Exercícios de Absolutismo

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Exercícios de Absolutismo
HISTÓRIA GERAL - ABSOLUTISMO
1. (Pucrj 2016) Durante o século XVII, a Europa Ocidental presenciou mudanças políticas
importantes na forma de organização dos Estados. A centralização política do século XVI deu
lugar à política absolutista.
Assinale a alternativa que define a política absolutista do século XVII de modo CORRETO.
a) Poder do Estado, concentrado nas mãos do rei e de sua burocracia, sustentado pelos
setores burgueses urbanos.
b) Poder real, personalizado na figura do rei absoluto, tendo como base social os senhores
feudais e os setores camponeses.
c) Poder de polícia, estruturado na violência e organizado por milícias mercenárias,
diretamente ligadas aos setores da pequena nobreza.
d) Poder absoluto do rei, produzido pelo controle das finanças e pelo apoio social dos setores
camponeses.
e) Poder divino, associado ao poder temporal, sustentado pela aliança entre o clero e os
senhores feudais.
2. (Fuvest 2016)
A imagem pode ser corretamente lida como uma
a) defesa do mercantilismo e do protecionismo comercial ingleses, ameaçados pela cobiça de
outros impérios, sobretudo o francês.
b) crítica à monarquia inglesa, vista, no contexto da expansão revolucionária francesa, como
opressora da própria sociedade inglesa.
c) alegoria das pretensões francesas sobre a Inglaterra, já que Napoleão Bonaparte era
frequentemente considerado, pela burguesia, um líder revolucionário ateu.
d) apologia da monarquia e da igreja inglesas, contrárias à laicização da política e dos
costumes típicos da Europa da época.
e) propaganda de setores comerciais ingleses, defensores dos monopólios comerciais e
contrários ao livre-cambismo que, à época, ganhava força no país.
3. (Espm 2016) Nenhum homem livre será detido, aprisionado, ou privado de seus bens, ou
posto fora da lei, ou exilado, ou prejudicado de algum modo a não ser em virtude de um julgamento legal dos seus pares ou em virtude das leis do país.
(G. M. Trevelyan. História concisa da Inglaterra)
O trecho acima foi retirado de um documento considerado referência fundamental das
Liberdades Inglesas. Assinale-o:
a) Provisões de Oxford;
b) Magna Carta;
c) Ato de Supremacia;
d) Declaração de Direitos;
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e) Lei dos Pobres.
4. (Cefet MG 2015) Com a naturalidade de um soberano que sabia usar da autoridade em sua
plenitude, D. Pedro criou a Ordem do Cruzeiro. Não será certamente coincidência que o ato
aproximava-se daquele de Napoleão Bonaparte ao estabelecer a legião de Honra (1802).
Também a coroação de 10 de dezembro tivera como modelo, em grande medida por
intermédio da competência de Jean-Baptiste Debret, a cerimônia de sagração do imperador
francês.
Fonte: NEVES, Lúcia Bastos Pereira. A vida Política. In: COSTA E SILVA, Alberto (coord.)
Crise Colonial e Independência: 1808-1930. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011 (Adaptado)
A criação da honorífica Ordem do Cruzeiro por D. Pedro I representava a
a) limitação do imperador em remunerar financeiramente os feitos públicos.
b) preocupação em disseminar os ideais revolucionários franceses no Brasil.
c) concessão de privilégios sociais em oposição ao modelo estamental europeu.
d) inspiração nos ideais liberais divulgados pela imprensa dos radicais jacobinos.
e) manutenção de práticas típicas das monarquias absolutistas na nação independente.
5. (Uern 2015) O cargo de soberano (seja ele um monarca ou uma assembleia) consiste no
objetivo para o qual lhe foi confiado o soberano poder, nomeadamente a obtenção da
segurança do povo, ao qual está obrigado pela lei da natureza, e do qual tem de prestar contas
a Deus, o autor dessa lei, e a mais ninguém além dele. [...] Deus é rei, que a terra se alegre,
escreve o salmista. E também, deus é rei muito embora as nações não o queiram; e é aquele
que está sentado entre os querubins, muito embora a terra seja movida.
