O AMIGÃO do Pastor
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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 20 - Nº 02 FEV/10 O QUE O PAPA SABE AGORA Dr. Hugh Pyle ANOTAÇÃO DO EDITOR CHEFE: Este artigo foi escrito na ocasião da morte do último papa, mas chegou muito tarde em nossas mãos. Não sabemos se o papa atual vai falecer antes do arrebatamento, ou não. Se ele partir para a eternidade antes do arrebatamento, ou antes da gente, talvez o irmão possa aproveitar este estudo. De acordo com o testemunho de quem o conheceu, o papa João Paulo II era uma pessoa muito agradável. Dizem que era simpático, inteligente, atencioso e bastante religioso. Além do mais, deve ter sido um bom político, e com personalidade cativante, uma vez que foi tão respeitado por líderes do mundo inteiro. Segundo admiradores, o papa gostava de crianças e defendeu-lhes o direito à vida—fosse no ventre materno ou fora dele. O papa pregava não apenas contra o aborto, mas também contra o homossexualismo e a violência. Tudo isso é elogiável. Um comentarista famoso disse que o papa deveria ter tomado maiores providências quanto aos sacerdotes pedófilos, e que sua intolerância quanto às mulheres ocuparem lugar de destaque (no clero) foi injusta e imprudente. Não há como duvidar que muitos homens jovens e adultos (incluindo padres) tornaram-se homossexuais ao buscar a satisfação que Deus planejou que encontrassem no casamento, que é proibido aos padres. Esse comentarista foi calado rapidamente, e muitos outros ficaram com medo de abrir a boca. A Bíblia afirma: “Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente”, mas na eternidade, “veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido” (1Coríntios 13:12). Como a Palavra de Deus é absolutamente verdadeira (João 17.17) e foinos dada por inspiração divina (2Timóteo 3.16), podemos acreditar totalmente no que o Senhor diz na Bíblia, sem duvidar de sua exatidão! Assim, à luz da verdade bíblica, o que o papa sabe agora, mas que não sabia enquanto estava vivo? 1. Que não é o ‘santo padre’ ou ‘santo pai’! A Bíblia é bem clara ao chamar Deus de nosso Pai, e Jesus ordenou: “A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus” COMO TER UM CORAÇÃO ARDENTE (JEREMIAS 20.9) 1. Fique tão doente de seu próprio “eu” a ponto de morrer para si mesmo (Jo 12.24). 2. Busque a Deus (Hb 11.6; Sl 27.4. 2Co 3.18). 3. Louve a Deus em todas as coisas (Fp 4.4). 4. Aprenda que Deus não é limitado. (No caso de Balaão, ele usou um jumento; no de Jonas, um grande peixe, etc). 5. Apaixone-se por Jesus (Lc 24.32). (Minister´s Manna) (Mateus 23:9). A Bíblia afirma: “Deus é santo” (Salmo 99.9). 2. Que só há “um mediador entre Deus e os homens” (1Timóteo 2.5). Levei um francês católico a Cristo. Ele achava que Maria, padres, sacramentos, indulgências, batismo e boas obras lhe abririam as portas do Céu. Quando li 2Timóteo 2.5-6 em sua própria Bíblia, ele entendeu que Jesus Cristo é o Mediador e que o resgate de sua alma já havia sido pago. O cavalheiro tornou-se um cristão feliz e vitorioso, e passou a servir a Deus em nossa igreja batista. Todos os protestantes e católicos precisam ouvir esta mensagem de Cristo: “Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6). 3. Que a missa é um ritual desnecessário e contrário aos ensinos da Bíblia. Cristo morreu “uma única vez”, a Bíblia ensina claramente, e o pecador que confia Nele tem a vida eterna aqui e agora. Não podemos crucificar a Jesus novamente. “O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1João 1.7). Os sacerdotes judeus do Antigo Testamento ofereciam o animal imolado como um tipo ou pré-figura da provisão do Cristo que haveria de vir. Um professor de teologia disse que o Catolicismo é uma mistura de Cristianismo, Judaísmo e paganismo. Deus afirma em Hebreus 8.4 que se Cristo vivesse na terra, ele não seria sacerdote! Jesus é nosso ‘sumo sacerdote’ no Céu (Hebreus 4.14), e não precisamos de nenhum outro. Na verdade, nós que fomos salvos porque confiamos na obra redentora completa de Jesus, somos ‘reis e sacerdotes’, como o próprio Senhor afirma em Apocalipse 1.6. Então, não precisamos de sacerdotes humanos. Cristo foi o Cordeiro de Deus sacrificado por nossos pecados. Seu sacrifício aconteceu de uma vez por todas! É por isso que, na rude cruz, ele clamou: “Está consumado”! 4. Que não existe purgatório. O objetivo da missa não é apenas fazer com que o fiel continue voltando à igreja para receber um pouco mais dos méritos oferecidos pelo sacrifício de Cristo. Acredita-se que ela também é benéfica aos que estão no ‘purgatório’ sofrendo por seus pecados. O purgatório é uma invenção da Igreja Católica. A Bíblia não diz absolutamente nada sobre tal lugar. Católicos fiéis já pagaram uma quantia enorme em dinheiro para retirar entes queridos de um lugar que nunca existiu! Padres e freiras que se converteram a Jesus Continuação na página 3) O AMIGÃO do Pastor Página 2 NINGUÉM SE IMPORTA COM MINHA ALMA Editorial Prezado leitor, Neste número do Amigão, temos dois excelentes artigos dentre outros, que abordam a fragilidade da doutrina católica e islâmica, em relação à verdade da Palavra de DEUS. Obviamente, por mais imponente que uma seita possa ser por sua estrutura e número de seguidores, sucumbe facilmente diante da verdade bíblica. Nenhum conjunto de doutrinas humanas nem instituições criadas por homens, subsistirão por mais aparentemente poderosas que sejam. O catolicismo e o islamismo são duas das maiores seitas religiosas do mundo. Porém, haverá o dia que deixarão de existir para sempre e jamais serão lembradas. Mas, o cristianismo atravessará os séculos e permanecerá, pois está fundamentado na Rocha inabalável e eterna que é JESUS CRISTO. “A rocha deles não é como a nossa ROCHA”. Boa leitura! Pr. Cleber Rodarte Neves Enquanto caminhava ao lado de um conhecido, fiz-lhe a invariável pergunta: “Você é cristão?” “Não, senhor, não sou”, foi a resposta. Usei todos os versículos e argumentos tentando convencê-lo a entregar sua vida a Deus, mas sem sucesso nenhum. Quando estávamos para nos despedir, perguntei-lhe: “Seus pais estão vivos?” “Estão. Os dois estão vivos.” “Seu pai é crente?” “Não sei. Já faz tempo que ele é administrador da igreja.” “Sua mãe é crente?” “Não sei. Ela é diretora da escola dominical há um tempão.” “Você tem irmã?” “Tenho.” “Ela é crente?” “Não faço ideia. Ela é professora de crianças na igreja.” “Seus pais costumam orar antes das refeições?” “Não, senhor.” “Alguma vez seu pai ou sua mãe ou sua irmã o convidaram a se tornar crente?” “Senhor Sunday, até onde me lembro, nem meu pai, nem minha mãe, nem minha irmã nunca disseram uma única palavra sobre minha alma. Será que eles acreditam que estou perdido?” Não soube o que lhe responder. Ainda hoje, muito tempo depois, continuo ouvindo suas palavras: “Será que que eles acreditam estou perdido?” Será que alguém de nossa família acha que não ligamos para a alma dele? Que Deus nos livre do crime da falta de preocupação. (Billy Sunday) FEV/10 SAUL E SAULO “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos mando; porém a maldição, se não ouvirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes” (Deuteronômio 11:2628). Saulo viveu cerca de mil anos depois de Saul. Saul começou bem e terminou mal; Saulo começou mal e terminou bem. Saul ganhou um reino e uma coroa. Tinha uma família adorável (nenhum pai teve um filho melhor que Jônatas). Era amigo de Samuel, o melhor profeta da face da terra. Mesmo assim, perdeu a amizade de Samuel, sua coroa, seu reino e sua vida, e tudo por causa de um ato de desobediência. Quando foi chamado por Deus, Saulo obedeceu à visão celeste, e recebeu um reino celestial. Um ato de obediência e um ato de desobediência. O ato de obediência trouxe ganhos; o ato de desobediência levou tudo a perder. Creio que a maldade, a miséria e a infelicidade de nosso país se deve à desobediência a Deus. Se não obedecermos a Deus como nação, vamos obedecer individualmente. Decidamo-nos a agir assim, custe-nos o que custar, e teremos paz e alegria. (D. L. Moody) É vexatório comparar o jeito que somos com o