O AMIGÃO do Pastor

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O AMIGÃO do Pastor
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo - VOL. 20 - Nº 02 FEV/10
O QUE O PAPA SABE
AGORA
Dr. Hugh Pyle
ANOTAÇÃO DO EDITOR CHEFE: Este artigo
foi escrito na ocasião da morte do último
papa, mas chegou muito tarde em nossas
mãos. Não sabemos se o papa atual vai
falecer antes do arrebatamento, ou não. Se
ele partir para a eternidade antes do
arrebatamento, ou antes da gente, talvez o
irmão possa aproveitar este estudo.
De acordo com o testemunho de quem
o conheceu, o papa João Paulo II era uma
pessoa muito agradável. Dizem que era
simpático, inteligente, atencioso e bastante
religioso. Além do mais, deve ter sido um
bom político, e com personalidade
cativante, uma vez que foi tão respeitado
por líderes do mundo inteiro. Segundo
admiradores, o papa gostava de crianças e
defendeu-lhes o direito à vida—fosse no
ventre materno ou fora dele. O papa
pregava não apenas contra o aborto, mas
também contra o homossexualismo e a
violência. Tudo isso é elogiável.
Um comentarista famoso disse que o
papa deveria ter tomado maiores
providências quanto aos sacerdotes
pedófilos, e que sua intolerância quanto às
mulheres ocuparem lugar de destaque (no
clero) foi injusta e imprudente. Não há
como duvidar que muitos homens jovens e
adultos (incluindo padres) tornaram-se
homossexuais ao buscar a satisfação que
Deus planejou que encontrassem no
casamento, que é proibido aos padres. Esse
comentarista foi calado rapidamente, e
muitos outros ficaram com medo de abrir a
boca.
A Bíblia afirma: “Porque, agora, vemos
como em espelho, obscuramente”, mas na
eternidade, “veremos face a face. Agora,
conheço em parte; então, conhecerei como
também sou conhecido” (1Coríntios 13:12).
Como a Palavra de Deus é
absolutamente verdadeira (João 17.17) e foinos dada por inspiração divina (2Timóteo
3.16), podemos acreditar totalmente no que
o Senhor diz na Bíblia, sem duvidar de sua
exatidão! Assim, à luz da verdade bíblica, o
que o papa sabe agora, mas que não sabia
enquanto estava vivo?
1. Que não é o ‘santo padre’ ou ‘santo
pai’! A Bíblia é bem clara ao chamar Deus
de nosso Pai, e Jesus ordenou: “A ninguém
sobre a terra chameis vosso pai; porque só
um é vosso Pai, aquele que está nos céus”
COMO TER UM
CORAÇÃO ARDENTE
(JEREMIAS 20.9)
1. Fique tão doente de seu próprio “eu”
a ponto de morrer para si mesmo (Jo 12.24).
2. Busque a Deus (Hb 11.6; Sl 27.4. 2Co
3.18).
3. Louve a Deus em todas as coisas (Fp
4.4).
4. Aprenda que Deus não é limitado.
(No caso de Balaão, ele usou um jumento;
no de Jonas, um grande peixe, etc).
5. Apaixone-se por Jesus (Lc 24.32).
(Minister´s Manna)
(Mateus 23:9). A Bíblia afirma: “Deus é
santo” (Salmo 99.9).
2. Que só há “um mediador entre Deus
e os homens” (1Timóteo 2.5). Levei um
francês católico a Cristo. Ele achava que
Maria, padres, sacramentos, indulgências,
batismo e boas obras lhe abririam as portas
do Céu. Quando li 2Timóteo 2.5-6 em sua
própria Bíblia, ele entendeu que Jesus
Cristo é o Mediador e que o resgate de sua
alma já havia sido pago. O cavalheiro
tornou-se um cristão feliz e vitorioso, e
passou a servir a Deus em nossa igreja
batista. Todos os protestantes e católicos
precisam ouvir esta mensagem de Cristo:
“Ninguém vem ao Pai senão por mim” (João
14.6).
3. Que a missa é um ritual
desnecessário e contrário aos ensinos da
Bíblia. Cristo morreu “uma única vez”, a
Bíblia ensina claramente, e o pecador que
confia Nele tem a vida eterna aqui e agora.
Não podemos crucificar a Jesus
novamente. “O sangue de Jesus, seu Filho,
nos purifica de todo pecado” (1João 1.7).
Os sacerdotes judeus do Antigo
Testamento ofereciam o animal imolado
como um tipo ou pré-figura da provisão do
Cristo que haveria de vir. Um professor de
teologia disse que o Catolicismo é uma
mistura de Cristianismo, Judaísmo e
paganismo. Deus afirma em Hebreus 8.4
que se Cristo vivesse na terra, ele não seria
sacerdote! Jesus é nosso ‘sumo sacerdote’
no Céu (Hebreus 4.14), e não precisamos de
nenhum outro. Na verdade, nós que fomos
salvos porque confiamos na obra redentora
completa de Jesus, somos ‘reis e
sacerdotes’, como o próprio Senhor afirma
em Apocalipse 1.6. Então, não precisamos
de sacerdotes humanos. Cristo foi o
Cordeiro de Deus sacrificado por nossos
pecados. Seu sacrifício aconteceu de uma
vez por todas! É por isso que, na rude cruz,
ele clamou: “Está consumado”!
4. Que não existe purgatório. O
objetivo da missa não é apenas fazer com
que o fiel continue voltando à igreja para
receber um pouco mais dos méritos
oferecidos pelo sacrifício de Cristo.
Acredita-se que ela também é benéfica aos
que estão no ‘purgatório’ sofrendo por
seus pecados. O purgatório é uma
invenção da Igreja Católica. A Bíblia não diz
absolutamente nada sobre tal lugar.
Católicos fiéis já pagaram uma quantia
enorme em dinheiro para retirar entes
queridos de um lugar que nunca existiu!
Padres e freiras que se converteram a Jesus
Continuação na página 3)
O AMIGÃO do Pastor
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NINGUÉM SE IMPORTA
COM MINHA ALMA
Editorial
Prezado leitor,
Neste número do Amigão, temos dois
excelentes artigos dentre outros, que
abordam a fragilidade da doutrina católica e
islâmica, em relação à verdade da Palavra de
DEUS. Obviamente, por mais imponente que
uma seita possa ser por sua estrutura e
número de seguidores, sucumbe facilmente
diante da verdade bíblica. Nenhum conjunto
de doutrinas humanas nem instituições
criadas por homens, subsistirão por mais
aparentemente poderosas que sejam. O
catolicismo e o islamismo são duas das
maiores seitas religiosas do mundo. Porém,
haverá o dia que deixarão de existir para
sempre e jamais serão lembradas. Mas, o
cristianismo atravessará os séculos e
permanecerá, pois está fundamentado na
Rocha inabalável e eterna que é JESUS
CRISTO. “A rocha deles não é como a nossa
ROCHA”.
Boa leitura! Pr. Cleber Rodarte Neves
Enquanto caminhava ao lado de um
conhecido, fiz-lhe a invariável pergunta:
“Você é cristão?”
“Não, senhor, não sou”, foi a resposta.
Usei todos os versículos e argumentos
tentando convencê-lo a entregar sua vida a
Deus, mas sem sucesso nenhum.
Quando estávamos para nos despedir,
perguntei-lhe: “Seus pais estão vivos?”
“Estão. Os dois estão vivos.”
“Seu pai é crente?”
“Não sei. Já faz tempo que ele é
administrador da igreja.”
“Sua mãe é crente?”
“Não sei. Ela é diretora da escola
dominical há um tempão.”
“Você tem irmã?”
“Tenho.”
“Ela é crente?”
“Não faço ideia. Ela é professora de
crianças na igreja.”
“Seus pais costumam orar antes das
refeições?”
“Não, senhor.”
“Alguma vez seu pai ou sua mãe ou sua
irmã o convidaram a se tornar crente?”
“Senhor Sunday, até onde me lembro,
nem meu pai, nem minha mãe, nem minha
irmã nunca disseram uma única palavra
sobre minha alma. Será que eles acreditam
que estou perdido?”
Não soube o que lhe responder.
Ainda hoje, muito tempo depois,
continuo ouvindo suas palavras: “Será que
que eles acreditam estou perdido?”
Será que alguém de nossa família acha
que não ligamos para a alma dele? Que
Deus nos livre do crime da falta de
preocupação.
(Billy Sunday)
FEV/10
SAUL E SAULO
“Eis que hoje eu ponho diante de vós a
bênção e a maldição: a bênção, quando
ouvirdes os mandamentos do SENHOR,
vosso Deus, que hoje vos mando; porém a
maldição, se não ouvirdes os
mandamentos do SENHOR, vosso Deus, e
vos desviardes do caminho que hoje vos
ordeno, para seguirdes outros deuses que
não conhecestes” (Deuteronômio 11:2628).
Saulo viveu cerca de mil anos depois
de Saul. Saul começou bem e terminou mal;
Saulo começou mal e terminou bem.
Saul ganhou um reino e uma coroa.
Tinha uma família adorável (nenhum pai
teve um filho melhor que Jônatas). Era
amigo de Samuel, o melhor profeta da face
da terra. Mesmo assim, perdeu a amizade
de Samuel, sua coroa, seu reino e sua vida,
e tudo por causa de um ato de
desobediência.
Quando foi chamado por Deus, Saulo
obedeceu à visão celeste, e recebeu um
reino celestial.
