Projeto Aqui! - Faculdade de Medicina de Barbacena

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Projeto Aqui! - Faculdade de Medicina de Barbacena
FACULDADE DE MEDICINA DE BARBACENA – FAME/FUNJOB
A Musicalização como ferramenta para o desenvolvimento cognitivo de
idosos
Barbacena
2015
FACULDADE DE MEDICINA DE BARBACENA – FAME/FUNJOB
A Musicalização como ferramenta para o desenvolvimento cognitivo de
idosos
Projeto de Pesquisa apresentado ao
curso de Medicina da Faculdade de
Medicina de Barbacena – Fundação José
Bonifácio Lafayette de Andrada.
Orientadora: Cristina Maria Miranda
Bello
Barbacena
2015
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RESUMO:
A interdisciplinaridade entre as áreas da música e da saúde é um tema recorrente de pesquisas
científicas na área médica, de assistência e cuidado e na musicoterapia. Pesquisas no campo
das Neurociências têm demonstrado a influência da música no desempenho cognitivo em
todas as faixas etárias. Apesar disso, ainda há uma escassez de trabalhos referentes ao impacto
da musicalização em idosos. O objetivo dessa pesquisa será então, analisar a influência da
musicalização na cognição de idosos por meio do teste Montreal Cognitive Assessment
(MoCA). O presente estudo será realizado em desenho prospectivo longitudinal e controlado
com 60 idosos. Os critérios de exclusão serão idosos analfabetos, comorbidades que alterem o
desempenho cognitivo e impedimentos físicos para realizarem as atividades propostas.
Espera-se que o grupo de idosos submetidos a aulas de música, durante um período de cinco
meses seguidos, terá uma melhora cognitiva após esse tempo de atividades.
Palavras-chaves: Musicalização; Idosos; Desenvolvimento Cognitivo; MoCA
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SUMÁRIO
1. Título do artigo
.................................................................................................
2
2. Resumo ................................................................................................................
3
3. Introdução ...........................................................................................................
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4. Objetivo ...............................................................................................................
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5. Justificativa .........................................................................................................
7
6. Materiais e Métodos ...........................................................................................
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7. Cronograma .......................................................................................................
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8. Orçamento ..........................................................................................................
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9. Referência ..........................................................................................................
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Apêndice 1 ................................................................................................................
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1) INTRODUÇÃO:
A interdisciplinaridade entre as áreas da música e da saúde é um tema recorrente de pesquisas
científicas na área médica, de assistência e cuidado e na musicoterapia. Alguns exemplos
dessa vertente podem ser dados através de estudos sobre o efeito da música em pacientes
portadores do Mal de Alzheimer (BRIGHT, 2003).
O avanço das Neurociências nas últimas décadas tem ampliado os conhecimentos sobre a
relação entre a música e o sistema nervoso central. A chamada Neurociência Cognitiva da
Música é uma área valiosa e produtiva de estudos sobre memória, percepção, emoção,
performance e terapia no tratamento de doenças (PERETZ E ZATORRE, 2005). Sabe-se que
uma rede neural se ativa durante a escuta musical, e não somente um hemisfério cerebral
(ALTENMULLER, 2001; PERETZ, 2002). Já o aprendizado musical altera áreas sensóriomotoras corticais, gerando uma reorganização plástica cerebral (PANTEV, 2003).
Cognição é um termo que faz referência a faixa de funcionamento intelectual do ser humano,
na qual está incluída habilidades como percepção, memória, raciocínio, tomada de decisões,
solução de problemas, etc. Algumas habilidades cognitivas sofrem alterações no
envelhecimento, em particular, habilidades como a memória episódica e a memória
operacional declinam significativamente. Entretanto, o envelhecimento cerebral, apresenta um
ritmo especial; quanto mais do seu cérebro for utilizado em atividades intelectuais mais tempo
ele demorará a perder suas conexões e, consequentemente, apresentar uma perda sintomática,
tendo em vista sua excepcional capacidade plástica (RAMOS, 2003). Diante disso, exercícios
físicos, atividades culturais e religiosas, manter contato com familiares e amigos parece estar
contribuindo como um fator de proteção de suas condições cognitivas. No caso de um idoso
com uma perda cognitiva já instalada, a instituição dessas prevenções nunca é tardia demais,
visando diminuir o ritmo da progressão da perda. Considerar que fatores ambientais têm
influência significativa no declínio cognitivo implica, necessariamente, em aceitar a posição
de que não há um tempo pré-determinado e fixado para o indivíduo diminuir suas habilidades
cognitivas (APOSTOLO et al., 2011).
