prendas - Inédia

N TAL
S
Dezembro 2006
HOPPING
Esta revista é distribuída com o jornal Público de 04.12.06 e não pode ser vendida separadamente
Cultos
Natal
A origem romana
das coisas
Eventos
Natal cultural...
... e solidário
Montra
Casa Batalha
Referência de moda
e arte
A estante
do Natal
PAIXÕES
EXCÊNTRICAS
PRENDAS
NATAL
MILIONÁRIO
DE UM
Edições
4 Cultos
Natal: a origem romana
das coisas
6 Paixões
Excentricas prendas
de um Natal milionário
10 Eventos
Natal cultural...
... e solidário: Natalís 2007
11 Montra 1
Casa Batalha:
referência de moda e arte
12 Montra 2
A estante de Natal
Edições
14 Montra 3
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NATAL
A ORIGEM ROMANA
DAS COISAS
MUITA DA SIMBOLOGIA, DOS RITUAIS
E DAS TRADIÇÕES DE NATAL
CORRESPONDEM À ADAPTAÇÃO PELO
CRISTIANISMO DE FESTIVIDADES E RITOS
COM QUE OS ROMANOS HOMENAGEAVAM
AS SUAS MÚLTIPLAS DIVINDADES.
A LUZ DAS VELAS
FRUTOS SECOS
Por exemplo, os
frutos secos, tão
típicos do nosso
Natal, estão
associados ao
solstício de Inverno,
constituindo uma
prenda habitual na
antiga Roma, onde
eram valorizados
como comida e,
pelas crianças,
também como
brinquedos – uma
espécie de berlindes.
Entre as classes
sociais mais
elevadas chegavam
a ser cobertos de
ouro, formando
uma preciosa
prenda e belos
elementos
decorativos.
VERDE E VERMELHO
As cores tradicionais de decoração
natalícia – o verde e o vermelho –
também encontram as suas raízes na
antiguidade romana. As verduras
estão intimamente ligadas às festas
do Solstício. E o vermelho remete
para o azevinho, planta que
sobrevive ao Inverno, estação
durante a qual se cobre de bagas
vermelhas.
COROAS NAS PORTAS
Também o hábito de pendurar coroas de verdura à porta de
casa durante os doze dias de Natal remete para as tradições
do Império Romano, onde esta prenda equivalia a endereçar
ao destinatário um voto de saúde para o ano que se seguia.
Neste contexto, para tornarem mais atraentes as plantas que
ofereciam, os romanos entrelaçavam-nas e decoravam-nas,
pendurando à porta das suas casas as que recebiam.
4
Nos rituais dos Saturnais –
as grandes festividades do
solstício de Inverno que
assinalavam o tempo de
abastança que correspondia
ao fim das colheitas e
solstício de Inverno – as
velas simbolizavam a luz e o
calor que quebravam o frio
e a escuridão do Inverno.
Um quadro simbólico que
transposto para o Natal, com as velas a serem
colocadas nas janelas com o objectivo de guiar
o espírito de Cristo até à casa de cada um.
TROCA DE PRENDAS
O mais antigo dos costumes do solstício de Inverno é a
troca de prendas entre as pessoas de uma comunidade,
uma prática cujas origens remontam aos primórdios da
sedentarização e ao nascimento da agricultura.
Corresponde a uma troca de diferentes especialidades
alimentares e um princípio de redistribuição que garantia
uma dieta capaz de assegurar a sobrevivência a toda a
comunidade durante os duros meses de Inverno.
Com o passar dos séculos as
trocas foram integrando mais
do que alimentos, passando a
constituir o rito central do
solstício de Inverno.
Profundamente enraizado
nas diferentes culturas
europeias, o Natal católico
recuperou-o convertendo-o
no ritual das oferendas dos
Reis Magos ao menino.