jeito que deveríamos ser. (Pulpit Helps) O AMIGÃO do Pastor Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo Batista, Fundamentalista Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas voluntárias. Escreva para o endereço abaixo para maiores informações. Ofertas podem ser enviadas através de ordem de pagamento na conta número 295-4, agência 0103, oper. 003, da Caixa Econômica Federal ou cheque nominal à Editora Maranata. Correspondência: Caixa Postal 74, 37270-000 Campo Belo - MG. Telefone e Fax: (0xx 35) 3832-2704. E-mail: [email protected] Aviso: Os editores do Amigão do Pastor, somente se responsabilizam pela publicação de artigos que solicitarem previamente aos seus autores. A responsabilidade pelos artigos assinados é dos seus próprios autores, não expressando necessariamente a posição dos editores deste periótico. O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata. FEV/10 “o que o papa sabe agora” (da página 1) afirmam que isso é verdade. Thomas Heinze, que foi missionário na Itália por mais de trinta anos, explicou que quando um papa morre, a nação inteira é conclamada a rezar por sua alma. Por que nem o papa conseguiu a salvação de sua alma enquanto estava vivo? Por quanto tempo ele terá de sofrer no purgatório? Heinze afirma que isso dá o que pensar. 5. Que é inútil orar pelos mortos. Milhões de católicos continuam rezando pelo papa e também por padres e fiéis em geral que já morreram. A Bíblia porém ensina: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27). Para o crente, morrer significa “estar com Cristo” (Filipenses 1.23), é “deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2Coríntios 5.8). Deus adverte: “Prepara-te para te encontrares com o teu Deus” (Amós 4:12). Depois da morte, será tarde demais para se preparar. 6. Que Maria não permaneceu imaculada. Se o papa tivesse entendido que ela foi apenas um vaso escolhido por Deus para enviar seu Filho Unigênito ao mundo, poderia ter impedido que multidões de pessoas se tornassem idólatras e adoradoras das imagens de Maria e outros ‘santos’,pessoas que acreditam fielmente que Maria pode fazer por elas o que Cristo não pode ou não quer fazer. No México, observei mães se arrastando ajoelhadas da praça à igreja e templo adentro, em direção ao altar da ‘Bendita Virgem de Guadalupe’. No altar, erguiam seus bebês diante da estátua de ‘Maria’ esperando que ela agraciasse os pequeninos com a salvação! Essas mães tinham os joelhos ensangüentados e gemiam de dor. Além delas, centenas de outras pessoas tentavam vencer a mesma angustiante batalha! Parece-me que se os padres e o papa entendessem a Bíblia mesmo e conhecessem o plano de salvação, explicariam aos pobres e ensangüentados ‘fiéis’ que a salvação já foi paga de ‘uma vez por todas’ pelo Salvador enviado por Deus. Explicariam que a salvação é um presente oferecido a todos os que crêem em Jesus e aceitam sua dádiva. No mundo inteiro, católicos se esforçam muito para ganhar o que Deus já pagou com a morte e ressurreição de seu amado Filho. Em igrejas e escolas católicas de todos os países encontram-se estátuas de Maria com o halo divino sobre a cabeça. Na verdade, como acontece com todos nós, O AMIGÃO do Pastor Página 3 Maria também teve de ser salva de seus pecados, e ela nada mais foi que um instrumento usado por Deus para que Seu Filho perfeito se tornasse nosso Salvador. É verdade que católicos e protestantes (batistas também) acreditam no nascimento virginal de Jesus, mas as similaridades terminam por aí. Maria foi imaculada apenas no sentido de que era virgem (“Não tenho relação com homem algum” – Lucas 1.34) antes que José a tomasse como esposa. No entanto, Maria era pecadora. De acordo com a Bíblia, após o nascimento de Jesus, Maria, que já estava casada com José, teve outros filhos (Mateus 13.55). A Bíblia apresenta muitos textos a respeito de Maria, porém não há espaço para todos neste artigo. Contudo uma coisa é certa: Maria se referiu a Jesus como “meu Salvador” (Lucas 1.47) e ela também glorificou “o Senhor”, e não a si mesma nem à igreja ou qualquer outra pessoa, fosse sacerdote ou papa (v.46)! 7. Que nunca foi ‘o representante’ de Deus na terra. Os católicos aprendem, no catecismo, que o papa é o pastor da igreja toda, o substituto de Cristo, e que exerce poder sobre os fiéis. Naturalmente, acreditam também que a Igreja Católica é ‘a’ igreja—e ponto final! Um grande número de missionários (protestantes e batistas) testemunhou (e ainda o fazem) sobre as perseguições, o ódio, o desprezo e as calúnias que sofreram por parte de católicos, e especialmente de sacerdotes, por causa do ensino de que a Igreja Católica Romana é a única igreja verdadeira. Para o papa e seus seguidores, ‘a igreja’ significa a Igreja Católica Apostólica Romana. A história mundial revela que milhares de crentes foram martirizados nas mãos de padres e seus algozes. As provas são contundentes. Como sabemos, o movimento ecumênico fez com que o Vaticano parecesse menos odioso e carniceiro em relação aos evangélicos. Isso, no entanto, deve ser examinado à luz dos últimos dias e da volta de Jesus conforme as profecias bíblicas. Ao se mostrar mais terno, gentil e acolhedor, o Vaticano se aproveita da atmosfera ‘politicamente correta’ dos evangélicos tolerantes para fazê-los abraçar a idéia de que agora a Igreja católica é ‘finalmente uma das nossas!’ O Chapeuzinho Vermelho está caminhando diretamente para a armadilha do lobo! Somente o cristão odiado, nascido de novo, que aprendeu a Bíblia e fundamentase nela consegue ver a diferença, pois tem LADRÃO MORTO E LADRÃO VIVO Em conversa com um homem que se dizia crente, o pastor perguntou: “O senhor é membro de que igreja?” “De nenhuma. O ladrão na cruz não se filiou a nenhuma igreja, e foi pra o Céu mesmo assim.” “O senhor já participou da Ceia?” “Não. O ladrão na cruz também não, e foi recebido entre os salvos.” “O senhor dá ofertas para missões?” “Não. O ladrão na cruz nunca deu, e ninguém o criticou por isso.” “Meu amigo”, retrucou o pastor, “pelo que vejo, a diferença entre vocês dois é que ele era um ladrão à beira da morte, e o senhor é um ladrão que continua vivo.” (Sundat School Times) estudado o Livro e entende que tudo isso está predito nele. Li muito sobre o assunto quando era jovem e iniciava meu trabalho para Deus, há sessenta e cinco anos! Na Bíblia Scofield (versão King James), aprendi não somente sobre a salvação como também sobre o plano profético de Deus! (As notas de rodapé em Apocalipse capítulos 17-19 foram de especial ajuda.) Tudo isso significa que os crentes odeiam e desprezam os católicos e desejamContinuação na próxima página Página 4 “o que o papa sabe agora” (da página 3) lhes o mal? De jeito nenhum! Tenho em minha biblioteca um livro publicado pela editora Chick Publications, da Califórnia, intitulado Understanding Roman Catholicism (Entendendo o Catolicismo Romano). O autor, convertido do catolicismo, fala da maravilhosa experiência que foi deixar o cativeiro papista e encontrar a verdadeira liberdade, redenção e a salvação do Cristo da Bíblia. O autor também aponta muitos outros erros e falsos ensinos do Vaticano, os quais não mencionei aqui, como batismo infantil, orosário, orações aos santos, imagens, confirmações, penitências e extrema unção. O referido livro é revelador, e todo católico (e evangélicos) deveria lê-lo. A Bíblia nos alerta, há muito tempo, sobre as falsas doutrinas que “apostatarão da fé” (1 Timóteo 4:1), que ‘pela hipocrisia...falam mentiras” (v.2) e que “proíbem o casamento” (1Timóteo 4.3), como o papa faz com os padres, e que “exigem abstinência de alimentos”—um ritual que os católicos são ensinados a cumprir. E existem muito mais coisas. Se perguntarmos aos católicos se eles são cristãos, de modo geral, a resposta será: “Claro que sou!” Mas raramente ouviremos: “Graças a Deus, eu sou. Fui salvo por Jesus no dia tal do ano tal”. Já encontrei ‘católicos’ que foram realmente salvos um dia, mas nunca estudaram a Bíblia e, assim, não cresceram na fé. Outros tiveram um encontro com Cristo pela leitura de uma Bíblia que alguém lhes deu e, sem orientação, ainda