Um ato de obediência e um ato de
desobediência. O ato de obediência trouxe
ganhos; o ato de desobediência levou
tudo a perder.
Creio que a maldade, a miséria e a
infelicidade de nosso país se deve à
desobediência a Deus. Se não
obedecermos a Deus como nação, vamos
obedecer individualmente. Decidamo-nos a
agir assim, custe-nos o que custar, e
teremos paz e alegria.
(D. L. Moody)
É vexatório comparar o jeito que somos
com o jeito que deveríamos ser.
(Pulpit Helps)
O AMIGÃO do Pastor
Um Periódico em Prol da Pregação do Evangelho de Jesus Cristo
Batista, Fundamentalista
Expediente: Editor Chefe: Pr. Jaime King. Editor: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assistentes: Ana Lúcia de Almeida Rodarte, Patrícia
Elaine King. Arte: Pr. Cleber Rodarte Neves. Assinaturas: O jornal AMIGÃO do Pastor é sustentado por assinaturas e ofertas
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expressando necessariamente a posição dos editores deste periótico.
O AMIGÃO do Pastor é um ministério da Editora Maranata.
FEV/10
“o que o papa sabe agora” (da página 1)
afirmam que isso é verdade. Thomas
Heinze, que foi missionário na Itália por
mais de trinta anos, explicou que quando
um papa morre, a nação inteira é
conclamada a rezar por sua alma. Por que
nem o papa conseguiu a salvação de sua
alma enquanto estava vivo? Por quanto
tempo ele terá de sofrer no purgatório?
Heinze afirma que isso dá o que pensar.
5. Que é inútil orar pelos mortos.
Milhões de católicos continuam rezando
pelo papa e também por padres e fiéis em
geral que já morreram. A Bíblia porém
ensina: “E, assim como aos homens está
ordenado morrerem uma só vez, vindo,
depois disto, o juízo” (Hebreus 9:27). Para o
crente, morrer significa “estar com Cristo”
(Filipenses 1.23), é “deixar o corpo e habitar
com o Senhor” (2Coríntios 5.8). Deus
adverte: “Prepara-te para te encontrares
com o teu Deus” (Amós 4:12). Depois da
morte, será tarde demais para se preparar.
6. Que Maria não permaneceu
imaculada. Se o papa tivesse entendido
que ela foi apenas um vaso escolhido por
Deus para enviar seu Filho Unigênito ao
mundo, poderia ter impedido que multidões
de pessoas se tornassem idólatras e
adoradoras das imagens de Maria e outros
‘santos’,pessoas que acreditam fielmente
que Maria pode fazer por elas o que Cristo
não pode ou não quer fazer.
No México, observei mães se
arrastando ajoelhadas da praça à igreja e
templo adentro, em direção ao altar da
‘Bendita Virgem de Guadalupe’. No altar,
erguiam seus bebês diante da estátua de
‘Maria’ esperando que ela agraciasse os
pequeninos com a salvação! Essas mães
tinham os joelhos ensangüentados e
gemiam de dor. Além delas, centenas de
outras pessoas tentavam vencer a mesma
angustiante batalha!
Parece-me que se os padres e o papa
entendessem a Bíblia mesmo e
conhecessem o plano de salvação,
explicariam aos pobres e ensangüentados
‘fiéis’ que a salvação já foi paga de ‘uma
vez por todas’ pelo Salvador enviado por
Deus. Explicariam que a salvação é um
presente oferecido a todos os que crêem
em Jesus e aceitam sua dádiva.
No mundo inteiro, católicos se esforçam
muito para ganhar o que Deus já pagou
com a morte e ressurreição de seu amado
Filho. Em igrejas e escolas católicas de
todos os países encontram-se estátuas de
Maria com o halo divino sobre a cabeça. Na
verdade, como acontece com todos nós,
O AMIGÃO do Pastor
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Maria também teve de ser salva de seus
pecados, e ela nada mais foi que um
instrumento usado por Deus para que Seu
Filho perfeito se tornasse nosso Salvador.
É verdade que católicos e protestantes
(batistas também) acreditam no nascimento
virginal de Jesus, mas as similaridades
terminam por aí. Maria foi imaculada apenas
no sentido de que era virgem (“Não tenho
relação com homem algum” – Lucas 1.34)
antes que José a tomasse como esposa. No
entanto, Maria era pecadora. De acordo
com a Bíblia, após o nascimento de Jesus,
Maria, que já estava casada com José, teve
outros filhos (Mateus 13.55). A Bíblia
apresenta muitos textos a respeito de
Maria, porém não há espaço para todos
neste artigo. Contudo uma coisa é certa:
Maria se referiu a Jesus como “meu
Salvador” (Lucas 1.47) e ela também
glorificou “o Senhor”, e não a si mesma
nem à igreja ou qualquer outra pessoa,
fosse sacerdote ou papa (v.46)!
7. Que nunca foi ‘o representante’ de
Deus na terra. Os católicos aprendem, no
catecismo, que o papa é o pastor da igreja
toda, o substituto de Cristo, e que exerce
poder sobre os fiéis. Naturalmente,
acreditam também que a Igreja Católica é ‘a’
igreja—e ponto final!
Um grande número de missionários
(protestantes e batistas) testemunhou (e
ainda o fazem) sobre as perseguições, o
ódio, o desprezo e as calúnias que sofreram
por parte de católicos, e especialmente de
sacerdotes, por causa do ensino de que a
Igreja Católica Romana é a única igreja
verdadeira. Para o papa e seus seguidores,
‘a igreja’ significa a Igreja Católica
Apostólica Romana.
A história mundial revela que milhares
de crentes foram martirizados nas mãos de
padres e seus algozes. As provas são
contundentes. Como sabemos, o
movimento ecumênico fez com que o
Vaticano parecesse menos odioso e
carniceiro em relação aos evangélicos. Isso,
no entanto, deve ser examinado à luz dos
últimos dias e da volta de Jesus conforme
as profecias bíblicas.
Ao se mostrar mais terno, gentil e
acolhedor, o Vaticano se aproveita da
atmosfera ‘politicamente correta’ dos
evangélicos tolerantes para fazê-los abraçar
a idéia de que agora a Igreja católica é
‘finalmente uma das nossas!’ O
Chapeuzinho Vermelho está caminhando
diretamente para a armadilha do lobo!
Somente o cristão odiado, nascido de
novo, que aprendeu a Bíblia e fundamentase nela consegue ver a diferença, pois tem
LADRÃO MORTO E
LADRÃO VIVO
Em conversa com um homem que se
dizia crente, o pastor perguntou:
“O senhor é membro de que igreja?”
“De nenhuma. O ladrão na cruz não se
filiou a nenhuma igreja, e foi pra o Céu
mesmo assim.”
“O senhor já participou da Ceia?”
“Não. O ladrão na cruz também não, e
foi recebido entre os salvos.”
“O senhor dá ofertas para missões?”
“Não. O ladrão na cruz nunca deu, e
ninguém o criticou por isso.”
“Meu amigo”, retrucou o pastor, “pelo
que vejo, a diferença entre vocês dois é que
ele era um ladrão à beira da morte, e o
senhor é um ladrão que continua vivo.”
(Sundat School Times)
estudado o Livro e entende que tudo isso
está predito nele.
Li muito sobre o assunto quando era
jovem e iniciava meu trabalho para Deus, há
sessenta e cinco anos! Na Bíblia Scofield
(versão King James), aprendi não somente
sobre a salvação como também sobre o
plano profético de Deus! (As notas de
rodapé em Apocalipse capítulos 17-19
foram de especial ajuda.)
Tudo isso significa que os crentes
odeiam e desprezam os católicos e desejamContinuação na próxima página
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“o que o papa sabe agora” (da página 3)
lhes o mal? De jeito nenhum! Tenho em
minha biblioteca um livro publicado pela
editora Chick Publications, da Califórnia,
intitulado Understanding Roman
Catholicism (Entendendo o Catolicismo
Romano). O autor, convertido do
catolicismo, fala da maravilhosa experiência
que foi deixar o cativeiro papista e
encontrar a verdadeira liberdade, redenção
e a salvação do Cristo da Bíblia. O autor
também aponta muitos outros erros e falsos
ensinos do Vaticano, os quais não
mencionei aqui, como batismo infantil,
orosário, orações aos santos, imagens,
confirmações, penitências e extrema unção.
O referido livro é revelador, e todo católico
(e evangélicos) deveria lê-lo.
A Bíblia nos alerta, há muito tempo,
sobre as falsas doutrinas que “apostatarão
da fé” (1 Timóteo 4:1), que ‘pela
hipocrisia...falam mentiras” (v.2) e que
“proíbem o casamento” (1Timóteo 4.3),
como o papa faz com os padres, e que
“exigem abstinência de alimentos”—um
ritual que os católicos são ensinados a
cumprir. E existem muito mais coisas.
Se perguntarmos aos católicos se eles
são cristãos, de modo geral, a resposta
será: “Claro que sou!” Mas raramente
ouviremos: “Graças a Deus, eu sou. Fui
salvo por Jesus no dia tal do ano tal”.
Já encontrei ‘católicos’ que foram
realmente salvos um dia, mas nunca
estudaram a Bíblia e, assim, não cresceram
na fé. Outros tiveram um encontro com
Cristo pela leitura de uma Bíblia que alguém
lhes deu e, sem orientação, ainda não
perceberam que necessitam se filiar a uma
igreja onde ouvirão as maravilhosas
palavras da vida, encontradas no Livro de
Deus.
