Subestação: SE Saturnino

Transcrição

Subestação: SE Saturnino
Action RU - Modulo Run-Time
SE Saturnino
Manual de Operação do Sistema
SPIN Engenharia de Automação Ltda.
Versão 7.4 – Dezembro de 2007
_________________________________________________________________________________________
SPIN Engenharia de Automação Ltda.
SCLN-Quadra 212 Bloco D - Sala 101
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 3
OBJETIVO.......................................................................................................................................................... 3
CONTEÚDO DO MANUAL................................................................................................................................... 3
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ................................................................................................................. 4
ARQUITETURA DO SISTEMA............................................................................................................................... 4
ORGANIZAÇÃO DA BASE DE DADOS.................................................................................................................. 5
Regra de Nomeação dos Tags ......................................................................................................................... 5
Regra para Identificação de Tipo de Variável ................................................................................................ 6
SETORES E GRUPOS CRIADOS NA SUBESTAÇÃO .................................................................................................. 6
PRIORIDADES E CORES DOS ALARMES .................................................................................................. 8
Filtros de Níveis de Alarmes/Eventos .............................................................................................................. 8
Cores Definidas Para Alarmes de Variáveis Digitais ..................................................................................... 8
Cores Definidas Para Alarmes de Variáveis Analógicas ................................................................................ 9
Filtros de Variáveis ......................................................................................................................................... 9
BARRA DE FERRAMENTAS ................................................................................................................... 11
TELAS DE PROCESSO ............................................................................................................................. 12
ORGANIZAÇÃO GERAL DAS TELAS.................................................................................................................. 12
NAVEGAÇÃO ENTRE TELAS............................................................................................................................. 12
CONVENÇÃO DE SÍMBOLOS USADOS NAS TELAS .......................................................................................... 13
Apresentação ................................................................................................................................................. 13
Disjuntores ..................................................................................................................................................... 13
Seccionadoras ................................................................................................................................................ 14
Janelas de Comando ...................................................................................................................................... 15
Chavear Comando ......................................................................................................................................... 16
PROCEDIMENTOS PARA COMANDO .................................................................................................................. 16
APRESENTAÇÃO DAS TELAS DE PROCESSO ................................................................................... 18
ÁREA DE APRESENTAÇÃO DAS TELAS .............................................................................................................. 18
UNIFILAR GERAL SE SATURNINO ..................................................................................................................... 19
Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 19
UNIFILAR SE INTERLIGAÇÃO............................................................................................................................ 20
Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 20
UNIFILAR SE SATURNINO 138 KV .................................................................................................................... 21
Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 21
SE SATURNIO 13,8 KV 1P................................................................................................................................ 22
Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 22
SE SATURNIO 13,8 KV 2P................................................................................................................................ 23
Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 23
ARQUITETURA DO SISTEMA............................................................................................................................. 24
Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 24
TELAS DE MEDIDAS ........................................................................................................................................ 25
Histórico de variáveis .................................................................................................................................... 25
SCRIPTS ...................................................................................................................................................... 27
EVENTOS E PROPRIEDADES UTILIZADOS NOS SCRIPTS ............................................................ 30
EVENTOS DOS SCRIPTS ............................................................................................................................ 30
PROPRIEDADES DOS SCRIPTS ................................................................................................................ 30
DICAS DE OPERAÇÃO ............................................................................................................................. 31
PROTOCOLO DNP 3.0 ................................................................................................................................. 31
Introdução ..................................................................................................................................................... 31
1
Visualizando Endereço dos Pontos em Tempo Real ...................................................................................... 31
MANUTENÇÃO DE ARQUIVOS DO ACTIONVIEW .............................................................................................. 32
Localização dos Arquivos .............................................................................................................................. 32
Arquivos de Trabalho .................................................................................................................................... 33
Registro de Bibliotecas .................................................................................................................................. 34
Manutenção dos Arquivos do Diretório c:\ActionView\PRNT ...................................................................... 35
Mantendo o Diretório \ActionView\DBAS ..................................................................................................... 36
ATUALIZAÇÃO DE VERSÃO DO ACTIONVIEW .................................................................................................. 38
2
APRESENTAÇÃO
OBJETIVO
Este documento é um anexo ao manual de operação do ActionRU - Módulo
Run-Time contendo as informações referentes à sua parametrização para a
aplicação na SE Saturnino & Interligação
CONTEÚDO DO MANUAL
O capítulo 2 apresenta a organização do sistema, descrevendo sua arquitetura,
as normas definidas para parametrizar a base de dados, com regras de
nomeação de "tags", tipos de filtros de níveis de alarme e, finalmente, a lista dos
tags dos grupos utilizados nessa subestação.
O capítulo 3 faz uma apresentação resumida da barra de ferramentas do
ActionView. Maiores detalhes devem ser vistos no manual do Run-time.
O capítulo 4 descreve as telas de processo parametrizadas para a subestação,
apresentando:

A organização das telas;

A navegação entre telas;

Símbolos associados a equipamentos e elementos elétricos com
informações sobre pontos de entrada e saída associados, textos e menus
de seleção;

Comandos existentes na parametrização.
O capítulo 5 apresenta todas as telas parametrizadas descrevendo suas
principais características.
O capítulo 6 apresenta algumas dicas de operação, usadas para:

Melhor entender o protocolo, utilizado para a comunicação com os SEL332 usados como concentradores de comunicação;

Interpretar os endereços de pontos de entrada e saída nessa
parametrização do ActionView;

Melhor entender os canais de comunicação usados na parametrização;

Fazer manutenção dos arquivos do ActionView;

Fazer uma atualização de versão do software ActionView.
3
ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA
ARQUITETURA DO SISTEMA
O sistema é composto de quatro IHM´s independentes. Cada IHM comunica-se
com os cinco servidores de comunicação (concentradores) SEL – 3332 através
de protocolo DNP 3.0 de acordo com o esquema apresentado abaixo:

Servidores 1 e 2: são idênticos, as portas 1 a 10 são responsáveis pelo
setor de 138 kV e as portas 11 a 16 são responsáveis por parte do setor
de 13,8 kV da SE Saturnino;

Servidor 3:
Saturnino;

Serviadores 4 e 5: são idênticos e responsáveis setor de 138KV da SE
Interligação.
responsável pelo restante do setor de 13,8 KV da SE
Obs: O Protocolo DNP é detalhado no arquivo AVCOM na pasta de help do
ActionView.
Figura 1: Arquitetura do sistema
4
A comunicação entre as IHM´s e os concentradores de comunicação SEL-3332
utiliza dois Switchs e uma rede de fibra óptica. A planilha abaixo demonstra o
mapa de IP´s da rede.
REDE SATURNINO
NOME
IP´S
192.168.20.105
192.168.20.115
192.168.20.125
TIPO PLACA
METALICA
FIBRA
FIBRA
SAT02
192.168.20.104
192.168.20.114
192.168.20.124
INT01
SAT01
PORTA SEL
USUARIO
SENHA
Grupo
20002
administrador
1234567
AUTOMACAO
METALICA
FIBRA
FIBRA
20003
administrador
1234567
AUTOMACAO
192.168.20.107
192.168.20.117
192.168.20.127
METALICA
FIBRA
FIBRA
20001
saturnino
1234567
AUTOMACAO
INT02
192.168.20.108
192.168.20.118
192.168.20.128
METALICA
FIBRA
FIBRA
20000
saturnino
1234567
AUTOMACAO
SERVIDOR1
192.168.20.101
192.168.20.111
FIBRA
FIBRA
Administrator
SEL3332
SERVIDOR2
192.168.20.102
192.168.20.112
FIBRA
FIBRA
Administrator
SEL3332
SERVIDOR3
192.168.20.103
192.168.20.113
FIBRA
FIBRA
Administrator
SEL3332
SERVIDOR4
192.168.20.104
192.168.20.114
FIBRA
FIBRA
Administrator
SEL3332
SERVIDOR5
192.168.20.105
192.168.20.115
FIBRA
FIBRA
Administrator
SEL3332
Figura 2: Mapa de IPs
ORGANIZAÇÃO DA BASE DE DADOS
Regra de Nomeação dos Tags
A organização da base de dados do software ActionView é subdividida em 4
níveis hierárquicos que, nessa parametrização, identificam a subestação, o setor
da subestação, o elemento elétrico (bay) que agrupa um conjunto de pontos e os
pontos propriamente ditos. Abaixo se apresenta a regra para nomeação desses
níveis hierárquicos:
1. Regional: Nome da subestação.
2. Sistema: Nível de tensão dentro da subestação ou agrupamento geral
onde estão pontos globais não associados ao nível de tensão, referentes
à comunicação com os SEL-3332.
3. Grupo: identificam um bay dentro de um nível de tensão, a menos do
agrupamento geral, que corresponde a variáveis de comunicação do SEL5
3332. O nome do grupo, no caso de bays, terá como prefixo a sigla da
subestação (regional) e no caso do agrupamento geral, do servidor de
comunicação ao qual ele se refere.
4. Variáveis: São os objetos que definem a informação unitária do sistema
de supervisão. Definem cada um dos pontos monitorados ou controlados.
Qualquer ponto sempre pertence a um único grupo. Um ponto é o contato
de um disjuntor ou o sinal de atuação de uma proteção ou uma medição
de corrente, etc.
Regra para Identificação de Tipo de Variável
Nesta parametrização a tipificação da variável segue a seguinte regra de
criação:

Variáveis digitais: São utilizadas em duas situações:
o Variáveis do tipo saída digital;
o Variáveis internas do protocolo DNP.

