Faça o do material pedagógico
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Antes de Assistir Sugestões de Atividades decorrentes da Visita ao Festival A história: Em 1960, numa aldeia no sul da França, um grupo de meninos entra numa guerra contra as crianças da aldeia vizinha. Eles lutam pela honra e lealdade, mas recorrem a qualquer artifício para vencer. O exército de pequenos guerreiros luta em segredo e tenta esconder as batalhas dos seus pais e mães, mas isso é complicado, já que voltam para casa com as roupas rasgadas e sem os botões. Curiosidades: A GUERRA DOS BOTÕES A Guerra dos Botões é uma daquelas histórias eternas, que os artistas nunca vão se cansar de contar e o público, de assistir. Desde que foi criada por Pergoud, ela permanece a mesma, ainda que contada de diversas formas e ambientada em épocas diferentes. É que estão presentes aqueles valores universais que independem de tempo ou lugar. Ao mesmo tempo em que assistimos o desenrolar de fatos deliciosos e surpreendentes podemos refletir sobre a passagem da infância para a idade adulta, a importância das escolhas e da conquista da independência. Convivendo em casa, na escola e com amigos, aprendemos a viver, construindo os primeiros conceitos e significados e assim, nossa formação e identidade. Além disso, um alerta importante acompanha a diversão. A observação de que a intolerância, a 2 hostilidade e a violência dela decorrente podem ser o início de um incontrolável processo com terríveis consequências. Embora nos encante com uma visão de uma infância descontraída ainda sem tecnologias, a ambientação nos anos 60 nos permite avaliar o quanto progredimos em valores e comportamentos, superando preconceitos, repensando a forma de educar e canalizando energias para atividades produtivas e recompensadoras. Comentar o filme, propondo novas atividades na escola, será uma rara oportunidade de enfocar temas como a formação e a importância do líder, o valor do grupo, da iniciativa e da criatividade, a relevância dos livros na formação intelectual, as incertezas manifestadas pelos primeiros sinais do coração e, principalmente, o papel de pais e professores no processo de formação moral. 1. O filme é uma adaptação um dos livros clássicos da literatura francesa, La Guerre des Boutons, de Louis Pergaud (1882-1915), publicado originalmente em 1912 e, desde 1995, disponível no Brasil pela Editora Ática. 2. O autor, também poeta e antimilitarista, escreveu o romance baseado na realidade de sua pequena Landresse, aldeia no Leste da França, fronteira com a Suiça, cujas tradições são até hoje mantidas. 3. Em seu livro, Pergaud, em meio à metáfora de sua história, coloca o motivo das divergências entre os contendores. Os Longevernes, republicanos e anticlericais; e os Velrans, monarquistas e católicos. Isso não vale no filme. 4. O romance de Pergaud, uma das obras máximas da literatura francesa, já teve cinco adaptações para o cinema. A primeira, em 1936, por Jacques Daroy com o título de La Guerre dês Grosses (A Guerra dos Meninos, inédita no Brasil); a segunda e mais famosa, a de Yves Robert em 1962; a terceira, uma co-produção de 1994, War of the Butons, entre Reino Unido, França e Japão, teve a direção de John Roberts. Curiosamente, em 2010, duas versões do livro foram filmadas simultaneamente. Esta, de Yann Samuel, e outra, de Christophe Barratier. 5. Além de filme, a história do livro virou história em quadrinhos, peça de teatro, uma opéra de Philippe Servain em 1996 e um desenho animado, desenhado por Mathieu Gabella em 2005. 6. O diretor Yann Samuel, também autor da adaptação literária, manteve a época mesma perspectiva da versão de Yves Robert – ambientada nos anos 60 -, mas atualiza a sua narrativa inserindo uma personagem feminina, Lanterne. 7.Para escolher o elenco, Samuel fez testes com mais de 2.500 crianças de várias regiões da França, principalmente no interior, acostumadas com a natureza, e que fossem capazes de não se intimidar com o equipamento de filmagem e a equipe técnica, mantendo a espontaneidade. O que deve ser observado: Quem aparece no filme. Como são os personagens. Onde ele é passado. Por que tudo aconteceu. Se isso poderia acontecer na vida real. Como o filme foi feito. 3 Ensino Fundamental 1º e 2º ciclo • Língua Oral: Usos e Formas Utilização da linguagem oral em situações como as do primeiro ciclo, ampliando-as para outras que requeiram: maior nível de formalidade no uso da linguagem; Objetivos relacionados: preparação prévia; manutenção de um ponto de vista ao longo da fala; réplicas e tréplicas. As atividades sugeridas oferecem a possibilidade • Língua Oral: usos e formas Utilização de de integração com os Parâmetros Curriculares recursos eletrônicos (gravador e vídeo) para Nacionais do Ministério da Educação. registrar situações de comunicação oral tanto No caso deste filme, consideramos os seguintes para documentação como para análise. objetivos relevantes e pertinentes: Língua Portuguesa Geografia • Conhecer e comparar a natureza da paisagem • Utilizar a linguagem oral com eficácia, sabendo local com a de outros lugares adequá-la a intenções e situações comunicativas • Reconhecer e comparar o papel da sociedade e que requeiram conversar num grupo, expressar da natureza nas diferentes paisagens urbanas e sentimentos e opiniões, defender pontos de rurais brasileiras vista, relatar acontecimentos, expor sobre temas • Saber o papel das tecnologias, da comunicação estudados; e dos transportes nas paisagens urbanas e rurais • Linguagem oral - Ser capaz de ouvir com e na vida em sociedade. atenção os professores e colegas e intervir sem • Saber empregar a observação, a descrição, fugir do assunto tratado, formular e responder o registro, a comparação, a análise e a síntese a perguntas e manifestar-se, além de acolher no uso das informações de fontes escritas e de opiniões dos demais imagens. • Linguagem oral - Fazer uma exposição oral com • Utilizar a linguagem cartográfica para ajuda de um texto escrito, adequar o discurso representar e interpretar informações, sabendo ao conhecimento prévio de quem o ouve e a indicar direção, distância e proporção. Os mapas situações formais de comunicação. são as ferramentas básicas da Geografia. • Linguagem oral - Descrever cenários, objetos e Copiar e colorir mapas, escrever nomes de personagens. rios e cidades ajuda a memorizar e ensina a • Linguagem oral - Relatar experiências, representar o espaço geográfico. sentimentos, ideias e opiniões de forma clara e • Respeitar os modos de vida de diferentes ordenada. grupos sociais; saber como se relacionam com o • Língua oral: usos e formas Participação em espaço e a paisagem onde vivem. situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto História tratado, formular e responder perguntas, explicar • Comparar acontecimentos no tempo, tendo e ouvir explicações, manifestar e acolher como referência anterioridade, posterioridade e opiniões, adequar as colocações