não perceberam que necessitam se filiar a uma igreja onde ouvirão as maravilhosas palavras da vida, encontradas no Livro de Deus. Quando multidões ainda choram a morte do papa João Paulo II e muita gente vai a Roma visitar seu túmulo, temos de perguntar qual a razão para tanto magnetismo. Se o papa não é o ‘Santo Padre’, grande e divino, por que milhões de pessoas são levadas a acreditar nele? Por que até mesmo os jovens parecem reverenciá-lo? Será que isso não significa que a Igreja Católica é mesmo verdadeira? As perguntas têm várias respostas. Para começar, uma multidão atrai outra, e o que tem fama internacional impressiona milhares de pessoas com sua grandeza. Os jovens andam à procura de algo diferente. Muitos deles aprenderam que a igreja tem a resposta. Muitos, porém, não sabem QUAL é a igreja ou se a igreja é mesmo genuína. Acham que alguém tão rico e influente—a ponto de presidentes e líderes mundiais O AMIGÃO do Pastor largarem tudo para atenderem seu funeral—deve ser mesmo alguém poderosíssimo. Temos de considerar ainda o esplendor, a pompa, o glamour do negócio todo. O povo gosta de estar onde as coisas acontecem. Afinal, as pessoas se curvam diante do papa e até desmaiam em sua presença; algumas chegam a adorá-lo. Então, para quem não conhece a verdade, tudo isso parece ser aquilo que estão buscando! Para alguns, tudo é questão política. A Cidade do Vaticano é um estado. Reis e presidentes querem ser considerados visitantes fiéis e freqüentes de tal lugar. Até em programas de TV o papa foi comparado ao próprio Senhor Jesus. Um fiel clamou: “Ele sofre por nós, exatamente como Jesus sofreu!” Mas existem diferenças tremendas entre Cristo e o papa. Jesus foi enviado por Deus. Ele foi o Encarnado. Não tinha pecado algum, era absolutamente puro. A Bíblia revela que Jesus foi Deus manifestado em forma humana, o Cordeiro escolhido antes da criação do mundo para ser nosso Salvador. Ele viveu de modo perfeito. Seu poder era divino. Sua sabedoria estava além da compreensão humana. Seus milagres foram verdadeiros. Os cegos enxergaram, leprosos foram limpos, paralíticos foram curados, levantaram-se andaram; demônios foram expulsos pelo Senhor, os surdos ouviram e até mortos ressuscitaram! Jesus alimentou multidões (milhares de pessoas) com o lanchinho de um menino, e ainda sobraram doze cestos cheios! Jesus é o Deus poderoso, o Príncipe da Paz, o Rei dos reis que irá reinar para todo o sempre! Ele foi ao Céu preparar lugar para seus filhos queridos que creram em sua Palavra e depositaram sua esperança de salvação nele somente. Jesus responde nossas orações, sustenta-nos, confortanos e assegura-nos de que suas promessas feitas na Bíblia são verdadeiras. Ele está sempre intercedendo por nós. Ele cumprirá sua Palavra. No evangelho de João (para não mencionar os outros), Cristo promete dezenas de vezes que quem crer nele (confiar, depender) será salvo imediatamente e viverá com ele em seu perfeito e glorioso Lar Celeste por toda a eternidade! Que Salvador! Por outro lado, o papa, não passa de um ser humano, escolhido por homens, e apesar de muito religioso, tem pouquíssimo em comum com Jesus Cristo. Ele não é divino, sua nomeação foi feita por homens e não pelo Deus Criador. Um papa até pode alegar ter realizado algum milagre, mas seu FEV/10 Percebi que estava totalmente fora de forma. Meu médico deu o sinal verde pra eu entrar numa academia e “malhar bonito”. Decidi-me por aulas de aeróbica para a terceira idade. Dobrei-me, contorci-me, girei, pulei e suei por uma hora. Quando terminei de colocar a roupa de ginástica, a aula havia terminado. (É brincadeira.) (Sword of the Lord) poder não se iguala ao de Jesus. O papa João Paulo II afirmou ter compaixão dos pobres, mas ele mesmo vivia em riqueza, pompa e esplendor. Disse que amava as crianças, mas impossibilitou que muitos de seus fiéis líderes fossem pais de algumas. O papa não curou doentes nem ressuscitou mortos. Ele não sofreu nem morreu igual a Jesus. O papa faleceu num quarto bem confortável e com a ajuda de muitos assistentes e teve o melhor tratamento que a medicina oferece. Tudo foi feito para que o papa tivesse conforto e sofresse o menos possível. Jesus sofreu e morreu porque assim o quis; este foi o plano de Deus. Os ‘auxiliares’ lhe deram vinagre para beber e zombaram dele. Tudo foi feito para que Jesus sofresse muito. Ele não morreu por estar doente. Ele morreu porque alguém— inocente ou pecador—tinha de pagar o preço do pecado. Cristo foi o substituto inocente. Ele foi pregado na cruz pelas mesmas pessoas a quem veio salvar. Uma coroa de espinhos foi cravada em sua fronte santa. Jesus já perdoou os pecados de todo aquele que vier a aceitá-lo como Salvador pessoal. Jesus morreu, “justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus” (1Pedro 3:18). Ele foi feito “pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (2Coríntios 5:21). Como podemos ter certeza que Jesus é Continuação na próxima página O AMIGÃO do Pastor FEV/10 CONFUNDIDO POR UMA PERGUNTA Rick Mathes “É melhor ter seu Alá que manda você me matar pra conseguir entrar no céu ou meu Jesus que me manda amar você porque vou para o céu e ele quer você lá comigo?” Recentemente participei de um treinamento anual obrigatório para manter a licença de capelão em presídios. Durante o treinamento, ouvimos três palestrantes. Um era representante do Catolicismo, outra representava o Protestantismo e outro, o Islamismo. Cada um explicou os sistema de crenças de suas religiões. Fiquei particularmente interessado no que o imame tinha a dizer sobre o Islamismo. Ele fez uma ótima apresentação sobre os princípios da religião, inclusive com o uso de vídeo. Depois das apresentações, houve um tempo para perguntas e respostas. Quando chegou a minha vez, dirigi-me ao imame: “Por favor, corrija-me se eu estiver errado, mas entendo que muitos dos imames e clérigos do Islamismo declararam um jihad santo (guerra santa) contra os infiéis do mundo todo. E, que ao matar um infiel—ordem dada a todos os muçulmanos—a pessoa tem um lugar garantido no céu. Se isso é verdade, o senhor poderia me dar uma definição de infiel?” Ele não discordou de minha afirmação e, sem pestanejar, respondeu: “Não-crentes!” Continuei: “Deixe-me ver se entendi direito. Todos os seguidores de Alá receberam a ordem de matar quem não é da mesma fé, e a pessoa que fizer isto vai para o céu. Estou certo?” A expressão do homem passou de autoridade e comando para a de um menino que havia acabado de ser pego com a mão na lata de biscoito. Timidamente, ele respondeu: “Está”. Repliquei: “Cavalheiro, não consigo imaginar o Papa mandando os católicos matar quem crê de maneira diferente deles ou Pat Robertson ou o dr. Stanley mandando os protestantes fazer o mesmo se quiserem ir para o céu”. O imame ficou mudo. Continuei: “Eu teria medo em ser seu amigo quando o senhor e os colegas imames estão mandando seus seguidores me matar. Permita-me uma pergunta. É melhor ter seu Alá que manda você me mandar pra conseguir entrar no céu ou meu Jesus que me manda amar você porque vou para o céu e quer você lá comigo?” Dava pra ouvir uma agulha cair no chão quando o imame abaixou a cabeça envergonhado. Chuck Colson disse algo que tem me sustentado nestes 20 anos de ministério em prisões: “Rick, lembre-se de que a verdade prevalecerá”. E prevalecerá mesmo! (Pulpit Helps) “o que o papa sabe agora” (da págine 4) mesmo nosso Salvador pessoal e que nossa morada no Céu é tão certa como se já estivéssemos lá? Não nos esqueçamos de que Jesus deu “sua vida em resgate por muitos” (Mateus 20:28). Jesus pagou a dívida inteira. Ele sabia que não poderíamos salvar a nós mesmos e nem tão pouco contribuir para a nossa salvação. Jesus nos viu arruinados pela queda e determinou-se a nos resgatar de maneira perfeita. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito (para ser nosso Salvador), para que todo o que nele crê...tenha a vida eterna” (João 3:16). Crer e confiar em Jesus é o que podemos fazer sem fazer nada! É hora de parar de tentar e começar a confiar! Martinho Lutero, o notável reformador alemão, descobriu que jamais poderia obedecer a tudo o que os papas e a Igreja Católica exigiam dele. Quando leu na Bíblia: “O justo viverá pela fé”, Martinho deu início à Reforma Protestante. Desde então, centenas de milhares de pessoas já Página 5 entenderam o que Lutero entendeu e, da mesma forma que ele, foram gloriosamente salvas! A literatura e os púlpitos católicos nunca revelaram o que Lutero descobriu, e que pode ser descoberto com a leitura de Efésios 2.8-9: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. Observem a palavra ‘graça’—um presente que foi pago por outra pessoa. Quem ler Romanos 6.23 descobrirá que não precisa temer nem a morte nem o Inferno. Entregue-se a Jesus agora mesmo. Abaixe sua cabeça em oração e diga a Jesus que você confia nele. Peça-lhe perdão. Ele prometeu ouvir seu clamor e perdoar seus pecados. Ele fará isso por causa do que realizou por você na cruz do Calvário. Entregue-se a ele hoje mesmo. Depois, procure uma igreja que ensine a Bíblia, e alegre-se no Senhor Jesus! (Sword of the Lord) ATITUDES Não se preocupe, se estiver dando o melhor de si. Não se apresse, se o sucesso depender da exatidão. Não pense mal de um amigo, até se inteirar dos fatos. Não acredite que algo seja impossível, antes de tentar realizá-lo. Não perca tempo com questões insignificantes e chatas. Não imagine que as boas intenções são uma desculpa aceitável. Não guarde mágoas contra Deus nem contra os semelhantes. (Sparks) ACORRENTADO “Gostaria muito de me entregar a Jesus, mas estou acorrentado a meus pecados, e não consigo arrebentar a corrente”, um senhor explicou depois do culto. “E por que, meu caro amigo, você não se entrega a Jesus com a corrente e tudo?”, perguntou-lhe um crente. “Nunca pensei nisso. É o que vou fazer. Vou me entregar a ele com a corrente e tudo!” Foi o que fez, e Cristo pronunciou estas palavras de libertação: “Soltem-no, e deixem-no ir!” (Sword of the Lord) O AMIGÃO do Pastor Página 6 JUDAIZANTES ENTRE NÓS Ted Kyle Eles fizeram parte da história antiga, mas também fazem parte do cenário religioso atual. E exatamente como seus antepassados espirituais, os judaizantes de hoje atacam a comunidade cristã. Na época da igreja primitiva—100% judaica no início—os judaizantes não causavam problemas. Acreditavam fervorosamente e ensinavam que ao aceitar Jesus, o Messias, a pessoa deveria, antes de qualquer coisa, colocar-se debaixo da lei de Moisés—o que, então, todos faziam. Submissão à lei iria se tornar um ponto de conflito, mas a batalha endureceu apenas depois que Pedro e Paulo (o apóstolo aos gentios) anunciaram que os não-judeus que não estavam sujeitos à lei eram igualmente aceitos por Deus. Paulo continuou defendendo a liberdade cristã praticamente sozinho, e sua luta chega ao pico em Gálatas 5.1—4: “Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a metervos debaixo do jugo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E, de novo, protesto a todo homem que se deixa circuncidar que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído”. Isso tornou-se uma dinamite ameaçando destruir a nova igreja, até que aconteceu a memorável reunião em Jerusalém, ocasião em que o conselho de Pedro—ou melhor, o Espírito Santo falando por meio dele—prevaleceu. As discussões e as divisões continuaram, mas a batalha sobre princípios foi ganha. Tenho nas mãos um artigo publicado numa revista glamorosa que interpreta Mateus 5.17: “ Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim abrogar, mas cumprir” da seguinte maneira: “Eu vim para cumprir, obedecer e seguir a Lei”. O autor do artigo afirma que os cristãos de hoje—TODOS os cristãos—devem obedecer à Lei: “Os cristãos dizem...’Jesus quebrou a Lei, assim estamos livres da Lei!’ No entanto isso é um erro grave. Ao conversar com cristãos, afirmo-lhes que não, não, não, e mando-os ler o Novo Testamento e ver o que Jesus diz sobre o Torá/Lei. Jesus permite que vocês quebrem a Lei? Nunca. Ele nunca permitiu.” Mas, naturalmente, a verdade é que embora Jesus tenha seguido a Lei (sem nunca estar amarrado aos embaraços acumulados, mais tarde, pelas interpretações dos judeus), o reinado da Lei terminou quando o Senhor exclamou: “ Está consumado”! O articulista errou ao interpretar “cumprir” por “obedecer”. Paulo declarou: “De jeito nenhum”, e então os judaizantes condenam nossas traduções dos escritos de Paulo: “Se alguma de suas cartas manda desobedecer à lei, isto é erro de tradução, pois ninguém tem autoridade para contradizer Yeshua ou o Torá”. A igreja jogou tudo isso no lixo há muito, muito tempo, e concluiu que quando Jesus disse que estava cumprindo a lei, ele quis dizer que estava terminando com ela, dando-lhe um fim. Para os cristãos, a Lei é o “ministério da morte” (2Co 3.7); ela obriga seus subordinados a cumprir todos os pontos e vírgulas da Lei (Gl 5.3). Todavia isso é impossível, pois até mesmo nossos pensamentos nos condenam (Mt 5.28, cf. João 7.19). O “primeiro” (a Lei) foi retirado “para estabelecer o segundo” (a lei da graça do amor) [Hb 10:9]. “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10:4); a Lei era um instrutor que deveria levar as pessoas a Cristo (Gl 3.24), mas “ depois que a fé veio, já não estamos debaixo de aio” (Gl 3:25), etc., etc. Parece que os velhos ataques às verdadeiras doutrinas cristãs estão sendo ressuscitados à medida que nos aproximamos dos últimos dias. Devemos ter uma resposta preparada para isso também. (Retirado de “Did Yeshua break the Torá” (tradução livre: Jesus invalidou o Torá?, Nov/Dez de 2006, p. 20.) Quem reconhece o erro de ontem, é bem mais sabio hoje. (Pulpit Helps) FEV/10 VIDA PRECIOSA DEMAIS PARA SE PERDER Uma vida preciosa demais para ser perdida Bennie Owen, um jovem lavrador do estado americano de Vermont, respondeu ao chamado que Lincoln fez em busca de voluntários para lutarem na guerra Civil Americana. Depois de Bennie implorar ao pai para deixá-lo se alistar, recebeu o consentimento. Um vizinho, Jemmie Carr, juntou-se a Bennie. As duas famílias vivam temerosas de receber más notícias; e elas vieram certa manhã em forma de um telegrama que dizia: O soldado Benjamim Owen, do Regimento de Voluntários de Vermont, foi encontrado dormindo em seu posto durante seu turno ontem à noite. A corte marcial condenou-o à morte, o que acontecerá dentro de vinte e quatro horas, pois a negligência aconteceu em um momento crítico. O senhor Allen, pastor do vilarejo, correu à casa da família Owen para oferecer conselho e conforto. “Pastor Allen, quando entreguei meu Bennie ao país, achei que nenhum pai desta terra imensa havia oferecido uma dádiva tão preciosa. Meu querido filho dormiu apenas um minuto em seu posto. Tenho certeza que não foi mais do que isso, pois o Bennie nunca cochilou no trabalho. Esse meu filho é tão jovem e não é muito forte. É da minha altura e tem apenas 18 anos! Vão dar um tiro nele porque foi encontrado dormindo no posto de sentinela. Em vinte e quatro horas, diz o telegrama. Onde o Bennie está agora?” “Esperamos que com seu Pai Celestial”, Continuação na próxima página A SABEDORIA DE SALOMÃO “É melhor um bocado seco, e com ele a tranquilidade,… do que a casa cheia de iguarias e com desavença.” PV. 17:1 FEV/10 “vida preciosa demais” (da página 6) o pastor respondeu carinhosamente. “Claro, claro. Esperamos que sim. Deus é misericordioso.” O pai relembrou sua conversa com o filho: “Quando eu for adulto, meu pai, morrerei de vergonha ao pensar nunca usei este braço direito forte para ajudar meu país quando ele precisou”. “Vai, então, meu filho”, respondi, “e que Deus o mantenha” “E acho que Deus tem mantido o Bennie, pastor Allen!”, o lavrador falou baixinho, como se, apesar de seu raciocínio, o coração duvidasse. “Como a menina de Seus olhos, senhor Owen. Não duvide disso.” Blossom, a irmã caçula de Bennie, estava por perto e ouviu a conversa. A menina não tinha derramado uma lágrima. Havia se mantido ocupada, realizando mecanicamente as tarefas de casa. Blossom ouviu alguém bater de leve à porta da cozinha. Um vizinho lhe entregou uma carta. “É dele”, Blossom disse ao pai Era uma mensagem que vinha dos mortos! Com