programação projeto escola em cena – abril 2012 capital

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programação projeto escola em cena – abril 2012 capital
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – ABRIL 2012
CAPITAL
SESC – BELENZINHO
ESPETÁCULO: BAÚ DE HISTÓRIAS
REALIZAÇÃO: Cia Opera na Mala
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: A peça conta a história de um Rei que quer ouvir histórias e oferece um prêmio para aquele que contar a história mais longa. O Contador de
Histórias, a Princesa e o Lelo do Castelo, Senhor Andino, Professor Nicolau Nicolaievski entre outros apresentam suas histórias trazendo um pouco da
cultura de várias partes do mundo. Assim “O Rei com orelhas de burro” (trad. Brasil), “Baba Yaga” (trad. Russo), “O Tatu quer cantar” (trad. Boliviano), “A
Gaita Milagrosa” (trad. Português), “A História mais longa do mundo” (trad. Brasil), “Pedro Malasartes, pintor de grande talento” (trad. Brasil), desfilam
diante de sua majestade, o público.
Utilizando bonecos de várias técnicas, teatro de sombras, e muita música executada com instrumentos típicos a dupla de contadores reinventa clássicos e
contos de tradição oral de forma dinâmica e bem humorada.
A peça recebeu prêmio FEMSA 2008 por melhor trilha sonora.
O espetáculo é uma coletânea de algumas histórias contadas no programa de TV “Baú de Histórias”, criado e interpretado por Sergio Serrano e Cris Miguel
exibido na TV Cultura e TV Ratimbum no Brasil.
Cia. Ópera na Mala - Formada pela dupla de contadores de histórias Cris Miguel e Sérgio Serrano, a Cia utiliza bonecos de várias técnicas, teatro de
sombras, e músicas tocadas com variados instrumentos (como acordeão, gaita de fole e balalaica russa). A Cia recebeu vários prêmios ao longo dos treze
anos e teve suas histórias adaptadas para o programa de televisão – Baú de Histórias – que estreou em 2005 e é exibido até hoje, na TV Cultura e TV
Ratimbum.
Perfil de Cris Miguel
Atriz, acordeonista, cantora e dançarina. Estudou música na Faculdade de Artes do Paraná. Fez cursos de teatro e cinema, dentre eles o CPT com Antunes
Filho, Fátima Toledo, Tisuka Yamasaki e outros.
Desde 97 integra o grupo de músicas étnicas Mawaca, que desenvolve uma pesquisa com músicas de vários povos. O grupo já lançou pela MCD o “CD Plus
Mawaca”, “Os Lusíadas”, “AstrolábioTucupira.com.Brasil” e “Mawaca pra Todo Canto”.
Perfil de Sérgio Serrano
Ator, músico, artista plástico, designer gráfico e autor de histórias para crianças. Estudou Artes Plásticas na Faculdade de Belas Artes e Música na Fundação
das Artes de São Caetano.
Trabalhou com o grupo XPTO de 91 a 96 com os espetáculos: “XPTO Mega Mix”, “Babel Bum”, “Coquetel Clown”, “Aquilarre 2000 La Luna”. Criou cenários
e bonecos para vídeo e teatro, entre eles ”Zabumba “ e “Romance” da Cia da Tribo, “O Macaco Simão” da Cia Furunfunfum, Mulheres Negras, XPTO, entre
outros. Realiza trabalhos de ilustração para Editora Saraiva, Editora Atica, Edições Paulina e Nova Didática, onde tem diversos livros publicados.
SESC – BELENZINHO
ESPETÁCULO: A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS
REALIZAÇÃO: Cia Solar dos Ventos
DURAÇÃO:
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ensino Fundamental – Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: A Volta ao Mundo em 80 dias é um espetáculo teatral para o público infantil da Companhia Solas de Vento com direção de Carla Candiotto, uma
adaptação livre da obra de Júlio Verne.
A extraordinária aventura de Mr. Fog, um apaixonado por geografia e Passepartout, um francês muito criativo. Essa aventura tem inicio quando uma dupla
de aventureiros decide dar a Volta ao Mundo em 80 dias. Mas eles não contam com a aparição do misterioso Mr. Fix, que durante toda a trama surge de
forma inusitada para atrapalhar a viagem dos dois aventureiros.
É dada a partida para uma grande viagem repleta de peripécias, na qual a dupla corre contra o tempo e contra as armadilhas provocadas por Mr. Fix. A
história é contada por dois atores que, para dar vida a todos os personagens, utilizam técnicas acrobáticas, dança e comédia.
Como num jogo de Tangram, os dois atores manipulam peças de ferro para construir os diversos lugares e transportes usados na viagem. A encenação
utiliza também câmeras de vídeo e projeção ao vivo para criar imagens inusitadas e trazer uma dimensão fantástica aos episódios da história. A peça “A
Volta ao Mundo em 80 Dias” é um convite para levar o espectador a uma jornada cheia de surpresas e revisitar o mundo de forma lúdica.
Os atores que interpretam os dois personagens utilizam técnicas acrobáticas circenses, coreografias e objetos como rodas de bicicleta, tecidos e peças de
ferro para dar vida ao enredo. Como num jogo de Tangram, tais objetos transformam-se em animais, transportes e cenários que constroem os diversos
lugares pelos quais Mr. Fog e Passerpatout passam: Europa, Japão, China, Egito, Índia e Estados Unidos.
A encenação conta ainda com projeções, no fundo do palco, feitas a partir de três câmeras manipuladas ao vivo que captam formas e imagens criadas pela
movimentação dos atores em interação com as sucatas em cenário.
Criação: Carla Candiotto e Solas de Vento. Direção: Carla Candiotto. Texto: Carla Candiotto e Pedro Guilherme. Elenco: Bruno Rudolf e Ricardo Rodrigues.
SESC – BOM RETIRO
ESPETÁCULO: A BRUXINHA
REALIZAÇÃO: CIA. TRUKS
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: Baseada na obra da autora e ilustradora Eva Furnari, “TRUKS: A BRUXINHA” foi o primeiro trabalho da Cia. Truks. A peça estreou em 1991 e ficou
em cartaz até 1998, tendo ultrapassado a marca de 1200 apresentações. Foi, sem dúvida, um dos grandes fenômenos do teatro para crianças em nosso
país, não apenas pela repercussão que teve na mídia e em teatros de todo o Brasil, mas pela montagem cativante e delicada, que encantou o público o
convidando à imaginação e à criatividade. A Bruxinha deixava o espaço gráfico do livro para ganhar corpo - e alma - de boneco, e levar para os palcos sua
graça, simpatia e inusitado senso de humor, vivendo suas aventurinhas, manias e caprichos que certamente marcaram gerações de crianças durante quase
oito anos de ininterruptas apresentações.
A Bruxinha agora volta aos palcos nas comemorações dos 20 anos da CIA TRUKS e, com sua varinha de condão, vai nos devolver muito da gostosa fantasia
da vida...
PRÊMIO MAMBEMBE 1995 –
MELHOR DIREÇÃO PARA TEATRO INFANTIL
INDICAÇÃO PARA MELHOR ESPETÁCULO
SESC – CARMO
LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: ANFITEATRO IGREJA NOSSA SENHORA DA PAZ – RUA DO GLICÉRIO, 225 - GLICÉRIO/CENTRO - SÃO PAULO SP - TEL PARA CONTATO: 3111-7020.