às intervenções simultaneidade; precedentes, propor temas. • Reconhecer algumas semelhanças e diferenças • Língua escrita: usos e formas - Busca de sociais, econômicas e culturais, de dimensão informações e consulta a fontes de diferentes cotidiana, existentes no seu grupo de convívio tipos (jornais, revistas, enciclopédias, etc.), com escolar e na sua localidade; ajuda; • Reconhecer algumas permanências e • Língua escrita: usos e formas Utilizando transformações sociais, econômicas e culturais estratégias de escrita: planejar o texto, redigir nas vivências cotidianas das famílias, da escola e rascunhos, revisar e cuidar da apresentação, da coletividade, no tempo, no mesmo espaço de com orientação. convivência; • Linguagem escrita - Fazer resumos 4 • Estabelecer relações entre o presente e o passado; • Reconhecer algumas relações sociais, econômicas, políticas e culturais que a sua coletividade estabelece ou estabeleceu com outras localidades, no presente e no passado; • Identificar as ascendências e descendências das pessoas que pertencem à sua localidade, quanto à nacionalidade, etnia, língua, religião e costumes, contextualizando seus deslocamentos e confrontos culturais e étnicos, em diversos momentos históricos nacionais; • Utilizar diferentes fontes de informação para leituras críticas; Matemática • Resolver situações-problema e construir, a partir delas, os significados das operações fundamentais, buscando reconhecer que uma mesma operação está relacionada a problemas diferentes e um mesmo problema pode ser resolvido pelo uso de diferentes operações. • Desenvolver procedimentos de cálculo — mental, escrito, exato, aproximado — pela observação de regularidades e de propriedades das operações e pela antecipação e verificação de resultados. Ciências Naturais • Observar, registrar e comunicar algumas semelhanças e diferenças entre diversos ambientes, identificando a presença comum de água, seres vivos, ar, luz, calor, solo e características específicas dos ambientes diferentes; • Identificar e compreender as relações entre solo, água e seres vivos nos fenômenos de escoamento da água, erosão e fertilidade dos solos, nos ambientes urbano e rural. • Caracterizar espaços do planeta possíveis de serem ocupados pelo homem, considerando as condições de qualidade de vida. Arte • Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas; • Interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a utilizá-los nos trabalhos pessoais; • Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções; • Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo sensível; Pluralidade Cultural • Reconhecer as qualidades da própria cultura, valorando-as criticamente, enriquecendo a vivência de cidadania; • Desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que sofrem discriminação; • Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais; • Exigir respeito para si, denunciando qualquer atitude de discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos de criança e cidadão; • Compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma realidade passível de mudanças. • Espaço e Pluralidade - Mobilidade no espaço: sedentarismo e nomadismo, migrações, etc. Ética • Compreender o conceito de justiça baseado na equidade e sensibilizar-se pela necessidade da construção de uma sociedade justa; • Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, respeito esse necessário ao convívio numa sociedade democrática e pluralista; • Adotar, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças e discriminações; 5 • Assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes pontos de vista e aspectos de cada situação. das semelhanças e diferenças entre a cidade e o campo e depois reúna os trabalhos em um painel. Atividades http://elobrasil.org.br/category/parceiros/comiss%C3%A3opastoral-da-terra 1 Faça perguntas para medir a compreensão: – O que acharam do filme? – O que mais gostaram? – E o que não gostaram? – Quem aparece no filme? – Qual o personagem favorito? Por quê? – Como acha que o filme foi feito? http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/ noticia/2013/07/vale-tem-6-entre-100-cidades-com-melhoridh-do-pais-diz-onu.html 4 Mostre as imagens do Filme e a Matéria do Jornal e peça que comparem, comentem e discutam a respeito. 2 Exiba o trailer do filme e faça com que seus alunos recordem o que foi visto no cinema. Pergunte se eles identificaram alguma semelhança entre a história do filme e as coisas que acontecem na escola. Comente as atitudes dos meninos. Tanto as positivas (eram honestos, leais ao chefe, corajosos) quanto as discutíveis (agressivos, desrespeitosos etc) Pergunte se não acham que as pessoas são assim mesmo, com qualidades e defeitos. Após os comentários proponha a criação de um texto a respeito. Trailer legendado: Observe que, apesar de ser passado em outro país, o filme mostra a vida de crianças que vivem no campo, o que não é muito diferente da maneira como se vive no interior do nosso país. Pergunte quem já visitou uma cidade do interior e como era. Proponha uma pesquisa a respeito 6 dos Santos Cajé, de 29 anos, fica um pouco assustado e, às vezes, até se recusa a deixar o Comente a respeito do personagem do professor veículo nas mãos da jovem, que há nove anos trabalha no ramo automotivo. A função de Marina do filme e pergunte se gostariam de ter um é apenas um dos muitos exemplos de profissões professor assim e por que? antes só exercidas por homens. A mulher de hoje em dia é árbitra de futebol, piloto de helicóptero, eletricista, taxista, caminhoneira e motorista de ônibus. Faz tudo isso sem perder a feminilidade. As mulheres mostram ser competentes nas mais diversas áreas e, em seguida, o respeito vem como resposta. Assim que começou a trabalhar no centro automotivo, Marina, que também já foi frentista, tinha até que explicar ao cliente que era ela a responsável pelo serviço, o que gerou algumas Peça que procurem lembrar quais as frases que cenas de discriminação. “Quando me viu um o professor disse que provocaram uma mudança cliente logo disse que eu não podia mexer no carro dele e que preferiria que um homem no comportamento de Lebrac. trocasse o óleo”, conta. Para contornar a situação embaraçosa, Marina chamou um outro colega de trabalho, que teve de fazer o serviço. Após alguns dias, o cliente voltou Quando Marie participa do primeiro ataque, ao centro automotivo e pediu desculpas a ela ninguém desconfia que ela é uma menina. É que pelo ocorrido. “Agora, quando ele vem aqui só ela tem uma identidade secreta, o Lanterna, que quer que eu faça o serviço”, afirma. se veste como um menino. Quando descobrem, A jovem comenta que até hoje muitas pessoas ninguém mais a quer no grupo. Eles acham que ainda ficam espantadas com a sua profissão e uma menina não pode lutar na guerra, deve ficar questionam se ela sabe mesmo trocar um pneu. em casa costurando. Comente que na época “Sempre falo: é claro que sei”, responde