, park, swimming pool,
lake, country, mountains,
beach ball, sunglasses, towel,
camera, swimming trunks,
sun cream, swimsuit, sun hat.
Hot, sunny, cold, cloudy,
snowing, raining.
King, queen, princess,
prince, crown.
I go to the beach in the
summer.
I’ve got a towel.
What’s the weather like ?
It’s hot and sunny.
I’ve only got a cat.
He’s old and poor.
She’s wearing ...
He can.../can’t...
. revisão geral das
unidades
anteriores
[ h ]: holiday, his,
hat
happy,
hungry
hello, hot
Advérbios: only
Adjectivos: old,
young,
rich,
poor,
handsome,
clever
[ ∫ ]: English,
shower
brush, fish
≠
[ t∫ ]: chair,
chicken,
teacher, rich
104
EXTERNATO GRÃO VASCO
4º Ano
Título da história e
tema subjacente
Hello again Bugs
-revisões-alfabeto
Objectivos
Conteúdos (vocabulário)
Conteúdos
(gramática e
fonética)
(vocabulário já aprendido no
ano anterior)
What’s your name ?
How old are you ?
Where do you live ?
What’s your favourite colour,
food ?
Do you like sausages ?
alfabeto
Have you got a pet ?
How do you spell tiger ?
. aprender o nome de
algumas disciplinas
Music, Geography, Art,
English, Maths, Science,
Language, PE
I’m good at Art
. como se chamam os
vários locais dentro
da
escola
Toilets, playground,
classroom, gym, corridor,
computer room, library
Is he in the gym ?
Yes, he is/no, he isn’t.
Monday, Tuesday,
Wednesday, Thursday,
Friday
What have we got on
Monday ? We have English
on Monday.
. rever os temas
aprendidos
no ano anterior
. aprender o alfabeto
The Magic Spell
-disciplinas escolares-a escola-dias da semana
Conteúdos
(expressões)
. saber dizer os dias
da
semana
105
[ aI ]: write
fly
cry
five
nine
sky
EXTERNATO GRÃO VASCO
Super Samantha
-actvidades de lazer
. falar sobre
passatempos
. colocar questões
Draw a Picture, read a
comic, do a jigsaw, make a
cake, write a letter, play
cards
Are you reading a book ?
Yes, I am. No, I’m not.
I’m writing a letter.
. descrever o que se
está a
fazer
Present
Continuous:
I’m making a cake.
She is doing a
jigsaw.
. aprender os
números até
100
Christmas
I can’t do my
homework
-a nossa casa
. desejar Feliz Natal
. rever vocabulário
relacionado com
esta
quadra festiva
. identificar as várias
partes
da casa
[ əU ]: nose, coat,
home, clothes, toast
Chimney, reindeer, stocking,
tree, star.
Merry Christmas
Kitchen, living room, dining
room, bedroom, bathroom.
Where’s Dad ?
In the kitchen.
Dad, mum, brother, sister.
. relembrar os
membros da
família
. tarefas de casa
Interrogativa:
Are you drawing ?
(inversão verbosujeito)
What´s Mum doing ?
She’s tidying up.
Wash up, tidy up, watch TV,
cook dinner, listen to music,
play computer.
106
Verbos:
Give me...
Help me with...
Turn down/up...
Open/Close
[ k ]: car, book,
king, cat ,computer,
kitchen
EXTERNATO GRÃO VASCO
Quick Sarah, quick
-a cidade
. aprender o nome de
locais
de comércio
Pet shop, greengrocer’s,
supermarket, toyshop,
butcher’s, baker’s.
Where are you going ?
I’m going to the butcher’s.
Where does Tim go ?
He’s going to the toyshop.
Quarter, past, to.
What’s the time ?
It’s a quarter to nine.
. perguntar e indicar
as
horas
The golden statue
-a cidade
-os meses do ano
. aprender o nome de
instituições
importantes
numa cidade/vila
. identificar os meses
do
ano
Hospital, museum, library,
bus station, town hall, park,
cinema, school.
Where are you ?
I’m in the library.
January, February, March,
April, May, June, July,
August, September, October,
November, December.
When is your birthday ?
24th April.
How many days are there in
January ?
Easter
. desejar uma Feliz
Páscoa
. rever vocabulário
sobre este tema
Easter bunny, eggs
Happy Easter
Let’s go on a treasure
hunt
-localização de
objectos
. indicar a
localização de
objectos e pessoas
Bench, fence, statue, house,
clue
Where are they ?
They are in front of the
house.
There’s a chair behind the
desk.
107
Verbo auxiliar “to
do”:
Where does Sarah
go ?
[ i: ]: read, eat,
sweets, sea, leaf,
street
Números ordinais:
1st , 2nd , 3rd , 4th , 5th
, ...
[ u: ]: school, ruler,
zoo, museum,
moon.
Preposições:
Behind, in front of,
on, in, under, next
to
[ aU ]: mouse,
flower, owl, mouth
town, cloudy
EXTERNATO GRÃO VASCO
Troll trouble
-descrição física
. descrever
fisicamente
Hair, nose, toes, mouth, feet
She has got a very big mouth
Finally, the police catch the
thief.
. aprender e articular
alguns advérbios
Adjectivos:
Big, small, curly,
fair, long, short,
straight
Advérbios:
First, then, next,
finally
[ eə ]: hair, stair,
bear, pear, chair,
wear
The Elves and the
Shoemaker
-profissões
-revisões
. rever vocabulário e
expressões
aprendidas nas
histórias anteriores
Farmer, shoemaker, baker
. aprender o nome de
algumas profissões
. caracterizar física e
psicologicamente
algumas
personagens
She’s got curly hair.
He’s worried.
Wife, elves, rich man
. adquirir vocabulário
relacionado com o
tema
108
Adjectivos :
Happy, sad,
worried, angry,
tired, rich, poor
[ eI ]: name, snake,
train, rain, cake,
snail
EXTERNATO GRÃO VASCO
8.8.3. Iniciação à Informática
Introdução
Com esta actividade pretendemos iniciar os nossos alunos nas áreas tecnológicas. É um
espaço privilegiado onde se aprende a aplicar as ferramentas informáticas essenciais, que no
futuro poderão revelar-se importantes no seu percurso escolar mais avançado.
Conhecimentos gerais






Conhecimento dos elementos do computador
Ligar e desligar
Uso correcto do rato e do teclado
Explorador do windows (criar, mover e apagar pastas e ficheiros)
Painel de controlo
Acessórios
Jogos Didácticos
Através de jogos e software educativo as crianças desenvolvem as suas capacidades de
raciocínio lógico, de criatividade, em áreas como a Matemática, as Ciências e a Língua
Portuguesa.
Processamento de texto – Word
Com o recurso cada vez mais frequente a processadores de texto, é fundamental que os
alunos estejam preparados para retirar o máximo proveito das suas potencialidades, criando
desde o mais simples dos documentos ao mais elaborado dos trabalhos.








