Relatório de Gestão de 2015

Transcrição

Relatório de Gestão de 2015
Relatório de Gestão de 2015
MARÇO DE 2016
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL - SENAI
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PRESTAÇÃO DE CONTAS ORDINÁRIAS ANUAL
RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015
Relatório de Gestão do exercício de 2015 apresentado aos órgãos de
controle interno e externo como Prestação de Contas Anual a que esta
Unidade está obrigada nos termos do art. 70 da Constituição Federal,
elaborado de acordo com as disposições da Instrução Normativa TCU nº
63 de 01/09/2010, Instrução Normativa TCU Nº 72 de 15/05/2013,
Decisão Normativa TCU nº 146 de 30/09/2015, Decisão Normativa TCU
nº 147 de 11/11/2015, Portaria TCU Nº 321 de 30/11/2015, Portaria CGU
Nº 522 de 04/03/2015.
São Paulo, 24 de Março de 2016.
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Senhor Presidente do Conselho Regional,
Submeto à apreciação do Egrégio Conselho, em conformidade com o Regimento
do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial, artigo 41, alínea “d”, aprovado
pelo Decreto nº 494 de 10 de janeiro de 1962, o Relatório de Gestão deste
Departamento Regional no exercício de 2015.
Trata-se de documento a ser apresentado aos órgãos de controle interno e
externo como Prestação de Contas Ordinária Anual a que este Departamento
Regional está obrigado, conforme Artigo 70 da Constituição Federal, e elaborado
de acordo com o disposto no conjunto de documentos relacionados a seguir:

Instrução Normativa TCU nº 63 de 01/09/2010,

Instrução Normativa TCU nº 72 de 15/05/2013,

Decisão Normativa TCU nº 146 de 30/09/2015,

Decisão Normativa TCU nº 147 de 11/11/2015,

Portaria TCU nº 321 de 30/11/2015,

Portaria CGU nº 522 de 04/03/2015
São Paulo, 24 de Março de 2016.
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
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SENAI – DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
CONSELHO REGIONAL
COMPOSIÇÃO – 1/1 a 31/12/2015
Presidente
Paulo Skaf
Representantes das Atividades Industriais
Titulares
Antonio Carlos Teixeira Álvares - suplente de 24/4 a 26/10
José Romeu Ferraz Neto - suplente de 26/1 a 31/12
Ruy Salvari Baumer - suplente de 27/10 a 31/12
Saulo Pucci Bueno
Suplentes
Carlos Lazzaro Junior - de 1/1 a 26/10
Carlos Antonio Cavalcante - titular de 1/1 a 26/10
Heitor Alves Filho - titular de 1/1 a 26/10
Luiz Adelar Scheuer
Ronald Moris Masijah
Representantes das Categorias Econômicas dos Transportes, das Comunicações e da Pesca
Titular
Dorival Biasia - de 1/1 a 19/2
Aluizio Bretas Byrro - de 12/3 a 31/12
Suplentes
Newton José Leme Duarte - de 1/1 a 19/2
Irineu Govêa - de 12/3 a 31/12
Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego
Titular
Luiz Antônio de Medeiros Neto
Suplente
Atílio Machado Peppe
Representantes do Ministério da Educação
Titular
Garabed Kenchian - de 1/1 a 30/6
Eduardo Antonio Modena - de 1/7 a 31/12
Suplentes
Arnaldo Augusto Ciquielo Borges - de 1/1 a 30/6
Silmário Batista dos Santos - de 1/7 a 31/12
Representantes dos Trabalhadores da Indústria
Titular
Antônio de Sousa Ramalho Júnior
Suplente
Nelson Antonio Dias
Diretor Regional
Walter Vicioni Gonçalves
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SUMÁRIO
LISTA DE TABELAS ...................................................................................................................................................... 13
LISTA DE QUADROS ..................................................................................................................................................... 17
LISTA DE GRÁFICOS.................................................................................................................................................... 19
LISTA DE ILUSTRAÇÕES............................................................................................................................................. 21
LISTA DE ABREVIAÇÕES E SIGLAS ......................................................................................................................... 23
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................................................... 25
2. VISÃO GERAL DO SENAI-SP ................................................................................................................................ 29
2.1
FINALIDADE E COMPETÊNCIAS........................................................................................................................................................... 29
2.2
NORMAS E REGULAMENTO DE CRIAÇÃO, ALTERAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO SENAI-SP................................................................. 31
2.3
AMBIENTE DE ATUAÇÃO .................................................................................................................................................................... 34
2.4
ORGANOGRAMA................................................................................................................................................................................. 36
2.5
MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS...................................................................................................................................................... 41
3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E OPERACIONAL ........................... 43
3.1
PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL ................................................................................................................................................... 43
3.1.1
DESCRIÇÃO SINTÉTICA DOS OBJETIVOS DO EXERCÍCIO ...................................................................................... 43
3.1.2
ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ...................................................................... 45
3.1.3
VINCULAÇÃO DOS PLANOS DO SENAI-SP COM AS COMPETÊNCIAS INSTITUCIONAIS E OUTROS PLANOS ................... 45
3.2
FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E RESULTADOS DOS PLANOS......................................... 46
3.3
DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO.................................................................................................................................................... 48
3.3.1
EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DAS AÇÕES DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL DE RESPONSABILIDADE DO SENAI-SP
49
3.3.2
FATORES INTERVENIENTES NO DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO.......................................................................... 49
3.3.3
EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA COM TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS ................................................................... 50
3.3.4
INFORMAÇÕES SOBRE A REALIZAÇÃO DAS RECEITAS ......................................................................................... 52
3.3.5
INFORMAÇÕES SOBRE A EXECUÇÃO DAS DESPESAS ............................................................................................ 54
3.3.5.1
DESPESAS TOTAIS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO .................................................................................. 54
3.3.5.2
DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA ............................................................................................. 56
3.4
3.4.1
DESEMPENHO OPERACIONAL ............................................................................................................................................................ 57
PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS “INDÚSTRIA E SOCIEDADE” E “SUSTENTABILIDADE” ............................................ 59
9
3.4.1.1
OBJETIVO ESTRATÉGICO 1 – SER RECONHECIDO PELA SUA COMPETÊNCIA NO CAMPO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLÓGICA
62
3.4.1.1.1
CENÁRIO INSTITUCIONAL: PREMISSAS E POSICIONAMENTOS ............................................................................. 62
3.4.1.1.2
METAS E RESULTADOS – ANÁLISE CRÍTICA ...................................................................................................... 63
3.4.1.2
OBJETIVO ESTRATÉGICO 2 – CONSOLIDAR-SE COMO PROVEDOR DE SOLUÇÕES DE STT E INOVAÇÃO...................... 66
3.4.1.2.1
CENÁRIO INSTITUCIONAL: PREMISSAS E POSICIONAMENTOS ............................................................................. 66
3.4.1.2.2
METAS E RESULTADOS – ANÁLISE CRÍTICA ...................................................................................................... 66
3.4.1.3
OBJETIVO ESTRATÉGICO 3 – BUSCAR FONTES ADICIONAIS DE FINANCIAMENTO ................................................... 68
3.4.1.3.1
CENÁRIO INSTITUCIONAL: PREMISSAS E POSICIONAMENTOS .......................................................................... 68
3.4.1.3.2
METAS E RESULTADOS – ANÁLISE CRÍTICA .................................................................................................... 68
3.4.1.4
OBJETIVO ESTRATÉGICO 4 – ASSEGURAR A SUSTENTABILIDADE INSTITUCIONAL................................................. 70
3.4.1.4.1
CENÁRIO INSTITUCIONAL: PREMISSAS E POSICIONAMENTOS .......................................................................... 70
3.4.1.4.2
METAS E RESULTADOS – ANÁLISE CRÍTICA .................................................................................................... 71
3.4.2
PERSPECTIVA ESTRATÉGICA “PROCESSOS INTERNOS – FOCO DO CLIENTE” ......................................................... 73
3.4.2.1
OBJETIVO ESTRATÉGICO 5 - PROVER SOLUÇÕES PARA A INDÚSTRIA, COM FOCO NO DESENVOLVIMENTO REGIONAL . 76
3.4.2.1.1
CENÁRIO INSTITUCIONAL: PREMISSAS E POSICIONAMENTOS .......................................................................... 76
3.4.2.1.2
METAS E RESULTADOS – ANÁLISE CRÍTICA ...................................................................................................... 76
3.4.2.2
OBJETIVO ESTRATÉGICO 6 - PRIORIZAR SETORES COM MAIOR CAPACIDADE DE FORTALECER A COMPETITIVIDADE DA
INDÚSTRIA
81
3.4.2.2.1
CENÁRIO INSTITUCIONAL: PREMISSAS E POSICIONAMENTOS ............................................................................. 81
3.4.2.2.2
METAS E RESULTADOS – ANÁLISE CRÍTICA ...................................................................................................... 82
3.4.2.3
OBJETIVO ESTRATÉGICO 7 - ASSEGURAR EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA DE EXCELÊNCIA ................... 90
3.4.2.3.1
CENÁRIO INSTITUCIONAL: PREMISSAS E POSICIONAMENTOS ................................................................................... 90
3.4.2.3.2
METAS E RESULTADOS – ANÁLISE CRÍTICA ........................................................................................................... 91
3.4.2.4
OBJETIVO ESTRATÉGICO 8 - INTENSIFICAR A OFERTA DE SERVIÇOS TÉCNICOS E TECNOLÓGICOS ........................... 95
3.4.2.4.1
CENÁRIO INSTITUCIONAL: PREMISSAS E POSICIONAMENTOS ............................................................................. 95
3.4.2.4.2
METAS E RESULTADOS – ANÁLISE CRÍTICA ...................................................................................................... 96
3.4.2.5
OBJETIVO ESTRATÉGICO 9 - INCREMENTAR E CONSOLIDAR AS AÇÕES DE INOVAÇÃO .......................................... 101
3.4.2.5.1
CENÁRIO INSTITUCIONAL: PREMISSAS E POSICIONAMENTOS ........................................................................... 101
3.4.2.5.2
METAS E RESULTADOS – ANÁLISE CRÍTICA .................................................................................................... 102
3.4.3
PERSPECTIVA ESTRATÉGICA “PROCESSOS INTERNOS – EFICIÊNCIA”................................................................. 105
3.4.3.1
OBJETIVO ESTRATÉGICO 10 - “MAXIMIZAR O RETORNO DOS RECURSOS APLICADOS” ......................................... 106
3.4.4
“PERSPECTIVA ESTRATÉGICA “PESSOAS E TECNOLOGIA” ................................................................................ 109
3.4.4.1
OBJETIVO ESTRATÉGICO 11 – “DESENVOLVER COMPETÊNCIAS PARA TRANSFORMAR A ESTRATÉGIA EM AÇÃO” .... 110
3.4.4.2
OBJETIVO ESTRATÉGICO 12 – “PROVER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO COMPATÍVEIS COM AS ESTRATÉGIAS
INSTITUCIONAIS” ............................................................................................................................................................... 112
3.4.4.3
OBJETIVO ESTRATÉGICO 13 – “ASSEGURAR INFRAESTRUTURA NECESSÁRIA” .................................................... 114
3.5
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO ......................................................................................................118
3.6
SÍNTESE DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL - “OFERTA DE SERVIÇOS”.............................................................................................134
3.6.1
DETALHAMENTO DO DESEMPENHO DA EDUCAÇÃO.............................................................................................. 134
3.6.1.1
EDUCAÇÃO – PRODUÇÃO TOTAL ...................................................................................................................... 134
3.6.1.1.1
AÇÃO INDIRETA ............................................................................................................................................ 134
3.6.1.1.2
AÇÃO DIRETA ............................................................................................................................................... 137
3.6.1.1.2.1
APRENDIZAGEM INDUSTRIAL ........................................................................................................................... 139
10
3.6.1.1.2.2
CURSOS TÉCNICOS ......................................................................................................................................... 144
3.6.1.1.2.2.1 ARTICULAÇÃO SENAI-SP E SESI-SP: CURSO TÉCNICO E ENSINO MÉDIO ................................................................ 147
3.6.1.1.2.2.2 PROJETOS ESPECIAIS ...................................................................................................................................... 148
3.6.1.1.2.3
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA – GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO .............................................................. 149
3.6.1.1.2.3.1 FINANCIAMENTO ESTUDANTIL E BOLSAS DE ESTUDO ........................................................................................... 152
3.6.1.1.2.4
CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA .................................................................................................. 154
3.6.1.1.2.4.1 ATENDIMENTOS ESPECIAIS .............................................................................................................................. 156
3.6.1.1.2.4.2 VIVÊNCIA PROFISSIONAL ................................................................................................................................ 158
3.6.1.1.2.4.3 CURSOS DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ................................................................................................................ 159
3.6.1.1.2.5
OFERTA GRATUITA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ............................................................................................... 160
3.6.1.2
CERTIFICAÇÃO DE PESSOAS NO SENAI-SP ......................................................................................................... 162
3.6.1.3
AVALIAÇÃO E MELHORIA DA QUALIDADE DE PROCESSOS E SERVIÇOS EDUCACIONAIS ................................................ 165
3.6.2
SERVIÇOS TÉCNICOS E TECNOLÓGICOS ............................................................................................................... 172
3.6.3
SÍNTESE DO DESEMPENHO DO SENAI-SP.......................................................................................................... 178
3.7
METAS DE GRATUIDADE ..................................................................................................................................................................181
4. GOVERNANÇA ........................................................................................................................................................ 183
4.1
DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA..............................................................................................................................183
4.2
INFORMAÇÃO SOBRE DIRIGENTES E COLEGIADOS............................................................................................................................190
4.3
ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA.............................................................................................................................193
4.4
ATIVIDADE DE CORREIÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS.........................................................................................195
4.5
GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS...................................................................................................................................196
4.6
POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E MEMBROS DE COLEGIADOS .....................................................................199
4.7
INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA DE AUDITORIA INDEPENDENTE CONTRATADA...........................................................................200
5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ........................................................................................................... 203
5.1
CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO......................................................................................................................................................203
5.2
CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO ...................................................................................................................................................204
5.3
AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS – USUÁRIOS ...................................................................................................204
5.4
MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIAS DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A ATUAÇÃO DO SENAI-SP ........................................204
6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS .......................................................................... 205
6.1
DESEMPENHO FINANCEIRO NO EXERCÍCIO ......................................................................................................................................205
6.2
TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE ITENS DO PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E
MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS.............................................................................................................................................................207
6.3
SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DO SENAI-SP ..............................................................................................209
6.4
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS. .................................................................209
7. ÁREAS ESPECIAIS DE GESTÃO ............................................................................................................................ 211
11
7.1
GESTÃO DE PESSOAS........................................................................................................................................................................211
7.1.1
ESTRUTURA DE PESSOAL DO SENAI-SP ...........................................................................................................................................211
7.1.1.2
SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO EFETIVA DO SENAI-SP ..................................................... 213
7.1.1.3
QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DO SENAI-SP SEGUNDO A IDADE ..................................................... 214
7.1.1.4
QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL DO SENAI-SP SEGUNDO A ESCOLARIDADE ........................................ 215
7.1.1.5
INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS ................................................................................. 215
7.1.1.6
ACIDENTES DE TRABALHO E DOENÇAS OCUPACIONAIS .................................................................................... 220
7.1.1.7
SELEÇÃO, CONTRATAÇÃO, REMUNERAÇÃO E CARREIRAS................................................................................... 221
7.1.2
DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS DE PESSOAL DO SENAI-SP ........................................................................................................222
7.1.3
GESTÃO DE RISCOS RELACIONADOS AO SENAI-SP.........................................................................................................................224
7.2
GESTÃO DO PATRIMÔNIO E INFRAESTRUTURA ................................................................................................................................225
7.2.1
GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO ......................................................................................................... 225
7.2.2
INFORMAÇÕES SOBRE IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS ................................................................................. 225
7.3
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .....................................................................................................................................226
7.3.1
PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES ....................................................................................................... 235
7.3.2
INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (PETI) E SOBRE O PLANO
DIRETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (PDTI)............................................................................................................. 241
7.4
7.4.1
GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE ....................................................................................................................................242
ADOÇÃO DE CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NA AQUISIÇÃO DE BENS E NA CONTRATAÇÃO DE
SERVIÇOS OU OBRAS .......................................................................................................................................................... 242
8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDA DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE .................................................. 243
8.1
TRATAMENTO DE DELIBERAÇÕES EXARADAS EM ACÓRDÃO DO TCU .................................................................................................243
8.2
TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO (OCI) ............................................................................244
8.3
MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR DANO AO ERÁRIO......................................................248
8.4
DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE OBRIGAÇÕES COM O DISPOSTO NO ART. 5º DA LEI
8.666/1993.................................................................................................................................................................................................248
ANEXOS......................................................................................................................................................................... 249
A - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS EXPLICATIVAS PREVISTAS NA LEI Nº4.320/1964 E PELA NBC T 16.6 APROVADA PELA
RESOLUÇÃO CFC Nº1.133/2008.................................................................................................................................................................249
A1 – BALANÇO PATRIMONIAL ....................................................................................................................................................................251
A2 – BALANÇO FINANCEIRO ......................................................................................................................................................................255
A3 – DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS..........................................................................................................................259
A4 – BALANÇO ORÇAMENTÁRIO ................................................................................................................................................................263
A5 – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ............................................................................................................................................277
A6 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31/12/2014 ...........................................................................281
A7 – RELATÓRIO ORÇAMENTÁRIO DEMONSTRATIVO DA DESPESA POR PROGRAMA DE TRABALHO DETALHADAS POR NATUREZA
DE GASTOS ....................................................................................................................................................................................................285
A8 – NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ..............................................................................................................291
PARECER DA AUDITORIA INDEPENDENTE .................................................................................................................................................309
12
Lista de Tabelas, Quadros, Gráficos,
Ilustrações, Abreviações e Siglas
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Referenciais Estratégicos ......................................................................................................................................... 30
Tabela 2 - Síntese da Identificação do SENAI-SP .................................................................................................................... 33
Tabela 3 - Relação de Objetivos Estratégicos, segundo Perspectivas Estratégicas ...................................................................58
Tabela 4 - Perspectivas Estratégicas “Indústria e Sociedade” e “Sustentabilidade” ..................................................................59
Tabela 5 - Objetivo Estratégico 1 - Resultados dos Indicadores 1.1 e 1.2 (1) (2) ......................................................................... 64
Tabela 6 - Metodologia dos Indicadores 1.1 e 1.2..................................................................................................................... 65
Tabela 7 - Objetivo Estratégico 2 - Resultado do Indicador 2.1 (1)............................................................................................ 67
Tabela 8 - Objetivo Estratégico 3 - Indicador 3.1(1) .................................................................................................................. 69
Tabela 9 - Metodologia do Indicador 3.1 ..................................................................................................................................69
Tabela 10 - Objetivo Estratégico 4 - Indicador 4.1 (1) ............................................................................................................... 71
Tabela 11 - Metodologia do Indicador 4.1 ................................................................................................................................ 72
Tabela 12 - Perspectiva Estratégica Processos Internos - Foco do Cliente................................................................................ 73
Tabela 13 - Execução Orçamentária(1)(2) Processos Internos - Foco do Cliente ........................................................................ 73
Tabela 14 - Objetivo Estratégico 5: Indicador 5.1 (1) (2) ............................................................................................................. 77
Tabela 15 - Metodologia do Indicador 5.1 ................................................................................................................................ 77
Tabela 16 - Detalhamento do Indicador 5.1, segundo tipo de oferta e regiões de Gestão do SENAI-SP ..................................78
Tabela 17 - Investimentos realizados em 2015, segundo regiões do estado de São Paulo (1) .................................................... 79
Tabela 18 - Investimentos Realizados no período 2005-2015, segundo regiões do estado de São Paulo (1).............................. 80
Tabela 19 - Objetivo Estratégico 6: Indicadores 6.1 e 6.2 (1)..................................................................................................... 83
Tabela 20 - Metodologia dos Indicadores 6.1 e 6.2 (1)............................................................................................................... 83
Tabela 21 - Oferta - Área de Saúde ........................................................................................................................................... 85
Tabela 22 - Objetivo Estratégico 7 - Indicador 7.1 ................................................................................................................... 94
Tabela 23 - Objetivo estratégico 8 - Indicadores 8.1 e 8.2 (1) .................................................................................................... 97
Tabela 24 - Metodologia dos Indicadores 8.1 e 8.2 ................................................................................................................... 97
Tabela 25 - Reestruturação dos Serviços Técnicos e Tecnológicos: Áreas Tecnológicas e Unidades Escolares ...................... 98
Tabela 26 - Rede de Laboratórios Credenciados ..................................................................................................................... 100
Tabela 27 - Objetivo Estratégico 9 - Indicadores 9.1 e 9.2 (1) .................................................................................................103
Tabela 28 - Metodologia dos Indicadores 9.1 e 9.2 ................................................................................................................ 103
Tabela 29 - Relação dos Projetos de Inovação considerados nos indicadores estratégicos 9.1 e 9.2 - 2014 e 2015 (1) ............ 104
Tabela 30 - Perspectiva Estratégica Processos Internos - Eficiência ....................................................................................... 105
Tabela 31 - Objetivo Estratégico 10: Indicadores estratégicos 10.1 e 10.2(1) .......................................................................... 106
Tabela 32 - Apuração dos Custos anuais do SENAI-SP - Educação Profissional ................................................................... 106
Tabela 33 - Objetivo Estratégico 10 - Indicadores 10.1, 10.2(1) .............................................................................................. 107
Tabela 34 - Identificação e Execução Orçamentária da Perspectiva Estratégica “Pessoas e Tecnologia” .............................. 109
Tabela 35 - Metodologia dos indicadores 11.1, 11.2, 11.3 e 11.4 ........................................................................................... 110
Tabela 36 - Objetivo Estratégico 11 - Resultados dos Indicadores 11.1, 11.2, 11.3 e 11.4 (1) (2) ............................................. 111
Tabela 37 - Metodologia dos indicadores 12.1, 12.2, 12.3 e 12.4 ........................................................................................... 112
Tabela 38 - Objetivo Estratégico 12 - Resultado dos Indicadores 12.1, 12.2, 12.3 e 12.4 (1) .................................................. 112
Tabela 39 - Objetivo Estratégico 12- Detalhamento do Indicador 12.4 ................................................................................. 113
Tabela 40 - Metodologia dos indicadores 13.1 e 13.2 ............................................................................................................. 114
Tabela 41 - Objetivo Estratégico 13 - Indicadores 13.1 e 13.2 (1) (2) ........................................................................................ 115
Tabela 42 - Detalhamento dos Investimentos Realizados - 2005-2015 ................................................................................... 116
Tabela 43 - Rede de Unidades SENAI-SP (1) .......................................................................................................................... 116
Tabela 44 - Rede Física: Áreas Total e Construída ................................................................................................................. 117
Tabela 45 - Matriz de Indicadores Estratégicos do SENAI-SP ............................................................................................... 123
13
Tabela 46 - Matriz de Indicadores Auxiliares do SENAI-SP .................................................................................................. 129
Tabela 47 - Educação - Produção Total (1) .............................................................................................................................. 134
Tabela 48 - Termos de Cooperação Técnica e Financeira - Empresas Conveniadas ............................................................... 135
Tabela 49 - Educação: Produção da Ação Indireta (1).............................................................................................................. 135
Tabela 50 - Educação: Duração média das programações realizadas na ação indireta ............................................................ 136
Tabela 51 - Termos de Cooperação Técnica e Financeira – Empresas Conveniadas .............................................................. 136
Tabela 52 - Educação - Detalhamento da Produção da Ação Direta (1) (2) ............................................................................... 138
Tabela 53 - Desempenho da Educação Profissional em 2015 (1)(2)(3)(4) - Matrículas da Ação Direta ....................................... 139
Tabela 54 - Aprendizagem Industrial - Evolução da Oferta(1) (2) ............................................................................................. 140
Tabela 55 - Aprendizagem Industrial - Distribuição da Oferta (1)............................................................................................ 141
Tabela 56 - Aprendizagem Industrial: Programa SENAI Escola de Vida e Trabalho ............................................................. 143
Tabela 57 - Curso Técnico: Evolução da Oferta (1) (2) (3) (4) ...................................................................................................... 145
Tabela 58 - Curso Técnico: Distribuição da Oferta (1) ............................................................................................................. 145
Tabela 59 - Cursos Técnicos - Atendimento Pronatec (1) (2)..................................................................................................... 147
Tabela 60 - Curso Técnico - Atendimento Empresa (1) (2) (3) .................................................................................................... 148
Tabela 61 - Cursos Superiores de Tecnologia e de Pós-Graduação - Detalhamento da Oferta (2015) ................................... 150
Tabela 62 - Cursos Superiores - Evolução da Oferta da Graduação e da Pós-Graduação (1) (2) (3)............................................ 151
Tabela 63 - Cursos Superiores - Distribuição da Oferta .......................................................................................................... 151
Tabela 64 - Financiamento Estudantil: Número de Alunos Beneficiados ............................................................................... 153
Tabela 65 - Curso Superior - Alunos Beneficiados pelas Bolsas de Estudo Concedidas ........................................................ 154
Tabela 66 - Cursos de Formação Inicial e Continuada - Evolução da Oferta(1)(2) (3) ................................................................ 155
Tabela 67 - Cursos de Formação Inicial e Continuada - Detalhamento por Modalidade (1) (2) ................................................ 156
Tabela 68 - Atendimento ao Programa Comunitário de Formação Profissional (1) .................................................................157
Tabela 69 - Atendimento a pessoas com deficiência ............................................................................................................... 158
Tabela 70 - Cursos de Vivência Profissional – Evolução da Oferta ........................................................................................ 158
Tabela 71 - Cursos de Educação a Distância – Evolução da Oferta (1) .................................................................................... 159
Tabela 72 - Atendimentos Gratuitos em Educação Profissional – Ação Direta (1) (2) ........................................................................ 161
Tabela 73 - Certificações Realizadas em 2015 ........................................................................................................................ 164
Tabela 74 - PROVEI Participação dos Alunos (Conhecimentos Específicos) ........................................................................ 166
Tabela 75 - Participação no PROADE .................................................................................................................................... 168
Tabela 76 - Avaliação da Educação Profissional - Indicadores obtidos no SAPES 2011, 2012, 2013 e 2014 (1) .................... 170
Tabela 77 - World Skills São Paulo 2015: Conquistas do SENAI-SP..................................................................................... 171
Tabela 78 - Horas Técnicas em Serviços Técnicos e Tecnológicos(1) ..................................................................................... 172
Tabela 79 - Números de Ensaios em Serviços Metrológicos (1) .............................................................................................. 172
Tabela 80 - Número de Atendimentos Realizados em Serviços Técnicos e Tecnológicos...................................................... 172
Tabela 81 - Edital Nacional de Inovação - Principais Números do SENAI-SP ....................................................................... 173
Tabela 82 - Inova SENAI: Premiação Etapa Estadual ............................................................................................................ 175
Tabela 83 - Execução Física e Orçamentárias das Ações Realizadas. ..................................................................................... 178
Tabela 84 - Metas de Aplicação de Recursos em Educação Profissional Gratuita para População de Baixa Renda ............... 181
Tabela 85 - Demonstração da Aplicação de Recursos - Emprego da Receita de Contribuição Líquida em Educação
Profissional Gratuita ............................................................................................................................................................... 182
Tabela 86 - Estrutura de Governança ...................................................................................................................................... 187
Tabela 87 - Dirigentes e Membros do Conselho Regional ...................................................................................................... 190
Tabela 88 - Demonstrativo da depreciação no SENAI-SP ...................................................................................................... 207
Tabela 89 - Evolução do Quadro de Pessoal do SENAI-SP .................................................................................................... 212
Tabela 90 - Distribuição do Quadro de Recursos Humanos em 31/12/2015 ........................................................................... 213
Tabela 91 - Situações que Reduzem a Força de Trabalho do SENAI-SP - Situação em 31/12/2015 ...................................... 213
Tabela 92 - Quantidade de Empregados do SENAI-SP por Faixa Etária - Situação apurada em 31/12/2015 ......................... 214
Tabela 93 - Quantidade de Empregados do SENAI-SP por Nível de Escolaridade - Situação apurada em 31/12/2015 ......... 215
Tabela 94 - Capacitação de Colaboradores (1) ......................................................................................................................... 216
Tabela 95 - Participação dos Colaboradores em Programas de Treinamento, Segundo Categoria Funcional (1) ..................... 216
Tabela 96 - Evolução das Participações em Programas de Treinamento................................................................................. 216
Tabela 97 - Tempo Médio de Capacitação(1) ........................................................................................................................... 217
Tabela 98 - Capacitação de Docentes e Técnicos(1)................................................................................................................. 217
Tabela 99 - Investimento em T&D por funcionário capacitado(1) ........................................................................................... 218
Tabela 100 - Percentual de Realização de Programas de Desenvolvimento de Pessoal (1) ................................................... 218
14
Tabela 101 - Programas de Aperfeiçoamento no Exterior ...................................................................................................... 218
Tabela 102 - Principais Programas de Desenvolvimento de Pessoas, por Área ...................................................................... 219
Tabela 103 - Índice de ações corretivas sobre acidentes de trabalho....................................................................................... 220
Tabela 104 - Ações de Medicina do Trabalho ......................................................................................................................... 220
Tabela 105 - Ações de Segurança no Trabalho ....................................................................................................................... 221
Tabela 106 - Editais de Provimento ........................................................................................................................................ 221
Tabela 107 - Indicadores de Gestão de Riscos Relacionados ao Pessoal ................................................................................ 224
Tabela 108 - Descrição dos Principais Sistemas de Informação do SENAI-SP ...................................................................... 235
15
16
Lista de Quadros
Quadro 1- Informações sobre áreas e subunidades estratégicas. ............................................................................................... 39
Quadro 2- Macroprocessos Finalísticos .................................................................................................................................... 41
Quadro 3 - Transferências de Recursos a Terceiros .................................................................................................................. 50
Quadro 4 - Demonstração da receita prevista e arrecadada ....................................................................................................... 53
Quadro 5 - Execução das Despesas do SENAI-SP – Exercício de 2014 ................................................................................... 54
Quadro 6 - Execução das Despesas do SENAI-SP – Exercício de 2015 ................................................................................... 55
Quadro 7 - Demonstração das Despesas Correntes e de Capital ............................................................................................... 56
Quadro 8 - Indicadores Institucionais ..................................................................................................................................... 118
Quadro 9 - Avaliação do Sistema de Controles Internos do SENAI-SP.................................................................................. 196
Quadro 10 - Força de Trabalho do SENAI-SP – Situação Apurada em 31/12/2015 ............................................................... 211
Quadro 11 - Custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores ..................................................................... 223
Quadro 12 - Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros ......................................................................................... 225
Quadro 13 - Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU ................................................................................. 243
Quadro 14 – Tratamento das recomendações feitas pelo Órgão de Controle Interno - OCI.................................................... 244
17
18
Lista de Gráficos
Gráfico 1 - Variação Anual do Produto Interno Bruto - Período 2000-2015............................................................................. 26
Gráfico 2 - Despesas de Capital Realizadas: período 2005-2015 (obras e equipamentos) ...................................................... 115
Gráfico 3 - Evolução da Área do Terreno e da Área Construída ............................................................................................. 117
Gráfico 4 - Aprendizagem Industrial - Evolução da Matrícula ............................................................................................... 141
Gráfico 5 - Aprendizagem Industrial: Ocupações e Escolas ................................................................................................... 142
Gráfico 6 - Evolução dos Alunos com Contrato de Aprendizagem ......................................................................................... 142
Gráfico 7 - Curso Técnico: Matrícula (2005-2015) (1) (2) (3) ..................................................................................................... 146
Gráfico 8 - Curso Técnico: Habilitações e Escolas (2005-2015) ............................................................................................ 146
Gráfico 9 - Cursos Superiores (Graduação e Pós-Graduação) (1) - Matrícula (2005-2015) ..................................................... 152
Gráfico 10 - Educação a Distância – Matrícula (2005-2015) .................................................................................................. 160
Gráfico 11 - Participação do Aluno-Hora Gratuito na Ação Direta em 2015 – Educação Profissional................................... 162
19
20
Lista de Ilustrações
Ilustração 1 - Estrutura Organizacional do SENAI-SP: 2015.................................................................................................... 38
Ilustração 2 - Mapa Estratégico do SENAI-SP ......................................................................................................................... 44
Ilustração 3 - Estrutura de governança do SENAI-SP ............................................................................................................. 186
21
22
Lista de Abreviações e Siglas
Sigla
Identificação
ABM
Associação Brasileira de Metalurgia
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRAMAN
Associação Brasileira de Manutenção
CDHU
Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano
CEE
Conselho Estadual de Educação
CEQUAL
Centro de Exames de Qualificação
CGU
Controladoria Geral da União
CIESP
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo
CLT
Consolidação das Leis do Trabalho
CGRE
Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO
CN
Conselho Nacional
CNAE
Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CNE
Conselho Nacional de Educação
CNI
Confederação Nacional da Indústria
CNPJ
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas
COMGÁS
Companhia de Gás de São Paulo
CPTM
Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
DN
Departamento Nacional
DR
Departamento Regional
EJA
Educação de Jovens e Adultos
EMBRAER
Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A.
ENADE
Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
ENEM
Exame Nacional do Ensino Médio
EVT
Escola de Vida e Trabalho
FBTS
Fundação Brasileira de Tecnologia da Soldagem
FIESP
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FMI
Fundo Monetário Internacional
IBGC
Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IBRACON
Instituto Brasileiro do Concreto
IEDI
Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial
Infraero
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
Inmetro
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia
INPI
Instituto Nacional de Propriedade Intelectual
INPC
Índice Nacional de Preço ao Consumidor
IPEA
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
23
Sigla
Identificação
LOA
Lei Orçamentária Anual
MEC
Ministério da Educação
MTE
Ministério do Trabalho e Emprego
OCDE
Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico
PCFP
Programa Comunitário de Formação Profissional
PCMSO
Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PIB
Produto Interno Bruto
PPRA
Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
PROADE
Programa de Avaliação de Desempenho dos Estudantes
Pronatec
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
PROVEI
Avaliação Externa da Qualidade da Formação Profissional
PSI
Política de Segurança da Informação
RFB
Receita Federal do Brasil
SAEB
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica
SAPES
Sistema de Acompanhamento dos Egressos do SENAI
SATT
Sistema de Apropriação de Serviços Técnicos e Tecnológicos do SENAI
SEADE
Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados
SEBRAETEC
Serviços em Inovação e Tecnologia
SFISC
Seção de Fiscalização do Trabalho
SGSET
Sistema de Gestão de Serviços Educacionais e Tecnológicos do SENAI-SP
SIAFI
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SIGA
Sistema Integrado de Gestão da Arrecadação
SIORG
Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal
SISORG
Sistema Orçamentário e Gerencial do SENAI-SP
SIT
Secretaria de Inspeção do Trabalho
SPDA
Sistema de Proteção de Descargas Atmosféricas
SSCP
Sistema SENAI de Certificação de Pessoas
STT
Serviços Técnicos e Tecnológicos
TCU
Tribunal de Contas da União
USP
Universidade de São Paulo
24
1.
Apresentação
O Relatório de Gestão do SENAI-SP do exercício de 2015 foi elaborado de acordo com
as orientações emanadas do TCU e da CGU1 e, também, com base nas indicações
constantes do “Manual de Orientação para Prestação de Contas Ordinárias Anual
2015”, formulado pelo Departamento Nacional do SENAI. Com base no exposto, o
presente relatório objetiva avaliar os resultados alcançados em 2015, tomando como
referência as seguintes variáveis:



O conjunto de metas fixado para o exercício, conforme previsto no planejamento
estratégico da Entidade.
Os desempenhos auferidos em exercícios anteriores, notadamente no ano de
2014.
Os recursos empregados para a sua obtenção.
Com o propósito de assegurar um melhor entendimento do desempenho institucional em
2015, a análise das estratégias de atuação frente aos objetivos do SENAI-SP, será
apresentada, segundo perspectiva estratégica e objetivos vinculados, no tópico 3.4
“Desempenho Operacional”.
No entanto, faz-se necessário destacar, desde já, que o ano de 2015 foi um exercício
marcado por severas dificuldades. As análises dos indicadores econômicos nacionais
demonstram que o Brasil apresentou o pior desempenho em mais de duas décadas. A
variação do PIB (Produto Interno Bruto) expressa as dificuldades pelas quais a
economia passou nesse período (Gráfico 1). Outro aspecto que assume relevo na atual
recessão são os prognósticos que apontam para a sua persistência. Especialistas e
agências, nacionais e internacionais, estão revendo suas projeções, com base no
entendimento de que o atual encolhimento da economia brasileira deverá se estender até
o ano de 2017. De fato, as previsões do FMI corroboram esses posicionamentos.
Segundo o Fundo, em 2017, o Brasil deverá registrar crescimento zero (estagnação
econômica) 2.
1
Orientações utilizadas para elaboração do Relatório de Gestão:

Instrução Normativa TCU nº 63/2010 de 01/09/2010,

Instrução Normativa TCU Nº 72 de 15/05/2013,

Decisão Normativa TCU nº 146 de 30/09/2015,

Decisão Normativa TCU nº 147 de 11/11/2015,

Portaria TCU Nº 321 de 30/11/2015,

Portaria CGU Nº 522 de 04/03/2015.
2
Disponível em http://br.reuters.com/article/domesticNews/idBRKCN0UX11G. Acesso em 21/01/2016.
25
Gráfico 1 - Variação Anual do Produto Interno Bruto - Período 2000-2015
Em %
-3,8
Fonte:
http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias?view=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=3111. Acesso em 08/03/2016.
Trata-se, enfim, de um cenário marcado pela queda na produção, aumento da inflação
(que atingiu os dois dígitos no final de 2015) e forte redução do nível de emprego. No
caso do mercado de trabalho, a retração foi expressiva. Os levantamentos efetuados pela
Pesquisa Mensal de Emprego-IBGE, que abrange as regiões metropolitanas de São
Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador e Recife, demonstram que a taxa de
desocupação3 - ou desemprego aberto - apurada em outubro de 2015 é a maior taxa
mensal desde o início da pesquisa, em 1980. Esse percentual indica a existência, na
ocasião, de 9,1 milhões de pessoas desocupadas4.
No caso do Estado de São Paulo - espaço geográfico de atuação do SENAI-SP - e,
ainda, focando especificamente o setor industrial, que constitui, simultaneamente,
segmento prioritário de atendimento e a base de arrecadação da principal fonte de
receita da Entidade5, faz-se necessário destacar que, de acordo com os resultados da
Pesquisa de Nível de Emprego (elaborada pelo Departamento de Pesquisas e Estudos
Econômicos da FIESP), a indústria paulista contabilizou, no exercício de 2015, o
3
A taxa de desocupação é a percentagem das pessoas desocupadas em relação às pessoas economicamente ativas.
Disponível
em
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/indicadoresminimos/conceitos.shtm. Acesso em
22/01/2016.
4
Disponível em http://br.advfn.com/jornal/2016/01/pnad-desemprego-no-pais-sobe-pelo-decimo-mes-consecutivoem-outubro-de-2015. Acesso em 20/01/2016.
5
A principal fonte de receita da Entidade é a receita de contribuição das indústrias. Para o cálculo da contribuição a
ser repassada ao SENAI-SP, é aplicada a alíquota de 1,0% sobre a remuneração paga pelos estabelecimentos
contribuintes a todos os seus empregados, conforme artigo nº 45 do Regimento do SENAI-SP, aprovado por lei
federal. Trata-se de recurso cuja participação no orçamento correspondeu a quase 76% da arrecadada. As demais
receitas das Entidades são constituídas, fundamentalmente, das oriundas da oferta de serviços e da patrimonial.
26
fechamento de 235 mil vagas. Trata-se de fenômeno observado em todas as regiões do
Estado e em todos os setores industriais6.
Vale destacar que tais tendências afetam de forma negativa a principal fonte de recursos
da Entidade (receita de contribuição). Assim sendo, após as perdas de receitas ocorridas
em 2014 - produto do fraco desempenho econômico e dos efeitos da perda de
contribuição dos estabelecimentos de fabricação, reparos e manutenção, ou de
representação de aeronaves e aqueles que exercem atividade agroindustrial7 - é certo
que um recuo dessa ordem na economia nacional no ano de 2015, com repercussões
severas sobre a renda, o emprego e a produção, afetou fortemente o SENAI-SP.
As consequências dessa recessão estão claramente evidenciadas no comportamento das
receitas e despesas da Entidade. Em 2015, observa-se que, em um cenário marcado por
uma inflação que atingiu 11,28% (INPC do período)8, as receitas do SENAI-SP tiveram
um comportamento muito aquém do desejável. As receitas realizadas no exercício
tiveram desempenho negativo, com decréscimo na receita total arrecadada e na de
contribuição de 8,3% e 0,9%, respectivamente.
Trata-se, enfim, de um contexto que obrigou a Direção da Entidade a dedicar esforço
adicional sobre a gestão do risco institucional. Em face disso, serviços e processos
sofreram ajustes importantes, com o propósito de preservar a capacidade institucional
de financiar, simultaneamente, a sua operação e a realização dos imprescindíveis
investimentos na manutenção e na modernização de instalações físicas e equipamentos,
sob o risco de comprometimento da qualidade dos serviços ofertados, aspecto que
assegura a pertinência da ação da Entidade.
Dentre os ajustes efetuados em 2015, assume relevo a revisão da oferta institucional,
frente às demandas de um mercado marcado pelo avanço da inflação e do desemprego.
Diante da perda real de sua receita de contribuição, o SENAI-SP, com o propósito de
reduzir padrões de custeio, revisou seus processos de oferta com base no ajuste das suas
estratégias de atuação, objetivando assegurar a coerência das suas ações formativas
frente às reais demandas por formação profissional da indústria. Nesse sentido, a
tendência que prevalecerá no âmbito da produção realizada em 2015 é a redução dos
patamares de matrículas e de alunos-hora alcançados em exercícios anteriores. Como
será possível observar, tal redução já estava expressa nas metas formuladas para o
exercício em questão.
6
Disponível em http://www.fiesp.com.br/noticias/demissoes-atingem-todos-os-setores-e-regioes-de-sp-em-2015-e-industria-perde235-mil-vagas/. Acesso em 21/01/2016.
7
Conforme o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.453, de 24 de fevereiro de 2014.
8
http://www.bcb.gov.br/?INDECO. Acesso em 15/03/2016.
27
Por fim, é importante mencionar que os eventos ocorridos no exercício em análise,
associados aos prognósticos pessimistas no tocante ao comportamento da economia em
2015, determinaram a relatada revisão dos planos da Entidade que, em alguns casos,
tiveram seus projetos e cronogramas postergados. Tais medidas continuarão sendo
sentidas com maior intensidade ao longo do exercício de 2016.
28
2.
VISÃO GERAL DO SENAI-SP
2.1
Finalidade e Competências
De acordo com o artigo 1º do Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial, nos termos do Decreto Lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942, configura
propósito do SENAI:
a) realizar, em escolas instaladas e mantidas pela Instituição, ou sob forma de
cooperação, a aprendizagem industrial a que estão obrigadas as empresas de
categorias econômicas sob sua jurisdição, nos termos de dispositivo
constitucional e da legislação ordinária;
b) assistir os empregadores na elaboração e execução de programas gerais de
treinamento do pessoal dos diversos níveis de qualificação, e na realização de
aprendizagem metódica ministrada no próprio emprego;
c) proporcionar, aos trabalhadores maiores de 18 anos, a oportunidade de
completar, em cursos de curta duração, a formação profissional parcialmente
adquirida no local de trabalho;
d) conceder bolsas de estudo e de aperfeiçoamento a pessoal de direção e a
empregados de excepcional valor das empresas contribuintes, bem como a
professores, instrutores, administradores e servidores do próprio SENAI;
e) cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para a
indústria e atividades assemelhadas.
Ainda, segundo o artigo 2º do referido Regimento, “O SENAI funcionará como órgão
consultivo do Governo Federal em assuntos relacionados com a formação de
trabalhadores da indústria e atividades assemelhadas”.
Adicionalmente, a partir da consideração das variáveis que modelam o universo de
atuação do SENAI-SP no cenário atual, foi estabelecido conjunto de referenciais
estratégicos (Tabela a seguir) que norteia todo o processo de tomada de decisão no
tocante à oferta de serviços para as indústrias e sociedade e ao conjunto de práticas de
gestão adotado para esse fim.
29
Tabela 1 - Referenciais Estratégicos
Missão (1)
Promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a transferência de
tecnologias industriais, contribuindo para elevar a competitividade da indústria
brasileira.
Visão (1)
Ser referência nacional em educação profissional e tecnológica e reconhecido como
indutor da inovação e da transferência de tecnologias para a indústria brasileira,
apoiando o desenvolvimento econômico sustentado.
Valores (2)
 Comprometimento e responsabilidade com a missão institucional.
 Confiabilidade de cada colaborador, incluindo integridade, lealdade, acatamento
das normas morais e dignidade.
 Valorização do ser humano e da harmonia nas relações sociais.
 Respeito ao meio ambiente.
 Busca permanente da eficiência e da inovação nos serviços, produtos e processos.
 Transparência e ética na relação entre colaboradores e na relação com clientes e
fornecedores.
Linhas de Atuação
 Educação Profissional
 Tecnologia Industrial
Beneficiários de sua Ação – Segmentos Prioritários
 Jovens e adultos que buscam qualificação para o trabalho.
 Empresas, prioritariamente contribuintes, que demandam
relacionado à produção de bens e serviços.
conhecimento
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão).
(1)
(2)
Conteúdo constante do Mapa Estratégico do SENAI-SP.
Conteúdo constante do Código de Ética do SENAI-SP.
Considerando os referenciais estratégicos, no exercício de 2015, as ações empreendidas
pelo SENAI-SP estiveram voltadas para o cumprimento dos objetivos formalizados no
seu Mapa Estratégico, conforme demonstrado na ilustração 2. Tais objetivos serão
detalhados - em seu conceito e execução - no Tópico “3. Planejamento Organizacional
e Desempenhos Orçamentário e Operacional”.
30
2.2
Normas e regulamento de Criação, Alteração e
funcionamento do SENAI-SP

NORMAS DE CRIAÇÃO - DECRETOS-LEI





Decreto-Lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942 – Cria o Serviço Nacional de
Aprendizagem dos Industriários.
Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962 - Aprova o Regimento do Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).
Decreto nº 5.727, de 16 de março de 2006 - Aprova alterações no Regimento
do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, de que trata o
Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962.
Decreto nº 6.635, de 5 de novembro de 2008 - Altera e acresce dispositivos
ao Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI,
aprovado pelo Decreto nº 494, de 10 de janeiro de 1962.
PRINCIPAIS NORMAS, REGULAMENTOS E MANUAIS







Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI - Ato Ad Referendum Nº
03/1998, emanado da Presidência do Conselho Nacional do SENAI, aprova
o Regulamento de Licitações e Contratos do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – SENAI e dá outras providências. Modificações
aprovadas pelo Conselho Nacional: Ato Ad Referendum Nº 02/2001, Ato Ad
Referendum Nº 03/2002, Ato Ad Referendum Nº 01/2006, Resolução
nº473/2011, Resolução 516/2011.
Acordo Coletivo de Trabalho conforme Comunicado Conjunto SESI-SP e
SENAI-SP 03/15, de 26/01/2015;
Código de Ética – aprovado em 2 de maio de 2011, conforme resolução
04/11, alterado por meio das Resoluções 15/13 de 30/07/2013 e 07/14 de
29/07/2014. Disponibilizado na INTRANET do SENAI-SP.
Plano de Contas do Sistema Indústria – elaborado e divulgado pela Direção
Nacional.
Plano de Centros de Responsabilidade do Sistema Indústria – elaborado e
divulgado pela Direção Nacional.
Comunicados, Instruções de Serviço e Resoluções da Direção do SENAISP, constantes da INTRANET do SENAI-SP. Tratam das orientações
necessárias para a gestão institucional (processos da administração central e
31
das unidades operacionais), valendo destacar: Resolução Conjunta 05/15, de
27/08/2015, que altera a estrutura organizacional da unidade corporativa do
SENAI-SP e apresenta o respectivo organograma; Resolução 19/2015, de
24/11/2015, define a nova estrutura organizacional da área fim do SENAI-SP
e apresenta o respectivo organograma.



Estrutura Organizacional do SENAI-SP – constante da intranet do SENAISP.
Manual de Competências Gerenciais9– documento que registra as
competências do Diretor Regional do SENAI-SP, delegadas ex officio aos
titulares dos cargos gerenciais. O Manual é divulgado por meio de sistema de
computador acessível na intranet da Instituição. Trata-se de documento
aprovado por ato formal da Diretoria Regional do SENAI-SP.
Política da Qualidade e Meio Ambiente – apresentada no Website e na
INTRANET do SENAI-SP.
9
Aprovado em 29/01/2010, conforme resolução conjunta nº 01/2010. Revisado pela Resolução Conjunta
02/11 de 11/07/2011.
32
Tabela 2 - Síntese da Identificação do SENAI-SP
Poder
Executivo
Órgão de Vinculação
Ministério do Trabalho e Emprego - MTE
Código SIORG
Não se aplica
Identificação da Unidade Jurisdicionada
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
Denominação Completa
Departamento Regional de São Paulo
Denominação Abreviada
SENAI–SP
Código SIORG
Não se aplica
Código LOA
Não se aplica
Código SIAFI
389.372
Situação
Ativa
Natureza Jurídica
Serviços Sociais Autônomos
CNPJ
03.774.819/0001-02
Principal Atividade
Educação Técnica e Profissional, Pública ou Particular
Código CNAE
85.99-6-99
Telefones/FAX de
Contatos
Fones: (11) 3146-7000
Endereço Eletrônico
[email protected]
Endereço na Internet
http://www.sp.senai.br
Endereço Postal
Av. Paulista, 1313 – 3º andar – Bela Vista
CEP 01311-923 - São Paulo SP
(11) 3146-7102
Normas Relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Decreto Lei nº 4.048, de 22 de janeiro de 1942, que cria o
Normas de Criação e
Serviço Nacional de Aprendizagem dos Industriários (SENAI).
Alteração
Regimento do SENAI - Aprovado pelo Decreto Lei nº 494, de
10 de janeiro de 1962. Versão Vigente: Posterior ao decreto nº
6.635, de 05/11/2008.
Regulamento de licitações e contratos do SENAI – Ato Ad
Referendum nº 03/1998, emanado da Presidência do Conselho
Outras normas
Nacional do SENAI, aprova o Regulamento de Licitações e
infralegais relacionadas à
Contratos do Serviço ao Serviço Nacional de Aprendizagem
gestão e estrutura
Industrial – SENAI e dá outras providências.
Modificações aprovadas pelo Conselho Nacional: Ato ad
Referendum nº 02/2001, Ato ad Referendum nº 03/2002, Ato ad
Referendum nº 01/2006, Resolução nº473/2011, Resolução
516/2011.
Comunicados, Instruções de Serviços e Resoluções: constantes da
Manuais e publicações
página na INTRANET do SENAI-SP.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
33
2.3 Ambiente de Atuação
Conforme expresso no artigo 5º do Regimento do SENAI,
(...) as despesas do SENAI serão custeadas por uma contribuição mensal das empresas das
categorias econômicas da indústria, dos transportes10, das comunicações e da pesca, nos
termos da lei”.
Com base nisso, a classificação dos setores contribuintes é feita de acordo com o
Quadro de Atividades e Profissões a que se refere o art. 577 do Decreto-Lei nº 5.452, de
1943 (CLT), ressalvado o disposto no art. 109-C da Instrução Normativa RFB nº 971,
de 13 de novembro de 2009, que fornece a relação dos estabelecimentos industriais ou
assemelhados que são contribuintes do SENAI.11
Artigo 109-C INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 971 (13/11/2009)
Confederação Nacional da Indústria
Grupo de atividade
1º - Alimentação;
2º - Vestuário;
3º - Construção e mobiliário;
4º - Urbanas (saneamento, coleta e tratamento de resíduos, energia, gás, água e esgoto);
5º - Extrativas;
6º - Fiação e tecelagem;
7º - Artefatos de couro;
8º - Artefatos de borracha;
9º - Joalheiras, lapidação de pedras preciosas;
10º - Químicas e farmacêuticas;
11º - Papel, papelão, cortiça;
12º - Gráficas;
13º - Vidros, cristais, espelhos, cerâmicas, louças, porcelanas;
15º - Instrumentos musicais, brinquedos;
16º - Cinematográficas;
17º - Beneficiamentos;
18º - Artesanatos (pessoa jurídica);
19º - Metalúrgicas, mecânicas, materiais elétricos.
Fonte: Receita de Federal do Brasil
Considerando que o Sistema SENAI realiza sua missão por meio da operação de
Departamentos Regionais, que se organizam na forma de sistema federativo, o
10
Exceto os transportes aquaviário (Lei nº 5.461, de 25 de junho de 1968), aeroviário (Decreto-Lei nº
1.305, de 8 de janeiro de 1974) e rodoviário (Lei nº 8.706, de 14 de setembro de 1993).
11
Observar as alterações registradas nas Instruções Normativas da Receita Federal do Brasil nº 1.453 de
24 de fevereiro de 2014 e nº 1.589 de 05 de Novembro de 2015.
34
atendimento a ser realizado pelo Departamento Regional de São Paulo abrange,
prioritariamente, a oferta de serviços para os estabelecimentos situados na base
territorial do estado de São Paulo, que integram os segmentos contribuintes (acima
especificados), e jovens e adultos que buscam qualificação para o trabalho.
35
2.4 Organograma
A arquitetura organizacional, juntamente com o modelo de governança12 que orienta a
operação dos processos de trabalho, objetiva viabilizar as condições necessárias para
que as organizações realizem a sua estratégia. Tomando como referência essa premissa,
para o SENAI-SP, o sentido de aprimorar a sua estrutura organizacional e o seu modelo
de governança pode ser traduzido na meta de racionalizar estruturas e processos para
viabilizar, em contexto de agilidade, custos reduzidos e respostas alinhadas com
propósitos e valores institucionais.
Organização da Área Fim

Na estrutura organizacional do SENAI-SP, as unidades operacionais estão subordinadas
à Diretoria Técnica, que atua com o papel de coordenar o desenvolvimento dos serviços,
articulando competências e estabelecendo os critérios e as diretrizes para a sua oferta.
Também configura atribuição da referida Diretoria:




a avaliação da qualidade das ações realizadas pelas unidades operacionais,
a formulação de planos táticos para os serviços empreendidos,
a realização de processos de pesquisa e desenvolvimento,
a proposição de novas estratégias de atuação.
Nesse sentido é importante destacar o papel da Editora SENAI que, além de apoiar a
edição e distribuição dos materiais didáticos dos cursos ofertados, é também
responsável pela seleção e divulgação da produção técnica da Entidade ao mercado.
A Diretoria de Relações Externas opera com o papel de promover a articulação do
SENAI-SP com instituições, empresas e organismos governamentais e privados, para
parceria e intercâmbio nas áreas de atuação da entidade.

Organização da Área Meio
O modelo organizacional do SENAI-SP contempla, ainda, a estrutura da Unidade
Corporativa, que reúne processos administrativos necessários para apoiar a realização
dos serviços. Trata-se de unidade que opera com o propósito de atender às demandas
das áreas de atuação do SENAI-SP e SESI-SP, por meio da integração dos processos
comuns e do estabelecimento de modelo de gestão único.
12
Detalhado no tópico 4.1
36
Por meio da mencionada estrutura, são assegurados processos que conciliam gestão
mais racional dos recursos, por intermédio da eliminação de tarefas e atividades
coincidentes e redundantes. Vale destacar que o referido modelo integrado opera
sustentado no princípio de manter a independência contábil, orçamentária e financeira
das Entidades.
Assim sendo, a estrutura organizacional da unidade corporativa é composta por cinco
Diretorias (Jurídica, Administrativa e Financeira, de Obras, de Recursos Humanos e de
Tecnologia da Informação), Assessoria de Planejamento e de Gestão, Auditoria e
Coordenadoria de Marketing e Eventos13.
Conforme as atribuições, as competências e síntese dos processos anteriormente
descritos, o organograma do SENAI-SP é constituído, portanto, de dois grandes blocos
de estrutura: o primeiro, que compreende os órgãos da área-fim, e o segundo, que reúne
as atividades de caráter predominantemente administrativo, das denominadas áreasmeio.
13
As atribuições de cada um dos órgãos que integram a Unidade Corporativa estão detalhadas nos atos formais que
criaram as respectivas áreas, disponíveis para consulta na INTRANET do SENAI-SP.
37
Ilustração 1 - Estrutura Organizacional do SENAI-SP: 2015
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Tecnologia da Informação)
38
Quadro 1- Informações sobre áreas e subunidades estratégicas.
Competências
 Estabelecer diretrizes para operação dos
macroprocessos sob sua responsabilidade.
Áreas/Subunidades
Estratégicas
Titular
Cargo
Período de Atuação
em 2015
Diretoria Técnica
Ricardo Figueiredo Terra
Diretor Técnico
01/01 a 31/12/2015
Diretoria de Relações
Externas
Roberto Monteiro Spada
Diretor de Relações
Externas
01/01 a 31/12/2015
 Desenvolver novos serviços e/ou produtos no
âmbito dos macroprocessos sob sua gestão.
 Avaliar a execução dos respectivos
macroprocessos, assegurando a qualidade e o
cumprimento das diretrizes e normas
Institucionais.
 Avaliar a execução dos respectivos
macroprocessos, assegurando a sua
conformidade, segundo as diretrizes e normas
Institucionais.
Editora
SENAI-SP
Rodrigo Pereira L. de Faria e Silva Editor-Chefe
Auditoria Educacional
José Carlos Mendes Manzano
39
Auditor Educacional
01/01 a 31/12/2015
01/01 a 31/12/2015
Competências
Áreas/Subunidades
Estratégicas
Titular
Auditoria
Fernando César Soprani
Cargo
Auditor Chefe
Vamberto Martinez
Coordenadoria de
Marketing e Eventos

Estabelecer diretrizes para operação dos
macroprocessos sob sua
responsabilidade.

Avaliar a execução dos respectivos
macroprocessos, assegurando o
cumprimento das diretrizes e normas
Institucionais.
-
-
Período de Atuação
em 2015
01/01 a 2/04
03/04 a 31/12
-
Assessora de
Assessoria de
Marta Alves Petti
Planejamento e de
Gestão
27/07 a 31/12
Diretoria Jurídica
Débora Cypriano Botelho
Diretora Jurídica
01/01 a 31/12
Diretoria de Recursos
Humanos
José Roberto de Melo
Diretor de Recursos
Humanos
01/01 a 31/12
Planejamento e de Gestão
Diretoria Administrativa e Boaventura Inglesi Neto
Diretor Administrativo 01/01 a 02/04
Financeira
e Financeiro
Fernando César Soprani
Diretoria de Tecnologia
da Informação
Diretoria de Obras
Érulos Ferrari Filho
Carlos Eduardo Cabanas
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
40
Diretor de Tecnologia
da Informação
Diretor de Obras
03/04 a 31/12
01/01 a 31/12
01/01 a 22/11
2.5 Macroprocessos Finalísticos
Quadro 2- Macroprocessos Finalísticos
Macroprocessos
Descrição/Produtos e Serviços
Educação: Aprendizagem Industrial em Nível Básico, Técnico de
Nível Médio, Formação de Tecnólogo, Pós-Graduação Tecnológica
Lato Sensu (Especialização Profissional), Cursos de Extensão,
Iniciação, Qualificação, Aperfeiçoamento e Especialização
Profissional, Certificação de Pessoas, Assessoria e Consultoria em
Educação, Olimpíadas e Concursos de Educação Profissional, Gestão
Técnica da Educação Profissional, Assessoria/Consultoria - Educação
 Educação Básica
Básica, Educação de Jovens e Adultos - Ensino Médio, Gestão das
 Educação Profissional e Tecnológica
Unidades Operacionais, Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento
Tecnologia e Inovação: Serviços de Inspeção, Serviços Operacionais,  Tecnologia e Inovação
Consultoria em Gestão Empresarial, Consultoria em Processo
Produtivo, Consultoria em Segurança do Trabalho, Elaboração e
Disseminação de Informações, Eventos Técnicos, Ensaios, Calibração,
Ensaios de Proficiência, Material de Referência, Certificação de
Produtos, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Produto,
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Processos
Cooperação Técnica com Entidades
Difusão do Conhecimento
Aprendizagem Industrial em Nível Básico, Técnico de Nível Médio,
Formação de Tecnólogo, Pós-Graduação Tecnológica Lato Sensu
(Especialização Profissional), Cursos de Extensão, Iniciação,
Qualificação, Aperfeiçoamento e Especialização Profissional
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
 Educação Profissional e Tecnológica (âmbito
Internacional)
 Tecnologia e Inovação (âmbito Internacional)
 Livros e Publicações
 Educação Profissional e Tecnológica
41
Principais Clientes
Subunidades
Responsáveis
 Trabalhadores da
Indústria e seus
dependentes.
 Empresas contribuintes
 Indivíduos que buscam
formação para o
trabalho
Diretoria Técnica
 Governos (através de
Acordos Bilaterais),
Agências de Educação
Profissional
Internacionais
Diretoria de Relações
Externas
 Trabalhadores da
Indústria e seus
dependentes.
 Sociedade
 Público Interno
Editora SENAI-SP
Auditoria Educacional
42
3.
PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E
DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E
OPERACIONAL
3.1 Planejamento Organizacional
O conjunto de prioridades que orientaram a gestão do SENAI de São Paulo no
período em análise estão estruturados em metas e projetos estabelecidos para o
exercício de 2015. Para a definição dessas perspectivas, a Entidade teve por base as
indicações e os desafios firmados em seu Mapa Estratégico.
3.1.1
Descrição Sintética dos Objetivos do Exercício
Como mencionado anteriormente, o conjunto de objetivos estratégicos que
orientam a ação do SENAI-SP estão sintetizados em seu Mapa Estratégico, sendo
que a descrição de cada um dos objetivos, sua vinculação com a missão
institucional e, ainda, sua pertinência frente às demandas de sua clientela e as
condicionantes do mercado em que o SENAI-SP atua estão explicitadas no tópico
3.4 Desempenho Operacional.
43
Ilustração 2 - Mapa Estratégico do SENAI-SP
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
44
3.1.2
Estágio de Implementação do Planejamento
Estratégico
O período definido para as metas vinculadas aos objetivos firmados no Mapa
Estratégico do SENAI-SP foi 2012 a 2015. O referido mapa foi objeto de
atualizações e ajustes ao longo de sua vigência, em face das alterações ocorridas no
ambiente externo e, ainda, das naturais reavaliações de estratégias empreendidas pela
direção no período.
No final do ano de 2015, a Entidade já iniciou uma revisão mais profunda do seu
planejamento estratégico, objetivando reforçar ou estabelecer novo conjunto de
prioridades, objetivos e metas que deverão dirigir a Entidade a partir de 2016. Esse
material deverá ser submetido à apreciação do Conselho Regional da Entidade nos
primeiros meses de 2016.
3.1.3
Vinculação dos planos do SENAI-SP com as
competências institucionais e outros planos
As metas físicas e indicadores constantes do Mapa Estratégico do SENAI-SP são
detalhadas anualmente no Plano de Ação da Entidade. Adicionalmente as previsões
relativas aos recursos necessários para o seu financiamento, bem como as eventuais
receitas oriundas do ressarcimento de serviços ou da execução de iniciativas apoiadas
por terceiros, estão registradas no orçamento programa da Entidade. Tais
expectativas (indicadores, metas físicas e metas orçamentárias) estão formalizadas
em sistemas próprios.
Vale destacar que as referidas metas são negociadas e formalizadas por unidade
orçamentária e centro de custos. Conforme será possível observar ao longo do
presente documento, os relatos e análises apresentados a seguir foram formulados
com base nessa estrutura de registro de metas.
45
3.2 Formas e Instrumentos de Monitoramento da
Execução e Resultados dos Planos
O monitoramento das atividades de gestão é realizado por meio da análise dos
relatórios gerenciais com periodicidade mensal ou trimestral, formulados com a
finalidade de acompanhar o cumprimento das metas institucionais (indicadores
estratégicos, resultados de produção e financeiros) e, também, de acompanhar a
realização dos investimentos e dos projetos estratégicos planificados para o período.
Os mencionados relatórios, que estão organizados segundo unidades operacionais e
diretorias da administração central14, apresentam, ainda, os resultados da gestão dos
recursos humanos e físicos da Entidade.
Tais relatórios são disponibilizados para os gestores do SENAI-SP, para avaliação de
desempenho pelas equipes de gestão e operacionais.
Os resultados institucionais são apresentados para o Conselho Regional, que, após
avaliações mensais, firma suas orientações.
As metas anuais da Entidade, desdobradas por unidades operacionais e órgãos da
administração central, são definidas no segundo semestre do ano que antecede cada
exercício e, caso necessário, revistas durante o ano de sua vigência 15. O processo de
fixação de metas ocorre por meio da consideração das seguintes diretrizes ou
subsídios:





rumos, prioridades e expectativas de desempenho firmados nos documentos
que apoiam a gestão estratégica do SENAI-SP (Planos Estratégicos e/ou Planos
de Trabalho);
avaliações das séries históricas sobre o desempenho institucional;
informes dos órgãos nacionais sobre o comportamento da receita de
contribuição16 da Entidade;
carteira de projetos e de investimentos aprovada pelo Conselho Regional;
estudos de mercado para identificação das demandas do SENAI-SP e para a
avaliação da qualidade dos serviços prestados;
14
A estrutura organizacional do SENAI-SP está representada na ilustração 1.
Para tanto, o SENAI-SP conta com os sistemas informatizados, denominados Sistema de Gestão de Serviços
Educacionais e Tecnológicos (SGSET) e Sistema de Orçamento Gerencial (SISORG), que permitem a integração
do processo de planejamento das metas de produção, de receita, de despesa e, ainda, dos investimentos e projetos
estratégicos.
16
Constitui a principal receita do Departamento Regional, sendo originada das “[...] contribuições dos
empregadores da indústria, dos transportes, das comunicações e da pesca, previstas em lei [...]” (Regimento do
SENAI, art. 45). Tais contribuições correspondem a 1% da remuneração paga pelos estabelecimentos
contribuintes a todos os seus empregados.
15
46

estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira de projetos e iniciativas
a serem propostos para o exercício.
Cumpre ressaltar que as principais diretrizes do processo de planejamento
orçamentário estão previstas no capítulo IX do Regimento do SENAI e são
normatizadas pelo Conselho Nacional da Entidade.
47
3.3
Desempenho Orçamentário
No âmbito da gestão orçamentária, o SENAI-SP conta com estrutura organizada sob
a lógica de Centros de Responsabilidade, adotada nacionalmente. Trata-se de modelo
proposto pelo Departamento Nacional do SENAI, que conta com aprovação do
Conselho Nacional. Além disso, a Instituição adota o Plano de Contas do Sistema
Indústria, também submetido à aprovação do Conselho Nacional da Entidade.
O conjunto de Centros de Responsabilidade (que expressa informações de produção,
receitas e despesas) apresenta, de forma classificada (segundo a natureza das ações
empreendidas) e detalhada, a integralidade da operação da Entidade, relacionando,
portanto, os macroprocessos ou as linhas de serviços que asseguram o atendimento
da missão institucional.
Ainda, objetivando viabilizar a gestão nos níveis estratégico, tático e operacional,
faz-se necessário destacar que, além do Plano de Centros de Responsabilidade, e do
Plano de Contas o SENAI-SP conta, também, com a seguinte estrutura para
classificação das suas ações: Plano de Centros de Custos, que reúne órgãos da
administração central e unidades operacionais17.
O SENAI-SP planeja e executa seu orçamento com base no princípio do equilíbrio,
ou seja, despesas programadas e realizadas devem obedecer a um limite que
corresponde ao montante de receitas arrecadadas no exercício.
17
Os três planos mencionados vinculam-se, permitindo diferentes visões dos resultados e do emprego de
recursos institucionais. Por exemplo, é possível detalhar o número de matrículas e as despesas totais da
aprendizagem industrial (uma das linhas do Plano de Centros de Responsabilidade), segundo as escolas
responsáveis pela sua realização (detalhadas no Plano de Centros de Custos), evidenciado as despesas com
pessoal, encargos sociais e benefícios (previstas no Plano de Contas).
48
3.3.1 Execução Física e Financeira das Ações da Lei
Orçamentária Anual de Responsabilidade do
SENAI-SP
Não aplicável à natureza jurídica do SENAI-SP
3.3.2 Fatores
Intervenientes
no
Desempenho
Orçamentário
Os fatores intervenientes no desempenho orçamentário do SENAI-SP, no exercício
de 2015, foram abordados de forma mais ampla no tópico 1. As análises mais
pormenorizadas dessa questão serão apresentadas nos seguintes tópicos:



3.3.4 Informações sobre a Realização das Receitas
3.3.5 Informações sobre a Execução das Despesas
3.4 Desempenho Operacional
49
3.3.3
Execução descentralizada com Transferência de Recursos
Quadro 3 - Transferências de Recursos a Terceiros
Favorecido
CNPJ
Valor
Data do Registro
da
Despesa(1)
Tipo
de
Transferência
Centro Social da Paróquia Santa Luzia
Sindicato da Indústria de Panificação e Confeitaria de
Santo André - SIPAN
Obras Sociais da Arquidiocese de Aparecida
53.834.560/0001-08
69.484,00
2015
convênio
43.305.796/0001-01
1.600,00
2015
convênio
45.201.019/0001-97
-
2015
convênio
Educandário São Vicente de Paula
47.437.371/0001-07
10.400,00
2015
convênio
Fundação João Paulo II
50.016.039/0001-75
-
2015
convênio
Associação das Indústrias de Salto
Associação de Cultura, Formação e Promoção
Humana do Vilarejo
Prefeitura do Município de Porto Feliz
57.049.009/0001-04
448,00
2015
convênio
00.453.099/0001-87
69.115,00
2015
convênio
46.634.481/0001-98
135.528,00
2015
convênio
Associação Lugar de Amor e Restauração
11.351.310/0001-77
13.504,00
2015
convênio
Associação Profissionalizante Jandir Schincariol
03.170.907/0001-97
85.252,00
2015
convênio
Fundação Educacional Manoel Guedes
50.780.675/0001-79
3.312,00
2015
convênio
Prefeitura do Município de Itapetininga
46.634.291/0001-70
11.200,00
2015
convênio
Prefeitura Municipal de Cerquilho
46.634.614/0001-26
3.180,00
2015
convênio
Fundação Antonio-Antonieta Gordinho
60.875.218/0001-11
21.176,00
2015
convênio
Prefeitura Municipal de Sumaré
45.787.660/0001-00
16.696,00
2015
convênio
Associação Brasileira de Educação e Cultura - ABEC
60.982.352/0024-08
23.380,00
2015
convênio
Fundação Educandário "Coronel Quito Junqueira"
55.998.546/0001-75
-
2015
convênio
Prefeitura Municipal de Morro Agudo
45.345.899/0001-12
108.084,00
2015
convênio
Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto
56.024.581/0001-56
42.608,00
2015
convênio
50
CNPJ
Valor
Data do Registro
da
Despesa(1)
Tipo
de
Transferência
Sociedade Guairense de Beneficência Sogube
48.344.071/0001-38
40.472,00
2015
convênio
Comunidade Espírita Cairbar Schutel
52.315.199/0001-40
17.132,00
2015
convênio
Prefeitura Municipal de Lins
44.531.788/0001-38
52.160,00
2015
convênio
Prefeitura Municipal de Marilia
44.477.909/0001-00
2.624,00
2015
convênio
Prefeitura Municipal Tupã
44.573.087/0001-61
35.312,00
2015
convênio
Promove Ação Sociocultural
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São
Paulo
Educandário Deus e a Natureza
CENTRO DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO
SOCIAL "BENJAMIN QUINTINO DA SILVA" CEBE
Instituto Educacional Profissionalizante de Mococa Artesanato
Prefeitura Municipal de Boracéia
69.127.611/0001-00
44.972,00
2015
convênio
60.502.242/0001-05
594,00
2015
convênio
03.689.565/0001-16
19.769,00
2015
convênio
44.793.248/0001-22
-
2015
convênio
52.504.354/0001-77
-
2015
convênio
46.189.734/0001-61
-
2015
convênio
Prefeitura Municipal de Bariri
46.181.376/0001-40
160,00
2015
convênio
Favorecido
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica).
(1)
As despesas tiveram seus valores consolidados, pois os repasses são realizados de acordo com o desenvolvimento das atividades do Programa Escola de Vida e Trabalho.
51
3.3.4
Informações Sobre a Realização das Receitas
O SENAI-SP, no ano de 2015, apresentou, em termos reais, receitas inferiores às
registradas no ano de 2014. De fato, frente a uma inflação que atingiu os dois dígitos,
o decréscimo da receita total da Entidade foi de 18,3%. Tomando, ainda, somente o
universo das receitas arrecadadas no exercício (que não computam os saldos de
exercícios anteriores), o decréscimo nominal desses recursos foi de 8,3%, diante de
uma inflação do período de 11,28%, segundo o INPC-IBGE.
Outro aspecto que assume relevo no âmbito do comportamento das receitas é o fraco
desempenho da receita de contribuição, principal fonte de recursos do SENAI-SP.
Tal receita que representou, em 2015, quase 76% do total das receitas arrecadadas no
exercício, registrou, em comparação ao valor contabilizado em 2014, um decréscimo
de 0,9%. Diante da escalada inflacionária ocorrida no ano de 2015, a receita de
contribuição do SENAI-SP experimentou, em termos reais, uma redução de mais de
12%. Essa queda está relacionada ao aumento no número de demissões na indústria,
que em 2015, somente no Estado de São Paulo, fechou 235 mil vagas em todos os
setores da indústria18.
No caso das receitas de serviços, a queda observada está vinculada principalmente ao
desempenho do programa corporativo PRONATEC. De fato, o SENAI-SP, ao longo
de 2015, não recebeu os subsídios esperados do Governo, conforme demonstrado no
quadro a seguir.
18
Disponível em: http://www.fiesp.com.br/noticias/demissoes-atingem-todos-os-setores-e-regioes-desp-em-2015-e-industria-perde-235-mil-vagas/ - Acesso em 04/02/2016.
52
Quadro 4 - Demonstração da receita prevista e arrecadada
Valores nominais em R$ 1,00
2014
2015
Receitas
Arrecadação
Efetiva
Previsão
Arrecadação
Efetiva
Variação
(%)
Real.2015
Real. 2014
Realização
da Meta
(%)
Real.2015
Prev.2015
Receitas Correntes
1.763.485.187,49 1.483.796.275,00 1.441.631.570,80
-18,3
97,2
Receitas de Contribuições
1.003.444.217,95 1.019.848.352,00
994.704.320,01
-0,9
97,5
Receita Patrimoniais
102.324.285,47
91.778.156,00
94.194.699,21
-7,9
102,6
Receitas de Serviços
306.715.967,81
230.128.792,00
204.692.806,46
-33,3
88,9
212.748.567,81
221.196.806,00
204.692.806,46
-3,8
92,5
93.967.400,00
8.931.986,00
-100,0
-
Outras Receitas Correntes
21.254.550,08
11.562.193,00
18.347.217,60
-13,7
158,7
Transferências Correntes
2.831.706,18
5.492.017,00
4.705.762,52
66,2
85,7
-8,3
96,9
-61,8
100,0
Empresas e trabalhadores
PRONATEC
-
Subtotal
(Receitas Correntes 1.436.570.727,49 1.358.809.510,00 1.316.644.805,80
Arrecadadas no Exercício)
Saldo de Exercícios
326.914.460,00
124.986.765,00
124.986.765,00
Anteriores
Receitas de Capital
1.173.750,00
1.100.000,00
1.148.260,00
-2,2
104,4
Alienação de Bens Móveis
1.173.750,00
1.100.000,00
1.148.260,00
-2,2
104,4
1.764.658.937,49 1.484.896.275,00 1.442.779.830,80
-18,2
97,2
Total da Receita
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Administrativa e Financeira e Assessoria de Planejamento e de Gestão).
53
3.3.5
Informações sobre a Execução das Despesas
3.3.5.1
Despesas Totais Por Modalidade de Contratação
Quadro 5 - Execução das Despesas do SENAI-SP – Exercício de 2014
Valores nominais em R$
Modalidade de Licitação
Despesa/Conta
Pessoal e Encargos Sociais
Ocupação e Utilidades (água, energia elétrica,
telefonia, etc.)
Material de Consumo
Passagens e Despesas com Locomoção (3.1.01.04.01
/ 3.1.01.04.02
/3.1.01.04.03/3.1.01.04.07/3.1.01.04.08 /
3.1.01.04.09/3.1.01.04.99)
Diárias no Exterior
Outros Serviços de Terceiros
Despesas Financeiras
Impostos, Taxas e Contribuições
Despesas Diversas (desp. Arrec. Indireta/despesas
judiciais/provisão crédito líq. Duvidosa, etc.)
Contribuições (Correntes) - FIESP
Convênios
Auxílios a Terceiros (Programa Capac. Prof.,
Pronatec/Cursos Form. Continuada)
Obras e Instalações (Capital)
Equipamentos e Material Permanente (Capital)
Inversões Financeiras
R$
%
Concorrência
Convite
46.603.185,88
Pregão
Concurso
32.407.872,69
Contratações Diretas(1)
Dispensa por
Demais
Inexigibilidade
valor
Dispensas
932.568.274,15
1.011.579.332,72
62,04
30.168.737,24
1,85
87.705.013,42
5,38
19.440.838,14
1,19
1.078.810,96
0,07
201.767.099,61
12,37
1.141.739,48
0,07
1.141.739,48
649.295,38
0,04
649.295,38
35.274.992,05
2,16
35.274.992,05
12.592.210,62
0,77
12.592.210,62
854.341,00
0,05
854.341,00
21.272.648,69
1,30
21.272.648,69
51.471.987,24
3,16
45.364.353,36
6.107.633,88
105.304.654,04
6,46
81.737.696,07
250.879,34
50.216.906,66
3,08
30.168.737,24
15.606.055,03
247.597,33
49.493.137,81
21.580.923,05
357.168,87
2.334.996,95
420.131,33
17.105.841,19
1.078.810,96
24.605.100,07
2.601.514,56
54.858.362,36
36.010.424,27
4.999.797,84
23.316.078,63
50.000.000,00
Totais
1.630.518.607,25 100,00 213.916.390,41 9.207.625,11
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Administrativa e Financeira)
(1)
Despesa por valor (contratação direta, art. 9º, I e II do RLC; demais dispensas art. 9º, III a XVII do RLC.)
54
78.691.900,51
162.410.448,44
0,00
216.906,66
57.591.347,32 55.356.966,71 1.132.035.829,26
Quadro 6 - Execução das Despesas do SENAI-SP – Exercício de 2015
Valores nominais em R$
Despesa/Conta
%
Concorrência
Pessoal e Encargos Sociais
Contratações Diretas(1)
Modalidade de Licitação
R$
Convite
Pregão
Concurso
Dispensa por
valor
Demais
Dispensas
Inexigibilidade
933.593.369,44
66,83
Ocupações e Utilidades - Água, Energia
Elétrica, Telefonia, etc.
36.060.296,35
2,58
Material de Consumo
60.627.847,05
4,34
Passagens e Despesas com Locomoção
13.717.614,63
0,98
729.451,66
0,05
168.781.262,70
12,08
858.926,07
575.477,46
0,06
0,04
858.926,07
575.477,46
33.119.227,19
2,37
33.119.227,19
12.117.402,12
828.162,00
5.235.332,86
0,87
0,06
0,37
12.117.402,12
828.162,00
5.235.332,86
Obras e Instalações (Capital)
85.748.237,37
6,14
Equipamentos e Material Permanente (Capital)
44.929.121,49
3,22
Diárias no Exterior
Outros Serviços de Terceiros
Despesas Financeiras
Impostos, Taxas e Contribuições
Despesas Diversas - Desp. Arrecadação
Indireta, Despesas Judiciais, Provisão Crédito
Líq.Duvidosa, etc.
Contribuições (Correntes) - FIESP
Convênios
Auxílios a Terceiros
72.423.809,73
819.733.647,32
41.435.912,39
33.988.552,09
2.071.744,26
12.253.119,65
985.040,46
310.752,80
37.127.662,42
10.262.024,52
11.448.880,97
1.957.980,86
729.451,66
102.481.426,68
82.250.670,73
2.787.148,88
28.974.600,31
33.236.843,84
1.064.582,57
236.660,42
3.497.566,64
1.702.232,49
222.958,80
Inversões Financeiras (Capital)
109.683,51
0,01
Total
1.397.031.411,90 100,00
271.422.012,08
7.492.714,78
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Administrativa e Financeira)
(1)
Despesa por valor (contratação direta, art. 9º, I e II do RLC; demais dispensas art. 9º, III a XVII do RLC.)
55
39.156.140,03
150.724.040,27
3.847.790,17
0,00
47.346.658,53
1.064.582,57
109.683,51
918.981.403,67
3.3.5.2 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa
As tendências observadas no âmbito das despesas correntes refletem os efeitos do
esforço institucional empreendido para assegurar equilíbrio orçamentário. Como já
detalhado anteriormente, em face da queda real na receita, processo observado desde
o ano de 2014 (vide apresentação tópico 1), a Entidade executou um plano de ajuste,
objetivando assegurar um padrão de operação coerente com o cenário econômico
adverso, que se confirmou ao longo de 2015.
Quadro 7 - Demonstração das Despesas Correntes e de Capital
Despesas
Exercício de 2015
Despesas Correntes
Pessoal e Encargos Sociais
Outras Despesas Correntes
Despesas de Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
Total
1.266.244.369,53
933.593.369,44
332.651.000,09
130.787.042,37
130.677.358,86
109.683,51
1.397.031.411,90
Valores nominais em R$
Variação
Exercício de 2014
(%)
1.423.525.059,31
-11,0
1.011.579.332,72
-7,7
411.945.726,59
-19,2
206.993.547,94
-36,8
156.776.641,28
-16,6
50.216.906,66
-99,8
1.630.518.607,25
-14,3
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Administrativa e Financeira).
Com base nisso, observa-se que as despesas com pessoal apresentaram um
decréscimo de 7,7% em relação ao ano de 2014. A referida economia está
vinculada, conforme explicitado no tópico 1, ao bem-sucedido processo de
racionalização ocorrido sobre os processos de apoio da administração central e das
unidades operacionais e, ainda, da forte revisão sobre as estratégias de oferta,
iniciadas no final do ano de 2014.
No caso das outras despesas correntes (vide quadro acima), em relação ao exercício
de 2014, o SENAI-SP obteve uma redução de 19,2% nos valores realizados. Trata-se
de resultado também decorrente do já mencionado processo de ajuste ocorrido
durante o ano de 2015.
Em atendimento ao objetivo estratégico “Prover soluções para a indústria, com foco
no desenvolvimento regional”, a Entidade deu continuidade aos investimentos
planificados para o período. Tais investimentos priorizaram, fundamentalmente, o
prosseguimento de projetos já iniciados em anos anteriores.
Com relação ao demonstrativo acima, faz-se necessário destacar que os recursos
realizados na conta de inversões financeiras correspondem à constituição de reserva
financeira conforme resolução 524/2012 do Conselho Nacional do SENAI.
56
3.4 Desempenho Operacional
Considerando os referenciais estratégicos firmados, a missão do SENAI-SP
concretiza-se por meio da adequada execução dos 13 objetivos que integram o seu
Mapa Estratégico (vide ilustração 2). Cada um desses objetivos reúne processos de
trabalho e projetos, complementares entre si, que, realizados de forma articulada,
asseguram a pertinência da ação da Entidade.
A avaliação da performance institucional ocorrerá, portanto, a partir da análise do
conjunto de expectativas firmado no planejamento anual da Entidade (metas e
projetos estabelecidos para cada um dos objetivos estratégicos), por meio da
comparação dos valores planejados com os efetivamente realizados e do
detalhamento das causas e dos fatos (de ordem interna ou externa) que explicam os
desempenhos alcançados.
Objetivando assegurar a correta compreensão das análises a serem apresentadas a
seguir, ressalta-se que a oferta institucional está organizada segundo o conceito de
programa na esfera pública19. Ainda em harmonia com os princípios da gestão
pública, o planejamento e o controle dessas linhas de oferta estão alinhados com o
conceito de estrutura programática20, visto que os resultados esperados, bem como os
recursos envolvidos, estão organizados em estrutura de Centros de Responsabilidade
(vide tópico 3.3), que assegura correspondência direta entre metas e resultados com
receitas e despesas.
Com base no exposto, a avaliação do desempenho institucional será realizada por
meio da análise de cada uma das perspectivas estratégicas 21 estabelecidas no Mapa
Estratégico do SENAI-SP, desdobradas segundo os objetivos nele detalhados.
19
Segundo glossário do Orçamento da União, divulgado pelo Senado Federal, Programa consubstancia “[...]
instrumento de organização da ação governamental visando à concretização dos objetos pretendidos, sendo
mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual”. Disponível em:
http://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario?search_letter=p. Acesso em 26/02/2016.
20
Estrutura programática representa a “[...] classificação da despesa segundo estrutura de programa, ação (projeto,
atividade ou operação especial [...], cujo objetivo é identificar a finalidade do gasto, em que e onde serão alocados
os recursos, bem como viabilizar o gerenciamento interministerial de programas).”, conforme glossário do
Orçamento da União, divulgado pelo Senado Federal. Disponível em:
http://www12.senado.leg.br/orcamento/glossario?search_letter=c Acesso em 26/02/2016.
21
A análise das Perspectivas Estratégicas corresponde, conceitualmente, à análise dos Objetivos Estratégicos,
recomendada no manual elaborado pelo DN, que apresenta as diretrizes e orientações para a realização da
prestação de contas ordinárias anual do Sistema SENAI, em 2015.
57
Tabela 3 - Relação de Objetivos Estratégicos, segundo Perspectivas Estratégicas
Objetivos Estratégicos
1.
Ser reconhecido pela sua competência no campo da educação
profissional e tecnológica.
2.
Consolidar-se como provedor de soluções de STT e Inovação.
3.
4.
5.
Buscar fontes adicionais de financiamento.
Assegurar sustentabilidade institucional.
Prover soluções para a indústria, com foco no desenvolvimento
regional.
Priorizar setores com maior capacidade de fortalecer a
competitividade da indústria.
Assegurar educação profissional e tecnológica de excelência.
Intensificar a oferta de serviços técnicos e tecnológicos.
Incrementar e consolidar as ações de inovação.
6.
7.
8.
9.
10. Maximizar o retorno dos recursos aplicados.
11. Desenvolver competências para transformar a estratégia em
ação.
12. Prover sistemas de informação compatíveis com as estratégias
institucionais.
13. Assegurar a infraestrutura necessária.
Perspectivas
Indústria e Sociedade
Sustentabilidade
Processos Internos
(Foco do Cliente)
Processos Internos
(Eficiência)
Pessoas e Tecnologia
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão).
Ainda, com relação à análise de desempenho do SENAI-SP, faz-se necessário
informar que os padrões para a avaliação do cumprimento das metas estabelecidas
estão expressos no Tópico 3.5, que apresenta a Matriz de Indicadores Estratégicos
(formalizados no Mapa Estratégico da Entidade) e de Indicadores Auxiliares,
empregados para apoiar o monitoramento das ações institucionais empreendidas.
58
3.4.1Perspectivas Estratégicas “Indústria e Sociedade” e
“Sustentabilidade”
Tabela 4 - Perspectivas
“Sustentabilidade”22
Estratégicas
“Indústria
e
Sociedade”
e
Denominação: “Indústria e Sociedade” e “Sustentabilidade”
Tipo de Programa: Finalístico
Objetivo Geral: Assegurar que as partes interessadas tenham, com relação ao SENAI-SP, uma
percepção de valor alinhada e aderente com a missão estabelecida (1).
Objetivos Específicos:
Objetivo Estratégico 1
Ser reconhecido pela sua competência no campo da educação
profissional e tecnológica.
Objetivo Estratégico 2
Consolidar-se como provedor de soluções de STT e Inovação.
Objetivo Estratégico 3
Objetivo Estratégico 4
Buscar fontes adicionais de financiamento.
Assegurar sustentabilidade Institucional
Público Alvo:
Conselho Regional, Sistema SENAI, Sistema SESI, colaboradores, indústrias contribuintes,
sociedade e governo, clientes (jovens e adultos que buscam qualificação para o trabalho e empresas,
prioritariamente contribuintes, que demandam conhecimento relacionado à sua produção de bens e
serviços), fornecedores, organizações públicas e privadas que realizam projetos apoiados em
acordos ou convênios.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
O atendimento dos objetivos constantes nessa perspectiva ocorre por meio do cumprimento dos demais
objetivos previstos no Mapa Estratégico do SENAI-SP (vinculados às demais perspectivas). É pela execução dos
demais objetivos que ocorre a mobilização dos recursos institucionais (financeiros, humanos, materiais e
tecnológicos) que asseguram a geração dos resultados da Entidade.
Dentre os objetivos estratégicos que orientaram as iniciativas empreendidas em 2015
destacam-se aqueles que firmam os seguintes propósitos para o SENAI-SP: “Ser
reconhecido pela sua competência no campo da educação profissional e
tecnológica” e “Consolidar-se como provedor de soluções de STT e Inovação”.
A conquista dessas condições exige, necessariamente, a execução de iniciativas e a
adoção de estratégias que viabilizem respostas institucionais capazes de:
22
Serão relacionadas no presente quadro informações relativas ao conjunto de processos abrangidos
em cada uma das perspectivas.
59



garantir, para as indústrias, oferta de recursos humanos com perfil requerido
pelos processos produtivos e, para os indivíduos, oportunidades concretas de
trabalho e emprego;
promover a difusão de tecnologias produtivas e organizacionais, auxiliando o
setor produtivo a ampliar a qualidade de seus produtos e a reduzir o custo dos
seus processos, condições necessárias para o incremento da competitividade
da indústria nacional.
incrementar a capacidade de inovação das empresas, via realização e difusão
dos resultados de pesquisas empreendidas no âmbito dos processos produtivos
e dos produtos. Trata-se, também, de aspecto que assume relevo estratégico
para a elevação da capacidade competitiva da produção brasileira.
Considerando que as perspectivas estratégicas “Indústria e Sociedade” e
“Sustentabilidade” modelam a natureza das respostas oferecidas aos segmentos
beneficiados pela ação institucional e, por consequência, definem a identidade do
SENAI-SP frente à sociedade, é importante destacar que os resultados buscados,
citados acima, são complementados pelo sentido firmado nos objetivos de “Buscar
fontes adicionais de financiamento” e de “Assegurar a sustentabilidade
institucional”. Tais objetivos formalizam a necessidade de:

Consolidar e ampliar fontes adicionais de recursos, com o sentido de garantir
que a amplitude dos atendimentos realizados pelo SENAI-SP supere a
capacidade de financiamento da sua receita de contribuição. Para tanto, todas
as ações empreendidas nesse campo focam, no âmbito das parcerias com
terceiros interessados em participar do custeio de iniciativas empreendidas
pela Entidade, a aderência entre os valores institucionais e os das instituições
potencialmente parceiras. Na esfera do ressarcimento de despesas de serviços
pelos seus beneficiários diretos ou indiretos, configura orientação básica para
o estabelecimento de políticas de oferta, a consideração da natureza do serviço
a ser ofertado e do perfil socioeconômico do respectivo público-alvo (pessoas
físicas ou empresas). A premissa é obter retorno de parcela das despesas
incorridas no custeio de sua operação, sem o comprometimento do acesso dos
60
públicos prioritários aos serviços mantidos, independentemente da sua
capacidade de custear parcial ou integralmente o serviço demandado.

Assegurar o máximo retorno de cada unidade de capital investida. Os
referenciais que orientam as ações nesse campo estão pautados na garantia de
que o SENAI-SP, por meio da adequação de seus processos de trabalho e
práticas de gestão, apresente padrão de comprometimento de seus recursos
coerentes com a qualidade e escala dos serviços ofertados e, ainda, com a
natureza da ação institucional, que prevê a oferta de serviços essenciais para a
melhoria da competitividade da indústria, abrangendo, portanto, iniciativas
cujo financiamento é inviável para as empresas ou os indivíduos diretamente
beneficiados.
61
3.4.1.1 Objetivo Estratégico 1 – Ser reconhecido pela sua
competência no campo da educação profissional e tecnológica
3.4.1.1.1 Cenário Institucional: Premissas e Posicionamentos
O propósito que norteia as avaliações a serem empreendidas nesse campo é apurar
em que medida o SENAI-SP é, junto às partes interessadas (empresários,
trabalhadores, executivos de empresas, representantes do governo, acadêmicos,
representantes dos trabalhadores e dos sindicatos patronais, etc.), reconhecido como
instituição de referência no âmbito das ofertas de serviços de educação profissional e
desenvolvimento tecnológico. O cumprimento do referido objetivo estratégico
concretiza-se, portanto, pela capacidade institucional de:

distinguir-se pela competência de renovar suas estratégias de atuação e de
customizar ou formular novas respostas (serviços) para a superação de
questões que, no âmbito da qualificação para o trabalho, obstaculizam o
desenvolvimento industrial;

contar com modelo de oferta abrangente, capaz de atender às diferentes
demandas por educação profissional, sempre com foco em demandas
identificadas da indústria, que se traduzem em oportunidades reais de
emprego;

oferecer respostas ágeis, pertinentes, diversificadas e alinhadas com as
demandas regionais e setoriais da economia.
62
3.4.1.1.2 Metas e Resultados – Análise Crítica23
Com base nos referenciais mencionados anteriormente, durante o ano de 2013, foi
realizada pesquisa junto à sociedade para avaliação da imagem institucional do
SENAI-SP. A referida pesquisa, efetuada em maio de 2013, por meio de
levantamento de natureza quantitativa, apurou e sistematizou a percepção de 1.200
indivíduos sobre o SENAI-SP. Tal amostra, constituída de residentes no Estado de
São Paulo24, abrangeu todos os segmentos demográficos. No tocante ao objetivo
estratégico em análise, foram levantadas as seguintes percepções:
- Índice de favorabilidade25 – corresponde à avaliação geral dos entrevistados
sobre o SENAI-SP. Trata-se, portanto, de respostas dadas ao seguinte
questionamento: Você diria que tem uma opinião muito positiva, positiva,
regular, negativa ou muito negativa sobre o SENAI-SP?
- Avaliação da imagem do SENAI-SP – apura a imagem da instituição junto
aos entrevistados, a partir dos seguintes atributos: seriedade, competência e
adequada gestão do SENAI-SP.
Conforme apresentado a seguir, os resultados obtidos no primeiro levantamento
efetuado confirmam a pertinência da atuação institucional. Ainda, de acordo com a
avaliação prevista no planejamento estratégico da Entidade, a próxima verificação,
de caráter bianual, deveria ocorrer no exercício de 2015. No entanto, frente ao
cenário delineado para o período, que apontava para uma redução das receitas,
acompanhado de um incremento de despesas - ocorrido em razão do aumento da
inflação - a gestão do SENAI-SP estabeleceu como prioridade a realização de
levantamentos e estudos que subsidiassem a formulação de um plano que
definisse:
23
Conforme estabelecido no desdobramento do Mapa Estratégico do SENAI-SP, a apuração dos
resultados institucionais para o presente objetivo ocorre bianualmente. Em face disso, os resultados
aqui apresentados referem-se ao levantamento efetuado em 2013 (divulgado no Relatório de Gestão
do ano passado). Vale destacar que tal periodicidade foi definida em razão da abrangência dos
processos avaliados nessa apuração. De fato, as ações de gestão necessárias para melhoria nos índices
mensurados envolvem, em algumas situações, período de tempo superior a um ano para sua
implementação e obtenção de resultados mensuráveis.
24
Distribuição da amostra:

Capital – 350 entrevistados

Região Metropolitana – 250 entrevistados

Interior – 600 entrevistados
25
A referida apuração foi realizada sobre 96,6% (1.159 indivíduos) do universo pesquisado. Tal percentual
corresponde aos entrevistados que afirmaram conhecer a Entidade. Os 3,4% restantes afirmam não conhecer o
SENAI-SP.
63
 os campos de ação e os processos organizacionais passíveis de
racionalização;
 as medidas e as estratégias a serem adotadas para essa
racionalização, sem o comprometimento da missão institucional.
Em face dessa nova agenda institucional, a realização da pesquisa prevista no
presente objetivo, para o ano de 2015, foi cancelada. A retomada dessa
investigação será reavaliada no exercício de 2016, momento em que o
planejamento estratégico da Entidade será revisto.
Tabela 5 - Objetivo Estratégico 1 - Resultados dos Indicadores 1.1 e 1.2 (1) (2)
2013
Realizado
Indicador
1.1 Índice de Favorabilidade
Positiva
Muito positiva
2015
Meta
91%
29%
Positiva
63%
Regular
5%
Negativa
1%
Muito Negativa
-
Não sabe ou não respondeu
3%
Total
100%
95% reconhecer que o
SENAI-SP possui uma
imagem positiva ou muito
positiva
2013
Realizado
2015
Meta
Quesito de Avaliação
Indicador
Concorda
Não
concorda
e nem
discorda
Discorda
Não sabe/
Não
respondeu
Total (1)
Instituição séria
93%
3%
-
3%
100%
Instituição competente
93%
3%
-
4%
100%
1.2 Avaliação da Imagem
95% de
concordância
para os
atributos
avaliados.
Fonte: Instituto de Pesquisa Vox Populi
(1)
Eventuais diferenças (para mais ou menos de 100%) decorrem de arredondamentos.
(2)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
64
Tabela 6 - Metodologia dos Indicadores 1.1 e 1.2
Indicador
1.1 Índice de
Favorabilidade
Metodologia
∑ de entrevistados cuja opinião sobre o SENAI − SP é “positiva” ou “muito positiva”
)
∑ de entrevistados que afirmam conhecer o SENAI − SP
(
∑ de entrevistados que optaram por um quesito de avaliação
)
Total de entrevistas por atributo
(
1.2 Avaliação
da Imagem do
SENAI-SP
Nota:
Quesitos de Avaliação: “Concorda”, “ Não concorda e nem discorda”,
“Discorda”, “Não sabe/Não respondeu”.
Atributos: “Instituição séria”, “Instituição competente”.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
65
3.4.1.2 Objetivo Estratégico 2 – Consolidar-se como provedor de
soluções de STT e Inovação
3.4.1.2.1 Cenário Institucional: Premissas e Posicionamentos
Com relação ao objetivo estratégico “Consolidar-se como provedor de soluções de
STT e Inovação”, o foco das ações empreendidas é, também junto às partes
interessadas, ser reconhecido como instituição capaz de:





contribuir para a elevação da capacidade de inovação das empresas industriais;
colaborar com a mudança da matriz industrial nacional, com o aumento da
importância dos segmentos cujo processo manufatureiro resulte em produtos
finais mais elaborados e diferenciados, ou seja, que exijam maior intensidade
de capital e tecnologia;
apoiar o estabelecimento das condições mais adequadas para a realização de
investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento e na execução de atividades
baseadas em conhecimento;
estimular a adoção de práticas e conceitos que assegurem a proteção à
propriedade intelectual;
promover a difusão de tecnologias para o crescimento econômico de longo
prazo, necessárias à consecução de projeto de desenvolvimento industrial, a
saber: biotecnologia, energias renováveis, nanotecnologia, entre outras.
3.4.1.2.2 Metas e Resultados – Análise Crítica
Com base nas premissas expressas anteriormente, é certo que para o atendimento do
objetivo em questão o SENAI-SP terá que, num primeiro momento, ampliar a
abrangência da sua ação nesse campo, ou seja, elevar a parcela beneficiada das
indústrias com serviços voltados ao desenvolvimento tecnológico e à inovação de
processos e produtos.
66
Como evidenciado na tabela abaixo, os resultados obtidos pelo SENAI-SP, no
âmbito dos serviços de desenvolvimento tecnológico, revelam que no ano de 2015 a
Entidade atendeu 3,3% do universo de empresas contribuintes. Tal desempenho
decorre, entre outros aspectos, do comprometimento temporário dos resultados
auferidos nesse campo, em razão da reestruturação ocorrida no modelo de atuação
para serviços tecnológicos. Assim sendo, no ano em análise, a oferta desses serviços
passou a estar concentrada em 39 núcleos tecnológicos, instalados nas escolas da
rede (em 2014, tais serviços eram oferecidos em todas as unidades operacionais).
Objetivando garantir a capacidade de atendimento a todas as demandas do estado, o
referido processo de reestruturação foi acompanhado de reforço nas estruturas físicas
e nas competências instaladas nas unidades.
Tabela 7 - Objetivo Estratégico 2 - Resultado do Indicador 2.1 (1)
Indicador 2.1 – Abrangência do atendimento com serviços
de desenvolvimento tecnológico (2)
2015
Meta
Realizado
10,0%
3,3%
Metodologia
𝐸𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚
𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑜
( 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒𝑠 )
* 100
Base de Cálculo
2015
Total de Estabelecimentos Contribuintes Atendidos em Serviços
de Desenvolvimento Tecnológico no Estado de São Paulo
1.039
Total de Estabelecimentos contribuintes no Estado de São Paulo
31.529
Fonte: Elaboração SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão), com base em consultas ao Sistema de
Gestão de Serviços Educacionais e Tecnológicos (SGSET) e Sistema de Informações Gerenciais da Arrecadação
(SIGA).
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
26
(2)
Não inclui os estabelecimentos contribuintes optantes do SIMPLES .
26
O Simples é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, previsto na Lei Complementar nº
123, de 2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01/07/2007. Por meio da
adesão ao referido sistema, as empresas deixam de recolher um conjunto, previamente definido, de tributos e
contribuições,
dentre
eles
as
contribuições
ao
SENAI.
Disponível
em
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ , acesso em 29/02/2016.
67
3.4.1.3 Objetivo Estratégico 3 – Buscar fontes adicionais de
financiamento
3.4.1.3.1 Cenário Institucional: Premissas e Posicionamentos
A obtenção de fontes adicionais de recursos atende ao propósito de garantir que a
amplitude dos atendimentos realizados pelo SENAI-SP supere a capacidade de
financiamento da sua receita de contribuição. Para tanto, todas as ações
empreendidas nesse campo focam, no âmbito das parcerias com terceiros
interessados em participar do custeio de iniciativas realizadas pela Entidade, a
aderência entre os valores do SENAI-SP e os das instituições potencialmente
parceiras.
Na esfera do ressarcimento de despesas de serviços do SENAI-SP pelos seus
beneficiários diretos ou indiretos, configura orientação básica para o estabelecimento
de políticas de oferta, a consideração da natureza do serviço a ser ofertado, o porte e
o perfil das empresas a serem atendidas e, ainda, as condições socioeconômicas dos
indivíduos que buscam os serviços institucionais. Em suma, a premissa da Entidade é
obter retorno de parcela das despesas incorridas no custeio de sua operação, sem o
comprometimento do acesso dos públicos prioritários aos seus serviços.
3.4.1.3.2 Metas e Resultados – Análise Crítica
Em 2015, o SENAI-SP, no âmbito do objetivo estratégico 3, “buscar fontes
adicionais de financiamento”, apresentou um desempenho abaixo do esperado para o
período. De fato, o comportamento adverso da economia ao longo do período em
análise afetou de forma negativa a performance dos serviços ressarcidos,
tradicionalmente ofertados para empresas e trabalhadores. Adicionalmente, como já
exposto, no caso do Pronatec, dificuldades referentes à sistemática de celebração das
metas com o Governo Federal e, ainda, à sua execução, comprometeram o resultado
nesse campo. Tais dificuldades já foram identificadas em anos anteriores, aspecto
que continuou determinando, para 2015, um maior conservadorismo no
estabelecimento da meta de receita oriunda desse Programa.
68
Tabela 8 - Objetivo Estratégico 3 - Indicador 3.1(1)
Valores nominais em R$ mil
Indicador 3.1
Receitas de Serviços
Empresas e Trabalhadores
Pronatec
Receitas de Convênios
Total Geral
Variação
%
2015
2014
Realizado
(a)
306.716,0
212.748,6
93.967,4
166,0
306.882,0
Planejado
(b)
Realizado
(c)
230.128,8
221.196,8
8.932,0
67,9
230.196,7
204.692,8
204.692,8
754,8
205.447,6
% de
Realização
(c/b)
88,9
92,5
1.111,6
89,2
Meta 2015
-25,0%
Indicador 3.1
(c/a)
-33,3
-3,8
-100,0
354,7
-33,1
Realizado 2015
-33,1%
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
Tabela 9 - Metodologia do Indicador 3.1
Metodologia
Evolução Anual (%)
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣ê𝑛𝑖𝑜𝑠 𝑎𝑝𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑇
[(
) − 1 ] ∗ 100
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣ê𝑛𝑖𝑜𝑠 𝑎𝑝𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑇 − 1
T = ano
Valores em R$:
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 + 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣ê𝑛𝑖𝑜𝑠
Nota:
Não inclui repasses do Departamento Nacional
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
69
3.4.1.4 Objetivo Estratégico 4 – Assegurar a Sustentabilidade
Institucional
3.4.1.4.1 Cenário Institucional: Premissas e Posicionamentos
A participação das despesas de pessoal no custo da produção é uma variável com
peso relevante na mensuração da competitividade das nações. Nesse sentido, os
indicadores que demonstram a evolução dos custos do trabalho denunciam distorções
importantes para a economia. Segundo estudos efetuados pela CNI (Confederação
Nacional da Indústria),
“...os custos do trabalho na indústria de transformação no Brasil superam os
da maioria dos países em desenvolvimento – com os quais a indústria
brasileira compete diretamente –, embora sejam menores do que os dos países
desenvolvidos. Dados coletados junto a organismos internacionais revelam
que, ao longo do período entre 2002 e 2012, os custos do trabalho na indústria
de transformação no Brasil, quando expressos em moeda norte-americana,
cresceram de forma acelerada (mais de 250%), refletindo a evolução
combinada dos custos do trabalho em moeda local e da taxa de câmbio ao
longo do período analisado.....De acordo com a Pesquisa Industrial Anual
(PIA), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os
gastos de pessoal representavam, em 2011, 15,85% dos custos e despesas
totais da indústria extrativa e 14,40% dos custos totais da indústria de
transformação. Vale ressaltar que esses percentuais subestimam a importância
dos custos do trabalho nos custos totais porque não incluem os custos com
processos de contratação de serviços terceirizados e os custos de mão de obra
incorporados aos custos das matérias-primas e insumos intermediários
utilizados ao longo das cadeias de produção.”27
Diante desse cenário, a pertinência do modelo de financiamento do SENAI-SP sustentado pela contribuição das indústrias, que repassam 1,0% da sua folha de
salários - está associada à capacidade institucional de garantir ação estrategicamente
pertinente, que prevê a oferta de serviços essenciais para a melhoria da
competitividade da indústria e das condições socioeconômicas dos indivíduos,
abrangendo, portanto, iniciativas cujo financiamento é inviável para as empresas ou
27
Disponível em
http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/conteudo_24/2014/07/22/450/V6_Custodotrabalhoeprodutividade_web.pdf. Acesso
em 02/02/2016.
70
os indivíduos diretamente beneficiados. A meta é, por meio de respostas competentes
e alinhadas com as necessidades da indústria, assegurar que a receita de contribuição
repassada ao SENAI-SP represente investimento que repercuta positivamente sobre a
produtividade das empresas e não um encargo que onera o custo da produção.
Nesse sentido, o monitoramento do nível de comprometimento dos recursos
configura medida que apura riscos institucionais, evitando, por meio da antecipação
de problemas futuros, interrupções ou comprometimento de serviços que, pela sua
natureza, provocariam um elevado ônus para empresas e indivíduos atendidos pelo
SENAI-SP.
3.4.1.4.2 Metas e Resultados – Análise Crítica
O acompanhamento, por meio do estabelecimento de metas que regulem o grau de
comprometimento orçamentário com o financiamento de despesas obrigatórias e de
caráter continuado atende ao propósito de assegurar a sustentabilidade institucional.
De fato, a finalidade desse objetivo estratégico é garantir que todas as decisões que
comprovem efeitos sobre as despesas estejam amparadas em indicadores e análises
que demonstrem segurança institucional nesse campo.
Tabela 10 - Objetivo Estratégico 4 - Indicador 4.1 (1)
Valores em R$
Meta
Realizado
(limite máximo de
Indicador
comprometimento)
4.1) Participação da despesa corrente na receita
corrente do exercício
95,0%
2014
2015
99,1%
96,2%
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
Com base no exposto, o SENAI-SP adotou o objetivo estratégico “assegurar a
sustentabilidade institucional”, que fixa um limite máximo de aplicação das receitas
correntes para o financiamento das respectivas despesas correntes. Assim sendo, a
Entidade estabelece previamente a parcela da receita a ser obtida no exercício que
deverá ser destinada para o financiamento dos investimentos. Em face dos
71
prognósticos pessimistas de queda real das receitas (aspecto que se confirmou no
final do exercício), a meta firmada para 2015 foi de 95,0% (tabela acima).
A análise do resultado alcançado revela que o SENAI-SP ficou 1,2 ponto percentual
acima da meta firmada para 2015, o que, de acordo com os parâmetros de avaliação
estabelecidos na Matriz de Indicadores Estratégicos (tópico 3.5), significa que o
SENAI-SP cumpriu parcialmente as expectativas do período.
Tabela 11 - Metodologia do Indicador 4.1
Metodologia
(
(*)
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 (∗)
)
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜 (∗∗)
Despesa Correntes = (Despesas com Pessoal + Institucionais + Outras Correntes)
(**)
Não inclui saldo de exercícios anteriores
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
72
3.4.2
PERSPECTIVA ESTRATÉGICA “PROCESSOS INTERNOS –
FOCO DO CLIENTE”
Tabela 12 - Perspectiva Estratégica Processos Internos - Foco do Cliente
Denominação: Foco do Cliente
Tipo de Programa: Finalístico
Objetivo Geral: Assegurar os processos de desenvolvimento e de entrega de serviços compatíveis
com os desafios contidos na Missão e Visão do SENAI-SP e com a proposta de valor dimensionada
na perspectiva “Processos Internos - Foco do Cliente”
Objetivos:
Objetivo Estratégico 5
Objetivo Estratégico 6
Prover soluções para a indústria, com foco no desenvolvimento
regional.
Priorizar setores com maior capacidade de fortalecer a competitividade
da indústria.
Objetivo Estratégico 7
Assegurar educação profissional e tecnológica de excelência.
Objetivo Estratégico 8
Intensificar a oferta de serviços técnicos e tecnológicos.
Objetivo Estratégico 9
Incrementar e consolidar as ações de inovação.
Público Alvo:
Empresas, prioritariamente contribuintes, que demandam conhecimento relacionado à produção de
bens e serviços e jovens e adultos que buscam qualificação para o trabalho.
Os resultados das perspectivas serão avaliados nas tabelas e gráficos a seguir.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão).
Tabela 13 - Execução Orçamentária(1)(2) Processos Internos - Foco do Cliente
Valores em R$
Objetivo
Despesa Inicial
Despesa
Retificada
Despesa
Transposta
Despesa
Realizada
5, 6 e 7
618.085.957,00
793.309.202,00
796.753.679,00
762.616.997,91
8
30.236.180,00
31.895.819,00
32.729.655,00
30.314.135,82
9
8.574.072,00
6.564.755,00
6.670.726,00
5.319.415,62
Total
656.896.209,00
831.769.776,00
836.154.060,00
798.250.549,35
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão).
(1)
Somente despesas correntes
(2)
Centros de Responsabilidade considerados na apuração das despesas planejadas e realizadas:
Objetivos 5, 6 e 7: Ensino Médio; EJA - Ensino Médio; Iniciação Profissional; Aprendizagem Industrial Básica;
Qualificação Profissional Básica; Aperfeiçoamento Profissional; Especialização Profissional; Habilitação
Técnica; Graduação Tecnológica; Pós-Graduação "Lato Sensu" - Especialização; Cursos de Extensão; Difusão do
Conhecimento; Certificação de Pessoas; Consultoria em Educação; Olimpíadas e Concursos Educação
Profissional; Gestão da Educação.
Objetivo 8: Serviços de Inspeção; Serviços Operacionais; Assessoria e Consultoria em Gestão Empresarial;
Assessoria e Consultoria em Processo Produtivo; Assessoria e Consultoria em Segurança do Trabalho;
Elaboração e Disseminação de Informações; Eventos Técnicos; Certificação de Produtos; Ensaios; Calibração;
Ensaios de Proficiência; Material de Referência; Gestão da Tecnologia e Inovação.
Objetivo 9: Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Produto e Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de
Processo.
73
Considerando o caso brasileiro, é certo que, nos mais diversos segmentos, os
processos de produção e de bens e serviços apresentam como traço comum a
heterogeneidade. Atualmente, processos com maior conteúdo tecnológico ainda
convivem com os tradicionais, intensivos em trabalho. Outro aspecto que assume
relevo frente ao desafio de alcançar um desenvolvimento econômico que privilegie
ampliação da riqueza com distribuição de renda, é a necessidade de o Brasil contar
com uma base industrial competitiva e diversificada.
Nesse cenário, a educação profissional amplia, simultaneamente, o seu escopo e a
sua importância, visto que a existência de recursos humanos adequadamente
qualificados passa a configurar requisito para o alcance da competitividade. No novo
mundo da produção e do trabalho, a pertinência das iniciativas de formação
profissional passa a estar vinculada à capacidade das instituições, que atuam nesse
segmento, de formular soluções capazes de atender demandas de empresas de
diferentes portes e padrões tecnológicos. Adicionalmente, considerando um projeto
de desenvolvimento econômico que objetiva a geração de empregos de qualidade,
faz-se necessário que as oportunidades de qualificação profissional abarquem desde a
preparação de indivíduos pouco escolarizados, empregados ou não, até a formação de
profissionais com perfis mais elaborados, capazes de, por exemplo, realizar
atividades de pesquisa e desenvolvimento. As iniciativas nesse campo devem
contemplar, também, alternativas para a geração de renda, para a preparação de
jovens para o primeiro emprego e para a atualização e reconversão profissional de
empregados e desempregados.
Cabe, ainda, às instituições que oferecem formação profissional, considerar como
variável presente no seu quadro de referência, que o conjunto de soluções a ser
formulado deve ser capaz de fazer frente às necessidades de uma sociedade marcada
por significativo déficit educacional. A natural consequência desse processo é a
existência de um contexto marcado pela carência de trabalhadores com grau de
qualificação requerida para apoiar o desenvolvimento de uma base industrial
mundialmente competitiva. De fato, além da crise do emprego, vilã que volta a
habitar o mundo do trabalho, o Brasil precisa fazer frente à crise de competências.
74
Com base nisso, as estratégias a serem formuladas nesse âmbito devem ser aderentes
a um contexto marcado pela simultânea ausência de empregos e de empregados.
Faltam empregos de qualidade para uma expressiva parcela da população e faltam
trabalhadores capazes de se inserir de forma produtiva no novo mundo do trabalho.
Em um contexto, cuja tônica é a diversidade, fica evidenciada, para as organizações
que atuam na qualificação dos trabalhadores, a necessidade de garantir soluções que
assegurem a preparação de indivíduos para o atendimento de demandas concretas por
educação profissional. Caso contrário, corre-se o risco de perder oportunidades agora
colocadas para a economia e para a sociedade e, ainda, reduzir a eficiência dos
recursos destinados para esse fim. É fato que em um quadro de recursos sempre
escassos, a realização de formação profissional para oportunidades reais de emprego
garante, simultaneamente, a satisfação das demandas das indústrias por trabalhadores
adequadamente qualificados e dos indivíduos por bons empregos.
No âmbito do desenvolvimento tecnológico, o esforço a ser empreendido não é
menor, visto que os avanços nesse campo exigem, além da superação dos desafios já
conhecidos (déficits educacionais, políticas fiscal e tributária inadequadas,
fragilidades na nossa infraestrutura, entre outros), a execução de estratégias que
intensifiquem o desenvolvimento tecnológico e a capacidade de inovação da
indústria brasileira.
De fato, o alcance de um patamar adequado de competitividade depende, entre outros
aspectos, da existência de organizações capazes de disponibilizar, para a indústria,
produtos tecnológicos e, ainda, plataforma de inovação que articule, de forma
produtiva e competente, núcleos de pesquisa e inovação com o segmento produtivo.
Com base nisso, iniciativas que apoiem o desenvolvimento tecnológico e a inovação
da indústria assumem caráter prioritário no fomento à competitividade nacional, em
razão, especialmente, da dificuldade observada no desenvolvimento, transferência e
difusão dos conhecimentos nesse campo.
75
3.4.2.1 Objetivo Estratégico 5 - Prover soluções para a indústria,
com foco no desenvolvimento regional
3.4.2.1.1 Cenário Institucional: Premissas e Posicionamentos
No processo de planejamento da oferta da educação profissional e dos serviços
tecnológicos e de inovação, assume relevo o fomento ao desenvolvimento regional.
De fato, apesar da educação profissional não criar empregos, a adequada gestão da
sua oferta pode contribuir fortemente nessa ação. Complementarmente, a adequação
das iniciativas de fortalecimento da base tecnológica e de inovação das indústrias de
uma dada localidade decorrerá do grau de aderência dessas ações à realidade
econômica local, ou seja, ao entendimento dos fatores que condicionam o processo
produtivo (conformação dos mercados consumidores, organização do aparelho
produtivo, relações com fornecedores, disponibilidade e nível de qualificação dos
recursos humanos locais, entre outros).
A execução de um projeto de desenvolvimento industrial deve considerar,
necessariamente, a questão regional, em face da nova territorialidade dos
investimentos e, ainda, das particularidades do movimento de desconcentração
espacial de segmentos importantes do setor produtivo e das diferentes dinâmicas de
crescimento observadas nas regiões e nos municípios brasileiros no período recente.
Tais processos também apresentam relevo no Estado de São Paulo.
3.4.2.1.2 Metas e Resultados – Análise Crítica
Em face das premissas apresentadas anteriormente e, ainda, considerando as
expectativas estabelecidas no âmbito do presente objetivo, em 2015, por meio da
oferta de serviços educacionais e tecnológicos, o SENAI-SP beneficiou 17,2% do
universo de estabelecimentos contribuintes, representando um ligeiro acréscimo (1,3
ponto percentual) sobre o número de atendimentos realizados em 2014. Tomando
como referência os critérios de avaliação de cumprimento da meta, relacionados no
item 3.5 do presente documento, a Entidade, mesmo ampliando seus atendimentos,
não cumpriu a meta firmada para o exercício.
76
Tabela 14 - Objetivo Estratégico 5: Indicador 5.1 (1) (2)
2015
Descrição
2014
5.1 Índice de provimentos de Soluções às
demandas Regionais da Indústria (IPRS)
15,9%
Meta
Realizado
25,0%
17,2%
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A apuração realizada não inclui estabelecimentos optantes do SIMPLES 28.
(2)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
Tabela 15 - Metodologia do Indicador 5.1
Metodologia
Número de estabelecimentos contribuintes
atendidos no exercício pelas Escolas SENAI
IPRS = (Número de estabelecimentos contribuintes instalados) ∗
nas regiões de atendimento das Escolas SENAI
100
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Cabe ressaltar, ainda, que a Instituição conta com equipes que integram os Núcleos
de Atendimento às Empresas. A implantação desses Núcleos, projeto iniciado em
2013, foi precedida de estudos que objetivaram dimensionar a magnitude e as
especificidades do parque industrial de cada uma das áreas de abrangência das
unidades escolares.
Por meio dessa estratégia, as unidades escolares do SENAI-SP passam a contar com
equipes de trabalho dedicadas integralmente à apuração das necessidades das
empresas industriais, no campo da educação profissional e do desenvolvimento
tecnológico. Vale destacar que tais equipes foram constituídas por meio de uma
minuciosa seleção, seguida de um intensivo treinamento. Após o encerramento
desses processos, tais profissionais (os Coordenadores de Relacionamento com as
Indústrias) dedicaram seus esforços, ao longo de 2015, para ajustar e modelar
28
O Simples é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar nº
123, de 2006, aplicável às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01/07/2007. Por meio da
adesão ao referido sistema, as empresas deixam de recolher um conjunto, previamente definido, de tributos e
contribuições,
dentre
eles
as
contribuições
ao
SENAI.
Disponível
em
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ , acesso em 02/03/2016.
77
processos de trabalho e de informação e, ainda, rever políticas de oferta. A meta
nesse âmbito foi assegurar todos os requisitos necessários para que tais equipes
atuassem de forma competente junto às indústrias do estado de São Paulo. O
resultado é verificado na tabela a seguir, onde, no campo da educação profissional,
verifica-se um incremento de 12,3% no número de matrículas realizadas.
Tabela 16 - Detalhamento do Indicador 5.1, segundo tipo de oferta e regiões de
Gestão do SENAI-SP
2014
Educação Profissional
Gerências Regionais
1
2
3
Subtotal (2)
Serviços Tecnológicos e
Inovação
2015
Estabelec.
Atendidos (1)
Nº de
Matric.
Estabelec.
Atendidos (1)
Nº de
Matric.
Estabelec.
Atendidos (1)
Nº de
Matric.
2.524
1.975
875
5.223
63.632
53.456
22.084
139.172
2.334
1.840
893
4.938
76.815
59.048
20.431
156.294
-7,5
-6,8
2,1
-5,5
20,7
10,5
-7,5
12,3
2014
2015
(2)
(3)
Variação %
Estabelec.
Atendidos (1)
Horas
Técnicas
Estabelec.
Atendidos (1)
Horas
Técnicas
Gerências Regionais
1
2
3
642
369
240
105.860
26.704
27.229
612
241
235
69.940
13.087
60.393
-4,7
-34,7
-2,1
-33,9
-51,0
121,8
Subtotal (2)
1.156
159.793
1.039
143.420
-10,1
-10,2
5.422
-
-5,5
-
Total Geral (3)
5.735
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Variação %
Estabelec.
Horas
Atendidos (1) Técnicas
Considera exclusivamente o universo de estabelecimentos contribuintes do SENAI, excetuando os optantes
do SIMPLES.
Um mesmo estabelecimento pode ser atendido por mais de uma gerência regional e, ainda, estar presente em
mais de uma linha de serviços (educação profissional e serviços tecnológicos). Dessa forma, o total de
estabelecimentos atendidos é inferior ao somatório de estabelecimentos atendidos por Gerência Regional
Corresponde ao total de estabelecimentos contribuintes atendidos pelo SENAI-SP em educação profissional
e serviços tecnológicos.
Além das ações descritas no quadro anterior, faz-se necessário destacar que o
propósito de assegurar a coerência da ação institucional com o movimento regional
da produção industrial é questão presente na agenda da organização. A eleição do
objetivo estratégico “prover soluções para a indústria, com foco no desenvolvimento
regional” revela, basicamente, o reforço, no planejamento estratégico do SENAI-SP,
das linhas prioritárias que já vinham orientando a gestão nos últimos anos. De fato,
conforme demonstrado nas tabelas a seguir, as opções de investimento de 2015 - e
também dos anos anteriores - revela a intenção da Entidade de atuar em harmonia
com o processo de desconcentração espacial da indústria paulista.
78
A exemplo dos anos anteriores, a análise dos investimentos médios realizados por
unidade escolar no ano de 2015 indica concentração de recursos nas escolas do
interior. Tais realizações decorrem da execução de projetos que objetivam, em face
das características do setor industrial das regiões em que essas unidades estão
instaladas, redefinir a vocação tecnológica das escolas ou, ainda, ampliar a rede de
unidades, em atendimento ao processo de instalação de novos polos industriais no
interior do Estado. Tal perfil de investimentos é constatado também quando tomados
os dados acumulados no período 2005-2015.
Tabela 17 - Investimentos realizados em 2015, segundo regiões do estado de São
Paulo (1)
Valores nominais em mil R$
Escolas
Investimento
Investimentos
Distribuição
Realizados
%
Beneficiadas (3)
Per capita
Presidente Prudente
2.184,3
2,5
1
2.184,3
São José do Rio Preto
6.738,6
7,6
4
1.684,7
REGIÃO (2)
Sorocaba
7.963,4
9,0
6
1.327,2
Metropolitana -SP
41.890,0
47,5
35
1.196,9
Ribeirão Preto
1.981,5
2,2
2
990,8
Campinas
21.961,6
24,9
25
878,5
Franca
481,0
0,5
1
481,0
Araçatuba
548,6
0,6
2
274,3
Santos
541,6
0,6
2
270,8
1.603,7
1,8
6
267,3
Central
766,3
0,9
3
255,4
Bauru
744,1
0,8
3
248,0
Marília
810,2
0,9
4
202,6
São José dos Campos
Total Geral
88.214,9
100,0
94
938,5
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Não inclui investimentos em escolas móveis e na administração central.
(2)
Corresponde à regionalização utilizada pelo SEADE.
(3)
Corresponde ao número de escolas que receberam investimentos no ano de 2015, incluindo as unidades em
construção.
79
Tabela 18 - Investimentos Realizados no período 2005-2015, segundo regiões do
estado de São Paulo (1)
Valores nominais em mil R$
Escolas
Investimento
Beneficiadas (3)
Per capita
2
48.884,4
Investimentos
Realizados
97.768,7
Distribuição
%
5,3
28.794,4
1,6
1
28.794,4
Franca
28.178,1
1,5
1
28.178,1
São José dos Campos
167.090,6
9,0
6
27.848,4
Metropolitana -SP
723.253,2
38,9
39
18.545,0
REGIÃO (2)
Ribeirão Preto
Registro
Araçatuba
35.344,1
1,9
2
17.672,1
Campinas
435.272,2
23,4
27
16.121,2
Sorocaba
112.742,3
6,1
7
16.106,0
Bauru
44.874,6
2,4
3
14.958,2
São José do Rio Preto
53.807,9
2,9
4
13.452,0
Central
37.814,7
2,0
3
12.604,9
Santos
42.170,8
2,3
4
10.542,7
Marília
40.850,3
2,2
4
10.212,6
Presidente Prudente
9.581,1
0,5
1
9.581,1
Total Geral
1.857.543,0
100,0
104
17.861,0
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Não inclui investimentos em escolas móveis e na administração central.
(2)
Corresponde à regionalização utilizada pelo SEADE.
(3)
Considera todas as unidades que foram beneficiadas com investimentos no período de 2005 a 2015, inclusive
as escolas em construção.
80
3.4.2.2 Objetivo Estratégico 6 - Priorizar setores com maior
capacidade de fortalecer a competitividade da indústria
3.4.2.2.1 Cenário Institucional: Premissas e Posicionamentos
Conforme mencionado em Relatórios de Gestão anteriores, são inúmeros os estudos
que demonstram elevada correlação entre a ocorrência do crescimento econômico e a
existência de um conjunto amplo e bem-sucedido de iniciativas que objetivaram
aprimorar ou estimular os padrões nacionais de desempenho nos campos da
educação, saúde, inovação, infraestrutura, entre outros. De acordo com
levantamentos elaborados pelo Banco Mundial, a ocorrência de processo de
desenvolvimento econômico está vinculada, entre outros aspectos, à capacidade das
nações de organizar segmentos estratégicos que lhes assegurem vantagens
competitivas29. Quanto maior for o nível de competitividade sistêmica de uma
economia, maiores serão os ganhos de produtividade dos processos de produção e de
qualidade dos bens e serviços. No âmbito das empresas, os ganhos de
competitividade resultam de composto estratégico constituído de plataformas
organizadas de inovação, adequado nível de qualificação dos recursos humanos,
práticas modernas de gestão do trabalho e da produção, entre outros.
Entretanto, não podemos deixar de levar em consideração que em 2015, ocorreu a
retração da economia doméstica30, a perda do grau de investimento do Brasil
apontada por duas das principais agências de avaliação de risco, a manutenção de
juros elevados e a depreciação além do esperado da moeda brasileira, que criaram
um cenário de grande incerteza e dificultam a tomada de decisões no setor
corporativo. Adicionalmente, a instabilidade política agrava o cenário recessivo que
se instalou.
Neste contexto, observadas as restrições descritas anteriormente, o SENAI-SP optou
por priorizar um conjunto de investimentos considerados estratégicos, com foco em
eixos de desenvolvimento tecnológico transversais, observando atender a diversos
setores industriais, que necessitam de iniciativas concretas, que estimulem sua
produtividade e a sua capacidade de inovação.
29
The World Bank. The growth report: strategies for sustained growth and inclusive development. Washington, DC: The
World Bank, 2008.
30
BNDES: Perspectivas do investimento, n. 5, jul. 2015. Rio de Janeiro: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social, 2015, disponível em https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/6141. Acesso em 15/03/2016
81
3.4.2.2.2 Metas e Resultados – Análise Crítica
O propósito que orienta as inciativas institucionais frente ao presente objetivo
estratégico é a realização de projetos que viabilizem a criação das condições internas
necessárias para a oferta de soluções educacionais e tecnológicas focadas em setores
produtivos cuja expansão e fortalecimento acarretam um forte estímulo à
competitividade.
O SENAI-SP diante do desafio imposto identificou, a partir de análises formuladas
com o setor produtivo, a relação de investimentos capazes de trazer ganhos
multisetoriais e de assegurar futuras vantagens competitivas à indústria nacional.
Portanto configuram linhas prioritárias para o SENAI-SP:

Infraestrutura, com destaque em logística portuária;

Saúde e Qualidade de Vida;

Biocombustíveis e Energias Renováveis;

Materiais Avançados e Nanotecnologia;

Biotecnologia e

Tecnologias em Micro fabricação.
82
Tabela 19 - Objetivo Estratégico 6: Indicadores 6.1 e 6.2 (1)
2015
Indicador
Meta
Realizado
4 projetos
 Saúde e Qualidade de Vida
Projeto em parceria com a GE/Saúde - oferta de novos cursos.
 Biocombustíveis e Energias Renováveis
Unidade Piloto de Produção de Etanol
6.1 Projetos
setoriais em
desenvolvim
2 projetos
ento.
 Biotecnologia
Criação de Comitê Estratégico SENAI-SP e BIOBrasil
(Estudos de viabilidade: - futura oferta de cursos na área, possível compartilhamento de laboratórios e criação de um
centro de Biotecnologia)
 Tecnologias em Micro fabricação
Núcleo de Manufatura Avançada e Microfabricação
2 projetos
6.2
Projetos
setoriais
1 projeto
concluídos.
 Infraestrutura, com destaque em logística portuária
Novo “Laboratório de Simulação de Operações Portuárias” na
unidade SENAI de Santos
 Materiais Avançados e Nanotecnologia
Inauguração do “Núcleo de Materiais
Nanocompósitos”
Avançados
e
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão da Qualidade)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
Tabela 20 - Metodologia dos Indicadores 6.1 e 6.2 (1)
Indicador
6.1 Projetos setoriais em
desenvolvimento.
Metodologia
(𝑁º 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜)
Obs: inclui projetos em desenvolvimento em 2015, mas cujo
início ocorreu em exercícios anteriores.
(𝑁º 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟𝑎𝑖𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢í𝑑𝑜𝑠)
6.2 Projetos setoriais concluídos.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento
83

Infraestrutura e Logística Portuária
O impacto da recessão econômica afetou em menor grau o setor de infraestrutura.
Continuam previstos grandes investimentos no médio-longo prazo para as áreas de
portos, aeroportos, ferrovias e telecomunicações. Os eventuais impactos do presente
ambiente político-econômico na capacidade de investimento das grandes empresas
de construção não devem, entretanto, ser desconsiderados. No setor portuário, devem
ser destacados os novos marcos regulatórios, com o desbloqueio de concessões e a
possibilidade de Terminais de Uso Privativo – TUPs.
Em continuidade as ações iniciadas no exercício anterior, o SENAI-SP concluiu em
2015, a instalação do “Laboratório de Simulação de Operações Portuárias” na
unidade SENAI de Santos.
Essa nova infraestrutura permite a capacitação de operadores e auxiliares de
movimentação de carga e guindastes portuários e offshore com a utilização de
simuladores para a movimentação de contêineres e carga em geral.
O ambiente é composto por uma grande estação para a simulação de operação de
guindaste, possibilitando operações bem próximas da realidade. Também é dotado
com simuladores das atividades de sinalização das operações de movimentação de
carga realizadas pelo auxiliar de operação.

Saúde e Qualidade de Vida
A profunda mudança demográfica da população brasileira traz duas questões
relevantes para o Complexo Industrial da Saúde, o envelhecimento populacional e a
consequente modificação no perfil de doenças no Brasil, com a diminuição das
doenças infectocontagiosas e a ascensão das doenças crônico-degenerativas. A busca
por alimentos funcionais capazes de propiciar bem-estar e ganhos de saúde e o
aumento das atividades esportivas pela população acima de quarenta anos de idade é
outra face da mesma questão. Tais fatores permitem afirmar que a demanda por
produtos ligados à saúde e qualidade de vida manter-se-á acima da média da
economia. O Complexo Industrial da Saúde (CIS) é composto, basicamente, pelas
indústrias farmacêutica e de equipamentos e materiais médicos, hospitalares,
odontológicos e de diagnóstico (ou apenas “Equipamentos Médicos”). No interior da
área de Qualidade de Vida, encontra-se parte da indústria de alimentos e bebidas, a
indústria de materiais e equipamentos esportivos, além da indústria do lazer. A
indústria de saúde caracteriza-se como um setor intensivo em P&D.
84
Em face disso, o SENAI-SP deu continuidade ao desenvolvimento do projeto em
parceria com a General Electric – Saúde, iniciado em 2014 na unidade do SENAI-SP
situada na Vila Leopoldina (Capital).
O projeto prevê a realização de programas de formação técnico profissionalizante,
além da oferta de curso superior em tecnologia de radiologia e sistemas biomédicos e
de pós-graduação em Engenharia Clínica e Gestão Hospitalar. Prevê-se, também, a
oferta de programas de especialização em Diagnóstico por Imagem. Adicionalmente,
com o intuito de atender a outras demandas de mercado, deverão ser oferecidos,
ainda, cursos de Educação Continuada e a Distância. Vale destacar que a grade
curricular de tais programações será desenvolvida pelo SENAI-SP e pela GE
Healthcare.
Após integralmente implantados, a execução desses cursos deverá resultar no
atendimento de 13 mil alunos, num período de cinco anos.
Tabela 21 - Oferta - Área de Saúde
Detalhes do Projeto
Modalidades Oferecidas
- Aprendizagem industrial
- Técnico
- Superior
- Formação inicial e continuada
- Educação a distância
Cursos
- Manutenção de equipamentos eletromédicos
- Órteses e próteses
- Diagnóstico por imagem
Ambientes
- 18 Laboratórios
- 5 Salas de aula
- 6 Ambientes de clínica médica
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
Destaca-se que em 2015, a unidade recebeu investimentos em novos equipamentos
composto por equipamento de mamografia, dois arcos cirúrgicos e ambientação para
Sala de Simulação com solução completa de centro cirúrgico, entretanto, devido a
complexidade do projeto em questão, a sua conclusão ocorrerá em 2016.
85

Biocombustíveis e Energias Renováveis
A resposta à questão – como gerar energia com o menor impacto ambiental possível?
– tem mobilizado esforços consideráveis da humanidade. A COP 21 (Conferência do
Clima), importante reunião multilateral realizada em Paris, estabeleceu um novo
marco mundial para o tema, e trará enormes consequências para as áreas de PD&I
em energia na próxima década. Combustíveis mais eficientes, veículos híbridos,
biocombustíveis de segunda geração, sistemas de transporte público eficientes e
rápidos, transporte não-motorizado.
O aumento da mistura de biodiesel ao óleo diesel comercializado com o consumidor
final para 7% (B7), iniciado em novembro de 2014, trouxe um novo fôlego para o
setor. De acordo com União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), o
incremento na mistura obrigatória reduz em 5% a emissão de Gases de Efeito Estufa
(GEE), cria 133 mil postos de trabalho e aumenta R$ 13,5 bilhões no Produto Interno
Bruto (PIB) brasileiro. Com o B7, o Brasil pode tornar-se o segundo maior produtor
global de biodiesel, com mercado projetado em 4,2 bilhões de litros, atrás apenas dos
Estados Unidos, com produção de cerca de 4,5 bilhões de litros. O B7 também reduz
a dependência brasileira do diesel importado em 1,2 bilhão de litros.
Diante desse cenário, o SENAI-SP prosseguiu no ano de 2015, com projeto já
iniciado anteriormente, no qual destacamos o desenvolvimento da unidade piloto de
produção de etanol, que teve concluída a fase de detalhamento do projeto e que está
sendo construída na unidade SENAI de Sertãozinho e cuja conclusão se dará em
2016. Por meio dessa unidade, será possível a oferta de atividades educacionais e,
ainda, a realização de iniciativas de inovação e de desenvolvimento tecnológico de
projetos e processos.

