Subestação: SE Saturnino
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Subestação: SE Saturnino
Action RU - Modulo Run-Time SE Saturnino Manual de Operação do Sistema SPIN Engenharia de Automação Ltda. Versão 7.4 – Dezembro de 2007 _________________________________________________________________________________________ SPIN Engenharia de Automação Ltda. SCLN-Quadra 212 Bloco D - Sala 101 Cep 70864-540 - Brasília DF - Fone/Fax: (061) 3340-8486 / 3340-8999 E-mail: [email protected] SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 3 OBJETIVO.......................................................................................................................................................... 3 CONTEÚDO DO MANUAL................................................................................................................................... 3 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ................................................................................................................. 4 ARQUITETURA DO SISTEMA............................................................................................................................... 4 ORGANIZAÇÃO DA BASE DE DADOS.................................................................................................................. 5 Regra de Nomeação dos Tags ......................................................................................................................... 5 Regra para Identificação de Tipo de Variável ................................................................................................ 6 SETORES E GRUPOS CRIADOS NA SUBESTAÇÃO .................................................................................................. 6 PRIORIDADES E CORES DOS ALARMES .................................................................................................. 8 Filtros de Níveis de Alarmes/Eventos .............................................................................................................. 8 Cores Definidas Para Alarmes de Variáveis Digitais ..................................................................................... 8 Cores Definidas Para Alarmes de Variáveis Analógicas ................................................................................ 9 Filtros de Variáveis ......................................................................................................................................... 9 BARRA DE FERRAMENTAS ................................................................................................................... 11 TELAS DE PROCESSO ............................................................................................................................. 12 ORGANIZAÇÃO GERAL DAS TELAS.................................................................................................................. 12 NAVEGAÇÃO ENTRE TELAS............................................................................................................................. 12 CONVENÇÃO DE SÍMBOLOS USADOS NAS TELAS .......................................................................................... 13 Apresentação ................................................................................................................................................. 13 Disjuntores ..................................................................................................................................................... 13 Seccionadoras ................................................................................................................................................ 14 Janelas de Comando ...................................................................................................................................... 15 Chavear Comando ......................................................................................................................................... 16 PROCEDIMENTOS PARA COMANDO .................................................................................................................. 16 APRESENTAÇÃO DAS TELAS DE PROCESSO ................................................................................... 18 ÁREA DE APRESENTAÇÃO DAS TELAS .............................................................................................................. 18 UNIFILAR GERAL SE SATURNINO ..................................................................................................................... 19 Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 19 UNIFILAR SE INTERLIGAÇÃO............................................................................................................................ 