Formatação de texto
Configuração de páginas
Formatação e parágrafos
Cabeçalhos e rodapés
Formatação de tabelas
Limites e sombreados
Formatação de colunas
Inserção de imagens
Powerpoint
Este recurso permite a criação e exibição de apresentações, cujo objectivo é informar sobre
um determinado tema, podendo-se usar imagens, sons, textos e vídeos,
Internet – Explorer
Para trabalhos ou apenas por diversão, navegar e pesquisar informação na internet torna-se
cada vez mais um hábito indispensável. É importante que as crianças estejam preparadas para
fazerem uso desta poderosa ferramenta com o máximo de proveito.



Aceder à internet
Configurar e utilizar o Explorer
Procurar informação por temas recorrendo a motores de busca
109
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO IX
ENSINO ESPECIAL
9. O ENSINO ESPECIAL
Como atrás já foi referido, o principal objectivo deste Ensino é o desenvolvimento de
hábitos de essenciais de vida diária, procurando que estas crianças se tornem cada vez mais
autónomas e, assim, poderem mais facilmente integrar-se na sociedade, ou mesmo no mundo do
trabalho.
Algumas, após um tempo de reeducação e estimulação, poderão ser incluídas em Classes de
Ensino Regular com Currículos Adaptados e Apoio Individualizado Especializado.
9.2. Admissão de Alunos
Os alunos vêm encaminhados pelo Ministério da Educação já com as suas avaliações
feitas por Médicos, Psicólogos e Professores.
Os Pais têm uma entrevista com a Coordenadora do Externato, com a Psicóloga e com
os Directores Pedagógicos, a quem expõem o caso, dando dados de anamnese, entregando
relatórios e explicando as suas expectativas e anseios.
Qualquer um destes Técnicos tenta dar aos Pais a visão da pedagogia do Colégio, a sua
organização e hipótese de reabilitação das crianças que entram na Instituição, revendo
diagnósticos com a Psicóloga e propondo tácticas de reeducação e tratamento para além das que
o Colégio pode oferecer, sempre que o considere necessário.
Cada caso é avaliado por cada Professor e discutido em seguida em reunião de Equipe,
assim como a sua inserção na classe mais apropriada, a fim de se formarem turmas de crianças
com capacidades semelhantes, onde é delineado o seu Plano Educativo Individual para além do
Plano Educativo Geral da Classe.
9.3. Composição e caracterização
Os 30 alunos de Ensino Especial poderiam ser divididos apenas por duas salas de aula
com um Professor para cada, de acordo com alínea g) do artº. 2º da Portaria 994/95 de 18 de
Agosto. Para obtenção de melhores resultados, a Direcção deste Externato, resolveu dividir os
alunos por três salas de aula, o que implica três Professores em vez de dois.
Como também consideramos que o trabalho para ser efectuado em boas condições,
necessita de muita atenção individual para cada aluno, as três classes têm uma Auxiliar de
Acção Educativa a trabalhar em Equipa com o Professor ou Educador.
Cada turma tem entre 10 a 12 alunos e estão divididas em três níveis :
 Nível I - Sensorial
 Nível II - Pré-Primária - Iniciação ao 1º Ano
 Nível III - 1º e 2º ano
Os alunos têm características, patologias e idades variadas. Estas Classes, para além das
Áreas de Desenvolvimento Especificas, beneficiam igualmente de Actividades de
Enriquecimento Curricular, tais como, a Musicoterapia, Psicomotricidade e Projectos de
Intervenção (Culinária, Expressão Dramática, Hipoterapia, Natação).
A Terapêutica da Fala é um apoio directo ministrado apenas aos alunos que deles
necessitem.
A Psicóloga faz observações e estudo de casos, orientando em seguida os Pais e os
Professores.
Nestas classes são ainda aplicados Planos Educativos Individualizados, adaptados ou
alternativos, de acordo com as necessidades específicas de cada aluno.
110
EXTERNATO GRÃO VASCO
9.4. Breves considerações sobre a População Discente das Classes de Ensino Especial e
suas Famílias
Ao longo dos últimos anos as crianças que frequentam as Classes de Ensino Especial
(10% da população escolar ) têm apresentado patologias mais graves, pelo que ultimamente,
a hipotética reeducação destes alunos a nível escolar, de modo a proceder-se à sua inclusão no
Ensino Regular, está a tornar-se cada vez mais difícil.
Estas crianças necessitam de tratamento, intervenções específicas e individualizadas,
com dispêndio de recursos humanos e materiais muito elevados.
Assim, crianças :





Psicóticas ou autistas
Com epilepsias graves
Com atraso de desenvolvimento grave
Com atrasos mentais profundos
Com alterações genéticas graves, implicando dificuldades de comportamento, de
cognição e consequente aprendizagem escolar
 Com sequelas de paralisia cerebral, implicando graves dificuldades cognitivas, de
autonomia motora e psíquica procuram nestas Classes quase exclusivamente um
Apoio Clínico.
A maioria destas crianças pertence a um nível sócio – económico desfavorecido e com
um nível cultural geralmente baixo. São famílias com problemas sociais muito graves que não
estão habilitadas ao acompanhamento exigente e constante que os seus filhos necessitam .
Grande parte destes núcleos familiares não dispõem de tempo para o acompanhamento
dos seus filhos e tão pouco são sensíveis às necessidades de ordem afectiva que estas crianças,
naturalmente, exigem.
Deste modo, é ao Externato que é pedido todo o apoio social, emocional e de
disponibilidade humana total para o atendimento destas crianças, para além da exigência à
iniciação escolar que ainda temos como um dos nossos objectivos, a par e passo com a
integração social e o desenvolvimento de projectos reeducativos e pré – profissionais, onde estes
alunos possam ir descobrindo as suas reais capacidades.
Dispomos ainda de um apoio e atendimento permanente, personalizado, humano, social
e cultural, com todo o tipo de ajudas, que estas famílias tanto necessitam , cujo custo não nos é
possível contabilizar.
Temos como objectivos principais para estes alunos :
 A sua inserção / integração / inclusão na vida comunitária escolar com toda a
população do Ensino Regular
 A possível reeducação / reabilitação de cada aluno, através não só do Ensino
Especializado como das várias intervenções terapêuticas especializadas e / ou
tratamentos adequados que possam permitir à criança e / ou futuro adulto a sua
inclusão :
a) Se possível ainda no Ensino Regular
b) ou apenas na vida comunitária através da sua inserção social e no mercado de
trabalho.
111
EXTERNATO GRÃO VASCO
9.5. Estrutura Curricular
ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO
ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO
- CLASSE SENSORIAL -
- CLASSE PRÉ-PRIMÁRIA -
Desenvolvimento Pessoal e Social
Desenvolvimento Sensorial
Desenvolvimento Psico - motor
Desenvolvimento da Comunicação e
Linguagem
 Estudo e Conhecimento do Meio
 Desenvolvimento Pessoal e Social
 Desenvolvimento Sensório - motor
 Desenvolvimento da Comunicação e
Linguagem
 Desenvolvimento Cognitivo
 Iniciação à Matemática
 Iniciação à Leitura e à Escrita
 Estudo e Conhecimento do Meio




ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO
ÁREAS DE APOIO
E
ENRIQUECIMENTO
- INICIAÇÃO AO 1º E 2º ANO  Desenvolvimento Pessoal e Social
 Desenvolvimento Sensório - motor
 Desenvolvimento da Comunicação e
Linguagem
 Desenvolvimento Cognitivo
 Língua Materna (Expressão oral e
escrita)
 Matemática
 Estudo e Conhecimento do Meio
112





Psicologia
Terapia da Fala
Psicomotricidade
Musicoterapia
Projectos de Intervenção:
 Culinária
 Expressão Dramática
 Natação/Hidroterapia
 Hipoterapia
EXTERNATO GRÃO VASCO
9.6. Objectivos Gerais
Educar e Reeducar através da relação afectiva
Cognitivo
Estimular o desenvolvimento
Motor
Sensorial
1º. Comunicação
2º. Linguagem
Integrar na Comunidade Escolar e circundante nos:





Recreios
Refeitórios
Festas
Passeios/Visitas de Estudo
Actividades de sala de aula no Ensino Regular

Relação
ESCOLA
PAIS
ESCOLA
9.7. Programa Educativo Individual para as Classes de Ensino Especial
O princípio da individualização do ensino não permite que se utilize um currículo de
forma idêntica para todos os alunos, pressupondo assim a existência de um instrumento que faça
a passagem do geral para o particular, isto é, do currículo para o aluno. O P.E.I. permite
aproximar o conteúdo da educação às capacidades e às necessidades educativas do aluno.
A elaboração do P.E.I. é um processo que se desenrola em 3 fases :
 1ª. Fase : Avaliação das necessidades educativas;
 2ª. Fase : Selecção e organização dos conteúdos;
 3ª. Fase : Reavaliação e nova selecção de conteúdos.
113
EXTERNATO GRÃO VASCO
1ª. Fase - Avaliação das necessidades educativas
Entende-se por necessidades educativas, aquilo que cada aluno necessita em cada
momento para prosseguir o seu desenvolvimento de uma forma harmoniosa.
Para se poder determinar essas necessidades, deve-se conhecer do aluno :
a)
b)
c)
d)
As suas realizações e dificuldades actuais
O seu potencial e aprendizagem
A sua idade cronológica
As condições sociais e ambientais em que decorre a sua vida
O currículo oferecendo uma listagem de comportamentos observáveis, fornece aos
professores e educadores não só a definição dos objectivos a atingir, mas também um guião do
processo de avaliação do aluno.
Esta avaliação desenrola-se durante todo o processo educativo e deverá abranger todas
as áreas, de modo a assegurar ao aluno as condições necessárias para que possa evidenciar todo
o seu potencial.
Importa chamar a atenção de que embora seja importante conhecer as dificuldades do
aluno, o que verdadeiramente interessa para a elaboração do P.E.I. é o conhecimento das
aquisições já realizadas.
2ª. Fase - Selecção e Organização dos Conteúdos do P.E.I.
Os conteúdos estão organizados em Áreas, que se subdividem em Sub-Áreas, e estas
finalmente em Objectivos.
Perante as necessidades educativas de cada criança, têm que ser definidas Áreas
Prioritárias de Intervenção.
Ex: Área - Independência Pessoal
A construção do currículo é um processo contínuo de divisão de grandes tarefas em
tarefas mais pequenas.
As Sub-Áreas desempenham um papel importante, pois permitem subdividir uma Área
por vezes muito ampla em campos mais reduzidos.
Ex : Área - Independência Pessoal
Sub-Área - Alimentação
- Higiene
- Vestuário
As Metas educativas funcionam como uma declaração de intenção sobre o que se
pretende alcançar em cada uma das Sub-Áreas.
Ex : Área - Independência Pessoal
Sub-Área - Alimentação
- Higiene
- Vestuário
Meta
- Beber sózinho
- Comer sózinho
114
EXTERNATO GRÃO VASCO
Os Objectivos, são então a operacionalização das Metas e, portanto, os elementos
utilizáveis na acção educativa.
É importante garantir que os objectivos que se definam sejam :
 Comportamentos observáveis
 Comportamentos que possam ser avaliados (mensuráveis)
 Comportamentos que podem ser praticados no futuro
Assim, a definição do objectivo deve ser :





Objectiva : basear-se em comportamentos observáveis
Clara : deve ser entendido por todos da mesma forma
Completa : delimitar exactamente o que está incluído nesse objectivo
Concisa : estar escrita em poucas palavras
Real : estar obviamente de acordo com as possibilidades da criança, de modo a
que a sua aquisição possa ser possível
Ex : Área - Independência Pessoal
Sub-Área - Alimentação
Higiene
Vestuário
Meta -
Beber sozinho
Objectivo - Beber por um copo com asa
Beber por um copo normal
Beber por uma palhinha
Beber por uma garrafa
Beber por uma torneira ou bebedouro público
Posteriormente devem ser definidas as Estratégias ou Princípios Estratégicos, isto é, os
métodos, metodologias, meios, recursos humanos e materiais, os quais têm que ser adequados à
criança e que vão estar na base da organização e estruturação das actividades.
Ex : ( seguindo o exemplo anterior )
Objectivo - Comer sózinho com colher
Estratégia - Recurso à Terapeuta Ocupacional (movimento do braço e
mão : agarrar na colher; encher a colher; levar a colher à boca;
adequação da colher à criança;…)
Recurso à Professora (utilização de tarefas e actividades
significativas, integradas, diversificadas, activas e
sociabilizadoras).
3ª. Fase - Reavaliação e Nova Selecção de Conteúdos
A Avaliação é um processo sistemático para determinar até que ponto os objectivos
educacionais foram alcançados. Serve então como um meio regulador do P.E.I. que permite
verificar a sua eficácia e a adequação deste à criança. Por outro lado, o facto de se terem
estabelecido objectivos mensuráveis, via permitir ter uma noção específica das evoluções e
progressos da criança, quais as maiores dificuldades, quais as necessidades, qual o seu ritmo,
quais as novas etapas e objectivos a propor.
115
EXTERNATO GRÃO VASCO
9.8. Desenvolvimento do Plano Pedagógico destas Classes
O nosso Projecto de aulas de Ensino Especial com Professores e Técnicos
especializados para crianças com NEES, é um projecto de integração dessas crianças no dia – a
- dia do Externato e na vida comunitária. Este projecto tem vindo a ser realizado ao longo de
40 anos com sucesso.
Pensamos que as Classes Especiais deviam ter como finalidade :
1. Uma recuperação suficiente dos alunos com NEES
2. A sua inclusão no Ensino Regular e/ou numa vida social activa e normal.
Em cada Ano Lectivo, trabalharemos para :
Atingir para cada nível de ensino os objectivos Propostos pela necessária adequação de
programas curriculares do Ministério da Educação, aos programas educativos individuais,
usando :
Racionais
Métodos
Intuitivos
não esquecendo :
 O Relacionamento Humano e Afectivo
 A Motivação para a Participação através da
actividade, da criatividade, da liberdade e
sociabilidade
 A ligação constante com a Família e sua estimulação à
participação activa
 A Interdisciplinaridade
numa personalização de atendimento a cada criança e respectiva Família.
A avaliação é contínua , ao longo do ano lectivo, para além das avaliações escritas
no início de cada ano, em cada final de período e no final do ano.
Para estas classes, segundo as capacidades individuais de cada criança e a partir da
estimulação constante de :