A estimulação cognitiva se associa a uma diminuição do risco de depressão; melhora a
autonomia dos idosos, aumentando a proteção contra o aparecimento de demência; e deve ser
uma componente essencial do cuidado ao idoso (CHARCHAT-FICHMAN, H., 2012).
Segundo Argimon IIL e Stein LM, diversos estudos apontam que o envelhecimento gera
alterações funcionais de postura e de equilíbrio corporal, processo este que pode ser
acompanhado pelo declínio das capacidades físicas e cognitivas. A presença dessas alterações
no envelhecimento fisiológico pode ser um preditor para ocorrência de declínio cognitivo e
demência que decorrem da degeneração neuronal e do decréscimo de plasticidade
responsáveis pela menor efetividade do processamento central e da integração das
informações sensoriais (visual, vestibular e somatossensorial).
Salientando uma das terapias integrativas e complementares mais usadas na atualidade,
destaca-se a música como um recurso para realização de ações de promoção e prevenção. Na
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área da geriatria e gerontologia, o uso da música vem se sobressaindo por proporcionar efeitos
significativos nas esferas psicoemocionais, físicas e sociais destas pessoas, repercutindo na
melhora da autoestima e da sociabilização (PAZZINI, DM, 2011).
Pesquisas já apontaram diferenças estruturais no cérebro de músicos e não músicos, como,
maior volume do córtex auditivo, maior concentração de massa cinzenta no córtex motor e
maior corpo caloso anterior, são apontadas entre cérebros de músicos e não músicos
(ROCHA, BOGGIO, 2013; ZATORRE, CHEN, PENHUME, 2007; SCHLAUG et al., 1995).
Modificações e plasticidade neuronais, proporcionadas pelo aprendizado musical, não são
exclusivas de fases em que o cérebro e seus componentes ainda estão em processo de
formação, como nas crianças, e sim em todas as faixas etárias, incluindo idosos (PASCUALLEONE, 2001).
Os efeitos terapêuticos da música passaram a ser sistematizados de forma científica após a II
Guerra Mundial. Profissionais da saúde, nos Estados Unidos, perceberam alterações
favoráveis nos processos de tratamento de doentes, mutilados e neuróticos da guerra, quando
em contato com a arte dos sons.
Pode-se pensar na Musicoterapia como a “aplicação científica do som, da música e do
movimento que, através da escuta e execução, contribui para a integração de aspectos
cognitivos, afetivos e motores, desenvolvendo a consciência e fortalecendo o processo
criativo” (DEL CAMPO apud BRUSCIA, 2000).
Entre os efeitos psicológicos proporcionados pela música estão inseridos: o despertar das
emoções, pois estimula a criatividade, e o desenvolvimento do raciocínio, o que facilita a
aprendizagem por ativar um grande número de neurônios. Além disso, a música é
significativa quanto ao aspecto de socialização de um indivíduo (BLASCO et al. 2002).
Estudos científicos demonstram os benefícios da musicoterapia na melhoria de habilidades
sócio-cognitivas e de transtornos de comportamento em pacientes com Doença de Alzheimer
(DA). Estudo realizado na Universidade de Yale, nos EUA, examinou o efeito da música nos
comportamentos positivos e negativos de pacientes com DA em estágio moderado e avançado
da doença. Os resultados mostraram uma melhoria significativa nos comportamentos sociais
positivos e uma redução significativa em comportamentos negativos relacionados aos
períodos de agitação nos pacientes que participaram da atividade musical (NAOMI, 2007).