20 Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 20 UNIFILAR SE SATURNINO 138 KV .................................................................................................................... 21 Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 21 SE SATURNIO 13,8 KV 1P................................................................................................................................ 22 Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 22 SE SATURNIO 13,8 KV 2P................................................................................................................................ 23 Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 23 ARQUITETURA DO SISTEMA............................................................................................................................. 24 Descrição da Tela .......................................................................................................................................... 24 TELAS DE MEDIDAS ........................................................................................................................................ 25 Histórico de variáveis .................................................................................................................................... 25 SCRIPTS ...................................................................................................................................................... 27 EVENTOS E PROPRIEDADES UTILIZADOS NOS SCRIPTS ............................................................ 30 EVENTOS DOS SCRIPTS ............................................................................................................................ 30 PROPRIEDADES DOS SCRIPTS ................................................................................................................ 30 DICAS DE OPERAÇÃO ............................................................................................................................. 31 PROTOCOLO DNP 3.0 ................................................................................................................................. 31 Introdução ..................................................................................................................................................... 31 1 Visualizando Endereço dos Pontos em Tempo Real ...................................................................................... 31 MANUTENÇÃO DE ARQUIVOS DO ACTIONVIEW .............................................................................................. 32 Localização dos Arquivos .............................................................................................................................. 32 Arquivos de Trabalho .................................................................................................................................... 33 Registro de Bibliotecas .................................................................................................................................. 34 Manutenção dos Arquivos do Diretório c:\ActionView\PRNT ...................................................................... 35 Mantendo o Diretório \ActionView\DBAS ..................................................................................................... 36 ATUALIZAÇÃO DE VERSÃO DO ACTIONVIEW .................................................................................................. 38 2 APRESENTAÇÃO OBJETIVO Este documento é um anexo ao manual de operação do ActionRU - Módulo Run-Time contendo as informações referentes à sua parametrização para a aplicação na SE Saturnino & Interligação CONTEÚDO DO MANUAL O capítulo 2 apresenta a organização do sistema, descrevendo sua arquitetura, as normas definidas para parametrizar a base de dados, com regras de nomeação de "tags", tipos de filtros de níveis de alarme e, finalmente, a lista dos tags dos grupos utilizados nessa subestação. O capítulo 3 faz uma apresentação resumida da barra de ferramentas do ActionView. Maiores detalhes devem ser vistos no manual do Run-time. O capítulo 4 descreve as telas de processo parametrizadas para a subestação, apresentando: A organização das telas; A navegação entre telas; Símbolos associados a equipamentos e elementos elétricos com informações sobre pontos de entrada e saída associados, textos e menus de seleção; Comandos existentes na parametrização. O capítulo 5 apresenta todas as telas parametrizadas descrevendo suas principais características. O capítulo 6 apresenta algumas dicas de operação, usadas para: Melhor entender o protocolo, utilizado para a comunicação com os SEL332 usados como concentradores de comunicação; Interpretar os endereços de pontos de entrada e saída nessa parametrização do ActionView; Melhor entender os canais de comunicação usados na parametrização; Fazer manutenção dos arquivos do ActionView; Fazer uma atualização de versão do software ActionView. 