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04/08/2012
Aparelho Lacrimal
AFECÇÕES DO SISTEMA DE
• Parte secretora
DRENAGEM LACRIMAL
• Parte excretora
Dr. João Alfredo Kleiner MV, MSc
• Espalhamento filme lacrimal
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Fase mucina (1 a 2 µm)
• Células caliciformes (glicoproteínas hidratadas).
Parte secretora
- Filme lacrimal uniforme (Hidrofóbica  hidrofílica);
- Deixa superfície corneana mais uniforme;
- Remove partículas estranhas.
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Fase Aquosa (7 µm)
- Glândula lacrimal (50% a 70%)
- Glândula da 30 pálpebra (30% a 50%)
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-
Fornece O2
-
Nutrientes
-
Função antibacteriana (IgA, lisozima, lactoferrina),
-
Hidratação córnea e conjuntiva.
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Fase Lipídica (0,1 µm)
- Glândulas meibomio (tarsais);
- Glândulas de Moll (sudoríparas modificadas);
- Glândulas de Zeis (sebáceas modificadas);
- Limita a evaporação e excesso de fluxo lacrimal pelas pálpebras.
- Colírios com conservantes e xampús removem esta camada
 ulcerações.
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Parte excretora
Ducto nasolacrimal
Peça Anatômica
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Filme Lacrimal
Puncta Nasal
• Função refrativa: superfície ocular uniforme
• Função de limpeza e lubrificação: remoção de materiais
estranhos da córnea e conjuntiva lubrificando-as
• Nutrição: passagem de nutrientes e oxigênio
• Defesa imunológica: remove microorganismos pela ação
de lisozimas, imunoglobulinas, lactoferrinas e betalisina.
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EPÍFORA
“ A saúde do bulbo ocular, e
“ A epífora é definida como um acúmulo da
conseqüentemente da visão, depende de
secreção
lacrimal
no
bulbo
ocular,
principalmente no canto medial e é devida a um
uma boa secreção, drenagem lacrimal e
estreitamento ou obstrução em algum nível do
espalhamento do filme lacrimal.”
sistema excretor lacrimal “
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Sistema de drenagem lacrimal
• Fundamental para a drenagem das lágrimas (60% do
total)
• Evaporação (25%)
• Maioria acumula no fundo de saco conjuntival
Ação das bactérias nas lactoferrinas.
(Cromodacriorréia)
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Descemetocele
Importante
Lacrimejamento  Epífora
Produção excessiva de lágrimas.
 Ceratites ulcerativas, uveítes, glaucoma, entrópio,
etc.
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Cílio ectópico
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Glaucoma
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Dermóide
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Uveíte facolítica
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Repercussões Clínicas
PATOGÊNESE
Congênitas:
• Dilatações e tortuosidades
do aparato drenagem
(braquicefálicos)
• Entrópio canto medial
• Aplasias
• Micropuncta
• Puncta ectópica
• Cistos e Pólipos
Adquiridas:
• Deficit visual por excesso lágrima
– Traumas
• Dor (dacriocistite aguda)
» Lacerações
– Infecções
• Secreção conjuntival mucopurulenta
» Dacriocistites
» Herpes felina
• Fistulações nasofaciais e oronasais
– Neoplasias
• Pseudotumor (Williams, 1998)
• Manchas escuras suboculares
• Conjuntivites e Dermatites secundárias
• Obstáculo para procedimentos intraoculares
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• Facoemulsificação.
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ENTRÓPIO CANTO MEDIAL
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Dobra de Pele
SIMBLÉFARO
(INTERTRIGO)
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Oftalmopatias e
Odontopatias
Dacriocistite
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Aplasia de puncta inferior
Aplasia de Puncta Inferior Pinscher
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Dilatação cística saco lacrimal
Tortuosidade Braquicefálicos
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Medicamentoso ?
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Angel’s Eyes
A epífora é um Problema de drenagem lacrimal
Tilosina:
causado por:
•Mesma classe da eritromicina.
Antibiótico Longo Prazo ?
Paliativo
• Obstrução
• Infecção
Metronidazol ??