Materiais Avançados e Nanotecnologia
Em uma perspectiva histórica, observa-se que o desenvolvimento de novos materiais
sempre foi um dos grandes propulsores tecnológicos da humanidade. A partir das
transformações tecnológicas conduzidas na área de química industrial, expandiramse as fronteiras desta busca. Metais e ligas metálicas ganharam a companhia das
cerâmicas, dos polímeros, dos semicondutores e dos compósitos.
86
A busca pela extensão da vida útil dos produtos, pela redução de peso e a procura por
processos sustentáveis tem direcionado pesquisas em materiais em diversos setores,
como, por exemplo, automotivo, aeroespacial e máquinas pesadas.
Ademais, o mercado demanda produtos que apresentam funcionalidades como
anticorrosão, anti-incrustantes, antiarranhões, autolimpeza e autocura. Questões
ambientais e de sustentabilidade conduzem à procura por materiais recicláveis e /
biodegradáveis que devem preferencialmente ser sintetizados por vias eco-friendly.
Associamos a demanda por novos materiais, o avanço tecnológico na área de
nanotecnologia31, que se caracteriza por ser uma tecnologia transversal e como tal
pode ser incorporada nas linhas de produção e/ou nos produtos desenvolvidos de
variados setores produtivos como energia, saúde, farmácia, recursos hídricos,
petroquímica, agronegócio, eletroeletrônica, química fina, defesa, aeroespacial,
automobilística etc. Com alto potencial para enfrentamento dos desafios globais, a
nanotecnologia tem sido considerada a base da próxima revolução industrial.
(...) A nanotecnologia é uma plataforma tecnológica inovadora de natureza transversal,
atuante na fronteira do conhecimento, o que lhe confere a capacidade de impactar
praticamente todos os setores econômicos que demandam desenvolvimentos tecnológicos e
inovadores. Nanotecnologia não configura uma promessa, é uma realidade em inúmeros
produtos mais sofisticados. Hoje, a nanotecnologia permeia diferentes setores produtivos.
Apesar dos grandes avanços nas pesquisas científicas brasileiras, a produção e/ou
comercialização de produtos com nanotecnologia nacional ainda são pouco expressivas
quando comparadas com Países mais desenvolvidos. Como desafios para o avanço da
nanotecnologia no Brasil estão os investimentos em P,D&I em nichos potencialmente
competitivos e naqueles considerados estratégicos, sem descuidar dos marcos regulatórios,
ora em processo de elaboração em nível mundial.
A intensa investigação em novos materiais é imprescindível. Por exemplo, no setor têxtil temos
tecidos resistentes à sujeira, repelentes ou absorventes à agua, tecidos antibactericidas e
inteligentes; no setor de cosméticos destacam-se os protetores solares, cremes antimanchas e
produtos para maquiagem; no setor de fármacos, novas formas de administrar remédios têm
proporcionado economia dos ingredientes ativos, bem como maior eficácia em diversos
tratamentos; no setor energético as células solares e a iluminação pública com "quantum
dots" já se apresentam como alternativa tecnológica mais econômica e eficaz; no setor de
plásticos destacam-se as embalagens inteligentes, os plásticos mais resistentes, biodegradáveis
e antibactericida.
31
MCTI: Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012 – 2015 (Balanço das Atividades Estruturantes 2011),
Brasília: Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, 2012, disponível em http://www.mct.gov.br/upd_blob/0218/218981.pdf.
Acesso em 15/03/2016
87
É com base nesse cenário atual e nas perspectivas futuras que a nanotecnologia se
apresenta como uma área prioritária, o SENAI-SP inaugurou o Núcleo de Materiais
Avançados e Nanocompósitos na unidade SENAI de São Bernardo do Campo, onde
foram investidos R$ 14,5 milhões.
Nessa nova área, os equipamentos de alta tecnologia permitem a análise de materiais
em suas características físicas, químicas e microscópicas. Destaca-se também o
ambiente para o processamento de materiais poliméricos, usados pelas indústrias
automotiva, de construção civil e de cosméticos, e também cerâmicos.

Biotecnologia
A biotecnologia32 moderna pode ser definida, de modo simplificado, como um
conjunto de técnicas empregadas para modificar partes dos organismos ou moléculas
encontradas na natureza (células, proteínas, bactérias, entre outros), a fim de resolver
problemas e gerar produtos com vantagens frente aos produtos “tradicionais”
existentes. Tem aplicações transversais, como geração de energia, produção de
alimentos e saúde. Entre as principais técnicas, destacam-se a engenharia genética, a
cultura de células, a clonagem e as células-tronco.
Especificamente na indústria farmacêutica, os processos biotecnológicos ampliaram
significativamente o escopo das substâncias candidatas a medicamentos, como as
proteínas, antes quase impossíveis de serem obtidas por processos industriais
sintéticos. Isso viabilizou o desenvolvimento de produtos para suprir necessidades de
saúde antes não atendidas, principalmente doenças crônico-degenerativas como
câncer, artrite e diabetes. Atualmente, os produtos biotecnológicos representam 20%
do mercado farmacêutico mundial33.
O SENAI-SP e o Comitê da Cadeia Produtiva da Bioindústria da FIESP (BioBrasil)
criaram comitê estratégico com o intuito de estudar as diversas possibilidades de
atuação da Entidade para atender às necessidades da indústria de biotecnologia.
32
MCTI: Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2012 – 2015 (Balanço das Atividades
Estruturantes 2011), Brasília: Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação, 2012, disponível em
http://www.mct.gov.br/upd_blob/0218/218981.pdf. Acesso em 15/03/2016
33
BNDES: Perspectivas do investimento, n. 5, jul. 2015. Rio de Janeiro: Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social, 2015, disponível em https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/handle/1408/6141. Acesso em
15/03/2016
88
Dentre as quais destacamos a possibilidade de oferta de cursos na área nas escolas da
rede para formação do profissional técnico em biotecnologia e profissional
especializado na área regulatória, e ainda, o compartilhamento de laboratórios e até a
criação de um Centro SENAI de Biotecnologia (P&D) em São Paulo.

Tecnologias em Microfabricação
A fabricação de microcomponentes é uma tendência nas áreas de mecânica e
eletrônica, respondendo diretamente às necessidades de redução na utilização de
materiais, ganhos energéticos, redução de peso e de espaço, necessários a um mundo
que tem na sustentabilidade um de seus valores fundamentais.
Neste contexto, a micro fabricação é um importante driver tecnológico. Micro partes
de ultra precisão são constituintes fundamentais para assegurar as funcionalidades de
microdispositivos em áreas como medicina, telecomunicações, usinagem de precisão,
micro injetoras e equipamentos com precisão manométrica são partes de soluções
holísticas para processos de manufatura.
Com base nessa perspectiva, o SENAI-SP vem desenvolvendo o Núcleo de
Manufatura Avançada e Microfabricação na unidade SENAI “Suíço-Brasileira Paulo
Ernesto Tolle”, em São Paulo (capital). Esse núcleo tem por objetivo atender as
empresas por meio de pesquisa aplicada e prestação de serviços em manufatura
avançada e microfabricação, oferecendo soluções para “processos e tecnologias para
microfabricação”, “design e desenvolvimento de produtos, componentes e máquinas”
e “sistemas de micromontagem”, além de serviços de manufatura aditiva para
materiais plásticos e metálicos, até a confecção de protótipos funcionais. Possui
equipamentos para medição de formas livres altamente complexas por sistemas
tridimensionais e óticos (interferometria, microscopia confocal e microscopia
eletrônica de varredura).
89
3.4.2.3 Objetivo Estratégico 7 - Assegurar Educação Profissional
e Tecnológica de Excelência
3.4.2.3.1
Cenário Institucional: Premissas e Posicionamentos
O objetivo em questão decorre do propósito de dotar o SENAI-SP de sistema de
educação capaz de atender, de forma integral, as demandas das empresas e do
mercado de trabalho industrial no campo da formação profissional e do ensino
técnico e tecnológico. Para tanto, configura prioridade a oferta de cursos e programas
destinados à formação para o primeiro emprego ou, ainda, para indivíduos que
objetivam manter-se empregados, retornar ao mercado de trabalho ou iniciar uma
nova carreira. A meta é, portanto, assegurar que a Entidade possua carteira de
produtos educacionais que viabilizem a profissionalização das mais diversas
clientelas.
A visão que orienta a atuação do SENAI-SP é apoiar de forma decisiva a execução
de um projeto nacional de desenvolvimento econômico - com base na execução de
ações que estabelecem resultados de curto, médio e longo prazos - por meio da
formação de profissionais adequadamente preparados, atentando às demandas de
natureza regional e setorial da indústria.
Sendo assim, as iniciativas a serem empreendidas no âmbito da formação
profissional devem levar em conta a existência de um mercado de trabalho marcado
por ausência de emprego, intensa rotatividade, pela adoção de formas alternativas de
contratação de trabalho e, ainda, pelo maior rigor no estabelecimento dos requisitos
de contratação. Para tanto, faz-se necessário assumir estratégias que ampliem o
acesso à educação profissional de qualidade. O princípio que sustenta esse
posicionamento é o de vincular o atendimento das demandas das indústrias às
expectativas dos alunos que ingressam no mercado de trabalho. Na visão do SENAISP, o retorno da receita de contribuição para a sociedade dependerá da sua
capacidade de transformar demandas do setor produtivo, no âmbito dos recursos
humanos, em respostas educacionais que viabilizem oportunidades reais de trabalho
e emprego.
Em síntese, para a Instituição, a excelência da sua educação profissional e
tecnológica é concretizada por meio do pleno atendimento das seguintes diretrizes:
90


prover os indivíduos das competências e dos conhecimentos necessários para
atuar em contextos profissionais sujeitos a permanentes mutações e, ainda, para
interagir com os processos produtivos no sentido de desenvolver soluções de
produção mais racionais e eficazes.
realizar atendimento das demandas das indústrias, assegurando coerência com o
propósito de ampliação da competitividade industrial.
3.4.2.3.2 Metas e Resultados – Análise Crítica
Com relação ao indicador a ser utilizado para mensurar o presente objetivo
estratégico, a opção institucional foi construir uma “cesta de variáveis”, capaz de
monitorar as várias dimensões relevantes do processo educacional. Para tanto, foram
estabelecidas metas para quatro variáveis, monitoradas segundo modalidades da
educação profissional. Tais variáveis representam, conforme a percepção dos
estudiosos da educação, elemento para apurar a excelência da educação ofertada.
De fato, a evasão escolar, uma das variáveis adotadas para a composição do “índice
de excelência da educação profissional”, expressa, simultaneamente, dois aspectos
do processo educacional:


atratividade dos cursos ofertados, ou seja, avalia em que medida os
matriculados nos cursos consideram vantajosa a relação de esforço
empreendido para a realização de um curso oferecido pelo SENAI-SP versus
benefícios advindos da sua conclusão. Excetuando aspectos relacionados com
a condição de vida dos alunos (mudança de endereço, surgimento de outras
oportunidades que inviabilizam o prosseguimento da programação), evasões
indicam a ocorrência de desvantagens, identificadas por alunos, que devem
ser compreendidas e devidamente corrigidas, assegurando a pertinência das
programações ofertadas.
eficiência da operação do SENAI-SP. De fato, a manutenção de serviços a
custos adequados representa um dos requisitos a serem atendidos para a
conquista da excelência. Em face disso, a ocorrência de elevada evasão
provoca a perda de eficiência à medida que recursos (docentes, laboratórios,
energia elétrica, etc.) que foram originalmente disponibilizados para
atendimento de um determinado número de alunos por turma, têm que ser
mantidos para grupos menores (elevação do custo-aluno).
91
A variável promoção no ano expressa, fundamentalmente, a adequação dos métodos
educacionais empregados pelo SENAI-SP. É certo que em um contexto de adequado
processo de avaliação do desempenho dos alunos, de alinhamento entre currículos
dos cursos profissionalizantes, competências requeridas pelo mercado de trabalho e
perfil dos alunos atendidos, um maior percentual de promoção reflete o sucesso do
processo educacional mantido pela Entidade. Retenções elevadas representam
desperdício de oportunidades de formação profissional, desincentivo ao
prosseguimento dos cursos (maior evasão, com perda de eficiência) e a provável
inadequação do processo educacional mantido pelo SENAI-SP.
A ocupação dos egressos é variável que trata de avaliar o cumprimento do principal
propósito dos programas profissionalizantes, ou seja, assegurar oportunidades
concretas de inserção no mercado de trabalho. Reduzidos percentuais de ocupação
sinalizam, simultaneamente, para o desperdício dos recursos empregados na
formação profissional - por meio da qualificação de indivíduos que não ingressaram
no mercado de trabalho (aspectos provavelmente decorrentes da excessiva oferta ou
inadequação da clientela atendida) - ou, ainda, para o desinteresse das empresas por
contratar egressos de uma determinada programação (indicando provável
desalinhamento das programações ofertadas em face das reais demandas dos
processos produtivos).
O monitoramento da satisfação das empresas, é uma variável que complementa a
anterior, visto que retrata a visão dos principais demandantes da educação
profissional realizada pelo SENAI-SP.
Conforme demonstrado na tabela a seguir e, ainda, tomando como referência as
faixas de atendimento de metas estabelecidas (vide tópico 3.5 do presente
documento), o SENAI-SP não cumpriu a meta firmada para o exercício. Faz-se
necessário destacar que o não cumprimento da meta está vinculado, basicamente, aos
resultados obtidos nas variáveis “evasão no ano” e “ocupação dos egressos”.
Trata-se de processo que já demonstra avanços. Conforme mencionado no relatório
de gestão do ano anterior, a evasão apurada em 2014 foi de 10,8%. No exercício de
2015, o valor referente ao mesmo indicador foi de 9,4%, o que representa uma
redução de 1,4 ponto percentual. Tal resultado, no entanto, foi insuficiente para
assegurar o atendimento das metas firmadas.
92
No caso da variável “ocupação dos egressos”, apurada por meio do Sistema de
Acompanhamento de Egressos do SENAI-SP (SAPES)34, observa-se a redução do
percentual de egressos ocupados. Tal redução está fortemente vinculada ao avanço
dos índices de desemprego notadamente no setor industrial. De fato, a análise dos
valores apurados indicam, no caso dos cursos de:

Aprendizagem Industrial – aumento de 22% em 2013 para 37% em 2014;

Cursos Técnicos – crescimento de 14% em 2013 para 30% em 2014;

Cursos Superiores – avanço de 1% em 2013 para 5% em 2014.
34
A metodologia de apuração dessas informações está apresentada no tópico “3.6.1.3 Avaliação e melhoria da
qualidade de processos e serviços educacionais”.
93
Tabela 22 - Objetivo Estratégico 7 - Indicador 7.1
2015
Variáveis
1.Evasão no
ano
Meta
Resultado
Aprendizagem
4,1%
6,8%
Técnico
10,0%
11,5%
Superior
9,0%
14,4%
Aprendizagem
Técnico
2. Promoção no
Superior
Ano
3. Ocupação
dos Egressos
4. Satisfação
das Empresas
com Egressos
Critérios para avaliar o cumprimento
Modalidades
Escala de Avaliação (Pontuação)
2 = igual ou inferior à meta
1 = até 1 ponto percentual
além da meta
0 = mais de 1 ponto percentual
além da meta
0
0
0
Subtotal da pontuação alcançada
0
Pontuação máxima (caso todas as metas fossem cumpridas)
6
98,1%
98,2%
97,0%
97,1%
96,0%
93,6%
2 = até 2 pontos percentuais
aquém da meta
1 = de 2,1 a 4 pontos
percentuais aquém da meta
0 = mais de 4 pontos
percentuais aquém da meta
2
2
1
Subtotal da pontuação alcançada
5
Pontuação máxima (caso todas as metas fossem cumpridas)
6
Aprendizagem
65,0%
50,3%
Técnico
82,0%
63,5%
Superior
94,0%
81,8%
2 = até 2 pontos percentuais
aquém da meta
1 = de 2,1 a 4 pontos
percentuais aquém da meta
0 = mais de 4 pontos
percentuais aquém da meta
0
0
0
Subtotal da pontuação alcançada
0
Pontuação máxima (caso todas as metas fossem cumpridas)
6
Aprendizagem
8,5
8,1
Técnico
8,6
8,2
Superior
9,0
8,2
2 = até 0,5 ponto aquém da
meta
1 = de 0,6 a 1 ponto aquém da
meta
0 = mais de 1 ponto aquém da
meta
2
2
1
Subtotal da pontuação alcançada
5
Pontuação máxima (caso todas as metas fossem cumpridas)
6
Pontuação alcançada (a)
7.1 - Índice de
excelência da Pontuação máxima (b)
educação
Meta
profissional e
Tecnológica
90,0%
10
24
Realizado
41,7%
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Objetivando avaliar o desempenho da educação profissional e tecnológica ofertada
no ano de 2015, o SENAI-SP adota, ainda, indicadores auxiliares, cujos resultados
estão apresentados no tópico 3.6 “Síntese do Desempenho Institucional – “Oferta de
Serviços”.
94
3.4.2.4 Objetivo Estratégico 8 - Intensificar a oferta de Serviços
Técnicos e Tecnológicos
3.4.2.4.1 Cenário Institucional: Premissas e Posicionamentos
A existência de sistema de educação profissional de qualidade e o apoio técnico e
tecnológico para as empresas, elevam os níveis de competitividade industrial. Além
disso, a prestação de serviços que conduzam à difusão de tecnologias produtivas e
organizacionais às indústrias representa, mais do que parcela da missão institucional,
estratégia que permite ao SENAI-SP atualizar-se, de forma ágil e permanente, com
vistas às transformações que se processam nos mundos do trabalho e da produção.
Trata-se de atividades que se inserem no contexto das programações ressarcidas, cuja
receita auxilia na geração de recursos necessários para a execução de investimentos
em ampliação e modernização dos serviços educacionais e tecnológicos do SENAISP. Em face disso, e ainda considerando o mercado potencial existente para as
iniciativas em questão, um dos propósitos do objetivo em foco é promover a
ampliação significativa da atividade, com a consequente elevação da receita de
serviços e da sustentabilidade financeira.
De fato, o universo das ações na prestação de serviços tecnológicos corresponde a
amplo conjunto de serviços que devem ser trabalhados de forma articulada e
sinérgica, a saber: desenvolvimento tecnológico, certificação de produtos, serviços
metrológicos, serviços especializados, informação tecnológica, assessoria
tecnológica. A oferta de tais serviços assume importância estratégica no processo de
desenvolvimento da indústria, particularmente no caso das empresas de médio e
pequeno porte, à medida que:


Auxilia na superação ou na redução de barreiras técnicas para a exportação, por
meio do apoio às empresas no atendimento das exigências dos mercados quanto à
certificação de produtos, via execução de ensaios, segundo normas e
regulamentos técnicos, por laboratórios acreditados.
Incrementa a capacidade de inovação das empresas, via realização e difusão dos
resultados de pesquisas empreendidas no âmbito dos processos produtivos e dos
produtos.
95

Auxilia no desenvolvimento e na otimização de processos produtivos, através de
assessorias tecnológicas.
3.4.2.4.2 Metas e Resultados – Análise Crítica
A diretriz básica que norteia a execução desse objetivo é promover a ampliação e
diversificação dos serviços tecnológicos realizados pelo SENAI-SP, buscando
ampliar o número de indústrias beneficiadas pela Entidade, em contexto de aumento
da oferta, por meio da realização de serviços com maior densidade tecnológica
(maior valor agregado). Em face disso, os indicadores estratégicos definidos são a
evolução do número de empresas contribuintes atendidas pelo SENAI-SP e a
evolução do número médio de horas de serviços de desenvolvimento tecnológico
realizadas por estabelecimento (vide tabela a seguir), anualmente. De fato, enquanto
o primeiro indicador monitora a ampliação da carteira de novos clientes
(estabelecimentos contribuintes atendidos) por serviços tecnológicos, o segundo
apura em que medida a Entidade está realizando serviços cuja execução requer um
tempo maior. Trata-se de medida que expressa, portanto, a complexidade do serviço
realizado e o tempo dedicado pelo SENAI-SP às empresas.
96
Tabela 23 - Objetivo estratégico 8 - Indicadores 8.1 e 8.2 (1)
2015
Indicador
Meta
8.1 Evolução do número de estabelecimentos contribuintes
(2)
atendidos em Produtos Tecnológicos
8.2 Evolução do número de horas técnicas prestadas em Produtos
(2)
Tecnológicos por estabelecimentos
Base de Cálculo
Estabelecimentos Atendidos (A)
Horas Técnicas prestadas (B)
Horas Técnicas por Estabelecimento atendidos (B/A)
(3)
Realizado
20,0%
-10,1%
8,0%
-10,2%
2014
2015
1.156
1.039
159.793
143.420
138
138
Fonte: Elaboração SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão), com base em consultas ao Sistema de
Gestão de Serviços Educacionais e Tecnológicos (SGSET), Sistema de Apropriação de Serviços Técnico e
Tecnológicos (SATT) e Sistema de Informações Gerenciais da Arrecadação (SIGA).
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
(2)
Não inclui estabelecimentos optantes do SIMPLES35.
(3)
Em face dos prognósticos pessimistas para o ano de 2015, foram mantidas as metas de 2014.
Tabela 24 - Metodologia dos Indicadores 8.1 e 8.2
Metodologia
8.1 Evolução do número de estabelecimentos contribuintes atendidos em STT
𝑁º 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑃 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇
[(
) − 1] ∗ 100
𝑁º 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑃 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇 − 1
8.2 Evolução do número de horas técnicas prestadas em STT por estabelecimentos
[(
𝑁º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑒 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑇
) − 1 ] ∗ 100
𝑁º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑒 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑇 − 1
Obs: T = ano
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
35
O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável
às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de
2006. Por meio da adesão ao referido sistema, as empresas deixam de recolher um conjunto, previamente
definido, de tributos e contribuições, dentre eles as contribuições ao SENAI. Disponível em:
http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/Documentos/Pagina.aspx?id=3. Acesso em 03/03/2016.
97
Como demonstrado acima, os resultados empreendidos pela Entidade não foram
satisfatórios. Dentre as razões que justificam o referido desempenho, assumem
relevo as reestruturações ocorridas em 2014 nesse segmento de atuação, que
impuseram perda temporária de performance. De fato, durante o ano de 2015, o
SENAI-SP iniciou a restruturação dos núcleos de Produtos Tecnológicos, cujo
propósito é, por meio de equipes exclusivamente voltadas ao desenvolvimento
tecnológico de produtos e processos das empresas, elevar os padrões de excelência
das atividades empreendidas nesse campo.
Para implementação dessas medidas, foi realizada uma minuciosa avaliação dos
profissionais que atuavam integral ou parcialmente nessa atividade, objetivando
assegurar uma equipe altamente capacitada e dedicada. Juntamente com esse
processo de seleção de profissionais, foram estabelecidas as unidades escolares que
reuniam as melhores condições tecnológicas para atuar nesse segmento. Com base no
exposto, o SENAI-SP passou a oferecer soluções no campo do desenvolvimento
tecnológico para 17 áreas tecnológicas, distribuídas em 34 unidades escolas.
Tabela 25 - Reestruturação dos Serviços Técnicos e Tecnológicos: Áreas
Tecnológicas e Unidades Escolares
Áreas Tecnológicas
Escolas
Alimentos e Bebidas
Barra Funda – SP, Campinas e Marília
Automação
Vila Leopoldina – SP
Cerâmica
São Bernardo do Campo e Rio Claro
Construção Civil
Tatuapé – SP
Couro e Calçados
Ipiranga – SP, Franca, Jaú e Birigui
Eletrônica
Vila Mariana – SP
Energia
Pirituba – SP, Indaiatuba, Sertãozinho
Gráfica
Mooca – SP
Inclusão Social
Itú
Madeira e Mobiliário
São Bernardo do Campo, Itatiba e Mirassol
Meio Ambiente
Metalurgia
São Bernardo do Campo e Franca
Brás – SP, Santo Amaro – SP, São Bernardo do Campo, Santo André,
Sorocaba, Campinas, Santa Bárbara d’Oeste, Ribeirão Preto, São
Caetano do Sul, Americana, Lençóis Paulista, Rio Claro
Osasco, Taubaté
Petróleo e Gás
Santos, Ipiranga, Lençóis Paulista
Plástico e Polímeros
São Bernardo do Campo e Jundiaí
Química
São Bernardo do Campo e Jacareí
Têxtil e Vestuário
Brás – SP e Americana
Metalmecânica
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
98
Dentre os recursos disponíveis para a realização da oferta de Produtos Tecnológicos,
a rede de laboratórios acreditados assume relevante e estratégica função. Para tanto, a
manutenção da rede acreditada de laboratórios, decorrem do propósito de dotar as
unidades do SENAI-SP das condições necessárias para efetuar o controle
tecnológico36 e de qualidade37 de processos e produtos industriais. Adicionalmente,
objetivando assegurar que os serviços ofertados nesse campo ocorram a partir de
padrões mundialmente reconhecidos, os laboratórios que integram a mencionada
rede são submetidos à acreditação pela Cgcre (Coordenação Geral de Acreditação do
INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Produtividade Industrial)
ou, ainda, em casos específicos, por outros órgãos reconhecidos nacional e
internacionalmente. Na sua atual configuração (vide tabela a seguir), a mencionada
rede conta com 31 laboratórios:




18 acreditados pela Cgcre,
1 Organismo de Certificação de Produtos
4 em fase de implantação de sistema de gestão da qualidade com base na NBR
ISO/IEC 17025
8 em fase de implantação física.
36
Controle Tecnológico - trata-se de ensaios de corpos de prova de resistência. Disponível em:
http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-controle-tecnologico.html , acesso em 29/02/2016.
37
Controles de Qualidade - Conjunto de procedimentos de teste, observação e pesquisa feitas por uma empresa
para garantir a qualidade de seus produtos. Disponível em: http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-controlede-qualidade.html , acesso em 29/02/2016.
99
Tabela 26 - Rede de Laboratórios Credenciados
Situação dos Laboratórios
Acreditados
Ensaios Tecnológicos Têxteis em Vestuário
Laboratório de Ensaios de Têxteis de Americana
Ensaios Tecnológicos
Ensaios em Óleos Lubrificantes e Combustíveis
Calibração Suiçlab
Escolas SENAI-SP
“Engº. Adriano José Marchini” (SP – Bom Retiro)
“Profº João Baptista Salles da Silva” (Americana)
“Orlando Laviero Ferraiuolo” (SP – Tatuapé)
“Conde José Vicente de Azevedo” (SP – Ipiranga)
“Suíço Brasileira Paulo Ernesto Tolle” (SP – Santo
Amaro)
Ensaios Químicos
Ensaios em Revestimentos Cerâmicos
Meio Ambiente
Ensaios Cerâmicos (Itú)
Ensaios Físicos e Químicos em Polímeros
Ensaios em Tintas Imobiliárias
“Mário Amato” (São Bernardo do Campo)
Calibração de Vidraria
Microbiologia
Organismo de Certificação de Produtos
Ensaios Metalúrgicos
“Nadir Dias de Figueiredo” (Osasco)
Efluentes e Resíduos Industriais
“Márcio Bagueira Leal” (Franca)
Ensaios Mecânicos em Artefatos de Couro e
Afins
“Maria Angelina V. A. Franceschini” (SP – Ipiranga)
Acumuladores de Energia Elétrica
“João Martins Coube” (Bauru)
Ensaios em Lubrificantes, Tintas e Vernizes
Centro de Treinamento SENAI (Lençóis Paulista)
Em fase de implantação do sistema de gestão da qualidade com base na NBR ISO/IEC 17025
Ensaios em Implantes
“Manoel José Ferreira” ( Rio Claro)
Ensaios Físicos em Madeira e Movelaria
“Luiz Scavone” (Itatiba)
Ensaios Físico-Químicos em Bebidas
“Prof. Dr. Euryclides de Jesus Zerbini” (Campinas)
Ensaios Físico-Químicos em Alimentos
Em fase de implantação física
Ensaios em Cerâmica Vermelha (Porto Ferreira)
“Horácio Augusto da Silveira” (SP – Barra Funda)
“Mário Amato” (São Bernardo do Campo)
Ensaios em Cerâmica Vermelha (Panorama)
“Mário Amato” (São Bernardo do Campo)
Ensaios em Cerâmica Vermelha (Tatuí)
“Mário Amato” (São Bernardo do Campo)
Ensaios Físicos em Madeira
Centro Tecnológico de Formação Profissional da
Madeira e do Mobiliário (Votuporanga)
Ensaios Físico-Químicos em Alimentos
“José Polizotto” (Marília)
Ensaios em Livros, Papéis e Papelão
“Theobaldo de Nigris” (SP – Mooca)
Ensaios em Couros, Calçados e Afins
“Avak Bedouian” (Birigui)
Ensaios em Couros e Calçados
Centro de Treinamento SENAI “Edward Savio” (Jaú)
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
A análise detalhada dos indicadores será apresentada no Tópico 3.6 “Síntese do
Desempenho Institucional - Oferta de Serviços”.
100
3.4.2.5 Objetivo Estratégico 9 - Incrementar e Consolidar as
Ações de Inovação
3.4.2.5.1 Cenário Institucional: Premissas e Posicionamentos
Conforme já abordado anteriormente (vide argumentação apresentada no objetivo
estratégico 2) o desenvolvimento tecnológico e a inovação configuram elemento de
importância vital na execução das estratégias de nações e empresas. Sua efetivação
objetiva assegurar, para indústria, investidores e sociedade, maior adição de valor aos
produtos e ampliação do conjunto de vantagens competitivas. No entanto, apesar dos
seus claros benefícios, os processos que almejam a inovação são caracterizados pelos
riscos (de natureza técnica e comercial) presentes na sua realização.
Nesse sentido, faz-se necessário destacar que inovação não deve associar-se,
exclusivamente, às descobertas científicas. De fato, muitas das inovações relevantes
para os processos produtivos, que asseguram mercados consumidores e lucratividade,
estão sustentadas no emprego de um novo conceito para tecnologias já existentes.
Adicionalmente, a consecução de processo dessa natureza demanda a existência de
investimentos importantes e de qualidade em educação e desenvolvimento
tecnológico. É certo que inovação se faz com pessoas competentes e com
investimentos estáveis e constantes em pesquisa e desenvolvimento, no
financiamento de equipes e na manutenção de infraestrutura laboratorial, entre
outros.
No caso brasileiro essa questão assume relevo especial. De fato, apesar do país ainda
integrar o ranking das 10 maiores economias do mundo38, o quadro de retração
econômica de 2015, tornou a manutenção do ritmo de expansão econômica
conquistado nesse início de século, um grande desafio.
Parcela importante da superação dessas questões reside na ampliação da capacidade
de inovação das empresas. É a existência de uma cultura de inovação que viabilizará
o acesso da indústria brasileira a mercados mais competitivos tecnologicamente,
aspecto que sustenta a agregação de valor à produção nacional e à criação de
empregos de qualidade.
38
Estudo do Banco Mundial mostra Brasil como 7ª maior economia do mundo podendo ser rebaixada a 9ª maior.
(matéria de 06/10/2015) Disponível em: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/brasil-vai-cair-2-posicoespara-9a-maior-economia-diz-fmi , acesso em 22/02/2016.
101
Em suma, não há mágica a ser feita, a disseminação da inovação no tecido produtivo
brasileiro depende da existência de investimentos nessa direção, o que se traduz na:



melhoria substancial do acesso à educação de qualidade;
existência de oportunidades de educação profissional alinhadas com as
demandas presentes e futuras dos setores produtivos;
presença de instituições fortes de apoio ao desenvolvimento tecnológico e
inovação.
3.4.2.5.2 Metas e Resultados – Análise Crítica
As atividades de pesquisa configuram, sem nenhuma dúvida, um dos elementos
importantes para a consolidação dos processos de inovação. Com base nisso, o
SENAI-SP optou por monitorar, nos primeiros ciclos de planejamento (planos
anuais), a evolução da capacidade institucional de:


deflagrar projetos de inovação, sempre em parceria com indústrias, assegurando
que as pesquisas a serem empreendidas pelo SENAI-SP estejam sempre
alinhadas com a percepção de mercado das empresas;
concluir projetos de inovação, apurando, posteriormente, em que medida os
mesmos se transformaram em soluções de processo concretas ou produtos
comerciais. Vale mencionar que tais projetos também devem estar acompanhados
das práticas de mercado de reconhecimento e proteção à propriedade intelectual.
Nesse campo, o SENAI-SP também avançou, conforme será tratado a seguir.
Com relação ao objetivo estratégico em questão, o SENAI-SP definiu dois
indicadores para seu monitoramento.
No caso do indicador 9.1 (que avalia os novos projetos de inovação em
desenvolvimento), observa-se que a Entidade cumpriu a meta estipulada para o
exercício. De fato, do universo de iniciativas que integram a carteira de projetos,
cerca de 40,0% foram deflagrados em 2015.
Os resultados apurados para o segundo indicador (9.2), que expressa o índice de
conclusão dos projetos de inovação, revelam a superação da meta firmada para o
exercício em 42,5 pontos percentuais.
102
Tabela 27 - Objetivo Estratégico 9 - Indicadores 9.1 e 9.2 (1)
2015
Indicadores
Realizado
Meta
N°
%
9.1. Índice de
novos projetos
de inovação em
desenvolvimento
20% dos projetos
2 novos projetos
ante 3 projetos iniciados
em 2014.
40,0
9.2 Índice de
conclusão dos
projetos de
inovação
20% dos projetos
concluídos
5 projetos
62,5
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão e Diretoria Técnica)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
Tabela 28 - Metodologia dos Indicadores 9.1 e 9.2
9.1. Índice de novos projetos de inovação em desenvolvimento
𝑁𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑜𝑣𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇
(𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑜𝑣𝑎çã𝑜 𝑒𝑚
𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑇
)*100
9.2 Índice de conclusão dos projetos de inovação
𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑜𝑣𝑎çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢í𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇
(
) ∗ 100
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑜𝑣𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑇
Nota: T= ano
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Assim sendo, em 31 de dezembro do período em análise, verifica-se que a Entidade
investiu esforços na realização de 8 projetos de inovação (valor que contempla
projetos iniciados no exercício e em períodos anteriores, cujo desenvolvimento
demandou o consumo de recursos institucionais no ano de 2015). Desse universo, 5
projetos foram concluídos.
103
Tabela 29 - Relação dos Projetos de Inovação considerados nos indicadores
estratégicos 9.1 e 9.2 - 2014 e 2015 (1)
Projetos em Desenvolvimento
Transmissor de Temperatura
2014
X
2015
X
Torquímetro odontológico digital
X
Imprime Aí
X
Projetos Concluídos em 2015
Desenvolvimento de Metodologia para Diminuição de Dureza
das Placas de Níquel Eletrolítico
Edital Nacional de Inovação
Desenvolvimento de Processo de Fusão e Vazamento de Níquel
Eletrolítico
Rotor de turbina eólica em material compósito
Sistema de Controle Remoto de Chuveiro Elétrico para
Economia de Água e Energia Elétrica
Programa SENAI-SP de
Inovação Tecnológica
Tampa de inspeção em Compósito
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
(1)
Considera todo o universo de projetos de inovação desenvolvidos pelo SENAI-SP.
104
3.4.3
PERSPECTIVA ESTRATÉGICA “PROCESSOS INTERNOS –
EFICIÊNCIA”
Tabela 30 - Perspectiva Estratégica Processos Internos - Eficiência
Denominação: Eficiência Operacional
Tipo de Programa: Apoio
Objetivo Geral:
Dotar o SENAI-SP de processos de trabalho que auxiliem a entidade a atingir patamares mais
elevados de eficiência e eficácia na realização de seus papéis, bem como a adequar suas respostas
às demandas da sociedade e a ampliar sua capacidade de se beneficiar de novas oportunidades.
Objetivo:
Objetivo 10
Maximizar o retorno dos recursos aplicados.
Público Alvo:
Gestores e técnicos do SENAI-SP.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão).
105
3.4.3.1 Objetivo Estratégico 10 - “Maximizar o retorno dos
recursos aplicados”
Realizar a gestão de recursos do SENAI-SP, de forma a assegurar a oferta de
serviços pertinentes, de excelência e a custos "competitivos", quando comparados
com os de organizações que realizam atividades de mesma natureza. A maximização
do retorno está vinculada, portanto, com a eficiência dos processos e com a qualidade
dos serviços. A meta é ampliar o retorno dos recursos empregados, beneficiando
parcela crescente de empresas e indivíduos.
Em face disso, no ano de 2015, foram estabelecidas metas de custos para as
modalidades ofertadas no âmbito da educação profissional e serviços técnicos e
tecnológicos (STT).
Tabela 31 - Objetivo Estratégico 10: Indicadores estratégicos 10.1 e 10.2(1)
2015
Indicador
Meta (R$)
Realizado (R$)
10.1 Custo Aluno-Hora
15,66
18,52
10.2 Custo Horas-Técnicas
197,81
183,13
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
Tabela 32 - Apuração dos Custos anuais do SENAI-SP - Educação Profissional
Indicador
Metodologia
10.1 Custo
Aluno-Hora
𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑚𝑜𝑑𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 + 𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠
(
)
𝐴𝑙𝑢𝑛𝑜 𝐻𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑚𝑜𝑑𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
10.2 Custo
Hora-Homem
𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑚𝑜𝑑𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 + 𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠
(
)
𝐻𝑜𝑟𝑎 𝐻𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠
Notas
Despesa Direta = despesas apropriadas diretamente no centro de responsabilidade
do serviço custeado.
Despesa Corrente Indireta = despesas apropriadas nos centros de
responsabilidade que apoiam a execução dos negócios
Cota parte = rateio das despesas indiretas nas modalidades da educação e linhas
de STT segundo os seguintes percentuais de participação:
· aluno-hora ( educação) e das horas técnicas (tecnologia) no total das
respectivas produções.
· despesas diretas de cada um dos serviço custeados (modalidade da educação e
linha de STT) na despesas diretas total desses serviços.
Aluno-hora: expressa a somatória da carga horária de cada um dos cursos de
educação profissional realizados, multiplicada pelo número de alunos matriculados
nos respectivos cursos.
Hora-Homem: expressa a somatória da carga horária de cada um dos serviços
tecnológicos realizados, multiplicada pelo número de propostas atendidas no
período.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
106
Tabela 33 - Objetivo Estratégico 10 - Indicadores 10.1, 10.2
Em R$
Despesas Diretas
+ Indiretas
2015
Planejado
Realizado
% de Realização
Descrição
Realizado
Diretos +
Indiretos
Diretos +
Indiretos
Depreciação
do Exercício
Total
10.1) Total da Educação Profissional
15,66
16,86
1,66
18,52
107,7%
10.2) Total de Serviços Técnicos e Inovação
197,81
173,20
9,93
183,13
87,6%
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
107
Planejado
108
3.4.4
“PERSPECTIVA ESTRATÉGICA “PESSOAS E TECNOLOGIA”39
Tabela 34 - Identificação e Execução Orçamentária da Perspectiva Estratégica
“Pessoas e Tecnologia”
Denominação: Pessoas e Tecnologia
Tipo de Programa: Apoio
Objetivo Geral:
Dotar o SENAI-SP dos recursos – humanos, físicos e tecnológicos – necessários para viabilizar suas
estratégias.
Objetivos:
Objetivo 11 - Desenvolver Competências para Transformar a Estratégia em Ação
Objetivo 12 - Prover Sistemas de Informação Compatíveis com as Estratégias Institucionais
Objetivo 13 - Assegurar a infraestrutura necessária
Público Alvo:
Gestores e técnicos do SENAI-SP.
Valores em R$
Objetivo
Despesa Inicial
Despesa
Retificada
Despesa
Transposta
Despesa Realizada
11
15.003.836,00
11.992.161,00
11.992.161,00
10.538.139,06
Despesa Corrente
15.003.836,00
11.992.161,00
11.992.161,00
10.538.139,06
Despesa de Capital
-
-
-
-
37.782.344,00
32.894.661,00
34.299.661,00
28.988.112,13
Despesa Corrente
33.598.940,00
32.594.661,00
32.937.661,00
27.691.973,38
Despesa de Capital
4.183.404,00
300.000,00
1.362.000,00
1.296.138,75
65.033.408,00
132.197.498,00
132.197.498,00
130.677.358,86
-
-
-
-
65.033.408,00
132.197.498,00
132.197.498,00
130.677.358,86
117.819.588,00
177.084.320,00
178.489.320,00
170.203.610,05
12
13
Despesa Corrente
Despesa de Capital (1)
Total
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Não considera os valores lançados em inversões financeiras
39
Serão relacionadas no presente quadro informações relativas ao conjunto de processos abrangidos
em cada uma das perspectivas.
109
3.4.4.1 Objetivo Estratégico 11 – “Desenvolver competências
para transformar a estratégia em ação”
A atuação dos recursos humanos tem um papel importante para o cumprimento da
estratégia estabelecida para a Entidade. É certo que a oferta de serviços de
excelência, e, ainda, de um vigoroso processo de transferência de tecnologias, requer
profissionais permanentemente qualificados. Esse novo contexto exige dos
colaboradores do SENAI-SP competências profissionais que assegurem a renovação
permanente dos serviços, realização de projetos inovadores e a pratica de uma gestão
apta a enfrentar os desafios impostos pelo mercado.
Tabela 35 - Metodologia dos indicadores 11.1, 11.2, 11.3 e 11.4
Indicador
11.1 Capacitação
dos colaboradores
11.2 Capacitação
de docentes e
técnicos
11.3 Aplicabilidade
dos treinamentos
Metodologia
𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
(
) ∗ 100
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
∑
𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒 𝑡é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠
𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
(
) ∗ 100
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐷𝑜𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒 𝑇𝑒𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠
∑
Média dos resultados das pesquisas de
aplicabilidade dos treinamentos no ano
Observações
Apura o esforço de
desenvolvimento dos
colaboradores, a partir da
participação em programas
de capacitação. O número
de colaboradores no
exercício corresponde ao
quadro em 31/12/2015.
O foco desse indicador é a
capacitação de
funcionários que ocupam
cargos pertencentes às
categorias funcionais
“Docentes de Formação
Geral”, “Docentes de
Formação Especial” e
“Técnicos”.
Aplicação dos conteúdos
dos cursos presenciais com
carga horária igual ou
superior a 32 horas, em
face das competências
exigidas para o exercício
dos cargos de toda a
estrutura de categorias
funcionais da Entidade.
11.4 Investimentos
em treinamento e
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑒
desenvolvimento
𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
(
)
∑ 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
de RH por
funcionário
capacitado.
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos e Assessoria de Planejamento e de Gestão)
No que se refere ao desenvolvimento de competências de seus colaboradores o
SENAI-SP, para os indicadores 11.1 e 11.2, não atingiu as metas firmadas para o
exercício de 2015. Este comportamento se mostrou coerente com os acontecimentos
110
no cenário econômico, valendo destacar entre eles a queda real da receita,
confirmada ao longo do período. Tais fatos foram determinantes para a adoção de um
posicionamento mais cauteloso referente à realização de investimentos, incluindo os
direcionados a capacitação de pessoas. Para tal, a Entidade adotou simultaneamente
as seguintes medidas:

Redução do número de colaboradores capacitados e do número de
programações;

Utilização de estratégias menos custosas para os programas de capacitação,
tais como, educação a distância e o emprego dos próprios colaboradores na
execução dos mesmos.
Diante de um contexto de restrições orçamentárias observa-se igualmente uma
redução nos investimentos por funcionários capacitados.
O indicador 11.3 “Aplicabilidade dos treinamentos” não contou com apuração de
resultados em face da necessidade de redução das despesas, imposta pelo fraco
comportamento da receita do exercício.
Tabela 36 - Objetivo Estratégico 11 - Resultados dos Indicadores 11.1, 11.2, 11.3 e 11.4
(1) (2)
2015
Indicadores
Meta
Realizado
11.1 Capacitação dos colaboradores
80,0%
64,8%
11.2 Capacitação de docentes e técnicos
80,0%
63,4%
11.3 Aplicabilidade dos treinamentos
70,0%
-
R$ 1.418,00
R$ 879,18
Obs: 62,0 % de realização
11.4 Investimentos em desenvolvimento
de RH por funcionário capacitado.
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos)
(1)
Os indicadores são apresentados de forma detalhada (dados utilizados para sua apuração) no tópico 7.1 –
Gestão de Pessoas.
(2)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
111
3.4.4.2 Objetivo Estratégico 12 – “Prover sistemas de informação
compatíveis com as estratégias institucionais”
Tendo em vista o propósito de dotar o SENAI-SP de sistemas computacionais que
racionalizem e garantam a integridade dos processos operacionais - viabilizando uma
melhor execução dos propósitos institucionais - e, ainda, considerando as metas
firmadas, a Entidade concentrou esforços no diagnóstico dos sistemas de
informações, cuja adequação ou substituição mostra-se prioritária. Tais análises
foram empreendidas com base no levantamento dos requisitos firmados pelos demais
objetivos estratégicos.
O produto dessas análises subsidiou o estabelecimento de um conjunto de iniciativas,
cujos resultados são mensurados pelos indicadores estratégicos abaixo relacionados.
Tabela 37 - Metodologia dos indicadores 12.1, 12.2, 12.3 e 12.4
Indicador
Metodologia
12.1 Índice de soluções
desenvolvidas ou contratadas
no período
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝐷𝑇𝐼
(
) ∗ 100
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑒𝑙𝑒𝑛𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝐷𝑇𝐼
12.2 Índice de
disponibilidade dos serviços
críticos operados no ambiente
de TIC
(
12.3 Índice de capacitação
dos técnicos da DTI
12.4 Investimentos em
Tecnologia da Informação
(
∑
(
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠
) ∗ 100
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
) ∗ 100
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑡é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝐷𝑇𝐼,
𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝐸𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑛𝑎 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜
𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑡é𝑔𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝐼 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
) ∗ 100
𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑗𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎
∑
𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑡é𝑔𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝐼 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Tecnologia da Informação e Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Tabela 38 - Objetivo Estratégico 12 - Resultado dos Indicadores 12.1, 12.2, 12.3
e 12.4 (1)
2015
Indicador
Meta
Realizado
12.1 Índice de soluções desenvolvidas ou contratadas no período
70,0%
86,5%
12.2 Índice de disponibilidade dos serviços críticos
95,0%
99,6%
12.3 Índice de capacitação dos técnicos da DTI
30,0%
-
12.4 Investimentos em Tecnologia da Informação
100,0%
52,7%
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Tecnologia da Informação e Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
112
Excetuando o indicador 12.4, o desempenho do SENAI-SP, no âmbito do objetivo
estratégico “prover sistemas de informação compatíveis com as estratégias
institucionais”, correspondeu às expectativas firmadas, conforme padrões de
desempenho estabelecidos na Matriz de Indicadores Estratégicos (tópico 3.5). As
ações empreendidas para o período atenderam, portanto, às necessidades da Entidade
com relação ao desenvolvimento de novas soluções, mensuradas com base no
indicador 12.1 e disponibilidade de serviços críticos para a operação institucional,
avaliada por meio do indicador 12.2. De fato, os resultados apurados para os dois
indicadores em questão revelam que o SENAI-SP superou as metas fixadas para
2015.
Similarmente ao ocorrido com as ações executadas na área de Recursos Humanos, o
SENAI-SP não auferiu resultados para o Indicador 12.3, em que avalia a capacitação
dos profissionais que atuam na área de TI. Trata-se, como já exposto anteriormente,
de consequência do quadro de restrições orçamentarias enfrentado pela Entidade em
2015.
Tabela 39 - Objetivo Estratégico 12- Detalhamento do Indicador 12.4
Despesas Correntes Despesas de Capital
Projetos
Software/Aplicações
Corporativas
Infra Estrutura Sede/Escolas
Equipamentos - Sede/Escolas
Planej.
Realiz.
Planej.
5.850,00
2.552,62
2.674,93
1.361,85
1.297,00
0,00
0,00
65,00
Total dos Projetos
8.524,93 3.914,47 1.362,00
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
113
Realiz.
Valores nominais em mil R$
Despesa Total
Planej.
Realiz.
% de
Realiz.
5.850,00 2.552,62
43,6
1.231,50 3.971,93 2.593,35
65,3
64,64
65,00
64,64
1.296,14 9.886,93 5.210,61
99,4
52,7
3.4.4.3 Objetivo Estratégico 13 – “Assegurar infraestrutura
necessária”
A diretriz que orienta a realização do presente objetivo é a execução de
investimentos em infraestrutura, que focaram, prioritariamente, a “adequação da
oferta do SENAI-SP” e a “manutenção do padrão da qualidade dos serviços
operacionalizados pela sua rede de unidades”. Tais investimentos estão organizados
sob a forma de planos e projetos, que consideram as novas tecnologias utilizadas nos
processos produtivos e, ainda, a dinâmica setorial e regional da indústria.
Cumpre ressaltar o caráter sistêmico desses investimentos, que, pela sua concepção,
propõem a implementação de proposta diferenciada para a atualização tecnológica do
SENAI-SP. De fato, o escopo dessa iniciativa se resume em três vertentes:

confirmação da vocação tecnológica das unidades escolares - englobando as
escolas cuja tecnologia predominante corresponde ao perfil industrial da região
em que atua. Nesses casos, os investimentos realizados referem-se à
modernização tecnológica do parque existente, via aquisição de tecnologias
atuais e, ainda, atualização e renovação dos quadros técnicos e docentes que
atuam na educação profissional e na prestação de serviços técnicos e
tecnológicos.

redirecionamento tecnológico das escolas - realizado nos casos em que o perfil
industrial da área atendida pela unidade escolar se mostra distinto da sua
vocação. Para essa segunda situação, verifica-se a implementação de novas
tecnologias, o incremento e a transformação das competências dos profissionais e
da oferta de serviços educacionais e tecnológicos.

