Projeto Educativo de Escola 2014-2018

Transcrição

Projeto Educativo de Escola 2014-2018
Escola Básica e Secundária
Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas
Projeto Educativo de Escola
2014 -2018
A cidadania é responsabilidade
perante nós e perante os outros,
consciência de deveres e de direitos,
impulso para a solidariedade e para
a
participação,
comunidade
e
é
sentido
de
partilha,
de
é
insatisfação perante o que é injusto
ou o que está mal, é vontade de
aperfeiçoar, de servir, é espírito de
inovação, de audácia, de risco, é
pensamento que age e ação que
pensa.
Jorge Sampaio (1)
1 In Educar para a cidadania, de Paixão (2000)
Escola Básica e Secundária Dr Luis Maurílo da Silva Dantas - Carmo
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Projeto Educativo de Escola
2014 -2018
Índice
Índice .................................................................................................................................3
I - Introdução .....................................................................................................................4
II - Enquadramento Político do Projeto Educativo ............................................................5
III - O Projeto......................................................................................................................6
IV - Missão .........................................................................................................................9
1.O que somos ............................................................................................................ 10
1.1 Caracterização do Meio Envolvente
10
1.2 Caracterização da Escola
10
V. Visão ............................................................................................................................17
1. O Que Queremos Oferecer ..................................................................................... 17
1.1.
Uma Escola Para os Alunos
17
1.2.
Uma Escola para a Família
18
1.3.
Uma Comunidade direcionada para os valores
18
1.4.
Uma Escola Aprendente
19
VI. Avaliação do Projeto...................................................................................................20
VII. Divulgação .................................................................................................................20
Mapa Estratégico ................................................................ Erro! Marcador não definido.
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Projeto Educativo de Escola
2014 -2018
I - Introdução
Este Projeto Educativo destina-se a orientar as atividades do próximo quadriénio,
2010/2014.
Assume-se como um documento de planificação estratégica com uma dimensão
predominantemente operacional que deve mobilizar a comunidade educativa. Contudo, não
pretende ter um carácter estritamente operatório ou instrumental, uma vez que também
pretende refletir sobre o valor dos fins defendendo princípios e valores, preceitos essenciais
e permanentes de uma instituição, e capazes de orientar a ação; é sob este ponto de vista
que o Projeto Educativo serve um projeto mais amplo que, afinal, é comum a todas as
sociedades e culturas, a cidadania.
Nesta dupla vertente, o Projeto Educativo corresponde àquilo a que, numa estratégia
empresarial, se designam por missão e visão. Compreende-se a missão de uma
organização respondendo às seguintes três questões:
Como surgiu esta organização?
Qual a sua situação atual?
O que gostaria que a organização fosse?
A v i s ã o d a organização c o r r e s p o n d e a q u i l o q u e a organização pretende
tornar-se num determinado prazo, indicando a razão de ser de uma instituição e devendo
refletir as motivações das pessoas. A sua principal finalidade é orientar e motivar.
Assim, é finalidade desta escola contribuir para o desenvolvimento pleno e
harmonioso da personalidade dos alunos, incentivando a formação de cidadãos livres,
responsáveis, autónomos e solidários, formando cidadãos capazes de julgarem com espírito
crítico e criativo o meio social em que se integram e de se empenharem na sua transformação
progressiva. Pretende-se fazer da escola uma organização de referência eficiente, eficaz e de
qualidade ao nível das aprendizagens e dos procedimentos.
Para além disso, pretende-se que o Projeto Educativo possa, também, ser um
instrumento onde se indicam os traços de identidade da escola, se estabelecem os objetivos
que se pretendem alcançar.
Nesta linha de pensamento, este documento é constituído por seis partes fundamentais:
1. Enquadramento do Projeto Educativo na Política Educativa em que se insere.
2. O projeto
3. Missão : O que somos? - Caracterização física, humana e cultural da escola.
4. Visão : O que queremos oferecer? – a escola que queremos.
5. Objetivos estratégicos e objetivos operacionais
6. Avaliação do projeto
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II - Enquadramento Político do Projeto Educativo
Tal como foi referido no ponto anterior, o Projeto educativo é um documento que
consagra a orientação educativa da escola, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de
administração e gestão para um horizonte de quatro anos.
