APOSTILAS DO TERCEIRO BIMESTRE

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APOSTILAS DO TERCEIRO BIMESTRE
APOSTILAS DO TERCEIRO BIMESTRE – 7 ANO.
TURMA 701 – 3º Bimestre
Aula 13
Frottage ou Frottagem.
A palavra Frottage vem do francês – frotter, que significa esfregar.
A técnica é bem simples, consiste em colocar uma folha de papel sobre uma superfície
áspera, que contém alguma textura e esfregá-la, pressionando-a com um bastão de giz
de cera, carvão, ou mesmo lápis, para que a textura apareça na folha.
NA HISTÓRIA DA ARTE:
Embora seja uma técnica muito antiga ela só foi usada pela primeira vez pelo pintor,
desenhista, escultor e escritor alemão Max Ernest (1891 – 1976), um dos fundadores do
movimento artístico “Dada” e posteriormente um dos grandes nomes do Surrealismo.
Foi em uma tarde chuvosa de 10 de agosto de 1925, quando ele observou um piso de
madeira desbotada em um hotel em Pornic. A estrutura do piso o inspirou a colocar um
pedaço de papel sobre o assoalho e depois transferir suas texturas para a folha com o
grafite.
Além de placas de madeira, ele também utilizou folhas, cascas, linhas, palha, tecidos,
malhas e tinta seca como ponto de partida para suas Frottagens. Mudando a posição do
papel enquanto esfregava, o desenho ganhou manchas escuras e claras, criando uma
delicada semiescuridão, e criando paisagens e obras surreais.
Obra: Den Imaginära
Sommaren (1927) – Max
Ernest
Outras Frottagens
VAMOS PRATICAR:
Trabalho feito em aula testando diversos tipos de textura para construção de uma
composição.
TURMA 701 – 3º Bimestre
Aula 14
A gravura.
Todo mundo já viu uma gravura, seja como imagem de um livrinho de cordel, seja em
livros de história ou em museus, o fato é que as gravuras já são velhas conhecidas, tanto
os egípcios já se utilizavam de pedras e madeiras como matrizes de impressão para
papiro ou tecidos, essas técnicas também já eram conhecidas dos chineses desde o
século II!
Mas afinal o que é gravura?
De modo geral podemos dizer que Gravura é toda uma imagem obtida através da
impressão de uma matriz artesanal. O material desta matriz pode variar muito, sendo os
mais comuns, a madeira, o metal e a pedra. É através do material da matriz que se
classifica o tipo da gravura.
As gravuras podem ser:
Xilogravura – gravura que usa a madeira como matriz, onde a imagem é feita em relevo,
algo muito parecido com um carimbo
Ex. “A vida no sertão” de J. Borges
Litografia ou Litogravura – gravura que usa a pedra, em geral pedra calcária como
matriz. Nesta técnica não se escava ou esculpe na pedra, para tal gravura usa-se um
lápis oleoso. Além do lápis oleoso, também é necessário outros produtos químicos para
a execução da Litogravura, tais como: goma arábica, breu, acido tânico, nítrico e
fosfórico. O que torna esta técnica complexa e lenta.
Gravura em Metal ou encavo – gravura que usa o metal, em geral o cobre, como martiz,
mas pode também ser feita em alumínio, aço, ferro ou latão amarelo. A técnica para se
gravar no cobre é muito variada, entretanto, a mais comum é o uso de um instrumento
chamado “Ponta Seca”. Semelhante a uma grande agulha, este instrumento funciona
como uma caneta, riscando a chapa e formando sulcos que vão reter a tinta, que será
transferida para o papel através da pressão provocada por uma prensa de cilindros.
Ex. “Mãos desenhando-se” de M. C. Escher
Serigrafia – é a gravura também conhecida como silk-screen, este método de gravura
usa uma tela de poliéster ou nylon, preparada com uma emulsão especial sensível a luz,,
para criar as imagens que serão gravadas.
Ex. “Cristo Redentor” de Glauco Rodrigues
Petróglifo – gravura feita em pedra ou rocha, são imagens geometrizadas e
representações simbólicas que registravam fatos e mitos e eram gravadas em rochas e
paredes de cavernas. Os petróglifos assim como os pictogramas Forman um conjunto
conhecido como arte rupestre.