mãos trêmulas, e a fraqueza de uma criança, o senhor Owen passou a carta ao pastor Allen, que a abriu e leu. Querido pai. Quando o senhor receber esta carta, é possível que eu já tenha partido para a eternidade. De início, a situação parecia horrorosa, mas pensei tanto no assunto que agora o terror se foi. Não vão me amarrar nem vendar-me os olhos, então, enfrentarei a morte como homem. Pai, achei que cairia gloriosamente nos campos de batalha, lutando gloriosamente, mas levar um tiro como se fosse um cachorro por ter negligenciado minha responsabilidade! Pai, só esse pensamento já é de matar! Mas nunca envergonhei o senhor. Quando eu tiver partido, conte a meus amigos tudo o que aconteceu. O senhor sabe que prometi à mãe do Jemmie Car que cuidaria dele. Quando ele ficou doente no dia anterior à noite fatídica, carreguei toda a bagagem dele, além da minha. Se eu não tivesse ajudado aqui e ali, Jemmie teria morrido pelo caminho. Quando armamos o acampamento, era a vez do Jemmie ficar de sentinela, mas tomei o lugar dele. Pai, eu estava exausto. Eu não teria conseguido ficar acordado mesmo que alguém apontasse uma arma para a minha cabeça, mas só percebi isso tarde demais. “Eu sabia que Bennie não era o tipo de rapaz que dormiria descuidadamente em O AMIGÃO do Pastor seu posto”, comentou o senhor Owen. A carta continuava: Segundo nosso bom coronel, por causa das circunstâncias eu recebi uma chance –escrever para o senhor. Pai, perdoe o coronel. Ele só está cumprindo seu dever. Se pudesse, ele salvaria minha vida. Não culpe o Jemmie por minha morte. O coitado vive implorando para ser morto em meu lugar. Diga à mãe e a Blossom que eu morri como um jovem corajoso deve morrer, e que quando a guerra terminar, elas não se envergonharam de mim, como devem estar agora. Adeus, pai. Deus parece bem próximo e querido de mim agora, como se tivesse pena deste Seu filho pobre, infeliz e pecador, e vai me levar para junto de si e do Salvador, e para uma vida bem melhor. Um suspiro profundo brotou do coração do senhor Owen. “Amém”, ele pronunciou solenemente, “Amém”. A carta continuava: “Hoje, ao entardecer, olharei lá do Céu e verei a pequena Blossom na porta dos fundos, esperando por mim. Todavia, nunca mais voltarei para casa. Que Deus abençoe vocês todos. Perdoem seu pobre Bennie. Bem tarde daquela mesma noite, a porta dos fundos da casa se abriu suavemente e uma figura miúda parecia voar pela trilha que levava à estrada do moinho; a figura olhava para o Céu, de vez em quando, com as mãos unidas em oração. Duas horas mais tarde, ela parou e ficou à espera o trem noturno. O maquinista surpreendeu-se ao ver a face banhada de lágimas. Algumas perguntas e respostas imediatas lhe contaram toda a história. Ela estava a caminho de Washington para implorar, junto ao Presidente Lincoln, pela vida do irmão. A mocinha havia deixado um bilhete explicando para onde e por que estava indo. A carta de Bennie estava com ela; ninguém de coração bom e gentil, como o presidente, deixaria de se comover com a carta. O maquinista se apressou em direção de Washingon. Cada minuto era importante para a vida do irmão. Blossom correu para a Casa Branca. O presidente mal havia se sentado para iniciar as tarefas do dia quando a porta do se abriu e Blossom, de cabeça baixa e mãos unidas, colocou-se diante dele. “Muito bem, mocinha”, ele disse com sua voz agradável, alegre, “o que você quer logo cedo de manhã?” “A vida de Bennie, senhor, por favor”, Blossom soluçou. Página 7 PROPAGANDA MATRIMONIAL No meio da cerimônia de casamento, o joalheiro disse à noiva, quando lhe colocou a aliança no dedo: “Com esta aliança— garantimos satisfação total ou seu dinheiro de volta”. Sua propaganda comercial estava tão entranhada no cérebro que as palavras saíram automaticamente de seus lábios. O que está gravado em sua mente? “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Filipenses 4:8). (Kent Crockett) “Bennie? Quem é Bennie?” “Meu irmão, senhor. Ele vai ser morto com um tiro porque dormiu no posto de sentinela.” “Ah, claro, agora me lembro. Foi um sono fatal. Veja bem, minha filha, era uma época perigosa. Milhares de vidas poderiam ter se perdido pela negligência de seu irmão.” “Foi o que meu pai disse, senhor”, replicou Blossom, “mas o coitado do Bennie estava tão cansado, e Jemmie estava fraco. Bennie fez o trabalho dos dois, e era vez do Jemmie ficar de sentinela, e não do Bennie. Jemmie estava muito fraco, e Bennie não pensou em si mesmo, em como ele próprio também estava cansado.” “O que foi que você disse, filha? Aproxime-se. Não estou entendendo.” E o gentil cavalheiro quis saber da história toda. O presidente tocou delicadamente no ombro da menina. Como ele era alto! Ela contou a história de maneira simples e direta, e entregou a carta de Bennie ao presidente Lincoln. Continuação na próxima página Página 8 O AMIGÃO do Pastor “vida preciosa demais” (da página 7) PALAVRA DESANIMADORA “A morte e a vida estão no poder da língua; e aquele que a ama comerá do seu fruto” (Pv 18:21). Conta-se que um bando de sapos caminhava pela mata. Dois caíram num buraco fundo. Os companheiros reuniramse junto ao buraco e, ao verem como era fundo, explicaram aos dois amigos que eles nunca mais sairiam lá de dentro. Os dois ignoraram os comentários e tentaram saltar fora, mas os outros mandavam que parassem com aquilo—pois estavam perdidos mesmo. Finalmente, um dos sapos deu atenção às palavras de desânimo e, simplesmente, desistiu. O outro sapo, no entanto, continuou saltando o mais alto que podia. Mais uma vez, o bando de sapos gritou para que desistisse de sofrer e morresse de uma vez. Porém o sapo deu um salto mais alto ainda, e num pulo só ficou livre. Quando saiu, os outros sapos perguntaram: “Por que você continuou saltando, mesmo quando mandamos você parar?” O sapo explicou que era surdo, e achou que os outros o estavam incentivando o tempo todo. Uma palavra de incentivo aos que estão caídos pode levantá-los e ajudá-los a vencer o dia. Mas a palavra destrutiva pode ser o que faltava para matá-lo. Leve palavras de vida a quem encontrar pelo caminho! (Jim Davis) A velhice é um privilégio. Não a comparamos. Não a vendemos. Não a conquistamos. Não a herdamos. Portanto se você é afortunado o bastante para possuí-la, aproveite-a, e não reclame dela. Lembre-se de que se não estivesse velho, você estaria morto. (De “20.000 Ilustrações Bíblicas”) Lincoln leu a carta com toda atenção e, depois, pegando a caneta, escreveu umas linhas apressadamente, e tocou a sineta. Blossom ouviu-o dar a ordem: “Entregue esta carta imediatamente”. O presidente voltou-se para Blossom: “Volte para casa, minha filha, e diga a seu pai que Abraham Lincoln acha que uma vida como a de Bennie é preciosa demais para ser perdida. Se quiser, espere até amanhã, e volte para casa com o Bennie”. “Que Deus abençoe o senhor”, respondeu Blossom, e quem duvida que Deus ouviu e anotou o pedido? Dois dias após esse encontro, o jovem soldado compareceu à Casa Branca acompanhado de sua irmã caçula. Foram levados à sala particular do presidente, e uma patente foi colocada em seu ombro. O presidente Lincoln afirmou: “O soldado que carrega a bagagem de um colega enfermo e encaminha-se para a morte sem fazer reclamações, merece o melhor de seu país”. A seguir, Bennie e Blosssom se puseram a caminho de casa. Quando o lavrador Owen agarrou a mão de seu filho, com as lágrimas a lhe banhar o rosto, sua oração fervorosa se fez ouvir: “Que Deus seja louvado!” (Sword of the Lord) PRONUNCIAMENTO: “HAJA LUZ!” Vitor Knowles Em meio ao céu sem estrelas e à escuridão melancólica, Deus falou: “Haja luz”. E houve luz, e a luz era boa. A luz foi um presente rápido e silencioso para o universo. A luz é grátis a todos, útil a todos, aceita por todos. Da escuridão disforme e vazia, Deus falou: “Haja luz”. Esta foi a ordem do Diretor divino para aquele dia, o mandado do Construtor, a palavra de comando do Criador. E do nada, veio a luz—radiante, brilhante, “o trabalho primordial de Deus” (Milton), “ a primeira criação de Deus” (Bacon). Este foi o Pronunciamento. “Haja luz.” As