(Leviatã. São Paulo: Nova Cultural, 1988. p. 103-6, 200-1. Col. Os Pensadores, v. 1.)
O período do Antigo Regime foi permeado de muitos defensores, tanto quanto de opositores à
soberania real. Na visão de Hobbes, autor do livro “O Leviatã”, bem como na visão de outros
filósofos contemporâneos a ele, como Bossuet e Maquiavel, o poder do rei deve
a) existir, desde que comprovada a sua aptidão e eficiência em relação à gestão pública.
b) ser visto como inalienável, ilimitado e inquestionável, já que, segundo alguns desses
pensadores, procede de Deus.
c) prevalecer acima de outros poderes (executivo, legislativo e judiciário), desde que não os
exclua ou os contradiga.
d) ser baseado na astúcia e na sabedoria, mas, acima de tudo, no preparo intelectual e
acadêmico, ao qual tem que se submeter qualquer governante.
6. (Espcex (Aman) 2015) O absolutismo desenvolveu-se no ocidente europeu durante a Idade
Moderna (séculos XV ao XVIII), favorecido, principalmente, pela(o)(s):
a) falta de freio nas concepções morais e nos costumes da época.
b) fortalecimento da Igreja Católica e pelos lucros auferidos pelas vitórias dos cruzados.
c) formação dos estados nacionais e transferência do eixo econômico do Oceano Atlântico
para o Mar Mediterrâneo.
d) riquezas obtidas pelos reis europeus na América, África e Ásia.
e) reforma protestante e transferência do eixo econômico do Oceano Atlântico para o Mar
Mediterrâneo.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o trecho abaixo. Ele servirá de base para resolução da(s) questão(ões).
O termo independência adquiriu ressonância no vocabulário político especialmente a partir da
deflagração da Revolução de 1820, na cidade do Porto. Foi bastante utilizado em manifestos
revolucionários para sublinhar a possibilidade de a “nação portuguesa” e os “portugueses de
ambos os mundos” regenerarem os tradicionais princípios monárquicos do reino, estabelecidos
no século XVII com a ascensão de D. João IV de Bragança. A proposta fundamental era a de
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construir a “independência nacional”, articulando a monarquia a uma Constituição que
estabelecesse limites ao poder real e garantisse direitos e liberdades civis, e políticas aos
cidadãos do império. Pretendia-se por essa via, entre outras exigências, contestar o
absolutismo representado por D. João VI e o “despotismo” exercido por ministros, por
conselheiros e pela corte radicada no Rio de Janeiro desde 1808.
(OLIVEIRA, Cecília H.S. Repercussões da revolução: delineamento do império do Brasil,
1808/1831. In.: GRINBERG, Keila, SALLES, Ricardo (orgs.). O Brasil Imperial. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2009. p.p. 18-19)
7. (Pucmg 2015) O trecho destaca o combate ao absolutismo. Em relação ao absolutismo no
contexto histórico de 1820, é CORRETO afirmar:
a) O continente europeu em geral já havia vivenciado suas revoluções burguesas, que
derrubaram o absolutismo quando Portugal, tardiamente, derruba sua monarquia com a
Revolução do Porto em 1820.
b) O movimento de contestação ao absolutismo tem relação com os ideais iluministas
europeus, que influenciaram o estado português a adotar um dispositivo constitucional
limitando o poder monárquico.
c) O absolutismo centraliza todas as instâncias de poder nas mãos do rei, correspondendo a
um retrocesso em relação ao período anterior, em que a Lei existia para garantir as
liberdades civis e políticas.
d) O fim do absolutismo é um acontecimento de ordem política, que troca o poder absoluto do
rei por outro regime, entretanto, a ordem social e a economia são mantidas como estruturas
duradouras.