ESPETÁCULO: CHAPEUZINHO VERMELHO
REALIZAÇÃO: LE PLAT DU JOUR
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: Tudo começa com uma grande brincadeira, onde duas palhaças descobrem um armário cheio de chapéus. Estes chapéus as conduzem por uma
“viagem de brincadeiras”, onde o fio condutor é dado pela história “Chapeuzinho Vermelho”. Ora contam a história, ora brincam com os elementos da
mesma, ou seja, há uma tônica constante no fato de serem duas palhaças tentando fazer o melhor para conseguirem contar a história...
Os chapéus definem os personagens. Quando os colocam tornam-se a Chapeuzinho Vermelho, a Lobo Mau, a Mãe, a Avó e o Caçador. Quando os tiram
transformam-se em palhaças, tornando-se clara a “brincadeira dentro da brincadeira”, assim como a linguagem do teatro dentro do teatro.
Baseado na versão dos irmãos Grimm, a Cia inventou a própria versão da história “Chapeuzinho Vermelho”.
Os recursos que utilizam são inúmeros, desde coreografia de dança e movimentos clownesco até a utilização de instrumentos musicais; passando pelo
canto, pela farsa, mímica, a manipulação de objetos, teatro físico, pelo lúdico, nonsense... Enfim pela linguagem do palhaço que tenta explorar a em sua
maior amplitude e abrangência.
Nesta versão de Chapeuzinho Vermelho o Le Plat du Jour, e o diretor Fernando Escrich, optaram por fazer um espetáculo divertido e visualmente
interessante para crianças de todas as idades, sem perder de vista o fator muito importante: o de quem as leva ao teatro.
Ficha Técnica
Atuação: Renata Maia, Renata Bruel / Técnico de som e luz: Marcelo Violla / Produção: Andréa Marques
SESC – CONSOLAÇÃO
ESPETÁCULO: GANGORRA - (MÚSICA)
REALIZAÇÃO: VANGE MILLIET E PAULO LEPETIT
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: GANGORRA é um projeto de música infantil, dos músicos e compositores: Vange Milliet e Paulo Lepetit. Surgiu espontaneamente a partir do
convívio com os filhos Kim e Yuri e seus amigos.
As musicas, todas de autoria do casal, tratam de temas que refletem o cotidiano, o universo e os questionamentos das crianças.
Questões como os papéis dos gêneros feminino e masculino em nossa sociedade ou a utilidade do umbigo, aparecem de maneira divertida nas canções da
dupla. Situações do cotidiano como pescar com os avós, brincar com cavalo-de-pau, empinar pipas, pular corda, são apresentadas de forma envolvente.
Estão presentes no espetáculo a observação de bichos como sapo, tamanduá, papagaio, tartaruga, galo e mosquito e nossas relações com eles.
O trabalho do “GANGORRA” foi selecionado no edital Rumos Musical – Infantil, do Instituto Cultural Itaú, junto com artistas como Pato Fu, Barbatuques e
Cia Cabelo de Maria, entre outros.
SHOW
O show apresenta treze músicas, todas de autoria de Vange Milliet e Paulo Lepetit. Com direção cênica de Natália Barros (Pequeno Cidadão e Marisa Orth)
e cenografia de Gert Seewald (Cocoricó, Rá-Tim-bum e Vila Sésamo), o Espetáculo explora cenicamente o potencial lúdico das canções, com pequenas
cenas teatrais, brincadeiras e bonecos. Além dos instrumentos convencionais, são utilizados instrumentos feitos de material reciclável, como um ocena
drum feito de embalagem de pizza e um bumbo feito de galão de água.
A banda é formada por:
Vange Milliet (LINA) – voz e percussão.
Marcos Bowie (BALDE) – voz, percussão e trompete.
Paulo Lepetit (Paulo Detetive) – baixo e violão.
Webster Santos (WebSan) – violão, guitarra, bandolim, banjo, violão de 12.
Leandro Pacagnela (Leandro Pacas) – bateria e percussão.
Tomas Roher (Toro) – rabeca e sax soprano.
www.boitata.art.br/gangorra
SESC – INTERLAGOS
ESPETÁCULO: CANTIGAS DE AMOR PARA O CORAÇÃO PEQUENO
REALIZAÇÃO: CIA TEMPO DE BRINCAR
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: O espetáculo narra à história de dois amigos: Tonho Viola e Maria Rosa, que se conhecem desde pequenos, e com o tempo, passam a se gostar.
Assim, para contar seus segredos de amor, se comunicam através de cartas. São nessas cartas que as palavras, que eles não têm coragem de dizer, são
escritas, e é através delas que continuam a se encontrar, quando Tonho é convocado para a guerra. Essa é uma história que fala de amizade, de saudade,
de memória e coroa a palavra como elo entre a distância do tempo e do espaço.
Ficha Técnica
Elaine Buzato: narrações/ flauta transversal/ manipulação de bonecos
Valter Silva: Violão/ voz / viola caipira
Beatriz Navarro: Violoncello / percussão/ voz
Mariana Pilatos: Violino/voz
SESC – IPIRANGA
ESPETÁCULO: O MISTÉRIO DO EXPRESSO DO ORIENTE
REALIZAÇÃO:
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I e II - 1º ao 9º ano
SINOPSE: Um detetive investiga o sumiço de um passageiro durante uma viagem de trem. Este é o ponto de partida para “O Mistério no Expresso do
Oriente”, peça que tem como o eixo-central a combinação de suspense e humor, com vários personagens atrapalhados.
A trama é uma adaptação livre do famoso romance "O Assassinato no Expresso do Oriente" da autora inglesa Agatha Christie.
Texto e direção: Maristela Chelala. Com Bruno Cavalcantti, Fabricio Licursi, Fernanda Castello Branco, Maristela Chelala, Thiago Amaral.
SESC – PINHEIROS
ESPETÁCULO: FILHOTES DA AMAZÔNIA
REALIZAÇÃO: CIA. PIA FRAUS.
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: É um espetáculo infantil que aborda a relação dos pais e seus filhotes, tanto entre animais como entre seres humanos. As cenas mostram o
quanto é próxima a relação entre pais e filhos, independente da espécie. A apresentação conta com música instrumental, bonecos, iluminação e atoresmanipuladores, mas prescinde de diálogos. O cenário, que parte de referências indígenas e da natureza, serve de palco para a manipulação de todos os
bonecos e de cenário para todas as histórias.
Dramaturgia de Beto Andreetta. Direção de Wanderley Piras e Adriana Telg. Elenco formado pelos atores manipuladores Natalia Gonsalez, Cristiano
Barcelar e Fabio Caniatto.
SESC – POMPÉIA
ESPETÁCULO: CIRCO DE VARIEDADES
REALIZAÇÃO: CIA MIMICALANDO
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I e II - 1º ao 9º ano
SINOPSE: Palhaços, acrobacias, malabares, música e muito mais! A Cia Mimicalado traz toda a magia do circo neste espetáculo para todos curtirem juntos.
O espetáculo “Circo de Variedades” resgata a essência do circo tradicional trazendo sua magia e suas cores para os nossos dias. Em um clássico picadeiro
são realizados incríveis números de acrobacias, malabarismos e outros truques circenses, apresentandos entre seus artistas, palhaços e equilibristas. Para
dar o clima e ambientar o espetáculo, músicos de uma banda animada tocam saxofones, trompetes e outros instrumentos...