a moça em que o filme se passa, poucas mulheres aos duvidosos. trabalhavam fora porque se achava que o lugar Outra profissão que ainda causa estranheza da mulher era em casa cuidando da família. E entre muitos é a de Alessandra dos Santos que antes disso era pior, porque não se dava às Domingues, de 32 anos, que há dois anos é a mulheres o direito de estudar ou votar. Pergunte única coveira no cemitério das Lágrimas, em São o que acham disso e se acham que há algum Caetano. Moradora de São Bernardo, Alessandra trabalho que uma mulher não possa fazer. afirma que desde criança gostava de brincar no Anote os resultados e proponha uma pesquisa cemitério, um dos motivos que a levou à escolha na internet ou distribua o texto abaixo para que da profissão. “Enquanto muitas pessoas tinham leiam e façam um resumo comentado a respeito. medo eu gostava e nem achava assustador. O trabalho deve ser feito com trechos do texto Em uma dessas idas ao cemitério ajudei até a distribuídos por grupos, que ao final apresentarão exumar um corpo”, relembra. suas conclusões para a turma. Mãe de quatro crianças, a coveira conta que os filhos já estão acostumados com a profissão Presença de mulheres aumenta em profissões e diz que os pequenos também gostam de ir aos velórios. “Quando tem velório de alguém antes só de homens conhecido minhas duas filhas, uma de 8 e outra Quando o cliente chega para trocar o óleo do de 10 anos, sempre pedem para ir. E ainda carro e vê que o serviço será feito por Marina 6 http://www.adorocinema.com/filmes/filme-188649/ trailer-19345806/ 3 5 http://oglobo.globo.com/esportes/torcedores-de-santoscorinthians-usam-paus-ferro-em-briga-nos-arredores-davila-belmiro-13554414 Pergunte qual o time de futebol de cada um. Peça que escrevam um texto explicando por que escolheram torcer por este time. Em seguida, peça que cada um se sente ao lado de um colega torcedor de outro time. Cada um deverá ouvir o texto do outro, sem se manifestar. Comente a experiência, perguntando como se sentiram e se conseguiram entender as razões do outro. 7 comentam se acharam bonito”, relata. O dia-a-dia de Alessandra é bastante agitado. O trabalho começa às 7h e segue até as 17h. Além de fazer enterro e exumações, a jovem cuida da limpeza. Dona de uma boa aparência, Alessandra conta que costuma chamar a atenção e nunca sofreu nenhum tipo de preconceito. ‘Quando vou preencher ficha em alguma loja e perguntam sobre a minha profissão não tenho vergonha de dizer que sou coveira”, afirma, ao acrescentar que a reação das pessoas é de espanto. Aos 16 anos Clarissa Pinheiro Pereira fez seu primeiro vôo de helicóptero e daí em diante não pensou duas vezes sobre qual carreira seguir. Hoje, aos 24 anos, a jovem é piloto de helicóptero e já possui oito anos de profissão, que, segundo ela mesma, sempre foi apaixonada. Bacharel em Ciências Aeronáuticas, Clarissa conta que aos 18 anos já estava apta para pilotar vôos privados e dois anos mais tarde já era piloto comercial. “Comecei em empresas de táxi aéreo e sempre me senti muito à vontade”, comenta. Durante três anos Clarissa, que mora em Santo André, foi coordenadora de vôos do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1. Na ocasião, era responsável por toda a logística aérea. Como piloto particular de um empresário foi que Clarissa percebeu que queria alçar novos desafios e decidiu ingressar no curso de Vôo por Instrumentos (IRF).”Quero trabalhar na plataforma de petróleo que fica em Macaé, no Rio de Janeiro”, afirma. Como a carreira exige que o piloto tenha uma saúde perfeita, Clarissa quer preservar o futuro e pensa em retomar o curso de Administração de Empresas. “Mas não quero abandonar a carreira. Quero administrar uma empresa de táxi aéreo”, adianta. Minutos antes de entrar em campo, Sílvia Regina de Oliveira prende bem as longas madeixas e passa gel para que os fios não atrapalhem a visão e a impeçam de perder algum lance. Ela conta que não usa maquiagem, pois transpira muito. Com apito, cronômetro, spray e munida de cartões amarelo e vermelho, Sílvia é a autoridade máxima dentro das quatros linhas: ela é árbitra de futebol. 8 Aos 41 anos, Sílvia, que também é professora de Educação Física da Prefeitura de Santo André, tem 26 anos de profissão e foi a única árbitra da América Latina na Olimpíada de Atenas, realizada em 2004. Começou a carreira em 1980, quando fez o primeiro curso de arbitragem e durante muito tempo, apitou jogos amadores. Mas foi em 1997 que começou a apitar jogos profissionais. O primeiro foi entre Jabaquara e Comercial de Registro. “A torcida se diverte e até aplaude quando eu entro em campo”, conta, ao acrescentar que os torcedores mais ‘abusados’ pedem até o telefone, enquanto outros dão os parabéns pelo comando do jogo. “Tem uns que xingam, mas eu me concentro no trabalho”, relata. Segundo Sílvia, a relação com os jogadores em campo é bastante harmoniosa e respeitosa. “Eles são menos truculentos e violentos”, conta. Sílvia Regina é uma das árbitras pré-escaladas para o Campeonato Mundial em 2007, na China. Mulheres que ocupam funções antes só exercidas por homens foram homenageadas, durante sessão solene realizada segunda-feira (6), na Câmara de Santo André, por iniciativa das vereadoras Dinah Zekcer (PTB), Maria Ferreira de Souza (PT), a Loló, e Heleni de Paiva (PT). Fonte: AE http://www.reporterdiario.com.br/Noticia/545/presenca-demulheres-aumenta-em-profissoes-antes-so-de-homens 7 Quando Gibusinho é aceito no exército de crianças ele passa por uma cerimônia em que o grupo faz uma roda em volta dele e fica repetindo o código secreto: Bo- Tize – Ma- Caram- Ric – Gad- Truf – Snick – Bus – Ki – Cav – Mais tarde ficamos sabendo como esse código foi criado. Cada líder do grupo, inclusive o professor, acrescenta uma sílaba que é a primeira de uma palavra que ele considere importante. Escreva o código no quadro e pergunte se são capazes de descobrir quais são as palavras. Explique que no filme a língua falada é o Frances. Escreva então outro código em português para que inventem palavras: Bo – Te – Ma – Cho – As – Te – Sa – Re – La – Anote o que foi dito para que entendam como o código funciona. 8 No final, Lanterna vira líder e acrescenta Wil porque é a primeira silaba do nome de Lebrac, William. Divida a turma em grupos e proponha uma brincadeira em que cada um diga a primeira sílaba de uma palavra escolhida e o resto do grupo vá lembrando e repetindo a medida que novas sílabas forem sendo criadas. No final, todos devem revelar a palavra que escolheram e o motivo da escolha. Essa brincadeira tem a mesma dinâmica de uma chamada. Lá vai uma barquinha... e se a turma gostar da atividade, poderá ser feita também. O que é Liberdade: Liberdade significa o direito de agir segundo o seu livre arbítrio, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa, é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Liberdade é também um conjunto de ideias liberais e dos direitos de cada cidadão. Liberdade é classificada pela filosofia, como a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade. A liberdade é um conceito utópico, uma vez que é questionável se realmente os indivíduos tem a liberdade que dizem ter, se com as mídias ela realmente existe, ou não. Diversos pensadores e filósofos dissertaram sobre a liberdade, como Sartre, Descartes, Kant, Marx e outros http://www.significados.com.br/liberdade/ 10 O líder dos Longevernes, Lebrac é um exemplo de coragem para seus companheiros, mas precisa lidar com problemas em casa e na escola. Peça que comentem a relação de Lebrac com a mãe. Alguém encontrou semelhanças entre o comportamento dela e da própria mãe? Gostaria de falar a respeito? Ouça com atenção sem comentar ou interferir. 