Quando multidões ainda choram a
morte do papa João Paulo II e muita gente
vai a Roma visitar seu túmulo, temos de
perguntar qual a razão para tanto
magnetismo. Se o papa não é o ‘Santo
Padre’, grande e divino, por que milhões de
pessoas são levadas a acreditar nele? Por
que até mesmo os jovens parecem
reverenciá-lo? Será que isso não significa
que a Igreja Católica é mesmo verdadeira?
As perguntas têm várias respostas.
Para começar, uma multidão atrai outra, e o
que tem fama internacional impressiona
milhares de pessoas com sua grandeza. Os
jovens andam à procura de algo diferente.
Muitos deles aprenderam que a igreja tem a
resposta. Muitos, porém, não sabem QUAL
é a igreja ou se a igreja é mesmo genuína.
Acham que alguém tão rico e influente—a
ponto de presidentes e líderes mundiais
O AMIGÃO do Pastor
largarem tudo para atenderem seu
funeral—deve ser mesmo alguém
poderosíssimo.
Temos de considerar ainda o esplendor,
a pompa, o glamour do negócio todo. O
povo gosta de estar onde as coisas
acontecem. Afinal, as pessoas se curvam
diante do papa e até desmaiam em sua
presença; algumas chegam a adorá-lo.
Então, para quem não conhece a verdade,
tudo isso parece ser aquilo que estão
buscando!
Para alguns, tudo é questão política. A
Cidade do Vaticano é um estado. Reis e
presidentes querem ser considerados
visitantes fiéis e freqüentes de tal lugar.
Até em programas de TV o papa foi
comparado ao próprio Senhor Jesus. Um
fiel clamou: “Ele sofre por nós, exatamente
como Jesus sofreu!” Mas existem
diferenças tremendas entre Cristo e o papa.
Jesus foi enviado por Deus. Ele foi o
Encarnado. Não tinha pecado algum, era
absolutamente puro. A Bíblia revela que
Jesus foi Deus manifestado em forma
humana, o Cordeiro escolhido antes da
criação do mundo para ser nosso Salvador.
Ele viveu de modo perfeito. Seu poder era
divino. Sua sabedoria estava além da
compreensão humana. Seus milagres foram
verdadeiros. Os cegos enxergaram,
leprosos foram limpos, paralíticos foram
curados, levantaram-se andaram; demônios
foram expulsos pelo Senhor, os surdos
ouviram e até mortos ressuscitaram! Jesus
alimentou multidões (milhares de pessoas)
com o lanchinho de um menino, e ainda
sobraram doze cestos cheios!
Jesus é o Deus poderoso, o Príncipe da
Paz, o Rei dos reis que irá reinar para todo o
sempre! Ele foi ao Céu preparar lugar para
seus filhos queridos que creram em sua
Palavra e depositaram sua esperança de
salvação nele somente. Jesus responde
nossas orações, sustenta-nos, confortanos e assegura-nos de que suas promessas
feitas na Bíblia são verdadeiras. Ele está
sempre intercedendo por nós. Ele cumprirá
sua Palavra. No evangelho de João (para
não mencionar os outros), Cristo promete
dezenas de vezes que quem crer nele
(confiar,
depender)
será
salvo
imediatamente e viverá com ele em seu
perfeito e glorioso Lar Celeste por toda a
eternidade! Que Salvador!
Por outro lado, o papa, não passa de um
ser humano, escolhido por homens, e
apesar de muito religioso, tem pouquíssimo
em comum com Jesus Cristo. Ele não é
divino, sua nomeação foi feita por homens
e não pelo Deus Criador. Um papa até pode
alegar ter realizado algum milagre, mas seu
FEV/10
Percebi que estava totalmente fora de
forma. Meu médico deu o sinal verde pra eu
entrar numa academia e “malhar bonito”.
Decidi-me por aulas de aeróbica para a
terceira idade. Dobrei-me, contorci-me, girei,
pulei e suei por uma hora. Quando terminei
de colocar a roupa de ginástica, a aula
havia terminado. (É brincadeira.)
(Sword of the Lord)
poder não se iguala ao de Jesus. O papa
João Paulo II afirmou ter compaixão dos
pobres, mas ele mesmo vivia em riqueza,
pompa e esplendor. Disse que amava as
crianças, mas impossibilitou que muitos de
seus fiéis líderes fossem pais de algumas. O
papa não curou doentes nem ressuscitou
mortos.
Ele não sofreu nem morreu igual a
Jesus. O papa faleceu num quarto bem
confortável e com a ajuda de muitos
assistentes e teve o melhor tratamento que
a medicina oferece. Tudo foi feito para que
o papa tivesse conforto e sofresse o menos
possível.
Jesus sofreu e morreu porque assim o
quis; este foi o plano de Deus. Os
‘auxiliares’ lhe deram vinagre para beber e
zombaram dele. Tudo foi feito para que
Jesus sofresse muito. Ele não morreu por
estar doente. Ele morreu porque alguém—
inocente ou pecador—tinha de pagar o
preço do pecado. Cristo foi o substituto
inocente. Ele foi pregado na cruz pelas
mesmas pessoas a quem veio salvar. Uma
coroa de espinhos foi cravada em sua
fronte santa. Jesus já perdoou os pecados
de todo aquele que vier a aceitá-lo como
Salvador pessoal.
Jesus morreu, “justo pelos injustos,
para conduzir-vos a Deus” (1Pedro 3:18).
Ele foi feito “pecado por nós; para que,
nele, fôssemos feitos justiça de Deus”
(2Coríntios 5:21).
Como podemos ter certeza que Jesus é
Continuação na próxima página
O AMIGÃO do Pastor
FEV/10
CONFUNDIDO POR
UMA PERGUNTA
Rick Mathes
“É melhor ter seu Alá que manda você
me matar pra conseguir entrar no céu ou
meu Jesus que me manda amar você
porque vou para o céu e ele quer você lá
comigo?”
Recentemente participei de um
treinamento anual obrigatório para manter a
licença de capelão em presídios. Durante o
treinamento, ouvimos três palestrantes. Um
era representante do Catolicismo, outra
representava o Protestantismo e outro, o
Islamismo. Cada um explicou os sistema de
crenças de suas religiões. Fiquei
particularmente interessado no que o
imame tinha a dizer sobre o Islamismo.
Ele fez uma ótima apresentação sobre
os princípios da religião, inclusive com o
uso de vídeo. Depois das apresentações,
houve um tempo para perguntas e
respostas. Quando chegou a minha vez,
dirigi-me ao imame: “Por favor, corrija-me se
eu estiver errado, mas entendo que muitos
dos imames e clérigos do Islamismo
declararam um jihad santo (guerra santa)
contra os infiéis do mundo todo. E, que ao
matar um infiel—ordem dada a todos os
muçulmanos—a pessoa tem um lugar
garantido no céu. Se isso é verdade, o
senhor poderia me dar uma definição de
infiel?”
Ele não discordou de minha afirmação e,
sem pestanejar, respondeu: “Não-crentes!”
Continuei: “Deixe-me ver se entendi
direito. Todos os seguidores de Alá
receberam a ordem de matar quem não é da
mesma fé, e a pessoa que fizer isto vai para
o céu. Estou certo?”
A expressão do homem passou de
autoridade e comando para a de um menino
que havia acabado de ser pego com a mão
na lata de biscoito. Timidamente, ele
respondeu: “Está”.
Repliquei: “Cavalheiro, não consigo
imaginar o Papa mandando os católicos
matar quem crê de maneira diferente deles
ou Pat Robertson ou o dr. Stanley
mandando os protestantes fazer o mesmo
se quiserem ir para o céu”.
O imame ficou mudo.
Continuei: “Eu teria medo em ser seu
amigo quando o senhor e os colegas
imames estão mandando seus seguidores
me matar. Permita-me uma pergunta. É
melhor ter seu Alá que manda você me
mandar pra conseguir entrar no céu ou meu
Jesus que me manda amar você porque
vou para o céu e quer você lá comigo?”
Dava pra ouvir uma agulha cair no chão
quando o imame abaixou a cabeça
envergonhado.
Chuck Colson disse algo que tem me
sustentado nestes 20 anos de ministério em
prisões: “Rick, lembre-se de que a verdade
prevalecerá”. E prevalecerá mesmo!
(Pulpit Helps)
“o que o papa sabe agora” (da págine 4)
mesmo nosso Salvador pessoal e que nossa
morada no Céu é tão certa como se já
estivéssemos lá?
Não nos esqueçamos de que Jesus deu
“sua vida em resgate por muitos” (Mateus
20:28). Jesus pagou a dívida inteira. Ele
sabia que não poderíamos salvar a nós
mesmos e nem tão pouco contribuir para a
nossa salvação. Jesus nos viu arruinados
pela queda e determinou-se a nos resgatar
de maneira perfeita. “Porque Deus amou ao
mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito (para ser nosso Salvador), para
que todo o que nele crê...tenha a vida
eterna” (João 3:16).
Crer e confiar em Jesus é o que
podemos fazer sem fazer nada! É hora de
parar de tentar e começar a confiar!
Martinho Lutero, o notável reformador
alemão, descobriu que jamais poderia
obedecer a tudo o que os papas e a Igreja
Católica exigiam dele. Quando leu na Bíblia:
“O justo viverá pela fé”, Martinho deu
início à Reforma Protestante. Desde então,
centenas de milhares de pessoas já
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entenderam o que Lutero entendeu e, da
mesma forma que ele, foram
gloriosamente salvas!