E, como não poderia faltar, há ainda um realejo que transporta o público a esta arte popular que apesar de tão antiga, não perde seu encantamento. Um
espetáculo mágico e muito divertido, que além de provocar muitas gargalhadas, desperta a eterna criança que existe dentro de cada um.
Sobre a Cia:
A Cia Mimicalado nasceu em 2002 a partir da integração pessoal e profissional de três artistas circenses que trabalhavam juntos no Circo Spacial: Leandro
Calado (palhaço) Beatriz (trapezista, dançarina e acrobata) e Emilia (artista que fazia apresentação de força capilar como a Índia Naypi). Em 2003 a
companhia já fazia a sua primeira viagem para os EUA para integrar o show da americana Universoul Circus e se apresentaram em 20 estados americanos
em uma lona com capacidade para 1500 espectadores. Nestes últimos anos já teve o prazer de se apresentar em Nova Iorque-EUA, Paris-França, JeddhaArabia Saudita e em várias cidades de diferentes estados Brasileiros. Hoje, sediada em São Paulo, têm em seu repertório diversas atividades, como
espetáculos, oficinas, palestras e performances, misturando técnicas de mímica e de circo. Sempre com muito carinho e respeito pelo público, acreditando
na transformação da arte em contato direto com o espectador.
Leandro Calado, palhaço-mímico, excursionou o Brasil com apresentações em rua e com o Circo Spacial. Em 2003 se apresentou em diversos estados
americanos integrando o Universoul Circus. Em 2004 trabalhou com performances de mímica e palhaço nas principais ruas de Nova Iorque. Em 2005
trabalhou com a Cia. Brazilian Circus por dois meses em Jeddha na Arabia Saudita e se apresentou em Paris com performance de teatro de rua. Desde 2006,
Calado está no Brasil, ministrando oficinas e se apresentando com seu repertório solo.
Beatriz Calado viajou todo o Brasil se apresentando em diferentes funções no Circo Spacial, de 88 até 2002, quando integrava a trupe The Fenix e que
ganhou o prêmio “Arte Circense” de melhor trupe de trapézio. Em 2003 embarcou na cia. americana Universoul Circus. Apresentou-se, em 2004, com
Calado nas Ruas de Nova Iorque com a performance “A Conquista”. Em 2005, já de volta ao Brasil, estréia seu numero aéreo junto ao artista Richard
Guedes, chamado "Duo Guedes" e faz mais uma temporada com o Circo Spacial. Hoje se dedica a Cia Mimicalado Circo.
SESC – POMPÉIA
ESPETÁCULO: THE END - (DANÇA)
REALIZAÇÃO: CIA. NOVA DANÇA 4
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: “The End” é o resultado de estudos que a Cia Nova Dança 4 fez, em cima do material sobre cinema e teatro, utilizado na Trilogia Influência. A Cia
recebeu o Prêmio Governador do Estado em Dança 2010.
"Influência, primeiros estudos" (2008), trazia o universo de Hitchcock, o suspense. Em O Beijo (2009), dançaram o melodrama, inspirados em Nelson
Rodrigues e em Tráfego (2010), jogaram com a comicidade na Dança, tendo Jacques Tati como tema.
“The End” soma todas essas experiências, e traz um novo espetáculo, tomando como base, para a encenação, “Influência, primeiros estudos”. Sete
bailarinos e quatro músicos criam dramaturgia em tempo real, num cenário urbano, construído por plataformas que vão de 1,20m a 3,0m de altura, onde
dançam, improvisam dramaturgia e lançam seus corpos que caem numa coreografia de vôos, criando suspense, melodrama, e no limite do risco, rasgando
em comicidade.
Essa é uma aposta da Cia Nova Dança 4 em parceria com o SESC Pompeia, que reapresentou duas partes da Trilogia em 2010, Tráfego e O Beijo e agora
traz "Influencia, primeiros estudos" totalmente revisitado, como um novo espetáculo,"THE END, influência".
FICHA TÉCNICA
Intérpretes: Alex Ratton, Cristiano Karnas, Diogo Granato, Érika Moura, Gisele Calazans, Lívia Seixas, Tica Lemos
Músicos: Claudio Faria, Danilo Penteado, Mariá Portugal, Natalia Mallo,
Figurinos: Larissa Salgado
Desenho de Luz: Marisa Bentivegna
Operação de Luz: Marisa Bentivegna e Mauricio Paoli
Desenho corporal: Cristiane Paoli Quito e Cia Nova Dança 4
Treinamento de Parkour: Diogo Granato
Direção e Concepção: Cristiane Paoli Quito
Assistência de Direção: Mauricio Paoli Vieira
Consultoria Dramatúrgica: Rubens Rewald
Fotos: Carolina Mendonça
Projeto Gráfico: Anna Turra
Assistência de Produção: Zeca Duarte
Produção: Cia Nova Dança 4
Pensamento Corporal da Cia: Tica Lemos
Concepção Geral: Cristiane Paoli Quito
SESC – SANTANA
ESPETÁCULO: OTHELITO
REALIZAÇÃO: CIA VAGALUM TUM TUM
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: Othelito conta a história de um general medroso e ciumento que é apaixonado por Desdêmona, filha do Senador Brabâncio. O senador é
autoritário e absolutamente contra o casamento de sua filha com o general, por tratar-se de um mouro. O namoro escondido vai indo bem até que
Othelito tem uma crise de ciúme sem motivos e Desdêmona, muito chateada, diz não querer vê-lo nunca mais. Dois soldados fazem parte das tropas de
Othelito: Cássio e Iago. Othelito nomeia Cássio seu braço direito, mais que direito. Iago que é invejoso, ao ver seu rival promovido e com sede de poder,
jura vingar-se. Primeiramente conta a Brabâncio sobre o namoro de sua filha com o general mouro. O pai fica enfurecido, mas, em virtude de uma
batalha para a qual deve enviar o General Othelito e sua tropa, acaba consentindo no casamento. Na Ilha de Chipre, Iago faz várias intrigas e arma uma
estratégia para colocar Othelito contra Cássio, insinuando que este está de namoro com Desdêmona. Mas a mentira tem perna curta e a verdade acaba
vindo à tona. Othelito se retrata perante Cássio e Desdêmona, mas essa, cansada do ciúme bobo do marido, prefere ficar sozinha. - SHAKESPEARE PARA
CRIANÇAS E JOVENS
SESC – SANTANA
ESPETÁCULO: O BOBO DO REI
REALIZAÇÃO: CIA.VAGALUM TUM TUM
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: O Bobo do Rei conta a história de um velho rei que decide dividir seu reino entre as três filhas. A partilha será feita de acordo com as declarações
de amor que elas lhe fizerem. As filhas mais velhas capricham em suas manifestações, mas quando chega à vez de Cordélia, a mais jovem, o rei fica
desiludido com as expressões de afeto que ela lhe dedica e a renega como filha. Não demora, porém, para que as duas filhas mais velhas se mostrem falsas
e ardilosas, abandonando o rei à sua própria sorte.
SESC – SANTANA
ESPETÁCULO: CORDEL ENCORPADO (DANÇA)
REALIZAÇÃO: CIA. REPENTISTAS DO CORPO.
