Chocolate em alta

Transcrição

Chocolate em alta
REVISTACARGILL
ANO 32 - MAR. ABR. MAI. 2012
Chocolate em alta
Aumento da renda do
brasileiro turbina a
venda desse produto,
principalmente
na Páscoa
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Fortalecidos para o futuro
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entrevista
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Progresso no investimento social privado
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mensagem
Programa 3S: sustentabilidade na cadeia de soja
O diferencial do farelo de alta proteína
visão global
Mercado de chocolate em expansão
consumo
Notícias Cargill
destaques
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Revista Cargill é uma publicação trimestral editada pelo Departamento de Assuntos Corporativos e dirigida aos clientes, fornecedores e funcionários da
Cargill – Av. Morumbi, 8.234 – CEP 04703-002 – São Paulo – Tel.: (11) 5099-3311 – www.cargill.com.br – Coordenação Editorial e Jornalista Responsável:
Ana Lúcia Caiasso (MTB: 27.583) – Comitê Editorial: Ana Lúcia Caiasso, Andrea Fioravante, Anyelle Rocha, Cintia Bernardes, César Neres, Cristiane Bordinhon,
Cristine Chui, Francisco Gomes, Gerson Beraldo, Neusa Duarte, Rodrigo Campos, Sônia Matangrano e Vagner Rodrigues – Colaboração: Carolina Cardoso –
Projeto Gráfico: Oz Design – www.ozdesign.com.br - Editoração e Direção de Arte: Arco W Comunicação & Design – www.arcow.com.br – Elaboração
de Conteúdo: Quintal 22 – Edição de Textos: Anna Costa e Letícia Tavares – Reportagem: Michelle Fonseca, Renata Nogueira e Thatiana Antunes –
Foto Capa: Arquivo Arco W/123-RF. A Revista Cargill não se responsabiliza pelas opiniões emitidas em entrevistas.
• A Revista Cargill adota o novo acordo ortográfico da língua portuguesa.
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responsabilidade social
Para comentários ou sugestões sobre a Revista, envie seu e-mail para [email protected] ou telefone para (11) 5099-3220.
Foto: Sergio Zacchi
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Marcelo Martins
Presidente
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Boa leitura,
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Tudo isso será importante no novo ano fiscal que se inicia. Além disso,
ajuda a Cargill a chegar mais perto de sua Intenção Estratégica que é, até 2015,
ser a empresa preferida, reconhecida por ter pessoas de grande qualidade e
com imaginação, comprometidas com a excelência nas soluções entregues
aos parceiros que são servidos nos setores agrícola, alimentício e de gerenciamento de risco.
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Por fim, apresentamos o Programa 3S, iniciativa da Unidade de Negócio
Grãos e Processamento de Soja para incentivar os agricultores a trabalhar
suas produções respeitando o meio ambiente e seus trabalhadores. Essa ação
reflete nosso compromisso com a sustentabilidade, focada na preservação da
natureza e em comunidades enriquecidas.
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Certamente não foram projetos fáceis de serem executados, mas nos ensinaram muito, nos tornaram ainda melhores – mais inovadores e sustentáveis.
Nesta edição há bons exemplos de trabalhos que levam em conta toda essa
estratégia do último ano fiscal. Nossa reportagem de capa aborda o mercado
de chocolate cada vez mais aquecido e a abrangência de nosso portfólio de
produtos e soluções para diferentes tipos de clientes. Também apresentamos
o investimento da Cargill em equipamento para a produção do farelo de soja
Hipro – de alta proteína – para o setor de Nutrição Animal. A aplicação desse
recurso foi necessária para atender à grande demanda de clientes estrangeiros, com os quais também nos preocupamos.
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Também foi nesse período que inauguramos o Centro de Inovação, em
Campinas, para ampliar nossas pesquisas e o desenvolvimento de produtos.
Não podemos nos esquecer também do trabalho de reposicionamento estratégico de atuação da Fundação Cargill, que decidiu reavaliar seus programas
e atuar em um novo foco, pautado para o olhar na alimentação saudável,
acessível e sustentável.
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O
ano fiscal de 2011-2012 (de junho/2011 a maio/2012) foi desafiador para a Cargill e nos preparou para sermos ainda mais eficientes
e olhar com mais atenção às necessidades dos nossos clientes. No
período investimos em várias áreas de negócios, entre as quais a conclusão
da joint venture com o Grupo USJ para a criação da SJC Bioenergia – o que
fortaleceu nossa atuação no mercado sucroenergético. Ainda nesse setor, duplicamos a capacidade de moagem de cana-de-açúcar na Cevasa, para início
da produção de açúcar, cogeração e venda de energia.
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Nos últimos 15 anos, as empresas brasileiras mudaram
suas atitudes diante das necessidades socioambientais.