3 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA ARQUITETURA DO SISTEMA O sistema é composto de quatro IHM´s independentes. Cada IHM comunica-se com os cinco servidores de comunicação (concentradores) SEL – 3332 através de protocolo DNP 3.0 de acordo com o esquema apresentado abaixo: Servidores 1 e 2: são idênticos, as portas 1 a 10 são responsáveis pelo setor de 138 kV e as portas 11 a 16 são responsáveis por parte do setor de 13,8 kV da SE Saturnino; Servidor 3: Saturnino; Serviadores 4 e 5: são idênticos e responsáveis setor de 138KV da SE Interligação. responsável pelo restante do setor de 13,8 KV da SE Obs: O Protocolo DNP é detalhado no arquivo AVCOM na pasta de help do ActionView. Figura 1: Arquitetura do sistema 4 A comunicação entre as IHM´s e os concentradores de comunicação SEL-3332 utiliza dois Switchs e uma rede de fibra óptica. A planilha abaixo demonstra o mapa de IP´s da rede. REDE SATURNINO NOME IP´S 192.168.20.105 192.168.20.115 192.168.20.125 TIPO PLACA METALICA FIBRA FIBRA SAT02 192.168.20.104 192.168.20.114 192.168.20.124 INT01 SAT01 PORTA SEL USUARIO SENHA Grupo 20002 administrador 1234567 AUTOMACAO METALICA FIBRA FIBRA 20003 administrador 1234567 AUTOMACAO 192.168.20.107 192.168.20.117 192.168.20.127 METALICA FIBRA FIBRA 20001 saturnino 1234567 AUTOMACAO INT02 192.168.20.108 192.168.20.118 192.168.20.128 METALICA FIBRA FIBRA 20000 saturnino 1234567 AUTOMACAO SERVIDOR1 192.168.20.101 192.168.20.111 FIBRA FIBRA Administrator SEL3332 SERVIDOR2 192.168.20.102 192.168.20.112 FIBRA FIBRA Administrator SEL3332 SERVIDOR3 192.168.20.103 192.168.20.113 FIBRA FIBRA Administrator SEL3332 SERVIDOR4 192.168.20.104 192.168.20.114 FIBRA FIBRA Administrator SEL3332 SERVIDOR5 192.168.20.105 192.168.20.115 FIBRA FIBRA Administrator SEL3332 Figura 2: Mapa de IPs ORGANIZAÇÃO DA BASE DE DADOS Regra de Nomeação dos Tags A organização da base de dados do software ActionView é subdividida em 4 níveis hierárquicos que, nessa parametrização, identificam a subestação, o setor da subestação, o elemento elétrico (bay) que agrupa um conjunto de pontos e os pontos propriamente ditos. Abaixo se apresenta a regra para nomeação desses níveis hierárquicos: 1. Regional: Nome da subestação. 2. Sistema: Nível de tensão dentro da subestação ou agrupamento geral onde estão pontos globais não associados ao nível de tensão, referentes à comunicação com os SEL-3332. 3. Grupo: identificam um bay dentro de um nível de tensão, a menos do agrupamento geral, que corresponde a variáveis de comunicação do SEL5 3332. O nome do grupo, no caso de bays, terá como prefixo a sigla da subestação (regional) e no caso do agrupamento geral, do servidor de comunicação ao qual ele se refere. 4. Variáveis: São os objetos que definem a informação unitária do sistema de supervisão. Definem cada um dos pontos monitorados ou controlados. Qualquer ponto sempre pertence a um único grupo. Um ponto é o contato de um disjuntor ou o sinal de atuação de uma proteção ou uma medição de corrente, etc. Regra para Identificação de Tipo de Variável Nesta parametrização a tipificação da variável segue a seguinte regra de criação: Variáveis digitais: São utilizadas em duas situações: o Variáveis do tipo saída digital; o Variáveis internas do protocolo DNP. Variáveis digitais múltiplas: São variáveis que representam o estado de pontos de entrada digital; Analógicas: são variáveis contendo grandezas elétricas. Variáveis calculadas: são variáveis usadas para reapresentar valores que dependem de uma lógica calculada por uma formula. Estas variáveis não possuem endereços e podem ser analógicas ou digitais múltiplas. SETORES E GRUPOS CRIADOS NA SUBESTAÇÃO Abaixo, seguindo a regra de organização da base de dados e criação de nomes, é mostrada a árvore da aplicação. Deve-se observar que o Sistema Base (Sys Base) é invisível no tempo real e possui os grupos base usados para gerar os bays tipo. 6 Figura 3: Organização da base de dados 7 PRIORIDADES E CORES DOS ALARMES Filtros de Níveis de Alarmes/Eventos O software ActionView permite que se associem até nove níveis de prioridade a todas as variáveis do banco de dados de tempo real. A partir desse conceito, as telas de eventos e alarmes permitem que se façam filtros dos níveis que se deseja ver, como mostra a figura abaixo. Figura 4 : Filtros de variáveis Para esta aplicação foram definidos cinco níveis de prioridade conforme mostrado na tabela abaixo: 1 Toda abertura de disjuntores. 