Clair e Ebberts, em 1997, avaliaram pacientes com demências que foram submetidos a
sessões de musicoterapia envolvendo canto, movimento e jogo rítmico. O tratamento auxiliou
na melhoria da interação social dos pacientes com os familiares e cuidadores.
A interferência musical, também tem se mostrado capaz de diminuir a confusão e os delírios
dos idosos (McCAFFREY, 2004).
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2) OBJETIVO:
Avaliar o nível de cognição em idosos antes e após um período de Musicalização.
3) JUSTIFICATIVA:
Avaliar se existe desenvolvimento cognitivo do idoso quando expostos ao contato com a
música.
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4) MATERIAIS E MÉTODOS:
Será realizado um estudo clínico primário, prospectivo, intervencionista, longitudinal,
controlado, randomizado referente à resposta cognitiva de idosos quando submetidos a aulas
de música.
Inicialmente será realizada a escolha de um total de 116 idosos, por meio de uma breve
entrevista individual, a fim de excluir aqueles analfabetos e/ou que já apresentem alguma
comorbidade que possa levar a alterações cognitivas. Os que passaram na triagem serão
divididos em dois subgrupos de 58 pessoas (Grupo A e Grupo B) por meio de randomização
simples. Cada um dos 116 participantes serão então submetidos à realização do MONTREAL
COGNITIVE ASSESSMENT (MoCA), sendo que o Grupo A terá aulas de música pelo
período de 5 meses e o Grupo B não receberá intervenção.
Após término desse período o MoCA será novamente aplicado nos 116 idosos a fim de
verificar melhora em seus parâmetros naqueles que foram submetidos a aulas de música.
Para a musicalização dos idosos, seguiremos dois métodos já conceituados na área de
educação musical: o método de Dalcroze (1921) e o modelo de França e Swanwick (2002).
Utilizaremos o modelo de Dalcroze para as aulas teóricas, exatamente por ser um método em
que a teoria é apresentada de forma lúdica, corporal e sensorial. Segundo este método, a
experiência sensorial deve preceder o pensamento intelectual, e da mesma forma a prática
deve sempre anteceder a teoria. Esse ensino teórico é centralizado nos parâmetros musicais,
que são as principais características da Música: altura, duração, timbre e intensidade.
Sucintamente, esses parâmetros podem ser assim apresentados:
•
•
•
•
Altura: agudo, médio e grave.
Duração: curto e longo.
Timbre: claro e escuro.
Intensidade: forte e fraco (piano).
Para as aulas práticas, adotaremos o modelo de musicalização criado por França e Swanwick
(2002), em que a educação musical é sistematizada em três pilares: composição, apreciação e
performance.
Composição
_ Criação em conjunto de peças musicais, que podem ser desde pequenas frases até uma obra
completa.
Apreciação
_ Audição de peças musicais de repertório variado, incluindo obras eruditas.
Performance
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_ Canto coral;
_ Grupo de percussão.
Os materiais utilizados pelos idosos serão instrumentos de percussão, como caxixis,
pandeiros, metalofones, maracas, entre outros. Esses instrumentos podem ser construídos
pelos próprios idosos com materiais reciclados. Além disso, os educadores utilizarão aparelho
de som e CDs, televisão e DVDs, instrumentos musicais como teclado e violão e jogos
musicais.
As aulas de música acontecerão na Paróquia São Sebastião em Barbacena-MG, uma vez por
semana, durante o período de 5 meses. A coleta de dados será realizada após a autorização
prévia da Paróquia e após assinatura do termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelos
idosos participantes. Os dados serão coletados por acadêmicos da Faculdade de Medicina de
Barbacena (FAME/FUNJOBE).
As variáveis estudadas serão: desempenho dos idosos no MoCA, características
sociodemográficos.
4.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO
Idosos acima de 60 anos, alfabetizados, sem comorbidades que alterem o desempenho
cognitivo e que não tenham impedimento físico para realizarem as atividades propostas.