Atualmente os investimentos fazem mais a diferença
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Foto: Divulgação
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Responsabilidade
social em evolução
A economia do Brasil evoluiu, as empresas começaram a reconhecer o valor de adotar práticas sustentáveis,
desenvolver ações socioambientais e investir no desenvolvimento de suas comunidades. Esses três fatores, com
certeza, contribuíram para uma mudança de comportamento no que diz respeito ao investimento e às ações
de responsabilidade social e ambiental das empresas.
Há quase duas décadas as doações assistencialistas vêm
dando lugar ao apoio planejado, que leva em conta não
apenas o atendimento imediato, mas o desenvolvimento da comunidade, com uma visão de longo prazo.
Revista Cargill – Como o senhor avalia a atuação
das empresas brasileiras no que diz respeito a esses
investimentos?
Fernando Rossetti – As organizações, não só as brasileiras, mas as multinacionais com atuação no País, em geral,
relacionam investimento em ações sociais com o negócio
da empresa, de maneira a produzir o bem compartilhado. Assim, o que temos visto aqui no Brasil, comparando
com outros países, inclusive com os Estados Unidos, é uma
atuação nesses investimentos com bastante sofisticação –
estamos muito além da caridade pura e simples. O que vemos aqui pode ser chamado de filantropia estratégica ou
investimento social privado, uma maneira mais elaborada
de abordar as questões sociais, culturais e ambientais.
Em entrevista à Revista Cargil, Fernando Rossetti,
secretário-geral do Grupo de Institutos, Fundações e
Empresas (GIFE), deixa claro que para ser eficiente nessa
área é preciso mais do que agir com o coração. “É necessário planejar um conjunto de metas para a organização, saber se essas diretrizes estão alinhadas com os
interesses da empresa e as necessidades da comunidade,
se seu desenvolvimento é efetivo, e ainda ser transparente quanto à captação e destinação dos recursos. Só
assim as empresas serão reconhecidas pela sociedade”,
aconselha Rossetti.
Revista Cargill – No Brasil ainda há a cultura da doação? Quais os riscos dessa atuação?
Fernando Rossetti – Essa cultura de doação pura e
simples está acabando no Brasil. Um estudo do Instituto
de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que cerca de dois terços das empresas brasileiras apostam em
algum tipo de ação social. Dessas, boa parte ainda tem
iniciativas mais assistencialistas. As grandes empresas,
porém, que dispõem de recursos para investir nessa área,
estão desenvolvendo projetos voltados às políticas públicas ou tecnologia social. O risco de a organização atuar no
modelo mais assistencialista é que ela não está resolvendo
o problema. É fundamental a empresa investir para resolver a causa e não apenas mitigar o impacto que gera.
Revista Cargill – Qual é o balanço que o senhor
faz do progresso do investimento social no Brasil nos
últimos 15 anos?
Fernando Rossetti – O primeiro grande avanço foi
em relação à profissionalização desse trabalho, com ferramentas de gestão, planejamento e avaliação. Outro
destaque foi o aumento do volume propriamente dito
do investimento social, ou o que antigamente se chamava de filantropia. E isso tem a ver com riqueza. O Brasil
está em um momento histórico de geração de riqueza.
No momento em que um país está atraindo investimentos internacionais para seu desenvolvimento, há aumento do investimento social.
Revista Cargill – Mais do que destinar uma verba é
preciso saber onde investir. Quais seus conselhos para
os empresários?
Fernando Rossetti – O principal conselho é que o empresário use as mesmas ferramentas e a mesma lógica para
a área social que usaria para fazer um negócio. Muitas vezes
na hora de fazer o trabalho de contribuição pública, a pes4
soa usa somente o coração. É preciso fazer benchmarking,
conhecer outras iniciativas semelhantes, ver o que o governo está fazendo, planejar e ter uma perspectiva mais de
longo prazo, porque as transformações sociais são lentas.
ou não os objetivos. Essa fração de indicadores e de metas se faz no momento do planejamento. Assim, deve-se
pensar muito bem a ação que será feita, o resultado que
irá gerar, como a empresa vai medir esse resultado e qual
é a meta que pretende alcançar. São raros, mas bons, os
exemplos de empresas que de fato fazem isso.
Revista Cargill – O investimento social bem feito
pode alavancar a reputação de uma empresa?