Desta forma, o projeto educativo assume-se como o primeiro grande instrumento de
planeamento da ação educativa da escola, devendo servir de quadro permanente de
referência, no qual se revejam todos os elementos da comunidade educativa em que a escola
se insere.
Este projeto não poderia ser elaborado sem respeitar todo o enquadramento
político / legal em que o mesmo assenta. Assim, é de todo interesse enunciar o suporte
legislativo que fundamenta o presente Projeto Educativo:
Decreto Legislativo Regional nº21/2006/M
«Artigo 3.º»
Autonomia
1 — A autonomia do estabelecimento, matriz fundamental do presente diploma, é o
poder reconhecido à escola pela administração educativa de tomar decisões nos domínios
estratégico, pedagógico, administrativo, financeiro e organizacional, no quadro do seu projeto
educativo e em função das competências e dos meios que lhe são consignados, nos termos do
Decreto-Lei nº 43/89, de 3 de fevereiro.
2 — O projeto educativo, o regulamento interno e o plano anual de escola constituem
instrumentos do processo de autonomia das escolas, sendo entendidos como:
a) Projeto Educativo — o documento que consagra a orientação educativa da escola,
elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração e gestão para um horizonte de
quatro anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo
os quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa;
b) Regulamento Interno — o documento que define o regime de funcionamento da escola, de
cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de gestão intermédia e
dos serviços, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar;
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III - O Projeto
O Projeto Educativo de Escola consagra a orientação educativa da escola para um
horizonte de 4 anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as
estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa. A sua
execução deve ser avaliada anualmente e, em função dos seus resultados, deve ser
ponderada a necessidade de efetuar uma revisão ou reformulação do projeto inicial,
mantendo-se o Projeto Educativo de Escola, por norma, como instrumento de planeamento a
médio prazo.
Neste sentido, e considerando os constrangimentos de partida, foi decidido elaborar
um Projeto Educativo c o n s e n s u a l e de continuidade em relação aos anteriores,
orientado para resultados claros e facilmente apropriados por toda a comunidade educativa
e estruturado de um modo objetivo e simples.
Tomou-se em consideração o contexto social e económico, que exigem da escola
uma postura educativa inovadora, capaz de formar e educar cidadãos de acordo com as
novas exigências sendo, simultaneamente, o lugar primordial de socialização de todos os
seus intervenientes.
Por outro lado, a escola assume, cada vez mais, um papel fundamental na formação
contínua, que se pretende ao longo da vida. Assim, deverá proporcionar a melhoria das
competências dos membros da comunidade educativa, garantindo respostas adequadas às
maiores e contínuas exigências de formação e qualificação profissional, de acordo com os
recursos disponíveis e as necessidades e interesses de cada um.
Tomando como exemplo, o projeto Eco-Escolas que é vocacionado para a educação
ambiental e para a cidadania, e no qual a escola tem estado empenhada e envolvida, assume
um carácter estruturante do desenvolvimento de uma consciência cívica e no qual a escola
tem apostado ano após ano. O Programa Eco-Escolas pretende:

encorajar ações, reconhecer e premiar o trabalho desenvolvido pela escola na melhoria
do seu desempenho ambiental, gestão do espaço escolar e sensibilização da
comunidade;

estimular o hábito de participação envolvendo ativamente as crianças e os jovens na
tomada de decisões e implementação das ações;

motivar para a necessidade de mudança de atitudes e adoção de comportamentos
sustentáveis no quotidiano, ao nível pessoal, familiar e comunitário;

fornecer formação, enquadramento e apoio a muitas das atividades que a escola
desenvolve;

divulgar boas práticas e fortalecer o trabalho em rede a nível nacional e internacional;

contribuir para a criação de parcerias e sinergias locais, em torno da escola.
O Desporto Escolar da qual a Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva
Dantas é um Projeto Regional de desenvolvimento desportivo que tem como objetivo dinamizar
nas escolas as várias modalidades desportivas permitindo aos alunos inscritos nos grupos
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equipa participar nos quadros competitivos das várias fases. Tem ainda por objetivo balizar a
prática desportiva no âmbito do Sistema Educativo, procurando homogeneidade e coerência no
quadro competitivo, tanto na fase Local como na Regional e na Nacional, seguindo
naturalmente o Regulamento Específico, o Programa do Desporto Escolar e as regras oficiais.