4.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO
Não aceitação em participar da pesquisa, Idosos com comorbidades que possam levar a um
déficit cognitivo (Ex: Alzheimer, Parkinson, Demência), Analfabetos e que tenham
impedimento físico para realizarem as atividades propostas.
4.3 RISCOS
Possível constrangimento e outros riscos mínimos inerentes à pesquisa, deixando claro ao
participante que os dados serão para uso exclusivo do trabalho e que sua identidade não será
exposta, garantido assim o sigilo das informações e a total privacidade do indivíduo.
4.4 BENEFÍCIOS
De acordo com o resultado e conclusão da pesquisa será possível elaborar e implementar
planos de ações culturais que visem à melhoria da qualidade de vida e cognição de idosos.
4.5 ANÁLISE DE DADOS
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Os testes aplicados nos dois grupos, no início e no fim da intervenção, serão transcritos para
planilha eletrônica e processados em software estatístico STATA v 9.2. Os grupos serão
caracterizados e haverá comparação da alteração no desempenho dos testes nos dois grupos
através dos testes Quiquadrado, Exato de Fisher, análise de variância ou teste U de MannWhitney conforme a indicação. O nível de significância utilizado será de 0,05.
Uma diferença de 20% na variação do desempenho de cada grupo no teste (5 e 25%) pode ser
detectada quando cada grupo for constituído de 58 integrantes considerando um nível de
significância de 0,05 e poder da amostra de 0,80.
4.6 DESFECHO PRIMÁRIO
Espera-se que os resultados adquiridos com o projeto de pesquisa possam contribuir para a
construção de estratégias que visem à melhoria da cognição do idoso.
4.7 TAMANHO DA AMOSTRA
A pesquisa terá a participação de 160 idosos.
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5) CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:
2015
2016
Ago
Set Out Nov Dez Fev Mar Abr Mai Jun
Atividades
Entrevista
X
Seleção
e X
randomização
Aplicação do X
MoCA
Musicalização X
Análise
e
interpretação
dos dados
Redação do
trabalho final
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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6) ORÇAMENTO DO PROJETO DE PESQUISA:
Itens a serem financiados
Valor unitário
Valor total
Especificações Quantidade
R$
R$
Fotocópias
400
0,10
40,00
Cola branca
10
2,00
20,00
Tesouras
10
7,00
70,00
Cartolinas
30
2,00
60,00
Tinta guache
10
5,00
50,00
Pincéis
10
4,00
40,00
Canetas
30
0,80
24,00
Total Geral R$
Fonte
viabilizadora
Grupo
pesquisa
de
304,00
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7) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
APOSTOLO, João Luís Alves et. al. Efeito da estimulação cognitiva em Idosos. Rev.
Enf. Ref., Coimbra, v. serIII, n. 5, dez. 2011. Disponível em
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APÊNDICE 1:
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido:
Você está sendo convidado (a) participar da pesquisa intitulada “Musicalização como
ferramenta para a melhora cognitiva em idosos”, sob a responsabilidade da orientadora e
professora da Faculdade de Medicina de Barbacena Cristina Maria Miranda Bello. Esta
pesquisa tem por objetivo avaliar o nível de cognição em idosos antes e após o período de
musicalização.
Você responderá a uma breve entrevista verbal e em nenhum momento você será identificado.
Os resultados da pesquisa poderão ser publicados e ainda assim sua identidade será
preservada. Não haverá nenhum gasto ou ganho financeiro ao aceitar participar da pesquisa e
você é livre para deixá-la a qualquer momento que desejar.
Uma via original deste Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ficará com você.
Qualquer dúvida a respeito da pesquisa basta entrar em contato com Cristina Maria Miranda
Bello – Faculdade de Medicina de Barbacena (End: Praça Presidente Antônio Carlos 08
CEP:36202-336). Poderá também entrar em contato com o Comitê de Ética da FHEMIG.
Barbacena, 03 de Agosto de 2015.
Eu aceito participar do projeto acima, voluntariamente, após ter sido devidamente esclarecido.
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