• Estase de fluxo lacrimal
Alimentações ??
» Características anatômicas peculiares de certas raças.
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Teste de Schirmer
Avaliação inicial
• Exame oftálmico completo
• Valores Normais
15 – 20 mm / min.
• Teste de Schirmer.
• Lacrimejamento
• Teste de passagem da fluoresceína
> 20 mm / min.
• Teste de Jones.
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Teste de Jones (Patência)
• Fluoresceína bastão
• Tempo passagem pelo
sistema de drenagem.
– Narinas
– Pálato
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Drenagem deficiente
•
Sedação para avaliar integridade do sistema de
drenagem
•
Canulação e Lavagem com solução salina iodada
(“Flush”)
* Agulha insulina ou Insyte
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Flush Ducto Nasolacrimal
Flush Ducto Nasolacrimal
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Bom Fluxo
•
Instituir antibiótico terapia tópica
–
–
•
Tobramicina
Gatifloxacina
•
Canulação de demora
•
Estudo por imagem:
–
–
–
Aintiinflamatório
–
–
–
•
Fluxo ruim
Cetorolaco de Trometamina
Prednisolona
Loteprednol
Radiografia contrastada
Tomografia
Ressonância
Colírios de associação.
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Dacriocistorrinografia
• Estudo radiográfico contrastado do sistema
de drenagem lacrimal.
• Podemos avaliar possíveis obstruções e/ou
anomalias.
• Exame importante e de fácil realização
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Técnica Radiográfica
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Preparo do constraste
- Anestesia geral
• ¾ contraste Iodado
• ¼ lágrima artificial
- Canulação e lavagem prévia do sistema de
drenagem com solução salina 0,9%
• 1 gota ou tira teste de fluoresceína
 Injetar 0,5 a 2 ml de contraste
(Insyte no 22 ou 24) até aparecer na
narina ipsilateral
- Decúbito lateral com angulação da cabeça
de 300 e paralela ao plano da mesa de
radiografia
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Filme Mamografia
(MIN-R;Kodak®)
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Dilatação cística saco lacrimal
Procedimentos
Cirúrgicos
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DACRIOCISTOTOMIA
Indicações
• Obstruções recorrentes;
• Defeitos congênitos importantes
• Traumas severos
• Neoplasias
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CONJUNTIVORRINOSTOMIA
CONJUNTIVORRALOSTOMIA
Covitz, 1977 e Gelatt, 2001
Slatter, 1985; Laforge, 1992
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CONJUNTIVOBUCOSTOMIA
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COMPLICAÇÕES
Lescure, 1984
• INFECÇÃO
• ESTENOSE CICATRICIAL
• FISTULAÇÕES
• TRAUMAS IATROGÊNICOS (HEMORRAGIA)
• RECIDIVAS DA EPÍFORA
• OBSTRUÇÕES DOS NEOTRAJETOS
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DACRIOCISTORRINOSTOMIA
Técnicas de escolha
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• Novo trajeto drenagem lacrimal do fundo de saco
conjuntival à cavidade nasal
• Indicado para animais de médio a grande porte
• Sonda uretral no 6 ou 8 previamente preparada
– Uma extremidade tipo “Aba de chapéu”
• Auto-contensiva
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Dacriocistorrinostomia
modificada
• Indicada para animais de pequeno porte,
principalmente braquicefálicos
• Sonda uretral tipo “Tom Cat”
(Kleiner J.A, Wouk A.F)
• Agulha descartável 40 x 16 G
• Sangramento trans-operatório discreto
• Técnica rápida e prática
• Pode-se preservar parte do sistema de drenagem
lacrimal.
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Gato Persa
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Preparo da sonda
Agulha 40 x 16 e sonda uretral “Tom Cat”
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Técnica Cirúrgica
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Pós-operatório
• Colar elisabetano nos pacientes inquietos
• Colírio de antibiótico (ex. tobramicina) QID
• Colírio de AINS (ex. diclofenaco) TID
• Colírios de associação (Ab + AIE)
• Antibiótico sistêmico 10 a 15 dias
• Retirada sonda em 90 dias
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