Maturação afectiva
Desenvolvimento cognitivo
Desenvolvimento da linguagem (compreensão e expressão)
Desenvolvimento sensório - motor
Desenvolvimento da autonomia
116
EXTERNATO GRÃO VASCO
Teremos então como objectivo a aquisição de todos os conhecimentos possíveis sobre :
 Conhecimentos gerais de Estudo do Meio (através da Área - Projecto - em
constante ligação com a comunidade escolar, o meio exterior circundante e
envolvente);
 Iniciação à aprendizagem de conhecimentos básicos;
 Aquisições escolares já cumprindo objectivos do 1º e 2º anos
A aquisição dos conhecimentos, assim como a iniciação à escolaridade ou continuação da
estimulação da escolaridade, será acompanhada de visitas de estudo ou acções que contribuam
para uma melhor compreensão e consolidação dessas matérias.
9.9. Plano Educativo Geral
CLASSE SENSORIAL
No início de todos os Anos Lectivos, procedemos à avaliação do aluno através de um modelo
de avaliação para elaboração do PE, de acordo com as normas do ME.
Objectivos :
I - Desenvolvimento Pessoal e Social
 Relação afectiva com o adulto
 Relação com as outras crianças
 Comportamento Emocional
Nesta área, tendo como principal objectivo estabelecer uma relação segurizante e afectiva com
cada criança, assim como um desenvolvimento harmonioso respeitando as dificuldades de cada
um.
 Autonomia nos hábitos diários e independência social
Através da estimulação da autonomia no vestuário, alimentação e higiene, bem como controlo
de esfíncteres, atribuição de pequenas tarefas e tentar a aquisição de maior independência com a
respectiva supervisão do adulto.
 Contacto com as crianças do ensino regular em espaços comuns
 Contacto com a comunidade exterior
II - Desenvolvimento Sensorial
 Estimulação e exploração de sensações tácteis, visuais e auditivas
através de :
 Diferentes sons
 Diferentes texturas (espuma, massas, barro, digitintas, diversas técnicas de pintura (sopro,
esponja, rolo, escova de dentes)
 Diferentes sensações visuais (escuro, claro, imagens e cores projectadas)
 Colagens com materiais diversos
 Desenho (exploração de várias técnicas e materiais)
 Culinária (exploração de diversos ingredientes)
117
EXTERNATO GRÃO VASCO
III - Desenvolvimento Psico-Motor


Motricidade Global
Motricidade Fina
- Motricidade global :
 Estimulação e exploração de movimentos globais de equilíbrio, postura e coordenação.
 Aquisição de noções espacio-temporais, através de :
 Jogos no interior e exterior de expressão corporal
 Dramatizações
 Mímica
- Motricidade fina :
 Estimulação de movimentos precisos e concisos
 Coordenação óculo-manual
 Movimentos de pressão e coordenação em forma de pinça através de:
 Massas
 Barros
 Pinturas
 Enfiamentos
 Jogos de encaixe
 Grafismos, etc
 Aulas de Psicomotricidade bi-semanais e em pequenos grupos
IV - Desenvolvimento da comunicação e linguagem
 Estimulação da comunicação receptiva e expressiva e linguagem
oral. Enriquecimento de vocabulário, organização da frase e
reconhecimento de ordens, através de :








Dramatizações
Jogos simbólicos do faz de conta
Histórias
Lengas-lengas
Canções
Diálogos
Exploração de imagens
Jogos de mímica

Aulas de Musicoterapia e sessões de Terapia da Fala
118
EXTERNATO GRÃO VASCO
V - Desenvolvimento cognitivo







Côr
Forma
Tempo
Espaço
Tamanho
Interiorização de conhecimentos vários e sequências lógicas





Estimulação e sensibilização de conceitos. Tais como :
Capacidades de atenção, compreensão, memorização e raciocínio através de:
Jogos de associação
Jogos de memorização
Jogos de identificação
Jogos de encaixe

Vivências proporcionadas na sala de aula e no exterior
VI - Estudo do Meio
Nesta Área de Desenvolvimento são abordadas desenvolvidos pequenos trabalhos subordinados
Tema Anual de Escola e Área de Projecto.
VII - PSICOMOTRICIDADE para todos
VIII - MUSICOTERAPIA para todos
IX - TERAPIA DA FALA para os que necessitem
X - PSICÓLOGO para orientação geral em reuniões de coordenação semanal e orientação de
Professores para cada caso em particular.
Orientação de Pais : Avaliação pormenorizada e orientação de alguns casos específicos.
CLASSE PRÉ-PRIMÁRIA
I - Desenvolvimento Pessoal e Social




Relação afectiva e segurizante com os adultos
Relação afectiva e partilha com os colegas
Estabilidade e equilíbrio emocional face aos adultos e colegas
Autonomia social - Desenvolvimento e aperfeiçoamento de algumas
tarefas mais complexas que são inerentes ao seu dia-a-dia (abotoar
botões, apertar sapatos)
 Cuidados básicos com a imagem
 Inclusão e contacto com a comunidade interior e exterior
 Contacto com as crianças do ensino regular em espaços comuns
119
EXTERNATO GRÃO VASCO
II - Desenvolvimento Sensório-motor








Exploração de sensações tácteis, visuais e auditivas
Estimulação de noções espaço-temporais
Coordenação oculo-manual
Exploração de :
Massa
Barro
Plasticina
Corte e colagem
 Pintura
 Jogos
 Aulas de Psicomotricidade
Esta área de desenvolvimento é de extrema importância na aquisição e maturação de
diversos conceitos básicos inerentes ao desenvolvimento de requisitos posteriores à
iniciação da escrita e ao cálculo matemático.
III - Desenvolvimento da comunicação e linguagem