NA HISTÓRIA DA ARTE...
Na Europa durante os séculos XV a XVIII (até 1830) muitos artistas se dedicaram a
técnica de gravura, se tornando grandes mestres nesta técnica. Em sua grande maioria
eles se utilizaram da xilogravura e a gravura em metal, e raramente as gravuras eram
feitas em papel.
Entre os grandes mestres dessas épocas podemos citar artistas como Albrecht Dürer,
Ex. Obra “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse”
Rembrandt
Ex. Obra: “As Três Cruzes”
e Francisco Goya.
Ex. Obra: “O Sono da Razão Produz Monstros”
A fama internacional destes artistas como mestres em gravura era tamanha, que suas
gravuras eram mais populares que seus quadros.
E NO BRASIL...
Muitos artista se dedicaram a gravura no Brasil, principalmente na década de 1920,
quando artistas expressionistas como Lasar Segall e Oswaldo Goeldi, comprometidos
com o drama da existência humana realizaram obras contundentes e de grande força
trágica. Também no Brasil as técnicas mais utilizadas são a xilogravura e a gravura em
metal.
A gravura faz parte da cultura popular brasileira, pois, que a técnica da xilogravura é
altamente usada na confecção das imagens ricas em detalhes e beleza que estampam os
cordéis nordestinos.
Exemplos:
Xilogravura de Lasar Segall – “Mulheres Errantes”
Xilogravura de Goeldi – “A Tarde”
Gravura em Metal de Goeldi – “Pierrot”
Ilustrações em Xilogravura de livros de Cordel.
VAMOS PRATICAR:
Vamos praticar a gravura com baixo relevo (negativo) e alto relevo (positivo). Para tanto
vamos realizar o exercício em duas etapas.
1ª Etapa a preparação do suporte.
Precisaremos dos seguintes materiais.
Bandeja de isopor (aquela para frios)
Papelão cortado em um quadrado (papelão de caixa)
Barbante, cola e lápis
2ª Etapa, após a preparação da base vamos imprimir a gravura.
Precisaremos dos seguintes materiais:
Folha de papel ofício,
Tinta a base de água
Rolinho de Pintura,
Após as impressões estarem concluídas o aluno poderá modificar pintando ou criando
em cima da impressão.
TURMA 601 – 3º Bimestre
Aula 14
História da Escultura.
O homem produz esculturas desde a pré-história, um dos melhores exemplos de
escultura pré-históricas encontrada pelos cientistas é a “Venus de Wilendorf, que nada
mais é do que a estátua de uma mulher, com fartos seios e quadris avantajados.
Segundos os estudiosos, a Venus de Wilendorf representava com suas formas
avantajadas a capacidade da mulher de gerar filhos.
No Egito antigo as estátuas representavam Deuses, faraós, pessoas importantes e
até pessoas comuns. Elas variavam e muito de tamanho, desde alguns centímetros como
os shibts até esculturas monumentais como as dos templos de Abu Simbel que tinha
cerca de 6 metros!
As características das escultura egípcia são os normalmente juntos, postura ereta,
sem representação de movimento e detalhes nas roupas. Esse tipo de escultura se
manteve praticamente a mesma por aproximadamente 3000 anos!
Na Grécia antiga, por volta de 650 a 600 anos antes de Cristo, a arte começou a
ganhar um estilo próprio e original. A escultura representava em geral Deuses e o
próprio ser humano, tinha como grande característica a busca da beleza e da perfeição,
além do estudo e representação detalhada da musculatura humana. O estilo grego ficou
tão conhecido que influenciou a arte Romana, Etrusca e séculos mais tarde o
Renascimento.
Em Roma, a escultura foi fortemente influenciada pelo gregos e também pelos
etruscos, mas mesmo assim os romanos souberam não só copiar como acrescentar um
estilo próprio a essas técnicas. Os romanos se tornaram mestres na escultura retratistas
(como retratos, as esculturas representavam a perfeição à pessoa retratada), podemos
ver como os romanos ficaram mestres em fazer detalhes das roupas e dobras dos
tecidos.
VAMOS EXERCITAR
Trazer um pedaço ou mais de sabão de coco para praticar a escultura.