A literatura e os púlpitos católicos
nunca revelaram o que Lutero descobriu, e
que pode ser descoberto com a leitura de
Efésios 2.8-9: “Porque pela graça sois
salvos, mediante a fé; e isto não vem de
vós; é dom de Deus; não de obras, para
que ninguém se glorie”. Observem a
palavra ‘graça’—um presente que foi pago
por outra pessoa.
Quem ler Romanos 6.23 descobrirá que
não precisa temer nem a morte nem o
Inferno. Entregue-se a Jesus agora mesmo.
Abaixe sua cabeça em oração e diga a
Jesus que você confia nele. Peça-lhe
perdão. Ele prometeu ouvir seu clamor e
perdoar seus pecados. Ele fará isso por
causa do que realizou por você na cruz do
Calvário. Entregue-se a ele hoje mesmo.
Depois, procure uma igreja que ensine a
Bíblia, e alegre-se no Senhor Jesus!
(Sword of the Lord)
ATITUDES
Não se preocupe, se estiver dando o
melhor de si.
Não se apresse, se o sucesso depender
da exatidão.
Não pense mal de um amigo, até se
inteirar dos fatos.
Não acredite que algo seja impossível,
antes de tentar realizá-lo.
Não perca tempo com questões
insignificantes e chatas.
Não imagine que as boas intenções são
uma desculpa aceitável.
Não guarde mágoas contra Deus nem
contra os semelhantes.
(Sparks)
ACORRENTADO
“Gostaria muito de me entregar a Jesus,
mas estou acorrentado a meus pecados, e
não consigo arrebentar a corrente”, um
senhor explicou depois do culto.
“E por que, meu caro amigo, você não
se entrega a Jesus com a corrente e tudo?”,
perguntou-lhe um crente.
“Nunca pensei nisso. É o que vou fazer.
Vou me entregar a ele com a corrente e
tudo!”
Foi o que fez, e Cristo pronunciou estas
palavras de libertação: “Soltem-no, e
deixem-no ir!”
(Sword of the Lord)
O AMIGÃO do Pastor
Página 6
JUDAIZANTES ENTRE
NÓS
Ted Kyle
Eles fizeram parte da história antiga,
mas também fazem parte do cenário
religioso atual. E exatamente como seus
antepassados espirituais, os judaizantes de
hoje atacam a comunidade cristã.
Na época da igreja primitiva—100%
judaica no início—os judaizantes não
causavam problemas. Acreditavam
fervorosamente e ensinavam que ao aceitar
Jesus, o Messias, a pessoa deveria, antes
de qualquer coisa, colocar-se debaixo da lei
de Moisés—o que, então, todos faziam.
Submissão à lei iria se tornar um ponto
de conflito, mas a batalha endureceu
apenas depois que Pedro e Paulo (o
apóstolo aos gentios) anunciaram que os
não-judeus que não estavam sujeitos à lei
eram igualmente aceitos por Deus.
Paulo continuou defendendo a
liberdade cristã praticamente sozinho, e sua
luta chega ao pico em Gálatas 5.1—4:
“Estai, pois, firmes na liberdade com que
Cristo nos libertou e não torneis a metervos debaixo do jugo da servidão. Eis que
eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes
circuncidar, Cristo de nada vos
aproveitará. E, de novo, protesto a todo
homem que se deixa circuncidar que está
obrigado a guardar toda a lei. Separados
estais de Cristo, vós os que vos justificais
pela lei; da graça tendes caído”.
Isso tornou-se uma dinamite
ameaçando destruir a nova igreja, até que
aconteceu a memorável reunião em
Jerusalém, ocasião em que o conselho de
Pedro—ou melhor, o Espírito Santo falando
por meio dele—prevaleceu. As discussões
e as divisões continuaram, mas a batalha
sobre princípios foi ganha.
Tenho nas mãos um artigo publicado
numa revista glamorosa que interpreta
Mateus 5.17: “ Não cuideis que vim
destruir a lei ou os profetas; não vim abrogar, mas cumprir” da seguinte maneira:
“Eu vim para cumprir, obedecer e seguir a
Lei”.
O autor do artigo afirma que os cristãos
de hoje—TODOS os cristãos—devem
obedecer à Lei: “Os cristãos dizem...’Jesus
quebrou a Lei, assim estamos livres da Lei!’
No entanto isso é um erro grave. Ao
conversar com cristãos, afirmo-lhes que
não, não, não, e mando-os ler o Novo
Testamento e ver o que Jesus diz sobre o
Torá/Lei. Jesus permite que vocês quebrem
a Lei? Nunca. Ele nunca permitiu.”
Mas, naturalmente, a verdade é que
embora Jesus tenha seguido a Lei (sem
nunca estar amarrado aos embaraços
acumulados,
mais
tarde,
pelas
interpretações dos judeus), o reinado da Lei
terminou quando o Senhor exclamou: “ Está
consumado”!
O articulista errou ao interpretar
“cumprir” por “obedecer”.
Paulo declarou: “De jeito nenhum”, e
então os judaizantes condenam nossas
traduções dos escritos de Paulo: “Se
alguma de suas cartas manda desobedecer
à lei, isto é erro de tradução, pois ninguém
tem autoridade para contradizer Yeshua ou
o Torá”.
A igreja jogou tudo isso no lixo há
muito, muito tempo, e concluiu que quando
Jesus disse que estava cumprindo a lei, ele
quis dizer que estava terminando com ela,
dando-lhe um fim. Para os cristãos, a Lei é
o “ministério da morte” (2Co 3.7); ela
obriga seus subordinados a cumprir todos
os pontos e vírgulas da Lei (Gl 5.3). Todavia
isso é impossível, pois até mesmo nossos
pensamentos nos condenam (Mt 5.28, cf.
João 7.19). O “primeiro” (a Lei) foi retirado
“para estabelecer o segundo” (a lei da
graça do amor) [Hb 10:9]. “Porque o fim da
lei é Cristo para justiça de todo aquele
que crê” (Rm 10:4); a Lei era um instrutor
que deveria levar as pessoas a Cristo (Gl
3.24), mas “ depois que a fé veio, já não
estamos debaixo de aio” (Gl 3:25), etc., etc.
Parece que os velhos ataques às
verdadeiras doutrinas cristãs estão sendo
ressuscitados à medida que nos
aproximamos dos últimos dias. Devemos ter
uma resposta preparada para isso também.
(Retirado de “Did Yeshua break the Torá”
(tradução livre: Jesus invalidou o Torá?,
Nov/Dez de 2006, p. 20.)
Quem reconhece o erro de ontem, é bem
mais sabio hoje.
(Pulpit Helps)
FEV/10
VIDA PRECIOSA
DEMAIS PARA SE
PERDER
Uma vida preciosa demais para ser
perdida
Bennie Owen, um jovem lavrador do
estado americano de Vermont, respondeu
ao chamado que Lincoln fez em busca de
voluntários para lutarem na guerra Civil
Americana.
Depois de Bennie implorar ao pai para
deixá-lo se alistar, recebeu o consentimento.
Um vizinho, Jemmie Carr, juntou-se a
Bennie. As duas famílias vivam temerosas
de receber más notícias; e elas vieram certa
manhã em forma de um telegrama que dizia:
O soldado Benjamim Owen, do
Regimento de Voluntários de Vermont, foi
encontrado dormindo em seu posto
durante seu turno ontem à noite. A corte
marcial condenou-o à morte, o que
acontecerá dentro de vinte e quatro horas,
pois a negligência aconteceu em um
momento crítico.
O senhor Allen, pastor do vilarejo,
correu à casa da família Owen para oferecer
conselho e conforto.
“Pastor Allen, quando entreguei meu
Bennie ao país, achei que nenhum pai desta
terra imensa havia oferecido uma dádiva tão
preciosa. Meu querido filho dormiu apenas
um minuto em seu posto. Tenho certeza
que não foi mais do que isso, pois o Bennie
nunca cochilou no trabalho. Esse meu filho
é tão jovem e não é muito forte. É da minha
altura e tem apenas 18 anos! Vão dar um
tiro nele porque foi encontrado dormindo
no posto de sentinela. Em vinte e quatro
horas, diz o telegrama. Onde o Bennie está
agora?”
“Esperamos que com seu Pai Celestial”,
Continuação na próxima página
A SABEDORIA DE SALOMÃO
“É melhor um bocado seco, e
com ele a tranquilidade,…
do que a casa cheia de
iguarias e com desavença.”
PV. 17:1
FEV/10
“vida preciosa demais” (da página 6)
o pastor respondeu carinhosamente.
“Claro, claro. Esperamos que sim. Deus
é misericordioso.”
O pai relembrou sua conversa com o
filho: “Quando eu for adulto, meu pai,
morrerei de vergonha ao pensar nunca usei
este braço direito forte para ajudar meu país
quando ele precisou”.
“Vai, então, meu filho”, respondi, “e que
Deus o mantenha”
“E acho que Deus tem mantido o
Bennie, pastor Allen!”, o lavrador falou
baixinho, como se, apesar de seu raciocínio,
o coração duvidasse.
“Como a menina de Seus olhos, senhor
Owen. Não duvide disso.”
Blossom, a irmã caçula de Bennie,
estava por perto e ouviu a conversa. A
menina não tinha derramado uma lágrima.
Havia se mantido ocupada, realizando
mecanicamente as tarefas de casa. Blossom
ouviu alguém bater de leve à porta da
cozinha. Um vizinho lhe entregou uma
carta.