O Desporto Escolar é o conjunto das práticas lúdico-desportivas desenvolvidas como
complemento curricular e ocupação dos tempos livres dos alunos, num regime de participação
voluntário, integrados no plano de atividades da escola.
O desporto escolar visa especificamente a promoção da saúde, da condição física e
mental, a aquisição de hábitos e condutas motoras e sociais, bem como o entendimento do
desporto como fator de cultura, estimulando sentimentos de solidariedade, cooperação,
autonomia e criatividade, devendo ser fomentada a sua gestão pelos estudantes praticantes,
salvaguardando-se a orientação por profissionais qualificados.
Por outro lado, a Escola Básica e Secundária Dr Luís Maurílio da Silva Dantas está
inserida num meio onde a prática artística está muito presente. Podemos verificar que no
concelho de Câmara de Lobos existe um grande número de agrupamentos vocais, e
instrumentais destacando-se as bandas filarmónicas, os coros, os grupos folclóricos, entre
outros.
Assim sendo, a escola deverá ser um lugar privilegiado para a troca de conhecimentos
entre professor/aluno, aluno/aluno de forma a potenciar a compreensão e as inter-relações
entre as expressões artísticas na escola e no quotidiano dos alunos. Pretende facultar aos
alunos uma atividade de ocupação dos tempos livres que, de forma lúdica, lhes proporcione
novas aprendizagens e desenvolvimento de capacidade na área da expressão artísticas,
constituindo mais uma componente do seu desenvolvimento integral. Pretende-se, também,
estimular o gosto pelas Artes na comunidade escolar e contribuir para a animação e o prestígio
da escola
Para além da formação artística que queremos proporcionar, não podemos deixar de
ter em conta a importância que as novas tecnologias assumem na sociedade contemporânea.
Desta forma o Plano de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) é um instrumento
que tem como objetivo planear um conjunto de atividades que de modo, mais ou menos,
transversal permitam a concretização de objetivos que visem a integração das TIC nos
contextos de aprendizagem e, nomeadamente, a integração curricular das TIC. O Plano TIC
deve envolver por isso um conjunto o mais diversificado possível de atores da comunidade
educativa.
Tendo este plano uma dimensão associada à infraestrutura tecnológica da escola, a
equipa TIC deve poder contar com elementos que estejam mais aptos para apoiar as escolas,
os docentes e outros técnicos nos aspetos associados ao manuseamento técnico e ao
funcionamento dos equipamentos.
Porém, tendo em conta que a dimensão infraestrutural não é o aspeto central sobre o
qual deve incidir o plano TIC, a equipa TIC deve ser constituída de forma a poder ter um
contributo consistente dos docentes dos vários grupos disciplinares no sentido de poder
conceber um Plano que envolva a utilização das TIC em sala de aula e noutros contextos
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educativos associada à lecionação, à aprendizagem e à aquisição de competências nas áreas
curriculares disciplinares e não disciplinares.
O Projeto Educativo ficaria incompleto se não fosse expressa a preocupação com a
indisciplina e com ambiente propicio à aprendizagem, a Carta da Convivialidade Escolar é uma
iniciativa da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos (SRE) tem como objectivo
proporcionar um ambiente escolar seguro, inclusivo, respeitador e propício às aprendizagens.
Este projeto de intervenção tem como principais desígnios:
- promover em cada escola o debate e a reflexão sobre as prioridades e possibilidades
de intervenção;
- analisar a incidência e a natureza dos vários comportamentos antissociais que
ocorrem em contexto escolar;
- documentar as boas práticas que têm sido levadas a cabo pelas escolas com o
propósito de combater estes fenómenos e estabelecer uma rede de partilha de
informação e estratégias de intervenção com vista ao sucesso educativo dos alunos.
Por forma a concretizar estas intenções, a Escola implementará a Carta da
Convivialidade Escolar através de grupos de trabalhos e de intervenção nos tempos, marcados
no horário dos alunos do ensino básico, da Formação Pessoal e Social (FPS). Pretendemos
dinamizar as estratégias necessárias à diminuição da indisciplina, do bullying, da violência e de
outros fenómenos associados.
Em suma, pensamos que o projeto que aqui apresentamos vem de encontro às
exigências da sociedade em que vivemos e que desta forma possa ser um instrumento de
orientação e educação para os valores e cidadania e que contribua para uma educação de
maior exigência e qualidade.
