rococô - coedup

Transcrição

rococô - coedup
ROCOCÓ
O rococó é um movimento artístico europeu, que aparece primeiramente na França,
entre o barroco e o neoclassicismo. Visto por muitos como a variação "profana" do barroco,
surge a partir do momento em que o Barroco se liberta da temática religiosa e começa a incidirse na arquitetura de palácios civis, por exemplo. Literalmente, o rococó é o barroco levado ao
exagero.
Entre ambos, existiu o Rococó. Na ourivesaria, no mobiliário, na pintura ou na decoração
dos interiores dos hotéis parisienses da aristocracia, encontram-se os elementos que
caracterizam o Rococó: as linhas curvas, delicadas e fluídas, as cores suaves, o caráter lúdico
e mundano dos retratos e das festas galantes, em que os pintores representaram os costumes
e as atitudes de uma sociedade em busca da felicidade, da alegria de viver, dos prazeres
sensuais. O Rococó é também conhecido como o "estilo da luz" devido aos seus edifícios com
amplas aberturas e sua relação com o século XVIII.
Os pintores mais representativos foram François Boucher, Antoine Watteau e JeanHonoré Fragonard
Tem como principais características:
Cores claras
Tons pastéis e douramento
Representação da vida profana da aristocracia
Representação de Alegorias
Estilo decorativo
Fonte: Wikipedia
Diferenças entre o Rococó e o Barroco
O Rococó é um estilo artístico que nasceu na França no ano de 1700, espalhando-se pela
Europa no século XVIII.
É considerada uma espécie de continuação um pouco modificada da arte barroca.
Todavia, diferencia-se do Barroco principalmente pela leveza e delicadeza com que se
exprime, oferecendo menos exuberância e vigor.
Ao contrário do Barroco, que se prendia fortemente à figura religiosa, a temática do Rococó
mostra preferencialmente uma vida de divertimento, que levou uma parte da crítica a classificálo de pintura fútil.
No caso da França, a vida da corte era objeto comum da arte rococó, tratada de maneira
crítica ou não.
Uma arte essencialmente decorativa
Trata-se de um termo primitivamente associado às artes decorativas e que acabou sendo
usado também para designar a arquitetura, a pintura e a escultura do período.
Tal como acontecera com o Barroco, o Rococó também ganha características locais nos
diferentes lugares em que se manifesta.
Fonte:Pitoresco
Rococó (1730 a 1800)
O estilo rococó é marcado por pinturas com tons claros, com linhas curvas e arabescos. O
estilo é bem decorativo e a sensualidade aparece em destaque. Os afrescos ganham
importância e são utilizados na decoração de ambientes interiores.
Artistas mais importantes do rococó: Jean-Antoine Watteau, Giovanni Battista Tiepolo, François
Boucher e Jean-Honoré Fragonard.
Fonte: Suapesquisa
INTRODUÇÃO
O Rococó
O rococó é um estilo que se desenvolveu no sul da Alemanha e Áustria e principalmente na França, a partir de
1715, após a morte de Luís XIV. Também conhecido como "estilo regência", reflete o comportamento da elite
francesa de Paris e Versailles, empenhada em traduzir o fausto e a agradabilidade da vida. O nome vem do
francês rocaille (concha), um dos elementos decorativos mais característicos desse estilo, não somente da
arquitetura, mas também de toda manifestação ornamental e de adereços. O estilo conheceu grande
desenvolvimento
entre
1715
e
1730,
durante
a
regência
de
Filipe
de
Orléans.
Existe uma alegria na decoração carregada, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem a
dramaticidade pesada nem a religiosidade do barroco. Tenta-se, pelo exagero, se comemorar a alegria de viver,
um espírito que se reflete inclusive nas obras sacras, em que o amor de Deus pelo homem assume agora a forma
de uma infinidade de anjinhos rechonchudos. Tudo é mais leve, como a despreocupada vida nas grandes
cortes
de
Paris
ou
Viena.
ARQUITETURA
Igreja da Peregrinação de Wies - Séc. XVIII - Steigaden
A arquitetura rococó é marcada pela sensibilidade, percebida na distribuição dos ambientes interiores, destinados
a valorizar um modo de vida individual e caprichoso. Essa manifestação adquiriu importância principalmente no sul
da Alemanha e na França. Suas principais características são uma exagerada tendência para a decoração
carregada, tanto nas fachadas quanto nos interiores. As cúpulas das igrejas, menores que as das barrocas,
multiplicam-se. As paredes ficam mais claras, com tons pastel e o branco. Guarnições douradas de ramos e flores,
povoadas de anjinhos, contornam janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes.
Palacio do Belvedere - Viena
O mesmo acontecia com a arquitetura palaciana. A expressão máxima dessa tendência esta nos pequenos
pavilhões e abrigos de caça dos jardins.
Construídas para o lazer dos membros da corte, essas edificações, decoradas com molduras em forma de argolas
e folhas transmitiam uma atmosfera de mundo ideal. Para completar essa imagem dissimulada, surgia no teto,