primeiras palavras do Poderoso, o Ancião em dias. O significado literal é “seja luz”. Imediatamente a luz aconteceu. Quando Deus fala as coisas acontecem. Onde quer que a voz de Deus seja ouvida, a escuridão—aquela “sala da noite” (Shakespeare) escura e desolada— torna-se alvorada. “Luz” talvez seja a palavra-chave da FEV/10 Bíblia. De Gênesis 1.3 a Apocalipse 22.5, a palavra “luz” desfila como um feixe luminoso cerca de 270 vezes. A luz é a verdadeira essência e natureza de Deus. “Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas” (1João 1.5). Deus é chamado de “o Pai das luzes” (Tiago 1.17). Ele habita na luz inacessível (1Timóteo 6.16). Trace a história da luz no Antigo Testamento e você sempre encontrará Deus. A nona praga que desceu sobre o Egito foi a escuridão—uma escuridão tão completa que podia ser sentida (Êxodo 10.21). Mesmo assim, de modo milagroso, todos os israelitas tinham luz em suas casas (v. 23). Isso só pode ser explicado com a presença constante de Deus. Durante o êxodo maciço do Egito, Deus foi a “luz noturna” dos israelitas. O Senhor foi adiante deles numa “coluna de fogo” para lhes iluminar o caminho (Êxodo 13.21). No deserto, o Tabernáculo era iluminado pela luz do castiçal de ouro puro. Aarão e seus filhos deviam manter os castiçais acesos diante de Deus do anoitecer ao amanhecer (Êxodo 25.31; 27.21). Quando Moisés desceu do Monte Sinai pela segunda vez, sua face estava “radiante” porque ele havia falado com o Deus Poderoso (Êxodo 34.29). A Palavra de Deus é comparada a uma lâmpada para nossos pés e uma luz para nossos caminhos (Salmo 119.105). Os profetas prometeram que o Messias iria brilhar como uma grande luz sobre Israel (Isaías 9.2). A estrela de Belém levou alegria aos sábios do Oriente porque lhes indicou o caminho até Jesus, “a luz do mundo”. E “Nele, estava a vida e a vida era a luz dos homens” (João 1:4). Quem aceita a Cristo tem luz; quem rejeita a Cristo está em escuridão espiritual. Paulo de Tarso ficou temporariamente cego pela luz—uma luz brilhante, esplendorosa, mais brilhante que o sol do meio-dia. Imediatamente ele exclamou, perguntando: “Quem és tu, Senhor?” (Atos 9.5). Quando alguém é confrontado pelo Cristo vivo, fica face a face com a própria “luz dos homens”, “a luz do mundo”, o brilhante Senhor do universo. Porém a Bíblia descreve o Inferno como um lugar de “trevas exteriores” (Mateus 25.30). Judas fala sobre “a negrura das trevas” (Judas 13). Isso porque Deus não estará lá. O Inferno é um lugar sem fim, sem descanso e sem Deus para aqueles que escolherem viver sem Ele. Em contraste espetacular, o Céu é um lugar de luz esplendorosa. Ali não haverá necessidade de sol nem de lua, porque a glória de Deus Continuação na próxima página O AMIGÃO do Pastor FEV/10 “haja luz!” (da página 8) fornece luz, e o Cordeiro de Deus será a lâmpada (Apocalipse 21.23). Ali não haverá noite (Apocalipse 21.25;22.5). Creio que ainda precisamos ouvir, e dar ouvidos, ao Pronunciamento: “Haja luz”. Que haja luz em nossos corações, luz que emana do Cristo que habita em nós, a luz dos homens. “Que cada coração lhe prepare um lugar.” Que haja luz em nossos lares—que seja tão misteriosa e magnificente que nossos lares sejam cheios de luz, mesmo que cidades ou quarteirões estejam cobertos pela escuridão. Isso só irá acontecer quando Cristo for o hóspede sempre bemvindo, sempre convidado, sempre permanente em nossos lares. Que haja luz em nossas igrejas. Que a Palavra de Deus tenha supremacia em nossas reuniões. Por quê? Porque a presença da Palavra de Deus oferece luz (Salmo 119.130). Os cânticos agradecem pela luz, mas as Escrituras Sagradas trazem luz. A Bíblia aberta é nossa fonte de luz, mas quando permanece fechada, ou é mencionada só de vez em quando, ou estudada com descuido, a escuridão, inevitavelmente, irá se instalar. A comunicação clara e constante da Palavra de Deus é um imperativo à iluminação crescente. Que haja luz em nossas vidas. O primeiro hino infantil de que me lembro ter cantado na escola dominical é “Brilhando por Jesus”. Esta é a ambição de minha vida. Fico admirado de que Aquele que disse “Eu sou a luz do mundo” também tenha dito “Vós sois a luz do mundo” (Mateus 5.14). Que honra espetacular! Que responsabilidade tremenda! Os cristãos devem andar na luz, pois Cristo é a luz (1João 1.7). Quando imitamos a Cristo no andar e falar, as pessoas irão ver as nossas boas obras e glorificarão o nosso Pai—o Pai das luzes—Aquele que fez o pronunciamento no dia em que o mundo foi criado: “Haja luz!” (Pulpit Helps) RETRATO DE UM PASTOR Austin L. Sorenson John Bunyan pintou este retrato de um pastor: “Vive de costas para o mundo, de rosto para o Céu e com o Livro nas mãos”. Em outras palavras, ele é “um homem de Deus”. É assim que a Palavra de Deus descreve Moisés: “Esta, porém, é a bênção com que Moisés, homem de Deus, abençoou os filhos de Israel antes da sua morte” (Deuteronômio 33:1). Timóteo é o único que foi chamado “homem de Deus” no Novo Testamento: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a caridade, a paciência, a mansidão” (1Timóteo 6:11). O pastor é “um homem de Deus” porque recebeu um alto chamado. “E dou graças ao que me tem confortado, a Cristo Jesus, Senhor nosso, porque me teve por fiel, pondo-me no ministério” (1Timóteo 1:12). Num artigo intitulado “Mestres na igreja”, o autor relaciona estas sete características de um verdadeiro mestre: 1. É caracterizado pela santidade de vida. 2. Não se deixa desviar do fundamentalismo da verdade bíblica. 3. Não é briguento. 4. É gentil com todos. 5. Tem capacidade para ensinar. 6. É paciente quando lhe fazem mal. 7. Corrige em espírito de gentileza. O homem de Deus tem de ter o coração preparado. A santidade de vida não acontece de uma vez só. É preciso haver relacionamento com o Divino. A. W. Tozer observou: “O profeta entra no Santo dos Santos e retorna falando o que ouve. O escriba entra em seu escritório e retorna falando o que leu”. Vance Havner afirmou: “O que possuímos são meros termômetros registrando a temperatura prevalecente dos tempos, e não termostatos ligados ao poder absoluto com o qual podemos mudar a temperatura dos tempos”. Certo pastor, ao observar um homem quebrando pedras à beira da estrada, e ajoelhado para fazer melhor seu trabalho, lamentou: “Ah, John, como eu gostaria de quebrar os corações endurecidos de muitos de meus ouvintes com a mesma facilidade que você quebra estas pedras!” “Talvez o senhor não esteja trabalhando ajoelhado, pastor”, foi a resposta. Jesus Cristo é o exemplo que cada pastor corajoso deve seguir. Lemos em João 10.11: “Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas”. William Allen White escreveu: Emporia (Estados Unidos) viu a procissão fúnebre mais longa da cidade em dez anos. Era o enterro do reverendo John Jones. A fila de pessoas se estendia por quase oito quilômetros embaixo do sol tórrido de julho, a caminho do cemitério. Uma procissão fúnebre pode significar muito ou pouco. Quando uma pessoa rica Página 9 e poderosa morre, o povo faz a política da boa vizinhança e vai ao funeral por vários motivos. Mas ali estava o corpo de um idoso manso e gentil—um homem sem “dinheiro e sem enredo”. Em menos de vinte minutos a justiça repartiria seus bens. Ele foi um pregador do evangelho. Mas pregadores já foram enterrados antes em Emporia sem muita demonstração de tristeza. É fácil entender o motivo de tanta gente ter seguido o carro fúnebre que transportava a mortalidade daquele velho carinhoso: ele era amado pelo povo. John Jones dedicou sua vida a ajudar seus semelhantes. De modo simples, sem dinheiro nem poder humano, ele repartiu a gentileza de seu coração com as pessoas ao redor. Costumamos dizer que o dinheiro fala, mas sua linguagem é truncada, empobrecida. O coração se expressa melhor, mais claro e de modo muito mais inteligente. John Jones, o idoso de fala mansa e maneiras gentis, conhecia a linguagem do coração, e usou-a onde ela daria tempero à alegria. Ele trabalhou corajosa e dedicadamente em sua parte do vinhedo, e contra todas as probabilidades e desencorajamentos, continuou vencendo. A paciência e a coragem de John eram infinitas. Sua fé em Deus e em sua bondade e amor era simples e à moda antiga. Enquanto outras pessoas davam dinheiro—retirado de seus estoques— John Jones ofereceu orações, trabalho duro e coragem inspiradora. Ele ajudava. Em sua esfera, ele tinha poder. E assim, quando Jones se deitou para o sono eterno, centenas e centenas de amigos marcharam para lhe dizer adeus. Meu amigo pastor, decida, pela graça de Deus, ser “um homem de Deus”. (Sword of the Lord) A vida é como uma escada; cada passo que damos nos leva para cima ou para baixo. (Sparks) O AMIGÃO do Pastor Página 10 LIÇÕES DA MACIEIRA Torrey H. Brinkley No outono, sempre ficamos ocupados apanhando maçãs das duas macieiras de nosso no quintal—repartimos com amigos e vizinhos. Nosso objetivo é apanhar as maçãs antes que a geada chegue, e também antes que os bichinhos e os pássaros cheguem até elas. Qual a vantagem de uma fruta estragada ou bichada? Durante todo o tempo que passamos junto às árvores procurando as frutas que preenchiam nossos critérios, algumas lições importantes vieram à mente. 