9 http://www.panrotas.com.br/noticia-turismo/aviação/ conheça-mulheres-que-pilotam-jatos-na-gol_97941.html http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/files/2011/02/nepal. jpg http://www.capixabao.com/noticia/7496/politica/mulheresna-politica-uma-minoria-declarada/ http://www.rj.gov.br/web/seobras/exibeconteudo?articleid=816959 Quando Lebrac está de castigo, o professor pergunta se ele sabe o que é liberdade. Faça o mesmo com seus alunos e vá anotando no quadro. Em seguida peça que pesquisem a respeito do conceito e comparem o resultado. 11 Quando Lebrac assume a culpa pela pichação, a turma toda se levanta e diz que estava com ele. Pergunte o que acharam da cena e 9 se já viveram uma situação semelhante. Se acontecesse uma situação semelhante, acham que se comportariam da mesma forma? Peçam que criem um texto onde acontece uma cena diferente da do filme, mas que termina com todos assumindo a culpa pelo que fizeram. 12 rivalidade como a do filme pode se transformar em Guerra e que o resultado, seja qual for, vai custar muitas vidas. Acham que isso é necessário? Por que? Faça uma enquete e, dependendo do resultado, promova um debate. 15 A respeito do código, o professor conta que escolheu RIC porque era campeão de Ricochete, Lebrac diz que vai ser o Ministro das Crianças. Pergunte se esse ministério existe. E se existisse brincadeira de arremessar pedras no rio. Já Lebrac diz para Marie que escolheu Ca porque como seria? O que faria o ministro? Proponha um trabalho em grupo cujo objetivo será preparar lembrou de caviar uma comida muito cara, que ele nunca tinha comido mas que devia ser muito uma entrevista com o ministro. gostosa. A menina lhe dá uma lata de caviar e ele acha horrível. Relembre a cena e pergunte se eles lembraram de alguma música. Apresente o vídeo, comente e observe que quando a gente escuta falar de uma coisa que não conhece, sempre acha que deve ser ótimo mas nem sempre esta impressão corresponde à realidade. Caviar: Clip de Zeca Pagodinho 13 Clip: https://www.youtube.com/watch?v=sEnoq5kB6M4 16 Comente o jogo de futebol. Durante o jogo, adultos e crianças torcem apaixonadamente. O padre estava certo, quando anulou o gol? Após a anulação, Lebrac vai marcar o pênalti e chuta a bola no rosto de Astec. Então, adultos e crianças se agridem. Quando isto acontece no futebol brasileiro? O que acham que aconteceria se os meninos jogassem contra as meninas? Dependendo da reação do grupo, proponha a realização de uma partida. 14 Quando Tin Tin, o irmão de Lantern volta da guerra, Lebrac conversa com ele contando as vitórias contra Verlan. Mas ele conta que voltou de licença e está muito triste porque um rapaz de Verlan morreu no conflito. Pergunte o que acham disso. Comente que, muitas vezes, uma 10 Quando vê que Camus se nega a usar o dinheiro do bando para comprar uma maçã do Amor para Otávia, ela diz que ele gosta mais do bando que dela. Baquelé, que é apaixonado por ela, resolve conquistá-la. Chega até a roubar uma maçã e a trair seus companheiros por ela. Mas tudo dá errado. No final, ela reconhece o seu esforço e ele deixa de ser um perdedor. Pergunte quem já comeu uma maçã do amor e se sabem como se prepara. Pergunte se querem experimentar fazer, com ajuda dos profissionais da cozinha da escola, para a calda. Providencie os palitos e os ingredientes da calda. Cada um deverá trazer uma maçã de casa e escrever seu nome no palito para identificá-la e depois oferecer a sua maçã para uma pessoa de quem goste muito. Explique que existem várias formas de amar e que não precisa ser só para apaixonados, as maçãs podem ser trocadas entre amigos. Cada um só poderá ganhar uma maçã para que ninguém fique sem receber. Receita de Maçã do Amor • 4 pct de gelatina sem sabor • 2 pct de corante vermelho • 2 pratos de açúcar • 1 litro de água • 4 colheres de suco de limão • 30 maçãs • Palito de churrasco • 1 vasilha cheia de água bem gelada para mergulhar as maçãs modo de preparo Pegue as maçãs lave, seque, espete no palito e reserve. Misture todos os ingredientes e leve ao fogo ate o melado dar o ponto de puxa mais firme. Depois que o melado estiver no ponto passe as maçãs no melado e em seguida mergulhe-as em na vasilha com água bem gelada e coloque em um tabuleiro, onde o cabinho do palito fique para cima. Ensino Fundamental 3º e 4º ciclo Objetivos relacionados: As atividades sugeridas oferecem a possibilidade de integração com os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ministério da Educação. No caso deste filme, consideramos os seguintes objetivos relevantes e pertinentes: Língua Portuguesa • Seja receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, por meio de leituras desafiadoras para sua condição atual, apoiandose em marcas formais do próprio texto ou em orientações oferecidas pelo professor. (processo de leitura de textos escritos) • Ser capaz de aderir ou recusar as posições ideológicas que reconheça nos textos que lê. (processo de leitura de textos escritos) • Troque impressões com outros leitores a respeito dos textos lidos, posicionando-se diante Lebrac ganha a chance de concorrer a uma bolsa da crítica, tanto a partir do próprio texto como de sua prática enquanto leitor. (processo de leitura de estudos, fica preocupado em deixar a mãe de textos escritos) mas acaba aceitando. Só que seu exame é no • Compreenda a leitura em suas diferentes dia da festa. Ele sai muito preocupado e briga dimensões - o dever de ler, a necessidade de ler com seus companheiros que seguem fielmente e o prazer de ler (processo de leitura de textos atrás dele. Comente a atitude e pergunte se escritos) conhecem alguém assim, que quando está nervoso briga com todo mundo. O que fariam no • Seja capaz de aderir ou recusar as posições ideológicas que reconheça nos textos que lê. lugar de Lebrac? (processo de leitura de textos escritos) • No processo de produção de textos orais, espera-se que o aluno: • Planeje a fala pública usando a linguagem No final, quando Lebrac está sentado decidindo escrita em função das exigências da situação e quem será o novo líder, Marie e todos os outros dos objetivos estabelecidos. fazem um desenho em torno dele, para mostrar • Utilize com propriedade