ampliação da rede de unidades – obedecendo ao processo de interiorização e
diversificação da base industrial, no estado de São Paulo.
Tabela 40 - Metodologia dos indicadores 13.1 e 13.2
Indicador
Metodologia
13.1 Projetos de escolas atualizadas
e a serem construídas em
desenvolvimento
𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
(
) ∗ 100
𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
∑ 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
13.2 Recursos investidos na
(
) ∗ 100
∑ 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
execução dos projetos de atualização
e manutenção da rede de unidades. Obs.: inclui obras e equipamentos
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
É importante destacar que tais vertentes mantiveram-se válidas ao longo de 2015. No
entanto, em face do quadro de redução de receita observado no exercício, a diretriz
adotada em 2015 foi, basicamente, prosseguir com os investimentos já iniciados. De
114
fato, o SENAI-SP adotou uma postura cuidadosa no que tange à deflagração de
novas iniciativas.
Assim sendo, com relação ao indicador 13.1, que mensura as escolas que iniciaram
ações de readequação do seu perfil tecnológico ou ampliação da sua capacidade de
oferta, observa-se que a realização da meta foi superada em 55,9 pontos percentuais.
Com relação aos investimentos aplicados na execução dos projetos de atualização e
de manutenção da rede de unidades (indicador 13.2), o SENAI-SP realizou 97,9%
dos recursos planificados para esse fim.
Tais resultados expressam avanços importantes, mesmo em um contexto econômico
restritivo. No cômputo geral, somente no ano de 2015, foram direcionados R$ 130,7
milhões para realização de obras e aquisição de equipamentos.
Tabela 41 - Objetivo Estratégico 13 - Indicadores 13.1 e 13.2 (1) (2)
2015
Indicador
Meta
100,0%
68 unidades
13.1 Projetos de escolas atualizadas e a serem construídas
em desenvolvimento
Realizado
155,9%
106 unidades
Obs: Inclui escolas Móveis
13.2 Recursos investidos na execução dos projetos de
atualização e manutenção da rede de unidades escolares.
100,0%
R$ 91,1 Milhões
97,9%
R$ 89,2 Milhões
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
Gráfico 2 - Despesas de Capital Realizadas: período 2005-2015 (obras e
equipamentos)
Total investido no período 2005-2015
R$ 2.028,1 bilhões
Valores nominais em milhões de R$
354,7
312,7
329,1
156,8
163,8
115,8
124,0
128,0
2006
2007
2008
177,8
130,7
34,7
2005
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera em 2015, o valor de R$ 39.991.612,11, referente à manutenção e reforma do imóvel situado na
Avenida Paulista (São Paulo - Capital).
115
Tabela 42 - Detalhamento dos Investimentos Realizados - 2005-2015
Valores nominais em mil R$
Anos
Obras
Equipamentos
Total
2015
85.748,24
44.929,12
130.677,36
2005-2015
951.919,47
1.076.116,68
2.028.036,15
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Com relação à sua rede de unidades, o SENAI-SP, no exercício em questão,
desativou 7 Escolas Móveis (Confecção Industrial - 3, Metrologia, Mecânica Diesel,
Comandos Pneumáticos e Artefatos de Couro) e 4 Centros Moveis de Certificação
Profissional (Mecânica, Caldeiraria, Eletricidade e Instrumentação), e criou mais 6
Escolas Móveis, a saber: Escola Móvel de Manutenção de Colhedoras de Cana,
Caldeiraria, Soldagem - 2, Nanotecnologia, Grupo Motopropulsor.
Tabela 43 - Rede de Unidades SENAI-SP (1)
Descrição
2014
2015
Escolas Fixas
88
88
Escolas Móveis
75
74
Centro Móvel de Exames e Qualificação
4
0
167
162
3
3
170
165
Mantidas pelo SENAI
Subtotal
Mantidas por Acordo de Cooperação Técnica e Financeira
(CPTM, Volkswagen e Mercedes Benz)
Total de Unidades
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Em 31 de dezembro.
Computando-se somente o universo das unidades próprias, o espaço ocupado pela
rede SENAI-SP correspondeu, em 2015, a cerca de 1,7 milhão de m2 de área total e
de 725,5 mil m2 de área construída. Tomando-se a área construída, o montante
registrado em 2015 representa, em relação a 2005, incremento da ordem de 37,3%.
116
Tabela 44 - Rede Física: Áreas Total e Construída
Em m²
Ano
Área de Terreno
Área Construída
2005
1.247.339,06
528.516,82
2006
1.247.339,06
547.396,62
2007
1.275.783,21
554.789,58
2008
1.299.434,27
558.706,02
2009
1.309.534,11
575.023,19
2010
1.309.534,11
581.967,42
2011
1.426.220,07
668.326,05
2012
1.620.137,62
674.096,11
2013
1.632.666,22
674.096,11
2014
1.651.724,22
674.908,74
2015
1.687.428,32
725.541,20
Variação 2015/2005
35,3%
37,3%
Fonte: (Diretoria de Obras)
Gráfico 3 - Evolução da Área do Terreno e da Área Construída
129,9
Base: 2005 = 100,0
130,9
126,5
127,5 127,5
100,0
103,6
100,0
2005
2006
105,0 105,7
108,8 110,1
102,3 104,2
105,0 105,0
2007
2009
2008
2010
127,7
114,3
2011
Área de Terreno
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
117
137,3
132,4
135,3
2012
2013
Área Construída
2014
2015
3.5 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE INDICADORES DE DESEMPENHO
Quadro 8 - Indicadores Institucionais
Nº
Indicador Proposto
1.1
Índice de
Favorabilidade
1.2
Avaliação da imagem
do SENAI-SP
2.1
Abrangência do
atendimento com
serviços de
desenvolvimento
tecnológico
Índice de
Referencia
Ano 2013
91,0%
Positiva
Índice
Previsto
Índice
Alcançado
95,0%
Pesquisa
Cancelada
95,0%
Pesquisa
Cancelada
10,0%
3,3%
Ano 2013
93,0%
Concorda
Ano 2014
Periodici
dade
Bianual
Bianual
Anual
3,5%
Fórmula de Cálculo
𝛴 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑐𝑢𝑗𝑎 𝑜𝑝𝑖𝑛𝑖ã𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜
𝑆𝐸𝑁𝐴𝐼 − 𝑆𝑃 é "positiv𝑎" 𝑜𝑢 "𝑚𝑢𝑖𝑡𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑎"
(
)
𝛴 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑓𝑖𝑟𝑚𝑎𝑚 𝑐𝑜𝑛ℎ𝑒𝑐𝑒𝑟 𝑜 𝑆𝐸𝑁𝐴𝐼 − 𝑆𝑃
𝛴 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑜𝑝𝑡𝑎𝑟𝑎𝑚 𝑝𝑜𝑟 𝑢𝑚 𝑞𝑢𝑒𝑠𝑖𝑡𝑜 𝑑𝑒 𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎çã𝑜
(
)
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒𝑣𝑖𝑠𝑡𝑎𝑠 𝑝𝑜𝑟 𝑎𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑡𝑜
Nota:
Quesito de Avaliação: Concorda, Não concorda e nem discorda, Discorda, Não sabe/Não Respondeu.
Atributos: Instituição séria, Instituição competente.
𝐸𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠
𝑒𝑚 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑜
(
) ∗ 100
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑠
𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣ê𝑛𝑖𝑜𝑠 𝑎𝑝𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑇
{(
) − 1} ∗ 100
𝑑𝑎𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑎𝑠
∑
𝑟𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑛𝑣ê𝑛𝑖𝑜𝑠 𝑎𝑝𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑇 − 1
Unidade
de
Medida
Tipo de
Indicador
%
Eficácia
%
Eficácia
%
Eficácia
%
Eficiência
%
Eficiência
%
Eficácia
∑
3.1
Evolução das receitas
adicionais
Ano 2014
-25,0%
-33,1%
Anual
-14,9%
T = Ano
Nota: Não inclui repasses do DN
4.1
5.1
Participação da
despesa corrente na
receita corrente do
exercício
Índice de provimento
de soluções às
demandas regionais
da indústria.
Ano 2014
(
95,0%
96,2%
Anual
Σ das despesas correntes (∗)
)
𝑅𝑒𝑐𝑒𝑖𝑡𝑎𝑠 𝐶𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝐸𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜 (∗∗)
99,1%
(*) Despesa Correntes = (Despesas com Pessoal + Institucionais + Outras Correntes)
(**) Não inclui saldo de exercícios de anos anteriores
Ano 2014
15,9%
25,0%
17,2%
Anual
Número de estabelecimentos contribuintes
atendidos no exercício pelas Escolas SENAI
IPRS = {(Número de estabelecimentos contribuintes instalados) ∗ 100}
nas regiões de atendimento das Escolas SENAI
118
Nº
6.1
6.2
Indicador Proposto
Índice
Previsto
Índice
Alcançado
Periodici
dade
Fórmula de Cálculo
Unidade
de
Medida
Tipo de
Indicador
2
4
Anual
(𝑁º 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑡𝑜𝑟𝑖𝑎𝑖𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜)
N
Eficácia
1
2
Anual
(Número de projetos setoriais concluídos)
N
Eficácia
90,0%
41,7%
Anual
𝑉𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑞𝑢𝑒 𝑎𝑡𝑖𝑛𝑔𝑖𝑟𝑎𝑚 𝑎 𝑚𝑒𝑡𝑎
(
) ∗ 100
𝑉𝑎𝑟𝑖á𝑣𝑒𝑖𝑠 𝑎𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎𝑑𝑎𝑠
%
Eficácia
-
-
-
-
Ano 2014
4,1%
6,8%
10,0%
11,5%
Índice de
Referencia
Projetos setoriais em
desenvolvimento
Ano 2014
Projetos setoriais
concluídos
Ano 2014
4 Projetos
1 Projetos
Ano 2014
75,0%
Modalidade
Fórmula de Cálculo
-
-
Cursos de
Aprendizagem
Industrial (CAI)
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑒𝑣𝑎𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝐶𝐴𝐼 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
(
) ∗ 100
𝑀𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐶𝐴𝐼 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
%
Eficácia
Cursos Técnicos (CT)
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑒𝑣𝑎𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝐶𝑇 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
(
) ∗ 100
𝑀𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐶𝑇 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
%
Eficácia
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠 𝑒𝑣𝑎𝑑𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝐶𝑆 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
) ∗ 100
𝑀𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐶𝑆 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
%
Eficácia
%
Eficácia
%
Eficácia
%
Eficácia
Variável
8,5%
Ano 2014
7.1
Índice de excelência
da educação
profissional e
tecnológica.
Mensal
13,8%
Ano 2014
Evasão
no
ano
9,0%
14,4%
Cursos Superiores (CS)
98,1%
98,2%
Cursos de
Aprendizagem
Industrial (CAI)
(
7,1%
Ano 2014
97,9%
Ano 2014
97,0%
97,1%
Semestral
96,6%
Ano 2014
96,0%
93,6%
Promoção
no
ano
𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠
∑
𝑝𝑟𝑜𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝐶𝐴𝐼 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
(
) ∗ 100
𝑀𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐶𝐴𝐼 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠
𝑝𝑟𝑜𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝐶𝑇 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
(
) ∗ 100
𝑀𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐶𝑇 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
∑
Cursos Técnicos (CT)
Cursos Superiores (CS)
92,2%
119
𝑑𝑎𝑠 𝑚𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎𝑠
∑
𝑝𝑟𝑜𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑜 𝐶𝑆 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
(
) ∗ 100
𝑀𝑎𝑡𝑟í𝑐𝑢𝑙𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜 𝐶𝑆 𝑛𝑜 𝑎𝑛𝑜
Nº
Indicador Proposto
Índice de
Referencia
Ano 2014
Índice
Previsto
Índice
Alcançado
65,0%
50,3%
82,0%
63,5%
94,0%
81,8%
8,5
8,1
%
Eficácia
%
Eficácia
Cursos Superiores
%
Eficácia
Curso de
Aprendizagem
Nº
Eficácia
Nº
Eficácia
Nº
Eficácia
%
Eficácia
%
Eficácia
%
Eficácia
Curso de
Aprendizagem
Anual
72,0%
Ano 2014
Tipo de
Indicador
Fórmula de Cálculo
58,5%
Ano 2014
Unidade
de
Medida
Periodici
dade
Ocupação
dos
egressos
Curso Técnico
Resultado de pesquisa (SAPES)
87,5%
Ano 2014
7,9
Ano 2014
8,6
8,2
9,0
8,2
Anual
8,1
Ano 2014
Satisfação
das
empresas
com
egressos
Curso Técnico
Resultado de pesquisa (SAPES)
Cursos Superiores
8,4
8.1
8.2
9.1
Evolução do
número de
estabelecimentos
contribuintes
atendidos em STT
Evolução do
número de horas
técnicas prestadas
em STT por
estabelecimentos
Índice de novos
projetos de inovação
em desenvolvimento.
Ano 2014
20,0%
-10,1%
Anual
-4,9%
Ano 2014
8,0%
-10,2%
Anual
-9,8%
𝑁º 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒𝑠
[( 𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑃 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇
) − 1] ∗ 100
𝑁º 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑏𝑒𝑙𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑖𝑏𝑢𝑖𝑛𝑡𝑒𝑠
𝑛𝑜 𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑆𝑃 𝑎𝑡𝑒𝑛𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇 − 1
T = ano
𝑁º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑒
𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑇
[(
) − 1 ] ∗ 100
𝑁º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠 𝑡𝑒𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑒
𝑡𝑒𝑐𝑛𝑜𝑙ó𝑔𝑖𝑐𝑜 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑚 𝑇 − 1
T = ano
Ano 2014
50,0%
20,0%
40,0%
Anual
𝑁𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑜𝑣𝑎çã𝑜 𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇
{(
)} ∗ 100
𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑜𝑣𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑒𝑚 𝑇
T = ano
120
Nº
9.2
10.1
Indicador Proposto
Índice de conclusão
dos projetos de
inovação
Custo Aluno-hora
Índice de
Referencia
Ano 2014
Índice
Previsto
Índice
Alcançado
Periodici
dade
Fórmula de Cálculo
Unidade
de
Medida
Tipo de
Indicador
20,0%
62,5%
Anual
𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑜𝑣𝑎çã𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑐𝑙𝑢í𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑚 𝑇
(
) ∗ 100
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑜𝑠 𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑖𝑛𝑜𝑣𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑇
T = ano
%
Eficácia
15,66
16,86
Anual
R$
Economicidade
R$
Economicidade
81,8%
Ano 2014
𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑎 𝑚𝑜𝑑𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
+𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠
(
)
𝐴𝑙𝑢𝑛𝑜 ℎ𝑜𝑟𝑎 𝑑𝑎 𝑚𝑜𝑑𝑎𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
15,59
10.2
Custo hora-homem
Ano 2014
197,81
173,20
Anual
80,0%
64,8%
Anual
∑ 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
(
) ∗ 100
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑚𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
%
Eficácia
80,0%
63,4%
Anual
∑ 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒 𝑡é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
(
) ∗ 100
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑑𝑜𝑐𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒 𝑡é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠
%
Eficácia
70,0%
-
Anual
Média dos resultados das pesquisas de aplicabilidade dos treinamentos no ano.
%
Efetividade
1.418,00
879,18
Anual
∑ 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
(
)
∑ 𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
R$
Eficácia
70,0%
86,5%
Anual
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑛𝑜𝑣𝑜𝑠 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑒𝑙𝑎 𝐷𝑇𝐼
{(
) ∗ 100}
𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎𝑠 𝑒𝑙𝑒𝑛𝑐𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑜 𝑑𝑒 𝑎çã𝑜 𝑑𝑎 𝐷𝑇𝐼
%
Eficiência
95,0%
99,6%
Anual
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎𝑑𝑎𝑠
{(
) ∗ 100}
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙
%
Eficiência
173,83
11.1
11.2
11.3
11.4
12.1
12.2
Capacitação dos
colaboradores
Ano 2014
Capacitação de
docentes e técnicos
Ano 2014
Aplicabilidade dos
treinamentos
Ano 2014
Investimentos em
treinamento e
desenvolvimento de
RH, por colaborador
capacitado
Índice de soluções
desenvolvidas ou
contratadas no
período
Índice de
disponibilidade dos
serviços críticos
operados no ambiente
de TIC
𝐷𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠
+𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑝𝑎𝑟𝑡𝑒 𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑖𝑛𝑑𝑖𝑟𝑒𝑡𝑎𝑠
(
)
𝐻𝑜𝑟𝑎 𝐻𝑜𝑚𝑒𝑚 𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑎𝑡𝑒𝑔𝑜𝑟𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑠
66,3%
64,5%
88,9%
Ano 2014
1.584,86
Ano 2014
90,0%
Ano 2014
99,8%
121
Nº
Indicador Proposto
12.3
Índice de capacitação
dos técnicos da DTI.
12.4
13.1
Investimentos em
Tecnologia da
Informação.
Projetos de escolas
atualizadas e a serem
construídas em
desenvolvimento
Índice de
Referencia
Ano 2014
Índice
Previsto
Índice
Alcançado
Periodici
dade
Fórmula de Cálculo
Unidade
de
Medida
Tipo de
Indicador
30,0%
-
Anual
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
{(
) ∗ 100}
𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑡é𝑐𝑛𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑎 𝐷𝑇𝐼, 𝑓𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛á𝑟𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑎𝑠 𝐸𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒𝑠
%
Eficácia
%
Eficácia
%
Efetividade
%
Economicidade
75,9%
Ano 2014
∑
100,0%
52,7%
Anual
100,0%
155,9%
Anual
75,9%
Ano 2014
149,0%
Recursos investidos
na execução dos
projetos de
Ano 2014
13.2
100,0%
atualização e
65,5%
manutenção da rede
de unidades
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão).
{(
𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑎𝑝𝑙𝑖𝑐𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑛𝑎
𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎çã𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑡é𝑔𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝐼 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
) ∗ 100}
𝑑𝑎𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑝𝑒𝑠𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑒 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑗𝑎𝑑𝑎𝑠
∑
𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑡é𝑔𝑖𝑐𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑇𝐼 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒𝑠𝑒𝑛𝑣𝑜𝑙𝑣𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑒 𝑟𝑒𝑎𝑙𝑖𝑧𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
{(
) ∗ 100}
𝑃𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜𝑠 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
{(
97,9%
Anual
∑ 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑖𝑛𝑣𝑒𝑠𝑡𝑖𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
) ∗ 100}
∑ 𝑑𝑒 𝑅𝑒𝑐𝑢𝑟𝑠𝑜𝑠 𝑝𝑙𝑎𝑛𝑒𝑗𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
Obs: Inclui obras e equipamentos.
122
Tabela 45 - Matriz de Indicadores Estratégicos do SENAI-SP
Perspectiva
Objetivo
Indicador Proposto
1.1- Índice de Favorabilidade
1
-
Ser reconhecido pela sua
competência no campo
da educação profissional
e tecnológica
Indústria e
Sociedade
Pesquisa
Cancelada
1.2- Avaliação da Imagem do
SENAI-SP
2
Comportamento do Resultado
Consolidar-se como
provedor de soluções de
STT e Inovação
-
2.1- Abrangência do
atendimento com serviços de
desenvolvimento tecnológico
Meta
Não
Cumprida
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
3.1-Evolução das Receitas
Adicionais
Meta
Parcialmente
Cumprida
Assegurar
Sustentabilidade
Institucional
4.1 - Participação da despesa
corrente na receita corrente do
exercício.
Meta
Parcialmente
Cumprida
Prover soluções para a
indústria, com foco no
desenvolvimento
regional
5.1 Índice de provimento de
soluções às demandas regionais
da indústria
Meta
Não
Cumprida
3
Buscar fontes adicionais
de financiamento
4
Sustentabilidade
Processos
Internos
5
“Foco do
Cliente”
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida:
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
123
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Superior a 80%
Entre 60% e 80%
Menor 60%
Superior a 80%
Entre 60% e 80%
Menor 60%
Percentual igual ou acima da meta estabelecida.
Variação de 0,1 a 1,0 ponto percentual abaixo da meta.
Variação de mais de 1,0 ponto percentual abaixo da meta.
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Percentual igual ou abaixo da meta estabelecida.
Variação de até 2,5 pontos percentuais acima da meta.
Variação superior a 2,5 pontos percentual frente a meta
estabelecida.
Variação de até 2 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 2,1 a 4 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 4 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Perspectiva
Objetivo
Indicador Proposto
Comportamento do Resultado
Cumprida
6
Priorizar setores com
maior capacidade de
fortalecer a
competitividade da
indústria.
6.1 Projetos setoriais em
desenvolvimento
Meta
Cumprida
Meta
Cumprida
6.2 Projetos setoriais concluídos
7.1 Índice de Excelência da
Educação Profissional e
tecnológica
Variável
Meta
Não
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Número igual ou acima da meta estabelecida.
Número maior que a metade da meta estabelecida.
Número menor que a metade da meta estabelecida.
Não
Cumprida
Valor abaixo da meta estabelecida
Avaliação dos Resultados
Meta
Não
Cumprida
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Evasão no
ano
Número menor que a metade da meta estabelecida.
Valor igual ou acima da meta estabelecida.
Modalidade
Cursos de
Aprendizagem
Industrial (CAI)
7
Número maior que a metade da meta estabelecida.
Cumprida
Cumprida
Assegurar educação
profissional e
tecnológica de
excelência
Número igual ou acima da meta estabelecida.
Meta
Não
Cumprida
Cursos Técnicos
(CT)
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Meta
Não
Cumprida
Cursos Superiores
(CS)
124
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Valor igual ou inferior à meta = 2
Até 1ponto percentual além da meta = 1
Mais de 1ponto percentual além da meta = 0
Valor igual ou inferior à meta = 2
Até 1ponto percentual além da meta = 1
Mais de 1ponto percentual além da meta = 0
Valor igual ou inferior à meta = 2
Até 1ponto percentual além da meta = 1
Mais de 1ponto percentual além da meta = 0
Perspectiva
Objetivo
Indicador Proposto
Comportamento do Resultado
Cumprida
Cursos de
Aprendizagem
Industrial (CAI)
Meta
Cumprida
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Promoção
no ano
Cursos Técnicos
(CT)
Meta
Cumprida
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Meta
Parcialmente
Cumprida
Cursos Superiores
(CS)
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Cursos de
Aprendizagem
Industrial (CAI)
Meta
Não
Cumprida
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Ocupação
dos
Egressos
Meta
Não
Cumprida
Cursos Técnicos
(CT)
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Meta
Não
Cumprida
Cursos Superiores
(CS)
125
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Valor igual ou superior à meta = 2
Até 3 pontos percentuais aquém da meta = 1
Mais de 3 pontos percentuais aquém da meta = 0
Valor igual ou superior à meta = 2
Até 3 pontos percentuais aquém da meta = 1
Mais de 3 pontos percentuais aquém da meta = 0
Valor igual ou superior à meta = 2
Até 3 pontos percentuais aquém da meta = 1
Mais de 3 pontos percentuais aquém da meta = 0
Valor igual ou superior à meta = 2
Até 3 pontos percentuais aquém da meta = 1
Mais de 3 pontos percentuais aquém da meta = 0
Valor igual ou superior à meta = 2
Até 3 pontos percentuais aquém da meta = 1
Mais de 3 pontos percentuais aquém da meta = 0
Valor igual ou superior à meta = 2
Até 3 pontos percentuais aquém da meta = 1
Mais de 3 pontos percentuais aquém da meta = 0
Perspectiva
Objetivo
Indicador Proposto
Comportamento do Resultado
Cumprida
Cursos de
Aprendizagem
Industrial (CAI)
Satisfação
das
empresas
com
egressos
Meta
Parcialmente
Cumprida
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Meta
Parcialmente
Cumprida
Cursos Técnicos
(CT)
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Meta
Não
Cumprida
Cursos Superiores
(CS)
8
Intensificar a oferta de
serviços técnicos e
tecnológicos.
Parcialmente
cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
8.1 Evolução do número de
estabelecimentos contribuintes
atendidos em serviços técnicos e
tecnológicos
Meta
Não
Cumprida
8.2 Evolução do número de
horas técnicas prestadas em
STT por estabelecimentos
Meta
Não
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
9
Incrementar e consolidar
as ações de inovação.
9.1 Índice de Projetos de
inovação em desenvolvimento.
Meta
Cumprida
126
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Valor igual ou superior à meta = 2
Até 0,5 ponto percentual aquém da meta = 1
Mais de 0,5 ponto percentual aquém da meta = 0
Valor igual ou superior à meta = 2
Até 0,5 ponto percentual aquém da meta = 1
Mais de 0,5 ponto percentual aquém da meta = 0
Valor igual ou superior à meta = 2
Até 0,5 ponto percentual aquém da meta = 1
Mais de 0,5 ponto percentual aquém da meta = 0
Variação de até 5pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Perspectiva
Objetivo
Indicador Proposto
9.2 Índice de conclusão dos
projetos de inovação
Meta
Cumprida
Meta
Não
Cumprida
10.1- Custo Aluno-Hora
Processos
Internos
“Eficiência”
10
Maximizar o retorno dos
recursos aplicados.
Meta
Cumprida
10.2 Custo Hora-Homem
Comportamento do Resultado
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida
estabelecida.
Parcialmente Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida
estabelecida.
Não
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida
estabelecida.
Cumprida
Valor igual ou abaixo da meta estabelecida.
Não
Cumprida
Valor acima da meta estabelecida
Cumprida
Valor igual ou abaixo da meta estabelecida.
Não
Cumprida
Valor acima da meta estabelecida
Cumprida
11.1 Capacitação dos
colaboradores.
Meta
Não
Cumprida
11.2- Capacitação de docentes e
técnicos.
Meta
Não
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Pessoas e
Tecnologia
11
Desenvolver
competências para
transformar a estratégia
em ação.
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
11.3- Aplicabilidade dos
treinamentos.
-
11.4- Investimentos em
treinamento e desenvolvimento
de RH, por colaborador
capacitado.
Não
houve
medição
Meta
Não
Cumprida
127
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Cumprida
Valor igual ou acima da meta estabelecida.
Não
Cumprida
Valor abaixo da meta estabelecida
Perspectiva
Objetivo
Indicador Proposto
Comportamento do Resultado
Cumprida:
12.1 Índices de soluções
desenvolvidas ou contratadas no
período.
Meta
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
12
Promover sistemas de
informação compatíveis
com as estratégias
institucionais.
12.2 Índices de disponibilidade
dos serviços críticos operados
no ambiente de TIC.
Meta
Cumprida
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
12.3 Índice de capacitação dos
técnicos da DTI.
-
Não
houve
medição
Pessoas e
Tecnologia
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
Meta
Não
Cumprida
12.4 Investimentos em
Tecnologia da Informação.
Cumprida
13.1- Projetos de escolas
atualizadas e a serem
construídas em
desenvolvimento.
13
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Meta
Cumprida
Assegurar a
infraestrutura necessária.
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida
Cumprida
13.2- Recursos investidos na
execução dos projetos de
atualização e manutenção da
rede de unidades.
Meta
Cumprida
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
128
Parcialmente
Cumprida
Não
Cumprida:
>= 70%
Entre 60% e 69,9%
< 60%
>= 95%
Entre 90% e 94,9%
< 90%
>= 30%
Entre 25% e 29,9%
< 25%
>= 95%
Entre 90% e 94,9%
< 90%
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Tabela 46 - Matriz de Indicadores Auxiliares do SENAI-SP
Perspectiva
Objetivo
Indicador Proposto
Matrículas dos cursos de
aprendizagem industrial.
Meta
Cumprida
Meta
Parcialmente
Cumprida
Alunos hora dos cursos de
aprendizagem industrial
Processos
Internos
“Foco do
Cliente”
7
Assegurar educação
profissional e
tecnológica de
excelência.
Matrículas dos cursos técnicos (fase
escolar).
Meta
Cumprida
Alunos hora dos cursos técnicos
(fase escolar e estágio
concomitante).
Meta
Cumprida
Matrículas dos cursos de formação
de tecnólogo (fase escolar).
Meta
Cumprida
129
Avaliação dos Resultados
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Perspectiva
Objetivo
Processos
Internos
7
“Foco do
Cliente”
Assegurar educação
profissional e
tecnológica de
excelência.
Indicador Proposto
Alunos hora dos cursos de
formação de tecnólogo.
Meta
Não
Cumprida
Matrículas dos cursos de pósgraduação.
Meta
Não
Cumprida
Alunos hora dos cursos de pósgraduação.
Meta
Cumprida
Matrículas dos cursos de extensão.
Meta
Cumprida
Alunos hora dos cursos de
extensão.
Meta
Cumprida
Matrículas dos cursos de iniciação
profissional.
Meta
Cumprida
130
Avaliação dos Resultados
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Variação de até 1 ponto percentual abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 1 a 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 2 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Perspectiva
Objetivo
Indicador Proposto
Alunos hora dos cursos de iniciação
profissional.
Meta
Cumprida
Avaliação dos Resultados
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Parcialmente Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
Cumprida:
estabelecida.
Não
Cumprida:
Cumprida:
Matrículas dos cursos de
qualificação profissional.
Meta
Cumprida
Alunos hora dos cursos de
qualificação profissional.
Meta
Não
Cumprida
Parcialmente
Cumprida:
Não
Cumprida:
Cumprida:
Processos
Internos
7
“Foco do
Cliente”
Assegurar educação
profissional e
tecnológica de
excelência.
Parcialmente
Cumprida:
Não
Cumprida:
Cumprida:
Matrículas dos cursos de
aperfeiçoamento profissional.
Meta
Cumprida
Alunos hora dos cursos de
aperfeiçoamento profissional.
Meta
Não
Cumprida
Parcialmente
Cumprida:
Não
Cumprida:
Cumprida:
Parcialmente
Cumprida:
Não
Cumprida:
Cumprida:
Meta
Parcialmente
Cumprida
Matrículas dos cursos de
especialização profissional.
131
Parcialmente
Cumprida:
Não
Cumprida:
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Perspectiva
Objetivo
Indicador Proposto
Avaliação dos Resultados
Meta
Não
Cumprida
Alunos hora dos cursos de
especialização profissional.
Meta
Não
Cumprida
Horas técnicas em serviços técnicos
especializados.
Meta
Não
Cumprida
Horas técnicas em assessoria
técnica e tecnológica.
Processos
Internos
8
“Foco do
Cliente”
Intensificar a oferta de
serviços técnicos e
tecnológicos.
Horas técnicas em informação
tecnológica.
Meta
Cumprida
Horas técnicas em serviços
metrológicos.
Meta
Cumprida
Cumprida:
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Parcialmente
Cumprida:
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Não
Cumprida:
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Cumprida:
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Parcialmente
Cumprida:
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Não
Cumprida:
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Cumprida:
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Parcialmente
Cumprida:
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Não
Cumprida:
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Cumprida:
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Parcialmente
Cumprida:
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Não
Cumprida:
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Cumprida:
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Parcialmente
Cumprida:
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Não
Cumprida:
132
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Perspectiva
Objetivo
9
Incrementar e consolidar
as ações de inovação
Indicador Proposto
Avaliação dos Resultados
Meta
Não
Cumprida
Horas técnicas em Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação
Cumprida:
Variação de até 2,5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Parcialmente
Cumprida:
Variação de 2,5 a 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Não
Cumprida:
Pessoas e
Tecnologia
11
Desenvolver
competências para
transformar a estratégia
em ação
Variação de mais de 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Participação dos colaboradores em
programas de treinamento
Meta
Cumprida
Maior ou igual a 2 programas de capacitação por colaborador capacitado.
Tempo médio de capacitação
Meta
Cumprida
Maior ou igual a 32 horas de treinamento por colaborador capacitado.
Cumprida:
Percentual de realização de
programas de desenvolvimento de
pessoal
Meta
Cumprida
Parcialmente
Cumprida:
Não
Cumprida:
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
133
Variação de até 5 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de 5,1 a 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
Variação de mais de 10 pontos percentuais abaixo da meta
estabelecida.
3.6
SÍNTESE DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL - “OFERTA
DE SERVIÇOS”
3.6.1 Detalhamento do Desempenho da Educação
3.6.1.1
Educação – Produção Total
No âmbito da educação, o SENAI-SP, no ano de 2015, realizou mais de 1,0 milhão
de matrículas, o que representa, frente ao ano anterior, incremento de 10%. Tal
tendência de expansão não ocorre no âmbito da produção de alunos-hora40. De fato,
com uma realização de 77,4 milhões de alunos-hora, a Entidade registrou, em relação
ao ano de 2014, decréscimo na ordem de 12,7%. Vale destacar, que a referida
redução decorre, exclusivamente, do comportamento da ação direta, cuja análise de
desempenho mais pormenorizada será realizada adiante.
Tabela 47 - Educação - Produção Total (1)
Indicador
Matrículas
Alunos-Hora
Tipo de
Ação
Direta
Indireta
Total
Direta
Indireta
Total
2014
2015
N
Distrib. %
N
Distrib. %
734.117
80,7
768.880
76,8
175.498
19,3
231.779
23,2
909.615
100,0
1.000.659
100,0
84.736.294
95,6
72.579.526
93,8
3.879.392
4,4
4.791.691
6,2
88.615.686
100,0
77.371.217
100,0
Variação
%
4,7
32,1
10,0
-14,3
23,5
-12,7
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Não considera as matrículas em estágio não concomitante dos alunos dos cursos técnico e superior.
3.6.1.1.1 Ação Indireta
A ação indireta corresponde ao somatório das matrículas e alunos-hora
provenientes dos cursos realizados por empresas contribuintes que, por meio dos
Termos de Cooperação Técnica e Financeira, operacionalizam programas de
formação profissional. Com a aplicação desses Termos, as empresas signatárias
realizam, em nome do SENAI-SP, programas de aperfeiçoamento profissional. Tais
programas, financiados com os recursos oriundos da retenção de 5% da receita de
contribuição prevista em lei, são analisados pelo SENAI-SP, quando da prestação de
contas pelas empresas.
40
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos curso de formação
profissional realizados pelo SENAI-SP, em determinado exercício, pelo número de alunos
matriculados no respectivos cursos.
134
Os resultados da ação indireta, auferidos no exercício em análise, revelam um
significativo acréscimo da produção. De fato, tomando o ano de 2014 como
referência, é possível observar aumento de 32,1% no número de matrículas e 23,5%
nos alunos-hora. Tais resultados são fruto do aumento do número de empresas
contribuintes que celebraram Termos de Cooperação com o SENAI-SP, que
conforme demonstrado na tabela abaixo, em 2015, vinte e duas novas empresas
ingressaram na base de empresas conveniadas.
Tabela 48 - Termos de Cooperação Técnica e Financeira - Empresas
Conveniadas
2010
2011
2012
2013
2014
2015
676
642
620
620
629
651
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
Com relação ao conjunto de programações, é importante esclarecer que a ocorrência
aparentemente contraditória nos casos da aprendizagem industrial e curso técnico –
decréscimo de 3,2% e 11,0%, respectivamente – está vinculada ao atendimento das
necessidades de mão de obra das empresas responsáveis pela sua operacionalização.
Ainda, merece nota a intensidade do crescimento ocorrido no âmbito dos programas
de iniciação, qualificação e aperfeiçoamento profissional, que, em 2015,
responderam por 99,8% do total de matrículas dessa linha de ação. Acompanhando a
tendência dessas matrículas, os alunos-hora dessas programações, respondem por
88,0% do total das modalidades, visto tratar de programações com menores cargashorárias médias.
Tabela 49 - Educação: Produção da Ação Indireta (1)
Indicador
Modalidade
Aprendizagem Industrial
Curso Técnico
Matrículas
AlunosHora
2014
Distrib.
N
%
373
0,2
218
0,1
2015
Var.
Distrib. %
N
%
361
0,2
-3,2
194
0,1
-11,0
Iniciação, Qualificação e
Aperfeiçoamento Profissional
174.907
99,7
231.224
99,8
32,2
Total
Aprendizagem Industrial
Curso Técnico
175.498
401.890
162.128
100,0
10,4
4,2
231.779
408.962
167.838
100,0
8,5
3,5
32,1
1,8
3,5
Iniciação, Qualificação e
Aperfeiçoamento Profissional
3.315.374
85,5
4.214.891
88,0
27,1
Total
3.879.392
100,0
4.791.691
100,0
23,5
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Não considera as matrículas em estágio não concomitante dos alunos dos cursos técnico e superior.
135
Tabela 50 - Educação: Duração média das programações realizadas na ação indireta
Horas por matrícula
Modalidade
Aprendizagem Industrial
Curso Técnico
Iniciação Profissional
Qualificação Profissional
Aperfeiçoamento Profissional
2014
1.077,5
743,7
45,8
241,1
18,0
2015
1.132,9
865,1
151,8
18,2
Variação %
5,1
16,3
-37,0
1,1
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Ainda, faz-se necessário destacar as ações realizadas nas denominadas escolas de
isenção. Esse universo de unidades operacionais oferece cursos de aprendizagem
industrial e técnico, além dos programas de formação inicial e continuada (cursos de
iniciação, qualificação e aperfeiçoamento profissional). Tais unidades escolares são
financiadas com os recursos previstos nos Termos de Cooperação Técnica e
Financeira, celebrados com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
(CPTM) e as montadoras Volkswagen e Mercedes Benz.
Tabela 51 - Termos de Cooperação Técnica e Financeira – Empresas Conveniadas
2014
UFP
CPTM
Modalidade
Matrículas
Matrículas
Aprendizagem
Industrial
47
16.336
31
18.848
-34,0
15,4
Curso Técnico
100
72.128
105
80.838
5,0
12,1
147
88.464
136
99.686
-7,5
12,7
Aprendizagem
Industrial
90
88.625
92
92.250
2,2
4,1
Curso Técnico
118
90.000
89
87.000
-24,6
-3,3
Iniciação
Profissional
10
458
-
-
-
-
218
179.083
181
179.250
-17,0
0,1
Aprendizagem
Industrial
236
296.929
238
297.864
0,8
0,3
Qualificação
Profissional
729
175.780
68
10.320
-90,7
-94,1
Aperfeiçoamento
Profissional
1.498
19.212
1.896
23.260
26,6
21,1
2.463
491.921
2.202
331.444
-10,6
-32,6
172.670
3.119.924
229.260
4.181.311
32,8
34,0
175.498
3.879.392
231.779
4.791.691
32,1
23,5
Subtotal
Mercedes
Benz
Subtotal
Outros
Total
Variação %
AlunosMatrículas
Hora
AlunosHora
Subtotal
Volkswagen
2015
AlunosHora
Aperfeiçoamento
Profissional
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
136
3.6.1.1.2 Ação Direta41
No cômputo geral, com relação à ação direta, é possível verificar no período em
questão, o acréscimo da produção de matrículas realizadas em comparação às
registradas em 2014. Nesse sentido, é importante destacar que a produção alcançada
pelo SENAI-SP obedece ao posicionamento estratégico de atuar segundo as
demandas do mercado de trabalho industrial.
Conforme detalhado nas tabelas a seguir, o SENAI-SP apresentou uma produção
total de 768,9 mil matrículas, o que representou um aumento de 4,7%, frente ao
realizado em 2014. A análise por modalidade revela os resultados obtidos no
período, valendo destacar, o desempenho das programações do ensino a distância. As
avaliações mais detalhadas, que justificam a referida performance e oscilações de
crescimento ou redução dentre as modalidades, estão apresentadas adiante.
Vale mencionar ainda, a superação das metas globais de matrículas firmadas para o
exercício (21,7%) e atendimento parcial das metas globais de alunos-hora (96,3%).
De fato, as metas formuladas para o ano de 2015, sinalizavam uma expectativa de
redução da produção frente ao realizado de 2014.
41
Matrículas decorrentes dos cursos cuja gestão, execução e financiamento estão sob a responsabilidade direta do
SENAI-SP.
137
Tabela 52 - Educação - Detalhamento da Produção da Ação Direta (1) (2)
2015
Indicador
Meta
Realizado
Realiz.
da Meta
Var.
%
(A)
(B)
(C)
C/B
C/A
33.298
30.707
33.426
108,9
0,4
32.775
24.292
29.649
122,1
-9,5
Curso Superior
3.499
3.293
3.618
109,9
3,4
Pós-Graduação
1.236
1.453
1.396
96,1
12,9
23
24
54
225,0
134,8
662.961
571.912
700.395
122,5
5,6
Iniciação Profissional
211.660
206.958
333.249
161,0
57,4
Qualificação Profissional
197.917
108.009
112.772
104,4
-43,0
Aperfeiçoamento Profissional (4)
243.666
248.046
245.881
99,1
0,9
9.718
8.899
8.493
95,4
-12,6
325
-
318
-
-2,2
-
24
24
100,0
-
734.117
631.705
768.880
121,7
4,7
2014
Modalidade da Educação
Profissional
Aprendizagem Industrial
Curso Técnico
(3)
Cursos de Extensão
Formação Inicial e Continuada
Matrículas
Especialização Profissional
Educação de Jovens e Adultos
Ensino Médio
Total
Aprendizagem Industrial
20.599.664
21.020.410 20.768.119
98,8
0,8
15.050.934
14.977.673 14.826.533
99,0
-1,5
Curso Superior
2.503.008
2.735.920
2.514.344
91,9
0,5
Pós-Graduação
125.372
117.100
125.817
107,4
0,4
522
800
1.660
207,5
218,0
Curso Técnico
(3)
Cursos de Extensão
Alunoshora
Formação Inicial e Continuada
46.378.650
36.424.361 34.226.179
94,0
-26,2
Iniciação Profissional
5.101.733
4.785.829
6.777.923
141,6
32,9
Qualificação Profissional
30.808.151
20.518.549 17.403.245
84,8
-43,5
Aperfeiçoamento Profissional (4)
9.289.675
9.785.869
9.031.875
92,3
-2,8
Especialização Profissional
1.179.091
1.334.114
1.013.136
75,9
-14,1
78.144
-
86.922
-
11,2
-
90.240
29.952
33,2
-
96,3
-14,3
Educação de Jovens e Adultos
Ensino Médio
Total
84.736.294
75.366.504 72.579.526
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão e Diretoria Técnica)
Não considera as matrículas dos alunos do curso técnicos e superior em estágio não concomitante.
(2)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
(3)
Inclui matrículas dos cursos de qualificação técnico de nível médio.
(4)
Inclui matrículas dos cursos de vivência profissional.
(1)
138
Tabela 53 - Desempenho da Educação Profissional em 2015 (1)(2)(3)(4) - Matrículas
da Ação Direta
Matrícula
Total
Alunos que devem
prosseguir em
anos seguintes
Concluintes
Evadidos
(A)
(B)
(C)
(D)
B/A
C/A
D/A
68.143
32.135
29.593
6.415
47,2
43,4
9,4
Aprendizagem
Industrial
33.426
15.838
15.317
2.271
47,4
45,8
6,8
Técnico
29.649
12.540
13.694
3.415
42,3
46,2
11,5
Superior
3.618
2.783
406
429
76,9
11,2
11,9
Pós - Graduação
1.396
974
123
299
69,8
8,8
21,4
54
-
53
1
-
98,1
1,9
700.395
16.292
538.889
145.214
2,3
76,9
20,7
112.772
10.678
84.634
17.460
9,5
75,0
15,5
587.623
5.614
454.255
127.754
1,0
77,3
21,7
768.538
48.427
568.482
151.629
6,3
74,0
19,7
Modalidade
Cursos Regulares
Extensão
Formação Inicial
e Continuada
Qualificação
Profissional
Iniciação,
Aperfeiçoamento
e Especialização
Profissional
Total
Participação na
Matrícula Total (%)
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
(2)
Não inclui educação de jovens e adultos e ensino médio.
(3)
Corresponde ao universo de alunos promovidos e retidos em 2015 e, dos cursos superiores que efetuaram o
trancamento de sua matrícula.
(4)
Inclui matrículas dos cursos de vivência profissional.
3.6.1.1.2.1 Aprendizagem Industrial
Os cursos de aprendizagem industrial (CAI) destinam-se aos candidatos concluintes
do ensino fundamental, que buscam qualificação para o primeiro emprego. Trata-se
de programação que objetiva a formação de aprendizes e se caracteriza pela
articulação entre as atividades educacionais e o trabalho. Assim sendo, aprendiz é o
jovem, na faixa etária de 14 a 24 anos de idade, que, simultaneamente, frequenta o
curso de aprendizagem e possui relação de emprego com empresas ou instituições42.
No Departamento Regional de São Paulo, a conclusão do ensino fundamental
constitui requisito para ingresso nas programações realizadas em suas escolas. Tais
cursos contam, em sua maioria, com carga horária de 1.600 horas, distribuídas em
quatro semestres.
42
SENAI (2008). Classificação das Ações do SENAI, p. 15
139
Para o ingresso nessas programações, os candidatos devem participar de processos
seletivos. As vagas existentes são prioritariamente preenchidas por jovens
encaminhados formalmente por empresas contribuintes do SENAI-SP. As vagas
remanescentes são preenchidas por candidatos da comunidade43, desde que estes
também tenham sido aprovados nos processos seletivos.
Com base no exposto, as ações empreendidas no âmbito da aprendizagem industrial
consideraram os propósitos formalizados no Mapa Estratégico do SENAI-SP, que
reafirmam como prioridade institucional a adoção de estratégias que considerem,
simultaneamente, os processos de diversificação e de desconcentração do capital
produtivo, por meio da transferência (ou da instalação) de novas plantas industriais
para o interior do estado de São Paulo.
Assim sendo, em 2015, o SENAI-SP promoveu a manutenção na oferta de
aprendizagem que, mesmo nesse sentido, gerou aumento de 0,4% nas matrículas e de
0,8% nos alunos-hora em relação ao exercício anterior. Com esse incremento a
Entidade realizou 33,4 mil matrículas, que correspondem à oferta de 79 ocupações,
pertencentes a 26 áreas tecnológicas, distribuidas em 83 escolas da rede SENAI-SP.
Tabela 54 - Aprendizagem Industrial - Evolução da Oferta(1) (2)
Matrículas
Alunos-Hora (3)
2014
2015
Var. %
2014
2015
Var. %
33.298
33.426
0,4
20.599.664 20.768.119
0,8
Total
Áreas/Segmentos Atendidos
1) Alimentos e Bebidas; 2) Mecânica Automotiva; 3) Construção Civil; 4) Couro e Calçados; 5)
Eletricidade; 6) Eletrônica; 7) Energia; 8) Administração Industrial; 9) Gestão da Produção 10)
Gestão de RH; 11) Marketing; 12) Planejamento; 13) Qualidade; 14) Gráficas e Editorial; 15)
Joalharia e Lapidação; 16) Madeira e Mobiliário; 17) Mecânica; 18) Metalurgia; 19) Siderurgia; 20)
Cerâmica; 21) Plásticos; 22) Petroquímica; 23) Refrigeração; 24) Informática; 25) Têxtil e
Vestuário; 26) Transportes.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e
financiamento estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
(2)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
(3)
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos cursos de formação
profissional realizados pelo SENAI-SP, em determinado exercício, pelo número de alunos matriculados nos
respectivos cursos.
(1)
43
SENAI-SP (2008). Catálogo de Produtos e Serviços, p. 9
140
Tabela 55 - Aprendizagem Industrial - Distribuição da Oferta (1)
2014
2015
Escolas
83
83
Áreas/Segmentos
22
26
Ocupações
74
79
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Corresponde aos resultados da ação direta e não inclui as escolas com termo de cooperação técnica e
financeira.
Dentre as razões que justificam o atual crescimento na produção, destaca-se,
também, o resultado das fiscalizações das Delegacias do Trabalho, no sentido de
verificar junto às empresas o cumprimento da cota de aprendizes, conforme
regulamentado em legislação específica44.
Conforme citado em relatórios anteriores e, com base nos posicionamentos e
ocorrências acima relatadas, a análise histórica do comportamento da aprendizagem
revela resultados explicados, basicamente, pelo propósito de alinhar a oferta dos
cursos com as demandas regionais e setoriais da indústria, resultando, para o período
2005-2015, crescimento de 73,2% no total de matrículas.
Gráfico 4 - Aprendizagem Industrial - Evolução da Matrícula
33.298 33.426
Variação no período 2005 a 2015
73,2%
31.432
29.456
26.969
25.587
24.268
22.891 23.358
20.977
19.302
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Também é importante mencionar o aumento do número de ocupações ofertadas. Tais
avanços integram um projeto maior, iniciado em 2005 e reforçado nas diretrizes
44
Decreto-Lei nº 5.452, de 1º/05/1943;
Lei nº 10.097, 19/12/2000 (Lei do Aprendiz);
Lei nº 11.180, de 23/09/2005 (altera dispositivos na CLT e na Lei do Aprendiz);
Portaria MTE nº702, de 18/12/2001 (atribui fiscalização à SIT/MTE);
Portaria SIT/MTE nº 20, de 13/09/2001 (atividades proibidas ao menor de 18 anos);
Portaria SIT/MTE nº 4, de 21/03/2000 (altera dispositivos na Portaria SIT nº 20);
Instrução Normativa SIT/MTE nº 20, de 19/12/2001 (procedimentos para o SFISC);
Instrução Normativa SIT/MTE nº 26, de 20/12/2001(orientações para o SFISC).
141
estratégicas que orientaram a gestão da Entidade em 2015. Os referidos processos de
diversificação e ampliação dos serviços são atestados nas análises de resultados que
abrangem períodos superiores a um exercício. Tomando, novamente, como
referência o período 2005-2015, o número de escolas ofertantes e a quantidade de
ocupações apresentaram crescimento da ordem de 29,7% e 92,7%, respectivamente.
Gráfico 5 - Aprendizagem Industrial: Ocupações e Escolas
Variação
29,7%
Variação
92,7%
83
79
64
41
Escolas
Ocupações
2005
2015
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Diferente do comportamento registrado em 2009, onde a queda no número de alunos
com contrato de aprendizagem está vinculada ao efeito da crise ocorrida no final de
2008, que, na ocasião, provocou demissões ou suspensão temporária dos contratos de
trabalho em alguns segmentos industriais, no ano corrente, mesmo diante da crise
econômica, ocorreu aumento de 2,6 pontos percentuais nessa participação em relação
ao ano de 2014, destacando assim a tendência de crescimento informada em
relatórios anteriores. De fato, no período 2005-2015, verifica-se o acréscimo de 28,9
pontos percentuais no número de alunos com contrato de aprendizagem.
Gráfico 6 - Evolução dos Alunos com Contrato de Aprendizagem
80,9%
78,4%
78,3%
2013
2014
75,2%
68,3%
60,5%
62,3%
64,4%
63,8%
60,3%
52,0%
2005
2006
2007
2008
2009
2010
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
142
2011
2012
2015
Afim de atender demandas pontuais do mercado de trabalho e de realizar
transferência do modelo SENAI-SP de formação profissional, a Entidade celebra
parcerias com empresas e entidades sem fins lucrativos, objetivando a
operacionalização de cursos de aprendizagem industrial nas dependências de
parceiros. Trata-se de estratégia que, além de assegurar maior escala para a oferta do
SENAI-SP, amplia o retorno da receita de contribuição para a sociedade.
Para a execução da referida estratégia, os parceiros da Entidade assumem a
responsabilidade de prover ambientes de ensino, financiar as despesas com pessoal
(docente, técnico e administrativo) e adotar o sistema SENAI-SP de formação
profissional.
Dentre as ações realizadas nesse campo, o Programa SENAI Escola de Vida e
Trabalho (EVT), consubstancia exemplo importante. Tal programa amplia, junto aos
jovens, oportunidades de qualificação por meio dos cursos de aprendizagem
industrial. Sua execução, amparada em Convênios de Cooperação Técnica com
organizações públicas e do terceiro setor, oferece aos jovens oportunidades de
profissionalização, com contrato de aprendizagem, via realização de cursos com
duração de 400 a 1.600 horas.
Com o propósito de viabilizar o programa em questão e assegurar a qualidade das
ações empreendidas, o SENAI-SP, como contrapartida, estrutura os cursos que serão
realizados com base em sua metodologia de ensino, prepara o corpo docente (dos
órgãos públicos e instituições comunitárias), fornece modelo de material didático,
supervisiona a realização dos programas, indica instrumentos de controle e de
avaliação do rendimento escolar e emite certificados aos concluintes dos cursos.
Adicionalmente, as instituições conveniadas também recebem apoio financeiro do
SENAI-SP para execução desses programas de formação profissional. O valor a ser
repassado é estabelecido com base na natureza, duração e número de matriculados
nos cursos realizados, conforme diretrizes estabelecidas45.
Tabela 56 - Aprendizagem Industrial: Programa SENAI Escola de Vida e
Trabalho
Aprendizagem Industrial
2014
2015
Variação %
Matrícula
1.816
1.628
-10,4
1.067.085
1.037.072
-2,8
588
637
8,3
Aluno-Hora
(1)
A-H Médio
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos cursos de formação
profissional realizados pelo SENAI-SP, em determinado exercício, pelo número de alunos matriculados nos
respectivos cursos.
45
Segundo o Comunicado da Diretoria Técnica (CO-DITEC-003/11, de 30 de junho de 2011), os repasses dos recursos
financeiros praticados no Programa Escola de Vida e Trabalho correspondem aos valores abaixo relacionados:
 Cursos na Área de Gestão Administrativa – R$ 1,00 por aluno-hora
 Cursos na Área da Indústria – R$ 2,00 por aluno-hora
Tais valores aplicam-se para cursos de aprendizagem desenvolvidos pela conveniada para aprendizes contratados diretamente por
empresas contribuintes.
143
Com 1,6 mil matrículas e mais de 1 milhão de alunos-hora realizados ao final de
2015, a Entidade contava com 31 convênios em vigência46, referentes ao Programa
EVT, abrangendo 27 municípios atendidos, dos quais, 18 não contavam com
unidades escolares da rede SENAI-SP.
Ainda, vale destacar, a tendência histórica de aumento do aluno-hora médio por
matrícula dessas programações, mostrando maior aperfeiçoamento dos processos de
gestão e na redução das evasões do referido programa.
3.6.1.1.2.2 Cursos Técnicos
Nesse campo, a atuação do SENAI-SP objetiva a formação de técnicos de nível
médio e tem como público alvo o segmento dos jovens e adultos, concluintes ou
matriculados (a partir do 2º ano) no ensino médio, que foram aprovados no processo
seletivo da Entidade.
As habilitações ofertadas regularmente nas escolas da rede SENAI-SP, contam, em
sua maioria, com programações de 1.200 e 1.500 horas, distribuídas em até cinco
semestres. Trata-se de linha de oferta que consolida o posicionamento da Entidade de
maximizar, para indústrias e sociedade, o retorno da receita de contribuição.
Com 29,6 mil matrículas, é possível observar, em relação ao período anterior, um
decréscimo de 9,5% nas matrículas e de 1,5% nos alunos-hora. Tais resultados
ocorreram devido ao processo de revisão no número de vagas ofertadas pela rede,
onde ficou estabelecida a redução e a interrupção, quando possível, da oferta dos
cursos com maiores índices de evasão.
46
O detalhamento dos convênios celebrados nessa esfera está expresso no Quadro 3 - Transferências de Recursos a Terceiros.
144
Tabela 57 - Curso Técnico: Evolução da Oferta (1) (2) (3) (4)
Principais Áreas atendidas
2014
2015
Var. %
Matrículas
32.775
29.649
-9,5
15.050.934
14.826.533
-1,5
Alunos-hora
(5)
Áreas/Segmentos Atendidos
1) Alimentos e Bebidas; 2) Automação da Manufatura; 3) Instrumentação; 4) Mecatrônica; 5)
Mecânica Automotiva; 6) Construção Civil; 7) Couros Calçados; 8) Eletricidade; 9) Eletrônica; 10)
Energia; 11) Qualidade; 12) Gráficas e Editorial; 13) Produção; 14) Madeira e Mobiliário; 15)
Mecânica; 16) Metalurgia; 17) Papel e Celulose 18) Cerâmica; 19) Plásticos; 20) Química; 21)
Refrigeração; 22) Saúde e Segurança no Trabalho; 23) Informática; 24) Telecomunicações; 25)
Têxtil e Vestuário; 26) Transportes.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
(2)
(3)
(4)
(5)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e
financiamento estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
Não foram consideradas as matrículas dos alunos em estágio não concomitante e alunos-hora referentes a
estágio.
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
Inclui matrículas da qualificação profissional técnica de nível médio.
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos cursos de formação
profissional realizados pelo SENAI-SP, em determinado exercício, pelo número de alunos matriculados nos
respectivos cursos.
Ainda, diante do cenário negativo para a modalidade, comparado ao ano de 2014, o
SENAI-SP ampliou o número de escolas que passaram a contar com a referida
programação e realizou a manutenção no número de habilitações que compõem a
carteira de serviços educacionais das unidades operacionais.
Tabela 58 - Curso Técnico: Distribuição da Oferta (1)
2014
2015
Escolas
74
75
Áreas Tecnológicas
26
26
Habilitações (Cursos)
50
46(2)
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
(2)
Corresponde aos resultados da ação direta, sem considerar as matrículas do estágio não concomitante.
Também não inclui as escolas com termo de cooperação técnica e financeira.
A redução no numero de habilitações, em relação a 2014, decorre de cursos presentes na carteira de
programações de nível técnico, mas que não foram ofertados em 2015.
A análise histórica dos resultados auferidos nesse campo atesta a magnitude das
iniciativas realizadas. No período 2005-2015, a oferta de curso técnico apresentou
incremento da ordem de 99,8% na matrícula. Com relação às Escolas, o incremento
foi na ordem de 41,5% e, ainda, referente às Habilitações, manteve-se o número
ofertado em 2005, valendo destacar, o esforço realizado pela Entidade na realização
de estudos para identificação e antecipação das tendências e exigências do mercado
para esse segmento.
145
Gráfico 7 - Curso Técnico: Matrícula (2005-2015) (1) (2) (3)
Variação no período - 2005 a 2015
99,8%
32.775
31.174
29.649
28.028
23.729
24.862
20.671
17.384
16.090 16.107
14.839
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e
financiamento estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
(2)
Não foram consideradas as matrículas dos alunos em estágio não concomitante.
(3)
Inclui matrículas da qualificação profissional técnica de nivel médio.
Gráfico 8 - Curso Técnico: Habilitações e Escolas (2005-2015)
Variação
41,5%
75
Variação
-
53
46
Escolas
2005
46
Habilitações
2015
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
Ainda com relação ao desempenho do curso técnico, faz-se necessário destacar que,
no ano de 2015, o SENAI-SP, juntamente com a execução dos planos firmados para
a oferta de vagas, deu continuidade na realização das programações remanescentes
146
constantes do PRONATEC47. Com base nisso, destaca-se a realização de 1,5 mil
matrículas dedicadas ao público beneficiário do referido programa governamental.
Tabela 59 - Cursos Técnicos - Atendimento Pronatec (1) (2)
Indicador
Matrículas
Alunos-hora (3)
2014
2015
Variação %
2014
2013
2.154
1.555
-27,8
1.170.891
712.439
-39,2
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e financiamento
estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
(2)
Não foram consideradas as matrículas dos alunos em estágio não concomitante e alunos-hora referentes a
estágio.
(3)
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos cursos de formação
profissional realizados pelo SENAI-SP, em determinado exercício, pelo número de alunos matriculados nos
respectivos cursos.
3.6.1.1.2.2.1 Articulação SENAI-SP e SESI-SP: Curso Técnico e Ensino
Médio
O projeto de articulação do curso técnico do SENAI-SP com o ensino médio do
SESI-SP atende ao propósito institucional de ampliar o acesso à educação
profissional, em um contexto de permanente elevação da qualidade das
programações ofertadas. Trata-se de projeto que objetiva, por meio da oferta de
ensino básico de qualidade – realizado pelo SESI-SP –, assegurar que os alunos que
ingressarem no SENAI-SP possuam o domínio da base conceitual necessária para o
aprendizado dos conteúdos ministrados nos cursos técnicos.
Tal estratégia atende a expectativa das indústrias, expressa no desejo de assegurar
para os alunos do ensino médio do SESI-SP - dependentes de trabalhadores da
indústria, em sua maioria - a oportunidade de concluir sua educação básica e contar
com oportunidade de profissionalização que lhes assegure rápido acesso ao mercado
de trabalho.
Com base nisso, aos alunos matriculados nos 2º e 3º anos do ensino médio do SESISP é disponibilizado acesso aos cursos de formação profissional de nível técnico pelo
SENAI-SP. Por meio dessa estratégia, 8.051 alunos do SESI-SP frequentaram os
cursos técnicos do SENAI-SP.
47
O PRONATEC constitui programa lançado pelo Governo Federal com o objetivo de ampliar a oferta de cursos de educação
profissional e tecnológica.
147
3.6.1.1.2.2.2 Projetos Especiais
Dando continuidade à estratégia de instalação dos projetos especiais, iniciativa de
caráter flexível que permite ampliar a atuação institucional, por meio de processo de
desconcentração regional da oferta, sem o aporte de investimentos adicionais em
expansão da rede física ou da base tecnológica, essa estratégia permite maximizar a
infraestrutura existente, ampliar o atendimento a setores pouco ou nunca atendidos e,
ainda, realizar programações sob medida para empresas, cuja demanda ou natureza
não justifique a instalação desses cursos nas escolas da rede.
Vale frisar que os projetos especiais (implantados a partir de solicitações de
empresas) ocorrem por meio de aulas teóricas nas dependências das empresas ou das
escolas da rede SENAI-SP, que não contam com a estrutura tecnológica necessária e,
também, via realização de aulas práticas nos laboratórios das escolas que são
referência tecnológica na área da programação ofertada. Nesse campo, foram
realizadas 261 matrículas, resultantes de cursos oferecidos para 11 empresas.
Tabela 60 - Curso Técnico - Atendimento Empresa (1) (2) (3)
Empresa
Matrícula
1) All - América Latina Logística Malha Sul S/A; 2) B Grob do
Brasil S/A Ind. Com. Máq. Oper. e Ferramentas; 3) CTEEP
Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista; 4) Indústria
e Comércio de Cosméticos Natura Ltda.; 5) Santista Jeanswear S.A.;
261
6) Suzano Papel e Celulose S/A.; 7) Tecumseh do Brasil Ltda.;
8) Totvs S.A.; 09) Voith Hydro Ltda.; 10) Voith Paper Máquinas e
Equipamentos Ltda.; 11) Votorantim Cimentos Brasil.
Alunos-Hora (4)
120.248
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e
financiamento estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
(2)
Não foram consideradas as matrículas dos alunos em estágio não concomitante e alunos-hora referentes a
estágio.
(3)
Inclui matrículas da qualificação profissional técnica de nível médio.
(4)
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos cursos de formação
profissional realizados pelo SENAI-SP, em determinado exercício, pelo número de alunos matriculados nos
respectivos cursos.
148
3.6.1.1.2.3 Cursos Superiores de Tecnologia – Graduação e PósGraduação
A oferta de ensino superior no SENAI-SP representa uma estratégia que visa
assegurar, segundo as especificidades dos processos produtivos, o atendimento a uma
demanda específica da indústria, que precisa contar com profissionais altamente
capacitados para o gerenciamento desses processos. Vale destacar que o tecnólogo
destaca-se pela sua capacidade de domínio de toda a cadeia produtiva, o que lhe
permite uma intervenção qualificada na definição de soluções que possam contribuir
para a melhoria da produtividade da indústria brasileira.
Na visão da Entidade a oferta destes cursos assegura o cumprimento de sua missão,
visto que esse nível de ensino é parte integrante da estrutura da educação
profissional, definida em normas do Ministério da Educação:
(...) A educação profissional de nível tecnológico, integrada às diferentes
formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, objetiva garantir
aos cidadãos o direito à aquisição de competências profissionais que os
tornem aptos para a inserção em setores profissionais nos quais haja
utilização de tecnologias48.
Com base nisso, o modelo de oferta de cursos superiores de tecnologia, mantido pela
Entidade, alia a diversificação da oferta com a otimização da estrutura física e
tecnológica já instalada. A diretriz que orienta as escolhas é a de evitar sobreposição
de esforços, maximizando o emprego de recursos, sempre escassos, frente ao desafio
da educação. Nesse sentido, o SENAI-SP atua em:



segmentos cuja demanda do setor industrial por formação de nível
tecnológico seja comprovada;
regiões que não contam com outras alternativas de oferta, tanto públicas
como privadas;
áreas com egressos do ensino médio suficientes para suprir a demanda pelos
cursos e perspectivas de emprego futuro garantido.
Trata-se de cursos destinados a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou
equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.
48
“Resolução CNE/CP3, de 18 de dezembro de 2002. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Organização e
o Funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia”, disponível em http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP032002.pdf.
Acesso em 29/02/2016.
149
Tabela 61 - Cursos Superiores de Tecnologia e de Pós-Graduação Detalhamento da Oferta (2015)
Cursos de Graduação
Tecnologia em Manutenção Industrial
Tecnologia em Alimentos
Tecnologia em Automação Industrial
Tecnologia em Eletrônica Industrial
Tecnologia em Fabricação Mecânica
Tecnologia em Mecatrônica Industrial
Tecnologia em Polímeros
Tecnologia em Processos Ambientais
Tecnologia em Processos Metalúrgicos
Tecnologia em Produção Gráfica
Tecnologia em Produção de Vestuário
Tecnologia em Sistemas Automotivos
Tecnologia em Mecânica de Precisão
Tecnologia em Instrumentação Industrial
Cursos de Pós Graduação
Automação e Controle
Gestão de Energia e Eficiência Energética
Design de Moda
Gestão da Produção em Negócios da Moda
Gestão de Negócios da Moda
Gestão do Design de Moda
Gestão do Design na Indústria da Moda
Gestão e Tecnologias da Qualidade
Inovação Tecnológica na Cadeia de Valor Têxtil e
Confecção
Interfaces da Moda
Moulage de Moda - Drapping
Química Têxtil
Sustentabilidade em Negócios Têxteis e da Moda
Transações Internacionais
Sistemas Eletrônicos para Controle
Motores de Combustão Interna
Desenvolvimento e Produção de Embalagens Flexíveis
Gestão Avançada da Produção
Gestão Inovadora da Empresa Gráfica
Planejamento e Produção de Mídia Impressa
Tecnologia de Impressão Offset - Qualidade e
Produtividade
Controles Ambientais
Direito Ambiental
Gestão Ambiental
Gestão de Controles Ambientais
Gestão de Projetos
Gestão de Projetos e Formação de Auditor Líder
Gestão Integrada
Materiais Poliméricos
Inspeção e Automação em Soldagem
Automação Industrial
Projeto, Manufatura e Análise de Engenharia Auxiliados
por Computador (CAD/CAM/CAF)
Usinagens Especiais
Automação da Manufatura
Fonte: SENAI-SP (Auditoria Educacional)
150
Faculdades de Tecnologia (local)
Brás (Capital)
Barra Funda (Capital)
Vila Leopoldina (Capital)
V. Mariana (Capital)
Campinas, Sorocaba, São Carlos e
Taubaté
São Caetano do Sul
S.B. do Campo
Osasco
Mooca (Capital)
Brás (Capital)
Ipiranga (Capital)
Santo Amaro (Capital)
Santos
Faculdades de Tecnologia (local)
Vila Leopoldina (Capital)
Brás (Capital)
Vila Mariana (Capital)
Ipiranga (Capital)
Mooca (Capital)
São Bernardo do Campo
Osasco
São Caetano do Sul
Campinas
São Carlos
Com uma carteira de cursos constituída de 14 habilitações de nível tecnológico e de 34
cursos de pós-graduação lato sensu, distribuídos em 16 faculdades, o SENAI-SP, no
ano de 2015, registrou um crescimento de 6,5% no número de matrículas realizadas49,
acompanhado da expansão de 0,5% no número de alunos-hora50. Os incrementos
observados decorrem, fundamentalmente, pelo aumento no número de cursos de pósgraduação lato sensu ofertados em relação ao ano de 2014, passando de 25 para 34
cursos realizados, gerando aumento na ordem de 15,2% no total de matrículas da
modalidade.
Tabela 62 - Cursos Superiores - Evolução da Oferta da Graduação e da PósGraduação (1) (2) (3)
Principais Áreas
atendidas
Matrículas
Alunos-Hora
2014
2015
Var. %
2014
2015
Var. %
Graduação
3.499
3.618
3,4
2.503.008
2.514.344
0,5
Pós-Graduação (4)
1.259
1.450
15,2
125.894
127.477
1,3
Total
4.758
5.068
6,5
2.628.902
2.641.821
0,5
Áreas/Segmentos Atendidos
1) Alimentos e Bebidas; 2) Mecânica Automotiva; 3) Energia; 4) Automação da Manufatura;
5) Controle Ambiental; 6) Gráficas e Editorial; 7) Eletrônica; 8) Instrumentação; 9) Mecânica;
10) Mecatrônica; 11) Metalurgia; 12) Plásticos; 13) Qualidade; 14) Têxtil e Vestuário;
15) Marketing; 16) Planejamento.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e
financiamento estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
(2)
Não foram consideradas as matrículas dos alunos em estágio não concomitante e alunos-hora referentes a
estágio.
(3)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
(4)
Inclui cursos de extensão, que correspondem a módulos isolados da pós-graduação.
A tabela e o gráfico apresentados a seguir, atestam os resultados alcançados no
exercício em análise. O desempenho de 2015 está alinhado com as tendências já
observadas em exercícios anteriores, aspecto que confirma a pertinência das
programações ofertadas.
Tabela 63 - Cursos Superiores - Distribuição da Oferta
2014
2015
Escolas
16
16
Áreas/Segmentos
18
16
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
49
Evolução calculada com base nas matrículas dos alunos em fase escolar.
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos cursos de formação profissional realizados pelo
SENAI-SP, em determinado exercício, pelo número de alunos matriculados nos respectivos cursos.
50
151
Gráfico 9 - Cursos Superiores (Graduação e Pós-Graduação)
(2005-2015)
(1)
- Matrícula
Variação no período – 2005 a 2015
5.068
292,0%
4.677
4.758
2013
2014
4.380
3.595
2.938
2.400
1.590
1.576
2006
2007
1.733
1.293
2005
2008
2009
2010
2011
2012
2015
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Inclui cursos de extensão, que correspondem a módulos isolados da pós-graduação.
3.6.1.1.2.3.1 Financiamento Estudantil e Bolsas de Estudo
Objetivando democratizar e ampliar as oportunidades de acesso à educação
profissional, maximizar o retorno da receita de contribuição para a sociedade e
sustentar posição de liderança no campo da formação profissional, em 2009, o
SENAI-SP inovou sua política de oferta, por meio da decisão de adotar o Programa
de Financiamento Estudantil, que conta com modelo de operação inédito no Brasil.
Destinado para alunos sem condições de financiar seus estudos, o Programa de
Financiamento Estudantil51 tem por objetivo viabilizar o acesso à graduação de nível
tecnológico para indivíduos com renda familiar per capita igual ou inferior a três
salários mínimos. Para tanto tais alunos assumem o compromisso de efetuar o
pagamento do valor financiado pelo SENAI-SP, contados a partir de seis meses da
data de conclusão da fase escolar e da evasão do curso, por meio de prestações
mensais e consecutivas.
A adoção do mencionado modelo de financiamento objetiva, também, desenvolver o
senso de solidariedade entre os beneficiados, que assumem, após o encerramento de
seu curso, o custeio do estudo de novos alunos de baixa renda, viabilizando para
outros a oportunidade que lhes foi oferecida. Em face disso, o montante a ser pago
para o SENAI-SP corresponderá ao valor das matrículas e mensalidades praticado
51
Aprovado pelo Conselho Regional e regulamentado pelas Resoluções 37/09, de 8 de dezembro de 2009 e 14/13, de 28 de junho
de 2013.
152
nos cursos superiores da Entidade, na ocasião do pagamento do referido
financiamento.
Vale destacar, ainda, que o Programa de Financiamento Estudantil apoiou-se na
instalação de mecanismo autofinanciável, reduzindo as condições que comprometem
o desempenho dos estudantes e eliminando a evasão provocada por variáveis de
ordem econômica.
No ano de 2015, por meio do programa de financiamento estudantil, foram
beneficiados 1.430 alunos.
Tabela 64 - Financiamento Estudantil: Número de Alunos Beneficiados
2010
2011
2012
2013
2014
2015
511
869
1.311
1.597
1.496
1.430
Fonte: SENAI-SP (Auditoria Educacional)
O SENAI-SP adota, também, política de bolsas de estudos nas modalidades
detalhadas a seguir52.




52
Bolsa Auxílio Financeiro: destinada ao aluno com necessidade comprovada de
auxílio financeiro. Sua concessão assegura isenção de até 20% sobre o valor da
matrícula e mensalidades.
Bolsa de Monitoria e de Iniciação Científica: prevê isenção de 18% do valor das
matrículas e mensalidades e destina-se aos alunos com destacado rendimento
escolar e com interesse em realizar atividades de apoio à ação docente ou de
desenvolvimento de projetos de iniciação científica.
Bolsa de Estudo em Curso Superior para Funcionários do SENAI-SP: objetiva o
desenvolvimento das competências do corpo técnico da Entidade, contribuindo
para a melhoria da qualidade da educação profissional e dos serviços técnicos e
tecnológicos oferecidos pelo Departamento Regional de São Paulo. Sua aplicação
ocorre por meio da isenção integral das matrículas e mensalidades.
Bolsa para Empregados de empresas contribuintes do SENAI-SP: bolsa parcial
de estudos, correspondente a 10% do valor da mensalidade, ao aluno empregado
em empresa contribuinte do SENAI-SP, com vínculo devidamente comprovado
por meio de carteira de trabalho e declaração da empresa e que seja beneficiário
da bolsa parcial de estudos socioeconomicos.
Conforme Resoluções 13/13 e 13/15, documentações disponíveis na INTRANET do SENAI-SP.
153
Tabela 65 - Curso Superior - Alunos Beneficiados pelas Bolsas de Estudo
Concedidas
Modalidade
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Auxílio Financeiro
144
213
300
370
418
536
605
Monitoria
34
61
94
106
131
130
147
Iniciação Científica
32
35
60
58
54
96
124
Funcionários do SENAI-SP (1)
40
26
37
51
142
78
86
Empregados de empresas
contribuintes do SENAI-SP (2)
-
-
-
-
142
374
428
250
335
491
585
887
1.214
1.390
Total
Fonte: SENAI-SP (Auditoria Educacional)
(1)
Concedida por meio de processos operacionalizados na Diretoria de Recursos Humanos, conforme
Resolução 21/13 de 30 de outubro de 2013.
(2)
Iniciada em 2013, conforme resolução RE 13/13 de 28/06/2013.
3.6.1.1.2.4 Cursos de Formação Inicial e Continuada
A formação inicial e continuada reúne as modalidades de educação profissional
voltadas, basicamente, para a profissionalização de trabalhadores, com a rapidez e a
agilidade requerida pelas empresas. Nesse campo, a ação do SENAI-SP é de
disponibilizar aos trabalhadores, empregados ou não, alternativas profissionalizantes
que foquem o desenvolvimento das competências necessárias para a sua manutenção
ou inserção no mercado de trabalho. Essa linha de serviços educacionais abrange os
cursos de iniciação, qualificação, aperfeiçoamento e especialização profissional.
É importante destacar que, em virtude da alteração realizada no Regimento do
SENAI, ocorrida no final de 2008 - que fixou a carga-horária mínima de 160 horas
para os cursos profissionalizantes destinados à formação inicial -, o Departamento
Regional de São Paulo ampliou as cargas horárias da qualificação profissional e,
ainda, implantou em toda a rede de unidades escolares os itinerários formativos para
os cursos da formação inicial e continuada.
Com a adoção dos novos itinerários, o modelo de estrutura curricular do SENAI-SP
passou a organizar-se na forma de percurso formativo, constituído de um conjunto de
módulos, cuja realização assegura as competências necessárias para a obtenção de
um perfil de saída, que corresponde, portanto, a uma profissão ou ocupação existente
no mercado de trabalho.
154
O encerramento de cada um dos módulos assegura o direito a um certificado de
conclusão de curso, viabilizando para o aluno as condições necessárias para o
adequado ingresso no mercado de trabalho ou, ainda, para prosseguimento de seus
estudos, por meio da matrícula em módulos complementares ou subsequentes do seu
processo de formação profissional.
Com base nisso, ao final de 2015, o SENAI-SP, somente no âmbito da ação direta,
realizou mais de 700,3 mil matrículas, totalizando uma produção de 34,2 milhões de
alunos-hora53.
Tabela 66 - Cursos de Formação Inicial e Continuada - Evolução da Oferta(1)(2) (3)
Matrículas
Alunos-Hora
Principais Áreas
atendidas
2014
2015
Var. %
2014
2015
Var. %
Total
662.961
700.395
5,6
46.378.650
34.226.179
-26,2
Áreas/Segmentos Atendidos
Alimentos e Bebidas, Automação da manufatura, Instrumentação, Mecatrônica, Eletricidade
automotiva, Eletrônica embarcada, Mecânica automotiva, Pintura automotiva, Reparação
automotiva, Borracha, Construção Civil, Couros e Calçados, Tecnologia Educacional, Eletricidade,
Eletrônica, Eletrotécnica, Energia, Administração Industrial, Gestão da Produção, Gestão de RH,
Gestão Financeira, Gestão Marketing, Planejamento, Qualidade, Gráficas e Editorial, Joalharia e
Lapidação, Distribuição, Produção, Suprimento, Madeira e Mobiliário, Controle Ambiental,
Fundição, Mecânica, Metalurgia, Siderurgia, Cerâmica, Vidro, Papel e celulose, Gás, Plásticos,
Petroquímica, Química, Refrigeração, Saúde e Segurança no Trabalho, Informática,
Telecomunicações e Correio, Têxtil e Vestuário, Transportes.
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e
financiamento estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
(2)
Inclui matrículas presenciais e a distância.
(3)
Inclui matrículas dos cursos de vivência profissional.
Com relação a produção de matrículas da formação inicial e continuada, o
desempenho positivo de 5,6 % em relação ao ano de 2014, decorre, basicamente, da
performance da iniciação profissional, resultando na expansão de 57,4% no número
de matrículas.
Além do exposto, outro aspecto que merece atenção, é a redução de 26,2% no total
de alunos-hora. Tal desempenho está vinculado, mais fortemente, ao comportamento
da Qualificação Profissional, que conta com cursos de maior duração (mínimo 160
horas). O forte impacto sofrido nessas programações em algumas regiões do Estado,
decorreu, entre outros aspectos, da baixa demanda das indústrias por programas
dessa natureza.
53
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos cursos de formação profissional realizados pelo
SENAI-SP, em determinado exercício, pelo número de alunos matriculados nos respectivos cursos.
155
Tabela 67 - Cursos de Formação Inicial e Continuada - Detalhamento por
Modalidade (1) (2)
Matrículas
Modalidades
2014
Iniciação Profissional
Qualificação Profissional
Aperfeiçoamento Profissional
(3)
Especialização Profissional
Total
2015
N
Distr.%
N
Distr.%
Var. %
Anual
211.660
31,9
333.249
47,6
57,4
197.917
29,9
112.772
16,1
-43,0
243.666
36,8
245.881
35,1
0,9
9.718
1,5
8.493
1,2
-12,6
662.961
100,0
700.395
100,0
5,6
Alunos-Hora
N
Distr.%
N
Distr.%
5.101.733
11,0
6.777.923
19,8
Var.
%
Anual
32,9
30.808.151
66,4
17.403.245
50,8
-43,5
9.289.675
20,0
9.031.875
26,4
-2,8
1.179.091
2,5
1.013.136
3,0
-14,1
46.378.650
100,0
34.226.179
100,0
-26,2
Modalidades
2014
Iniciação Profissional
Qualificação Profissional
Aperfeiçoamento Profissional
Especialização Profissional
Total
(3)
2015
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e
financiamento estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
(2)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
(3)
Inclui matrículas dos cursos de vivência profissional.
3.6.1.1.2.4.1 Atendimentos Especiais
Além da oferta regular, executada pelas unidades escolares da rede SENAI-SP, vale
destacar, no âmbito da formação inicial e continuada, as ações empreendidas com o
propósito de atender demandas concentradas e específicas (de caráter corporativo),
oriundas de setores produtivos, empresas, entidades sem fins lucrativos ou governo.
Tal movimento consubstancia o reconhecimento da qualidade das respostas
institucionais para a oferta de soluções educacionais em escala. A seguir são
relatadas algumas das ações empreendidas em 2015.
Programa Comunitário de Formação Profissional (PCFP). Trata-se de linha de
ação que objetiva, por meio da constituição de rede de parceiros, ampliar a
abrangência da ação do SENAI-SP, que assume o papel de repassar a sua
metodologia de ensino, de capacitar docentes e de realizar a atualização técnica dos
cursos. O programa é dirigido para o atendimento de adultos e jovens a partir dos 14
156
anos, beneficiando assim, indivíduos que em razão de menor qualificação,
apresentam maior risco profissional (trabalho informal, precário ou desemprego).
O PCFP abrange as quatro modalidades de formação inicial e continuada (iniciação,
qualificação, aperfeiçoamento e especialização profissional) e, em 2015, contou com
210 convênios firmados em 119 municípios do estado de São Paulo, sendo 82 em
localidades que não possuem unidade do SENAI. Tais parcerias, por meio da
mobilização de 65 unidades escolares, propiciaram a realização de 46,4 mil
matrículas e de 4,1 milhões de alunos-hora54.
Trata-se de resultados positivos, que correspondem, em face do ano anterior, a uma
ampliação de 14,7% o número de matrículas e de 7,9% no número de alunos-hora.
Tabela 68 - Atendimento ao Programa Comunitário de Formação Profissional (1)
Matrículas
Alunos-hora
Modalidades
2014
2015
Var. %
2014
2015
Var. %
Iniciação Profissional
18.702
19.733
5,5
1.205.850
1.264.056
4,8
Qualificação Profissional
13.156
14.862
13,0
2.252.962
2.415.788
7,2
Aperfeiçoamento Profissional
8.367
11.592
38,5
354.604
436.927
23,2
181
171
-5,5
17.108
16.580
-3,1
40.406
46.358
14,7
3.830.524
4.133.351
7,9
Especialização Profissional
Total Geral
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e
financiamento estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
Inclusão Profissional de Pessoas com Deficiência. As ações do SENAI-SP nesse
campo objetivam auxiliar a indústria a realizar uma maior inclusão profissional de
pessoas com deficiência, apoiando o atendimento de legislação firmada nesse sentido
e, ainda, oferecer programas de qualificação profissional para indivíduos nessas
condições. Ao longo de 2015, foram registradas 8.528 matrículas de pessoas com
condições especiais nos cursos ofertados pela Entidade, representando, em
comparação ao realizado em 2014, um acréscimo de 4,2%.
Vale destacar que no ano em questão, foram consideradas as matrículas referentes
“altas habilidades”, mantendo a mesma base de comparação para 2014.
54
Expressa o somatório da carga horária dos cursos de formação profissional realizados pelo SENAI-SP no ano, multiplicado
pelo número de alunos matriculados.
157
Tabela 69 - Atendimento a pessoas com deficiência
Matrículas (1) (2)
2014
2015
Variação (%)
8.185
8.528
4,2
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e financiamento
estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
(2)
Não inclui matrículas da EJA.
3.6.1.1.2.4.2 Vivência Profissional
O curso de Vivência Profissional consubstancia uma programação ofertada a partir
de 201455, que integra a carteira de cursos da modalidade de aperfeiçoamento
profissional. Trata-se de programação destinada a todos os alunos que cursam ou que
concluíram os cursos de aprendizagem industrial, técnico ou de qualificação
profissional, tendo como objetivo o aprimoramento das competências especificas de
gestão e suas correspondentes capacidades técnicas, sociais, organizativas e
metodológicas adquiridas pelo aluno, aliando-as à experiência do cotidiano da prática
profissional.
O referido curso está organizado em duas unidades curriculares obrigatórias:

Fundamentação teórica e instrumentalização para a Prática Profissional, com
carga horária de 80 horas, ministrada a distância.