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: O espetáculo “Cordel Encorpado” investiga o universo lúdico-poético do cordel e cruza suas linhas de ritmo e rima com dança contemporânea,
cenas teatrais, percussão corporal e voz.
A Cia. Repentistas do Corpo dá seguimento à sua pesquisa sobre a interdisciplinaridade entre linguagens artísticas, desenvolvendo este trabalho onde os
bailarinos-atores dançam os poemas apoiados na técnica de dança contemporânea e abrem espaço para o improviso de movimentos, dialogando com a
música e a plateia. Os intérpretes transformam os poemas em cenas inusitadas e citam trechos de cordéis famosos como: “As receitas de Prodocopéia”, de
J. Barros e “O trabalho da mulher”, de José Costa Leite, entre outros. O trabalho foi inspirado inicialmente no poema “Quinguingu” do escritor paraibano
Carlos Cavalcanti e demonstra a vitalidade e a força desta importante expressão cultural de nosso povo. Além disso, o coreógrafo se inspira nas histórias
contadas por seus pais, oriundos do sertão do Piauí.
A trilha sonora é eclética e inclui nomes de peso, como: Banda Cabaçal, Naná Vasconcellos, Tom Zé, Mestre Ambrósio, Cordel do Fogo Encantado e faixas
da trilha sonora do filme “Baile Perfumado”.
Os figurinos e adereços, assinados pelo próprio elenco, foram inspirados no artesanato de Mestre Vitalino e nas feiras abertas das cidades do interior do
nordeste do Brasil.
SESC – SANTO AMARO
ESPETÁCULO: O BUDA E A BALEIA
REALIZAÇÃO: CIA. BAÚ DE HISTÓRIAS.
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: Neste espetáculo a companhia utiliza a técnica do Kamishibai, teatro de papel japonês, tradição budista do século XII, que utiliza em pequeno
teatro montado sobre uma bicicleta com imagens para contar as histórias.
Duas histórias são contadas, a primeira fala sobre a grande diva da ópera do fundo do mar, a Baleia Azul! Sua voz pode ser ouvida através dos oceanos, é a
prima-donna dal mare, e como tal ela não admite ser comparada nem desafiada. Indignada ao ouvir falar do grande Buda de Bronze de Kamakura resolve ir
pessoalmente conferir quem é maior.
Na segunda história A Raposa e o Samurai, que mostra as armadilhas da grande mestra da ilusão.
Em cena Cris Miguel e Sergio Serrano fazem o que gostam: contam histórias, fazem música e brincam com o público.
Ficha Técnica
Criação, texto e interpretação: Cris Miguel e Sergio Serrano
Bonecos e cenário: Sergio Serrano
Ilustrações da história O Buda e a Baleia- Sergio Serrano
Ilustrações da Raposa e o Samurai- Cris Miguel
Figurinos: Cássio Brasil
Coordenação musical- Tamie Kitahara
Iluminação- Duda Ohoe e Mirella Brandi
SESC – SANTO ANDRÉ
ESPETÁCULO: CADA QUAL NO SEU BARRIL
REALIZAÇÃO: DIREÇÃO DE KLEBER MONTANHEIRO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I e II - 1º ao 9º ano
SINOPSE: Dois idiotas sentados cada qual no seu barril. Cada um tem uma vela acesa na mão e exige que seu vizinho apague sua vela, mas nenhum dos
dois quer ceder. A intransigência faz essa relação, a principio gentil, virar uma guerra. Nenhum acordo é feito, até que acontece o inevitável... Ambos os
barris explodem. No espetáculo, as atrizes voltam no tempo para o momento no qual as duas personagens se encontram: dois náufragos em uma ilha
deserta, tendo que dividir um mesmo espaço. O espetáculo foi inspirado no livro de Ruth Rocha, que nos apresenta dois bons vizinhos sentados cada qual
no seu barril de pólvora.
Direção: Kleber Montanheiro. Concepção e dramaturgia corporal: Bruna Longo e Daniela Flor. Com: Bruna Longo e Daniela Flor.
SESC – SANTO CAETANO
LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: TEATRO SANTOS DUMONT - AVENIDA GOIÁS, N 1111 - SÃO CAETANO DO SUL – SP.
ESPETÁCULO: ESTRIPULIAS NO CIRCO
REALIZAÇÃO:
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I e II - 1º ao 9º ano
SINOPSE: Três artistas circenses fazem, através de manipulação e narração, uma viagem pela história do circo desde as feiras livres até um espetáculo
atual.
Inspirado em trupes circenses que viajam pelo mundo em suas pequenas caravanas, o espetáculo traz a história de um singelo sonho de três artistas pelo
resgate ao universo circense, para que este não morra ou seja esquecido.
CONCEPÇÃO E LINGUAGEM
O espetáculo traz a pesquisa de linguagens cênicas explorando o território de fronteira que envolve o Novo Circo, o Teatro Físico, Manipulação de objetos e
a Mímica. Envolvida pela música, apresenta-se a narrativa com ilustrações no tamanho natural e, pouco a pouco, também os demais números circenses
ganham movimento através da apresentação de técnicas e elementos circenses. De estética híbrida, traz a beleza e a leveza de números, traduzida na
dança de riscos e aventuras (contorção, mágica, mímica, palhaços, pirofagia, malabarismos, pirâmides, monociclo, acrobacias, etc.).
SESC – VILA MARIANA
ESPETÁCULO: A CASA DE TIJOLOS
REALIZAÇÃO: GRUPO CAYPÓRA
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I - 1º, 2º e 3º ANO
SINOPSE: O espetáculo recria o conto “Os Três Porquinhos” de modo irreverente, misturando brincadeira, narração e interação com o público num jogo de
faz de conta sobre um lobo que se aproxima. Crianças e porcos se unem para enfrentar o medo do que não veem e descobrir a importância da cooperação.
Ficha Técnica
Texto, direção e cenário - Joaquim Lino / Ass. de direção - Rodrigo Lopez / Elenco - João Victor D’Alves, Leonardo Moreira e Thiago Amaral / Figurino Willian Moreira / Iluminação - Carolina Pinzan.
SESC – VILA MARIANA
ESPETÁCULO: O PATO, A MORTE E A TULIPA.
REALIZAÇÃO: CIA. DE FEITOS.
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I - 4º E 5º ANO
SINOPSE: A peça, adaptada do livro homônimo do autor alemão Wolf Erlbruch, transforma a morte em um personagem pronto para fazer reflexões sobre
sua “profissão”. A história apresenta três patos perseguidos pela sinistra figura. Intrigados, eles tentam descobrir o que acontece quando tudo termina e
passam a temer por este dia. Projeções coloridas em uma grande tela, além de criativos efeitos de luz, representam os vários ambientes e os momentos de
devaneio das aves sobre a hora da partida.
Ficha técnica
Direção - Carlos Canhameiro / Elenco - Artur Kon, Denise Cruz, Giscard Luccas e Leandro Ivo / Preparação Corporal - Karina Moraes / Cenário e Figurinos Márcio Tadeu / Adereços - Cia de Feitos e Luna Vicente / Iluminação – Daniel Gonzalez.
PROGRAMAÇÃO PROJETO ESCOLA EM CENA – ABRIL 2012
INTERIOR
SESC – ARARAQUARA
ESPETÁCULO: UMA PRINCESA DE CORDEL
REALIZAÇÃO: DIREÇÃO GERAL/ARTÍSTICA: MÁRCIO PONTES
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: Ciclo I - 1º a 5º ano
SINOPSE: Conheça a incrível história de uma princesa que, por acaso, é desencantada. De quem é essa história? O cão detetive nos ajudará a descobrir!