e desenvoltura os o quanto ele é querido por todos. Pergunte se padrões da escrita em função das exigências do gostariam de fazer o mesmo e leve a turma com gênero e das condições de produção. (produção giz colorido para desenhar no pátio da escola. de textos escritos) • Analise e revise o próprio texto em função dos objetivos estabelecidos, da intenção comunicativa e do leitor a que se destina, redigindo tantas quantas forem as versões necessárias para considerar o texto produzido bem escrito. (produção de textos escritos) 17 18 11 Geografia • Reconhecer semelhanças e diferenças nos modos que diferentes grupos sociais se apropriam da natureza e a transformam, identificando suas determinações nas relações de trabalho, nos hábitos cotidianos, nas formas de se expressar e no lazer; conhecer e utilizar fontes de informação escritas e imagéticas, utilizando, para tanto, alguns procedimentos básicos. • Saber utilizar a observação e a descrição na leitura direta ou indireta da paisagem, sobretudo mediante ilustrações e linguagem oral. • Compreender a escala de importância no tempo e no espaço do local e do global e da multiplicidade de vivências com os lugares. • Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a sociodiversidade, reconhecendo-os como direitos dos povos e indivíduos e elementos de fortalecimento da democracia. • Relativizar a escala de importância, no tempo e no espaço, do local e do global e da multiplicidade de vivências com os lugares. • Explicar que a natureza do espaço, como território e lugar, é dotada de uma historicidade em que o trabalho social tem uma grande importância para a compreensão da dinâmica de suas interações e transformações. • Desenvolver no aluno o espírito de pesquisa, fundamentado na ideia de que, para compreender a natureza do território, paisagens e lugares, é importante valer-se do recurso das imagens e de vários documentos que possam oferecer informações, ajudando-os a fazer sua leitura para desvendar essa natureza. • Criar condições para que o aluno possa começar, a partir de sua localidade e do cotidiano do lugar, a construir sua ideia do mundo, valorizando inclusive o imaginário que tem dele. Estados Nacionais. • Localizar acontecimentos no tempo, dominando padrões de medida e noções para compará-los por critérios de anterioridade, posterioridade e simultaneidade. • Debater ideias e expressá-las por escrito e por outras formas de comunicação. Ciências Naturais • Compreender e exemplificar como as necessidades humanas, de caráter social, prático ou cultural, contribuem para o desenvolvimento do conhecimento científico ou, no sentido inverso, beneficiam-se desse conhecimento. Artes • Experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística. • Compreender e utilizar a arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas. • Experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos em arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), de modo que os utilize nos trabalhos pessoais, identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize-os culturalmente. • Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas. • Identificar, relacionar e compreender a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais. • Observar as relações entre a arte e a realidade, História refletindo, investigando, indagando, com • Caracterizar e distinguir relações sociais de interesse e curiosidade, exercitando a discussão, trabalho em diferentes realidades históricas. a sensibilidade, argumentando e apreciando arte • Refletir sobre as transformações tecnológicas e de modo sensível. as modificações que elas geram no modo de vida • Identificar, relacionar e compreender diferentes das populações e nas relações de trabalho. funções da arte, do trabalho e da produção dos • Conhecer as principais características do artistas. processo de formação e das dinâmicas dos 12 Pluralidade Cultural • Desenvolver uma atitude de empatia e solidariedade para com aqueles que sofrem discriminação. • Repudiar toda discriminação baseada em diferenças de raça/etnia, classe social, crença religiosa, sexo e outras características individuais ou sociais. • Exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos de criança e cidadão. • Exigir respeito para si e para o outro, denunciando qualquer atitude de discriminação que sofra, ou qualquer violação dos direitos de criança e cidadão. • Valorizar o convívio pacífico e criativo dos diferentes componentes da diversidade cultural. • Compreender a desigualdade social como um problema de todos e como uma realidade passível de mudança • Analisar com discernimento as atitudes e situações fomentadoras de todo tipo de discriminação e injustiça social. Ética • Reconhecer a presença dos princípios que fundamentam normas e leis no contexto social. • Refletir criticamente sobre as normas morais, buscando sua legitimidade na realização do bem comum. • Compreender a vida escolar como participação no espaço público, utilizando os conhecimentos adquiridos na construção de uma sociedade justa e democrática. • Assumir posições segundo seu próprio juízo de valor, considerando diferentes pontos de vista e aspectos de cada situação. • Construir uma imagem positiva de si, de respeito próprio e reconhecimento de sua capacidade de escolher e de realizar seu projeto de vida. • Compreender o conceito de justiça baseado na equidade, e empenhar-se em ações solidárias e cooperativas. • Adotar atitudes de respeito pelas diferenças entre as pessoas, repudiando as injustiças e discriminações. Atividades 1 Faça perguntas para medir a compreensão: – O que acharam do filme? – O que mais gostaram? – E o que não gostaram? – Quem aparece no filme? – Qual o personagem favorito? Por quê? – Como acha que o filme foi feito? 2 Exiba o trailer do filme e faça com que seus alunos recordem o que foi visto no cinema. Pergunte se eles identificaram alguma semelhança entre a história do filme e as coisas que acontecem na escola. Comente as atitudes de Lebrac enquanto líder, ressaltando pontos negativos e positivos. Pergunte se não acham que as pessoas são assim mesmo, com qualidades e defeitos. Após os comentários proponha a criação de um texto a respeito. Trailer legendado: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-188649/ trailer-19345806/ 3 Comente que o filme é passado em 1960, uma época em que as crianças não tinham internet, celular, computador e videogames. Como se vê na história, as crianças, quando não estão na escola estão na rua, brincando. Pergunte como acham que seria a vida assim. Será que eles iriam conseguir viver deste modo? Proponha uma visita à biblioteca mais próxima para procurar livros que descrevam a vida das crianças antes da chegada das tecnologias de informática. Mais algumas lembranças de minha infância e de minha vida… parte 6 Augusto Martini Lembrar de minha infância não significa apenas fazer relatos de acontecimentos e fatos passados. Significa mexer numa