Desenvolvimento da comunicação receptiva e expressiva e sua compreensão, bem
como discriminação de sons, aquisição de vocabulário
Exploração de imagens
Histórias
Canções
Dramatizações
Discriminação de sons, vozes, ruídos
Lenga-lengas
Fantoches
Expressão corporal
Expressão musical
Aulas de Musicoterapia e sessões de Terapia da Fala
IV - Desenvolvimento Cognitivo


Exploração de noções, conceitos vários
Desenvolver a capacidade de atenção, concentração, memorização e
associação





Exploração de conceitos espacio-temporais
Sequências lógicas
Exploração da memória verbal e visual
Exploração de jogos de identificação e associação
Treino da concentração
120
EXTERNATO GRÃO VASCO
V - Iniciação à leitura e escrita






Exploração de histórias e ideias mediante desenhos e sinais
Estimulação grafo-motora
Iniciação ao conhecimento das vogais, sua forma e som
Aprendizagem dos fonemas lidos e escritos
Iniciação ao conhecimento de ditongos
Iniciação ao conhecimento das consoantes
 Interiorização de noções de espaço/tempo
 Representação da realidade através de sinais, símbolos
 Exploração da forma das vogais através de técnicas plásticas (plasticina,
massa, pintura, colagens, recorte)
 Exploração de vários jogos e teclado do computador
VI - Iniciação à Matemática








Interiorização da noção de conjunto
Interiorização da noção de quantidade
Interiorização do número
Associação do número à quantidade
Iniciação de pequenas operações de adição e subtracção
Exploração de sons (batimentos)
Exploração de jogos e material concretizador
Jogos de computador
VIII - Estudo do Meio
Nesta Área de Desenvolvimento são abordadas desenvolvidos trabalhos subordinados
Tema Anual de Escola e Área de Projecto. São igualmente abordados conteúdos ao nível do
conhecimento do meio social e natural, bem como, ao nível da Educação Cívica, Pessoal,
Social e Ecológica.
Estes são alguns dos temas abordados :
 Estações do ano
 Alimentação
 Higiene
 Vestuário
 Família
 Habitação
 Meios de transporte
 Prevenção rodoviária
 Regras básicas da vida em sociedade
 Festas e dias comemorativas (Natal, Carnaval, Dia de S. Valentim,
Páscoa, Dia da Árvore, Dia do Pai/Mãe, Santos Populares)
 Passeios de estudo
IX - PSICOMOTRICIDADE para todos
X - MUSICOTERAPIA para todos
121
EXTERNATO GRÃO VASCO
XI - TERAPIA DA FALA para os que necessitem
XII - PSICÓLOGO para orientação geral em reuniões de coordenação semanal e orientação de
Professores para cada caso em particular.
Orientação de Pais : Avaliação pormenorizada e orientação de alguns casos específicos.
CLASSE DE INICIACÃO AO 1º E 2º ANO
Iniciação ao 1º. Ano
I -Desenvolvimento Pessoal e Social




Relação afectiva com o adulto
Relação afectiva com outras crianças
Comportamento emocional
Autonomia nas actividades da vida diária
II - Desenvolvimento Sensorio-Motor
 Conhecimento do esquema corporal - reconhecer e utilizar
conscientemente o seu corpo
 Orientação Espaço/Tempo - dar-se conta da sua posição no espaço,
da sua posição em relação aos outros, da posição de outros corpos
entre si. O conhecimento desta estrutura no espaço mais limitado (o
papel para o desenho e para a leitura e escrita).
 Actividades para a preparação da escrita.
III - Desenvolvimento Cognitivo
 Estimular:
 capacidade de atenção
 capacidade de compreensão, memorização, raciocínio
 desenvolvimento da linguagem
 Aprendizagem escolar :
 Área da Língua Materna :




Expressar-se espontaneamente
Comunicar situações vividas, observadas ou imaginadas
Compreender mensagens
Relacionar a expressão oral com outras formas de expressão (desenho, pintura, escrita)
 Expressão Escrita
 Aplicar a progressão (esquerda/direita, alto/baixo) da leitura e dos grafismos da escrita
 Aplicar as formas elementares dos grafismos
 Reconhecer (visualizar) globalmente palavras
122
EXTERNATO GRÃO VASCO













Analisar gráfica e foneticamente palavras
Escrever frases simples
Aprendizagem das vogais (som, forma)
Aprendizagem dos ditongos
Aprendizagem dos fonemas
Junção do fonema ensinado com as vogais e ditongos conhecidos
Formar monossílabos, passando a palavras conhecidas
Formar pequenas frases simples
Associar objectos a palavras
Formar novas palavras a nível oral e escrito
Completar palavras. Preencher lacunas
Escolher palavras que fiquem bem numa frase
Organizar frases
 Expressão Oral




Expressar-se espontaneamente
Comunicar situações vividas, observadas ou imaginadas
Compreender mensagens
Relacionar a expressão oral com outras formas de expressão : Desenho,
pintura, escrita)
 Área da Matemática








Desenvolver a capacidade de observação e comparação
Comparações ou conjuntos
Correspondência/contagem
Linhas abertas/linhas fechadas
Relação de grandeza (largo/estreito, pesado/leve)
Interior/Exterior (dentro/fora)
Situação no espaço (à esquerda/à direita)
Propriedade dos objectos. Comparar segundo propriedades ( cor, forma, mais que , menos
que, etc)
 Formar conjuntos, fazer contagens
 Iniciação à adição e subtracção




Composição e decomposição de conjuntos
Reunião de conjuntos
Dezena e sua representação
Conhecer os sinais
 Actividades :