Recontados da literatura de cordel, esse conto de aventura e romance trás vários outros personagens presentes na obra de Rosinha Campos.
Direção Geral/Artística: Márcio Pontes
Produção: Maria Alice Ferreira
Sonoplastia/iluminação: Luciano Pacchioni.
SESC – ARARAQUARA
ESPETÁCULO: UM RAP PARA THEODORA
REALIZAÇÃO:
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Espetáculo que utiliza elementos do hip-hop para apresentar ao público a literatura de cordel. “A História da Donzela Teodora” fala de uma
jovem que transformou a realidade a sua volta através do conhecimento.
Com cenários desenvolvidos a partir do grafite e base musicais focadas no rap, o objetivo do espetáculo é traçar um paralelo entre a cultura popular
tradicional e a urbana, apresentando o cordel e sua oralidade através do hip hop.
SESC – BAURU
ESPETÁCULO: SHAKE, SHAKE, BABY! - (MÚSICA)
REALIZAÇÃO: CIA. PROSA DOS VENTOS.
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II E ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: O espetáculo nasceu das canções shakespeareanas, onde encontramos uma parte da obra do dramaturgo que é pouco difundida. Com violões,
bandolins, instrumentos de sopro e percussão, a banda de atores-músicos interpreta por volta de quinze canções, todas tiradas de comédias e tragédias
como Noite de Reis, Hamlet, Como Gostais, Muito Barulho por Nada, Othello, Medida por Medida, Conto de Inverno, entre outras.
Pequenos trechos de diálogos e solilóquios são apresentados com muito humor para conectar as músicas e contextualizá-las dentro das peças onde
aparecem, fazendo uma introdução do universo shakespeareno para o público infantil e juvenil.
TEXTO e DIREÇÃO – Fabio Brandi Torres
DIREÇÃO MUSICAL – Cristiano Gouveia
CENÁRIO & FIGURINO – Helena Ritto
ELENCO: Cristiano Gouveia, Élcio Rodrigues e Helena Ritto
TETRO MUNICIPAL DE BAURU/UNESP/CAROS AMIGOS CIA DE TEATRO
LOCAL DA APRESENTAÇÃO DO ESPETÁCULO: TETRO MUNICIPAL DE BAURU
ESPETÁCULO: FILHA DA ANISTIA
REALIZAÇÃO: CAROS AMIGOS CIA DE TEATRO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II - 6º AO 9º ANO E ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Caros Amigos Cia de Teatro, da Cooperativa Paulista de Teatro, em parceria com o Projeto Marcas da Memória, da Comissão de Anistia do
Ministério da Justiça, realizará apresentações do espetáculo “Filha da Anistia” em várias capitais. As apresentações serão seguidas de debates com a
participação do público, do elenco e de convidados locais que participaram da resistência à ditadura implantada com o golpe de Estado de 1964, com
curadoria do Núcleo de Preservação da Memória Política.
A peça que estreou em São Paulo em março do ano passado, nasceu após três anos de intensa pesquisa. Carolina Rodrigues e Alexandre Piccini, co-autores
e atores da peça, mergulharam em arquivos públicos e bibliotecas, selecionando documentos, jornais, livros, teses e biografias. Além do escasso material
publicado, foi imprescindível conhecerem o olhar e a experiência de pessoas que viveram e lutaram na resistência ao regime autoritário. Construíram,
assim, uma ficção que busca apropriar-se deste período, desvendar seus mitos, elucidar e questionar a História, incitando no espectador o surgimento da
consciência crítica.
“Buscamos produzir algo que vasculhe o inconsciente coletivo e, fora da racionalidade incapacitada pela conjuntura histórica, torne esse trauma mais
nosso, mais visível, mais elaborável.” – sintetiza Carolina.
"Filha da Anistia" conta a história de uma jovem que parte em busca do pai que nunca conhecera e acaba descobrindo um passado de mentiras e omissões,
forjado durante os anos de chumbo no Brasil.
Clara é uma advogada que procura refazer sua história e esclarecer seu passado, sem imaginar que a sua vida seria radicalmente transformada nessa
trajetória. Todas as suas certezas caem por terra diante das descobertas sobre seu passado familiar e sobre um período da história de nosso país que
poucos conhecem - e que a maioria prefere esquecer. Para ela, isso não será mais possível. "Filha da Anistia" provoca no espectador a reflexão sobre esse
período, usando como metáfora os desencontros de uma família despedaçada pela ditadura.
“Esse projeto colabora com a necessidade de compreendermos a História e de aprendermos com ela. Nosso principal objetivo é contribuir de uma maneira
artística para que o Brasil avance na consolidação do respeito aos Direitos Humanos, sem medo de conhecer e reconhecer a sua história recente”, afirmam
os autores.
De acordo com o diretor do espetáculo, João Otávio, o vigor da montagem está em sua simplicidade. A tensão dos diálogos é a própria materialização da
violência, fugindo de fórmulas prontas, como cenas de tortura, por exemplo. “O jogo cênico é o mais importante. O confronto entre os personagens, as
perspectivas que surgem e a visível reação da plateia não permitem aqui diálogos que explorem o didatismo ou mesmo uma mão pesada no discurso
político.” Todos os artifícios e recursos foram eliminados, e para compor o cenário apenas algumas caixas de papelão foram espalhadas pelo palco,
ilustrando o desnudar dos personagens a cada passo em busca do esclarecimento. Essa configuração implica na construção de um olhar que sempre busca
aquilo que está oculto na história que está sendo contada.
O diretor aponta, ainda, que não houve interesse em retratar historicamente o período, considerando que a realidade dos fatos ocorridos possui uma
dimensão de violência e barbárie inaceitáveis. Ao contrário, nesta ficção, a Cia apresenta uma inversão, onde o passado figura como o período de
otimismo, luta, idealismo e vivacidade, enquanto o presente é que se mostra obscuro, melancólico e incoerente com esse passado.
Alexandre Piccini ressalta que o principal objetivo dessa montagem é desfazer a sensação de que o que aconteceu só diz respeito aos diretamente
envolvidos. “Buscamos o tom exato para que o público se identifique com os personagens e compartilhe dos seus sentimentos, entendendo que a
brutalidade da ditadura poderia ter atingido qualquer um de nós. Mas também procuramos manter um distanciamento crítico para alcançarmos
racionalmente a compreensão de que o passado é a raiz do presente. Lá estão as origens de muitos dos problemas que vivenciamos hoje. A brutalidade da
ditadura continua nos atingindo: educação, cultura, segurança, economia e política dizem respeito a todos nós”.
Contemplado pelo Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo em 2009, “Filha da Anistia” dialoga com as atuais
discussões sobre Direitos Humanos. A seriedade e a coerência do projeto atraíram apoiadores fundamentais para a concretização da montagem – A Caros
Amigos Cia de Teatro agradece a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Secretaria de
Cultura do Estado de São Paulo, Núcleo de Preservação da Memória Política e Ação Educativa.