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IV - Missão
"Uma empresa não se define pelo seu nome, estatuto ou produto que faz; ela se define pela
sua missão. Somente uma definição clara da missão é razão de existir da organização e torna
possíveis, claros e realistas os objetivos da empresa."
Peter Drucker
É, então, prioritário destacar e realçar a missão da escola:
Criar condições de promoção do sucesso educativo a todos os alunos de
forma livre e autónoma alicerçada em valores morais, éticos e culturais.
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1.O que somos
1.1 Caracterização do Meio Envolvente
O concelho de Câmara de Lobos é constituído pelas freguesias de Câmara de Lobos, do
Estreito de Câmara de Lobos, do Curral das Freiras, da Quinta Grande e do Jardim da Serra e
foi criado por Portaria de 25 de Maio de 1835, tendo a sua instalação ocorrido no dia 4 de
Outubro
do
mesmo
ano. O
concelho
de
S. Vicente
Santana
Câmara de Lobos fica situado na zona oeste
da Ilha da Madeira, limitado a Norte com os
concelhos de Santana e São Vicente; a Oeste
com o da Ribeira Brava; a Este com o do
Funchal e a Sul confinado pelo Oceano
R.Brava
Funchal
Atlântico.
A sede do concelho, Câmara de Lobos,
tem o estatuto de Cidade e o Estreito de
Câmara de Lobos a categoria de Vila.
É uma terra com quase seis séculos de
história e um concelho que ao longo do tempo
sobreviveu essencialmente da pesca e da
agricultura, assumindo a pesca do peixeespada-preto, a produção de vinho, banana e outras espécies frutícolas particular relevo na
economia regional.
1.2 Caracterização da Escola
A Escola Básica e Secundária Dr
Luís Maurílio da Silva Dantas, entrou em
funcionamento no ano letivo de 2000/01.
Localizada na freguesia de Câmara de
Lobos, Rua Joaquim Pestana, nº 2, nas
imediações
da
escola
encontra-se
o
estádio Municipal de Câmara de Lobos e a
igreja do Carmo.
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1.2.1 Recursos Humanos
1.2.1.1. Alunos
A população estudantil encontra-se distribuída pelo ensino Básico, 2.º e 3.º Ciclo, e pelo
ensino Secundário. Podemos constatar que o nível etário dos alunos situa-se entre os 10 anos
e os 18 anos. Atualmente estão matriculados 998 alunos distribuídos.
5.º ano
6.º ano
7.º ano
8.º ano
9.º ano
10.º ano
11.º ano
12.º ano
116
155
149
124
155
127
85
87
Ensino Regular
PCA’s
CEF´s
Profissional
696
121
112
69
1.2.1.2. Encarregados de Educação
1.2.1.2.1. Relação Familiar
Relativamente à relação familiar dos encarregados de educação verifica-se que
maioritariamente são as mães que assumem esse papel na escola.
4,3%
Outra
1,5%
Avó
0,5%
Avô
1,3%
Tia
0,8%
Tio
84,4%
Mãe
7,9%
Pai
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
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1.2.1.2.2 Situação Profissional
Apesar de na sua maioria os encarregados de educação terem emprego, verifica-se, no
entanto, uma grande percentagem que está em outras situações (domésticas).
23,6%
Outra
2,1%
Reformado
19,1%
Desempregado
55,2%
Empregado
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1.2.1.2.3. Habilitação Literária do Pai e da Mãe
Verifica-se a existência de uma reduzida qualificação escolar e profissional dos
encarregados de educação, apesar destes se encontrarem numa faixa etária relativamente
jovem.