2 Toda operação de proteção em equipamentos. 3 Falha de comunicação entre os relés, UAC’s, UC e Servidores. 4 Todas as demais sinalizações disponíveis. 5 Alarmes provenientes de medidas analógicas Cores Definidas Para Alarmes de Variáveis Digitais O esquema de cores apresentado na figura abaixo é utilizado na tela de 8 alarmes: Prioridade 1 Prioridade 4 Prioridade 2 Prioridade 3 Figura 5: cores de alarmes variáveis digitais Cores Definidas Para Alarmes de Variáveis Analógicas Variáveis analógicas que causam alarme têm a seguinte definição de cores: Figura 6: cores de alarmes variáveis analógicas Filtros de Variáveis Nas telas de tendência em tempo real e tendência histórica de variáveis existem filtros previamente configurados que agrupam variáveis analógicas das correntes e tensões. 9 Figura 7: Filtro de tendência real de variáveis Utilizando-se os filtros o grupo de variáveis que contém o valor das correntes e tensões nos bays identificados, terão seus valores disponibilizados. Informações sobre a funcionalidade dos filtros podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo de Tempo Real. 10 BARRA DE FERRAMENTAS A barra de ferramentas do ActionView, presente em todas as telas de processo, além de conter a identificação do operador, é um atalho para telas de parâmetros e medidas da subestação, conforme mostrado na figura abaixo: Figura 8: Barra de Ferramentas das Telas de Parâmetros 11 TELAS DE PROCESSO ORGANIZAÇÃO GERAL DAS TELAS Existem seis telas de processo na SE Saturnino: Unifilar Geral Saturnino; Unifilar Interligação 138 KV; Unifilar Saturnino 13,8 1P; Unifilar Saturnino 13,8 2P; Unifilar Saturnino 138 kV; Arquitetura do Sistema: Apresenta o desenho esquemático da arquitetura do sistema com o estado das variáveis de comunicação. NAVEGAÇÃO ENTRE TELAS A navegação entre telas e janelas é obtida através de objetos tipo botão e hotspot localizados em áreas estratégicas, conforme mostrado na figura abaixo. Quando o cursor passa nestas áreas ele tem sua figura modificada de seta para raio. Um clique sobre o raio chama a tela / janela associada. Figura 9: Botões de navegação entre telas 12 1. Menu de telas: Combo-box de acesso a todas as telas do sistema; 2. Botão 86: Abre janela de comando da proteção 86 associada à tela; 3. Legenda das barras: Hotspot que chama a tela de detalhes da SE; 4. Tela de comando: Em todo equipamento que possui comando ao passar o cursor do mouse sobre o equipamento aparecerá o símbolo de um raio verde acima no cursor indicando que o equipamento possui comando. CONVENÇÃO DE SÍMBOLOS USADOS NAS TELAS Apresentação Nesse item são apresentados os símbolos que representam os principais elementos da subestação com suas características, objetos de visualização e janelas de comando. Disjuntores Descrição da Entrada O estado dos disjuntores é representado por uma variável digital múltipla associada a dois contatos do campo que representam quatro estados. Variável Estado Fechado Estado Aberto Valor Estado Final Origem Informação DJ 0 0 0 Falha Campo 0 1 1 Aberto Campo 1 0 2 Fechado Campo 1 1 3 Indefinido Campo Como o disjuntor tem dois contatos de entrada, cada contato possui um endereço que o identifica univocamente no IED e seu endereçamento em DNP é do tipo entrada digital múltipla. Figura10: Variável disjuntor com dois endereços (2 contatos) 13 Descrição da Saída Nessa aplicação, os disjuntores são telecomandados, existindo assim, duas variáveis de saída digital associadas a um disjuntor que possui telecomando: XX_L e XX_D, sendo XX o nome do respectivo equipamento. Essas variáveis em DNP, são do tipo saída digital simples (SD), possuindo, para cada contato do disjuntor, endereços distintos. Objetos de visualização A representação do objeto disjuntor possui quatro imagens associadas, conforme mostra a figura abaixo: Figura 11: Representação gráfica para disjuntores Seccionadoras O estado das seccionadoras, de forma idêntica a dos disjuntores, é representado por uma variável digital múltipla associada a dois contatos do campo que representam quatro estados. Variável Estado Fechada Estado Aberta Estado Origem Informação SCK 0 0 Indefinida Campo 0 1 Aberta Campo 1 0 Fechada Campo 1 1 Indefinida Campo Como a seccionadora tem dois contatos de entrada, cada contato possui um endereço que o identifica univocamente no IED e seu endereçamento em DNP é do tipo entrada digital múltipla. Descrição da Saída Nessa aplicação, as seccionadoras são telecomandadas, existindo assim, duas 14 variáveis de saída digital associadas a uma seccionadora que possui telecomando: XX_L e XX_D, sendo XX o