SESC – BIRIGUI/ARAÇATUBA
LOCAL DA APRESENTAÇÃO: TEATRO PAULO ALCIDES JORGE EM ARAÇATUBA
ESPETÁCULO: “AURORA”
REALIZAÇÃO: CIA ARUEIRAS
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (9º ANO) E EM
SINOPSE: Aurora é uma catadora de papelão e latinhas, idosa e castigada pelos anos. Diante desta dura realidade, ela consegue “catar” somente o que seu
limitado corpo consegue suportar. Mas não há limites para seus sonhos, para sua generosidade, e para a certeza de que o amanhã está apenas
começando... e portanto pode nos reservar grandes surpresas.
Aurora nos mostra com muito humor e muita sensibilidade que “qualquer dificuldade” é apenas um ponto de vista. Um espetáculo para rir e se emocionar.
Discute temas como exclusão social e outras situações limites.
FICHA TÉCNICA:
Texto e direção: Edivaldo Costa
Elenco: Arlete Ramello
Operação de Som: Delba Baraldi
Contra Regra: Carolina Rainho
Cenografia, Adereços e Figurino: Edivaldo Costa
Produção: Delba Baraldi
Contato: Delba Baraldi
e-mail: [email protected]
Fone: (13) 3568-1416 e (13) 9741-7168
Nextel: 55* 120*11200
Visite nosso site e saiba mais: www.arueiras.art.br
SESC – CAMPINAS
ESPETÁCULO: DUO PARNASSE - (MÚSICA)
REALIZAÇÃO: STELLA ALMEIDA (CRAVO) E PAULO DA MATA (FLAUTA).
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I e II - 1º ao 9º ano
SINOPSE: O Duo Parnasse é formado por Stella Almeida (cravo) e Paulo da Mata (flauta).
Desde 2005 o grupo trabalha um programa que destaca a genialidade do jovem Wolfgang Amadeus Mozart. O duo interpreta três pequenas joias musicais
desse compositor. Além disso, Stella Almeida executa peças para cravo solo que estão entre as primeiras composições de W. A. Mozart, composições que
datam de quando ele tinha cinco para seis anos. Durante a apresentação o Duo apresenta os instrumentos e conversa com plateia sobre história dos
instrumentos e a história da vida e obra de Mozart, colaborando assim para sensibilização musical.
SESC – CAMPINAS
ESPETÁCULO: AO VENCEDOR AS BATATAS
REALIZAÇÃO: CIA. DA GALHOFA.
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Como no livro, o espetáculo começa no enterro de Brás Cubas, narrado por ele mesmo, e se desdobra a partir das memórias lembradas no
transcorrer da história. Por trás do tom jocoso da narração deste “defunto-autor”, revela-se uma síntese do pessimismo machadiano, além de compor um
retrato sutil e sem concessões da sociedade brasileira.
O enredo da peça abrange as principais situações do protagonista, como o relacionamento adúltero com Virgília, a amizade com Quincas Borba, e sua vida
familiar e política. Em suma, sua trajetória da juventude à velhice, quando faz, ao final de suas memórias, um último balanço das perdas e ganhos de sua
existência.
Brás Cubas é um retrato de grande parte dos brasileiros que, muitas vezes massificados, continuam buscando uma notoriedade que nem sempre é
atingida.
SESC – CAMPINAS
ESPETÁCULO: CÁ ENTRE NÓS - (DANÇA)
REALIZAÇÃO: CONCEPÇÃO E INTERPRETAÇÃO: JUSSARA MILLER.
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Cá entre nós é um diálogo entre dança, fotografia e literatura, livremente inspirado na obra de Adélia Prado. No espetáculo, a partir do contato
com a obra literária geram-se estados corporais que são explorados na cadência da coreografia, em relação com as imagens fotográficas projetadas no
espaço cênico, estabelecendo um jogo de percepções que culmina em uma fluidez poética dançada. Este solo apresenta-se como uma poesia escrita na
pele, emergindo memórias imantadas no corpo como um inventário transitório, revelado pouco a pouco a partir do fluxo do tempo, dos movimentos, das
falas e de todas as ações cênicas que acontecem como experiências compartilhadas no universo “cá entre nós” de cada um.
SESC – CATANDUVA
ESPETÁCULO: CINDERELA, BELA MAGRELA.
REALIZAÇÃO: CIA. PROSA DOS VENTOS.
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II
SINOPSE: A jovem Cinderela - bela e magrela - é maltratada pela sua madrasta e suas duas filhas. Certo dia é anunciada uma balada no castelo do príncipe.
Sua madrasta proíbe ‘Cindy’ de ir, mas uma fada madrinha vinda de Paris... senhora “Cida do Norte”, aparece e lhe oferece um dia de princesa. Muitas
emoções e confusões acontecem, até que, finalmente, todos possam viver felizes para sempre!
Ficha Técnica
Texto – HELENA RITTO & FABIO BRANDI TORRES.
Direção – FABIO BRANDI TORRES.
Cenário & Figurinos – HELENA RITTO, FABIO BRANDI TORRES e ELCIO RODRIGUES.
Trilha – HELENA RITTO.
Direção Musical e Composições Originais – CRISTIANO GOUVEIA.
Elenco - ÉLCIO RODRIGUES, LARUAMA ALVES, CRISTIANO GOUVEIA e HELENA RITTO.
-
A Cia.
Era uma vez, há muito, muito tempo atrás, alguns artistas que trabalharam com a Cia Triptal. Juntos, montaram A Menina e o Vento, Tribobó City e O Rapto
das Cebolinhas.
O tempo passou e a Cia Triptal virou grupo de teatro adulto. Foi então que, três profissionais (Helena Ritto, Fabio Torres e Elcio Rodrigues), resolveram
continuar no universo infantil e criaram a Prosa dos Ventos.
Nasceu A Matéria dos Sonhos, peça que fazia as crianças cantarem e os adultos se emocionarem. Depois, veio Ciranda dos Pássaros, que falava de
liberdade. Hoje, brincamos com Ciranda das Flores, namorico singelo que só quer poder contar uma história e poder brincar.
O mergulho na Contação de Histórias aconteceu em 1999. Desde então, eles vem se dedicado à narrativa, seja no palco, na praça ou num banco de jardim.
Viajam muito por aí, espalhando histórias, conhecendo brincadeiras, cantigas de roda e pesquisando o universo infantil.
SESC – PIRACICABA
ESPETÁCULO: PROJETO LADO B DA NOVA MPB - (MÚSICA)
REALIZAÇÃO: MARCIO SARTÓRIO E EDUARDO BELLONI
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: O cenário musical brasileiro é e sempre foi rico em diversidade e qualidade. Diante de um universo musical tão amplo, muitas composições
acabaram perdidas no tempo, principalmente as que estavam no “lado B” dos antigos Long Plays. Sob a tutela dos músicos Marcio Sartório e Eduardo
Belloni, conheça o lado B da Nova MPB, em um repertório que traz músicas de artistas como Céu, Lenine, Marcio Sartório, Mariana Aydar e Pedro Luiz e a
Parede.
SESC – PIRACICABA
ESPETÁCULO: ROBERTO SERESTEIRO - (MÚSICA)
REALIZAÇÃO: ROBERTO MAHN
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO E EJA
SINOPSE: Nascido em Piracicaba, Roberto Mahn desde pequeno já gostava de cantar. Na adolescência, passou a frequentar rodas de choro, samba e
seresta. Acompanhado pelo grupo Regional Imperial e por Marcio Modesto na flauta, o seresteiro apresenta um repertório formado principalmente por
gêneros tradicionais da música popular brasileira, como a valsa, a seresta, a canção, a modinha, o choro, o samba, o samba-canção e o samba de breque.