“É dele”, Blossom disse ao pai
Era uma mensagem que vinha dos
mortos! Com mãos trêmulas, e a fraqueza de
uma criança, o senhor Owen passou a carta
ao pastor Allen, que a abriu e leu.
Querido pai. Quando o senhor receber
esta carta, é possível que eu já tenha
partido para a eternidade. De início, a
situação parecia horrorosa, mas pensei
tanto no assunto que agora o terror se foi.
Não vão me amarrar nem vendar-me os
olhos, então, enfrentarei a morte como
homem. Pai, achei que cairia
gloriosamente nos campos de batalha,
lutando gloriosamente, mas levar um tiro
como se fosse um cachorro por ter
negligenciado minha responsabilidade!
Pai, só esse pensamento já é de matar!
Mas nunca envergonhei o senhor. Quando
eu tiver partido, conte a meus amigos tudo
o que aconteceu.
O senhor sabe que prometi à mãe do
Jemmie Car que cuidaria dele. Quando ele
ficou doente no dia anterior à noite
fatídica, carreguei toda a bagagem dele,
além da minha. Se eu não tivesse ajudado
aqui e ali, Jemmie teria morrido pelo
caminho.
Quando armamos o acampamento, era
a vez do Jemmie ficar de sentinela, mas
tomei o lugar dele. Pai, eu estava exausto.
Eu não teria conseguido ficar acordado
mesmo que alguém apontasse uma arma
para a minha cabeça, mas só percebi isso
tarde demais.
“Eu sabia que Bennie não era o tipo de
rapaz que dormiria descuidadamente em
O AMIGÃO do Pastor
seu posto”, comentou o senhor Owen.
A carta continuava:
Segundo nosso bom coronel, por causa
das circunstâncias eu recebi uma chance
–escrever para o senhor. Pai, perdoe o
coronel. Ele só está cumprindo seu dever.
Se pudesse, ele salvaria minha vida. Não
culpe o Jemmie por minha morte. O
coitado vive implorando para ser morto
em meu lugar.
Diga à mãe e a Blossom que eu morri
como um jovem corajoso deve morrer, e
que quando a guerra terminar, elas não se
envergonharam de mim, como devem estar
agora.
Adeus, pai. Deus parece bem próximo e
querido de mim agora, como se tivesse
pena deste Seu filho pobre, infeliz e
pecador, e vai me levar para junto de si e
do Salvador, e para uma vida bem melhor.
Um suspiro profundo brotou do
coração do senhor Owen. “Amém”, ele
pronunciou solenemente, “Amém”.
A carta continuava:
“Hoje, ao entardecer, olharei lá do
Céu e verei a pequena Blossom na porta
dos fundos, esperando por mim. Todavia,
nunca mais voltarei para casa.
Que Deus abençoe vocês todos.
Perdoem seu pobre Bennie.
Bem tarde daquela mesma noite, a porta
dos fundos da casa se abriu suavemente e
uma figura miúda parecia voar pela trilha
que levava à estrada do moinho; a figura
olhava para o Céu, de vez em quando, com
as mãos unidas em oração.
Duas horas mais tarde, ela parou e ficou
à espera o trem noturno. O maquinista
surpreendeu-se ao ver a face banhada de
lágimas. Algumas perguntas e respostas
imediatas lhe contaram toda a história.
Ela estava a caminho de Washington
para implorar, junto ao Presidente Lincoln,
pela vida do irmão. A mocinha havia
deixado um bilhete explicando para onde e
por que estava indo. A carta de Bennie
estava com ela; ninguém de coração bom e
gentil, como o presidente, deixaria de se
comover com a carta.
O maquinista se apressou em direção de
Washingon. Cada minuto era importante
para a vida do irmão.
Blossom correu para a Casa Branca. O
presidente mal havia se sentado para iniciar
as tarefas do dia quando a porta do se abriu
e Blossom, de cabeça baixa e mãos unidas,
colocou-se diante dele.
“Muito bem, mocinha”, ele disse com
sua voz agradável, alegre, “o que você quer
logo cedo de manhã?”
“A vida de Bennie, senhor, por favor”,
Blossom soluçou.
Página 7
PROPAGANDA
MATRIMONIAL
No meio da cerimônia de casamento, o
joalheiro disse à noiva, quando lhe colocou
a aliança no dedo: “Com esta aliança—
garantimos satisfação total ou seu dinheiro
de volta”. Sua propaganda comercial
estava tão entranhada no cérebro que as
palavras saíram automaticamente de seus
lábios.
O que está gravado em sua mente?
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é
amável, tudo o que é de boa fama, se há
alguma virtude, e se há algum louvor,
nisso pensai” (Filipenses 4:8).
(Kent Crockett)
“Bennie? Quem é Bennie?”
“Meu irmão, senhor. Ele vai ser morto
com um tiro porque dormiu no posto de
sentinela.”
“Ah, claro, agora me lembro. Foi um
sono fatal. Veja bem, minha filha, era uma
época perigosa. Milhares de vidas
poderiam ter se perdido pela negligência de
seu irmão.”
“Foi o que meu pai disse, senhor”,
replicou Blossom, “mas o coitado do
Bennie estava tão cansado, e Jemmie
estava fraco. Bennie fez o trabalho dos
dois, e era vez do Jemmie ficar de sentinela,
e não do Bennie. Jemmie estava muito
fraco, e Bennie não pensou em si mesmo,
em como ele próprio também estava
cansado.”
“O que foi que você disse, filha?
Aproxime-se. Não estou entendendo.” E o
gentil cavalheiro quis saber da história
toda.
O presidente tocou delicadamente no
ombro da menina. Como ele era alto! Ela
contou a história de maneira simples e
direta, e entregou a carta de Bennie ao
presidente Lincoln.
Continuação na próxima página
Página 8
O AMIGÃO do Pastor
“vida preciosa demais” (da página 7)
PALAVRA
DESANIMADORA
“A morte e a vida estão no poder da
língua; e aquele que a ama comerá do seu
fruto” (Pv 18:21).
Conta-se que um bando de sapos
caminhava pela mata. Dois caíram num
buraco fundo. Os companheiros reuniramse junto ao buraco e, ao verem como era
fundo, explicaram aos dois amigos que eles
nunca mais sairiam lá de dentro. Os dois
ignoraram os comentários e tentaram saltar
fora, mas os outros mandavam que
parassem com aquilo—pois estavam
perdidos mesmo.
Finalmente, um dos sapos deu atenção
às palavras de desânimo e, simplesmente,
desistiu. O outro sapo, no entanto,
continuou saltando o mais alto que podia.
Mais uma vez, o bando de sapos gritou
para que desistisse de sofrer e morresse de
uma vez. Porém o sapo deu um salto mais
alto ainda, e num pulo só ficou livre.
Quando saiu, os outros sapos
perguntaram: “Por que você continuou
saltando, mesmo quando mandamos você
parar?” O sapo explicou que era surdo, e
achou que os outros o estavam
incentivando o tempo todo.
Uma palavra de incentivo aos que
estão caídos pode levantá-los e ajudá-los a
vencer o dia. Mas a palavra destrutiva
pode ser o que faltava para matá-lo. Leve
palavras de vida a quem encontrar pelo
caminho!
(Jim Davis)
A velhice é um privilégio.
Não a comparamos.
Não a vendemos.
Não a conquistamos.
Não a herdamos.
Portanto se você é afortunado o
bastante para possuí-la, aproveite-a, e não
reclame dela. Lembre-se de que se não
estivesse velho, você estaria morto.
(De “20.000 Ilustrações Bíblicas”)
Lincoln leu a carta com toda atenção e,
depois, pegando a caneta, escreveu umas
linhas apressadamente, e tocou a sineta.
Blossom ouviu-o dar a ordem:
“Entregue esta carta imediatamente”.
O presidente voltou-se para Blossom:
“Volte para casa, minha filha, e diga a seu
pai que Abraham Lincoln acha que uma
vida como a de Bennie é preciosa demais
para ser perdida. Se quiser, espere até
amanhã, e volte para casa com o Bennie”.
“Que Deus abençoe o senhor”,
respondeu Blossom, e quem duvida que
Deus ouviu e anotou o pedido?
Dois dias após esse encontro, o jovem
soldado compareceu à Casa Branca
acompanhado de sua irmã caçula.
Foram levados à sala particular do
presidente, e uma patente foi colocada em
seu ombro. O presidente Lincoln afirmou:
“O soldado que carrega a bagagem de um
colega enfermo e encaminha-se para a morte
sem fazer reclamações, merece o melhor de
seu país”.
A seguir, Bennie e Blosssom se puseram
a caminho de casa. Quando o lavrador
Owen agarrou a mão de seu filho, com as
lágrimas a lhe banhar o rosto, sua oração
fervorosa se fez ouvir: “Que Deus seja
louvado!”
(Sword of the Lord)
PRONUNCIAMENTO:
“HAJA LUZ!”
Vitor Knowles
Em meio ao céu sem estrelas e à
escuridão melancólica, Deus falou: “Haja
luz”. E houve luz, e a luz era boa. A luz foi
um presente rápido e silencioso para o
universo. A luz é grátis a todos, útil a todos,
aceita por todos.
Da escuridão disforme e vazia, Deus
falou: “Haja luz”. Esta foi a ordem do
Diretor divino para aquele dia, o mandado
do Construtor, a palavra de comando do
Criador. E do nada, veio a luz—radiante,
brilhante, “o trabalho primordial de Deus”
(Milton), “ a primeira criação de Deus”
(Bacon). Este foi o Pronunciamento.