0,0%
2,4%
2,8 %
Outras
2,5%
0,9 %
Licenciatura
Mãe
0,1%
0%
Bacharelato
Pai
7,2%
3,6 %
1,6%
12ºAno
11ºAno
10,1%
7%
9ºAno
23,2%
24,2 %
6º Ano
52,9%
4ª Classe
60,7 %
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
4,2 %
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1.2.1.3. Professores
A população docente é, neste momento constituída por 161 professores, caracterizandose por:
2.º Ciclo
3.º Ciclo/Secundário
46
115
Bacharelato
Licenciatura
Mestrado
Doutoramento
1
148
12
0
Quadro de Zona
Pedagógica
53
Quadro de
Vinculação à RAM
29
Quadro de Escola
58
Contratados
21
1.2.1.4. Funcionários
A Escola atualmente o pessoal não docente conta com 60 trabalhadores distribuídos
pelas seguintes categorias:
Técnico
Coordenador
Assistente
Assistente
Técnico de
Superior
Técnico
Técnico
Operacional
Informática
3
1
17
38
1
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1.2.2. Recursos Materiais
1.2.2.1 Espaços Físicos
Piso -1
Tipo de Instalações
Quantidade
Arquivo Morto
1
Ginásio
1
Arrecadação Material Desportivo
1
Arrecadação Interna do Ginásio
1
Piso 0
Tipo de Instalações
Quantidade
Arrecadação Material de Limpeza
1
Sala de Ed. Física
1
Sanitários Interior
2
Balneários Internos (professores)
2
Balneários Internos (alunos(as))
2
Sala de aula (Música)
1
Sala de Convívio dos Funcionários
1
Galeria do Ginásio
1
Balneários Externos
1+1=2
Polidesportivo Exterior
1
Arrecadação Material Desportivo Exterior
1
Arrecadação do Lixo
1
Instalação do Gás
1
Casa das Caldeiras
1
Oficina de Manutenção
1
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Piso 1
Tipo de Instalações
Quantidade
Arrecadação de Material Limpeza
1
Vestiários dos Funcionários
1
Sanitários
4
Sanitário de Deficientes
1
Sala de Aula
3
Arrecadação Geral de Material de Limpeza
1
Associação de Estudantes
1
Sala de ET e EVT
1+1=2
Arrecadação das Salas de ET e EVT
1
Gabinetes (Psicóloga e EVT/EV)
1+1=2
Sala de Atendimento aos Encarregados de Educação
1
Sala de Estudo (POTE)
1
Atelier
1
Arrecadação de Material Didático
1
Arrecadação do Aprovisionamento
1
Papelaria
1
Sala de Convívio dos Alunos
1
Bar dos Alunos
1
Cantina
1
Cozinha
1
Balneários da Cozinha com WC
1
Elevador
1
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Piso 2
Tipo de Instalações
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Quantidade
Arrecadação de Material de Limpeza
1
Secretaria + (Gabinetes e Arrecadação)
1
Sanitários
7
Bar dos Professores
1
Sala de Trabalho dos Professores
1
Conselho Executivo
1
Reprografia
1
Sala de Secções
1
Sala de Informática
3
Arrecadação de Material Didático
3
Arquivo
2
Arquivo + Sala de Trabalho
1
Biblioteca
1
Elevador
PBX
1
Piso 3
Tipo de Instalações
Quantidade
Sanitários
7
Salas de Aula
12
Sala de EV
2
Gabinetes
4
Arrecadação de Material Didático
1
Elevador
Piso 4
Tipo de Instalações
Quantidade
Arrecadação de Material de Limpeza
1
Salas de Aula
14
Laboratórios de Física e Química
2
Arrecadação do Laboratório
3
Arrecadação de Material de Laboratório
1
Gabinetes
3
Elevador
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V. Visão
Ser uma escola inovadora que prepara os seus alunos não apenas para receber a
mudança, mas também para se adaptar à sociedade, administrá-la e influenciá-la.
1. O Que Queremos Oferecer
Tendo como suporte a Lei n.º 85/2009 de 27 de agosto que determina que o aluno cumpra
uma escolaridade obrigatória de 12 anos e a Lei de Bases do Sistema Educativo, onde se
refere que se deve assegurar que todos os alunos usufruam do «direito a uma justa e efetiva
igualdade de oportunidades no acesso e sucesso escolar», torna-se imperioso para a escola
criar todas as condições que promovam a igualdade e a inclusão de todos, procurando,
simultaneamente, assegurar o direito à diferença, e diversificar ações educativas que ajudem
a formar os alunos, dotando-os de competências essenciais à ocupação de um justo lugar na
vida ativa e na sociedade.
Desta forma, pretende-se fazer desta instituição educativa:
1.1. Uma Escola Para os Alunos
Ao estabelecer a escolaridade obrigatória de 12 anos, criou-se um novo desafio à
escola: criar um espaço atrativo com o qual todos tenham uma relação de empatia e tenham
gosto em frequentar, sendo uma referência futura nas suas relações interpessoais.