série de sonhos, 13 sentimentos, emoções, sensações de medo e insegurança… Lembrar do passado é recordar as brincadeiras com os amigos, lugares, cheiros e sabores de tamanha importância que ficaram gravados na memória. Lembro perfeitamente dos cheiros das comidas que minha mãe fazia, do perfume das flores do quintal (não gostava do cheiro de dama da noite – me dava enjoo), do cheiro do estábulo do sítio de meu avô – adorava o cheiro de cocô de vaca! Gosto ainda! Cheiro de capim cortado… Ainda hoje, quando sinto esses cheiros, passa um filme em minha cabeça. Como já falei aqui, minha infância foi muito pobre, com poucas roupas novas e quase nenhum brinquedo “industrializado” – a não ser uma aranha, daquelas ligadas a uma mangueirinha e um fole, que ao ser pressionado a fazia pular e um trenzinho de lata – com uma locomotiva e três vagões – único brinquedo que ganhei de meus padrinhos de batismo. Em compensação, tínhamos o espaço, a atenção e o amor de nossos pais. Levei muitos tombos do balanço do flamboaiã que tinha em frente de casa. A rua toda era cheia deles. Frondosos! Maravilhosos! Quantos cacos de vidro e pregos enfiados nos pés descalços ganhei correndo pelo mato, a noite, para caçar vaga-lumes e coloca-los em um vidro. Ou durante o dia, caçando içá fêmea, para comer uma iguaria feita com sua parte inferior do abdome (conhecida também como tanajura – a fêmea da formiga saúva) para torrar e comer, feito amendoim. Lembro também da minha primeira semana na escola, que foi de muito choro e dramas. Apanhei muito para ir. Minha mãe me arrastou pelas calçadas e sob ameça de levar cintadas! Ah, as deliciosas lembranças do tempo de criança, de árvores e quintais, frutas, brincadeiras na rua…. As crianças de hoje, mesmo as que moram no interior, como meus sobrinhos, não aproveitam o espaço, não brincam como antigamente. Querem saber somente de vídeo jogos, computadores… Eu adorava ler revistas em quadrinhos como Tio Patinhas, Pato Donald. Lembro-me de um quadrinho brasileiro feito pelo Ziraldo, que era a Turma do Pererê. Os personagens dessa revista eram um pequeno 14 índio e vários animais que compõem o universo do folclore, tais como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. Fui uma criança saudável, mas que tinha alguns problemas comuns na época como gripe, catapora, caxumba… E que enjoava muito se andasse de ônibus. Vomitava mesmo! Minha mãe fazia algumas simpatias como: colocar dois pedaços de esparadrapo em cruz, sobre o umbigo; tirar os sapatos dentro do ônibus, etc.. Nos anos sessenta, poucas eram as pessoas que compravam roupas prontas, nas lojas. Pelo menos em casa isso não acontecia. E nem tínhamos dinheiro para isso. Naquele tempo, poucas eram as mulheres que trabalhavam fora de casa. Que me lembre, não conheci nenhuma mãe que tivesse um emprego. Assim, quase todo o vestuário das famílias era costurado em casa, ou encomendado às costureiras. Isso implicava em inúmeras provas, palpites, espetadas de alfinetes. Para mim e minhas irmãs, fazer uma roupa nova era ter momentos da mais pura felicidade. E isso acontecia somente uma vez ao ano, em época próxima ao Natal. Num final de semana íamos todos para a “cidade” (para o centro da cidade), na loja de um turco que vendia tecidos. Lá, minha mãe escolhia um tecido para a camisa, um para a calça e, para minhas irmãs, um tecido sempre igual, que daria origem a dois vestidos com a mesma estampa, para desgosto delas. O tecido para os pijamas, de flanela, também eram comprados nessa ocasião. Minha mãe não era uma exímia costureira, mas, sabia costurar o trivial. Para peças mais elaboradas, que foram poucas, tinha uma prima de meu pai que era a costureira da família. Da máquina Singer de pedal de minha mãe iam saindo vestidos, camisas, todos tirados de um molde de papel pardo. http://asimplicidadedascoisas.wordpress.com/2013/08/20/ mais-algumas-lembrancas-de-minha-infancia-e-de-minhavida-parte-6 / 4 Explique que o filme é uma adaptação de um livro muito antigo, publicado em 1912. Como acham que seria a vida nesta época? Peça que calculem há quanto tempo a história do filme existe e imaginem como seria a vida das crianças da palavra intolerância e a partir do que foi nessa época. Proponha que procurem na internet discutido escrevam um texto. fotos de pessoas nesta época e monte uma Exemplos de rivalidade: exposição das imagens. Entre: Times de Futebol, Localidades, Autor e Capas do livro Países, Religiões, Partidos Políticos, Facções Criminosas, Fãs de Artistas, Modos de viver. Significado de Intolerância s.f. Qualidade do que é intolerante; repugnância. / Em matéria política, religiosa, atitude odiosa, agressiva, a respeito daqueles de cuja opinião ou crença se diverge. http://blogs.diariodonordeste.com.br/blogdecinema/criticasde-filmes/a-guerra-dos-botoescritica-um-filme-maravilhoso/ attachment/11-26/ Fotos 1912 http://www.cowart.info/ blog/2006/08/man-aftermy-own-heart.html http://www.fashion-era. com/Weddings/1912_ old_wedding_photos_ titanic.htm http://www. oakingtonplane.co.uk/ feary.php 5 Fale sobre a rivalidade entre os de Longeverne e os de Velran. Pergunte se há algo parecido na escola ou no lugar onde moram e como acham que esta situação começou. Peça que procurem exemplos. Comente que a rivalidade é comum, já que as pessoas têm preferências diferentes, mas alerte para a necessidade de manter a situação controlada, para evitar o excesso de violência. Peça que procurem no dicionário o significado 6 Relembre a cena em que o professor diz que o escrito escolhe cuidadosamente as palavras para escrever e que é necessário escrever corretamente. Em seguida divida a turma em dois grupos e faça um campeonato de ortografia. Enquanto um grupo escolhe palavras em um livro (pode ser até um livro didático) que considerem difíceis de escrever corretamente e o outro grupo escreve. Depois, as anotações serão corrigidas através de consulta ao dicionário. 