“Haja luz.” As primeiras palavras do
Poderoso, o Ancião em dias. O significado
literal é “seja luz”. Imediatamente a luz
aconteceu. Quando Deus fala as coisas
acontecem. Onde quer que a voz de Deus
seja ouvida, a escuridão—aquela “sala da
noite” (Shakespeare) escura e desolada—
torna-se alvorada.
“Luz” talvez seja a palavra-chave da
FEV/10
Bíblia. De Gênesis 1.3 a Apocalipse 22.5, a
palavra “luz” desfila como um feixe
luminoso cerca de 270 vezes. A luz é a
verdadeira essência e natureza de Deus.
“Deus é luz, e não há nele trevas
nenhumas” (1João 1.5). Deus é chamado
de “o Pai das luzes” (Tiago 1.17). Ele
habita na luz inacessível (1Timóteo 6.16).
Trace a história da luz no Antigo
Testamento e você sempre encontrará
Deus. A nona praga que desceu sobre o
Egito foi a escuridão—uma escuridão tão
completa que podia ser sentida (Êxodo
10.21). Mesmo assim, de modo milagroso,
todos os israelitas tinham luz em suas casas
(v. 23). Isso só pode ser explicado com a
presença constante de Deus.
Durante o êxodo maciço do Egito, Deus
foi a “luz noturna” dos israelitas. O Senhor
foi adiante deles numa “coluna de fogo”
para lhes iluminar o caminho (Êxodo 13.21).
No deserto, o Tabernáculo era iluminado
pela luz do castiçal de ouro puro. Aarão e
seus filhos deviam manter os castiçais
acesos diante de Deus do anoitecer ao
amanhecer (Êxodo 25.31; 27.21). Quando
Moisés desceu do Monte Sinai pela
segunda vez, sua face estava “radiante”
porque ele havia falado com o Deus
Poderoso (Êxodo 34.29). A Palavra de Deus
é comparada a uma lâmpada para nossos
pés e uma luz para nossos caminhos (Salmo
119.105). Os profetas prometeram que o
Messias iria brilhar como uma grande luz
sobre Israel (Isaías 9.2).
A estrela de Belém levou alegria aos
sábios do Oriente porque lhes indicou o
caminho até Jesus, “a luz do mundo”. E
“Nele, estava a vida e a vida era a luz dos
homens” (João 1:4). Quem aceita a Cristo
tem luz; quem rejeita a Cristo está em
escuridão espiritual.
Paulo de Tarso ficou temporariamente
cego pela luz—uma luz brilhante,
esplendorosa, mais brilhante que o sol do
meio-dia. Imediatamente ele exclamou,
perguntando: “Quem és tu, Senhor?” (Atos
9.5). Quando alguém é confrontado pelo
Cristo vivo, fica face a face com a própria
“luz dos homens”, “a luz do mundo”, o
brilhante Senhor do universo.
Porém a Bíblia descreve o Inferno como
um lugar de “trevas exteriores” (Mateus
25.30). Judas fala sobre “a negrura das
trevas” (Judas 13). Isso porque Deus não
estará lá. O Inferno é um lugar sem fim, sem
descanso e sem Deus para aqueles que
escolherem viver sem Ele. Em contraste
espetacular, o Céu é um lugar de luz
esplendorosa. Ali não haverá necessidade
de sol nem de lua, porque a glória de Deus
Continuação na próxima página
O AMIGÃO do Pastor
FEV/10
“haja luz!” (da página 8)
fornece luz, e o Cordeiro de Deus será a
lâmpada (Apocalipse 21.23). Ali não haverá
noite (Apocalipse 21.25;22.5).
Creio que ainda precisamos ouvir, e dar
ouvidos, ao Pronunciamento: “Haja luz”.
Que haja luz em nossos corações, luz que
emana do Cristo que habita em nós, a luz
dos homens. “Que cada coração lhe
prepare um lugar.”
Que haja luz em nossos lares—que seja
tão misteriosa e magnificente que nossos
lares sejam cheios de luz, mesmo que
cidades ou quarteirões estejam cobertos
pela escuridão. Isso só irá acontecer
quando Cristo for o hóspede sempre bemvindo, sempre convidado, sempre
permanente em nossos lares.
Que haja luz em nossas igrejas. Que a
Palavra de Deus tenha supremacia em
nossas reuniões. Por quê? Porque a
presença da Palavra de Deus oferece luz
(Salmo 119.130). Os cânticos agradecem
pela luz, mas as Escrituras Sagradas trazem
luz. A Bíblia aberta é nossa fonte de luz,
mas quando permanece fechada, ou é
mencionada só de vez em quando, ou
estudada com descuido, a escuridão,
inevitavelmente, irá se instalar. A
comunicação clara e constante da Palavra
de Deus é um imperativo à iluminação
crescente.
Que haja luz em nossas vidas. O
primeiro hino infantil de que me lembro ter
cantado na escola dominical é “Brilhando
por Jesus”. Esta é a ambição de minha vida.
Fico admirado de que Aquele que disse
“Eu sou a luz do mundo” também tenha
dito “Vós sois a luz do mundo” (Mateus
5.14). Que honra espetacular! Que
responsabilidade tremenda! Os cristãos
devem andar na luz, pois Cristo é a luz
(1João 1.7). Quando imitamos a Cristo no
andar e falar, as pessoas irão ver as nossas
boas obras e glorificarão o nosso Pai—o
Pai das luzes—Aquele que fez o
pronunciamento no dia em que o mundo foi
criado: “Haja luz!”
(Pulpit Helps)
RETRATO DE UM
PASTOR
Austin L. Sorenson
John Bunyan pintou este retrato de um
pastor: “Vive de costas para o mundo, de
rosto para o Céu e com o Livro nas mãos”.
Em outras palavras, ele é “um homem de
Deus”.
É assim que a Palavra de Deus descreve
Moisés: “Esta, porém, é a bênção com que
Moisés, homem de Deus, abençoou os
filhos de Israel antes da sua morte”
(Deuteronômio 33:1).
Timóteo é o único que foi chamado
“homem de Deus” no Novo Testamento:
“Mas tu, ó homem de Deus, foge destas
coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, a
caridade, a paciência, a mansidão”
(1Timóteo 6:11).
O pastor é “um homem de Deus”
porque recebeu um alto chamado. “E dou
graças ao que me tem confortado, a Cristo
Jesus, Senhor nosso, porque me teve por
fiel, pondo-me no ministério” (1Timóteo
1:12).
Num artigo intitulado “Mestres na
igreja”, o autor relaciona estas sete
características de um verdadeiro mestre:
1. É caracterizado pela santidade de
vida.
2. Não se deixa desviar do
fundamentalismo da verdade bíblica.
3. Não é briguento.
4. É gentil com todos.
5. Tem capacidade para ensinar.
6. É paciente quando lhe fazem mal.
7. Corrige em espírito de gentileza.
O homem de Deus tem de ter o coração
preparado. A santidade de vida não
acontece de uma vez só. É preciso haver
relacionamento com o Divino.
A. W. Tozer observou: “O profeta entra
no Santo dos Santos e retorna falando o
que ouve. O escriba entra em seu escritório
e retorna falando o que leu”.
Vance Havner afirmou: “O que
possuímos são meros termômetros
registrando a temperatura prevalecente dos
tempos, e não termostatos ligados ao poder
absoluto com o qual podemos mudar a
temperatura dos tempos”.
Certo pastor, ao observar um homem
quebrando pedras à beira da estrada, e
ajoelhado para fazer melhor seu trabalho,
lamentou: “Ah, John, como eu gostaria de
quebrar os corações endurecidos de muitos
de meus ouvintes com a mesma facilidade
que você quebra estas pedras!”
“Talvez o senhor não esteja
trabalhando ajoelhado, pastor”, foi a
resposta.
Jesus Cristo é o exemplo que cada
pastor corajoso deve seguir. Lemos em
João 10.11: “Eu sou o bom pastor; o bom
pastor dá a sua vida pelas ovelhas”.
William Allen White escreveu:
Emporia (Estados Unidos) viu a
procissão fúnebre mais longa da cidade
em dez anos. Era o enterro do reverendo
John Jones. A fila de pessoas se estendia
por quase oito quilômetros embaixo do sol
tórrido de julho, a caminho do cemitério.
Uma procissão fúnebre pode significar
muito ou pouco. Quando uma pessoa rica
Página 9
e poderosa morre, o povo faz a política da
boa vizinhança e vai ao funeral por vários
motivos. Mas ali estava o corpo de um
idoso manso e gentil—um homem sem
“dinheiro e sem enredo”. Em menos de
vinte minutos a justiça repartiria seus
bens. Ele foi um pregador do evangelho.
Mas pregadores já foram enterrados antes
em Emporia sem muita demonstração de
tristeza.
É fácil entender o motivo de tanta
gente ter seguido o carro fúnebre que
transportava a mortalidade daquele velho
carinhoso: ele era amado pelo povo. John
Jones dedicou sua vida a ajudar seus
semelhantes. De modo simples, sem
dinheiro nem poder humano, ele repartiu
a gentileza de seu coração com as pessoas
ao redor.
Costumamos dizer que o dinheiro fala,
mas sua linguagem é truncada,
empobrecida. O coração se expressa
melhor, mais claro e de modo muito mais
inteligente.