Variáveis digitais múltiplas: São variáveis que representam o estado de
pontos de entrada digital;

Analógicas: são variáveis contendo grandezas elétricas.

Variáveis calculadas: são variáveis usadas para reapresentar valores
que dependem de uma lógica calculada por uma formula. Estas variáveis
não possuem endereços e podem ser analógicas ou digitais múltiplas.
SETORES E GRUPOS CRIADOS NA SUBESTAÇÃO
Abaixo, seguindo a regra de organização da base de dados e criação de nomes,
é mostrada a árvore da aplicação.
Deve-se observar que o Sistema Base (Sys Base) é invisível no tempo real e
possui os grupos base usados para gerar os bays tipo.
6
Figura 3: Organização da base de dados
7
PRIORIDADES E CORES DOS ALARMES
Filtros de Níveis de Alarmes/Eventos
O software ActionView permite que se associem até nove níveis de prioridade a
todas as variáveis do banco de dados de tempo real. A partir desse conceito, as
telas de eventos e alarmes permitem que se façam filtros dos níveis que se
deseja ver, como mostra a figura abaixo.
Figura 4 : Filtros de variáveis
Para esta aplicação foram definidos cinco níveis de prioridade conforme
mostrado na tabela abaixo:
1
Toda abertura de disjuntores.
2
Toda operação de proteção em equipamentos.
3
Falha de comunicação entre os relés, UAC’s, UC e Servidores.
4
Todas as demais sinalizações disponíveis.
5
Alarmes provenientes de medidas analógicas
Cores Definidas Para Alarmes de Variáveis Digitais
O esquema de cores apresentado na figura abaixo é utilizado na tela de
8
alarmes:
Prioridade 1
Prioridade 4
Prioridade 2
Prioridade 3
Figura 5: cores de alarmes variáveis digitais
Cores Definidas Para Alarmes de Variáveis Analógicas
Variáveis analógicas que causam alarme têm a seguinte definição de cores:
Figura 6: cores de alarmes variáveis analógicas
Filtros de Variáveis
Nas telas de tendência em tempo real e tendência histórica de variáveis existem
filtros previamente configurados que agrupam variáveis analógicas das correntes
e tensões.
9
Figura 7: Filtro de tendência real de variáveis
Utilizando-se os filtros o grupo de variáveis que contém o valor das correntes e
tensões nos bays identificados, terão seus valores disponibilizados.
Informações sobre a funcionalidade dos filtros podem ser encontradas no
Manual Actionru – Módulo de Tempo Real.
10
BARRA DE FERRAMENTAS
A barra de ferramentas do ActionView, presente em todas as telas de processo,
além de conter a identificação do operador, é um atalho para telas de
parâmetros e medidas da subestação, conforme mostrado na figura abaixo:
Figura 8: Barra de Ferramentas das Telas de Parâmetros
11
TELAS DE PROCESSO
ORGANIZAÇÃO GERAL DAS TELAS
Existem seis telas de processo na SE Saturnino:

Unifilar Geral Saturnino;

Unifilar Interligação 138 KV;

Unifilar Saturnino 13,8 1P;

Unifilar Saturnino 13,8 2P;

Unifilar Saturnino 138 kV;