Fernando Rossetti – Sem nenhuma dúvida, o investimento social bem feito favorece a reputação da empresa. Estudos do Instituto de Reputação dos Estados
Unidos tentam quantificar a valorização das marcas por
causa disso. No Brasil, o setor de cosméticos de algumas
grandes empresas, tanto nacionais quanto estrangeiras,
tem uma atuação em responsabilidade social bastante
importante. Mas a construção da reputação é algo de
longo prazo. Não é como uma campanha de marketing, em que se constrói uma percepção pública sobre
determinado produto e consegue vendê-lo. Essas organizações encontraram nichos de atuação, muitas vezes
alinhados ao próprio produto. Percebe-se que são empresas que buscam, a partir de seu negócio, agregar valor
não só ao produto, mas também às comunidades onde
atuam. E isso, com o tempo, é o que constrói a imagem.
”O empresário deve usar as
mesmas ferramentas que usa
para fazer um negócio quando
vai atuar na área social. Não
basta tomar a decisão apenas
com o coração.”
Revista Cargill – De que forma o debate sobre o investimento social no 7º Congresso GIFE contribui para
o avanço dessa discussão na Rio+20?
Fernando Rossetti – De várias maneiras. Acho que vai
desde a importância das empresas se envolverem nos assuntos de sustentabilidade até nas metodologias e tecnologias sociais que o setor privado vem produzindo para
questões ambientais e de motivação social. A Rio+20 vai ser
uma boa vitrine para esse conjunto de ações que vem sendo
produzido no campo do investimento social. Quando falo
em as organizações se envolverem com a sustentabilidade,
isso significa ter clareza de que os governos não resolverão
os problemas sozinhos. Há uma responsabilidade compartilhada do setor privado, do setor sem fins lucrativos e do
governo para resolver as questões sociais.
Revista Cargill – Um dos desafios é medir a eficiência do investimento social. Em sua opinião, quais as
melhores ferramentas para isso?
Fernando Rossetti – A melhor ferramenta é o planejamento estratégico e operacional. Em geral, não há
indicadores na estante para medir o projeto social. A
empresa terá de construir um conjunto de indicadores e,
mais importante ainda do que isso, um conjunto de metas para a organização poder verificar se está alcançando
Fundação Cargill realiza workshop sobre subnutrição e obesidade
A Fundação Cargill marcou presença, em março, no 7º Congresso do GIFE, promovendo o workshop Subnutrição
e Obesidade no Brasil: desafios sociais e corporativos. Cerca de 100 pessoas participaram do evento que contou com
palestras, mesa-redonda e ainda apresentações de cases sobre o tema. Entre os especialistas estavam Gisela Solymos,
do Centro de Recuperação e Educação Nutricional (Cren); Anna Peliano, coordenadora de Estudos de Responsabilidade
Social do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); e Fátima Menezes, diretora da ONG Ação Fome Zero.
“A Fundação evoluiu e está com seu trabalho voltado à nutrição. O workshop foi a oportunidade perfeita para alinhar
a nossa atuação às questões do investimento social. Nosso objetivo com essa ação foi debater o tema, que é um problema
de saúde pública, com grandes especialistas e sair de lá com ferramentas e ideias para atuar de forma concreta e criar
oportunidades de conectividades para todos”, afirma Denise Cantarelli, gerente da Fundação Cargill. Durante o evento,
Denise apresentou o novo foco da Fundação bem como o Programa de grão em grão, iniciativa que existe há oito anos.
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Para incentivar o respeito às leis
ambientais e trabalhistas, a Unidade
Grãos e Processamento de Soja
criou o Programa 3S
Foto: Arquivo Arco W/StockPhoto-RF
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Sustentabilidade
na cadeia de soja
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O produtor participa do programa de forma voluntária. Um profissional da Cargill vai até a sua propriedade, explica a importância da iniciativa e faz um
levantamento de dados sobre as práticas aplicadas em
sua produção em relação a trabalho escravo, trabalho
infantil e desmatamento. As informações são colocadas em um sistema e analisadas pelos profissionais da
área de Sustentabilidade da companhia. A partir daí,
são identificadas as dificuldades dos produtores e definidas ações de educação e comunicação com o objetivo de reverter o quadro inicial, aplicar práticas mais
sustentáveis de produção e assegurar uma produção
mais responsável. “Essa iniciativa é uma forma de viabilizar nosso compromisso com a sustentabilidade. Está
entre os propósitos da Cargill promover comunidades
enriquecidas e respeito ao meio ambiente, e vimos no
3S uma ponte entre esse compromisso e a prática”,
diz Renata Nogueira, analista de Sustentabilidade da
Unidade de Negócio.
Brasil é o segundo maior exportador de soja
do mundo. Dados da Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontam
que na safra de 2010/2011 o País exportou cerca de 17,1
bilhões de dólares de grão, farelo e óleo de soja.