nome do respectivo equipamento. Essas variáveis em DNP, são do tipo saída digital simples (SD), possuindo, para cada contato da seccionadora, endereços distintos. Objetos de visualização As seccionadoras dos disjuntores têm sua representação trifásica. Já as seccionadoras dos filtros têm sua representação feita por fase. A seccionadora será representada por uma barra horizontal quando estiver fechada e uma barra inclinada quando estiver aberta. A figura abaixo mostra os possíveis estados das seccionadoras: Figura 12: Representação gráfica para seccionadoras Janelas de Comando As janelas de comando estão associadas a todos os disjuntores e seccionadoras telecomandados. Elas diferem em função do equipamento, seguindo, entretanto, o mesmo padrão como mostrado na figura a baixo. Figura 13: Janela de comando de Disjuntor 15 1. Diagrama unifilar do bay: Representa os estados das seccionadoras e disjuntores do vão do equipamento selecionado; 2. Medidas analógicas: Grandezas elétricas do vão do bay do equipamento; 3. Botões de comando; 4. Legendas dos cartões de impedimento; 5. Estados: Pontos de proteção referentes ao equipamento selecionado. Abaixo são mostrados os itens comuns a todos os equipamentos: Apto para Comando: Indica que todas as condições de intertravamento do comando estão satisfeitas, ou seja, as condições de alimentação e posição das chaves local remoto estão atendidas. Seleção de Comando N0: Estado da chave local-remoto do equipamento, geralmente localizada no quadro de comando do mesmo. Seleção de Comando N1: Estado da chave local-remoto do relé de proteção do equipamento. 6. Intertravamentos: Pontos relacionados aos intertravamentos lógicos do relé de proteção do equipamento. Chavear Comando Todas as telas têm a possibilidade de chamar a janela chavear comando, usada para definir a subestação atualmente responsável pela execução de comandos. Figura 14: Chavear comando 1. Indica a SE que atualmente está responsável pelos comandos. Para abrir a tela de seleção de comando deve-se dar um duplo clique sobre o objeto; 2. Botões de seleção da subestação (Saturnino ou Interligação); 3. Led indicando a subestação selecionada. PROCEDIMENTOS PARA COMANDO 1º Verificar condição dos pontos: 16 Chaveamento do comando SAT ou INT Apto para Comando = Sim Seleção de Comando N0 = Remoto Seleção de Comando N1 = Remoto 2º Caso existam intertravamentos, verifique se as condições estão satisfeitas e se não existe nenhum cartão de impedimento. 3º Clique no botão referente ao comando desejado. 4º Pressione o botão de comando desejado e, na seqüência, confirme-o com um clique em executar ou aborte com um clique em abortar. Figura 15: Confirmação de comando 17 APRESENTAÇÃO DAS TELAS DE PROCESSO ÁREA DE APRESENTAÇÃO DAS TELAS Todas as telas apresentam uma área, localizada na parte superior, destinada a atalhos para as telas funcionais do Actionview, conforme mostra a figura abaixo. Figura 16: Atalhos apresentados na parte superior das telas Alarmes: Apresenta navegação para a tela de alarmes correntes do aplicativo Runtime. Informações sobre suas funcionalidades podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo Tempo Real. Eventos: Apresenta navegação para a tela funcional de Eventos do sistema. Informações sobre suas funcionalidades podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo Tempo Real. Pesquisa Eventos: Apresenta navegação para a tela funcional de Pesquisa Histórica de Eventos do sistema. Informações sobre suas funcionalidades podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo Tempo Real. Ações do Operador: Apresenta todas as ações de operação. Informações sobre suas funcionalidades podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo Tempo Real. Tendência em Tempo Real: Apresenta navegação para a tela funcional de tendência em tempo real da aplicação. Informações sobre suas funcionalidades podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo Tempo Real. Tendência Histórica: Apresenta navegação para a tela funcional de tendência histórica da aplicação. Informações sobre suas funcionalidades podem ser encontradas no Manual Actionru – Módulo Tempo Real. 18 UNIFILAR GERAL SE SATURNINO Figura 17: Unifilar SE Saturnino Descrição da Tela Essa tela contém o unifilar geral da SE Saturnino. Em seu corpo são mostrados: Estado dos disjuntores; Estado das seccionadoras; Estado das chaves de aterramento; Medidas das barras. 