1. Não é impressionante que todas as maçãs tenham crescido sem a ajuda de nenhum de nós seres humanos? Nosso Deus criador tem um plano maravilhoso para todos os elementos de sua criação. “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se veem pelas coisas que estão criadas...” (Romanos 1:20). 2. À primeira vista, observando a árvore carregada, todas as maçãs parecem saudáveis e deliciosas. Mas a primeira impressão nem sempre é correta. “Pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o SENHOR olha para o coração” (1Samuel 16:7b). 3. Para estar seguro, é preciso distinguir entre a fruta boa e a ruim. No caso de nossas maçãs, poucas estavam deformadas e poucas eram muito pequenas. Muitas, no entanto, tinham sido atacadas por insetos e pássaros. “Porque a traça os roerá como a uma veste, e o bicho os comerá como à lã; mas a minha justiça durará para sempre...” (Isaías 51:8). 4. Às vezes até uma maçã saudável cai ao chão antes de ser apanhada. O solo está forrado de maçãs estragadas, mas algumas frutas maduras e saudáveis caem suavemente na grama macia. “Lança o teu cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá; nunca permitirá que o justo seja abalado” (Salmos 55:22). 5. Quando vimos as centenas de maçãs em uma árvore, ficamos alvoroçados. Seria uma pena não pegar essas maçãs tão boas de se comer, assar ou cozinhar. Quem faria isso, se não o fizéssemos? “ E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados...Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros” (Mateus 9:36-37). 6. Sempre que oferecemos maçãs de nosso quintal aos amigos, praticamente todos aceitam na hora. Muitos demonstram gratidão genuína. Alguns têm dito: “Não, obrigado”. “Porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças”(1Timóteo 4:4). 7. Já levamos para casa algumas maçãs com pequenos defeitos ou com um buraquinho feito por um verme. Temos, então, de fazer uma pequena cirurgia com a faca, separando a parte boa da parte estragada. É possível fazer uma deliciosa sobremesa com algo que outras pessoas teriam desprezado ou jogado fora! “A pedra que os edificadores rejeitaram tornou-se cabeça de esquina. (Salmos 118:22). 8. Não importam quantas maçãs tenhamos apanhado de nossas macieiras deliciosas, sempre haverá frutas nos esperando da próxima vez. “Mas bastante tenho recebido e tenho abundância; cheio estou, depois que recebi...O meu Deus, segundo as suas riquezas, suprirá todas as vossas necessidades em glória, por Cristo Jesus” (Filipenses 4:18-19). (Pulpit Helps) Quando John Wesley estava na faculdade, sua mãe lhe escreveu aconselhando: “Aplique a seguinte regra quanto tiveres de decidir se um divertimento é lícito ou não: qualquer coisa que lhe enfraqueça o raciocínio, danifique a gentileza de sua consciência, obscureça sua compreensão de Deus ou diminua o sabor das coisas espirituais é pecado, por mais inocente que pareça”. (Sword of the Lord) FEV/10 MORRER POR CRISTO Após dois mil anos, o martírio continua crescendo. Compilado por Ted Kyle Nota do editor em inglês: O autor cristão Tertuliano (200 d.C) afirmou que o sangue dos mártires é a “semente da igreja”. Se isso continua sendo verdadeiro hoje, a igreja de Cristo terá uma colheita poderosa! Os organizadores do Dia Internacional de Oração pela Igreja Perseguida afirmou que nos últimos dois mil anos, 43 milhões de cristãos se tornaram mártires, e mais de 50 por cento deles só nos últimos cem anos. A cada três minutos um cristão é martirizado, de acordo com um relatório de “Christians in Crisis” (Cristãos em perigo) e Portas abertas. Em quase 50 países do mundo é ilegal professar Jesus como Salvador e/ou possuir uma Bíblia. Setenta por cento de todos os cristãos vivem fora do mundo ocidental—muitos deles em países com um baixo registro de direitos humanos. Os cristãos se espelham nos heróis—e heroínas—da fé, que vieram depois da morte de Jesus Cristo na cruz, e depois que Estêvão foi apedrejado por seu testemunho acusatório dos judeus, e através da turbulenta era das perseguições romanas. Nos séculos subsequentes houve um aumento considerável de violência contra os seguidores de Jesus Cristo—tais como a guerra católica contra os Anabatistas, que se concentrou na França, e o genocídio de armênios pelos turcos durante a Primeira Guerra Mundial, entre outros exemplos. O site Wikipedia observa que a Igreja Ortodoxa Russa dos tempos pós-soviéticos designou o termo “novos mártires” para muitos dos que morreram por causa dessa fé, deixando implícito que essa foi a segunda maior perseguição aos cristãos desde os primeiros séculos da era cristã. E o derramamento de sangue continua na atualidade, especialmente nas regiões habitadas por cristãos e muçulmanos. Milhares e milhares de cristãos já morreram no sul do Sudão, como resultado do domínio islâmico no norte deste país. O Talibã, que domina o Afeganistão, também é conhecido por causar outra onda de perseguições, embora este fato não tenha recebido tanta atenção da comunidade internacional. E a perseguição, que causa muitas mortes, continua em partes da Idonesia, da Índia—onde ativistas hindus anseiam por eliminar o testemunho cristão—na China, em Burma, e O AMIGÃO do Pastor FEV/10 “morrer por Cristo” (da página 10) em muitos outros países. Na verdade, nunca houve um extenso período de tempo, desde o nascimento do Cristianismo, em que cristãos não tivessem sido mortos por sua fé, em algum lugar do Planeta. Em contraste, olhem só a extraordinária liberdade que temos em nosso país! Temos liberdade para cultuar como desejamos— ou não. Bíblias e uma profusão de trabalhos cristãos encontram-se à disposição no mercado. Igrejas não são fechadas por ordem judicial nem forçadas a pedir autorização para funcionar (não estamos falando de “habite-se”). Os cristão não têm de obter um cartão que identifique a religião que seguem, e carregá-lo sempre consigo. Nossos líderes não estão sujeitos a “reeducação” em campos de trabalhos forçados. E pressupomos que temos direito a essa liberdade, e acabamos por desvalorizá-la. Pressupomos demais da conta, pois a igreja tem sido acusada de estar dormindo, de ser egocêntrica e altamente despreocupada tanto com a santidade pessoal quanto com o cumprimento da Grande Comissão. Onde está o pulsar do coração da igreja? Parece que está nas trincheiras longínquas deste mundo, onde os que confessam o nome de Cristo o fazem às custas da própria vida. Que Deus os encha de coragem extraordinária! (Pulpit Helps) APESAR DOS OBSTÁCULOS, A VISÃO CONTINUA J. Grant Swank Jr. “Boa tarde, pastor James”, cumprimentei-o em minha visita ao recanto da saúde. Como lhe era característico, meu amigo estava barbeado, usando suéter e uma calça bem passada. “É muito bom vê-lo novamente”, continuei. O pastor James sorriu. “Quer ir pra sala de estar?”, perguntei. “Excelente ideia”, foi sua resposta amiga. Caminhamos para uma sala espaçosa. O sol se derramava através de uma janela. “O senhor parece bem disposto hoje.” Mais uma vez, o pastor James abriu um sorriso, e deu uma espiada pela janela. “O que o senhor viu lá fora?”, perguntei. “Cercas que precisam ser removidas para a esquerda.” Olhei através das mesmas janelas, e não vi cerca nenhuma. “Com as cercas mais para a esquerda, a neve não ficará tão perto das paredes.” O pastor James se calou, planejando outra estratégia. “Acho que assim conseguiríamos trabalhar de verdade. Sabe, temos de continuar a obra—o plano que Deus tem para nós. Não podemos parar o trabalho”, ele persistiu. Do outro lado da sala, uma mulher gritou, interrompendo a conversa. “O senhor está cheio de ideias”, incentivei-o, relembrando o longo tempo em que o pastor James teve de enfrentar os desafios de sua própria igreja. “Temos de organizar o pessoal”, ele continuou. “Todo mundo quer participar. Mas primeiro, temos de mudar a cerca mais para a esquerda. Então a obra continuará.” “Como anda seu apetite por estes dias”, perguntei. “Estou me alimentando bem, obrigado”, foi a resposta. “O senhor está com uma aparência saudável, vigorosa.” “Obrigado. Muito obrigado.” Ele sorriu agradecido. “O senhor anda muito ocupado estes dias, com todas as atividades planejadas pelo lar? Vi o calendário social ali no corredor.” “Sim sim. Mas...”