Entretanto, o padrão de consumo no mundo mudou e alimentos saudáveis e provenientes de cadeias
sustentáveis são necessidades reais das pessoas. Não à
toa, há cerca de oito anos, especialistas do mundo todo
se reuniram, em Londres, para o primeiro Fórum sobre
Soja Responsável, que seria o precursor da ideia de se
criar um certificado mundial, o RTRS. O plano era promover o uso da produção sustentável do grão por meio
do compromisso dos principais integrantes da cadeia
de soja mediante um padrão global de produção responsável. Entretanto, as exigências para a certificação
foram tantas que em alguns casos eram mais rigorosas
que as próprias leis vigentes nos países. Isso gerou um
impasse entre os produtores e os consumidores que
ainda não foi solucionado.
O programa já entrou para a segunda safra
(2011/2012) e, na anterior, certificou cerca de 200 mil
toneladas de soja. Em setembro de 2011, a Unidade recebeu a visita de uma empresa inglesa em seus portos e armazéns para realizar a auditoria da safra de 2010/2011. A
auditora checou a eficiência do sistema 3S e conheceu os
procedimentos que garantem o respeito aos princípios
e critérios de sustentabilidade nas fazendas certificadas.
Diante de tudo isso, a Cargill, visando construir uma
cadeia mais sustentável, criou o Programa 3S, o qual concilia sustentabilidade, leis locais e práticas de melhoria
contínua que visam ajudar produtores a se adequarem à
nova demanda mundial.
Programa 3S
Com essa avaliação, a Unidade recebeu a certificação do órgão regulador europeu Product Authentication
International (PAI), para os grãos produzidos dentro do
Programa 3S. A meta é que esse volume amplie a cada
safra e, para 2012, a Unidade pretende exportar 100 mil
toneladas a mais com o selo de certificação.
Desde 2010, a Unidade de Negócio Grãos e Processamento de Soja da Cargill, por meio do Programa 3S
(Soluções para Suprimentos Sustentáveis), estabeleceu
princípios e critérios essenciais para que o agricultor tenha uma produção cada vez mais sustentável.
Parceria pelo meio ambiente
Desde 2004, a ONG The Nature Conservancy (TNC) realiza em Santarém (PA) o Programa Soja Sustentável, no qual
oferece suporte técnico para que os produtores rurais da região realizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR), primeiro
passo para a redução do desmatamento no Bioma Amazônico.
O programa conta com o apoio da Cargill, que possui um terminal de soja no município e, desde 2006, adquire a
commodity somente de produtores que cumprem o Código Florestal ou que participam da iniciativa. O resultado do
projeto se deve ao mapeamento das propriedades cadastradas e ao uso mais eficaz das áreas agrícolas, além da redução do desmatamento ilegal nas fazendas participantes. Este ano, a Cargill pretende expandir o Programa para alguns
municípios da BR-163, entre Mato Grosso e Pará.
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Fonte de proteína
concentrada para rações
Cargill investe para ampliar a produção de Hipro – farelo
de soja com alta proteína para nutrição de aves e suínos
A
soja é muito importante para a alimentação
humana, mas também rico ingrediente para a
nutrição animal, já que um dos principais produtos obtidos de seu processamento é o farelo de soja,
principal fonte de proteínas para alimentação de aves e
suínos. De acordo com dados da Associação Brasileira
das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), em 2011 o
Brasil exportou 14,35 milhões de toneladas de farelo
de soja, gerando um faturamento de US$ 5,7 bilhões.
De olho no mercado de nutrição animal, a Unidade de
Negócio Grãos e Processamento de Soja da Cargill produz em 3 de suas 6 unidades espalhadas pelo País o farelo de soja de alta proteína.
Conhecido no mercado como Hipro, o produto é fabricado em Ponta Grossa (PR), Primavera do Leste (MT)
e Três Lagoas (MS). Possui concentração de 48% de proteína, 2 pontos percentuais a mais do que o farelo standard, tido como convencional. A alta demanda, principalmente do mercado externo, fez a Unidade investir,
no fim do ano passado, US$ 5,6 milhões em um novo
equipamento de descascagem para iniciar a produção
de Hipro em Três Lagoas, no início de 2012.
A grande procura por esse farelo de soja deve-se aos
benefícios proporcionados à criação de frangos e suínos. O ingrediente tem alto valor nas dietas iniciais de
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Foto: Arquivo Arco W/StockPhoto-RF
leitões e pintos – que consomem pouca quantidade de
alimento em termos de volume –, garantindo que recebam todos os nutrientes necessários para crescerem
saudáveis. Outra vantagem do produto é ser estável
e se misturar facilmente aos outros ingredientes que
compõem a ração desses animais.
o Terminal de Açúcar localizado no Porto de Santos
(SP) para exportação. Já a produção de Ponta Grossa
sai pelo Porto de Paranaguá (PR).