8. (Unesp 2014) O comércio foi de fato o nervo da colonização do Antigo Regime, isto é, para
incrementar as atividades mercantis processava-se a ocupação, povoamento e valorização das
novas áreas. E aqui ressalta de novo o sentido da colonização da época Moderna; indo em
curso na Europa a expansão da economia de mercado, com a mercantilização crescente dos
vários setores produtivos antes à margem da circulação de mercadorias – a produção colonial
era uma produção mercantil, ligada às grandes linhas do tráfico internacional.
(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), 1981.
Adaptado.)
O mecanismo principal da colonização foi o comércio entre colônia e metrópole, fato que se
manifesta
a) na ampliação do movimento de integração econômica europeia por meio do amplo acesso
de outras potências aos mercados coloniais.
b) na ausência de preocupações capitalistas por parte dos colonos, que preferiam manter o
modelo feudal e a hegemonia dos senhores de terras.
c) nas críticas das autoridades metropolitanas à persistência do escravismo, que impedia a
ampliação do mercado consumidor na colônia.
d) no desinteresse metropolitano de ocupar as novas terras conquistadas, limitando-se à
exploração imediatista das riquezas encontradas.
e) no condicionamento político, demográfico e econômico dos espaços coloniais, que deveriam
gerar lucros para as economias metropolitanas.
9. (Uepb 2014) A frase no quadro abaixo teria sido dita por Luís XIV e muito já se discutiu se o
“Rei-Sol” francês a teria realmente pronunciado, em que pese ela simbolizar o espírito do
absolutismo, em que a glória do rei e o bem do Estado eram princípios inseparáveis.
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Analise as assertivas abaixo:
I. O reinado de Luís XIV durou mais de 50 anos, fundado no absolutismo monárquico. O rei
controlava a política e os assuntos do Estado, a economia, a sociedade e até mesmo o modo
da nobreza se vestir. Ele incentivava as artes, pois as considerava, também, assunto de
Estado.
II. O poder absoluto e a centralização administrativa eram objetivos de Luís XIV. Ele fez o
Estado francês se tomar ateu e laico. A ideia era acabar com a influência que a Igreja
Católica tinha no meio da nobreza para que o rei não tivesse que perder fatias de seu
próprio poder.
III. Luís XIV seguia a tradição da dinastia capetiana adepta da ideia do “rei que faz alguma
coisa” (para não dizer do rei que faz tudo!). Após a coroação, ele anunciou que comandaria
o Estado por si mesmo e que solicitaria a opinião de seus ministros apenas quando julgasse
necessário.
IV. Luís XIV fez uma reorganização administrativa, econômica, política e militar e se dedicou a
coisas como a fortificação das regiões fronteiriças, o fortalecimento da marinha de guerra, a
criação de academias e a elaboração do primeiro mapa da França. A construção do Palácio
de Versalhes, uma vitrine cultural, científica e política da França, foi por ele acompanhada
de perto.
Assinale a alternativa correta:
a) I e II corretas, enquanto III e IV incorretas.
b) lI e III corretas, enquanto I e IV incorretas.
c) I, III e IV corretas, enquanto II incorreta.
d) II, III e IV corretas, enquanto I incorreta.
e) III e IV corretas, enquanto I e II incorretas.
10. (Espm 2014) A França no século XVI viveu mergulhada em uma instabilidade que envolvia
aspectos políticos e religiosos, como foi exemplo o infame massacre da Noite de São Bartolomeu, em 1572. Com a intenção de pacificar o país, o rei Henrique IV promulgou o Edito de
Nantes pelo qual:
a) foi concedida liberdade de culto aos protestantes, bem como o direito de conservar algumas
praças de guerra para sua defesa.
b) o rei renunciou ao protestantismo e se fez batizar católico.
c) revogou a liberdade de culto permitida aos franceses e impôs o catolicismo.
d) o rei obteve o direito de nomear bispos e cardeais o que permitiu que a dinastia Bourbon
pudesse exercer influência sobre a Igreja Católica.
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e) foi criada a Igreja Anglicana, separada da Igreja Católica Romana, subordinada ao poder do
rei.