Prática Profissional – Estágio Supervisionado. Esta unidade curricular pode ser
realizada concomitante a fase escolar ou após o seu término, com duração mínima
de 400 horas.
Tabela 70 - Cursos de Vivência Profissional – Evolução da Oferta
Alunos-Hora Fundamentação Teórica
Matrículas
2014
2015
Var. %
2014
2015
Var %
2014
2015
Var %
269
1.245
362,8
4.100
49.880
1.116,6
21.151
278.583
1.217,1
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
55
Alunos-Hora Estágio Supervisionado
Conforme a resolução RE 01/14 de 14/03/2014.
158
3.6.1.1.2.4.3 Cursos de Educação a Distância
A opção de priorizar estratégias que viabilizem a ação educacional do SENAI-SP
para além das salas de aulas, recorrendo a métodos e práticas que levem a escola ao
aluno, visa ampliar a abrangência da educação profissional ofertada, atendendo a
novas clientelas que, por motivações de ordem profissional ou pessoal, não contam
com condições de frequentar as escolas da rede. A diretriz institucional que orienta
as ações nesse campo é dotar o SENAI-SP de sistema virtual de formação, cuja
importância se equipare, em termos de matrícula e abrangência setorial, às linhas
tradicionais de oferta.
No período em análise, a educação a distância do SENAI-SP registrou mais de 290,8
mil matrículas, o que correspondeu a aproximadamente 4,2 milhões de alunos-hora56,
distribuídos em 14 áreas tecnológicas. Tais resultados indicam, em comparação ao
ano anterior, aumento de 71,6% nas matrículas e 67,2% nos alunos-hora.
Tabela 71 - Cursos de Educação a Distância – Evolução da Oferta (1)
Matrículas
Alunos-Hora
2014
2015
Var. %
2014
2015
Var %
169.525
290.872
71,6
2.498.951
4.178.195
67,2
Áreas/Segmentos atendidos
1) Construção Civil; 2) Controle Ambiental; 3) Eletricidade; 4) Eletrônica; 5) Energia;
6) Informática; 7) Mecânica; 8) Mecânica Automotiva; 9) Mecatrônica; 10) Planejamento;
11) Refrigeração; 12) Saúde e Segurança no Trabalho; 13) Tecnologia Educacional; 14) Têxtil e
Vestuário
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Considera somente as matrículas da ação direta, ou seja, os programas cuja gestão, execução e financiamento
estão sob a responsabilidade direta do SENAI-SP.
O desempenho da educação a distância revela a tendência de expansão observada em
anos anteriores. Os resultados alcançados no período decorrem, basicamente, do
aumento da carteira de cursos ofertados e da maior divulgação realizada pela
entidade nessa linha. Tais programações viabilizaram, também, o atendimento de
demandas das indústrias e da comunidade de várias localidades do país e, ainda, o
desenvolvimento de colaboradores do SENAI-SP, especialmente docentes.
56
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos cursos de formação profissional realizados pelo
SENAI-SP em determinado exercício pelo número de alunos matriculados nos respectivos cursos.
159
Gráfico 10 - Educação a Distância – Matrícula (2005-2015)
290.872
Variação no período 2005-2015
27.366,7%
169.525
120.518
144.026
75.909 73.349
40.766
1.059
2.903
2.331
14.800
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
3.6.1.1.2.5 Oferta Gratuita de Educação Profissional
O SENAI-SP encerrou o ano de 2015 com um saldo de 432,9 mil matrículas
gratuitas. Nesse universo estão abrangidas a integralidade das modalidades
mantidas pela Entidade. Tais programações são oferecidas com o propósito de
assegurar o acesso à formação profissional de jovens e adultos, empregados ou
não, que desejam profissionalizar-se, mas que não contam com os recursos
financeiros para custear sua formação, ainda que de forma subsidiada 57 e de
capacitar os profissionais vinculados a empresas sem condições de investir no
desenvolvimento de seus recursos humanos 58.
No caso dos cursos de aprendizagem e técnico, o perfil da clientela comprova a
pertinência da política de gratuidade. Do total de matrículas realizadas nessas
programações, em 2015, cerca de 75,3% dos alunos são oriundos de escolas
públicas (municipais, estaduais ou federais). Para esse segmento, a manutenção
da gratuidade configura mecanismo que viabiliza a profissionalização de jovens
com reduzidas possibilidades de conquistar um emprego de qualidade que lhes
possibilite a construção de uma carreira.
No caso da formação inicial e continuada (FIC), a oferta de gratuidade objetiva,
basicamente, vincular o atendimento a segmentos industriais em expansão, que
apresentam um significativo déficit de profissionais qualificados, com a
preparação de trabalhadores que buscam ingressar ou manter-se no mercado de
trabalho, mas com reduzidas possibilidades de financiar o seu
autodesenvolvimento.
57
58
No caso das programações ressarcidas, o SENAI-SP cobra somente parcela das despesas diretas.
Para tanto, o SENAI-SP mantém bolsas de estudo gratuitas para empresas com até 99 empregados. Trata-se de
segmento que apesar de ser responsável por responder por parcela considerável de postos de trabalho para a
economia, enfrenta dificuldades importantes para o custeio de programas formação ou aprimoramento de seus
profissionais. A referida decisão está formalizada na Resolução nº 36/05 de 10/11/2005.
160
Com relação ao conjunto de matrículas integralmente custeadas com a receita de
contribuição, faz-se necessário destacar que, tomando-se como referência o alunoshora59, que expressa com maior precisão o esforço institucional empreendido para a
formação de profissionais qualificados, é possível constatar que a oferta gratuita no
ano de 2015 correspondeu a 64,0% da produção direta total em educação
profissional.
Tabela 72 - Atendimentos Gratuitos em Educação Profissional – Ação Direta (1) (2)
Modalidade
Gratuidade
Regimental
2014
2015
Oferta Gratuita
Gratuidade
Convênio
DR-SP
2014
2015
2014
2015
Total da Oferta
Gratuita
2014
2015
MATRÍCULAS
Educação
Profissional
Aprendizagem
Técnico
86.034
62.976
25.670
28.618
26.430
26.733
Tecnólogo
Pós-Graduação
subtotal
3.719
1.088
33
26
239.202
358.554
345.472
432.920
6.969
4.338
32.639
32.956
138
48
30.287
27.869
33
26
51
63
51
63
1.177
7.107
4.386
63.010
60.914
1.565
923
186.360
307.966
187.925
308.889
8.637
2.569
18.549
21.592
54.566
30.034
1.486
5.787
6.204
26.802
24.136
38.555
31.826
266
444
517
384
474
1.416
1.257
7.625
16.433
10.213
232.095
354.168
282.462
372.006
55.351
Qualificação
27.380
5.873
Aperfeiçoamento (3)
5.966
588
33.934
Iniciação
subtotal
11.390
3.803
52.100
Especialização
20.236
ALUNOS-HORA
Educação
Profissional
Aprendizagem
Técnico
33.230.165
33.127.579 3.429.038 1.025.130 11.457.441 12.236.156
48.116.644
46.388.865
16.533.448
18.280.951
12.074.628
13.832.089 1.607.848
Tecnólogo
23.778
Pós-Graduação
170.057
28.608.076
Qualificação
20.234.900
20.484.581
18.150
13.723.625
14.020.296
23.778
21.840
6.640
7.660
199.557
7.660
3.742.601
2.221.780
33.988.943
34.534.377
78.120
46.555
3.674.237
5.406.137
3.752.357
5.452.692
32.113.040 1.638.266
Iniciação
2.203.630
41.149
21.840
6.640
subtotal
3.701.452
4.205.911
861.846
1.320.745
388.485
3.128.959
3.571.061
8.655.615
4.821.392
Aperfeiçoamento (3)
317.691
85.948
302.020
318.015
817.306
934.403
1.437.017
1.338.366
Especialização
98.487
66.745
89.887
72.518
94.338
102.775
282.712
242.038
subtotal 4.622.089
1.014.539 1.790.772 825.573 7.714.840 10.014.376 14.127.701 11.854.488
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
Não foram consideradas as matrículas dos alunos em estágio não concomitante e alunos-hora referente a estágio dos cursos
técnicos e superiores.
(2)
Não inclui educação de jovens e adultos e Ensino Médio.
(3)
Inclui matrículas dos cursos de vivência profissional.
59
Expressa o resultado obtido da multiplicação da carga horária de cada um dos cursos de formação profissional
realizados pelo SENAI-SP, em determinado exercício, pelo número de alunos matriculados nos respectivos
cursos.
161
Gráfico 11 - Participação do Aluno-Hora Gratuito na Ação Direta em 2015 –
Educação Profissional
36,0%
64,0%
Gratuita
Ressarcida
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
3.6.1.2
Certificação de Pessoas no SENAI-SP
A Certificação de Pessoas é um processo de avaliação do desempenho de um
indivíduo frente a um determinado perfil profissional. Por meio dessas avaliações é
possível estabelecer as áreas de desempenho que demandam fortalecimento,
mediante a realização de programas profissionalizantes, objetivando o alcance de um
nível de competência requerido60. No âmbito do SENAI-SP o referido serviço é
operacionalizado por meio de dois processos distintos:

Certificação de Competências: avaliação, reconhecimento e validação de saberes
de jovens e adultos, adquiridos em contextos de aprendizagens formais ou não
formais, para fins de continuidade ou de conclusão de estudos. Esse tipo de
certificação objetiva abreviar o percurso do itinerário formativo de um curso
regular ou dispensar um aluno da sua realização.

Certificação
Profissional:
avaliação
para
reconhecimento
formal
das
competências de um profissional, independentemente da forma como tenham sido
adquiridas, em bancos escolares ou em experiências no trabalho. A sua realização
atende ao propósito de certificar a qualificação para o exercício profissional em
determinado campo de atividade61.
No âmbito da Certificação de Competências, a atuação do SENAI-SP se dá sob a
regulação do Conselho Estadual de Educação (CEE). Em 2011 o CEE encarregou o
60
SENAI-DN. Metodologia Avaliação e Certificação de Competências. 2ª edição. Brasília. 2004.
SENAI-DN. Manual do Sistema de Gestão do Sistema SENAI de Certificação de Pessoas. 3ª revisão. Brasília.
2010.
61
162
SENAI-SP, juntamente com outras instituições de ensino, de conduzir os processos
de Certificação de Competências para obtenção de Diplomas de Conclusão de
Cursos Técnicos. As provas (escritas e práticas) são elaboradas tendo como
referências os currículos dos Cursos Técnicos e a avaliação indica se o candidato
alcança satisfatoriamente o perfil profissional do respectivo curso.
Com relação à Certificação Profissional, o SENAI-SP atua como entidade de
aplicação de exames de certificação, em parceria com Organismos de Certificação
acreditados pelo Inmetro, segundo os conteúdos definidos na NBR ISO 17024 –
Requisitos de Organismos de Certificação de Pessoas. Para realização desse tipo de
certificação, são parceiros do SENAI-SP:

ABRAMAN – Associação Brasileira de Manutenção – Centro de Exames de
Qualificação – CEQUAL, instalado na Escola SENAI Roberto Simonsen (BrásCapital). As certificações realizadas abrangem as ocupações mecânico de
manutenção, caldeireiro, instrumentista e eletricista de manutenção. Em 2015 o
CEQUAL encerrou suas atividades na Escola SENAI “Roberto Simonsen”.

COMGÁS - Companhia de Gás de São Paulo - Centro de Exames de
Qualificação – CEQUAL, instalado na Escola SENAI “Roberto Simonsen”
(Brás-Capital). As certificações realizadas abrangem as ocupações de Instalador
Convertedor e Mantenedor de Aparelhos a Gás, Instalador Predial e de
Manutenção de Tubulações a Gás e Operador de Estanqueidade e Purga. A partir
do encerramento das atividades do CEQUAL no final de 2015, a escola SENAI
“Roberto Simonsen” iniciou preparativos para realização de certificações para a
empresa COMGÁS por meio de adesão ao SSCP.

IBRACON – Instituto Brasileiro do Concreto – Centro de Exames instalado na
escola SENAI situado no Tatuapé (Capital), na ocupação Inspetor de Concreto.
A Entidade realiza, ainda, exames de certificação nas Escolas SENAI do Tatuapé
(construção civil) e do Ipiranga (mecânica automotiva), que atuam em associação
com o Sistema SENAI de Certificação de Pessoas. Para tanto, o Departamento
Nacional é o Organismo de Certificação de Pessoas acreditado pelo Inmetro para
operacionalizar o referido sistema.
163
Com base no exposto, no ano de 2015, o SENAI-SP realizou as seguintes ações de
certificação:
Tabela 73 - Certificações Realizadas em 2015
Parceiro
ABRAMAN
COMGÁS
SSCP
2015
Ocupação
Exames
Aprovados
Caldeireiro de Manutenção Nível I
Caldeireiro Montador
Eletricista de Manutenção Nível I
Mecânico de Manutenção Nível I
Subtotal
Instalador Convertedor e Mantenedor de Aparelhos a Gás –
NBR15902
Instalador Predial e de Manutenção de Tubulações a Gás –
NBR 15903
Operador de Estanqueidade e Purga
Subtotal
Assentador de placas cerâmicas e porcelanatos em paredes
internas e pisos internos e externos
Eletricista instalador predial de baixa tensão
Instalador de Pisos Laminados Melamínicos de Alta
Resistência - Intermediário
Soldador de tubos e conexões de polietileno para solda de
eletrofusão
Soldador de tubos e conexões de polietileno para solda de
topo
Soldador de tubos e conexões de polietileno PE 80 e PE
100
Mecânico de Manutenção Veículos Rodoviários
Automotores - Veículos Leves - Automóveis - Motor Ciclo
Otto
Mecânico de Manutenção Veículos Rodoviários
Automotores - Veículos Leves - Automóveis - Sistema de
Freios
Mecânico de Manutenção Veículos Rodoviários
Automotores - Veículos Leves - Automóveis - Sistemas
Elétricos
Mecânico de Manutenção Veículos Rodoviários
Automotores - Veículos Leves - Automóveis - Suspensão e
Direção
06
09
06
11
32
05
03
11
19
01
-
01
-
03
05
02
02
04
01
17
10
08
07
37
30
04
02
69
59
23
03
03
01
06
02
02
-
Subtotal
173
115
210
136
Total
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
164
3.6.1.3
Avaliação e Melhoria da Qualidade de Processos e Serviços
Educacionais
O processo de avaliação das iniciativas empreendidas pelo SENAI-SP constitui uma
das prioridades institucionais. Tal prática representa subsídio fundamental para a
realização de ajustes que propiciem a melhoria permanente da qualidade dos serviços
educacionais prestados, além de constituir prestação de contas para indústrias e
sociedade sobre as ações executadas pela Entidade.

Avaliação Externa da Qualidade da Formação Profissional - PROVEI
A operacionalização do PROVEI está apoiada nas seguintes estratégias:

Contratação de instituição especializada em avaliação educacional, com o
propósito de assegurar imparcialidade e isenção dos pareceres realizados,
garantindo, portanto, credibilidade dos resultados auferidos e subsidiando o
processo de prestação de contas à comunidade industrial e à sociedade, sobre a
qualidade das ações empreendidas pelo SENAI-SP.

Avaliação dos cursos regulares62. Essa opção está vinculada ao fato de esses
cursos representarem a linha mestra das iniciativas de educação profissional
empreendidas pelo SENAI-SP. É fato que a engenharia pedagógica neles contida
constitui plataforma que permite a oferta de variadas formas de estruturação e
funcionamento de programações – cursos de curta e longa durações, presenciais e
a distância, entre outros –, segundo as especificidades do mercado de trabalho
industrial.

Avaliação sistêmica. Além da avaliação do aproveitamento dos alunos, o escopo
desse projeto engloba a análise do conjunto de condições ambientais
intervenientes na ação formativa empreendida pelo SENAI-SP. Assim sendo, o
processo em questão considera, entre outros elementos, materiais e equipamentos
utilizados, capacitação técnica e pedagógica dos docentes, conteúdos curriculares
e metodologias adotadas.
Os resultados auferidos nos ciclos de avaliações realizados desde o ano de 2001 são
utilizados como subsídios para a realização de melhorias e ajustes no processo
educacional.
62
Cursos de Aprendizagem Industrial, Técnicos e Superiores de Tecnologia.
165
A tabela a seguir apresenta as estatísticas das avaliações realizadas no período de
2001 a 2014
Tabela 74 - PROVEI Participação dos Alunos (Conhecimentos Específicos)
Cursos Avaliados
Edição
Alunos
Curso
Técnico
15
Cursos
Superiores
0
Escolas
Municípios
3.409
Aprendizagem
Industrial
10
2001
51
44
2002
5.200
19
29
0
66
45
2004
7.200
25
30
4
71
52
2006
7.500
25
36
4
75
53
2009
9.050
39
39
4
80
55
2011
11.890
40
37
8
84
60
2014
14.627
26
27
9
84
69
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
Em 2015 as ações empreendidas no âmbito do PROVEI estiveram centradas na:
 divulgação dos resultados de 2014 para a rede SENAI-SP;

formulação e execução de Plano de Ação com base nos resultados obtidos
por cada uma das unidades;

preparação dos processos necessários para a realização de um novo ciclo de
avaliações em 2016.

Programa de Avaliação de Desempenho de Estudantes – PROADE
O referido programa objetiva avaliar o desempenho dos estudantes concluintes de
cursos técnicos de nível médio do SENAI. Os resultados oriundos dessas apurações
são empregados para a realização de melhorias nos processos de ensino e de gestão
escolar, tendo como referência o perfil profissional nacional e os itinerários
formativos. Trata-se de avaliação de caráter nacional, cuja metodologia foi
desenvolvida com o apoio do SENAI-SP.
As ações empreendidas nesse campo focam, portanto, os seguintes propósitos:
 Contribuir para o levantamento de indicadores da qualidade da formação
profissional do SENAI.
 Contribuir para mudanças nos processos de ensino, aprendizagem e gestão
educacional, necessárias ao contínuo avanço da educação profissional.
 Proporcionar maior transparência à educação profissional e tecnológica do
SENAI.
166

Subsidiar a manutenção ou o redirecionamento de ações pedagógicas que, embora
de âmbito institucional, sejam adequadas aos contextos locais.
 Produzir referenciais de qualidade de desempenho dos alunos, cursos, escolas e
DRs.
 Promover a melhoria do ensino e da aprendizagem.
 Promover a cultura da avaliação e divulgar boas práticas vigentes nos DRs e nas
escolas.
Faz-se necessário destacar, ainda, que a execução dos referidos processos de
avaliação ocorre com base nas seguintes diretrizes:

Avaliação do desempenho dos estudantes é executada em larga escala, garantindo
maior confiabilidade do processo avaliativo e de seus resultados.

Aplicação dos instrumentos da avaliação, preferencialmente, será online, tornando
o processo menos oneroso, mais rápido, ecológico e eficiente.
Avaliação da modalidade com periodicidade anual, mas bianual para os cursos,
viabilizando o tempo necessário para realização das melhorias educacionais.
Avaliação dos alunos do último semestre, que tiverem cursado, no mínimo, 80%
da carga horária do curso.
Adoção da metodologia Teoria de Resposta ao Item (TRI), empregada nas
avaliações praticadas pelo Ministério da Educação (SAEB; ENEM; ENADE),
pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), no
Programme for International Student Assessment (PISA) e na maioria das
avaliações educacionais praticadas pelos países desenvolvidos.



Vale mencionar, que os ciclos de avaliação efetuados nos anos de 2010, 2011 e 2012
foram realizados na forma de projeto piloto. Em 2013, no primeiro semestre, foram
realizadas oficinas envolvendo os Departamentos Regionais, com o propósito de
avaliar os primeiros resultados dessa ação e estabelecer as melhorias processuais e
metodológicas necessárias para prosseguir com o PROADE. Em 2014, a avaliação
compreendeu um total de 06 áreas/segmentos do ensino técnico e contou com 2.695
alunos matriculados no último semestre das habilitações. Para 2015, foi realizado
mais um ciclo de avaliação, abrangendo 26 áreas/segmentos e 4.936 alunos,
registrando um incremento na ordem de 333,3% e 83,2%, respectivamente, em
comparação ao ciclo realizado no exercício anterior.
167
Tabela 75 - Participação no PROADE
Ano
Quantidades
Escolas (1)
Cursos Técnicos
2010
2011
Mecânica
Eletrotécnica
Calçados
Edificações
Eletrônica
Manutenção Automotiva
2012
Mecatrônica
Metalurgia
Vestuário
Alimentos
Automação
Informática
Logística
2013
Mecânica
Química
Redes de computadores
Refrigeração e Climatização
Eletromecânica
Eletrotécnica
Eletroeletrônica
2014
Fabricação Mecânica
Vestuário
Telecomunicações
Alimentos e Bebidas
Automação
Calçados
Celulose e papel
Edificações
Eletroeletrônica
Eletromecânica
Eletrônica
Eletrotécnica
Fabricação mecânica
Logística
Manutenção Automotiva
Mecânica
2015
Mecânica de Precisão
Mecatrônica
Metalurgia
Plástico
Pré-Impressão Gráfica
Química
Refrigeração e Climatização
Segurança do Trabalho
Telecomunicações
Têxtil
Informática
Redes de Computadores
Vestuário
Total 2010 a 2015
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
(1)
Uma Escola pode estar presente em mais de uma área/segmento.
168
7
1
2
2
3
3
8
1
2
3
2
2
1
8
3
4
1
18
1
34
9
1
2
2
4
1
1
2
26
10
3
1
4
3
1
11
1
7
1
2
1
2
1
1
1
1
5
4
2
Alunos
352
43
63
124
130
190
378
77
147
144
71
55
25
417
141
180
84
742
42
1463
324
34
90
129
128
21
17
84
1394
639
74
45
245
95
122
481
138
348
52
170
25
68
89
19
62
47
156
202
86
10.252

Sistema de Acompanhamento dos Egressos do SENAI - SAPES
O Sistema de Acompanhamento de Egressos do SENAI-SP (SAPES) constitui
processo de caráter permanente, que objetiva apurar junto aos egressos dos
programas de educação profissional (cursos de aprendizagem industrial, técnico e
superior de tecnologia), os efeitos que a realização de programas de formação
profissional no SENAI-SP provocou sobre suas vidas. Para tanto, são pesquisados os
seguintes aspectos: inserção e permanência no mercado de trabalho, prosseguimento
de estudos, rendimentos auferidos e aplicação dos conhecimentos e habilidades
proporcionados pelos programas cursados. Para apuração dessas informações, são
realizadas entrevistas com os egressos e levantamentos com as empresas
empregadoras, por meio de sistemática de avaliação dos supervisores sobre os exalunos da Entidade.
O universo avaliado é acompanhado, por meio de levantamentos anuais, durante o
período de dois anos, sendo que o primeiro é realizado logo após a conclusão do
curso.
A última tomada da pesquisa, realizada no período de janeiro a abril/2015,
contemplou:




amostra de 1.737 egressos: concluintes em novembro e dezembro de 2013, o
ultimo termo dos cursos de Aprendizagem Industrial, Técnico e Superior de
Tecnologia, de uma população de estudo de 15.062 indivíduos;
entrevistas nas empresas, realizadas junto a 451 supervisores dos egressos que
trabalhavam, no momento da pesquisa, na mesma área ou em área relacionada
ao curso realizado no SENAI;
amostra de 307 egressos do Ensino Articulado de igual período de referência, de
uma população de 1.949 jovens que encerraram a 3ª série do Ensino Médio do
SESI-SP e o Curso Técnico do SENAI-SP;
amostra de 142 egressos com necessidades especiais63, nas mesmas
modalidades, bimestre e ano de conclusão da etapa escolar, de uma população de
199 pessoas.
Os últimos resultados obtidos na pesquisa finalizada em 2015 constituem importante
subsídio para orientar eventuais reformulações curriculares, apoiando o contínuo
ajuste do perfil profissional de conclusão de curso àquele requerido pelo mercado.
63
Entrevistas com deficiente auditivos realizadas presencialmente por pessoal das unidades escolares envolvidas – SAPES 2014.
169
No cômputo geral, a análise dos indicadores apurados pelo SAPES entre os anos de
2011 a 2014 aponta certo declínio da ocupação, por conta do cenário adverso
enfrentado pela indústria paulista, que demitiu 128,5 mil empregados em 201464.
A pesquisa confirma a importância da formação profissional realizada pelo SENAISP na progressão socioeconômica de seus egressos. De fato, de acordo com pesquisa
realizada, 92%65 dos supervisores entrevistados dariam preferência aos egressos do
SENAI-SP em eventuais contratações.
Tabela 76 - Avaliação da Educação Profissional - Indicadores obtidos no SAPES
2011, 2012, 2013 e 2014 (1)
Valores em %
Indicadores
Aprendizagem Industrial
Técnico
Superior
Média
2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014 2011 2012 2013 2014
Tx. de
58,3 60,1 58,5 50,3 78,8 79,2 72,0 63,5 92,6 90,2 87,5 81,8 69,6 71,5 67,9 60,7
(2)
Ocupação
Tx. de
Inserção no
60,3 43,9 53,2 38,9 84,0 64,0 67,7 69,9 86,4 60,0 46,7 54,5 78,9 53,8 59,3 62,7
Mercado de
(3)
Trabalho
Tx. de
Ocupação
nas
76,5 70,4 69,6 59,0 76,3 77,2 70,1 66,9 81,3 89,8 79,1 75,2 77,3 75,7 70,8 65,8
Atividades
Econ.
(4)
Contrib.
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
(2)
Ex-alunos ocupados/Total de ex-alunos entrevistados.
(3)
Ex-alunos não ocupados ao final do curso, mas inseridos no mercado de trabalho um ano após a conclusão
do mesmo/ Ex-alunos não ocupados ao final do curso.
(4)
Ex-alunos ocupados em atividades contribuintes do SENAI/ Total de ex-alunos ocupados.

Olimpíada do Conhecimento
Consubstancia processo que objetiva reconhecer e premiar os melhores profissionais
do mundo em suas respectivas ocupações. Para tanto, são selecionados, nas fases
regional e nacional, os melhores alunos da rede SENAI, que deverão participar das
competições internacionais.
Além da possibilidade de divulgar e compartilhar, com empresas industriais e com a
sociedade de modo geral, os avanços da educação profissional realizada pela
Entidade, a execução desse processo configura, para o Sistema SENAI, oportunidade
64
Indústria de SP demite 128,5 mil em 2014 e tem o pior desempenho dos últimos 8 anos. Portal de notícias FIESP, 15/01/2015.
Disponível em: http://www.fiesp.com.br/noticias/industria-de-sp-demite-1285-mil-em-2014-e-registra-pior-desempenho-dosultimos-oito-anos/. Acesso em 22/02/2016.
65
SAPES 2014. Sistema de Acompanhamento de Egressos do SENAI-SP, p.42.
170
de analisar o desempenho dos alunos da rede de unidades escolares. Por meio dos
resultados obtidos nessas Olimpíadas, é possível conhecer o "estado da arte" da
educação profissional ofertada pelas escolas em diversas ocupações.
Outro benefício decorrente da Olimpíada do Conhecimento é a oportunidade de
aprendizado para profissionais e alunos da Entidade. De fato, sua realização ocorre
por meio de ação conjunta dos profissionais de empresas e dos docentes e alunos das
escolas SENAI, agilizando o processo de transferência tecnológica para educadores e
educandos.
Em 2015, foi disputada a World Skills São Paulo 2015. A delegação brasileira ficou
em primeiro lugar no ranking total de pontos e conquistou o maior número de
medalhas por ocupação, sendo 11 de ouro, 10 de prata e seis de bronze, além de 18
certificados de excelência, concedidos a competidores com alta pontuação. A
delegação subiu ao pódio em 27 ocupações. Ao todo, o país tem 31 medalhistas foram 24 vencedores em ocupações individuais e sete em ocupações por equipe -.
O time do Brasil foi formado por 56 jovens competidores de 17 a 22 anos. Desde
1983, o SENAI representa o país no evento, acumulando, com a vitória deste ano, 95
medalhas e 129 certificados de excelência66.
Os resultados do SENAI-SP estão apresentados na tabela a seguir.
Tabela 77 - World Skills São Paulo 2015: Conquistas do SENAI-SP
Medalhas de Ouro
1
Polimecânica e Automação
2
Desenho Mecânico em CAD
3
Aplicação de Revestimento Cerâmico
4
Web Design
5
Tecnologia Automotiva
6
Caldeiraria
Medalhas de Prata
1
Redes de Cabeamento Estruturado
2
Design Gráfico
3
Engenharia de Moldes para Polímeros
Medalhas de Bronze
1
Manufatura Integrada (Ocupação de equipe)
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
66
Agencia de notícias CNI, 15/08/2015. Acesso em 23/02/2016.
http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2015/08/1,69277/conheca-os-31-medalhistas-brasileiros-da-worldskills2015.html?parent=WorldSkills%20S%C3%A3o%20Paulo%202015
171
3.6.2 Serviços Técnicos e Tecnológicos
Conforme os relatos já apresentados na análise do objetivo estratégico 8, que trata
dos desafios colocados no âmbito dos serviços técnicos e tecnológicos, a
reestruturação dessa atividade, associada à conjuntura econômica pouco favorável
em 2015 (aspectos detalhados no tópico 1. Apresentação), afetou de forma
negativa o desempenho do SENAI-SP nessa linha de atuação.
Tabela 78 - Horas Técnicas em Serviços Técnicos e Tecnológicos(1)
2014
Linhas de Serviços
2015
% de
Realização
Variação
%
Realizado
Meta
Realizado
c
c
(a)
(b)
(c)
b
a
Serviços Técnicos Especializados
20.380
18.700
12.049
64,4
-40,9
Assessoria Tecnológica
28.644
39.464
22.209
56,3
-22,5
Informação Tecnológica
27.563
7.061
9.879
139,9
-64,2
Serviços Metrológicos (2)
279.677
248.904
288.669
116,0
3,2
7.897
20.038
13.661
68,2
73,0
364.161
334.167
346.467
103,7
-4,9
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
Total
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os
padrões adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente
documento.
(2)
Inclui a categoria Certificação de Produtos
Tabela 79 - Números de Ensaios em Serviços Metrológicos (1)
2014
2015
Linhas de Serviços
Realizado
Meta
Realizado
% de
Realiz.
Variação %
2015
2014
Serviços Metrológicos
287.359
234.334
287.884
122,9
0,2
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
(1)
A modalidade Serviços Metrológicos passou a ser medida por número de ensaios, a partir do 2° trim. de
2014.
Tabela 80 - Número de Atendimentos Realizados em Serviços Técnicos e
Tecnológicos
Linhas de Serviços
2014
2015
Variação %
1.392
666
-52,2
Assessoria Tecnológica
833
587
-29,5
Informação Tecnológica
1.583
1.091
-31,1
Serviços Metrológicos
5.917
6.878
16,2
93
211
126,9
9.818
9.433
-3,9
Serviços Técnicos Especializados
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
Total
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
172
A seguir estão apresentadas as iniciativas relevantes e empreendidas pelo SENAI-SP
no âmbito da Inovação.

Edital Nacional de Inovação
Configura estratégia focada no fortalecimento da ação da rede nacional do SENAI no
campo da inovação tecnológica. Para sua execução, a referida iniciativa prevê a
participação dos Departamentos Regionais do SENAI, por meio da apresentação de
projetos de inovação formulados em parceria com as empresas. A meta é assegurar
que a integralidade dos projetos desenvolvidos seja aplicada pelas indústrias
participantes, viabilizando, simultaneamente, o acúmulo de conhecimento para as
organizações envolvidas (SENAI e empresas parceiras) e a melhoria da performance.
Tabela 81 - Edital Nacional de Inovação - Principais Números do SENAI-SP
2014(1)
2015(2)
Ideias submetidas à análise para qualificação
89
18
Ideias qualificadas pelo comitê de avaliação do edital
18
11
Planos de Projetos submetidos à avalição para aprovação
8
9
Planos de Projetos Aprovados
2
3
25,0%
33,3%
Percentual de Planos de Projetos Aprovados
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
Notas:
1)
Dados referentes ao ano de 2014 foram atualizados conforme fechamento do ciclo 4, em março de 2015.
2)
Dados referentes aos ciclos 1 e 2 de 2015. Não foi contabilizado o ciclo 3, pois o mesmo estava em
andamento na época de fechamento do presente relatório (encerramento do ciclo 3 em 29/02/2016).

Programa SENAI-SP de Inovação Tecnológica
O Programa SENAI-SP de Inovação Tecnológica configura ação de caráter
complementar à realizada no Edital Nacional de Inovação. O sentido de sua execução
é formatar processo de inovação aderente ao conjunto de prioridades estratégicas e
tecnológicas do parque industrial do estado de São Paulo. Sua operacionalização
deverá assegurar os seguintes benefícios:

Dotar o SENAI-SP de instrumentos regionais de fomento às inovações
tecnológicas, com geração de efeitos positivos de ordem econômica, tecnológica
e social para empresas (melhoria da competitividade), trabalhadores da indústria
(aprimoramento de seus conhecimentos sobre os processos produtivos) e
sociedade (redução do custo e/ou melhoria da qualidade dos produtos).

Assegurar perenidade das ações empreendidas pela Entidade e consolidar os
avanços realizados, com a dotação das linhas orçamentárias para o fomento de
projetos de inovação tecnológica;
173

Fortalecer parcerias com as empresas industriais, por meio do desenvolvimento
de conjunto de projetos de inovação e do compartilhamento dos seus custos.
Durante o ano de 2015 o SENAI-SP desenvolveu e concluiu as atividades de
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, por meio da execução de 3 projetos,
abrangidos no programa SENAI-SP de Inovação Tecnológica (vide tabela 29) .

Inova SENAI – Etapa Estadual
O INOVA SENAI possibilitou à entidade dimensionar e avaliar a capacidade de
inovação dos alunos matriculados nos cursos regulares da rede de unidades. Trata-se
de uma atividade técnico cultural, cujo objetivo é consolidar a cultura interna da
inovação por meio da captação, premiação e demonstração de projetos inovadores,
de interesse da indústria e da comunidade, desenvolvidos por seus alunos, docentes e
funcionários.
Em 2015, para realização da etapa estadual do programa, as unidades do SENAI-SP
inscreveram 328 projetos advindos de 75 unidades, dos quais, 50 foram classificados
para a final.
Após avaliação destes projetos, realizada pela primeira vez por meio da publicação
do vídeo do projeto (Pitch) no website YouTube e do projeto escrito, 20 foram
premiados com medalhas, troféus e menções honrosas.
Além disso, os projetos classificados como primeiros colocados de cada categoria
e/ou dos prêmios especiais tiveram vaga garantida no evento Acelera Startup,
realizado pelo Comitê Acelera FIESP.
Os produtos e processos, desenvolvidos pelos participantes, foram julgados, durante
todo o processo, por uma comissão técnica formada por avaliadores do SENAI-SP,
de instituições tecnológicas e da indústria. Todo o processo do INOVA SENAI 2015
foi realizado em meio virtual, finalizando com a premiação no dia 12/11/2015.
Os resultados obtidos pelo SENAI-SP ratificaram a capacidade técnica e inovativa
das suas escolas comprovados pelas premiações relacionadas a seguir:
174
Tabela 82 - Inova SENAI: Premiação Etapa Estadual
Categoria
Alimentos
Processo Inovador
Produto Inovador
Tecnologia Educacionais
Tecnologias Inclusivas
INOVA DESIGN
Colocação /Projeto
1º Colocado: Bisnaga de carne com
redução de sódio.
2º Colocado: Sorbet, com
características de sorvete, funcional
e propriedades desintoxicante.
3º Colocado: Reaproveitamento de
resíduo de peixe na produção de
massa alimentícia mista.
1º Colocado: CHAIRPLEX
2º Colocado: Gerenciador de
suprimentos de máquinas de café
3º Colocado: Blocos em composto
de borracha com raspas de pneus e
ráfia
1º Colocado:
Goma Extraída a Partir da
Mucilagem do Quiabo (Hibiscus
esculentus L.): Goma Q
2º Colocado: Indicador Eletrônico
de Nível do Botijão de Gás de 13
kg
3º Colocado: Prensa para ajuste de
fechamento de moldes de injeção
1º Colocado: SENAIPLAN –
Planejamento de navios
2º Colocado: Mesa de Simulação da
Logística Portuária
3º Colocado: Medidor e Conversor
de Potência Elétrica para Reais
1º Colocado: Espaldar
automatizado
2º Colocado: Tênis Ajustável por ar
3º Colocado: Muleta bi- regulável
dobrável
1º Colocado: Embalagem para
condimentos em sachê com
abertura facilitadora de consumo
1º Colocado: Fast Help
INOVA EMPREENDEDOR
INOVA EMPREENDEDOR:
MENÇÃO HONROSA
(Comitê Acelera FIESP)
2º Colocado: Dispositivo antifraude
de combustível utilizando
aplicativo de celular.
Pipoca de micro-ondas com
pedaços de queijo
Correio eletrônico
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Técnica)
175
Escola SENAI
Escola SENAI “Prof. Dr.
Euryclides Jesus Zerbini”
Faculdade de Tecnologia
SENAI Horácio Augusto da
Silveira
Escola SENAI “Prof. Dr.
Euryclides Jesus Zerbini”
Escola SENAI “Luiz Varga”
Centro de Treinamento
SENAI “Jorge Mahfuz”
Faculdade SENAI de
Tecnologia Ambiental
Escola SENAI “Prof. Dr.
Euryclides Jesus Zerbini”
Escola SENAI – Jaguariúna
Faculdade de Tecnologia
SENAI “Roberto Mange”
Escola SENAI “Antonio
Souza Noschese”
Escola SENAI “Antonio
Souza Noschese”
Escola SENAI – Jaguariúna
Escola SENAI “Ítalo
Bologna”
Centro de Treinamento
SENAI “Avak Bedouian”
Escola SENAI “Ítalo
Bologna”
Escola SENAI “Prof. José
Ephim Mindlin”
Escola SENAI “Antonio
Souza Noschese”
Escola SENAI “João Martins
Coube”
Escola SENAI “Prof. Dr.
Euryclides Jesus Zerbini”
Escola SENAI “Hessel
Horácio Cherkassky”
 Estruturação dos Núcleos de Tecnologia Avançada
Os Núcleos de Tecnologia Avançada do SENAI-SP tem as suas ações em áreas
tecnológicas transversais com aplicações em qualquer segmento industrial.
Tais núcleos ofertam serviços técnicos especializados e pesquisa aplicada, em áreas
tecnológicas de fronteira, em início de desenvolvimento mundial e com grandes
perspectivas de inovações de alto impacto. São elas:

Materiais Avançados e Nanocompósitos, na escola SENAI “Mario Amato”, em
São Bernardo do Campo, e;

Manufatura Avançada e Microfabricação, na escola SENAI “Suíço-Brasileira
Paulo Ernesto Tolle”, em São Paulo.
Em 2015, foi inaugurado o Núcleo de Materiais Avançados e Nanocompósitos, na
escola SENAI “Mario Amato”, em São Bernardo do Campo.
A nova área representa investimento de R$ 14,5 milhões e intensifica a estratégia da
Entidade de oferecer estruturas completas para a prestação de serviços técnicos e
tecnológicos para as indústrias que investem no desenvolvimento e na pesquisa de
materiais não metálicos, como polímeros, cerâmicas e compósitos. A nova área tem
potencial para atender todo o país.
Sua criação vem ao encontro da necessidade de desenvolvimento de materiais leves e
de alto desempenho, que demandem menores custos de produção, possibilidade de
design diferenciado, segurança, conforto e diminuição de impactos ambientais.
A pesquisa e o desenvolvimento de materiais poliméricos compostos, como blendas,
polímeros com aditivos diversos e compósitos, assim como materiais cerâmicos e
modificações químicas em superfícies, são necessárias ao atendimento da indústria
de transformação de materiais em diversos segmentos, como, por exemplo, o
automotivo, da construção civil, de embalagens, de cosméticos, de alimentos, de
informática e odonto-médico hospitalar.
O núcleo é composto por dois ambientes dotados com equipamentos de alta
tecnologia: o laboratório de caracterização de materiais, que permitirá análises de
caracterização química, caraterização física, caracterização microscópica e raios-X; e
o laboratório de processamento de materiais poliméricos e materiais cerâmicos, que
produzirá amostras em escala laboratorial para a execução de testes.
 Ações de Design
O SENAI São Paulo Design, área estratégica que tem como missão, contribuir para o
constante aperfeiçoamento dos produtos industriais, por meio da aplicação de
176
conceitos avançados e soluções inovadoras em design atua por meio da Rede
SENAI-SP Design formada pelos 10 Núcleos nas áreas de Design de Produto,
Gráfico e de Moda, localizados nas Unidades Escolares do Estado de São Paulo,
realizaram neste ano de 2015, 96 atendimentos, computando 6.625 horas em serviços
tecnológicos, com projetos desenvolvidos para empresas de todos os portes e dos
mais diversos setores industriais.
Uma das importantes ações em 2015 foi o atendimento ao Arranjo Produtivo Local
de Metalmecânica do ABCD, composto por 27 empresas coordenadas pelo CIESP
Santo André que consistiu num primeiro momento na elaboração de ‘Raio-X
Tecnológico’ com proposições, e, em seguida, na elaboração de um ‘Guia de
Oportunidades’ (estudo de mercado com enfoque no perfil tecnológico do grupo,
contendo oportunidades de atuação). Essa atuação foi realizada em rede pela Escola
SENAI “A. Jacob Lafer” – Santo André, Escola SENAI “Armando A. Pereira” – São
Caetano do Sul, e pela Escola SENAI “Suíço Bras. Paulo Ernesto Tolle” - Santo
Amaro.
Em 2015, participamos com a Rede de Design de 7 Rodadas de Negócios do CIESP,
nas cidades de Vinhedo, Nova Odessa, São José dos Campos, Santo André, Matão,
Ribeirão Preto e Campinas, envolvendo 126 empresas âncoras.
177
3.6.3 Síntese do Desempenho do SENAI-SP
Tabela 83 - Execução Física e Orçamentárias das Ações Realizadas.
Tipo
de
Ação
Prioridade
1.01.01.01.01 Gestão Consultiva Deliberativa
Atividade
1.01.01.01.02 Gestão Executiva
Centro de Responsabilidade
Código
Descritivo
Unidade
de
Medida
Produção Direta
2015
2015
Despesa Total (R$ 1,00)
Planej.
Realiz.
Operacional
1.114.601
166.580
Atividade
Operacional
1.804.338
1.524.429
1.02.01.01.01 Jurídico
Atividade
Operacional
4.381.383
4.200.971
1.02.01.01.02 Auditoria
Atividade
Operacional
1.501.369
1.411.609
1.02.01.01.03 Comunicação
Atividade
Estratégica
16.149.557
6.143.628
1.02.01.01.04 Planejamento e Orçamento
Atividade
Operacional
2.833.820
2.097.395
1.02.01.01.05 Assessoria Técnica
Atividade
Operacional
1.855.221
1.691.858
Projeto
Estratégica
750
750
2.01.01.01.01 Transferências Regimentais e Regulamentares
Atividade
Operacional
12.679.039
12.117.402
2.01.01.01.03 Administração Corporativa
Atividade
Operacional
50.173.597
47.221.014
3.02.01.01.02 Serviços Operacionais
Atividade
Estratégica
Horas
18.700
12.049
1.666.471
1.428.138
3.02.01.02.01 Assessoria e Consultoria em Gestão Empresarial
Atividade
Estratégica
Horas
7.211
2.610
153.806
66.637
3.02.01.02.02 Assessoria e Consultoria em Processo Produtivo
Atividade
Estratégica
Horas
28.616
17.993
4.880.310
4.450.798
3.02.01.02.03 Assessoria e Consultoria em Segurança no Trabalho
Atividade
Estratégica
Horas
3.637
1.606
231.451
176.146
3.02.01.03.01 Elaboração/Disseminação Informações
Atividade
Estratégica
Horas
6.195
7.380
653.146
619.979
3.02.01.03.02 Eventos Técnicos
Atividade
Estratégica
Horas
866
2.499
915.769
754.093
3.02.01.05.01 Ensaios
Atividade
Estratégica
Horas
235.521
274.672
13.735.818
13.199.455
3.02.01.05.02 Calibração
Atividade
Estratégica
Horas
2.147
5.893
390.347
380.451
1.02.11.01.01 ETD da Gestão
178
Planej.
Realiz.
Tipo
de
Ação
Prioridade
3.02.01.05.04 Material de Referência
Atividade
Estratégica
3.02.01.05.05 Certificação de Produtos
Atividade
3.02.02.01.01 Inovação de Produto
Centro de Responsabilidade
Código
Descritivo
Unidade
de
Medida
Produção Direta
2015
2015
Despesa Total (R$ 1,00)
Planej.
Realiz.
Planej.
Realiz.
Horas
11.040
7.905
53.595
51.037
Estratégica
Horas
196
199
216.735
166.457
Atividade
Estratégica
Horas
19.507
13.628
5.256.139
4.132.846
3.02.02.01.02 Inovação de Processo
Atividade
Estratégica
Horas
531
33
1.414.587
1.186.570
3.02.10.01.01 Gestão da Tecnologia e Inovação
Atividade
Estratégica
10.113.663
9.302.401
3.02.11.01.01 ETD da Tecnologia e Inovação
Atividade
Estratégica
170.899
158.261
3.03.01.03.01 Ensino Médio
Atividade
Estratégica
Matrícula
24
714.827
714.793
3.03.01.04.04 EJA - Ensino Médio
Atividade
Estratégica
Matrícula
176
251.528
235.452
3.03.03.01.01 Iniciação Profissional
Atividade
Estratégica
Matrícula
206.958
333.249
7.432.232
7.057.430
3.03.03.02.01 Aprendizagem Industrial Básica
Atividade
Estratégica
Matrícula
30.707
33.426
207.841.454
203.454.139
3.03.03.02.02 Qualificação Profissional Básica
Atividade
Estratégica
Matrícula
108.009
112.772
169.820.047
160.370.122
3.03.03.03.01 Aperfeiçoamento Profissional
Atividade
Estratégica
Matrícula
248.046
245.881
117.473.523
111.605.869
3.03.03.03.02 Especialização Profissional
Atividade
Estratégica
Matrícula
8.899
8.493
7.880.936
7.205.534
3.03.03.04.02 Habilitação Técnica
Atividade
Estratégica
Matrícula
24.292
29.649
186.149.184
181.942.957
3.03.04.01.01 Graduação Tecnológica
Atividade
Estratégica
Matrícula
3.293
3.618
35.007.345
34.997.529
3.03.04.01.03 Pós-Graduação "Lato Sensu" - Especialização
Atividade
Estratégica
Matrícula
1.453
1.396
2.736.998
2.734.331
3.03.04.01.06 Cursos de Extensão
Atividade
Estratégica
Matrícula
24
54
1.026
483
3.03.07.01.03 Difusão do Conhecimento
Atividade
Estratégica
6.492.206
5.236.086
3.03.07.01.06 Certificação de Pessoas
Atividade
Estratégica
Horas
1.776
1.322
407.475
352.436
3.03.07.01.07 Consultoria em Educação
Atividade
Estratégica
Horas
2.900
7.668
946.326
869.739
3.03.07.01.08 Olimpíadas e Concursos de Educação Profissional
Atividade
Estratégica
5.163.872
2.902.330
3.03.10.01.01 Gestão da Educação
Atividade
Estratégica
136.898.245
130.560.031
179
24
Tipo
de
Ação
Prioridade
Projeto
3.07.01.01.01 Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento
Centro de Responsabilidade
Código
Descritivo
Unidade
de
Medida
Produção Direta
2015
2015
Despesa Total (R$ 1,00)
Planej.
Realiz.
Estratégica
4.544.935
3.427.159
Atividade
Operacional
630.208
616.795
3.07.02.01.01 Cooperação Técnica com Entidades
Atividade
Operacional
2.434.610
2.434.318
3.07.03.01.01 Atendimento de Clientes
Atividade
Estratégica
889.415
753.206
3.07.03.01.02 Marketing
Atividade
Estratégica
2.660.154
1.621.597
3.07.10.01.01 Gestão das Unidades Operacionais
Atividade
Operacional
336.844.076
313.371.604
Projeto
Estratégica
636.114
517.142
4.01.01.01.01 Gestão Administrativa
Atividade
Operacional
67.427.972
66.163.058
4.01.01.01.02 Gestão Financeira
Atividade
Operacional
5.631.860
5.162.923
4.01.01.01.03 Gestão da Arrecadação
Atividade
Operacional
1.219.514
1.197.013
4.01.01.02.01 Gestão de Pessoas
Atividade
Operacional
6.113.699
6.020.172
4.01.01.02.02 Desenvolvimento Organizacional
Atividade
Operacional
4.000.422
3.870.147
4.01.01.03.01 Gestão de Tecnologia da Informação
Atividade
Operacional
34.299.661
28.988.112
1.484.896.275
1.397.031.412
3.03.11.01.01 ETD da Educação
3.07.11.01.01 ETD do Suporte ao Negócio
Total Geral
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
180
Planej.
Realiz.
3.7
METAS DE GRATUIDADE
Segundo o Decreto Lei nº 6.635, de 5 de novembro de 2008, que altera e acresce
dispositivos ao Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial- SENAI,
a Entidade deve destinar parcela previamente estabelecida de seu orçamento para o
custeio de cursos e programas de educação profissional gratuitos para indivíduos de
baixa renda.
Conforme as diretrizes estabelecidas no mencionado decreto e normatizadas em seu
Regimento, a destinação de parcela dos recursos orçamentários do SENAI para o
financiamento da oferta de educação gratuita para estudantes de baixa renda será
progressiva (vide tabela a seguir) e definida anualmente. Tal parcela é calculada com
base em percentual, previamente estabelecido, da receita de contribuição líquida
(66,66% no ano de 2014). Os percentuais anuais configuram patamares a serem
atendidos pelos Departamentos Regionais, sendo que o percentual alcançado em
2014 deverá ser mantido nos exercícios subsequentes.
Tabela 84 - Metas de Aplicação de Recursos em Educação Profissional Gratuita
para População de Baixa Renda
Ano
Percentual de Aplicação
da Receita de Contribuição Líquida
2009
50,00%
2010
53,00%
2011
56,00%
2012
59,00%
2013
62,00%
2014
66,66%
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
O montante destinado ao financiamento da educação profissional gratuita abarca as
despesas de custeio, investimento e gestão.
Com base no exposto, do universo de programações gratuitas ofertadas, o SENAI-SP
implementou processos de apuração e controle da gratuidade, segundo as normas
181
firmadas em seu Regimento67, junto aos cursos de aprendizagem industrial, técnico e
formação continuada. Para tanto, foram computadas, na meta de gratuidade, as
matrículas e as respectivas despesas das ações empreendidas junto aos alunos que
apresentaram, no caso dos cursos técnicos e de formação continuada, declaração
atestando a ausência de condições econômicas para financiar o curso, caso o mesmo
fosse cobrado. De fato, é importante destacar que o SENAI-SP, mesmo antes da
determinação regimental de aplicação de recursos em gratuidade, já mantinha a
oferta gratuita para os cursos técnicos.
Tabela 85 - Demonstração da Aplicação de Recursos - Emprego da Receita de
Contribuição Líquida em Educação Profissional Gratuita
Descrição
em R$
Observações
Receita de Contribuição Geral
994.704.320,01
Receita Líquida da Contribuição Geral
920.101.496,01
92,5% da Receita Compulsória
Bruta (artigo 68 do Regimento
do SENAI)
Recursos Aplicados à Gratuidade
628.711.994,96
Considera despesas diretas,
investimentos diretos e a
parcela rateada das despesas
indiretas e investimentos
indiretos
% Receita Líquida destinado à
Gratuidade
68,33%
Fonte: SENAI-SP (Assessoria de Planejamento e de Gestão).
67
Segundo o Regimento do SENAI, para consideração dos resultados da gratuidade auferidos pelo Sistema, todas
as ações realizadas devem ser gratuitas, direcionadas para trabalhadores e alunos de baixa renda e, ainda,
acompanhadas de declaração/documentação que atestem a mencionada situação econômica.
182
4.
GOVERNANÇA
4.1 DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA
Segundo o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)
“[...] Governança corporativa é o sistema pelo qual as empresas e demais organizações
são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo o relacionamento entre sócio,
conselhos de administração, diretoria, órgãos de fiscalização e controle e demais partes
interessadas...As boas praticas de governança corporativa convertem princípios básicos
em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e
otimizar o valor econômico de longo prazo da organização, facilitando seu acesso a
recursos e contribuindo para a qualidade da gestão da organização, sua longevidade .” 68
No âmbito do SENAI-SP, entidade de direito privado, que conta com modelo de
financiamento que prevê receita de contribuição das indústrias, a definição acima se
aplica, com exceção:

das figuras de cotistas ou acionistas - que, nesse caso, são substituídas pelos
industriários, trabalhadores das indústrias e a sociedade, que compõem as
principais partes interessadas na organização;

e do valor econômico de longo prazo, que se traduz, no caso da Entidade, no
seu valor social, cuja mensuração ocorre por meio da determinação do
benefício que oferecem para as indústrias e os indivíduos.
Isto posto, no âmbito da governança do SENAI-SP, merecem destaque os valores
éticos preconizados pela Entidade, documentados no Código de Ética formalizado
em 2011 e amplamente divulgado para todos os colaboradores. O objetivo desse
documento decorre da necessidade do SENAI-SP de “preservar sua identidade
institucional, alicerçada na fidelidade aos princípios que fundamentaram sua
criação e na implementação de ações inovadoras baseadas em valores duradouros.”
69
. Dessa maneira, o Código de Ética formaliza e clarifica princípios que pautam as
bases de relacionamento e conduta a ser adotada pelos colaboradores da Entidade,
além de reforçar sua missão, visão, valores e estabelecer os demais compromissos
para com a sociedade. Para tanto, são apresentadas ações, atitudes e relações éticas
para todos aqueles que representam a Instituição junto às partes interessadas
(relacionadas na Ilustração 3 – Estrutura de Governança do SENAI-SP).
68
Disponível em http://www.ibgc.org.br/inter.php?id=18161, acesso em 02/02/2016.
SENAI-SP. Código de Ética. São Paulo: 2011. Estabelecido pela RE-04/11, de 02/05/2011 p. 3, alterado pela
RE-07/14, de 29/07/14.
69
183
É importante mencionar que as partes interessadas estão representadas nas Entidades
que integram a estrutura de Governança Corporativa do SENAI-SP, sendo que a
observação dos seus interesses e proteção dos seus direitos é assegurada pelo
seguinte conjunto de normas, regulamentos e orientações:










Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Regulamento de Licitações e Contratos do SENAI.
Acordo Coletivo de Trabalho.
Código de Ética70.
Plano de Contas do Sistema Indústria71.
Plano de Centros de Responsabilidade do Sistema Indústria.
Comunicados, Instruções de Serviço e Resoluções da Direção do SENAI-SP72.
Estrutura Organizacional do SENAI-SP.
Manual de Competências Gerenciais73.
Política da Qualidade e Meio Ambiente74.
Com relação ao referido conjunto de normas, regulamentos e orientações, é oportuno
ressaltar que as competências da alta e média gestão estão definidas formalmente no
Manual de Competências Gerenciais do SENAI-SP, documento implantado em 2010,
com vistas a delegar competências do Diretor Regional para a prática de atos
administrativos – especificamente descritos no instrumento – aos ocupantes de
posições gerenciais da entidade. O propósito considerado para a formulação de tal
documento é o de evidenciar as informações necessárias para a efetiva execução das
competências gerenciais, por meio da formalização das alçadas de decisão dos
envolvidos, agilizando e tornando mais eficiente a gestão do SENAI-SP.
Adicionalmente, a estrutura organizacional, outro componente crítico da estrutura de
governança, prevê um Conselho Regional, que, entre outras atribuições, é
responsável pela aprovação e execução dos planos institucionais, o que inclui
resultados qualitativos, quantitativos e uso dos recursos (vide detalhamento das
atribuições no quadro “Estrutura de Governança”, apresentado a seguir). Cumpre
destacar que as propostas de aprovação e os relatórios de acompanhamento de
resultados e de emprego dos recursos são organizados segundo codificação
sistematizada de centros de custos, planos de contas e códigos orçamentários, sendo
que os dois últimos refletem modelo adotado nacionalmente para o registro contábil,
lotação de funcionários e outros procedimentos. Regionalmente, tais estruturas são
70
Aprovado em 2/05/2011, conforme resolução 02/11, alterado por meio da RE 07/14 de 29/07/14, e
disponibilizado na INTRANET do SENAI-SP.
71
Elaborado, aprovado e divulgado pela Direção Nacional.
72
Constantes da INTRANET do SENAI-SP.
73
Aprovado em 29/01/2010, conforme resolução conjunta nº 01/2010 e alterado em 11/07/2011, conforme
resolução conjunta nº02/2011.
74
Apresentada no Website e na INTRANET do SENAI-SP
184
conceituadas e controladas pela Assessoria de Planejamento e de Gestão e pela
Diretoria Administrativa e Financeira da Entidade.
Finalmente, quanto ao compromisso com a excelência, estão formalizados, no mapa
estratégico do SENAI-SP, os objetivos que buscam o alinhamento das ações da
Entidade com as principais demandas das indústrias e da sociedade por educação
profissional e tecnológica, conforme definido na missão institucional. A execução de
tais propósitos está suportada por um conjunto de objetivos estratégicos com a
finalidade de aprimorar permanentemente o atendimento à indústria e a sociedade.
Com isso, pode-se visualizar que elementos da governança corporativa estão
presentes nas ações do SENAI-SP.
185
Ilustração 3 - Estrutura de governança do SENAI-SP
Partes Interessadas75
Órgãos Normativos e Fiscalizadores
Conselho Regional
Sistema SESI
 Sistema SENAI
 Colaboradores
 Indústrias Contribuintes
 Sociedade e Governo
 Clientes:
Conselho Nacional
Conselho Regional
 Departamento Nacional
 Auditoria Interna
 Comissão de Ética
 Tribunal de Contas da União
 Controladoria Geral da União
Fóruns Deliberativos e Consultivos
Estabelecimentos
contribuintes
 Trabalhadores de
estabelecimentos
contribuintes e seus
dependentes
 Comunidade
 Fornecedores
 Organizações públicas
Conselho Nacional
Conselho Regional
 Reuniões de planejamento e de avaliação
(Planos Estratégicos e Planos de Trabalho)
 Comitê Gestor de Segurança da Informação
Normas, Regulamentos e Orientações










e privadas que realizam
projetos apoiados em
acordos ou convênios.







75
Regimento do Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial.
Regulamento de Licitações e Contratos do
SENAI-SP.
Acordo Coletivo de Trabalho
Código de Ética
Plano de Contas e Manual de Padronização
Contábil do Sistema Indústria
Plano de Centros de Responsabilidade do
Sistema Indústria
Comunicados, Instruções de Serviço e
Resoluções da Direção do SENAI-SP
Estrutura Organizacional do SENAI-SP
Manual de Competências Gerenciais do
SENAI-SP
Política da Qualidade e Meio Ambiente do
SENAI-SP
Partes interessadas do SENAI-SP são segmentos da sociedade, organizações e indivíduos que participam da operação da Entidade ou cujos interesses estão conectados, de forma direta ou
indireta, à ação institucional. As partes interessadas abrangem, também, os grupos ou indivíduos que:
 exercem influência sobre os rumos institucionais,
 legitimam a ação institucional.
186
Tabela 86 - Estrutura de Governança
Atribuição dos Órgãos e Comitês
 Estabelecer diretrizes gerais para educação profissional e tecnológicas, a serem seguidas
pelas administrações nacional e regional.
 Autorizar a alienação ou gravame dos bens imóveis do SENAI.
 Homologar Planos de Contas do Departamento Nacional e dos Departamentos Regionais,
decidindo sobre quaisquer propostas de suas alterações.
 Determinar a intervenção na administração regional que descumprir disposição legal,
Conselho
regulamentar, regimental ou resolução plenária, ou em caso de comprovada ineficiência.
Nacional (CN) 76
 Fixar percentagens de aprendizes a serem matriculados pelas empresas e a duração dos
cursos.
 Autorizar a realização ou anulação de convênios que impliquem na concessão de isenção
de contribuição devida ao SENAI.
 Julgar, em última instância os recursos das decisões das administrações regionais que
aplicarem multas e penalidades às empresas infratoras das leis pertinentes ao SENAI.
 Votar, em verbas globais, o orçamento do Departamento Regional, e submetê-lo ao poder
competente.
 Autorizar as transferências e as suplementações de dotações solicitadas pelo diretor do
Departamento Regional, encaminhando o assunto à aprovação da autoridade competente
quando as alterações excederem de 25% (vinte e cinco por cento) de cada verba.
 Apreciar periodicamente a execução orçamentária na região.
 Examinar anualmente o inventário de bens a cargo da administração regional.
 Deliberar sobre a prestação de contas anual do Departamento Regional, a qual deverá ser
previamente submetida ao exame da Comissão de Contas a que se referem os artigos 35 e
36.
 Resolver sobre os contratos de construção de escolas na região.
 Autorizar a compra, ou o recebimento por doação, de bens imóveis.
 Dar parecer sobre a alienação ou gravame de bens imóveis e encaminhá-la à decisão do
Conselho Nacional.
 Autorizar a alienação de bens móveis patrimoniais que estejam sob a responsabilidade da
Conselho
administração regional.
77
Regional (CR)
 Deliberar sobre o relatório anual do Departamento Regional, remetendo uma via dele ao
Departamento Nacional, em tempo útil, para o preparo do relatório anual deste órgão.
 Desempenhar as incumbências que lhe forem delegadas pelo Conselho Nacional.
 Mediante proposta do Diretor do Departamento Regional, deliberar sobre os quadros do
pessoal, fixar os padrões de vencimentos, determinar o critério e a época das promoções,
bem como examinar quaisquer reajustamentos de salários.
 Fixar a remuneração do diretor do Departamento Regional dentro dos níveis
estabelecidos pelo presidente do Conselho Nacional.
 Autorizar o Departamento Regional a aplicar as penas previstas na legislação vigente aos
empregadores que não cumprirem os dispositivos legais, regulamentares e regimentais
relativos ao SENAI.
 Estabelecer as normas internas do seu funcionamento.
 Estabelecer a cédula de presença dos conselheiros, não podendo esta exceder,
mensalmente, o valor do salário mínimo mensal da região.
 Autorizar a concessão de contribuições à federação de industriais de sua base territorial
até o limite de um por cento da receita regional.
76
77
Conforme artigo 19 do Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Conforme artigo 34 do Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
187
Atribuição dos Órgãos e Comitês
 Promover e realizar estudos e levantamentos de mão-de-obra.
 Colaborar com os departamentos regionais na elaboração de planos de escolas e cursos.
 Assistir os Departamentos Regionais na
implantação de cursos novos e no
aperfeiçoamento dos existentes.
 Elaborar programas, séries metódicas, livros e material didático, diretamente ou em
colaboração com os departamentos regionais e editá-los quando conveniente.
 Estabelecer critérios e meios para avaliação do rendimento escolar.
 Assistir os Departamentos Regionais no planejamento de edificações, bem como no
exame e escolha de equipamentos escolares.
 Colaborar com as empresas contribuintes no estudo de planos de treinamento de mão-deobra no próprio emprego, promovendo entendimentos entre os Departamentos Regionais
e os empregados, para a realização.
 Orientar os serviços orçamentários e contábeis dos Departamentos Regionais, visando à
sua uniformidade.
 Verificar, quando determinado pelo Conselho Nacional, a execução orçamentária e as
contas dos Departamentos Regionais.
 Submeter ao Conselho Nacional o plano de contas do Departamento Nacional e dos
Departamentos Regionais.
Departamento
 Fixar as diretrizes para a estatística relativa à aprendizagem ministrada pelo SENAI e
Nacional (DN) 78
pelas empresas, receber os dados coletados pelos Departamentos Regionais e realizar as
análises necessárias.
 Promover reuniões de diretores, chefes de serviços, professores, instrutores, supervisores
e técnicos dos Departamentos Regionais e das empresas, para exame de problema de
formação e treinamento de mão-de-obra.
 Elaborar relatório anual sobre a formação e treinamento de mão-de-obra no SENAI e nas
empresas.
 Organizar ou realizar cursos de aperfeiçoamento e de especialização do pessoal docente,
técnico e administrativo do SENAI.
 Realizar estudos e pesquisas de natureza técnica e administrativa, de interesse da
Instituição.
 Opinar sobre os recursos interpostos sobre penas aplicadas pelos Departamentos
Regionais aos infratores das leis pertinentes do SENAI.
 Submeter à aprovação do Conselho Nacional proposta de regras de desempenho a ser
seguida pelos órgãos do SENAI nas ações de gratuidade, cujo teor deverá observar o
princípio federativo, as diretrizes estratégicas da entidade e o controle com base em
indicadores qualitativos e quantitativos.
 Acompanhar e avaliar o cumprimento das regras de desempenho e das metas físicas e
financeiras relativas às ações de gratuidade.

Controladoria
Geral da União
78
79
Assistir direta e imediatamente o Presidente da República nos assuntos e providências
relacionados à prevenção e ao combate à corrupção, à auditoria pública, à correição, às
atividades de ouvidoria e ao incremento da transparência da gestão, atuando como órgão
central do Poder Executivo Federal para as funções de controle interno e correição79.
Conforme artigo 28 do Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
Disponível em http://www.cgu.gov.br/sobre/institucional/competencias, acesso em 02/02/2016.
188
Atribuição dos Órgãos e Comitês
 Julga as contas de administradores públicos e demais responsáveis por dinheiros, bens e
Tribunal de
valores públicos federais, bem como as contas de qualquer pessoa que der causa a perda,
Contas da União
extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário. Tal competência
administrativa-judicante, entre outras, está prevista no art. 71 da Constituição Brasileira80.
Auditoria Interna
Comitê Gestor de
Segurança da
Informação81

Realiza auditoria sobre os processos realizados pelos órgãos e unidades do SENAI-SP,
suportada pela contratação de empresa de auditoria independente.

Analisar e recomendar para a aprovação superior a Política de Segurança da Informação
(PSI) do SENAI-SP.
Acompanhar o cumprimento da PSI e, se necessário, solicitar informações sobre o tema.
Divulgar atividades de segurança da informação.
Dirimir dúvidas e manifestar-se sobre questões não contempladas na PSI.
Rever anualmente a PSI.