Forte em exportação
Nos últimos cinco anos a empresa vem mudando
sua produção de farelo. Hoje, a Unidade exporta 80%
de Hipro e apenas 20% de farelo standard. O investimento feito pela Cargill para a fabricação do Hipro em
Três Lagoas contribuiu positivamente na melhoria de
eficiência produtiva. Isso porque no processo de produção do farelo de alta proteína se obtém, além do
óleo, a casca, diminuindo o volume de material que entra no equipamento e possibilitando aumento de 10%
na capacidade. O ganho também se deve ao destino
final do óleo e da casca retirados: o primeiro é vendido
para refinarias e para a produção de biodiesel; já o segundo, para o mercado interno como parte do alimento para gado leiteiro e de corte.
O maior mercado da Cargill ainda está fora das
divisas brasileiras. A empresa exporta o farelo de soja
de alta proteína para alguns países da Ásia (Tailândia,
Vietnã e Indonésia) e para a Europa – locais onde a
marca é bastante consolidada devido à qualidade do
produto e do atendimento. Para o farelo produzido em
Primavera do Leste e Três Lagoas, a companhia utiliza
“Ampliamos a capacidade de produção para atender
a um mercado em expansão. Com o Hipro todos têm
benefícios: a empresa ganha em eficiência produtiva e
gera novos insumos, e o produtor de frangos e suínos vê
seus animais ganharem em nutrição. Acreditamos que
vamos ampliar nossas exportações e também crescer no
mercado interno em 2012”, diz Aguiar.
Segundo Felício Aguiar, gerente Comercial da
Unidade, a tendência é que o Brasil invista cada vez mais
no Hipro. “O País produziu durante muito tempo o farelo comum. Nos últimos anos, porém, os produtores
estrangeiros foram mudando as formulações nas rações
e solicitando maior volume de Hipro. Os clientes brasileiros estão seguindo essa tendência, mas a procura por
esse farelo ainda é bem menor e demanda tempo para
ampliar, pois requer investimento”, explica Aguiar.
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Doce
negócio
O aumento do poder aquisitivo da sociedade
aquece o mercado de chocolates, que contabiliza
altas vendas na Páscoa
Para um chocolate nota 10
Os produtos derivados de cacau, fabricados pela Unidade em Ilhéus (SP), e os chocolates e compounds, produzidos em
Porto Ferreira (SP), fazem parte do portfólio Cargill para alimentos e bebidas. Conheça mais cada um dos ingredientes:
Compound
Linha Speciale
Produto de alto padrão de qualidade, com diferencial em
cor, sabor, textura e praticidade. As coberturas são produzidas com o melhor pó de cacau. O compound, ou cobertura, contém em sua composição o pó de cacau e a gordura
vegetal, que substituem o líquor e a manteiga de cacau, respectivamente. Vendidos nas versões ao leite, meio amargo
e branco, em pacotes de 1 kg e 2,3 kg.
Para Food Service
Chocolate
Linha Genuine
As barras dessa linha são feitas com chocolate puro,
sem adição de gorduras vegetais, produzido com 100%
manteiga de cacau. Proporciona sabor requintado e
qualidade superior para suas formulações. São vendidas nas versões ao leite, meio amargo, branco e blend,
em pacotes de 1 kg e 2,3 kg.
Confeitaria fracionada
Sua maciez proporciona aplicação perfeita em doces, bolos,
tortas e produtos de confeitaria em geral. Estão disponíveis
em barras de 2,3 kg.
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Mais tarde é melhor
ode ser branco, ao leite, meio amargo, crocante. Chocolate é praticamente uma unanimidade
que agrada a maioria dos paladares. Segundo a
Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau,
Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), sua produção
em 2011 somou 390 mil toneladas, aumento de 11% em
relação ao ano anterior. A associação ainda revelou que,
nos últimos cinco anos, o consumo do doce no Brasil
cresceu 39%. O País já é o quarto maior consumidor deste item, atrás apenas dos Estados Unidos, Alemanha e
Reino Unido. Tamanha oferta comprova a paixão mundial pelo produto.
O volume de vendas da Páscoa é sempre positivo,
mas acredite, quanto mais tarde a celebração ocorre
no calendário, melhor para os negócios. “Isso porque
a distância do Natal faz as pessoas voltarem a investir
em compras e a presentear os familiares. Além disso, o
consumo de chocolate aumenta quando a temperatura
está mais baixa, então quanto mais longe do verão melhor”, explica Deborah Oliveira, gerente de Assistência
Técnica da Unidade de Cacau & Chocolate da Cargill.
Portanto, em 2012 a data promete um ganho bastante
significativo não apenas para as grandes e tradicionais
indústrias de chocolate, mas também para o mercado
de chocolate artesanal, que tem demonstrado grande
potencial de crescimento.