Jogos com objectos para determinar atributos comuns
Jogos de classificação e seriação de objectos
Labirintos
Jogos de comparação de conjuntos.
Completar sequências de números
123
EXTERNATO GRÃO VASCO
À medida que a criança vai conhecendo os números, são realizadas actividades de
formação de conjuntos com determinado número de objectos.
 Estudo do Meio – Área - Projecto
Aprendizagem das noções básicas de conhecimento e construção do Meio Físico e
Social.
Descobrir a importância da acção individual e da construção do grupo social.
 Meio local: sociedade
 Família – Escola
a) Identificar os membros da família
b) Estabelecer relação entre os membros da família (parentesco e
idade)
c) Enumerar as diferentes actividades dos membros da família
d) Participar activamente na vida familiar
e) Identificar os membros da comunidade escolar
f) Identificar as dependências do Edifício Escolar
g) Reconhecer a necessidade de colaboração entre Escola/Família
 Orientação espaço-tempo
Dar-se conta da sua posição no espaço, da sua posição em relação aos
outros corpos entre si
 Coordenação visual - motora
Actividades para a preparação da escrita
Todas estas actividades deverão ser apresentadas sob a forma de jogo, pois a actividade
lúdica é característica marcante das crianças.
É evidente que algumas destas actividades não serão dadas da mesma maneira a todas as
crianças, pois já estão preparadas para ir mais além.
O trabalho será organizado de maneira a não travar o andamento de uns, nem forçar o
avanço de outros, procurando manter cada um ao nível mais elevado do seu ritmo.
 Pessoas
 Identificar os membros da comunidade local com que mantêm relação próxima (amigos,
vizinhos, etc).
 Habitação
 Reconhecer as necessidades de habitação
 Identificar as dependências básicas da habitação e materiais de construção
 Vestuário
 Reconhecer a necessidade que as pessoas têm de se vestir
 Identificar diferentes peças de vestuário, profissões e materiais.
124
EXTERNATO GRÃO VASCO
 Alimentação
 Enumerar os alimentos de uso mais comum
 Reconhecer as necessidades que o homem tem de se alimentar
 Reconhecer a proveniência de certos alimentos
 Higiene e Saúde
 Usar regras de higiene elementares : corpo, vestuário, alimentação, habitação, escola, rua, etc
- com vista à manutenção da saúde.
 Segurança
 Identificar sinais de trânsito, passadeiras, passagens de nível, paragem de transportes
públicos, semáforos, etc
 Reconhecer regras de segurança na praia, uso de objectos cortantes inflamatórios, etc.
 Processo de aprendizagem
 Actividades iniciais

a)
b)
c)
d)
e)
Actividades com a finalidade de promover :
Adaptação da criança à escola (aula)
Relação com o adulto
Relação com as outras crianças
Propedêutica geral com vista a futuras aquisições
Observação global de cada criança
 Esquema corporal
 Reconhecer e utilizar conscientemente o seu corpo
Iniciação ao 2º. Ano
I - Desenvolvimento Pessoal e Social




Relação afectiva com o adulto
Relação com outras crianças
Comportamento emocional
Autonomia nas actividades da vida diária
II - Continuação do Desenvolvimento das Capacidades Cognitivas (sensório - motoras e
linguística)






Capacidade de atenção
Compreensão
Memorização
Raciocínio
Continuação da estimulação motora
Continuação da estimulação da linguagem oral
125
EXTERNATO GRÃO VASCO
III - Continuação das Aquisições de Aprendizagem Escolar
 Área da Língua Materna :
- Aprendizagem de leitura e escrita da palavra, da frase
- Associar palavras a objectos;
- Formar novas palavras a nível oral e escrito
- Completar palavras
- Preencher lacunas
- Escolher palavras que fiquem bem numa frase
- Organizar frases simples
- Compreender pequenos textos
- Desenvolver a expressão oral
 Expressão escrita :
- Elaborar pequenos textos escritos
- Corrigir erros ortográficos
 Área da Matemática :
- Continuação da aprendizagem das operações de adição e subtracção
- Estimulação do raciocínio abstracto tendo em vista a iniciação ao cálculo mental e
à resolução de situações problemáticas simples

Estudo do Meio - Área Projecto
- Continuação da estimulação de todos os temas desta Área de ensino e da Área de
Projecto.
Tendo a classe vários níveis de aprendizagem (Iniciação ao 1º. Ano, 1º. Ano, Iniciação
ao 2º. Ano) o desenvolvimento destas áreas é aplicado a cada criança segundo as suas
capacidades de aprendizagem estabelecidas no Plano Educativo Individual. Todas as actividades
são apresentadas sob forma de jogo, pois a actividade lúdica é característica marcante destas
crianças.
O trabalho será organizado de maneira a não travar o andamento de uns nem forçar o
avanço de outros, procurando manter cada um ao nível mais elevado do seu ritmo. Para além de
todo o trabalho lúdico, o desenvolvimento do Plano e da Área - Projecto é apoiado na Relação
Família/Escola, Escola/Meio envolvente e circundante, através de reuniões e pedidos de
colaboração com/e a família e visitas de estudo variadas.
IV - PSICOMOTRICIDADE para todos.
V - MUSICOTERAPIA para todos.
VI - TERAPIA DA FALA para os que necessitem.
VII - PSICÓLOGO para orientação geral em reuniões de coordenação semanal e orientação de
Professores para cada caso em particular.
Orientação de Pais : Avaliação pormenorizada e orientação de alguns casos específicos.
126
EXTERNATO GRÃO VASCO
Os Planos de Ensino e Recuperação, atrás referidos para cada classe, com trabalhos
diversos a aplicar aos vários grupos de cada grupo, são uma generalização do trabalho, sendo
depois elaborado o PEI, formulado sobre a ficha de avaliação de cada aluno.
No final do ano é normalmente efectuada uma avaliação do PE e das capacidades do
aluno.
A Equipa (Professores e Técnicos) reúne-se todas as semanas com a Coordenação,
Direcção Pedagógica e a Psicóloga.
A Psicóloga para além da orientação da Equipa de Técnicos dá pareceres sobre métodos
a aplicar às necessidades comportamentais e intelectuais dos alunos. Quando necessário, ouve e
orienta os Pais, assim como avalia e orienta algum aluno com características específicas.
Para a entrada dos alunos para o Externato, dá o seu parecer juntamente com a Direcção sobre
os casos propostos.
127
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO X
PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES
10. PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES
10.1. Introdução
O Plano de Actividades a desenvolver ao longo do Ano Lectivo refere-se não só às
actividades temáticas incrementadas e aos trabalhos executados dentro do Meio Escolar, mas
também promove e estimula projectos de intercâmbio entre a Escola e os Pais, bem como com
a Comunidade Exterior Circundante.
10.2. Plano de Actividades
10.2.1. Festas e Dias Especiais

Dia Europeu sem Carros
 Alertar para as questões ambientais e o uso de transportes alternativos como
forma de melhorar a vida na Cidade e o Ambiente

Dia Mundial da Alimentação/ dia Mundial da Luta Contra a Pobreza:
 Realização de actividades sobre a alimentação saudável
 Recolha de alimentos junto das Famílias para doar a Instituições de Caridade
 Participação no Projecto “Pobreza Zero”, promovido pela OIKOS

Dia de S. Martinho:
 Realização de um Magusto
 Descoberta da Lenda de S. Martinho
 Apresentação de peças de Teatro (Maria Castanha e Lenda de S. Martinho)
 Festa de Natal:





Exposição de trabalhos de expressão plástica feitos pelos alunos
Dramatizações sobre o tema
Festa com lanche partilhado para os alunos na véspera do final de período
Exposição de trabalhos e convívio/lanche com os Pais, Familiares dos alunos
(último dia antes das férias)
Dia de Reis:
 Tradição dos Reis em Portugal
 Confecção de um bolo – rei

Festa de Carnaval:




Concurso temático de máscaras
Desfile pelas ruas de Benfica
Dramatizações
Baile de máscaras e lanche partilhado
128
EXTERNATO GRÃO VASCO

Dia do Pai:
 Realização de presentes para o Pai;
 Convite a um Pai para realizar uma actividade na sala de aula durante a
semana em que se comemora este dia especial.