A escola terá de ser mais do que um espaço de transmissão de conhecimentos, para
ser, acima de tudo, um local de preparação para o futuro, para que, um dia mais tarde, todos
sejam capazes de responder às necessidades da sociedade onde se inserem. Assim, neste
momento, as escolas veem-se obrigadas a equacionar as necessidades da sociedade com os
interesses, capacidades e vocações dos alunos para os munir de uma formação sólida e
plena. Foi dando resposta a estas questões que esta escola abriu as portas a Cursos de
Educação e Formação, a Cursos Profissionais e a turmas de Percursos Curriculares
Alternativos, para que, posteriormente, todos se sintam parte da sua comunidade e contribuam
para o progresso da mesma. Nesta perspetiva, a escola promove uma dupla integração dos
alunos: integra-os ao proporcionar-lhes currículos que a si mais se adequem e promove a sua
posterior integração como membros de uma comunidade.
Ainda nesta perspetiva de uma política inclusiva, a escola disponibiliza, ainda, apoio
para os alunos com Necessidades Educativas Especiais, experiências pré profissionais e um
serviço de Apoio Psicopedagógico.
Em complemento do plano curricular, a escola oferece diversas atividades em diferentes
áreas, apresentando todas como objetivos a aquisição de competências quer da formação
pessoal quer da formação social dos alunos. Desta forma, pretende-se estimular e reforçar a
sua relação com a comunidade ao mesmo tempo que se previnem comportamentos de risco e
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se promovem hábitos de vida saudável.
1.2. Uma Escola para a Família
Espaço escolar onde se co-relaciona com o espaço familiar, estabelecendo-se, desta
forma, uma parceria entre ambos. Visto desta forma, a família não se limita apenas a ser
chamada a intervir quando convocada pela escola, ela é parte fundamental, envolvendo-se em
projetos e na concretização dos mesmos, criando valor.
E porque é no seio familiar que todo o indivíduo inicia a sua formação / educação, os
valores, desejos e expectativas oriundos desse espaço deverão ser considerados e/ ou
confrontados pela escola com os demais saberes sejam eles científicos, disciplinares ou até
mesmo pedagógicos, pois é no espaço escolar que os alunos sistematizam e estruturam todos
os outros conhecimentos criados noutros lugares.
"Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações.
Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de
seus filhos." (Albert Einstein)
1.3. Uma Comunidade direcionada para os valores
De acordo com Selznick, uma comunidade moral são «estruturas sociais que unem as
pessoas num todo e que os liga a um conjunto de valores e ideias partilhados.» Desta forma
cada indivíduo contribui para um sentido de conjunto. Assim, uma escola vista como uma
“comunidade” está apoiada em normas, valores, socialização profissional, respeito pelo outro
e interdependência. Os valores são um aspeto muito importante dado que todos os que a ela
pertencem devem estar por si ligados e devem funcionar como um código de conduta
orientador e apropriado a todos.
Tendo tudo isto em conta, a esta escola alicerça-se em valores como a
responsabilidade, a qualidade, a integridade, a excelência, a eficácia, a excelência, a
inovação, o espírito de equipa e o respeito.
Para que se possa fazer desta escola uma verdadeira comunidade, é necessário que
haja uma forte relação entre todos os membros que a compõem e que todos se sintam parte
dela. Por conseguinte, mais do que partilhar um lugar, é necessário partilhar sentimentos
comuns, ideias e ideais.
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1.4. Uma Escola Aprendente
A escola é para se aprender a conhecer, a fazer, a ser, a viver com os outros, são os
célebres quatro pilares da Comissão da UNESCO para a educação no século XXI.
Atualmente, a escola é um espaço social e cultural em constante mudança e que cada
vez exige mais de todos os que a ela estão ligados. Para que possa contribuir para o progresso
da sociedade onde se insere, a escola não necessita apenas de ensinar: Necessita de
aprender muitas coisas, nomeadamente aprender a conhecer-se. Uma escola que «se pensa a
si própria» jamais ignora os seus problemas e todos são chamados e envolvidos nas tomadas
de decisões. Então, toda a escola que promove a reflexão dos atos educativos, a escola
reflexiva, é uma escola de pessoas, com pessoas e para pessoas.
