a ética como fator primordial no acesso aos dados das
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a ética como fator primordial no acesso aos dados das
GESTÃO DA INFORMAÇÃO – A ÉTICA COMO FATOR PRIMORDIAL NO ACESSO AOS DADOS DAS ORGANIZAÇÕES Frederico Augusto Siqueira Gentil1 RESUMO Este artigo faz uma análise com relação à segurança das informações das empresas e a sua relação com a ética dos profissionais da área de Tecnologia da Informação. A grande dependência das organizações com relação ao setor de Tecnologia da Informação faz com que todos os dados precisem ser armazenados nos servidores da empresa e, com isso, o sigilo e integridade dos profissionais que manipulam esses dados se faz essencial no cenário atual das organizações. Palavras-Chave: ética, segurança, informação ABSTRACT This article makes an analysis about the security of corporate information and its relation to the ethics of professionals in Information Technology. The heavy reliance of organizations with respect to the Information Technology sector causes all data need to be stored on company servers, and with it, the confidentiality and integrity of professionals who handle such data is essential in today's scenario of organizations. Keywords-component: ethic, security, information. Bacharel em Administração pela Universidade Tiradentes – UNIT/SE. Licenciado em Educação Profissional pela Universidade Sul de Santa Catarina – UNISUL/SC. Especialista em Administração Hospitalar pela Faculdade São Camilo/SP. Especialista em Sistemas WEB pela Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe – FANESE/SE. 1 FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014 Estamos vivenciando a era da informação, onde todos os esforços, tecnologias, políticas visam conseguir coletar, tratar, disseminar e, principalmente, utilizar as informações de forma a transformá-las num diferencial competitivo para as organizações, independente de sua área de atuação. Hoje as empresas dependem completamente da área de TI que, apesar de, na maioria dos casos, não ser o negócio delas, é a responsável por todo funcionamento e manutenção da capacidade operacional das organizações. Um exemplo típico disso são as falhas de disponibilidade que param todo processo operacional da empresa. Se, por alguma falha técnica, a rede da empresa fica indisponível, o que o funcionário produz? A resposta, em quase 100% dos casos é: NADA. A empresa para! E com esse foco primordial na informação, a área de TI passa a ser, consequentemente, o foco das atenções e cobranças pois, é nela que todas as informações são armazenadas, tratadas, obedecendo critérios de segurança, integridade, garantia de acessos devidos, etc. Toda essa dependência com relação a área de TI faz com que sejam necessários investimentos sérios em infraestrutura, sistemas e na equipe responsável por manter toda essa estrutura funcionando. Rezende e Abreu (2008) definem informação como sendo todo dado trabalhado, útil, tratado com valor significativo atribuído e agregado a ele e com um sentido natural e lógico para quem usa a informação. O foco desse artigo de hoje é analisarmos a necessidade veemente de ética e responsabilidade dos profissionais que trabalham na área de TI e, principalmente, os profissionais que lidam com os dados da organização. Se fizermos uma análise séria e isenta da situação, veremos que todas as informações da empresa, nos dias atuais, são de responsabilidade e domínio do setor de TI. Algumas informações corriqueiras, outras informações simples mas, também, informações críticas e confidenciais. Com isso a responsabilidade dos profissionais de TI se torna extremamente necessária e muitos não tem a percepção dessa criticidade. Vale ressaltar que a maioria das organizações ainda não se atentara para isso, também. São raríssimas as empresas em que o funcionário, ao ser contratado, assina um documento de confidencialidade das informações dando ciência de que não pode divulgar informações da empresa e sendo informado das possíveis sanções caso isso ocorra. FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014 Mas, independente da assinatura ou não de documentos de confidencialidade, o profissional de TI que lida com os dados da organização precisa ser ético. E é exatamente isso que preocupa! Estamos presenciando, nos dias atuais, atitudes de completa falta de respeito entre as pessoas, intolerância, falta de princípios, enfim, algumas pessoas acreditam que vale de tudo para levar vantagem, passar na frente, subir de cargo, mudar de empresa. E são essas pessoas que cruzamos no nosso dia-a-dia que estão dentro das organizações. São a mão de obra ativa das nossas organizações. E quando são essas pessoas que são os responsáveis pelos dados da organização? De que adianta toda uma tecnologia que garante segurança quando não sabemos quem está lidando e gerenciando isso? Não sabemos seus princípios! É importante lembrar que algumas funções como DBA e analistas de sistemas, por exemplo, possuem acesso a dados que, muitas vezes, são sigilosos e de acesso restrito, inclusive, para alguns gestores e diretores. Isso só reforça a responsabilidade que está nas mãos do setor de TI e desses profissionais. Os profissionais que lidam com os dados da organização precisam ter a real noção da criticidade das suas ações. Do impacto que uma atualização incorreta de dados pode causar no operacional da empresa. Nas perdas que um retorno de backup pode ocasionar, enfim, precisa entender que suas atividades são de extrema importância, inclusive, para a sobrevivência e sucesso de sua organização. Os profissionais de TI, na maioria das vezes, estão fechados em salas climatizadas, de frente para o seu computador e não percebem como funciona, operacionalmente, a sua empresa. O quando a mesma depende da eficiência e profissionalismo do seu trabalho. Ética! Essa é a palavra que precisa ser internalizada no nosso dia-a-dia. Os dados da empresa, são da empresa, ou seja, não podemos sair divulgando informações, fazendo brincadeiras, antecipando notícias, enfim, tornando públicas informações que temos a obrigação de manter e garantir mas não temos autorização de divulgar. As universidades, faculdades, cursos técnicos estão colocando no mercado dezenas de novos profissionais a cada semestre mas será que essas pessoas estão preparadas para lidar com as informações das empresas? Será que eles sabem a importância e criticidade dos dados que estão passando por suas mãos diariamente? FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014 Antes de mais nada, precisamos de ética e profissionalismo! Só isso fará com que TI exerça sua real função de guardiã dos dados da empresa e garanta a segurança, confidencialidade e integridade desses dados. Disso depende o sucesso das nossas organizações e o nosso futuro enquanto profissionais! REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS REZENDE, Denis Alcides e ABREU, Aline França. Tecnologia da Informação Aplicada a Sistemas de Informação Empresariais. São Paulo: Atlas, 2008. TURBAN, Efraim e VOLONINO, Linda. Tecnologia da Informação para Gestão. 8ª Ed. São Paulo: Bookman, 2013. FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E NEGÓCIOS DE SERGIPE - FANESE – ARACAJU – SERGIPE REVISTA ELETRÔNICA DA FANESE – VOL 3 – Nº 1 – SETEMBRO 2014
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