Dia do Deficiente:
 Neste dia, as Classes Regulares convidam alunos do Ensino Especial para
passar o dia com eles na sua sala de aula, ensinando e aprendendo algo em
conjunto.

Festa de Páscoa:





Exposição de trabalhos de expressão plástica feitos pelos alunos;
Dramatizações sobre o tema/realização de uma procissão típica portuguesa;
Festa com lanche partilhado para os alunos na véspera do final de período;
Exposição de trabalhos e convívio/lanche com os Pais, Familiares dos alunos
(último dia antes das férias).
Dia da Árvore/Dia do Ambiente
 Trabalhos alusivos ao tema dentro duma perspectiva de Educação Ambiental.

Dia do Estudante
 Reflexão sobre a importância da Escola na nossa vida;
 Investigação sobre a diferentes realidades escolares no Mundo.

Dia da Mãe:
 Realização de presentes para o Pai;
 Convite a uma Mãe para realizar uma actividade na sala de aula durante a
semana em que se comemora este dia especial.

Dia da Criança:
 Trabalhos de investigação sobre Direitos da Criança e sua História;
 Realização de jogos e actividades de expressão plástica;
 Jogos e festa convívio entre Alunos do Externato e de Escolas circundantes.

Feriados Históricos:

Investigar, descobrir e reconhecer acontecimentos datas importantes da História de
Portugal (Implantação da República, Restauração da Independência, 25 de Abril, etc…).

Entrega dos Diplomas aos Alunos Finalistas das Classes Pré – Escolares
 Os alunos do Ensino Pré – Escolar que vão iniciar o 1º Ciclo, recebem um
Diploma que assinala esta importante fase da sua vida. Os Pais são convidados
a assistir.
129
EXTERNATO GRÃO VASCO

Festa de Final do Ano:
 Todos os anos realizamos na Aula Magna da Reitoria de Lisboa a nossa Festa
Fim de Ano. As actividades são ensaiadas e orientadas pelos
Professores/Educadoras. Temos actividades como: teatros, danças, coro,
piano, ginástica acrobática, Queima das Fitas e entrega de Diplomas aos
Alunos Finalistas, Valsa dos Finalistas, etc…

Chá dos Avós:
 Pequena homenagem aos Avós que todos os dias vêm buscar os netos ao
Externato, ajudando os Pais. Os Alunos preparam danças, teatros, canções,
poesias para dedicar aos Avós. No final elege-se o Avô/Avó do Ano e há um
lanche convívio.

Sardinhada/Arraial de Finalistas:
 No final de cada Ano Lectivo, o Externato oferece e patrocina uma sardinhada
convívio entre Pais e Alunos Finalistas do 4º Ano. Os Alunos, com a ajuda
dos Professores preparam jogos e actividades para os Pais.

Almoço do Ensino Especial:
 Todos os anos se realiza um almoço convívio entre Pais e Alunos do Ensino
Especial, no âmbito do Projecto de Intervenção de Culinária. São os próprios
alunos que ajudam confeccionar a comida.
10.2.2. Reuniões
Através de reuniões periódicas com os Pais/Encarregados de Educação, procuramos
proporcionar um adequado acompanhamento e inserção dos nossos Alunos, estabelecendo, ao
mesmo tempo, uma comunicação constante entre Pais – Escola, Escola – Pais, sempre
fundamental no Processo Educativo.

Reunião de Início de Ano Lectivo:
 Reunião de boas – vindas e onde é apresentada a Direcção do Externato e o
Corpo Docente, o Plano de Actividades, as Regras de Funcionamento e
Regulamento Interno
 É igualmente feita uma pequena exposição feita pela Coordenadora sobre as
fases do desenvolvimento e maturação da Criança, o papel dos Pais e do
Professor/Educador

Reuniões Finais de Período (Natal e Páscoa):
 Exposição e apresentação de trabalhos feitos pelo aluno ao longo do período
 O Professor uma avaliação individual de cada Aluno aos Encarregados de
Educação

Reuniões Intercalares Temáticas:
 É convidado o Técnico Especializado para debater um tema especifico sobre
Educação. Iniciativa é aberta a todos os Pais.
130
EXTERNATO GRÃO VASCO