Arquitetura do Sistema: Apresenta o desenho esquemático da arquitetura
do sistema com o estado das variáveis de comunicação.
NAVEGAÇÃO ENTRE TELAS
A navegação entre telas e janelas é obtida através de objetos tipo botão e
hotspot localizados em áreas estratégicas, conforme mostrado na figura abaixo.
Quando o cursor passa nestas áreas ele tem sua figura modificada de seta para
raio. Um clique sobre o raio chama a tela / janela associada.
Figura 9: Botões de navegação entre telas
12
1. Menu de telas: Combo-box de acesso a todas as telas do sistema;
2. Botão 86: Abre janela de comando da proteção 86 associada à tela;
3. Legenda das barras: Hotspot que chama a tela de detalhes da SE;
4. Tela de comando: Em todo equipamento que possui comando ao passar
o cursor do mouse sobre o equipamento aparecerá o símbolo de um raio
verde acima no cursor indicando que o equipamento possui comando.
CONVENÇÃO DE SÍMBOLOS USADOS NAS TELAS
Apresentação
Nesse item são apresentados os símbolos que representam os principais
elementos da subestação com suas características, objetos de visualização e
janelas de comando.
Disjuntores
Descrição da Entrada
O estado dos disjuntores é representado por uma variável digital múltipla
associada a dois contatos do campo que representam quatro estados.
Variável
Estado
Fechado
Estado
Aberto
Valor
Estado Final Origem
Informação
DJ
0
0
0
Falha
Campo
0
1
1
Aberto
Campo
1
0
2
Fechado
Campo
1
1
3
Indefinido
Campo
Como o disjuntor tem dois contatos de entrada, cada contato possui um
endereço que o identifica univocamente no IED e seu endereçamento em DNP é
do tipo entrada digital múltipla.
Figura10: Variável disjuntor com dois endereços (2 contatos)
13
Descrição da Saída
Nessa aplicação, os disjuntores são telecomandados, existindo assim, duas
variáveis de saída digital associadas a um disjuntor que possui telecomando:
XX_L e XX_D, sendo XX o nome do respectivo equipamento. Essas variáveis
em DNP, são do tipo saída digital simples (SD), possuindo, para cada contato do
disjuntor, endereços distintos.
Objetos de visualização
A representação do objeto disjuntor possui quatro imagens associadas,
conforme mostra a figura abaixo:
Figura 11: Representação gráfica para disjuntores
Seccionadoras
O estado das seccionadoras, de forma idêntica a dos disjuntores, é
representado por uma variável digital múltipla associada a dois contatos do
campo que representam quatro estados.
Variável
Estado
Fechada
Estado
Aberta
Estado
Origem
Informação
SCK
0
0
Indefinida
Campo
0
1
Aberta
Campo
1
0
Fechada
Campo
1
1
Indefinida
Campo
Como a seccionadora tem dois contatos de entrada, cada contato possui um
endereço que o identifica univocamente no IED e seu endereçamento em DNP é
do tipo entrada digital múltipla.
Descrição da Saída
Nessa aplicação, as seccionadoras são telecomandadas, existindo assim, duas
14
variáveis de saída digital associadas a uma seccionadora que possui
telecomando: XX_L e XX_D, sendo XX o nome do respectivo equipamento.
Essas variáveis em DNP, são do tipo saída digital simples (SD), possuindo, para
cada contato da seccionadora, endereços distintos.
Objetos de visualização
As seccionadoras dos disjuntores têm sua representação trifásica. Já as
seccionadoras dos filtros têm sua representação feita por fase. A seccionadora
será representada por uma barra horizontal quando estiver fechada e uma barra
inclinada quando estiver aberta. A figura abaixo mostra os possíveis estados das
seccionadoras:
Figura 12: Representação gráfica para seccionadoras
Janelas de Comando
As janelas de comando estão associadas a todos os disjuntores e seccionadoras
telecomandados. Elas diferem em função do equipamento, seguindo, entretanto,
o mesmo padrão como mostrado na figura a baixo.
Figura 13: Janela de comando de Disjuntor
15
1. Diagrama unifilar do bay: Representa os estados das seccionadoras e
disjuntores do vão do equipamento selecionado;
2. Medidas analógicas: Grandezas elétricas do vão do bay do equipamento;
3. Botões de comando;
4. Legendas dos cartões de impedimento;
5. Estados: Pontos de proteção referentes ao equipamento selecionado.
Abaixo são mostrados os itens comuns a todos os equipamentos:

Apto para Comando: Indica que todas as condições de
intertravamento do comando estão satisfeitas, ou seja, as condições
de alimentação e posição das chaves local remoto estão atendidas.

Seleção de Comando N0: Estado da chave local-remoto do
equipamento, geralmente localizada no quadro de comando do
mesmo.

Seleção de Comando N1: Estado da chave local-remoto do relé de
proteção do equipamento.
6. Intertravamentos: Pontos relacionados aos intertravamentos lógicos do
relé de proteção do equipamento.
Chavear Comando
Todas as telas têm a possibilidade de chamar a janela chavear comando, usada
para definir a subestação atualmente responsável pela execução de comandos.
Figura 14: Chavear comando
1. Indica a SE que atualmente está responsável pelos comandos. Para abrir
a tela de seleção de comando deve-se dar um duplo clique sobre o
objeto;
2. Botões de seleção da subestação (Saturnino ou Interligação);
3. Led indicando a subestação selecionada.
PROCEDIMENTOS PARA COMANDO
1º Verificar condição dos pontos:
16

Chaveamento do comando SAT ou INT

Apto para Comando = Sim

Seleção de Comando N0 = Remoto

Seleção de Comando N1 = Remoto
2º Caso existam intertravamentos, verifique se as condições estão satisfeitas e
se não existe nenhum cartão de impedimento.
3º Clique no botão referente ao comando desejado.
4º Pressione o botão de comando desejado e, na seqüência, confirme-o com um
clique em executar ou aborte com um clique em abortar.
Figura 15: Confirmação de comando
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APRESENTAÇÃO DAS TELAS DE PROCESSO
ÁREA DE APRESENTAÇÃO DAS TELAS
Todas as telas apresentam uma área, localizada na parte superior, destinada a
atalhos para as telas funcionais do Actionview, conforme mostra a figura abaixo.
Figura 16: Atalhos apresentados na parte superior das telas

Alarmes: Apresenta navegação para a tela de alarmes correntes do
aplicativo Runtime. Informações sobre suas funcionalidades podem ser
encontradas no Manual Actionru – Módulo Tempo Real.