11. (Uemg 2013) O Absolutismo como forma de governo esteve presente na península Ibérica,
na França e na Inglaterra, tendo impactado e influenciado as maiores economias de seu
tempo.
Seus pensadores mais conhecidos e suas teorias foram:
a) Nicolau Maquiavel e sua teoria de que o indivíduo estava subordinado ao Estado; Thomas
Hobbes, criador da teoria do Contrato; Jacques Bossuet e Jean Bodin, que defenderam que
o Rei era um representante divino.
b) Nicolau Maquiavel e a teoria do Contrato; Thomas Hobbes e a teoria da supremacia do Rei
como representante divino; Jacques Bossuet e Jean Bodin, que defenderam a subordinação
do indivíduo ao Estado.
c) Maquiavel, Jacques Bossuet e Jean Bodin, cujas teorias só se diferenciaram na
aplicabilidade teológica, bem como Thomas Hobbes, que preconizou o indivíduo como
senhor de seus direitos.
d) Maquiavel e Thomas Hobbes, que conceberam o Contrato Social, Jacques Bossuet, que
estabeleceu o conceito de individualismo primordial, e Jean Bodin, que defendeu a primazia
da esfera governamental.
12. (Pucpr 2015) O Estado Absoluto da Idade Moderna apresentou um caráter ambíguo,
refletindo o sentido de transição do período. De um lado, foi um “Estado feudal transformado”
com a burocracia administrativa, formada em grande parte pelos senhores feudais, que
mantinham valores e privilégios seculares; de outro, um dinâmico agente mercantil, unificando
mercados, eliminando barreiras internas que entravavam o comércio, uniformizando moedas,
pesos e leis, além de empreender conquistas de novos mercados. Entretanto, nascido da
aliança do rei com a burguesia na Baixa Idade Média, da necessidade socioeconômica e da
política da época, acabou se tornando parasitário e aristocrático, necessitando cada vez mais
de uma crescente tributação. Em fins da Idade Moderna, o poderio e o esplendor dos reis
absolutistas opunham-se ao empreendimento burguês, à lucratividade e à capitalização em
curso, levando ao processo das revoluções burguesas que, ao derrubar os monarcas
absolutistas, inaugurariam o mundo contemporâneo. Com base no exposto, assinale a
alternativa que caracteriza o Estado Absolutista em suas instituições políticas e econômicas.
a) Liberalismo econômico: permitia a ascensão política da burguesia.
b) Absolutismo esclarecido: gradual retirada do Estado da arena econômica.
c) Economia social de mercado: economia liberal com limitações do Estado, visando melhor
distribuição de renda e oferta de oportunidades para as classes menos privilegiadas.
d) Absolutismo liberal: iniciativa privada na economia e o Estado apenas aplica a justiça e
conduz a política externa.
e) Absolutismo monárquico: forte intervenção do Estado na economia.
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Gabarito:
Resposta da questão 1:
[A]
O Absolutismo Monárquico foi alcançado através de uma aliança entre Reis e Burguesia, na
qual esta financiava a tomada de poder pela Monarquia. Os monarcas absolutistas
concentravam em suas mãos todos os aspectos de poder de um Reino.
Resposta da questão 2:
[B]
A imagem mostra a Monarquia Inglesa retratada como um monstro ou um ser diabólico. Logo,
podemos ler a imagem como uma crítica ao expansionismo inglês, que oprimia seu próprio
povo e os povos pela Inglaterra dominados.
Resposta da questão 3:
[B]
A Magna Carta foi um documento que restringia o poder do rei inglês. Nesse sentido, trazia
uma série de restrições aos abusos de poder, como fica claro no fragmento acima.
Resposta da questão 4:
[E]
A criação da Ordem do Cruzeiro reflete uma prática comum do Absolutismo europeu: a criação
de estruturas e homenagens aos Monarcas ou Imperadores.