Com o aumento da renda dos consumidores e a ampliação do poder de compra das classes C e D, o mercado brasileiro de chocolate cresce dois dígitos ao ano e
anima a indústria chocolateira. Não foi somente o volume que ampliou: o paladar do consumidor também
evoluiu e passou a buscar produtos mais sofisticados e
de alta qualidade.
A Cargill oferece produtos para as pequenas e grandes
indústrias, como para panificadoras e docerias. Este ano, a
venda de chocolate e compound para os pequenos produtores ocorreu em fevereiro. Já o abastecimento de cacau,
líquor e manteiga para as grandes empresas do mercado
industrial teve início em setembro de 2011.
Em 2011, as empresas associadas à Abicab produziram 18 mil toneladas de ovos de chocolate na Páscoa,
aumento de 7% do consumo em relação ao mesmo período do ano anterior. Este ano, a perspectiva é de ampliação de mais 5% em sua comercialização.
Para atender à crescente demanda do consumo, os
fabricantes de chocolate estão em busca de soluções
Cobertura e raspas
Ideal para fazer raspas, coberturas e produtos de confeitaria decorados. Nas versões ao leite e meio amargo, em
barras de 2,5 kg.
Pó de cacau
Spectrum Line
Linha completa de pós de cacau, com mais de 20 tipos,
em diversas cores e sabores para aplicações, como coberturas e recheios, biscoitos, bolos, achocolatados em
pó e sobremesas lácteas.
Skimo
Compound sabor chocolate utilizado para cobertura de
picolés e produção de flocos para sorvetes.
Para mercado industrial
Chocolate industrial
Sacos de 25 kg na forma de kibbled (pedaços) ou granel
(5, 12 e 25 toneladas).
Manteiga de cacau
Líquor de cacau
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Fotos: chocolate picado: Arquivo Arco W/123-RF, barras: Arquivo Cargill
Recheios
Fabricado a partir do compound para aplicações como
balas, bombons e barrinhas. Nas versões chocolate branco
e tradicional.
“Estamos otimistas com esta Páscoa. Acreditamos
que, por conta da ampliação do poder aquisitivo
do brasileiro, manteremos os bons resultados
durante o ano todo”, afirma Guilherme
dos Reis, analista da área Comercial da
Unidade Cacau & Chocolate. A Cargill
também se destaca por apresentar
maior quantidade de derivados de cacau, ou seja, um produto mais genuíno, com a qualidade pela qual a empresa já é reconhecida no mercado.
Outra pesquisa apresentada em 2011 no Congresso
da Sociedade Europeia de Cardiologia, em Paris, reafirma o benefício do doce. Segundo o estudo, seu consumo está associado à redução em um terço dos riscos
das doenças cardíacas. Consumir pequenas doses de
chocolate ainda contribui para a redução do colesterol
ruim e o combate do estresse, além de retardar o envelhecimento precoce. Vale lembrar que é preciso tomar
cuidado com o excesso. O consumo exagerado pode
levar ao aumento de peso, alto nível de gordura no sangue e doenças crônicas, como diabetes.
Doce sob medida
O chocolate não só proporciona a sensação de
prazer e bem-estar, como também faz bem à saúde. A versão campeã de benefícios é o meio amargo.
Segundo pesquisa realizada pela Universidade Católica
da América nos Estados Unidos, publicada em 2008, o
consumo de 6,7 gramas de chocolate por dia ajuda a
prevenir doenças cardiovasculares.
Maiores consumidores de chocolate
1º Estados Unidos
2º Alemanha
3º Reino Unido
4º Brasil
5º França
6º Itália
7º Japão
8º Polônia
9º Bélgica
10º Suíça
Foto: Arquivo Arco W/StockPhoto-RF, Ilustração: Arquivo Arco W
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inovadoras, cada vez mais saudáveis, saborosas e, claro,
que tenham algum ganho em produtividade. A Cargill
possui ampla atuação nesse mercado, oferecendo desde o apoio ao produtor de cacau, até a transformação
do fruto em insumos de qualidade. A empresa apresenta portfólio completo para atender às necessidades dos
diferentes fabricantes do doce (veja boxe).
Fonte: Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab).
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loja do hipermercado na Barra da
Tijuca, com o objetivo de divulgar o
projeto e conscientizar a população
carioca sobre a importância da reciclagem do óleo pós-consumo. Os
consumidores presentes tiveram a
oportunidade de trocar um litro de
óleo usado por uma garrafa de Liza.
Com a ação foram coletados 160 litros de óleo usado, transformados
em biodiesel por meio de uma usina
móvel no local. A iniciativa fortalece o
posicionamento de sustentabilidade
da marca e os valores da empresa.
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eio ambiente renovado.