Eventos: Apresenta navegação para a tela funcional de Eventos do
sistema. Informações sobre suas funcionalidades podem ser encontradas
no Manual Actionru – Módulo Tempo Real.

Pesquisa Eventos: Apresenta navegação para a tela funcional de
Pesquisa Histórica de Eventos do sistema. Informações sobre suas
funcionalidades podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo
Tempo Real.

Ações do Operador: Apresenta todas as ações de operação.
Informações sobre suas funcionalidades podem ser encontradas no
Manual Actionru – Módulo Tempo Real.

Tendência em Tempo Real: Apresenta navegação para a tela funcional
de tendência em tempo real da aplicação. Informações sobre suas
funcionalidades podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo
Tempo Real.

Tendência Histórica: Apresenta navegação para a tela funcional de
tendência histórica da aplicação. Informações sobre suas funcionalidades
podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo Tempo Real.
18
UNIFILAR GERAL SE SATURNINO
Figura 17: Unifilar SE Saturnino
Descrição da Tela
Essa tela contém o unifilar geral da SE Saturnino. Em seu corpo são mostrados:

Estado dos disjuntores;

Estado das seccionadoras;

Estado das chaves de aterramento;

Medidas das barras.
19
UNIFILAR SE INTERLIGAÇÃO
Figura 18 - Unifilar SE Interligação
Descrição da Tela
Essa tela contém os bays da SE Interligação que alimentam a SE Saturnino. Em
seu corpo são mostrados:

Estado dos disjuntores;

Estado das seccionadoras;

Estado das chaves de aterramento;

Grandezas elétricas;
20
UNIFILAR SE SATURNINO 138 KV
Figura 19: Unifilar SE Saturnino 138 kV
Descrição da Tela
Essa tela contém o setor 138 kV SE Saturnino que alimentam. Em seu corpo
são mostrados:

Estado dos disjuntores;

Estado das seccionadoras;

Estado das chaves de aterramento;

Grandezas elétricas
21
SE SATURNIO 13,8 KV 1P
Figura 20: Unifilar SE Saturnino 13,8 kV 1P
Descrição da Tela
Essa tela contém o unifilar do setor de 13,8 kV 1P da SE Saturnino. Em seu
corpo são mostrados:

Estado dos disjuntores;

Estado das seccionadoras;

Estado das chaves de aterramento;

Grandezas elétricas
22
SE SATURNIO 13,8 KV 2P
Figura 21: Unifilar SE Saturnino 13,8 kV 2P
Descrição da Tela
Essa tela contém o unifilar do setor de 13,8 kV 2P da SE Saturnino. Em seu
corpo são mostrados:

Estado dos disjuntores;

Estado das seccionadoras;

Estado das chaves de aterramento;

Grandezas elétricas
23
ARQUITETURA DO SISTEMA
Figura 22: Arquitetura do sistema
Descrição da Tela
Esta tela apresenta o estado da comunicação com os cinco servidores de
comunicação SEL-3332.
Cada porta de comunicação possui um led que indica o estado da comunicação,
cor cinza significa comunicação normal à cor vermelha significa falha de
comunicação. Os detalhes dos pontos de cada porta podem ser acessados com
Um duplo clique sobre o led.
Figura 23: Arquitetura do sistema
24
TELAS DE MEDIDAS
Estas telas apresentam as grandezas elétricas lidas pelo sistema e estão dividas
em três setores:

INT_138: Medidas da SE Interligação do setor de 138 KV;

SAT_138: Medidas da SE Saturnino do setor de 138 KV;

AT_13_8: Medidas da SE Interligação do setor de 13,8 KV.
Figura 24: Tela de medidas
Nas telas de medidas não existe nem comando nem menu de seleção. Um
duplo clique sobre uma célula apresenta a janela de parâmetros da variável
associada.
Histórico de variáveis
Nessa tela é possível visualizar o valor histórico das variáveis apresentadas.
Assim, o botão de histórico apresenta uma janela onde o operador seleciona a
data e hora que deseja:
25
Figura 25: – Janela de pesquisa histórica de medidas
Uma vez selecionada uma data e hora, são apresentados os valores históricos
daquela data e hora com um fundo cinza, para distinguir da tela de medida com
valores de tempo real.
Figura 26: Medidas históricas
26
SCRIPTS
Scripts são arquivos com extensão “.vbs” (Visual Basic Scripts) que possuem um
programa fonte que é interpretado em tempo real, executando uma função
especifica. Scripts são utilizados para realizar funções especificas que não estão
disponíveis no software.
APP_OnTimer.vbs
Responsável por:

Verificar condição de intertravamento: baseado no nome do computador
este script verifica se aplicação esta apta para comandar.