. Ele ergueu os braços e, novamente, apontou para a janela. Seu olhar estava distante, atentos às paredes do prédio. “É o que está adiante de nós que conta. Quando eu remover a cerca para a esquerda, faremos da igreja o que ela deve ser. Há muito trabalho a realizar. E vamos realizá-lo! O pessoal está determinado a trabalhar.” Ele não vacilava em sua determinação de incrementar o Reino eterno. Enquanto conversávamos, fiquei a pensar nas circunstâncias que compunham sua biografia. Certamente ele havia experimentado muito estresse e decepções. Sem dúvida nenhuma, havia sofrido muitas injustiças—traições. Depois de conversar mais um pouco, disse gentilmente: “Acho que é hora de ir. Apareço outro dia. Podemos orar antes de eu ir embora?” Minha intenção era orar em voz alta pelo pastor James, e agradecer a Deus por seu compromisso com a obra. Mas antes que eu abrisse a boca, ele inclinou-se para a frente, colocou as mãos sobre os joelhos, abaixou a cabeça e começou a orar. As palavras fluíam ordenadamente de seus lábios, com convicção. Percebi que tantos anos de intercessão eram agora uma oferta poderosa de sacrifício. “Ajude-nos, Pai, a não nos desviarmos do plano. Temos a intenção de terminá-lo Página 11 para a sua glória. É exatamente isso o que desejamos. Há muito a ser feito, e o povo está pronto.” E ele continuou, enquanto eu ouvia encantado, atento ao santo que orava. Depois do amém, nós nos levantamos e caminhamos até a porta. Havia terminado outra visita. Mas a vida de um pastor continuava. Mesmo com o Mal de Alzheimer cercando-lhe a vida, o pastor James continuava a tarefa que lhe foi dada neste mundo—levar adiante a obra de Deus. (J. Grant Swank) OPA! Um homem muito sensato escovava os dentes duas vezes por dia, usava galocha quando chovia, exercitava-se diariamente, dormia com as janelas abertas, alimentavase de maneira saudável, ia ao médico duas vezes por ano, nunca fumara nem bebera nem cometera nenhum tipo de excesso. Todo mundo achava que ele viveria um século. O funeral foi na quarta-feira passada. Ele deixou para trás dezoito especialistas, quatro instituições de saúde, seis academias de ginástica e inúmeras fábricas de produtos naturais e anti-sépticos. O cavalheiro não olhou dos dois lados ao atravessar a linha do trem. (Robert G. Lee - Sword of the Lord) Muitas vezes, tenho desejado não ter mais nada a fazer do que habitar com Deus em oração, louvor e pragação. Quem dera! É preciso descer do Monte da Transfiguração e encontrar-se com a criança lunática e com os escribas briguentos ao pé do monte. (Charles Spurgeon) Um provérbio espanhol afirma: “Um grama de mãe vale uma tonelada de padres.” Página 12 SEM PAPO DE VENDEDOR Creio que o motivo de nossos esforços em “compartilhar Cristo” serem inúteis está em nossos corações. O que o passageiro sentado ao meu lado no ônibus vê em mim enquanto conversamos—um coração cheio de vida e de esperança que vêm de algum lugar que ele desconhece? Ou vê as mesmas coisas que vê nas outras pessoas? Sou apenas mais um que ele encontra pela vida que professa crer em Jesus, mas parece que não foi mudado por Ele? Muita gente enxerga os cristãos como vendedores que batem de porta em porta. Temos uma meta a alcançar; estamos ansiosos para que assinem um contrato, discorremos sobre as qualidades magníficas de nosso produto e o quanto ele lhes facilitará a vida. Acontece que tentamos lhes vender algo que não usamos e que nós mesmos não possuímos. Um papo de vendedor pode dar resultado aqui e ali, mas no fim, as pessoas querem comprar algo que sabem que funciona. Precisamos tirar os olhos de nosso próprio umbigo e focalizá-los em quem Jesus é e no que ele tem feito (tente ler Efésios 1 e 2!) Depois, temos de largar o papo de vendedor. O Senhor tem me dado muito mais oportunidades de compartilhar as Boas Novas desde que parei de tentar. Engraçado? Não. Quando começamos a mergulhar na esperança real que Jesus nos dá, e quando sua graça se torna a realidade onde nosso coração habita, não temos de nos preocupar com o que vamos dizer aos outros. (Nathan Miller) QUANTOS ANOS ELA VIVEU? Algum tempo atrás realizei dois funerais num dia só. O de uma adolescente cristã dedicada e ganhadora de almas vitoriosa, e o de uma senhora que morreu com a idade O AMIGÃO do Pastor Caixa Postal, 74 37270-000 Campo Belo - MG IMPRESSOS O AMIGÃO do Pastor de oitenta e três anos, que não era crente, e gastou a vida no erro e no pecado. No final daquele dia, alguém comentou: “Que tristeza ver uma adolescente fiel a Deus viver tão pouco, e uma senhora descrente ter o privilégio de viver oitenta e três anos”. Respondi: “A adolescente viveu mais do que a mulher idosa”. “A pessoa não entendeu: “Com que idade a adolescente morreu?”. “Dezesseis”, respondi. “Mas a mulher não viveu oitenta e três anos?” “Bom, ela passou mais tempo no mundo, porém não viveu de verdade. Ela respirou por mais tempo, no entanto viveu bem menos”, expliquei. Paulo escreveu: “...a que vive em deleites, vivendo, está morta” (1Tm 5.6). Assim sendo, a menina de dezesseis anos viveu mais que a mulher de oitenta e três, pois seus dezesseis anos de vida foram plenos e muito bem vividos. Qual é a sua idade? Quantos anos você já viveu? A resposta não é necessariamente a mesma. (Dr. Jack Hyles) AMIGO, ESTOU CANSADO Um homem escreveu a seguinte carta para um amigo: Sabia que não há tanta gente trabalhando quanto você imaginava? Por exemplo, a população do Estados Unidos é de 300 milhões de pessoas, mas 120 milhões estão aposentadas, restando 180 milhões para realizar o trabalho. A população abaixo de 21 anos totaliza 10 milhões, restando 50 milhões para realizar o trabalho. Mas 28 milhões são de funcionários do governo federal e componentes das forças armadas, restando 22 milhões para realizar o trabalho. Reduza 18 milhões, que é o número de funcionários estaduais e municipais, e temos 4 milhões de pessoas para realizar o FEV/10 trabalho. Há 2 milhões na prisão, restando 2 milhões para pôr a mão na massa. Talvez lhe interesse saber que há 1.999.998 de cidadãos em hospitais, manicômios, etc. Assim, restam apenas DUAS pessoas para realizar todo o trabalho. VOCÊ e EU, meu amigo e, francamente, estou cansado de fazer tudo sozinho! (Sword of the Lord) Benjamim Franklin afirmou certa vez: “O conceito que mais me influenciou na vida foi este: ‘Algumas pessoas reclamam porque Deus colocou espinhos nas rosas. Por que não agradecer ao Criador pelas rosas entre os espinhos?’ Li esta frase pela primeira vez quando era adolescente. Desde então ela é parte importante de minha vida, acrescentando-lhe um ritmo bastante otimista”. Ser humilde significa estar disposto a admirar rosas entre espinhos, em vez de reclamar sobre os espinhos das rosas. O que é que você vê? A resposta deixará claro se você possui a mansidão da qual o Salvador falou. (De “20.000 Ilustrações Bíblicas”)
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