Reuniões individuais com o Professor/Educadora:
 Por solicitação do Professor/Educadora ou dos Encarregados de Educação
para discutir, avaliar o processo de Ensino/Aprendizagem ou comportamental
do Aluno.
10.2.3. Semanas Temáticas:
 São realizadas em cada Ano Lectivo Semanas Temáticas, tais como, a
“Semana das Ciências”, a “Semana da Poesia”, a “Semana da Literatura”,
a “Semana dos Desafios Matemáticos”, a “ Semana da Arte”, “Semana da
Música”, etc…
10.2.4. Projectos e Conferências:
 Ao longo do Ano Lectivo, os Alunos, em Colaboração com os Pais e
Professor, realizam pequenos projectos de investigação que depois expõem
para o grupo Turma ou para toda a Escola.
 “Livro de Finalistas”, onde ficam registadas pequenas histórias, episódios
especiais da vida do Aluno no Grão Vasco, poemas e textos dedicados pelos
colegas… para mais tarde recordar.
10.2.5. Concursos e Exposições:
 Procuramos participar em concursos promovidos por Entidades exteriores ao
Externato, bem como, promover junto da Comunidade Exterior a divulgação
de projectos e trabalhos feitos pelos nossos Alunos.
10.2.6. Pais na Escola:
 Os Pais são convidados a passar um dia na Escola, organizando uma
actividade com o se Educando, que será apresentada ao Grupo Turma.
10.2.7. Passeios e Visitas de Estudo:
 Cada Professor/Educadora organiza, ao longo do Ano Lectivo, várias Visitas
de Estudo de interesse pedagógico/educativo, de acordo com o Projecto
Educativo, temas curriculares ou tema da área de Projecto.
 Anualmente organizamos um Passeio de Comboio, especialmente alugado
pelo Externato, onde alunos, pessoal docente e não docente se deslocam a uma
terra de Portugal, a fim de conhecerem a sua geografia, história, monumentos,
ambiente, tradições, etc…
10.2.8. Dia com Convidado
 Uma vez por ano convidamos uma personalidade famosa do nos Pais para falar
sobre a sua vida e actividade profissional (um escritor, um pintor, um
actor…). Os alunos realizam um trabalho de pesquisa sobre a vida dessa
pessoa; preparam pequenas entrevistas e, no final, há sempre um sessão de
autógrafos. Já recebemos personalidades, como por exemplo, a escritora Alice
Vieira, a actriz Ana Bola, o Cantor Raul Indipwo, ou o Mestre Martins
Correia…
131
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO XI
ACÇÕES DE FORMAÇÃO
11. ACÇÕES DE FORMAÇÃO
Todo o Corpo Docente e Não Docente frequenta todos os anos Acções de Formação de
acordo com a legislação em vigor.
Ao longo do ano o Corpo Docente e Técnicos frequentam cursos de aperfeiçoamento e
Seminários.
Para além da formação atrás referida, a Equipe Docente e Técnica faz auto-formação
contínua, em reuniões semanais multidisciplinares com Coordenadora, Directores Pedagógicos,
Pedopsiquiatra, Psicóloga, Terapeuta da Fala, Técnico de Psicomotricidade e Professor de
Musicoterapia.
Promovemos igualmente Acções de Formação com Técnicos Especializados
convidados.
Há ainda Reuniões Periódicas da nossa Equipe Docente e Técnica com outras equipes para
discussão e estudo de casos:
 Equipe do Departamento de Pedo – Psiquiatria do Hospital D. Estefânia
 Equipe do Centro de Paralisia Cerebral
132
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO XII
ESCOLA DE PAIS
12. ESCOLA DE PAIS
O Externato tem a funcionar desde o início do anos 90 uma Escola de Pais, que tem
como objectivo a criação de um espaço de partilha e reflexão, onde Pais e Educadores podem
aprender ao mesmo tempo que educam e ensinam as crianças.
A maioria das dificuldades que as crianças apresentam terão a ver com as dificuldades
que os Pais têm com os filhos. Partilhar em grupo experiências, acalma a ansiedade e alarga a
mente para o conhecimento de si, do Mundo e dos Outros.
Neste grupo tentamos dar um novo sentido às nossas interrogações, medos, angustias.
Trabalhando e cuidando da «criança que há em cada um de nós», podendo crescer como Pais e
Educadores.
Assim, a Escola é construída em conjunto com os Pais.
Após inscrição, uma vez por mês este grupo de Pais debate e reflecte sobre temas livres,
sob supervisão da Coordenadora do Externato e de um Psicólogo Clínico.
Exemplos de temas debatidos :

A morte / o luto

A sexualidade

A guerra

O que é a autonomia ?
> diferença entre autonomia emocional e social

A "diferença"

Problemas de saúde

Tempos livres com os Pais?

A Introversão

A super-protecção versus abandono

O que será o amor ?
> Qualidade ?
> Quantidade?
133
EXTERNATO GRÃO VASCO

Os "castigos"
> As regras e os limites
> A diferença entre o Bem e o Mal
> Saber dizer «NÃO»

Sintomas de alerta de um "mau estar emocional"
> Dificuldades de aprendizagem
> Dificuldades de linguagem
> Instabilidade
> Agressividade, etc

A delinquência - sua prevenção

Maturidade afectiva/Maturidade intelectual

"Os valores" numa sociedade em evolução
134
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO XIII
OUTRAS ESTRUTURAS
13. OUTRAS ESTRUTURAS
13.1. Regulamento Interno
O Externato possui um Regulamento Interno que estabelece o regime de funcionamento
de cada um dos órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação, bem como os
direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar.
Este foi concebido para informar todos os intervenientes no processo educativo, sobre o
modo como pretendemos orientar e regular as normas aplicadas, no seio da nossa Comunidade
Escolar
Na elaboração do Regulamento Interno, foi tida em consideração a legislação em vigor
para o sector, nomeadamente, as directrizes estabelecidas na Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro,
Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, Despacho
Normativo n.º 30/2001, de 19 de Julho, Decreto Lei n.º 319/91, de 23 de Agosto e Despacho
Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro.
Este regulamento interno deverá ser divulgado a toda a Comunidade Educativa, no acto
de admissão do aluno e no início de cada Ano Lectivo.
Para consulta, estará disponível um exemplar nos seguintes locais:
 Gabinete de Coordenação;
 Secretaria;
 Portaria;
 Sala de professores;
 Website do Externato
13.2. Plano de Evacuação de Emergência
Está em fase de execução Plano de Evacuação e Emergência. Este Plano visa
identificar, prevenir e reduzir os riscos de ocorrência e desenvolvimento de incêndios e/ou
outros cenários de acidentes, garantindo a permanente operacionalidade dos meios, dispositivos
e equipamentos ligados à segurança de toda a Comunidade Escolar.
Nele estão incluídas as acções que devem ser consideradas face aos diferentes cenários
e definidas as missões que competem a cada um dos intervenientes, de forma a uma boa
organização dos meios de socorro.
O Plano de Evacuação e Emergência está ser elaborado segundo as normas definidas
pelo Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, que estabelece o regime jurídico da
segurança contra incêndios em edifícios, e a Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro, que
aprova o Regulamento Técnico de Segurança contra incêndios em edifícios e recintos
escolares.
135
EXTERNATO GRÃO VASCO
CAPÍTULO XIV
AVALIAÇÃO
14. AVALIAÇÃO
O Projecto Educativo de Escola, como instrumento orientador que é, deve estar sujeito a
uma avaliação continua, com sentido critico e construtiva.
Assim, o processo avaliativo deve permitir ajuizar a sua coerência com os objectivos e
finalidades do Ideário de Escola, verificando a pertinência das acções nele inscritas e da sua
eficácia face aos efeitos desejados no processo de Ensino/Aprendizagem.
Os resultados desta avaliação devem produzir indicadores que possibilitem a revisão e
correcção do Projecto Educativo, a fim de melhorar o Acto Educativo.
136
EXTERNATO GRÃO VASCO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Macedo, B (1995), “A Construção do Projecto Educativo de Escola Processos de Definição da
Lógica de Funcionamento da Escola”, Lisboa, Instituto de Inovação Educacional.
- Suarez, Jesus Garrido (1999) “Projecto Educativo de Escola PEe – Guia para a elaboração,
desenvolvimento e controlo do PEe – Lisboa, AEEP.
- Lei de Bases do Sistema Educativo - DIÁRIO DA REPÚBLICA Nº 166 - I SÉRIE - 30 de
Agosto de 2005.
- Departamento de Educação Básica – “Organização Curricular e Programas do Ensino Básico”
(2004) – Lisboa, Editorial Ministério de Educação.
- Ponte, João Pedro da, Serrazina, Lurdes e outros – Novos Programas de Matemática (2007) –
DGIDC - Lisboa, Editorial Ministério de Educação.
- Documentação e dados fornecidos pela Junta de Freguesia de Benfica
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