John Jones, o idoso de fala mansa e
maneiras gentis, conhecia a linguagem do
coração, e usou-a onde ela daria tempero
à alegria. Ele trabalhou corajosa e
dedicadamente em sua parte do vinhedo, e
contra todas as probabilidades e
desencorajamentos, continuou vencendo.
A paciência e a coragem de John eram
infinitas. Sua fé em Deus e em sua bondade
e amor era simples e à moda antiga.
Enquanto outras pessoas davam
dinheiro—retirado de seus estoques—
John Jones ofereceu orações, trabalho duro
e coragem inspiradora. Ele ajudava. Em sua
esfera, ele tinha poder. E assim, quando
Jones se deitou para o sono eterno,
centenas e centenas de amigos marcharam
para lhe dizer adeus.
Meu amigo pastor, decida, pela graça de
Deus, ser “um homem de Deus”.
(Sword of the Lord)
A vida é como uma escada; cada passo
que damos nos leva para cima ou para
baixo. (Sparks)
O AMIGÃO do Pastor
Página 10
LIÇÕES DA MACIEIRA
Torrey H. Brinkley
No outono, sempre ficamos ocupados
apanhando maçãs das duas macieiras de
nosso no quintal—repartimos com amigos
e vizinhos. Nosso objetivo é apanhar as
maçãs antes que a geada chegue, e também
antes que os bichinhos e os pássaros
cheguem até elas. Qual a vantagem de uma
fruta estragada ou bichada?
Durante todo o tempo que passamos
junto às árvores procurando as frutas que
preenchiam nossos critérios, algumas lições
importantes vieram à mente.
1. Não é impressionante que todas as
maçãs tenham crescido sem a ajuda de
nenhum de nós seres humanos? Nosso
Deus criador tem um plano maravilhoso
para todos os elementos de sua criação.
“Porque as suas coisas invisíveis, desde a
criação do mundo, tanto o seu eterno
poder como a sua divindade, se entendem
e claramente se veem pelas coisas que
estão criadas...” (Romanos 1:20).
2. À primeira vista, observando a árvore
carregada, todas as maçãs parecem
saudáveis e deliciosas. Mas a primeira
impressão nem sempre é correta. “Pois o
homem vê o que está diante dos olhos,
porém o SENHOR olha para o coração”
(1Samuel 16:7b).
3. Para estar seguro, é preciso distinguir
entre a fruta boa e a ruim. No caso de
nossas maçãs, poucas estavam deformadas
e poucas eram muito pequenas. Muitas, no
entanto, tinham sido atacadas por insetos e
pássaros. “Porque a traça os roerá como a
uma veste, e o bicho os comerá como à lã;
mas a minha justiça durará para
sempre...” (Isaías 51:8).
4. Às vezes até uma maçã saudável cai
ao chão antes de ser apanhada. O solo está
forrado de maçãs estragadas, mas algumas
frutas maduras e saudáveis caem
suavemente na grama macia. “Lança o teu
cuidado sobre o SENHOR, e ele te susterá;
nunca permitirá que o justo seja abalado”
(Salmos 55:22).
5. Quando vimos as centenas de maçãs
em uma árvore, ficamos alvoroçados. Seria
uma pena não pegar essas maçãs tão boas
de se comer, assar ou cozinhar. Quem faria
isso, se não o fizéssemos? “ E, vendo a
multidão, teve grande compaixão deles,
porque andavam desgarrados...Então,
disse aos seus discípulos: A seara é
realmente grande, mas poucos são os
ceifeiros” (Mateus 9:36-37).
6. Sempre que oferecemos maçãs de
nosso quintal aos amigos, praticamente
todos aceitam na hora. Muitos demonstram
gratidão genuína. Alguns têm dito: “Não,
obrigado”. “Porque toda criatura de Deus
é boa, e não há nada que rejeitar, sendo
recebido com ações de graças”(1Timóteo
4:4).
7. Já levamos para casa algumas maçãs
com pequenos defeitos ou com um
buraquinho feito por um verme. Temos,
então, de fazer uma pequena cirurgia com a
faca, separando a parte boa da parte
estragada. É possível fazer uma deliciosa
sobremesa com algo que outras pessoas
teriam desprezado ou jogado fora! “A pedra
que os edificadores rejeitaram tornou-se
cabeça de esquina. (Salmos 118:22).
8. Não importam quantas maçãs
tenhamos apanhado de nossas macieiras
deliciosas, sempre haverá frutas nos
esperando da próxima vez. “Mas bastante
tenho recebido e tenho abundância; cheio
estou, depois que recebi...O meu Deus,
segundo as suas riquezas, suprirá todas as
vossas necessidades em glória, por Cristo
Jesus” (Filipenses 4:18-19).
(Pulpit Helps)
Quando John Wesley estava na
faculdade, sua mãe lhe escreveu
aconselhando: “Aplique a seguinte regra
quanto tiveres de decidir se um
divertimento é lícito ou não: qualquer coisa
que lhe enfraqueça o raciocínio, danifique a
gentileza de sua consciência, obscureça
sua compreensão de Deus ou diminua o
sabor das coisas espirituais é pecado, por
mais inocente que pareça”.
(Sword of the Lord)
FEV/10
MORRER POR CRISTO
Após dois mil anos, o martírio continua
crescendo.
Compilado por Ted Kyle
Nota do editor em inglês: O autor
cristão Tertuliano (200 d.C) afirmou que o
sangue dos mártires é a “semente da
igreja”. Se isso continua sendo verdadeiro
hoje, a igreja de Cristo terá uma colheita
poderosa!
Os organizadores do Dia Internacional
de Oração pela Igreja Perseguida afirmou
que nos últimos dois mil anos, 43 milhões
de cristãos se tornaram mártires, e mais de
50 por cento deles só nos últimos cem
anos. A cada três minutos um cristão é
martirizado, de acordo com um relatório de
“Christians in Crisis” (Cristãos em perigo)
e Portas abertas.
Em quase 50 países do mundo é ilegal
professar Jesus como Salvador e/ou
possuir uma Bíblia. Setenta por cento de
todos os cristãos vivem fora do mundo
ocidental—muitos deles em países com um
baixo registro de direitos humanos.
Os cristãos se espelham nos heróis—e
heroínas—da fé, que vieram depois da
morte de Jesus Cristo na cruz, e depois que
Estêvão foi apedrejado por seu testemunho
acusatório dos judeus, e através da
turbulenta era das perseguições romanas.
Nos séculos subsequentes houve um
aumento considerável de violência contra
os seguidores de Jesus Cristo—tais como a
guerra católica contra os Anabatistas, que
se concentrou na França, e o genocídio de
armênios pelos turcos durante a Primeira
Guerra Mundial, entre outros exemplos.
O site Wikipedia observa que a Igreja
Ortodoxa Russa dos tempos pós-soviéticos
designou o termo “novos mártires” para
muitos dos que morreram por causa dessa
fé, deixando implícito que essa foi a
segunda maior perseguição aos cristãos
desde os primeiros séculos da era cristã.
E o derramamento de sangue continua
na atualidade, especialmente nas regiões
habitadas por cristãos e muçulmanos.
Milhares e milhares de cristãos já morreram
no sul do Sudão, como resultado do
domínio islâmico no norte deste país.
O Talibã, que domina o Afeganistão,
também é conhecido por causar outra onda
de perseguições, embora este fato não
tenha recebido tanta atenção da
comunidade internacional. E a perseguição,
que causa muitas mortes, continua em
partes da Idonesia, da Índia—onde
ativistas hindus anseiam por eliminar o
testemunho cristão—na China, em Burma, e
O AMIGÃO do Pastor
FEV/10
“morrer por Cristo” (da página 10)
em muitos outros países.
Na verdade, nunca houve um extenso
período de tempo, desde o nascimento do
Cristianismo, em que cristãos não tivessem
sido mortos por sua fé, em algum lugar do
Planeta.
Em contraste, olhem só a extraordinária
liberdade que temos em nosso país! Temos
liberdade para cultuar como desejamos—
ou não. Bíblias e uma profusão de trabalhos
cristãos encontram-se à disposição no
mercado. Igrejas não são fechadas por
ordem judicial nem forçadas a pedir
autorização para funcionar (não estamos
falando de “habite-se”). Os cristão não têm
de obter um cartão que identifique a religião
que seguem, e carregá-lo sempre consigo.
Nossos líderes não estão sujeitos a
“reeducação” em campos de trabalhos
forçados. E pressupomos que temos direito
a essa liberdade, e acabamos por
desvalorizá-la. Pressupomos demais da
conta, pois a igreja tem sido acusada de
estar dormindo, de ser egocêntrica e
altamente despreocupada tanto com a
santidade pessoal quanto com o
cumprimento da Grande Comissão.
Onde está o pulsar do coração da
igreja? Parece que está nas trincheiras
longínquas deste mundo, onde os que
confessam o nome de Cristo o fazem às
custas da própria vida. Que Deus os encha
de coragem extraordinária!
(Pulpit Helps)
APESAR DOS
OBSTÁCULOS, A VISÃO
CONTINUA
J. Grant Swank Jr.
“Boa
tarde,
pastor
James”,
cumprimentei-o em minha visita ao recanto
da saúde.
Como lhe era característico, meu amigo
estava barbeado, usando suéter e uma
calça bem passada.
“É muito bom vê-lo novamente”,
continuei. O pastor James sorriu.
“Quer ir pra sala de estar?”, perguntei.
“Excelente ideia”, foi sua resposta amiga.