19 UNIFILAR SE INTERLIGAÇÃO Figura 18 - Unifilar SE Interligação Descrição da Tela Essa tela contém os bays da SE Interligação que alimentam a SE Saturnino. Em seu corpo são mostrados: Estado dos disjuntores; Estado das seccionadoras; Estado das chaves de aterramento; Grandezas elétricas; 20 UNIFILAR SE SATURNINO 138 KV Figura 19: Unifilar SE Saturnino 138 kV Descrição da Tela Essa tela contém o setor 138 kV SE Saturnino que alimentam. Em seu corpo são mostrados: Estado dos disjuntores; Estado das seccionadoras; Estado das chaves de aterramento; Grandezas elétricas 21 SE SATURNIO 13,8 KV 1P Figura 20: Unifilar SE Saturnino 13,8 kV 1P Descrição da Tela Essa tela contém o unifilar do setor de 13,8 kV 1P da SE Saturnino. Em seu corpo são mostrados: Estado dos disjuntores; Estado das seccionadoras; Estado das chaves de aterramento; Grandezas elétricas 22 SE SATURNIO 13,8 KV 2P Figura 21: Unifilar SE Saturnino 13,8 kV 2P Descrição da Tela Essa tela contém o unifilar do setor de 13,8 kV 2P da SE Saturnino. Em seu corpo são mostrados: Estado dos disjuntores; Estado das seccionadoras; Estado das chaves de aterramento; Grandezas elétricas 23 ARQUITETURA DO SISTEMA Figura 22: Arquitetura do sistema Descrição da Tela Esta tela apresenta o estado da comunicação com os cinco servidores de comunicação SEL-3332. Cada porta de comunicação possui um led que indica o estado da comunicação, cor cinza significa comunicação normal à cor vermelha significa falha de comunicação. Os detalhes dos pontos de cada porta podem ser acessados com Um duplo clique sobre o led. Figura 23: Arquitetura do sistema 24 TELAS DE MEDIDAS Estas telas apresentam as grandezas elétricas lidas pelo sistema e estão dividas em três setores: INT_138: Medidas da SE Interligação do setor de 138 KV; SAT_138: Medidas da SE Saturnino do setor de 138 KV; AT_13_8: Medidas da SE Interligação do setor de 13,8 KV. Figura 24: Tela de medidas Nas telas de medidas não existe nem comando nem menu de seleção. Um duplo clique sobre uma célula apresenta a janela de parâmetros da variável associada. Histórico de variáveis Nessa tela é possível visualizar o valor histórico das variáveis apresentadas. Assim, o botão de histórico apresenta uma janela onde o operador seleciona a data e hora que deseja: 25 Figura 25: – Janela de pesquisa histórica de medidas Uma vez selecionada uma data e hora, são apresentados os valores históricos daquela data e hora com um fundo cinza, para distinguir da tela de medida com valores de tempo real. Figura 26: Medidas históricas 26 SCRIPTS Scripts são arquivos com extensão “.vbs” (Visual Basic Scripts) que possuem um programa fonte que é interpretado em tempo real, executando uma função especifica. Scripts são utilizados para realizar funções especificas que não estão disponíveis no software. APP_OnTimer.vbs Responsável por: Verificar condição de intertravamento: baseado no nome do computador este script verifica se aplicação esta apta para comandar. Calcular o estado das proteções: intermediaria, transferidas e normal dos trafos e linhas Associado ao OnTime da aplicação este script e executado a cada 3 segundos. ALTERNA _TELAS _DAS_LINHAS.vbs Responsável por intercalar a chamada de telas de comando das linhas. CMD_86_OnMouseClick.vbs Script de comando da tela de rearme das proteções 86. COMANDO_OnMouseClick.vbs Script de comando padrão usado em pontos que possuem apenas um servidor e um relé de proteção. CMD_TELEPROTECAO_OnMouseClick.vbs Script de comando das tele proteções das linhas. COMANDO_BARRA138_OnMouseClick.vbs Script de comando das seccinadoras e disjuntor da barra de138kV. COMANDO_OnMouseClick_LINHAS.vbs Script de comando das seccinadoras e disjuntor das linhas de transmissão. COMANDO_OnMouseClick_REST_ALAR_BARRA_13_8.vbs Script de comando para silenciar o anunciador do disjuntor de barra do setor de 13,8 kV. 27 COMANDO_OnMouseClick_SC_BC.vbs Script de comando das seccionadoras do banco de capacitor. COMANDO_TAP_OnMouseClick.vbs Script de comando de TAP dos transformadores. COMANDO_OnMouseClick_REST_ALAR_TR.vbs Script de comando para silenciar anunciador dos transformadores. SETA_COMANDO_SE_OnMouseClick.vbs Script de comando da tela de chaveamento de comando entre as subestações. SELECT_BARRA_AC.vbs Alterna as descrições e valores de tensão das barras 1P e 2P nas telas de comando do setor de 13,8 kV. SELECT_BARRA_ALIM.vbs Alterna as descrições e valores de tensão das barras 1P e 2P nas telas de comando do setor de 13,8 kV. SELECT_BARRA_load.vbs Alterna as descrições e valores de tensão das barras 1P e 2P nas telas de comando do setor de 13,8 kV. SETA_CORSTATUS_OnTimer.vbs Modifica cores dos textos das telas de comando. SETA_CORSTATUS86_OnTimer.vbs Modifica cores dos textos da tela de rearme das proteções 86. COMBOGRUPo_OnActivate.vbs Retira combo-box de seleção das telas de comando. COMBOGRUPO_OnLoad.vbs Retira combo-box de seleção das telas de comando. 