Comissão de
Ética82
Subsidiar a Diretoria Regional em questões que envolvam normas do Código de Ética do
SENAI-SP.
Receber denúncias de atos praticados em contrariedade às normas do Código de Ética,
desde que devidamente instruídas e fundamentadas – inclusive com a identificação do
denunciante –, responsabilizando-se por proceder à apuração da sua veracidade; propor à
instância competente a aplicação de orientações e/ou sanções cabíveis, mediante processo
formal cabendo direito à defesa; comunicar ao denunciante as providências adotadas ao
final do procedimento.
Fonte: (Assessoria de Planejamento e de Gestão)
80
Disponível em http://portal2.tcu.gov.br/portal/page/portal/TCU/institucional/conheca_tcu/institucional_funcionamento,
acesso em 02/02/2016.
81
Conforme Resolução conjunta nº 1/12, de 10/05/2012.
82
Comunicado 43/11, de 08/09/2011.
189
4.2 INFORMAÇÃO SOBRE DIRIGENTES E COLEGIADOS
Tabela 87 - Dirigentes e Membros do Conselho Regional
Período de Gestão
Membro
Início
Paulo Antonio
Skaf
Ato de Designação
Função
Presidente
Fim
Data
01/01/2015
31/12/2015
27/9/11 e
24/11/14
Antonio Carlos
Representante das
Teixeira
Atividades Industriais
Álvares
24/4/2015
31/12/2015
24/4/15,
27/7/15 e
19/10/15
Carlos Antonio Representante das
Cavalcante
Atividades Industriais
1/1/2015
31/12/2015
14/10/13 e
19/10/15
Carlos Lazzaro Representante das
Junior
Atividades Industriais
1/1/2015
26/10/2015
14/10/13
Heitor Alves
Filho
Representante das
Atividades Industriais
1/1/2015
31/12/2015
14/10/13 e
19/10/15
José Romeu
Ferraz Neto
Representante das
Atividades Industriais
26/1/2015
31/12/2015
26/1/15,
9/2/15 e
19/10/15
Luiz Adelar
Scheuer
Representante das
Atividades Industriais
1/1/2015
31/12/2015
14/10/13 e
19/10/15
Ronald Moris
Masijah
Representante das
Atividades Industriais
1/1/2015
31/12/2015
14/10/13 e
19/10/15
Ruy Salvari
Baumer
Representante das
Atividades Industriais
27/10/15
31/12/2015
19/10/15
190
Descrição
Ata de Posse da
Diretoria da FIESP e
Ata da Assembleia
Geral Extraordinária
do Conselho de
Representantes da
FIESP
Carta Pres. F000379
- FIESP e Atas das
Reuniões
Extraordinárias do
Conselho de
Representantes da
FIESP.
Atas das Reuniões
Extraordinárias do
Conselho de
Representantes da
FIESP.
Ata da Reunião
Extraordinária do
Conselho de
Representantes da
FIESP.
Ata da Reunião
Extraordinária do
conselho de
Representantes da
FIESP.
Carta Pres. F000077
- FIESP e Atas das
Reuniões
Extraordinárias do
Conselho de
Representantes da
FIESP.
Atas das Reuniões
Extraordinárias do
Conselho de
Representantes da
FIESP.
Atas das Reuniões
Extraordinárias do
Conselho de
Representantes da
FIESP.
Ata da Reunião
Extraordinária do
Conselho de
Representantes da
FIESP.
Período de Gestão
Membro
Início
Saulo Pucci
Bueno
Aluizio Bretas
Byrro
Dorival Biasia
Irineu Govêa
Newton José
Leme Duarte
Ato de Designação
Função
Representante das
Atividades Industriais
Representante da
Categoria Econômica
dos Transportes, das
Comunicações e da
Pesca
Representante da
Categoria Econômica
dos Transportes, das
Comunicações e da
Pesca
Representante da
Categoria Econômica
dos Transportes, das
Comunicações e da
Pesca
Representante da
Categoria Econômica
dos Transportes, das
Comunicações e da
Pesca
Fim
Data
Descrição
Atas das Reuniões
Extraordinárias do
Conselho de
Representantes da
FIESP.
1/1/2015
31/12/2015
14/10/13 e
19/10/15
12/3/2015
31/12/2015
12/3/15
Carta Pres. F000143
- FIESP
1/1/2015
19/2/2015
20/2/13
Carta Pres. F000124
- FIESP
12/3/2015
31/12/2015
12/3/15
Carta Pres. F000143
- FIESP
1/1/2015
19/2/2015
20/2/13
Carta Pres. F000124
- FIESP
DOU Seção 2
26/8/13 e
25/6/14
DOU Seção 2
26/8/13 e
25/6/14
Representante do
Atílio Machado
Ministério do
Peppe
Trabalho e Emprego
1/1/2015
31/12/2015
Luiz Antônio
de Medeiros
Neto
Representante do
Ministério do
Trabalho e Emprego
1/1/2015
31/12/2015
Arnaldo
Augusto
Ciquielo
Borges
Representante do
Ministério da
Educação
1/1/2015
30/6/2015
28/3/01 e
29/3/01
Portaria MEC nº 579
e DOU - Seção 2.
Garabed
Kenchian
Representante do
Ministério da
Educação
1/1/2015
30/6/2015
28/3/01 e
29/3/01
Portaria MEC nº 579
e DOU - Seção 2.
Eduardo
Antonio
Modena
Silmário
Batista dos
Santos
Representante do
Ministério da
Educação
Representante do
Ministério da
Educação
1/7/2015
31/12/2015
30/6/15 e
1/7/15
Portaria MEC nº 644
e DOU - Seção 2.
1/7/2015
31/12/2015
30/6/15 e
1/7/15
Portaria MEC nº 644
e DOU - Seção 2.
1/1/2015
31/12/2015
3/2/14
Ofício nº 031/14, da
Força Sindical
Antônio de
Representante dos
Sousa Ramalho Trabalhadores da
Júnior
Indústria
191
Portarias MTE nºs
1.314, de 23/8/13, e
872, de 24/6/14
Portarias MTE nºs
1.314, de 23/8/13, e
872, de 24/6/14
Período de Gestão
Membro
Ato de Designação
Função
Início
Fim
Data
Descrição
Nelson
Antonio Dias
Representante dos
Trabalhadores da
Indústria
1/1/2015
31/12/2015
6/2/14
Ofício nº 013/14, da
União Geral dos
Trabalhadores
Walter Vicioni
Gonçalves
Diretor Regional
1/1/2015
31/12/2015
18/8/08 e
5/11/08
Portarias CNI nº s
07/2008 e 08/2008
Debora
Comunicado
Cypriano
Diretora Jurídica
1/1/2015
31/12/2015
8/6/09
CR 01/09
Botelho
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Administrativa e Financeira e Assessoria de Planejamento e de Gestão).
192
4.3 ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA
A estrutura de controle do âmbito SENAI-SP conta com a Unidade de Auditoria
Interna do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI – Departamento
Regional de São Paulo que, diretamente subordinada à Diretoria Regional da
Entidade, possui em seu quadro 11 funcionários efetivos e quatro outros técnicos
especializados em regime de contrato de prestação de serviços83.
O plano de Auditoria Interna Operacional do SENAI-SP contempla procedimentos e
normas definidos em programas de trabalhos objetivando a análise e percepções
sobre o sistema de Controles Internos em aderência a tríade primaz de princípios:
economicidade, eficiência e efetividade.
Os trabalhos feitos pela Unidade de Auditoria Interna são realizados nas Escolas
SENAI-SP por meio do exame dos controles internos administrativos da unidade
com base nos procedimentos, testes por amostragem e outras técnicas de auditoria,
com foco na avaliação da adequação desses instrumentos e sua aderência às normas
da Entidade e legislação vigente aplicável. O escopo dos trabalhos da Unidade de
Auditoria Interna engloba, também, o processamento da folha de pagamento dos
funcionários. Após a realização do trabalho de auditoria é gerado um relatório com
os resultados, que é enviado para o Diretor da unidade e para a alta gerência da
Entidade.
O acompanhamento das recomendações conta com: controle da programação de
auditoria, acompanhamento de envio e resposta de relatórios, e compilação de
resultados dos trabalhos de auditorias. Os controles registram informações de
levantamentos, síntese de ocorrências, acompanhamento e considerações sobre
respostas de relatórios para o monitoramento dos resultados decorrentes dos
trabalhos da auditoria interna.
A execução do plano de trabalho de auditoria do exercício de referência foi atendida,
sendo realizadas 78 auditorias nas unidades (61 realizadas por equipe interna e 17
por equipe de auditores externos) e uma auditoria na folha de pagamento dos
funcionários.
A ação da auditoria interna é apoiada pelos trabalhos realizados por empresa de
auditoria independente, contratada anualmente e atuando em nome do Conselho
83
Auditor – Chefe, Assistente Administrativo I, Assistente Técnico de Auditoria, Auditores II (4) e Auditores I (4).
Além do quadro interno, contrata a prestação de serviços técnicos profissionais de Auditoria Interna (nos termos da
Concorrência nº 334/2011).
193
Regional, para o exame dos processos e das práticas que envolvam a aplicação de
recursos. A ação da referida auditoria independente apresenta o seguinte escopo:
exame
e análise dos demonstrativos contábeis e financeiros referentes ao exercício;
parecer
conclusivo acerca do balanço patrimonial e demais demonstrativos
financeiros e contábeis;
confronto
dos valores constantes das demonstrações financeiras sob exame, com os
apresentados pelos registros contábeis;
confirmações
diretas dos saldos apresentados nas contas dos principais devedores e
credores; e
emissão
de relatórios e Certificado de Auditoria Anual do exercício que integram a
Prestação de Contas do Departamento Regional.
194
4.4 ATIVIDADE DE CORREIÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS
ADMINISTRATIVOS.
Com o propósito de aperfeiçoar permanentemente a sua gestão e, ainda, de atuar em
harmonia com as orientações do Tribunal de Contas da União, o SENAI-SP conta
com uma Unidade de Auditoria Interna, conforme demonstrado em sua estrutura
organizacional (vide p. 38 do presente relatório). A referida unidade, que atua de
forma independente, opera com a missão de auxiliar a Entidade a alcançar seus
objetivos por meio de uma abordagem sistêmica e disciplinada, abrangendo todas as
unidades da rede SENAI-SP, visando avaliar a eficácia e a conformidade dos
processos de gerenciamento de risco, de controle e de governança corporativa.
Outrossim, em situações específicas, é realizado um procedimento administrativo
interno, dotado de rito próprio, que objetiva apurar os fatos, identificar eventual
responsável e quantificar, também, eventual prejuízo, com o imediato ressarcimento,
quando o caso.
Há de se consignar que o resultado advindo desse procedimento administrativo pode
alterar, ou até mesmo criar normas e procedimentos internos que propiciam o
fortalecimento de seus controles.
195
4.5 GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS
O quadro a seguir avalia a qualidade do funcionamento dos controles internos do
SENAI-SP. A análise dos quesitos foi realizada com base nas normas e
procedimentos internos publicados pela Entidade, bem como na legislação pertinente
a cada assunto, quando aplicável. O seu preenchimento levou em conta, também, as
práticas observadas na rotina do SENAI-SP pela área de auditoria interna.
Quadro 9 - Avaliação do Sistema de Controles Internos do SENAI-SP
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS
Ambiente de Controle
VALORES
1 2 3
4
1. A alta administração percebe os controles internos como essenciais à consecução dos
objetivos da unidade e dão suporte adequado ao seu funcionamento.
X
2. Os mecanismos gerais de controle instituídos pela UJ são percebidos por todos os
empregados e funcionários nos diversos níveis da estrutura da unidade.
X
3. A comunicação dentro da UJ é adequada e eficiente.
X
4. Existe código formalizado de ética ou de conduta.
X
5. Os procedimentos e as instruções operacionais são padronizados e estão postos em
documentos formais.
X
6. Há mecanismos que garantem ou incentivam a participação dos funcionários e empregados
dos diversos níveis da estrutura da UJ na elaboração dos procedimentos, das instruções
operacionais ou código de ética ou conduta.
X
7. As delegações de autoridade e competência são acompanhadas de definições claras das
responsabilidades.
X
8. Existe adequada segregação de funções nos processos e atividades da competência da UJ.
X
9. Os controles internos adotados contribuem para a consecução dos resultados planejados
pela UJ.
Avaliação de Risco
X
1 2 3
4
10. Os objetivos e metas da unidade jurisdicionada estão formalizados.
X
11. Há clara identificação dos processos críticos para a consecução dos objetivos e metas da
unidade.
X
12. É prática da unidade o diagnóstico dos riscos (de origem interna ou externa) envolvidos
nos seus processos estratégicos, bem como a identificação da probabilidade de ocorrência
desses riscos e a consequente adoção de medidas para mitigá-los.
X
13. É prática da unidade a definição de níveis de riscos operacionais, de informações e de
X
conformidade que podem ser assumidos pelos diversos níveis da gestão.
14. A avaliação de riscos é feita de forma contínua, de modo a identificar mudanças no perfil
de risco da UJ ocasionadas por transformações nos ambientes interno e externo.
X
15. Os riscos identificados são mensurados e classificados de modo a serem tratados em uma
escala de prioridades e a gerar informações úteis à tomada de decisão.
X
16. Não há ocorrência de fraudes e perdas que sejam decorrentes de fragilidades nos
processos internos da unidade.
X
196
5
5
ELEMENTOS DO SISTEMA DE CONTROLES INTERNOS A SEREM AVALIADOS
Ambiente de Controle
VALORES
1 2 3
4
5
17. Na ocorrência de fraudes e desvios, é prática da unidade instaurar sindicância para apurar
responsabilidades e exigir eventuais ressarcimentos.
X
18. Há norma ou regulamento para as atividades de guarda, estoque e inventário de bens e
valores de responsabilidade da unidade.
X
Procedimentos de Controle
1 2 3
4
19. Existem políticas e ações, de natureza preventiva ou de detecção, para diminuir os riscos
e alcançar os objetivos da UJ, claramente estabelecidas.
X
20. As atividades de controle adotadas pela UJ são apropriadas e funcionam consistentemente
de acordo com um plano de longo prazo.
X
21. As atividades de controle adotadas pela UJ possuem custo apropriado ao nível de
benefícios que possam derivar de sua aplicação.
X
22. As atividades de controle adotadas pela UJ são abrangentes e razoáveis e estão
diretamente relacionadas com os objetivos de controle.
X
Informação e Comunicação
1 2 3
4
23. A informação relevante para UJ é devidamente identificada, documentada, armazenada e
comunicada tempestivamente às pessoas adequadas.
X
24. As informações consideradas relevantes pela UJ são dotadas de qualidade suficiente para
permitirão gestor tomar as decisões apropriadas.
X
25. A informação disponível para as unidades internas e pessoas da UJ é apropriada,
tempestiva, atual, precisa e acessível.
X
26. A Informação divulgada internamente atende às expectativas dos diversos grupos e
indivíduos da UJ, contribuindo para a execução das responsabilidades de forma eficaz.
X
27. A comunicação das informações perpassa todos os níveis hierárquicos da UJ, em todas as
direções, por todos os seus componentes e por toda a sua estrutura.
X
Monitoramento
1 2 3
4
28. O sistema de controle interno da UJ é constantemente monitorado para avaliar sua
validade e qualidade ao longo do tempo.
X
29. O sistema de controle interno da UJ tem sido considerado adequado e efetivo pelas
avaliações sofridas.
X
30. O sistema de controle interno da UJ tem contribuído para a melhoria de seu desempenho.
X
5
5
5
Análise Crítica: A análise dos quesitos foi realizada com base nas normas e procedimentos internos publicados
pela Entidade, bem como com a legislação pertinente a cada assunto, quando aplicável. Levou-se em conta
também, para esta análise, as práticas observadas na rotina da Entidade pela área de auditoria interna. Desse
modo, é possível concluir que os sistemas de controle interno são satisfatórios e contribuem para a melhoria dos
processos internos da Entidade. Por sua vez, ajudam a mitigar riscos no apontamento de possíveis fragilidades
encontradas, quais são pontualmente solucionadas.
Escala de valores da Avaliação:
(1) Totalmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente não observado no contexto do
SENAI-SP.
(2) Parcialmente inválida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto do
SENAI-SP, porém, em sua minoria.
(3) Neutra: Significa que não há como avaliar se o conteúdo da afirmativa é ou não observado no contexto do
SENAI-SP.
(4) Parcialmente válida: Significa que o conteúdo da afirmativa é parcialmente observado no contexto do
SENAI-SP, porém, em sua maioria.
(5) Totalmente válido. Significa que o conteúdo da afirmativa é integralmente observado no contexto do SENAISP.
Fonte: SENAI-SP (Auditoria Interna)
197
O registro das avaliações no quadro acima foi efetuado com a participação dos
representantes da Diretoria Técnica - que possuem a visão geral dos processos
empreendidos no âmbito das áreas fim - e da Unidade de Auditoria do SENAI-SP.
A primeira perspectiva avaliada, “ambiente de controle”, constitui o alicerce do
sistema de controle, e corresponde à consciência da organização sobre controles
(cultura de controle), os valores éticos e a competência dos funcionários. Nesse
âmbito, é possível depreender pelo quadro que a base do sistema de controles
internos do SENAI-SP é adequada, tendo em vista que todos os itens avaliados nesse
tópico são observados nas rotinas da entidade, ainda que parcialmente.
O mesmo pode-se afirmar do elemento “avaliação de risco”. Os objetivos e metas da
entidade estão formalizados no plano de trabalho da Entidade e desdobrados metas
por unidade; na detecção de possíveis fraudes ou desvios, é instaurada sindicância
para apuração (procedimento previsto no código de ética); as atividades de controle
adotadas apresentam adequada relação custo benefício; e há procedimentos formais
de guarda, estoque e inventário de bens e valores da Entidade. Os demais tópicos são
observáveis na maioria dos casos.
A avaliação dos “procedimentos de controle” busca verificar as atividades de
prevenção para redução de riscos (gerenciamento de riscos). Nesse âmbito, o tópico
mais relevante é a existência de alçadas de aprovação claramente definidas –
visualizadas nas Instruções de Serviços e outros documentos que normatizam as
compras, as movimentações financeiras e outros processos críticos das unidades do
SENAI-SP - e respeitadas. Tais alçadas, como já mencionado no tópico anterior,
podem ser encontradas, também, no Manual de Competências Gerenciais da
Entidade. Também, são designadas, periodicamente, comissões de inventário físico
de material de consumo e de material permanente que buscam a salvaguarda dos
ativos da entidade no âmbito da segurança física (movimentação, transferência de
posse etc.).
Ainda, todos os tópicos verificados pelo quadro no âmbito de “informação e
comunicação” são aplicáveis, ainda que parcialmente, à realidade do SENAI-SP,
com destaque para a existência de informação identificada, documentada e divulgada
em tempo adequado aos envolvidos que caracteriza nível de normatização interna
satisfatório.
Tomando como referência a avaliação apresentada, é possível concluir que os
sistemas de controle interno são satisfatórios e contribuem para a melhoria dos
processos internos da Instituição, ajudando a mitigar riscos no apontamento de
possíveis fragilidades encontradas, as quais são pontualmente solucionadas.
198
4.6 POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E
MEMBROS DE COLEGIADOS84
CONSELHO REGIONAL
Presidente
Paulo Skaf
Representantes das Atividades Industriais
Titulares
Antonio Carlos Teixeira Álvares – suplente de 24/4 a 26/10
José Romeu Ferraz Neto – de 26/1 a 31/12
Ruy Salvari Baumer – de 27/10 a 31/12
Saulo Pucci Bueno
Suplentes
Carlos Lazzaro Junior - de 1º/1 a 26/10
Carlos Antonio Cavalcante – titular de 1º/1 a 26/10
Heitor Alves Filho - titular de 1º/1 a 26/10
Luiz Adelar Scheuer
Ronald Moris Masijah
Representantes das Categorias Econômicas dos Transportes, das Comunicações e da Pesca
Titular
Dorival Biasia – de 1º/1 a 19/2
Aluizio Bretas Byrro – de 12/3 a 31/12
Suplente
Newton José Leme Duarte – de 1º/1 a 19/2
Irineu Govêa – de 12/3 a 31/12
Diretor Regional
Walter Vicioni Gonçalves
Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego
Titular
Luiz Antônio de Medeiros Neto
Suplente
Atílio Machado Peppe
Representantes do Ministério da Educação
Titular
Garabed Kenchian – de 1º/1 a 30/6
Eduardo Antonio Modena – de 1º/7 a 31/12
Suplente
Arnaldo Augusto Ciquielo Borges – de 1º/1 a 30/6
Silmário Batista dos Santos – de 1º/7 a 31/12
Representantes dos Trabalhadores da Indústria
Titular
Antônio de Sousa Ramalho Júnior
Suplente
Nelson Antonio Dias
NOTA INFORMATIVA: Os Membros do Conselho Regional não recebem remuneração, nem Jeton
Direção Regional do SENAI-SP - Salário em 31/12/2015: R$ 37.652,46
84
Segundo Regimento do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI.
199
4.7 Informações sobre a Empresa de Auditoria
Independente Contratada
Sistemática de contratação: Contrato de Prestação de Serviços Técnicos
Profissionais de Auditoria, nos termos da Concorrência 334/2011 e seus anexos.
Dados da empresa contratada: Loudon Blomquist – Auditores Independentes,
inscrita no CNPJ sob o nº 33.179.672/0001-65, com sede na Rua Senador Paulo
Egídio, nº 72, 13º andar – conjunto 1.309, Bairro Sé, na cidade de São Paulo –
Capital.
Remuneração pelo contrato de Auditoria no ano de 2015 (auditoria nas unidades +
auditoria independente): SENAI-SP: R$ 253.664,97 (R$ 215.774,97 + R$
37.890,00).
Serviços contratados e outras informações relevantes a respeito:
Auditoria das Unidades
No SENAI-SP o trabalho nas Unidades abrange a auditoria dos controles internos
sobre tesouraria (pagamentos, contabilizações, recebimentos); contas a receber;
compras; convênios e contratos diversos; bens patrimoniais; atividades de recursos
humanos geridas pela unidade e despesas de viagens.
Para consecução dos trabalhos nas Unidades, os seguintes pontos são
obrigatoriamente auditados:
Receitas: Controles, documentação suporte, pendências, cobranças, registros
contábeis / financeiros;
Tesouraria: Análise da documentação suporte, arquivos, controle sobre o
numerário, recibos pendentes, prestação de contas de viagens, controle sobre talões
de cheque e emissão de acordo com as normas e recebimentos;
Pagamentos: Verificação de desembolsos realizados correspondentes a serviços /
materiais adquiridos e aplicados e respectiva conformidade dos pagamentos
efetuados com os procedimentos internos;
Ordem de Produção Especial: Controles operacionais e financeiros;
Bolsas de Estudo: Aderência aos procedimentos internos;
Contas a Receber: Acompanhamento das pendências e acionamentos nos prazos
estabelecidos em normas;
Contratos, Convênios, Comodatos e Parcerias: Assinaturas, cumprimento de
cláusulas, controles e gestão nas unidades, análise da documentação suporte dos bens
recebidos em comodato;
Compras (Materiais e Serviços): Verificação do cumprimento às normas para
aquisição (formalização, quantidade, autonomias locais) e certificação da aquisição
200
junto ao fornecedor que apresenta as melhores condições. Testes de extensão
(consultas ao site da Receita Federal, visitas aos fornecedores);
Bens Patrimoniais: Controles exercidos nas unidades. Certificação da devida
incorporação dos bens patrimoniais e sua existência física;
Ambiente de Informática: Verificação dos controles existentes sobre os
softwares instalados;
Estoques: Verificações relativas à movimentação de materiais, contagem,
condições de armazenagem;
Recursos Humanos: Avaliação do Banco de Horas, registros em cartões de
ponto, observância da Legislação Trabalhista e Acordo Coletivo, PCMSO, PPRA;
Regularidade de instalações e equipamentos: Verificação de Alvarás e Licença
de Funcionamento, Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, SPDA, Laudo de
Potabilidade e outros.
Auditoria Independente
Para a realização de serviços de auditoria independente ao SENAI-SP, a empresa
prestadora de serviços de técnicos profissionais contratada tem por designação:
Examinar e analisar os demonstrativos contábeis e financeiros referentes ao
período contratado;
Examinar a documentação contábil/financeira das Unidades Escolares do
SENAI-SP;
Realizar confronto dos valores constantes das demonstrações financeiras sob
exame, com os apresentados pelos registros contábeis;
Efetuar confirmações diretas dos saldos apresentados nas contas dos principais
devedores e credores;
Apresentar memorando de sugestão sobre os procedimentos contábeis e de
controle interno, quando aplicável;
Emitir parecer dos auditores sobre as demonstrações contábeis e demais
demonstrativos financeiros e contábeis, quando necessário;
Atender às convocações para esclarecimentos, nas reuniões mensais do
Conselho Regional do SENAI-SP, quando necessário;
Emitir Pareceres e Certificado Anual de Auditoria que farão parte integrante da
prestação de contas do departamento Regional.
201
202
5.
RELACIONAMENTO COM A
SOCIEDADE
O SENAI-SP disponibiliza canais de comunicação para seus usuários e/ou clientes.
Estes canais têm por objetivo abarcar as necessidades do usuário/ cliente em relação
a dúvidas, reclamações, sugestões e elogios, além de englobar a aferição da
satisfação.
5.1 CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO

Canal de Relacionamento
Este canal recebe informações sobre dúvidas, sugestões, elogios e reclamações.
Existem duas formas de contato:

Central de Atendimento: localizada na cidade de São Paulo, é disponibilizado um
número telefônico local para os moradores da Grande São Paulo (11 3528-2000) e
um 0800 55 1000 para as demais localidades.
Durante o ano de 2015, foram atendidas para o SENAI-SP cerca de 80.062
chamadas e 228 foram abandonadas, totalizando 80.290 chamadas entrantes. O
nível de serviço até 10 segundos foi de 98,63%.

Fale Conosco: contato eletrônico, que pode ser realizado tanto a partir do envio
de um e-mail ([email protected]) quanto pelo preenchimento do
formulário eletrônico no site da Instituição (http://www.sp.senai.br).
Em 2015, o SENAI-SP recebeu cerca de 1.318 mensagens/mês pelo canal Fale
Conosco do site.

Site da Instituição
No site da Instituição (www.sp.senai.br) está disponibilizada uma série de
informações de interesse público, entre outros: Divulgação de Procedimentos
Licitatórios; Editais; Trabalhe Conosco e também facilidades ao cidadão: reserva
de ingressos on-line – para programação cultural gratuita; impressão de boletos
para pagamento de taxas escolares – incluindo material escolar.

Mídias Sociais
Nas páginas do SENAI-SP no Twitter (http://twitter.com/senaisaopaulo) e no
Facebook (http://www.facebook.com/senaisaopaulo) são divulgadas informações
das ações e programas realizados pela Entidade. Estes canais também recebem
mensagens de usuários e/ou clientes. Em 2015, a base de seguidores do SENAISP nas duas plataformas era de 115 mil usuários. Foram recebidas mais de 400
mensagens, englobando dúvidas, sugestões, elogios e reclamações.
203
5.2 CARTA DE SERVIÇOS AO CIDADÃO
Não aplicável à natureza jurídica do SENAI-SP.
5.3 AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS –
USUÁRIOS
Periodicamente, é realizada a aferição do grau de satisfação dos usuários e/ou
clientes do SENAI-SP. Isto é realizado por meio de uma pesquisa de satisfação, cuja
metodologia avalia a percepção do cliente sobre a qualidade do produto ofertado ou
do serviço prestado. Esta pesquisa é amostral e possui caráter quantitativo e
qualitativo. O índice de satisfação é mensurado em termos percentuais, cujos valores
estão entre 0% a 100% inclusive.
Em 2015, o índice geral de satisfação com os serviços e produtos da Instituição foi
de 94,3%. Cada unidade operacional é responsável pela extração de seu relatório de
satisfação e por realizar a análise do seu desempenho, gerando ações de melhoria
sempre que pertinente.
5.4 MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIAS DAS INFORMAÇÕES
RELEVANTES SOBRE A ATUAÇÃO DO SENAI-SP
Em cumprimento a Lei 12.708/12, que dispõe sobre as diretrizes orçamentárias, as
informações
Institucionais
encontram-se
disponibilizadas
no
site
(http://www.sp.senai.br/senaisp/conteudo/lei-de-diretrizes-orcamentarias2015?pagi=2550). Neste endereço eletrônico pode-se encontrar:

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias – Estrutura Remuneratória e Lista
Nominal dos Dirigentes e dos Membros do Corpo Técnico;

Orçamento e execução orçamentária (últimos três anos);

Relatório de Gestão (Prestação de Contas Ordinárias – anual).
204
6.
6.1
DESEMPENHO FINANCEIRO E
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
DESEMPENHO FINANCEIRO NO EXERCÍCIO
No exercício examinado, a Entidade contou com um orçamento total de
R$ 1.484.896.275,00, devidamente aprovado, sendo composto por dotações iguais
para Receita e Despesa.
A Execução Orçamentária foi demonstrada, apresentando os seguintes resultados:
Receitas
Corrente
Capital
Total
Despesas
Corrente
Capital
Total
Dotação 2015
Realização 2015
% Realização
1.483.796.275,00
1.441.631.570,80
97,16%
1.100.000,00
1.148.260,00
104,39%
1.484.896.275,00
1.442.779.830,80
97,16%
Dotação 2015
Realização 2015
% Realização
1.352.587.970,00
1.266.244.369,53
93,62%
132.308.305,00
130.787.042,37
98,85%
1.484.896.275,00
1.397.031.411,90
94,08%
Resultado Orçamentário
45.748.418,90
Os recursos da Entidade estão explicitados através do Balanço Financeiro, que
obedece ao Anexo 13 da Lei nº 4.320/64 e evidencia os valores recebidos, as
despesas pagas e as disponibilidades financeiras no ano de 2015, conforme
demonstrado:
Saldo do Exercício Anterior - 31/12/2014
744.874.870,79
(+) Recursos Recebidos
1.590.644.151,16
Receitas
1.442.779.830,80
Orçamentárias
Rec.
98.696.211,36
Extraorçamentárias
Variações
49.168.109,00
Financeiras
(-)Aplicação de Recursos
Despesas
1.397.031.411,90
Orçamentárias
Desp.
251.662.103,39
Extraorçamentárias
Variações
5.453.415,83
Financeiras
Saldo final do período - 31/12/2015
205
1.654.146.931,12
681.372.090,83
Utilizando os Balanços, apuramos alguns índices visando demonstrar a situação
econômica, financeira e patrimonial do Departamento Regional, conforme segue:
Liquidez Geral:
R$
Ativo Circulante + Realizável LP
1.000.421.522,67
Passivo Circulante +Exigível LP
500.501.112,34
2,00
Aponta que o Regional detém R$ 2,00 de bens e direitos de curto e longo prazo, para
cada R$ 1,00 de compromissos totais (curto e longo prazo).
Liquidez Corrente:
R$
Ativo Circulante
900.049.126,49
Passivo Circulante
437.979.700,32
2,06
Aponta que o Regional detém cerca de R$ 2,06 em recursos de Curto Prazo para
liquidar cada R$ 1,00 de dívida em Curto Prazo.
Os recursos da Entidade são movimentados através do Banco do Brasil S/A ou da
Caixa Econômica Federal, em conformidade com o Decreto Lei nº 151/67.
206
6.2 TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA
AMORTIZAÇÃO E DA EXAUSTÃO DE ITENS DO PATRIMÔNIO E
AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E PASSIVOS
Quanto ao disposto na NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão, são
adotados os seguintes critérios e procedimentos:
a) Reconhecimento mensal, das parcelas de depreciação, em conta redutora do ativo,
conforme demonstrativo abaixo:
Tabela 88 - Demonstrativo da depreciação no SENAI-SP
Contas Contábeis
Custo
Depreciação
Acumulada
Saldo Residual
em 31/12/2015
Taxa
%
Imóveis
Terrenos
337.949.069,74
Prédios
1.188.301.952,31
Obras em Andamento
Subtotal
337.949.069,74
-324.597.365,07
202.962.976,21
863.704.587,24
2
202.962.976,21
1.729.213.998,26
-324.597.365,07
1.404.616.633,19
Mobiliário em Geral
69.763.496,70
-43.605.786,50
26.157.710,20
10
Veículos
42.121.079,99
-32.376.017,15
9.745.062,84
20
Máquinas e Equipamentos em geral
792.924.668,82
-436.681.538,72
356.243.130,10
10
117.048.813,65
-60.086.714,77
56.962.098,88
10
Equip. Informática
108.936.281,35
-75.016.967,51
33.919.313,84
20
Outros
14.031.976,27
-8.220.787,58
5.811.188,69
10
Subtotal
1.144.826.316,78
-655.987.812,23
488.838.504,55
Total
2.874.040.315,04
-980.585.177,30
1.893.455.137,74
Móveis
Ferramentas e Instrumentos de
Oficina/Laboratór.
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Administrativa e Financeira).
b) Os Bens do Ativo Imobilizado são depreciados de acordo com as orientações
contidas na Resolução nº 210, de 06/08/2004, do Conselho Nacional do SENAI, pelo
método linear, com base no prazo de vida útil estimada dos bens.
c) Adotamos o custo de construção para a depreciação dos imóveis. Os valores dos
terrenos são registrados em conta distinta e não sofrem depreciação.
d) Os elementos aludidos na NBC T 16.9 são divulgados nas Notas Explicativas,
parte integrante das Demonstrações Contábeis previstas na Lei nº 4.320/64 e NBC
16.6.
207
Em relação a NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos em
Entidades do Setor Público, a entidade adota os seguintes critérios e procedimentos
estabelecidos, aplicáveis aos ativos e passivos integrantes de seu patrimônio:

Disponibilidades
As aplicações financeiras de liquidez imediata mantidas junto ao Banco do Brasil
S/A e Caixa Econômica Federal, nos termos da legislação aplicável, são registradas
pelo valor original e atualizadas até a data do balanço.
As atualizações apuradas são contabilizadas em contas de resultado. Ressalte-se que
o SENAI-SP não possui disponibilidades em moeda estrangeira.

Créditos e Dívidas
Os direitos, os títulos de créditos e as obrigações são mensurados ou avaliados pelo
valor original.
As provisões relativas aos créditos a receber são constituídas com base em
estimativas pelos prováveis valores de realização, com possibilidade de redução ou
anulação quando deixarem de existir os motivos que a originaram.
As atualizações e os ajustes apurados são contabilizados em contas de resultado.

Estoques
Os estoques são compostos, basicamente, por materiais destinados ao consumo
próprio da Entidade, sendo avaliado ao custo médio de aquisição, que não supera o
valor de reposição.

Investimentos Permanentes
A Entidade não tem participação no capital de outras empresas.

Imobilizado
O ativo imobilizado é composto de terrenos, prédios, construções em andamento,
mobiliário em geral, veículo, máquinas e equipamentos em geral, ferramentas e
instrumentos oficina/laboratório, equipamentos de informática, etc. Está registrado
pelo valor de aquisição ou construção, considerando reavaliação ao valor de mercado
quando necessário.
Os ativos do imobilizado, obtidos gratuitamente, são considerados pelo valor
patrimonial definido nos termos da doação e reavaliados quando necessário.
Os gastos posteriores à aquisição ou ao registro de elemento do ativo imobilizado são
incorporados ao valor desse ativo quando houver possibilidade de geração de
benefícios futuros. Outros gastos que não gerem benefícios futuros são reconhecidos
como despesa do período em que for incorrido.
208
6.3 SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO
DO SENAI-SP
Não Aplicável à Natureza do SENAI-SP
6.4 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI
4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS.
As demonstrações contábeis e notas explicativas figuram nos anexos do presente
Relatório de Gestão.
209
210
7.
7.1
ÁREAS ESPECIAIS DE GESTÃO
GESTÃO DE PESSOAS
Os recursos humanos são o principal elemento de transformação nos processos de
execução da missão do SENAI-SP e influenciam diretamente nas atividades da
Entidade, bem como na qualidade da oferta de seus serviços. Assim, a consecução
dos objetivos estratégicos passa, necessariamente, pelo desenvolvimento das pessoas.
Por essa razão, a perspectiva do capital humano ocupa posição basilar no mapa
estratégico da Entidade para o período 2012-2015 e está vinculado a um objetivo
específico, descrito como “Desenvolver competências para transformar a estratégia
em ação”.
As características da estrutura de recursos humanos, sua evolução e as principais
ações estratégicas e operacionais que impactaram este pilar do SENAI-SP estão
descritos a seguir.
7.1.1 ESTRUTURA DE PESSOAL DO SENAI-SP
Quadro 10 - Força de Trabalho do SENAI-SP – Situação Apurada em
31/12/2015
Tipologias dos Cargos
Lotação
Autorizada Efetiva
Ingressos no
Exercício
Egressos no
Exercício
6.909
6.544
359
1.397
197
187
0
14
Terceirizados
1.229
1.229
-
-
4.
Temporários
-
31
256
301
5.
Total de Servidores (1+2+3+4)
8.335
7.991
615
1.712
1.
Celetistas
2.
Funções de Confiança
3.
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos e Diretoria Administrativa e Financeira).
Legenda:
Efetiva – quantitativo de pessoas lotadas no SENAI-SP, em 31/12/2015.
Celetistas: Aquele que tem vínculo laboral que se rege pela Consolidação das Leis do Trabalho, norma
legislativa brasileira relativa ao direito do trabalho.
Funções de Confiança: Função definida de acordo com a estrutura organizacional e tem característica de
remuneração global e substitutiva: Aquele que tem vínculo laboral que se rege pela Consolidação das Leis de
trabalho, norma legislativa brasileira relativa ao direito do trabalho.
Terceirizados: Aquele que não foi contratado diretamente pela Entidade, para executar serviço ou atividade
específica.
Temporários: Considera-se trabalho temporário o serviço prestado por pessoa física a uma determinada empresa,
para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal, regular e permanente, ou motivado pelo
acréscimo extraordinário de serviços.
Conforme demonstrado no quadro acima, a força de trabalho do SENAI-SP, em 31
de dezembro de 2015, corresponde a 6.731 funcionários efetivos (abrange a
integralidade dos celetistas, inclusive os que exercem funções de confiança). Quanto
à mão de obra terceirizada, é importante dizer que os limites firmados para esse
211
segmento são de ordem financeira. O montante de recursos destinado anualmente
para o financiamento dessas contratações é previamente autorizado pelo Conselho
Regional, por ocasião da aprovação do orçamento da Entidade. Assim sendo, as
contratações são realizadas segundo as necessidades do SENAI-SP e de acordo com
os limites orçamentários fixados.
Em 2015, o quadro de pessoal demonstrou as reestruturações ocorridas no período.
De fato, conforme explicitado na apresentação do documento e nos tópicos 3.3.4 e
3.3.5, em virtude da severa redução (em termos reais) na receita de contribuição, o
SENAI-SP, para assegurar equilíbrio orçamentário de caráter permanente, executou
um plano de ajuste, objetivando reduzir os níveis de custeio da Entidade. De fato,
como é possível observar, em relação ao ano anterior, o quadro de pessoal de 2015
apresentou, em termos relativos, um decréscimo de 13,5%, sendo que a maior
redução ocorreu nas Unidades Operacionais (13,8%), seguido pelo índice da
administração da sede (9,1%).
Tabela 89 - Evolução do Quadro de Pessoal do SENAI-SP
Descrição
Unidades Escolares
Gerencial
Supervisão
Técnica (a)
Docente – especial (b)
Docente – geral
Administrativa
Operacional
Administração Central
Gerencial
Supervisão
Técnica
Docente – especial (b)
Administrativa
Operacional
Total
Gerencial
Supervisão
Técnica (a)
Docente – especial (b)
Docente – geral
Administrativa
Operacional
2014
2015
7.295
172
477
653
4.493
185
664
651
485
42
27
313
9
74
20
7.780
214
504
966
4.502
185
738
671
6.290
170
445
607
3.635
277
587
569
441
39
22
281
4
55
40
6.731
209
467
888
3.639
277
642
609
Variação
(nº de pessoas)
-1.005
-2
-32
-46
-858
92
-77
-82
-44
-3
-5
-32
-5
-19
20
-1.049
-5
-37
-78
-863
92
-96
-62
(%)
-13,8
-1,2
-6,7
-7,0
-19,1
49,7
-11,6
-12,6
-9,1
-7,1
-18,5
-10,2
-55,6
-25,7
100,0
-13,5
-2,3
-7,3
-8,1
-19,2
49,7
-13,0
-9,2
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
(a)
Profissionais que atuam no apoio técnico e pedagógico das unidades operacionais, compreendendo, portanto, os
seguintes cargos: bibliotecário, assistente social, maestro, agente de treinamento, técnicos em áreas especificas
(marcenaria, manufatura, etc.).
(b)
Instrutores de alunos (práticas de oficinas, laboratórios, treinamento industrial).
212
Como demonstrado na tabela a seguir, a grande massa de recursos humanos do
SENAI-SP (96,7%) está concentrada nas atividades-fim (inclui profissionais lotados
na sede e nas unidades operacionais). É possível observar, ainda, que a categoria
funcional diretamente envolvida com os produtos educacionais da entidade
(docentes) representa a maior parcela da estrutura de pessoal (58,2%) da Entidade.
Tabela 90 - Distribuição do Quadro de Recursos Humanos em 31/12/2015
2014
Descrição
Segundo Órgão
Atividade-Meio (Adm. Central)
Atividade-Fim
Apoio aos processos finalísticos (a)
Unidades Escolares
Total Geral
Segundo Categoria Funcional
Gerencial
Supervisão
Técnica
Docente – especial (b)
Docente – geral
Administrativa
Operacional
Total Geral
2015
N
(%)
N
(%)
240
7.540
245
7.295
7.780
3,1
96,9
3,1
93,8
100,0
220
6.511
221
6.290
6.731
3,3
96,7
3,3
93,4
100,0
214
504
966
4.502
185
738
671
7.780
2,8
6,5
12,4
57,9
2,4
9,5
8,6
100,0
209
467
888
3.639
277
642
609
6.731
3,1
6,9
13,2
54,1
4,1
9,5
9,0
100,0
Fonte: SENAI-SP ( Diretoria de Recursos Humanos)
a)
Atividades desenvolvidas pela Diretoria Técnica, Auditoria Educacional e Diretoria de Relações Externas
situadas na Administração Central.
b)
Instrutores de alunos (práticas de oficinas, laboratórios, treinamento industrial).
7.1.1.2 Situações que Reduzem a Força de Trabalho
Efetiva do SENAI-SP
Tabela 91 - Situações que Reduzem a Força de Trabalho do SENAI-SP Situação em 31/12/2015
Tipologias dos afastamentos
1. Cedidos (1.1+1.2)
1.1. Empregado prestando serviço para Entidade Externa,
Departamento Nacional/Departamento Regional
1.2. Empregado prestando serviço para outra Entidade do
Departamento Regional/Departamento Nacional
Quantidade de Pessoas na
Situação em 31 de Dezembro
-
2. Licença Remunerada
-
3. Licença não Remunerada
8
4. Outras Situações (Especificar o ato normativo)
5. Total de Empregados Afastados em 31 de Dezembro
(1+2+3+4)
-
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
213
8
7.1.1.3 Qualificação do Quadro de Pessoal do SENAI-SP
Segundo a Idade
A distribuição etária dos funcionários do SENAI-SP tem sua maior concentração nas
faixas entre 31 a 40 anos e 41 a 50 anos.
Tabela 92 - Quantidade de Empregados do SENAI-SP por Faixa Etária Situação apurada em 31/12/2015
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
Tipologias do Cargo
1. Celetistas
2. Funções de
Confiança
3. Terceirizados
4.
Temporários
5.
Totais (1+2+3+4)
1.024
De 31 a 40
anos
1.931
De 41 a 50
anos
1.999
De 51 a 60
anos
1.384
Acima de 60
anos
206
1
30
67
62
27
184
469
368
122
86
8
11
8
4
0
1.217
2.441
2.442
1.572
319
Até 30 anos
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos e Diretoria de Administração Financeira).
214
7.1.1.4 Qualificação do Quadro de Pessoal do SENAI-SP
Segundo a Escolaridade
No que diz respeito a variável “escolaridade”, é possível qualificar a força de
trabalho efetiva do SENAI-SP como predominantemente de nível superior, uma vez
que mais da metade dos funcionários possuem ao menos tal patamar.
Para as categorias funcionais Docente de Formação Geral e Especial, que
respondem por 58,2% do quadro de funcionários da Instituição, é requisito declarado
no perfil ocupacional – documento base para o processo de recrutamento. O mesmo
vale para cargos de gestão da Entidade. Tal exigência é refletida no comportamento
da distribuição dos profissionais do SENAI-SP por nível de escolaridade.
Tabela 93 - Quantidade de Empregados do SENAI-SP por Nível de
Escolaridade - Situação apurada em 31/12/2015
Tipologias do Cargo
1. Celetistas
2. Funções de Confiança
3. Terceirizados(a)
4. Temporários
3. Totais (1+2+3+4)
1
-
Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade
2
3
4
5
6
7
8
203
1.976 4.064 230
66
1
181
5
137
958
134
-
9
5
-
-
-
-
1
8
22
-
-
-
-
-
137
1.162
2.119
4.267
235
66
5
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos e Diretoria de Administração Financeira).
(a)
Para os serviços terceirizados em questão, o SENAI-SP não exige escolaridade mínima dos funcionários das
empresas contratadas, exceto para o cargo de recepcionista com o nível de escolaridade sendo 2º grau.
LEGENDA
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 –
Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.
7.1.1.5 Indicadores Gerenciais Sobre Recursos Humanos
A seguir são apresentados os indicadores que apoiam e subsidiam a tomada de
decisões no âmbito da gestão das competências dos recursos humanos que atuam na
Entidade.
215
Tabela 94 - Capacitação de Colaboradores (1)
2014
Indicador
2015
Realizado
Planejado
Realizado
69,6%
80,0%
64,8%
Capacitação de Colaboradores
𝑑𝑒 𝑐𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
𝑐𝑎𝑝𝑎𝑐𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 𝑛𝑜 𝑒𝑥𝑒𝑟𝑐í𝑐𝑖𝑜
(
) ∗ 100
𝑀é𝑑𝑖𝑎 𝑀𝑒𝑛𝑠𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑙𝑎𝑏𝑜𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠
∑
Metodologia
2014
2015
Total de colaboradores capacitados
5.162
4.872
Média Mensal de Funcionários
7.421
7.513
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
Obs.: A média de colaboradores no exercício corresponde à somatória do pessoal do quadro ao final de cada
mês, dividido por 12.
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
A tabela a seguir demonstra o referido índice de capacitação, detalhado por categoria
funcional.
Tabela 95 - Participação dos Colaboradores em Programas de Treinamento,
Segundo Categoria Funcional (1)
Gerencial
209
Media Mensal
de
Funcionários
215
Supervisão
467
493
851
15.698
422
Técnico
888
959
1.097
19.230
625
3.916
4.514
6.176
181.893
2.842
1.251
1.332
1.253
15.871
805
6.731
7.513
9.712
236.204
4.872
Categoria
Funcional
Docentes
Administrativo
Operacional
Total
Total de
Funcionários
Participações
Horas de
Treinamento
Funcionários
Capacitados
335
3.512
178
Funcionários Capacitados/Média Mensal de Funcionários (%)
64,8%
Participações em Programas /Funcionários Capacitados
2,0
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos)
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
Tabela 96 - Evolução das Participações em Programas de Treinamento
Total de Participações (1)
Horas de Treinamento
2014
2015
Variação (%)
2014
2015
Variação (%)
12.849
9.712
-24,4
324.158
236.204
-27,1
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
(1)
Um colaborador pode participar de mais de uma programação.
216
Tabela 97 - Tempo Médio de Capacitação(1)
Elemento
Horas de Treinamento
Total de Funcionários Capacitados (a)
Tempo Médio de Capacitação
2014
2015
324.158
236.204
5.162
4.872
62h47min
48h29min
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
(1)
Um colaborador pode participar de mais de uma programação.
Tabela 98 - Capacitação de Docentes e Técnicos(1)
Elemento
2014
Total de Docentes e Técnicos Capacitados
3.644
Média Mensal de Docentes e Técnicos
5.232
Índice de Capacitação de Docentes e Técnicos
69,6%
2015
Planejado
Realizado
3.467
80,0%
5.473
63,3%
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
Com relação aos recursos aplicados no financiamento dos programas de capacitação
no exercício em análise, observa-se, em relação ao ano de 2014, redução de 44,5%.
Tal fato é justificado pelo ajuste ocorrido sobre os processos institucionais,
objetivando assegurar o cumprimento da meta firmada no objetivo estratégico 4
(Assegurar Sustentabilidade Institucional). De fato, em face do processo de ajuste na
oferta e, ainda, da racionalização das despesas planificadas ao longo de 2015, o
SENAI-SP reduziu, temporariamente, seus investimentos em capacitação de recursos
humanos.
217
Tabela 99 - Investimento em T&D por funcionário capacitado(1)
Elemento
2014
Investimento em T&D (R$)
Variação (%)
2015
2015/2014
8.181.096,05 4.283.348,00
Total de Funcionários Capacitados
Investimento em T&D, por funcionário
capacitado
-47,6
5.162
4.872
-5,6
R$ 1.584,87
R$ 879,18
-44,5
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
(1)
Tabela 100 - Percentual de Realização de Programas de Desenvolvimento de
Pessoal (1)
2014
2015
Realizado
Planejado
Realizado
71,5%
70,0%
75,5%
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
(1)
A Matriz de Indicadores Estratégicos e Indicadores Auxiliares do SENAI-SP, juntamente com os padrões
adotados para avaliação do cumprimento das metas, está apresentada no tópico 3.5 do presente documento.
Tabela 101 - Programas de Aperfeiçoamento no Exterior
Categoria Funcional
Funcionários Capacitados
Variação
2014
2015
%
Horas de Treinamento
Variação
2014
2015
%
Gerencial
9
10
11,1
404
784
94,1
Supervisão
20
3
-85,0
1.452
200
-86,2
Técnico
27
4
-85,2
2.764
240
-91,3
Docente
39
12
-69,2
2.112
700
-66,9
95
29
-69,5
6.732
1.924
-71,4
Total
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
218
Tabela 102 - Principais Programas de Desenvolvimento de Pessoas, por Área
Área
Didático
Pedagogia
Tecnologia
Qualidade
Meio Ambiente
Gerencial
Área
Programação
PLANEJAMENTO DE ENSINO E AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO
ESCOLAR
APRENDIZAGEM MEDIADA
CURSO DE INTRODUÇÃO A DOCÊNCIA NO SENAI
ESPECIALIZAÇÃO DE DOCENCIA NA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E
TECNOLOGICA
ESTRATEGIAS E TECNICAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
PRATICA PEDAGOGICA PARA CURSOS ESTRUTURADOS COM BASES
EM COMPETENCIAS
CONFIABILIDADE
METROLOGICA
E
CALIBRAÇÃO
DE
INSTRUMENTOS
INOVAÇÃO NO SENAI E IMPACTOS NA INDÚSTRIA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO APLICADAS
A EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
TWI - MELHORIA DE METODOS NO TRABALHO
TRATAMENTO DE EFLUENTES
ACORDO DE DESEMPENHO INDIVIDUAL
Programação
TREINAMENTO E VISITA TECNICA À BMW-MOTORRAD
(ALEMANHA)
FEIRA INTERNACIONAL BUILDERS SHOW E VISTA TECNICA A
UNIVERSITY OF NEVADA (USA)
TREINAMENTOS E VISITAS TECNICAS NA EMPRESA PSA PEUGEOT
CITROEN (FRANÇA)
PREMIERE VISION/TEX WORLD/MATERIO'PARIS (FRANÇA)
FEIRA LINEAPELLE E VISITAS TECNICAS (ITALIA)
GENERA - FEIRA INTERNACIONAL DE ENERGIA E MEIO AMBIENTE
EM CAMPO DE LAS NACIONES E VISITAS TECNICAS (ESPANHA)
Aperfeiçoamento JEC EUROPE COMPOSITES & CONFERENCES (FRANÇA E
no Exterior
ALEMANHA)
CEBIT - NEW PERSPECTIVES IN IT BUSINESS (ALEMANHA)
HANNOVER MESSE - THE WORLDS LEADING TRADE FAIR FOR
INDUSTRIAL TECHNOLOGY (ALEMANHA)
TRANSPORT LOGISTIC (ALEMANHA E FRANÇA)
FEIRA - EPJH-EPMT-SMT (SUIÇA E ALEMANHA)
GIFA - INTERNACIONAL FOUNDRY TRADE FAIR WITH TECHNICAL
FORUM ( ALEMANHA)
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
219
7.1.1.6
Acidentes
Ocupacionais
de
Trabalho
e
Doenças
A ação da área de serviço social e de medicina do trabalho é fundamental para a
formação de um quadro de empregados compatível com os requerimentos dos
processos de trabalho institucionais, bem como para a melhoria e controle da saúde e
qualidade de vida dos mesmos.
Para tanto, as intervenções realizadas pelas equipes que integram esse segmento têm
como objetivo contribuir para a qualidade de vida e produtividade dos funcionários
do SENAI-SP, administrando possíveis conflitos e dificuldades de ordem
profissional ou pessoal, empreendendo medidas e atividades focadas na promoção e
na preservação da saúde do trabalhador.
As tabelas apresentadas a seguir demonstram as ações empreendidas nesse âmbito.
Tabela 103 - Índice de ações corretivas sobre acidentes de trabalho
Elemento
Avaliação dos Ambientes de trabalho para realização de ajustes e
correções (a)
Acidentes de Trabalho (b)
Ações de Trabalho versus Acidentes de Trabalho (a/b)
2014 2015
138
222
76
81
Meta 2015
-
1,82 2,74
Maior que 1
2014
2015
Var. %
4
0
-100,0
277
99
-64,3
1.424
3.410
139,5
Demissionais
332
835
151,5
Retorno ao Trabalho
78
189
142,3
Consultas
359
878
144,6
2.409
2.548
5,8
4.883
7.959
63,0
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
Tabela 104 - Ações de Medicina do Trabalho
Procedimentos
Acidentes do Trabalho
Admissionais
Periódicos
Atividades de enfermagem
Total
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
Em atendimento aos procedimentos institucionais estabelecidos, o SENAI-SP
monitora os casos de acidentes ocorridos com seus funcionários, terceiros e clientes,
registrando os casos pertinentes em um sistema que colabora para o tratamento,
manutenção e acompanhamento das ocorrências, além de auxiliar na prevenção de
novas ocorrências.
220
Tabela 105 - Ações de Segurança no Trabalho
Especificação Avaliação Ambiental
Total
Manutenção e revisão do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
89
Avaliação dos Níveis de Pressão Sonora - NPS
89
Elaboração de Laudos Técnicos das Condições Ambientais de Trabalho - LTCAT
81
Elaboração de quesitos e/ou laudos em casos de ações trabalhistas atendendo
solicitação da Diretoria Jurídica
28
Elaboração e emissão do Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP
1.412
Realização de treinamento para componentes da CIPA
91
Total
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
7.1.1.7
carreiras
Seleção,
contratação,
1.790
remuneração
e
No âmbito das contratações de novos funcionários e das movimentações internas de
recursos humanos, as ações da Entidade ocorrem por meio de processos seletivos
baseados no perfil profissional e requisitos específicos de cada posição, contando
inclusive, com instituições externas especializadas em prestação de serviços de
recrutamento e seleção de pessoal, contratadas mediante processo licitatório.
Tabela 106 - Editais de Provimento
Editais (1)
2014
2015
Var. %
Administrativos
10
4
-60,0
Manutenção e Serviços Gerais
42
20
-52,4
Docentes – Instrutores, Professores e Técnicos de Ensino.
89
47
-47,2
Assistentes e Auxiliares Técnicos
32
4
-87,5
Técnicos Especializados
30
10
-66,7
Total
203
85
-58,1
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
(1)
Um edital pode conter mais de uma vaga.
221
7.1.2 DEMONSTRATIVO DAS DESPESAS DE PESSOAL DO SENAI-SP
O quadro a seguir reúne as verbas da folha de pagamentos, classificadas nos
agrupamentos gerenciais propostos, que evidenciam a base das despesas de pessoal
do SENAI-SP em 2015.
222
Quadro 11 - Custos de pessoal no exercício de referência e nos dois anteriores
Decisões Judiciais
Despesas de Exercícios
Anteriores
Demais Despesas
Variáveis (f)
Benefícios Assistenciais
e Previdenciários (e)
Indenizações (d)
Adicionais (c)
Gratificações (b)
Despesas Variáveis
Retribuições
Tipologias/ Exercícios
Vencimentos e Vantagens
Fixas (a)
Valores nominais em R$1,00
Total
Celetistas
Exercícios
2015 478.357.654,37 N/A 6.307.769,33 2.119.658,92 47.226.124,94 94.281.085,81
7.259.429,49
N/A N/A 635.551.722,86
2014 445.804.970,92 N/A 5.072.325,06 2.298.242,31 36.824.473,55 86.588.795,47
4.746.462,08
N/A N/A 581.335.269,39
2013 343.921.890,61 N/A 4.657.154,86 2.235.286,83
5.773.567,04
67.622.217,66 10.331.261,17 N/A N/A 434.541.378,17
Funções de Confiança
Exercícios
2015
40.305.017,24
N/A
681.627,06
352.112,30
2.849.485,46
4.703.181,67
382.821,79
N/A N/A
49.274.245,52
2014
39.079.651,81
N/A
464.402,66
410.330,65
2.530.376,62
2013
36.765.067,08
N/A
346.959,98
397.542,77
1.295.120,33
4.461.374,72
27.402,75
N/A N/A
46.973.539,21
3.962.932,29
164.916,23
N/A N/A
42.932.538,68
2015
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A N/A
N/A
2014
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A N/A
N/A
2013
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A
N/A N/A
N/A
2015
3.107.364,84
N/A
0
0,00
695.890,20
N/A
0
N/A N/A
3.803.255,04
2014
60.738.639,48
N/A
0
4560,44
12.881.721,12
N/A
475,96
N/A N/A
73.625.397,00
2013
557.701,48
N/A
0
0
61.037,04
N/A
2.889,83
N/A N/A
621.628,35
Terceirizados
Exercícios
Temporários
Exercícios
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
(a)
Considera: salários (hora e mês), descanso semanal remunerado, faltas, atrasos, descontos, saídas durante o expediente, férias, acréscimo constitucional de
férias, abono pecuniário, 13º salário e demais diferenças, estornos e ajustes sobre essas rubricas (verbas 1300, 1301, 1302, 1303, 1304, 1305, 1306, 1308, 1309,
1310, 1311, 1312, 1313,1314, 1315, 1316, 1320, 1321, 1322, 1323, 1324, 1325, 1326, 1327, 1328, 1406, 1410, 1411, 1412, 1413, 1414, 1415, 1416, 1417,
1418, 1419, 1420, 1421, 1427, 1428, 1429, 1432, 1433, 1434, 1435, 1448, 1488, 1496, 1497, 1498, 1499, 1500, 1502, 1503, 1507, 1508, 1512, 1513, 1515,
1529, 1530, 1531, 1539, 1543, 1544, 1547, 1548, 1550, 1551, 1553, 1560,1595, 1596, 1597, 1598, 1599, 1624, 1627, 1628, 1629, 1633, 1634, 1637, 1638,
1639, 1642, 1643, 1644, 1646, 1647, 1648, 1649, 1669, 1670, 1674, 1681, 1682, 1683, 1684, 1685, 1688, 1689, 1699, 1700, 1720, 1721, 1722, 1723, 1797,
1816, 2360, 2361, 2362, 2363, 2366, 2367, 2372, 2373, 2374,2376, 2377, 2380, 2381, 2387, 2400, 2401, 2406, 2418, 2424).
(b)
Considera gratificações e diferenças sobre gratificações (verbas 1340, 1341, 1342, 1343, 1345, 1346, 1347, 1479, 1522, 1523, 1524, 1691, 1692, 1693, 1705,
1740, 1741, 1742, 1768).
(c)
Considera: adicionais de insalubridade, periculosidade, noturno, demais adicionais, parcelas variáveis, DSR sobre adicionais e demais ajustes, diferenças
sobre essas rubricas (verbas 1330, 1331, 1332, 1333, 1334, 1335, 1336, 1337, 1338, 1339, 1364, 1371, 1372, 1376, 1377, 1380, 1381, 1385, 1393, 1399, 1401,
1491, 1492, 1493, 1516, 1517, 1518, 1521, 1665, 1675, 1677, 1679, 1690, 1749, 1795, 1856, 1859).
(d)
Considera: aviso prévio indenizado, férias proporcionais, férias vencidas, acréscimo sobre férias proporcionais multas de rescisão e demais verbas rescisórias
(verbas 1319, 1402, 1439, 1600, 1602, 1603, 1604, 1605, 1606, 1607, 1608, 1609, 1611, 1612, 1613, 1614, 1615, 1616, 1618, 1619, 1620, 1626, 1630, 1631,
1632, 1640, 1641, 1650, 1798, 2307).
(e)
Considera: vale refeição, vale alimentação, plano de saúde, seguro de vida, previdência complementar (4401, 4402, 4407, 4408, 4520, 4521, 4572, 4573,
4605, 4496, 4497, 4499, 4500).
(f)
Considera: horas extras, aulas extras, banco de horas, descanso semanal remunerado sobre serviços extraordinários, vale transporte (verbas 1355, 1356, 1357,
1358, 1359, 1360, 1361, 1363, 1367, 1369, 1373, 1375, 1378, 1379, 1383, 1384, 1386, 1388, 1389, 1390, 1391, 1392, 1394, 1395, 1396, 1397, 1398, 1430,
1527, 1545, 1651, 1655, 1659, 1662, 1666, 1694, 1695, 1698, 1712, 1714, 1748, 1802, 1815, 1855, 1866, 1883, 2425, 4403, 4404).
223
7.1.3 GESTÃO DE RISCOS RELACIONADOS AO SENAI-SP
Tabela 107 - Indicadores de Gestão de Riscos Relacionados ao Pessoal
Valores nominais em R$
2014
2015
Descrição
Realizado
Afastamentos até 15 dias
Custo com afastamento até 15 dias
Limite Estabelecido
Realizado
1.591
2.776
R$ 3.158.742,18
R$ 4.254.965,32
138
245
Licenças
Meta de 5% redução
Custo com Licenças
R$ 689.104,81
R$ 864.992,86
Afastamentos superior a 1 ano
91
144
Afastamentos inferior a 1 ano
641
661
Custo Total com Afastamentos
R$ 3.847.846,99
R$ 5.119.958,18
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Recursos Humanos).
224
7.2
GESTÃO DO PATRIMÔNIO E INFRAESTRUTURA
7.2.1Gestão do Patrimônio Imobiliário
Não Aplicável à Natureza do SENAI-SP
7.2.2Informações sobre Imóveis Locados de Terceiros
Quadro 12 - Distribuição dos Bens Imóveis Locados de Terceiros
QUANTIDADE DE IMÓVEIS LOCADOS
DO SENAI-SP
EXERCÍCIO 2015
EXERCÍCIO 2014
LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Finalidade
1
Santos (CFP 201)
2
3
Subtotal Brasil
EXTERIOR
Total (Brasil + Exterior)
2
3
1
0
1
1
1
4
2
0
Mauá (CT 1.64)
São Paulo - Sede
Administração
1
2
Sertãozinho (galpão)
BRASIL
4
1
2
0
0
1
3
0
1
Não existem imóveis no exterior
1
2
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Administrativa e Financeira).
225
0
0
1
3
0
1
7.3
GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
a) Planejamento das ações relativas à Tecnologia da Informação
Anualmente é elaborado pela diretoria de Tecnologia da Informação, de forma
corporativa, documento denominado Plano de Ação consoante as diretrizes oriundas
do Mapa Estratégico das Entidades subsidiado com recomendações específicas
fornecidas pela área de planejamento.
Desta forma, os documentos utilizados na gestão da estratégia de Tecnologia de
Informação para as entidades em 2015 são:
1. RoadMap DTI: Documento sintético utilizado para comunicar a estratégia geral
de TI em relação às TIC – Tecnologia da Informação e Comunicação, e sua
adoção e evolução no SESI-SP e SENAI-SP, não representando metas ou ações
de cunho operacionais. É revisado pela DTI com base nas atividades de
prospecção tecnológica no mercado.
2. Plano de Ação DTI 2015: Documento definido no planejamento interno,
utilizado no âmbito da Diretoria para orientar as equipes e os projetos a serem
desenvolvidos, consolidados e priorizados após o período de negociações e
formulação do orçamento, sempre alinhado ao RoadMap. É revisado sempre que
necessário para incorporar estratégias emergentes das entidades. Contém as
metas e indicadores de desempenho.
3. Ata da 6ª. Reunião do Comitê Executivo de TI, realizada em 10/02/2015 que
formaliza o orçamento e a priorização para os projetos a serem executados
descritos no Plano de Ação 2015.
4. DTI 063 v03: Documento utilizado para descrever estratégias, métodos e
processos relativos ao planejamento, projeto, entrega, operação e manutenção de
serviços em Tecnologia da Informação oferecidos no âmbito do SESI/SP e
SENAI/SP.
Com relação às ações de Tecnologia da Informação e Comunicação desenvolvidas no
ano de 2015, dos sessenta e sete projetos registrados no Plano de Ação DTI 2015,
sessenta e dois foram planejados e cinco tiveram suas necessidades identificadas e
incluídas no decorrer do exercício, identificadas como “Não Previstos”, todos eles
apresentando conformidade com o mapa estratégico, como já informado acima.
Sessenta e um foram realizados e três realizados parcialmente, respectivamente 91%
e 4,5%, totalizando um montante de 95,5% dos projetos. Ainda sobre o tema, aqueles
226
realizados parcialmente foram justificados e alguns serão realizados no decorrer de
2016.
Resumidamente, pode-se destacar a manutenção dos licenciamentos Microsoft, a
aquisição de novos equipamentos de segurança de perímetro (firewalls) de última
tecnologia de sorte a ampliar a segurança lógica dos sistemas e bancos de dados que
compõem nossos ambientes corporativos, a implantação da infraestrutura de
comunicação de dados para as novas unidades operacionais e a continuidade da
operação dos diversos serviços ligados ao suporte de infraestrutura.
Com relação aos sistemas computacionais do SENAI-SP destaca-se a contratação de
serviços de desenvolvimento na modalidade fábrica de software visando à elaboração
de Portal Educacional para o SENAI-SP e de serviços especializados para a
sustentação de sistemas.
Ainda sobre o Plano de Ação DTI 2015, três projetos foram postergados,
representando 4,5%, tendo em conta que tiveram suas realizações comprometidas em
decorrência da limitação orçamentária e da implantação do ERP. Esses projetos, no
entanto, estão previstos para serem executados no decorrer do ano de 2016.
b) Governança de TI
Com relação ao processo de governança, compete ao Comitê Gestor de TI das
Instituições analisar e aprovar a política de TI das entidades, aprovar diretrizes
objetivando o planejamento de ações de TI para o exercício, analisar e aprovar o
plano anual de TI, desenvolvido pela diretoria de tecnologia da informação e, se
validado, submetê-lo à Diretoria Regional do SENAI-SP e Superintendência do
SESI-SP, definindo prioridades na formulação desses planos e monitorando a
evolução de sua execução orçamentária.
No ano de 2015 o Comitê Gestor de TI, que reúne os gestores das diretorias de
planejamento, administrativa e financeira, tecnologia da informação, recursos
humanos, representante da diretoria regional / superintendência e gestores das áreas
de negócio das instituições (diretoria de educação e diretoria de qualidade de vida,
ambas do SESI-SP, diretoria técnica do SENAI-SP e editor chefe das editoras SESISP e SENAI-SP), cuja presidência do grupo é exercida pelo Diretor de Tecnologia da
Informação conforme estabelecido na resolução conjunta RC 01/13, reuniu-se em
10/02/2015 para deliberar acerca do Plano de Ação de TIC para o ano de 2015, bem
como para conhecer os indicadores de desempenho institucionais de 2014 (análise
crítica). Nessa oportunidade, o colegiado validou as etapas previstas no plano para
2015 outorgando à DTI a continuidade das ações.
227
c) Vide Tabela 108
d) Capacitação do corpo técnico de TI
No ano de 2015, em função da política de capacitação dos colaboradores (Plano de
desenvolvimento de Pessoal) emanada da Diretoria de Recursos Humanos em
alinhamento com o plano orçamentário do exercício, não foram aplicados
treinamentos técnicos para o contingente de profissionais da DTI. Ocorreram apenas
treinamentos gerenciais internos para aprimoramentos dos processos de recursos
humanos.
e) Corpo Técnico de TI
A Composição quantitativa da força de trabalho de TI mantida no ano de 2015 foi a
seguinte:
Servidores/empregados efetivos da carreira de TI
54
Servidores/empregados efetivos de outras carreiras na
unidade de TI
15

Apoio Técnico - 6

Governança de Processos e Projetos - 9
Servidores/empregados efetivos da carreira de TI de
outros órgãos/entidades
0
Servidores/empregados efetivos de outras carreiras de
outros órgãos/entidades
0
Terceirizados
37
Estagiários
0
f) Processos de gerenciamento de serviços TI implementados
Os processos de gerenciamento e serviços de TI implementados e mantidos no SESISP e SENAI-SP estão aderentes à norma ISO/IEC 20000 e às recomendações ITIL
v3, sendo adotados desde a contratação e implantação da Central de Serviços de TIC
(Service Desk) cujo objetivo é o atendimento das necessidades dos usuários dos
serviços de TIC, a qual opera como um único ponto de contato a todos os usuários
das Unidades Operacionais e Corporativa do SESI-SP e do SENAI-SP, por meio de
atendimento remoto, telessuporte, de atendimento técnico em campo ou presencial,
de monitoramento contínuo da infraestrutura e de operação de recursos de trato
continuado. A Central de Serviços trata as demandas visando o restabelecimento da
operação regular do ambiente de TIC, minimizando o impacto nos negócios causados
228
por eventuais paralizações, assegurando também o cumprimento dos prazos
definidos pelos acordos de níveis de serviço (SLA) e a operação dos processos com a
qualidade monitorada por indicadores de desempenho (KPI) estabelecidos. Os
serviços compreendem:

Atendimento de 1º nível: Prestado diretamente pelos especialistas da Central de
Serviços ao usuário, orientando ou empreendendo ações à distância para solução
de incidentes ou requisição de serviços, chamado também de telessuporte. A
Central de Serviços deve ser capacitada para resolver a grande maioria dos
atendimentos nessa modalidade. Pode incluir acionar empresas prestadoras de
serviço de manutenção, produtos em garantia, dentre outros.

Atendimento de 2º nível: Prestado diretamente por especialista de competência
técnica mais elevada ou específica. Neste nível de atendimento admite-se que o
especialista tenha mais tempo para se dedicar-se ao diagnóstico do problema,
para interagir com as equipes responsáveis por sistemas legados ou com
especialistas específicos como no caso de empresas parceiras ou terceiros
prestadores de serviços exclusivos envolvendo tecnologias Microsoft, Cisco e
Oracle, dentre outras.

Atendimento de 3º nível: esse serviço é prestado localmente por um especialista
da empresa contratada, junto ao usuário ou equipamento objeto da demanda.

Serviços operacionais de TI: são demandas caracterizadas como solicitação de
serviços do usuário, que devem ser tratadas por equipes especializadas, com
qualificação adequada e perfil de acesso para operação dos recursos do ambiente.
Ex: criação de login de usuário para acesso à rede de dados e a caixa postal de
correio eletrônico, acesso a arquivos e sistemas, fornecimento e instalação de
equipamentos e softwares, etc.