7 Lebrac diz ao professor que não conhece a liberdade porque sua vida é feita de deveres, afazeres, castigos e a mãe ainda quer que ele trabalhe com uma pessoa de quem ele não gosta. Quando finalmente entende o significado de independência e acredita que todos tem uma escolha na vida, muda completamente de atitude. Pergunte o que acham disso, se alguém ali se sente livre e por que? Acham que podem escolher o que farão na vida? Peça que escrevam um texto a respeito. Frases do Filme: “ Independência é um estado de autosuficiência material.” “A injustiça inspira a independência” (Voltaire) 15 8 Quando voltam do ataque a Verlan, Lebrac e Lanterna têm problemas em casa. Ela apanha do pai e ele é repreendido pela mãe que diz que o dever de casa dele é pegar lenha e cuidar dos bichos. Pergunte o que acham disso. Fale sobre crianças que trabalham e da diferença entre trabalhar e ajudar os pais. A exploração da mão-de-obra infantil Para muitos, pode parecer fácil erradicar o trabalho infantil. Entretanto, convém lembrar que já está arraigado no modo de pensar dos brasileiros “que criança também tem que contribuir no sustento da casa”, qzue “o ócio é o pai de todos os vícios” ou “antes trabalhar do que roubar”. De fato, é uma questão cultural, e por isso mesmo difícil de ser neutralizado. A exploração da mão-de-obra infantil é uma prática secular e rotineira em todo mundo. Não haveria de ser diferente no Brasil, onde as desigualdades sociais são mais gritantes e as crianças são utilizadas para reforçar o orçamento doméstico. Segundo dados do IBGE o Brasil é palco da exploração de 3,5 milhões de crianças menores 14 anos de idade trabalhando em diversos setores da economia. Esta realidade não 16 só afeta os países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento, mas também os países ditos desenvolvidos. O Relatório da Situação Mundial para a Infância, elaborado pelo UNICEF revela que 250 milhões de crianças trabalham em todo mundo, muitas delas em situação de elevado risco e contínua exploração. As crianças que fazem o trabalho de adultos cumprem longas jornadas sem reclamar, em trabalhos noturnos, insalubres e pesados, tarefas que são proibidas até mesmo para adolescentes (jovens de 14 a 18 anos), recebendo menos de um salário mínimo. Muitas crianças começam a trabalhar antes dos dez anos e os índices de repetência escolar atingem a 60% e até 70% no meio rural. Essas crianças trabalhadoras nunca têm tempo sequer para brincar ou praticar esportes, ocasionando sérios problemas no seu desenvolvimento físico e intelectual. A violência das ruas se inicia com o aprendizado precoce junto aos adultos, mergulhando em vícios diversos tais como ingerir bebidas alcóolicas, cheirar cola e fumar crack, etc., assim como mantêm contato com agenciadores/ exploradores que se utilizam dessas crianças para práticas sexuais. Acordam cedo e dormem tarde. Catar papelão, limpar pára-brisas e a venda de todo tipo de produtos fazem parte da rotina trabalhista desses pequenos miseráveis sem quaisquer perspectiva de futuro. Todo o lucro é levado para casa, isto quando não é entregue a seus exploradores. http://jus.com.br/artigos/1661/a-exploracao-damao-de-obra-infantil#ixzz3AFeXDq9F http://www.netoferreira.com.br/crime/2013/02/ fabrica-de-telhas-em-chapadinha-explora-maode-obra-infantil/ http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/aspiores-formas-de-trabalho-infantil/ http://www.metalurgicosdebetim.org.br/novo/noticias_view. php?id=7903 9 Os meninos de Longeverne fazem um ataque em Verlan e picham a porta da escola. Pergunte Agora é Lei: Grafite não é crime se sabem a diferença entre pichação e grafite. Pergunte se conhecem alguém que sabe grafitar. Presidente Dilma Roussef sanciona Lei que Proponha uma pesquisa a respeito. diferencia grafite de pichação Escrito por Clodoaldo Arruda – 31/05/2011 Grafite ou Pichação? Ainda muito discriminado, o grafite começa a ganhar status de arte e colorir os trechos acinzentados tão comuns às grandes cidades. Como ainda é muito confundido com a piichação, o grafite ainda recebe um tratamento um tanto quanto preconceituoso. Mas qual a diferença daquela arte, feita em muros, com tintas e sprays, de outras feitas em telas, também com tintas? Qual a diferença entre grafite e pichação? Muita gente os classifica como iguais, talvez por não compreender os desenhos e o mundo retratado pelos grafiteiros. Muitos pichadores, inclusive, são chamados assim, contribuindo para aumentar o preconceito com quem quer apenas colorir os muros e transmitir sua mensagem. Os pichadores são considerados vândalos e não apresentam nenhum benefício com seus desenhos e nomes, causando apenas prejuízo e sujeira. O trabalho do pichador é mais concentrado nas letras fazendo sempre a mesma assinatura para marcar por onde andaram. As cores são únicas, não havendo mistura na mesma sessão. Já o grafite não tem a letra como foco, mas sim uma mistura que a envolve junto a desenhos e outras composições. Várias cores podem ser utilizadas no desenvolvimento dos painéis, que são compostos com tintas comuns (para fazer a base do desenho) ou em spray. Como envolve mais trabalho e consome mais tempo em seu desenvolvimento, os murais de grafite geralmente são feitos por mais de uma pessoa. As intervenções urbanas mais comumente chamadas hoje em dia, são consideradas uma dos 4 elementos que compõem a cultura Hip Hop, ao lado do break, do rap e dos DJs além de estar muito voltados para questões políticas e sociais. A prática do grafite, desde que consentida pelo proprietário e possuidor do imóvel, autorizada pelo órgão competente, e observadas normas de conservação do patrimônio histórico e artístico nacional, não constitui crime. No dia 25/5 a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.408, que descriminaliza o ato de grafitar e trata da proibição de comercialização de tintas sprays para menores de 18 anos. A nova lei altera o artigo 65 da Lei 9.605/1998, que trata das sanções penais e administrativas por atividades lesivas ao meio ambiente. O caput e o parágrafo primeiro do novo artigo 65 foram mantidos. A novidade foi o parágrafo 2º: Artigo 65 – Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano: Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. § 1o Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa. § 2o Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado, mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, quando couber, pelo locatário ou arrendatário do bem privado e, no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais e das normas editadas pelos órgãos governamentais responsáveis pela preservação e conservação do 17 patrimônio histórico e artístico nacional”. http://www.doladodeca.com.br/2011/05/31/agora-e-leigrafite-nao-e-crime/ http://ced031b.blogspot.com.br/p/artes.html http://peequenadiva.blogspot.com.br/2013/01/grafite-xpichacao.html certamente surgirão, esclareça que este é um assunto dos mais sérios e que é importante que todos conheçam o significado e pratiquem a cidadania e também algumas iniciativas que são feitas que promovem a cidadania. http://grafiteiroscef04.arteblog.com.br/378558/Grafite/ O que significa Cidadão: Cidadão é um indivíduo que convive em sociedade - grupo de indivíduos entre os quais existem relações recíprocas. Cidadão é o habitante da cidade, é aquele que está no gozo de seus direitos civis e políticos de Com a autorização previa da direção, combine um Estado, ou no desempenho de seus deveres um passeio pelas redondezas para observar para com este. os grafites existentes (se houver) e na volta, O cidadão ao ter consciência e exercer seus percorra o terreno da escola para saber onde a direitos e deveres para com a pátria está turma poderia fazer um grafite coletivo. Depois praticando a cidadania. da escolha do local, faça um planejamento. Leve É obrigação de cada pais educar o cidadão para algumas imagens de grafite. Peça que desenhem que a Constituição seja respeitada. um croqui no quadro negro, reproduza