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Projeto Educativo de Escola
2014 -2018
VI. Avaliação do Projeto
O projeto será monitorizado anualmente pela equipa de avaliação interna e pelo conselho da
Comunidade Educativa conforme o estabelecido na alínea b) do ponto 1 do artº 8º do Decreto
Legislativo Regional nº 21/2006/M de 21 de junho e tendo em conta os mapas estratégicos que
se encontram em anexo a este projeto.
VII. Divulgação
O PEE é publicitado na escola, em local visível e adequado, e no sítio da escola.
O Projeto Educativo teve parecer favorável do Conselho Pedagógico a 09 de outubro de
2014 e foi aprovado no Conselho Da Comunidade Educativa a 13 de novembro de 2014.
Escola Básica e Secundária Dr Luis Maurílo da Silva Dantas - Carmo
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Projeto Educativo de Escola
2014 -2018
Escola Básica e Secundária Dr Luís Maurílio da Silva Dantas - Carmo
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Escola Básica e Secundária Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas
Projeto Educativo de Escola 2014-2018
Missão, Visão, Valores e Objectivos Estratégicos
Missão
Visão
Valores
Criar condições de promoção de sucesso educativo a todos os alunos de forma livre e autónoma alicerçada em valores
morais, éticos e culturais.
Ser uma escola inovadora que prepara os seus alunos não apenas para receber a mudança, mas também para se
adaptar à sociedade, administrá-la e influenciá-la.
Competência - valorização dos melhores, quando
estes, pelas suas atitudes e desempenho, promovem a
valorização do colectivo, potenciando a melhoria
contínua do serviço prestado à comunidade.
Exigência - promoção de uma atitude de rigor, considerada
como condição necessária para o desenvolvimento pessoal e
profissional de cada um.
Espírito de equipa – respeito pela dignidade individual
de todos os membros da comunidade educativa,
associado a comportamentos de partilha e entreajuda.
Responsabilidade – assunção dos deveres e direitos
inerentes ao serviço comunitário público prestado e na
realização das tarefas individuais e colectivas.
Integridade – estabelecimento de relações inter
pessoais de confiança e colaboração, processo
fundamental num serviço educativo de qualidade.
Inovação – implementação de novos métodos e técnicas
educativas, administrativas e de gestão essenciais ao eficiente
funcionamento da escola.
1.Promover o sucesso educativo e os valores de cidadania - num contexto de serviço público educativo de
qualidade e equidade.
Objectivos
2. Permitir escolhas curriculares e de enriquecimento curricular variado - facilitando a satisfação da diversidade
de necessidades e apetências da comunidade educativa.
estratégicos 3. Alargar a noção da escola como local de socialização e cultura – valorizando a sua imagem no seu contexto e
promovendo estilos de visa saudável.
4. Promover a valorização profissional de todos os agentes educativo - desenvolvendo o conceito de escola como local
privilegiado de realização social e profissional
Todos por uma escola melhor
Escola Básica e Secundária
Dr. Luís Maurílio da Silva Dantas
Projeto Educativo de Escola 2014/2018
Mapa estratégico
Objetivo 1
Objetivo/indicador
Metas anuais
14/15
15/16
16/17
17/18
Tolerância
Objetivo 1.1 Aumentar a percentagem de sucesso
Promover o
sucesso
Indicador 1.1.1
Aumentar a percentagem de sucesso por ciclo/nível de ensino.
1%
0,5%
0,5%
0,3%
0,2%
Indicador 1.1.2
Diminuir a percentagem de retenção por ciclo/nível de ensino.
1%
0,5%
0,5%
0,3%
0,2%
Indicador 1.1.3
Diminuir a percentagem de nº de alunos que transitou com 3 ou mais negativas por ciclo/nível
de ensino.
1%
1%
0,5%
0,5%
0,2%
1%
1%
0,5%
0,5%
0,2%
Percentagem de permutas, reposições e planos de aula em função do n.º de faltas que
carecem autorização.
Decréscimo de medidas de carácter disciplinar aplicadas pelo CE/CT
5%
5%
3%
2%
1%
1%
1%
1%
0,7%
0,4%
Aumento de participação dos pais e encarregados de educação nas reuniões organizadas pelos
DT.