Em dezembro, a marca
Liza, em parceria com
o Carrefour, ampliou o programa de
reciclagem de óleo de cozinha “Ação
Renove o Meio Ambiente” para o Rio
de Janeiro (RJ). O evento ocorreu na
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Com todas essas vantagens, o melhor é
que o CreamLac Ice ainda proporciona aos clientes melhor gerenciamento e redução de custo na produção. O
CreamLac Ice está sendo comercializado desde novembro de 2011.
Fotos: Arquivo Cargill
solução para sorvetes.
A Cargill Brasil, por meio
da Unidade de Negócio de
Amidos e Adoçantes, lançou para o
mercado de sorvetes o CreamLac Ice,
uma solução que substitui até 50% do
volume do leite em pó usado na fabricação do sorvete. O produto é um soro
de leite com excelente performance de
sabor, cor e textura, atendendo às expectativas sensoriais e nutricionais dos
clientes Cargill e seus consumidores.
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ma alternativa sustentável na indústria de papel. Para atender às necessidades de performance e sustentabilidade do mercado, a Cargill
na Europa desenvolveu o C*iCoat, produto para formulação de tinta
de revestimento para papel à base de amido. O produto é um biopolímero que
substitui até 40% do látex na formulação. Além dos ganhos ambientais com a
troca do látex (fonte não renovável) pelo amido (renovável), proporciona uma
redução do custo de produção, com melhor performance, aprimorando a qualidade do revestimento e diminuindo a quantidade total de ligante e penetração
de tinta, o que propicia uma melhor impressão. Desde janeiro deste ano, o produto é importado pela Cargill do Brasil para comercialização.
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allo nobre. Quem acompanhava a novela Fina
Estampa, da Rede Globo,
percebeu a grande divulgação que
Gallo fez dos azeites extravirgem e extravirgem reserva desde novembro de
2011. Com o objetivo de atingir novos
consumidores, apresentar os produtos na atual embalagem de vidro escuro — que protege contra os efeitos
oxidantes causados pela luz — e educar em relação à utilização do azeite, a
campanha representa um marco histórico para a Gallo, que pela primeira
vez teve um de seus azeites divulgado
constantemente em horário nobre.
As ações continuaram no período
da Páscoa com o aparecimento dos
azeites nos programas Estrelas (Rede
Globo), Hoje em Dia (Record) e Que
Marravilha! (GNT).
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s
uatro em um. A marca Pomarola inovou com uma superpromoção durante o mês de janeiro, realizada especialmente
nas lojas do Extra Hipermercados de São Paulo e da região Sul
do Brasil. O consumidor teve à disposição por quase dois meses o pack
de Pomarola – embalagem promocional “Leve 4, pague 3” que oferecia
1 Pomarola Manjericão Fresco (340 g), 1 Pomarola Tradicional (340 g),
1 Pomarola Alho, Azeitona e Azeite (340 g) e 1 Pomorola Bolonhesa (300 g).
O pack ainda trazia em destaque a informação de que cada sachê do molho foi produzido com dez tomates selecionados, reforçando a qualidade
do produto. Os objetivos da ação, além de fortalecer a presença da marca
no mercado, foram aumentar o volume médio de vendas e conquistar a
fidelidade do cliente final.
N
ova identidade. Desde janeiro, os consumidores encontram a
maionese Mariana de cara nova no mercado Food Service. Renovada e mais moderna, a embalagem traz ilustrações diferentes, tampa azul e balde branco. Outras novidades são a assinatura da Cargill Food
Service e as informações em inglês e em espanhol, que abrem as portas para
a exportação. A primeira venda internacional foi para as ilhas caribenhas
Bermuda, Dominica e São Vicente. O produto também teve adaptações na
sua formulação e, para seguir a tendência do mercado, Mariana está mais
clara, mas com a mesma textura e ótimo desempenho na aplicação. Conheça
mais produtos da linha no site www.cargillfoodservice.com.br.
Fotos: Arquivo Cargill
M
arcas campeãs. Em março, a Associação Brasileira de Supermercados
(Abras) realizou a 13ª edição
do Supermeeting Líderes de
Vendas, em São Paulo, e
apresentou as marcas campeãs de vendas em 220 categorias de produtos no Brasil.
A Cargill conquistou a liderança em seis delas: Molho
Refogado (Pomarola); Polpa de
Tomate (Pomodoro); Outros
Óleos (Liza); Óleo de Soja
(Liza), Azeite de Oliva (Gallo)
e Óleo Composto (Maria).
Essa foi a primeira edição
que a Cargill participou do
ranking no setor de atomata14
dos. O reconhecimento é resultado do investimento da empresa em planos comerciais de
longo prazo, novos produtos,
fortalecimento das marcas,
evolução em logística, no aumento da presença nos pontos de venda e merchandising.