Resposta da questão 5:
[B]
O movimento absolutista trouxe consigo os chamados teóricos do Absolutismo, que buscaram
formular as chamadas Teorias do Poder Absoluto para justificar a concentração de poder nas
mãos dos soberanos. Dentre esses teóricos podemos citar Hobbes, Maquiavel e Bousset e
suas teorias baseavam-se na afirmação de que o poder de um soberano era ilimitado e
inquestionável, muitas vezes derivado de Deus, e existia para regular e ajudar as sociedades.
Resposta da questão 6:
[D]
Somente a proposição [D] está correta. A questão remete ao sistema absolutista que ocorreu
na Europa entre o século XV e XVIII. No final da Idade Média ocorreu a formação dos Estados
Nacionais Modernos através da aliança entre rei e burguesia. O rei possuía o poder político e a
burguesia fazia o comércio e pagava impostos para manter os excessivos gastos dos Estados
Modernos. Para manter a eficiência dos Estados Modernos era preciso muitos recursos para
criar e equipar exércitos, criar e equipar a marinha e custear a burocracia estatal. Daí as
Grandes Navegações que ocorreram ao longo do século XV provocaram a exploração da
África e Ásia bem como no “descobrimento” da América e sua conquista e colonização
conforme aponta a alternativa [D].
Resposta da questão 7:
[B]
O movimento Iluminista influenciou o surgimento de uma série de movimentos de contestação
ao Absolutismo e ao Colonialismo. Em Portugal, esses movimentos geraram uma Revolução
Constitucionalista que buscava limitar o poder real.
Resposta da questão 8:
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[E]
Somente a proposição [E] está correta. A Idade Moderna, XV ao XVIII, foi caracterizada pela
transição do feudalismo para o capitalismo e pelo Antigo Regime (Absolutismo e
Mercantilismo). Os Estados Nacionais Modernos surgiram no final da Idade Média e se
notabilizaram nos Tempos Modernos necessitavam de muitos recursos para montar e equipar
o exército e a marinha bem como manter a burocracia estatal. Desta forma, o Sistema Colonial
visava gerar lucros e recursos para a metrópole (aspecto econômico), a submissão da Colônia
à Metrópole (aspecto político) e ocupar as áreas coloniais (aspecto demográfico). As demais
alternativas estão incorretas. As autoridades metropolitanas não criticavam o escravismo
colonial. Não ocorreu o modelo feudal na Colônia. Havia o interesse da metrópole em ocupar
as novas áreas conquistadas.
Resposta da questão 9:
[C]
A afirmativa [II] está incorreta porque, em nenhum momento de seu reinado, Luís XIV tornou a
França um Estado laico. Inclusive, os reis absolutistas faziam uso constante da religião para
afirmar que seu poder derivava de Deus.
Resposta da questão 10:
[A]
O rei Henrique IV foi o primeiro rei da Dinastia Bourbon, que ascendeu ao trono em meio a
disputas religiosas. De formação e líder protestante, Henrique aderiu ao catolicismo quando se
tornou rei e adotou uma política que buscava minimizar as disputas, como forma de fortalecer o
próprio poder. O Edito de Nantes é visto como sua principal obra, um decreto que, por um lado,
oficializou o catolicismo como religião do Estado, por outro, deu direitos e liberdades aos
protestantes huguenotes.
Resposta da questão 11:
[A]
Maquiavel e Hobbes se utilizam de argumentos racionais – não religiosos – em suas teorias; o
primeiro defendendo a autoridade do “Príncipe”, ou seja, do governante sobre a sociedade,
enquanto o segundo, autor do Leviatã, que parte da ideia de que “o homem é o lobo do
homem” e para viver em sociedade os homens devem estabelecer um contrato social, no qual
cada indivíduo renuncia a uma parte de sua liberdade e de seus direito a um governante,
responsável por gerir o conjunto da sociedade.
Importante destacar que a ideia de “contrato social” de Hobbes antecede ao livro de mesmo
nome de Rousseau (que defenderá o fim do absolutismo).
Resposta da questão 12:
[E]
A partir do advento do Mercantilismo, as Monarquias Absolutistas passaram a se caracterizar
pela intensa intervenção estatal na economia.
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