SESC – PRESIDENTE PRUDENTE
ESPETÁCULO: ROTEIRO DE PASSÁRGADA
REALIZAÇÃO: CIA LUARNOAR
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II
SINOPSE: Com a proposta de sensibilizar o público juvenil à poesia e ao teatro, o espetáculo traz como inovação a encenação das obras do irreverente
Manuel Bandeira. Trata-se de um espetáculo dinâmico, onde a comédia é o fio condutor e a música o contraponto da sensibilidade. Estes elementos
possibilitam a quebra do preconceito de que é “difícil” e “tedioso” o estudo da poesia.
SESC – RIBEIRÃO PRETO
ESPETÁCULO: MÚSICAS DE PROTESTO - (MÚSICA)
REALIZAÇÃO: GRUPO LETRAS E SONS
DURAÇÃO: 90 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO
SINOPSE: Letras e Sons e as Músicas de Protesto. O Brasil há quase 30 anos, é um país democrático. Mas essa não é a realidade, na maior parte de nossa
história política: disfarçadamente (como no período chamado de República Velha) ou acintosamente (como no Estado Novo ou no decorrer do Regime
Militar), a falta de liberdades individuais, de eleições e a censura à imprensa se impuseram aos cidadãos. Nos períodos ditatoriais, protestar era arriscado.
O movimento sindical foi dizimado, os estudantes foram amordaçados, a imprensa acabou manietada pela censura prévia. É nesse ambiente difícil que
muitos dos grandes compositores brasileiros agiram heroicamente.
O show musical Letras e Sons e as Músicas de Protesto recupera a rica (e às vezes perigosa...) tradição da Música Popular Brasileira em participar
ativamente dos grandes movimentos políticos de resistência à opressão. Desde a crítica brejeira do teatro de revista, passando pelos tempos difíceis do
regime tecnocrático-militar e chegando ao momento presente, serão apresentadas composições de Alvarenga e Ranchinho, Taiguara, Geraldo Vandré,
Chico Buarque de Holanda, Luis Gonzaga, Gonzaguinha, João do Vale, Zé Kéti. Um show para quem tem sangue nas veias e justiça no coração.
O “Grupo Letras e Sons” é formado por: Ney Vilela (historiador e escritor), Rogério Bastos (cantor e violonista) e Eduardo Lima (percussionista).
SESC – SÃO JOSÉ DO RIO PRETO
ESPETÁCULO: VIVA O PAIAÇO
REALIZAÇÃO: CIA MEGAMINI
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO II (6º. E 7º. ANO).
SINOPSE: Em “Viva o Paiaço!”, três tipos de cômicos competem pela atenção do público. Por meio de palhaçadas, malabarismos e truques de mágica,
intensificam suas rivalidades até chegarem numa guerra. Por fim, desolados e famintos, se unem para superar esta adversidade.
Dormem e, quando acordam, estão fundidos num único corpo. Esta inusitada figura remete à alegoria da mistura de estilos artísticos que resultou no
palhaço moderno. Pedrolino, personagem da comédia dell’arte, Jester, o bobo da corte e Clod (Caipira), personagem inspirado no camponês inglês da
época, representam as três maiores influência de Joseph Grimaldi, o “Pai dos Palhaços”.
Ficha técnica:
Direção: Hugo Possolo
Elenco: Gabriel Guimard, Nora Prado e Paulo Federal.
SESC – SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
ESPETÁCULO: PEDRO PALERMA E OUTRAS HISTÓRIAS
REALIZAÇÃO: AS MENINAS DO CONTO
DURAÇÃO: 60 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: Uma grande brincadeira vai começar!!! Aqui tem espaço para tudo, basta querer imaginar duendes, fadas, princesas, gente da água, macaco
correndo pra cá e pra lá... Também não vão faltar risadas, surpresas e até mesmo um friozinho na barriga.
O Sapateiro e os Duendes (Irmãos Grimm), Mãe D´água e O Macaco perdeu a banana (Luis da Câmara Cascudo), As Fadas (Charles Perrault) e Pedro
Palerma (Hans Christian Andersen) são os contos que fazem parte da peça.
No espetáculo “Pedro Palerma e Outras Histórias”, privilegiamos a arte dos contadores de histórias. As atrizes se revezam entre a narração e os
personagens que cada conto apresenta, utilizando adereços e figurinos. As músicas foram especialmente compostas para o espetáculo e são interpretadas
ao vivo pelas percussionistas e atrizes.
Este espetáculo faz parte do Projeto Quem Quiser Que Conte Outra, que incentiva a leitura através da arte.
A montagem reúne contos de alguns dos maiores compiladores de histórias de todos os tempos: Irmãos Grimm, Hans Christian Andersen, Charles Perrault
e Luís da Câmara Cascudo.
Paralelamente à criação dessa montagem, o grupo produziu um CD de histórias do espetáculo. Para participar, foram convidados alguns músicos, entre eles
Antonio Nóbrega, Renata Matar e Mestre Brasília.
SESC – SOROCABA
ESPETÁCULO: CANDIM
REALIZAÇÃO: CIA. DA CASA AMARELA.
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I - 1º AO 5º ANO
SINOPSE: Inspirado na vida do pintor Candido Portinari, um dos expoentes do modernismo brasileiro, cuja morte completa 50 anos em 2012. Um menino
pobre e simples do interior de São Paulo tem o sonho de ser pintor, mas para isso precisa vencer o medo de espantalho que o perseguirá até a idade
madura. Através de brincadeiras, pipas, bailes na roça e outros elementos tão presentes na obra de Portinari, ele consegue realizar seu sonho e tornar-se o
maior pintor brasileiro.
SESC – TAUBATÉ
ESPETÁCULO: FEIZBUCK
REALIZAÇÃO: CIA. ARTHUR-ARNALDO
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: ENSINO MÉDIO
SINOPSE: O projeto de teatro para jovens da Cia. Arthur-Arnaldo estreou com o espetáculo Bate Papo (Chatroom) de Enda Walsh em 2007. Ganhador do
Prêmio Miriam Muniz da Funarte, a peça narrava a história de um jovem pelas salas de bate papo na internet que era convencido a cometer suicídio. A
peça, que até hoje, 2010 é apresentada pela Cia, foi o primeiro espetáculo a fazer temporada no ambiente virtual do Second Life no Centro Cultural
Bradesco no SL.
Depois passamos pela temática da descoberta da sexualidade em Cidadania de Mark Ravenhill, vencedor do Prêmio FEMSA de melhor ator em 2008. Em
2009 o bullying levado as últimas conseqüências foi encenado em DNA de Dennis Kelly, que também teve 5 indicações ao Prêmio FEMSA.
Agora, em 2011, chegamos às redes sociais através do texto do dramaturgo argentino José Maria Muscari No que você está pensando agora?
O mundo todo está lá. O mundo todo que interessa está lá. A minha janela para o mundo agora é esta. No Facebook eu sei quem é amigo de quem, quem
postou fotos, quem esteve aonde. Posso vigiar, bisbilhotar e cercar a vida de quem que quiser. As fronteiras entre o privado e o público nunca foram tão
tênues. Qual é a vantagem disso? Quem, além do Mark Zuckerberg ganha com isso?