E daí declinou, nas
sociedades modernas, para a
troca de prendas entre
pessoas próximas –
familiares, amigos e colegas.
natalshoppingpaixões
EXCÊNTRICAS PRE
DE UM NATAL MI
SE VOCÊ É UMA DAQUELAS PESSOAS QUE ACHA QUE É DESTA QUE
LHE VAI SAIR O EUROMILHÕES, ENTÃO ESTE ARTIGO É PARA SI. O
NATAL ESTÁ AÍ À PORTA E SE SE VAI TORNAR NUM MILIONÁRIO É
MELHOR PENSAR BEM NAS PRENDAS QUE VAI OFERECER. DESTA
VEZ A SUA FAMÍLIA NÃO SE VAI CONTENTAR COM POUCO, POR ISSO,
ESQUEÇA AS PEÚGAS, AS CAMISOLAS INTERIORES E OS BOMBONS
DE SEMPRE. O NATAL AGORA É OUTRO. E NÃO PENSE QUE PRECISA
DE IR ATÉ À 5ª AVENIDA, EM NOVA IORQUE, PARA COMPRAR AS
SUAS LEMBRANÇAS EXCENTRICAMENTE CARAS.
Em primeiro lugar
é preciso planear a
consoada, na sua nova sala, na sua nova casa. Quando as
visitas chegarem peça-lhes que limpem os pés para não
sujarem o seu tapete persa Shiraz que comprou por 5.099
euros. Depois sirva-lhes o Moscatel Roxo de 1950, de 299
euros, com o pequeno frasco patê de Le Pré aux Canards disponível nas melhores lojas gourmet por irrisórios 24 euros.
À mesa, para temperar o bacalhau cozido, as batatas e as
couves da tradicional ceia da consoada portuguesa, seja
pouco ortodoxo e escolha o australiano Red Island, um azeite
diferente, em garrafas de 250 mililitros, de 26 euros cada. E
não se esqueça, claro, do vinagre balsâmico, de Modena, o
Mussini, acessível a 159 euros (é melhor comprar várias
embalagens porque cada uma traz apenas um decilitro). A
6
acompanhar o jantar abra um Château Latour Pauillac, um
vinho francês com seis anos que encontra por modestos 565
euros. Mas compre várias garrafas pois os comensais
certamente vão apreciar este néctar.
Quando se aproximar a hora de trocar as prendas sirva um
distinto vinho Porto Borges, um Vintage de 1960, digno dos
414 euros que custa, e distribua os charutos Cohiba que
conseguiu arranjar em promoção - 15 mil euros uma caixa
de 40 unidades. Um bom negócio!
Depois, coloque uma música ambiente no sistema de som,
com um leitor de CD’s Rotel, um amplificador Denon e o sistema de colunas Bowers & Wilkins, um conjunto que lhe custou uns meros 3.789 euros. O Jingle Bells vai parecer outro.
Correndo o risco de ser politicamente incorrecto, à sua mãe
o melhor é oferecer um casaco em vison, da Gerard Darel,
para que se possa agasalhar. Somente 5.550 euros. Por isso, é
melhor juntar-lhe umas botas Pablo Fuster, por mais 520
euros e o perfume da Sisley, Soir de Lune, mais 140 euros. E,
em gesto de agradecimento por anos de ralhetes, por 33.490
euros ofereça ao seu pai o último relógio Franck Muller. Ele
vai adorar.
E para si – se o prémio tiver sido um Jackpot – seja generosamente excêntrico. Ofereça-se a edição limitada do relógio,
de 15 peças, Maitres Cabinotiers Repetição de Minutos, da
Vacheron Constantin pelo indizível preço de 457 mil euros.
Exactamente! Não é engano! Escrevemos por extenso:
quatrocentos e cinquenta e sete mil euros. É o que deve
natalshoppingpaixões
ENDAS
ILIONÁRIO
colocar na linha de baixo do cheque.
O ideal para a sua irmã é um conjunto básico de pinturas
Yves Saint Laurent, que consegue arranjar por 225 euros.
Acrescente-lhe um creme para o rosto Sensai Premier da
Kanebo por 595 euros e outro para o corpo. O Lux Body
Cream, da La Prairie, por modestos 315 euros, é uma boa
opção. Se ela preferir jóias opte pelo colar de ouro amarelo
e diamantes da HStern, não vai além dos 22 mil euros. E já
agora inove: os jeans Levi’s RED WIRE, uns jeans ipod
desenvolvidos em parceria com a Apple, pelo preço
recomendado de 200 euros.
E bom, para alguém muito especial, ouse uma prenda sedutora: um conjunto Glitterama da Valisére com soutien, tanga
e um elegante laço de cetim por 69.90 euros.