28 COMBOGRUPO_OnTimer.vbs Retira combo-box de seleção das telas de comando. TROCA_PRIM_ALT_OnTimer.vbs Alterna controles em caso de falha ou transferência das proteções 21A e 21P da tela de unifilar geral. TROCA_PRIM_ALT_INT_OnTimer.vbs Alterna controles em caso de falha ou transferência das proteções 21A e 21P da tela de 138kV interligação. TROCA_PRIM_ALT_SAT_OnTimer.vbs Alterna controles em caso de falha ou transferência das proteções 21A e 21P da tela de 138kV Saturnino. CTRL_21A_20000_OnLoad.vbs Desloca controles do relé de proteção 21A para fora da tela. 29 EVENTOS E PROPRIEDADES UTILIZADOS NOS SCRIPTS EVENTOS DOS SCRIPTS Eventos são notificações geradas por um objeto em resposta a alguma ocorrência em particular, como um clique de mouse, a mudança de seu estado / valor, a entrada em alarme de um ponto, etc. Alguns dos eventos encontradas nos scripts são especificados a seguir: OnValueChange(): Este evento é disparado quando a variável definida por este objeto tem seu valor alterado. OnLoad(): Este evento é disparado pelo objeto tela quando a mesma for carregada na memória, isto é, for gerado o evento Load da tela. Ocorre uma única vez para cada instanciamento da tela. OnMouseClick(): Este evento é disparado pelo objeto de visualização atualmente selecionado quando o mouse estiver sobre ele e for pressionado uma vez um dos botões do mouse. OnDoubleClick(): Este evento é disparado pelo objeto de visualização atualmente selecionado quando o mouse estiver sobre ele e for pressionado duas vezes rapidamente um dos botões do mouse. OnTimer(): É definido um temporizador para cada tela, com período de temporização igual ao definido para a tela no ActionStudio. Este evento ocorrerá sempre que este temporizador esgotar um intervalo de contagem de tempo. PROPRIEDADES DOS SCRIPTS Propriedades definem atributos de um objeto, como a aparência de um controle de tela, a sua posição relativa, as figuras associadas ao seu valor, o seu valor no início do aplicativo, etc. Algumas das propriedades encontradas nos scripts são especificadas a seguir: Var.Group Retorna através de um string, o nome do grupo da variável. Var.Enabled Retorna, para variáveis de entrada ou internas, o estado operacional normal ou inibido. Var.value Retorna o valor corrente da variável. 30 DICAS DE OPERAÇÃO PROTOCOLO DNP 3.0 Introdução Maiores detalhes deste protocolo devem ser vistos no documento “Manual Protocolos ActionView7.doc”. Visualizando Endereço dos Pontos em Tempo Real Para visualizar o endereço de um ponto, em qualquer protocolo, basta selecionar a janela variável com a tecla direita do mouse e ver o endereço na orelha de Dados Gerais, conforme mostra a figura abaixo. Figura 27: Janela de parâmetros do ponto onde é apresentado seu endereço físico Erro de Leitura do Ponto Se uma variável tiver erro de leitura, o mesmo pode ser verificado na sua janela de propriedades. A variável Err assume um valor maior que zero que segue a padronização do byte ICB de qualidade dos protocolos IEC: bit 7 = 0 - Normal Válido bit 7 = 1 - Valor Inválido devido falha de comunicação ou outro erro. (=128) bit 6 = 0 - Valor atualizado normalmente bit 6 = 1 - Este valor não tem sido atualizado pela aquisição de dados na freqüência normal: o valor para o tempo real era antigo. (=64) 31 bit 5 = 0 - Valor normal de campo bit 5 = 1 - Este valor foi simulado (substituído) pelo operador ou por outro meio automático. (=32) bit 4 = 0 - Valor normalmente monitorado (ativo) bit 4 = 1 - Inativo ou bloqueado para transmissão. Valor não está sendo monitorado. (=16) bits 0-3 - Não utilizados MANUTENÇÃO DE ARQUIVOS DO ACTIONVIEW Localização dos Arquivos Os arquivos de ActionView estão localizados em dois locais distintos: Arquivos de trabalho: Estão localizados no diretório: c:\ActionView\ Arquivo de Inicialização: Está localizado no diretório c:\Windows\ O arquivo de inicialização tem o nome: ACTION.INI Se o operador tiver dúvida quanto aos valores dos parâmetros definidos no arquivo de inicialização, poderá consultá-los no run-time, através do menu “CONFIGURAÇÃO / OPÇÕES”. 