imitando o céu, cenas bucólicas em tons pastel. Na metade do século, o "estilo Pompadour" já constituiu uma
variante do rococó: curvas e contra curvas animam as paredes e os ritmos decorativos, afirma-se a assimetria, a
trama linear invade tudo. As Vilas construídas para a favorita de Luís XV sugerem a evolução de um gosto que se
desenvolve
com
pequenas
oscilações.
Os móveis, importantíssimo complemento da construção arquitetônica, assumem uma transcendência particular.
De um lado isto decorre da exigência, de determinados arranjos. De outro lado a variedade cromática, devido ao
emprego de madeiras raras marchetadas, ornadas de frisos dourados, é acompanhada pelo requinte de suas
linhas.
Acompanha
tudo
isso
o
gosto
pelos
bibelôs.
ESCULTURA
Igreja do mosteiro de Rohr - Irmãos Asam
Devido ao grande desenvolvimento decorativo, a escultura ganha importância. Os escultores do rococó
abandonam totalmente as linhas do barroco. Suas esculturas são de tamanho menor. Embora usem o mármore,
preferem o gesso e a madeira, que aceitam cores suaves. Os motivos são escolhidos em função da decoração.
Até artistas famosos, principalmente aqueles ligados à manufatura de Sèvres se apressam a preparar para ela,
desenhos e modelos. Em função de lembrança, do souvenir, os pequemos grupos representam cenas de gênero e
narram, com linguagem espontânea e cores luminosas, episódios galantes, brincadeiras e jogos infantis.
Virgem com o menino - Jean Baptiste Pigalle
Nas igrejas da Baviera surge o teatro sacro. Altares com iluminação a partir do fundo, decorado com cenários
carregados de anjos, folhas e flores, são a referência ideal para cenas religiosas de uma inegável atmosfera de
ópera.
Deve-se destacar também que é nessa época que surge com um vigor inusitado a indústria da escultura de
porcelana na Europa, material trazido do Extremo Oriente, na esteira do exotismo tão em voga nessa época. Esse
delicado material era ideal para a época, e imediatamente surgiram oficinas magistrais nessa técnica, em cidades
da
Itália,
França,
Dinamarca
e
Alemanha.
PINTURA
A toilete de Vênus - de François Boucher
A pintura rococó deixa de lado os afrescos a fim de dar lugar aos arrases que pendem macios das paredes e torna
íntimo e discretos os ambientes; aproveita os recursos do barroco, liberando-os de sua pesada dramaticidade por
meio da leveza do traço e da suavidade da cor. Agora o quadro tem pequenas dimensões, passando a ser
colocado nas entreportas ou ao lado das janelas, onde antes eram colocados os espelhos. Por vezes os quadros
têm um lugar reservado: são os cabinets de pintura, onde se reúnem os entendedores para apreciar as obras.
Festa do Amor - de Jean Antoine Watteau
O homem do rococó é um cortesão, amante da boa vida e da natureza. Vive na pompa do palácio, passa o dia em
seus jardins e se faz retratar tanto luxuosamente trajado nos salões de espelhos e mármores quanto em meio a
primorosas paisagens bucólicas, vestidas de pastorzinho.
O Menino do Pião - de Jean Baptiste Siméon Chardin
As cores preferidas são as claras. Desaparecem os intensos vermelhos e turquesa do barroco, e a tela se enche
de azuis, amarelos pálidos, verdes e rosa. As pinceladas são rápidas e suaves, movediças. A elegância se
sobrepõe ao realismo. As texturas se aperfeiçoam, bem como os brilhos.
Existe uma obsessão muito particular pelas sedas e rendas que envolvem as figuras. Os retratos de Nattier e as
cenas galantes de Fragonard são as obras mais representativas desse estilo.
O Beijo Roubado - Jean Honoré Fragonard
O material preferido para obter o efeito aveludado das sedas e dos brocados, a transparência das gazes e o
esfumado das perucas brancas é o tom pastel. Esses pigmentos de cores diferentes, prensados na forma de
pequenos bastões, ao serem aplicados sobre uma superfície rugosa vão se desfazendo e é preciso fixá-los com
um líquido especial. Sem sombra de dúvida, é nesse período que a técnica do pastel atinge seu ponto máximo de
excelência.
Fonte: historianet
Rococó no Brasil
Retábulo rococó
Muito presente no final do período Barroco a partir de 1760 caracterizado por coroamento encimado por grande
composição escultórica; elementos ornamentais baseados no estilo rococó francês, com conchas, laços, grinaldas
e flores, revestimento com fundos brancos e douramentos nas partes principais da decoração.
Esta fase tem como característica, forte influência do estilo francês, dominante na Europa a partir da segunda
metade do século XVIII. É uma particularidade do barroco no Brasil, a presença do rococó, por ter se desenvolvido
paralelamente à sobrevivência do Barroco.
Exemplo: Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto, Minas Gerais, Em Goiás : Igreja matriz de Nossa
Senhora do Rosário , em Pirenópolis.
Retábulo da Basílica de Nossa Senhora do Carmo – Recife

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