Ao seu tio, que sempre foi tão simpático, ofereça um estojo de
madeira lapidado com quatro frascos de cristal pintados, à
mão, a ouro, uma edição limitada da Atlantis, à venda por
1.850 euros. Pode ainda pensar num porta-fatos em pele, custa pouco mais que 650 euros. Para a sua tia, opte pela Fruteira do Chinês, da Vista Alegre, que, apesar de ser uma peça
rara, se resume a uns modestos 5.128 euros.Vale cada cêntimo.
Para os mais novos tem muitas opções. Para as meninas a
Playstation Portátil Pink, uma edição limitada, por 229
euros. Os rapazes mais novos vão gostar de desenvolver a sua
veia artística com uma caixa de lápis Derwent, de 645 euros.
Para os mais activos, a alternativa poderá ser uma bicicleta
Madone 5.9, da Trek, por 8.590 euros. Uma verdadeira
pechincha para um milionário como você.
Não se esqueça de filmar tudo com a sua Sony Cam, de 1.549
euros, para que depois possam rever os melhores momentos
deste Natal no seu plasma LG de 180 cm, um autêntico tesouro tecnológico de 69.999 euros. E se tiver optado por fotografias, imprima tudo numa HP Laser a cores - 3509 euros - com
cores brilhantes de alto impacto da sua Noite de Natal.
Festeje com a sua família o Natal e a sua sorte, brindando
com o champagne francês Krug-Clos Du Mesnil de 90, a 600
euros a garrafa. Aproveite e use as suas novas flutes da
Atlantis. Uma caixa de duas custa 224 euros, é só multiplicar
para que chegue para todos.
Já agora, não vá alguém esquecer-se do caminho para a sua
casa até à passagem de ano, dê a todos um GPS Garmin,
uma lembrança de 830 euros que orienta qualquer um. E, no
final da festa, deite-se na sua chaise-longue da Artifort, que
lhe retribui em conforto os 3.273 euros que custou e beba um
cognac Lheraud de 1976, a 295 euros cada garrafa. E relaxe!
Correu tudo bem!
Se acha que vai ser difícil lembrar-se de tudo é melhor
comprar um organizer com capa de pele, da Nava, por 140
euros e anotar lá tudo com a sua caneta Visconti de 8 mil
euros. Vai ver que já não se esquece.
Vai ser, certamente, o seu melhor Natal de sempre e no fim,
quando fizer as contas, verá que “foram apenas trocos”!
Boas compras!!!
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natalshoppingeventos
NATAL
CULTURAL...
TODOS OS ANOS, NESTA
ALTURA DO ANO, A OFERTA
CULTURAL ENRIQUECE-SE COM
MÚLTIPLAS PROPOSTAS DE
BELÍSSIMOS ESPECTÁCULOS DE
TODOS OS GÉNEROS E PARA
TODOS OS GOSTOS. E ESTE ANO
NÃO É EXCEPÇÃO.
De 21 a 30
de Dezembro a
Companhia Nacional de Bailado junta-se à
Orquestra Filarmónica das Beiras e
apresenta O Lago dos Cisnes, no Teatro Camões. A coreografia é de Mehmet Balkan e
a direcção musical de James Tuggle.
No Porto, os mais novos podem sonhar com
Aladdin Jr., um musical que recria a história
da Disney. Assim, o tapete voador, o Génio
e a lamparina mágica vão marcar presença
no Rivoli de 15 a 17 de Dezembro. Assistir
a este espectáculo seria, certamente, um dos três desejos de muitas crianças.
Pollicino, o Polegar, de Hans Werner Henze, é uma ópera para os mais pequenos e vai estar na Culturgest, em Lisboa, entre 21 e 28 de Dezembro, com
interrupção a 24 e 25.
E como no Natal não pode faltar o circo, o Coliseu dos Recreios de Lisboa,
apresenta a 18 e entre 21 e 26 de Dezembro um grandioso espectáculo de
magia, cor e alegria. O Circo do Coliseu tem mais de 100 anos e já é
reconhecido internacionalmente pela sua qualidade.
Para os adolescentes, Hana e Hanna, uma encenação de António Feio, vai
estar no Teatro Nacional D.Maria II, até ao dia 30 de Dezembro. Uma peça
que explora o drama da imigração e das diferenças culturais entre duas jovens
de 16 anos.