32 Figura 28: Janela de parâmetros de inicialização dessa aplicação Arquivos de Trabalho Os arquivos de trabalho estão nos diretórios: c:\ActionView\ : diretório raiz; c:\ActionView\ Projects\Action\DBASE\: diretório onde está à base de dados de parâmetros (ACTION.MDB) e a base de dados histórica (ACTMOV.MDB). Deve ser observado que essas bases de dados do tipo MS ACCESS, são apontadas por dois arquivos do tipo UDL (Universal Data Link) residentes nesse mesmo diretórios: - ACTION.UDL aponta para ACTION.MDB - ACTMOV.UDL aponta para ACTMOV.MDB 33 Figura 29: Janela da UDL apontando para a base de dados de parâmetros C:\ActionView\Projects\Action\Figuras: Local onde estão os fundos de todas as telas e de todas as figuras usadas para animar objetos de visualização; c:\ActionView\HELP\: Diretório onde estão os arquivos de "help on line" do ActionView; c:\ActionView\PRG\: Diretório onde estão os programas (*.EXE), bibliotecas (*.DLL) e arquivos de comando indireto (*.CMD) do ActionView; C:\ActionView\Projects\Action\Scripts: Diretório onde estão arquivos tipo (*.VBS) utilizados como VbScript; C:\ActionView\Projects\Action\Prnt: Diretório onde o ActionView gera arquivos tipo “TSV - Tab Separated Value” de backup do arquivo histórico, já que esse tem seus registros excluídos automaticamente, de forma cíclica; C:\ActionView\Projects\Action\Sons: Diretório onde estão arquivos tipo (*.WAV) utilizados no acionamento de alarmes sonoros. Deve ser observado que esses diretórios estão definidos no arquivo ACTION.INI, usado para ativar o ActionRU, na seção [Directories]. Registro de Bibliotecas Sempre que se altera uma biblioteca do tipo OCX ou DLL do ActionView, deve34 se remover o registro de instalação da biblioteca anterior e instalar a nova. Esses procedimentos são executados de forma global pelo arquivo indireto: REGOLES.CMD O procedimento manual de remover/instalar uma biblioteca é executado em ambiente DOS pelos comandos: REGSVR32 /U <xxx.ocx>: Remove <xxx.ocx> REGSVR32 <xxx.ocx> : Instala <xxx.ocx> A figura abaixo mostra um exemplo desses comandos. Figura 30: Removendo e registrando DLL’s Manutenção dos Arquivos do Diretório c:\ActionView\PRNT\ Nesse diretório são gravados os arquivos de histórico do sistema no formato “TSV - Tab Separated Value”. Os arquivos são gravados diariamente, à meia noite. Como configurado hoje, na base de dados da subestação, serão gravados a cada dia, os arquivos de movimento do dia corrente. Esse arquivo tem como nome, a seguinte lei de formação: <ddmmaaaa>.HST: Arquivo com variáveis analógicas do dia ddmmaaaa; <ddmmaaaa>.LOG: Arquivo com log de operação do dia ddmmaaaa <ddmmaaaa>.EVT: Arquivo com eventos do dia ddmmaaaa Para abrir um desses arquivos em EXCEL, basta selecioná-lo como a figura 49 e defini-lo como separado por [TAB]. 35 Figura 31: Arquivos de Movimento do Diretório PRNT Figura 32: Importando para Excel Arquivo Tipo TSV O usuário deve, sistematicamente, a cada 30 dias, por exemplo, copiar os arquivos com mais de 30 dias para um disquete ou CD e removê-los do diretório \PRNT\. Mantendo o Diretório \ActionView\DBASE Periodicamente, a cada 180 dias, sugere-se que seja feita uma manutenção da base de dados histórica, através do programa JETCOMP.EXE localizado no diretório "\ActionView\PRG\”. Isso porque, como a base é em ACCESS, quando os registros são ciclicamente excluídos, as áreas alocadas não são liberadas, sendo necessário uma operação de compactação. 36 Abaixo são mostrados os passos para fazer a compactação: (1) Dispare o programa JETCOMP.EXE: Figura 33: Ativando JETCOMP.EXE (2) Na janela do programa forneça como: origem: ACTMOV.MDB Destino: ACTMOVn.MDB (nome de um arquivo inexistente no mesmo diretório). Figura 34: Janela do programa JETCOMP.EXE O Arquivo é compactado no mesmo diretório do arquivo origem: Figura 35: Diretório após execução do programa JETCOMP.EXE 37 (3) Encerre o programa JETCOMP.EXE pressionando o botão de Exit; (4) Usando o WINDOWS EXPLORER faça: - Excluir o arquivo ACTMOV.MDB - Renomear ACTMOVN.MDB ACTMOV.MDB. Atenção: O run-time do ActionView não fica com o arquivo de histórico sempre aberto. Ele abre e fecha o arquivo sempre que necessita acessar informações. Se você tentar executar a exclusão do arquivo e receber um impedimento porque o arquivo está em uso, tente novamente. ATUALIZAÇÃO DE VERSÃO DO ACTIONVIEW Sempre que for enviada uma atualização de versão do ActionView, o usuário deverá: (1) Desativar o Run-Time; (2) Após encerrar o programa, por garantia, executar um MATATUDOXP.CMD; (3) Salvar o diretório c:\ActionView\* em uma área de trabalho; (4) Copiar os arquivos enviados do tipo DLL, OCX, EXE, etc. nos respectivos diretórios de destino; (5) Executar o programa AVSTUDIO.EXE que fará a atualização de versão criando/alterando/removendo tabelas dos arquivos ACTION.MDB ou ACTMOV.MDB; (6) Executar outros procedimentos ordenados na atualização de versão. Observação: Sempre que o programa AVSTUDIO.EXE executa sobre uma base de dados, ele verifica sua versão (tabela SysConfig, campo dtLastModification da base de dados ACTION.MDB) e, se a mesma for inferior a do programa EM EXECUÇÃO, ele irá atualizá-la. Em caso de atualização da base de dados, logo após disparar o programa AVSTUDIO.EXE é apresentada uma janela com as atualizações feitas, conforme mostra a figura 54: Figura 36: Janela do AVSTUDIO indicando a atualização de versão. 38