Monitoramento de TI: é uma atividade automatizada por meio de softwares
dedicados capaz de diagnosticar possíveis interrupções nos serviços de TI,
devendo ser caracterizada como atividade proativa na medida em que pode
analisar tendências e padrões de comportamento dos parâmetros dos sistemas e
ambientes monitorados, podendo antecipar alarmes e possíveis disfunções.
A metodologia aplicada ao processo de gerenciamento das atividades que englobam
a Central de Serviços de TIC também se estende aos demais serviços de TI
implementados, que operam em ambientes compostos de múltiplas tecnologias de
hardwares e softwares, exigindo técnicos qualificados e certificados com
conhecimentos avançados e especializados, que atuam de forma a assegurar que
229
todos os elementos estejam configurados e operando de forma integrada dentro dos
ambientes de TI, em conformidade com as recomendações dos fabricantes, buscando
sempre sua continuidade operacional.
Destaca-se também o processo de gerenciamento de segurança da informação, o qual
estabelece as diretrizes, normas e procedimentos para a adoção de mecanismos
relacionados à segurança da informação no SESI-SP e SENAI-SP, prezando pela
confidencialidade, integridade e disponibilidade. O documento Política de Segurança
da Informação (PSI) foi desenvolvido e homologado pelo Comitê Gestor de
Segurança da Informação do SESI-SP e SENAI-SP, sendo formalizado pela Diretoria
Regional do SENAI-SP e Superintendência do SESI-SP por meio da Resolução
Conjunta 01/12, retificada na RC 03/14. A PSI é uma declaração formal das
entidades acerca do compromisso com a proteção das informações de sua
propriedade ou sob sua guarda, sendo comunicada a todos os seus colaboradores a
fim de que seus preceitos sejam cumpridos.
Para dar tratamento às demandas de TIC há que se prover a infraestrutura necessária
para abrigar sistemas, soluções, ambientes, tecnologias diversas e outros recursos
utilizados para da operação das áreas corporativa e de negócio das instituições de
forma a proporcionar serviços e atividades aos clientes externos e internos
assegurando o pleno cumprimento da missão estratégica do SESI-SP.
Acerca da infraestrutura pode-se destacar que dispomos de um Datacenter
Corporativo, serviços de hospedagem em nuvem e canais de dados de alta
capacidade, interligando nossas unidades com a Unidade Corporativa através de rede
de comunicação própria com recursos de cabeamento estruturado, ativos de rede e
servidores de dados, operando de forma sincronizada com os recursos instalados
corporativamente. Em nosso datacenter Corporativo estão hospedados os principais
sistemas e aplicações, bancos de dados, ferramentas para segurança da informação e
de monitoramento das operações executadas.
Com relação à hospedagem em nuvem, mantemos nesse ambiente a aplicação Portal
Educacional do SENAI-SP que, por se tratar de um recurso pedagógico acessado
pelo público interno e externo de nossas áreas educacionais, requer um ambiente de
alta capacidade, de forte oscilação sazonal que disponibilize tempos menores para o
provisionamento e entrada em operação de recursos computacionais (processamento,
armazenamento e acesso) sempre com segurança e garantia de continuidade.
230
g) Principais projetos de TI desenvolvidos em 2015
De acordo com as ações indicadas no Plano de Ação da DTI para 2015, os projetos
relevantes foram os seguintes:
1) Manutenção de licenciamento Microsoft, cujo objetivo foi dar suporte às
necessidades de softwares básicos e aqueles utilizados corporativamente em
nosso Datacenter, em especial de uso educacional ou administrativo, em razão da
ampliação da rede de unidades, assegurando a continuidade operacional das
atividades realizadas com o suporte destas ferramentas. Com a manutenção deste
licenciamento as demandas foram atendidas com destaque para as educacionais
que sofreram uma atualização tecnológica refletindo diretamente no escopo
curricular, em pleno alinhamento com o Plano de Investimentos homologado
pelo Conselho Regional. As ações já foram realizadas e os valores aplicados em
2015 foram da ordem de R$ 1,648 milhão para o SENAI-SP.
2) Aquisição de nova solução de segurança de perímetro (firewalls), de sorte a
manter a segurança lógica do ambiente de sistemas e bancos de dados mantidos
em Datacenters, de alta criticidade, assegurando a disponibilidade dos serviços de
TI e protegendo nossos portais Web disponibilizados para acesso a visitantes
externos, bem como nossos servidores, bancos de dados e demais sistemas,
mantendo a integridade de dados manipulados por cerca de 20 mil colaboradores
e mais de 100 mil alunos que acessam a internet, cuja operação inclua alguma
ação com o âmbito externo, gerando cerca de 220 mil conexões ativas
simultâneas.
Com sua efetiva implantação que deverá ocorrer no 1º semestre de 2016 o novo
ambiente, que se constitui de uma plataforma integrada que combina um firewall
tradicional (hardware) com outras funcionalidades de filtragem de dispositivos de
rede (software), será capaz de detectar e bloquear ataques sofisticados através da
aplicação de políticas de segurança no nível do aplicativo, porta de acesso ou do
protocolo de rede. Equipamentos Firewalls de próxima geração possuem arquitetura
mais robusta em relação aos recursos convencionais de firewall, sendo projetados
para comportar grandes demandas de acesso, ter capacidade de compreender os
detalhes do tráfego de aplicações Web que passam por ele e tomar medidas para
bloquear os acessos maléficos que têm o objetivo de explorar vulnerabilidades em
nosso ambiente.
231
Esse projeto também apresenta conformidade com o Plano de Investimentos
homologado pelo Conselho Regional e as ações já foram iniciadas com os valores a
serem aplicados da ordem de R$ 1,144 milhão para o SENAI-SP.
3) Implantação de infraestrutura de comunicação de dados em novas unidades
operacionais, cujo resultado é a disponibilização de recursos físicos e lógicos
para acesso à rede de comunicação de dados e voz objetivando a utilização de
nossos sistemas corporativos e de negócio, bem como para disponibilizar
recursos da internet em ambiente educacional, com suporte de tecnologia
atualizada e certificada. Essas ações são de trato continuado, sendo contratados
serviços em 2015 para 15 unidades do SENAI-SP, com custos acumulados de
R$1,4 milhão para o SENAI-SP.
Estas ações igualmente estão em plena conformidade com o Mapa Estratégico e o
Plano de Investimentos anual.
4) Dentre os sistemas computacionais em uso nas instituições, em 2015 destaca-se a
contratação de serviços de desenvolvimento de soluções na modalidade fábrica
de software visando à elaboração de Portal Educacional para o SESI-SP e
SENAI-SP, com o período de contratação de 24 meses de duração, com a
implantação em 2015 dos módulos Acesso Básico (Diário de Classe, Informações
Financeiras e Acesso ao EAD) e integração de Conteúdo Pedagógico/
Programático. Estas duas etapas do projeto, já em operação, proporcionam acesso
a informações de alunos e professores, permitindo o redirecionamento para
outros sistemas (Moodle, Diário de Classe, Contas a Receber e Sistemas de
Gestão Educacional).
Para as etapas seguintes, ao longo dos próximos 24 meses estão previstos o
desenvolvimento
dos
módulos
Integração
de
Mensageria/Compartilhamento/Colaboração,
Rede
Social
Acadêmica
e
Comportamento Social/CRM Educacional trazendo como benefício uma nova
dinâmica para as áreas pedagógicas das instituições, fazendo com que tenham maior
atuação e independência tecnológica, assim como vai proporcionar uma integração
efetiva e colaborativa entre corpo docente e discente mediante ambiente
disponibilizado na web.
Estas ações também estão em conformidade com o Mapa Estratégico da instituição e
o valor empregado em 2015 foi de R$ 1,327 milhão para o SENAI-SP.
232
5) Recurso importante para a manutenção dos sistemas corporativos foi a
contratação, por meio de licitação também na modalidade de fábrica de software,
de empresa especializada que será responsável pela análise, documentação,
manutenção e sustentação de sistemas de informação que operam no ambiente
corporativo de TI do SESI-SP e SENAI-SP. A relevância deste recurso se
fundamenta na medida em que os serviços abrangem o ciclo completo de
administração e desenvolvimento das manutenções evolutivas, adaptativas e
corretivas que compõem a sustentação dos sistemas que operam em nosso
ambiente de produção, incluindo a documentação, testes e implantação,
compreendendo inclusive as soluções em desenvolvimento ou que vierem a ser
adquiridas e implementadas futuramente.
O foco principal do contrato está em garantir o correto funcionamento e plena
disponibilidade dos portais e sistemas que operam ou vierem a operar nos ambientes
do SESI-SP e SENAI-SP, viabilizando o contínuo aprimoramento dos processos de
trabalho executados pelas unidades com o suporte destas soluções informatizadas,
tendo em conta que o escopo do projeto contempla também, como mencionado,
manutenções evolutivas e adaptativas de sorte a acomodar novas necessidades
identificadas. A constatação de falhas operacionais nestas soluções enseja a imediata
adoção de ações de contorno, com o intuito de minimizar o impacto nos negócios e
aumentar a confiabilidade dos sistemas na medida em que permanecem em produção
pelo maior tempo possível.
Estas ações também estão em conformidade com o Mapa Estratégico da instituição e
o valor empregado em 2015 foi de R$ 715 mil para o SENAI-SP.
6) Outro projeto de impacto iniciado em 2015 constituiu-se de estudos que
objetivam definir o conjunto de requisitos funcionais para a seleção e contratação
de Sistema Integrado de Gestão que contemple os macroprocessos de
planejamento, contábil/financeiro, suprimentos e recursos humanos que foi
concluído no final do 1º semestre de 2015, sendo que o processo licitatório teve
sua abertura em agosto do mesmo exercício, iniciando-se, assim, a etapa de
análise técnica da melhor proposta.
h) Ações para mitigar eventual dependência tecnológica de empresas
terceirizadas
Atualmente são empregados recursos terceirizados em 4 áreas distintas da Diretoria
de Tecnologia da Informação abrangendo:
233

Segurança da Informação;

Desenvolvimento e sustentação de sistemas;

Apoio técnico especializado em tecnologias específicas;

Suporte aos usuários de TI.
Como se observa, excluindo as ações de suporte aos usuários de TI, os demais itens
são desenvolvidos por técnicos especialistas, certificados pelos fabricantes das
tecnologias em uso em nosso ambiente, amparados por seus respectivos instrumentos
contratuais que suportam essas atividades mediante dispositivos pactuados que
asseguram a transferência de conhecimentos acerca destas tecnologias aos nossos
técnicos responsáveis pelo acompanhamento dos contratos. Uma vez que estes
profissionais já detêm os conhecimentos preliminares na tecnologia ou nos processos
de negócio envolvidos, a atuação destes na gestão dos instrumentos conduz à sua
capacitação ao longo do tempo. Desta forma, na hipótese do encerramento do ajuste
mesmo que de forma extemporânea, as atividades serão continuadas sem impacto de
alta criticidade para a operação dos usuários dos ambientes envolvidos. Ademais
nossos contratos garantem ainda, mediante cláusulas específicas, a confidencialidade
dos dados e informações tratadas pelos terceiros, remotamente ou em nossas
instalações.
Com relação aos serviços de suporte aos usuários de TI não há a formalidade da
transferência de conhecimento uma vez que se trata de um ambiente que não exige
do técnico terceirizado uma certificação de grande complexidade.
234
7.3.1Principais Sistemas de Informações
Tabela 108 - Descrição dos Principais Sistemas de Informação do SENAI-SP
Identificação
do Sistema
Descrição da
ação do
módulo
Análise Crítica
Gestão dos
dados do
processo de
Análise Crítica
da Gerência de
Gestão da
Qualidade.
ARTERH
Gestão de
recursos
humanos
Bolsa de Estudos
Carga BAM
Controla
bolsas de
estudo para
empregados de
empresas com
até 99
empregados
Alimentar a
base de dados
da ferramenta
BAM da
Oracle com os
da base stage.
Linguagem de
Programação
Fabric.
Status
Java
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Pacote Arte
Informática
Arte Informativa
Ltda.
Em
operação
Visual Studio
2003,.Net1.1,
MS
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Java
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Carga Cubo
Alimentar a
base de dados
do cubo de
indicadores da
qualidade.
Microsoft
Integration
Services
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Carga Stage
Alimentar a
base de dados
stage.
Microsoft
Integration
Services
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Entidade
Ferramenta de
Gerenciamento
de Banco de
Dados
Funcionalidades/
Vínculos que o sistema
controla
Responsável
Técnico
Responsável
Área de
Negócio
Gerar o relatório de Análise Crítica Luiz Marcelo
e alimentar o sistema de gestão da de Oliveira /
qualidade.
DTI/GPSTI
BENEDITO
CARLOS
GAZZANEO /
DTI
Baixa
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
MANUEL
CARLOS
FARINHAS
TOME / DRH
Alta
Ação Principal / Objetivo
Criticidade
Oracle / SQL
Server 2008
Gestão dos dados de
metas e indicadores.
Oracle
Gestão de Recursos
Humanos
SENAI
Sql Server 2008
Gestão de bolsas de
estudos concedidas a
Consulta informações da base
empresas do sistema
corporativa, como unidades e
Integrado de pgto. de
empresas
impostos (microempresas)
com até 99 empregados
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Baixa
SENAI
Oracle / SQL
Server 2008
Ler e consolidar os dados
da base de dados stage e
gravar esses dados
consolidados na base de
dados do BAM.
Importar dados para o BAM.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
BENEDITO
CARLOS
GAZZANEO /
DTI
Baixa
Importar dados para o cubo de
indicadores da qualidade.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
BENEDITO
CARLOS
GAZZANEO /
DTI
Baixa
Importar dados consolidados dos
sistemas SMK, SGSET, ArteRH,
Contas a Receber e SGAP.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
BENEDITO
CARLOS
GAZZANEO /
DTI
Baixa
SENAI
Corporativo
SENAI
SENAI
Ler e consolidar os dados
da base de dados stage e
gravar esses dados
SQL Server 2008
consolidados na base de
dados do cubo de
indicadores da qualidade.
Ler e consolidar os dados
dos sistemas SMK,
SGSET, ArteRH, Contas
Oracle / SQL
a Receber e SGAP e
Server 2008
gravar esses dados
consolidados na base de
dados stage.
235
Carga de dados p/ SIG
Fabric.
Status
Entidade
Ferramenta de
Gerenciamento
de Banco de
Dados
Visual Studio
2010, Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Corporativo
Sql Server 2008
Controle das operações
financeiras a receber
Visual Studio
2010, Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Corporativo
Visual Studio
2005, Visual
Basic, MS
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Corporativo
Microsoft
Analisys
Services
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
SENAI
Gestão de
Benefícios
Sistema de
controle das
Visual Studio
informações do
2005, .Net2.0,
Indusprev e do
Cetam.
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Corporativo
Sql Server 2008
Gestão dos benefícios
concedidos aos
funcionários.
Gestão de
Convênios
Controlar os
contratos de
convênios e
parcerias.
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
SENAI
Sql Server 2008
Identificação
do Sistema
Descrição da
ação do
módulo
Aplicação para
gestão de
insumos a
Contas a Receber receber
gerados pelos
sistemas
educacionais
Controle de
Processos
Administrativos
Corporativos
Cubo de
Indicadores da
Qualidade
Sistema para
controle de
contratos e
licitações.
Dados de
centro de custo
e plano de
contas (conta
memo e conta
contábil)
Fornecer
visões
consolidadas
dos dados dos
indicadores da
qualidade.
Sistema
utilizado para
gestão e
Gestão de
inscrição de
Processo Seletivo
candidatos do
cursos do
SENAI.
Linguagem de
Programação
Visual Studio
2005, .Net2.0,
Net2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
SENAI
Funcionalidades/
Vínculos que o sistema
controla
Responsável
Técnico
Responsável
Área de
Negócio
Carga de dados p/ SIG
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JAYME
BORGES
GAMBOA
FILHO / DAF
Alta
Sql Server 2008
Gestão dos contratos,
licitações e suas
ramificações das
diretorias jurídicas e de
obras.
Carga de dados p/ SIG
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JAYME
BORGES
GAMBOA
FILHO / DAF
Média
Oracle
Ler e importar dados das
tabelas do SMK.
Importa dados das unidades,
contas memo / contábil e dados
dos funcionários mantidas no SIG.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JAYME
BORGES
GAMBOA
FILHO / DAF
Média
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
BENEDITO
CARLOS
GAZZANEO /
DTI
Baixa
Consulta informações de unidades
e codificação orçamentária
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
RENATO
CONSONI /
DRH
Baixa
Gestão dos convênios e
contratos firmados pelo
SENAI com as empresas
Consulta informações de unidades
e codificação orçamentária
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Baixa
Suporte às atividades de
seleção e classificação de
candidatos aos cursos
oferecidos
Exporta dados da inscrição do
candidato para o Contas a Receber
para geração de boletos. Consulta
informações das tabelas
corporativas como nome de
funcionários, unidades e
codificação orçamentária.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Alta
Ação Principal / Objetivo
Consolidar e exibir os
dados da base de dados do Exibir os dados de indicadores da
SQL Server 2008
cubo de indicadores da
qualidade.
qualidade.
Sql Server 2008
236
Criticidade
Identificação
do Sistema
IAC Administração
Central
SATT
SCEM - Escola
Móvel
SCI
SGPI
Descrição da
ação do
módulo
Sistema
dispõem de
vários módulos
entre eles o
cadastro de
funcionários
nas listas de
ramais exibida
na intranet, o
controle de
solicitação de
Recursos de
Informática
Módulo de
gestão de
serviços
Técnicos e
Tecnológicos
desenvolvidos
pelo SENAI
Acompanhame
nto das
atividades
desenvolvidas
pelas unidades
móveis.
Gestão da
contratação e
acompanhame
nto do
pagamento de
técnicos
extraquadro,
exclusivament
e para turmas
do Senai.
Permitir
avaliar e
viabilizar
investimentos
da área
educacional
Fabric.
Status
Entidade
Ferramenta de
Gerenciamento
de Banco de
Dados
Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Corporativo
Sql Server 2008
Utilizado para gerar
informações a serem
utilizadas pela Intranet.
Visual Studio
2005, Net2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
SENAI
Visual Studio
2005, Net2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
SENAI
Linguagem de
Programação
Visual Studio
2010
Visual Studio
2010, Net2.0
Desenvolvimento
Interno
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Em
operação
SENAI
SENAI
Responsável
Técnico
Responsável
Área de
Negócio
Utiliza dados das tabelas
corporativas como nome de
funcionários e unidades.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
EDUARDO
CHEDID / DTI
Alta
Sql Server 2008
Extração e consolidação
de dados sobre produção
de serviços técnicos
prestados com remessa ao
Departamento Nacional
Consulta informações de unidades,
codificação orçamentária e
recursos humanos
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Média
Sql Server 2008
Gestão de operação das
unidades móveis
Consulta informações de unidades,
codificação orçamentária e
recursos humanos
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Média
Sql Server 2008
Gestão da contratação de
instrutores,
seleção/aprovação para
programas de formação
continuada
Consulta informações de unidades,
codificação orçamentária e
recursos humanos
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Média
Gestão de Processos para
Investimentos.
Exporta para o SMK dados
solicitação de compras e importa
dados para acompanhamento das
compras e materiais disponíveis.
Consulta informações de unidades,
codificação orçamentária e
recursos humanos
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Baixa
Sql Server 2008
237
Funcionalidades/
Vínculos que o sistema
controla
Ação Principal / Objetivo
Criticidade
Identificação
do Sistema
SGSET
SISORG
SMK
Descrição da
ação do
módulo
Identifica a
codificação
orçamentária
de produtos e
serviços
Dados de
Previsão,
Elaboração,
Retificação se
tiver
suplementação.
Compatibiliza
dados da
produção SESI
com dados
contábeis
Gestão de
informações
contábil,financ
eira e
suprimentos do
SESI SENAI
Relatórios
Gerenciais
(QlikView)
Emitir
relatórios
gerenciais do
Sesi e do
Senai.
Portal
Educacional
Portal
Educacional
em construção
para
atendimento
aos usuários do
Sesi-SP e
Senai-SP
Linguagem de
Programação
Fabric.
Status
Entidade
Ferramenta de
Gerenciamento
de Banco de
Dados
Funcionalidades/
Vínculos que o sistema
controla
Responsável
Técnico
Responsável
Área de
Negócio
Exporta dados das vendas
(matricula e serviços) para o
Luiz Marcelo
Contas a Receber para geração de
de Oliveira /
boletos. Consulta informações de
DTI/GPSTI
unidades, codificação orçamentária
e recursos humanos
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Alta
Ação Principal / Objetivo
Criticidade
Visual Studio
2003, .Net, MS
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
SENAI
Sql Server 2008
Gestão Escolar
(oferta/seleção/matrícula/f
requência/avaliação/result
ado/certificação) e de
Serviços
Técnico/Tecnológicos
(oferta/venda/prestação/ce
rtificação)
Visual Studio
2003,.Net, MS
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Corporativo
Sql Server 2008
Gestão Orçamentária, de
Planejamento e Produção
Carga de dados p/ SIG
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
MARTA PETTI
/ ASPLAN
Média
Systemakers
Partners
Consultoria e
Sistemas Ltda.
Em
operação
Corporativo
Oracle
Gestão Contábil,
Financeira e Suprimentos
Carga de dados p/ SIG
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JAYME
BORGES
GAMBOA
FILHO / DAF
Alta
Corporativo
Ler e importar dados dos
sistemas SCOP, SISORG,
SISGER, SMK, ArteRH e
SQL Server 2008
GPDO e emitir relatórios
/ Oracle / Access
gerenciais utilizando uma
base de dados
consolidada.
Emitir relatórios gerenciais.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
MARTA PETTI
/ ASPLAN
Média
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
ALEXANDRE
BALESTRIN /
DE
Alta
Pacote
Systemakers
SQL +
Linguagem
proprietária do
QlikView
Sharepoint /
html5 /
VS2013 / C# /
php
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
parcial
com
módulos
em
desenvolvi
mento
Corporativo
sql 2012
238
Sistema em construção
Corporativo / Contas a receber
Identificação
do Sistema
Diário de Classe
Eletrônico
Sistema de
Instrutoria
STD Tramitação
RDO - Recursos
Didáticos
GCE - Controle
de Energia
GRF - Recursos
Físicos
SPD - Docência
Descrição da
ação do
módulo
Sistema em
construção
para
gerenciamento
de diário de
classe
eletrônico para
o Sesi-SP e
Senai-SP
Sistema para
contratação de
prestadores de
serviços
Sistema de
controle da
tramitação de
processos e
expedientes
Sistema de
gestão dos
recursos
didáticos
utilizados nos
cursos do
SENAI.
Sistema de
gestão do
consumo de
energia das
unidades Sesi
Senai.
Sistema de
controle de
áreas das
unidades
escolares e
esportivas do
Sesi Senai
Sistema de
planejamento
de horas dos
docentes do
SENAI
Linguagem de
Programação
Fabric.
Status
C# / html5
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
VS2010
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Entidade
Corporativo
Ferramenta de
Gerenciamento
de Banco de
Dados
Funcionalidades/
Vínculos que o sistema
controla
Ação Principal / Objetivo
Corporativo / Contas a receber
Responsável
Técnico
Responsável
Área de
Negócio
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
ALEXANDRE
BALESTRIN /
DE
Alta
Criticidade
sql 2012
Sistema em construção
SENAI
sql 2008
Consulta de escola e
prestadores de serviços(PJ Corporativo
e PF)
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Baixa
Corp.
ORACLE
Os envios e recebimentos
de processos e
expedientes.
Utiliza dados das tabelas
corporativas como nome de
funcionários e unidades.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
EDUARDO
CHEDID / DTI
Média
Utiliza dados das tabelas
corporativas como nome de
funcionários e unidades.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Baixa
Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Senai
SQL 2008
Possibilita a criação,
reedição e
disponibilização de
apostilas a serem
utilizadas nos cursos do
SENAI.
Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Corp
SQL 2008
Possibilita a digitação das
contas de energia das
unidades e a gestão do
controle de consumo.
Utiliza dados das tabelas
corporativas como nome de
funcionários e unidades.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
MARCELO
VERDE / DO
Baixa
Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Corp
SQL 2008
Utilizado para controle da
disponibilidade das salas
de aulas, laboratórios e
academias e de seus
recursos.
Utiliza dados das tabelas
corporativas como nome de
funcionários e unidades.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Baixa
Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Senai
SQL 2008
Digitação e gestão do
Utiliza dados das tabelas
planejamento de horas por corporativas como nome de
unidade dos docentes.
funcionários e unidades.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Baixa
239
Identificação
do Sistema
Gestão de
Processos de
Design
Gestão de
Processos de
Seletivo
Pregão
Presencial
Descrição da
ação do
módulo
Sistema de
gestão dos
projetos
desenvolvidos
na área de
design
Sistema
utilizado para
gestão e
inscrição de
candidatos do
cursos do
SENAI.
Controle de
Licitações
Modalidade
Pregão
Presencial
Linguagem de
Programação
Fabric.
Status
Entidade
Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Senai
Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Senai
Net 2.0
Desenvolvimento
Interno
Em
operação
Corporativo
Ferramenta de
Gerenciamento
de Banco de
Dados
Funcionalidades/
Vínculos que o sistema
controla
Ação Principal / Objetivo
Responsável
Técnico
Responsável
Área de
Negócio
Criticidade
SQL 2008
Sistema utilizado para
inserção de projetos da
área de design e gestão
dos mesmos.
Utiliza dados das tabelas
corporativas como nome de
funcionários e unidades.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Baixa
SQL 2008
Utilizado para gestão e
inscrição de candidatos
nos processos seletivos
Utiliza dados das tabelas
corporativas como nome de
funcionários e unidades. Exporta
dados para o Contas a Receber
para geração de boletos.
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
JOAO
RICARDO
SANTA ROSA
/ DITEC
Média
Oracle
Gestão Corporativa
Carga de dados p/ SIG
Luiz Marcelo
de Oliveira /
DTI/GPSTI
DANIEL ROSE
/ DAF
Média
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Tecnologia da Informação)
240
7.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de
Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor
de Tecnologia da Informação (PDTI)
A Diretoria de Tecnologia da Informação não produz PDTI ou PETI para o
desenvolvimento de suas ações. Durante a etapa de planejamento da área de TI a
Diretoria de Tecnologia da Informação promove intensa negociação e diálogo com
os demais órgãos da organização, onde são apuradas e discutidas as necessidades
dessas áreas e são negociadas priorizações em função da capacidade orçamentária de
cada uma neste processo. Essa negociação se dá no âmbito de reuniões de trabalho
com as equipes das diversas áreas.
Finda essa negociação, que ocorre normalmente e sem maiores formalidades, os
órgãos envolvidos elaboram seus planos preliminares que envolvam os projetos de TI
identificados, os quais irão subsidiar as discussões orçamentárias, a descrição das
metas e demais peças do planejamento.
A aprovação do orçamento junto à alta direção consolida as metas anuais planejadas
e, nessa oportunidade, é consolidada também a primeira versão do "Plano de Ação
DTI” para o exercício subsequente que, resumidamente, trata de documento utilizado
no âmbito da Diretoria de TI para orientar as equipes e os projetos a serem
desenvolvidos, consolidados e priorizados após o período de negociações e
formulação do orçamento, sempre alinhado ao RoadMap. É revisado sempre que
necessário para incorporar estratégias emergentes das entidades. Contém as metas e
indicadores de desempenho.
Na sequência o documento é apresentado e discutido em reunião do Comitê
Executivo de TI, realizada nas primeiras semanas do ano, o qual formaliza o
orçamento e a priorização para os projetos a serem executados descritos no Plano de
Ação daquele exercício.
241
7.4 GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE
7.4.1 Adoção de Critérios de Sustentabilidade Ambiental
na Aquisição de Bens e na Contratação de Serviços ou
Obras
Não aplicável à natureza jurídica do SENAI-SP.
242
8.
CONFORMIDADE DA GESTÃO E
DEMANDA DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE
8.1 TRATAMENTO DE DELIBERAÇÕES EXARADAS EM
ACÓRDÃO DO TCU
Quadro 13 - Tratamento de deliberações exaradas em acórdão do TCU
Nº do
Nº do
Processo Acórdão
Nº do
Item
Tipo
Descrição da Deliberação
Não houve deliberação do TCU ao SENAI-SP em
2015.
Fonte: SENAI-SP (Diretoria de Tecnologia da Informação).
243
Síntese do
Tratamento
adotado pela
Entidade
8.2 TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE
CONTROLE INTERNO (OCI)
Quadro 14 – Tratamento das recomendações feitas pelo Órgão de Controle
Interno - OCI
Nº
Relatório
de
Auditoria
Nº da Constatação
Ofício: 18480/2015
Item do RA: 2.2.1.2
20153996
Descrição das
Recomendações
Síntese do Tratamento adotado
pela Entidade
1. Proceder à verificação da
regularidade
fiscal
por
ocasião de contratações por
dispensa de licitação, nos
termos
dos
respectivos
pareceres jurídicos e do
Regulamento de Licitações e
Contratos da Entidade.
Síntese da providência adotada:
foi adotada a prática de anexar aos
processos documentos relativos à
regularidade fiscal dos fornecedores.
Síntese dos resultados obtidos:
possibilidade de verificação, com
base nos documentos constantes no
próprio processo, da regularidade
fiscal dos fornecedores.
Análise crítica: o SENAI-SP
concordou com a recomendação
proposta, que está em consonância
com a jurisprudência do TCU.
Ofício: 18480/2015
Item do RA: 2.2.1.3
20153996
1. Estipular prazos de
vigência para as contratações
de prestação de serviços
realizadas por inexigibilidade
de licitação, nos termos dos
respectivos
pareceres
jurídicos e do Regulamento
de Licitações e Contratos da
Entidade.
Síntese da providência adotada: o
SENAI-SP tem estipulado prazo de
vigência para todas as contratações
de prestação de serviços, inclusive
as realizadas por inexigibilidade de
licitação.
Síntese dos resultados obtidos:
melhoria no controle da execução do
objeto em relação ao prazo de
vigência contratual.
Análise crítica: o SENAI-SP
concordou com a recomendação
proposta, que está em consonância
com a jurisprudência do TCU.
244
Nº
Relatório
de
Auditoria
Nº da Constatação
Ofício: 18480/2015
20153996
Descrição das
Recomendações
Síntese do Tratamento adotado
pela Entidade
1. Incluir nos instrumentos
convocatórios
de
seus
certames
as
exigências
previstas no Capítulo V da Lei
Complementar nº 123/2006.
Síntese da providência adotada:
está sendo cumprido o teor da
determinação constante no item
1.7.1.6 do Acórdão 5113/2014 TCU 2ª Câmara, com a inclusão nos
editais de licitação das disposições
contidas nos artigos 42 e 43 da Lei
Complementar nº 123/06.
Síntese dos resultados obtidos: em
alguns poucos casos, microempresas
e empresas de pequeno porte
utilizaram a prerrogativa prevista nos
citados artigos.
Item do RA: 2.3.1.1
Ofício: 18480/2015
1. Incluir nos instrumentos
convocatórios
de
seus
certames que os licitantes
apresentem declaração de que
não empregam menores de 18
anos em trabalho noturno,
perigoso ou insalubre e nem
menores de 16 anos, em
qualquer trabalho, salvo na
condição de aprendiz a partir
dos 14 anos.
Análise crítica: o SENAI-SP está
cumprindo fielmente as orientações
do TCU, firmadas em jurisprudência,
inerentes aos serviços sociais
autônomos.
Síntese da providência adotada: o
SENAI-SP incluiu em todos os seus
editais
a
obrigatoriedade
de
apresentação pelos licitantes de
declaração de que não empregam
menores de 18 anos em trabalho
noturno, perigoso ou insalubre e nem
menores de 16 anos, em qualquer
trabalho, salvo na condição de
aprendiz a partir dos 14 anos.
20153996 Item do RA: 2.3.1.2
Síntese dos resultados obtidos: os
resultados não podem ser avaliados
pelo SENAI-SP, que não tem
competência legal para fiscalizar o
cumprimento do quanto consta na
declaração apresentada.
Análise crítica: o SENAI-SP
adotou a recomendação e as
empresas
licitantes
estão
apresentando a declaração.
245
Nº
Relatório
de
Auditoria
Nº da Constatação
Ofício: 18480/2015
20153996
Item do RA: 2.3.1.3
Descrição das
Recomendações
Síntese do Tratamento adotado
pela Entidade
1. Instruir os processos
licitatórios de forma a
comprovar a economicidade
das medidas adotadas quando
da realização de pregões na
forma presencial e com lote
único de produtos, sem
prejuízo
de
ampliar
a
competitividade da disputa, e
a busca por maior número de
lances de forma a reduzir o
preço da contratação, com
geração de economia para a
Entidade.
Síntese da providência adotada: foi
adotada a prática de anexação ao
processo de justificativa técnica para
realização de pregões presenciais e
com lote único de produtos,
demonstrando a inviabilidade de
adoção da forma eletrônica de
pregão e/ou a economicidade da
opção escolhida.
Síntese dos resultados obtidos:
melhoria na instrução do processo.
Análise crítica: o SENAI-SP
concordou com a recomendação
proposta, que está em consonância
com a jurisprudência do TCU.
246
Nº
Relatório
de
Auditoria
Nº da Constatação
Ofício: 18480/2015
Item do RA: 3.3.1.1
20153996
Descrição das
Recomendações
Síntese do Tratamento adotado
pela Entidade
1. Recomendamos ao SENAISP a observância, no Plano de
Previdência
Privada
Complementar, da paridade
contributiva prevista
nos
artigos 202º da Constituição
Federal,
6º
da
Lei
Complementar nº 108 de 2001
e 21º da Lei Complementar nº
109 de 2001.
Síntese da providência adotada: a
Entidade comunicou a plena
observância no Plano Indusprev
SENAI-SP da paridade contributiva
na parcela de contribuição definida,
em vigor e aberto para novas
adesões, não se configurando
procedimento inadequado no caso
das contribuições que são aportadas
exclusivamente pela patrocinadora
para assegurar o pagamento dos
1. Recomendamos ao SENAI- benefícios do Plano Indusprev I, que
SP a observância, no Plano de foi encerrado pelo processo de
Previdência
Privada "saldamento".
Complementar, da paridade
contributiva prevista
nos
artigos 202º da Constituição Síntese dos resultados obtidos:
Federal,
6º
da
Lei paridade contributiva na parcela de
Complementar nº 108 de 2001 contribuição definida do Plano
e 21º da Lei Complementar nº Indusprev SENAI-SP, em vigor e
aberto para novas adesões.
109 de 2001.
Análise crítica: o Plano Indusprev
SENAI-SP se constitui de duas
partes, sendo uma delas a parte
estruturada de Benefício Definido do
Plano Indusprev I, que foi encerrado
e está em extinção, através de
processo de "migração compulsória"
e
absorção
terminativa
em
01/03/2004,
em
processo
devidamente
homologado
pela
Superintendência
Nacional
de
Previdência
Complementar
PREVIC. A alteração do plano pelo
SENAI-SP se deu de forma
unilateral, respeitando a natureza
jurídica previdenciária.
Fonte: SENAI-SP (Diretoria Administrativa e Financeira).
247
8.3 MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE
RESPONSABILIDADE POR DANO AO ERÁRIO
Não aplicável à natureza jurídica do SENAI-SP
8.4 DEMONSTRAÇÃO
DA
CONFORMIDADE
DO
CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE OBRIGAÇÕES
COM O DISPOSTO NO ART. 5º DA LEI 8.666/1993.
Não aplicável à natureza jurídica do SENAI-SP
248
ANEXOS
A - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E NOTAS
EXPLICATIVAS PREVISTAS NA LEI Nº4.320/1964 E
PELA NBC T 16.6 APROVADA PELA RESOLUÇÃO CFC
Nº1.133/2008.
249
250
A1 – BALANÇO PATRIMONIAL
251
252
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Departamento Regional de São Paulo
BALANÇO PATRIMONIAL COMPARADO EM 31/12/2015
Títulos
Saldo em
31.12.2015
ATIVO CIRCULANTE
DISPONÍVEL
Caixa
Bancos - Conta Movimento
Bancos - Conta Convênios e Acordos
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata
Total do Disponível
CRÉDITOS A RECEBER
CLIENTES
(-) Provisão p/ Créditos de Liquidação Duvidosa
Adiantamentos a Empregados
Departamento Conta Movimento
Cheques em Cobrança
Receitas a Receber
Sistema Indústria Conta Movimento
Convênios Arrecadação Direta
Convênios e Acordos
Contas Correntes Ativas
Impostos a Recuperar
284,97
5.180.210,81
676.191.595,05
681.372.090,83
20.047.128,96
(7.510.648,05)
15.393.633,26
709.364,82
ATIVO
Saldo em
31.12.2014
284,97
7.942.592,27
54.710,11
736.877.283,44
744.874.870,79
Soma
287.382,30
193.290.212,43
24.073.386,44
(11.321.938,10)
8.887.760,37
35.858.733,16
621,48
161.033.527,82
236.761,93
5.419.199,87
22.878,65
170.430,25
312.683,83
224.694.045,70
Soma
8.074.211,05
10.622.355,74
24.687,59
2.038.489,25
538.017,20
21.297.760,83
8.031.995,98
11.262.840,25
6.518,84
1.033.865,86
149.854,80
20.485.075,73
152.551.946,14
11.811.405,00
ESTOQUES
Estoque para Consumo
Produção em Andamento
Materiais e Mercadorias em Trânsito
Estoques para Distribuição
Publicações em Produção
VALORES A APROPRIAR
Total do Ativo Circulante
ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
CRÉDITOS E VALORES
Fundo de Reserva Financeira
Depósitos para Recursos Judiciais
Receitas a Receber
Soma
Total do Realizável a Longo Prazo
IMOBILIZADO
Bens Imóveis
Bens Móveis
( - ) Depreciação Acumulada
Total do Imobilizado
Total do Não Circulante
Total do Ativo
ATIVO COMPENSADO
COMPENSAÇÕES ATIVAS DIVERSAS
Serviços Contratados
Garantias Diversas
Comodatos de Bens
Depósitos de FGTS não Optantes
Outras Compensações Ativas
Total do Ativo Compensado
Total Geral
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
CPF nº 051.118.388-72
Variações
Para mais
Para menos
2.762.381,46
54.710,11
60.685.688,39
63.502.779,96
4.026.257,48
3.811.290,05
6.505.872,89
35.149.368,34
621,48
8.481.581,68
236.761,93
6.392.205,13
16.709.368,07
22.878,65
170.430,25
25.301,53
48.113.201,34
42.215,07
640.484,51
18.168,75
1.004.623,39
388.162,40
1.453.169,61
640.484,51
117.021.027,68
4.089.062,40
8.853.624,27
900.049.126,49
998.907.616,49
18.162.537,68
338.215,99
86.952.580,15
13.081.600,04
100.372.396,18
100.372.396,18
228.532,48
66.369.629,39
6.858.099,24
73.456.261,11
73.456.261,11
109.683,51
20.582.950,76
6.223.500,80
26.916.135,07
26.916.135,07
1.729.213.998,26
1.144.826.316,78
(980.585.177,30)
1.893.455.137,74
1.993.827.533,92
2.893.876.660,41
1.484.581.279,62
1.112.420.505,78
(885.651.087,72)
1.711.350.697,68
1.784.806.958,79
2.783.714.575,28
244.632.718,64
32.405.811,00
2.649.551.971,17
37.386.012,38
26.726.920,03
20.279,73
108.934.364,27
2.822.619.547,58
5.716.496.207,99
1.035.880.779,78
38.361.090,10
28.207.586,84
20.279,73
81.452.839,51
1.183.922.575,96
3.967.637.151,24
1.613.671.191,39
Títulos
Saldo em
31.12.2015
PASSIVO
Saldo em
31.12.2014
Variações
Para mais
PASSIVO CIRCULANTE
OBRIGAÇÕES A PAGAR
Contas a Pagar
Fornecedores
Impostos, Taxas e Contribuições a Recolher
Salários e Encargos a Pagar
Provisão p/ Férias
Provisão p/ Contingências Trabalhistas
Provisão p/ Plano de Previdência Privada
Provisão p/ Contingências Cíveis e Tributárias
Retenções e Depósitos em Garantia
Departamentos Conta Movimento
Convênios - Arrecadação Direta
Sistema Indústria Conta Movimento
Convênios e Acordos
Credores Diversos
Departamentos Conta Recolhimento
Recursos a Classificar
Restos a Pagar
Consignações a Pagar
Total do Passivo Circulante
3.237.690,31
30.742,23
6.537.709,68
199.930.596,93
500.238,91
437.979.700,32
62.674,92
30.187.874,92
9.830.053,76
52.589.951,57
46.361.450,57
13.593.534,60
28.185.763,52
1.113.352,69
18.949.397,60
22.386.132,45
17.379.537,50
2.961.637,51
4.812.847,83
1.563.189,90
459.908,52
5.012.293,30
231.513.440,45
1.943.257,74
488.906.299,35
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
OUTRAS OBRIGAÇÕES A LONGO PRAZO
FAP - Fator Acidentário de Prevenção
RAT - Risco Acidente de Trabalho
Soma
Total do Exigível a Longo Prazo
38.947.452,84
23.573.959,18
62.521.412,02
62.521.412,02
29.997.015,91
18.016.499,08
48.013.514,99
48.013.514,99
8.950.436,93
5.557.460,10
14.507.897,03
14.507.897,03
Total do Patrimônio Social
Total do Passivo
2.246.794.760,94
146.580.787,13
2.393.375.548,07
2.893.876.660,41
2.145.688.233,56
101.106.527,38
2.246.794.760,94
2.783.714.575,28
101.106.527,38
45.474.259,75
146.580.787,13
191.758.750,77
PASSIVO COMPENSADO
COMPENSAÇÕES PASSIVAS DIVERSAS
Contratos de Serviços
Credores por Garantias Diversas
Bens em Comodato
FGTS Depositado de não Optantes
Outras Compensações Passivas
Total do Passivo Compensado
Total Geral
2.649.551.971,17
37.386.012,38
26.726.920,03
20.279,73
108.934.364,27
2.822.619.547,58
5.716.496.207,99
1.035.880.779,78
38.361.090,10
28.207.586,84
20.279,73
81.452.839,51
1.183.922.575,96
3.967.637.151,24
1.613.671.191,39
194.287,18
16.829.567,99
9.788.913,54
54.704.932,55
62.056.041,84
18.709.249,41
30.721.674,12
1.113.352,69
11.406.188,03
18.177.475,58
4.041.039,33
Para menos
131.612,26
13.358.306,93
41.140,22
2.114.980,98
15.694.591,27
5.115.714,81
2.535.910,60
7.543.209,57
22.386.132,45
797.938,08
1.079.401,82
4.812.847,83
1.674.500,41
429.166,29
1.525.416,38
30.670.066,61
31.582.843,52
1.443.018,83
81.596.665,64
4.764.561,87
PATRIMÔNIO SOCIAL
PATRIMÔNIO SOCIAL ACUMULADO
277.038.529,64
303.954.664,71
322.117.202,39
Superávit Acumulado
Superávit do Exercício
94.934.089,58
94.934.089,58
94.934.089,58
211.955.117,26
975.077,72
1.480.666,81
27.481.524,76
1.641.152.716,15
1.963.269.918,54
81.596.665,64
2.455.744,53
214.410.861,79
Fernando Cesar Soprani
Diretor Administrativo e Financeiro Interino
CPF nº 022.495.938-76
253
975.077,72
1.480.666,81
27.481.524,76
1.641.152.716,15
1.832.911.466,92
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 073.565.828-56
2.455.744,53
84.052.410,17
254
A2 – BALANÇO FINANCEIRO
255
256
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Departamento Regional de São Paulo
BALANÇO FINANCEIRO COMPARADO EM 31/12/2015
RECEITA
Títulos
DESPESA
2.015
ORÇAMENTÁRIA
Receita Orçamentária
Receitas Correntes
Contribuições para o SENAI
Receita Patrimonial
Receita de Serviços
Outras Receitas Correntes
Transferências Correntes
SOMA
Receitas de Capital
Alienação de Bens Móveis
SOMA
TOTAL RECEITA ORÇAMENTÁRIA
EXTRAORÇAMENTÁRIA
Receita Extraorçamentária
Variações Financeiras - Ativas
SOMA
Variações Financeiras
Diminuições do Ativo
Circulante
2.014
994.704.320,01
94.194.699,21
204.692.806,46
143.333.982,60
4.705.762,52
1.441.631.570,80
1.003.444.217,95
102.324.285,47
306.715.967,81
348.169.010,08
2.831.706,18
1.763.485.187,49
1.148.260,00
1.148.260,00
1.442.779.830,80
1.173.750,00
1.173.750,00
1.764.658.937,49
49.168.109,00
49.168.109,00
31.051.673,35
31.051.673,35
SOMA
53.518.247,72
53.518.247,72
46.928.900,81
46.928.900,81
SOMA
TOTAL RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA
30.670.066,61
14.507.897,03
45.177.963,64
147.864.320,36
96.519.849,71
12.802.141,29
109.321.991,00
187.302.565,16
Aumentos do Passivo
Obrigações
Exigível a Longo Prazo
SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR
Disponível
Caixa
Bancos - Conta Movimento
Bancos - Conta Convênio e Acordos
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata
Aplicações Financeiras - Recursos Vinculados
SALDO DO EXERCÍCIO ANTERIOR
TOTAL GERAL
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
CPF nº 051.118.388-72
284,97
7.942.592,27
54.710,11
736.877.283,44
744.874.870,79
2.335.519.021,95
2.169,13
10.917.356,99
815.877,01
1.012.783.443,08
11.525.958,87
1.036.044.805,08
2.988.006.307,73
Títulos
ORÇAMENTÁRIA
Despesa Orçamentária
Despesas Correntes
Pessoal e Encargos Sociais
Outras Despesas Correntes
SOMA
Despesas de Capital
Investimentos
Inversões Financeiras
SOMA
TOTAL DESPESA ORÇAMENTÁRIA
EXTRAORÇAMENTÁRIA
Despesa Extraorçamentária
Variações Patrimoniais - Passivas
Variações Financeiras - Passivas
SOMA
Variações Financeiras
Aumentos do Ativo
Circulante
Realizável a Longo Prazo
SOMA
Diminuição do Passivo
Obrigações
SOMA
TOTAL DESPESA
EXTRAORÇAMENTÁRIA
SALDO PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE
Disponível
Caixa
Bancos - Conta Movimento
Bancos - Conta Convênio e Acordos
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata
SALDO PARA O EXERCÍCIO SEGUINTE
TOTAL GERAL
Fernando Cesar Soprani
Diretor Administrativo e Financeiro Interino
CPF nº 022.495.938-76
257
2.015
2.014
933.593.369,44
332.651.000,09
1.266.244.369,53
1.011.579.332,72
411.945.726,59
1.423.525.059,31
130.677.358,86
109.683,51
130.787.042,37
1.397.031.411,90
156.776.641,28
50.216.906,66
206.993.547,94
1.630.518.607,25
124.986.765,00
5.453.415,83
130.440.180,83
326.914.460,00
24.338.649,48
351.253.109,48
18.162.537,68
26.916.135,07
45.078.672,75
17.748.210,93
17.914.428,57
35.662.639,50
81.596.665,64
81.596.665,64
225.697.080,71
225.697.080,71
257.115.519,22
612.612.829,69
284,97
5.180.210,81
284,97
7.942.592,27
54.710,11
736.877.283,44
744.874.870,79
2.988.006.307,73
676.191.595,05
681.372.090,83
2.335.519.021,95
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 073.565.828-56
258
A3 – DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS
259
260
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Departamento Regional de São Paulo
DEMONSTRAÇÃO COMPARADA DAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS EM 31/12/2015
VARIAÇÕES ATIVAS
VARIAÇÕES PASSIVAS
Títulos
2.015
2.014
Títulos
RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
Receitas Correntes
Despesas Correntes
Contribuições para o SENAI
994.704.320,01
1.003.444.217,95
Pessoal e Encargos Sociais
Receita Patrimonial
94.194.699,21
102.324.285,47
Outras Despesas Correntes
Receita de Serviço
204.692.806,46
306.715.967,81
SOMA
Outras Receitas Correntes
143.333.982,60
348.169.010,08
Transferências Correntes
4.705.762,52
2.831.706,18
SOMA
1.441.631.570,80
1.763.485.187,49
Despesas de Capital
Investimentos
Receitas de Capital
Alienação de Bens Móveis
1.148.260,00
1.173.750,00
Inversões Financeiras
SOMA
1.148.260,00
1.173.750,00
SOMA
TOTAL RECEITAS ORÇAMENTÁRIAS
1.442.779.830,80
1.764.658.937,49
TOTAL DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS
EXTRAORÇAMENTÁRIA
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS E FINANCEIRAS ATIVAS
Resultantes da Execução Orçamentária
Aquisições de Bens Imóveis
Aquisições de Bens Móveis
SOMA
Independentes da Execução Orçamentária
Incorporação de Bens Imóveis
Incorporação de Bens Móveis
Baixa de Depreciação de Bens Imóveis
Baixa de Depreciação de Bens Móveis
70.443.132,30
74.006.234,34
144.449.366,64
186.810.750,45
65.957.587,74
SOMA
230.753.690,62
39.140.601,11
5.436.635,72
16.507.237,75
291.838.165,20
SOMA
49.168.109,00
49.168.109,00
31.051.673,35
31.051.673,35
Variações Financeiras - Ativas
TOTAL VARIAÇÕES PATRIMONIAIS E FINANCEIRAS ATIVAS
TOTAL GERAL
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
CPF nº 051.118.388-72
26.449.840,96
11.477.114,44
37.926.955,40
378.933.229,60
1.821.713.060,40
16.739.067,35
269.507.405,54
445.008.445,53
2.209.667.383,02
EXTRAORÇAMENTÁRIA
VARIAÇÕES PATRIMONIAIS E FINANCEIRAS PASSIVAS
Resultantes da Execução Orçamentária
Variações Patrimoniais - Passivas
SOMA
Independentes da Execução Orçamentária
Baixa de Bens Móveis
Baixa de Bens Imóveis
Inscrição de Depreciação de Bens Imóveis
Inscrição de Depreciação de Bens Móveis
Outras Variações Patrimoniais - Passivas
SOMA
Variações Financeiras - Passivas
SOMA
TOTAL VARIAÇÕES PATRIMONIAIS E FINANCEIRAS PASSIVAS
RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO
Superávit Verificado
RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO
TOTAL GERAL
Fernando Cesar Soprani
Diretor Administrativo e Financeiro Interino
CPF nº 022.495.938-76
261
2.015
2.014
933.593.369,44
332.651.000,09
1.266.244.369,53
1.011.579.332,72
411.945.726,59
1.423.525.059,31
130.677.358,86
109.683,51
130.787.042,37
1.397.031.411,90
156.776.641,28
50.216.906,66
206.993.547,94
1.630.518.607,25
124.986.765,00
124.986.765,00
326.914.460,00
326.914.460,00
18.211.904,55
10.931.291,29
19.346.641,90
97.531.321,15
1.639.521,65
147.660.680,54
18.363.112,69
126.789.138,91
5.453.415,83
5.453.415,83
24.338.649,48
24.338.649,48
278.100.861,37
478.042.248,39
146.580.787,13
101.106.527,38
146.580.787,13
1.821.713.060,40
101.106.527,38
2.209.667.383,02
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 073.565.828-56
15.201.236,36
93.224.789,86
262
A4 – BALANÇO ORÇAMENTÁRIO
263
264
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 1 - COMPARATIVO DAS RECEITAS ORÇADAS COM AS RECEITAS ARRECADADAS EM 31/12/2015
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
4
4.1
4.1.01
4.1.01.01
4.1.01.01.01
4.1.01.01.01.001
4.1.01.01.01.002
4.1.01.02
4.1.01.02.01
4.1.01.02.01.001
4.1.01.02.01.003
4.1.01.02.01.999
4.1.01.02.02
4.1.01.02.02.004
4.1.01.04
4.1.01.04.02
4.1.01.04.02.001
4.1.01.04.05
4.1.01.04.05.001
4.1.01.04.07
4.1.01.04.07.005
4.1.01.04.07.006
4.1.01.04.07.007
4.1.01.04.07.008
4.1.01.04.07.009
4.1.01.04.07.010
4.1.01.05
4.1.01.05.01
4.1.01.05.01.001
4.1.01.05.02
4.1.01.05.02.001
4.1.01.05.03
4.1.01.05.03.001
4.1.01.05.04
RECEITAS
RECEITAS CORRENTES
RECEITAS CORRENTES PRÓPRIAS
RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Contribuições Diretas
Contribuições Indiretas
RECEITAS PATRIMONIAIS
RECEITAS IMOBILIÁRIAS
Aluguéis
Ocupação e Utilização de Bens
Outras Receitas Imobiliárias
RECEITAS DE VALORES MOBILIÁRIOS
Rendimento de Aplicações Financeiras
RECEITAS DE SERVIÇOS
SERVIÇOS TECNOLÓGICOS
Serviços Tecnológicos
SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS
Documentação Escolar
SERVIÇOS EDUCACIONAIS
Telecurso 2000
Ensino Básico
Ensino Técnico
Ensino Superior
Cursos de Formação Continuada
Certificação de Pessoas
OUTRAS RECEITAS CORRENTES
RECUPERAÇÃO DE DESPESAS
Recuperação de Despesas
MULTAS E JUROS DE MORA
Multas e Juros de Mora
DESCONTOS OBTIDOS
Descontos Obtidos
INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES
4.1.01.05.04.001
4.1.01.05.04.002
ORÇADA
ARRECADADA
DIFERENÇAS
PARA MAIS
PARA MENOS
12.994.248,05
55.110.692,25
12.945.988,05
55.110.692,25
12.259.137,68
53.637.587,40
2.755.964,37
27.899.996,36
2.755.964,37
27.899.996,36
2.755.964,37
27.899.996,36
2.416.897,17
353,96
141.033,00
353,96
122.549,00
353,96
18.484,00
2.275.864,17
2.275.864,17
301.251,54
25.737.237,08
901.966,25
901.966,25
9.270,97
9.270,97
301.251,54
24.825.999,86
8.037,00
301.251,54
7.131.620,51
1.591.318,88
15.991.073,47
103.950,00
6.785.024,60
3.999.266,92
3.999.266,92
1.082.048,60
1.082.048,60
755.137,95
755.137,95
948.571,13
1.484.896.275,00
1.483.796.275,00
1.478.304.258,00
1.019.848.352,00
1.019.848.352,00
460.893.783,00
558.954.569,00
91.778.156,00
3.551.944,00
2.780.716,00
762.909,00
8.319,00
88.226.212,00
88.226.212,00
230.128.792,00
20.022.414,00
20.022.414,00
50.754,00
50.754,00
210.055.624,00
8.037,00
1.790.868,00
8.901.981,00
15.080.383,00
184.170.405,00
103.950,00
136.548.958,00
9.768.811,00
9.768.811,00
1.249.547,00
1.249.547,00
215.143,00
215.143,00
328.692,00
1.442.779.830,80
1.441.631.570,80
1.436.925.808,28
994.704.320,01
994.704.320,01
463.649.747,37
531.054.572,64
94.194.699,21
3.692.623,04
2.903.265,00
762.555,04
26.803,00
90.502.076,17
90.502.076,17
204.692.806,46
19.120.447,75
19.120.447,75
41.483,03
41.483,03
185.530.875,68
Indenizações
111.379,00
599.356,01
487.977,01
Restituições
217.313,00
677.907,12
460.594,12
265
2.092.119,54
1.770.360,49
13.489.064,12
168.179.331,53
143.333.982,60
13.768.077,92
13.768.077,92
2.331.595,60
2.331.595,60
970.280,95
970.280,95
1.277.263,13
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 1 - COMPARATIVO DAS RECEITAS ORÇADAS COM AS RECEITAS ARRECADADAS EM 31/12/2015
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
4.1.01.05.05
4.1.01.05.05.001
SALDO DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
Saldo de exercícios anteriores
4.1.02
4.1.02.02
4.1.02.02.03
4.1.02.02.03.001
4.1.02.03
4.1.02.03.03
4.1.02.03.03.001
4.2
4.2.01
4.2.01.02
4.2.01.02.02
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
CONVÊNIOS
ENTIDADES PRIVADAS
Entidades Privadas
AUXÍLIOS FINANCEIROS
PROJETOS ESTRATÉGICOS
Projetos Estratégicos
RECEITAS DE CAPITAL
RECEITAS DIRETAS
ALIENAÇÃO DE BENS
ALIENAÇÃO DE BENS MÓVEIS
4.2.01.02.02.001
Alienação de Bens Móveis
TOTAL GERAL
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
CPF - 051.118.388-72
ORÇADA
ARRECADADA
PARA MAIS
DIFERENÇAS
PARA MENOS
124.986.765,00
124.986.765,00
124.986.765,00
124.986.765,00
5.492.017,00
67.909,00
67.909,00
67.909,00
5.424.108,00
5.424.108,00
5.424.108,00
1.100.000,00
1.100.000,00
1.100.000,00
1.100.000,00
4.705.762,52
754.759,37
754.759,37
754.759,37
3.951.003,15
3.951.003,15
3.951.003,15
1.148.260,00
1.148.260,00
1.148.260,00
1.148.260,00
686.850,37
686.850,37
686.850,37
686.850,37
1.100.000,00
1.484.896.275,00
1.148.260,00
1.442.779.830,80
48.260,00
12.994.248,05
Fernando Cesar Soprani
Diretor Administrativo e Financeiro Interino
CPF nº 022.495.938-76
266
1.473.104,85
1.473.104,85
1.473.104,85
1.473.104,85
48.260,00
48.260,00
48.260,00
48.260,00
55.110.692,25
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 073.565.828-56
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC-2 COMPARATIVO DAS DESPESAS AUTORIZADAS COM AS DESPESAS REALIZADAS POR NATUREZA DE GASTOS EM 31/12/2015
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
3
3.1
3.1.01
3.1.01.01
3.1.01.01.01
3.1.01.01.02
3.1.01.01.03
3.1.01.01.04
3.1.01.01.05
DESPESAS
DESPESAS CORRENTES
APLICAÇÕES DIRETAS
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
Ordenados e Salários
Encargos Trabalhistas
Encargos Assistenciais
Mão de Obra Temporária
Bolsas e Estágios
3.1.01.02
3.1.01.02.01
3.1.01.02.02
3.1.01.02.03
3.1.01.02.04
3.1.01.02.05
3.1.01.02.06
3.1.01.02.99
3.1.01.03
3.1.01.03.01
3.1.01.03.02
3.1.01.03.03
3.1.01.03.04
3.1.01.03.05
3.1.01.03.06
3.1.01.03.07
3.1.01.03.08
3.1.01.03.09
3.1.01.03.10
3.1.01.03.11
3.1.01.03.12
3.1.01.03.13
3.1.01.03.14
3.1.01.03.15
3.1.01.03.99
AUTORIZADA
REALIZADA
DIFERENÇAS
PARA MAIS
PARA MENOS
87.864.863,10
86.343.600,47
84.414.458,45
22.078.365,56
1.484.896.275,00
1.352.587.970,00
1.332.477.931,00
955.671.735,00
487.299.856,00
324.258.812,00
135.351.101,00
6.350.598,00
2.411.368,00
1.397.031.411,90
1.266.244.369,53
1.248.063.472,55
933.593.369,44
473.313.997,43
323.981.508,15
127.573.867,45
6.347.636,25
2.376.360,16
OCUPAÇÃO E UTILIDADES
36.289.085,00
36.060.296,35
13.985.858,57
277.303,85
7.777.233,55
2.961,75
35.007,84
228.788,65
Locação de Imóveis
Condomínio
Energia Elétrica
Água e Serviço de Esgoto
Gás
Telefonia
Outras Ocupações e Utilidades
MATERIAIS
5.514.818,00
3.358.947,00
20.774.905,00
4.316.123,00
140.159,00
2.135.571,00
48.562,00
73.156.417,00
5.478.860,82
3.349.432,20
20.756.146,26
4.192.340,94
137.094,93
2.109.226,35
37.194,85
60.510.768,97
35.957,18
9.514,80
18.758,74
123.782,06
3.064,07
26.344,65
11.367,15
12.645.648,03
Material de Expediente
Material Didático
Combustíveis, Lubrificantes e Gás Engarrafado
Material de Computação
Material de Reprodução Gráfica e Editoração
Gêneros Alimentícios
Vestuário, Rouparia, Cama e Mesa
Material de Limpeza e Higiene
Material Médico, Odontológico, Hospitalar, Químico e Laboratorial
Embalagens
Material de Manutenção de Bens Móveis e Imóveis
Material de Telecomunicação
Material Esportivo e de Recreação
Material de Copa e Cozinha
Material de Segurança e Acessórios Operacionais
Outros Materiais de Consumo
3.111.561,00
32.911.659,00
2.549.203,00
3.800.777,00
220.992,00
1.153.073,00
2.697.791,00
2.762.885,00
1.175.489,00
82.533,00
21.355.125,00
125.417,00
112.687,00
75.215,00
9.192,00
1.012.818,00
2.481.423,81
27.802.246,95
2.314.128,94
3.337.511,48
39.797,75
898.152,32
2.079.513,11
2.430.130,53
1.093.528,60
76.308,25
17.512.027,61
54.977,58
37.587,92
42.062,22
630.137,19
5.109.412,05
235.074,06
463.265,52
181.194,25
254.920,68
618.277,89
332.754,47
81.960,40
6.224,75
3.843.097,39
70.439,42
75.099,08
33.152,78
9.192,00
701.446,10
267
311.371,90
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC-2 COMPARATIVO DAS DESPESAS AUTORIZADAS COM AS DESPESAS REALIZADAS POR NATUREZA DE GASTOS EM 31/12/2015
CÓDIGO
3.1.01.04
3.1.01.04.01
3.1.01.04.02
3.1.01.04.03
3.1.01.04.04
3.1.01.04.05
3.1.01.04.07
3.1.01.04.08
3.1.01.04.09
3.1.01.04.99
3.1.01.05
3.1.01.05.01
3.1.01.06
3.1.01.06.01
3.1.01.06.02
3.1.01.06.03
3.1.01.06.04
3.1.01.06.05
3.1.01.06.07
3.1.01.06.08
3.1.01.06.10
3.1.01.06.11
3.1.01.06.12
3.1.01.06.13
3.1.01.06.14
3.1.01.06.16
3.1.01.06.17
3.1.01.06.18
3.1.01.06.19
3.1.01.06.20
3.1.01.06.21
3.1.01.06.23
3.1.01.06.24
3.1.01.06.26
3.1.01.06.27
3.1.01.06.28
3.1.01.06.99
DESCRIÇÃO
AUTORIZADA
TRANSPORTES E VIAGENS
Passagens Nacionais
Passagens Internacionais
Hospedagens
Diárias de Viagens no País
Diárias de Viagens no Exterior
Ajuda de Custos - Viagens
Reembolso Pela Utilização de Veículo Próprio
Transportes Urbanos em Viagens
Outras Despesas de Viagens
MATERIAL DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Prêmios, Brindes e Condecorações
SERVIÇOS DE TERCEIROS
Traduções
Assessoria e Consultoria
Auditoria
Informática
Médicos e Laboratoriais
Publicidade e Propaganda
Promoções e Eventos
Serviços de Limpeza e Conservação
Manutenção e Reparos de Bens Móveis e Imóveis
Segurança e Vigilância
Locação de Máquinas e Equipamentos
Locação de Veículos
Assinatura de Periódicos, Anuidades e Publicações
Seguros
Serviços Gráficos, Cópias e Reproduções
Serviços de Comunicação em Geral
Técnicos Especializados
Fretes e Transporte de Encomendas e Postagens
Reversão de Contribuição às Indústrias
Transportes Urbanos
Despesas de Alimentação
Treinamento e Ações de Capacitação
Aquisição de Licenças de Uso de Softwares
Outros Serviços de Terceiros
18.214.593,00
2.051.546,00
199.947,00
5.141.098,00
333.180,00
921.522,00
31.345,00
7.306.415,00
934.392,00
1.295.148,00
245.527,00
245.527,00
212.870.638,00
8.774,00
937.556,00
387.625,00
8.302.115,00
485.019,00
19.253.748,00
375.994,00
27.150.788,00
25.591.629,00
32.530.020,00
1.836.640,00
146.786,00
433.707,00
3.683.342,00
7.255.755,00
8.881.697,00
21.139.008,00
2.209.492,00
37.658.162,00
2.077.199,00
1.051.177,00
2.101.737,00
6.438.841,00
2.933.827,00
268
REALIZADA
14.447.066,29
946.926,01
181.567,98
3.981.163,95
729.451,66
2.197,68
6.984.897,09
679.050,35
941.811,57
117.078,08
117.078,08
168.781.262,70
40.491,48
239.116,97
6.399.180,68
319.017,76
8.364.562,86
161.204,20
23.954.618,22
16.141.269,20
30.577.964,38
1.581.692,81
73.650,35
273.135,45
3.600.849,54
5.485.854,05
7.305.560,44
16.670.635,64
1.435.823,26
36.565.524,90
1.362.892,90
487.406,18
1.982.077,77
3.925.127,61
1.833.606,05
DIFERENÇAS
PARA MAIS
PARA MENOS
3.767.526,71
1.104.619,99
18.379,02
1.159.934,05
333.180,00
192.070,34
29.147,32
321.517,91
255.341,65
353.336,43
128.448,92
128.448,92
44.089.375,30
8.774,00
897.064,52
148.508,03
1.902.934,32
166.001,24
10.889.185,14
214.789,80
3.196.169,78
9.450.359,80
1.952.055,62
254.947,19
73.135,65
160.571,55
82.492,46
1.769.900,95
1.576.136,56
4.468.372,36
773.668,74
1.092.637,10
714.306,10
563.770,82
119.659,23
2.513.713,39
1.100.220,95
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC-2 COMPARATIVO DAS DESPESAS AUTORIZADAS COM AS DESPESAS REALIZADAS POR NATUREZA DE GASTOS EM 31/12/2015
3.1.01.08
DESPESAS FINANCEIRAS
916.568,00
858.926,07
DIFERENÇAS
PARA MAIS
PARA MENOS
57.641,93
3.1.01.08.03
3.1.01.09
Despesas Bancárias
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
Impostos Federais
Impostos Estaduais
916.568,00
624.201,00
858.926,07
575.477,46
57.641,93
48.723,54
6.080,00
1.199,00
129.816,00
487.106,00
34.489.167,00
19.563.410,00
6.948.949,00
2.376,00
105,65
120.892,74
452.103,07
33.119.227,19
18.586.915,21
6.828.462,49
3.704,00
1.093,35
8.923,26
35.002,93
1.369.939,81
976.494,79
7.773.510,00
203.298,00
20.110.039,00
12.679.932,00
7.510.648,05
193.201,44
18.180.896,98
12.117.402,12
120.486,51
262.861,95
10.096,56
1.929.142,02
562.529,88
CÓDIGO
3.1.01.09.01
3.1.01.09.02
3.1.01.09.03
3.1.01.09.04
3.1.01.10
3.1.01.10.01
3.1.01.10.02
DESCRIÇÃO
AUTORIZADA
Impostos Municipais
Taxas
DESPESAS DIVERSAS
REALIZADA
3.1.01.10.06
3.1.01.10.07
3.1.02
3.1.02.01
Despesas com Arrecadação Indireta
Despesas Judiciais, Cartoriais e Editais
Despesas com Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Pedágio e Estacionamento
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
CONTRIBUIÇÕES REGIMENTAIS
3.1.02.01.01
3.1.02.03
Contribuição CNI/Federações
CONVÊNIOS
12.679.932,00
1.127.453,00
12.117.402,12
828.162,00
562.529,88
299.291,00
3.1.02.03.02
3.1.02.03.03
3.1.02.03.04
3.1.02.03.05
3.1.02.03.99
3.1.02.05
Entidades Públicas
Entidades Privadas
Organismos Internacionais
Sindicatos
Outros Convênios
AUXÍLIOS A TERCEIROS
412.092,00
6.869,00
220,00
4.860,00
703.412,00
6.302.654,00
406.592,00
1.600,00
419.970,00
5.235.332,86
5.500,00
6.869,00
220,00
3.260,00
283.442,00
1.067.321,14
3.1.02.05.01
3.2
3.2.01
3.2.01.01
Auxílios a Terceiros
DESPESAS DE CAPITAL
APLICAÇÕES DIRETAS
INVESTIMENTOS
6.302.654,00
132.308.305,00
132.308.305,00
132.197.498,00
5.235.332,86
130.787.042,37
130.787.042,37
130.677.358,86
1.067.321,14
1.521.262,63
1.521.262,63
1.520.139,14
3.2.01.01.02
3.2.01.01.03
3.2.01.02
Bens Imóveis
Bens Móveis
INVERSÕES FINANCEIRAS
86.447.873,00
45.749.625,00
110.807,00
85.748.237,37
44.929.121,49
109.683,51
699.635,63
820.503,51
1.123,49
3.2.01.02.05
Constituição de Fundo de Reserva Financeira
TOTAL GERAL
109.683,51
1.397.031.411,90
1.123,49
87.864.863,10
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
CPF - 051.118.388-72
110.807,00
1.484.896.275,00
Fernando Cesar Soprani
Diretor Administrativo e Financeiro Interino
CPF nº 022.495.938-76
269
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 073.565.828-56
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 3 - COMPARATIVO DAS DESPESAS ORÇADAS COM AS DESPESAS REALIZADAS POR PROGRAMA DE TRABALHO - CNI - EM 31/12/2015
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
ORÇADA
DIFERENÇAS
REALIZADA
29.641.039,00
17.237.219,50
PARA MAIS
PARA MENOS
12.403.819,50
Gestão Deliberativa e Executiva
2.918.939,00
1.691.009,69
1.227.929,31
Política Institucional
2.918.939,00
1.691.009,69
1.227.929,31
1.01.01.01
Ações Consultivas Deliberativas e Executivas
2.918.939,00
1.691.009,69
1.227.929,31
1.01.01.01.01
Gestão Consultiva Deliberativa
1.114.601,00
166.580,22
948.020,78
1.01.01.01.02
Gestão Executiva
1.804.338,00
1.524.429,47
279.908,53
1.02
Suporte à Gestão
26.722.100,00
15.546.209,81
11.175.890,19
1.02.01
Assessoria à Gestão
26.721.350,00
15.545.459,81
11.175.890,19
1.02.01.01
Assessoria à Gestão
26.721.350,00
15.545.459,81
11.175.890,19
1.02.01.01.01
Jurídico
4.381.383,00
4.200.970,69
180.412,31
1.02.01.01.02
Auditoria
1.501.369,00
1.411.609,11
89.759,89
1.02.01.01.03
Comunicação
16.149.557,00
6.143.627,73
10.005.929,27
1.02.01.01.04
Planejamento e Orçamento
2.833.820,00
2.097.394,57
736.425,43
1.02.01.01.05
Assessoria Técnica
1.855.221,00
1.691.857,71
163.363,29
1.02.11
Educação, Treinamento e Desenvolvimento da Gestão
750,00
750,00
1.02.11.01
Educação, Treinamento e Desenvolvimento da Gestão
750,00
750,00
1.02.11.01.01
Educação, Treinamento e Desenvolvimento da Gestão
750,00
750,00
2
DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
62.852.636,00
59.338.416,40
3.514.219,60
2.01
Desenvolvimento Corporativo
62.852.636,00
59.338.416,40
3.514.219,60
2.01.01
Desenvolvimento das Entidades
62.852.636,00
59.338.416,40
3.514.219,60
2.01.01.01
Administração Institucional
62.852.636,00
59.338.416,40
3.514.219,60
2.01.01.01.01
Transferências Regimentais e Regulamentares
12.679.039,00
12.117.402,12
561.636,88
2.01.01.01.03
Administração Corporativa
3
NEGÓCIO
3.02
3.02.01
3.02.01.01
1
GESTÃO
1.01
1.01.01
50.173.597,00
47.221.014,28
2.952.582,72
1.273.709.472,00
1.209.054.350,77
64.655.121,23
Tecnologia e Inovação
39.852.736,00
36.073.268,55
3.779.467,45
Soluções em Tecnologia e Inovação
22.897.448,00
21.293.190,86
1.604.257,14
Serviços Técnicos Especializados
1.666.471,00
1.428.138,44
238.332,56
3.02.01.01.02
Serviços Operacionais
1.666.471,00
1.428.138,44
238.332,56
3.02.01.02
Consultoria em Tecnologia
5.265.567,00
4.693.580,80
571.986,20
3.02.01.02.01
Consultoria em Gestão Empresarial
153.806,00
66.636,75
87.169,25
3.02.01.02.02
Consultoria em Processo Produtivo
4.880.310,00
4.450.798,42
429.511,58
270
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 3 - COMPARATIVO DAS DESPESAS ORÇADAS COM AS DESPESAS REALIZADAS POR PROGRAMA DE TRABALHO - CNI - EM 31/12/2015
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
ORÇADA
REALIZADA
DIFERENÇAS
231.451,00
176.145,63
PARA MAIS
PARA MENOS
55.305,37
1.568.915,00
1.374.071,59
194.843,41
653.146,00
619.978,76
33.167,24
915.769,00
754.092,83
161.676,17
Metrologia
14.396.495,00
13.797.400,03
599.094,97
Ensaios
13.735.818,00
13.199.455,31
536.362,69
390.347,00
380.450,66
9.896,34
53.595,00
51.037,29
2.557,71
216.735,00
166.456,77
50.278,23
Inovação
6.670.726,00
5.319.415,62
1.351.310,38
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
6.670.726,00
5.319.415,62
1.351.310,38
3.02.02.01.01
Pesquisa Desenvolvimento e Inovação de Produto
5.256.139,00
4.132.846,10
1.123.292,90
3.02.02.01.02
Pesquisa Desenvolvimento e Inovação de Processo
1.414.587,00
1.186.569,52
228.017,48
3.02.10
Gestão da Tecnologia e Inovação
10.113.663,00
9.302.400,66
811.262,34
3.02.10.01
Gestão da Tecnologia e Inovação
10.113.663,00
9.302.400,66
811.262,34
3.02.10.01.01
Gestão da Tecnologia e Inovação
10.113.663,00
9.302.400,66
811.262,34
3.02.11
Educação, Treinamento e Desenvolvimento da Tecnologia e Inovação
170.899,00
158.261,41
12.637,59
3.02.11.01
Educação, Treinamento e Desenvolvimento da Tecnologia e Inovação
170.899,00
158.261,41
12.637,59
3.02.11.01.01
Educação, Treinamento e Desenvolvimento da Tecnologia e Inovação
170.899,00
158.261,41
12.637,59
3.03
Educação
889.762.159,00
853.666.420,32
36.095.738,68
3.03.01
Educação Básica
966.355,00
950.244,68
16.110,32
3.03.01.03
Ensino Médio
714.827,00
714.792,96
34,04
3.03.01.03.01
Ensino Médio
714.827,00
714.792,96
34,04
3.03.01.04
Educação de Jovens e Adultos
251.528,00
235.451,72
16.076,28
3.03.01.04.04
EJA - Ensino Médio
3.03.03
Educação Profissional e Tecnológica
3.03.03.01
Educação para o Trabalho
3.03.03.01.01
Iniciação Profissional
7.432.232,00
7.057.429,51
374.802,49
3.03.03.02
Formação Inicial
377.661.501,00
363.824.260,54
13.837.240,46
3.03.03.02.01
Aprendizagem Industrial Básica
207.841.454,00
203.454.139,07
4.387.314,93
3.03.03.02.02
Qualificação Profissional Básica
169.820.047,00
160.370.121,47
9.449.925,53
3.02.01.02.03
Consultoria em Segurança no Trabalho
3.02.01.03
Informação Tecnológica
3.02.01.03.01
Elaboração e Disseminação de Informações
3.02.01.03.02
Eventos Técnicos
3.02.01.05
3.02.01.05.01
3.02.01.05.02
Calibração
3.02.01.05.04
Material de Referência
3.02.01.05.05
Certificação de Produtos
3.02.02
3.02.02.01
271
251.528,00
235.451,72
16.076,28
696.597.376,00
671.636.050,15
24.961.325,85
7.432.232,00
7.057.429,51
374.802,49
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 3 - COMPARATIVO DAS DESPESAS ORÇADAS COM AS DESPESAS REALIZADAS POR PROGRAMA DE TRABALHO - CNI - EM 31/12/2015
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
ORÇADA
DIFERENÇAS
REALIZADA
3.03.03.03
Formação Continuada
125.354.459,00
118.811.403,13
PARA MAIS
PARA MENOS
6.543.055,87
3.03.03.03.01
Aperfeiçoamento Profissional
117.473.523,00
111.605.869,07
5.867.653,93
3.03.03.03.02
Especialização Profissional
7.880.936,00
7.205.534,06
675.401,94
3.03.03.04
Educação Profissional Técnica de Nível Médio
186.149.184,00
181.942.956,97
4.206.227,03
3.03.03.04.02
Habilitação Técnica
186.149.184,00
181.942.956,97
4.206.227,03
3.03.04
Educação Superior
37.745.369,00
37.732.343,55
13.025,45
3.03.04.01
Educação Superior
37.745.369,00
37.732.343,55
13.025,45
3.03.04.01.01
Graduação Tecnológica
35.007.345,00
34.997.529,41
9.815,59
3.03.04.01.03
Pós Graduação Lato Sensu (Especialização)
2.736.998,00
2.734.331,40
2.666,60
3.03.04.01.06
Cursos de Extensão
1.026,00
482,74
543,26
3.03.07
Demais Serviços de Educação
13.009.879,00
9.360.591,95
3.649.287,05
3.03.07.01
Demais Serviços de Educação
13.009.879,00
9.360.591,95
3.649.287,05
3.03.07.01.03
Difusão do Conhecimento
6.492.206,00
5.236.086,25
1.256.119,75
3.03.07.01.06
Certificação de Pessoas
407.475,00
352.436,30
55.038,70
3.03.07.01.07
Consultoria em Educação
946.326,00
869.739,38
76.586,62
3.03.07.01.08
Olimpíadas e Concursos de Educação Profissional
5.163.872,00
2.902.330,02
2.261.541,98
3.03.10
Gestão da Educação
136.898.245,00
130.560.031,11
6.338.213,89
3.03.10.01
Gestão da Educação
136.898.245,00
130.560.031,11
6.338.213,89
3.03.10.01.01
Gestão da Educação
136.898.245,00
130.560.031,11
6.338.213,89
3.03.11
Educação, Treinamento e Desenvolvimento da Educação
4.544.935,00
3.427.158,88
1.117.776,12
3.03.11.01
Educação, Treinamento e Desenvolvimento da Educação
4.544.935,00
3.427.158,88
1.117.776,12
3.03.11.01.01
Educação, Treinamento e Desenvolvimento da Educação
4.544.935,00
3.427.158,88
1.117.776,12
3.07
Suporte ao Negócio
344.094.577,00
319.314.661,90
24.779.915,10
3.07.01
Estudos e Pesquisas
630.208,00
616.795,09
13.412,91
3.07.01.01
Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento
630.208,00
616.795,09
13.412,91
3.07.01.01.01
Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento
630.208,00
616.795,09
13.412,91
3.07.02
Cooperação Institucional
2.434.610,00
2.434.317,57
292,43
3.07.02.01
Cooperação Técnica
2.434.610,00
2.434.317,57
292,43
3.07.02.01.01
Cooperação Técnica com Entidades
2.434.610,00
2.434.317,57
292,43
3.07.03
Relações com o Mercado
3.549.569,00
2.374.803,12
1.174.765,88
3.07.03.01
Clientes
3.549.569,00
2.374.803,12
1.174.765,88
272
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 3 - COMPARATIVO DAS DESPESAS ORÇADAS COM AS DESPESAS REALIZADAS POR PROGRAMA DE TRABALHO - CNI - EM 31/12/2015
CÓDIGO
DESCRIÇÃO
ORÇADA
DIFERENÇAS
REALIZADA
PARA MAIS
889.415,00
Atendimento de Clientes
3.07.03.01.02
Marketing
2.660.154,00
1.621.596,84
1.038.557,16
3.07.10
Gestão de Suporte ao Negócio
336.844.076,00
313.371.604,28
23.472.471,72
3.07.10.01
Gestão da Unidade Operacional
336.844.076,00
313.371.604,28
23.472.471,72
3.07.10.01.01
Gestão das Unidades Operacionais
336.844.076,00
313.371.604,28
23.472.471,72
3.07.11
Educação, Treinamento e Desenvolvimento do Suporte ao Negócio
636.114,00
517.141,84
118.972,16
3.07.11.01
Educação, Treinamento e Desenvolvimento do Suporte ao Negócio
636.114,00
517.141,84
118.972,16
3.07.11.01.01
Educação, Treinamento e Desenvolvimento do Suporte ao Negócio
636.114,00
517.141,84
118.972,16
4
APOIO
118.693.128,00
111.401.425,23
7.291.702,77
4.01
Atividades de Apoio
118.693.128,00
111.401.425,23
7.291.702,77
4.01.01
Apoio Organizacional
118.693.128,00
111.401.425,23
7.291.702,77
4.01.01.01
Gestão Administrativa e Financeira
74.279.346,00
72.522.994,31
1.756.351,69
4.01.01.01.01
Gestão Administrativa
67.427.972,00
66.163.058,02
1.264.913,98
4.01.01.01.02
Gestão Financeira
5.631.860,00
5.162.923,14
468.936,86
4.01.01.01.03
Gestão da Arrecadação
1.219.514,00
1.197.013,15
22.500,85
4.01.01.02
Gestão de Pessoas e Desenvolvimento Organizacional
10.114.121,00
9.890.318,79
223.802,21
4.01.01.02.01
Gestão de Pessoas
6.113.699,00
6.020.172,30
93.526,70
4.01.01.02.02
Desenvolvimento Organizacional
4.01.01.03
Gestão de Tecnologia de Informação e Documentação
4.01.01.03.01
Gestão de Tecnologia da Informação
TOTAL GERAL
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
CPF - 051.118.388-72
4.000.422,00
3.870.146,49
130.275,51
34.299.661,00
28.988.112,13
5.311.548,87
34.299.661,00
28.988.112,13
5.311.548,87
1.484.896.275,00
1.397.031.411,90
87.864.863,10
Fernando Cesar Soprani
Diretor Administrativo e Financeiro Interino
CPF nº 022.495.938-76
273
753.206,28
PARA MENOS
136.208,72
3.07.03.01.01
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 073.565.828-56
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 3 - COMPARATIVO DAS DESPESAS ORÇADAS COM AS DESPESAS REALIZADAS POR PROGRAMA DE TRABALHO - M T E - EM 31/12/2015
CÓDIGO
11
11.121
11.121.0301
11.121.0301.3114
11.121.0304
11.121.0304.3122
11.122
11.122.0301
11.122.0301.3110
11.122.0301.3113
11.122.0301.3115
11.122.0304
11.122.0304.3122
11.123
11.123.0301
11.123.0301.3115
11.126
11.126.0301
11.126.0301.3115
11.128
11.128.0301
11.128.0301.3112
11.128.0302
11.128.0302.3112
11.128.0303
11.128.0303.3112
11.131
11.131.0301
11.131.0301.3111
11.131.0304
11.131.0304.3123
11.333
11.333.0302
11.333.0302.3116
11.333.0302.3117
11.333.0302.3118
DESCRIÇÃO
ORÇADA
TRABALHO
Planejamento e Orçamento
Institucional
Pesquisa, Avaliação e Desenvolvimento
Desempenho de Sistema
Planejamento e Orçamento
Administração Geral
Institucional
Gestão Institucional
Assistência Financeira à Entidades
Apoio Administrativo
Desempenho de Sistema
Planejamento e Orçamento
Administração Financeira
Institucional
Apoio Administrativo
Tecnologia da Informação
Institucional
Apoio Administrativo
Formação de Recursos Humanos
Institucional
Capacitação de Recursos Humanos
Educação
Capacitação de Recursos Humanos
Tecnologia e Inovação
Capacitação de Recursos Humanos
Comunicação Social
Institucional
Comunicação e Marketing
Desempenho de Sistema
Programa Relacionamento com o Cliente e Gestão de Portfólio
Empregabilidade
Educação
Expansão da Rede Fixa e Móvel
Programa Nacional de Educação a Distância
Gestão da Educação
1.484.896.275,00
3.464.028,00
630.208,00
630.208,00
2.833.820,00
2.833.820,00
138.372.602,00
136.517.381,00
8.801.691,00
50.173.597,00
77.542.093,00
1.855.221,00
1.855.221,00
6.851.374,00
6.851.374,00
6.851.374,00
34.299.661,00
34.299.661,00
34.299.661,00
5.352.698,00
750,00
750,00
5.181.049,00
5.181.049,00
170.899,00
170.899,00
19.699.126,00
16.149.557,00
16.149.557,00
3.549.569,00
3.549.569,00
1.190.733.464,00
1.180.620.314,00
697.004.851,00
946.326,00
135.007.541,00
274
REALIZADA
1.397.031.411,90
2.714.189,66
616.795,09
616.795,09
2.097.394,57
2.097.394,57
132.269.838,29
130.577.980,58
7.303.589,49
47.221.014,28
76.053.376,81
1.691.857,71
1.691.857,71
6.359.936,29
6.359.936,29
6.359.936,29
28.988.112,13
28.988.112,13
28.988.112,13
4.103.312,13
750,00
750,00
3.944.300,72
3.944.300,72
158.261,41
158.261,41
8.518.430,85
6.143.627,73
6.143.627,73
2.374.803,12
2.374.803,12
1.133.762.605,60
1.124.460.265,04
671.988.486,45
869.739,38
128.180.021,03
DIFERENÇAS
PARA MAIS
PARA MENOS
87.864.863,10
749.838,34
13.412,91
13.412,91
736.425,43
736.425,43
6.102.763,71
5.939.400,42
1.498.101,51
2.952.582,72
1.488.716,19
163.363,29
163.363,29
491.437,71
491.437,71
491.437,71
5.311.548,87
5.311.548,87
5.311.548,87
1.249.385,87
1.236.748,28
1.236.748,28
12.637,59
12.637,59
11.180.695,15
10.005.929,27
10.005.929,27
1.174.765,88
1.174.765,88
56.970.858,40
56.160.048,96
25.016.364,55
76.586,62
6.827.519,97
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 3 - COMPARATIVO DAS DESPESAS ORÇADAS COM AS DESPESAS REALIZADAS POR PROGRAMA DE TRABALHO - M T E - EM 31/12/2015
CÓDIGO
11.333.0302.3119
11.333.0303
11.333.0303.3121
11.362
11.362.0302
11.362.0302.3116
11.363
11.363.0302
11.363.0302.3117
11.364
11.364.0302
11.364.0302.3116
11.366
11.366.0302
11.366.0302.3116
11.571
11.571.0303
11.571.0303.3120
11.573
11.573.0303
11.573.0303.3120
11.845
11.845.0301
11.845.0301.3113
DESCRIÇÃO
ORÇADA
Gestão das Unidades Operacionais
Tecnologia e Inovação
Gestão da Tecnologia e Inovação
Ensino Médio
Educação
Expansão da Rede Fixa e Móvel
Ensino Profissional
Educação
Programa Nacional de Educação a Distância
Ensino Superior
Educação
Expansão da Rede Fixa e Móvel
Educação de Jovens e Adultos
Educação
Expansão da Rede Fixa e Móvel
Desenvolvimento Científico
Tecnologia e Inovação
Projeto Implan. Instit. SENAI Inovação e Tecnologia
Difusão do Conhecimento Científico e Tecnológico
Tecnologia e Inovação
Projeto Implan. Instit. SENAI Inovação e Tecnologia
Transferências
Institucional
Assistência Financeira à Entidades
TOTAL GERAL
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
CPF - 051.118.388-72
347.661.596,00
10.113.150,00
10.113.150,00
714.827,00
714.827,00
714.827,00
5.163.872,00
5.163.872,00
5.163.872,00
37.745.369,00
37.745.369,00
37.745.369,00
251.528,00
251.528,00
251.528,00
6.671.239,00
6.671.239,00
6.671.239,00
22.897.448,00
22.897.448,00
22.897.448,00
12.679.039,00
12.679.039,00
12.679.039,00
1.484.896.275,00
Fernando Cesar Soprani
Diretor Administrativo e Financeiro Interino
CPF nº 022.495.938-76
275
REALIZADA
323.422.018,18
9.302.340,56
9.302.340,56
714.792,96
714.792,96
714.792,96
2.902.330,02
2.902.330,02
2.902.330,02
37.732.343,55
37.732.343,55
37.732.343,55
235.451,72
235.451,72
235.451,72
5.319.475,72
5.319.475,72
5.319.475,72
21.293.190,86
21.293.190,86
21.293.190,86
12.117.402,12
12.117.402,12
12.117.402,12
1.397.031.411,90
DIFERENÇAS
PARA MAIS
PARA MENOS
24.239.577,82
810.809,44
810.809,44
34,04
34,04
34,04
2.261.541,98
2.261.541,98
2.261.541,98
13.025,45
13.025,45
13.025,45
16.076,28
16.076,28
16.076,28
1.351.763,28
1.351.763,28
1.351.763,28
1.604.257,14
1.604.257,14
1.604.257,14
561.636,88
561.636,88
561.636,88
87.864.863,10
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 073.565.828-56
276
A5 – DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
277
278
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Departamento Regional de São Paulo
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - Em 31/12/2015
31/12/2015
31/12/2014
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO
AJUSTES
Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
Provisão de Férias
Provisão p/ Contingências Trabalhistas
Provisão p/ Plano de Previdência Privada
Provisão p/ Contingências Cíveis e Tributárias
Depreciação
146.580.787,13
101.106.527,38
(3.811.290,05)
15.694.591,27
5.115.714,81
2.535.910,60
SOMA
94.934.089,58
114.469.016,21
(859.640,89)
12.591.571,08
5.055.889,73
5.642.709,44
813.352,69
91.686.958,87
114.930.840,92
SOMA
CAIXA LÍQUIDO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS (A)
65.754,98
35.149.368,34
(812.685,10)
4.764.561,87
(20.582.950,76)
(6.223.500,80)
(109.683,51)
131.612,26
(13.358.306,93)
(41.140,22)
2.114.980,98
(31.582.843,52)
(7.543.209,57)
(23.993.908,71)
14.507.897,03
(47.514.053,66)
213.535.749,68
1.328.282,31
26.077.602,10
(5.008.344,48)
7.642.790,84
(16.083.990,13)
(1.727.630,14)
(102.808,30)
(229.153,95)
8.897.213,23
565.384,37
34.283.784,70
(219.159.768,59)
3.628.249,37
18.733.536,93
12.802.141,29
(128.352.710,45)
87.684.657,85
(277.038.529,64)
(277.038.529,64)
(63.502.779,96)
(378.854.592,14)
(378.854.592,14)
(291.169.934,29)
744.874.870,79
681.372.090,83
1.036.044.805,08
744.874.870,79
(63.502.779,96)
(291.169.934,29)
VARIAÇÃO NOS ATIVOS E PASSIVOS
Créditos a Receber
Departamentos - Conta Movimento
Estoques
Valores a Apropriar
Depósitos para Recursos Judiciais
Receitas a Receber a Longo Prazo
Fundo de Reserva Financeira
Contas a Pagar
Fornecedores
Impostos, Taxas e Contribuições a Recolher
Salários e Encargos a Pagar
Restos a Pagar
Retenções e Depósitos em Garantia
Outras Obrigações
Outras Obrigações a Longo prazo
FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS
Aquisição de Bens do Ativo Imobilizado
CAIXA LÍQUIDO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (B)
DIMINUIÇÃO DAS DISPONIBILIDADE (A + B)
VARIAÇÃO DO CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO
Caixa e Equivalente de Caixa no Início do Exercício
Caixa e Equivalente de Caixa no Final do Exercício
VARIAÇÃO DO CAPITAL
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
CPF nº 051.118.388-72
Fernando Cesar Soprani
Diretor Administrativo e Financeiro Interino
CPF nº 022.495.938-76
279
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 073.565.828-56
280
A6 – DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
EM 31/12/2014
281
282
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
Departamento Regional de São Paulo
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO EM 31/12/2015
RECEITAS
2015
2014
DESPESAS
Orçamentária
2015
2014
Orçamentária
Receitas Correntes
Receitas de Contribuições
Despesas Correntes
994.704.320,01
1.003.444.217,95
933.593.369,44
1.011.579.332,72
Receitas Patrimoniais
94.194.699,21
102.324.285,47
Ocupação e Utilidades
36.060.296,35
30.168.737,24
Receitas de Serviços
204.692.806,46
306.715.967,81
Materiais
60.627.847,05
87.705.013,42
Outras Receitas Correntes
143.333.982,60
348.169.010,08
Transportes e Viagens
14.447.066,29
20.519.649,10
754.759,37
165.981,24
Serviços de Terceiros
168.781.262,70
201.767.099,61
3.951.003,15
2.665.724,94
Despesas Financeiras
858.926,07
1.141.739,48
1.441.631.570,80
1.763.485.187,49
Impostos, Taxas e Contribuições
575.477,46
649.295,38
Despesas Diversas
33.119.227,19
35.274.992,05
Contribuições Regimentais
12.117.402,12
12.592.210,62
Convênios
Auxílios Financeiros
Total das Receitas Correntes
Pessoal e Encargos Sociais
Convênios
Auxílios a Terceiros
Receita de Capital
Alienações de Bens Móveis
1.148.260,00
Total das Receitas de Capital
1.148.260,00
Total da Receita Orçamentária
1.442.779.830,80
1.173.750,00
Total das Despesas Correntes
828.162,00
854.341,00
5.235.332,86
21.272.648,69
1.266.244.369,53
1.423.525.059,31
130.677.358,86
156.776.641,28
109.683,51
50.216.906,66
1.173.750,00 Despesas de Capital
1.764.658.937,49
Investimentos
Inversões Financeiras
Total das Despesas de Capital
130.787.042,37
206.993.547,94
Total da Despesa Orçamentária
1.397.031.411,90
1.630.518.607,25
272.647.445,54
453.703.598,91
Extraorçamentária
Extraorçamentária
Variações Passivas
Variações Patrimoniais
Variações Ativas
Variações Patrimoniais
329.765.120,60
413.956.772,18
Variações Financeiras
49.168.109,00
31.051.673,35
Total da Receita Extraorçamentária
378.933.229,60
TOTAL DAS RECEITAS ( A )
1.821.713.060,40
Variações Financeiras
5.453.415,83
24.338.649,48
Total da Despesa Extraorçamentária
278.100.861,37
478.042.248,39
445.008.445,53
TOTAL DAS DESPESAS ( B )
1.675.132.273,27
2.108.560.855,64
2.209.667.383,02
RESULTADO PATRIMONIAL DO EXERCÍCIO (A - B)
146.580.787,13
101.106.527,38
Walter Vicioni Gonçalves
Fernando Cesar Soprani
Carlos Alberto da Silva Cucio
Diretor Regional
Diretor Administrativo e Financeiro interino
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 051.118.388-72
CPF nº 022.495.938-76
CPF nº 073.565.828-56
283
284
A7 – RELATÓRIO ORÇAMENTÁRIO DEMONSTRATIVO DA
DESPESA POR PROGRAMA DE TRABALHO DETALHADAS POR
NATUREZA DE GASTOS
285
286
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 4 - DEMONSTRATIVO DA DESPESA REALIZADA POR PROGRAMA DE TRABALHO DETALHADA POR NATUREZA DE GASTOS - DN - EM 31/12/2015
CÓDIGO
3
3.1
3.1.01
3.1.01.01
3.1.01.01.01
3.1.01.01.02
3.1.01.01.03
3.1.01.01.04
3.1.01.01.05
3.1.01.02
3.1.01.02.01
3.1.01.02.02
3.1.01.02.03
3.1.01.02.04
3.1.01.02.05
3.1.01.02.06
3.1.01.02.99
3.1.01.03
3.1.01.03.01
3.1.01.03.02
3.1.01.03.03
3.1.01.03.04
3.1.01.03.05
3.1.01.03.06
3.1.01.03.07
3.1.01.03.08
3.1.01.03.09
3.1.01.03.10
3.1.01.03.11
3.1.01.03.12
3.1.01.03.13
3.1.01.03.14
3.1.01.03.99
3.1.01.04
3.1.01.04.01
3.1.01.04.02
DESCRIÇÃO
DESPESAS
DESPESAS CORRENTES
APLICAÇÕES DIRETAS
PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS
Ordenados e Salários
Encargos Trabalhistas
Encargos Assistenciais
Mão de Obra Temporária
Bolsas e Estágios
OCUPAÇÃO E UTILIDADES
Locação de Imóveis
Condomínio
Energia Elétrica
Água e Serviço de Esgoto
Gás
Telefonia
Outras Ocupações e Utilidades
MATERIAIS
Material de Expediente
Material Didático
Combustíveis, Lubrificantes e Gás Engarrafado
Material de Computação
Material de Reprodução Gráfica e Editoração
Gêneros Alimentícios
Vestuário, Rouparia, Cama e Mesa
Material de Limpeza e Higiene
Material Médico, Odontológico, Hospitalar, Químico e
Laboratorial
Embalagens
Material de Manutenção - Bens Móveis e Imóveis
Material de Telecomunicação
Material Esportivo e de Recreação
Material de Copa e Cozinha
Outros Materiais
TRANSPORTES E VIAGENS
Passagens Nacionais
Passagens Internacionais
GESTÃO
17.237.219,50
17.234.280,55
17.234.280,55
9.821.763,50
5.293.509,81
3.717.901,51
809.227,74
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
59.338.416,40
59.228.732,89
47.099.330,77
27.486.907,56
27.486.907,56
1.124,44
715.889,06
267.051,56
433.004,53
15.832,97
50.532,48
16.436,93
268,20
47,01
31.335,37
4.622,78
1.454,34
104,90
1.833,54
250,18
2.194,79
1.230,00
3.965,00
220.239,07
86.215,30
287
NEGÓCIO
APOIO
TOTAL
1.209.054.350,77
1.119.809.932,32
1.113.758.437,46
862.553.316,40
450.670.292,04
307.927.862,14
95.331.382,16
6.332.954,96
2.290.825,10
32.182.136,59
4.032.040,70
1.291.635,34
20.577.597,16
4.092.037,60
137.094,93
2.014.562,86
37.168,00
58.109.117,89
2.374.021,75
27.796.329,00
2.063.887,21
3.203.946,42
39.702,75
824.962,67
2.071.058,83
2.429.428,22
111.401.425,23
69.971.423,77
69.971.423,77
33.731.381,98
17.350.195,58
12.335.744,50
3.946.349,99
14.681,29
84.410,62
3.162.270,70
1.179.768,56
1.624.792,33
178.549,10
100.303,34
78.830,52
26,85
2.346.495,82
89.510,79
5.544,85
250.194,72
100.396,15
95,00
72.939,47
8.454,28
702,31
1.397.031.411,90
1.266.244.369,53
1.248.063.472,55
933.593.369,44
473.313.997,43
323.981.508,15
127.573.867,45
6.347.636,25
2.376.360,16
36.060.296,35
5.478.860,82
3.349.432,20
20.756.146,26
4.192.340,94
137.094,93
2.109.226,35
37.194,85
60.510.768,97
2.481.423,81
27.802.246,95
2.314.128,94
3.337.511,48
39.797,75
898.152,32
2.079.513,11
2.430.130,53
1.023.312,88
70.215,72
1.093.528,60
75.583,80
15.768.277,32
54.977,58
37.587,92
40.416,12
305.625,42
13.586.893,95
828.745,30
181.567,98
724,45
1.741.555,50
76.308,25
17.512.027,61
54.977,58
37.587,92
42.062,22
311.371,90
14.447.066,29
946.926,01
181.567,98
1.646,10
4.516,48
635.968,27
31.965,41
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 4 - DEMONSTRATIVO DA DESPESA REALIZADA POR PROGRAMA DE TRABALHO DETALHADA POR NATUREZA DE GASTOS - DN - EM 31/12/2015
CÓDIGO
3.1.01.04.03
3.1.01.04.05
3.1.01.04.07
3.1.01.04.08
3.1.01.04.09
3.1.01.04.99
3.1.01.05
3.1.01.05.01
3.1.01.06
3.1.01.06.02
3.1.01.06.03
3.1.01.06.04
3.1.01.06.05
3.1.01.06.07
3.1.01.06.08
3.1.01.06.10
3.1.01.06.11
3.1.01.06.12
3.1.01.06.13
3.1.01.06.14
3.1.01.06.16
3.1.01.06.17
3.1.01.06.18
3.1.01.06.19
3.1.01.06.20
3.1.01.06.21
3.1.01.06.23
3.1.01.06.24
3.1.01.06.26
3.1.01.06.27
3.1.01.06.28
3.1.01.06.99
3.1.01.08
3.1.01.08.03
3.1.01.09
3.1.01.09.01
DESCRIÇÃO
Hospedagens
Diárias de Viagens no Exterior
Ajuda de Custos - Viagens
Reembolso Pela Utilização de Veículo Próprio
Transportes Urbanos em Viagens
Outras Despesas de Viagens
MATERIAL DE DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
Prêmios, Brindes e Condecorações
SERVIÇOS DE TERCEIROS
Assessoria e Consultoria
Auditoria
Informática
Médicos e Laboratoriais
Publicidade e Propaganda
Promoções e Eventos
Serviços de Limpeza e Conservação
Manutenção e Reparos de Bens Móveis e Imóveis
Segurança e Vigilância
Locação de Máquinas e Equipamentos
Locação de Veículos
Assinatura de Periódicos, Anuidades e Publicações
Seguros
Serviços Gráficos, Cópias e Reproduções
Serviços de Comunicação em Geral
Técnicos Especializados
Fretes e Transporte de Encomendas e Postagens
Reversão de Contribuição às Indústrias
Transportes Urbanos
Despesas de Alimentação
Treinamento e Ações de Capacitação
Aquisição de Licenças de Uso de Softwares
Outros Serviços de Terceiros
DESPESAS FINANCEIRAS
Despesas Bancárias
IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES
Impostos Federais
GESTÃO
42.447,09
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
195,00
17.680,69
64.500,55
9.395,44
3.770,00
6.391.085,20
998.313,98
37.762,50
NEGÓCIO
3.723.818,49
729.451,66
2.197,68
6.665.707,11
598.064,36
857.341,37
117.078,08
117.078,08
138.263.484,69
2.728,98
APOIO
214.703,37
301.509,29
16.485,44
71.304,76
23.128.378,83
239.116,97
582,80
5.969.185,80
65.883,13
2.611,89
113,75
13.268,71
34.200,44
171,01
15.392,44
5.341,46
8.451,69
2.969,99
39.741,72
300,00
886.415,00
63.339,88
750,00
3.800,00
18.606,24
18.606,24
795,42
288
462.711,71
233.750,40
2.229.832,13
161.204,20
23.954.023,06
15.245.017,06
29.929.955,36
1.346.940,28
73.416,00
254.317,98
3.436.567,34
5.296.882,64
6.189.101,22
5.220.168,70
1.340.339,81
36.565.524,90
1.222.257,63
486.906,18
1.798.855,67
991.646,81
1.821.336,63
838.137,71
838.137,71
501.909,91
1.780,00
5.936.468,97
18.801,43
162.933,04
595,16
896.138,39
634.740,31
195.210,63
63,34
3.425,03
164.282,20
180.219,72
1.113.489,23
10.524.310,22
95.483,45
77.295,39
500,00
182.472,10
2.929.680,80
12.269,42
2.182,12
2.182,12
72.772,13
596,00
TOTAL
3.981.163,95
729.451,66
2.197,68
6.984.897,09
679.050,35
941.811,57
117.078,08
117.078,08
168.781.262,70
40.491,48
239.116,97
6.399.180,68
319.017,76
8.364.562,86
161.204,20
23.954.618,22
16.141.269,20
30.577.964,38
1.581.692,81
73.650,35
273.135,45
3.600.849,54
5.485.854,05
7.305.560,44
16.670.635,64
1.435.823,26
36.565.524,90
1.362.892,90
487.406,18
1.982.077,77
3.925.127,61
1.833.606,05
858.926,07
858.926,07
575.477,46
2.376,00
SENAI - SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL DE SÃO PAULO
PC 4 - DEMONSTRATIVO DA DESPESA REALIZADA POR PROGRAMA DE TRABALHO DETALHADA POR NATUREZA DE GASTOS - DN - EM 31/12/2015
CÓDIGO
3.1.01.09.02
3.1.01.09.03
3.1.01.09.04
3.1.01.10
3.1.01.10.01
3.1.01.10.02
3.1.01.10.06
3.1.01.10.07
3.1.02
3.1.02.01
3.1.02.01.01
3.1.02.03
3.1.02.03.02
3.1.02.03.05
3.1.02.03.99
3.1.02.05
3.1.02.05.01
3.2
3.2.01
3.2.01.01
3.2.01.01.02
3.2.01.01.03
3.2.01.02
3.2.01.02.05
TOTAL
GERAL
DESCRIÇÃO
Impostos Estaduais
Impostos Municipais
Taxas
DESPESAS DIVERSAS
Despesas com Arrecadação Indireta
Despesas Judiciais, Cartoriais e Editais
Despesa com Provisão para Créditos de Liquidação
Duvidosa
Pedágio e Estacionamento
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES
CONTRIBUIÇÕES REGIMENTAIS
Contribuição CNI/Federações
CONVÊNIOS
Entidades Públicas
Sindicatos
Outros Convênios
AUXÍLIOS A TERCEIROS
Auxílios a Terceiros
DESPESAS DE CAPITAL
APLICAÇÕES DIRETAS
INVESTIMENTOS
Bens Imóveis
Bens Móveis
INVERSÕES FINANCEIRAS
Constituição de Fundo de Reserva Financeira
GESTÃO
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
Walter Vicioni Gonçalves
Diretor Regional
CPF nº 051.118.388-72
APOIO
TOTAL
105,65
795,42
33.975,82
18.586.915,21
18.586.915,21
120.892,74
379.237,17
7.606.362,24
72.070,48
6.891.973,92
10.087,01
6.784.399,66
33.975,82
105,65
120.892,74
452.103,07
33.119.227,19
18.586.915,21
6.828.462,49
7.510.648,05
12.129.402,12
12.117.402,12
12.117.402,12
12.000,00
12.000,00
109.683,51
109.683,51
2.938,95
2.938,95
2.938,95
2.938,95
85.627,18
6.051.494,86
7.510.648,05
107.574,26
828.162,00
406.592,00
1.600,00
419.970,00
5.223.332,86
5.223.332,86
89.244.418,45
89.244.418,45
89.244.418,45
45.756.625,26
43.487.793,19
41.430.001,46
41.430.001,46
41.430.001,46
39.991.612,11
1.438.389,35
1.209.054.350,77
111.401.425,23
109.683,51
109.683,51
17.237.219,50
PERCENTUAIS (%)
NEGÓCIO
59.338.416,40
1,23
4,25
Fernando Cesar Soprani
Diretor Administrativo e Financeiro Interino
CPF nº 022.495.938-76
289
86,55
7,97
193.201,44
18.180.896,98
12.117.402,12
12.117.402,12
828.162,00
406.592,00
1.600,00
419.970,00
5.235.332,86
5.235.332,86
130.787.042,37
130.787.042,37
130.677.358,86
85.748.237,37
44.929.121,49
109.683,51
109.683,51
1.397.031.411,90
100,00
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
CPF nº 073.565.828-56
290
A8 – NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
291
292
Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis
Exercício findo em 31 de dezembro de 2015
1. Entidade e Apresentação das Demonstrações Contábeis
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI é uma instituição de
direito privado, sem fins lucrativos, organizada e administrada pela Confederação
Nacional da Indústria, criada através do Decreto-lei nº 4.048, de 22 de janeiro de
1942, com a finalidade de realizar, em escolas instaladas e mantidas pela
entidade, ou sob forma de cooperação, a aprendizagem industrial; assistir aos
empregadores na elaboração e execução de programas gerais de treinamento;
proporcionar aos trabalhadores maiores de 18 anos a oportunidade de completar
a formação profissional parcialmente adquirida no local de trabalho; conceder
bolsas de estudo e de aperfeiçoamento ao pessoal das empresas contribuintes; e
cooperar no desenvolvimento de pesquisas tecnológicas de interesse para a
indústria e atividades assemelhadas.
As demonstrações contábeis da entidade estão elaboradas e apresentadas em
observância às determinações contidas na Lei nº 4.320/64 e disposições do
Departamento Nacional do SENAI, que preveem o registro das receitas e despesas
em regime orçamentário. Essas demonstrações compreendem:






Balanço Patrimonial – apresenta os saldos das contas patrimoniais na data
do levantamento do balanço em 31 de dezembro de 2015;
Demonstração das Variações Patrimoniais – demonstra a apuração do
superávit do exercício findo em 31 de dezembro de 2015;
Balanço Financeiro – demonstra os recursos obtidos e aplicados durante o
exercício findo em 31 de dezembro de 2015, com ênfase na variação das
contas do disponível;
Balanço Orçamentário – demonstra as despesas e receitas orçamentárias
orçadas e realizadas no exercício de 2015.
Demonstração do Resultado do Exercício – demonstra a composição do
resultado, receitas menos despesas orçamentárias e extraorçamentárias, no
exercício de 2015.
Demonstração do Fluxo de Caixa – demonstra a origem e aplicação dos
recursos financeiros no exercício de 2015.
2. Sumário das Principais Práticas Contábeis
a. Disponível
As aplicações financeiras, mantidas junto ao Banco do Brasil S/A e Caixa
Econômica Federal, nos termos da legislação aplicável, estão atualizadas até a
data do Balanço.
293
b. Estoques
Os estoques são compostos, basicamente, por materiais destinados ao
consumo próprio das unidades escolares mantidas pelo SENAI, bem como
por livros e publicações da Editora SENAI, sendo avaliados ao custo médio de
aquisição, que não supera o valor de reposição.
c.
Imobilizado
O imobilizado está registrado ao custo de aquisição ou construção e
depreciado conforme divulgado na Nota 14. A depreciação sobre os bens
móveis e imóveis é calculada pelo método linear, de acordo com as orientações
contidas na Resolução nº 447/2010, de 14/12/2010, do Conselho Nacional do
SENAI.
d. Despesas
Conforme disposto na Lei nº 4.320/64, as despesas orçamentárias são
contabilizadas, com base no regime de competência, após empenhadas pela
Entidade.
e.
Receitas
As receitas orçamentárias são contabilizadas, com base no regime de
competência.
3. Receitas de Contribuições
As receitas de contribuições são registradas considerando os valores orçados, sendo
lançada a diferença à medida que a Entidade é informada pelo INSS (através do
Departamento Nacional do SENAI) sobre o montante a ela correspondente, ou
quando do recebimento das contribuições diretas efetuadas pelas empresas.
Composição
Contribuições Indiretas – Repassado pelo
INSS
Contribuições Diretas – Recolhido pelas
Empresas
Total
2015
2014
531.054.572,64
558.299.143,83
463.649.747,37
445.145.074,12
994.704.320,01
1.003.444.217,95
4. Receitas de Serviços
Composição
Serviços Educacionais
Serviços Técnico - Tecnológicos
Serviços Administrativos
Total
2015
2014
185.530.875,68 289.890.279,12
19.120.447,75
16.771.282,78
41.483,03
54.405,91
204.692.806,46 306.715.967,81
294
Serviços Educacionais: englobam os cursos de Educação Profissional como
Cursos de Aprendizagem Industrial, Técnico, Superior, Pós Graduação, Iniciação
Profissional, Qualificação Básica, Especialização e Aperfeiçoamento Profissional.
Serviços Técnico-Tecnológicos: referem-se aos atendimentos às empresas nas
modalidades Assessoria Técnica e Tecnológica, Certificação de Processos e
Produtos, Informação Tecnológica, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
Tecnológica e Serviços Técnicos Especializados.
5. Receita Patrimonial
Composição
Receitas Imobiliárias
Receitas Financeiras
Total
2015
3.692.623,04
90.502.076,17
94.194.699,21
2014
3.663.286,49
98.660.998,98
102.324.285,47
6. Outras Receitas Correntes
Composição
Recuperação de Despesas
2015
13.768.077,92
2014
15.426.110,92
2.331.595,60
970.280,95
1.277.263,13
2.313.511,55
1.099.204,68
2.415.722,93
124.986.765,00
326.914.460,00
143.333.982,60
348.169.010,08
2015
754.759,37
2014
165.981,24
3.951.003,15
2.665.724,94
4.705.762,52
2.831.706,18
Cessão de uso de cantinas, reembolsos de salários
Convênio Mercedes Benz e CPTM, Torneio Internacional
e outros.
Multas e Juros de Mora
Descontos Obtidos
Indenizações e Restituições
Multas contratuais, restituições de sinistros referentes a
seguros diversos, restituições, Patrocínios e outros.
Saldo de Exercícios Anteriores
Apropriação de parte do Saldo Financeiro Líquido do
exercício anterior, tendo em vista a abertura de crédito
orçamentário adicional, nos termos da Lei 4320/64, art.
43, parágrafo I, inciso I. Foi lançada na contrapartida
desta receita, a conta contábil “Variações Patrimoniais
Passivas”, não influenciando no resultado patrimonial.
Total
7. Transferências Correntes
Composição
Convênios
Direitos Autorais – Novo Telecurso
Auxílios Financeiros
Projetos Estratégicos / Departamento Nacional
Total
295
8. Receitas de Capital
Composição
Alienação de Bens Móveis
Total
2015
1.148.260,00
1.148.260,00
2014
1.173.750,00
1.173.750,00
9. Despesas Correntes
Composição
2015
2014
Pessoal e Encargos Sociais
. Ordenados e Salários
473.313.997,43
432.049.389,21
. Encargos Trabalhistas
323.981.508,15
330.454.523,87
. Encargos Assistenciais
127.573.867,45
123.559.245,14
Mão de Obra Temporária
6.347.636,25
122.697.853,37
Bolsas e Estágios
2.376.360,16
2.818.321,13
Estagiários CIEE, Bolsistas de Educação
Continuada, Treinamento, aperfeiçoamento
Sub total
933.593.369,44 1.011.579.332,72
Outras Despesas Correntes
Ocupação e Utilidades
36.060.296,35
30.168.737,24
Energia Elétrica, Água e Esgoto, Condomínio,
Telefonia e Locação de Imóveis, etc.
Material de Consumo
60.627.847,05
87.705.013,42
Transportes e Viagens
14.447.066,29
20.519.649,10
Serviços de Terceiros
132.408.939,24
165.395.737,41
Reversão de Contribuição às Indústrias
36.565.524,90
36.371.362,20
Termo de Cooperação Técnica e Financeira
Despesas Financeiras
858.926,07
1.141.739,48
Taxas e Contribuições
575.477,46
649.295,38
Despesas Judiciais
6.828.462,49
7.734.849,29
Despesas com Arrecadação Indireta
18.586.915,21
19.540.476,00
3,5% cobrado pelo INSS sobre a Contribuição
Indireta
Despesas com Provisão para Créditos de
7.510.648,05
7.999.666,76
Liquidação Duvidosa
Contribuições Regimentais
12.117.402,12
12.592.210,62
Convênios
828.162,00
854.341,00
Escola Vida e Trabalho
Auxílios a Terceiros (Pronatec, Cursos de
5.235.332,86
21.272.648,69
Formação Continuada)
Sub total
332.651.000,09
411.945.726,59
Total
1.266.244.369,53 1.423.525.059,31
296
10. Despesas de Capital
Composição
2015
2014
Investimentos
Construções em Andamento
85.748.237,37
Instalações
51.457.787,24
14.200,00
Mobiliário em Geral
3.063.165,02
8.598.054,33
140.050.60
561.900,00
22.765.885,93
52.202.576,74
2.468.611,03
14.148.039,74
16.108.210,78
29.400.975,95
Equipamentos de Comunicação
145.358,52
16.247,17
Outros Bens Móveis
237.839,61
376.860,11
Veículos
Máquinas e Equipamentos em Geral
Ferramentas e Instrumentos de
Oficina/Laboratórios
Equipamentos de Informática
Inversões Financeiras
Aquisição de Imóveis
50.114.098,36
Constituição de Fundo de Reserva Financeira
109.683,51
102.808,30
130.787.042,37
206.993.547,94
Contribuição para o FRF, conforme resolução
524/2012, do Conselho Nacional do SENAI
Total
Concomitantemente, ao lançamento da despesa de capital, é realizado o
lançamento na conta do Ativo Imobilizado, em contrapartida às “Mutações
Patrimoniais Ativas”, não existindo influência no resultado patrimonial.
297
11. Ativo Circulante – Créditos a Receber
Composição
2015
2014
Clientes
Prestação de Serviços Educacionais, Serviços Técnicos
Tecnológicos e Outros
20.047.128,96
24.073.386,44
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
(7.510.648,05)
(11.321.938,10)
15.393.633,26
8.887.760,37
709.364,82
35.858.733,16
Adiantamento a Empregados
Férias
Departamentos conta Movimento
Departamento Nacional e outros Regionais
Cheques em Cobrança
621,48
Receitas a Receber
Receitas de Contribuições Compulsórias das indústrias via
indireta e direta referente 13º salário e mês de
dezembro/2015 a serem creditadas em janeiro/2016
152.551.946,14
161.033.527,82
Sistema Indústria Conta Movimento
Encontro de Contas com o SESI/SP
236.761,93
Convênio Arrecadação Direta
Notificações de débitos às empresas inadimplentes
11.811.405,00
Convênios e Acordos
5.419.199,87
22.878,65
Projeto para deficientes visuais
Contas Correntes Ativas
170.430,25
Salário Família e Salário Maternidade
Impostos a Recuperar
ISS e INSS a recuperar
Total
287.382,30
312.683,83
193.290.212,43
224.694.045,70
A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa foi constituída a partir da
análise dos títulos recebíveis, relativos à Prestação de Serviços Educacionais,
Técnicos e Tecnológicos, em atraso há mais de 181 dias.
O saldo da provisão em 31/12/2015 soma R$ 7.510.648,05, com risco
pulverizado em diversos clientes, de pequena monta e, em sua maioria, pessoas
físicas.
298
Os vencimentos dos títulos datam desde 2014 e serão baixados somente depois
de esgotadas todas as tentativas de cobrança, a serem efetuadas por empresa
contratada especialmente para este fim e após parecer da Diretoria Jurídica.
12. Ativo Circulante – Valores a Apropriar
Composição
2015
2014
Projetos
4.658.303,81
Departamento Nacional e Guiné Bissau
Instruções de Serviços
48.830,08
38.906,86
1.042.514,26
1.471.332,58
501.924,09
603.086,01
2.495.793,97
2.081.995,01
4.089.062,40
8.853.624,27
Desenvolvimento de Pessoal IS-DN 169 – Bolsas
Importações em Andamento
Valores a Apropriar
Valores adiantados a funcionários em dezembro/2015
a serem regularizados em 2016
Outros
Prêmios de seguro a vencer
Vale transporte a ser regularizado na Folha de
jan/2016
Total
13. Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo – Créditos e Valores
Composição
2015
Fundo de Reserva Financeira
2014
338.215,99
228.532,48
86.952.580,15
66.369.629,39
13.081.600,04
6.858.099,24
100.372.396,18
73.456.261,11
Conforme resolução 524/2012, do Conselho Nacional do
SENAI
Depósitos para Recursos Judiciais
Depósitos para recursos judiciais, fator acidentário de
prevenção e riscos de acidentes de trabalho
Receitas a Receber
Cobrança Judicial (Contribuição das Indústrias via
Direta)
Total
299
14. Ativo Não Circulante – Imobilizado
O ativo imobilizado da entidade em 31 de dezembro está composto como segue:
2015
Contas
Contábeis
Custo
Depreciação
Acumulada
2014
Saldo Residual em
31/12/2015
Custo
Depreciação
Acumulada
Saldo Residual em
31/12/2014
Taxa
%
Imóveis
Terrenos
Prédios
Obras em
Andamento
sub total
337.949.069,74
1.188.301.952,31
(324.597.365,07)
202.962.976,21
337.949.069,74
208.911.842,74
863.704.587,24
890.802.629,45
202.962.976,21
384.866.807,43
208.911.842,74
(310.687.358,89)
580.115.270,56
2
384.866.807,43
1.729.213.998,26
(324.597.365,07)
1.404.616.633,19
1.484.581.279,62
(310.687.358,89)
1.173.893.920,73
Mobiliário em
Geral
69.763.496,70
(43.605.786,50)
26.157.710,20
68.793.643,12
(40.715.249,98)
28.078.393,14
10
Veículos
42.121.079,99
(32.376.017,15)
9.745.062,84
41.299.789,63
(27.199.795,07)
14.099.994,56
20
Máquinas e
Equipamentos
em geral
792.924.668,82
(436.681.538,72)
356.243.130,10
765.639.361,50
(381.365.017,05)
384.274.344,45
10
Ferramentas e
Instrumentos
de Oficina/
Laboratório
117.048.813,65
(60.086.714,77)
56.962.098,88
115.472.570,06
(51.865.506,73)
63.607.063,33
10
Equip.
Informática
108.936.281,35
(75.016.967,51)
33.919.313,84
107.025.459,34
(66.036.682,92)
40.988.776,42
20
14.031.976,27
(8.220.787,58)
5.811.188,69
14.189.682,13
(7.781.477,08)
6.408.205,05
10
sub total
1.144.826.316,78
(655.987.812,23)
488.838.504,55
1.112.420.505,78
(574.963.728,83)
537.456.776,95
Total
2.874.040.315,04
(980.585.177,30)
1.893.455.137,74
2.597.001.785,40
(885.651.087,72)
1.711.350.697,68
Móveis
Outros
Os Bens do Ativo Imobilizado são depreciados de acordo com as orientações
contidas na Resolução nº 447/2010, de 14/12/2010, do Conselho Nacional do SENAI,
ou seja, reflete as taxas lineares determinadas na Resolução.
300
Movimentação do Imobilizado – Bens Imóveis
Valor Contábil
2014
Descrição
TERRENOS
208.911.842,74
PRÉDIOS
890.802.629,45
CONSTRUÇÕES
384.866.807,43
Total
Depreciação
Acumulada até
2014
1.484.581.279,62
Adições/Baixas
2015
208.911.842,74
129.037.227,00
337.949.069,74
580.115.270,56
608.186.681,75
1.188.301.952,31
384.866.807,43
(181.903.831,22)
202.962.976,21
1.173.893.920,73
555.320.077,53
1.729.213.998,26
(310.687.358,89)
(310.687.358,89)
Saldo em
31/12/2015
Saldo Residual
em
31/12/2014
Depreciação
até 2015
Saldo Residual
em 31/12/2015
337.949.069,74
(324.597.365,07)
863.704.587,24
202.962.976,21
(324.597.365,07)
1.404.616.633,19
Movimentação do Imobilizado – Bens Móveis
DESCRIÇÃO
VALOR
CONTÁBIL 2014
DEPRECIAÇÃO
ACUMULADA
ATÉ 2014
SALDO
RESIDUAL EM
31/12/2014
ADIÇÕES/
BAIXAS
EM 2015
DEPRECIAÇÃO
2015
SALDO
RESIDUAL EM
31/12/2015
MOBILIÁRIO
68.793.643,12
(40.715.249,98)
28.078.393,14
969.853,58
(2.890.536,52)
26.157.710,20
BIBLIOTECA
18.184,73
(17.443,04)
741,69
(182,18)
(383,62)
175,89
DISCOTECA, PINACOTECA
2.494.176,93
(2.359.993,46)
134.183,47
(329.321,91)
239.837,72
44.699,28
INSTRUMENTOS MUSICAIS
3.267.685,84
(968.627,97)
2.299.057,87
(4.577,19)
(311.717,13)
1.982.763,55
41.299.789,63
(27.199.795,07)
14.099.994,56
821.290,36
(5.176.222,08)
9.745.062,84
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
765.639.361,50
(381.365.017,05)
384.274.344,45
27.285.307,32
(55.316.521,67)
356.243.130,10
FERRAMENTAS E
INSTRUMENTOS DE
115.472.570,06
(51.865.506,73)
63.607.063,33
1.576.243,59
(8.221.208,04)
56.962.098,88
418.271,34
(175.613,61)
242.657,73
22.008,46
(40.700,98)
223.965,21
107.025.459,34
(66.036.682,92)
40.988.776,42
1.910.822,01
(8.980.284,59)
33.919.313,84
36.055,87
(2.049,10)
34.006,77
(3.608,40)
30.398,37
EQUIPAMENTOS COMUNICAÇÃO
1.858.147,72
(708.974,71)
1.149.173,01
(13.703,06)
(169.893,62)
965.576,33
OUTROS BENS MÓVEIS
6.097.159,70
(3.548.775,19)
2.548.384,51
168.070,02
(152.844,47)
2.563.610,06
1.112.420.505,78 (574.963.728,83)
537.456.776,95
32.405.811,00 (81.024.083,40)
488.838.504,55
VEÍCULOS
EQUIPAMENTOS MÉDICOS
EQUIPAMENTOS DE
INFORMÁTICA
EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS,
ARTÍSTICOS E DE RECREAÇÃO
TOTAL
301
15. Passivo Circulante – Obrigações a Pagar
Composição
2015
Contas a Pagar
2014
194.287,18
62.674,92
16.829.567,99
30.187.874,92
9.788.913,54
9.830.053,76
Salários e Encargos a Pagar
54.704.932,55
52.589.951,57
Provisão sobre Férias
62.056.041,84
46.361.450,57
Provisão para Contingências Trabalhistas
18.709.249,41
13.593.534,60
Provisão – Plano de Previdência Complementar
30.721.674,12
28.185.763,52
Provisão para Contingências Cíveis e Tributárias
1.113.352,69
1.113.352,69
11.406.188,03
18.949.397,60
18.177.475,58
39.765.669,95
4.041.039,33
2.961.637,51
Fornecedores
Impostos, Taxas e Contribuições a Recolher
IRRF sobre serviços e folha, ISS, PIS, COFINS e CSLL
Retenções e Depósitos em Garantia
Cauções sobre contratos de obras e serviços
Convênios – Arrecadação Direta e Departamentos c/ Movto
15% da Arrecadação a ser repassada ao Departamento Nacional –
dez/2015 e 13º salário e acerto da Arrecadação Indireta a ser efetuado
pela RFB (2014)
Sistema Indústria – Conta Movimento
Encontro de Contas SENAI com FIESP e SESI
Convênios e Acordos
4.812.847,83
(Departamento Nacional, Guiné Bissau, Timor Leste, Unidade
Móvel El Salvador, República Dominicana, etc)
Credores Diversos
3.237.690,31
1.563.189,90
30.742,23
459.908,52
6.537.709,68
5.012.293,30
199.930.596,93
231.513.440,45
500.238,91
1.943.257,74
437.979.700,32
488.906.299,35
Diversas contas a pagar
Departamentos Conta Recolhimento
Contribuição Adicional a ser repassada para o Departamento
Nacional
Recursos a Classificar
Recebimentos de matrículas escolares para 2016
Restos a Pagar
Obrigações empenhadas e não realizadas até o encerramento
do exercício.
As contrapartidas são as Despesas de Capital (orçamentárias)
Consignações a Pagar
Empréstimos consignados em Folha de Pagamento, Seguros de
vida, Sindicatos, etc
Total
302
16. Passivo Não Circulante – Exigível à Longo Prazo
Composição
Provisões para Seguridade Social – FAP/RAT
Total
Total Passivo Circulante e Não Circulante
2015
62.521.412,02
62.521.412,02
2014
48.013.514,99
48.013.514,99
500.501.112,34
536.919.814,34
17. Resultado Patrimonial
No exercício de 2015, o Resultado Patrimonial apresentado foi “Superavitário”
em R$ 146.580.787,13.
18. Plano de Benefícios de Entidade Fechada de Previdência Complementar
O SENAI-SP na qualidade de patrocinador de um Plano de Benefícios de Entidade
Fechada de Previdência Complementar, denominado “Indusprev” e que
atualmente é administrado pelo HSBC Fundo de Pensão, está estruturado na
modalidade de Contribuição Variável, em conformidade com a legislação vigente.
Anualmente é elaborada a avaliação atuarial do plano, que consiste em estudo
técnico para uma população que participa de um plano de benefícios,
considerando as premissas biométricas, demográficas e econômicas, tendo por
objetivo mensurar o valor presente dos benefícios atuais e futuros, as provisões
matemáticas e determinar os custos e plano de custeio, com base nas
características do Plano de Benefícios.
As hipóteses econômicas e biométricas adotadas na avaliação atuarial são as
mesmas adotadas na avaliação anterior, com exceção da hipótese da taxa real de
juros. A decisão pela manutenção dessas hipóteses levou em consideração o
aspecto técnico da estrutura do plano, bem como o limite previsto na legislação.

Hipóteses Atuariais e Econômicas que foram adotadas na avaliação
atuarial:
 Tábua de Mortalidade: AT- 83 Male
 Tábua Entrada em Invalidez: Álvaro Vindas
 Tábua de Mortalidade de Inválidos: IAPB-57
As hipóteses atuariais foram submetidas ao estudo técnico de adequação, de
acordo com o artigo 7º da Instrução nº 23/2015 da Previc e apresentaram
aderência às características do plano de benefícios e da massa de participantes e
assistidos.
303
 Taxa Real Anual de Juros: 5,75% a.a.
Foi realizado e submetido à Previc o “Estudo Técnico de Adequação para
Comprovação da Convergência de Taxa de Juros”, cujo objetivo era justificar a
utilização da taxa de juros real de 5,75% a.a. na avaliação atuarial de 2015, em
conformidade com a Instrução Previc nº 23 de 26 de junho de 2015.
Os resultados do estudo apresentaram a convergência entre a taxa de juros real e
a taxa de retorno anual para o plano de benefícios, sendo aprovada pela Previc a
utilização da taxa de juros de 5,75% a.a. na avaliação atuarial do plano de 2015,
através do Ofício nº 3630/2015/CGMI/CGMA/DIACE/PREVIC de 30/12/2015.
Resultados Atuariais
O quadro a seguir demonstra um comparativo com os resultados das provisões e
resultado técnico, dos exercícios findos de Dezembro/2015 e Dezembro/2014,
conforme segue:
Composição
31/12/2015
31/12/2014
(a) Patrimônio Social/Cobertura do Plano
1.115.967.293,19
1.031.100.597,70
(b) Provisões Matemáticas
1.175.467.311,87
1.132.037.969,97
Benefícios Concedidos
917.390.435,46
798.019.903,50
Benefícios a Conceder
317.701.864,67
356.568.066,47
(-) Provisões Matemáticas a Constituir
(59.624.988,26)
(22.550.000,00)
59.500.018,68
100.937.372,27
Desequilíbrio Técnico = (b) – (a)
As provisões matemáticas totalizaram R$ 1.175.467.311,87 incluindo as parcelas
de Benefício Definido e Contribuição Definida do Plano. As provisões
matemáticas de Benefícios Concedidos e a Conceder foram majoradas na média
em 9,79%, em decorrência da movimentação de entrada e saída de participantes,
falecimentos, novas concessões de aposentadorias e pensões e do reajuste dos
benefícios pela variação do INPC, conforme disposto no regulamento do Plano.
Com base no Parecer Atuarial, os valores das Provisões Matemáticas,
posicionadas em 31/12/2015 e o Patrimônio de Cobertura do Plano em
30/11/2015, apresentado pela atuária Cláudia Campestrini Pinto, MIBA 887, que
ocupa cargo de Assessora Atuarial, desta patrocinadora, o plano apresentou
situação de desequilíbrio (Déficit Técnico Acumulado), no valor de
R$ 59.500.018,68.
304
O déficit técnico é de natureza conjuntural, em virtude do retorno dos
investimentos não ter atingido a meta atuarial de 15,92%, resultando em 14,13%
até novembro/2015.
Durante o segundo semestre do ano de 2014, foi implementado o estudo técnico
de ALM – Asset Liability Management, na modelagem Cash Flow Matching, na
carteira de investimentos da parcela de Benefício Definido do Plano.
Esta estratégia vem apresentando resultados positivos, minimizando os efeitos
da volatilidade do mercado financeiro em 2015.

Apuração do Déficit Técnico Ajustado
A apuração do déficit técnico ajustado e do Limite de Déficit do plano foi efetuada
de acordo com a novas regras de solvência aprovadas pela Resolução CNPC
22/2015, a saber:
Apurando o Déficit Ajustado
Patrimônio
1.115.967.293,19
Provisões Matemáticas
1.175.467.311,87
.(59.500.018,68)
Déficit
Ajuste de Precificação
22.677.740,06
.(36.822.278,62)
Déficit Ajustado
Limite de Déficit Técnico
1% x (Duration Passivo - 4) x Provisões Matemáticas
.(52.222.294,66)
Limite de Déficit
 O valor total do déficit apurado em 31/12/2015 é de R$ 59.500.018,68.
 O déficit ajustado com a utilização do ajuste de precificação (títulos
públicos NTN-B marcadas na curva), corresponde a R$ 36.822.278,62.
 O Limite de Déficit de R$ 52.222.294,66, calculado sob as novas regras de
solvência é superior ao valor do Déficit Ajustado.
Portanto, para o ano de 2016, não há equacionamento de déficit para o plano
Indusprev SENAI-SP, sendo que o Limite de Déficit é superior ao valor do
Déficit Ajustado.
305

Plano de Custeio para 2016
O custeio do plano, previsto no regulamento é efetuado através de aportes
mensais de contribuições de participantes e da patrocinadora, valores estes
determinados por ocasião dos resultados da avaliação atuarial do ano de 2015 e
devidamente registrados em Parecer Atuarial e no Demonstrativo Atuarial – DA,
cujo documento é submetido à Superintendência Nacional de Previdência
Complementar – PREVIC, no limite do prazo legal de 31/07/2016, conforme
disposto na Instrução nº 21, de 23 de março de 2015 da PREVIC.
Déficit Técnico de 2014
Para o equacionamento do déficit técnico originado no exercício findo em
31/12/2014 deverá ser provisionado no balanço da Patrocinadora o valor
correspondente a
R$ 25.085.910,60.
Para manutenção do equilíbrio financeiro-atuarial do plano esse montante será
amortizado, em 12 parcelas, através de Contribuições Extraordinárias patronais
no Plano de Custeio de 2016, em valores mensais fixos de R$ 2.090.492,55, com
primeiro pagamento a partir do mês de Abril/2016 e término no mês de
Março/2017.
Déficit Técnico de 2015
Não haverá necessidade de provisionamento no balanço da Patrocinadora de
qualquer montante relativo ao déficit de 2015, devido ao resultado da Apuração
do Limite de Déficit Técnico ser superior ao Déficit Técnico Ajustado, em
conformidade com as novas regras de solvência da Resolução CNPC 22/2015, não
tendo previsão no Plano de Custeio de Contribuições Extraordinárias durante o
ano de 2016.
Cabe-nos ressaltar que as Contribuições Extraordinárias estão sendo aportadas
exclusivamente pela Patrocinadora, por tratar-se de cobertura da parcela de
Benefício Definido do plano, que foi encerrado através do processo de
“Saldamento” e absorção terminativa em 01/03/2004, de forma unilateral pelo
SENAI-SP, onde foram reconhecidos todos os direitos adquiridos e acumulados,
previstos no arcabouço regulatório da previdência complementar, baseado na
natureza jurídica previdenciária, que se constitui em ato jurídico perfeito e
direito privado.
306
19. Seguros
Em 31/12/2015, o SENAI/SP mantinha cobertura de seguros contra incêndio, riscos
nomeados, automóveis e outros riscos com a empresa Yasuda Marítima Seguros S/A.
Houve uma elevação da importância segurada, em virtude da atualização pelo valor
de reconstrução dos imóveis de propriedade do SENAI/SP e de Terceiros que estão
sob a guarda e responsabilidade da Entidade e, consequentemente, elevação nos
prêmios de seguros a serem pagos.
A atualização dos valores foi realizada pela Diretoria de Obras, de acordo com a
metodologia própria do SENAI/SP e, para essa atualização dos valores, foi utilizado a
média dos índices Custo Unitário Básico – CUB, do SINDUSCON, Índice Nacional de
Custo da Construção – INCC/DI, da FGV e SINAPI – Sistema Nacional de Pesquisa de
Custos e Índices da Construção Civil, do IBGE, como base regional de São Paulo e
também foram adotadas as médias de preços de 11 obras do SENAI, licitadas entre
2010 e 2014, no padrão modular.
Seguros
Bens Imóveis
Bens Móveis
Mercadorias
Total
Importâncias Seguradas
2015
2014
1.905.676.265,08
474.342.207,07
683.729.965,65
527.816.708,66
850.000,00
2.593.110,75
2.590.256.230,73
1.004.752.026,48
20 . Provisões para Passivos Contingentes
Todos os processos judiciais do SENAI-SP estão sob a responsabilidade da Diretoria
Jurídica da Entidade, sendo que os advogados são todos contratados nos termos da
CLT.
A provisão de perdas prováveis para os exercícios de 2015 e seguintes foi constituída
no valor de R$ 18.709.249,41 para os processos trabalhistas e R$ 1.113.352,69 para
os processos cíveis/tributários.
Em 31/12/2015, o SENAI-SP possuía 1.573 processos trabalhistas e 350 processos
cíveis/tributários.
307
21. Gratuidade Regimental
Em atendimento aos artigos 10° e 68° do Regimento do SENAI, o Departamento
Regional de São Paulo destinou, em 2015, para vagas gratuitas em cursos e
programas de educação profissional, o valor de R$ 628.711.994,96,
correspondendo a 68,33% da receita líquida da contribuição compulsória geral,
superando o mínimo previsto de 66,66% para o exercício de 2015.
Cumprimento das Metas Regimentais - aplicação em gratuidade
Descrição
em R$
Observações
994.704.320,01
Receita de Contribuição Geral
Receita Líquida da Contribuição Geral
920.101.496,01
Recursos Aplicados à Gratuidade
628.711.994,96
% Receita Líquida destinado à
Gratuidade
92,5% da Receita Compulsória
Bruta (artigo 68 do Regimento
do SENAI)
Considera despesas diretas,
investimentos diretos e a
parcela rateada das despesas
indiretas e investimentos
indiretos
68,33%
A apuração foi realizada pela Assessoria de Planejamento e de Gestão de acordo
com a metodologia própria do SENAI, definida por seu Departamento Nacional,
que considera a realização orçamentária (Despesas Correntes e de Capital) e a
oferta de vagas gratuitas.
Carlos Alberto da Silva Cucio
Contador CRC nº 1SP195.031/O-9
308
PARECER DA AUDITORIA INDEPENDENTE
309
310
311
312
313
314
315
316
317
318
319
320
321
322
323
324
325
326
327
328
329
330
331
332
333
334
335
336
337
338
339
340
341
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