Os premiados ficam registrados na Revista SuperHiper, importante guia de
consulta diário dos varejistas. Por meio
desse veículo, o lojista passa a ter mais
informações sobre a Cargill e seus produtos, o que vai ao encontro de um dos
pilares da empresa, que é se tornar parceira de escolha de seus clientes.
d
n
u
m
o
(EUA), recebeu o prêmio EHS (Meio Ambiente, Saúde e Segurança) da companhia pelo
“Relatório Diário de Energia de Akron”. Desde
1901, a localidade produz sal por meio de um
processo que canaliza a água localizada sob
o solo, dentro de uma bacia de sal, leva até a
superfície e mecanicamente evapora a solução salina, processo que implica um grande
gasto de energia. Pensando nisso, o time local
da Cargill desenvolveu uma ferramenta online chamada “Relatório Diário de Energia de
Akron” que, mais do que monitorar o uso diário de energia, ajuda os funcionários a entender como cada um pode contribuir para a eficiência industrial. Desde sua criação, no final
de 2010, essa ferramenta já contribuiu para o
crescimento da unidade e para a redução de
50% na quantidade de água da solução salina
que causava desperdício de energia. No geral,
a eficiência da fábrica aumentou 4% ao ano,
economizando energia e dinheiro.
o
 A unidade da Cargill em Akron, Ohio
l
ações desenvolvidas pela marca,
destacaram-se o barco da competição estampado com o logo
e imagens dos produtos, exposição dos produtos nas mesas dos
famosos e saladas com os molhos
Liza servidas para os convidados.
Os ganhadores da competição
ainda receberam sacolas customizadas e um kit horta da marca
Liza. A campanha feita na revista
Caras e a conquista da liderança
fortalecem ainda mais a marca,
que atualmente também é líder
na categoria de óleos especiais.
e
M
arca campeã. Segundo avaliação da
Nielsen, em dezembro a marca Liza conquistou a
liderança na categoria de molhos
para salada com 33,3% de participação no mercado. Em fevereiro – último mês da campanha de
mídia de molhos para salada, iniciada em outubro de 2011 – Liza
patrocinou a 13ª Regata na Ilha
de Caras, em Angra dos Reis (RJ),
tendo o seu produto associado a
celebridades e visto por milhares
de leitores da revista. Entre as
Foto: Arquivo Arco W/StockPhoto-RF
P
arceria sustentável. Em março, a Unidade de Negócio Grãos e
Processamento de Soja da Cargill realizou o workshop Boas Práticas Agrícolas e Sustentabilidade, a Caminho da Certificação Socioambiental, na cidade Lucas do Rio Verde (MT), em parceria com a ONG
norte-americana TNC (The Nature Conservancy). O evento recebeu cerca
de 200 pessoas, entre produtores rurais, sindicatos e representantes empresariais da região, que debateram sobre mercado agrícola e exigências
sociais e ambientais. A analista sênior de Sustentabilidade, Renata Nogueira, e Diogo Dragone, gerente de Inteligência de Agronegócio, ministraram
palestra sobre o 3S – Soluções para Suprimentos Sustentáveis, processo de
certificação da Cargill que vem
influenciando proativamente a
cadeia da soja em prol da sustentabilidade (confira editoria Responsabilidade Social). A parceria
da Cargill com a TNC existe desde
2004 e busca, desde então, a legalização
dos produtores de soja.
15
20 milhões de euros nas novas unidades de
Cacau & Chocolate em Berlim, Alemanha. A
aquisição das duas fábricas de processamento de cacau e produção de chocolate reforçará a posição de liderança da companhia
no país – maior mercado de chocolate da
Europa –, oferecerá melhor atendimento aos
seus clientes e um amplo portfólio de produtos de alta qualidade. Com o investimento,
a Cargill pretende modernizar suas fábricas,
localizadas em Lichtenrade e Reinickendorf,
na capital alemã. As unidades de Cacau &
Chocolate na Alemanha fazem parte da rede
que engloba a Europa Ocidental, Costa do
Marfim, Gana, Brasil, Canadá e EUA.
 A Cargill firmou parceria estratégica com
a Canadian Wheat Board (CWB), entidade
responsável pelo comércio de grãos canadense. Com isso, a empresa será a primeira companhia de grãos do Canadá qualificada pela
CWB a gerir os produtos oferecidos pela instituição. Também será responsável por prestar serviços aos agricultores e clientes finais.
A Cargill acredita que a parceria irá ajudar
os produtores canadenses a tomar as melhores decisões em relação à comercialização de
grãos, com diversas opções de preços para
atender à necessidade de cada agricultor.
p
 A Cargill anunciou o investimento de
ANÚNCIO

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