Caminhamos para uma sala espaçosa. O
sol se derramava através de uma janela.
“O senhor parece bem disposto hoje.”
Mais uma vez, o pastor James abriu um
sorriso, e deu uma espiada pela janela. “O
que o senhor viu lá fora?”, perguntei.
“Cercas que precisam ser removidas
para a esquerda.” Olhei através das
mesmas janelas, e não vi cerca nenhuma.
“Com as cercas mais para a esquerda, a
neve não ficará tão perto das paredes.” O
pastor James se calou, planejando outra
estratégia.
“Acho
que
assim
conseguiríamos trabalhar de verdade. Sabe,
temos de continuar a obra—o plano que
Deus tem para nós. Não podemos parar o
trabalho”, ele persistiu.
Do outro lado da sala, uma mulher
gritou, interrompendo a conversa.
“O senhor está cheio de ideias”,
incentivei-o, relembrando o longo tempo
em que o pastor James teve de enfrentar os
desafios de sua própria igreja.
“Temos de organizar o pessoal”, ele
continuou. “Todo mundo quer participar.
Mas primeiro, temos de mudar a cerca mais
para a esquerda. Então a obra continuará.”
“Como anda seu apetite por estes dias”,
perguntei. “Estou me alimentando bem,
obrigado”, foi a resposta.
“O senhor está com uma aparência
saudável, vigorosa.”
“Obrigado. Muito obrigado.” Ele sorriu
agradecido.
“O senhor anda muito ocupado estes
dias, com todas as atividades planejadas
pelo lar? Vi o calendário social ali no
corredor.”
“Sim sim. Mas...”. Ele ergueu os braços
e, novamente, apontou para a janela. Seu
olhar estava distante, atentos às paredes
do prédio. “É o que está adiante de nós que
conta. Quando eu remover a cerca para a
esquerda, faremos da igreja o que ela deve
ser. Há muito trabalho a realizar. E vamos
realizá-lo! O pessoal está determinado a
trabalhar.”
Ele não vacilava em sua determinação
de incrementar o Reino eterno.
Enquanto conversávamos, fiquei a
pensar nas circunstâncias que compunham
sua biografia. Certamente ele havia
experimentado muito estresse e decepções.
Sem dúvida nenhuma, havia sofrido muitas
injustiças—traições.
Depois de conversar mais um pouco,
disse gentilmente: “Acho que é hora de ir.
Apareço outro dia. Podemos orar antes de
eu ir embora?”
Minha intenção era orar em voz alta
pelo pastor James, e agradecer a Deus por
seu compromisso com a obra. Mas antes
que eu abrisse a boca, ele inclinou-se para a
frente, colocou as mãos sobre os joelhos,
abaixou a cabeça e começou a orar.
As palavras fluíam ordenadamente de
seus lábios, com convicção. Percebi que
tantos anos de intercessão eram agora uma
oferta poderosa de sacrifício.
“Ajude-nos, Pai, a não nos desviarmos
do plano. Temos a intenção de terminá-lo
Página 11
para a sua glória. É exatamente isso o que
desejamos. Há muito a ser feito, e o povo
está pronto.”
E ele continuou, enquanto eu ouvia
encantado, atento ao santo que orava.
Depois do amém, nós nos levantamos e
caminhamos até a porta. Havia terminado
outra visita. Mas a vida de um pastor
continuava.
Mesmo com o Mal de Alzheimer
cercando-lhe a vida, o pastor James
continuava a tarefa que lhe foi dada neste
mundo—levar adiante a obra de Deus.
(J. Grant Swank)
OPA!
Um homem muito sensato escovava os
dentes duas vezes por dia, usava galocha
quando chovia, exercitava-se diariamente,
dormia com as janelas abertas, alimentavase de maneira saudável, ia ao médico duas
vezes por ano, nunca fumara nem bebera
nem cometera nenhum tipo de excesso.
Todo mundo achava que ele viveria um
século.
O funeral foi na quarta-feira passada.
Ele deixou para trás dezoito especialistas,
quatro instituições de saúde, seis
academias de ginástica e inúmeras fábricas
de produtos naturais e anti-sépticos.
O cavalheiro não olhou dos dois lados
ao atravessar a linha do trem.
(Robert G. Lee - Sword of the Lord)
Muitas vezes, tenho desejado não ter
mais nada a fazer do que habitar com Deus
em oração, louvor e pragação. Quem dera!
É preciso descer do Monte da
Transfiguração e encontrar-se com a
criança lunática e com os escribas
briguentos ao pé do monte.
(Charles Spurgeon)
Um provérbio espanhol afirma: “Um
grama de mãe vale uma tonelada de
padres.”
Página 12
SEM PAPO DE
VENDEDOR
Creio que o motivo de nossos esforços
em “compartilhar Cristo” serem inúteis está
em nossos corações.
O que o passageiro sentado ao meu
lado no ônibus vê em mim enquanto
conversamos—um coração cheio de vida e
de esperança que vêm de algum lugar que
ele desconhece? Ou vê as mesmas coisas
que vê nas outras pessoas?
Sou apenas mais um que ele encontra
pela vida que professa crer em Jesus, mas
parece que não foi mudado por Ele? Muita
gente enxerga os cristãos como
vendedores que batem de porta em porta.
Temos uma meta a alcançar; estamos
ansiosos para que assinem um contrato,
discorremos sobre as qualidades
magníficas de nosso produto e o quanto
ele lhes facilitará a vida. Acontece que
tentamos lhes vender algo que não usamos
e que nós mesmos não possuímos. Um
papo de vendedor pode dar resultado aqui
e ali, mas no fim, as pessoas querem
comprar algo que sabem que funciona.
Precisamos tirar os olhos de nosso
próprio umbigo e focalizá-los em quem
Jesus é e no que ele tem feito (tente ler
Efésios 1 e 2!) Depois, temos de largar o
papo de vendedor. O Senhor tem me dado
muito mais oportunidades de compartilhar
as Boas Novas desde que parei de tentar.
Engraçado? Não. Quando começamos a
mergulhar na esperança real que Jesus nos
dá, e quando sua graça se torna a realidade
onde nosso coração habita, não temos de
nos preocupar com o que vamos dizer aos
outros.
(Nathan Miller)
QUANTOS ANOS ELA
VIVEU?
Algum tempo atrás realizei dois funerais
num dia só. O de uma adolescente cristã
dedicada e ganhadora de almas vitoriosa, e
o de uma senhora que morreu com a idade
O AMIGÃO do Pastor
Caixa Postal, 74
37270-000 Campo Belo - MG
IMPRESSOS
O AMIGÃO do Pastor
de oitenta e três anos, que não era crente, e
gastou a vida no erro e no pecado.
No final daquele dia, alguém comentou:
“Que tristeza ver uma adolescente fiel a
Deus viver tão pouco, e uma senhora
descrente ter o privilégio de viver oitenta e
três anos”.
Respondi: “A adolescente viveu mais
do que a mulher idosa”.
“A pessoa não entendeu: “Com que
idade a adolescente morreu?”.
“Dezesseis”, respondi.
“Mas a mulher não viveu oitenta e três
anos?”
“Bom, ela passou mais tempo no
mundo, porém não viveu de verdade. Ela
respirou por mais tempo, no entanto viveu
bem menos”, expliquei.
Paulo escreveu: “...a que vive em
deleites, vivendo, está morta” (1Tm 5.6).
Assim sendo, a menina de dezesseis anos
viveu mais que a mulher de oitenta e três,
pois seus dezesseis anos de vida foram
plenos e muito bem vividos.
Qual é a sua idade? Quantos anos você
já viveu? A resposta não
é
necessariamente a mesma.
(Dr. Jack Hyles)
AMIGO, ESTOU
CANSADO
Um homem escreveu a seguinte carta
para um amigo:
Sabia que não há tanta gente
trabalhando quanto você imaginava? Por
exemplo, a população do Estados Unidos é
de 300 milhões de pessoas, mas 120
milhões estão aposentadas, restando 180
milhões para realizar o trabalho.
A população abaixo de 21 anos totaliza
10 milhões, restando 50 milhões para
realizar o trabalho. Mas 28 milhões são de
funcionários do governo federal e
componentes das forças armadas, restando
22 milhões para realizar o trabalho.
Reduza 18 milhões, que é o número de
funcionários estaduais e municipais, e
temos 4 milhões de pessoas para realizar o
FEV/10
trabalho. Há 2 milhões na prisão, restando 2
milhões para pôr a mão na massa.
Talvez lhe interesse saber que há
1.999.998 de cidadãos em hospitais,
manicômios, etc. Assim, restam apenas
DUAS pessoas para realizar todo o
trabalho.
VOCÊ e EU, meu amigo e, francamente,
estou cansado de fazer tudo sozinho!
(Sword of the Lord)
Benjamim Franklin afirmou certa vez: “O
conceito que mais me influenciou na vida
foi este: ‘Algumas pessoas reclamam
porque Deus colocou espinhos nas rosas.
Por que não agradecer ao Criador pelas
rosas entre os espinhos?’ Li esta frase
pela primeira vez quando era adolescente.
Desde então ela é parte importante de
minha vida, acrescentando-lhe um ritmo
bastante otimista”. Ser humilde significa
estar disposto a admirar rosas entre
espinhos, em vez de reclamar sobre os
espinhos das rosas. O que é que você vê?
A resposta deixará claro se você possui a
mansidão da qual o Salvador falou.
(De “20.000 Ilustrações Bíblicas”)

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