1%
1%
1%
0,7%
0,4%
1%
1%
1%
0,8%
0,3%
1%
1%
1%
0,8%
0,4%
≤0,5
<0,5
<0,4
<0,4
0,1
≤3
≤3
≤2
≤2
1
80%
80%
80%
80%
5%
educativo e
Indicador 1.1.4
os valores de
Objetivo 1.2 Promover o sentido de responsabilidade
cidadania,
Indicador 1.2.1
num contexto
Indicador 1.2.2
de serviço
Indicador 1.2.3
público
Objetivo 1.3 Estimular a qualidade das aprendizagens e dos valores dos alunos
educativo de
Indicador 1.3.1
qualidade e
Indicador 1.3.2
equidade
Aumentar o n.º de objectivos definidos no plano de intervenção dos alunos do EE
Taxa de alunos avaliados apenas com níveis 4 e 5 no 2.º e 3.º ciclo
Taxa de alunos avaliados com média igual ou superior a 15 valores no ensino secundário.
Diminuir a diferença entre avaliação interna e avaliação externa no 2.º e 3.º ciclos
Indicador 1.3.3
Diminuir a diferença entre avaliação interna e avaliação externa no ensino secundário
Indicador 1.3.4
Percentagem de alunos dos cursos CEF que terminam com dupla certificação.
Objetivo 2
Permitir
Objetivo / indicador
variadas e de
15/16
16/17
17/18
N.º de cursos do ensino secundário
≥2
≥2
≥2
≥2
-------
N.º de cursos de educação e formação
≥5
≥5
≥5
≥5
-------
N.º de turmas de percursos curriculares alternativos
≥3
≥3
≥3
≥3
-------
Indicador 2.1.2
N.º de clubes / projectos em funcionamento
≥8
≥8
≥9
≥10
-------
Indicador 2.1.3
N.º de núcleos de Desporto escolar em funcionamento
≥10
≥10
≥10
≥10
-------
100%
100%
100%
100%
-------
80%
80%
80%
80%
10%
60%
60%
60%
60%
10%
Objetivo 2.1 Garantir oferta curricular diversificada
Indicador 2.1.1
enriquecimento
curricular
Tolerância
14/15
escolhas
curriculares
Metas anuais
variado,
facilitando a
satisfação da
diversidade de
necessidades e
apetências da
comunidade
educativa
Objetivo 2.2 Desenvolver um programa de orientação vocacional
Indicador 2.2.1
Percentagem de participação no processo vocacional dos alunos do 9.º ano
Objetivo 2.3 promover o planeamento da carreira
Indicador 2.3.1
Percentagem de alunos do ensino secundário que concorrem ao ensino superior e são admitidos
Indicador 2.3.2
Percentagem de alunos dos CEF/cursos profissionais que se encontram a exercer actividade
profissional ou prosseguem estudos
Objetivo 3
Metas anuais
Objetivo / indicador
Alargar a noção de escola
Objetivo 3.1 Promover ações de ligação ao meio envolvente
como local de socialização
Indicador 3.1.1
N.º de actividades/acções organizadas pela escola e planificadas no PAE
Indicador 3.1.2
Projetos dinamizados com parceiros sociais
e cultura valorizando a sua
imagem no seu contexto e
15/16
16/17
17/18
≥300
≥300
≥300
≥300
-------
≥5
≥5
≥5
≥5
-------
≥20
≥20
≥20
≥20
-------
Objetivo 3.2 Melhorar o desempenho ambiental da escola
promovendo estilos de
Indicador 3.2.1
vida saudável.
Objetivo 4
Promover a valorização
Tolerância
14/15
N.º de ações incluídas no eco-escolas
Metas anuais
Objetivo / indicador
14/15
15/16
16/17
17/18
≥25 h
Tolerância
Objetivo 4.1 Promover a valorização de todos os agentes educativos
profissional de todos os
agentes educativos,
Indicador 4.1.1
N.º de horas de acções de formação disponibilizadas pelo pessoal docente.
≥25 h
≥25 h
≥25 h
Indicador 4.1.2
N.º de horas de acções de formação disponibilizadas pelo pessoal não docente.
≥12 h
≥12 h
≥ 12 h ≥12 h
-------
desenvolvendo o conceito
de escola como local
privilegiado de realização
social e profissional
Câmara de Lobos, 15 de setembro de 2014
Parecer favorável do CP a 9/10/2014
Aprovado no CCE a 13/11/2014
O presidente do conselho executivo
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Marcelino Antelmo Vieira Gonçalves