Calcular o estado das proteções: intermediaria, transferidas e normal dos
trafos e linhas
Associado ao OnTime da aplicação este script e executado a cada 3 segundos.
ALTERNA _TELAS _DAS_LINHAS.vbs
Responsável por intercalar a chamada de telas de comando das linhas.
CMD_86_OnMouseClick.vbs
Script de comando da tela de rearme das proteções 86.
COMANDO_OnMouseClick.vbs
Script de comando padrão usado em pontos que possuem apenas um servidor e
um relé de proteção.
CMD_TELEPROTECAO_OnMouseClick.vbs
Script de comando das tele proteções das linhas.
COMANDO_BARRA138_OnMouseClick.vbs
Script de comando das seccinadoras e disjuntor da barra de138kV.
COMANDO_OnMouseClick_LINHAS.vbs
Script de comando das seccinadoras e disjuntor das linhas de transmissão.
COMANDO_OnMouseClick_REST_ALAR_BARRA_13_8.vbs
Script de comando para silenciar o anunciador do disjuntor de barra do setor de
13,8 kV.
27
COMANDO_OnMouseClick_SC_BC.vbs
Script de comando das seccionadoras do banco de capacitor.
COMANDO_TAP_OnMouseClick.vbs
Script de comando de TAP dos transformadores.
COMANDO_OnMouseClick_REST_ALAR_TR.vbs
Script de comando para silenciar anunciador dos transformadores.
SETA_COMANDO_SE_OnMouseClick.vbs
Script de comando da tela de chaveamento de comando entre as subestações.
SELECT_BARRA_AC.vbs
Alterna as descrições e valores de tensão das barras 1P e 2P nas telas de
comando do setor de 13,8 kV.
SELECT_BARRA_ALIM.vbs
Alterna as descrições e valores de tensão das barras 1P e 2P nas telas de
comando do setor de 13,8 kV.
SELECT_BARRA_load.vbs
Alterna as descrições e valores de tensão das barras 1P e 2P nas telas de
comando do setor de 13,8 kV.
SETA_CORSTATUS_OnTimer.vbs
Modifica cores dos textos das telas de comando.
SETA_CORSTATUS86_OnTimer.vbs
Modifica cores dos textos da tela de rearme das proteções 86.
COMBOGRUPo_OnActivate.vbs
Retira combo-box de seleção das telas de comando.
COMBOGRUPO_OnLoad.vbs
Retira combo-box de seleção das telas de comando.
28
COMBOGRUPO_OnTimer.vbs
Retira combo-box de seleção das telas de comando.
TROCA_PRIM_ALT_OnTimer.vbs
Alterna controles em caso de falha ou transferência das proteções 21A e 21P da
tela de unifilar geral.
TROCA_PRIM_ALT_INT_OnTimer.vbs
Alterna controles em caso de falha ou transferência das proteções 21A e 21P da
tela de 138kV interligação.
TROCA_PRIM_ALT_SAT_OnTimer.vbs
Alterna controles em caso de falha ou transferência das proteções 21A e 21P da
tela de 138kV Saturnino.
CTRL_21A_20000_OnLoad.vbs
Desloca controles do relé de proteção 21A para fora da tela.
29
EVENTOS E PROPRIEDADES UTILIZADOS NOS
SCRIPTS
EVENTOS DOS SCRIPTS
Eventos são notificações geradas por um objeto em resposta a alguma
ocorrência em particular, como um clique de mouse, a mudança de seu estado /
valor, a entrada em alarme de um ponto, etc. Alguns dos eventos encontradas
nos scripts são especificados a seguir:
OnValueChange():
Este evento é disparado quando a variável definida por este objeto tem seu valor
alterado.
OnLoad():
Este evento é disparado pelo objeto tela quando a mesma for carregada na
memória, isto é, for gerado o evento Load da tela. Ocorre uma única vez para
cada instanciamento da tela.
OnMouseClick():
Este evento é disparado pelo objeto de visualização atualmente selecionado
quando o mouse estiver sobre ele e for pressionado uma vez um dos botões do
mouse.
OnDoubleClick():
Este evento é disparado pelo objeto de visualização atualmente selecionado
quando o mouse estiver sobre ele e for pressionado duas vezes rapidamente um
dos botões do mouse.
OnTimer():
É definido um temporizador para cada tela, com período de temporização igual
ao definido para a tela no ActionStudio. Este evento ocorrerá sempre que este
temporizador esgotar um intervalo de contagem de tempo.
PROPRIEDADES DOS SCRIPTS
Propriedades definem atributos de um objeto, como a aparência de um controle
de tela, a sua posição relativa, as figuras associadas ao seu valor, o seu valor no
início do aplicativo, etc. Algumas das propriedades encontradas nos scripts são
especificadas a seguir:
Var.Group
Retorna através de um string, o nome do grupo da variável.
Var.Enabled
Retorna, para variáveis de entrada ou internas, o estado operacional normal ou
inibido.
Var.value
Retorna o valor corrente da variável.
30
DICAS DE OPERAÇÃO
PROTOCOLO DNP 3.0
Introdução
Maiores detalhes deste protocolo devem ser vistos no documento “Manual
Protocolos ActionView7.doc”.
Visualizando Endereço dos Pontos em Tempo Real
Para visualizar o endereço de um ponto, em qualquer protocolo, basta selecionar
a janela variável com a tecla direita do mouse e ver o endereço na orelha de
Dados Gerais, conforme mostra a figura abaixo.
Figura 27: Janela de parâmetros do ponto onde é apresentado seu endereço físico
Erro de Leitura do Ponto
Se uma variável tiver erro de leitura, o mesmo pode ser verificado na sua janela
de propriedades.
A variável Err assume um valor maior que zero que segue a padronização do
byte ICB de qualidade dos protocolos IEC:
bit 7 = 0 - Normal Válido
bit 7 = 1 - Valor Inválido devido falha de comunicação ou outro
erro.
(=128)
bit 6 = 0 - Valor atualizado normalmente
bit 6 = 1 - Este valor não tem sido atualizado pela aquisição de
dados na freqüência normal: o valor para o tempo real
era antigo.
(=64)
31
bit 5 = 0 - Valor normal de campo
bit 5 = 1 - Este valor foi simulado (substituído) pelo operador ou
por outro meio automático.
(=32)
bit 4 = 0 - Valor normalmente monitorado (ativo)
bit 4 = 1 - Inativo ou bloqueado para transmissão. Valor não está
sendo monitorado.
(=16)
bits 0-3 - Não utilizados
MANUTENÇÃO DE ARQUIVOS DO ACTIONVIEW
Localização dos Arquivos
Os arquivos de ActionView estão localizados em dois locais distintos:

Arquivos de trabalho:
Estão localizados no diretório: c:\ActionView\

Arquivo de Inicialização:
Está localizado no diretório c:\Windows\
O arquivo de inicialização tem o nome: ACTION.INI
Se o operador tiver dúvida quanto aos valores dos parâmetros definidos no
arquivo de inicialização, poderá consultá-los no run-time, através do menu
“CONFIGURAÇÃO / OPÇÕES”.
32
Figura 28: Janela de parâmetros de inicialização dessa aplicação
Arquivos de Trabalho
Os arquivos de trabalho estão nos diretórios:

c:\ActionView\ : diretório raiz;

c:\ActionView\ Projects\Action\DBASE\: diretório onde está à base de
dados de parâmetros (ACTION.MDB) e a base de dados histórica
(ACTMOV.MDB). Deve ser observado que essas bases de dados do tipo
MS ACCESS, são apontadas por dois arquivos do tipo UDL (Universal
Data Link) residentes nesse mesmo diretórios:
- ACTION.UDL  aponta para  ACTION.MDB
- ACTMOV.UDL  aponta para  ACTMOV.MDB
33
Figura 29: Janela da UDL apontando para a base de dados de parâmetros

C:\ActionView\Projects\Action\Figuras: Local onde estão os fundos de
todas as telas e de todas as figuras usadas para animar objetos de
visualização;

c:\ActionView\HELP\: Diretório onde estão os arquivos de "help on line" do
ActionView;

c:\ActionView\PRG\: Diretório onde estão os programas (*.EXE),
bibliotecas (*.DLL) e arquivos de comando indireto (*.CMD) do
ActionView;

C:\ActionView\Projects\Action\Scripts: Diretório onde estão arquivos tipo
(*.VBS) utilizados como VbScript;

C:\ActionView\Projects\Action\Prnt: Diretório onde o ActionView gera
arquivos tipo “TSV - Tab Separated Value” de backup do arquivo histórico,
já que esse tem seus registros excluídos automaticamente, de forma
cíclica;