o mesmo http://www.significados.com.br/cidadao/ em papel, faça cópias para todos, peça que calculem o material necessário e combine a data O que é Cidadania: e como será conseguido (doações, rateio etc). Se Cidadania é o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais estabelecidos na não for possível fazer um grafite nos muros da constituição. Os direitos e deveres de um cidadão escola, faça em papel pardo e exponha. devem andar sempre juntos, uma vez que ao cumprirmos nossas obrigações permitimos que o outro exerça também seus direitos. Exercer a cidadania é ter consciência de seus direitos e obrigações e lutar para que sejam colocados em prática. Exercer a cidadania é estar em pleno gozo das disposições constitucionais. Preparar o cidadão para o exercício da cidadania é um dos objetivos da educação de um país. A Constituição da República Federativa do Brasil foi promulgada em 5 de outubro de 1988, pela Assembleia Nacional Constituinte, composta por 559 congressistas (deputados e senadores). A Constituição consolidou a democracia, após os Projeto de Grafite em escola: anos da ditadura militar no Brasil. http://www.gentequeeduca.org.br/planos-deA cidadania está relacionada com a participação aula/manifestacoes-artisticas-em-espacos-naoconvencionais?page=all social, porque remete para o envolvimento em atividades em associações culturais (como escolas) e esportivas. http://profissaodesigner.wordpress.com/2010/01/26/grafiteou-pichacao/ 10 11 No filme, o professor pergunta o que é cidadão. Pergunte se eles lembram o que foi que Gibusinho respondeu. Após as risadas, que 18 Deveres do cidadão • Votar para escolher os governantes; • Cumprir as leis; • Educar e proteger seus semelhantes; • Proteger a natureza; • Proteger o patrimônio público e social do País. Direitos do cidadão • Direito à saúde, educação, moradia, trabalho, previdência social, lazer, entre outros; • O cidadão é livre para escrever e dizer o que pensa, mas precisa assinar o que disse e escreveu; • Todos são respeitados na sua fé, no seu pensamento e na sua ação na cidade; • O cidadão é livre para praticar qualquer trabalho, ofício ou profissão, mas a lei pode pedir estudo e diploma para isso; • Só o autor de uma obra tem o direito de usá-la, publicá-la e tirar cópia, e esse direito passa para os seus herdeiros; • Os bens de uma pessoa, quando ela morrer, passam para seus herdeiros; • Em tempo de paz,qualquer pessoa pode ir de uma cidade para outra, ficar ou sair do pais, obedecendo a lei feita para isso. as dúvidas. Guerra da Argélia A Guerra da Argélia ocorreu entre 1954 e 1962, foi o conflito civil pela independência do país, tendo dois principais partidos revolucionários: o FLN (Frente de Libertação Nacional) e o MNA (Movimento Nacional Argelino). Embora ambos quisessem a proclamação de independência da Argélia, havia uma divergência entre os intransigentes da Argélia francesa e os http://www.significados.com.br/cidadania/ seguidores da política desenvolvida pelo General Projetos: De Gaullle. De fato surgiram duas guerras, uma http://www.acaodacidadania.com.br/?page=projetos contra o domínio francês e outra entre os dois www.fct.unesp.br/Home/Pesquisa/EducacaoMoral/Relato_ partidos revolucionários argelinos. Tupa_JCC.pdf Quanto à guerra entre o principal partido, FLN, e a França, colonizadora do país desde 1830, foi marcada pelos ataques em massa, ataques terroristas de ambos os lados, além de torturas A mãe de Lebrac quer que ele pare de estudar e por parte do lado francês. Essas políticas da vá trabalhar para ser alguém na vida. O professor França foram escondidas da população francesa, que era claramente contra as crueldades, o diz que o menino já é alguém na vida. Afinal, o governo francês censurou vários jornais e meios que é ser alguém na vida? Comente a cena e de comunicação para esconder a verdade. peça que escrevam a respeito. Na luta contra as correntes do partido MNA, o FLN venceu e após vários conflitos, a França teve que reconhecer a independência da Argélia em 5 de julho de 1962. Enquanto eles lutam contra os vizinhos, na http://guerras.brasilescola.com/seculo-xx/guerra-argelia. htm Argélia está acontecendo uma guerra de verdade. Forneça algumas informações sobre a Guerra da Argélia, mostrando que a existência de dois grupos rivais interferiu na luta do país pela independência. Baseado na descoberta do significado de Peça que tragam recortes e revistas e jornais liberdade e independência, Lebrac propõe uma atuais que tenham notícias de alguma guerra mudança de atitude. Para se livrar dos castigos que esteja acontecendo no momento. Quando e punições, eles devem se tornar crianças os recortes forem apresentados procure saber independentes. Combinam então que uns vão como interpretaram o que foi lido, esclarecendo 12 13 14 19 ajudar os aos outros nas dificuldades da escola. Quem sabe vai ensinar a quem não sabe. Várias crianças se oferecem para a ajudar os colegas. O que acham da ideia? Pergunte ou aponte aqueles alunos que tem facilidade em algum aspecto curricular, quem gostaria de estudar com esses amigos e se eles concordam em ajudar. Monitoria, uma prática cooperativa Projetos Pedagógicos Educação é uma prática social. Parafraseando Paulo Freire, ninguém educa ninguém e ninguém se educa sozinho; as pessoas se educam em comunhão. Falar em comunhão é pensar a educação como uma prática social de cooperação e não de competição. É preciso estimular práticas cooperativas dentro da escola, garantindo socialização de saberes entre os educandos e não apenas na educação receptiva centrada no professor. Nessa perspectiva é que se insere o projeto de monitoria na escola. Espaço de cooperação em que os educandos da nono ano do Ensino Fundamental, primeira e segunda séries do Ensino Médio assumem a docência para compartilhar saberes das disciplinas de Química, Física e Biologia com os colegas. Não como um espaço em que o aluno ‘’mais forte ajuda o mais fraco’’, mas em que o ensinar está indissociavelmente ligado ao aprender. A associação entre os aprendizes tem um objetivo comum: o aprender. E este aprender não se resume apenas aos conteúdos relativos a fatos e conceitos, pois o aluno, ao assumir a docência na monitoria, envolve-se com conteúdos procedimentais - ao elaborar as aulas e até experimentos ilustrativos - e atitudinais. De colega para colega Os monitores reúnem-se, em turno oposto às aulas, periodicamente com os colegas da sua sala para tirar as dúvidas, reexplicar os assuntos com uma linguagem mais próxima da do seu colega. Além disto, os monitores podem coletar informações sobre as dificuldades de alguns colegas para auxiliar o professor na ação junto aos educandos que demonstram dificuldade durante as aulas. A nossa experiência com a monitoria tem demonstrado que o monitor 20 pode se constituir em um excelente canal de comunicação entre o educador e a sua turma. http://www.mundojovem.com.br/projeto-monitoria-umapratica-cooperativa.php