A pergunta “no que você está pensando agora?” é o enigma da esfinge atual, é uma pergunta que está sempre lá, um convite para que você escreva seus
pensamentos, divida seus conhecimentos. Após colocar o seu post a pergunta volta a aparecer, como um desafio, e agora você está pensando o que? 24
horas você pode dizer o que está pensando, mas se estou lá postando que tempo eu tenho para pensar? !
Objetivos
Com a montagem de “Feizbuk” a Cia. Arthur-Arnaldo espera:
- Fazer o público jovem refletir sobre o excesso de exposição pessoal nas redes sociais.
- Questionar o excesso de exposição nas redes e uma “dependência” dos jovens à vivência virtual.
- Apontar a artificialidade e a falta de profundidade nas relações criadas a partir do Facebook e outras redes sociais.
- Debater os valores e os costumes de uma geração muitas vezes vista como vaidosa, egocêntrica e fútil a partir de um dos seus ícones: o Facebook.
- Por intermédio do riso crítico apontar a vida offline como grande contraponto à sedução on line.
- Fazer um paralelo entre o “Feizbuk” e o teatro. Baseado nos estudos de Augusto Boal que dizem: “o ser humano é teatro”. O homem moderno encontrou
no Facebook um p alco no qual ele pode criar e viver um personagem. Em contraponto à profissão dos atores no palco, que ao mesmo tempo que estão em
cena neste espetáculo, tem a identidade “secreta” (ou real) revelada ao escancararmos em cena o seu perfil pessoal no Facebook.
- Propor uma nova dinâmica de relação público x palco. Enquanto as pessoas esperam para entrar no teatro, vamos fotografá-las (aquelas que autorizarem)
e buscá-las no Facebook, mostrando o seu perfil pessoal (que já é público, pois está na rede!) durante o espetáculo, fazendo-os refletir sobre o que eles
tornam público de suas vidas. – Será que nossa
vida é um espetáculo? – O que as pessoas buscam ao entrar e manter um perfil numa rede social? O público estará presente real e virtualmente no
espetáculo.
- Questionar as regras sociais da rede e seus termos e comportamentos específicos: a ditadura do “Curtir”, o código de conduta do “Feizbuk”, os jogos, os
quizz, os aplicativos, os tags, as fotos, a vida em realidade suspensa, as “belas” fotos dos perfis.
Encenação
A encenação de Feizbuk, a exemplo da montagem portenha, é simples e baseada na performance dos atores narradores. Um computador, conectado ao
Facebook, projetando sua imagem na parede da sala, é personagem da peça. À medida que o texto da peça comenta sobre perfis da rede social, entramos
ao vivo nos perfis citados. Os atores se expõem na sua vida “privada”, mostrando seus próprios perfis no “Feizbuk”, criando uma linha muito tênue entre
interpretação, narração e vida pessoal no decorrer do espetáculo. A questão do público e privado é colocada para a plateia ao vivo de maneira franca e
aberta.
Os atores são os mestres de cerimônia a esta viagem ao universo do “Feizbuk”.
Figurinos e cenários.
Os figurinos são cotidianos baseados em observações de jovens usuários do site. O cenário, como na indicação do texto, conta com 2 cadeiras com
rodinhas, uma mesa, duas araras com figurinos, 2 microfones com pedestal e um computador conectado ao Facebook e um telão para sua projeção ao
fundo do palco.
Histórico da Cia. Arthur-Arnaldo em teatro para jovens
Fundada em 1996 a companhia sempre pesquisou e atualizou temas sociais e politicos. A partir de 2006, começou um trabalho de pesquisa com textos
voltados ao público jovem.
Depois de encenar três sucessos destinados ao público ao público adolescente, a Cia. Arthur-Arnaldo prepara agora a montagem de mais um texto com
essa temática: “Feizbuk”, do autor argentino José Maria Muscari.
Em 2007 a Cia recebeu 5 indicações para o Prêmio FEMSA de Teatro Infantil e Jovem, incluindo a de melhor espetáculo jovem de 2007, e foi contemplada
com o Prêmio Myriam Muniz da Funarte para o espetáculo “Bate Papo” do autor irlandês Enda Walsh, até então inédito nos palcos brasileiros. A peça
tratava de um assunto sério: bullyng virtual, a repercussão foi tanta que a peça comemorou um ano em cartaz e foi capa de uma matéria sobre o tema na
Revista da Folha.
Em 2008 encenou o texto “Cidadania” de Mark Ravenhill, recebendo 6 indicações ao Prêmio FEMSA 2008, incluindo a de melhor espetáculo jovem de 2008
e vencendo na categoria de melhor ator para Fabio Lucindo. Recebeu criticas elogiosas nos principais veículos de comunicação: Veja SP, Folha de SP e
Estado de SP.
Em 2009 a montagem da peça “DNA” que traz pela primeira vez aos palcos paulistas a dramaturgia do inglês Dennis Kelly, um dos mais festejados autores
britânicos jovens em um de seus melhores textos, segundo o The Guardian. A peça recebeu 5 indicações ao Prêmio FEMSA, incluindo melhor espetáculo
jovem de 2009 e foi convidada para reinaugurar a Sala Carlos Miranda da Funarte em 2009.
Os 3 espetáculos seguem no repertório da Cia. Arthur-Arnaldo e já foram apresentados em diversas salas de espetáculo como: SESC’s Consolação, Pompéia,
Vila Mariana, Santos e Santo André; Centro Cultural São Paulo, Centro Cultural da Juventude, Espaço dos Satyros 1, 2 e 3 (Jd Pantanal), Teatro Cultura
Inglesa-Pinheiros, Complexo Cultural da Funarte entre outros.
SESC – TAUBATÉ
ESPETÁCULO: A REVOLUÇÃO DA COZINHA
REALIZAÇÃO: CIA TEATRO DE LA PLAZA
DURAÇÃO: 50 MINUTOS
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA: CICLO I
SINOPSE: Um típico Chef francês, depois de arrumar sua cozinha, resolve tirar um cochilo. Enquanto ele dorme, os objetos da cozinha, utensílios e
alimentos começam aos poucos a ganhar vida, falando e se mexendo. Ao despertar de sua soneca, o cozinheiro se envolverá numa aventura fantástica,
onde sonho e realidade se confundem. A vassoura, a lixeira, o relógio-cuco, os legumes que cozinham na panela, o frango e o peixe que acabaram de sair
da geladeira têm vontade própria e vão provocar uma... revolução na cozinha.
A Revolução na Cozinha nasceu como uma pesquisa da possibilidade de ter apenas um ator em cena, mas inúmeros personagens contracenando. Além
disso, imaginava-se o impacto de bonecos que se movessem e falassem sem que o manipulador pudesse ser visto. A solução foi o uso da tecnologia
robótica, com bonecos manipulados por controle remoto e rádio-transmissão.
A Revolução na Cozinha estreou como performance de animação, com sua técnica de manipulação então inédita, no Festival Internacional Animação em
Cena, no SESC Pompéia. Desde então, a peça realizou três temporadas de sucesso em São Paulo, foi apresentada na Mostra SESI de Teatro de Bonecos,
participou de festivais na França, Espanha, Colômbia, Bolívia e Argentina, além dos festivais brasileiros.

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