C:\ActionView\Projects\Action\Sons: Diretório onde estão arquivos tipo
(*.WAV) utilizados no acionamento de alarmes sonoros.
Deve ser observado que esses diretórios estão definidos no arquivo ACTION.INI,
usado para ativar o ActionRU, na seção [Directories].
Registro de Bibliotecas
Sempre que se altera uma biblioteca do tipo OCX ou DLL do ActionView, deve34
se remover o registro de instalação da biblioteca anterior e instalar a nova.
Esses procedimentos são executados de forma global pelo arquivo indireto:

REGOLES.CMD
O procedimento manual de remover/instalar uma biblioteca é executado em
ambiente DOS pelos comandos:

REGSVR32 /U <xxx.ocx>: Remove <xxx.ocx>

REGSVR32 <xxx.ocx> : Instala <xxx.ocx>
A figura abaixo mostra um exemplo desses comandos.
Figura 30: Removendo e registrando DLL’s
Manutenção dos Arquivos do Diretório c:\ActionView\PRNT\
Nesse diretório são gravados os arquivos de histórico do sistema no formato
“TSV - Tab Separated Value”.
Os arquivos são gravados diariamente, à meia noite. Como configurado hoje, na
base de dados da subestação, serão gravados a cada dia, os arquivos de
movimento do dia corrente.
Esse arquivo tem como nome, a seguinte lei de formação:

<ddmmaaaa>.HST: Arquivo com variáveis analógicas do dia ddmmaaaa;

<ddmmaaaa>.LOG: Arquivo com log de operação do dia ddmmaaaa

<ddmmaaaa>.EVT: Arquivo com eventos do dia ddmmaaaa
Para abrir um desses arquivos em EXCEL, basta selecioná-lo como a figura 49 e
defini-lo como separado por [TAB].
35
Figura 31: Arquivos de Movimento do Diretório PRNT
Figura 32: Importando para Excel Arquivo Tipo TSV
O usuário deve, sistematicamente, a cada 30 dias, por exemplo, copiar os
arquivos com mais de 30 dias para um disquete ou CD e removê-los do diretório
\PRNT\.
Mantendo o Diretório \ActionView\DBASE
Periodicamente, a cada 180 dias, sugere-se que seja feita uma manutenção da
base de dados histórica, através do programa JETCOMP.EXE localizado no
diretório "\ActionView\PRG\”. Isso porque, como a base é em ACCESS, quando
os registros são ciclicamente excluídos, as áreas alocadas não são liberadas,
sendo necessário uma operação de compactação.
36
Abaixo são mostrados os passos para fazer a compactação:
(1) Dispare o programa JETCOMP.EXE:
Figura 33: Ativando JETCOMP.EXE
(2) Na janela do programa forneça como:
origem: ACTMOV.MDB
Destino: ACTMOVn.MDB (nome de um arquivo inexistente no mesmo
diretório).
Figura 34: Janela do programa JETCOMP.EXE
O Arquivo é compactado no mesmo diretório do arquivo origem:
Figura 35: Diretório após execução do programa JETCOMP.EXE
37
(3) Encerre o programa JETCOMP.EXE pressionando o botão de Exit;
(4) Usando o WINDOWS EXPLORER faça:
- Excluir o arquivo ACTMOV.MDB
- Renomear ACTMOVN.MDB  ACTMOV.MDB.

Atenção: O run-time do ActionView não fica com o arquivo de histórico
sempre aberto. Ele abre e fecha o arquivo sempre que necessita acessar
informações. Se você tentar executar a exclusão do arquivo e receber um
impedimento porque o arquivo está em uso, tente novamente.
ATUALIZAÇÃO DE VERSÃO DO ACTIONVIEW
Sempre que for enviada uma atualização de versão do ActionView, o usuário
deverá:
(1) Desativar o Run-Time;
(2) Após encerrar o programa, por garantia, executar um MATATUDOXP.CMD;
(3) Salvar o diretório c:\ActionView\* em uma área de trabalho;
(4) Copiar os arquivos enviados do tipo DLL, OCX, EXE, etc. nos respectivos
diretórios de destino;
(5) Executar o programa AVSTUDIO.EXE que fará a atualização de versão
criando/alterando/removendo tabelas dos arquivos ACTION.MDB ou
ACTMOV.MDB;
(6) Executar outros procedimentos ordenados na atualização de versão.
Observação:
Sempre que o programa AVSTUDIO.EXE executa sobre uma base de dados,
ele verifica sua versão (tabela SysConfig, campo dtLastModification da base de
dados ACTION.MDB) e, se a mesma for inferior a do programa EM EXECUÇÃO,
ele irá atualizá-la.
Em caso de atualização da base de dados, logo após disparar o programa
AVSTUDIO.EXE é apresentada uma janela com as atualizações feitas, conforme
mostra a figura 54:
Figura 36: Janela do AVSTUDIO indicando a atualização de versão.
38

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