No Teatro Municipal de Faro a força e o equilíbrio sobem ao palco a 21 e 22
deste mês: Plus ou Moins L’Infini mostra as possibilidades do malabarismo,
um projecto da Sem Rede, um grupo nacional que assume a programação do
novo circo.
No dia de Natal, João Pedro Pais pisa, às 22h30, o palco do Casino de Lisboa,
num concerto com entrada livre.
Bom Espactáculo!
NATALIS 2007 NA FIL
... E SOLIDÁRIO
O ESPÍRITO SOLIDÁRIO DO NATAL VAI
INSTALAR-SE NA FIL, NO PARQUE DAS
NAÇÕES, EM LISBOA, ENTRE 2 E 10 DE
DEZEMBRO. TRATA-SE DA SEGUNDA EDIÇÃO
DA NATALIS - FEIRA DE NATAL E
SOLIDARIEDADE DE LISBOA -, QUE CONTA
COM A PRESENÇA DE INÚMERAS
INSTITUIÇÕES COM OBJECTIVOS SOCIAIS
E SOLIDÁRIOS.
Fazendo reverter as receitas de bilheteira para as
organizações de solidariedade social presentes, o
evento oferece oito dias de animação para todas
as idades, constituindo-se como uma excelente
oportunidade para as compras, propondo soluções originais e produtos alternativos e diferentes.
Duas vertentes - a da solidariedade e a comercial
- convivem na NATALIS. Muitos artigos, muitos
dos quais artesanais, são vendidos directamente
pelas várias dezenas de instituições de solidariedade social que se fazem representar no
evento onde marcam igualmente presença
diversas ONGs - Organizações Não
Governamentais.
Entre as mais de sessenta entidades que desenvolvem actividades em prol da sociedade que
vão estar presentes na NATALIS destacam-se:
AGIR XXI (Associação para a Inclusão Social);
APOIAR; Associação Portuguesa dos Hemofílicos; Chapitô; Fundação Criança; Médicos do
Mundo; O Ninho; Obra do Ardina; SOS Racismo; Associação Portuguesa de Deficientes; Ajuda de Mãe; CERCI; e UCCLA.
Entretanto, na área comercial, é infinita a variedade de produtos ao dispôr dos visitantes: doçaria regional, enchidos das zonas mais emblemáticas do país, jogos, brinquedos, livros,
audiovisuais, acessórios da moda, cosmética,
mobiliário. Alguns comerciantes fazem questão
de levar à prática o espírito de boa vontade de
que está imbuído o Natal e promovem vendas
especiais cujo produto oferecem às organizações de solidariedade.
DOMINÓ EM DERROCADA
Cento e vinte e cinco mil peças de dominó
em derrocada. Eis uma imagem de invulgar
espectacularidade e uma experiência inédita
em Portugal que vai poder ser observada a 9
de Dezembro, pelas 22 horas, na NATALIS.
O Dominó em Derrocada, levantado num espaço
de 170 m2, chega por iniciativa do INATEL e está
instalado num local com capacidade para 2.000
espectadores. A entrada é paga, varia entre os 13
e os 20 euros, e podem assistir crianças a partir
dos 4 anos.
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natalshoppingmontra
CASA BATALHA
REFERÊNCIA DE MODA E ARTE
NA HISTÓRIA DA MODA EM PORTUGAL HÁ
NOMES ABSOLUTAMENTE INCONTORNÁVEIS.
É O CASO DA CASA BATALHA, QUE AO LONGO
DE MAIS CINCO SÉCULOS, SEMPRE NAS
MÃOS DA MESMA FAMÍLIA, SOUBE
AFIRMAR-SE COMO MARCA DE GRANDE
PRESTÍGIO E CHARME, VINDO A SER UMA
INSTITUIÇÃO COMERCIAL DE REFERÊNCIA NA
SUA ÁREA DENTRO E FORA DE FRONTEIRAS.
Fundada
há cinco séculos por João Cipriano
Rodrigues Batalha, as suas origens remetem para o ofício
de conteiro, dedicando-se desde sempre à venda de contas
e, originalmente, também bordados. Sendo a casa
comercial mais antiga de que há registo em Portugal,
mantém-se, ainda hoje, como uma das mais reputadas casas
europeias de confecção de bijuteria – particularmente
colares -, uma arte que contínua a ser assegurada com
mestria e excelência por membros da família Batalha.
Não obstante o incêndio do Chiado, em 1988, tudo ter relança a marca em regime de franchising, abrindo
destruído, a Casa Batalha viria a reerguer-se das cinzas inicialmente quatro lojas, a que se juntariam outras
pelas mãos de um membro da família, que a partir de 1993 localizadas em centros comerciais.
CASA BATALHA
Comércio de Bijuteirias, Lda.
Fundação anterior a 1635
Feliz Natal
Lojas: C.C. Amoreiras; C.C. Armazéns do Chiado; CascaiShopping; C.C. Colombo; Galerias Saldanha Residence; C.C. Norte Shopping; C.C. Arrábida Shopping.
Lojas Franchisadas: C.C. Vasco da Gama; Almada Shopping; Forúm Algarve
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natalshoppingmontra
A ESTANTE DO NATAL
ESCOLHER UM LIVRO COMO PRENDA DE
NATAL PODE FACILITAR A VIDA NUMA
ÉPOCA MARCADA POR INÚMEROS
AFAZERES. MAS AO ENTRAR NUMA
LIVRARIA HÁ QUE TER UMA IDEIA CLARA
SOBRE O QUE SE PRETENDE OU A ESCOLHA
TORNA-SE MUITO DIFÍCIL. COMPRAR UMA
NOVIDADE É UMA BOA OPÇÃO! NESTE
NATAL, MUITOS SÃO OS NOVOS TÍTULOS.
Para os mais
novos propõe-se: As Rosas Inglesas, um candidato a
best-seller da autoria de Madonna, editado
pela D. Quixote. A Guerra dos Fazedores
de Chuva com os Caçadores de Nuvens
Guerra para Crianças – é mesmo assim o
título -, de Luandino Vieira, O Romance de
Rita R., de Ana Saldanha, e Onde Dormem
os Pássaros?, de Nuno Higino, com ilustrações de Armanda Passos, todos da
Caminho.
As biografias e obras de autores clássicos
são sempre apreciadas. Aqui destacam-se
Leonardo da Vinci, de Charles Nicholl, que
inclui revelações inéditas sobre a vida
íntima do génio, e a Divina Comédia, com
tradução de Vasco Graça Moura e ilustrações de Júlio Pomar, ambas edições da
Bertrand.
Destinados aos que gostam de memórias,
há a destacar, precisamente, As Pequenas
Memórias de José Saramago, prémio
Nobel da Literatura, lançado pela Caminho.
No género romance sugerem-se De Rios
Velhos e Guerrilheiros – O Livro dos Rios,
também de Luandino Vieira, O Vento que
Desorienta o Caçador, de Arnaldo Santos,
O Livro do Meio, de Armando Silva Carvalho e de Maria Velho da Costa, títulos da
Caminho. Entretanto a D. Quixote surge
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com Travessuras da Menina Má, da
autoria do galardoado escritor peruano
Mário Vargas Llosa.
Em matéria de conspirações – uma temática
que tem feito um curso de sucesso nos
últimos anos – a escolha poderá ir para Os
Segredos do Patriarca, de José Ramos e
Ramos, da Bertrand, uma obra que tem
Lisboa por cenário.
Nas áreas da História, Ciência e Religião
destacamos Ruas e Gentes na Lisboa
Quinhentista, de António Borges Coelho;
de Miguel Oliveira da Silva, Ciência,
Religião e Bioética no Início da Vida, da
Caminho; René Leys – Cidade Perdida, de
Victor Segalen, (reedição) e Uma Vida
Imaginária, de David Malouf, da Assírio &
Alvim que lançou, ainda, os Contos
Imorais, de Petrus Borel. Um bom título no
campo do ensaio e arte, é Albuquerque
Mendes ou o Ardor da Arte, de José Bragança de Miranda, também da Caminho.
Para os apreciadores da gastronomia portuguesa recomendam-se as publicações da
Assírio & Alvim, o calendário-agenda Culinária 2007 e, ainda, Alfredo Saramago
Convidou para Almoçar, do próprio
“anfitrião”.
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